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Raul Seixas
Prof. Taffarel Ramires Fernandes
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• Padronização de sintomas.
• Busca nomear padrões e não explicar sua existência.
• Visão fisiológica do sofrimento mental – medicação ≠ visão
psicossocial – elaboração singular.
▪ A fim de tratar os transtornos psicológicos os clínicos
devem ser primeiro capazes de diagnosticá-los
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▪ Na Grécia antiga, desde o século 5 a.C.,
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▪ Ao longo dos séculos seguintes, diversos
termos foram sendo incorporados ao
jargão médico, como, por exemplo: loucura
circular, catatonia, hebefrenia, paranóia,
etc. Entretanto, o primeiro sistema de
classificação abrangente e de cunho
verdadeiramente científico surgiu com os
estudos de Emil Kraepelin (1856-1926),
que reuniu diversos distúrbios mentais sob
a denominação de demência precoce
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▪ O que Emil Kraepelin chamou de demência
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▪ Freud (1895), quase ao mesmo tempo,
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▪ No ano de 1952, a Associação Psiquiátrica
Americana (APA) publicou a primeira edição do
“Manual Diagnóstico e Estatístico de
Transtornos Mentais” (DSM-I), e as edições
seguintes, publicadas em 1968 (DSM-II), 1980
(DSM-III), 1987 (DSM-III-R) e 1994 (DSM-IV),
2013 (DSM-5) foram revistas, modificadas e
ampliadas
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▪ O DSM-III (1980) foi o mais revolucionário de todos e tornou-se
um marco na história da psiquiatria moderna.
▪ Novas categorias diagnósticas foram descritas, como, por
exemplo:
▪ Neurose de angústia - transtorno de pânico com e sem
agorafobia
▪ Transtorno de ansiedade generalizada; a fobia social tornaram-
se entidades nosológicas própria
▪ Psicose maníaco-depressiva - transtorno do humor bipolar, com
ou sem sintomas psicóticos.
▪ O termo neurose deixou de ser usado, para não suscitar
questões etiológicas, a palavra histeria desapareceu do texto,
pelo mesmo motivo, a expressão doença mental foi
substituída por transtorno mental, etc.
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▪ Em 1987, com a publicação do DSM-III-R, esta
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▪ O DSM IV foi um sistema classificatório multiaxial –
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▪ Publicado pela Associação Americana
de Psiquiatria em 2013
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▪ O TEA (transtorno do espectro autista) é considerado um dos Transtornos do
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▪ Esses transtornos são condições que têm início no período do desenvolvimento
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Transtornos Externalizantes
• Transtornos que envolvem sintomas impulsivos, de conduta disruptiva e de uso de
substância.
Transtornos Internalizantes
• Transtornos como ansiedade, depressivos e somáticos.
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▪ Temos 22 capítulos – organizados de modo que os
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▪ Indivíduos anteriormente diagnosticados como “histéricos” eram ridicularizados, nas
salas de atendimento de urgência, por não terem o seu sofrimento reconhecido pelos
médicos.
▪ Benefícios - lesgislação
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▪ Não deve ser usado como uma lista infalível,
que, sendo preenchida, fornece
automaticamente um diagnóstico psiquiátrico.
Em mãos inexperientes, os resultados são
desastrosos.
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▪ A Organização Mundial de Saúde desenvolveu a CID (Classificação
▪ Aristóteles
▪ Universal não existe na natureza – abstração e generalização
▪ Somente o individual é real
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Principal Comorbido Diferencial
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Conhecimento da queixa
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▪ Posturas que o entrevistador deve evitar:
1. Posturas rígidas, estereotipadas - deve buscar uma atitude flexível, que seja
adequada à personalidade do doente, aos sintomas que apresenta no momento,
à sua bagagem cultural, aos seus valores e à sua linguagem
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3. Reações exageradamente emotivas ou artificialmente calorosas, que produzem,
na maioria das vezes, uma falsa intimidade.
7. Entrevistas excessivamente prolixas, nas quais o paciente fala, fala, fala, mas,
no fundo, não diz nada de substancial sobre seu sofrimento
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“Uma dificuldade comum nas entrevistas realizadas em serviços públicos é a falta
de tempo dos profissionais, excesso de trabalho, estresse e condições físicas
(arquitetônicas) de atendimento precárias. Assim, muitas vezes o profissional de
saúde está impaciente para ouvir pessoas com queixas pouco precisas (os
“poliqueixosos”), rejeita aqueles doentes que informam de forma vaga ou que estão
muito desorganizados psiquicamente. Entretanto, no atendimento em saúde, a
paciência do entrevistador é fundamental”.
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▪ Pacientes com quadro demencial, déficit
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▪ Dissimulação - o ato de esconder
ou negar voluntariamente a
presença de sinais e sintomas
psicopatológicos.
▪ Simulação - tentativa do paciente
de criar, apresentar, como o faria
um ator, voluntariamente, um
sintoma, sinal ou vivência que de
fato não tem
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▪ Segundo Jung (1999), a transferência não é mais que o processo comum de projeção: o paciente
tende a projetar inconscientemente no médico os afetos básicos que nutria (e nutre) pelas figuras
significativas de sua vida.
http://publicacoes.ispa.pt/publicacoes/index.php/ap/article/view/32/pdf
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consciência da doença;
adesão a tratamentos
propostos
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▪ O Exame do estado mental (EEM) é o processo através do qual o profissional que
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1. Internet - Facilidade para os pacientes forjarem sintomas e diagnósticos, com variadas
intenções e ganhos
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REFERÊNCIAS
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GENOGRAMA EM SAÚDE MENTAL
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Caso Beth Thomas – Transtorno de Apego Reativo
Filme: A fúria de um anjo.
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https://www.youtube.com/watch?v=CuDDyo4GeG0
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