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Aula 6
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A forma de cálculo do valor desse benefício dependerá da categoria da segurada, conforme segue:
Empregadas;
Trabalhadoras avulsas;
Empregada doméstica;
Segurada especial;
Contribuinte individual e facultativa e seguradas que mantenham a qualidade de seguradas
(período de graça).
Auxílios
Auxílio-doença/acidente de trabalho (arts. 19 a 23, Lei
8.213/91, arts. 59 a 64, Lei 8.213/91 e arts. 71 a 80 e 337,
Decreto 3.048/99)
O auxílio-doença é o benefício devido ao segurado que ficar incapacitado para
seu trabalho ou para a atividade habitual. Até a publicação da Medida
Provisória 664, de 30/12/2014, o auxílio-doença só era concedido para
afastamentos por incapacidade temporária por mais de quinze dias
consecutivos. Ocorre que este diploma legal revogou o artigo 59, da Lei 8.21
3/91, que exigia esse prazo de incapacidade para o gozo do auxílio-doença.
(KERTZMAN, 2015, p. 413).
Segundo Kertzman (2015, p. 416), o auxílio-doença pode assumir duas tipologias:
a) Auxílio-doença acidentário - quando decorrente de acidentes do trabalho e seus
equiparados, doença profissional e doença do trabalho;
b) Auxílio-doença ordinário (chamado também de previdenciário) - em relação aos demais
casos, de origem não ocupacional.
Da mesma forma que a aposentadoria por invalidez, o auxílio-doença será pago: (art. 60, Lei
8.21 3/91, alterado pela MP 664/2014).
a) ao segurado empregado, a contar do 31º dia do afastamento da atividade ou a partir da
entrada do requerimento - se entre o afastamento e a entrada do requerimento decorrer mais
de 45 dias;
b) ao segurado empregado doméstico, trabalhador avulso, contribuinte individual, especial e
facultativo, a contar da data do início da incapacidade ou da data da entrada do requerimento -
se entre essas datas decorrerem mais de 30 dias.
Auxílio-acidente (art. 86, Lei 8.213/91 e
art. 104, Decreto 3.048/99)
• Conforme Kretzman (2015, p. 426), o auxílio-acidente é o benefício
concedido, como forma de indenização, ao segurado empregado, exceto o
doméstico, ao trabalhador avulso e ao segurado especial.
O auxílio-acidente cessa com a aposentadoria do trabalhador, ocasião em que o valor deste será
considerado salário de contribuição, para cálculo do salário de benefício da aposentadoria. Cessa,
também, com a morte do segurado. (KERTZMAN, 2015, p. 429)
Pensão por morte (arts. 74 a 79, Lei
8.213/91 e arts. 105 a 115, Decreto
3.048/99)
A pensão por morte será paga ao conjunto dos dependentes do segurado que
falecer, aposentado ou não, a contar da data:
I - Do óbito, quando requerida (art. 318, II, da IN 45/2010, do INSS/PRES):
a) pelo dependente maior de 16 anos, até 30 dias da data do óbito;
b) pelo dependente menor até 16 anos, até 30 dias após completar essa idade;
II - Do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso I;
III - Da decisão judicial, no caso de morte presumida;
IV - Da data da ocorrência, no caso de catástrofe, acidente ou desastre, se
requerida até 30 dias desta.
Duração da pensão por morte
Situações de estabilidade no emprego
De acordo com Melo (2014), “seja por gravidez, acidente de trabalho ou gestão
sindical, a legislação brasileira concede ao trabalhador, em algumas situações, a
estabilidade no emprego”. Observe as situações que garantem estabilidade no
emprego:
Gravidez;
Acidente de trabalho ou doença ocupacional;
Dirigente sindical;
Aposentadoria;
Dirigente da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA).
CIPA – COMISSÃO INTERNA DE
PREVENÇÃO DE ACIDENTE
Segundo informações do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego
(2015):