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CERATOCONJUTIV

ITE INFECCIOSA
Gabriel, Kayque Carvalho, Luis Carlos,
Manoel Neto, Suzana Pereira
• Inflamação da córnea e conjuntiva, ambas
estruturas internas que compõe os olhos.
• A principal característica dessa doença
representa o caráter infeccioso dos surtos
DEFINIÇÃO (causados por bactérias que podem ser
transmitidas de animais enfermos para
sadios), que podem acometer ovinos,
caprinos e bovinos.
• Transmitida por contato direto, descarga
nasal ou ocular e, principalmente por
vetores mecânicos.
Transmissão • Acomete animais de qualquer idade porém a
maioria dos casos ocorre em animais jovens
até 2 anos.
• Esta enfermidade contagiosa é causada pela
Moraxellaspp, um diplococo, aeróbico, gram-
negativo, e somente aqueles
microorganismos hemolíticos que possuem
pili são capazes de desenvolver a
Agente enfermidade, pois aderem à córnea
produzindo necrose epitelial e no estroma,
por meio de dermonecrolisinas e
hemolisinas associadas com as colagenases
inflamatórias.
• Sinais clínicos :
• após 72 horas da exposição ao
agente (Lacrimejamento, fotofobia,
corrimento nasal, conjuntivite,
presença de mosca no local, edema e
opacidade de córnea,
blefaroespasmo)
Diagnóstico
• Em casos mais severos (Lesões
ulcerativas no centro da cónea e
pode apresentar cegueira
irreverssível).
Exames Complementares:
• Teste de Schiemer
• Cultura de liquido conjuntival (Fase
inicial encontra o
agente Moraxellaspp)
• Rinotraqueíte Infecciosa Bovina (IBR)
• Febre Catarral Maligna
Diagnósticos
• Listeriose, Parasitose por nematóide do
diferenciais gênero Thelazia
• Carcinoma Epidermoide (neoplasia ocular).
• Os agentes são frequentemente susceptíveis à
gentamicina, cefalosporinas de primeira
geração, tetraciclinas, pode ser aplicados
topicamente em suspensão, pomadas ou
colírios.
• Via parenteral geralmente em bovinos é
Tratamento utilizado a oxitetraciclina, via IM, 1 mL/10kg,
dose única.
• Vetflor, à base de Florfenicol também possui
excelente ação na Ceratoconjutivite, com
administração via IM na dose de 1 mL/15 kg de
peso vivo, com aplicações a cada 48h.
• O controle e profilaxia ocorrem por meio da
vacinação do rebanho, com vacinas que
contenham antígenos de fímbrias, sendo que
sua aplicação deve ser feita antes do
surgimento dos casos clínicos, a partir dos 4
meses de vida.
Prevenção
• Nos animais primovacinados, deve-se fazer
uma segunda dose 21 dias após a primeira
vacinação.
• O controle de moscas (vetores mecânicos)
também é importante.
Vacina
Agradecemos a atenção.

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