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CONFLITOS
- Viver em grupos – necessidade – latim = NEC + ESSE.
- Bem ou Bem da Vida – esses Bens podem ser:
Carnelutti, diz:
Utilidade é algo que nos satisfaz.
(NF – Os conflitos decorrem da necessidade, em busca do bem, ou seja, da utilidade).
PROPEDEUTICA PROCESSUAL
1. HOMEM por sua natureza, vive em grupo.
2. NECESSIDADE: vem do latim – nec + esse = falta algo carência.
Conceito: Homem apresenta a mais variadas necessidades e tende a proceder de modo que
estas necessidades sejam satisfeitas.
(NF – sensação de prazer quando a necessidade é feita. Para satisfazer a necessidade do
homem precisa de alguns elementos.).
3. BENS OU VEM DA VIDA: Italiano Francesco Carnelutti.
Conceito: É o elemento que é capaz de satisfazer uma necessidade. Você terá necessidade
que será satisfeita por um bem. Bem o que satisfaz uma necessidade. O bem é dividido em
duas categorias:
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4. UTILIDADE:
Conceito: É a capacidade ou aptidão de um bem em satisfazer a uma necessidade.
6. Conflitos de Interesses
Quando a situação favorável a satisfação de uma necessidade, exclui o limita a situação
favorável de outra necessidade.
INDIVIDUAL + COLETIVO
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Quando eu tenho um interesse e a sociedade tem outro. Exemplo: Patrão interesse individual e
empregado interesse coletivo.
Quantitativa: (quantidade)
Conceito: resulta da insuficiência de determinados bens para satisfação de todas
necessidades.
A tem fome e B tem fome = só tem bem, está gerado o conflito.
Qualidade:
Conceito: filia-se na impossibilidade em que se encontrem certos bens de dar satisfação a
necessidade em sentido contrario. É o caso do individuo que deve pagar a outra certa quantia,
este pagamento representa sacrifício para o devedor, embora seja um bem para o credor.
PRETENSÃO PROCESSOS
RESISTÊNCIA:
É a não adaptação a situação de subordinação do interesse próprio ao interesse alheio. – seria
mesma coisa que oposição.
Homem em grupo
Necessidade
Bem
Utilidade
Interesse
Conflito
A tese de Carnelutti é de que o conflito de interesses é uma lide, enquanto uma das partes
formula contra a outra pretensão esta outra opõem-lhe uma resistência.
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Conceito: É considerado e apontado como a forma mais primitiva de resoluções dos conflitos.
Por revelar-se uma situação egoísta em que a satisfação da necessidade do sujeito não
interessa ao outro o Estado Moderno geralmente a proíbe.
Auto Composição: formado pelo prefixo Auto = Próprio – substantivo composição (acordo).
Conceito: É a resolução, solução do litígio por obra dos próprios interessados, ou seja, pela
intenção dos próprios litigantes.
(NF – as partes decidem juntas e resolvem a lide – O Estado democrático de direito não
recomenda, mas sim o processo).
Processo:
Conceito de Carnelutti
A resolução da lide cabe a um terceiro que é judiciário, sem interesse no caso.
Aponta três formas de autocomposição:
1º RENUNCIA (em qualquer área – abre mão de algo ou desistência). é quando o individuo
desiste de exigir algo do outro. Exemplo: “A” deve “B”.
3º TRANSAÇÃO: é quando ambos os indivíduos abrem mão de parte do seu interesse. “A”
deve para “B”, então você não pode pagar R$ 100,00, então paga R$ 50,00, nesse caso houve
uma transação.
Nota Felix: “Renuncia e Submissão é unilaterais”, ou seja, depende de uma das partes; já
“Transação é Bilateral” depende das duas partes.
ARBITRAGEM “sistema novo” = arbitro = Juiz.
( NF. Arbitro não é Juiz às partes em comum vão decidir o conflito, quando tem pressa faz uso
da arbitragem. Custo em média R$ 12.000,00 por hora e a decisão tem força Judiciária e tem
caráter definitivo) .
Conceito: A arbitragem antecedeu o Processo com evoluir dos tempos compreendeu a
excelência da solução do conflito entregue a terceira pessoa desinteressada objeto da disputa.
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ESCOPO DO PROCESSO
(atuação propósito/forma) duas correntes.......
Corrente subjetiva
O processo funciona como instrumento de defesa do Direito Subjetivo, violado ou
ameaçado de violação situando o objetivo do processo na atuação da vontade a lei exclui que
se possa localizá-lo na defesa do Direito Subjetivo. O processo visa ao escopo geral e objetivo
de fazer atuar a lei, e escopo do autor e do processo só coincidiram no caso de ser fundada a
demanda. (NF –lei tem que prevalecer, tem haver demanda).
Correntes objetivas
Assinala como escopo no processo a atuação do Direto Objetivo, para quem o processo
visa o escopo geral de fazer atuar a lei. Para essa corrente, o processo tem uma função
publicista, ou seja, de publicidade, e a sua finalidade e satisfazer o interesse publico em
realizar o direito objetivo e assegurar a paz jurídica. Esta corrente considera ainda, somente o
escopo do Estado, por isso, assinala como escopo do processo a autuação do direito objetivo,
ou seja, da lei que justamente a vontade do Estado.
Corrente Subjetivista
Hellwing, Jellinek, Neismann
Corrente Objetivista
Bullow, Chiovenda, Schonke
03 correntes
Betti – Couture.
Princípios do Processo
(fundamentais – gerais )
1. Principio Lógico: é a seleção dos meios mais eficaz e rápido de procurar e descobrir a
verdade, evitando o erro. (NF – busca a verdade, evita erro).
3. Principio Econômico: processo acessível a todos, tendo em vista seu custo e duração.
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4. Principio da igualdade.
Conceito: A igualdade perante a lei é premissa para a afirmação perante o Juiz. Do art. 5º
“Caput” da C.F., brota o principio da igualdade social, as partes e os procuradores devem
merecer tratamentos igualitários para que tenham as mesmas oportunidades de fazer valer em
juízo as suas razões.
5. Principio do Contraditório e da Ampla Defesa.
Conceito: O Juiz por força do seu dever de imparcialidade coloca-se entre as partes,
garantindo para as mesmas a oportunidade de se defenderem dando-lhes a oportunidade de
expor suas razões (art. 5º inciso LV da C.F.). Esses princípios são constituídos por dois
elementos.
Informação: que é a ciência de que algo este sendo preiteado contra ou favor do individuo.
Exemplo: citação/notificação etc.
Reação: que a possibilidade do cidadão exercer a sua defesa.
O contraditório não admite exceções, mesmo nas ações que exijam imediatidade (ação
imediata) por parte do Juiz. “Periculum in mora” (perigo de mora) – “Fumus Bonis Iuris” (fumaça
do bom direito).
Ações onde estão presente perigo in mora, o demandado poderá desenvolver sucessivamente
a atividade processual plena e sempre antes do provimento, ou seja, definitivo. (antes da ação
definitiva).
6. Principio Dispositivo.
Conceito: Este principio é muito antigo data da época em que ainda se concebia que o
processo tratava de interesses de particulares, em conseqüência só estes podiam dispor de
seus direitos não só foram mas dentro do processo era a idéia prevatista do processo que
predominava, o principio foi originalmente formulado com base na máxima “o Juiz deve julgar
segundo alegado e provado pelas partes”, esta máxima foi subdividida e permanece até
hoje porque são partes que delimitam as matérias que comporão as lides. Julgamento além do
pedido (ultra-petita ou extra petita) = petição. O legislador alterou o principio cuja formulação
passou a ser o Juiz “O Juiz julga segundo alegado pelas partes”. Suprindo a expressão
provada, pois a mesma poderá atuar em relações a prova. Exemplo: Perícias e Testemunhas.
As restrições a atividade de conhecimento do Juiz é absoluta e em relações as provas é
relativa, ou seja, o Juiz tem que conhecer tudo no processo, em relação as provas é relativa.
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10. Principio da Preclusão (atos, tudo que você fazer no processo tem conseqüências).
Conceito: Significa que o descumprimento dos prazos na realização dos atos processuais, tem
como conseqüências a impossibilidade de praticá-los posteriormente.
1. Principio imediação/imediatidade.
Conceito: – Significa que o Juiz que irá proferir a sentença deve estar em contato e com
as provas, sem intermediários. Este principio adquire relevância tratando de prova
testemunhal isto porque o juiz colhe importantes elementos de convicção deste contato
imediato com as partes.
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3. Principio da Concentração.
Conceito: Significa apertar o feito do processo no breve período de tempo reduzindo-o a
uma ou poucas audiências, ou seja, concentrar as atividades processuais de modo que o
Juiz colhendo as provas, ouvidas alegações finais decida sobre as impressões ainda busca
em suas memórias. No procedimento sumaríssimo ou ordinário o Juiz que não julgar na
audiência poderá fazê-lo em (10) dez dias. Vide artigos 331 e 277 de CPC – Código
Processo Civil.
TIPOLOGIA DO PROCESSO
27/08/2007
a. Processo do conhecimento
b. Processo da execução
c. Processo cautelar
a. Processo do conhecimento
Conceito: Sempre que exercitada uma ação de conhecimento instaura-se –a um processo de
conhecimento pelo que, em principio, o tipo de ação determina o tipo do processo. O Processo
de conhecimento tem por objetivo um lide a ser resolvida pela sentença, exigindo do Juiz uma
atividade de cognição sobre os fatos que servem de fundamentos a pretensão, e sobre a ele o
Direito aplicável. O órgão jurisdicional é provocado para decidir uma lide entre dois litigantes e
dizer quais dos dois tem razão, por outro lado, objetiva esse processo um sentença de mérito,
que põe fim a lide. Alguns doutrinadores, quanto ao processo tipo de conhecimento fazem uma
distinção entre o processo constitutivo necessário e processo constitutivo não
necessário. Necessário é aquele que não há possibilidade de as partes obterem a resolução
do conflito extrajudicialmente.
Exemplo: processo de anulação de casamento.
- Muitas vezes, nem dependerá do réu satisfazer ou não a pretensão do autor, mesmo assim
haverá a lide, porque a lei impõe que sua satisfação seja obtida pelo processo.
Processo Constitutivo não necessário é aquele que havendo em tese a possibilidade das
partes operarem em uma modificação ou extinção de um conflito de forma extrajudicial (fora do
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processo), tal não acontece pelo que recorre a justiça. Exemplo: separação judicial, ação
trabalhista, transação na área trabalhista rescisão de contrato de compra e venda.
b. Processo da execução
Conceito: A função jurisdicional não se limita a emissão de uma sentença, compondo a lide,
impondo ao réu o cumprimento de um determinada prestação em favor do autor, pois, se o réu
não cumpre voluntariamente a sentença, torna-se necessário o seu cumprimento coercitivo
(imposto/forçado). Quanto o auto ingressa em juízo, preiteado a condenação do réu ao
pagamento de quantia certa, não lhe interessa simplesmente o Juiz julgue procedente a
demanda, mas, sim receber aquilo que lhe judicialmente assegurado. A ação de execução é
outra ação, e o processo que se instaura pelo seu exercício é outra relação jurídica
processual. Os ordenamentos jurídicos consagram sistemas diversos para fins de execução da
sentença. Alguns admite que a execução se faça de forma sincretizada , nos próprios autos
do processo originários, mediante simples cumprimento de sentença, mera face do processo
de conhecimento, enquanto outro exigem nova ação. O Brasil já consagrou no passado o
segundo, ou seja, (a nova ação) com a reforma, introduzida pela lei nº11.232/05, veio a
consagrar a forma SINCRETIZADA, mantendo a sentença de execução, ou seja, mantendo de
execução (nova ação) somente para os títulos tipos extrajudiciais (art. 745 CPC).
c. Processo cautelar
(NF – sentença rápida é difícil, muita vezes a interesse de uma das partes. Antes do final do
processo o Advogado pede medida cautelar para liberar o fundo de garantia por exemplo:
empregado comprar gênero alimentício, ou seja uma questão social).
Nota do Professor: O ideal seria que a proposta da ação principal o Juiz proferisse sentença
num curto espaço de tempo, o que quase não é possível. Caso o Direito interessado pode ficar
comprometido pela demora do processo do conhecimento é que existe as ações cautelares.
Basta que haja uma fundado receio de uma das partes, antes do julgamento da lide, cause ao
direito do outro lesão grave ou difícil aceitação, para que tenha lugar ao Processo Cautelar.
Objetivo do Processo Cautelar é evitar o perigo da demora.
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chamamos de individual plurino, quando um terceiro (sindicato) entra com ação em nome dos
indivíduos chamamos de acidentalmente coletivos.
c. Processo social
É aquele que versa sobre interesses sociais da própria sociedade de como tal
considerada, para a defesa de valores que lhe pertencem, como é o processo popular, e o
processo penal resultante da persecução penal.
Ação Civil Pública pode dar origem a processo social conforme o seu objeto de
interesse público, como pode segundo o seu objeto, dar origem a processo coletivo (grupo,
classe). Exemplo: Interesse no bairro sobre iluminação pública.
Mas ações sociais o interesse não deve ser singular, mas sim uma garantia
fundamental dos cidadãos.
05/09/2007
JURISDIÇÃO
Funções Básicas do Estado
A analise das funções do Estado esta estritamente vinculada a doutrina de Montesque, sobre
as separação dos poderes, exposta e desenvolvida na classe obra e espírito das leis. A
separação dos poderes consiste basicamente em distinguir três funções básicas do Estado.
A LEGALIDADE
A JURISDICIONAL
Poder Legislativo – Corresponde a função de ditar as normas reguladoras das atividades dos
cidadãos e dos órgãos públicos, é função de criar o direito e de elaborar a norma geral e
abstrata. As normas gerais e abstratas ditadas pelo poder legislativo compõem o ordenamento
jurídico do Estado, ou Direito Objetivo.
Poder Judiciário – ao poder judiciário cabe a função jurisdicional no exercício da qual atua o
direito objetivo (lei) na composição dos conflitos de interesses. Estado – Juiz atua o Direito
objetivo a lide que vierem lhe apresentar e declara o direito aplicável. A função jurisdicional
corresponde a atuação das normas reguladoras das atividades dos cidadãos e dos órgãos
públicos.
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EQUIVALENTES JURISDICONAIS:
Para Carnelutti, os meios mediante os quais se podem atingir a composição por obras dos
próprios litigantes, ou de um particular desprovidos de poder jurisdicional. Exemplo:
Transação, conciliação, mediação e arbitragem.
Nota Felix: É acordo entre as partes sem registro no órgãos públicos, A Arbitragem hoje tem
poder judiciário na lide, quando o arbitro resolve a lide já entra direto com execução e não com
auto conhecimento.
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