GENÉTICA

Linkage ou ligações gênicas

E crossing-over
Genética - Linkage
Conceitos gerais
• DNA: ácido nucleico responsável por
formar a informação genética que será
usada para a fabricação de proteínas e
caracteristicas do ser;
• Cromossomo: é uma grande molécula de
DNA compacta que possui as
informações genéticas necessárias para a
manutenção da vida naquela célula;
• Cromossomos homólogos: Cromossomos
com os mesmos tipos de informação
genética;
• Gene: parte da molécula de DNA que contém
a informação para a formação de estruturas,
moléculas, enzimas, organelas ou outras
partes do ser vivo em questão;
• Locus ou loci: representa o local em que um
gene se localiza em um determinado
cromossomo. O termo “loci” é o plural de
locus;
• Gameta: células responsáveis pela
transmissão dos genes durante a reprodução
sexuada de dois indivíduos da mesma espécie.
Genética - Linkage
Conceitos gerais
• As informações genéticas são transmitidas de geração
para geração e isso determina as características de
cada indivíduo.

• Os genes que estão situados no mesmo cromossomo

podem ficar separados ou juntos durante a transmissão
da informação genética.

• para esse fenômeno dá-se o nome de linkage ou

ligações gênicas;

• Situação bem diferentes das leis mendelianas.

Genética - Linkage
Pontos principais
1. Quando os genes são encontrados em cromossomos diferentes ou bem distantes mas
no mesmo cromossomo, eles ordenam-se independentemente e são ditos ser não
ligados.
2. Quando os genes estão bem próximos no mesmo cromossomo, diz-se que
estão ligados. Isso significa que os alelos (versões gênicas), juntas em um
cromossomo serão mais frequentemente herdadas como uma unidade do que
separadamente.
3. Podemos ver se dois genes estão ligados, e quão próximos estão, usando informação
de cruzamentos genéticos para calcular a frequência de recombinação.
4. Encontrando as frequências de recombinação para muitos pares de genes, podemos
formar mapas de ligação que mostram a ordem e as distâncias relativas dos genes
nos cromossomos.
Genética - Linkage
O que é ligação genética?
• Os organismos têm muito mais genes do que cromossomos.
Ex: humanos com 19.000 genes em 46 cromossomos.
• Cada gene não terá seu próprio cromossomo. Estarão
alinhados em sequência e alguns deles estarão muito
próximos uns dos outros.
• Isso afeta como os genes são herdados. Genes que estão
suficientemente próximos tendem a "permanecer juntos“.
• Esse fenômeno é chamado ligação genética. 
• Quando genes estão ligados, cruzamentos genéticos
envolvendo eles levam a razões de gaméticas que não são
preditos por Mendel.
Genética - Linkage
Quando genes estão em cromossomos
diferentes
• Quando os genes estão em cromossomos separados ou
muito distantes em um mesmo cromossomo, eles segregam
independentemente.

• quando os genes vão para os gametas, o alelo recebido para

um gene não afeta o alelo recebido pelo outro.

• Em um organismo duplo heterozigoto (AaBb), esse é o

resultado na formação dos 4 possíveis tipos de gametas
com frequência igual, ou seja 25%.
Genética - Linkage
Quando genes estão em cromossomos
diferentes
• Isso acontece por que Genes em cromossomos separados
segregam de maneira independente devido a orientação
aleatória dos pares de cromossomos homólogos durante
a meiose.

• homólogos de cada par separam-se no primeiro estágio da

meiose.
Genética - Linkage
Quando genes estão longe no mesmo
cromossomo
• Quando dois genes estão no mesmo cromossomo, mas
muito distantes entre si, eles segregam independentemente
devido ao Crossing Over.
• Esse é um processo que acontece bem no inicio da meiose,
no qual cromossomos homólogos aleatoriamente trocam
fragmentos equivalentes.
• Crossing over pode colocar novos alelos juntos em
combinação no mesmo cromossomo, levando-os para o
mesmo gameta.
• Quando os genes estão distantes, a recombinação acontece
com tal regularidade que todos os tipos de gametas são
produzidos na frequência de 25%.
Genética - Linkage
Quando os genes estão muito perto no
mesmo cromossomo

• Agora, os gametas estão presentes em proporções bem

desiguais.
• Gametas de configuração parental (quando não existe
recombinação, eles apenas foram separados) são mais
comuns.
• Gametas frutos de recombinação (no caso de genes
ligados) são mais raros.
Genética - Linkage
Quando os genes estão muito perto no
mesmo cromossomo
• A razão básica é que as recombinações entre dois genes
que estão juntos não é muito comum.
• Recombinações durante a meiose acontecem em posições
aleatórias ao logo do cromossomo.
• Então a frequência de recombinação entre dois genes
depende da distância entre eles.
• Uma distância muito curta é, efetivamente, um "alvo"
muito pequeno para os eventos de recombinação.
• O que significa que pouca chance de um evento acertar o
local necessário para gerar uma recombinação
Genética - Linkage
O que determina se o crossing-over
ocorrerá ou não?
• A permuta gênica acontece aleatoriamente, em qualquer
ponto dos cromossomos.

• Assim, quanto maior a distância entre os loci, maior a

chance do crossing-over acontecer entre os genes.
Genética - Linkage
Representação das ligações gênicas

• Cis - Se as informações dominantes estão em um dos

cromossomos homólogos e todos os genes recessivos
estão no outro.

• Trans - Se, por outro lado, os genes recessivos e

dominantes estiverem presentes em ambos os
cromossomos homólogos
Genética - Linkage
Determinando a frequência de
recombinação
Dois genes da mosca-da-fruta estão ligados um ao outro, e,
caso estejam, o quão fortemente ligados eles estão?
Nesse exemplo, os genes são:
• O gene roxo, com o alelo dominante pr+ que codifica olhos
vermelhos; e o alelo recessivo pr que codifica olhos roxos.
• O gene vestigial, com o alelo dominante vg+ que codifica
asas longas; e o alelo recessivo vg que codifica asas
vestigiais.

Vamos começar com um cruzamento de moscas

homozigóticas:
Genética - Linkage
Determinando a frequência de
recombinação

• Temos então uma mosca que é heterozigota pra ambas as

caracteristicas.

• Agora cruzaremos esse individuo com uma mosca

homozigoto recessiva (mosca teste).

• Quando cruzamos a mosca de interesse com uma mosca-

teste, podemos "ler" diretamente o genótipo de cada gameta
a partir da aparência física da descendência.
Genética - Linkage
Determinando a frequência de
recombinação

• Quatro diferentes tipos de óvulos são produzidos por uma

mosca fêmea duplo heterozigota.

• Cada um desses óvulos vai se combinar com um

espermatozoide do macho homozigoto recessivo que só
consegue produzir um tipo de gameta.

• Quatro diferentes fenótipos (aparências) da prole são

produzidas neste cruzamento, cada uma correspondendo a
um determinado gameta da mãe:
Genética - Linkage
Determinando a frequência de
recombinação
• os quatro fenótipos da prole não são gerados em
quantidades iguais, o que nos mostra que os
genes roxo e vestigial estão ligados.

• Para medir a ligação dos genes, nós podemos calcular

a frequência de recombinação (FR) entre os
genes roxo e vestigial :

• O resultado são 10,7 morganídeos (unidade de medida da

distancia gênica)
Fisiologia comparada
Respiração, circulação e
digestão.
Fisiologia comparada
Respiração e ventilação
• A ventilação ou respiração é o processo de trocas
gasosas que acontece nos seres vivos, em que ocorre a
absorção de oxigênio e a liberação de dióxido de
carbono.

• Esse processo é essencial porque o oxigênio é

constantemente utilizado para a produção de energia
em todas as células do corpo.

• No processo de produção de energia, as moléculas

orgânicas são oxidadas a CO2, e a energia liberada é
armazenada em ATP.
Fisiologia comparada
Respiração em animais pequenos
Unicelulares e microscópicos:
• A respiração é um processo simples. Esses
organismos vivem em contato direto ou
praticamente direto com seu ambiente
• obtêm nutrientes e oxigênio e liberam excretas
diretamente pelas suas superfícies
• Devido ao pequeno tamanho desses organismos, a
difusão é suficiente para suprir a demanda de
oxigênio.
• As correntes de movimento do citoplasma auxiliam
na distribuição do oxigênio por toda a célula.
Fisiologia comparada
Respiração em animais pequenos
Multicelulares muito pequenos:
• Em animais muito pequenos (nematoides e
platelmintos), as trocas gasosas ocorrem apenas por
difusão pelo tegumento.
• Sem que uma estrutura especializada para a
execução do processo esteja envolvida
• Nesses animais, as trocas gasosas ocorrem em toda
a superfície do corpo.
• Esse mecanismo simples de obtenção de oxigênio
só é possível em animais que tenham até cerca de 1
mm de diâmetro ou de espessura (Superfície x
volume).
Fisiologia comparada
Respiração em animais pequenos
Multicelulares muito pequenos:
• OBS: poríferos e cnidários respiram por difusão
através de toda a extinção de sua superfície
corporal.

• São o único caso de respiração por difusão

eficiente em organismo grandes.
Fisiologia comparada
Respiração em animais grandes
Animais grandes e outros grupos:
• Nos vertebrados e em alguns invertebrados, a difusão
pela superfície do corpo não é suficiente.
• A taxa de difusão do oxigênio no tecido animal é muito
menor do que a taxa de consumo.
• Em mamíferos, uma molécula de oxigênio levaria até
três meses para percorrer 1 metro.
• A solução para isso veio a partir da evolução, com o
surgimento de um sistema circulatório e de órgãos
específicos para a captação de O2
Fisiologia comparada
Respiração em animais grandes
Animais grandes e outros grupos:
• Nos órgãos especializados na respiração, a superfície de
troca gasosa é uma fina camada de células, denominada
epitélio de trocas gasosas.
• Brânquias são estruturas respiratórias formadas por
evaginações do corpo e que são circundadas pelo meio
externo.
• Pulmões, pelo contrário, são estruturas respiratórias
formadas por invaginações do corpo que contêm o
ambiente de troca gasosa.
• Apesar de haver exceções, respiradores de água, em
geral, possuem brânquias, enquanto que respiradores de
ar possuem pulmões.
Fisiologia comparada
Princípios da respiração
Difusão
• Basicamente, a captura e a perda de gás pelos animais
sempre ocorrem por difusão.
• Para que a difusão aconteça, não é necessário o uso da
energia produzida pelo organismo.
• A difusão é simplesmente o resultado de uma
movimentação aleatória das moléculas.
• Apesar de as moléculas se moverem ao acaso, quando
há um gradiente de concentração, haverá um movimento
resultante em relação ao gradiente.
• No caso do O2 e do CO2, ambos se movem de onde tem
mais para onde tem menos.
Fisiologia comparada
Princípios da respiração
Pressão parcial do gás (no ar) Solubilidade dos gases (na água)
• Nem todas as moléculas de O2 e CO2 no corpo estão • A quatidade de gases disponíveis na água depende do
livres. quão solúvel ele é na água.

• O2 em geral está ligado a hemo ou mioglobina e CO2 • Quanto mais solúvel, mais gás terá.
pode ser usado para fazer bicarbonato de sódio que
ajuda na digestão.
• A solubilidade dos gases na água diminui quando mais
quente e salina é a água.
• No ar, as moléculas podem reagir com outras.

• Água do mar tem 20% O2 que águas doces.

• A pressão parcial então é a quantidade de gás livre para
realizar difusão que temos no ambiente ou no corpo.
Fisiologia comparada
Princípios da respiração
Ar x Água
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Peixes

• A brânquia é uma estrutura eficiente para a vida aquática

em organismos de maior massa corpórea.
• As brânquias dos peixes são estruturas filamentosas
delgadas e ricamente irrigadas por vasos sanguíneos.
• A água flui da boca para o opérculo atravessando as
lamelas secundárias das brânquias, e o sangue dentro da
lamela flui na direção oposta.
• A troca gasosa contracorrente, então, pode ocorrer ao
longo de toda a membrana de troca gasosa.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Peixes

• Em geral a corrente de água através das braquias é mantida

ininterrupta.
• Dois órgãos ajudam esse fluxo a acontecer sem parar:
• A bomba de pressão bucal (que joga a água que entra pela
boca constantemente para a região das brânquias)
• A bomba de sucção opercular (que puxa a água da região
das brânquias para fora do animal)
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Peixes

• OBS: Existem algumas espécies de peixes usam a bexiga

natatória como pulmão para compensar a respiração
branquial.

• OBS2: O tambaqui consegue usar o estomago como um

pulmão parcial, enchendo ele de ar e usando as veias e
artérias do estomago para captar O2.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Amfíbios

• Quando filhotes respiram em meio aquático por brânquias.

• As brânquias são externas, então ao invés deles terem que sugar a água para ventila-las,
apenas se aproveitam da corrente de água.

• Quando adultos, surge um par de pulmões simples, sacos finos e muito vascularizados
com uma serie de dobras internas para aumentar a superfície.

• Somado a isso, a maioria dos anfíbios realiza respiração cutânea, usando toda sua pele
muito fina e vascularizada como um pulmão externo.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Répteis

• Já que para se adaptar ao ambiente terrestre os répteis

desenvolveram uma pele super queratinizadas, a respiração
cutânea não é possível aqui.
• O pulmão é o principal mecanismo de oxigenação desse grupo.
• Cobras e lagartos (squamata) possuem pulmões unicavitários,
como um balão.
• Outros repteis (jacarés e tartarugas) tem o pulmão dividido em
várias cavidades.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Répteis

• OBS: em alguns lagartos e nas serpentes por seu corpo ser

muito fino apenas um pulmão é funcional, longo e
desenvolvido.

• O outro é atrofiado para não ocupar espaço

Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Aves

• Possuem os pulmões mais complexos.

• As aves apresentam um pulmão rígido que possui um fluxo
contínuo de ar.
• A manutenção desse fluxo contínuo é feita pelos sacos
aéreos, órgãos exclusivos das aves.
• É uma imitação do sistema circulatório.
• A respiração não para.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Aves

• Durante a inspiração, os sacos aéreos são cheios.

• O ar externo entra nos sacos aéreos posteriores e no pulmão,

enquanto o ar que estava no pulmão se desloca para os sacos
aéreos anteriores.

• Na expiração, os sacos aéreos são esvaziados. O ar dos

sacos aéreos posteriores segue para o pulmão e o dos sacos
aéreos anteriores é expelido pelas vias aéreas superiores.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Mamíferos

• Nos mamíferos os pulmões são ramificações das vias aéreas.

• A traqueia se ramifica em brônquios, que se ramificam em
bronquíolos, que se ramificam em alvéolos.
• Cada alvéolo é um saco fino de células epiteliais rodeado
por inúmeros capilares (vasos sanguíneos finissmos).
• As trocas a ocorrem por difusão, esse processo aqui é
chamado de hematose.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Mamíferos

• Nos mamíferos os pulmões são ramificações das vias aéreas.

• A traqueia se ramifica em brônquios, que se ramificam em
bronquíolos, que se ramificam em alvéolos.
• Cada alvéolo é um saco fino de células epiteliais rodeado
por inúmeros capilares (vasos sanguíneos finissmos).
• As trocas a ocorrem por difusão, esse processo aqui é
chamado de hematose.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Mamíferos

• Nos mamíferos os pulmões são ramificações das vias aéreas.

• A traqueia se ramifica em brônquios, que se ramificam em
bronquíolos, que se ramificam em alvéolos.
• Cada alvéolo é um saco fino de células epiteliais rodeado
por inúmeros capilares (vasos sanguíneos finissmos).
• As trocas a ocorrem por difusão, esse processo aqui é
chamado de hematose.
Fisiologia comparada
Respiração em diferentes grupos de
animais
Insetos

• Insetos possuem o sistema traqueal.

• sistema simples e direto de troca gasosa, que conduz
diretamente o O2 para os tecidos e o CO2 na direção oposta.
• O sistema traqueal é apenas um serie de túbulos super
ramificados que ficam cada vez mais finos a medida que se
distanciam da superfície do corpo e se aproximam dos
tecidos.
• Esse túbulos são chamados de tranqueias, por isso o nomes
sistema tranqual.
Fisiologia comparada
Circulação nos grupos animais

• Todos os vertebrados possuem circulação fechada.

• O sangue não entra nas cavidades celomáticas.

Apenas nos vasos sanguíneos.

• Invertebrados podem ter circulação fechada ou aberta,

depende do grupo.
Fisiologia comparada
Circulação nos peixes
• Possuem um átrio e um ventrículo.
• Eles ainda possuem mais duas câmaras: o seio
venoso (por onde o sangue chega no coração)
e o cone arterial (por onde o sangue sai do
coração)
• Essas duas câmaras a mais não fazem parte do
coração, ela são expansões das veias e
artérias.
• É o coração mais simples dos vertebrados.
• Sangue não se mistura, por isso é um sistema
completo
• No coração dos peixes passa apenas sangue
rico em CO2, por que?
Fisiologia comparada
Circulação nos anfíbios e repteis
• Possuem 3 câmaras, dois átrios e um
ventrículo.

• Circulação Dupla, o sangue passa pelo

coração duas vezes, uma para ir para as vias
respiratórias e outra para ir pro corpo.

• Sangue se mistura no ventrículo, então é

incompleta.
Fisiologia comparada
Circulação nos anfíbios e repteis
• Obs: crocodilianos apesar de serem repteis
possuem 4 cavidades.

• Ainda assim a circula é incompleta.

• Eles possuem uma estrutura chamada forame

de panizza.

• Serve para baixar o metabolismo e aguentar

sem respirar debaixo da agua mais tempo.
Fisiologia comparada
Circulação nas aves e mamíferos
• Possuem 2 átrios e dois ventrículos.

• A circulação é dupla, o sangue passa duas

vezes no coração.

• Circulação completa, não acontece a mistura

do sangue em momento algum.

• Diferença no coração: nas aves a aorta dobra

para o lado direito e nos mamíferos para o
lado esquerdo.
Fisiologia comparada
Invertebrados de sistema fechado
• Cefalópodes: o sangue rico em O2 vem das
brânquias para o coração sistêmico (principal)
e é conduzido ao corpo cor grandes artérias.
• Veias redirecionam o sague para dois corações
branquiais (acessórios) que bombeiam o
sangue para as brânquias.

• Anelídeos: não possuem células sanguinas, a

molécula que carrega o O2 esta diluída no
plasma.
• Possuem vários “corações” próximo da
cabeça.
Fisiologia comparada
Invertebrados de sistema aberto
• Crustáceos:
• Em crustáceos adultos, o coração possui uma
única câmara.
• Todos os vasos conectados ao coração são
artérias.
• O sangue entra no coração através de fendas
chamadas óstios.
• Quando o coração contrai, os óstios estão
fechados por tensão muscular.
Fisiologia comparada
Invertebrados de sistema aberto
• Insetos:
• insetos possuem um vaso sanguíneo pulsátil
principal ou coração tubular, localizado
dorsalmente.
• A parte posterior desse vaso possui aberturas
para entrada de sangue (por sucção) e
funciona como um coração.
• A parte anterior do vaso é contrátil e bombeia
o sangue na direção anterior.
• O vaso sanguíneo dorsal ramifica-se e termina
na cabeça, onde o sangue se espalha para os
tecidos.
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Digestão intracelular:
• Ocorrem dentro da célula;
• Digestão nos poríferos;
• Poríferos não possuem tecidos, logo não
possuem sistemas.
• A digestão dos poríferos é feita pelos
coanocitos, células especializadas para filtrar a
água ao redor.
• Filtra, fagocita, entrega para o amebócitos,
mistura a vesícula de alimento com um
lisossomo, digere, usa o que for útil e excreta
o que for inútil.
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Digestão extracelular:
• Encontrada em todos os animais com exceção
dos poríferos.
• Ocorre fora da células, mas dentro de uma
cavidade, o tubo digestório.
• O arquênteron formara dois tipos de tudo:
• Incompleto (animais protostomados)
• Completo (animais protostomados e
deuterostomados)
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Sistema digestório incompleto:
• Presente em cnidários e platelmintos.
• Nos cnidários, as partículas alimentares são
digeridas parcialmente por enzimas na
cavidade gastrovascular e depois completam a
digestão do que foi absorvido dentro das
células.
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Sistema digestório completo:
• Presença de dois orifícios, boca e anus.
• O sistema parece um tubo, o alimento entra
pela boca e sai pelo anos.
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Sistema digestório completo nas aves:
Papo: armazenamento e amolecimento do
alimento;
Proventrículo: estômago químico
Moela: estômago mecânico
Cecos: degradação de celulose
Intestino grosso: curto e reto, abrindo-se na
cloaca.
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Sistema digestório completo em ruminantes:
• Digestão de mamíferos herbívoros.
• A ruminação é necessária para quebrar a
celulose.
• O rumem cultiva uma grande quantidade de
bactérias fermentativas que produzem
celulase, uma enzima capas de degradar a
celulose.
• Após a digestão bacteriana da celulose, o
reticulo forma bolos alimentares que são
devolvidos para a boca para serem mastigados
novamente (ruminação)
Fisiologia comparada
Digestão comparada
Sistema digestório completo em ruminantes:
• Ao ser engolida novamente, o alimento cai no
omaso, onde é amassada e remexida.
• Após isso cai no abomaso (estomago) onde é
digerida pelo animal.
• Do abomaso o alimento vai para o intestino. E
por ultimo é excretada.