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DISCENTES:

ÁDRYL NASCIMENTO
ANA CAROLINA LIMA PORTUGAL
ANA CLARA R. DOS ANJOS
ANABELLY CARVALHO DE ALMEIDA
ARTHUR SILVA ANUNCIAÇÃO
BEATRIZ DOS SANTOS RIBEIRO
CHRISTINE DE OLIVEIRA FERREIRA
ELIZA DA CONCEIÇÃO BIBI
ESTER DOS SANTOS GARCIA
GUILHERME ALMEIDA
JANETE O. MARTINS
JOÃO PAULO CALMON FERREIRA
JULIO HENRIQUE DIAS
LETÍCIA DOS SANTOS SILVA
MARIA EDUARDA MACIEL CASAGRANDE
PAULO VITOR DA SILVA BRAGANÇA

TEORIAS E ELEMENTOS DA AÇÃO


TEIXEIRA DE FREITAS
2023
MONOGRAFIA APRESENTADA AO
CURSO DE DIREITO DA FACULDADE
ANHANGUERA PARA OBTENÇÃO DO
TÍTULO DE BACHAREL EM DIREITO.

ORIENTADOR: OSMUNDO GONZAGA

TEORIAS E ELEMENTOS DA AÇÃO


TEIXEIRA DE FREITAS
2023
TEORIA IMANENTISTA OU
CIVILISTA
A teoria imanentista ou civilista entendia a ação
como um direito material em movimento.
Segundo essa concepção, o processo civil é
absorvido pelo direito material. Nas palavras de
Elpídio Donizetti, “a ação seria o próprio direito
material violado em estado de reação”.

• TEORIA PROPOSTA EM MEADOS DO SECULO XIX

• RELAÇÃO SIMBIOTICA COM O DIREITO MATERIAL


INTRODUÇÃO A TEORIA DAS
AÇÕES

resquícios desta teoria em nossa legislação:


originou o art. 75 do Código Civil de 1916 (“a todo
direito corresponde a uma ação que o assegura”),
bem como, no Código Civil de 2002, os artigos 80,
I, e 83, II e III.
TEORIA CONCRETA DA AÇÃO

- Adolf Wach e emancipação da ação do direito material


- Teoria da ação como direito autônomo e concreto
- Direito não-incidental, contra o Estado e o litigante
- Só há direito de ação quando a sentença a favorável à
parte demandante, obtendo resultado de procedência
da causa
- A teoria concreta da ação tornou-se insuficiente para
casos, atualmente tem apenas relevância histórica
Características:

1.Autonomia ao se desvincular do direito material


2. Dependência da existência do direito material
3. Condicionada à razão do autor
Fonte: https://semanaacademica.org.br/system/files/artigos/artigo_teorias_da_acao.pdf.
TEORIA ABSTRATA DO
DIREITO DE AÇÃO

• A teoria abstrata da ação, por sua vez, concebe a ação não como direito à decisão final
favorável, mas sim como direito à decisão final, qualquer que seja seu conteúdo. Em outras
palavras, ação é direito à aplicação do direito objetivo ao caso concreto, pelos órgãos
credenciados para tanto. A teoria abstrata do direito de ação prega uma autonomia do
direito de ação em relação ao direito material, como na teoria concreta, ocorre que, aqui,
não há qualquer relação com o direito material. Ou seja, ação passa a ser um direito à
obtenção de um pronunciamento estatal. Basta que o autor invoque um hipotético direito
que mereça proteção para que o Estado fique obrigado a pronunciar-se.
• Teoria abstrativista Clássica (Degenkolb, Plósz, Alfredo Rocco e outros): o direito de ação é
autônomo, público e abstrato, pois independeria da existência do direito material e de um
resultado favorável ao autor. Eclética/Instrumental/Mista: Liebman define a ação como
direito público, subjetivo, instrumental e de natureza constitucional. O direito de ação existe
quando o juiz profere uma sentença de mérito, favorável ou desfavorável ao autor. As
condições da ação podem ser analisadas a qualquer tempo, e condicionam a existência do
próprio direito de ação. Quando ausentes, acarretam a extinção do processo sem
julgamento do mérito. Calmon de passos define essa teoria como um "concretismo
dissimulado "(Comentários ao Código de Processo Civil . Vol. III (arts. 270 a 331). Rio de
Janeiro: Forense.) Pura/Teoria da asserção/Teoria da Prospettazione (Kazuo Watanabe e Fontes:
Barbosa Moreira): baseada em Liebman, essa doutrina também define ação como direito https://slideplayer.com.br/slide/5624168/
https://portal.revisaopge.com.br/blog-noticias/voce-lembra-quais-sao-as-teorias-da-acao-
público, subjetivo e Instrumental. Difere daquela por https://www.estrategiaconcursos.com.br/blog/teorias-da-acao/
https://www.jusbrasil.com.br/noticias/teorias-sobre-o-direito-de-acao/404543
TEORIA ECLÉTICA

Defende que a existência do direito de ação


independe da existência do direito material, mas
do preenchimento de certos requisitos formais,
chamados “condições da ação” (possibilidade
jurídica do pedido, legitimidade das partes e
interesse de agir – lembrando que o NCPC não
considera a possibilidade jurídica do pedido como
condição da ação, mas sim como causa de mérito,
acarretando a improcedência do pedido). Para
essa teoria, ADOTADA PELO CPC, as condições da
ação NÃO se confundem com o mérito e, quando
ausentes, geram uma sentença terminativa de
carência de ação (art. 485, VI, Novo CPC) sem a
formação de coisa julgada material.
Consiste em aferir se estão ou não presentes as condições da ação à vista das
afirmações do demandante, sem tomar em conta as provas produzidas no

TEORIA DA ASSERÇÃO
processo.
In status assertionis.
Indeferimento da petição inicial (art. 330, II e III CPC/2015).
Extinção do processo sem resolução de mérito (art. 485, VI CPC/2015).

Exemplo I:
João, por alegação na inicial, teria se relacionado com Maria, mãe de Pedro, e em
tese, é legítimo para figurar no polo passivo de uma ação em que Pedro pretende o
• A Teoria da Asserção estabelece que o objeto do processo é determinado pelas alegações reconhecimento da paternidade. Assim também, in abstrato, Pedro é legítimo para
feitas pelo autor na petição inicial. propositura da ação. O juiz deve receber a pretensão e seguir para o contraditório e
instrução. Após a realização do exame de DNA comprovar que João não é o pai de
• Intermediária entre a teoria abstrata pura e a eclética Pedro, a sentença deverá declarar a improcedência do pedido, e não extinguir o
feito por ilegitimidade passiva de João; ou ativa de Pedro.
• As “condições da ação” são requisitos exigidos para que o processo vá em direção ao seu
fim normal.
Exemplo II:
• Art. 17 CPC/2015 Rafael alega que é credor de Maria. Segundo a teoria da asserção,
presentes as condições da ação, tem o magistrado condições de seguir
para o exame meritório. Caso se verifique posteriormente que o crédito
inexiste ou mesmo que Rafael não deveria cobrar de Maria, mas de
outrem, a demanda é improcedente.
EXEMPLO DE ACÓRDÃO:
AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO REPARATÓRIA DE DANOS MATERIAIS E
INDENIZATÓRIA DE DANOS MORAIS - LEGITIMIDADE PASSIVA - TEORIA DA
ASSERÇÃO - INCIDÊNCIA - RECURSO PROVIDO. A concepção da pertinência subjetiva
da ação está ligada à relação de direito material. A inicial deve narrar uma relação
que invoque, de alguma maneira, a legitimidade passiva da parte demandada, dada
a adoção da teoria da asserção pelo Direito Brasileiro. "A jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça é firme no sentido de que as condições da ação devem ser
averiguadas de acordo com a teoria da asserção, portanto, a partir de um exame
puramente abstrato das afirmações deduzidas na petição inicial." (STJ, AgInt nos
EDcl no AgInt no REsp XXXXX/CE). Considerando a incidência da teoria da asserção,
deve ser mantido no polo passivo da lide aquele a quem também é abstratamente
atribuída responsabilidade indenizatória pelos danos sofridos. Recurso provido.

(TJ-MG - AI: XXXXX12491096002 MG, Relator: Manoel dos Reis Morais, Data de
Julgamento: 23/03/2022, Câmaras Cíveis / 20ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação:
24/03/2022)
Representação legal

PARTES
Tutela: O instituto da tutela tem a finalidade de proteger os direitos e
interesses dos menores de 18 anos, no caso de morte dos pais ou
perda do poder familiar. Nessas hipóteses, um tutor será nomeado
para o menor e será o responsável pela sua educação, provisão,
administração de bens, entre outras obrigações.
Partes
São os sujeitos do processo, os legítimos para a propositura de uma
ação. As denominações que as partes recebem variam em função do
tipo de ação proposta. Ex: ação trabalhista (reclamante e Curatela: A curatela objetiva a proteção dos direitos e interesses de
reclamado); ação penal (autor e réu); mandado de segurança uma pessoa que já atingiu a maioridade, mas por algum motivo, não
(impetrante, impetrado); queixa-crime (querelante e querelado). tem a sua plena capacidade jurídica para expressar a sua vontade.
Ex: Enfermidade mental ou psicológica, dependência química, de
Capacidade de ser parte ≠ Capacidade de estar em juízo álcool, ou até mesmo os pródigos.
Capacidade de ser parte
Direitos e obrigações no ordenamento civil;
Poder de ser sujeito de direitos; Dos Direitos de Personalidade quanto ao falecido ou ausente
Possibilidade de ser titular de relação jurídica que possa ser levada a
julgamento. Art. 20 do Código Civil.
Parágrafo único. Em se tratando de morto ou de ausente, são partes
Capacidade de estar em juízo
legítimas para requerer essa proteção o cônjuge, os ascendentes ou
É a aptidão para praticar atos processuais independentemente de
assistência ou de representação. os descendentes.
O exemplo clássico é:
a) premissa maior: todo homem é mortal; b) premissa menor:
CAUSA DE PEDIR Sócrates é homem. Disso resultará a conclusão lógica: então,
Sócrates é mortal. A premissa maior é sempre genérica, abstrata,
de aplicação universal. Já a premissa menor é específica, particular
e pessoal. Com essas considerações, é possível compreender
melhor a atividade do juiz: o que ele faz, normalmente? Aplica a lei
ao caso concreto. A lei, o ordenamento jurídico, fornece a regra
O que é Causa de Pedir? geral, a premissa maior. O autor leva ao conhecimento do juiz o seu
caso particular, específico, pessoal. Então, o juiz partirá da premissa
• A princípio, causa de pedir é o conjunto de fatos e fundamentos maior, do que diz o ordenamento jurídico, aplicará isso aos fatos
jurídicos que embasam a pretensão do autor na demanda. Em outras que lhe são levados ao conhecimento e disso extrairá a sua
palavras, é a história do caso concreto que será narrado nos fatos. Bem conclusão. Ora, a causa de pedir é constituída pelos fatos e
como é a fundamentação legal do autor que faz com que a pretensão fundamentos jurídicos. Os fundamentos jurídicos são o direito que
seja atendida. o autor quer que seja aplicado ao caso, é a norma geral e abstrata,
é o que diz o ordenamento jurídico a respeito do assunto.”
Conceito doutrina Causa de pedir exemplo em conclusão, suponhamos que uma
• Dessa forma, o Doutrinador Marcus Gonçalves conceitua à causa de certa pessoa comprou um celular em uma loja, e o aparelho
pedir: “O terceiro dos elementos da ação, e o mais complexo, é a causa está com um defeito de fábrica, a pessoa procura a loja para
de pedir. De acordo com o art. 319, III, do CPC, a petição inicial indicará trocar o aparelho dentro do prazo legal. No entanto, a loja diz
o fato e os fundamentos jurídicos do pedido. São os dois componentes que não efetuará a troca do telefone celular. Desse modo, essa é
da causa de pedir. Quando se vai a juízo formular um pedido, é preciso a narrativa fática, que estará no tópico “dos fatos” na petição
apresentar o fundamento, a justificativa pela qual se entende que o juiz inicial. Assim, partindo disso, o advogado, no “mérito” da
deva acolher a pretensão e conceder o provimento jurisdicional petição fará a fundamentação jurídica que estabelece a
postulado. (…) possibilidade legal para que a loja efetue a troca do celular
defeituoso, desta forma estará estabelecido a causa de pedir.
CAUSA DE PEDIR

Causa de pedir A causa de pedir é constituída dos fatos que deram origem a lide, juntamente
com os fundamentos jurídicos que demostram a violação do direito, justificando a pretensão
do autor perante o juiz.
↳ ela está expressa no art. 319. A petição inicial indicará:
III- o fato e os fundamentos jurídicos do pedido;
No Brasil adotamos a teoria da Substanciação, que divide a causa de pedir em duas, que são:
Próximo (fatos): Descrever como que o acidente ocorreu EX: se estava de noite, velocidade do
carro, se houver feridos
OBS: Deve narrar os fatos da forma mais clara possível pois o juiz não estava presente
Remota (fundamentos jurídicos): Aquilo que embasa a causa de pedir, ou seja, qual é a lei, a
previsão legal que sustenta aquilo que está pedindo. EX: Descreve os fatos + art. 186 do CC, diz
que aquele que causa dano a pessoa é obrigado a reparar.
Em conclusão, suponhamos que uma certa pessoa comprou um celular em uma loja, e o
aparelho está com um defeito de fábrica, a pessoa procura a loja para trocar o aparelho dentro
do prazo legal. No entanto, a loja diz que não efetuará a troca do telefone celular. Desse modo,
essa é a narrativa fática, que estará no tópico “dos fatos” na petição inicial. Assim, partindo
disso, o advogado, no “mérito” da petição fará a fundamentação jurídica que estabelece a
possibilidade legal para que a loja efetue a troca do celular defeituoso, desta forma estará
estabelecido a causa de pedir.
PEDIDO: É atravez do pedido que há a apreciação do Estado-Juiz para que alguém
exerça seu direito de ação e ingresse em juízo. Assim, toda petição inicial deve

PEDIDO conter ao menos um pedido com suas especificações.

*PETIÇÃO SEM PEDIDO É PETIÇÃO INEPTA, A ENSEJAR O SEU INDEFERIMENTO.

OBJETO IMEDIATO: É a providência jurisdicional que se pretende.

EX.: A condenação, a expedição de ordem, a constituição de nova situação juridica.


• Elementos da ação: é possivel comparar duas ou mais açoes para verificar se ha
simultaneidade de mais de duas iguais ou, quando menos, similares, o que gera
consequências importantes. A análise é necessaria para que nao haja as memas
açoes para julgamentos em orgaos diferentes.
• *ELEMENTOS IDENTIFICAM AS AÇÕES.
• ART.337 §2 NCPC : Uma ação é identica a outra quando possui as mesmas partes,
a mesma causa de pedir e o mesmo pedido.

Objeto mediato: É o bem da vida, o resultado prático que o demandante espera


consiguir com a tomada daquela providência.

PEDIDO CERTO: pedido expresso, não se admitindo, em regra, pedido implícito.


PEDIDO DETERMINADO: Delimitado em sua quantidade e qualidade, não sendo
admitido, em regra, pedido genérico.
PETIÇÃO INICIAL
-AUTOATENDIMENTO-

EXCELENTÍSSIMO (a) SENHOR (a) DOUTOR (a) JUIZ (a) DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DE (a) <DIGITE O NOME DA CIDADE (FÓRUM)>- DF.

PARTE REQUERENTE: <DIGITE SEU NOME COMPLETO>, nacionalidade: , estado civil: , profissão: , filiação: , portador da Carteira de Identidade/CNH nº: ,
órgão expedidor/UF: , data da expedição: , inscrito no CPF sob o nº: , residente e domiciliado na , Cidade: , CEP: , telefone(s): , WhatsApp: , e-
mail: , vem, à presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO de INDENIZAÇÃO MATERIAL


(CONDOMÍNIO – FURTO DE BICICLETA – Indenização material)

em face da PARTE REQUERIDA: <DIGITE O NOME DO CONDOMÍNIO>, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ sob o nº , com endereço: , Cidade: , CEP:
, em decorrência dos motivos de fato a seguir aduzidos.

DOS PEDIDOS
Com base no exposto, requer:
que a parte requerida seja citada da presente ação e intimada para comparecer pessoalmente à Audiência de Conciliação, a ser designada no ato da distribuição, sendo que
o não comparecimento importará a pena de revelia;
No mérito, que seja julgado procedente o pedido para:
condenar a parte requerida a INDENIZAR a parte requerente no valor de R$ <digite o valor de mercado da bicicleta>, a título de danos materiais.

Pretende demonstrar o alegado por todos os meios de prova admitidos em Direito.

Atribui à causa o valor de R$ <digite o valor de mercado da bicicleta>.

Nestes termos, pede deferimento.

Brasília/DF, 15 de maio de 2023.

______________________________________________________
ASSINATURA DA PARTE REQUERENTE
DISCENTES:
ÁDRYL NASCIMENTO
ANA CAROLINA LIMA PORTUGAL
ANA CLARA R. DOS ANJOS
ANABELLY CARVALHO DE ALMEIDA
ARTHUR SILVA ANUNCIAÇÃO
BEATRIZ DOS SANTOS RIBEIRO
CHRISTINE DE OLIVEIRA FERREIRA
ELIZA DA CONCEIÇÃO BIBI
ESTER DOS SANTOS GARCIA
GUILHERME ALMEIDA
JANETE O. MARTINS
JOÃO PAULO CALMON FERREIRA
JULIO HENRIQUE DIAS
LETÍCIA DOS SANTOS SILVA
MARIA EDUARDA MACIEL CASAGRANDE
PAULO VITOR DA SILVA BRAGANÇA

Agradecemos!

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