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Diversidade genetica

O que é (conceito)

Diversidade genética é o grau de variedades de genes existente dentro de uma única espécie (animal ou
vegetal). Ela corresponde ao número total de características genéticas na composição genética das
espécies ou subespécies.

Vale lembrar que diversidade genética não é o mesmo que variabilidade genética. Esta última refere-se
à variabilidade genética dentro de um mesmo patrimônio genético, porém ocorre variação das
características genéticas da espécie.

A diversidade genética é um dos principais aspectos da biodiversidade do nosso planeta como, por
exemplo, nas populações e ecossistemas.

Características e importância da diversidade genética:

- A diversidade genética e a biodiversidade são interdependentes.

- A diversidade genética dentro de uma espécie é de fundamental importância e necessária para manter
a diversidade de espécies na natureza.

- A diversidade genética é fundamental para que populações de organismos vivos se adaptem ao meio
ambiente. Quanto maior a diversidade genética, mais apta está a espécie para resistir às mudanças
ambientais.

- A diversidade genética é gerada, principalmente, por: seleção natural, fenômenos de recombinação


genética e mutações genéticas.

- O homem, através de sua ação de degradação da natureza, é um dos principais responsáveis pela
diminuição da diversidade genética de várias espécies. Muitas já foram extintas, enquanto outras se
encontram em vias de extinção. O desmatamento, a poluição de rios e solo e a caça predatória são as
principais ações humanas que estão afetando negativamente a diversidade genética de espécies
vegetais e animais em várias partes do mundo.

https://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/BovinoCorte/BovinoCortePara/paginas/m
elhoramento.html

Raças sintéticas (ou compostas, cruzamento entre várias raças) - Conjunto de animais
oriundos de cruzamentos dirigidos, com graus de sangue definidos, direcionados para uma
finalidade qualquer: carne ou leite.

População: um grupo de indivíduos que acasalam uns com os outros, produzindo descendência.

Seleção - É a escolha dos animais que serão pais na geração seguinte e o cruzamento é um
meio importante de se alcançar maior produtividade, utilizando-se o acasalamento entre raças
diferentes.
Os cruzamentos entre as raças de origens diferentes, visando-se obter animais mestiços ou
“cruzados”, é a maneira mais fácil de resolver os problemas relacionados às condições
adversas

Frequência alélica é a frequência relativa de um alelo de um locus numa população. Normalmente


expressa-se como uma proporção ou uma percentagem. Em genética populacional, frequências
alélicas são usadas para descrever a diversidade genética ao nível do indivíduo, população ou
espécie

Locus (do latim "lugar" , no plural loci) é o local fixo num cromossomo onde está localizado
determinado gene ou marcador genético. A lista organizada de loci conhecidos para um
cromossomo é chamada de mapa genético. Mapeamento genético é o processo de
determinação do locus para um determinado carácter fenotípico.

A frequência alélica num grupo de indivíduos é a proporção desse alelo relativamente aos outros alelos
desse gene. Assim, a frequência alélica pode ser calculada a partir do número observado de diferentes
genótipos num dado locus ou a partir das frequências genotípicas. A partir do número de genótipos
contam-se o número de alelos de um dado tipo num dado locus e divide-se pelo número total de alelos
da população. Indivíduos homozigóticos possuem duas cópias de uma mesmo alelo, enquanto que os
indivíduos heterozigóticos possuem uma cópia de alelos diferentes.

SNP: Polimorfismo de nucleotídeo único ou polimorfismo de nucleotídeo simples(em


inglês single nucleotide polymorphism; SNP) é uma variação na sequência deDNA que afeta
somente uma base (adenina (A), timina (T), citosina (C) ou guanina(G)) na sequência do genoma.

No entanto, alguns autores consideram a troca de poucos nucleotídeos, assim como pequenas
inserções ou deleções (indel) como SNPs. Nestes casos, o termo polimorfismo de nucleotídeo
simples é mais adequado.[1] Estas variações devem ocorrer em no mínimo 1% de uma determinada
população para ser considerada como um SNP. Se, por outro lado, a frequência de uma variação
for inferior a 1%, a mesma será considerada simplesmente uma mutação.

Os SNPs constituem 90% de todas as variações genômicas humanas e aparecem, em média, uma
vez a cada 1.300 bases, ao longo do genoma humano. Dois terços dos SNP correspondem a
substituições de uma citosina (C) por uma timina (T). Além de poder acarretar mudanças
morfológicas, essas variações na sequência do DNA podem influenciar a resposta dos organismos
a doenças, bactérias, vírus, produtos químicos, fármacos, etc.
Base genética dos marcadores RFLP: O polimorfismo observado na técnica de RFLP ocorre porque o DNA de
indivíduos geneticamente distinto difere na sequência de nucleotídeos ao longo da fita. A presença ou ausência
de sequências específicas de 4 a 8 pares de bases, reconhecidas e clivadas pelas enzimas de restrição, pode
variar entre diferentes indivíduos, gerando polimorfismo. Ao ser submetido à clivagem com uma enzima de
restrição, o DNA de indivíduos geneticamente distintos é cortado nos sítios de restrição, gerando fragmentos de
diferentes tamanhos. A base genética do polimorfismo observado resulta de mutações nos sítios de restrição,
deleções e rearranjos entre os sítios.
Obtenção de sondas para detecção dos marcadores RFLP: Os clones a serem utilizados como sondas podem
ser obtidas de diferentes formas, as mais comuns sendo: através da transcrição reversa de mRNA do organismo
em estudo, produzindo-se uma biblioteca de moléculas de DNA complementar (“cDNA library”); de fragmento
de DNA genômico clonados ao acaso (“genomic library”); da amplificação via PCR de sequências conhecidas
utilizando primers específicos; e por fim, através de bandas RAPD selecionadas e obtidas de gel de eletroforese,
e amplificadas via PCR.

Leia mais: http://geneticavirtual.webnode.com.br/genetica-virtual-home/topicos-extras/marcadores-


moleculares/polimorfismo-no-comprimento-de-fragmentos-de-restri%C3%A7%C3%A3o-rflp/

O que são íntrons e éxons?

Íntrons são regiões não-codificantes do RNA mensageiro, enquanto os éxons são regiões codificantes do
RNA m. Eles estão relacionados a uma etapa muito importante do processo de síntese protéica dos
eucariontes, denominada “splicing”. Neste processo (cujo nome significa “ato de cortar” em português),
regiões específicas do RNA mensageiro (os íntrons) são recortadas e eliminadas. Devemos lembrar que o
RNA mensageiro é uma molécula de ácido nucleico sintetizada no núcleo através da transcrição da
mensagem contida no DNA. Esses íntrons eliminados são segmentos não-codificantes, porque não levam
nenhuma mensagem para produção de proteínas. Depois que eles são eliminados, os segmentos
resultantes (os éxons) unem-se entre si, formando a molécula de RNA mensageiro funcional, com a
mensagem madura, ou mensagem propriamente dita. Este processo é importante pois somente após ter
passado por ele é que o RNA mensageiro se torna ativo na codificação da mensagem que levará à
produção de uma proteína específica. As enzimas envolvidas no processo de “splicing” são formadas por
um complexo de proteína e RNA (diferente da maioria das enzimas), sendo denominadas snRNPs, ou
pequenas partículas de ribonucleoproteína nuclear (pronunciadas snurps). Acredita-se que a principal
vantagem da ocorrência desse processo nos eucariontes seja o fato de seus transcritos primários
poderem ser processados de vários modos (como um kit de montagem) para a produção de diferentes
RNAs mensageiros maduros, dependendo do organismo ou do estágio de desenvolvimento em que ele se
encontra, produzindo diferentes proteínas a partir de um mesmo segmento de DNA.

A variabilidade genética mede a tendência dos diferentes alelos de um mesmo gene que variaram
entre si em uma dadapopulação[1] .

Não deve ser confundida com diversidade genética, a qual é a quantidade total de variações
genéticas observada tanto entre as populações de uma espécie como entre os indivíduos de uma
população.
O Teste de Progênie é uma metodologia que avalia os touros pelo desempenho produtivo de
suas filhas em vários rebanhos, produzidas por acasalamentos aleatórios, com sêmen codificado, em
rebanhos puros e mestiços. Também são utilizadas as filhas resultantes dos acasalamentos dirigidos,
nos rebanhos puros em controle leiteiro oficial realizado pelo PMGZ-ABCZ, desde que atendidas as
exigências de número, distribuição entre fazendas e conexão genética entre grupos de
contemporâneos. Mais recentemente, acrescentou-se a utilização de sêmen identificado em matrizes
que possuam controle leiteiro oficial.

Este é o método mais preciso para se avaliar o real potencial genético de um touro para a produção de
leite, embora seja mais lento. Para que um touro seja avaliado e disponibilizado ao mercado é
necessário que tenha produzido várias filhas e que estas tenham encerrado a primeira lactação. Para
isto, usualmente são gastos mais de seis anos.

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