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E d iittori
oriaal Uma Mensagem da
Um novo canal de Fundação Itaú Social
comunicação
Desde que criamos o Programa Escre-
vendo o Futuro nos preocupamos em es-
“Incentivar o desenvolvimento
tabelecer novos canais de comunicação
das competências de leitura e escrita
com professoras e professores de todas dos alunos da escola pública foi o
as regiões do país. Na Ponta do Lápis é grande desafio que a Fundação Itaú
mais um desses canais: em forma de al- Social assumiu ao criar, em 2002, o
manaque, traz informações, relatos de
Programa Escrevendo o Futuro.
prática, textos de alunos, entrevistas,
análises de especialistas, notícias e curio- Hoje, o Escrevendo o Futuro é um
sidades para serem compartilhadas e estímulo permanente à formação de
disponibilizadas aos 25 mil professores alunos e professores. Com ações in-
inscritos no programa. Queremos pro-
seridas em um contexto de fortaleci- 1
por discussões, apresentar novas referên-
mento da cidadania, o Programa bus-
cias e também colaborar para a reflexão
e o aprimoramento de práticas de ensi- ca alcançar nosso principal objetivo:
no de Língua Portuguesa. a melhoria do ensino público funda-
Cada edição vai se concentrar num mental no Brasil.”
gênero de texto. Nesse primeiro número
abordamos o artigo de opinião e nos Roberto Egydio Setubal
próximos trataremos de textos de me- Presidente da Fundação Itaú Social
mórias e poesia. Claro que sem a parti-
cipação do professor o trabalho fica
incompleto. Por isso, junto com cada edi- “Durante o processo de forma-
ção do almanaque, seguirá uma carta ção do Programa Escrevendo o Futu-
para que nossos leitores dêem sua opi-
ro, seja presencial ou à distância, os
nião sobre a publicação e mandem seus
recados, sugestões e experiências. Basta professores são preparados para ofe-
preencher e levar ao Correio: a posta- recerem a seus alunos situações reais
gem é por nossa conta. de escrita, estimulando-os a estreitar
Conhecemos os (muitos) problemas suas relações com sua realidade numa
da educação em nosso país. Somos oti- análise crítica para melhor compre-
mistas e é exatamente por isso que agi- endê-la e transformá-la. E, assim, te-
mos de modo a construir novas qualida-
mos como resultado textos que retra-
des em educação, com base no diálogo
com quem, de fato, pode alterar essa si- tam a diversidade cultural e traços re-
tuação. gionais brasileiros, acompanhados de
Queremos que apreciem esse nosso um olhar crítico porém repleto de es-
almanaque e continuem fazendo parte perança acerca do lugar onde vivem.”
do Programa Escrevendo o Futuro.
Boa leitura e bom trabalho! Antonio J. Matias
Vice-Presidente da Fundação Itaú Social
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
ESPECIAL
Entrevista
ANA BEATRIZ PATRÍCIO
A Superintendente da
Fundação Itaú Social,
entidade responsável pelo
Programa Escrevendo o
Futuro, fala dos desafios,
objetivos e conquistas
do programa. Deixa
conselho de quem
entende do mercado:
Diego Cezar Silva, 11 anos, semifinalista de Amparo, SP
EDUCAÇÃO COMO FOCO MAIOR, ATUANDO SEMPRE EM ALIANÇA COM O PODER PÚBLICO E A SOCIEDADE CIVIL.
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
Em 2004, no Escrevendo o é ampliar ainda mais o núme- regulamento, que é claro e
Futuro, 90 voluntários se cor- ro de escolas envolvidas. está amplamente divulgado,
responderam com as tanto no site do Cenpec,
crianças e 10 avaliado- quanto no da Fundação.
res participaram das co- Em 2006, nossa Para finalizar, dê um
missões julgadoras. Não
sabíamos como um ge- meta é ampliar ainda depoimento pessoal
sobre o projeto.
rente de agência agiria mais o número de Considero um privilé-
trabalhando em conjun-
to com professores e ou- escolas envolvidas. gio vivenciar toda a tra-
tras pessoas ligadas à jetória do prêmio. A in-
educação. Eles deixaram teração com professores
as agências por quatro dias e Como a Fundação garante a e alunos das mais diversas re-
participaram de um processo transparência e a alidades brasileiras provoca
de formação e das reuniões de confiabilidade do projeto? sentimentos intensos e, às ve-
avaliação. A experiência foi in- Que tipo de controle tem zes, contraditórios: a inquie-
teressante e enriquecedora para garantir seus resultados? tação pela grandeza dos desa-
para todos os envolvidos. É sempre um grande desa- fios da educação no Brasil, o
fio. Se estamos levando para a encantamento com a tenaci-
Como a Fundação avalia o dade dos professores na bus-
programa e que perspectivas causa social, a ética e a trans-
parência, valores do Itaú, estes ca de soluções viáveis para 3
vê para ele? cada realidade, a visão crítica
valores têm que estar presen-
O programa está crescen- tes em nossas ações. Nas ofici- e ao mesmo tempo “amoro-
do. Depois da primeira edição, nas, procuramos nos certificar sa” com que os alunos retra-
em 2002, tivemos 77% das es- da autoria, de que os textos se- tam o lugar em que vivem, o
colas se reinscrevendo para a lecionados foram efetivamen- desenvolvimento de novos
segunda edição. Em depoi- te produzidos pelos alunos. E universos culturais para profes-
mentos, professores relatam temos a certeza de que nossos sores e alunos.
que esse material não foi utili- parceiros comungam as mes- De tudo isto uma grande
zado apenas para participar de mas crenças e valores. Todos os certeza: a responsabilidade de
um prêmio, fortaleceu o traba- passos previstos no programa todos nós pela transformação
lho de leitura e escrita inclusi- acontecem de acordo com o social de nosso país.
ve no ensino médio. O mate-
rial chegou até as mãos de edu-
cadores que não haviam se ins-
crito. Nosso principal objetivo
Abrangência do
é a formação do docente. Mas, Prêmio Escrevendo o Futuro
ao longo do programa cons-
tatamos que os alunos também
são beneficiados. Durante as
oficinas eles descobrem a fun-
ção social da leitura e escrita,
ferramenta importante para in-
serção na comunidade.
Neste ano, queremos pros-
seguir com a formação dos 25
mil professores que se inscre-
veram no ano passado, o que
não é fácil. Junto com o
Cenpec buscamos alternativas:
criação de um espaço virtual
de aprendizagem, vídeos e pu-
blicações. Fizemos parcerias
com duas universidades para
analisar mais profundamente
Municípios inscritos em 2002
os textos dos alunos e, assim, Municípios inscritos em 2004
subsidiar a formação dos pro- Municípios inscritos em 2002 e 2004
fessores. Em 2006, nossa meta
REPORTAGEM
O caminho
percorrido
Dois anos de trabalho e muitas etapas.
Alunos, professores e organizadores
contam como foi participar do Giselle Santos de Paula,
4 em 2004
vencedora do prêmio
Programa Escrevendo o Futuro.
D epois de muito trabalho em uma longa jor- do pelo Cenpec, em parceria com Undime e Ca-
nada, era natural a ansiedade dos pequenos e de nal Futura e apoio do MEC (Ministério da Educa-
seus professores no anfiteatro do Memorial da ção) e Consed (Conselho Nacional de Secretarias
América Latina, em São Paulo, naquela noite de 6 de Educação), o programa propõe mudanças em
de dezembro de 2004. O vencedor da segunda conceitos e práticas de ensino da língua escrita.
edição do prêmio Escrevendo o Futuro ia ser anun- Tudo começa na escola, onde professores que
ciado. O júri era formado por representantes dos se inscrevem no programa recebem o Kit Itaú de
parceiros do projeto. Giselle Santos de Paula, 11 Criação de Textos com orientações de como tra-
anos, autora de No morro não tem só bandido, balhar com seus alunos. Nesta edição, depois da
levou um pequeno susto quando anunciaram seu triagem nas próprias escolas, o projeto recebeu
nome. Era ela a vencedora. Mas ainda havia outra 5974 textos, que depois de selecionados em seus
surpresa para a menina. Num grande telão, apa- Estados e regiões foram reduzidos a 183 semifina-
recia a imagem da escritora Zélia Gatai, emocio- listas. Os selecionados puderam participar, com
nada, lendo e comentando o texto de Giselle. seus professores, de oficinas regionais de três dias
Desde que surgiu em 2002, o Programa Escre- sobre a prática e o ensino da escrita realizadas nos
vendo o Futuro tem como objetivo aprimorar as pólos regionais de Curitiba, Manaus, Rio de Janei-
práticas de produção de texto nas escolas públicas ro, Belo Horizonte, São Paulo, Recife e Goiânia.
brasileiras. Em 2004 foram 10 mil escolas inscri- Em cada pólo, estudantes e professores visitaram
tas, em todos os Estados, com 25 mil professores museus, teatros, livrarias e pontos turísticos. No
preparando oficinas para um milhão de alunos. último dia de atividades os alunos reescreveram
Realizado pela Fundação Itaú Social e coordena- seus textos, incorporando as noções adquiridas nas
oficinas. “O projeto, além de ser um concurso, traz
a idéia de como produzir e aperfeiçoar um texto.
Nossa preocupação principal são as práticas na pro-
dução de texto. Por isso o cuidado constante com
o aprimoramento, com o texto sendo revisto e re-
escrito muitas vezes”, explica a coordenadora de
gestão do Cenpec, Maria Estela Bergamin.
Os finalistas
Em cada pólo regional foram selecionados três
textos, totalizando 21 finalistas. Por chegar a essa
etapa, cada finalista e a respectiva escola ganha-
ram um microcomputador com impressora. Na
Em Goiânia, alunos visitam o Museu do Cerrado premiação, o grupo Meninas do Conto contou
histórias e musicou alguns textos semifinalistas.
Multiplicação do kit e
dos resultados
O kit fornecido pelo programa para a produ-
ção das oficinas em sala de aula acaba percorren-
do toda a escola. Os materiais são fotocopiados e
as propostas das oficinas divulgadas até a alunos
do ensino médio. “Ele foi muito usado porque tem
muitas orientações pedagógicas para trabalhar a
leitura e a escrita”, conta Elis Regina Queiroz, pro-
fessora em Boa Vista (RR).
Não deixou de ser uma agradável surpresa para Semifinalistas do Pólo Belo Horizonte em
os organizadores do projeto. “Estamos contentes oficina de escrita
com tudo isso. Os textos melhoraram muito de
2002 para cá. Hoje, as crianças argumentam, con-
tra-argumentam, identificam problemas do lugar O programa não pára. Nos anos pares promo-
onde vivem. Quando uma criança se torna ‘es- ve o prêmio. Nos ímpares produz atividades de
trangeira’ no lugar onde vive, passando a identi- formação de professores e educadores, além de
ficar problemas e belezas que antes não eram publicar, com análise, os textos dos alunos premia-
percebidos, ela não está apenas se preparando dos e os relatos de prática de professores. Uma
para ser cidadã, já está exercendo a cidadania”, iniciativa modelo para aqueles que acreditam na
afirma Sonia Madi, coordenadora pedagógica do educação pública do país e lutam por seu aprimo-
Escrevendo o Futuro. ramento.
Daniele Moura de Moraes, jornalista enviada
pelo canal Futura para acompanhar as oficinas do
Prêmio Escrevendo o Futuro.
“Vou correndo
pegar meu lugar
Alunos do Pólo Curitiba ganham mais um prêmio:
no futuro, e você? ” la
Paulinho da Vio
podem escolher livros de literatura infantil
RECADO DO LEITOR
– ne
– pn – dia do +m
( )
–o
Sei que é difícil acontecer de novo
– sta +a
6 momentos como esse, mas vou lu-
tar para que isso aconteça outras
vezes em minha vida.”
RESPOSTA NA PÁGINA 21
Aluna semifinalista:
Maria Eduarda Fermino
Londrina – PR
O selo de carta
A Inglaterra, em 1840, foi o primeiro país a
Descobertas lançar o selo postal, um comprovante de
“A realização de todas as oficinas pagamento de tarifa de correio, com a figu-
foi muito interessante; pude des- ra da rainha Vitória. O Brasil veio a seguir:
cobrir questões polêmicas que in- em 1842 lançou o Olho de Boi (tinha esse
comodavam as crianças. O melhor nome pelo formato do desenho). Não trazia a efígie de Pedro II
nesse trabalho foi levar os alunos para que ninguém “ousasse” carimbar a face imperial.
a pensarem sobre seu ponto de vis-
ta pois, apesar de sua pouca idade
e experiência, no convívio social
são expostos a idéias que compar-
tilham e das quais por vezes até A carta mais barata
discordam, mas têm receio de apre- Instituída em 1995, a carta social
sentá-las.” pode ser enviada pagando-se
Prof a Conceição Aparecida A. apenas R$ 0,01, em qualquer
Ornelas Micheloto agência dos Correios. Pode ser
São Jorge do Patrocínio – PR
enviada para todo o Brasil,
sempre de pessoa
física para pes-
soa física. O en-
Prazer de escrever velope tem que
“Participar do Programa Escre- ser comum e ter
vendo o Futuro me fez repensar a no máximo 10g;
maneira como vinha ministrando o endereço deve
as aulas de Língua Portuguesa, de ser manuscrito,
modo arcaico, tendo um livro contendo a inscrição
básico que não tem a ver com a re- “Carta Social” acima
alidade de meus alunos. Com o do CEP. Leva o mes-
programa saímos da sala de aula mo tempo da carta
e fomos buscar inspiração na na- comum. Mas não
tureza, na música e poemas. Os abuse, cada pes-
alunos descobriram o prazer de
soa pode postar até
escrever.”
5 cartas por dia.
Prof a Divina Aparecida da Silva ESCREVA PARA NÓS:
Piracanjuba – GO RUA DANTE CARRARO, 68
CEP 05422-060
SÃO PAULO-SP
AGUARDAMOS SUA CORRESPONDÊNCIA
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
ﱟﱟﱟﱠﱟﱟﱟ
Questão de Gênero
O artigo de opinião
Escrever e convencer
para mudar O poder da
argumentação
Escrever o que se pensa sobre algo, querendo Em 13 de janeiro de 1898, o es-
critor francês Émile Zola escre-
convencer o leitor, exige argumentos. É preciso ve artigo para o jornal L‘Aurore,
defender, exemplificar, justificar ou desqualificar intitulado “Eu acuso!”, responsa-
posições. Essa é a regra geral para um bom artigo de bilizando políticos e militares
pela condenação injusta à prisão
opinião, gênero que não existiria se não fosse o jornal. de um militar chamado Dreyfuss.
Zola era o escritor mais famoso
N enhum gênero de texto nasce, como se diz, “sem pai nem da França naquele período. Seu
mãe”. Todos têm suas origens marcadas por alguma área de ativida- artigo, em formato de carta
de humana. No caso dos artigos de opinião, essa origem está nos aberta, mobiliza o país para a re-
jornais. O Manual de Redação da Folha de S. Paulo, um dos princi- visão do julgamento. Tempos 7
pais jornais do país, afirma que “o jornal (...) é um órgão formador depois, Dreyfuss é inocentado
de opinião. Sua força se mede pela capacidade de intervir no deba- e libertado.
te público e, apoiado em fatos e informações exatas e comprova-
das, mudar convicções e hábitos.” Cada uma para o
Para entender o funcionamento do artigo de opinião, é preciso seu lado!
entender o funcionamento do jornal, que vive de noticiar fatos novos O primeiro jornal a separar notí-
e importantes. As notícias, que são a razão de ser do jornal, ocupam cias e opiniões foi o diário inglês
grande parte dele e devem ser “verdadeiras”, isto é, apoiadas em Daily Courant. Samuel Buckley,
que o dirigiu entre 1702 e 1735,
informações e fatos precisos, isentos de opinião. É claro que isso é
fez a mudança pois acreditava
muito relativo, porque ninguém consegue dizer alguma coisa sem que o leitor devia ser livre para
denunciar, de alguma forma, o que pensa sobre o que diz... formar suas opiniões. Foi nessa
Como as notícias publicadas devem ser isentas de opinião sobre época que os jornais passaram
os fatos noticiados ela vai aparecer nos artigos. Eles são escritos por a defender a neutralidade da
notícia para a divulgação da ver-
pessoas influentes na sociedade, a respeito dos debates criados pela
dade.
leitura das notícias que circularam no jornal em dias anteriores. Os
articulistas, por serem pessoas respeitadas, podem, com suas pala-
vras, influenciar ou mesmo mudar con-
vicções e hábitos dos leitores.
Para atingir sua finalidade, conven-
cer os leitores da importância da opi-
nião do articulista, os artigos de opi-
nião são organizados como uma es-
pécie de discussão entre pontos de
vista diferentes sobre os fatos polê-
micos que as notícias abordaram.
Podem não gostar
Eles são planejados para que a opi-
nião do autor pareça ser a mais
da opinião...
correta, a mais importante, en- O jornalista Aparício Torelly, o Ba-
quanto as opiniões contrárias a rão de Itararé, abre no Rio de Ja-
neiro, em 1934, o Jornal do Povo.
ela são desvalorizadas.
Publica artigos com a história do
Separando as notícias das opi- marinheiro João Cândido, líder
niões, o jornal atinge duas finalidades: da Revolta da Chibata de 1910
a notícia traz fatos apoiados em in- (que defendia o fim dos casti-
formações comprovadas e os artigos gos corporais). Militares contrá-
rios aos artigos seqüestram e
procuram mudar a opinião, as con-
agridem o Barão. De volta à re-
vicções e os hábitos dos leitores. dação do jornal, afixa tabuleta
Heloisa Amaral, mestre em educação,
pesquisadora do Cenpec
ﱟﱟﱟﱠﱟﱟﱟ
na porta: “Entre sem bater”.
Página LITERÁRIA
lhe deres:
ça, aventura, luta e imaginação. Ela vem do Trouxeste a chave?
desejo de criar um lugar onde se viva com (Procura da poesia – Ca
rlos Drummond de And
mãos de crianças que, apesar de serem sofri- rade)
das devido às injustiças da vida, nunca dei-
PALAVRAS DE TRISTEZA QUE PARECEM DOER NA MÃO DE QUEM ESCREVE E NOS OLHOS DE QUEM LÊ.
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
as crianças do Brasil?
Os batatas de Paraupebas De que água beber?
“Muitos problemas estão sendo “Aqui está ocorrendo uma discussão
causados por eles, inclusive mortes muito importante: se usamos a água
misteriosas. Estou falando dos do Itans ou da adutora. Sou a favor da
‘batatas’, pessoas que compram água do Itans e as pessoas que são
cartões de bancos para roubar contra não pensam que, com um certo
dinheiro de pessoas inocentes.” tempo, a água do Itans ficará tão limpa
Francisco Alex Santos de Andrade, como a da adutora e quando chover,
13 anos ficará mais pura que atualmente.”
Paraupebas – PA Indiara Alves Fernandes, 10 anos
Caicó – RN
PR
Desperdício de dinheiro?
SC
“No ano passado teve uma reforma
que melhorou, mas não resolveu
RS
todos os problemas da escola.
Algumas pessoas não concordam
com a construção de uma nova
escola, pois acham que seria
desperdício de dinheiro.”
Gabriela Aparecida Mendes, 10 anos
Campo Belo – MG
E VOCÊ, TAMBÉM
VIVE ESSE DILEMA? ESTÁ EM
BUSCA DE NOVAS RESPOSTAS?
ACEITA UM DESAFIO? ENTÃO LEIA
O TEXTO “CRIANÇA SOFRE”
E RESOLVA O TESTE DE
MÚLTIPLA ESCOLHA.
12
“Criança sofre”
——————————
———— ——————————
——————————
——————————
——
——
———— ——————————
—————————— a ser , po desde————
is ——
nd o nã o é tão co mp
—— ete
——nte—— como——dev —— eri—— —— ——
———— O mu—— —— —— —— ——
um—— ro da——
du—— na——do na—— s ——
uen o eu e alg un s——co leg
—— as —— me us dá
—— ——va——mos——
peq
———— —— —— ——
——
ad e. ——————————
cer âm ica s da—— mi nh
—— a ——cid —— ——————————
———— ——
ao sol—— quent da reg
e —— ião
—— , ca
—— usa——va—— um——
O ba rro ——mo lha
—— do—— , jun
—— to—— —— —— ——
, só—
———— ——
mo s qu e sair ——cedinh——o—— e vo——lta——r ao—— me——io dia
——
e ma r, ma
sta——————
l-e—— s ass im—— me ——sm o——tín ha
—— —— —— ——
——nd
gra —— —— ——————————
—
ola . —— —— ——————————
——ois
dep —— íam
—— os—— esc
à —————— —— —— ——
as ——as cri ças——
an—— que—— balha
tra—— —— m,—
é um a gra nd e inj ust iça
—— co—— mi go
—— e——co m——tod—— ——
——Is —— so——tud——o —————— —— ——
os——ap—— ren—— com——
der —— facil ida——de,—— que-—
blo——
ma
ço —————— ltr ata a me nte e nã
—— o ——co nse
—— gu——im ——
nsa—— ——.—
po o ca——
is—— —— —— e ap——arecem
——
iam flu ir dia nte da——s co—— qüênc
nse—— —— ias—— qu——
an do—— ass——im —— ita s
mu ————————co isa s qu e po
——der —— —— —— —— ——
pa——ra tra lha—r.
ba——
——
estud ar e esp era r che—— ga——r à —— fase—— ulta——
ad—— ——
nça——
ria—— qu
tem———————— e bri nc ar, —— —— —— —— ——
——de
idades
——C ——
P eti e——ou——tros,——qu—— e dã—— oport——
o —— un—— —
P rog
o ———————— ram a B ols a E
—— sco—— la, —— ——
ste —— ——ci-
H oje——exi—— —— e e pre
ent——
——
fa mí lia s co nti nu am—— end——
viv—— o mi—— serav—— elm—— —
est ud——ar ——sem —— ba lha
tra———————— r. S ó qu e as
—— —— —— —— —— ——
que ——esses—— gra—-
pro——
——
sob rev ive rem , po is ma is——impo ——rta——nte——do ——
da——aju—— do s
da ———————— fil ho s pa ra —— —— —— —— —— ——
crian ça—s,
——do
san ——
m sal ári o jus to——para——os—— pais—— sas——
des—— ——
do go ser
no,————————
ver—— ia um em pre go
—— dig
—— no—— co —— —— —— ——
ma
—— s —— —— ——————————
—
—— —— ——————————
inc
—— lus——ive——o me—— u.———————— —— ——
ningu——
e, —— ém—— vin——ha à——esc—— ola—— sem—— ca—-
—— S—— e isso——ac ——on—— tecess—— os
is e—— sem—— o res tan—— do ma
te —— ——
ial.——
ter—— Serí
—— am——
der
—— no—— , sem——láp—— ——
não cheia
barri——
de —— ga—— cheia——e —— cabeç—— também
a —— ——,——————
cri
—— an—— ças—— ar de ver -
ho—— s e fa nta—— sia—— ——vo
s e sim —— nta——de——de est——ud—— —— ——
de——son—— ——
s qu apare
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da de,—— de—— sab——er res—— olv——er tod
—— os—— os——pro——blema —— —— ——
——
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04.
revendo o Futuro em 20
ire tem 16 ano s e ticipou do Programa Esc
par— em Alt o San to – Ceará
Fre ire
Régio Adriano Alves ola Francisco Nonato Fre
É aluno da 5 série na Esc
a
O TESTE DO TEXTO
É hora de verificar seus conhecimentos sobre gênero textual.
Assinale a resposta mais adequada. Boa sorte!
1 Num artigo de opinião, o autor... para sobreviverem, pois mais importante do que
a - toma posição sobre uma questão polêmica. esses programas do governo seria um emprego
b - divulga um fato. digno com salário justo para os pais dessas
c - relata experiências do cotidiano. crianças, inclusive o meu”.
d - enumera problemas da comunidade.
5 Para convencer o leitor de seu ponto de vista, o
2 Ao escrever um artigo de opinião, o autor autor deve trazer para o texto a opinião dos
emite seu ponto de vista e... adversários. Em “Criança sofre” há discussão
a - publica-o em jornais e revista, mantendo entre opiniões contrárias?
neutralidade. a - Sim, no trecho “Criança tem que brincar, estudar e
b - desenvolve a capacidade de narrar os fatos. esperar chegar à fase adulta para trabalhar.”
c - procura não influenciar o leitor com suas opiniões. b - Há mas deve ser ampliada através de pesquisas,
d - incorpora a seu discurso a fala de outras pessoas entrevistas, porque no texto foram apenas citadas
que já se pronunciaram a respeito do tema, “Hoje existe o Programa Bolsa Escola, Peti e
valorizando-a ou desqualificando-a. outros, que dão oportunidades de estudar sem
trabalhar”, sem trazer as opiniões dos que são a
3 No texto “Criança sofre”, o objeto de crítica
favor dos programas sociais do governo.
do autor é: c - Há o testemunho, autoridade construída pela
a- a dificuldade de aprendizagem em Matemática. experiência vivida.
b- o clima árido da região. d - Sim, aparece quando o autor denuncia um sério
c- a crise cultural. 13
problema e reforça essa posição com bons
d- o trabalho infantil e os projetos sociais do governo. argumentos.
4 Identifique o trecho do texto “Criança sofre” 6 Que sugestão o professor deve fazer para aju-
que revela a questão polêmica, a denúncia dar o aluno a aprimorar o trecho abaixo?
do problema, o ponto de vista do autor. “(...) pois o cansaço maltrata a mente e não
a - (...) vontade de estudar de verdade, de saber
conseguimos aprender com facilidade, bloque-
resolver todos os problemas que aparecessem, até
mesmo os de Matemática. ando assim muitas coisas que poderiam fluir
b - “O barro molhado, junto ao sol quente da região, diante das conseqüências que aparecem”.
causava um grande mal-estar”. a - use expressões para introduzir a conclusão como:
c - “O mundo não é tão competente como deveria “então”, “assim”, “portanto”.
ser, pois desde pequeno eu e alguns colegas meus b - explique melhor para o leitor o que quis dizer no
dávamos um duro danado nas cerâmicas da minha trecho sublinhado.
cidade”. c - reforce a posição do autor com novos
d - “Só que as famílias continuam vivendo argumentos.
miseravelmente e precisando da ajuda dos filhos d - verifique se a pontuação está correta.
CONFIRA RESULTADOS NA PÁGINA 21
ind ica——da——do——s de pe
——s-
A—— oduç
pr—— ão—— —— ——
Um dedo de prosa
—— ——
——————————
—— maçõ
or—— es——pa——ra—— ——nta
suste —— r
—————————— qu—— , inf
isa—— —— ——
conv sa——
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re———— m- ——
do au ? ————————
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Um——
—— a bo—— a—— —— —— ——
a——posiç——ão—— —— ——
la——fre——nte——a —— lis-
cia——
pe——
vinda quan —— do—— se——tem——pe ——
az——
Tr—— ntos——
po—— de—— vis—— ——es
ta de ——
—— ———— ——
ap—— orar
rim—— ——um ——tex——to.———— sunto polêm——ico
que——
, —— ta-
for——
batal
—— ——ha——de—— tas
—— no
—— as—— ———— ——
retom
nte —— ar—— m o————
co—— alu no——as ——
me nta—— o? ——————
çã——
É im
—— ——po——rta—— —— lec
——em—— argu
a —— —— ——
cid——as—— no—— fas—— ulo
cíc—— ——
ntific a bo
se ——
a-—— a
——re
s ofe to,——ide——
õe—— tex ——
orien taç ——o
o ler
—— —— A—— —— —— ——
—— —— de ——
de——Vista com——
, —— finali
a —— de
da———— do——
o—— s ar—— mento
gu—— ——s,
n-
co——
—— ——s——
Ponto —— —— ulaçã
tic——
ar—— ——
——
eber
rc—— as cto——
pe—— s do—— to
tex—— ——
leitor po
seu——————
de —— nto de
levá-
—— —— lo——a pe
—— —— ——
—— ncen
ve—— —— do
—— o—— ————
que——po—— dem se——r me lho
—— dos.——————
ra—— ta?——————————————————
—— —— ——
ra—— —— vis
—— a?
——ica
polêm está—— cla—— está——pr——eserv ad——
——A —— qu—— tão——
es—— ———— ——A—— toria
au—— ——do—— tex
——to —— ——
to? ——————
——no——tex—— ——————————
n- E você, tem um trabalho
cuss ão——, co—— argu
m —— me——
Há
—— ——um ——a—— dis—— —— ——
a
interessante de aprimoramento de
cons—— entes
ist—— em——
, —— no ——
tor—— dess—— texto dos alunos? Gostaria de
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compartilhar a sua experiência?
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tão—— Escreva-nos contando.
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ACEITA UM DESAFIO?
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
ENTREVISTA
Na sede do Cenpec, a coordenadora pedagógica do Programa
Escrevendo o Futuro, Sonia Madi, falou dos caminhos abertos
pelo projeto e de como propõe ao professor uma nova forma de
trabalho para a construção de textos. Afinal, chama atenção:
jornal da cidade.
seja, escrever com uma intenção, para alguém ler,
escolhendo o gênero de texto mais adequado para
este objetivo. Escolhido o gênero, ele precisa ser
ensinado. Isso implica também reconhecer as mar- “Nossa intenção é propor aos
cas e poder utilizá-las ao escrever. Assim, são ela- professores mudanças nas práticas de
boradas seqüências didáticas para ensinar a ler e
escrever gêneros de textos que circulam na socie- ensino de Língua Portuguesa.”
dade, por exemplo, notícias e artigos de jornais,
reportagens e propagandas de revistas, porque isso
é que vai dar à criança a condição de ser cidadã. É necessário muito trabalho para se escrever um
texto?
Essa é uma novidade no ensino da língua escrita? Há um longo caminho para se escrever um bom
Essas idéias estão presentes nos currículos des- texto. Em uma das atividades iniciais, os alunos fa-
de a década de 80 e um dos precursores foi o pro- zem uma primeira produção para o professor des-
fessor Wanderley Geraldi, da Unicamp, propondo cobrir o que o aluno já sabe e planejar quais aspec-
essa concepção de ensino de Língua Portuguesa na tos da escrita deve trabalhar mais. É interessante
programação da Prefeitura de São Paulo. Posterior- notar o quanto a criança evoluiu do texto prelimi-
mente, chegaram as idéias de pesquisadores da Es- nar, da primeira exposição de idéias até o texto
cola de Genebra. Mais de 20 anos se passaram e final. Idéias inicialmente soltas, desarticuladas vão
ainda encontramos educadores que partem do prin- ganhando clareza, consistência. Quando nos man-
cípio de que se a criança estiver alfabetizada e dam os textos dos semifinalistas, a versão inicial é
conhecer algumas regras gramaticais, terá condi- anexada, portanto podemos comparar e perceber
ções de ler e produzir qualquer texto. Mas a es- o avanço da escrita dos alunos. Isso se deve ao
crita não é um dom, é algo que se ensina e se processo de ensino, à intervenção constante do
aprende. Assim, é preciso dominar ferramentas professor durante a realização das oficinas.
“A escrita é algo que
se ensina e se aprende.”
POR TRÁS DE UM BOM TEXTO EXISTE MUITO TRABALHO: É PRECISO “SUAR A CAMISA”!
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
TIRANDO DE LETRA
ERA NECESSÁRIO QUE ELES SE IDENTIFICASSEM COM O LOCAL, SE PERCEBESSEM COMO MEMBRO DA COMUNIDADE.
NA PONTA DO LÁPIS – ALMANAQUE
Etapa final. Os membros da escola escolheram o melhor texto
da turma.
Por certo, o trabalho não terminava ali, estava apenas começan-
do. Outros professores da escola também pretendem trabalhar com
as oficinas do Kit Itaú Criação de Texto – Pontos de Vista. De tudo,
fica a crença de que escrever com qualidade é uma habilidade que TODOS APRENDERAM
se ensina e se aprende. MUITO. O ESFORÇO VALEU
A PENA. E A ALUNA GISELLE
Professora Myrian Rodrigues da Silva Munhoz participou do Programa SANTOS DE PAULA FOI A
VENCEDORA DO PRÊMIO
Escrevendo o Futuro em 2004. Leciona na Escola Alice Tibiriçá ESCREVENDO FUTURO -
(04.20.013), na cidade do Rio de Janeiro. 2004.
Coisas de Almanaque
1761: em Stein,
nas cercanias 19
de Nuremberg,
na Alemanha, o
marceneiro Kaspar
Faber fabrica seu
primeiro “lápis
de chumbo”.
LÁPIS
Vem do latim lapis, pedra. Há notícias de seu uso desde
ovo Systema
de o século 16, na Itália. Os lápis nessa época eram feitos
Caderno do “N (1 89 4) . de um mineral chamado plombagina, proveniente da
Calligra ph ia”
Inglaterra. Quando a França entrou em conflito com os
ingleses, a matéria-prima tornou-se rara. Comprovando
que a necessidade é o grande combustível das
Tudo importado menos o escritor invenções, o químico Nicolas-Jacques Conté conse-
guiu fabricar lápis usando uma mistura de grafite,
No fim do século XIX, a expansão da escola repu-
pólvora e terra argilosa.
blicana (sobretudo do primário) propiciou o de-
senvolvimento do mercado editorial brasileiro e Objeto mais utilizado do mundo
a profissionalização do escritor didático. Mas a O lápis é o objeto mais utilizado em qualquer canto
maioria dos objetos escolares (lápis, penas me- do globo. O Brasil é o maior produtor: mais de um
tálicas, tintas, cadernos, contador numéri- bilhão de unidades são fabricadas anualmente. Os
co, jogos pedagógicos) era importada maiores consumidores são os norte-ameri-
da Europa e EUA. canos: 2 bilhões e meio de lápis por ano.
Suppa
RIO É O RIO NÃO REDAÇÃO:
INTERDITADO ESTÁ PRÁ “MEU ANIMAL
PARA PEIXE! DE
BANHISTAS ESTIMAÇÃO”
Humor
De Joelhos
Época de exames na escola. A mãe de Juquinha encontra o filho ajoelhado “O português é uma língua muito difícil.
ao lado da cama de mãozinha posta e tudo: Tanto que calça é uma coisa que se bota,
– O que você está fazendo, filho?
e bota é uma coisa que se calça.”
E o menino responde:
– Rezando pro rio Amazonas ir para a Bahia. Barão de Itararé
– Mas, por que, filho?
– Porque foi isso que eu escrevi na prova.
Correspondência à vista
Professores de Pernambuco e Minas Gerais que participaram do Prêmio Escrevendo o Futuro em 2004 receberão cartas
com a análise dos textos de seus alunos inscritos no prêmio. Este trabalho será coordenado pelas professoras-douto-
ras Elizabeth Marcuschi – coordenadora do Núcleo de Avaliação e Pesquisa Educacional da Universidade Federal de
Pernambuco – e Maria da Graça da Costa Val – vice-diretora do CEALE da Universidade Federal de Minas Gerais.
Oi, Saymon!
Oi, Alice para as
a de m or ou a ch eg ar e eu estava estudandoulpe-me. Estudo logosofia às
terças-feiras e
A cart a consegui responder,
desc sábados e também
faço academia.
provas finais só agora crise danada de bronquite. Está Sabe, você disse ter
minha irmã Teresa
bronquite e a
Sabe, estou com um ra melhorar, não sei se você sabe, também tem. Vejo
o sofrimento dela na
dando o que fazer paé! Ai como é ruim. imaginar o seu. Espe
s crises e posso
ro que esteja
mas bronquite tosse aton – Bandeira do Sul – MG melhor e que o rem
édio dê o
m
Um abraço de Say 25/11/04 resultado esperado.
Alice Saka – São Pa
ulo – SP
05/12/04
Oi, Saymon!
Estou te enviando algumas fotos minhas, espero
que goste.
Tudo bem Alice? o curso que você estuda Logoso- Esta é a definição de Logosofia no dicionário:
Fiquei curioso sobre ciência moderna que se propõe a estudar o
fia o que é isso? talmente da bronquite. Às vezes homem pelo próprio homem, isto é, induzi-lo a
examinar e conhecer o seu íntimo, seus
Ainda não sarei to a; minha mãe vai levar no médico sentimentos, seus desejos e suas necessidades.
fico bem, às vezes pior tentativa, vamos ver o que dá. Gostaria de saber como você está, se a sua
da homeopatia como ria de ter uma foto sua para bronquite resolveu te dar uma trégua e foi
Alice, se puder, gostainha família. embora de vez!
Conte-me como foram as suas férias.
colocar junto com m on 14/12/04 Um beijinho 17/12/04
Um abraço de Saym *Alice Saka é funcionária do Banco Itaú, em São Paulo, e voluntária da
Fundação Itaú Social; Saymon Melo Borges é estudante da 4a série em Bandeira do Sul – MG.