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Sendo assim, conforme Art. 162, § 1º do CPC, a sentença é o ato pelo qual o juiz põe
termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa.
Também, importante se faz observar que, o art. 468 do CPC, o qual dispõe que: a
sentença, que julgar total ou parcialmente a lide, tem força de lei nos limites da lide e das
questões decididas, tem o marcante propósito de dimensionar a autoridade da sentença
trânsita em julgado frente à lide e demais questões decididas, outorgando àquela eficácia
de lei ante as partes e nos limites do apreciado[4].
Assim, o juízo não está adstrito ao acolhimento ou rejeição sempre integral da
pretensão deduzida pelo autor, eis que poderá acolhe-la ou rejeitá-la apenas parcialmente
e mesmo assim estará julgando a lide na sua integralidade, não havendo, pois, negativa de
jurisdição ou, muito menos, apreciação apenas parcial do pedido.
De outra banda, vale registrar que com acolhimento ou rejeição total ou parcial do
pedido estará o juízo a proceder, exame de mérito, e, portanto, extinguindo, por sentença,
na forma do Artigo 269 do CPC, o processo.
Por todo o exposto concluí-se que, para se considerar sentença de mérito o
julgamento de uma causa, não é preciso que o juiz empregue os termos procedência ou
improcedência do pedido. Sempre que houver exame e solução do pedido do autor, ou
seja, solução da lide, favorável ou não à sua pretensão, de mérito será a sentença.