ENFERMIDADES

PANCREÁTICAS
Prof. Esp. Thalison Machado
ENFERMIDADES PANCREÁTICAS

◦ Pancreatite aguda e crônica;

◦ Fibrose cística;
◦ Neoplasias do pâncreas.

08/05/2024
PANCREATITE

FISIOPATOLOGIA
A pancreatite é uma inflamação do pâncreas que se caracteriza
por edema, exsudato celular e necrose gordurosa.
A doença pode variar desde leve e autolimitada a grave, com
autodigestão, necrose e hemorragia do tecido pancreático
◦ Autolimitada = 90%
◦ Grave = 10%
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PANCREATITE

FISIOPATOLOGIA
A pancreatite é classificada em aguda ou crônica; nesta
última, a destruição pancreática é tão extensa que as funções
exócrina e endócrina estão acentuadamente diminuídas, podendo
resultar em má digestão e diabetes mellitus.

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PANCREATITE
ETIOLOGIA

1º Biliar

2º Alcoólica

3º Idiopática

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PANCREATITE
ETIOLOGIA

Hipertrigliceridemia
Hipercalcemia
Doença do sist. Biliar
Alcoolismo crônico PANCREATITE
Condições genéricas
Cálculos biliares
Traumatismo abdm
Determinados fármacos
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PANCREATITE
SINAIS E SINTOMAS
◦ Dor contínua ou intermitente de intensidade variável até dor
abdominal alta e intensa, que pode se irradiar para as costas;
◦ Os sintomas podem se agravar com a ingestão de alimento;

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PANCREATITE
SINAIS E SINTOMAS
◦ A apresentação clínica também pode incluir náusea, vômitos,
distensão abdominal e esteatorreia;
◦ Os casos graves são complicados por hipotensão, oligúria e
dispneia.
◦ Deficiência de vit. Lipossolúveis;
◦ Perda de peso;
◦ Em casos graves: diabetes. 08/05/2024
PANCREATITE

AMILASE LIPASE

Inicio do aumento: 6 – 12 horas Inicio do aumento: 4 – 8 horas

Pico em 48 horas Pico em 24 horas
Mantém elevada por 3 a 7 dias Mantém elevação por 8 a 14 dias

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PANCREATITE AGUDA

A dor associada à pancreatite aguda (PA) está parcialmente

relacionada com os mecanismos secretores das enzimas pancreáticas
e bile.
Por conseguinte, a terapia nutricional é ajustada para fornecer
uma estimulação mínima desses sistemas.
A base da terapia nutricional é colocar o pâncreas “em
repouso”.

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PANCREATITE CRÔNICA

Diferentemente da PA, a pancreatite crônica (PC) evolui de

modo insidioso ao longo de muitos anos.
A PC caracteriza‑se por episódios recorrentes de dor
epigástrica de longa duração que pode se irradiar para as costas.
Os pacientes com PC correm risco aumentado de desenvolver
desnutrição proteico‑energética devido à insuficiência pancreática e
ingestão oral inadequada.

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PANCREATITE (DIETOTERAPIA)
FASE AGUDA ◦ Normo a hiperproteica;
◦ Suspender a alimentação VO e ◦ Normorglicídica;
VE; ◦ Normo a hipolipídica.
◦ Utilizar dieta VP;
◦ Após iniciada a dieta VO preferir
alimentos fáceis de digerir;
◦ Dieta baixa em lipídeos;
◦ 6 refeições;
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PANCREATITE (DIETOTERAPIA)

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PANCREATITE (DIETOTERAPIA)
FASE CRÔNICA fases: o consumo de bebidas
◦ Dieta VO como na fase aguda; alcoólicas, cafeína, alimentos
ricos em CHO e LIP, e alimentos
◦ Suplementar com enzimas
flatulentos.
pancreáticas;
◦ Suplementar com vitaminas
lipossolúveis e vit. B12.

Deve-se evitar em ambas as

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PANCREATITE (DIETOTERAPIA)

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FIBROSE CÍSTICA

FISIOPATOLOGIA
A fibrose cística é uma desordem hereditária no transporte de íons
que afeta a secreção de fluidos nas glândulas exócrinas e no revestimento
epitelial dos tratos respiratório, gastrointestinal e reprodutivo.

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FIBROSE CÍSTICA

FISIOPATOLOGIA
A insuficiência pancreática (IP), na qual o pâncreas deixa
de fabricar enzimas adequadas para digerir os alimentos no intestino
delgado, é a complicação gastrointestinal mais comum da FC, afetando
aproximadamente 90% dos pacientes em algum momento de sua vida.

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FIBROSE CÍSTICA

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FIBROSE CÍSTICA
ETIOLOGIA
A fibrose cística (FC) é uma doença hereditária autossômica
recessiva mais comumente vista na população caucasiana,
encontrando‑se uma incidência de 1 em 3.500 bebês nascidos nos
Estados Unidos (Culhane et al., 2013).

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FIBROSE CÍSTICA
ETIOLOGIA
É causada por mutações na proteína reguladora da condutância
transmembrana da fibrose cística (CFTR), um canal de cloreto
complexo e uma proteína reguladora encontrada em todos os tecidos
exócrinos.
Esse defeito causa comprometimento do transporte de cloreto,
sódio e bicarbonato, o que resulta na produção de secreções viscosas
e espessas.

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FIBROSE CÍSTICA

SINAIS E SINTOMAS
◦ Os pacientes com FC apresentam tosse persistente crônica, dispneia e
sibilância;
◦ Muitas crianças com FC desenvolvem rinossinusite crônica;
◦ Insuficiência pancreática;
◦ Esteatorreia;
◦ Deficiência das vitaminas lipossolúveis;
◦ Diabetes relacionado com a fibrose cística.
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FIBROSE CÍSTICA

DIETOTERAPIA
◦ Normo a hiperproteica;
◦ Normoglicídica;
◦ Normo a hipolipídica.
◦ Monitorar o estado nutricional do paciente;

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FIBROSE CÍSTICA

DIETOTERAPIA
◦ Suplementar com enzimas pancreáticas;
◦ Suplementar com vitaminas lipossolúveis.
A população com FC frequentemente apresenta condições
subótimas da vitamina D; além de sofrerem de deficiências de
vitamina K e precisarem de suplementação de rotina.

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NEOPLASIAS DO PÂNCREAS

FISIOPATOLOGIA
As neoplasias correspondem a uma forma não controlada de
crescimento celular e, na prática, são denominadas tumores.
As neoplasias malignas ou tumores malignos manifestam um
maior grau de autonomia e são capazes de invadir tecidos vizinhos e
provocar metástases, podendo ser resistentes ao tratamento e causar a
morte do hospedeiro.

08/05/2024
NEOPLASIAS DO PÂNCREAS

FISIOPATOLOGIA
Nas últimas décadas, o câncer tem se destacado como
um evidente problema de saúde mundial. Em 2018 foi estimado 9,6
milhões de mortes por câncer ao redor do mundo, sendo que destas,
432.242 foram devidas às neoplasias pancreáticas.

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NEOPLASIAS DO PÂNCREAS

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NEOPLASIAS DO PÂNCREAS
ETIOLOGIA
◦ Uso de tabaco e álcool;
◦ Hábitos alimentares inadequados;
◦ Inatividade física;
◦ Radiação ionizante;
◦ Obesidade e situação socioeconômica;
◦ Há ainda nessa relação o uso de drogas
hormonais, fatores reprodutivos e
imunossupressão.

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NEOPLASIAS DO PÂNCREAS

SINAIS E SINTOMAS ◦ Alteração da mucosa oral

◦ Dor Fadiga ◦ Diarreia
◦ Falta de apetite ◦ Aumento do volume abdominal
◦ Náuseas e vômitos ◦ Sangramento
◦ Edema e linfedema ◦ Depressão
◦ Constipação intestinal
◦ Obstrução intestinal

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NEOPLASIAS DO PÂNCREAS

DIETOTERAPIA
◦ Normo a hiperproteica;
◦ Normoglicídica;
◦ Normo a hipolipídica;
◦ Suplementar com enzimas pancreáticas;
◦ Suplementar com vitaminas lipossolúveis;
◦ Alimentos leves e fáceis de digerir;

Priorizar as escolhas alimentares do paciente sempre que for possível.

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