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FUNDAMENTOS DE

INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA

AULA Nº 01 BREVES CONSIDERAÇÕES:


SENSO COMUM E CONHECIMENTO
CIENTÍFICO

Docente: DORIVALDO DA GRAÇA GUEDES TAVARES FERREIRA


SENSO COMUM

Segundo o Manual da pesquisa bibliográfica,(S/d), “O

conhecimento, dependendo da forma pela qual se chega a

essa representação, pode ser classificado de popular,

(senso comum), teológico, mítico, filosófico e científico”.


CONT: SENSO COMUM
Segundo Demo (1987), citado pelo Manual de Pesquisa
bibliográfica;
O senso comum surge da necessidade de resolver problemas
imediatos, a nossa vida desenvolve-se em torno do senso
comum. Adquirido através de acções não planejadas, ele surge
instintivo, espontâneo, subjectivo, crítico permeando pelas
opiniões, emoções e valores de quem o produz.

O senso comum varia de acordo com o conhecimento relativo
da maioria dos sujeitos num determinado momento histórico.
Não se distingue entre fenómeno e essência, entre o que aparece
na superfície e o que existe por baixo. Um dos exemplos de
senso comum mais conhecido foi o de considerar que a terra era
o centro do universo e que o sol girava em torno dela. (Idem)
CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O conhecimento científico é produzido pela
investigação científica, através de seus métodos.
Resultante do aprimoramento do senso comum, o
conhecimento científico, tem a sua origem nos
procedimentos de verificação baseados na
metodologia científica. É um conhecimento objectivo,
metódico passível de demonstração e comprovação. O
método científico permite a elaboração conceitual da
realidade que se deseja verdadeira e impessoal,
passível de ser submetida a testes de falseabilidade.
(Idem)
CONCEITO DE CIÊNCIA
Para Talmude, citado por Freixo, (2012, p. 35);

A palavra ciência deriva do latim scire que significa
«saber», oferecendo o mesmo conteúdo etimológico
que conhecimento, do latim cognosci que significa
«conhecer», ou seja é um conhecimento racional,
sistemático e verificável.
Cont: CONCEITO DE CIÊNCIA
Para Smith, (p. 153);

Ciência é o corpo de factos sobre o mundo natural em
que os experimentos controlados exigem que
acreditemos, acompanhado pelas extrapolações
lógicas baseadas nesses factos e pelas coisas agregadas
que os instrumentos científicos nos dão condições de
ver com os nossos próprios olhos.
ÉTICA
Falar de ética remete-nos a vários caminhos para a sua
compreensão, um deles parte da sua origem etimológica, que
vai significar a forma que temos de nos comportar diante das
pessoas, um outro caminho na qual nos remete parte da
filosofia antiga, onde o termo significava moradia.
Para Silva, (2013, p. 80), Ética “é o conjunto de regras,
princípios e teorias morais que servem para resolver conflitos
de interesses entre indivíduos, grupos, povos e nações”.
Esta por sua vez vai ser, agregado de leis e hipóteses
«morais», porém auliam para decidir «conflitos», de
convivência entre sujeitos.
Cont: ÉTICA
Em muitos casos distintos a expressão ética encontra
diferentes designações, que na opinião de Ferrareto e
Ferrareto, (2009, p. 5). “A definição de ética passa pelos
conceitos de bem e de mal. Assim, deve-se adotar um
referencial, estipulando os limites do certo e do errado.
Fazíamos referência inicialmente dos vários caminhos
que a ética nos remete, e desta vez vemos aqui questão
relacionada ao «bem e ao mal», vendo assim os
diferentes caminhos que nos remete o conceito de
ética.
Referências Bibliográficas
Ferrareto, E. Ferrareto, L. (2009). Assessoria de
imprensa: Teoria e prática. 5ª Edição, São Paulo:
Summus.
Freixo, M. (2012). Metodologia científica, fundamentos
métodos e técnicas. Lisboa: Instituto Piaget.
Manual da pesquisa Científica. (S/d). [S/l]
Silva, A. B. (2013). Ética e política num estado
democrático de direito. [S/l].
Smith, H. (2001). Porque a religião é importante: O
destino do espírito humano num tempo de descrença. São
Paulo: Cultrix.

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