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Baturité-CE, 2018
INTRODUÇÃO
* Ingredientes e Formulações
Ingredientes SLC0 SLC3 SLC5
Polpa de caju ou Manga 100g 100g 100g
Leite de coco 100g 100g 100g
Chia 0g 3g 5g
Açúcar 34g 34g 34g
Liga neutra 10g 10g 10g
Emulsificante 10g 10g 10g
Fonte: Autor (2018)
* Etapas de preparo
Homogeneização Maturação,
Batimento Armazenamento
dos ingredientes congelamento
* Análise Sensorial
* Foi realizada com 100 julgadores não treinados no LAS do
IFCE;
* As amostras foram servidas dentro de copos descartáveis brancos
* monódica sequencial e codificadas com códigos de três dígitos,
utilizando delineamento experimental de teste afetivo
* Escalahedônica de 9 pontos: aceitação geral e dos atributos
aparência,
Textura. Sabor e Geral
* Escala relativa ao ideal de 7 pontos: doçura e sabor da fruta
* Escala intenção de compra
* RESULTADOS E
DISCUSSÃO
Tabela 1 – Média, desvio padrão e resultados do teste de Tukey (P ≤ 0,05) da
aceitação geral, aparência, textura e sabor das amostras de sorvete light de
caju. (SLC0 sem adição de chia, SLC3 com adição de 3% de chia e SLC5
com adição de 5% de chia).
100% 100%
90% 90%
80% 80%
70% 70%
60% 60%
A A
50% 50%
B B
40% C 40% C
30% 30%
20% 20%
10% 10%
0% 0%
7 6 5 4 3 2 1 7 6 5 4 3 2 1
* RESULTADOS E
DISCUSSÃO
* Gráfico de resposta da análise escala relativa ao consumo
do sorvete light de caju com e sem adição de chia. (SLC0:
sem chia, SLC3: 3% de chia, SLC5: 5% de chia).
100%
90%
80%
70%
60%
SLC0
50%
SLC3
40% SLC5
30%
20%
10%
0%
9 8 7 6 5 4 3 2 1
* RESULTADOS E
DISCUSSÃO
* Gráfico de resposta da análise escala relativa ao consumo do
sorvete light de Manga com e sem adição de chia. (SLM0: sem
chia, SLM3: 3% de chia, SLM5: 5% de chia).
100%
90%
80%
70%
60%
A
50%
B
40% C
30%
20%
10%
0%
9 8 7 6 5 4 3 2 1
* CONCLUSÃO
Foram desenvolvidas três formulações SLC0(sorvete light de caju sem adição de chia), SLC3
(sorvete light de caju adicionado de 3% de chia), SLC5 (sorvete light de caju adicionado de 5% de
chia) dentre as formulação elaborados no quesito sabor, textura e geral utilizando escala hedônica a
formulação sem adição de chia foi a mais bem aceita, depois a amostra SLC3 e a menos aceita foi a
que possuía maior porcentagem de chia SLC5. No quesito aparência as amostras com adição de
chia tiveram uma melhor desenvoltura, sendo SLC3 a mais aceita, seguida da SLC5 e a menos
aceita SLC0. Na escala relativa ao ideal onde foram julgados doçura e sabor da fruta nenhum
padrão foi julgado ideal, todos os três necessitam de novas formulações, julgaram que o sabor da
fruta e a doçura estão abaixo do ideal. Por fim os julgadores no quesito atitude de consumo
preferiram a formulação sem adição de chia SLC0, seguida de SLC3 e a menos aceita por conter
mais chia e suas características sensoriais diferenciarem bastante SLC5. Conclui-se que a chia
pode ser utilizada na produção de sorvetes, porem em pequena escala, pois como ela agregou sabor
e textura ao produto acabou que não foi bem aceita pelos provadores, no máximo pode ser utilizada
3% para 100g de polpa, ultrapassando esse valor já torna o produto menos palatável.
Houve diferença significativa entre as amostras adicionadas de chia SLC3 e SLC5, no entanto
existe viabilidade a produção e a utilização da chia em sorvetes e na indústria de gelados
comestíveis. O sorvete light de caju tem potencial para consumo e possível venda, precisando
apenas de alguns ajustes na doçura e no sabor da fruta visualizado escala relativa ao ideal,
poderiam ser desenvolvidas novas formulações e feitas novas analises sensoriais, para ter-se uma
aceitação geral de todos os atributos.
* REFERÊNCIAS