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AN532 Anais do PIBIDSUL / PARFOSUL / ENLICSUL.

Tema:
Impacto na formação docente inicial e continuada.
07 a 09 de dezembro de 2015 em Lages, SC.

Disponível em <http://www.even3.com.br/anais/pibidsul>

ISBN: 978-85-5722-000-3

Ficha catalográfica elaborada por Even3 – Sistema de Gestão de Eventos


Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3

FICAPIBID: A CONTRIBUIÇÃO DO PROJETO MÃO AMIGA


PIBID/UNESPAR/UV PARA A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL E
CONTINUADA
ANSAI, Rosana Beatriz;
JUNGES, Kelen
O projeto Mão Amiga PIBID/UNESPAR/UV é pioneiro no tocante a sua participação no
Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, sendo que neste ano completa cinco
anos de atuação voltados para a formação docente inicial e continuada nos Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, com término previsto para 2018. Partimos da gênese motivacional em ofertar aos
acadêmicos do curso de Pedagogia UNESPAR/UV e professores da rede municipal de ensino de
União da Vitória experiências e estudos reflexivos da prática educativa e de gestão escolar a partir
do chão da escola. Nossa proposta de materialização do Plano de Trabalho tem como eixo
temático a formação docente inicial no curso de Pedagogia UNESPAR/UV por meio do trabalho
pedagógico com crianças que apresentam dificuldades de aprendizagem e a gestão escolar. Nestes
anos de operacionalização do projeto nossas orientações junto aos nossos 38 bolsistas (30
bolsistas acadêmicos, 06 supervisoras e 02 coordenadoras de área) ficou em torno da busca pela
excelência em produzir e publicizar nossos estudos. Para tanto, por meio de intensos estudos e
pesquisas, reuniões de trabalho coletivo semanais, planejamentos de regência de classe com
pequenos grupos de alunos com dificuldades de aprendizagens, planejamentos na área da gestão
escolar, promoção de palestras, grupos de estudos individuais e coletivos, participação em eventos
locais, regionais, estaduais, nacionais e internacionais (tivemos uma bolsista supervisora que fez
intercâmbio via bolsa de estudos do programa na Universidade do Minho em Portugal),
publicações de um livro no todo e um capítulo em outro, um caderno pedagógico, um blog
(http://pibidmaoamiga.blogspot.com.br) e uma página no facebook, buscamos proporcionar aos
bolsistas uma antecipação nas experiências docentes que visa superar a formação tecnicista que
separa o conhecimento pedagógico em blocos teóricos e blocos práticos. Em suma, buscamos
formar professores para atuar na Educação Básica com perfil profissional crítico, ético,
competente e consciente do seu papel na docência e na sociedade, permeado pelo gosto e
entusiasmo em exercer a docência num cenário que se faz adverso.

Palavras-chave: Curso de Pedagogia. Formação de professores. Anos Iniciais do Ensino


Fundamental. Dificuldades de aprendizagem. Gestão escolar.

Lages/SC - UNIPLAC - 07 a 09 de dezembro de 2015


Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3

(IN)VISIBILIDADE
A partir de dados obtidos através de diagnóstico no colégio Dom João Braga, observou-
se a necessidade de uma abordagem sobre a invisibilidade. Assim, no segundo semestre
de 2014, o grupo de bolsistas do PIBID realizou a primeira atividade com os estudantes
da Escola. Esta atividade resumia-se em bolsistas integrados no meio escolar
disfarçadamente. Logo após essa atividade, o grupo lançou o projeto que busca
desenvolver nos alunos o senso crítico através de atividades que envolvam debates e
discussões. Para isso, realizará quatro subprojetos dentro da área da invisibilidade, sendo
eles: social, saúde, ecológico e tecnológico. Instigar o interesse e a reflexão sobre assuntos
despercebidos no cotidiano, relacionados aos problemas sociais, ecológicos, de saúde e
tecnológicos, que se tornam invisíveis aos olhos ou de fato, desenvolvendo o senso
crítico. Foram elaboradas atividades de forma que os alunos possam ter o maior
aproveitamento possível durante o desenvolvimento do projeto. Os subprojetos serão
aplicados ao longo de quatro manhãs distintas, dividindo o número total de alunos dos
2ºs anos em quatro turmas que irão ser revezadas de forma que, ao final da aplicação do
projeto, todos tenham participado das quatro subáreas. O subprojeto - Invisibilidade
Social- propõe atividades que irão pôr os alunos em contato com questões sociais do seu
cotidiano, utilizando de rodas de conversas, atividades dinâmicas onde os alunos
classificaram a condição social de pessoas a partir de estereótipos e palestras. A
Invisibilidade na Saúde será proposta uma discussão sobre a temática saúde e atividades
relacionadas a alimentação e ao corpo humano, tais como: identificação e classificação
de corpos saudáveis/não saudáveis a partir de determinados alimentos, classificação
nutricional de alimentos consumidos pelos alunos, análise da água de lagos, córregos e
valetas do meio de convívio dos mesmos e análise de bactérias com a finalidade de
demonstrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura. A
Invisibilidade Ecológica aborda os problemas ambientais no cotidiano dos alunos, o
subprojeto aplicará atividades para incentivar os alunos a enriquecer os cuidados com o
meio ambiente escolar, tais como revitalização do ambiente escolar com a implantação
de uma horta, reutilização do óleo de cozinha da escola para fabricação de sabão, além de
discussões sobre o assunto e palestras de conscientização. A Invisibilidade Tecnológica,
tema escolhido para tratar a tecnologia envolve as Produções Cinematográficas, tema
recorrente no cotidiano dos alunos e de pouco conhecimento sobre o mesmo. Com base
nisso serão propostas as atividades de criação de um estúdio de Chroma Key, criação de
efeitos especiais a partir de programas de computador, a elaboração de um super-herói
com "superpoderes" utilizando as tecnologias atuais e redublagem de cenas de filmes e
séries. Ao final da quarta semana de aplicação dos quatro subprojetos será realizado um
seminário, reunindo “pibidianos” (professores e alunos), professores do seminário
integrado e alunos da escola para discussão e avaliação do projeto desenvolvido.
Palavras-chave: Invisibilidade. Social. Saúde. Ecologia. Tecnologia. Sub-projetos.
Atividades. PIBID. Integração. Cotidiano.

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(RE)CONSTRUINDO A TABELA PERIÓDICA

BAGESTERO, Paulo Sérgio Pereira 1


PEREIRA, Marina Carolina Magalhães Batista 2
BOTEGA, Ana Paula Flores 3
A aprendizagem significativa se constitui, quando os novos conhecimentos apreendidos
são incorporados àquilo que o aluno já sabe, não sendo armazenado de forma isolada, o
que pode facilitar seu esquecimento, mas associados às experiências já existentes no rol
de seus conhecimentos empíricos. Nesse contexto, e salientando a dificuldade dos alunos
em abstrair os conceitos químicos – que muitas vezes são, apenas, transmitidos de forma
fechada e teorizada, metodologia que é perceptivelmente reincidente a cada ano com os
novos alunos que adentram o Ensino Médio, torna-se interessante fazer uma revisão e
repaginação das estratégias para o ensino de Química. Partindo desse substrato, e
considerando que o entendimento da Tabela Periódica dos Elementos é de primordial
valia para a iniciação dos estudos de Química, uma abordagem do conteúdo que seja
estimulante para o aluno constitui-se fundamental para a progressão do aprendizado desse
aluno na área da Química. Assim, estudar a Tabela Periódica sob diferentes formas e
olhares, o que demanda criatividade e capacidade de solução de problemas, provocando
os alunos a buscar entender as suas propriedades é de grande importância para sua
formação. O formato em que a tabela está tradicionalmente construída não é,
necessariamente, a única construção válida e provocar os alunos no sentido de criar
organizações de tabela periódica conforme o seu entendimento das propriedades pode ser
uma forma de facilitar a percepção deles acerca dessas propriedades. A partir de um breve
relato das propriedades dos elementos químicos, organizamos os alunos de diferentes
turmas de 1º ano de uma escola estadual de educação básica da cidade de Alegrete-RS
em grupos para que cada grupo construísse o seu próprio modelo de Tabela Periódica dos
elementos Químicos no formato que entendesse ser mais adequado para a compreensão
das suas propriedades. Após visualizar como funcionavam as propriedades dos elementos
químicos e sua variação periódica, os grupos construíram tabelas periódicas que
representassem essas propriedades, culminando, em seguida, em um seminário no qual
apresentaram as suas criações para os outros alunos da instituição escolar e, também,
explicaram os motivos que os levaram a delinear as características que fundamentam o
formato de suas tabelas e como foram organizados os elementos de acordo com suas
propriedades. Isso demonstra que, em muitas vezes, ter uma ação onde apenas se
apresenta aquilo que já é conhecido e instituído pode ser uma limitação muito grande da
função do professor, que é mediar a (re)construção do conhecimento dos seus alunos,
auxiliando-os no sentido de ver o mundo sob novas perspectivas ou, ainda, reforçando
aquela visão prévia de mundo que eles trazem em sua bagagem, tornando sua
aprendizagem mais significativa.
Palavras-chave: Ensino de Química. Tabela Periódica. Aprendizagem Significativa.

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(RE)CONTANDO UM CAMINHO CARTOGRÁFICO: UMA EXPERIÊNCIA


COM O PIBID DE ARTES VISUAIS – UNESC
JUNG, Leandro 1
O presente artigo consiste em um relato de uma experiência pedagógica envolvendo o
professor supervisor e acadêmicos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência - Pibid de Artes Visuais da Universidade do Extremo Sul
Catarinense – UNESC – Criciúma, com uma turma do primeiro ano do Ensino
Fundamental na Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Eliza
Sampaio Rovaris,na mesma cidade. Um trabalho em equipe que envolveu diagnóstico da
realidade escolar, pesquisa sobre arte, escrita de planejamentos, flexibilidade em relação
a escuta dos alunos, buscando promover um ensino de arte com qualidade. Pensando em
valorizar a cultura e os artistas regionais, as crianças puderam ter um contato com algumas
produções do artista/bolsista do Pibid, Leandro Jung, apropriando-se da técnica da
isogravura como uma das possibilidades de criação artística. Ações como esta contribuem
na formação do professor/artista/cartógrafo, para além da formação docente, propondo
que os professores projetem cartografias, constituindo-se também cartógrafos, que
(re)projetam seus mapas, que buscam experiências com as linguagens da arte e não apenas
ensinam, articulam-se neste rizoma. Para tanto, o diálogo acontece com Brasil (1996),
Proposta Curricular de Santa Catarina (1998), Ferraz e Fusari (2009), Arslan e Iavelberg
(2013), Pillotto (2008), Martins, Picosque e Guerra (2010), Deleuze e Guattari (1995),
Feire (2011), Carneiro (2010) e Leite (2011). O texto situa o ensino de arte no Brasil e a
partir deste território estabelecido, questiona como a arte foi inserida neste contexto
escolar, utilizando-se de suas linguagens no período colonial para a catequização dos
índios, até o ensino de arte garantido por lei no Brasil, sendo esta caminhada ainda
projetada, mapeada, cartografada, propondo que os próprios professores lancem seus
percursos, escrevam seus mapas, buscando outros lugares, deslocamentos no ensino da
arte, instigando perguntas e não apresentando respostas, na perspectiva do professor
construir a aprendizagem junto com os alunos.
Palavras-chave: Ensino de arte. Professor/artista/cartógrafo. Pibid. Experiência
artística

1 Professor/artista graduado em Artes Visuais – Licenciatura na Universidade do Extremo Sul Catarinense


– UNESC, as experiências compartilhadas são ações propostas pelo Pibid de Artes Visuais – UNESC, e-
mail: leandrojung_@hotmail.com

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(RE)DESENHANDO A ÁFRICA: REPRESENTAÇÕES DE ESTUDANTES


SOBRE O IMPERIALISMO DO SÉCULO XIX NA TERRITORIALIDADE
AFRICANA
Jeferson Ramos1
Apresenta-se neste resumo uma pesquisa em andamento, relacionada aos trabalhos no
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID da Universidade Estadual
do Centro-Oeste do Paraná/UNICENTRO, promovida a partir de produções iconográficas
de alunos e alunas de 9º ano de um colégio estadual da cidade de Guarapuava. As
produções constituem em desenhos cuja proposta foi de representarem os conhecimentos
adquiridos com o estudo do tema Imperialismo, processo histórico que compreende o
final do século XIX, no qual, os países do continente europeu estabeleceram colônias de
exploração em territórios africanos. As representações que constam dos trabalhos são os
objetos da pesquisa. Objetivou-se compreender, a partir destas produções a relação entre
os conhecimentos expressos nestas produções e as concepções expressas no livro didático
utilizado em sala de aula, problematizando a interferência na atribuição de sentido aos
sujeitos históricos. Pretende-se, não obstante, a intervenção para análise comparativa dos
resultados e contribuição ao ensino de História. O trabalho Iniciou-se com a leitura e
análise de livros didáticos de História utilizados pelos estudantes problematizando sua
função na atribuição de sentido à produção do conhecimento histórico. A investigação
baseia-se em pesquisa empreendida por Cainelli e Oliveira, na qual constatou-se a partir
de duas escolas de Londrina-PR que o livro didático de História é entendido pelos alunos
como discurso portador de verdades. Para a investigação utilizou-se desenhos elaborados
em aulas de História pelos estudantes, os quais são analisados no sentido de compreender
a relação acima citada e perceber as concepções, entre os estudantes, acerca dos manuais
escolares. Constatou-se nas primeiras investigações que o livro didático é a fonte de
concepção de muitos dos desenhos, evidencia-se, portanto, que os acontecimentos
históricos são percebidos como eventos estanques, sem possibilidade de desconstrução.
Os desenhos apresentam cenas de ausência de resistência nas quais os africanos aparecem
como instrumentos da construção do Imperialismo. Quando apresentam a África
personificada nos africanos são cópias do livro e por sua vez representam apenas grupos
em posições de reverência aos europeus ou cumprindo tarefas subalternas, os demais
apenas representam o continente em forma de mapas e objetos, sendo que os europeus
aparecem sempre personificados e apresentando sua diversidade cultural, o que esta
ausente nas representações africanas. Quando unicamente utilizados os manuais escolares
cerceiam as possibilidades do conhecimento histórico, o estudo com fontes históricas
diversas evidencia as experiências do passado ocultadas ou rejeitadas.
Palavras-chave: Ensino de História. Imperialismo. Desenhos. Representação.

1
Graduando em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná/UNICENTRO e
bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. Endereço
eletrônico:<jeferson2014ramos@gmail.com>.

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@S MENIN@S SUPER PODEROS@S


VANESSA BEZERRA DIAS1; VANDA MAGLIANE DE MORAIS; FABIANO DE
SOUZA; OTÁVIO ÁVILA PEREIRA; EMANUELE VOTÓRIA PEREIRA; ANA
LEAL; LUIZ FERNANDO MINELLO2
1Universidade Federal de Pelotas – vanessabd.dias@gmail.com
2Universidade Federal de Pelotas – DM/IB minellolf@hotmail.com

O presente trabalho foi realizado em parceria com a escola Nossa Senhora dos Navegantes
e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) buscando
incentivar os licenciandos da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e os discentes da
rede pública Estadual de Ensino Fundamental da cidade de Pelotas (RS) a participarem
mais ativamente do seu processo educativo permitindo dessa forma aos graduandos,
através das vivências da realidade escolar, qualificar sua formação profissional. No
PIBID da UFPEL participam 16 cursos de licenciaturas atuando de formas
interdisciplinar e disciplinar nas Escolas. O programa proporciona um intercâmbio entre
a Universidade e a Escola antecipando e intensificando a articulação que antes era feita
principalmente com os estágios finais. Essa troca entre as Instituições de Ensino Superior
e as Escolas é enriquecedora para os futuros professores permitindo uma maior
compreensão da escola, possibilitando o entendimento da organização, do funcionamento
dos seus processos, sua cultura e gestão. Portanto, a ideia de que a escola é um ambiente
de acolhimento dos alunos das universidades ou um local de exercício profissional, está
cada vez mais fazendo sentido, pois, a escola está passando a ser vista como um núcleo
central do processo de formação docente. A partir do diagnóstico elaborado sobre a escola
no segundo semestre de 2014 foram enumerados vários temas para serem abordados
como: Preconceito, Periferia, Mídia e Gênero. O último tema foi escolhido pelo grupo,
pois, apesar dos avanços pelos quais passamos nas últimas décadas as relações entre os
sexos ainda se mantém assimétrica e isso pode ser percebido na escola. O grupo
responsável pela atividade interdisciplinar foi composto por discentes dos cursos de
Letras, Artes, Geografia, Matemática, Biologia e Educação Física, docentes
coordenadores da UFPEL e supervisores da Escola. O objetivo do trabalho foi a interação
com a comunidade escolar através da aplicação de uma oficina apresentando reflexões
sobre o tema gênero. Esta experiência teve duração de quatro horas e foi inserida nas
atividades executadas no Sábado Solidário como contribuição as ações desenvolvidas no
evento (23/05/2015). A oficina foi dividida em três momentos: 1) A exibição de um
episódio do desenho “As meninas superpoderosas”; 2) Os alunos foram dispostos em
círculo sendo realizadas perguntas como, por exemplo, “qual a cor adequada para as
meninas?”, “quais brinquedos são indicados para meninos? ”. As respostas foram listadas
no quadro e, por fim, 3) foram debatidos os momentos anteriores. Participaram da oficina
25 alunos (18 meninas e 7 meninos) com idade entre 6 e 12 anos. Na conclusão da
atividade foram feitas diversas reflexões, entre elas: se meninos e meninas não podiam
realizar, fazer ou ter comportamentos, ou vestir o que o outro sexo vestia. Houve uma
conclusão consensual por parte dos participantes que meninos e meninas podiam fazer
tudo, menos uma coisa, somente elas podiam dar à luz a outro ser, mas, para que isso
ocorresse é necessária a participação de um menino. Também ocorreu a percepção de que
a escola deve tomar cuidado para não reproduzir os modelos sexistas da sociedade.
Palavras-chave: Oficina. Gênero. Ensino Fundamental. PIBID. Interdisciplinar

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“A AULA HOJE É NA RUA” PROFESSORES UNIDOS EXEMPLOS PARA


SOCIEDADE
Luciana Correa Barbosa Botelho
Fátima Rodrigues Pereira Catarino
Queren Damares Martins
Ligia Lobo de Assis
O movimento de greve dos professores da rede estadual de educação do Paraná foi um dos fatos
mais marcantes do ano de 2015 para a sociedade paranaense. Este texto pretende resgatar alguns
dos momentos mais relevantes deste movimento, além de trazer algumas reflexões, traçando um
paralelo com o os acontecimentos de 1988 que foi considerado durante muito tempo um grande
confronto físico que a classe teria enfrentado e tem, como objetivo, reconhecer quais foram os
principais impactos sociais causados por essa paralisação. O massacre acorrido no dia 29 de abril
de 2015, novamente veio manchar a história da educação paranaense, tudo começou devido ao
desmanches das escolas, e a ameaça de perder os benefícios conquista no decorrer dos anos desde
1988, o que transformou o movimento de greve de 2015, em uma luta de resistência. Para a
realização da pesquisa foram utilizados os meios de divulgação de sua pauta e do cotidiano do
movimento grevista pela própria APP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do
Paraná, entidade representativa dos professores e funcionários das escolas públicas estaduais do
estado, entre eles o seu site oficial, panfletos e manifestos, além da cobertura realizada pelos
meios de comunicação de massa, como jornais impressos e digitais, redes de televisão locais,
nacionais e até alguns veículos da imprensa internacional. Realizada no âmbito das atividades do
Subprojeto de Área de Pedagogia do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES,
também foram ouvidos alguns professores da escola pública estadual em que alguns alunos do
subprojeto estão inseridos. Desta forma, ao final das análises do material de pesquisa coletados,
conclui-se que os atos de violência contra a categoria dos professores marcaram a visão da
sociedade paranaense, tanto no evento ocorrido em 1988 como o atual. O diferencial da greve de
2015, foi a divulgação dos acontecimentos em tempo real, através da Internet, dando a sociedade
a oportunidade de analisar e se posicionar a respeito, criando instantaneamente uma grande rede
de apoio aos professores. Em vista dos acontecimentos lastimáveis do dia 29 de abril desse ano e
com base em textos escritos por Saviani, foram levantados questionamentos em relação à
educação e a política, a diferença do discurso dos palanques eleitorais para as reais ações para
oferecer à sociedade uma educação de qualidade e o poder de influência da mídia entre os
profissionais de educação e os benefícios e malefícios que a internet pode trazer para formação
do indivíduo.
Palavras-chave: Confronto. Manifestação. Professores. Sociedade.

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“DA PONTE PRA CÁ AS COISAS SÃO DIFERENTES”: JUVENTUDE E ESPAÇOS


DE SOCIALIZAÇÃO NA ILHA DOS VALADARES EM PARANAGUÁ-PR.
Angélica Ripari
Eveline Tenório Mendes
Francieli Lisboa de Almeida
Josiane de Souza Surmani
Rodrigo Fernades
Thiago Souza de Oliveira
O presente trabalho visa abordar a experiência de algumas atividades do Pibid em Ciências
Sociais do IFPR/Paranaguá-PR no ano de 2014 junto aos estudantes do Ensino Médio do
Colégio Cidália Rebello Gomes, localizado na Ilha dos Valadares. A ilha possui em torno de
22 mil habitantes (aproximadamente 15% da população total), sendo que o que a separa do
centro do município é apenas uma ponte sobre o rio Itiberê (400 metros). Como forma de se
aproximar para compreender as realidades desses estudantes, foram realizados questionários
em que além de ajudar a identificá-los pudessem também identificar os espaços de
socialização desses jovens naquela localidade. A aplicação dos questionários apontou para a
falta de equipamentos urbanos na ilha que propiciasse que os jovens se encontrassem para
além do espaço escolar ou atividades laborais, no caso daqueles que trabalhavam. As
informações obtidas através da aplicação dos questionários foram qualificadas com saídas de
campo em que os bolsistas realizaram breves etnografias, acompanhados pelas supervisoras
do colégio e a coordenadora do Pibid. Percorreram algumas localidades da ilha no intuito de
compreender melhor essa questão dos espaços de socialização dos jovens. Com esse objetivo,
foram às igrejas (católica e evangélica) apontadas pelos estudantes como espaços que
frequentavam nas horas vagas, bem como ao campo de futebol (com pouca estrutura) e a uma
associação de fandango, que procura manter viva a cultura do fandango (música e dança da
cultura popular no litoral paranaense e paulista). A aplicação dos questionários, aliada às
saídas de campo foram de extrema importância para que os bolsistas compreendessem em
grande medida o universo no qual aqueles jovens estavam inseridos e a partir disso puderam
realizar atividades que lhes fossem pertinentes, pois eram coerentes com os seus interesses e
realidades, como por exemplo, a oficina de realização de vídeos, em que abordaram
elementos de suas próprias vidas e histórias.
Palavras-chave: espaços de socialização; juventude; PIBID – Ciências Sociais;
Paranaguá/PR.

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“ESPERAMOS O MELHOR PARA AS CRIANÇAS” – O OLHAR DOS


PROFESSORES SOBRE O ESPAÇO ESCOLAR
ARENHALDT, Gabriela;
CALVI, Joice Bergonsi;
MÜLLER, Jéssica Carine;
SPECHT, Marla Tatiane;
GATELLI, Paola;
SCHMITT, Jilvane Göhl;
VIVIAN, Danise
Esta pesquisa em andamento, contextualiza algumas das ações realizadas pelas bolsistas
do PIBID, subprojeto de Pedagogia 1, do Centro Universitário Univates/UNIVATES, em
parceria com uma Escola Estadual de Ensino Fundamental do município de
Lajeado/RS/Brasil. O estudo é uma continuidade da pesquisa intitulada “Esperamos o
melhor para as crianças” - O olhar dos pais sobre o espaço escolar! iniciada no ano de
2014, decorrente da leitura e do conhecimento do Plano Político Pedagógico da referida
escola. A pesquisa buscou compreender o que os pais esperavam da escola e conseguiu
agrupar as suas opiniões em quatro diferentes eixos: a escola como espaço para cuidado;
escola como espaço de preparação para o futuro; a escola como espaço de aprendizagem
dos saberes sistematizados e a escola como espaço de aprendizagem das múltiplas
funções formativas do sujeito. Para dar continuidade, o atual foco investigativo está na
compreensão da representação do espaço escolar pelo corpo docente, analisando o que os
professores esperam da escola para a educação de seus alunos, conhecendo o desejo que
permeia o ambiente de ensino, fator que influência no trabalho de todos os membros da
comunidade escolar.A metodologia adotada para esta pesquisa, de caráter qualitativo, foi
à distribuição de um questionário aos professores da escola para posterior análise das
respostas. Em uma reunião pedagógica, foram entregues cerca de 40 questionários para
todos os professores, sendo que deste total retornaram 30. A partir disso, foi realizado um
levantamento de dados e a digitação de todas as respostas escritas pelos professores.
Importante destacar que as respostas estão agrupadas pelas semelhanças percebidas.
Contudo, como resultados parciais percebemos que o envolvimento dos professores com
a escola é muito importante para um trabalho significativo no espaço educacional. Além
disso, estes destacaram a necessidade de uma qualificação estrutural do espaço da escola
e reforçaram os benefícios que os ambientes diferenciados, como a sala de recursos,
proporcionam a aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: Pesquisa. Docentes. Espaço educacional

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“LABIRINTO DO RACISMO”: RELATO E ANÁLISE DO PROCESSO DE


CONSTRUÇÃO E APLICAÇÃO DA OFICINA SOBRE RACISMO NO
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO GOMES VEIGA/PARANAGUÁ-PR
Diego Zamura de Almeida
Rubia Renata Ambrósio
Bianca Papoulias do Nascimento
Adriely Tomas
Kelem Ghellere Rosso
O objetivo deste artigo é descrever a experiência de construção e aplicação da oficina “Labirinto
do Racismo” nas as aulas de Sociologia com as turmas de Ensino Médio do Colégio Estadual
Alberto Gomes Veiga no município de Paranaguá. Também é objetivo do artigo analisar o
resultado da prática da oficina com estudantes do Ensino Médio e, por outro lado, o processo de
elaboração por parte dos bolsistas e a sua contribuição na formação docente.
O “Labirinto” foi organizado por bolsistas do PIBID Sociologia para ser aplicado nas
dependências do colégio durante a Semana Nacional da Consciência Negra. Este “Labirinto” é
composto por diferentes cenários que representam situações de racismo vividas no cotidiano da
juventude negra paranaense e brasileira. A proposta é que cada estudante entre no labirinto e
participe dos cenários tendo que constantemente tomar decisões. Em cada cenário haverá duas
opções de escolha, uma que reproduz o racismo, outra que o enfrenta. De acordo com as escolhas
feitas é construído o caminho. A preocupação foi construir um “Labirinto” que oferecesse
encurraladas e saídas para as diversas situações, partindo da perspectiva que reconhece o racismo
como sistema discriminatório estruturante das desigualdades na sociedade brasileira e da
consciência do papel da escola em educar para a construção de novos comportamentos que
permitam o enfrentamento do racismo rumo a uma educação e uma sociedade não racista e
discriminatória, que reconheça e valorize as diversidades na construção do contexto social. A Lei
10.6390/03 que regulou o ensino da história e da cultura africana e afro-brasileira é uma
importante conquista da sociedade brasileira e carece de iniciativas diversas para sua efetivação.
O “Labirinto do Racismo” contribui com a garantia desse direito de estudantes da escola pública
e com o cumprimento de tal dever por parte dessa instituição à medida que problematiza as
situações de conflitos raciais cotidianos e resgata referências históricas da resistência negra no
Brasil, rompendo com uma história que torna invisível a resistência negra e afirma o mito da
cordialidade nas relações étnico-raciais. As saídas para tais questões passam pela
contextualização das estruturas de opressão, pelo reconhecimento e afirmação de um povo negro
empoderado, pela denúncia das opressões e pela organização para a participação política,
caminhando rumo a novas conquistas de políticas públicas de ação afirmativa.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia. Racismo. PIBID. Educação

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“QUEM CONVIVE, VIVE...”:


O RECREIO ESCOLAR COMO UM ESPAÇO EDUCATIVO
Mateus Lorenzon
Orientadora: Fabiane Olegário
Este estudo apresenta uma narrativa de intervenções pedagógicas realizadas nos recreios
da Escola Municipal de Ensino Fundamental Porto Novo, localizada no município de
Lajeado/RS. As atividades foram propostas por bolsistas do subprojeto Pedagogia do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES desenvolvido
junto ao Centro Universitário UNIVATES. O Projeto Recreio Escolar consiste em um
desdobramento do projeto de Parte Cheia (JUNQUEIRA FILHO, 2005) “Quem Convive,
vive...” desenvolvido pela escola parceira, tendo como objetivo propor situações lúdicas
que potencializam as relações das crianças com os seus pares, minimizando possíveis
conflitos que poderiam ocorrer nos intervalos. Os recreios, em que são realizadas
intervenções, tem duração aproximada de 20 minutos, e participam das atividades
aproximadamente 120 crianças. No primeiro momento, foram realizadas oito
observações participantes com o objetivo de identificar as atividades de interesse das
crianças. A partir das situações observadas, construiu-se um repertório de atividades que
poderiam vir a ser desenvolvidas semanalmente, sendo que em cada dia, selecionavam-
se cinco atividades a ser desenvolvidas. Nas avaliações posteriores à aplicação, foi
possível analisar as situações de aprendizagem que seriam mantidas e as que seriam
substituídas por outras. Salienta-se que foi utilizado como critério para a manutenção ou
substituição das atividades o interesse e a procura das crianças. Assim, atividades, tais
como o Jogo de Queimada e Futebol foram mantidas ao longo de todo projeto, enquanto
brincadeiras como Pique Bandeira – realizada nas primeiras intervenções – não foram
mais propostas, devido ao baixo interesse dos estudantes. Destaca-se ainda, que a Escuta
Sensível, isto é, estar atento às atitudes das crianças a fim de identificar seus interesses e
necessidades permeou todo o projeto (JABLON, 2009). Foi por meio deste princípio de
trabalho, que se percebeu que algumas modificações deveriam ocorrer no projeto, entre
as quais permitir que as crianças brincassem no Playground da escola, além da inserção
de Slackline, Voleibol e Três Cortes para contemplar os interesses das crianças maiores.
Observamos no decorrer do projeto, que a proposição das atividades permitiu uma maior
integração das crianças, permitindo que elas ocupassem o tempo ocioso em atividades de
lazer. Todavia destaca-se que não é obrigatória a participação das crianças nas situações
propostas, uma vez que entende-se que o lazer ocorre somente, quando os sujeitos tem
liberdade de escolher as atividades que desejam participar. Percebe-se também, que
enquanto as primeiras intervenções contemplavam somente atividades dirigidas,
atualmente as crianças tem uma maior autonomia em organizar os jogos e negociar com
seus pares as regras, sendo que a incumbência dos bolsistas consiste em mediar, monitorar
as atividades e dirigir brincadeiras que até então não ocorriam.
Palavras-chave: PIBID. Projeto de Intervenção. Recreio Escolar.

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“QUÍMICA SÓ PARA BAIXINHOS”: PIBID QUÍMICA ATUANDO NAS


SÉRIES INICIAS DO ENSINO BÁSICO.
JUNIOR, Lauro Viana da Rosa;
BOTEGA, Ana Paula Flores; DA
SILVA, Cauê Massari; FRANCO,
Fernanda Bitencourt; MEDEIROS,
Louise Balbiano; RODRIGUES,
Juliana Bahu; ROSADO, Vagner
Fortes.
Durante a formação acadêmica os acadêmicos que fazem parte do PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Incentivo a Docência) do Instituto Federal Farroupilha Campus
Alegrete, que na qual atuam na Escola Estadual Dr. Romário Araújo de Oliveira - CIEP
necessitam refletir sobre as diferentes práticas pedagógicas, para que desta forma
consigam desenvolver métodos que levem em consideração o meio social e cultural que
estão inseridos. Por meio desses momentos de reflexão é importante possibilitar aos
futuros professores contato com demandas de sua futura prática profissional. Para isso
faz-se necessário conhecer o âmbito da sala de aula e o desenvolvimento de atividades
nas turmas das séries iniciais, sendo esta a base da formação inicial de um cidadão. O
ensino de Ciências nas séries iniciais possui algumas especificidades quando comparada
àquela praticada em outras etapas da Educação Básica. Uma delas é o fato de contar com
um professor polivalente, em geral graduado em Pedagogia e também responsável pelo
ensino de outras áreas do conhecimento, nesse contexto o acadêmico atua como mediador
e estimulador das atividades práticas e lúdicas voltadas ao conteúdo de Química. O
projeto “Química só para Baixinhos” tem o interesse em estimular os alunos e professores
das séries iniciais do Ensino Fundamental por atividades diferenciadas “lúdicas e
práticas”, trazendo significado para o Ensino de Ciências com foco em Química, bem
como contribuir para a melhoria do Ensino Básico. As oficinas possuem temas que
acompanham a grade curricular que o professores do ensino básico estão trabalhando,
sendo assim, o bolsista responsável pela oficina conta com apoio do professor regente da
turma. As temáticas propostas visam influenciar não só o âmbito social dos alunos, mas
também o Ensino de Ciências dentro da sala e fora da sala de aula, pois, possibilita um
estudo prático diferenciado mais detalhado do convencional, estimulando essa prática de
ensino e aprendizagem.
Palavras - Chave: Ensino Básico. Práticas Lúdicas. Ser Docente.

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“TRILHA DOS GEOSABERES”: CONTANDO HISTÓRIAS DO CONTESTADO


Jhony Maicon Wilkos (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de União da Vitória,
jhonywk@hotmail.com
Coordenadora de área: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar –
Campus de União da Vitória, alcimaraf@yahoo.com.br
Coordenador de área: Paulo Sérgio Meira Rocha (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar –
Campus de União da Vitória, paulomeirarocha@yahoo.com.br
Ao se considerar geograficamente o espaço regional dos estados de Santa Catarina e
Paraná, ambos localizados no Sul do Brasil, torna-se necessária uma discussão teórica
vinculada a uma abordagem prática que discuta a Guerra Civil que marcou os limites, as
paisagens, as memórias e o modo de vida da região. Mas, como contar esta história?
Provavelmente esta seja uma daquelas indagações nem sempre com uma resposta
imediatista que dê conta de responder por completo ao questionamento levantado. Assim
busca-se contar a história da Guerra do Contestado baseando-se teoricamente em Fraga
(205, 2009 e 2012), Machado (2004) e Vinhas de Queiroz (1981). Enquanto instituição
educativa, temos o dever de promover a Educação Ambiental de maneira integrada aos
programas educacionais desenvolvidos, como, neste caso, o PIBID. Desta necessidade,
surgiu a proposta da “Trilha dos GEOSaberes” que consiste em uma atividade prática em
forma de nove pontos temáticos que vão desde o surgimento do universo até questões
contemporâneas da sociedade brasileira. Foi produzida a partir do Subprojeto PIBID,
intitulado: “Geografia na prática: entre a sala de aula e as grafias da Sociedade e da Terra”,
desenvolvido na UNESPAR – Campus de União da Vitória/PR. O projeto permite uma
flexibilidade, atuante como um ciclo passando por cada escola vinculada ao projeto. E ao
adentrar a sala de aula, uma turma nova e totalmente diferente da anterior se apresenta. E
a história da Guerra do Contestado se “apresenta” a elas, a mediação é correspondente ao
espaço geográfico que baliza os estados do Paraná, e Santa Catarina. De forma lúdica e
cômica, os dois personagens mais marcantes da Guerra se embalam em um diálogo, de
um lado o coronel “João Gualberto” e do outro o monge “João Maria”, e os alunos como
a “sociedade” assistem ao narrar dos principais fatos da Guerra do Contestado. Os
personagens estão caracterizados o mais próximo possível da realidade vivida, entre 1912
e 1916. Em cada turma o teatro repercute de um modo, sendo muitas vezes permeado
pelo riso e pela atenção dos alunos. Ao final do diálogo uma atividade lúdica é aplica a
turma, quando se seleciona dois alunos e se distribui 10 fotografias que remetem aos
trechos narrados no teatro, e em um banner, produzido em material de E.V.A, os alunos
selecionados colocam as 10 fotografias na ordem cronológica da história narrada.
Permitindo assim uma cristalização do conhecimento transmitido à turma.
Palavras-chave: Guerra do Contestado. Trilha. História. Alunos. Personagens.

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1º FAMM – FESTIVAL DE ARTES E MÚSICA MORAEZÃO: A


ELABORAÇÃO E PRODUÇÃO DE UM FESTIVAL DE ARTES E MÚSICA NO
AMBIENTE ESCOLAR
OLIVEIRA, Alerson Donizete de;
REIS,Leandro Augusto dos;
GOMYDE,Luana Domingos Cesetti;
SUMIGAWA, Luciana Toshie
Esta comunicação tem a finalidade de apresentar a proposta de intervenção em desenvolvimento
no Colégio Estadual Antônio de Moraes Barros – Londrina/PR. O trabalho é parte integrante do
subprojeto de Música do Pibid da Universidade Estadual de Londrina – UEL, que atende três
escolas de Educação Básica da cidade com atividades didático-musicais diversificadas. A
proposta consiste na organização de um festival voltado para a disseminação das áreas artísticas
da Música, da Dança, do Teatro e das Artes Visuais. Os bolsistas de Iniciação à Docência (ID),
sob a supervisão da professora de Arte do colégio e coordenação do professor da universidade,
propuseram para duas turmas do colégio, 9º ano do Ensino Fundamental e 1º ano do Ensino
Médio, a elaboração do “1º Festival de Artes e Música Moraezão” – FAAM. O objetivo principal
do projeto é proporcionar aos estudantes das turmas mencionadas a vivência de uma atividade de
elaboração e produção cultural e suas especificidades. Da mesma maneira, pretende-se superar o
caráter fragmentado das disciplinas curriculares possibilitando o desenvolvimento de atividades
interdisciplinares, não apenas entre as áreas específicas da Arte, mas também entre outras
disciplinas (FUCCI AMATO, 2010). Objetiva-se, ainda, a integração dos diversos segmentos do
colégio – estudantes, professores e funcionários – e a aproximação com a comunidade escolar,
principalmente os familiares, favorecendo o convívio e a interação no ambiente escolar.
Inicialmente, os procedimentos metodológicos utilizados foram: discussões sobre as etapas
necessárias para a produção de um festival; organização em equipes com funções determinadas;
delegação de tarefas para cada equipe. Cada turma reuniu-se em três equipes – Divulgação,
Técnica e Mediação – para execução das atividades. A equipe de Divulgação, subdividida em
produção textual, criação gráfica e comunicação, encarregou-se da elaboração de materiais para
divulgação e inscrição do festival. Por sua vez, a equipe Técnica responsabilizou-se pelo
levantamento dos equipamentos disponíveis no colégio e pela sua montagem nos dias das
apresentações. Por último, a equipe de Mediação assumiu o compromisso de intermediar os
diálogos entre as equipes da turma e os participantes do festival, buscar soluções para possíveis
conflitos e verificar o cumprimento do cronograma estabelecido. Primeiramente, os estudantes
envolvidos realizaram a divulgação e as inscrições do festival, bem como o levantamento dos
materiais disponíveis no colégio e os necessários para cada apresentação. O 1º FAMM ocorrerá
de 08 a 16 de outubro de 2015, durante o período matutino, e, no momento, as turmas
organizadoras estão definindo o cronograma das apresentações e atentando para as últimas
questões fundamentais à efetivação da proposta. Em conclusão, é importante ressaltar que a
experiência tem se mostrado extremamente rica no que se refere ao envolvimento da comunidade
escolar, ao comprometimento das equipes organizadoras e à concretização da
interdisciplinaridade almejada.
Palavras-chave: Práticas didático-musicais. Produção artística-cultural. Festival de Artes.
Interdisciplinaridade. Integração da comunidade escolar.

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29 DE ABRIL – O MASSACRE
Sandra Caroline do Amaral 1*
Sandra Maria Barbosa2*
Ana Paula Aparecida Lopes3*
Ligia Lobo de Assis4
Esta pesquisa relata alguns dos marcantes momentos do Movimento de Greve dos Professores do
Estado do Paraná, especialmente o evento que ficou conhecido como o Massacre da Praça Nossa
Senhora da Salete, ocorrido em 29 de abril de 2015, na cidade de Curitiba – Paraná. Os professores
estaduais, cuja trajetória já havia sido marcada por um episódio de violência em 30 de agosto de
1988, quando foram atacados pela cavalaria da Policia Militar do Paraná, foram novamente
surpreendidos pelo uso abusivo da força para coibir manifestações que reivindicavam pela
manutenção e ampliação de seus direitos, bem como condições de trabalho e remuneração. A
polícia, a mando do governo, atacou os professores e manifestantes, com tiros de borracha,
bombas, spray de pimenta e duas horas ininterruptas de gás lacrimogêneo. Foram mais de
trezentos feridos, e um cenário horrível para não ser esquecido. Este evento foi alvo de notícias
em diversos veículos de comunicação, como jornais, redes de televisão, redes sociais, não só no
contexto local, como também em âmbito nacional e até mesmo internacional. Como fonte de
pesquisa foram utilizadas notícias publicadas nestes diversos veículos de informação, bem como
foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores que atual no Curso de Formação
de Docentes em Nível Médio, Modalidade Normal, em uma das escolas públicas estaduais onde
atuam Bolsistas de Iniciação à Docência do Subprojeto de Pedagogia do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – CAPES. Segundo o questionário, os professores alegaram que a APP
Sindicato deu suporto, quando preciso, e lideraram o movimento com objetividade e clareza.
Concluíram que é necessária a valorização da categoria por parte do estado, e extremante
importante e emergente o investimento real e prioritário na educação do país. Desta análise,
conclui-se que os atos repressivos à uma categoria profissional de grande importância social tem-
se revelado uma prática recorrente de determinados grupos políticos do estado, que não
reconhecem a legitimidade da organização dos trabalhadores e, principalmente, não tem a
Educação como prioridade efetiva em seus programas de governo. Considera-se também que,
diante de tamanha violência, as repercussões sociais destes fatos possam e devem impactar na
formação de opinião sobre os dirigentes políticos por eles responsáveis.
Palavras-chave: Greve. Professores. Educação.

1
Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional e bolsista de Iniciação à Docência – PIBID/ CAPES. E-mail:
s_eu_c@hotmail.com
2
Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional e bolsista de Iniciação à Docência – PIBID/ CAPES. E-mail:
sandrarenato10@hotmail.com
3
Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional e bolsista de Iniciação à Docência – PIBID/ CAPES. E-mail:
ana.291091@hotmail.com
4
Mestranda em Educação e Novas Tecnologias pelo UNINTER, Especialista em Pedagogia Escolar pela FACINTER, Professora do curso de
Pedagogia e Coordenadora de Área do Subprojeto de Pedagogia UNINTER. E-mail: ligia.a@uninter.com.

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29 DE ABRIL: O MASSACRE
Leila Cristina Sambati
Lucas da Silva Salmeron
Nueli de Souza
Me. Sandra Terezinha Malysz
A luta por uma educação de qualidade é histórica no Brasil e inclui a valorização dos trabalhadores
em educação: professores e funcionários. Por meio desse trabalho, pretende-se contribuir para
uma melhor compreensão da luta dos trabalhadores em educação, no estado do Paraná,
principalmente enfatizando o dia do fatídico 29 de abril. Essa data era mais um momento de
exercício da cidadania, uma manifestação pacífica, uma luta para não perder direitos,
historicamente adquiridos. A concentração dos trabalhadores ocorreu em frente à Assembleia
Legislativa do Paraná (ALEP), na capital Curitiba, contra a aprovação do Projeto de Lei - PL
252/2015. Para o desenvolvimento desse trabalho realizou-se pesquisa qualitativa, pautada em
experiência vivenciada; fotos e vídeos divulgados pelos educadores, estudantes, imprensa,
sindicato da categoria da educação; pesquisa documental; relatos de vítimas, entre outros. A
manifestação dos trabalhadores contou com o apoio da sociedade paranaense e de várias partes
do Brasil, já que era uma reinvindicação legítima. Na data, após assembleia da categoria da
educação, cerca de 20 mil pessoas, entre alunos, apoiadores, educadores e outros servidores
públicos, marcharam da Praça 19 de Dezembro até o Centro Cívico, em frente à ALEP para
protestarem contra a votação do PL 252/2015. Esse Projeto de Lei alteraria o fundo previdenciário
dos servidores públicos e comprometeria aposentadorias futuras, pois outros servidores que não
haviam contribuído, migrariam para esse fundo, havendo então um saque mensal de valor
significativo por parte do governo a fim de sanar contas e, segundo o governador, equilibrar as
contas do Estado. A Assembleia Legislativa foi cercada com mais de 1500 policiais fortemente
armados, além de um efetivo dentro da instituição munidos com armas, cães e outros sobrevoando
o ambiente em helicópteros. Ao iniciar a sessão, por volta das 14h40, os manifestantes foram
impedidos de acompanhar a votação e quando estes solicitaram a liberação para entrar, começou
o “massacre”: de um lado centenas de policiais bateram com cassetetes nos manifestantes,
atiraram balas de borracha, lançaram bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e jatos
d’água. Do outro lado, manifestantes desarmados, impedidos de entrar na ALEP e acompanhar a
sessão. Os ataques aos pacíficos manifestantes eram desumanos e vinham do chão, de helicópteros
e dos prédios. O que se via e ouvia no meio da fumaça das bombas era muito choro, gritos e
desespero. Os feridos tombavam por terra, o cenário assemelhava-se a uma guerra, violação
explícita dos direitos humanos sob o comando do poder executivo, um ataque ao exercício da
democracia. A Advocacia Geral da União já havia se posicionado contrária a esse projeto, a
sociedade apelava para o bom senso de deputados, governo e senadores, mas mesmo com sangue
derramando o projeto foi aprovado pelos deputados estaduais aliados ao governo. O saldo deste
massacre foi desesperador para os trabalhadores: centenas de feridos fisicamente e milhares de
feridos psicologicamente, na defesa de direitos previdenciários e da educação de qualidade. Já o
governo, conseguiu atingir os seus objetivos, mesmo que para isso tivesse que vivenciar, como
telespectador, uma das maiores tragédias da história paranaense.
Palavras-chave: Educação no Paraná. Funcionários públicos. Estado opressor. Massacre.
Professores.

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A (IN) VISIBILIDADE DA HOMOFOBIA NAS ESCOLAS


ORSO, Carla;
POGORZELSK, Aldinei; A
EDLIRGER Aline Rodrigues;
SIQUEIRA, Cleuza Maria
Camargo Dutra;
FENSKE, Suélen;
LUZZATTO, Zanandreia Guizzo
A homofobia é caracterizada por atitudes de preconceito, agressões físicas e/ou
psicológicas, ignorância e falta de respeito diante dos homossexuais. Diante das questões
que se direcionam a diversidade humana, as ligadas à homossexualidade vem aumentando
em nossas escolas, com isso, tem-se assistido ao crescente interesse em favor de ações
mais abrangentes no enfrentamento da violência, do preconceito e de discriminação
contra lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT). Entretanto a homofobia
depara-se como um grave problema social e a educação é um fator essencial para garantir
inclusão, promover igualdade de oportunidades e enfrentar a problematização diante do
preconceito, discriminação e violência, especialmente no que se refere a questões de
gênero e sexualidade, nesse sentido, a educação para a diversidade sexual deve ser
incentivada, trabalhada e motivada, de maneira a criar uma postura de tolerância entre os
educandos. Percebendo reações de preconceito e discriminação, buscou-se desenvolver
nas escolas atividades que buscam abordar aspectos da homofobia no âmbito escolar e o
envolvimento da liberdade sexual perante dos Direitos Humanos, tendo como objetivo
principal a erradicação das práticas homofóbicas, através de ações que demostram com
mais ênfase a violação dos direitos humanos em relação a um dos assuntos mais debatidos
na atualidade: a homossexualidade e as articulações de reflexão sobre a produção e
reprodução da homofobia na educação especialmente no contexto da escola e nos espaços
ligados a ela. As ações desenvolvidas neste projeto objetivam promover um ambiente de
respeito na escola e fora dela, para que a diferença não seja tratada na óptica da exclusão,
do desrespeito e da violência. Desenvolver atividades que primem pela equidade, respeito
e valorização dos seres humanos. Promover e envolver os alunos em discussões a respeito
da diversidade e seus dilemas, buscando a transformação da escola em um lugar de
respeito e boa convivência, sem que se interfira nas diferenças. Utilizando-se de oficinas
temáticas e dinâmicas de grupo, onde os educandos são desafiados a refletir e debater, à
sua maneira, aos questionamentos surgidos perante o tema, assumindo um compromisso
de atitudes concretas de respeito e tolerância. Ainda, é utilizada a exibição de vídeos
educativos para reflexão e melhor entendimento. Contudo, podemos considerar que as
ações tem-se demonstrado positivas, e de acordo com os resultados observados até o
momento pela integração com os estudantes e pelos relatos dos professores, verifica-se
que a metodologia desenvolvida está contemplando os objetivos propostos, especialmente
no que tange a diversidade sexual e a discriminação a ela elencada, afinal, educar para
reconhecer e respeitar as diferenças no plano individual e para combater os preconceitos
e as discriminações, no anseio de construímos uma sociedade e uma escola mais justa e
solidária, promovendo valores de respeito e a não discriminação por orientação sexual,
são os resultados que buscamos com o desenvolvimento deste projeto.
Palavras- chave: Homofobia, Educação, Diversidade Sexual.

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A ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR NA PRODUÇÃO DE HISTÓRIAS EM


QUADRINHOS: ANÁLISE DE UM PROJETO DO PIBID INTERVALE UFRGS
Dandara Cemin Cagliari
Júlia Razzolin Ramires
Gisele Dalva Secco
Gustavo Cortazzi Garcia Kessler
Matheus Penafiel
Matheus Fronza Rigo
Rafael Cortes.
O subprojeto PIBID Interdisciplinar UFRGS/Campus do Vale reúne bolsistas de diferentes áreas
(Letras, Filosofia, Química, Física, Biologia e Matemática) e atua em duas escolas de Porto
Alegre. O presente trabalho concentra-se nas atividades desenvolvidas no Colégio de Aplicação
UFRGS onde um grupo atua no planejamento e desenvolvimento da disciplina eletiva “Heróis
em quadrinhos: leituras interdisciplinares” oferecida para o primeiro, segundo e terceiro anos do
Ensino Médio. O pressuposto teórico adotado aqui é a ideia de que a prática interdisciplinar pode
ser efetuada com uma mesma temática e/ou gênero discursivo a partir de diferentes perspectivas,
não sendo seu objetivo que haja uma fusão das interpretações possíveis, mas que as diferentes
áreas sejam apresentadas com suas particularidades de modo a contribuir para o desenvolvimento
do projeto/disciplina e objetivos que foram delimitados. Em resumo, não se trata de abolir a
distinção entre as disciplinas, mas de colocá-las em convergência tendo como eixo norteador as
histórias em quadrinhos. O trabalho visa explorar o papel da interdisciplinaridade na produção
final da disciplina, que se trata da criação de HQs. Para tanto, serão retomadas as atividades
desenvolvidas ao longo do ano que visaram trabalhar com a leitura, identificação dos elementos
composicionais, sejam eles verbais ou visuais, e apropriação do gênero. Somente o contato com
essas referências abre espaço para a apreensão de suas características formais e também sócio-
históricas e favorecem que os estudantes se assumam autores das próprias histórias. Um exemplo
de atividade desenvolvida foi a abordagem de clássicos da literatura em quadrinhos, tais como
Homem-Aranha, Hulk e O Quarteto Fantástico, levando em conta o fato de que a criação desses
super heróis está estritamente ligada aos avanços tecnológicos e descobertas científicas da época
em que foram pensados. Tal característica possibilitou trabalhar dentro da área das ciências
humanas, ciências da natureza, com conteúdos como a radiotividade, e linguagens, com a
interpretação do texto conforme o seu contexto e interlocução. O método adotado será a análise
das práticas pedagógicas já referidas e também dos processos de produção, tais como a criação
de um super herói ou heroína, a escrita de uma narrativa sobre o(a) mesmo(a), a elaboração de
um roteiro e, por fim, a produção e finalização da história em quadrinhos por parte dos(das)
estudantes do ensino médio que frequentam a disciplina. Trata-se da análise do processo e do
produto que, atualmente, está sendo desenvolvido em pequenos grupos pela turma.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade, Experiência, Docência, Histórias em quadrinhos.

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A ALFABETIZAÇÃO COMO PRECURSORA DA DEMOCRACIA


Samara Alves1
Roseane Graziele da Silva 2
Dr. Ângela C. Fronckowiak3
O PIBID/UNISC visa proporcionar a integração dos acadêmicos de licenciaturas com o
ambiente escolar, o que ocorre por meio de monitorias, oficinas, gestão participativa ou
projetos interdisciplinares. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo abordar as
concepções de leitura que nortearam nossas oficinas nas escolas atendidas pelo Programa,
enquanto éramos alunas da graduação, na Universidade de Santa Cruz do Sul. Nossa
atuação levou em consideração os baixos índices de desempenho em leitura e escrita dos
estudantes dessas instituições, bem como os constantes pedidos para que estas habilidades
fossem desenvolvidas com os alunos atendidos pelo Programa. A formação de leitores é
um dos temas que tem levantado muitas discussões no meio educacional nos últimos anos,
tendo em vista os baixos índices do Brasil nos programas que avaliam a formação dos
estudantes, como o PISA - Programa Internacional de Avaliação de Estudantes -, onde o
país ocupa uma posição preocupante, ficando atrás de países como o Chile, Uruguai,
Romênia e Tailândia. Tendo em vista que a capacidade leitora pode ser crucial na
constituição de uma sociedade letrada e democrática, propomos nesta comunicação uma
visão de leitura que contempla não somente sua dimensão cognitiva, mas também
sociocultural e subjetiva. Inicialmente levantaremos alguns aspectos referentes ao que
entendemos por texto, leitura e compreensão, a partir dos estudos de Ingedore Koch, R.
L. P. Dell’Isola, Luiz Antônio Marcuschi e José Morais. Em seguida, apresentaremos
reflexões a respeito da experiência que nossa atuação nos proporcionou enquanto
docentes em formação, uma vez que, ao vivenciarmos e lidarmos com os problemas
estruturais e metodológicos encontrados em escolas da rede pública, contribuiu para
criarmos estratégias de ensino que contemplasse todas as crianças atendidas pelo
Programa. Nossas propostas sempre tiveram como eixo central a leitura e a escrita. Como
se sabe, estas são atividades cognitivas complementares, mas que ocorrem de forma
dissociada e independente. Procuramos inicialmente, promover a interação dos
educandos com os textos, de prosa e poesia, com o objetivo de melhorar a leitura e propor
a fruição. A modalidade da escrita foi desenvolvida em um segundo momento, após os
discentes estarem familiarizados com os gêneros e tipos textuais apresentados, tendo em
vista que aprendemos a ler e a escrever para conhecer e tentar compreender o mundo para,
somente após, recriá-lo.

Palavras-Chave: PIBID; Leitura; Escrita.

1
Mestranda em Letras na Universidade de Santa Cruz do Sul, bolsista FAPERGS.
2
Mestranda em Letras na Universidade de Santa Cruz do Sul, bolsista PROSUP/CAPES.
3
Professora Doutora e Coordenadora do subprojeto Letras/Português do PIBID Unisc.

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A APRENDIZAGEM COM AS PROFESSORAS E AS CRIANÇAS DOS ANOS


INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL: DESAFIOS DA INICIAÇÃO À
DOCÊNCIA E DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO
Lilian Terezinha Coelho Silveira
Fernanda de Campos Melo Marcelino
Nicole da Rosa Felisbino
Maria Isabel Batista Serrão
O trabalho a ser apresentado é parte integrante das ações realizadas pelo subprojeto Pedagogia do
Programa de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID de uma universidade catarinense em uma
escola pública de Santa Catarina. Temos como concepção a aprendizagem como condição
necessária para a formação do ser. Portanto, estaremos abordando aspectos referentes ao processo
de aprendizagem do ensino de estudantes universitárias na relação com as professoras e crianças
do primeiro ano do ensino fundamental. Objetivamos apresentar nossas reflexões sobre o que é
estar iniciando-se como docente em paralelo à iniciação do processo de alfabetização das crianças.
O aprendizado não ocorre de forma inerente à vontade humana, é preciso nos permitir entrar neste
processo, que é condição humana. Desta forma, é somente através da mobilização que o
aprendizado ocorre, quando a situação de aprendizagem faz algum sentido. Por exemplo, estar
participando do PIBID Pedagogia faz sentido para as universitárias, pois conseguem visar às
metas dessa ação a ser alcançada, que é: iniciar-se na docência. Mas as crianças conseguem ter a
mesma visão quando iniciam o processo de alfabetização? O papel das estudantes de ensino
superior dentro da sala de aula junto à professora e às crianças, através da realização de mediações
pedagógicas, é proporcionar situações de ensino que envolvam o processo de alfabetização. As
ações realizadas direcionam as crianças à prática da escrita e leitura. Podemos perceber que o
processo de mobilização é iniciado pelo enunciado da professora: “vamos brincar”. Assim, inicia-
se à docência aprendendo a importância das características da atividade das crianças no processo
de alfabetização e a necessidade da organização do ensino para promover o desenvolvimento
humano. Brincar, criar desenhos para expressar o que sentem e pensam são os móbiles para
atividade pedagógica, porque a criança estabelece sentido para a aprendizagem da escrita e da
leitura. Desafios e mobilização são instrumentos centrais na atividade humana, particularmente
na pedagógica, porque promove a aprendizagem e consequentemente o desenvolvimento humano,
seja para ser docente, seja para ser alfabetizado. Não escolhemos nascer, assim como não
escolhemos aprender. Aprender é preciso para ser. Tudo que precisamos para aprender é ver o
sentido, o que mostra o papel, a participação, a construção de cada sujeito envolvido na atividade.
Como iniciantes à docência, as estudantes universitárias se encontram em movimento, assim
como as crianças, não estão acabadas, sempre em algum momento da vida estarão diante da
iniciação, pois esse é o sentido da educação.
Palavras-chave: Pedagogia. Criança. Ensino. Aprendizagem. Alfabetização.

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A ARTE E AS PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES


Marilei Vargas de Matos
Paula Fernanda Silva de Souza
Laís Cristina Motta Roque
O presente artigo tem por base as observações realizadas em sala de aula, durante as
entradas das Pibidianas do Curso de Pedagogia-URI/Santo Ângelo - RS nas salas de aula
do Curso Normal da Escola Campo do Subprojeto, onde foi visível perceber que a Arte e
a interdisciplinaridade estão presentes através dos diversos meios de expressão, de
comunicação e de criação artística. Entendemos que não existe Arte sem a reflexão do
mundo, pois a arte não se restringe apenas a uma obra, mas sim a complexidade do todo,
pois está intercalada nos diversos meios de expressão artística e cultural, e dentro do
contexto escolar, ela aproxima as disciplinas como um quebra cabeça tornando
significativo o trabalho realizado em sala de aula. O trabalho interdisciplinar requer
esforço e mudanças de atitudes, para que dessa maneira a arte venha contribuir para a
ocorrência de mudanças no modo de pensar dos alunos, buscar e realizar o fazer e
conhecer arte. A partir dessas observações surge a necessidade da escrita desse artigo, o
qual trata de pesquisa bibliográfica sobre as práticas interdisciplinares relacionando-as
com as práticas vivenciadas no dia a dia da sala de aula da Escola Campo, enquanto
espaço de estudos relacionados à arte e a interdisciplinaridade com enfoque para a
formação de professores. As pesquisas sobre a prática interdisciplinar visam,
basicamente, à ação, de acordo com a interação e integração entre os sujeitos que realizam
atos educativos. Buscando refletir tais ações discutimos sobre a resiliência do professor
ao assumir práticas diferenciadas com o objetivo de oferecer aprendizagens significativas
utilizando-se das múltiplas linguagens existentes. Dessa forma, acreditamos que educar é
mais do que transmitir conhecimento, é estimular o aluno a curiosidade, aos desafios e a
autoconfiança, possibilitando-o a novos aprendizados e conhecimentos além de estar
consciente de seu constante crescimento e transformação.
Palavras-chave: Arte. Aprendizagem. Interdisciplinaridade.

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A ARTE E SUAS EXPRESSÕES NO ENSINO DE CIÊNCIAS


A Arte em suas várias expressões tem pouco espaço para trabalho em meio a temas científicos e
é algo essencial para o desenvolvimento dos discentes, podendo ser utilizada tanto como um
método de aprendizado como um meio para descontrair e dar mais liberdade aos alunos dentro
das disciplinas oficiais. O seguinte projeto teve como finalidade utilizar da interdisciplinaridade
entre as matérias de Arte e Ciência para trabalhar, ao mesmo tempo, com a criatividade e os
conhecimentos científicos dos discentes. O projeto tem como plano a instigação da imaginação e
memória dos alunos, trabalhando com conhecimentos prévios nas duas disciplinas, os alunos
tiveram como objetivo principal, moldar suas próprias obras de arte pelo meio da escultura em
argila. Os temas propostos foram os mais diversos, com livre escolha. O projeto foi desenvolvido
no Colégio Padre Arnaldo Jansen no município de Ponta Grossa – Pr. Participaram desta
intervenção, alunos dos 7° anos no colégio. O trabalho foi desenvolvido individualmente e em
pequenos grupos, sendo trabalhado em três momentos diferentes na escola. Em um primeiro
momento, foi dada uma explicação teórica do projeto, o que propiciou um tempo para que grupos
e ideias fossem formados. Neste momento, também foram trabalhados os fundamentos da
escultura, com discussões sobre os principais artistas como Beth Cavener, Donatello,
Michelangelo. Em um segundo momento foi realizada, a atividade com a moldura das obras de
arte. As esculturas foram aquecidas para tomarem forma sólida e se deu a terceira etapa, a sua
pintura. Com a finalização do projeto percebemos que com essa variedade de esculturas
produzidas, envolvemos os alunos no mundo artístico de uma maneira também a promover a
busca por conhecimentos científicos, gerando uma procura de informações para montagem das
obras, funcionando também como uma recapitulação de temas trabalhados. A metodologia
diferenciada utilizada no projeto também equilibrar a rotina teórica e prática, dentro das referidas
disciplinas, dando aos alunos a liberdade de transformar seu conhecimento em arte.
Palavras-chave: Arte. Ciência. Escultura. Interdisciplinaridade.

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A ATUAÇÃO DO PIBID DA EDUCAÇÃO BÁSICA À UNIVERSIDADE:


CONTRIBUIÇÕES TEÓRICO-PRÁTICAS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE
Luana Fussinger 1
Natana Fussinger2
Letícia Zanella3
Jéssica Ávila da Silva4
Fabiana Vicente5
Luci Mary Duso Pacheco6
Vildes Mulinari Gregolon7
O presente trabalho provém das experiências oriundas do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID no Curso de Pedagogia/URI-FW, buscando
identificar as contribuições do mesmo para a formação acadêmica dos alunos envolvidos.
O PIBID introduz mecanismos de valorização ao ensino, podendo ser considerado uma
ação pedagógica indispensável à formação docente, pois atua tanto no contexto da escola
básica como espaço formativo, quanto nas atividades desenvolvidas no âmbito
universitário. Deste modo, objetiva-se descrever como o PIBID atua na universidade por
meio das Semanas Formativas do Curso de Pedagogia, através de grupos estudos que
envolvem Leituras Pedagógicas e Filmes Educativos, nos quais os bolsistas planejam e
conduzem atividades complementares à formação. Os Grupos de Estudos e Pesquisa
fazem parte da Semana Formativa do referido curso e ocorrem no decorrer de cada
semestre, com duração de duas semanas alternadamente, nas quais os alunos poderão se
inserir conforme seu interesse. Neste sentido, o estudo justifica-se pelas ações que o
PIBID desenvolve, proporcionando aos bolsistas envolvidos uma iniciação à docência no

1
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: luana_fussinger@hotmail.com
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: natanafussinger@hotmail.com
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: letciazanella@yahoo.com.br
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: jessicka.avila@hotmail.com
5
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail:faby_vicente1997@hotmail.com
6
Doutora em Educação. Professora do Curso de Pedagogia. Coordenadora de Área e Orientadora do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen-RS. E-mail: luci@uri.edu.br.
7
Mestre em Educação. Professora do Curso de Pedagogia. Coordenadora de Área e Orientadora do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen-RS. E-mail: vildes@uri.edu.br.

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período em que ainda se encontram na formação universitária. O relato compreende uma


metodologia de caráter qualitativo e de cunho bibliográfico e experimental, dividindo-se
em três momentos: o primeiro apresenta o Programa PIBID, o segundo retrata o Curso de
Pedagogia e o último relata as contribuições teóricas e práticas do PIBID para a formação
docente. Mediante aos estudos realizados, verificou-se que o PIBID tem contribuído para
reforçar a importância da formação docente na melhoria da educação. Contudo, o
programa dispõe a oportunidade de se estar cada vez mais próximo do cotidiano escolar,
possibilitando a aquisição de novas experiências e maiores aprendizados, vinculados à
escola campo e a universidade. E é exatamente esta ligação que propõe o aprimoramento
teórico e prático do graduando, possibilitando aos mesmos, desenvolver experiências,
competências, habilidades e uma aprendizagem mais direcionada ao ato do saber fazer
docente.
Palavras-Chave: Formação Docente. Pedagogia. PIBID.

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A ATUAÇÃO DO PIBID ENQUANTO FORMA DE REFLEXÃO DA PRÁXIS


Luiz Henrique Berti
Mirelli Montegutti
Sergio de Oliveira Junior
Sírio de Menezes Pinto
Taina Pereira
Vanessa da Silva
Vania Vitório
Viviane Ribeiro
O presente trabalho é parte do plano de atividades do PIBID/UNESC – Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade do Extremo Sul
Catarinense, organizado institucionalmente no subprojeto de Educação Física. A atuação
nas aulas nos fez repensar sobre a importância da reflexão sobre a práxis docente, sendo
necessário para isso, segundo Weffort (1995) o direcionamento do olhar, tendo pontos de
observação pré-estabelecidos, para obter uma observação melhor da
situação.Percebemos, no decorrer das aulas, algumas situações que poderiam ter sido
realizadas de uma forma diferente para serem mais produtivas, surgindo a seguinte
problemática: Qual a importância da reflexão crítica da práxis pedagógica para a
organização da atividade de ensino? Nosso objetivo é compreender como a reflexão da
práxis pode contribuir para uma melhora na aula e na formação docente, sendo um dos
objetivos do PIBID, proporcionar a Iniciação Docente. A partir de encontros quinzenais
na universidade e na presença semanal nas escolas, tivemos a oportunidade de vivenciar
a prática pedagógica com turmas de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II, o que nos fez
considerar que a metodologia utilizada nas aulas influência no processo de ensino-
aprendizagem, onde Coletivo de Autores aborda algumas formas de tratar o conhecimento
levando em consideração os ciclos de escolarização, princípios para a escolha do
conteúdo, e ainda formas para a sistematização e organização. Desta forma, para estudo
e reflexão utilizamo-nos dos seguintes autores: Freire (2011), Coletivo de Autores (1992),
Concherini (2009), Perin (2009) Tardif (2005). Neste sentido, Freire (2011) aponta a
reflexão da prática docente realizada ontem ou hoje como forma de aprimoramento das
práticas futuras, onde Concherini (2009) e Perin (2009) trazem a importância da troca de
experiência com outros professores e membros da comunidade escolar. Estes autores nos
fizeram perceber a estima da reflexão sobre a práxis, a troca de experiências e diálogos
com outros professores e componentes institucionais, contribuindo para a construção da
formação da identidade dos docentes iniciantes ou em formação.
Palavras-chave: Educação Física. Práxis docente. Iniciação à docência.

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A CIÊNCIA QUÍMICA VAI A ESCOLA


WISNIEWSKI, Geronimo
A CAPES está promovendo um grande desenvolvimento na área da Educação através do
projeto PIBID. O colegiado de química da UNESPAR - Campus de União da Vitória-PR
apresentou e está executando o projeto A ciência Química vai à Escola. Este projeto tem
como características atividades de ensino e extensão que: I. favoreçam uma aprendizagem
comprometida com as dimensões políticas e econômicas; II. estabeleçam as relações entre
as áreas (Química, Tecnologia e Sociedade). O projeto tem como objetivo central traçar
um novo perfil aos profissionais da educação para as atividades pedagógicas, pois a maior
responsabilidade educacional está nas mãos dos professores que são os principais
provedores e responsáveis pela transmissão das inovações e tecnologias modernas da
química. Tendo como base a LDB, o papel do professor está muito além de apenas
transmitir conhecimentos. Ele deve ser o articulador, observador, orientador. O ensino
teórico apresenta inconsistência e os resultados não são animadores. Para contornar
alguns problemas, desenvolvemos um programa com atividades experimentais para
atender alunos, professores regentes (supervisores) onde são utilizados reagentes,
vidrarias e equipamentos que representam o laboratório. O projeto atende duas escolas
municipais e duas escolas estaduais, totalizando dez turmas. Nosso laboratório é a central
que atende ao desenvolvimento de atividades experimentais para os grupos de trabalho.
A sala de aula é o local onde se realizam experimentos que auxiliam os alunos na
assimilação das informações e que interagem com os conceitos relevantes existentes na
estrutura cognitiva. Aprende-se muito mais facilmente aquilo que se vivencia, sendo que
a vivência que ocorre a partir do concreto é uma necessidade não só para crianças, mas
também para todos os que se iniciam em certo domínio do conhecimento humano.
Portanto todos nós fazemos uso do concreto para aprender e por muito maior motivo para
ensinar, que é a outra face da mesma moeda. Concluímos que o experimento, ao contrário
da arguição, é mais aconselhável para o aprendizado de assuntos que o aluno tenha poucos
informes.
Palavras-chave: Atividades experimentais. Concreto. Ensino Fundamental. Ciências.

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A CONFIGURAÇÃO DO ESPAÇO COLONIAL NO CONTO “O FATO


COMPLETO DE LUCAS MATESSO”, DE LUANDINO VIEIRA
SILVA, Carlos da
Este resumo é parte da comunicação oral que tem por objetivo realizar uma leitura do
conto O fato completo de Lucas Matesso, do escritor angolano Luandino Vieira,
considerando a importância conferida à relação entre as literaturas pertencentes ao
macrossistema literário em língua portuguesa, além de buscar no espaço onde se insere o
texto a sua configuração de sentido. O conto de Luandino Vieira foi publicado,
primeiramente, em 1966, na coletânea Vidas Novas, sendo republicado, posteriormente,
em 1976, pela UEA – União dos Escritores de Angola, constituindo-se numa obra cuja
vivência remonta à concepção de Angola ainda dominada pelo colonialismo português,
situação histórico-política que somente seria modificada a partir de 1975, com a
independência das colônias portuguesas em África. A abordagem, portanto, de um texto
dessa natureza, além de promover a efetivação, na prática, da Lei Nº 10.639/03, tende a
buscar a condição do sujeito africano em sua relação com o domínio colonialista; a
ausência de liberdade do corpo e das atitudes individuais; a presença massacrante da
opressão do colonizador sobre a existência outrora livre do ser africano e, por fim, a
correlação entre literaturas que pertencem ao mesmo macrossistema literário. Trata-se,
pois, de pesquisa bibliográfica de natureza qualitativa, numa tentativa de mostrar aos
educandos da Educação Básica, a partir do 9º Ano, a importância da literatura enquanto
espaço que promove a reflexão sobre alguns aspectos envolvendo a formação literária do
professor, sua condição crítico-reflexiva de educador compromissado com as
transformações históricas e sociais, conduzindo, assim, seus educandos a uma revisão de
posicionamentos confortáveis em que realidade e ficção tornam-se elementos
indissociáveis. O conto de Luandino Vieira explora, ainda, um aspecto relevante para
manter o grau de insubmissão do ser africano ao colonialismo: a língua nativa, as
particularidades do Quimbundo, desconhecidas do branco opressor, e que permitem certa
independência do colonizado em relação ao mando colonialista, ou seja, diferentemente
do corpo submisso, a memória cultural não se subordina, mantendo no ser africano a
esperança em tempos futuros. Assim, será importante para o professor e seus alunos o
contato com uma literatura nascida sob o signo da resistência ao colonialismo, ao mesmo
tempo em que será possível confrontar realidades distintas, entre passado e presente,
motivadas pelas condições específicas do espaço africano.
Palavras-chave: Macrossistema. Colonialismo. Reflexão. Espaço. Memória.

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A CONGRUÊNCIA DE UMA PROPOSTA CURRICULAR PARA A PRÁTICA


PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR INDÍGENA
Simoni Aparecida Fortes de Jesus
Janete da Veiga
Cristiane Lemes
Geziane dos Santos
Irene Antunes de Oliveira
Mario Antunes
Marizete da Veiga
Simoni Fernandes
RESUMO
Este artigo propõem a análise das questões que norteiam a educação escolar indígena. Trata-
se de um estudo desenvolvido na Universidade Comunitária da Região de Chapecó que
envolve uma pesquisa exploratória e descritiva participante, utilizando-se do método de
raciocínio dedutivo. As técnicas de coletas de dados utilizadas foram: pesquisa bibliográfica
que se pautaram em teóricos que abordam a temática e questionários com perguntas abertas e
fechadas. Os participantes da pesquisa são acadêmicos do curso de Licenciatura Intercultural
Indígena, bolsistas do PIBID Diversidade e professores Supervisores que atuam nas escolas
indígenas Cacique Vankre e Escola Indígena de Ensino Fundamental Fen'no. Os objetivos
foram: Analisar o cumprimento das normativas que regulam a educação escolar indígena;
quais são as dificuldades apresentadas na concretude das ocorrências levantadas nas escolas
citadas e que refletem sua práxis na educação escolar indígena; a negligência do Estado na
aplicabilidade de normativas e a necessidade da construção de uma Proposta Curricular que
atenda efetivamente as escolas indígenas, conforme descrito no Referencial Curricular
Nacional para as Escolas Indígenas (RCNE/Indígena). Dentro da sua diversidade esta
educação deveria ser específica, diferenciada, intercultural e bilíngue; deveriam fortalecer as
práticas socioculturais e a língua materna de cada comunidade, mas a realidade é camuflada
pela imposição de programas governamentais, com uma política integracionista que não
pratica tal diversidade, mas que anula toda uma diferenciação étnica de repassar e absorver
saberes. Por mais que haja um enorme esforço da “Educação Índígena” e “Educação Escolar
Índígena”, unindo-se em força máxima para que saia do papel, estamos longe de um
reconhecimento, da autonomia curricular e administrativa nas escolas indígenas. Segue-se na
busca de uma educação de qualidade, com professores qualificados nas diferentes áreas do
conhecimento, de modo que atendam as demandas das comunidades indígenas e as exigências
legais de titulação do professorado em atuação nas escolas. Associar conjuntos de saberes
culturais da comunidade indígena a conhecimentos universais é considerar as características
regionais e locais de cada comunidade, além de possibilitar que a escola possa responder a
demandas, é o ponto inicial para que a Escola Índígena seja de fato reconhecida, com valores
e especificidade.
Palavras-chave: Educação Escolar Indígena. Proposta Curricular. Diversidade.

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A CONSTRUÇÃO DA ESCOLA DO CAMPO A PARTIR DA HISTÓRIA


LOCAL: EXPERIÊNCIAS DO PIBID INTERDISCIPLINAR EDUCAÇÃO DO
CAMPO.
Sandi Mumbach
Marcia Fernanda Heck
Daniela Camila Froehlich
Vera Lucia Aniola Ferrari
Ane Carine Meurer
Buscamos aqui expor a importância do trabalho com a História Local para o
desenvolvimento do PIBID Interdisciplinar Educação do Campo na Escola Estadual de
Ensino Fundamental Arroio Grande. Criado no ano de 2012 na Universidade Federal de
Santa Maria, o PIBID Interdisciplinar Educação do Campo vem atuando em duas escolas
da área rural do município de Santa Maria - RS, a Escola Estadual de Ensino Fundamental
Arroio Grande e a Escola Municipal Major Tancredo Penna de Moraes. Composto por
acadêmicos das licenciaturas em História, Pedagogia, Educação Especial, Matemática,
Geografia, Letras Português, Dança e Artes desta instituição de ensino superior, o
subprojeto tem trabalhado os principais conceitos da educação do campo de forma
interdisciplinar. Descreveremos aqui o trabalho que vem sendo desenvolvido na Escola
Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande, localizada no distrito de Arroio Grande,
em Santa Maria – RS, onde o PIBID tem buscado trabalhar a valorização da cultura, da
história e dos saberes locais, reforçando sempre a ligação entre comunidade e escola.
Durante estes três anos de atuação o grupo de bolsistas procurou trabalhar em conjunto
com professores, funcionários, pais e alunos. Foram várias metodologias utilizadas ao
longo do trabalho, inicialmente através de pesquisa bibliográfica, e coleta de relatos orais
buscou-se conhecer a história local, compilando dados e informações a respeito da
História do distrito de Arroio Grande. Posteriormente, através de diversas atividades
buscou-se levar a conhecimento dos alunos estas informações. A partir de pesquisa
socioantropológica, realizada no início do projeto, constataram-se as dificuldades
enfrentadas pela comunidade, a baixa autoestima dos alunos e a visão negativa que
possuíam sobre sua própria comunidade, evidenciando que a maioria desses gostaria de
abandonar o campo e residir nas cidades. Desta forma temos trabalhado a valorização da
história, da cultura e dos saberes locais, procurando sempre conhecer e valorizar as
tradições e os costumes dos sujeitos do campo. No decorrer dos anos avalia-se que o
trabalho tem alcançado objetivos satisfatórios evidenciando uma melhoria na
autoconfiança dos alunos e valorização dos aspectos locais por parte destes.
PALAVRAS-CHAVE: Educação do campo. Interdisciplinaridade. História local.

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A CONSTRUIÇÃO DE CONHECIMENTO ATRÁVES DO JOGO


MATEMÁTICO.

RODRIGUES, Patrícia;
MEURER, Ane Carine;
FERRARI, Vera ;

ZIEGLER, Ana Justina.

O PIBID Interdisciplinar de Educação do Campo, trabalha com a utilização de


práticas que tenham uma real interdisciplinaridade do cotidiano dos educandos do campo,
neste trabalho relatamos experiências da construção de conhecimento matemático através
de jogos, foram desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande
distrito de Santa Maria/ RS. O propósito é refletir o uso de jogos como recurso de ensino-
aprendizagem na sala de aula, conciliando com outras disciplina e ajudando os educandos
a terem uma leitura dos elementos matemáticos, que permeiam o lugar onde vivem ,
tentando assim deixar a matemática e geografia mais dinâmica e lúdica . Na construção
dos jogos tentamos buscar uma perspectiva interdisciplinar e histórica dos conteúdos
abordados, sempre levando em consideração a idade, ano e principalmente a experiência
sócio-cultural dos alunos, pois se tratam de sujeitos do campo que possuem uma
linguagem e significados diferenciados com os conteúdos matemáticos e o meio que estão
inseridos. As atividades foram realizadas durante os meses de maio a julho de 2015 com
os alunos do 1º ao 5º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamenta Arroio Grande. Sendo
planejado e desenvolvido, junto aos alunos, quatro jogos com material manipuláveis tais
como: Boliche de Garrafas PET, Material Dourado, Ábaco e Trilha de Operações
matemática. Todos os jogos foram realizados em grupos logo após apresentamos o
material inerente ao conteúdo abordado. Essa ferramenta pedagógica produziu excelentes
resultados, pois possibilitou o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático,
resolução de problemas, motivação e participação. Na elaboração e execução destas
atividades percebemos a importância de jogos lúdicos para a aprendizagem dos conceitos
matemáticos, pois para vencer nos jogos os educandos tiveram que traçar estratégias e a
partir disso desenvolver o conteúdo matemático e também foi momento de criar um
ambiente favorável e desafiador, que estimulou o diálogo entre educandos, educadores e
Pibidianos.
Palavras-chave: Práticas Pedagógicas. Jogos Matemáticos. Interdisciplinaridade ;
Educação do Campo.

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S.I. A construção de imagens para a condução da leitura em sala de aula


Andréa Cesco e Juliana C. Faggion Bergmann
(coordenadoras PIBID Espanhol/UFSC)
Andressa Saraiva Ternes (bolsista ID PIBID Espanhol/UFSC)
Estéfan Petter (bolsista ID PIBID Espanhol/UFSC)
A prática de se utilizar a literatura apenas como meio para o aprendizado de aspectos
formais de uma língua é bastante refutada por pesquisadores e professores; porém, ainda
é uma realidade em salas de aula da rede básica de ensino. Diante da necessidade de se
cumprir o conteúdo programático, falta espaço para abordagens que centrem a literatura
como um fim, isto é, que tenham em seu horizonte a formação de leitores. Por outro lado,
o desenvolvimento deste espaço pelo professor enfrenta o desafio subjacente de, em uma
mesma atividade, trazer, de lados opostos, o aluno mais interessado e aquele cuja atenção
parece impossível de se obter. Esse cenário foi observado em uma turma de primeiro ano
do ensino médio da EEB Jacó Anderle, em Florianópolis. Com a finalidade de promover
uma experiência cultural e literária em língua espanhola aos 30 alunos desta sala, os dois
bolsistas do Subprojeto Letras Espanhol do PIBID/UFSC decidiram trabalhar com um
conto do autor colombiano Gabriel García Márquez, “María dos Prazeres” (1992). Não
se trata de um texto curto - e a escolha foi consciente -, portanto, optou-se por apresentá-
lo à turma, organizada em duplas e trios, por meio de trechos , o texto completo foi
dividido entre os grupos. Cada grupo recebeu um excerto do conto junto com dez
ilustrações no formato storyboard, sendo cada uma enumerada de acordo com o trecho
que representava. Os bolsistas fizeram uma introdução sobre o conto e o autor, e os alunos
realizaram a leitura em sala de aula auxiliados pela professora da disciplina e orientados,
pelos bolsitas, a encontrar a ilustração representativa do trecho lido. Após este momento,
cada grupo foi estimulado a falar para os demais sobre a sua escolha. Feitas as
apresentações, os alunos formaram a ordem do conto e puderam refletir não apenas sobre
a sua interpretação, como também opinar sobre a dos colegas, visto que a compreensão
do texto e a revelação de curiosidades que surgiram sobre a sua história dependiam da
leitura dos outros grupos. Com a presente proposta, pretende-se comunicar as
considerações elaboradas a partir do confronto entre os objetivos da atividade e as
observações pontuadas durante a sua aplicação em sala. Neste exercício empírico,
apoiado no aporte teórico que questiona o texto como pretexto e propõe a inserção da
literatura na escola também pelo seu valor cultural, buscou-se avaliar o envolvimento dos
alunos com a atividade desenvolvida e o seu objeto, ou seja, o conto como gênero literário
e o conto escolhido como obra latino-americana; e o desempenho dos bolsistas na
condição de mediadores entre o texto e o aluno - se a elaboração do material para a
atividade foi satisfatória; se a apresentação do conto por meio da atividade alcançou o
equilíbrio entre o papel de conduzir, do professor, e a liberdade de interpretação do
aluno.

Palavras-chave: Literatura. Ensino. Língua estrangeira. Espanhol.

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A construção do material didático “Educação em Direitos Humanos” – uma


possibilidade de ensino e aprendizagem da Filosofia para a Educação Básica.
Anna Carolina Borges
Alana Louse de Freitas Melo
Bruno Bessa Oliveira
Fellipe Ávila
Nathaly Chistine Sampaio
Dentre as diversas atividades realizadas no ano de 2014 pelo grupo de graduandos em
Filosofia que faz parte do projeto Institucional do PIBID/PUCPR, o qual tem como
temática central os direitos humanos e a diversidade, destaca-se a elaboração de um
material didático em forma de apostila voltado para utilização de professores e alunos da
Educação Básica. Nosso grupo, supervisionado pela professora Maria da Graça Gallotti,
alocado naquela época no Colégio Estadual Santa Cândida em Curitiba, desenvolveu uma
apostila denominada “Educação em Direitos Humanos”, a qual pretende apresentar de
uma forma introdutória alguns problemas filosóficos relacionados aos direitos humanos,
perpassando a discussão sobre alguns momentos históricos nos quais o debate alcançou
maior expressão e também possibilitando ao estudante perceber como os direitos e
garantias do ser humano foram produtos de uma construção histórica, com conquistas que
determinam aquilo que Norberto Bobbio, um dos maiores pensadores sobre tal questão
antropológica-jurídica, chamou de “Gerações de Direitos”. O objetivo de nosso trabalho
é relatar todo o processo de construção do material, elencando as principais fontes de
referência teórica na elaboração dos textos e da diagramação, como pesquisa
iconográfica, construção da arte, design gráfico da capa e produção cartográfica, sempre
buscando expor o conteúdo para o estudante do modo mais prático e eficiente para o
aprendizado. Já a metodologia da ordem expositiva e explicativa dos conteúdos da
apostila por capítulo foi embasada na obra “A Era dos Direitos”, de Norberto Bobbio,
sendo o primeiro capítulo uma introdução aos direitos humanos, o segundo capítulo
abordando a primeira geração de direitos - os individuais -, o terceiro capítulo versa sobre
a segunda geração de direitos - os coletivos -, e o último capítulo aborda sobre a terceira
e quarta geração de direitos, que são as relações humanas com o meio ambiente e com o
futuro da própria humanidade. Almejamos atingir com este relato uma oportunidade de
partilhar os erros e acertos que encontramos no caminho, possibilitando assim deixar para
os futuros pesquisadores da área de Educação algo que auxilie na compreensão do
fenômeno de ensino e aprendizagem a partir de elaborações de matérias de apoio dentro
da função didática do professor.
PALAVRAS-CHAVE: Filosofia. Direitos Humanos. Material Didático. Educação em
Direitos Humanos. Norberto Bobbio.

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A CONTAÇÃO DE HISTORIA NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM DA


LEITURA E ESCRITA
Amilda Machado de Souza
Mirian Solange Roque da Silva
O estudo em questão é resultado da experiência pedagógica vivenciada, enquanto bolsista
do PIBID/PEDAGOGIA, junto a uma turma de segundo ano do Ensino Fundamental de
uma escola da rede pública do Litoral Norte do Rio Grande do Sul. O PIBID – Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a docência tem como prioridade a inserção dos
acadêmicos no cotidiano de escolas da rede pública de educação. Essa experiência
constitui de práticas de contação de histórias desenvolvidas no projeto “Cabe na Mala”
com a finalidade de propor as crianças a aprender de forma divertida e, nesse processo
investigar a influencia da contação de história no desempenho da leitura e da produção
escrita dos alunos. Do ponto de vista teórico, a alfabetização não se resume a ler e escrever
de uma forma mecânica. Implicam em trocas, experiências, descobertas, enquanto a
criança brinca e estabelece relações. Ao contar histórias, o professor propõe ir muito além
da linguagem já conhecida pelas crianças, como por exemplo, “era uma vez, em um reino
distante” (ABRAMOVICH, 1997, p17.), pois essa expressão elas aprendem mesmo antes
de vir para escola. Neste sentido, Solé (1998, p.32) salienta a “necessidade do ensino
dessas estratégias por meio de leitura compartilhadas entre alunos e professores”. A
escola deve converter a leitura em objeto de aprendizagem, preservando a sua natureza e
sua complexidade. Isso significa explorar a diversidade de textos existentes. (PCN Língua
Portuguesa, 2007, p.54). As historias liberam a imaginação e a criatividade, além de
possibilitar a criança descoberta de um mundo imenso dos conflitos, dos impasses das
soluções que todos vivemos e atravessamos, levando-a a aprender a se comunicar no
ambiente social. Este estudo, caracterizado como pesquisa exploratória, analisa portfólios
reflexivos elaborados pela bolsista, evidenciando como ocorrem os avanços na leitura e
escrita dos alunos dessa turma ao desenvolver o projeto “Cabe na Mala”. Na aplicação
deste projeto, cada aluno recebeu uma sacola com um livro de história infantil e um
caderno de atividades com tema de cada história contada. Semanalmente os alunos
trocaram os livros entre eles, culminando com a elaboração de um informativo sobre as
atividades realizadas, distribuído na feira literária da escola. No decorrer deste projeto
pode-se perceber a autonomia dos alunos na escrita de palavras, de cartas, na criação de
nome para o informativo. Diante da mala, ficaram curiosos, leram e contaram historias,
trocaram livros com os colegas. Na saída a campo questionaram os carteiros. A contação
das histórias além de aguçar o imaginário, ampliou o hábito da leitura e a ampliação do
vocabulário.
Palavras-chave: Leitura. Escrita. Contação de história.

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A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NA FORMAÇÃO ACADÊMICA /DOCENTE


DOS EGRESSOS DOS CURSOS DE EDUCAÇÃO FÍSICA E PEDAGOGIA DO
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRUSQUE – UNIFEBE
GOMES. Marcilene Pöpper;
BRUNS, Juliana Pedroso
Esta pesquisa objetiva observar qual a importância do Programa de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) na formação docente dos egressos dos cursos de Educação Física e
Pedagogia do Centro Universitário de Brusque – UNIFEBE. O PIBID vem desenvolvendo
um trabalho que exige comprometimento com o fazer docente, aliando a teoria vivenciada na
Universidade, com a prática exercida pelos bolsistas dentro das escolas. O programa
proporciona aos acadêmicos bolsistas, já desde o início de seu ingresso (a partir da 2ª fase)
nos cursos de licenciatura, interligar a teoria com a prática. Para o desenvolvimento dessa
pesquisa, realizou-se um questionário com nove perguntas referentes ao programa e à
formação docente. Participaram da pesquisa cinco acadêmicos egressos do curso de Educação
Física e quatro do curso de Pedagogia. Esteve presente no desenvolver da pesquisa o enfoque
teórico a partir das contribuições de alguns autores referentes à formação inicial dos
professores, além do conhecimento universitário advindo das diferentes disciplinas dos
cursos e a prática proporcionada aos bolsistas pelo PIBID. Ao entrar em contato com alunos
e com o cotidiano dos espaços da sala de aula da Educação Básica, estabelece-se uma relação
significativa de aprendizagem, aliando a teoria com a prática, contribuindo para valorização
da profisionalização, entrelaçadas aos processos formativos acadêmico-científicos. Pois, a
necessidade de associar, simultaneamente, no mesmo processo, a alternância entre situações
de formação (Universidade) e situações de trabalho (Escola de Educação Básica) ajuda-nos a
compreender a importância da dimensão integradora dessas duas vertentes no processo de
formação, uma vez que” as transformações rápidas que se processam nos contextos social,
tecnológico, econômico, entre outros, não permitem que uma dimensão anteceda a outra. Ou
seja, a formação não deve ser realizada de forma isolada. As situações reais de trabalho
precisam estar presentes, conduzindo, por assim dizer, o processo de formação inicial dos
professores” (GOMES; FELÍCIO, 2012, p.18, apud. CANÁRIO, 2001).A formação inicial
dos professores precisa transcender os espaços da universidade, para que os(as)
acadêmicos(as) possam vivenciar e confrontar com as diferentes possibilidades de vivências
e aprendizagens que a docência possibilita. “Com o intuito de tornar essa formação mais
articulada, tanto na perspectiva de uma unidade institucional nas universidades como na
integração curricular” (GOMES, FELÍCIO, 2012. p.19, apud. GATTI, 2011, p.118),
“Presenciamos várias ações propositivas que favorecem a articulação entre IES e Escolas de
Educação Básica, como é o caso do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
- PIBID”. (GOMES; FELÍCIO, 2012. p.19). Nesse sentido, essa pesquisa contribui de forma
significativa para os cursos de licenciatura, apresentando e reforçando o quanto o programa
é importante e faz um diferencial na formação dos futuros professores, quando propõe a
articulação entre a teoria vivenciada na universidade, com a prática da sala de aula das
escolas.
Palavras-chave: Docência. Formação Inicial. PIBID. Conhecimento Universitário.

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A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DAS


SÉRIES INICIAIS UNESPAR CAMPUS PARANAGUÁ
SANTOS, Marcos Paulo Pontes dos;
NIESBORSKI, Juliana
No curso de formação de professores a base à plena formação de um profissional apto e
consciente de sua importância no espaço educacional deve partir da autorreflexão, pois
não basta apenas pensar que devemos partir da realidade do aluno, que é o centro do
processo, mas é necessário que estejamos atentos à formação do professor, criando
estratégias para que ele se perceba também como sujeito de sua história, da sua cultura,
da realidade em que está inserido e de sua prática educacional. Neste sentido, o Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) como uma extensão da
Universidade na escola, é muito importante para fomentar a relação teoria e prática, o
espaço acadêmico e o chão da escola, valorizando e complementando a formação docente
e pedagógica. O subprojeto de pedagogia da Unespar, no campus de Paranaguá, tem como
proposta alfabetizar crianças do Ensino Fundamental, dos Anos Iniciais, em escolas
municipais, através do lúdico, trabalhando a interdisciplinaridade com temas infantis
diversos que sirvam de estímulo e que por sua vez despertem seus interesses. Nessa
perspectiva o acadêmico bolsista passa a se envolver com diversas atividades inerentes à
função do professor, dentre elas, a pesquisa, planejamento, elaboração de planos de aula,
criação de brinquedos e jogos pedagógicos, que servirão de apoio ao processo de ensino
aprendizagem. Assim, o aluno acaba se envolvendo com os diversos elementos que
compõem o trabalho docente, aproximando-se da realidade e, consequentemente,
proporcionando a vivência, o estudo, a prática e a autorreflexão sobre sua formação. Um
dos elementos que percebemos nesse processo é que os professores das escolas da rede
municipal, ao receberem o programa e a proposta do subprojeto de pedagogia
demonstram algumas restrições, pois tem certa resistência quanto ao brincar como uma
ferramenta pedagógica possível, porém no andamento das atividades lúdicas do Pibid e
do desenvolvimento dos alunos, os professores passam a refletir sobre suas próprias
práticas e métodos.
Palavras-chave: Pibid. Lúdico. Formação de professores.

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A CONTRIBUIÇÃO DOS CLUBES DE CIÊNCIAS NA FORMAÇÃO DOS


ESTUDANTES DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS
Tamara Dias Domiciano
Dhiego Cunha da Silva
Ana Maria Franco
Adriana Lucinda de Oliveira
Os Clubes de Ciências constituem uma linha de ação vinculado ao Programa Institucional
Laboratório Móvel de Educação Científica, da Universidade Federal do Paraná, Setor Litoral, no
município de Matinhos. As ações dos clubes vem sendo desenvolvidas desde 2006, nas escolas
dos sete municípios do litoral do Paraná, constituindo uma estratégia de melhoria do ensino de
ciências, proporcionando um espaço para a educação e investigação científica. Em 2010, com a
contemplação do edital do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, as ações
dos clubes foram ampliadas e atingiram mais escolas. Os clubes são compostos por discentes do
curso de Licenciatura em Ciências, que desenvolvem atividades de ensino-aprendizagem nas
escolas da região litorânea do Paraná, para promover os processos educativos e formativos. Este
trabalho, apresenta uma pesquisa que visou perceber como a participação no programa contribuiu
na formação docente dos estudantes bolsistas. Objetiva verificar quais as contribuições que os
clubes de ciências promovem na formação acadêmica dos estudantes de Licenciatura em Ciências
envolvidos no processo. O estudo foi realizado a partir da aplicação de questionários compostos
de perguntas objetivas e de escala de valores, com intenção de quantificar as opiniões mais
relevantes em relação a trajetória durante o tempo que os estudante foi bolsista, e uma questão
discursiva, com intenção de identificar quais acontecimentos foram mais relevantes durante a
trajetória do discente. O trabalho foi feito com os acadêmicos e egressos do curso de Licenciatura
em Ciências, vinculados ao PIBID. A partir das respostas, tabelas e diagramas analíticos foram
gerados para melhor compreender as respostas dos entrevistados. A partir dos resultados obtidos,
pode-se afirmar que a maior parte dos bolsistas, atuais e egressos, ingressaram no PIBID com a
intenção de aproximar-se da carreira docente. As respostas também destacam que a participação
no programa, auxiliou na construção de conhecimentos sobre práticas de ensino diferenciadas.
Além disso, vale destacar, que metade dos bolsistas entrevistados ingressaram no curso de
Licenciatura em Ciências por ser o curso mais próximo ao pretendido, ou pelo interesse em
conhecimentos na área científica ou, também, por indicação de terceiros. Desses estudantes,
cerca de trinta e cinco por cento, afirmam ter mudado suas percepções após a participação como
bolsista do PIBID e, agora, pretendem seguir carreira docente. Baseado nessas e mais respostas,
conseguimos concluir que a participação como bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência tem contribuído de forma significativa na formação dos discentes de
Licenciatura em Ciências, bem como proporcionado experiências acerca da profissão professor.

Palavras-chave: Formação docente. Clube de Ciências. Licenciatura em Ciências.

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A CONTRIBUIÇÃO DOS PROJETOS DE EXTENSÃO


PARA A FORMAÇÃO INICIAL DE DOCENTES
Jaline Nunes Eufrasio
Sheila de Souza Brigido
Edina Regina Baumer
Muito se tem discutido acerca dos projetos de pesquisa e extensão nos cursos superiores,
a partir da ideia de que “a Extensão é o meio que possibilita a inserção social,
constituindo-se fator de integração entre o ensino e a pesquisa, garantindo o intercâmbio
de conhecimento entre a Universidade e a Sociedade.”. (UNESC, 2008, p. 2). Este relato
tem o objetivo de provocar a reflexão sobre formação de acadêmicos do curso de Artes
Visuais – Licenciatura, para atuarem na área da educação básica, mais especificamente,
no ensino da arte. O Projeto de extensão ‘Museu na escola’ e o ‘PIBID’ propõem ações
nas escolas - da rede municipal e estadual de Criciúma - que se fundamentam em
pesquisas sobre arte, cultura, memória e metodologias do ensino da arte. O PIBID - Artes
Visuais acontece a partir da observação da realidade escolar e possibilita troca de saberes
entre os bolsistas, a professora e os alunos da escola e o professor orientador (da
Universidade). Promove a pesquisa e a escrita sobre as práticas pedagógicas,
concretizando o processo da ação - reflexão. Já o Projeto “O Museu na escola” tem como
objetivo organizar um Núcleo Expositivo Itinerante, levado às escolas que visa provocar
a interação entre a instituição e a comunidade por meio do Museu da Infância. Nessa
proposição, levamos uma vitrine expositiva com acervo do Museu, possibilitando
também a troca de saberes do cotidiano das crianças.Uma dessas ações, tanto pelo ‘Museu
na escola’ quanto pelo ‘PIBID’, apresentou para as crianças, algumas questões da cultura
afro-brasileira e indígena. A vitrine expositiva que foi para a escola, expôs objetos do
acervo do Museu da Infância, como bonecas negras gêmeas, abayomis, Saci Pererê, arco
e flecha, cestos indígenas. Antes da mediação nesse núcleo, fizemos a brincadeira do
boliche, para discutir o conceito de museu e os objetos que compõem o acervo do Museu
da Infância. Para a ação pelo PIBID, em um primeiro momento, observamos a professora
de arte trabalhar contos africanos que foram o ponto de partida para desenvolvermos jogos
e brincadeiras como o jogo dos sete erros, baseado em uma produção de Wilson Tibério
e a amarelinha africana. Um do grupo de pibidianos, juntamente com os alunos do Ensino
Fundamental, desenvolveu uma produção em grafite, no muro da escola, a partir do
estudo da gravura. A partir das experiências no ambiente escolar e nos encontros de
orientação, na UNESC, pudemos perceber que os projetos contribuem bastante para a
formação das acadêmicas, visto que, além da pesquisa e da reflexão sobre a prática
pedagógica, é possível estabelecer relações entre a atuação nos dois projetos.
Palavras-chave: Museu da Infância. Pibid. Cultura. Docência. Formação.

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A CULTURA E A DIVERSIDADE AFRICANA


Maria Carolaine D. Maciel* (CAPES - PIBID)
Kelly Cristina B. Vianna (CAPES – PIBID)
No continente africano as indumentárias são conforme as importâncias particulares de modo
que cada qual abrange a sociedade e a cultura a que pertencem. O estudo do corpo e suas
representações são indispensáveis para entender a forma com que um indivíduo se identifica
bem como se associa a determinado grupo identitário. A imagem do corpo nos acompanha em
todos os momentos e demarca a que origem pertencemos. Os africanos e afro-brasileiros
possuem representações e simbologias muito fortes relacionados ao corpo, é nele que se
demarca a história, a origem a hierarquia, as diferenças e semelhanças, logo, possuem uma
maneira muito própria de se entender em relação a eles mesmos e ao mundo em que vivem. A
África possui uma série de riquezas artísticas e culturais, desse modo às indumentárias no
continente africano são diversas, á variedades de línguas, costumes e religiões. As pinturas
corporais, os trajes, os adornos e os tecidos demostram a que grupo tal individuo pertence.
Cada região da África é demarcada por um grupo de indivíduos que estão adeptos a uma
determinada forma de cultura. Trabalhar com a indumentária africana dentro da sala de aula
com alunos do 1º ao 5º ano do ensino fundamental desperta certa curiosidade e até mesmo um
preconceito em torno do mesmo entre os alunos, nesse caso é importante destacar que para
cada grupo cultural da África a vestimenta é de fundamental importância para que assim eles
possam defender seus costumes e aquilo em que acreditam. De certo modo a indumentária de
cada região, religião e cultura abrangem não somente uma veste diferente, mas uma veste
onde está presente toda a simbologia dos ideais que cada grupo segue. Assim torna-se
importante a demonstração a cerca das indumentárias na sala de aula. Sendo assim trabalhar
com o continente africano em sala de aula abrange não só as indumentárias mas a geografia e
toda a cultura africana.
Palavras-chave: Indumentárias. Cultura. Diversidade.

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A DIDÁTICA DA HISTÓRIA NO ENSINO: PENSANDO O PASSADONO PRESENTE


MONTEIRO, Alessandro Henrique
Na prática cotidiana do professor está presente a reflexão sobre os objetivos do ensino. Assim, o
docente ensina e sabe porque o faz, mas o aluno sabe o porquê de se estudar as disciplinas
escolares e assuntos propostos em cada uma delas? Não será esse desconhecimento uma das
causas de seu desinteresse nos estudos? Partindo dessa problemática, propôs-se um projeto de
pesquisa, na alternativa metodológica de pesquisa-ação sobre por que ensinar e aprender história
no ensino médio. Como participante do subprojeto de história, do PIBID/UEPG, fez-se
observação contínua em sala de aula e constatou-se certa apatia dos alunos mediante os conteúdos
históricos. Assim, conjuntamente com a professora supervisora, buscou-se tratar sobre assuntos
sugeridos pelos alunos, em aulas expositivas dialogadas, priorizando o conhecimento prévio,
oportunizando alguns exemplos para a reflexão. Dessa forma, percebeu-se que o ensino pode
estabelecer uma relação entre teoria e prática, pois a história se manifesta na vida do sujeito de
diversas formas, e os acontecimentos do cotidiano não são entendidos como fatos históricos, como
aqueles conteúdos tratados em sala de aula. Nesse sentido, o ensino deve levar o aluno a
desenvolver competências para pensar que a disciplina que estuda está direta ou indiretamente
presente em seu cotidiano. Esse é um desafio aos professores de história, contribuir para o
desenvolvimento da consciência dos alunos, como afirmam autores que tratam sobre a didática
da história como; Rüsen, Barca, Schmidt, Cerri, Saddi, entre outros, para os quais a consciência
histórica é a articulação entre os tempos passado e presente que os humanos fazem a fim se
orientar na vida pessoal, familiar, social, entre outros aspectos. Para Rüsen a consciência histórica
se manifesta no sujeito em quatro diferentes níveis, tradicional, que se dá quando o passado se
afirma sobre presente; exemplar, quando o passado é usado como exemplo para diversas ações
no presente; crítica, quando o passado é negado no presente; e, genética, quando existe uma
compreensão e contextualização do passado. Com a abordagem proposta, notou-se que houve
uma maior participação dos alunos nas aulas, pois os exemplos do dia são simples e facilmente
lembrados. Após as aulas os alunos produziram textos fazendo uma reflexão sobre a interpretação
de si mesmo no tempo, de forma que puderam pensar como a sua história também é importante.
Os resultados parciais do projeto apresentam-se pela participação mais efetiva dos alunos nas
aulas e nas narrativas construídas pelos alunos sobre a sua própria história, os quais se encontram
em fase de análise para uma avaliação e validade da experiência didática realizada, oportunizada
pela presença dos futuros professores no espaço escolar, em ação conjunta com o professor
supervisor, buscando inovações e eficácia para a prática docente e para o ensino de história em
perspectivas metodológicas atuais.
Palavras-chave: Didática da História. Ensino. Aprendizagem.

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A DIFERENÇA DE SE MINISTRAR UMA AULA NO EJA, PARA OS ANOS


INICIAIS REGULAR ATRAVÉS DO PIBID
Daniel Tiago Soares
Eliza Rosa Gama
Durante os últimos anos a graduação em licenciatura tem se tornado algo muito difícil,
pois as exigências estão sendo maiores, e se tem pouco tempo para se ministrar aulas de
Educação Física somente durante os estágios. Para isto foi criado o programa de bolsistas
de iniciação à docência (PIBID), assim sendo nós acadêmicos podemos usufruir de uma
maior vivencia no âmbito escolar, a qual é de extrema importância. Com este trabalho
tenho o objetivo de expor meu relato de experiência como Bolsista de Iniciação à
Docência do Subprojeto Interdisciplinar - Educação Física e Pedagogia em uma escola
de periferia, localizada no município de Santa Maria – RS. Na minha formação, vejo o
PIBID como um elemento indispensável, pois através dele, estou tendo a oportunidade
de me deparar com elementos tanto no EJA, como nos Anos Iniciais. Neste artigo irei
descrever a diferença de se ministrar uma aula nos alunos dos Anos Iniciais, para os
alunos do Ensino de Jovens e Adultos- EJA. As dificuldades de se transitar entre estas
turmas. No primeiro semestre de 2015, ministrei aulas para três turmas diferentes, que
foram 2°, 3° e 4° anos. As turmas se caracterizavam por serem, participativas, não
brigavam entre si e me respeitavam, participavam das atividades que propunha para eles.
Trabalhei conteúdos relacionados a lateralidade, trabalho em equipe agilidade, entre
outros. Usei atividades como circuitos, brincadeiras com bola entre outras atividades. E
no segundo semestre passei a ministrar aulas também para o EJA na modalidade T1 e T2,
à qual corresponde aos Anos Iniciais. A turma se caracteriza por ser de poucos alunos,
uma diferença de idade bastante grande entre os alunos. Participam das atividades com
bastante empenho e alegria, trabalhei conteúdos relacionados ao movimento corporal e
memória, como, jogo da memória, e alguns movimentos fáceis da ginástica, pela
diferença de idade. Estou tendo um embasamento teórico através de autores bastante
conhecidos. Seguindo neste âmbito o contexto do EJA está sendo extremamente diferente
para se trabalhar, principalmente pela diferença de idade entre os alunos, e junto com isso
o contexto dos alunos também trabalharem durante o dia, e estudarem à noite.
Semelhanças entre as turmas e que são bastante participativas e interessadas nas aulas e
atividades que repasso. Posso trabalhar muitos conteúdos parecidos com eles, devido, a
serem do mesmo contexto de ensino, de anos iniciais, conteúdos como trabalho em
equipe, cooperação, memória, entre outras. Já não posso trabalhar com movimentos
corporais da mesma intensidade, ou complexidade, devido a diferenças motoras entre as
turmas do EJA, e dos Anos Iniciais. A formação que estou tendo, no meu ponto de vista,
na maioria das vezes não é o suficiente. E através do PIBID, consigo ter uma formação
mais completa, ou seja, o que este projeto me proporciona é algo indispensável, com ele,
estou tendo um aumento dos conhecimentos relacionados ao âmbito escolar, o que me
deixa mais capacitado para o mercado de trabalho.
Palavras-chave: PIBID. Anos iniciais. EJA. Docência. Ministrar.

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A dinâmica vivenciada na formação e atuação no PIBID-Português/UFRGS


Jane Naujorks (UFRGS )
Lucia Rottava (UFRGS)
RESUMO: A formação de professores na graduação passa por diferentes experiências
que articulam teoria e prática, incluindo desde vivências em projetos desenvolvidos em
sala de aula, em cursos de extensão, em grupos de pesquisa, no estágio obrigatório, e,
especialmente, na atuação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. A atuação no PIBID tem
mostrado o envolvimento de alunos de distintos semestres nas práticas de ensino – desde
os recém ingressantes no curso até aqueles que já têm uma trajetória de formação teórica
e atuam como professores em escolas de diferentes níveis de ensino. Essa
heterogeneidade presente no grupo tem se revelado positiva e oportunizado dinâmicas de
trabalho entre o grupo, retroalimentada em reuniões semanais de formação com vistas à
compreensão dos documentos orientadores do planejamento didático (Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) e os Referenciais Curriculares do Rio Grande do Sul
(RCs) para a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias) e das práticas docentes
que se constituem em vivências de aprendizagem e estimulam outros profissionais da
educação a participar dessa experiência e, com isso, contribuir para a melhoria da
educação brasileira. As atividades se constituem projetos de ensino que abarcam tarefas
diversificadas (multidisciplinaridade) a serem implementadas com alunos do ensino
básico. Ancorados na perspectiva de linguagem em funcionamento e de texto sob as
diferentes manifestações, esta comunicação objetiva relatar a constituição do sujeito
pibidiano na sua formação como professor de Língua Portuguesa. Os participantes do
estudo são vinte cinco pibidianos atuantes em cinco escolas públicas de ensino
fundamental e médio. O ponto de partida para esta reflexão é o relato das experiências
que cada um destes bolsistas vivencia em sala de aula, tendo como ponto de partida a
língua/ linguagem em uso, considerada na sua diversidade, e em como ela se materializa
e se instancia em texto (oral, escrito, multimodal) com vistas a uma prática mais efetiva
da língua. Nosso objetivo, portanto, é demonstrar que toda a preparação no PIBID deve
apontar para uma visão de ensino de língua cujo objeto é o texto e cuja prática deve levar
a um conhecimento de mundo, pois somente com a língua o sujeito se constitui como tal.
Palavras-chave: formação de professores; Língua Portuguesa; PIBID; multimodalidade;
teoria e prática.

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A DIVERSIDADE CULTURAL E A EXPERIÊNCIA NO PIBID: UM PROCESSO


DE CONHECIMENTO NO AMBIENTE ESCOLAR
BARRA, Michele da Cunha
MIELCZARSKI, Flávia L. M.
VEIGA, Naiara Teresinha R.
Este artigo apresenta a vivência acadêmica dos alunos bolsista do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência/PIBID, do subprojeto do curso de Pedagogia com os alunos de 1°
ao 5° ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Arthur O. Jochims, localizada no
município de Canoas/RS. Este relato apresenta parte das atividades pedagógicas realizadas, no
primeiro semestre de 2015, e teve como foco a temática pluralidade cultural. O objetivo do
trabalho foi refletir sobre as questões da diversidade cultural em relação à comunidade onde a
escola está inserida, o que diferencia o município em relação aos demais, o que caracteriza o
estado do RS e a influência dos povos colonizadores. As atividades foram desenvolvidas a partir
do diálogo dos alunos das turmas com a família e a comunidade acadêmica, através de
observações, entrevistas, pesquisa na biblioteca física e virtual. Num primeiro momento foram
realizadas pesquisas com as famílias procurando identificar os hábitos e costumes dos pais e avós
e o resgate de fotos antigas. Esta etapa objetivou conscientizar os alunos para que conhecessem
as próprias origens, identificassem as diferenças para compreender as diferenças entre os povos.
Após esta etapa os alunos foram desafiados a pesquisar e conhecer as etnias que povoaram nosso
estado e a influência nos nossos costumes. Juntamente com as pesquisas indicadas para cada etnia
os alunos tinham a tarefa de investigar um alimento de cada etnia para preparar, elaborar uma
dança para apresentar na mostra de artes, confeccionar as Abaiomy, máscaras africanas, organizar
mostra de roupas típicas de cada etnia e organizar a descrição das produções em cartazes
informativos. As atividades planejadas foram desenvolvidas com entusiasmo pelos alunos,
acarretando o envolvimento das demais turmas da escola, com a participação dos alunos e
professores. O resultado deste trabalho, iniciado com os bolsistas do PIBID, acabou envolvendo
toda a escola, que organizou a Mostra Cultural, na data festiva em comemoração ao Dia da
Família. Neste dia houve a exposição dos trabalhos produzidos pelos alunos, com manifestações
artísticas e a presença de todos os alunos apresentando os resultados do projeto aos pais, familiares
e comunidade em geral. Os resultados são extremamente gratificantes, pois constatamos que
através de atividades lúdicas, de participação coletiva e de investigação sobre as curiosidades e
interesses, é possível despertar potencialidades e estimular a criatividade dos alunos. Eles são os
protagonistas da própria história e do aprendizado que constroem. Ao realizar este trabalho
concluímos que um dos desafios que as escolas têm hoje é o de contribuir para formação de
cidadãos pensantes, críticos, conscientes e atuantes. Trata-se de uma tarefa complexa que exige
da escola um movimento que ultrapasse temas, conteúdos e programas.

Palavras-chave: Pluralidade cultural. Etnia. Costumes.

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A DIVERSIDADE FAMILIAR NOS DIAS ATUAIS: UMA EXPERIÊNCIA DOS


ALUNOS DO PIBID
SILVA, Cleber Melo da Silva
BOENO, Daniel Moreira
VIEIRA, Kimberly de Souza Nunes
SANTOS, Scheila Pires
TOSTES, Jéssica Caroline do Couto
Este relato apresenta a experiência vivenciada pelos acadêmicos do curso de Pedagogia/ULBRA
que atuaram na Escola Municipal de Ensino Fundamental Arthur Oscar Jochims, através do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência/PIBID. As atividades foram realizadas
em 2015/1 na escola situada no município de Canoas/RS, tendo como foco de desenvolvimento
o tema Diversidade com ênfase na temática Família e Cidadania. A temática foi desenvolvida em
turmas de 1º, 3º e 5º anos, com o objetivo de discutir e analisar a constituição familiar nos dias
atuais, através de entrevista, contação de histórias e trabalhos com materiais recicláveis.
Iniciamos as atividades com os alunos do 1º e 3º ano com a contação de histórias através da obra:
O Livro da Família de Todd Par que aborda claramente diversas estruturas familiares. Após a
leitura da história os alunos foram estimulados a responderem algumas questões sobre a estrutura
da sua família. Na sequência eles construíram o seu livro da família, com leitura de pequenas
histórias das famílias, utilizando o álbum das nossas memórias de Natura Vovó. No terceiro
momento houve a explicação sobre a estruturação da árvore genealógica da família, com a
construção da árvore de cada aluno. Concluímos as atividades com as turmas de 1º e 3º
trabalhando sobre a moradia, com a leitura do livro: A Casa Feia de Mary e Eliardo França, e a
audição da música: A Casa de Vinícius de Moraes. A temática Família e Cidadania foi trabalhada
com o 5º ano, através de conversa informal sobre família, tipos de família, família tradicional ou
família com dois pais ou duas mães, dentre outras constituições familiares. Foi proporcionado
espaço para que os alunos pudessem opinar sobre o que entendem e pensam sobre o tema. Num
segundo momento, foram realizadas perguntas sobre a estrutura familiar de cada aluno,
respondendo questões sobre o que mais gostam na sua família, o que não gostam, o que mudariam
e expondo como realmente é o convívio familiar dentro do lar. Para finalizar as atividades os
alunos foram instigados a construírem porta-retratos com os materiais recicláveis, visando
reforçar os conceitos de sustentabilidade e preservação do meio ambiente. Os materiais utilizados
foram solicitados com antecedência, tais como: revistas, papelão, folhas recicladas, palitos, foto
de algum membro da família, etc. Consideramos que os resultados desse trabalho foram incríveis
e os objetivos foram alcançados, visto que também aprendemos com os alunos sobre os valores
familiares, que apesar de tantas diferenças o sentimento de amor prevalece. Estes relatos
comprovam que a família representa o porto seguro para a maioria dos alunos, independentemente
da estrutura que a caracteriza. A finalização do projeto que abordou a temática Família e
Cidadania ocorreu com a organização da Mostra de Trabalhos, planejada para comemorar a data
festiva do dia das mães, que na escola é organizada como o Dia da Família. Alunos, pais, amigos
e demais professores prestigiaram a mostra de trabalhos no evento que, definitivamente, foi um
sucesso, assim como a realização das atividades.
Palavras-chave: Diversidade. Família. PIBID.

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A diversidade sexual e de gênero no ensino de filosofia: Relato da XVIII Semana


Acadêmica de Filosofia da Unioeste Toledo
José Luiz Giombelli Mariani
Palavra-chave: Diversidade de gênero, educação, Ensino de filosofia.
A filosofia questiona e busca estabelecer conceitos que não são absolutos, acerca das diversas
realidades do homem e da sociedade. Neste viés o Centro Acadêmico de Filosofia – CAFIL
organizou a XVIII Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste - Toledo, que ocorreu nos dias 17
a 21 de agosto, com o seguinte tema: “Diversidade sexual e de gênero na educação”. Este tema
vem sendo discutido e refletido desde o ano passado pelos acadêmicos do curso, que
perceberam a importância de se debater e refletir tal questão com um olhar filosófico, tendo
em vista que o curso tem como objetivo formar pensadores e professores que atuarão no ensino
de filosofia em nível médio. Durante o evento, diversos momentos foram promovidos para a
discussão e a reflexão em torno do tema. Ocorreram oficinas de filosofia para o ensino médio,
que foram aplicadas pelos alunos do quarto ano de estágio e bolsistas do PIBID (Programa
Institucional de Bolsa à Iniciação a Docência). Entre elas, houve uma sobre diversidade sexual e
de gênero, intitulada: “Sexualidade e discurso em Foucault”. Outro momento importante foi
uma mesa redonda com a presença de integrantes do Coletivo Espaço da Diversidade de Toledo
e a presença da Secretaria Municipal de Políticas para as Mulheres. Esse debate foi oportuno
por mostrar a realidade e as bandeiras levantadas por esses grupos na educação básica. A
mediação do debate foi realizada pelos acadêmicos. O momento mais esperado aconteceu na
noite de quinta a palestra realizada pela Maite Schneider, que é de Curitiba, atriz, poetisa e
transexual. Em seu depoimento, ela relatou sua história de vida e disse o quanto é importante
discutirmos este tema e nos posicionarmos contra toda forma de violência, intolerância e
preconceito. Foram justamente estes os principais motivos que nos levaram a propor e discutir
tal tema na nossa semana acadêmica. Entendemos que esta questão, da diversidade sexual e de
gênero, precisa ser discutida na educação, tanto nas Universidades, na formação dos docentes,
nos colégios, especialmente nas aulas de filosofia, pois, como ressalvam as Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (BRASIL, 2006, p.25), é preciso uma coerência entre
a prática escolar e os princípios estéticos, políticos e éticos. Tendo as Diretrizes Nacionais
por “pano de fundo” na defesa do tema proposto, e por defender que se combata qualquer tipo
de violação contra a dignidade humana, que o Centro Acadêmico de Filosofia propôs e realizou
esta edição da Semana Acadêmica com a temática voltada para a “diversidade sexual e de
gênero”.

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A DIVERSIFICAÇÃO DAS PRÁTICAS NO ENSINO DE BIOLOGIA


*Jéssica Bronzatti
*Sílvia de Almeida
Ana Carolina Reis da Silva
Thaís Cibele André
Rafaela Martinelli da Costa
Tailine Balbinot
Leidinéia Ferri
Claudia Felin Cerutti Kuhnen
Atualmente as práticas, quando existentes, são pouco diversificadas, muitas vezes limitam-se a
aulas metódicas e práticas em laboratório. O aluno incluído na vida social parte do senso comum
para produção de conhecimento científico, através da socialização de professor e colegas para
essa construção caracterizando também como detentor desse conhecimento. Partindo dessa
necessidade, nota-se que a interdisciplinaridade do aprendizado deve ocorrer com a interação
entre educador e educando. Sendo assim, o conhecimento científico se tornará significativo a
partir do momento em que os alunos percebam a relação à aplicação na resolução de problemas e
respondam os questionamentos que fazem parte de sua vida. O estudante da escola de nível médio
já tem condições de compreender e desenvolver consciência mais plena de suas responsabilidades
e direitos, juntamente, com o aprendizado disciplinar. Visando essa realidade, o Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões (URI) Campus de Frederico Westphalen, desenvolveu uma série de
atividades relacionadas com dia da água, na Escola Estadual de Ensino Médio Cardeal Roncalli,
objetivando despertar um cuidado com seu consumo. As atividades ocorreram da seguinte forma,
cada turma formou uma equipe nos turnos matutino e vespertino com os seguintes trabalhos para
serem produzidos antecipadamente: realização de um grito de guerra, confecção de uma bandeira,
nome da equipe, paródia e uma charge. Nessa etapa a metodologia utilizada foi de pesquisar para
elaborar o material que foram das apresentações. Posteriormente, foi realizado um jogo de
pergunta e resposta sobre os conhecimentos adquiridos a respeito da temática, e uma atividade
lúdica intitulada Caça ao tesouro, em garrafas escondidas no pátio da escola, as equipes
localizaram as respostas “tesouro” das charadas elaboradas. Através da formação de oito equipes,
como resultado elaboraram cartazes, bandeiras, charges e paródias, material que ficou exposto na
escola e divulgado para toda comunidade escolar. A realização da gincana proporcionou aos
alunos um momento de socialização do conhecimento adquirido em sala de aula resultando assim,
em ações e debate sobre a importância da água e as atitudes necessárias para que se evite o
consumo incorreto dela. A mobilização que ocorreu a partir dessa gincana envolvendo todas as
turmas de Ensino Médio possibilitou uma diversificação das práticas desenvolvidas sobre
temáticas ambientais. A participação ativa dos alunos ficou evidente, através do entusiasmo
depositado no desenvolvimento das ações, desencadeando ótimas ideias, demostrando interesse
no assunto e da importância dessas pequenas ações a respeito do consumo consciente da água.

Palavras-chave: Água. Gincana. Práticas. Conscientização. PIBID.

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A Educação Física como Mediadora de outros Caminhos, outras Realidades?!


Sobre a utilização de Tecnologias de Vídeo e os Nativos da Geração Digital do Século
XXI
LIMA, Diego Fontoura;
GONÇALVES, Clézio José dos
Santos
.
O presente trabalho ilustra a defesa por uma Educação Física crítica e questionadora da
realidade social. Para tanto, realizamos um exame teórico sobre o assunto, em conjunto
com uma análise da introdução de novas tecnologias de vídeo no Subprojeto PIBID
Educação Física da UFRGS. Geralmente, quando se pensa em uma aula de Educação
Física, principalmente na Educação Básica, logo vem à cabeça a imagem de
crianças/adolescentes correndo, suados, cansados, praticando alguma das modalidades do
famoso "quadrado mágico": Futebol/Futsal, Vôlei, Basquete e Handebol. No entanto,
com o advento do século XXI, e já mesmo antes dele, diversos costumes e novas
tecnologias foram sendo introduzidas na vida das pessoas, de maneira que, atualmente, a
configuração de uma aula de Educação Física já é bastante diferente do que foi no início
do século passado, no período da Ditadura Civil-Militar, ou mesmo durante os anos 90
(1990-2000). Pensando nessa realidade, o PIBID Educação Física da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (PIBID-EFI/UFRGS) se propõe a fazer diferente, pois não
acreditamos que uma aula, seja da disciplina que for, possa ser planejada e executada de
modo distinto do seu contexto social, como se pudesse ser isolada do restante da
sociedade. Desta maneira, temos alguns princípios, com os quais trabalhamos as
principais concepções do PIBID-EFI/UFRGS: 1) Aprendizagem é um fenômeno
complexo; 2) Tecnologia afeta a subjetividade – utilizada como presença contínua na
Escola e como motivação; 3) Lúdico e humor inteligente são uma forma de consciência
crítica; 4) Docência é um ato de compartilhamento; 5) Afeto na escola... Deixar de prestar
atenção na aula e prestar atenção no/a aluno/a. Sendo assim, pensamos as aulas na forma
de oficinas, registrando-as tanto em mídia como em escrito. Para isso, o grupo PIDIB-
EFI/UFRGS "[...] tem procurado trabalhar na perspectiva do uso das atuais mídias
disponíveis para os alunos em diferentes formatos, na construção de estratégias de
motivação, aprendizagem, feedback e ampliação do repertório de novos movimentos e
vivências corporais" (GONÇALVES, 2013, p. 174). Procuramos utilizar diferentes
mídias de gravação (como máquinas fotográficas digitais, celulares com câmeras, etc.)
para proporcionar oportunidades de registrar uma "[...] atividade vivencial na aula de
Educação Física em diferentes ângulos" (GONÇALVES, 2013, p. 174), sob diversas
perspectivas. Tal material é editado, posteriormente, com a produção de vídeos, a fim de
que os mesmos possam ser apresentados aos alunos e alunas e servirem como feedback
de suas ações motoras – ou, ainda, como possíveis motivadores, ao passo que os próprios
discentes poderão se ver naquela imagem em movimento.
Palavras-chave: Educação Física. Novas Tecnologias. Lúdico. Ser Humano Universal.
Sistema Unitário Integrado. Pensamento Crítico e Questionador. Escola. PIBID.

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A EDUCAÇÃO FÍSICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL: CONTRIBUIÇÕES DO


PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE
Chane Basso Benetti*1
Camila Rodrigues de Oliveira2
Andressa Rosemarie de Menezes Costa3
Maria Cecília Camargo Güinther 4
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

O PIBID, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, que se desenvolve


através da Secretaria de Educação Superior - SESu, da Fundação Coordenação De
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, e do Fundo Nacional de
Desenvolvimento da Educação – FNDE, tem por finalidade apoiar a iniciação à docência
visando aprimorar a formação dos docentes, valorizando o magistério e contribuindo para
a elevação do padrão de qualidade da educação básica. Deste modo, as universidades que
aderem a esse programa de formação inicial de professores, a partir da intervenção das
escolas e os professores como parceiros, proporcionando a aproximação com a realidade
escolar, contribuem para ampliar a experiência dos acadêmicos, preparando-os para
enfrentar os desafios encontrados em uma futura atuação profissional. Nessa perspectiva,
o objetivo do presente estudo foi refletir acerca dos impactos da experiência de inserção
no espaço escolar, durante a participação como bolsista do PIBID, considerando a
formação inicial. Trata-se de uma pesquisa descritiva com um enfoque qualitativo. As
reflexões são embasadas na participação como bolsista, no subprojeto de Educação Física
e Educação Infantil disponibilizado pelo curso de Educação Física Licenciatura da
Universidade Federal de Santa Maria, em uma escola municipal de educação infantil
durante o ano de 2015. Durante a participação no subprojeto, a partir dos desafios e
dificuldades vivenciados, foi possível ampliar o conhecimento sobre as competências
motoras das crianças, desenvolver um trabalho pedagógico com temáticas significativas
para essa faixa etária, possibilitando maior desenvolvimento e aprendizagem das mesmas,
além de proporcionar uma maior segurança na atuação como docente. Conclui-se que a
participação no PIBID no subprojeto: Educação Física e Educação Infantil contribui
significativamente na qualificação da formação profissional e pessoal e,
consequentemente, melhoria da qualificação do atendimento às necessidades de
aprendizagem das crianças nessa faixa etária. Dessa forma, as aprendizagens elaboradas,
servirão como subsídios para as futuras práticas docentes.
Palavras-chave: Formação inicial. PIBID. Docência. Educação Física.

1
Universidade Federal de Santa Maria, Educação Física Licenciatura, CAPES,
benetticb@yahoo.com.br.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Educação Física Licenciatura, CAPES,
camioliveira2012@gmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Pedagogia, CAPES, dessa_men@yahoo.com.br.
4
Doutora, Universidade Federal de Santa Maria, mceciliacg6@hotmail.com.

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A EDUCAÇÃO INFANTIL NAS POLÍTICAS EDUCACIONAIS DO MUNICÍPIO DE


UNIÃO DA VITÓRIA
Carlos Rafael Schneider*1.
Karine Willuwert2
Giselle Moura Schnorr3
Tendo em conta a relevância da primeira infância no desenvolvimento integral da criança, bem
como a previsão constitucional que estabelece o direito à Educação Infantil universal e de
qualidade e, ainda, as dificuldades dos entes federados em implantar o que é expresso pela
legislação situamos esta pesquisa. Trata-se de um trabalho em andamento que tem como objetivos
principais: a) diagnosticar a realidade da Educação Infantil no Município de União da Vitória; b)
analisar a demanda e as condições de sua oferta quanto à qualidade/quantidade. d) promover a
aprendizagem interdisciplinar da pesquisa aproximando a pedagogia, a filosofia e o campo
jurídico. A metodologia aproxima os três campos de conhecimento por meio da vivência de
pesquisa qualitativa, análise da legislação, estudos teóricos e pesquisa de campo junto aos
estabelecimentos de educação infantil no município. Na primeira etapa da pesquisa estudamos: a)
a Constituição Federal, que estabelece o direito universal à educação infantil; b) LDB Nº 9394/96;
c) as normas em nível estadual, tais como a Deliberação 02/2014 do Conselho Estadual de
Educação, instância deliberativa da Secretaria de Educação do Paraná, órgão que regula a oferta
de ensino no município, uma vez que o mesmo não conta com conselho próprio. Estamos
analisando o previsto pela Secretaria de Estado de Saúde do Paraná, quanto às normas sanitárias,
Resolução SESA Nº 0162/05, DOE – 14/02/05 que estabelece os princípios a serem cumpridos
quanto à estrutura básica para o atendimento nos Centros Municipais de Educação Infantil. A
segunda etapa será a pesquisa de campo e em seguida faremos o cruzamento dos dados obtidos
entre o previsto na legislação, os estudos teóricos e o coletado nos trabalhos de campo a serem
realizados nos quatorze Centros Municipais de Educação Infantil do município. Quanto aos
resultados parciais destacamos: a) a existência da legislação concernente que normatiza a
educação infantil como direito; b) a relevância da pesquisa mediante observações preliminares de
que existem diferenças entre a realidade apresentada pela legislação e àquela vivenciada na prática
cotidiana; c) a licenciatura em Filosofia somada ao trabalho do PIBID na Educação Infantil tem
muito a contribuir na valorização do conhecimento e na aprendizagem da pesquisa por parte dos
bolsistas tendo como ponto de partida e de chegada o cotidiano escolar, espaço privilegiado de
formação dos educadores. d) a relevância da inserção das instituições de ensino superior como
produtoras de conhecimento socialmente significativo, em diálogo com as comunidades escolares
e o poder público.
Palavras-chave: Educação infantil. Políticas educacionais. Legislação.

1
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Professor Supervisor
(PIBID/MEC/CAPES), e-mail: carlosrschneider@yahoo.com.br
2
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Bolsista Iniciação à
Docência (PIBID/MEC/CAPES), e-mail: kakawilluwert@gmail.com
3
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Professora
Coordenadora de Área do Subprojeto PIBID (CAPES/MEC) “Filosofia na Escola”, e-mail:
giselleschnorr@gmail.

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A EDUCAÇÃO INTERCULTURAL INDÍGENA E A DESCONSTRUÇÃO DA


SUBALTERNIDADE
Valdemir Antonio de Oliveira
Daniele Simoneti
Rodrigo Sturmer da Rocha
Carina Inácio
Este relato apresenta experiências do projeto Pibid Diversidade: Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência para a Diversidade, desenvolvido pelo programa em
funcionamento na Unochapecó, desde 2013. Mostra a relevância da ação no contexto da
Educação Intercultural Indígena, tendo como objetivos a formação e qualificação do
professor indígena e a promoção da reflexão acerca das questões sociais e ambientais da
comunidade envolvida. As atividades decorrem do trabalho com os Temas Transversais
presentes no Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas – RCNEI e das
vivências dos acadêmicos, bolsistas do projeto, alunos e professores do ensino médio da
Escola Indígena de Educação Básica Cacique Vanhkre no interior da Terra Indígena
Xapecó, localizada no município de Ipuaçu (SC). O trabalho problematiza e propõe a
formação de um professor/leitor capaz de múltiplas leituras, questionamentos e reflexões,
o que se torna possível por meio do incansável trabalho com a leitura e pode ser
possibilitado pela organização de “sequências didáticas” pensadas e articuladas de forma
a contemplar a diversidade das áreas do conhecimento. Entende-se que a diversidade de
gêneros textuais aliada ao uso das tecnologias presentes no cotidiano é fundamental ao
processo de formação do professor e capaz de promover o debate acerca de questões
pertinentes a comunidade envolvida. As atividades são interdisciplinares, buscam a
interação com os processos de aprendizagem, cultura local e o cotidiano da comunidade.
O projeto Sequência Didática e os Temas Transversaisobjetivam promover atividades na
área da leitura, da literatura e das ciências naturais que visem produções humanas e
sociais, à medida que incentivam a formação de leitores e cidadãos com autonomia
discursiva na região da Terra Indígena Xapecó. Essa iniciativa tem constituído uma
oportunidade para ampliar a atuação acadêmica em espaços formais e informais de
educação. A vivência com a comunidade significa o aprimoramento da formação do
professor indígena e uma possibilidade de inclusão social por meio das práticas
educacionais.
Palavras-chave: Sequência didática. Educação intercultural indígena. Formação
de professores.

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A EFICIÊNCIA DA ABORDAGEM COMUNICATIVA NO ENSINO DE LÍNGUA


INGLESA: UM FAZER PEDAGÓGICO DIALÓGICO
Maria Eloísa Zanchet Sroczynski
Talita François Wahlbrinck
Objetiva-se, ao longo deste trabalho, refletir sobre a eficiência e importância da
abordagem comunicativa – the Communicative Approach – no ensino da língua
estrangeira moderna – Inglês como segunda língua, especialmente com alunos do Ensino
Fundamental. Importa aqui esclarecer que a metodologia utilizada é descritiva e, também,
bibliográfica. Percebe-se, ainda, a relevância de esclarecer que esta abordagem em
específico pode, e é utilizada como método em aulas no ensino de alunos pertencentes
aos anos iniciais do ensino fundamental, principalmente com crianças em processo de
letramento/alfabetização no fazer docente de uma professora de Língua Inglesa. Para
fundamentar este trabalho, parte-se da concepção de que a linguagem é um recurso para
criar significados, sendo preciso então, durante o processo de aprendizado de um novo
idioma, desenvolver a habilidade de criar novos sistemas de significado e, também,
geradores de significado ou, de significação. Considera-se que uma particularidade
pertinente, e imprescindível ao aprendizado é a disposição e o interesse do alunato. Sob
esse aspecto, a abordagem comunicativa procura proporcionar possibilidades para
formação de esquemas significantes, que venham de encontro ao interesse específico dos
infantes, a fim de proporcionar o uso comunicativo da língua. Em se tratando de crianças,
é preciso considerar que a ludicidade constitui elemento importante para construção de
resultados que expressem êxito no processo ensino-aprendizagem. Nesse sentido, a
abordagem comunicativa procura enfatizar o sentido, o significado e a interação entre
aprendizes dispostos a aprender um novo idioma específico, contando com a mediação
de um professor que seja dialógico. Pensa-se, ainda, ser de grande relevância destacar que
a dialogicidade é um pressuposto básico e elementar para que a abordagem comunicativa
possa se efetivar como uma prática pedagógica. Através da prática, aplicada em sala de
aula, é possível experienciar e, também comprovar a eficiência da abordagem
comunicativa, especialmente quando esta é desenvolvida com crianças que se encontram
em fase de alfabetização/letramento.
Palavras-chave: Ensino de Língua Inglesa. Abordagem comunicativa. Prática
pedagógica dialógica.

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A EJA E AS PERSPECTIVAS DE UMA INCLUSÃO SOCIAL


Mauro José da Rosa (Professor Coordenador de Area)
Vanderlea Ana Meller (Professora Gestora)
Aline de Assis Scherer (Professora Supervisora)
Aparecida Rocio Bueno (Licencianda)
O direito à educação não pode ser desvinculado dos direitos sociais. Os direitos humanos
são todos interdependentes. Em relação às demandas de sujeitos da EJA (trabalhadores,
trabalhadoras), também é possível reconhecer concepções que se entrelaçam, de forma
que as pessoas com deficiência e os jovens e adultos em processo de escolarização
atravessam o contexto atual com a mesma necessidade: a de serem reconhecidos além de
suas carências, além de uma visibilidade dada por suas vulnerabilidades ou pela negação
de sua condição como sujeitos históricos. Pensando neste contexto, o presente trabalho
tem como objetivo refletir e executar práticas pedagógicas em consonância com as
singularidades dos seus sujeitos e à inclusão do jovem e adultos com deficiência no ensino
comum, a partir da modalidade da EJA, mediante o entendimento de que esse espaço
escolar pode constituir-se como lugar potente e legítimo para atender as necessidades
específicas dessa faixa etária e como meio de prover continuidade ao desenvolvimento
humano e social das pessoas com deficiência; pensar uma política pública para a EJA
compreendendo essa identidade coletiva, refletindo sobre políticas afirmativas para esse
coletivo de sujeitos, historicamente negado, como fundamento e identidade da EJA.
Assim sendo, a EJA transforma-se quando entendido como um processo coletivo de
construção e valorização do ser humano para sua formação enquanto indivíduo como
sujeito em uma educação como forma de superar obstáculos da realidade. Na EJA o
acesso e a permanência dos alunos é um desafio para as escolas que compreendem que
os alunos, tanto quanto os professores já vem de uma jornada de trabalho. As instituições
escolares, embora muitas vezes sem respaldo, não possuem domínio conceitual sobre a
EJA como modalidade de ensino e acabam negligenciando a implantação das políticas
educacionais para o atendimento dos alunos da EJA. Os objetivos primordiais desta é
possibilitar a valorização e a descoberta de novos conhecimentos, com práticas
educacionais que permitam alguma perspectiva de mudanças para o ser humano que
passa por um processo de reconstrução dos padrões ou valores organizados, de forma que,
ele possa reconhecer que o seu presente é um campo aberto de possibilidades reais. É
inegável a expansão da EJA como modalidade escolar no Brasil. E embora esta
modalidade de ensino atenda a jovens e adultos com deficiência ou também aos
indivíduos excluídos ou discriminados, é neste espaço democrático que devemos
construir uma sociedade mais solidária, partilhando o conhecimento e a experiência com
o diferente. A partir deste contexto foi possível disponibilizar os conteúdos aos alunos
que serão trabalhados em grupos ou na opção individual trazendo para sala de aula o seu
contexto diário dentro da sistematização do saber escolar. A EJA é o universo de
reconstrução do ser humano, estímulo de ideias, descoberta e apropriação da sua própria
história, ainda continua sendo para alguns um fardo pesado. Na realidade, falta ainda
desconectar a modalidade da EJA do currículo convencional e da visão ingrata da
exclusão e reprovação deste público que por ser diferente, para muitos profissionais da
educação ou para própria sociedade já se faz apático às mudanças do sujeito.
Palavras-chave: EJA. Inclusão social. Cidadania.

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A ESCOLA COMO UM MEIO DE INCLUSÃO SOCIAL ATRAVÉS DA


DEFICIÊNCIA
MARQUES, Rosângela da Rosa Novack;
SILVA, Caroline Alves da;
GONÇALVES, Maíara Cristina Moraes
Com o intuito de nos embasarmos teoricamente para o projeto interdisciplinar do Programa
Institucional de Iniciação de Bolsa à Docência da Universidade Federal de Pelotas, realizamos
uma pesquisa de cunho teórico que se trata de um aprofundamento sobre questões relacionadas à
inclusão de pessoas com deficiências no ambiente escolar. O presente trabalho tem por objetivo
relatar parte da construção do projeto interdisciplinar que está em execução na Escola Municipal
Dr. Alcides de Mendonça Lima, na cidade de Pelotas. Acreditamos que os educandos com
deficiência devem estar integrados e incluídos na escola. A literatura infantil foi o suporte que
encontramos para trabalhar essa questão com os alunos, ao longo das oficinas do projeto. Sobre
essa escolha, acreditamos que a leitura literária instiga a conhecer de uma maneira lúdica e
estimulante o contato com diversos conhecimentos. Através da ideia de realizar as oficinas com
base no livro literário selecionamos três livros infantis que abordam o assunto de diferentes
formas, são eles: “O mundo de Leonardo”, “Dognaldo e sua nova situação” e “A casa amarela”.
Utilizamos como metodologia a pesquisa-ação por se tratar de uma pesquisa que visa à práxis
do grupo social, ocorrendo paralelamente à pesquisa e a ação do pesquisador, ou seja, o
pesquisador além de investigador é participativo e ativo no processo coletivo no intuito de gerar
transformações, as quais são negociadas e construídas através da prática dialógica. Proporcionar
a criança com deficiência práticas que considerem a suas potencialidades de participação das
oficinas, torna o ambiente escolar em que ela se insere, em momentos de interação e
aprendizagens. São diversas as diferenças sociais e obstáculos que encontramos nas escolas, mas
cabe a nós como educadores, proporcionar conhecimentos que estimulem as potencialidades, com
que o aluno pode trabalhar para a sua aprendizagem. O projeto ainda se encontra em fase de
execução, mas acreditamos que com as teorias estudadas e, acima de tudo, com nossa motivação
e força de vontade será possível realizar um trabalho que oportunize a participação efetiva de
todos respeitando a diversidade e as particularidades de cada indivíduo.

Palavras-chaves; PIBID. Projeto interdisciplinar. Deficiência. Diferenças.

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A ESCOLA VAI À UNIVERSIDADE: A EXPERIÊNCIA DE APLICAÇÃO DE OFICINAS


DIDÁTICAS DE FILOSOFIA A ALUNOS DE ENSINO MÉDIO NA UNIOESTE

Profª Drª Nelsi Kistemacher Welter1

Compreendendo que a universidade tem um papel fundamental no desenvolvimento e


aprimoramento de habilidades e competências que envolvem a formação para a docência e que
abrange a preparação dos acadêmicos de licenciatura para o domínio do conteúdo e o domínio de
técnicas e métodos, o Estágio Supervisionado em Filosofia da UNIOESTE, além das atividades
relacionadas à regência, visa o desenvolvimento das “oficinas didáticas de filosofia”, cuja atividade,
ao mesmo tempo que se diferencia das “aulas tradicionais” de filosofia, será imprescindível na
formação do futuro professor. A atividade oportuniza aos acadêmicos, em grupos, que estudem um
tema filosófico, planejem as estratégias que serão postas em prática, pensem no texto a ser
investigado e no material a ser utilizado, além de considerar as quatro etapas para o
desenvolvimento da oficina – sensibilização, problematização, investigação e formação de
conceitos – e de estabelecer o roteiro para o seu desenvolvimento. É característica e um dos
principais objetivos das oficinas promover a aproximação entre escola e universidade em dois
momentos. No primeiro momento, escolas de Toledo e região participam, com turmas de ensino
médio, das oficinas que ocorrem na Unioeste, durante a Semana Acadêmica de Filosofia. Além da
participação na atividade e as consequências dessa ação, quando têm contato direto com as questões
filosóficas de modo criativo, os alunos do ensino médio “vão à universidade”, tendo a possibilidade
de conhecê-la mais de perto. Dada essa primeira etapa, os acadêmicos avaliam as atividades
desenvolvidas juntamente com a professora responsável pelo estágio e readequam a oficina para ser
desenvolvida nas turmas de ensino médio das escolas públicas de Toledo. Além disso, os
acadêmicos produzem um Relato de Experiência para posterior publicação. No ano de 2015, as
oficinas didáticas de filosofia foram desenvolvidas no dia 19 de agosto, como parte da programação
da XVIII Semana Acadêmica de Filosofia da Unioeste e contaram com a participação de mais de
300 estudantes do ensino médio, envolvendo sete escolas públicas do município de Toledo e duas
escolas de municípios da região. Também participaram das oficinas professores do ensino médio,
universitários, pós-graduandos e professores do ensino médio e superior. A etapa seguinte de
desenvolvimento as oficinas acontece nos meses de novembro e dezembro e deve abranger o maior
número possível de escolas públicas do município de Toledo. Nesse momento, que consideramos
de fundamental importância, os acadêmicos voltam ao planejamento, estudo e preparação, a
reorganização e o desenvolvimento da atividade no ambiente escolar. Enquanto isso, as escolas se
candidatam a receber as oficinas em seu próprio ambiente, promovendo, consequentemente, uma
aproximação da universidade da comunidade escolar.

Palavras-chave: Oficina didática. Filosofia.Educação.

1
Professora coordenadora do Estágio Supervisionado em Filosofia e coordenadora do PIBID Filosofia da
UNIOESTE.

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LABORATÓRIO PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA


Lucas da Silva Salmeron*1
Jonathan Santos Pericinoto*2
Sandra Terezinha Malysz3
A paisagem do município de Campo Mourão-Pr, caracteriza-se por um ecótono com as
seguintes formações vegetais: Floresta Estacional Semidecidual, Floresta Ombrófila
Mista e Cerrado. O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro, com mais de dois bilhões
de km² de área, o que representa aproximadamente 25% do território nacional. Já em
Campo Mourão, o Cerrado, é uma peculiaridade, que atualmente encontra-se limitado a
uma quadra urbana, com 1,3 km² de extensão, protegida na Estação Ecológica do Cerrado
de Campo Mourão Professora Diva Aparecida Camargo. MAACK (1981) aponta que este
município apresentava uma área de aproximadamente 102 km² do Bioma do Cerrado.
Com toda a devastação que esta vegetação sofreu, a Estação Ecológica do Cerrado se
apresenta como um importante laboratório de estudos e pesquisas deste bioma. Neste
contexto, objetivamos com este trabalho, estudar o bioma do Cerrado com os alunos da
Educação Básica, articulando metodologias diversificadas, principalmente com a
possibilidade de estudo do meio com aula de campo na Estação Ecológica do Cerrado,
além de aulas com exploração de vídeo-documentário. O estudo do meio visa
proporcionar aos envolvidos, o contato direto com um conteúdo em uma realidade, seja
ela natural ou social, por isso, fundamental para abstração do conhecimento, e, no
contexto deste trabalho, a abstração das características do Cerrado. Os trabalhos foram
desenvolvidos a partir da pesquisa ação, com pesquisas bibliográficas e pesquisa
qualitativa com a intervenção didático-pedagógica, realizada pelos licenciandos do curso
de Geografia, bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência -
PIBID, da Unespar, Campus de Campo Mourão, junto a uma turma de alunos do Ensino
Fundamental de uma escola estadual do município. Após estudos bibliográficos sobre a
vegetação do Cerrado, os licenciandos desenvolveram a temática com os alunos da
educação básica, trabalhando-se em um primeiro momento o conteúdo em sala de aula,
com auxilio de projeção de Slides e de vídeo-documentário. Posteriormente, foi realizada
uma aula de campo com estes alunos na Estação Ecológica do Cerrado, articulando a
teoria e a prática. Dessa forma, com a utilização dos recursos audiovisuais e com a aula
de campo foi possível transitar do espaço global (bioma da Savana), para o nacional
(bioma do Cerrado), para o local (Estação Ecológica do Cerrado de Campo Mourão),
efetuando comparações, compreendendo diferenças e similaridades na paisagem vegetal
de diferentes escalas espaciais. O estudo do meio com a aula de campo foi um
encaminhamento metodológico que possibilitou a abstração e compreensão das
características do Cerrado e das mudanças ambientais, principalmente climáticas e,
mudanças antrópicas no município de Campo Mourão, que levaram a redução da área
deste bioma. Os educandos foram motivados ao ensino-aprendizagem e sensibilizaram-
se preservação do Cerrado. A pesquisa proporcionou ainda a articulação teoria e prática
aos bolsistas pesquisadores de iniciação a docência, principalmente com a experiência no
planejamento e organização da aula de campo.
Palavras-chave: Cerrado de Campo Mourão. Estudo do Meio. Aula de Campo.

1
Unespar Campus de Campo Mourão, Geografia, CAPES, lucas_salmeron@hotmail.com.br.
2
Unespar Campus de Campo Mourão, Geografia, CAPES, jonathansousantos@hotmail.com.
3
Unespar Campus de Campo Mourão, Geografia, CAPES, sandramalysz@hotmail.com.

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A EXPERIÊNCIA DO PIBID NO 1º ANO DE PEDAGOGIA


Natiele Telles Mellek
Janaina Damasco Umbelino
O presente texto tem como objetivo relatar a experiência no Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) a partir do 1º ano do curso de Pedagogia.
Compreendemos que o Programa proporciona, ao futuro professor, em formação
universitária, a possibilidade de refletir sobre a teoria, estudada no curso, e a prática
observada em sala de aula na escola, antecipando, dessa forma, a participação em
experiência de docência e o conhecimento e funcionamento de uma instituição de ensino.
O PIBID é desenvolvido em uma escola pública do município de Francisco Beltrão, em
uma turma de 2º ano do 1º ciclo, formada por 19 crianças, com idade entre 6 e 7 anos.
São crianças de uma comunidade periférica, composta por famílias trabalhadoras da
indústria, principalmente da empresa Brasil Foods. Na experiência que obtivemos até o
momento, observamos algumas questões que contribuem para pensarmos a prática
pedagógica em sala de aula. A partir da observação, percebemos a necessidade de que a
atividade pedagógica, compreendida como a unidade entre atividade de ensino – realizada
pelo professor – e a atividade de estudo – realizada pela criança - seja organizada de forma
diversificada. Essa diversidade metodológica representa a tentativa de se aproximar dos
diferentes processos de aprendizagem existentes em uma mesma turma. Em nossa
interação com a turma, percebemos que a maioria das crianças conseguem ler, interpretar
textos e realizar as atividades propostas pela professora. No entanto, quatro crianças
apresentam dificuldades na aquisição da linguagem escrita: não reconhecem algumas
letras; soletram o alfabeto em ordem, mas o mesmo não acontece quando lhes é
apresentado uma letra isolada. Essas crianças sabem quais letras compõem a palavra,
porém, não sabem como escrevê-las na ordem correta. Reconhecem o som das letras, mas
têm dificuldade para associá-las ao seu som. Além de observarmos o nível de
aprendizagem das crianças, buscamos compreender, também, a organização do trabalho
pedagógico da professora. Suas aulas iniciam com correção da tarefa do dia anterior.
Essas variam entre Língua Portuguesa e Matemática e são escritas no quadro para que as
crianças copiem a atividade no caderno. Como as crianças estão no período de transição,
entre a letra de imprensa e a apropriação da letra cursiva, as atividades são escritas, na
maioria das vezes em caixa alta. Quando a professora trabalha a leitura e a escrita de
textos, ela lê uma vez, pede para as crianças lerem juntas e, depois, algumas
individualmente. Quando uma criança não está fazendo as atividades, a professora senta
ao seu lado para chamar sua atenção e acompanhá-la, com o objetivo de que ela termine
sua atividade. Essas experiências brevemente descritas contribuem para que possamos,
enquanto estudantes do curso de pedagogia, pensar o fazer pedagógico e adquirir novos
conhecimentos e novas perspectivas sobre a atividade pedagógica, possibilitando uma
formação ampla que abranja situações cotidianas do professor no processo de ensino e da
criança no processo de aprendizagem.
Palavras-chave: Atividade pedagógica. Alfabetização. Formação docente.

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A EXPERIÊNCIA DOCENTE DOS ALUNOS DO PIBID E A


TEMÁTICA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL
VIEGAS, Sirlei
FERNANDES, Marlene
O presente trabalho relata a experiência vivenciada pelos acadêmicos do curso de
Pedagogia/ULBRA, coordenadora de área e supervisora da Escola Municipal de Ensino
Fundamental Sete de Setembro, através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência/PIBID. Este relato apresenta as atividades realizadas em 2015/1 na escola situada no
Município de Canoas/RS, e teve como foco de desenvolvimento do Programa PIBID, o tema
Meio Ambiente com ênfase na temática Água. O subprojeto do curso de Pedagogia para 2015
insere-se na temática institucional do Programa PIBID que aborda os Temas Transversais no
Exercício da Docência. Este trabalho apresenta os resultados das atividades desenvolvidas pela
bolsista com alunos das séries iniciais do ensino fundamental com o objetivo de discutir e analisar
o desperdício da água nos dias atuais, através de entrevista, contação de histórias, experiências e
trabalhos com materiais recicláveis. O desenvolvimento da temática Meio Ambiente ocorreu em
virtude das manifestações dos alunos em relação à poluição, estudo da temática - sustentabilidade
como tema anual da escola, cuidados com a água, preservando-a como um bem precioso para a
sobrevivência dos seres vivos. Esses temas desencadearam discussões, pesquisas e análises em
relação ao uso da água, formas de utilização, desperdício, economia e hábitos das famílias, a partir
dos cuidados e responsabilidades que todos devemos ter. Iniciamos as atividades com os alunos
do 2º e 3º ano com a contação de histórias através do livro – Tchibum no Mundo: a grande história
da água por Natura Naturé, de Simone Fonseca, editado pela empresa Natura, que aborda os
cuidados que devemos ter com nosso planeta. Os alunos participaram ativamente das atividades,
demonstrando interesse pelo assunto. Após a leitura da história os alunos responderam perguntas
sobre a água, quais os costumes diários quanto ao uso da água em suas casas. Na sequência os
alunos puderam construir um cartaz em formato de uma nuvem sendo as gotas com frases de
como devemos cuidar para que não falte água nas nossas casas. No terceiro momento os alunos
foram estimulados a realizarem uma pesquisa através da observação da natureza e da
conscientização da importância da água no nosso planeta. As observações e, consequentemente,
os relatos foram importantes para o entendimento de que todos nós, seres vivos, necessitamos da
água para sobreviver. Também trabalhamos o lúdico com as crianças construindo um desenho da
observação feita no pátio da escola através da pesquisa de campo. Consideramos que os resultados
desse trabalho foram incríveis, pois os objetivos foram alcançados, visto que também aprendemos
com os nossos alunos sobre a convivência na família e os cuidados que cada organização familiar
possui em relação ao tema. Acreditamos que a escola de maneira geral está satisfeita com a
realização do projeto, pois aos poucos estamos criando as possibilidades de integração entre
alunos, família e escola, tendo em vista que o objetivo é aproximar a família com seus filhos de
maneira saudável com o ambiente escolar.

Palavras-chave: Água. Meio Ambiente. PIBID.

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A EXPERIÊNCIA DOS BOLSISTAS LICENCIANDOS DO PIBID E O SEU OLHAR


SOBRE A ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DAS LICENCIATURAS: PISTAS PARA
OS DESAFIOS DA FORMAÇÃO DOCENTE
Natali Lourenço Martins1
Maria Lúcia Büher Machado2
A análise que propomos apresentar parte do desenvolvimento do nosso trabalho de conclusão de
curso em Ciências Sociais, ainda em andamento, cujo foco central é o estudo dos limites para o
desenvolvimento do PIBID, nas escolas públicas, a partir da experiência vivenciada pelos
licenciados, bem como os aspectos positivos destacados pelos entrevistados. Utilizamos como
instrumento de pesquisa questionários abertos e, posteriormente, entrevistas semiestruturadas,
aplicados para bolsistas de iniciação à docência de Instituições de Ensino Superior do litoral do
Paraná. Ao considerarmos que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
se apresenta desde 2007, com uma configuração de política pública de formação inicial de
professores, centramos nossa discussão nas temáticas de políticas públicas e formação docente.
Neste trabalho partimos de parte dos apontamentos realizados por GATTI ( 2014) em sua
avaliação do Programa, bem como suas discussões sobre currículos de formação inicial de
professores e modelos idealizados nas organizações curriculares onde o que predomina são os
estudos de disciplinas fundantes dos saberes específicos do curso, e há uma ausência em relação
aos saberes específicos dos saberes docentes (GATTI, 2014; TARDIFF ,2002.).Respalda ainda a
fundamentação teórica do nosso trabalho sobre os embates entre as propostas de formação docente
inicial, a análise de Saviani (2009), e seus apontamentos sobre os modelos de formação
estabelecidos no Brasil - o primeiro chamado de modelo dos conteúdos culturais-cognitivos
baseado no domínio específico dos conteúdos da área do conhecimento correspondente a
disciplina que lecionará, e o modelo pedagógico-didático, onde se defende a formação dos
professores a partir do preparo pedagógico-didático. Os primeiros resultados dos questionários
pilotos aplicados revelam que o PIBID fortalece a escolha pela docência, pois, é onde o licenciado
conhece a realidade - como diria TARDIFF (2012) os saberes profissionais dos professores são
construídos em função do contexto que são exercidos. Outro ponto positivo no PIBID é que esse
oportuniza a participação dos licenciandos em diversos congressos, seminários, palestras o que
enriquece a sua formação profissional. Embora muitos aspectos positivos sejam levantados pelos
licenciandos, ao questionarmos sobre a aproximação entre a experiência vivenciada no espaço
escolar e a abordagem desenvolvida nos componentes curriculares da licenciatura ao longo do
curso, os bolsistas destacam um grande distanciamento entre o que definem como fundamentação
teórica e os saberes necessários para uma prática docente que os aproxime dos estudantes da
Educação básica. Ao considerarmos que entre os objetivos do PIBID está a aproximação entre as
IES e as Escolas de Educação básica, os resultados iniciais desta pesquisa evidenciam que ainda
há um grande desafio para as licenciaturas nesse processo.
Palavras-chave: PIBID. Currículo. Licenciaturas

1
Licencianda do Curso de Ciências Sociais do Instituto Federal do Paraná, Campus Paranaguá.
natinha18martins@hotmail.com
2
Docente do Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá. Doutora em Educação. Orientadora deste trabalho.
lucia.buher@ifpr.edu.br

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A EXPERIMENTAÇÃO COMO APOIO AO ENSINO DE CINEMÁTICA NAS


AULAS DE CIÊNCIAS - FÍSICA NO ENSINO FUNDAMENTAL
Nathan Saraiva de Athaides,
Cláudia Mendes Mählmann
PIBID – UNISC; área de Física.
Universidade de Santa Cruz do Sul,
RS. athaides@mx2.unisc.br.
A Física começa a ser ensinada antes do ensino médio, mais precisamente no nono ano
do Ensino Fundamental, na disciplina de ciências. Onde os conteúdos devem ser
abordados conceitualmente, porém, muitas vezes, os alunos possuem dificuldades para
abstrair esquemas, desenhos de livros, ou mesmo explicações mais elaboradas.
Conhecendo estas dificuldades foi planejado um material didático-pedagógico para
demonstração experimental de conteúdos como: deslocamento, velocidade média,
aceleração, movimento uniforme e movimento uniformemente variado. Este foi utilizado
com uma turma do nono ano do Ensino Fundamental de uma escola pública na cidade de
Santa Cruz do Sul – RS. O material elaborado teve por objetivo auxiliar os adolescentes
com dificuldade na área de Física a entenderem os conceitos que o professor explica.
Através da visualização e observação de fenômenos Físicos envolvendo cinemática, será
mais fácil ao discente entender o que realmente está acontecendo, conceitos, medidas,
características, e até mesmo cálculos envolvidos. Para a elaboração do material proposto
foram utilizados materiais alternativos, a partir de materiais recicláveis, reciclados, ou de
baixo custo de aquisição, pois além do objetivo pedagógico as práticas realizadas foram
propostas com base na simplicidade, fácil acesso, e de simples fabricação do material
didático-pedagógico, para que mais pessoas utilizem-nas, possibilitando a real construção
do conhecimento por parte do aluno. Este material foi utilizado durante as aulas de
ciências, através de intervenção por parte do bolsista do PIBID, sendo que, para cada
conteúdo abordado pelo professor titular da turma houvesse apresentação e realização de
atividades experimentais. Visando avaliar as atividades realizadas foi elaborado um
questionário com questões objetivas que foram respondidos pelos alunos, bem como
outro questionário respondido pelo professor da disciplina, possibilitando, assim,
observar-se a satisfação e melhora na qualidade de aprendizado pelo olhar crítico do
docente. Com a melhora substancial notada no aprendizado provou-se a importância do
projeto desenvolvido na escola, segundo o professor titular a aceitação dos alunos foi
melhor utilizando o material didático pedagógico do que nos outros anos em que não
havia este recurso, logo a inciativa foi válida para o incremento da aprendizagem.
Palavras-chave: Ensino de Física. Material didático pedagógico. Intervenção.

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A EXPERIMENTAÇÃO COMO TEMA MOTIVADOR PARA O


APRENDIZADO
MACIEL, José Maria
SOUZA, Luciana de Boer Pinheiro de
KRAUSHAAR, Alexsandra
NOGUEIRA, Maria Isabel Morasco
MOCELIM, Taciane Fátima de Camargo
SHEIKA, Tatiane
MATOS, Danilo Gabriel dos Santos
KOBISKI, Tâmara Dias
O emprego de experimentação como ferramenta auxiliar no ensino é prática reconhecida
ao longo da história, como medida eficaz na melhoria do processo de aprendizagem dos
educandos. Apesar do consenso generalizado de que o trabalho experimental seja um
importante recurso didático para o ensino de química, existem divergências com relação
à melhor forma de aplicação da atividade. De maneira geral a prática é realizada de forma
expositiva ou então na forma de um roteiro que deve ser seguido pelo estudante de modo
a observar o resultado esperado e depois descrito em um relatório. Ao aluno é atribuído
o papel de um agente passivo do processo, encarregado de seguir fielmente as instruções
do roteiro. Em muitos poucos casos é dado ao estudante participação direta no processo
sem estar efetivamente em busca de um resultado já definido. Tendo como base estas
considerações, o Subprojeto de Química do Projeto PIBID-UEPG organizou oficinas
experimentais envolvendo estudantes de Ensino Médio de escolas da rede pública de
ensino do Estado do Paraná, com o objetivo de incentivar e aproximar o aluno ao ensino
de química. Foram selecionadas atividades contendo experimentos diferentes daqueles
normalmente aplicados pelos professores do ensino regulamentar, como por exemplo, a
reação de sódio com água, jardim de silicatos, fluorescência e reação de permanganato de
potássio com glicerina. Sempre que possível, utilizaram-se materiais comuns ao cotidiano
dos estudantes como glicerina e comprimidos de vitamina B-12, adquiridos em uma
farmácia, refrigerantes, vegetais, entre outros. Um aspecto diferencial da atividade foi a
possibilidade de participação dos alunos nas atividades experimentais. Na execução das
oficinas, os alunos eram divididos em grupos (em torno de cinco) sob orientação e
supervisão de um bolsista PIBID. Para esses grupos de estudantes os conceitos explicados
pelos bolsistas deixaram de fazer parte de um mundo inacessível, tornando-se algo
próximo de sua realidade. Foi notado, entre os grupos, certa forma de disputa no sentido
de quem explicava melhor o fenômeno observado. Este tipo de comportamento pode ser
visto como consequência do efeito motivador trazido pela atividade e pela efetiva
participação do estudante na realização do experimento. Outro aspecto positivo consistiu
na realização das atividades no espaço da universidade, um local desconhecido pela
maioria dos estudantes. A visita ao local teve o mérito de mostrar que química é feita por
pessoas comuns em um local comum.
Palavras-chave: Experimentação. Ensino. Química.

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A FLAUTA DE TUBOS PVC COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DA


MÚSICA E DA FÍSICA NO ENSINO MÉDIO
TAVARES, Tiago
Batista;
SAMOJEDEN, Lauro
Luiz
Este projeto (PIBID - subprojeto Física 2) será desenvolvido com estudantes do 2° ano
Ensino Médio de uma escola pública na cidade de Piraquara do estado do Paraná, que
fazem parte do ensino regular, realizado no turno da manhã. Esta pesquisa apresenta uma
abordagem prática, e teórica conceitual das ondas sonoras e teoria musical. A proposta é
interdisciplinar explorando e relacionando ciência e arte. A intenção é, utilização de
flautas de plásticos (PVC) como instrumento incentivador para o ensino da acústica,
explorando conteúdos específicos da física como: velocidade do som, intensidade sonora,
frequência, comprimento de onda, onda estacionária e harmônica. Na arte, ideias iniciais
sobre partitura musical com aprendizado de: Nota musical, timbre, altura, escala
cromática, melodia, harmonia, ritmo, pentagrama, embocadura etc. Inicialmente, será
dado aos alunos um questionário prévio afim de avaliar sua compreensão sobre os
fenômenos sonoros e musicais. Em seguida serão apresentados conceitos históricos sobre
a música e a física ondulatória com auxilio de slides, vídeos, áudios e quadro negro.
Posteriormente, será feita uma lista de compras dos materiais necessários para construção
da flauta como: Tubos de PVC , cola, lixa, joelho, cotovelo, serrinha de cano. Também
será preciso baixar um aplicativo medidor de frequência (gstrings). Adiante, vão formatar
a flauta para deixa-la afinada e pronta para repercutir. Ao longo desse período de
construção, os estudantes estarão sendo orientados sobre os inúmeros conceitos musicais
e físicos que envolvem o projeto. Pretende-se através desse projeto promover estudos
práticos e teóricos sobre ciência e música, com o intuito de ampliar o conhecimento do
aluno, e conceituar a proximidade existente entre arte e física. Nessa proximidade não há
emaranhado entre essas disciplinas, pois não fazem parte da grade do Ensino Médio. Da
mesma forma, queremos incentivar o interesse para carreira artística, assim como,
estimular o desenvolvimento da curiosidade e da busca pelo conhecimento científico.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Som. Arte

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Amanda Rodrigues da Rocha*


Maria Helena Wagner Rossi
Este artigo aborda os conceitos de identidade, pertencimento e memória relacionando
com as ações e experiências oportunizadas pelo trabalho na Escola Municipal de Ensino
Fundamental Jardelino Ramos, na cidade de Caxias do Sul. O projeto, realizado na escola,
foi desenvolvido em grupo e elegemos algo abrangente para que pudesse ser trabalhado
nas especificidades de cada turma e de acordo com a compreensão estética dos alunos.
Identificamos a necessidade dos alunos de se perceberem como parte integrante da cidade,
desafiando-os sempre a observar o mundo que os cerca. Nosso objetivo foi trabalhar
conceitos de identidade, patrimônio, memória e pertencimento – inseridos na disciplina
Arte – partindo do contexto mais particular para o ais geral, isto é, do aluno para a cidade.
Queríamos que eles compreendessem ser indivíduos significativos dentro da escola e
fossem acolhidos de forma que houvesse uma conversa entre os ensinamentos formais e
a vida de cada um. Além disso, gostaríamos que entendessem que, ao mesmo tempo,
formam e transformam a cidade, são formados e transformados por ela e pelo coletivo.
Quando encontramos, na escola, indivíduos que cursam as mesmas disciplinas, residem
no mesmo bairro e frequentam os mesmos lugares, pressupomos erroneamente que suas
identidades são similares e acabamos ignorando as suas particularidades, perdemos assim
oportunidades de discussão e crescimento. A “cultura a qual pertenço”, “quem eu sou” e
outros elementos que formam o aluno, foi o trabalhado. No ano em que o projeto
aconteceu, os temas abordados nas turmas do 5º e 6º ano foram: autorretrato, identidade
e patrimônio. Nas atividades com o autorretrato eles puderam se representar de diversas
formas. A partir dessa atividade, propusemos que os alunos refletissem sobre os seus
trabalhos, discutindo com os colegas sobre o que eles haviam realizado, gerando assim
uma atividade prática e reflexiva. Acreditando que a educação de artes visuais precisa ser
amplamente expandida para fora dos muros da escola e entranhar-se profundamente com
a arte da cidade, avaliamos que o ano de 2014 foi de grande valor e aprendizado. Ao
delinearmos o projeto buscamos referências como Katia Canton, Ana Beatriz Goulart de
Farias, Irene Tourinho e Nilma Gomes. Sempre buscamos algo que fizesse diferença na
vida dos alunos, fomos além de oficinas práticas e propusemos algo que os levou à
reflexão sobre arte e seus desdobramentos. Os alunos se engajaram muito e seus trabalhos,
questionamentos e descobertas foram um incentivo para nós, futuros docentes. Esse
trabalho possibilitou um mergulho para conhecer a nossa cultura e arte, e assim acabamos
por experimentar, também, um autoconhecimento. Isso porque mergulhando no mundo
das artes visuais é possível mergulhar no nosso mais profundo ser e assim
desenvolvermos uma percepção crítica que busca transformar a realidade que vivemos.
Palavras-chave: Arte. Identidade. Pertencimento. Memória. Patrimônio.

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A FORMAÇÃO DE DOCENTES EM NÍVEL MÉDIO E SUA TRAJÉTÓRIA NO


COLÉGIO ESTADUAL PAULO LEMINSKI
Irismar de França*1
Márcio Barra da Silva2
Desiré Luciane Dominschek3
O presente trabalho aborda a pesquisa realizada a partir do PIBID (Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência), no Colégio Estadual Paulo Leminski, o mesmo oferece
o curso de magistério, que é uma modalidade de ensino em nível médio que tem como
intuito formar professores para que atuem na Educação infantil e nos anos iniciais no
Ensino Fundamental. O curso de formação de docentes em nível médio, passou por
modificações e ganhou nova postura no decorrer dos anos, é fundamental a sua
valorização e o estudo sobre esta área nas universidades, para que ocorra a compreensão
de como está sendo a formação inicial dos professores. Facci (2014), assinala que para os
escritores Popkewitz e Sacristán, a definição de profissão de professor está em constante.
A autora ainda destaca que o professor faz parte de uma classe profissional, com direitos
trabalhistas, porém, quando se analisa a profissão, é necessário levar em consideração os
aspectos da singularidade que estão relacionados com as posições políticas dos
professores, e a universalidade que está na organização político-associativa dos mesmos.
Sobre a profissão professor são colocados alguns mitos e estereótipos que devem ser
superados, a professora não é a segunda mãe, e escola não é o segundo lar, pesquisas
apontam que é uma profissão predominantemente feminina. Neste sentido é importante
entender o professor a partir da práxis histórica da instituição. Para compreender o curso
de magistério e a sua trajetória no Colégio Estadual Paulo Leminski, o Grupo de trabalho
Contexto Histórico formulou as seguintes questões: O que a instituição conhece sobre a
sua história? Que documentos permanecem preservados? O que mudou através dos anos?
Assinalamos que para responder a estas questões devem ser realizadas pesquisas
qualitativas, e o embasamento teórico através da leitura de autores como Antônio Joaquim
Severino, Silvio Sánchez Gamboa, José Luís Sanfelice e outros. Para aprofundar a
pesquisa futuramente ocorreram entrevistas com professores, ex-diretores, funcionários e
outros. Esta pesquisa tem como objetivo descrever o processo histórico do Colégio
Estadual Paulo Leminski, especificamente do curso de formação de docentes, analisando
documentos históricos com intuito de que se possam produzir materiais para a análise da
história da instituição.
Palavras-chave: Formação docente. Instituição escolar. História. Memória.

1
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, irismar@uninter.com.
2
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, marcio@uninter.com.
3
Doutoranda em Educação – Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de
campinas – Unicamp,Professora do Centro Universitário Internacional Uninter, Capes PIBID,
desire.d@uninter.com

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A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E OS DESAFIOS DA ALFABETIZAÇÃO E


DO LETRAMENTO NOS ANOS INICIAIS: CONTRIBUIÇÕES DO
PIBID/PEDAGOGIA
Renata Lopes da Silva
*Isadora Silva
Renata Lopes da Silva
A alfabetização e o letramento são temas preocupantes no cenário nacional, por isso a relevância em
debater a formação de professores, os investimentos, condições de trabalho e a organização do trabalho
pedagógico em sala de aula, pois auxilia a concretização de um conjunto de procedimentos próprios
da situação de ensino e aprendizagem em meio as relações sociais. A presente pesquisa, baseada nos
preceitos teóricos e metodológicos da pesquisa-ação, vem sendo desenvolvida desde o ano de 2014,
por meio de abordagem qualitativa, com 12 acadêmicos bolsistas do Programa de Iniciação à docência
– PIBID do Curso de Pedagogia de uma Universidade Pública Estadual. Possui supervisão de uma
professora do Curso de Pedagogia da referida Universidade, juntamente com os sujeitos que compõe
duas escolas públicas municipais, no âmbito dos anos iniciais. Com observação in loco, entrevista com
roteiro estruturado, intervenções específicas para reflexões teóricas e metodológicas, são também
realizadas discussões fundamentas com base em estudos como os de DIONÍSIO, A. P. et al. (2003);
GALVÃO, A. et al. (2005); SOARES, M. (1998, 2003), bem como legislações contemporâneas e
ações formativas coletivamente organizadas para compreensão analítica da formação de professores e
da prática educativa num processo dialético permanente. Alguns objetivos são: compreender e
problematizar as necessidades e as dificuldades do processo de ensino e aprendizado que envolve a
prática social da Língua Portuguesa; forjar análises e ações pedagógicas para aprimorar o eixo
alfabetização e letramento em escolas dos anos iniciais; proporcionar aos alunos dos anos iniciais
situações reais de práticas de leitura e escrita, auxiliando na alfabetização e letramento indissociáveis.
Destacamos algumas contribuições do presente trabalho como resultados parciais: a) na escrita: a
compreensão e valorização da cultura escrita que visa a manifestação e circulação da escrita na
sociedade, desenvolvendo capacidades necessárias para o uso da escrita b) na leitura: a ampliação das
referências culturais do aluno, auxiliando o desenvolvimento da fluência em leitura e da produção
escrita c) na oralidade: participação ativa nas interações cotidianas em sala de aula, expondo opiniões
nos debates com os colegas e com o professor, respeitando a diversidade das formas de expressão oral
manifestada por outros participantes da educação escolar. Frisamos as relações estabelecidas entre a
Educação Básica e o Ensino superior como base que fundamenta transformações qualitativas no
ensino, na pesquisa e na extensão. O crescimento teórico-prático na formação inicial e contínua;
cumprimento satisfatório da finalidade de proporcionar leituras e produções de textos para diferentes
fases de desenvolvimento dos anos iniciais, por meio de metodologias diferenciadas e significativas
que buscaram dar visibilidade ao conjunto indissociável entre a alfabetização e o letramento,
traduzindo em jogos didáticos, contação de histórias, situações lúdico-pedagógicas dinâmicas, que
remontam diferentes desafios para a escrita e a leitura como instrumento em um plano mais amplo,
diante do contexto sociocultural. Ainda assim, salientamos a contínua necessidade de estudos e
pesquisas sobre alfabetização e letramento na formação de professores para compreensão das questões
que remetem a relevância do direito dos sujeitos tornarem-se letrados, enquanto uma prática social em
nosso contexto atual.

Palavras-chave: Formação de professores. PIBID/Pedagogia. Alfabetização e Letramento.


Prática social.

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A FORMAÇÃO DO GOSTO PELA LITERATURA DOS BOLSISTAS DO


PIBID-PORTUGUÊS DA UFVJM
MOURÃO, Marli Queirós;
VIEIRA, Taislane;
FERREIRA, Valéria Maria Pena
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência- PIBID, subprojeto Letras-
Português, coordenado pela professora Dr.ª Valéria Maria Pena Ferreira e Dr. Pedro
Perini Frizzera da Mota Santos iniciou em março de 2014. O referido projeto atua em
duas escolas públicas, uma na cidade de Couto Magalhães de Minas e outra em
Diamantina, ambas em Minas Gerais. Um dos objetivos do projeto é acompanhar a
evolução textual de alunos do Ensino Fundamental II e incentivar a formação de leitores,
inclusive de textos literários. Sabe-se que atualmente há um grande desinteresse dos
alunos pela leitura de gêneros diversos, sendo, então, um aspecto problemático a
formação de leitores que tenham gosto pela leitura literária. Neste sentido, tendo como
base algumas reflexões teóricas e vivências obtidas durante a execução deste projeto,
discutirá neste trabalho o processo de formação do gosto literário dos pibidianos e o papel
do professor como mediador na formação de leitores literários baseando-se nos estudos
teóricos de Petit (2008); Bortolin (2001) e Martins (1999). Como um dos focos do projeto
é a formação de leitores literários, iniciou-se uma preparação que ainda está em
andamento com os bolsistas a fim de incentivá-los no gosto pela leitura literária, para
posteriormente trabalharem na formação literária dos alunos das escolas envolvidas. Para
isso trabalhou-se com bibliografias sobre a leitura e a produção de textos na escola, como
os Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa para o Ensino Médio
(PCNs); Coleção Explorando o Ensino – Língua Portuguesa (2010); Algumas
Especificidades da Leitura Literária (Paulino, 2010) dentre vários outros. Com o intuito
de estimular o gosto dos bolsistas pela leitura literária realizaram-se rodas com
depoimentos de leitura, no qual foram sugeridos diversos textos de cada gênero e o aluno
teria que ler ao menos um texto. Primeiramente trabalhou-se com três contos do Machado
de Assis. Posteriormente, romances de Wolfgang Goethe; Gustave Flaubert;Oscar Wild;
Machado de Assis e Franz Kafka. Depois textos dramáticos de Sófocles; Shakespeare;
Moliére; Tchekov; Nelson Rodrigues e Ariano Suassuna. Por último, poesias de
Drummond, João Cabral de Melo Neto, Fernando Pessoa, Cecília Meireles etc. Os
resultados das atividades realizadas ainda são parciais, contudo, percebe-se que já está
havendo uma proximidade dos bolsistas com os diversos gêneros literários e o gosto pela
leitura literária já está sendo despertado. O projeto ainda está em andamento, então,
espera-se que ao longo desse percurso os bolsistas se conscientizem sobre a importância
da leitura e adquiram o gosto pelo texto literário para incentivarem e despertarem o gosto
pela leitura dos alunos das escolas envolvidas neste projeto.
Palavras-chave: Leitura. Formação de leitores. Professor Mediador.

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A FORMAÇÃO ÉTICO-ESTÉTICA NIETZSCHIANA NA AÁLISE DO


PROJETO SOLIDÁRIO PIBID-UCS FILOSOFIA

Andrew Moura*
Patric de Oliveira Peres*
A reflexão aqui apresentada considera alguns aspectos do perfil dos estudantes da escola de
atuação do PIBID-UCS Filosofia e as especificidades do projeto desenvolvido para, daí,
apresentar o referencial conceitual e os alcances formativos de uma das atividades desenvolvidas
no ano de 2015. Na base dessa reflexão, está uma concepção de formação que articula os aspectos
éticos à estética a partir da concepção dos impulsos apolíneo e dionisíaco apresentadas pelo
filósofo Nietzsche. Não é raro percebermos, no ambiente escolar, um perfil de estudantes que tem
a sua autonomia e seu gosto particular e que, de certa forma, está naquele ambiente sem sentir
prazer e conforto nele. Sua formação na instituição escolar é dada por um viés, muitas vezes,
moralista e tecnicista, de modo que se chega até mesmo a causar algum desconforto a esses
estudantes quando lhes é proposta alguma atividade que seja diferente ou contrária ao já
tradicional. O PIBID-UCS Filosofia, a partir de oficinas e projetos, aborda a filosofia por uma
metodologia que se articula às aulas, mas também amplia os horizontes reflexivos e de ação e
possibilita que a aprendizagem do estudante seja mais significativa. No ano de 2015, as atividades
do PIBID-UCS Filosofia articularam uma demanda interna da Escola sobre a solidariedade
(solicitação feita ao PIBID) e o tema da Olimpíada de Filosofia do RS (“O cuidado com o outro:
que diferença isso faz para as nossas existências?”). Após o desenvolvimento dessas atividades e
com o embasamento na teoria da formação ético-estética, pensada a partir de Nietzsche, segue-se
esta reflexão agora com a análise das atividades do ano de 2015 do PIBID-UCS, em relação ao
trabalho solidário proposto pelo PIBID-UCS Filosofia e realizado junto aos alunos da Escola
Estadual São Caetano de Caxias do Sul. Para o desenvolvimento das atividades os estudantes
foram convidados, após uma abordagem teórica sobre algumas questões em que trabalharam a
diferença entre solidariedade e caridade, a escolherem algum projeto solidário que atenderia
demandas identificadas na comunidade. Dentre os vários projetos que se formaram (11 no total)
pode-se perceber ainda a falta de autonomia de alguns alunos, em especial quando o agir dá-se
muito mais pelo apelo imediato. Pensa-se, aqui, que o que mais os sensibiliza seja a iniciativa de
alguns alunos que percebem em aspectos estéticos algo que alivia a dor alheia. As teorias
nietzschianas de impulso apolíneo, impulso dionisíaco, vontade de potência, moral, niilismo são
a base para uma análise de uma possível formação ético-estética do aluno, que muitas vezes tem
dificuldade de se compreender como um sujeito que apenas tem de “ser normalizado” dentro de
um espaço. Assim, ao abordar outro viés de formação ética, mostra-se um caminho que abarca o
aluno que não quer se ver mandado. Ao longo do artigo a reflexão seguirá apresentando os
conceitos mencionados e analisando seu alcance em relação às ações desenvolvidas junto aos
estudantes no ambiente escolar.
Palavras-chave: PIBID-UCS Filosofia. Solidariedade. Nietzsche. Formação ético-estética.

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A FORMAÇÃO INICIAL DO PROFESSOR


QUE ENSINA MATEMÁTICA NOS ANOS INICIAIS:
CONTRIBUIÇÕES DO PIBID
MARON, Cristienne do Rocio de Mello
Neste artigo, pretende-se estudar as contribuições do PIBID na formação inicial de professores
que ensinam Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, professor polivalente. O
objetivo é refletir acerca dos impactos da experiência de inserção no espaço escolar, durante a
participação como bolsistas do PIBID, considerando a formação matemática. A metodologia
adotada é a pesquisa qualitativa. Inicialmente, para contextualizar o tema, foram utilizados
registros do que se mantem presente no campo de pesquisa da Educação Matemática, em relação
à formação do professor polivalente: livros, dissertações, teses, artigos e demais pesquisas que
tratam do tema em questão, bem como do referencial teórico obtido através da legislação que
regulamenta o PIBID. Essa fase já está concluída. Num segundo momento, fase que ainda não foi
iniciada, serão realizadas entrevistas com um grupo de bolsistas de iniciação à docência que
participam do PIBID da UNESPAR – Campus Paranaguá, no Subprojeto de Pedagogia, a fim de
constituir narrativas, buscando compreensões e interpretações possibilitadas pela fala dos
acadêmicos, direcionando ao problema em questão. Até o momento, as conclusões obtidas pelos
referenciais teóricos apontam para um olhar cauteloso ao modo como se está propondo a formação
inicial desses futuros professores, nesse caso específico, de Matemática para os anos iniciais do
Ensino Fundamental, portanto do curso de Pedagogia, uma vez que as pesquisas têm mostrado a
fragilidade do conhecimento matemático desses docentes. As análises realizadas revelam que a
formação matemática dos alunos do curso de Pedagogia, está distante das atuais tendências
curriculares, além deles trazerem marcas profundas de sentimentos negativos em relação a essa
disciplina, que implicam, muitas vezes, bloqueios para aprender e para ensinar. Como
consequência desse distanciamento entre os princípios dos documentos curriculares e as práticas
ainda vigentes na maioria das escolas, trazem a esses professores crenças arraigadas sobre o que
seja Matemática, seu ensino e sua aprendizagem, contribuindo para a constituição da prática
profissional. Há também várias linhas de discussão quanto à articulação da teoria e prática nos
cursos superiores, principalmente nos cursos de licenciatura. Isso pode ser visto por meio das
novas diretrizes para o curso de Pedagogia, que propõem uma maior integração entre teoria e
prática. Nesse sentido, o PIBID, tem como objetivo, proporcionar aos graduandos de licenciaturas
uma formação integrada da práxis pedagógica. Esse busca romper com a dicotomia teoria e prática
fortalecendo a formação inicial, por meio da inserção dos bolsistas de iniciação a docência na
escola. O programa se propõe, por outro lado, a melhorar o ensino na escola básica, logo oferece
aos alunos de graduação a oportunidade de intervenção na prática pedagógica da escola, podendo
oferecer condições efetivas para inovação na prática dos docentes em exercício. Nessa
perspectiva, pretende-se dar continuidade a pesquisa, acreditando na relevância do programa
PIBID na formação inicial de professores, levantando dados que possam contribuir para uma
melhor formação matemática do professor polivalente, podendo proporcionar, com isso, avanços
no ensino de Matemática, nos anos iniciais.
Palavras-chave: Educação Matemática. Formação de professores. PIBID. Anos Iniciais

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A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PROFESSOR DE HISTÓRIA:


UM PROCESSO FORTALECIDO NAS AÇÕES DO PIBID
Adriane Marceli Willenborg
Marcelo Kloster
O trabalho analisa a importância do PIBID/CAPES na formação de professores para a
educação básica, nas experiências vivenciadas pelos professores supervisores no
subprojeto de História – PIBID/UEPG. Sabe-se que do incentivo à formação de
professores para a educação básica à elevação da qualidade das ações acadêmicas nos
cursos de licenciatura, se reconhece que o PIBID é uma das formas de concretização dos
avanços ocorridos na Educação Brasileira nas últimas três décadas, em especial, no que
diz respeito à formação de professores, com as mudanças realizadas na legislação
educacional nacional para os cursos de licenciaturas e a criação de programas federais de
apoio à formação docente. Nesse contexto, destaca-se no curso de Licenciatura em
História da UEPG, o subprojeto do PIBID que tem como objetivo a inserção dos
acadêmicos no contexto escolar, prevê que, numa ação planejada, executada e avaliada
conjuntamente, se concretize a realização de:- diagnóstico sócio-educacional da escola;
projetos de ensino alternativos e/ou complementares; elaboração de materiais didáticos;
projetos de pesquisa sobre formação de professores ou ensino de História e, divulgação
de resultados de pesquisa e relatos de experiências em eventos científicos. Assim, na
perspectiva da pesquisa-ação, as ações pibidianas contribuem no processo de construção
da identidade e de saberes docentes, numa ação integrada entre professor supervisor e
acadêmicos, sob a coordenação de um professor formador. Dentro da lógica de formação
de professores, o PIBID, configura-se como espaço privilegiado, tanto para os
acadêmicos pelo contato com o ambiente escolar quanto para os professores supervisores
e coordenadores que podem trocar experiências e indicar caminhos favoráveis à
educação. Para o acadêmico é a oportunidade de conhecer o cotidiano das escolas, com
todas as suas burocracias, problemas disciplinares, planejamentos e currículos, participar
das reuniões pedagógicas e conhecer as políticas de governo para educação, além de
observar a infraestrutura que as escolas possuem. Pensando na formação continuada, o
PIBID favorece, principalmente, a reflexão sobre a prática de ensino e a troca de
experiências, o que torna a formação de professores muito mais crítica e reflexiva, pois
proporciona o debate no planejamento e na avaliação, através de diferentes perspectivas,
tornando muito mais eficiente e eficaz a condução do processo de ensino e de
aprendizagem.
Palavras-chave : PIBID - experiências - formação de professores

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A FORMAÇÃO PARA DOCÊNCIA NO CURSO DE PEDAGOGIA:


PROBLEMATIZAÇÕES A PARTIR DO ESTÁGIO SUPERVISONADO
Gisele Fernanda Tiburski Bido
Ângela Maria Silveira Portelinha
A Resolução CNE 1/2006 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Pedagogia (DCNCP), reafirma a centralidade da docência na formação do pedagogo/professor.
Antes de aderir ou não a tese da docência como base e identidade do Curso de Pedagogia, é
indispensável esclarecer os posicionamentos filósofos e políticos sobre a docência, em sua
totalidade e na realidade dos referidos cursos. Assim, cabe-nos questionar o que significa requerer
a docência como identidade e base em um curso de Pedagogia? Quais questões estão implícitas a
esse posicionamento? Qual é o conceito de docência nas DCNCP? Tais questionamentos foram
gerados a partir das discussões e debates, realizados na disciplina de Prática de Ensino e Pesquisa
sob a forma de Estágio Supervisionado, sobre a docência, o trabalho pedagógico e a trajetória
sócio-histórica do curso de Pedagogia no Brasil. Assim, o objetivo deste trabalho é problematizar
e discutir a concepção de docência como elemento central do curso de Pedagogia e,
consequentemente, na formação de futuros profissionais. O procedimento metodológico adotado
foi uma pesquisa qualitativa com base em uma entrevista semi-estruturada direcionada aos
estudantes do segundo ano Curso de Pedagogia, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE). Optou-se por aplicar um questionário com questões relativas ao entendimento de
docência, sobre a história do Curso de Pedagogia e outros elementos teórico-práticos. A partir da
coleta e sistematização dos dados analisamos as convergências e divergências das respostas
relativas às concepções de docência dos acadêmicos, articulando-as à fundamentação teórica com
base nas pesquisas de Franco (2012); Saviani (2008); Veiga (2007); Libâneo (2009) e Vázquez
(2007). Os resultados dessa pesquisa evidenciam distinções entre os conceitos de docência
explicitados pelos acadêmicos e o definido pelas DCNCP. Em relação às respostas dos
acadêmicos constatamos que a docência é concebida como uma das concepções a seguir: ser
professor ou atuar na área da educação (31%), dar aula (3%), os conhecimentos da docência tem
por objetivo transmitir conhecimentos aos alunos (13%), processo de aprendizagem (3%), como
atualização e formação do professor (15%), como o efeito de ensinar e aprender (16%), ser
Pedagogo (2%) e formação do aluno em professor (17%). Já as DCNCP definem a docência como
uma ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional que envolve os objetivos, os
princípios e os conceitos da Pedagogia, contemplando-os não apenas no exercício de ser professor
ou dar aulas, mas estendida a uma visão amplificada, explicitadas as ações de ensinar, pesquisar,
instruir e estudar. Contudo, o conceito de docência das DCNCP é fundado na visão articulada e
interligada da teoria e prática, constituiu-se da tríplice ação-reflexão-ação. Como visto, muitos
conceitos de docência se divergem, mas podemos classificá-los em duas grandes vertentes: uma
apenas com essência prática, e uma ligada à práxis. Perante a dicotomia entre teoria e prática no
conceito de docência, indaga-se o que significa no trabalho pedagógico e na formação do
professor/pedagogo a compreensão de docência ampliada? Será que é necessário entender a
docência para além do espaço de sala de aula?
Palavras-chave: Docência. Curso de Pedagogia. Concepções.

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A FOTOGRAFIA COMO EIXO INTEGRADOR – UMA EXPERIÊNCIA NA


FORMAÇÃO DOS PIBIDIANOS DAS ARTES VISUAIS (UFPEL)
Denise Castanha de Avila de Lemos
Maristani Polidori Zamperetti
O texto busca apresentar as atividades desenvolvidas em uma oficina de fotografia desenvolvida
em uma escola estadual, da cidade de Pelotas, RS e ministrada por uma fotógrafa, também
formada em Artes Visuais, no primeiro semestre de 2015. O projeto foi apresentado pela mesma
à coordenação do PIBID – Artes Visuais, como forma de estudar e pesquisar as possibilidades da
fotografia como eixo integrador para as diversas disciplinas estudadas no Ensino Fundamental. A
ministrante, em seus estudos de especialização em Artes, buscou entender a importância da
fotografia na educação, para tanto, propôs o projeto, o qual foi desenvolvido em uma escola de
Ensino Fundamental, atendida pelo PIBID, contando com a participação dos acadêmicos bolsistas
do projeto. A atividade, de formação continuada para os professores da escola, dentre os quais,
quatro supervisores do PIBID -UFPel, propôs-se a trabalhar a história da fotografia, desde o
surgimento da mesma até os dias atuais, mostrando a banalização e as particularidades da
utilização de uma câmera fotográfica (CORRÊA, 2013). A partir destas informações, cada
professor construiu sua câmara artesanal, usando caixas de sapato, lupa, cartolina e papel vegetal,
após foi observado os efeitos ocorridos na formação de uma imagem fotográfica. Posteriormente
foi aberta uma conversação entre todos com o objetivo de estabelecer integrações de saberes entre
as diferentes disciplinas e o assunto abordado – a fotografia. Nesta roda de conversa, os
professores foram incentivados a abordar a fotografia nos seus respectivos conteúdos. Surgiram,
desta forma, diferentes concepções para estudo dos conteúdos de História, Matemática, Física,
Artes Visuais, Geografia e Língua Portuguesa, desde o contexto histórico, político e social do
advento da fotografia às novas tecnologias contemporâneas, do movimento Impressionista
surgido na França até o processo de formação da imagem e os efeitos óticos. Ainda salientou-se
a possibilidade de trabalhar o enquadramento (divisão em iguais), geometria, as perspectivas,
raios e/ou diâmetros e o jogo de escalas possíveis ao se realizar uma fotografia, como também as
modificações ocorridas no desenho dos mapas, a partir das imagens feitas por satélites. Além
disso, os professores e a ministrante refletiram sobre o que uma imagem pode transmitir
independente de existir texto escrito e quais palavras, sensações e emoções podem advir deste
contato. Com estes assuntos abordados, foi possível verificar que a fotografia abre portas para
que estudemos diversos assuntos de áreas distintas, podendo ser trabalhado em conjunto com as
demais disciplinas. Para nós, bolsistas do PIBID que acompanhamos o desenrolar da formação
continuada de professores, o projeto desenvolvido na escola, nos traz experiências
enriquecedoras, contribuindo para nosso avanço como futuros professores, aprofundando nossas
experiências pedagógicas, convivendo dentro do ambiente escolar, motivando-nos à organização
de atividades e aulas que sejam significativas e criativas para a aprendizagem dos alunos.
Palavras-chave: Artes visuais. Formação de professores. Fotografia. Eixo integrador.

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A GEOMETRIA ANALÍTICA ATRAVÉS DA TECNOLOGIA


COPETTI, Thiely Maria;

DOMBROWSKI, Aline Tampke;

HONISCH, Thaisa de Oliveira;

PRESTES, Rosangela Ferreira.

Procurando trabalhar o conteúdo de Geometria Analítica foi elaborada uma sequência


didática desenvolvida na disciplina de Estágio Curricular em Ensino de Matemática I
realizado por bolsistas do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade
Regional do Alto Uruguai e das Missões, campus de Santo Ângelo, sendo desenvolvida
em uma escola atuante no Programa Institucional de Iniciação a Docência (PIBIB). A
proposta desta disciplina é orientar e acompanhar os estagiários para a realização de
atividades docentes com alunos, professores e/ou público interessado em discutir e
trabalhar com o ensino da matemática por meio do auxílio de diferentes tecnologias.
Desta forma, apresentamos a sequência didática elaborada e desenvolvida, abordando o
estudo da Geometria Analítica, fazendo a utilização do software Geogebra, em uma turma
do terceiro ano do ensino médio, software já conhecido pelos alunos, pois o mesmo foi
trabalhando pelo mesmo grupo, durante uma oficina realizada no PIBID. Para a
elaboração das aulas são propostas atividades de leitura, em busca de orientações no
processo de elaboração do respectivo planejamento das atividades a serem desenvolvidas
durante o período de estágio, bem como analisar referências bibliográficas sobre o uso
das tecnologias em sala de aula, suas possibilidades e contribuições para o ensino da
matemática. Alguns dos autores que apóiam esse método de ensino são: Schlemmer
(2005), Masetto (2013) e Moran (2013). Partindo dos estudos realizados fez-se necessário
a escolha de um software em que contribua para uma melhor compreensão do conteúdo
a ser estudado. O estágio foi desenvolvido através de cinco aulas descritivas e práticas a
partir do software Geogebra e de situações problemas envolvendo a realidade dos alunos,
com auxílio do mapa da cidade em que residem, e apoio nas resoluções dos exercícios
através de uma lousa digital. A partir destas aulas, acreditamos que o trabalho pode
oferecer novas possibilidades para o ensino da matemática, reformulando a ideia de plano
de aula, onde o conteúdo é apresentado de forma interativa e diversificada, buscando
trazer para as aulas de estágio novas formas de atividades elaboradas pelos bolsistas em
monitorias e oficinas, onde o aluno é autônomo de seu próprio conhecimento, observando
seus resultados.
Palavras Chaves: Geometria Analítica. Geogebra. Tecnologia na Matemática.
Sequência Didática.

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A GEOMETRIA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: UMA ANÁLISE DAS


REPRESENTAÇÕES SEMIÓTICAS EM ALUNOS CONCLUINTES DO
ENSINO MÉDIO
Igor Henrique Senenko
Valquíria da Silva Aleixo
Alice Emily Antunes da Rosa
John Lenon Ribeiro
Guilherme Vinícius Favoretto
Maristel do Nacimento
Rita de Cássia Amaral Vieira
Este trabalho apresenta o resultado de uma pesquisa realizada, em que se buscou identificar as
representações algébricas e discursivas na resolução de problemas envolvendo geometria, e como
alunos concluintes do Ensino Médio lidam com estas diferentes representações e a conversão
entre elas. As questões propostas, tinham como objetivos analisar: Quais os métodos utilizados
pelos alunos nas resoluções dos problemas; Quais as dificuldades diante de termos matemáticos
dos enunciados e a interpretação dos problemas sem o uso dos mesmos termos. Para a pesquisa,
que foi aplicada em três turmas de 3ª série do Ensino Médio de um colégio da rede estadual da
cidade de Ponta Grossa/PR, elaborou-se um teste, dividido em duas etapas. A primeira, com
questões não contextualizadas de cálculo de perímetro e área, cuja resolução era necessário apenas
a aplicação direta de fórmulas e conhecimento sobre termos matemáticos aprendidos ao longo da
vida escolar. Na segunda etapa, as questões foram elaboradas na forma de problemas
contextualizados que envolviam a interpretação e análise das questões anteriormente realizadas.
Inicialmente foi possível observar que os erros mais frequentes cometidos são os que necessitam
das fórmulas e compreensão dos termos matemáticos pedidos no enunciado, o que confirma que
muitos conceitos são memorizados pelos alunos apenas para a realização de avaliações e testes,
não sendo em sua maioria compreendidos. No entanto, nas questões contextualizadas e que
exigiam a explicação do pensamento dos alunos, ocorreram mais acertos ou vestígios de
tentativas. As indicações no teste, para que notassem as relações das figuras, ajudaram os alunos
na resolução dos problemas, no entanto, foi possível perceber também que muitos alunos do
Ensino Médio apresentam limitação no vocabulário, quanto aos saberes da matemática, o que
torna a tarefa da interpretação mais difícil. O resultado da pesquisa apontou a importância da
visualização das figuras geométricas na compreensão dos conceitos geométricos e a necessidade
do professor na sua prática pedagógica apontar as relações entre elas, trabalhar as diferentes
representações do objeto de estudo e possibilitar que os alunos consigam realizar a conversão
entre as linguagens.

Palavras-chave: Representações semióticas. Ensino Médio. Geometria.

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A GEOMETRIA NO COTIDIANO DO ALUNO NA EDUCAÇÃO BÁSICA


Alacir Capistrano
Cléber Augusto Costa Araújo
Gabriele Lima da Silva
Mariléia Wolff Tubs
Suély Colaço Chaves
Tiago Stempkowski
RESUMO
Esta pesquisa faz parte da disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica do Curso de
Licenciatura em Matemática. Com base na pesquisa quantitativa e qualitativa, o projeto trás
dados que representa o resultado de um estudo, apresentando informações que permite
identificar como a Geometria é relacionada com o contexto social da escola pelos professores
de Matemática da Educação Básica. Apontando a importância de utilizar como estratégia de
ensino o próprio contexto escolar, relacionando o conteúdo de Geometria com a realidade do
aluno. Argumentar as facilidades de construir o conhecimento a partir dessas relações e
principalmente questionar as dificuldades encontradas pelos docentes em ministrar tal
conteúdo, sugerindo algumas estratégias para facilitar a aprendizagem dos discentes. O estudo
teve início mediante uma Revisão Bibliográfica que deu sustentação neste processo, tendo
como principais autores estudados Nogueira, Malba, Moura, Lindquist, Lakatos e Passos. A
pesquisa foi realizada em uma Escola Estadual do Município de Lages, uma Escola municipal
de Capão Alto e uma Escola estadual do Município de São José do Cerrito, do Estado de
Santa Catarina. Foram feitas observações nas aulas de Matemática e aplicado um
questionário, sendo pesquisados sessenta e três alunos do oitavo Ano do Ensino Fundamental
e três professores da disciplina em questão. Após a coleta dos dados foi realizada a tabulação
com análise quantitativa e qualitativa, de acordo com as mesmas conseguimos concluir nossos
estudos. Percebeu-se que alguns professores falam sobre conceitos geométricos com
insegurança, encontrando dificuldade em relacionar a Geometria com a realidade do aluno.
Na organização dos conteúdos do Planejamento Anual, a Geometria aparece como último
conteúdo a ser trabalhado. Também foi relatado pelos professores que este conteúdo só é
trabalhado quando sobra tempo na cronologia anual, pois a ênfase é para outros Conceitos
Matemáticos, que precisam ser mais trabalhados, devido as dificuldades apresentadas pelos
alunos, por falta de estudo, interesse, comprometimento, entre outros, o que prejudica o
aprendizado. Contudo, relacionar a Geometria com a realidade do aluno, fazendo uma ponte
entre a teoria e a prática, pode ser um pré-requisito necessário, podendo assim melhorar a
aprendizagem da Geometria e também dos demais Conceitos Matemáticos. Mas para
compreender Geometria é necessário ter conhecimento da Matemática Básica, sendo assim
poderia ser trabalhado outros Conceitos Matemáticos através da Geometria, dessa maneira
possibilita que os discentes aprendam e construam o seu conhecimento de maneira
contextualizada.
Palavras-chave: Geometria. Realidade do aluno. Ensino e aprendizagem.

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A GESTÃO DA BIBLIOTECA E A FORMAÇÃO DO PROTAGONISMO


LEITOR
Dra. Ângela Fronckowiak
Nos últimos vinte anos, no Brasil, a atenção à qualidade do ensino tem se traduzido na insistência
com que, através de provas, avaliações e pesquisas, tanto a Educação Básica quanto o Ensino
Superior são questionados e debatidos. Indicadores como o IDEB (Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica) e o INAF (Indicador de Alfabetismo Funcional) – auxiliados pelas informações
e estatísticas de censos, pesquisas e provas do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas
Educacionais) – acabam por revelar a atuação dos estudantes nas escolas, redes de ensino e
universidades do País, instituindo e legitimando a cultura da avaliação, que – certa ou errada –
expõe dimensões e resultados das políticas educacionais, fortalecendo ou desestimulando ações
de estabelecimentos de ensino, secretarias estaduais e municipais de educação e do próprio MEC,
principalmente, aquelas relacionadas à alfabetização e ao letramento. A gravidade do tema,
confirmada através de qualificadas produções (programas de incentivo à leitura, projetos para
melhorar a mediação leitora, publicações), tem relevância na mídia, que publica resultados nem
sempre favoráveis do desempenho de crianças e jovens em relação à leitura e à escrita. Nesse
contexto, muitas vezes o lugar destinado à leitura literária descortina concepções salvacionistas e
redentoras do ato de ler e de sua promoção. Os programas de incentivo à leitura (como o
PROLER), com concepções mais renovadas, amparadas na necessária consciência de que ler é
exercício-experiência que ultrapassa a leitura de literatura exclusivamente, ao mesmo tempo em
que buscam sanar esse equívoco são o atestado vigoroso da sua envergadura. Salvo poucas
exceções, a lógica de organização de tempos, espaços e ações nos ambientes educativos nem
sempre é produtiva para a construção de um pensamento investigativo e curioso no que tange à
produção escrita e à seleção e leitura de textos, inclusive literários, mesmo depois de – no mínimo
– 11 longos anos de escolarização. A experiência de 5 anos na coordenação do PIBID Português
da Unisc, na interlocução com 12 escolas estaduais e municipais da região do Vale do Rio Pardo,
no Rio Grande do Sul, tem mostrado que a reiterada defasagem da competência leitora de crianças
e jovens pode ser contraposta à evidência de experiências rasteiras de leitura na Educação Infantil,
Ensino Fundamental e Médio, o que tem relação direta com a categoria da forma escolar que
experimentam na escola. Quando o protagonismo infantil e juvenil é reconhecido pelo adulto
gestor escolar e professor, também é aceito o papel vital que a literatura exerce para a experiência
da singularidade da vida. O espaço da biblioteca pode ser o lugar de constituição dessa autonomia
compartilhada. Infelizmente, não é esse o quadro que encontramos. Destacar o tema na formação
docente parece ser a única saída para driblar as amarras do cruel cerceamento que a forma escolar
brasileira impõe ao letramento estrito e/ou literário em diferentes níveis de ensino.
Palavras-chave: Gestão da biblioteca escolar. Forma escolar. Escolarização da leitura.
Letramento literário.

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A GINÁSTICA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: UMA


EXPERIÊNCIA NO PIBID
José Jhean de Sá

Apresentamos aqui uma pesquisa descritiva, de abordagem qualitativa, realizada no Programa


Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade do Vale do Itajaí
(UNIVALI) que teve como objetivo discutir e analisar o ensino da ginástica nas aulas de Educação
Física Escolar. A ginástica é um fenômeno social e historicamente produzido pelo homem,
constitui-se como bem cultural, que deve ser apropriado pela população e, inserida na escola,
pode proporcionar, além do divertimento e satisfação, o desenvolvimento da criatividade, da
ludicidade e da participação, a apreensão pelos alunos das inúmeras interpretações da ginástica,
e a busca de novos significados e possibilidades de expressão gímnica. Justifica-se pela
importância da aplicação do conteúdo de ginástica na escola por meio de atividades lúdicas e
contextualizadas com a realidade escolar, de maneira a superar o estado atual do conhecimento
da mesma. Foram realizadas intervenções com as turmas do 3º, 4º e 5º ano da Escola Municipal
Oswaldo dos Reis, localizada na cidade de Itapema/SC. As aulas tinham como conteúdo:
Ginástica Geral/GPT, Ginástica Artística, Ginástica de Circo. Os alunos tiveram aulas com
conteúdos diversificados com e sem a utilização de materiais, além de realizar uma visita no
ginásio da cidade de Antônio Carlos/SC, onde vivenciaram a ginástica do modo tradicional,
experimentando os equipamentos como trampolim, cavalo e traves. Para a coleta de dados foram
utilizados relatórios de observação das aulas e atividades realizadas no programa, questionários,
e uma atividade de criação, em que os alunos escreveram e desenharam sobre suas experiências
com as aulas do PIBID. Em seguida analisamos os conteúdos dos dados coletados. A experiência
do PIBID mostra que Educação Física pode, e vai além do ensino dos esportes coletivos, que na
prática atual de alguns professores, não ultrapassa o sentido de atos motores (desvinculados de
sentido cultural e histórico) e recreação. Conclui-se que a ginástica geral/GPT pode ser um
conteúdo rico de exploração nas aulas, e quando, aplicado de forma crítica, contribui para a
formação integral dos educandos. Concluiu-se que, mesmo com limitações tais como; falta de
materiais e espaço físico inadequado, a ginástica pode ser trabalhada na escola, e se for de forma
ampla e criativa, se torna um conteúdo indispensável e rico para a formação integral do aluno.

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Ginástica. PIBID.

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A HABILIDADE DA ESCRITA NAS AULAS DE ESPANHOL: UM ESTUDO


COM ALUNOS DE ENSINO MÉDIO

Luana Malanczyn de Lima

Pretende-se com este estudo, ainda em andamento, abordar a habilidade escrita nas aulas
de língua espanhola de alunos de uma escola pública da região de Ponta Grossa, interior
do Paraná. Esta abordagem se desenvolve através do projeto PIBID, na subárea de
Espanhol da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Tal projeto tem como um
dos seus eixos de fundamentação teórica o trabalho com os gêneros textuais
(MARCUSCHI, 2008; BAKHTIN, 2003 e DCE-PR, 2008) e atua desde 2011 na escola
pública que é o foco deste estudo. Segundo as DCE-PR (2008, p. 58), “O trabalho com a
Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de gêneros textuais e busca
alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem (...)”. A produção deste artigo se
deu através da motivação do projeto para que cada bolsista desenvolva, no decorrer do
seu percurso no projeto, um artigo, este artigo deve estar embasado em um dos eixos de
pesquisa pré-determinados pelo projeto, e a temática aqui escolhida se encaixa no eixo
que trata sobre o ensino de gêneros textuais nas aulas de espanhol/português: teoria e
prática. Ainda para a escolha da temática abordada, foi levado em consideração o baixo
número de bibliografia que aborda o tema e também porque, através das observações
feitas em sala de aula, verificamos dificuldades nas turmas observadas. O objetivo geral
do estudo aqui apresentado é estudar como está a habilidade da escrita dos alunos na
língua espanhola, língua estrangeira, no contexto de uma escola pública de ensino médio
no interior do Paraná; tal objetivo está divido em três objetivos específicos que são:
discutir teorias sobre o ensino/aprendizagem da escrita no ensino de língua espanhola;
definir o que é a habilidade escrita para o ensino da língua espanhola/estrangeira; avaliar
a habilidade da escrita em alunos do ensino médio no contexto de um projeto PIBID, com
base nas teorias discutidas. A metodologia se deu primeiramente pela apresentação da
proposta a ser pesquisada para o grupo PIBID. Através da apresentação os bolsistas, a
professora coordenadora e as professoras supervisoras puderam discutir sobre o tema e
fazer sugestões. A segunda etapa do desenvolvimento se deu pela busca bibliográfica e
ficou decidido que, para a realização final do artigo, seria feito um levantamento
bibliográfico sobre o tema pesquisado, uma vez que pesquisas relacionadas ao tema são
escassas. Para finalizar, serão realizadas análises das produções realizadas por alunos das
escolas em que o PIBID atua. Com essas análises, será definido como os alunos estão

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desenvolvendo a habilidade escrita e como o projeto vem atuando com relação a esta
temática.
Palavras- chave: Gêneros textuais. Ensino de Língua Espanhola. PIBID. Habilidades
escritas.

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A IDENTIDADE DO PEDAGOGO ESCOLAR: REFLEXÕES SOBRE A


PRÁTICA PEDAGÓGICA
Leisa Aparecida Gviasdeski
Nelise Daniele Mocinski
Nos últimos anos, promoveram-se muitos debates em relação à função do pedagogo
escolar, a prática exercida por esse profissional na construção da sua identidade. Nas
observações realizadas a partir dos Estágios Supervisionados identificamos
especificamente o trabalho a ser desenvolvido pela pedagoga e as atribuições recebidas
por ela, no exercício da função. Tais atribuições perdem o foco do trabalho pedagógico,
pois envolvem situações que não condizem com a função do pedagogo, ocupando-se em
resolver os problemas que se apresentam na escola tais como: falta de professores;
reposições de aula; atendimento aos pais e alunos; questões corriqueiras que os
professores poderiam resolver em sala como indisciplina. Diante das situações
vivenciadas, questiona-se: Qual é a função do pedagogo? O que caracteriza a função do
pedagogo e o trabalho pedagógico? Cabe entender, que a função atribuída ao pedagogo
condiz com a organização da escola e o sistema de ensino onde se insere. Nesse sentido,
o objetivo deste trabalho é apresentar elementos que configuram a função do pedagogo,
para além do organizar, criar e sistematizar instrumentos que qualifiquem a prática
educativa e a ação pedagógica. A função da organização pedagógica implica
redirecionamento e esclarecimento coletivo do sentido da escola, tais como: atendimento
pedagógico articula o processo de ensino e aprendizagem; a formação continuada dos
professores; o planejamento de ações que promovam a aprendizagem. Esta escrita refere-
se às experiências obtidas por meio de observações da função de uma pedagoga em
exercício e o modo como desenvolve seu trabalho e foram construídas durante os estágios
realizados por duas graduandas. Para Saviani (2012) o pedagogo escolar é aquele que
domina sintética e intencionalmente as formas de organização dos processos de formação
cultural que se dão no interior das escolas. O pedagogo tem como função principal à
formação e difusão cultural, política e social, uma vez que o processo de emancipação é
um processo de tomada de decisão. Portanto, compreendemos que a função do pedagogo
não está restrita apenas em resolver quaisquer problemas que aparecem nas escolas, mas
sim, de articular intencionalmente o trabalho pedagógico. Entende-se segundo Franco
(2008, p. 128) que “coordenar o pedagógico será instaurar, incentivar, produzir
constantemente um processo reflexivo, prudente, sobre todas as ações da escola, com
vistas à produção de transformações nas práticas cotidianas”. Significa dizer que o
pedagogo precisa criar espaços de articulação com o processo reflexivo, que deverá
abranger todo o coletivo da escola, especialmente os professores e a equipe de gestão,
estabelecendo a repercussão no ambiente escolar.
Palavras-chave: Pedagogo. Prática pedagógica. Identidade profissional. Experiência e
formação. Pedagogia.

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A IMPLICAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS REALIZADAS PELO PIBID NA


FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES
SOUZA, Maria Karine Guasselli
Este estudo tem seu início por meio de uma leitura crítica e científica sobre as políticas públicas
de formação de professores no Brasil, em especial sobre o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência-PIBID, destinado aos acadêmicos dos cursos de Licenciatura para fomentar
a iniciação à docência. Esse Programa proposto pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior-CAPES, no ano de 2007, vem estimulando o desenvolvimento
profissional e a permanência de acadêmicos nas licenciaturas. Além disso, o PIBID visa melhorar
a qualidade da formação dos acadêmicos, por meio da articulação entre teoria e prática, desde o
primeiro semestre da graduação e, consequentemente, contribuir para elevar a qualidade do ensino
na escola pública. Nesse sentido, essa pesquisa em andamento, junto ao Mestrado em Educação
da Universidade do Planalto Catarinense-UNIPLAC, busca problematizar: como a experiência de
bolsistas do PIBID, no cotidiano das escolas, pode alterar os sentidos atribuídos ao fazer docente,
permitindo um redirecionamento na formação de professores, conforme propõe essa política? O
objetivo desse estudo é compreender os diferentes significados atribuídos ao fazer docente, por
parte de bolsistas do PIBID, inseridos no cotidiano das escolas. Justificamos a relevância da
discussão temática aqui apresentada pelas reflexões críticas que suscitam a investigação sobre
uma política educacional de formação de professores, em especial o PIBIB. Para tanto, nos
apoiamos em autores como: André (2001); Azevedo (2008); Brasil (2001), (2012), (2013); Morin
(2001); Nóvoa (1997); Pimenta (2004); Saviani (2008). A investigação tem como metodologia
um estudo de caso de ordem qualitativa, cujo instrumento de coleta de dados se configura em
observações das experiências realizadas pelos bolsistas do PIBID, de um determinado curso de
pedagogia, entrevista narrativa realizada com a coordenadora do subprojeto de pedagogia e
também com pibidianos, sendo 5 deles atuantes e 5 desistentes que ingressaram na Universidade
no período de 2012 a 2015. O estudo e a discussão dos resultados serão feitos com o suporte da
análise de conteúdo na perspectiva de Bardin (1977). Espera-se com essa pesquisa problematizar
o fazer docente a partir dos diferentes sentidos atribuídos pelos bolsistas do PIBID, dados que
influem decisivamente no redimensionamento da formação de professores e na qualidade da
educação. Como resultados preliminares, destacamos aqueles obtidos pela observação direta,
realizada ao longo de algumas rodas de conversa entre o professor, coordenador do subprojeto da
área de pedagogia, e os bolsistas, em que observamos a relação de troca entre todos os integrantes
ao aprofundarem as discussões sobre o cotidiano da escola na perspectiva da teoria da
complexidade. Ao articularem teoria e prática as pibidianas reconhecem a responsabilidade de
cada uma no processo que se inserem, e acabam por desenvolver um processo auto-eco-
organizador no qual cada uma é responsável pelos seus atos e também pelos atos do grupo.

Palavras-chave: Formação de professores. PIBID. Experiência. Cotidiano da escola.

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A IMPORTÂNCIA DA COOPERAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR

Janice Rother1
Simone Beatriz Soffiatti2
Jair André Turcatto3
A escolha desse tema trata de resgatar e obter as personalidades e vivências das crianças, para um
ambiente qualificado tanto no espaço escolar como familiar que, quando executada e praticada
com antecedência, estimula os fundamentos de uma vida ética. Sabemos que a estrutura familiar
se modificou com a inserção da mulher no mercado de trabalho em busca de uma qualidade de
vida ou mesmo da sobrevivência, que de certa forma está forçando os pais a abdicar sua
convivência familiar e se sobrecarregar de trabalho, deixando de dar a atenção necessária aos
filhos. Desta forma, as dificuldades que são de ordem econômica, familiar e social comprometem
no comportamento das crianças que são refletidos no espaço escolar. Com o propósito de ressaltar
a importância do desenvolvimento dos valores da humanidade, da cooperação, integração e
comunicação foram realizadas durante as aulas de natação com os alunos que permanecem no
espaço externo da piscina na Escola de Ensino Fundamental Porto Novo - Escola Pública Integral,
localizada em Itapiranga – SC, a dinâmica “Caneta na Garrafa” com os alunos da turma 21 e 22
ambos do segundo ano com faixa etária de 7 a 8 anos de idade. A turma 21 integra uma estudante
com Síndrome de Down, que é respeitada e bem acolhida pelos colegas, onde respeitam as
diferenças e praticam a inclusão, sempre buscando auxiliar nas limitações dos colegas, para que
todos alcancem junto o resultado das novas experiências que lhes são propostas. Este desafio
proporcionou estimular entre os educandos o trabalho em equipe, a tolerância, o respeito e,
consequentemente, a gestão das diferenças devido a alguns alunos apresentarem um pouco de
dificuldade no relacionamento com a turma, inclusive nos trabalhos em equipe onde querem
sempre estar à frente dos outros. Às vezes, ocorrem conflitos associados à estudante com
Síndrome de Down, que são refletidos e dialogados com a turma, reafirmando a boa convivência
entre os colegas, fornecendo mais aprendizagem e conhecimentos tanto para os estudantes como
para o professor que está intermediando a situação. Por fim, é de fundamental importância
desenvolver o exercício de atividades cooperativistas e a socialização com pessoas portadores de
deficiência em que o resultado se aperfeiçoará após muita convivência. Todavia estamos cientes
de que este projeto apanhará bons frutos, melhorará o convívio próximo e contínuo dos estudantes
na escola, na família e na sociedade, favorecendo as crianças a ser mais felizes e a compreender
que a verdadeira vitória não depende necessariamente da derrota dos outros, potencializando
assim a solidariedade nos educandos.
Palavras chaves: Cooperação, Valores da humanidade, Convivência.

1
Acadêmica do Curso de Pedagogia e Bolsista do Programa de Iniciação à Docência - Pibid
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia e Bolsista do Programa de Iniciação à Docência - Pibid
3
Docente do Curso de Pedagogia e Coordenador Institucional do Programa de Iniciação à Docência -
Pibid

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A IMPORTÂNCIA DA DANÇA NO ÂMBITO ESCOLAR PARA O PROCESSO


DE APRENDIZAGEM

Melissa Justino Alves de Aguiar* 1


Nayara Silveira Bernardes de Assis2
Gisele Miyoko Onuki 3
O que é corpo? O que é dança na escola? Até onde os limites de nosso corpo atingem o
ambiente que o cerca? Até onde podemos ir? Quais são os nossos limites e quais deles
podemos ultrapassar? É a partir desses questionamentos que o presente resumo tem como
objetivo proporcionar uma experiência e reconhecimento do corpo no âmbito escolar,
através de vivências partilhadas com os alunos. Sendo uma aula de dança investigativa
proposta pelas licenciandas do 4º ano do curso de Bacharelado e Licenciatura em Dança,
UNESPAR –Campus de Curitiba II FAP, que participam do projeto PIBID- Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, financiada pela coordenação de
aperfeiçoamento pessoal de nível superior – CAPES, subprojeto de Dança. As aulas de
dança são ministradas emparelhadas à disciplina de Arte, para alunos do Colégio Estadual
Amâncio Moro, na faixa etária entre 11- 15 anos de idade, com base nos estudos de
Rudolf Von Laban (1978) e Lenira Rengel (2003, 2010), promovendo a exploração
individual e coletiva. Tomamos como pressuposto para nossas observações e aplicações
dos conteúdos curriculares da disciplina de Arte, que a dança no ambiente escolar
promove maior integração entre teoria e prática, ao compreender a dança como
movimento e (des)construções de corpos, pensamentos e críticas. Dança esta que visa
criar (co)relações do/no/com o próprio corpo e no corpo do colega, trazendo para a sala
de aula discussões que dialogam e caminham entre todas as subáreas da disciplina de
Arte, destacando o potencial da mesma na formação crítica dos estudantes, através de
abordagens contemporâneas relacionadas com as Diretrizes Curriculares da Educação do
Estado do Paraná. Proporcionando assim, experiências significativas em Dança, que
tendem a contribuir com a formação de estudantes críticos-criativos e assim desafiar a
busca de novas respostas e compreensão do seu papel social no mundo. Isto posto, torna-
se perceptível que corpos que dançam são fontes vivas de criação, de construção e de
impregnação de sentidos, corpos não dissociados do mundo que se relacionam com as
dinâmicas cotidianas e apresentam diferentes potencialidades.
Palavras-chave: Dança. Ambiente escolar. Corpo. PIBID.

1
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID, CAPES) alves.me@hotmail.com;
2
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID, CAPES) nayara_bernardes@live.com;
3
Orientadora: UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID, CAPES) gi_onuki@gmail.com.

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A IMPORTÂNCIA DA FILOSOFIA POLÍTICA CLÁSSICA E


CONTEMPORÂNEA PARA A COMPREENSÃO DOS PROBLEMAS
POLÍTICOS ATUAIS E SUAS RESSIGNIFICAÇÕES
Claudia da Silva Kryszcuzn
Maurício Fernando Pitta
O trabalho aqui apresentado consiste no relato e sistematização de oficinas realizadas num colégio
de Ensino Médio da Educação Básica, como atividades complementares à formação humana
integral desses estudantes, ao longo dos meses de maio a agosto de 2015. As oficinas
concentraram-se no campo da Filosofia Política Clássica e Contemporânea, em seu tocante
teórico, sem dispensar, porém, a consideração dos problemas políticos factuais, ou seja, em seu
âmbito prático, ressignificados, após a leitura dos conceitos filosóficos. O objetivo dessas oficinas
é dar repertório teórico para que, tanto estudantes do Ensino Médio, quantos os docentes em
formação possam fundamentar seus discursos orais ou escritos com a perspectiva de proporcionar
a criação e re-criação conceitual, no que se refere a problemática das relações entre política e
poder na atualidade no contexto regional e nacional. A fundamentação teórica adotada por esse
grupo é do ensino de filosofia enquanto criação de conceitos do filósofo Gilles Deleuze, e, as
oficinas propostas para os estudantes do Ensino Médio foram norteadas por essa diretriz. Os
docentes em formação, após o trabalho coletivo tiveram o desafio de produzir seus próprios
textos, em uma lauda, para servir de base para os estudantes, que ainda não haviam estudado o
eixo estruturante política. Além disso, foram selecionados vídeos, imagens ou poemas para o
processo de mobilização e problematização. Após essa primeira etapa priorizou-se a leitura de
trechos dos próprios filósofos e avaliações que levassem os estudantes a criar ou recriar seus
próprios conceitos, como teatro, postagens nas redes sociais, análise de reportagens em revistas
de circulação nacional, para a compreensão das questões políticas efetivas tais como: as greves
dos professores, a reforma política e o envolvimento das mídias, tanto tradicionais quanto novas
mídias, como revistas e redes sociais, na divulgação e interpretação desses acontecimentos. O
trabalho coletivo foi fundamental para o sucesso dessas oficinas, ao selecionar os textos
filosóficos, na leitura dos mesmos, e na organização das sequências dos filósofos abordados, os
docentes em formação puderam vivenciar o trabalho efetivo com estudantes do ensino médio e
formular atividades que proporcionasse que estudantes a escrita própria no espaço escolar
instrumentalizando-os para a leitura, compreensão e criação conceitual, possibilitando o
protagonismo dos jovens estudantes, que participaram com entusiasmo das oficinas e das
propostas de avaliação.
Palavras-chave: Criação conceitual. Filosofia política clássica. Leitura filosófica.

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A IMPORTÂNCIA DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS, POR MEIO DA


OLIMPÍADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS

Nataly Barbosa de Castilho


Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
natalybc22@hotmail.com
Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Walderez Wambier
Universidade Estadual de Ponta Grossa
walwambier@gmail.com
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br

A Resolução de problemas é uma estratégia de pensamento para qual recorremos a todo


o momento em nosso cotidiano, seja em compras no supermercado, em loja de crediários,
na organização de nosso dia a dia, entre outros. Portanto, visando estimular os alunos para
a Olimpíada Brasileira de Matemática (OBMEP), o presente projeto investiu no trabalho
via resolução de situações problemas. Assim os professores regentes entregavam aos
alunos as questões previamente selecionadas pelos acadêmicos PIBID, sob a supervisão
da professora de matemática, selecionadas entre as questões que se enquadravam no PTD
(Plano de Trabalho Docente) correspondente aos anos em que foi desenvolvido o projeto,
para que fossem resolvidas. Após três dias, as questões retornavam resolvidas para os
acadêmicos para que estes as corrigissem. A correção feita era comentada indicando os
erros e direcionando a resposta correta e as reenviava, através dos professores. Para um
melhor desenvolvimento da atividade e observação quanto ao aproveitamento dos alunos,
os acadêmicos foram divididos, de modo que cada um pudesse acompanhar quatro
estudantes, segundo os níveis um e dois das Olimpíadas, tendo a oportunidade de
conhecer as dificuldades de cada aluno. Buscando assim superar as dificuldades
detectadas. Com este processo buscou-se estudar com os alunos os conteúdos propostos
para a OBMEP e auxiliar no resgate dos conteúdos defasados na aprendizagem dos
alunos. No entanto, muitas vezes as situações problemas não são bem trabalhadas pelo
professor em sala de aula, e como consequências se tem o baixo rendimento dos alunos
na compreensão dos conteúdos matemáticos. Isso se evidencia quando os alunos resolvem
aprova da Olimpíada de Matemática, bem como, quando na vida, se deparam com
situações que necessitam fazer escolhas, onde muitas vezes, não sabem como resolvê-las.
É necessário trabalhar coma resolução de problemas em sala de aula, para que assim os
estudantes possam desenvolver um pensamento matemático e relacioná-los em sua vida,
melhorando sua capacidade de interpretar as situações presentes no cotidiano.
Palavras-chave: Olimpíadas de Matemática. Resolução de problemas. Estudo do erro

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A IMPORTÂNCIA DA VIVÊNCIA PEDAGÓGICA NA REALIDADE ESCOLAR


PARA A FORMAÇÃO QUALIFICADA DE PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA NA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ATRAVÉS DO PIBID
Angela Juvinete Ribeiro Rossi¹
Este trabalho tem por objetivo geral apresentar a importância das atividades desenvolvidas
pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID em se
tratando de profissionais de Educação Física, e objetivos específicos, verificar em qual padrão
de desenvolvimento motor os alunos se encontram, bem como, contribuir para o
aperfeiçoamento das habilidades motoras básicas na educação infantil. Priorizando assim, a
iniciação a docência, o projeto propõe debates e reflexões que interferem nas questões do ensino
e da aprendizagem na educação básica, assim como também, incentivam a inserção dos
acadêmicos no âmbito escolar. O trabalho de pesquisa foi desenvolvido na metodologia
descritiva. O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) é um programa
de iniciativa do Governo Federal que visa inserir os profissionais licenciados nas mais diversas
atividades que envolvam as diferentes dimensões do trabalho docente, portanto, é uma política
governamental de valorização do magistério público. O incentivo a formação qualificada de
professores para a educação básica proporcionando aos licenciados participação em
experiências metodológicas, tecnológicas e práticas de docência de caráter inovador e
interdisciplinar é o que visa o PIBID, por meio de distribuição de bolsas de estudos. É uma
iniciativa para o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores qualificados para
a educação básica. Destaca-se ainda que ensinar educação física não é uma tarefa fácil, porém,
é necessário criar maneiras de inovar o ensino e estar sempre em busca de mostrar a real
importância dessa área no dia-a-dia para que não fique somente na ação do fazer e sim saber o
porquê fazer. A necessidade de conhecer os padrões de aquisição e aperfeiçoamento das
habilidades motoras básicas é evidente, pois favorecem o crescimento e desenvolvimento os
alunos por meio de atividades que permitem tal processo. A busca pelo movimento e suas
características para compreender o desenvolvimento motor, demonstrando a classificação das
habilidades motoras da criança e o seu desenvolvimento enfatiza a importância das aulas de
educação física e o desenvolvimento das habilidades motoras. Conclui-se que os objetivos da
pesquisa foram alcançados, pois a maior parte dos alunos realizou e passou suas atividades, de
padrão inicial para o padrão maduro de desenvolvimento motor.
Palavras - chave: Educação Física. PIBID. Habilidades Motoras.

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A IMPORTÂNCIA DAS ATIVIDADES LÚDICAS COMO FERRAMENTAS DO


PROCESSO DE ENSINO/APRENDIZAGEM NO ENSINO MÉDIO
HOPPE, Ismael Luiz Hoppe;
CONCEIÇÃO, Lisane Regina Vidal;
BERNARDUCE, Gilda Maria Cabral
As atividades lúdicas no processo de ensino/aprendizagem no Ensino Médio, através de jogos e
brincadeiras, possibilitam aos alunos momentos de criação e troca de conhecimentos ao trabalhar
a cooperação entre os mesmos. Assim, o professor ao propor estas atividades permite que alunos
ao construírem seu conhecimento também desenvolvam conjuntamente sua criatividade,
capacidade de representação, busca de soluções e o prazer da interação social. Neste contexto, foi
elaborado um jogo de perguntas e respostas aos alunos do 1º ano do Ensino Médio da Escola
Instituto Estadual Luiz Guilherme do Prado Veppo sobre orientação e coordenadas geográficas.
A atividade teve como objetivo proporcionar aos alunos através de práticas lúdicas conhecimento
sobre orientação e coordenadas geográficas. Entre os procedimentos destaca-se: inicialmente para
a elaboração da atividade foi utilizado como mapa base o mapa Mundi, com coordenadas e fusos
horários. Foram impressos cinco mapas em uma folha A2, e fixados em uma folha de isopor de
42 x 59,4 centímetros cm. Num segundo momento, foram elaboradas 25 perguntas sobre
localização geográfica, como por exemplo, em qual ponto está localizado a latitude 29°42’85” S
e a longitude 53°43’50” L? No dia da atividade a turma estava composta por vinte e cinco alunos,
divididos em cinco grupos. Posteriormente, os alunos foram levados para a quadra da escola. Em
cada canto da quadra estava um mapa e, cada grupo se dirigiu a ele. No centro da quadra estavam
distribuídas às vinte e cinco perguntas para cada grupo. O primeiro exercício foi localizar o norte
do mapa e o norte verdadeiro e pôr o mapa orientado para o norte. Assim que o grupo conseguisse
realizar essa atividade dava sequência às demais questões e com o auxílio de um alfinete fixava a
pergunta na referida coordenada. Após o termino dos grupos, foi realizada a correção grupo por
grupo. Entre os principais resultados destaca-se a cooperação em realizar as atividades e, ao
mesmo tempo, a capacidade de criação na resolução dos problemas apresentados. Assim, mostra-
se que é possível a construção do conhecimento através de atividades lúdicas, ou seja, o aluno
desenvolve sua aprendizagem através de brincadeiras cooperativas. Estas atividades possibilitam
o professor sair da abstração conteudista e desenvolver um processo de ensino/aprendizagem
prazeroso e que mostra a importância e envolvimento de cada aluno.

Palavras-chave: Ensino de Geografia. Orientação e localização. Coordenadas geográficas.


Atividades lúdicas. Ensino/aprendizagem

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IMPORTÂNCIA DAS EXPERIÊNCIAS INTERDISCIPLINARES PARA A


FORMAÇÃO DOCENTE - UM OLHAR A PARTIR DA CONSTRUÇÃO DE
OFICINAS DO PIBID
Joanna Munhoz Sevaio
Fernanda Teixeira Correa
O presente trabalho trata dos esforços interdisciplinares no desenvolvimento do Projeto
intitulado “Trabalho e Tecnologia”, que faz parte do Seminário Integrado do Instituto
Estadual de Educação Assis Brasil, escola situada na cidade de Pelotas, Rio Grande do
Sul. O referido Projeto é resultado das experiências do grupo composto por 28 bolsistas
de diversas áreas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).
Nosso foco de investigação é o processo de construção das oficinas que serão aplicadas
aos alunos do 1º ano do Ensino Médio, quando ficou evidenciada a relevância das práticas
interdisciplinares para se pensar os temas complexos que se inserem no cotidiano dos
estudantes. Os dois eixos que compõem o Projeto – trabalho e tecnologia – foram eleitos
pela escola para serem desenvolvidos no Ensino Politécnico durante o ano letivo de 2015.
Em um primeiro momento, dividimos o grande grupo de bolsistas a fim de discutir com
maior profundidade as diferentes significações atribuídas aos dois eixos – trabalho e
tecnologia. Desse modo, ficou perceptível que áreas do conhecimento como as ciências
sociais e a química, por exemplo, abordam os temas a partir de perspectivas distintas,
porém não excludentes. Se do ponto de vista químico, trabalho e tecnologia sugerem
transformação da matéria, do ponto de vista sociológico ambos engendram relações
sociais. O objetivo de nosso trabalho é, então, demonstrar de que maneira explorar os
fundamentos das disciplinas de forma complementar e compartilhada pode contribuir
para a formação dos bolsistas, dos professores da escola, e, por conseguinte, dos alunos.
A segunda parte de elaboração do Projeto centrou-se na elaboração das oficinas. Os
PIBIDianos foram divididos em quatro grupos, os quais pensaram quatro diferentes
abordagens da relação entre tecnologia e trabalho. Depois, cada uma das oficinas passou
por uma aplicação piloto ao restante do grande grupo. Assim, pudemos tratar de forma
mais elucidativa os aspectos profícuos, ou não, de cada uma delas e construímos
coletivamente o conhecimento que compartilharemos com os alunos. A etapa seguinte do
Projeto, a aplicação junto às turmas da escola em que os alunos estarão de fato envolvidos,
está programa para o mês de outubro de 2015. É interessante ressaltar que consideramos
o PIBID crucial como incentivador de práticas pedagógicas renovadas frente aos entraves
do modelo tradicional de escola, que se afasta cada vez mais da realidade do aluno. Nesse
sentido, temos tido êxito ao compreender a partir de nossas experiências que o processo
de ensino-aprendizado tanto dos alunos da escola, quanto dos docentes atuante e em
formação, é aprimorado quando o conhecimento é apreendido de forma interdisciplinar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Conhecimento. Práticas Pedagógicas

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A IMPORTÂNCIA DAS PRÁTICAS EXPERIMENTAIS NO PROCESSO


ENSINO-APRENDIZAGEM DE QUÍMICA: ESTUDO DO MODELO
ATÔMICO DE BOHR (1913)
COSTA.Tatiane Fernandes da;
MELLO. Flávia de;
LAZZAROTTO. Chaiane Lima ;
ANGNES. Sandra Inês Adams
Várias pesquisas têm ressaltado a importância da experimentação para o processo de
ensino e aprendizagem de química. Segundo Giordan (1999) é consenso que a
experimentação em química desperta interesse entre os alunos, independentemente do
nível de escolarização, pois para eles a experimentação tem caráter motivador. Já para os
professores a experimentação aumenta a capacidade de aprendizado, uma vez que
envolve os alunos nos temas trabalhados (BENITE et al, 2009, p.1). O presente trabalho
teve por objetivo discutir a importância da utilização de atividades práticas no conteúdo
de química e mostrar que a realização de experimentos ajuda a aproximar a química vista
na sala de aula do cotidiano dos alunos. As atividades propostas foram realizadas pelos
alunos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), no Colégio
Padre Ponciano na cidade de Palmas- PR, a partir de uma aula teórica sobre os modelos
atômicos de Dalton (1808), Thomson (1903), Rutherford (1911) e Bohr (1913).
Observou-se que ao apresentar os modelos atômicos, os alunos não demostraram interesse
em participar das aulas. A partir desta constatação, preparou-se uma atividade
experimental demonstrativa, para o modelo atômico de Bohr, o teste de chama, que se
baseia no fato de que quando uma certa quantidade de energia é fornecida a um
determinado elemento químico, alguns elétrons da camada de valência absorvem esta
energia passando para um nível de energia mais elevado, produzindo o estado excitado.
Quando um desses elétrons excitados retorna ao estado fundamental, ele libera a energia
recebida anteriormente em forma de radiação. Cada elemento libera a radiação em um
comprimento de onda característico. A radiação liberada por alguns elementos possui
comprimento de onda na faixa do espectro visível, perceptível através de cores. Assim,
foi possível identificar a presença de certos elementos nos sais analisados, devido à cor
característica que estes emitiram quando aquecidos numa chama. Neste momento
percebeu-se que os alunos demonstraram maior interesse em participar da aula e maior
curiosidade, o que possibilitou uma aula dialogada e a relação da prática experimental
com o conteúdo. Estas observações nos revelam a importância da experimentação no
ensino da Química que deve desenvolver nos alunos a capacidade de compreender os
fenômenos químicos presentes em seu dia a dia. Russel(1994), afirma que quanto mais
integrada a teoria e a prática, mais sólida se torna a aprendizagem, ela cumpre sua
verdadeira função dentro do ensino, contribuindo para a construção do conhecimento
químico, não de forma linear, mas transversal, ou seja, não apenas trabalha a química no
cumprimento da sua sequência de conteúdo, mas interage o conteúdo com o mundo
vivencial dos alunos, aproveitando suas argumentações e indagações. A experimentação
prioriza o contato dos alunos com os fenômenos químicos, possibilitando ao aluno a
criação dos modelos que tenham sentidos para eles, a partir de suas próprias observações,
(GIORDAN, 1999). Contudo, neste trabalho a atividade experimental proporcionou a
compreensão dos temas abordados bem como as suas aplicações no cotidiano, já que
proporcionou uma relação entre a teoria e a prática.
Palavras-Chave: Aprendizagem. Interesse. Práticas. Ensino. Química.

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A IMPORTÂNCIA DE CONTER O PIBID DURANTE A GRADUAÇÃO


Neida Teresinha da Silva1*
Leane Tamara Amaral2
Isabel Cristina Brandão Taufer 3
Thais Castro de Souza
O tema desta investigação relaciona-se com o programa institucional de bolsa de iniciação
à docência, pibid, e sua efetiva contribuição para os futuros professores oriundos da
FACOS, Faculdade Cenecista de Osório. O Pibid, um subprojeto da CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), promove um incentivo
para melhorar a atuação do professor, possibilitando aos acadêmicos entrarem em contato
com a escola e com os alunos de ensino público. Jerônimo Sartori (2011),defende que o
projeto traz experiências reais do professor em exercício na Educação Básica, sendo
relevante o enriquecimento, a formação inicial e profissional dos licenciados, bolsistas do
programa. Com isso, pretendemos verificar se realmente o subprojeto faz diferença na
escolha profissional do graduando (licenciatura ou bacharelado). Para responder a esse
questionamento, que foi disponibilizado durante duas semanas na Galera da BIO (um
grupo do Facebook, que apresenta como membros os graduandos do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas da FACOS), um questionário onde cada pibidiano
deveria preencher e enviar por e-mail. Foram propostas aos acadêmicos de Biologia, que
estão participando ou que já participaram do programa as seguintes questões: o que levou
o acadêmico a procurar o PIBID, se mudou seu entendimento acerca da licenciatura após
participar do subprojeto e quando participou do programa (foi antes, durante ou depois
do estágio obrigatório). O subprojeto PIBID da Biologia da Facos vem acontecendo desde
2012, na cidade de Osório, Rio Grande do Sul. As atividades desenvolvidas nesse
subprojeto são de práticas em laboratório, oficinas, monitorias nas aulas de Ciências e
horta ecológica. Segundo Daiane Rosa (2015), grande parte dos estudantes de Biologia
entra na licenciatura, porque se apresenta como um campo de trabalho mais imediato do
que o bacharelado. As respostas dos acadêmicos ao questionário estão de acordo com o
que afirma BIZZO (2009, p. 66): “É possível que o professor se frustre em ver a
resistência de seus alunos em aceitar a novas ideias”. Assim, demonstraram certa
decepção ao entrarem em contato direto com a realidade escolar. Ao mesmo tempo,
reconhecem a importância de ver mais de perto a rotina de um professor e as diferentes
contribuições que o PIBID está proporcionando ou proporcionou para os acadêmicos de
Biologia. A maioria que está vinculada ao projeto, entra antes do estágio e parece não
estar preparado para enfrentar os desafios da docência, de tal modo que alguns desistem
de ser professor. Verificamos, desse modo, que o Pibid traz a oportunidade do bolsista
estar inserido na situação das escolas públicas, estabelecendo a necessária articulação
entre a teoria e a prática. Assim, a partir das respostas recebidas, podemos dizer que a
participação do graduando no Pibid, interfere na sua escolha entre licenciatura e
bacharelado. Destaca-se também a importância da atuação do professor supervisor da

1
Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, 5º semestre da FACOS. E-mail:
neidascs@hotmail.com
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, 9º semestre da FACOS. E-mail:
leaneamaral8@gmail.com
3
Ms. Professora da graduação de Ciências Biológicas FACOS e Vice Coordenadora do Subprojeto
PIBID da Biologia. E-mail: itaufer@gmail.com

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escola, bem como do coordenador do subprojeto para que o bolsista não fique sem a
devida orientação e amparo diante dos desafios diários enfrentados na rotina das escolas.
Palavra chaves: PIBID. Licenciatura. Bacharelado.

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A IMPORTÂNCIA DO ATO PEDAGÓGICO DE BRINCAR


BARBOZA, MAGDA S.;
ALEXANDRA MANTO,
ALINE RICHETTI, A
LINE RODRIGUES
EDLINGER,
CLEUZA
MARIA CAMARGO DUTRA
DE SIQUEIRA, MARIA
ELENA BONATTO PICHLER,
PABLO MANTO,
ZANANDREIA GUIZZO
LUZZATTO
Educar vai muito além da alfabetização, do certo e do errado. Transmitir valores que
levem a paz e a harmonia para gerações futuras também é essencial. O melhor caminho
para um trabalho educativo com sentido para a vida é despertar na criança a alegria de
pensar por si mesma relacionando os conhecimentos com o mundo, propiciar o
autoconhecimento e preparar o aluno para uma convivência e uma vida felizes. A presente
ação acontece na Escola Estadual de Ensino Fundamental Bandeirantes, no município de
Sertão/RS, abrange 30 discentes do 1º ano ao 5º ano e objetiva o despertar de sujeitos
autônomos, embasados em valores como a solidariedade, a gentileza, a responsabilidade,
o respeito, a ética e a empatia. Educação é uma relação entre seres humanos e não ocorre
sem aproximação e envolvimento entre professor e aluno, assim, essa relação é fundada
no diálogo e na amorosidade, em um ambiente solidário, onde todos aprendem a aprender.
O professor aprende com o aluno e o aluno aprende com o professor. A aprendizagem
acontece o tempo todo, através da discussão e reflexão em sala de aula, da informalidade
no contato com a natureza e nos momentos lúdicos, de brincadeiras, jogos e diversão.
Aprender para a vida, aprender para construir, para equilibrar, para ousar. O ser humano
tem outras dimensões, além do cognitivo, abrangido pelo currículo. Brincar faz parte do
desenvolvimento físico e emocional da criança e é uma maneira muito rica de se
autoconhecer e interagir com o outro e com o mundo ao seu redor. Brincadeiras saudáveis
estimulam a capacidade de investigar, de fazer descobertas, de imaginar e de enfrentar
desafios. A metodologia ao mesmo tempo em que promove uma convivência respeitosa
e afetuosa e provoca os estudantes a se assumirem como protagonistas do seu processo
de construção do conhecimento, mostra que é possível criar um ambiente educativo alegre
e prazeroso para que a escola não seja encarada como o serviço obrigatório militar a partir
dos seis anos de idade. Ao promover a autonomia do aluno, é possível presenciar a
satisfação e o contentamento que surgem de um trabalho que desintimida e desentorpece.
Ver a transformação de uma atividade simples em algo prazeroso e presenciar a grandeza
da decorrência de um aprendizado que não foi imposto, e sim, desejado.
Palavras-chave: Amorosidade Ato pedagógico. Brincar

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A IMPORTÂNCIA DO PEDAGOGO COMO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO


FÍSICA
MALLMANN, Caroline Renner
Ingressar e concluir um curso de licenciatura não é uma tarefa fácil, pois enfrentamos
dificuldades e somos desafiados na escola a cada dia que passa, diante das demandas, da
falta de estrutura das escolas, da percepção que escolhemos uma profissão ainda
desvalorizada, entre outros fatores. Fazer pedagogia ainda é um desafio maior, pois somos
formados para atuar em todas as áreas, o que nos torna um professor unidocente. Somos
aptos para dar aulas em todas as disciplinas dos anos iniciais, mas o preparo que temos
durante a graduação é insuficiente para a realização disto e necessitamos de outros
saberes, além dos já vistos. Daí a participação no PIBID interdisciplinar da Educação
Física e Pedagogia, pois propicia um melhor conhecimento sobre conteúdos e turma. No
início do projeto cada acadêmico seguia a sua área, apenas trocávamos informações, pois
trabalhávamos com as mesmas turmas. Em 2015, porém, no primeiro semestre do ano,
houve necessidade de mudar de escola, então atuamos com aulas de reforço escolar para
alunos de 4º e 5º anos. No segundo semestre do mesmo ano, nova troca de escola, nessa
passamos a atuar comEducação Física. De início foi difícil e complicado ministrar estas
aulas, porque o conhecimento sobre os conteúdos da disciplina, não permitiam avanços,
pode-se dizer que se aproxima do de outras disciplinas como ciências, matemática e
português, o que remete para a necessidade de pesquisa. Contamos então com a ajuda dos
acadêmicos da Educação Física, fizemos leituras e buscas na Internet, o que foi de grande
auxílio na elaboração do planejamento para estas aulas. Agora, atuamos com turmas de
2º e 4º anos, turmas pequenas, mas muito boas de trabalhar. E, se no início havia me medo
e insegurança, hoje elas se tornaram ótimas. As alterações, portanto, no projeto foram
muito importantes para nós pedagogas, pois assim estamos aptas a ministrar aulas
também de Educação Física com mais conhecimento que foram e serão adquiridos até o
final do ano. Atuar também nessa disciplina é importante, porque não é em toda a escola
que oferece, durante os anos iniciais, e o PIBID propiciou esta experiência.
Palavras-chave: PIBID. Formação inicial. Vivência escolar.

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A IMPORTÂNCIA DO PIBID NA INICIAÇÃO A DOCÊNCIA: UM


RELATO DE EXPERIÊNCIA
Autor: Luana Machado Wesz –
luanawesz94@hotmail.com
Coautor: Maria Eliza Rosa Gama –
melizagama@yahoo.com.br
Coautor: Marta Regina Fontoura –
martarff@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

APOIO: CAPES/PIBID

O presente estudo tem como objetivo realizar uma retrospectiva da minha atuação no
PIBID e também se intenciona discorrer sobre os resultados que alcançamos com este
programa, bem como os efeitos causados com esta inserção no cotidiano da comunidade
escolar e na minha vida como uma futura profissional. Por meio do PIBID acabamos por
realizar reflexões sobre a identidade do professor de Educação Física/Pedagogo nos
processos formais da educação. Nossa prática pedagógica se realizou por meio de um
diagnostico da escola, o qual visou retratar a realidade e suas particularidades; Estudos
regulares para compreender a realidade escolar a prática pedagógica e os processos de
formação de professores. Assim foram feitas observações nas turmas que seriam
trabalhadas, e o desenvolvimento planejamento para aulas foi pensado sempre em trazer
novos conhecimentos para a realidade dos alunos. O principal objetivo da Educação
Física Escolar é a cultura corporal do movimento, podendo esta ser trabalhada de
diferentes maneiras utilizando jogos lúdicos, brincadeiras, danças, ginástica, esportes, etc.
Porém, na escola muitas vezes devemos nos adaptar ao espaço e ao material disponível
pela mesma, explorando a criatividade para conseguir desenvolver o melhor trabalho com
os alunos. Deste modo, após as observações realizadas na escola, foram desenvolvidas
atividades para se trabalhar com as habilidades motoras básicas que seria o mais indicado
para os anos iniciais. Portanto, foi utilizada nas aulas a abordagem Desenvolvimentista,
privilegiando a aprendizagem do movimento, onde os conteúdos devem ser
desenvolvidos segundo uma ordem de habilidades básicas e específicas. Deste modo
busquei ordenação das sequências de aprendizagem (do mais simples para o mais
complexo) desenvolvendo um trabalho de qualidade durante as aulas. Posso dizer que
nesse tempo de atuação, fiquei muito contente com o que encontrei, creio que desenvolvi
muito mais como pessoa, pois foi somente nesse projeto que consegui aproximar os
conteúdos teóricos com a prática. Considero muito positivo minha atuação já que tenho
conseguido alcançar todos meus objetivos como futura professora, porém como
acadêmica do curso de Educação Física/Licenciatura me sinto um pouco enganada, pois
acredito que existe uma distância muito grande da teoria a qual nos é repassada na
graduação para a prática que encontramos na escola, isso nos causa grandes desafios no
dia a dia, mas é claro que como acadêmica tenho que buscar e correr atrás do que não
estou satisfeito, procurando aproximar o “real do ideal”. A atuação na escola permitiu
perceber as fragilidades da formação inicial e de seu quase que total distanciamento da
realidade profissional, mas acredito que com a continuidade do trabalho no PIBID, eu
possa progredir e melhorar cada vez mais. Quero também ajudar a escola, tentando

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minimizar da melhor maneira possível os problemas que nela existem contando com o
apoio dos meus colegas, supervisora, direção da escola, e orientador.
Palavras-Chave: Formação Inicial. Educação Física. Docência

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A IMPORTÂNCIA DO PIBID PARA A FORMAÇÃO DOCENTE NO CURSO


DE PEDAGOGIA
Daniela Sueli Carminatti Vieira Lopes
Daiana Hillesheim
Daniela Fuck
Maria Isabel Batista Serrão
O trabalho a ser apresentado é parte integrante das ações realizadas em uma escola pública
catarinense e vinculadas ao subprojeto Pedagogia do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Fedral de Santa Catarina. Essa escola atende
crianças filhas de trabalhadores que vivem em comunidades com baixo poder aquisitivo.
Objetivamos nesse trabalho comunicar parte das reflexões produzidas a partir do que vimos
realizando. Nós atuamos mais especificamente em uma turma do terceiro ano do Ensino
Fundamental. Com a orientação da professora coordenadora do grupo e a professora de sala são
desenvolvidas atividades que proporcionam a aprendizagem do ensino com as crianças e para as
crianças. Dentre outros aspectos, a partir do momento em que as estudantes universitárias entram
em sala de aula, se tornam parte do grupo seja pela postura de aprendizes da docência, seja pela
atuação junto às crianças, que possibilita a criação do vínculo afetivo. A cada dia que passa as
crianças percebem que estamos lá para ajudar, para contribuir na formação humana delas,
buscando organizar ações que possibilitem sua mobilização pela aprendizagem da leitura e da
escrita, ao criar situações em que elas percebam a importância disto para suas vidas. Diante disso
buscamos respeitar a criança por inteiro, pois ela está se desenvolvendo em diversas dimensões,
sendo cognitiva, afetiva, social, comunicando suas ideias, emoções, conhecimentos, sentimentos
e desejos próprios. As ações realizadas pelo PIBID na escola possibilitam um olhar pedagógico
diferenciado entre a teoria e prática, buscando relacioná-las em uma unidade. Oferece também
elementos para definir se o magistério é realmente a opção profissional desejada, uma vez que se
pôde participar também de atividades de reivindicação por melhores condições de trabalho para
os professores da rede estadual de ensino. O processo de formação em que estamos inseridos
pelo PIBID tem oportunizado, desde as primeiras fases do curso, aos estudantes vivenciar
experiências pedagógicas com especificidades culturais próprias do grupo de crianças e
professoras do Ensino Fundamental da escola pública onde se atua. Aprendemos que a
observação, o registro, a avaliação, reflexão e planejamento são instrumentos importantes para a
organização das atividades de ensino que proporcionem a mobilização das crianças para a
apropriação da leitura e escrita. No que se refere à aprendizagem do ensino se colocar no papel
de professor é também se mobilizar e se sentir mobilizado, isso faz pensar ainda mais sobre a
finalidade da docência, pois mobilizar é se colocar em movimento, criar necessidade de mobilizar
o sujeito a aprender. O problema que se apresenta não é como fazer para motivar os aprendizes,
sejam crianças ou jovens estudantes universitários, mas como fazer para que se mobilizem. O
desafio está posto!
Palavras-chave: Aprendizagem. Ensino. Leitura. Escrita. Mobilização.

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO DOCENTE: RELATO DE


EXPERIÊNCIA DOS BOLSITAS DO PIBID SOBRE ARTE E LITERATURA
Diuliane Aparecida Ferreira
Gislene dos Santos Sala
Ricardo Luiz de Bittencourt
A prática docente requer do professor a participação de programas de formação que
oportunizem a articulação entre teoria e prática pedagógica. É pensando nisso que o
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), gerenciado pela
CAPES, busca auxiliar e orientar os acadêmicos dos cursos de licenciatura articulando
ensino, pesquisa, teoria e prática a partir da aproximação e criação de vínculos com a rede
pública. Dentre os subprojetos desse programa que são desenvolvidos pela Universidade
do Extremo Sul de Santa Catarina – UNESC tem-se o Interdisciplinar, que conta com a
participação de licenciados dos cursos de Artes Visuais, História, Letras e Pedagogia.
Esse grupo tem a finalidade de relacionar as práticas de leitura e escrita em diferentes
disciplinas com a formação de professores. Este trabalho foi construído a partir da
intervenção realizada pelos bolsistas do PIBID, nas aulas de Artes, de uma escola pública
municipal de Educação Básica de Criciúma/SC, com uma turma de 9º ano do Ensino
Fundamental. Pensando em uma abordagem interdisciplinar, em virtude do subprojeto,
foi trabalhado com os alunos enlaces entre a Arte e a Literatura. Tratando-se do corpo
teórico do trabalho, iniciamos a discussão apresentando a importância do planejamento
para a profissão docente. Enfatizamos que o planejamento não deve ser elaborado de
maneira automática apenas para cumprir um compromisso com a supervisão pedagógica
da escola. Ao planejar, o docente organiza os conteúdos de acordo com o tempo de suas
aulas, a fim de alcançar os objetivos traçados para aquela turma e obter a apropriação
crítica do conhecimento. Posteriormente, realizamos estudos e pesquisas sobre Literatura
Moderna e Autopsicografia de Fernando Pessoa, para fundamentar as atividades
propostas na intervenção. Assim, fomos percebendo que Arte e a Literatura comungam
dos mesmos propósitos, em especial no recorte destacado que corresponde ao
modernismo no Brasil. A seguir apresentamos a metodologia realizada na intervenção
relatando como as aulas foram desenvolvidas, os objetivos traçados e reflexões levantadas
em contraponto com o planejamento inicial. As reflexões produzidas indicam que a partir
de uma proposta interdisciplinar e contextualizada possibilitou que os alunos realizassem
conexões entre os saberes de maneira mais integrativa, rompendo com as barreiras
curriculares. Também destacamos como crucial para o trabalho docente a construção do
planejamento para que o sucesso das aulas seja alcançado e, consequentemente, da
aprendizagem significativa para o aluno.
Palavras-chave: Planejamento escolar. Interdisciplinaridade. Arte. Literatura. Formação
docente.

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A IMPORTÂNCIA DO PLANEJAMENTO NA FORMAÇÃO DE


PROFESSORES ALFABETIZADORES
Andrews Alves Almeron
Catiane Marchezi
Gisele Andressa Badiluk
Goisthiere dos Santos
Iliana da Silva
Sandra Alves Vieira
Ângela Maria Silveira Portelinha
O curso de Pedagogia destaca como prioridade a formação para o exercício da docência na
Educação Infantil e nos anos Iniciais do Ensino Fundamental. Tal formação deverá contemplar
conhecimentos teórico-metodológicos sobre o processo de alfabetização dos alunos. Segundo
Almeida (2010), a alfabetização é a aquisição de habilidades básicas de leitura e escrita mediante
ensino explícito direto e sistemático. Isso requer entender que o ensino, considerado uma das
dimensões do trabalho docente, precisa ser intencionalmente planejado. Optamos por inserir os
jogos no processo de alfabetização, realizando um circuito envolvendo algumas áreas do
conhecimento, pois entendemos ser necessário para o desenvolvimento intelectual e social da
criança, estimulando sua criticidade, criatividade e habilidades sociais. Assim, este trabalho tem
como objetivo apresentar um relato de experiência sobre a utilização de jogos no processo de
alfabetização em uma turma com dezessete alunos de 1º ano do 1º ciclo. Partindo de um
planejamento sobre as finalidades de cada jogo e suas respectivas instruções, elaboramos um
cronograma a ser seguido durante o período, assegurando que cada atividade realizada atendesse
as necessidades e objetivos do processo ensino- aprendizagem. A proposta foi organizar um
circuito composto por seis provas. Primeiro organizamos a turma, agrupando-a em cinco trios e
uma dupla com o objetivo de realizar um rodízio dos grupos nas atividades propostas. A
organização do circuito seguiu a sequência: 1ª) Montar duas figuras, utilizando peças do Tangram;
2ª) Produzir um texto a partir de uma charge; 3ª) Utilizando-se de três dados o grupo deverá
formar uma operação matemática, no primeiro e terceiro dado surge um número, enquanto do
segundo dado está registrada a operação (adição ou subtração); 4ª) Cada trio deverá lançar uma
bola de gude maior em direção às demais bolas que estarão dispostas no centro de um triângulo
desenhado no chão. A intenção é retirar as bolinhas de gude do centro da figura geométrica e
registrar a quantidade de pontos obtidos; 5ª) Boliche dos números. Cada participante do grupo
lançará uma bola na direção dos pinos com valores numéricos. O valor dos pinos derrubados será
registrado em uma tabela com nome e pontuação de cada um, após será realizada a soma de pontos
pelo grupo; 6ª) Caça-palavras: cada grupo deverá encontrar as palavras requisitadas pelo
professor. Consideramos que a atividade de planejar nos impõe o desafio de pensar sobre o
desenvolvimento infantil e suas emoções, a forma de interagir com seus colegas, seu desempenho
físico-motor e cognitivo. Por meio deste, buscou-se alcançar na prática pedagógica uma
metodologia que propicie aos alunos a apropriação da leitura, escrita e dos numerais através de
atividades diferenciadas em sala proporcionando outras formas de aprender, o que é um dos
maiores desafios encontrados na docência.
Palavras-chave: Docência. Alfabetização. Brincadeira. Planejamento. Formação de
professores.

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A IMPORTÂNCIA DOS JOGOS PEDAGÓGICOS NA FORMAÇÃO DO


INDIVÍDUO
BARETTA, Elenita;
ANTUNES, Aline Vanusa de Souza;
MANGOLT, Débora Caroline;
SILVA, Glecia da;
RAMOS, Leocádia Dorigon;
AZEREDO, Roseli
O jogo pedagógico promove o desenvolvimento de habilidades pontuais nos alunos, ao
utilizá-lo em sala de aula, é possível aprimorar o intelectual dos alunos, bem como,
estimular seu raciocínio lógico, memória, capacidade de concentração e observação, além
de serem excelentes recursos didáticos para utilizar em salas de aula, pois facilitam o
aprendizado e promovem o desenvolvimento e evolução dos alunos. O objetivo do
trabalho é apresentar a importância da utilização dos jogos didáticos no processo de
ensino e aprendizagem, como instrumentos motivadores servindo de apoio para
aproximação da realidade transformando os conteúdos mais atrativos. Os jogos
pedagógicos são poderosos recursos, pois, estimulam e aprimoram a coordenação motora
e a criatividade dos alunos, especialmente brinquedos com peças para montar, faz com
que eles coloquem em prática o conhecimento recém-adquirido. Esses jogos e as
brincadeiras são tão importantes na vida de uma criança que merecem atenção dos pais e
educadores, pois são a forma pura de se expressar, e um direito de toda criança. A
convivência de forma lúdica e prazerosa com a aprendizagem proporciona à criança
estabelecer relações cognitivas com as experiências vivenciadas, bem como, relacioná-
las as demais produções culturais e simbólicas conforme procedimentos metodológicos
compatíveis a essa prática. Através do jogo é possível promover a aprendizagem e o
desenvolvimento passa a ser considerado como importante aliado para o ensino, já que
colocar o aluno diante de situações lúdicas pode ser uma boa estratégia para aproximá-lo
dos conteúdos culturais a serem veiculados na escola, o jogo necessita da participação
ativa por parte de quem joga, permitindo que a criança construa, dirija e viva experiências,
envolvendo o sensorial, a percepção, o afeto, coordenação motora, o pensamento e a
imaginação. Compreendeu-se que a utilização dos jogos no processo educativo, como
instrumento facilitador da integração, da sociabilidade, do despertar lúdico, da
brincadeira e, principalmente, do aprendizado, enfocando a necessidade de alguns
cuidados que devem ser tomados ao levarmos um jogo em sala de aula e ressaltando a
importância da colocação de regras e pontuações. Os jogos devem ser utilizados como
ferramentas de apoio ao ensino, pois este tipo de prática pedagógica conduz o estudante
à exploração de sua criatividade e dá condições de melhorar a conduta no processo de
ensino e aprendizagem, além elevar sua auto-estima. Dessa forma, podemos concluir que
o indivíduo criativo constitui um elemento importante para a construção de uma
sociedade melhor, pois se torna capaz de fazer descobertas, inventar e, consequentemente,
provocar mudanças.
Palavras-chave: Jogos Pedagógicos. Aprendizagem. Socialização de experiências.

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A IMPORTÂNCIA DOS PATRIMÔNIOS HISTÓRICOS E ABORDAGENS DE


PROXIMIDADE
Wellington Grein1
A partir das experiências do Pibid, relatam-se percepções da pratica na relação professor-
aluno e reflexões posteriores acerca da abordagem além dos moldes tradicionais sobre o
eixo “patrimônios históricos”. Tendo em vista que os patrimônios são todos os bens
materiais ou imateriais de interesse relevante para preservação da identidade da cultura de
um povo, constitui-se ai uma vasta área abrangendo produtos do passado ou em processo de
construção, fazendo-os uma grande fonte de informações e campo de trabalho. Faz-se
importante trabalhar o patrimônio ativamente com a sociedade e em especial os alunos, para
que esse legado não se perca ou fique despercebido pela a incapacidade de compreender sua
significância. Nas salas de aulas o professor pode aumentar a sensação de proximidade e
identificação do aluno, se usar conteúdos e discursos compatíveis com a realidade do mundo
moderno. Para tal o professor deve estar atento a encontrar ligações entre conceitos úteis a
história e os conhecimentos e meios em quais os alunos mais interagem ou são
familiarizados, e usar disso a favor do processo ensino aprendizagem. Exemplo disso é a
capacidade do professor não estar preso a explanações e conteúdos que, apesar de
consagrados, dificilmente tenham impacto eficiente já que são distantes de realidade
sensível atual dos alunos, mas um esforço para encontrar conexões em um meio popular aos
alunos, como os jogos eletrônicos ou músicas, pode resultar numa abordagem de melhores
resultados. Recomenda-se o uso de diversos tipos de mídia tanto quanto forem possíveis e
disponíveis, para enriquecer o conteúdo e facilitar o processo de ensino aprendizagem.
Justamente porque diz respeito à cultura de um povo, o ensino do patrimônio bem sucedido
confere ao aluno capacidade de enxergar o mundo com outros olhos, atribuindo valor e
significância ao que despreparadamente veria como um simples fragmento de antiguidade
despido de qualquer dimensão histórica compreensível. Deste modo abrem-se portas, para
que o aluno se identifique com o que essa nova capacidade de perceber a significância
histórico-cultural concede e atribua relações mais próximas, aumentando sua capacidade de
compreensão geral que facilita outras percepções, o que resulta num círculo virtuoso. Tais
ações objetivam que o aluno tome uma postura mais crítica e criativa e veja, nos
patrimônios, significâncias que lhe permitam se situar como ser histórico consciente e ativo.
Por consequência tende-se a fomentar a formação e manutenção de respeito ao bem comum
e à cultura e suas diversidades, contribuindo com a composição de valores à cidadania. O
Pibid fornece um espaço seguro e gradual para realização de práticas com abordagens de
proximidade, já que o auxílio de professores experientes ajuda o “pibidiano” a perceber com
um olhar consciente o cultivo de hábitos educacionais produtivos.
Palavras-chave: Patrimônio material. Patrimônio imaterial Abordagem além do
tradicionalmente consagrado.

1
Acadêmico da 6ª fase do Curso de História da Universidade do Contestado, Campus Mafra - Santa Catarina. 2015.

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A IMPORTÂNCIA DOS RELATÓRIOS PARA BOLSISTAS E A IMPORTÂNCIA


DOS RELATÓRIOS PARA BOLSISTAS E SUPERVISORES DO PIBID
Catiuce da Silva Camargo
Evelise Rosa Faraco de Oliveira
O presente trabalho tem por objetivo analisar e avaliar a importância da composição de
relatórios decorrentes das atividades dos estudantes participantes do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Mostrar-se-á de que maneira pode ser realizada, sob a
orientação de coordenadores e supervisores, a descrição de projetos e/ou intervenções na escola
realizadas durante o decorrer do semestre, bem como o registro físico de fotos, textos, vídeos,
depoimentos, materiais utilizados, etc. Espera-se que o artigo possa estabelecer a relevância da
análise dos resultados alcançados para o desenvolvimento e aperfeiçoamento do programa e a
orientação necessária a todo participante em busca de aprimoramento da formação docente,
elencando o valor de sua contribuição no processo formador discente através do impacto de sua
atuação no âmbito escolar. Relatar experiências dentro e fora de sala de aula, seja no
planejamento ou na execução das atividades, mais que registrar, torna-se uma ponte para o
alcance dos objetivos da coletividade, enquanto acadêmicos unidos por um propósito:
apreender e aprimorar a prática docente através da teoria-prática. Para supervisores e
coordenadores, a execução de relatórios ajuda-os a analisar o desenvolvimento de seus
pibidianos e também dos alunos, pois o processo torna-se uma cadeia de aprendizagem, onde
todos os envolvidos são beneficiados. Embora não haja um padrão de formatação para os
relatórios do programa, buscar-se-á demonstrar as principais informações que devem constar
nas experiências relatadas tidas como essenciais e que sirvam de direcionamento para outros,
como objetivos, metodologia, turmas aplicadas, duração, embasamento teórico, avaliação e
resultados de cada atividade desenvolvida em sala de aula. No que tange às questões
referenciais, o presente trabalho basear-se-á nas normas da ABNT (Associação Brasileira de
Normas e Técnicas) para orientar a elaboração dos relatórios, e contará ainda com os relatos
existentes nas diversas regiões do país, as estratégias utilizadas na hora da escrita e nos registros
físicos.

Palavras-chave: Relatórios. Projetos. Escola. Resultados.

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A INCLUSÃO DE ALUNOS COM SÍNDROME DE DOWN NUMA


ESCOLA DA REDE PÚBLICA ESTADUAL DE LAGES (SC): UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
ORTIZ, Marcia Mariléia Moraes;
WOLFF, Alessandra Arruda Wolff
O que é ser normal, afinal, se na verdade as pessoas nunca foram iguais? As semelhanças e/ou
diferenças físicas são acaso, as características que podem definir o que é normal? Os olhos, a cor
dos cabelos, a estatura, a maior ou menor habilidade em aprender algo será o ponto X ou Y que
deverá classificar um ser humano como alguém normal? Diante destes questionamentos, de
estudos bibliográficos, do acompanhamento em sala de aula de crianças e adolescentes com
Síndrome de Down, de depoimentos de alunos, professores e família aqui se objetivará descrever
como acontece a inclusão desses alunos no ensino regular numa escola pública de Lages (SC).
Diante do contexto, é relevante lembrar que, a Lei nº 9.394, em seu artigo 59, item I traz de forma
clara que “os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades especiais:
currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para atender às suas
necessidades”. A escola pública, citada anteriormente, se constitui em cenário de práticas exitosas
e outras merecedoras de um novo olhar, frente aos desafios do século XXI. Não se pode conceber
a educação sem reportar-se à história da humanidade. É preciso olhar as mudanças históricas, para
que as práticas atuais viabilizem a inclusão, não a integração e menos ainda a segregação dos
sujeitos com necessidades especiais. Sabe-se que há inúmeras barreiras a serem vencidas no
processo de inclusão, mas há também infinitas maneiras de tornar a inclusão uma realidade. Para
isso é imprescindível o comprometimento de vários seguimentos da sociedade, entre eles a escola
e a família. Porém o primeiro deve vir da família, disposta a buscar junto à escola o cumprimento
das leis e aliado isso, a autonomia necessária ao indivíduo com necessidades especiais. Desta
forma, o aluno terá o sentimento de pertencer aquele grupo, dele ser parte importante e
merecedora de respeito. Quando isso acontece, a palavra inclusão sai do papel e passa a ser
realidade.

Palavras-chave: Síndrome de Down. Escola. Inclusão.

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A INDISCIPLINA ESCOLAR DENTRO DO CONTEXTO DA SALA DE


REFORÇO DO PIBID.

JUNIOR, J.R; SILVA, N.S.²


O presente estudo visou discutir sobre a indisciplina escolar dentro da sala de aula do
reforço escolar do Programa PIBID. Para isso, buscou-se sanar as dificuldades de
aprendizagem dos alunos inseridos nessa classe, e essa evolução no desenvolvimento
conta com a contribuição dos acadêmicos bolsistas desse programa, bem como o seu
comportamento social e também um possível transtorno de déficit de atenção e
hiperatividade, observada pelos professores dos mesmos. Mostrou que o comportamento
e a indisciplina dos alunos estão ligados intrinsicamente à sua condição social e familiar
na qual estão integrados, e que possa estar ligada ao fato da criança ser diagnosticada com
TDAH ou apenas TDA, e vem demonstrar isso dentro da classe escolar, prejudicando seu
processo de ensino e aprendizagem, deturpando em seu desenvolvimento escolar, a qual
ocorre o encaminhamento para sala de reforço, sendo que os alunos bolsistas do
programa, buscam de uma maneira diferenciada, enfatizar o lúdico nas aulas para que
assim eles façam uma assimilação com o conteúdo didático escolar. Através de uma
pesquisa bibliográfica analisou-se os erros que podem ser verificado no processo de
aprendizagem, e com isso abordou-se um método o qual possa superar essa dificuldade
dos alunos em sua falta de disciplina na escola. Apontando um trabalho dinâmico voltado
á necessidade do aluno. O trabalho é de abordagem qualitativa de caráter bibliográfico,
pautado em obras relacionadas ao tema, um dos autores estudado foi, AQUINO, J.G., que
traz muitas contribuições ao assunto explanado e sobre os problemas no ensino escolar.
Concluindo sobre a precisão de compreender a capacidade de aprender de cada indivíduo
com suas limitações, sendo que estas sejam superadas através do projeto desenvolvido
pelos bolsistas do PIBID, e que possam contribuir para um processo de ensino efetivo e
concluso, oportunizando o aluno superar suas dificuldades no contexto escolar, e que seja
possível uma transformação social no indivíduo, sendo capaz de detectar isso através da
práxis escolar e as atividades lúdicas propostas pelos professores.
Palavras Chaves: Indisciplina escolar. Reforço escolar. Ensino-aprendizagem.
Atividades lúdicas.

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A INDISSOCIABILIDADE ENTRE A TEORIA E PRÁTICA: O


APRENDIZADO DA DOCÊNCIA
Luciane Rodriguês Pereira da Silva
Márcia Lopes Lima de Omena
Maria Aparecida Pereira
Marina Martins Santos
Natália Feilstrecker Bohn
Nilza Castro Moura
Ana Cristina Hawerroth
Maria Isabel Batista Serrão
Universidade Federal de Santa Catarina
As estudantes e professoras bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
- PIBID, do curso de Licenciatura em Pedagogia, de uma universidade pública do estado de Santa
Catarina, têm atuado em uma escola pública catarinense em diferentes âmbitos. Essa escola atende
crianças e jovens filhos de trabalhadores e vivem em comunidades com baixo poder aquisitivo.
Nesse trabalho buscaremos apresentar reflexões sobre as ações pedagógicas articuladas ao
Programa Estadual de Novas Oportunidades de Aprendizagem - PENOA. Tal atuação ocorre em
momentos em sala de aula e em encontros semanais na escola entre professoras e estudantes,
tendo por objetivo criar condições didáticas para o ensino e aprendizagem de crianças que
demonstram dificuldades de leitura e escrita. Nesse movimento todos aprendem: professoras,
estudantes universitários e crianças. Quanto ao processo de aprendizagem dos universitários,
ressaltamos a importância de estar na escola não só para fazer, mas para pensar sobre o cotidiano
pedagógico. Dentre as questões do cotidiano pedagógico destacamos: o planejamento das
atividades de ensino como móbil; a observação e o registro como instrumento didático
metodológico; a avaliação do processo de aprendizagem mediado pela reflexão relacionada com
as teorias estudadas e a prática realizada. Ao utilizar tais instrumentos produzimos nosso olhar
sensível diante das trajetórias e características de cada criança que, como todo ser humano, é
capaz de aprender, é merecedor de respeito e tem direito à participação em tudo que lhe diz
respeito, particularmente sobre os processos de ensino e aprendizagem. Assim se torna evidente
a valorização do que cada um traz, seja criança ou adulto, e a necessidade de ampliação do
repertório cultural de todos os envolvidos nesse processo. Alguns dos resultados parciais que
identificamos no decorrer dessa formação junto às crianças, referem-se à elevação da autoestima
e ao reconhecimento como sujeito quando elas se percebem capazes de superar as dificuldades
individuais iniciais e realizar ações com autonomia. A identificação da origem de classe da
professora da educação básica com as das crianças leva ao exercício de uma postura política em
defesa da educação como um direito, bem como a organização do ensino de modo a criar vínculos
afetivos que promovem a aprendizagem e o desenvolvimento humano de todos. O PIBID
possibilita aos estudantes universitários conhecer como um docente realiza seu trabalho antes que
tenha sua formação universitária concluída, oportuniza viver e vivenciar momentos únicos, em
que crianças e adultos conseguem compreender e obter o aprendizado necessário para continuar
sua caminhada escolar. Assim, comprovamos o encontro da teoria científica com a prática da
docência de forma indissociável.
Palavras-chave: Aprendizagem. Docência. Criança. Ensino.

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A INFLUÊNCIA DA EDUCAÇÃO INTERDISCIPLINAR E LIBERTÁRIA NAS


PRÁTICAS DE FORMAÇÃO DO PROFESSOR
Daniela Maria Pinto Rossetto1
Rei Kuboyama2
A interdisciplinaridade esteve sempre atrelada a discussão da superação do positivismo, porém
como temos visto essa mudança de métodos aplicados na escola? A escola e os sujeitos dessa
entendem a interdisciplinaridade e a mudança do próprio sistema de ensino como necessárias para
que pensemos de forma livre, diferente dos padrões? O PIBID Interdisciplinar da Universidade
Estadual de Londrina é um grupo de professores e estudantes de licenciatura que enfrentam essas
barreiras herdadas do positivismo e do método tradicional no ensino. Esse projeto interdisciplinar
conta com estudantes de graduação das áreas de Música, Ciências Biológicas, Geografia e
Pedagogia que juntos elaboram oficinas para estudantes do ensino fundamental e médio nos
colégios da região de Londrina (PR). Para realizar este feito, objetivou-se ensinar aqueles que
almejam aprender e capacitarmo-nos enquanto futuros professores, e para isso é necessário ter a
noção crítica de enxergar como a miséria do sistema de ensino se apresenta para a sociedade,
refletir e agir sobre essa perspectiva em uma eterna busca pela superação das fragilidades
existentes. O grupo que atuava no Colégio Estadual Professor Paulo Freire, teve como
metodologia ofertar oficinas com temas sobre migrações, guerra às drogas e redução da
maioridade penal. A justificativa de tais temas é a necessidade de aproximação do conhecimento
cotidiano do aluno com o científico, inclusive porque são grandes potenciais temas de discussão,
visto que a mídia e outros meios de comunicação não deixam de trazer informação sobre esses
pontos, então se torna completamente viável engrossar essa discussão para que os alunos possam
expressar suas opiniões e conhecer as alheias. Não podemos negar que haja grande esforço
envolvido para praticar um ensino distante de posicionamentos autoritários e procedimentos
metodológicos tradicionais de sala de aula, mas entraves são concretos nessa tentativa de ensino
libertário para os alunos, vindo de todas as direções. Há resistências ou desconfianças de diretores,
professores e estudantes ao se apegar em um método que lhe parece inédito e que não garante
sucesso. Afinal, qual método garante um ensino realizador do conhecimento total e impecável?
Se é dada uma chance de mudarmos nem que seja uma fração do presente e futuro da consciência
daqueles que querem aprender, porque não arriscar tudo baseado no que acreditamos? É
extremamente pertinente discutirmos o ensino tradicional e os métodos que contrapõem esse na
escola como ela está, mas não é apenas na discussão que contenta o professor libertário, é preciso
mostrar para os alunos que percebam que já estão sob as dependências e exigências da lógica de
mercado privando-o da criação do seu próprio conhecimento; mais que isso, mostrar que há um
caminho a ser descoberto por eles e foi com esse intuito que as oficinas foram realizadas sempre
privilegiando o conhecimento do aluno e tendo como contrapartida as verdades cientificamente
comprovadas.

Palavras-chave: Interdisciplinar. Licenciatura. Libertário.

1 Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES, danirossetto_@hotmail.com


2
Universidade Estadual de Londrina, Geografia, CAPES, reikuboyama@yahoo.com.br

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INFLUÊNCIA DAS AÇÕES DO PIBID NA COMUNIDADE ESCOLAR


Fernanda Hart Garcia*1
Adriana Andrade Bastos2
Adriana Clara Pezzini de Oliveira3
Juliana Diniz Lima4
Rosangela Peixoto Ceretta5
Eixo Temático: A gestão escolar e a formação de professores (uma abertura para integrar
direção escolar e o Pibid).

Muitas são as preocupações acerca do processo de ensino e de aprendizagem da


matemática, pois os índices mostram o grande fracasso que tem sido os resultados das
avaliações neste componente curricular. Diante disso, o PIBID (Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência) vem como um alento e traz consigo a esperança de
encontrar formas diversas de contribuir para a melhoria deste quadro, pois além de
contribuir significativamente para a formação inicial dos licenciandos, para a formação
continuada dos professores supervisores e para a aprendizagem das crianças e jovens
atendidos pelo programa, o PIBID cativou a comunidade escolar, ou seja, o programa
consolidou-se e ganhou a confiança dos gestores das escolas parceiras, bem como dos
familiares dos educandos, tornando-se efetivamente parte da escola. Sendo assim, este
trabalho tem como principal objetivo, investigar e analisar as dimensões da influência das
ações do programa aos olhos da comunidade escolar, com foco nos gestores e professores
das escolas parceiras, bem como familiares dos alunos atendidos. Para isto, utilizou-se
como metodologia uma abordagem quantitativa e também qualitativa, através de
entrevistas com os gestores (direção, coordenação e supervisão escolar) das escolas e com
uma amostra de pais e familiares dos educandos atendidos, onde os mesmos deveriam
responder algumas questões de caráter objetivo, a fim de quantificar e qualificar aspectos
relevantes da atuação do PIBID na escola, evidenciando, ou não, a importância do mesmo
no âmbito escolar e social. Através da pesquisa constatou-se que ser contemplada pelo
programa é uma espécie de orgulho para escola, contribuindo para a valorização do
conhecimento e instigando os professores de todas às áreas a buscarem novas alternativas
para aprimorar o seu fazer docente e assim, contribuir para a efetivação da aprendizagem
dos alunos, fazendo-os sujeitos mais críticos, autônomos, criativos e cidadãos. Além
disso, o PIBID é visto pelos familiares dos educandos como uma oportunidade que eles
tem de aprimorar a sua formação e melhorar o desempenho em sala de aula, obtendo
melhores resultados. Sendo assim, é possível afirmar que as ações do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência são vistas como extremamente positivas
pela comunidade escolar e atingem também dimensões sociais, pois contribuem para que
os alunos produzam conhecimentos e tenham condições de se desenvolverem
plenamente, sendo sujeitos participativos e atuantes na sociedade em que vivem.
Palavras-chave: Matemática. Gestores. Escola.

1
IF Farroupilha, Coordenadora de área PIBID Matemática do Campus São Borja,
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br.
2
E.E.E.M. Tricentenário, Professora Supervisora PIBID, adribastos29@hotmail.com.
3
E.E.E.M. Apparício Silva Rillo, Professora Supervisora PIBID, adriana_pezzini@yahoo.com.br.
4
E.M.E.F. Vicente Goulart, Professora Supervisora PIBID, ju_diniz.991@hotmail.com.
5
E.E.E.F. Franco Baglioni, Professora Supervisora PIBID, ropeixoto13@gmail.com.

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A INFLUÊNCIA DAS RELAÇÕES AFETIVAS PARA O DESENVOLVIMENTO


DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM DA CRIANÇA INSERIDA NO
ÂMBITO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Luana Santos
Gisele Brandelero Camargo
O respectivo trabalho visa explicitar alguns resultados de uma pesquisa-ação, realizada
por uma acadêmica do curso de licenciatura em Pedagogia da Universidade Estadual de
Ponta Grossa e bolsista do projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
a Docência) desde o ano de 2014. É importante ressaltar que o projeto citado abarca três
escolas da rede pública de ensino da cidade de Ponta Grossa que compreende o continuum
da Educação Infantil até os anos iniciais do Ensino Fundamental, sendo composto por
vinte e seis acadêmicas bolsistas, quatro supervisoras e duas coordenadoras de área, e
dividindo-se em três etapas: observação participante com diagnóstico do meio, condução
de ações docentes e pesquisa-ação. Dessa forma a pesquisa descrita originou-se de
observações e intervenções que foram realizadas em uma turma de Infantil III em um
Centro Municipal de Educação Infantil, essa sala de aula é composta por 18 crianças,
entre dois e três anos de idade, e uma professora regente. Assim, um dos principais
aspectos que observamos neste contexto foi à importância das relações afetivas para o
desenvolvimento cognitivo, intelectual e pessoal da criança, pois percebemos desde o
início de nossas observações as relações afetivas que foram construídas nessa turma,
propiciando um ambiente mais lúdico e prazeroso para uma aprendizagem significativa
dos alunos. Quando nos remetemos às relações afetivas estamos nos referindo às diversas
relações existentes no âmbito educacional, tais como: relação entre professor-aluno;
aluno-família; aluno-aluno; professor-família; entre outras que implicam diretamente no
desenvolvimento da criança. A partir das observações que foram realizadas e dos
questionamentos que foram levantados em relação a essa afetividade em sala de aula,
buscamos desenvolver atividades lúdicas que explorassem e estimulassem o
desenvolvimento dessas relações, para que assim pudéssemos compreender de que modo
essas relações afetam a criança. No decorrer dessa pesquisa notamos que as crianças
possuem mais facilidade para aprender e para se desenvolver, quando inseridas em um
contexto onde são acolhidas afetivamente tanto por seu professor, quanto pela família e
por seus colegas. Corroborando com nossas indagações e vivências em sala de aula, as
teorias sobre a afetividade apresentadas por Henry Wallon (1879), auxiliaram na
compreensão da importância das relações afetivas para o desenvolvimento infantil.
Palavras-chave: PIBID. Afetividade. Educação Infantil.

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A INFLUENCIA DO ENUNCIADO E DO TEXTO-BASE


Ane Caroline da Silva Pereira
Este trabalho visa ilustrar a grande influência que o texto-base e o enunciado podem ter
na argumentação final da redação de um aluno. Nosso corpus conta com 11 redações
adquiridas numa interferência feita por nós, entre agosto e setembro de 2015, no IEP
(Instituto de Educação do Paraná), escola onde nosso grupo do PBID atua com alunos do
primeiro ano do magistério. Foi apresentado e trabalho com a turma o texto “Da
Palmatória ao Whatsapp”, de Diogo Didier, que problematiza a juventude e sua relação
com a tecnologia de maneira a induzir a reflexão em torno dos malefícios que o uso
exacerbado da mesma pode trazer aos jovens e suas relações com a família e a escola.
Um comando geral foi dado para que pudéssemos obter textos com a menor interferência
possível do enunciado: “Em um texto opinativo, apresente argumentos a respeito da sua
opinião em relação ao texto lido em sala. Seu texto deverá ter: entre 15 e 30 linhas; ter
um título; apresentar sua opinião de forma clara e objetiva.”. Mesmo com um enunciado
o mais sucinto possível, ainda pudemos observar resultados como “No texto lido ‘Da
Palmatória ao Whatsapp’, o assunto tratado foi sobre os jovens que...” e o vasto uso da
expressão “Na minha opinião”, que demonstram uma relação de interferência direta do
enunciado no corpo do texto. Para além do enunciado, ficou claro em nossa pesquisa que
o texto-base dá mais que direções ao aluno, que, muitas vezes, acaba trabalhando seu
texto em torno de uma ideia retirada do texto-base. Nossa proposta pedia argumentos que
expressassem opinião em relação ao texto que tratava da juventude e da tecnologia, no
entanto, quase a totalidade dos textos trabalhou a juventude e o Whatsapp ou usou o
Whatsapp como o principal argumento. Isso acontece em decorrência, acreditamos, da
forte relevância do título e da argumentação do texto-base. Nessa fase introdutória de
nossa pesquisa, pudemos observar direção favorável às nossas hipóteses. Pretendemos
analisar outros e maiores corpora e aprofundar nossas pesquisas em torno da interferência
do enunciado e dos textos-base nas redações finais dos alunos.
Palavras-chave: Redação. Enunciado. Texto-base. Produção Textual. Interferência.

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A INFLUÊNCIA DO PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL

Cindi Manoela de Quadros da Silva – cindimanoela@hotmail.com


Maria Eliza Rosa Gama – melizagama@yahoo.com.br
Neusa Salete de Quadros – ns.quadros@bol.com.br
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Apoio CAPES – BID PIBID
Subprojeto Interdisciplinar Organização do trabalho pedagógico da Educação
Física e da Pedagogia nos anos iniciais do ensino fundamental.
A política de formação de professores vem trazendo inovações, como o Programa de
Bolsistas de Iniciação à Docência (PIBID), que exerce um papel de suma importância em
nossa formação inicial, pois possibilitada a docência precoce em âmbito escolar. Assim
sendo, esse trabalho tem como objetivo relatar parte de minha experiência como BID do
Subprojeto Interdisciplinar - Educação Física e Pedagogia em uma Escola Pública de
Educação Básica da Rede Estadual, localizada no município de Santa Maria – RS.
Descrever minhas dificuldades, meus anseios e conquistas fará parte da definição.
Ministrei aulas em duas turmas do ensino fundamental anos iniciais, uma do primeiro ano
composto por crianças de 6 anos e a outra do quarto ano com crianças de 9 anos. Um dos
principais desafios foi promover a práxis pedagógica, esta seguindo as teorizações de
Gramsci (SEMERANO, 2005), que entende como uma prática teorizada e elevada pelos
conhecimentos científicos e cultos. Percebemos o quanto os estudos realizados no Curso
só adquirem sentidos quando nos deparamos com a realidade escola. Em relação aos dois
grupos de alunos, percebi uma discrepância significativa no comportamento e nas
respostas atitudinais e motoras dadas às atividades propostas. Na turma do quarto ano
com encontrar caminhos, por meio de estratégias relacionadas à questões
comportamentais, visto que a turma apresentava problemas disciplinares, com violência
física e verbal. Durante o período de observação nos primeiros dias do semestre letivo,
diagnostiquei os problemas de relacionamento dos alunos e percebi que poderia estimular
a afinidade com jogos de cooperação, os quais não obtive êxito, pois muitos alunos se
negavam ficar perto um do outro, ou até mesmo dar as mãos para quem não fizesse parte
do seu grupo afetivo. Então decidi usar a competitividade para ministrar as aulas, no
princípio acreditei que daria certo, usei balões, fitas coloridas, coletes de cores diferentes
para dividir os times, mas infelizmente as agressões físicas continuaram, embora eu
tivesse o cuidado de misturar, meninos com meninas e grupos afetivos diferentes, ofensas
e pancadas se tornavam cada vez mais presentes, a voz firme e em bom tom não os
intimidava, para falar a verdade, nem mesmo a professora da turma tinha o controle total
sobre eles. Em virtude de ter pouco tempo com a turma do quarto ano, não atingi minhas
expectativas, pois estas características da classe eram extremamente marcantes. Ao
referir-me à turma do primeiro grupo, apenas uma palavra define: satisfação. Com essa
turma vivenciei a primeira infância, a parte mais bela do crescimento humano, não tive
maiores problemas, aliás, pude desfrutar de uma turma a qual nós acadêmicos nos
referimos como perfeita. A formação que recebemos na maioria das vezes é insuficiente,
fazendo com que nos sintamos inseguros na hora de exercer a docência, o que coloca a
experiência vivenciada no PIBID como fundamental para a superação da dicotomia entre
a teoria e a prática.

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Palavras chave: Formação inicial. PIBID. violência.

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A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA DO LICENCIANDO EM TEATRO


Marcos Kuszner dos Santos
Samuel de Moraes Pretto
Maria Amélia Gimmler Netto
O artigo apresentado foi redigido por dois acadêmicos do curso Teatro-Licenciatura da
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) que estão, desde o primeiro semestre de 2015, no curso
e no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). No decorrer do artigo,
serão descritos aspectos da estrutura do curso e relatos dos eixos de ações do PIBID. A partir
destes, é realizada uma reflexão sobre a relação entre a teoria e a prática na formação do docente.
O Curso de Teatro-Licenciatura da UFPel volta-se para a preparação de profissionais educadores
na área do teatro. Sendo assim, existem, no desenho curricular do Curso, disciplinas específicas
como Expressão Corporal, Improvisação, Encenação e Montagem que proporcionam um contato
mais direto com o teatro em si, bem como disciplinas diretamente ligadas à prática da docência,
como prevê o Plano Pedagógico do Curso. O PIBID visa o aprimoramento da formação acadêmica
de licenciandos para atuarem na educação básica e admite bolsistas de quaisquer períodos do
curso, inclusive acadêmicos que ainda não tiveram contato com as disciplinas específicas de
pedagogia teatral, o que proporciona certo intercâmbio de experiências entre os que já ampliaram
seus conhecimentos nas cadeiras de educação e aqueles que ainda não estudaram em tais
disciplinas. Atualmente, o PIBID Teatro UFPel é composto por quinze pessoas, das quais: uma
professora coordenadora, duas professoras supervisoras, e doze bolsistas de diferentes semestres.
O bolsista dos primeiros semestres de licenciatura, ao estar em contato com os alunos tão
precocemente, recorre a estudos, ensaios e outras leituras sobre educação. Nesse cenário, como
se dá a relação entre a teoria e a prática na formação desse educador que se coloca em sala de aula
ao mesmo tempo em que está se preparando teoricamente para tal? As ações do PIBID se
desenvolvem em dois momentos: um encontro dos bolsistas da mesma área com seus respectivos
coordenadores e supervisores, onde se desenvolvem ciclos de estudos dos teóricos que
fundamentam as ações do grupo, e um encontro nas escolas que estão no programa, nesse caso, a
reunião é interdisciplinar e conta com a participação de bolsistas das diversas licenciaturas da
UFPel que, a partir das reflexões nas suas reuniões de área, têm o desafio de elaborar propostas
de ações interdisciplinares. Interdisciplinaridade que foi experimentada pelos autores dentro de
uma das inúmeras acepções do termo e que deu margem a reflexões justamente por sua amplitude
conceitual. Oportunizar a inserção do acadêmico de Teatro-Licenciatura num contexto escolar
onde, na maioria das vezes, os alunos não têm contato com práticas teatrais regularmente é trazer
à discussão questões que podem não ser sanadas nas disciplinas de estágio. Os períodos de estágio
são tão breves que talvez possam não suscitar esses questionamentos. Nesse cenário, fica evidente
a importância do PIBID enquanto mediador nessa relação entre o acadêmico de licenciatura e o
ambiente escolar, pois proporciona tanto a prática da docência quanto a sua reflexão (prévia e
posterior).

Palavras-chave: Iniciação à docência. Pedagogia do teatro. Projeto interdisciplinar.

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Rubiane Casteli
Juliana Diel De Arruda
Demian Gottinari
Helena Miritz
Tamires Motta
Este trabalho verificou a cultura lúdica e de lazer em um bairro localizado na periferia da
cidade de Pelotas - RS. Isso porque apesar desse bairro ser rico em cultura e história, as
crianças, atualmente, pouco conhecem, consequência das mudanças da vivência lúdica
que vem sofrendo modificações de geração para geração. A metodologia utilizada foi a
História Oral por meio de entrevistas e a inserção de brincadeiras antigas no cotidiano das
crianças, que apesar de esquecidas por muitas pessoas, trabalham a motricidade,
valorizam e usam a rua e espaços vazios como de aprendizagem e inclusão social. Os
relatos obtidos de moradores da época, apresentam um panorama da diminuição do uso
dos espaços vazios, destinados à recreação e lazer das crianças e moradores. Estes relatos
apontam para o crescente aumento da ocupação de espaços antes utilizados pela
população e agora ocupados por empresas situadas neste local, definindo a utilização dos
mesmos quando confronta-se o passado e o presente. Além dos espaços abertos, parte da
cultura de lazer da região também expressava-se pela elite da sociedade nos clubes
náuticos, sendo atualmente ainda destinados a uma minoria abastada, por isso, pouco
acessíveis à população em geral. É possível perceber que as duas realidades do presente
e do passado são comuns à origem do espaço: posição geográfica (proximidade do Canal
São Gonçalo). Assim infere-se que o conhecimento da cultura lúdica e a bem recebida
inserção de brincadeiras antigas, contribuem, tanto para os alunos que conhecem e
identificam-se com a cultura do seu local, como também para os pais dessas crianças que
veem nelas o resgate de uma realidade até então esquecida, quanto para os pibidianos,
realizando essa conexão entre o passado e a realidade atual dos alunos, que serve de base
para desenvolver práticas pedagógicas no âmbito do PIBID que resgate essa cultura.
Palavras-chave: Cultura lúdica. Espaços vazios. Brincadeiras. Resgate.

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A INSERÇÃO DA DANÇA NOS ANOS INICIAIS ATRAVÉS DE PROJETOS


INTERDISCIPLINARES: UMA AÇÃO DO PIBID NA UFPEL
GONÇALVES, Maiara Cristina Moraes
O presente artigo busca apresentar um estudo realizado com o grupo de trabalho interdisciplinar,
composto por alunos dos cursos de Dança, Educação Física e Pedagogia, todos são licenciaturas
presentes da Universidade Federal de Pelotas, inseridas no Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência. O objetivo do estudo é compreender a inserção da área Dança em um
projeto interdisciplinar que está em fase de execução na Escola Municipal Dr. Alcides de
Mendonça Lima, na cidade de Pelotas. Para tanto é importante compreendermos que o Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) caracteriza-se por uma política de
fomento à prática docente. Funciona ativamente em cursos de graduação em diversas
licenciaturas, fazendo uma articulação entre a universidade e a escola pública. Possui grupos de
trabalhos compostos por coordenadores de área (professores das graduações), supervisores nas
escolas (professores da educação básica de diversas disciplinas) e alunos das licenciaturas. Cabe
ressaltar que todos são bolsistas da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) uma das maiores agências de fomento à pesquisa brasileira. Esta é uma
pesquisa descritiva com características qualitativas, baseada inicialmente em observações
realizadas com os alunos/bolsistas do PIBID durante o trabalho das oficinas do projeto. Ao pensar
qual é o lugar que a Dança ocupa na escola nos dias de hoje, e também, o que vem sendo
desenvolvido em Dança na escola e quem são os profissionais que ministram esta disciplina, é
visto cada vez mais a necessidade de nos inserirmos nesse espaço, do modo que acreditamos ser
o mais coerente. Dessa forma, o PIBID proporciona outras formas de fazer Dança, diferentes do
que geralmente é visto no ambiente escolar. Este também dá maior visibilidade para nossa área,
auxilia através dos projetos PIBID e baseia-se, principalmente, na construção do projeto
interdisciplinar “Na minha escola todo mundo é igual?”. Através do projeto é possível ver a
Dança/Arte trazendo contribuições para a formação do indivíduo no contexto escolar. Como
resultados parciais, os bolsistas reconhecem a importância do programa para a formação docente
que almejam e percebem que a Dança é importante para a construção e realização do projeto,
entretanto cabe ressaltar que é necessário concluir a pesquisa para aprofundar as reflexões sobre
a temática.
Palavras-chave: PIBID. Dança. Inserção. Anos Iniciais

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A inserção de jogos e Mídia digitais no ensino de língua estrangeira


Gisele Santiago Hampel
Evelise Rosa Farco de
Oliveira
Resumo
Um dos grandes desafios encontrados pelos professores no ensino de língua
inglesa nas escolas públicas está em definir o melhor método de ensino
aprendizagem. A grande maioria das escolas traz a língua estrangeira como
disciplina obrigatória somente a partir do 6º ano do ensino fundamental II. Nessa
fase de ensino o professor depara-se com idades e níveis de conhecimento em
língua estrangeira variados. Alguns estudantes tem conhecimento prévio,
através de jogos e sítios na internet. Dentro dessa problemática, qual o melhor
método para que esses estudantes tenham uma aprendizagem eficiente e eficaz
da língua estrangeira? Como tornar a aula de inglês mais agradável? Como fazê-
los entender o quão importante é a aquisição de uma segunda língua? Na escola
EMEB Nossa Senhora da Penha, da cidade de Lages/SC, com o projeto PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) o bolsista aplica novas
formas para o ensino de língua inglesa (idioma aplicado na escola). Através do
uso de mídias digitais e jogos, o bolsita do programa trouxe inovações na forma
de ensino aprendizagem, mostrando ao estudante uma nova visão para o estudo
de línguas. No inicio do processo os estudantes ficaram um pouco ressabiados,
pois o método é diferenciado de tudo que eles já haviam visto. A grande maioria
traz a visão de uma escola onde o aluno apenas copia do quadro e faz exercícios
sobre o conteúdo repassado. Com a aplicação do novo método os resultados
foram visualizados ainda durante as aulas, a reação dos estudantes foi
instantânea e satisfatória. A interação com os conteúdos e uma visão
simplificada dos temas abordados, motivou os estudantes, tornando as aulas
mais dinâmicas. A aplicação das mídias digitais às aulas de língua estrangeira
é uma realidade e seu uso deve ser incentivado e apoiado, desde que essa
prática seja planejada e bem elaborada para que se obtenham os resultados
desejados.

Palavras-chave: Mídias digitais. Jogos. Língua estrangeira.

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A INSERÇÃO DO PIBID PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL DA FURB NO


CENTRO DE DESENVOLVIMENTO CACHINHOS DE OURO:
(COM)PARTILHANDO A AÇÃO DOCENTE
Sílvia de Amorim
O presente texto se inscreve no eixo “A docência na escola e na formação de professores” e
apresenta um relato de experiência que envolve a inserção do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência - subprojeto Pedagogia Educação Infantil da Universidade Regional de
Blumenau (PIBID/FURB) – em um Centro de Desenvolvimento Infantil público de Gaspar / SC.
Esta inserção aconteceu gradativamente, iniciando com a divulgação das informações sobre o
Programa às crianças e seus familiares, bem como aos profissionais docentes e não-docentes da
instituição. A dinâmica de entrada das bolsistas de Iniciação Docente (ID) nas salas de referência
e demais espaços do CDI se deu, a priori, com a intenção de observar e registrar as ações de
crianças e adultos naquele contexto, o que possibilitou a produção de uma documentação
pedagógica (GANDINI; GOLDHABER, 2002) consistente. Neste momento de inserção, os
olhares das bolsistas de Iniciação, Supervisão e Coordenação de Área se voltavam para pesquisar
as minucias do cotidiano educativo, de modo que pudessem conhecer a dinâmica daquele lugar e
compreender as especificidades que compõem a docência em uma instituição de Educação
Infantil. Entendendo que a docência envolve, entre outros aspectos, objetivos formativos pautados
nos valores éticos, políticos e estéticos, e que a socialização e construção de conhecimentos se
fazem no diálogo constante entre diferentes visões de mundo (DCN, 2015), nossa preocupação
foi a de fazer com que esta documentação pedagógica retornasse ao Centro de Desenvolvimento
Infantil Cachinhos de Ouro, principalmente às crianças, de maneira diversificada e lúdica, para
– – pudessem
refletir e construir novas ações, partindo do ato de reflexão. Desta forma, a documentação passou
a ser socializada no contexto institucional de forma variada, por meio de exposições fotográficas,
fílmicas, escritas e das produções das crianças, constituindo-se em um instrumento de
comunicação entre as crianças e seus familiares, as bolsistas do PIBID e os profissionais do CDI.
Esta dinâmica de trabalho possibilitou a aproximação entre Universidade e Educação Básica, por
meio de trocas de experiências, impactando positivamente sobre a formação inicial e/ou
continuada das acadêmicas bolsistas (ID, Supervisão e Coordenação de Área) e também dos
professores e equipe de coordenação e gestão que atuam diretamente com a primeira infância. As
ações deste PIBID também impactaram sobre os modos de vida das crianças, ampliando e
diversificando suas experiências no contexto do CDI.
Palavras-chave: Docência. PIBID. Pedagogia. Educação Infantil.

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A INTERCULTURALIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR ENTRE JOGOS,


BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS AFRO-BRASILEIRAS E AFRICANAS NAS
AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

WIELECOSSELES, Natacha
ARAUJO, Lísia Gonçalves
O presente estudo deu-se a partir do tema da Interculturalidade no Contexto Escolar entre Jogos,
Brinquedos e Brincadeiras Afro-Brasileiras e Africanas, nas aulas de Educação Física na E.B.M.
Professor Donato Alípio de Campos, localizada no Município de Biguaçu. O desenvolvimento do
tema é baseado no Subprojeto Brincriar do Programa Básico de Iniciação a Docência (PIBID).
Esta pesquisa é de abordagem qualitativa e de base fenomenológica. Tivemos como objetivo
compreender a interculturalidade e identidade cultural a partir dos jogos e brincadeiras das
culturas Afro-brasileira e africana. As atividades do PIBID tiveram início com o planejamento do
semestre que tinha como objetivos de aprendizagem, vivenciar as variedades de Jogos,
Brinquedos e Brincadeiras que compõem as Culturas Afro- Brasileiras, identificar qual a
concepção de África que as Crianças possuem e dialogar, expressando com as diferentes
linguagens suas percepções através da construção de instrumentos musicais ligados a capoeira,
prática originada pelos escravos, e assim criando um ritmo e expressando – o juntamente com o
movimento. Tais objetivos foram alcançados através de estratégias que foram oportunizadas de
forma que valorizasse as diferenças culturais, mas que também se configure de modo original no
nosso contexto escolar e social com toda a sua especificidade, seus sentidos e significados e que
possam ser discutidos e vivenciados através das múltiplas linguagens de um sujeito plural.
Acreditamos que para uma qualificação do tema em questão do subprojeto BRINCRIAR, a
contextualização da história ao tema escolhido, é de suma importância para as possíveis vivencias,
a captação de escravos nas diversas regiões da África no passado colonial brasileiro, o traslado
através de tumbeiros destinados principalmente aos portos de Recife e da Bahia. As mortes de
negros que ocorriam em mar alto pelas péssimas condições do transporte, não se passam
despercebido em nossa história. Atualmente estamos passando por mais um momento delicado
com imigrantes, se em tempo remotos a fuga de imigrantes ao Brasil, tinha em seu traslado a
morte como fiel acompanhante e o açoite e escravização quando assim o chegavam. Podemos
dizer hoje que estamos crescendo como ser humano, as relações com imigrante é de civilidade.
Posto isso, analisamos a importância do Programa em nossa formação acadêmica, percebemos
que através dos planejamentos e supervisões, aprendemos como ser professor, pensando e
repensando a prática a cada semana, modificando estratégias para atender os objetivos de
aprendizagem, e assim relacionando a teoria com a prática. Portanto temos a certeza que quando
nós formarmos sairemos da universidade muito mais confiantes e preparadas para o mercado de
trabalho devido a vivencias como estas do PIBID.
Palavra-Chave: Interculturaliedade. Brincadeiras. Afro – brasileiras. Educação Física Escolar

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A INTERDISCIPLINARIDADE DAS EMOÇÕES

Jéssica Luiza Rutsatz


Joilson da Rosa Brito
Mayellin Ramão Hoffmann
Natália Bechi Maurer
Ana Lúcia Becker Rohlfes
Wolmar Alípio Severo Filho
A razão e a emoção são impulsos muito mais subjetivos do que qualquer outra operação mental e
é na adolescência que elas são percebidas de forma mais intensa. Com a intenção de estimular os
alunos do 3º ano do Ensino Médio da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz a
compreenderem melhor a complexidade de emoções que sentem e a não buscarem prazer e
refúgio em substâncias ilícitas, o objetivo desse trabalho é de uma maneira interdisciplinar, fazer
conexão pedagógica entre as disciplinas de Química e Biologia no estudo das emoções e drogas.
A oficina foi desenvolvida através de cinco encontros. No primeiro encontro realizou-se uma roda
de conversa para socializar com os alunos todos os medos, desafios, emoções experimentadas por
eles, culminando com uma representação de cada aluno em uma folha A4, de tudo o que estariam
sentindo. No segundo encontro, após uma reunião dos bolsistas de Química e Biologia, realizou-
se uma aula expositiva na qual os processos biológicos do corpo e as reações químicas que se
sucedem foram explanados pelos respectivos bolsistas. No terceiro encontro, sorteou-se como
tema entre os grupos uma emoção ou uma droga, para desenvolvimento da técnica. A proposta
foi criar um vídeo de 5 a 10 min que abordasse questões típicas da adolescência e analisando as
implicações biológicas, químicas e sociais entre outras na vida dos alunos. No quarto encontro,
os alunos puderam se reunir e gravar o vídeo. Por fim, no quinto encontro foram exibidos os
vídeos para o grande grupo, com intensa reflexão. A partir da realização das oficinas, observou-
se que os alunos passaram a entender melhor seu corpo, bem como a lidar com as todas as
emoções. Também percebeu-se que a exploração da interdisciplinaridade, mostrou uma nova
perspectiva para os alunos durante as oficinas. A técnica evidenciou a relevância da aproximação
do conteúdo entre as duas disciplinas. Os alunos obtiveram um aproveitamento mais significativo
e compreensões mais harmônicas entre a saúde e o corpo.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Emoções. Biologia. Química. Adolescência.

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A INTERDISCIPLINARIDADE GERADA ATRAVÉS DA SAÍDA DE CAMPO


CAVERNA OLHOS D’ ÁGUA: UMA PARCERIA ENTRE PROJETO
CAVERNA E PIBID DE GEOGRAFIA UEPG
Adriana Aparecida de Andrade

Jaine de Lima

João Paulo Camargo

Celbo Antônio Rosas

Sabe se que a pratica de campo sempre foi de grande importância para a Geografia, desde
tempos antigos em que os viajantes observavam e exploravam a terra registrando os
conhecimentos adquiridos em seus diários de bordo, mais tarde passa a ser sintetizada por
esses viajantes. Nos últimos anos, essa modalidade didática vem ganhando destaque no
ambiente escolar e também na Universidade, pois a pratica de campo é uma metodologia
que auxilia na construção dos conhecimentos científicos e relaciona esses conhecimentos
com o meio ambiente. Pensando nisso, foi planejada pelo professor de geografia e pelos
participantes do PIBID de Geografia, uma saída de campo para Caverna Olhos d’ Água
com os 2° Anos do ensino médio do Colégio Estadual Professor Meneleu de Almeida
Torres. A Caverna Olhos d’ Água está localizada no distrito de Abapã (Castro) que fica
a aproximadamente 48 km de Ponta Grossa, é a cavidade mais visitada de toda a região
de Castro, possui cerca de 1.600 mil anos de idade e 500 metros de desenvolvimento
linear. O percurso todo até o local da Caverna foi de muito conhecimento, pois foram
feitas paradas em pontos específicos como o aterro sanitário de Ponta Grossa, mais
adiante aconteceu uma nova parada para a explicação da vegetação no percurso, por fim
chegando a caverna, o principal objetivo foi demonstrar o impacto ambiental sofrido com
visitações descontroladas, notando pichações nas paredes, a quebra de espeleotemas e
também resíduos sólidos deixados no local, e assim tentar conscientizar os alunos que a
caverna está ali muito antes da nossa geração, e que traz memórias de vidas passadas de
uma cultura que não conhecemos, é um patrimônio geológico e merece ser respeitada e
conservada. Nesse trabalho notou-se a importância da postura do professor em uma saída
de campo na disciplina de Geografia, sabendo explicar e sanar as dúvidas e curiosidades
dos alunos, ter domínio de conteúdo e grande conhecimento em relação ao ambiente
visitado, saber fazer a relação entre a geografia aprendida na sala de aula com a realidade
vivida, demonstrar aos alunos que a ciência não é um padrão de disciplinaridade, mas a
ciência vislumbra a possibilidade de um diálogo interdisciplinar, que aproxima os saberes

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específicos, oriundos dos diversos campos do conhecimento, tornando algo de fácil


compreensão, e também para fazer uma reflexão crítica, onde foi abordado
conhecimentos não apenas geográficos mas biológicos, químicos, históricos e ambientais.
E o PIBID de Geografia da UEPG fez parte de todo esse processo, adquirindo experiência
na elaboração do plano de aula, do roteiro pedagógico e programação de uma saída de
campo ou visita técnica. Dessa forma, esse trabalho concretizou a reflexão de que a
pratica de campo é de extrema importância para a Geografia, onde há o estimulo do
conhecimento, pois o bom o professor é aquele que além da docência possui também
amor pela pesquisa.

Palavras-chave:

Prática de Campo. Interdisciplinaridade. PIBID. Geografia. Conhecimento.

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A INTERDISCIPLINARIDADE NA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA PELA


BUSCA A AMPLIAÇÃO DO ENSINO
Caroline Moliani Ferri1
Bruna Paes da Silva2
Moacir Umbelino3
No ensino ainda há muitos obstáculos para se aplicar a interdisciplinaridade, embora não deixe
de demonstrar a sua importância de existir no ambiente escolar, auxiliando no processo para obter
conhecimento. Considerando isso, o presente artigo tem como objetivo discorrer sobre as
dificuldades de se interdisciplinarizar e os benefícios dela ocorrer. A metodologia utilizada se
pautou na experiência vivenciada no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) Interdisciplinar da Universidade Estadual de Londrina/PR, que envolvem os cursos de
Biologia, Geografia, Música e Pedagogia que possibilitou a discussão de textos e ministrar aulas
no terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Professor Paulo Freire, no município de
Londrina/PR. Trabalhou-se com o professor da matéria de Geografia, o tema “Atualidades:
Migrações”. Este assunto foi abordado com enfoque nas migrações de africanos para a Europa e
haitianos para o Brasil, fazendo um resgate histórico de migrações ocorridas até hoje, com foco
na preparação para o vestibular. A Música fez paralelo interdisciplinarmente com a Geografia e
Biologia, abordou e articulou alguns tópicos entre uma e outra disciplina: Assim, o assunto
“Atualidades” se refletiu nas músicas atuais de concerto, a partir do século XX até hoje,
“Migrações” teve espelho na paisagem sonora, no que tange ao “meio ambiente” e a “Xenofobia”
foi tratada como o “preconceito musical”. O trabalho geral envolveu aulas expositivas, provas,
discussões, e dinâmicas de grupo. Como resultado obteve-se a reflexão feita em conjunto por toda
sala acerca das migrações e da música contemporânea, algo que possibilitou uma mudança de
paradigmas sobre os conteúdos em questão. Sendo uma experiência com diversos obstáculos no
percurso, problemas para estabelecer paralelos entre as disciplinas, entretanto também foi
enormemente enriquecedora, principalmente no que tange à formação docente, fazendo com que
os alunos participem sempre ativamente de seu aprendizado, trocando seu saber com o saber dos
docentes, dialeticamente.

Palavras-chave: Ensino. Interdisciplinaridade. Música. Experiência vivenciada. Geografia.

1 Universidade Estadual de Londrina, Graduanda do curso de Geografia, Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, carolmferri@hotmail.com.
2
Universidade Estadual de Londrina, Graduanda do curso de Música, Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, brunapaes25@yahoo.com.br.
3
Universidade Estadual de Londrina, Graduando do curso de Geografia, Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, moacirnegao@gmail.com.

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A LEI 10639/03 NO CONTEXTO DO CURSO DE LICENCIATURA EM


GEOGRAFIA DA UFPEL
PEREIRA, Alex Sandro Amaral
DIAS, Liz
O assunto proposto no trabalho, a Lei 10639/03 foi sancionada para corrigir as
desigualdades sociais que assolam o país e também para reafirmar as Políticas Públicas
de Ações Afirmativas, ela veio alterar a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB-9394/06), e com isso estabeleceu um novo parecer denominado, Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicas - Raciais para o ensino da
História e Cultura afro-brasileira e africana. Com todas as políticas afirmativas que
percorrem o país, torna-se cada vez mais importante o papel da universidade na sociedade,
pois ela é um local sociável que abrange diferentes etnias em sua área física, devendo
assim tornar o seu espaço um local prazeroso, a fim de que os alunos se sintam iguais nas
suas diferenças. O Brasil é caracterizado por uma mistura de etnias e culturas nas
diferentes regiões geográficas e sendo assim, o professor deve servir de intermediador,
para que as leis afirmativas venham a ser cumpridas, e não um mero reprodutor dos
processos eurocêntristas que a educação tem como modelo e teima em reproduzir, cabe,
portanto, as instituições e docentes se adequarem aos temas diversificados. Neste
contexto, a cidade de Pelotas localizada na Região Sul do estado do Rio Grande do Sul,
possuiu, nos anos de 1780, o maior número de negros escravizados no estado, estes que
trabalhavam de forma escrava nas charqueadas no período de safra e pós-período nas
fazendas dos “senhorzinhos”. A cidade chegou a ter 70% da sua população formada por
negros, marca que só foi começar a ser perdida a partir da política de branqueamento do
país e a proibição do tráfico negreiro. A Lei 10639/03 cita no seu texto a obrigatoriedade
do ensino da cultura afro–brasileira, e nesta circunstância a cidade de Pelotas berço da
africanidade no sul do estado gaúcho, tem em sua historicidade fatos que devem ser
repassados de maneira correta aos alunos, para que estes venham a compreender a história
da etnia negra como deve ser, e não como é repassada muitas vezes nas instituições, ou
seja o negro fazendo parte desta história apenas como escravo, mascarando assim o
legado cultural muito grande que está etnia deixou na região. Foi realizado um
questionário com cento e trinta e oito alunos do Curso de licenciatura em Geografia da
UFPEL, se os mesmos conheciam a Lei 10639 e as Políticas de ações afirmativas, já que
o curso forma professores e que os mesmos em um futuro deverão trabalhar em sala de
aula com a temática. Do total de questionário aplicado aos alunos, 72% não conhecem a
Lei, o que implica em um maior debate acerca da temática e uma estruturação no Projeto
Político do Curso, para que as disciplinas do curso venham a trabalhar a Cultura Afro
Brasileira como rege a Lei
Palavras Chave: Lei 10639. Ações Afirmativas. Universidade.

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A LÍNGUA FRANCESA NA PRÁTICA


SANTOS, Laiane Lima dos.;
RIBEIRO,João Israel;
RODRIGUES, Nayara;
PASCOAL,Yasmin Nunes
Pascoal.
O trabalho a seguir tem o intuito de mostrar um pouco sobre as atividades realizadas no
Colégio Estadual Professor Ricardo Von Borell du Vernay, na cidade de Ponta Grossa-
PR. Durante o ano de 2015, quatro dos 23 bolsistas vinculados ao PIBID, mais
especificamente do subprojeto de Português/Francês, desenvolveram várias atividades
voltadas à língua, cultua e literatura francesa, com alunos de 7º e 8º anos. Para tal,
decidimos trazer a prática para mais perto dos alunos, o meio que achamos foram as
atividades com mais práticas durante nosso trabalho, assim nossos alunos podem aprender
e utilizar o seu conhecimento, tornando o ato de aprender ainda mais dinâmico, em
concordância com as DCE’s que alegam: ser no espaço de relação entre o eu e o outro
que nos construímos socialmente, portanto, a Língua Estrangeira se apresenta para
aumentar as formas de se conhecer, através de outros meios de interpretação da
construção da realidade (DCE’s, 2008, p.53). Ou seja, a Língua Estrangeira tem o papel
de ajudar o aluno a desenvolver-se como sujeito da sociedade, através do exercício de
interpretação. Pensando assim, desenvolvemos atividades práticas para o
desenvolvimento de tal exercício. Dentre elas, destacam-se: os haicais, diários,
calendários e arte. Nossa primeira atividade, os haicais, consistiu em mostrarmos aos
alunos a versão original, em japonês, e depois traduzida para francês e por último para o
português, para que, dentre as versões em francês, os alunos pudessem escolher as que
mais os agradavam, copiá-las e ilustrá-las. E em seguida, por meio de votação, um dos
textos escolhido foi reproduzido em uma tampa de concerto fixa da escola. O trabalho
posterior foi a produção de um mini diário ilustrado confeccionado individualmente pelos
alunos, o qual tinha os dias da semana escritos em francês e ilustrações feitas pelos
próprios alunos. Quando trabalhamos os meses do ano, coletivamente cada turma
produziu três calendários de 2016, para adornar a sala de aula; os nomes dos dias, meses
e números, foram escritos em francês pelos educandos. As estações do ano foram
trabalhadas em forma de árvore, representamos cada estação do ano com uma, as árvores
representavam o estado em que a o tempo as deixam. Aprendemos com esse trabalho
sobre a cultura francesa, os nomes das estações em francês, curiosidades sobre cidades
francesas, etc. A vivência de poder aprender sobre uma nova cultura e uma nova língua,
colocando tudo em prática, foi muito produtiva, tanto para nós, futuros professores,

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quanto para os alunos, que se divertiram, aproveitaram e aprenderam muito com nossas
aulas. O avanço apresentado por todos foi notável, o aumento de interesse nas aulas de
Língua Portuguesa, melhora no desempenho do coletivo, maior desenvoltura ao falar em
público, aumento da criatividade. Quanto a nós bolsistas, podemos dizer que certamente
melhoramos muito como profissionais e como seres humanos, mais confiantes, melhores
profissionais, mais envolvidos com o cotidiano escolar.
Palavras chave: Aulas. Prática. Aprendizado.

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A LÍNGUA QUE A GENTE FALA


Augusto Santos Da Cruz
RESUMO
O Subprojeto de Licenciatura em Letras do PIBID Produção Textual – “A Língua que a
gente fala”, a ser desenvolvido no contexto do Ensino Médio, tem como objetivo geral
fazer com que o aluno produza textos do gênero crônica, levando-os a refletir que a
produção escrita é dotada de uma transcrição da linguagem oral, e requer um olhar
atento às situações do cotidiano. Conhecer as diferentes formas de uso da linguagem
oral, compreender a língua como algo que está em constante transformação e identificar
quando é possível utilizar as variações linguísticas e quando devemos usar a norma
padrão da Língua são objetivos específicos de aprendizagem deste projeto. A Língua
enquanto fato social é um fenômeno ao mesmo tempo dinâmico e conservador. É
conservador porque necessita manter certo grau de uniformidade para permitir a
comunicação em uma dada comunidade linguística; é dinâmico porque se modifica com
o tempo, estando também sujeito às influências sociais, regionais e estilísticas
responsáveis pelos processos de variação linguística. É imprescindível que o aluno
esteja preparado para conviver com tais variações, sabendo utilizá-las e respeitá-las. O
uso do gênero narrativo crônica, combinado às diferentes funções da linguagem e ao
olhar semiótico, leva o educando ao despertar do sensível e o auxilia na produção
escrita de eventos do cotidiano. Desta forma, o educando percebe que não menos
importante que a produção escrita, a língua falada possui especificidades próprias,
sendo também objeto deste estudo. O aluno, antes de decifrar as características dos
textos narrativos, precisa compreender que o texto faz parte de sua atividade diária. A
todo instante, a comunicação através de uma linguagem que se materializa em textos
orais e escritos por meio de escolhas feitas pelo autor, adequando a produção textual às
diversas situações de comunicação. Deseja-se incentivar a criatividade e a imaginação
como fonte inicial de motivação para o desenvolvimento da escrita, respaldada na
contextualização da realidade e sua aplicabilidade na vida do aluno.
Palavras chave: Produção textual. Variação Linguística. Narração. Crônica. Situações
Comunicativas.

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A LÍNGUA QUE A GENTE FALA

Aletéia Caroline de Simas Rossi*1


Cibele Louise Pruner Frahm*2
Maria Cristina Kumm Pontes3
O presente trabalho trata da seleção e desenvolvimento de estratégias destinadas a produção
textual utilizadas pelos acadêmicos do Programa Institucional de Bolsa de iniciação à Docência
(PIBID) do Curso de Letras da Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI) junto aos alunos
participantes da Escola de Educação Básica Presidente João Goulart, sediada em Balneário
Camboriú, tendo como base os estudos sobre a variação linguística e a produção de crônicas As
atividades desenvolvidas visam fomentar discussões acerca da identidade linguística daquela
comunidade, promover o respeito pelos diferentes falares e estimular o uso da linguagem para a
socialização de experiências e sentimentos, adequando-as com eficácia a diferentes intenções e
situações comunicativas. Localizada no litoral norte de Santa Catarina, a cidade alvo é
considerada um polo turístico importante do Sul do país e, portanto, ao longo de sua história,
atraiu pessoas de diferentes regiões do Brasil e do exterior, favorecendo a mistura de povos que
interferiu na sua identidade linguística, contrariamente às cidades vizinhas como Tijucas ou Itajaí,
que ainda mantêm os traços linguísticos que remetem a seus colonizadores. Os estudos de Castilho
(2014), Wachowicz (2012), Callou e Leite (2002), Bagno (2002) e Faraco (2007) servem de
aporte teórico para que se compreenda as diferenças entre o Português Brasileiro e o Europeu,
além da heterogeneidade dos falares no território brasileiro, considerando-os como variações, e
não como erros. Assim, é possível orientar os alunos para o respeito às diferenças e à minimização
do preconceito linguístico. Estratégias como o Check-in Linguístico e o Cemitério das Palavras,
além das leituras dramatizadas, das oficinas de produção de textos e de fotografia, e das
entrevistas com moradores locais oportunizaram a identificação dos traços linguísticos regionais
ainda presentes, a compreensão das variações históricas e geográficas, e a percepção que os
moradores locais têm em relação aos diferentes falares presentes nas relações cotidianas. Para a
conclusão do projeto, um livro de crônicas escritas pelos alunos em que as variações linguísticas
estão presentes nas falas das personagens será produzido. Nele, as peculiaridades da cidade
estarão presentes. A crônica admite que, em sua construção, sejam utilizadas as mais diversas
formas de construção textual, exemplificadas por Soares (1997) como o diálogo, o monólogo, a
confissão, a entrevista, entre outros, além da possibilidade de utilizar personagens ficcionais e
personalidades reais, afastando-se da mera reprodução de fatos. O gênero foi escolhido por
permitir o relato do cotidiano, a exposição de sentimentos e a utilização da linguagem simples,
mais próxima da linguagem oral, dando liberdade aos alunos para explorarem as variações com
que tiveram contato e a caracterização dos personagens.
Palavras-chave: Variação linguística. Produção textual. Estratégias de ensino.

1
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Letras – Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), rossi@univali.br.
2
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Letras – Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), cibele.frahm@edu.univali.br.
3
Mestre em Educação, Especialista em Leitura e Produção Textual, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI),
mckpontes@univali.br.

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A LINGUAGEM FOTOGRÁFICA NO ENSINO DE GEOGRAFIA: ESTUDO DA


PAISAGEM URBANA
Elisa Melo Pazinato1
Izabela Rosa Marchezoni2
Dra. Ana Paula Colavite3
Me. Sandra Terezinha Malysz 4
O presente trabalho refere-se ao uso da linguagem fotográfica no estudo da paisagem
urbana e sua aplicação no ensino de Geografia. A paisagem é produto da interação entre
sociedade e natureza, os elementos naturais formam a base sobre a qual a sociedade
vive, moldando-a de acordo com suas características culturais e o estágio de
desenvolvimento tecnológico no qual se insere. A observação e analise da paisagem,
mediadas pelo professor, possibilitam ao aluno interpretar a realidade geográfica e
realizar uma reflexão crítica a respeito do espaço urbano no qual vive. A fotografia é um
mecanismo que permite arquivar um momento, contribuindo positivamente no ensino,
oferecendo possibilidades de trabalhos nas diferentes disciplinas. A imagem vem
promovendo profundas alterações no modo de vida das pessoas que hoje estão em
constante contato com as diversas tecnologias, surgidas na era digital. Neste contexto, o
objetivo deste trabalho é socializar uma experiência didático-pedagógica interdisciplinar
envolvendo fotografia e geografia, exemplificando como a fotografia pode intervir na
elaboração da noção do conceito de paisagem geográfica, desenvolvendo o senso crítico
do indivíduo em relação ao espaço no qual está inserido. O desenvolvimento do
trabalho se deu com a metodologia da pesquisa-ação, com a realização de atividades
pelos bolsistas do PIBID juntamente com alunos do Ensino Fundamental, em uma
escola Estadual de Campo Mourão - PR. Foram realizadas pesquisas bibliográficas, aula
de campo e exploração da linguagem fotográfica no estudo da paisagem urbana da
cidade de Campo Mourão. A primeira etapa consistiu em trabalhar o conceito de
paisagem em sala com utilização de projeção de imagens e fotografias. Na segunda
etapa foi realizada uma dinâmica com atividade para reconhecimento da paisagem no
pátio da escola, seguido do desenho do aluno e analise dos elementos presentes nesse.
Na terceira etapa foi realizada uma aula de campo no entorno da cidade, onde os alunos
fizeram fotografias das paisagens observadas com câmeras fotográficas e celulares. Na
quarta etapa os alunos em grupos, analisaram a paisagem retratada nas fotografias e
registram em um pequeno texto, os quais foram expostos no pátio da escola. O
desenvolvimento desse trabalho apresentou uma possibilidade de integração da
tecnologia no ensino de geografia, a partir da fotografia que é uma ferramenta de fácil
acesso, pois a câmera encontra-se na maioria dos celulares. Com essa experiência pode-
se notar um grande envolvimento dos alunos, e melhoria na aprendizagem, pois
passaram a observar a paisagem ao seu redor com um olhar mais crítico. A exploração
da fotografia associada ao trabalho de campo proporcionou mais dinamismo às aulas e
maior interesse, estimulou e envolveu os alunos para a participação no processo de
ensino-aprendizagem.
Palavras-Chave: Fotografia. Paisagem. Aula de campo. Metodologia de ensino.
Desenho.

1
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, ollemasile@hotmail.com
2
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, izah_marchezoni@hotmail.com
3
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, apcolavite@hotmail.com
4
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, sandramalysz@hotmail.com (Orientadora).

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A LITERATURA COMO INSTRUMENTO DE CONHECIMENTO


SOCIOCULTURAL: UMA FERRAMENTA FUNDAMENTAL PARA O
DESENVOLVMENTO PLENO DO EDUCANDO
RIBAS, Adriana
ROCHA, Gisele
OLIVEIRA, Maikon Simão de
A Literatura é um objeto sociocultural, é um produto concebido por um ou mais indivíduos
pertencentes a uma sociedade, a qual está impregnada por uma série de ideologias, crenças,
costumes e outros aspectos que compõem a sua cultura, logo, os escritos literários não são
meramente textos carregados de imaginação ou delírios, ao contrário, realçam a realidade, o real
é despido sob um novo olhar, sem devoção ao mundo externo. Todavia, ao longo dos últimos
anos, o texto literário começou a assumir o papel de coadjuvante no planejamento das aulas de
alguns professores de Língua Portuguesa, tornando-se algo uniforme, desimportante para esses
educadores, que não se valem de estratégias de abordagens que explorem o potencial gerador de
conhecimento sociocultural que essas obras podem oferecer, ampliando assim, o pensamento
critico dos alunos. Percebendo a Literatura como fundamental para a formação do educando,
enquanto sujeito social e cultural. Os bolsistas PIBID realizaram esse projeto visando
potencializar no aluno, as suas capacidades de raciocínio crítico, de compreender a sua própria
realidade, entender as relações que conectam uma sociedade a outra, construir um paralelo entre
passado, presente e futuro, interpretando a sua própria história. O Projeto foi aplicado com 17
alunos do segundo ano do Ensino Médio e, o ponto de partida foi entender a realidade da escola,
principalmente, dos alunos e, se os mesmos sabiam o que é a Literatura e o que ela tem haver com
as suas vidas. O resultado deveria ser diferente, entretanto, não foi, isso porque, 59% desses 17
educandos, quando questionados se é importante estudar Literatura na escola ou, não responderam
ou falaram que não, referindo-se a Literatura como chata, monótona ou cansativa e outros 12%
disseram que dependia da situação, afirmando que em aulas de Arte, esse tipo de disciplina seria
melhor do que nas aulas de Português. A partir desses resultados os bolsistas produziram uma
serie de atividades com diferentes textos literários, usando outras abordagens. Desenvolveram
peças de teatros, esses, focalizando o aprimoramento da fala dos alunos; elaboraram dicionários
com palavras que já estão em desuso, mas que são frequentes em textos dos séculos passados,
ampliando o conhecimento, produziram rodas de discussões, problematizando a realidade
individual e coletiva dos alunos. O Projeto ainda está em andamento, contudo, os pibidianos
alcançaram grandes avanços; o principal foi em relação à relevância de obras literárias na escola.
66% dos alunos responderam que o seu valor é fundamental; que estudá-la em sala de aula, não
apenas desenvolve a capacidades de leitura e interpretação, bem como, faz com que consigam
entender como as sociedades atuais funcionam, como se relacionam, como os problemas sociais
se apresentam e porque o fazem. Contudo um dos avanços mais significativos está na
comunicação aluno-aluno e professor-aluno, pois, os educandos começaram a pensar antes de
falar, um processo de autocorreção.
Palavras-chave: Literatura. Sociedade. Cultura. Conhecimento.

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A LITERATURA EM SALA DE AULA: UMA PROPOSTA DE LEITURA


INTERSEMIÓTICA DO CONTO O MELHOR AMIGO DE FERNANDO
SABINO
CAPPOANI, Gessica Aparecida
MARQUEZI, Rosangela Aparecida
Este artigo integra as pesquisas e ações realizadas no Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID – Língua Portuguesa sobre a leitura em sala de aula no
Ensino Fundamental. Tomou-se como material literário o conto O Melhor Amigo, do
escritor brasileiro Fernando Sabino, para apresentar o trabalho realizado no projeto de
leitura, o qual foi aplicado em uma turma do 7.º ano. Para o desenvolvimento do projeto,
enfatizou-se a importância da recepção do texto literário para que a leitura se efetive, visto
que, segundo Iser (1996), o texto produzirá seu efeito no ato da leitura e, somente a partir
do momento em que for lido, é que passará a ter significado para o aluno. Para um melhor
contato com o texto se propôs, para início, a observação de uma pintura, o quadro My
Best Friend, do pintor britânico John George Brown. Após o momento de observação dos
detalhes da obra, partiu-se para as análises dos elementos e à significação dos mesmos,
para, em seguida, introduzir-se a temática da infância com a participação responsiva dos
alunos e a leitura dramatizada do texto literário, pelo professor. O momento da leitura
dramatizada é o momento da recepção do texto, no qual se afirmam as ações
desenvolvidas no momento de pré-leitura. Finalizada a leitura e as discussões acerca dela,
voltou-se à pintura para relacionar os sentimentos provocados por ambas as obras, por
meio de diálogos livres, em que os alunos puderam aproximar as experiências já vividas
por eles e seus animais de estimação – objeto de discussão das duas obras: do texto e da
pintura. Terminado o diálogo, propôs-se, por fim, atividades de reescrita da história, com
base nas experiências com o texto. Pode-se afirmar que, ao término do projeto, o aluno
ganhou voz diante da significação do texto e pôde utilizar as suas leituras para construir
reflexões sobre o texto e sua realidade, efetivando a formação de leitores que é a proposta
de ensino de literatura em sala de aula.
Palavras-chave: Leitura em sala de aula. Leitura intersemiótica. Dramatização do texto.
Formação de leitores.

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A LUDICIDADE E A LEITURA COMO INSTRUMENTO PARA A


APRENDIZAGEM- PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA COM INTERAÇÃO
DOS PROFESSORES E FAMÍLIA
Angeolaidi Lima Pereira1
Andressa Patrícia Soares Belarmino2
Renati Fronza Chitolina3
Vera Beatriz Pinto Zimmermann Weber4
Mauro Alberto Nüske5
Este artigo foi produzido a partir das ações pedagógicas desenvolvidas no programa
PIBID- Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Faculdade Três de
Maio – SETREM do curso de Pedagogia. O objetivo foi mostrar de que forma o lúdico e
a leitura estão inseridos na vida da criança, estudante da escola, podendo definir a
brincadeira e o brinquedo como fonte de divertimento, no qual o ato de brincar lhe
oportuniza ser feliz, e também aprender. Pensar que a leitura pode ser uma fonte
inspiradora de brincadeiras e que também pode ser olhado como problema contínuo na
vida do discente que, por vezes, não lhe é possível aprender a ler com prazer, no mesmo
espaço/tempo das outras crianças. É importante a motivação para que essa aprendizagem
passe a ser prazerosa, desafiando o professor e o estudante a manter constante o elo entre
divertimento e aprendizagem. Assim, pensando, percebeu-se a necessidade de promover
estudo/possibilidade para corroborar em relação à leitura. Para realização das atividades,
buscou-se, além dos encontros e visitas nas famílias, estudo aprofundando em autores
como: MARIA (2009), PCNs (1997), PARREIRAS (2009), CASTANHEIRA (2009),
SOLÉ (1998) SILVA (2015) e RUSSO (2012). O ensino e a aprendizagem de qualidade
passam por um processo, que na abordagem sócio histórico cultural, é interativo, no qual
o aprendizado desperta vários processos internos de desenvolvimento, que são capazes
de operar quando a criança interage com pessoas em seu ambiente e quando em
cooperação com seus companheiros, buscando formar cidadãos capazes de intervir
criticamente na realidade para transformá-la. A atividade de contação de histórias
aconteceu através da utilização do método de encenação e interpretação de contos. Estas
ocorreram nas residências dos estudantes da Escola Municipal de Ensino Fundamental
Nelly Dahne Logemann, localizada no município de Horizontina- RS, com uma visita
semanal durante um ano letivo, como também, na biblioteca da própria escola. A pesquisa
foi exploratória de cunho qualitativo, na qual os resultados foram obtidos pela
participação ativa dos alunos nos momentos de leitura, com constantes retiradas de livros

1Acadêmica do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia,


SETREM,(laidilimanovo15@hotmail.com)
2
Acadêmica do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, SETREM,
(andressa_belarmino@outlook.com)
3Coordenadora do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, SETREM,

(renatichitolina@setrem.com.br)
4Professora do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, SETREM,

(veraweber@setrem.com.br)
5 Coordenador institucional do PIBID, SETREM, (mauronuske@setrem.com.br)

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e a participação das famílias na leitura de seus filhos, incentivando à retirada de múltiplos


livros, leitura em conjunto na família e acolhimento da nova proposta de contos. Conclui-
se que a história é primordialmente valiosa no desenvolvimento da personalidade, com
um considerável efeito equilibrador sobre o caráter, a formação da confiança em si, o
incentivo à leitura e a melhoria no rendimento escolar.

Palavras-chave: Aprendizagem. Alfabetização. Lúdico.

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A LUDICIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL


Bruna Aparecida Maciel
Cristiane Salis Correa
RESUMO
As brincadeiras são de grande importância para o desenvolvimento das crianças, mas
nem sempre estão presentes nas escolas que atendem esta faixa etária, pois, são poucos
os profissionais qualificados para essa área, isto é, brincar ou propiciar brincadeiras às
crianças. A tecnologia tem avançado a cada dia, deixando a população mundial cada vez
mais dependente destes avanços, mas para as crianças isso pode ser um problema, pois
os pais estão acostumando ou permitindo que seus filhos fiquem horas e horas na frente
da TV, ou no computador, no vídeo games e outros, o que leva as criançasa deixarem de
brincar, jogar, desenvolver atividades lúdicas, próprias da idade. A justificativa desse
projeto deve-se à vontade de despertar em educadores o gosto pelo lúdico, isto é, pelo
desempenho das brincadeiras nas instituições infantis. E também levar informações aos
pais, sobre o quanto o brincar pode ser significativo para o desenvolvimento de seu
filho, pois a brincadeira é “instrumento” fundamental para o desenvolvimento
psicomotor das crianças. Desta forma, cabe aos pais e aos profissionais da Educação
Infantil tomar consciência da importância desta para uma educação de qualidade.
Segundo o referencial Curricular da Educação Infantil (1998): Educar significa
propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma
integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de
relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação,
respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da
realidade social e cultural. A importância desta pesquisa está no fato de que a
aprendizagem se efetiva com maior interesse pelas crianças quando estão brincando, e é
muito discutida por autores, professores, estudiosos, que salientam a necessidade de
rever os conceitos de práticas incluindo a ludicidade como forma de aprendizagem. O
objetivo geral desta pesquisa foi investigar a contribuição da inserção de atividades
lúdicas nas aulas de Educação Infantil, para a melhoria no aprendizado das crianças.
Como objetivos específicos foram traçados os seguintes: Investigar se o
desenvolvimento de aulas lúdicas provocará melhorias no aprendizado dos alunos;
observar se a professora utiliza jogos e brincadeiras para o ensino dos alunos; ressaltar a
importância do lúdico para o desenvolvimento infantil; descrever as principais
habilidades/capacidades que podem ser desenvolvidas através do lúdico. Esta pesquisa
caracterizou-se como básica; de campo; de levantamento de dados e com análise
qualitativa (MARCONI & LAKATOS, 2013). O instrumento de coleta de dados foi um
questionário aplicado a duas professoras de Educação Infantil de uma Escola Pública
Municipal de Lages/SC. Concluiu-se que através da ludicidade as crianças adquiriram
melhor desenvolvimento com atividades lúdicas. Verificou-se que as professoras
utilizam jogos, brincadeiras tornando as aulas mais prazerosas. Ficou claro a
importância da ludicidade no desenvolvimento integral da criança. As capacidades e
habilidades que as crianças desenvolvem são: afetiva, cognitiva, motora, emocionais,
entre outras.
Palavras-chave: Ludicidade. Desenvolvimento Infantil. Aprendizagem.

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A LUDICIDADE NO ENSINO DO CONJUNTO DE NÚMEROS INTEIROS

Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Walderez Wambier
Universidade Estadual de Ponta Grossa
walwambier@gmail.com
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br
Entendendo de que é possível abordar os conteúdos matemáticos de forma significativa e
prazerosa na sala de aula, o grupo do PIBID/Matemática/E. F. da Universidade Estadual
de Ponta Grossa desenvolveram um projeto envolvendo os jogos nas aulas de
Matemática, atingindo noventa alunos distribuídos em três turmas de 7° ano do Colégio
Estaduais Professor Becker e Silva, no município de Ponta Grossa- PR. Foram propostos
três jogos para o ensino das operações com números inteiros, organizados pela professora
supervisora e pelo grupo de acadêmicos do PIBID. Inicialmente foi feita a introdução a
teoria dos números inteiros com exemplos presentes no cotidiano dos discentes e alguns
exercícios sugeridos do livro didático. Observou-se grande dificuldade dos educandos em
compreender o conteúdo proposto. Então SE definiu os jogos que melhor condizia com
as necessidades e dificuldades de retomada do conteúdo apresentada pelos alunos. Foram
aplicados três jogos abordando os números inteiros, sendo eles “Subindo e
Escorregando”, “Baralho de adição no conjunto Z” e Expressões de números inteiros. Os
jogos aplicados mostraram-se eficazes para a abordagem dos conteúdos a que se
propunham, gerando motivação e interesse por parte dos educandos. O comportamento
dos mesmos durante a aplicação dos jogos demonstrou o quanto é necessário que o
professor regente da turma tenha bom domínio da classe, quando resolve implantar
atividades lúdicas em suas aulas, além de criatividade, planejamento e organização. A
maneira de ensinar através de jogos mostra aos discentes que a matemática pode ser
aprendida de maneira prazerosa e desafiadora, concebendo que os conhecimentos
adquiridos podem ser aplicados no ambiente escolar e na sua vida em sociedade. Após a
execução do projeto notou-se um maior rendimento nas aulas de matemática por parte
dos educandos e uma melhora significativa na relação deles entre si, com o grupo do
PIBID e com o professor. Assim, conclui-se, que o projeto proporcionou aos alunos uma
visão mais clara do conteúdo de números inteiros, uma vez que grande parte das dúvidas
foram sanadas durante a aplicação do mesmo.

Palavras - Chave: PIBID. Matemática. Ludicidade. Números Inteiros

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A LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM:


REFLEXÕES SOBRE O DESENVOLVIMENTO DE HABILIDADES
SIGNIFICATIVAS NA ALFABETIZAÇÃO
Amanda Ribeiro das Neves,
Angela Ribeiro Rossi,
Dirceu Melo de Jesus,
Gabriel Rodrigues Bastos,
Rose Méri Floriani,
Simone Zancheta Santos,
Suelen Aparecida Jung,
Sadi Ricardo da Silva Bastos
A escola entre suas muitas atribuições destaca-se, principalmente, pela sua capacidade de ensinar.
Nesse sentido para obter um ensino mais eficiente, professores e sujeitos envolvidos no processo
ensino aprendizagem têm buscado, nas capacitações continuadas, em cursos de aperfeiçoamento
e nas leituras, novas e diferentes estratégias de ensino, bem como em diversas técnicas didáticas
que muitas vezes resultam em práticas inovadoras e exitosas. Dessa forma os jogos se constituem
em práticas culturais que se inserem no dia a dia das crianças de diferentes contextos e realidades.
Assim sendo podemos evidenciar o quanto os jogos e as brincadeiras participam da construção
das personalidades das crianças á medida que interferem nos modos de aprendizagem humana,
nas diversas áreas do conhecimento que estão presentes desde os primeiros momentos da vida da
criança. A partir desse contexto a dinâmica lúdica passa a ser um excelente recurso metodológico
capaz de garantir resultados eficazes no processo ensino aprendizagem. No entanto exige extremo
planejamento e cuidado na execução das atividades a serem desenvolvidas. O objetivo geral deste
é refletir sobre a utilização dos jogos e brincadeiras no processo de desenvolvimento de
habilidades e na construção de aprendizagens significativas no período de alfabetização. Pode-se
elencar como possibilidades da intervenção a partir dos jogos e das brincadeiras: desenvolver a
criatividade e a sociabilidade; oportunizar o aprendizado dos jogos e brincadeiras para maior
participação ativa; enriquecer o relacionamento entre os alunos apropriar-se de conteúdos também
desenvolvidos em sala de aula; adquirir novas habilidades; aprender a lidar com as consequências
independentemente do resultado; aceitar e respeitar as regras; fazer suas próprias descobertas por
meio do brincar desenvolvendo e agregando para a sua personalidade tornando-o mais
participativo e espontâneo perante os colegas de classe, aumentar a interação e integração entre
os participantes, lidar com frustrações se portando de forma sensata, e proporcionar a
autoconfiança e a concentração. Brincar é realmente o caminho pelo qual as crianças
compreendem sua inserção no mundo, quando brincam se engajam num mundo imaginário e
incorporam motivos e interesses próprios com espontaneidade na ação aprendendo coordenar sua
visão, movimentos das mãos e pés, equilíbrio, lateralidade visão e audição colaborando para a sua
consciência corporal percebendo o mundo a sua volta. Dessa maneira correlacionam as
habilidades que são fundamentais para o desenvolvimento social, emocional, físico e cognitivo,
portanto, ampliam as possibilidades de desenvolvimento humano.

Palavras-chave: Educação. Processo ensino aprendizagem. Lúdico. Jogos.

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A LUTA DIARIA CONTRA A CENSURA MENTAL E OS PRECONCEITOS


DO COTIDIANO QUE SÃO TRANSMITIDOS DIRETA OU INDIRETAMENTE
DE GERAÇÃO PARA GERAÇÃO
JUNIOR, Hemerson dos Santos
A apresentação baseia-se num relato de experiência nas salas de aula da Escola Municipal
Padre Jacintho Pasin, em União da Vitória, PR. Com o objetivo de desmistificar e
combater o preconceito que injustamente acabou por cair sobre diversos cultos e
manifestações religiosas, nós, do projeto PIBID; História da África e da cultura afro-
brasileira para além das leis rumo a cidadania, do curso de história da Universidade
Estadual do Paraná, campus União da Vitória, sentimos a obrigação de levar a questão
para sala de aula e trabalhar a respeito da temática religiosa com nossos alunos do jardim
III ao quinto ano do Ensino Fundamental, buscando abordar a diversidade religiosa no
continente africano. O grupo pesquisou e preparou slides sobre religiões específicas que
se fazem presentes no continente africano. Falamos sobre as religiões tradicionais
africanas, judaísmo, cristianismo, religião do Egito antigo, hinduísmo e islamismo. Cada
integrante ficou responsável por desenvolver e trabalhar a temática da religião escolhida,
visando contar um pouco da história, da trajetória, da influência social e cultural de cada
uma. Em seguida foi levantada a questão; “qual religião é a mais importante?” alguns
alunos responderam que o cristianismo era mais importante, outros que era a religião
tradicional. Em seguida aplicamos uma atividade pra auxiliar na fixação do conteúdo.
Para o jardim III e primeiro ano, elaboramos uma atividade de colorir e ligar os pontos
com diferentes símbolos de diferentes religiões, cada aluno ficou com uma imagem que
foi distribuída aleatoriamente. Já para as turmas do terceiro ao quinto ano, elaboramos
um caça-palavras com o nome das seis religiões que foram comentadas na aula e pedimos
que os alunos desenhassem o símbolo de cada religião no verso da folha. Alguns alunos
manifestaram certo preconceito quando conversamos a respeito das religiões tradicionais
africanas. Reação essa já esperada tendo em vista a polêmica que temas como
religiosidade costumam provocar, mas nada que tenha atrapalhado o desenvolvimento da
aula que assim pode continuar a esclarecer e destruir os falsos estereótipos que ainda
assombravam as brilhantes mentes do nosso alunado.
Palavras-chave: Religião. África. Preconceito.

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A MAGIA DA MATEMÁTICA: UMA TENDA INTERATIVA

Maristel do Nascimento1
Rita de Cassia Amaral Vieira2
Alice Emily Antunes da Rosa 3
Valquíria da Silva Aleixo4
Igor Henrique Senenko5
John Lenon Ribeiro6
Guilherme Vinicius Favoreto7
Nossa proposta é apresentar por meio de um objeto educacional, uma prática desenvolvida em
um colégio da rede pública estadual da cidade de Ponta Grossa, Paraná. Como professora
supervisora do programa PIBID/Matemática da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em um
momento de discussão com os acadêmicos, fiz a proposta da realização de uma Mostra de
Matemática em que os visitantes participassem ativamente, assim surgiu a ideia da construção de
uma tenda interativa, exemplo relatado no Encontro de Educação Matemática em 2013 em Ouro
Preto. Construída em comemoração ao Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, a tenda “A Magia
da Matemática” teve como principal objetivo aproximar a matemática das pessoas, romper com
o paradigma que a matemática é difícil e poucos aprendem. Montada em um lugar público, pátio
da escola ou em uma praça, a nossa foi inicialmente realizada na quadra da escola, nela os
visitantes, alunos do colégio, podem manusear, construir, explorar e interagir com objetos
matemáticos, despertando o interesse e estimulando a criatividade. Comandando a tenda um
mágico e sua partner, acadêmicos do PIBID, convidam o público a participar dos jogos
interativos, com tabuleiros gigantes no qual o participante é uma peça do jogo, representações de
problemas históricos, (problema dos 35 camelos de Malba Tahan), twister geométrico, quebras
cabeças, planos e espaciais, tetraminós, pentaminós, tangrans, desafios com espelhos, e com
palitos de fósforos, cubos e quadrados mágicos, dobraduras, origami e ilusões de ótica. Junto à
tenda realizamos oficinas de construção e ornamentação de mandalas, fractais, e filtro dos sonhos.
O objetivo do trabalho foi apresentar alternativas para despertar o interesse, buscando o
envolvimento do aluno, sua participação ativa no processo de ensino aprendizagem, explorando
manipulando, refletindo e argumentando o objeto de ensino. Neste sentido, esperamos que os
participantes do evento possam desfrutar aprender, trocar ideias sobre a aplicação desta prática
na escola.
Palavras-chave: Tenda interativa. Matemática. Conhecimento.

1
SEED/Pr, Licenciatura em Matemática, mnasci202@ hotmail.com.
2
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, rcamaral@hotmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, aliceemily@hotmail.com.
4
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, val.aleixo01@gmail.com.
5
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, igorwchs@gmail.com.
6
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Johnlr3@hotmail.com.
7
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, guiga_favoretto@hotmail.com.

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A marcação temporal como característica do gênero biografia e sua relação com o


ensino de língua portuguesa
Amanda Bouvakiades dos Santos
Jacquele Costa Sanches Vignoli
O presente resumo tem por objetivo discutir a importância das marcações temporais para
a construção do gênero biografia, sendo parte de experiência vivenciada em uma turma
de 7º ano EF, em escola estadual localizada no município de Paranaguá-Pr. O trabalho foi
desenvolvido no âmbito do PIBID, no subprojeto Linguagerando: experiências com
leitura e escrita, do curso de Letras – Português da Universidade Estadual do Paraná –
UNESPAR - campus de Paranaguá. No ano letivo de 2015, escolhemos o gênero biografia
para ser o eixo condutor das atividades desenvolvidas em nossa Sequência Didática
(Schneuwly; Dolz, 2004) por reconhecermos, nesse gênero, a potência desencadeadora
de escrita da biografia, uma vez que objetivamos retirar os alunos do papel de
reprodutores, para que tenham uma experiência de escrita mais autoral e verdadeira.
Como procedimento didático, estamos apoiadas nas Sequências Didáticas (SD), forma de
planificação de atividades sequenciadas em torno de um gênero textual. Em nossa SD,
fizemos a apresentação da situação comunicativa, apresentando biografias de
personalidades da atualidade, como jogadores de futebol e de artista de televisão. Para
que o ensino de língua portuguesa seja efetivo, é preciso que três capacidades de
linguagem sejam contempladas, a capacidade de ação (representação da situação
comunicativa), a capacidade discursiva (estrutura composicional) e capacidade
linguístico-discursiva (escolhas linguísticas em relação à materialização do gênero).
Nesse trabalho, iremos enfocar a relação entre a segunda e a terceira capacidade, ou seja,
iremos discutir o papel central dos elementos marcadores de temporalidade para a
composição do gênero biografia, especialmente em sua perspectiva didática, ou seja,
assumindo o estudo dos marcadores como essencial para a produção e leitura do gênero
biografia, pois é utilizando esse recurso que os alunos poderão construir uma ordem
cronológica dos fatos ocorridos na vida do biografado. A atividade por nós desenvolvida
foi a reconstrução de uma biografia desorganizada levando em consideração a marcação
temporal. O intuito dessa atividade foi explicitar a função de elementos linguísticos
incorporado na construção do texto e não de forma isolada, realizando a prática de ação-
reflexão-ação tão necessária aos estudos da linguagem. Assim, concluímos que o ensino
dos elementos linguísticos precisa estar relacionado ao uso real da língua.
Palavras-chave: PIBID. Biografia. Marcação temporal.

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A MATEMÁTICA HOMENAGEIA O COLÉGIO ESTADUAL BOM PASTOR


Aline Rodrigues Senna dos Santos
Universidade Federal do Paraná
sennaline23@yahoo.com.br
Cleide Betenheuser Rox
Universidade Federal do Paraná
cleide.b.rox@gmail.com
Francine da Silva Guerellus Nery
Universidade Federal do Paraná
francine.nery@yahoo.com.br
Jânio de Jesus Cardoso
Universidade Federal do Paraná
jjanioca@gmail.com
Jaqueline Aparecida S. C. de Assunção
Universidade Federal do Paraná
jaque.assuncao98@gmail.com
Luana Leal
Universidade Federal do Paraná
luanaleal@ufpr.br
Sirley Santos Cezar Siqueira
Universidade Federal do Paraná
sirley_cezar@yahoo.com.br
Tatyane Moura
Universidade Federal do Paraná
moura.tatyane@gmail.com
O Subprojeto PIBID Interdisciplinar I – Matemática e Pedagogia surgiu a partir da
investigação do processo de aprendizagem da docência pela qual os graduandos dos
cursos de Licenciatura em Pedagogia e em Matemática têm passado, pois vivenciam
hiatos curriculares que comprometem a ação didática do professor que ensina
Matemática, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Isso se reflete na defasagem de
conhecimento matemático que os alunos apresentam quando ingressam nos anos finais
do ensino fundamental. Esse subprojeto tem como um de seus objetivos agregar os alunos
desses dois cursos de Licenciatura num processo formativo compartilhado. A
interdisciplinaridade se dá como metodologia estruturante no desenvolvimento das
atividades pelos alunos pibidianos de ambos os cursos, realizando-as em conjunto com a
professora supervisora de cada uma das duas escolas de Curitiba participantes,
acompanhando turmas dos anos iniciais e finais do ensino fundamental. Desta forma
existe a oportunidade de inserção no contexto real da sala de aula por meio da vivência
de experiências docentes em matemática por meio de Projetos Temáticos criados e
desenvolvidos interdisciplinarmente envolvendo o planejamento de oficinas e aulas, a
criação de recursos didáticos, a prática propriamente dita e a análise reflexiva das ações
realizadas. O presente artigo relata o projeto temático que está em desenvolvimento no
Colégio Estadual Bom Pastor, em Curitiba, no Paraná. No ano de 2015, o colégio
comemora seus 50 anos. Este acontecimento fez surgir, durante a reunião inicial do ano
letivo entre os professores, na Semana Pedagógica, uma proposta de aliar o conhecimento
matemático trabalhado em sala de aula à uma atividade envolvente por meio de oficinas
de construção de pipas por alunos do 6° ao 9° anos. Após a exposição dessa sugestão na
reunião coletiva do PIBID, optou-se pela universalização dos projetos temáticos a serem
trabalhados com os alunos pelos grupos pibidianos no colégio, em que todas as duplas
desenvolveriam os conteúdos matemáticos por meio de Oficinas de Pipas. Nasceu então

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o projeto “A matemática homenageia o Colégio Estadual Bom Pastor”. As atividades


iniciaram com o conhecimento do contexto histórico-científico da utilidade das pipas e
exploram conteúdos matemáticos de geometria. Nossa intenção é complementar a
formação dos alunos de 6° ao 9° do ensino fundamental em relação a tópicos de geometria
plana dentro de uma abordagem de caráter lúdica, utilizando material concreto que
envolva a participação ativa dos alunos no processo ensino-aprendizagem. Para isso,
elaboramos uma sequência didática que possibilita a aplicação de tópicos de geometria
de forma gradativa, no sentido de que os alunos desenvolvam o pensamento matemático
durante a realização da proposta metodológica em que está inserido. Posteriormente, estas
pipas serão soltas pelos alunos numa aula-passeio no parque próximo ao colégio,
atividade essa que fará parte das comemorações dos 50 anos do Colégio. Percebemos que
atividades como as aqui relatadas, possibilitam uma aprendizagem efetiva, pois os
conteúdos matemáticos são desenvolvidos aliando-se criatividade e desenvolvimento
conceitual.
Palavras-chave: PIBID e Interdisciplinaridade. PIBID e Geometria. Pipas e Matemática.
Matemática nos Anos Finais do Ensino Fundamental.

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A MEDIAÇÃO DE LEITURA DO LITERÁRIO PELO PIBID-LETRAS-


UNIVALI
Eliane Aparecida da Silva
Márcia Adriana Barreto Cuty
O presente artigo tem como meta apresentar o projeto de mediação do texto literário para
formação de leitores levado a efeito no ano de 2014 com apoio do PIBID /Letras
(Programa de Incentivo de Bolsas de Iniciação à docência) que foi realizado na EEB
Professor Henrique da Silva Fontes, de Itajaí, Ensino Médio, com 05 (cinco) bolsistas,
licenciandas do Curso de Letras da UNIVALI, um professor supervisor e um coordenador
de área. O eixo escolhido foi Literatura e Cultura brasileira, no qual são apresentados
autores de prosa ou poesia que representam significativamente a nossa cultura, tanto
contemporâneos, quanto clássicos. O objetivo foi apresentar autoras mulheres nacionais
e internacionais de uma forma intertextual, com a leitura da obra Vésperas, de Adriana
Lunardi; promover a leitura do literário; ampliar o universo literário dos alunos. A
metodologia foi de leitura fruitiva segundo Barthes (1996) e Eco (2013) e para as
experiências de mediações em leitura, optou-se pela aplicação das estratégias de leitura
de letramento literário segundo Cosson (2009). Osresultados alcançados foram: leitura
completa da obra; produção de sequências temáticas para cada conto; conhecimento de
nove autoras nacionais e internacionais de reconhecida qualidade literária; produção de
atividades envolvendo várias linguagens (encenação, gravação de vídeo, produção de
música); compreensão do conceito de intertextualidade e produção de textos com
reflexões sobre as temáticas presentes em cada história de vida, das autoras personagens.
Esta ação exigiu um grande esforço por parte das bolsistas, primeiramente, pela
necessidade de uma leitura intensa de cada conto pesquisando todos os diálogos que
Lunardi teceu com as autoras personagens; segundo, na preparação de estratégias de
leitura e, por fim, na atuação em classe nos encontros semanais. Todo o projeto promoveu
o amadurecimento intelectual, pedagógico e profissional das licenciadas evidenciando
que para a mediação leitora ocorrer são fundamentais a leitura e pesquisa por parte do
mediador. Pode-se afirmar ainda que a participação no Programa PIBID enriquece e
amplia consideravelmente o conhecimento das disciplinas específicas de Letras por meio
da leitura e escrita, bem como o conhecimento das teorias pedagógicas adquiridas na
Universidade que são checadas no ambiente escolar durante o processo de formação.
Palavras-chave: PIBID. Leitura literária. Intertextualidade. Formação de leitores.

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A MUDANÇA DA VISÃO DE UM ALUNO DO ENSINO MEDIO PARA A


NOVA PESPECTIVA COMO BOLSISTA DO PIBID

Luã Rodrigues Silveira


Uma dificuldade do PIBID é se tornar atrativo para os alunos, a escola também passa pela
mesma dificuldade. O PIBID busca estabelecer interação com o aluno, ainda que esteja
numa estrutura que não é atraente, daí fica muito complicado conseguir esta interação
bolsista, aluno. A minha vivencia com o programa, dura quatro anos. Entrei como bolsista
neste ano(2015), porem meu contato começou como aluno do Ensino Médio na Escola
Dr. Antônio Leivas Leite, de Pelotas RS, no ano de 2011.Irei começar pela minha visão
como aluno do Ensino Médio, e faço questão de ressaltar o termo “de Ensino Médio”
pois, um dos fatores que mais me ajudou ter um bom relacionamento com o PIBID, foi
saber que os “professores” eram alunos também, muitas vezes isto também atrapalha o
relacionamento formal com os “pibidianos” pois ver o bolsista como um “colega” gera
falta de disciplina. Confesso que a minha falta de maturidade me atrapalhou e percebo
que poderia ter aproveitado melhor as ações do programa. Muitas vezes por colocarem as
oficinas nos dois últimos períodos, elas eram vistas como o empecilho que nos prendia
na escola, com isto a vontade de ir para casa superou a vontade de ir de encontro ao
conhecimento. Isso não durou muito, a vontade dos bolsistas em mudarem a escola
superou qualquer outra coisa, e a lamentação de escutar que teria oficina, começou a virar
um sorriso. Claro que sempre tive colegas mais desleixados, mas o programa ajudou a
mudar isto, começaram a querer ajudar a melhorar a escola também, o PIBID me ajudou
a ser parte da escola, em vez de passar pelo o muro da escola e dizer que ele precisa de
uma pintura, eu comecei a ir até a direção e pedir uma tinta para pintar. E a partir disso
participei de tudo que acontecia, todas as oficinas, toda a organização dos eventos na
escola. No final do ano de 2014 eu tive a certeza de que eu queria continuar, eu não queria
que aquilo acabasse ali, eu queria continuar a mudar, sendo na política decorrente da
minha passagem pelo Grêmio Estudantil, mas tendo a certeza que o que realmente muda
é a educação. Então entrei em Ciências Sociais na UFPEL, licenciatura é obvio. E minha
maior alegria foi conseguir entrar nesse programa que mudou a minha vida, e estou a cada
dia tentando mudar a vida dos alunos da escola onde estou. E essa vontade de participar
de tudo veio comigo agora nesse novo momento, não precisa ser da minha área, eu vou
estar lá porque eu realmente acredito neste programa e eu realmente acredito que ele pode
mudar e tenho muito orgulho de estar junto vendo isso se concretizar.
Palavras-chave: Mudança. Ensino Médio. Entrada na universidade.

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A MULTIDISCIPLINARIDADE POR MEIO DE PEÇA TEATRAL NO ENSINO


DE FÍSICA: MICHAEL FARADAY E A INDUÇÃO ELETROMAGNÉTICA
SALVADOR, Aluizio José
SILVA, Marlon de Oliveira Alves da
ROSA, Nicolas
GÓES, Heliza Colaço
CUNHA, Marcel
É inimaginável o transtorno que a falta de energia elétrica causaria na população mundial nos dias
de hoje. Essa energia é produzida em vários tipos de usinas, dentre as mais comuns estão as
hidrelétricas, eólicas, térmicas, nucleares, solares, entre outras. Apesar de tão distintas, todas têm
um ponto em comum: eficientes geradores eletromagnéticos que convertem todos estes tipos de
energia em energia elétrica. Visto esta importância, este trabalho tem por objetivo desenvolver
uma peça teatral exibindo a história da Indução Eletromagnética, que é o princípio essencial de
qualquer gerador eletromagnético. Esta proposta foi desenvolvida no Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de Física, do Instituto Federal do Paraná, campus
Paranaguá, em parceria com o Colégio Estadual Porto Seguro onde realizou-se a aplicação com
estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. O teatro surge como recurso no processo de ensino-
aprendizagem de Física, em uma abordagem multidisciplinar com as disciplinas de, Artes e
História. A motivação para esta prática surgiu com a leitura do texto “Ainda sobre Faraday”, do
autor Gualter que aborda alguns dos questionamentos que o físico Michael Faraday (1791 – 1867),
se fazia quanto a descoberta da indução eletromagnética, como por exemplo: “Se a eletricidade
podia produzir o magnetismo, por que o inverso não seria possível?”. Após a leitura desse texto,
foi realizada uma revisão teórica dos assuntos abordados, como indução eletromagnética,
geradores elétricos, fontes de energia elétrica, entre outros. Na sequência, criou-se o roteiro da
encenação onde os expectadores são levados a interagir com o tema e se colocar no lugar do
cientista na época. A peça é composta por três atores: Faraday e seu auxiliar João das Marias e
um narrador que contextualiza o tema. A peça inicia-se com o vídeo de uma propaganda de uma
montadora de carros mostrando como seria o mundo sem energia elétrica, em seguida o narrador
conduz o público para a encenação, contextualizando a época onde se dá a história, onde se
encontram os geradores eletromagnéticos e qual sua importância para sociedade. Em seguida, é
feita a construção do conhecimento, desde as primeiras observações de Oersted até a descoberta
da indução por Michael Faraday, onde observou-se o magnetismo gerando corrente elétrica,
formalizando os conceitos envolvidos na descoberta e explicando o funcionamento detalhado do
experimento, bem como, o impacto que a descoberta gerou na época. Ao final, os espectadores
refazem o experimento da indução de Faraday, para complementar os conceitos observados
durante a encenação. Ao final, espera-se que os espectadores possam compreender a importância
desta descoberta de Faraday e entender os conceitos físicos envolvidos na peça que estão
presentes no cotidiano por meio da contextualização apresentada.

Palavras-chave: Ensino de Física. Multidisciplinaridade. Indução Eletromagnética.

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A MÚSICA COMO MEDIADORA NO DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR


DE UM ALUNO COM TRANSTORNO GLOBAL DE DESENVOLVIMENTO
DA SALA DE RECURSOS.
André Kutelak Dias
Wellinson Figueiredo Nascimento
Leandro Augusto dos Reis
Luciana Toshie Sumigawa
O presente trabalho visa relatar o trabalho músico-pedagógico, ainda em andamento,
desenvolvido com um aluno no contexto da Sala de Recursos Multifuncional
diagnosticado com Transtorno Global de Desenvolvimento (TGD). O aluno tem treze
anos de idade e cursa o 6º ano de Ensino Fundamental. Por conta de seu transtorno, não
possui um desenvolvimento mental, intelectual e motor típico da idade. A proposta se
baseia em desenvolver o senso rítmico capaz de estabelecer avanços em toda a
coordenação motora, por isso o corpo se faz tão presente nas aulas e práticas musicais em
sala. O corpo é o principal instrumento nas atividades e, portanto, o principal foco nas
realizações das dinâmicas, sendo na utilização de instrumentos e jogos musicais. Os
objetivos do trabalho são: 1) Identificar as contribuições da música como mediadora no
desenvolvimento psicomotor do aluno por meio de intervenções e práticas pedagógicas
inovadoras da educação musical nesse contexto; 2) Orientar os demais professores e,
eventualmente, a família acerca dos recursos músico-pedagógicos desenvolvidas com o
aluno e suas possíveis contribuições na ampliação de suas habilidades psicomotoras e na
construção de sua autonomia e participação nas atividades pedagógicas; 3) Desenvolver
objetos musicais, como instrumentos e jogos que venham a facilitar as práticas de
possíveis tarefas motoras aos estágios de desenvolvimento, de forma a adequar e
estruturar a sala de recursos, facilitando e estimulando o processo de aprendizagem
musical nesse contexto (REIS, 2015). Na Sala de Recursos Multifuncional I as práticas
se dão muitas vezes por jogos, envolvendo aspectos musicais como apreciação,
composição, improvisação e performance. Nesse ambiente, as atividades nas aulas de
música também acontecem com o auxílio de mídias como computadores e tablets da
própria escola, e utilização da internet. A utilização de alguns instrumentos musicais nas
aulas ocorre de forma simples à princípio, com exploração do objeto, escuta da sonoridade
emitida, localização dessa sonoridade ou parecida com esta nas músicas e a descoberta
de movimentos que proporcionem os mais variados timbres. Observamos que o controle
rítmico exigido nos movimentos para se tocar um instrumento de percussão revela-se
capaz de proporcionar um desenvolvimento considerável no sistema motor e cognitivo
em relação ao tempo e espaço. Além disso, tanto a avaliação dos bolsistas ID e da
professora de Educação Especial, bem como os depoimentos dos demais professores da
escola que trabalham com o aluno em foco, revelam uma significativa melhora no
desenvolvimento da coordenação motora e cognitiva do sujeito, além da relação
interpessoal em sala de aula. Portanto esse resultado parcial motiva aos bolsistas ID a dar
continuidade ao projeto com atividades músico pedagógicas inovadoras, bem como a
participarem em eventos específicos da Educação Especial, com o intuito de aprimorarem
o conhecimento na área.
Palavras-chave: Educação Especial. Educação Musical Especial. Sala de Recursos.

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A MÚSICA DURANTE O PERÍODO DA DITADURA MILITAR BRASILEIRA


(1964-1985)
Crisbely Lemes Américo
Evandro Marcelo da Silva
Kauana de Paula Domingues
Luan Bremer de Oliveira
Rafaela Antonieta Cordeiro Veiga Deconto
O Brasil viveu 21 anos de ditadura militar, e, durante esse período, a classe artística do país passava por
um período de grande crescimento. Este fato logicamente não passou despercebido pelos militares, que,
durante o regime, estiveram preocupados com o que era produzido na esfera cultural. A censura na
ditadura militar foi um dos elementos mais marcantes do regime que governava o país. Alinhado a esse
fato da nossa História e os devidos acontecimentos políticos de nosso país, o projeto referente a Censura
Musical surgiu destinado aos alunos do 9º ano do Ensino Fundamental. O presente projeto teve dois
objetivos principais, que foram: buscar relação entre censura musical e ditadura militar brasileira, e
investigar como a mesma viola os direitos humanos, no âmbito da liberdade de expressão. Para
desenvolver o projeto foram necessárias ministrar aulas expositivas dialogadas e de pesquisa a respeito
dos temas que rondam o devido recorte. Para tal, foram destinados alguns momentos para a explanação
do contexto histórico aos discentes, explanando o pré-golpe e os Atos Institucionais; posteriormente,
foram destinadas aulas para a apresentação de músicas de protestos da época para os alunos, ao longo
das mesmas, houve uma intepretação coletiva das letras. Após o momento de aproximação com o tema,
os alunos trabalharam em grupos, quando tiveram que interpretar diferentes letras de músicas e
identificar nas mesmas, a presença de elementos protestantes. Além de trabalhar com a questão histórica,
os discentes tiveram um contato com a música brasileira em seus diversos ritmos, atuando assim na
disciplina de Artes. Houve também, a importante participação da disciplina de Espanhol, na qual os
alunos e a professora traduziram a música “Apesar de você” de Chico Buarque. A proposta foi bem
aceita pelos alunos, tendo assim uma adesão geral dos mesmos. O trabalho com música e a proximidade
das mesmas com o cotidiano dos discentes, possibilitou que eles tivessem uma imersão satisfatória no
conteúdo. Ao trabalharmos com efeitos de longa duração e fontes primárias em sala de aula, os alunos
puderam ter noção da chamada “História vista de baixo”, bem como identificar e relacionar a repressão
e as músicas de protestos dos dias atuais. Além de observarmos a boa adesão dos alunos, o projeto
possibilitou uma formação profunda para os futuros docentes que o aplicaram, pois a teoria pedagógica
foi colocada em prática.
Palavras-chave: Ditadura. Censura. Música. Repressão. Direitos humanos.

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A OBESIDADE E A PRESENÇA DE HIPERLORDOSE LOMBAR EM


ALUNOS DE UMA ESCOLA ESTADUAL DO MUNICÍPIO DE LAGES-SC

ANDRÉ DA SILVA JÚNIOR


CAETANO MIRANDA DE OLIVEIRA
KATIA DOS SANTOS
LUIS ALBERTO CORREA FRAGA
STEFANIE OLIVEIRA DE LIMAS

A obesidade apresenta-se na contemporaneidade como um problema de saúde


pública, sendo considerada uma epidemia mundial e seus índices aumentam a cada
década. Associados a isso a doença reduz os níveis de qualidade de vida dos
indivíduos afetados e onera o sistema de saúde, além de produzir consequências ao
indivíduo obeso. Assim sendo, constitui-se um fator de risco para outras disfunções,
como a hipertensão arterial, diabetes tipo II, cardiopatias isquêmicas e compromete o
sistema locomotor com ênfase nas articulações dos membros inferiores e na coluna
vertebral comprometendo o tecido cartilaginoso presente nos discos intervertebrais.
A relevância desse estudo constitui-se em evidenciar que a obesidade tornou-se um
grande problema, principalmente, para crianças e adolescentes em fase escolar, já que,
além de dificultar a plena sociabilização dos escolares, interfere negativamente nos
níveis de aprendizagem, pois geralmente são discriminados pela sua constituição
física. A escola é o um dos ambientes propícios para que as crianças sejam alertadas
sobre as consequências da obesidade e disfunções posturais, prevenindo-as quanto às
alterações que podem ser geradas ou agravadas durante a vida. O estudo, do tipo
exploratório descritivo tem como objetivo identificar a correlação entre obesidade e
a hiperlordose lombar em escolares de ambos os sexos na faixa etária dos 12 a 15
anos de idade, em uma escola estadual do município de Lages-SC. Os objetivos
específicos buscam: identificar a prevalência de hiperlordose lombar; identificar a
prevalência de obesidade nos componentes da amostra e verificar a possível
associação positiva entre a presença de obesidade e hiperlordose lombar. Os
instrumentos utilizados na coleta de dados constituem-se em dois adipômetros da
marca “Cescorf” o protocolo de avaliação postural de Nova York e Software de
avaliação física “Body Move”. testes foram aplicados de forma aleatória com alunos
de 7º ao 9º ano do Ensino Fundamental, sendo realizada a correlação de obesidade e
hiperlordose lombar em 45 (quarenta e cinco) educandos. Os resultados indicaram
que 26 (vinte e seis) alunos com sobrepeso apresentam hiperlordose lombar e 19
(dezenove) não apresentaram. Utilizando-se do software “Excel 2010” foi possível
fazer a “correlação de Pearson”, nele mostrou-se a comprovação científica de que
existe uma correlação positiva entre as patologias abordadas nesse estudo.
Palavras-chave: Obesidade e hiperlordose lombar. Hiperlordose lombar. Obesidade
e saúde pública.

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ATUAÇÃO DO PROFESSOR DE CIÊNCIAS E/OU BIOLOGIA NO COMBATE A


OBESIDADE: UMA PRÁTICA APLICADA NA ESCOLA ESTADUAL BÁSICA
ARMANDO RAMOS DE CARVALHO NO MUNICÍPIO DE LAGES (SC)

OLIVEIRA, Simone Vassem de;


BRANCO, Solange Antunes;
ASSUNÇÃO, Sulamita
A obesidade tem se tornado um dos problemas de saúde pública enfatizados na atualidade, pois o
número de indivíduos acometidos por essa doença aumentou no mundo vertiginosamente e afeta
a vida dos educandos no ambiente escolar. Ressalta-se que se está diante de uma epidemiologia
de extrema gravidade que tem gerado adultos obesos, acarretando em doenças para as futuras
gerações. Mesmo com a criação da Lei de n° 5.853, de 4 de junho de 2001, que estabelece a
proibição da venda de alimentos não nutritivos em escolas, educandos continuam ingerindo estes
alimentos de forma indevida em suas casas ou até mesmo trazidos por eles para dentro do
ambiente escolar. Os educadores de Ciências/Biologia, bem como profissionais de outras áreas
afins, presentes na escola, tem a responsabilidade de desenvolver estratégias pedagógicas que
viabilizem a sensibilização da problemática bem como a orientação adequada para a sua
prevenção. Com isso tem-se por objetivo identificar a percentagem de alunos com obesidade na
E. E. B. Armando Ramos de Carvalho e verificar estratégias pedagógicas que contribuam no
ensino de ciências e/ou biologia para sensibilizar e prevenir a doença. A metodologia envolve a
pesquisa quantitativa através de questionários que serão aplicados na Escola com educandos do
ensino fundamental II e ensino médio. Serão observado fatores biológicos e ambientais com a
finalidade de identificar a base alimentar relacionado a seus hábitos individuais e familiares e
características hereditárias presentes. Ressalta-se que a obesidade infantil pode variar pois em
alguns casos não há manifestação hereditária. Contudo foram planejadas atividades em que os
educandos possam compreender a complexidade e gravidade do referente assunto, sempre
relacionando a disciplina de ciências/biologia com a nutrição proporcionado conhecimento
científico adequado referente ao benefício de uma alimentação equilibrada, saudável sem visar ao
contexto da estética, mas boa, sim da boa e sadia qualidade de vida. Espera-se como resultado a
sensibilização frente a problemática, a compreensão da obesidade enquanto doença ou fator
desencadeador de outras doenças, o incentivo para a mudança de hábitos, o conhecimento do
valor nutricional dos alimentos, classificação e função no organismo e por fim desenvolver
atividades pedagógicas que estimulem a sua aplicação e prevenção como forma de atuação da
prática docente do professor de Ciências e/ou Biologia.
Palavras – chave: Obesidade. Estratégias pedagógicas. Ensino de Ciências e Biologia

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A OFICINA COMO POSSIBIDADE DE VINCULAR TEORIA E PRÁTICA NA


APRENDIZAGEM E NO ENSINO DE FILOSOFIA:
Experiências de Iniciação à Docência em Filosofia
Célia Machado Benvenho
Uma grande preocupação nos Cursos de Licenciatura diz respeito à vinculação entre a
formação teórica e a prática para a qual os licenciandos estão sendo formados. É preciso um
novo olhar sobre a prática de ensino presente nos cursos de formação, de modo que seja vista
como uma dimensão do conhecimento, de tal modo que aconteça no decorrer de todo o curso,
articulada com as outras atividades de formação do acadêmico e não somente nas horas
destinadas à prática supervisionada; ou seja, que ela seja tratada como componente curricular.
A proposta é diminuir a distância que há entre a teoria, que fica reservada à sala de aula, e à
prática que é de responsabilidade do estágio, uma concepção ainda dominante nos cursos de
formação que os tornam segmentados em dois pólos, isolados entre si: o trabalho na sala, que
supervaloriza os conhecimentos teóricos, acadêmicos, desprezando as práticas como
importante fonte de conteúdos da formação de aula e as atividades de estágio que
supervalorizam o fazer pedagógico, desprezando a dimensão teórica dos conhecimentos como
instrumento de seleção e análise contextual das práticas. Nesse sentido, o programa PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, vem contribuindo para diminuir
essa distância entre a teoria e a prática ao inserir o licenciando bolsista nas escolas com
atividades de iniciação à docência. No tocante à metodologia de trabalho para se trabalhar
filosofia, trata-se de uma questão de grande preocupação, tanto por parte dos acadêmicos,
futuros professores de filosofia, como para os cursos de licenciatura em filosofia e,
consequentemente, para o próprio PIBID. Afinal, há uma metodologia específica e adequada
para se ensinar filosofia no Ensino Médio? O que deve ser priorizado: temas, problemas,
conceitos? O que se ensina quando se ensina filosofia? É com esse intuito, de tornar as aulas
de Filosofia um ambiente propício para a experiência filosófica e, ao mesmo tempo, propor
material alternativo de trabalho a ser utilizado pelos professores de Filosofia, que foram
desenvolvidas as oficinas didáticas de filosofia pelo PIBID/Filosofia no decorrer do ano de
2014 e com uma nova proposta para 2015. Acreditando que por meio delas é possível uma
produção de saberes, tanto das parte dos alunos do Ensino Médio envolvidos, que terão
experiências filosóficas, como por parte dos alunos de Iniciação a Docência que estarão
imersos na prática docência de possibilitar novas experiências filosóficas. A metodologia
Oficina pedagógica atende, basicamente, a duas finalidades: 1) articulação de conceitos,
pressupostos e noções com ações concretas, vivenciadas pelo participante ou aprendiz; e 2)
vivência e execução de tarefas em equipe, isto é, apropriação ou construção coletiva de
saberes. Para uma melhor efetivação da Oficina, dividimos as mesmas em quatro momentos
didáticos: sensibilização ou mobilização, problematização, investigação e criação de
conceitos, não só por acreditarmos nesta estratégia de trabalho, mas por verificar as
dificuldades em executá-la por parte significativa dos professores de Filosofia no Ensino
Médio.
Palavras-chave: Oficinas Didáticas. Experiência Filosófica; Ensino de Filosofia.

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A ORGANIZAÇÃO DA AÇÃO PEDAGÓGICA NO PIBID DE PEDAGOGIA


DA FURB
Cleide dos Santos PereiraSopelsa
Ana Paula Prestes
Isabela Cristina Daeuble Girardi
Jonathan Cristopher Dias
Ketlin Braatz
Larissa Jurk
Mayara Cristine Teixeira
Sara Amanda Ronchi
Rita Buzzi Rausch
O PIBID Pedagogia: Alfabetização e Letramento da Universidade Regional de Blumenau –
FURB tem como principal objetivo integrar os saberes de docentes que atuam na Educação Básica
e a Universidade, especialmente no que se refere aos processos de alfabetização e letramento de
crianças. Em andamento desde o ano de 2010, o subprojeto desenvolve ações constantes de
aprofundamento teórico e metodológico. Entre as ações desenvolvidas se destacam os seminários
semestrais, os momentos de formação mensais e os tempos semanais destinados à leitura,
avaliação das ações desenvolvidas e planejamento de novas propostas, o que oportuniza um
constante movimento de ação-reflexão-ação renovada. As propostas pedagógicas desenvolvidas
buscam articular os processos de alfabetização e letramento, tendo como base as ideias de Soares
(2003) e Kleiman (2005); partem da compreensão de aprendizagem como um processo mediado
e interativo (VIGOTSKI, 1998; 1999); e de linguagem como fundamentalmente dialógica
(BAKHTIN, 1995). A opção metodológica para o desenvolvimento do trabalho é voltada para as
modalidades organizativas da ação pedagógica apontadas por Nery (2006), sendo que os trabalhos
aqui relatados são dois projetos e uma sequência didática. O PIBID Pedagogia atuou no primeiro
semestre do ano de 2015, na Escola Básica Municipal Felipe Schmidt, com uma turma do 1º ano
do Ensino Fundamental, composta por vinte e duas crianças. As propostas desenvolvidas foram
os projetos Identidade; Alimentação Saudável e a Sequência Didática Jogos Matemáticos. E
tinham em comum o objetivo de desenvolver propostas de alfabetização e letramento tendo como
princípios os fundamentos teóricos apontados. Neste contexto foram desenvolvidas atividades
que estimularam a leitura e a escrita de textos de diferentes gêneros, compreendendo seus usos e
funções sociais e a elaboração de conhecimentos matemáticos. O trabalho desenvolvido
possibilitou perceber que as modalidades organizativas da ação pedagógica se apresentam como
uma possibilidade de organização do trabalho que permite desenvolver propostas relevantes,
significativas para o grupo de crianças e contextualizadas culturalmente. Por meio delas, é
possível construir a ideia de que a linguagem escrita é um instrumento cultural que nos permite
buscar informações, registrar e comunicar ideias, organizar dados, ter acesso ao conhecimento,
entre tantos outros. Isto de forma interativa, dialógica e com todos (adultos e crianças) se
corresponsabilizando pelo processo.
Palavras-chave: Modalidades organizativas da ação pedagógica. Projetos didáticos.
Alfabetização e letramento.

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A ORGANIZAÇÃO DE ESPAÇOS E AS VIVÊNCIAS ESTÉTICAS NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
PINHEIRO, Marilene Jacobsen;
CARVALHO, Roberta Pimenta Vieira de;
GAZANIGA, Edmara;
SCHULLER, Rudnéia
O relato apresenta ações pedagógicas voltadas para a organização de espaços temáticos,
focando a estética e fruição no espaço da educação infantil.Proporcionar experiências lúdicas,
imaginativas e que envolvam a sensibilidade utilizando-se de espaços temáticos, possibilita à
criança transitar entre a imaginação e o real, transportando-se por entre cenários inusitados
que em sua potência de cor, som, arte, intensidade e perceptividade permite-lhes interagir,
pegar, sentir, fazer parte do contexto, concretizando as oportunidades de aprendizagem e
desenvolvimento a que se propõem. Desenvolver com as licenciandas experiências
pedagógicas focadas na organização de espaços temáticos, nas vivências estéticas e de fruição
no âmbito da Educação Infantil, com um grupo de Jardim I (crianças de 03 e 04 anos), no
Centro de Educação Infantil Valdemir de Souza, cidade de Itajaí-SC, em 2015, foi o objetivo
do trabalho. Foram organizados com as licenciandas três espaços temáticos em função de
datas de referência: 20 de março, dia do contador de histórias, 18 de abril, dia nacional do
livro infantil e em culminância do projeto nome de grupo - Tartarugas. O primeiro espaço
temático foi organizado para a contação da história do clássico “Chapeuzinho Vermelho”,
onde foram montados os três cenários principais da história, casa da Chapeuzinho, a floresta
e a casa da vovó, organizados e preparados com móveis, indumentárias e detalhes peculiares
para cada cenário. As crianças os percorreram e encontraram personagens vivos encenados
pelas licenciandas enquanto se desenvolvia a narrativa. O segundo espaço temático foi
organizado para estimular a leitura fruitiva e o valor da obra literária. No dia do livro infantil,
o espaço foi montado pelas bolsistas com tendas, painéis decorativos, tapetes, almofadas e
muitos livros para apreciação e deleite das crianças, cabendo às licenciandas interagir com o
grupo e contar histórias. O terceiro espaço temático foi organizado pelas pibidianas na
culminância do projeto de nome de grupo, Tartaruga. Foi montada uma tenda representando
o fundo do mar onde foram expostos os trabalhos realizados pelo grupo no decorrer do
projeto, assim como elementos peculiares alusivos a vida marinha e em especial, das
tartarugas: areia de praia, conchinhas, algas. Durante a exploração do espaço as licenciandas
e a professora estimularam as crianças a recordar as principais aprendizagens e sentimentos
despertados pelo projeto. Os resultados das intervenções foram positivos, pois as licenciandas
puderam perceber a importância da oferta de atividades com espaços temáticos e que
mobilizassem as linguagens literárias. Também puderam perceber possibilidades relativas à
promoção de vivências estéticas na Educação Infantil. Constataram ainda, durante o processo
que as crianças corresponderam as expectativas e demonstraram, durante as vivências nos
espaços temáticos, a liberdade de aprender, pesquisar e expressar as descobertas a cultura; o
pensamento, a arte e o saber, vivenciando e expressando emoções positivas, criativas e de
exercício da imaginação e fruição. Destaca-se no contexto, a integração com a família e
comunidade, ao apresentarmos o trabalho da turma, oportunizando o acompanhamento do
desenvolvimento e o aprendizado de seus filhos e dos colegas.
Palavras-chave: Educação Infantil. Espaços temáticos. Vivências estéticas e lúdicas.
Experiências sensíveis.

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A PEDAGOGIA DE PROJETOS APLICADA AO ENSINO DA FILOSOFIA, NO


CONTEXTO DE SOFTWARES EDUCATIVOS

Patrícia da Silva Meneghel

Tendo em vista os significativos avanços tecnológicos e sua influência no contexto


educacional, sobretudo, no que tange aos aspectos didáticos/pedagógicos que precisam
criar-se e recriar-se em função da tendência que se identifica nas relações sociais,
alicerçada na perspectiva da inovação comunicacional e informacional, o objetivo desse
artigo é justamente demonstrar como se aplica a pedagogia de projetos no âmbito do
ensino da filosofia, através da aplicabilidade dos recursos computacionais disponíveis
para o processo ensino-aprendizagem. A metodologia do artigo está pautada, em primeira
instância, em uma pesquisa bibliográfica, no intuito de fundamentar as teorias designadas
pela temática e, em sequência, num estudo de caso, aplicado ao curso de Filosofia -
PARFOR – Unisul, na disciplina de Informática Aplicada à Educação, em que foi
proposto aos alunos da referida disciplina o desafio do desenvolvimento de temáticas sob
a égide da pedagogia de projetos. Obviamente, para o desenvolvimento das temáticas,
conforme se propõe o objetivo, utilizou-se recursos computacionais (softwares
aplicativos). Como resultados, temos a aplicabilidade da pedagogia de projetos como uma
forma de provocar a interdisciplinaridade através de práticas pedagógicas que aliem
criatividade e tecnologia, em prol de temáticas polemizadas no próprio contexto
educativo. A essência da pedagogia de projetos está diretamente ligada ao processo
criativo que se estabelece a partir de um ciclo ininterrupto que, em primeira instância,
deve provocar os alunos à reflexão e à abertura para a pesquisa e, após, para a
disciplinaridade de ações que configura o próprio fazer pedagógico, passando ainda para
o encerramento do processo, o qual designa a possibilidade de colocar à apreciação o
produto/conhecimento/ato criativo produzido. De fato, para o exercício da criatividade, é
necessário e significativo para o autor/aluno que sua “obra” seja posta à análise dos pares
que contemplam o ato criativo efetuado.
Palavras-chave: Pedagogia de projetos. Tecnologia educacional. Informática no ensino
da Filosofia.

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A PEDAGOGIA DO TEATRO EM DIÁLOGO COM A FORMAÇÃO DOCENTE


Guaraci da Silva Lopes Martins
O presente artigo busca o aprofundamento da reflexão sobre o trabalho realizado no
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, UNESPAR, Campus
de Curitiba II, no qual atuo como coordenadora de área do subprojeto de teatro A
Pedagogia do Teatro em Diálogo com a Formação Docente.Também tem como objetivo
evidenciar as contribuições do referido Programa no processo de formação inicial e
continuada de professores do teatro e atuantes no ensino básico. Esta proposta pedagógica
envolve duas escolas da rede estadual e o Instituto Federal de Pinhais, sendo que cada
qual conta com a participação de egressos do Curso de Licenciatura em Teatro, no
referido Campus, no exercício da supervisão do referido subprojeto que envolve o total
de quinze acadêmicos. Considera-se que o ensino superior comprometido com a formação
docente para a Educação Básica deve oferecer as condições necessárias para que o futuro
professor desenvolva a sua capacidade de questionar e refletir sobre a dinâmica e as
relações estabelecidas no contexto do cotidiano escolar. Por outro lado, a formação do
profissional docente como intelectual crítico-reflexivo pressupõe o constante exercício da
associação entre a teoria e a prática, campos indissociáveis na atividade docente. A
iniciação de alunos do ensino básico no teatro está diretamente associada à formação de
professores que conduzem os saberes desta linguagem específica da arte, a qual possui
uma história, metodologia e conteúdos próprios. Atividades específicas do teatro são
previamente analisadas pelos envolvidos no subprojeto de teatro na busca de um efetivo
processo de ensino e aprendizagem. Ao longo do trabalho realizado é possível constatar
as contribuições das ações docentes realizadas no desenvolvimento da construção dos
sabres da pedagogia teatral de todos os envolvidos. Movidos pelo compromisso em
contribuir na formação dos estudantes do ensino básico, por meio da pedagogia teatral,
os graduandos fortaleceram o espaço do teatro nas escolas conveniadas. De uma forma
unânime os participantes consideram que as relações entre as instituições formadoras de
professores e as escolas de Educação Básica são aprimoradas, sobretudo em função do
PIBID proporcionar uma ponte de ligação para que ocorra a troca constante de
informações.
Palavras-chave: Formação docente. Contexto escolar. Ensino do teatro.

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A PEDAGOGIA NA INTERSECÇÃO COM O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE


BOLSAS DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) E O LABORATÓRIO
INTERDISCIPLINAR DE FORMAÇÃO DE EDUCADORES (LIFE): RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Jessica Araujo1
Jessiel Odilon Junglos2
Roseli Nazário3
O texto aborda possibilidades de reflexão sobre a formação inicial de professores numa
perspectiva interdisciplinar, a partir de um relato de experiência envolvendo o Curso de
Pedagogia, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) por meio de dois
subprojetos – Pedagogia Educação Infantil e Interdisciplinar Tecnologias Digitais e o Laboratório
Interdisciplinar de Formação de Educadores (LIFE) da Universidade Regional de Blumenau
(FURB). A “Formação Docente Interdisciplinar LIFE FURB: Explorando as potencialidades das
tecnologias digitais no processo de aprendizagem na contemporaneidade” foi realizada no
segundo semestre de 2014, organizada em cinco encontros quinzenais. A proposta da formação
era problematizar as tecnologias digitais e em seguida propor a construção de um objeto
educacional digital que contemplasse diferentes níveis e áreas da educação básica. A construção
dos materiais se deu através da interação de bolsistas de diferentes cursos de licenciatura, bem
como professores da educação básica e do ensino superior. Após as discussões, foi elencada como
tema da proposta as diferentes formas que crianças e adolescentes podem realizar pesquisas e qual
o papel do professor neste processo. Nessa direção a ideia foi a criação de um manual de pesquisa.
Ao apresentar as ações desencadeadas no âmbito de uma proposta formativa sobre tecnologias
digitais, traz contribuições para pensar a ação docente junto aos contextos de Educação Infantil,
tomando os estudos da Infância como matriz teórica. O resultado desta formação implicou na
produção de um “manual” de orientação sobre como realizar pesquisas científicas com crianças
pequenas, incidindo significativamente nos saberes que elaboramos sobre criança, infância e sua
educação. A experiência desenvolvida na formação possibilitou a interação entre estudantes de
diferentes áreas possibilitando troca de saberes bastante diversificada. Essa interação resultou em
um material digital interdisciplinar pensado para crianças pequenas com a contribuição de
múltiplos olhares.
Palavras-chave: Pedagogia. PIBID. LIFE. Formação interdisciplinar. Manual de orientação para
pesquisa com crianças.

1
Acadêmica da 8ª fase do curso de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID/FURB) no subprojeto Pedagogia – Educação Infantil.
2
Acadêmico da 8ª fase do curso de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID/FURB) no subprojeto Interdisciplinar – Tecnologias Digitais.
3
Professora do Departamento de Educação da Universidade Regional de Blumenau (FURB), coordenadora do Curso de Pedagogia da FURB e
coordenadora de área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID/FURB) no subprojeto Pedagogia – Educação Infantil.

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A PERCEPÇÃO DOS GESTORES E DO PROFESSOR SUPERVISOR SOBRE O PIBID


EDUCAÇÃO FÍSICA
Carla Cristina Gentilini
Elizandra Oneidi Alvez
Aline Cristina Bender Buchs
Joana Graeff Ferreira de Deus
Dyonatan Pedroso
Abel Karasek
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID objetiva inserir os estudantes
dos cursos de licenciatura no contexto das escolas públicas, para que tenham contato com a
realidade da futura profissão desde o início do percurso formativo. A presença dos estudantes nas
escolas ocorre sob coordenação de docente institucional e sob supervisão de professor da escola
de inserção, com acompanhamento da equipe gestora. Esses, assumem papel importante para o
desenvolvimento do PIBID e para a formação, porque supervisionam e orientam a atuação dos
bolsistas pibidianos na realização de suas atividades pedagógicas. Neste sentido, é importante
conhecer o que dizem acerca da presença dos mesmos na escola. Objetiva analisar a percepção
dos gestores e do professor supervisor da escola de atuação sobre o PIBID Educação Física da
Unochapecó. A pesquisa descritiva, de natureza qualitativa, teve como amostra 03 gestores, 03
auxiliares pedagógicos e 01 professor supervisor da escola de inserção do subprojeto PIBID
Educação Física, que ocorre desde março de 2014. A referida escola, da rede pública catarinense,
atende a estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio e situada na cidade de Chapecó, SC.
Para a coleta de dados foi utilizado questionário com 03 questões, a saber: que bom que
(identificação das potencialidades do PIBID Educação Física): que pena que (identificação das
fragilidades do PIBID Educação Física); que bom se (sugestões para a qualificação do processo).
Os dados foram analisados qualitativamente, a partir das três categorias indicadas: A fala dos
respondentes revela que o subprojeto da Unochapecó é considerado de forma bastante positiva.
Destacam, positivamente, a parceria entre pibidianos e escola, principalmente, por conta de
projetos considerados de significativa importância e com temáticas até então ausentes, como por
exemplo, o Badminton; a participação dos pibidianos no desenvolvimento das aulas e em outros
projetos da escola no decorrer do ano letivo; a construção dos projetos de intervenção em parceria
com o professor supervisor. Como fragilidade citaram a não participação dos bolsistas, em alguns
momentos, como auxiliares no processo pedagógico, nas emergências ou ausência do professor.
Na categoria “que bom se”, representativo das intenções para o futuro, sugeriram a elaboração de
projetos e aproximação com a comunidade escolar, como por exemplo, o dia da saúde na escola.
Também sugeriram que novas temáticas sejam introduzidas nas aulas de Educação Física, nos
moldes do Badminton, esporte pouco conhecido e praticado pelos escolares, porém, muito bem
recebido e avaliado. De acordo com a equipe gestora e professor supervisor, a atuação dos
pibidianos possibilita o aprimoramento dos conhecimentos, trazendo nova metodologia,
estratégias de ensino e conteúdos trabalhados com os estudantes. Com a atuação dos bolsistas as
atividades são planejadas em conjunto – professor supervisor e pibidianos. Esse processo
possibilita a sistematização e contextualização das atividades de aprendizagem a serem
implementadas, de forma coletiva. Os bolsistas do PIBID Educação Física aprendem de forma
significativa com o cenário da prática, qualificando o processo de formação, assim como,
beneficiam a cultura curricular vigente na escola, com sua presença.
Palavras-chave: PIBID. Educação Física. Processo de formação.

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A PERFOMANCE COMO PROPOSTA DE MANIFESTAÇÃO ARTÍSTICA E


INTERVENÇÃO NA ESCOLA
Carla Kohl Camargo
Artistas performáticos criam manifestações que relacionam corpo, estética e ideologia,
buscando reflexão sobre a forma em que agimos e pensamos nos termos de arte
contemporânea. Necessita do corpo como obra e objeto poético, instigando os mais
profundos movimentos. Buscando esse tipo de expressão, o projeto PIBID Teatro teve a
oportunidade de produzir uma pesquisa através de uma proposta cênica que abrange a
Performance como uma manifestação artística na escola. Os alunos do primeiro ano no
ensino médio do Colégio Estadual Alto da Glória, na cidade de Palmas/PR, executaram
a proposta com a intenção de criar uma linguagem corporal poética (Performance) a
partir de inconvenientes sociais que ocorrem em seu cotidiano e consequentemente a
apresentação da proposta em espaços alternativos na escola, para que ela também
participe. A metodologia revisa bases teóricas, buscando uma maior compreensão do
conteúdo, partindo do estudo para a prática. Foram usados jogos teatrais e a parte
teórica usufruiu de livros, vídeos, fotos, dinâmicas e outros materiais. O objetivo é
mostrar aos alunos que o ser performático constitui a própria arte e faz com que o
estudante se perca nos limites do seu corpo, construindo uma ação crítica, transmitindo
um mundo sensível e poético, que desenvolva a experiência de estar no agora e
conquiste principalmente sua liberdade. Engloba a relação de tempo-espaço, o estético e
o ritual e a simbologia. Importa discutir a Perfomance como um complexo de
linguagem pertencente às artes plásticas, mas que usufrui da evolução dinâmico-
espacial desta arte. Como por exemplo, uma obra exposta em um museu não caracteriza
uma Performance, mas alguém pintando esse quadro, dispondo de uma ação, pode
determinar. Assim como os ateliês na década de 1960 e 70 foram usados por artistas
performáticos, pátios da escola, corredores, salas de aula também podem ser usados
para a apresentação das propostas. Os alunos conseguiram captar a essência e
desenvolveram ótimos trabalhos. Mesmo sendo a primeira vez que eles produzem esse
tipo de atividade, ofereceram toda sua criatividade e emoção nas manifestações cênicas,
aproveitando para desfrutar de figurino, sonoplastia, posição da plateia e objetos que
impulsionaram os temas escolhidos. Por fim, discutida como proposta pedagógica, a
Performance rompe com conceitos mecânicos e estáticos que ainda prevalecem nas
aulas de artes, trazendo autonomia ao aluno e formação ideológica juntamente com o
teatro. Esse é um dos objetivos do PIBID, buscar novas ideias e trazê-las para a escola.
Palavras-chave: Expressão Cênica. Performer. Intervenção. Escola.

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A PESQUISA NA ESCOLA COMO MÉTODO PEDAGÓGICO: O PIBID DE


GEOGRAFIA JUNTO AO PROJETO INTERDISCIPLINAR “PÉS NA ESTRADA DO
CONHECIMENTO” DO COLÉGIO DE APLICAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL
DE SANTA CATARINA, FLORIANÓPOLIS

Bárbara Cibele de Cezaro Eberhardt1*


Filipe Giovani da Cruz2*
João Victor de Araujo3*
Leonardo Camilo Valenza4
Orlando E. Ferretti5
Renata Bruckmann Gomes Machado6*
Taís Augusta Pinto7*
O subprojeto de Geografia, do Programa de Iniciação à Docência (PIBID) parte de experiências
pessoais e de vivências cotidianas dentro do Colégio de Aplicação da Universidade Federal de
Santa Catarina. O objetivo principal com este trabalho é compreender o funcionamento de uma
pesquisa interdisciplinar na escola. Nesse sentido, participamos e analisamos o funcionamento do
Projeto “Pés na Estrada do Conhecimento”, destacando a Geografia para além da sua atuação
disciplinar. O Pés na Estrada se constitui de uma atividade de Ensino, Pesquisa e Extensão, com
o objetivo de estimular as práticas de pesquisa no campo e na escola, e se realiza através de uma
disciplina chamada Iniciação Científica, para os 9º anos do Colégio de Aplicação. É composto
por oito professores orientadores, um professor pesquisador e setenta e cinco estudantes. O projeto
é estruturado em duas etapas: na primeira etapa (primeiro semestre), foca a problemática da posse
da terra no Brasil. Já na segunda etapa, (no segundo e terceiro trimestres) o foco de pesquisa volta-
se para a compreensão da dinâmica colonial na construção e organização do espaço geográfico
brasileiro. Desta forma, procuramos expor a relevância e a importância de projetos como este,
para materializar os conteúdos e pesquisas realizadas pelos estudantes. Entendemos a disciplina
de Iniciação Científica como recurso didático-pedagógico para a conhecimento Geográfico.
Nesse sentido, procuramos expor as experiências durante nossa atuação como bolsistas do PIBID
de Geografia no Colégio de Aplicação. No que diz respeito à Geografia, damos ênfase a
importância da pesquisa escolar e do estudo do meio. A metodologia do trabalho abarca
entrevistas e questionários com os estudantes e professores envolvidos no projeto, dialogando
com autores da geografia e da educação para entender melhor a pesquisa escolar e sua
contribuição para o ensino. Esse trabalho iniciou em abril de 2015, onde acompanhamos as
atividades na escola e em atividades de campo. Como em cada semestre há uma produção
diferente dos estudantes, conseguimos em um primeiro momento analisar os ensaios produzidos
na disciplina, destacando a importância da interdisciplinaridade nos textos. No segundo semestre,
a produção da disciplina e, por consequência, do projeto “Pés na Estrada do Conhecimento” é de
vídeos. Estamos finalizando a análise dessa produção para compreender o alcance e a importância
da proposta de pesquisa na escola com os anos finais do ensino fundamental. Até agora
percebemos e avaliamos que há um interesse maior dos estudantes pelos conteúdos/temas, já que
há vivências em trabalhos de campo durante o projeto/disciplina.
Palavras-chave: Geografia. Iniciação científica. Colégio de Aplicação. Pesquisa interdisciplinar.

1
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, beberhardt69@gmail.com
2
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, felipeknowles@gmail.com
3
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, society_2019@hotmail.com
4
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, leonardovalenza@gmail.com
5
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, Orientador, orlando.ferretti@ufsc.br
6
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, renatabruckmann@hotmail.com
7
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, taisaugusta@gmail.com

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A PIGMENTAÇÃO DA PELE EM UMA PERSPECTIVA QUÍMICA


Aurélia Valesca Soares de Azevedo*1
Noemi Vasconcellos Peres 2
Sandriane Valadão Duarte 3
Tatyanne Radmman 4
Vanessa Schwartz Schellin5
Luiz Fernando Minello6

O presente trabalho relata as atividades realizadas pela área de química do PIBID-UFPEL na


Escola Técnica Estadual Professora Sylvia Mello do Município de Pelotas/RS no ano de 2015. As
ações do Programa vêm sendo desenvolvidas nesta Escola desde o ano de 2008. A Coordenação e
os demais membros (supervisores e discentes) do PIBID na Escola realizaram uma atividade
interdisciplinar no Componente Curricular de Seminário Integrado, dirigida aos alunos dos
segundos e terceiros anos do Ensino Médio Politécnico (n = 80) com o tema “Pele”. Nesse
contexto a área da química (com quatro acadêmicos e uma supervisora) articulada de forma
interdisciplinar com outras dez Licenciaturas da UFPEL (matemática, física, biologia, história,
geografia, letras, teatro, filosofia, educação física e ciências sociais) apresentou as estruturas
moleculares dos pigmentos que formam a cor da pele humana. Na elaboração da oficina o tema
foi eleito entre as propostas apresentadas pelos Pibidanos da escola em comum acordo com os
docentes do componente curricular de Seminário Integrado. Após sua escolha e definidos os
conteúdos a ser trabalhados, cada área passou a realizar sua contribuição para a oficina, de modo
que, permitisse a construção interdisciplinar da ação. A área de química foi encarregada de dar
suporte e seguimento às atividades desenvolvidas previamente ao início da oficina, em específico
abordando aspectos relacionados à estrutura molecular da hemoglobina das hemácias, caroteno
dos adipócitos e eumelanina e feomelanina dos melanócitos. Esses tópicos foram abordados
previamente de forma lúdica (jogo), dentro do contexto morfológico da pele e suas camadas,
seguido de experimento com luz e pigmentos para a formação de tons distintos de cores
relacionados à coloração da pele e suas funções trabalhadas sob os aspectos biológicos. Para o
desenvolvimento das atividades os alunos foram divididos em equipes no auditório da Escola no
horário do Seminário Integrado, sendo as atividades realizadas na forma de competição entre
esses grupos com direito a premiação ao final da oficina, prática essa comum entre os discentes.
Nesse contexto foram elaborados banner (contendo imagens das estruturas moleculares da
dopaquinona, do esquema de formação da eumelanina, feomelanina e caroteno), maquetes de
feomelanina e da eumelanina e, por fim, uma atividade de revisão de conteúdo. A intervenção
interdisciplinar desenvolvida permitiu vivenciar uma experiência concreta das distintas áreas do
PIBID atuantes na Escola, proporcionando aos estudantes uma nova maneira de pensar e praticar
o ensinar e aprender. A avaliação dos alunos do componente curricular Seminário Integrado, dos
seus docentes e dos Pibidianos foi positiva e apontou potencialidades como metodologia e,
mesmo, resultados satisfatórios na aprendizagem no que se refere ao tema “Pele”. Os resultados
da atividade foram avaliados como positivos pela equipe do PIBID na Escola em função da
apropriação dos conhecimentos pelos discentes e pela sua satisfação de participação na atividade.
Sob o ponto de vista do grupo da química, a interação com os demais Pibidianos, de forma
interdisciplinar, além da interação direta com os alunos e docentes da Escola, contribuiu
positivamente para sua formação docente.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Pele. Química.

1
Escola Técnica Estadual Professora Sylvia Mello, Supervisor- PIBID, lelatiti@yahoo.com.br
2
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, noemyvasconcellosperes@gmail.com
3
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, sandrianevduartes@gmail.com
4
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, tatytais18@hotmaill.com
5
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, vanessaschellin@hotmaill.com
6
Universidade Federal de Pelotas, Coordenador PIBID - DM/IB, minellolf@hotmail.com

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A POESIA DA/NA DANÇA: PRÁTICAS ARTESANAIS E TORNAR-SE


PROFESSOR NO PIBID/EDUCAÇÃO FÍSICA UNISINOS
Khrysalis Pires de Castro 1

Cassiana Santos de Barros2

Vanessa Regina Herpich3

Evandro Capitanio4

Cláudio Marques Mandarino5

Eixo Temático: As práticas e as aprendizagens interdisciplinares

Resumo: O presente estudo trata de uma experiência pedagógica no PIBID (Programa


Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), Educação Física/UNISINOS, que
utilizou poesias e narrativas durante uma prática pedagógica com alunos do Ensino
Fundamental. Os seus objetivos são: utilizar a poesia como uma estratégia de ensino; e,
desenvolver a cultura corporal de movimento humano da dança no ensino fundamental.
No corpo teórico é desenvolvido um diálogo entre Oliveira (2015), Dal’Igna e Fabris
(2015) que tratam do tornar-se professor no PIBID, bem como, Sennet (2013) que aborda
questões relacionadas a artesania. A partir de Foucault (2006) e Larrosa (1994) tratamos
das experiências de si consigo mesmo a partir da dança e das poesias. A investigação do
estudo é de cunho qualitativo, do tipo estudo de caso etnográfico. Estiveram envolvidos
cinco bolsistas do PIBID – Educação Física, da Unisinos, e três turmas de Ensino
Fundamental de uma escola pública estadual do Rio Grande do Sul. Analisamos poesias
e narrativas dos alunos sobre as aulas produzidas entre os meses de julho, agosto e
setembro de 2015 em decorrência da proposta pedagógica relacionada a dança, as
narrativas dos bolsistas e supervisor do PIBID – Educação Física. Os resultados da
pesquisa foram baseados a partir do eixo da noção de experiência em que foram
vinculadas duas categorias de análise: o tornar-se professor(a) e as práticas artesanais. Na
primeira categoria, está presente constituição nos modos de ser e de agir como docente
que assume a responsabilidade para/com os alunos e as alunas da escola. Neste sentido, é
evidenciado que o desenvolvimento da dança oportunizou tanto uma ampliação da
cultura corporal de movimento dos(as) escolares, bem como, uma aprendizagem de
dos(as) bolsistas integrantes envolvidos nesta unidade de ensino. Na segunda categoria,
as práticas artesanais, permite uma maior densidade na prática pedagógica, com a sua
continuidade a cada aula, fazendo uso das narrativas das vivências das poesias, como
estratégia permitiram dar mais sentido ao conteúdo da dança como apresentamos nesta
poesia: Na dança meu corpo balança./ No intuito de aprender me permito remexer./ Novos
movimentos realizei./ Novos sentidos encontrei./ Na dança meu corpo balança./ Com a
imaginação de uma criança. Como considerações finais, podemos perceber que este
estudo evidenciou a potencialidade da poesia como estratégia de ensino, através leitura
de uma poesia foi lançado o desafio para as crianças construírem a de acordo com a sua
percepção das aulas.

1 UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, khrys_lady@hotmail.com


2 UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, cassianabarros@yahoo.com.br
3 UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, vanessa.herpich@hotmail.com
4 UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, evandrocapitanio@yahoo.com.br
5 Mestre, UNISINOS, PIBID/CAPES, mandarino@unisinos.br

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Palavras-chave: Poesias. Práticas Artesanais. Tornar-se Professor(a). PIBID Educação


Física – Unisinos. Dança.

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A PRÁTICA CINEMATOGRÁFICA NA ESCOLA COM BASE NO CINEMA


MUDO
Angela Maria Ramos da Silva
Neuza Fonseca
O Projeto “A Prática Cinematográfica na Escola com base no Cinema Mudo” foi aplicado
na cidade de Palmas, no estado do Paraná, na Escola PúblicaMunicipal Nascer Para Arte,
no decorrer do mês de junho de 2015, comalunos de diversas faixas etárias da turma de
Teatro, através do ProgramaInstitucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O
tema surgiu a partirda análise da História do Cinema Mundial, cuja primeira fase foi o
Cinema Mudo. Ele propõe uma forma diferente de pensar a linguagem cinematográfica,
como expressar-se através desses recursos ecompreender a história em si. O presente
estudo tem como objetivo geral autilização da sétima arte com sentido histórico e
artístico, e não comofrequentemente é utilizado, sendo um momento de lazer
e/ouentretenimento. O projeto propôs a utilização do cinema mudo como formade estudar
a linguagem gestual e os recursos de linguagem específicos docinema. Durante a
aplicação do projeto os alunos tiveram contato com ahistória do Cinema Mudo, a partir
de diversas referências bibliográficas efilmes clássicos, a elaboração do roteiro, a direção
de arte e a linguagemcinematográfica, sendo estes temas divididos por três acadêmicas
bolsistasdo PIBID. O trabalho final do projeto consistia na elaboração de curtametragens,
onde foram produzidos “O Baile”, comédia, e “Assassinos”, terror, filmados com câmeras
compactas e celulares, no espaço escolar. Após serem editados, os filmes foram exibidos
na sala de Teatroda escola para todas as turmas terem contato com o resultado do projeto.
Oobjetivo geral foi alcançado, concluindo que, o cinema está presente na vidade grande
parte dos homens, assim sendo, está pode ser uma proposta a ser aplicada e estudada no
banco escolar, para uma maior significação einterpretação dessa manifestação artística,
sendo possível executá-la commateriais acessíveis e que resultaram em produções
incríveis.
Palavras-chave: Cinema mudo. Linguagem cinematográfica. PIBID.

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A PRÁTICA PEDAGOGICA DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO FÍSICA NAS


CIDADES DE LAGES E CERRO NEGRO

Joana Godinho de Souza Pessoa Costa Ramos


Rodrigo Rodrigues de Jesus
Mara Shirley Rossi
A disciplina de Educação Física engloba, em sua especificidade, diversos conteúdos,
entre eles, os esportes, os jogos, a dança, a ginástica. De forma geral os esportes são
descritos, tanto nos Parâmetros Curriculares Nacionais quanto na Proposta Curricular
de Santa Catarina como muito importantes para o desenvolvimento dos estudantes. A
Educação Física em Santa Catarina possui diversos documentos que norteiam a sua
prática e apresentam as diretrizes, os conteúdos a serem desenvolvidos. Porém o que
ocorre é que muitas vezes a prática pedagógica é negligenciada pelos profissionais da
área. Negligenciada no sentido que não apresentam uma sequência pedagógica
estruturada e planejada fazendo com que alguns conteúdos sejam trabalhados com
mais ênfase em detrimento a outros. Por conta disso, buscou-se nesta pesquisa apontar
algumas razões que os profissionais a desenvolverem determinada prática pedagógica.
O objetivo geral foi investigar como é abordada a Educação Física em relação aos seus
conteúdos, em duas escolas da rede pública estadual de Cerro Negro e Lages/SC, no
ano de 2014 e 2015. Para isso foi necessário relacionar os conteúdos contemplados nas
aulas de Educação Física do Ensino Fundamental e Médio nas duas escolas; verificar
como é construído/elaborado o planejamento anual das aulas de Educação Física nas
duas instituições de ensino; apontar se os conteúdos contemplados no planejamento
são desenvolvidos nas aulas. Metodologicamente esta pesquisa foi organizada da
seguinte forma: quanto a finalidade é básica, porque teve como objetivo a construção
de conhecimentos fundamentais a partir dos diferentes objetos (sujeitos nas suas
diversas faixas etárias) ou fenômenos (a percepção de que os conteúdos da Educação
Física, contidos na proposta curricular não são trabalhados na sua totalidade); quanto
aos objetivos é descritiva uma vez que caracterizou um fato ou fenômeno, procurando
estabelecer relações entre as suas variáveis. Em relação aos procedimentos é de caráter
bibliográfico e de levantamento de dados, ancorando-se nos autores da área da
Educação Física. O instrumento de coleta dos dados utilizado foi um questionário com
questões objetivas e subjetivas que foi aplicado aos alunos dos Anos Finais do Ensino
Fundamental ao Ensino Médio, no ano de 2014 e 2015, totalizando 80 sujeitos, com
média de idade de 14 anos. Os dados foram organizados em gráficos demonstrativos e
analisados quanti-qualitativamente. Entre outras conclusões, verificou-se que apesar
do planejamento ser construído em grupo através dos órgãos gestores da educação
tendo como documento norteador a Proposta Curricular de Santa Catarina o conteúdo
mais trabalhado nas aulas de Educação Física foi o voleibol e o Futsal com 24% de
prevalência sobre os demais conteúdos e evidenciou-se também que 44% dos alunos
prefere a modalidade de Futsal. Passados 20 anos da construção dos PC’SC mesmo
assim ainda muitos profissionais desconhecem este documento transcorrendo numa
prática maciça dos esportes em relação aos demais temas.
Palavras-chave: Educação Física. Planejamento. Esportes.

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A PRÁTICA PEDAGÓGICA EFETIVA E A REPRESENTAÇÃO DO


PROFESSOR SOBRE O SEU FAZER PEDAGÓGICO

Fernanda Pereira Marcondes1


Elaine Cristina Soares Surmacz2
Os alunos em geral estão muito distanciados daquilo que a escola faz. O prazer de poder
aprender, de fato, foi há muito sendo substituído pela obrigação, “pelo dever de ir à
escola” dessa situação deriva a apatia dos alunos frente ao trabalho do professor.
Buscando compreender como os alunos observam a disciplina de Geografia no contexto
escolar e na vida cotidiana, sugerimos enquanto acadêmicos do curso de Geografia
licenciatura da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO - Campus
CEDETEG/PR, observar a prática pedagógica de um professor de Geografia do 3º ano do
Ensino Médio de uma escola da rede pública de ensino do Estado do Paraná, localizada
no município de Candói. A presente pesquisa teve por objetivo entender como o ensino
de Geografia é compreendido pelo professor da disciplina e ao mesmo tempo pelos seus
alunos. Procuramos observar a percepção do aluno quanto às metodologias aplicadas pelo
professor e o que ele reconhece como uma contribuição para o processo de ensino
aprendizagem no seu cotidiano. Buscou-se entender também as dificuldades encontradas
pelo aluno nesta disciplina, se a prática pedagógica aplicada pela professora tem relação
com essas dificuldades e o desinteresse pela disciplina. A pesquisa teve como base de
dados, a observação da prática pedagógica cotidiana do professor de Geografia em sala
de aula e questionários compostos de 10 questões abertas, sendo um questionário
direcionado ao professor e outro direcionado aos alunos com perguntas gerais sobre o que
se pensa da disciplina de Geografia, como é visto o ensino em sala de aula e a sua
aplicabilidade. Procurou-se analisar a observação realizada juntamente com as respostas
obtidas nos questionários para obter resultados acerca da prática pedagógica do professor
e a visão que o aluno tem dessa prática. Como resultado obtivemos que a Geografia
apresentada pelo professor não é a mesma percebida pelo aluno. O professor entende a
disciplina como importante e de fácil aprendizagem. Já o aluno a compreende como
desinteressante e de pouca utilidade, na maioria das vezes vê a disciplina na sua dimensão
física, ignorando outros aspectos. Enquanto o professor diz que é importante uma
Geografia Crítica, o que se nota nas observações são aulas tradicionais com memorização
e leitura do livro didático indo de encontro às afirmações feitas no questionário aplicado.
Existindo dessa forma uma contradição sobre o que pensa estar ensinando e o que de fato
está se aprendendo.
Palavras-chave: Observação da escola. Prática pedagógica. Ensino de Geografia.

1
Graduanda do 4º ano do curso de Geografia licenciatura da Universidade Estadual do Centro Oeste
– Campus - CEDETEG/ Guarapuava/PR. E-mail: fernanda.0309@hotmail.com
2
Profª. Ms. do Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Centro Oeste – Campus-
CEDETEG/Guarapuava/PR. E-mail: elainesurmacz@gmail.com

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A PRODUÇÃO DE OFICINAS TEMÁTICAS ESTRUTURADAS NOS TRÊS


MOMENTOS PEDAGÓGICOS NO SUBPROJETO PIBID QUÍMICA
APUCARANA: OS ALIMENTOS E A SUA RELAÇÃO COM A QUÍMICA
LEAL, Luana Pires Vida
MOREIRA, Renato Ceconi Leone
VAZ, Paulo Roberto
TONIN, Lilian Tatiani Dusman
O presente trabalho apresenta a oficina temática intitulada Química dos Alimentos,
aplicada pelos pibidianos da UTFPR, Apucarana, aos alunos (total de 21) do 3º ano do
Ensino Médio, do Colégio Estadual Nilo Cairo. De acordo com Marcondes (2008) as
oficinas temáticas são uma metodologia que contemplam a contextualização do conteúdo
químico com o dia adia do aluno através de diversos recursos, como a experimentação,
além de integrar a ciência, a tecnologia e a sociedade ao mesmo tempo, caracterizando
um processo formativo das concepções do aluno. Estruturada nos três momentos
pedagógicos, a oficina teve duração de três horas e promoveu a aprendizagem dos
conteúdos de bioquímica, relacionando os alimentos com a sua composição química, seu
valor nutricional, as fontes de energia que estão presentes, quais são necessárias para o
organismo realizar suas funções, seja em atividade ou em repouso. Os pibidianos
realizaram a problematização inicial por meio de um diálogo com os alunos a fim de obter
informações sobre as concepções prévias, por meio de perguntas como “1) Você acredita
que a química esteja relacionada ao consumo de alimentos e seu metabolismo? Por quê?;
2) Das funções orgânicas que você já aprendeu, quais delas você acha que estão presentes
nos alimentos e/ou bebidas que você consome? 3) Você conhece alguma doença
relacionada ao déficit ou excesso de algum elemento/composto químico? 4) O que você
pensa sobre alimentação saudável/balanceada e o que acha necessário ingerir para tê-la?
5) De que modo você acha que as calorias ou outra unidade de energia dos alimentos são
medidas?” Estas perguntas foram registradas por escrito em um questionário inicial. Para
o segundo momento pedagógico (organização do conhecimento), explicou-se o que são
calorias, a divergência entre as unidades de medida, ensinou-se o que é balanço energético
no corpo e o que seriam alimentos diet e light. Após a explicação relativa aos conteúdos
envolvidos, os alunos construíram em grupos, com auxílio dos pibidianos e do professor
supervisor, um calorímetro de baixo custo para observar o consumo energético de
diferentes alimentos, como torrada, bolacha, pão, nozes, castanha e chips. Foram
utilizados objetos de baixo custo para a produção dos materiais, como caixas de leite,
clips, barbante, etc. Para o terceiro momento pedagógico, foi proposto que os alunos
respondessem às seguintes questões: “1) Quais as moléculas químicas que você conheceu
hoje, de alguma forma, estão relacionadas à alimentação e seu metabolismo? 2) Você
reconhece a importância das moléculas químicas para os processos energéticos no corpo
humano? Por que? Estas perguntas foram respondidas e entregues aos pibidianos.
Observou-se que houve um grande envolvimento dos alunos, devido aos vários
questionamentos levantados durante a oficina. Através da análise das respostas conclui-
se que a oficina atingiu o objetivo – contextualizar a queima dos alimentos e os conceitos
químicos envolvidos, além de confirmar que houve a apropriação dos conteúdos
propostos por meio da análise do conteúdo das respostas dos questionários inicial e final.
Palavras-chave: Oficinas temáticas. Três momentos pedagógicos. PIBID.

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A QUÍMICA FORENSE DISCUTIDA PELO PIBID/QUÍMICA EM ESCOLAS


DO ENSINO MÉDIO
Dilma Maria de Oliveira
Dilson Roque Zanette
Fernanda de Jeusus Araujo Rios
Maristela Francisca da Silva
Rayanny Jessica Pereira Bezerra
Rosalbia F. Oliveira
Roger Alvez Amaro
Thayse Alves
A Química Forense, parte da Ciência Forense ou Criminalista, trata da aplicação de
conhecimentos da química, utilizados na obtenção de provas para esclarecimento de casos
de crimes, que servem para embasar decisões judiciais. Ao desvendar as circunstâncias
de um crime, os investigadores, da qual fazem parte os químicos forenses, desenvolvem
um trabalho de grande importância: de um lado, protegem a população da ação de
criminosos e de outro, impedem que inocentes sejam punidos injustamente. A química
forense engloba análises químicas de compostos orgânicos e inorgânicos, utilizando
testes preliminares e técnicas instrumentais sofisticadas, no desvendamento de casos de
crimes de diversas naturezas. Os licenciandos como futuros professores, participantes do
PIBID – Química, utilizam a Química Forense como um tema atrativo e num processo
investigativo dialogam sobre ciência com alunos do Ensino Médio. Para tanto, elaborou-
se um roteiro para dar início a este processo, enfatizando a abordagem do alcoolismo,
drogas, e suas consequências. Diversos experimentos foram selecionados e montados
para ilustrar as análises químicas envolvidas, tais como: a investigação de impressão
digital; as bebidas alcoólicas e o bafômetro; experimentos relacionados a análises
químicas de resíduos sólidos e líquidos. Vários painéis, também foram elaborados para
enriquecer a abordagem, favorecendo o diálogo com os alunos. As atividades e
elaboração desta proposta contaram com a participação de diversos bolsistas de Iniciação
a Docência (IDs) do subprojeto de química, juntamente com professores envolvidos no
PIBID. Organizou-se um trabalho em grupo que Inicialmente contou com uma pesquisa
geral envolvendo a temática “Química Forense”, dando destaque ao papel do Químico e
suas atribuições, bem como as diversas análises químicas realizadas. Na etapa seguinte,
experimentos foram selecionados, adaptados, testados e montados para enriquecer esta
abordagem, junto aos alunos do ensino médio. Os reagentes químicos, os materiais foram
escolhidos e adaptados para a realização dos experimentos, em Escolas de Ensino Médio.
Este proposta esta sendo aplicado nas Escolas conveniadas ao PIBID.
Palavras-chave: Divulgando a química na Escola. Formação de professores. A Química
Forense na Escola.

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A QUÍMICA NO COTIDIANO, QUÍMICA FORENSE.


Autores
José Silveira Caldas Netto1
Ricardo Padilha V. Filho2
Modalidade: Comunicação Oral
De acordo com o Conselho Regional de Química (CRQ) e a Associação Brasileira de
Química Forense (ABQF): “A química forense engloba análises orgânicas e inorgânicas,
toxicologia, investigações sobre incêndios criminosos e crimes sexuais, onde suas
conclusões servem para embasar decisões judiciais.” O químico forense trabalha dentro
do laboratório, analisando amostras colhidas por outros investigadores, e também nos
locais de crimes e ocorrências. A química forense é o ramo da química que trabalha em
conjunto com uma investigação policial e/ou judicial, visando buscar vestígios de espécie
química em locais de crime, fraudes, adulterações ou drogas como medicamentos ou
alucinógenos. A química forense foi adotada como método de trabalho para abordar os
conteúdos programados no currículo escolar do segundo ano, sua escolha se deve ao
grande destaque que as redes televisivas proporcionam ao tema, deste modo aguçando a
curiosidade dos alunos sobre a química forense e sua real área de atuação. Este projeto
foi desenvolvido no subprojeto de Química do programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência (PIBID) no segundo semestre de 2014, com os alunos dos primeiros
e segundos anos do ensino médio no período diurno, do Colégio Estadual Pedro Macedo,
situado em Curitiba, Paraná. Foram trabalhos os seguintes temas: modelos atômicos, com
ênfase no modelo de Bhor, identificação de metais, densidade, polaridade, reações de oxi
redução e cromatografia em camada delgada (CCD). Tais temas de estudo foram
trabalhados utilizando a química forense como meio de aplicação prática das teorias vistas
em sala de aula, onde os alunos puderam visualizar por meio de diferentes problemas
aplicados os conceitos abordados em aulas teóricas. As aplicações dessas teorias foram
trabalhadas nas seguintes atividades: adulteração de combustíveis, identificação de metais
em diferentes soluções, caracterização de um composto específico, e identificação da
digital, utilizar tais conhecimentos para solucioná-los. As atividades foram aplicadas em
duas partes. Primeiramente foi realizada uma apresentação para os alunos explicando o
que é a química forense e posteriormente foram trabalhados os temas de estudo,
intercalando teoria e pratica. Para realizar a avaliação da atividade, adotou-se como
quesitos avaliativos a participação e disciplina dos alunos durante as aulas práticas e
teóricas, uma avaliação teórica abordando os conteúdos das aulas práticas e incorporando
a avaliação bimestral da professora regente aos conteúdos trabalhados em aulas teóricas.
Após a análise dos resultados obtidos por meio de comparação e depoimentos dos alunos
concluiu-se que, ao utilizar metodologias contextualizadas e que abordam temas que estão
na mídia e são de grande interesse dos alunos, tornam-se mais interessantes para o estudo,
culminando por facilitar o aprendizado, lhes proporcionando um maior entendimento e
fixação dos conteúdos, do que trabalhados de maneira tradicional.
Palavras-chave: Química forense. PIBID. Ensino Médio. Cromatografia.

1
Graduando em Licenciatura Química da Pontifícia universidade Católica do Paraná, bolsista do
subprojeto de Química do PIBID 2014.
2
Mestre em bioquímica e Coordenador no subprojeto de química do PIBID da Pontifícia Universidade
Católica do Paraná

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A RELAÇÃO PROFESSOR-ALUNO E SUA INFLUÊNCIA NA EDUCAÇÃO


FÍSICA ESCOLAR NO ENSINO MÉDIO
OLIVEIRA, Leticia Caroline de;
MAMORÉ, Vanessa , Schivinski;
CRUZ, Lauro Rafael;
PIRES, Giovane Bellé;
ZAMBÃO, Pedro Antônio;
VENDRUSCOLO, Rosecler
O presente trabalho tem como objetivo geral refletir sobre a relação professor-aluno, baseado em
acontecimentos observados na disciplina de Educação Física no Ensino Médio da Escola Estadual
Professor Teobaldo Leonardo Kletemberg. Trata-se de um relato de experiência resultante da
iniciativa do subprojeto denominado “A perspectiva da cultura corporal em distintos contextos da
formação docente na Educação Física escolar” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID), do Departamento de Educação Física da Universidade Federal do Paraná. A
inserção na escola acompanhando a professora desta disciplina - seja observando, auxiliando na
rotina, na organização das atividades coletivas - nos permitiu olhar de forma mais apurada sobre
o desenvolvimento das aulas de Educação Física e identificar uma dificuldade: uma parte dos
alunos insiste em jogar futsal e não aceita conhecer novos conteúdos. Então, tomando por base a
perspectiva da cultura corporal, o ensino e o aprendizado de outras manifestações corporais têm
sido visto com um dos maiores desafios neste contexto da Educação Física. Essa preocupação não
está desvinculada ao entendimento do professor como o mediador, aquele que deve ter uma
relação empática com seus alunos, e capacidade de ouvir, refletir, discutir o nível de compreensão
dos mesmos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Nesse papel, o docente
tem o desafio de estimular novas aprendizagens entre os alunos e, particularmente, nas aulas de
Educação Física, fazer com que eles reflitam que não existem apenas os esportes hegemônicos e
que outras possibilidades de práticas corporais sistematizadas podem ser tão ou mais
interessantes. Tornar a escola um lugar agradável para aprendizagens significativas, não depende
somente do trabalho do professor e sua disciplina, é preciso uma participação efetiva e conjunta
de outros funcionários da escola e professores, da família e dos alunos. Estas são as primeiras
constatações deste estudo, em fase de desenvolvimento, sobre a relação-professor nas aulas de
Educação Física.

Palavras-chave: Relação professor-aluno. Aulas de Educação Física. Práticas corporais.

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A RELEVÂNCIA DOS CONTEÚDOS DE GEOGRAFIA DO PARANÁ:


PREPARAÇÃO PARA CONCURSO VESTIBULAR
KEIBER, Carlos Alexandro
GALVÃO, Adriana Aparecida
ROSAS, Celbo Antônio Ramos da Fonseca
O presente trabalho resulta de uma oficina relacionada à geografia do Paraná,
desenvolvida em uma turma do terceiro ano do Ensino Médio em escola da rede estadual
da Educação Básica. Trinta alunos participaram das atividades através da oficina, foram
abordados conteúdos relevantes sobre a geografia do Paraná, frequentemente, cobrados
nos concursos vestibulares em diversas universidades paranaenses, principalmente pela
Universidade Estadual de Ponta Grossa - UEPG, a qual aborda conteúdos de grande
relevância sobre a geografia do Paraná em seus vestibulares, principalmente, em provas
específicas. A oficina foi realizada por bolsistas participantes do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) através do subprojeto de Geografia, cujo
objetivo foi avaliar o nível de aprendizagem dos alunos do terceiro ano do Colégio
Estadual José Elias da Rocha, localizado no bairro de Olarias na cidade de Ponta
Grossa/PR, como forma de contribuição para minimizar os déficits de ensino-
aprendizagem presentes atualmente na educação básica. A falta do conteúdo específico
“Geografia do Paraná” nos currículos do ensino médio é um problema, pois em geral está
temática é trabalhada no 7º ano do Ensino Fundamental, nas escolas estaduais de maneira
pouco satisfatória. Os conceitos não são retomados de forma abrangente nos anos
seguintes, ficam praticamente esquecidos pelos alunos do Ensino Médio. Segundo as
Diretrizes Curriculares para a Educação Básica: os conhecimentos abordados nos anos
finais do Ensino Fundamental precisam ser aprofundados no Ensino Médio, de modo a
ampliar as relações estabelecidas entre os conteúdos para que os alunos adquiram
formações conceituais mais amplas. A oficina foi desenvolvida em três etapas,
inicialmente foram aplicados pré-testes composto por questões semiabertas relacionadas
à geografia do Paraná, como forma de avaliar o nível de conhecimento. Na segunda etapa,
as atividades foram desenvolvidas de forma dinâmica, utilizou-se slides com fotos e
conceitos sobre o tema. Após a aplicação da oficina, foram distribuídos resumos com os
conceitos abordados, para que os alunos pudessem entender melhor a temática.Na terceira
e última etapa, os estudantes resolveram exercícios avaliativos, após a correção e a análise
dos resultados, percebeu-se que a maioria dos alunos tiveram bom desempenho,
alcançaram notas acima da média, sendo que alguns alunos conseguiram nota máxima.
De acordo com os resultados obtidos, percebe-se que o desenvolvimento da oficina, de
forma dinâmica e com ilustrações, foi de grande relevância, conquistou a atenção dos
alunos e contribuiu para que os estudantes tivessem aprendizagem mais significativa com
maiores chances de acesso a cursos superiores.
Palavras-chave: Oficina da Geografia do Paraná. Ensino Médio. Concurso Vestibular.
PIBID.

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A REPRESENTATIVIDADE E A NEGOCIAÇÃO DE DISCURSOS: A


ABORDAGEM DE FUNGOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS

Alexandre Luiz Polizel, Naomi


Neri Santana, Roseli Ana
Venturini, André Luis de
Oliveira, Ana Lucia Olivo Rosas
Moreira.
Universidade Estadual de
Maringá – UEM, Departamento
de Biologia – DBI, Av.
Colombo 5709, CEP 87020-900,
Maringá, E-mail:
Alexandre_polizel@hotmail.co
m
A biologia como corpo conceitual, atua nas produções de mundo, bem como servem de
fundamento para a produção de outros discursos. Um dos exemplos disso é a construção
de filosofia higienista emanada a partir do século XIX, bem como a implantação do
biopoder vinculado ao carimbo da “cientificidade”. Tais veiculações transitam nas
instituições sociais atuais, e estão ligadas a negociação de discursos no ambiente
educacional. Neste sentido o presente trabalho foi desenvolvido como atividade do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência-Pibid-Biologia-UEM, tendo
por objetivo analisar quais as negociações de discursos e representatividade das/os
estudantes frente a temática de “fungos”. A dinâmica consistiu em uma sequência didática
investigativa realizada em três sétimos anos de um colégio estadual do município de
Maringá, Paraná, Sul do Brasil. A aplicação da sequência ocorreu em três horas aula, com
base nas seguintes problemáticas: De onde vêm os fungos? Por que temos que estudá-
los? Onde estes ocorrem ou não? Como podemos cultivá-los? Após tais levantamentos,
os/as estudantes selecionaram locais de ocorrência ou não de fungos, realizaram coletas
com palinetes estéreis, e semeadura em placas de meio de cultura Ágar batata (BDA).
Para síntese final das discussões, foram confeccionados relatórios referente a temática, e
um cartão postal que enviariam um amigo, da mesma idade, entretanto que resida em
outro município. Não foi disponibilizado um roteiro para a escrita do postal, apenas
solicitado a representação das aulas por meio de um discurso interessante sobre o assunto,
para partilhar o conhecimento para alguém que não participou dessas aulas. Durante a
aplicação foram realizados registros em diário de campo e realizada análise de conteúdo
e categorização. Quanto a ocorrência de fungos foram estabelecidas duas categorias: a) a
presença destes em espaços úmidos e sujos, provindo de uma ausência de limpeza e/ou
trânsito de pessoas; b) a ausência destes foi relacionada a ambientes assépticos, e a
ocupação de cargos hierárquicos (como a direção e/ou as/os professores). As ilustrações
em postais foram categorizadas em dois grupos: a) a representação da diversidade
fúngica, relacionadas a cogumelos, líquens e bolores; b) a representação humana ao
aspecto de fazer ciência, relacionada a uma produção branca e dotada de instrumentais.
A discussão por meio de problematizações durante a aula foi interessante, nas quais os/as
estudantes participaram sem medos de interdição e de discursos utilizados: “eles vêm do
pozinho do cogumelo”; “da para comercializar, comer, fazer remédios”. As
representações dos estudantes frente aos estudos micológicos se relacionaram aos
interesses culturais, utilitaristas e econômicos, demonstrando que a estes/as fazia sentido
tal estudo. Quando o assunto transitava entre ambitos ao qual eram estabelecidos

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valores/notas, os mesmos preferiam copiar do livro com medo do erro, apontando neste
montante a violência simbólica que deslegitima o discurso destes/as visto o não carimbo
da cientificidade. Análise dos dados sugerem a problematização como um instrumental
para a participação de forma organizada pelos estudantes, bem como a constante
negociação de discursos. Foi evidente o relacionar de fungos pautando-se em uma visão
higienista, quanto a ocorrência e utilitária quando tratava-se de necessidade de estudo.
Palavras-chave: Fungos. Problematização. Discursos. Ensino de ciência. Pibid.

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A RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NA CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS


ALGÉBRICOS
Adriana Medeiros Welter
Iane Ferreira Alves
Carine Cambri Moreira
Vanda Teresa da Silva Rodrigues
Welington dos Santos Ruis
Rosangela Peixoto Ceretta
Fernanda Hart Garcia
O presente relato pretende descrever a experiência vivenciada pelos acadêmicos do curso de
Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Farroupilha - campus São Borja, bolsistas do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência - PIBID, na realização de uma prática
docente envolvendo Sistemas de Equações de 1º grau, através da resolução de problemas com
alunos do 8° ano do Ensino Fundamental da Escola Estadual de Ensino Fundamental Franco
Baglioni da rede estadual de ensino, localizada na zona rural do município de São Borja/RS, o
qual teve duração de quatro (4) h/a. A proposta de atividade é proveniente da reflexão dos futuros
docentes acerca da necessidade de se buscar metodologias diversificadas no ensino da
matemática. Na referida atividade abordou-se o ensino e aprendizagem da resolução de sistemas
algébricos através dos métodos da adição, substituição e gráfico, por meio da metodologia de
ensino da Resolução de Problemas,pois conforme Allevato & Onuchic (2004) o ensino de
matemática através da resolução de problemas, pode ser vista como um meio importante para se
fazer matemática, consistindo em trabalhar com os alunos situações-problema que possam levá-
los a compreender a necessidade de construir esses conceitos matemáticos. A prática desenvolvida
fundamentou-se nos Parâmetros Curriculares Nacionais, que trazem a álgebra no ensino
fundamental como um espaço significativo de abstração e generalização e uma poderosa
ferramenta para resolver problemas, orientando os professores a utilizarem situações que levam
os alunos a construírem por si próprios às noções algébricas, ao invés de dedicar-se somente a
prática de exercícios mecânicos e repetitivos. Após a realização das atividades, apesar das
dificuldades apresentadas pelos educandos ao resolver os problemas propostos, principalmente
na transposição da linguagem natural para a linguagem algébrica, percebeu-se envolvimento e
disposição na busca por estratégias de resolução das questões. Dessa forma, constatamos que a
metodologia empregada proporcionou uma maior interação do aluno com o conteúdo proposto,
motivando-os a encontrar a melhor solução para a situação em discussão, a partir de seus
conhecimentos prévios, o que aponta que este é um caminho que pode e deve ser percorrido na
construção de uma matemática significativa. O desenvolvimento de uma aprendizagem que tenha
sentido para os alunos tem relação direta com o trabalho docente realizado em sala de aula pois a
metodologia utilizada pelo professor em cada situação didática é o posto-chave para a
transformação do saber. Nesse sentido o trabalho desenvolvido contribuiu ainda na formação dos
futuros docentes na medida em que oportunizou a reflexão sobre a prática e o entendimento de
que é necessário estar constantemente buscando diferentes metodologias no ensinar matemática.
Palavras-chave: Educação matemática. Metodologias de ensino. Resolução de
problemas.

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A SALA DE AULA COMO ESPAÇO DE FORMAÇÃO DISCENTE/DOCENTE

O presente artigo relata a experiência em sala de aula das bolsistas do Programa de Iniciação à
Docência (PIBID) da CAPES, como espaço formativo para o desenvolvimento das atividades
práticas de ensino - aprendizagem. Explana-se, neste trabalho, sobre uma aula expositiva bem
sucedida com os alunos do primeiro ano do Ensino Médio Técnico Profissionalizante do Colégio
Estadual Santa Cândida, Curitiba/Paraná. Nessa aula, buscou-se uma integração docente –
discente, por meio de uma dinâmica de socialização. Por meio da dinâmica, o objetivo da
atividade era que os alunos compreendessem a importância da socialização e das relações
interpessoais no interior dos grupos e das instituições sociais. Nessa prática, consideramos
especialmente o aspecto da recente adesão da Sociologia nos currículos escolares, e da evidente
desvalorização perante outras disciplinas, visto que a disciplina de Sociologia é somente
trabalhada no Ensino Médio, e precisa se consolidar em outros níveis escolares, de acordo com a
Lei Federal n. 11.634/2008 prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A disciplina de
Sociologia possibilita a abordagem das novas problemáticas sociais que professor e aluno
enfrentam no seu cotidiano. Com o ensino da disciplina, temos a oportunidade de incorporar a
realidade social no interior da sala de aula, por meio de exposições dinâmicas, de linguagem
prática com estratégias que permitem uma maior participação e criatividade dos estudantes. Ao
concluirmos a dinâmica, observamos que os alunos compreenderam a importância da
socialização, e a importância das relações interpessoais no interior dos grupos e das instituições
sociais. O ensino da Sociologia nas escolas é de extrema importância para o desenvolvimento do
senso crítico e de um “pensar sociológico”. Nós bolsistas como discente-docente, visualizamos a
necessidade de elaborar uma aula interativa, participativa por parte dos alunos, utilizando novas
técnicas de ensino, como dinâmicas, jogos, gincanas, etc. Utilizamos como metodologia a
observação participante, por se tratar de uma atividade proposta pelas próprias bolsistas para os
estudantes da escola Santa Cândida do primeiro ano. Na fundamentação teórica foram utilizados
entre outros autores: Jessé Souza (2011), Paulo Freire (2009), Arnold Van Gennep (2011) que
abordam a importância das relações sociais, a importância da transferência de conhecimento e da
relação docente-discente.
Palavras-chave: PIBID. Ensino Médio. Socialização. Docência

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A SUSTENTABILIDADE APLICADA AO CONTEXTO ESCOLAR, COMO


TEMA GERADOR NO ENSINO DE QUÍMICA.
Ana Paula Flores Botega
Caué Massari da Silva
Fernanda Bitencurt Franco
Juliana Bahu Rodrigues
Lauro Viana da Rosa Junior
Louise Balbiano Medeiros
Vagner Darlani Fortes Rosado
Trabalhar com o ensino de ciências de forma diferenciada e articulada ao cotidiano dos
estudantes possibilita que o aluno desenvolva conhecimentos de forma crítica e concisa,
promovendo melhor a compreensão dos acontecimentos que os cercam. Os acadêmicos
do Curso de Licenciatura em Química do Instituto Federal Farroupilha Campus Alegrete
participantes do PIBID desenvolveram a construção de saberes a partir do tema gerador
sustentabilidade. A atividade desenvolvida teve como finalidade proporcionar uma
melhor compreensão e visualização do tema em estudo junto à organização do passeio
pedagógico ao aterro municipal da cidade de Alegrete, com objetivo de demonstrar a
realidade do destino dos resíduos eliminados no lixo doméstico. Essa atividade foi
desenvolvida em três etapas: na primeira, foram abordados temas referentes à coleta
seletiva, reciclagem, compostagem e meio ambiente. Partindo de uma aula expositiva
dialogada com os alunos das turmas do primeiro ano do Ensino Médio, procuramos expor
e discutir, valorizando os conhecimentos prévios dos alunos, os conceitos químicos,
biológicos e econômicos ligados a sustentabilidade; na segunda etapa, foi realizada o
passeio pedagógico ao aterro sanitário da cidade de Alegrete, onde os alunos receberam
previamente um roteiro direcionando os principais pontos a serem observados. Na visita
os alunos conheceram as instalações do aterro, suas condições sanitárias, separação do
lixo, processos de reciclagem e foram instigados a repensar o impacto desses processos
para o meio ambiente; na terceira e última etapa foi proposto aos alunos uma atividade
lúdica, um jogo de tabuleiro nomeado QuimiQuiz, de autoria dos próprios os bolsistas. O
jogo caracterizou-se pela resolução de questões em um tabuleiro acerca do tema proposto
e observações feitas na saída de campo, onde a equipe que obtiver acertos suficientes para
chegar ao fim do percurso torna-se a equipe vencedora, sendo este trajeto definido pela
quantidade de casas que serão determinadas pela utilização de um dado, com questões
selecionadas ao longo do percurso, contemplando os conhecimentos adquiridos nas
etapas anteriores. A utilização de saídas de campo e ludicidade promovem um ensino
diferenciado, onde os estudantes além de exercitar a criatividade e a cidadania, podem

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ainda exercer o senso crítico e científico, fortalecendo a competitividade e cooperação de


forma saudável e educativa. A importância do trabalho desenvolvido ficou evidenciado
nos aspectos positivos demonstrados pelos alunos durante a realização do mesmo, onde
eles demonstraram melhor compreensão das temáticas abordados de forma a refletir e
relacioná-los ao seu cotidiano.
Palavras chave: Saída de campo. Aprendizagem. Ludicidade.

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A TEMÁTICA INDÍGENA NA ESCOLA – UMA PROPOSTA DE ESTUDO


ATRAVÉS DAS MÁSCARAS NO PIBID-ARTES VISUAIS/UFPEL
Denise Castanha de Avila de Lemos
Maristani Polidori Zamperetti
O presente texto busca refletir sobre a identidade cultural do Brasil, através do contato com uma
atividade comum entre índios e africanos que povoaram o país: a confecção de máscaras. Este
trabalho faz parte das atividades desenvolvidas no âmbito do projeto PIBID – Artes Visuais, da
Universidade Federal de Pelotas, nos anos de 2014 e 2015 e visa discutir as influências culturais
brasileiras, fazendo um resgate da cultura e identidade indígena e negra, que se perdeu ao longo
dos anos, guardada em segundo plano a partir de uma concepção de estilo educacional
eurocêntrico, que predomina em nossa história (CARLOS DA SILVA, 2013). A atividade de
realização de máscaras remonta à antiguidade, quando esses materiais eram utilizados em
diferentes momentos, como nos rituais religiosos, de iniciação e festas (KLINTOWITZ, 1986).
Sabendo que o nosso país foi povoado por várias etnias, destacamos essas duas que ficaram
esquecidas e, de certo modo, marginalizadas pela sociedade. Dentro deste trabalho, buscamos
discutir com os alunos o tema histórico e cultural, através da confecção de máscaras com materiais
reciclados e de fácil acesso. Com esta atividade, buscamos também auxiliar na construção do
senso crítico dos alunos em relação a sua identidade e formação cultural, rompendo com
preconceitos existentes em nossa sociedade. A metodologia do trabalho consiste em realizar
oficinas de construção de máscaras com material reciclado, como jornais e caixas de papelão.
Esta atividade é aplicada nas escolas estaduais atendidas pelo projeto PIBID, trabalhando com os
alunos a conscientização e a noção de respeito à diversidade. Até o momento já foram realizadas
quatro oficinas, sendo uma entre os bolsistas do PIBID e as demais nas dependências das escolas
e no Museu Leopoldo Gotuzzo (MALG/UFPel). Na primeira oficina, realizada com os bolsistas,
foi apresentado e aplicado o projeto. Na ocasião foi discutida a atual situação dos povos indígenas
no país, bem como as suas influências na cultura e nas tradições do Brasil; na sequência,
discutimos as maneiras de aplicação do projeto nas escolas e iniciamos a confecção de máscaras
com material reciclável. Após a atividade, foram marcadas as datas com as escolas para
continuação das oficinas. A cada oficina realizada, nos sentimos satisfeitos com o retorno que
recebemos dos alunos, que participaram estabelecendo um clima de interação e respeito entre
todos, durante a criação das suas máscaras. Tal experiência contribui para nosso avanço como
futuros professores, aprofundando nossas experiências pedagógicas, motivando a organização de
atividades e aulas que sejam significativas e criativas para a aprendizagem dos alunos.

Palavras-chave: Arte indígena. Artes visuais. Cultura. Máscara.

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A TEORIA HUMANÍSTICA DA ARTE NA LÍRICA DE GREGÓRIO DE MATOS

Evandro Ribeiro1
Sânderson Reginaldo de Mello2
O presente estudo versa sobre as reflexões comparativas estéticas sobre a pictografia e a
literatura a partir das teorias humanísticas da arte e os processos dialógicos os quais
envolvem a perspectiva homológica na interação entre os gêneros artísticos na
textualidade literária, presentes na Lírica de Gregório de Matos e Guerra. Desse modo, a
poética interartes pode ser definida como o mecanismo combinatório entre distintos
processos retóricos, refletidos no ato de leitura. Partindo do estudo da obra poética
atribuída ao poeta baiano Gregório de Matos, vulgarmente denominado como “O Boca
do Inferno”, por trazer em suas obras críticas sociais, poesia erótica, bem como muita
crítica às elites baianas e ao clero, procuramos estabelecer uma fronteira entre as teorias
estéticas presente nos séculos XVI e XVII com a lírica da qual envolve as diferentes
representações artísticas gregoriana. Nesse sentido, através do estudo dedutivo e teórico
pretendemos refletir sobre as correspondências entre as questões interartes: Literatura e
Pintura. Pois pode-se observar em seus sonetos uma tendência da comparação entre as
artes a partir dos conceitos de mimese e paragone. Considerando Gregório de Matos um
herdeiro das questões homotópicas interartes, pode-se afirmar que o escritor brasileiro era
um poeta – pintor: Em suas obras é possível visualizarmos nitidamente a enargeia, ou
seja: A capacidade que as imagens verbais conseguem visualmente representar as cenas,
as coisas e os seres de que se fala. Em linhas gerais, a obra satírica gregoriana contém
uma alta relação sobre a pintura, e a ação desenvolvida no romance por trazer à tona a
problemática do âmbito da Teoria Humanística da Pintura. Assim, visamos verificar
como a Teoria Humanística da Arte no âmbito das comparações interartisticas (paragone),
estabelecem relações e influências na lírica de Gregório de Matos, isto é, nos sonetos, a
fim de compreender a natureza da produção artística do autor diante dos objetos, meios e
formas de representação.
Palavras-chave: Paragone. Mimes. Enargeia. Gregório de Matos.

1
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, Capes, pimpão-evandro@hotmail.com.
2
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, sanderson.mello@ifpr.edu.br

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A UTILIZAÇÃO DA MÚSICA NA EDUCAÇÃO GEOGRÁFICA: POR UMA


ESCOLA DEMOCRÁTICA E INCLUSIVA

VACCARI, Thaís Gaffo;


MAXIMIANO, Rafael Souza.
Entende-se que o aprendizado pode ocorrer de diversas formas, sendo elas vistas como
inteligências múltiplas, ou seja, cada estudante tem facilidades diferenciadas para o
aprendizado, e que os professores devem ter conhecimento da importância da construção
de conhecimento de sujeitos críticos na educação geográfica e alguns recursos didáticos
podem auxiliar nesta tarefa, como por exemplo, a música. Sabe-se que os diversos estilos
de música poderão despertar a atenção e a curiosidade dos educandos, seja por meio da
escuta, observação e interpretação da letra. O presente texto tem como objetivo analisar
a importância da utilização da música como recurso didático para a discussão de
conteúdos da educação geográfica numa perspectiva crítica e de inclusão de alunos com
necessidades educacionais especiais. Escolhemos uma turma de 6° ano do Colégio
Estadual Tsuru Oguido, atendida pelo PIBID-Geografia-UEL, localizado na região oeste
de Londrina como campo empírico de pesquisa, pois de acordo com as Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná (2008) tal conteúdo deve ser abordado com
os estudantes. O processo inicial para a realização da pesquisa foi o levantamento
bibliográfico relacionado ao tema, seguido por leitura dos textos, pesquisa da música e
do conteúdo (placas tectônicas) que seriam abordados na sala de aula, ao final desta etapa
a música selecionada foi “Arrocha tectônica” encontrada no site YouTube. Após a
aplicação da atividade realizou-se a análise e organização dos dados obtidos por meio
deles e das discussões de conceitos, construindo assim, a redação final do texto. Ao final
da pesquisa pode-se perceber que atrelado a educação geográfica, a música pode ser
utilizada para discutir diferentes conteúdos da educação geográfica, sendo um recurso
didático “poderoso” capaz de incluir no debate grande parte dos alunos/as numa
perceptiva de uma escola democrática, plural e inclusiva. Observou-se também que os
alunos tiveram um melhor entendimento sobre as placas tectônicas por meio da música e
que após o término da atividade muitos continuaram cantando a mesma.
Palavras chave: Educação geográfica. Música. Educação especial.

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A UTILIZAÇÃO DE CARTAS E ATIVIDADES PRÁTICAS COTIDIANAS NO


ENSINO DE TERMOQUÍMICA NO ENSINO MÉDIO
Bruna Borges Batista

Janaina de Castro Brisola

Juliana Maria Telles Matta


Avanc

O atual ensino de Química vem sendo considerado maçante por se tratar de assuntos que
nem sempre são possíveis de se visualizar. Por este motivo, uma nova técnica está sendo
aplicada, denominada Técnica de Aprendizado Cooperativo Jigsaw, que promove um
melhor aprendizado, aumentando a motivação do aluno e possibilitando que uma
quantidade maior de conteúdo seja compreendida e fixada pelos alunos através dessa
atividade lúdica. O Método Jigsaw proposto neste projeto teve como objetivo relacionar
o cotidiano do aluno ao conteúdo de Termoquímica, através de um jogo de cartas com
perguntas e respostas. Ao relacionar imagens do dia a dia ao conteúdo, pode-se obter uma
maior compreensão do mesmo, promovendo maior fixação do conteúdo de maneira lúdica
e ao mesmo tempo didática, demonstrando-o de uma maneira prática. O projeto foi
aplicado em duas turmas do 2º ano do ensino médio e norteou-se através de um primeiro
questionário, composto de 4 questões, respondido pelos alunos em sala de aula. A turma
A, composta de 25 alunos, teve 68% de acerto na questão 1, 96% na questão 2, 24% na
questão 3 e 44% na questão 4. Nessa turma nenhum aluno errou todas as questões. Já a
turma B, composta de 33 alunos, teve 57,5% de acerto na questão 1, 78,8% na questão 2,
12,1% na questão 3 e 3% na questão 4. Nessa turma, 4 alunos erraram todas as questões.
Em seguida, uma aula teórica foi realizada abordando o tema. Aulas práticas que
relacionavam o tema ao cotidiano também foram realizadas para uma maior
exemplificação do assunto. A dinâmica do jogo aplicado apresentou-se de maneira
diferente entre as turmas; uma das turmas mostrou-se mais participativa, interagindo
durante o jogo e gerando debates interessantes e, a outra turma seguiu uma dinâmica sem
muitas discussões Com o término do projeto, aplicou-se um segundo questionário, ainda
em análise, com o objetivo de avaliar a metodologia aplicada e coletar dados para se
discutir os resultados. Os resultados estão em aperfeiçoamento e espera-se que os alunos
tenham fixado melhor o conteúdo e, também, que esse projeto tenha despertado neles
maior interesse na disciplina de Química.
Palavras-chave: Jigsaw. Termoquímica. Dinâmica. Jogo

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A UTILIZAÇÃO DE DESENHOS COMO RECURSO DE ASSOCIAÇÃO


DIDÁTICA PARA O ENSINO DE ANATOMIA
Vitória Ferreira Jahn
Aline Sayuri Minamihara
Tânia Aparecida da Silva Klein
Daniela Cristina Lopes Rejan
Juliana Benassi Marinho
A educação contemporânea segue um paradigma de processos em constante mudança, cada
vez mais globalizada. Cresce a importância em buscar formas interativas de ensino e
aprendizagem, a fim de promover uma facilitação no estabelecimento da interação professor
e aluno e objetos de aprendizagem. Neste cenário se faz necessário inserir elementos que
estimulem a percepção e o aprendizado dos estudantes como: figuras, jogos, dinâmicas,
oficinas e aulas de laboratório ou culinária, quando possibilitados pela infraestrutura escolar.
Neste sentido, este trabalho relata um estudo de caso onde se fez uso de imagens para o ensino
de ciências, precisamente na construção de conceitos relacionados ao tema da anatomia
humana. Desta forma realizou-se uma pesquisa direcionada, com o intuito de identificar o que
os alunos sabiam sobre a anatomia e fisiologia do corpo humano. A atividade foi realizada em
uma escola da rede pública de ensino, localizada na região central do município de Londrina,
PR, com alunos do 8º ano do Ensino Fundamental II. Foi proposto que os estudantes sem nenhuma
referência associativa, desenhassem os sistemas do corpo em um croqui, individualmente, aliando
o universo de uma ciência elementar como o da anatomia ao conhecimento inicial e prévio dos
estudantes. No segundo momento, com uso de recursos associativos como livros, banners e
cartazes os estudantes executaram novamente a atividade proposta, porém, agora em grupo e com
uso de papeis coloridos, reproduzindo um croqui em tamanho real, resultando em um caráter
diferenciado e participativo por parte dos estudantes, onde o conhecimento de um complementava
o do grupo. Logo na primeira intervenção já se pode observar que os resultados obtidos foram
positivos. Os participantes puderam associar seus conhecimentos prévios sobre o assunto de
anatomia e aplicá-los em uma sequência de atividades associativas direcionadas e orientadas pelo
professor. Foram observadas importantes desconstruções e novas percepções a fim de construir
os conceitos apresentados durante a intervenção didática.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Anatomia. Imagem.

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A UTILIZAÇÃO DE DOBRADURAS COMO MÉTODO DE ENSINO DA


MATEMÁTICA
Ana Karolina Sattis Cripa
Daniela Macalai
Jordan Oliveira de Senne
Luciane da Rosa Schallemberger
Luis Henrique Moraes Callai
Nestor Oliveira dos Santo Neto
Neste resumo apresentamos o uso de dobraduras como metodologia de ensino da
Matemática, no qual é possível construir diversos poliedros (poli: muito, edro: faces)
formando inúmeras formas geométricas como, por exemplo, o tetraedro, o cubo,
pirâmides, entre outros. O objetivo do presente trabalho é apresentar alternativas para o
ensino da Geometria através das dobraduras, devido às grandes dificuldades encontradas
por parte dos alunos em aprender matemática, incluindo a Geometria. A utilização de
atividades concretas com o auxílio de metodologias diferenciadas desperta o interesse e
a motivação dos alunos, além de promover a integração entre os colegas e com o
professor, facilitando a fixação do conteúdo por parte dos educandos. A geometria
encontra-se presente em nosso cotidiano, ela está em toda parte, como em construções,
ou até mesmo no quadro negro que utilizamos para escrever, em nossa sala de aula e na
carteira em que apoiamos nossos materiais didáticos, daí a importância da compreensão
de conceitos como volume, altura, largura, comprimento, áreas, perímetros, entre outros.
Através da visualização, manipulação e construção de sólidos geométricos, utilizando as
dobraduras, é possível explorar tais conceitos propondo, por exemplo, que os alunos
calculem a área e o perímetro da figura construída por eles, auxiliando no aprendizado do
conteúdo e despertando cada vez mais seu interesse em aprender matemática. A utilização
de materiais de apoio durante as aulas é uma maneira criativa e atrativa de descontrair o
ambiente de ensino e tornar o aprendizado mais significativo, pois desperta no aluno a
curiosidade e o estímulo em aprender. Sabemos que são muitas as deficiências no ensino
da Geometria decorrentes de diversos fatores como, por exemplo, na defasagem que se
encontra na formação de professores ou pelo simples fato de que os alunos classificam a
matemática como uma disciplina chata e de difícil compreensão. Sendo assim, o uso de
dobraduras como método de aprendizagem dos conceitos geométricos pode contribuir
para que o aluno os compreenda, além de desmistificar a ideia de que é impossível
entender matemática. A partir do momento em que o professor consegue atrair a atenção
e despertar o interesse de seus educandos, o ensino se torna mais prazeroso e significativo
para eles. Neste sentido, ao propor uma atividade diferenciada para os alunos, como a
construção de formas geométricas, o que possibilita que estes consigam visualizar tais
formas como objetos reais e não apenas ilustrativos, bem como o cálculo de suas
respectivas áreas, seu perímetro, volume, altura, entre outros, os conceitos e fórmulas
geométricas são assimilados pelo aluno ao mesmo tempo em que se constrói o
aprendizado de maneira que eles percebam que a matemática não é tão difícil quanto
pensam, e seu ensino pode se dar de maneira atrativa e dinâmica, saindo do contexto
tradicional muitas vezes apresentado em sala de aula e promovendo a integração da turma
que compartilha conhecimentos de forma lúdica possibilitando uma melhoria nos
resultados da aprendizagem.
Palavras-chave: Dobraduras. Ensino da Matemática. Integração.

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A UTILIZAÇÃO DE ESTRATÉGIAS E RECURSOS DIDÁTICOS NA


ABORDAGEM CTS MEDIANTE O TEMA CONSERVAÇÃO DE ALIMENTOS
Fabiana Brandelero Cezar
Adrieli GorlinToledo
Juliana Moreira Prudente de Oliveira
Fernanda Aparecida Meglhioratti
O subprojeto PIBID/BIOLOGIA, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
estrutura-se na abordagem CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade) e desenvolve, entre
outras atividades, módulos didáticos para serem implementados nas escolas de Educação
Básica. A perspectiva CTS é centrada no desenvolvimento do conteúdo científico
mediante uma temática social, realizando uma inter-relação frente aos aspectos
tecnológicos que a norteiam. O objetivo desse trabalho é relatar a utilização de diferentes
estratégias e recursos didáticos mediante as vivências dos pibidianos no desenvolvimento
do módulo didático “Conservação de alimentos”, pautado na abordagem CTS. Em
relação aos aspectos tecnológicos, abordaram-se as principais técnicas de conservação
utilizadas hoje, como por exemplo, a desidratação (secagem), fumagem, congelamento,
utilização da embalagem e utilização de aditivos alimentares, como conservantes ou
antioxidantes. Dentro da dimensão científica contemplou-se o conteúdo específico “Reino
Fungi”, em que são propostas atividades relacionadas aos fungos, sua diversidade,
estrutura, organização e aplicações. Os aspectos sociais envolveram questão de decisão
sobre a escolha acerca dos alimentos que devem ser consumidos e a forma como devem
ser armazenados. Como estratégias e recursos didáticos, utilizou-se: (1) cartazes, os quais
proporcionaram aos alunos o desenvolvimento das competências de leitura e escrita; (2)
discussões, que permitiram evidenciar o conhecimento prévio dos alunos; (3) realização
de atividades experimentais, as quais validaram as hipóteses discutidas e possibilitaram a
construção de novos conceitos; (4) vídeos e imagens, os quais se tornaram facilitadores e
mediadores no processo de construção do conhecimento; (5) demonstrações, a partir de
exemplares de fungos, as quais possibilitaram aos alunos observar e descrever acerca do
conteúdo científico trabalhado. A utilização de diferentes estratégias e recursos didáticos
permite aos alunos da educação básica uma mudança de postura frente à Ciência e
Tecnologia e Sociedade, tornando-o um sujeito ativo, critico capaz de tomar atitudes
conscientes e responsáveis. Já para os pibidianos, possibilita uma visão crítica referente
ao desenvolvimento das aulas e a utilização de estratégias e recursos variados, visto que
exploram as diferentes capacidades dos alunos. Por fim, destaca-se que essas
experiências, promoveram crescimento profissional, possibilitando aos pibidianos o
desenvolvimento de competências relacionadas à docência
Palavras-chave: Recursos didáticos. CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). Docência.

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A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS NO ENSINO DE QUÍMICA:


”BARALHO NITROGENADO”.
ZAHREBELNEI, Felipe
OLIVEIRA, José Rafael C. de
SANTOS, André Luíz dos
FREIBERGER, Marcelli Thainá
SCHENEMANN, Gisiele
FAVARO, Melina Taciele O.
MOCELIM, Taciane de Fátima C.
SOUZA, Luciana de Boer Pinheiro de
O ensino de Química, cada vez mais, ganha atenção quando se trata de como repassar o
conhecimento para o aluno de maneira igual, objetiva e satisfatória. Deve ser levado em
consideração que alguns alunos têm mais facilidade no aprendizado do conteúdo e alguns
demonstram mais interesse por algumas disciplinas do que por outras. Para resolver
alguns empecilhos no processo de aprendizagem dos alunos, os professores vêm
substituindo o modelo dito como “clássico” por outros métodos e estratégias de ensino.
O problema do modelo mais usual é que ele não causa motivação, interesse e não desperta
a curiosidade do aluno. Por esse motivo é que vem se utilizando outras estratégias de
ensino como experimentos, multimídias, jogos, etc. Aprofundando-se um pouco mais na
utilização de jogos, temos a utilização de jogos didáticos como ferramenta de ensino. Esse
recurso é uma derivação de um jogo lúdico, ao qual se insere o conteúdo planejado. A
sua utilização, de forma geral, fornece resultados satisfatórios, desde que aplicado com
planejamento e de maneira organizada. Neste contexto propomos a utilização de um jogo
didático denominado “Baralho Nitrogenado” desenvolvido por bolsistas do PIBID de
Química da UEPG. É um fato conhecido que a nomenclatura de compostos orgânicos
parece confusa e complicada aos alunos do Ensino Médio, devido às regras e à quantidade
de funções estudadas. Por isso criamos um jogo sobre funções orgânicas nitrogenadas, as
quais geralmente não são abordadas com a mesma ênfase que as funções oxigenadas. Esse
jogo é baseado no popular jogo de pife, onde são formados conjuntos de cartas que
possuem relação entre si. O Baralho Nitrogenado consiste de sessenta e quatro cartas,
divididas igualmente em quatro funções: aminas, amidas, nitrilas e nitro compostos. Cada
função possui metade das cartas contendo a nomenclatura de um composto da mesma
função e a outra metade contendo as formulas estruturais respectivas aos nomes. Neste
jogo devem-se formar pares de cartas com o nome do composto e sua respectiva fórmula
estrutural. Cada aluno recebe seis cartas e vence o aluno que formar três pares primeiro.
O jogo foi utilizado em sala para uma revisão do conteúdo para a prova, sendo tratado
como um reforço, podendo também ser utilizado como forma de avaliação. O jogo teve
ótima aceitação em sala de aula por se tratar de uma atividade diferenciada. Deve-se
lembrar de que o ensino vem sendo e deve continuar sendo aprimorado e desenvolvido,
e a utilização de novas ferramentas e novas estratégias contribui de maneira muito
significativa na evolução do processo de aprendizagem. Isso é algo que deve ser levado
em consideração por todos os professores, pois juntos todos contribuem para o
desenvolvimento do ensino.
Palavras-chave: Jogos didáticos. Aprendizagem. Ensino.

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A UTILIZAÇÃO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NO


DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DOS CONTEÚDOS FORMAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Manoela de Farias
O conhecimento formal escolar é essencial para a formação do indivíduo, não só para as
próximas etapas de sua vida escolar em si, mas também de sua vida como um todo. Tal
afirmação está embasada nas formas avaliativas as quais somos submetidos ao longo da
vida. É possível, porém, constatar que fazer uma conexão dinâmica entre o saber
cognitivo e o indivíduo, possibilita uma aprendizagem efetiva dos conteúdos, é um
desafio. Utilizar tecnologias educacionais diversificadas para possibilitar a ligação entre
o saber cognitivo discente e a aprendizagem efetiva dos conteúdos formais na escola. A
linha pedagógica adotada é de abordagem construtivista piagetiana, dirigida ao processo
operatório concreto, possibilitando que o aluno faça seu próprio conhecimento através de
relações e assimilações das atividades pedagógicas e os conteúdos formais. O público-
alvo abrange alunos do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Eny Caldeira,
escola parceira na realização e execução do PIBID-UFPR, no subprojeto Pedagogia 1. A
atividade proposta é desenvolvida em encontros semanais, nos quais os bolsistas PIBID
ministram aulas, sob a orientação de coordenadores, supervisores e da professora regente.
Nas aulas ministradas, busca-se orientar os alunos na construção do conhecimento formal,
através da utilização de tecnologias digitais ou não, para facilitar a assimilação dos
conteúdos. As aulas acontecem de maneira diversificada, dependendo da demanda da
disciplina trabalhada pelo bolsista e do perfil dos alunos participantes. As estratégias
utilizadas incluem dinâmicas de grupo, o uso de material audiovisual, rodas de conversa
e atividades de levantamento de desempenho educacional. Os resultados obtidos
indicaram que os alunos apresentam um desempenho educacional diferenciado e têm se
apropriado de maneira mais eficaz do conhecimento formal transmitido, através das
dinâmicas e atividades desenvolvidas que fogem do padrão tradicional e conteudista
ainda imperativo nas propostas pedagógicas escolares. Para os alunos bolsistas PIBID, o
ganho consiste, primeiramente, na experiência de iniciação à docência em um ambiente
escolar real; também possibilita o planejamento e a adoção de metodologias vinculadas
ao ensino participativo e o uso de tecnologias educacionais. O projeto revela a
necessidade e a possibilidade de mediar a aprendizagem cognitiva do aluno a tecnologias
educacionais diferenciadas, a fim de tornar realidade uma aprendizagem efetiva dos
conhecimentos formais.
Palavras-chave: Cognição. Tecnologias educacionais. Aprendizagem.

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A UTILIZAÇÃO DO MULTIPLANO® NO ENSINO DA GEOMETRIA


Eloiva Fatima Ferreira de Lima1
Luciana de Souza2
Resumo: Este texto apresenta um relato das atividades realizadas no Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência– PIBID do curso de Matemática da
Unioeste, campus de Cascavel -PR. Tais atividades foram realizadas no contraturno de
aulas no Colégio Estadual Pacaembu, escola parceira da Universidade no PIBID,também
de Cascavel, com as turmas do 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II e 1° ano do Ensino
Médio, turmas com as quais se trabalhou conteúdos de Geometria, utilizando,entre outros
materiais, o Multiplano®. O objetivo do trabalho realizado na escola foi o ensino de
conceitos e noções básicas envolvendo polígonos, o reconhecimento de propriedades para
caracterização das figuras, bem como o cálculo de áreas. Considera-se que essa experiência
teve sua fundamentação na dialética ferramenta-objeto, principalmente no que tange à
valorização dos conhecimentos prévios do aluno e à mobilização destes para a criação de
novos saberes. Contudo a busca pela utilização adequada dessa metodologia persiste sendo
um desafio, tanto pela clareza teórica exigida, quanto pela ausência de trabalhos com as
fases que a caracterizam. Essa abordagem teve o intuito de cativar os alunos para atingir os
objetivos propostos e amenizar suas dificuldades nesse conteúdo.Apresentamos aos alunos
participantes o material com qual trabalharíamos, a grande maioria não o conhecia e
ficaram entusiasmados para começar o trabalho. Solicitamos que eles representassem as
figuras geométricas que conheciam e posteriormente iniciamos uma discussão a respeito
das características e propriedades das figuras e suas decomposições. Em seguida
abordamos os conceitos de perímetro e área, fazendo sempre questionamentos para
explorar os conhecimentos prévios dos alunos, que até tentaram nos responder utilizando
suas próprias palavras, mas percebemos que em muitos momentos ainda se confundiam.
Explicamos a eles as características de cada figura construída por eles, utilizando como
unidade de medida os “pinos” do multiplano, solicitamos que calculassem sua área e seu
perímetro. Posteriormente, entregamos para cada aluno uma folha de papel milimetrado e
pedimos para que desenhassem um triângulo retângulo qualquer e a partir disso deduzimos
juntamente com eles as fórmulas para se calcular as áreas do quadrado, do triângulo e das
demais figuras geométricas. Durante as atividades desenvolvidas procuramos explorar o
conhecimento prévio dos alunos em relação às figuras geométricas, utilizando-o como
ferramenta para o desenvolvimento de novos saberes, havendo assim uma aprendizagem
significativa. Percebeu-se que mais do que ensinar, essa experiência nos tornou cada vez
mais capacitados para exercer com qualidade a profissão que escolhemos, ser professor.
Buscamos em nosso grupo do PIBID, formado por acadêmicos, docentes das escolas e
universitários, tornar o processo de ensino e aprendizagem da Matemática cada vez mais
compreensivo e atrativo aos olhos do nosso público alvo.
Palavras-chave: Geometria. Multiplano®. Áreas. Perímetro

1
Acadêmica do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE, Cascavel - eloiva16@hotmail.com
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE, Cascavel - ludesouza95@hotmail.com

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A UTILIZAÇÃO DO SOFTWARE GEOGEBRA NA RESOLUÇÃO DE


PROBLEMAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA
Débora da Silva Neves
Larissa Gall Dreifke
Lorens Estevan Buriol Siguenas
Magda Neves da Silva
Michele Francine de Oliveira
As novas tecnologias de informação e comunicação têm contribuído muito para repensar
o ensino de Matemática nas escolas, a inserção dos softwares matemáticos em sala de
aula é vista como uma opção pedagógica relevante e satisfatória perante aos alunos. A
aplicação de conceitos até então trabalhados de forma tradicional e abstrata, toma uma
nova conotação, quando estudados com o auxílio de alguns softwares que podem
proporcionar ao educando muito mais do que simples aplicações de fórmulas, podem
trazer também situações de reflexão e autonomia por parte dos alunos. Os educadores
contam hoje com diversos softwares matemáticos livres, disponíveis no mercado, que
possibilitam o enriquecimento de suas metodologias de ensino e com isso tornam mais
dinâmicas e atrativas as aulas. Surge então a necessidade de capacitar esses profissionais
ao uso desse tipo de recursos, pois sua utilização deve estar relacionada a um bom
planejamento estratégico por parte do professor. Essa oficina destinada aos graduandos
de Licenciatura em Matemática ou áreas afins, professores de matemática do Ensino
Fundamental e Médio, tem por objetivo apresentar as possibilidades pedagógicas
oferecidas pelo software GeoGebra na resolução de problemas em diferentes modalidades
de ensino, abordando conteúdos tais como: funções elementares, progressões, sistemas
lineares, geometria plana e analítica entre outros. O GeoGebra é um software gratuito e
de fácil instalação, possibilita que as construções sejam feitas de maneira dinâmica e
interativa, permitindo que as técnicas de resoluções de exercícios sejam exploradas com
mais riqueza e detalhes de que as resoluções tradicionais, também o aluno irá interagir ao
mesmo tempo com duas representações de objetos, as janelas geométrica e algébrica que,
quando exploradas simultaneamente, trazem grandes benefícios na aprendizagem dos
alunos. Para a execução dessa oficina com duração máxima de quatro horas será
necessário um laboratório de informática com cerca de trinta computadores, com o
software GeoGebra devidamente instalado em todos, e um projetor multimídia (data
show) para a apresentação e o material de apoio que será ofertado ao público. A
metodologia será da seguinte forma após uma breve discussão mostrando aos
participantes a potencialidade do software e explorando alguns de seus comandos e
interface, será distribuído um material com os problemas de conteúdos citados
anteriormente. O participante obterá sua resolução por meio de investigações e
construções, por exemplo, verifique que um triângulo qualquer é equivalente a um
paralelogramo e um retângulo. Esperamos que essa atividade desperte nos participantes
situações de reflexão além de proporcionar momentos de interação e a análise de erros.
Além disso, apresentar algumas possibilidades de aulas de Matemática através de
atividades contextualizadas que visem à aplicação e demonstração de conteúdo a partir
de situações-problemas.
Palavras-chave: Software GeoGebra. Resolução de problemas. Investigações.
Construções.

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VALORIZAÇÃO DA FAMÍLIA NO AMBIENTE ESCOLAR:


REVERBERAÇÕES E PROPOSTAS DO PIBID
Cristina Acosta
Lília Beatriz Meiatto
Michele Amaro Campelo
Mirela Ribeiro Meira
Rosângela Domingues
Suélem Maria Peres Almeida
Esse artigo relata experiências interdisciplinares realizadas durante o ano de 2015 por bolsistas
do PIBID Anos Iniciais, Subprojetos Pedagogia, Dança, Educação Física e Matemática
licenciaturas da Universidade Federal de Pelotas. O subprojeto Pedagogia atua em seis escolas da
rede pública municipal de Pelotas, RS, como a Escola do Núcleo Habitacional Getúlio Vargas.
Lá atuam bolsistas da área de Matemática (02), Educação Física (04), Pedagogia (09), Dança (02),
supervisoras (02) e uma coordenadora. Realizou-se em 2014 um levantamento diagnóstico cujos
resultados resultaram na elaboração de um o projeto interdisciplinar chamado de “Movimentos,
Transformações e Possibilidades na Escola”. Este prevê intervenções coletivas a partir dos dados
obtidos, como, por exemplo, a baixa frequência dos pais/familiares na escola. O projeto almeja,
entre outros temas, a valorização da família no ambiente escolar a partir de ações de estreitamento
de relações entre pais, alunos, professores, gestores e funcionários para trabalharem em conjunto
para a formação integral de seus filhos/alunos através do envolvimento da família no ambiente
escolar e na vida dos alunos. Por esse motivo, planejou-se atividades e movimentos para “atrai-
las” para a escola, como oficinas que visam criar ou estreitar vínculos escola/comunidade,
valorizando sua participação, sua expressão, seus afetos, sua solidariedade e criação coletiva.
Como exemplo desses movimentos, no dia 18 de junho de 2015, a escola comemorou o Dia da
Avó, e os pibidianos realizaram atividades integradas com a família/avós, na forma de oficinas
como: Expressão Corporal e Dança; Maquiagem e Penteado; atividades lúdicas. Após, foi servido
um chá, como culminância de uma tarde de muita emoção e comunicação entre todos. Como
prosseguimento, estão previstas Oficinas de Dança (de Salão, Forró eletrônico, Tango e Pagode),
Artesanato e um grupos de pais voluntários para a promoção de atividades. Depoimentos sobre
os eventos permitem entender a importância desse primeiro contato: “Eu e meus netos na escola
da J. [aluna da escola] comemorando o dia da a Vó tava maravilhoso, amei, obrigado aos
organizadores”. Assim como para as avós, para os bolsistas não foi diferente, a experiência
acrescentou diferentes sentidos a suas formações. Esse processo de aproximação com a realidade
escolar proporcionou experiências e aprendizagens únicas aos futuros professores, de
compreensão da situação do outro e da importância da família na construção de seu cotidiano, o
que reverberou não só em suas formações, mas na comunidade escolar. Desenvolveu-se no âmbito
escolar uma aproximação positiva da família através das práticas, da troca de sensibilidades e na
percepção de que, na continuidade do projeto, a arte e a interdisciplinaridade de ações são
fundamentais para a comunicação, a interação e as trocas que possibilitam o (re) conhecimento
social, ético, afetivo e político para todas as partes.

Palavras-chave: Formação de professores. Iniciação à docência.


Interdisciplinaridade.Valorização da família

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A VALORIZAÇÃO E A CONSTRUÇÃO DO SENTIMENTO DE


PERTENCIMENTO LOCAL ATRAVÉS DE FOTOGRAFIAS

Ana Carine Meurer


Marcia Fernanda Rhech
Mauricio Ferreira Oliveira
Gomes
Vera Lucia Amiola Ferreira
O breve relato visa apresentar um dos projetos realizados no ano de 2014, pelo grupo de
bolsistas do PIBID Interdisciplinar Educação do Campo, na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Arroio Grande. No início dos trabalhos, o grupo realizou uma pesquisa
socioantropológica, a qual teve como objetivo conhecer a realidade dos educandos e de
seus familiares, bem como a necessidade da comunidade. Foi a partir das visitas
realizadas às casas de alguns educandos e das propostas apresentadas por eles que surgiu
a ideia de realizar uma oficina de fotografia, com o objetivo de criar uma identificação
com a comunidade a partir das diferentes paisagens. Para que o trabalho pudesse ser
realizado, foi proposta a todos os educandos a participação, sendo esta de livre escolha.
No total, vinte alunos participaram da atividade à qual iniciou com oficinas de
apresentação de conceitos fotográficos, realizadas por uma estudante de fotografia e
colaboradora do projeto. Após ter sido realizada uma introdução teórica aos conceitos, os
alunos se dividiram em grupos, sendo cada coordenado por um bolsista, para
posteriormente realizar as saídas de campo. Foram realizadas cinco saídas de campo nas
quais os educandos tinham total autonomia de escolher os locais a ser fotografados. Os
trajetos criados por eles foram: a estrada para a Linha Weiman; a estrada para Arroio
Lobato; A estrada para Invernadinha; a comunidade de Arroio Grande; e a estrada para
Santa Maria. Como última saída a campo, todo o grupo reuniu-se e deslocou-se até o
Cemitério Comunitário, no qual os educandos puderam compreender parte da história
através de relatos do zelador. Para finalizar o projeto foram realizadas oficinas para editar
e assinar as fotografias, sendo que cada educando pode escolher, dentre todas as
fotografias por ele realizadas, três a serem expostas. Como forma de finalizar, apresentar
e valorizar o trabalho por eles construído à comunidade de Arroio Grande, foi realizada
uma exposição fotográfica, contendo cento e cinquenta fotografias. Como resultado
percebemos uma maior autonomia dos educandos, a qual foi possibilitada, principalmente
pelo conhecimento deles em torno do espaço, a qual veio a gerar um sentimento de
pertencimento à comunidade, a valorização do local a partir de suas especificidades e a
visão de um espaço possuidor de suas riquezas.

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Palavras-chave: Educação do campo. Oficina fotográfica.

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A VISÃO E O USO DE LENTES: UMA PROPOSTA NA ABORDAGEM CTS


PARA O ENSINO FUNDAMENTAL
IANSEN, Deborah Cassiane;
ALVES, Josiane;
CÁCERES, Elcidio Silva;
SCHNEIDER, Eduarda Maria;
MEGLHIORATTI, Fernanda
Aparecida;
OLIVEIRA, Juliana Moreira
Prudente de.
No contexto do Subprojeto de Biologia do Programa Institucional de Iniciação a docência
(PIBID) da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, o tema “Visão e o uso de lentes”
foi desenvolvido no formato de um módulo didático, de acordo com a proposta da
abordagem CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade). O ensino sobre visão e lentes foi
escolhido por ser uma temática pouco desenvolvida no Ensino de Ciências para os anos
finais do Ensino Fundamental. A abordagem CTS propicia a contextualização do assunto,
permitindo a criação de relações entre aspectos científicos, tecnológicos e sociais
relacionados ao tema, além de envolver relações interdisciplinares entre as áreas de física
e biologia. O módulo didático propõe apresentar aos alunos as estruturas anatômicas do
olho e a formação da imagem, da luz e das cores. A apresentação da estrutura da visão é
contextualizada por meio de temáticas sociais, com a explicitação de diferentes doenças
oculares, como Glaucoma, Hipermetropia, Cataratas, Miopia e Daltonismo. Também são
enfatizados os sintomas dessas doenças e os diversos métodos de tratamento,
fundamentados em diferentes tecnologias - cirurgias de correção, lentes de contatos,
óculos de grau e óculos solares. Contudo, um aspecto importante na proposição do
módulo foi destacar a limitação das tecnologias e seu uso inadequado, por exemplo, a
utilização de óculos solares sem os devidos filtros, a utilização excessiva do computador
que pode intensificar problemas da visão e o uso inadequado de lentes de contato. Esses
aspectos foram abordados no módulo como modo de refletir acerca de que a Ciência e a
Tecnologia não trazem apenas benefícios, mas podem também trazer desvantagens para
a saúde, buscando romper com uma visão reducionista e salvacionista dos conhecimentos
científicos e tecnológicos. As aulas propostas no módulo didático incluíram discussões
de reportagens de jornais e revistas sobre o tema, aulas práticas demonstrativas sobre a
visão, o reconhecimento das estruturas oculares e o funcionamento da dilatação da pupila
com a utilização de um modelo didático e, aula expositiva dialogada sobre os conteúdos
teóricos como, por exemplo, a formação da imagem, da luz e das cores como também a
fisiologia do olho e as tecnologias utilizadas para a correção e tratamento de doenças
relacionadas à visão. Todas as atividades têm como objetivo desenvolver uma melhor
aprendizagem, além de propiciar a tomada de decisão de forma mais crítica no que tange
as tecnologias e conhecimentos científicos trabalhados, bem como em relação aos
problemas cotidianos.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Visão e Lentes. Ciência. Tecnologia. Sociedade.

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ABORDAGEM COMUNICATIVA NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: RELATO DE


EXPERIÊNCIAS VIVIDAS DURANTE AS APLICAÇÕES DE CONTEÚDOS
DIDÁTICOS E OBSERVAÇÕES DE AULAS DO COLÉGIO ESTADUAL ALTO DA
GLÓRIA EM PALMAS/PR
Luciano Barfknecht
Ricardo Branco
Patrick Gomes
Kátia Cilene Silva Santos Conceição
Segundo a literatura, a partir da década de 70, os educadores de língua inglesa começaram a se
questionar se seus métodos de ensino estavam alcançando os objetivos idealizados. Tendo esta
prerrogativa e incentivados pelo movimento denominado Escola Nova, estes profissionais
intensificaram as tentativas de mudar suas abordagens, o que futuramente resultaria na concepção
da abordagem comunicativa de ensino de língua inglesa, a qual prima pela ação interativa dos
alunos perante a língua-alvo e uma atuação do docente menos focada nele mesmo. Nesse sentido,
este trabalho visa expor experiências vividas pelos bolsistas do Subprojeto Inglês do PIBID,
vinculado ao Instituto Federal do Paraná – Campus Palmas, durante a realização das atividades
orientadas pela coordenadora e acompanhadas pelo supervisor do subprojeto e relatar alguns
considerações sobre o desenvolvimento do nosso trabalho pedagógico com a abordagem
comunicativa. Para tanto, nos serviram de material de análise, os relatórios redigidos pelos
bolsistas após a execução de cada tarefa, bem como de aulas gravadas em vídeo, ministradas pelos
bolsistas com auxílio do professor supervisor. Serão também apresentadas algumas considerações
comparativas com as atividades ministradas pelo supervisor, além das próprias experiências dos
participantes in loco, os resultados obtidos com os alunos, estratégias e desafios. Como suporte,
temos os estudos realizados em campo por renomados pesquisadores que apontam para o fato de
que, sendo conduzidos por meio de um método, cujo papel do professor é menos dominante do
que um método em que o professor é centro do processo (este, característica do ensino tradicional;
aquele, defendido pela Escola Nova e propósito da abordagem comunicativa), os estudantes
tornam-se mais responsáveis como administradores do seu próprio aprendizado. Este, dentre
outros benefícios apontados pelos pesquisadores, é um dos aspectos que motiva os bolsistas a
investigarem a eficácia da abordagem comunicativa e a aprofundarem seus conhecimentos acerca
do mesmo, sua aplicabilidade, potencial e limitações na realidade escolar onde o subprojeto de
inglês atua. Como resultado prévio, podemos apontar algumas reações singulares à utilização da
referida abordagem, como, por exemplo, a necessidade do nível de fluência dos ministrantes das
aulas, o domínio do conhecimento dos princípios da abordagem comunicativa, elaboração de
material adequado à mesma e estranhamento por parte dos alunos da escola quanto às estratégias
dos ministrantes em relação ao uso frequente da língua alvo durante as aulas. As adaptações, tanto
dos ministrantes, quanto dos alunos às necessidades da abordagem, foram os desafios que mais
se destacaram, exigindo um esforço de todos para efetivar as atividades propostas.
Palavras-chave – Abordagem comunicativa. Ensino de Inglês. Formação docente. PIBID- Capes.

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O presente trabalho visa relatar uma atividade de ensino realizada na Escola Estadual Coronel
Afonso Emílio Massot, com quatro coletivos de terceiros anos do Ensino Médio. A ideia de
realizar uma oficina com essa temática surgiu nas discussões semanais do grupo PIBID - UFRGS
sub-projeto História, levando em conta situações recorrentes na escola que, atingiam, em especial,
alunas mulheres do Ensino Médio. Nesse sentido, foi organizado um grupo de quatro bolsistas do
PIBID para planejar e aplicar atividades que auxiliassem na reflexão a respeito das questões de
gênero e sexualidade em diversos âmbitos, familiar, escolar, do trabalho, entre outros.
Inicialmente o grupo de pibidianos elaborou um planejamento inicial, no intuito de aproximar os
coletivos da temática e de sondar como essa temática era percebida pelos jovens. Reunimo-nos
com a professora Natália Pietra Mendez do departamento de História, que pesquisa História das
Mulheres, buscando embasamento teórico e organizar tópicos que julgávamos importantes dentro
da temática. A partir dessa atividade inicial, buscamos planejar os demais encontros sempre
levando em conta aquilo que surgia como demanda em sala de aula. A oficina foi construída
semanalmente, adicionando e retirando tópicos que julgávamos importantes no seguimento das
abordagens, levando em conta tanto aquilo que nos era demandado, como elementos que surgiam
nas discussões em sala de aula. Por fim, no decorrer das abordagens os alunos solicitaram uma
atividade de fechamento da oficina. Nesse sentido, nas reuniões de planejamento alinhavamos a
possibilidade de realizar uma exposição com as produções dos alunos durante o período em que
ocorreu a oficina. Dessa forma, a escola disponibilizou uma parte de uma sala para montarmos a
exposição, no intuito de apresentar tanto para os coletivos de terceiros anos, como para os demais
coletivos da escola. A exposição possibilitou a materialização em forma de cartazes, zines, vídeos,
folheto, entre outros elementos, de uma série de atividades e ainda, expressa a construção de
conceitos e a problematização de questões referentes a gênero e sexualidade trabalhados com os
coletivos de terceiros anos. Após a realização da oficina decidimos teorizar sobre o que havíamos
feito. A partir dessa prática analisaremos os impactos do nosso trabalho nos coletivos
participantes da oficina realizada, e assim trabalharemos em cima da importância de se abordar
gênero dentro da sala de aula do ensino básico.
Palavras-chave: PIBID. Gênero. Ensino. Mulheres. História

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ABORDAGEM HISTÓRICA E TRABALHO EXPERIMENTAL COMO


METODOLOGIAS PARA O ENSINO DE FÍSICA: RELATOS DE UMA
EXPERIÊNCIA PARA O ENSINO DE LEIS DE NEWTON
Josuelen Martins Toso
Giane Tais Cruz Guedes
Dariane Andrade Valle
Dino Werson Vieira
Mario Cesar Dutra Lago
Taniamara Vizzotto Chaves
Ainda que tenha sido construída por Galileu, Newton e seus precursores em séculos passados, a
Mecânica Clássica que rege o estudo dos movimentos dos corpos macroscópicos e suas energias,
permanece extremamente atual à medida que permite a compreensão de uma grande quantidade
de tecnologias utilizáveis na atualidade. Neste contexto, explorar elementos da Mecânica Clássica
na Educação Básica, sobretudo as Leis de Newton mostra-se fundamental no sentido de
proporcionar a compreensão e o uso mais adequado das tecnologias que nos cercam. Neste
trabalho relatamos uma experiência docente desenvolvida pelo PIBID Subprojeto de Física do IF
Farroupilha que teve como objetivo explorar as Leis de Newton a partir de uma abordagem
histórica da ciência aliada a experimentação como estratégia metodológica de ensino. Para tanto
foram desenvolvidos os seguintes procedimentos: pesquisa de textos não didáticos na Rede
Internet e em revistas de Divulgação Cientifica que abordassem a história de vida de Newton,
curiosidades e contribuições do cientista para a construção da física clássica; pesquisa e
construção de experimentos didáticos relacionados as Leis de Newton utilizando materiais de
baixo custo; elaboração de um planejamento didático – pedagógico tendo como base os materiais
pesquisados e implementação do planejamento elaborado em turmas de primeiros anos do Ensino
Médio nas duas escolas parcerias do projeto. A prática docente desenvolvida teve como foco a
exploração de figuras e fotografias relacionadas a História da Ciência, a manipulação e a
construção de experimentos, a elaboração de relatórios escritos pelos alunos. A avaliação das
atividades desenvolvidas nas escolas foi realizada mediante o preenchimento de uma ficha pelos
supervisores do PIBID presentes na atividade e pelos acadêmicos bolsistas de iniciação a docência
que desenvolveram as atividades, onde foram destacadas as impressões acerca das atividades
realizadas bem como da participação, interesse e interatividade dos alunos do Ensino Médio
mediante a proposta desenvolvida. De acordo com as observações e relatos dos bolsistas de
iniciação a docência e dos supervisores a abordagem realizada com base na História da Ciência
aliada ao Trabalho Experimental permitiu, por exemplo, a elaboração de um planejamento mais
prático onde a teoria foi aliada a prática tornando possível a compreensão de situações cotidianas
que envolvem as Leis de Newton (o movimento de um skate, o uso do cinto de segurança, etc); o
aprofundamento conceitual e metodológico pelos acadêmicos bolsistas a medida que puderam
melhor compreender as Leis de Newton pelo viés histórico explorando o contexto de construção
das mesmas e por perceber que a história da ciência aliada ao trabalho experimental pode também
ser utilizada como metodologia de trabalho; o desenvolvimento de novas habilidades por parte
dos alunos da Educação Básica, como por exemplo, a construção e a testagem de experimentos
utilizando materiais de baixo e a elaboração de relatórios escritos de atividades práticas
desenvolvidas. Por fim, as experiências didáticas desenvolvidas proporcionaram, em nosso
entendimento, a promoção de espaços que permitiram a popularização e a desmistificação da
ciência, ou seja, a ideia de que são pessoas comuns com problemas e virtudes que constroem a
ciência e que estes não “gênios intocáveis”.
Palavras-chave: Leis de Newton. História da Física. Atividades Experimentais. Ensino de
Física.

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ABORDAGEM SOCIOINTERACIONISTA NO CONTEXTO DO ENSINO DA


LÍNGUA INGLESA
MELGAREJO, Karen
ARAUJO, Vinicius Marcucci de
MELO, Luisa Baena Canezim de
BOROTO, Camila Fernanda
PRETTO, Jeniffer Katrine Cortes
O presente artigo visa relatar a experiência vivenciada pelos acadêmicos de Letras
Português – Inglês, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), no
segundo ano no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Neste
são apresentadas as diferentes etapas relacionadas ao subprojeto de língua inglesa, que
incluem atividades tais como: observação do contexto de ensino-aprendizagem, grupo de
estudos quinzenais (embasamento teórico-metodológico), pesquisa e seleção de gêneros
textuais para compor o material didático-pedagógico para o ensino de língua inglesa,
desenvolvimento de atividades didáticas em torno dos gêneros selecionados (Cartoon,
Fables, Brazilian legends), regência compartilhada e utilização do material didático (MD)
produzido no contexto educacional em foco, feedback sobre os resultados obtidos, novas
discussões teórico-metodológicas e reajustes das atividades. A proposta de ensino de
língua inglesa foi desenvolvida pelos acadêmicos bolsistas, sob a orientação da
coordenadora deste subprojeto, para duas turmas do Ensino Fundamental (7º ano), de um
colégioEstadual do município de Cascavel – PR. Utiliza-se uma abordagem de gêneros
textuais e sequências didáticas em torno destes, com a intenção de aproximar-se mais da
realidade dos alunos, adequando-se às suas competências linguísticas e às necessidades
do contexto escolar público brasileiro. Objetiva-se, assim, apresentar uma proposta de
ensino que seja potencialmente atraente aos aprendizes, e que, consequentemente,
provoque seu engajamento no desenvolvimento das atividades. Por outro lado, almeja-se
apresentar conteúdos significativos, por meio de estudos de gêneros que já fazem parte
de sua referência (em português) e interesse (Fables, Cartoon), e por meio de textos que
fazem parte da cultura/folclore brasileiro (Brazilian legends) - com o objetivo de valorizar
a cultura do nosso país -, procurando envolvê-los em situações de comunicação real e
cotidiana. Defende-se que a ludicidade nas práticas escolares contribuiu para o processo
deensino. E, por fim, apresentam-se os resultados obtidos com esta abordagem de ensino
e as mudanças de comportamento observadas nas turmas onde o trabalho foi
desenvolvido. Toma-se como referência autores tais como Schneuwly (2004), Dolz,
Gagnon e Decândio (2009), Barreiros e Manchope (2011); Cordeiro e Baumgartner
(2013), Marcuschi (2005), Lopes- Rossi (2002), Nascimento (2004), Costa-Hübes (2007),
entre outros.

Palavras-chave: Projeto PIBID. Ensino de língua Inglesa. Gêneros discursivos.

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Abra a Felicidade
Daniel Donato Piasecki
Há todo momento somos bombardeados pela publicidade, estimulando-nos a cada
instante a consumir, não cessando de nos dizer o que devemos vestir, comer, dirigir, entre
outras ações que nos reduzem a meros consumidores. Todo esse trabalho de
convencimento que a publicidade exerce sobre nós, vincula-se a necessidade do sistema
de ter seus produtos em circulação constante, pois caso isso não se efetive, crise é o que
ocorre. Produtos estes que são fabricados com a sua obsolescência programada,
contribuindo para o processo de circulação de mercadorias. Para a aquisição desses bens
que nos são determinados como “necessários”, acabamos nos sujeitando a um trabalho,
que toma configurações atuais desumanas, pois já não é tido como um processo
necessário para a existência humana como afirmam alguns autores, mas como meio de
enriquecimento para consumir bens que acreditamos que podem nos trazer a felicidade.
Ciente disso, a proposta aqui apresentada é interdisciplinar, unindo Filosofia e Sociologia,
frente a temática da felicidade, do consumo e do trabalho. Essa proposta de trabalho se
efetivou através da análise de propagandas que circulam nos meios de comunicação,
buscando identificar com os alunos qual é o ideal de felicidade que os comerciais
trabalham. Além disso, essa abordagem de estudo com os alunos propôs uma reflexão
sobre o que é a felicidade, a partir de alguns pensadores que tratam sobre o tema, além de
uma conceituação do termo trabalho e da sua importância para a manutenção da existência
humana e, por fim, uma análise do filme “Clube da Luta”, que faz uma crítica a sociedade
do consumo, do trabalho, dentro da configuração do sistema capitalista. Essa proposta foi
desenvolvida com uma turma de segundo ano do ensino médio, no Colégio Visconde de
Guarapuava e não visa dar uma receita de como abordar as temáticas aqui tratadas, mas
de contribuir para a criação de possibilidades de abordagens, que podem ser alteradas,
aprimoradas por outros professores.
Palavras-chave: Consumo. Felicidade. Trabalho.

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AÇÃO DOCENTE: DA ESCOLA NORMAL À FORMAÇÃO


CONTINUADA
Keli Cristiane Daniel
Lucas Avila
O presente trabalho expõe uma análise de como os professores formados no magistério
estão se adequando ao ensino interdisciplinar. A educação brasileira está se modificando
a cada dia, o velho paradigma educacional que fazia do aluno um simples receptor e o
professor um transmissor de conhecimento já ficou no passado, estando na hora de
começar a pensar uma educação libertadora que leve seus interessados a quererem
modificar as bases e fortalecer as estruturas com um pensamento inovador que vá tratar a
fundo os déficits presentes na educação Brasileira. A mudança do curso normal ou a
tradicional escola normal, que possuía o seu currículo direcionado para a formação do
professor primário, se extingui com a reformulação da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação, a qual direcionou o ensino médio para uma formação profissionalizante,
obtendo sua ênfase no magistério. Neste contexto, os cursos de graduação permitem que
este profissional esteja inserido nesta nova era da educação, onde não basta somente ter
formação para um ensino primário, mas necessita de uma melhora e um aprimoramento
nas competências e na formação dos professores do Brasil. A presente pesquisa tem como
objetivo conhecer o contexto de atuação dos educadores na área das ciências humanas,
através de autores que abordam a questão da formação continuada de professores. O
método utilizado nesta pesquisa é o hipotético-dedutivo, juntamente com o uso da
pesquisa qualitativa/descritiva, tendo como foco da análise os professores, mais
diretamente em sua fase de formação. Os diálogos que serão estabelecidos com os
docentes, bem como as observações da sua prática, terão como objetivo conhecer as
principais adversidades profissionais encontradas no ambiente escolar, as oportunidades
de formação continuada ou a ausência delas, a satisfação ou insatisfação com a escolha
profissional, o reflexo negativo no desenvolvimento das funções pedagógicas resultantes
das longas jornadas de trabalho existentes. Nesta medida, considera-se a realização de
tais objetivos indispensáveis para que se possa pensar a construção e reconstrução de
processos de ensino-aprendizado que visem um maior diálogo entre professor(a),
educando, comunidade e escola. Desta forma o docente tem que estar em constante
evolução e os parâmetros de exigências em relação à carreira aumentaram
proporcionando transformações profundas em seu modo de pensar e agir, assim o que se
compreendeu foi à forma de como estes profissionais investem em sua formação
continuada, expondo déficits e a falta de apoio dos órgãos governamentais, que em tese,
teriam de oportunizar um aperfeiçoamento ao docente, ou devem, por conta própria,
alavancar o aprimoramento de seus estudos.
Palavras-chave: Escola Normal. Docência. Formação Continuada.

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ADIÇÃO DE POLINÔMIOS: UMA ABORDAGEM NO SOFTWARE


GEOGEBRA

Dirceu Scaldelai
Maria Ivete Basniak
Celine Maria Paulek
Natali Angela Felipe
Acreditamos que a interação com softwares dinâmicos de Matemática, como é
caracterizado o GeoGebra, pode favorecer uma aprendizagem mais ativa aos alunos e
mudanças na metodologia utilizada pelo professor em sala de aula. Pois entendemos que
o trabalho com tecnologias deve possibilitar novas formas de aprendizagem e,
consequentemente, mudanças e avanços no ensino da Matemática. Assim, o objeto de
aprendizagem foi pensado a partir das dificuldades observadas em compreender
monômios e polinômios, buscando superar essas dificuldades associando álgebra e
geometria, ou mais especificamente polinômios à área de retângulos. O objeto adição de
polinômios possibilita movimentar catorze controles deslizantes, sendo dois para o
tamanho de x e y e doze para alterar os coeficientes de dois polinômios: p(x,y) e r(x,y).
Conforme movimentamos esses controles, alteram-se a representação algébrica e
geométrica desses polinômios. Tem-se a opção de operar com os opostos desses
polinômios, selecionando as caixas -p(x,y) e/ou -r(x,y), o que altera as representações
algébricas e geométricas no objeto. A operação é realizada geometricamente pela
manipulação e contagem dos retângulos que representam x², xy, y², x, y e 1 unidade de
área. As tonalidades escuras representam os monômios positivos e as tonalidades claras
representam os monômios negativos. É possível arrastar e sobrepor retângulos que
quando se encaixam perfeitamente e são de mesma cor, mas de diferentes tonalidades,
"desaparecem". Assim, após todos os retângulos de mesma cor e tonalidade diferente
serem sobrepostos, basta contar os retângulos que sobraram e completar os campos de
entrada da Solução. Se o valor completado ficar verde, está correto, se ficar vermelho,
deve-se rever o valor completado. É importante discutir com os alunos que não há áreas
negativas, o que temos no objeto é uma figura com mesmas medidas em que a tonalidade
mais clara indica uma área a ser retirada, representando monômios negativos.
Palavras-chave: Objeto educacional. Adição de polinômios. Áreas.

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AFRICANIDADES NA SALA DE AULA


Alessandra Martich Freitas*1
Bianca Almeida de Souza*2
Ione da Silva Jovino3
Este trabalho tem como objetivo principal apresentar os resultados das intervenções realizadas
pelo projeto PIBID Português/Espanhol, da Universidade Estadual de Ponta Grossa, com a
temática das africanidades, no primeiro semestre do ano de 2015. Partindo da obrigatoriedade do
ensino de história e cultura africana e afro-brasileira, previsto pela lei 10.639/03, o PIBID
Africanidades atua nas turmas do sexto ano de uma escola da rede estadual da cidade de Ponta
Grossa, buscando propor atividades que insiram as africanidades brasileiras (SILVA, 2005,
MUNANGA, 2014) no estudo dos gêneros textuais na perspectiva de Marcuschi (2007, 2008). O
propósito das intervenções realizadas pelo grupo está centralizado na construção conjunta de
conhecimentos sobre a temática, visando a desconstrução de estereótipos em relação aos negro e
negras na prática escolar, a partir da inserção deste tema nas aulas de língua portuguesa. Para
tanto, alguns princípios são respeitados: como o trabalho conjunto, o estudo prévio do tema, a
seleção do conteúdo a partir de fontes que permitam vislumbrar pontos de vista dos africanos e
afro-brasileiros. Uma das intervenções realizadas teve como motivação um trabalho com
ideogramas africanos denominados adinkra, que fazem parte da cultura Akan. Após isso, foram
realizadas atividades complementando o conteúdo trabalhado pela professora supervisora, cujo
objeto de estudo era o gênero diário. Detalharemos a atividade realizada a partir de trechos do
livro “Quarto de despejo: diário de uma favelada” da autora Carolina Maria de Jesus. O
planejamento da atividade exigiu estudo da simbologia adinkra, tendo como objetivo mostrar um
sistema de escrita africana. Depois disso foram feitas leituras e sínteses sobre a vida e a obra da
autora, bem como a análise do livro escolhido. O produto produzido foi um painel com páginas
de diário produzidas pelos alunos e alunas e um diário coletivo no qual se incluíram ilustrações
com símbolos adinkras. Os resultados apresentados dizem respeito às intervenções. Pode-se
observar que as turmas deixam de ver os negros apenas como são apresentados pelas mídias, ou
em materiais didáticos silenciam sobre autores e autoras negras, congelados na posição de
escravizados ou a partir de estereótipos nos quais as mulheres negras necessariamente precisam
estar representadas como empregadas, babás, cozinheiras gordas com lenço na cabeça e avental
(JOVINO, 2006). Ampliando nossos conhecimentos a respeito da cultura africana e
principalmente da cultura afro-brasileira, podemos planejar e intervir de forma assertiva para a
produção de uma educação antirracista, bem como para o ensino de língua portuguesa nesta
perspectiva. Além disso, projeto espera contribuir para a desconstrução de estereótipos de
inferioridade de negros e negras alimentados por muito tempo pela sociedade, por meio da
lentificação de autores/as negros/as e de aspectos importantes das africanidades.
Palavras-chave: Africanidades. Língua portuguesa. Gêneros textuais.

1 Universidade Estadual de Ponta Grossa, Letras Português/Espanhol, CAPES, alemartich@hotmail.com.


2
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Letras Português/Espanhol, CAPES, bianca.almeida23@hotmail.com.
3 Professora Doutora em Educação, Universidade Estadual de Ponta Grossa, ionejovino@gmail.com.

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AGENTES DE PADRONIZAÇÃO DA LÍNGUA: O CÂNONE EM SALA DE


AULA
Ana Carolina Penha Prado
Partindo do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID),
referente ao curso de Letras Vernáculas da Universidade Estadual de Londrina, este
trabalho surgiu do interesse de expor os resultados gerados em salas do 2º ano do Ensino
Médio a partir da formação de um plano de aula sobre a padronização das línguas e o
conceito de aceitabilidade social. Visando a importância da área da Sociolinguística,
possuindo como elemento de estudo a própria língua e as suas variantes, objetivou-se
apontar o aperfeiçoamento de iniciação à docência por meio do PIBID apresentando a
construção, a realização e os resultados de uma aula que teve a finalidade de mostrar aos
alunos a importância da variante padrão, seu poder de legitimação, e o conceito separatista
que ela, consequentemente, ocasiona. Como parte do processo metodológico, foram
realizadas reuniões mensais na Universidade Estadual de Londrina juntamente a uma
palestra ministrada por Stella Maris Bortoni-Ricardo. A partir desta orientação, seguiram-
se reuniões semanais no Colégio Estadual Marcelino Champagnat, coordenadas pela
professora de Língua Portuguesa, com o intuito de produzir o plano de aula. De acordo
com os debates e leituras concretizadas, tomou-se como tema da aula o cânone literário,
que se apresenta, por sua vez, como um agente de padronização da língua, remetendo-se
ao conceito separatista, que explicita o poder da ideologia por traz das normas sociais,
estéticas, morais etc. Como corpus do plano de aula, foram utilizados os trechos das
seguintes obras: O Diário de Anne Frank (1947), literatura legitimada e canonizada, e
Quarto de despejo: diário de uma favelada (1960), literatura marginalizada. Para a
apresentação das obras foi necessário abordar o gênero diário – as suas características –
e, juntamente, a contextualização da obra e das autoras. Com finalidade deste trabalho,
esperou-se expor um modo de desafiar a percepção e os conhecimentos dos alunos,
direcionando-os a um olhar mais analítico diante da língua, e demostrar o desafio do
próprio professor em busca de aperfeiçoamento em sua docência.
Palavras-chave: Padronização. Cânone. Aula.

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ÁGUA E SUAS EXPERIMENTAÇÕES, UM ENSINO INVESTIGATIVO PARA UM


TEMA TÃO ATUAL

Priscila Alves Noronha1*


Samuel Loubach da Cunha 2
Patrícia de Alcântara Oliveira 3*
Franco Porto de Salles4
É notória a necessidade da relação entre os alunos e os fenômenos referentes aos conceitos que
estudam, nesse contexto o uso de experimentações se comporta como algo complementar e
necessário ao processo de ensino-aprendizagem. A compreensão dos conteúdos de Ciências
Naturais pode ser favorecida com a realização de experimentos, implicando uma excelente
ferramenta, para que o aluno faça a experimentação do conteúdo e estabeleça uma relação entre
a própria prática e a teoria. É importante salientar que o pensamento científico seja englobado
pelo aluno como uma prática cotidiana em que seja capaz de perceber que a Ciência está ao seu
alcance, concebendo o conhecimento adquirido ao utilizá-lo em sua realidade. Uma vez que o
aluno não reconhece o conhecimento científico em seu cotidiano, não foi apto à compreensão da
teoria, visto que a atividade de experimentação mediada com um cunho investigativo é sem
dúvida uma importante estratégia para o ensino de Ciências, fazendo com que o aluno desperte
novas curiosidades sobre o assunto abordado. Desta forma, trabalhou-se com os alunos de 6°ano,
a temática água seguindo essa metodologia. Tomando como objetivo compreender as
propriedades da água, foram utilizados alguns experimentos simples e de fácil elaboração, que
proporcionou a aprendizagem e compreensão dos conceitos. Utilizando explicações e conceitos
muito bem correlacionados, estimulou-se a participação dos alunos oferecendo oportunidades
para debaterem sobre seus conhecimentos, assim os experimentos foram efetuados em momentos
chave, que exigiram dos alunos o uso do pensamento cientifico como: observar, refletir, discutir
e relatar com o propósito de direcionar todo o conhecimento obtido, a fim de solucionar a questão
levantada na própria prática. Os experimentos utilizados foram referentes às propriedades de
capilaridade e tensão superficial da água, sendo que o primeiro alusivo à experiência de
capilaridade, consistia na observação da passagem da água, através do papel de um copo para
outro. Como era um processo que exigia tempo, foi realizado no início da aula, para que ao
término pudessem ser observados os resultados. Já o experimento de tensão superficial, por
apresentar um resultado espontâneo, aconteceu logo após a investigação realizada com as
crianças. Os alunos ficaram bastante surpresos com as práticas, conseguindo relacionar os
conteúdos ministrados aos experimentos e até mesmo as práticas cotidianas, como a absorção de
água das plantas que se dá através da capilaridade e o fato dos insetos conseguirem andar sobre a
água, que retrata a tensão superficial. O caráter reflexivo da experimentação é crucial para a
apropriação de conceitos, constituindo um momento importante para o desenvolvimento de
aprendizagens significativas.
Palavras-chave: Ensino de ciências. Experimentação. Água.

1
Universidade de Brasília, Licenciatura em Ciências Naturais, pryalves65@hotmail.com
2
Universidade de Brasília, Licenciatura em Ciências Naturais, samuk.loubach@hotmail.com
3
Universidade de Brasília, Licenciatura em Ciências Naturais, p.alcantara@gmail.com
4
Mestre em Ensino de Física, Universidade de Brasília, franco@unb.com.br

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ÁGUA- USE BEM PARA NÃO FICAR SEM!


RODRIGUES, Aline
Crescêncio;
LIMA, Amanda Duarte;
SILVEIRA, Elusa Valgas da;
PAZ, Izidora Bartholomeu;
GOULART, Larissa;
ERTHAL, Leonardo Augusto
de Zorzi; ROCHA, Leticia
Oliveira Martins; BARBINA,
Rosinete Lima
O projeto “Água – use bem para não ficar sem!”, elaborado pelos bolsistas de iniciação à
docência do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid/Unisul) nos
subprojetos Biologia, Educação Física, História, Matemática, Letras-Português,
Pedagogia, na Escola Municipal de Educação Básica Professora Maria Emília Rocha,
município de Tubarão, Santa Catarina, teve como objetivo incentivar a Comunidade
Escolar para o uso consciente da água. As questões socioculturais e os temas que
envolvem a situação da água na atualidade foram explorados pelos professores, alunos e
bolsistas do Pibid. Durante todo segundo bimestre, realizaram-se diversas atividades, com
intuito de sensibilizar a comunidade escolar sobre a necessidade do uso consciente no
consumo diário. O projeto aconteceu por meio de diversas ações, que envolveram toda a
comunidade escolar, dentre essas, destacam-se: exposição dos trabalhos desenvolvidos
no bimestre; gincana cultural; palestra e oficina com nutricionista destinada às mães da
comunidade; oficina de sabão oferecida à comunidade; concurso de propagandas e folders
sobre o tema, com distribuição destes na comunidade; palestra sobre o “rio morto” que
perpassa a comunidade. Conscientizar o ser humano acerca da necessidade de buscar
alternativas para economizar e fazer uso da água, recurso tão precioso para a humanidade
e para todos os seres vivos, é algo que precisa ser feito continuadamente. A escola, como
formadora de opiniões e de cidadania, exerce papel fundamental nesse contexto. É
imprescindível a participação ativa da escola na vida da comunidade com projetos que,
como este despertem reflexão permanente de que o futuro da humanidade depende
também do uso consciente desse recurso natural e tão precioso que é a água. O
envolvimento dos bolsistas, dos alunos, dos professores e dos membros da comunidade,
nas ações propostas pelo presente projeto, contribuiu para resultados exitosos,
especialmente no que tange a sensibilização e reflexão quando ao uso da água, alcançando
assim nosso objetivo principal.
Palavras-chave: Água. Uso consciente. Comunidade Escolar.

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ÁGUA: MANANCIAL DE CONHECIMENTO INTERDISCIPLINAR


Joselaine dos Reis
Karla Ferrari Machado
Adriana Magedanz
Nara Regina Scheibler
Giovana Schramm Cenzi
Adriana Magedanz
O subprojeto Interdisciplinar Ensino Médio – IEM, do Programa Institucional da Bolsa de
Iniciação à Docência do Centro Universitário Univates – PIBID/UNIVATES, financiado pela
CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), desenvolveu, no
primeiro semestre de 2015, um conjunto de atividades intitulado “Água: fonte de conhecimento
interdisciplinar”. O trabalho objetivou proporcionar uma reflexão interdisciplinar sobre o tema
água e como ela é utilizada pelo ser humano, bem como instigar uma mudança de hábitos. O
projeto, organizado e elaborado pelos bolsistas, contemplou várias áreas, tais como: Pedagogia,
Letras, História, Educação Física e Ciências Exatas. Para que a proposta ocorresse de forma
satisfatória foram necessários muitos debates e leituras, visando aprimorar conhecimentos prévios
sobre o tema. As ações do projeto foram desenvolvidas durante seis encontros, com turmas do
primeiro ano do Ensino Médio Politécnico da escola parceira, Escola Estadual de Educação
Básica Érico Veríssimo, de Lajeado/RS, computando dois meses de trabalho. Os períodos
interdisciplinares tiveram a seguinte organização: No primeiro momento, duas aulas de cinquenta
minutos, foi efetivada a apresentação do subprojeto IEM do PIBID/UNIVATES, esclarecendo o
conceito de interdisciplinaridade. Logo depois, foram apresentados dois vídeos sobre a temática
água e uma socialização acerca das ideias que surgiram. No mesmo dia, um outro vídeo, intitulado
“Carta 2070”, que relata a futura escassez de água e suas consequências, serviu de fundamentação
para os alunos produzirem um texto. Como tarefa de casa, foi solicitada a captura de uma foto do
hidrômetro de suas residências, para futuramente construir uma tabela comparativa, visando
mostrar o consumo, tanto familiar quanto individual. No segundo encontro, os bolsistas
levantaram questionamentos sobre a temática e, em seguida, praticaram a dinâmica “Caixa
Surpresa”. Num terceiro momento, as fotos dos hidrômetros foram trazidas para sala de aula e foi
construída uma tabela comparativa de consumo. Aproveitando a situação, foi estimulada uma
reflexão sobre gastos de água e, em meio a essa discussão, o vídeo “Dicas Legais”, disponível
virtualmente, serviu como ilustração. No quarto embate, foi realizada uma visita técnica a
Companhia Rio-grandense de Abastecimento (CORSAN), que objetivou despontar informações
do tratamento e abastecimento de água da cidade. Já no quinto encontro, foi efetivada uma
socialização, enfocando a visita à CORSAN, e, aproveitando o laboratório de ciências da escola,
foram apresentadas formas de purificação da água, através da confecção de um filtro. Na sexta e
última incidência, foi realizada uma ida ao Centro Universitário UNIVATES, para visitação do
setor de resíduos, “Laguinho” e Biblioteca. Em seguida, no retorno à escola, socializou-se sobre
a visita e a possibilidade de iniciar um projeto para a construção de uma cisterna na escola. Ao
final, pode-se concluir que os bolsistas tiveram plena satisfação nas intervenções realizadas em
sala de aula, perceberam a aceitação dos alunos no que tange as dinâmicas apresentadas, que
contemplaram aspectos interdisciplinares, e também observaram que os estudantes
compreenderam a importância da temática proposta. Além disso, foi destaque a agremiação e o
trabalho colaborativo de todos envolvidos: discentes, docentes e comunidade escolar.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Água. PIBID.

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ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA NAS SÉRIES INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL: CONHECENDO O LABORATÓRIO DE CIÊNCIAS
Jéssica Barros dos Santos
Betânia Alves de Araújo
Tania Bernhard
Alexandre Rieger
A relação teoria e prática em Ciências da Natureza busca a compreensão e o entendimento,
possibilita ao aluno apropriar-se do conhecimento, estabelecer relações e reconstruí-lo para
então elaborar o conceito. A inserção do laboratório de Ciências no cotidiano da sala de aula,
como recurso para a aprendizagem e, desde as séries iniciais, é de extrema importância, pois os
educandos são instigados a observar, comparar, registrar e analisar fatos e princípios da ciência,
a gostar da experimentação e desta forma, buscar pelo novo, pelo conhecimento, alfabetizados
cientificamente. Com base nisto, foram realizadas na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa
Senhora do Rosário, município de Santa Cruz do Sul/RS, durante as atividades do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência da Universidade de Santa Cruz do Sul - PIBID-
UNISC, a apresentação e o uso do Laboratório de Ciências como recurso à sala de aula, para
alunos de 1º ao 3º ano das séries iniciais do Ensino Fundamental, com atividades práticas
adequadas à faixa etária, com o intuito de tornar o ensino de Ciências atrativo para esses
educandos. No primeiro momento, os alunos foram questionados sobre o que iriam encontrar
no laboratório. As concepções prévias dos alunos descreviam um cenário onde se faz
“experiências curiosas”, onde a maioria afirmava que encontrariam “coisas coloridas”; “poções
mágicas”; “ratinhos em gaiolas”; entre outras. Em seguida foram conduzidos ao laboratório
para a apresentação das diferentes áreas do conhecimento da Ciências. Em um segundo
momento, foram realizadas as atividades práticas. Ao término, os alunos tornaram a responder
o questionário, onde a maioria respondeu que encontrariam “experiências”; “microscópios”;
“animais em vidros” e outras respostas. Comparando os questionários, conclui-se que o uso de
laboratórios de Ciências, quando utilizado não apenas como recurso para desenvolvimento de
experimentos que seguem modelos de “receitas culinárias” e sim para desenvolvimento de
capacidades e habilidades que despertem no aluno a curiosidade pela Ciência e o
estabelecimento de relações com fatos do cotidiano, contribuem para a alfabetização científica
do aluno.
Palavras-chave: PIBID. Alfabetização científica. Atividades práticas. Ensino de Ciências.

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Alfabetização e letramento na Educação Integral: visão dos professores acerca das


questões objetivas
CAMARGO, Gislene;
RAMOS, Andréia de
Souza Pacheco;
SILVEIRA, Vanessa
da Silva.
Este artigo tem como objetivo analisar as condições oferecidas por uma escola de tempo
integral para o processo de alfabetização e letramento, baseado na visão das professoras.
Partindo de questionamentos como: Quais as possibilidades que a educação integral
oferece para a alfabetização e letramento? O que muda em relação à escola de tempo
regular? O que o tempo integral facilita e o que dificulta no processo de alfabetização e
letramento? Como é realizado o planejamento para essa realidade? No primeiro momento,
buscou-se na literatura a concepção da escola de tempo integral, como está assegurada na
lei e quais as medidas que devem ser adotadas para o seu funcionamento. Partiu-se então
por verificar nos documentos da escola pesquisada, quais as atividades/disciplinas que a
escola oferece, e realizou-se uma análise do Projeto Político Pedagógico da escola para
verificar se ele cumpre as exigências legais referentes a realidade de uma escola de Tempo
Integral. A metodologia para a participação das professoras foi um questionário, com
perguntas abertas. Participaram três (03) professoras da escola pesquisada, objetivando
saber o que elas entendem como função de uma escola de tempo integral, como fazem
seus planejamentos, se conseguem trabalhar em conjunto com os outros professores e se
tiveram formação continuada voltada para a Educação de Tempo Integral. Conclui-se que
há diversos fatores que dificultam a realização de um trabalho diferenciado, como a falta
de estrutura física, materiais adequados e formação continuada para os professores. O
PPP da escola não traz menções ou determinações apontando para o ensino integral. Não
foram encontradas ações diferenciadas para o processo de alfabetização e o letramento.
Verificou-se que os professores estão buscando alternativas para se adequar a essa
realidade, mas falta apoio adequado. Uma escola de tempo integral não deve ser vista
como mais tempo na escola, mas sim mais tempo para o trabalho de ensino/aprendizagem
de qualidade. A escola deve ser vista como uma oportunidade de inovação na educação.
Para isso, é importante o empenho da direção, professores, pais, alunos e comunidade
para o sucesso desse projeto.
Palavras-chave: Ensino. Aprendizagem. Alfabetização e letramento. Educação Integral.

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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NO PIBID/PEDAGOGIA:


CONTRIBUIÇÕES PARA A FORMAÇÃO INICIAL E PARA A EDUCAÇÃO
ESCOLAR
Isadora Silva
Renata Lopes da Silva
Renata Lopes da Silva
Trata-se de um relato de pesquisa que apresenta a reflexão de uma bolsista do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, vinculada ao Curso de Pedagogia de uma
Universidade Pública Estadual. A temática centra-se no desenvolvimento da alfabetização e do
letramento em uma escola pública municipal. Tem como objetivos: analisar situações reais de
leitura e escrita com os alunos do 1º ano do Ensino Fundamental por meio das ações de
construção, efetivação e avaliação de textos coletivos; discutir sobre a importância da
alfabetização e do letramento para a concretização da função social da escola no atual momento
histórico; e, contribuir para a compreensão, na formação inicial, dos docentes e pedagogos
escolares sobre os condicionantes internos e externos que influenciam na construção e
aprofundamento da alfabetização e letramento. Para a realização da pesquisa-ação têm-se
utilizado para reflexões teóricas e metodológicas a análise documental, observação in loco com
roteiro estruturado e entrevistas por meio de abordagem qualitativa, bem como intervenções
específicas. Partindo dessa perspectiva, observamos e diagnosticamos os desafios encontrados
‘no contexto escolar, tanto com alunos quanto com os professores e o problema do projeto de
intervenção definiu-se em “como desenvolver um trabalho pedagógico que possibilite aos alunos
um maior desenvolvimento e avanço qualitativo em relação a prática social de leitura e escrita de
textos coletivos, por meio de uma concepção de alfabetização e letramento indissociáveis?” As
análises fundamentas em estudos com os de DIONÍSIO, A. P. et al. (2003); GALVÃO, A. et al.
(2005); SOARES, M. (1998, 2003) bem como na legislação contemporânea indicam que o
presente trabalho busca promover maior interação entre escola e comunidade com o foco da
alfabetização e letramento. Como resultados parciais destacamos: a) o cumprimento da finalidade
de proporcionar leituras e produções de textos por meio de metodologias ativas, diferenciadas e
significativas; proporcionando aos alunos situações reais de práticas de leitura e escrita, ou seja,
alfabetizando-os e letrando-os indissociavelmente b) o desenvolvimento da aquisição da leitura e
da escrita em momentos que possibilitem a realização e a discussão de textos produzidos
coletivamente c) a exploração de diferentes contos literários da literatura clássica infantil dando
subsídios para a relação com linguagem oral/escrita e a compreensão das suas diversas
interpretações d) o aprofundamento na formação inicial das acadêmicas de licenciatura em
Pedagogia envolvidas no programa PIBID por meio das propostas de estudo e discussões sobre
a educação escolar, bem como a inserção na instituição escolar do acadêmico de forma
fundamentada como instrumento indispensável para que o futuro professor compreenda as
necessidades de intervenção e a função social que implica tal profissão. As contribuições do
presente projeto que integra o programa PIBID proporciona aos acadêmicos quanto para os outros
sujeitos envolvidos na dinâmica escolar um avanço qualitativo na formação pedagógica e nas
diversas funções de uso social da língua portuguesa. A pesquisa indica nas observações analíticas
do cotidiano da escola, nos planejamentos e intervenções, que no meio educacional e na formação
de professores há, ainda, a necessidade contínua da articulação entre alfabetização e letramento.

Palavras-chave: Pibid/Pedagogia. Leitura e escrita. Alfabetização e letramento. Texto coletivo.

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ALFABETIZAÇÃO GEOGRÁFICA E A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO DE


MATERIAL CARTOGRÁFICO EM SALA DE AULA: RELATO DE
EXPERIÊNCA DO PIBID/PEDAGOGIA/UNIOESTE
SELL, Ana Carolini1 *
ZOIA, Getânia Fátima2
Considerando a importância da alfabetização geográfica, pretendemos, neste trabalho,
relatar a experiência realizada durante as ações de docência desenvolvidas por uma
bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso
de Pedagogia, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Para isso,
utilizaremos como principal aporte teórico o Currículo Para Rede Pública Municipal de
Ensino de Cascavel (2008), que fundamentou a elaboração da aula, procurando atentar
para os aspectos econômicos, políticos, sociais e ideológicos inerentes ao modo de
produção vigente. A experiência, ora apresentada, envolveu uma turma de 1º ano do
Ensino Fundamental – Anos Iniciais, com dezoito alunos, do período vespertino, nas
dependências da Escola Municipal Professora Dilair Silvério Fogaça, no Jardim
Universitário, no município de Cascavel – Paraná. Partimos da necessidade de trabalhar
com material cartográfico em sala de aula, bem como as formas de utilização desses
recursos no ensino de geografia, corroborando para a compreensão dos arranjos espaciais
produzidos pelas relações do homem com o meio. Neste caso, a bolsista PIBID utilizou,
como instrumento, em sua prática docente os mapas múndi, do Brasil, do Estado do
Paraná e do município de Cascavel, abordando o conteúdo de observação de paisagens e
dos arranjos espaciais como ponto de partida para os estudos da geografia. Assim sendo,o
mapa constitui-se como a linguagem-imagem mais pertinente para a representação de
fenômenos em sua dimensão espacial. Ao usá-lo o aluno terá apropriação dos
componentes básicos que o compõe. Compreender o sentido dos arranjos espaciais por
meio de suas grandezas práticas, dadas pela paisagem em consonância com conceitos
geográficos, é proposito substancial da ciência geográfica e da geografia escolar. Logo, o
conteúdo trabalhado, nesta aula, teve como objetivo oportunizar aos educandos meios de
localizar e analisar os arranjos espaciais que são produzidos por meio do trabalho na
relação entre sujeitos e outros elementos da natureza (relação homem x natureza), além
de perceberem que o espaço influencia na constituição da identidade das diferentes
classes e grupos sociais, ainda instigando os alunos para a interpretação das informações
espaciais, por intermédio das linguagens utilizadas pelos meios de comunicação e padrões
de comportamento espaciais. Vale acrescentar também que, todos os procedimentos
realizados almejaram direcionar a atenção dos alunos quanto à organização do espaço e
da sociedade. Além dos mapas foram apresentados aos alunos, diferentes meios de se
localizar na sociedade, como o GPS e a bússola, entre outros.
Palavras-chave: Alfabetização geográfica. Material cartográfico. Docência.

1
Acadêmica do 3º ano do Curso de Pedagogia na UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Ex-Bolsista do PIBID –
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – 2015 – E-mail: caarol.ana@hotmail.com Fone: (44)98644532
2
Mestre em Educação pela UNIOESTE. Supervisora do PIBID/UNIOESTE 2015. Professora da rede pública municipal de ensino de
Cascavel – PR. E-mail: getaniazoi@hotmail.com. Fone: (45) 9801-4630.

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ALFABETIZAR E INCLUIR: A INTEGRAÇÃO DE AÇÕES, ATIVIDADES E


RECURSOS NO PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE UMA APRENDIZAGEM
COMPARTILHADA
Andréa Patrícia Probst Isotton 1
Drielli Jaciara Back2
Fernanda Souza3
Hortência Luiza Porto4
Jéssica Reblin Kloth5
Maiara Priscila Mendes6
Marceli Errath Westphal7
Mychelline de Souza8
Na tentativa de contribuir com o processo de inclusão escolar, o Estado de Santa Catarina tem
procurado inserir em suas escolas o segundo professor ou professor II. A partir desta
compreensão, no segundo semestre de 2012, a Secretaria de Educação do Estado de Santa
Catarina e o Centro Universitário para o Desenvolvimento do Alto vale do Itajaí (UNIDAVI)
estabelecem parceria e viabilizam, no início de 2013, a criação do curso de Licenciatura em
Educação Especial, em dois campi da região do Alto Vale do Itajaí – Ituporanga e Taió –, com o
objetivo de atuar na formação do segundo professor. No ano de 2014, cinco acadêmicas do curso
de Educação Especial, da cidade de Ituporanga, ingressam no Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) da UNIDAVI, por meio do subprojeto de Educação Especial.
Convém informar, que a UNIDAVI iniciou sua participação no PIBID, já no ano de 2012, por
meio do subprojeto de Pedagogia. Assim, no decorrer dos cursos de Pedagogia, Educação
Especial e das atividades do PIBID/UNIDAVI, construímos uma série de materiais como apoio
ao processo de ensino e de aprendizagem de alunos com deficiência e/ou dificuldades de
aprendizagem. Neste processo, emergiram também no grupo, discussões sobre dificuldades de
ensinagem, bem como, sobre a necessidade de superação de um contexto de exclusão, que antes
era vivenciado pelo aluno com deficiência, e agora, muitas vezes, passou a “incluir na exclusão”
o segundo professor, quando ao mesmo, é imposta a condição de ficar segregado junto ao aluno
com deficiência, em um dos “cantos da sala de aula”. Diante desse contexto, os dois subprojetos
aqui citados, organizaram uma oficina com o objetivo de simular a integração de ações, atividades
e recursos no processo de construção de uma aprendizagem compartilhada entre o professor
alfabetizador e o segundo professor. Desta maneira, definimos como público alvo para essa
oficina, os acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Educação Especial e Pedagogia, e demais
professores da Educação Básica. Delimitamos o número mínimo e máximo de inscrições entre 10
e 20 participantes. Com relação aos equipamentos eletrônicos e softwares mínimos necessitamos
de: Projetor multimídia, Powerpoint, aplicativo para visualização de vídeos, Internet, computador
com caixa de som. Os recursos para confecção de materiais didático-pedagógicos e dinâmicas de
simulações serão disponibilizados pelo PIBID/UNIDAVI aos inscritos na oficina.

Palavras-chave: Práticas interdisciplinares. Alfabetização. Inclusão Escolar. Processos de


ensinagem e de aprendizagem.

1
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, drielliback@gmail.com
3
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
4
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, hor.luiza@gmail.com
5
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, jessicareblinkloth@gmail.com
6
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, pri_mendes-1989@hotmail.com
7
Centro Educacional Bom Pastor, Subprojeto de Educação Especial, errath@brturbo.com.br
8
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, myche-souza@hotmail.com

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ÁLGEBRA: A MATEMÁTICA DO DESCONHECIDO


Natalia Celestino dos Santos
Claudia Regina Batistela Gimenes
Daniel de Lima
Tânia Marli Rocha Garcia
No ensino de Matemática, ao se iniciar o conteúdo de Álgebra com alunos do 8º Ano,
percebe-se a sua resistência em considerar a possibilidade de usar letras para representar
ideias e operações matemáticas, que até essa etapa escolar então eram representados
somente por meio da aritmética. Por se tratar de algo desconhecido, os alunos não se
sentem confortáveis em lidar com os conceitos e representações algébricos. Desse modo,
um de nossos desafios como bolsistas do PIBID foi encontrar formas de abordar conceitos
de Álgebra por meio métodos e recursos que colaborem para que os alunos possam
compreender o conteúdo de forma clara e significativa. Para isso, organizamos e
desenvolvemos uma oficina, em que os conceitos de Álgebra foram abordados por meio
de resolução de problemas, e em brincadeiras e jogos de cartas e tabuleiros, em que os
alunos competiam entre si. Acreditamos que situações dessa natureza, que são familiares
aos alunos, podem colaborar para que eles se sintam mais confiantes em lidar com o
conteúdo. A oficina foi desenvolvida com alunos do 8º. Ano, em três encontros de quatro
horas cada, em contra turno, em que foram abordados os conteúdos “expressões
algébricas” e “valor numérico de uma expressão algébrica”. Na primeira parte de cada
encontro, os alunos discutiram e resolveram aritmeticamente, problemas que envolviam
ideias da álgebra, tais como descobrir a idade de dois irmãos, a partir de algumas
informações a respeito desses números. As resoluções aritméticas dos alunos foram
representadas em linguagem algébrica, para que percebessem as relações entre aritmética
e álgebra. A segunda parte foi dedicada aos jogos e brincadeiras, em que era preciso
resolver uma questão algébrica para obter os pontos e avançar no jogo. Optou-se por
aumentar gradativamente o grau de dificuldade das questões, na medida em que os alunos
demonstravam ter compreendido os conceitos mais simples, para que se sentissem
desafiados, porém confiantes e motivados. Nesse trabalho, percebeu-se que abordar um
conteúdo ou um tema em situações que envolvem a competição, no caso dos jogos,
motiva os alunos, que se sentem desafiados e procuram encontrar a resposta de forma
rápida. No decorrer dos encontros, observou-se que os alunos foram, gradativamente, se
apropriando de muitos recursos aritméticos e algébricos, que passaram a usar na resolução
e discussão dos problemas, bem como para resolver as questões e desafios propostos nos
jogos. Os alunos começaram a construir, cada um, o seu modo de compreender a
matemática, evidenciando que cada aluno tem sua forma de aprender, e que o uso de
atividades lúdicas facilita o aprendizado e o desenvolvimento pessoal. Os encontros
organizados dessa forma, foi uma oportunidade de perceber e intervir para minimizar as
dificuldades de cada aluno, o que em uma sala de aula convencional é quase impossível.
Por fim, concluiu-se que a matemática do desconhecido, que no início amedrontava os
alunos, se tornou uma forma descontraída de brincar com os números, estabelecer
relações entre eles, e desenvolver formas de pensar matematicamente, que é um dos
grandes objetivos do ensino de matemática.
Palavras-chave: Álgebra. Resolução de Problemas. Jogos lúdicos.

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ALGUMAS PRÁTICAD NA (RE) CONSTRUÇÃO DE REFLEXÕES CRÍTICAS:


CASO SUBPROJETO GEOGRAFIA
BENADUCE, Gilda Maria Cabral1
CONCEIÇÃO, Lisane Regina Conceição Vidal2
MARQUES, Eduarda Caroline da Silva; ROSA, William Nunes da3
O presente trabalhado tem por finalidade expor algumas experiências desenvolvidas no
Instituto Estadual Guilherme do Prado Veppo, na cidade de Santa Maria - RS. As
atividades foram aplicadas por bolsistas do subprojeto Geografia – Universidade Federal
de Santa Maria (UFSM), tendo como principal objetivo possibilitar aos alunos de ensino
médio da escola novos estímulos para construção crítica sobre uma série de assuntos que
constituem o currículo escolar. Essas atividades foram executadas nas turmas de 1º, 2º e
3º ano. Além de servirem como auxílio didático, as atividades fornecem aos jovens uma
nova maneira para entendimento de questões complexas de que, muitas vezes, não tinham
sequer noção. Foram realizadas três atividades: primeiramente, relacionada a questão de
distribuição de renda mundial e brasileira, mostrando as disparidades pelas regiões nas
escalas global e brasileira. Essa dinâmica propôs também a discussão das causas e
consequências as quais os infográficos utilizados na atividade mostravam; outra atividade
a qual constituem esse processo é titulada como “Julgamento do Capitalismo”, com
intenção de argumentação sobre os pontos positivos e negativos desse sistema
socioeconômico, bem como de questões que o envolvem e, de outro lado o mesmo com
o sistema Socialista; uma outra atividade foi uma oficina sobre política, “O jeitinho
brasileiro de fazer política”, com base em reflexões do sistema político de forma geral e,
principalmente, do sistema brasileiro. Foi discutido sobre questões que o envolvem,
como a corrupção que presente em todos os segmentos da sociedade apenas com
mudanças de escala. Nessa atividade foi muito utilizada a linguagem de charges e
histórias em quadrinhos em slides, no intuito de provocar a crítica nos alunos. Todo e
qualquer material usado no desenvolvimento das práticas foram produzidos pelos
bolsistas, tais como infográficos, material didático, textos de apoio e material audiovisual.
Como parte das experiências as quais o projeto oferece, essa confecção de material para
aulas possibilita aos bolsistas melhor desenvoltura, desde muito antes do estágio
acadêmico, nas funções docentes como a elaboração de recursos didáticos, atividades e
experiências frente aluno. Os resultados esperados foram sendo atingidos na medida em
que discussões posteriores, ocorridas em outras atividades, mostraram, de alguma forma,
melhora na argumentação e esclarecimento de inúmeras questões. Espera-se que esse seja
somente um passo inicial na próspera evolução crítica esperada para os alunos. Essa
aptidão à crítica possibilita a formação de cidadãos capazes de refletir sobre questões a
que estão inseridos, fundamentalmente àquelas capazes de atuar diretamente de alguma
maneira.
Palavras-chave: Práticas. Crítica. Atividades.

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ALTERNATIVA BARATA NA ELABORAÇÃO DE UM ALVÉOLO


PULMONAR
Danusa Nascimento Trilha1*
Dieison Prestes da Silveira2
Atualmente busca-se uma melhor construção e assimilação do conteúdo dado em sala de aula,
para isso o professor deve buscar novas metodologias de ensino para representar o que está sendo
mediado ao aluno. Conteúdo ministrado de forma essencialmente teórica acaba muitas vezes se
tornando pouco atrativo aos alunos, dificultando no ensino-aprendizagem. A partir da proposta
de uma Feira de Ciências, sendo tema da disciplina PeCC IV (Prática enquanto Componente
Curricular), foi criado por um grupo de alunos do quarto semestre do curso de Licenciatura em
Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha Campus - Júlio de Castilhos um alvéolo
pulmonar. Esse dispositivo tem como objetivo auxiliar o professor no desenvolvimento de
conteúdos, como por exemplo, a circulação sanguínea, a respiração e anatomia pulmonar, doenças
relacionadas ao pulmão, enfim, conhecimentos voltados ao sistema respiratório. Para a construção
deste dispositivo, foi utilizado tubos de plástico para representar a traqueia, brônquios e
bronquíolos, fios elétricos e tinta relevo das cores, azul e vermelho para elucidar os vasos
sanguíneos e capilares e por fim, bolinhas de isopor para representar os alvéolos. Este recurso
didático foi apresentado durante a Feira de Ciências aos colegas de curso. Durante a apresentação,
indagação como o porquê da confecção de um dispositivo didático em uma Feira de Ciência se
tornou a pergunta chave do trabalho. Para os alunos que construíram o alvéolo pulmonar a
ludicidade é uma ferramenta indispensável na construção dos saberes, pois os alunos podem
visualizar, na prática, o que não poderia ser visualizado sem o auxílio de um microscópio. A
elaboração deste recurso didático é uma alternativa barata e simples de confeccionar, portanto
pode ser elaborada por alunos e professores que estão inseridos em ambientes escolares de
diferentes condições socioeconômicas. Para os elaboradores desta ideia, o trabalho do professor
exige criatividade e força de vontade para elaborar mecanismos que despertem a atenção de seus
alunos para que ocorra o aprendizado de forma significativa.

Palavras-chave: Aprendizagem. Lúdico. Dispositivo.

1 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de
Castilhos: E-mail: danusanascimento@hotmail.com
2 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de
Castilhos. E-mail: dieisonprestes@gmail.com

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ALUNOS DO PIBID PROMOVEM REFLEXÕES SOBRE A ADOÇÃO DE


POSTURAS CONSCIENTES POR PARTE DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO
AO DESCARTE INADEQUADO DE PILHAS E BATERIAS ATRAVÉS DO
ENSINO DE QUÍMICA
COSTA, Tatiane Fernandes da;
MELLO, Flávia de;
ANGNES, Sandra Inês Adams.
O educador deve conduzir a investigação e a criticidade em sala de aula, estimulando o
aluno a refletir sobre a realidade na qual vive, levando-o à compreensão de que é um ser
ativo no contexto social e histórico, proporcionando a construção de um cidadão crítico e
consciente de suas ações (FREIRE, 2002). Desta forma, o ensino de química necessita
adequar-se a este novo perfil de aluno, buscando estratégias de ensino-aprendizagem que
proporcionem o interesse e a motivação pelo aprendizado. Levando isto em consideração,
este trabalho teve como principal objetivo utilizar o tema gerador pilhas para relacionar
conteúdos químicos com aspectos e temas da vida cotidiana, buscando no aluno uma
mudança atitudinal frente a problemas encontrados na sociedade, promovendo reflexão
sobre a adoção de posturas conscientes por parte da população em relação ao descarte
inadequado de pilhas e baterias. Este trabalho foi realizado em uma turma de segundo ano
do Ensino Médio do Colégio Estadual Dom Carlos, no município de Palmas-PR, durante
a regência do estágio supervisionado em química. Iniciou-se o trabalho com
questionamentos sobre o posicionamento dos alunos em relação ao descarte de pilhas e
baterias, em seguida mostrou-se através de vídeos e imagens os problemas ambientais
causados pelo descarte incorreto deste tipo de material. Posteriormente em uma aula
prática montou-se uma pilha de Daniell, utilizando-a como referência para explicar os
fenômenos que ocorrem em uma célula química, apresentando as reações químicas
envolvidas e os avanços tecnológicos que esta descoberta ocasionou na sociedade. Os
alunos ficaram responsáveis por realizar uma pesquisa com a comunidade local, onde os
mesmos, em grupos desenvolveram um questionário envolvendo perguntas como: “Onde
você descarta as pilhas e baterias”? “Você tem consciência dos problemas que o descarte
incorreto pode causar no meio ambiente e na saúde humana”? Os alunos tiveram o dever
de orientar e conscientizar a população sobre a importância do descarte correto destes
materiais. Em um segundo momento, os educandos trouxeram para sala de aula a pesquisa
realizada, momento em que, cada grupo debateu com os demais colegas os resultados
obtidos. A realização desta prática deixou visível a preocupação dos educandos com a
problemática desenvolvida neste trabalho, bem como a importância de abordar temas
vivenciados no dia-a-dia do aluno em atividades de ensino, pois, estimulam a participação
das aulas e a apropriação do conteúdo químico. Os alunos também demostraram
preocupação em relação aos altos índices de consumo de pilhas e baterias na atualidade,
a falta de pontos de coleta, programas de conscientização na comunidade e o quanto isso
favorece para o aumento da poluição e de problemas ambientais. Percebe-se que ao
utilizar metodologias de ensino contextualizadas é possível que o aluno compreenda um
objeto de estudo para além do conceitual, permitindo que estes possam estudar também

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implicações sociais e ambientais, ocasionando em um maior interesse e estimulo pela


química.

Palavras-chave: Ensino. Metodologia contextualizada. Pilhas. Aprendizagem

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ANÁLISE CONTEXTUALIZADA DA LICENCIATURA DA COMPUTAÇÃO


NA UENP
Tatiany Xavier de Godoe
As carreiras na área de computação são predominantemente não ligas à docência.
Diferentemente de outras áreas, como Geografia ou Letras, cujos cursos são
especialmente voltados à licenciatura, os profissionais de computação trabalham em
carreiras técnicas ou gerenciais. Apesar de a computação não estar presente em larga
escala no ensino básico no Brasil, pelo menos na rede pública, em alguns casos, os
professores que ministram estas disciplinas não cursaram Licenciatura em Computação,
sendo bacharéis que complementaram a formação na área pedagógica, devido à carência
de profissionais. Alguns países, como Austrália, já começam a substituir disciplinas
tradicionais, como História e Geografia, por aulas de programação de computadores, o
que reforça a necessidade de profissionais licenciados em computação. As licenciaturas
em computação são relativamente novas no país. O curso de Sistemas de Informação da
Universidade Estadual do Norte do Paraná (UENP) iniciou-se em 2001 e apresenta duas
modalidades, bacharelado e licenciatura, de modo que o graduado pode optar pela
docência ou por outras atividades em tecnologia da informação. O objetivo deste artigo é
relatar os resultados de uma pesquisa realizada com alunos e ex-alunos sobre como eles
veem a carreira docente em computação. Também foram entrevistados alunos do ensino
médio na escola parceira do projeto no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID). Com estes alunos abordou-se a carreira docente de modo geral. Os
resultados preliminares mostram que a maioria dos universitários não ingressa em cursos
de Computação com vistas à docência. No entanto, quando se tornam mais maduros,
passam a ver na docência uma oportunidade de carreira profissional. Considerando que a
opção pela carreira docente está em declínio, conclui-se que estudos sobre as razões da
queda na procura por cursos de licenciatura podem contribuir para minimizar o cenário
atual, no qual se reconhece a importância da educação no desenvolvimento da sociedade
e, ao mesmo tempo, há a desvalorização da profissão de professor.
Palavras-chave: Licenciatura. Licenciatura em Computação. Carreira docente.

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ANÁLISE DE CONTOS GAUCHESCOS: A IMPORTÂNCIA DE


DESENVOLVER O GÊNERO TEXTUAL EM SALA DE AULA
Thainá Ariane Agostini Markoski
Andriéli Santos da Rosa
Elisângela Bertolotti
Bibiana Zanella Pertuzzati
Rúbia Gabrielle Bakalarczyk Wolf
Em um mundo centrado no desenvolvimento de novas tecnologias e no surgimento de novas
formas de interações sociais, evidencia-se cada vez mais a necessidade do indivíduo entender
aquilo que lê e, principalmente, ser capaz de expressar o que pensa sobre tal leitura através da
construção do seu senso crítico. Rios (2010), nos mostra que o hábito da leitura é uma prática que
deve ser encorajada desde muito cedo, pois é por meio desta que nos tornamos cidadãos críticos
frente a questões de cunho social e, capazes de exercer nossa cidadania. Neste contexto, o
Programa Institucional de Iniciação à Docência(PIBID) faz-se necessário para que haja uma
reflexão das práticas desenvolvidas no âmbito escolar, vista a necessidade da busca por uma
melhor qualificação profissional por parte dos bolsistas licenciandos do programa, bem como, a
melhoria do setor da educação em nosso país. É assim que o PIBID através do subprojeto de
Letras da URI Campus de Frederico Westphalenvai até as escolas com o intuito de promover e
intensificar a relação entre os alunos e o mundo da leitura. Diante dessa necessidade,
evidenciamos o conto como um gênero literário que se caracteriza pela sua pequena extensão e
grande flexibilidade, tendo uma história e um clímax. Com o objetivo de analisar as suas
características e recriá-las através de vídeos, os bolsistas pibidianos realizaram a atividade
denominada de “(Re)criando contos gauchescos em tempos modernos”. Apresentadas aos alunos
as especificidades do gênero eleito e, através da leitura, identificadas as características presentes
na escrita de Simões Lopes Neto, que se destaca por ser um dos principais escritores regionalistas
do Rio Grande do Sul, os educandos recriaram o conto por meio de vídeos. A partir da praxe
obtivemos grande êxito no objetivo proposto que comprovou-se diante dos vídeos construídos e
apresentados em um momento de socialização.
Palavras chaves: Conto. Leitura. Vídeo.

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ANÁLISE DE PRODUÇÕES TEXTUAIS OPINATIVAS DE 9º. ANO EF:


DESCRIÇÃO OU ARGUMENTAÇÃO.
Jheniffer Camila Pizza
Universidade Federal do Paraná
Este trabalho tem como objeto de análise os problemas frequentes em textos opinativos
produzidos por alunos do 9º. ano do ensino fundamental, de uma escola pública no
Paraná. Nosso objetivo é identificar quais são as pistas linguísticas que estão implicadas
no desenvolvimento ou não da argumentação (PERELMAN & OBRECHTS-TYTECA,
1996; FIORIN, 2015), na forma como sustentá-la e na forma de atingir a persuasão. Para
isso, tentamos explicar as concepções de descrição e argumentação a fim de identificar
até que ponto a descrição sobrepõe a argumentação (ADAM, 1991) em textos produzidos
por esses alunos. Para tanto, serão analisados três textos e três reescritas de 9º. ano com
proposta dissertativa (A importância de se ter sonhos), a fim de apontar a prática de
argumentação. Como resultado, percebeu-se que os autores dos textos mascaram a
argumentação através de estruturas descritivas, e a partir disso concluiu-se que os alunos
não colocam, de fato, suas vivências no texto. Ocorre um assujeitamento de autoria
(PÉCORA, 1980) e, por conseguinte, uma argumentação demasiadamente discreta. No
entanto, é possível observar um movimento contrário a esse na reescrita. Percebeu-se que
os alunos foram capazes de perceber mais os aspectos da argumentação e a colocá-los de
forma não mascarada no texto. A estrutura textual subjacente à análise baseia-se na
sequência argumentativa de Adam, 2008, segundo o qual a argumentação parte da
composição abstrata entre o fato observado, a hipótese, julgamento ou avaliação sobre o
fato, a construção de inferências sobre a relação entre fato e hipótese, que funcionam
como argumentos e, paralelamente, a construção de contra-argumentos e exposição de
antítese. Logo, as dificuldades encontradas nos textos argumentativos-persuasivos dos
alunos de 9º. ano permeiam as relações mais complexas entre fato, (Todos os jovens têm
sonhos que são da moda, como celulares) hipótese e argumentos, o que resulta num
modelo de texto mais propenso à descrição dos dados de uma realidade comum do que à
concretude da argumentação propriamente dita. Em contrapartida, a prática da reescrita
fez com que os alunos percebessem de forma mais clara a relação à hipótese e ao
julgamento (Meu sonho é me formar em medicina veterinária, pois é melhor do que lutar
por um bem material) sobre o fato, o que também fez com que eles, gradativamente,
expusessem contra-argumentos às próprias hipóteses.
Palavras-chave: Argumentação. Descrição. Redação Escolar. Reescrita.

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ANÁLISE DE VIVÊNCIAS OPORTUNIZADAS PELO PIBID EM UMA


ESCOLA PÚBLICA DO MUNICÍPIO DE SÃO LEOPOLDO – RS
Ricardo Correa Pinheiro
Cristiane Fensterseifer Brodbeck
No contexto atual brasileiro, medida em avaliações de larga escala, a educação é
narrada como de baixa qualidade, incluindo o desempenho dos alunos na disciplina de
Ciências. Esse componente curricular foi avaliado pela primeira vez, em 2000, quando o
Brasil participou como convidado, com mais 32 países, do Programa Internacional de
Avaliação de Alunos (PISA) da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento
Econômico (OECD). Apresentamos a descrição e a análise crítica realizada das
experiências vivenciadas por um acadêmico de Licenciatura em Ciências Biológicas,
bolsista do Pibid Biologia, em uma Escola Estadual de Ensino Médio, do município
de São Leopoldo, no estado do Rio Grande do Sul. Entre as vivências, destacamos
atividades de experimentação como uma alternativa para a melhoria do ensino e
aprendizagem de Ciências. Sendo essas desenvolvidas no Laboratório de Ciências da
escola, com duas turmas de 9º Ano, sobre os conteúdos abordados em sala de aula. O
planejamento das atividades foi realizado, visando despertar o interesse e o
comprometimento dos alunos para a construção de uma aprendizagem significativa.
Para isso, levou-se em consideração suas curiosidades e questionamentos, respeitando
as diferenças e dificuldades demonstradas. Considerando os fatores apontados
anteriormente, buscou-se oportunizar um ambiente onde essas diferenças fossem
minimizadas e as dificuldades superadas. O exercício analítico efetivado sobre a
experimentação mostrou que: as atividades propostas atingiram a maioria dos alunos,
fato evidenciado pelo comprometimento e participação demonstrada; os momentos de
interação entre os alunos e o professor criaram um ambiente propício para o ensino e
a aprendizagem, tornando mais provável o alcance dos objetivos; as vivências
oportunizaram constituir outros discursos que não os legitimados em relação ao
discente, ou seja, há alunos comprometidos, interessados e participativos; o fazer
pedagógico é um processo que está em constante modificação, pois o trabalho docente
não é unidimensional, tendo que estar em constantes redefinições que podem ser
balizadas pelas demandas, anseios e aspirações dos alunos em consonância com os
objetivos dos professores.
Palavras-chave: Pibid. Biologia. Experimentação. Aprendizagem significativa.

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ANÁLISE DO DISCURSO: AS PEDAGOGIAS (A)ENUNCIADAS E SUAS


ADJETIVAÇÕES
ZATTI, Alexandra Tagata;
NECKEL, Nádia Régia Maffi.
Nossa reflexão se inscreve na proposição de um gesto de leitura sobre as diferentes
“pedagogias” e suas (a)enunciadas nomeações e adjetivações presentes na textualização
vídeo-documental “ La Educación Prohibida” (2012). Como objetivo, nos interessa
pensar neste trabalho como transitam os saberes que anunciam um novo/velho modelo de
aprender. Nosso recorte de pesquisa se dá a partir do movimento da escola nova de 1932,
quando historicamente se colocam em confronto um modelo de pedagogia tradicional
com processos de reformulação nos modos de ensino. Questionamos porém: o que cada
mudança de perspectiva educativa coloca em evidência, ou, silencia enquanto processo
político social? Nosso movimento teórico que se dará a partir da Análise do discurso de
linha francesa para pensar como este espaço de (a)enunciação se configura como
acontecimento discursivo (PÊCHEUX, 2006; GUIMARÃES, 2005). Que temporalidades
estas nomeações (escola nova, pedagogia da autonomia, pedagogia da alternância, etc.)
mobilizam? A historicidade destas nomeações nos remete a várias memórias discursivas
sobre/na a interpelação do indivíduo em sujeito na forma histórica do sujeito, capitalista,
sustentado pelo jurídico e, diríamos ainda, pela forma do discurso autoritário. Pedagogias
que seguem na alternância de seus nomes sendo consideradas como experiências
alternativas e que “tentam” fugir do modelo tradicional hegemônico do sistema de ensino.
Nesta perspectiva, em “Freire para educadores” (2014) o autor vai afirmar que atrás de
toda neutralidade há uma opção educativa escondida, que imbuída de uma práxis que
seria para libertar os sujeitos “ditos” humanizados e escolarizados, domestica para
dominar. As denominações progressista, libertária, popular, ativa, aberta, em casa, entre
pares, cooperativa, alternativa, criativa, ecológica, holística, etnoeducação, educação sem
escola, mães educadoras, pedagogia da cooperação, autoaprendizagem e tantas outras,
procuram se estabelecer com/em suas “pedagogitivações” para estabelecer um vínculo de
aprendizagem entre aqueles sujeitos que necessitam e dizem educar-se. Desta forma,
estaria a escola contemporânea a partir destas nomeações discursivas promovendo uma
educação para além do capital?
Palavras-chave: Análise do Discurso. Pedagogias. Enunciação. Adjetivação.

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ANÁLISE REFLEXIVA DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO NO ENSINO FUNDAMENTAL: A INFLUÊNCIA DO
PIBID NESTE PROCESSO
Ana Paula Rodrigues Brum
Alcione Viero de Bastos
Ana Lucia Zuconi Bedin
Morilo Aquino Delevati
Vanessa Lopes da Silva
Leandro Marcon Frigo
O estágio é um momento de grande importância na vida acadêmica, traz consigo grandes desafios,
assim como proporciona importantes experiências ao educando, nesta fase são vários os fatores
que colaboram para sua efetivação, o seguinte trabalho apresentará a realização do Estágio
Curricular Supervisionado no Ensino Fundamental que contou com um influente aliado, o projeto
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência-PIBID, o mesmo foi realizado pela
acadêmica do sétimo semestre do curso de Licenciatura em Química, do Instituto Federal
Farroupilha na cidade de São Vicente do Sul, Ana Paula Rodrigues Brum, realizado em uma
escola no interior do referido município, com uma turma de sexto ano, sendo trabalhada a
disciplina de Ciências. A acadêmica por sua vez é bolsista do projeto PIBID e apresentará o quão
o projeto, mesmo que indiretamente, auxiliou na elaboração de sua prática docente. Apresentará
as metodologias utilizadas como ferramenta de auxílio na realização deste trabalho que se
fundamentaram nos três momentos pedagógicos de Delizoicov e Angotti (1994), visando à
utilização e à compreensão dos conhecimentos prévios que os discentes trazem para sala de aula,
assim como mediando de maneira compreensiva aos discentes, a relação entre o conteúdo
estudado com o cotidiano, as metodologias empregadas baseadas em métodos adotados das
práticas de ensino do PIBID. A avaliação não foi alicerçada apenas em provas, mas também em
uma ponderação diária, considerando o envolvimento do educando com o conteúdo, também se
considerando qualquer tipo de conhecimento prévio, oriundo do senso comum, más que de
alguma maneira esteja interligado ao conhecimento científico apresentado, sempre levando em
consideração que todo conhecimento é válido em nossa formação profissional e pessoal. A partir
de uma análise reflexiva sobre a conclusão desta etapa na formação de professores, evidencia-se
que há fatores e experiências que são vivenciados durante o curso possibilitam serem adotados e
aperfeiçoados, para usarmos de forma promissora em nossa prática de ensino.

Palavras-chave: Estágio. Experiência. PIBID.

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ANÁLISE SITUACIONAL DA ESCOLA MUNICIPAL NÚCLEO


HABITACIONAL GETÚLIO VARGAS
Mathias Munhoz Pires
Fabricio Lemos Santos
Natália Castilhos Pioner
Luísa Santanna Gomes
Betina Gomes Boetege
Matheus Ferrer Ferreira
Jean Fabricio Lopes Ferreira
Este estudo refere-se à análise situacional realizada na Escola Municipal de Ensino
Fundamental Núcleo Habitacional Getúlio Vargas e é à primeira ação do subprojeto do
curso de Licenciatura em Educação Física implantada no âmbito do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de
Pelotas (UFPel). Em 2014, estabeleceu como primeira ação a ser executada, a análise
situacional das escolas públicas escolhidas para a atuação dos bolsistas.
A análise situacional antecede as diversas ações que sarão implantadas na escola, prevista
pelo projeto institucional e projetos de área. A perspectiva de planejamento adotada neste
estudo é a do Planejamento Estratégico Situacional (PES) e a análise situacional
corresponde ao “momento explicativo” no qual se busca detectar e compreender os
problemas que demandam por uma ação de um agente. Esta pesquisa tem como objetivo
geral realizar o diagnóstico situacional da EMEF Núcleo Habitacional Getúlio Vargas.
Os objetivos específicos estabelecidos foram: descrever e analisar dados sobre a
infraestrutura; descrever e analisar dados sobre os níveis educacionais atendidos pela
escola; descrever e analisar os recursos humanos disponíveis na escola; descrever e
analisar os projetos/programas implantados pela escola. Trata-se, do ponto de vista dos
seus objetivos, de um estudo descritivo. Assim neste estudo por meio de diagnóstico e
análise situacional descrever-se-á a realidade estrutural, material e humana da EMEF
Núcleo Habitacional Getúlio Vargas. Entretanto do ponto de vista de seus procedimentos,
trata-se de uma pesquisa com delineamento de estudo de caso. O instrumento elaborado
para a coleta dos dados está dividido em seis categorias: a) Dados sobre a escola; b) Dados
sobre o professor; c) Dados sobre o projeto político-pedagógico da escola; d) Dados sobre
a turma observada; e) Atividades desenvolvidas pelo professor; f) Dados sobre os alunos.
Segundo o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), a escola tem
conseguido alcançar suas metas e se mantido em ritmo crescente. Em 2011, o IDEB

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registrou a média da escola em 3,9, o que segundo dados, demonstram crescimento com
relação ao ano de 2009. Estima-se que se a escola mantiver o ritmo de avanço, é possível
que em 2021 seja alcançada a média de 5,4, chegando próxima à média referência do país
para um aprendizado adequado, que hoje é 6,0. Atualmente o PIBID está atuando na
escola tem desenvolvido projetos que vão além dos muros da escola. São projetos e
intervenções simples, mas com o objetivo transformar e melhorar a realidade da escola,
da comunidade e através deste ajudar a elevar os índices de desenvolvimento de educação
básica, além de estimular os alunos a buscar conhecimento e realizar um trabalho de
integração das diferentes disciplinas através das atividades interdisciplinares que estão
dentro das áreas da Matemática, Pedagogia, Música, Dança e Educação Física. Com os
dados obtidos até o momento é possível vislumbrar os desafios que estão colocados para
o PIBID, destaca-se entre estes desafios a contribuição do PIBID para o alcance das metas
do IDEB nos próximos quatro anos.
Palavras-chave: Pibid. IDEB. Escola Pública.

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ANO INTERNACIONAL DA LUZ: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR


André Guilherme Buss Lemes
Bruna Maysa Vitor Ferreira
Chrystoffer Lennon Moro Concke
Edivânia Ruvinski Barreto
Elisiane dos Santos da Luz
Grazielli Nabosny
Marceli Behm Goulart
O último edital do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (CAPES) permitiu que as instituições de ensino
superior propusessem subprojetos interdisciplinares. O objetivo deste trabalho é apresentar um
projeto desta natureza, que busca articular três focos de interesse: a interdisciplinaridade, a
cidadania e a transição das séries iniciais para as séries finais do Ensino Fundamental, e envolve
acadêmicos dos cursos de Licenciatura em Matemática, Biologia, Pedagogia e Geografia. Uma
das atividades desenvolvidas pelo subprojeto foi a organização de uma gincana, que teve como
foco principal a utilização consciente de energia, levando em consideração a proclamação de
2015, como o Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas em Luz, pelas Nações Unidas.
Motivados para tal, esta atividade foi desenvolvidas no Centro de Atenção Integral à Criança e ao
Adolescente Reitor Álvaro Augusto Cunha Rocha (CAIC), que abriga duas escolas: a Escola
Reitor Álvaro Augusto Cunha Rocha e a Escola Estadual Professora Hália Terezinha Gruba. Para
tanto o grupo planejou diversas atividades que seguem descritas a seguir. O lançamento da
gincana, envolveu os representantes de turma, sendo estes “pontes” para com as turmas
participantes. No lançamento, os líderes receberam as devidas informações, bem como oficinas
ofertadas referentes ao tema luz, saberes estes tomados como fundantes ao decorrer das atividades
e como referência de análise. Na primeira tarefa os alunos foram encarregados em trazer a fatura
de energia elétrica de sua residência, logo que receberam um folheto com orientações sobre o
consumo consciente de energia elétrica. Esta tarefa foi finalizada com a análise da nova fatura de
energia elétrica do mês subsequente, onde o objetivo maior era a avaliação da diferença,
estimulando assim, a redução do consumo. Uma nova tarefa da gincana foi a coleta de materiais
recicláveis e a troca por produtos (hortifrutigranjeiros) da Feira Verde (programa municipal de
incentivo a reciclagem), sendo assim avaliado a quantidade de material coletado. A terceira tarefa
consistiu no incentivo ao cuidado com o espaço da sala de aula, tendo os professores como
avaliadores contínuos dos seguintes critérios: limpeza, organização e disciplina. Buscando o
incentivo à pesquisa, a gincana contou com um mural de perguntas, as quais semanalmente eram
coletadas e avaliadas pela comissão organizadora. Também foi realizado um concurso fotográfico
e a apresentação, durante o intervalo, de músicas escolhidas pelas turmas e relativas ao tema. Ao
final da gincana foi apresentado uma peça teatral, que enfatizou a responsabilidade individual na
preservação do meio ambiente para com as futuras gerações, bem como a divulgação dos
ganhadores, os quais foram premiados com um passeio. Como resultados deste trabalho, pode-se
destacar o aprendizado dos bolsistas e futuros professores na organização das atividades,
considerando: a organização e a rotina escolar, a avaliação das tarefas, a interação e o preparo das
oficinas, todos elementos que fazem parte do trabalho docente.

Palavras-chave: Luz. Interdisciplinaridade. Cidadania. Planejamento.

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APLICABILIDADE DO PROJETO NA MEDIDA QUE EU PENSO... NO


CÍRCULO REPENSO NAS AULAS DO SUBPROJETO PIBID DE EDUCAÇÃO
FÍSICA
ALBUQUERQUE, Claudete Aparecida de Campos
CAMPOS, Eliete Requerme de
KOCHINSKI, Ana Ellen Soares
CARUSO, Diogo
JR Constantino Ribeiro de Oliveira
O presente artigo tem como propósito apresentar os resultados das atividades realizadas
através do subprojeto de Educação Física do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), o qual vem
sendo norteado pelos fundamentos do projeto “Na Medida que Eu Penso” aplicado como
medida socioeducativa no regime de liberdade assistida, realizado em conjunto com o
Ministério Público do Paraná, Vara da Infância e Juventude, e o Centro Judiciário de
Solução Conflitos e Cidadania CEJUSC/PG. Trata-se de um projeto piloto com alunos do
6º ano do Ensino Fundamental, de um colégio público da cidade de Ponta Grossa-Pr, com
base nos princípios da justiça restaurativa e ênfase no círculo de construção de paz, uma
vez que segundo Kay Pranis em sua obra Processos Circulares afirma que (...) “As
aplicações para o Círculo no contexto escolar são infinitas” (...) “Na tarefa de preparar
as futuras gerações para o mundo, o Círculo se torna uma ferramenta essencial para
transmitir conhecimento, criar um fórum de diálogo reflexivo e estimular o uso de
soluções criativas e pacíficas para os conflitos.Vale ressaltar ainda que o projeto está em
consonância com as propostas do Projeto Político Pedagógico vigente, no que tange à
concepção de homem, sociedade e escola, e tem por finalidade promover a construção de
uma cidadania sadia, crítica, comparativa e consciente, intuindo cidadãos e cidadãs
cientes de seus direitos e deveres e respeitosos perante os direitos e deveres dos seus
semelhantes, transformando assim a atual visão negativa e evasiva por parte dos alunos
da série em questão. Dessa forma, faz-se urgente e necessária a efetivação de novas
metodologias e alternativas, como os círculos de construção de paz utilizando-se do
lúdico como elemento pedagógico, bem como: passeios, oficinas, gincanas, caminhadas,
corridas rústicas, palestras motivacionais, grupos de estudos, jogos e brincadeiras. Que
nos libertemos de pesadelos futuros e comecemos a obra para a construção de um novo
paradigma restaurativo visando a construção de uma escola participativa, a qual opere
efetivamente na transformação das partes envolvidas no cotidiano escolar, por meio da
promoção dos direitos humanos, da inclusão, da cidadania e da paz social.
Palavras-chave: Educação Física. Práticas restaurativas. Lúdico. Motivação.

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APLICAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS NAS


ESCOLAS ESTADUAIS NO ENTORNO DO IFC - CAMPUS ARAQUARI: O
CASO DO MUNICÍPIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL
Claudinei Dumke
Barbara Henn Waenga
Bruno de Andrade Clemente
Franciele Karine Conte
Mayara Luiza Cardoso
Orestes de Souza
Roberto Drombroski Souza
A compreensão de teoria da educação é o maior desafio encontrado por professores em sala de
aula, onde o educando pode formular princípios para solucionar seus problemas e melhorar sua
prática educativa. O objetivo da pesquisa sobre o Ensino Médio público noturno das escolas
noturnas do município de São Francisco do Sul, é compreender aspectos evidenciando os
problemas do percurso dos alunos e professores para obtenção de conhecimento, com a
reprodução das classes sociais, contribuindo para o desenvolvimento da identidade do aluno.
Considerando o fato de termos nas escolas, alunos trabalhadores, que de forma tão precoce é
motivada pelo anseio de obter melhores condições de vida, Rodrigues (1995), afirma que esse
trabalhador-estudante frequentador dos cursos noturnos experimenta diariamente uma divisão
social. Durante o dia ele executa, efetua, realiza e à noite, na escola, ele deve pensar, refletir,
calcular e planejar, o que faz com que ele estabeleça com a escola um tipo de relação diferente
daquela estabelecida pelos alunos que frequentam a escola em cursos diurnos. Para a realização
desta pesquisa, foram disponibilizadas aulas para a confecção de questionários e roteiros de
entrevista, exigindo um estudo de bibliografias variadas. Além disso, teve prévia e posteriormente
à coleta de dados, uma série de debates com o próprio professor e colegas de classe, possibilitando
a aplicação de recursos e conhecimentos, apresentados durante o semestre de ensino na disciplina
de Sociologia da Educação. Foram então escolhidas as escolas que seriam contempladas com tais
ações da pesquisa, estas com diferentes realidades, sendo uma central e outra periférica. Depois
de selecionadas, foram realizadas as entrevistas para compreensão dos aspectos relacionados às
Diretrizes Nacionais da Educação e a real situação, sem esquecer de que para o êxito da pesquisa,
foi importante o consentimento dos alunos, professores e da direção das instituições de ensino
pesquisada. Uma das escolas selecionadas, não autorizou a pesquisa, sendo assim esta foi
descartada e o grupo selecionou outra instituição para dar continuidade à pesquisa. Os
questionários foram aplicados nos estudantes presentes no ato da pesquisa, sendo um aluno de
cada turma entrevistado individualmente, enquanto o professor da turma respondia um
questionário e em seguida, entrevistou-se a coordenação da escola. Para tal investigação foram
entrevistados alunos, professores, diretores e corpo pedagógico para obtenção de dados das
instituições. As informações obtidas nas entrevistas mostram que o cenário encontra-se
desfavorável aos alunos integrantes do ensino médio noturno. Neste contexto, a pesquisa
possibilitou um novo olhar para a escola, contribuindo para identificar as perspectivas em relação
à aplicabilidade de um currículo que seja visível e adequado à realidade específica. Isso demonstra
a importância de se fazer um planejamento adequado com informações corretas e seguras no que
tange a escola e seus sujeitos.
Palavras-chave: Ensino Médio. Noturno. Perspectiva. Público.

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APLICAÇÃO DE NÚMEROS FIGURADOS NO ENSINO MÉDIO


SOZZO, Bruna Thaís Silva
MOSCA, Marcos Antonio
CARVALHO, Túlio Oliveira de
Este trabalho apresenta um relato de atividades no âmbito do PIBID, realizadas por uma
aluna do curso de licenciatura em Matemática e foram desenvolvidas com estudantes do
Ensino Médio do Colégio Estadual Onze de Outubro, localizado no município de
Cambé/PR. As atividades foram trabalhadas na Universidade Estadual de Londrina com
a interveniência do Programa Novos Talentos. A metodologia utilizada foi a Resolução
de Problemas, pois proporciona ao estudante maior interação com o conhecimento,
conduzindo-o a se tornar sujeito ativo na construção de sua aprendizagem. A atividade
foi pensada para possibilitar que os estudantes pudessem fazer análises, discussões,
generalizações, conjecturas e formulação de conceitos e ideias. A seleção das situações
problemas foi concebida para abordar um assunto pouco valorizado na educação básica,
em particular no Ensino Médio, as Sequências Definidas Recursivamente. Com a
finalidade de apresentar este assunto, inédito para a maioria dos estudantes, o trabalho
expõe a caracterização de Números Figurados (triangulares, quadrangulares e
hexagonais), e o desenvolvimento das atividades requer o uso de conceitos de
recursividade, que foram adquiridos, pelos estudantes, por meio de conjecturas e
formulação de conceitos. Para a execução das atividades foi proposto aos alunos que se
organizassem em grupos de até quatro pessoas e, após a realização de cada atividade, um
aluno de cada grupo fez a exposição da sua resolução no quadro. Tal exposição tinha o
intuito de provocar o início de uma discussão sobre o tema e comparação de resultados.
A principal dificuldade observada foi em relação ao processo de generalização, mas
houve bastante interesse, e a participação foi ativa. Percebemos que trabalhar com alunos
da educação básica conceitos de generalização, formalização de conteúdo e conjecturas
requer um esforço, que começa com o cuidado metodológico, e chega à necessidade de
formalização dos conteúdos em linguagem matemática. Deste modo, o professor pode
ajudar o estudante a conquistar certa maturidade matemática. Os obstáculos podem ser de
natureza algébrica, e o trabalho terá continuidade no sentido de avaliar as raízes de tais
dificuldades.
Palavras-chave: Números Figurados. Recursividade. Resolução de Problemas.

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APLICAÇÃO E ANÁLISE DA ESCALA DE INTENSIDADE DE SUPORTE –


SIS, EM JOVENS E ADULTOS COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NO
ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
Elisiane Perufo Alles*1
Iasmin Zanchi Boueri2
Eliana Da Costa Pereira De Menezes3
Sabrina Fernandes de Castro4
O conceito de deficiência intelectual sofreu modificações e a atual definição é apresentada
desde a Conferência Internacional sobre Deficiência Intelectual ocorrida no Canadá em 2001,
já no ano de 2010 a American Association on Mental Retardation (AAMR), atualmente
designada American Association of Intellectual and Developmental Disability
(AAIDD)adotou uma nova definição de deficiência intelectual, caracterizada por limitações
significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo expressas nas
habilidades adaptativas conceituais, sociais e práticas originando-se antes dos dezoitos anos
de idade. Ao considerar a evolução do conceito de deficiência intelectual e a necessidade de
formas mais atualizadas de avaliar os comportamentos adaptativos de jovens e adultos com
deficiência intelectual na realidade brasileira, foi iniciada a realização do Projeto SIS o qual
tem como objetivo adaptar e validar a Escala de Intensidade de Apoios (SIS) para a realidade
brasileira. A finalidade desse instrumento é mensurar a intensidade da necessidade de
suporte/apoio da qual uma pessoa com deficiência intelectual precisa para relacionar-se, viver
e conviver de acordo com as demandas da sociedade atual (Thompson et al., 2004). Desta
forma o projeto “Contribuições do Rio Grande do Sul para a Validação da Escala de
Intensidade de Suporte - SIS no Brasil” além de contribuir com a validação da SIS, tem como
objetivoaplicar a Escala de Intensidade de Apoios em jovens e adultos com deficiência
intelectual residentes no interior do Rio Grande do Sul, tendo como meta mínima 66 jovens
e adultos com deficiência intelectual utilizando como procedimento quatro etapas sendo elas:
contato inicial com as entidades; agendamento das visitas “in loco”; aplicação da Escala de
Intensidade de Apoios e procedimento de análise de dados. Este projeto encontra-se na
terceira etapa, uma vez que até o presente momento foram aplicadas 56 escalas (mais três
testes de fidedignidade do tipo três onde um mesmo entrevistador entrevista dois
respondentes diferentes de um mesmo caso). Dessas 56 escalas aplicadas os participantes
jovens e adultos com deficiência intelectual estão distribuídos nas seguintes faixas etárias: 12
com até 19 anos, 41 participantes com idade maior ou igual há 20 anos e três participantes
que não informaram a idade. O tempo que frequentam a instituição especializada é: até cinco
anos 31 participantes, maior ou igual há seis anos 18 e não souberam informar o tempo na
instituição sete participantes. De acordo com os níveis de DI estão assim distribuídos: leve
23 participantes, moderado 20, severo nove e profundo três e um participante não soube
informar. O projeto está em andamento com previsão de encerramento em março de 2016.
Assim, além da perspectiva da inserção do acadêmico em Instituições Especializadas de
Educação Especial, um dos lócus de atuação do profissional graduado em Educação Especial,
espera-se oferecer dados como níveis de suporte/apoio que uma pessoa com deficiência
intelectual precisa para relacionar-se, viver e conviver de acordo com as demandas da
sociedade atual, esses dados poderão constituir-se como dicas (informações) para os
professores, as escolas, desenvolverem planos de ensino individualizados para essas pessoas.

Palavras-chave: Educação Especial. Validação. Avaliação. Deficiência Intelectual.

1 Acadêmica, Universidade Federal de Santa Maria, acadêmica do Curso de licenciatura em Educação Especial, noturno, PROLICEN/UFSM,
lkdvc@hotmail.com.
2 Doutora, Universidade Federal de São Carlos, Professora Colaboradora, boueri.iasmin@gmail.com.
3 Doutora, Universidade Federal de Santa Maria, Professora Colaboradora, elianacpm@hotmail.com.
4 Doutora, Universidade Federal de Santa Maria,Professora Orientadora, sabrinafcastro@gmail.com.

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APORTE DO PIBID PARA A FORMAÇÃO DOCENTE E SUAS PRÀTICAS


PROGRESSISTAS

FONTOURA, Ana Claudia De Quadros.

Este trabalho aborda a temática sobre a contribuição do PIBID- Programa Institucional


de Bolsa de Iniciação à Docência, para a formação docente e as práticas inovadoras que
esse programa respalda nos saberes necessários e a aproximação da teoria para a prática
do ser educador, tornando isto posto o ato pedagógico enobrecedor. A aproximação que
o PIBID traz para as licenciaturas se faz de extrema valia para os estudantes, pois o
mesmo tem a capacidade de aproximar as relações entre professor e escola, tornando a
teoria uma prática eficaz e de extrema significação concedendo ao mesmo outra visão de
mundo ao exercer essa atividade em que o PIBID proporciona a muitos estudantes.
Também se aborda uma melhoria nas experiências das práticas exercidas no trabalho
como educador, pois o mesmo está apto a atender e ver a realidade de cada contexto
escolar, o que se dá de várias formas , e obtendo a possibilidade de fazer parte desse
programa o licenciado tem a distinção de indagar-se em sua futura carreira profissional,
o que vem a cooperar em sua atuação enquanto ser educador, e mediador de saberes
necessários para o progresso de uma sociedade mais justa que objetiva a educação como
prioridade nas relações entre indivíduos e sujeitos agentes de suas próprias ações.
Objetiva-se com este trabalho aproximar os licenciados das condições e realidades das
escolas públicas, ressignificando dessa forma a prática docente e aprofundando sua
formação bem como fazer o aprimoramento da teoria com a prática através das trocas de
experiências que o trabalho desenvolvido pelo PIBID proporciona. A metodologia usada
é a pesquisa qualitativa e experimental baseada em bibliografias impressas e digitais bem
como a construção de atividades realizadas pelos grupos de estudos do Pibid, que tratam
de diversos assunto e que contribuem para uma mudança de postura frente a um tema
recorrente e atualmente muito discutido e envolvente que está alterando culturas, crenças,
procedimento no trabalho, o comércio e toda estrutura social, e está diretamente vinculado
a educação de sujeitos que ao entrarem em contato com o pibid, aprimoram desse forma
suas posturas e conceitos a partir de dinâmicas diferenciadas, e modalidades reais de ver
a educação. O licenciado encontra ao longo de sua graduação um grande desafio nos
afazeres pedagógicos a ser vivenciada a teoria e prática, essa se torna ao longo da
graduação um elo em que o licenciado precisa estar apto a conhecer e a vivenciar as
diversidades educacionais, desse modo o PIBID torna-se esse elemento que faz a práxis
que o mesmo irá vivenciar ao longo de sua profissão.
Palavras-chaves: Pibid. Formação docente. Prática inovadora. Saberes necessários.
Escola.

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APRENDENDO A MEDIR A PASSAGEM DO TEMPO: EXPERIÊNCIAS DO


PIBID INTERDICIPLINAR-EDUCAÇÃO MATEMÁTICA NOS ANOS
INICIAIS
Simone Tonatto Ferraz - UFSM
Telma Heloisa Menezes Boelter - UFSM
Thanize Bortolini Scalabrin - UFSM
Diaine Susara Garcez da Silva - UFSM
Laura Pippi Fraga - UFSM
Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes - UFSM
Este artigo relata uma unidade didática desenvolvida no âmbito do PIBID da
Universidade Federal de Santa Maria (USFSM), no suprojeto Interdisciplinar “Educação
Matemática do 1º ao 6º ano do Ensino Fundamental” e tem por objetivo apresentar as
ações desenvolvidas sobre o conteúdo de medida de tempo em uma escola da rede
pública, mais especificamente em um 4° ano do Ensino Fundamental da cidade de Santa
Maria – RS. Este subprojeto é composto por acadêmicas dos cursos de licenciatura em
Educação Especial, Pedagogia e Matemática e conta com o apoio do Grupo de Estudos e
Pesquisas em Educação Matemática – GEPEMat. Como embasamento teórico e
metodológico utilizamos a Atividade Orientadora de Ensino – AOE proposta por Moura
(1996), que se baseia na Teoria Histórico-Cultural de Vigotski (2009) e na Teoria da
Atividade de Leontiev (1978) e ressalta a importância da organização do ensino para que
os alunos se apropriem dos conhecimentos. A AOE envolve três momentos principais,
são eles: a Síntese Histórica do Conceito que exige que o professor estude sobre o
movimento lógico-histórico do conceito para compreender nesse caso, a necessidade que
levou o homem a medir a passagem do tempo; a Situação Desencadeadora de
Aprendizagem que o professor propõe ao aluno a partir de um problema que o leve a sentir
a necessidade de compreender o conceito; e a Síntese da Solução Coletiva que é quando
a turma chega a um consenso sobre a resposta matematicamente correta, mediados pela
orientação do professor. A unidade de ensino tinha o intuito de proporcionar aos alunos
a apropriação do conceito de medida de tempo. Com isso esperávamos que
compreendessem o movimento lógico-histórico desta medida, a partir de diversas
situações e instrumentos, bem como explorassem e identificassem as diferentes formas
de medir o tempo. Compreendemos que o PIBID, organizado na perspectiva da AOE,
permite a aprendizagem tanto das crianças na escola, ao se apropriarem dos conceitos
científicos, quanto do professor em formação que está aprendendo a organizar o ensino
de matemática para os anos iniciais. Assim, a partir deste relato ressaltamos a importância
de experiências no âmbito da escola durante a formação de futuros(as) professores(as),
aliando teoria e prática.
Palavras-chave: Medida de tempo. Educação Matemática nos anos inicias. PIBID.

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APRENDENDO GEOMETRIA COM AUXILIO DOS FRACTAIS

VARGAS, Andressa Franco;


SILVA, Bianca Bitencourt da;
LIRA, Clarissa Gonçalves;
JULY, Fabielli Vieira de;
BRENNER, Gabriel Prates;
DICETTI, Tanara da Silva;
FONSECA, Jussara Aparecida da;
LUTZ, Maurício Ramos
O presente trabalho apresenta um relato de uma atividade realizada no primeiro semestre de 2015,
pelos alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID do
curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Farroupilha – Campus Alegrete/RS.
Tal atividade tinha como título: “Aprendendo Geometria com Auxilio dos Fractais”, onde foi
abordada em turmas do 8º e 9º ano do Instituto Estadual Oswaldo Aranha em Alegrete/RS. O
objetivo deste trabalho foi abordar a Geometria Fractal de forma diferenciada, pois é um
conteúdo não trabalhado na Educação Básica, envolvendo o conteúdo de cálculo de áreas de
triângulos. Este ramo da matemática é pouco explorado em sala de aula, apesar de ser um
conteúdo interessante e que possibilita a aproximação do tema com a realidade dos educandos. É
de grande importância que os educandos possam observar que a matemática está presente também
na natureza, assim como em vários ambientes que os cercam. A oficina foi realizada em seis
momentos, a fim de se ter um diálogo sobre o que os alunos estavam entendendo e pensando a
respeito do conteúdo a ser trabalhado. No primeiro momento fizemos um questionário e
dialogamos sobre a matemática existente na natureza; no segundo momento foi visto um pouco
da história da geometria euclidiana bem como o surgimento da geometria fractal; no terceiro
momento revisamos as áreas de figuras geométricas com uma atenção maior para a área de
triângulos; para então, em um quarto momento estudamos os fractais triângulo e o tapete de
Sierpinski; no quinto momento realizamos atividades envolvendo o cálculo de área de um fractal
envolvendo áreas de triângulos e por fim, confeccionamos um fractal utilizando papel e tesoura.
Sendo assim, foi interessante realizar uma aproximação deste tema com a realidade do aluno, de
modo que este perceba que a matemática está presente no seu dia-a-dia, sendo possível ressaltar
que quando há a contextualização das atividades envolvendo a realidade, obtém-se um aluno mais
interessado, participativo e questionador. Além de estimular a criatividade e o raciocínio, a
Geometria Fractal é uma forma de motivar os educandos a aprender matemática.

Palavras-chave: PIBID. Geometria fractal. Ensino e aprendizagem. Cálculo de áreas.

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APRENDER A APRENDER E TRANSFORMAR: TECNOLOGIA PARA A


FORMAÇÃO OCENTE E DISCENTE
Um dos desafios do educador atualmente é o de desenvolver conhecimento em sintonia
com a tecnologia. No exercício da docência, é necessário conquistar a atenção dos alunos
e isso demanda compreender como eles aprendem e quais os interesses que possibilitam
um envolvimento na direção da aprendizagem. Para conseguir resultados positivos, não
basta dominar a tecnologia, mas sim desenvolver, junto à prática, um movimento de
reflexão e atuação para a inserção das inovações que a realidade das tecnologias apresenta
na atualidade. O projeto desenvolvido na Universidade do Contestado que corresponde
ao PIBID tem como temática: Repensando o uso da Tecnologia da informação e
comunicação (Tics): Uma proposta interdisciplinar para o curso de Pedagogia. Este texto
quer partilhar a experiência vivenciada pelas acadêmicas bolsistas na Escola de Educação
Básica Embaixador Edmundo da Luz Pinto, com alunos matriculados no sexto ano do
Ensino Fundamental, que apresentam diagnóstico de dificuldade de leitura e escrita e
distorção de idade e série. O projeto desenvolvido vivenciou a tecnologia e sua
contribuição no processo de ensino e aprendizagem em ambiente escolar, com o objetivo
de refletir a própria formação e a experiência de docência com uso da tecnologia. Para
atuar com os alunos em contraturno desenvolveu-se um trabalho de pesquisa em meio
eletrônico a partir de temas que despertavam o interesse dos alunos, o tema escolhido por
eles foi “Dinossauros”. O trabalho proporcionou aos alunos do sexto ano experiência com
textos eletrônicos, utilização do programa movie maker para construir um filme sobre a
temática aplicada, elaboração do cartaz para divulgar o seu filme na escola, sempre
articulando leituras, pesquisas e produção de texto. Fomos todos transformados pela
prática desenvolvida, pois entendemos melhor uma prática voltada aos interesses da
aprendizagem e do ensino. Durante o projeto constatamos que o aluno é capaz de construir
seus conhecimentos tendo o docente como mediador, também percebemos o quanto
estavam interessados diante das atividades diversificadas e principalmente as atividades
relacionadas às tecnologias.
Palavras-chave: Experiência. Pesquisa. Tecnologia.

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APRENDER MATEMÁTICA ATRAVÉS DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS EM


GRUPO DE ESTUDOS NO ENSINO MÉDIO
Cristine Tokarski Lima
O presente trabalho descreve uma prática pedagógica realizada em uma turma de aperfeiçoamento
do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Júlia Wanderley, em Curitiba, Paraná,
desenvolvida como parte das atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência da Universidade Tecnológica Federal de Paraná – subprojeto Matemática, com o
objetivo de resolver questões de vestibular. A atividade foi desenvolvida, para oportunizar a
alguns estudantes que não tem condições de frequentar cursinho para o vestibular, um espaço para
discutir e resolver questões de vestibular. Os encontros do grupo de estudos foram em contraturno,
uma vez por semana, no teatro da escola. Foi confeccionada uma apostila com 154 questões de
vestibulares, como material de apoio. Os encontros seguiram a metodologia de “resolução de
problemas”, que proporcionou ao participante um modo diferenciado de olhar e resolver as
questões. Para uma melhor visualização os bolsistas apresentaram as questões em slides e faziam
a resolução em um quadro branco. Os mesmos tiveram apoio da professora supervisora em todos
os encontros e quando necessário ela intervinha, auxiliando o bolsista, retomando algum conteúdo
que os alunos não lembravam. Confeccionou-se um banner com datas de inscrições e provas dos
principais vestibulares, para que o aluno pudesse se organizar quanto à realização dos mesmos.
Nos últimos encontros, observou-se maior interesse dos participantes, conforme foram realizando
algumas provas, sentiram necessidade de se dedicarem mais. Concluímos, por fim, que a maior
dificuldade dos estudantes foi nos conteúdos de matemática básica e na interpretação das
questões. Os encontros do grupo de estudo também foram de grande importância na formação do
licenciando em M23984atemática, tivesse a oportunidade de estar mais perto da sala de aula;
saber como o estudante se comporta e pensa; portanto proporcionou a união entre teoria e prática,
aumentando assim à qualidade da formação inicial do professor.
Palavras-chave: Grupo de estudos. Resolução de problema. Formação de professores.

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APRENDER MATEMÁTICA COM AULAS DIFERENCIADAS: UMA


OPORTUNIDADE DO PIBID
VIEIRA, Thamara Vier
OMODEI, Letícia Barcaro Celeste
O PIBID oferece aos seus bolsistas a possibilidade de passar por diferentes experiências
em sala de aula, com as quais aprendemos juntamente com os alunos, professores e
orientadores, vivenciando as dificuldades e vivências impostas pela tarefa de ser docente.
Este programa propicia o melhor entendimento da dinâmica escolar, vivenciando a
realidade na escola, buscando encontrar maneiras de solucionar estas dificuldades. Com
a proposta do PIBID, abordamos uma metodologia diferenciada dos padrões existentes
de aulas somente expositivas. Por se tratar de aulas não rotineiras, percebemos que alguns
alunos ainda não estão acostumados a esse tipo de atividade, talvez por nunca terem tido
esta forma de aprendizado, ou por apresentarem dificuldades próprias, desenvolvidas ao
longo dos outros anos escolares com aulas tradicionais. Certamente o desinteresse que,
por vezes, encontramos em sala de aula, pode ser considerado um dificultador na
apreensão do conteúdo por parte destes alunos, ainda mais quando se trata de uma
disciplina frequentemente “temida”, como a Matemática. Vale destacar que, mesmo
nesses cenários negativos, sempre há alunos que se mostram interessados a aprender,
mostrando que podemos fazer a diferença. Percebe-se que, em várias das oficinas
desenvolvidas, os alunos não demonstram um grande interesse em aprender, enquanto é
exposta a teoria, entretanto, quando se monta uma atividade diferente, principalmente
com manipulação, eles se mostram muito mais interessados, questionam e aprendem o
que desejávamos, mostrando que o professor em suas atividades deve explorar os
diferentes canais de aprendizagem do aluno, seja ele o visual ou o auditivo, sempre
buscando atingir o objetivo final, que é o aprendizado do aluno. Com estas experiências
em sala de aula, a nossa formação como futuros professores, fica enriquecida, pois
percebemos as necessidades intelectuais dos alunos, o que precisa ser feito para melhorar
o ensino, que variar a forma de apresentar o conteúdo é uma importante ferramenta no
aprendizado para que compreendam melhor a disciplina. Com aulas mais práticas, mesmo
com um certo bloqueio inicial e, se incentivados, aos poucos, percebe-se o interesse dos
alunos no que temos a ensinar. Deste modo, tendo em vista não só a posição do professor
como mediador do conhecimento, mas também que ele aprende com os alunos, conclui-
se que as oficinas oferecidas por meio do PIBID, são uma forma de aprender
metodologias diferenciadas das aulas convencionais, o que pode torna-las muito mais
produtivas do ponto de vista de construção do conhecimento dos alunos, pois podem ser
propostas atividades simples, no pátio da escola por exemplo. O desenvolvimento de
aulas práticas, fora da sala de aula, tem se mostrado não prejudicial ao planejamento
escolar, pois tende a contribuir e enriquecer a disciplina, uma vez que os alunos irão se
lembrar da aula e farão uma melhor assimilação do conteúdo.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. Aulas diferenciadas.

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APRENDIZAGEM A PARTIR DO PIBID E PROJETOS DE PESQUISA


Renata Fernandes Herdina
Juciano Salvini
Marta Maggi Guerizoli
Os acadêmicos de Ciências Biológicas – Licenciatura, do Centro Universitário
UNIVATES, dispõem de diversas possibilidades de atuação dentro da universidade,
durante sua graduação, dentre elas podemos citar: Projetos de Pesquisa, onde o aluno
desenvolve um olhar pesquisador e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID), sendo este responsável pelo aprimoramento da prática docente. Os
Projetos de Pesquisa oferecem bolsas a estudantes que visam conhecer o trabalho de
investigador. O bolsista de Iniciação Científica atua dentro da universidade, juntamente
com o professor coordenador do projeto e desenvolve atividades de pesquisador. É
considerado de grande importância para acadêmicos que visam continuar seus estudos
após a graduação. O PIBID possibilita aos alunos da graduação em licenciatura, o
convívio com a comunidade escolar e sua prática docente a partir de atividades aplicadas
dentro de sala de aula com a supervisão do professor responsável. No Centro
Universitário UNIVATES, o Programa é procurado por intercambistas que desejam obter
conhecimentos dentro de salas de aula brasileiras. O objetivo deste trabalho é relatar a
importância do PIBID para a formação docente do acadêmico, além da sua atuação como
investigador, juntamente com o aprendizado extracurricular. O trabalho foi desenvolvido
a partir de relatos de dois estudantes de Ciências Biológicas que atuam juntos, como
investigadores e participam a aproximadamente dois anos do PIBID. As disciplinas
relacionadas à docência não conseguem proporcionar a vivência com a comunidade
escolar, pois o acadêmico só entra em sala de aula para aplicação dos estágios,
normalmente, na reta final do curso. Segundo eles, a participação do acadêmico em
projetos de pesquisa como investigador é importante, pois vivenciam, além das aulas,
conteúdos relacionados à graduação. Julgam, porém, extremamente necessária a
participação do aluno no PIBID, pois a partir do programa é possível o convívio com a
comunidade escolar a longo prazo, juntamente com professores, pais e alunos. O
pibidiano, após a sua formação possuem facilidade de entrar em sala de aula e aplicar o
conteúdo proposto, pois tais atividades já foram efetuadas enquanto pibidiano.
Palavras-chave: PIBID. Projeto de pesquisa. Formação.

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APRENDIZAGEM COLABORATIVA: BLOG-S. O. S.-FILOSOFIA


ALAN MARX FRANCISCO
ANY C. DE ALMEIDA
ANTÔNIP SANCHES
DANIELA FERNANDES DA SILVA
FERNANDA SCHEEL
ROGERIO TOLEDO DO PRADO
Atualmente observarmos que o acesso à Internet no Brasil, vem crescendo exponencialmente,
conforme pesquisa do IBOPE de 2011, o número total de internautas com mais de 16 anos foi de
87,9 milhões. Sendo que o destaque ao uso World Wide Webe se dá aos softwares sociais, tais
como, redes sociais- facebook, instagram-, wikis e blogs. Este crescimento demonstra o potencial
que a rede tem como opção de ferramenta pedagógica, como meio de auxílio ao processo de
aprendizagem. Contudo, esta ferramenta em nossa educação formal, não tem sido utilizada,
sendo, muitas vezes, segregada como inimiga da instituição escola. Nosso projeto busca uma
alternativa entre o uso discriminado e sem curadoria da internet e a marginalização da mesma,
assim construímos o blog: S.O.S. Filosofia, com intuito de criar um ambiente no ciberespaço
interativo e colaborativo de aprendizagem dos conceitos filosóficos, inerente aos alunos da rede
do ensino médio. Afinal, vivemos em uma era da tecnologia e globalização onde tudo está
integrado em um mesmo sistema, permitindo a dispersão do conhecimento á todas as partes do
mundo com acesso à Internet que é parte integrante da vida de muitos de nossos alunos, pois a
rede é usada todo o tempo, para comunicação e lazer, é necessário tentar incluir nesse meio
também o uso voltado para formação educacional, pois, torna a aprendizagem algo mais
interessante é significativo para nos alunos. Na atualidade, contamos com inúmeras ferramentas
de comunicação, talvez e de maior democracia e amplitude seja World Wide Webe. A Internet
remodelou a forma que percebermos e interagirmos com o mundo. Contudo essa tecnologia, pelo
menos em nosso âmbito escolar, não tem sido utilizada com fins pedagógicos, na verdade o acesso
à rede é compreendido por muitos de nossa comunidade escolar como um inimigo ao aprendizado.
Assim, o grande desafio para a educação é desenvolver alternativas criativas ao uso da Internet
no contexto escolar que estimule o processo ensino-aprendizagem. O blog permite ao aluno ter
uma extensão da sala de aula na tela do seu computador, celular, tablete. Ao mesmo tempo em
que com atividades variadas visa o entretenimento dos alunos e uma nova visão sobre a disciplina,
neste caso, na disciplina de filosofia. Estamos verificando que o blog contribui para a construção
do conhecimento individual e coletivo, de forma autônoma e reflexiva.
Palavras-chave: Plataforma de rede social. Protagonismo juvenil. Aprendizagem colaborativa.

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APRENDIZAGEM DOCENTE: OLHARES DOS SUPERVISORES DO


PROGRAMA PIBID SOBRE A INICIAÇÃO DOCENTE

Bárbara Evitta de Fraga dos Santos


Zuma Maria de Borba
Este artigo tem como finalidade promover uma reflexão acerca da aprendizagem docente
e do que é ser professor na visão dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência - PIBID. A presente pesquisa apresenta a investigação das
supervisoras do programa em suas respectivas escolas de atuação e visa investigar o elo
intrínseco existente entre formação do ser/fazer professor e a vivência escolar na
perspectiva dos bolsistas do PIBID. Nesse contexto, a investigação tem por objetivos:
investigar a visão dos bolsistas sobre a concepção do que é ser professor; identificar os
principais desafios na formação e iniciação docente evidenciados pelos bolsistas e
especificar quais as reais contribuições do fazer pedagógico, possibilitado pelo programa,
para a aprendizagem docente. A presente pesquisa foi desenvolvida utilizando o método
qualitativo de estudo, envolvendo pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo. Os dados
coletados para análise foram obtidos através de instrumentos como entrevistos e análise
dos relatórios anuais das atividades desenvolvidas nos respectivos subprojetos dos
bolsistas. Para um melhor entendimento, o artigo está estruturado da seguinte maneira: a
primeira seção apresenta o programa PIBID e seus objetivos com relação à educação
básica e à formação inicial do professor; a segunda seção procura estabelecer uma
definição do que é ser professor na contemporaneidade; já terceira seção apresenta uma
reflexão teórica acerca do processo de formação inicial do professor e aprendizagem
docente e, por fim, a quarta seção apresenta a análise dos dados relevantes coletados nas
entrevistas com os bolsistas e considerações finais. Como processo formativo, a
aprendizagem docente se concretiza devido a diversos aspectos não só acadêmicos, como
também através das experiências escolares vivenciadas com a atuação como professores.
Por entender a importância na melhoria da qualidade da educação básica advinda da
experimentação docente, o projeto PIBID incentiva a inserção de estudantes de
licenciaturas, durante o processo da graduação, para que experienciem a docência no
ambiente escolar e não somente no ambiente acadêmico por meio do desenvolvimento de
subprojetos relacionados a várias áreas do conhecimento. A partir da análise inicial do
material coletado, a situação parcial da investigação possibilita inferir que a
experimentação da vivência docente permite ao estudante de licenciatura refletir sobre o
papel social do professor e vislumbrar os desafios da docência de maneira concreta
através da atuação no PIBID. Dessa forma, depreende-se, até o momento, que os bolsistas
que integram o programa têm a oportunidade de ratificar sua escolha pela docência, além
de possibilitar a futura permanência na profissão docente.
Palavras-chave: aprendizagem docente; formação de professores; PIBID.

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Silvano Scheffer Martins


Este relato apresenta uma experiência pedagógica no ensino da Matemática para uma turma de
segundo ano de uma escola pública da rede estadual de Porto Alegre/RS proposta por um
acadêmico do Curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS),
participante do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) desde o início
de 2015. Consiste em relatar as experiências do bolsista, com a professora regente e com a turma
durante o processo de aprendizagem da adição e subtração com o auxílio do Ábaco, ferramenta
utilizada há milênios para fazer cálculos, que configura-se em um antigo instrumento de cálculo,
formado por uma moldura com bastões ou arames paralelos, dispostos no sentido vertical, cada
um correspondendo a uma posição (unidades, dezenas, centenas,...) e nos quais estão os elementos
de contagem que podem deslizar livremente. Teve origem provavelmente na China e no Japão,
há mais de 5.500 anos. O preparo da atividade ocorreu de forma articulada entre a professora
regente da turma e o bolsista na modalidade de docência compartilhada buscando atender as
necessidades de aprendizagem dos alunos, no período de maio a setembro de 2015. Para o
desenvolvimento das atividades o bolsista construiu um vídeo pedagógico no formato WMV para
auxiliar no uso do ábaco com os alunos. O vídeo foi construído com a técnica stopmotin na qual
consiste em fotografar um modelo, ou imagem, quadro a quadro. Esses quadros foram
posteriormente montados em um editor de vídeo, neste caso utilizamos o Windows Live Movie
Maker, criando a impressão de movimento. Nessa fase, também foram acrescentados efeitos
sonoros. O vídeo utilizado foi constituído por 300 fotografias. Sua função pedagógica foi de
apresentar passo-a-passo a construção do ábaco, e demonstrar sua utilização para os cálculos de
adição através de exemplos mostrados no vídeo. O fazer docente se deu articulado também com
os objetivos do PIBID/Projeto Interdisciplinar Sede - Pedagogia e as Artes Visuais, dentre outros,
que visa contribuir na qualificação da formação de licenciandos em Pedagogia e em Artes Visuais
através de ações interdisciplinares em sala de aula protagonizadas por práticas, parcerias, estudos
e planejamentos conjuntos entre bolsistas e professores além da contribuição na constituição da
identidade docente. Os alunos da turma de segundo ano participaram efetivamente das atividades,
confeccionando seu próprio ábaco, em sala de aula, com o auxílio de material reciclável trazido
pelo grupo, a saber: tampinhas de garrafas, e materiais oferecidos pela professora regente e o
acadêmico, como isopor, e.v.a, palito de madeira e cola. Os resultados mostraram que os alunos
foram envolvidos pela atividade de forma lúdica, assim se fazendo mais prazeroso o aprendizado
das operações. Eles exploraram livremente o ábaco, entenderam e principalmente,
compreenderam o quanto auxilia na resolução das operações de adição e subtração. Atualmente,
os alunos seguem fazendo uso contínuo do artefato nas aulas e, conforme as observações
efetuadas junto à turma no exercício de compartilhamento em sala de aula, o ábaco auxilia na
resolução e compreensão das operações matemáticas resultando no aprendizado das operações
trabalhadas.
Palavras-chave: Experiência pedagógica. Operações matemáticas. Aprendizagem.

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APTIDÃO FÍSICA RELACIONADA À SAÚDE – UMA INTERVENÇÃO


A PARTIR DO PIBID

KONZEN, Ana Paula


STEINHAUS, Rosana da Rosa
DEON, Viviana da Rosa
A rotina das pessoas está a cada dia mais acelerada, muitas coisas para fazer em menos
tempo, stress, pressão, enfim, as pessoas não tem mais tempo para cuidar de sua saúde,
consequentemente, não tem tempo para praticar exercícios físicos, para realizar uma
refeição saudável e completa, e, além disso a evolução tecnológica está aí para atrair as
pessoas a ficar cada vez mais em casa. Neste sentido, com o objetivo de analisar a aptidão
física relacionada à saúde de 25 alunos de 15 a 17 anos de uma escola estadual da região
das missões, foram realizados os testes do PROESP (2007) voltados à saúde, entre eles o
índice de massa corporal (IMC), flexibilidade (sentar e alcançar), resistência abdominal
e resistência aeróbica (9min). A análise dos dados foi realizada através de percentuais,
pela comparação dos resultados com as tabelas de valores de referência para cada teste
do PROESP (2007). Assim, entre alunos de 15 anos pode-se analisar que, no teste de
índice de massa corporal, 74,4% dos alunos apresentaram média normal, 14,2%
apresentaram excesso de peso e 14,2% baixo peso. No teste de flexibilidade (sentar e
alcançar), 42,8% desses alunos apresentaram média muito boa e 57,1% média boa. No
teste de resistência abdominal, 14,2% dos alunos apresentou média boa, 14,2 % média
razoável, 57,1% média fraca e 14,2 média muito fraca. No teste de resistência aeróbica
(9min), os resultados encontrados foram 57,1% com média razoável e 42,8% média muito
fraca. Em relação aos alunos de 16 anos, percebeu-se que 85,7% dos alunos apresentam
média normal e 14,2 baixo peso. No teste de flexibilidade, 14,2% apresentaram média
excelente, 28,5% muito boa, 14,2% boa, 28,5% razoável e 14,2% muito fraca. No teste
de resistência abdominal os resultados obtidos foram 9,5% muito boa, 14,2 boa, 4,7%
razoável, 28,5% fraca e 42,8% dos alunos apresentou média muito fraca. No teste de
resistência aeróbica, 4,7% dos alunos apresentaram média muito boa, 14,2% boa, 28,5%
razoável, 23,8% fraca e 28,5% média muito fraca. Em alunos de 17 anos de idade, as
médias obtidas nos testes de índice de massa corporal foram de 50% estavam abaixo do
peso, 33,3 apresentaram média normal e 16,6% excesso de peso. No teste de flexibilidade
33,3% dos alunos apresentaram resultados excelentes, 25% média muito boa, 8,3% boa,
16,6% razoável, 8,3% média fraca e 8,3% muito fraca. No teste de resistência abdominal,
8,3% dos alunos obtiveram média muito boa, 25% boa, 50% razoável e 16,6% dos alunos
média fraca. Já no teste de resistência aeróbica 8,3% dos alunos obtiveram média muito
boa, 25% média boa, 50% dos alunos com média razoável e 16,6% com média fraca.
Portanto, a partir dos resultados obtidos percebeu-se que a grande maioria dos alunos está
com os resultados dentro da média normal ou razoável para suas idades.
Palavras-chave: Aptidão física. PIBID. Educação Física.

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ARQUITETANDO SABERES MATEMÁTICOS ATRAVÉS DE MATERIAIS


RECICLADOS: CONSTRUINDO UM JARDIM NA ESCOLA
Ana Paula Uflacker Toja
Adriana Clara Pezzini de Oliveira
Eliane Aimi Rigon
João Noel Santos
Priscila M. Ribas
Fernanda Hart Garcia
Atualmente o meio ambiente é assunto local, nacional e global que cada vez mais exige
a atenção da sociedade, causando grande preocupação devido à sua importância no dia a
dia. Assim buscando relacionar este tema com a Matemática foi desenvolvida uma
atividade pelos alunos bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
a Docência), do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Farroupilha -
Campus São Borja, atuantes na Escola Estadual Apparício Silva Rillo, juntamente com a
professora supervisora da instituição escolar, onde algumas turmas do Ensino
Fundamental foram envolvidas. Este trabalho tem como objetivo aliar os conhecimentos
adquiridos em sala de aula como alternativa para o processo de ensino aprendizagem,
buscando estabelecer uma conexão entre os conteúdos estudados e a realidade, visa assim
despertar o interesse do educando pela disciplina, através de uma atividade que envolva
o meio ambiente e modelagem matemática. Ao utilizar a metodologia modelagem
matemática o grupo de bolsistas teve como intuito levar os alunos a situações problemas
reais onde poderiam aprimorar seus conhecimentos através da manipulação dos materiais
construídos.No primeiro momento, foi trabalhado o conceito de área e perímetro das
figuras geométricas, também o conceito de volume do paralelepípedo. Fez-se também
uma fala, quando, através de imagens e vídeos de pneus e garrafas, encontrados em locais
de descarte impróprios (terrenos baldios, beira da estrada, etc.), buscou-se conscientizá-
los sobre a importância de preservar o meio ambiente. Em outro momento, foi realizada
a coleta de materiais recicláveis – pneus e garrafas pet – e construído o jardim da escola,
utilizando os conceitos estudados anteriormente. Foi realizada a higienização do material
coletado e, posteriormente, tomado as medidas de área e volume com o intuito de verificar
a quantidade de terra necessária para o plantio das flores e assim iniciar a atividade de
modelagem. Para a tarefa de pinturas dos pneus, foram mobilizados os alunos, o que
incentivou o trabalho em equipe. Durante a aplicação da atividade, eles se envolveram
com o tema meio ambiente o que serviu para desenvolver a conscientização e
responsabilidade de cuidarem do planeta em que vivem. Assim a união dos dois temas
modelagem Matemática e meio ambiente, proporcionou momentos de investigação,
construção de conceitos matemáticos e da reflexão sobre as responsabilidades com o meio
ambiente, sendo algo significativo que os educandos levarão para toda a vida.
Palavras-chave: Matemática. Meio ambiente. Modelagem. Conscientização.

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ARTE, CULTURA E INFÂNCIAS:


UMA AVENTURA COM OS CLÁSSICOS LITERÁRIOS
Janine Nunes Rosar1*
Bruna Manes 2
Debora Nascimento Muniz de Souza3
Eliane Rodrigues Varela4
Sonia Maria dos Santos Soares5
Rosane Maria de Godoy6
Eixo Temático: As práticas e aprendizagens interdisciplinares
O trabalho relata as propostas e vivências ocorridas desde o mês de fevereiro de 2015, no
Centro de Educação Infantil Municipal Algodão Doce, localizado em Biguaçu- SC, com
foco principal dez crianças de 4 a 5 anos de idade, mas abrange cento e oito crianças que
a instituição atende, a partir do projeto: “Resgate e releitura dos Clássicos da Literatura
Infantil”. Ao falarmos a respeito de clássicos da literatura Infantil, pontualmente nos
remetemos aos personagens fantásticos e os objetos mágicos e encantados que aparecem
nas narrativas, em que, propositalmente, captam a atenção de nossos pequenos, mas
também dos maiores, como nós. O contato com esse tipo de obra permite que as crianças
adentrem no mundo da fantasia, trabalhem seus sentimentos e reorganizem seus conflitos
e emoções, crescendo e se desenvolvendo. Considerando que o ato de ler os contos
clássicos, em sua íntegra, possibilita o movimento interiorizado do brincar, do
imaginativo e que este seja essencial para que se façam outras aprendizagens. Ao
propormos releituras, buscamos trabalhar com o gosto e a prática de ouvir e contar
histórias e refletir sobre as mesmas, ampliando o repertório cultural e a expressão corporal
por meio da dramatização dos contos. Neste sentido, a metodologia do trabalho perpassa
primeiramente a contação da história, para em seguida construir as práticas com o grupo
de crianças. A dramatização tem sido uma vivência significativa e prazerosa, envolvendo
crianças, professoras, licenciandas e familiares. Ao iniciarmos o trabalho de resgate e
releitura dos contos clássicos da literatura infantil, buscamos transportar as crianças para
outro mundo no qual se reconheçam limites, pontos de vistas, valores e 7principalmente
onde se alcançam formas de prazer. A leitura e a narração dos textos literários na sala do
CEIM compõem/ampliam o acervo pessoal das crianças de histórias e faz com que elas
se identifiquem na mesma. Ao utilizarmos a reflexão e a dramatização como eixos
principais de nossa atuação, percebemos que a ficção ressignifica a vida, os pensamentos,
valores e comportamentos, além de auxiliar a criança em seu processo de comunicação,
interação e desenvolvimento pessoal.
Palavras-chave: Educação Infantil. Clássicos literários. Arte. Práticas
interdisciplinares.

1
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID , janine_nr@yahoo.com.br.
2
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID , bruna.manes@hotmail.com
3
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID , munizdebora@hotmail.com
4
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID, nanyrvarela@gmail.com
5
Rede Municipal de Educação Biguaçu, Professora, sonia-dosantos@hotmail.com
6
Mestre, Universidade do Vale do Itajaí, rosane.godoy@univali.br

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ARTESANATO RECICLÁVEL – CONFECÇÃO DE UM VASO DE PLANTAS


EM FORMA DE ANIMAIS
GUÉRIOS, Caroline Gabriele
VERBANEK, Thais
ROSA, Jonathan da
SOUZA, Josiane Gomes
FORTES, Fabiane
Atividades de extensão fazem com que projetos de arte com material reciclado tornem-se
mais valiosos e impressionáveis para crianças do Ensino Fundamental. A arte através da
natureza é uma atividade aberta com a finalidade de incentivar os alunos a expressar sua
criatividade e a experimentar novas técnicas, à medida que desenvolvem a arte da
reciclagem. O objetivo deste trabalho foi envolver as crianças em questões ambientais,
através da reutilização de materiais considerados como “lixo”, realizando ao mesmo
tempo, interferências divertidas na paisagem. Utilizando uma garrafa pet de 5 litros, foi
confeccionado um vaso fazendo alusão a forma de animais. Esta atividade foi realizada
com os alunos de séries iniciais do Ensino Fundamental da Escola Municipal Vitória
Fernandes. Primeiramente foi feito um recorte na garrafa (tamanho suficiente para que
coubesse uma pequena planta). Em seguida toda a garrafa foi pintada, inclusive a tampa,
com tinta do tipo spray. Depois que a tinta secou, os dois olhos, feitos de E.V.A. foram
colados com cola quente. Lembrando que o lado onde foi feito o corte na garrafa, deve
ficar para cima. Também foram colados dois círculos pretos, lado a lado, na tampa da
garrafa. Assim no local do nariz do animal, haverá um espaço para plantar. Foi recortado
uma tira de E.V.A. de forma espiral e colado na parte de trás, para criar o rabo do porco.
Ainda utilizando o E.V.A., foram recortados dois triângulos e colados acima dos olhos,
formando as orelhas. Terminada a montagem, deve-se encher a garrafa de terra e
acondicionar as mudas. Utilizando um galão de 20 litros de água mineral, aquele vencido,
e descartado, foi confeccionado uma vaca, com a mesma metodologia para confeccionar
o porco, com a diferença que o espaço será maior e poderão ser plantadas um número
maior de mudas. Estes artesanatos reciclados com garrafa PET são simples e tornam-se
atraentes às crianças por serem em forma de animais. Arte e ciência misturam-se para
criar peças ecologicamente corretas. Alunos do ensino fundamental apreciam os aspectos
criativos de se desenvolver uma obra de arte para manter o lixo fora dos aterros.
Palavras-chave: Arte. Vaso. Reciclagem. Ensino Fundamental.

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AS AÇÕES DO PIBID UFPEL E SEUS IMPACTOS


SCHEMMFELNNG, Maranlaini Patricia Azevedo
KRÜGER, Verno
A UFPEL participa, desde o Edital 2007, da execução de projetos do PIBID envolvendo,
inicialmente, as licenciaturas da Área de Ciências (Química, Física e Ciências Biológicas)
e de Matemática - PIBID I. Nos editais seguintes, progressivamente, foram sendo
incorporadas todas as demais licenciaturas da UFPEL e o número de bolsistas subiu, de
um total de 84 (alunos, supervisores e coordenadores de área) para, atualmente (antes da
diminuição de bolsistas imposta pela CAPES), 642 bolsistas. Estes estão distribuídos, nos
três níveis de ensino, em 16 escolas das redes municipal e estadual de Pelotas. Desde o
primeiro projeto, adotamos os PCNs como referência, para nossas atividades com
enfoques na interdisciplinaridade, na contextualização e no ensino ativo, envolvendo os
licenciandos, supervisores e coordenadores de área em projetos comuns. Conforme os
PCNs: “Na perspectiva escolar, a interdisciplinaridade não tem a pretensão de criar novas
disciplinas ou saberes, mas de utilizar os conhecimentos de várias disciplinas para
resolver um problema concreto ou compreender um fenômeno sob diferentes pontos de
vista” (BRASIL, 1999, p. 34). Percebeu-se a dificuldade de integrar os conhecimentos
fragmentados da cultura de alunos e professores em prol de um tema comum. Para
facilitar, as atividades foram divididas em dois enfoques: o epistemológico (produção de
conhecimento) e o pedagógico (currículo, aprendizagem e metodologias). Segundo os
PCNs, “a interdisciplinaridade tem uma função instrumental. Trata-se de recorrer a um
saber útil e utilizável para responder às questões e aos problemas sociais
contemporâneos” (BRASIL, 1999, p. 34-36). Em nosso caso, a interdisciplinaridade
supõe um eixo integrador a partir da elaboração e aplicação de um projeto de investigação,
originado das necessidades sentidas pelas escolas, professores e alunos de entender
problemas da vida cotidiana. Do desenvolvimento destes projetos, podemos apontar
resultados que permitem identificar, no PIBID, um projeto para efetivamente qualificar a
formação inicial de professores. Assim, na formação dos alunos, observaram-se: práticas
de pesquisa interdisciplinares, trabalho coletivo, respeito mútuo, percepção da
necessidade de referenciais teóricos na prática docente, perspectiva crítica de construção
da autonomia pessoal e profissional; integração entre os alunos das licenciaturas, destes
com professores de outros cursos, dos coordenadores entre si; a valorização do curso de
licenciatura e da profissão docente. Por sua vez, nos cursos de licenciatura ocorreu:
reconhecimento do PIBID como um Programa fundamental nos cursos de licenciatura,
reestruturação de propostas curriculares, conhecimento das outras licenciaturas, propostas
de cooperação também fora do âmbito do PIBID. Já nas escolas parceiras do PIBID,
observa-se: formação continuada de professores (mestrado profissional, cursos,
atividades na universidade), ações do PIBID na formação continuada de professores nas
escolas, colaboração crescente de professores, coordenações pedagógicas e direções de
escolas nas atividades do PIBID.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Projetos. Formação. Integração.

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AS AÇÕES DO PIBID-FÍSICA NA VISÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA DE


EDUCAÇÃO BÁSICA PAULO ZIMMERMANN
Larissa Esser
Bruna Tholl
Rodrigo José Rosa
Iraci Symczacka
Otávio Bocheco
Os acadêmicos do curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal Catarinense (IFC)
– Campus Rio do Sul, estão inseridos no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID). O programa busca promover a integração da Educação Superior com
a Educação Básica, e estabelece projetos de cooperação que melhorem a qualidade do
ensino nas escolas públicas e elevem a qualidade da formação inicial de professores nas
licenciaturas. Além disso, fomenta práticas docentes e experiências metodológicas de
caráter inovador na educação básica. Partindo de discussões realizadas durante reuniões
entre coordenador de área, supervisor e bolsistas, acerca do projeto PIBID, foram
elencadas as dificuldades dos alunos em identificar o que é a Física, qual o objetivo do
projeto na escola e principalmente qual a visão dos alunos a respeito do PIBID. Diante
destes fatores, decidiu-se pela confecção de uma pesquisa de natureza exploratória com
o objetivo de mapear as concepções dos alunos da Escola de Educação Básica Paulo
Zimmermann a respeito da disciplina, assim como a respeito das contribuições das
atividades desenvolvidas pelo PIBID na escola. Foi aplicado, em duas turmas de terceiro
ano, um questionário composto por quatro questões abertas: (1) “As ações do PIBID
aumentaram seu interesse em estudar Física?”; (2) “As ações do PIBID ajudaram a
demonstrar pra você que o ensino de Física é importante?”; (3) “As ações do PIBID
colaboraram para que você estabeleça uma relação da Física com o cotidiano?” e (4)
“Até o presente momento, como você avaliaria as ações do PIBID? (Bom / Muito Bom /
Mediano / Ruim / Sem Opinião)”. Em uma análise quantitativa preliminar dos dados
coletados, pode-se obter, a partir dos 61 questionários respondidos, os seguintes
resultados: Na primeira questão 25 alunos responderam que “Sim”; as ações do PIBID
aumentaram o seu interesse em estudar Física, 35 responderam que “Não”, e 1 não
respondeu. Na segunda questão 45 alunos responderam que "Sim"; houve a percepção de
que o ensino de Física é importante, 13 responderam que "Não", 1 não respondeu, e 2
respostas foram descartadas por incompreensão. Na terceira questão, 37 alunos
responderam “Sim”; as ações do PIBID colaboraram para a relação da Física com o
cotidiano, 13 responderam “Não” e 5 não responderam. Na quarta questão 19 alunos
avaliaram as ações do PIBID como “Muito Bom”, 24 “Bom”, 5 “Mediano” e 13 “Sem
Opinião”. Resultados parciais qualitativos dos dados mostram que mesmo o PIBID
ajudando os alunos na disciplina de física, e eles percebendo a sua importância
nocotidiano, mais da metade dos alunos não demonstrou aumento no interesse pelo estudo
da Física. Há ainda aqueles que não estabelecem relação com o seu contexto sociocultural,
muito menos se mostram interessados simplesmente por não gostarem ou não se
identificarem com a disciplina. Os dados ainda estão sendo analisados e mediante uma
categorização poderão fornecer mais informações relevantes ao andamento do projeto,
bemcomo guiar um ensino de física inovador, capaz de motivar e proporcionar uma
aprendizagem significativa dos conteúdos.
Palavras-chave: PIBID. Iniciação à docência. Formação de professores.

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AS BOAS PRÉTICAS DO PIBID DA UNIVALI: VISÃO DO GESTOR DE PROCESSOS


EDUCACIONAIS DO PIBID.

Cirlei Marieta de Sena Corrêa


A portaria 096 de 18 de julho de 2013 regulamenta o Programa de Institucional de bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID). No capítulo V, sessão V, artigo 40, encontramos os deveres do
coordenador de área de gestão de processos educacionais. Destes destacamos o item XIV que
afirma a necessidade de compartilhar com a direção da IES e seus pares as boas práticas do PIBID
na perspectiva de buscar a excelência na formação de professores. Desde agosto de 2015, quando
assumi esta função, tenho acompanhado diversas boas práticas realizadas nas escolas onde o
PIBID atua, portanto o objetivo desta comunicação oral será divulgá-las. A constatação da
existência destas boas práticas foi observada em visitas as escolas, na análise do ambiente virtual
de aprendizagem (Sophia), na apresentação de seminários internos que acontecem ao final de cada
semestre, bem como na avaliação dos relatórios semestrais. Entre os resultados encontrados
destaco o PIBID de Música que tem o objetivo de desenvolver a educação dos sentidos (DUARTE
Jr, 2010). Nas atividades do girassol, da escala musical, da composição, do dado musical e do
coelho e a tartaruga, realizadas com as crianças da Educação Infantil, do CEI Rosete Palmeira
Silva, os bolsistas de iniciação à docência, sob a supervisão da professora Solange, colocaram em
prática ações que permitiram romper com a postura da reprodução automática e a linearidade na
prática do canto de canções que permeia o cotidiano dos alunos. Este é apenas um exemplo
inserido no eixo da Prática Musical em que o sentir, o tocar e o escutar fazem parte das atividades
musicais. Observamos que práticas realizadas no PIBID de Música, têm como objetivo formar
um aluno que possa vir a ter experiência com a música, aguçando sua curiosidade para uma
formação integral. Esta e outras práticas realizadas nos PIBIDs têm evidenciado o quanto a
formação estética e a competência comunicativa, eixos do projeto institucional do PIBID da
UNIVALI, estão presentes.
Palavras-chave: Gestão de processos educacionais do PIBID. Práticas o PIBID. Educação para
o sensível. Formação estética.

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AS CONTRIBUIÇÕES DAS OFICINAS NO ENSINO MÉDIO ATRAVÉS DO


PIBID NO COLÉGIO MENELEU DE ALMEIDA TORRES, PONTA GROSSA-
PR
Thaís Samanta de Lima
Ana Flávia Borges dos Santos
UEPG
O presente resumo tem como intuito compreender a contribuição das oficinas aplicadas
no Colégio Estadual Meneleu de Almeida Torres pelo Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação a Docência- PIBID, através do projeto de Geografia da Universidade
Estadual de Ponta Grossa- UEPG localizadas em Ponta Grossa – PR. As atividades são
ministradas por acadêmicos-estagiários do Programa como forma de aprendizado e
experenciação, que na visão dos estagiários contribuem trazendo novas formas de se
trabalhar o conteúdo saindo da forma rotineira e alimentando uma grande bagagem
experencial para si mesmos. Essas oficinas são dadas de acordo com o conteúdo
trabalhado no momento pelo professor-pibidiano como forma de reforço para os alunos.
O recorte espacial foi entorno dos os alunos do segundo ano do Ensino Médio do colégio
e a metodologia usada foi um questionário sobre a concepção dos mesmos, em relação às
contribuições das oficinas que foram aplicadas pelo PIBID-Geografia levando em conta
a relevância do trabalho, tendo maior facilidade de entender diversos conteúdos de forma
dinâmica, incentivando a participação e indagação deles sobre determinado assunto.
Foram entregues 39 questionários pelos alunos onde obtivemos grande aceitação das
oficinas, sendo que só um aluno negou a colaboração das oficinas com seu aprendizado,
alegando que “não ajudava em nada, sendo uma aula chata como as outras”. Perguntou-
se no questionário qual a oficina que os alunos mais gostaram, sendo a mais citada a de
Astronomia, pois contou com apoio pedagógico da escola, ela tornou-se uma feira
semanal, contou com um planetário construído pelos alunos do PIBID em escala real dos
planetas. Cabe lembrar também outras oficinas aplicadas aos alunos entre elas: Copa do
Mundo (contou com um conteúdo geopolítico sobre o futebol), Fusos Horários,
Coordenadas Geográficas, Rochas e Minerais, Hino Nacional, Clima e Tempo, Biomas
do Brasil, Mostra sobre o Paraná, Hidrografia do Município de Ponta Grossa, Oficina
sobre a organização do espaço mundial, entre outras grande oficinas realizadas. Segundo
o questionário, as oficinas ajudaram na fixação do conteúdo, instigaram mais eles a
entenderem a matéria, além de se sentirem com mais liberdade para questionamentos e
participação nas atividades. É perceptível quão a importância de atividades inovadoras
nas salas de aula, saindo da forma tradicional de se trabalhar o conteúdo, práticas
diferenciadas são vistas pelo aluno adolescente como uma forma mais fácil de
compreensão do conteúdo, eles gostam de sair da rotina, de usar diferentes métodos
durante as aulas, de participar, serem ativos. A aprovação das oficinas em específico foi
quase geral pelos alunos entrevistados, demonstrando que as oficinas contribuem sim na
vida escolar. Para os estagiários pibidianos é uma forma de vivenciar a prática escolar,
pois a melhor maneira de se conhecer a realidade dos colégios é estando presente nesse
meio e interagindo nele antes mesmo de ter sua formação concluída.

Palavras-chave: Oficinas. PIBID-Geografia. Compreensão do conteúdo.

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As contribuições do PIBID ao processo de formação inicial de professores de


Educação Física
Vivianne Costa Koltermann –
vivianne.koltermann@hotmail.com
Maria Eliza da Rosa Gama –
melizagama@yahoo.com.br
Marta Regina Fontoura – martarff@hotmail.com
Universidade Federal de Santa Maria - UFSM
Hoje em dia, as discussões sobre a formação inicial de professores nas licenciaturas
apresenta grande relevância, uma vez que há a necessidade e urgência para que esse
processo contemple os futuros professores para a realidade escolar no qual irão se deparar.
Nessa perspectiva, as instituições formadoras propõem propostas que propiciam aos
alunos de licenciaturas a teoria e prática do seu trabalho docente através da inserção no
processo de formação inicial. Um exemplo dessa proposta é o Programa Institucional de
Iniciação a Docência (PIBID), no qual tem como principal objetivo incentivar a iniciação
a docência por meio de ações pedagógicas que aproximem os licenciados da sua realidade
profissional. Assim, o PIBID Interdisciplinar – Educação Física e Pedagogia da
Universidade Federal de Santa Maria, também vêm com este propósito para a formação
inicial de seus bolsistas, preparando-os para a realidade do ambiente escolar no qual irão
encontrar quando formados. Nesse sentido, o presente artigo busca averiguar se os
objetivos propostos pelo Programa Institucional de Iniciação a Docência (PIBID) estão
sendo contemplada no processo de formação inicial dos bolsistas de iniciação a docência
do PIBID Interdisciplinar – Educação Física e Pedagogia da Universidade Federal de
Santa Maria. Assim, a metodologia baseou-se em uma pesquisa de caráter qualitativo, no
qual consiste em análise e interpretação de entrevistas realizadas com os bolsistas, através
de categorias de análise construídas a partir dos objetivos do PIBID, nas quais foram:
incentivo a formação docente; prática no ambiente profissional; relação
escola/supervisor/bolsista. Através desta pesquisa, obteve-se como resultados
encontrados que os objetivos propostos nas diretrizes do Programa Institucional de
Iniciação a Docência estão sendo contemplados no processo de formação dos licenciados
em Educação Física e Pedagogia da UFSM, auxiliando-os nas atividades desenvolvidas
em classe, tanto de ensino como de pesquisa, como também proporcionando uma vivência
para os futuros professores frente aos alunos. Também deve-se salientar que a relação
existente entre a escola, bolsistas, coordenadores e supervisores são de importância
bastante significativa para que o licenciado tenha contato com profissionais de diversas
áreas, como também as diversas experiências no ambiente escolar, para que, assim, o
mesmo já comece a moldar sua própria identidade docente através da percepção que a
profissão constitui-se em um ambiente singular e complexo. Assim, tem-se como
considerações finais que, dessa forma, há uma significante contribuição no processo de
formação inicial, uma vez que há uma formação fundamentada através da reflexão e da
problematização das situações nos quais os licenciados irão se deparar relacionado à sua
atividade docente.
Palavras chave: PIBID. Educação Física. Formação inicial.

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AS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DA BOLSISTA QUE


TORNOU-SE SUPERVISORA
Kelly Vanessa Fernandes Dias da Silva
Loriete Marques Henrique Leonardi
Caroline Dorada Pereira Portela
O objetivo desse trabalho é relatar e discutir as experiências de uma das primeiras
graduandas e bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), do subprojeto de Física, no Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus
Paranaguá, que atualmente está formada em Licenciatura em Física e lecionando numa
Instituição Pública de Educação Básica, no município de Paranaguá, Paraná, através do
processo seletivo simplificado para contratação de professores na rede estadual de ensino.
Contextualizando o relato, será destacado o recente interesse de criação de programas
com bolsas estudantis na formação de docentes e a própria história relativamente recente
do PIBID, no Instituto Federal do Paraná, proporcionando de forma motivacional um
maior contato com as instituições públicas de ensino, além das disciplinas de Estágios
Supervisionados presentes na grade curricular dos cursos de ensino superior de
licenciaturas. O relato de experiência se estruturou a partir de um fluxograma que consiste
em um diagrama relatando as experiências da bolsista de forma qualitativa sobre o
processo de interesse no curso de licenciatura, no ingresso e permanência no curso, na
participação como bolsista do PIBID até a atuação como docente e supervisora na
instituição pública em que é desenvolvido o subprojeto de Física do PIBID do IFPR
Campus Paranaguá. Destaca-se que a atual docente não lecionou durante sua trajetória
acadêmica na graduação, tornando assim o PIBID seu principal acesso à realidade de uma
instituição da rede pública de ensino e proporcionando uma visão do papel do professor
na educação básica, sempre com orientação e supervisão de seus coordenadores e
supervisora. Hoje no papel de supervisora, orientando graduandos do curso de
licenciatura em Física, acredita que por meio desse programa, o estudante do ensino
superior pode ser inserido no cotidiano da escola, e até mesmo analisar se realmente
deseja ser um futuro docente, pois o programa oportuniza o acesso à escola desde o início
do curso, dando assim motivação, elevando a formação de docência a partir da
experiência com o público alvo do curso de licenciatura em Física, que são alunos de
nível médio da Educação Básica. Considerando que o PIBID faz uma mobilização com
os professores da rede pública de ensino como co-formadores dos futuros docentes,
atualmente o programa faz parte do processo de formação continuada como professora
de Física da bolsista que tornou-se supervisora.
Palavras-chave: Bolsista. Supervisão. PIBID. Licenciatura em Física.

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AS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DO CURSO


DE PEDAGOGIA NO CAMPO DA EJA

Jéssica de Meira*1
Priscila Kutisque de Oliveira*2
Adriana Medeiros Farias3
Este trabalho identifica e analisa as contribuições teórico metodológicas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) para a formação do pedagogo. O
subprojeto realizado no curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), na
modalidade da Educação de Jovens e Adultos é desenvolvido em duas escolas municipais, que
ofertam os anos iniciais do ensino fundamental e em um Centro Estadual de Educação Básica
para Jovens e Adultos (CEEBJA), que atende a demanda de educandos dos anos finais do ensino
fundamental e do ensino médio. Nas ações do PIBID, há o interesse em proporcionar aos
estudantes experiências que permitam a compreensão dos fenômenos educativos presentes na
prática social da educação. Deste modo torna-se relevante enfatizar as temáticas que permeiam o
campo da Educação de Jovens e Adultos, sendo assim entre os temas debatidos pelos os
graduandos esta as contribuições do PIBID para a formação dos estudantes do curso de Pedagogia
no campo da Educação de Jovens e Adultos. Neste sentido o presente trabalho objetiva relatar tais
experiências, sejam elas práticas ou teóricas, e a partir da análise dos apontamentos descritos nos
portfólios destacar as contribuições do programa, no subprojeto Pedagogia/EJA, ao que se refere
à formação dos estudantes que atuam com modalidade da EJA. A metodologia utilizada apresenta
caráter qualitativo e a análise sugere que as experiências das práticas educativas desenvolvidas
tanto no CEEBJA, quanto nas Escolas Municipais Irene Aparecida da Silva e Zumbi dos Palmares
podem contribuir com a formação inicial dos pedagogos, uma vez que, levam os graduandos a
pensarem acerca do seu papel enquanto educador, ou seja, o sujeito que deverá organizar e realizar
as ações educativas tendo como alicerce a fundamentação teórica. Deste modo cabe enfatizar a
que o educador poderá compreender a sua ação como um ato político que perpassa a educação
básica e que sua prática docente é relevante para a conquista do direito á Educação de Jovens e
Adultos.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Pedagogia. PIBID.

1
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: jessicameiraa@hotmail.com Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso
de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência do subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-
mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
2
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
3
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto Pedagogia/EJA do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa
em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br

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AS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA A FORMAÇÃO INICIAL DE


PROFESSORES INCLUSIVOS
Elisangela Casarotto Marques
Tatiane dos Santos de Almeida
Ana Ap. de Oliveira M. Barby
Nos últimos dez anos ocorreu um aumento significativo de matrículas de alunos com necessidades
especiais em escolas regulares do Brasil. É por esse motivo que, urgentemente, precisamos tomar
providência com relação à formação de professores capacitados e experientes para trabalhar com
os alunos incluídos. O aumento significativo das matrículas no ensino regular de alunos com
necessidades especiais se deve ao menos em parte às discussões desencadeadas a partir da
Declaração de Salamanca (1994). Este documento contém os princípios de uma política de
equidade e inclusão das pessoas com necessidades especiais, assegurando direitos de uma
educação de qualidade que promova estratégias e recursos de ensino e um aprendizado mais eficaz
para este aluno. No Brasil, a inclusão está amparada pela legislação que visa orientar as escolas a
proporcionarem o atendimento educacional que os alunos incluídos necessitem. A Lei Nº 9394/96
da LDB capítulo V, art. 59, incisos I, II, III, IV e V determina que o sistema de ensino deve
proporcionar aos alunos com necessidades especiais as mesmas possibilidades de aprendizagem
dos demais, sendo dever da entidade propiciar currículos, métodos, técnicas e recursos
pedagógicos adequados em função das necessidades especificas de cada aluno, com professores
especializados. Mas, como teremos experiências significativas com esses alunos, se nunca
tivermos contato com eles? Ao ingressarmos no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID) Pedagogia da Universidade Estadual do Centro Oeste/UNICENTRO, tivemos
a oportunidade de trabalhar com essas crianças em uma escola do município de Guarapuava, Pr.
O objetivo deste estudo foi o de verificar as possíveis contribuições do PIBID para a formação
em docência das pibidianas. No desenvolvimento deste estudo serão mencionados: a formação de
professores para a educação inclusiva e posteriormente, as contribuições do PIBID no processo
formativo dos acadêmicos. Trata-se de um estudo de análise qualitativa com investigação
levantando-se as discussões teóricas acerca da formação de professores inclusivos e também
reflexões acerca das experiências com o PIBID. As pibidianas junto às professoras regentes
auxiliam os alunos com dificuldades educacionais especiais na realização de diferentes jogos
pedagógicos e brincadeiras sempre respeitando suas especificidades. Para Silva (2009, p.21), “o
professor deve ser moldado desde cedo, ainda em sua fase acadêmica, sendo preparado para as
dificuldades como planificar, gerir e avaliar seus alunos, em especial aqueles que não se
enquadram no modelo educacional histórico que estamos acostumados”. Nesse sentido, o PIBID
de Pedagogia tem contribuído com a formação dos alunos de licenciaturas que participam do
programa, vivenciando a escola como espaço de formação, de reflexão e de construção da prática
docente a fim de preparar os futuros professores para a realidade da educação inclusiva. Os
resultados obtidos revelam que o subprojeto em Pedagogia tem proporcionado a experiência da
docência na educação inclusiva ao licenciando durante sua formação inicial. Nesse contexto, o
PIBID Pedagogia contribui para que essa formação aconteça significativamente, possibilitando
às bolsistas, vivenciar o processo de inclusão dos alunos com necessidades educacionais especiais
na escola.

Palavras-chave: Inclusão. Pibid. Formação de professores.

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AS DIMENSÕES DA FORMAÇÃO COMPARTILHADA


Maristela Righi Lang
Vera Lucia Trennepohi
Taíse Neves Possani
RESUMO: A grande problemática norteadora desse estudo está centrada no conceito e
entendimento do que seja a docência compartilhada. Termo esse bastante presente nas
práticas e reflexões desencadeadas pelo Programa Institucional de Iniciação à docência –
PIBID no contexto da Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul
- UNIJUÍ. De fato, falar sobre docência é abrir as portas da complexidade, uma vez que
envolve muitos sujeitos, diferentes entendimentos e a necessidade de estar sempre aberto às
ideias, muitas já apresentadas, algumas ressignificadas e outras novas. Além disso, como
muito bem apresenta Maldaner (2014, p. 16) ao “professar algo, dar testemunho de um
saber”, o sujeito pratica ações e reflete sobre elas, isso tudo baseado nas diferentes vozes
que constituem esse sujeito. Nesse sentido, pensar a realidade do PIBID na UNIJUÍ requer
trazer o contexto em que os BID (bolsistas de iniciação à docência) estão inseridos, uma vez
que vivenciam os estudos teóricos desencadeados pelos diferentes Componentes
Curriculares e nas reuniões dos subprojetos, bem como a realidade das escolas parceiras do
Programa, configurando assim muitas vozes essenciais no seu processo de formação
docente. Nesse sentido, a fim de compreender a nova proposição do programa em relação
ao ensinar e ao aprender, é preciso retomar e refletir sobre os caminhos da docência, onde
ocorre, com quem ocorre, de que forma, quando ocorre? Mas junto à compreensão das
dimensões da docência, é preciso problematizar os sentidos produzidos pela palavra
compartilhada nesse contexto. Quem compartilha o que? Em que espaços é possível
compartilhar e que resultados o compartilhar da docência traz para a formação de futuros
professores e para a qualificação efetiva da educação básica? Essas e outras questões têm
sido constantemente pensadas no âmbito do PIBID UNIJUÍ. Logo, por meio desse trabalho,
objetiva-se socializar alguns resultados do que tem sido discutido pelos coordenadores e
bolsistas do PIBID UNIJUÍ em seminários e encontros de estudos. Para tanto, iniciaremos
retomando, por meio de uma pesquisa bibliográfica, a fala de estudiosos da área
educacional acerca da docência, tais como Tardif, Morin, Larrosa, Paulo Freire, Mario
Osório Marques, Maldaner, para que, à luz desses pensadores, possamos chegar ao que
entendemos como as dimensões da formação compartilhada.
PALAVRAS-CHAVE: Docência. Formação. Dimensão. Ensino. Aprendizagem.

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AS DROGAS NO ENSINO DA QUIMICA


André Luis Neves Dos Santos
As drogas estão presentes em diversos ambientes na nossa sociedade e atualmente estão
presentes também no âmbito escolar, muitas vezes de maneira camuflada ou outras vezes
de maneiras bem visíveis. É fato que não há como não associar a Química às drogas, até
mesmo porque há momentos que tais palavras são vistas como sinônimas, contudo, na
maioria das vezes se explicam os malefícios das drogas, mas, pouquíssimo fala-se de
como a Química esta presente nas drogas e qual a importância de saber química para
conhecer melhor o “mundo das drogas”. O objetivo do trabalho era fazer uma associação
entre as drogas e a Química, tentando de maneira sutil mostrar os efeitos que as drogas
podem causar, em outras palavras, conscientizar os adolescentes sobre o uso de drogas,
mas ao mesmo tempo, introduzir conceitos sobre Química Orgânica, fazendo com que os
alunos conseguissem construir seu próprio conhecimento através de algo mais visível,
palpável e mais presente no seu cotidiano, além de despertar a criticidade através da
contextualização e interdisciplinaridade. O trabalho foi dividido em duas etapas bem
distintas a primeira consistia em uma palestra na qual foi comentada sobre as drogas mais
usadas, quais são os seus efeitos, quais as moléculas que formam o princípio ativo dessas
drogas, como a química desses compostos interage com o organismo humano, além disso,
houve um debate sobre o uso ou não de drogas e a sua legalização. Já a segunda etapa
consistia na montagem de moléculas de algumas drogas e medicamentos (que também
são drogas), e enquanto os alunos produziam as estruturas, inúmeros conceitos químicos
eram revisados e outros eram aprendidos. Notou-se que o aprendizado deu-se de maneira
satisfatória, pois grande parte dos alunos participou de maneira efetiva das duas etapas
do trabalho. Sendo assim o objetivo proposto foi alcançado. É valida a ressalva que ainda
não se tem resultados numéricos que expressem quantitativamente como esse
aprendizado se deu, todavia, produtos já foram gerados; que foram as moléculas
produzidas pelos alunos.
Palavras-chave: Drogas. Química. Debate. Contextualização. Interdisciplinaridade.

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AS EXPERIÊNCIAS OBTIDAS ATRAVÉS DO EXERCÍCIO DA DOCÊNCIA


Alice de Lima Przyvara
Janaina Damasco Umbelino
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID realizado na Escola
Municipal Recanto Feliz, em Francisco Beltrão, permitiu vivenciar situações em sala de
aula relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem de crianças do quarto ano. As
atividades do projeto foram desenvolvidas em dupla, duas vezes por semana, o que nos
possibilitouconhecer um pouco da realidade educacional dessa turma. Ao longo do
trabalho observamos que as crianças apresentavam dificuldades matemáticas
relacionadas ao sistema monetário como, por exemplo: reconhecimento de notas;
identificação do valor real e suas partes; realização de ações de compra como o
pagamento e recebimento de troco e a efetuação de operações matemáticas envolvendo
números decimais. Essa observação nos levou a organizar uma atividade sobre a temática
junto com professor supervisor e a coordenadora do subprojeto. Para organizar nossas
ações, elaboramos um plano de aula com o objetivo de apresentar às crianças o
surgimento do dinheiro, o processo de fabricação (moedas e notas), para quê e por quem
é utilizado este sistema de troca atualmente, enfatizando seu uso no nosso cotidiano. O
trabalho foi realizado em três tardes de aula. Usamos como recursos vídeos sobre a
história e a fabricação do dinheiro, panfletos de supermercados, textos para registro do
conteúdo no caderno, embalagens vazias de produtos vendidos em supermercados e notas
falsas de real. Na tentativa de mostrar às crianças que o sistema monetário faz parte de
ações diárias, organizamos com a turma um supermercado para simular compras de
alguns produtos e o seu pagamento. Nesta, as crianças desenvolviam operações
matemáticas com os valores dos produtos. Como outra etapa da atividade, foram
elaborados, por elas, problemas matemáticos a partir dos panfletos de supermercado.
Durante o desenvolvimento da atividade, percebemos o envolvimento dos alunos.
Fizeram questionamentos e comentários sobre o assunto, demonstrando o interesse e
atenção ao conteúdo e às atividades realizadas. A interação da turma, não somente com
as atividades, mas também com as pibidianas, resultou em grande motivação para
continuarmos firmemente no caminho da docência, sendo este, marco fundamental para
a formação acadêmica. Desta forma, por meio do PIBID é encontrada a possibilidade de
aliar os conhecimentos adquiridos na graduação com as experiências obtidas na prática
docente, levando assim a conhecer melhor o ambiente escolar. É de imensa importância
à experiência adquirida a partir da prática, conciliada com os saberes da teoria, pois abre
espaço para o aluno graduando interagir, pensar e também refletir sobre sua própria ação
como futuro docente.
Palavras-chave: Experiências. Docência. Sala de aula. Sistema monetário.

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AS EXPERIÊNCIAS SOCIOCORPORAIS E A PRÁTICA DOCENTE: RELATO


DE UMA PRÁTICA

Roberto do Vale1
Amanda Correia dos Santos2
Déborah Helenise Lemes de Paula3
Ao longo dos últimos anos e sobretudo no ano de 2015, a professora coordenadora do
projeto PIBID/CAPES tem percebido que os acadêmicos ingressantes no curso de
Licenciatura em Educação Física, da Universidade Federal do Paraná, trazem em sua
bagagem de vida diferentes experiências sociocorporais (FIGUEIREDO, 2008) que se
remetem às práticas de lutas, esportes e dança. Na carta de intenção que os acadêmicos
enviaram para o processo de seleção do PIBID/CAPES 2015, do referido projeto, essa
questão ficou ainda mais evidente, sendo possível perceber que em sua maioria os
bolsistas escolheram o curso de Educação Física influenciados por suas experiências
sociocorporais. Assim, o desafio que se colocou na formação docente dos pibidianos foi:
de que forma essas experiências poderiam ser traduzidas para o contexto educativo
quando falamos de crianças pequenas? Partindo dessa problemática, o presente relato de
experiência busca refletir acerca das experiências sociocorporais de pibidianos do curso
de Educação Física da Universidade Federal do Paraná e a integração deste conhecimento
à prática docente. O caminho que temos percorrido no diálogo entre as experiências
sociocorporais e a prática docente emergiu de uma observação que fizemos em uma das
aulas de Educação Física para turmas de 1º ano de uma escola pública do município de
Curitiba. Nessa aula, identificamos que alguns meninos e meninas estavam brincando de
super-heróis, pensando no protagonismo das crianças em nossas práticas e levando em
consideração aquilo que elas indicam enquanto necessidade de aprendizagem, bem como
o universo lúdico que as envolvem, estabelecemos que nossas práticas educativas
relacionadas à cultura corporal de movimento ocorreriam a partir do disparador super-
heróis. Assim, definimos algumas práticas corporais que poderiam ser contempladas a
partir deste elemento, a saber: escalada, lançamento de disco, lançamento de martelo,
bumerangue, corrida, tiro com arco, lutas e parkour. Identificamos nesse processo que
algumas dessas práticas referiam-se às experiências sociocorporais dos pibidianos, deste
modo o desafio foi transformar esse conhecimento, adquirido em experiências sociais
anteriores à formação acadêmica, em conhecimento didatizado (FORQUIN, 1992) para
as crianças pequenas, apoiados pelo variado repertório de cultura e experiências corporais
individuais.
Palavras-chave: Experiências sociocorporais. Didatização. Prática docente

1
UFPR, PIBID/CAPES
2
UFPR, PIDIB/CAPES
3
Mestre em Educação, Prefeitura Municipal de Curitiba, PIDIB/CAPES, deborah.helenise@gmail.com

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OFICINA: AS FONTES DE ENERGIA E SEUS IMPACTOS NO MEIO


AMBIENTE
Francielen Kuball Silva1
A Química é uma ciência experimental, por este motivo é uma área exata da ciência, pois trata
dos resultados que mais se aproximam da verdade. Desta forma, realizar experimentos com
estudantes, proporciona conhecer e desenvolver habilidades no manuseio de reagentes e
equipamentos, assim como criar condições para uma avaliação crítica dos experimentos
realizados, e aproximar a química estudada com o cotidiano dos alunos. Ocorre que, em muitas
escolas, os professores não disponibilizam de equipamentos e reagentes para a realização de
atividades experimentais o que os faz trabalharem apenas os conteúdos de forma teórica. Os
recursos energéticos são designados como um conjunto de meios com os quais os países do mundo
buscam atender as suas necessidades de energia. A produção de energia, porém, causa impactos
ambientais, sendo que esta temática está no centro das discussões dos diversos segmentos da
sociedade civil e os problemas ambientais são visíveis a qualquer ser humano. O problema é que
nem todas as pessoas têm consciência disso. Diversos são os problemas ambientais relacionados
à energia, tais como: poluição do ar, chuva ácida, desertificação, degradação marinha e costeira,
alagamentos e contaminação radioativa. Eles têm causado muitos prejuízos a todas as espécies
que habitam o planeta. As altas concentrações de poluentes na atmosfera geram inúmeras doenças,
como bronquite, asma, rinite alérgica, entre outras. O objetivo desta oficina é refletir sobre a
utilização dos recursos energéticos, a problemática energética, para que se possa conhecer as
fontes de energia e seus impactos no meio ambiente. Para atingir a meta proposta, será realizada
uma atividade experimental sobre produção da chuva ácida utilizando o Caminhão Ciência
Móvel, que é um instrumento empregado para levar o conhecimento e suas aplicabilidades aos
alunos de Ensino Médio das escolas públicas. Podem ser desenvolvidas atividades experimentais
que envolvem problemáticas reais do dia a dia como as questões ambientais, um tema crucial na
atualidade. A proposta da oficina visa contribuir com o rompimento do ensino tradicional e busca
o conhecimento de uma forma inovadora onde os alunos se sintam mais integrados com a
realidade.
Palavras-chave: Caminhão Ciência Móvel. Aula prática. Ensino Médio.

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AS FUNÇÕES DO COORDENADOR PEDAGÓGICO E SUAS PRÁTICAS NO


COTIDIANO ESCOLAR
Andressa dos Santos Goffi
Atualmente é possível encontrar na escola um elevado número de coordenadores pedagógicos
que apresentam formação insuficiente ou inadequada ao cargo. Tendo estimado como principal
função o auxílio aos professores no planejamento, preparo e organização das aulas, atuando como
agente crítico, causador e articulador do processo de reflexão frente às ações que ocorrem na
escola, proporcionando modificações da práxis, adequando estas ao seu contexto histórico e aos
pressupostos filosóficos (FRANCO, 2008). Desta forma, o objetivo deste estudo é analisar o
trabalho dos coordenadores pedagógicos em duas escolas da rede pública municipal e estadual
localizadas no município de Francisco Beltrão-PR, com a finalidade de discutir as funções
estabelecidas ao Professor-Pedagogo. Com base nisto foram realizadas entrevistas com
profissionais do setor educacional e pesquisas de caráter bibliográfico relacionado ao tema. Esta
atividade foi desenvolvida na disciplina de Prática de Ensino e Pesquisa sob a forma de Estágio
Supervisionado, parte integrante da grade curricular do curso de Pedagogia da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE. As atividades foram divididas em três etapas: a
primeira de embasamento teórico, com leituras, estudos, e discussões sobre o trabalho
pedagógico, a docência e a gestão escolar; a segunda, de fundamentação metodológica, com
observações e entrevistas a serem realizadas em escolas da região; e a terceira, de discussão e
escrita, referentes às relações entre as práticas observadas no cotidiano escolar com os
fundamentos teóricos estudados anteriormente na disciplina. Os coordenadores entrevistados
relatam que se avaliam incapazes de ajudar os professores no planejamento das aulas,
argumentando que possuem formação em pedagogia, e não nas áreas específicas as quais são
solicitados, o que dificulta a efetivação do seu papel/função principal. Com isso passa a ser apenas
referente a atividades como: solucionar os problemas de indisciplina dos alunos; substituir os
docentes; e questões burocráticas. Saviane (2012) também verifica na prática a inadequação das
características básicas de formação e atuação do coordenador, que pode tanto atuar somente em
questões estruturais para o funcionamento da escola, de forma espontânea sem um prévio
planejamento, pensando em apenas resolver o problema do momento, ou cumprir realmente com
o seu papel crítico de compreender a prática escolar, por meio das teorias, para poder transformá-
las de acordo com a sociedade em que está inserida. Deste modo, importantes questionamentos
deixam de ser claramente respondidos e efetivamente colocados em ação de maneira inadequada,
ocasionando significativas perdas na qualidade da educação escolar haja vista que a função do
coordenador é aliar à teoria a prática, e não apenas resolver problemas de cunho emergencial, ou
burocráticos da escola, o que ficou bastante visível durante o processo de entrevistas e
observações. Partindo do contato com a realidade apresentada nas escolas e a análise do
levantamento bibliográfico foi possível concluir que embora a função principal do coordenador
no âmbito escolar seja articular o trabalho pedagógico, há deficiência quanto à sua atuação na
escola. É importante relembrar a necessidade de estudos mais aprofundados quanto ao tema
considerando a relevância do exercício da sua função aqui estudada.

Palavras-chave: Coordenador Pedagógico. Prática pedagógica. Teoria e prática.

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AS INTERVENÇÕES DO PIBID NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO


MÉDIO DR. ANTÔNIO LEIVAS LEITE E O IMPACTO EM SEUS ALUNOS
CARDOSO, Aluizio Machado
MENDES, Agnês Pereira
FERREIRA, Elaine Tonini
OLIVEIRA, Ivan Bremm de
SILVA, Lucas Freitas
PEREIRA, Flavio Medeiros
VERONEZ, Luiz Fernando Camargo
Dentre os objetivos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)
informados pela CAPES, há duas noções gerais: o incentivo e a contribuição. No âmbito do
incentivo, o programa visa incentivar a formação do docente, de modo que haja seu interesse em
trabalhar na Educação Básica após sua formação acadêmica. Também há o incentivo ao professor
da própria escola, tornando o mesmo de parte essencial, agindo como coformador do futuro
docente na sua formação básica. No entanto o aluno do Ensino Básico é deixado de lado mesmo
considerado o alvo principal das ações do PIBID. Notou-se também que existem incontáveis
trabalhos na área realizando uma análise do impacto da experiência proporcionada pelo PIBID na
formação do aluno do curso de licenciatura, futuro docente na rede pública. Porém pouquíssimos
trabalhos focam no outro lado do impacto de tal experiência, que seria o trabalho desempenhado
pelo bolsista na escola. Apenas questionando os experimentados se pode tomar nota do resultado
da experiência. Como passo inicial da pesquisa, ocorreu a elaboração de instrumentos para a
coleta, documentação e processamento dos dados. Como fonte de investigação foi aplicado um
questionário para quarenta (40) alunos matriculados nas turmas do Ensino Médio envolvidas no
Programa. No questionário foram abordadas questões abertas e fechadas de diversos temas,
visando verificar a qualidade de cada atividade e oficina, bem como a participação dos alunos
nelas e suas contribuições dentro do ambiente escolar, além do impacto direto nos alunos
atingidos pelo projeto, especificamente em sua formação e na escolha da futura carreira
profissional. A pesquisa demonstrou um alto nível de aprovação (89 %) das atividades pelos
alunos da escola. A maioria (38 alunos – 95% da amostra) dos alunos participantes do Programa
tem interesse em continuar participando as atividades desempenhadas pelo PIBID na escola. A
maior parte dos alunos (55%) afirma que as diversas atividades do PIBID influenciaram na
escolha de uma profissão. Embora a gestora CAPES não especifique objetivos imediatos para
esta parcela de envolvidos essenciais para o programa – os alunos da educação básica –, o alto
conceito das atividades do PIBID por parte destes demonstra que as mesmas só têm a agregar
benefícios à sua formação. As atividades realizadas influenciam significativa parcela dos alunos
na escolha de uma profissão. Os efeitos das atividades na renovação do interesse pelo ingresso
em um curso superior são notáveis, apesar de certa deficiência na pouca ênfase dada ao
funcionamento e estrutura das universidades da cidade. Com o número de alunos citando o
Magistério como possível profissão e a maioria da amostra receptiva á participar do PIBID no
futuro, infere-se que os cursos de licenciatura ainda são dotados de interesse por parte dos alunos.
Com a difusão do PIBID em maior número de escolas e consequentemente atingindo um número
maior de alunos, os problemas do esvaziamento dos cursos de licenciatura e a diminuição do
número de professores disponíveis poderiam ser sanados em pouco tempo.
Palavras-chave: PIBID. Alunos. Escola.

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AS PERSPECTIVAS QUE O ESPAÇO EMPRESARIAL TEM SOBRE A


ATUALÇÃO DO PEDAGOGO NAS EMPRESAS
Maiara de Souza dos Santos
O presente trabalho promove uma reflexão sobre a atuação do Pedagogo em espaços não
formais, especificamente, sobre a sua inserção no ambiente empresarial. O objetivo deste
estudo é verificar se as empresas do Vale do Taquari e região Metropolitana do estado do
Rio Grande do Sul conhecem as funções e atribuições do Pedagogo Empresarial e se estas
contam com Pedagogos no seu quadro de funcionários. Para desenvolver essa temática,
realizou-se, inicialmente, um estudo bibliográfico sobre três conceitos fundamentais a
esta pesquisa: educação, educação não formal e pedagogia empresarial. Com relação ao
campo da educação, percebeu-se, a partir da teorização de Brandão (1981) o amplo
conceito da palavra educação que está para além dos espaços escolares. A perspectiva
sobre a educação não formal foi estudada com o apoio das contribuições de Ghon (2006),
reforçando o amplo conceito da palavra educação que possibilita ao pedagogo uma
atuação em qualquer área onde sejam necessárias intervenções de aprendizagem. Para
refletir sobre as considerações da Pedagogia empresarial utilizaram-se as reflexões de
Izolda Lopes (2011) e Ribeiro (2010) destacando como ocorreu essa inserção do
Pedagogo na empresa, suas principais atividades, seu campo de atuação entre outras
peculiaridades. O trabalho, que está em andamento, tem-se realizado a partir do
encaminhamento de um questionário, até o momento para dez empresas levando em
consideração o porte e a referência que estas têm no Vale do Taquari/RS. A análise
desenvolvida tem sido elaborada sobre os questionários que retornam e, de maneira
inicial, já é possível apontar como resultados parciais do estudo, a ausência significativa
do pedagogo nas empresas contatadas, principalmente devido à falta de informações
sobre essa nova área de atuação aos Pedagogos. Esta pesquisa assume grande importância
para desmistificar a atuação do Pedagogo historicamente atrelada apenas ao âmbito
escolar, além de divulgar essa nova área de atuação, mesmo que no currículo dos cursos
de formação pedagógica ainda predominem as disciplinas vinculadas às ações docentes.
Palavras chave: Educação. Educação não formal. Pedagogia. Pedagogia Empresarial.

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AS POSSIBILIDADES DO CONHECER
Sidinei Marcos Moraes
A presente comunicação relata a elaboração de uma nova estratégia pedagógica no que
tange o ensino de filosofia no ensino médio. Contrapondo disciplinas como a
matemática e o português, os alunos dão menos ênfase para a filosofia, talvez seja
porque julguem que esta seja menos importante e atrativa. Partindo desse ponto, este
trabalho consiste em modificar a metodologia em relação às aulas de Teoria do
Conhecimento, deixando desse modo de lado o método tradicional onde o professor é o
centro da atenção e o livro o manual sagrado de aprendizagem dentro de sala. Nosso. O
objetivo foi fazer com que os alunos despertassem o interesse pela filosofia, partindo de
uma metodologia que para eles seria inovadora, proporcionando a eles autonomia na sua
aprendizagem. O trabalho constitui de uma apresentação das atividades realizadas nos
anos de 2014 no Colégio Visconde de Guarapuava pelos próprios alunos em sala de
aula em uma escola na região de Guarapuava. As turmas são divididas em três grupos
com médio de 13 alunos por grupo, cada grupo ficaria com um tema referente à Teoria
do Conhecimento; Racionalismo em Descartes e Empirismo, dividido em John Locke e
Daved Hume. Cada grupo recebe um texto referente à sua linha de pesquisa e uma
repetitiva explicação do texto. A partir disso cada grupo teria de estudar o texto e
desenvolver uma metodologia diferente para apresentar para aos outros dois grupos a
sua linha de estudos. Os alunos possuem liberdade para estudar e desenvolver seu
material em qualquer lugar dentro do ambiente escolar achou-se interessante que os
alunos não ficassem somente em sala de aula. Cada grupo pode optar pelas formas de
apresentação que mais os agrade, sendo estes; teatro, experimentos, vídeos, etc.,
tornando assim uma espécie de competição saudável entre os grupos para saber qual
teria a melhor explicação e metodologia para explicar aos demais seus estudos. Ao
termino do prazo de preparação todos os alunos apresentaram seus trabalhos. Este
experimento em relação à estratégia pedagógica é, portanto uma alternativa didática à
maneira tradicional de ensinar filosofia, que proporciona ao aluno autonomia e incentiva
sua criatividade, deixando as aulas de filosofia interessante e ao mesmo tempo atrativa e
descontraída, um novo caminho ou possibilidade de ensinar filosofia.
Palavras- chave: Educação. Filosofia. Teoria do Conhecimento.

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AS PRÁTICAS DE LETRAMENTO E O ENSINO DA LÍNGUA ESPANHOLA


Sílvia Regina Delong
Este subprojeto está vinculado à área de Letras da UNESPAR – Universidade Estadual
do Paraná – FAFIUV. Em sua trajetória, o curso de Letras tem formado muitos
professores que atuam no ensino de línguas na região de União da Vitória. Assim, o
referido curso contribui para a formação desses profissionais, que estão inseridos em um
contexto de grande relevância da língua e cultura hispânica. Segundo SEDYCIAS (2005,
p. 38-44) o ensino da língua espanhola no Brasil se justifica por ser uma das mais
importantes línguas da atualidade; ser a língua oficial de 21 países; é a segunda língua
como veículo de comunicação internacional; é a língua do Mercosul; é também a língua
mais ensinada nas universidades e nas escolas primárias e secundárias dos Estados
Unidos e do Canadá. Outro fator relevante para o ensino do espanhol no Brasil foi a
aprovação da Lei 11.161/2005, que estabeleceu a obrigatoriedade de oferta de Língua
Espanhola para o ensino médio (escolas públicas e particulares). Porém, para atender a
essa demanda é necessário preparar adequadamente nossos acadêmicos, futuros
professores de língua espanhola. De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais –
Língua Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p.55) é imprescindível que os
professores entendam que “ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender
percepções de mundo e maneiras de atribuir sentidos”. As Diretrizes entendem que as
aulas de língua estrangeira devem ser vistas como espaços de interações entre professores
e alunos, para que estes possam desenvolver uma consciência crítica sobre o papel das
línguas na sociedade. Pensando nisso, é que propomos trabalhar com os acadêmicos de
Letras as práticas de letramento (STREET, 2006; KLEIMAN, 1995; SOARES, 2012;
TERZI, 2006; BORTONI-RICARDO, 2010; JUNG, 2007) no ensino de línguas, mais
especificamente no ensino da língua espanhola (GARCEZ,2008) . O objetivo é promover
entre a escola pública participante e os acadêmicos bolsistas, ações que visem à
construção de novos conhecimentos relativos ao ensino da Língua Espanhola, bem como
às práticas de letramento. Para isso, é necessário criar situações de reflexão com os
bolsistas, supervisores e professores de Letras sobre as práticas de letramento e demais
teorias, com o intuito de articular os conhecimentos teóricos e metodológicos que dão
suporte à prática pedagógica e ao ensino da língua espanhola; promover a interação dos
acadêmicos com os professores e os alunos da escola pública participante; elaborar plano
de trabalho e material didático para a intervenção na escola participante; dar
oportunidade para que os acadêmicos possam avaliar as suas práticas pedagógicas.
Portanto, a proposta para as oficinas será a de trabalhar temas relevantes (segundo o que
rege as OCEM, 2008) que suscitem debates e reflexões tanto nas aulas de língua
espanhola do ensino médio quanto nas aulas de língua espanhola do CELEM,
favorecendo que o aluno/leitor possa se tornar um cidadão crítico e reflexivo.
Palavras-chave: Língua espanhola. Práticas de letramento. Formação de professores.

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AS PRIMEIRAS REFLEXÕES SOBRE A RESENHA CRÍTICA – UM OLHAR DOS


PIBIDIANOS
KRAUSHAAR, Alexsandra
NABOZNY, Bianca Caroline
SANTOS, Eliane Aparecida dos
SOUZA, Patrícia
SIMIONI, Raquel Endler
SOUZA, Luciana de Boer Pinheiro de
Muitas pessoas ainda ficam em dúvida sobre o que é uma resenha crítica. A resenha pode ser
entendida como uma análise reflexiva de alguns elementos do objeto em análise, a fim de criticar
o objeto resenhado, visto que a crítica é um dos elementos constitutivo da resenha. A resenha
pode analisar um filme, artigo científico, biografia, imagem entre outros, essa faz uma avaliação
crítica e um discurso argumentativo sobre o que esta sendo resenhado. A resenha é um texto de
natureza discutível, que tem como objetivo divulgar obras culturais, e é formada basicamente por:
nome do resenhador, alguns dados biográficos do autor da obra, o resumo ou síntese do conteúdo
da obra, a avaliação crítica/o discurso argumentativo, as considerações finais, e informações sobre
o público alvo a quem a resenha se destina. O objetivo dessa pesquisa foi um estudo elaborado
com os Pibidianos da Licenciatura em Química da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG), a partir da produção de uma resenha crítica, a fim de despertar a posição reflexiva na
escrita do gênero, com base em um estudo realizado pelo grupo, a fim de apropriar-se de
elementos que permitissem esse processo de produção textual. Neste trabalho analisaram-se as
primeiras impressões sobre resenhas críticas, elaboradas pelos pibidianos. A proposta para
resenha foi à análise do filme Como estrela na Terra – Toda criança é especial, um filme que
aborda de maneira bem delicada questões sociais e educacionais. Após o grupo ter feito um o
estudo sobre a resenha crítica, abordando todos seus aspectos, assistiram ao vídeo. Em relação à
análise desse trabalho, foram abordados os seguintes aspectos: como o texto manifesta o ponto de
vista dos resenhistas e a avaliação sobre o objeto resenhado. Apresenta-se a análise de alguns
resenhistas: “recomenda-se este filme para outras pessoas, principalmente professores, pois trata
de um assunto muito recorrente em sala de aula”. “podemos pensar, ironicamente que o filme se
trata apenas da história de superação de um garoto, mas a verdadeira história é do imenso tato
de um profissional da educação que se preocupa com seus alunos (...)”. “Conclui-se então que
nós, como professores, somos capazes de mudar e moldar futuros, nossa importância é
fundamental”. “Cabe ao professor fazer a diferença e incentivá-lo como um mediador da
aprendizagem" A partir dessa pesquisa verificamos a necessidade de desenvolver um trabalho
mais detalhado e aprofundado sobre o gênero textual em análise, percebendo as dificuldades
encontradas no processo de escrita e de reflexão sobre todos os aspectos abordados. Notou-se que
a produção da análise crítica das resenhas fomentou a sua importância no processo de ensino e na
construção do conhecimento.
Palavras chaves: Resenha crítica. PIBID Química. Processo de escrita. Reflexões sobre ensino

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AS QUESTÕES DE GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA:


PROMOVENDO O DIÁLOGO E O RESPEITO À DIVERSIDADE
Igor Armindo Rockenbach
Kainan Rodrigues dos Santos
César Augusto Ferrari Martinez
Liz Cristiane Dias
As questões que envolvem o gênero e a sexualidade estão inscritas nos banheiros das escolas, no
diálogo dos alunos, na relação entre os estudantes, são, por conseguinte, inerente ao âmbito
escolar. Em vista disso, elaborou-se uma oficina pedagógica que tem como objetivo dialogar e
problematizar a temática do gênero e da sexualidade, visando levar essa abordagem para a sala
de aula, visto que se percebe como uma responsabilidade das instituições de ensino discutir esse
assunto. Destarte, a proposta de oficina pedagógica acerca do tema Gênero e Sexualidade foi
construída dentro de um projeto do grupo de Licenciatura em Geografia do Programa de Bolsa de
Iniciação à Docência (Pibid) da Universidade Federal de Pelotas, chamado de “Oficinas
Itinerantes do Pibid Geografia”. Os processos metodológicos que levaram a construção da
presente oficina são a pesquisa bibliográfica (alicerçada nos PCN’s), as discussões durante as
reuniões semanais do Pibid Geografia e das reuniões realizadas por um grupo específico de
bolsistas, responsáveis por articular as ações a serem desenvolvidas. O desenvolvimento das
atividades da oficina, com os alunos, foi elaborado baseado em uma proposta dialógica, visando
o debate de questões inerentes ao tema, inclusive problematizar os assuntos que envolvem um
tabu maior, relacionados ao gênero e a sexualidade (como orientação sexual, igualdade de gênero,
homofobia, machismo, entre outros), procurando instigar o aluno a realizar perguntas, analisar o
tema e o discuti-lo em conjunto com os mediadores. A “Oficina Itinerante: Gênero e Sexualidade”
já foi apresentada para professores das escolas públicas de Pelotas, durante um encontro entre o
Pibid Geografia e professores de Geografia na Secretaria Municipal de Educação e Desporto
(SMED) de Pelotas. Como resultado parcial, observou-se certa rejeição para se trabalhar com a
temática por parte dos professores, pois entre os temas abordados o da presente oficina foi o que
obteve menor procura, o que evidencia ainda mais a urgência de se tratar da temática na escola.
Acredita-se que essa rejeição ocorreu porque “o trabalho com o tema sexualidade nas escolas
ainda é revestido de polêmica, devido à multiplicidade de visões, crenças e valores de alunas(os),
pais, professoras(es) e diretoras(es) relacionadas à temática.” (TAGLIAMENTO, G.; BEIRAS,
A.; TONELI, M. J. F., 2005, p. 06). Para mais, até o momento de desenvolvimento do presente
trabalho, destaca-se o imenso entusiasmo e a necessidade de se trabalhar um tema tão importante
para o conhecimento e bem estar das pessoas. Ainda sendo compreendido como um tabu,
pretende-se continuar construindo essa proposta, a fim de realizar um trabalho que auxilie os
alunos acerca dos saberes que cerceiam a sexualidade, almejando uma contribuição que, não
obstante mínima, seja importante para sua vida.
Palavras-chave: Sexualidade. Gênero. Pibid. Oficina pedagógica.

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AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TICS) A SERVIÇO DA


DOCÊNCIA E DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES NA ESCOLA
Celso Hotz1
Adair Perdomo Falcao2
Jéssica Paula Guimarães Maia3
Rauany Esperantim4*
Este trabalho tem como objetivo apresentar alguns resultados parciais das atividades
desenvolvidas por um grupo de três bolsistas do PIBID numa escola de Ensino Fundamental e
Médio do município de Francisco Beltrão, Paraná. Os bolsistas são acadêmicos do curso de
Licenciatura em Informática, e atuam na formação continuada de professores da Educação Básica,
a partir do uso didático-pedagógico de ferramentas de TICs, através da utilização de aparelhos
tablets com aplicativos educacionais. Como principais objetivos do presente trabalho, estão a
capacitação continuada dos professores envolvidos no projeto, e a formação docente promovida
aos discentes de licenciatura em informática via o PIBID. A metodologia aplicada é a utilização
de aparelhos tablets, previamente distribuídos pelo governo estadual, a todos os professores do
Ensino Médio da cidade de Francisco Beltrão. Os bolsistas utilizam um aparelho idêntico àqueles
usados pelos professores, e a partir da capacitação com periodicidade semanal em pequenos
grupos (professores em hora atividade), os bolsistas têm possibilitado aos professores utilizarem
de forma didático-pedagógica os aparelhos portáteis, e com acesso à Internet sem fio (wireless).
Os encontros de capacitação tem acontecido uma vez por semana, quando os professores da escola
pública levam seus aparelhos tablets e são orientados pelos bolsistas em relação à possibilidades
educativas dos aparelhos, com a utilização de aplicativos educacionais nativos (já instalados), e
de outros aplicativos sugeridos pelos bolsistas do PIBID. Após o período de três meses
trabalhando com os professores da rede pública do estado, pode-se verificar que os resultados
desta capacitação são muito positivos. A positividade está relacionada à utilização dos tablets
pelos professores, às possibilidades didático-pedagógicas que lhes foram apresentadas, e a
utilização de um aparelho que potencializa o ensino-aprendizado, com seus aplicativos e acesso
à internet. Outro aspecto positivo verificado até o momento do trabalho tem sido a excelente
formação que os três alunos bolsistas licenciandos em informática tem recebido com esta
experiência de uso das TICs na educação. Percebe-se de forma clara que há aproveitamento em
ambos as esferas envolvidas, oportunizadas pelo PIBID. Os dificultadores que até agora foram
vivenciados estão relacionados à greve que atingiu a rede estadual de ensino paranaense neste
ano, o que atrasou o início do trabalho dos bolsistas, e a não adesão, por uma pequena parte dos
professores, da utilização dos tablets no processo de ensino aprendizagem. Entende-se, porém,
que tais obstáculos podem ser transpostos e superados pelas possibilidades que o grupo de alunos
tem vivenciado e promovido com a utilização das TICs, além da melhora e otimização do
processo educativo dos envolvidos no projeto.
Palavras-chave: Formação continuada de professores. PIBID. TICs na educação.

1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Francisco Beltrão, PR, professor do curso de Licenciatura em
Informática, celsohotz@utfpr.edu.br
2
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, adairfalcao@hotmail.com.br
3
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, jessicapaulagmaia@hotmail.com
4
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, raulesperandim@gmail.com

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AS VISITAS DE ACOMPANHAMENTO DO PIBID COMO UM DISPOSITIVO


DE FORMAÇÃO COMPARTILHADA
TONIOLO, Joze Medianeira dos Santos de Andrade
UBERTI, Hermes Gilber
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) iniciou no Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IF Farroupilha), no ano de 2009,
com a aprovação de três subprojetos. A partir deste ano a Instituição passou a concorrer
a outros editais da CAPES e, gradativamente, foi aprovando mais projetos, aumentando
o número de cursos de licenciatura envolvidos no Programa. Atualmente oferecemos
dezesseis cursos de Licenciatura em seis áreas: Ciências Biológicas, Computação, Física,
Educação do Campo, Matemática e Química, sendo que doze deles estão vinculados ao
Pibid. Nos doze subprojetos desenvolvidos contamos com a participação de um
coordenador institucional, uma coordenadora de área de gestão de processos
educacionais, treze coordenadores de área, 182 bolsistas de iniciação à docência e 33
bolsistas supervisores em 33 escolas de Educação Básica, distribuídas em dez municípios
na área de abrangência dos campi. A partir de reuniões da coordenação institucional,
juntamente com os coordenadores de área e com a Comissão de Acompanhamento do
Pibid (CAP), percebemos, enquanto Coordenação Institucional (CI), a necessidade de um
acompanhamento mais aproximado com os demais bolsistas que compõem e
desenvolvem o Programa nos estabelecimentos de ensino da rede pública municipal,
estadual e federal. Assim, no mês de abril do ano de 2014, durante uma reunião com os
coordenadores de área, construímos um cronograma de visitação aos diferentes
subprojetos desenvolvidos nos sete campi da Instituição. As visitas foram realizadas entre
os meses de julho a novembro e acabaram se tornando um momento de formação
compartilhada, ou seja, de “[...] construção do conhecimento pedagógico compartilhado”
(BOLZAN, 2009, p. 137), haja vista que houve troca de experiências e saberes entre os
bolsistas de iniciação, bolsistas supervisão, coordenadores de área e coordenação
institucional. Neste sentido, queremos destacar neste texto, principalmente, algumas
experiências e aprendizagens compartilhadas no decorrer das visitas aos subprojetos. De
modo especial, buscamos evidenciar as contribuições que o Programa tem oportunizado
aos pibidianos em situações e contextos de ensino, a partir da inserção e da interlocução
dos bolsistas com a realidade escolar a qual estão tendo a oportunidade de vivenciar.
Momentos, estes, de compartilhamento das práticas entre os licenciandos em processo de
formação inicial e os professores supervisores que, através do Programa, tem tido
oportunidade de dar prosseguimento aos seus processos de formação continuada. Além
disso, as visitas de acompanhamento têm permitido uma aproximação entre a CI e os
bolsistas que estão diretamente envolvidos com as atividades nas escolas, no intuito de
dar o acompanhamento, apoio, visibilidade e valorização do trabalho que vem sendo
desenvolvido.
Palavras-chave: Visitas. PIBID. Formação compartilhada.

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ASK MATH – UMA AÇÃO ESTRATÉGICA DE ENSINO E APRENDIZAGEM DO


PIBID QUE ENVOLVE ESCOLAS PÚBLICAS E UNIVERSIDADE
Eliani Retzlaff
Rosangela Ferreira Prestes
Marcos André Costa
Fernando Pedro Borcowski do Amaral
Arthur Flores Copatti
Fernando Parahyba
Aline Tampke Dombrowski
Thiely Maria Copetti
O presente trabalho busca relatar uma atividade proposta pelo plano de trabalho do PIBID
subprojeto de Matemática da URI, Campus de Santo Ângelo, de realizar atividades que
promovam o trabalho coletivo a fim de estimular o estudo de conteúdos matemáticos com ênfase
na resolução de problemas, promovendo maior interação entre comunidades escolares e
acadêmica. Ao longo da participação do curso no programa (desde 2010), observaram-se pedidos
de muitas escolas para o desenvolvimento de atividades educacionais. Em parceria com a 14ª
CRE, criamos esse vínculo e estabelecemos por meio de diálogos o desenvolvimento do Evento
Ask Math, utilizando de um sistema online que aborda questões dispostas em cinco categorias:
Conhecimentos Numéricos, Geométricos, Estatística e Probabilidade, Algébricos e
Algébricos/Geométricos; o sistema libera a cada 5 minutos uma nova questão e tem capacidade
de armazenar as respostas de cada escola e capturar o tempo de realização, em cada questão e nas
categorias subdivididas. Foi solicitado a cada escola que escolhesse a seu critério dez alunos do
Ensino Médio, para responder as questões. O trabalho aconteceu em três fases, a primeira como
teste para avaliação do sistema, foi realizado o evento simultaneamente em 16 escolas, no dia 12
de novembro de 2014. Foram feitas importantes considerações sobre a viabilidade da execução
do projeto. No dia do Matemático – 06 de maio de 2015, foi realizada a segunda fase, onde se
repetiu o evento em 19 escolas, com contagem de pontos que somarão a classificação final, na
terceira e última fase. Os conteúdos matemáticos envolvidos foram a nível de ensino fundamental
e médio, até 2º ano. No dia 06 de novembro, será a eliminatória no ginásio de esportes da URI
em Santo Ângelo. Cada escola escolherá, a seu critério: dez alunos do Ensino Médio para o
desenvolvimento das questões; até trinta alunos por escola para a torcida e ainda dois professores,
preferencialmente de Matemática irão formar a equipe. Todos responderão as mesmas questões
ao mesmo tempo. A cada quatro questões respondidas pela equipe, a torcida responderá uma,
nesse intervalo, sob a forma de enigmas e jogos. A disposição da Universidade em promover o
estudo da Matemática nas escolas públicas vem de encontro ao objetivo de melhoria da qualidade
da educação básica, objetivo este também da escola. Embora esta seja uma ação estratégica de
ensino e de aprendizagem promovida pela interação de indivíduos da comunidade acadêmica e
escolar, observou-se nesse período que só há interesse dos alunos em buscar e adquirir novos
conhecimentos quando são estimulados e preparados pelo professor e sua metodologia de
trabalho. Com relação ao ambiente virtual do sistema observou-se vantagens na realização da
competição, pois otimiza recursos na sua organização, porém compreendem-se melhorias e
requisitos necessários no uso da internet. Foi relevante ao envolvimento acadêmico, no sentido
de criar, organizar, redefinir a noção de conceitos e geração de conhecimentos na área. Aos
estudantes confere o desenvolvimento intelectual, autonomia e estímulo do trabalho em equipe e
empenho individual. Ademais salientamos a importância da continuidade do projeto e para isso
contamos com a continuidade do PIBID.
Palavras-chave: Ask Math. Sistema. Escolas/Universidade; Matemática. Ensino e
aprendizagem.

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ASPECTOS REGIONAIS NA FORMAÇÃO DA IDENTIDADE PONTA-


GROSSENSE: ENSINO DA HISTÓRIA LOCAL A ALUNOS DE SÉTIMO ANO
DO ENSINO FUNDAMENTAL
ALMEIDA, Isabele Fogaça de
KLOSTER, Marcelo
LIMA, Cintia Santos de
OLIVEIRA, Lucas Eduardo de
Este trabalho apresenta os resultados de um projeto de ensino, desenvolvido na forma de oficinas
pedagógicas, propostas pelos professor supervisor e alunos-bolsistas do subprojeto de História,
do PIBID/UEPG 2014-2015 e realizadas junto aos alunos do Ensino Fundamental (7º ano) do
Colégio Estadual Professora Linda Salamuni Bacila. Com objetivo de ressignificar as datas
comemorativas, buscou-se por meio de aulas interativas discutir junto aos adolescentes alguns
aspectos da cultura da cidade de Ponta Grossa, na região dos Campos Gerais –PR, tais como
tropeirismo, ferrovia, imigração, linguagem e patrimônio histórico. Com isso, buscou-se
contribuir para o reconhecimento da identidade ponta-grossense nos alunos, na atribuição de
sentido às comemorações do dia do aniversário da cidade, em 15 de setembro de 2015, quando
completou 192 anos de existência. Os aspectos da história local foram trabalhados de forma
diferente por cada um dos pibidianos, sendo assim divididos: quanto ao tropeirismo, foram
abordados os pontos como a culinária, a linguagem, o vestuário e o cotidiano a partir de uma
canção regional de composição de Silvestre Alves Gomes (pesquisador sobre a história local);
sobre a ferrovia trabalhou-se a importância dela para o desenvolvimento econômico e cultural da
cidade, quanto ao time de futebol Operário Ferroviário Esporte Clube, mostrou-se que se
constituiu inicialmente por trabalhadores ferroviários; em se tratando da imigração, aspecto
importante na constituição da sociedade e cultura local, os alunos foram levados a refletir sobre
a contribuição dos imigrantes no seu dia a dia. Enfatizando a culinária, propôs-se um jogo
desenvolvido em sala de aula com o objetivo de buscar compreender a influência dos imigrantes
na alimentação e em muitas palavras do cotidiano. Para o jogo, a sala foi dividida em vários
grupos, cada um representava certa nacionalidade. Todos deviam responder corretamente de qual
país eram as imagens e palavras apresentadas; sobre a linguagem, interpelou-se a respeito de
expressões próprias da região e o patrimônio histórico, por sua vez, trouxe a valorização dos
prédios históricos da cidade a partir do conhecimento prévio dos alunos sobre a questão. Como
resultado de aprendizagem e retorno ao trabalhado, solicitou-se para cada aluno que fizesse uma
poesia a respeito de sua identidade como ponta-grossense. Finalizando as oficinas, a fim de
reconhecer o patrimônio histórico local e preservá-lo, cada turma foi dividida em cinco equipes,
cada uma ficou responsável pela confecção de maquete de um prédio histórico, das décadas de
trinta e quarenta, na sequência foi realizada a exposição das maquetes para toda a comunidade
escolar. As informações adicionais trazidas pelos pibidianos, somadas aos conhecimentos prévios
dos alunos, resultou em criatividade ao elaborarem os poemas e as maquetes, quando revelaram
posicionamentos de reconhecimento de sua identidade como ponta-grossense.
Palavras – chave: História. Patrimônio. Cultura regional. Ensino.

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ATITUDE INTERDISCIPLINAR NOS PROCESSOS DO ENSINO E DA
APRENDIZAGEM DE ARTE E MATEMATICA NO PIBID
TRINDADE; Sueli Perazzoli
SCHULER; Elenise
MOURA; Ana Lúcia
SOARES; Angela Maria
ALBUQUERQUE; Estela Maris
OLIVEIRA; Regina Silva de
BORGES; Sonia Maria Marmentini
RESUMO
Em virtude da existência de um modelo de ensino e aprendizagem fragmentado que isola o
objeto do seu contexto natural e, além disso, está organizado na separação e na acumulação de
saberes torna-se importante a religação das disciplinas e a contextualização da singularidade
para a construção do conhecimento significativo. Para tanto é necessário ter como princípio a
transformação e a transposição nas fronteiras do conhecimento, por meio da organização que
liga os saberes em sua diversidade contextual. Observa-se então, que a interdisciplinaridade
gera uma troca de dados, resultados, informações e métodos. Nesta perspectiva, transcende a
justaposição das disciplinas. Porém para desenvolver a interdisciplinaridade, não basta
escolher um tema e convocar duas ou três ciências, e sim criar um objeto novo que não
pertença a ninguém. A interação de vários saberes num contexto mais amplo, gerando a
interpretação holística dos fatos e dos fenômenos. Diante do exposto, o presente estudo teve
como objetivo identificar a interdisciplinaridade nos processos do ensino e da aprendizagem
no Ensino Médio por meio da Arte e Matemática. As conexões nas disciplinas dialogam entre
as partes com o todo, consequentemente, o aluno aprende que os conteúdos têm sua
especificidade, porém, existe um diálogo entre ambos que possibilitam a construção do
conhecimento. Sendo assim, os alunos iniciaram as atividades observando os aspectos
estéticos, técnicos, teóricos e práticos dos conteúdos de Arte e Matemática por meio da
leitura, fruição e produção com os elementos visuais da Arte e os conceitos Matemáticos dos
polígonos, consequentemente, compreenderam as medidas das arestas e o cálculo da área da
superfície das figuras planas presentes nas produções artísticas. Na concepção dos alunos,
bolsistas e comunidade escolar considerou-se o projeto relevante, pois a interdisciplinaridade
nas práticas pedagógicas possibilita a interlocução dos alunos, melhora na produção textual e
a compreenção da Matemática, na retenção da aprendizagem significativa. A valorização da
diversidade entre os seres humanos se torna primordial nas ações interdisciplinares, ou seja,
ultrapassando os limites das ciências, sem infringir ou adulterar a essência de cada um. A
construção do conhecimento centraliza-se em ambientes colaborativos possibilitando a
criticidade, autonomia, questionamento, contribuições e interpretações com vistas para
interdisciplinaridade como proposta nos processos do ensino e da aprendizagem dos alunos na
Educação Básica.
Palavras-chave: Arte. Matemática. Educação. Interdisciplinaridade. Aprendizagem.
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ATITUDE SUSTENTÁVEL
Autores: Elisa Teixeira;
Kétarine de Matos Gomes;
Jenifer Alana Tank.
Orientação: Jordelina Beatriz Anacleto Voos
Diante do atual cenário econômico, social e ambiental, quando começamos a sentir os efeitos da
ação antrópica sobre o planeta, como a escassez da água, a dificuldade de reger a quantidade
exorbitante de resíduos gerados, os problemas na produção de energia, os impactos da emissão
de gases de efeito estufa, etc. Cada vez mais se faz necessária a interiorização por todos os
indivíduos dos conceitos e atitudes inerentes ao Desenvolvimento Sustentável, ou seja, é preciso
que assumam a tarefa de atender as necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade
de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades. Assim, os bolsistas PIBID de Ciências
Biológicas, planejaram e executaram um projeto no Colégio Estadual Dom Carlos sobre
Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável. Primeiramente os conceitos e ações
relacionados ao tema foram discutidos em sala de aula e, então foi aplicado um questionário com
vinte perguntas objetivas, para averiguar o conhecimento prévio dos alunos e suas atitudes em
relação ao assunto. No segundo momento, foram trabalhados textos, cuja interpretação e
discussão promoveu a reflexão dos alunos sobre o tema. Então os bolsistas ministraram palestras,
para transmitir informações relevantes, de forma a sensibilizar os alunos sobre a importância de
suas atitudes, despertar neles a curiosidade e a vontade de expor ideias e buscar soluções
sustentáveis. No terceiro momento, cada bolsista ficou responsável pela realização de um
conjunto de atividades, envolvendo a confecção de objetos com materiais recicláveis, com uma
turma do Ensino Médio. Com o objetivo de estimular a percepção dos alunos não só sobre a
importância da reciclagem, mas também sobre a facilidade de reaproveitar materiais de forma a
contribuir com o meio ambiente, foram produzidos vasos de flores com pneus e botas de borracha
e uma horta vertical com garrafas Pet. Num quarto momento, as turmas foram divididas em
pequenos grupos, com os quais, cada bolsista desenvolveu uma atividade lúdica como, por
exemplo: O Jogo Ecológico de Caça ao Tesouro, no qual os alunos foram levados ao pátio do
colégio e à medida que acertavam questões sobre o tema ganhavam pistas, para encontrar o
tesouro, vencendo a equipe que o encontrasse primeiro; E o Jogo da Separação do Lixo, para fixar
conhecimentos relativos à destinação correta de cada tipo de resíduo. Neste, os alunos
confeccionaram lixeiras com copos descartáveis pintados nas cores verde, vermelho, marrom e
azul. Recortaram então figuras de alimentos e embalagens e a equipe vencedora foi aquela que
destinou o maior número de figuras à sua respectiva lixeira. Em todas as atividades realizadas
foram avaliadas a participação, criticidade e desempenho dos alunos e foi possível perceber que
estes realmente construíram referenciais importantes sobre Sustentabilidade e introjetaram
atitudes que beneficiam a coletividade. Desta forma, o desenvolvimento do projeto alcançou seus
objetivos ao promover a contextualização dos conteúdos num processo de ensino aprendizagem,
que partiu da realidade dos indivíduos e, durante o processo de construção de conhecimentos
possibilitou a ampliação de diversas habilidades e contribuiu para a formação de cidadãos
autônomos, conscientes e preocupados com a coletividade e o meio.
Palavras-chave: Pibid. Sustentabilidade. Reciclagem. Conscientização

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ATIVIDADE DE CAMPO NO ENSINO DE BIOLOGIA


O ensino de Biologia deve contribuir para que cada indivíduo seja capaz de compreender
e aprofundar as explicações atualizadas de processos e conceitos biológicos, e esses
conhecimentos devem colaborar para que o cidadão seja capaz de usar o que aprendeu ao
tomar decisões de interesse individual e coletivo, no contexto de um quadro ético de
responsabilidade e respeito que leve em conta o papel do homem na biosfera. Desse
modo, entende-se, que a disciplina de Biologia contribui para formar sujeitos críticos e
atuantes, por meio de conteúdos que ampliem seu entendimento acerca do objeto de
estudo, em sua complexidade de relações. No ensino de Biologia quando nos referimos
às atividades de campo, nos reportamos à ideia de uma estratégia de ensino em que se
substitui a sala de aula por outro ambiente, e que proporciona aos estudantes observações
diretas de fatos reais, a exploração de diversos sentidos e, possibilita relacionar a teoria
da sala de aula com a prática do seu cotidiano. O objetivo deste trabalho é o de analisar o
conhecimento construído pelos alunos em um processo de intervenção pedagógica em
campo, com a temática “interações ecológicas”. A metodologia utilizada é de natureza
qualitativa, a qual envolve a obtenção de dados descritivos, obtidos no contato direto do
pesquisador com a situação estudada. Participaram do estudo, cinquenta alunos
matriculados no 1º ano de Ensino Médio, com idade entre 14 e 17 anos, sendo 22 meninos
e 28 meninas. Foi elaborada uma intervenção pedagógica com um roteiro para uma
atividade de campo, a qual possibilitou aos alunos contextualizarem os assuntos
estudados em sala de aula em campo. Para coletar os dados foi elaborado um questionário
aberto com duas questões, foi solicitado aos mesmos que respondessem o questionário
antes e depois da aula de campo, para analisar os conhecimentos prévios e posteriores dos
alunos. Para a análise dos dados foi utilizada a análise de conteúdo temática categorial.
Por meio desta pesquisa, e com base nas respostas dos alunos, percebemos que a aula de
campo pode influenciar no momento da aprendizagem dos estudantes em relação aos
conteúdos da Biologia. Isso foi observado em nossa pesquisa, pois houve uma maior
qualidade nas respostas coerentes com o consenso científico atual após a intervenção
pedagógica. Para os alunos que deixaram as questões em branco, após-intervenção,
podemos atribuir esse fato de que, nas escolas as aulas de campo não acontecem com
muita frequência, assim, os alunos por vezes não compreendem uma proposta
diferenciada para aprender. Essa é uma hipótese que pode ser investigada em futuros
trabalhos e pesquisas.
Palavras-chave: Ensino. Atividade de campo. Interações ecológicas.

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ATIVIDADE PRÁTICA SOBRE FOTOTROPISMO NO ENSINO MÉDIO

Bruna Koenig Kuhnen1

bkkuhnen@ucs.br

Ketrin Muterle2

ketrin.muterle@gmail.com

Angélica Ferrari3

profe.angelica.bio@gmail.com

Wilson Sampaio de Azevedo Filho4

wsafilho@ucs.br

Subprojeto5 Pibid-Biologia-Caxias do Sul,

Escola Estadual de Ensino Irmão Guerini

A luz natural é muito importante para a sobrevivência de todos os seres vivos. Para as
plantas a luminosidade é um dos compostos necessários para que seja realizada a
fotossíntese. As plantas também respondem a estímulos direcionais de luz realizando o
fototropismo (movimento dos seres vivos em reação a estímulos luminosos). A proposta
pedagógica teve como objetivos compreender como ocorre o crescimento da planta em
direção ao estímulo luminoso e descrever o desenvolvimento do experimento. A atividade
foi elaborada por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(Pibid) do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Caxias do
Sul (Pibid/UCS/Caxias do Sul), e aplicada na Escola Estadual de Ensino Médio Irmão
Guerini. A atividade foi desenvolvida, com quatro turmas do 1º ano do Ensino Médio,
totalizando 120 alunos do turno da manhã. A prática consistiu na construção individual
de um labirinto dentro de uma caixa de papelão na posição vertical, contendo divisórias,
e em cada compartimento apenas um espaço delimitado para a passagem da luz. Na parte
inferior da caixa foram plantadas 10 sementes de feijão em um pote plástico e os alunos
levaram suas caixas para casa, onde foi realizado o acompanhamento diário do
experimento, através do crescimento dos feijões, fazendo anotações pertinentes e
fotografando cada etapa. Foi verificado o desenvolvimento da planta em direção à luz,
passando pelo labirinto, evidenciando assim, o fenômeno do fototropismo. Antes do

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início da atividade os alunos responderam a um instrumento avaliativo inicial contendo


perguntas abertas e fechadas, onde demonstraram seus conhecimentos sobre o conteúdo
trabalhado em aula. Os alunos entregaram os seus labirintos e um relatório
fotográfico/descritivo, compartilhando com a turma a experiência obtida com a atividade.
Após, foi entregue aos alunos um instrumento avaliativo final, possibilitando assim
comprovar a eficiência da atividade prática no aprendizado do conteúdo sobre
fototropismo. O ensino de Biologia ainda é muito restrito as aulas expositivas, e na
maioria das vezes esta disciplina é considerada “difícil” pelos alunos, a utilização de
atividades pedagógicas que despertem o interesse dos alunos é fundamental para o ensino-
aprendizagem. Dessa forma, é importante realizar atividades práticas que proporcionem
o desenvolvimento do conhecimento científico e do pensamento crítico, utilizando
materiais do dia-a-dia dos alunos.

Palavras-chave: Experimento. Fototropismo. Ensino de Biologia.

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ATIVIDADES COM GRAFOS: UMA INSERÇÃO NA EDUCAÇÃO BÁSICA


WANSING, Andressa;
PUNTEL Elis;
CORREA, Matheus Metz;
SILVEIRA Tassiane Martins Cassól;
FERREIRA Inês Farias;
MARIANI Rita de Cássia Pistóia
O subprojeto Matemática do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) da
Universidade Federal de Santa Maria tem, entre seus objetivos, promover a inserção de
licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, por meio da articulação
entre teoria e prática, da apropriação e da reflexão sobre o trabalho docente. Este relato
de experiência se constituiu a partir de ações realizadas desde o primeiro semestre de
2015 que visam oportunizar aos bolsistas de iniciação à docência um primeiro contato
com a prática em sala de aula. Nesse sentido, serão descritas experiências vivenciadas a
partir da elaboração e aplicação, junto a alunos do Ensino Fundamental e Médio, de uma
sequência de atividades envolvendo a teoria de grafos. Inicialmente, foram realizadas
pesquisas bibliográficas e estudo buscando a apropriação dos conceitos básicos
envolvendo o assunto proposto. A fim de inserir os bolsistas no contexto escolar, foram
elaboradas diversas atividades investigativas que foram exploradas por alunos de
diferentes turmas do 3º ano do Ensino Médio e, em uma turma, do 9º ano do Ensino
Fundamental. As atividades abordaram os conceitos de grafos, elementos e classificação
através de situações problemas. Com este tema foi possível explorar, através de uma
abordagem investigativa, habilidades de raciocínio lógico e constituição de estratégias
junto aos alunos das turmas onde ocorreram as intervenções. A sequência de atividades
foi organizada em blocos e dinamizada em dois encontros de 2 horas-aula cada, com
acompanhamento dos professores supervisores do subprojeto em duas escolas do
município de Santa Maria/RS. No primeiro bloco de atividades foram trabalhados os
conceitos elementares, como a sua representação, construção e suas possíveis aplicações.
No segundo bloco, foram aprimorados os conceitos iniciais através da exploração do
teorema das quatro cores. A partir das intervenções realizadas observou-se que, muitas
vezes, é necessário agir de forma diferenciada em cada turma, mesmo sendo um mesmo
ano letivo. Isso é reforçado em turmas mais agitadas onde é imprescindível encontrar uma
estratégia de prender mais a atenção dos alunos. O enfrentamento das dificuldades
iniciais, encontradas para compor atividades que pudessem explorar o assunto, a fim de
permitir que os alunos fossem agentes ativos do processo de aprendizagem, permitiu a
aquisição de experiências relevantes para a formação inicial dos bolsistas envolvidos.
Sendo que, o trabalho em equipe, contando com bolsistas, supervisores e coordenadores
de área, proporcionou discussões e reflexões importantes durante as etapas de
fundamentação teórica, criação e aplicação da sequência de atividades. Em síntese, esta
proposta permitiu que os licenciados envolvidos pudessem adentrar a sala de aula
exercendo uma prática docente, até então, não explorada por eles. Além disso, este tipo
de ação, realizada no horário regular das aulas de matemática, permitiu um contato real
com o cotidiano escolar, possibilitando-lhes constituírem-se enquanto futuros
profissionais com uma maior criticidade e conhecimento de práticas diferenciadas.
Palavras-chave: PIBID. Teoria de grafos. Ensino. Inserção na escola.

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ATIVIDADES COM O PRÉ-LEITOR: O PIBID/PEDAGOGIA NA EDUCAÇÃO


INFANTIL
Bruna Lopes Balbinotti
Viviane Elaine Padilha
Cristina Ortiga Ferreira
Este trabalho apresenta a vivência do PIBID/ Pedagogia no projeto “Cada Canto um Conto”
desenvolvido com as turmas do primeiro e segundo períodos do Centro de Educação Infantil
Estrelinha Brilhante, Joinville/SC. Partiu-se das reflexões de Abramovich (l997), quando destaca
que para que as pessoas se tornem leitoras é preciso que ouçam histórias desde a infância, pois é
através dessas que aprendem a conhecer os próprios sentimentos. O ler na faixa etária de 4 e 5
anos foge ao convencional, uma vez que envolve ações como ouvir histórias e apreciar imagens,
por isso é nominado de Pré-leitor. Ouvir um texto já é uma forma de leitura, acessível por meio
da leitura do professor. Partindo da ideia de que a criança se constitui leitor bem antes de dominar
o código escrito, diferentes textos foram usados como recurso para a integração e
desenvolvimento das funções como: percepção, memória, atenção e imaginação. No projeto
vivenciado, tanto as leituras quanto as contações espontâneas, realizada pelas acadêmicas,
permitiu o início do diálogo com o objeto lido. Nem todos os livros trabalhados traziam histórias,
como por exemplo, o livro “Você Sabia? – Clima” das autoras Karen Wallace e Nicki Palin que
aborda os climas: sol; nuvens e chuva; arco-íris; neblina e névoa; vento; gelo e neve. Partindo de
perguntas foi-se construindo hipóteses e vivenciando experiências que concretizavam conceitos
trabalhados, dentre elas o vento. Com secador de cabelo em diferentes velocidades foram
simuladas situações de brisa, rajada e furacão. Com um cata-vento em mãos com as crianças
checaram o aprendizado no pátio do CEI. Outra experiência significativa foi em relação à neve.
Descrita como uma transformação do estado da água teve sua textura reproduzida por um pó que
absorve a água, (o mesmo utilizado na fabricação de fraldas infantis). Corante alimentício
(vermelho), um copo com água sobre alguns papeis brancos e a luminosidade de uma vela,
reproduziu raios solares. A chuva, tão conhecida pelos moradores desta cidade, carinhosamente
apelidada de Chuville, foi reproduzida com uma garrafa pet com água, vários furos. Além disso,
ainda foram reproduzidas a neblina e névoa, o arco-íris. Outro livro trabalhado foi “Bom Dia
Todas as Cores”, de Ruth Rocha, envolvendo experiências com as cores, suas transformações e
as escolhas feitas por cada um. A expressão plástica foi amplamente vivenciada com exploração
de diferentes suportes, materiais e construção de narrativas orais. O livro Clact-Clact-Clact das
autoras Liliana e Michele Iacocca permitiu uma abordagem divertida e desafiadora de conceitos
matemáticos. O Livro da Paz de Todd Parr discutiu os ganhos de se viver em um ambiente
fraterno. Reconhecer a importância da leitura na educação infantil e incentivar a formação do
hábito de ler e ouvir pode ser um caminho para o desenvolvimento da imaginação forma prazerosa
e significativa. Frente ao que foi vivenciado pelas acadêmicas e crianças acredita-se que esse
movimento de ler o mundo ainda na primeira infância possibilita um ponto de partida para a
formação de um leitor crítico em condições de participar ativamente da própria vida e da
transformação da sociedade.
Palavras-chave: Educação Infantil. Literatura. PIBID

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ATIVIDADES EXPERIMENTAIS PARA O ENSINO DE ASSOCIAÇÃO DE


RESISTORES
Liniker Nascimento
Hellen Moraes Carriel
Marlon Oliveira
Marcel Cunha
Caroline Dorada Pereira Portela
O trabalho a seguir apresenta um relato de atividades realizadas no segundo semestre do ano de
2014, pela equipe do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) vinculada
ao curso de licenciatura em Física do Instituto Federal do Paraná - Campus Paranaguá. Os
licenciandos em Física elaboraram e aplicaram duas oficinas para os estudantes do terceiro ano
do ensino médio do Colégio Estadual Porto Seguro, envolvendo atividades experimentais com o
objetivo de auxiliar no entendimento das leis de Ohm. Os temas abordados nas oficinas foram
primeira lei de Ohm, associação de resistores em série e associação de resistores em paralelo, com
duração total de quatro horas aula de cinquenta minutos cada. As oficinas iniciaram com uma
abordagem expositiva e dialogada sobre os conteúdos envolvidos nos respectivos temas e
finalizaram com atividades experimentais utilizando lâmpadas, circuitos, prot bord, multímetros
e uma fonte para montagem dos circuitos elétricos e medição de algumas grandezas físicas como
tensão, corrente e resistência. Para isso, os estudantes foram divididos em grupos e orientados
pelos bolsistas. Ao final da prática, os estudantes responderam a questões teóricas sobre
associação de resistores em série e em paralelo. Durante o desenvolvimento das atividades, foi
possível perceber que os estudantes apresentaram dificuldade no manuseio de alguns
instrumentos, como por exemplo, na medição de corrente elétrica no circuito utilizando o
multímetro, mas com o auxílio das instruções dos bolsistas conseguiram coletar os dados em cada
oficina e entender que na associação de resistores em série a resistência equivalente é a soma das
resistências e na associação em paralelo à resistência é igual à soma dos inversos das resistências
dos resistores individuais que formam o circuito elétrico. Os bolsistas, além de relembrar os
conceitos fundamentais da eletricidade como corrente, tensão e resistência, puderam analisar e
avaliar as atividades práticas propostas através dos questionários respondidos pelos alunos, que
envolviam questões teóricas sobre os conteúdos abordados nas atividades. Com a avaliação da
atividade desenvolvida, os bolsistas puderam rever a abordagem e melhorá-la para que os
objetivos da oficina sejam cada vez mais satisfatórios.

Palavras-chave: Física. Lei de Ohm. Resistores. PIBID.

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ATIVIDADE EXTRACLASSE: OPORTUNIDADE DIFERENCIADA DE


FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL PELO PIBID – SUBPROJETO DA
PEDAGOGIA
CERON, Debora de Cássia Wolff
FERREIRA, Janaina
MARTINS, Adriana Aparecida
MORAES, Eliane Helena de
SILVA, Joanita Borges de Jesus
SILVA, Juliana Rodrigues da
WALTRICK, Irlene Cardoso
RAFAELI, Adriana Aparecida de Andrade
RESUMO
As atividades educativas desenvolvidas na escola têm um caráter de ser sistematizadas,
organizadas dentro de um espaço específico: a sala de aula ou classe. A atividade
extraclasse, entretanto, poderá ser considerada igualmente educativa, além de ser
percebida, como mais interessante por parte dos alunos. Numa pesquisa junto a
professores da escola pública, Mazzotti (2006, p. 353), aponta que “de fato, os aspectos
priorizados são novamente a alimentação, as atividades extraclasse, a atenção e o
carinho das professoras e o convívio com os colegas. Entre as atividades extraclasse
destacam recreação, esportes, Educação Física, canto, dança, interpretação, Artes,
visitas a museus e à biblioteca”. Participando de atividades promovidas, em
determinadas ocasiões e que foram desenvolvidas em outros espaços da escola foi
possível compreendê-las como oportunidades privilegiadas para observação do
desenvolvimento dos alunos. Este resumo tem como objetivo apresentar reflexões com
base na participação de atividades extraclasse. Atividades estas compreendidas mais
como educativas do que simplesmente festivas ou de lazer. Convidadas pelos
professores da escola as bolsistas participaram de algumas atividades, entre elas a
Gincana Cultural das Homenagens do Dia da Criança. Nesta gincana participaram
estudantes do 1º ao 5º Ano, organizados de tal forma que os grupos participantes fossem
formados por integrantes dos diferentes anos. As estratégias utilizadas na gincana foram
atividades que estimulam o desenvolvimento motor, cognitivo, interativo, participativo
entre outros, que levassem as crianças a interagirem entre elas. Outra atividade
desenvolvida, alusiva à semana da criança foi o que se denominou Semana da Criança
na Escola. Foram muitas brincadeiras como cama elástica, piscina de bolinhas, pula-
pula, xícara gigante, lanche especial, pipoca, algodão doce. A participação das bolsistas
nestas atividades, desenvolvidas em duas escolas foi de apoio ao que já estava
programado. As atividades diferenciadas do cotidiano escolar permitem a percepção das
diferenças que os alunos mostram fora da realidade da sala de aula. Analisando o
desenvolvimento individual de cada estudante, agindo de maneira natural e espontânea é
possível ao professor conhecê-lo melhor, permitindo-lhe identificar estratégias mais
efetivas para buscar o seu melhor desempenho em sala de aula. Cada um de nós traz
dentro de si a representação do que é uma escola, por conta das experiências que
vivemos neste universo, e isto é uma lição a não ser esquecida por nenhum professor.
Atividades fora da sala possibilitam aos professores e estudantes a apreensão da
importância da interação oferecida no espaço escolar, pois esta facilita expressões de
alegria, de conquista, de assombro, de disputa, de amizade e especialmente de
reconhecimento de si e dos outros. A interação professor e aluno assegura uma troca
valiosa de experiências, de sentimentos e emoções vividas nos seus cotidianos,
particulares e coletivos. Por isto, considera-se necessário que o professor conheça os
estudantes para poder promover efetivas experiências de aprendizagem, com alegria e

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esperança, oferecendo alternativas, pelo conhecimento escolar, do alcance de seus


direitos de cidadão.
Palavras-chave: Atividades extraclasse. Desenvolvimento. Aprendizagem diferenciada.

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ATIVIDADES LÚDICAS COMO INSTRUMENTO DE APRENDIZAGEM DOS


ALUNOS
PAPPIS, Kelen Joseane
PANKE, Vitória Helena
OLIVEIRA, Marcia Adriana de O.
GASSEN, Ivonne Maria
O presente trabalho relata uma prática pedagógica realizada na Escola Municipal de
Ensino Fundamental São Canísio, com alunos do 6º ano, durante as oficinas de
aprendizagem do subprojeto da licenciatura em Matemática do PIBID (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência) da UNISC (Universidade de Santa Cruz
do Sul). Esta atividade envolveu alunos do 3º e 4º ano do Ensino Fundamental, cujo
objetivo foi realizar uma gincana, devido à proximidade do Dia da Criança, utilizando
brincadeiras matemáticas, onde pudessem aplicar os conhecimentos trabalhados em sala
de aula de uma forma divertida e prazerosa. As brincadeiras proporcionaram vontade de
aprender, de interagir e liberdade para criar, estimularam a atividade construtiva do aluno
e favoreceram a aprendizagem, a construção de regras e o relacionamento interpessoal.
Além disso, a atividade realizada propiciou a criatividade dos alunos do 6º ano, a
organização, disciplina e interdisciplinaridade. Eles auxiliaram na organização da gincana
e a cooperação entre os participantes do 3º e 4º ano. Os conteúdos abordados foram as
quatro operações e problemas de raciocínio lógico. Durante as quatro oficinas com os
alunos do 6º ano, foram criadas e escolhidas as atividades a partir de livros didáticos e de
pesquisa na Internet, construção e digitação das mesmas no laboratório de informática da
escola. Em uma das oficinas foi realizada a gincana com os alunos do 3º e 4º ano no pátio
da escola. Para isso eles foram divididos em quatro equipes mistas, identificadas por uma
cor e por um nome criado por eles, na primeira tarefa, o qual deveria estar relacionado
com a matemática. Eles estiveram empolgados, mostraram-se participativos e
colaboraram para que as atividades fossem realizadas. Para finalizar essa atividade houve
a contagem dos pontos e a divulgação dos resultados onde os participantes receberam
uma gratificação e a equipe vencedora recebeu um prêmio.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. Gincana. Integração. Dia da Criança.

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ATIVIDADES PRÁTICAS DE LABORATÓRIO NO PROCESSO DE ENSINO-


APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA APLICADA NA ESCOLA
ESTADUAL BÁSICA FREI NICODEMOS NO MUNICÍPIO DE LAGES - SC
VIEIRA, Leda Regina Córdova; DURIGON
Mariana do Amaral; SCORTEGAGNA
Guilherme Moreira; OLIVEIRA
Jefferson Luís de; ATAÍDE
Rita de Cássia Nunes; RODRIGUES
Simone de Paula
OLIVEIRA, Simone Vassem de
Aulas práticas de laboratório devem ser utilizadas como estratégia para auxilio dos educandos na
compreensão dos saberes e conhecimentos científicos, explorados em sala de aula, propiciando
maior contextualização e dinamismo no processo de ensino-aprendizagem de Ciências e Biologia.
Objetiva-se demonstrar que as aulas práticas laboratoriais têm extrema importância no processo
de ensino aprendizagem dos alunos na construção e reconstrução dos saberes. A metodologia de
pesquisa caracteriza-se em pesquisa-ação evidenciando-se os aspectos qualitativos e os
procedimentos consistiram inicialmente em reestruturar o espaço físico destinado como
laboratório, em seguida o planejamento das aulas bem como a sua execução sendo aplicadas no
Ensino Fundamental e Ensino Médio na Escola Estadual Básica Frei Nicodemos do município de
Lages (SC). Ressalta-se que o laboratório foi reestruturado pelos bolsistas do PIBID, do Curso de
Ciências Biológicas, envolvendo desde a limpeza do espaço físico, a seleção dos recursos
estocados, a análise de validade de produtos, a obtenção de doações de material, seleção dos
recursos de acordo com a sua utilidade e a organização e o armazenamento adequado
supervisionado pela professora. Faz-se necessário destacar que o entendimento de aulas práticas
não se limita ao espaço físico de laboratório, podendo ser adaptadas em saídas a campo, em
museus e até mesmo desenvolvidas em computadores. Percebeu-se uma série de limitações e
dificuldades que tiveram de ser enfrentadas, adaptadas para posterior aplicação dessas aulas como
readequação de planejamento referente a quantidade de horas aulas trabalhadas, levantamento de
recursos acessíveis para o manuseio dos alunos e mediação e supervisão do professor, tornando-
se uma experiência ímpar para os bolsistas do PIBID bem como para os alunos e a escola. Contudo
no desenvolvimento das aulas práticas de laboratório na escola obtiveram-se respostas favoráveis
em relação ao estímulo da curiosidade, a motivação em aprender e ensinar gerando a todos os
envolvidos um impacto positivo do processo de ensino-aprendizagem. A oportunidade dos
educandos em observar, manusear produtos, visualizar fenômenos científicos, interagir com
materiais e substâncias possibilitou um olhar diferenciado a disciplina de Ciências e Biologia o
que permitiu um maior rendimento no processo de ensino-aprendizagem inclusive referente à sua
avaliação.

Palavras-Chave: Aulas práticas laboratoriais. Ensino aprendizagem em Ciências e Biologia.


Ensino Fundamental. Ensino Médio.

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AULA FORA DA SALA DE AULA: ESPAÇOS EDUCATIVOS E DE CULTURA


Irismar de França1
Daniela de Oliveira Santos da Silva2
Jaqueline Domingues de Oliveira3
Luciana Macedo4
Beatriz Rigon5
Ana Paula Lopes6
Lays Cristiny dos santos Couto7
Desiré Luciane Dominschek8
Está pesquisa problematiza a formação inicial de professores a partir do programa de
bolsas de iniciação a docência – PIBID, e apresenta as ações que se desenvolvem no
interior do projeto PIBID UNINTER subprojeto pedagogia. A intenção desta pesquisa foi
a valorização da ação formativa das visitas a Museus nos licenciados do curso de
pedagogia e dos alunos do curso de formação de docentes, possibilitando estratégias
pedagógicas que orientem de forma reflexiva as visitas técnicas como espaços de
formação docente. Os Museus são por excelência, espaços pedagógicos, de divulgação
do discurso, da formalização e consolidação das identidades de um bem cultural.
Museus são espaços de caráter histórico, de descoberta, de gosto pelo saber, provoca
o visitante, instiga a pesquisa. Museus, como as escolas, são espaços dedicados aos
desafios do ensinar e ao aprender, são escolas informais e, ali contextualiza-se
diferentes maneiras de olhar para a relação ensino aprendizagem realizados nas
escolas. A pesquisa se embasa pelo referencial teórico metodológico do materialismo
histórico dialético, e como recursos estratégicos utiliza-se da pesquisa de campo,
pesquisa documental e bibliográfica. A ação se efetiva em escolas públicas estaduais
que ofertam em Curitiba/PR o curso de formação de docentes O problema de pesquisa
visa possibilitar o efetivo trabalho docente com visitas técnicas em museus
considerando, estas visitas técnicas como estratégias pedagógicas para o debate da
preservação cultural de uma sociedade, dos usos da memória e da importância da
construção história. Está pesquisa problematiza a formação inicial de professores a
partir do programa de bolsas de iniciação à docência – PIBID, e apresenta as ações que
se desenvolvem no interior do projeto PIBID UNINTER subprojeto pedagogia. O projeto
Pibid Uninter é organizado em grupos de trabalho e esta pesquisa está diretamente
vinculada ao GT História das Instituições escolares. Assim, a presente pesquisa tem por
objetivo investigar a perspectiva da ação docente com o trabalho de visitas em museus
no sentido de resgatar o trabalho pedagógico no que se refere a preservação da
memória cultural e patrimonial.
Palavras-chave : Formação Docente. Museu. PIBID.

1 Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, irismar@uninter.com.


2
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, daniela.s@uninter.com.
3 Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, jaqueline@uninter.com.
4
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, katia@uninter.com.
5
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, Beatriz@uninter.com.
6
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, luciana@uninter.com.
7
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, lays@uninter.com.
8
Professora no Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, desire.d@uninter.com.

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AULA DE CIÊNCIAS PARA CRIANÇAS NO CAMINHÃO CIÊNCIA MÓVEL: O


CONHECIMENTO CIENTÍFICO QUE TRANSFORMA E EDUCA
Adilson Tibúrcio
Despertar nas crianças o interesse pelos conteúdos abordados e gerar nelas novos interesses,
talvez tenha se constituído num dos principais desafios do processo educacional na atualidade.
Os conteúdos apresentados nos livros didáticos precisam estar articulados à contextualização
e a práticas que possam facilitar a apreensão e o aprimoramento do conhecimento pelas
crianças. Para o ensino de Ciências, a relação entre teoria e prática torna-se ainda mais
apropriada, uma vez que oferece às crianças melhores condições de analisar e compreender os
fenômenos responsáveis pelo desenvolvimento dos seres vivos e o meio em que vivem, sob a
perspectiva da investigação científica, através de experimentos. Os experimentos enriquecem
a prática educativa e não demandam, necessariamente, equipamentos sofisticados e nem
espaço exclusivo para sua realização, necessitando apenas de planejamento adequado,
preparação prévia, boa vontade e empenho por parte do professor. Assim, o presente trabalho
constitui-se numa oficina, onde serão apresentadas sugestões de atividades
práticas/experimentais, relacionadas aos mais diferentes conteúdos de Ciências que compõem
os anos iniciais do Ensino Fundamental, objetivando estimular e contribuir com os professores
desse nível de ensino quanto à abordagem dos conteúdos. Com a disponibilização do
Caminhão Ciência Móvel, cuja utilidade é levar um laboratório móvel a escolas onde não há
esse recurso, pretende-se leva-lo para o evento como demonstração de um recurso interessante
que o programa PIBID pode utilizar sempre que possa ser disponibilizado para nosso
município ou até mesmo para outros municípios. Uma vantagem do caminhão é que pode ser
equipado de acordo com o interesse do professor e com sua necessidade didática. Para a
oficina, serão realizados dez experimentos relacionados aos conteúdos de Ciências para os
anos iniciais, com equipamentos e materiais alternativos, de fácil acesso e manuseio, em
laboratório móvel - "Caminhão Ciência Móvel". Propõe-se que o caminhão fique estacionado
em local determinado pela organização do evento e que a oficina aconteça no veículo. Cada
oficina comportará no máximo quinze participantes, para garantir espaço e material suficiente
a todos. Os experimentos realizados serão discutidos e analisados pelos participantes para que,
a partir daqueles, suscitem novas propostas de experimentos e outras atividades práticas,
visando tornar o ensino de Ciências, nos anos iniciais, atrativo, curioso e interessante,
contribuindo ativamente no desenvolvimento integral da criança, considerando-se que o
conhecimento científico transforma e educa. A proposta de levar o Caminhão Ciência Móvel,
além de enriquecer o evento, constitui um atrativo didático que precisa ser divulgado.
Palavras-chave: Ensino. Ciências. Laboratório móvel. Ensino Fundamental.

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AULA FORA DA ESCOLA: UMA EXPERIÊNCIA A PARTIR DO ATLETISMO


Erica Fernanda de Paula
Aline Melnyk
Edilson de Oliveira
Orientador: Prof. Dr.
Constantino Ribeiro de Oliveira
Junior
O subprojeto de Educação Física do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) vem desenvolvendo desde 2014 suas atividades no Colégio Estadual
Professor João Ricardo Von Borell Du Vernay de Ponta Grossa – PR. No decorrer desde
período verificou-se uma grande dificuldade de aplicar o conteúdo Atletismo nas aulas,
devido à falta de contato dos alunos com a modalidade, muitos não conheciam os locais
de competição e implementos. Mesmo após a utilização de algumas estratégias como o
uso de vídeos e adaptação da pista na quadra, a assimilação dos conteúdos permanecia
abstrata. Optou-se então, por realizar uma saída de campo com os alunos do 3º ano do
Ensino Médio até a pista de Atletismo da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG), a qual fica localizada a aproximadamente 1 Km do colégio, durante o período
matutino. Além das atividades na pista, utilizou-se a caminhada (ida e volta ao colégio)
para conscientizá-los da importância de se realizar um exercício físico de forma regular.
O objetivo do presente trabalho é apresentar os discursos dos alunos sobre uma atividade
desenvolvida fora do ambiente escolar, intentando apresentar a importância de aproximar
os conteúdos trabalhamos na disciplina de Educação Física com o cotidiano dos alunos.
Para a análise utilizou-se como suporte metodológico a técnica de análise do conteúdo
proposta por Bardin (1977). A partir das análises de um universo de 60 alunos emergiram
quatro categorias: “Sair da rotina das aulas tradicionais” esteve presente em 15.4 % dos
textos, com a mesma porcentagem outro grupo de alunos respondeu que a “Estrutura
melhor (oficial) ajuda a visualizar melhor os exemplos”, facilitando o processo de
aprendizagem. 19.2 % dos alunos relataram que esse tipo de atividade é “Importante para
perceber que é possível fazer exercício fora da escola”. A grande maioria, 50% dos alunos
ressaltaram que as “Atividades fora da escola despertam mais atenção, interesse e
motivação”. Conclui-se que a partir dos discursos dos alunos foi possível verificar que a
experiência de sair do Colégio foi motivador no sentido de ampliação e interesse em
participação das aulas de educação física. Verificou-se que a aula realizada na pista da
universidade possibilitou aos alunos espaço em que eles participaram ativamente com
muitas perguntas para compreensão da modalidade, pois a visualização da estrutura
favoreceu a esse entendimento. Salienta-se que o ponto de comparação dos mesmos
sempre foi a aula no colégio e proporcionou a aproximação e assimilação entre os locais
e materiais oficiais de competição, com os instrumentos adaptados que foram utilizados
inicialmente.
Palavras-chave: Atletismo. Educação Física. PIBID.

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AULA-PASSEIO EM ESPAÇOS CIENTÍFICO-CULTURAIS: UMA PRÁTICA


INTERDISCIPLINAR EM CLUBES DE CIÊNCIAS
Aurora Rupp, Daniela Tomio, Edson Schroeder, Fernanda Rodrigues, Giesta Maria
Olmedo Machado, Jucelia de Fatima Paim Wolframm, Karina Floriani
Socializamos resultados de uma prática interdisciplinar desenvolvida no contexto do
Subprojeto PIBID Biologia, da Universidade Regional de Blumenau (FURB). Este tem
como foco a docência nas escolas, envolvendo um grupo de estudantes do curso de
licenciatura em Ciências Biológicas e professores supervisores que estuda, investiga,
planeja e desenvolve processos educativos na perspectiva da iniciação científica de
estudantes da educação básica em Clubes de Ciências. A docência se dá por intermédio
de atividades investigativas com os estudantes clubistas, com foco no desenvolvimento
do interesse pela ciência e suas relações com aspectos socioambientais. Neste coletivo, o
Clube de Ciências Fritz Müller funciona na E.B.M. Machado de Assis, no contra turno
escolar. Uma das atividades desenvolvidas no ano de 2015 foi uma aula-passeio com os
clubistas em espaços científico-culturais no município de Blumenau/SC, tendo como
objetivo conhecer um museu e um parque natural a fim de compreender a vida e a
produção científica do naturalista Fritz Müller. Para isso, realizamos o planejamento e
atividades de motivação e de preparação para a visita com os clubistas; como ação,
visitamos o Parque Natural Municipal São Francisco de Assis e o Museu de Ecologia
Fritz Müller. Em ambos os locais, as visitas foram guiadas por monitores que realizaram
trabalhos de educação ambiental, também organizamos os grupos de trabalho para a
elaboração do gênero textual “Jornal do Clube”, que consistiu em registros escritos e
fotográficos, específicos dos temas: As Plantas do Museu, Os Animais do Museu, O
Parque Municipal, O Fritz Müller, As Borboletas, A Embaúba, O Camarão e O Museu.
Os registros foram posteriormente organizados com o emprego de tecnologias digitais
pelos Clubistas e Bolsistas ID. Durante a construção do jornal foram levantadas questões
referentes à história do município, que necessitaram de uma pesquisa bibliográfica de
fontes históricas. Além disso, foi explorado com os clubistas o gênero jornal, sua
linguagem e estrutura em seu modo de comunicação. Como divulgação, o jornal foi
distribuído na escola aos outros estudantes, disponibilizado no blog do Clube e exposto
no mural da Universidade Regional de Blumenau para socialização das vivências e
conhecimentos adquiridos. Concluímos que a aula passeio proporcionou situações em que
os clubistas puderam trabalhar em um projeto cooperativo de elaboração de conceitos
científicos sobre a diversidade da fauna e flora, bem como do cenário histórico da região
e da vida de um importante cientista brasileiro. Também, desenvolver conteúdos
procedimentais de investigação e comunicação e vivenciar conteúdos atitudinais como
interesse pela ciência, valorização de espaços públicos científico-culturais e desenvolver
trabalhos com rigor e espírito coletivo. Além disso, a proposta de docência possibilitou
aos bolsistas Pibid o exercício do planejamento de uma prática interdisciplinar, que
valoriza o letramento, o emprego de tecnologias para a elaboração e divulgação de
conhecimentos, o aprender em espaços não formais de educação científica e de educação
ambiental, com isso contribuindo para seu processo de formação de professor.
Palavras-chave: Pibid, Clube de Ciências. Aula-passeio. Espaços científico-culturais

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AULAS PRÁTICAS E INTERDISCIPLINARIDADE POR MEIO DE


DESENHOS E MAQUETES
Guilherme Henrique de Sene Vieira
Este trabalho é fruto de experiências obtidas com o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID), pelo curso de Geografia da Universidade Estadual de
Londrina, realizado no Colégio Estadual Maestro Andréa Nuzzi, em Cambé, Paraná.
Foram observadas como o uso de aulas práticas, realizadas no sexto ano, sobre “placas
tectônicas e o relevo”, ajudaram na compreensão do conteúdo e no interesse dos alunos.
O método consistiu na apresentação de maquete e confecção de desenhos para ilustrar o
assunto trabalhado no decorrer das aulas. As placas tectônicas junto do magma são um
dos principais agentes criadores e modeladores de relevo, sendo sua compreensão
essencial para entender a gênese dos continentes e das formas encontradas neles. Foi
confeccionado com isopor e EVA o mapa mundi e as placas tectônicas para uma aula
prática. Dessa forma, os alunos puderam observar como se dão os movimentos das placas.
A criação de uma maquete de vulcão foi importante para demonstrar a reação do vinagre
e do bicarbonato de sódio, simulando a “erupção” e a ascensão do magma. Com desenhos
no quadro, exemplificando as formas de relevo existentes no mundo, cada aluno
representou à sua maneira as formações apreendidas, desenvolvendo a sensibilidade, a
criatividade e a organização das ideias a partir da imagem construída subjetivamente e
representada em seu caderno. Os resultados obtidos revelaram que o uso de maquetes e
desenhos em sala de aula é pedagogicamente interessante para ativar a compreensão do
conteúdo e promover a interdisciplinaridade, especificamente neste trabalho, envolvendo
Geografia e Artes, como também Geografia e Química. O objetivo de envolver o aluno
no conteúdo foi alcançado pela superação de aulas que se resumem na leitura de apostilas
e reprodução de resumos e cópias de tabelas e mapas. Foi extremamente gratificante
perceber os resultados na aprendizagem do conteúdo e no envolvimento dos alunos na
realização das tarefas de elaboração de desenhos e maquetes.
Palavras-chave: Aulas práticas. Geografia. Interdisciplinar.

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AULAS PRÁTICAS SOBRE EDUCAÇÃO ALIMENTAR, EDUCAÇÃO FÍSICA


E SUSTENTABILIDADE COMO PROMOÇÃO DE REFLEXÕES SOBRE
HÁBITOS SAUDÁVEIS.
*Nicole Kaufmann Anselmo1

*Lidiane Gomes Silveira2

Silvana Cervo3

Eixo Temático: As práticas e as aprendizagens interdisciplinares

A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a vida adulta, marcada por
inúmeras mudanças físicas, fisiológicas, emocionais e psicológicas; também neste
período as necessidades nutricionais são aumentadas. Dessa forma, se não houver um
aporte nutricional e exercícios físicos adequados, poderão ocorrer déficit de peso e
estatura, carências nutricionais e obesidade. O aumento da prevalência dos casos de
excesso de peso está diretamente relacionado ao estilo de vida, particularmente, à redução
do nível de atividades físicas e as práticas alimentares inadequadas. Contudo, de acordo
com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012, os adolescentes têm poucos hábitos
alimentares saudáveis e a maioria é insuficientemente ativa fisicamente. Considerando,
então, tais informações, este projeto objetiva contribuir, no âmbito escolar, para mudar
essa realidade realizando intervenções que promovam hábitos saudáveis e sensibilizando
os alunos acerca das questões: “alimentação, exercício físico e sustentabilidade”. Os
temas abordados estão inseridos nos conteúdos da disciplina de Ciências e de Educação
Física e serão trabalhados de forma interdisciplinar. O projeto, executado pelos
subprojetos de Educação Física e Ciências Biológicas do programa PIBID/UNISUL, nas
turmas dos 8ºs anos da Escola de Educação Básica Professor José Rodrigues Lopes, em
Garopaba, foi dividido em três etapas: Educação Alimentar, Educação Física e
Sustentabilidade. Na primeira, ocorreram atividades práticas com a pirâmide dos
alimentos, destacando-se a relevância da alimentação saudável; na segunda,
promoveremos atividades físicas que gerem a prática de habilidades motoras por meio de
exercícios de curta duração; e na terceira, ocorrerá um debate a cerca da problemática
ambiental em nível local/global, produzirão e montarão um jogo de xadrez gigante a partir
de materiais reutilizáveis. Ao longo das intervenções já aplicadas, observamos que os
alunos se interessaram pelas propostas, pois vários questionamentos surgiram a respeito
de como adquirir tais hábitos e o que fazer para tornarem-se saudáveis. Esperamos que o
projeto resulte em mudanças nas atitudes cotidianas dos educadores, bolsistas e
educandos participantes.
Palavras-chave: Educação Alimentar. Atividade Física. Sustentabilidade.
Interdisciplinaridade.

1
Universidade do Sul de Santa Catarina, Educação Física, Bolsista do PIBID,
nicki-obywan_k.a@hotmail.com
2
Universidade do Sul de Santa Catarina, Ciências Biológicas, Bolsista do PIBID,
lidigrb26@hotmail.com
3
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Imaculada Conceição” agregada à UFSM, História,
Supervisora do PIBID, silvanagaropaba@hotmail.com

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AVALIAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA, DA AGILIDADE E EQUILÍBRIO


DINÂMICO DE PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE EDUCAÇÃO EM SAÚDE
DO PET – VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Letícia Ullmann*
Carlos Kemper1
Tiago Bittencourt de Oliveira2
O nível cardiorrespiratório é a capacidade dos sistemas circulatório e respiratório de
fornecerem oxigênio durante as Atividades da Vida Diária (AVD). O exercício físico é
um estímulo estressor e os ajustes cardiovascular, respiratório e metabólico podem ser
avaliados por meio da mensuração da capacidade funcional do indivíduo. Essa avaliação
se torna importante e necessária a partir do momento em que variações na tolerância ao
esforço físico, indicativas de graus variados de capacidade funcional, podem refletir em
estado fisicamente ativo, sedentário ou até mesmo de presença de doenças. Desta mesma
forma, o envelhecimento gera diminuição da agilidade e do equilíbrio dinâmico dos
indivíduos, propiciando dificuldades na realização das Atividades da Vida Diária
(AVDs). Neste sentido, o exercício melhora a mobilidade das articulações e a força
muscular, prevenindo lesões e quedas. Este estudo foi realizado junto ao Programa de
Educação pelo Trabalho (PET), na diretriz Vigilância em Saúde, desenvolvido pelos
bolsistas dos cursos da área da saúde, nas comunidades de Santo Ângelo. Estes grupos
são compostos por hipertensos e diabéticos. O objetivo deste trabalho é verificar o nível
cardiorrespiratório, de agilidade e equilíbrio dinâmico dos participantes dos Grupos de
Educação em Saúde do PET- Vigilância em Saúde. Este estudo é quantitativo, a amostra
foi constituída de 13 indivíduos com idade entre 56 e 84 anos, 7 do gênero masculino e 6
do gênero feminino. Foi utilizado como instrumento para verificação do nível
cardiorrespiratório, o teste de caminhada de 6 minutos, e de agilidade e equilíbrio
dinâmico, o teste de sentar e levantar cronometrado. Os resultados são comparados com
diferentes tabelas que indicam os percentis, estipulados para homem e mulher e em faixas
etárias diferentes. A média obtida de percentis no teste de caminhada de 6 minutos foi de
26,53±19,83, onde a máxima do percentil foi de 70,00 e a mínima de 5,00. Já no teste de
sentar e levantar cronometrado a média foi de 8,08±4,34, onde a máxima do percentil foi
de 20,00 e a mínima foi de 5,00. Verifica-se que os participantes obtiveram mais êxito no
teste cardiorrespiratório, porém os dois testes se encontram em níveis insatisfatórios.
Palavras-chave: Cardiorrespiratório. Agilidade. Equilíbrio dinâmico.

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AVALIAÇÃO DA PRÁXIS: O QUE PENSAR SOBRE A ATUAÇÃO DOCENTE


DIANTE DAS NOVAS DEMANDAS
Bruna Fachinetto
Thaís Dalzochio
Patrícia Silvestrin
Este trabalho tem por objetivo refletir acerca das relações entre os alunos e o ambiente formal de
ensino-aprendizagem, observadas durante a prática docente adquirida pelos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, do Subprojeto de Letras do Campus Universitário
da Região dos Vinhedos, da Universidade de Caxias do Sul, em Bento Gonçalves, RS, realizadas
na Escola Estadual de Ensino Médio Mestre Santa Bárbara. A atuação ocorreu em turnos e turmas
diferentes, o que possibilitou uma visão holística e um amplo debate a respeito da atual conjuntura
escolar, especialmente no que tange à aproximação dos alunos às vivências propostas pela escola
e pelos projetos dirigidos pelos bolsistas. Como resultado da análise qualitativa da atuação
docente, objetiva-se propor estratégias de gestão escolar e atuação docente que, de fato, revalidem
as informações e o conhecimento construído na escola para o aluno dos dias de hoje. É nítido o
fato de que o contexto social extra-escolar é censurado no ambiente escolar, especialmente a
presença intrínseca que as tecnologias virtuais têm na vida dos alunos. Isso faz com que haja um
afastamento do corpo discente da maioria das propostas pedagógicas, e um consequente
estranhamento quando há uma tentativa forjada de levar tais ferramentas para a sala de aula.
Notou-se que práticas pedagógicas tradicionais ainda se destacam no contexto de sala de aula da
escola de ensino público, especialmente porque elas não exigem que o aluno articule, de fato, o
conhecimento de mundo que possui com os desafios que tal metodologia propõe. Parece que isso
acomoda o sujeito e dificulta a apropriação e a construção de sentido dos conteúdos desenvolvidos
e a relação deles com o mundo. Buscar a ressiginificação do papel do professor e da organização
da Instituição Escolar dentro do ambiente que contempla a educação básica é um grande desafio
que passa pela reflexão sobre a realidade em que se inserem educandos e educadores e por novas
alternativas para a formação docente, que capacitem o professor a promover a emancipação
digital, fundamental para o exercício da cidadania do sujeito multifuncional do século XXI. A
avaliação da práxis tem como base teórica os estudos de Philippe Perrenoud e Edgar Morin. O
olhar do acadêmico em formação para a docência diante desse contexto traz novas possibilidades
de análise da realidade escolar e gera novas perspectivas para implantar ideias que poderão mudá-
la drasticamente.

Palavras-chave: Emancipação digital. Práxis. PIBID.

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AVALIAÇÃO DO ENSINO DE QUÍMICA ATRAVÉS DE UM MÉTODO


LÚDICO E INTERATIVO: UMA EXPLOSÃO DE CONHECIMENTO
Eveline da Silveira Moura Calheiro
Ana Lúcia Becker Rohlfes
Dirlei Nunes da Silveira
Jéssica Luiza Rutsatz
Nádia de Monte Baccar
Natália Bechi Maurer
Wolmar Alipio Severo Filho
Durante a atuação como bolsista no subprojeto Química do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID foram desenvolvidas atividades lúdicas capazes tornar o
aprendizado em Química mais interessante. Uma das dinâmicas foi desenvolvida em uma turma
de 9° ano da Escola Estadual de Ensino Médio Willy Carlos Fröhlich, situada em Santa Cruz do
Sul – RS. De acordo com Chassot (2010), os alunos começam a conceituar Química como uma
disciplina simplesmente decorativa sem utilidade no dia a dia. Aulas diferenciadas e também
relacionadas ao cotidiano do aluno fazem com que se interesse pelas aulas e que também participe
delas, pois, segundo Bergamo (2010), as aulas expositivas tradicionais são muito cansativas, é
preciso que todo o conteúdo trabalhado em sala de aula seja de maneira agradável e venha
acompanhado de atividades interessantes e criativas, que desenvolvam as habilidades necessárias
para a aprendizagem do aluno. A atividade realizada teve como objetivo principal avaliar a
aprendizagem dos estudantes a partir da explanação dos conceitos de Química. Alguns assuntos
abordados durante as monitorias foram tabela periódica, elementos químicos, a estrutura atômica
e os tipos de ligações químicas. A partir deste estudo, os estudantes resolveram os exercícios
teóricos. Inicialmente foi necessária a confecção de uma “Bomba Química”. Para isso, foi
utilizada uma bola de isopor oca com um barbante que lembra uma bomba. Em um determinado
momento da aula, utilizou-se a dinâmica como forma de avaliação oral. No interior da bola de
isopor, existiam algumas questões (em tiras de papel). Então os estudantes foram dispostos na
sala de aula em forma de círculo ao som de uma música. O primeiro estudante começava a
avaliação passando a “bomba” para o colega ao lado. Quando a música fosse interrompida, o
aluno que tivesse com a bomba, deveria retirar uma questão, ler aos colegas e respondê-la.
Quando a resposta era correta, o aluno recebia a pontuação correspondente. Se caso contrário, a
resposta estivesse errada, elegia-se outro participante que soubesse responder. A atividade
prosseguia até que toda a classe tivesse participado. Este método de avaliação pode ser
considerado dinâmico e interativo e permite que os estudantes testem seus conhecimentos de
maneira lúdica. Sob o olhar do professor, a atividade tornou-se interessante, pois foi possível
realizar uma avaliação oral e analisar se o ensino foi significativo ou não. A Química é uma
ciência que requer atenção e de acordo com o plano pedagógico, está inserida no último ano do
ensino fundamental por isso, deve ser introduzida sutilmente, pois na maioria das vezes é nessa
etapa que ocorre o primeiro contato do estudante com esta ciência. Quanto mais as aulas forem
interessantes para os alunos, maior será o rendimento da classe e consequentemente do professor
ao perceber que está contribuindo para a formação do aluno, pois a sociedade requer cada vez
mais profissionais críticos, criativos e dinâmicos com capacidade de resolver problemas e com
facilidade ao se expressar.
Palavras-chave: Avaliação. Química. Lúdico.

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AVALIAÇÃO DO ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) DOS ALUNOS DA ESCOLA DE


EDUCAÇÃO BÁSICA APARÍCIO JÚLIO FARRAPO

MARCO, Jean Carlos P. de


BALBINOT, Eli Cleide
RISSI, Diana Busato
GALVES, Juliana
GUERINI Mateus
A obesidade pode ser conceituada, de maneira simplificada, como uma condição de acúmulo
anormal ou excessivo de gordura no organismo levando a um comprometimento da saúde. O
grau de excesso de gordura, sua distribuição e associação com consequências para a saúde,
variam consideravelmente, entre os indivíduos obesos. É importante identificá-la, uma vez
que os portadores dessa condição apresentam risco aumentado de morbidade e mortalidade.
Na atualidade, a obesidade se coloca de maneira prioritária para intervenção, em nível
individual e na comunidade, como um problema de saúde pública. Diante disso, o objetivo
deste estudo foi verificar o índice de massa corporal (IMC) de alunos de 7 a 17 anos da Escola
de Educação Básica Aparício Júlio Farrapo, localizada no município de Xanxerê. Está
pesquisa caracterizou-se como descritiva de natureza quantitativa. Participaram do estudo 66
meninas e 81 meninos, totalizando 147 alunos regularmente matriculados. Para a coleta de
dados foi utilizado balança digital e fita antropométrica para o calculo do IMC. Utilizou-se o
parâmetro de Conde e Monteiro (2006) para apontar o estado em que o aluno encontrava-se
(Baixo Peso, Normal, Sobrepeso ou Obesidade). A coleta foi realizada nas aulas de Educação
Física pelos bolsistas do Pibid. Para análise dos dados foi utilizado à estatística descritiva
(frequência relativa) para verificar a distribuição de alunos pela classificação de estado
nutricional. O programa estatístico utilizado foi SPSS 22.0. Os resultados mostraram que
grande parte dos alunos (49%) possui um IMC ideal e somente 5% dos alunos apresentaram
um baixo peso. Porém, é necessário salientar que 33% dos alunos possuem sobrepeso e 13%
apresentam obesidade. Com estes resultados, é possível apresentar que 51% das crianças
avaliadas encontram-se fora do peso ideal. A maior prevalência de sobrepeso foi observada no
4º ano (56%), já a obesidade teve sua maior frequência no 9º ano (29%). Conclui-se que o
sobrepeso e a obesidade das crianças e adolescentes está cada vez maior, relacionados ao
sedentarismo. Para estudos futuros, é sugerido que se efetue uma coleta de dados com mais
alunos, utilizando-se parâmetros que avaliam a massa corporal através das dobras cutâneas
para uma melhor precisão dos resultados, além de ser preenchido um questionário sobre seu

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cotidiano em relação aos seus hábitos alimentares e em relação às suas práticas de atividades
físicas em horário extraclasse.
Palavras-chaves: Obesidade. Sobrepeso. IMC. Alimentação. Saúde.

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AVALIAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS DAS ESCOLAS


PARTICIPANTES DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO
A DOCÊNCIA (PIBID)
Clairton Edinei dos Santos
Betânia Alves de Araújo
Eduarda Bender
Rafaela Bressan Tadiello
Alexandre Rieger
Tania Bernhard
As atividades experimentais desenvolvidas no espaço do laboratório de ensino de Ciências e
Biologia constituem grande parte do processo de ensino aprendizagem do educando e permitem
que os estudantes compreendam os fundamentos científico-tecnológicos, relacionando teoria e
prática, além de permitirem desenvolver atitudes de reflexão sobre as teorias científicas, suas
limitações e a aplicabilidade das mesmas ao mundo atual. A importância de uma abordagem
experimental também está na caracterização do seu papel pedagógico e investigativo, a fim de
auxiliar os estudantes na formação, problematização e discussão dos conceitos científicos.
Considerando a necessidade e a importância de aulas práticas serem desenvolvidas em um
ambiente adequado, deve-se observar se o espaço destinado atende todas as orientações para o
desenvolvimento de um bom trabalho. Assim, o objetivo do presente estudo foi realizar
levantamento da realidade dos laboratórios nas escolas participantes do PIBID, a fim de
sensibilizar e estimular os docentes de que é possível realizar um ensino de qualidade com
dinâmicas práticas e contextualizadas conforme é recomendado pelos Parâmetros Curriculares
Nacionais. Partindo disto foi elaborado um instrumento para coleta de dados referentes a
estruturação do laboratório das escolas participantes do PIBID, para que os gestores e professores
da área do ensino de Ciências, Física, Química e Biologia respondessem. A partir deste
instrumento foi possível coletar dados referentes a estruturação básica de laboratório como o
número de alunos que ele suporta, adequação das instalações e acomodação, material permanente
e de consumo, além da verificação das normas de segurança para que seja possível o
funcionamento do mesmo. Baseado nos dados obtidos referentes a doze escolas participantes foi
possível constatar que os gestores, em sua maioria, desconheciam como os laboratórios
funcionavam e se os professores o estavam utilizando. Também, os professores desconheciam,
muitas vezes, a existência de materiais permanentes, bem como a sua condição (funcionando ou
não), além da falta de informação sobre os materiais consumíveis (prazo de validade, riscos de
segurança e armazenagem). Além disso, é relevante salientar o desconhecimento quanto às
normas de segurança básica em laboratório. Neste levantamento, também foi possível constatar
que a maioria dos laboratórios estão desativados, pois apenas duas das doze escolas os mantêm
em constante utilização. Talvez a falta de conhecimento de gestão sobre laboratórios, aliada ao
fato de que o professor tenha que lecionar em um grande número de turmas e as vezes com excesso
de alunos, bem como em áreas diferentes da sua formação principal, sejam fatores que possam
contribuir para uma realidade de pouca utilização deste espaço, entre vários outros aspectos. Neste
sentido, uma estratégia para recuperar a utilização deste espaço, é reforçar as atividades dos
pibiadianos que envolvem oficinas e intervenções no espaço de laboratório. Desta forma, estas
ações irão servir ao mesmo tempo para a reconstrução e reorganização de normas de utilização
deste espaço, bem como as atividades nele desenvolvidas servirão para resgatar e revitalizar
estratégias de construção de conhecimento do ensino de ciências e biologia tão importantes no
processo educacional.
Palavras-chave: PIBID. Laboratório de Ciências. Atividades experimentais, Ensino de
Ciências.

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AVALIAÇÕES COMO INSTRUMENTO PARA GESTÃO DO PIBID: A


EXPERIÊNCIA DOS SEMINÁRIOS INSTITUCIONAIS NA UNESPAR
STENTZLER, Márcia Marlene
A UNESPAR é uma Universidade multicampi, formada pela junção de sete Faculdades
Isoladas estaduais no Estado do Paraná. Participamos do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID) desde o ano de 2012, contudo a experiência com o
Programa remonta a 2010, nos campus de União da Vitória e de Paranavaí, ambos ainda
como Faculdades Estaduais isoladas. O PIBID tem contribuído significativamente para a
formação inicial de professores e para e permanência de alunos nos Cursos de
Licenciatura. Atualmente, são 40 subprojetos em sete campi da UNESPAR. São 813
acadêmicos bolsistas, 149 supervisores e 61 coordenadores de área. Os Seminários
Institucionais são espaços privilegiados para compartilhar práticas pedagógicas exitosas
e exercitar a interdisciplinaridade entre os cursos de licenciatura da Universidade, nas
áreas de: Artes Plásticas e Visuais, Biologia, Dança, Educação Física, Filosofia,
Geografia, História, Letras Espanhol, Letras Português, Letras Inglês, Matemática,
Música, Pedagogia, Teatro e Química. Numa Universidade ainda jovem com a nossa, os
Seminários Institucionais fortalecem os vínculos entre os Cursos de Licenciatura e as
escolas de Educação Básica que recebem o Programa. Existe uma rotatividade da sede do
Seminário Institucional, de forma que possamos socializar com o maior número possível
de professores da Educação Básica e com os licenciandos não bolsistas, os resultados do
Programa. Como ferramenta para a avaliação, utilizamos o formulário do Google Drive
e as respostas permitem redirecionar ações e apreender expectativas dos participantes em
relação ao Programa, na Universidade. O último evento institucional, realizado nos dias
3 e 4 de julho, no campus de Campo Mourão (região noroeste do Estado do Paraná),
contou com aproximadamente 450 participantes. Recebemos 140 avaliações do evento.
Uma amostragem representativa, que permite conhecer outros aprendizados dos bolsistas
além da interação com os demais Cursos de Licenciatura da Universidade. Nesses
eventos, os licenciandos interagem com a população da cidade, costumes locais, clima,
comércio e história das cidades. A avaliação, permite também conhecer como o Programa
pode alavancar outras ações e aprimorar as que já realiza. O processo de avaliação insere
o bolsista diretamente nas decisões para a organização do Programa na Universidade.
Palavras-chave: Avaliação. Seminário Institucional. Aprendizagens.

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BADMINTON NA ESCOLA: A EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA


– UNOCHAPECÓ
Juliana Aparecida Betlinski
Ana Maria Noetzold
Alessandra Morgenstern
Emanuelle Korb
Lainara Patel
Abel Karasek
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues
Este trabalho visa apresentar a experiência pedagógica desenvolvida por estudantes de Educação
Física (EF) da Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó, SC, participantes
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Em forma de projeto
pedagógico e tendo como tema o badminton, as atividades de aprendizagem foram implementadas
em uma escola de Educação Básica da rede estadual de ensino, situada na cidade Chapecó. O
badminton é considerado um esporte que pode ser praticado por todas as idades e entre os gêneros.
É realizado em uma quadra retangular, um contra o outro ou em duplas, podendo ser mistas, para
o qual utiliza-se uma raquete e uma peteca, denominada de volante ou birdie. Embora seja uma
prática antiga, somente agora o Badminton começa a ser praticado e reconhecido no Brasil. Neste
sentido, o projeto teve como principal foco a inserção de uma modalidade não conhecida pelos
estudantes da escola, nas aulas de EF. O objetivo foi inserir o Badminton nas aulas de EF e
proporcionar novas experiências aos escolares e aos pibidianos. O Projeto Badminton foi
realizado com seis turmas, sendo duas dos anos iniciais e quatro dos anos finais do Ensino
Fundamental. O planejamento foi realizado pelos pibidianos em parceria com o professor
supervisor da escola. As atividades de aprendizagem foram sistematizadas de forma que os
escolares pudessem compreender o processo histórico do esporte, sua organização, estrutura e o
jogo propriamente dito. A metodologia utilizada foi a dialética, seguindo as seguintes fases:
prática social inicial; a problematização inicial acerca do tema; instrumentalização por intermédio
de atividades teóricas e práticas, a aplicação dos fundamentos em situação de jogo e a prática
social final. O projeto Badminton, que contemplou planejamento, execução e avaliação, ocorreu
entre os meses de agosto, setembro e início de outubro de 2015, com três a seis aulas por turma
sob mediação dos pibidianos e mais as aulas sob regência do professor supervisor. A primeira
percepção advinda de sua execução, a partir da reação dos estudantes, foi a receptividade e a
ampla participação dos mesmos em todas as etapas propostas, o que surpreendeu os pibidianos
pelo fato de que grande parte das turmas não participam, ativamente, de atividades que não
contemplem o Futsal. Os estudantes participaram de todas as atividades propostas, perguntando,
interagindo, praticando e perguntando sobre a aula seguinte. Os objetivos foram atingidos,
despertando o interesse por uma modalidade diferenciada e por novas aprendizagens, ampliando
a cultura corporal e o repertório motor dos estudantes. Ocorreram vários elogios por parte dos
alunos em relação ao novo esporte e a manifestação de surpresa pela facilidade de praticá-lo.
Podemos afirmar que o projeto trouxe benefícios para os estudantes, os quais conheceram uma
nova modalidade, questionando, indagando e apropriando-se de um conhecimento novo. Os
resultados evidenciam ainda, que o Projeto Badminton permitiu aos estudantes bolsistas do Pibid
EF compreenderem o processo de implementação de projetos pedagógicos de forma coletiva e a
necessidade e importância em selecionar conteúdos para além do futsal, voleibol, handebol e
basquetebol.
Palavras-chave: Badminton. Educação Física. Pibid.

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BENDITO FRUTO: UMA ANÁLISE DESCRITIVA DO QUE É APRENDIDO


DURANTE A EDUCAÇÃO BÁSICA
Milene Soares
Dias1*
Leila Macias2
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores
Botânica é a área das Ciências Biológicas destinada ao estudo dos vegetais, sua anatomia,
fisiologia e relações ecológicas. Conhecer tais mecanismos concede aos educandos não
só informação, mas dependendo de como o conteúdo é mediado também há a
possibilidade de agir com autonomia, consciência e responsabilidade, frente a situações
de poluição, degradação do meio ambiente, intervenções políticas, etc. Entretanto, mesmo
na universidade, é evidente o desconforto de muitos alunos frente à disciplina, a
insegurança da educação básica permanece na graduação e frequentemente se reproduz
após a formação, comumente trazendo à tona tradicionais professores de Ciências e
Biologia que não toleram o ensino das plantas e suas peculiaridades. Nestas constatações,
é relevante considerar os conhecimentos prévios dos educandos em todos os níveis de
formação, para que se crie a possibilidade de promover uma aprendizagem de fato
significativa, concreta e que faça sentido para o aprendiz. Sabendo disso, este trabalho
teve como objetivo investigar o que sabem os estudantes da educação básica e ensino
superior, bem como, professores da área atuantes na rede pública, a respeito dos frutos,
conteúdo abordado em aulas de Botânica durante a educação básica. A pesquisa de caráter
qualitativo teve como instrumento de coleta de dados questionários fechados, distribuídos
em um período de aproximadamente dois anos a alunos de uma turma de Educação de
Jovens e Adultos (EJA) e a professores de Ciências e Biologia da rede pública estadual
do município de Pelotas (RS), do mesmo modo, foram sujeitos desta pesquisa os
universitários e bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID), dos cursos de Ciências Biológicas e diferentes licenciaturas da Universidade
Federal de Pelotas (UFPel). As questões destinadas a cada grupo não foram exatamente
iguais, mas todas versavam acerca do conhecimento referente às frutas ou frutos e se/onde
haviam aprendido. Constatou-se por meio de análise descritiva dos dados obtidos, que
embora o estudo dos frutos seja parte do ensino de Botânica, geralmente não é aprendido
por alunos da educação básica, corroborado nas descrições tanto de alunos da EJA quanto
dos cursos de licenciatura. Isto é, os estudantes concluem o Ensino Médio, sem noções
básicas da formação, estrutura, morfologia e papel ecológico das frutos. Deste modo,
como produto deste estudo e meio de intervenção positiva a fim de colaborar com
docentes das escolas, e simultaneamente a formação de graduandos licenciandos em
Ciências Biológicas, foi construída e realizada Comunicação Oral.
Palavras-chave: Relações ecológicas. Autonomia. Responsabilidade.

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BILINGUISMO: DO FRANCÊS AO PORTUGUÊS — UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID


SANTOS, Sandra Mara Fernandes dos
SANTOS, Márcia Andrea
As escolas da cidade de Pato Branco, devido à grande quantidade de haitianos que recentemente
se instalaram na região, trazidos por empresas locais, enfrentam desafios. Professores juntamente
com toda a comunidade escolar veem-se forçados a mudanças e adaptações para que estes novos
alunos possam se sentir não somente integrados no âmbito social, mas também para que possam
acompanhar e entender o conteúdo que se lhes propõe em sala. Com o intuito de auxiliar e suprir
essas necessidades se criou o projeto “Bilinguismo: uma experiência no PIBID”, dentro do qual
se tem por objetivos auxiliar esses novos alunos a adquirir vocabulário novo, ler, compreender,
interpretar não somente textos e o discurso dentro do contexto escolar, mas também do seu dia a
dia, auxiliando-os de tal forma para que possam compreender aspectos da adaptação dentro da
sociedade e da cultura brasileira. Para atingir esses objetivos trabalha-se com a produção de
textos, leituras, discussões e exercícios feitos em sala, sempre visando à inserção cultural e a
aprendizagem da língua portuguesa brasileira e todos seus aspectos sistêmicos. Para facilitar a
aprendizagem dos alunos utiliza-se também de comparações na oralidade, no quadro e de material
impresso na língua francesa, idioma materno dos alunos. Percebe-se até o momento boa recepção
dos alunos ao projeto, tanto professores e colegas como também os alunos sentem-se mais à
vontade, pois se entendem melhor, o que possibilita um maior rendimento dos mesmos em sala
de aula. Notou-se também que os alunos sentem-se mais confiança em seus colegas e professores
e neles mesmos, sendo que esse fator facilita tanto no ensino aprendizagem, como nos
relacionamentos. Para (ALMEIDA FILHO, 2009) é importante persistir na abordagem da língua
portuguesa como segunda língua ou língua estrangeira (LE), já que desta forma se alcançará
benefícios não somente aos alunos, mas também trará crescimento para a sociedade brasileira,
pois, segundo ele o saber ensinar sua língua como língua estrangeira (LE) é um aspecto importante
para o crescimento de uma civilização.
Palavras-chave: Escola. Desafio. Alunos estrangeiros. Língua Portuguesa.

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BIOGRAFIAS ESCOLARES PROFESSORES E INTELECTUAIS DA EDUCAÇÃO: A


FORMAÇÃO DE DOCENTES EM NÍVEL MÉDIO E A HISTÓRIA DE BACANOF
Daniela de Oliveira Santos da Silvas*1
Jaqueline Domingues de Oliveira *2
Desiré Luciane Dominschek3

Este texto apresenta o projeto Pibid Uninter – Pedagogia que está vinculado ao Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid, junto a Capes – Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior. Participam do projeto os alunos do curso de
Pedagogia. A organização da pesquisa está subdividida em grupos de trabalho: História das
instituições escolares. Documentação escolar e Prática docente. Está pesquisa está diretamente
vinculada ao GT contexto histórico. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo apresentar a
biografia da professora Maria de Lourdes F. Bacanof, diretora de uma escola pública que oferta
ainda cursos de formação de docentes (magistério) em nível médio. Neste sentido iremos pensar
os desafios teórico-metodológicos que envolvem a escrita biográfica; Refletir sobre as fronteiras
e interseções que envolvem e envolveram a Biografia e a História; Discutir as diferentes acepções
sobre o indivíduo na escrita biográfica; Problematizar as relações entre Biografia e Ética nos dias
atuais; A pesquisa tem o interesse principal em resgatar o papel da ação individual nos processos
históricos como forma de questionar o determinismo econômico; Rompimento com a concepção
etapista do processo histórico e melhor articulação com fenômenos culturais e políticos. Interesses
em estabelecer uma relação dialética entre indivíduo e sociedade. Contar a história de uma vida é
dar vida a esta história” e isto envolve uma série de contradições e desafios. Um destes desafios
é justamente fazer escolhas sobre o que deve ser lembrado ou o que deve ser esquecido. Isso
pressupõe uma intervenção que diz respeito à mensagem que queremos passar ao público leitor
sobre o nosso biografado (ARFUCH, 2010); Ninguém é o mesmo entre o narrado e o vivido já
que o narrado mobiliza a memória que, por sua natureza, é fragmentária. A perspectiva de nossa
pesquisa sobre os intelectuais que se encontram nas instituições escolares busca olhar para a
história, e também para a memória buscando não apenas a representação da verdade do passado,
mas seus vestígios externos (testemunhos, documentos, objetos) e, portanto, a comparação entre
a lembrança e o original é impossível. A história não tem acesso ao passado senão indiretamente.
Por essa razão, as imagens desenhadas pelo historiador são forçosamente fragmentadas e
inacabadas, portanto a dúvida é insuperável (LORIGA, 2009, p. 11-37).

Palavras-chave: PIBID. História de vida. Biografia do magistério.

1
Aluna do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER, Bolsista PIBID UNINTER – Capes, Estagiária do Projeto de
Capacitação e Assessoramento Pedagógico da Escola Superior de Educação da UNINTER. E-mail: jaqueline.o@uninter.com
2
Aluna do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER, Bolsista PIBID UNINTER – Capes, E-mail:
daniela.s@uninter.com
3
Doutoranda em Educação – Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de campinas – Unicamp,Professora do Centro
Universitário Internacional Uninter, Capes PIBID, desire.d@uninter.com

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BIOGRAFIAS: EXPERIÊNCIA COM O PROCEDIMENTO DA SEQUÊNCIA


DIDÁTICA NA CONSTRUÇÃO HUMANIZADORA DE CADA ALUNO COMO
ESCRITORES
Vívyan Matias Gomes
Jacqueline Costa Sanches Vignoli
Este trabalho procura apresentar um relato das atividades desenvolvidas no âmbito do subprojeto
PIBID de Letras Português, do Campus de Paranaguá, durante esse ano letivo de 2015. O objetivo
é mostrar os pressupostos teóricos da Sequência Didática, bem como sua eficácia, para o ensino
de língua portuguesa não só a partir de nossa prática como bolsistas no 1º ano do magistério no
Instituto Estadual de Educação Dr. Caetano Munhoz da Rocha, município de Paranaguá-PR, mas
também como alunos do subprojeto, nos fazendo vivenciar, principalmente, a essência e objetivo
da nossa prática docente. A Sequência Didática é um procedimento didático para o ensino de um
gênero textual composto das seguintes etapas: apresentação da situação, produções em vários
módulos para aproximação ao gênero e produção final. Em nossa prática, tematizamos a produção
do gênero “biografia” por acreditarmos ser um gênero importante para a construção e
conhecimento das identidades de pessoas importantes em seu meio escolar, mostrando que não
são apenas pessoas como atrizes, cantores e etc., que são biografados e que os alunos são capazes
de construir uma versão deles mesmos como escritores de outras pessoas, assim como também
podem biografar a si mesmos, prevalecendo o lado ser humano que há em cada um de nós.
Iniciamos com a apresentação das condições de produção dos textos biográficos, passando para a
etapa da primeira produção, a autobiografia seguida de uma reescrita, seguimos com o módulo,
biografia retrato, e seguiremos a sequência para a produção final dos textos a fim de serem
expostos no ambiente escolar, com o intuito de mostrar a aqueles que, muitas vezes, conhecem as
pessoas que estarão expostas, porém não conhecem a sua importância em meio à evolução escolar.
A partir dos tipos de biografias vivenciadas pelos alunos durante a nossa Sequência Didática,
poderemos atribuir aos alunos, em cada módulo de biografias, principalmente as que eles são os
biografados de si mesmos, a questão humanizadora de cada ser em seu meio de vida, seja no
trabalho, seja em meio à família, e que cada um tem a sua importância. Consideramos que a
utilização da sequência didática seja adequada, uma vez que percebemos aumento na qualidade
dos textos ao final de cada reescrita, o que posteriormente atribuirá aos alunos uma versão final
muito bem elaborada para a futura exposição.
Palavras-chave: Relato de experiências docentes. Prática docente. Sequência didática. Gênero
biografia.

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BIOQUÍMICA NA MESA: UMA ABORDAGEM REFLEXIVA SOBRE


ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL.

RODRIGUES, Juliana Bahu;


MEDEIROS, Louise Balbiano;
SILVA, Cauê Massari
da;FRANCO, Fernanda
Bitencourt; ROSA JÚNIOR, Lauro
Viana da; ROSADO, Vagner
Darlane Fortes; BOTEGA, Ana
Paula Flores
Enquanto professores em processo de formação torna-se importante proporcionar
momentos de reflexão e prática sobre alimentação saudável, estando ciente desta
importância o projeto PIBID Química do Curso Superior de Licenciatura em Química do
Instituto Federal Farroupilha Campus Alegrete tem como objetivo despertar a curiosidade
dos alunos de forma reflexiva á apartir da temática sobre alimentação saudavel, de forma
a promover aprendizagens significativas da melhor maneira possível. Para o início do
projeto foi proposto aos estudantes do segundo ano do ensino médio da escola Dr.
Romário de Araújo Oliveira, um café matinal com diversos tipos de alimentos (pães,
pizza, frutas, sucos naturais, leite, iogurte, quiejo, requeijão, mel, presunto etc) e paralelo
ao café abordagens referente ao metabolismo químico e biológico das moléculas
constituintes destes alimentos. Após o dejejum com os alunos iniciou-se as seguintes
atividades: lúdicas (jogo de perguntas e respostas) e elaboração de uma refeição saudavel
por parte dos alunos. Durante estas atividades foram dicutidos o significado, a
importância e funçãodos seguintes constituintes químicos: proteínas,vitamina, lipídeos,
glicose, carboidratos, sais minerais, sendo estes essenciais para o bom funcionamento do
nosso organismo. O projeto foi executado por meio de uma única atividade em que
através de simples ações foram promovidas reflexões satisftórias para os alunos, levando-
os a refletir sobre alimentação saudavel. Durante o café foi transmitido um vídeo que
enfatiza a boa alimentação e sua ação no trato gastrointestinal. A atividade foi realziada
no refeitório da escola o qual contou com a disponibildade de um banner que trata da
pirâmide alimentar, data show junto ao not book, sendo a presente atividade ministrada
pela bolsista Juliana com o auxílio dos demais colegas do programa. A atividade foi
fundamental para a aproximação dos conhecimentos e saberes entre acadêmicos e alunos.
Tendo em vista os sérios problemas causados pelos maus hábitos alimentares, a discussão
em torno da alimentação saudável efetivou-se por meio de um projeto que
conscientização dos estudantes através de uma abordagem interdisciplinar. Nesse
contexto procura-se com que os alunos consigam compreender que os conhecimentos
científicos do nosso cotidiano são relacionados a atitudes diárias relacionadas aos hábitos
de vida. Ao término do projeto obtivemos resultados significativos onde verificamos o
interesse dos alunos na reorganização alimentar. Notou-se a preocupação de uma
alimentação saudável onde foi constatado pelos participantes do projeto que a grande
maioria alimentava-se com alimentos ricos em conservantes de tal maneira que não traria
resultados favoráveis a saúde do mesmo.

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Palavras chave: Aprendizagem. Bioquímica. Reflexão.

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BLOCO DE INTERVENÇÕES: UMA NOVA PROPOSTA AO CURRÍCULO


ESCOLAR
ROSA, Rosana Steinhaus da
KONZEN, Ana Paula
DEON, Viviana da Rosa
O presente estudo tem por objetivo relatar uma experiência que está sendo realizada no segundo
semestre de 2015 com três modalidades esportivas/recreativas incluídas no currículo do
componente curricular Educação Física de uma escola estadual do município de Santo Ângelo.
Diante da realidade escolar, em que os alunos tem facilmente acesso à informação de forma
rápida, a escola possui o papel de acompanhar estas transformações e refletir sobre as
necessidades dos alunos de acordo com seu ambiente cultural. O Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) tem um papel fundamental na busca de inovações ao que diz
respeito à área de atuação, pois, a relação que se estabelece através do programa, da universidade
e escola, permite a atualização das metodologias, conteúdos e estratégias didáticas. Com o intuito
de buscar novos conhecimentos, foi elaborada uma proposta denominada “bloco de intervenções”
que busca trabalhar com três modalidades diferentes que não fazem parte do currículo Educação
Física da escola em questão, mas são manifestações da cultura corporal de movimento. O bloco
de intervenções prevê três modalidades esportivas: o tênis de quadra, hóquei, e o jogo do taco.
Desta forma foram planejadas sete intervenções no qual desenvolveu-se os seguintes
procedimentos: 1) Apresentação teórica das três modalidades com histórico, principais regras e
forma de jogar; 2) Posteriormente o primeiro conteúdo que será trabalhado na prática é o Tênis
através de duas intervenções; 3) Após serão mais duas intervenções com a modalidade hóquei
adaptado para escola com materiais alternativos; 4) O fechamento do bloco de intervenções será
com mais duas intervenções do jogo de taco. Realizou-se até o momento três intervenções
observando-se que a modalidade do “jogo de taco” gerou uma boa impressão entre os alunos,
porém as modalidades de ‘tênis” e “Hóquei adaptado para escola” por serem duas modalidades
pouco conhecidas, despertou um estranhamento entre os alunos. Alguns só haviam tido contato
com as modalidades por meio da televisão. O principal objetivo deste bloco de intervenções é
proporcionar vivências novas e validar estes conteúdos para incluí-los no currículo da Educação
Física.

Palavras-chave: Educação Física. Intervenção. Currículo.

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BLOG HFONTESNACIÊNCIA NA EEB HENRIQUE FONTES –TUBARÃO –SC


MARCELO, Fabiana de Souza;
MARTINS, Jorge Inácio;
BIEGER, Jorge Luís

O mundo em rede e as novas tecnologias ligadas à internet estão reorganizando as formas


de comunicação e estruturação da sociedade. As novas ferramentas digitais vêm
propiciando alternativas para a implementação de novas práticas de ensino e trabalho e
assim oferecem um caminho para dinamizar as práticas de aprendizagem. A inserção de
novos recursos tecnológicos encurta as distâncias, promove novos contatos, aproxima o
professor com o aluno e amplia as possibilidades de novas didáticas; constrói elos entre
pessoas de mesmo interesse dentro da escola e entre as escolas, propiciando
aprendizagem. Ao estudar o Projeto Político Pedagógico da Escola de Educação Básica
Henrique Fontes percebemos que grande parte dos alunos tem acesso à internet, tanto em
casa quanto na escola. Com esta informação entendemos que é adequado trabalhar com a
ideia de monitoria por meio de um blog onde disponibilizamos o espaço específico que o
aluno utiliza para sanar dúvidas referentes às disciplinas de física, química e matemática,
isto é, assuntos referentes às ciências exatas, que venham a estudar durante o ano letivo
2015. O principal objetivo está em desenvolver um blog como ferramenta de apoio aos
alunos e professores, onde serão respondidos questionamentos referentes às disciplinas
de física, química e matemática, por meio de vídeos, facilitando aos alunos a elaboração
do conhecimento, além de promover a interdisciplinaridade, quando possível, entre as
disciplinas contempladas, pertencentes às ciências exatas. As práticas educacionais
tradicionais baseavam-se na transmissão de conhecimento, numa perspectiva em que o
professor era o detentor do saber e o aluno um mero receptor de conteúdos. Percebemos
que o projeto executado no ano de 2014 na escola com os bolsistas pertencentes ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) através da Universidade
do Sul de Santa Catarina de monitoria presencial obteve êxito, mas com muita
infrequência dos alunos do ensino médio, pois os mesmos justificavam ter compromissos
que impossibilitavam a presença. A infrequência prejudicava o alcance dos objetivos
propostos no plano de ação. Para solucionar as dificuldades de frequência dos alunos nas
monitorias o blog foi desenvolvido e estabeleceu-se um canal entre alunos e Bolsistas do
PIBID do Curso de Licenciatura em Física da Unisul, oferecendo soluções a dúvidas
referentes às disciplinas de física, química e matemática. Com o uso do blog, os alunos
têm diminuído as dificuldades nas referidas disciplinas, assimilando melhor os conteúdos
ministrados em sala de aula e melhorando seu desempenho. Para os bolsistas do PIBID
envolvidos no projeto, a atividade apresenta-se como um desafio e uma oportunidade
ímpar de aliar as tecnologias a uma proposta efetiva de trabalho de monitoria, exigindo-
lhes a habilidade de aliar a pesquisa aos conteúdos das áreas abordadas com a prática da
monitoria.

Palavras Chave: Pibid. Blog. Monitoria.

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RECREIO MONITORADO: BRINCANDO E APRENDENDO COM A


SUSTENTABILIDADE
Bianca Claudino Nazario
Andre Luis Soares Simoni
Luzia Biancato Alberton
O projeto Recreio Monitorado: Brincando e aprendendo com a Sustentabilidade foi
desenvolvido pelos bolsistas de iniciação à docência do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (Pibid/Unisul) nos subprojetos: Biologia, Geografia, Matemática,
Educação Física, Pedagogia, na Escola de Educação Básica Hercílio Bez, município de
Gravatal, Santa Catarina. O projeto surgiu com o intuito de diminuir o conflito durante o
recreio, evitar brigas e empurrões, propor diversão aos alunos, estimular a aprendizagem
através da brincadeira com jogos de raciocínio lógico que exigiam operações matemáticas,
desenvolver a coordenação motora, oportunizar a experiência prática da sustentabilidade e
promover a inclusão social. Para o desenvolvimento do projeto foi confeccionado o jogo de
amarelinha, do boliche e de damas, utilizando matérias recicláveis. Para a amarelinha,
foram utilizados restos de tecido de tela. Os pinos do boliche foram feitos com garrafas de
água vazia. Latas de café e de leite em pó foram utilizadas para fazer os pinos do jogo de
Damas e as caixas de leite vazias foram utilizadas para fazer o dado. O jogo de amarelinha
contempla seis fichas com perguntas que envolvem o tema sustentabilidade e um dado. Os
alunos jogam o dado, o número que cair pra cima do dado é a pergunta a ser realizada, se
os alunos acertarem eles pulam a amarelinha. O jogo do boliche possui uma bola e dez
pinos, cada pino contém um número, o aluno joga a bola para tentar fazer o strike, os pinos
que derrubarem tem que fazer a operação matemática. Ao aplicarmos o projeto
percebemos que os nossos objetivos foram alcançados, pois diminuiu os conflitos durante
o recreio, houve uma grande interação dos alunos que demonstraram muito interesse pelos
jogos educativos, houve um companheirismo entre os mesmos, um tentava ajudar o outro,
como, também a inclusão social. O aluno cadeirante que possui deficiência física é
paraplégico também foi beneficiado com os jogos, ele teve a oportunidade de jogar o jogo
do boliche. Foi muito gratificante vermos a felicidade, a motivação do mesmo.
Palavras-chave: Recreio Monitorado. Sustentabilidade. Inclusão Social.
Referências
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais: para
o Ensino Fundamental, do 1º ao 5º ano. Brasília: SEF, 1997.
BRASIL. Ministério de Educação e do Desporto. Parâmetros curriculares nacionais:
Matemática. Brasília: SEF, 1998.
CAPES. PIBID. Universidade do Sul de Santa Catarina. Projeto Integrado das
Licenciaturas: formação docente e compromisso social. Subprojetos Matemática e
Pedagogia. Tubarão: Unisul, 2013.

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BRINCANDO NO RECREIO: UMA EXPERIÊNCIA DO PROJETO DE


EXTENSÃO PEDAGOGIA NA RUA
Diana Cecon
Alessandra Terres dos Santos
Aline Fátima Lazarotto
O programa Experiências do Brincar é um Programa de extensão da Universidade
Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó e desenvolve atividades através dos
Projetos Pedagogia na rua e Brinquedoteca. O projeto Pedagogia na Rua se caracteriza
por ser uma atividade itinerante que desenvolve atividades em escolas Municipais e
Estaduais, com o projeto: “Brincando no Recreio”, que busca ressignificar brincadeiras
tradicionais junto às crianças do Ensino Fundamental, especificamente crianças de 6 a 10
anos. Enquanto sujeitos em formação é de suma relevância conhecer e compreender as
diferentes relações estabelecidas pelas crianças no espaço escolar, principalmente,
quando o foco é o brincar. Destacamos que o brincar é uma característica do ser humano,
e especificidade da infância, sendo assim, é importante garantir que as crianças tenham
tempos e espaços para tanto. Objetivou-se possibilitar a brincadeira nos espaços escolares
ressignificando o brincar enquanto direito da criança; proporcionar para as crianças por
meio do brincar momentos de alegria, imaginação e interação e potencializar as atividades
extensionistas da universidade. Por meio deste projeto, desenvolve-se semanalmente em
espaços organizados pelas bolsistas e a escola no momento do recreio atividades como:
brincadeiras dirigidas e brincadeiras livres, brincadeiras de roda, pintura de rosto,
produção de brinquedos tradicionais como peteca, cinco marias, pipa e contação de
história. Assim, as crianças brincam, trocam experiências e produzem seus próprios
brinquedos. Pode-se considerar a partir das atividades realizadas até o presente momento
a motivação das crianças por participar de momentos de brincadeiras. Sendo que, o
projeto “Brincar no Recreio” proporciona vivenciar algo diferente em sua rotina.
Algumas falas como: “Vamos brincar mais uma vez”, “ah já acabou”, “Você podia vir
mais vezes”, “Por que não fica mais”, demonstram que estes momentos de brincadeiras
são significativos e importantes para as crianças que elas precisam sim de tempos e
espaços para o brincar dentro da instituição escolar. Além disto, o projeto de extensão
possibilita aos estudantes do curso de Pedagogia uma aproximação com a realidade
educacional e principalmente um contato com os diferentes sujeitos que são
“protagonistas” desta profissão.
Palavras-chave: Brincar. Recreio. Escola.

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CADERNO DE BORDO: UMA EXPERIÊNCIA NO ESTÁGIO DE


MATEMÁTICA
Luiz Ricardo Bertoldi de Oliveira
Este relato apresenta uma iniciativa desenvolvida no período de estágio supervisionado
do Ensino Fundamental de Matemática, no curso de Licenciatura em Matemática da
Universidade do Vale do Rio Sinos – UNISINOS, São Leopoldo, no Rio Grande do Sul.
Foi proposto à turma do 9º ano de uma escola da rede pública estadual, do mesmo
município, a realização de um portfólio coletivo para o período de estágio (1º semestre
de 2015), na forma de um Caderno de Bordo. Nele os alunos relataram as aulas de
matemática, registraram conteúdo e também suas impressões a respeito da sua
aprendizagem. Nas primeiras páginas do caderno estão registrados o propósito e o
juramento que foram elaborados pelo professor para nortear os alunos sobre os objetivos
do caderno. O propósito tem como finalidade manifestar as responsabilidades que o
autor/aluno tem ao realizar seu relato e o juramento transmite um significado de
compromisso com os colegas e o professor. No início de cada aula, um aluno recebia o
caderno e ficava responsável em realizar o relato sobre as atividade e avanços do dia,
sendo entregue ao professor no próximo encontro. O aluno deveria escrever, no mínimo,
um parágrafo sobre o que foi estudado em sala e outro sobre sua aprendizagem,
salientando suas dificuldades. Na aula seguinte, o aluno relator efetuava a leitura para a
turma do seu texto. Desse modo, o professor tinha a oportunidade de sanar dúvidas do
conteúdo ou exercícios propostos na aula. Após a leitura e discussão da aula anterior, o
relator escolhia um colega para ser responsável pelo próximo relato. A ideia da realização
do Caderno de Bordo surgiu a partir da dinâmica de relatórios do PIBID. Os bolsistas do
subprojeto Matemática têm como tarefa realizar um relatório mensal, explicando a
construção das atividades realizadas nas turmas em docência colaborativa e relatando as
suas percepções sobre o ensino e a aprendizagem. Este relatório é enviado para as
coordenadoras do subprojeto da UNISINOS que acreditam que, por meio da escrita, é
possível desenvolver uma síntese reflexiva. Segundo as coordenadoras, a escrita é um
instrumento mais elaborado que a fala e exige mais do narrador. O Caderno de Bordo,
portfólio da turma, apresentou potencialidade na disciplina de matemática, sendo
acessível e indicado também a outras áreas de conhecimento. Apesar do autor/professor
temer a funcionalidade na turma e o receio da rejeição por parte dos alunos, essa atividade
mostrou ser uma das mais significativas e cativantes, tanto para os alunos, como para o
professor. O Caderno de Bordo proporcionou análise das aprendizagens dos alunos, assim
focando o planejamento das aulas nas dificuldades manifestadas nos registros.
Palavras-chave: Matemática. Estágio. Caderno de Bordo.

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CÁLCULOS EM PARTIDAS DE RPG – PVP


Juliano Sluçarz
Compreendendo que o encaminhamento didático pedagógico na sala de aula necessita
proporcionar ao aluno situações dinâmicas e desafiadoras, com a intenção de
desmistificar o processo de ensino e aprendizagem, se deu o intuito das ações provindas
da execução do projeto de extensão universitária “Formação do professor e pesquisador
em Educação Matemática: desafios e perspectivas”, associado ao Programa de Bolsa de
Iniciação a Docência, objetivando melhorar o ensino, a aprendizagem e a relação entre
professores e alunos na disciplina de Matemática. Para isso, desenvolveram-se várias
ações, entre elas o jogo nas aulas de matemática. Neste trabalho destaca-se o RPG, como
é conhecido mundialmente o jogo de interpretação de personagens, para resgatar as ideias
conceituais e fixar as quatro operações fundamentais. Durante as partidas é trabalhada,
junto aos alunos, a perspicácia e criatividade em conseguir a relação entre personagem e
interpretador. Busca-se, ao jogar, o domínio do conhecimento matemático necessário para
o seu desenrolar. O método PVP (jogador contra jogador) contribui para tornar as partidas
rápidas e aguça o espírito competitivo. A aplicação desta atividade dispõe como principal
resultado, além da introdução ao conceito da probabilidade e do raciocínio lógico em
predições de situações, o domínio da operação da divisão. Ela, a qual teve seu devido
desenvolvimento nas primeiras séries do ensino fundamental, mas perdeu-se ênfase no
passar das séries. Logo, não é errado dizer que esta oficina possua tal enfoque, pois esta
atividade vem a ser útil quando necessário o uso desta operação, sendo nela onde está
localizada a maior dificuldade por parte dos participantes. Dificuldade a qual
praticamente deixou de existir ao término da atividade. Além de tudo, aqui se dá o devido
valor ao desempenho individual, o que em vivência cotidiana, é tão importante quanto o
trabalho em equipe, pois o resultado final, sendo este o que consideram alguns por
vencedores, é o reflexo do quanto eles se empenharam ao mostrarem-se dedicados em
participar, e entender no que estavam envolvidos. E para os que não relevaram o devido
interesse, restaram-lhe ficar para trás, tendo como lição de moral que, em algumas vezes
na vida, serão obrigados a fazer algo que lhes é desinteressante, estando qualquer uma
destas situações aptas a se tornarem agradáveis e proveitosas, contanto que eles as deem
tal chance. De maneira especial, o RPG mostrou-se um jogo positivo para a formação de
atitudes e de resolução de desafios, e, enquanto parte de um projeto de extensão,
contribuiu para a formação acadêmica na medida em que viabilizou a compreensão da

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importância da universidade, ao interagir com a realidade que a cerca e as exigências


decorrentes das transformações, cada vez mais apressadas no mundo contemporâneo.
Palavras-chave: Jogos matemáticos. RPG. Extensão universitária.

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CALEIDOCICLO: MONTAGEM E CONTEÚDOS QUE PODEM


SER DESENVOLVIDOS

Cleide Betenheuser Rox


cleide.b.rox@gmail.com
Universidade Federal do Paraná
Francine da Silva Guerellus Nery Karczeski
cine8206@yahoo.com.br
Universidade Federal do Paraná
Jaqueline Aparecida Santa Clara Assunção
jaque.assuncao98@gmail.com
Universidade Federal do Paraná
Luana Leal
luanaleal@ufpr.br
Universidade Federal do Paraná
Sirley Santos Cezar Siqueira
sirley_cezar@yahoo.com.br
Universidade Federal do Paraná
Este artigo tem como objetivo apresentar o relato do desenvolvimento de uma das oficinas
ofertadas ao curso de Licenciatura em XXXXX, na disciplina de Metodologia do Ensino
da Matemática e aos pibidianos no V Seminário Institucional: XXXXX. A oficina
consistiu na construção de um material didático manipulável, formado por uma cadeia de
tetraedros e que gira em torno do seu centro, chamado caleidociclo (em particular o
caleidociclo hexagonal). Escolhemos fazer a construção do caleidociclo por permitir ao
professor explorar conceitos da geometria envolvidos na sua construção, sem que a
atividade torne-se cansativa ao aluno. Pelo contrário, o caleidociclo proporciona uma
atividade atraente e motivadora, onde os alunos podem desenvolver sua experimentação
geométrica. Iniciamos a oficina apresentando aos alunos uma sequência de slides sobre o
tema a ser trabalhado. Esclarecemos o que é o caleidociclo e um pouco sobre sua origem.
Para a construção, distribuímos cartolinas coloridas, régua, lápis, tesoura e cola para os
alunos. Durante a primeira aplicação desta oficina – em maio, para alunos do curso de
Pedagogia – deixamos o molde disponível em slides projetados na parede e orientamos
os alunos na realização dos traçados. Observamos que alguns alunos apresentaram
dificuldades com relação aos conceitos de geometria, o que não os impediu de construir
o caleidociclo, pois, no decorrer da construção, foram explorados alguns conteúdos
matemáticos envolvidos. Porém, algumas alterações no modo de trabalho e nos slides se
fizeram necessárias. Na segunda aplicação da oficina – no início de junho – fizemos o
desenho do molde passo a passo com os alunos. Com essa pequena alteração no
planejamento, observamos certa uniformidade na turma, o que facilitou as orientações e
evitou que os alunos ficassem ociosos aguardando os outros terminarem seu molde.
Mesmo com os cuidados tomados, ainda percebemos melhorias que poderiam ser feitas,
isso foi usado na terceira aplicação desta oficina, realizada no V Seminário Institucional
do PIBID, no primeiro semestre de 2015. Como cada participante traz seu conhecimento
e suas experiências, trocando informações, surgem novas ideias para o desenvolvimento
de atividades matemáticas com caleidociclos. Acreditamos que as dificuldades e erros
dos alunos durante as atividades são oportunidades de aprender, o que faz com que o
trabalho nunca termine pelas novas oportunidades que são geradas. O importante é saber
que atingimos o objetivo e nossos alunos experimentaram a matemática de outra maneira,
permitindo que eles se apaixonem e percam um pouco do medo cultural dessa matéria,
complexa, mas que pode ser divertida.
Palavras-chave: Pibid. Caleidociclos. Geometria. Material manipulável.

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CAPACITAÇÃO NO USO DAS TECNOLOGIAS COMO PROPOSTA DIDÁTICO-


PEDAGÓGICA: CONTRIBUIÇÕES PARA O SEMINÁRIO INTEGRADO
Máximo Ítalo D'Almeida Athayde Ávila
Elaine Tonini Ferreira
Ananda Ramires Das Neves Stigger
Tairize Farias Krolow
Rosangela Spironello
O trabalho é resultado da ação interdisciplinar aplicada por meio de oficinas, realizadas por um
grupo de bolsistas que atuam na Escola Estadual de Ensino Médio Areal, (diurno) situada no
bairro Areal, na cidade de Pelotas/RS. A atividade produzida ofereceu aporte na organização e
construção de trabalhos que necessitassem da utilização de editor de texto, tendo como título:
Noções básicas do uso do teclado e do editor de texto. A importância dessa intervenção foi
detectada através de diagnóstico aplicado via questionário com os alunos do 2º ano do Ensino
Médio Politécnico, em 2014. Destaca-se que esta oficina compõe uma das intervenções do projeto
interdisciplinar elaborado para contribuir com subsídios a construção de metodologias e produção
de materiais de apoio ao desenvolvimento do Seminário Integrado (SI) nas turmas de 3º ano do
Ensino Médio Politécnico. Nesse contexto, a oficina objetivou trabalhar os princípios básicos do
software Microsoft Word, tal como os comandos básicos para utilização do hardware teclado,
tendo em vista a necessidade desta ferramenta para produção de trabalhos ao longo da vida
acadêmica, profissional e pessoal dos discentes. Por sugestão dos professores de SI, esta oficina
foi desenvolvida não somente com as turmas de 3º anos, mas com todas as turmas do Ensino
Médio Politécnico. As atividades ocorreram da seguinte forma: a cada turma que fez-se as
intervenções, um dos pibidianos do grupo designado para tal atividade ministrava a oficina e os
demais ficavam responsáveis por orientar os discentes no decorrer da oficina, a qual se
desenvolveu no laboratório de informática da escola. Primeiramente, iniciou-se as atividades com
uma dinâmica de socialização. Em seguida, fez-se a apresentação do teclado, com explicação
sobre as principais funções das teclas. Na sequência, foram desenvolvidos os atalhos possíveis
pela combinação de teclas e mostrou-se a combinação correta para utilização de cada caractere
possível em uma tecla. A oficina teve continuidade com os princípios básicos de formatação para
utilização do Microsoft Word. Após, foi feito um exercício de fixação em que os alunos foram
divididos em três (3) grupos. Estes deviam atravessar a área da quadra de futsal, um por vez,
buscar um balão, encher e estourar. Dentro desse balão continha a resposta que preenchia um
questionário sobre as funções do software Microsoft Word. Por fim, foi considerado que todas as
atividades obtiveram uma adesão interessante; não em termos de presença, mas sim de uma
participação durante as oficinas consideradas satisfatórias ao grupo que ministrou as atividades.
Na realidade, em termos de metodologia de ensino, não havia nada que as turmas ainda não
tivessem contato. Apresentação com slides, atividades físicas, exercícios teatrais e uma avaliação
a partir de um modelo de gincana, não são tão raros assim. A diferenciação residiu no modo em
que se articularam os exercícios e na motivação da equipe. Esse resultado positivo e o saldo
animador que as oficinas deixam são provas de que diversificar as metodologias, bem como suas
combinações entre si, motiva o corpo discente e rompe com o dado sistema de ensino (tradicional,
retrógrado e maçante).
Palavras-chave: PIBID. Interdisciplinaridade. Tecnologia. Seminário Integrado. Editor de
texto.

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CARACTERIZANDO A INICIAÇÃO À DOCÊNCIA EM MATEMÁTICA


Rosane Wolff
O presente relato pretende trazer contribuições ao processo de iniciação à docência
promovida pelo PIBID. Destaca a concepção de formação que inclui uma dimensão
pessoal de desenvolvimento, contrapondo-se às concepções eminentemente técnicas,
reconhecendo a escola como lugar de formação, tendo em vista os saberes que nela se
pode construir. Caracteriza o que denomina de docência colaborativa, modalidade de ação
predominante no subprojeto de Matemática da Universidade do Vale do Rio dos Sinos –
UNISINOS, de São Leopoldo, no Rio Grande do Sul, na qual o bolsista participa junto
com o professor regente da turma dos processos de planejamento, execução e avaliação
das atividades de ensino e aprendizagem. O bolsista acompanha a prática docente em seus
diferentes âmbitos, seja na sala de aula, no recreio, nas reuniões, em planejamentos, na
elaboração de materiais, entre outras atividades e, gradativamente, amplia seu
protagonismo. Este processo de colaboração inclui a discussão e a avaliação do trabalho
desenvolvido, sendo que professor e bolsistas têm a oportunidade de trocar diferentes
pontos de vista sobre a escola, os alunos e os seus processos de ensino e aprendizagem.
O relato apresenta dados dos relatórios mensais dos bolsistas no período de março 2014
a julho de 2015, quando eles escreveram a respeito das atividades desenvolvidas e as
aprendizagens identificadas. O foco de análise tenta responder questões como: De que
forma o futuro professor de Matemática percebe a aprendizagem? Como encara e enfrenta
as dificuldades dos alunos? Que alternativas aponta? Além de responder tais perguntas, o
relato pretende mostrar outras características que o bolsista vem desenvolvendo, como o
compromisso com o planejamento, análise crítica da própria prática e valorização do
trabalho coletivo. Em síntese, a docência colaborativa acompanhada dos registros,
produzidos regularmente pelos bolsistas do subprojeto de Matemática, é reconhecida
como estratégia importante ao processo de tornar-se professor, na perspectiva de reflexão
na ação.
Palavras-chave: Formação de professor. Matemática. Iniciação à docência. Docência
colaborativa.

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CARACTERIZANDO CONCEITOS CIENTÍFICOS ATRAVÉS DO ESTUDO


DOS ÓRGÃOS DO SENTIDO NO PIBID
OLIVEIRA, João
Arthur dos Santos de;
COSTA; Elizabete
Ribeiro; GARCIA,
Sueli Mendes;
PIRES, Marilene
Mieko Yamamoto;
NAGASHIMA,
Lucila Akiko;
ZANATTA, Shalimar
Calegari
O estudo do corpo humano visando à descrição das estruturas anatômicas e fisiológicas
nas aulas de Biologia no Ensino Médio têm sido tratadas com falta de interesse pelos
discentes, provavelmente, pela carência de atrativos didáticos e pedagógicos por conter
muitos termos específicos. Portanto, o objetivo deste trabalho é de descrever uma
atividade desenvolvida com alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Silvio
Vidal – E. F. M. P. em 2015, envolvendo conceitos básicos referentes aos órgãos do
sentido. Esta atividade foi dividida em três etapas: a) estudo da perspectiva visual dos
seres vivos; b) estudo da percepção tátil; e c) estudo dos estímulos gustativos e olfatórios.
Em todas as etapas houve aprofundamentos teóricos e descrição detalhada sobre cada
tema seguido de uma atividade lúdica. As atividades tinham como objetivo principal fazer
com que o educando assimilasse os conceitos discutidos em sala de aula com o seu
cotidiano, sendo elas respectivamente: dissecação de olho bovino com reconhecimento
anatômico das estruturas, reconhecimento tátil de diversos objetos ressaltando suas
texturas e formatos e, por fim, ocorreu o jogo do cheiro e a gustação, onde os alunos
puderam reconhecer sabores e odores de diferentes alimentos. Em todas as atividades os
alunos foram separados em grupos e estimulados a participarem das atividades sugeridas.
Após cada atividade, ocorria a discussão sobre o resultado obtido permitindo desenvolver
capacidades aquisitivas nos estudantes (observar, levantar hipóteses, inquirir, investigar,
registrar e pesquisar), capacidades organizacionais (classificar, organizar, comparar,
revisar, avaliar e analisar) e capacidades criativas (desenvolver planos, arquitetar e
sintetizar). Além disso, as capacidades de comunicação também foram observadas
(questionar, discutir, explicar, relatar, criticar, entre outras). As atividades escolhidas para
trabalhar os temas dos órgãos dos sentidos oportunizaram situações de investigação e o
confronto do estudante com o inesperado e o desconhecido, e não se resumiam em
receitas para serem executadas reforçando o caráter dogmático da aula expositiva.
Palavras-chave: Órgãos do sentido. Atividades lúdicas. Investigação. PIBID.

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CARTOGRAFANDO O ESPAÇO ESCOLAR NA PERSPECTIVA DE


PROFESSORES EM FORMAÇÃO: UM ENTENDIMENTO A PARTIR DE
RELAÇÕES
Autores: Gilmar Nunes Corrêa1, Ana Luiza Lopes Koech, Denise Medeiros, Izabel Pippi, Rosangela
Menezes, Vinícius Gomes Perdigão2

Este trabalho é produto da cartografia do Subprojeto do Programa Institucional de Bolsas


de Iniciação a Docência (PIBID) do curso de Licenciatura em Ciências Sociais
"Diversidade e Cidadania: diálogos entre a universidade e escola” a partir de atuação no
Ensino Médio, na Escola Estadual Cilon Rosa. Como objetivo geral, tivemos a elaboração
de uma cartografia inicialmente realizada no primeiro semestre de 2014, também
transformada em oficina possível de ser utilizado por outros subprojetos PIBID. A
cartografia inspirada pelo método etnográfico lança mão de noções da antropologia como
identidades, culturas, linguagens, interações, intersubjetividades, trajetórias,
temporalidades (VICTORA, 2000) nos auxiliando como ver o outro, sendo esse outro um
recorte pelo olhar dos professores-pesquisadores, por exemplo, o recreio, a segurança,
uma turma específica, um espaço específico, os alunos entre eles, entre a direção etc.
Além de um levantamento das generalizações, padronizações, dados sobre a infra-
estrutura, questionários tabulados e fazer definições e interpretações, trata-se de um
relato, uma descrição permeada pelas subjetividades do pesquisador e dos sujeitos
pesquisados, contextualizados num universo escolar e a partir deste compreender da
diferença, do estranhamento, a descrição da escola num determinado espaço-tempo e a
construção de diferentes sociabilidades, por exemplo, relações de gênero, etnicas e racias,
institucionais burocráticas. A pergunta a ser respondida não é o “por que é assim?” e sim
os “como é?”, portanto não se tem a pretensão de uma visão fechada e completa das
escolas, ela é um trabalho em permanente mudança e ressignificação. Funcionando nos
três turnos, localizada na região central do município de Santa Maria, possuindo em torno
de 100 professores e 1300 alunos e 23 funcionários entre todas as funções, residentes de
diversas regiões da cidade. Compreendendo a partir de relações estabelecidas entre os
alunos, os alunos e professores, os alunos e a escola, alunos e direção e professores e a
escola, propomos conhecer a escola como ambiente físico e histórico, através de pesquisa
no acervo histórico da escola problematizamos as expectativas dos alunos em relação a
escola e comportamentos desviantes.
Palavras-chave: PIBID. Ciências Sociais. Etnografia. Escola

1
Supervisor do Subprojeto na Escola Estadual Cilon Rosa.
2
Bolsistas Iniciandos a docência do curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal
de Santa Maria.

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CARTOGRAFIA ATRAVÉS DO PIBID - MATEMÁTICA: UM ESTUDO


DIAGNÓSTICO DA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL
GENERAL GOMES CARNEIRO
CARNELOSSO, Elen Mancy
GIACOMELLI, Camila Porto
RODRIGUES, Etiane Bisognin
NIEMEYER, Jiane
NENINI, Gilmar
FERREIRA, Inês Farias
MARIANI, Rita de Cássia Pistóia
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é um projeto
desenvolvido por Instituições de Ensino Superior em parceria com escolas da rede pública
que busca o incentivo e melhoria na Educação Básica e promove a inclusão dos alunos de
licenciatura no ambiente escolar. No âmbito da Universidade Federal de Santa Maria, o
subprojeto Matemática iniciou suas atividades, conforme edital nº 61/2013, em março de
2014, buscando desenvolver ações com o intuito de aprimorar o desenvolvendo do trabalho
docente. Inicialmente, foi realizada a elaboração de uma cartografia a fim de conhecer melhor
o contexto da Escola Estadual do Ensino Fundamental General Gomes Carneiro, situada em
Santa Maria/RS, deste modo constituir atividades mais adequadas para as ações propostas no
subprojeto. Nesse sentido, os bolsistas de iniciação à docência, sob a orientação das duas
coordenadoras de área, bem como do professor supervisor vinculado àescola, elaboraram um
instrumento de pesquisa dividido em quatro categorias: características sóciodemográficas
cuja intenção era de conhecer o aluno, bem como, seus responsáveis, composto por treze
questões; caracterização escolar com o objetivo de saber como o educando participado
ambiente escolar, com onze questões; interesses socioculturais que visou conhecer os
interesses do aluno, incluindo cinco questões e a relação com a disciplina de matemática,
também com onze questões. Esse instrumento foi aplicado junto a 115 dos 434 educandos do
Ensino Fundamental, nos anos 6°; 7°; 8°, da escola. Após a aplicação, os dados obtidos foram
tabelados e analisados. Na categoria que buscava compreender como o aluno vê a escola,
90% declararam que a quadra de esportes era seu ambiente preferido, o que é relevante, pois
a disciplina de Educação Física foi apontada como a que mais os agradava. Cabe ressaltar
que menos de 10% dos educandos escolheu a Matemática como disciplina que mais gostava.
Na categoria que buscava conhecer melhor os interesses pessoais dos alunos, foi possível
identificar que 70% possuem tempo livre no turno oposto das aulas, sendo que, destes, 40%
indicaram que usavam esse tempo para acessar redes sociais; 25% buscavam sair com os
amigos e apenas 5% informaram que estudavam. Na última categoria, 75%dos educandos
apontaram dificuldades na disciplina de Matemática. Ao serem questionados sobre a
possibilidade de participarem de atividades extraclasses relacionadas à disciplina indicada,
apenas 5%dos entrevistados demonstraram interesse onde foi possível identificar pouco
comprometimento com a aprendizagem. Esta evidência é corroborada pelo fato de que, a cada
ano escolar, a reprovação nesta disciplina aumenta, e cerca de 34% dos alunos declararam já
ter reprovado. A partir deste trabalho, foi possível conhecer melhor o perfil dos educandos e,
consequentemente, obter subsídios para o direcionar o planejamento das diferentes ações
propostas pelo subprojeto.
Palavras-chave: Cartografia. PIBID. Matemática. Ensino.

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CARTOGRAFIA PIBID-MATEMÁTICA/UFSM DA ESCOLA ESTADUAL DE


ENSINO MÉDIO PROFESSORA MARIA ROCHA: UM ESTUDO DO
AMBIENTE ESCOLAR E PERFIL DO ALUNO
Elis Puntel
AndressaWansing
Tanira Eloisa Konzen
Ana Luíza de Freitas Kessler
Inês Farias Ferreira
Rita de Cássia Pistóia Mariani
Uma das ações propostas pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID), subprojeto Matemática da Universidade Federal de Santa Maria é promover
articulações entre a teoria e a prática necessárias à formação de docentes na área. Bem como,
valorizar o espaço da escola pública como campo de experiência para a construção do
conhecimento na formação qualificada de professores para a educação básica. Neste trabalho
será descrita a constituição e alguns resultados obtidos a partir da elaboração de uma
cartografia realizada, em 2014, na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Maria Rocha,
localizada no município de Santa Maria/RS. Esta ação teve como proposta compor um perfil
da realidade escolar e dos alunos envolvidos, a fim de fornecer subsídios para ações que
envolvessem práticas pedagógicas mais adequadas ao público envolvido. Além disso, a
elaboração da cartografia oportunizou aos bolsistas, licenciandos em matemática, realizarem
reflexões no contexto sócio-político-econômico-cultural a fim de buscarem subsídios para
suas intervenções em sala de aula. Nesse sentido, elaborou-se um instrumento de coleta de
dados, formado por quatro categorias: caracterização sociodemográfica (treze questões);
caracterização escolar (treze questões); interesses socioculturais (cinco questões) e relação
com a disciplina de matemática (onze questões). A aplicação do referido instrumento foi
realizada junto a 190 alunos dos três anos letivos do ensino médio, correspondente a 22,35%
do total de 850 estudantes matriculados. Após, os dados quantitativos foram agrupados em
tabelas, gráficos e os dados descritivos foram organizados de acordo com o teor das respostas.
A fim de ilustrar alguns resultados obtidos, pontua-se neste trabalho a respeito da
caracterização escolar, onde 65% dos alunos afirmaram ter cursado o ensino fundamental
integralmente em escolas públicas. Sendo que, 44% já reprovaram em algum ano escolar;
dentre eles 29% na disciplina de matemática e, destes, 37% indicaram como motivo da
reprovação à falta de estudo ao longo do ano letivo. Dessa forma, dando indícios de uma
percepção, por parte dos alunos, que a forma como haviam conduzido seus estudos foi
determinante para a sua reprovação na disciplina. Os dados provenientes dos interesses
socioculturais mostraram que 28% dos alunos pesquisados utilizavam o computador
preferencialmente, para acesso às redes sociais, indicando que o uso que fazem deste recurso
não está direcionado para sua aprendizagem escolar. Além disso, foi possível perceber que, a
grande maioria dos alunos, indicou que não possuía facilidade na compreensão dos conteúdos
desenvolvidos na disciplina de matemática. No entanto, não demonstraram interesse em
participar de atividades extraclasses relacionadas à disciplina. Conclui-se que, este trabalho
oportunizou a definição dos objetivos a perseguir, do modelo a ser adotado, do
direcionamento das atividades pedagógicas e, consequentemente, em relação as intervenções
futuras em sala de aula. Além disso, contribuiu na formação profissional dos bolsistas, pois
puderam constatar a necessidade de desenvolvimento de atividades incentivadoras da
construção do conhecimento em sala de aula de acordo com a realidade escolar.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. Cartografia. Ambiente escolar.

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CIBERCULTURA DA INFORMAÇÃO NA PRÁTICA DOCENTE.


Hiroshi Okada1
Jeniffer Antunes Prestes2
Bruno Henrique Lopes De Souza3
O seguinte artigo tem por objetivo repensar e discutir a cibercultura da informação global,
suas deficiências e potencialidades para um viés educacional, de forma utilizá-la a favor
do educando e do educador, com vistas no desenvolvimento da compreensão das
suposições para a prática docente, buscando aliar teoria e aplicação. Para tanto, recorre-
se à pesquisa bibliográfica e ao projeto em andamento, Filosofia e Direitos Humanos na
Escola, desenvolvido pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à
Docência da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, com os estudantes do Colégio
Estadual Santa Cândida em Curitiba/PR, e com a produção do blog intitulado
Des(Cons)Truindo Filosofias. Na sociedade da informação contemporânea, com o
advento cada vez mais crescente das áreas da microeletrônica, computação e
telecomunicação, novos paradigmas e potencialidades surgem para a discussão pública
acerca da educação. A busca cada vez maior por informações leva a necessidade de o
indivíduo aderir ao uso do ciberespaço – local de interação e conhecimento, criado com
o aparecimento da internet e rede mundial de computadores. O ciberespaço propiciou uma
nova cibercultura da informação, grupos e comunidades, inteligência coletiva e
dificuldades a serem enfrentadas, como a do anonimato, ciberbullyng, diferenciação entre
informação e conhecimento, bem como questões legais acerca de propriedade intelectual.
O uso da tecnologia, além de ter alta penetrabilidade e produção de conteúdo cognitivo
em massa, proporciona uma oportunidade de superar o gap da carência de informação
para o sujeito, a partir da partilha de informações a nível mundial, possíveis dificuldades
ao acesso são barreiras a ser superadas (WERTHEIN, 2000). Segundo Castells (2001), o
acesso ao conteúdo da web apresenta dois grandes desafios nos países em
desenvolvimento como o Brasil: o uso da ferramenta a serviço do Estado; o acesso às
tecnologias pelas classes de vulnerabilidade social. A aplicabilidade do conteúdo no meio
eletrônico é muitas vezes utilizada por via de softwares educacionais, no qual o
programador deve deter conhecimentos interdisciplinares acerca de tecnologia e
pedagogia (ARANHA, 2009), além do entendimento de sua área. A partir dos
pressupostos apresentados, constata-se que a possibilidade de potencializar a educação,
por meio de artifícios multimodais digitais interativos, torna-se cada vez mais necessária
e atraente às novas gerações, a cada avanço no tema, discussões e desafios novos surgirão,
é dever com a sociedade promover discussões e reflexões para antecipar e aperfeiçoar a
qualidade educativa e social.
Palavras-chave: Educação. Ciberespaço. Cibercultura. Sociedade da informação. Prática
docente.

1
Graduando do 2º período do curso de Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência pela CAPES e PUCPR,
estudante voluntário no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica pela mesma instituição.
Email: hiroshi.okada93@gmail.com
2
Graduanda do 2º período do curso de Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná. Email: jeni_2011@live.com
3
Graduando do 4º período do curso de Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná. Email: brunohenrique93@outlook.com.br

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CIBERESPAÇO COMO ESPAÇO DE DISCUSSÃO PARA O ENSINO DE


QUÍMICA: TABELA PERIÓDICA
RUBLOSKI, Estevão
BARBOSA, Mateus
RIVELINI-SILVA, Angélica
O ciberespaço é definido como um mundo virtual, um lugar onde as informações são
ilimitadas e grande parte da população mundial tem acesso a esse espaço, pois é uma
ferramenta de comunicação, interação e sociabilidade. O ciberespaço está relacionado a
tudo que existe na Internet, e a net acaba fazendo com que todas as informações cheguem
em uma velocidade maior (LÉVY, Pierre 1999). O ciberespaço pode ser uma ferramenta
importante para o ensino de Química, ele comporta diversos formatos de materiais
virtuais. Neste trabalho propôs-se utilizar o Facebook como uma alternativa para o Ensino
de Química, criou-se um grupo fechado e os alunos participantes foram inscritos no
grupo. Esse ambiente se tornou um fórum em que os alunos puderam expressar suas ideias
e tirar suas dúvidas, possibilitando maior aprendizado. Eles puderam observar a química
por meio de gráficos e animações, ferramentas facilmente utilizadas, com simples
manipulação, ágil e gratuita. Assim, percebe-se que a implantação de um grupo de estudos
no Facebook foi mais proveitosa do que o uso blogs e sites, pois é mais interativo e
permite uma comunicação fácil e prática. O Facebook facilita a construção de um
aprendizado, pois é possível realizar diálogos coletivos com maior facilidade e agilidade,
como por exemplo, o trabalho em comunidades que permitem a rápida troca de
informação e assim, completar ideias e argumentos previamente estudados (MAGRIN,
2013). Os conteúdos trabalhados em sala no período da manhã foram colocados para
discussão no mesmo dia a tarde, o que permitia um reforço do conteúdo estudado e uma
ampliação da discussão. Foram criados dois grupos, um para o primeiro ano B e outro
para o primeiro ano C, turmas atendidas pelo PIBID, no Colégio Estadual Padre José de
Anchieta, na cidade de Apucarana/Pr. As turmas foram divididas em grupos diferentes
para acolher as particularidades de cada uma. A interação se deu em um bate papo, para
motivar o diálogo entre os educandos. Os conceitos trabalhados em aula apareceram na
forma de enquetes e perguntas, formuladas para motivar a participação de todos. Com
base nos resultados obtidos, podemos afirmar que a maioria dos alunos interagiram e
responderam aos questionamentos e enquetes. Nos fóruns, foram tiradas suas dúvidas e
discutidos alguns conceitos que ainda não estavam claros para o entendimento do aluno,
especialmente os relacionados à Tabela Periódica. A rede social foi um meio produtivo,
pois a resposta ao material postado vinha com rapidez, gerando um diálogo onde muitos
tiveram a interação, isso mostra que o ciberespaço é uma aliada da educação fazendo com
que suas informações cheguem de forma rápida e concisa, o Facebook foi válido para o
ensino de Química, pois facilitou a comunicação com os educandos.
Palavras-chave: Ciberespaço. Facebook. Ensino de Química. Tabela Periódica.

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CIDADANIA E ENSINO DE LÍNGUA INGLESA: UMA PROPOSTA


DIDÁTICA
Nicolas de Oliveira Santos
Carolina Katayama Gonçalvez
Juliana Cristini Moreira
Natalia Luri Arimori Ribeiro
Kamila Cristti Broietti
Michele Salles El Kadri
No Brasil, temos vivenciado um período em que o preconceito e a intolerância á
diversidade tem sido uma constante. Além disso, dado o fato de que a Língua Inglesa
assume hoje um caráter de língua franca (GIMENEZ, 2012; SIQUEIRA, 2008; EL
KADRI, 2010) - que acirra ainda mais as desigualdades e traz à tona questões de
cidadania interplanetária, torna-se essencial abordar temas globais nas aulas dessa língua.
Em um contexto em que o ensino de línguas em escola pública tem sido alvo de
questionamentos quanto a sua eficácia (LIMA, 2011), reconhecer a relação entre
cidadania e processos inclusivos por meio da língua é questão chave para aqueles
preocupados em transformar o ensino de língua inglesa em escolas públicas. Assim, o
PIBID de Letras Inglês da UEL tem o intuito de intervir no ensino de inglês por meio de
práticas significativas no contexto social. Desse modo, este trabalho analisa e apresenta
uma proposta didática de intervenção nas aulas de língua inglesa em que temas sociais e
globais são discutidos por meio de unidades didáticas na aula de língua inglesa. O
referencial teórico que embasa a proposta são os documentos oficiais para o ensino de
línguas (BRASIL, 2006; PARANÁ, 2008) e abordagens sócio culturais para o ensino de
línguas (VYGOTSKY, 1998; LANTOLF, 2008). Foram elaboradas seis unidades
didáticas com base em temais globais. Analisamos tais atividades com uma lista de
critérios construída de acordo com os documentos oficiais para o ensino de línguas.
Resultados preliminares do uso dessas unidades demonstram que os alunos não estão
acostumados a discutir temas voltados para a diversidade, mas que se interessam pelo
ensino de línguas por meio desta temática. Resultados preliminares da análise desses
materiais revelam que a maioria dos licenciandos entende a língua inglesa como um
instrumento para a formação cidadã e interplanetária.
Palavras-chave: Unidade didática. Ensino de Língua Inglesa. Cidadania.

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CIDADANIA E SUSTENTABILIDADE: DESENVOLVENDO ATITUDES E


AÇÕES CONSCIENTES NA COMUNIDADE ESCOLAR
Barbara Kuhl Cabral
Catiane C. Böger Leandro
Dilnei José de Souza Junior
Fernanda Effting Monteiro
Luana Michels
Paloma Lessa dos Santos
Patrícia Ribeiro
Thays Pereira da Cruz
Este trabalho relata a experiência vivenciada numa escola, pelos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência –PIBID, por meio da Universidade do Sul de Santa
Catarina – UNISUL, das áreas de Pedagogia, Biologia, Física, Educação Física e História.
Trabalhando com alunos desde o pré-escolar até o 9º ano, o projeto interdisciplinar foi “Cidadania
e Sustentabilidade, desenvolvendo atitudes e ações conscientes na comunidade escolar”,
favorecendo atitudes sociais, uma vez que a escola é a base para formação de indivíduos
conscientes e responsáveis. O objetivo geral é ressaltar a importância da conscientização
ambiental e os específicos são: dialogar sobre os problemas ambientais vividos atualmente;
identificar atitudes sustentáveis e éticas; ampliar o conceito sobre sustentabilidade e contribuir
para a melhoria da qualidade de vida. Este tema se tornou o fio-condutor, sendo trabalhado de
forma interdisciplinar, articulando todas as áreas, assim, integrando os novos conhecimentos com
os já adquiridos. Os subprojetos são desenvolvidos a partir de contações de histórias, palestras,
atividades lúdicas, pesquisas, filmes, questionários, entrevistas, produções textuais, experiências
e outras estratégicas motivadoras. Oportunizar aos educandos compreender os conteúdos de
maneira mais atraente, proporcionando que se desenvolvam de forma ativa, que participem e
intervenham enriquecendo assim todo o processo de ensino-aprendizagem. Com isso, oportuniza-
se reflexões que permitam uma mudança de comportamento voltado à preservação da natureza
como um todo, contribuindo para a formação de cidadãos conscientes, aptos para decidirem e
atuarem diante da realidade que o planeta enfrenta, focando em uma aprendizagem significativa.
Trabalhar as ações propostas no projeto possibilitou desenvolver reflexões e mudança de posturas,
bem como, nas atividades relacionadas à educação ambiental, a responsabilidade de todos com a
vida saudável e sustentável. A participação da comunidade escolar demonstrou interesse e
despertou a necessidade de buscar juntos, possíveis soluções. Com isso, pode-se concluir que os
alunos estão sim preocupados com o meio que os rodeia. Eles demonstram interesse em aprender
métodos simples para que tenham autonomia na aplicação dos mesmos, consigam melhorar o
ambiente em que vivem e corresponsáveis no cuidado e preservação do meio, na escolha
consciente de suas atitudes.

Palavras-chave: Cidadania e sustentabilidade. Projeto interdisciplinar. Ensino-aprendizagem.

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CIDADES: DESAFIOS E VIVÊNCIA COM O MEIO AMBIENTE.

FIGUEIREDO, Jorge Alberto;


KRAMER, Vanda Maria Silva

Este trabalho em fase conclusiva é o resultado de uma pesquisa, realizada com bolsistas
pibidianos do Subprojeto de Geografia, no Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi-EFM,
na cidade de Paranavaí-PR. Os temas elaborados pelos bolsistas para aplicação de aulas
didáticas foram levantados mediante a realidade da vida urbana, suas mazelas, seus
problemas, suas causas e consequências para o meio ambiente, ocasionando uma reflexão
dos alunos: Que é cidade? Quando e como foi que começou a existir? Que processos
promovem? Quais as funções que desempenha? Que finalidades preenchem? Como
conciliar cidade e meio ambiente? Em busca desses esclarecimentos observou-se que o
planejamento urbano no século vinte teve como base a mesma percepção negativa,
herdada do século anterior. Ebenezer Howard. em livreto que publicou em 1898
demonstra as primeiras preocupações de conciliação entre cidade e o meio ambiente.
Cinquenta anos depois o americano Lewis Mumford, um importante crítico de
arquitetura, afirmou que Howard havia “lançado os fundamentos de um novo ciclo da
civilização urbana”. Observando que o tema a ser estudado partiu de uma realidade não
muito distante que são as dificuldades encontradas na vivência das cidades, é necessário
lançar novos alicerces para a vida urbana, cumpre-nos compreender a natureza histórica
da cidade e distinguir, entre as suas funções originais, aquelas que dela emergiram e
aquelas que podem ser ainda invocadas. O descaso com a separação e reciclagem do lixo,
a preservação dos mananciais de água potável, o saneamento básico e o crescente
aumento da população nas cidades, levam a refletir, e buscar soluções imediatas para
garantir a vida urbana em um futuro próximo. É fato que não possuímos a velocidade
necessária em nosso próprio consciente, para empreender um salto suficientemente
ousado em direção ao futuro, pois grande parte de nossos atuais planos com algumas
exceções constituem apenas medidas paliativas para um problema de escala global.
Torna-se de caráter urgente o estudo das cidades. Após as reflexões o próximo passo é
mostrar aos alunos do Ensino Fundamental, a importância do estudo urbano,
demonstrando que a cidade é um “organismo vivo que pulsa que possui vida” onde todos
fazem parte deste organismo, requerendo assim, uma conscientização constante para
melhor qualidade de vida. Através de análises de textos e pesquisas direcionadas na
realização desse trabalho espera-se despertar uma conscientização ambiental adequada
mostrando que é possível a vivencia urbana sem agredir a natureza.

Palavras-chave: Cidade. Educação Ambiental. Reciclagem. Lixo. Urbanismo.

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CINE PIBID NAS ESCOLAS – TRANSVERSALIZANDO SABERES NAS ARTES


VISUAIS
Cibele da Rosa Gil* 1
Maristani Polidori Zamperetti 2
O presente artigo objetiva socializar as experiências vividas pelos bolsistas do programa PIBID –
Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, UFPel, no projeto intitulado CINE PIBID –
Transversalizando Saberes nas Artes Visuais, atividade que desenvolvida nas escolas públicas de
Ensino Fundamental atendidas pelo programa, no segundo semestre de 2015. A partir das
discussões realizadas durante as reuniões do grupo PIBID – Artes Visuais, em que se discutia a
necessidade da presença do cinema nas escolas, por seu potencial educativo (DUARTE, 2002),
elaborou-se o projeto CINE PIBID, que tem como objetivo propiciar a discussão e troca de
saberes através de filmes selecionados a partir do estudo dos Temas Transversais dos Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1997), gerando uma aproximação entre bolsistas,
professores das escolas e educandos. Da mesma forma, busca disseminar o uso do Cinema como
ferramenta educativa possível de ser aplicada nas escolas, desenvolvendo atividades de formação
continuada para os professores das séries finais do ensino fundamental, assim como também
oferecer o conhecimento de filmes apropriados para discussões referentes aos assuntos dos Temas
Transversais. A lei 13006, de 2014 torna a exibição de filmes e audiovisuais de produção
brasileira obrigatória nas escolas de ensino básico (FRESQUET, 2015). A primeira atividade do
projeto aconteceu no mês de outubro, na Escola Estadual de Ensino Médio Ginásio do Areal, em
Pelotas (RS), com o Tema Transversal Meio Ambiente, o qual foi escolhido para ser debatido
através de dois curtas-metragens de animação: “A Ilha” (ALÊ CAMARGO, 2010) e “Man”
(STEVE CUTTS, 2012). A exibição dos curtas aconteceu na sala de vídeo da escola para uma
turma de 6º ano, onde estavam presentes os bolsistas e professores ligados ao PIBID. O curta “A
Ilha” retrata a dificuldade que os pedestres enfrentam no trânsito das grandes cidades
brasileiras. “Man” aborda como a humanidade age em relação aos outros habitantes deste planeta
e em relação ao próprio meio ambiente, discutindo o consumo de carne, poluição dos rios, testes
em animais e desmatamento florestal, levando o ser humano a um suicídio assumido em função
de suas posturas nocivas. Durante o encontro eram realizadas pausas na exibição dos curtas-
metragens que serviam como momento para que os bolsistas levantassem questões, em forma de
conversa, referentes ao que estava exibido. Podemos notar que alguns alunos mostraram-se
participativos quando solicitados, respondendo todas as questões levantadas, porém é importante
ressaltar que muitos se mostraram desinteressados, ou talvez céticos quanto à importância daquele
momento para o aprendizado. Talvez este fato ocorra pela falta de incentivo à utilização do
cinema em sala de aula como estratégia educativa, educando os sentidos e levando arte e cultura
às escolas. Percebemos, desta forma, que o Projeto CINE PIBID será um importante instrumento
para a melhoria das relações e da autoestima dos professores e dos alunos, promovendo uma
modificação no ambiente escolar. Os filmes nacionais estão sendo incorporados à programação,
pela necessidade de incentivo às produções da cultura nacional, promovendo uma identificação e
valorização dos jovens com o que é produzido no nosso país.

Palavras-chave: Artes Visuais. Cinema. Educação. PCN. Temas Transversais.

1 Acadêmica do Curso de Artes Visuais - Licenciatura, Bolsista do Pibid – Artes Visuais, gilcibeler@gmail.com
2
Professora orientadora, Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Federal de Pelotas, Coordenadora do
Subprojeto Pibid – Artes Visuais, maristaniz@hotmail.com

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CINEMA NA ESCOLA: INTERFACES POSSIVEIS NOS PROCESSOS DE


ENSINO E APRENDIZAGEM
Willian Mota Simonetto
O cinema é uma arte secular. No desenvolver de sua dinâmica história, houve um
momento em que as potencialidades das obras cinematográficas passaram a ser
exploradas como um recurso didático na educação formal. Na atualidade, graças às
facilidades proporcionadas pelas tecnologias digitais, ter acesso a um vídeo tornou-se
simples e rápido. Portanto, filme na sala de aula já não é novidade. Ao investigar as
interfaces possíveis nos processos de ensino e aprendizagem mediante a utilização desta
ferramenta, o foco maior desta pesquisa foi investigar não o quanto, e sim, como o vídeo
é utilizado enquanto recurso nas aulas, para depois refletir sobre a sua validade ou
eficácia. Dentre os objetivos específicos, ressalta-se o relacionar as estratégias de ensino
utilizadas pelos professores e qual o papel do filme em tal planejamento; e também como,
a partir dos resultados obtidos com a atividade e dos objetivos estipulados, o professor
avalia a inserção do cinema na sala de aula, suas vantagens e desvantagens. Esta pesquisa
foi desenvolvida como projeto principal da disciplina de Pesquisa e Prática Pedagógica,
do curso de Letras da Uniplac (está dispensada da aprovação do Comitê de Ética em
Pesquisa). Seu caráter apresenta-se como uma pesquisa básica, descritiva, bibliográfica e
de levantamento de dados que foram obtidos através da aplicação de um questionário
composto por perguntas abertas e fechadas e analisados de maneira quanti-qualitativa. Os
sujeitos, escolhidos sob o critério de voluntariado, consistiram de cinco professores
atuantes nos Ensinos Fundamental e Médio de uma escola estadual do município de
Campo Belo do Sul/SC. Os dados obtidos foram quantificados, então as informações
foram analisadas sob o respaldo de estudiosos da educação e teóricos do Cinema, bem
como houve também o cruzamento com dados de outros estudos já publicados sobre o
tema. Chegou-se à conclusão de que o filme pode ser uma poderosa ferramenta de auxílio
para tornar uma aula mais dinâmica, prazerosa e cativante, desde que, porém, seja
utilizado com critérios e objetivos bem planejados. Ele não substitui o professor, e se for
mal aproveitado pode levar ao insucesso ou à frustração do processo de ensino. A
insatisfação proveniente do fracasso que alguns dos sujeitos documentaram no decorrer
da pesquisa pode ser explicada pela falha no planejamento do professor ou na adequação
necessária entre filme e discentes. Por fim, a avaliação dos sujeitos pesquisados condiz
com o posicionamento dos teóricos consultados, os quais afirmam que obras
cinematográficas são uma boa opção didática, contudo, possuem vantagens e
desvantagens que devem ser consideradas conforme o contexto educacional.
Palavras-chave: Cinema. Educação. Ensino. Aprendizagem.

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CINEMA, PRÁTICAS E REFLEXÕES NAS ESCOLAS – OS TEMAS TRANSVERSAIS


NO CINE PIBID/UFPEL
Sílvia Regina da Cunha Nunes1
Mara Beatriz Mello Blodorn2
Maristani Polidori Zamperetti
Buscamos com este texto promover uma reflexão sobre ações e práticas desenvolvidas com o
Cinema, realizadas nas escolas públicas estaduais atendidas pelo subprojeto Artes Visuais do
PIBID da Universidade Federal de Pelotas, UFPel. As discussões realizadas no grupo, em 2014,
sobre os Temas Transversais presentes nos PCN foram produtivas e derivaram em uma proposta
de inserção de filmes no ambiente escolar, com o objetivo de propiciar práticas reflexivas em
torno de assuntos contemporâneos. A Lei Nº 13.006, de 2014, propõe que “a exibição de filmes
de produção nacional constituirá componente curricular complementar integrado à proposta
pedagógica da escola, sendo a sua exibição obrigatória por no mínimo duas horas mensais”. Ainda
que existam muitas discussões e estudos sobre tal regulamentação, entendemos que a medida é
positiva, buscando disseminar o uso do Cinema como ferramenta educativa possível de ser
aplicada nas escolas. Nas Artes Visuais, o conhecimento da linguagem do cinema promove ao
aluno um encontro com o aprendizado e reconhecimento de sua própria cultura e outras possíveis
de serem acessadas por diferentes mídias. Segundo Napolitano (2006), proporcionar vivências
com imagens móveis, como o Cinema, reflete positivamente em experiências nas quais, a estética,
o lazer, a ideologia e os valores sociais são encontrados numa mesma obra de arte. A abordagem
dos Temas Transversais vem ao encontro do interesse dos alunos das escolas pela inclusão de
temáticas do seu cotidiano, as quais necessitam ser debatidas/refletidas, com vistas a propiciar
uma educação integral. Desta forma, o Cinema pode trabalhar conhecimentos históricos,
construção de conceitos e ideias visuais a partir de descobertas individuais e coletivas
(ROSENTHAL, 2013). Para o desenvolvimento da proposta são adotados os seguintes
procedimentos: escolha e estudo de filmes que tratam dos Temas Transversais, realizados pela
coordenadora e grupo de bolsistas do PIBID; exploração de espaços para exibição dos filmes:
escolas e espaços do Centro de Artes; exibição e discussão de filmes. Durante este período, o
grupo de bolsistas do PIBID tem realizado anotações em cadernos de campo e registros
fotográficos, com o objetivo de coletar dados sobre as atividades do evento, propiciando desta
forma, novas discussões acerca do trabalho realizado. As experiências e trocas ocasionadas pelos
bolsistas das Artes Visuais e pelos alunos do 6º ano B e professores da Escola Estadual de Ensino
Médio Areal começam a render frutos neste segundo semestre de 2015, com uma primeira
exibição de curtas-metragem. No momento, o grupo do Pibid está se organizando para o retorno
à escola com o objetivo de realizar uma oficina a partir do vídeo-documentário “Lixo
Extraordinário”. O vídeo apresenta o trabalho do artista brasileiro Vik Muniz com catadores de
material reciclável no aterro sanitário do Jardim Gramacho (RJ). Desta forma, pretendemos, por
meio da arte “[...] provoca[r], instiga[r] e estimula[r] nossos sentidos, descondicionando‐os, isto
é, retirando‐os de uma ordem preestabelecida e sugerindo ampliadas possibilidades de viver e de
se organizar no mundo (CANTON, 2009).
Palavras-chave: Artes Visuais. Cinema. Escola. PCN. Temas Transversais.

1
Acadêmica do Curso de Artes Visuais - Licenciatura, Bolsista do Pibid – Artes Visuais, silvia _rcn@yahoo.com.br
2
Acadêmica do Curso de Artes Visuais - Licenciatura, Bolsista do Pibid – Artes Visuais, marablodorn@ig.com.br

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CÍRCULO CULTURAL: O MUNDO VISTO DA SALA DE AULA–


TRABALHANDO A GEOGRAFIA E A CULTURA NA ESCOLA
Igor Armindo Rockenbach
Pedro Henrique Souza Rafael
César Augusto Ferrari Martinez
Liz Cristiane Dias
O presente trabalho visa apresentar o projeto “Círculo cultural: o mundo visto da sala de aula”
que acontece na Escola Estadual de Ensino Médio Doutor Antônio Leivas Leite, do município de
Pelotas (RS). O projeto tem como intuito abordar os conteúdos geográficos inter-relacionados
com a Geografia Cultural em duas turmas do Ensino Médio da mencionada escola, trazendo
atividades que promovam o interesse do aluno pela Geografia e metodologias que auxiliem na
abordagem de determinados conteúdos geográficos. O tema se justifica por possuir um caráter
social muito importante, à medida que contribui para a valorização das diferentes culturas
presentes no mundo e, bem como, para o respeito ao próximo – uma das atribuições da Educação.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998, p. 06) definem a pluralidade cultural como um tema
imperativo de se trabalhar na escola, percebida a sua importância e transversalidade, assinalando
que através dessa temática é possível: “conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio
sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de outros povos e nações,
posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais”.
Metodologicamente, para a elaboração do projeto, utilizou-se da entrevista semiestruturada, para
tanto, elaborou-se um questionário que foi entregue para os alunos. Para mais, fez-se uma análise
qualitativa dos dados e, a partir disso, definiram-se as atividades do projeto; além disso, utilizou-
se da pesquisa bibliográfica para um aprofundamento no assunto. As atividades elaboradas visam,
em um contexto maior, direcionar o objetivo pré-estabelecido, tendo como propósito envolver o
aluno na disciplina de Geografia e no momento geográfico criado, sendo as atividades
desenvolvidas até o momento as seguintes, a saber: (1) Círculos de Cultura; (2) Mural do Mundo;
(3) Atividades práticas; e (4) Confraria Cultural. Pelo fato de o projeto estar em andamento, é
possível apresentar apenas resultados preliminares; umas das questões que vem sendo
problematizada pelo projeto é a quebra da visão estereotipada das regiões do Brasil e do mundo,
o debate que se constrói procura romper com visão generalizada de determinadas culturas. Para
mais, é através do conhecimento de culturas diferentes que se contribui no sentido de evitar
preconceitos e julgamentos equivocados, sendo essa é uma questão levantada pela oficina. Por
fim, o projeto continua a ser construído, leva em consideração as questões já mencionadas e
procura também elaborar novas ações e coletar mais resultados doravante, mas ressalta-se a
contribuição propiciada pela abordagem do tema do projeto junto aos alunos, visando construir,
cada vez mais, o respeito às diferentes culturas e aos diferentes povos.
Palavras-chave: Geografia cultural. Escola. PIBID. Pluralidade cultural.

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COLETA DE DADOS EXPERIMENTAIS PARA A PRODUÇÃO DE GRÁFICOS


Betina Lima Zigue
Sabe-se que a análise de um gráfico é importante para tirar informações, compreender
com outros olhos o que uma linha, por exemplo, pode nos dizer. Quando um aluno está
no ensino médio, chega um momento em que ele precisa ter essa noção de gráfico para
poder entender uma equação, um fenômeno físico, etc., além de ser algo importante para
sua vida social. Em notícias na televisão, constantemente vemos gráficos sobre diversos
temas, como conta de luz, bolsa de valores, estatística das eleições etc., e é fundamental
entender como esses gráficos são montados, o que querem dizer, como são pensados e o
que pode ser retirado de informação deles. Como participante do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID UFRGS), decidi aplicar uma dinâmica com os
alunos do primeiro ano do Ensino Médio para analisar o movimento retilíneo uniforme e,
então, coletar dados para construir um gráfico. Nesta dinâmica os alunos foram separados
em grupos para descontrair/parecer divertido e não parecer que estão aprendendo uma
parte considerada maçante por eles. Depois de separados os grupos, o material foi
distribuído e todos começaram a montar seu próprio experimento: um pica-pau que desce
uma haste “picando-a” em velocidade constante. Pedi a eles que coletassem os dados de
quanto tempo o pica-pau andou em uma determinada distância e fizemos juntos, no
quadro, uma tabela com esses dados. Com os dados organizados em tabelas, pudemos
montar um gráfico e verificar que, por surgir uma linha ao ligar os pontos, a velocidade
do pica-pau era constante. Levando em consideração que os alunos não tinham entrado
neste assunto ainda em nenhuma matéria, esta atividade foi importante para o professor
conseguir introduzir o assunto e levar o conteúdo adiante. Os alunos entenderam como
coletar dados, como organizá-los e concluímos atividade. Ao pibidianos entenderam
como montar um gráfico e que informações tiramos dele.
Palavras-chave: gráficos, física, ensino, mecânica.

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COMÉDIA DELL´ARTE: A IMPORTÂNCIA DO ENSINO DO TEATRO NA


ESCOLA.
Autor(a): Cintia de Souza
Santos
cintya_beet@hotmail.com
Coautor (a): Neuza de Fátima
da Fonseca
O presente artigo aborda o desenvolvimento de um projeto organizado e aplicado por
meio do programa PIBID do curso de artes visuais do IFPR, através do programa esta
sendo possível trazer a escola o ensino de artes e principalmente o teatro como método
de ensino. Com o objetivo de mostrar as várias maneiras de se ensinar o teatro na sala de
aula de uma forma objetiva e diferenciada sem fugir do contexto teórico, que deve estar
presente a todo momento na arte cênica, utilizando como objeto de estudo a comédia
dell´arte, um gênero de teatro que surgiu durante os séculos XV e XVI na Itália em
contrapartida ao teatro erudito que predominava na época. Ao longo do desenvolvimento
do projeto serão trabalhados os elementos formais do teatro como introdução a essa área,
dando ênfase a comédia dell´arte também serão trabalhados os personagens do gênero,
as máscaras e o teatro propriamente dito. A finalidade do ensino do teatro na escola por
muitas vezes tem sido apresentado de maneira superficial e é necessário compreender a
importância de trabalhar essa área na escola. O teatro para o aluno é como um meio de
mostrar o seu eu para o mundo e dentro do ambiente escolar ensinar o teatro como meio
de expressão é o melhor meio de poder conhecer o aluno, suas dificuldades e habilidades.
Com o ensino do teatro na escola publica estadual é possível trazer para os alunos a arte
como forma de mostrar suas habilidades que muitas vezes são subestimadas e limitadas,
afinal todos são capazes de se expressar por meio do teatro basta que surjam as
possibilidades e os momentos adequados que devem estar no ambiente escolar, ou seja,
de uma forma acessível para aqueles que não veem meios de encontrar a arte capaz de
representá-los. Por muitas vezes o aluno vê no teatro a maneira de se refugiar e se mostrar
através de personagens e essa é a essência do teatro na escola.
Palavras-Chave: Expressão. Personagens. Máscaras.

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Paloma de Melo Henrique


Dandara Cemin Cagliari
Está claro que, em um mundo onde as fronteiras cada vez mais tendem a se extinguir, a questão
da interdisciplinaridade tem se mostrado cada vez mais emergente nos diversos campos de
investigação científica e de escolarização, contudo ainda há muito desconhecimento e sentimento
de incerteza acerca do que realmente pode ser a interdisciplinaridade, e, principalmente, de como
pode ser uma educação, ou uma prática de ensino, interdisciplinar. Cabe ressaltar, nesse sentido,
o desgaste da palavra, decorrente da banalização do seu uso em diversos contextos. Desse modo,
muitas vezes, a amplitude do termo parece dificultar a prática docente, dado que o conceito se
esvazia e se torna impreciso. Assim, o presente trabalho busca discutir a interdisciplinaridade no
que concerne à educação escolar, tomando como foco para análise alguns projetos de ensino
aplicados por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), visto
que o projeto procura inserir graduandos no cotidiano das escolas da rede pública, criando
oportunidades de desenvolvimento de práticas docentes inovadoras e de caráter interdisciplinar,
que buscam superar problemas verificados frequentemente no ensino-aprendizagem das escolas
da rede pública de educação. Considerando, assim, a incidência recorrente, atualmente, de
propostas de ensino interdisciplinares em documentos educacionais oficiais, este trabalho tem
como objetivo analisar o uso do termo interdisciplinaridade, bem como de outras palavras
concorrentes, como multidisciplinaridade e transdisciplinaridade, de acordo com a proposta de
Pombo (2008), com vistas a uma possível sistematização conceitual, tendo em conta que a sua
conceitualização não deve ser totalmente estanque. Para isso, analisaremos algumas práticas
pedagógicas realizadas em projetos de ensino executados por bolsistas de subprojetos do PIBID
da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) com o intuito de compreender em quais
momentos a interdisciplinaridade pode se dar na prática de ensino-aprendizagem propriamente
dita. Dessa maneira, ainda será importante verificar quais escolhas e metodologias podem ser
fundamentais para que haja uma plena realização do objetivo de ensino interdisciplinar, este que
deverá possibilitar uma educação diferenciada, na qual a unidade e a complexidade do objeto de
estudo digam respeito, heuristicamente, a uma mesma realidade. Aqui cabendo ressaltar a
transdisciplinaridade e as inúmeras possibilidades que podem se abrir para uma educação na qual,
conforme Fazenda (2008), o caráter humano possa se evidenciar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Conceitualização. Projetos de ensino. PIBID.

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COMO É A DANÇA QUE FAZEMOS NA ESCOLA?


Nayara Silveira Bernardes de Assis 1
Melissa Justino Alves de Aguiar2
Gisele Miyoko Onuki 3
As alunas do Curso de Dança da UNESPAR/Campus de Curitiba II – Faculdade de Artes
do Paraná (FAP) desenvolvem suas experiências no programa PIBID – Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, financiada pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES – no subprojeto de Ensino da
Dança na Escola, de 2014 até hoje, que visa ao aperfeiçoamento e à valorização da
formação de professores de Dança, para a Educação Básica. Nesse sentido, o presente
resumo tem como objetivo questionar e discutir metodologicamente a Dança, enquanto
área de conhecimento inserida na disciplina de Arte. Sabe-se que o caminho da dança no
Ensino Básico é recente e só se concretizou como parte obrigatória do ensino de arte em
2008 com os PCN’s – Parâmetros Curriculares Nacionais. Neste documento a disciplina
que engloba todas as artes tem função igualitária às demais áreas de conhecimento e, a
Dança se mostra, pela primeira vez, como vertente obrigatória juntamente com as Artes
Visuais e Teatro, visto que a Música já pertencia no currículo desde 1996 com a LDB
(Lei 9.394/96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), o primeiro documento
a incorporar as artes no currículo obrigatório do Ensino Básico. O Estado do Paraná se
baseia nos conteúdos estruturantes e específicos das Diretrizes Curriculares da Educação
Básica do Estado Paraná, que se atualizou em 2008 e incorpora, desde então, a disciplina
Arte e suas vertentes de Dança, Artes Visuais, Teatro e Música como ensino obrigatório.
As alunas realizam suas experiências no programa PIBID seguindo o pensamento das
Diretrizes Curriculares e desenvolvem suas aulas através de um processo metodológico
da dança que visa a construção de um aluno/sujeito enquanto leitor de mundo/dança. Essa
metodologia em questão, busca proporcionar liberdade de pensamento e autonomia na
dança/corpo/compreensão de mundo do aluno.
Palavras-chave: Corpo. Dança. Ambiente escolar. PIBID.

1
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID,
CAPES) nayara_bernardes@live.com;
2
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID,
CAPES) alves.me@hotmail.com
3
Orientadora: UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA,
(PIBID, CAPES) gi_onuki@gmail.com.

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COMO OS ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO LIDAM COM SITUAÇÕES


PROBLEMAS ENVOLVENDO TEMAS DO DIA A DIA: OS ÂNGULOS
FORMADOS PELOS PONTEIROS DO RELÓGIO
Guilherme Vinícius Favoretto
Valquíria da Silva Aleixo
Bianca Cristina Motyl
Alice Emily Antunes da Rosa
Igor Senenko
Jonh Lenon Ribeiro
Maristel do Nacimento
Rita de Cássia Amaral Vieira
Este artigo descreve os resultados de uma atividade envolvida com alunos da 2º série do
Ensino Médio de um colégio da rede estadual da cidade de Ponta Grossa, cujo objetivo
foi analisar como os alunos lidam com situações problemas de conteúdos já estudados,
envolvendo temas do seu cotidiano. No ensino de matemática é importante que os alunos
relacionem os conteúdos vistos em sala de aula com atividades do cotidiano. O uso de
relógios analógicos, no dia a dia, praticamente desapareceu, acredita-se que isso se deve
ao avanço das tecnologias, pois com o relógio digital ou com o celular é possível verificar
as horas de maneira prática e fácil, no entanto problemas envolvendo os ângulos formados
pelos ponteiros do relógio frequentemente aparecem em provas de vestibulares. Neste
sentido, após o desenvolvimento do conteúdo arcos e ângulos da circunferência, a
professora supervisora do Programa PIBID/Matemática sugeriu o desenvolvimento de
uma atividade envolvendo a resolução de problemas no cálculo dos ângulos formados
pelos ponteiros do relógio, como forma de fixar os conceitos já trabalhados. Assim,
optou-se por rever o assunto de maneira diferenciada, por meio da utilização de materiais
concretos como compasso, régua e palitos na construção do relógio. O desenvolvimento
da atividade abordou: situações problemas, a construção de um relógio analógico pela
divisão da circunferência, as operações envolvendo grau, minutos, segundos e horas, e as
relações entre o deslocamento dos ponteiros, das horas e dos minutos. Com a realização
deste trabalho foi possível perceber que, nas atividades em que os alunos participam
ativamente, construindo, generalizando e discutindo a aprendizagem é facilitada.
Também ficou evidente que a utilização de diferentes recursos na aprendizagem
possibilita uma melhor compreensão. Acreditamos que os conceitos, quando abordados
de forma dinâmica e contextualizada, rompem com a forma tradicional que explora
apenas a memorização do aluno e permite o entendimento.
Palavras-chave: Arcos. Ângulos. Relógio.

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COMO TRABALHAR AS DIFERENTES REPRESENTAÇÕES DE


TIRADENTES? UMA PROPOSTA DE ENSINO
Daniela Maria do Nascimento
Fábio André Hahn
Tiradentes é uma figura emblemática na história brasileira, sendo o seu nome disseminado
como herói nacional e representado sobre inúmeras facetas, mas permanecendo mal
compreendido. Em decorrência disso, o presente trabalho tem por objetivo apresentar os
resultados de uma investigação realizada sobre as representações de Tiradentes na mídia,
no livro didático e na historiografia, de modo que se compreenda melhor como a sua
figura é retratada em diferentes espaços. O estudo foi desenvolvido em três etapas. A
primeira etapa foi dívida em três momentos: (a) Investigação do discurso midiático
produzido sobre a representação de Tiradentes no ano de 2014, em jornais de grande e
pequena circulação via web; (b) estudo historiográfico das perspectivas que os
historiadores tratam do processo de construção da figura de Tiradentes como herói
nacional e (c) verificação da retratação e explicação sobre o personagem histórico nos
livros didáticos referente ao ciclo 2012-2014, utilizados no Ensino Médio dos colégios
estaduais da cidade de Campo Mourão - PR. Na segunda etapa foi elaborado e aplicado
um breve questionário com perguntas socioeducacionais e específicas, com referência a
Tiradentes, com 38 alunos de uma escola pública da rede estadual de ensino de Campo
Mourão, tendo em vista, identificar a interpretação que esses estudantes tem da figura do
“herói nacional” brasileiro. Na terceira etapa, foi elaborada uma proposta de ensino sobre
as representações de Tiradentes, valendo-se dos resultados adquiridos na primeira etapa
desse estudo. Para essa proposta optou-se em utilizar a ferramenta metodológica
WebQuest, em formato de blog, visto que, ela permite desenvolver uma investigação
orientada, em que algumas ou todas as fontes são originadas da Internet. Isto posto,
espera-se com esse estudo um duplo resultado. Por um lado demonstrar aos estudantes da
Educação Básica que existem diferentes interpretações sobre a imagem de Tiradentes,
procurando com isso, demonstrar o jogo de interesses na falsa concepção de verdade
histórica propagada e por outro, oferecer aos professores um recurso tecnológico para o
ensino de História.
Palavras-chave: Tiradentes. Mídia. Livro didático. Historiografia.

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Comparação entre diferentes formas de trabalhar o jogo Sudoku

MELLO, Gilce Aparecida Silva;


BARBIERI, Paoline Moro;
TORRES, Cleidi de Quadros;
BARROS, Jucelaine Lages de;
SIGÜEÑAS, Lorens Estevan
Buriol.
Este trabalho relata uma atividade do grupo PIBID/Matemática do Instituto Federal
Farroupilha, Câmpus Júlio de Castilhos, com os alunos de 6º, 7º, 8º e 9º ano de uma escola
pública deste município. Observando a grande dificuldade e resistência que as crianças e
jovens possuem na atualidade quando nos referimos ao estudo de matemática, as
atividades do grupo concentram-se na utilização de jogos matemáticos como metodologia
de ensino e como uma forma alternativa para diminuir esse certo receio em relação à
disciplina. De acordo com Smole (2007, p.11) “ao jogar, os alunos tem a oportunidade
de resolver problemas, investigar e descobrir a melhor jogada; refletir e analisar as regras,
estabelecendo relações entre os elementos do jogo e os conceitos de aprendizagem”. O
jogo proporciona um grande estimulo ao aprendizado, além de motivar os alunos ao
aumento de concentração e disciplina, pois regras são estabelecidas. O objetivo desse
trabalho é fazer uma comparação e analisar os resultados alcançados durante a aplicação
do jogo Sudoku apresentado de diferentes formas ao aluno, espera-se também
proporcionar ao aluno um aumento de rendimento em sala de aula, já que o jogo desperta
qualidades, tais como, raciocínio lógico, manipulações de informações e exercício da
memória. O Sudoku é um jogo composto de uma matriz quadrada (9x9), contendo
números pré-fixados em algumas posições. O desafio do jogo é preencher o restante da
matriz de forma que, toda linha, coluna, ou bloco contenha números de 1 até 9, desde que
todos os números sejam utilizados, sem que haja repetição. Foi elaborada uma atividade
que abordou três maneiras distintas de interagir com o jogo, sendo elas a forma tradicional
de resolução individual, o Sudoku “gigante” com números e o Sudoku apresentado com
cores, visando avaliar o desempenho dos alunos diante de cada situação proposta.
Inicialmente foi posposto o Sudoku de maneira tradicional, onde os alunos resolviam
individualmente como forma de exercício, os mesmos apresentavam grande resistência
em resolvê-lo, muitos pelo fato da falta de concentração, diante deste fato resolvemos
confeccionar e aplicar como atividade lúdica um tabuleiro representando o jogo que
nominamos como ‘Sudoku gigante’, simplesmente pela forma diferenciada de
apresentação foi possível obter uma boa aceitação dos alunos nesta atividade e com isso
melhoras no aproveitamento do jogo, posteriormente aplicamos um tabuleiro semelhante

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em que ao invés de números a tabela era composta por nove cores diferentes, denominado
como “Sudoku colorido”, o qual apresentou um resultado positivo, superando as
expectativas propostas, certamente pela forma física de apresentar o mesmo. Com a
introdução dessas maneiras diferenciadas de aplicação do Sudoku foi possível perceber
ao longo das atividades um grande aumento de interesse e rendimento na resolução dos
desafios propostas aos alunos, e apesar da última proposta não envolver algarismos
numéricos ficou entendida por partes dos alunos que a matemática esta presente na sua
resolução. Salientamos também a excelente proposta de trabalho diversificando a forma
de ensinar o pensar matemático.

Palavras- chave: Jogo. Comparação. Sudoku. Raciocínio lógico.

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COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIA
GOMES, Claudiane Andrade;
GAMA, Maria Eliza Rosa
O presente resumo apresenta o relato de experiência do subprojeto Interdisciplinar de
Educação Física e Pedagogia - Programa de Institucional de Iniciação a Docência (PIBID)
nos anos iniciais do ensino fundamental. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência (PIBID) é um subprojeto que oferece bolsas para discentes de cursos de
licenciaturas, para que estes tenham experiências pedagógicas em escolas públicas do
ensino básico, contribuindo, assim, na sua formação e na melhoria da qualidade de ensino
dessas escolas. Que tem como objetivo adquirir conhecimento de como melhorar a
qualidade do movimento, conhecendo as informações essenciais das habilidades motoras
básicas e suas combinações, para aplicá-las na organização espacial e temporal dos
diferentes jogos. Essa experiência serve como conscientização e crescimento do
conhecimento de nós bolsistas relacionado as práticas e vivências do ambiente escolar,
que possibilita diminuir o choque de realidade que ocorre geralmente no final da
graduação e início das atividades profissionais, portanto é uma oportunidade que o projeto
PIBID oferece para os acadêmicos, possibilitando uma interação maior do aprendiz com
a realidade da educação básica, assim os acadêmicos tem a oportunidade de se aproximar
das crianças e vivenciar as realidade de cada um e do ambiente escolar. A minha
intervenção se iniciou em março de 2015, em uma escola Estadual periférica localizada
em Santa Maria RS com uma turma de 2º ano e 4º ano. Minha primeira atividade consistiu
como observações em sala de aula com o objetivo de diagnosticar o ensino da disciplina
e pra ter noção do que trabalhar com eles. Acredito que alcancei meus objetivos nas
atividades propostas. Sou acadêmica do curso de Pedagogia Licenciatura Plena e estou
vivenciando uma troca muito importante, um conhecimento e uma experiência que vai
ser muito bem aproveitada, algo que será muito útil pra mim quando estiver atuando na
minha profissão. Assim como ensinei, aprendi muito com eles, acredito que não tenha
passado por nenhum aspecto negativo em relação a escola e com os alunos.

Palavras-chave: Licenciatura. Experiência. Ambiente escolar.

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COMPETÊNCIAS E HABILIDADES DO PEDAGOGO EMPRESARIAL: UM


OLHAR SOBRE OS DESAFIOS PROMOVIDOS PELA PEDAGOGIA
FERNANDES, Fabiane
É no âmbito da temática da Pedagogia Empresarial e suas inter-relações na empresa que o presente
estudo desenvolveu uma pesquisa exploratória junto a profissionais atuantes da área em empresas
do Brasil, na possibilidade de diagnosticar quais são as competências e habilidades necessárias
ao pedagogo para o exercício de funções na área empresarial. O objeto de estudo desse trabalho
foi investigar as competências e habilidades necessárias para o pedagogo atuar em organizações
empresariais, assim como, reconhecer a importância da educação não formal e sua relação com a
empresa. Pretendeu-se identificar e descrever a função do Pedagogo na área empresarial,
coletando informações, acerca das competências e habilidades para atuar na empresa, com
profissionais que desempenham essa função (Pedagogia Empresarial). O referencial apoiou-se,
principalmente, nos estudos de Perrenoud (1999), que traz competências como gerir, organizando
e dirigindo situações de aprendizado, trabalhar em equipe, buscar por autonomia e aplicar novas
tecnologias a fim de desenvolver habilidades na aquisição de conhecimentos do indivíduo por
parte do educador. O estudo caracterizou-se como uma pesquisa qualitativa e de corte transversal.
A amostra definitiva foi obtida a partir do grupo Pedagogia Empresarial existente na internet no
website Facebook que reúne pedagogos empresariais. Para a coleta dos dados da pesquisa, como
fonte primária, foi distribuído aos participantes um questionário com um roteiro de 16 perguntas
abertas. Como resultado parcial foi observado, conforme as respostas obtidas, que o trabalho do
pedagogo envolve planejamento e execução, além de avaliação das práticas educativas na
capacitação do quadro de empregados. É possível concluir da importância do pedagogo em uma
empresa, em prol da educação não-formal, ao buscar por constantes melhorias visando formas de
capacitação de seus funcionários que renovem as aspirações e desejos dos mesmos, pelo aumento
de sua autoestima, promovendo atitudes transformadoras em prol da organização e seus objetivos
frente ao mercado, e ações transformadoras na vida de cada cidadão.

Palavras-chave: Pedagogia. Pedagogia empresarial. Educação não-formal. Competências.


Habilidades.

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COMPONENTES BÁSICOS DA MATÉRIA: CORRELAÇÕES ENTRE A


MEMORIZAÇÃO E A ELABORAÇÃO DE CONCEITOS
Luiz Bruno De Bom da Silveira
Talytta Moreno Corrêa
Marcelo Maia Cirino
Por abordar conceitos com alto grau de abstração, a disciplina de Química, no Ensino Médio,
apresenta inúmeras dificuldades de aprendizagem. Determinados conceitos exigem dos
aprendizes a compreensão de teorias que se fundamentam em aspectos submicoscopicos e,
portanto, não podem ser visualizados. O uso de termos polissêmicos é um outro fator que pode
dificultar a compreensão desses conceitos. Não obstante essas dificuldades, existem também
docentes que desconsideram a construção do conhecimento pelo estudante e, enxergando-o como
uma tabula rasa, abrigam-no a reproduzir aspectos teóricos que são memorizados de forma
simplista e sem significado, com o único intuito de serem reproduzidos nas avaliações. A partir
destas reflexões, nosso interesse é o de compreender o que é exatamente reprodução e o que é
construção de conhecimento para o discente. Quão tênue é a relação entre uma resposta mecânica
e esse tipo de aprendizagem? Para essa análise, fizemos uma coleta de dados em uma escola da
rede pública de Londrina (PR), com estudantes do 1º e 2º ano do Ensino Médio. Inicialmente, os
alunos responderam a um Questionário composto por duas perguntas, subdivididas em categorias,
com questões dissertativas e objetivas. Essas perguntas tinham graus de dificuldade diferentes,
mas podiam ser respondidas sem que fosse necessário um raciocínio ou pensamento crítico. Para
estas questões, embora respondidas corretamente, ocorreu aprendizado significativo? A
quantidade de acertos e erros variaram de acordo com o que se cobrava e de acordo com a turma,
por exemplo, resposta objetivas tiveram mais acertos do que as subjetivas e a turma de primeiro
ano teve resultado melhor do que a turma do segundo ano. A discussão sobre a influência destes
fatores foi de que, o fato do primeiro ano ter visto o conteúdo mais recentemente do que o
segundo, determinou o resultado. Isto significa que, para o segundo ano, em determinado
momento, o conteúdo deixou de ser relevante e caiu rapidamente em esquecimento, nos levando
a crer que ele foi memorizado e não compreendido. Em relação as respostas objetivas terem maior
acerto do que as subjetivas, levantamos algumas possibilidades: a de que o estudante aplica
mecanicamente o que foi dado em sala de aula em situações conhecidas e treinadas previamente,
sem fazer um questionamento real da atividade que está realizando. Ou também a de que pode ter
ocorrido análise e raciocínio por parte do discente, mas uma provável insegurança possa tê-lo
conduzido a considerar sua resposta não tão satisfatória quanto a que o professor expôs em sala
de aula ou a que se encontra no livro didático. Isto nos leva a crer que classificar respostas de
alunos do Ensino Médio em “significativas” ou “mecânicas” não é tarefa trivial. Assim, os
resultados obtidos aqui, sinalizam que, o conteúdo “composição básica da matéria”, pode ser
compreendido (superficialmente), mas quando se busca a exposição do raciocínio investigativo e
da construção de inter-relações conceituais, as respostas são equivocadas, repetitivas e simplistas,
nos levando a considerá-las como “mecânicas”.

Palavras-chave: Aprendizagem mecânica. Elaboração de significados. Memorização.

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Luciana Ferreira
Gicelli Petrini da Silva Brunkhorst
Heide Cristina Matias
Jonathan Werf Weiss
Lucas Dalcin, Talissa Natana da Maia
Priscila Zinco de Oliveira
Angélica Tavares de Souza
O objetivo deste artigo é publicizar o projeto PIBID: “Compreendendo a cultura do litoral do Paraná,
por meio das diferentes linguagens: Artes Visuais, Música e Literatura”, que teve início em maio de
2015, na UFPR, Setor Litoral, cidade de Matinhos, Paraná. Nossas atividades acontecem, hoje, no
Complexo Educacional Escola Municipal Francisco dos Santos Jr, é coordenado pela professora
Doutora Luciana Ferreira, está sob supervisão da professora Gicelli Petrinni e conta com a ajuda de
14 bolsistas do Curso de Licenciatura em Artes. Este projeto se justifica num momento em que apesar
de todas as tentativas realizadas, especialmente na última década, de efetivamente melhorar a
educação pública brasileira, percebe-se que ainda existem complexas lacunas a serem preenchidas.
Neste cenário argumenta-se fortemente sobre a importância de disciplinas como Artes e Educação
Física na geração de estudantes/cidadãos mais conscientes, livres, reflexivos e de atitude. Por outro
lado, argumenta-se também sobre a capacitação sistemática dos profissionais da área da educação.
Neste sentido, percebendo a carência de cursos, especializações e encontros na área da Arte para o
público do litoral do Paraná (especialmente para estudantes de cursos de artes e profissionais da área
do ensino), e também para os estudantes, em período contraturno ao das escolas, justifica-se este
projeto que tem como propósito ser um espaço para a experimentação, produção, fruição, reflexão e
difusão das diferentes expressões artísticas, neste caso especificamente a Artes e a Literatura
(linguagens verbais e não verbais) que são produzidas sobre e na região do Litoral do Paraná.
Entendemos que a apreensão de todas as linguagens (verbais ou não-verbais) sejam de vital
importância para o processo de ensino-aprendizagem e que, estabelecer diálogos profícuos entre estas
diferentes formas de expressão, promove uma intensificação nas respostas cognitivas dos estudantes.
Para obtenção de respostas positivas neste PIBID, ele encontra-se vinculado a Câmara do Curso de
Licenciatura em Artes, da UFPR, Setor Litoral, e também ao Programa de Extensão “O Mundo
Mágico da Leitura, da UFPR, PROEC 108/12. Estas parcerias são essenciais para que possamos
trabalhar de maneira aprofundada com as linguagens verbais e não verbais concomitantemente.
Acreditamos que as linguagens são sistemas simbólicos e que quanto mais nos apropriarmos,
entendermos, organizarmos e reflertimos sobre elas, mais possibilidades teremos de conhecer a nós
mesmos e ao mundo em que vivemos. Os objetivos propostos por este projeto são: capacitar os
participantes do projeto no estudo sobre a construção do conhecimento humano e sobre os métodos
e metodologias do ensino-aprendizagem da Arte; Aprofundar e divulgar o conhecimento da cultura
produzida e vivida no litoral do Paraná e; Transmitir estes conhecimento a partir de processos
criativos que estejam calcados nas linguagens artísticas e na interdisciplinaridade que possa ser
realizada a partir delas. Este PIBID parte de duas premissas básicas: a da arte como área do
conhecimento, com epistemologia e características próprias e; de que parte da interação da criança
com a área da arte se dê a partir das experiências do conhecer, do fazer e do fruir.
Palavras-chave: PIBID. Arte. Conhecimento. Interdisciplinaridade.

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COMPREENDENDO A ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO


COMO UMA DAS DIMENSÕES DA FORMAÇÃO PARA A DOCÊNCIA
Juliana da Veiga
Nelise Daniele Mocinski
Jackson Everton Scatolin
Ana Paula Borges da Silva
Leisa Aparecida Gviasdeski
Carolina Aparecida Lima da Rosa
Ângela Maria Silveira Portelinha
Nos últimos anos as discussões e as pesquisas sobre o campo de formação de professores
evidenciaram a necessidade de requerer a docência como base e identidade de todo
profissional da educação. Tais debates promoveram a construção da concepção de docência
como “ação educativa e processo pedagógico metódico e intencional, construído em relações
sociais, étnico-raciais e produtivas, as quais influenciam conceitos, princípios e objetivos da
Pedagogia” (BRASIL, 2006, p. 01) Essa concepção ultrapassa o entendimento da formação
para a docência restrita aos processos de ensino-aprendizagem vinculados às metodologias
desenvolvidas no espaço da sala de aula para a compreensão da docência como um processo
multidimensional, no qual se articulam um conjunto de conhecimentos necessários a ação
educativa. Tal compreensão foi propulsora para delinear uma proposta a partir da organização
do trabalho pedagógico e sua relação com o contexto político e social onde a escola está
inserida. Desse modo, o objetivo deste trabalho é refletir sobre a importância de compreender
a organização do trabalho pedagógico no processo de formação docente. Adota como
procedimento metodológico a pesquisa bibliográfica articulada às experiências extraídas das
discussões, observações e registros sistemáticos realizados pelos bolsistas do subprojeto
PIBID do curso de Pedagogia da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Unioeste -
Campus de Francisco Beltrão, vinculados à Escola Municipal Professora Maria Basso Dellani
em uma turma de 2º ano, do 2º ciclo dos anos iniciais do Ensino Fundamental. Considera,
conforme Franco (2008); Libâneo (2002); Saviani (2008), a organização do trabalho
pedagógico tudo o que envolve a Pedagogia, enquanto campo que estuda o fenômeno
educativo na totalidade e historicidade. Significa dizer que o pedagógico constitui-se de
elementos da gestão, da docência e da pesquisa. Para tanto, o projeto está sendo desenvolvido
considerando duas dimensões: a primeira refere-se ao contexto da organização do trabalho
pedagógico e administrativo da escola, no qual se buscou compreender, a partir de Paro
(2011), a estrutura e a dinâmica do movimento escolar; o conhecimento do Projeto-político-
pedagógico e regimento, bem como os mecanismos de participação vinculados as formas de
gestão. A segunda dimensão trata-se da organização do trabalho pedagógico restrito a sala de
aula e envolve diretamente a prática pedagógica do docente. A partir dessa compreensão
elaboramos um planejamento para ser desenvolvido com a turma com o intuito de discutir e
refletir sobre os encaminhamentos didático-pedagógicos, tomando como forma de análise a
nossa própria ação docente. Trata-se então de entender que o planejamento por sustentar a
ação pedagógica do professor “[...] deve ser concebido, assumido e vivenciado no cotidiano
da prática social docente, como um processo de reflexão” (FUSARI, s/d, p. 53). Nessa
perspectiva, o ato de planejar se vincula a uma atitude crítica relativa aos aspectos teórico-
metodológicos que envolvem a organização do trabalho pedagógico. Dessa forma,
destacamos a importância de compreender tais dimensões para atingir a finalidade da ação
educativa.

Palavras-chave: Organização do trabalho pedagógico. Formação de professores. Docência.


Curso de Pedagogia.

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CONCEPÇÃO DOS ALUNOS A RESPEITO DAS METODOLOGIAS DE


ENSINO EM BIOLOGIA
Juliana de Lima
Bettina Heerdt
Entre os diversos desafios enfrentados pelo educador em Ciências e Biologia, está o de
acompanhar as inovações científicas e tecnológicas, a fim de disponibilizá-las numa
linguagem mais acessível aos alunos. Isso exige do profissional um profundo
conhecimento teórico e metodológico. O atual contexto de ensino requer do professor o
uso equilibrado de conceitos, competências e habilidades, para concretizar a redução das
diferenças sociais e promover igualdade entre alunos. O profissional deve unificar
experiências e estratégias de ensino para qualificar a educação, buscar cursos de
formação, leituras e troca constante de informação com colegas especialistas na área. Para
os defensores da metodologia pluralista não há uma praxe única de sala de aula, e todo
processo de ensino e aprendizagem é complexo, mutável no tempo, envolve múltiplos
saberes e está longe de ser trivial. Este trabalho teve por objetivo investigar a concepção
dos alunos do Ensino médio de uma escola da rede pública de ensino do município de
Guarapuava, PR, em relação à metodologia de ensino mais adequada para que o aluno
compreenda os conteúdos de Biologia. O estudo foi realizado com 88 alunos
(voluntários), de ambos os sexos, em quatro turmas do Ensino Médio. A seguinte
nomenclatura foi utilizada para preservar a identidade dos alunos: 1º, 2º e 3º, para
identificar a série dos alunos; A1 ao A88 para referir-se aos alunos. Para a coleta de dados,
optou-se pela aplicação de questionário composto de quatro questões abertas, do tipo
“Justifique sua resposta”. Foram elaboradas unidades de registro (UR) e unidades de
contexto (UC) segundo os pressupostos da análise do conteúdo. A partir da UC
“Compreender melhor os conteúdos de Biologia”, foram propostas dez UR’s. Neste
estudo são apresentados os dados da questão: “Em sua opinião, de que maneira é mais
fácil aprender os conteúdos de Biologia (escutando o professor, fazendo exercícios,
preparando seminários, estudando sozinho, entre outros)? Justifique sua resposta”. O
processo de análise permitiu evidenciar as preferências metodológicas, destes 27,3% dos
alunos descrevem que a maneira mais fácil aprender os conteúdos de Biologia é ouvir a
explicação do professor, 25% que além de ouvir o professor fazer exercícios, 21,6% a
associação de diversos modos de ensino, 10.1% fazendo exercícios, 5,7% preferem aulas
práticas, com a mesma porcentagem 2,3% estudar sozinho, apresentar seminários, não
respondem a pergunta e a resposta não contempla a pergunta e 1,1% fazendo leitura. A
metodologia tradicional é bastante presente, neste sentido pode-se inferir que essas são as
metodologias mais presentes na sala de aula. Por outro lado, muitos alunos descrevem
preferir diversas metodologias para aprender o que vem ao encontro da metodologia
pluralista. O professor ao adotar uma prática pluralista maximiza a possibilidade de
aprendizagem dos diferentes estudantes.
Palavras chave: Conhecimento. Aprendizagem. Conteúdos.

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CONCEPÇÕES DE LINGUAGEM E CONCEITOS CORRELACIONADOS: UM


OLHAR PARA A PRODUÇÃO TEXTUAL ESCRITA
*Karla de Oliveira Lopes Machado Oliveira1

Jéssica Paiva da Silva2

Adriana Beloti3

Tendo como foco o processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, este estudo
apresenta um recorte do subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações
necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, da
Unespar/Campus de Campo Mourão, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID). Visamos refletir sobre alguns fatores relevantes
correlacionados à escolha teórico-metodológica do professor para o trabalho com a
língua(gem) em sala de aula, perpassando, por exemplo, pelas concepções de texto e
sujeito e, além disso, objetivamos discutir a influência de tais fatores em relação ao
trabalho com a produção textual escrita. Para tanto, partimos da concepção dialógica de
linguagem, enunciada pelo Círculo de Bakhtin; das discussões de Geraldi (1984) e
Antunes (2003), quanto ao trabalho pedagógico de Língua Portuguesa; da perspectiva
discursiva de leitura, proposta por Orlandi (1999), e da concepção de escrita como
trabalho, apresentada por Fiad e Mayrink-Sabinson (1991), tendo em vista o
encaminhamento do planejamento do professor de Língua Portuguesa, abrangendo,
assim, aspectos que vão desde a postura teórico-metodológica em relação à linguagem,
leitura e escrita, até o momento de produção das atividades para o trabalho em sala de
aula. Para tanto, traçamos o seguinte percurso de estudo: 1) refletimos em plano teórico
e metodológico sobre as concepções de linguagem, por meio de alguns conceitos
importantes: estudante e professor como sujeitos e (co)produtores de textos, por exemplo;
2) discutimos sobre a concepção de escrita e suas etapas, com foco no planejamento do
professor no processo de escrita; 3) apresentamos uma proposta de atividades,
especificamente, para o trabalho com a produção textual escrita. Como resultados,
esperamos contribuir para que os professores de Língua Portuguesa, em formação inicial
ou continuada, compreendam a relevância e a influência de considerarmos a linguagem
como processo de interação, desde a dimensão teórica para chegarmos à prática
pedagógica, com olhar especial, portanto, às implicações dessa postura ao
encaminhamento metodológico do professor com relação ao eixo da escrita.
Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Planejamento do
professor. Produção textual escrita.

1
Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, Letras, CAPES – PIBID,
karla.olivlopes@gmail.com.
2
Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, Letras, CAPES - PIBID,
jessicaps.2904@gmail.com.
3
Doutoranda, Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, CAPES –
PIBID, dribeloti@gmail.com.

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Conflito de gerações: o que podemos ensinar e aprender? Um relato de experiência


docente vivido no PIBID-Língua Portuguesa da UFRGS
Ana Carolina Rosa Possuelo de Oliveira
Este trabalho tem como objetivo narrar as experiências docentes vividas através do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), especificamente no
subprojeto Letras-Língua Portuguesa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul
(UFRGS). O propósito é relatar um projeto de aprendizagem desenvolvido na Escola
Estadual de Ensino Fundamental Cândido Portinari, localizada na cidade de Porto Alegre,
durante o 2º semestre do ano de 2014, em turmas do sexto e do oitavo ano. Este projeto
teve como temática o conflito de gerações, o qual ocorre entre jovens e pessoas mais
velhas por diferenças não apenas de idade, mas também de valores, experiências,
relacionamentos. Pensando nisso, os objetivos do trabalho foram: (a) refletir sobre as
diferentes gerações, o que podemos aprender e ensinar; (b) ampliar a capacidade
linguística dos alunos e (c) produzir textos tendo em vista propósitos, contexto e
interlocutores específicos. Para isso, delimitamos como gênero do discurso norteador a
carta, pois pretendíamos nos comunicar com os idosos do Asilo Padre Cacique, em Porto
Alegre. Considerando isso, a metodologia adotada foi a discussão, a partir de diferentes
textos, sobre as diferenças entre as gerações e maneiras de resolução de conflitos; contato
com o gênero carta, bem como atividades reflexivas sobre suas características; produção
textual de carta tendo em vista interlocutores específicos, isto é, os idosos moradores do
Asilo Padre Cacique. Após a entrega das cartas aos idosos, os alunos tiveram a
oportunidade de conhecê-los em uma visita ao Asilo, na qual conversaram com os idosos
e escutaram as respostas de suas cartas. A partir disso, acredita-se que o trabalho foi bem
sucedido, pois os alunos se sensibilizaram quanto ao que podemos aprender e ensinar com
os idosos, incorporando essa reflexão a suas vidas, pois muitos moravam e/ou conviviam
com os avós.
Palavras-chave: PIBID. Docência. Projetos de aprendizagem. Ensino de língua materna.

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CONHECENDO AS REGIÕES DO BRASIL ATRAVÉS DA MÚSICA


REGIONAL
Pablo Ricardo Prandini
Matheus Flores dos Santos
O presente trabalho tem por objetivo relatar uma experiência de ensino-aprendizagem em
uma prática pedagógica relacionada ao tema Regionalização do Brasil. A atividade
intitulada “Projeto Brasil: Conhecendo as regiões brasileiras através da cultura” buscou
conhecer as diferentes regiões brasileiras através das músicas regionais. O trabalho é
resultado de uma atividade desenvolvida dentro do Programa Institucional de bolsa de
Iniciação à docência (PIBID) do curso de Geografia, na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Padre Balduíno Rambo, situada no município de Porto Alegre, Rio Grande
do Sul. Tomando como base a Matriz de Referência do ENEM, buscou-se desenvolver a
competência “Compreender os elementos culturais que constituem as identidades”
através da construção da habilidade “Associar as manifestações culturais do presente aos
seus processos históricos”. A oficina visou contemplar o conteúdo programático
trabalhado pela professora entre os meses de abril a junho, com alunos dos sétimos anos
do Ensino Fundamental. Para isso, a nossa atividade foi dividida em quatro momentos,
sendo cada um com objetivos complementares e, dois deles dedicados a confecção de um
jogo. Em nosso primeiro encontro, tivemos como proposta principal, construir o conceito
de regionalização através de uma dinâmica com barbantes, envolvendo a sala de aula. A
partir de uma divisão das classes e dos alunos presentes em diferentes subespaços,
representando cada um, determinada “porção” daquele território, buscamos relacionar a
nossa atividade com as diversas divisões do espaço brasileiro ao longo dos anos pelo
IBGE. Em nosso segundo encontro, após a construção teórica da aula anterior,
propusemos aos estudantes uma atividade para compreender os lugares através da cultura,
que em nosso caso, utilizou as músicas regionais. Através da análise de letras musicais,
buscamos (re)conhecer características de determinado lugar. Por último, e dividido em
dois momentos, procuramos, através de exercícios práticos, confeccionar um quebra-
cabeça. Essa atividade buscou construir a noção de continuidade territorial,
compreendendo as formas dos diferentes estados brasileiros, bem como a sua localização
dentro do espaço nacional. A oficina, de forma geral, procurou discutir o conceito de
regionalização e a importância dos elementos culturais, no caso, as músicas regionalistas,
para identificar-conhecer-compreender uma determinada região dentro do Brasil.
Palavras-chave: Ensino de Geografia. Regiões do Brasil. Música regional.

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CONSCIÊNCIA AMBIENTAL ATRAVÉS DA OFICINA “ILHA DAS FLORES”

THIAGO DE ALMEIDA OLLÉ1


EUGÊNIA ADAMY BASSO
SABRINA LORANDI
EDUARDA MEIRELES SILVA
SHERON KLEIN GOUVÊA
ELISA MACHADO MILACH
JOSÉ EVERTON DA SILVA ROZZINI2
O PIBID/UFPel, constituído por diversos cursos de licenciatura, distribui seus alunos bolsistas
pelas escolas do município de Pelotas, a fim de trabalharem em conjunto, buscando atuar de forma
interdisciplinar, promovendo a comunicação entre as áreas e a reflexão quanto aos instrumentos
e peculiaridades da profissão docente, sempre articulando teoria e prática pedagógica. Na escola
Estadual de Ensino Médio Santa Rita, foi feito um diagnóstico, cuja análise dos dados coletados
ressaltou a falta de identificação dos alunos em relação ao ambiente escolar. Esse sentimento de
não pertencimento à escola e à comunidade na qual ela está inserida justifica a temática Identidade
para construção do trabalho interdisciplinar na escola. Além da exteriorização dos alunos com a
escola, há também um sentimento de desaprovação por parte da comunidade, em relação ao lixo
encontrado no entorno da escola. Diante disso, o grupo utilizou a temática sustentabilidade e
reaproveitamento/reutilização de resíduos, com o objetivo de despertar, o sentimento de
pertencimento e respeito à escola, à comunidade e ao Planeta que habitamos, através da oficina
intitulada: Ilha das Flores. Os alunos do turno noturno foram levados à biblioteca onde realizaram
uma atividade em grupos de seis componentes e receberam um envelope contendo inúmeras
palavras-chave retiradas do documentário “Ilha das Flores”. Os alunos estabeleceram uma relação
lógica entre as palavras e apresentaram para o grupo as conclusões elaboradas. Em seguida, todos
assistiram ao documentário “Ilha das Flores”. Ao final desta etapa, uma breve discussão foi
estabelecida, após este momento os alunos foram levados ao refeitório onde lhes foi oferecidos
um jantar. Na entrada do refeitório, foram expostos os descartes dos alimentos usados para fazer
a refeição com o objetivo de exaltar a questão do desperdício. Posteriormente, os alunos foram
levados ao laboratório de ciências buscando refletir sobre a questão “qual o destino do lixo após
ser jogado na lixeira?”. Com base neste tema, os pibidianos estimularam uma breve discussão
quanto às diferenças entre aterro sanitário e lixão e quais os impactos ambientais envolvidos com
a destinação indevida do lixo. Logo após, para estimular a redução do lixo orgânico, foram
construídas composteiras e hortas suspensas. Esta oficina despertou nos alunos a importância de
separar resíduos, pois não tinham conhecimento sobre a utilidade dos restos orgânicos, e da
própria composteira. Foi relatado pelos alunos, o interesse por mais atividades de cunho prático,
e com estímulo ao protagonismo do aluno. A partir desta oficina, o grupo pretende estimular a
criatividade e realizar outras intervenções, visando sempre estimular a reflexão sobre a
importância da identidade e cuidado com o meio que habitamos, e a comunidade envolvida.
Palavras-chave: Educação ambiental. Identidade. Escola.

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CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE OS RISCOS DO DESCARTE INCORRETO DE


PILHAS, BATERIAS E LÂMPADAS INCANDESCENTES
Débora Mergen Lima Reis
Kaueli Aline Cerbaro
Patrícia Taina Dingueleski
Sabrina Ramos Schmickler
Samara Ribeiro de Souza
Vergínia Mello Perin Andriola
Edilmari T. O. Medeiros
Sabe-se que o mercúrio encontrado em lâmpadas, pilhas e baterias é uma substância que
pode contaminar o ser humano, provocando distúrbios renais, neurológicos, mutagênicos,
alterações no metabolismo e deficiência nos órgãos sensoriais. O cádmio e o chumbo,
encontrados nas pilhas e baterias, causam dores reumáticas e mialgias, distúrbios
metabólicos levando à osteoporose, disfunção renal, perda da memória, tremores
musculares, lentidão de raciocínio, alucinação, anemia, depressão e até paralisia. Tendo
em vista a problemática envolvida com a contaminação, devido ao descarte inadequado
e a falta de coleta especializada no município, viu-se a necessidade de criar um projeto,
buscando a solução dos contras. O presente trabalho foi aplicado através de uma
metodologia teórica em forma de palestra, a fim de promover a conscientização efetiva
sobre os riscos do descarte incorreto de pilhas, baterias e lâmpadas, e desenvolvido com
os alunos do sexto, sétimo, oitavo e nono anos do Colégio Estadual Sebastião Paraná,
pelas acadêmicas do curso de Ciências Biológicas do IFPR, bolsistas do PIBID e a
professora supervisora, em parceria com alguns estabelecimentos comerciais locais e com
a Prefeitura Municipal de Palmas - PR. Após as apresentações das palestras, foi explanado
em conjunto com os alunos, as formas como eles poderiam contribuir com o projeto.
Ficaram encarregados então, de conscientizar seus familiares e amigos sobre o que
aprenderam durante a apresentação, além de contribuírem fazendo a coleta em suas casas,
de pilhas e baterias que não são mais utilizadas. Graças à parceria com o Departamento
Municipal de Meio Ambiente, foi possível criar pontos de coleta de pilhas e baterias, e a
responsabilidade pelo descarte correto também é desse órgão.São pontos de coleta:
Colégio Estadual Sebastião Paraná e alguns comércios locais. A concretização do projeto
visa motivar a população a unir-se em prol da preservação do meio ambiente, garantindo
um planeta saudável livre destas substâncias. Tendo em vista, que é um projeto com
resultado a longo prazo, não é possível dizer quais os resultados finais. Espera-se que com
a contribuição dos alunos, professores e comunidade em geral, seja possível fazer a
reciclagem de pilhas e baterias, materiais tão perigosos à saúde e ao meio ambiente.
Palavras-chave: Pilhas. Baterias. Conscientização. Descarte.

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CONSIDERAÇÕES ACERCA DA MATEMÁTICA MODERNA NO


INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO ASSIS BRASIL: UMA
INQUIETAÇÃO DO SUBGRUPO DO PIBID DA MATEMÁTICA
GERMANO MÜLLER1; FRANCINE FERNANDES2; ANA PAULA VIEIRA3; FERNANDO
ROSÁRIO4; DIOGO RIOS5
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – mullergermano@bol.com.br
1

2
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – francinefernandesaraujo@hotmail.com
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – anapaula.vieira.rs@hotmail.com
3

4
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
5
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – riosdf@hotmail

O presente trabalho tem por objetivo apresentar indícios da modernização da matemática


no Instituto Estadual de Educação Assis Brasil (IEEAB), buscando preencher uma lacuna
historiográfica referente à modernização da matemática nos Institutos Estaduais de
Educação no Rio Grande do Sul, ocorrida especialmente durante a segunda metade do
século XX.
O grupo da Matemática que se encontra vinculado ao IEEAB vem produzindo uma série
de intervenções na escola, que são elas: separar, higienizar, catalogar, digitalizar e
organizar livros, planos, avaliações, atas, qualquer material que se referia à Matemática.
Com o sentido de localizar e de alguma forma preservar os documentos que possam
revelar resquícios da prática docente modernizadora, já que o Instituto Assis Brasil
formava e ainda forma professores com o Curso Normal, e também teve todas as
modalidades escolares (jardim, primário, ginásio, técnico, clássico e normal). O grupo
localizou livros e documentos na biblioteca da escola, o que levou vários dias de árduo
trabalho, mesmo o grupo sendo grande. Buscava-se livros e documentos que fossem de
interesse tanto da escola, por sua parte histórica, como para o próprio grupo, que buscava
tudo que remetesse à matemática, à história da Instituição e à cultura escolar.
Nas iniciativas já realizadas foi possível encontrar no acervo da biblioteca da escola a
presença de antigos livros didáticos que nos remetem há uma possível presença das ideias
de Modernização da Matemática. Já em uma exploração inicial no passivo da escola nos
propiciou entrar em contato com os diários de classe dos anos 60 e 70, onde até agora
podemos identificar várias referências à matemática moderna e aos conteúdos que
demonstram uma adesão às ideias do movimento e sua organização curricular. Outros
materiais estão aguardando serem analisados, o que acontecerá no arquivo-morto do
IEEAB. Alguns pibidianos já utilizaram esses materiais e fazem pesquisas e trabalhos em
cima dos mesmos. Nesse sentido, percebemos que as analises sobre metodologias e
procedimentos utilizados por professores e pela instituição podem nos ajudar a refletir
sobre o que é ser professor hoje em dia, levando em consideração atos e objetivos da
educação matemática vigente na declarada época.

Palavras-chave: História da Educação Matemática. Modernização da Matemática.


Instituto Estadual de Educação Assis Brasil. PIBID.

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CONSTRUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA AS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA
Felipe Kuerten Moro Costa1
Guilherme Setim2
Paulo Henrique Soriani3
Simone Klaumann Lima4
Victor Luiz de França Fernandes5
Nelson Moreira do Carmo6
Devido a constatação da ausência de material teórico da Educação Física no ensino
fundamental destinado a consulta dos alunos, decidiu-se estruturar um material didático
que atendesse as necessidades do projeto. O trabalho foi desenvolvido pelo professor
supervisor da escola e o grupo de cinco acadêmicos do curso de Licenciatura em
Educação Física da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), realizado no
Colégio Estadual Luiza Ross, em Curitiba-PR. O objetivo foi a elaboração de uma
apostila com conteúdos que foram selecionados conforme a possibilidade de aplicação
nas aulas de Educação Física. O material foi produzido pelos estudantes e serviu de apoio
para às aulas, assim, auxiliando no planejamento e efetivação do trabalho. A apostila foi
dividida em seis capítulos, cinco destinados aos eixos temáticos da Educação Física
Escolar e um para conhecimentos complementares da Educação Física. Os capítulos
foram separados da seguinte maneira: Esportes; Ginásticas; Jogos e Brincadeiras; Lutas;
Danças e Conteúdos Complementares. O início de cada capítulo foi destinado a abordar
a estrutura que cada tema abrange. No conteúdo estruturante esporte, foram definidos os
seguintes conteúdos específicos: Basquetebol; Beisebol; Flagfootball; Futebol de Salão;
Futsac; Handebol; Punhobol; Futebol; Americano; Voleibol; Atletismo; Badminton;
Skate; Tênis e Espiribol. Já no conteúdo estruturante ginástica, foram abordados:
Ginástica de Alongamento; Ginástica Artística; Ginástica Circense; Ginástica Formativa;
Ginástica Geral e Ginástica Rítmica. Em jogos e brincadeiras, foram trabalhados os
temas: Jogos Cooperativos; Jogos Recreativos; Jogos Pré-desportivos; Jogos Rítmicos;
Jogos de Tabuleiro e Jogos Tradicionais. Dentro do conteúdo estruturante lutas. Foram
definidos: Capoeira; Judô; Jiu-Jitsu; Caratê; Boxe; Muay Thai; Sumô; Taekwondo;
Esgrima; Luta Olímpica e MMA. No eixo dança, subdividimos em: Danças de Salão;
Danças de Rua e Danças Folclóricas. Para encerrar, no conteúdo estruturante
complementar abordamos: Alimentação Saudável; Atividades Físicas; Capacidades ou
Qualidades Físicas; Cuidados com os Raios Solares; Exercícios Físicos; Higiene
Corporal; Importância da Água para a nossa saúde; Alterações Fisiológicas durante as
Atividades Físicas; Transtornos Alimentares (Obesidade e Anorexia) e Noções de
Primeiros Socorros. Cada conteúdo específico traz o contexto histórico, regras,
movimentos básicos, princípios e curiosidades, dependendo da demanda do tema. Espera-
se aplicar uma ação pedagógica que amplie e fundamente o conhecimento da Educação

1
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
kuerten_felipe@hotmail.com
2
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
guilherme1.setim@hotmail.com
3
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
paulo.soriani@yahoo.com.br
4
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
simone.klaumann@outlook.com
5
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
victor.lff_@hotmail.com
6
Professor de Educação Física da Educação Básica, nelsondukarmo@bol.com.br

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Física na educação básica, que parta de fontes confiáveis, e valorize esse conhecimento
no ambiente escolar.
Palavras-chave: Material didático. Educação Física. PIBID.

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CONSTRUÇÃO DE OFICINAS DE MATEMÁTICA PARA O PIBID A PARTIR


DE UM CURSO DE FORMAÇÃO PEDAGÓGICA
Aline Tampke
Dombrowski
Thiely Maria Copetti
Fernando Pedro
Borcowski do Amaral
Rosangela Ferreira
Prestes
Eliani Retzlaff
(Universidade
Regional Integrada do
Alto Uruguai e das
Missões-Campus
Santo Ângelo-RS)
O presente trabalho busca relatar as atividades realizadas semanalmente, desde março até
o presente momento, com um grupo de 9 acadêmicos do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e
das Missões na cidade de Santo Ângelo, em que a professora doutoranda Rosangela
Ferreira Prestes desenvolveu atividades de formação pedagógica. Inicialmente as
atividades buscavam uma reflexão sobre o ensino aprendizagem, questionando sobre as
diferentes metodologias utilizadas por cada professor, nos fazendo pensar sobre nosso
papel como futuros educadores. Através de leitura de textos, de autores como Skovmose
(2000), Alro e Skovmose, para o estudo de cenários de investigação e Barbosa (2001)
para o estudo e a discussão da modelagem matemática numa perspectiva sócio crítica,
abordados em seminários, buscou-se debater teoricamente estas possibilidades para o
ensino da Matemática. Depois destas discussões e reflexões nos foi solicitada à
construção de um projeto de atividades para serem desenvolvidas nas escolas atendidas
pelo PIBID, colocando o estudo realizado e analisado nos encontros em prática. Para o
desenvolvimento e acompanhamento das atividades utilizamos a Plataforma Moodle,
disponível no site da Universidade. As oficinas foram elaboradas entre os meses de junho
e julho, com o propósito de apresentar uma proposta de trabalho que utilizasse a
Modelagem Matemática, na perspectiva sócio crítica (BARBOSA, 2001), que tem como
ponto de partida uma situação real, que busque a solução para um problema vivenciado
pelo aluno. A finalidade é a construção de 7 oficinas abordando diferentes temas, em
diferentes situações, tais como o trabalho de funções utilizando contas de água e de luz;
razão e proporção a partir da construção da maquete de uma cidade; modelagem
matemática envolvendo moda e o conteúdo de estatística; a progressão geométrica na
música, e outras. Antes de colocar em prática nas escolas as oficinas estão sendo
executadas entre os 22 bolsistas do PIBID, para sua análise e aperfeiçoamento. A
atividade se encontra em andamento, destas até o momento quatro já foram realizadas
com o grupo. No decorrer das atividades adquirimos um conhecimento tanto teórico,
através das leituras de textos e interpretações e diálogo, quanto na prática, no criar e
desenvolver propostas de trabalho que busque uma perspectiva diferente ao que já vem
sendo feito nas escolas de atuação no projeto.

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Palavras-chave: Educação Matemática. Cenários de investigação. Modelagem


matemática.

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CONSTRUÇÕES CULTURAIS: UMA ANÁLISE FOTOGRÁFICA NO PIBID


DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UNIVERSIDADE DE BLUMENAU

Jonas Gabriel da Silva Ribas

Josué de Souza

Thais Busnelo Bernes

O presente trabalho é resultado de uma atividade do Subprojeto de ciências sociais da


FURB (Fundação Universidade Regional de Blumenau), que compõe o PIBID(Programa
de bolsas de iniciação a docência desta mesma instituição), sendo que a escola em que se
trabalhou a atividade se chama Emílio Baumgart, localizada em Blumenau, Santa
Catarina. O objetivo deste trabalho é tratar a questão da cultura, considerando as diversas
atividades produzidas pelo homem, para assim evidenciar a questão humana e
desmistificar preconceitos em volta do tema. O método utilizado foi o da fotografia,
através da referência de um trabalho feito por Josué de Souza Martins na USP, em que se
utilizou das fotografias de várias fases da vida dos seus alunos, para fazer um trabalho
junto com a sociologia. A atividade consistente em analisar as fotos de várias fases da
vida dos alunos, os dividindo em grupos e as comparando, evidenciando a forma como
cada uma se conduziu. A partir daí, usa-se também de uma base teórica para debater a
questão da cultura, onde se entendeu a formação do ser humano, como ser social e
cultural. Resulta-se que a partir da comparação das fotos de cada grupo de alunos,
constata-se que apesar das semelhanças entre os indivíduos, em que fotos de alunos
diferentes, formavam trajetórias parecidas, algumas características eram inteiramente
pessoais, fazendo parte da subjetividade dos mesmos em seus processos de adaptação a
cultura. Conclui-se então que a cultura apesar de ser todo o produto da atividade humana,
esconde questões subjetivas que devem ser levadas em conta na hora de tratarmos dos
indivíduos. Dentro disso, os aspectos que permeiam a trajetória de um individuo, tem que
ser considerados, antes de qualquer pressuposto naturalizado, para que assim se trabalhe
a questão da pluralidade, combatendo preconceitos que se disseminam cada vez mais pela
falsa impressão de que existem pessoas detentoras de cultura e outras que simplesmente
não as têm.

Palavras-chave: Pibid. Formação. Fotografia. Cultura.

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CONSTRUINDO CONHECIMENTOS ATRAVÉS DO NÚMERO PI


UTILIZANDO ATIVIDADES PRÁTICAS
Priscila M. Ribas (1),
Adriana Clara Pezzini de
Oliveira(2),
Ana Paula Uflacker Toja(3),
Eliane Aimi Rigon(4) ,J
oão Noel dos Santos Junior(5) ,
Fernanda Hart Garcia (6)
(1)
Bolsista do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) do IF Farroupilha. * E-mail:
priscilaribas11@gmail.com
(2)
Supervisora do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) do IF Farroupilha na
E. E. Apparício Silva Rillo. * E-mail:
adriana_pezzini@yahoo.com.br
(3)
Bolsista do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) do IF Farroupilha. * E-mail:
anapaulatoja@hotmail.com
(4)
Bolsista do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) do IF Farroupilha. * E-mail:
elianea_rigon@hotmail.com
(5)
Bolsista do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) do IF Farroupilha. * E-mail:
joao_noel@hotmail.com
(6)
Professora Coordenadora Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) do IF Farroupilha -
matemática – Campus São Borja. * E-
mail:
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br
Buscando descobrir o conceito do número PI, organizou-se uma atividade prática com o
intuito de identificar e explorar através da utilização de material concreto como surgiu o
número PI, procurando auxiliar na compreensão e amenizando assim as dificuldades
apresentadas pelos educandos, numa tentativa de tornar o ensino mais atrativo e
significativo para o mesmo. Esta atividade foi desenvolvida pelos alunos bolsistas do
PIBID (Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência) da Licenciatura em
Matemática do Instituto Federal Farroupilha, câmpus São Borja, juntamente com sua
supervisora do PIBID de matemática da Escola Estadual Apparício Silva Rillo. O trabalho
desenvolvido envolveu as turmas do 9º ano I e II do ensino fundamental. , onde foi
trabalhada uma atividade prática com a resolução de exercícios, com o objetivo de auxiliar
os alunos a explorar conceitos ligados a medidas de área e perímetro através da aferição e
análise das medidas encontradas em objetos com formatos circulares, permitindo aos
alunos uma relação direta com material manipulável, explorando conceitos ligados à
circunferência. Este número(PI) é representado pelo quociente entre o perímetro de uma
circunferência e seu diâmetro. A motivação, o interesse e a metodologia utilizada
despertaram em cada aluno a curiosidade e a vontade de aprender. Com isso, evidenciou-

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se a apropriação do conteúdo, buscando um ensino de melhor qualidade, pois hoje, o


grande desafio do educador é fazer o aluno compreender o seu papel na sociedade, de
agente ativo e transformador da sua realidade. No primeiro momento os alunos foram
instigados à construir o conceito de forma intuitiva através de figuras expostas em slides,
posteriormente foi distribuídos objetos de formas e tamanhos diferenciados onde eles
representaram esse conhecimento através da medição dos mesmos e do cálculo feito e
registrado nas tabelas e então foi trabalhado resolução de problemas práticos. Com base
no trabalho proposto, os alunos puderam identificar a relação real que o número Pi tem
com o estudo da circunferência, e que esta constante não surgiu simplesmente do nada.
As atividades práticas mostraram que fórmulas como a da área de um círculo e da própria
circunferência, as quais possuem esta constante em seu contexto, e que muitas vezes são
trabalhadas de maneira mecânica, possuem sim uma referência prática e experimental.
Palavras-chave: Matemática. Ensino. Motivação. Número PI.

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CONSTRUINDO O TEOREMA DE PITÁGORAS POR MEIO DE RESOLUÇÃO


DE PROBLEMAS: UMA INVESTIGAÇÃO COM ALUNOS DO 9º ANO

Beatriz Natália Rodrigues1

Lilian Akemi Kato2

Valdeni Soliani Franco3

Este artigo apresenta os resultados obtidos em uma investigação realizada, dentro do


Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. O referencial teórico
utilizado foi a resolução de problemas. Pesquisas têm apontado que apesar dessa teoria
estar bem fundamentada, sua prática na sala de aula ainda carece de compreensões, tanto
em relação a utilização de materiais didáticos, quanto a capacitação dos professores para
lidar com essa abordagem metodológica no ensino. Autores que serão utilizados neste
artigo distinguem a abordagem de ensino da resolução de problemas em três tipos: ensinar
sobre resolução de problemas, ensinar para resolver problemas e ensinar por meio da
resolução de problemas. O presente trabalho utilizou o terceiro tipo de abordagem, que
seguiu os seguintes passos: 1) a proposição de problemas; 2) a leitura em grupo desses
problemas; 3) a resolução dos problemas propostos; 4) a observação e incentivo da
pesquisadora; 5) o registro das resoluções na lousa; 6) discussão com sujeitos da pesquisa,
7) a busca de um consenso; 8) a formalização das soluções; 9) proposição e resolução de
novos problemas. O objetivo da pesquisa foi investigar a potencialidade dessa
metodologia de ensino, quando o objeto de estudo era a construção de um conhecimento
ainda desconhecido pelos sujeitos da pesquisa. A metodologia empregada foi qualitativa,
no paradigma interpretativo, com dois alunos do nono ano de um colégio de uma cidade
ao norte do Estado do Paraná. Por meio da resolução de problemas os participantes
conseguiram conjecturar, após pequenas intervenções da pesquisadora, de uma maneira
correta, o Teorema de Pitágoras. Importante salientar, que essas pequenas intervenções,
ocorreram do quarto passo ao sétimo passo, descritos acima, por meio de perguntas, e em
nenhum momento foi fornecido respostas prontas. Para formalização do conteúdo foi
fornecido alguns dados para que os próprios participantes da pesquisa validassem os
resultados obtidos. Para realização dessa investigação foi utilizado cinco aulas de 50

1
Bolsista PIBID e aluna do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Maringá.
2
Professora do Departamento de Matemática e do Programa de Pós-graduação em Educação para a
Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá.
3
Coordenador PIBID e professor do Departamento de Matemática e do Programa de Pós-graduação em
Educação para a Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá.

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minutos. Os sujeitos da pesquisa precisaram de três aulas para conjecturar e validar o


resultado e nas outras duas aulas trabalhou-se com resolução de novos problemas
envolvendo o resultado encontrado. Desta forma a abordagem, por meio de resolução de
problemas, possibilitou a esses participantes tornarem-se protagonistas do seu próprio
conhecimento. Ressalta-se que a pesquisadora participou como mediadora dessa
aprendizagem, o que é essencial para a condução dessa metodologia.

Palavras-chave: Educação Matemática. Resolução de Problemas. Ensino Fundamental.


Teorema de Pitágoras.

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OFICINA CONSTRUINDO POESSIBILIDADES


Augusto Santos da Cruz
Audo Morel da Silva
RESUMO
Nossa cultura nos ensina a desde pequenos buscarmos e optarmos sempre por aquilo
que é útil. Assim, tudo o que fazemos e desenvolvemos tem que ter uma finalidade que
não termine em si só. Essa cultura utilitarista atinge também a escola. Tudo o que é
ensinado, seja qual for a disciplina, deve ter alguma serventia posterior. A literatura e
suas vertentes não escapam a esta regra, fazendo com que os textos literários sejam
ensinados sempre com uma finalidade, ora para interpretação textual, ora para a
preparação para o vestibular. Essa visão equivocada faz com que estes textos sejam
secundarizados quando poderiam estar sendo priorizados, visto que a Literatura não é
apenas uma forma de conhecer a linguagem humana e as línguas, mas também uma
forma de despertar no ser humano uma nova leitura de mundo, baseada na educação do
sensível. A educação pelo sensível desperta um novo olhar para o ser humano, capaz de
fazê-lo ler o mundo histórica e culturalmente, ler a si mesmo e aos outros. Por este
motivo, o PIBID Produção Textual da E. E. B. Presidente João Goulart trabalha com o
texto poético em sala de aula, visando desenvolver essa habilidade no ser ainda em
formação. Este projeto teve por objetivo inserir os licenciandos do curso de Letras em
vivências pedagógicas e familiarizar os alunos com o gênero poético, com o seu
processo de criação, fruição e oralidade, envolvendo sempre o espírito criativo,
linguístico e a cultura do povo através da produção e manifestação textual. Para que os
objetivos fossem alcançados foram desenvolvidas estratégias e sequências didáticas
para produção de textos do gênero poético. Entre estas estratégias estava a aproximação
dos alunos ao gênero através da poesia no universo musical, realizada através de um
Ring Poético. A partir desta atividade, fomos apresentando novas vertentes da poesia
levando-os à produção textual. Entre os temas trabalhados estão: haicai, poesias
inspiradas em autores nacionais, sonetos e centenário de Vinicius de Moraes. Além do
gênero poético, foram desenvolvidas também atividades relacionadas à sustentabilidade
(ecobags poéticas), gênero jornalístico (classificados poéticos/jornal) e expressão
corporal. O projeto foi culminado num Sarau Literário na praia central de Balneário
Camboriú, em que os alunos colocaram em prática o que aprenderam na atividade de
expressão corporal ao recitarem poemas. Ao término do projeto os alunos adquiriram
conhecimento do gênero poético, desenvolvendo a criatividade, a reflexão, a escrita e a
sensibilidade. Além destes, ampliaram seus repertórios literários, aprimorando a
expressão corporal, oral e intelectual.
Palavras-chave: PIBID. Produção Textual. Poesia.

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Awdren Alves Köhler


Este artigo teve origem a partir da oficina 'Speak Up: English is Fun', que pertence ao Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de Letras/Língua Inglesa,
fomentado na Faculdade Cenecista de Osório (FACOS) e aplicada na Escola Municipal de Ensino
Fundamental General Luiz Dêntice, situada na cidade de Tramandaí – RS. O trabalho,
desenvolvido nas oficinas, é caracterizado por ser realizado conjuntamente com a professora
titular de Língua Inglesa da escola. Dessa forma, as práticas proporcionadas pelo Programa
permitiram à bolsista traçar os seguintes objetivos: refletir sobre a iniciação ao magistério sem
vivência docente e até então baseada em teorias aprendidas na Academia; relatar as práticas
pedagógicas desenvolvidas na oficina 'Speak Up: English is Fun' e possibilitar uma reflexão em
relação à construção de significado a respeito da formação docente como fruto de um processo,
tendo o espaço escolar como parte importante da formação do professor. O estudo em questão foi
desenvolvido a partir de uma abordagem qualitativa de pesquisa, compreendendo a pesquisa
bibliográfica e relato de experiência com base nas vivências proporcionadas pelo Programa.
Sendo assim, para este artigo buscou-se apoio em Poedjosoedarmo (2004), Falsetta (2000) e nos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) da Língua Estrangeira Moderna do ensino
fundamental (1998) para fundamentação teórica da posterior realização das práticas aplicadas na
escola. Já para o embasamento teórico das questões evidenciadas no relato de experiência,
buscou-se as reflexões de Vasconcellos (2009) acerca da formação docente. Considera-se que as
primeiras interações na sala de aula foram conflitantes com as ideias que adquirimos na
Academia, ao longo do tempo percebemos que é possível estabelecer o equilíbrio entre a teoria e
a prática. Inicialmente as atividades lúdicas voltadas ao vocabulário da Língua Inglesa foram
muito bem recebidas por parte dos alunos, porém, com o amadurecimento de alguns deles e a
entrada na puberdade, uma parcela da turma perdeu o interesse pelos jogos didáticos, deixando
as turmas bem divididas entre os alunos que apreciavam a realização de atividades lúdicas e os
que pensavam ser uma proposta de cunho infantil, surgindo então outro desafio: saber dosar as
atividades para tentar contemplar os dois grupos.
Palavras-chave: Docência. Prática. Experiência. Formação. Língua Inglesa.

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CONTANDO HISTÓRIAS ATRAVÉS DE PROJETOS


DUARTE, Maria Sedeni H. de Souza
Com objetivo de despertar nas crianças o gosto por ouvir e ler histórias, o PIBID conta
histórias através de projetos criados a partir da necessidade da escola ou para contemplar
conteúdos. Esses projetos em geral abordam temas ambientais, sociais e afetivos e são
utilizados diversos recursos como: audiovisuais, músicas, dramatizações, palitoches,
fantoches, TV literária, dentre outros, que tornam o trabalho mais lúdico e prazeroso, pois
além de contar histórias é preciso antes de tudo que a criança se sinta bem naquele espaço
e que a atividade seja atrativa. O público participante são crianças do 3° ao 5° ano do
Ensino Fundamental, totalizando cerca de 180 alunos. Os projetos são desenvolvidos no
período matutino na E. M. Dr. Vilson Pedro Kleinubing- Capinzal-SC. Com o
desenvolvimento dos projetos, percebeu-se que os alunos apresentam-se mais dispostos
a ler novas histórias, a apreciar com gosto as leituras oferecidas, a resolver problemas do
cotidiano, a interpretar e sem dúvida a criar o hábito do “ouvir”, pois num mundo tão
moderno, o desafio é fazer com que a criança se sinta atraída e motivada a participar da
atividade oferecida. A participação dos alunos é de 99%, sendo que os professores
também aprovam a iniciativa e colaboram com o trabalho. A equipe gestora também é
parceira destes projetos e incentiva o trabalho realizado pelas bolsistas. Concluí-seque a
partir do trabalho com projetos, é possível proporcionar diferentes maneiras de contar
histórias, sendo que em cada projeto é abordado temas diversos.
Palavras-Chave: Projetos. Temas. Contar histórias.

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CONTEÚDO EM BLOCOS: UMA EXPERIÊNCIA PEDAGÓGICA ATRAVÉS


DO PIBID
RIBEIRO, Inauã Weirich
SCHARDONG, Priscila
VOLKMER, Márcia Solange
O trabalho apresenta uma experiência pedagógica desenvolvida por duas bolsistas do
Subprojeto História do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID,
do Centro Universitário Univates. A experiência aconteceu com uma turma do 8º ano, da
Escola Estadual de Ensino Fundamental Otíllia Correa de Lima, na cidade de Lajeado, no
Rio Grande do Sul. O objetivo era desenvolver atividades relacionadas a conteúdos
divididos por blocos. O plano de estudos da escola é enrijecido quanto a sua aplicação,
sendo necessário ministrar todo o conteúdo. Além disso, trata-se de um plano de estudos
antigo, que exigiu flexibilidade das bolsistas para adaptar o conteúdo ao cronograma. Os
conteúdos sintetizados e trabalhados pelas bolsistas foram divididos em três blocos. O
primeiro bloco, compreende os conteúdos de revolução industrial, independência dos
Estados Unidos, revolução francesa, independência das colônias hispano-americanas. O
segundo bloco, composto pelo conteúdo de Brasil Século XIX: a família real no Brasil,
mudanças econômicas, medidas de incentivo à cultura, independência, sistema escravista,
cafeicultura, imigração, modernização, indústria e operariado, a campanha e as leis
abolicionistas, proclamação da república, o racismo e o mito da democracia social. O
terceiro bloco foi denominado Conhecimentos Gerais. Ele é composto pelos seguintes
conteúdos: neocolonialismo (novos domínios europeus, domínio norte-americano, novas
formas de exploração), a importância dos sindicatos (desafio do sindicalismo) e história
atual (cultura e acontecimentos). A metodologia aplicada foi basicamente expositivo-
dialogada, porém com atividades transversais diferenciadoras. Foram utilizadas mídias
audiovisuais, construção de mapas e legendas, construção coletiva de linha do tempo,
mapas conceituais, comparação da organização geopolítica atual com o período
trabalhado. Considerando a realidade estrutural da escola e o perfil dos estudantes, as
metodologias empregadas podem ser consideradas inovadoras. A escola possui uma
infraestrutura precária, com classes com a base solta, cadeiras velhas, quadro-negro em
más condições, iluminação fraca. Os alunos são filhos de trabalhadores assalariados e
alguns alunos trabalham no turno inverso; muitos não mantêm frequência e têm um
histórico atitudinal complicado. Nesse contexto o trabalho em blocos contribuiu para
diversificar a prática de ensino dentro das horas/aula de acordo com a disponibilidade dos
alunos e possibilitando uma avaliação continuada considerando as exigências da escola.
Palavras-chave: Experiência pedagógica. Conteúdos em blocos. Atividades
diferenciadoras.

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AULA-OFICINA: CONTOS, CANTOS, CORES E FERRAMENTAS ORIXÁS: ENTRE


AS REPRESENTAÇÕES DA DIVERSIDADE ÉTNICO-CULTURAL E AS
“PURIFICAÇÕES RACIAIS”

Jaqueline Bárbara da Silva


Karla Cristina Sena de Oliveira
Paulo Jorge Medeiros
Ariane Paulino Rodrigues
Eulália Maria A de Moraes
José Augusto Alves Netto
O Parecer CNE/CP nº003/2004, aprovado em 10/03/2004 instituiu as Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira e Africana. Estes documentos disponíveis em todas as unidades escolares podem,
também, ser encontrados nos sítios eletrônicos do MEC. Somado a isso há uma disponibilidade
bibliográfica especializada sobre a temática afro-brasileira e sobre a diversidade cultural na
educação, disponível no mercado além das digitalizações. Sabemos, porém, que a aprovação da
Lei não implica em mudanças de práticas historicamente construídas de desvalorização da
História da África e da Cultura do Afrodescendente na América. Consciente da política histórica
da diversidade no Brasil o PIBID do curso de História da Unespar – Campus de Paranavaí – relata
nessa comunicação os resultados e experiências das aulas-oficina desenvolvidas pelos bolsistas
do Projeto PIBID/História (Unespar- Campus de Paranavaí-Pr), junto aos alunos do 8º ano do
Ensino Fundamental, da Escola Estadual Curitiba - EFM, localizado na cidade de Paranavaí.
Objetivamos introduzir na Educação Básica os fundamentos teóricos dos elementos constitutivos
da Cultura Africana a fim de proporcionar compreensão e aquisição das linguagens artísticas e
religiosas como componentes metodológicos para a abordagem Histórica da nossa sociedade.
Com base em estudo interdisciplinar de obras como “A persistência da Raça” do antropólogo
Peter Fry e historiadores como João José Reis e Lília Moritz Schwarcz nosso trabalho de
atividades Pibid/2015 se constituiu de aulas que foram pensadas a partir de uma preocupação
voltada para as artes como a música, os poemas, textos de história e relatos orais, além de vídeos,
atividades que foram divididos nas seguintes etapas: 1- A expressão musical do Jongo ou
Caxambu, ritmo que foi trazida pelo povo bantu; muito presente na cultura africana de origem na
Região do Congo-Angola na África, antecede o samba. 2- A Dança profana que acompanha a
musicalidade Jongo usada para o divertimento, mas permeada por uma atitude religiosa durante
a festa. 3- As máscaras baseadas na religiosidade africana em sua maioria produzida por recursos
naturais usadas pelos bailarinos, cuja representação os transforma, pois a máscara está revestida
de simbologia e protege quem a carrega. 4- As pinturas cuja expressão artística identifica as
preocupações com os valores étnicos, morais e religiosos usados nos objetos mais simples do
cotidiano; na imponência das festas ou funerais a matéria prima pode ser a madeira, o barro e os
metais mais nobres como o bronze, o ouro ou o marfim. Ao final propomos a construção da árvore
genealógica de cada um direcionando-os para a grande reflexão de que todos nós temos
ancestralidade africana. Tais aspectos levaram as crianças a tecer considerações valorosas acerca
da própria identidade, voltando suas reflexões para uma nova forma de ver as cores da cultura
brasileira, tendo apreendido a quantidade e qualidade da contribuição negra para nossa
constituição enquanto brasileiros.
Palavras-chave: CNE/CP nº003/2004. História da África. Interdisciplinaridade. Cores da cultura.

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CONTRIBUIÇÃO DAS TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E


COMUNICAÇÃO PARA INCLUSÃO DE ALUNO COM BAIXA VISÃO
DRIESSEN, Eliana Aparecida
Klein; RIBEIRO, Angela Izabel
Aparecida;
SCHEMBERGER, Michele
Pacheco;
PADILHA, Rubia Mara Ribeiro
Este trabalho é um relato de experiência de um projeto pedagógico em andamento, com
alunos da 2ª série do Curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual Visconde de
Guarapuava, no município de Guarapuava/PR, do corrente ano. Nessa turma há uma aluna
com baixa visão, que tem desafiado a professora a realizar um trabalho diferenciado com
todos os alunos da turma, de modo a favorecer a inclusão de todos afim de oferecer
oportunidades de aprendizagem por meio do uso das Tecnologias de Informação e
Comunicação - TICs. Assim, como metodologia, lançou-se mão do REMIND, que é um
aplicativo para celular ou tablet, o qual tem uso estritamente pedagógico, onde o professor
cria a disciplina, adiciona seus alunos, posta materiais diversos para estudo como textos,
vídeos, figuras, fotos, áudio. Existe a opção de bate papo, onde a professora e os alunos
discutem os materiais que são disponibilizados no REMIND, bem como podem ser
ilustrados os assuntos estudados em aula. Esta ferramenta tem sido mundialmente
utilizada por professores que objetivam maior envolvimento dos alunos com os conteúdos
ensinados em sala de aula. Utilizou-se da observação de prática pedagógica em sala de
aula, com o intuito de tornar os conteúdos estudados disponíveis para todos, inclusive
para a aluna com baixa visão, promovendo a aprendizagem de todos. Foram realizadas
conversas informais com a aluna para detectar quais meios seriam mais eficazes para
promover a inclusão a todas as atividades extraclasse. Segundo Galvão Filho (2008), é
importante realizar um estudo individual e pormenorizado com o aluno deficiente para
conhecer sua reais necessidades. A partir daí, ir optando pelos recursos que melhor
respondam a essas necessidades, inclusive a realização de consulta a outros profissionais,
ao mesmo tempo em que se deve proceder a avaliações com o aluno envolvido para
detectar possíveis mudanças ou ajustes. A professora conta também com o auxílio de
alunas do Programa PIBID – Programa Institucional de Iniciação à Docência - do Curso
de Pedagogia da Faculdade Guairacá do mesmo município. Dessa forma, o objetivo deste
trabalho consiste em oportunizar a inclusão de todos os alunos a todas as atividades da 2ª
série do Curso de Formação de Docentes do Colégio Estadual de Guarapuava, nas
disciplinas de Concepções Norteadoras da Educação Especial e Prática de Formação e
Estágio, através do uso das TICS na modalidade de aula estendida.
Palavras-chave: Tecnologias da informação e comunicação. Inclusão. Baixa visão.

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CONTRIBUIÇÃO DO PIBID PARA BOLSISTAS E EX-PARTICIPANTES DO


SUBPROJETO DE GEOGRAFIA NO CAMPUS DA UNIVERSIDADE DO
EXTREMO SUL CATARINENSE NO MUNICÍPIO DE CRICIÚMA- SC
Jucimara Lorencini1
O objetivo desse estudo é reconhecer as contribuições do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID) para bolsistas e ex-participantes do programa analisando as
metodologias executadas no subprojeto de geografia no campus da Universidade do Extremo Sul
Catarinense (UNESC). O subprojeto de geografia é desenvolvido parcialmente nas dependências
das escolas contempladas e da UNESC. Na instituição de ensino superior o grupo de estudos se
reúne uma vez por semana e se dedica á análise de documentos como: o Projeto Político
Pedagógico (PPP) e Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), além de leituras de obras,
seminários de socialização e confecção de materiais didático sendo esse processo fundamental
para que as metodologias desenvolvidas e aplicadas em sala de aula alcance o sucesso. Apesar da
universidade proporcionar a experiência e sala de aula nas disciplinas de estágios supervisionados
obrigatórios (realizados a partir do 5° semestre do curso), o programa do PIBID possui uma
eficiência maior, quando se trata da dedicação ao grupo de estudo, da vivência na escola e do
contato direto com o aluno. De certa forma esse contato inicial com o seu futuro ambiente de
trabalho é de extrema importância para que o mesmo se sinta apto para atuar ou não na profissão
professor. A oportunidade de ingressar no programa desde início da formação inicial possibilita
além de incentivar o discente, a pesquisar, refletir e discutir sobre as práticas pedagógicas. A
atuação dos bolsistas no PIBID proporciona uma nova concepção do ato de educar, sendo
positivamente correlacionada com os resultados alcançados nas instituições com os alunos,
escolas e professores titulares. A relação com o PIBID desperta a curiosidade e a criatividade
assim como a busca insaciável por estratégias que visam uma melhoria na qualidade do ensino-
aprendizagem nas escolas da rede pública. Portanto a contribuição do PIBID não se limita
somente para o processo de formação inicial ela se perpetua de uma forma incrível na vida
profissional do docente após o término do curso sendo claro que o perfil de um ex-pibidiano é
muito nítido nas escolas

Palavras-chave: PIBID. Subprojeto de Geografia. Metodologias.

1 UNESC, graduada em geografia licenciatura (2015), ex-bolsista do PIBID no subprojeto de Geografia (2014/2015),
professora da rede de ensino estadual, mara.cini@hotmail.com.

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CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE


INICIAÇÃO A DOCÊNCIA DO CURSO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS NA
FORMAÇÃO ACADÊMICA E PROFISSIONAL DOS BOLSISTAS
PARTICIPANTES
KURUTZ, Lais Suzana
Fortes, Fabiane
O tema sobre a formação inicial de professores no Brasil vem sendo discutido com grande
destaque no cenário educacional. Programas educacionais como o PIBID, tem a
finalidade de incentivar a prática docente durante a formação inicial, incentivando a
reflexão e a reelaboração dos conhecimentos durante a ação. O Foco de Aprendizagem
Docente (FAD), busca aspectos de aprendizagem utilizados na docência, sendo desta
forma, um instrumento de análise, que permite avaliar a obtenção dos saberes em todos
os eixos que os compõe, tanto para a formação inicial quanto na atuação profissional. O
objetivo deste estudo foi verificar a contribuição do PIBID para a formação inicial dos
acadêmicos bolsistas, investigando aspectos inerentes ao curso de licenciatura em
Ciências Biológicas na UNESPAR – Campus de União da Vitória. O trabalho foi
desenvolvido em duas etapas. Primeiro foram analisadas as seis perguntas objetivas,
organizadas conforme os FADs. Na segunda etapa, foram realizadas as análises e
interpretações das respostas, inter-relacionando com os FADs. Este estudo possibilitou a
análise da contribuição que o projeto PIBID proporciona aos acadêmicos do curso de
Ciências Biológicas, utilizando ferramentas embasadas em autores com metodologia
consagrada e testada para este fim. Partindo desta premissa, constatou-se todas as
características de aprendizagem propostas pelos FADs neste estudo, o que remete à
conclusão de que os objetivos do programa estão sendo alcançados. A partir dos testes
realizados, observou-se que no PIBID os acadêmicos bolsistas estão demonstrando um
maior interesse e envolvimento pela docência. Também se constatou que os acadêmicos
são capazes de relacionar seus conhecimentos científicos com os saberes experienciais
dos docentes, unindo-os com os novos modelos de formação profissional. Diante das
situações vivenciadas através de sua convivência e prática no ambiente escolar,
desenvolveu-se uma reflexão no âmbito de futuro docente, abordando questões e
problemáticas e transformando-as em ideias práticas para resolução dos problemas
encontrados. As atividades desenvolvidas pelo projeto nas escolas e na universidade, com
participações dos acadêmicos, em: eventos, palestras e reuniões, proporcionaram uma
visão ampla do meio educacional, conduzindo a um amplo amadurecimento. A
convivência no ambiente e contato com outros profissionais da área da educação permitiu
que os acadêmicos adquirissem valores sobre a comunidade, possibilitando a realização
de uma reflexão coletiva. A convivência no meio educacional pode despertar curiosidade
e até uma possível identificação profissional. Nesse sentido, várias respostas dos
acadêmicos foram influenciadas pela figura de um determinado professor que despertou
interesse ou que lhe chamou atenção pela área.
Palavras-chave: PIBID. Focos de Aprendizagem Docente (FAD). Formação inicial.

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CONTRIBUIÇÃO DOS JOGOS DRAMÁTICOS NA APRENDIZAGEM DOS ALUNOS


DOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Tiago Drabik de Mattos1
Jéssica Fernanda Thomas2
Fernanda Matos de Souza3
Marilaine Guillich Tolomini4
O presente trabalho salienta a importância dos jogos na sala de aula, objetivando auxiliar os alunos
na expressão corporal, emocional e também na sua dinâmica, com a finalidade de zelar pela
dimensão lúdica, possibilitando a eles serem protagonistas, autores de suas próprias ações,
mobilizando-se dessa forma para aprender de forma melhor. O brincar é um ato que possibilita o
desenvolvimento integral do sujeito, sendo uma das atividades em que os alunos passam
envolvidos com os colegas, em um contexto fantasioso, o que dá suporte às suas brincadeiras. Na
perspectiva dos alunos, o brincar acontece pelo prazer em brincar, porque proporciona momento
de realização, e busca desenvolver habilidades e competências necessárias para viver melhor.
Tendo em vista o desenvolvimento e a aprendizagem como produtos indissociáveis, o currículo
atual da escola dos anos iniciais do Ensino Fundamental encontra-se ainda fragmentado, separado
em disciplinas, reservando um conjunto de estratégias, uma seleção de conhecimentos que estão
culturalmente posicionados, para serem realizados pelos alunos. Um dos objetivos do jogo, é fazer
a integração das disciplinas, promover com isso a interdisciplinaridade do currículo escolar, não
apenas eliminar as disciplinas, mas torna-las comunicativas entre si. Através dos jogos, os alunos
desenvolvem as habilidades que abrangem cada área do conhecimento, apenas brincando e
interagindo com os colegas. O jogo é uma das ferramentas mais fáceis que os professores podem
utilizar, por ser um meio onde os alunos adquirem bagagem cultural, construída através de suas
vivencias cotidianas no meio escolar e não escolar, onde podem associar e significar mais
facilmente suas aprendizagens, do que somente dentro da sala de aula. Estas razões são suficientes
para que a escola de Ensino Fundamental e os professores utilizem os jogos como forma de tornar
a construção do conhecimento mais significativa para os alunos.
Palavras-chave: Jogos. Interdisciplinaridade. Professores. Aprendizagem.

1
Acadêmico do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Santo
Ângelo. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. E-mail: tiagomattosuri@outlook.com
2
Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Santo
Ângelo. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. E-mail: jessicaftpd@gmail.com
3
Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Santo
Ângelo. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, PIBID. E-mail: nandinha.souza95@gmail.com
4
Pós graduada em Interdisciplinaridade pela Faculdade Integrada de Palmas (FACIPAL) e graduada em Letras: Português e
Literatura pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Campus de Santo Ângelo. E-mail:
marilainebrevi@gmail.com

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CONTRIBUIÇÕES DA GINÁSTICA PARA O DESENVOLVIMENTO MOTOR


DE CRIANÇAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Leandro Smouter

E-mail: leandrosmouter@hotmail.com

Este estudo consiste em identificar a contribuição do conteúdo de manifestações


ginásticas para o desenvolvimento motor de crianças entre (6-10) anos de idade, durante
o Estágio Supervisionado I, disciplina do curso de Licenciatura em Educação Física da
Universidade Estadual do Centro-Oeste (UNICENTRO), campus de IRATI-PR. O estudo
vem sendo desenvolvido na turma do 3º ano das series iniciais do ensino fundamental I,
na Escola Municipal João Batista Anciutti, situada na cidade de Irati, região centro-sul do
Estado do Paraná. A ginástica para os anos iniciais, deve ser desenvolvida priorizando
seus elementos fundamentais, tendo em vista a fase de desenvolvimento que as crianças
se encontram, recebe um trato pedagógico desenvolvido por meio de jogos e brincadeiras,
onde são contemplados os elementos fundamentais da ginástica. De acordo com Gallahue
& Ozmun (2003), crianças do 3º ano, encontram-se na fase da infância
intermediária/avançada, com idade cronológica convencional de (6-10) anos. Gallahue &
Ozmun (2001), propõem que neste período a criança deve aprender a dominar habilidades
motoras fundamentais, e estabelecer padrões observáveis do comportamento motor,
envolvendo atividades locomotoras básicas, manipulativas e estabilizadoras. Serão
desenvolvidas um total de 16 aulas, envolvendo atividades recreativas, prática de jogos
brinquedos e brincadeiras, cantigas de roda e brinquedos cantados. Estás estratégias
metodológicas possibilitam ao educando, a vivência e aprendizagem das habilidades
fundamentais de: Andar, correr, saltar, girar, lançar, pegar, chutar, sustentar, rolar, apoiar,
transportar e equilibrar. Darido (2005) dialoga que a avaliação na Educação Física
escolar deve considerar a totalidade da conduta humana, sendo voltada para a aquisição
de competências, habilidades, conhecimentos e atitudes, desta forma a avaliação das
habilidades fundamentais faz parte do processo ensino-aprendizagem, é a linguagem
corporal para identificar o aprendizado do aluno. O objetivo do estudo é identificar o
avanço do estágio de aprendizagem das habilidades fundamentais, assim formando duas
hipóteses (H), H0 as manifestações ginásticas não contribuem positivamente no
desenvolvimento motor das crianças e H1 as manifestações ginasticas contribuem
positivamente para o desenvolvimento motor das crianças. Caracteriza-se por estudo
descritivo e comparativo, onde se analisa um fenômeno, neste caso o desenvolvimento
motor. A metodologia utilizada, é de observação visual sistemática das crianças de
maneira individual, onde os resultados são anotados em uma ficha para posteriormente
serem comparados com as fases de aprendizado individual de cada habilidade
fundamental. O estudo encontra-se em desenvolvimento, mais especificamente, na 12ª
aula, desta forma a conclusão momentânea fica a respeito dos possíveis resultados, que
podem confirmar uma das hipóteses apresentadas pelo estudo, além de evidenciar
possibilidades de trato pedagógico do conteúdo de manifestações ginásticas nos anos
iniciais do Ensino Fundamental.
Palavras-chave: Contribuições. Fundamentos. Ginástica. Escola.

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CONTRIBUIÇÕES DA ITCP/FURB NO PROCESSO DE FORMAÇÃO PARA A


DOCÊNCIA
Lucas Willian Silva dos Santos
Jaison Hinkel
Renato Mor
A Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares (ITCP) é um Programa de
Extensão da Universidade Regional de Blumenau (FURB) que atua com o objetivo de
implementar ações alternativas de geração de trabalho e renda na perspectiva da
Economia Solidária - ES. A ITCP/FURB presta assessoria para Empreendimentos de
Economia Solidária da região do Vale do Itajaí, visando promover práticas regidas por
princípios como autogestão, solidariedade, autonomia, inclusão social e relação
sustentável com a natureza. Formada por um grupo multidisciplinar composto por
professores, servidores técnicos administrativos e estudantes, a ITCP conta com a
contribuição de diversas áreas do conhecimento, como Serviço Social, Teatro, Música,
Psicologia, Artes Visuais, Administração e Direito. Neste trabalho iremos tratar
especificamente das ações desenvolvidas por um acadêmico que cursa Licenciatura em
Música e como elas geram contribuições para o seu processo de formação para a docência.
Dentre os vários empreendimentos, assessorados pela ITCP, destacamos a Associação de
Usuários e Familiares da Saúde Mental de Indaial (AUFASAM), onde são realizadas duas
ações envolvendo a música: oficina de musicalização e um grupo de estudo de violão
clássico. O grupo de musicalização acontece quinzenalmente, quando são desenvolvidas
atividades cujo foco é estimular a percepção sensorial, a coordenação motora, a inclusão
social, a autonomia e o desenvolvimento da sensibilidade estética. O segundo grupo
desenvolve uma ação específica de produção musical a partir da realização de uma
Camerata de Violões. Este grupo se reúne semanalmente para ensaio e estudo, focando
no estudo específico do Violão clássico: teoria musical (leitura de partitura), exercícios
técnicos, prática em grupo e ensaio de repertório. Para o acadêmico do curso de Música,
responsável pelo desenvolvimento destas duas ações, esta é uma grande oportunidade de
vivenciar a educação musical com um público específico da saúde mental, grupo que
apresenta características distintas de outros que estão inseridos no processo de educação
formal. Trabalhar a partir da perspectiva da reabilitação psicossocial de pessoas
portadoras de sofrimento psicológico grave possibilita ao acadêmico refletir sobre
questões relativas à promoção de saúde, sobre o papel social da Universidade e a sua
relação com a comunidade, bem como coloca novas perspectivas e desafios para o
estudante em relação ao seu papel como futuro educador musical.
Palavras-chave: Música. Saúde mental. Violão. Reabilitação psicossocial.

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CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO ACADÊMICA INICIAL DE


PROFESSORES
Léocla Vanessa Brandt – loclabrandt@yahoo.com.br
Maria Eliza Rosa Gama – melizagama@yahoo.com.br
Neusa Salete Quadros – ns.quadros@bol.com.br
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Apoio: CAPES –PIBID
As contribuições da participação no PIBID/Interdisciplinar Educação Física e Pedagogia
traz como ação principal, a inserção de acadêmicas(os) do Curso de Educação Física e
Pedagogia da UFSM, nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, para auxiliar e
compartilhar conhecimentos com as professoras regentes dos referidos níveis. O projeto
envolve professores da rede básica de ensino, buscando contribuir para o ensino escolar
e também para a formação inicial e continuada de professores e possibilita aos
acadêmicas(os) acompanhar o trabalho pedagógico de professoras dos Anos Iniciais.
Cada bolsista planeja e desenvolve atividades com a turma no dia da professora regente,
executando o seu planejamento durante a formação continuada, além disso os bolsistas se
reúnem com as orientadoras do subprojeto para refletir acerca de nossas vivências no
cotidiano escolar e discutir questões relativas à prática educativa. Dessa forma, passamos
a organizar atividades com o objetivo de estimular a curiosidade, a imaginação e a
criatividade, incentivando a espontaneidade dos alunos acerca dos seus conhecimentos
prévios e estimulando o interesse no aprendizado de novos saberes. Além disso, o contato
com as professoras regentes tem propiciado uma parceria em que, bolsistas e professoras
tem tido a oportunidade de aprender em meio ao cotidiano escolar. Em conseguinte,
através dessa parceria aprendemos a planejar, refletir, analisar e buscar juntamente com
essas professoras, soluções de conflitos sempre norteadas pelo diálogo, buscando a todo
o momento a confiança e o respeito desses alunos. A inserção na escola tem sido de
grande relevância em nossa formação, pois nos possibilita reflexões e compreensões
sobre a docência, sobre a diversidade que envolve as práticas de ensino e aprendizagem
e entre o educar e o cuidar. Essa inserção na escola, também nos possibilita conviver com
as famílias através das diferentes ações que a escola desenvolve para integrá-los ao
ambiente escolar. Além disso, temos a oportunidade de participar das reuniões para tratar
de assuntos pertinentes a esses alunos, em que é possível dialogar com essas famílias, de
forma que temos a oportunidade de conhecer a realidade desses alunos. Diante disso,
entendemos que a participação da família é de extrema importância para o
desenvolvimento e interesse dos alunos, de forma que essa parceria se faz necessária para
que o aluno tenha motivação e interesse de estar na escola. Ainda, essa participação
contribui para uma educação de qualidade, no qual a escola e a família cumprem seu papel
oportunizando uma aprendizagem significativa. Por conseguinte, podemos estabelecer
conexões entre a teoria e a prática, o que contribui muito para nossa formação.
Palavras Chave: PIBID. Formação inicial. Educação Física.

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CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NAS ESCOLAS


PÚBLICAS DE PARANAVAÍ, PARANÁ, BRASIL
Marilene Mieko Yamamoto Pires1*

Shalimar Calegari Zanatta 2

João Arthur dos Santos Oliveira3

Sueli Mendes Garcia4

Lucila Akiko Nagashima5

A qualidade da educação básica no Brasil é um problema conhecido há muitos anos e


desafia as políticas públicas que buscam caminhos para que o Brasil ocupe uma melhor
posição no ranking do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA).
Atualmente o país ocupa a 60a colocação em Ciências dentre os 76 países participantes
da avaliação da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico),
em 2015. Nesse contexto os professores estão no centro das políticas educacionais, seja
no que tange à formação continuada, seja à formação inicial. Assim, o Ministério da
Educação, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
criou em 2007 o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, que
tem por finalidade apoiar a iniciação à docência de estudantes de Licenciatura, visando
aprimorar a formação dos docentes, valorizar o magistério e contribuir para a elevação do
padrão de qualidade da Educação Básica. Na Universidade Estadual do Paraná –
UNESPAR/Campus de Paranavaí, Paraná, 24 acadêmicos do curso de Ciências
Biológicas atuam no PIBID sob a supervisão de quatro professoras do Ensino
Fundamental e Médio da Rede Pública do Estado do Paraná, duas professoras
coordenadoras e uma coordenadora voluntária da UNESPAR/Campus de Paranavaí que
se reúnem semanalmente para discutirem sobre a melhor metodologia a ser empregada
para os conteúdos de Ciências (Química, Física, Biologia). Os acadêmicos atendem
quatro escolas públicas ministrando aulas teóricas e experimentais envolvendo
aproximadamente 900 alunos. Neste sentido, este trabalho apresenta um histórico sobre
a dinâmica do PIBID do subprojeto de Ciências Biológicas da UNESPAR/Campus de
Paranavaí. Além de apoiar a iniciação à docência de estudantes de licenciatura, esse
projeto contribui também para um aumento da inclusão social e uma melhor preparação
dos estudantes das escolas públicas para o acesso às Universidades. Os impactos nas
escolas parceiras creditados ao subprojeto Ciências Biológicas do PIBID da
UNESPAR/Campus de Paranavaí, mostra os resultados positivos com relação ao
processo ensino aprendizagem e à valorização do magistério da Educação Básica.
Portanto o PIBID tem sido uma importante política pública com alto potencial para
aperfeiçoar os cursos de licenciatura.
Palavras-chave: Ensino aprendizagem. Ciências. Biologia. Experimentação.

1 Professora Doutora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campus de


Paranavaí, Paranavaí- PR, Coordenadora do PIBID/CAPES. UNESPAR. mmypires@hotmail.com.
2 Professora Doutora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campus

Paranavaí, Paranavaí- PR, Orientadora PIBID/CAPES. UNESPAR. shalicaza@yahoo.com.br.


3Acadêmico do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campus de Paranavaí,

Paranavaí- PR. Bolsista IC do PIBID/CAPES. UNESPAR. joaoarthur_oliveira@hotmail.com.


4 Professora Especialista do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campus

Paranavaí, Paranavaí- PR, Supervisora PIBID/CAPES. UNESPAR. suelimgarcia@gmail.com.


5 Professora Doutora do Curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR/Campus de

Paranavaí, Paranavaí- PR. Coordenadora do PIBID/CAPES. UNESPAR lucilanagashima@uol.com.br.

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CONTRIBUIÇÕES DOS ALUNOS DO PIBID PARA CONTEXTUALIZAÇÃO


DO ENSINO DE QUÍMICA A PARTIR DO ESTUDO DE COSMÉTICOS

LAZZAROTTO, Chaiane
Lima;
COSTA, Tatiane Fernandes da;
MELLO, Flávia de;
ANGNES, Sandra Inês Adams;
DALANHOL, Evelize
Aparecida de França.
O ensino de química deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto de processos
químicos em si, quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação
com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais e econômicas. A
Educação Química está diretamente relacionada a este aspecto, no sentido de contribuir
para o desenvolvimento de competências e habilidades através de conteúdos que possam
ser contextualizados e discutidos em sala de aula, contribuindo de forma significativa ao
processo de aprendizagem dos alunos. Este trabalho foi desenvolvido pelos alunos do
PIBID em uma escola estadual de Palmas-PR, com o objetivo de aplicar um projeto
contextualizado no ensino de química. Avaliou-se realidade da escola e dos alunos através
da aplicação de um questionário. A escola atende 154 alunos de ensino médio (85 meninas
e 69 meninos), as salas de aula são cedidas pela igreja local, não possuem espaço amplo
e arejado, nem espaço físico para laboratório de química. A maioria dos alunos pertence
à zona urbana, das 85 meninas, 12 são maiores de dezoito anos, 42% possuem filhos e
trabalham para ajudar nas despesas familiares e 73 são menores de dezoito anos, destas,
4% possuem filhos e 22% trabalham para ajudar nas despesas da família. Cerca de 10%
das meninas já experimentaram e 2% são usuárias de droga. Dos 69 meninos, 16 são
maiores de idade, 90% afirmam trabalhar e ajudar nas despesas da família, 6% têm filhos.
Os 53 meninos menores de dezoito anos declararam não ter filhos, 53% trabalham e
ajudam nas despesas familiares; 22% dos meninos afirmam já terem experimentado e 2%
são usuários de drogas. As famílias são constituídas em média por quatro pessoas e a
renda varia de um a cinco salários mínimos. Perspectivas de futuro? Todos descrevem
que querem fazer Graduação ou um curso profissionalizante. Com relação à disciplina de
química, relatam não ter muito interesse, considerando-a complexa por tratar muitos
cálculos matemáticos. Muitas vezes o ensino da rede pública é caracterizado por alunos
desmotivados, reflexo das dificuldades socioeconômicas de suas famílias, que impede
que esses estudantes possam se dedicar integralmente aos estudos, como a grande maioria
dos estudantes do ensino privado. Desta forma, mais uma vez a desigualdade social impõe
seus limites sobre os indivíduos de classe social mais baixa, que precisam trabalhar para
se sustentar e sustentar suas famílias, mas que, por outro lado, precisam do estudo para
conseguir trabalhar. Dentre os assuntos que despertam a maior curiosidade para estudo,
surgiu o tema cosméticos. Assim, desenvolveu-se um projeto levando informações sobre
formulações de diferentes produtos de beleza, leitura de rótulos, componentes presentes
nas formulações e seus efeitos. As contribuições dos alunos PIBID com atividades para a
contextualização do ensino de química com temas de estudo de interesse do educando,
provou que criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino da disciplina,
aproveitando a vivência, fatos do dia-a-dia, estimula a motivação destes, fazendo com
que participem da aula, favorecendo o diálogo e a reconstrução dos conhecimentos
químicos, refazendo a leitura de seu mundo.
Palavras-Chave: Cosméticos. Ensino de Química. Contextualização. PIBID.

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CONTRUIBUIÇÃO DO PROGRAMA PIBID NO CURSO DE PEDAGOGIA DA


FACULDADE GUAIRACÁ NO ANO DE 2014
ELIZABETH MACEDO
FAGUNDES; RUBIA MARA
PADILHA

FACULDADE GUAIRACÁ

Em 2014, pela primeira vez acadêmicos de Pedagogia da Faculdade Guairacá do


município de Guarapuava/Pr participam do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência – PIBID. O PIBID é um programa ligado à Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior – CAPES, e tem por objetivo o compromisso de investir na
valorização do magistério e na melhoria da qualidade da educação brasileira. Com o
objetivo de averiguar quais as contribuições do PIBID, para a formação docente das
alunas, este trabalho, além do caráter de uma pesquisa qualitativa, também se observou a
adoção de um caráter de pesquisa interpretativa, assumindo ainda o caráter de pesquisa
aplicada que para Moreira e Caleffe (2008) a pesquisa aplicada tem como finalidade
resolver um problema, ou seja, na educação, possibilita ao professor investigar situações
reais que envolvem o âmbito escolar. As acadêmicas tiveram a oportunidade de conhecer
o ambiente escolar e a comunidade em que a escola está inserida. Além das reuniões na
escola em que o projeto foi desenvolvido, também participaram de reuniões com os
professores, supervisor, coordenador de área e acadêmicos bolsistas da Faculdade
Guairacá, para definir o período e a execução de atividades propostas, sendo que estas
ações se repetiram bimestralmente. Desenvolveram atividades com alunos do segundo
ano do ensino fundamental, por meio de jogos. Além dos jogos elaboraram atividades de
sondagem, ou seja, o reconhecimento das hipóteses de escrita. Emília Ferreiro e Ana
Teberosky, dizem que as crianças elaboram conhecimentos sobre a leitura e escrita,
passando por diferentes hipóteses espontâneas e provisórias, até se apropriar de toda a
complexidade da língua escrita. Tais hipóteses, baseadas em conhecimentos prévios,
assimilações e generalizações, dependem das interações delas com seus pares e com os
materiais escritos que circulam socialmente. Para a Teoria da Psicogênese, toda criança
passa por níveis estruturais da linguagem escrita até que se aproprie da complexidade do
sistema alfabético. São eles: o pré-silábico, o silábico, que se divide em silábico-
alfabético, e o alfabético tais níveis são caracterizados por esquemas conceituais que não
são simples reproduções das informações recebidas do meio, ao contrário, são processos
construtivos onde a criança leva em conta parte da informação recebida e introduz sempre
algo subjetivo. É importante deixar claro que a passagem de um nível para o outro é
gradual e depende muito das intervenções e mediações feitas pelos professores. Diante
do exposto, os estudos realizados pelas alunas serviram de base teórica para a elaboração
de artigos científicos e para o planejamento e execução de atividades pedagógicas. Sendo
possível a participação nos eventos: II Jornada Integrada das Licenciaturas e I Encontro
Institucional PIBID, na Faculdade Guairacá, em Guarapuava/Pr com apresentação de
trabalhos e a participação na mesa redonda no evento, participaram no II Seminário
Estadual do PIBID, em Foz do Iguaçu, UNILA e no IV Simpósio Nacional de Ensino de
Ciência e Tecnologia – SINECT, UTFPR, Ponta Grossa, 2014. Assim, o PIBID além de
suscitar conhecimentos, também nos deu suporte para reflexão da ação docente.
Palavras-chave: Formação docente. PIBID. Criança. Conhecimento.

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COREOGRAFIAS DIDÁTICAS KIDS A PARTIR DE CONTOS INFANTIS

Ângela Susana Jagmin Carretta1*


Lize Cappellari2
As historinhas e os contos fazem parte do universo infantil, constituindo-se em excelente
ferramenta para abordar conceitos da Biologia e/ou da Matemática, tornando as aulas mais
interessantes e dinâmicas. O estudo aqui apresentado emerge de um recorte das práticas
pedagógicas desenvolvidas nas disciplinas Fundamentos Teórico-Metodológicos da Matemática,
Ciências Biológicas e Língua Portuguesa desenvolvidas em um curso de Pedagogia, de uma
Universidade Comunitária no interior do RS, e de projetos desenvolvidos durante as Atividades
Integradoras que ocorrem semestralmente. A proposta de abordar conceitos, partindo de contos
infantis está balizada pelos princípios da interdisciplinaridade. A pesquisa teve como objetivo
geral analisar a construção de atitudes pedagógicas interdisciplinares dos acadêmicos de
pedagogia, após vivências de uma proposta de ensino que valoriza os contos infantis. Para tanto
se elegeu como objetivos específicos: 1) refletir em torno de propostas interdisciplinares que
emergem dos contos infantis; 2) apresentar estratégias para trabalhar interdisciplinarmente através
dos contos infantis; 3) planejar e realizar intervenção nos Anos Iniciais, apoiada nas historinhas
infantis. Os dados foram coletados através do instrumento de avaliação da proposta, contendo
questões abertas e fechadas e consideradas segundo a Análise de Conteúdo. Participaram do
estudo, 35 acadêmicos, ao longo de 2013 e 2014. Dentre as historinhas consideradas mais
apropriadas estão O Sanduíche da Maricota, Um Amor de Confusão, A Cesta da Maricota, Todos
num Sofá e A Família Sol, Lá Si. A maioria dos participantes já haviam realizado atividades
através dos contos infantis. Vários recursos foram apontados como eficazes na contação de
história, tais como: fantoches, livros ilustrados, fantasias, álbum seriado, fantoches e avental.
Houve unanimidade em considerar que as aulas se tornaram mais agradáveis que os alunos
demonstram interesse e entusiasmo. Os grupos investigados adquiriram conhecimentos sobre o
tema em questão, o que foi comprovado durante as atividades propostas por eles.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Contos infantis. Coreografias didáticas. Criatividade.
Aprendizagem

1
Universidade da Região da Campanha, Pedagogia, angelacarretta@gmail.com
2
Universidade da Região da Campanha, Ciências Biológicas, lizehelena@gmail.com

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CRIANÇAS, ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E PROFESSORES NO
MESMO BARCO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Karine Mortari de Lima


Gisele Faísca Steiner
Maria Isabel Batista Serrão
Universidade Federal de Santa Catarina

O que ora apresentamos é parte integrante das ações realizadas em uma escola pública
catarinense e vinculadas ao subprojeto do Curso Pedagogia do Programa Iinstitucional
de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID de uma universidade pública de Santa
Catarina. Essa escola atende crianças filhas de trabalhadores que vivem em
comunidades com baixo poder aquisitivo. Objetivo desse trabalho é apresentar reflexões
sobre aspectos de práticas vivenciadas no cotidiano de sala de aula pela mediação da
professora e da bolsista. Atuamos em uma turma do segundo ano dos anos iniciais do
ensino fundamental sob a orientação da professora supervisora e da coordenadora do
Programa. Durante as aulas realizadas buscamos a articulação entre os conhecimentos
relacionados aos diferentes componentes curriculares, com ênfase nas características e
especificidades de aprendizagem das crianças desse nível de escolarização. Considerar
que elas são capazes de aprender e aprendem pela imaginação, pela brincadeira e pelas
atividades de estudo leva à organização do ensino as que mobilizam. Criar situações de
ensino sob essas bases proporciona para as crianças que se sintam motivadas para ler e
escrever. Percebemos que a cada dia que passa a criança e os demais envolvidos na
atividade pedagógica aprendem e se desenvolvem ao se engajarem no que é proposto
coletivamente. No que se refere à aprendizagem do ensino constatamos que estar na
escola com orientação e supervisão de professores possibilita criar situações em que se
torna evidente que não há prática sem teoria e tampouco teoria sem referencial na
prática. Por fim, dentre outros aspectos, enfatizamos que ensinar requer planejamento
coletivo, conhecimento sobre a realidade educacional, sobre a trajetória de vida de todos
os envolvidos nesse processo e sobre o que mobiliza os sujeitos a aprender. Assim,
afirmamos que a relação entre a universidade e a escola pública é uma necessidade na
formação de professores.

Palavras chaves: Pedagogia - Imaginação - Leitura - Escrita - Ensino - Aprendizagem.


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CRIANÇAS, LIVROS E BIBLIOTECA: UMA PARCERIA QUE DEU CERTO.


PEREIRA, Valéria Bach;
LUZ, Amanda Anthonisen da;
WÜRDIG, Rogério Costa
Este trabalho está vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
do Curso de Licenciatura em Pedagogia da Faculdade de Educação da Universidade
Federal de Pelotas – PIBID/CAPES/Pedagogia/FaE/UFPel e tem como objetivo principal
discutir e compartilhar a experiência durante as atividades educativas desenvolvidas na
biblioteca da Escola Municipal de Ensino Fundamental Ferreira Vianna, situada no bairro
Nossa Senhora de Fátima, no município de Pelotas-RS. O embasamento teórico-
metodológico ampara-se nos estudos que afirmam ser literatura um instrumento de
mudança sociocultural e é preciso muito trabalho para que literatura infantil chegue às
escolas, pois ela é a porta de entrada para o mundo letrado. Através da literatura, as
crianças podem ampliar o vocabulário, desenvolver a criatividade e utilizar a imaginação,
também, favorecer a desenvoltura e o falar em público dos alunos. Deste modo, abre
espaço para um mundo diferente: o do conhecimento. O uso da literatura infantil é um
grande aliado para tornar possível a alfabetização das crianças nos três primeiros anos do
Ensino Fundamental. Mas muitas crianças só entram em contato com os livros, quando
ingressam na escola. Então, a biblioteca é pensada como um espaço para que as crianças
se apropriem do gosto pela leitura e, consequentemente, se tornem cidadãos mais críticos,
capazes de intervir sobre a realidade na qual se inserem. As atividades educativas na
biblioteca da escola visam a reaproximação entre as crianças e os livros de literatura
infantil e o reconhecimento da importância desse espaço/tempo na vida escolar das
crianças. As atividades como leitura deleite, cadastro do acervo da biblioteca, fichas dos
alunos e empréstimos dos livros vem sendo realizadas desde maio de 2015, para as turmas
de 1ª ao 3º ano do Ensino Fundamental. Neste período, conseguimos proporcionar aos
alunos momentos de prazer, alegria e divertimento, visto que estão sempre pedindo mais.
Enquanto bolsistas, vivemos uma experiência enriquecedora, pois pelo tempo em que
estas intervenções estão em andamento, os resultados são visíveis e positivos. Elas são
relevantes e pretendemos favorecer o aprendizado das crianças, reduzir o índice de
reprovação (especialmente no terceiro ano), valorizar as manifestações culturais da
comunidade escolar e incentivar a leitura deleite. Esperamos que ao longo do período de
duração do PIBID na escola, o resultado do IDEB seja elevado e aproxime-se da meta
desejada. A literatura, através de um trabalho de qualidade, pode ser vista como um aliado
para a alfabetização e como fonte de divertimento e prazer. Para isso é preciso que as
professoras e a escola invistam nas crianças, qualifiquem o ensino para formá-las críticas
e conscientes do mundo que as cerca. Esperamos que as crianças usufruam da biblioteca,
tenham prazer nas leituras e, ao mesmo tempo, retirem livros e sintam vontade de ler para
os familiares e amigos. E sintam-se parte do mundo e percebam que a leitura é fonte de
divertimento e prazer que podem, simplesmente, ler por ler (leitura deleite).
Palavras-chave: Escola. Biblioteca. Literatura Infantil.

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CRIPTOGRAFIA: UMA ABORDAGEM PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA


NO ENSINO MÉDIO
Cheienne Chaves
Edilaine Meurer Bruning
Maiara Aline Junkerfuerbom
Jean Sebastian Toiliier
Essa oficina foi criada por nós durante o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) com a intenção de aplicá-la em algum momento, por exemplo, nas escolas em que
atuamos ou em eventos da área de Matemática. A oficina tem como objetivo relacionar a
criptografia com alguns conteúdos matemáticos do Ensino Fundamental e Médio, por exemplo,
expressões algébricas, função afim, matrizes e também fazer uma discussão sobre as
possibilidades de se utilizá-la no ensino. Iniciamos a proposta expondo algumas informações
sobre a história da criptografia, trazendo alguns elementos que ajudaram na evolução da escrita
oculta e algumas aplicações atuais. Para usar a criptografia é necessário determinar uma chave
previamente entre o transmissor da mensagem e o receptor dela, sendo que o transmissor utiliza
a chave para codificar a mensagem e o receptor para decodificá-la. Dessa forma, podemos abordar
sobre os diferentes métodos existentes para criptografar uma mensagem, o que nos dá margem
para propor atividades de familiarização com a linguagem de códigos em que é necessário trocar
os símbolos pelas respectivas letras que os representam no alfabeto. Assim, é possível propor
atividades que utilizem função afim como ferramenta matemática para codificar e decodificar
mensagens. Dessa maneira, trabalha-se os conceitos de valor da função num ponto, função inversa
e determinar a lei de formação da função dados dois pontos. Outra maneira de abordar a
criptografia é a utilização de matrizes, abordando o conceito de multiplicação e determinação da
matriz inversa, o que surge como uma possibilidade contextualizada de ensinar esse conteúdo,
uma vez que tradicionalmente ele possui uma forma muito cristalizada de ser ensinado. Assim,
com essa oficina buscamos apresentar outra maneira de abordar alguns conteúdos matemáticos,
de uma forma que possa despertar o interesse dos alunos, com uma aula mais dinâmica que poderá
contribuir com o aprendizado dos alunos, deixando em aberto a possibilidade de utilizar outros
conteúdos matemáticos para a elaboração de mensagens.

Palavras-chave: Matrizes. Função. Criptografia.

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CRISE HÍDRICA: UMA PROPOSTA DIDÁTICA NO ENFOQUE CTS


MOREIRA, Bruna Muraro;
SCHINEMANN, Danielle
Aparecida; MOTA, Jaqueline
Grasiele de Oliveira;
SCHNEIDER, Eduarda
Maria;MEGLHIORATTI,
Fernanda Aparecida;
OLIVEIRA, Juliana Moreira
Prudente de;

A abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) propõe, entre outros aspectos, que
as atividades de ensino articulem conteúdos científicos, tecnológicos e sociais. O
PIBID/BIOLOGIA da Universidade Estadual do Oeste do Paraná trabalha com essa
abordagem, a partir da qual são realizadas, entre outras atividades, a elaboração e
aplicação de módulos didáticos nas escolas de educação básica. O presente trabalho faz
parte deste contexto e objetiva apresentar uma proposta didática para o ensino de ciências,
do ensino fundamental. Os conteúdos trabalhados foram contextualizados a partir de um
problema social, vivenciado e observado no contexto dos alunos, a Crise Hídrica. Esta
problemática tem sido foco de discussões da ONU (Organização das Nações Unidas)
e outras entidades, a fim de promover estudos e planejamentos que viabilizem a utilização
dos recursos hídricos disponíveis. Os casos de escassez de água ou recesso/alternância de
distribuição são relatados com frequência na mídia, possibilitando que o aluno tenha
algum conhecimento das questões que tangenciam o tema abordado. Contudo, muitas
vezes, as informações da mídia não permitem uma conscientização com relação ao
desenvolvimento de atitudes que repercutem em seu ambiente, portanto, cabe uma
discussão mais aprofundada na escola para a formação de cidadãos educados
cientificamente para a tomada de decisões que afetam a todos. O módulo inicia com uma
problematização por meio da exposição de um vídeo construído pelas autoras, com
notícias e imagens referentes ao tema para a reflexão dos alunos. Após a apresentação da
temática, propõe-se um debate sobre os aspectos sociais, históricos e culturais que
agravaram a presente crise. Nesse momento, os alunos são estimulados a refletir sobre o
uso da água nas ações do cotidiano e nas tecnologias envolvidas na produção de bens de
consumo, que utilizam a água como recurso energético e/ou matéria-prima. A
importância da água para a vida e as suas propriedades é apontada no diálogo com a
finalidade de apresentá-la como um bem com repercussões econômicas e sociais. Na
sequência, de forma expositiva e dialogada, trabalham-se as especificidades físico-
químicas da água como: tensão superficial, densidade, polaridade, pontes de hidrogênio
e composição química. O conhecimento sobre as tecnologias utilizadas com o intuito de
enfrentar a atual insuficiência hídrica é trabalhado mediante a proposição de uma pesquisa
em grupo pelos alunos. Ainda em relação às tecnologias, são apresentadas
alternativas para redução de consumo e desperdício de água, tratamento, dessalinização,
entre outras ideias que podem surgir ao longo do trabalho. A avaliação é realizada em
diferentes momentos: na observação das discussões, nas apresentações das pesquisas
desenvolvidas e na confecção de modelos didáticos ao final do módulo. Espera-se que o
módulo auxilie na construção de uma consciência crítica questionadora acerca da
utilização dos recursos hídricos de forma responsável.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Crise Hídrica. Ciência. Tecnologia. .Sociedade;

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CRÍTICA E CIDADANIA: A EDUCAÇÃO PATRIMONIAL ENQUANTO


PROBLEMATIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO
ZANATTA, Fernando Rodrigo
PACHECO, Estéfani Paloma
VOLKMER, Márcia Solange
Conhecendo a História Local foi o projeto desenvolvido pelos bolsistas do subprojeto de
História do Pibid - Univates no Colégio Estadual Presidente Castelo Branco, na cidade
de Lajeado – RS. Trata-se de um projeto que relaciona a iniciação à docência em História
com a temática do Patrimônio Histórico e Cultural, propondo, dessa forma, uma atividade
crítica e reflexiva no campo da Educação Patrimonial. Aplicado em três turmas do 1º ano
do Ensino Médio Politécnico, o objetivo do projeto foi a familiarização e compreensão,
por parte dos alunos, dos processos históricos regionais em que a história do município
está inserida. A metodologia da Educação Patrimonial foi aplicada a partir de explanações
teóricas sobre conceitos intrinsicamente ligados ao projeto, como por exemplo,
patrimônio, identidade, cultura, sociedade, monumento, patrimônio cultural e imaterial.
Da mesma forma, foi organizada uma roda de conversa sobre a história do município e,
a partir daí, foram realizadas algumas visitações a UNIVATES (Centro de Memória,
Documentação e Pesquisa – CMDPU, Biblioteca, Museu de Ciências Naturais – MCN) e
a locais próximos à escola cujo valor cultural, por meio de pesquisas históricas, pareceu
de suma relevância, como por exemplo, a Casa de Cultura, antigos prédios comerciais e
a igreja da cidade. Por fim, houve uma roda de conversa com os alunos sobre as aulas e
as visitações realizadas pelo Projeto, visando problematizar o conceito de patrimônio e,
por fim, a confecção de um mural pelos bolsistas. Quanto aos resultados,levando em conta
que o ensino deve possuir um caráter de construção do sujeito enquanto cidadão
autônomo e crítico, pode-se apontar a metodologia da Educação Patrimonial como
promotora desse posicionamento reflexivo. As metodologias de ensino aplicadas no
Projeto Conhecendo a História Local funcionaram como uma ferramenta de apreensão do
real por parte dos alunos envolvidos, assim como da compreensão dos processos político-
históricos onde eles se inserem. Como considerações finais salienta-se que o Projeto
possibilitou tanto aos alunos quanto aos bolsistas, um exercício de conscientização para
com a preservação e reconhecimento do patrimônio histórico e cultural regional.

Palavras-chave: Patrimônio. Cultura. Sociedade. Cidadania.

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CUBISMO E GEOMETRIA
Meyrison Leandro Lima Soares
Universidade Estadual de Ponta Grossa
meyrisonleandro@bol.com.br
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br
O presente trabalho foi desenvolvido pelos acadêmicos participantes do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG) junto aos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio
Estadual Prof. Becker e Silva no município de Ponta Grossa – PR. Teve por objetivo
identificar a presença do pensamento matemático em diferentes áreas do conhecimento
ao estabelecer relações entre Geometria Euclidiana e o Movimento Cubista (séc. XX) e
identificar diferentes formas geométricas. Foi apresentado e discutido com os alunos
sobre o referido movimento, através da apreciação de obras de artistas que representam o
movimento Cubista, aproximando-o do estudo da Geometria. Isso despertou a curiosidade
dos alunos em relação à qual seria o objetivo do projeto ao se falar em assuntos de áreas
diferentes e com pontos em comum. Foi proposto aos alunos que identificassem nas obras
observadas, as figuras geométricas presentes, distinguindo figuras espaciais de planas,
para poder elaborar no quadro de giz uma tabela explicativa para melhor compreensão
das formas observadas. Os alunos foram então incentivados a criar desenhos de cunho
cubista, assim podendo colocar em prática os conhecimentos adquiridos e
confeccionando figuras geométricas, para compor o desenho com características cubistas.
Os alunos utilizaram papel sulfite colorido em um primeiro momento, em seguida
reproduziram as mesmas formas geométricas em papel laminado como em uma forma
definitiva de seu trabalho. A aceitação dos alunos envolvidos foi além das expectativas,
observando-se a capacidade de observação e criação destes. Os trabalhos realizados pelos
alunos foram colocados em exposição para os demais colegas do colégio. Os alunos
puderam, a partir da implementação deste projeto, desenvolver um olhar mais atento
sobre o meio em que vivem, estabelecendo uma relação consciente entre o mundo real e
o mundo abstrato, percebendo que esses “dois mundos” conseguem ter algo em comum,
fazendo com que essa semelhança possibilite aprender algo novo em ambos os mundos.
O estudo da geometria faz com que o aluno desenvolva o raciocínio lógico e faça melhor
distinção entre as diferentes formas encontradas na natureza.
Palavras-chaves: Cubismo. Geometria. PIBID

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Cultivo orgânico de plantas medicinais em Escola Estadual de Palmas, Paraná

Alauana Carolina Brunetti,


Debora Mergen Lima Reis,
Josiane Kempka,
Marcos Henrique Carneiro
Alves,
Maria Jocelem Fonseca
Pegoraro,
Mariana Priscila Vedovatto e
Verginia Mello Perin Andriola.
Email: marianavtt@hotmail.com
O uso de ervas medicinais como forma de tratamento para enfermidades é tão antigo
quanto as primeiras civilizações. Mesmo hoje em dia, com a ampla existência de fármacos
industrializados, as ervas medicinais representam uma das formas mais tradicionais
tratando-se de terapia alternativa. O tratamento com plantas medicinais, sem o uso de
outros princípios ativos é chamado de fitoterapia. Dados da Organização Mundial da
Saúde trazem ainda, que cerca de 80% da população mundial usa o tratamento com essas
plantas para suprir a carência de atendimento médico. Apesar de existirem poucos estudos
relacionados ao teor científico dessas plantas, a comercialização desses produtos é
regulamentada pelo Ministério da Saúde desde 1995. O presente trabalho foi
desenvolvido pelos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do
Paraná - Campus Palmas, bolsistas do Pibid, pela professora supervisora do Pibid na
escola e pelos alunos do 8º ano, estudantes do Colégio Estadual Sebastião Paraná, no
município de Palmas - PR. O mesmo objetivou identificar os efeitos benéficos das plantas
medicinais e suas formas de uso, despertando o interesse dos alunos no cultivo e uso das
dessas ERVAS como forma alternativa de tratamento para pequenas enfermidades de
saúde, eventos comuns no cotidiano, como dores de cabeça, ansiedade, leves dores
abdominais, etc. Buscou-se ainda estimular o hábito de cultivar produtos orgânicos.
Através da prática de implantação de uma horta medicinal para cultivo de ervas
medicinais na escola, espera-se que os alunos levem esses conhecimentos para as suas
casas, adquirindo hábitos de vida saudáveis, estendendo a ideia para as suas famílias.
Antes da realização das atividades práticas, os alunos participaram de palestras
explicativas sobre como cultivar e como usar as ervas medicinais. Foram ainda orientados
a produzirem mudas em suas casas contribuindo para aumentar a diversidade de espécies
disponíveis a serem usadas no projeto. Após a escolha do terreno, a limpeza e o preparo
da terra, o plantio foi iniciado. Criou-se também um cronograma de manutenção da horta
(arrancar as ervas daninhas e regar). Concomitante com a horta, os alunos produziram
adubo orgânico através da compostagem, utilizando resíduos gerados na cozinha da
Escola. Semanalmente um pequeno grupo de alunos ficou responsável por regar a horta
e, quinzenalmente, os alunos vão até a horta para verificar as condições das plantas e
arrancar as ervas daninhas. No total foram plantadas 23 mudas de diferentes variedades
de ervas medicinais. Atualmente as ervas já vem sendo utilizadas na escola e os seus
excedentes são eventualmente distribuídos aos alunos que participaram do projeto. Novas
ervas tem sido incorporadas ao cultivo e ao final do ano será realizado um novo
levantamento das espécies presentes para comparar o antes e o depois, pretende-se ainda
manter a horta permanentemente na escola.
Palavras-chave: Tratamento. Terapia alternativa. Fitoterapia. Horta.

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CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA: UMA PROPOSTA DE ENSINO


COM O AUXÍLIO DA CARTOGRAFIA
LOPES, Alessandra Teixeira
O projeto apresentado em forma de oficina itinerante do PIBID Geografia UFPel é uma proposta
de ensino que vem colaborar para o ensino-aprendizagem sobre as questões étnicas raciais nas
escolas do município de Pelotas RS, tanto para as séries finais do Ensino Fundamental, como para
as séries iniciais do Ensino Médio. A oficina embasada nas Leis 10639/03 e 11645/08 que
regulamentam o ensino da História da África bem como da cultura afro-brasileira e da cultura
indígena no currículo vigente traz a cartografia como suporte para abordar a temática. O projeto
foi inicialmente pensado para os alunos, porém, devido à demanda e solicitação da Secretaria
Municipal da Educação de Pelotas, a oficina foi redirecionada aos professores da rede que
participam do programa de formação continuada. O projeto estima buscar formas diferenciadas
para práticas de ensino-aprendizagem que abordem as questões étnicas de forma que ressalte a
importância dos povos afrodescendentes e indígenas para a formação da nossa sociedade, bem
como, para o desenvolvimento cultural da população brasileira. Pensando na área de Geografia
escolhemos trabalhar com a cartografia como forma de linguagem através de códigos de
comunicação articulado por fatos e conceitos que permitem a leitura de território. O projeto é
dividido em três etapas, a primeira é uma breve apresentação das leis e de dados colhidos a partir
da pesquisa feita sobre o tema, a segunda etapa consiste em dividir os participantes em sete grupos
onde ficarão cada um com uma sub-região e deverão colocar no papel tudo aquilo que cada
integrante do grupo sabe a respeito das contribuições tanto cultural ou socioeconômica de cada
um desses dois povos em questão. A terceira e última etapa se resume em que os participantes
interajam partilhando seus conhecimentos diante de todo o grupo fazendo uma breve discussão e
colocando sua sub-região num esboço de mapa que será previamente colocado em lugar de fácil
acesso. Ao final cada grupo preencherá o mapa por completo com especificidades
afrodescendentes e indígenas que contribuem para nossa atual cultura. O resultado nos comprova
a precariedade que temos na escola no ensino cultural das etnias africanas e indígenas. A proposta
não acaba com o término da oficina que pretende que a busca por novos conhecimentos seja
incansável para a melhoria na qualidade dessa temática em sala de aula, pois não é somente no
‘dia do índio’ e da ‘consciência negra’ que devemos lembrar a grande importância destes povos
na construção de nossa sociedade.

Palavras-chave: Ensino-aprendizagem. Cultura. Escola.Etnia.

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CULTURA INDÍGENA E AFRO-BRASILEIRA NOS ANOS INICIAIS


Ana Paula Castoldi
Élin Regina Westenhofen
Jéssica Riedi
Júlia Leite Gregory
Marina Johann
Paulo Renato dos Santos
Márcia Solange Volkmer
.
O Projeto Cultura Indígena e Afro-brasileira nos Anos Iniciais desenvolvido pelos
bolsistas do Subprojeto História, do Programa Institucional de Iniciação à Docência
(PIBID) do Centro Universitário UNIVATES, pretendeu abordar a cultura afro-brasileira
e indígena com alunos de 3º e 4º ano do Ensino Fundamental. O projeto teve por objetivo
conhecer a cultura afro-brasileira e indígena a partir de aspectos históricos, sociais e
étnico-culturais, compreendendo assim, a formação social brasileira a partir de sua
diversidade e priorizando o respeito entre os diferentes grupos que compõe a sociedade
brasileira. O projeto foi organizado em diferentes dias e através de oficinas. Na oficina
voltada à cultura indígena, trabalhou-se a partir de construção de mapa conceitual com os
alunos, discutindo a herança cultural deixada por essa população e a presença do grupo
social no cotidiano. Nessa oficina ainda se trabalhou com o patrimônio imaterial do grupo
indígena Guarani, através da confecção de vasilhas de cerâmica, utilizando a técnica do
acordelado. A oficina voltada à cultura afro-brasileira foi dividida em três momentos. No
primeiro momento, foram trabalhados os grupos étnicos africanos e a sua vinda para o
Brasil no período da escravidão, bem como sua trajetória no território brasileiro. Para
isso, utilizaram-se mapas em tamanho ampliado do continente africano, assim como
fichas explicativas e imagens. No segundo momento, realizaram-se três brincadeiras e um
jogo de tabuleiro, de origem africana, que proporcionaram movimento corporal,
estimulando a coordenação e atenção dos alunos. No terceiro momento ocorreu a prática
da Capoeira, orientada por uma professora de Educação Física especializada na área, que
além de realizar a Roda de Capoeira, explicou a origem dessa prática e apresentou os
instrumentos musicais específicos. Após a finalização do Projeto Cultura Indígena e
Afro-brasileira nos Anos Iniciais constatou-seque o objetivo proposto foi alcançado,
tendo em vista que os alunos estiveram envolvidos com as oficinas e práticas propostas,
a ponto de expor suas opiniões e reflexões sobre o tema abordado.
Palavras-chave: Cultura Indígena. Cultura Afro-brasileira. Educação Básica. Formação
docente.

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CULTURAS DA INFÂNCIA: AS INTERAÇÕES E EXPRESSÕES DE UM GRUPO DE


CRIANÇAS NO CMEI

Silvana Sewald1
Rozimara da Silva1
Adrieli Berkembrock1
Janaina Luginieski11
Caroline M. Cortelini Conceição
O objetivo do presente trabalho é apresentar algumas reflexões sobre a concepção de infância e
do desenvolvimento da criança de zero a três anos, e a importância do conhecimento desses
fatores pelos professores que atuam na Educação Infantil, para o processo de ensino e
aprendizagem, bem como a importância do meio social e o papel do processo educativo para o
desenvolvimento e formação do ser humano. O trabalho resulta de observações de uma turma de
maternal II de um Centro Municipal de Educação Infantil do Município de Francisco Beltrão -
PR, a partir do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID. Neste texto
apresentaremos relatos das experiências vivenciadas pelas pibidianas durante as observações,
estabelecendo relação com os estudos teóricos realizados sobre a psicologia Histórico Cultural,
bem como, estudos do campo das culturas infantil. Ressaltamos a contribuição desse
conhecimento sobre as crianças para a nossa formação. Nesse sentido, a partir da observação das
crianças, pode-se destacar a diversidade cultural que a constitui fazendo da infância e da cultura
de cada criança a chamada “Cultura de Infância”. Assim, cada criança é vista a partir de seu viés
criativo, comunicativo e expressivo, assumindo sua personalidade e desenvolvendo-se como um
sujeito social no contexto institucional e social em que vive, levando em consideração que este
contexto social é fator condicionante da infância que a criança irá construir. O professor, como
peça fundamental no processo de educação, deve saber enxergar essas diferentes infâncias,
inserir-se nesse mundo, enxergar cada criança em sua individualidade, suas produções e
reproduções, perceber o coletivo que se forma a partir dessas particularidades. Defendemos que
o desenvolvimento intelectual e social das crianças vai além da rotina baseada no cuidar,
envolvendo também ações pedagógicas planejadas e executadas, levando em consideração a etapa
do desenvolvimento e as particularidades de cada criança. Nesse sentido, o processo deve ser
sempre progressivo, em consonância com o desenvolvimento da criança, cada vez mais complexo,
tendo em vista explorar as suas máximas possibilidades de desenvolvimento.
Palavras-chave: Iniciação à docência. Infância. Educação Infantil.

1
Acadêmicas do Curso de Pedagogia da Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Bolsistas de
Iniciação à Docência PIBID, Subprojeto Pedagogia, campus de Francisco Beltrão. E-mail:

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CURIOSIDADE CULTURAL: LER, OUVIR E SENTIR HISTÓRIAS


UMA REFLEXÃO NO PROGRAMA DE BOLSA DE INICIAÇÃO À
DOCÊNCIA –PIBID.
Sandra Regina de Almeida Ferreira
No momento que o Centro de Educação Infantil recebeu o acervo do PNBE – Programa Nacional
Biblioteca da Escola, contendo literatura infantil, reconheceu a sua importância para o
desenvolvimento da linguagem oral e escrita das crianças, bem como o incentivo à apreciação de
histórias. São programas como este, que contribuem para o trabalho do professor e proporcionam
o acesso a bens culturais a fim de desenvolver potenciais futuros leitores. Neste caso, mediar e
planejar com o grupo do Programa de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID favoreceu o interesse
pelos livros e despertou nas crianças a vontade de ler, ouvir e contar muitas histórias. Seguimos
com objetivo de incentivar o gosto pela leitura e oportunizar novas aprendizagens decorrentes de
um trabalho pedagógico intrigante e eficaz, que desperta a curiosidade dos livros. Esta prática
garante a igualdade de oportunidades para que cada criança possa ter seus interesses e
necessidades respeitados. Afinal, vivenciar uma infância plena, repleta de brincadeiras e fantasias
é direito de toda criança, e o livro é um dos caminhos possíveis. Neste processo de incentivo à
cultura, às artes e às múltiplas linguagens, as atividades foram previamente planejadas e
elaboradas: aulas passeios em ambientes culturais como a Casa da Cultura Municipal, UNIVALI
– Universidade do Vale do Itajaí e no cinema da cidade. Com esse projeto, repensar o espaço da
sala de aula foi fundamental e, como a organização de espaço para criar ambientes de
aprendizagem, também faz parte da rotina pedagógica, construímos o carrinho de caixas de fruta
e rodinhas, Curiosidade Cultural, ele nos conduz a um mundo de imagens, letras, símbolos e
histórias por toda a parte. Mais do que ler, mostrar imagens, falar sobre os autores, contextualizar
as histórias e o acesso a elas, a leitura nos proporciona plena interação com as crianças. A cada
contação de história aumenta mais o fascínio dos pequenos com o mundo do faz de conta e o
encantamento do contato direto com os livros. A construção do carrinho trouxe para as crianças
uma nova forma de conduzir as histórias e a ideia de colocar os livros do PNDE dentro dele, para
fomentar a leitura por meio da brincadeira, tornou a interação com os livros, significativa. Neste
projeto é evidente a evolução das iniciantes na docência, sendo guias neste projeto e também
aprendizes, na formação de leitores ávidos por descobrir.
Palavras-chave: Literatura Infantil. Formação de professores. Crianças. Cultura.

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DA NATUREZA ÀS FORMAS GEOMÉTRICAS: UMA UNIDADE DE ENSINO


SOBRE GEOMETRIA
ZWETSCH, Andriele dos Santos;
BINSFELD, Carine Daiana;
KLEIN, Maiara Luisa;
RIGÃO, Thais Dias;
VAZ, Halana Garcez Borowsky
Vaz;
LOPES,Anemari Roesler Luersen
Vieira
Este trabalho possui como objetivo relatar uma Unidade Didática desenvolvida pelo
Subprojeto “Interdisciplinar de Educação Matemática do 1° ao 6° ano” da Universidade
Federal de Santa Maria (PIBID/UFSM). Nosso Subprojeto conta com o apoio do Grupo
de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática (GEPEMat/UFSM), formado por
acadêmicos dos cursos de Pedagogia, Educação Especial e Matemática, como também
mestrandos, doutorandos, professores da rede pública de ensino e professores do ensino
superior. A Unidade Didática desenvolvida baseia-se nos pressupostos teórico-
metodológicos da Atividade Orientadora de Ensino, proposta por Moura (1996), refere-
se deão conteúdo de Geometria e foi realizada em uma turma de 3° ano do Ensino
Fundamental de uma escola pública de Santa Maria/RS. Nosso objetivo foi proporcionar
aos educandos uma atividade lúdica para promover o interesse e a participação de todos,
buscando a compreensão de que a geometria surgiu inicialmente a partir da observação
da natureza e suas diferentes formas, levando à identificação destas formas geométricas
no seu dia a dia. O primeiro momento foi à produção de massa de modelar caseira, feita
de forma coletiva. A partir disso, lançamos o desafio aos alunos que deveriam modelar
objetos que observavam ao seu redor, representando-o o mais real possível. O segundo
momento foi de síntese, onde os alunos elaboraram três desenhos: o primeiro era a
representação pictórica do objeto escolhido por eles; o segundo um esboço do objeto e o
terceiro e último desenho, a representação do objeto utilizando as formas geométricas. A
partir disso, colocamos no quadro o desenho de algumas figuras geométricas e lançamos
uma questão: “Quais dessas figuras podem ser identificadas nos seus desenhos?”, com a
intenção dos alunos relacionarem figuras geométricas com a representação realizada por
eles. Essa sistematização sobre as figuras geométricas e suas respectivas nomeações,
possibilitou não apenas a identificação nos objetos que eles modelaram, mas também na
sala de aula e nos ambientes ao redor. Tendo como ponto de partida uma história
participativa que envolvia em seu enredo formas geométricas, foi elaborado
coletivamente um Manual de Dobraduras da turma. Em sequência construímos com os
alunos as ilustrações de um livro infantil, também em dobradura. Após esses momentos
sobre a identificação das formas geométricas apresentamos para a turma a lenda do
Tangram, construindo-o com os alunos, que tiveram oportunidade de montar figuras
observando somente a sombra da imagem. Percebemos que as ações desenvolvidas
proporcionaram uma troca de conhecimentos entre nós bolsistas, alunos e professora
regente da turma. Além disso, conseguirmos relacionar os conhecimentos adquiridos em
nossa formação do ensino superior, da participação do subprojeto, das experiências

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vividas e das necessidades da humanidade através do processo histórico, tendo um maior


contato com o âmbito escolar, interligando a teoria e prática.
PALAVRAS – CHAVE: Unidade Didática. Geometria. Ensino e Aprendizagem em
Matemática.

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DA POSSIBILIDADE A EFETIVIDADE DA GESTÃO DEMOCRÁTICA: O


CASO DA ESCOLA DR. ANTÔNIO LEIVAS LEITE
Tainá Melo Silveira
Matheus de Souza Viatrovski
Vera Lucia Schwarz
O presente trabalho é o resultado das discussões acerca da gestão democrática da escola pública
e a importante participação da comunidade escolar neste processo de democratização do
ambiente. Em virtude do que foi mencionado busca retratar o processo que vem sendo
desenvolvido, desde setembro de 2014m na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Antônio Leivas
Leite, situada no bairro Cohab Tablada, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Enquanto
procedimento, este trabalho utilizou-se de um diagnóstico realizado no ambiente escolar a fim de
reconhecer suas demandas, assim como, uma pesquisa acerca da temática de participação e gestão
democrática que objetivou a ampliação do nosso referencial teórico, e uma busca por estes
conceitos por dentro dos documentos oficiais. Desenvolvendo etapas e atividades de formação
que culminaram na discussão da relevância da participação de todos agentes construtores do
ambiente escolar na tomada de decisões da escola, assim como num processo eleitoral
protagonizado pelos educandos a fim de reestruturar o grêmio estudantil, abarcando a comunidade
escolar em um cenário que instigou a reflexão dos envolvidos sobre que escola se pretende
construir, apostando na promoção dos alunos para construção de relações democráticas dentro do
ambiente escolar, que pretende colaborar para formação de cidadãos socialmente ativos e
autônomos. “O que se espera na gestão democrática da escola pública brasileira, a exemplo do
que acontecia na escola unitária de Gramsci é uma pratica educativa para autonomia do aluno.
Que o aluno aprenda o valor da “organização, disciplina do eu interior, tomada de posse da própria
personalidade, conquista de uma consciência superior, pela qual se chega a compreender o próprio
valor histórico, a função própria na vida, os próprios direitos e deveres”. (Apud, SOARES, 2000,
p. 376). Em vista dos argumentos apresentados, concluímos que, é imprescindível que todos os
agentes construtores do ambiente escolar tenham acesso à informação, e que possam participar
das discussões e tomadas de decisões a fim de tornar a gestão escolar mais democrática.
Entendemos que neste sentido, caminhamos para uma ruptura das relações de hierarquia onde o
discente é excluído da tomada de decisões que estão dadas dentro de um processo de
burocratização que mesmo depois de suscetíveis reformas de ensino mantiveram uma
administração autoritária centrada na equipe diretiva. A participação dos alunos nos processos e
procedimentos da escola favorece sua formação cidadã, permitindo que participem efetivamente
da vida escolar.

Palavras-chave: Gestão escolar. Gestão democrática da escola. Comunidade escolar. Grêmio


estudantil.

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DA UNIVERSIDADE À ESCOLA: OS MEDOS E OS DESAFIOS


Murilo Brum Alison*1
Aline de Fátima Cagorni*2
Elisângela de Campos (orientadora) 3
O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Matemática 1, tem
como objetivo introduzir o aluno de licenciatura no âmbito escolar com o auxílio do
professor supervisor da própria escola. Dentre as ações do projeto abordou-se, com mais
ênfase, as tendências metodológicas de ensino da matemática e o planejamento de aulas.
No entanto, como um dos bolsistas relatou dificuldades na sua entrada na sala de aula
pela primeira vez, sentimos a necessidade de discutirmos a postura do professor e a sua
inserção no mercado de trabalho. Em virtude disso, foi sugerido um estudo sobre o início
de carreira docente, quando foram lidos e discutidos alguns artigos. Em seguida foi
realizada uma pesquisa para conhecer o início de carreira de alguns professores, quais
foram os desafios, os medos e como agiu diante dos alunos. O objetivo desse trabalho é
analisar e discutir os desafios do início da profissão docente. A metodologia aplicada para
coleta de dados foram entrevistas semiestruturadas com professores de diversas áreas,
níveis de ensino e tempo da carreira, e todas foram gravadas com a autorização dos
mesmos. Algumas questões na entrevista são: “Como foram suas primeiras experiências
em sala de aula?”; “Se você pudesse voltar no começo de carreira, que conselho daria a
si próprio?”. Esperávamos respostas que abordassem questões de metodologia de ensino
e em como se preparar para a entrada em sala de aula, mas observamos que eles estavam
mais preocupados em seguir o planejamento. Em uma primeira análise observamos que
o medo inicial dos docentes era não conseguir passar todo o conteúdo e atualmente o
medo está relacionado à indisciplina e na relação professor-aluno. A maioria relata a falta
de apoio familiar e da equipe pedagógica e aconselha uma aproximação maior com os
alunos. Uma das dificuldades encontradas, por nós bolsistas, foram os professores não
apresentarem respostas coerentes com o ponto levantado pela pergunta, muitos fugiram
do assunto, respondiam várias vezes as mesmas coisas e não explicavam as metodologias
utilizadas, em suas primeiras aulas, o que dificultou, um pouco, nossas conclusões.
Concluímos que devemos levar em conta a realidade dos alunos e as dificuldades por eles
encontradas. Também, não focar somente na ementa, mas sim no proveito que o aluno
está auferindo, em relação ao conteúdo, e compreender que cada discente tem seu devido
tempo de aprendizado.
Palavras-chave: Professor. Formação docente. Prática docente.

1
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em matemática, murilo43@hotmail.com.
2
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Matemática, alinefatima44@hotmail.com.
3
Professora Doutora, Universidade Federal do Paraná, eliscamposmat@gmail.com.

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DANÇA ESCOLAR: UMA PROPOSTA DIFERENCIADA PARA AS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA
GEVINSKI, Bruna Rigon;
TEXEIRA, Alex Antonio;
ELZINGA, Dirlei Elzinga;
ZAMBONATO, Flávio; PIRES,
Keila Aparecida; PERTUZZATTI,
Naiane; DUARTE, Olmiro
Ernesto; OLIVEIRA JÚNIOR,
Vanderlei Ramos de.
Este artigo foi elaborado com base nas vivências dos bolsistas do Pibid no meio escolar.
Ao perceber a falta de motivação dos estudantes nas práticas de Educação Física, surgiu
a ideia da mudança nas metodologias utilizadas frequentemente. A Educação Física
proporciona momentos em que os estudantes desenvolvam suas habilidades sem a
exclusão, trabalhando de forma igualitária e não seletiva. A dança apareceu como uma
proposta diferenciada de aulas na Educação Física, seu interesse surgiu a partir de
sugestão dos estudantes, por ser uma forma de expressar-se e desenvolver os movimentos
corporais, deixando a timidez e exclusões de lado e levando como a forma de prazer para
prática. O objetivo é trazer para a escola, vivências novas para os estudantes, não com o
intuito de formar bailarinos, mas sim o desenvolvimento cultural, psicomotor, sócio
afetivo e cognitivo dos mesmos. A partir desta, criou – se um grupo de dança com alunos
do sexto (6º) ano de uma Escola Estadual do Munícipio de Erechim–RS, incluso nas aulas
de Educação Física, no qual, foram desenvolvidas atividades dançadas com sequências
coreográficas tendo sua base na ginástica rítmica utilizando os aparelhos arco, bola e fita.
As sequências coreográficas foram criadas a partir de ideias em conjunto com estudantes
e bolsistas, na qual, com experiências vividas por ambos pode ser criados passos e
movimentos diferenciados para a esta coreografia. Tendo como base a ginástica rítmica,
os estudantes puderam ter um contato com os objetos dessa modalidade, pouco conhecido
pela maioria. Foi relatado pelos próprios estudantes que essa prática foi algo motivador e
de novos conhecimentos, pois não haviam realizado nada parecido anteriormente,
tornando assim um momento diferenciado e satisfatório para todos os envolvidos. Para
os bolsistas, esta prática desenvolveu-se de forma proveitosa, acrescentando formas,
conceitos e novos conhecimentos em relação à prática de dança, pois nos levou a buscar
e pesquisar sobre a história da dança até os dias atuais, servindo de subsídio para futuros
projetos a serem desenvolvidos. Como resultado desta prática, os estudantes apresentaram
em um festival organizado pela escola, tendo grande êxito na sua participação, além disso,
o êxito pessoal de cada estudante que nesta vivência com a dança puderam conhecer um
pouco mais de si, suas limitações e potenciais, e motivou a maioria a buscar a dança fora
dos períodos escolares.
Palavras Chave: Bolsistas, Dança Escolar, Grupo de Dança, Educação Física.

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DANÇA NA ESCOLA: PRÁTICAS DE UMA CULTURA CORPORAL DE


MOVIMENTO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Camila Angelo da Costa*1
Cátia Jaqueline Corrêa Rosa2
Cláiton Rodrigo Nunes3
Everson Jaques Vargas4
Luciana Lunkes5
Tobias Gernhardt de Souza6
O presente trabalho relata uma experiência pedagógica, realizada por meio das atividades
propostas pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID), envolvendo a cultura corporal da dança, nas aulas de Educação Física dos alunos
do Ensino Médio. Estiveram envolvidos no planejamento e aplicação das aulas, seis
bolsistas do PIBID Educação Física da Unisinos e sete turmas de Ensino Médio de uma
escola estadual do município de Novo Hamburgo/RS. A proposta pedagógica de dança
foi desenvolvida entre os meses de abril e julho de 2015. Os registros foram realizados
por meio das percepções dos bolsistas e falas dos alunos registradas nos diários de campo
dos bolsistas, reflexões das reuniões entre bolsistas e supervisores e registros por vídeos
e fotografias das aulas. Inicialmente as aulas envolveram o trabalho com ritmos variados,
quando os alunos eram instigados a seguir os ritmos de maneira livre com auxílio de
balões ou estímulos visuais. Posteriormente, foi realizado um trabalho envolvendo
movimentos pré-determinados, neles os alunos repetiam movimentos propostos e, após
esse trabalho, organizaram coreografias em pequenos grupos, utilizando os movimentos
aprendidos. Por fim, os alunos foram desafiados a organizar uma coreografia, com
movimentos por eles criados, baseados na dança contemporânea. A proposta foi
elaborada com base nas sugestões dos “Parâmetros Curriculares Nacionais/ Educação
Física” (BRASIL, 2000) e do livro “Metodologia do Ensino de Educação Física”
(SOARES et al, 1992). Inicialmente, observou-se o estranhamento dos bolsistas do PIBID
em desenvolver aulas de uma cultura corporal de movimento que não dominavam, mas
que, postos diante de uma realidade onde os alunos não tinham essa vivência, sentiram-
se desafiados; estudaram e buscaram embasamento teórico e prático que possibilitou o
desenvolvimento da proposta. Em relação aos alunos da escola, foi possível identificar
uma maior adesão às aulas, nas quais, todos os alunos participaram, o que não ocorria
com frequência nas aulas de educação física da escola. Variar os conteúdos, despertou
nos alunos interesse e motivação para ampliarem conhecimento em relação aos possíveis
conteúdos a serem explorados na disciplina de educação física. A partir desta experiência,
percebe-se a importância do professor em desacomodar-se e aceitar novos desafios,
buscando ampliar seu conhecimento a fim de proporcionar diferentes experiências aos
seus alunos em relação aos conteúdos da educação física. Como efeito do processo de
desacomodação dos professores, percebe-se que novas experiências suscitam nos alunos
motivação e interesse pelas aulas de educação física.
Palavras-chave: Educação Física. Dança. Proposta Pedagógica.

1
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, camila.costaa@yahoo.com.br
2
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, catia.cr@gmail.com
3
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, claiton-rodrigo@hotmail.com
4
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, everson.jaques@hotmail.com
5
Mestre, UNISINOS, lunkes@unisinos.br
6
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, tobias_gsouza@hotmail.com

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DANÇAS GAÚCHAS NA ESCOLA: UM RESGATE CULTURAL

Bruna Lopes Balbinotti


Viviane Elaine Padilha
Cristina Ortiga Ferreira
Vivemos em um país em que a diversidade cultural é admirável e grandiosa, onde a dança
é uma das formas mais expressivas de vivenciar uma manifestação cultural. Apesar disso
é muito comum na realidade da Educação Física Escolar nos defrontarmos com uma
profunda e naturalizada pobreza cultural, pois em nome dos interesses intrínsecos e
motivações dos alunos (as) se perpetua o sexismo do “largabol”, ou seja, bola de futsal
para os meninos e bola de voleibol para as meninas. A dança proporciona inúmeros
benefícios para o desenvolvimento motor e uma forma de expressão corporal do
indivíduo, porém ela é pouco utilizada na escola como ferramenta de ensino pelo
professor de educação física em suas aulas. O presente trabalho se caracteriza como um
relato de sistematização de experiência que objetivou incentivar o resgate histórico, a
valorização cultural e a prática socializada e diversificada da dança no contexto escolar.
O estudo foi realizado na Escola Estadual de Ensino Fundamental Dr. Mario Sperb,
localizada na cidade São Leopoldo – RS, com as turmas de 6º a 9º anos. Como
procedimento estratégico inicial foi criado um grupo voluntário de meninos e meninas
para participarem das danças gaúchas, com o intuito de apresentar nas datas
comemorativas da Revolução Farroupilha, para colegas, familiares, professores da escola.
Os ensaios foram realizados nas aulas e no contra turno escolar, utilizando as redes sociais
para a divulgação de vídeos e fotos dos ensaios como incremento de adesão e
permanência dos envolvidos, onde os mesmos podiam visualizar e analisar todos os
movimentos desenvolvidos em cada ensaio, podendo os alunos assim, enxergar e corrigir
eventuais erros decorrentes dos ensaios. Como principais resultados colhidos através de
questionários e relatos de alunos notou-se grande motivação - de meninos e meninas -
pela participação no grupo de dança e o interesse em buscar, fora do ambiente escolar,
grupos tradicionalistas gaúchos (CTGs) para dar continuidade e ampliar seus
conhecimentos neste universo cultural. Foi percebido com este trabalho que os alunos
estão abertos para novas experiências, e a dança se caracterizou como uma grande opção
pedagógica, pois além de proporcionar interação e diversão entre os alunos, viabilizou o
resgate cultural.
Palavras-chave: Educação Física Escolar. Danças gaúchas. Culturas corporais. Resgate
cultural.

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DAS CAVERNAS AO E-MAIL. RELATOS DE EXPERIÊNCIAS VIVIDOS


PELO PIBID.
Juliana Cecília Sestrem
Cristina Ortiga Ferreira
Bruna Rúbia dos Santos
Desde as mais remotas formas de registro até os mais recentes instrumentos digitais, a
comunicação passou por um período de evolução imenso até chegar à forma como conhecemos.
O presente relato apresenta as ações e resultados do projeto “Das cavernas ao e-mail” vivenciado
ao longo dos anos de 2014/2015 pelo PIBID Pedagogia, com uma turma de segundo ano da Escola
Municipal João Costa em Joinville/ SC. Buscou-se desenvolver ações que contribuíssem para a
interação e comunicação entre as crianças, familiares e comunidade escolar, utilizando estratégias
didático-pedagógicas desafiadoras e provocadoras, que considerassem as hipóteses e estratégias
dos alunos na produção da escrita, entendida como um dos veículos para a promoção da inclusão
social e exercício da cidadania. Partindo do Letramento digital, foram trabalhadas diferentes
formas de registro e gêneros textuais. Das primeiras criações simbólicas feitas com carvão para
representar uma ideia ou a decodificação de um bilhete nominado por eles de “maluco” ao e-mail,
passou-se pela receita, música, convite, cartão postal, poema, história em quadrinhos. A cada
desafio foi-se aprendendo um pouco mais sobre a técnica de colocar em linhas ou em letrinhas
digitadas uma a uma, um pouco do pensamento, ou decodificar o que alguém, em algum lugar, e
em algum momento deixou registrado. Certamente o projeto não conferiu à tecnologia a
capacidade de solucionar os problemas de aprendizado e motivação dos alunos, mas o tratou como
um dos instrumentos à disposição do professor para promover a maior participação dos alunos,
de tal forma que não fosse um mero espectador, mas coadjuvante ativo do fazer pedagógico e,
por vezes, protagonista. Dos diferentes suportes e gêneros experenciados e segundo o relato e
avaliação da turma os mais significativos envolveram a troca de cartas entre os colegas onde,
além de acompanharem o processo de envio ao correio ficaram na expectativa da entrega pelo
carteiro, e o cartão de aniversário enviado por cada aluno, por e-mail, para a professora de Artes
que estava de aniversário e que para alegria e surpresa das crianças foi agradecido logo após o
envio. A autoavaliação de todos os envolvidos: alunos, professores e acadêmicos e ao longo do
processo bem como feedback constituiu-se também um elemento imprescindível. Para as
acadêmicas envolvidas fica a reflexão que os profissionais diante de cada realidade, que são
únicas de escola para escola e de criança para criança, precisam cada vez mais se conscientizar
do seu papel e buscar uma abordagem significativa das intenções pedagógicas, de forma a
contemplar o mundo que os alunos vivenciam fora deste espaço. O desenvolvimento conjunto de
ações envolvendo criação e aplicação de atividades, de materiais pedagógicos, de oferta de
material de apoio, certamente contribuirá para a reflexão sobre o novo fazer pedagógico. As
oportunidades estão aí, nas TICs, na “nuvem da informação”, na sociedade, na escola. A
popularização das novas tecnologias na sociedade exige que a educação se aproxime da utilização
da comunicação digital por isso, para estas crianças, cujo acesso à tecnologia digital não é ainda
tão cotidiano este projeto foi significativo.
Palavras-chave: Letramento digital. PIBID. Pedagogia.

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DE LETRINHAS A PESSOAS: VISUALIZANDO O DNA


Ítalo Kenne Rakowski
Glaucia Marques Xavier
Luís Almiro Grendene
Maria Cecilia Chiara Moço
O DNA é sempre visto como algo abstrato e desconexo das demais funções corporais. Os alunos
do Ensino Médio compreendem que ele carrega a informação genética e é responsável pela
expressão das mais diversas características de cada pessoa, mas têm dificuldade em entender todo
o processo que permite sua expressão. Para auxiliá-los nesta compreensão, os bolsitas do
PIBID/Biologia/UFRGS planejaram uma aula dinâmica com a participação ativa dos alunos no
processo de aprendizagem. O objetivo da aula foi proporcionar o entendimento a respeito das
funções que o DNA desempenha, mostrando como ele controla a atividade celular, passando pelos
processos de transcrição e tradução do RNA para formação de proteínas. A aula foi realizada em
três turmas do 1º ano do Ensino Médio, no Instituto Estadual Professora Gema Angelina Belia. A
sala de aula foi organizada como se fosse uma célula, com o citoplasma e o núcleo, e os alunos
atuaram em conjunto para ilustrar os processos da síntese proteica. Foi utilizado um modelo de
fita dupla de DNA, confeccionado com espuma para isolamento térmico, possibilitando, assim, a
demonstração de todo o processo, desde a abertura da fita do DNA passando pela transcrição a
partir do RNAm (feito também de espuma), que ocorre no núcleo, chegando à tradução realizada
no citoplasma pelos ribossomos. A aula inicia com o questionamento “o que é o DNA?” e a partir
daí foi explicado como e onde o DNA se encontra em nosso organismo. Os alunos realizaram a
transcrição do DNA a partir da RNA polimerase, encaixando os nucleotídeos correspondentes no
modelo de RNAm. Em seguida, um dos participantes representou o papel do ribossomo, vestindo
um avental de TNT na cor vermelha e cinco participantes representaram os RNAt, com aventais
de TNT na cor azul, que têm um anti-códon em sua estrutura e carregam o aminoácido
correspondente ao códon na fita de RNAm, formando, finalmente, uma proteína que irá
desempenhar alguma função no no organismo. A proteína foi montada pelo participante
ribossomo, que juntou os aminoácidos com um arame. A atividade permitiu a abordagem de temas
como o que acontece com a “leitura” errada do DNA, mutações, para que servem as proteínas que
formamos, o que é a desnaturação de proteínas e a relação do processo de síntese proteica com
eventos do dia a dia dos alunos. Foram utilizadas também imagens, durante a aula, para
exemplificar as informações importantes. Notamos que os alunos demonstraram muito interesse
pelo tema, expressaram-se com naturalidade e fizeram muitos questionamentos. A participação
ativa dos alunos foi muito positiva e pretendemos realizar essa mesma dinâmica em outras turmas
do primeiro ano do Ensino Médio de outras escolas atendidas pelo PIBID/UFRGS. Nosso objetivo
de propiciar aos alunos o entendimento desses processos e sua importância foi atingido, e ainda
conseguimos transformar a sala de aula em um ambiente de aprendizagem ativa, não apenas de
transmissão de informação por parte do professor, o que reflete no tipo de metodologia que
almejamos praticar como futuros docentes.
Palavras-chave: Ensino. DNA. Biologia.

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DEFICIENTES E DIRETOS HUMANOS: TODOS PELA IGUALDADE E


LIBERDADE NO FILOSOFAR.
FREITAS, Allan;
FURTADO, Bruna;
QUINTINO, Jéssica Cristina H.;
ALMEIDA, John Lucas De.;
CORRÊA, Maísa Elis;
DUARTE, Marcelo Marques.
Nosso objetivo é desenvolver conjunto com a Declaração Universal dos Direitos
Humanos, e a Declaração dos Direitos Das Pessoas com Deficiência e o órgão competente
no Brasil, uma proposta na qual se desenvolvam todas as potencialidades do aluno com
necessidades especiais. Assim, é necessário pensar numa inclusão em todos os âmbitos,
mas principalmente no âmbito escolar. Neste instante, iremos nos ancorar nas reflexões
sobre a educação, nos textos kantianos: Sobre a pedagogia e Ideia de história universal
de um ponto de vista cosmopolita e no artigo A filosofia da educação kantiana: educar
para a liberdade, de Alonso Bezerra Carvalho. Os objetivos para fundamentar essa
perspectiva se apoiam no sistema kantiano sobre o educar, no qual a finalidade da
educação é promover o progresso da sociedade civil, assim, conviver com os
antagonismos é extremamente necessário para o desenvolvimento do homem como
espécie, ou melhor, de todo homem sem qualquer distinção. Quando pensamos no sistema
de Kant e, incluímos os portadores de necessidades espécies, começar a refletir sobre a
possibilidade de emancipação desses homens, de sua historia como necessidade de
vontade e liberdade. A metodologia que utilizaremos é de caráter analítico e
especulativo, no qual não obtemos nenhum experimento prático, ou seja, não há analise
concreta na realidade. Deste modo trata-se de comunicação oral. Ao pensarmos no ensino
de filosofia em particular, a inclusão se faz necessária, pois é explicita a necessidade dos
especiais de se tornarem autônomos e, consequentemente garantirem sua liberdade
perante a sociedade civil, e ao conseguirmos efetivar essa emancipação por meio da
associação desses alunos na escola regular, além de garantirmos sua finalidade enquanto
homem proposta por Kant, em conjunto com a espécie e racionalidade. E se der um salto
para além da simples emancipação desses alunos, de incluirmos suas vidas livres e
autônomas na sociedade na qual ele está inserido, podemos ir além e talvez começarmos
a pensar na capacidade de que, os alunos com necessidades especiais possam almejar e
alcançar o tão sonhado filosofar.

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Palavras-chave: Direitos humanos. Deficientes. Kant. Filosofia.

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DESAFIOS DOS PIBIDIANOS EM BUSCA DA CRIATIVIDADE E


DOS VALORES OLÍMPICOS A SEREM TRABALHADOS
DURANTE AS INTERVENÇÕES NAS ESCOLAS
Moisés Picoli,
(moises_picoli@hotmail.com),
Flávio Zambonato
(zambonatto@hotmail.com),
Matheus Augusto Venturin
(matheus-venturin@hotmail.com),
Odair José Kajewski
(odair.kajewski@hotmail.com),
Christian Hartmann
(hartmann_christian@hotmail.com
), Daniela Dalabona
(dani_dalabona@hotmail.com),
Vanderlei Ramos de Oliveira
Júnior
(juniorindiofutsal@gmail.com),
Alex AntonioTeixeira
(alex_a_teixeira@hotmail.com
As intervenções pedagógicas vão além do conceito de que a prática é algo
simplesmente praticado, pois necessita ser uma atividade desenvolvida
constantemente, com um fim e objetivos a serem alcançados. A superação desses
desafios nos remetem ao contexto da inserção do compromisso, da responsabilidade e
do conhecimento, transformando essas intervenções em práticas pedagógicas
produtivas. Diante desses desafios, os Pibidianos do sub projeto Educação Física da
URI-Erechim, incorporaram em seus trabalhos a Educação Olímpica (EO), essa,
trabalhando com os valores: Respeito, Amizade e Excelência. A utilização da EO
vem sendo incorporada as atividades lúdicas, que por sua vez, tornam as fundamentais,
para o desenvolvimento da identidade e autonomia do ser. Para o Pibidiano, saber
sobre os significados das experiências vividas no início da escolaridade para o
processo do desenvolvimento infantil bem como para a continuidade da vida escolar,
representa a possibilidade de contribuir, na construção, de propostas que permitam
acolher as crianças para melhor atender as necessidades, facilitando-lhes estabelecer
interações produtivas com esse novo contexto. O projeto criado pelos Pibidianos,
embasado no trabalho da EO, tem como o objetivo principal trabalhar os seus Valores
Olímpicos, a saber: Respeito, Amizade e Excelência, visando uma melhora social dos
estudantes, no decorrer das aulas de Educação Física. No primeiro momento, foi
apresentada a proposta EO, à Professora Supervisora do Subprojeto de Educação Física
do PIBID, da Escola. Em um segundo momento, os alunos da referida escola dos anos
finais do ensino fundamental receberam em forma de palestra as informações sobre
EO. No terceiro momento, nas intervenções realizadas, procurou-se disseminar as
informações sobre os valores olímpicos, aliadas as práticas durante o contexto das
aulas. Essas informações foram acontecendo de maneira gradual, percebidas e
vivenciadas nas atividades realizadas. Durante a aplicação do projeto observou-se
mudanças significativas nos estudantes. Nas aulas de Educação Física percebeu-se
modificações de comportamentos e atitudes, resultando na valorização do trabalho em

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equipe, evitando crescentes ações individualistas. Consideramos que mediante o


incentivo proporcionado aos estudantes da referida escola, podemos observar e
perceber que os mesmos, demonstraram interesse e mudança de comportamento nas
atividades desenvolvidas, tornando assim, esta experiência, agradável e satisfatória para
os educandos.
Palavras-chave: PIBID. Intervenções Pedagógicas. Educação Olímpica.

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Descarte consciente de medicamentos no município de Palmas - PR


Gisele Cristina
Meneguzzo
Pamela Andreia da Rosa
Suzana Patricia Tesori
Taciane Sverevitch
Desanti
Verginia Mello Perin
Andriola Carmencita
Pontes Chuarts
Medicamentos são essenciais para resolver problemas de saúde, mas depois que a
enfermidade acaba, cápsulas, xaropes e até mesmo injeções ficam guardados até, muitas
vezes, perderem a validade ou serem inutilizados por causa de um armazenamento
inadequado. Quando isso ocorre, frequentemente os usuários não sabem como descartar
os mesmos de forma correta. O presente projeto objetivou realizar um levantamento sobre
qual o destino dado aos medicamentos que não são mais utilizados, junto aos alunos do
Colégio Estadual Sebastião Paraná do município de Palmas – PR. O trabalho foi
desenvolvido pelas acadêmicas do curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do
Paraná – Campus Palmas, bolsistas do PIBID e pela professora supervisora do referido
programa. Após ter feito o levantamento, observou-se que, na maioria das vezes, os
remédios são jogados no lixo comum, pia ou vaso sanitário, já que as pessoas não tem
clara a ideia de que este descarte inadequado pode vir a causar danos ao meio ambiente.
Para informar sobre o destino correto dos medicamentos que não estão mais em uso,
esclarecer as dúvidas sobre a questão e promover uma ação de Educação Ambiental, foi
realizada uma palestra para os alunos. Onde foram abordados diversos aspectos do tema
em questão como: como ocorre o descarte adequado desses resíduos, quais empresas na
cidade o fazem e como ocorre a poluição da água, solo e ar causados pelo uso e descarte
incorreto desses medicamentos, em desuso. Após, foi desenvolvido, em parceria com uma
farmácia da cidade, o recolhimento e destinação apropriada desses medicamentos, através
de uma caixa confeccionada e devidamente identificada que ficou disponível na
biblioteca do Colégio onde os estudantes puderam depositar os medicamentos não mais
utilizados. Após, quando foi quando foi arrecadado um número relevante de
medicamentos, as alunas bolsistas separou os medicamentos já vencidos dos não
vencidos, de acordo com a sua indicação. Todos os dados obtidos foram utilizados para
confecção de uma tabela, a qual demonstrou que a maioria dos medicamentos são de uso
controlado, popularmente conhecidos por faixa preta; que o restante varia entre os de uso
sem retenção da receita e alguns que não foi possível fazer a identificação.
Posteriormente, foi feita a destinação dos medicamentos recolhidos, os quais foram
entregues para o Farmacêutico responsável, da farmácia com qual foi feita a parceria, o
qual os enviou para o destino final: uma empresa na cidade vizinha que faz a incineração
adequada e sustentável. Como resultado principal, foi observada uma mudança na
percepção e comportamento dos alunos em relação ao descarte consciente de
medicamentos, além de que os medicamentos coletados que possivelmente teriam um
destino incorreto, foram encaminhados para o descarte adequado, os quais deixaram de
poluir o meio ambiente.
Palavras-chave: Medicamentos. Descarte consciente. Sustentabilidade. Meio ambiente.
PIBID.

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DESCONSTRUINDO ESTEREÓTIPOS ACERCA DA VELHICE


MOURA, Aline; HAHN
Fábio André; FAGUNDES
Bruno Flávio Lontra
O tema envelhecimento humano foi foco das discussões do subprojeto do curso de História,
vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, Unespar Campus
de Campo Mourão, para aplicação de atividades em turmas de Ensino Médio no Colégio Estadual
Professor Darcy José Costa- EFM de Campo Mourão. As atividades propostas tiveram como
objetivo levar conteúdos voltados ao tema para a escola na tentativa de desfazer ou amenizar os
estereótipos relacionados à velhice e para mostrar aos jovens estudantes uma nova maneira de
encarar o processo de envelhecimento, fazendo repensarem atitudes direcionadas aos idosos. A
proposta desta comunicação é apresentar as aplicações das atividades, que ocorreram em duas
etapas: a primeira foi a colagem de imagens de idosos no corredor de entrada do colégio, para
ativar a curiosidade dos jovens adolescentes em relação ao tema. A segunda etapa foi realizada
como aula expositiva em que também foram utilizados recursos iconográficos que reproduziam a
terceira idade de forma ativa no intuito de desconstruir o conjunto de características negativas
atribuídas a eles de maneira generalizada, o que faz com que sejam vistos como inativos e cheios
de limitações, gerando preconceitos e, por vezes, a exclusão social. Como resultado das
atividades, ampliou-se o conhecimento dos jovens estudantes sobre o envelhecimento, tema ainda
pouco explorado pelas instituições escolares, mesmo previsto no Estatuto do Idoso (Lei n° 10.741
de 2003 Art. 22) que no ensino formal devem ser inseridos conteúdos voltados ao respeito e à
valorização do idoso. Como proposta desta comunicação, pretendo apresentar os resultados
obtidos pela aplicação das atividades acerca da velhice e apontar subsídios importantes extraídos
do tratamento do tema do envelhecimento humano na escola visando à formação para atuação
docente, assim como indicar futuras pesquisas sobre o tema relativamente às possibilidades de
seu ensino escolar para crianças e jovens.

Palavras-chave: Envelhecimento. Estereótipos. Estatuto do Idoso.

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DESENHANDO COM A TESOURA: O ENCANTAMENTO NOS ANOS


INICIAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA COM O DESENHO NA ARTE DE MARIA
CININHA
SENA, Ana Paula Ferreira
DALPIAZ, Claudia Wrobel
BROGNI, Isabela Barp
FERNANDES, Izaltina Coelho Barbosa
SOARES, Larissa Rocha
GONÇALVES; Laura May
SANTOS, Marcos Antonio dos
PACHECO, Raquel da Silva
O desenho constitui-se em um modo singular de expressão das crianças, no qual formas
expressivas são criadas e recriadas individualmente, integrando percepção, imaginação, reflexão
e sensibilidade estética. Mais que uma preocupação com a reprodução ou representação do
entorno, ao desenhar a criança desvela-se em contornos muito particulares, revelando-nos traços
da sua subjetividade e seu modo particular de ser/estar no mundo. Compreendendo o papel e a
presença marcantes do desenho no cotidiano e no desenvolvimento das crianças na Educação
Básica, os bolsistas do PIBID UNESC, Subprojeto de Artes Visuais desenvolveram a presente
prática pedagógica em uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental da rede pública do município
de Criciúma/SC. E o presente relato de experiência no Ensino da Arte está intrinsecamente
relacionado ao desenho enquanto produção cultural da criança, sua (re)significação no contexto
escolar a partir de práticas, materiais e proposições diversificadas. Avançar das tão populares
releituras, que mais parecem cópias de reproduções de obras de arte, em práticas/experiências em
desenho que quase sempre não ultrapassam a aplicação de técnicas de desenho com giz de cera
ou lápis de cor. Destaque para a presença do desenho na obra da artista paulista Maria Cininha,
na qual o desenho emerge do contato da tesoura com papéis multicoloridos, exprimindo poéticas
sensíveis, humanizadoras e afetuosas em um diálogo aberto com a arte e a vida, a arte e o
cotidiano. Abrindo portas ao encantamento, permitindo aos alunos irem além das obras de arte
conhecidas e das biografias de artistas consagrados e de tempos distintos da contemporaneidade.
Dentre os autores que sustentam o presente percurso teórico, destacamos Ostetto e Leite (2012),
Campos (2002), Pillotto e Bohn (2014), Makowiecky (2008), Barros (2010) e Alves (2008).
Agregar valores ao formar indivíduos constituiu as práticas/posturas dos pibidianos junto com o
professor supervisor, levando-se em conta que o território no qual estamos inseridos é o da
infância, etapa fundamental da formação intelectual, emocional, psíquica e social dos seres
humanos e, objeto deste estudo, a formação/experimentação de vivências estético-culturais.

Palavras-chave: Desenho. Ensino da Arte. Infância. Ensino. Encantamento.

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DESENVOLVENDO CONHECIMENTO DO REINO MONERA COM A


PRÁTICA DE PRODUÇÃO DE IOGURTE PARA OS ESTUDANTES DE
ENSINO MÉDIO
LIMA, Eloise Vieira
KAIPER, Tâmilly Evelize Sartori
TONOLLI, Fernanda
CALLAI, Arlene
AZEVEDO FILHO, Wilson Sampaio de
Atualmente, a qualidade do Ensino Médio é alvo de frequentes debates onde a sociedade
exige que as escolas formem cidadãos, capazes de criar hipóteses e solucionar problemas.
Uma forma de atingir maior eficácia no processo de ensino-aprendizagem é a associação
das aulas dialógicas a atividades práticas, pois o trabalho prático é motivador e propicia
o desenvolvimento de habilidades que refletem uma aprendizagem significativa. Muitas
vezes, os microrganismos são vistos pelos alunos apenas como causadores de doenças,
no entanto eles exercem importantes papéis tanto no meio ambiente, quanto aos seres
humanos. O presente trabalho teve como objetivo elucidar a relação das bactérias na vida
dos seres humanos, através de uma atividade prática de produção de iogurte, bem como
investigar a eficácia da atividade prática na aprendizagem sobre os microrganismos. O
trabalho, desenvolvido pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID), do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de
Caxias do Sul, foi realizado durante o período de junho a julho de 2014, no Colégio
Estadual Imigrante, com sete turmas de segundo ano do Ensino Médio Politécnico,
contemplando 165 alunos. Em cada turma foi aplicada uma sondagem composta por
questões de múltipla escolha, antes do início da atividade prática, realizada em seguida,
seguindo um roteiro pré-estabelecido. Após o desenvolvimento da atividade foi solicitado
aos alunos um relatório e sete dias após a conclusão da prática foi aplicada uma pós-
sondagem. Todos os alunos realizaram a atividade demonstrando empenho e interesse,
conseguindo fazer o iogurte. Os relatórios estavam completos, com respostas coerentes e
conclusões satisfatórias. Com a análise das sondagens aplicadas antes da realização da
prática e comparação com a sondagem pós-atividade também foi possível perceber
resultados positivos. Em relação à questão: “Qual microrganismo é utilizado na produção
de iogurte?” o número de respostas erradas diminuiu de 21 para cinco, o número de
respostas corretas aumentou de 135 para 158 e o índice de alunos que não sabiam
responder diminuiu de nove para dois alunos. Na pergunta: “O pH ácido do iogurte é
importante pois?”, houve um aumento em 50% no número de alunos que responderam
corretamente (pré: 40e pós: 80 alunos). O número de alunos que respondeu “Não sei”
diminuiu de 71 para 10 demonstrando que a atividade teve um resultado positivo para
eles que, inicialmente, não tinham resposta para os questionamentos, mas após a
realização das práticas, passaram a responder corretamente ou ao menos se posicionaram,
alterando da resposta “Não sei” para alguma das demais alternativas. Dessa forma, foi
possível constatar que a realização da atividade prática teve importância no processo de
aprendizagem dos alunos, visto que os relatórios estavam bem elaborados, com
informações relevantes relacionadas ao conteúdo trabalhado e pela mudança no
posicionamento dos alunos perante os questionamentos. A atividade também demonstrou
que as aulas práticas transcendem as aulas expositivas inserindo os alunos no contexto do
ensino, refletindo positivamente na aprendizagem significativa.
Palavras-chave: Atividade prática. Iogurte. Reino Monera.

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DESENVOLVENDO ESTRATÉGIAS DE CÁLCULO MENTAL PARA CALCULAR


COM A ALMA
Apesar de parecer ultrapassado, calcular mentalmente constitui-se numa exigência diária, como,
por exemplo quando nos deparamos com a necessidade de saber quanto custarão as compras no
supermercado, de quanto será o rateio da conta da pizzaria ou até mesmo durante a conferência
do troco recebido. Sem lápis e papel, muitos recorrem à calculadora que se encontra no celular,
outros rabiscam até mesmo no guardanapo de papel; mas por que não calcular mentalmente?
Certamente porque na escola aprendemos a resolver usando algoritmos específicos e,
mentalmente, as coisas são diferentes; usam-se estratégias distintas e dá-se vida até mesmo às
propriedades das operações. Quem calcula mentalmente apresenta vantagem sobre os demais:
compreende o Sistema de Numeração Decimal, o princípio aditivo e o valor posicional do nosso
sistema de numeração. Para colocar em prática o cálculo mental precisamos primeiro, observar
os números que vão ser somados, subtraídos, multiplicados ou divididos para, em seguida,
escolher qual o procedimento mais benéfico para aquela situação. Assim, é comum que cada
pessoa desenvolva suas próprias estratégias de cálculo e não fique restringida a um único
processo. Dessa forma se instiga o raciocínio. Atualmente, até mesmo os professores não estão
habituados a empregar as estratégias de cálculo mental, por isso essa oficina visa discutir técnicas
básicas que facilitarão a tarefa do professor dentro da escola, bem como em seu cotidiano, o que
lhes possibilitará repassar aos alunos, adaptando os jogos e as atividades investigativas propostas.
Ao compartilhar as atividades propostas e refletir acerca do desenvolvimento do raciocínio e dos
benefícios de calcular mentalmente, espera-se contribuir para a aquisição de habilidades e
competências matemáticas.
Palavras-chave: Cálculo mental. Estratégias. Raciocínio. Jogos. Atividades investigativas.

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DESENVOLVENDO HABILIDADES DE LEITURA E DE ESCRITA NA


ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIAS PIBIDIANAS
HOFFMANN. Adriane Ester;
COSTA, Marines Ulbriki
O presente trabalho relata as atividades realizadas pelo Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID) – Subprojeto de Letras – desenvolvido na Escola
Estadual de Educação Básica Sepé Tiaraju, no município de Frederico Westphalen, Rio
Grande do Sul, com alunos de Ensino Médio. O referido Programa tem como foco
estabelecer conexões entre os conhecimentos construídos na universidade e os saberes
das práticas pedagógicas acerca dos estudos linguísticos e literários. O referido
Subprojeto-Letras, tem como objetivo contribuir com a formação de professores, em
especial, aos bolsistas de iniciação à docência, alunos de Letras. Elegemos o ensino-
aprendizagem como meta para nossos estudos, de maneira especial, formação do
professor de língua portuguesa, gêneros textuais, a leitura e a produção textual. As
oficinas realizadas centraram-se na leitura e compreensão de diversos gêneros textuais, a
partir dos seguintes aspectos: propósito comunicativo, composição, unidade temática e
estilo. Na produção textual, propomos o estabelecimento de interlocuções, visando à
adequação às funções comunicativas. Quanto à análise linguística, os aspectos refletidos
relacionam-se aos usos da língua e os sentidos que adquirem em diferentes textos e
contextos de interação. No que tange à literatura, os aspectos que observamos foram os
conhecimentos da diversidade sociocultural, acompanhados do desenvolvimento ético e
estético. A metodologia proposta foi trabalhar de forma dinâmica com os diversos
gêneros textuais, a fim de despertar o gosto e interesse pela leitura e também promover a
utilização de estratégias, que permitissem a interpretação e compreensão dos textos.
Constatamos, após o desenvolvimento das atividades, que os alunos ampliaram seus
repertórios linguísticos e culturais, além de testarem suas habilidades e competências com
referência às estruturas textuais e linguísticas. Essa foi uma experiência ímpar tanto para
os alunos quanto para os Coordenadores e Supervisores, pois de maneira conjunta
estivemos nos desafiando e reconstruindo nossas práticas. Assim, a profissão de ser
professor instiga a transformar, de forma dialógica, o ensino em nosso país.
Palavras-chave: Leitura. Produção textual. Análise linguística. Literatura. PIBID.

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DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS DIDÁTICOS NO ENSINO DE


QUÍMICA ORGÂNICA
KRAUSHAAR, Alexsandra;
NABOZNY, Bianca Caroline;
KAZMIERCZAK, Elton;
SANTOS, Eliane Aparecida dos;
SOUZA, Patrícia;
SIMIONI, Raquel Endler;
SOUZA, Luciana de Boer Pinheiro de
O ensino de Química é um instrumento de formação humana, um meio para interpretar o
mundo e interagir com a realidade. O educador deve promover a investigação, a
experimentação e a discussão, destacar o prazer e a utilidade da descoberta, formar cidadãos
capazes de estabelecer julgamentos, tomar decisões e atuar criticamente diante de questões
que a ciência e a tecnologia têm colocado às necessidades do mundo. Neste contexto, as
atividades lúdicas destacam-se, pois, são instrumentos que motivam, atraem e estimulam o
processo de construção do conhecimento; estabelecem novas formas de pensamento,
desenvolvem e enriquecem a personalidade. O uso do lúdico para ensinar conceitos em sala
de aula pode ser uma ferramenta que desperte o interesse na maioria dos alunos, motivando-
os a buscar soluções e alternativas que resolvam e expliquem as atividades propostas pelo
professor. A nomenclatura básica dos hidrocarbonetos faz parte do conteúdo da disciplina de
Química Orgânica no Ensino Médio. Como é grande a variedade de formação dos
hidrocarbonetos, faz-se necessário um método para nomeá-los, assim , a nomenclatura oficial
dos compostos orgânicos segue as normas elaboradas pela International Union of Pure and
Applied Chemistry (IUPAC). Devido à quantidade de regras e especificações, o educando
tem dificuldades diante de tantas informações e não consegue ter um aproveitamento
satisfatório do conteúdo proposto. Diante desta situação, foi sugerido aos alunos de duas
turmas do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Polivalente de Ponta Grossa/PR,
que desenvolvessem seu próprio material, a fim de que fosse usado para estudos posteriores
nas aulas de química e também para aprendizagem. Este trabalho teve por objetivo elaborar
materiais didáticos para estimular a curiosidade, a iniciativa de participação e a
autoconfiança. Desenvolver a aprendizagem, aprimorar o desenvolvimento de habilidades
linguísticas, mentais e de concentração, e exercitar interações sociais e trabalho em equipe
também fazem parte desta proposta. Após a confecção dos materiais, as turmas envolvidas
apresentaram umas as outras os trabalhos, a fim de promover a troca de experiências sobre o
conteúdo. Os alunos desenvolveram jogos didáticos, materiais didáticos e até artigos
artesanais com materiais alternativos, como tampas de garrafas PET, brinquedos, entre
outros. Dentre os materiais criados, pode ser citado: na categoria de jogos didáticos um
baralho de hidrocarbonetos relacionando o nome e a fórmula estrutural/molecular, um caça
palavras, jogos de tabuleiro, mapas. Na categoria de materiais didáticos foram elaborados
livros e cartazes. Já, na categoria de artigos artesanais foram confeccionados filtros dos
sonhos, chaveiros e uma cestinha feita de jornal. A interação entre as turmas mostrou que o
ensino trabalhado de forma lúdica traz bons frutos, evidenciado pelo interesse e a capacidade
de compreensão ao longo do seu desenvolvimento. Portanto a atividade lúdica proposta pode
auxiliar o professor na identificação de dificuldades enfrentadas pelos alunos, principalmente
quanto aos problemas de interpretação de conceitos e definições.
Palavras-chave: Materiais didáticos. Ensino de química. Ensino aprendizagem.
Nomenclatura dos hidrocarbonetos.

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DESENVOLVIMENTO DO TELEJORNAL “NOTÍCIAS ESCOLARES” NA E.E.B.


PROFESSORA ANGÉLICA CABRAL, TUBARÃO/SC
SOUZA, Anne Karoline Mattos de Brito
ESPÍNDOLA, Débora Aparecida
RODRIGUES, Faida Denise
SOUZA, Lisandra Prudêncio de
GUIMARÃES, Maria Aparecida Mendes Cardoso
FERNANDES, Micheli Toretti
RESUMO
O projeto Notícias Escolares (NE) teve início no ano de 2012, buscando divulgar as ações
desenvolvidas na Escola de Educação Básica Professora Angélica Cabral em Tubarão/SC,
por meio de um informativo semestral editado e impresso. O objetivo do projeto é
possibilitar a interação e articulação entre as diferentes áreas de conhecimento, propiciando
que os alunos conheçam a realidade escolar e vivenciem-na de forma mais dinâmica e
atrativa. No ano de 2015 o projeto se expandiu, transformando-se em um telejornal,
editado semestralmente e disponibilizado no Blog da instituição
(http://eebangelcabral.blogspot.com.br/). Gravado nas dependências da escola, exibe fotos
das atividades realizadas durante o desenvolvimento dos projetos elaborados e executados
pelos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid). Entre
as atividades divulgadas no NE encontram-se atividades recreativas abordando as quatro
operações matemáticas, circuito de arqueologia com oficinas temáticas e o circuito
ambiental, com teatro, carteiras recicladas, oficina de sabão, construção da horta e
revitalização da praça da comunidade. Também são exibidas entrevistas com os
professores e bolsistas do Pibid, pertencentes aos subprojetos de Geografia, História,
Letras, Matemática e Pedagogia. O telejornal é apresentado por duas alunas do 7º ano do
Ensino Fundamental, editado pela bolsista supervisora do Pibid da escola e conta com a
colaboração da professora da sala informatizada. Essa atividade propicia que toda a
comunidade escolar participe de forma direta do processo educacional, permitindo que os
pais e comunidade acompanhem e com isso contribuam diretamente no processo de ensino
aprendizagem de seus filhos e/ou estudantes. Além disso, faz com que os alunos se sintam
parte integrante da produção escolar, levando a valorização do ambiente em que estão
inseridos. Após a finalização da primeira edição do telejornal, os alunos foram reunidos em
uma sala, onde tiveram a oportunidade de assistir as atividades e projetos desenvolvidos na
escola durante o primeiro semestre. Através dessa atividade pode-se perceber maior
interesse dos alunos pelas atividades escolares, a construção de uma identidade coletiva, já
que estes se vêem como parte integrante do processo educacional, e a interação e
integração entre as diferentes turmas e áreas do conhecimento.
Palavras-chave: PIBID. Atividades escolares. Telejornal.

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DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR DE CRIANÇAS COM TRANSTORNO


DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE
AUGUSTI, Fawller Almeida
VASCONCELOS, Sâmilly Raiane Pereira
FÁVERO, MariaTeresa Martins
REIS, Eliane Josefa Barbosa
A dificuldade de aprendizagem pode ser definida como uma discrepância entre o que se
presume que a criança seja capaz de aprender potencialmente, sob uma situação em sala
de aula, e o que ela realmente realiza. Um dos transtornos de aprendizagem comumente
identificados no âmbito escolar é o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade
(TDAH), caracterizado pela presença persistente de desatenção, hiperatividade e
impulsividade mais frequente e intensa do que em crianças normais. O número de
crianças e adolescentes diagnosticados com Transtorno do Déficit de Atenção e
Hiperatividade (TDAH) cresceu nos últimos anos, variando bastante mundialmente. O
TDAH está associado a comorbidades importantes que vão desde perturbações no
desempenho escolar até problemas de ordens psicossociais na vida do indivíduo. As
alterações na coordenação motora são citadas comumente na literatura como uma das
comorbidades frequentes nas crianças com TDAH. Estudos clínicos e epidemiológicos
referem que entre 30% e 50% das crianças com TDAH sofrem de problemas na
coordenação motora, (GOULARDINS, 2010). Os estudos nacionais sugerem que as
crianças com TDAH têm dificuldades nas habilidades psicomotoras (DI NUCCI, 2007;
MELLO, POETA E ROSA NETO, 2003; SILVEIRA ET AL, 2006; SUZUKI,
GUGELMIM E SOARES, 2005;). Diante deste contexto, este estudo objetivou avaliar o
desenvolvimento psicomotor de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e
Hiperatividade que fazem o uso da medicação Metilfenidato. A população foram alunos
de duas escolas municipais onde os bolsistas do Subprojeto de Educação Física realizam
atividades de apoio a docência. Após a identificação das crianças, foram agendadas as
avaliações, as quais estão ocorrendo no próprio ambiente escolar, em dias e horários
previamente estabelecidos. O Instrumento utilizado foi a avaliação psicomotora proposta
por Oliveira (2003), que consiste na aplicação de vários testes com o objetivo de verificar
o nível de desenvolvimento psicomotor, incluindo as habilidades de coordenação geral,
coordenação viso-motora, lateralidade, orientação espacial, orientação temporal e noções
de esquema corporal. Nas avaliações iniciais foi observado que as crianças com TDAH
tendem a ser expressivamente inferior ao que espera em cerca de 30% a 50% dos casos
avaliados.
Palavras-chave: Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade. Psicomotricidade.
Coordenação motora.

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DESVENDANDO UM PARANÁ ESPANHOL SOB O OLHAR DO LETRAMENTO


SILVA, Roberto Carlos Correia e,
Letramento e alfabetização são termos que muitas vezes confundem as pessoas, que acabam
fazendo associações errôneas. Segundo Kleiman (2005), letramento e alfabetização estão
associados. A alfabetização é um processo através do qual as pessoas aprendem a ler e escrever.
Como destaca SOLÉ (1998), vai muito além de certas técnicas de translação da linguagem oral
para a linguagem escrita. Prática de letramento é um conjunto de atividades envolvendo a língua
escrita para alcançar objetivos em diversas situações, associadas aos saberes, tecnologias e às
competências necessárias para a sua realização, por exemplo, na escrita e envio de uma carta ou
um e e-mail, como descreve Kleiman (2005). De acordo com Jung (2007), novas propostas de
letramento baseadas em explorar diferentes textos escritos podem significar uma ruptura com os
modelos tradicionais de ensino de leitura e escrita. Nada melhor para colocar em prática o
letramento do que trabalhar algo ainda desconhecido. Foi o que o PIBID - Práticas De Letramento
No Ensino de Línguas se propôs a fazer: entrou em sala de aula com a proposta de convidar os
alunos a descobrir a história da língua espanhola no estado do Paraná, algo pouco trabalhado e de
uma riqueza histórica ímpar. O objetivo era ir além da sala de aula, com atividades que exigissem
o comprometimento dos alunos, e estes tendo a responsabilidade de pesquisar sobre. Se as aulas
tivessem sido desenvolvidas através de textos não deixariam de ter as fundamentações do
letramento, porém estariam limitadas às pesquisas e opiniões dos professores, pouco seria
absorvido, de modo que cada indivíduo vê a história de um determinado ponto. Estes tiveram a
oportunidade de construir seu conhecimento e mostrar os seus pontos de vista sobre o assunto
estudado. O resultado foi gratificante e exposto em uma feira estudantil realizada anualmente no
Colégio Estadual São Cristóvão, escola situada na cidade de União da Vitória – PR onde ocorrera
a aplicação deste projeto.
Palavras-chave: Letramento. Alfabetização. Língua. Linguagem. Escrita.

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DIABO(S) NO MEDIEVO:
CONCEPÇÕES ACERCA DO IMAGINÁRIO MEDIEVAL NAS AULAS DO
PIBID/FURB

Kahina Thirsa Hostin1


Hugo Mauricio Grubert2
Janaina Borgonha3
Clarice Ehmke Gayo4
A História do Imaginário ganha um espaço cada vez maior dentro dos debates
historiográficos e do Ensino de História. Reconhece-se, portanto, que os aspectos das
sociedades imaginárias são tão reais quanto das sociedades materiais e palpáveis aos seres
humanos. Através do PIBID – Programa Institucional de Iniciação à Docência, na E.E.B.
Frei Policarpo, Gaspar/SC, em 2014, foram organizadas e ministradas aulas sobre o
período da História comumente chamado de Idade Média; duas turmas participaram do
projeto, ambas do 1º (primeiro) ano do Ensino Médio. Dentro da temática escolhida
(Período Medieval) foram ministradas aulas introdutórias e privilegiado, posteriormente,
o debate acerca do imaginário, utilizando como materiais didáticos fontes históricas
contemporâneas ao período estudado, como pinturas, musicas, partituras e textos. Para
discutir o conceito de Imaginário Medieval com os estudantes, foi proposta uma oficina
que teve como figura central a representação do Diabo na Idade Média. Questionar a ideia
que se construiu sobre o Medievo é uma forma de compreender esse tempo histórico
dispensando preconceitos e percebendo o mundo medieval através de suas próprias
percepções políticas, religiosas, econômicas e culturais. Tem-se atualmente do Diabo - a
figura que personifica o mal na religião cristã - uma imagem de um ser terrível e maligno,
porém, a bíblia ou os artistas sacros e leigos não trazem uma representação uniforme
desse ser. O Diabo nem sempre foi vermelho, nem sempre teve chifres, rabo ou pata
fendida, Lúcifer já foi o anjo mais belo dos céus, assim como um ser monstruoso, uma
sombra negra e/ou uma mescla de deuses pagãos. A proposta da oficina foi a análise de
pinturas do referido período, presentes em igrejas católicas italianas, com representações
diversas do Diabo, estudando-as em seus contextos específicos, percebe-se como a
imagem do Diabo foi alterada conforme o imaginário de cada artista, cada lugar, cada
momento. Desconstruir as noções já existentes sobre o passado e problematizando-as, o
estudo do imaginário auxilia a compreensão dos estudantes de que os homens e o mundo
não são estáticos, e como atualmente, o mundo medieval não se constituía de blocos
fechados e estáticos, mas que suas concepções alteravam-se, conforme as mudanças da
sociedade em que se inseriam.
Palavras-chave: Imaginário. Idade Média. Ensino de História. Diabo. PIBID.

1
Graduanda do 6° semestre do curso de História da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do PIBID.
2
Graduando do 4° semestre do curso de História da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do PIBID.
3
Graduanda do 4° semestre do curso de História da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do PIBID.
4
Professora da rede pública de ensino. Supervisora do PIBID de História na E.B.M. Frei Policarpo, Gaspar/SC.

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DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR E DESENVOLVIMENTO DE


AÇÕES DO PIBID EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE PELOTAS/RS
Carolina Leal Andrade
Djovana Mielke Nornberg
Patrícia Pereira Cava
No ano de 2014 iniciou-se um novo projeto do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID). O Projeto Institucional do PIBID/UFPEL (2014-2017) está
organizado em diferentes eixos de ações de modo a contemplar os distintos aspectos da
ação docente. Nosso trabalho, insere-se no Ensino Fundamental - anos iniciais, e atende
a dois eixos transversais, pelos quais todos bolsistas deverão passar: a) eixo transversal
de formação didático-pedagógica geral; encontros semanais nas escolas e na
Universidade, para estudos e planejamento do projeto interdisciplinar, implantação,
avaliação, registro e sistematização das ações; b) eixo transversal de formação didático-
pedagógica integrada: correspondem a uma ou mais ações de cada área para contribuir
com todos os pibidianos, a partir de temas transversais, que sirvam de formação
interdisciplinar para todos (uso da língua portuguesa, ética, diversidade, profissão docente
entre outros). No projeto direcionado aos anos iniciais, seis escolas são participantes,
sendo a Escola Municipal de Ensino Fundamental Núcleo Habitacional Dunas,
Pelotas/RS, o local onde se desenvolveu o trabalho aqui apresentado. A partir da
necessidade da elaboração de um projeto interdisciplinar no segundo ano de
desenvolvimento do projeto, o primeiro passo executado na escola, durante o ano de 2014,
foi a realização de um diagnóstico da realidade escolar. Este trabalho tem como objetivo
apresentar os resultados deste diagnóstico que serviu como ferramenta não para delimitar
a escola ou forjar uma identidade, mas sim com o propósito de buscar subsídios para que
os bolsistas do PIBID pudessem conhecer o espaço onde atuariam, de modo que
conseguissem compreender quais as necessidades da escola e assim empenharem-se em
intervir nessa realidade. O primeiro passo para que fosse possível o desenvolvimento de
ações do PIBID na escola foi o reconhecimento nos seus diversos aspectos: dos seus
alunos, da comunidade, dos professores e demais funcionários que atuam neste espaço.
Para tanto, foram feitas observações de espaços da escola, como o portão na entrada e
saída dos alunos, o recreio, a sala dos professores e o refeitório. Também foram realizadas
entrevistas com professores, alunos, funcionários e equipe diretiva as quais tinham como
objetivo entender a realidade dos mesmos. Com os resultados do diagnóstico pudemos
perceber as necessidades da escola e procuramos contemplá-las na construção do Projeto
Interdisciplinar que tem como tema: Brincadeiras e Identidades. Cada tema está
subdividido em três eixos: Brincadeiras - tempos, espaços e repertórios; Identidades -
gêneros, etnias e infâncias. O tema brincadeiras surgiu através das discussões acerca do
diagnóstico, pois se mostrou presente em diversos momentos; o tema identidades foi
escolhido devido a uma necessidade da discussão a respeito das diversas identidades, seus
aspectos e como elas se constituem através do ambiente escolar.
Palavras-chave: PIBID/UFPel. Diagnóstico escolar. Escola básica.

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DIAGNÓSTICO E OFICINAS ESCOLA BIBIANA BITENCURT: UMA


PROPOSTA PEDAGÓGICA E INTERDISCIPLINAR DO USO SOCIAL DO
ESPAÇO PARQUE JORDÃO

Autor: Hugo Pinto


Coautores: Kamila Krinski Faria
Victor Moraes
Orientador: Marcelo de Souza Silva
Este estudo aconteceu em parceria entre a escola Bibiana Bittencurt e com alunos de
quatro cursos de graduação (Biologia, Geografia, História e Letras) da Universidade
Estadual do Centro Oeste-UNICENTRO, que fazem parte do programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à docência (PIBID-Interdisciplinar), de Guarapuava, Paraná. Na escola
Bibiana, o programa, já acontece há dois anos, onde foram realizados vários trabalhos
com a supervisão da professora Eni de Oliveira Rodrigues Leutner, que leciona com
turmas do 8o e 9o ano do ensino fundamental. Este último trabalho realizado na escola
foi um diagnóstico socioeconômico, com algumas questões sobre meio ambiente, que
teve como finalidade conhecer a comunidade do entorno escolar. O objetivo foi conhecer
perfil socioeconômico da comunidade na qual está inserida a Escola Bibiana Bittencourt
e, com isso, criar melhores condições para o desenvolvimento das atividades do PIBID
adequando-as ao contexto encontrado. Para o alcance dos objetivos foi elaborado um
questionário socioeconômico abordando alguns aspectos da vida e do cotidiano dos
entrevistados. O questionário foi estruturado em um eixo de sete questões que foram
elaboradas mediante debates entre os acadêmicos, supervisores e coordenadores do
PIBID interdisciplinar, levantando dados como: relações familiares, formas de sustento
das famílias, composição do núcleo familiar, renda, mecanismos utilizados por aqueles
que tem alguma relação com a produção agrícola para venda ou produção de subsistência.
Também trabalhamos com questões a respeito da vida cultural dos entrevistados,
questionando-os a respeito de suas fontes de informações, acesso à internet, livros, dentre
outras. Esta pesquisa foi iniciada no segundo semestre de 2014 com o objetivo de
aperfeiçoar as atividades à serem desenvolvidas em forma de oficinas a partir do segundo
semestre de 2015. Mesmo pequena, esta amostra, na forma de questionário proporcionou
um excelente debate entre professores, alunos e bolsistas do programa PIBID
interdisciplinar. Quanto aos resultados da pesquisa, pudemos perceber dados importantes
sobre o nível de escolaridade dos responsáveis pelos alunos, sendo que a maioria estudou
até o ensino fundamental incompleto, enquanto que nos dados econômicos, percebemos
uma regularidade quanto a renda mensal, sendo esta de um a três salários mínimos e
somente três por cento de desempregados. Também há uma grande diversificação de
trabalho na comunidade, apesar das propriedades apresentarem potencialidade para renda
proveniente da agricultura familiar, poucos dos produtos cultivados e criações de animais
são para a venda, sendo a maioria para uso próprio. Esperamos aplicar estas atividades e
efetivamente contribuir para a comunidade escolar e demonstrar como um projeto com
diversas áreas, de diferentes campos de estudo, podem se unir e auxiliar de forma objetiva,
com trabalhos e novas práticas uma pequena comunidade como o Jordão, onde está

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localizada a escola na qual trabalhamos, ao passo que aprenderemos com todo esse
processo, enriquecedor e gratificante.

Palavras-chave: Formação, Comunidades escolares. Docente. Pesquisa socioeconômica.


Interdisciplinaridade.

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DIÁLOGO FILOSÓFICO: PROJETO DE RESSIGNIFICAÇÃO ESCOLAR E


SOCIAL
André Vigano de Oliveira
Geverton Felipe Köhnlein
Jean Mara Lafortune
Jéssica Haetinger Bastos
Luís Fernando de Oliveira
Viviane Meyer
O Diálogo Filosófico é um projeto pensado no início do ano de 2015 com base na metodologia
da maiêutica socrática e com fundamentos em sua Paidéia. Este projeto está em andamento no
PIBID do subprojeto de Filosofia, da UNISINOS. Ele tem como objetivo principal, estabelecer
uma reflexão dialógica, que proporcione um encontro entre os estudantes, professores, pibidianos
e demais funcionários da Escola Técnica Frederico Guilherme Schmidt da rede estadual do Rio
Grande do Sul, localizada na cidade de São Leopoldo. O diálogo ocorre uma vez por mês, sempre
nas sextas-feiras à tarde com um total de 30 min (trinta minutos) de atividade, sendo que este
ocorre no horário do recreio no pátio da escola, tendo ele 15min (quinze minutos), e sendo
concedido pela direção da escola mais 15 min (quinze minutos) além do período normal de
recreio. O Diálogo é sempre realizado por uma turma de filosofia do professor da escola e nosso
supervisor do PIBID, André Vigano de Oliveira, que se responsabiliza por mediar o diálogo,
sendo estes os responsáveis por elaborar e pela escolha de um tema, além de pensar nas perguntas
relevantes. O projeto consiste em que os estudantes desenvolvam um tema de interesse livre, onde
estes possam de maneira crítica, dialogar com o que mais lhes instigam a pensar, suas vivências
e experiências de vida, mas em especial e primordial, no seu papel perante a escola e a sociedade
onde se localizam. É um projeto que vai para além das paredes da sala de aula, pois se prioriza
um espaço destinado à recreação dos estudantes e também no que de fato está mais articulado
com o pensamento deles. Sendo que com este espaço o professor (a) pode se envolver de maneira
diversificada com os estudantes se colocando como sujeito de escuta. Portanto, este projeto é
pensado para uma possível redescoberta e subjetivação do estudante, professor (a), funcionários
(as) e PIBID no contexto escolar. Assim, a importância de elaborar novas formas de trazer os
envolvidos para um conhecimento do seu papel com um olhar sobre si mediante a escola e a
sociedade.
Palavras-Chave: Diálogo. Filosofia. Estudantes. Escola. Sociedade. Paidéia. Maiêutica.

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DIFERENÇA NO CONTEXTO ESCOLAR: EXPERIÊNCIA NAS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA
Camila Andretta de Melo,
Gilson Litka,
Alison Lopes Dias,
Rogerio Goulart da Silva
Maria Regina Ferreira da Costa
Thayana Ribeiro da Cruz
A escola é uma instituição que exclui e ignora as diferenças, mas também é um lugar onde as
diferenças e individualidades dos sujeitos podem ser pensadas e trabalhadas para incluir, respeitar,
e aceitar o “outro”, isto é, através de boas práticas. Recentemente, observamos um caso que tem
chamado atenção na Escola Integral Pedro Dallabona, situada na cidade de Curitiba – PR onde
atuamos como bolsista no PIBID Educação Física com uma turma do 4º ano. Há conflito entre os
alunos e alunas, não há relação de respeito e predomina é a agressividade. Existe a situação de
um menino que “foge” aos comportamentos ditos masculino com assédio recorrente e, como
consequência, há autoexclusão e isolamento. Cabe lembrar que a escola é um dos ambientes de
sociabilidade e formação individual em que são produzidos e reproduzidos os preconceitos e a
discriminação, as diversas formas de preconceito e discriminação existentes na sociedade, o que
acaba por reforçar e legitimar a exclusão de grupos cujos padrões (étnico-raciais, de identidade
de gênero ou de orientação sexual) não correspondam aos dominantes (CANEN, 2001, p.213).
Diante disto, os bolsistas e a professora supervisora do projeto tem, como propósito, trabalhar as
questões emergentes nas aulas e, deste modo, propiciar apoio e incentivar a participação. A partir
de nossas intervenções e diálogos com a turma, este aluno se sentiu acolhido o que resultou na
aproximação, envolvimento nas aulas e a exclusão tem ocorrido em menor intensidade. As
provocações também diminuíram e percebemos que os alunos entenderam que as perseguições e
o desrespeito não serão permitidos em nossas aulas. Estes acontecimentos remetem ao
aprendizado da homofobia que acontece na infância. A escola como instância de disciplinamento
da sexualidade (heterossexual), e dentro dela os professores, é um território em que se constituem
e se reproduzem mecanismos homofóbicos. Nosso propósito é desconstruir os estereótipos de
gênero e trabalhar na pluralidade de modos de ser, se comportar, no reconhecimento da diferença
e da diversidade. Contudo, este tema é de abrangência de formação de professores e alunos na
escola porque há um silêncio sobre as questões de gênero e sexualidade no espaço escolar que
remete a permissão da discriminação e consequentemente da homofobia.

Palavras-chave: Diversidade e diferença. Homofobia. Educação Física Escolar.

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DIFERENTES OLHARES DA LINGUAGEM ALGÉBRICA NAS OFICINAS


MATEMÁTICAS DO PIBID
SANTOS, Solange Maria Gomes dos
A Álgebra é um conhecimento matemático bastante antigo. Quando se estuda
Matemática, pode-se perceber que, juntamente com a Aritmética e a Geometria, a Álgebra
desempenha importante papel e o quanto a identificação e a interpretação da sua
linguagem apresentam dificuldades para os alunos. No PIBID foi possível perceber como
muitos deles não conseguem assimilar o seu contexto. A partir destas considerações,
elaboraram-se oficinas matemáticas, como parte das atividades trabalhadas no PIBID,
que foram aplicadas pelos bolsistas acadêmicos junto aos alunos das escolas participantes
do programa, com os seguintes objetivos: verificar a dificuldade dos alunos em
decodificar a linguagem algébrica, ou seja, saber identificá-la e interpretá-la, problema
este colocado pelos docentes supervisores, durante as reuniões e seminários, causando
assim um índice baixo no rendimento da aprendizagem; demonstrar as diferentes formas
da interpretação da linguagem algébrica, compreendendo sua estrutura de construção;
aplicar atividades diferenciadas para os alunos melhor entenderem o processo de
apreensão da Álgebra. A metodologia aplicada compreendeu três etapas: identificação,
interpretação e aplicação da linguagem algébrica. Na primeira etapa foram mostradas
palavras da linguagem aritmética usadas na aplicação da linguagem algébrica, na forma
de tiras com frases e palavras soltas, para os alunos identificarem a formação do contexto
algébrico. Na segunda etapa, os alunos montaram a estrutura algébrica de problemas
matemáticos aplicando a Resolução de Problemas segundo Polya, a fim de que pudessem
entender a linguagem algébrica proposta nos problemas, construíssem as estratégias de
resolução, escolhessem a melhor forma de resolução e depois aplicassem nos problemas.
Na terceira etapa foram aplicadas atividades diversificadas, como, jogos de dominó
(explorando a formação de monômios), adivinhações enigmáticas (possibilitando a
construção da estrutura algébrica), uso do MULTIPLANO (visando à construção dos
conceitos e compreensão do processo algébrico), aplicação do jogo computacional
(software “Álgebra dos Vitrôs”, onde os alunos resolveram os desafios que apareceram,
e que estavam relacionados com a álgebra e a geometria). Ao final de cada atividade
buscou-se avaliar os objetivos das oficinas aplicadas e a receptividade dos alunos em
trabalhar a linguagem algébrica, com resultados mais imediatos e significativos.
Importante destacar que uma das formas de tornar o ensino da álgebra mais atraente e
efetivo, é através do uso das diferentes formas de identificação, interpretação e aplicação.
O presente trabalho mostrou também aos bolsistas acadêmicos o quanto as práticas
pedagógicas despertam o interesse e levam os alunos a associarem mais facilmente o
conteúdo exposto. Quando se compreende que o ensino da Matemática não deve ser
passivo, já é um grande passo dado no contexto didático.
Palavras-chave: Linguagem algébrica. Oficinas matemáticas. Práticas pedagógicas.

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DIFICULDADES NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA:


ACOMPANHAMENTO DE ALUNOS INCLUSOS EM SALA DE AULA REGULAR DE
LINGUA PORTUGUESA
Clea Aparecida Emorgenes Moraes¹
Marcia Andrea dos Santos²
Este trabalho visa apresentar uma experiência docente numa escola pública do sudoeste do
Paraná, e beneficia alunos inclusos de três turmas do 6º ano, do Ensino Fundamental II, na faixa
etária de 11 a 12 anos. A ação conta com o apoio da UTFPR que disponibiliza alunos de
Licenciatura em Letras Português e Inglês, bolsistas do PIBID²/Linguística, os quais desenvolvem
atividades de apoio em Língua Portuguesa. A escola juntamente com o PIBID, refletiu sobre as
dificuldades que o professor encontra para desenvolver a aprendizagem em alunos inclusos dentro
de sala de aula regular. A Constituição Federal (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (Lei nº 9.394/96) estabelecem que a educação seja direito de todos, garantindo o acesso
e a permanência do aluno portador de necessidades especiais no sistema regular de ensino. Nessa
perspectiva inclusiva é necessária que a escola, professor, equipe pedagógica estejam preparados
para necessidades de cada aluno inserido no contexto escolar. Os alunos observados possuem
muitas dificuldades na leitura e escrita, dificultando assim o acompanhamento das atividades da
turma. Por esse motivo, equipe pedagógica, supervisores, orientadores e pibidianos planejaram
desenvolver o projeto com foco na Leitura e escrita. Segundo Koch “ a leitura é uma atividade
interativa altamente complexa de produção de sentidos(...) que requer a mobilização de um vasto
conjunto de saberes no interior do evento comunicativo.(KOCH, 2009, p.10.) A fim de entender
melhor e atuar no contexto citado, fez-se necessário compreender e analisar os textos produzidos,
identificando assim, as principais dificuldades dos alunos em relação à leitura e escrita de textos.
Segundo Kleiman (1995, p. 19): “Podemos definir hoje o letramento como um conjunto de
práticas sociais que usam a escrita, enquanto sistema simbólico e enquanto tecnologia, em
contextos específicos, para objetivos específicos”, a autora declara entender letramento “como as
práticas e eventos relacionados com uso, função e impacto social da escrita” (idem, 1998, p. 181).
Nessa concepção, letramento são as práticas sociais de leitura e escrita e os eventos em que essas
práticas são postas em ação, bem como as consequências delas sobre a sociedade. Após cada
diagnóstico são aplicadas atividades com a intenção de auxiliar os alunos em suas fragilidades,
acompanhando e registrando suas evoluções. Para embasamento desta pesquisa, investigaremos
documentos embasadores do MEC e Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei 9.394 de 1996),
Política nacional de educação especial na perspectiva da educação inclusiva, e alguns teóricos tais
como: Magda Soares, Rojo, Kleiman e outros. Em resumo, o propósito desse projeto é responder
como a intervenção desenvolvida pelo PIBID linguística, voltado ao desenvolvimento das
habilidades de leitura e escrita baseado nas perspectivas de letramento, poderá contribuir para um
melhor desempenho dos alunos inclusos?
Palavras-Chave: Leitura. Escrita. Inclusão

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DIFICULDADES PERCEBIDAS AO SE TRABALHAR O TEMA


SEXUALIDADE
Felipe Gustavo Kuhn
O presente trabalho é o resultado de atividades desenvolvidas, durante o ano de 2015,
pelos bolsistas de iniciação à docência do subprojeto Ciências Biológicas, vinculados ao
Centro Universitário Univates – Lajeado/RS, na Escola Estadual de Ensino Fundamental
São Rafael, localizada no município de Cruzeiro do Sul/RS. Tem como objetivo principal
apresentar a percepção e as principais dificuldades dos bolsistas pibidianos ao trabalhar
em diferentes estratégias o tema da “sexualidade”, aplicadas com turmas dos oitavos anos
do Ensino Fundamental, visando a uma maior interação e aproximação dos alunos com
os conteúdos propostos e trabalhados pela professora titular em sala de aula. Durante os
primeiros meses do ano de 2015, os bolsistas buscaram criar e aplicar atividades e
metodologias diferentes com estes alunos. O assunto de sexualidade dificilmente é
trabalhado como conteúdo com os adolescentes que se encontram na fase de descobrir e
desenvolver as transformações da puberdade. Seja por se tratar de assuntos muito
polêmicos ou, talvez, com uma grande resistência por parte dos professores, alunos e das
famílias. A sexualidade, quando trabalhada em sala de aula, é geralmente tratada como
algo distante e impessoal, como se fosse algo que só atingisse os outros. As atividades
foram desenvolvidas pelos bolsistas de forma paralela ao conteúdo de sistema reprodutor,
procurando trazer para a sala de aula uma linguagem muito simples, em forma de
conversa, para abordar justamente de maneira mais pessoal este assunto. Os bolsistas
buscaram fazer com que os alunos se sentissem à vontade para perguntar, questionar,
conversar, debater e tirar suas dúvidas. A cada assunto trabalhado no conteúdo de sistema
reprodutor, era desenvolvida uma nova atividade através de uma dinâmica diferenciada,
assim como uma nova oportunidade para os alunos se envolverem com o tema proposto.
De forma geral os alunos responderam muito bem às atividades propostas, participando
de forma ativa da maioria delas. Conforme as atividades eram elaboradas, percebemos
que eram geralmente os mesmos alunos que traziam a maioria das dúvidas, sendo que os
demais, nitidamente, não se sentiam confortáveis para falar sobre o assunto, ou mesmo
apresentavam uma imaturidade muito grande no momento da atividade. Ao procurarmos
envolver de forma mais efetiva todos os alunos, sentimos de imediato, muita dificuldade
para encontrar uma proposta de atividade que se adequasse à turma de maneira geral, sem
exigir apenas maior participação daqueles alunos que sempre interagem. Encontramos
diversas propostas de dinâmicas e atividades que abordam sexualidade e puberdade, mas
ao aplicá-las, na maioria delas, esbarramos na imaturidade e na timidez de alguns dos
alunos. Em uma visão geral, trabalhar de uma forma mais próxima dos alunos em um
assunto tão presente em suas vidas mostrou ótimos resultados, mas precisamosbuscare
desenvolver novas atividades e dinâmicas que se adaptem melhor a cada realidade e
atinjam a todos de forma individualizada, para que o conhecimento construído não seja
apenas decorado, mas levado para toda a vida.
Palavras-chave: Puberdade. Adolescência. Ensino Fundamental.

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DINÂMICA DS FLUIDOS: RELATO DE OFICINA

Camila Fernandes Cardozo1

Resumo: Este trabalho foi realizado na Escola Estadual 25 de Julho, em Novo Hamburgo,
pelo PIBID/FÍSICA/UNISINOS. Ele surgiu do pedido de um dos professores de física da
instituição: uma oficina de curta duração que contemplasse o conteúdo de dinâmica dos
fluidos de forma teórica, dando ênfase às suas aplicações práticas. Este anseio do
professor deriva do fato de que muitos tópicos de física não conseguem ser aprofundados
ou nem mesmo chegam a ser abordados no ensino médio, considerando a falta de tempo
disponível para a disciplina. Portanto, foi sugerida uma oficina com duração de um
período (50 minutos) que contemplasse a aplicação prática do conteúdo de dinâmica dos
fluidos e possibilitasse que os estudantes identificassem os fenômenos relacionados ao
mesmo no seu cotidiano. Este trabalho é a descrição das atividades realizadas. O
desenvolvimento matemático não foi realizado nesta oficina, sendo abordado
posteriormente pelo professor regente e, portanto, não consta no presente trabalho. As
atividades foram escolhidas levando-se em consideração o conceito de aprendizagem
significativa de David Ausubel. Os objetivos foram conceituar fluido e suas propriedades
(viscosidade e tipo de escoamento), abordar a equação da continuidade e o princípio de
Bernoulli e demonstrar os efeitos práticos destes últimos. Para que os objetivos propostos
fossem atendidos e a aprendizagem significativa alcançada por parte dos estudantes, a
oficina foi construída de forma dinâmica, enfatizando a máxima participação dos
discentes e tendo como ponto de partida a relação entre os conceitos científicos e os
fenômenos cotidianos. Para tal, utilizaram-se recursos visuais (como imagens e
apresentação em PowerPoint), a simulação computacional, gratuita e disponível no site
PHET Simulations, Fluid pressure and Row e quatro experimentos de baixo custo e fácil
construção (tubo de Venturi, esferas de isopor suspensas, folhas de papel, mangueira e
uma fonte de vento). É válido informar que a simulação mencionada pode ser obtida em
português e não precisa de internet para funcionar após o download no computador.
Durante a atividade, os discentes mostraram-se participativos e interessados, realizando
perguntas e respondendo às provocações propostas. O professor regente trouxe uma
avaliação positiva quanto à escolha das atividades, organização do material e adequação
ao tempo disponível.

Palavras-chave: Ensino de Física. Dinâmica dos Fluidos. David Ausubel.

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DIREITOS HUMANOS E AS MULHERES


SOUZA, Ana Paula Martins;
MODESTO, David Leonardo;
MAIA, Karen Soares
O papel social da mulher sempre variou de acordo com o contexto. Historicamente, a
mulher sempre foi vista como frágil, indefesa e sem capacidades intelectuais, esses
preconceitos forjaram-se na Antiguidade, com a mitologia grega, perpassando para a Era
Medieval, por meio da teologia judaico-cristã. A partir do aumento da participação das
mulheres no ambiente público, na pós-Revolução Industrial, e concepção dos
movimentos feministas no século XX, o valor social da mulher altera-se bruscamente,
passando a ser vista sob uma nova perspectiva, deixando, de certa forma, a visão
tradicional que lhe foi imposta, na qual resume-se em não exercer qualquer tipo de função
trabalhista fora de suas respectivas casas, para assumir a autonomia de sua vida. Este
processo de emancipação da mulher modificou a concepção contemporânea do feminino,
principalmente no Ocidente. O presente artigo analisará a herança cultural que colocou a
mulher em uma posição de submissão em relação ao homem, buscando como ajuda
fundamentos filosóficos que podem trabalhar com ações afirmativas para reverter a
discriminação fundamentada na mesma. para criar uma reflexão filosófica, este artigo terá
como base a obra O Segundo Sexo (SIMONE DE BEAUVOIR, 1949), a qual levanta
vários questionamentos referentes ao direito das mulheres e para um maior entendimento
foi importante a leitura de diversos artigos que abordam o tema em questão. Analisando,
também, como a cultura brasileira trata a mulher e como o legislativo a protege, tendo
como referência a Lei Maria da Penha e o Plano Nacional de Políticas Públicas para
Mulheres.: Haja vista que a filosofia sempre fragilizou o feminino e produziu obras e
mitos que levaram à submissão da mulher, a preocupação com a ética faz a mesma voltar-
se para si e analisar ações que possam remediar o preconceito alicerçado na mesma,
quebrando assim, um paradigma e o modificando gradativamente.
Palavras-chave: Direitos Humanos. Mulher. Feminismo. Direito da Mulher.

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DISCUTINDO A FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE HISTÓRIA


Márcia Solange Volkmer
Cristiane Antônia Hauschild
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, financiado pela CAPES,
promove um movimento de práticas e reflexões fundamentais no processo de formação
de professores no Brasil. Em uma área historicamente negligenciada pelas políticas
públicas de incentivo e valorização da profissão docente, a atuação de milhares de
bolsistas está redefinindo a relação entre universidade e escola. O objetivo deste trabalho
é o de analisar as percepções sobre o ensino de História e as práticas docentes dos bolsistas
do subprojeto História do PIBID Univates, pontuando mudanças a partir da inserção do
licenciando no espaço escolar. A metodologia utilizada foi a aplicação de questionários,
com perguntas estruturadas, que faziam referência a dois eixos de análise centrais. A
primeira abordagem pretende estudar as concepções do que é a docência e o sentido de
se estudar História na escola. O segundo conjunto de perguntas aborda questões
metodológicas e referencia as práticas desenvolvidas no âmbito do subprojeto História do
PIBID Univates. As questões permitem uma análise das experiências proporcionadas aos
bolsistas, durante a sua atuação no PIBID, e de como essa vivência alterou os sentidos
atribuídos à docência e ao ensino de História. As atividades desenvolvidas nas escolas,
nas séries do Ensino Fundamental e Ensino Médio, permitem a interação com os alunos
e a comunidade escolar. Os primeiros resultados analisados evidenciam que a partir das
ações e interações no campo pedagógico, os bolsistas vivem o espaço escolar, refletindo
sobre as características da sociedade e os objetivos do processo de ensino-aprendizagem.
Juntamente com os professores supervisores, os bolsistas realizam o planejamento de
situações de aprendizagem, o que demanda o estudo do conteúdo, a aproximação com
novas metodologias e, sobretudo, a interação com os alunos. O desenvolvimento destas
atividades permite a prática pedagógica, a reflexão sobre o processo de ensino-
aprendizagem e contempla aspectos importantes da formação docente.
Palavras-chave: Ensino. História. PIBID. Docência.

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DISCUTINDO A SEXUALIDADE NO ENSINO DE BIOLOGIA

Sara Regina dos Santos1


Bettina Heerdt 2
A Educação Sexual é reconhecida pela maioria dos professores como necessária e importante no
processo formativo dos alunos. Muitos deles se preocupam e sentem-se, em vários momentos,
inseguros e até temerosos, diante da responsabilidade da escola em levar assuntos que remetem à
sexualidade para a escola. A abordagem de assuntos que tratam da sexualidade humana não é
função e responsabilidade apenas da família, pois muitas vezes ela não sabe como tratar essa
questão e não tem o controle dos meios de informação e dos estímulos que vem de todos os lados.
Visando isso, a pesquisa objetivou trazer essas discussões para a sala de aula. A metodologia
utilizada é de natureza qualitativa. Participaram do estudo alunos do ensino médio, e os dados
foram coletados por meio da aplicação de uma dinâmica, que teve por objetivo abordar as amplas
questões que envolvem a sexualidade, proporcionando aos alunos um espaço para refletir seus
valores e conflitos, tirar suas dúvidas e discutir a educação sexual preventiva, numa perspectiva
participativa, problematizadora e reflexiva. Os alunos se sentaram em um grande círculo e, com
o som ligado e a música tocando deveriam ir passando um preservativo um para o outro. Quando
a música era pausada, aquele que ficou com o preservativo deveria retirar uma “tirinha”, em um
recipiente localizado no meio do círculo, no qual havia perguntas ou situações hipotéticas,
relacionadas com o tema educação sexual preventiva, e responder ou comentar a situação, na
sequencia todos poderiam opinar ou acrescentar suas considerações. O grupo foi estimulado a
refletir e discutir com relação à pertinência ou não dos argumentos apresentados, assim,
possibilitando a maior participação possível. Com base nas respostas dos alunos, percebemos que
eles possuem receio de falar a respeito do assunto, se sentem intimidados e, talvez por essa razão,
acabam não compartilhando suas dúvidas. Ao ser questionado a respeito da sexualidade um aluno
afirmou: “Eu acho que é aprender sobre sexo e responder todas as nossas dúvidas”. Também
percebemos que essas discussões deveriam estar presentes na infância, pois essas informações
chegam tarde demais nas escolas e cheias de mitos e preconceitos. A sexualidade é parte
integrante do indivíduo, dessa forma a abordagem da educação sexual preventiva na escola é
fundamental, visando à prevenção da gravidez indesejada, das doenças sexualmente
transmissíveis e obtenção de informação. Compreendemos que é muito importante levar
informações e abrir espaços para discussões acerca da temática. Consideramos que a educação
pode propiciar uma cultura em relação à sexualidade, e falar a esse respeito é um desafio, porém
a escola tem a responsabilidade social de enfrentar e assumir esse desafio. O PIBID está
oportunizando estes espaços.
Palavras-chave: Adolescência. Sexualidade. Educação.

1
Faculdade Guairacá - FAG, Ciências Biológicas, sararegina.12@hotmail.com
2
Profa. Dra. Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG, bettina_heerdt@yahoo.com.br

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DISCUTINDO GÊNERO NA AULA DE HISTÓRIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA DO


PIBID INTERDISCIPLINAR DA UNIVALI NUMA ESCOLA PÚBLICA ESTADUAL DE
ITAJAÍ SC.
Leda Lea Caldeira
Onice Sansonowicz
O presente trabalho vai descrever a experiência do PIBID Interdisciplinar da UNIVALI, em uma
escola pública de Itajaí, que atingiu 10 turmas de terceiros anos do Ensino Médio, totalizando
cerca de 270 adolescentes com idades entre 16 e 18 anos. A referida experiência que foi aplicada
nas aulas de história, teve como temática as Relações de Gênero a partir da construção dos
diferentes discursos: médico científico, religioso e filosófico, estes que, na percepção de Bordieu,
são sempre impregnados de relações de poder, sempre emitidos por uma voz autorizada. Será
relatado o processo, desde a sua concepção, a formação das acadêmicas envolvidas, todas
graduandas de Pedagogia, e a importância destas estarem tendo acesso a interdisciplinaridade da
discussão, uma vez que como futuras professoras deverão estar atentas para as demandas como o
sexismo, a misoginia, a homofobia, dentre outras questões relacionadas a esse assunto. O trabalho
preparatório se deu a partir do estudo de textos, juntamente com a professora supervisora em
diversas reuniões, onde se reafirmou a necessidade da abordagem de gênero na educação básica
seja ela no Ensino Médio ou Fundamental, as recentes polêmicas acerca do tema Ideologia de
Gênero, a nova configuração de família a ser proposta no Congresso Nacional, dentre outras
questões. Será abordado como se deu a aplicação do projeto junto aos alunos, a partir de aulas
teóricas, bem como a criação do produto final, banners desenvolvidos em equipes, os quais
problematizaram as diferentes temáticas acerca do assunto, com o objetivo de provocar reflexões
acerca destas. Também como tem sido feita a divulgação deste material em diversas exposições
nos diferentes locais, como: Câmara de Vereadores, átrio da Prefeitura Municipal, Biblioteca
Pública Municipal, durante manifestação no calçadão da Rua Hercílio Luz. A experiência
permitiu as acadêmicas a possibilidade de aprofundar o assunto e aos alunos e alunas, o contato
e a reflexão sobre a temática, bem como a mudança de olhar em relação a preconceitos porventura
cristalizados.
PALAVRAS CHAVE: PIBID, GÊNERO, VIOLÊNCIA, HOMOFOBIA, SEXISMO,
MISOGINIA

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Discutindo violência, bullying e drogas no colégio: o Círculo Restaurativo nas aulas


do PIBID Educação Física como uma estratégia de prevenção
Edilson de Oliveira
Érica Fernanda de Paula
Aline Melnyk
Orientador: Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior
Resumo: Casos de violência, bullying e consumo de drogas são temas que tem causado
preocupação no ambiente escolar. Para Aquino (1998) as ações de violência (bullying e
consumo de drogas) são marcadas por uma espécie de “reprodução” de outros contextos
institucionais, como: política, economia, família, mídia, entre outros. Ainda segundo o
autor, o entendimento de que a gênese do problema esta fora da escola desencadeia em
muitos casos uma ordem do “encaminhamento”, na qual o professor leva o problema ao
diretor, que atribui a responsabilidade aos pais, posteriormente a um psicólogo e/ou a
polícia. Em muitos casos esta ordem de encaminhamento gera a expulsão ou a retirada do
aluno do colégio, o que significa a resolução da situação problemática, mas não do
problema nas escolas. A partir disso, o objetivo do presente trabalho é relatar uma
experiência vivenciada pelos acadêmicos do PIBID Educação Física, durante a realização
de um projeto de combate a violência e drogas no ambiente escolar. Em busca de tentar
amenizar situações de vivências dos referidos temas, o subprojeto de Educação Física
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG), vem desenvolvendo em parceria com o Ministério
Público do Estado do Paraná, um projeto piloto com alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental, de um colégio público da cidade de Ponta Grossa- PR. A proposta do
projeto consiste em trabalhar com os “Círculos Restaurativos e Cultura de Paz”, esta ação
sócio-educativa busca trazer mudanças nas atitudes de indivíduos delituosos, mas no caso
dos alunos do 6º ano, buscou-se adotar uma postura de prevenção a determinados casos.
Durante os círculos desenvolveu-se um jogo denominado “Webs of Life” ou “Teias da
Vida”, norteado pela teoria de Elias (1994 - 2005) das redes de interdependências entre
os indivíduos e a sociedade. Trata-se de um jogo de tabuleiro com “casas”, nas quais os
alunos devem caminhar em direção aos seus sonhos e objetivos de vida. Todos iniciam
de locais diferentes e dependendo da família de origem, alguns terão mais dificuldades
para cumprir o trajeto, no entanto todos tem o direito de escolher como agir perante
determinadas situações, o que possibilitará ou não, alcançar os objetivos. Pode-se
concluir a partir das observações e descrições densas (GEERTZ, 2008) realizadas durante
os círculos, que os alunos divertiram-se com o jogo, ao mesmo tempo em que construíram
coletivamente a ideia de serem os responsáveis por suas escolhas, tendo em vista que é
possível atingir grandes objetivos de vida, longe do mundo do crime, da violência e das
drogas. E na medida do possível auxiliar os indivíduos ao seu redor. Ao final da aplicação
do referido jogo, observamos que os alunos iniciaram a questionar o jogo frente a
realidade vivenciada na vida. Alguns alunos problematizaram que o jogo é diferente da
vida, porém, ao mesmo tempo em que problematizaram, percebeu-se que eles
visualizaram que não dependem de determinismo e sim de escolhas que fazem.
Palavras chave: PIBID, Educação Física, Circulo Restaurativo, Escola, Cultura de Paz.

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DIVERSIDADE, ESPAÇOS SAGRADOS E EDUCAÇÃO ESCOLAR


Andrea Wuo
Celso Kraemer
Karla Bento
Marcos Rodrigues Silva
Simone Riske Koch
Hugo Maurício Grubert
Mariana Francine Fronza
Vanessa Doré Gonçalves
A diversidade é um dos conteúdos da educação para o nosso século. Conhecer, admirar
sua singularidade e acolher o outro em sua especificidade é um dos grandes desafios na
formação ética da pessoa humana em nosso tempo. As intensas migrações humanas que
presenciamos, movidas pela necessidade de emprego, fome ou guerras, ou mesmo o
encontro entre populações originárias e imigrantes, como é o caso no Brasil, aliado à
velocidade das informações e dos meios de transporte, exigem novas atitudes na
educação, visando a integralidade e a diversidade de nossa existência. O Programa de
Extensão Vozes Plurais da FURB integra profissionais de distintas áreas, comprometidos
com os novos desafios da educação, frente a importantes temas como alteridade, seja
étnica, religiosa, cultural, estética, sexual, entre muitas outras. Aceitando a diversidade
como uma realidade, historicamente produzida, entende-se que, mais importante do que
produzir polêmica ou hostilizar culpados, é desenvolver senso crítico e espírito ético para
aprender a acolher as diferenças e a conviver com os diferentes. Nesse sentido, o objetivo
da oficina é constituir espaços de presentificação do sagrado próprios a cada povo, etnia,
cultura, movimento social, tradições, para a experimentação das diversidades e o diálogo
entre os participantes. Assim, enquanto metodologia, a presentificação da diversidade se
efetiva a partir da materialidade de seus símbolos, que serão dispostos em sala específica,
em forma de uma instalação (arte), possibilitando a visualização, o contato, a
experimentação e a troca. No mundo contemporâneo somos cotidianamente expostos às
diversidades, com os estranhamentos, as aprendizagens, mas também as agressões e as
violências decorrentes desses contatos. Junto com a aprendizagem dos conteúdos
curriculares formais, se faz necessário promover os fundamentos da educação para uma
convivência ética com as formas plurais da vida. Importa, portanto, atuar junto à formação
dos educadores para que novos saberes sejam desenvolvidos, pelo diálogo, em nossas
instituições, favorecendo, assim, uma ética de acolhimento e cuidado com as
diversidades.
Palavras-Chave: Diversidade. Espaços sagrados. Direitos Humanos. Ética da alteridade.
Cotidiano escolar.

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DIVULGAÇÃO DA FÍSICA NA COMUNIDADE SURDA A PARTIR DE


COMUNICAÇÃO CORPOROFACIAIS
Danilo Flügel Lucas
Pâmela Sofia Krzsynski
Jéssica Mayara Eidam
Fagner Fernando Miranda
Chrystian Luciano Pereira
Regiane Gordia Drabeski
Raíne Aparecida Ramos
Jeremias Borges da Silva
Esta atividade foi realizada durante o II Fórum de Letras e Português – Libras ''As linguagens e
seus códigos'' ocorrida na Sede Campestre da Faculdade Santana em Ponta Grossa – PR. A
finalidade foi de divulgar a Física para a comunidade de surdos por meio de uma interação entre
a disciplina de LIBRAS do curso de Licenciatura em Física e o PIBID – Física da UEPG. Assim,
foram realizadas demonstrações usando experimentos preparados pelos bolsistas do PIBIB-
FÍSICA UEPG, interagindo com a comunidade surda usando a comunicação corporofacial com o
auxílio de uma intérprete de libras para ajudar no esclarecimento das dúvidas que surgiriam no
decorrer dos experimentos. O objetivo da atividade foi divulgar experimentos de Física para a
comunidade surda a partir de comunicação corporofacial na explicação do fenômenos e conceitos
físicos presentes no dia a dia. Proporcionar experiências relacionadas a interação com essa
comunidade e com o uso da linguagem Libras. Foram preparados experimentos envolvendo
cargas elétricas e eletrização, em óptica e dinâmica das rotações. Os experimentos foram
distribuídos e apresentados no estilo de mostra de experimentos interativa. Na experiência de
eletrização por atrito os integrantes da comunidade surda eletrizavam um balão de festas em seus
braços, fazendo com que os balões atraíssem pequenos pedaços de papel, e seguida observavam
o funcionamento de um Gerador de Van de Graff, onde ocorria um processo de eletrização por
atrito mais forte provocando uma diferença de potencial que provoca o rompimento da rigidez
dielétrica do ar ocorrendo descargas como ocorre nos relâmpagos. Os experimentos de óptica
usados foram o projetor de holograma e um aparato que simula a formação de imagem no olho
humano. Na exposição desses experimentos, os surdos, que naturalmente possuem o sentido da
visão mais desenvolvido, demonstraram muita admiração ao observarem e compreenderem o
funcionamento de um holograma por reflexão. A simulação do olho humano utiliza uma esfera
de isopor, com uma lente de um lado e folha de filme plástico semitransparente no lado oposto.
O princípio da câmara escura, explica a formação da imagem invertida no filme, que faz o papel
da retina. A discussão desse princípio permitiu a referência ao trabalho de Al-Haythan, um dos
homenageados no Ano Internacional da Luz. Para finalizar, os participantes do evento
observavam e interagiram com a experiência da cadeira de dinâmica das rotações em que
possibilitava a percepção e visualização da conservação do momento angular. Foi uma atividade
enriquecedora para os bolsistas que tiveram na prática a experiência de interagir com uma
comunidade que se comunica de forma diferenciada e que apesar das dificuldades o diálogo é
possível. Percebeu-se que a o ensino e a aprendizagem baseada na compreensão e entendimento
dos experimentos e conceitos físicos é facilitado pela evolução da experiência no contato com
esta comunidade. Além disso, foi muito prazeroso observar como os jovens surdos mostraram
interesse, satisfação e alegria por fazer parte das experiências.
Palavras-chave: Experimentos. Eletrização. Ótica. Momento Angular. Diálogo corporofacial.

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DOBRADURAS DE PAPEL: POSSIBILIDADES DO ENSINO DA MATEMÁTICA NA


FORMAÇÃO DE PROFESSORES

Nestor Oliveira dos Santos Neto


Anderson Fontana da Costa
Aline Godinho
Luis Henrique Moraes Callai
Rodrigo Domingos de Oliveira
Luciane da Rosa Schallemberger
A oficina pretendida visa explorar a geometria através da prática de dobraduras de papel,
possibilitando assim aos professores e acadêmicos uma nova estratégia para o ensino da
Matemática, contribuindo para a sua formação profissional. Com as construções geométricas
realizadas a aprendizagem deixa de ser algo passivo, abandonando a prática de mero observador,
para assumir uma postura de construtor ativo. A oficina é totalmente prática e representa uma
ferramenta efetiva para a visualização, exploração e o entendimento dos elementos da geometria
(vértices, faces, arestas, ângulos) e suas propriedades (área das dobraduras e das faces,
comprimento das arestas, volume do poliedro, paralelismos, perpendicularidades,
proporcionalidade, semelhança...). Uma ótima proposta para a prática da docência e para a
formação de professores de matemática, possibilitando a sua utilização em diferentes níveis de
ensino. A atividade inicia a partir de um quadrado de papel colorido, com lado L, uma sequência
de 6 dobras possibilitará a obtenção de um quadrado que possui duas pontas triangulares. Tais
triângulos permitirão a conexão entre os vários módulos necessários para a confecção de
poliedros. Eles possuem faces quadrangulares ou faces triangulares, uma vez que o quadrado
poderá ser partido ao meio obtendo-se dois triângulos retângulos isósceles. Conforme são
realizadas as dobraduras no papel é trabalhado a compreensão dos conceitos geométricos,
identificação, comparação, descrição, e classificação de formas geométricas, cálculos diversos e
a visualização de figuras, explorando as transformações geométricas ocorridas em cada etapa. São
vários módulos distintos que possibilitam construir, pelo menos, 15 poliedros. Alguns serão
montados durante a oficina, outros serão levados para amostra e manipulação, devido ao amplo
campo de figuras poliédricas possíveis a serem construídas. Vejamos alguns deles: hexaedro,
hexaedro regular, octaedro regular estrelado, icosaedro regular estrelado, pirâmide de base
quadrada, icosaedro, tetraedro, decaedro, icosaedro truncado, entre outros. Essa possibilidade de
dispor de um poliedro concreto acaba tornando a aprendizagem mais significativa, uma excelente
ferramenta pedagógica que deve ser compartilhada e desenvolvida por professores e acadêmicos
da área da matemática, em especial para o ensino da geometria plana e espacial. Cabe ressaltar
que os poliedros construídos podem ser utilizados para outros fins (chaveiros, enfeites, presentes,
etc.) devido a sua beleza depois de construídos. Para a realização da oficina é necessário um
aparelho data show e os devidos cabos, quadro verde ou branco, 25 classes para os inscritos (a
oficina disponibilizará 25 vagas), o restante do material será levado pela equipe ministradora. O
tempo para a realização desta oficina deve ser no mínimo duas horas, e máximo três horas.
Palavras-chave: Dobraduras. Aprendizagem. Transformações.

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DOCÊNCIA ASSISTIDA EM ATIVIDADES DO PIBID


Evandro Claro dos Santos
Jéssica Alves Faustino
Mateus Peressuti Batista dos Santos
Roberta Regina Gonçalves
A docência assistida, tal como proposta de ação do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID, deve ser compreendida e desenvolvida como ação
conjunta, partilhada entre bolsistas e o coletivo da escola. A partir desta concepção, inicia-
se a construção da identidade do profissional educador, viabilizada pela interação do
licenciando com a realidade escolar. Dito isto, o objetivo deste trabalho foi relatar as
experiências vivenciadas na rotina docente através do olhar dos professores em formação,
buscando despertar nos educandos a paixão, a curiosidade e o interesse pela Ciência.
Durante o ano letivo de 2015, foram realizadas atividades em duas escolas participantes
do PIBID – UNISC: na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Cruz e Escola Estadual
de Educação Básica Estado de Goiás, ambas situadas em Santa Cruz do Sul – RS.
Conforme os conteúdos programáticos previamente disponibilizados pelas escolas, foram
abordados na Escola Goiás com turmas de 9º ano, temas relacionados aos fundamentos
da Química e suas propriedades. Na Escola Santa Cruz foram desenvolvidas abordagens
para os conteúdos relacionados ao corpo humano, direcionados às turmas de 8º ano. A
partir da teoria repassada aos alunos pelo professor titular, foram desenvolvidas pelos
bolsistas atividades práticas diversificadas, visando a uma aula descontraída e interativa,
promovendo vínculos de aprendizado com o cotidiano dos alunos. Porém observa-se que
em determinados momentos houve dificuldades para o cumprimento desta ação, devido
ao fato dos bolsistas estarem iniciando o curso de licenciatura em Ciências Biológicas.
Para domínio do conteúdo e posterior abordagem em sala de aula, foi necessário que os
pibidianos buscassem capacitações e complementações em grupos de estudos. Buscou-se
ainda roteiros de práticas a partir da literatura, tais como artigos científicos e apostilas
escolares para auxiliar na elaboração das atividades. Para discussão com os discentes a
respeito de assuntos diversos, as dúvidas dos bolsistas eram sanadas com auxílio dos
professores de graduação. Permite-se destacar a importância do papel do professor em
conjunto com a metodologia de ensino adaptada para uma realidade mais próxima aos
estudantes. Assim, a realidade do ambiente escolar atual com suas dificuldades não
impede a tentativa de oportunizar um pleno desenvolvimento do saber, tornando os
educandos interessados na disciplina, instigando suas curiosidades. A docência assistida
possibilita aos bolsistas a vivência de diferentes momentos pedagógicos e realidades
sociais diversificadas que se relacionam com a participação dos alunos, sendo estas
positivas ou negativas. Portanto compreendeu-se a real importância de momentos como
aqui expressos, tanto para os bolsistas, pela oportunidade de retornar à Escola, quanto aos
alunos por serem beneficiados com aulas diferenciadas proporcionando entusiasmo no
momento de aprendizagem.
Palavras-chave: Docência. Ciências. Licenciatura. Escolas.

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DOCUMENTOS ESCOLARES: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO


MATEMÁTICA X FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES
GUIMARÃES, Marta1
FERREIRA, Ana2
SILVEIRA, Jefferson3
SILVEIRA, Ramon4
RIOS, Diogo5
Este trabalho apresenta atividades desenvolvidas pelo PIBID/UFPEL em escola pública estadual
fundada em 1929, localizada no município de Pelotas-RS, propõe dirigir o acadêmico na direção
de reflexão pouco discutida nos cursos de formação de professores: “qual o percurso das práticas
pedagógicas de matemática ao longo da existência do modelo de escola que temos no estado e no
país”. Por se tratar de importante educandário do município, pois formava e forma professores
(Curso Normal), percebeu-se que seria de grande valia a imersão nos documentos escolares de
seu acervo. Nessa perspectiva, o PIBID/Matemática propôs à direção da escola separar,
higienizar, catalogar, digitalizar e organizar livros, planos, avaliações, diários de classe, atas e
quaisquer outros materiais que se referiam à matemática, buscando nos documentos,
aproximações com as práticas docentes que eram aplicadas e desenvolvidas anteriormente.
Assim, possibilita o contato com práticas de indivíduos que por lá passaram, com seus acertos e
falhas, buscando desvendar, a partir de cada “retalho”, a trajetória das práticas educativas lá
experimentadas e refletirmos como tais materiais podem problematizar a profissionalização do
professor de matemática. Realizou-se intensas e produtivas leituras de fundamentos teóricos
balizando toda construção, descortinando a cultura escolar, contemplando as pressões e lutas que
fizeram-se presentes, algumas das quais permanecem hoje. Houve a preocupação de rastrear, sob
enfoque histórico, práticas que poderão servir de parâmetros para formatar sua própria docência,
pois a própria prática é mutável, tanto nos aspectos sociais, políticos e emocionais. Após contato,
questões começam a emergir para reflexão a respeito da formação de professores: “Como se
formavam professores de matemática anteriormente à data de criação dos cursos de formação
docente?”; “existe algum registro além dos que já estão entrando em estado de deterioração?”;
“qual foi o modelo de escola que se impôs na região?”. Diante dessas inquietações, começa-se a
pensar como foi ser um professor de matemática nessa época e, certamente, a concepção do
presente seria incompleta sem a inclusão do passado, da experiência vivida e materializada.
Limpar e organizar o acervo documental da escola não é uma tarefa que se acaba nelas, cria-se
um ciclo de discussões que servem de muita ajuda no descobrimento da escola. Entender a escola
é entender não somente o presente, a realidade, mas também entender o que já se fez presente.
Considerando que é pela história que nos formamos e nos conhecemos, através do estudo do que
fomos, no passado, descobrimos o que somos no presente e o que podemos vir a ser no futuro. É
inegável que todo grupo social que esquece o seu passado, que apaga sua memória, acaba por
perder sua identidade. E assim, estamos em processo, continuamos trabalhando na proposta e
fazendo aproximações do ontem, do hoje e das práticas futuras. Assim vamo-nos constituindo
como docentes. Imergidos num passado, (re)montamos e (re)significamos nossa prática
pedagógica. Esta associação do antes, do agora e do depois legitima nossas ações e faz criar e
criticar nossa própria identidade de professor de matemática.
Palavras-chave: PIBID. Formação de professores de Matemática. História da educação
matemática. Documentos escolares.

1
Supervisora do PIBID e professora do Colégio Estadual Dom João Braga. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID/UFPEL, Programa mantido pela CAPES. Email: martaoogg@yahoo.com.br
2
Supervisora do PIBID e professora do Instituto de Educação Assis Brasil. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID/UFPEL, Programa mantido pela CAPES. Email: aninhalferreira@yahoo.com.br
3
Bolsista do PIBID e aluno da graduação em Matemática, da Universidade Federal de Pelotas-RS. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID, Programa mantido pela CAPES. Email: jeffersonrsilveira@gmail.com
4
Aluno da graduação em Matemática, da Universidade Federal de Pelotas-RS. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID, Programa mantido pela CAPES. Email: ramondoidaosilveira@gmail.com
5
Coordenador do PIBID e professor do curso de Matemática – Universidade Federal de Pelotas-RS - Bolsista do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Email: riosdf@hotmail.com

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É BRINCANDO QUE SE APRENDE


Alice Nunes Carvalho
Aline De Pieri Negro
Caroline Américo Paes
Igor da Silva do Amaral
Karoline Cargnin de Bona
Marielle Mina Silva
Kátia Regina Constantino Corrêa
No processo de desenvolvimento e aprendizagem da criança, o ato de brincar é
fundamental para a apropriação do conhecimento. No brincar, a criança aprende e
reconhece valores, significados, atividades e artefatos que são criados e socializados pelos
sujeitos da sociedade de que ela faz parte. Com essas ações, as crianças criam, recriam e
dão novos significados às suas experiências. A brincadeira constitui um momento de
aprendizagem. Pensando nessa perspectiva, garantir à criança o direito à brincadeira,
desenvolvendo projetos educacionais e práticas cotidianas que oportunizem momentos e
espaços para esse tipo de ação e interação, é considerá-la e respeitá-la como sujeito
singular, dentro e fora do ambiente escolar. Baseado nesta concepção, os acadêmicos
bolsistas de Iniciação à Docência do Programa PIBID, dos subprojetos de Ciências
Biológicas, Educação Física, Matemática e Pedagogia, juntamente com a supervisora,
desenvolveram, na escola, no primeiro semestre de 2015, o projeto: “É brincando que se
aprende”. Este projeto teve como objetivos: oportunizar um momento diferenciado de
valorização da literatura no mundo infantil; despertar a criatividade, bem como o gosto
pelas ciências por meio da experimentação; desenvolver a coordenação motora, a
concentração, estratégia e o raciocínio lógico matemático. Como ações deste projeto,
foram realizados quatro circuitos em diferentes áreas: Circuito Literário, Circuito
Científico, Circuito Ação e Diversão e Circuito Matemático. Neles, foram desenvolvidas
atividades com os alunos do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, como: música, mímica,
peça teatral, experimentos, mostra do sistema do corpo humano, exposição de animais
empalhados, contação de histórias, boliche dos números, jogos, caça ao tesouro, entre
outras. No decorrer do projeto, observou-se pela participação e interesse dos alunos nas
atividades realizadas, bem como nos depoimentos dos professores regentes, resultados
significativos, como: ampliação da oralidade dos educandos; estimulação da imaginação
e da criatividade; contato direto com o conhecimento científico, além de enfatizar o
trabalho em equipe. Este projeto possibilitou aos acadêmicos IDs relacionarem a teoria
aprendida na universidade, com a prática desenvolvida durante a realização dos circuitos.
Este processo, tornou-os mais confiantes para suas futuras ações.
Palavras-chave: Aprendizagem. Brincadeira. Interação.

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EDUCAÇÃO: A ARTE COMO MEIO DE MODIFICAR AS RELAÇÕES ENTRE


EDUCADOR E EDUCANDO.

Aline Ferreira Ril*1


Gisele Miyoko Onuki2
Este artigo propõe uma reflexão acerta das barreiras entre escolarização e educação, de modo que
ser professor tornou-se uma constante luta em busca de fazer-se ouvir. Pesquisa bibliográfica e
qualitativa, pautada na experiência adquirida na experiência adquirida no Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID no grupo de Dança Contemporânea do Colégio
Estadual do Paraná junto ao estágio obrigatório no Colégio Estadual Santa Cândida na disciplina
de Artes. Associado aos autores Marcia Strazzacappa (2006), Ivan Capelatto (2001) e Flávio
Gikovate (2001). No âmbito escolar parece haver por parte dos educandos uma dificuldade de
separar o ambiente Escola, na sala de aula do ambiente fora deles, na rua, no shopping, pois em
muitos casos o mesmo tratamento que dispensam aos educadores é o que utilizam com os amigos,
utilizar xingamentos é como utilizar uma palavra comum, sequer são percebidas, não prestam
atenção ao que é, “ausentar-se” mesmo estando fisicamente presente na sala de aula tornou-se
uma atitude padrão. Essa atitude padrão por parte da grande maioria dos educandos transforma o
modo como o professor lida com o ambiente educacional, ser professor tornou-se uma constante
luta em busca de respeito e de fazer-se escutar, fazer-se presente, porém nem sempre isso é
conquistado, muitas vezes é preciso repetir uma mesma informação quatro ou cinco vezes e a
busca pelo respeito parece estar sendo, se algum modo, alcançada pelo grito, pela privação de
direitos dos educandos. Sendo assim esta pesquisa busca refletir sobre o ensino das Artes,
especificamente o ensino da Dança na escola, traz questionamentos sobre os modos de ser
Educador de modo que busque modificar minimamente as relações entre professor-aluno
buscando afastar o pessimismo que há no ser professor enxergando nas pequenas ações as
conquistas no ato de ser Educador.
Palavras-chave: Dança. Âmbito escolar. Educação.

1
UNESPAR – campus de Curitiba II, Dança, CAPES - PIBID, alineril@hotmail.com.
2
Mestre em Comunicação e Linguagens e Especialista em Arte-Educação. Professora do curso de Bacharelado e Licenciatura em
Danca da Unespar e coordenadora de área do subprojeto de Dança do Pibid, UNESPAR – campus de Curitiba II,
gionuki@gmail.com.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DA OFICINA “MÚSICA E SOM”


MARIANA SILVA FERRAZ¹
RAFAEL DUTRA MARQUES
WILLIAM DA SILVA VIEIRA
CRISTIANE DOS SANTOS SILVEIRA
JOSÉ EVERTON DA SILVA ROZZINI
A coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), visando estreitar os
laços entre alunos e professores do ensino superior e as escolas de ensino básico, realiza o
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) que tem entre seus objetivos
desenvolver projetos pedagógicos, através dos quais se busca obter uma melhor qualidade na
formação acadêmica dos alunos das licenciaturas e promover a formação continuada dos
educadores nas escolas. Durante todo o ano de 2014, bolsistas do PIBID-UFPel das mais diversas
áreas se reuniram na Escola Santa Rita, organizaram e aplicaram questionários com os alunos das
Séries Finais do Ensino Fundamental, Professores, Coordenadores, Diretores e Funcionários da
escola, a fim de fazer um diagnóstico da escola e trazer a tona alguma temática-problemática que
sustentasse a atividade interdisciplinar a ser realizada. Das análises e discussões do diagnóstico,
a cerca dos dados coletados, foi ressaltado o sentimento de exteriorização e não pertencimento à
escola e à comunidade na qual ela está inserida, o que justificou a temática Identidade. Este relato
apresenta uma das oficinas previstas pelo Projeto Interdisciplinar, a “Música e som.” Inicialmente
os pibidianos organizaram algumas provocações sobre a relação entre o som e o movimento a
partir de algumas fotos de uma oficina realizada anteriormente. Em seguida, propuseram algumas
reflexões sobre o som, o ruído e como os observamos no dia-a-dia. Inicialmente os alunos não
demonstravam interesse na atividade, entretanto, esta situação foi se alterando e obtivemos
retorno e participação da grande maioria dos presentes, proporcionando um momento de reflexões
e discussões. Na sequência, foram colocados no meio da sala materiais descartáveis e reutilizáveis
para instigar reflexões sobre qual seria o destino daqueles materiais. Momento que antecedeu à
construção de alguns instrumentos musicais. Foi possível observar que os alunos realizaram a
tarefa de maneira coletiva, vivenciando a experiência e demonstrando afinidade com a atividade,
alguns inclusive solicitaram levar os instrumentos para casa. Outros instrumentos confeccionados
foram deixados na escola para uso coletivo. Por fim, os alunos utilizaram seus instrumentos
construídos em um fazer musical em grupo, momento este de descontração. Essa vivência prática
trouxe retornos notáveis de satisfação por parte dos alunos.Pode-se dizer que, nesta experiência
do ser professor buscando alinhar a teoria e a prática, atingimos nossos objetivos. Os
ensinamentos proporcionados por esse encontro certamente se revelaram significativos à vida dos
educandos e também, dos pibidianos. Além disso, o fazer e o aprender com materiais descartáveis,
que poderiam estar poluindo nosso ambiente, proporcionaram uma nova significação e uma
experiência afetiva, de construção. Através desta, o som se materializou de forma expressiva.
Estes educandos tiveram a oportunidade de alcançar o objetivo do prazer de estar na escola,
através do convívio e da sensação de pertencimento proporcionado pela oficina, sentindo-se
responsáveis pelo que foi construído.
Palavras-chave: Instrumentos musicais. Reciclagem. Escola.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL ESCOLAR – JOGOS E MATERIAIS DIDÁTICOS


ALTERNATIVOS
Milena dos Santos Silveira
Ivana Martins
Elzira Maria Bagatin Munhoz
A legislação educacional brasileira atribui ao professor a tarefa de cuidar da aprendizagem de
seus alunos, bem como tratar das questões ambientais por meio da transversalidade de temas. As
questões ambientais contemporâneas estão cada vez mais presentes nas escolas, e, dependendo
do modo como esses temas são tratados no ambiente escolar, eles podem contribuir para a
formação de cidadãos capazes de compreender os processos ecológicos onde estão inseridos e
sobre os quais exercem ação direta e/ou indireta. Esta cidadania planetária (LOUREIRO, 2011)
pode ser formada também no ambiente escolar, com o auxílio de práticas pedagógicas pautadas
nos princípios da Educação Ambiental como sustentação de ações de leitura e constituição de
repertório científico (KRASILCHIK, 2004). Baseado em diagnóstico de práticas leitoras
relacionadas à disciplina de ciências, realizado pelos bolsistas do projeto de biologia do Pibid
institucional, junto à escola de ensino fundamental parceira, foram construídos e avaliados alguns
jogos didáticos relacionados a diferentes temáticas escolares, considerados como estratégias de
apoio aos letramentos (SOARES, 2004ª, 2004b) relacionados à disciplina de Ciências. Seus
objetivos específicos foram discutir a reutilização de materiais pedagógicos na confecção de jogos
didáticos e promover a reflexão sobre as oportunidades de letramento na disciplina de ciências,
entre os acadêmicos bolsistas do Subprojeto de Ciências Biológicas no Pibid Institucional. De
acordo com Kishimoto (2012), os jogos didáticos exercem grande fascínio sobre as crianças e
consistem em uma forma atraente e prazerosa de estímulo à aprendizagem (GRÜBEL e BEZ,
2006). Na escola de Ensino Fundamental parceira, foram elaborados dois jogos didáticos, o Eco
jogo e a Trilha Ecológica, ambos confeccionados com materiais didáticos descartados pela escola
e pela universidade, incluindo livros didáticos antigos e banners em lona, de diferentes eventos
acadêmicos. Os dois jogos tiveram suas possibilidades de uso pedagógico analisados pela equipe
de acadêmicos bolsistas, quanto à sua aplicabilidade no desenvolvimento de conteúdos
relacionados à diversas áreas temáticas. Além dos jogos, também foi confeccionada uma Caixa
de Ciências, com diversos materiais descartados pela equipe de acadêmicos bolsistas Pibid e
outros colegas e estudantes da escola parceira, incluindo diferentes embalagens, balanças
plásticas, partes de diferentes brinquedos entre outros. A Caixa de Ciências atual, conta com
modelos didáticos de diferentes estruturas biológicas, todos confeccionados com material
descartado/sucata, e tem sido utilizada na escola, tanto pela professora supervisora do Pibid, como
por outros colegas de outras áreas. Também tem sido utilizada ou replicada pelos acadêmicos
bolsistas em suas atividades de estágio curricular supervisionado em outras escolas locais,
entendida como alternativa à exemplificação concreta de estruturas biológicas de diferentes
dimensões e complexidades. A oficina tem como objetivo compartilhar as experiências dos
acadêmicos bolsistas e docentes que participam do projeto de Biologia do Pibid institucional. A
sua realização prevê: a) discussão de algumas das premissas da educação ambiental enquanto
temática transversal e interdisciplinar na educação básica. b) Oportunidade de vivência dos
participantes no manuseio dos materiais didáticos elaborados pela equipe de acadêmicos e
professores bolsistas Pibid. c) Considerações a respeito da aplicabilidade de estratégias
semelhantes em diferentes escolas da Educação Básica.
Palavras-chave: Educação Ambiental. Jogos Didáticos. Pibid.

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EDUCAÇÃO AMBIENTAL: EXPERIMENTOS QUE FORTALECEM OS


CONTEÚDOS GEOGRÁFICOS DURANTE AS AULAS MINISTRADAS A ALUNOS
ASSISTIDOS PELO PIBD.
Nilton Paulo Candido de Oliveira
Bruna Kathyusca Santana
Taciane Cunha Martins
Leticia Macedo de Moura
Talita Gabriela Alda Biscola
Vanda Maria Silva Kramer
Os conhecimentos teóricos adquiridos na formação profissional acadêmica dos licenciados em
geografia, aliados a possibilidade que o PIBID tem de levar para as aulas práticas ministradas
aos alunos assistidos pelo programa do PIBID, são de fundamental importância para fortalecer
os estudos de pedologia e se inserem nos PCNs dentro das discussões de Ciencias Naturais e
Ciências da Natureza. Com o objetivo de reverter os efeitos danosos causados pelo mau uso
dos solos que tem como consequencia os processos erosivos, principalmente a erosão hídrica
e eólica, construímos três maquetes experimentais que ressaltam a importância das práticas
conservacionistas. No desenvolvimento das aulas construímos um simples experimento que
denominamos de pingometro. Com o uso de material de baixo custo e reciclável passamos a
promover as aulas. O pingômetro feito apartir de tres garrafas Pet com água e três vasos com
solo, um contendo cobertura vegetal viva, cobertura morta e solo descoberto. Quando as
garrafas são abertas de cabeça para baixo e se coloca água simulando as chuvas, a água
escorre no solo coberto e o impacto da água é absorvido pela vegetação, mantendo-se a
estrutura do solo. Enquanto que, no solo com cobertura morta ou sem cobertura vegetal o solo
é destruido e erodido. O experimento está instalado junto ao Jardim Botânico da UNESPAR,
num espaço destinado a aulas práticas de ecologia e educação ambiental. Neste local os
alunos do ensino fundamental e médio praticam as mais diferentes experiências e situações
que são capazes dar entendimentos sobre o assunto e que acaba por causar imensas ravinas e
voçorocas na região do Arenito Caiuá, que as vezes só é percebida quando ganha proporções
desastrosas, comprometendo qualidade das águas e assoreamento de rios e lagos. Sempre no
final das aulas os alunos acabam por produzir novos textos que discutem alguns tipos de
erosão (eólica e hídrica); os fatores que causam a erosão; os efeitos da erosão do solo;
algumas práticas de controle e combate da erosão e sua importância para as atividades
agrosilvipastoris.
Palavras chave: Arenito Caiuá. Pingometro. Erosão.

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EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: UMA POSSIBILIDADE


DIFERENCIADA DE ENSINO/APRENDIZAGEM
Litiéli Monitiéli Wünsch Gaier
Patricia Arruda de Senne
Amanda Canterle Bochett
Elisângela Fouchy Schons
RESUMO
A Educação de Jovens e Adultos (EJA) é uma modalidade de ensino diferenciada que
apresenta suas particularidades, sendo consolidada a partir da Constituição Federal de
1988, tornando-se um direito de todos e uma necessidade na formação de novos
professores. Em sua grade curricular os licenciandos em Matemática possuem a disciplina
de EJA, que vem ao encontro dessas realidades até então, distintas. Assim, ao trabalhar as
vivências e, principalmente, as experiências encontradas nesse contexto, o acadêmico
apresenta a necessidade de experimentar e compartilhar todas as situações que os
envolvem. Dessa forma, este trabalho tem por finalidade relatar e descrever o processo de
ensino aprendizagem, de acadêmicos do oitavo semestre do curso Superior de Licenciatura
em Matemática e de alunos da Educação de Jovens e Adultos-EJA, do primeiro ano do
Ensino Médio. Para isso, a professora regente das turmas (sendo a mesma) destinou aos
acadêmicos uma tarefa, a qual deveria estabelecer um elo entre os acadêmicos e os alunos.
A proposta foi desenvolver uma atividade em que fosse trabalhado algum conteúdo
matemático de forma diferenciada, levando em conta os conhecimentos prévios dos alunos
da EJA. Assim, a turma foi dividida em dois grupos de iguais componentes, em que um
desses planejou o desenvolvimento de uma atividade que levasse o aluno para fora da sala
de aula, então se formularam ideias para a construção de uma mini gincana, ou melhor,
uma espécie de “caça ao tesouro”. Foram escolhidos quatro ambientes conhecidos na
Instituição de ensino e de fácil acesso para todos. Para a divisão da turma de EJA de forma
aleatória, cada aluno retirará de uma caixa sua cor, azul ou vermelha, formando seu grupo.
Após a formação dos grupos, foi previsto que um aluno do curso de Matemática entregará
ao mesmo tempo para ambos os grupos um envelope com uma questão e uma pista, que os
levará a lugares distintos. As questões são relacionadas a Funções de Primeiro Grau,
conteúdo que está sendo trabalhado em sala de aula pelos alunos da EJA e que deverão ser
resolvidas. Cada grupo é acompanhado por um acadêmico que deverá conferir as respostas
e só então poderá seguir as pistas que os levarão ao próximo lugar até retornar ao local de
partida. Ganhará o grupo que chegar primeiro. Concluindo, essa é uma, entre muitas,
atividades que buscam a integração de alunos de diferentes áreas, fazendo uma troca de
experiências, aprimorando suas habilidades e aprendizagem.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Ensino. Aprendizagem.

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EDUCAÇÃO DE SURDOS: ATUAÇÃO DOS SUPERVISORES PIBID/UNISC


NA E.E.E.M. NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO

Ivan Jeferson Kappaun


Daiane Kipper
Neoli Paulina da Silva Gabe
Patricia Pinho Storch
Maria Rita Dalpiaz Breunig
Glaucia Maria Etges
Este trabalho tem por objetivo apresentar a atuação do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Rosário. O
Pibid/Unisc atua na referida escola desde 2012, objetivando qualificar a formação dos estudantes
de graduação, bem como oportunizar trocas pedagógicas significativas com a escola. A escola
está localizada na região do Vale do Rio Pardo, no estado do Rio Grande do Sul, e é referência
em educação de surdos. Atende alunos surdos e ouvintes, sendo que os alunos surdos do Ensino
Fundamental (EF) são atendidos em classes especiais com professores, em sua maioria, bilíngues.
No Ensino Médio (EM) estão incluídos em classes de ouvintes, com presença de uma professora
intérprete de Língua Portuguesa/Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para a realização desse
trabalho, tomamos como referência teórico os Estudos Surdos, nos embasando em Skliar (2010),
Lopes (2011), Quadros (2003) e Karnopp(2012). Uma vez implementado o programa na escola,
passou a ser objetivo dos supervisores do PIBID promover ações pedagógicas ao público surdo,
buscando qualificar o processo de construção de conhecimento, propor trocas entre alunos surdos
e ouvintes e apresentar para os bolsistas a importância da participação dos alunos surdos nas
atividades do programa. Num primeiro momento, as intervenções pibidianas desenvolvidas na
escola, não previam a participação dos alunos surdos que inicialmente ficaram excluídos do
PIBID. Com o tempo, o programa assumiu grande importância na escola e, de forma gradativa,
os alunos surdos começaram a participar atividades promovidas. Uma das dificuldades encontrada
para a efetivação desse trabalho foi a falta de profissionais intérpretes nas oficinas do PIBID. E
para a participação dos mesmos, foi necessário primeiramente solucionar tal problema, que se deu
com a participação de uma professara intérprete como bolsista supervisora do PIBID, a qual
passou a atuar também como intérprete nas oficinas oferecidas pelo programa. A partir disso, a
primeira oficina com a participação de alunos surdos foi a de Matemática, seguida da oficina de
Língua Portuguesa, visto a importância da aprendizagem da escrita desta língua para tais alunos.
Durante a realização das atividades, os bolsistas foram percebendo a importância do uso de
recursos visuais, bem como da utilização da Língua Portuguesa escrita como segunda língua,
sendo que a primeira é a Libras. Considerando que a formação docente é o objetivo maior do
programa, as contribuições aos bolsistas que atuaram diretamente com os alunos surdos foram
significativas, pois permitiram aos mesmos vivenciarem experiências pedagógicas singulares, que
proporcionaram a desconstrução de verdades preestabelecidas e um desacomodar necessário ao
profissional docente. Da mesma forma, proporcionou aos supervisores da escola trocas de
experiências que permitiram a reflexão sobre a própria atuação docente, motivando alguns
supervisores a buscarem formação no curso de extensão de tradução/interpretação de Libras
oferecido pela Unisc.
Palavras-chave: Educação de surdos, Pibid. Língua Portuguesa/Libras. Formação docente.

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EDUCAÇÃO DEMOCRÁTICA: DIMENSÕES DE UMA EXPERIÊNCIA DE


ENSINO DE HISTÓRIA.
Alessandra Bastos da Silva1
Esta comunicação foi produzida a partir das atividades desenvolvidas no Projeto Pibid
História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná - Campus de Marechal Cândido
Rondon. Este projeto concentra suas atividades em turmas de nível médio e busca
desenvolver práticas de docência que fortaleçam a dimensão de sujeito social dos alunos
das escolas envolvidas. O principal objetivo do projeto é desenvolver um ensino de
História que seja significativo para os alunos e que, ao mesmo tempo, sublinhe sua
condição de sujeito histórico que pode atuar e transformar sua própria realidade.
Interessa-nos, sobretudo estabelecer uma relação pedagógica democrática em que o aluno
se sinta participante ativo. Para tanto adotamos uma metodologia no trabalho da
observação participante, nesta buscamos por meio do acompanhamento dos estudantes na
escola, dentro e fora de sala, conhecer sua visão de mundo, como explicam sua própria
realidade. Para além da observação e diálogo com os estudantes, adotamos alguns
instrumentos de pesquisa para melhor compreender sua realidade, como a aplicação de
questionários e a realização do grupo de discussão focal. Associado a este trabalho,
procuramos também conhecer melhor a dinâmica das relações que se formam dentro do
espaço da escola e o lugar do aluno dentro delas. A partir do uso desta metodologia
identificamos vários aspectos da realidade e da estrutura escolar que dificultam a
formação de uma relação democrática no processo de ensino e aprendizagem. Diante
destas primeiras constatações procuramos construir alternativas que favorecessem o
exercício de algumas formas democráticas de relação pedagógica. Assim, apoiados no
trabalho de observação participante e nos grupos de discussão focais conseguimos junto
com os alunos das escolas envolvidas identificar quais problemas os cercam, quais
assuntos são significativos e mereciam nossa atenção. Buscamos então organizar estes
problemas/assuntos e apresentá-los em forma de eixos temáticos. Nesse sentido,
buscamos junto com os estudantes definir entre as várias temáticas levantadas, quais
deveriam ser trabalhadas em sala. Deste modo, o conteúdo programático que vamos
desenvolver na sala de aula não é uma imposição, mas uma construção coletiva que
envolve articulada e democraticamente a equipe do Pibid e os estudantes das turmas
envolvidas no projeto na definição do conteúdo programático. Esta experiência, ainda
incompleta, tem revelado a importância da prática democrática no processo de ensino-
aprendizagem, pois é inegável o envolvimento destes estudantes nas atividades
desenvolvidas, o interesse que demonstram em debater, o incômodo diante de questões
controversas. Para nós, enquanto futuros professores, observar nossos alunos refletindo e
questionando sobre suas questões existenciais é a prova de que a educação pode estar
mais próxima destes jovens, possibilitando o sentimento de pertencimento em relação a
todo o processo de aprendizagem. Nessa perspectiva de ensino, a construção do
conhecimento vem se revelando um desafio tanto para os bolsistas quanto para os alunos,
uma vez que ambos estão aprendendo o significado de uma educação democrática.
Palavras-chave: Pibid. Estudantes. Democracia.

1
Acadêmica do 2º ano do curso de História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – Pibid História, coordenado pela
Prof. Dra. Aparecida Darc de Souza. E-mail: alebastos-@hotmail.com.

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA E CONSUMISMO: RELATO DE AÇÕES


PEDAGÓGICAS

Ana Lucia Grott


Jean Carlo Wartha
Márcia de Oliveira
Noelly Susana Goedert de Souza
Tânia Baier
Um dos objetivos do subprojeto PIBID/Matemática, da Universidade Regional de
Blumenau, é realizar ações, nas escolas parceiras, visando refletir sobre o tema
consumismo e contribuir para a educação financeira dos estudantes. A aquisição de bens,
na atualidade, acontece de modo excessivo, desenfreado e compromete o
desenvolvimento sustentável do planeta. A alta exposição de crianças e adolescentes a
mensagens publicitárias, incentivando-os a serem consumidores compulsivos, ao ser
debatida no ambiente escolar, pode contribuir para a formação de cidadãos críticos e
preparados para o consumo consciente. Assim, é importante que o futuro professor
aprenda a educar para o consumo sustentável, enfocando o uso do dinheiro. As ações
pedagógicas aconteceram nas escolas Carlos Techentin e Machado de Assis, localizadas
no município de Blumenau (SC). Os bolsistas ID proferiram palestras visando a reflexão
sobre o consumismo, ministraram aulas e realizaram oficinas, sendo que as atividades
foram organizadas em três níveis: anos iniciais, anos finais e Ensino Médio. Após a
realização das palestras, cada turma, na sua sala de aula, realizou atividades impressas em
papel, previamente elaboradas pelos bolsistas ID. Os temas abordados foram: escambo,
salário, moedas antigas, sistemas monetários atuais e bolsa de valores. Na escola
Machado de Assis, as atividades envolvendo educação financeira aconteceram de modo
similar, mas, como existe laboratório de informática, os estudantes também realizaram
pesquisas de preço, acessando sites de supermercados da região. Nas salas de aula os
estudantes realizaram atividades impressas em papel, previamente organizadas pelos
bolsistas ID, abordando números decimais, regra de três e construção de tabelas,
enfocando a educação financeira e usando recursos tecnológicos. Na correção das
atividades realizadas pelos estudantes, foi verificado que o conceito de número decimal
é melhor entendido quando associado com situações de uso de dinheiro. Os cálculos
envolvendo compras fictícias com moedas estrangeiras possibilitam o entendimento de
regra de três e a elaboração de orçamentos financeiros é facilitada com o uso de tabelas.
Palavras-chave: Educação financeira. Consumismo. Matemática contextualizada. Ensino
Fundamental.

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EDUCAÇÃO FINANCEIRA: UM DESPERTAR AINDA NA INFÂNCIA


LUZZATTO, G., Zanandreia;
CARLA ORSO, LEILA DE
ALMEIDA CASTILLO IABEL,
MAGDA SIMONE BARBOZA,
MÁRCIA FÁTIMA ZANROSSO;
MARIA HELENA BONATTO
PICHLER, PABLO MANTO,
SUÉLEN FENSKE
A educação financeira apresenta-se como um importante instrumento na vida das pessoas,
principalmente se incentivada na criança. A história da educação financeira fundamenta-
se nos benefícios que a aprendizagem sobre o planejamento e a gestão dos recursos
pessoais possibilita aos indivíduos, especialmente na obtenção da qualidade de vida.
Assim, desenvolver a compreensão dos elementos que contemplam ações como ganhar,
gastar de maneira ética e equilibrada e poupar contribui de forma expressiva para a
formação de um adulto equilibrado. A conscientização, o estímulo de atitudes e de
escolhas individuais pertinentes ao uso do dinheiro devem ser abordados ainda na infância
e são objetivos deste projeto, que reúne experiências de docência com o ensino da
educação financeira. Entre os principais benefícios para os indivíduos que aprendem a
gerir seus recursos financeiros desde criança, destacam-se a maior confiança nos
processos de tomada de decisão e a melhoria da situação financeira. Esses fatores
proporcionam maior acesso ao sistema financeiro e a redução do risco de endividamento,
contribuindo também com o desenvolvimento, de pequenos e médios empreendimentos.
No entanto, diversos aspectos culturais e psicológicos inibem o desenvolvimento da
educação financeira, como, por exemplo, a carência de orientações para o
desenvolvimento de atitudes adequadas. Dessa forma, possibilitar meios para vincular os
elementos essenciais do processo de educar para o uso consciente dos recursos pessoais
e seus efeitos contribuirá para a formação de indivíduos com maior capacidade de
decisões e de enfrentar as adversidades cotidianas. Nesse contexto, o projeto Educação
Financeira: Um despertar ainda na infância, objetiva proporcionar às crianças e aos jovens
a possibilidade de refletir sobre o uso consciente do dinheiro, por meio do planejamento
e do controle dos seus recursos financeiros disponíveis. As ações contemplam atividades
lúdicas (por meio de vídeos, jogos, brincadeiras, visitas técnicas e discussões de assuntos
vinculados) com 23 discentes do 5º ano, da Escola de Ensino Fundamental de Linha
Secco, município de Sertão /RS, abordando temas como: história do dinheiro no Brasil e
no mundo; noções básicas de banco, cheque, cartão e investimentos; concepção de
mesada, planejamento e orçamento dos recursos pessoais. O processo de ensino através
da ludicidade e de atividades interativas como jogos e brincadeiras estimula a imaginação
e criatividade das crianças na construção de conhecimentos através das suas experiências.
Através dos relatos da comunidade escolar, dos depoimentos dos alunos envolvidos e dos
resultados obtidos até o momento, verifica-se que a metodologia desenvolvida está
contemplando os objetivos propostos para o projeto.
Palavras-chave: Educação Financeira; Criança; Ensino-Aprendizagem.

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EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS INICIAIS: A PROBLEMATIZAÇÃO


TORNANDO O ALUNO CRÍTICO
Marcele Sachete Dorneles
Gabriela Zucki Bagatini
Bruno Minuzzi Lanes
Míria Jair Vieira de Souza
O presente trabalho tem o designo de abordar e questionar a Educação Física nos Anos Iniciais,
salientando uma perspectiva sobre a maneira que podemos conduzir as aulas de Educação Física,
para que haja uma proposta efetiva de ensino tanto para os professores como para alunos. Essa
discussão se baseia através de nossas experiências no Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID, Educação Física, Anos Iniciais, executado em uma Escola
Municipal na cidade de Santa Maria – RS, que atende alunos de 1º ao 5º ano. O objetivo do grupo
é analisar a importância da problematização para o aprendizado da Educação Física nos Anos
Iniciais relacionando-a com os conteúdos. Para Libâneo (1985 apud Coletivo de Autores 2009:
19) "... os conteúdos são realidades exteriores ao aluno que devem ser assimilados e não
simplesmente reinventados, eles não são fechados e refratários às realidades sociais", pois "não
basta que os conteúdos sejam apenas ensinados, ainda que bem ensinados é preciso que se liguem
de forma indissociável a sua significação humana e social". A problematização utilizada a partir
do conteúdo se baseia no princípio de confronto e contraposição dos saberes, ou seja, compartilha
significados construídos no pensamento do aluno, onde o conhecimento científico ou saber
escolar é o saber construído através de experiências do seu meio cultural informado pelo senso
comum (COLETIVOS DE AUTORES, 2009, 2.ed). Os alunos são questionados com o intuito de
saber pensar, ou seja, não executar ou falar sem significados que tragam relevâncias tanto para a
sociedade onde estão instruídos ou para si próprios. Com base nos conteúdos, nos deteremos ao
jogo como forma de conteúdo, há exemplo deste utilizaremos o jogo de caçador (um dos jogos
mais conhecidos e populares na região) para exemplificar a metodologia utilizada nas aulas de
Educação Física nos Anos Iniciais. Os alunos na execução do jogo de caçador se defrontaram
com aspectos de agilidade, velocidade, direção e corrida. A atividade é executada conforme o
encaminhamento que os alunos o fazem. Após seu termino, ocorre a problematização onde se
levantará questões do tipo: “Vocês gostam de correr? Para que serve o correr? Será que sempre
temos que correr muito rápido ou podemos correr devagar? Será que temos que sempre ganhar
no jogo? Para que serve o ganhar? No jogo ajudamos o colega? Temos que nos desviar? Temos
que ter mira?”. A partir disso, elencamos a problematização, a mesma também poderia ser posta
no início ou na pausa do jogo como o mediador (professor) achar necessário para os alunos. Os
mesmos pensarão em rever quais demandas que julgam necessárias no jogo, dificuldades
encontradas e quais elementos interessantes para a discussão. Com isso, chegamos aos resultados
de que a problematização é um elemento de extrema importância para a produção do
conhecimento, pois por meio deste, os alunos conseguem adquirir uma nova concepção sobre a
Educação Física. Além disso, são agentes participantes da construção dos saberes abordados nos
elementos da disciplina, contribuindo com a formação de cada indivíduo como ser crítico e
pensante.

Palavras-Chave: Educação Física. Anos Iniciais. Problematização.

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EDUCAÇÃO FORMAL ESCOLAR E O DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA:


DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA INICIAÇÃO À DOCÊNCIA

Franciele Fátima Marques1


Denise A. M. Sponchiado2
Miriam Londero3
Francieli Strada4
O presente artigo intitulado Educação Formal escolar e o desenvolvimento da criança:
Desafios e possibilidades na iniciação à Docência, apresenta uma análise das vivências
de acadêmicas do Curso de Graduação em Pedagogia da URI – Campus de Erechim,
como bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(CAPES/PIBID). Construído a partir de estudos e experiências práticas vivenciadas
durante a atuação como bolsistas CAPES/PIBID, este tem por objetivo principal
apresentar alguns delineamentos do subprojeto da área de Pedagogia, Alfabetização e
letramento: construção de uma prática inovadora na formação inicial e continuada, o qual
integra o Projeto Geral do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – URI
Campus de Erechim, ressaltando os desafios e as possibilidades que surgem no contexto
vivenciado, qual seja, o ambiente escolar, na busca pelo desenvolvimento da criança neste
ambiente formal. O subprojeto do Curso de Pedagogia, desta forma, tem por princípio
norteador, a promoção de interações entre a Instituição Formadora (a Universidade) e as
Escolas de Educação Básica do município de Erechim, no intuito de proporcionar aos
bolsistas e aos estudantes, experiências pedagógicas que promovam qualitativamente o
processo de ensino-aprendizagem, bem como, a compreensão da realidade escolar nos
diferentes contextos, proporcionando uma perspectiva crítica de acadêmicos na
oportunidade do confronto teoria e prática durante sua formação inicial. Assim, tal projeto
propõe-se a um trabalho cuja temática central seja a conscientização da atividade docente
a partir da convivência escolar em relação às práticas pedagógicas desenvolvidas no
contexto escolar da Educação Básica. Em vista disso, as intenções aqui propostas pelo
PIBID, além de facilitar o diálogo entre Universidade e escola, permitem que o estudante-
bolsista de Iniciação à Docência, no caso, o acadêmico do curso de Pedagogia, possa antes
mesmo da conclusão de sua formação, intervir no ambiente escolar, no sentido de
contribuir para a melhoria das condições de trabalho na escola pública, bem como, sua
própria formação.

Palavras-chave: Formação Inicial. PIBID/Pedagogia. Educação Formal. Cotidiano


escolar. Docência.

1
Pedagoga. Mestre e Doutoranda em Educação pela Universidade de Passo Fundo, com Estágio Científico
Avançado no âmbito de Doutoramento pela UMINHO (Braga – Portugal). Professora do Departamento de
Ciências Humanas – URI Campus de Erechim. E-mail: francielemarques@uri.com.br
2
Pedagoga. Mestre em Educação pela UNISINOS. . Professora do Departamento de Ciências Humanas –
URI Campus de Erechim. Coordenadora do Curso de Pedagogia e coordenadora CAPES/PIBID – Curso
de Pedagogia. E-mail: smdenise@uri.com.br
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI – Campus de Erechim. Bolsista CAPES/PIBID. E-mail:
miriamlonder@hotmail.com
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI – Campus de Erechim. Bolsista CAPES/PIBID. E-mail:
franci.st.08@live.com

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EDUCAÇÃO INFANTIL: A IMPORTÂNCI DO FZ-DE-CONTA NA INFÂNCIA


SCHLICKMANN, Adriele
TOMÉ, Andréia
MELLO, Jéssica Mayara de
MELLO, July Cristina Santos de
KARLING, Laís Dal Pubel
CONCEIÇÃO Caroline M. Cortelini
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID nos proporciona a
oportunidade de estar em contato com os diferentes ambientes escolares, como é o caso do CMEI
(Centro Municipal de Educação Infantil), Luiz Carlos dos Santos da Silva -Tio Didio, localizado
no bairro Jardim Seminário, na cidade de Francisco Beltrão/PR. Durante as atividades do PIBID,
observamos e auxiliamos as professoras em sala de aula, na turma do pré, com alunos de 3 a 4
anos de idade, sendo de fundamental importância essa experiência para nossa formação
acadêmica e profissional. No presente texto relataremos e analisaremos uma atividade realizada
com as crianças da turma que tem como foco a brincadeira de faz-de-conta, em que as crianças
representam papéis sociais – atividades cotidianas realizadas pelos adultos. A atividade que
destacamos, na qual as crianças estiveram envolvidas por alguns dias, foi a brincadeira com
sucata, ou seja, embalagens e frascos de alimentos e bebidas (doce de leite, iogurte, achocolatado,
sorvete, sucos, refrigerantes, fermento químico, vinagre e outros), também de produtos de limpeza
e de higiene pessoal (amaciante de roupas, desinfetante, sabonete, desodorante, shampoo,
condicionador, hidratante corporal, perfumes, creme dental, sabão em pó e outros). Elas adoraram
a brincadeira, permanecendo durante um longo tempo atentas na atividade, em que percebemos a
formação de pequenos grupos. Por serem objetos do cotidiano dos alunos eles foram usados para
representar papéis, brincando de faz-de-conta, criaram salões de beleza, lavanderias,
supermercados, vendedores ambulantes de sucos, cozinhas. O acompanhamento da atividade de
brincadeira de faz-de-conta nos permite observar a capacidade de imaginação e criatividade das
crianças. Dessa forma, podemos perceber que o faz-de-conta, além de ser lúdico e prazeroso
também pode ser educativo, pois é através da representação que a criança passa a interagir com o
mundo e com a cultura na qual está inserida. Diante disso, reiteramos a importância da brincadeira
de faz-de-conta na educação infantil.
Palavras-chave: Iniciação à docência. Educação Infantil. Brincadeiras.

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EDUCAÇÃO MUSICAL E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: UMA PROPOSTA


DE INTEGRAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL
MARCONATO, Thiago Leme;
ANTONELLI, Larissa Betoni;
LOUREIRO, Helena Ester
Munari Nicolau
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) do Curso de Música
da Universidade Estadual de Londrina (UEL), durante o ano letivo de 2015, está
realizando intervenções na Escola Municipal Maria Carmelita Vilela Magalhães, situada
no município de Londrina, Paraná. As intervenções fazem parte do projeto de Educação
Musical na Educação Infantil, segundo o qual a educação musical se faz presente em
diversas ações integradas ao planejamento geral de ensino voltado para as duas turmas de
educação infantil contempladas. Uma das atividades que faz parte desse planejamento é
a Hora do Conto, que oportuniza aos alunos acesso aos livros da biblioteca – podendo
retirá-los, em empréstimos semanais – e a contação de histórias pelo professor
responsável. Os encontros ocorrem duas vezes por semana, com 30 minutos de duração
cada. |Em observação anterior à elaboração da proposta, foi possível perceber que a Hora
do Conto poderia proporcionar oportunidades de vivências musicais ricas e diversificadas
para as crianças. Diante disso, propusemos a realização de ações integradas entre a
educação musical e a contação de histórias durante um dos dois encontros semanais. A
ação visa a participação dos alunos nesses encontros por meio da realização do canto, da
movimentação corporal e produção de sons; do conhecimento e exploração de
instrumentos musicais convencionais e alternativos; promovendo o desenvolvimento da
musicalidade. O catálogo de livros da biblioteca da EMMC será utilizado para consulta e
seleção de livros adequados à proposta. Os livros selecionados serão utilizados para a
leitura oral para as crianças durante a Hora do Conto. Nesses momentos, serão
incorporadas atividades musicais e os conteúdos serão abordados tendo como fio
condutor o enredo da história contada. Entre elas, estão: sonorização de histórias;
exploração de instrumentos musicais; exploração de timbres produzidos pelo corpo e
outros objetos; apreciação de repertório diversificado; canto coletivo. A educação musical
integrada à atividade de contação de histórias tende a ser um momento de aprendizado
significativo. A participação na leitura/escuta de histórias pode proporcionar à criança
uma aproximação entre fantasia e realidade, instigando-a a procurar soluções para
problemas dos personagens, ao prazer da leitura, ao desenvolvimento da imaginação e da
criatividade, a ampliar suas experiências e conhecimento de mundo. A performance do
professor/leitor, envolvendo expressão corporal, interpretação e entonação vocal, a forma
como se conta a história enfim, deve torná-la envolvente, cativante e emocionante.
Algumas histórias já foram trabalhadas, tais como: A casa sonolenta (WOOD, 2009), que
abordou a relação som/silêncio e dinâmica; a fábula A lebre e a tartaruga, explorando
pulso e andamentos; O tambor do Tom... (DRUMMOND, 2011), interagindo com vários
tipos de tambores e seus possíveis timbres, e executando pequenas células rítmicas. A
ação ainda está em andamento, mas, de acordo com o aproveitamento dos alunos,
avaliado através da observação e do registro da participação das crianças nas atividades
até o momento, pode-se perceber que o processo vivenciado vem contribuindo
significativamente para sua vivência musical.
Palavras-chave: Educação Musical. Educação Infantil. Hora do Conto. Pibid.

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EDUCAÇÃO PETRIMONIAL: ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA NA


ESCOLA
ALMEIDA, Isabele Fogaça de1
HOLOWATE, Isaias2
OLIVEIRA, Lucas Eduardo de
O projeto “Visitando a História” coordenado pela equipe do Subprojeto de História do
PIBID/UEPG realizado no Colégio Estadual Linda Salamuni Bacila – Ponta Grossa - PR, em
parceria com o Museu dos Campos Gerais e a companhia de transporte coletivo da cidade, teve
por objetivo despertar nos estudantes o gosto pelo conhecimento histórico e sensibilizá-los para
o reconhecimento e preservação do patrimônio histórico e cultural da cidade e da constituição de
uma identidade cultural. O desenvolvimento do trabalho teve como ideia principal a importância
do ensino sobre a história local/regional, numa perspectiva de educação patrimonial, como forma
de proporcionar aos adolescentes o reconhecimento de elementos referenciais na constituição de
uma identidade cultural. O projeto foi realizado no segundo semestre do ano de 2014 com
participação dos alunos do 6º e 7º anos, através de uma exposição dialogada sobre um breve
histórico da cidade, permitindo aos alunos uma aproximação a bens culturais que compõem o
patrimônio regional, e são elementos da identidade histórica local, para o reconhecimento da
importância da preservação do patrimônio como um dos meios para a preservação da própria
cultura. A metodologia constou de uma exposição dialogada sobre um breve histórico da cidade,
para contextualização das exposições do acervo museológico sobre a história local e a visitação
monitorada às principais como: tropeirismo, imigrantes nos Campos Gerais, presença Indígena
na região. E, após, um passeio guiado pelas ruas para o reconhecimento de lugares de memória e
monumentos como: o marco zero de Ponta Grossa, a Estação Saudade e a Casa da Memória. A
visitação permitiu aos alunos uma aproximação a bens culturais que compõem o patrimônio
regional, são elementos da identidade histórica local, para o reconhecimento da importância da
preservação do patrimônio como um dos meios para a preservação da própria cultura. Dessa
forma, visando estimular no aluno a curiosidade pelo aprendizado, como uma forma de
proporcionar aos adolescentes a possibilidade do reconhecimento de elementos referenciais na
constituição de uma identidade cultural, permitindo uma visão mais clara sobre a história local e
do espaço que tem como sujeito histórico e de sua participação no processo de construção da
história. No que diz respeito à formação docente, ressalta-se aspectos importantes como a
oportunidade de juntos, professor supervisor e acadêmicos planejar, executar e avaliar uma
atividade alternativa à sala de aula, com uma metodologia diferenciada, na qual o aluno coloca-
se como sujeito no processo de reconhecimento e construção de seu conhecimento histórico, a
partir da observação e reflexão sobre a história de sua cidade e a necessidade de preservação
dessa história por meio do patrimônio cultural local. No contato com aspectos culturais
constituintes da identidade local, pela visitação a lugares de memória e história da cidade.

Palavras – chave: Educação patrimonial. História local. Identidade

1
Acadêmica do 2º ano do curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Acadêmico-
bolsista do Programa Institucional de Iniciação à docência (PIBID – História). E-mail:<isabele.fogaca@hotmail.com
.
2
Acadêmico do 4º ano do curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Acadêmico-
bolsista do Programa Institucional de Iniciação à docência (PIBID – História). E-mail:isaiasholowate@gmail.com.

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EL INGENIOSO HIDALGO DON QUIJOTE DE LA MANCHA EM AULAS DE


ESPANHOL COMO SEGUNDA LÍNGUA.
Silvia Matturro Panzardi Foschiera1
Almudena Santamaría2
Cristina Sperotto de Moraes Pacheco3
Alberi de Souza Figueiredo4
Beatris de Andrade Pretto5
Caroline Roos6
Jade García7
Jéssica Rosa da Silveira8
Luana Froehlich Pacheco9
Tamires Iwanczuk de Oliveira10
Este trabalho inter-relaciona sequências didáticas (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004), literatura
em aula de Espanhol como segunda língua (ACQUARONI, 2007; ALBADALEJO, 2007;
SANZ, 2006,2007; MARTINS, 2006; OCNs, 2006) e letramento literário (SOARES, 1998).
Através dele, apresentamos as atividades desenvolvidas pelo Subprojeto Letras Espanhol na
Escola de Ensino Médio CAIC Madezatti, situada em São Leopoldo, Rio Grande do Sul, para
abordar em sala de aula a obra El Ingenioso Hidalgo Don Quijote de la Mancha, de Miguel
de Cervantes y Saavedra, no ano em que a sua segunda parte completa o seu 4º Centenário.
As sequências didáticas tiveram o objetivo de despertar o interesse pela obra Don Quijote e
por seu autor. Buscou-se, através delas, desenvolver o espírito crítico dos alunos, fomentando
a apropriação de conteúdos cujo foco fosse a utilização de estruturas linguísticas em língua
espanhola que permitissem agir no mundo. Um outro objetivo foi preparar os alunos para a
participação na gincana anual promovida pelo CAIC, que tinha como tema o Don Quijote, e
que envolveu todas as disciplinas do currículo. As atividades desenvolvidas nas aulas levaram
em consideração os conteúdos previstos no Plano de Trabalho de Língua Espanhola da escola
para cada um dos anos. Foram produzidas três sequências didáticas diferentes, baseadas em
fragmentos do livro de Cervantes, e aplicadas em cada uma das turmas dos três anos do ensino
médio. Os primeiros anos envolveram-se com a caracterização e apresentação física e
psicológica de personagens do livro, como se estas vivessem na atualidade; os segundos anos
prepararam um vídeo, no formato de telejornal, com a apresentação de notícias atuais sobre
situações que poderiam despertar o desejo de justiça de Don Quijote; e os terceiros anos
elaboraram charges denunciando as injustiças que levam as pessoas a lutarem por seus ideais.
As tarefas realizadas em aula foram, paralelamente, proporcionando aos alunos o
conhecimento necessário sobre a obra para que eles pudessem realizar as tarefas previstas
para a gincana. A partir das atividades desenvolvidas foi possível concluir que a literatura é
um instrumento relevante para a formação do cidadão e que o diálogo entre o texto/autor e o
leitor em sala de aula promoveu não apenas o aprendizado significativo da língua espanhola
como também o letramento literário.
Palavras-chave: Língua Espanhola. Sequências Didáticas. Literatura. Cervantes.
Letramento literário.

1
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), silvia.matturro@hotmail.com.
2
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, AECI (Leitora), almusm@gmail.com
3
Escola Estadual de Ensino Médio CAIC Madezatti, Professora de Espanhol, cristina.pacheco13@yahoo.com.br
4
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),alberi.figueredo@gmail.com
5
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),beatrisp@hotmail.com
6
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),caroliineroos@gmail.com
7
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), jadgarciar@gmail.com
8
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), jrs190207@gmail.com
9
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),
luana.froehlich@hotmail.com
10
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), myrysoliveira@gmail.com

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ELEMENTOS POTENCIALIZADORES DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO


INFANTIL
Mateus Lorenzon1
É consenso entre educadores e profissionais de distintas áreas de que o brincar contribuiu
significativamente para o desenvolvimento infantil, seja na esfera cognitiva, social ou
moral. Contudo, para que ocorra um brincar de qualidade nas escolas de educação infantil,
é necessário existir de espaços e ambientes que estimulem o desenvolvimento de
atividades livres, bem como a convivência entre pares. Nessa perspectiva, nesse estudo
apresenta-se um ensaio de pesquisa no qual investigou-se como o brincar lúdico pode ser
potencializado na Educação Infantil por meio da oferta de materiais e espaços condizentes
com os interesses e as necessidades das crianças. Os dados que constituíram o corpus da
pesquisa foram obtidos mediante a realização de 30 horas de intervenção pedagógica em
uma turma de Educação Infantil de uma escola localizada no município de Lajeado/RS.
Tais intervenções foram decorrentes do Estágio Supervisionado em Educação Infantil II,
do Curso de Pedagogia, do Centro Universitário UNIVATES, sendo que os instrumentos
de geração de dados foram os Diários de Itinerância do autor, bem como fotografias e
filmagens das situações de aprendizagem desenvolvidas para e com as crianças. As
informações produzidas foram analisadas mediante a Análise Textual Discursiva
(MORAES, GALIAZZI, 2011). A primeira categoria aborda como a transformação do
espaço da sala de aula possibilitou o brincar infantil. No decorrer das intervenções
realizadas, foram propostas a construções dos cantos na sala de aula para que as crianças
pudessem explorá-los em seus momentos de brincar livre. Observou-se que essa situação
oportunizava que as crianças brincassem de forma autônoma, negociassem as regras das
brincadeiras com os seus pares, além de exercerem a sua criatividade. A segunda
categoria produzida, trata de como os espaços externos à sala de aula podem ser
potencializadores do brincar infantil. Destaca-se nessa categoria o uso de um bosque
existente ao lado da escola, onde foram realizadas atividades de recreação. Observou-se
que o uso desses espaços permite que as crianças explorem matérias que comumente não
podem ser encontrados no interior das salas de aula, tais como folhas, galhos e pedras.
Uma vez que o brincar lúdico infantil, não ocorre a partir do nada, isto é, sem materiais,
a terceira categoria trata dos materiais que foram ofertados às crianças. Observou-se que
a oferta de materiais não-estruturados permitia uma maior interação entre as crianças.
Destaca-se assim que a oferta de materiais e espaços pode contribuir significativamente
para qualificar e potencializar o brincar na escola de educação infantil. Para que isso
ocorra, é necessário que os professores realizem uma escuta atenta dos interesses e das
necessidades das crianças e os contemplem no Planejamento Pedagógico. Assim, espaços
e materiais ofertados devem ser constantemente avaliados quanto as suas
intencionalidades e de que forma estão contribuindo para o desenvolvimento infantil.
Palavras-chave: Docência na Educação Infantil. Brincar. Espaços. Materiais.

1
Trabalho desenvolvido em decorrência do Estágio Supervisionado em Educação Infantil II do curso de
Pedagogia do Centro Universitário UNIVATES, orientado pela Professora Me. Cláudia Inês Horn.

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EM BUSCA DA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA: UMA ANÁLISE DO ERRO


COMO FORMA DE CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO MATEMÁTICO
Valquiria da Silva Aleixo*1
Igor Henrique Senenko*2
Alice Emily Antunes da Rosa3
Guilherme Vinícius Favoretto4
John Lenon Ribeiro5
Maristel do Nascimento6
Rita de Cássia Amaral Vieira7
Através da participação no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID),
podemos acompanhar a vida escolar dos alunos e perceber suas maiores dificuldades em relação
aos conteúdos matemáticos. No dia a dia em sala de aula percebe-se que os principais erros estão
relacionados aos conceitos básicos de matemática. Neste pensar, elaboramos uma sequência de
atividades que nos permitisse identificar e analisar esses erros, possibilitando um posterior
tratamento. Sabemos que dúvidas iniciais, muitas vezes, impedem o crescimento e a continuidade
satisfatória dentro da disciplina e cabe ao professor identificar essas defasagens de aprendizado e
fornecer a eles subsídios para superá-las, viabilizando um melhor acompanhamento dos
conteúdos. A pesquisa foi realizada em três turmas do terceiro ano do Ensino Médio de uma
escola pública da cidade de Ponta Grossa/PR e teve como fonte de dados um questionário
aplicado aos alunos com questões matemáticas diretas e contextualizadas, sem que o aluno
necessariamente necessitasse de fórmulas específicas para a resolução, pois nosso foco era
analisar o domínio de conhecimentos do aluno no que se refere à interpretação e resolução de
problemas, na busca de verificar os erros mais comuns por eles cometidos. A verificação das
soluções dos alunos concluintes do Ensino Médio resultou em dois trabalhos, um relacionado aos
erros algébricos e interpretativos e esse trabalho relacionado aos erros nas operações matemáticas.
A análise das respostas nos fez perceber a carência de compreensão de conceitos básicos,
percebeu-se que a maioria dos alunos não entende a validade de muitas regras, sabendo apenas
aplicá-las, mas quando se deparam com atividades diferenciadas não conseguem alcançar um bom
desempenho. Com a análise das resoluções das questões, chegou-se a conclusão de que os maiores
erros cometidos por eles são relacionados à tabuada e suas derivações, como potenciação e
radiciação e as regras de sinais, também evidenciou-se uma dificuldade muito grande em se
trabalhar com números racionais, tanto na forma fracionária quanto decimal, conhecimentos
prévios para a resolução de qualquer problema matemático.

Palavras-chave: Análise de erros. Matemática básica. Ensino Médio.

1
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, val.aleixo01@gmail.com.
2
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, igorwchs@gmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, aliceemily_rosa@hotmail.com.
4
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, guiga_favoretto@hotmail.com.
5
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, johnlr3@hotmail.com.
6
Mestre, Secretaria de Estado de Educação, nasci202@hotmail.com.
7
Mestre, Universidade Estadual de Ponta Grossa, rcamaral@hotmail.com.

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Bernadete Queiroz dos Reis Guerra


Marisa Vendrúsculo
Neste artigo, buscamos socializar uma experiência metodológica desenvolvida na Escola Estadual
Técnica José Cañellas, de Frederico Westpalen-RS, que teve como objetivo promover e estimular
a prática da leitura e da produção de poemas no ensino de Português, na Área de Linguagens,
Códigos e suas Tecnologias, com alunos de terceiros anos do Ensino Médio Politécnico. A
atividade foi uma prática do Programa PIBID, subprojeto Letras, da Universidade Regional do
Alto Uruguai e das Missões-URI/FW na Escola. Uma vez que o curso de Letras, em parceria com
o Instituto PSIA de Minas Gerais realiza esta ação de “Um poema em cada árvore”. Entendeu-se,
no contexto escolar, interessante desenvolver a oficina e por estar a leitura presente em todos os
momentos de nossas vidas, e na diversidade de situações cotidianas que requerem o uso dessa
habilidade, é que se elegeu o gênero textual poesia, pois na área da leitura, para compreender um
texto, o leitor pode utilizar várias estratégias. Assim, para ajudar na formação leitora e
desenvolver a habilidade escrita, dando significação didático-cultural, além de contribuir para
ações reais que tornem os alunos mais leitores, críticos, autônomos e comprometidos com leituras,
damos sentido a esse gênero, que também é solicitado nos vestibulares e Enem. Na oficina, visou-
se “ler o gênero poema em árvores” para chamar a atenção de todos na escola, sobretudo,
despertando consciência de que há outros suportes de leitura, mesmo que momentâneos. A
experiência com a oficina teve como título “Em cada árvore, há um poema”, com o estudo do
gênero escrito poesia, da cultura literária, buscando reconhecer poetas locais e nacionais, numa
prática envolvente de incentivo à leitura. A culminância se deu com a divulgação de poemas dos
alunos, pendurados nas árvores, no pátio da escola, por ocasião do dia da árvore, para que os
alunos e toda comunidade escolar pudessem ler, com a compreensão de que é um suporte não
comum, mas que também desperta interesse pela leitura, vinculado, ao mesmo tempo, com o
ambiente natural.

Palavras-chave: Leitura. Compreensão. Gênero textual. Poema.

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EMBARCANDO NO MUNDO DA LEITURA E DAS BRINCADEIRAS


Ana Cristina Hawerroth
Bianca Marcelino
Camila Loch
Dandara Furlani
Milene Rodolfo
Maria Isabel Batista Serrão
Atuamos em uma escola estadual da rede pública de Florianópolis, com crianças dos anos iniciais
do Ensino Fundamental, filhas de trabalhadores que vivem em comunidades com baixo poder
aquisitivo. O objetivo desse trabalho é apresentar reflexões sobre as atividades pedagógicas que
vimos realizando com e para as crianças em dois momentos e espaços: em uma sala destinada ao
atendimento de crianças com necessidades específicas de aprendizagem de leitura e escrita,
denominada de Sala de Apoio e no horário do recreio escolar. Nossas ações, nesses momentos,
são pensadas e planejadas em conjunto com a coordenadora e com as professoras participantes
deste programa. Na sala de Apoio Pedagógico temos como intuito ampliar o repertório cultural
literário das crianças, contribuir pedagogicamente para a superação das dificuldades iniciais
encontradas nos processos de alfabetização e letramento, bem como criar situações de ensino que
respeitem a criança como ser humano em formação. Planejamos um espaço de leitura para as
crianças, com as crianças e das crianças, de forma que elas, em conjunto conosco, participaram
desde o início de sua organização e assim sentiram-se pertencentes ao espaço. No que se refere à
atuação no horário do recreio escolar propomos diversas brincadeiras, tais como corda, pata cega,
elástico, jogo da velha, bolinha de gude, etc., que envolvem a participação de todas as crianças e
que têm como finalidade ampliar o repertório cultural, promover situações de ensino e de
aprendizagem que possibilitam imaginar, criar noções relacionadas ao espaço, tempo,
cooperatividade, conhecimentos em geral, dentre outros aspectos. Tais atividades possibilitam
também que as crianças criem relações de respeito e solidariedade com o outro. Percebemos que,
a partir da realização das brincadeiras no recreio, o número de incidentes envolvendo as crianças
diminuiu consideravelmente. A partir do convívio com as crianças, podemos notar o quanto elas
se sentem acolhidas e mobilizadas assim como as estudantes bolsistas se sentem. Percebemos,
por meio dos encontros semanais de avaliação, planejamento das atividades e da atuação juntos
às crianças e professoras, que as brincadeiras e demais atividades de leitura organizadas
intencionalmente geram a apropriação de novos repertórios culturais e promovem o
desenvolvimento humano das crianças. Assim, ocorre uma rica possibilidade de aprendizagem
vivida por todos os envolvidos no programa. Tais encontros unem universidade pública e escola
de educação básica na formação de professores com o objetivo de superar a dicotomia entre teoria
e prática.
Palavras-chave: Brincadeira. Leitura. Repertório cultural. Planejamento.

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ENCHENTES: O ENSINO CONTEXTUALIZADO DE EDUCAÇÃO


AMBIENTAL NA ABORDAGEM CTS
Vanessa MarieliCeglarek
Jizéli Zeferino Silva
Juliana Moreira Prudente Oliveira
Eduarda Maria Schneider
A abordagem Ciência-Tecnologia-Sociedade (CTS) surgiu mediante discussões que
envolviam, além de outros aspectos, a necessidade da popularização científica e as
preocupações em torno do agravamento dos problemas ambientais. No âmbito
educacional, esta abordagem contribui para a inserção de temas sócios científicos, que
envolvem controvérsias de natureza ética e problemas ambientais contemporâneos,
visando fomentar ações sociais responsáveis. No ano de 2014, o subprojeto
PIBID/BIOLOGIA da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE) adotou
como fundamentação teórico-metodológica o enfoque CTS para o desenvolvimento das
suas ações, por exemplo, na elaboração e aplicação de módulos didáticos (MD) na
educação básica. Nessa perspectiva, este trabalho objetiva discutir a proposição de um
MD para o ensino de ciências, nível fundamental, sobre o tema enchentes, amparado na
perspectiva CTS. A escolha do tema foi influenciada pela necessidade da professora
regente da escola parceira do projeto e por corresponder a um problema ambiental
presente na grande maioria dos espaços urbanos. A turma a que se destinou foi o 7º ano
de um colégio público da cidade de Cascavel/PR e os dados foram coletados por meio de
questionários. O MD iniciou com a questão “Por que as ruas enchem quando está
chovendo?” O que permitiu evidenciar aspectos tecnológicos relacionados ao tema, como
redes pluviais, pavimentos permeáveis, telhado ecológico, armazenamento de água de
chuva captada dos telhados e áreas verdes, para, então, abordar conteúdos científicos
referentes ao processo de absorção da água do solo pelas plantas, o metabolismo vegetal
e o impactos ambientais agravados pela retirada das plantas. Dessa forma, foi possível
discutir aspectos científicos, tecnológicos e sociais relacionados ao tema, além de
explicitar as relações existentes entre estes. Evidenciou-se que a utilização da abordagem
CTS em aulas de ciências possibilita uma aprendizagem mais significativa, incentivando
os alunos a pensarem criticamente em relação às atitudes tomadas frente aos problemas
da sociedade.
Palavras-chave: Ciência. Tecnologia. Sociedade. Cidadania. PIBID. Ensino e
Aprendizagem.

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ENCONTRO AS ESCURAS: RÓTULOS NÃO SÃO PARA PESSOAS, SIM


PARA MERCADORIAS
Diogo Pereira Ferraz
Elaine Simões Romual Rebeca
Fernanda Severino Barbaresco
Luciane Islabão Vieira
Ao se refletir sobre as visões preconceituosas e estereotipadas, culturalmente construídas, em
determinados momentos, somos convidados a pensar que dentro de cada indivíduo existe um
universo a ser explorado. Isto está presente em todos os espaços do nosso cotidiano e o professor
não está imune a influência do julgamento acerca dos seus alunos e a construção precipitada de
estereótipos a respeito dos mesmos. A partir deste problema, buscamos elaborar uma oficina que
buscasse desconstruir preconceitos que acabam sendo construídos a partir de percepções
equivocadas dos alunos pelos professores, podendo assim prejudicar o convívio escolar. Esta
oficina deveria proporcionar a possibilidade das pessoas se conhecerem sem que tivessem o
contato visual e mesmo assim pudessem estabelecer uma relação de confiança e cooperação,
livres de estereótipos provenientes de um pré julgamento favorecido pela leitura precipitada do
sujeito. A oficina foi realizada no VIII Simpósio das Licenciaturas e III Seminário do PIBID, nas
dependências da Universidade do Vale do Itajaí. Foi solicitado aos participantes que aguardassem
no hall de entrada da sala onde seria feita a oficina. A sala foi previamente preparada, tendo todas
as suas janelas cobertas de modo que as luz externa não iluminasse seu interior. Um biombo
também foi colocado junto à porta para que ao ser aberta não iluminasse o interior da mesma. No
interior da sala as cadeiras foram organizadas de costas umas com as outras, de modo a
proporcionar um maior contato físico entre os participantes, formando grupos de seis cadeiras. Os
participantes foram acomodados de maneira que sentassem ao lado de uma pessoa desconhecida,
foram observados pelos organizadores da oficina no hall de entrada, a fim de reconhecer os
indivíduos que chegavam em grupos. A eles foi entregue um recipiente contendo algo que
deveriam guardar com zelo para uma pessoa desconhecida. Após todos estarem em seus lugares,
na mais completa escuridão, foi pedido que buscassem conhecer seus colegas de grupo sem saírem
de suas cadeiras ( que nomes tinham, no que trabalhavam, etc.). Concluída a primeira etapa de
reconhecimento foi solicitado aos participantes que pegassem os recipientes – um copo pequeno
com uma colher – , e buscassem saber o que havia dentro dele, mas não era permitido provar o
conteúdo do copo. Desta forma, os grupos se mobilizaram, a fim de resolver como dariam o
ingrediente na boca uns dos outros . Após todos terem degustado o ingrediente secreto, deveriam
chegar em um consenso comum do que se tratava o dito alimento. O que não sabiam é que cada
um do grupo havia recebido um copinho com alimentos de sabores diferentes. Após cada grupo
relatar suas percepções sobre o alimento, as luzes foram acesas e todos puderam se ver e relatar
como achavam que seriam seus colegas e do que se tratava o alimento. Partindo daí, os
organizadores da dinâmica iniciaram um diálogo acerca da construção dos estereótipos e de como
estes influenciam na construção de pré conceitos, de contradição e percepções.

Palavras-chave: Preconceito.Estereótipo. Percepção. Conceito.

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ENERGIA EÓLICA: RENOVÁVEL, INESGOTÁVEL E LIMPA


Bianca Poleto1
Débora R. Mergen Lima Reis2
Verginia Mello Perin Andriola3
Ivo Zopelaro (ivozopelaro@yahoo.com.br)4
Instituto Federal do Paraná – Campus Palmas1,2,3
Colégio Estadual Sebastião Paraná4
O ensino de Ciências vem sendo desenvolvido, por um número cada vez maior de professores,
com maior interação entre teoria e prática. Essa perspectiva é primordial, uma vez que o aluno
tende a questionar, argumentar, buscar respostas e consequentemente aprender de forma mais
significativa. O estudo dos tipos de energia encontra-se no planejamento escolar, servindo de
base para a compreensão e entendimento de como a energia é gerada e distribuída. Dentro
deste contexto e considerando as crescentes preocupações da sociedade a respeito da
produção de energia e seus impactos financeiros, sociais e ambientais realizamos um trabalho
com os alunos do Colégio Sebastião Paraná, com o objetivo de promover a compreensão dos
alunos sobre o que é energia elétrica, como ela é gerada e fornecida, além das diversas fontes
de geração desta energia e seus impactos na qualidade de vida e na preservação ambiental. A
Energia está associada à capacidade de qualquer corpo produzir trabalho, ação ou movimento
e ela não pode ser criada nem destruída, apenas transformada. A energia elétrica, principal
fonte de energia do mundo, pode ser gerada a partir de diferentes fontes. Para que os alunos
compreendam estas fontes, inicialmente realizamos apresentações sobre as energias
hidrelétrica, termoelétrica, nuclear, solar e eólica e então confeccionamos uma apostila básica
com algumas questões para aprofundamento. Dividimos as turmas em cinco grupos de cinco
alunos e cada grupo passou a trabalhar com um tipo de energia. Com o grupo responsável
pelo desenvolvimento de atividades relacionadas à energia eólica, primeiramente
contextualizamos a utilização desta energia, desde a antiguidade - utilizada pelo homem em
embarcações e moinho -, até a atualidade, em que é considerada uma importante fonte de
energia renovável, inesgotável e limpa, pois não gera resíduos e não contribui com a emissão
de gases de efeito de estufa (GEE). A energia eólica é uma forma indireta de obtenção de
energia do sol, uma vez que os ventos são gerados pelo aquecimento desigual da superfície
da Terra pelos raios solares, e o movimento das correntes de ar que circulam na atmosfera,
promove o movimento de grandes turbinas chamadas aerogeradores. Estes são colocados em
locais abertos, chamados parques eólicos, cuja área pode ser utilizada para outras atividades
como agricultura e pecuária, criando empregos e gerando investimentos. Assim, por
promoverem o desenvolvimento sustentável, trazendo benefícios financeiros, sociais e
ambientais, as usinas eólicas são uma das principais apostas no campo das fontes renováveis
de energia. Mediante estes conhecimentos o grupo de alunos construiu um modelo
tridimensional funcional de um parque eólico e uma cidade abastecida pela energia gerada
neste. Na sequência este modelo e materiais audiovisuais, também elaborados pelo grupo,
subsidiaram a apresentação de um seminário aberto à toda comunidade escolar. Pôde-se
perceber ao final do projeto que as atividades desenvolvidas contribuíram para a
conscientização dos alunos sobre fontes diferentes de energia, formas de economizá-la, bem
como, sua relação com a qualidade de vida e do ambiente, levando à formação de cidadãos
conscientes, capazes de refletir sobre seus atos e a importância destes para a coletividade.
Palavras-chave: Energia. MeioAmbiente. Fontes de energia.

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ENERGIA HIDRELÉTRICA: FORMAS DE PRODUÇÃO E IMPACTOS NO


AMBIENTE E NA SOCIEDADE
ROSÁRI, Vanusa R. Inácio do;
REIS, Débora R. Mergen Lima;
ANDRIOLA,Verginia Mello Perin;
ZOPELARO, Ivo
Com a crescente preocupação a respeito das fontes de energia e a redução da emissão de
poluentes para a sua produção, realizamos no PIBID um projeto com os alunos do 6 º ano
do Colégio Estadual Sebastião Paraná, sobre diferentes fontes de energia. Inicialmente
realizamos apresentações sobre as energias eólica, termoelétrica, nuclear, solar e
hidrelétrica e então confeccionamos uma apostila básica para cada aluno com algumas
questões para aprofundamento do assunto. Dividimos a turma em cinco grupos de cinco
alunos e cada grupo passou a trabalhar com um tipo específico de energia. No grupo que
ficou responsável pelo desenvolvimento de atividades relacionadas à energia
hidrelétrica,trabalhamos primeiramente a perspectiva ambiental, pois apesar da energia
hidrelétrica ser uma fonte de energia renovável e não emitir poluentes, ela não está isenta
de impactos ambientais e sociais. Pontuamos então conceitos sobre o modo de
funcionamento de uma usina hidrelétrica, em que a água em movimento, conhecida como
energia potencial, passa por tubulações da usina com muita força e velocidade, realizando
a movimentação das turbinas. Nesse processo, ocorre a transformação da energia
potencial (energia da água) em energia mecânica (movimento das turbinas). Estas
turbinas estão conectadas a um gerador, que é responsável pela transformação da energia
mecânica em energia elétrica. Para demonstração do funcionamento, instalações e setores
de uma usina hidrelétrica, foi então construída um modelo tridimensional. Na sequência
o grupo de alunos com auxílio dos bolsistas fez a preparação de material audiovisual que,
em conjunto com a maquete construída, serviu de apoio para realização da apresentação
de um seminário sobre o assunto, que foi aberto à toda comunidade escolar. Tivemos
como objetivo inicial aguçar o interesse dos alunos sobre as fontes da energia elétrica que
consumimos, logrando total êxito nesse sentido, num segundo momento estaremos
desenvolvendo atividades visando à conscientização sobre a necessidade de economia no
consumo de energia, não só para a redução de custos, mas também para preservação do
meio ambiente.
Palavras-chave: Fontes de energia. Preservação. Energia renovável.

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ENERGIA NUCLEAR
FACCIN,Sirlene;
REIS, Débora R. Mergen Lima;
ANDRIOLA, Verginia Mello Perin,
ZOPELARO, Ivo
Cada vez mais se busca no ensino das ciências desenvolver atividades que integrem teoria
e prática, que permitam uma melhor compreensão de conteúdos que seriam de difícil
assimilação, se fossem trabalhados somente com os materiais usuais de sala de aula como
quadro-negro, giz e livro didático. Assim, dentro do planejamento escolar do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Sebastião Paraná, no município de Palmas, realizamos
um projeto para abordar os diferentes tipos e fontes de energia, utilizando variados
recursos didático pedagógicos num enfoque de construção significativa de
conhecimentos. Inicialmente realizamos apresentações sobre as fontes de energia
utilizadas no país, para a geração da energia elétrica como a eólica, hidrelétrica,
termoelétrica, solar e nuclear e elaboramos material didático para os alunos na forma de
apostila contendo conceitos importantes sobre energia e informações sobre as fontes, os
processos de geração e distribuição da energia elétrica. Na sequência dividimos os alunos
em grupos de cinco indivíduos, e cada grupo desenvolveu atividades relacionadas à uma
fonte energética. Após estudos bibliográficos e discussões no grupo de alunos que
acompanhamos, foram estabelecidos conceitos e conhecimentos importantes a respeito
da energia nuclear, que é produzida no Brasil nas usinas Angra 1 e 2, por meio de uma
reação denominada fissão de urânio. No interior de reatores nucleares, o núcleo atômico
do urânio se subdivide em duas ou mais partículas após um bombardeamento de nêutrons,
liberando uma enorme quantidade de calor, que aquece a água produzindo vapor, o qual
é convertido por um turbogerador e um alternador em energia elétrica. A partir destas
noções o grupo de alunos foi auxiliado na confecção de um modelo tridimensional, que
simula o funcionamento de uma usina nuclear e o abastecimento de uma cidade com a
energia gerada nesta usina, com o intuito de aumentar a interatividade, enriquecer o
aprendizado e estimular a consolidação de conteúdos pelos alunos. Neste momento foram
trabalhadas também as questões ambientais, sociais e financeiras relacionadas à energia
nuclear, pois embora a fissão de urânio não gere gases de efeito estufa (GEE),
aproximadamente 4% do total dos produtos da fissão nuclear são elementos altamente
radioativos como plutônio e césio, que precisam ser confinados em depósito próprio, onde
não possa haver interferência humana externa e ambiental, pois podem ocorrer
vazamentos e acidentes nucleares, que provocam alterações genéticas profundas nos
organismos vivos e danos incalculáveis ao meio ambiente. Após estudos e construção da
maquete, os alunos elaboraram material audiovisual para subsidiar a sua apresentação em
um seminário realizado na escola. Com o desenvolvimento do projeto foi possível
perceber que a construção do modelo tridimensional permitiu a reformulação de ideias
preconcebidas dos estudantes a respeito de energia e estimulou enormemente o processo
de aprendizagem deste conteúdo, pois os alunos puderam representar de forma autônoma
e concreta aquilo que aprenderam. Além dos conteúdos de aprendizagem o projeto
promoveu a conscientização dos alunos sobre as diferentes fontes de energia, formas de
economizá-la, bem como, sua relação com a qualidade de vida e do meio ambiente.

Palavras-chave: Fontes de energia Fissão nuclear. Impactos ambientais.

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ENERGIA TÉRMICA COMO FONTE DE ENERGIA ALTERNATIVA


Débora Mergen Lima Reis
Larissa Hammerschmidt Bedin
Verginia Mello Perin Andriola
Ivo Zopelaro
A energia térmica apresenta-se como uma forma de energia alternativa em situações e
locais onde a energia hidrelétrica se torna inviável. O termo energia, na Física, está
associado à capacidade de qualquer corpo produzir trabalho, ação ou movimento. Em um
mundo tecnológico, a energia elétrica é a mais utilizada e por esse motivo, é que se
buscam meios diferenciados de obtê-la. No Brasil, mais de 95% da energia elétrica
produzida vêm das usinas hidrelétricas, e o restante é a combinação das usinas nucleares
e das fontes de energias renováveis que são as termoelétricas e as eólicas. A
termoeletricidade é produzida por um gerador e transportada até os locais de consumo
por linhas de transmissão. Este gerador é impulsionado pela energia resultante da queima
de um combustível que, ao queimar, aquece a caldeira com água, produzindo vapor com
uma pressão tão alta que move as pás de uma turbina que, por sua vez, aciona o gerador.
Podem ser usados como combustível o bagaço de diversas plantas, restos de madeira,
óleo combustível, óleo diesel, gás natural, urânio enriquecido e o carvão mineral. A
queima de combustíveis derivados do petróleo produz gases contaminantes que além de
causar danos à saúde, como problemas respiratórios, contribuem com o efeito estufa. A
queima de matéria orgânica apresenta uma fonte energética renovável, possibilitando a
redução do uso de combustíveis nocivos ao meio ambiente e reduzindo o efeito estufa.
No Brasil, a energia térmica é o segundo tipo de fonte de energia elétrica renovável
utilizada, e com a crise hídrica em algumas regiões, tende a se expandir. O presente
trabalho objetivou fornecer aos alunos do Ensino Fundamental do Colégio Estadual
Sebastião Paraná, no município de Palmas/Pr., maiores informações em relação a esta
forma de energia, que pode ser utilizada em maiores proporções no nosso país, caso as
pessoas conheçam mais a seu respeito. As atividades com os alunos da referida escola
foram realizadas pela aluna do curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do
Paraná – IFPR, bolsista do Programa de Iniciação à Docência – Pibid e pela professora
supervisora do programa. As atividades realizadas envolveram palestras com o uso de
imagens e vídeos informativos e a construção de maquetes que simulam o funcionamento
das usinas termoelétricas. No final da apresentação oral, os alunos responderam um
questionário, sendo que esse foi utilizado com o intuito de complementar a atividade e
esclarecer todas as dúvidas que surgiram ao longo da apresentação. A próxima etapa
planejada para este projeto envolve o repasse das informações pelos alunos das turmas
envolvidas para outras turmas do colégio, na forma de comunicação oral, imagens, vídeos
informativos e explicação do funcionamento das usinas termoelétricas através de
maquetes demonstrativas. Acredita-se que esse tipo de atividade desperta o interesse pelo
assunto e ainda permite uma participação ativa de todos os integrantes do grupo, visto
que os mesmos sentem-se motivados, pois eles não são e serão apenas expectadores, mas
construtores do conhecimento.
Palavras-chave: Fontes de energia renovável. Energia térmica. Meio ambiente.

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ENERGIA, SOCIEDADE E AMBIENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA.


FREIBERGER, Marcelli
1
Thainá *(IC); ZAHREBELNEI,
Felipe1(IC); OLIVEIRA, José
Rafael C. 1(IC); SCHENEMANN
Gisiele1(IC); OLIVEIRA Melina
Taciele1(IC); SANTOS, André
Luiz1(IC); MOCELIM, Taciane
F.C2(FM); SOUZA, Luciana de
Boer Pinheiro1(PQ)
1
Departamento de Química,
Universidade Estadual de Ponta
Grossa, UEPG, PR, Brasil. 2Col.
Est. Frei Doroteu de Pádua,
Ponta Grossa, PR, Brasil.
*celli.freiberger@hotmail.com

A escola pode ser considerada um espaço adequado para se trabalhar a relação homem-
ambiente-sociedade, para a formação de cidadãos críticos e reflexivos.
Desenvolveu-se uma sequência de aulas sobre fontes energéticas em uma turma de
segundo ano do ensino médio, de uma escola da rede pública da cidade de Ponta Grossa-
PR. O tema trabalhado em sala foi energia, sociedade e ambiente, onde foram discutidas
as fontes de energias e o consumo mundial. A partir disso, trabalhou-se com os alunos
sobre: o que é petróleo, seus derivados, sua extração e a sua utilização como energia
renovável (vantagens e desvantagens). Em contrapartida trabalhou-se a utilização do
etanol, explicando aos estudantes a sua composição e a sua utilização como combustível.
Objetiva-se analisar a reflexão dos estudantes, sobre as ações que a humanidade pode
tomar para diminuir a escassez de fontes energéticas e a poluição ambiental. Para dar
início à aula, os estudantes foram questionados sobre “qual a relação entre energia,
sociedade e ambiente?”. Com o auxílio de apresentação multimídia apresentou-se
algumas imagens referentes o consumo de energia e um gráfico com dados de valores em
porcentagens de algumas fontes enérgicas. Como 80% da energia utilizada no mundo é
de combustíveis fósseis, e dentro deste valor 34,4% é utilizado o petróleo, aprofundou-se
as discussões sobre o mesmo, utilizando um vídeo e explicações sobre o assunto.
Identificando as vantagens e desvantagens do uso do petróleo como combustível;
perguntou-se aos estudantes o que os mesmos fariam se não tivemos mais a gasolina para
abastecer. Relataram os alunos que ainda havia a possibilidade de utilizarmos outros
combustíveis, como por exemplo, o etanol. A partir disso, discutiu-se com os estudantes
sobre o combustível etanol. Para finalizar o tema “energia, sociedade e ambiente”, na aula
seguinte realizou-se um experimento demonstrativo sobre os efeitos da chuva ácida, com
intuito de trabalhar a questão de gases poluentes. Como reflexão das discussões os
estudantes, responderam algumas questões em sala. Na análise das questões reflexivas da
aula, onde era problema sobre combustíveis fosseis e não fósseis, especificamente, a
gasolina e etanol, e os estudantes precisavam responder qual destes combustíveis seria a
melhor escolha no momento de abastecer, considerando suas vantagens e desvantagens,
71% dos estudantes optaram em utilizar o etanol, explicando que além do álcool ser mais
barato, ele não é tão prejudicial ao meio ambiente. E os 29% que indicaram a gasolina,
mesmo expondo saberem que é mais poluente, justificaram que a escolheriam por ter um
melhor desempenho do carro. E pensando sobre o consumo mundial de energia, de

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combustíveis fósseis, perguntou-se aos estudantes qual seria a ação da humanidade para
a substituição destes combustíveis. A ideia proposta pelos estudantes seria nada mais do
que toda população mundial usasse apenas energias renováveis. Um dos estudantes
explica: “Poderíamos utilizar apenas energia renováveis, e até mesmo se a sociedade
utilizasse menos o carro, e não comprasse coisas desnecessárias”. Verificou-se que os
alunos conseguiram refletirem sobre o tema proposto no início da aula. Entende-se que
atividade foi voltada para uma prática de conscientização.
Palavras-chave: Energia. Sociedade. Ambiente. Combustíveis fósseis. Combustíveis não
fósseis.

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ENSINANDO OS BIOMAS BRASILEIROS COM O AUXÍLIO DE UM RECURSO


DIDÁTICO INTERATIVO E DINÂMICO
Patrícia de Alcântara Oliveira 1
Priscila Alves Noronha 2
Samuel Loubach da Cunha 3
Franco Porto de Salles4
A educação no país é um assunto recorrente, pois é notável as dificuldades que se encontra
no ambiente escolar, em todos os âmbitos. Em um país como o Brasil que possui uma
diversidade social, cultural e cognitiva, não se deve padronizar a forma de ensinar em um
ambiente tão diverso como a sala de aula. Diante disso, o professor deve sempre buscar
recursos que possam auxiliar nesse processo de ensino-aprendizagem. Pensando nessa
pluralidade existente no ambiente escolar, o objetivo do trabalho foi compartilhar os
conhecimentos referente aos Biomas brasileiros, com os alunos, usando como suporte
recursos didáticos. Os recursos utilizados foram: um mapa dinâmico, onde cada Bioma
era uma peça do mapa que ia sendo inserida pelos próprios alunos, de maneira que,
quando fosse abordado todos os Biomas o mapa estaria preenchido por completo; e o
livro didático utilizado pelos alunos, onde o conteúdo abordado foi norteado pela
abordagem do livros, sendo acrescentadas outras informações advindas de outras fontes,
como a Internet por sites recomendados. Por se tratar de um conteúdo com bastante carga
teórica e de certo modo distante da realidade dos alunos, a utilização de recursos
adequados pode contribuir para uma melhor construção do conteúdo. Ao final foi
realizado um jogo de perguntas e repostas abordando todo o conteúdo trabalhado ao longo
desse período determinado. Utilizamos esse jogo como forma de avaliação dos alunos
para saber o quanto eles conseguiram internalizar do conteúdo. A proposta do jogo era
dividir os alunos em dois grandes grupos, cada grupo tinha um representante para poder
responder as perguntas e esse representante podia pedir ajuda aos integrantes do grupo,
dessa forma um poderia ajudar o outro na construção do próprio conhecimento. Notamos
que os alunos conseguiram internalizar bem o conteúdo, pois durante as atividades
propostas eles se mostravam sempre muito participativos, questionadores e animados em
saber mais sobre os assuntos abordados. O jogo também refletiu positivamente, pois
quando eles se reuniam para discutir a resposta, percebíamos que a discussão estava
acontecendo para poderem chegar a uma conclusão comum a todos. Com isso, conclui-
se que o uso correto dos recursos podem auxiliar de forma positiva no processo de ensino-
aprendizagem, cabe ao professor saber quando há necessidade da utilização do mesmo. É
sempre bom ressaltar que o recurso didático em si não pode substituir a aula com a
mediação do professor, e sim servir de suporte para o professor.
Palavras-chave: Recurso didático. Biomas. Ciências Naturais

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ENSINAR FILOSOFIA COM RPG, UM SISTEMA LIVRE E GENÉRICO DE RPG


PARA FINS EDUCACIONAIS

Luis Eduardo Bussolotto

A presente comunicação relata o uso do Role-Playing Game (RPG) como estratégia


pedagógica, em especial na disciplina de filosofia. O trabalho teve como ponto de partida
a elaboração de um projeto de pesquisa e ensino com vistas à participação dos alunos do
Ensino Médio, na Feira de Inovação e Iniciação cientifica – Ficiências, durante o ano de
2014. Também será relatado o trabalho realizado sob o plano de fundo do RPG durante o
ano de 2015, bem como a aplicação de aventuras-aula em turmas de Ensino Médio.
Assim, o trabalho objetiva explicitar a atividade narrativa do RPG enquanto alternativa
didática à maneira tradição de exposição dos conteúdos na disciplina de filosofia. Deste
modo se busca apresentar as possibilidades da aplicação do RPG nas práticas
pedagógicas, visto que estas proporcionam uma melhora satisfatória nas relações entre
professor/educando; entre aluno/aluno, além de muitas outras melhoras devido ao fato
que o jogo propicia o exercício do hábito a pesquisa, juntamente do estimulo a leitura,
que resultam em um alargamento do vocabulário do aluno e de sua flexibilidade com os
diversos temas e matérias. Tem como objetivo explicitar a atividade narrativa do RPG
enquanto alternativa didática à maneira tradicional de exposição dos conteúdos na
disciplina de filosofia. O trabalho constitui de uma apresentação das atividades realizadas,
nos anos de 2014 e 2015, com o fio condutor do RPG em sala de aula. A pesquisa sobre
o uso do RPG, como estratégia pedagógica, é, portanto, como alternativa didática à
maneira tradicional de ensinar filosofia compreendeu até aqui duas fases distintas. A
primeira fase consistiu no trabalho concreto com os alunos das escolas participantes,
sejam oficinas, sejam aventuras-aula. Segunda no desenvolvimento de um sistema
genérico de regras, que sempre retorna à experiência em sala de modo a ser testado de
forma a mais adequada. Verificada a consistência do sistema em todos os testes e
situações imagináveis, buscar-se-á apresentá-lo como um sistema livre e genérico de RPG
para fins educacionais. Isso de modo a facilitar o desenvolvimento desta atividade tão
instigante e, há um tempo, como uma maneira séria e descontraída de ensinar e aprender
filosofia.
Palavras-chave: Educação. Filosofia. Lúdico. Role-Playing Game. RPG

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ENSINO COLABORATIVO E ATENDIMENTO EDUCACIONAL


INDIVIDUALIZADO: PRÁTICAS NA INICIAÇÃO A DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO
ESPECIAL
Jessica Brites Oliveira*1
Fatima De Lourdes de Oliveira Alves*2
Cesar Augusto Robaina Filho 3
Taisse Soares dos Santos4
Carina Marta Gallina da Silva5
Tânia Maria Paula de Azevedo6
Claúcia Honnef7
Sabrina Fernandes De Castro8
A narrativa do trabalho contempla a experiência realizada em uma Escola Estadual do município
de Santa Maria, onde uma das equipes do subprojeto Educação Especial do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal de Santa Maria
(UFSM) desenvolve suas atividades. O subprojeto Educação Especial está ancorado em três eixos
temáticos teórico-prático, quais sejam: Ensino Colaborativo, Atendimento Educacional
Individualizado e Produção de Materiais e Recursos Pedagógicos. Nessa escola atuam uma
coordenadora de área, uma supervisora educadora especial, uma professora colaboradora, sete
alunos de iniciação à docência e três alunos licenciandos colaboradores. Na atualização de dados
verificou-se que a escola é composta por 729 alunos divididos entre turno da manhã, tarde e noite.
Desses 729 alunos 33 alunos são considerados público-alvo da Educação Especial. Sendo 18
alunos com Deficiência Intelectual, 13 alunos com Altas Habilidades/Superdotação, um com
TGD/Autismo e uma aluna com Deficiência múltipla (intelectual e física). A intervenção dos
bolsistas de iniciação a docência (BIDS) da Educação Especial acontece conjuntamente com as
educadoras especiais, com o intuito de identificar a demanda e as necessidades dos alunos, por
meio da atuação realizadas na sala regular ou em momentos apropriados, desenvolvendo a
estimulação através de uma intervenção pedagógica adequada, com adaptações de conteúdos e a
confecção de materiais pedagógicos adaptados. Os BIDs da Educação Especial atuam
individualmente ou em duplas, mas suas ações sempre são acompanhadas e avalizadas pelos
professores do ensino regular e pelas educadoras especiais, que fornecem as informações aos
acadêmicos e viabilizam a atuação diretamente com os alunos considerados público-alvo da
Educação Especial e, também, com os demais alunos da turma que esse aluno esta inserido. A
atuação dos BIDS compreende, assim, atuar na sala regular através do Ensino Colaborativo e no
atendimento educacional individualizado na Sala de Recursos Multifuncional. O subprojeto
Educação Especial tem pouco mais de um ano de atuação, porém podemos afirmar que a inserção
de um projeto deste porte, na referida escola, já está trazendo contribuições no que concerne a
compreensão da necessidade de uma educação inclusiva e de qualidade. Acredita-se, portanto,
que as ações deste projeto tornam-se relevantes, ao imprimir suas contribuições referentes à
acessibilidade, ao trabalho colaborativo e articulado entre os professores do ensino regular e
educação especial, trazendo questionamentos para que a comunidade escolar possa refletir sobre
as particularidades de cada aluno, tendo esse alguma deficiência ou não.
Palavras-chave: Educação Especial. Iniciação à docência. Atendimento educacional
especializado. Ensino colaborativo.

1
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, je-brites@hotmail.com.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, fatima_oliveira144@hotmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, cesarrobaina7@hotmail.com.
4
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (diurno), PIBID, taissesoares@gmail.com.
5
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (diurno), PIBID, carycarinhosa2011@live.com.
6
Professora Supervisora, PIBID/UFSM, taninhazevedo@yahoo.com.br.
7
Professora colaboradora, Universidade Federal de Santa Maria, profclaucia@gmail.com.
8
Doutor, Universidade Federal de Santa Maria, sabrinafcastro@gmail.com.

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ENSINO COLABORATIVO NA INICIAÇÃO A DOCÊNCIA EM EDUCAÇÃO


ESPECIAL

Fatima De Lourdes de Oliveira Alves*1


Jessica Brites Oliveira *2
Mara Denize Brito Paiva da Costa3
Daniele Begueristain Ramos4
Sabrina Stefanello Garlet5
Emile Caroline Gundel Amorim6
Claúcia Honnef7
Sabrina Fernandes De Castro8
A experiência a ser relatada contempla, especificamente, as ações do Ensino Colaborativo
realizadas em uma Escola Estadual do município de Santa Maria, onde uma das equipes do
subprojeto Educação Especial do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) desenvolve suas atividades. O
subprojeto Educação Especial está ancorado em três eixos temáticos teórico-práticos: Ensino
Colaborativo, Atendimento Educacional Individualizado e Produção de Materiais e Recursos
Pedagógicos. Nessa experiência a partir do Programa atuam uma coordenadora de área, uma
supervisora educadora especial, uma professora colaboradora, sete alunos de iniciação à docência
e três alunos licenciandos colaboradores. O Ensino Colaborativo é entendido como uma proposta
pedagógica da Educação Especial, que congrega ações do professor de Educação Especial com
outros professores, geralmente de classe comum, sendo que estes procuram trabalhar em parceria
no planejamento das aulas, no desenvolvimento destas e na avaliação dos alunos, principalmente
daqueles com deficiência e/ou necessidades educacionais especiais. Assim, a intervenção dos
bolsistas de iniciação a docência (BIDS) da Educação Especial acontece com o intuito de
identificar a demanda e as necessidades dos alunos, por meio de atuação realizada na classe
comum ou em momentos apropriados, desenvolvendo a estimulação através de uma intervenção
pedagógica adequada, com adaptações de conteúdos. Os BIDs da Educação Especial que atuam
com a proposta do Ensino Colaborativo atuam em parceria com professores do ensino regular,
que fornecem informações sobre conteúdo a ser trabalhado, desenvolvimento da aula e dos alunos.
Tais informações possibilitam ao bolsista orientar o docente e auxiliar também com uma atuação
diretamente com os alunos considerados público-alvo da Educação Especial e, também, com os
demais alunos da turma que esse aluno está inserido. Um dos fatores primordiais para efetivação
do ensino colaborativo é oferecer aos professores tempo suficiente para o planeamento em
conjunto o que, muitas vezes, se apresenta como dificuldade. O planejar em conjunto, geralmente,
é feito no intervalo das aulas ou em momentos em que os alunos realizam alguma atividade. Essa
ação não é adequada, mas é uma estratégia de planejamento em conjunto. Também, outra
dificuldade encontrada é determinar um arranjo físico adequado para trabalhar com os alunos.
Além disso, a proposta do ensino colaborativo exige disponibilidade dos professores para a
parceria acontecer, o que nem sempre se afirma, pois muitas vezes além da falta de tempo, não
há interesse em efetivar essa prática. Desse modo, se está encontrando dificuldades para
desenvolver o ensino colaborativo, porém elas poderão ser superadas visto que se está em fase
inicial desta prática. O subprojeto Educação Especial tem pouco mais de um ano de atuação
desenvolvendo o ensino colaborativo, assim, esta prática necessita constantemente ser estudada e
analisada a partir das experiências que ela proporciona aos alunos, acadêmicos e professores. É
nesse sentido que se acredita no potencial da realização do Ensino Colaborativo no contexto
escolar, visto que ele exige neste espaço diálogo e colaboração, essenciais no processo de
formação básica e continuada das pessoas nele envolvidas.

1
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, fatima_oliveira144@hotmail.com.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, je-brites@hotmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PROLICEN, maradenizi@yahoo.com.br.
4
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), FIEX/CE, danyramosm@hotmail.com.
5
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID,sabrinastefanellogarlet@hotmail.com.
6
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (diurno), emile_amorim@yahoo.com.br.
7
Doutoranda, Universidade Federal de Santa Maria, profclaucia@gmail.com.
8
Doutor, Universidade Federal de Santa Maria, sabrinafcastro@gmail.com.

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Palavras-chave: Educação Especial. Iniciação a Docência. Ensino Colaborativo.

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ENSINO DE GÊNEROS MUSICAIS POPULARES NAS ESCOLAS DE


EDUCAÇÃO BÁSICA: EXPERIÊNCIAS FORMATIVAS DO PIBID MÚSICA
Fernanda De Oliveira Haracemiv
Egon Eduardo Sebben
O presente trabalho tem como objetivo discutir os limites e possibilidades para o ensino de música
na Educação Básica, a partir de gêneros musicais populares. A proposta foi efetuada por meio de
duas intervenções realizadas por um subprojeto de Música de uma universidade do Estado do
Paraná, em duas escolas estaduais, nos anos de 2014 e 2015. Foram trabalhados dois gêneros
musicais: o samba foi encaminhado no formato de oficina e teve como primeiro momento um
embasamento sócio cultural do gênero na sociedade brasileira. O trabalho culminou em práticas
instrumentais onde os alunos puderam manipular os instrumentos musicais de percussão mais
populares do gênero (Pandeiro, agogô, bumbo, caxixi) e criar linhas rítmicas características do
samba. O Rock foi abordado em duas aulas, durante o horário padrão das aulas de arte, e teve
como objetivo contextualizar historicamente o gênero, de acordo com os aspectos históricos e
sociais em cada período estudado e caracterizar, por meio de recursos audiovisuais, suas
transformações, nas décadas de 1950 a 2000. Os trabalhos fundamentaram-se em planejamentos
elaborados nas reuniões semanais do subprojeto, os quais foram compostos pelos seguintes
elementos: conteúdo, objetivos, duração, desenvolvimento, recursos, avaliação e referências.
Toda a realização dos trabalhos teve como fundamento a contextualização histórico-social dos
gêneros, buscando articular suas características ao acesso e consumo musical cotidiano dos alunos
das escolas. Contou também com a apreciação musical como encaminhamento metodológico,
para o melhor entendimento das características dos gêneros, suas composições, comportamento e
diferenciação dos subgêneros do samba e do rock, além dos parâmetros sonoros. Em ambos os
trabalhos a recepção dos alunos foi muito satisfatória, no que diz respeito a interagir com novas
experiências musicais. Percebeu-se que o trabalho com música nas escolas de Educação Básica a
partir de gêneros musicais populares e, portanto, mais próximos da realidade dos alunos, é uma
maneira efetiva de auxiliar tanto na ressignificação do repertório já ouvido por eles quanto na sua
ampliação. Esses aspectos vão de encontro aos objetivos da Educação Musical escolar. Para os
acadêmicos bolsistas PIBID a experiência tem sido enriquecedora por permitir novos
conhecimentos musicais, didáticos e metodológicos, além de oportunizar o envolvimento, já nos
anos iniciais de graduação, com o ambiente escolar.

Palavras-chave: Educação musical. PIBID. Gêneros musicais. Educação Básica.

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ENSINO DE GENÉTICA E ATIVIDADE EXPERIMENTAL A PARTIR DO


PTC: UM ESTUDO DE CASO
Alex da Silva Bocaleti* 1
Guilherme Silveira2
Tania Aparecida da Silva Klein3
Tendo em vista que a temática da Genética é considerada um dos mais importantes e complexos
conteúdos a serem ministrados no Ensino Médio, este trabalho relata uma proposta de atividade
experimental para o ensino e aprendizagem do tema da herança mendeliana. O experimento é
embasado no fato de que a sensibilidade humana ao sabor amargo é percebida por receptores
gustativos específicos, codificados por determinados grupos de genes, ou seja, é herdada
geneticamente e cada indivíduo possui um limiar gustativo variável em um grupo. A ideia era sair
dos exemplos convencionais usados no ensino de genética como a cor da pele ou dos olhos,
características herdadas por vários genes, fato que muitas vezes causa confusão no ensino e
aprendizagem de genética na escola. Por isso essa proposta experimental neste trabalho é a
percepção de sabores, usando assim o aluno como seu próprio objeto de estudo. O estudo foi
executado em duas turmas do terceiro ano do ensino médio (com o total de 44 alunos) em um
colégio da rede estadual de ensino do município de Londrina/PR, dentro do Projeto PIBID
Ciências Biológicas, desenvolvido em conjunto com o professor da escola. O material do estudo
aplicado foi um composto químico com sabor tido como amargo e comumente encontrado em
certas plantas (gramíneas ou verduras, como o nabo e mostarda), conhecida como
feniltiocarbamida ou PTC. Foram utilizadas soluções com diferentes concentrações do produto.
Cada aluno recebeu uma gota de cada solução, e foi determinada em qual concentração do produto
a sensibilidade aparecia para o indivíduo participante, ou então quantos indivíduos eram
totalmente insensíveis ao sabor amargo. O objetivo era determinar o limiar gustativo individual a
partir das 13 soluções com diferentes concentrações do composto, sendo do 13 menos
concentrado ao 1 mais concentrado. Seguindo o padrão geral empregado constatou-se que no sexo
feminino 65,4% (n=17) são insensíveis e 34,6% (n=9) sensíveis e no sexo masculino 61,1%
(n=11) são insensíveis e 38,9% (n=7) sensíveis e a partir desses resultados pode-se ser visualizado
e discutido entre a sala a variabilidade genética, variância fenotípica dos alunos e que na
população trabalhada a maioria era insensível ao PTC, sendo assim, 63,6% (n=28) possuía um
genótipo duplo recessivo (tt) a esta característica. Os alunos se empolgaram por participar da
atividade e ficaram curiosos com os resultados alcançados pela turma.
Palavras-chave: Genética. Ensino de Biologia. Atividade experimental. PTC.

1
Universidade Estadual de Londrina, graduando em Ciências Biológicas, UEL. PIBID Ciências
Biológicas/MEC CAPES. abocaleti@outlook.com
2
Professor Supervisor. Colégio Estadual Célia Moraes, SEED PR. PIBID Ciências Biológicas/MEC
CAPES. guisilveira@hotmail.com
3
Professora Adjunta do Departamento de Biologia Geral, UEL. Doutora em Ensino de Ciências e
Educação Matemática. Orientadora PIBID Ciências Biológicas/MEC CAPES. taniaklein@uel.br

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ENSINO DE GEOGRAFIA: PRÁTICAS, SABERES E EXPERIÊNCIAS DO


PIBID NO ENSINO MÉDIO¹

SANTOS, Larissa Anjos;


MARTINS, Rosa Elisabete
Militz Wypyczynski

Esse artigo apresenta o relato das experiências vivenciadas no desenvolvimento das


Oficinas Pedagógicas realizadas no primeiro semestre de 2015 numa turma de alunos/as
do primeiro ano do Ensino Médio na Escola de Educação Básica Simão José Hess
localizada no bairro Trindade na cidade de Florianópolis, Santa Catarina, resultado de
atividades de ensino e pesquisa como bolsista do projeto PIBID Geografia da
FAED/UDESC e graduanda do curso de geografia. As práticas pedagógicas utilizadas
nesse projeto têm por objetivo romper com um ensino de Geografia tradicional e
mnemônico. Através do planejamento de aulas expositivas, elaboração de oficinas e
atividades práticas com temáticas que fazem parte dos conteúdos e conceitos trabalhados
pelo professor de Geografia nesta turma. Buscamos promover uma prática para construir
um ensino de Geografia mais interessante e mais condizente com a realidade dos
alunos/as. Tendo como meta principal a observação, o estudo, a análise, e a aplicação das
atividades e oficinas, buscamos desenvolver um processo de produção do conhecimento
geográfico que ajudou na construção do raciocínio geográfico. Ao final dos trabalhos
percebemos que, de um modo geral, a receptividade dos alunos/as com relação a nossa
proposta de abordagem de ensino dos conteúdos da Geografia foi bastante positiva e
importante para a aprendizagem desta área do conhecimento. Também é preciso destacar
a importância desta experiência como bolsista PIBID Geografia para minha iniciação a
docência, pois o contribui tanto para a profissão, como para a vida acadêmica,
enriquecendo o conhecimento a cerca da sala de aula e da prática docente. Assim,
qualquer estudante que deseja seguir a área da licenciatura deve experimentar a sala de
aula durante sua graduação. Além disso, o desenvolvimento desta proposta de oficinas
além de nos ter permitido refletir criticamente sobre a prática docente de um professor de
Geografia, também possibilitou o desenvolvimento de competências possíveis de serem
adquiridas apenas no exercício da profissão.

Palavras–chaves: Ensino de Geografia. PIBID. Ensino Médio

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Ensino de História da América Latina: a experiência interdisciplinar do Colégio de


Aplicação/UFRGS através da disciplina Estudos Latino-Americanos
Cassiano Fraga
Clara Martinez Falcão
Leornado Madeiro de Melo
Edson Antoni
Julia Heklena Dias
As pesquisas acerca do ensino de história apresentam-se como um campo bastante
profícuo de estudos. Contudo, é possível perceber que algumas áreas ainda carecem de
análises mais profundas. O ensino de história Latino-americana constitui-se como uma
destas áreas carentes de pesquisa. Quando nos deparamos com os conteúdos relacionados
à história Latino-americana percebemos que esses ainda são normalmente trabalhados
com uma abordagem bastante tradicional. No que se refere à questão curricular, sua
estrutura permanece praticamente a mesma desde o século XIX, preservando o caráter
eurocêntrico no que diz respeito à sua abordagem. Porém, há outras possibilidades de
olhar para o assunto e existem agentes que veem refletindo de maneira crítica sobre como
tratar desta temática em sala de aula. O Colégio de Aplicação da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (CAP/UFRGS) possui como um de seus objetivos se constituir como
um espaço de criação e experimentação de novas estratégias e metodologias de ensino.
Dessa forma, uma de suas propostas é explorar novas abordagens pedagógicas, que sejam
capazes de criar alternativas às tradicionais formas de ensino. Nesta perspectiva insere-se
a disciplina de Estudos Latino-Americanos que passou a figurar na grade curricular a
partir do corrente ano como disciplina obrigatória para oitavos e nonos anos. Refletindo
sobre o caráter colonialista e eurocêntrico que geralmente guia o ensino de América
Latina nas disciplinas que tratam desta temática, a nova disciplina vem a se inserir como
um meio de estabelecer não só um diálogo interdisciplinar, como também abrir espaço
para experimentar novas abordagens em relação ao ensino de história do Subcontinente.
Sendo coordenada pelo Departamento de Humanidades do Colégio, seu método abrange
conteúdos de Geografia, Artes, Literatura, Língua Estrangeira e História de forma não
linear/cronológica. Seus eixos temáticos compreendem desde a constituição do espaço
latino-americano, seu processo de ocupação e diversidade cultural (assuntos referentes ao
8º ano) até a inserção do Subcontinente no sistema mundo, seus movimentos sociais e a
atual realidade latino-americana (assuntos tratados no 9º ano). Como integrantes do
subprojeto PIBID-História, através de práticas de observação, acompanhamento das aulas
e intervenções, pretende-se discutir a relevância do significado desta disciplina no
contexto latino-americano atual e refletir sobre o papel docente na elaboração do currículo
de História.
Palavras-chave: Ensino de História. América Latina. Currículo. Interdisciplinaridade

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ENSINO DE HISTÓRIA NAS SÉRIES INICIAIS: OFICINA DE


DOCUMENTAÇÃO E PRODUÇÃO DE AUDIOVISUAL COM ALUNOS DO
MAGISTÉRIO
Luana Josephino de Melo1
Michele Gonçalves Cardoso2
João Henrique Zanelatto3
O presente projeto aborda as experiências com a docência, de acadêmicos do curso
História da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, através do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). O objetivo deste trabalho é
compartilhar as experiências obtidas em sala de aula com o projeto “Cinema na escola”,
utilizando o audiovisual como recurso didático e a oficina de documentação para suporte
da construção do documentário. A pesquisa foi elaborada pelo grupo com a turma de
Magistério da Escola Sebastião Toledo dos Santos de Criciúma - SC, sob a supervisão
da professora titular da disciplina Metodologia de História, Marly Salvan. Para o
desenvolvimento da atividade, foi realizada uma revisão bibliográfica pertinente para a
compreensão da temática audiovisual e uma oficina de documentação em sala de aula,
para aprofundamento das questões ligadas à metodologia de pesquisa e elaboração do
roteiro do documentário. Para tanto, ao iniciarmos a aplicação da oficina na escola,
participamos na elaboração e confecção de uma caderneta no setor de Restauro do
CEDOC (Centro de Documentação e Memória) da Universidade com o objetivo de
compreender o processo de construção de um suporte documental para a preservação da
memória, problematizando as questões audiovisuais que, segundo o professor Hagemayer
(2012), tem o mérito da imagem evocativa, o que provoca e estimula a imaginação do
aluno e desperta o interesse pela história. Durante toda realização da oficina de
documentação na escola, o eixo central da proposta girou em torno da instrumentalização
dos alunos acerca da importância da conservação e preservação de documentos, como
forma de suporte de informação na construção da história e base fundamental para a
realização do audiovisual, contado a partir da ótica dos alunos. Nossa perspectiva acerca
do documento se ancora na discussão do historiador Jacques LeGoff (1992), no qual o
documento não possui importância isoladamente, mas sua acuidade está na relação que
eleestabelece com outras fontes, transformando a pesquisa histórica num elemento
interdisciplinar que só pode ser construída a partir das múltiplas vozes do passado.
Palavras-chave: Ensino de História. Audioviosual. Documentação.

1
Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, História, Capes, luanajdemelo@gmail.com
2
Mestre, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, michelegc@unesc.net
3
Doutor,Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, jhz@unesc.net

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ENSINO DE MATEMÁTICA NORTEADO POR TEMAS GERADORES:


RELATO DE VIVÊNCIAS PEDAGÒGICAS
Ana Lucia Grott
Jean Carlo Wartha
Márcia de Oliveira
Noelly Susana Goedert de Souza
Tânia Baier
Tendo como objetivo a formação de futuros professores que priorizem a realização de
atividades didáticas inovadoras e interdisciplinares, uma das ações do subprojeto
PIBID/Matemática da Universidade Regional de Blumenau (FURB) é ministrar aulas
para estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental. As atividades foram realizadas
nas escolas parceiras E.B.M. Machado de Assis e E.E.B. Carlos Techentin, localizadas
no município de Blumenau (SC). A primeira etapa da organização das atividades
aconteceu no início do corrente ano, quando foi organizado o cronograma dos dois
semestres letivos, alinhados com o planejamento das professoras supervisoras. Definidos
os temas geradores, relacionados com diversas áreas da ciência e envolvendo conteúdos
matemáticos do Ensino Fundamental, os bolsistas ID prepararam planos de aula,
apresentações para uso de recurso multimídia e ações a serem realizadas pelos estudantes.
As informações sobre os diversos temas geradores possibilitaram o exercício de
interpretação de textos redigidos em língua portuguesa envolvendo conteúdos
matemáticos. Foram abordados temas relacionados com diversas áreas do saber: extinção
de espécies, calendário cristão, doação de sangue, indígenas no Brasil, consumo de
energia elétrica, China, Índice de Desenvolvimento Humano, picos geográficos
brasileiros, consumo de café, emissão de CO2, Índice de Massa Corporal, distâncias
geográficas, tabagismo, Tales no Egito, bactérias, astronomia, fusos horários, latitude e
longitude, esportes, pegada ecológica, Pitágoras, antenas fractais, lixo no Brasil,
astronomia, esportes. No decorrer do ano, os bolsistas ID ministraram as aulas, as
atividades foram realizadas pelos estudantes e ocorreu um contínuo processo de reflexão
sobre as ações pedagógicas realizadas e as observações do espaço escolar. Todas as aulas
foram ministradas com a utilização de recursos tecnológicos: na escola Carlos Techentin
inexiste laboratório de informática, sendo sempre usado o equipamento
computador/projetor enviado pelo MEC em 2011; na escola Machado de Assis, foram
usadas as salas equipadas com multimídia e a sala informatizada. Como todas as
atividades enfocaram a presença da matemática em diversos contextos, os bolsistas
romperam com uma tradição: ensino fundamentado na manipulação de fórmulas e na
resolução de exercícios descontextualizados com a utilização da lousa e de livros. As
ações PIBID, articulam a teoria predominante nos estudos universitários com a prática
pedagógica, possibilitaram a aproximação da escola e da universidade, constituindo-se
numa valiosa oportunidade para o exercício de reflexão sobre o processo de formação
profissional dos futuros professores de matemática. Assumindo a regência de aulas,
exercitando o uso de recursos tecnológicos e a abordando temas geradores em situações
contextualizadas, os bolsistas ID priorizaram o entendimento da matemática como
presente em uma ampla gama de fenômenos, tanto do cotidiano como do mundo das
ciências.
Palavras-chave: Temas geradores. Matemática contextualizada. Ensino Fundamental.

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OPERAÇÕES DE NÚMEROS POSITIVOS E NEGATIVOS E RESOLUÇÃO DE


EQUAÇÃO DO 1° GRAU POR MEIO DE MATERIAL MANIPULÁVEL
GIMENES, Cláudia Regina Batistela
No ensino de equações do 1º. grau, observa-se que as operações com números positivos
e negativos é um dos principais obstáculos encontrados pelos alunos que, em geral, não
encontram significado em operar com objetos matemáticos que não existem fisicamente.
Ao longo dos anos, experimentamos diversas formas e recursos para representar os
números, as incógnitas e a relação de equivalência entre os membros da equação, como
por exemplo, a balança de dois pratos, associando a igualdade da equação com o
equilíbrio da balança, e a compensação entre valores positivos e negativos para manter a
igualdade. Esses recursos permitem que os alunos compreendam o processo de resolução
de vários tipos de equações, mas são insuficientes para representar todos os tipos de
equações, especialmente aquelas em que a incógnita tem sinal negativo, ou aparece nos
dois membros da equação. Para superar os obstáculos enfrentados pelos alunos,
elaboramos uma sequência didática que envolve o uso de um material manipulativo, para
representar números e incógnitas positivas e negativas. O material é formado por fichas
confeccionadas em EVA na cor azul, para representar valores positivos, e na cor vermelha
para representar valores negativos. Os valores numéricos são representados por fichas
quadradas com três centímetros de lado, e as incógnitas por fichas retangulares com três
centímetros de largura e doze centímetros de comprimento. Para operar com as fichas os
alunos devem levar em conta que uma ficha com valor positivo (azul) “anula” outra com
o mesmo valor negativo (vermelha), respeitando o princípio da equivalência. Nos últimos
quatro anos, utilizamos a sequência didática e o material para o ensino das equações do
1º. Grau em turmas do sétimo ano do Ensino Fundamental, e percebemos que os alunos
encontram menos obstáculos para aprender esse conteúdo. Com o uso do material foi
possível representar todos os tipos de equações e oferecer aos alunos um recurso que
permite representar visualmente os números e as incógnitas, e compreender os processos
envolvidos na resolução. No início, os alunos foram estimulados a resolver as equações,
primeiro com o apoio do material, e depois fazer os registros em linguagem matemática.
Gradativamente, na medida em que se sentiam confiantes, os alunos passaram a resolver
as equações sem o apoio do material, e demonstraram compreender o que estavam
fazendo, uma vez que o processo lógico de resolução e as operações com os números
positivos e negativos passaram a fazer sentido para eles. Nesse trabalho percebemos que
no ensino de matemática, especialmente no Ensino Fundamental, que o uso de materiais
manipuláveis para representar objetos matemáticos abstratos e as relações entre eles, pode
colaborar para a compreensão e aprendizagem matemática dos alunos.
Palavras-chave: Material Manipulável. Equação do 1º Grau. Números Positivos e
Negativos. Construção de significados.

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ENSINO-APRENDIZAGEM DE LEITURA: UMA EXPERIÊNCIA JUNTO AO


PROJETO LER & EDUCAR
Naiara Beatriz de Souza da Silva1
Talita Duarte de Jesus2
Angela Cristina Di Palma Back3
Este estudo trata-se de um relato sobre a experiência de acadêmicas do curso de Letras da
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC – junto ao projeto “Ler & Educar:
Formação continuada de Professores da Rede Pública de SC”. Desta forma, o presente
trabalho tem como objetivo socializar os impactos da participação no projeto supracitado
para a formação docente inicial, sobretudo no que se refere à formação do (futuro) docente
em leitura. Diante dos indicadores internacionais relacionados à leitura, como os dados
do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA), que revelam que os
estudantes brasileiros não são competentes em leitura, o projeto “Ler & Educar”
subsidiado pela CAPES, por meio do Programa Observatório da Educação, vem
promovendo a aproximação entre a universidade e a escola de educação básica, com o
propósito de oferecer uma formação leitora de maior amplitude aos professores da Rede
Pública de SC. Neste sentido, formou-se um grupo de acadêmicos, professores, mestres,
e doutores, e, por meses, teorias psicolinguísticas relacionadas à leitura foram estudadas,
para posteriormente, ir a campo coletar os dados no contexto escolar. Os encontros
aconteciam semanalmente, objetivando a discussão de um texto previamente lido pelos
participantes. Por meio destes estudos, o grupo situou-se em um lugar teórico que estuda
a leitura na perspectiva interacionista. Nessa perspectiva, Kleiman (1995) salienta que a
leitura não requer apenas o ato de passar os olhos pelo texto, mas também uma ativação
de esquemas para atribuição de sentido a ele. Contudo, algumas estratégias determinantes
neste processo não são inerentes ao indivíduo e precisam ser aprendidas. Assim, o
professor precisa ter domínio destas para que possa ensinar aos seus alunos. O projeto,
por meio das leituras teóricas, proporcionou reflexão e formação de conhecimento para
as acadêmicas participantes, visto que, o trabalho com leitura previsto na grade curricular
do curso de Letras é, ainda, considerado insuficiente para a formação do “leitor
estratégico” (SOLÉ, 1998). Constatou-se, também, a relevância de projetos como este –
que invistam na formação dos graduandos que serão formadores de leitores nas salas de
aula de suas respectivas escolas, posteriormente. Logo, o contato destas acadêmicas com
o tema leitura rendou muitas indagações e planos de trabalho, visando uma formação mais
crítica para elas mesmas, e para seus colegas de profissão.
Palavras-chave: Leitura. Estratégias. Formação. Proficiência.

1
UNESC, OBEDUC/CAPES, naiarabss@hotmail.com.
2
UNESC, OBEDUC/CAPES, talitaduarte_sc@hotmail.com.
3
Doutora em Linguística, UNESC, abc@unesc.net.

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AULA-OFICINA: ENTRE A COSMOGONIA AFRICANA E A CRISTIANIZAÇÃO


OCIDENTAL: RELIGIOSIDADE AFRODESCENDENTE COMO PARTE DA
ESSÊNCIA CULTURAL BRASILEIRA

Jaqueline Bárbara da Silva


Karla Cristina Sena de Oliveira
Ariane Paulino Rodrigues
Eulália Maria A de Moraes (Orientadora)
José Augusto Alves Netto (Orientador)
Este trabalho tem por objetivo relatar resultados de experiências com aulas-oficina desenvolvidas
pelos bolsistas do Projeto PIBID/História (Unespar- Campus de Paranavaí-Pr), junto aos alunos
do 8º ano do Ensino Fundamental, da Escola Estadual Curitiba - EFM, localizada na cidade de
Paranavaí-Pr, e teve por temática a religiosidade africana como patrimônio da cultura brasileira.
Sabendo da necessidade de inserir no processo educacional o trabalho com as matrizes africanas
na edificação de nossa cultura, é que se dá o objeto de estudo do Projeto Pibid/História
Unespar/Paranavaí: História da África. Tomando como referência os estudos do antropólogo
Peter Fry e do sociólogo Roger Bastide entre outros pesquisadores como Kabengele Munanga,
voltados para os estudos da História da África e cultura afrodescendente, direcionamos nossa
pesquisa para as religiões de tradição africana a fim de abordar questões atuais como a intolerância
religiosa. Como se sabe a intolerância do olhar arrogante colonizador, ao longo dos séculos vem
segregando ao confinamento da temeridade as expressões da religiosidade afrodescendente.
Pensando nestas questões buscamos refletir com os alunos da Educação Básica essa religiosidade
repassada de cristianização – com profundas raízes no catolicismo angolano – parte essencial na
construção do folclore brasileiro e do sincretismo religioso que permeia a mentalidade de várias
regiões do Brasil e América Latina. Ainda que a partir de 1988, no Artigo 5, inc. VI da
Constituição Federal se tornasse “inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo
assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantia, na forma da lei, a proteção aos locais
de culto e suas liturgias”, na atualidade veicula-se, com bastante frequência notícias de agressões
a fiéis e casas religiosas. As aulas foram estruturadas a partir do trabalho com várias fontes
documentais, tais como música, imagens, depoimentos, textos e filmes. Tal evento exigiu o
preparo para lidar com diferentes tipologias de fontes e suas respectivas metodologias de análise,
o que enriqueceu a formação teórica dos bolsistas. Por sua vez, com a realização da atividade, os
alunos puderam ampliar sua percepção sobre os fundamentos da religiosidade africana, bem como
passar a valorizar a história e tradição afro-brasileira, conforme preconizado pelas leis 10.639/03
e 11.645/08.
Palavras-chave: Religiosidade africana. Intolerância. Lei 10.639/03. Cultura brasileira.

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ENTRE O APRENDIZADO E O ENSINO: AS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID


Dra. Rosimeiri Darc Cardoso (PIBID
Letras Português -
Unespar/Campus Apucarana)
rosimeiri.cardoso@unespar.edu.b
r

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, de acordo com a


Portaria Normativa da CAPES nº 122/2009, tem por finalidade apoiar a iniciação à
docência de estudantes de licenciatura plena visando aprimorar a formação dos docentes,
valorizar o magistério e contribuir para a elevação do padrão de qualidade da educação
básica. Diante desta oportunidade, os cursos de licenciatura aderiram à proposta da
CAPES buscando também a melhoria na qualidade dos futuros professores, visto que a
prática em sala de aula, independente do Estágio Curricular Obrigatório, promove ainda
uma formação mais completa do estudante, que visualiza em seu aprendizado na
academia a perspectiva do ensino. A experiência tem trazido à tona algumas reflexões
sobre a formação de professores, entre as quais destacamos: em que medida os conteúdos
vistos na matriz curricular do Curso de Letras favorece a formação de um profissional
competente para formar leitores e produtores de textos nas diferentes situações de
comunicação? Os docentes em formação recebem uma formação literária que os levará à
formação de leitores na educação básica? Tais reflexões embasam ainda um terceiro
questionamento: de que forma a participação no PIBID age na formação dos
licenciandos? Assim, esta comunicação tem por objetivo discutir a participação dos
acadêmicos no Programa, atentando para o aspecto da formação que a universidade
oferece e a realidade encontrada nas salas de aula. As discussões centram-se na
experiência com o subprojeto de Letras Português, cuja proposta está centrada no trabalho
com gêneros textuais que são desenvolvidos a partir do planejamento de projetos, e as
atividades são desenvolvidas privilegiando um gênero textual diferente, numa tentativa
de possibilitar aos alunos o contato com os mais diferentes gêneros e a oportunidade de
ser produtor destes textos. Desde o início do Projeto em 2014, já foram concluídos três
diferentes propostas de projetos e outro está em andamento. Espera-se contribuir para as
discussões sobre os currículos dos cursos de Letras, bem como para a melhoria das
oportunidades de conciliar a aprendizagem teórica com a prática do ensino.
Palavras-chave: Aprendizagem. Ensino. Formação docente.

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ENTRE O VESTIBULAR E A PROVA DO ENEM: NOVOS DESAFIOS PARA


AS CIÊNCIAS SOCIAIS.
Silva, Thalles R. de Melo.1

Eixo Temático: as práticas e as aprendizagens interdisciplinares

Desde 2013, o projeto “como cientistas sociais se tornam professores” tem se voltado
para a transposição didática dos acadêmicos do curso de licenciatura em ciências sociais,
da Universidade Federal de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul. Um dos
projetos é a produção de um livro didático redigido pelos discentes de licenciatura em
ciências sociais, onde o mesmo é baseado no eixo estrutural da COPERVES, sendo que
essas diretrizes eram voltadas para o vestibular e ao processo seletivo. Tendo em vista
que a UFSM aderiu 80% de seu sistema de ingresso ao SISU, podemos levantar a seguinte
questão: será que as diretrizes, em que o livro didático foi baseado, também são adequadas
para a prova do ENEM? Pretendeu-se verificar se os capítulos redigidos pelos alunos
estão de acordo com a interdisciplinaridade e as competências requeridas na prova do
ENEM. Em uma sociedade complexa, compreende-se que o ensino fragmentado não
emancipa o aluno, sendo então necessário um ensino interdisciplinar que leve o mesmo a
ter reflexividade e o domínio do método, proporcionando assim sua emancipação. Sendo
também esse ensino democrático, que respeite os direitos humanos e que saiba trabalhar
com as diferenças emergidas de uma sociedade globalizada. Depois de realizar uma
análise de conteúdo do livro didático, que ainda está em produção, e a análise do PNLD
(programa nacional do livro didático, que norteia o ensino para o ENEM), fizemos assim
uma comparação dos dados levantados, a fim de observar se as diretrizes do governo
coincidem com aquilo que foi produzido. Foi observado que os capítulos redigidos
atentam para um ensino democrático que ensina a complementar as diferenças e não
excluí-las, que torna o aluno mais reflexivo. Também há o diálogo com as áreas das
ciências humanas e suas tecnologias. Constamos, ao findar a análise, a falta de um guia
do professor, podendo ele ser útil para nortear a interdisciplinaridade na sala de aula.
Palavras Chaves: Livro Didático. ENEM. Vestibular. SISU. Interdisciplinaridade.

1
Universidade Federal de Santa Maria, licenciatura em ciências sociais, thallesmelo13@gmail.com.

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ENTRE POWERPUFF GIRLS, VEICULAÇÕES MIDIÁTICAS E A


SUBVERSÃO DAS NORMAS: A (DES)CONSTRUÇÃO DE DISCURSOS
SOBRE SEXUALIDADES NO ENSINO DE CIÊNCIAS
Alexandre Luiz Polizel, Naomi
Neri Santana, Roseli Ana
Venturini, André Luis de Oliveira,
Ana Lucia Olivo Rosas Moreira.
Universidade Estadual de Maringá
– UEM, Departamento de Biologia
– DBI, Av. Colombo 5709, CEP
87020-900, Maringá, E-mail:
Alexandre_polizel@hotmail.com
É notória as veiculações dos discursos associadas a produção de sujeitos/identidades. Tais
discursos são potencializados por dispersões midiáticas, que muitas vezes como um
espaço de poder, sedimentam aspectos de representações sociais. Associadas a isso, são
perpassados regimes de verdades, incorporando naturalizações do que é normal e o
anormal. Este trabalho tem como objetivo analisar imagens do cartoon “as meninas super
poderosas” (Powerpuff girls) da produtora Cartoon Network, visando problematizar as
questões de gênero, sexualidades e subversão de normas no ensino de ciências. No tocante
o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência-Pibid-Biologia-UEM,
organizou uma atividade extraclasse sob o enfoque “Discussões de Gênero”, em um
Colégio Estadual no município de Maringá, Paraná, Sul do Brasil. A atividade ocorreu
sob o enquadro de “Clube de Ciências” e foi ofertada aos oitavos anos. Foi realizada a
apresentação de imagens e trechos do desenho, ao qual confrontava as padronizações de
gênero e realizadas discussões acerca das questões: como a mídia apresenta papeis de
gênero? Estes apresentam um padrão? Quem estipula tais padrões? Como são tratados e
quem são os personagens ‘desviados’ deste? Como estas construções refletem no
ambiente escolar? Os dados foram registrados em caderno de campo sendo realizada
posteriormente a análise de conteúdo. Durante a análise das imagens os/as estudantes
participaram continuamente visto a proximidade com tal veiculação midiática. As/os
estudantes relataram não perceber nessas problematizações referente aos papeis de gênero
nos desenhos infantis. Foi notório que o desenho apresentava os transitares dos
personagens entre as performances de gênero. Entretanto, o desenho apoiou-se em
estereótipos quanto aos personagens considerados vilões/vilãs, como as relações de: a)
erotização de vilãs femininas; b) a imagem de gay maléfico; c) a relação entre
violência/prática transgressiva e loucura/insanidade; d) patricinha, ingênua e malvada; e)
caipira/pobre agressivo e de f) meninos desordeiros. Entretanto tais personagens também
perpassavam entre diferentes papéis e performances de gênero e vivencialidades, gerando
uma ruptura do pensar binário. A atividade demonstrou ser um instrumental para
(des)construção e problematização de papeis de gênero, sexualidades e aspectos culturais
representados em mídias, bem como apresentou potencialidades para construção de
identidades, resistências e empoderamento visando uma percepção crítica frente aos
regimes de verdades.
Palavras-chave: Mídias. Meninas Superpoderosas. Papeis de Gênero. Ensino de
Ciências.

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ENTRE REALIDADE E FICÇÃO: LUCÍOLA EM SALA DE AULA


Taiane Pereira dos Santos1
*Carlos da Silva2
Esta comunicação tem como propósito trazer breves reflexões acerca da temática: as
práticas docentes na diversidade, utilizando a obra Lucíola de José de Alencar. Esta obra
consta de um romance vivido entre Paulo e Lúcia, uma das mais belas e elegantes
prostitutas do Rio de Janeiro. Elaboramos no presente artigo uma sequência de leitura
com base nas discussões de Cosson (2006) para inserir o romance Lucíola na sala de aula.
Para a elaboração dessa proposta sugerimos que essa sequência seja direcionada a uma
turma do 2° ano do Ensino Médio. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica de natureza
qualitativa, porque iremos discorrer teoricamente sobre como o professor deve trabalhar
a diversidade em sala de aula, utilizando a obra de José de Alencar, e a dualidade presente
na protagonista de Lucíola. No âmbito do ensino, a leitura de um romance encontra várias
dificuldades para ser trabalhado em sala de aula. Por conter uma extensão que contrasta
com o curto tempo das aulas, ele tem sido marginalizado no Ensino Médio e no próprio
currículo escolar que privilegia o estudo historiográfico das escolas literárias sem ter o
texto como ponto de partida. Uma proposta de leitura com o romance Lucíola pode ser
inserida na sala de aula a partir de um trabalho planejado e que desperte nos alunos o
interesse por literatura. Para tanto, uma proposta como essa não deve ser vista como uma
receita pronta, mas como possibilidades de começarmos a despertar nos alunos do Ensino
Médio o encantamento entre a ficção e a realidade, mediante uma experiência de leitura.
A literatura é uma forma particular de conhecimento da realidade, uma maneira de ver o
real, de o entender, e ela pode ajudar enormemente o professor nessa tarefa educacional,
pois pode ser uma excelente porta de entrada para a reflexão sobre aspectos importantes
do comportamento humano e da vida em sociedade, caso específico da condição social
em que a personagem feminina de José de Alencar se encontrava, ou seja, o embate entre
a realização do amor impossível e a permanência de um modelo de sociedade contrário a
esse amor. Em outro aspecto, mas em complemento desse, a literatura permite, ainda, o
diálogo com outras áreas do conhecimento, em que o ser humano se coloca como centro.
Palavras-chave: Literatura. Sociedade. Realidade. Ficção.

1
Acadêmica do curso de Letras da UNESPAR – Campus de Paranavaí. Email:
tay.anepereira@hotmail.com
2
Mestre, UNESPAR – Campus de Paranavaí. Email: carlosilva9@oi.com.br

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ENTRE VERSOS, RIMAS E EXPRESSÕES MATEMÁTICAS


Luiz Ricardo Bertoldi de Oliveira
O relato apresenta uma ação pedagógica planejada e desenvolvida durante o período de
estágio supervisionado do Ensino Fundamental de Matemática, no curso de Licenciatura
em Matemática da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo,
no Rio Grande do Sul. A intervenção tinha como objetivo incentivar a postura crítica e
expressiva dos alunos, em relação aos conteúdos de matemática em estudo. Diante disso,
foi proposto a uma turma do 9º ano de uma escola da rede pública estadual, da mesma
cidade, a criação de poemas. As poesias deveriam ter, essencialmente, ligação com o
conteúdo de equações do 2º grau. Essa atividade também foi proposta baseada nas
dificuldades dos alunos de expressar suas fragilidades e compreensões sobre o conceito
em estudo. A linguagem escrita pode contribuir no entendimento do aluno sobre o
conteúdo, visto que para escrever ele precisa organizar as ideias, potencializando a sua
aprendizagem e concepções do que está sendo ensinado pelo professor. Para planejar as
atividades, foi necessário um estudo inicial sobre a estruturação e as particularidades dos
poemas. Para tanto, inicialmente, os alunos leram um poema, identificaram sua estrutura
textual, e a partir dai realizarem suas próprias produções. Os alunos apresentaram seus
poemas em um sarau, promovido na escola, no Dia Nacional da Matemática. Nos diversos
textos foi possível identificar uma relação pouco prazerosa com a matemática, visto terem
apresentado expressões como “a Matemática é complicada”, “a Matemática é a pior das
piores matérias” ou “eu odeio Matemática”. No entanto, essas afirmações parecem ser de
caráter mais cultural do que de fato um sentimento desses alunos em relação à
Matemática, tendo em vista a sua participação intensa nas aulas e o envolvimento na
realização da proposta. Também se observou a compreensão que os alunos têm sobre a
equação do 2º grau, pois nos textos por eles produzidos foi possível identificar expressões
matemáticas condizentes com este estudo, relacionadas a situações de seu cotidiano. Esta
ação pedagógica promoveu um diálogo entre diferentes linguagens (matemática e textual)
pelo viés da interdisciplinaridade, vinculado ao estudo por meio da pesquisa, da
criatividade e da criação, na perspectiva de significar a aprendizagem matemática.
Palavras-chave: Matemática. Experiência docente. Interdisciplinaridade. Poemas.

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ENVELHECIMENTO E QUESTÕES INTERGERACIONAIS


NA PRÁTICA DOCENTE
Luciana Vargas Jardim
Aline Domingues de Oliveira
Aline Moura
Jocimara Maciel Correia
Paula Evile Cardoso
Bruno Flávio Lontra Fagundes
Fabio André Hahn

A seguinte comunicação tem como intenção apresentar os primeiros resultados da


intervenção educacional vinculada ao subprojeto “Ensino de História: práticas,
metodologias e espaços de formação” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) da Universidade Estadual do Paraná - Campus de Campo Mourão. A
intervenção educativa, com a temática “Envelhecimento Humano”, foi aplicada em um
colégio da rede pública de ensino de Campo Mourão - PR, Colégio Estadual Professor
Darcy José da Costa, e desenvolveu-se por meio de atividades realizadas em turmas do
Ensino Médio. A intervenção teve como finalidade proporcionar um entendimento sobre
o modo como o envelhecimento da população tem ocorrido gradativamente e de que
maneira esse encolhimento demográfico da população infantil, jovem e adulta, e o
crescimento da população de idosos, têm influenciado as relações sociais, ampliando o
fenômeno da intergeracionalidade. Para proporcionar uma análise aos educandos sobre
as respectivas questões, as intervenções foram realizadas em três momentos: no primeiro
contato com os alunos, ocorreu o preenchimento de questionários compostos por
indagações sobre as representações da velhice. A intenção do segundo momento da
aplicação do projeto era verificar como as relações intergeracionais estavam presentes no
cotidiano dos alunos, para o que foi proposta a atividade de entrevista com um idoso junto
com a de fotografar situações cotidianas do entrevistado. O terceiro momento
desenvolveu-se com a produção de cartazes utilizando as informações obtidas nas aulas
expositivas, os materiais produzidos nas atividades práticas no decorrer do projeto, além
do próprio conhecimento não-sistematizado do aluno sobre o tema. Ao término do
projeto, constatamos a importância do cumprimento do disposto no art. 22 do Estatuto do
Idoso (Lei n.º 10.741 de 2003), que trata da obrigatoriedade, nos currículos escolares, de
conteúdos relacionados ao envelhecimento, os quais proporcionam aos educandos, além
do contato com a temática, a exposição de suas perspectivas sobre o idoso e a velhice.
Por isso, a presente comunicação tem como proposta divulgar o resumo sobre as
intervenções que tiveram como objetivomaior promover uma reflexão sobre a
desmistificação dos estereótipos acerca da velhice e discutir a importância das trocas de
experiências entre as gerações, sendo esse contato essencial ao avanço e reestruturação
de uma sociedade que a cada dia torna-se mais longeva.
Palavras-chave: Envelhecimento. Estatuto do Idoso. Relação intergeracional.

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ENVELHECIMENTO HUMANO TRATADO NA ESCOLA:


AS POSSIBILIDADES DO TEATRO
Geovane da Silva Rodrigues
Daniela Maria do Nascimento
Aruan Ribeiro de Souza
Vilma Zagonel Pacheco
Aline Domingues de Oliveira
Bruno Flávio Lontra Fagundes
Fábio André Hahn
O Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), a partir do subprojeto “Ensino
de História: Práticas, Metodologias e Espaço de formação” da área de História da
Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR) – Campus de Campo Mourão elaborou,
no ano de 2015, propostas metodológicas a partir do tema “envelhecimento humano”. O
objetivo desta comunicação é apresentar a proposta metodológica desenvolvida com
alunos do sétimo ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Unidade Polo de
Campo Mourão, bem como os resultados obtidos. A proposta foi abordar o tema a partir
da interação entre os acadêmicos pibidianos e os alunos da escola por meio da utilização
de práticas teatrais como metodologia. A atividade aconteceu em duas fases distintas: na
primeira, houve aplicação de um questionário junto aos alunos com intuito de conhecer
sua realidade socioeducacional e compreensão sobre o processo de envelhecimento
humano, bem como foi produzida e encenada pelos acadêmicos pibidianos uma
dramatização teatral abordando temas como: acessibilidade, abandono, interação social e
debilidades físicas na velhice. A segunda fase, surge com a proposta de os alunos criarem
uma cena de teatro sobre o tema, atividade supervisionada por um dos acadêmicos
pibidianos, diretor e ator teatral, encaminhando o trabalho de forma coletiva e
colaborativa com as seguintes etapas: a) realização de entrevistas dos alunos com idosos
de sua comunidade; b) oficina de Iniciação ao Teatro; c) produção de um texto a partir
das pesquisas e entrevistas realizadas com os idosos e sua adaptação para a dramatização
e d) realização da representação teatral a ser apresentada pelos alunos. O encaminhamento
dos jogos e exercícios teatrais estabeleceu a relação pedagógica do aluno-ator enquanto
próprio criador de opinião, ao mesmo tempo em que o aluno-espectador produziu
significados sobre cada cena apresentada pelos colegas.Essa atividade buscou
conscientizar os alunos sobre a importância do tema “envelhecimento humano” que está
previsto (embora ainda não regulamentado) como componente do currículo escolar desde
1994 – segundo a Política Nacional do Idoso - mas ainda é pouco explorado no contexto
educacional. Além disso, como aspecto fundamental do próprio projeto, buscou-se
desenvolver a intervenção no ambiente escolar a partir de práticas teatrais enquanto
metodologia de ensino. Esta comunicação, então, visa enunciar as possibilidades da
prática teatral enquanto encaminhamento didático eforma de comunicação e diálogo entre
alunos e professores.
Palavras-chave: Envelhecimento humano. Teatro. Idosos.

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ENVELHECIMENTO HUMANO: PROPOSTAS EDUCACIONAIS

Jocimara Maciel Correia


Aline Domingues de Oliveira
Paula Évile Cardoso
Luciana Vargas Jardim
Bruno Flávio Lontra Fagundes
Fábio André Hahn
De acordo com a Política Nacional do Idoso (lei 8.842/94), o processo de envelhecimento
diz respeito à sociedade em geral, devendo ser objeto de conhecimento e informação para
todos. E para garantir essa inserção social do idoso, é proposto, ainda, que os currículos
de Ensino Fundamental e Médio contenham conteúdos que sejam voltados para a
educação sobre o processo de envelhecimento, a terceira idade, as relações sociais com
idosos como forma de eliminar os preconceitos e fazer com que se produzam
conhecimentos sobre o tema. Em vista disso, a comunicação tem como proposta abordar
e relatar uma intervenção educacional realizada em espaços do ambiente escolar, tais
como sala de aula, sala de informática e sala multimídia relacionada a essa temática. Com
o propósito de levar o tema para as escolas e de planejarem atividade educacional relativa
ao tema, os integrantes do subprojeto de História “Ensino de História: práticas,
metodologias e espaços de formação”, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – PIBID - da Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR – campus de Campo
Mourão), realizaram leituras, encontros e pesquisas preparatórias sobre a temática, tendo
como finalidade principal promover a reflexão dos bolsistas a respeito do envelhecer e do
lugar do idoso na sociedade, preparando-os para a intervenção a ser levada a escola, uma
vez que o tema, mesmo corriqueiro, encontra-se, ainda, muito distante do currículo
escolar. A falta de ações e informações que aproximem os estudantes da escola do tema
do envelhecimento humano foi fato constatado nas observações dos pibidianos nos
colégios e já antecipadas pela escassa literatura discutida nos encontros preparatórios dos
bolsistas. Para realizar as atividades, os pibidianos do subprojeto de História foram
divididos em grupos para proporem intervenção com metodologias que visassem
aproximar os estudantes do tema. Uma das intervenções foi realizada no Colégio Estadual
Doutor Osvaldo Cruz, em Campo Mourão (PR), sendo desenvolvida em quatro
momentos: aplicação de questionário, exposição do tema situando os alunos sobre as
diferentes representações dos idosos ao longo da história, sala temática de simulação de
experiências de idosos ligados a seus limites físicos e a finalização das atividades, com
um diálogo dos alunos sobre se mudaram seu olhar acerca dos idosos após a intervenção.
A iniciativa da atividade na escola teve como finalidade gerar indagações acerca do
envelhecimento humano que fizessem os alunos pensar suas opiniões e certezas sobre os
idosos e a velhice. Em vista disso, considerando a interação e a participação efetiva de
alunos e pibidianos no decorrer das atividades, consideramos que a proposta de
intervenção temática sobre “envelhecimento humano” atingiu a contento o objetivo de
informar aos alunos sobre os idosos na sociedade. Essa proposta de comunicação pretende
relatar os resultados obtidos nesta intervenção escolar, expandindo o temamesmo para a
comunidade acadêmica, ainda bastante alheia aos processos sociais e culturais que
envolvem os idosos na vida pública social.
Palavras-chave: Envelhecimento humano. Ação educacional. Inserção social do idoso.

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ENVELHECIMENTO HUMANO:
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO DOCENTE
Paula Évile Cardoso
Luciana Vargas Jardim
Jocimara Maciel Correia
Aline Domingues de Oliveira
Bruno Flávio Lontra Fagundes
Fábio André Hahn
O Estatuto do Idoso, lei 10.741 de 2003, no artigo 22°, dispõe que, nos diferentes níveis
da educação, deverão ser trabalhados o processo de envelhecimento humano, o respeito
e a valorização do idoso. Em 2015, o Programa Institucional de Iniciação à Docência
(PIBID), na subárea de História - que discute o “Ensino de História: práticas,
metodologias e espaços de formação”, desenvolvido na Universidade Estadual do Paraná
– campus Campo Mourão - se propôs a trabalhar a temática do Envelhecimento Humano.
Para isso, houve leituras e discussões preparatórias sobre o tema com os acadêmicos
bolsistas e foram pensadas atividades educacionais com diferentes metodologias para
serem aplicadas em colégios da rede estadual de ensino. A presente comunicação tem por
intenção relatar alguns aspectos das experiências das intervenções educacionais
executadas em colégios de regiões periféricas de Campo Mourão – PR, como no Colégio
Estadual Darcy José Costa e Colégio Estadual Osvaldo Cruz. Em um colégio, as
intervenções aplicadas foram em duas turmas do Ensino Médio, os questionários que as
turmas responderam tiveram a intenção de perceber a visão que seus alunos têm sobre o
idoso. Nas intervenções seguintes, houve discussões por meio de charges, gráficos, vídeos
que traziam diversas formas de como os idosos são observados em sociedade. Aos alunos
foi propostoum roteiro organizado de entrevista e a produção de uma fotografia, na
intenção de perceberem as dificuldades e prazeres da terceira idade. No outro colégio, em
uma turma do sétimo ano do Ensino Fundamental, foram realizadas atividades como: a
aplicação do questionário, a aula expositiva situando os alunos sobre diferentes
representações dos idosos ao longo da história, a sala temática e considerações finais do
olhar dos alunos acerca dos idosos.As atividades desenvolvidas com os alunos mostram
algumas possibilidades de abordagens a serem trabalhadas, contribuindo para que
docentes e futuros docentes pensem novas práticas a serem desenvolvidas com os alunos
escolares no que se refere ao envelhecimento humano. Esse o principal motivo dessa
comunicação.
Palavras-chave: Envelhecimento humano. Iniciação à docência. Ensino e História.

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ENVIRONMENTAL LITERACY: GREEN IDEAS TO PRESERVE THE


PLANET
SILVA, Célia Maria Squiba da
LIMA, John Harrison de
PADILHA, Larissa Martins
ARTMANN, Leon Souza
MOURAS, Lilian Aparecida de
BORBA, Marina Gonçalves
FERREIRA, Aparecida de Jesus
O projeto foi proposto pelos acadêmicos do PIBID-Inglês e desenvolvido no Colégio
Estadual Elzira Correia de Sá. Foi desenvolvido uma proposta de unidade
didática/sequência didática para serem utilizadas em turmas do Ensino Médio tendo como
principal objetivo sensibilizar os alunos para as questões ambientais através da Língua
Inglesa. Esta apresentação tem como objetivos: Motivar a participação em atividades de
leitura crítica, escrita e oralidade em língua inglesa. Possibilitar a aquisição e ampliação
de vocabulário na língua inglesa, utilizando do letramento crítico. Despertar valores e
ideias de preservação e conservação do meio ambiente utilizando o letramento crítico.
Apresentar alternativas e soluções para as questões ambientais pertinentes no dia a dia
escolar. Sensibilizar sobre as diferentes formas de coleta e destino do lixo, na escola, casa
e espaços em comum. Como referencial teórico foram utilizados os Parâmetros
Curriculares Nacionais – PCN – LE (BRASIL, 1996), Diretrizes Curriculares Estaduais
DCE-LE (PARANÁ, 2008). Os PCNs-LE alertam ara a importância da educação
ambiental. Outro ponto importante é utilizar a língua como a forma de comunicação e de
letramento crítico e que é capaz de “construir novos significados, nos posicionarmos e
construirmos novas identidades.” (JORDÃO, 2006). Através das leituras e reflexões
críticas (PENNYCOOK, 2011; JORDÃO, 2007; DUBOC & FERRAZ, 2011), esses
autores e outros criticam as metodologias e os resultados obtidos no ensino da língua
inglesa, no ensino regular que não trabalham com o letramento crítico. Visando quebrar
esse paradigma buscamos materiais didático-pedagógicos que facilitassem o
desenvolvimento das habilidades necessárias para o ensino da língua inglesa e que
favorecessem o letramento ambiental crítico. Os resultados obtidos, e o principal efeito
esperado para a unidade didática/sequência didática proposta é o letramento crítico acerca
do meio ambiente. Até o presente momento os resultados mostram que é possível
conseguir melhores resultados no processo ensino/aprendizagem da Língua Inglesa se
forem utilizadas metodologias e materiais que despertem a criticidade, interesse e
curiosidade nos alunos em aprender uma língua estrangeira assim como a conscientização
a respeito da preservação e conservação do meio ambiente.
Palavras-chave: Meio ambiente. Letramento crítico. Língua inglesa. Sequência didática.

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ENVOLVENDO A FAMÍLIA NA VIDA ESCOLAR DE SEUS FILHOS: A ARTE


DE SENTIR PRAZER PELA LITERATURA.
Mayla Thaissa
Hickmann Wesling-
Bolsista Pibid,
SETREM
Pâmela Luana Lipke-
Bolsista Pibid,
SETREM
Vera Beatriz
Zimermann Weber,
SETREM
A elaboração do artigo baseia-se na produção de uma oficina, intitulada “Oficina de
Literatura”, onde ocorreu o incentivo à leitura de diferentes gêneros literários, dando
ênfase à importância da mesma no âmbito escolar, mas principalmente familiar. Essa
oficina foi possibilitada a partir do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – PIBID, sendo ministrada pelas acadêmicas do Curso de Licenciatura Plena
em Pedagogia da Sociedade Educacional de Três de Maio – RS, que tem sua atuação na
Escola Municipal de Ensino Fundamental Nelly Dahne Logemann, no município de
Horizontina – RS. Objetivando desenvolver a contação da história na casa do aluno
sempre buscando envolver a família no processo e possibilitar momentos diferenciados
com variadas linguagens, auxiliando assim, no processo de aprendizagem e ensino bem
como comprometimento e responsabilidade dos pais e envolvidos o processo, essa oficina
proporcionou inúmeras experiências significativas, tanto para as acadêmicas que
ministram a oficina quanto para os pais, alunos e outros profissionais que, de alguma
forma contribuíram para o bom andamento das atividades propostas. No decorrer do
artigo, trazemos o que é esse importante projeto do governo e como funciona sua atuação,
bem como de que forma a literatura pode aproximar os pais da vida escolar de seus filhos.
Portanto utilizou-se como método de abordagem o fenomenológico no qual o sujeito é
reconhecidamente importante no processo de produção do conhecimento, quanto á
natureza é uma pesquisa aplicada visando à produção de conhecimento a partir da
aplicação prática e por finalidade o procedimento técnico de pesquisa-ação, com subsídio
teórico baseados nos autores ABRAMOVICH (2006), ARIÈS (1981) FERREIRA (2001),
FREIRE (2006), MAIA (2007), MACHADO (2001), ZILBERMAN (1988) entre outros,
e com a experiência prática, que constitui-se na elaboração da hora do conto na casa do
aluno, juntamente com seus pais. Conclui-se que essa prática realmente está sendo
enriquecedora pelos inúmeros benefícios que a oficina proporciona aos infantes a partir
do contato direto com a leitura de variadas literaturas, aos pais que vivenciam essa prática
e que passam a acompanhar mais de perto da vida escolar de seus filhos compreendendo
assim, os processos pelos quais eles passam, bem como para as acadêmicas, agregando
mais experiências e vivências as suas formações.
Palavra - chave: Leitura. Educação. Incentivo. Ensino. Aprendizagem.

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EQUIPAMENTOS AGROPECUÁRIOS TRADICIONAIS EM COMUNIDADES


RURAIS: AÇÕES DO PIBID SOBRE PATRIMÔNIO RURAL.

RATIS, Éverton de Jesus;


POHLOD, Catiane;
SCHNEIDER, Marcos Maciel;
SALDAN, Paula Cristiane;
HAURESKO Cecilia Hauresko
Neste resumo apresentamos as ações realizadas, no Colégio Estadual do Campo de
Palmeirinha situado no Distrito da Palmeirinha em Guarapuava-PR, pelos acadêmicos
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso
de Geografia da Universidade Estadual do Centro Oeste - UNICENTRO, Guarapuava -
PR. Os temas abordados estão relacionados aos equipamentos agropecuários tradicionais
utilizados na agricultura e à importância de conhecê-los e preservá-los como patrimônios
rurais. Entende-se por equipamentos agropecuários todos os objetos e utensílios
utilizados pelos agricultores com o intuito de facilitar o trabalho e melhorar a renda. Esses
equipamentos, ou ferramentas são voltados às práticas tradicionais como: o uso da força
de tração animal e a força manual empregada pelo homem do campo na lida com a terra.
Nas ações está sendo discutido o processo de modernização agrícola no campo brasileiro
e, paralelamente mostra-se a existência de práticas agropecuárias tradicionais que
coexistem e são de fundamental importância para o desenvolvimento das atividades
agrícolas, principalmente nos estabelecimentos que possuem pequenas extensões de terra
destinadas para a agricultura familiar. Todas as atividades seguem o formato de oficina e
são desenvolvidas com a turma do 1° ano B (Ensino Médio) no período da tarde, tendo
assim a oportunidade de relacionar o tema ao cotidiano dos alunos, dado que a maioria
reside na área rural, ou seja, nas comunidades localizadas no entorno do distrito.
Primeiramente fizemos um pré-campo para identificar uma propriedade que possuísse e
fizesse uso dos equipamentos que abordamos para posteriormente levarmos os alunos da
turma para conhecer os equipamentos existentes no local e realizar o registro fotográfico
Num segundo momento, realizaremos a aula com o intuito de apresentar e explicar a
finalidade de cada equipamento, seu uso, sua importância para o trabalho no
estabelecimento agrícola familiar e com isso mostrar que o uso de ferramentas agrícolas
tradicionais permanece num tempo-espaço em que se discute com ênfase a
informatização contínua dos equipamentos agrícolas e a agricultura globalizada. Feito
isso, será trabalhado um jogo didático “quem sou eu” o qual é composto por cartas com
desenho e descrições dos respectivos equipamentos que deverão ser encontrados pelos

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jogadores. Para finalizar esta etapa será realizado o trabalho de campo para que os alunos
possam dialogar com base na fundamentação teórica e a realidade local. Neste campo os
alunos serão orientados à registrar as ferramentas agrícolas que mais lhe chamarem
atenção através de fotos e a construção do inventário que será feita em grupos formados
por três alunos cada. Para finalizar, será realizado um evento de socialização dos
resultados no referido colégio e/ou na universidade.

Palavras chave: Equipamentos agropecuários. Oficina. PIBID.

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EROS E O ENSINO DA FILOSOFIA


Samon Noyama
Jéssica Felski Sokalski
O presente trabalho é a primeira parte de uma investigação sobre o problema do existencialismo
no mundo contemporâneo e suas reverberações na prática docente, considerando o
existencialismo como uma questão que afeta tanto aos indivíduos quanto a construção do
conhecimento da sala de aula. A pesquisa é inteiramente teórica e reflexiva, tendo como primeiro
autor a ser trabalhado o filósofo germano-coreano Byung-Chul Han, e duas de suas obras: A
agonia de Eros e A sociedade da transparência. Na primeira o autor aponta para um
esgotamento do amor e dos demais afetos no mundo contemporâneo como sendo resultado de um
sistema de produção capitalista que cada vez mais explora a força de trabalho dos homens,
processo para o qual vem sendo cada vez mais necessário eliminar a construção e manutenção de
laços afetivos. Essa nova sociedade de desempenho mostra como os afetos estão sendo eliminados
por uma exigência de transparência no mundo contemporâneo, que vem provocando o
desaparecimento dos grandes mistérios, das dúvidas e da relação do homem com o sagrado e o
desconhecido. Essa sociedade que celebra a exploração do indivíduo por ele mesmo, num ritmo
cada vez mais eficiente e alucinante, é marcada pelo registro recorde de patologias psíquicas e
pelo adoecimento generalizado do homem. O mundo transparente é a morada de um homem que
tem a impressão de conhecer tudo e dominar tudo a natureza através da técnica e da tecnologia.
Han deixa claro que o desenvolvimento das ferramentas de eficiência do sistema de produção
capitalista contribuiu e muito para a explosão das patologias psíquicas nas últimas duas ou três
décadas, e que algumas dessas patologias, especialmente burnout e depressão, vem atingindo
inegavelmente profissionais da saúde e da educação. Além disso, sabemos que a oscilação
psíquica tem atingido jovens entre 15 e 25 anos de forma mais intensa e que, depois dessa idade,
as patologias começam a regredir ou ficar menos agressivas. Portanto, trata-se de um problema
que pode interferir no processo de estudantes do Ensino Médio, do Ensino Superior e, ainda, de
jovens profissionais docentes recém-formados. Nosso trabalho pretende analisar essas questões
sobre dois aspectos fundamentais: primeiro, no que diz respeito aos efeitos dessa característica
do mundo contemporâneo na constituição psíquica e na capacidade dos jovens de enfrentar esse
problema, seja na condição de estudantes ou de profissionais; segundo, no que diz respeito ao
existencialismo como tema da filosofia. Não pretendemos esgotar as discussões sobre esses temas
até porque elas engendram outras discussões extremamente importantes, tanto do ponto de vista
dos conteúdos de disciplinas quanto em relação à tratamento psicoterapêuticos, mas acreditamos
ser possível fazer algumas considerações sobre os desafios a serem enfrentados e, especialmente,
defender a ideia de que é urgente e necessário pensar tais problemas a partir da filosofia.

Palavras-chave: Eros. Ensino de Filosofia. Byung-Chul Han.

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ESBOÇO SOBRE AS RELAÇÕES ENTRE ARTE-EDUCAÇÃO


E CULTURA NA SOCIEDADE PÓS-MODERNA
Valdir Heitkoeter de Melo Junior
Por ser uma sondagem sobre os principais aspectos do ensino de Arte na educação pública e as
implicações atribuídas a essa prática, no que diz respeito à relação e integração de diferentes
identidades culturais do meio em que a mesma se desenvolve. A pesquisa busca contribuir com a
análise e reflexão sobre as práticas e possibilidades no ensino da Arte para além da noção de
disciplina, compreendendo-a como um referencial de tomada de consciência e construção da
identidade cultural do indivíduo na atualidade. Ainda que na última década o número de cursos
superiores direcionados à Arte, e aqui nos interessa principalmente os de licenciatura, tenha
aumentado significativamente, a realidade dentro das salas de aula apresenta-se distante do ideal
e do possível, revelando, em muitos casos, fragilidade da capacidade de reflexão, autocrítica e
consequentemente de eficiência no que se pretende ensinar. Situação que reflete a má formação
recorrente aos anos iniciais em que o ensino de Arte tornou-se obrigatório, instituído pela Lei de
Diretrizes e Bases da Educação nº. 5.692/71, sendo que na época sequer era classificada como
disciplina, mas como ‘’atividade’’. Contudo mesmo que a passos curtos, a Arte vem galgando
espaço e provando seu valor dentro das escolas, evidenciando um potencial único enquanto
conhecimento dinâmico capaz de integrar diferentes fontes culturais, como a escola e a
comunidade que a cerca. Por meio de uma abordagem qualitativa a pesquisa segue um método
descritivo, visando estabelecer um panorama crítico, apoiando-se em fontes bibliográficas como
textos, artigos e livros que sirvam de respaldo para as considerações da significação desse meio,
ressaltando a importância de se refletir a prática docente e as formas de organização da Arte-
Educação, questionando as relações entre professor, aluno e comunidade. O objetivo é incitar
discussões mais incisivas sobre as carências da Arte-Educação no âmbito estrito da prática
docente e ressaltar o quão valiosas são as possibilidades a ela ligadas quando compreendemos
esses valores, principalmente para os níveis iniciais de aprendizagem e convívio social de cada
indivíduo que se serve desse conhecimento, pois compreender o que é cultura, onde e como ela é
expressa é um bem inerente e, mais do que nunca, necessário à sociedade pós-moderna. Não é
intenção que a pesquisa realizada esgote o assunto, mas sim para que chame atenção a essas
relações, entretanto o primeiro passo é reconhecer nossas fragilidades e tentar supera-las através
de incessantes discussões.
Palavras-chave: Arte-educação. Identidade cultural. Pós-modernidade.

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ESCOLA PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA E A UNIVERSIDADE:


REFLEXÕES SOBRE A APRENDIZAGEM DO ENSINO
Rosane Cristina de Souza Vieira
Deisi Aparecida de Oliveira Scalco de Sousa
Elienai Pudanoschi Silva
Maria Isabel Batista Serrão
O trabalho a ser apresentado é parte integrante das ações realizadas pelo subprojeto Pedagogia
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID de uma universidade pública
do estado de Santa Catarina em uma escola pública catarinense. Essa escola atende crianças filhas
de trabalhadores e vivem em comunidades com baixo poder aquisitivo. As atividades realizadas
visam proporcionar auxílio pedagógico às crianças em atividades relacionadas às disciplinas
escolares, com ênfase na leitura, contribuindo para a aprendizagem e, consequentemente, o
desenvolvimento humano. A metodologia de atuação estabelecida abrange interações entre
estudantes universitárias, crianças e professoras da escola de educação básica. Propicia também
o acesso a diferentes conhecimentos em momentos de reflexão sobre aprendizagem e organização
do ensino dentro e fora da sala de aula. Aprendemos com as professoras e crianças que a atuação
em sala de aula exige um planejamento adequado e coerente à realidade da escola, levando em
conta que cada criança, na sua particulariedade, é capaz de aprender e constituir-se socialmente.
Embora as condições de trabalho na educação escolar pública sejam precárias, pelas relações
pedagógicas estabelecidas, identificamos motivação e satisfação das crianças quando realizavam
as atividades de forma autônoma, superando os desafios iniciais de aprendizagem. Como
decorrência também constatamos melhor desempenho escolar, porque as crianças se apropriaram
dos conteúdos curriculares e passaram a atuar mais felizes, alegres e satisfeitas com sua própria
superação. Essa motivação por aprender e se superar também estão presentes nesse processo de
iniciação à docência. Nossa atuação no PIBID, ao permitir a unidade entre o conhecimento teórico
e a prática da docência, oferece elementos para conhecer e persistir na carreira do magistério em
escolas públicas.

Palavras-chave: Criança. Pedagogia. Aprendizagem. Ensino .Escola. Leitura.

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ESCREVER PARA A ESCOLA OU PARA A VIDA? PRODUÇÃO DO GÊNERO


BIOGRAFIA
Patrícia Coelho Tarachuque (CAPES - PIBID), Letras - Português, Unespar – Câmpus
de Paranaguá, coelhotarachuque@hotmail.com
Jacqueline Costa Sanches Vignoli (CAPES - PIBID), Coordenadora, Letras, Unespar –
Câmpus de Paranaguá, jacqueline.vignoli@unespar.edu.br
O presente resumo busca relatar experiência vivenciada em uma turma de 1º ano EM
Integrado à Formação de Docentes, no Instituto Estadual de Educação, município de
Paranaguá-Pr. O trabalho foi desenvolvido no âmbito do PIBID, no subprojeto
Linguagerando: experiências com leitura e escrita, do curso de Letras – Português da
Universidade Estadual do Paraná – UNESPAR - campus de Paranaguá. No ano letivo de
2015, escolhemos o gênero biografia para ser o eixo condutor das atividades
desenvolvidas em nossa Sequência Didática (Schneuwly; Dolz, 2004). A seleção do
gênero, pertencente à ordem do narrar, deu-se por reconhecermos a potência
desencadeadora de escrita da biografia, uma vez que objetivamos retirar os alunos do
papel de reprodutores, para que tenham uma experiência de escrita mais autoral e
verdadeira. Como procedimento didático, estamos apoiadas nas Sequências Didáticas
(SD), forma de planificação de atividades sequenciadas em torno de um gênero textual.
Em nossa SD, fizemos a apresentação da situação comunicativa, discutindo,
essencialmente, qual o papel social do gênero biografia, bem como os requisitos
necessários para que alguém seja biografado. Posteriormente, apresentamos os objetivos
comunicativos do projeto, a saber, uma exposição de biografias de “personagens da
escola”, como forma de proporcionarmos a construção da identidade escolar. Em seguida,
os alunos realizaram suas primeiras produções, ainda escrevendo biografias sobre si
mesmo como experiência para a escrita da biografia do outro. Realizamos, a partir das
primeiras produções, diversos módulos, retomando com os alunos a representação da
situação comunicativa (capacidade de ação), explicitando o conteúdo composicional do
gênero (capacidade discursiva) e abordando as escolhas linguístico-textuais realizadas em
prol de um “querer dizer” (capacidade linguístico-discursiva). Além do gênero alvo, os
alunos precisaram desenvolver o gênero entrevista para que pudessem colher as
informações dos personagens da escola. Planejamos, para o final do semestre letivo, a
exposição das biografias no pátio da escola com o intuito de que as produções tenham
circulação social, não sendo consideradas apenas como produtos escolares.
Palavras-chave: PIBID. Sequência Didática. Gênero biografia.

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ESTRITAS EPISTOLARES: DESENVOLVENDO O CONCEITO DE


INTERCULTURALIDADE ENTRE CRIANÇAS INDÍGENAS E NÃO
INDÍGENAS
Autora: Luana Born Machado e-mail:
luana_born_machado@yahoo.com.br
Coautora: Ana Paula Rodrigues de
Oliveira e-mail: ana-
paulinha141@hotmail.com
Coautora: Ariadne Baribieri Nunes e-
mail: ariadnebarbieri@hotmail.com
Nos anos de 2014 e 2015, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
curso de Pedagogia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS/ PIBID
Pedagogia Anos Iniciais) dedicou-se à temática das culturas indígenas em duas escolas
da rede pública estadual de Porto Alegre, atendendo turmas de 3º, 4º e 5º ano. A escolha
por esse tema se justifica pelo cumprimento da Lei 11.645/2008 que torna obrigatório o
ensino das culturas indígenas nas disciplinas de História, Literatura e Artes, mas também
tem o objetivo de desmistificar estereótipos construídos ao logo do tempo pela sociedade
referente aos povos originários. Procuramos valorizar a história dos Guaranis e
Kaingangs, por meio do estudo de lendas, culinária, língua, música, entre outras
referências culturais. Entretanto, percebemos que os estudantes ainda não concebiam o
modo de vida desses povos, para eles os indígenas ainda estavam muito distantes de suas
realidades. Assim, pensamos em uma maneira de aproximar as crianças de Porto Alegre
e as crianças de uma comunidade indígena Guarani, a Aldeia da Estiva, no município de
Viamão/RS. Então que propusemos aos nossos alunos que escrevessem cartas para as
crianças guaranis. Escolhemos essa aldeia em função de uma das professoras da escola
de lá ser estudante de Pedagogia da universidade. Por meio desses escritos, propusemos
um maior contato entre crianças do Povo Guarani e crianças não indígenas, estudantes
das Escolas Cândido Portinari e Anne Frank, em Porto Alegre. A ideia era que
compartilhassem vivências e costumes e, assim, se conhecessem melhor. Através de uma
atividade que envolveu a cultura escrita, promoveu-se a discussão acerca do conceito de
interculturalidade, conceito este tão significativo quando se estuda os povos originários e
suas relações com a sociedade não indígena. Estamos falando de dois grupos com
diferentes valores, mas, ao mesmo tempo, unidos pela sociedade ocidentalizada em que
todos vivem. O modo como sensibilizamos os alunos para essa escrita foi através do
anúncio de que, posteriormente, iríamos visitar uma aldeia Guarani, mas que, antes disso,
teríamos a oportunidade de conhecer as pessoas de lá por meio da troca de cartas.
Percebemos o estranhamento dos estudantes diante de tal atividade, muitos não sabiam
nem como iniciar. Diante dessa situação, foi necessária a nossa intervenção e, mesmo
assim, nem todos se envolveram com a atividade. Parecia que aquela escrita ainda era
algo abstrato, o destinatário não parecia ser real. Entretanto, ao receberem as respostas,
demonstraram um misto de ansiedade e surpresa. Chamou nossa atenção que as cartas
produzidas pelas crianças guaranis parecem ter sido feitas com maior cuidado, por
exemplo, observamos o esmero nos desenhos, na escrita quase sem erros de ortografia e
até mesmo duas crianças que se preocuparam em enviar pequenos mimos, como pulseiras,
dentro do envelope. Importa ainda dizer que analisamos essas escritas epistolares,
entendendo-as como objeto de estudo. Realizamos uma investigação, tendo como
documentos as narrativas dessas crianças. Lemos e organizamos os temas abordados nas
cartas, examinamos as recorrências e dissonâncias naquilo que as crianças registraram
nesta correspondência escrita.
Palavras-chave: Cultura indígena. Interculturalidade. Escritas epistolares

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ESPAÇO DA EDUCACÃO NÃO FORMAL: POSSIBILIDADES DE


FORMAÇÃODOCENTE INICIAL PELO PIBIB - SUPROJETO DA PEDAGOGIA
PIRES, Daiane
RICARDO, Nilva Tomaz
SALOMON,Fabiana de Jesus Atanásio
XAVIER, Gislane Cristina Melo
SARTOR, Ana Ruthe de Bona

RESUMO

A Educação não formal como espaço de formação docente é foco deste relato de atividade no
PIBID – subprojeto de Pedagogia. A Educação não formal é toda atividade educacional,
sistematizada, mas que acontece fora da escola e que é direcionada a determinados grupos
sociais (LA BELLE, 1982). Também se percebeu que os programas de Educação não formal
não tem compromisso de progressão e nem tem uma sequência curricular a ser cumprida.
Também pode ter diferentes durações, podendo ou não, conceder certificados (GADOTTI,
2005). Segundo Gohn (2006) esta forma de educação permite o convívio com as diferenças
dos demais, com diferentes culturas, desenvolvendo o respeito mútuo e o reconhecimento do
outro, que sempre provoca um “estranhamento”. Defende ainda que possibilita a “construção
da identidade coletiva de um grupo” promovendo a comunhão de “regras éticas relativas às
condutas aceitáveis socialmente”. Ainda segundo esta mesma autora educação não formal tem
como objetivos a educação para a cidadania, para a justiça social, para os direitos humanos,
sociais, políticos, culturais, para a liberdade, para a igualdade, para a democracia, contra
discriminação, exercício da cultura, e para a manifestação das diferenças culturais. O objetivo
deste relato é apresentar reflexões a partir da observação participante em uma instituição que
oferece atividades de Educação não formal. Foi possível durante um semestre acompanhar a
rotina de crianças e adolescentes, interagindo com atividades lúdicas, alimentação e higiene
oral. As crianças e adolescentes no período em que frequentam a instituição participam de
algumas oficinas, como Dança e Música, além de atividades, como reciclagem de resíduos
sólidos e jardinagem. Além disso, participam de alguns projetos voltados à conscientização e
ao cuidado com o Meio Ambiente. A dificuldade encontrada foi envolver todos os estudantes
na mesma atividade devido à diferença de idade da turma que variava de seis a doze anos.
Aliado a isso havia um grande descontentamento do grupo, pois as acadêmicas não
conseguiam relacionar a teoria vivenciada na Universidade com a realidade encontrada na
instituição. A experiência vivenciada pelo grupo de acadêmicas em uma associação de apoio a
crianças e adolescentes, em período oposto ao escolar, causou estranhamento pelo fato de
observar a forma diferenciada daquela que estavam acostumadas, ou seja, atividades
direcionadas, conduzidas tal como na escola. Surgiram a partir daí, questionamentos com
relação a esse tipo de educação e uma visão equivocada sobre prática daquela instituição. Em
rodas de conversa, onde o tema foi discutido, sentiu-se a necessidade de pesquisar a respeito
dos conceitos de Educação formal e não-formal. Esse período trouxe muito conhecimento,
pois através desta vivência foi possível compreender as diferentes formas de educação e os
objetivos específicos de cada instituição, formais e não formais. Compreendeu-se que projetos
no campo da educação não formal promovem aprendizagem, mesmo que de uma forma
diferenciada da escola.

PALAVRAS-CHAVE: Educação não formal. Formação docente. Pibid.

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ESPAÇO, PAISAGEM E CULTURA NA TERRA INDÍGENA XAPECÓ, IPUAÇU/SC:
UMA PROPOSTA INTERDISCIPLINAR
Camila Sissa Antunes
Simoni Ap. Fortes de Jesus
Queila Ramos Giacomini
Rosa Salete Alba
Janaina Furlan
João Pablo dos Santos
RESUMO
A partir de um projeto de pesquisa e extensão de caráter interdisciplinar, apresentamos neste
trabalho, alguns elementos referentes ao projeto de extensão e sua execução até o momento (o
projeto tem prazo de dois anos de duração, foi iniciado em fevereiro de 2014 e é fomentado com
recursos do Artigo 171 e FUNDES/SC). A partir do contexto histórico da Região Oeste
catarinense, percebe-se a maneira violenta e desrespeitosa através da qual o processo colonizador
desterritorializou e descaracterizou a cultura indígena, cuja presença, no presente e no passado,
no Oeste catarinense, remete à questão da territorialidade. A colonização aqui desenvolvida
esteve por conta das empresas colonizadoras do Rio Grande do Sul através da vinda de migrantes
descendentes de europeus, sobretudo italianos e alemães, que usaram da violência e poder.
Houve descaso do governo na garantia de território para os indígenas, sendo este um processo de
luta ainda presente. A conquista de terras foi uma forma de reagrupamento da população
indígena, porém, isto tem sido feito de forma desordenada, sem apoio estatal, o que resulta em
uma realidade com problemas de infraestrutura e ambientais. Nesse sentido a proposta deste
projeto piloto iniciado na comunidade Sede da Terra Indígena Xapecó no município de Ipuaçu,
propõem o planejamento e melhorias para a comunidade, compreendendo e valorizando seus
patrimônios culturais e ambientais. O objetivo geral foi desenvolver uma proposta de
revitalização do ambiente construído para a comunidade indígena, fundamentada em
levantamento de dados e informações socioeconômicas, culturais e ambientais. O projeto
envolve pesquisa Bibliográfica e entrevistas, levantamento de dados sobre a cultura indígena,
desde a chegada ao Brasil, até a apropriação no Oeste catarinense pelos Caingangues, Guaranis e
Xõclens na T.I e visitas ao Centro de Memória do Oeste de Santa Catarina (CEOM). Com o
intuito de agregar elementos já identificados e pesquisados sobre tal cultura, ampliamos para
visitas a aldeia sede Vankré para conhecer o ambiente de convívio, articulação interdisciplinar
com o PIBID Diversidade, trabalhando conjuntamente com os bolsistas na elaboração e
aplicação das entrevistas, subsidiando o direcionamento e revitalização do ambiente. Foram
realizados até então questionários abrangendo conhecimentos gerais que geraram gráficos que
darão suporte às análises de interesse ao projeto/aldeia; identificou-se os espaços utilizados para
atividades de recreação e demais atividades da comunidade, e a partir do mapeamento desta
comunidade, estão criando a primeira Cartografia da Reserva, a qual permitirá grandes avanços
para futuro mapeamento do solo, APPs, construções e características sociais. O projeto promove
uma aproximação da Universidade e a comunidade, permitindo aos bolsistas e professores
envolvidos uma aproximação com a cultura indígena. A perspectiva é que os resultados do
projeto possam ampliar os conhecimentos sobre a realidade local, contribuindo para o seu
desenvolvimento.
Palavras-Chave: Território. Paisagem. Cultura. Interdisciplinaridade.

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ESPORTE NA EDUCAÇAO FISICA: ALTERNATIVA PARA O


DESENVOLVIMENTO EDUCATIVO, SOCIAL E INTEGRAL DO
ESTUDANTE
Gustavo A. Q. Herrera
Rodrigo Lara Rother
Centro Universitário Univates
Dentro da experiência como estudante intercambistas da Univates e como bolsista do
projeto PIBID no subprojeto Educação Física, procuramos propor para o
desenvolvimento da aula de educação física praticas alternativas que contribuíssem ao
desenvolvimento de diferentes capacidades do aluno. Desta forma, a implementação de
praticas esportivas diferentes ao futebol, basquete e voleibol que são as mais comuns
dentro da escola, permitiram no aluno o conhecimento e realização de atividades antes
pouco comuns para eles. Além disso, a experiência no PIBID me permitiu conhecer
alguma parte da pratica da educação física no Brasil e propor na escola atividades
diversificadas para a atuação nesta área. Contribuir desde a intervenção da pratica
esportiva inserida dentro da educação física como alternativa para o desenvolvimento
motor e como ambiente para o crescimento educativo e integral dos estudantes.
Realizaram-se diversificadas intervenções dentro de uma escola de Lajeado, as quais
foram feitas com a utilização de esportes e práticas diferentes, como handball, rúgbi tag
e ultimate, as desenvolvidas cotidianamente na escola. Os encontros ocorreram em dois
momentos sendo que o primeiro se fazia introdução no esporte junto com atividades que
buscavam a familiarização com o movimento e a técnica, no segundo as atividades se
centraram no reconhecimento do movimento e o desenvolvimento de atividades em
equipe, procurando nos estudantes o reconhecimento da outra pessoa como ator
importante dentro do evoluir do movimento e o evoluir educativo, social e axiológico.
Pode se dizer que o esporte dentro da escola e mais especificamente dentro da educação
física se converte no meio para potencializar e desenvolvimento motor ou físico, além
disso, esportes como rúgbi tag, handball e ultimates propõem espaços diversificados para
a construção, articulação e utilização de saberes que felicitam no estudante seu
desenvolvimento e inclusão dentro dos processos e dinâmicas educativas da escola.
Palavras-chave: Esporte. Escola. Desenvolvimento. Educação.

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ESPORTES DE AVENTURA: UMA PROPOSTA DO SUBPROJETO DE


EDUCAÇÃO FÍSICA II
Daniel Schwarz
Geisibel Farias da Costa
Valquiria Rumpel Kich
Alessandra Brod
O objetivo deste trabalho é trazer uma discussão sobre a prática de esportes de aventura
na Educação Básica. Assim, o estudo apresenta a proposta de atividades desenvolvidas
no semestre A, de 2015, pelo subprojeto de Educação Física da UNIVATES, fomentado
pela CAPES. As atividades aconteceram numa escola estadual da Região do Vale do
Taquari/RS, com duas turmas do Ensino Médio, alcançando um total de 45 alunos. O
objetivo foi proporcionar vivências de atividades físicas de aventura na natureza, visando
à conscientização de exercícios para a saúde e para o lazer, além da importância de se
preservar o meio ambiente. Os conteúdos programados e desenvolvidos foram o Esporte
de Orientação e Rapel. Para o Esporte de Orientação planejou-se aulas teóricas,
explicando a origem do esporte, as regras básicas, os materiais e as técnicas utilizadas.
Os alunos também puderam conhecer e manusear uma bússola, ampliando suas
experiências em relação a sua lateralidade. Realizamos a medida do passo duplo de cada
um (número de passos dados em 100 metros, contabilizado sempre pela perna que se
inicia a caminhada). Na sequência, foram elaborados mapas do pátio da escola contendo
o percurso e as pistas dos pontos de controle que deveriam seguir. Os alunos receberam
o mapa no qual continha o percurso a ser seguido. Esse percurso foi sinalizado por meio
de garrafas pets que continham frases sobre os esportes. Ao final do trajeto eles deveriam
ter anotado todas as frases e formar um texto. Já nas aulas em que foi trabalhado com o
Rapel, os alunos puderam conhecer um pouco sobre o material utilizado, observar como
eles funcionam e tirarem dúvidas sobre tal esporte. Após as aulas teóricas, realizamos a
pratica do Rapel, descendo do terceiro andar da escola. Os alunos conseguiam descer
mantendo-se apoiados com os pés em um dos pilares do prédio, a prática teve a supervisão
de um bombeiro. Essas vivências contribuíram para as nossa experiência docente, pois
nos proporcionaram o aprimoramento teórico e o aprimoramento das regras e
procedimentos pedagógicos para sua execução. Além de terem oportunizado aos alunos
práticas pouco usuais nas escolas, pois a maioria delas não há material necessário, e os
professores não estão aptos para a prática desses esportes. Existiu por parte dos alunos
uma resistência inicial em querer praticar os desportos tradicionais, mas com o decorrer
das aulas foi diminuindo, pois perceberam que havia a possibilidade de aprender algo
novo que possivelmente não teriam nem dentro da escola, nem no meio onde vivem.
Pode-se dizer que foi um momento de adquirir uma nova cultura de movimento.
Palavras-chave: Educação Física. Natureza. Aventura. Práticas.

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ESPORTES DE RAQUETE COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO: Tornar-se


professor através de uma prática pedagógica com poesias e narrativas
*Elaine Evaldt Machado 1
Alison Trindade de Vargas 2
*Bruno Henrique Heinen 3
Cláudia Jaqueline Michel 4
Graziela Steglich Fagundes 5
Patricia Mor 6
*Cláudio Mandarino 7
.
O presente estudo trata de uma experiência pedagógica no Pibid de Educação Física da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos, que utilizou poesias e narrativas durante uma
prática pedagógica sobre esportes de raquete com alunos do ensino médio. O seu objetivo é
explorar a categoria de análise relacionada ao tornar-se professor, assim como usar os
esportes de raquetes para ampliar a vivência corporal e desportiva dos alunos que pouco
são trabalhados na Educação Física atualmente. Tornar-se professor exige a construção de
uma identidade com saberes pedagógicos que oportunizam uma experiência com idas e
vindas. Seguindo aquilo que Kohan e Larrosa (2013) destacam como sendo a experiência
que dá sentido á educação, ter uma experiência é sair transformado. Foi realizada uma
pesquisa de cunho qualitativo do tipo etnográfico com três turmas do ensino médio de uma
escola pública estadual do estado do Rio Grande do Sul. Estiveram envolvidos, cinco
bolsistas do Pibid – Educação Física da Unisinos. Na proposta pedagógica relacionada aos
jogos de raquete, foram coletadas poesias e narrativas realizadas pelos alunos do ensino
médio, bolsistas, supervisora e coordenador do Pibid a partir das aulas dadas durante o
segundo semestre de 2015. Os resultados da pesquisa mostram que duas categorias de
análise surgiram: o tornar-se professor; e, a prática inovadora. A partir de diferentes
estratégias de ensino e rotina estabelecida para as aulas se percebe que a formação docente
está de acordo com o sub-projeto da Educação Física que incentiva as atitudes e as
habilidades das culturas corporais de movimento a partir da organização, sistematização e
diálogo interdisciplinar. Como considerações finais, o estudo mostrou os desafios que
estão postos, para as condições de possibilidade do tornar-se professor. Portanto, um
professor(a) que utiliza práticas inovadoras terá a oportunidade de se transformar e tornar-
se, na sua experiência, um professor(a) diferente daquele que vinha sendo antes.
Palavras-chave: Esportes de Raquete. Poesias. Tornar-se Professor. Experiência do Pibid
Educação Física – Unisinos.

1
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, elaineevaldt@yahoo.com.br
2
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, alison.esteio@gmail.com
3
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, bruno.heinen@hotmail.com
4
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, claudiamichelsl@bol.com.br
5
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, grazisteglich@gmail.com
6
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, patricia.morr@hotmail
7
Mestre, Unisinos, mandarino@unisinos.br

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ESPORTES RADICAIS, UMA FERRAMENTA MOTIVACIONAL PARA O


PROFISSIONAL NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Camila Pacheco Carvalho1*


Veridiana Cardoso Dill 2*
Neste século milhões de crianças e adolescentes se encontram em estágio de acomodação com
relação à prática da atividade física. Desta forma, para uma maior motivação nas aulas de
Educação Física apresentamos uma proposta de atividade desafiadora, pensando em uma forma
de estimular os professores a serem pessoas prontas a crescer e trocar saberes no decorrer de sua
formação, bem como trazer vivências novas aos alunos. Este trabalho apresenta uma experiência
de pesquisa-intervenção que privilegia o rapel e o slackline a fim de garantirem na escola um
impacto frente às atividades propostas na educação física e vivências dos esportes radicais – vistos
como realidades tão distantes – em ambiente in door. Como objetivo da proposta, buscamos como
ferramenta para a formação a troca de saberes entre o professor e os pibidianos e, por ser uma
proposta diferente do cotidiano, pode ser utilizada como um caminho para despertar o interesse e
motivação de professores e dos alunos principalmente pelas aulas de Educação Física Escolar.
Este trabalho valorizou também o desenvolvimento de algumas capacidades percepto-motoras e
físicas dos alunos tais como: o equilíbrio, a coordenação motora, a atenção e a percepção corporal,
através do rapel e do slackline, tendo como caminho e reflexão o papel de mediador do professor
para a aprendizagem significativa. As aulas foram realizadas indoor, no saguão da escola, o
slackline foi preso em dois pilares centrais do saguão, e a descida do rapel foi realizada do segundo
andar da escola para o primeiro. Após as vivências foi aplicado um questionário para identificar
os efeitos que os esportes radicais causam nos alunos praticantes, com o intuito de saber se estas
modalidades inovadoras conseguiram de alguma maneira obter resultados significativos nos
alunos, e desta forma fazer com que o professor reflita e perceba a importância de buscar e trazer
novas experiências para os alunos. Para tanto, é preciso que ele esteja sempre se desafiando e se
motivando a buscar um caminho alternativo com novidades, pronto a explorar a diversidade de
experiências e estas podem ser utilizadas em suas aulas, bem como trazer um olhar frente aos
outros conteúdos para que a interdisciplinaridade seja um meio para uma efetiva formação do
professor. Além de motivar os alunos a sair das atividades rotineiras, apresentando um novo
olhar para a atividade física, proporcionando novas vivências e experiências de um mundo
antes desconhecido. Como resultados encontrados, 78% nunca haviam praticado esses esportes
radicais dentro ou fora da escola, constatou-se que a autoestima de 76% aumentaram, e 98%
gostariam de continuar a terem esses esportes inseridos na escola. Bem como apresentaram 49%
confiança no professor, 29% medo, 22% superação e 38% confiança. Como notamos, a maioria
dos alunos não tinham conhecimento destas modalidades esportivas, sendo uma experiência
talvez única para eles, proporcionado por nós professores uma grande satisfação e a motivação
para novas experiências. Este trabalho tem como fontes primárias de pesquisa os autores Pereira
e Armbrust (2010) e Dario e Rangel (2005).

Palavras-chave: Esportes radicais. Slackline. Rapel.

1
Camila Pacheco Carvalho- Graduada do Curso de Educação Física- licenciatura; Universidade do Vale
do Rio dos Sinos- UNISINOS. kamilacarvalho_@hotmail.com
2
Veridiana Cardoso Dill-- Graduanda do Curso de Educação Física- licenciatura; Universidade do Vale do
Rio dos Sinos- UNISINOS. veridiana.dill@hotmail.com

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ESTRATÉGIAS DE LEITURA DE IMAGENS

Fernanda de Souza da Silva Storti

Hiroshi Okadaina

Carina Pacheco dos Santos

Com as transformações ocorridas nas áreas da linguagem, gêneros multimodais, textos


que aliam diferentes linguagens, formatações, cores, movimentos, tabelas e gráficos,
tornaram-se presentes nas diferentes esferas sociais, dentre elas, a jornalística e a
publicitária. Esses textos têm se propagado nos meios impressos e digitais, o que os torna
mais acessíveis ao público em geral. A leitura e interpretação de gêneros multimodais
pressupõem uma abordagem sistematizada e crítica, ou seja, necessitam da identificação
e análise dos recursos utilizados pelos produtores de tais textos. Os autores de textos
multimodais tendem a usar dispositivos imagéticos diversos para disseminar seus ideias,
e, muitas vezes, de forma subjetiva, o que exige maior grau de interpretação por parte dos
leitores. Segundo Fernandes (2011), ao apreender as técnicas de produção dos textos
multimodais, ocorre uma aproximação entre o conhecimento de mundo do leitor com o
conhecimento expresso pelo produtor do texto. Desse modo, é importante que os
professores tenham ciência das possíveis estratégias de leitura para esses gêneros, de
maneira que não abordem em suas aulas apenas conhecimentos intuitivos, porém,
sistematizados. A presente proposta de oficina objetiva abordar, de modo prático, os
conceitos básicos para leitura de gêneros que aliam diferentes linguagens, ou seja, textos
multimodais. Primeiramente, serão expostos os pressupostos teóricos da Gramática do
Design Visual (KRESS; VAN LEEUWEN, 2006), os quais fornecem estratégias de
análise de modo consistente e sistematizado. Em seguida, essas teorias serão aplicadas
em textos presentes em livros didáticos infantis, revistas, anúncios, gibis, entre outros,
com o intuito de promover o aprendizado da leitura crítica desses textos. As teorias para
análise de gêneros multimodais apontam caminhos significativos para o trabalho didático
com leitura e produção textual, uma vez que a imagem não pode ser considerada mera
ilustração. Em experiência realizada no 35º Encontro Nacional de Estudantes de
Pedagogia, que ocorreu no mês de julho de 2015, verificou-se que, mesmo intuitivamente,
a análise crítica é realizada pelos docentes, mas que ao tomar conhecimento da teoria e
praticá-la, podem potencialmente melhorar sua leitura e análise crítica.
Palavras-chave: Gêneros multimodais. Estratégias de Leitura.

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Estratégias de leitura para formação de alunos leitores e escritores


Amilda Machado de Souza
Juliana Milcharek
A iniciativa da proposta desse estudo deve-se as observações realizadas em um 2º ano do
Ensino Fundamental, numa escola do município de Santo Antônio da Patrulha, Rio
Grande do Sul, enquanto bolsista participante no Subprojeto de Pedagogia
PIBID/FACOS. A partir dessas observações, percebeu-se a necessidade de ampliar os
níveis de leitura e escrita dos alunos dessa turma a fim de investigar sobre estratégias de
leitura que colaboram para a formação de alunos leitores e escritores. Segundo Solé
(1998), as estratégias de leitura são as ferramentas necessárias para o desenvolvimento da
leitura proficiente. Sua utilização permite compreender e interpretar de forma autônoma
os textos lidos e pretende despertar o professor para a importância em desenvolver um
trabalho efetivo no sentido da formação do leitor independente, crítico e reflexivo. A
metodologia adotada para a realização desse estudo ocorreu por meio de abordagem
qualitativa do tipo exploratória que tem a finalidade de compreender os resultados
apresentados pelos sujeitos pesquisados no próprio contexto. Os dados coletados são
provenientes de observações da prática pedagógica desenvolvida junto a essa turma ao
explorar diferentes estratégias de leitura e escrita considerando os níveis de aprendizagem
dos alunos. Os registros das observações foram realizados em um portfólio,
semanalmente. As estratégias de leitura e escrita foram desenvolvidas por meio de
exploração de quatro trava-línguas, incluindo leitura compartilhada, ilustrações,
identificação sonora de palavras, montagem de palavras, leitura de tabelas e gráficos,
ordenação de palavras, dentre outras. Os resultados parciais deste estudo mostram que
alguns alunos que já sabiam ler e escrever desenvolveram ainda mais suas habilidades de
leitura e escrita. Em relação à escrita, reconheceram e inventaram novas rimas,
dialogaram sobre as hipóteses da escrita, familiarizando-se com os textos. Quanto à
leitura, ampliaram o gosto, despertando a curiosidade, conseguindo ler e reconhecer
diversas palavras dando sentido a elas. Aqueles que mostravam uma maior dificuldade
foram auxiliados pelos colegas do grupo, o que contribuiu para melhora da escrita,
conseguindo escrever, ler e explorar semelhanças e diferenças entre palavras e partes das
palavras.
Palavras-chave: Leitura. Escrita. Estratégias de leitura.

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ESTREITANDO RELAÇÕES COM A LINGUAGEM DO CINEMA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES A PARTIR DA EXPERIÊNCIA COM O
PIBID DE ARTES VISUAIS - UNESC
JUNG, Leandro;
SANTOS, Marcos Antonio
dos;
MACHADO, William Marcos
O presente artigo consiste no relato de uma experiência do Pibid1 da UNESC2, Subprojeto
de Artes Visuais, em duas turmas, os grupos VI A e VI B da Educação Infantil no Bairro
da Juventude, instituição de ensino do município de Criciúma – SC. Produzir curtas-
metragens com as crianças da Educação Infantil e apresentar as produções no cinema da
escola moveu/envolveu o grupo de bolsistas do Pibid. O registro das atividades
desenvolvidas com as crianças, após atenta observação e seleção, forneceu o material
primordial à produção dos curtas. A apreciação/seleção destes registros nos permitiu
refletir a respeito da importância do protagonismo dos alunos das turmas envolvidas, em
contraponto às atividades muitas vezes mecanizadas oferecidas às crianças. Saídas de
campo, nas quais os alunos puderam conhecer melhor o mundo universitário em visita
aos ateliês do curso de Artes Visuais – UNESC, biomas, Museu da Infância e algumas
experiências vivenciadas nestes espaços marcaram a presente intervenção. Tais ações
propiciaram um fecundo diálogo interdisciplinar entre as linguagens artísticas da
escultura, da pintura e do teatro, envolvendo as crianças em oficinas práticas. Reforçamos
a importância de o professor referenciar e fundamentar os planejamentos das aulas de
Arte na produção de artistas plásticos, enriquecendo as aulas e proporcionando aos alunos
um conhecimento significativo em torno da arte. As obras da artista plástica catarinense
Eli Heil, com seu universo lúdico e colorido, marcado pelo pássaro e a natureza, ancorou
a presente experiência. O percurso teórico desse desafio toma Ostetto e Leite (2004),
Martins (1998), Ferraz e Fusari (2010), Freire (2002), entre outros, como guia para nossas
reflexões. Não propomos apontar caminhos enquanto uma prática docente em Artes, mas
sim, a partir dos caminhos até aqui realizados no exercício da coletividade – professor
supervisor e acadêmicos do Pibid – buscar refletir sobre o cinema no contexto da
educação. Tendo em vista a constante necessidade de escolas e professores avaliarem
permanentemente suas práticas.
Palavras-chave: Cinema. Ensino de Artes. Pibid. Educação Infantil.

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ESTRUTURA SOCIAL E A COMPLEXIDADE DA APRENDIZAGEM DE


CONCEITOS MATEMÁTICOS NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Bruno Alberto Fernandes dos Santos
Daniela Nunes Deon
Eliza Muniz de Souza
Mario Lucio Waltrick
Paulo Alcindo Waltrick
Rafael Aparecido dos Reis
Rodrigo Muniz de Souza
Taize de Souza Velho
Resumo
Uma das grandes dificuldades da escola é conhecer a realidade sociocultural em que os alunos
estão inseridos, o que pode ser um empecilho na busca de uma educação que procura atingir
certo nível de qualidade. Acreditamos que as situações precárias que alguns alunos vivem em
seu cotidiano, tem influência direta no processo educacional. Sendo assim, este projeto de
pesquisa procura elencar dados capazes de corrigir, dirimir ou minimizar possíveis falhas neste
processo. Ocupando possíveis lacunas no ritmo e no raciocínio dos discentes, observando o seu
contexto familiar e social. Neste intuito, esta pesquisa foi elaborada para analisar as influências
socioeconômicas da família no processo de aprendizagem dos alunos, verificando as
interferências sofridas e buscando resultados que direcionem essa influência de modo positivo.
Entendemos que existem vários obstáculos que atrapalham o processo de ensino e
aprendizagem, e alunos em situações de carência tem mais esse agravante que acaba por
dificultar ainda mais sua aprendizagem, podendo levá-lo ao fracasso escolar. Esta busca tem
como objetivo a compreensão da organização familiar e as implicações no processo de
escolarização dos estudantes que apresentam dificuldades de aprendizagem. Para obter os
resultados desejados, a pesquisa será realizada através de análise qualitativa dos dados
coletados. Será utilizado um questionário, com perguntas fechadas e abertas, direcionadas aos
pais dos alunos ou aos seus responsáveis, o que possibilitará, inclusive, perceber a estrutura
familiar deste público. A realização deste projeto de pesquisa alicerça sua importância na
melhoria da educação como um todo, procurando oportunizar aos alunos que vivem esta
dificuldade, caminhos alternativos que possam gerar benefícios durante a sua escolarização.
Esse levantamento de dados e elementos será fundamental para descobrir o quanto este fator
afeta o aluno cotidianamente em sala de aula. Este projeto está em fase de desenvolvimento e
será direcionado os alunos do 6º ano do ensino fundamental das escolas da rede municipal de
Lages.
PALAVRAS-CHAVE: Pibid. Matemática. Contextualização.
Autores: Bruno Alberto Fernandes dos Santos, Daniela Nunes Deon, Eliza Muniz de Souza,
Mario Lucio Waltrick, Paulo Alcindo Waltrick, Rafael Aparecido dos Reis, Rodrigo Muniz de
Souza e Taize Souza Velho.

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ESTUDO DA CARTOGRAFIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA


ABORDAGEM HISTÓRICO-GEOGRÁFICA
Jéssica Riedi
Marina Johann
Élin Regina Westenhofen
Júlia Leite Gregory
Ana Paula Castoldi
Márcia Solange Volkmer
O projeto teve como objetivo construir em parceria com os estudantes do 9º ano do Ensino
Fundamental da escola João Beda Körbes, localizada no município de Arroio do
Meio/RS, um conjunto de atividades práticas e teóricas, capazes de conectar os conteúdos
de geografia e história, por meio do estudo histórico de materiais cartográficos. O
desenvolvimento das atividades ocorreu ao longo de cinco encontros durante as aulas
curriculares ministradas pela professora supervisora na escola e foram aplicadas pelos
bolsistas do Subprojeto História do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) do Centro Universitário UNIVATES. Os encontros tiveram como
objetivo apresentar um panorama geral sobre a história da cartografia, sua transformação
ao longo dos anos e a sua importância tanto para o estudo da história como da geografia.
Foram abordados também o uso de mapas, sua importância e funcionalidade, além dos
signos, técnicas de confecção e significações atribuídas a eles. Para o estudo detalhado e
comparativo dos mapas os estudantes trabalharam com material impresso (atuais e
históricos), bem como fichas com características e informações sobre os mesmos.
Conjuntamente foram trabalhadas as novas possibilidades de localização geográfica,
como de páginas disponibilizadas gratuitamente na Internet, aplicativos para smartphones
e os próprios eletrônicos móveis utilizados com o objetivo específico e único da
localização, como por exemplo, o GPS. Para isso foi necessário o uso de computadores,
smartphones, aparelho de GPS e Internet. Sendo assim, entende-se que o uso dos mapas
como objeto de estudo é capaz de dialogar abertamente com os conhecimentos prévios de
cada aluno. O uso de dinâmicas lúdicas (mas não desprovidas de intencionalidade e
objetivos claros) é atraente e possibilita várias formas de aprendizagem. Com base nisso
percebeu-se que além de trabalhar os mapas construídos no passado foi de grande
importância apresentar aos alunos suas modificações e suas novas reformulações. Em
outras palavras, foi possível apresentar aos estudantes os mapas históricos como um
processo de constantes transformações, adaptados ao longo da história com um objetivo
em comum: atender as necessidades e as demandas da sociedade.
Palavras-chave: Ensino. História. Geografia. Cartografia.

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ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA MÍDIA NO ENSINO DE QUÍMICA


SILVA, Thayse Geane Iglesias da;
SOUZA, Luciana de Boer Pinheiro de;
MATOS,Danilo Gabriel dos Santos,
KAZMIERCZAK, Elton;
FREIBERGER, Marcelli Thainá;
AGUIAR, Dionéia Maria Dallazen;
ROCHA, Rafael Novatski;
A ciência está presente no cotidiano de todos, nos medicamentos, na utilização de
materiais de limpeza, no cozimento dos alimentos, nas roupas que usamos e na imagem
dos aparelhos eletrônicos. Observa-se a grande influência da mídia na vida das pessoas e
no entendimento da ciência. Todo jovem, na faixa etária de 14 a 18 anos de idade, possui
um filme, uma série em quadrinhos ou um livro preferido todos com uma grande inclusão
da ciência, que influencia diretamente o modo de pensar desses alunos e podem ser
utilizados dentro de sala de aula como um modo de motivação para o ensino das Ciências.
Dentro deste contexto, fez-se um levantamento do que alunos da faixa etária de 14 a 18
anos de idade, que estão cursando o ensino médio em uma escola estadual de Ponta
Grossa - PR, estão lendo e assistindo que envolvam a ciência como um todo e classificar
os materiais que podem ser utilizados no ensino de química. A pesquisa foi realizada
através da análise de cinquenta questionários empregados a alunos de primeiro, segundo
e terceiro ano do ensino médio buscando a familiarização com o mundo virtual no qual
estes jovens estão inseridos. A partir desses dados montou-se um questionário para
professores desses mesmos alunos buscando saber se eles conheciam as series, filmes e
livros citados por seus alunos e que podem ser utilizados em sala de aula no ensino de
química. Dentre os filmes os mais citados foram Vingadores, Velozes e Furiosos, Jurassic
Word, Insurgente, entre as series pode-se citar Gothan, Breaking bad, Flash, Arrow, sendo
que muitos dessas series e filmes podem ser uma ferramenta no ensino de ciências por
possuir uma explosão de ideias e realidades que podem ser utilizadas para a
desmitificação de conceitos e aprimoramento de ideias dentro de vários conteúdos. A
pesquisa apontou que a maioria dos professores desconhecem tais séries que poderiam
ser utilizadas como um material alternativo, desconhecendo a realidade do aluno na
atualidade, o que torna muitas vezes um obstáculo na aprendizagem, pois há um
distanciamento grande professor- aluno.
Palavras-chave: Ensino de Química. Ciências. Mídia.

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ESTUDO DE CASO: PIBID NA UFRGS


Priscila Borba *1
Vanessa Porciúncula
O presente trabalho trata de um estudo de caso, problematizando o papel do Programa
Institucional de Bolsa de iniciação à Docência (PIBID) no curso de Ciências Sociais na UFRGS
e os desafios da educação no contexto de reforma dos currículos do Ensino Médio. Com o objetivo
de refletir a formação docente, utilizando como material e metodologia de pesquisa a análise de
discurso tal como Foucault em Arqueologia do Saber (2008), para analisar o discurso dos alunos
do PIBID, comparando este como a vivência em sala de aula no Estágio de Ciências Sociais.
Busca compreender os possíveis efeitos do discurso de tal política na formação dos novos
professores de sociologia. Em meio a um cenário de conjuntura política nacional
bastante difícil, em que os programas de educação sofrem cortes e encolhem dentro das
instituições de ensino, propomos uma reflexão sobre os limites e desafios do PIBID que
foi constituído com o propósito de fazer uma articulação entre a educação superior e a escola no
sistema público de ensino, que ainda apresenta grandes dificuldades. O programa é pautado na
preparação de futuros professores com formação para um modelo de currículo ideal que, muitas
vezes, acaba sendo distante da realidade, do chão, da sala de aula. Ele impõe, no processo de
seleção dos seus bolsistas, uma série exigências que não contemplam a grande maioria de
estudantes trabalhadores (do curso de licenciatura). Buscamos contribuir, com essa análise, para
uma reflexão do Programa Institucional de Bolsa à Docência, para que supere as dificuldades
institucionais e promova a universalização da formação docente com qualidade, pensada e
praticada a partir de um modelo de currículo que seja capaz de dialogar com as reais demandas
das escolas públicas.

Palavras-chave: PIBID. Formação de professores. Ensino.

1Graduanda em Ciências Sociais- Licenciatura da UFRGS, (Vanessa.porciuncula@hotmail.com).

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ESTUDO DO DESENVOLVIMENTO HISTÓRICO DO ESPAÇO URBANO: A


INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA COMO INSTRUMENTO DIDÁTICO
Vinícius Anjos Rommel da Silveira
César Augusto Ferrari Martinez
Este trabalho surge a partir da proposta do PIBID do Curso de Geografia da Universidade Federal
de Pelotas, de aplicação de projetos dessa disciplina nas escolas participantes do Programa. É
aplicado em uma turma do segundo ano do Ensino Médio Politécnico do Colégio Estadual Félix
da Cunha, integrante da rede de ensino público da cidade de Pelotas. Tem como objetivo
desenvolver atividades de pesquisa sobre a região da zona urbana da cidade tradicionalmente
conhecida como Doquinhas que compreende um conjunto de ocupações constituído por uma
comunidade de pescadores, situada nos arredores da escola onde é desenvolvido o projeto.
Partindo das noções e conhecimentos dos membros do grupo de pesquisa, constituído pelos
estudantes, sobre a referida comunidade, este projeto visa a propiciar a aproximação com as
práticas da pesquisa científica como elemento facilitador do aprendizado. Empregando as
categorias de análise da ciência geográfica à investigação do espaço urbano pela perspectiva de
seu desenvolvimento histórico, empreendendo a investigação metódica do próprio lugar onde
vivem, esta prática pedagógica em geografia tem por objetivo estimular a reflexão crítica sobre
o espaço. A metodologia empregada passa pelo diagnóstico das noções e conhecimentos
empíricos que os alunos trazem de suas experiências na escola e na própria comunidade sobre
o tema gerador, as “Doquinhas”, que constitui o recorte geográfico da pesquisa. Em encontros
semanais, por meio da aplicação de atividades diversificadas, os alunos são orientados em
práticas de pesquisa bibliográfica, na utilização de ferramentas de informática e em excursões
didáticas de campo. Com o envolvimento ativo dos alunos na elaboração e aplicação do projeto,
fica evidente o papel da práxis educativa como facilitadora da internalização de conceitos da
ciência geográfica trabalhados no currículo regular. A aproximação das práticas da pesquisa
científica empreendidas e a promoção de discussões em grupo possibilitam o desenvolvimento
de uma consciência crítica do espaço vivido pelos educandos e da capacidade de organização
coletiva, com a consequente intervenção sobre o espaço e a formação da cidadania.

Palavras-chave: Práxis educativa. Geografia crítica. Geografia urbana.

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ESTUDO DOS ASPECTOS BIOLÓGICOS E ECOLÓGICOS DE UM ANIMAL


MARSUPIAL ATRAVÉS DOS TRÊS MOMENTOS PEDAGÓGICOS

NARDES, Weslley
R; CAETANO,
Renata O.
PERSICH, Gracieli
D. O; SOARES,
Briseidy M.
O presente trabalho foi desenvolvido por bolsistas do PIBID Biologia no Colégio
Estadual Pedro II com uma turma de 18 alunos do 1º ano do Ensino Médio Politécnico,
na cidade de Santo Ângelo/RS. O intuito foi desenvolver uma oficina com atividades
voltadas ao estudo da diversidade da fauna e da flora no ambiente escolar. A área em que
a escola está inserida apresenta uma extensa área de vegetação, constituída de árvores
nativas e frutíferas, assim como uma fauna diversificada. Os alunos estavam realizando
um estudo desse local e foram surpreendidos com o encontro de um animal marsupial em
uma toca localizada em uma árvore Tipuana tipu, sendo este um Gambá-de-orelha-
branca, também conhecido como Gambá-de-orelha-pelada (Didelphis albiventris).
Partindo deste encontro, despertou um interesse nos alunos e muitos questionamentos
foram surgindo em relação aos aspectos biológicos e morfológicos do gambá. Baseado
na motivação e interesse dos alunos voltamos as atividades propostas para o estudo do
animal utilizando como pressuposto os Três Momentos Pedagógicos. Os Três Momentos
Pedagógicos são uma ótima ferramenta de ensino quando se necessita desenvolver um
trabalho rápido e significativo, ou seja, um adendo dentro da proposta inicial de trabalho
que seria o estudo sobre a diversidade da fauna e flora do ambiente escolar, para que,
desta forma os alunos tornem-se aptos a construir aprendizagens significativas, sentindo-
se envolvidos nas atividades extracurriculares. Esta oficina teve uma grande contribuição
para a aprendizagem em Biologia, pois sanou as dúvidas dos alunos relacionadas ao
animal, assim como também se rompeu paradigmas de conhecimentos de senso comum
que foram sendo trazidos no decorrer das atividades nos Três Momentos Pedagógicos. O
trabalho instrumentalizou os alunos para que atuassem em seu meio, fazendo com que
estes se envolvessem como parte de um grupo no processo de ensino aprendizagem,
expondo suas concepções prévias e levantando hipóteses, assim como também ouvindo
as diferentes opiniões. Relacionado ao animal encontrado no ambiente foram estudados
aspectos como família, alimentação, reprodução, anatomia, fisiologia entre outros. As
atividades também proporcionaram aos alunos uma mediação para a construção de

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conhecimentos, sendo contextualizado o que eles sabiam, assim como também tiveram a
oportunidade de ouvir os conceitos científicos trazidos pelos mediadores, desta forma,
reajustando o seu conhecimento a respeito do assunto.
Palavras chave: Três Momentos Pedagógicos, Gambá-de-orelha-branca, Ensino de
Biologia.

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ESTUDO PRELIMINAR A RESPEITO DA EVASÃO DE ESTUDANTES NA TURMA


DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DA ESCOLA MUNICIPAL ZUMBI DOS
PALMARES, LONDRINA/PR

Jéssica de Meira*1
Carlos Roberto de Oliveira2
Adriana Medeiros Farias3
O presente trabalho é uma pesquisa em andamento, com tema “A evasão na Educação de Jovens
e Adultos”, o estudo originou-se da inquietação da maioria dos educadores que trabalha na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), e em especial, o educador e supervisor da Escola Municipal
Zumbi dos Palmares, onde há ações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID). A escola está localizada no Jardim União da Vitoria, na região Sul de Londrina.
Observa-se que a maior parte da demanda atendida é composta por educandos residentes no
referido bairro ou vindos de bairros tais como: Jardim Campos Elísios, Santa Joana, Nova
Esperança, Cristal e Franciscato, e que são educandos com um histórico de perdas, de exclusão
de direitos sociais e de violências. Os estudantes são adolescentes, jovens, adultos e idosos vindos
de famílias de altíssima vulnerabilidade social, que por muitas gerações presenciaram a
negligência do Estado em relação aos seus direitos. A oferta da Educação de Jovens e Adultos na
Fase I do Ensino Fundamental, nessa unidade de ensino, iniciou-se no ano de 1997, com 04 turmas
de aproximadamente 30 educandos. Atualmente, a escola possui 01 turma com no máximo 20
estudantes matriculados. Deste modo por meio deste trabalho, buscaremos desenvolver a análise
inicial quanto à diminuição da frequência às aulas e a evasão, dos educandos da EJA, ao longo do
ano letivo. O estudo tem relevância social justificada na permanência da demanda de pessoas sem
escolarização que representa 4,5% da população de Londrina, conforme dados do Censo de 2010.
Para tanto, a metodologia utilizada apresenta caráter qualiquantitativa, sendo realizado o estudo
teórico, bem como, o levantamento, análise e comparação de dados oficiais e dados coletados
junto à Secretaria Municipal de Educação de Londrina e da Escola Municipal Zumbi dos
Palmares. Os resultados indicarão a movimentação dos estudantes na Educação de Jovens e
Adultos, no que tange à frequência e a evasão na escola e a influência do PIBID neste processo.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Evasão. PIBID.

1
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência do subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: jessicameiraa@hotmail.com Universidade Estadual
de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência do subprojeto
Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
2
Supervisor do subprojeto Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID, docente da rede
municipal de educação de Londrina, e-mail: carloprofessor@sercomtel.com.br
3
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto
Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina,
coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br

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ETNOGRAFIA CARTOGRÁFICA: DIFERENTES OLHARES SOBRE O ESPAÇO


ESCOLAR

Amanda da Silva Correa


Janderson Pereira da Silva
Jossana Moraes de Moraes
Mara Conceição Fraga Halberstadt
Marcio Macedo Carvalho
Matheus Machado Hirtz
Thais Gaspary
Vera Lúcia Heringer.
Esta produção consiste na primeira elaboração acerca das escolas participantes do subprojeto PIBID
da Licenciatura em Ciências Sociais “Diversidade e cidadania: diálogos entre a universidade e a
escola”. O subprojeto, a partir da inserção de estudantes do curso de Licenciatura em Ciências
Sociais da UFSM em escolas públicas de Ensino Médio da cidade de Santa Maria, busca a
aproximação entre universidade e escola com a articulação entre a formação inicial e continuada de
estudantes de licenciatura e professores da educação básica, em um espaço de reflexões sobre a
escola, a formação de professores, a prática pedagógica e os saberes docentes. O subprojeto PIBID
da Licenciatura em Ciências Sociais iniciou em março de 2014, com encontros formativos entre
coordenadores, professores supervisores e bolsistas de iniciação à docência. A primeira atividade
proposta foi a elaboração de uma cartografia inspirada pelo trabalho de campo antropológico – a
etnografia. Partindo da compreensão da escola como um universo repleto de diversidade, a
inspiração do método etnográfico contribui para um olhar mais atento, auxiliando na observação,
interpretação e descrição do cotidiano escolar em suas dimensões culturais, institucionais e sociais.
Dessa forma, a escola passa a ser vista como “o lugar”, um espaço social distinto que tem algo mais
a dizer. Para James Clifford (2010), o lugar não é simples espaço físico; há mapas discursivos e
práticas corporais que atravessam as pessoas em instituições determinadas, por localizações de raça,
gênero, sexualidade, classe, cultura. Interpretar e descrever o outro em seu espaço e suas relações
consiste um exercício de alteridade, uma reflexão sobre a diferença, para tomar conhecimento da
multiplicidade de significados das interações e práticas dos grupos envolvidos no espaço escolar,
no bojo de normatividades, regularidades e contradições do contexto social em que está inserido.
Envolvendo observação, anotações de campo, análises de documentos, entrevistas, etc., esta
cartografia pretende narrar elementos da experiência escolar diária: condições reais da escola,
sujeitos que dela participam, especificidades da gestão, tipos de relações estabelecidas na
comunidade, culturas juvenis, dificuldades enfrentadas, etc. Como a maioria dessas questões não
pode ser quantificada, a cartografia apresenta um caráter profundamente descritivo. Tratasse de um
esforço coletivo de tradução da experiência para a forma textual, que almeja dar visibilidade às
expressões sóciopolíticas culturais da comunidade escolar, com objetivo de dialogar com as mesmas
para criação de experimentos didático pedagógicos na iniciação à docência dos professores de
ciências sociais em formação. Importante ressaltar que a observação participante nas escolas
transcorrerá ao longo da vigência do projeto e, por isso, outros elementos poderão ser inseridos
nesta cartografia. Tendo em vista que a escola é um espaço de vivências múltiplas e dinâmicas, os
dados não podem ser considerados acabados. Mapeamento Etnográfico.

Palavras-chave: Olhares. Cartografia. Etnografia.

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ETNOGRAFIAS URBANAS: O PIBID E O ENSINO DE SOCIOLOGIA


CONTEXTUALIZADO E PROBLEMATIZADO

*Rodrigo Fernandes1
Patrícia Martins2
Maria Lúcia Büher Machado3
As especificidades do universo escolar em seu contexto e em seu entorno são elementos que muito
têm a dizer acerca da atmosfera vivenciada pelo público de uma escola. Características culturais,
sociais e políticas do bairro e da cidade em que uma escola se insere circundam e permeiam
relações e práticas que em seu interior se estabelecem, bem como o sentido de presenças e
ausências de determinados elementos no espaço escolar. Tendo isto em vista, o presente trabalho
se propõe a discutir e problematizar o sentido e os limites da realização de etnografias urbanas
em uma compreensão contextualizada do universo escolar como subsídio para a atuação crítica
dos bolsistas PIBID do curso de Ciências Sociais no Ensino Médio das escolas públicas. No ano
de 2014 foram realizados trabalhos de campo e observações participantes na Ilha dos Valares, em
Paranaguá, no Paraná, a fim de identificar e compreender territórios e práticas políticas, saberes,
espaços e práticas culturais e espaços e relações sociais das comunidades situcionalizadas na
referida ilha, através de categorias como gênero, juventude, etnia, trabalho, classes sociais e
periferias. De posse destas observações e reflexões, a atuação dos bolsistas partiu da
problematização das relações entre estas questões e o universo escolar, orientando suas atividades
e intervenções no Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes, situado na Ilha dos Valadares, a partir
das possibilidades e limitações desta relação. As observações apontaram para a localização
periférica da escola em uma região onde o espaço urbano e o espaço rural se mesclam, onde os
saberes escolares urbanocêntricos têm negado ou invisibilizado os saberes e práticas culturais e
sociais das comunidades tradicionais. Uma juventude que se sente periferizada e com poucas
perspectivas, se insere cedo no mercado do trabalho e quase não desfruta de possibilidades mais
amplas de estudo, entretenimento e lazer. Estas e outras especificidades têm mostrado como
escola não se encontra desligada do restante da sociedade e como o macrocosmo do social tende
a se reproduzir no microcosmo escolar. Estas e outras observações, fundamentadas em autores
como Silva, Certeau, Louro, Bourdieu e Velho pautaram a preparação da ação didática dos
bolsistas de Ciências Sociais, buscando, a partir da categoria de empoderamento (Gohn),
fortalecer a apropriação de saberes sociais dos estudantes da Educação Básica envolvidos nas
atividades.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia. PIBID. Etnografias urbanas

1
Instituto Federal do Paraná, Graduando em Ciências Sociais, PIBID (CAPES), rodrigo.fernandes@ifpr.edu.br.
2
Instituto Federal do Paraná, Doutoranda em Antropologia (UFSC), PIBID (CAPES), patricia.martins@ifpr.edu.br.
3
Instituto Federal do Paraná, Doutorada em Educação (UNICAMP), PIBID (CAPES), lucia.buher@ifpr.edu.br.

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EVOLUÇÃO BIOLÓGICA NO LIVRO DIDÁTICO: COMO É ABORDADO O TEMA


NO ENSINO MÉDIO?

Marli Coscodai Souza


Eduardo Ronconi Cordeiro
Conforme pesquisas realizadas para compor esse artigo, constata-se que, na última década, tem
sido registrado um escasso número de publicações de trabalhos acadêmicos relacionados à
abordagem da Teoria da Evolução nas escolas do Brasil, principalmente, na região sul do país.
Contrariando esse cenário, destaca-se a região sudeste, especificamente São Paulo (SP), por
apresentar o maior número de trabalhos, estando em alta à produção de artigos relacionados ao
assunto. Diante disto, observa-se que a Teoria da Evolução vem sendo tratada com descaso nos
livros didáticos, desta forma, a pesquisa se torna relevante por procurar evidenciar como esse
tema vem sendo abordado nesses documentos. Os objetivos dessa pesquisa visam analisar o
conteúdo relacionado à Teoria Sintética da Evolução com base nas exigências dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCNs) descritas nos livros didáticos do terceiro ano do Ensino Médio,
bem como, em verificar o número de páginas dedicadas a esse tema e a contribuição desses
assuntos para o aprendizado dos alunos, busca também, vislumbrar nos livros didáticos a presença
da menção a Alfred Russel Wallace no que condiz com a Teoria da Evolução clássica, não
previstas nos PCNs, porém, considerada de grande importância para esse estudo. Essa pesquisa
constitui-se do tipo documental, realizada em três escolas públicas do município de Lages (SC)
com maior número de alunos matriculados. O estudo procurou verificar e analisar o tema Teoria
Sintética da Evolução nos livros didáticos de terceiro ano do Ensino Médio dessas escolas, tendo
como norte a observação dos tópicos relacionados ao tema, sendo eles, paleontologia,
embriologia, genética, bioquímica e ecologia, temas presentes nos PCNs, e de perceber se há
interligação entre estes para a contextualização do assunto central. Em conformidade com a
análise do livro didático usado pelos alunos, conclui-se que os tópicos relacionados ao tema estão
presentes nos capítulos nove, dez e onze, e esses, são dedicados a Teoria Sintética da Evolução,
enquanto que o capítulo oito está voltado à introdução da Teoria da Evolução apresentando as
ideias que antecediam o conhecimento da evolução e o processo básico de seleção natural por
onde a evolução ocorre representada por dois autores, a saber: Darwin e Wallace. O capítulo doze
aborda a questão da evolução humana, não sendo interesse de análise por não representarem os
objetivos dessa pesquisa.
Palavras-chave: Teoria da evolução. Livro didático. Ensino Médio.

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EXPERIÊNCIA (AÇÕES) PIBIDIANAS NAS OFICINAS DE TEATRO DA E.E.E.M.


NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO.

Ivan Jeferson Kappaun


Daiane Kipper
Ernesto Luiz Alves
Samanta Doebler Madrid
Este trabalho objetiva problematizar as oficinas de teatro ministradas a alunos surdos e ouvintes
na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Rosário. A referida escola está localizada
em Santa Cruz do Sul, na região do Vale do Rio Pardo, no estado do Rio Grande do Sul, e é
referência em educação de surdos. E atende alunos surdos do Ensino Fundamental (EF), em
classes especiais com professores, em sua maioria, bilíngues e alunos surdos do Ensino Médio
(EM) incluídos em classes de ouvintes com presença de uma professora intérprete de Língua
Portuguesa/Língua Brasileira de Sinais (Libras). Para a realização desse trabalho, tomamos como
referencial teórico os estudos de Boal (1982) no que tange a jogos teatrais. Por intermédio do
Subprojeto Interdisciplinar, vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (Pibid) da Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), os alunos são recebidos em turno
oposto para praticarem e refletirem sobre os fundamentos básicos da experiência teatral. As
oficinas de teatro têm como objetivo desenvolver o autoconhecimento e a expressão, bem como
a atenção, concentração e o comprometimento dos alunos. Por meio de improvisações, jogos
teatrais, criação coletiva e expressão corporal, o projeto aponta para a perspectiva de uma
montagem de peça que atenda aos fundamentos trabalhados na oficina, bem como propor uma
reflexão sobre a condição e direitos humanos. Observa-se no decorrer da oficina um avanço
processual por parte dos alunos, tanto em questão de concentração, quanto de autoconhecimento,
percepção do outro, reconhecendo possibilidades de construção e modos de ver e fazer diferente,
num processo constante de autoavaliação. Através de práticas sugeridas por Boal, buscou-se
construir uma proposta pedagógica que enfatize o autodescobrimento como processo de
construção da aprendizagem. O teatro constitui-se como uma valiosa ferramenta didática,
exercitando e aguçando os sentidos dos alunos num processo de constante descoberta, tanto de si
mesmo como da relação com o coletivo. Visando uma ampliação cultural, onde se proponha
atividades que prezem pelo respeito aos conhecimentos dos alunos, partindo de um pressuposto
que todos apresentam condições de aprender e também ensinar, dialogar com os conhecimentos
teatrais e, de forma criativa, experienciá-los nas aulas e vivenciá-los socialmente. Na dinâmica
prevista, de frenético diálogo entre o ensino, a aprendizagem, a descoberta, o questionamento, a
dúvida, emergem possibilidades e recorre-se a necessidade de se colocar no lugar do outro,
desenvolvendo a sensibilidade e fortalecendo as relações humanizadoras tão urgentes ao mundo
contemporâneo. Por serem essencialmente coletivos, os jogos teatrais possibilitam uma interação
entre os alunos surdos e ouvintes. Entendemos que o teatro, assim como todas as artes, deve ser
implementado com maior ênfase no currículo escolar, pois permite o desenvolvimento de
competências - subjetivas - que geralmente são condicionadas à categorias secundárias nos
educandários brasileiros.
Palavras-chave: Teatro. Educação. PIBID. Experiência.

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EXPERIÊNCIA CURRICULAR E APRIMORAMENTO DA DIDÁTICA EM


SALA DE AULA
VIANA, Flavia Soares1
Este artigo apresentará uma breve análise sobre a importância do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) para formação de futuros professores, particularmente nos
âmbitos da experiência curricular e do aprimoramento da didática em sala de aula, sendo a área
estudada a das linguagens. Os objetivos do artigo são: promover uma reflexão acerca das
influências principalmente positivas e benefícios do projeto, relatar os pontos que podem ser
aperfeiçoados e elencar as contribuições que o PIBID proporcionou e proporciona para os
discentes e futuros docentes, do subprojeto de Inglês, visto que o ensino e a aprendizagem de uma
segunda língua são mais dificultosos e menos prestigiados, sobretudo em escolas públicas. O
presente trabalho contará com experiências de uma acadêmica do curso de Letras Português e
Inglês da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, vivenciadas em uma escola pública de
Curitiba, situada no bairro Santa Cândida, em que a situação econômica dos alunos é média e há
um índice considerável de reprovação. O tempo de realização do projeto é de um ano, ou seja,
está em andamento, porém neste artigo a vivência relatada será somente parcial. Sobretudo, é
importante destacar que o projeto desde o seu início foi supervisionado pela professora regente
do colégio em questão, o que também contribuiu para a aprendizagem da bolsista. Outro aspecto
a ser apontado, é que a bolsista não realizou o projeto sozinha, mas em um grupo de cinco
acadêmicos do mesmo curso, porém de períodos e níveis de inglês diversos. Este assunto é
relevante a todos os acadêmicos que pretendem ingressar no projeto e também aos supervisores,
que a partir de um relato de experiência podem aperfeiçoar detalhes em seus projetos e tornar esse
programa cada vez melhor e mais significativo na vida dos acadêmicos e dos alunos das escolas
em que os projetos serão aplicados.

Palavras-chave: PIBID. Experiência curricular. Bolsista. Inglês.

1
Graduanda em Letras Português/ Inglês da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e estagiária do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).. Email: flavinhasoares_viana@hotmail.com.

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EXPERIÊNCIA DE CONSERVAÇÃO E PRESERVAÇÃO EM ACERVOS


DOCUMENTAIS: PRESERVANDO DOCUMENTOS E MEMÓRIAS
Felipe Gomes Pais
Nome do orientador: Michele Gonçalves Cardoso
João Henrique Zanelatto
O PIBID da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, subprojeto de História,
divide-se em três subgrupos; o presente projeto é desenvolvido na escola E.M.E.F Erico
Nonnenmacher, Criciúma – SC, com as turmas de 8° ano, do EnsinoFundamental (801 e
802) no período matutino. O projeto busca incentivar a criação de metodologias de ensino
utilizando documentos históricos e produzindo audiovisuais. Um dos objetivos
específicos é apresentar a relevância do documento para a pesquisa histórica e orientar os
alunos sobre os métodos de preservação, salvaguarda e higienização. A prática do projeto
iniciou com discussões teóricas e didáticas em reuniões gerais com palestras sobre
audiovisual, para auxiliar os bolsistas do PIBID na aplicação em sala de aula. Utilizamos
recortes dos filmes O Germinal e Tempos Modernos expostos para os alunos, sobre a
Revolução Industrial e discutido pelo professor regente da escola. Buscamos apontar as
lutas de classe e as condições de trabalho da época, em paralelo com a região carbonífera
de Criciúma, levantamos discussões críticas após o término do filme. No segundo
momento, foi aplicada uma oficina de documentação onde os estudantes tiveram a
oportunidade de conhecer o ambiente acadêmico, visitar o Centro de Documentação e
Memória da UNESC/CEDOC e realizar a prática de preservação, salvaguarda e
higienização. Problematizou-se a relevância dos documentos levantando a questão de que
não são apenas suporte em papel, em uma conversa formal com os alunos legitimamos o
pensamento que há história em diversos suportes. Para isso, foram entregues envelopes
com perguntas relacionadas à salvaguarda de informações em suporte de papel. Em
seguida foi aplicada a prática de higienização e ensinamos o passo-a-passo de iniciação à
prática de conservação para a salvaguarda documental de maneira correta. Por fim
obtivemos resultados positivos com a aplicação da oficina, e o retorno foi além do
esperado, pois os estudantes mostraram interesse em conhecer um pouco mais sobre o
assunto. O projeto ainda continua em andamento e o próximo passo será a produção de
dois audiovisuais, com as respectivas turmas, pesquisando e elaborando a história da
escola, onde temas como a festa temática realizada pela escola que envolve toda a
comunidade, e sobre os causos e estórias presentes no cotidiano dos alunos.
Palavras-chave: Audiovisual. Documentação. Salvaguarda. Educação. Higienização.

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EXPERIÊNCIA NA ESCOLA ÍNDIGENA


Helida Santi Pereira
Ana Paula Bazia
Carine Aparecida Borsoi
Cladir Zanotelli
Cristiane A. Ribeiro
Fabio Araújo
Sandra Mara Martins
Thania Mara Galvão
Objetiva-se com este trabalho relatar as experiências vivenciadas pelos acadêmicos do
Curso Interdisciplinar em Educação do Campo-Licenciatura da Universidade Federal da
Fronteira Sul –UFFS, durante uma parte do subprojeto do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência –PIBID, que ocorreu no Colégio Estadual Indígena
Professor Candoca Tãnhprág Fidêncio –EFM, localizado na maior reserva Indígena do
Paraná, no município de Nova Laranjeiras. A proposta do subprojeto é permitir aos
acadêmicos a vivência escolar, ou seja, a interação com os alunos, professores e demais
profissionais da escola, buscando num primeiro momento a identificação da área de
atuação docente, e perceber quais os desafios que lhes serão apresentados como futuros
profissionais. É o momento em que os acadêmicos são expectadores de uma realidade
complexa e encantadora e, através desta vivência, percebem como acontecem os
processos de ensino aprendizagem. As atividades do subprojeto iniciaram com visitas
semanais a escola com intuito de analisar e entender o seu funcionamento, bem como
conhecer os alunos, professores, funcionários e conhecer o PPP, as atividades que o
supervisor estava desenvolvendo com a turma e outras atividades elencadas no projeto da
escola. No decorrer do projeto foram realizadas atividades, em uma turma do Ensino
Fundamental, vinculadas ao conteúdo da disciplina e temas de diversidade, no intuito de
auxiliar a turma para uma melhor aprendizagem, por meio de atividades práticas e
oficinas, considerando o planejamento realizado no início das atividades do projeto e o
contexto para a construção da aula, seja ela teórica ou prática. A convivência na escola,
embora inicial, já permitiu aos acadêmicos a identificação de que escolheram a profissão
certa, ainda que haja muito ainda a ser estudado.
Palavras-chave: PIBID. Educação do campo. Indígenas. Atividades práticas.

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EXPERIÊNCIA NO PIBID: TRANSITANDO COM SEGURANÇA


Suzana Terezinha Benedet Martins
Cleusa Maria Dal Osto Stimer
Sandra Jouris Dias
Rozenilda Cardoso Pego
Relatamos uma das ações realizada com quatro bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID no subprojeto pedagogia na Escola Municipal Maria Neres da Silva
no ano de 2015, período que está sendo um diferencial na nossa prática na qualidade de futuras
docentes. O objetivo do projeto denominado Transitando com Segurança, foi contribuir e auxiliar
o aluno na conscientização quanto ao comportamento adequado no trânsito. A metodologia
utilizada para esta ação contemplou aulas na forma expositiva como também prática. O projeto
dividiu-se em três momentos, primeiramente foram consultados alguns textos referentes ao tema,
como também a literatura de Franco (2000), para auxiliar na elaboração do plano de aula e do
material pedagógico confeccionado. No segundo momento, os alunos foram divididos em três
turmas de 20 alunos cada e reunidos na biblioteca para após uma breve explanação sobre os
cuidados no trânsito, assistir a dois vídeos disponíveis para o acesso público na Internet, sobre a
temática. No terceiro momento os alunos foram levados ao saguão da escola para a aula prática
com a colaboração dos professores regentes e auxiliares de suas respectivas turmas. As crianças
receberam carros individuais confeccionados com papelão e ônibus com vários lugares para dar
a volta completa na pista respeitando a sinalização como: semáforos para carros e pedestres,
placas de velocidade, vire a direita, siga em frente, pare, etc. Pode-se observar o aspecto positivo
dessa aula prática, através da participação dos alunos, inclusive aqueles que apresentavam alguma
deficiência física ou psicológica. Estes foram auxiliados pelas suas professoras, sendo respeitado
o tempo de acordo com as dificuldades de cada um. Acredita-se que projetos extracurriculares
como este, que introduz a educação para o trânsito nas séries iniciais, desde que considerados os
limites necessários para cada faixa etária, tem como resultado a contribuição em mudanças nas
atitudes dos motoristas como também dos pedestres.

Palavras-chave: PIBID. Escola. Aula de trânsito.

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EXPERIÊNCIA PIBID DIVERSIDADEVIVENCIANDO A REALIDADE DA


ESCOLA ESTADUAL DO CAMPO JOAQUIM N RIBEIRO
MENDES, Marcos Antonio;
OLIVEIRA,Ana Rosa C. de;
BRAGA, Luci;
BOENO Maristela Leite Nogueira Pimenta;
MAKOWOSKI, Marli;
STTIP, Medieli Jaci;
OSCIANY, Maurício Cabral;
YAMAZAKI. Ricardo Key
Dia 14 de abril de 2014 deu-se início às atividades do PIBID-Diversidade no Colégio
Estadual do Campo Joaquim Nazário Ribeiro de Ensino Fundamental e Médio, localizado
no distrito de Campo do Bugre, no município de Rio Bonito do Iguaçu- PR, próximo ao
Assentamento 8 de Junho e a UFFS, onde cursamos o curso de Licenciatura em Educação
do Campo Ciências da Natureza e Matemática.Neste ano, nosso grupo priorizou o
reconhecimento do local e do público alvo a ser trabalhado, através do estudo do PPP da
escola e da propriedade rural de um estudante. Em 2015, o objetivo principal foi ter uma
atuação mais direta no planejamento e exercício da docência em sala de aula. O grupo se
propôs um cronograma de trabalho onde todo mês seria planejado um tema
interdisciplinar na área de Ciências Naturais e Matemática e outro que envolvesse a
diversidade. Um dos temas trabalhados com foco na diversidade cultural foi sobre a
diversidade culinária da região sul, levamos à escola pratos típicose apresentamos aos
alunos a origem de cada comida. Também fizemos uma divulgação sobre o PIBID
Diversidade, explicando aos alunos a importância da inserção na escola na formação
inicial do professor. Outro tema trabalhado foi aEducação do Campo e seus sujeitos. Em
relação às Ciências Naturais, a realização de experimentos de densidade entre outros na
disciplina de química, possibilitou aos alunos uma interação entre teoria e prática. Outro
tema trabalhado e que chamou atenção dos alunos do ensino Fundamental foi sobre as
drogas. Nesta atividade, fizemos uma palestra informativa sobre os efeitos de diferentes
drogas. Após a palestra, o presidente da Comunidade Terapêutica e alguns jovens desta
mesma comunidade expuseram, através de seus testemunhos, a dura realidade dos
problemas que as drogas causam na vida das pessoas. No mês de setembro, trouxemos os
alunos do Ensino Médio da escola para conhecer os laboratórios e os espaços da
Universidade. Eles foram levados ao laboratório didático de Zoologia, para uma aula
prática sobre invertebrados, um conteúdo trabalhado em sala de aula na disciplina de
Biologia. Os alunos também aprenderam a manusear o microscópio, uma ferramenta
essencial no estudo da biologia, e observaram algumas lâminas de protozoários. Portanto,
ao contribuir com o desenvolvimento de várias atividades associadas à diversidade e à
área das Ciências Naturais, o PIBID-Diversidade demonstra a importância deste projeto
tanto para a formação inicial do futuro educador quanto para os alunos das escolas.
Palavras-chave: Temas transversais. Educação do campo. Ciências Naturais. Diversidade
cultural.

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EXPERIÊNCIA SOBRE O ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO DO CURSO


DE QUÍMICA DA UNIPLAC
Fabíola Martins
Rita Daniella Manenti
Tânia Aparecida Smidt
Este é um relato das experiências vividas durante o Estágio Curricular Obrigatório do Curso
de Química da UNIPLAC, realizado na 1ª série do Ensino Médio, no ano de 2015 em uma
Escola de Educação Básica do Município de Lages/SC, na disciplina de Química. Teve por
objetivo a formação docente inicial dos acadêmicos do Curso de Química, compreendendo
a relação existente entre a teoria aprendida na Universidade e a prática existente na escola,
desenvolvendo no estágio, estratégias de ensino que permitam ao aluno participar
ativamente do processo de construção do conhecimento, e incentivando a pesquisa em
educação como instrumento de qualificação e de educação inicial e continuada. O interesse
por esta temática foi despertado durante a participação no estágio e as leituras em Coelho,
Pimentel, Santos e outros, sobre formação docente, que fundamentaram teoricamente o
portfólio construído durante a participação observativa e intervenção no Estágio Curricular
Obrigatório. Cabe ressaltar que a temática em questão neste relato de experiência, é objeto
de análises, estudos em diferentes dimensões e de grandes debates no Brasil. Além disso, o
estágio é um espaço que vai além da construção científica, porque possibilita formar
sujeitos críticos e permite a troca de experiências entre os professores de uma escola, bem
como o intercâmbio de novas experiências, conceitos, planos e estratégias. Assim, é
possível relacionar teoria e prática, uma vez que existem pessoas com muita habilidade
prática e pouco conhecimento, e de outro modo, há os com vasto conhecimento e pouca
habilidade prática. O motivo de trazer para o debate a formação docente é justificado pelo
fato de que o estágio é uma etapa importante no processo de desenvolvimento e
aprendizagem do aluno e pode ser identificado os fundamentos que apontam para a
compreensão de formação integral do sujeito. Partindo deste aprofundamento, a intenção é
identificar se estes graus ou níveis de conhecimento nos aproximam da compreensão do
conceito de formação inicial e continuada. Também promovem oportunidades de vivenciar
na prática conteúdos acadêmicos, propiciando desta forma, a aquisição de conhecimentos e
atitudes relacionadas com a profissão escolhida pelo estagiário.
Palavras-chave: Escola, Estágio e Experiências.

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EXPERIÊNCIAS COMO BOLSISTAS PIBID/UNISC: A CONSTITUIÇÃO DE


SABERES DOCENTES
Carla Regina Leiffeit
Stela Piccin
Luana Grasiela Schonarth
Ângela Cogo Fronckowiak
Este trabalho tem por objetivo apresentar os planejamentos e projetos já desenvolvidos, bem como
discutir as experiências e pré-conclusões como bolsistas do Subprojeto 3 Letras Português, do
Projeto de Iniciação à Docência PIBID, na Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. A
atuação no PIBID/UNISC proporcionou inúmeros aprendizados em relação à docência na área de
Língua Portuguesa, os quais são imprescindíveis para a formação e atuação como educadores. O
contato entre aluno e professor, o ambiente escolar, o planejamento, a troca de saberes, a reflexão
sobre a prática, os estudos teóricos, entre outros aspectos, são aspectos apresentados neste texto.
Além disso, destacamos o desenvolvimento e os recursos utilizados nas oficinas com alunos do
Ensino Fundamental, no turno inverso, enfatizando a importância da leitura. Embasadas por
teóricos pertinentes à área, abordamos o ler e o dizer, leitura silenciosa e oral, compartilhada e
individual, atividades referentes à escrita, para, desta forma, contribuirmos no processo de
construção de conhecimento de crianças, assim como de socialização dos estudantes. Por fim,
discutimos, também, alguns paradigmas que precisam ser rompidos, como a escolarização de
textos e os reconhecimentos dos saberes dos educandos, tendo a sensibilidade de identificarmos
diferentes saberes dentro de um grupo de alunos, disponibilizando tempo e auxílio necessários
para o amadurecimento e a apropriação de cada atividade desenvolvida, projetando continuidade
nos planejamentos, de forma que os discentes consigam inter-relacionar as atividades em uma
crescente, inferindo e acrescentando conhecimentos. Da mesma forma, nós, enquanto bolsistas e
futuras professoras, acreditando na força do poético, do lúdico, do saber interdisciplinar e, por
isso, compartilhado, no poder do protagonismo do aluno, acreditamos que, desse modo,
caminhamos para melhorarmos os rumos da educação. Os resultados até então obtidos são
parciais, mas a cada oficina percebemos a motivação e o envolvimento dos alunos em relação às
estratégias apresentadas, fato que nos incentiva a desenvolver algo sempre maior e melhor.
Palavras-chave: Pibid /Unisc. Língua Portuguesa. Aprendizagens. Ler/dizer. Escrita.

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EXPERIÊNCIAS DE GEOGRAFIA PARA A SALA DE AULA


Larissa Anjos Santos
Natália Feltz Alano
As oficinas apresentadas a seguir foram realizadas por Bolsistas do PIBID GEOGRAFIA ,da
Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), na Escola Estadual Simão José Hess,
localizada na cidade de Florianópolis. As oficinas têm por objetivo ensinar geografia de uma
maneira diferente da utilizada em geral na sala de aula. A oficina de orientação e localização foi
aplicada com alunos do 4° ano do ensino fundamental e a oficina valorização e percepção das
limitações dos idosos foi realizada com alunos do 9° ano também do ensino fundamental. A
oficina de Orientação e localização tem por objeto abranger os conhecimentos dos alunos sobre
os pontos cardeais e colaterais, associando as suas moradias e a escola onde estudam, e aprender
um pouco sobre o relógio de sol. Ela se inicia trabalhando os conceitos de direita e esquerda. Em
seguida se dá início aos conceitos dos pontos cardeais e colaterais, trabalhando com uma atividade
que se aplica da seguinte forma: os alunos são separados em duplas e orienta-se que eles se
movimentem pela sala e escolham um lugar para ficar, a partir disso o aluno irá dizer onde seu
colega está através das orientações. Ex: “Meu colega está na posição sudoeste da sala”. A próxima
etapa é realizada com uma grande rosa dos ventos, onde, com casinhas de papel os alunos
localizam com a orientação do mapa da cidade, onde eles moram, e colam as casinhas nos seus
respectivos lugares. Ex: Maria mora no bairro Trindade, que se localiza no ponto oeste da cidade
de Florianópolis. Finalizando a oficina, é trabalhado o relógio de sol, seus conceitos e sua
utilização. A partir disto é feita a confecção do relógio com os alunos, e a aplicação do mesmo
em um dia de sol. Oficina Valorização e percepção das limitações dos idosos: dinâmica do Trem
Cego. A oficina propõe que os alunos formem grupos de no mínimo três pessoas (vagões)
formando “filas” (trens). Alguns grupos contarão com o primeiro participante da fila com
dificuldades de visão, locomoção, audição e o restante da fila com os olhos abertos. Ao som de
uma música elencada pelos facilitadores, os “trens” andarão pelo ambiente da forma que
desejarem passando por obstáculos (que normalmente os idosos passam no seu cotidiano) sendo
que todos tenham que vivenciar as diversas atuações de forma a experimentar o “conduzir” e ser
“conduzido”. As oficinas foram aplicadas e obtiveram os resultados esperados pelas bolsistas,
tanto na oficina de orientação e localização, como na de valorização e percepção das limitações
dos idosos. Os alunos conseguiram absorver os conteúdos e principalmente na segunda oficina
eles conseguiram perceber e dar mais importância para os idosos.

Palavras-chave: PIBID. Geografia. Sala de aula. Docência.

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Programa Experiências do Brincar


Jiovana Grapilha*
RESUMO

O objetivo deste trabalho é compreender a importância da Brinquedoteca para as


crianças, pois a partir do momento em que elas fazem parte deste espaço percebe-se o
quão importante e atrativo é para elas, se mostram com interesse, assim compreende-se
que as crianças agem e se expressam em meio a brinquedos retirando da fantasia
elementos que fazem parte de ações que encontram na sua realidade, compreende-a. Por
meio da Brinquedoteca podemos de forma visível perceber as relações que as crianças
estabelecem umas com as outras, onde se preza principalmente o “cuidar” das relações,
de si e do outro. A Brinquedoteca possibilita à criança acesso a diferentes linguagens,
contribuindo com seu processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil. O brincar
possibilita à criança vivenciar diferentes papéis sociais e culturais, compreendendo,
participando e vivenciando situações do mundo à sua volta.

PALAVRAS-CHAVE: Criança. Relações de cuidado. Brincadeira.

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EXPERIÊNCIAS E CONTRIBUIÇÕES PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NA


REGIÃO DO MEIO OESTE DE SANTA CATARINA
Ms. Elisabeth Baretta1
Ms. Leoberto Ricardo Grigollo2
Esp. Mirian Dolzan; Esp. Jacqueline Salete Baptista Righi; Esp. Isabel Cristina Cattani3
Curso de Educação Física, Área das Ciências da Vida
Universidade do Oeste de Santa Catarina, Joaçaba, SC
e-mail: educacaofisica.jba@unoesc.edu.br
O PIBID, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, é um programa da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que tem por
finalidade fomentar a iniciação à docência, contribuindo para a melhoria da qualidade da
Educação Básica pública brasileira. A Universidade do Oeste de Santa Catarina
(UNOESC) participa do PIBID contemplando 16 cursos de formação de professores. O
sub-projeto Educação Física campus de Joaçaba, além de oportunizar aos acadêmicos a
vivência no processo pedagógico de modo a intervir na promoção da saúde e qualidade
de vida dos escolares por meio do desenvolvimento de suas habilidades motoras,
possibilita que os estudantes de licenciatura se insiram na cultura escolar do magistério,
por meio da apropriação e da reflexão sobre instrumentos, saberes e peculiaridades do
trabalho docente. Participam do PIBID Educação Física, 4 escolas de educação básica de
Joaçaba, Herval D’ Oeste e Luzerna (SC), envolvendo 1.480 crianças do Ensino
Fundamental I e II, com um professor de Educação Física responsável pela supervisão de
5 bolsistas em cada unidade escolar. Em 2014, quando da implantação do projeto, as
equipes coletaram informações sobre a realidade escolar e desenvolveram projetos
específicos que atendessem as suas necessidades. Além das oito horas semanais atuando
nas escolas, os bolsistas participam de reuniões de trabalho, planejamento, avaliação e
oficinas de formação continuada. Dentre as ações desenvolvidas nas escolas com as
atividades de docência, destacam-se os seguintes projetos: Recreio Divertido, Centro
Educacional Roberto Trompowsky (610 crianças de 6 a 15a); Criação de materiais
alternativos, EM Cruz e Sousa (350 crianças de 6 a 15 a); Recreio Orientado, EM São

1
Mestre em Saúde Coletiva. Coordenadora do PIBID, Subprojeto Educação Física, UNOESC campus de
Joaçaba. E-mail: elisabeth.baretta@unoesc.edu.br
2
Mestre em Cineantropometria e Desempenho Humano. Professor Supervisor na Escola Municipal São
Francisco, participante do PIBID - Educação Física, UNOESC campus de Joaçaba. E-mail:
leoberto.grigollo@unoesc.edu.br
3
Professores de Educação Física, Supervisores nas escolas participantes do PIBID - Educação Física,
UNOESC campus de Joaçaba

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Francisco (410 crianças de 10 a 15a) e Por uma Escola melhor, EEB Oscar Rodrigues da
Nova (110 crianças de 06 a 15a). O PIBID possibilita a oportunidade de reflexão para a
equipe pedagógica da escola, principalmente para o professor envolvido como supervisor.
Para os acadêmicos, estar em contato direto com os alunos possibilita vivenciar a prática
de atuar em sala de aula. Acompanhar o planejamento das aulas, os relatos dos progressos
e fragilidades nas ações desempenhadas em cada turma, a autoavaliação e reflexão sobre
as atividades, são ações importantes e imprescindíveis à ação docente. É necessário saber
onde se quer chegar para traçar as estratégias de intervenção. O PIBID apresenta-se como
uma boa oportunidade que reforça o contato mais regular com o campo de trabalho futuro,
contribuindo de forma significativa na sua formação. A proposta de utilizar materiais
alternativos e aplicar conteúdos e atividades além das modalidades esportivas
tradicionais, tem proporcionado aos bolsistas oportunidades de aprender e ensinar
práticas e metodologias inovadoras a partir dos problemas e desafios existentes no
contexto das aulas de Educação Física na educação básica.
Palavras-Chave: Educação Física. Criança. Formação de professores.

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EXPERIÊNCIAS ESCOLARES
WOJCIEHOWSKI, Gabriel Barcellos
Este resumo do artigo traz como referência o meu relato de experiência adquirida pelo
Pibid no Colégio Perpétuo Socorro. Comecei a trabalhar no fim de setembro, foi quando
tudo começou e onde pude aprender a me portar diante do aluno, diante também de alguns
problemas e preocupações durante o período de estágio. No Colégio Perpétuo Socorro
onde fui aluno também tive a oportunidade de começar minha carreira profissional com
as primeiras turmas, houve um certo nervosismo no início e falta de prática ao falar com
os alunos,algo que com o tempo foi superado.Procurando sempre aprender e passar um
pouco do conhecimento desenvolvido nas reuniões. durante minha passagem pelo
programa Pibid Interdisciplinar tive que elaborar exercícios e atividades
recreativas,lúdicasde desenvolvimento físico e motor,jogosesportivos.Todas estas
atividades desenvolvidas foram criadas a partir de métodos aprendidos durante o curso e
reuniões pedagógicas,fazendo com que o aluno tenha os demais conhecimentos e senso
crítico. Objetivava-se obter a participação mais efetiva dos alunos nas aulas, o respeito
com os colegas e também professores,melhoria da condição física,conhecimento de novos
jogos e trabalhar coletivamente.Aprendi durante estes meses de Pibid Interdisciplinar a
trabalhar com outras matérias,principalmente com alunas de Pedagogia que fizeram
trabalhos na escola e diversas brincadeiras e jogos diferentes.A proposta desse projeto é
aprender com outras disciplinas a poder fazer coisas novas e divertidas nas aulas de
Educação Física. Portanto com todas estas novas experiências e oportunidades, busco
cada vez mais poder melhorar tanto pessoalmente quanto profissionalmente. O Pibid
proporciona um grande aprendizado tanto para o presente quanto para o futuro e isso nos
dá uma vivência da profissão muito melhor do que apenas dentro de uma sala de aula.
Palavras-chave: Pibid. Perpétuo Socorro. Experiência. Atividades. Estágio.

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EXPERERIÊNCIAS FORMATIVAS E AS PARTICULARIDADES DAS


REALIDADES DE ATUAÇÃO DO PIBID MÚSICA UEPG
Gabriel de Lucas Rosas
Egon Eduardo Sebben
O presente trabalho tem como objetivo discutir as experiências musicais na Educação Básica
vivenciadas em três escolas públicas integrantes do Programa de Bolsa de Iniciação a Docência
(PIBID), subprojeto do Curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual de Ponta
Grossa, durante o período de agosto de 2012 a dezembro de 2013 e de março de 2014 a agosto de
2015. São apresentadas as características do PIBID Música da UEPG, as intervenções realizadas
e suas consequentes contribuições à formação dos acadêmicos, bem como as particularidades das
realidades vivenciadas em cada uma das escolas em que o PIBID tem sido ou foi desenvolvido.
Faz parte da discussão os contrastes sociais existentes entre diferentes regiões do município e o
impacto causado àqueles acadêmicos que estão desde o início do PIBID Música, em agosto de
2012. A escola periférica, que foi a primeira escola a receber o projeto PIBID Música, tem a
grande maioria dos alunos carentes, também com pouco acesso a produtos culturais e tecnologias.
Já a escola de maior porte e central (segunda escola a integrar o PIBID-Música), possui boa
parcela de alunos de classe média, com acesso facilitado tanto a produtos culturais quanto a
objetos tecnológicos; e na terceira escola, também de grande porte, situada em um bairro existe
uma mistura entre alunos carentes e mais abastados. Na primeira escola algumas salas são
completamente feitas de madeira e há pouquíssimos instrumentos musicais para serem utilizados
com os alunos, a não ser por algumas baquetas e flautas doce; porém a segunda escola possui
vários instrumentos de percussão, violões e teclado; na terceira escola também são praticamente
inexistentes materiais musicais para serem utilizados com os alunos. Tais materiais e condições
podem muito provavelmente influenciar o ensino de música nas aulas. São discutidos aspectos
quanto à relevância que o programa tem exercido nas escolas e durante a formação dos
acadêmicos no curso, tal como a importância para aqueles que simultaneamente fazem o estágio
obrigatório da grade curricular do curso e o PIBID, bem como a importante tarefa de ajudar os
graduandos de Licenciatura em Música a decidir se futuramente irão ou não optar em atuar como
professores na Educação Básica.

Palavras-chave: PIBID. Licenciatura. Música. Escolas.

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EXPERIÊNCIAS LÚDICAS, SENSORIAIS E AMBIENTAIS NO PROCESSO


DE ESTIMULAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA CRIANÇA COM
DEFICIÊNCIA NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
Fabiana Schmitt
Corrêa1
Fanny Bianca Mette de Faveri2
Rosangela Gertrudes3
O trabalho no atendimento educacional especializado (AEE) tem como proposta a
estimulação de crianças entre zero e três anos com deficiência ou atraso no desenvolvimento,
e a partir de suas necessidades é traçado um plano de trabalho individualizado. As atividades
são diferenciadas e focam nos interesses e respostas de cada criança, sofrendo adaptações e
flexibilizações, quando necessário. Partindo dessa proposta, desenvolvemos um Projeto
Ambiental que envolve todo o Centro Municipal de Educação Alternativa (CEMEA),
bolsistas, pais e crianças, buscando a integração, a estimulação, experiências lúdicas e
sensoriais e a conscientização em relação ao meio ambiente. O objetivo é a interação da
criança com o meio, oportunizando a aprendizagem de fatores da vida diária e prática, que
muitas vezes acabam sendo comprometidos nas mesmas. Além disso, a orientação à família
quanto ao processo de desenvolvimento da criança e ao contexto social e ambiental. O lúdico
tem papel fundamental no trabalho e através dele são desenvolvidas atividades sensoriais e
psicomotoras, tais como brincadeiras, jogos e dinâmicas, o manuseio das plantas, folhas,
sementes, terra e água. Também são trabalhados aspectos de vida diária, como atividades
simples e habituais do dia-a-dia, como abrir torneiras para lavar as mãos, estimulação para
desenvolver autonomia em atos e situações diversas, perceber partes do corpo sujas, rotinas
como encher o regador e molhar as plantas e vivenciar o crescimento destas a cada
atendimento. As crianças participam do processo de organização das composteiras,
confeccionadas com auxílio dos pais e ajudam a mantê-las. Observam o desenvolvimento das
minhocas e utilizam o chorume para regar as plantas. A família também contribui com a
coleta de materiais recicláveis e reutilizáveis para a confecção de brinquedos e jogos lúdicos
utilizados nos atendimentos. Esses brinquedos são produzidos pelos bolsistas, pais e crianças
ao longo do ano. Apesar do projeto ser coletivo, conseguimos traçar ações individualizadas,
de acordo com a necessidade de cada aluno. Utilizamos o tema Ambiental por ser uma área
que desperta o interesse das crianças e proporciona muitas experiências sensoriais. O intuito
é que essas atividades sejam realizadas não apenas para a compreensão de aspectos
ambientais, mas também para o desenvolvimento de habilidades diversas que necessitam ser
estimuladas e são importantes para a autonomia da criança. Dessa forma, a participação da
criança está sendo efetiva e os objetivos são alcançados, tanto no projeto Ambiental quanto
no trabalho da estimulação essencial. Este projeto é de fundamental importância para a
criança, por possibilitar seu desenvolvimento global em um processo contínuo. Para as
bolsistas, o trabalho tem proporcionado o contato direto com experiências e vivências dentro
do atendimento educacional especializado e possibilita novas aprendizagens na área, trocas
de saberes e interações. Participam de toda a rotina dos atendimentos e acompanham todo o
trabalho realizado dentro do Centro. Planejam junto, realizam intervenções, confeccionam
materiais e auxiliam na observação e avaliação das crianças atendidas. Muitas formações
estão sendo realizadas, além de estudos de caso e oficinas com as bolsistas, a fim de aprimorar
mais os conhecimentos, e assim, realizar um trabalho mais completo e significativo.

Palavras-chave: Estimulação Essencial. Deficiência. Atendimento Educacional


Especializado.

1FURB, PIBID, fabymitt@hotmail.com.


2FURB, PIBID, fannyfaveri@gmail.com.
3FURB, Educação Especial, rosajeffe@gamil.com.

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EXPERIÊNCIAS NO PIBID COM A INSERÇÃO DO LÚDICO NO CONTEXTO


DO REFORÇO ESCOLAR.
Ariane de Abreu Lemos 1

Jessica Storch Luft2

Eixo Temático: As práticas e aprendizagens interdisciplinares

O Reforço escolar é costumeiramente uma prática desenvolvida no contra turno das


atividades regulares, destinada aos alunos que apresentam grandes dificuldades para
compreenderem os conceitos da Matemática e da Língua Portuguesa. Neste sentido o
reforço não precisa ser trabalhado seguindo a mesma dinâmica da sala de aula regular,
todavia percebemos durante as observações realizadas em uma escola do Ensino
Fundamental I, que a prática do reforço pouco se utiliza de outros recursos que não as
atividades impressas e cópias no caderno que muitas vezem chegam a ser maçantes.
Diante desta constatação, surge a necessidade de se repensar novas metodologias para seu
desenvolvimento, de modo que os alunos absorvam os conteúdos de forma prazerosa.
Paratal, ganha destaque a inserção dos jogos e atividades lúdicas em sala de aula. Inserido
nesta problemática, é que foi realizado pelos bolsistas do PIBID-PEDAGOGIA um
projeto envolvendo a prática do reforço escolar. O objetivo do projeto esteve pautado em
proporcionar condições básicas aos alunos para uma melhor apropriação dos conteúdos
relacionados à Matemática e a Língua portuguesa, por meio do atendimento individual.
Para atingirmos nossos objetivos escolhemos trabalhar as dificuldades dos alunos
utilizando-se de jogos e matérias manipuláveis. Os jogos trabalhados puderam explorar
os conceitos mais elementares da Língua Portuguesa e da Matemática, deste modo
pudemos fazer a seguinte análise: como os jogos pedagógicos podem representar uma
importante ferramenta para o ensino, proporcionando aos alunos interesse pelos
conteúdos trabalhados e consequentemente facilitando sua aprendizagem. Buscamos por
meio do projeto desenvolvido elementos que nos proporcionassem a reflexão acerca dos
diversos meios que podem ser utilizados para o ensino de modo que os alunos
compreendam melhor e mais facilmente o que o professor deseja trabalhar. Os resultados
apontam para muitas possibilidades, uma vez que percebemos o envolvimento dos alunos
diante do que estava sendo exposto. Todavia é importante ponderar que os resultados só
serão percebidos em sala de aula desde que os professores considerem e utilizem, os jogos
como uma das grandes possibilidades para uma aprendizagem eficiente.
Palavras chave: Jogos. Lúdico. Aprendizagem. Metodologia.

1 Acadêmica do curso de Pedagogia, UNIOESTE, bolsista


PIBID,arianeabreulemos@hotmail.com.

2 Acadêmica do curso de Pedagogia, UNIOESTE, bolsista PIBID, gstorchluft@gmail.com

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EXPERIÊNCIAS NO PIBID-MATEMÁTICA: INVESTIGAÇÃO


MATEMÁTICA EM SALA DE AULA COM O USO DO TANGRAM
VIERO, Vartieli Lopes
BARROS, Alceu Vinicius Medeiros de
GIACOMELLI, Camila Porto
REISDOERFER, Carmen
Inês Farias Ferreira
Rita de Cássia Pistóia Mariani
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade
Federal de Santa Maria tem como objetivo compor um espaço de articulação entre teoria
e prática através do estabelecimento de redes entre escolas públicas da Educação Básica
e Universidade. Nessa proposta, o subprojeto Matemática desenvolve, em 2015, entre
outras ações, o uso de diferentes recursos manipuláveis a partir de atividades didáticas
para estimular o trabalho docente no planejamento, desenvolvimento e análise destas.
Este trabalho tem como objetivo, expor as experiências vivenciadas em sala de aula, no
desenrolar de uma sequência de atividades com caráter investigativo, empregando como
recurso didático o Tangram. O quebra-cabeça Tangram utilizado foi o de sete peças,
formado por dois triângulos pequenos, um triângulo médio, dois triângulos grandes, um
quadrado e um paralelogramo, pois, quando suas peças são encaixadas, sem sobreposição,
podem formar inúmeras figuras planas, que permitem explorar diversos conceitos
matemáticos. Para a elaboração da sequência, escolheu-se abordar conceitos voltados
para perímetro e área de figuras planas. As atividades foram separadas em blocos
envolvendo as relações entre área e perímetro, bem como as relações entre os números
racionais e irracionais. Concomitante à elaboração, realizou-se o planejamento das
intervenções dos bolsistas em sala de aula, com o acompanhamento da professora
supervisora. Estas intervenções ocorrem em turmas do 1º e 3º anos do Ensino Médio de
duas escolas da rede pública de Santa Maria/RS, participantes do subprojeto. São dois
encontros para cada turma, cada um com duração de 2 horas-aula. A dinâmica adotada é
a distribuição dos alunos em duplas, cada uma recebe um Tangram, construído pelos
bolsistas em EVA, e uma folha contendo um roteiro para o acompanhamento e registro
das atividades. Como relato das intervenções, realizadas até o momento, observou-se
diversas dificuldades envolvendo interpretação de texto e falta de domínio de
determinados conceitos matemáticos, no entanto com a dinâmica adotada em aula, é
possível discutir estas dificuldades, pontuando alguns aspectos teóricos envolvidos. Além
disso, os alunos tem a possibilidade de refletir, supor e apresentar suas ideias para a
resolução das atividades. Através dessa experiência, os bolsistas de iniciação à docência
puderam retomar alguns conteúdos abordados sob o olhar de quem ensina, à medida que
analisavam as limitações do recurso didático e organizavam atividades com caráter
investigativo Cabe ressaltar também que, a ação proposta, desde o seu planejamento até
a intervenção em sala de aula, permite um contato direto com a prática docente e auxilia
a adquirir segurança e postura perante os alunos, para que possam efetivamente contribuir
na aprendizagem dos mesmos.
Palavras-chave: PIBID. Tangram. Investigação Matemática.

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EXPERIÊNCIAS PIBID-DIVERSIDADE: PRÁTICAS NA DOCÊNCIA


Roselei Terezinha Chapievski Gonçalves
Priscila Penteado dos Santos Cararo
Alan Rodrigo Schiles
Edimara Léo Locatelli
Juliana Matucheski Rodrigues
Maria Helena de Oliveira Cristo
Elizangela Gomes Ferreira
O objetivo deste trabalho é socializar a experiência de iniciação à docência, oportunizada
aos acadêmicos da licenciatura do Curso Interdisciplinar em Educação do Campo –
Licenciatura/Ciências Exatas através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – PIBID Diversidade. O relato fará destaque a algumas atividades elaboradas
pelos acadêmicos no Colégio Estadual do Campo –Ireno Alves dos Santos, localizado no
Assentamento Ireno Alves dos Santos, município de Rio Bonito do Iguaçu/Pr. O Sub
projeto, desenvolvido no Campus de Laranjeiras do Sul, busca incentivar a prática da
docência com intuito de formar um profissional qualificado, comprometido com a
educação, visando as especificidades da escola do campo. Dentre as atividades iniciais
do PIBID DIVERSIDADE foi realizada uma visita a uma propriedade situada nos
arredores da escola, onde se aplicou um questionário para obter as principais
características relacionadas à produção, área, componentes de família, captação de água
e criação de animais. A coleta destes dados tinha duas finalidades principais: a construção
de uma maquete, representando um panorama da propriedade e a elaboração de materiais
didáticos relacionados ao ensino de conteúdos de Matemática e Ciências, através da
contextualização com a realidade do campo. Em reuniões bimestrais as atividades foram
socializadas com os demais acadêmicos que fazem parte do PIBID. Percebe-se até o
momento que este trabalho está contribuindo significativamente para reafirmar o papel
da docência e valorização dos sujeitos do campo. A continuidade dasatividades se dará
por meio da realização de oficinais referentes aos conteúdos ministrados na disciplina de
Ciências, de modo a auxiliar o professor regente, como também trabalhar com temas
relacionados ao contexto social da escola. O projeto também tem a finalidade de
aproximar a comunidade do ambiente escolar, para que a escola possa conhecer a
realidade de seus alunos. Desta forma, dar-se-á destaque à composição do projeto, bem
como a história da educação do campo, base da proposta.

PalavrasChave: Educação do Campo. Projeto. Docência.

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EXPERIÊNCIAS PROPORCIONAS PELO PIBID COM A UTILIZAÇÃO DE


TECNOLOGIAS
Lucas Teixeira Bernardo
Maiara Patrícia Spiess
Roselaine Maria Gonçalves
Por meio deste trabalho relataremos a experiência proporcionada pelo Projeto Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID ao trabalhar inserindo tecnologias digitais às aulas, com o
intuito de que as aulas de Matemática fiquem mais atraentes aos alunos e eles possam ter um
maior interesse nos conteúdos trabalhados. As atividades foram elaboradas e aplicadas nas turmas
do Ensino Médio, no Colégio Estadual Pacaembu em Cascavel-PR, escola onde se desenvolve o
Projeto PIBID - Matemática do Campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná, Unioeste. Objetivamos adotar novas metodologias de ensino para facilitar a compreensão
e motivar estudantes. Optamos por privilegiar os recursos já existentes na escola, como o
laboratório de informática, a lousa digital, o projetor de multimídias e a calculadora. Trabalhamos
com as ferramentas do Calc – uma planilha de cálculos muito semelhante ao Microsoft Excel,
com um conjunto de características mais ou menos equivalentes, mas menor. Utilizamos o
software GeoGeobra, além de jogos didáticos online. Alguns alunos foram encaminhados para o
laboratório de informática, onde com orientação e usando as ferramentas Calc, 2ª série do Ensino
Médio, desenvolveram as atividades propostas abordando o conteúdo de Matrizes. Com o
software Geogebra os alunos da 1ª série do Ensino Médio trabalharam o conteúdo de Funções e
optamos pelo jogo didático online quando exploramos os Conjuntos Numéricos. Os alunos da 3ª
série do Ensino Médio ficaram em sala de aula, utilizaram a Calculadora para desenvolver o
conteúdo de Análise Combinatória e a lousa digital para o conteúdo de Estatística. Todas as
atividades desenvolvidas estavam de acordo com os conteúdos abordados em sala de aula pelo
professor supervisor. Para concretizarmos o planejamento necessitamos superar algumas
dificuldades, como falta de prática em sala de aula, o mau funcionamento dos equipamentos,
utilizar corretamente as ferramentas a serem propostas, além de estudar com mais profundidade,
para termos o domínio e segurança o conteúdo a ser abordado. Diante disto percebemos que a
inserção de tecnologias pode ser muito eficaz, mas por vezes não consegue substituir o lápis, o
papel e o quadro-negro que ainda são recursos muito úteis. O preparo e a experiência do professor
aos tirar proveito de situações imprevistas ou enriquecer a aula com comentários se torna de
grande valia tanto em sala de aula quanto no laboratório de informática. Afinal pudemos notar
que alguns alunos terão maior compreensão utilizando estas ferramentas enquanto outros terão
mais dificuldade. Consideramos em decorrência das propostas descritas que para atingirmos o
aprendizado adequado do maior número de alunos será necessário um planejamento detalhado e
o preparo dos docentes, além de se recorrer a uma variedade de abordagens que poderão
enriquecer as aulas.
Palavras-chave: Tecnologia. Experiência. PIBID.

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EXPERIÊNCIAS SOCIOCORPORAIS E EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: A


DOCÊNCIA QUE SE CONSTRÓI NA ESCOLA – UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA.

Vera Luiza Moro


Déborah Helenise Lemes de Paula
Amanda Batista Ricetti
Bruna Ferreira Tozo
Este texto apresenta a proposta e os resultados das primeiras experiências realizadas no
interior do projeto intitulado “Experiências sociocorporais e educação física escolar: a
docência que se constrói na escola”, elaborado no âmbito do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal
de Nível Superior (Capes). Esse projeto compõe, ao lado de outros dois, o PIBID do curso
de Educação Física da Universidade Federal do Paraná. Com início em maio de 2015, o
projeto vem desenvolvendo ações voltadas para a formação inicial e continuada de
professores de Educação Física, em duas escolas da Rede Municipal de Ensino (RME) de
Curitiba, com turmas de Educação Infantil, Anos Iniciais do Ensino Fundamental e
turmas de Educação Integral. Partindo do entendimento de que as experiências
sociocorporais vividas pelos acadêmicos de Educação Física representam papel
significativo nas escolhas e predileções dos acadêmicos durante sua formação inicial e
como futuros professores (FIGUEIREDO, 2004a, 2004b, 2008), o projeto tem como
principais objetivos: 1- proporcionar a aproximação dos licenciandos com o espaço
escolar, ainda na formação inicial, pois desta maneira, poderão ter a oportunidade de
ressignificar as experiências sociocorporais vividas no momento anterior ao processo de
formação, bem como construir novas experiências, que servirão como mobilizadoras na
construção da identidade docente desses sujeitos; 2- valorizar as experiências
sociocorporais vividas pelos bolsistas de iniciação à docência, anteriormente ao ingresso
na Licenciatura em Educação Física, bem como aquelas construídas durante a formação,
prioritariamente nas instituições educativas. A organização metodológica do projeto
reuniões semanais de estudo, práticas pedagógicas e reuniões de planejamento nas duas
escolas parceiras, além de oficinas organizadas pelos bolsistas de iniciação à docência,
juntamente com professores da Rede Municipal de Ensino (RME). Essas oficinas tem
como objetivo valorizar as experiências sociocorporais dos bolsistas de iniciação à
docência e ressignificá-las para o interior da escola. Os primeiros resultados do impacto
do projeto na formação dos bolsistas, das crianças e dos professores envolvidos, estão
sendo avaliados a partir de diferentes instrumentos como relatórios, cartas, memoriais e
desenhos.
Palavras-chave: Experiências Sociocorporais. Educação Física. Formação Inicial.

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EXPERIMENTAÇÃO COMO METODOLOGIA DE ENSINO-


APRENDIZAGEM NO PROEJA
BEDIN, Ana Lucia Zuconi
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, fomentado pela CAPES, tem como
objetivo valorizar os cursos de licenciatura, aproximando os licenciandos da prática docente a
partir de atividades que incluem embasamento teórico e ações voltadas para a docência
reflexiva.Nesse contexto o subprojeto “Redimensionando a Formação de Professores de
Química” do Instituto Federal Farroupilha Campus São Vicente do Sul (IFF/SVS), realizou uma
atividade no curso de Agroindústria modalidade EJA desta Instituição. Os subprojetos, ligados ao
PIBID, contam com um coordenador de área/bolsista, responsável por orientar as ações, professor
supervisor/bolsista, professor de química da Instituição vinculada ao subprojeto e
licenciando/bolsistas em química que planejam e desenvolvem as propostas metodológicas. O
Programa Nacional de Integração da Educação Profissional à Educação Básica na Modalidade de
Educação de Jovens e Adultos – PROEJA é um desafio para a escola atual, pois propõe contribuir
com a formação inicial e continuada de trabalhadores que não tiveram a oportunidade de concluir
seus estudos em tempo regular e trabalham sem capacitação. Pensando neste perfil as atividades
desenvolvidas levam em consideração a realidade a qual os educandos estão inseridos, buscando
desta forma trabalhar assuntos elencados por eles mesmos.Partindo-se deste princípio se obteve
a temática “Cuidados com a água” onde os educandos colocaram suas necessidades em
compreender melhor determinados assuntos entorno dela. Dentre as distintas atividades
relacionadas a esta temática os licenciandos/bolsistas fizeram uma intervenção no trabalho do
professor/supervisor onde se desenvolveu experimentos envolvendo medição de pH e análise de
oxigênio dissolvido na água por meio de turbidez.As metodologias de ensino e os recursos
didáticos utilizados pelos acadêmicos/bolsistas do PIBID.O trabalho desenvolvido no curso
Agroindústria modalidade PROEJA foi uma intervenção no projeto em que o professor/supervisor
estava realizando onde por meio da temática Cuidados com a água. Para iniciar o trabalho, os
educandos recolheram amostras de água de suas residências, para realizar análises físicos
químicas e através disso desenvolver a partir da prática conhecimentos científicos A
primeira análise consistiu em medir o pH das diferentes amostras de água, utilizando pHmetro.
Previamente à realização da parte prática, foi abordada a temática pH associando os conceitos
químicos ao cotidiano. A segunda análise pretendia comparar as diferentes concentrações de
oxigênio dissolvido nas amostras de água, para isso utilizaram-se buchas de esponja de aço que
foram colocadas em garrafas pet, onde estavam as amostras. Nesse momento explicou-se
simplificadamente como a concentração de oxigênio dissolvido na água pode ser um determinante
de qualidade, explicando que as contaminações das águas diminuem o oxigênio dissolvido tendo
assim sua qualidade comprometida. Ao final do trabalho foi pedido aos educandos que
escrevessem um breve relato sobre a relevância dos assuntos abordados. Trabalhar com o
PROEJA através do PIBID, foi uma experiência desafiadora e ao mesmo tempo satisfatória. A
formação construída nas licenciaturas não leva tanto em consideração essas modalidades de
ensino. Sendo assim, considerar outros públicos com vivências, experiências e pretensões
diferentes engrandece nossos conhecimentos nos preparando para nossa futura atuação docente
que exigirá dedicação e comprometimento para mediar o conhecimento

Palavras-chave: Docência. Recursos didáticos. Proeja.

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EXPLORANDO GEOMETRIA ANALÍTICA UTILIZANDO O SOFTWARE


WINPLOT
Viviane Polachini
Guimara Bulegon
Maiara Ghiggi
Raquel Marchetto
As teorias de aprendizagem estão em fase de evolução, processo de constante mudança,
cada vez mais surgem tecnologias para serem exploradas que interessam os jovens. Os
adolescentes que encontramos em sala de aula identificam-se muito com esse mundo
virtual e métodos tecnológicos. É um desafio ao professor explorar essas tecnologias e os
conteúdos que compõem a grade curricular e adaptá-los à realidade dos alunos, sempre
se atualizando para conseguir conciliar as aulas com a nova era digital que tanto prende
a atenção dos discentes. Alguns professores têm alguma resistência em se adaptar com
esses novos métodos de ensino aprendizagem, talvez uma das causas seja por não saberem
manusear tantas tecnologias, faltando conhecimento para explorar de maneira correta
essas ferramentas. Com o intuito de ressaltar a importância do uso das tecnologias, na
sala de aula, de forma que possam auxiliar na aprendizagem, foi elaborado um plano de
aula com um conteúdo de Geometria Analítica utilizando o software Winplot como
ferramenta digital. Como o conteúdo explorado de Geometria envolve gráficos e
interpretações de planos 3D, essa ferramenta ajuda os alunos a interpretarem, nesse plano,
onde estão construídos as eclipses e hipérboles de forma correta. Sem o auxílio do
software a construção de cada um dos gráficos seria muito mais demorada e não seria
possível alterar valores de modo imediato para perceber as mudanças que o gráfico
apresenta. O Winplot é um software que auxilia na construção de gráficos e seus
movimentos de acordo com a mudança e variações de seus parâmetros. A experiência
sugere uma reflexão sobre o real papel do professor atual e até que ponto as tecnologias
podem somar em sala de aula, de modo que o professor não perca seu referencial como
principal transmissor de conhecimento e consiga desenvolver aulas mais dinâmicas e
produtivas com a inserção dos meios tecnológicos.
Palavras-chave: Winplot. Tecnologias. Geometria.

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FACED PARA LICENCIANDOS


Vanessa Porciúncula
Luciane Uberti
A presente investigação é resultado da experiência como bolsista de monitoria da
disciplina “Educação Contemporânea: currículo, didática, planejamento”, na Faculdade
de Educação da UFRGS. Os estudos feitos para o acompanhamento das aulas, como
monitora da disciplina, possibilitou que entendesse docência vinculada ao exercício
investigativo, como docência-pesquisa (Uberti, 2013). Neste exercício, busquei coletar e
analisar os discursos dos alunos de licenciatura sobre o que eles esperam aprender a
respeito do exercício da docência nas disciplinas vinculadas à Faculdade de Educação e,
também, como elas poderiam ajudar na formação da sua identidade docente. Estão sendo
analisados os discursos dos licenciados que se referem à expectativa em relação às
disciplinas da FACED, sobre como entendem que deveriam ser essas disciplinas. De logo
percebemos uma visão utilitarista do ensino, que extrapola do imaginário do que deveria
se basear a formação docente, muito relacionado com a ânsia pela operacionalização,
ânsia pelo caminho, o “caminho de como dar uma boa aula”. (Corazza, 1996). Observa-
se que está muito presente o discurso do “como fazer”, mostrando uma preocupação, por
vezes, exacerbada com a prática. Como se toda a teoria necessária para o exercício da
docência fosse aprendida neste espaço. Pode-se afirmar que aparece reincidentemente nos
discursos dos alunos a importância das disciplinas mais voltadas para a prática docente.
Mais frequente ainda são as narrativas sobre a falta de sintonia entre as disciplinas da
Educação com o momento curricular vivenciado por esses alunos. Alguns afirmam que
as disciplinas de FACED estão localizadas no início da vida acadêmica, no qual, seus
interesses estariam mais voltados para as disciplinas da suas áreas especificas. Cabe aqui
destacar a boa relação entre alunos e professores, estando a barreira localizada no
distanciamento dessas disciplinas com o interesse dos alunos, no conteúdo teórico sobre
ensino. Tais discursos vem a confirmar o distanciamento, não apenas físico, das
disciplinas da Faculdade de Educação na formação dos licenciandos. Pode-se dizer que
os discursos dos alunos trazem à tona experiências importantes em relação a essas
disciplinas, todas ligadas ao processo de formação de professores, problematizando e
podendo contribuir com a política atual de formação docente da Universidade.
Palavras-chave: Formação de professores. Docência-pesquisa. Ensino.

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FAIR PLAY NO FUTEBOL ESCOLAR: UMA PRÁTICA EM BUSCA DA


FORMAÇÃO ÉTICA
Paulo Roberto Alves
Sidnei Wolff,
Sadi da Silva Barros,
Anderson Ramos
Este estudo intenciona conectar a Educação Física (EF), o futebol no contexto escolar, a utilização
dos conceitos de fair play e o papel da Internet na formação de sujeitos éticos em uma mesma
proposta. A modernidade exige que o professor de EF compreenda o esporte e a pedagogia de
forma mais ampla, pois é preciso ir além da técnica e promover a integração no ambiente escolar,
só assim será possível a construção de uma proposta pedagógica que considere princípios
essenciais para a educação dos alunos. Podemos considerar então o futebol um meio de ensino
para aspectos além da tática, da técnica e da competitividade. Possibilita-se assim incluir o fair
play nas aulas de futebol na EF. Segundo Rufino et al.(2005), o fair play é o fio condutor da
transmissão dos valores que orientam a aquisição das conduta éticas e morais no esporte, desde
que este seja orientado pedagogicamente neste sentido. Para Tavares (1999), o fair play, como
todo valor culturalmente construído, deve incorporar valores sociais contemporâneos mantendo
os elementos essenciais, numa articulação entre tradição e mudança. É preciso considerar, que as
redes sociais funcionam numa lógica de descentralização de poder, de horizontalidade das
relações e das informações, colocando em cheque os papéis tradicionais da escola e do professor
(Lima, 2012). Esta horizontalidade de informações propõe a construção conjunta de
conhecimentos e valores entre professores e alunos. Sobral (2013) afirma que abraçar o tema da
ética e do fair play, implica afastar todos os receios iniciais que a temática suscita, porque se
trata de uma matéria fascinante, atual, e transversal na nossa cultura. Torna-se necessário, fazer
crescer os nossos alunos com condutas de saber estar, de saber viver, de saber respeitar, para
depois de as interiorizar, sabê-las cumprir. O presente estudo utilizou como procedimento
metodológico a pesquisa bibliográfica e documental acerca do tema fair play no futebol e sua
fundamentação conceitual. Tem como proposta realizar uma análise qualitativa de fontes e de
notícias atuais sobre o tema na Internet e os possíveis efeitos na formação de alunos. Assim sendo,
o apanhado de informações podem servir como base na construção do conhecimento que pretende
qualificar e dar sentido à formação dos alunos através do tema futebol dentro da EF em seu
contexto escolar. O objetivo do estudo é verificar as publicações da mídia sobre o tema fair play
e analisar as possibilidades de utilização deste na formação de escolares. Não é intenção deste
estudo concluir o assunto, mas sim propor o debate e o diálogo na construção de uma proposta
pedagógica que inclua o fair play como fonte educacional dentro das práticas da EF escolar nas
aulas de futebol, neste tema que remete à ética, à moral e ao respeito pelos praticantes e
admiradores deste esporte.
Palavras- chave: Fair Play. Futebol. Ética.

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FALTA DE INTERESSE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA


LADWIG, Walmor Martin
ARAUJO, Erick Cleison de
ANTUNES, Alfredo Cesar
O presente trabalho é um estudo piloto sobre a participação nas aulas de Educação Física, em um
colégio do município de Ponta Grossa-PR. A pesquisa está vinculada ao PIBID (Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Este trabalho teve como objetivo analisar a
participação dos alunos nas aulas de Educação Física, para futuramente, por meio dos resultados
obtidos, buscar novas metodologias capazes de atrair e motivar os alunos, fazendo com que se
obtenha uma participação efetiva de todos os alunos da classe. A metodologia utilizada foi um
questionário piloto composto por 14 perguntas aplicado a 30 alunos de uma turma do terceiro ano
do ensino médio, proporcionando uma reflexão sobre a sua participação nas aulas de Educação
Física. Em análise nos chama a atenção para a informação de que, quando indagados sobre o
gostar ou não das aulas de Educação Física, 79,9% dizem gostar das aulas, porem quando
perguntados por que gostam, apenas 36,6% aponta que a causa é a pratica de esporte e atividades
físicas, 29,9% das respostas estão relacionadas à descontração proporcionada nas aulas e por sair
da sala, um ambiente diferenciado das outras disciplinas, segundo os alunos. No que diz respeito
à sua participação 93,2% dizem participar das atividades propostas, o que mostra que mesmo sem
gostar das atividades propostas a participação é alcançada. Sobre a atividades desenvolvidas de
menor interesse se destaca o basquete e o futebol com 59,9% somadas, destaca-se o voleibol como
atividade de maior aceitação. Quando analisada a questão 14 que diz respeito ao motivo que leva
a sua participação nas aulas, destaca-se a necessidade de obtenção de nota como principal motivo.
Concluímos que o questionário se mostrou com uma boa aplicabilidade. A partir da análise do
questionário aplicado podemos considerar que os alunos participam principalmente por obrigação
no intuito de receber uma recompensa (nota) e não pela motivação em aprender algo novo ou
aprimorar seus conhecimentos e aptidões sobre o conteúdo da Educação Física.

Palavras-chave: PIBID. Alunos. Participação. Motivação. Educação Física.

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FATO OU BOATO: JOGO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO PARA PROMOVER O


VÍNCULO ENTRE CONTEÚDOS HISTÓRICOS E A REALIDADE DA
SOCIEDADE BRASILEIRA
Fabieli Monte Blanco Diniz
Mozart Linhares da Silva
Suzana de Fátima Fardin Berto
Willian Carlos Melchior
O referente trabalho está vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência – PIBID, da Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC. A confecção do jogo
“Fato ou Boato” como material didático-pedagógico tem como finalidade promover o
vínculo entre conteúdos históricos e a realidade da sociedade, assim se apropriando da
criatividade e da ludicidade como forma de motivação e construção do conhecimento de
forma conjunta e agregando significação e valores ao aprendizado. O jogo tem como
objetivo propiciar o conhecimento e compreensão dos sujeitos a partir de si próprio;
elaborar um ensino voltado para o trato não discriminador das diferenças, valorizando e
respeitando os sujeitos, independente de sua etnia, religião, nacionalidade e outros;
conhecer e refletir a partir da História e Cultura Afro-Brasileira, História da África e
História do Brasil, para adquirirem um entendimento sobre a identidade do povo
brasileiro; tornarem-se multiplicadores de valores antirracistas, ao promover a reversão
de estereótipos negativos, possibilitando aos alunos negros a construção de uma
autoimagem positiva, bem como aos não negros reconhecer a cultura africana que,
independentemente da origem étnica de cada brasileiro, faz parte do seu dia a dia. Usando
de um conhecimento construído previamente o jogo é aplicado para que de maneira lúdica
tais assuntos, tão sensíveis e importantes, possam ser trabalhados com os estudantes.
Primeiramente foram realizadas oficinas com conteúdos como arte, culinária, vocábulo,
e música pensando no Ensino Fundamental, e para o Ensino Médio a História da África,
História da Cultura Afro-Brasileira, Intelectuais e Literatura Negra e Relações Étnicas e
Ações Afirmativas. Após aplicação das oficinas foi trabalhado o jogo: Material (01
tabuleiro; 04 peões; Cartas sortidas; Dados [01 ou 02]), Jogadores (De 02 a 04 jogadores);
Modo de jogar: 1º Passo - organize as cartas do jogo de acordo com a cor, ou seja,
colocando as cartas pertencentes ao mesmo tema juntas. 2º Passo - cada jogador escolhe
um peão e joga os dados. Aquele que tirar o maior número no dado (s) inicia a jogar e
assim por diante. 3º Passo - o primeiro jogador lança os dados e anda o número de casas
correspondente no tabuleiro, o qual irá parar na casa de uma determinada cor. 4º Passo -
o jogador da sua direita retira uma carta de acordo com o tema relacionado com a cor
(vide legenda) e lê a pergunta para o jogador o qual deverá responder se é FATO ou
BOATO, seguindo as instruções da resposta da carta. 5º Passo – o jogo prossegue dessa
maneira até que um dos jogadores chegue ao final da trilha e vença o jogo. Com isso
consideramos discutir e construir o conhecimento, com o intuito de ensinar sujeitos e
sensibilizá-los as fragilidades da sociedade e que se entendam como cidadãos e sujeitos
históricos.
Palavras-chave: PIBID. Jogo didático-pedagógico. Ensino de História. História Afro-
Brasileira. Cultura Afro-Brasileira.

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FATORES QUE LEVAM À EVASÃO DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE


BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA (PIBID) DO CURSO DE
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA
Patrícia Corrêa da Silva
Leonardo Lemos Silveira
Luiz Fernando Camargo Veronez
Tendo em vista a importância do programa para auxiliar na formação docente dos alunos
de licenciatura, com a possibilidade de participar dele desde o primeiro semestre do curso
de Licenciatura em Educação Física, observou-se que entre junho de 2014 e junho de
2015, aproximadamente 13%, nove bolsistas de um total de 68, desistiram, seja pelo fato
de vincularem-se a outros projetos, ou por não se identificarem com o trabalho docente
na escola. Trata-se de um percentual que parece significativo e instiga a aprofundar os
motivos que levam estes estudantes do curso de Educação Física a ingressarem e a
abandonarem o PIBID, assim o presente trabalho analisa os motivos pelos quais alguns
graduandos do curso de Licenciatura em Educação Física da Universidade Federal de
Pelotas decidem ingressarem e a evadirem-se do PIBID. Através da constatação dos dados
coletados nas entrevistas buscaremos evidenciar estes motivos, visto que ao analisar os
objetivos do projeto e sua vinculação com a escola, entendemos que ele auxilia para uma
formação docente de qualidade. A metodologia aplicada neste trabalho foi um roteiro de
entrevistas, contando com seis questões abertas. Seguindo Gil (1993) este estudo
caracteriza-se por ser explicativo, e do ponto de vista de seus procedimentos, trata-se de
uma pesquisa com delineamento de estudo de caso. Durante a pesquisa constamos que os
motivos que levaram os estudantes a ingressar no PIBID foram, a possibilidade de
conhecer o contexto escolar com atividades realizadas na escola, a possibilidade de
estudar a escola e a produção de artigos e participação em eventos acadêmicos. Por sua
vez, os motivos que levaram os alunos a evadirem do programa foram, a carga horária
prevista pelo programa com atividades muito extensa e as reuniões que poderiam ser mais
objetivas e melhor organizadas e outro fato relatado pelos ex-pibidianos diz respeito à
postura descomprometida de alguns bolsistas e a falta de cobrança por parte dos
coordenadores, nos relatos observou-se o interesse por outras áreas de estudo, o interesse
pela área da “saúde” foi a mais citada, também observaram-se manifestações quanto ao
fato de não se identificarem com a atuação como docentes e a desvalorização do
professor, interessante salientar que um expibidiano manifestou arrependimento por ter
saído do programa e ter aderido a outro que não tem a escola como foco. Constatamos
que, os expibidianos afirmam a importância do PIBID, pois ele oportuniza conhecer o
cotidiano escolar bem como os estudos realizados por este, também foram evidenciados
diversos motivos pelos quais evadiram-se do programa, o mais citado seria a forma que
o programa era conduzido por seus coordenadores e outro fator interessante seria a
escolha pela área da "saúde", provavelmente por não conseguirem visualizar esta área
dentro da escola.
Palavras-chave: PIBID. Evasão. Educação Física.

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FAZER-SE PROFESSOR NA CONTEMPORANEIDADE: DISCUSSÕES A


PARTIR DE PRÁTICAS DE ESTÁGIO NA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
DE GEOGRAFIA
Ana Maria de Oliveira Pereira
Carina Coppati
Robson Olivino Paim
A prática de estágio constitui-se como um processo fundamental para a formação de
professores e, na contemporaneidade, assume um papel ainda mais importante e de certa
forma desafiador, tendo em vista que a docência tem exigido profissionais com qualidades
que vão além do conhecimento dos conteúdos. Requer que sejam capazes de inovar sua
prática e estimular os alunos, num modo de construir o processo de ensino-aprendizagem
de maneira criativa, inovadora e diferenciada. As experiências vivenciadas no decorrer
das disciplinas de Estágio de Docência no Ensino Fundamental e no Ensino Médio, no
curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul – UFFS,
Campus Erechim/RS, nos trouxeram diferentes situações vivenciadas e relatadas pelos
acadêmicos em sua formação para a docência. Muitos destes relatos nos inquietam e
justificam a necessidade de discussões em torno da formação de professores.
Cotidianamente vivenciamos experiências de inserção dos acadêmicos nas atividades de
ensino e, enquanto formadores de professores, percebemo-nos com a responsabilidade de
potencializar esse processo e contribuir para que os acadêmicos também reflitam sobre
sua formação, enquanto profissionais que atuarão na formação de seres humanos
conscientes da realidade na qual vivem, atuam e participam cotidianamente. Para tanto,
partimos das reflexões sobre a prática docente, no momento em que o acadêmico “se faz”
professor e passa a desenvolver uma série de atividades, que lhe permite avaliar sua
prática e, efetivamente, “construir-se” professor. Desse modo, temos por objetivo neste
artigo, refletir sobre a prática de estágio na formação de professores de Geografia e na
sua construção como profissionais da docência, o que, na atualidade, demanda o
desenvolvimento de práticas que contemplem as necessidades educacionais do século
XXI. Assim, propomos a reflexão em torno da seguinte indagação: Como a prática de
ensino no estágio curricular obrigatório contribui para o fazer-se professor? educação
básica. Para o desenvolvimento desta pesquisa, optou-se por uma pesquisa qualitativa,
tendo como etapa inicial a construção do referencial teórico, através de contribuições de
diferentes autores que pesquisam sobre ensino de Geografia, posteriormente realizamos
a coleta dos dados através de relatos vivenciados cotidianamente pelos professores nas
disciplinas de estágio de docência e da coleta de dados, por meio de depoimentos de
diversos acadêmicos do curso de Geografia da Universidade Federal da Fronteira Sul –
Campus Erechim, que vivenciaram a prática da docência na educação básica no primeiro
semestre do ano de 2015, contribuindo com dados empíricos para a construção deste
artigo. Na construção deste artigo, por meio da análise do material coletado, foi possível
identificar que a prática de estágio curricular configura-se como um importante espaço
de reflexão sobre a prática docente e sobre os desafios da profissão na
contemporaneidade; Contribui ainda para um processo contínuo de aprendizagem, em
que constante e continuamente seu desafio maior é “fazer-se” um bom professor.
Palavras-Chave: Práticas de ensino de Geografia. Estágio de docência. Formação de
professores.

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FEIRA DE CIÊNCIAS: UM APRENDIZADO COLETIVO


 Letícia de Oliveira Wassão1
Karoline Geraldo Cordeiro2
Michelle Mendes 3
Fabrícia de Souza Predes 4
Cassiana Baptista Metri 5
Josiane Aparecida Gomes Figueiredo6
Este trabalho traz apontamentos de como o aprendizado e a motivação dos alunos pode ser
facilitado pela construção coletiva a partir da realização de uma Feira de Ciências. A feira,
intitulada ExpoBento, foi realizada no dia 25 de setembro deste ano no Colégio Estadual Bento
Munhoz da Rocha Neto, que atende alunos de 6º a 9º ano do Ensino Fundamental, localizado na
região portuária do município de Paranaguá. A comunidade em que a escola está inserida
sofre expressiva vulnerabilidade socioeconômica, o que leva à evasão escolar, à prostituição
infantil e ao envolvimento de alunos com as drogas. Apesar da feira ter sido realizada nesta data,
sua idealização começou bem antes pela supervisora Michelle Mendes do PIBID UNESPAR –
subprojeto Biologia. A ExpoBento, a primeira feira a ser realizada no colégio, foi se consolidando
aos poucos com a colaboração de cinco bolsistas que atuam nesta escola. O principal objetivo a
ser alcançado com a ExpoBento foi despertar a curiosidade científica e interesse dos alunos do
colégio, visando uma oportunidade para reforçar o aprendizado dos conteúdos de forma
interdisciplinar. Cada bolsista PIBID ficou responsável por orientar quatro grupos com três a
quatro alunos. Depois de formados os grupos, foram selecionados temas para a realização dos
projetos de pesquisa. Durante este período, tanto alunos quanto bolsistas tiveram a oportunidade
de discutir conteúdos, construir projetos, traçar estratégias, para que no dia da feira pudessem
apresentar seus resultados para toda a comunidade escolar e demais visitantes do entorno do
colégio. Entretanto no decorrer das atividades de planejamento e execução da feira podemos
concluir a realização da ExpoBento foi uma via de mão dupla de oportunidades, tanto para alunos
como para os bolsistas PIBID. Os alunos demonstraram interesse pela experimentação, bem como
pelas práticas a serem desenvolvidas, melhorando a compreensão de conteúdos. Além de oferecer
uma alternativa de ocupação do tempo livre, dificultando assim o contato dos alunos com drogas
e atividades ilícitas. E, os bolsistas Pibid, ao saírem da posição de meros espectadores do processo
de ensino aprendizagem e partirem para posição de orientadores de projetos de pesquisa, tiveram
a oportunidade de desenvolver o gosto pela pesquisa e experimentação, despertando o espírito
crítico, bem como o senso de responsabilidade.
Palavras-chave: ExpoBento. Paranaguá. PIBID UNESPAR

1 Universidade Estadual do Paraná, Ciências Biológicas, bolsista CAPES Pibid, leticia.wassao@gmail.com


2 Universidade Estadual do Paraná, Ciências Biológicas, bolsista CAPES Pibid, karolinebiologicas@gmail.com
3 Universidade Estadual do Paraná, Ciências Biológicas, supervisora CAPES PIBID, michelle.florida@gmail.com
4 Universidade Estadual do Paraná, Ciências Biológicas, coordenadora CAPES Pibid, cassiana.metri@unespar.edu.br
5 Universidade Estadual do Paraná, Ciências Biológicas, colaboradora CAPES Pibid, fabricia.predes@unespar.edu.br
6 Universidade Estadual do Paraná, Ciências Biológicas, coordenadora CAPES PIBID, josiane.figueiredo@unespar.edu.br

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FEIRA DE CIÊNCIAS: UMA NOVA FORMA DE APRENDIZADO


Josiana Scherer Bassan
Bruna Kersting Malheiros
Caroline da Silva
A atual situação da educação instiga a procura de novas metodologias de ensino de
Ciências em escolas de Ensino Fundamental. Desde o momento em que é inserida a Feira
ou Mostra de Ciências conquista um importante espaço como método pedagógico para a
construção de habilidades cientificas. Levando em consideração esta nova realidade
escolar brasileira, as bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
de Ciências Biológicas (PIBID) começaram a organizar uma Mostra de Ciências na
Escola Estadual de Ensino Fundamental Dolores Paulino. Com o objetivo de inserir o
PIBID na comunidade escolar e incentivar a participação dos alunos na Mostra, as
bolsistas levaram experiências simples de ciências, química e física, após cada
experiência, os discentes responderam uma ficha onde deveria constar o desenho e o
relato da observação feita. Notou-se grande entusiasmo por parte dos alunos,
principalmente, no momento em que eles souberam que a partir do próximo encontro
deveriam escolher experiências de uma lista formulada pelos bolsistas com sugestões de
temas para apresentar no grupo. As bolsistas farão a orientação para a melhoria dos
experimentos com o intuído de expô-los na Mostra que será realizada no final do ano para
a comunidade escolar. Os resultados obtidos até o presente momento apontam para a
receptividade dos alunos com a realização da Mostra e a expectativa é muito grande para
a demonstração das experiências para familiares e amigos da comunidade onde estão
inseridos e com a possibilidade de exercerem a função de pesquisadores dos
experimentos. A avaliação até o momento é positiva, principalmente, no que diz respeito
ao envolvimento dos discentes, os trabalhos que elaborados demonstram que as metas:
inserir o PIBIB na comunidade escolar e a introdução da Mostra de Ciências no calendário
da escola serão alcançados.
Palavras-chave: Educação. Metodologias de ensino. Comunidade escolar.

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FEIRA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM ESCOLAS PÚBLICAS:

UM RELATO DA ORGANIZAÇÃO DA II FIC ADOLFINA (NOVO HAMBURGO, RS).

Adriane da Silva Oliveira1, 2, Camille


Rolante1, 2, Giulia Friass1, 2, Aléxia
Dorneles1, 2, Alessandra Nunes de
Amorim e Cláudia Sobral1 (orient.) 1
Escola Municipal de Ensino
Fundamental Prof. Adolfina J M
Diefenthaler;2 Universidade do Vale
do Rio dos Sinos;
adrianecirrus@gmail.com;
camillerolante@yahoo.com;
giulia.friass@gmail.com;
alexiathome1@gmail.com;
le_levandoski@hotmail.com;
claudinhasobralf@gmail.com.

Atualmente o ensino básico público no Brasil vem sendo negligenciado. Devido à


desvalorização do professor, cortes de gastos, diminuição de profissionais e apoio
pedagógico, a escola pública não está na preferência dos pais e responsáveis. Assim, as
redes de instituições privadas são as mais procuradas para quem pode arcar com os gastos.
Desta forma, na disputa por bolsas de estudos no Ensino Superior, a maioria dos alunos
(as) que estudaram em escolas particulares acabam tendo uma maior oportunidade. A
realização de feiras científicas pode instigar os(as) alunos(as) no processo de ensino e
aprendizagem, possibilitando novas formas de apreender, além de produzir trabalhos no
método científico, tornando assim, o ingresso ao Ensino Superior e o mercado de trabalho
mais igualitário. A feira de iniciação científica (FIC) da Escola Adolfina, teve como
principal objetivo inserir os discentes no método científico, como também mobilizar a
comunidade escolar na organização de eventos pedagógicos. Durante os meses de maio,
junho e julho ocorreu a organização da II FIC Adolfina, para a qual, foi criada uma
comissão organizadora, onde foi desenvolvido um regimento que descrevia todo o seu
funcionamento. Foram formadas 5 categorias, que dividiam os participantes da educação
infantil, das turmas de 1º ao 3º ano, 4° e 5º ano, 6º e 7° ano e das turmas de 8°e 9°. Cada
categoria deveria corresponder às exigências esclarecidas no regulamento. Durante esse
período, os discentes tiveram auxílio e acompanhamento pedagógico. Todos os
professores foram envolvidos na II FIC, orientando, cada um, cerca de quatro trabalhos.
Bolsistas do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), participaram de
toda a organização. Também foram criadas páginas na internet, onde os grupos poderiam
inscrever os trabalhados, assim como a comunidade pode se inscrever para função de
avaliadores. A referida feira ocorreu nos dias 27, 28 e 29 de agosto com apresentação de
aproximadamente 70 trabalhos de diversos temas, sendo que dez trabalhos foram
premiados na escola, dentre os quais, um foi premiado com o 1° lugar na Feira Municipal
de Iniciação Científica e Tecnológica (FEMITEC).

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Palavras-chave: Feiras científicas. Escolas Públicas. Método científico.

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FEIRAS DE CIÊNCIAS COMO FERRAMENTA DE PRÁTICAS DE ENSINO


DE CIÊNCIAS: UMA EXPERIÊNCIA NO COLÉGIO MUSTAFA SALOMÃO
MATINHOS,PARANÁ
Dhiego Cunha da Silva
Tamara Dias Domiciano
Ana Maria Franco
Atualmente, com a expansão da ciência e da tecnologia, torna-se primordial espaços onde haja
divulgação e educação científica, que propiciem melhores condições para a busca do
conhecimento. As Feiras de Ciências são eventos nos quais os estudantes desenvolvem projetos
planejados e executados por eles, partindo de interesses próprios, desenvolvendo pesquisas,
buscando soluções para problemas ou relacionando-os com as atividades desenvolvidas durante
o ano letivo na escola. As Feiras são conhecidas por seu elevado potencial de ensino e prática
científicas no espaço escolar, envolvendo tanto escola quanto a comunidade. É importante
destacar que as Feiras de Ciências promovem outras experiências educacionais tanto em
professores quanto em estudantes, através da participação coletiva e interação diferenciada da sala
de aula, possibilitando, também, um aumento da interação entre estudantes de diferentes níveis
de ensino, através do interesse pela ciência. O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência) do curso de Licenciatura em Ciências, da Universidade Federal do Paraná,
setor Litoral, no município de Matinhos, executa suas ações, em escolas da região, com o intuito
de desenvolver nos estudantes um espírito investigativo, estimulando a utilização do método
cientifico a partir de situações reais, neste sentido, evidenciaremos a realização de uma Feira de
Ciências no Colégio Estadual Mustafa Salomão, no município de Matinhos, onde há atuação do
PIBID. Esse trabalho tem como objetivo demonstrar a prática da Feira de Ciências como
ferramenta pedagógica para o ensino de ciências e como instrumento desenvolvedor de espirito
investigativo. O trabalho consistiu na construção de uma Feira de Ciências na Escola Estadual
Mustafá Salomão, de Ensino Fundamental, com turmas de sexto ao nono ano, organizada pelos
bolsistas e supervisora que integram o PIBID. Houve em torno de vinte reuniões para organização
de um regulamento para orientar as construção dos trabalhos que deveriam atender as expectativas
de uma Feira com teor investigativo. Com o planejamento encaminhado foi estipulado que os
trabalhos poderiam abordar qualquer área de conhecimento científico ou interligar outras áreas,
contanto que seguissem de uma premissa de pesquisa e inovação. Posteriormente, foi realizado
um procedimento de autoavaliação com os participantes, com o objetivo de perceber as
contribuições do evento na construção de conhecimentos de Ciências, além de identificar as
percepções dos estudantes sobre o que um espaço como a Feira de Ciências pode proporcionar no
âmbito escolar. A Feira de Ciências foi realizada no dia 22 de setembro, no período matutino e
vespertino no Colégio Estadual Mustafá Salomão totalizando mais de 300 participantes. Na
semana seguinte, foram realizadas rodas de conversa e aplicação de questionários com os
participantes do evento, constatou-se que a maior parte das crianças nunca havia participado de
uma Feira de Ciências e sentiram-se autoras de seu próprio conhecimento, evidenciando, também,
em suas resposta, que eventos como Feiras de Ciências, contribuem na construção de
conhecimentos científicos e na autonomia dos estudantes.

Palavras-chave: Educação Científica. Feiras de Ciências. Clubes de Ciências.

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FERRAMENTA PARA GERENCIAMENTO DE BANCO DE QUESTÕES PARA


APOIAR A APLICAÇÃO DA GAMIFICAÇÃO NO ENSINO DE
PROGRAMAÇÃO
Alex Kazumi Yoshitake,

Paulo Roberto Anastacio,

José Reinaldo Merlin.

Os cursos superiores da área de computação costumam ter altos índices de evasão. Nestes
cursos, algumas disciplinas apresentam reprovação elevada, como por exemplo, as
relacionadas à programação de computadores. Considera-se que a reprovação nestas
disciplinas pode ser uma das causas da evasão, torna-se necessário introduzir novos
métodos e novas ferramentas de ensino para diminuir este problema. Um dos recursos
que tem sido utilizado é a gamificação, que consiste na utilização de elementos presentes
nos jogos em atividades cotidianas. Dentre estes elementos podem ser citados: limite de
recursos, emoção, progressão, relacionamentos, desafios, recompensas, estado de vitória,
dentre outros. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma ferramenta que proporcione
um ambiente para apoiar a aplicação da gamificação na disciplina de programação. Diante
disto, foi desenvolvida uma ferramenta de software que gerencia um banco de questões e
permite a aplicação de atividades gamificadas para as disciplinas de programação. Por
meio da ferramenta é possível ao professor lançar atividades que, uma vez realizadas,
retornam para correção. Com isto, é gerado um ranking baseado em quantidade de
respostas corretas submetidas e no tempo em que estas respostas foram enviadas. A
ferramenta foi testada em duas disciplinas de programação e avaliada positivamente por
alunos e professores. Embora os estudos tenham sido conduzidos no âmbito do ensino
superior, não há impedimentos para que se utilize a estratégia no ensino fundamental e
médio. Durante as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) no projeto de Licenciatura em Computação da Universidade Estadual do Norte
do Paraná, testou-se empregar a gamificação com resultados positivos. Os autores do
artigo introduziram elementos rudimentares de gamificação e, com isso, conseguiram
motivar os alunos a participarem das atividades propostas. Naturalmente, um cuidado
especial deve ser tomado, pois ao mesmo tempo que o “ganhador” sente-se motivado, o
“perdedor” pode se sentir derrotado. Neste sentido, o “não ganhador” deve ser
incentivado a melhorar as suas habilidades para alcançar uma melhor pontuação na
próxima “competição”.
Palavras-chave: Programação. Gamificação. Estratégias de Ensino.

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FICÇÃO E REALIDADE NOS CONTOS DE FADAS – A LITERATURA EM


SALA
Bruna Caroline Leite1
Carlos da Silva
Esta comunicação se fundamenta na abordagem da relação entre a literatura infantojuvenil e seu
aproveitamento como instrumento didático-pedagógico para o desenvolvimento das aulas de
literatura na Educação Básica. Através da literatura, é possível criar um paralelo entre a atuação
docente em sala de aula e os sentidos presentes nos textos escolhidos para abordagem, visando à
formação de professores. Nessa perspectiva o professor pode estimular o gosto pela leitura de
textos literários, em que a ficção e a fantasia se mostram como eixo norteador dos sentidos, quase
sempre encobertos; a formação de leitores conscientes de sua função crítica e reflexiva, buscando
confrontar a fantasia com a realidade conhecida pelos alunos, tornando a sala de aula um espaço
privilegiado para discutir a leitura em nível mais elevado. Trata-se portanto, de uma pesquisa
bibliográfica, de natureza qualitativa, quando o texto literário é suporte para abordagens didático-
pedagógicas com vistas à construção da consciência dos alunos, e também do professor, quanto
às possibilidades proporcionadas pela literatura e seu aproveitamento em sala de aula da Educação
Básica, especificamente em salas do 9º Ano e 1ª série do Ensino Médio. A partir dessa
perspectiva, será possível ao professor mostrar aos alunos o universo de relações possíveis
oferecidos pela literatura infantojuvenil, particularmente os contos de fadas, mostrando como
trabalhar com sentimentos contraditórios, muito comuns nessa faixa de idade; o aproveitamento
das instâncias do texto como possíveis posicionamentos éticos e morais, elementos auxiliares para
a formação da personalidade dos educandos. Durante esse processo, o professor pode atingir o
nível de relação satisfatório entre teoria e prática, entre a ficção da literatura e a realidade
vivenciada por seus alunos, proporcionando-lhes a oportunidade de perceber que a literatura se
realiza a partir da presença do leitor no texto, de sua forma de ver a ficção, a fantasia como
possibilidades de análise da realidade concreta.
Palavras-chave: Literatura. Ficção. Realidade. Leitor.

1
Graduanda do curso de Letras da UNESPAR – Campus de Paranavaí. Email: brucl@hotmail.com;

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FILHOS DA ÁFRICA: APRENDER BRINCANDO


Felipe Presoto Teles
Ivan Cardoso
Indianara dos Passos
Leticia Poleza Henrique
Maria Veronica da Silva Chagas
Victor Matheus Berardi Chiniski
O brincar está intrínseco à criança, brincando ela aprende se desenvolve, lida com
emoções, com frustrações, enfimbrincar atinge o aluno de forma integral e dessa mesma
maneira o desenvolve.Desta forma e já conhecendo a importância que a brincadeira tem
sobre a vida da criança, seu desenvolvimento motor e intelectual, nos questionamos
quanto a pouca quantidade de estudos sobre o brincar e suas implicações atinge as demais
faixas etárias. A brincadeira é amplamente utilizada na Educação Infantil e séries iniciais,
porém nas séries finais do Ensino Fundamental o brincar some, já não se tem a mesma
certeza de que através de brincadeiras e jogos lúdicos se possa ensinar, é como se a
brincadeira fosse de uso único e exclusivo das séries iniciais.Partindo dessa discussão
procuramos desenvolver um projeto que abranja tanto o brincar de forma espontânea e
prazerosa, mas também o ensinar através dessa brincadeira. Já é amplamente divulgada a
obrigatoriedade da cultura africana ser trabalhada em sala de aula, porém a forma como
a cultura negra vem sendo tratada nos remete sempre à escravidão, aos maus tratos, às
senzalas, troncos, tráfico de escravos da África. O objetivo desse projeto passou a ser
então tratar da cultura africana através das suas brincadeiras, dos seus heróis, da sua
beleza, buscando desmistificar a visão deturpada que possuímos sobre esse continente
rico em beleza, diversidade cultural e história, que vai muito além da escravidão, da
pobreza e das doenças. Assim focamos no desmistificar o conceito de África, conhecer a
cultura africana e vivenciar seus jogos e brincadeiras aprimorando as habilidades básicas
(correr, saltar, lançar). O procedimento utilizado no processo de intervenção de estágio é
a Pesquisa-ação e a abordagem utilizada para a pesquisa é a qualitativa.As intervenções
aconteceram nas quintas feiras no período matutino, com as turmas do 401, 901,902 e
802 totalizando 110 alunos.Pudemos perceber que no início das intervenções, os alunos
tinham uma visão muito restrita sobre o continente africano, sempre sendo associada à
pobreza, doenças e fome. Através dos jogos e discussões teóricas sobre tal continente, os
alunos ampliaram sua visão, conheceram quão rico culturalmente o continente é e como
ele foi fundamental para a construção da cultura do nosso país, inclusive nas brincadeiras
que estamos acostumados a ver. Alguns jogos como Escravos de Jó, Shisima, Pega
Bastão, Gato e Rato, Espreita Bermuda, Coché, Mbube Mbube e Si Mama Kaa, foram
abordados durante as intervenções, obtendo um ótimo resultado quanto à participação e
envolvimento dos alunos nas atividades. Por serem brincadeiras de fácil compreensão são
excelentes formas de inclusão dos alunos com deficiência física e intelectual, pois há
possibilidade de fácil adaptação, as mesmas também exigem o trabalho em equipe,
fazendo com que os alunos ajudem uns aos outros, em prol do melhor resultado do jogo.
Palavras-chave – Brincadeiras africanas. Interdisciplinaridade. Cultura Afro-brasileira.
Inclusão.

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FILOSOFIA E EDUCAÇÃO: POR QUE A PROFISSÃO DOCENTE?

José Antunes de Souza Pomiecinski1


Carmen Lúcia Fornari Diez2
A escolha pela carreira docente é a problemática dessa nossa pesquisa, uma vez que
buscar explicações para o porquê se optou por tal profissão e qual sua real motivação para
desenvolver essa, que pode ser chamada – arte de ensinar. Tal pesquisa se deu na cidade
de Curitibanos/SC região serrana do estado com uma enquete lançada no Blog “Ler e
Expressar”, veiculada pelo Facebook que atingiu principalmente, docentes da 11°
Gerência Regional de Santa Catarina, porém, por estar em rede social, acabou alcançando
níveis para além de tal área regional, o que foi de grande contribuição, a fim de coletar
dados sobre a figura docente nos variados setores da educação. Os participantes tinham a
liberdade de assinalar diversas opções, pois as questões permitiam tal procedimento para
que se chegasse a uma compreensão maior das razões que levaram à escolha pela
docência e pelo perfil docente. Também se questionou se recebeu incentivo de formação,
como bolsas, também quanto a duração de seus cursos, seu tempo de atuação na educação,
seu perfil como pesquisador. Segundo Novoa (1993) “[...] o processo de
profissionalização é um processo através do qual os trabalhadores melhoram seu estatuto,
elevam os seus rendimentos e aumentam o seu poder/autonomia docente”. Essa
proposição permeia nossa discussão, uma vez que mudanças provocadas politicamente,
como exemplo citamos a greve do magistério de 2011 no Estado de Santa Catarina onde
o salário inicial para o docente com Ensino Médio saiu de R$ 609,00 para R$ 1187,00
segundo o Piso Nacional estabelecido pela Lei 11.738. Essa mudança salarial
significativa pode ter despertado interesse maior pela docência frente ao salário de nível
médio para outras profissões? Dando continuidade à nossa pesquisa, os programas
emergências de formação docente, como PARFOR, FUMDES, PIBID, MAGISTER,
foram pesquisados a fim de buscar entender a política de incentivo à formação docente
no país. A formação do professor é objeto de grande importância para o sucesso da
educação, assim se faz necessário que aconteça pesquisas contínuas a fim de conhecer
como está a real situação e por meio dessas pesquisas propor-se interações, reconhecer
práticas e incentivar à formação continuada.
Palavras-chave: Docente. Interesse. Incentivo. Escolha.

1
Mestrando em Educação. Uniplac/Lages. Licenciado em Filosofia. Professor da Rede Estadual de Santa
Catarina.
2
Doutora em Educação. Licenciada em Filosofia, Docente do PPGE Uniplac.

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FÍSICA MODERNA E CONTEMPORÂNEA NA EDUCAÇAO BÁSICA:


RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA DESENVOLIDA PELO PIBID
DO IF FARROUPILHA/RS
Giane Tais Cruz Guedes
Ana Tiele Batista Gimenez
Alana Pereira Gimenez
Bianca Peixoto Gottfried
Dariane Andrade Valle
Josuelen Martins Toso
Leandro Barbosa
Taniamara Vizzotto Chaves
O ano de 2015 vem sendo marcado pela comemoração do Ano Internacional da Luz pela
comunidade científica mundial. Esta deferência aprovada pela UNESCO tem como objetivo
mostrar à população mundial a importância da luz para todas as formas de vida presentes no
planeta assim como para o desenvolvimento e evolução das sociedades de todo mundo. Por outro
lado, discutir a temática luz nos espaços formais educacionais, ou seja, na escola básica significa
discutir e aprofundar tópicos relacionados a Física Moderna e Contemporânea (FMC). De maneira
geral a FMC ainda não faz parte do programa escolar da disciplina de Física, apesar de ser
defendida como possível e necessária de ser ensinada na Educação Básica, visto que contempla
conhecimentos que permitem compreender e explicar equipamentos e procedimentos, técnicos ou
tecnológicos do cotidiano doméstico, social e profissional melhorando a utilização e a
compreensão sobre a utilização por parte das pessoas. Neste trabalho relatamos uma experiência
docente desenvolvida pelo PIBID Subprojeto de Física do IF Farroupilha que teve como objetivo
elaborar e implementar no Ensino Médio um planejamento didático para ensino das temáticas de
FMC - Dualidade Onda-partícula e Radiações. Para tanto foram desenvolvidos os seguintes
procedimentos: pesquisa de textos não didáticos na Rede Internet, em Revistas de Divulgação
Cientifica e Periódicos Acadêmico Científicos que abordassem tópicos de FMC; delimitação das
temáticas/tópicos a serem planejados e implementados no Ensino Médio; planejamento da
sequência conceitual a ser adotada, dos recursos didáticos a serem utilizados e da dinâmica de
trabalho nas escolas; implementação do planejamento elaborado em turmas de terceiros anos do
Ensino Médio nas duas escolas parcerias do projeto em forma de oficinas didáticas. O
planejamento elaborado teve como foco a promoção da divulgação cientifica a partir do uso de
vídeos e da história da física, a construção e a manipulação de materiais experimentais pelos
acadêmicos bolsistas e pelos alunos das escolas. A prática docente foi desenvolvida no segundo
semestre de 2015, em três turmas de terceiros anos do Ensino Médio das duas Escolas parcerias
do PIBID. Foram organizadas quaro intervenções didáticas estruturadas da seguinte forma: 1)
Discussão acerca da importância da luz para o desenvolvimento da economia, sociedade, cultura
e tecnologia mundiais; 2) Discussão acerca das formas de propagação da luz (luz como onda); 3)
Discussão acerca da interação da luz com a matéria (luz como partícula); 3) Discussão do espectro
eletromagnético de radiações enfatizando os Raios x e a Radiação Ultravioleta. A elaboração e a
implementação das atividades mencionadas mostraram-se desafiadoras aos acadêmicos bolsistas
a medida que proporcionaram o aprofundamento do conhecimentos relacionados a FMC, a
pesquisa e a elaboração de metodologias e técnicas de ensino diferenciadas por se tratar de uma
temática inovadora na Educação Básica. Possibilitou também a atualização do currículo escolar
na disciplina de física e o aprofundamento das práticas docentes desenvolvidas pelo professor
supervisor. Mediante estas experiências desenvolvidas acreditamos que o PIBID cumpre os
objetivos propostos inicialmente transformando-se num espaço cada vez mais propicio e profícuo
para a formação de professores de forma articulada e coerente.
Palavras-chave: Currículo. Física moderna e contemporânea. Planejamento didático.
Ensino de Física. PIBID.

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FLERTE FATAL: O FUNCIONAMENTO E AS CONSEQUÊNCIAS DAS


DROGAS EM DEBATE
Luciane Aparecida Guimarães Feitoza
Angelica Moreira Pinto
Andriele dos Santos Maia
Fabricia de Souza Predes
Cassiana Baptista Metri
Josiane Aparecida Gomes Figueiredo
O sistema nervoso é um dos responsáveis pela coordenação das funções dos diferentes
órgãos. Esse sistema tem a capacidade de captar, transmitir e integrar informações de
todas as regiões do corpo. O sistema endócrino não age tão rapidamente como o nervoso,
pois atua por meio de substâncias chamadas hormônios, que são levados pelo sangue até
os órgãos-alvo. Agentes biológicos e químicos podem interferir tanto no sistema nervoso
quanto no sistema endócrino. Os agentes químicos que afetam o sistema nervoso
provocam distúrbios conhecidos como neuroses. A dependência de drogas pode ser
considerada um tipo de neurose que surge de estados emocionais perturbados podendo
chegar a dependência. Com o objetivo de mostrar para os alunos como algumas drogas
podem afetar os sistemas nervoso e endócrino, bem como sensibilizar para a prevenção
do uso de drogas lícitas e ilícitas foi realizada uma atividade com os alunos do 9º ano do
Colégio Estadual “Cidália Rebello Gomes”, situado no município de Paranaguá/PR. A
atividade consistiu na explanação sobre o funcionamento do sistema nervoso e endócrino
seguida da exibição do vídeo “Como funcionam as drogas” com informações de como as
drogas agem no organismo. Após o filme foi confeccionado um cartaz com palavras que
chamaram a atenção durante a exibição do vídeo e frases de motivação aos usuários que
pretendem deixar o vício das drogas. Por fim, foi aberto um espaço para discussão de
como as drogas afetam a vida dos usuários, onde dois alunos deram depoimentos pessoais
de superação. Os depoimentos proporcionaram um expressivo interesse dos outros
alunos, evidenciando a importância do papel do educador em reconhecer a realidade dos
seus alunos para que possa contextualizar a prática pedagógica. Muito além da
compreensão dos alunos com relação aos efeitos das drogas no organismo e na vida social
dos usuários, o que mais chamou atenção foram os depoimentos pessoais em que puderam
ser evidenciadas a vulnerabilidade dos alunos frente a realidade local, mostrando os
problemas causados na vida da família até os desafios para sair do vício.
Palavras-chave: Neurose. Dependência química. Sensibilização.

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FONOGRAMAS COMPARTILHADOS, ESCUTAS RESPONSIVAS: RELATO


Simone Cit
Júlio César Stefanoni
Michele Gomes
Nilva Carvalho da Silva
Mais de um século de meios técnicos, criados para o registro em áudio de performances musicais,
deram origem a um grande e diversificado acervo que mudou os rumos da Música Popular
Brasileira. A esse conjunto de obras podemos denominar literatura fonográfica ou, simplesmente,
fonogramas. A democratização desse acervo histórico e a criação de metodologias que viabilizem
esse processo de democratização são questões para reflexão no campo do ensino da música e da
educação musical. Considerando a música como linguagem, com base na concepção dialógica de
linguagem do Círculo de Bakhtin e considerando concepções e conteúdos propostos nos
parâmetros curriculares nacionais - PCNs, o subprojeto da área de Música “Fonogramas
compartilhados, escutas responsivas”, desenvolvido no âmbito do PIBID – Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência, no campus de Curitiba II da UNESPAR, tem tido como
objetivo principal inserir na prática docente de acadêmicos do curso de Licenciatura em Música,
na lida com fonogramas, uma metodologia que contempla os conceitos de gêneros de discurso e
de escuta musical responsiva – escuta ativa, geradora das mais diversas possibilidades de
respostas por parte dos alunos. Os dois primeiros conceitos estão localizados em escritos de
Mikhail Bakhtin, e o terceiro em escritos do filósofo italiano Augusto Ponzio, principal expoente
da Semiótica da Escuta. O relato “Fonogramas compartilhados, escutas responsivas” procurará
resgatar ações praticadas no subprojeto homônimo em escolas parceiras, localizadas em Curitiba;
tais ações têm sido executadas em sextos anos do ensino fundamental e nas três séries do ensino
médio: a escuta de fonogramas desdobra-se, nessas ações, em práticas musicais e
interdisciplinares. O relato terá, ainda, como foco, possíveis contribuições para com a tão
pertinente reflexão supracitada, localizada no campo da Educação Musical, sobre a abordagem
de fonogramas caros à cultura brasileira na sala de aula, elucidando pontos teóricos e apresentando
os principais resultados e conclusões obtidas.
Palavras-chave: PIBID. Música. Linguagem. Fonogramas.

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FONTES DE ENERGIA: ESTIMULANDO A APRENDIZAGEM POR MEIO DA


DIVERSIFICAÇÃO METODOLÓGICA

Ana Paula Flores Botega


Caué Massari da Silva
Fernanda Bitencurt Franco
Juliana Bahu Rodrigues
Lauro Viana da Rosa Junior
Vagner Darlani Fortes Rosado
Tendo em vista o nosso dia a dia, e as diferentes formas de energia estarem presentes em
nosso contexto o presente trabalho busca utilizar metodologias diferenciadas para tornar
a aprendizagem referente as fontes de energia renováveis mais prazerosa e satisfatórias
para o aluno. Sob a temática foi possível levar ao conhecimento dos alunos as diferentes
fontes que podem produzir energia elétrica. O objetivo geral deste trabalho é de promover
um conhecimento amplo deste tema, promovendo a conscientização ambiental. Este
projeto foi desenvolvido na escola Dr Romário de Araújo Oliveira com turmas das séries
finais do ensino médio politécnico sendo dividido em três partes. Através de uma saída
de campo, promovida pelos acadêmicos bolsistas do PIBID, do Curso Superior de
Licenciatura em Química do Instituto Federal Farroupilha Campus Alegrete, junto ao
professor supervisor e titular das turmas, onde os alunos da escola Dr Romário foram
levados a usina termoelétrica Tractebel situada no bairro Ibirapuitã na cidade
Alegrete/RS. A proposta propõem o desenvolvimento e construção de saberes sobre o
tema em estudo e o uso racional das fontes de energia. Na saída de campo foi proposto
aos educandos que observassem todos os departamentos da termoelétrica, este passeio
pedagógico foi guiado por um funcionário responsável, que explicava as questões
problematizadas pelos alunos, sanando suas dúvidas a respeito do funcionamento da
termoelétrica para que contribuísse no debate da segunda etapa do trabalho. Na segunda
parte foi realizada um debate com os alunos onde ocorreram contribuições significativas
através dos conhecimentos prévios e adquiridos após o passeio, a respeito das fontes de
energia, logo após o debate foi salientado através de explanações visuais com o auxílio
do data show e imagens os principais tipos de fontes de energia elétrica. Para pôr fim ao
projeto propusemos aos alunos que em grupos montassem maquetes das usinas e
explicassem o funcionamento das mesmas, assim sendo uma maneira de avaliar o quanto
a aprendizagem dos educandos foi significativa. Ao refletir concluiu-se que está atividade
foi significativa tanto para os discentes quanto para os docentes que conduziram uma
aprendizagem mais prazerosa através de metodologias diferenciadas e instigantes, assim

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os alunos obtém uma aprendizagem mais significativa e nós docentes aprendemos com
eles.

Palavras-chave: Saída de campo. Ensino-aprendizagem.

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FORMAÇÃO CONTINUADA DOCENTE: RELATO DE EXPERIÊNCIA


Cleonice Iracema Graciano dos Santos
Mariana Durigon
Josiana Scherer Bassan

Somos aprendizes, não importa se crianças, pais, mães, filhos, filhas, alunos, alunas, professores
ou professoras. Somos inacabados e nos construímos a todo o momento. No cenário atual de
avanço tecnológico vivenciamos uma sociedade em constante evolução e no contexto educacional
brasileiro, esta evolução também impõe que as escolas, principalmente, os educadores,
aproveitem as inovações para despertar o interesse do aluno e assim facilitar o processo de ensino
e de aprendizagem. Para que isso se efetive na prática, é necessário que os educadores estejam
em constante formação para apropriarem-se de novos conhecimentos, de novas estratégias de
ensino ou de novos olhares sobre suas práticas já consolidadas. É sabido que o professor do século
XXI, deve estar preparado para um novo aprendiz que deve ser mais autônomo e ativo na
construção do saber. Assim, o educador não deve ser um mero consumidor de ideias e receitas
prontas e por isso deve estar em constante formação. Neste sentido, o Instituto Federal Farroupilha
– Campus Júlio de Castilhos, através dos professores do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas realizou um curso de formação continuada para professores de Ciências e Biologia
da rede pública da região, no primeiro semestre de 2015, com o objetivo de integrar esta
instituição às escolas da rede pública através da atividade de extensão e também propiciar um
espaço para compartilhamento de experiências, reflexão sobre a prática docente e aprendizado
mútuo. O curso desenvolveu-se através de oficinas sobre o que significa ser professor, o uso e
prática no laboratório de Biologia, jogos didáticos e educação ambiental. Como resultado
imediato este curso proporcionou aprendizado significativo aos participantes acerca de novos
conhecimentos e momentos de reflexão sobre o fazer pedagógico. Também foi importante para
esta instituição conhecer as potencialidades e dificuldades dos professores de Ciências e Biologia
da região e assim (re)pensar a formação inicial e continuada deste público.
Palavras-chave: Educação. Formação continuada. Oficinas.

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FORMAÇÃO DE LEITORES E ESCRITORES NOS ANOS INICIAIS:


RELATO DE EXPERIÊNCIAS DO PIBID
MARTINS, Edicléia A.
Florêncio; FELISBINO,
Samara Camargo;
CAMARGO, Ma. Gislene
Camargo.
Este artigo visa relatar e refletir sobre uma das experiências vivenciadas pelas bolsistas
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de
Pedagogia da UNESC, realizada no âmbito escolar e suas implicações tanto para a
formação docente quanto para o aprendizado dos alunos. Buscou-se descrever, portanto,
uma das atividades didático-pedagógicas desenvolvidas pelas bolsistas pibidianas,
refletindo sobre a importância da mediação do professor no processo de formação do
aluno leitor e escritor. Os sujeitos da pesquisa foram 22 alunos do 2º ano do Ensino
Fundamental de uma escola municipal de Criciúma/SC. Partiu-se da demanda da
professora regente em desenvolver uma proposta de leitura e escrita com as crianças
envolvidas. As bolsistas do Pibid acompanharam a turma uma vez por semana e foi
desenvolvida a dinâmica “Saco de histórias”, em que as crianças interagiram na contação
de histórias a medida que objetos iam sendo retirados do saco. A história foi registrada e
na outra semana as crianças ilustraram o que haviam relatado na aula anterior. A história
foi transformada em um livro, onde cada criança pode levar para casa. Pode-se observar
durante a aplicação da dinâmica o envolvimento das crianças na participação na
construção da história. Cada uma pode contribuir com a sequência da história usando a
imaginação e não perdendo de vista o seu enredo. Sentiram-se autoras e com vontade de
ler o livro escrito e ilustrado por elas. Em relação a iniciação à docência percebeu-se a
importância do papel do professor em transgredir com as práticas tradicionais de ler e
interpretar textos automaticamente, mas oferecer possibilidades de criação de textos
coletivos e desafiadores. Percebeu-se também que as crianças tiveram prazer em copiar
uma história criada por elas. As atividades didático-pedagógicas ainda estão em
andamento, porém essa atividade do “Saco de histórias”, demonstrou aplicabilidade e
resultados positivos referentes aos objetivos de leitura e escrita dos alunos do 2º ano EF.
As crianças relataram, registraram e leram efetivamente o que produziram por meio da
dinâmica. O papel do professor é essencial para o processo de formação de leitores e
escritores.
Palavras chave: Mediação. Leitura. Escrita. Interação. Processo ensino-aprendizagem.
Formação docente.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO


LÍNGUA ADICIONAL
CORDEIRO, Marineli Fernandes;
POZZA, Roger Henrique;
SOUZA, Susana Silva de
Os bolsistas do subprojeto de Letras – Português do PIBID participam, desde o início do
ano, do Fórum de estudos “Formação de professores de Língua Portuguesa (LP) como
Língua Adicional (LA), em encontros que ocorrem quinzenalmente nas tardes de quinta-
feira no Centro Universitário Univates. O objetivo é formar professores aptos a
lecionarem para imigrantes, bem como capacitá-los para a escolha e a elaboração de
materiais didáticos, promovendo assim um ambiente de estudo, pesquisa e atuação que
propague ações direcionadas ao público estrangeiro. Os encontros são intermediados pela
professora coordenadora, Dra. Grasiela Kieling Bublitz, em forma de seminários e
dinâmicas em grupo, com duração de três horas. Todas essas ações são embasadas por
meio de leituras prévias sobre o Português como Língua Adicional (PLA). São muitos os
estudos discutidos nos encontros, cujos autores podemos citar Andrea Ferraz, Monique
Longordo e Henrique Leroy. O segundo momento de capacitação acontece por meio das
aulas práticas, oportunizadas para todos os integrantes do curso. O público-alvo dessas
atividades são os haitianos, homens e mulheres, que buscam aprender a Língua
Portuguesa. As aulas são ministradas nas dependências do Colégio Estadual Presidente
Castelo Branco, em Lajeado/RS. É importante ressaltar que todas as atividades
preparatórias para as aulas têm como norteador o embasamento teórico supracitado. Para
os bolsistas, que são voluntários nas aulas práticas, tal experiência tem sido de grande
valia para a formação como futuros docentes, já que neste processo deparam-se com
novas dificuldades, novos desafios e novas maneiras de trabalhá-los. Assim, o grupo
pibidiano de Letras/Português acredita que é através dessas ações que se constrói um
mundo mais humano e que se efetiva a troca de conhecimentos, pois é relevante que o
professor aprenda junto aos alunos, compartilhe conhecimentos, cultura e seja ativo na
formação do sujeito pessoal e profissionalmente. Aprender a aprender é essencial na
docência, viver a metamorfose de ser professor.
Palavras-chave: Português. Língua adicional. Cultura. Experiências.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES EM PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD


E O CURSO DE MAGISTÉRIO EM NÍVEL MÉDIO: EM BUSCA DA
COMPLEMENTARIEDADE
Josiane da Silveira dos
Santos1
Ricardo Luiz de
Bittencourt2*
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores
RESUMO:
Discutir a formação de professores é sempre um desafio tendo em vista a complexidade
da tarefa de educar e dos modelos de educação e sociedade que estamos inseridos. Este
trabalho é um recorte de uma pesquisa desenvolvida no ano de 2015 que tratou da
formação de professor na modalidade EAD. Nosso intuito é analisar os motivos que
levam estudantes de curso de Pedagogia na modalidade EAD a buscarem a formação em
nível médio nos cursos de Magistério de modo concomitante. No desenvolvimento da
pesquisa buscamos construir interlocuções com autores como Tardif (2007), Nóvoa
(1997), Contreras (2002), Giroux (1997). Estes autores apresentam ideias importantes
entrelaçando princípios que podem orientar a formação de professores. Destacam a partir
de suas pesquisas algumas categorias que nos permitem compreender de uma forma mais
ampla os processos de formação docente. Saberes docentes, unidade pessoa-professor,
desenvolvimento pessoal, profissional e institucional, autonomia docente e o papel do
professor como intelectual crítico são categorias/conceitos pertinentes que orientam
nossos estudos. Os autores estudados colocam em evidência a compreensão da
processualidade da formação docente. Nessa direção articular formação inicial com a
formação continuada é de fundamental importância para qualificar os processos
formativos. Para o levantamento de dados utilizamos como instrumento de pesquisa um
questionário aplicado com alunas que fazem o curso de magistério presencial e
concomitantemente o curso de Pedagogia na modalidade EAD. A coleta de dados ocorreu
nos meses de abril e maio de 2015. Os dados foram analisados qualitativamente à luz do
referencial teórico. Conclui-se que os sujeitos participantes da pesquisa destacam que o
ensino presencial é o “ideal”. Fatores como a baixa renda das famílias, a flexibilização de
horários e o nível de exigência, entre outros, os levam ao ensino a distância. Entendemos
que estes sujeitos buscam complementar o curso de Pedagogia EAD, com o de Magistério
em nível médio, pelo fato de se sentirem mais preparados para a prática docente,
complementando a formação em EAD, com a formação presencial.
Palavras-chave: Modalidade à distância. Modalidade presencial. Formação docente.

1
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Pedagogia, josy.86@hotmail.com
2
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Pedagogia, rlb@unesc.net.

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FORMAÇÃO DE PROFESSORES: (RE) SIGNIFICANDO O APRENDIZADO


DA DOCÊNCIA NA INTERLOCUÇÃO ENTRE A ESCOLA PÚBLICA E A
PEDAGOGIA
Mauro Alberto Nüske
Vera Beatriz Pinto Zimmermann Weber
Renati Fronza Chitolina
O PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência) é uma política
pública com oportunidade de ir além na direção de melhorias. O subprojeto é importante
para a licenciatura Plena em Pedagogia da SETREM, tendo em vista que as bolsistas são
de localidades de origem distantes do campus, situação socioeconômica vulnerável e, foi
produzido para auxiliar na melhoria da qualidade da educação nas escolas parceiras. O
trabalho caracteriza-se como uma pesquisa ação e organiza-se em momentos específicos:
1. Compreendendo as especificidades de cada espaço escolar 2. Desenvolvendo a
docência no espaço escolar público através do planejamento das atividades a serem
desenvolvidas com orientação dos coordenadores de área e supervisoras das escolas. 3.
Oportunizando a práxis pedagógica através de reuniões entre as estudantes bolsistas,
coordenadoras de área e coordenador institucional, para planejamento, organização e
avaliação das atividades desenvolvidas nas escolas. A formação de grupo de estudos entre
as estudantes bolsistas, supervisoras e coordenadoras do projeto oportuniza espaços
mensais para formação, discussão e reflexão da proposta e a coordenação institucional
garantem a capacitação e o acompanhamento técnico do projeto, bem como a elaboração
do plano e melhoria da escola. Os seminários e ciclos de estudos entre as professoras das
escolas da rede pública e a IES promovem reflexões sobre as atividades desenvolvidas e
as necessidades suscitadas durante o processo. 4. Produzindo e socializando o
conhecimento através da participação em congressos, seminários e jornadas de educação,
proporcionando a divulgação das reflexões suscitadas e dos resultados produzidos. Ainda
sem avaliação externa para quantificação dos índices, os resultados estão expressos pela
análise das melhorias na comunidade escolar, sobre dois aspectos: o primeiro, sobre as
bolsistas acadêmicas da IES e professoras das escolas parceiras e o segundo relata o efeito
das ações do programa sobre os estudantes das escolas. Sobre o primeiro aspecto destaca-
se a ampliação e potencialização da formação docente de forma crítica e criativa, a
identificação das bolsistas da IES com a docência, o desenvolvimento da sua autonomia
em relação ao próprio processo de formação permeado pela pesquisa e produção de
conhecimento, práticas pedagógicas e divulgação dos resultados produzidos. Ainda sobre
este aspecto, pode-se considerar que o programa promove às professoras das escolas
parceiras, a renovação das práticas pedagógicas docentes e o estreitamento da parceria e
o diálogo entre a IES e as escolas públicas. Percebe-se também a valorização do espaço
da escola pública, campo de experiência para a produção do conhecimento na formação
de professores para a educação básica. Nos estudantes percebem-se várias mudanças
como o aumento pelo gosto e o prazer de estar na escola, o que diminuiu o índice de
evasão escolar. Participam das oficinas de aprendizagem, melhorando o aprendizado e o
relacionamento com os colegas. Fatos que permitem afirmar que as atividades interferem
positivamente no cotidiano da escola.
Palavras-chave: Docência. Práticas pedagógicas. Formação docente.

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FORMAÇÃO DOCENTE E A PARTICIPAÇÃO DO PIBID COMO
ALTERNATIVA PARA OTIMIZAR A QUALIDADE DO ENSINO NO BRASIL

Suzana Terezinha Benedet Martins1


Cléria Maria Wendling2
RESUMO

A qualidade da educação de um país diz muito sobre sua sociedade. O Ministério da


Educação considerando que a formação docente é de fundamental importância para a
melhoria da qualidade educacional do país, instaurou o Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (PIBID), implementado através da Portaria Normativa nº 16/09.
Neste sentido o presente trabalho tem como objetivo realizar um debate conceitual acerca
da formação de professores, considerando-a como um processo com vias de consolidação
por meio da prática e da reflexão na ação no contexto do PIBID. O método de pesquisa
utilizado é de natureza qualitativa de cunho bibliográfica, no sentido de levantar
informações teóricas. Para estudo elegemos as seguintes fontes: Bazzo (2007); Franco
(2009); Fiorese (2003); Gil (2008); Krahe (2007); Mancebo (2003); Nóvoa (2009 e 2011);
Santos (2010) e Schön (1992). Foi possível concluir que o programa auxilia na formação
de um professor com o foco na prática, pesquisa, conhecimento pleno sobre a profissão,
encontrando assim uma oportunidade concreta de enfrentar o problema educacional
existente na maioria das escolas públicas do país. Neste sentido o PIBID pode ser
encarado como válido para a educação, além de estratégico, uma vez que sua contribuição
paira sobre o reconhecimento e enfrentamento da questão da melhoria de qualidade na
educação escolar pública. O programa possibilita articular o debate sobre o amplo leque
de temas educacionais: tais como relações com o conhecimento, pesquisa educacional,
respeito às diversidades e etnias, construção de cultura na escola. O debate
contextualizado destes temas é de extrema importância para que as políticas públicas para
educação tenham no professor a sua melhor proponente. O PIBID tem na sua constituição
a intencionalidade de provocar melhorias da educação, fortalecendo o espírito de
cooperativismo e a valorização do ensino público, criando forças estratégicas para
enfrentar as questões e problemas da educação no Brasil.

Palavras-chave: PIBID. Formação docente; Escola Pública; Curso de Pedagogia.

1
Bolsista PIBID – Graduanda de Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
campus Cascavel – suzanatbmartins@gmail.com
2
Coordenadora do PIBID Pedagogia e docente do Curso de Pedagogia da UNIOESTE campus de
Cascavel.
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FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL: RELATO SOBRE A EXPERIÊNCIA DO


PIBID ARTES NO COLÉGIO ESTADUAL ALTO DA GLÓRIA
Lilian Rodrigues
O objetivo deste trabalho é descrever a experiência do PIBID Artes do IFPR Campus Palmas no
Colégio Estadual Alto da Glória e a influência desta experiência para a formação docente inicial.
Dentro da organização desse projeto as bolsistas acadêmicas de Artes Visuais fazem observações
nas aulas de Arte do Ensino Fundamental e Ensino Médio e, atendendo aos três momentos da
metodologia de Arte: teorizar, sentir e perceber e trabalho artístico (DCE, 2008), realizam projetos
de intervenção trabalhando com conteúdos voltados às quatro áreas da Arte: Teatro, Música,
Dança e Artes Visuais. Em 2012, o projeto se iniciou com a observação e levantamento de dados
da escola. Em 2013 concomitantemente ao período de observação as bolsistas iniciaram o
planejamento dos seus projetos e nesse momento a supervisora teve a oportunidade de auxiliá-las
na escolha de conteúdos, nas metodologias utilizadas e no estudo dos documentos que regem o
ensino da Arte no Paraná: as Diretrizes Curriculares Orientadoras e as Expectativas de
Aprendizagem. Em 2014, o Pibid Arte foi reestruturado de modo a enfocar o Teatro, trabalhando
hibridamente as outras áreas da Arte. Em 2015 o projeto continua sendo desenvolvido sob o
mesmo enfoque a partir do teatro. Estes diferentes modelos de organização do projeto têm sido
um período de muito conhecimento artístico, metodológico e aprendizagem colaborativa entre
bolsistas, supervisora e coordenadora. Estes benefícios percebidos ao longo destes períodos têm
contribuído para a formação docente inicial das bolsistas e levam a refletir sobre as lacunas
presentes na formação dos professores da escola pública. A partir da realização dos subprojetos
pelas bolsistas no colégio, observa-se continuamente uma mudança nas aulas de Arte e a reflexão
sobre novas dinâmicas e propostas diferenciadas. A importância do registro dos trabalhos
desenvolvidos também foi instigada a partir dos trabalhos desenvolvidos pelas bolsistas, pelas
reuniões semanais realizadas pela coordenadora e pela participação em diversos eventos de
educação. Dessa maneira, o PIBID Artes vem atendendo aos seus objetivos de relação entre teoria
e prática e contribuição para a formação docente.
Palavras-chave: PIBID. Arte. Formação Docente Inicial.

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FORMAÇÃO E APERFEIÇOAMENTO PARA PROFESSORES DE


MATEMÁTICA ENQUANTO ACADÊMICOS
Eliani Retzlaff
Arthur Flores Copatti
Fernando Pedro Borcowski do Amaral
Aline Tampke Dombrowski
Thiely Maria Copetti
Rubia Diana Mantai
Ana Maria Rosinski Dutra
Rozelaine de Fátima Franzin
Este trabalho tem por objetivo descrever a participação dos bolsistas do Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do subprojeto Matemática, da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões, Campus Santo Ângelo, no Programa de
Aperfeiçoamento para Professores de Matemática de Ensino Médio (PAPMEM), que é oferecido
pelo Instituto Nacional de Matemática Pura e Aplicado (IMPA), do Rio de Janeiro. A ideia
principal do programa é oferecer formação específica de forma gratuita para professores de
Matemática nas instituições parceiras. Com parceria firmada entre URI e IMPA, o PAPMEM na
URI, campus de Santo Ângelo, é oferecido como um Projeto de extensão: “Escola de Férias” do
curso de Matemática e desenvolvido em dois momentos durante o ano, no período de recesso
escolar de verão e de inverno, desde janeiro de 2013. Participam do programa professores de
escolas da região, e acadêmicos do curso de matemática da universidade (em final de formação),
buscando aplicar os conhecimentos adquiridos no curso em sala de aula. Como acadêmicos em
formação e bolsistas do PIBID, entendemos que a participação neste curso nos oferece
oportunidades de contatos entre instituições de ensino superior e também intensifica o estudo de
conteúdos matemáticos, ampliando as formas de ensiná-los e aprendê-los. Os módulos
apresentam diferentes conteúdos matemáticos, com distintas possibilidades de resolução de
problemas, focando em questões do PROFMAT estas consideradas difíceis por necessitarem de
interpretação, demonstração e raciocínio, enriquecendo a formação acadêmica e de professores.
Entre o desenvolvimento do Programa, composto de aulas por teleconferência diretamente do Rio
de Janeiro pelos professores do IMPA, resolução de problemas propostos em conjunto com o
grupo, e discussão dos temas e suas aplicações e ainda como parte final a avaliação, realizada
individualmente, observa-se que essa prática contribui para o envolvimento de todos no processo
de aprender. A participação fomenta a ideia de que os futuros e profissionais da educação devem
manter-se atualizados e capacitados para proporcionar aos seus alunos um ensino de qualidade.
Para tanto, o professor de matemática precisa ser mais assistido e ter cada vez mais oportunidade
de acesso a conhecimentos que vão além do dia a dia da sala de aula. Esse espaço de estudo que
formamos com participantes de tantas instituições, professores/pesquisadores da área traz novas
abordagens, novas experiências e novas propostas de ensino, pelas pesquisas desenvolvidas na
instituição, oportuniza a experiência, aprendizagens e desafios de aprimoramento acadêmico aos
profissionais da área da educação matemática sem a necessidade de deslocamento aos centros
maiores, favorecendo os custos e principalmente ocorrendo a partilha de vivências no processo
do ensino e aprendizagem.
Palavras-chaves: Educação Matemática. PAPMEM. Formação professores.

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FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE VIA PIBID INTERDISCIPLINAR PARA


ALÉM DOS MUROS DA ESCOLA: APRENDIZAGEM EM REDE POR
PROJETOS
Karla Andrea de Paula Leite1
Elizabeth Pazello2
O Projeto Interdisciplinar do PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência, presente na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná) tem o
objetivo de inserir estudantes de licenciatura no cotidiano de escolas públicas em
Curitiba-PR, com foco em práticas de caráter interdisciplinar nas áreas de Letras
Português, Letras Inglês, Matemática e Física. Esta peculiaridade desafia a prática
docente, pois o licenciando pretende trabalhar em uma atmosfera diferente da forma
realizada em sua sala de aula de formação, ao propor formas alternativas de construção
do conhecimento, possibilitando uma real interação com o aluno. Essas diferentes formas
baseadas em projetos proporciona uma educação dinâmica, contextualizada e
interacionista para todos os integrantes, em que tanto professor como aluno são
responsáveis pelo desenvolvimento do pensamento crítico. O PIBID Interdisciplinar traz
esse desafio tanto para os professores em formação bem como para os alunos alvo das
intervenções uma vez que os estimula a desenvolver habilidades como trabalho em
equipe, relações interpessoais, além de uma visão diferente sobre as disciplinas abordadas
no projeto, uma aprendizagem cooperativa que se constrói tanto nos alunos como nos
bolsistas, influenciando em seus estudos, pesquisa e na prática docente. Para que essa
prática docente interdisciplinar possa acontecer, o projeto realiza reuniões semanais com
os bolsistas para discussão, planejamento e organização das intervenções na Escola
Pública parceira. A temática “Sustentabilidade e Tecnologia”, eleita neste ano, resultou
do consenso da equipe com base em visitas à escola realizadas pelos bolsistas com o
propósito de conhecer o ambiente e levantar necessidades docentes e discentes. Por meio
das experiências em andamento com este programa, o presente trabalho tem por
finalidade apresentar as impressões sobre a prática docente a partir de uma abordagem
interdisciplinar e utilização de projetos na forma como ela foi elaborada e desenvolvida
nesse projeto. Autores como Angela B. Kleiman (2000), Nilbo R. Nogueira (2002) e
Ivani Catarina A. Fazenda (2008) contribuem para a fundamentação teórica do presente
estudo. Cabe mencionar que o ponto de vista apresentado é a visão do bolsista, sob cujo
olhar são feitos os relatos e reflexão das experiências acerca de quanto o projeto
enriquece sua formação docente.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Formação docente. Aprendizagem. Projetos.

1
UTFPR, estudante de graduação em Licenciatura em Letras Português/Inglês, bolsista PIBID/CAPES,
karla.andreapl@gmail.com.
2
Mestrado em Letras, UTFPR, bety.pazello@gmail.com.

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FORMAÇÃO TEATRAL NO ENSINO MÉDIO TÉCNICO ATRAVÉS DO


PROGRAMA DE EXTENSÃO FORMAÇÃO DE PLATEIA TEATRAL:
CULTURA E CIDADANIA NA COMUNIDADE
Jefferson Araujo Moraes
Em março de 2015, iniciou-se o programa de extensão: Formação de Plateia Teatral: Cultura e
Cidadania na Comunidade, no Instituto Federal do Paraná (IFPR) Campus Pinhais. Tal programa
visa desenvolver, refletir e fomentar atividades artísticas e culturais na comunidade onde está
inserido o IFPR, bem como estimular a arte e a cultura local partindo da linguagem teatral. O
processo de formação teatral dos alunos é fundamental para a realização do programa, assim, os
estudantes recebem formação por meio de módulos semestrais: de março a abril de 2015, os
estudantes passaram pelo Módulo Básico e de julho a dezembro pelo Módulo Intermediário, em
2016 passarão pelos módulos avançados I e II. Até outubro de 2015, com trinta estudantes do
Ensino Médio Técnico Integrado, dos cursos de Administração e Informática Integral Trilíngue,
com dois encontros em quatro horas semanais, desenvolveu-se um processo de aprendizagem de
conteúdos básicos com o objetivo de apresentar a linguagem teatral através de técnicas de:
expressão corporal, expressão vocal, improvisação, concentração, postura, consciência corporal,
criação de cenas e das relações interpessoais entre alunos de diferentes turmas. O Programa conta
com a parceria do PIBID UNESPAR, Subprojeto de Teatro, na participação do supervisor (que
coordena o programa de Formação de Plateia) e seis bolsistas acadêmicos que auxiliaram no
desenvolvimento dos módulos e também ministram aulas nos módulos, experiência que auxilia
na sua formação como futuros docentes de teatro. Os módulos de formação Teatral “Básico” e
“Intermediário” foram importantes para o desenvolvimento da sensibilidade dos estudantes, que
tem uma carga de disciplinas da base comum, disciplinas técnicas e Idiomas (Inglês e Espanhol).
Ao refletir e analisar os resultados parciais obtidos com a formação teatral oferecida aos
estudantes, pode-se fazer dois tipos de avaliação: primeiro, no que tange ao desenvolvimento de
trabalhos teatrais pelos próprios alunos: montagem da peça teatral “Contos Infantis”, montagem
de cenas em inglês e espanhol, participação em eventos científicos, culturais e festivais; e numa
segunda análise o impacto de tal formação na vida acadêmica e pessoal dos estudantes que
relatam: melhora no senso de responsabilidade, alongamento, propriocepção, auto controle
emocional, desinibição, concentração, sociabilidades com colegas. A formação teatral faz-se
necessária para o desenvolvimento de uma educação humana integral, pois abrange não apenas
os aspectos técnicos necessários ao estudante matriculado em cursos desta modalidade, mas na
formação de um sujeito contemporâneo, sensível ao meio, inserido e multifacetado, preocupado
na troca de experiências, a fim de se desenvolver um sujeito técnico, sobretudo humano.
Palavras-chave: Teatro. Formação teatral. Ensino.

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FORMANDO O PROFESSOR DE CIÊNCIAS EXATAS REFLEXIVO


REVENDO CONCEITOS BÁSICOS DE CIÊNCIAS PARA OS ANOS INICIAIS
Jane Herber
Ieda Maria Giongo
Marli Teresinha Quartieri
Sônia Elisa Marchi Gonzatti
O grupo de pesquisa Ensino de Ciências Exatas - da Escola Básica ao Ensino Superior, do Centro
Universitário UNIVATES – Lajeado (RS), desenvolve pesquisa nos diferentes níveis de ensino.
Um dos objetivos do grupo é o de refletir sobre possibilidades e desafios relacionados ao ensino
de Ciências Exatas. Uma das ações são cursos de extensão que visam contemplar a
contextualização dos conteúdos, assegurando que a aprendizagem seja relevante e socialmente
significativa, que contemple a parte diversificada voltada para necessidades regionais. O grupo
que, investiga o ensino de Ciências Exatas nos Anos Iniciais vem organizando cursos de extensão
direcionados para professores de Ciências. No ano de 2015, o grupo optou por desenvolver a
pesquisa com os professores de uma escola de Ensino Fundamental o que se tornou possível em
função da diretora da escola e da coordenadora pedagógica manifestarem interesse em fazer parte
da pesquisa como voluntárias. Na primeira reunião na escola, foi explicada a proposta que
pretende desenvolver atividades na escola, com todo o grupo de professores nas reuniões
pedagógicas, totalizando seis encontros ao longo do ano. No primeiro encontro utilizou-se o
desenho para que as professoras demonstrassem o que é Ciências. O segundo e o terceiro
encontros foram desenvolvidos com a professora de Química que teve como objetivo explorar o
conceito de densidade, solubilidade e misturas. Após aconteceu o encontro com a professora de
Física, integrante da pesquisa, com o objetivo de explorar conceitos de temperatura e calor.
Durante os três últimos encontros que foram experimentais, percebeu-se o envolvimento e os
questionamentos do grupo. No decorrer das atividades faziam associações com os conteúdos e
verbalizavam projetos que poderiam realizar a partir dos conhecimentos vistos nas atividades
práticas. Durante as atividades ocorreram comentários como: "não realizo práticas deste tipo em
sala de aula, devido ao material poder quebrar", portanto foram apresentados materiais
alternativos, tais como garrafa pet, copos descartáveis, entre outros, para a realização dos
experimentos. Em conversa com a coordenadora pedagógica, após as três primeiras intervenções,
ela destacou que as professoras que participaram dos momentos proporcionados na escola, gostam
de vivenciar as práticas, demonstrando terem tido poucas experiências como esta, no decorrer de
sua formação inicial. Uma das professoras participantes trabalha um Projeto sobre Água, realiza
experiências com seus alunos, envolvendo a construção de filtro. A coordenadora pedagógica
destaca que essa não é uma prática comum da professora que atua na escola há vários anos. Os
alunos dessa professora relataram que adoraram a prática e sabiam explicar o que tinha
acontecido. Ao considerar o relato da coordenadora pedagógica e da diretora da escola acredita-
se que a formação vem atingindo os seus objetivos, ou seja, a metodologia utilizada nos encontros
possibilita a reflexão sobre as ações em sala de aula viabilizando a mudança na prática pedagógica
das docentes envolvidas o que desperta o interesse dos estudantes para o aprendizado em ciências.

Palavras-chave: Formação continuada. Extensão. Anos iniciais

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FRAÇÕES: UMA DIVISÃO DE CONHECIMENTOS

Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Nataly Barbosa de Castilho
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
natalybc22@hotmail.com
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br

A fragilidade no ensino e aprendizagem de frações vem sendo evidenciada, cada vez mais,
por meio das dificuldades que os alunos têm apresentado quando necessitam do referido
conteúdo no cotidiano. A intenção deste projeto se deu a partir da constatação desta
situação apresentada pelos estudantes do Ensino Fundamental, quando se trata do assunto
frações. Observando isso o grupo do PIBID/Matemática - Ensino Fundamental da
Universidade Estadual de Ponta Grossa, propôs uma Oficina de Frações para 90 alunos
divididos em três turmas de 7° ano do Colégio Estadual Professor Becker e Silva no
município de Ponta Grossa – Paraná. Procurou-se expor o conteúdo sobre frações de
forma clara e mais simples possível. Caracterizando as frações, definindo-a e indicando
seus elementos, mostrando aos discentes que no cotidiano deles existem várias situações
nas quais se empregam as frações. Como principais objetivos destacam-se: resgatar os
conceitos básicos de frações, analisar as principais dificuldades na solução de operações
com frações, desenvolver e aplicar os cálculos envolvendo mínimo múltiplo comum.
Definiu-se então uma atividade lúdica que melhor suprisse as dificuldades e necessidades
dos discentes. Iniciamos o trabalho com o jogo Dominó de Frações para que através de
uma forma lúdica os alunos fossem recapitulando o assunto. Foram então propostas aos
discentes atividades diversificadas, trabalhando com o elemento surpresa, pois assim os
alunos ficavam motivados a resolver a atividade proposta para ver qual seria o próximo
passo que dariam. As atividades foram mescladas entre vídeos, imagens de frações e jogos
adaptados ao assunto. A Oficina mostrou-se eficaz para a abordagem do conteúdo de
frações, mostrando motivação e interesse por parte dos discentes. O comportamento dos
mesmos era de empolgação e curiosidade para buscar novos exemplos do uso de frações.
Pudemos observar que trabalhando desta forma o conteúdo, os discentes aguçaram a
percepção de situações claras do dia-a-dia onde estão presentes as frações, assim
facilitando o ensino e aprendizagem, trazendo a valorização do conhecimento
matemático, além de uma melhor compreensão e assimilação do conteúdo. A estruturação
do conhecimento pelo discente leva a desenvolver o raciocínio e o pensamento crítico, os
quais auxiliam a resolução de problemas que estão presentes em várias disciplinas,
contribuindo assim na formação de cidadãos conscientes.

Palavras-Chave: Frações. PIBID. Matemática. Ludicidade.

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GÊNERO E SEXUALIDADE NA ESCOLA


SILVA, José Alberto
Coutinho da; VICTORIA,
Raul;
SCHILD, JoséFrancisco
Gomes.
Este trabalho apresenta a proposta de realização de oficinas interdisciplinares envolvendo
o tema gênero e sexualidade na escola. Estas oficinas foram planejadas e estão sendo
executadas no âmbito do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) da
Universidade Federal de Pelotas (UFPel) que se desenvolve em uma escola pública da
rede estadual de ensino. Muitas escolas públicas enfrentam problemas relacionados à
iniciação sexual precoce e, como consequência, à gravidez precoce. As oficinas têm o
objetivo de produzir e sistematizar conhecimentos e orientar os alunos do Ensino Médio
para evitar a gravidez precoce, conscientizar sobre possíveis dificuldades enfrentadas
pelo pai e pela mãe nesta situação, procurando orienta-los dos riscos.Trata-se de um relato
de experiência, uma descrição e uma análise das atividades propostas e da sua
metodologia, desenvolvidas a partir de anotações realizadas em “diário de campo” e do
documento elaborado para orientar o projeto interdisciplinar em uma escola de ensino
médio da rede pública estadual do RS . Na elaboração do plano de execução das oficinas
propôs-se utilizar os cinco passos que formam a didática da Pedagogia Histórico- Crítica
estruturados por GASPERIM ( 2005) A seguir descreveremos cada passo e as atividades
realizadas em cada um deles: 1º Passo – Prática Social Inicial: Tem como seu ponto de
partida no conhecimento prévio do professor e dos educandos; apresentação das bolsistas,
e esclarecimento a respeito do tema e do que será realizado ao decorrer da oficina; 2º
Passo – Problematização: Consiste na explicação dos principais problemas postos pela
prática social, relacionados ao conteúdo que será tratado; 3º Passo – Instrumentalização:
Essa se expressa no trabalho do professor e dos educandos para a aprendizagem; 4º Passo
– Catarse: É a expressão elaborada de uma nova forma para entender a teoria e a prática
social; 5º Passo – Prática Social Final: Novo nível de desenvolvimento atual do
educando, consiste em assumir uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido.
O tema gênero sexualidade é um desses assuntos escondidos, pouco falado nas escolas e,
por ser pouco debatido, torna-se importante disseminar-se e orientar os alunos sobre os
fatores de riscos associados à falta de cuidados, especialmente, quando o jovem começa
a sua vida sexual. Sobretudo, através de um trabalho de desconstrução de estereótipos,
por meio das oficinas propostas, busca-se levar informação às crianças e adolescentes
sobre gênero e sexualidade, para uma melhor prevenção, uma vida sexual saudável e um
convívio em sociedade respeitando as diferenças de cada um.
Palavras-chave: Gênero. Sexualidade. Prevenção.

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GÊNERO NA ESCOLA: DA PUBLICIDADE AO FANZINE


SOARES, Adriana da Cunha
DAMION, Daniela
WINCK, Pedro Albertão
BRAGA, Tainá Souza
O ensino de Sociologia, na Educação Básica, possibilita espaços para que ocorram
atividades voltadas para a investigação e compreensão da realidade social e do cotidiano
dos estudantes. Em vista disso, uma abordagem sobre a temática de representação de
gênero, nas campanhas publicitárias, pode constituir os conteúdos da disciplina. Essa
temática está presente nas orientações curriculares estaduais, ela é um dos conceitos
estruturadores propostos pelo MEC/PCN+EM. A partir dessa concepção, este trabalho
tem como proposta uma inversão e análise dos papéis de gênero nas campanhas
publicitárias que são desempenhados por homens e mulheres. Ele tem como objetivo
levar os alunos a questionarem a forma pela qual as campanhas publicitárias influenciam
suas concepções de masculino e feminino, assim como apresentar uma nova visão de tais
campanhas. O trabalho visa ajudá-los a abrirem horizontes para novas formas de
atribuição de papéis de gêneros na sociedade. Deste modo, foi desenvolvido um conjunto
de atividades, uma roda de conversa realizada após a exposição de materiais e uma
apresentação no Prezi que buscou a problematização da imagem fotográfica de revistas,
de publicidades que procuram retratar, principalmente, o feminino. Goffman (1988)
acredita que estas imagens embora não reflitam fielmente a sociedade, tem algo a dizer
sobre ela. Reforçando a ideia de que a fotografia retrata uma classe de práticas
comportamentais. Ou seja, pequenos comportamentos codificados na forma material da
fotografia que possui diferentes implicações sociais e de significados em seus atos,
mesmo que estes permaneçam vagos. Ao finalizar essa etapa, os alunos sistematizaram a
temática com a elaboração de Fanzines que foram distribuídos pela escola, nos quais
relativizaram e expuseram suas visões sobre as questões de gênero. Portanto, ao
acreditarmos que a escola e a própria Sociologia no ensino médio contribuem para a
formação de cidadãos críticos, se espera que a construção do currículo dê voz às culturas
e aos grupos sociais minoritários, trabalhando não só com as questões de gênero, mas,
também, com a diversidade ao longo das atividades escolares letivas.
Palavras-chave: Diversidade. Gênero. Publicidade. Representação.

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GÊNEROS TEXTUAIS E O APRENDIZADO DE LÍNGUA ESTRANGEIRA:


UMA POSSIBILIDADE ATRAVÉS DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Lucas Soares Vieira1

Hanna Flávia Flores2

Caique Fernando da Silva Fistarol3

Ma. Marta Helena Cúrio de Caetano4

Nos processos mais recentes de ensino de línguas, sejam elas, materna ou estrangeira,
parte-se do conceito de que a linguagem, como forma de interação, não se veicula
somente através de palavras isoladas ou códigos, mas sim através de textos que se moldam
aos seus interlocutores e aos fatores que o permeiam. Este artigo tem como objetivo
analisar os processos e os resultados de uma sequência didática aplicada nas aulas de
Língua Inglesa em duas turmas de 7º anos de uma escola de educação básica situada em
Blumenau-SC, por meio do subprojeto Interdisciplinar - Linguagens do Pibid-Furb. Dessa
forma, sendo que a linguagem não se constitui puramente da gramatica normativa, a
sequência didática analisada trabalhou a língua estrangeira de forma contextualizada ao
gênero textual histórias em quadrinhos. Ademais, o gênero textual escolhido motiva os
educandos à leitura, assim como possibilita que eles internalizem os conceitos gramaticais
e os vocábulos na língua-alvo. Baseando-se no diagnóstico inicial da sequência didática,
viu-se a necessidade de trabalhar características do gênero, conceitos de narrativa e de
storyboard para planejar a história, visando fornecer recursos aos educandos para a
confecção de um produto final mais premeditado no que concernem as características do
gênero textual. Num dos módulos da sequência didática, os educandos aprenderam as
características do gênero por meio da análise das histórias em quadrinhos: os tipos de
balões de diálogo, o valor semântico das imagens, as onomatopeias, a quadrinização, etc.
Com isso, objetivou-se construir uma competência linguística, trabalhando o conceito
gramatical simple present por meio das histórias em quadrinhos. Nas aulas com conteúdos
gramaticais fez-se o uso de exercícios que envolviam textos de tirinhas e no momento da
escrita do texto os discentes usaram o tradutor automático com a mediação dos
Pibidianos. A sequência didática obteve bons resultados quanto ao incentivo à leitura e
quanto à interpretação de textos não verbais, porém, durante o andamento do processo de
aprendizagem surgiram alguns problemas que os bolsistas não conseguiram prever, como
quando vários educandos confundiram as características dos gêneros storyboard e
narrativa escrita. Por isso, a análise qualitativa desse trabalho, torna-se relevante à medida
que, como professores em formação, os bolsistas devem entender o porquê dos resultados
que obtiveram, tanto os positivos quanto negativos, para que, nas palavras de Nóvoa
(1995), reflitam acerca da prática docente e tornem-se professores reflexivos.
Palavras-chave: Pibid. Histórias em quadrinhos. Linguagens

1
Fundação Universidade Regional de Blumenau, Letras, Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, professorlucasv@gmail.com.
2
Fundação Universidade Regional de Blumenau, Letras, Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, hanna-flavia@hotmail.com.
3
Instituição, curso, agência de fomento (se houver), e-mail.
4
Titulação Orientador, instituição, e-mail

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GEOPLANO EM SALA DE AULA: UM RECURSO DIDÁTICO ALIADO AO


ENSINO E APRENDIZAGEM DE ÁREAS
BILIBIO, Verônica Lunardi
BENINI, Gilmar
MARIANI, Rita de Cássia Pistóia
FERREIRA, Inês Farias
O subprojeto PIBID-Matemática/UFSM é composto por 21 bolsistas de iniciação à docência,
quatro supervisores que atuam na disciplina de Matemática nos anos finais do Ensino
Fundamental e/ou Ensino Médio e duas professoras coordenadoras de área, vinculadas ao
Departamento de Matemática da UFSM. Um dos objetivos do projeto é proporcionar a seus
integrantes um trabalho de fundamentação e reflexão sobre o exercício docente, bem como a
inserção dos bolsistas no ambiente escolar aliando a teoria vista dentro da universidade à
prática que é de fato vivenciada na escola. Nesse sentido, no segundo ano do projeto
participamos de diversas experiências em escolas, levando atividades diversificadas,
motivadoras e instigantes, desenvolvendo o ensino e aprendizagem da Matemática por meio
do emprego de diferentes recursos didáticos manipuláveis tais como o Algeplan, Frac-soma
235, Geoplano, Tangram, além de fazer uso do aplicativo de código aberto e/ou domínio
público GeoGebra. Nesse âmbito, o presente trabalho objetiva relatar algumas experiências
vivenciadas pelos membros do subprojeto Matemática com o Geoplano de malha
quadriculada. O Geoplano constitui-se por uma placa de madeira sobre a qual é formada uma
malha com pregos fixados de maneira equidistante entre si, tanto horizontal quanto
verticalmente, e pode ser empregado como uma ferramenta aliada ao ensino da geometria
euclidiana plana e analítica. Utilizamos em seu manuseio borrachas elásticas para formar
figuras geométricas que quando analisadas a partir dos pressupostos da investigação
matemática podem proporcionar o estabelecimento de conjecturas que promovam
aprendizagem. Essa perspectiva se diferencia de uma abordagem expositiva embasada no
emprego de fórmulas prontas e regras de cálculo que geralmente norteiam o ensino dos
conceitos de perímetro e área. Ao estudarmos a obra Aprendendo e Ensinando Matemática
com o Geoplano de Gelsa Knynik, publicada em 1996 pela editora Unijuí, optamos por um
trabalho que explorasse experimentalmente a modelagem de expressões envolvendo áreas de
figuras planas através de uma sequência de atividades didáticas seccionadas em quatro
momentos: determinar uma unidade de comprimento; explorar propriedades e área de
retângulos e paralelogramos; obter expressões para a área de triângulos; determinar áreas
através de pontos interiores e pontos de fronteiras de figuras. Para o êxito do projeto
percorremos um caminho com diversos obstáculos, pesquisa, sugestões e aperfeiçoamento de
atividades até que estivessem finalizadas. Percebemos que os primeiros contatos dos alunos
com o Geoplano deu-se com dificuldades, apresentando timidez em sua manipulação, mas ao
final trocavam desafios entre si e utilizavam o recurso com maior habilidade e conhecimento
em relação às áreas de quadrados, retângulos, paralelogramos além de outras figuras
geométricas. Constatamos que o recurso aliado à investigação matemática pôde proporcionar
grandes potencialidades aos encaminhamentos didáticos e oportunizou aos sujeitos
envolvidos uma interação de forma aberta ao passo que tanto bolsistas quanto alunos
expunham suas ideias e tentavam entender a forma de pensamento do outro os levando, por
vezes, à reformulações de pensamentos conforme averiguavam se os pontos de vista de cada
lado haviam ou não sido entendidos.
Palavras-chave: PIBID. Investigação Matemática. Recurso didático. Geoplano.

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GESTÃO DE AULA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR:A EXPERIÊNCIA NO


PIBID/UFRGS
Simone Pereira Santos
Viviane Dulius De Lima
Lisiane Torres
O presente trabalho é fruto de algumas reflexões decorrentes do exercício da nossa ação
docente no PIBID/UFRGS. Integrantes do subprojeto “Educação Física-Anos Iniciais”.
Ao iniciarmos nossas atividades frente a uma turma de 2º. Ano do Ensino Fundamental,
imaginávamos que nosso principal desafio seria o de elaborar planos de aula que
atendessem eficientemente aos objetivos propostos através da realização de atividades
atrativas às crianças. Porém, nos deparamos com desafios ainda maiores: Como lidar com
as situações de conflito entre os alunos? Como lidar com a dificuldade de organização da
turma? Como transformar o tempo destinado às aulas de educação física em
oportunidades de aprendizagens? É importante destacar que a turma referida estava
recebendo o PIBID/UFRGS/EDUCAÇÃO FÍSICA - Anos Iniciais pela primeira vez e os
alunos não haviam experimentado aulas de Educação Física com professores da área.
Desta maneira, as aulas de Educação Física ministradas por pessoas diferentes da
professora de classe, em um ambiente diferente da sala de aula, e com objetivos
previamente definidos, não se caracterizando como um tempo livre para brincar, também
se constituíam como uma experiência nova para esses alunos. Precisávamos, então, além
de planejar aulas com o objetivo de favorecer o desenvolvimento motor dos alunos e que,
ao mesmo tempo, atendessem seus interesses e necessidades, aprendermos como fazer a
gestão de classe de forma eficiente. Para Doyle apud Gauthier et al.(1998), gestão da
classe consiste num conjunto de regras e de disposições necessárias para criar e manter
um ambiente ordenado favorável tanto ao ensino quanto à aprendizagem. Gallahue e
Donnelly (2008) indicam que professores que melhor gerenciam suas aulas utilizam
rotinização das atividades, pois as crianças respondem positivamente à segurança de uma
rotina consistente. Esses autores utilizam os termos “protocolos de aula” quando se
referem às rotinas e procedimentos adotados para organização da mesma. A partir desses
referenciais, construímos com a turma as regras das aulas de Educação Física, instituímos
uma rotina para o início e final das aulas (realizamos duas “rodas de conversas”: uma no
início da aula, onde explicamos os objetivos, e outra ao final da aula, onde refletimos se
foi possível realizar as atividades propostas), planejamos nossas aulas com atividades
envolventes e desafiadoras para as crianças e procuramos nos comunicar com os alunos
de forma efetiva, evitando informações excessivas que atrapalhem a fluidez das aulas, e
utilizando de forma constante feedbacks positivos. Certamente ainda enfrentamos
situações desafiantes no que se refere à gestão das aulas de Educação Física. Mas
aprendemos muito ao exercemos a docência PIBID/UFRGS/EDUCAÇÃO FÍSICA -
Anos Iniciais. Hoje, ao refletirmos sobre o início da nossa participação no PIBID, temos
consciência dos erros que cometemos o quanto é importante a interação com ambiente
escolar em nosso processo de formação. Infelizmente, no Curso de Licenciatura em
Educação Física/UFRGS, ainda é frequente a situação de ministrarmos aulas para nossos
colegas, o que é muito diferente da experiência de estarmos à frente de uma turma na
escola e é nessa última que, de fato, nos desafia a construirmos nossas competências para
o exercício da docência.
Palavras-chave: Brincar. Rotina. Protocolos de aulas

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GESTÃO FORMATIVA NA EXPERIÊNCIA DO PIBID NA EDUCAÇÃO DE JOVENS


E ADULTOS
Priscila Kutisque de Oliveira*1
Vilma Maria Rondon Foganholi 2
Joice Luciana Eduardo Gonçalves3
Taila Angélica Aparecida da Silva4
Adriana Medeiros Farias5
O trabalho que segue analisa os conhecimentos produzidos pelos estudantes do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Estadual de Londrina
(UEL), no subprojeto de Pedagogia, realizado na modalidade da Educação de Jovens e Adultos,
no Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos (CEEBJA) Herbert de Souza, situado
no município de Londrina, no estado do Paraná. A instituição de ensino funciona no período
vespertino e noturno com oferta da segunda fase do ensino fundamental e médio, na modalidade
da Educação de Jovens e Adultos, na organização individual e coletiva. O estudo por meio da
metodologia qualitativa, apoiado na análise documental e nos registros de campo, analisa a
produção de conhecimentos dos estudantes, no PIBID, a respeito da gestão escolar em
consonância com a organização democrática e participativa do trabalho pedagógico. Os registros
iniciais indicam que os integrantes do PIBID ao participarem do funcionamento, da organização
escolar e acompanharem a equipe pedagógica e gestora do CEEBJA Herbert de Souza podem
compreender os eixos centrais de sua formação acadêmica, conforme o projeto político
pedagógico do curso: docência, gestão pedagógica e pesquisa. Neste sentido, a docência é
ampliada, pois as práticas educativas passam a ser desenvolvidas e organizadas mediante o estudo
e análise das relações políticas, econômicas e socioculturais que envolvem todo o contexto
político pedagógico que o Centro está inserido. O programa permite o contato real dos estudantes
com a prática educativa e explicita as teorias que a fundamentam, uma vez que os estudantes, na
rotina de experiências dentro do CEEBJA, se deparam com o cotidiano escolar e suas diferentes
facetas, possibilitando a relação entre os conhecimentos científicos e o "chão da escola". Por fim,
a Universidade Estadual de Londrina e a instituição de ensino da Educação Básica se articulam e
contribuem para a formação dos futuros pedagogos no contexto da práxis educativa.
Palavras-chave: Formação inicial. Gestão formativa. Pedagogia. PIBID. UEL.

1
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
2
Supervisora do subprojeto Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID, gestora do Centro Estadual de
Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) Herbert de Souza, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Supervisão e Orientação, Metodologia
do Ensino Superior e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: vilma.foganholi@yahoo.com.br
3
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa de Iniciação à Docência do subprojeto Pedagogia/EJA –
Educação de Jovens e Adultos, e-mail: jleg.145@gmail.com
4
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa de Iniciação à Docência do subprojeto Pedagogia/EJA –
Educação de Jovens e Adultos, e-mail: tailaangelicasilva@gmail.com
5
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto Pedagogia/EJA do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa
em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br

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GINCANA “MULTIMAT”: UMA EXPERIÊNCIA DIFERENCIADA


ENVOLVENDO A MATEMÁTICA.
Michele Brancaglione de Oliveira
Rúbia Ness
Kelen Berra de Mello
Este relato apresenta os resultados de uma atividade realizada pelos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) no subprojeto de Matemática do Instituto
Federal de Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Caxias do Sul. A atividade
desenvolvida foi uma gincana multidisciplinar denominada “MultiMat”, que contemplou os
alunos do Ensino Médio da Escola Estadual Clauri Alves Flores, do município de Caxias do Sul.
A prática tinha como objetivo inserir a matemática a um meio de recreação juntamente com as
demais áreas, estimular competição entre turmas de maneira saudável e promover uma interação
entre bolsistas, alunos, professores e funcionários da escola. A gincana ocorreu durante três dias
no turno da manhã, tendo diversas provas, assim as turmas cumpririam as tarefas, acarretando em
um acúmulo de pontos, conforme cada uma delas. Algumas das tarefas foram: organização e
decoração de acordo com um tema das salas (QG's), confecção de bússola e ampulheta, caça ao
tesouro, uso do Tangram, criação de um grito de guerra e construção de uma pipa tetraédrica. As
turmas que obtiveram maior pontuação receberam premiação de primeiro, segundo e terceiro
lugar. Cada turma formava uma equipe e tinha como líder o professor presente na sala. Os alunos
recebiam as tarefas em folha impressa na sala denominada coordenação. Nelas, continham
informações sobre a atividade, local a ser realizada e horário/prazo para que a tarefa fosse
executada. Alguns critérios de avaliação das atividades eram: a organização da equipe,
pontualidade na entrega de tarefas, participação do grande grupo, criatividade e o cumprimento
das regras gerais estabelecidas pelo regulamento do evento. As atividades foram avaliadas e
observadas pelos sete bolsistas participantes, pelo supervisor da escola e orientadora do projeto.
Ao final, foi possível observar como as diferentes formas de ensino propiciam um ambiente de
aprendizado muito enriquecedor, estimulando o ensino das áreas do conhecimento, neste caso,
principalmente a Matemática. Foi notável a empolgação e o envolvimento de todos na Gincana,
em algumas atividades o entusiasmo e participação superou as expectativas, como por exemplo,
a atividade da Caça ao Tesouro, em que houve uma organização natural dos alunos, uma
colaboração de todos os grupos envolvidos, foi possível perceber que os alunos se auxiliavam e
buscavam as respostas em conjunto. O ato de competir foi um fator estimulante para os alunos e
ocorreu de forma organizada e com muito respeito. Embora, a gincana tenha exigido muito
empenho e trabalho na organização por parte dos bolsistas, o resultado foi gratificante e todos os
envolvidos concordaram com o efeito positivo manifestado nos alunos. Ao final, no encerramento
todos os alunos foram parabenizados pelo empenho e resultados obtidos, Também foi realizada
uma pequena comemoração com a equipe vencedora.

Palavras-chave: Gincana. MultiMat. Atividade. Diferenciada. Matemática.

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Gincana Cultural Interdisciplinar: por uma didática significativa


Brendon da Cunha Lussani
Maristela Juchon
Os bolsistas do subprojeto Interdisciplinar Ensino Fundamental - IEF, do Programa de
Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid, do Centro Universitário UNIVATES que atuam
em parceria com uma escola da rede municipal de Ensino Fundamental, organizada por
ciclos de formação, da cidade de Lajeado/RS, realizaram uma gincana cultural
interdisciplinar, visando ampliar os conhecimentos dos educandos através de atividades
práticas e experiências significativas. A gincana foi desenvolvida com o terceiro ciclo,
divididos em cinco equipes, representadas por uma cor distinta. A gincana, realizada em
dois momentos, teve sua etapa inicial baseada em um caça ao tesouro, em que consistia
em solucionar enigmas que impulsionava as demais etapas, até o tesouro final. Durante a
resolução dos enigmas, os educandos participantes foram desafiados a utilizar sua
criatividade, a resolver charadas relacionadas a diferentes áreas do conhecimento e
raciocínio lógico. Numa das etapas do primeiro dia, os participantes tiveram que usar da
sua criatividade para encenarem uma peça teatral destinada ao primeiro ciclo, baseados
na escrita de um resumo de uma história infantil produzida pela equipe. No decorrer da
segunda etapa da gincana cultural, os alunos cumpriram a tarefa que receberam junto ao
tesouro, apresentar um cover de um grupo musical. Após as apresentações, as equipes
seguiram para a última etapa da gincana, que consistia no cumprimento de um circuito
interdisciplinar dividido em seis etapas diferentes. As fases do circuito alteravam entre
andar com o auxílio do pé de lata, construir um sólido matemático, montar um quebra
cabeça da cidade de Lajeado, além de cantar uma música num segundo idioma, Espanhol
ou Inglês. Ao término da gincana foi declarada vencedora a equipe que durante o caça ao
tesouro, a apresentação do cover e do circuito interdisciplinar somou mais pontos. A
primeira gincana cultural interdisciplinar desenvolvida pelos bolsistas do Pibid/Univates
incluiu os conteúdos abordados no decorrer do semestre, buscando que a aprendizagem
se desse de forma integrada, através de vivências e relações significativas. Ancorados em
uma didática que busca romper com a fragmentação dos conhecimentos, embasados nas
Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica (CNE. Resolução nº 4,
13/07/2010), especificamente na concepção de que “a interdisciplinaridade e a
contextualização devem assegurar a transversalidade do conhecimento de diferentes
disciplinas e eixos temáticos, perpassando todo o currículo e propiciando a interlocução
entre os saberes e os diferentes campos do conhecimento”, o IEF busca romper com a
fragmentação do conhecimento e fazer com que o discente não apenas aprenda o
conteúdo, mas atribua um sentido à aprendizagem.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Gincana. Aprendizagem significativa.

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GINCANA DOS DIREITOS HUMANOS NO ENSINO MÉDIO


Bianca Arantes
Guilherme Augusto Cardoso Natel
Guilherme Rosa Koblitz
Lorena Perpetuo
Luiz Gabriel Andrade da Silva
Marina Mathias Silveira
Rafael Jubainski
O presente resumo tem como objetivo elencar as atividades realizadas no Colégio
Lysimaco Ferreira da Costa, Curitiba/PR, com as quatro turmas de 3º ano do Ensino
Médio, nesse segundo semestre de 2015. A proposta do PIBID Interdisciplinar apresenta
o desenvolvimento de temas relacionados aos Direitos Humanos com os adolescentes,
estimulando-os a compreender o conteúdo de maneira teórica e empírica. Essa atividade
ainda está em andamento e aqui constam as etapas já realizadas e as próximas. A previsão
é que se encerre em novembro. Todas as atividades fazem parte de uma grande gincana
competitiva. Os alunos foram divididos em equipes organizadas por cores (amarelo,
vermelho, verde e azul), independente da turma e devem somar pontos nas diversas etapas
e a equipe vencedora receberá um grande prêmio. O método inicial de transmissão de
informações utilizado com os alunos foi uma palestra de cunho expositivo-dialogada,
realizada em agosto. Os alunos foram posicionados em semicírculo, e tiveram contato
direto com os trinta artigos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Essa primeira
fase das atividades programadas teve como meta a compreensão do conteúdo teórico,
visando à apropriação dos conhecimentos adquiridos para o passo seguinte, que foi a
realização de um caça ao tesouro, que terminou na primeira quinzena de setembro. Nessa
atividade, com base em perguntas relacionadas à palestra, os estudantes precisaram
descobrir pistas que os levariam ao encontro do tesouro. Concomitantemente, foi
incentivada a doação de roupas, alimentos e brinquedos que também valerão pontos para
as equipes. Como propostas futuras, os alunos realizarão atividades e intervenções
artísticas com enfoque na temática dos direitos humanos, abarcando diversas
possibilidades de trabalhos: artesanato, escultura, foto, desenho, música, teatro, dança,
poesia, etc. Esses trabalhos também valerão pontos a serem somados no placar geral da
gincana. Em curto prazo, foram observados resultados satisfatórios, tendo em vista que
os alunos armazenaram o conhecimento de maneira adequada e assumiram o espírito
competitivo de maneira saudável e proativa.

Palavras-chave: Diretos humanos. PIBID. Ensino Médio. Gincana. Interdisciplinar.

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Cultura.

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GINCANA DOS VERTEBRADOS COMO MÉTODO DE AVALIAÇÃO

Daniele Uarte de Matos


Debora Gazzana Flores
Jessica Izabel Siebel
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) atua na escola
Municipal de Ensino Fundamental Professor Emílio Meyer, na cidade de São Leopoldo,
Rio Grande do Sul, há quase 2 anos. A escola conta com cinco bolsistas que se reúnem
dois turnos por semana para realizar diferentes atividades. Em novembro de 2014, o
PIBID, juntamente à professora supervisora, atuou no planejamento e execução de uma
gincana na escola, com duas turmas dos sétimos anos. O objetivo foi realizar uma
avaliação sobre o conteúdo escolar que abrange o grupo dos vertebrados de forma lúdica.
A turma foi dividida em cinco equipes e cada uma ficou responsável por representar uma
das classes de vertebrados. A primeira atividade foi escolher um animal símbolo para a
equipe, deveria ser um animal nativo do Rio Grande do Sul e estar elencado no Livro
Vermelho de Animais da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção. Cada equipe teve uma
semana para preparar um grito de guerra, um poema ou música e um relatório, ambos
tendo como tema principal o animal símbolo escolhido. No último dia da gincana foram
realizados os jogos: "Quem Sabe Estoura", "Cada Macaco no Seu Galho", "Mímica
Animal" e "Que Bicho É?", todos desenvolvidos especialmente para a avaliação dos
conhecimentos adquiridos pelos alunos durante as aula. Os jogos tiveram o objetivo de
avaliar a capacidade de escrita de relatórios, conhecimentos gerais de morfologia e
fisiologia, classificação das classes animais e conhecimentos específicos das espécies.
Cada atividade realizada recebeu uma pontuação e a equipe com maior pontuação foi a
vencedora. Para a avaliação da nota referente ao conteúdo foi feita uma análise individual
de participação das atividades e uma porcentagem a partir da pontuação adquirida na
gincana, utilizando o mesmo método de desempenho das escolas municipais de São
Leopoldo. Além da avaliação dos conhecimentos adquiridos foi possível trabalhar a
desinibição e a criatividade dos alunos, fortalecendo os laços professor/aluno. Em suma
os objetivos iniciais da atividade foram atingidos, tendo uma resposta positiva dos alunos
que apresentaram interesse na atividade e conhecimento da matéria.
Palavras- chave: Lúdico. PIBID. Jogos. Escola

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GINCANAS E FEIRAS DE CIÊNCIAS COMO ESTIMULADORES DO


PENSAMENTO CIENTÍFICO
Angela Cristina dos Santos Forstner
Claudia Lago
Evandro Claro dos Santos
Jéssica Alves Faustino
Mateus Peressuti Batista dos Santos
Pedro Henrik Collodel Gouvêa
Roberta Regina Gonçalves
Sofia Foladori Invernizzi
Despertar a curiosidade nos estudantes em aulas tradicionais em que não há sua
participação direta na construção do conhecimento, é uma tarefa difícil de executar. Em
vista disso, o uso de aulas com método alternativo no ensino, gera indagações
interessantes em sala que leva a uma aprendizagem significativa. O projeto intitulado
Ciência Maluca é desenvolvido uma vez por semana, com duração de duas horas por
encontro, desde 2014, no contraturno, com estudantes de ensino médio, de um colégio
estadual do município de Curitiba (PR). A organização e execução das atividades são
feitas por bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID),
do curso de Ciências Biológicas da Universidade Federal do Paraná. O principal objetivo
é a construção do pensamento científico, a partir das indagações dos estudantes,
utilizando métodos alternativos ao da aula expositiva para a facilitação do processo de
aprendizagem. No início de 2015, para divulgar o projeto, os PIBIDianos organizaram
uma gincana de caça ao tesouro em um parque localizado próximo ao colégio, contando
com a participação de três turmas de 1º ano e uma turma de 2º ano, totalizando
aproximadamente 120 estudantes. Foram propostos desafios relacionados a conteúdos de
biologia, além de coleta de lixo e observação das paisagens com impacto humano
negativo e positivo ao longo do caminho, registradas em fotografias tiradas pelos
estudantes. Em agosto de 2015, foi realizada uma minifeira de ciências com quatro turmas
do 6º ano de Ensino Fundamental, no período da tarde. O evento consistiu em quatro
bancadas, dispostas no laboratório de ciências, que continham experimentos que
instigassem os estudantes. Foi feito um rodízio com os estudantes de modo que
permanecessem durante dez minutos em cada bancada. Nos dias 22 e 23 de setembro, no
período da manhã, os PIBIDianos em conjunto com a professora supervisora e direção do
colégio, organizaram outra minifeira de ciências, apresentada aos estudantes de Ensino
Médio, com o intuito de incentivá-los a participar e conhecer o projeto Ciência Maluca.
Foram nove turmas que visitaram a minifeira. Nas bancadas estavam expostos materiais
produzidos pelos estudantes nas primeiras etapas do Ciência Maluca. Além de observar
experimentos de visualização dos cloroplastos, os estudantes também tiveram contato
com animais taxidermizados e várias formas de conservação de materiais. Estudantes que
participaram das primeiras etapas também apresentaram esses resultados aos colegas.
Através dessas atividades diferenciadas, desenvolvidas no laboratório ou em campo, se
observa que a cada novo encontro, os estudantes são estimulados, gerando novos
questionamentos, que contribuem para a construção do conhecimento. Além disso, já se
observa o incentivo que a participação ativa do estudante tem nessas situações, uma vez
que eles passaram a atuar como multiplicadores dos conhecimentos construídos ao longo
do processo.
Palavras-chave: Feira de ciências. Escola. Aprendizagem significativa.

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GUERRA FRIA EM SALA DE AULA: O USO DE CHARGES COMO


INTERPRETAÇÃO E CRÍTICA SOCIAL
Leandro Lopes Costa
Aniele Almeida Crescêncio
Este projeto foi desenvolvido com estudantes do nono ano da Escola Básica Municipal
Lore Sita Bollmann, localizada em Blumenau - SC. A partir da análise prévia da turma,
em consonância com o cronograma de aula da professora e supervisora do projeto, optou-
se por trabalhar com o tema Guerra Fria em suas dimensões políticas e culturais, a partir
da confecção de charges. Esta metodologia requer atenção às especificidades do
documento produzido pelos estudantes, cuja reflexão teórica deve levar em consideração
os estudos de iconologia e semiologia, seja na busca pelo sentido das imagens,
submetendo-as à crítica, no caso da iconologia, ou na análise das relações entre linguagem
verbal e visual, em atenção aos itens como metáfora, metonímia e ironia, no caso da
semiologia. O estudo com charges no espaço escolar pressupõe também o contato direto
com as interpretações próprias dos alunos, na medida em que se concebe a própria charge
enquanto elemento cognoscívelao grande público. Portanto, o objetivo deste projeto
consistiu em trabalhar o tema da Guerra Fria a partir de uma metodologia analítica e
investigativa, na qual os alunos não receberam o conhecimento pronto dos professores,
mas produziram interpretações próprias e as manifestaram na produção artística de
charges. O papel do professor constitui-se em estimular a reflexão e o debate em torno do
tema abordado, atuando como mediador. Do ponto de vista histórico, a temática da Guerra
Fria é fortemente marcada pelo confronto ideológico entre o sistema capitalista e
comunista, não apenas entre as duas superpotências de então – Estados Unidos e União
Soviética – mas enquanto um processo mais amplo, constituído em um conflito
internacional que iria atingir regiões centrais e periféricas do globo. Após a produção das
charges pelos estudantes e a socialização dos resultados com a turma, verificou-se alguns
aspectos em comum nos trabalhos. A polarização política e ideológica da Guerra Fria foi
evidenciada de forma bastante clara, nos mais variados eixos temáticos, como no uso de
diferentes elementos: humor, ironia e crítica social. Estiveram presentes assuntos
relacionados ao cotidiano dos estudantes, a exemplo das implicações de um modo de vida
consumista e que negligencia seus efeitos ambientais e sociais. Percebemos que houve
uma grande motivação por parte da turma para a realização deste trabalho, na medida em
que as manifestações artísticas permitiram-lhes expressar de formas distintas daquelas
que estão acostumados em sala. Suas produções artísticas, embora dotadas de criatividade
própria, relacionam-se diretamente com suas experiências pessoais e são indissociáveis
de sua vida prática. A atividade com charges, para além da função lúdica, também deve
propiciar a reflexão e instigar o pensamento crítico.
Palavras chave: Guerra Fria. Charges. Ensino e didática da História.

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HABILIDADES BÁSICAS PARA O ENEM


MIADERA, Beatriz Miadera;
BARBOZA,Rosane Paula Barboza;
AMARAL,Wagner Alexandre do
Amaral.
O presente texto tem como objetivo apresentar um relato de experiência sobre a prática
pedagógica desenvolvida por alunos dos cursos de licenciatura em Biologia, História,
Filosofia, Química, Matemática e Língua Portuguesa que atuam como bolsistas de
iniciação à docência do Projeto PIBID PUCPR em atividades que objetivaram
desenvolver habilidades básicas para o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. O
projeto foi elaborado com a orientação dos professores supervisores da Educação Básica
da Secretaria do Estado da Educação do Paraná e desenvolvido com alunos do 2º e 3º
anos do Ensino Médio. Os futuros professores desenvolveram atividades docentes a partir
da Matriz de Referência do ENEM que foi analisada e considerada como norteadora e
orientadora das atividades de ensino. Com o intuito de incentivar os alunos de um colégio
de Ensino Médio da cidade de Curitiba localizado na Cidade Industrial de Curitiba, os
futuros professores realizaram as atividades em contra turno para alunos dos períodos
matutino e noturno assistirem as aulas no vespertino. Foi elaborado um cronograma que
buscasse cumprir com as habilidade e competências exigidas pela prova do exame. Essas
atividades incluíram o planejamento de atividades, de material e a realização de simulados
no formato das provas do exame. Ao buscar saber se os objetivos deste trabalho foram
alcançados, foi feita uma pesquisa com os alunos que frequentaram as aulas a fim de
identificar os pontos que favorecem a continuidade do projeto, bem como, os pontos que
visam estimular o aperfeiçoamento da proposta do cursinho. Mediante estes dados, pode-
se salientar que os pontos positivos foram maioria. Tiveram alunos que acharam que as
aulas foram interessantes, motivadoras, além de possibilitar que os mesmos pudessem
fazer uma prévia de como seria a prova do ENEM; outros disseram, ainda, que
aprenderam mais, revisaram o conteúdo aprendido na escola e, por consequência, ficaram
adiantados quanto ao conteúdo do terceiro ano do ensino médio – sendo estes, estudantes
do 2° ano. Um ponto positivo e de grande relevância a citar, é que houve muitos elogios
aos professores que ministraram as aulas, sendo os bolsistas do PIBID, de que todos
tiveram paciência e interesse em fazer este papel da melhor forma. O reconhecimento dos
estudantes, candidatos do ENEM, foi suscitado desde a facilidade no momento de
inscreverem-se no Concurso até o momento, considerado por muitos, o mais difícil que
seria o de produzir a redação. Quanto aos pontos que precisam ser melhorados, a maioria
mencionou a necessidade de haver mais aulas, durante um período maior, que
compreendesse do início do ano à véspera da prova. A experiência realizada se mostrou
relevante para a formação dos licenciados que conseguiram perceber a necessidade de
considerar a realidade do aluno como ponto de partida para a organização de sua prática
pedagógica e, ao mesmo tempo entenderam que as situações de ensino que se mostrar são
indicadores de buscar por soluções pedagógicas por via da pesquisa. Já em relação aos
alunos do Ensino Médio perceberam a possibilidade de ascensão social e intelectual pela
via da aprendizagem.
Palavras-chave: PIBID. Enem. Ensino Médio. Habilidades Básicas.

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FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES: DESENVOLVER HABILIDADES E


COMPETÊNCIAS DOCENTES
Angela Desimon Tricot
Clarice Veríssimo isaía
Cleonice Lima
Creusa Regina Fraga Marques
Ester Rodrigues Leão
Liamar de Abreu Borges
Maria Eugênia Moreira Alves
Sandra Jaqueline Salvador dos Santos
Para dar conta dos desafios da educação atual, o investimento na formação continuada dos
professores é fundamental. Há que se conhecer as demandas educacionais e sócio-culturais do
momento, contextualizando-as para além do espaço escolar. É preciso conhecer a repercussão
dessas demandas para os docentes, conciliando isso com a necessidade de formar-se
continuamente para o desempenho qualificado da docência, na certeza de que é uma profissão
inegavelmente importante para a transformação e progresso da vida social e individual, onde não
há lugar para passividade política, ou para didáticas neutras. No entanto, apenas ter essas certezas
não garante que ensinar seja uma utopia possível. O projeto de Formação continuada para a
EMEF Dolores Alcaraz Caldas parte de um entendimento histórico e processual da docência, que
há décadas passadas carregava uma valorização social, reconhecida como "vocação quase
sacerdotal", uma missão privilegiada no contexto cultural (FRANCO 2008). E que ao longo dos
tempos perdeu esse status, enquanto concomitantemente mudava a função social da escola e o
sentido do ensinar e do aprender, impondo aos profissionais da educação desafios, frustrações e
incompletudes típicas dos tempos atuais, que atingem de forma direta os saberes docentes ali
envolvidos, e que precisam ser continuamente revistos e resignificados, pois segundo Tardif
(2014, p. 19 e 20) "os saberes oriundos da experiência de trabalho cotidiano parecem constituir o
alicerce da prática e da competência profissionais, pois essa experiência é, para o professor, a
condição para a aquisição e produção de seus próprios saberes profissionais". Em 2013, na EMEF
Dolores Alcaraz Caldas decidiu-se dar continuidade e sequência para a formação docente, que
geralmente acontece em etapas estanques distribuídas ao longo do calendário anual, a partir disso,
assumiuse o compromisso com a significação dos momentos de estudo e reflexão do corpo
docente. Priorizou-se abordar uma sequência de temas que mobilizassem os professores em torno
daquilo que representa obstáculos, dúvidas ou instabilidades no exercício da docência desse
grupo. Trabalhou-se com o propósito de envolvê-los em momentos de dinâmicas de grupo, de
estudo, de reflexão e de teorização das práticas que desenvolvem no cotidiano. A proposta de
formação continuada no contexto da escola respaldou-se no desenvolvimento de habilidades e
competências docentes, pois segundo Perrenoud (2000, p. 124), "não existem competências que
não se apoiem em conhecimentos, que permitam, ao mesmo tempo, controlar a desordem do
mundo e compreender que a alteridade e as contradições são insuperáveis nas profissões que
trabalham com o ser humano [...]". Assim, a formação continuada dos docentes dessa escola,
respalda-se também em Tardif (2014) por reconhecer que a docência supõe "aprender a ensinar",
ou seja, "aprender a dominar progressivamente os saberes necessários à realização da prática
docente". Ao longo desses dois anos, percebe-se mudanças nas mediações dos professores com
os alunos e com o conhecimento, mas principalmente na sua auto-avaliação, nos questionamentos
que fazem ao seu próprio trabalho e na predisposição ao trabalho coletivo.

Palavras-chave: Docência. Inovações. Habilidades e Competências. Formação Continuada.

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HARRY POTTER E O ENSINO DE FILOSOFIA


CAPÍTULO IV: POLÍTICA
LEITE, Jorge Francisco Moraes;
BRESOLIN, Keberson.
O projeto Harry Potter e o ensino de Filosofia visa desenvolver novas metodologias e
tecnologias de ensino de filosofia para o ensino básico, com intuito de facilitar o
entendimento inicial de alguns assuntos abordados em filosofia que são de vital
importância para o desenvolvimento de todos os seres humanos. São assuntos como ética,
moral, política, entre outros, que atiçam o interesse do jovem e ajudam no
desenvolvimento do senso crítico desses adolescentes. Os temas listados acima
transbordam dos livros da escritora britânica J.K. Rowling e sua série de livros Harry
Potter. E é com essa temática de pano de fundo e o referencial teórico de Matthew Lipman
que buscamos desenvolver as novas propostas acima citadas. Partindo de Harry Potter,
abordaremos temas desenvolvidos por grandes filósofos como, por exemplo, Aristóteles
e Maquiavel que em seus livros buscam desenvolver a política, como pilar fundamental
para a sociedade viver harmonicamente. O projeto Harry Potter e o ensino de Filosofia;
vem sendo desenvolvido para que possamos deixar de reproduzir nossos professores e
possamos trilhar nosso caminho como educadores. Até o presente momento, não foi
encontrado nenhuma forma definitiva de ensino de filosofia, porém a metodologia
abordada nesta oficina é a que se mostra com maior êxito, são oficinas dialogadas sobre
determinado conteúdo com a utilização de textos, imagens e sons para despertar a
curiosidade do jovem estudante de ensino básico. A partir do tema exposto, com exemplos
da história de Harry Potter e também com exemplos de nossa sociedade produzir debates
entre os estudantes onde o produto gerado é o entendimento do assunto pelo jovem com
seu próprio raciocínio. Os resultados obtidos até o momento foram incorporados na
própria oficina que está em seu quarto desenvolvimento. Resultados como, por exemplo:
1- nunca ir pra sala de aula sem um plano B, pois as condições das escolas públicas de
nosso estado são precárias; 2- fomentar a investigação filosófica partindo do senso
comum do adolescente para posteriormente chegar a um conhecimento de cunho
propriamente filosófico. Cabe salientar que este quarto desenvolvimento ainda não foi
realizado em sala de aula por motivos que nos fogem a compreensão, mas seus
desenvolvimentos anteriores foram desenvolvidos em sala de aula, assim este quarto
capítulo é o somatório de minhas experiências anteriores no PIBID UFPEL.
Palavras - chave: Harry Potter. Ensino. Filosofia.

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HEREDOGRAMA: ESTUDO DA HEREDITARIEDADE


BRANDALISE, Raquel;
RIBEIRO, Leiridiane Padilha Ribeiro;
FERRARI, Angélica;
AZEVEDO, Wilson Sampaio de
O envolvimento do estudante no processo de ensino aprendizagem por meio de experiências
educativas diversificadas, proporciona uma construção pessoal do ensino. Para que o aluno
aprenda de forma eficiente, é necessário que o professor busque novas alternativas. Assim é
fundamental uma atitude criativa e dinâmica do docente, aproximando o aluno do conhecimento.
Construir um heredograma consiste em representar, usando símbolos, as relações de parentesco
entre os indivíduos de uma família. Cada indivíduo é representado por um símbolo que indica as
suas características particulares e sua relação de parentesco com os demais membros da família.
Foi verificado que os discentes apresentavam dificuldade em associar os símbolos correspondente
a cada indivíduo e caracterizá-lo conforme sexo e identificar os diferentes tipos de parentescos,
fenótipos e genótipos. O presente trabalho teve como objetivo possibilitar aos discentes a
compreensão e interpretação de heredogramas. A proposta pedagógica de aprendizagem foi
aplicada a 60 alunos do 3º ano do Ensino Médio do turno da manhã da Escola Estadual de Ensino
Médio Irmão Guerini, localizada na cidade de Caxias do Sul/RS, nos dias 14 e 16 de julho de
2015. Os alunos contribuíram com materiais alternativos (palitos, papéis, cartolinas e EVA de
diferentes cores) no desenvolvimento da atividade. Para a confecção do heredograma, foi entregue
um questionário investigativo inicial a ser respondido individualmente e realizada uma
abordagem prévia sobre o conteúdo. Os discentes foram divididos em grupos e receberam um
exemplo de heredograma para montagem. Os alunos diferenciaram os símbolos que
correspondem a cada indivíduo conforme o sexo/características e identificaram os diferentes tipos
de parentesco, fenótipos e genótipos. Foram avaliadas a localização e identificação correta dos
símbolos, criatividade, questionamentos pertinentes dos alunos, participação/envolvimento e
comprometimento na realização das atividades. Foi constatado que o método de intervenção
possibilitou sanar as dúvidas dos alunos em relação à interpretação e a montagem de um
heredograma.
Palavras-chave: Heredograma. Aprendizagem. Conhecimento.

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HIGIENE: UMA TRANSVERSALIDADE NO ENSINO DE


GEOGRAFIA
Pollyne Teixeira de Lara1
Maryane Teixeira Jacob de Oliveira2
Adriana Uller3
Partindo da observação e participação das atividades no Colégio Estadual Professor
Meneleu de Almeida Torres, notou-se a necessidade de se trabalhar hábitos saudáveis
com os alunos dos 6º e 7º anos do Ensino Fundamental. O presente trabalho foi então
desenvolvido pelos acadêmicos da Universidade Estadual de Ponta Grossa–PR,
vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) e teve
como objetivo principal sensibilizar os alunos sobre a importância dos cuidados com a
higiene corporal e bucal na fase da adolescência, desenvolvendo a responsabilidade de
cuidar do próprio corpo, bem como os espaços em que vivem. O conteúdo está inserido
na disciplina de Geografia como um tema transversal de acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN's). A metodologia desenvolvida neste trabalho propiciou a
utilização da pesquisa colaborativa como princípio educativo, quer seja na formação
docente como também na aprendizagem em sala de aula. Para que a temática higiene
fosse abordada, os acadêmicos pibidianos aplicaram uma oficina, em que o tema foi
selecionado devido ao seu grau de importância e relevância educacional, proporcionando
práticas e hábitos indispensáveis a uma vida mais saudável a fim de garantir o bem-estar
físico, mental e social. A oficina foi realizada com 134 alunos, sendo apresentada uma
sequência de slides contendo fotos e exemplos de boas e más práticas de higiene. Em
seguida foi realizada uma discussão sobre a importância de lavar as mãos, tomar banho
diariamente, usar roupas sempre limpas, cuidar do calçado para prevenir odores, as
possíveis doenças bucais e a higienização dos dentes. A explicação da temática foi feita
com materiais didáticos, produzidos pelos acadêmicos para simular partes do corpo
humano, e também uma boca gigante que permitia explicar a correta escovação, isso tudo
favoreceu a compreensão dos alunos, o que incentivou a interação entre todos, a fez com
que os alunos relatassem suas próprias experiências e ações cotidianas referentes à saúde.
Baseados nas atividades teóricas e práticas, os alunos receberam um folder contendo
informações complementares e atividades relacionadas à higiene pessoal. Com a
realização dessa oficina foi possível obter resultados satisfatórios, uma vez que todos os
alunos participaram atentamente da oficina, fazendo questionamentos e também expondo
seus conhecimentos prévios do assunto. A professora das turmas se mostrou bastante
motivada e entusiasmada com a possibilidade de trabalho colaborativo com a
universidade através de atividades que o PIBID oferece e com o envolvimento dos
estudantes do curso de licenciatura em geografia.
Palavras-chave: Educação. Higiene. Tema Transversal.
______________________
1
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Acadêmica de Licenciatura em Geografia. pollyne-poly@hotmail.com;
1
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Acadêmica de Licenciatura em Geografia. maryane.oliver@hotmail.com;
3
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Dra em Geografia. Coord. do Subprojeto do PIBID. adri.uller@yahoo.com.br

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HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: A IGREJA DENTRO DO CONTEXTO


HISTÓRICO EDUCACIONAL
Andressa dos Santos Goffi
O processo histórico educacional brasileiro teve uma serie de influencias durante a sua
estruturação. Entre estas aparece a igreja, que atualmente possui elevado grau de interferência em
diferentes âmbitos, como os relativos à cultura, domínio da escrita e especialmente das letras, haja
visto que os primeiros textos eram estritamente de cunho religioso, sendo portanto esta a base do
processo de letras. Desta forma, busca-se no presente trabalho realizar um apanhado histórico da
educação, analisando os principais agentes influenciadores do processo educacional. Para
compreender essa questão buscamos nos fundamentar em Bastos e Stephanou (2004) que
destacam a atuação direta da igreja e da monarquia, que ditavam as coordenadas organizacionais
do processo educativo, sendo a primeira a principal responsável por este processo, seguindo
sempre os interesses da monarquia. Entretanto com o advento das transformações ocorridas nos
séculos XII a XVI, pelo comércio internacional, transportes, bancos, casas de negócios, entre
outros, as letras que possuíam cunho, quase que totalmente, religioso passaram a ser mercantis,
entretanto, a organização dessa instituição permanecia confiada ao clero, que era sustentado pelo
rei, tido como representante de Deus. Neste sentido, uma cadeia se formava, sendo o rei cristão
todos que compunham aquela sociedade deveriam ser também cristãos. Trazendo a incumbência
do ensino das letras a igreja, tinha, como núcleo da tradição cultural, o ensino da fé, que passa a
ser à base de toda a instituição. Devido à importância social os colégios eram mantidos pela Coroa,
neles eram realizadas além das atividades de ensino também as atividades de pregação. Os
colégios eram ambientes de doutrinação, onde se aprendia a respeitar a ordem imposta, para
garantir a normalidade e garantir o cumprimento dos interesses da monarquia. Durante este
período o conceito de educar era relativo basicamente a formar os alunos na fé, nos bons costumes,
na virtude e na piedade, de maneira geral era proporcionar o conhecimento com apoio na religião.
O ensino das letras acompanhava o ensino da fé, estando o professor responsável também pelo
ensino e execução das orações, além de ser encarregado pela promoção do incentivo do exame de
consciência vespertino, e a participação em cerimonias, e demais atividades da igreja. Embora
toda a organização fosse relacionada à igreja, os colégios não tinham por objetivo à formação
clerical, mas a formação dos alunos, de modo que estes fossem alfabetizados, indiferente da
posição social que ocupariam. Assim, com base nas leituras realizadas ao longo deste trabalho,
foi possível observar alguns dos principais fatores que influenciaram de forma efetiva e direta no
desenvolvimento e criação do sistema educacional brasileiro. O governo, no caso monárquico,
igualmente com a igreja representaram papel direto no desenvolvimento inicial do processo
educativo. É possível verificar, nos dias atuais, vestígios das influências deles sobre a educação,
em especial da instituição Igreja.

Palavras-chave: Educação. Igreja. Contexto histórico. Influências.

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HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

Gislaine de Fatima Moreira


Catiani de Fatima Sasso Francisco
Felipe Santos de Oliveira
Marileia Aparecida Wolff Tubs
RESUMO

A História da Matemática é um instrumento importantíssimo para explicar a origem de vários


conceitos e fórmulas, situando o aluno no tempo e no espaço e contextualizando-o com o
assunto, para facilitar aos alunos a aprendizagem e o desenvolvimento dos cálculos
matemáticos. A história da Matemática pode ser utilizada como meio de proporcionar
melhores rendimentos no processo educativo, sendo importante na formação do aluno, porque
traz noção da origem e também minimiza as dificuldades de aprendizado. A história pode ser
compreendida, a partir da sala de aula com a origem das ideias que deram forma à cultura
Matemática. Os objetivos foram identificar se dentro das salas de aula está sendo trabalhado a
história dos conteúdos matemáticos. Mediante o uso de questionários com perguntas para
duas turmas de alunos, uma do vespertino e a outra do matutino do 6º Ano na Rede de Ensino
Pública Estadual. Obteve-se, depois de tabular e fazer a comparação por meio de gráficos
comparativos, como resultado das análises qualiquantitativas, grandes defasagens no
aprendizado sobre a História da Matemática. Isso indica que a dificuldade de aprendizagem
faz com que o aluno não goste desta disciplina. Entra assim num círculo vicioso que diminui
ainda mais o seu interesse e resulta numa dificuldade intensa. Os professores não admitem
que isso atrapalhe as suas aulas, pois para eles os seus métodos de trabalho são corretos e
aparentemente dão resultados. O prazer em aprender a História da Matemática é estimulado
pelo fato do reconhecer os conceitos aplicados pelo professor em atividades presentes no meio
social do aluno. A metodologia voltada ao cotidiano do aluno visando à construção do seu
pensamento é o meio mais eficaz de atrair o gosto dos aprendizes de Matemática, além de
facilitar o seu aprendizado, os estimula a pensar.

Palavras-Chave: História da Matemática. Aprendizado. Alunos.

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HISTORIA E ARTE NO RENASCIMENTO

Bruna Telassim Baggio


Bruna Zardo Becker
Êmile Barbosa Rodrigues
Hérica de Matos Frandolozo
Neuza de Almeida Rebechi

O trabalho pretende apresentar os resultados da intervenção realizada na Escola


Municipal de Ensino Fundamental - EMEF Padre José Anchieta na cidade de Passo Fundo
– RS com as turmas 71 e 72 do 7º ano, no turno da manhã pelos bolsistas Bruna Telassim
Baggio, Bruna Zardo Becker, Emily Barbosa Rodrigues, Hérica de Matos Frandoloso e a
professora supervisora Neuza de Almeida Rebechi do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência – PIBID coordenado pelo professor Dr. Alessandro Batistella,
através do curso de História na Universidade de Passo Fundo. A intervenção abordou o
Renascimento, a partir da análise de obras, a fim de alcançar uma interdisciplinaridade na
área das Artes, expor um recurso alternativo na dinâmica da aula de História -
frequentemente expositivas, e principalmente auxiliar o entendimento do aluno á respeito
do período histórico denominado “Idade Moderna”. A metodologia parte de uma
abordagem alternativa crítica ao ensino tradicional, compreendendo o aluno como sujeito
ativo na construção do seu conhecimento e não sujeito meramente passivo de
informações. Com base em KARNAL, Leandro. A História Moderna em Sala de Aula.
In; KARNAL, Leandro (Org.). História na Sala de Aula conceitos, práticas e propostas.
6. ed. São Paulo Contexto, 2015 p. 127 á 142.buscou-se situar tempo e espaço, a
explicação de conceitos e o uso de diferentes recursos como: Mapas, apresentação de
slides, imagens impressas, e museu virtual. O desenvolvimento da aula partiu do
pressuposto da necessidade do constante diálogo com o aluno.: Por fim, Conclui-se que
a intervenção realizada pelo grupo do PIBID-UPF teve significativo avanço no processo
de ensino-aprendizado na formação dos docentes, bem como dos alunos que participaram
das atividades realizadas. A metodologia utilizada proporcionou aos estudantes uma aula
alternativa e aos acadêmicos a oportunidade de exercer o ensino- aprendizado
diferenciado por meio da transposição didática, ajudando na realização do conhecimento
e autonomia do aluno.
Palavras- Chave: Ensino de História. Prática Interdisciplinar. Formação docente.

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HISTÓRIA EM QUADRINHOS E ATIVIDADE AVALIADA: UMA


POSSIBILIDADE PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS NO FUNDAMENTAL ll
Luiz Alberto Knor King Junior
Cezar Augusto Jacinto Vanhoni
Bianca Paula Pinto
Daniel da Silva Sampaio
Alexandro Stella
Luiz Fernando de Carli Lautert
Atualmente o método de avaliação mais popular é a prova, discursiva ou de múltipla escolha,
porém este método é apenas uma ferramenta para saber quanto um aluno lembra, em um dado
momento, sobre determinada informação. Decorar as respostas previsíveis é o meio mais utilizado
para obter bons resultados neste tipo de atividade, porém muitas vezes os alunos apenas o fazem,
sem compreender os conceitos que estão imbuídos e possuem dificuldades de compreender as
questões, bem como de se expressar através da escrita. Há teóricos da educação que analisam a
avaliação de forma diferente, considerando que pode ser um meio de não apenas identificar quanto
os alunos aprenderam, mas ser também um meio que os ajude a aprender. Para tal há, além das
provas como questionários, diversos métodos de avaliação, como o diário de bordo, cruzadinhas,
dinâmicas de grupo e a produção de desenhos. Este último, como outros, possui a característica
de não necessitar de escrita, sendo assim um facilitador para alunos com dificuldades em utilizar
a língua, porém não permite que o aluno exponha com detalhes as informações. Uma alternativa
é a produção de HQs, histórias em quadrinhos, ou de mangás que utilizam fortemente do uso dos
desenhos e possuem pequenas falas, permitindo a expressão de ideias mais detalhadas. O
planejamento do uso da HQ ou mangá como ferramenta de avaliação, foi aplicado em turmas do
6º, no modelo de ensino por projeto (Ricardo de Aguiar Pacheco, 2007). O acompanhamento das
produções dos trabalhos seguiu uma perspectiva que indica aos professores que, ao perceberem
erros conceituais em atividades de alunos, mostrem o erro, orientem e deem ao aluno a opção de
corrigir. Os trabalhos foram realizados em grupos, formados segundo a teoria das inteligências
múltiplas (Howard Gardner, 1980), estimulando os alunos a reconhecerem suas habilidades e a
desenvolvê-las, afinal, tal teoria considera outras inteligências tão relevantes quanto a inteligência
lógica, comumente a mais valorizada nos ambientes escolares. As habilidades abordadas para
desenvolvimento do trabalho foram desenho e pintura, que caracterizam-se por inteligências
espaciais; escrita e capacidade de inventar tramas em histórias, que integram a inteligência
linguística. Grupos foram formados contendo quatro integrantes, cada um encarregado de
explorar sua capacidade em uma das habilidades citadas e todos juntos discutindo sobre
informações do conteúdo reinos dos seres vivos e suas relações, explorando em grupo sua
inteligência naturalista.

Palavras-chave: Métodos de avaliação. Inteligências múltiplas. História em Quadrinho. Mangá.


Ensino por projeto.

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HORA DA CIÊNCIA: PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DO PIBID


INTERDISCIPLINAR CAMPUS DO VALE

Autora: Michele Assis de Oliveira

Coautores: Vitória Machado Nani; Gisele Dalva Secco.

A interdisciplinaridade ocorre por meio de integração, diálogos e contrapontos entre


disciplinas. A transmissão do saber fragmentado na prática educativa implica um
processo conflituoso na produção do saber científico escolar. Práticas interdisciplinares
não diluem as disciplinas entre si, mas permitem a formação de um elo, uma maior
aproximação dos temas propostos para estudo com a realidade discente. O presente
trabalho visa explorar e analisar a importância da interdisciplinaridade como ferramenta
para um melhor entendimento das disciplinas em âmbito escolar. Entendemos que através
dessa aproximação com o cotidiano podemos ampliar as possibilidades de diálogo acerca
do conhecimento, não apenas científico, mas também linguístico, simbólico e artístico,
permitindo o enriquecimento da nossa relação com o outro e com o mundo. As práticas
interdisciplinares que vêm sendo realizadas na Escola Técnica Estadual Senador Ernesto
Dornelles (Porto Alegre), numa disciplina de Seminário Integrado, na qual atuam
bolsistas de quatro licenciaturas que compõem o PIBID Interdisciplinar UFRGS Campus
do Vale, incluem um projeto denominado “A Hora da Ciência”. Neste projeto tentamos
abordar um mesmo tema sob a perspectiva de diferentes áreas e sinalizar o contraste entre
o pensamento científico e outras formas de pensamento (como o senso comum e as visões
mais artísticas da realidade), instigando a discussão e a argumentação entre os alunos. As
oficinas são elaboradas com temáticas que possibilitam o envolvimento dos alunos na
discussão, inclusive muitos dos exemplos utilizados são sugeridos por eles mesmos. Num
primeiro momento foi confeccionada uma oficina sobre o tema “Luz” e como a pesquisa
científica acerca deste assunto ajudou no desenvolvimento de uma das áreas mais
conhecidas da Física, a Astrofísica. Ademais, foi somada a essa atividade a perspectiva
biológica sobre a interação e a importância da luz em relação ao ecossistema. Num
segundo encontro, estudamos a espectroscopia, uma aplicação direta dos conhecimentos
apresentados anteriormente, montando um espectroscópio caseiro com os alunos. Em
oficina posterior abordamos filosoficamente a temática “linguagem animal não-humana”,
tratando do reconhecimento de signos e sinais, questionando se esses animais possuem
linguagem e de que tipo; na parte que compete à biologia justificamos quais são os
mecanismos utilizados por essas espécies na comunicação. O pensar e fazer em conjunto

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proporciona uma maior aproximação entre professor/bolsistas e alunos, considerando o


diálogo entre diferentes áreas do conhecimento como importante dispositivo didático,
proporcionando aprendizagens significativas. De acordo com os Parâmetros
Curriculares Nacionais um dos objetivos fundamentais do ensino de Ciências é
possibilitar ao aluno “identificar problemas a partir das observações sobre um fato,
levantar hipóteses, testá-las, refutá-las e abandoná-las quando fosse o caso, trabalhando
de forma para se virar sozinho” (BRASIL, 1997, p. 20). Nesse contexto, em nosso
subprojeto trabalhamos de modo que os alunos se apropriem cada vez mais do saber e
pensar científico presente em todas as áreas do conhecimento. Percebemos no andamento
das oficinas uma constante evolução na capacidade de argumentação por parte dos alunos,
bem como da escrita, uma construção coletiva qual aprimora a capacidade intelectual
desses alunos e os identifica como parte dessa construção.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Ciências. Docência.

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA NA


EDUCAÇÃO BÁSICA PIBID/UNIVALI
BARCELOS, Elaine Torre
CUNHA, Pâmella Costa
AGUIRRE, Paula Daniele Tonial FLORINDO
Viviane Angelo
COAN, Claudinéia Nalzita de Melo
TURNES, Maria Aparecida Hahn
Este texto trata de um relato de experiência sobre o trabalho desenvolvido na Escola de
Educação Básica Prefeito Avelino Müller, localizada no município de Biguaçu, Estado de
Santa Catarina. O público envolvido foram crianças do 3º Ano do Ensino
Fundamental, licenciandas do PIBID/UNIVALI do curso de Pedagogia, professora
Supervisora e Coordenadora de área do programa. O objetivo foi desenvolver gosto e a
atenção pela manutenção e cuidado do jardim e da horta da escola como um espaço bonito,
vivo e cheio de plantas e bichinhos. O projeto “Horta e jardinagem na escola”, foi
desenvolvido no final do primeiro semestre, meados do segundo do ano de 2015.
Semanalmente foram desenvolvidas aulas expositivas e dialogadas sobre plantio e cultivo de
plantas da horta e da jardinagem, também destacando a Educação Ambiental e
sustentabilidade. Houve utilização da sala informatizada para realização de pesquisas sobre as
plantas; aulas práticas em que as crianças com auxílio das bolsistas cortaram garrafas
PET para construírem floreiras que foram penduradas nos pilares da escola, prepararam a
terra para a horta, transplantaram as mudas e fizeram a semeadura; aulas diversificadas
utilizando poesias, textos informativos, história em quadrinhos, confecção de murais
explicativos, construção de plaquinhas para identificação da horta. A cada semana as bolsistas
juntamente com a professora supervisora avaliaram o processo. A experiência foi muito
significativa para todos os envolvidos diretamente no projeto, porque desenvolveu o gosto e o
cuidado pelas plantas e pelo ambiente da escola. Também teve uma visibilidade positiva pela
comunidade escolar, pois o ambiente ficou mais bonito, agradável e ecologicamente correto e
ainda, oportunizou as bolsistas valorizarem o planejamento e integrar saberes sobre o cuidado
com o ambiente da escola. Não poderíamos deixar de destacar a relevância do PIBID, como
possiblidade de formação dos fututos professores no sentido de refletirem sobre as reais
condições das escolas, do trabalho dos professores, das condições objetivas de promover
atividades que extrapolem as paredes da sala de aula. Consideramos que é no
desenvolvimento de tais práticas que se encontram possibilidades de avanços e rupturas no
processo educacional.
Palavras-chaves: Crianças. PIBID Pedagogia. Escola. Formação de professores.

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I CILUPP - ATIVIDADE DE FORMAÇÃO DO SUBPROJETO DE


PEDAGOGIA

Luana Medeiros Bonetti


Rosandra Schlickmann Sachetti Hubbe
Com o propósito de atender a alguns dos objetivos do programa Pibid, dentre outras ações
desenvolvidas pelo subprojeto de Pedagogia, foi realizado I CILUPP- Circuito Lúdico do
Curso de Pedagogia e Programa Pibid. Um momento de formação profissional, em que
se apresentaram ideias que tiveram como propósito mais que ensinar a fazer, provocar a
pesquisa em diversos meios de informação para desenvolver práticas pedagógicas que
contemplem as múltiplas linguagens. Os objetivos da proposta de um evento em formato
de oficina foram: contribuir para a formação dos acadêmicos do Curso de Pedagogia,
participantes do Pibid ou não; apresentar atividades possíveis de serem realizadas em sala
de aula, envolvendo literatura, música, jogo, leitura, escrita, dobradura e dança; propor
um momento de formação mais lúdico e interativo. A metodologia adotada foi a de
circuito, composto por cinco oficinas. Depois de formados cinco grupos compostos por
acadêmicos de diferentes semestres, todos os acadêmicos passaram por todas as oficinas:
Contação de Histórias, Alfabetização e Letramento, Música e Dança, Alfabetização
Matemática e Dobraduras. As oficinas foram desenvolvidas por quatro coordenadores de
área do subprojeto de Pedagogia do programa Pibid, que contaram também com a
colaboração de professores do curso, acadêmicos bolsistas e coordenação do curso de
Pedagogia. Mais do que falar sobre as práticas pedagógicas, é preciso fazer uso delas.
Essa foi uma das avaliações feitas pelos acadêmicos que manifestaram a necessidade das
aulas práticas para auxiliarem e estimularem suas práticas pedagógicas junto às crianças
dos anos iniciais do Ensino Fundamental nas escolas onde realizam o Programa Pibid.
Depois de participar do evento, os acadêmicos responderam a um questionário de cinco
perguntas. Analisadas as respostas, percebeu-se que os alunos consideraram positiva a
sua participação no evento. Dentre os vários aspectos positivos do encontro foram citados,
dentre outros: organização, integração dos acadêmicos do curso, temas que envolveram
diferentes áreas do conhecimento e múltiplas linguagens; diversão, ludicidade e
aprendizagem. As acadêmicas afirmaram ainda que o evento contribuiu para a sua
formação. O I CILUPP foi um evento que iniciou para compor um conjunto de ações que
objetivam a formação acadêmica diferenciada dos bolsistas do programa Pibid e, devido
ao seu sucesso, comprovado nos mais diversos depoimentos dos estudantes, terá
continuidade e acontecerá semestralmente. Sempre com o compromisso de valorizar e
apresentar, em formato de oficina, maneiras de trabalhar com as múltiplas linguagens.
Palavras-chave: Educação. Formação. Linguagens.

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IDENTIDADE AMBIENTAL: PERTENCIMENTO DO ALUNO AO AMBIENTE


ESCOLAR ATRAVÉS DE OFICINA DO PIBID BIOLOGIA UFPEL
SABRINA LORANDI1;
RAPHAELA ALT MULLER;
PÂMELA CRISTINA DE LIMA
AVELAR, FERNANDA RIBEIRO
VARGAS,
LUIZ FERNANDO MINELLO,
JULIANA APARECIDA FERNANDO
(orientador)2.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) oportuniza a
experimentação docente e eleva a qualidade da formação acadêmica através de parcerias
com escolas da rede pública de ensino. Neste contexto, o PIBID da Universidade Federal
de Pelotas, associado à Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Joaquim Ferreira
de Mello (Pelotas/RS), coletou informações junto aos alunos para elaboração de
diagnóstico escolar revelando a necessidade de tornar a escola representativa e de
despertar a importância da identificação dos discentes junto ao meio escolar,
características fundamentais ao processo educacional. Diante disso, a oficina
“Conscientização: resíduos recicláveis e revitalização do espaço escolar” propôs o
desenvolvimento da criatividade e da consciência ambiental por meio da confecção de
pufes e horta suspensa a partir de materiais recicláveis, problematizando a questão do lixo
e enfatizando a relevância da redução de resíduos através da reutilização. A oficina,
promovida pelo PIBID Biologia, foi aplicada junto aos alunos do sexto e sétimo ano e
dividida em três atividades: 1) Introdução teórica realizada por meio de diálogo informal,
relacionando a concepção de meio ambiente, abordagem “Lixo versus Resíduos” e os
impactos na natureza da sua má destinação (tempo de degradação dos materiais, poluição
de corpos d’água, proliferação de doenças, liberação de tóxicos na queima). 2) Divisão
dos alunos em três grupos de oito componentes realizando a manipulação de garrafas
PET’s para montagem dos pufes com tesouras e fitas adesivas. 3) Elaboração da horta
suspensa e dos recipientes florais de caixas de leite em que os alunos, orientados pelas
acadêmicas pibidianas, manusearam os materiais e executaram o plantio das mudas de
flores e condimentos. Ao final, os alunos puderam levar os recipientes florais para suas
casas, assumindo a responsabilidade de cuidar do material produzido na escola,
repassando as orientações de preservação aos demais colegas. O resultado da oficina foi
exposto à comunidade escolar, durante a Mostra Multidisciplinar e Semana da

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Consciência Negra da escola. Considerando a conscientização ambiental, este trabalho


torna-se fundamental para o desenvolvimento do cidadão preocupado com o impacto de
seus resíduos. Ademais, foi possível demonstrar aos alunos que os ambientes de interação
social do qual fazem parte, são de sua responsabilidade e, desta forma, a identidade com
a escola é construída pelo reconhecimento de sua contribuição ao meio em que está
inserido.

Palavras - chave: Horta suspensa. Resíduos. Ambiente escolar.

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IDENTIDADE E CIDADANIA -

SUBPROJETO DE PEDAGOGIA PIBID EJA UNIVALI

Mauro José da Rosa (Professor Coordenador de


Área)
Vanderlea Ana Meler (Professora Gestora)
Margareth de Oliveira (Professora Supervisora)
Andreia Wessling (licencianda)
Miriam Marlene Ricardo Gaspar (licencianda)
Irene Coelho dos Santos (licencianda)
Gisele Roberta Godinho Dutra (licencianda)
Sirley Rosa de Oliveira (licencianda)
O subprojeto de Licenciatura em Pedagogia tem seu enfoque direcionado à Educação de
Jovens e Adultos (EJA) e está pautado em quatro (4) eixos articuladores do
SUBPROJETO PEDAGOGIA PIBID EJA - IDENTIDADE E CIDADANIA: Eixo 1-
Cidadania: direitos e deveres; Eixo 2- Mundo do trabalho e empreendedorismo; Eixo 3 -
Inclusão social, diversidade e gênero; Eixo 4 - Educação: conscientização,
sustentabilidade social e cidadania. Diante do exposto, o presente subprojeto tem por
objetivos: 1) difundir as implicações docentes destacando a importância desses
movimentos de articulação entre o ensinar e aprender nas modalidades da EJA - Educação
de Jovens e Adultos; 2) aprofundar os aspectos críticos, identitários, sociais e as relações
de poder, a fim de impulsionar a reflexão sobre a educação que queremos para formar
cidadãos conscientes da importância da sua participação no processo de transformação e
sustentabilidade social; 3) possibilitar ao licenciando a reinterpretação de definições
curriculares oficiais e a percepção das práticas desenvolvidas nas escolas; 4) possibilitar
aos educadores em formação a vivência de uma práxis transformadora das práticas
escolares (nas modalidades da EJA - Educação de Jovens e Adultos) por meio de uma
sequência didática que parta de objetos educacionais diversos (textos, imagens, vídeos);
5) gerar a produção de novos objetos (produtos), bem como a assimilação significativa
do saber escolar na perspectiva da EJA (Educação de Jovens e Adultos), culminando
numa educação voltada para a responsabilidade social, profissional e na sustentabilidade.
O plano de trabalho envolve ações sistematizadas em quatro etapas: Etapa 1- Estudo e
Planejamento: esta etapa possibilita às pibidianas sustentação teórica e metodológica para
problematizar e fortalecer a relação entre formação comunicativa, estética e ética, de
forma a contribuir no planejamento do trabalho a ser desenvolvido na sua formação. Etapa
2- Vivências Pedagógicas de ensino-aprendizagem, que objetiva proporcionar a reflexão
e ação das bolsistas licenciandas sobre a realidade escolar no que diz respeito inicialmente
a EJA (Educação de Jovens e Adultos). Etapa 3- Avaliação: é o momento da síntese, da
reflexão sobre a própria ação em que as licenciandas e professores supervisores avaliam
o subprojeto, para repensar os encaminhamentos realizados e as correções necessárias em
função dos obstáculos e dificuldades registradas ao longo do processo. Etapa 4-
Produções: que tem como objetivo a socialização e a publicação dos processos. Os
primeiros resultados estão sendo bastantes promissores, pois as licenciandas despertaram
nos educandos da EJA o interesse em conhecer melhor seus direitos e deveres enquanto
cidadãos como por exemplo de que maneira adquirir carteira de habilitação estando
iniciando o processo de alfabetização. Para que serve o CPF (cadastro de pessoa física)

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e a importância do título de eleitor. Foram realizadas simulações de como se realiza o


cadastramento no cartório eleitoral e palestras com instrutores de autoescolas para sanar
dúvidas a respeito de quem ainda não possui habilitação.

Palavras-chave: EJA; Identidade.. Cidadania. Empreendedorismo. Sustentabilidade.

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IDENTIDADE: PROJETO DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO


DESENVOLVIDO PELO PIBID PEDAGOGIA
Cleide dos Santos Pereira. Sopelsa1
Ana Paula Prestes2
Ketlin Braatz 3*
Este trabalho relata uma proposta desenvolvida no decorrer do primeiro semestre de 2015 por
bolsistas do PIBID Pedagogia: Alfabetização e Letramento da Universidade Regional de
Blumenau – FURB, com uma turma de 1º ano do Ensino Fundamental composta por vinte e
duas crianças na Escola Básica Municipal Felipe Schmidt. O tema Identidade foi definido
com base no perfil inicial que apontava a necessidade de trabalhar com a diversidade existente
no grupo. O objetivo principal foi desenvolver propostas que possibilitassem elaborar o
conceito de identidade a partir de informações sobre a história de vida, características pessoais
e familiares de cada criança e do grupo com um todo. A metodologia usada foi a de projetos
didáticos. O trabalho se desenvolveu a partir da apresentação da proposta ao grupo,
investigação dos conhecimentos prévios das crianças e mapeamento das questões principais a
serem trabalhadas, buscando garantir que os estudantes assumissem papel ativo no processo
de aprendizagem. Foram organizadas propostas envolvendo gráficos, mapas, textos
informativos, músicas, entrevistas, confecção de árvores genealógicas, documentos, biografia
de cada criança, entre outras atividades. Os fundamentos teóricos para o trabalho foram
buscados nas ideias de Soares (2003) e Kleiman (2005), que apontam a necessidade de
articular os processos de alfabetização e letramento através de propostas significativas para o
grupo de crianças e de Nery (2006), que esclarece que os projetos didáticos se constituem
como uma possibilidade de trabalhar de forma interativa as quatro atividades linguísticas
básicas: falar/ouvir, escrever/ler, a partir de gêneros textuais variados, articulando as diversas
áreas de conhecimento e tendo em vista uma situação didática significativa para o grupo. A
partir dos estudos realizados, foram elaborados conhecimentos sobre o desenvolvimento do
bebê durante a gravidez, sobre as crianças ao nascer (local, medidas, curiosidades etc),
pessoas que compõem as famílias, formas de organização familiar, histórias dos nomes,
mudanças que aconteceram com cada criança desde o nascimento, diferenças existentes no
grupo, entre outros. A partir destas atividades, as crianças passaram a se conhecer melhor e a
perceber a importância de cada uma na construção de sua própria história de vida. No que diz
respeito aos processos de alfabetização e letramento, as crianças apresentaram avanços
significativos, sendo que a maioria do grupo passou a escrever e ler alfabeticamente textos de
diferentes gêneros. Com relação ao trabalho com projetos, evidencia-se cada vez mais que
este se apresenta como uma possibilidade de organização do trabalho pedagógico que, além
de possibilitar a articulação entre os processos de alfabetização e letramento, permite
desenvolver propostas relevantes e significativas para o grupo de crianças de forma
contextualizada e interdisciplinar.
Palavras-Chave: Alfabetização. Letramento. PIBID Pedagogia. Projeto didático.

1
FURB, Pedagogia, PIBID, cleidesopelsa@yahoo.com.br
2
FURB, Pedagogia, PIBID, anninha.sc.bl@gmail.com
3
FURB, Pedagogia, PIBID, kbraatz26@gmail.com
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IDENTIDADES GLOBAIS NA OBRA DO ARTISTA LOCAL LEANDRO JUNG:


A GRAVURA EM INTERAÇÕES E EXPERIMENTAÇÕES
NA EDUCAÇÃO BÁSICA
DAMIN, Danieli Mezari
FIGUEIREDO, Catarina Siqueira
SANTOS, Marcos Antonio dos
SANTOS, Silvana Rodrigues dos
Uma postura contemporânea no Ensino da Arte não se resume ao fato de lecionar Artes nos dias
atuais. Possibilitar/mediar experiências em Artes, que contribuíssem efetivamente na
aprendizagem das crianças da turma do 3º ano do Ensino Fundamental da E.M.E.I.E.F. Eliza
Sampaio Rovaris, escola da rede pública municipal da periferia de Criciúma/SC constituiu o
desafio dos acadêmicos do PIBID de Artes Visuais Unesc. Um percurso pedagógico coletivo,
diretamente relacionado com a co-formação dos futuros professores na caminhada diária com o
professor supervisor na escola. Percurso que envolveu aspectos essenciais à formação/prática
docente: observação, reflexão, pesquisa, a seleção dos conteúdos, materiais e técnicas a serem
trabalhados nas aulas de Artes. Com o objetivo de possibilitar aos alunos conhecer produções de
artistas locais, ampliando o repertório de obras, estilos, materiais e técnicas utilizadas na produção
artística, optou-se pela temática da gravura. E as xilogravuras do artista regional Leandro Jung,
em especial a série de retratos de indígenas brasileiros e trabalhadores do campo, somaram-se aos
mestres Goeldi e Iberê Camargo na composição do painel de artistas apresentado aos alunos. Com
proposições pensadas a partir de uma proposta de Ensino da Arte de dimensões/ações que
englobassem o conhecer, o fazer e o pensar sobre arte e em arte, um convite instigou os alunos a
produzir arte, de forma simples e fácil, com materiais diversos, acessíveis e com técnicas
descomplicadas. Nem por isso simplistas ou reducionistas, no que tange ao valor da arte e da
importância da produção cultural/artística das crianças. As questões essenciais à escrita deste
relato fundamentam-se nos escritos e nas pesquisas de Leite (2008), Pillotto (2008), Martins,
Picosque e Guerra (1998), Buoro, Kok e Atihé (2007), Mödinger, Santos, Valle e Loponte (2012)
e Freire (2002). As práticas em gravura, a cultura brasileira fizeram-se presentes na sala de aula
em produções ricas em sentidos/significados, ampliando horizontes, estabelecendo diálogos com
alunos de outras realidades/vivências. Propiciando trocas de experiências e conhecimentos sobre
a arte e pela arte, permeadas por saberes ancestrais das etnias formadoras da nossa região,
valorizando nossas matrizes indígenas, afro, europeias e asiáticas. Nos vários momentos de
aprendizagens/aulas buscou-se estabelecer espaços/momentos de reflexão sobre os significados
da arte, apreciação de algumas das produções dos artistas, a organização e realização de vivências
com diferentes materiais e técnicas/possibilidades de criação e expressão, individuais e/ou
coletivas em gravura e impressão. Primamos pela ampliação da sensibilidade, a percepção e o
contato com as diferentes linguagens artísticas e, porque não, linguagens do mundo.
Palavras-chave: Gravura. Ensino de Artes. Anos Iniciais. Pibid na escola.

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IDENTIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE GESTÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


REALIZADA PELOS ALUNOS PROTETORES AMBIENTAIS DA ALDEIA
TOLDO CHIMBANGUE.
SILVANI, Agnes K. E.;
BERGONZI, Luciano;
INNOCENTE, Simão;
DEBASTIANI, Mateus Luis;
PIVA, Anderso Carlo

A Lei 9.795 de 27 de abril de 1999 define Educação Ambiental como um processo pelo
qual o indivíduo e a coletividade constroem conhecimento e competências voltadas à
conservação do meio ambiente. A Educação ambiental busca novas atitudes tanto
individuais como coletivas, adquirindo conhecimento para administrar e melhorar as
relações entre a sociedade humana e o ambiente, de modo integrado e sustentável; A
educação Ambiental deve sensibilizar o aluno a buscar valores que conduzam a uma
convivência harmoniosa com o ambiente, auxiliando-o a analisar criticamente os
princípios que tem levado à destruição dos recursos naturais e de várias espécies. Tendo
a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e
devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a
reciclagem como processo vital, a Constituição Federal (CRFB), de 1988, trouxe um
avanço significativo à proteção ao meio ambiente, disciplinando o assunto no artigo 225,
assim, o interesse público na proteção ambiental é inegável, posto que a CRFB passou a
exigir um novo pensar e agir na proteção ambiental. Nessa mesma vertente a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/10, tem como um de seus instrumentos a
educação ambiental que pode ser desenvolvida através de ações e programas que
promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.
Levando em consideração a CRFB e PNRS a Polícia Militar Ambiental de Chapecó
desenvolve na Aldeia Toldo Chimbangue, no município de Chapecó/SC, o programa
Protetor Ambiental Indígena (PROAI), com alunos da Escola Indígena de Ensino
Fundamental Fen’nó. O programa tem uma carga horária de 120 horas, onde são
desenvolvidas atividades teóricas e práticas de preservação e defesa do meio ambiente,
sempre envolvendo temáticas cotidianas e pertinentes a realidade local e regional. Um
dos temas trabalhados é a gestão de resíduos, tendo como objetivo identificar as condições
de gestão dos resíduos sólidos pelos alunos participantes do PROAI.Para abordagem do
tema estagiários do curso de Engenharia Ambiental, da Universidade Federal Fronteira
Sul (UFFS), desenvolveram atividade sobre resíduos sólidos, buscando apresentar para
os protetores ambientais indígenas alternativas para diminuir a quantidade de lixo e
destino. A atividade foi realizada com 35 adolescentes, participantes do programa, com a
finalidade de despertar uma nova atitude sobre os resíduos gerados em seus grupos
familiar. Cada protetor respondeu um questionário contendo 10 questões relacionadas à
utilização e descarte dos resíduos sólidos. A partir do questionário realizou-se diagnóstico
das condições e necessidades das abordagens sobre o tema. Através da atividade
desenvolvida observou-se a falta de destinação correta dos materiais, além da falta de
equipamentos públicos para facilitar o destino correto, principalmente, dos materiais
secos.

Palavra- chave: Educação ambiental. Resíduos sólidos. Protetor ambiental indígena.

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IDENTIFICAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS DE ESCOLAS EFICAZES: UM


ESTUDO DE CASO NO SUBPROJETO PIBID/MAT DA UEM

Alexandra de Oliveira Abdala Cousin1


Naiara Caroline Aparecido dos Santos2
Raul Richter3
O presente trabalho foi motivado pela revisão bibliográfica realizada, durante o
subprojeto Pibid/Matemática, de alguns trabalhos nacionais relevantes que estavam
ancorados nos estudos sociológicos de Bourdieu e Coleman. Estas pesquisas revelavam
como os capitais econômico, social e cultural, conceituados por Bourdieu e Coleman
estão relacionados no desempenho escolar dos alunos. A partir da conceituação
empregada na literatura para escola eficaz, buscamos, estabelecendo categorias
específicas, identificar características de qualidade escolar numa escola parceira do
Subprojeto Pibid/Matemática da Universidade Estadual de Maringá. Por outro lado,
estudos, nesse mesmo caminho metodológico, também revelam que outros fatores
escolares promovem eficácia e equidade na educação brasileira. Desta forma, investigar
características de uma escola eficaz, estabelecendo categorias centradas em
características escolares, se torna relevante para direcionarmos ações nas instituições
escolares a fim de atingir metas estabelecidas por meio das avaliações oficiais em larga
escala. Importante destacar que as concepções de escola-eficaz na literatura brasileira
pesquisada convergem para um modelo quase uniforme, qual seja, a que tem configuração
desenhada a partir das características comuns às escolas do sistema onde os alunos
atingem melhor desempenho em contraponto com as características das escolas onde os
alunos apresentam piores resultados. E ainda, estas pesquisas organizam os fatores de
qualidade em cinco categorias, quais sejam: recursos escolares; organização e gestão da
escola; clima acadêmico; formação e salário docente; e ênfase pedagógica. Nosso estudo,
norteado então pelas pesquisas destacadas, teve como encaminhamento metodológico as
seguintes etapas: (a) levantamento do espaço físico da escola parceira e do quantitativo
de alunos, funcionários e professores, por período; (b) elaboração e aplicação de
questionário junto aos professores a fim de obter informações sobre suas relações no
ambiente escolar, tanto com alunos como com os demais componentes que constitui a
comunidade escolar; além disso, o questionário também investigou sua prática docente
em sala de aula; (c) estudo bibliográfico e documental sobre os dados relevantes da escola
parceira; (d) análise dos dados obtidos nas etapas (a), (b) e (c). Os levantamentos
realizados até o presente momento buscaram: o número de salas disponíveis, para alunos
e professores, laboratórios de ensino, bibliotecas, refeitórios, quadras esportivas, pátios,
número de matrículas por período, número de professores e funcionários, número de
turmas e quantidade de alunos por turma. Esses dados, juntamente com observações in
loco, evidenciaram algumas deficiências relativas da escola sobre espaços físicos
disponíveis para convivência da comunidade escolar extraclasse. Para finalizar, há de se

1
Professora Doutora do Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Maringá,
Coordenadora do PIBID/Matemática, aoacousin@gmail.com
2
Acadêmica do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, naicaroline2@gmail.com
3
Acadêmico do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, rrichter.mat@gmail.com

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observar ainda que nos últimos vinte anos, nós tivemos um considerável número de
pesquisas envolvendo a avaliação educacional no Brasil, em face da criação de sistemas
de avaliação em larga escala. Muitos desses estudos utilizaram dos dados disponibilizados
pelos órgãos oficiais, e não há como negar que políticas públicas voltadas à melhoria dos
sistemas de avaliação tem sido implementadas em todo território nacional. Acreditamos,
portanto que, cotejar essas pesquisas, em projetos institucionais, como o caso do Pibid,
se tornam relevantes para implantarmos ações dentro dos subprojetos que busquem o
aprimoramento dos mesmos e, consequentemente, a melhoria da escola pública brasileira.
Palavras-chave: Escola eficaz. Pibid matemática. Característica escolar.

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II MOSTRA CIENTÍFICA: “A QUÍMICA E SEUS PORQUÊ’S”


Alessandra Betina Parckert
Débora Luana Kurz
Wolmar Alipio Severo Filho
Ana Lucia Becker Rohlfes
Nádia de Monte Baccar
Quando se remete à Química, restringe-se apenas a um mundo de indústrias e laboratórios, o que
torna imperceptíveis as reais proporções que ela toma no cotidiano, principalmente, nos processos
mais usuais. É de praxe da natureza humana, indagar sobre tudo que existe, a fim de compreender
o contexto em que se vive, mas ocasionalmente podem passar despercebidas situações triviais,
que a maioria das pessoas não se detêm a pensar a real explicação do ocorrido. Nas escolas, com
o intuito de aproximar esta Ciência da vida dos estudantes que geralmente a consideram um
conjunto de fatos estáticos e isolados, distantes de seu cotidiano, o professor tem o desafio de
evidenciar que os fenômenos químicos são indispensáveis e estão presentes em toda parte. Para
possibilitar a compreensão desses fenômenos do cotidiano, é preciso abordá-los com um método
diferenciado. Através das oficinas do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência) pode-se pôr essas iniciativas em prática, introduzindo tais atividades, questionou-se os
estudantes acerca de assuntos correlacionados ao seu dia a dia, para promover a reflexão e o
incentivo à pesquisa, a fim de descrevê-los, e propor teorias racionais que possam explicar o
motivo pelo qual ocorrem. Para haver a consolidação do processo de ensino aprendizagem, é
interessante um momento de socialização do conhecimento, para que os alunos possam transmitir
as novas informações que adquiriram, sendo que esta ação pode ser realizada através de mostras
ou feiras de ciência. No ano de 2014, foi elaborada a “I Mostra Científica” na Escola Municipal
de Ensino Fundamental Menino Deus, do município de Santa Cruz do Sul-RS, que contou com a
participação de séries do Ensino Fundamental, com o tema “Os porquês da Química”, a fim de
ampliar a visão e instigar a curiosidade dos educandos para essa Ciência. Em vista dos resultados
muito satisfatórios da Mostra, foi dada continuidade ao projeto no ano subsequente. Propomos
então uma “II Mostra Científica” no ambiente escolar, para séries do Ensino Fundamental e
Médio, com a continuação do tema “os porquês da Química”, com o intuito de aprimorar o
conhecimento prévio e estimular o interesse dos estudantes acerca dessa Ciência. A Mostra
consistiu em lançar aos grupos de estudantes várias questões sobre fenômenos usuais, para que
pesquisassem o porquê destes, apresentando a explicação científica e exibindo a prática
experimental. Para complementar a pesquisa e expor esses conceitos, houve a elaboração de
cartazes, vídeos e convites ao público em geral para prestigiar a Mostra. A mobilização envolveu
tanto o grupo escolar, quanto a comunidade e teve um momento de socialização do conhecimento
adquirido, que foi intitulado: “II Mostra Científica da EMEF Menino Deus”. Gradativamente foi
se desmistificando o conceito de que Química supostamente seja algo inacessível e ausente do
cotidiano, frisando que esta, sempre está presente, porém, invisível e subjetiva. Dessa forma,
percebe-se que a Química está presente simultaneamente nos segmentos mais básicos até os mais
complexos, e que ela detém proporções muito maiores das imagináveis. Portanto com a Mostra,
foram evidenciados os reais parâmetros dessa Ciência oculta.

Palavras-chave: PIBID. Química. Ensino. Mostra científica.

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IMPACTOS E CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NO PROCESSSO DE FORMAÇÃO DOS


ACADÊMICOS DE LICENCIATURA EM QUÍMICA DA UTFPR-LONDRINA

NETO, Heitor R.
NUNES, Thyara F. A.
ANJOS, Adreicielli Y. dos
PIRES, Raissa C.
CAMARGO, Tainá de L
STEVANATO.Alessandra
FERREIRA,Fábio C.
POLI, Celita T.
O presente trabalho caracteriza-se da pesquisa feita pelos licenciandos em Química da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Londrina, utilizando relatos de
vivências dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência
(PIBID) no Colégio Estadual Benjamin Constant, também localizado na cidade de
Londrina/PR. O programa tem sido uma aposta do governo federal para promover e
fortalecer os cursos de licenciaturas, incentivando ao magistério. O objetivo da pesquisa,
de caráter qualitativo, é a reflexão acerca dos impactos da inserção dos bolsistas do PIBID
no âmbito escolar, levando em conta a formação inicial dos docentes. Estas observações
partiram das seguintes leituras: Carvalho e Gil-Pérez, 2000; Freire, 1996; Krasilchik,
1987, que consideram as contribuições do projeto durante todo o processo de formação
docente, possibilitando que o bolsista reflita sobre suas futuras práticas como professores,
sempre incentivando as potencialidades desenvolvidas pelos discentes. Esta análise foi
realizada utilizando as entrevistas para seleção dos licenciandos, cujos participantes
foram bolsistas do PIBID, sempre buscando construir parâmetros e relatos de suas
atuações no projeto. Estes responderam a um questionário subjetivo e auto avaliativo,
descrevendo a significância do PIBID, desde a educação básica até sua influência na vida
acadêmica. Com base nos depoimentos dos licenciandos, na grande maioria dos cursos
de licenciatura, o graduando somente tem contato com a prática no final do curso, ou seja,
no momento em que lhe é ofertada a disciplina de estágio, onde ocorre a união dos saberes
teórico-prático, sendo este um fator desmotivador dos licenciandos, acarretando na
evasão dos cursos. De modo geral, os cursos de Licenciatura apresentam falhas, porém
os novos recursos criados pelo governo tentam suprir e incentivar os desafios que
docência possui. A proximidade do futuro professor com a realidade permite a reflexão,
problematização, estratégias pedagógicas e fundamentações nas atividades docentes.
Sendo assim, é possível inferir que os futuros professores sentem-se melhor preparados
para os desafios da sala de aula, já que o PIBID contribui para a formação inicial do
profissional, uma vez o que o programa prepara os licenciandos para desenvolver,
vivenciar e participar das práticas educacionais, além de incentivar à participação em
eventos científicos, promovendo a reflexão e a discussão sobre a relevância da profissão
professor.
Palavras-chave: Impactos do PIBID. Formação Inicial. Formação Docente.

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IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DO LICENCIANDO APÓS SEU


INGRESSO NO PROGRAMA PIBID.
Vanda Maria Silva Kramer
Deborah Pereira Kramer
Se levarmos em consideração a base conceitual e a legislação profissional, a licenciatura
é uma licença, ou seja, trata-se de uma autorização, permissão ou concessão dada por uma
autoridade pública competente para o exercício de uma atividade profissional, em
conformidade com a legislação. A rigor, no âmbito do ensino público, esta licença só se
completa após o resultado bem sucedido do estágio probatório exigido por lei. O diploma
de licenciado pelo ensino superior é o documento oficial que atesta a concessão de uma
licença. No caso em questão, trata-se de um título acadêmico obtido em curso superior
que faculta ao seu portador o exercício do magistério na educação básica dos sistemas de
ensino, respeitadas as formas de ingresso ou o regime jurídico do serviço (Parecer CNE,
2001). Em anos anteriores ao nosso ingresso ao programa PIBID residia uma grande
preocupação como esta formação inicial garantiria um desempenho bem sucedido do
licenciando? Então esta é hora de reciclar o método de ensino em sala de aula. Implantado
em 2009 na IES o PIBID vem selecionando desde as séries iniciais da graduação, vinte e
quatro acadêmicos, em fluxo contínuo, e estes estão distribuídos em quatro (4) escolas da
rede oficial de ensino do estado do Paraná atendendo uma média anual de 380 alunos que
vão desde o ensino fundamental ao ensino médio. Uma análise criteriosa sobre os
resultados da atuação acadêmica vem demonstrando um trabalho dinâmico e uma vontade
em trocar e absorver conhecimento. E na ponta desse processo encontramos uma
instituição de ensino, que está não só disponibilizando esse recurso, mas instruindo seu
corpo docente a extrair ao máximo seus benefícios. O PIBID já gerou grandes mudanças
nas percepções e posturas dos futuros docentes no exercício do magistério. A atuação do
PIBID mostrou-se ser de grande relevância tanto na formação dos licenciando bolsistas
como também dos alunos contemplados com o programa. O presente estudo mostrou que
este programa é uma alternativa viável para contribuir e enriquecer a formação do
licenciando e reduzir números de evasão e abandono. O mesmo motivou a todos em seguir
estudando e trabalhando na área da educação, porque a partir dele se valorizou a docência.
O PIBID ajuda o licenciando a perceber como é a profissão de docente, além de despertar
neles o prazer em trabalhar nessa área. É importante ressaltar que o licenciando não é o
único beneficiado com o projeto, pois ao atuar como docente ministrando reforços em

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escolas públicas este último beneficia também os alunos dessas instituições, que passam
a ter aulas extras onde podem tirar suas dúvidas e reforçar o que viu em sala.
Palavras-chave: Licenciatura. Capacitação. PIBID. Impactos na educação.

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IMPLEMENTAÇÃO DE ATIVIDADES PRÁTICAS DE ENSINO DE BIOLOGIA


CELULAR NO ENSINO MÉDIO: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Sandy C. Martins 1
Mirela Mosela 1
Tania Aparecida da Silva Klein2
O objetivo principal deste trabalho é relatar a implementação de atividades sobre biologia celular
na escola. Para tal, foi elaborado um pré-teste como forma de avaliação do conhecimento prévio
dos alunos, com questões especificas sobre o tema de biologia celular. Aplicou-se em turmas do
primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública, da região central do município de Londrina,
PR. O pré-teste foi composto por seis questões, esperava-se que o aluno associasse palavras com
o termo célula, atribuísse às organelas suas determinadas funções, estimasse a quantidade de
células dos diferentes organismos citados na questão, relacionasse o tamanho de alguns
componentes biológicos, como por exemplo, cromossomos, núcleo e entre outros e
correlacionasse o estado físico do alimento, no caso o alface, com o processo de osmose. Os
resultados obtidos demonstraram dificuldade dos estudantes em relacionar a temática com o
cotidiano, bem como dificuldades na definição ou entendimento científico dos termos
relacionados à célula. As atividades propostas foram implementadas em seis encontros semanais,
no contra turno das aulas e com inscrição aberta para 30 alunos. Foi proposto que os alunos, em
grupos, desenhassem o corpo humano em papel Kraft, a fim de mostrarem suas percepções quanto
a disposição dos órgãos no corpo humano. No segundo, recorremos aos desenhos construídos,
fazendo analogias dos órgãos com as organelas celulares, comparando suas funções na tentativa
de facilitar a compreensão, além de mostrar algumas lâminas permanentes, para facilitar a
visualização das organelas. O terceiro encontro girou em torno de uma atividade lúdica, “balão
das organelas”, com a finalidade de revisarmos o conteúdo de maneira divertida. A fim de
envolver ainda mais os alunos foi proposta a elaboração de um modelo tridimensional de célula
animal ou vegetal no quarto encontro. Os modelos confeccionados foram apresentados pelos
grupos e discutidos. Os dois últimos consistiram, respectivamente, em uma visita ao Museu de
Anatomia da UEL, a qual serviu como uma conexão entre o conteúdo teórico e prático, visando
mostrar a disposição dos órgãos de forma real dentro do corpo humano, e a aplicação do pós-teste
com o objetivo de avaliar o desempenho dos alunos após participarem de um conjunto de
atividades embasadas numa metodologia de ensino diferentes das abordadas em sala de aula. Os
resultados finais sugerem um envolvimento dos estudantes participantes na Oficina com o tema
proposto, pois durante as atividades, várias questões foram exploradas sempre no intuito de
aproximação entre o conhecimento científico e cotidiano.
Palavras-chave: Biologia celular. Ensino. Concepções.

1
Universidade Estadual de Londrina, graduando em Ciências Biológicas, UEL. PIBID Ciências Biológicas/MEC CAPES.
sandycm@livel.com
2
Professora Adjunta do Departamento de Biologia Geral, UEL. Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática.
Orientadora PIBID Ciências Biológicas/MEC CAPES. taniaklein@uel.br

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IMPLEMENTAÇÃO DO TEMA ÁGUA A PARTIR DE OBJETOS DE


APRENDIZAGEM
Josiander Garcia Maxwell1
Catiane Mazocco Paniz2
Helena Brum Neto3
As consequências da apropriação dos recursos naturais pelas sociedades constituem-se em
um tema central na atualidade, com ênfase para a degradação ambiental. A exploração
desordenada acarreta a escassez de recursos, com resultados danosos para a relação sociedade
e natureza. No intuito de refletir sobre a problemática, especificamente, no setor educacional,
propôs-se atrelar um tema gerador à construção de materiais didáticos interativos. Nesse
sentido, elegeu-se o tema água como foco central da problematização da relação sociedade e
natureza. Salienta-se que as atividades, relatadas no texto, foram desenvolvidas pelos
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), do curso de
Licenciatura em Ciências Biológicas no Laboratório Interdisciplinar de Formação de
Educadores (LIFE), do Instituto Federal Farroupilha, campus São Vicente do Sul.
Inicialmente, desafiou-se os bolsistas do PIBID a criarem seus próprios instrumentos
auxiliares interativos, especificamente, objetos de aprendizagem (OAs), a partir do tema
gerador que já abordavam nas implementações realizadas nas escolas parceiras. Com o
objetivo de ampliar a conscientização ambiental e relacioná-la as tecnologias da informação
e comunicação (TICs), foi elaborado um OA intitulado “O ciclo da água”. Tal instrumento
didático foi testado através de atividades práticas na escola Nossa Senhora das Vitórias, em
duas turmas de Ensino Médio, compostas por cinquenta alunos. Para introduzir a atividade
foram realizadas abordagens diversificadas através de vídeos e leituras de textos dirigidas
sobre o tema. Posteriormente, o OA foi implementado nas turmas, oportunizando aos alunos
a interação entre os conteúdos abordados e a tecnologia. A partir da implementação desta
atividade, podemos constatar a importância em trabalhar temas significativos, ligados a
realidade dos alunos de forma interativa. Ao relacionar assuntos presentes na realidade local,
possibilitou-se a discussão e reflexão sobre problemas existentes no cotidiano da escola, da
família e da sociedade como um todo. Outro aspecto que podemos ressaltar, centra-se na
utilização do objeto de aprendizagem para a construção de conhecimentos, tendo em vista
que a tecnologia está presente no cotidiano dos alunos. Desta forma, ressaltamos a
importância do OA, que proporcionou uma forma diferenciada para construção do
conhecimento dos alunos, de forma consciente e reflexiva sobre os recursos hídricos do
município.
Palavras-chave: Objetos de Aprendizagem. Pibid. Água.

Bolsista do Pibid do Instituto Federal Farroupilha- câmpus São Vicente do Sul.

Professora coordenadora de área do PIibid do Instituto Federal Farroupilha- câmpus São Vicente do Sul

Professora coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores- Life do Instituto Federal Farroupilha- câmpus
São Vicente do Sul.

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IMPORTÂNCIA DO PIBID NA FORMAÇÃO DE ACADÊMICOS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA

Autor: Alice Arruda Londero – a.arrudalondero@gmail.com


Coautor: Maria Eliza Rosa Gama – melizagama@yahoo.com.br

Coautor: Marta Regina Fontoura – martarff@hotmail.com

Universidade Federal de Santa Maria – UFSM

APOIO: CAPES/PIBID

O presente estudo tem como objetivo relatar a importância do Programa Institucional


de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) na formação de acadêmicos da Educação
Física. O PIBID destaca-se pela experiência proporcionada. Através do projeto é
oportunizada a inserção no ambiente escolar, no qual nos envolvemos enquanto bolsistas
e conhecemos a realidade de uma escola pública, como acontece sua organização, seu
funcionamento, além do planejamento didático das aulas, os quais são sempre
desafiadores. O projeto possibilita acrescentar ao conhecimento teórico-prático da
graduação, que por muitas vezes fixa-se apenas no teórico, o que pode ocasionar este
problema é a pouca experiência dos professores da graduação no ambiente escolar. Estes
se preocupam muito com a pesquisa, esquecendo-se de vivenciar a realidade escolar.
Desta forma, nos passa apenas a teoria ou uma realidade totalmente diferente daquela que
realmente encontramos nas escolas. No momento em que me inscrevi no PIBID, o
objetivo era buscar experiências, minimizar a insegurança de ministrar aulas e conhecer
a realidade das escolas como um todo. Tive a oportunidade de vivenciar duas realidades
escolares diferentes pelo PIBID. Foi preciso me adaptar a novas realidades, pois, apesar
de ambas escolas serem públicas cada uma possui as suas características. Na escola em
que estou inserida atualmente, possuo todo apoio de professores, funcionários e alunos
para desenvolver minhas aulas, pois, percebem a importância que o PIBID tem tanto para
o ambiente escolar quanto para o bolsista que se insere na escola e passa a fazer parte
deste ambiente, participando de reuniões pedagógicas e discussões sobre formação, para
além de aprender com os professores, poder também expor as novidades em relação a
planejamentos, por exemplo. Acredito que o PIBID é uma troca de experiências, entre
bolsistas, professores, funcionários e alunos. A participação na escola começou com o
conhecimento da realidade, depois foi realizadas observações nas turmas que seriam
ministradas as aulas para, logo após, desenvolver o planejamento das aulas, pensando
sempre em levar conteúdos que não fazem parte da realidade dos alunos, visando
proporcionar novas experiências aos alunos. Além disso, acredito ser importante
proporcionar aulas que sejam interessantes aos alunos, para que eles consigam associar
os conteúdos com a sua realidade dentro e fora da escola. Desta forma, o PIBID vem para
amparar os acadêmicos da licenciatura, no sentido de levar-nos a pensar a prática que vem
acontecendo nas escolas, e oportunizando a iniciação à docência. É possível perceber que
amadurecemos mais a cada semestre com o projeto, pois oportuniza o conhecimento da
realidade escolar, incentiva-nos a buscar, além de novidades, soluções para as
dificuldades encontradas. Pois, depararmos com dificuldades é normal quando estamos
frente a uma turma de alunos, já que estamos em constante processo de aprendizado. E,
neste processo, as dificuldades são importantes para o crescimento profissional.
Palavras-Chave: PIBID. Escola. Experiência

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IN TABERNA QUANDO SUMUS – MÚSICA MEDIEVAL NO ENSINO DE HISTÓRIA


NO PIBID/FURB
Hugo Mauricio Grubert
Kahina Thirsa Hostin
O medievo é frequentemente imaginado como tendo sido um período de forte hierarquização
social e obsessão religiosa, mas será que era somente assim? A Igreja Católica teve mesmo poder
absoluto de vigilância e controle sobre seus fiéis durante a dita Idade Média? E como pode o
historiador responder às perguntas anteriores se não viveu no local e período estudado? Esta
comunicação tem por objetivo a compreensão do ofício do historiador e de alguns dos diversos
saberes que um medievalista precisa conhecer para interpretar suas fontes (por exemplo,
paleografia e paleografia musical), bem como problematizar a concepção popular do período
medieval como a “Idade das Trevas” e os conceitos de consciência histórica, continuidades
históricas e usos do passado. Neste sentido, esta comunicação refere-se a uma aula que foi
ministrada pelos bolsistas do subprojeto de História do PIBID/FURB na Escola de Educação
Básica Frei Policarpo em Gaspar/SC, com estudantes de duas turmas de 1° ano do ensino médio,
durante um projeto que pretendia analisar a sociedade e o imaginário medieval. Tal aula consistiu
na análise documental crítica de uma canção, em latim, cantada em tabernas medievais e
registrada por monges no fragmento dos manuscritos franceses do século XIII, conhecidos como
Carmina Burana. O trecho documental estudado, denominado In Taberna Quando Sumus
(Quando Estamos na Taberna) foi escolhido para a oficina por conter uma descrição do cotidiano
medieval que difere em diversos pontos do imaginário atual sobre esse período. Nele percebemos
praticas, tais como: heresia (adoração ao deus pagão Baco), jogos de azar e falta de pudor (cléricos
apostando as próprias vestes), a comunhão entre os mais diferentes extratos sociais em momentos
de bebedeira (homens, mulheres, crianças, nobres, servos, religiosos, etc), entre outros. A referida
aula mostrou-se eficiente e atrativa para os discentes por conter análise musical de um documento
em latim, retratando um momento especifico do cotidiano, não costumeiramente estudado, o
momento de lazer e bebedeira. Assim, apresentamos a história, não somente como o estudo de
um passado fixo e distante, mas de algo vivo e com aspectos presentes no cotidiano
contemporâneo.

Palavras-chave: Idade Média. Ensino de História. Carmina Burana. Análise documental.


PIBID.

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INCENTIVO A AUTONOMIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA ATRAVÉS DE


PARADIGMAS E FICÇÕES DA FÍSICA E DA QUÍMICA.

Autores
Raul Ribeiro Jungles de Lima1
Rodrigo Pedroso da Silva2
José de Camargo Junior3.
Daniel Schwanka Gbur4
Matheus Mirando Barboza5
Modalidade: Comunicação Oral
Como citado por Paulo Freire, o papel da instituição de ensino é “formar o cidadão,
construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico,
ético e participativo”. Para o desenvolvimento desse cidadão, assumimos, como princípio
básico, a autonomia do mesmo em relação ao contexto social que o envolve. O incentivo
a esta autonomia deve ser ofertado ao estudante clara e frequentemente, e a escola deve
assumir esta responsabilidade. E, ainda a frente da instituição, encontra-se o professor
como conector entre o saber técnico-científico e o desenvolvimento do pensamento
crítico utilizando de contextualizações socioculturais. O objetivo do trabalho é propor um
método alternativo para estimular ao educando a autonomia no desenvolvimento de seu
aprendizado. Junto a isto, um mapeamento do que os estudantes do Ensino Médio pensam
sobre a Química, qual o nível de aceitação e conhecimento dos estudantes em relação ao
o que ela representa. Como consequência de todo o desenvolvimento do projeto,
assimilação por parte do educando de assuntos voltados a Química e Física Quântica. A
metodologia pode ser divida em seis passos que se darão em quatro encontros detalhados
a seguir. O 1º passo intitulado Adaptação, desenvolve-se junto ao primeiro encontro e
consiste na escolha da(s) turma(s) a ser(em) trabalhada(s) e o primeiro contato com o
alunado para apresentação. Explanação sobre o tema Química Quântica, com o foco

1
Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência/PUCPR (PIBID/PUCPR).
rauljungles@gmail.com;
2 Bacharel e Licenciado em Química pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).

Pós-Graduação em Tecnologia no Ensino da Química (EFICAZ). pedroso201184@gmail.com;


3 Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência/PUCPR (PIBID/PUCPR).


josédecamargojunior@hotmail.com;
4 Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.

Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência/PUCPR (PIBID/PUCPR).


danielsgbur@hotmail.com;
5 Técnico em Biotecnologia pelo SENAI. Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia

Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Bolsista PIBID/PUCPR. matrpg12@hotmail.com;

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voltado as limitações e paradigmas das atuais teorias atômicas representará o 2º passo e


ocorrerá no segundo encontro. No 3º passo e ainda segundo encontro, após o término da
explanação, solicitar aos alunos, através de um texto em modelo de carta, sobre o que eles
escreveriam a quem “inventou” a Química, e qual o seu nível de interesse pela mesma ou
outra ciência. Junto a isso, usando os fundamentos, paradigmas e teorias da Química
Quântica, solicitar ao discente que crie um personagem, um super herói, ou algo do
gênero, que representasse em seus poderes uma teoria elaborada, ou não, pelos próprios
alunos. Os discentes terão uma semana para entregar as cartas. Solicitar que os mesmos
elaborem a fantasia de seu super herói e as utilizem no 3º encontro. Recolher a carta
solicitada, apontar o que deve ser organizado para a próxima aula como Parâmetros para
as fantasias, tempo de apresentação e critérios que serão analisados para a distribuição da
nota, se dará no 4º passo e terceiro encontro. Analisar as apresentações. Colher o relato
dos alunos que demonstraram maior interesse e emprenho em forma de vídeo. E pedir
para que o alunado responda as questões pré-elaboradas. Nesta etapa, se dará o quarto
encontro e 5º passo. Como resultado parcial, temos a demonstração de interesse por parte
do corpo discente. Deduziu-se ser necessária a superação da velha dicotomia em sala de
aula para evitar que o educando se torne mero reprodutor de um saber técnico, ou seja,
para impedir que “se tornem ecos das receitas ensinadas e aprendidas. Que se tornem
Palavras Chave: Educação – Autonomia - Rompimento Abordagem Tradicional -
Incentivo.incapazes de dizer o diferente” (Rubem Alves,1994).
Palavras Chave: Educação – Autonomia - Rompimento Abordagem Tradicional -
Incentivo.

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INCLUSÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL: REFLEXÕES DOS BOLSISTAS


DO PIBID NO CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL CASA DA CRIANÇA
MESSIAS, Andressa Rodrigues
IRION, Frederico Ferreira
MACHADO, Valesca Feli
MIRANDA, Francisco José de Castro
GOMES, Juliana Pinto
GUNTHER, Maria Cecilia Camargo
O presente trabalho de pesquisa surgiu do interesse dos alunos/bolsistas do curso de
educação física vinculados ao PIBID – Educação Física/Educação Infantil a partir das
observações e inserções em uma escola de educação infantil municipal, que atende no
ano de 2015 um total 396 crianças de 1 ano a 5 anos e 11 meses, sendo 17 dessas
crianças público alvo da educação inclusiva, em suas mais diversas síndromes,
necessidades especiais e deficiências. Sabendo-se que, nas últimas décadas a inclusão,
é uma questão que tem promovido intensos debates no meio educacional e gerado uma
série de conflitos no cotidiano escolar, justifica-se a relevância desse estudo. Nessa
perspectiva, novos caminhos estão sendo trilhados tanto para as escolas de Educação
Básica, quanto para as instituições de Educação Infantil, cuja função não é a de
preparar a criança para frequentar o Ensino Fundamental, mas a de compreender a
criança como protagonista de suas vivências e experiências, vendo que o educar, nesta
etapa, significa propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens
orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das
capacidades infantis de relação interpessoal, de respeito e confiança, (BRASIL, 1998).
Esta pesquisa tem como objetivo promover reflexões sobre a prática educativa
vivenciada diariamente neste contexto de inclusão e diversidade, possibilitando ao
educador desenvolver um olhar crítico sobre sua atuação e os resultados de suas ações.
Com o propósito de compreender a maneira de como professores e crianças vivenciam
o processo inclusivo em uma escola de Educação Infantil – Casa Da Criança/Santa
Maria. O resultado esperado com esta pesquisa é o de promover uma mudança ou
aperfeiçoamento de atitudes e de conceituação do que seja a inclusão e o trabalho
desenvolvido neste ambiente através de uma reflexão crítica sobre a ação do educador.
Do ponto de vista metodológico, optou-se pela realização de um estudo bibliográfico
no qual serão analisados produções sobre o tema, visando identificar como o mesmo
vem sendo abordado no cenário científico da Educação Infantil.
Palavras-chave: Ação docente. Inclusão. Diversidade.

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INFÂNCIAS DE ONTEM E DE HOJE: EDUCAÇÃO FILOSÓFICA NA


LICENCIATURA POR MEIO DO ENCONTRO COM SABERES MEMORIAIS
Giselle Moura Schnorr*1
Que imagem comumente se tem de quem se dedica à filosofia? O que entendemos por filosofia?
Filosofia e infância possuem pontos de encontro? Estas e outras questões nos acompanham no
trabalho junto ao PIBID “Filosofia na Escola” e nos leva a outras questões tais como: Por que
Filosofar? Quando começar a Filosofar? Como Filosofar? São muitas as possíveis respostas, tais
como: Porque podemos fazê-lo; para não viver na mesmice sem se perguntar o porquê das coisas
e, sobretudo para intervir positivamente no mundo. Como alguns pontos de aproximação entre
filosofias e infâncias temos as linguagens que comunicam formas de pensamentos. Encontro do
logos com outros logos, ou seja, diá-logos, saber com o outro. Partindo da hipótese que crianças
e filósofos têm pontos em comum como: curiosidades, inquietudes, capacidade de ficar perplexos
diante da realidade perguntamos: por que a atividade filosófica é associada aos adultos? Como
teremos pessoas capazes de filosofar se não atuarmos em favor das infâncias, dos imaginários,
das curiosidades, das experiências e seus ensinamentos? No presente trabalho pretende-se abordar
estas questões à luz do PIBID como aprendizagem filosófica com as infâncias e com saberes
memoriais, eixo transversal de vivências com crianças e com adultos, num trabalho Inter
geracional, interdisciplinar onde as infâncias são territórios de direitos a serem afirmados e de
memórias a serem vivenciadas, onde estudantes de licenciatura encontram possibilidades de
outras formas de educação. Na pedagogia explicadora (Rancière: 2010) aqui criticada, ignorar é
uma falta a ser preenchida com o saber (do professor, dos livros). Ensinar filosofia explicando,
depositando conteúdos, não é filosofar, se aproxima mais de compartilhar interpretações aos
educandos. Ao aproximarmos filosofia e infância nos vimos diante da possibilidade de repensar
estes dois campos, da filosofia como saber sacralizado (explicável) e das infâncias como sujeitos
sem voz. Há uma relação marcante entre experiência, infância, história e essas relações permitem
repensar a infância não como uma etapa, mas como experiência que nos acompanha. Ao
visitarmos as memórias, recuperando histórias silenciadas ou pouco valorizadas rompemos com
o conhecimento “fechado” em livros, afirmamos as infâncias e a ignorância como ponto de partida
para aprendizagem do filosofar. Se tradicionalmente a ignorância é vista como algo negativo,
ignorância como princípio político da relação pedagógica que perpetua a distância entre os que
“não sabem” e os que “sabem” invertemos essa lógica partindo “do não saber” com a pesquisa
acerca do que desejamos saber, pois os que ignoram têm sido consagrados a um lugar de não
saber. Na superação desta pedagogia colocamos o ensinar como partilha, empoderando, para que
todos participem como iguais, pois o filosofar como o pensar não pode ser ensinado e aprendido
através de explicações, mas precisam ser experienciados.
Palavras-chave: Filosofia. Infância. Experiência. Memória. Formação docente.

1
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Professora
Coordenadora de Área (PIBID/MEC/CAPES), e-mail: giselleschnorr@gmail.com

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INFETADOS: APRENDENDO BIOLOGIA PELO JOGO


Evandro Claro dos Santos
Jéssica Alves Faustino
Mateus Peressuti Batista dos Santos
Roberta Regina Gonçalves
Lecionar no Ensino Fundamental e Médio é, geralmente, uma tarefa desafiadora aos
profissionais da educação, num contexto em que as tecnologias eletrônicas (como tablets
e smartphones) dominam a atenção dos alunos inclusive na sala de aula. Portanto ensinar
qualquer disciplina exige, além da simples estruturade conteúdos, estratégias que os
tornem atrativos, sejam essas em formavisual, audiovisual ou outras. Mesmo com essas
ferramentas, um dos grandesdesafios da educação continua sendo cativar a atenção do
aluno e é nesseâmbito que surgem os jogos cooperativos educativos na trajetória escolar.
Além de despertarem o interesse e curiosidade do aluno, promovem odesenvolvimento
lógico intuitivo e cooperativo, habilidades geralmente nãoexercitadas no método
tradicional de aula expositiva. Portanto, parecenecessária sua aplicação no âmbito escolar
brasileiro, a fim de promovereducação científica, social e cooperativa. Desse modo,
“INFECTADOS” promove educação social e científica nos alunos de forma
interativa,participativa e, principalmente, cooperativa, formando cidadãos
comprometidosnão apenas com sua individualidade, mas pró-ativos na coletividade em
quevivem, por não apresentar apenas um vencedor, mas todos os jogadores (ouum grupo)
ganham. O jogo é composto por um tabuleiro, cinco peças demovimento (de cores
diferentes), peças de energia (equivalente a peças dedinheiro), cartas “morte ou vida” (que
auxiliam no desenvolver da história), alémde cartas-doença (sete cartas). A história
central do jogo, geradora das ações, baseia-se em um conjunto de vírus que atingiram
uma cidade e todos osjogadores foram infectados por ele, cada um desenvolvendo uma
doença queafeta uma estrutura ou processo celular; para que eles possam sobreviver
énecessário que descubram a doença que os atingiu para comprar o antídoto. Fazem isso
por meio de deslocamentos no tabuleiro, que é bastante similar aojogo banco imobiliário.
Durante o andar pelo tabuleiro, podem encontrar váriasinstituições da sociedade, como
hospitais, restaurantes, farmácias, dentreoutros; e todos esses podem ajudá-los a
sobreviver. Para vencer o jogo não énecessário descobrir a doença, mas sim, salvar o
maior número de pessoas. Ogrupo que tiver o maior número de pessoas salvas vence o
jogo, fazendo assimcom que os jogadores desenvolvam processo colaborativo durante a
partida. Inovar é uma característica inata humana, e a necessidade de conhecer odiferente
também, e é por isto que os jogos cooperativos foram criados. O jogo está sendo aplicado
em duas escolas de Curitiba/PR, no períodovespertino, e estamos colhendo dados
referentes à sua aplicação.
Palavras-chave: Jogos cooperativos. Ensino Fundamental e Médio. Metodologia
inovadora.

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INFORMÁTICA COMO EXTENSÃO DA SALA DE AULA: PRÁTICAS


ATRAVÉS DO SUBPROJETO INFORMÁTICA PIBID/UNISC
Diego Ildonei Limberger
Laura Marcine Pranke
Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz
Viviane Muller Lawisch Alves
As ferramentas tecnológicas estão presentes no cotidiano com o objetivo de facilitar ações
e produtividade. A grande maioria das escolas da rede pública de ensino no país possui
em sua estrutura um laboratório de informática. Alguns, mais modernos, além de
computadores e impressoras, possuem ainda tablets, projetor multimídia e lousa
eletrônica. Estes ambientes, se utilizados de forma adequada, são lócus de ricas
experiências interdisciplinaridades. O Subprojeto Informática do PIBID/UNISC tem
como objetivo contextualizar recursos da área da Informática, bem como, estudar
metodologias que enfatizem ações pedagógicas interdisciplinares. O atendimento a estes
objetivos é possível a partir de uma integração entre bolsistas de iniciação à docência
deste e de outros Subprojetos, supervisores nas escolas e coordenadoras de área na
Universidade. São realizadas parcerias com professores das diversas disciplinas das
escolas participantes do PIBID/UNISC e os alunos são conduzidos ao Laboratório de
Informática para que realizem atividades que se relacionem diretamente com o conteúdo
abordado em sala de aula. Dentre as atividades desenvolvidas estão o uso de mapas
virtuais na disciplina de Geografia relacionando-se com acontecimentos abordados na
disciplina de História, a escrita em editor de texto durante a disciplina de Língua
Portuguesa com pesquisas na Internet relacionadas aos conteúdos de Literatura Brasileira,
além da prática de jogos educativos dirigidos a Matemática. Ocorre ainda, a exploração
do senso criativo e artístico com ferramentas de edição de imagens na disciplina de Artes.
Os resultados alcançados são satisfatórios, uma vez que os jovens participantes das
atividades passam a utilizar o computador e suas ferramentas em prol da produtividade e
do conhecimento, e não apenas, para entretenimento. Foi constatada uma melhora na
assiduidade dos alunos. Ainda, conforme seus relatos, as aulas passaram a ser mais
dinâmicas e interessantes, considerando que dois professores de duas disciplinas
diferentes acompanham os alunos em uma atividade que passa a integrar as duas áreas. O
Subprojeto de Informática recebe fomento financeiro da CAPES e as práticas
desenvolvidas na escola pelos bolsistas do programa causam um impacto positivo sem
precedentes para a formação de quem cursa licenciatura, uma vez, é possível integra-se
ao ambiente escolar. Ainda, toda a comunidade escolar é beneficiada através das
atividades desenvolvidas.
Palavras-chave: PIBID/UNISC. Informática. Interdisciplinaridade.

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INICIAÇÃO À DOCÊNCIA/ INICIAÇÃO À PESQUISA E FORMAÇÃO POLÍTICA


Irismar de França*1
Daniela de Oliveira Santos da Silva*2
Jaqueline Domingues de Oliveira3
Eduardo Marcomani4
Kátia Regina Barbosa5
Juliane Raimundo dos Reis6
Luciana Macedo dos Santos7
Desiré Luciane Dominschek8
Esta pesquisa tem como objetivo descrever o trabalho efetivado pelos bolsistas pibidianos,
durante o momento em que as escolas públicas do estado do Paraná passaram por longos dias de
greve. Como a atividade de iniciação à docência precisou ser interrompida, os pibidianos foram
orientados a pesquisar os fatos e acontecimentos ocorridos que culminaram no enfrentamento de
um movimento de greve árduo pelos professores da rede estadual de ensino. O objetivo desta
pesquisa foi a formação política dos futuros professores e também o resgate histórico dos
acontecimentos que permearam o movimento de greve. Neste foco o trabalho tem como tema
norteador a greve dos professores do Estado do Paraná que aconteceu em 2015. Este estudo tem
a finalidade de apresentar de maneira cronológica as fases da greve, e as negociações com o
governo do Estado. Realizamos esta pesquisa com base no Jornal da APP-Sindicato de Março
deste ano e as notícias da greve publicadas na internet pelo Jornal Gazeta do Povo, desde a data
04 a 25 de fevereiro de 2015. Optamos por pesquisa documental e pesquisa de campo, pois, além
da pesquisa documental, trabalhamos também com entrevistas com professores e alunos. A
pesquisa motivou a busca pela compreensão de como iniciou e porque, o movimento de greve dos
professores, verificar a cronologia dos principais fatos que marcaram o embate entre professores
e governo do Paraná nos traz a perspectiva de análise do contexto histórico daquele momento, e
ainda como estratégias para entender este contexto pudemos realizar entrevistas com professores
e alunos. Com base nas discussões realizadas nas reuniões de formação do Pibid, e também nas
pesquisas realizadas sobre o movimento, problematizamos o movimento de greve dos professores
como espaço de pesquisa, de formação e ação política. Neste sentido, concordamos com Saviani
(2014) que o conhecimento ocupa lugar importante no capitalismo porque é parte das forças
produtivas, mas o seu desenvolvimento, no entanto entra em conflito com as relações de produção.
Desse modo, a luta no ambiente escolar pressupõe direcionamentos para o socialismo, e lutar pela
socialização do saber bem como para a socialização dos bens produzidos é lutar pelo social.
Palavras-chave: PIBID. Formação e lutas. Greve professores do Estado do PR.

1
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, irismar@uninter.com.
2
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, daniela.s@uninter.com.
3
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, jaqueline@uninter.com.
4
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, Eduardo@uninter.com.
5
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, Kátia@uninter.com.
6
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, juliane@uninter.com.
7
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, luciana@uninter.com.
8
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, desire.d@uninter.com.

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INOVANDO AS AULAS DE MATEMÁTICA COM USO DAS TECNOLOGIAS -


EXPERIÊNCIAS PROPORCIONADAS PELO PIBID

Diessica Aline Quinot1


Josemar Santi 2
Juliana Anjelika Santos de Souza3
Luiz Augusto Peregrino 4
Neste trabalho apresentamos algumas experiências adquiridas na preparação e execução de aulas
de Matemática envolvendo tecnologias, realizadas em turmas de 1º e 2º anos do Ensino Médio,
no Colégio Estadual Pacaembu da cidade de Cascavel, no Paraná. As atividades foram
desenvolvidas por acadêmicos bolsistas do programa institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência PIBID, orientados pelos professores de Matemática supervisores, de cada escola
parceira e por coordenadores de área, professores da Universidade. O principal objetivo das
atividades sucedidas, no primeiro semestre de 2015, foi o de utilizar as tecnologias para o ensino
da Matemática. Para cada turma, dois acadêmicos ficaram responsáveis por criar e executar planos
de aula, envolvendo o conteúdo trabalhado pelo professor orientador. As atividades desenvolvidas
na primeira série do Ensino Médio foram: jogos sobre conjuntos numéricos realizados online e o
jogo a Batalha das Afins, com os recursos do software Geogebra, objetivando o trabalho com
funções, atividades utilizadas como fixação, no encerramento do conteúdo. Na segunda série do
Ensino Médio utilizaram-se a ferramenta Libre Office Calc para trabalhar matrizes e
determinantes e o software Geogebra para visualizar graficamente as soluções dos sistemas
lineares, complementando as aulas. Quanto ao trabalho com o jogo online sobre conjuntos
numéricos, se buscava incorporar não só o conteúdo de conjuntos, mas também diversificar as
abordagens, então os alunos, ao desenvolverem o jogo, também estariam retomando frações além
das propriedades da radiciação e potenciação. A atividade com o jogo online foi realizada cerca
de três vezes por dupla, para que ambos jogassem pelo menos uma vez, o que ajudou na
aprendizagem. O jogo da Batalha das Afins ainda está em processo de aplicação na escola, mas
já mostra ótimos resultados, pois o jogo é visual e a proposta é iniciar valorizando tentativas e
erros, até que o aluno consiga notar e estabelecer relações gráficas, como o deslocamento das
retas. Nas atividades sobre matrizes, foi valioso o uso das tecnologias, pois muitos alunos tiveram
seu primeiro contato com as planilhas e reconheceram as vantagens. O uso do Geogebra foi
interessante para que os alunos pudessem visualizar graficamente os diferentes tipos de soluções
nos sistemas, facilitando o trabalho quando comparado à realização de desenhos no quadro, e
ainda proporcionando o trabalho de sistemas com três variáveis, no qual se tem o plano cartesiano
em três dimensões. Os alunos tiveram uma aprendizagem ativa, no qual eles mesmos descobriam
propriedades e conceitos no contato com os softwares. A utilização dessas ferramentas parece
propiciar aos alunos agir de forma diferente, fazendo perguntas e participando mais nas aulas.
Durante a execução dessa proposta ocorreram imprevistos e até situações indesejáveis, porém
esses ambientes, promovidos por meio da inserção de tecnologias, atenderam às expectativas e
trouxeram novos conhecimentos para futuros professores de Matemática. Uma das principais
aprendizagens percebidas foi a colaboração, na qual os alunos, subdivididos em grupos,
produziram seus conhecimentos e interagiram mais com o professor.
Palavras-chave: Tecnologias. PIBID. Docência.

1
UNIOESTE, Licenciatura em Matemática, diessicaquinot@gmail.com.
2
Colégio Estadual Pacaembu Cascavel/PR, Professor da Rede Estadual, jo_santi@hotmail.com.
3
UNIOESTE, Licenciatura em Matemática, julianaanjelika12@hotmail.com.
4
UNIOESTE, Licenciatura em Matemática, luiz_peregrino@hotmail.com.

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INOVAR, CRIAR, E TRANSCENDER O ENSINO DA ARTE NO
PROGRAMA DE INICIAÇÃO DOCENTE NA EDUCAÇÃO BÁSICA.
TRINDADE; Sueli Perazzoli
CAVALHEIRO; Pedro
ANTON; Aline Tamara
CAMPOS; Ana Maria Alves de
OLIVEIRA; Cleonice
ASSIS; Naiane
CORRÊA; Derli
RESUMO
Em virtude de um ensino da Arte que por muito tempo centralizou-se nas práticas pedagógicas
fragmentadas e tecnicistas como mera atividade, evidenciou-se a ausência da inovação, criação e
contextualização do conhecimento artístico nos processos do ensino e da aprendizagem na educação
básica. Cada período da história da Arte foi marcado por um contexto cultural e social com técnicas
e estilos criados pelos artistas, que contribuem para o ensino da Arte com vistas para a
transdiciplinaridade que está entre e além dos conteúdos das diferentes disciplinas. Nesta
perspectiva, a experiência estética possibilita novas propostas pedagógicas para ressignificar as
produções artísticas e contribuir na formação do aluno por meio das reflexões sensíveis e críticas do
verdadeiro sentido da Arte no contexto escolar. Diante do exposto, o presente estudo teve como
objetivo proporcionar aos alunos o ensino da Arte transdisciplinar visando práticas pedagógicas
inovadoras que contribuem na formação humana significativa. Percebe-se assim, a importância do
educador na sensibilização de atitudes e valores nos processos do ensino e da aprendizagem na
Educação Básica. A ligação dos saberes das diferentes áreas do conhecimento dialoga entre as
partes com o todo, consequentemente, o aluno aprende que os conteúdos têm sua especificidade,
porém, existe um diálogo entre ambos que possibilitam a construção do conhecimento
transdisciplinar. A partir da necessidade de um ensino e aprendizagem contextualizados, as bolsistas
do PIBID junto a escola investigaram as diferentes práticas pedagógicas a serem desenvolvidas no
PIBID. Os alunos do Ensino Médio iniciaram as atividades observando os aspectos estéticos,
técnicos, teóricos e práticos dos conteúdos de Arte, Matemática, Química e Educação Física, por
meio da leitura, fruição e produção artística articulados com os diferentes saberes,
consequentemente, compreenderam os conteúdos das diferentes disciplinas a partir do estudo
transdisciplinar com a construção do jogo de Xadrez gigante, o qual possibilitou aprender
conteúdos complexos por meio de práticas pedagógicas inovadoras e contextualizadas que tornaram
a aprendizagem mais significativa, interessante devido à curiosidade dos alunos ao construir e
interagir no jogo. As peças do jogo foram construídas pelas bolsistas e alunos por meio de oficinas
educativas e recreativas. Na concepção dos alunos, bolsistas e comunidade escolar considerou-se o
projeto relevante, pois a transdisciplinaridade nas práticas pedagógicas possibilita a interlocução
dos alunos, melhora na produção textual e oral, a compreensão dos conteúdos das disciplinas, na
retenção da aprendizagem significativa. A valorização da diversidade histórica, cultural e social se
torna primordial nas ações transdisciplinares, ou seja, ultrapassando os limites das ciências, sem
infringir ou adulterar a essência de cada um. A construção do conhecimento se encontra em espaços
escolares que viabilizam a criticidade, autonomia, questionamento, contribuições e interpretações
transdisciplinares como proposta nos processos do ensino e da aprendizagem dos alunos na
Educação Básica junto ao programa de iniciação à docência – PIBID.
Palavras-chave: Transdisciplinaridade. Arte educação. Formação Docente.
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INSERÇÃO DO PIBID-MATEMÁTICA EM SALA DE AULA: USO DO


GEOGEBRA NA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS
SANTOS, Diliane dos
RODRIGUES, Etiane Bisognin
LAZZARETTI, Raiana
FERREIRA, Inês Farias
MARIANI, Rita de Cássia Pistóia
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem dentre seus
objetivos, promover aos licenciandos os primeiros contatos com a docência, a fim de
contribuir para o aperfeiçoamento de sua formação e, também, proporcionar-lhes o
desenvolvimento de práticas inovadoras na escola. Desde março de 2015, o subprojeto
Matemática da Universidade Federal de Santa Maria desenvolve atividades didáticas
apoiadas em recursos manipuláveis como Algeplan, Frac-Soma 235, Geoplano e
Tangram. Além do uso de recursos computacionais, em particular, o software GeoGebra.
Esse trabalho se propõe a relatar as experiências de bolsistas de iniciação à docência
relativas a elaboração de uma sequência de atividades e, posterior dinamização das
mesmas em turmas do Ensino Fundamental de escolas da rede pública de ensino do
município de Santa Maria/RS. As intervenções em sala de aula tem como proposta a
utilização do software GeoGebra como um recurso didático facilitador na compreensão
de alguns conteúdos matemáticos envolvendo o ensino de geometria, a partir da resolução
de problemas. Assim, com o intuito dos alunos protagonizarem a exploração de atividades
com caráter investigativo a fim de discutirem alguns conceitos básicos de geometria, os
bolsistas de iniciação à docência, sob a orientação das coordenadoras de área, elaboraram
uma sequência de atividades. Esta se constituiu a partir de um problema apresentado em
uma das provas das Olimpíadas Brasileiras de Matemática das escolas Públicas –
OBMEP, mais especificamente, da segunda fase do ano de 2011, presente nos três níveis.
A sequência é composta por três blocos, sendo que, no primeiro é apresentado um tutorial
que tem como objetivo, proporcionar aos alunos um conhecimento prévio de comandos
do software que serão necessários para o desenvolvimento das atividades posteriores. O
segundo bloco apresenta diversos questionamentos envolvendo alguns conceitos básicos
de geometria plana, tais como: pontos, retas, ângulos e congruência de triângulos. O
último bloco se refere a questão adaptada da OBMEP, onde os alunos deverão fazer uso
do recurso computacional, juntamente com os resultados discutidos nos blocos anteriores.
As intervenções na sala de aula estão dinamizadas inicialmente, junto aos alunos do 9°
ano do Ensino Fundamental, com o acompanhamento do professor supervisor. Espera-se
que esta ação possa auxiliar na discussão de conteúdos de geometria, contribuindo para
sua melhor compreensão, haja vista que, muitas vezes, esta área da matemática é pouco
trabalhada na educação básica. Além disso, esta ação oportuniza aos bolsistas de iniciação
à docência vivenciarem o ambiente escolar através da pesquisa, estudo, planejamento e
posterior inserção em sala de aula, a fim de exercerem a docência durante a sua formação
inicial.
Palavras-chave: PIBID. Resolução de problemas. GeoGebra. Investigação matemática.

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INSERÇÃO DOS ACADÊMICOS DO CURSO DE


PEDAGOGIA/PIBID/UNIOESTE NA ESCOLA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Silvane Nazario da Silva1
* Henrique Darci Telles Maier2
Getânia Fátima Zoia3
Algumas escolas da rede pública municipal de ensino de Cascavel – Paraná, a partir de
2009, contam com a inserção dos alunos bolsistas do Programa Institucional de Iniciação
à Docência (PIBID), do subprojeto de Pedagogia, da Universidade Estadual do Oeste do
Paraná - UNIOESTE. Estes alunos, em processo de formação, participam das atividades
escolares em instituições de ensino selecionadas pelo programa, com a oportunidade de
observar, analisar e vivenciar a prática pedagógica, corroborando para sua formação. As
ações do programa PIBID estão centradas nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental,
especificamente do 1º ao 3º ano, pois atentam ao processo de alfabetização. Desta forma,
o programa possibilita para os acadêmicos um fator importante, qual seja, a troca de
experiências entre o profissional que já está em sala de aula e o que está em processo de
formação. Considerando a importância deste para a formação de professores, objetivamos
neste trabalho introduzir uma discussão acerca de uma das práticas pedagógicas
desenvolvidas em uma turma de 2º ano, na Escola Dilair Silvério Fogaça, campo de
inserção de um grupo de bolsistas no ano de 2015, no período vespertino. Entre as ações
propostas pelo PIBID realizamos a observação/ação na sala de aula e posteriormente
algumas regências, que partiram da elaboração de planos de aula em consonância com o
Currículo Para Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel e com as observações
realizadas em sala de aula. Esta experiência resultou em práticas que procuraremos
relatar, com a intenção de apresentar alternativas utilizadas na abordagem do conteúdo,
estimulando o desenvolvimento/aprendizagem dos alunos. Nosso propósito focaliza o
trabalho com o conteúdo “tradições culturais”, sugerido pelo professor regente da turma,
desenvolvido pelo bolsista em sua docência, contemplando as brincadeiras de
antigamente e as brincadeiras atuais. Para tanto, o plano foi estendido a mais de uma aula
para que os alunos pudessem realizar uma pesquisa direcionada aos familiares, e com os
dados em mãos, a aula foi desenvolvida de forma interdisciplinar, integrando Língua
Portuguesa, Matemática e História. Utilizaremos como fonte para a elaboração deste
artigo os diários de bordo dos bolsistas que relatam suas memórias, o plano de aula e o
Currículo Para Rede Pública Municipal de Ensino de Cascavel.
Palavras-chave: PIBID. Prática pedagógica. Plano de aula.

1
UNIOESTE- Campus de Cascavel. Graduanda do curso de Pedagogia, bolsista PIBID desde 2014. Email:
silvane.nazario@hotmail.com.
2
UNIOESTE- Campus de Cascavel. Graduando do curso de Pedagogia, bolsista PIBID desde 2015. Email: rike_99@hotmail.com.
3
Mestre em Educação pela UNIOESTE. Supervisora do PIBID/UNIOESTE 2015. Professora da rede pública municipal de ensino de
Cascavel – PR. E-mail: getaniazoi@hotmail.com.Fone: (45) 9801-4630.

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INTERAÇÃO COM O CONHECIMENTO MATEMÁTICO POR MEIO DO MURAL


Tauana Fernanda do Nacimento
Débora Regina Xavier Cardoso

Considerando a ação do subprojeto de Matemática do Programa Institucional de Bolsas


de Iniciação à Docência da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS - de
ampliar a concepção do conhecimento matemático e incentivar os sujeitos da escola a
perceberem a linguagem matemática como uma ferramenta de auxílio à leitura de mundo,
os pibidianos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Paul Harris, situada no
município de São Leopoldo, decidiram utilizar o mural da sala de aula para divulgar o
conhecimento matemático e estimular o pensamento crítico dos alunos. O mural consiste
de um espaço de aproximadamente 3m2, se localiza no interior da sala temática de
Matemática e é elaborado, a cada mês, pelos bolsistas do PIBID que selecionam um tema
central relacionado com assuntos que possam despertar o interesse e curiosidade, entre os
alunos, sobre o mundo e a matemática. O trabalho proposto é desenvolvido junto às
turmas de 7º ao 9º ano. Alguns dos temas explorados no ano de 2015 foram: Mercado
Financeiro e Meteorologia. Os bolsistas do PIBID, além de selecionar e produzir material
para o mural apresentam-no, de forma oral, às turmas a fim de incentivar sua leitura e
provocar a reflexão sobre o assunto abordado. Nesse momento, os alunos interagem e
trazem suas contribuições, provocando maior interesse pelo tema e tornando-o mais
participativo. A partir da apresentação, é proposta alguma atividade em que exige a
aplicação dos novos conhecimentos, entre elas cabe destacar a resolução de desafios e
interpretação de informações. Durante a correção ou encerramento da atividade, se
procura estabelecer as relações entre os conteúdos estudados (quatro operações,
porcentagem, regra de três simples e geometria plana) com as possíveis aplicações dos
mesmos no dia-a-dia. Considerando o modo interativo pelo qual o mural é tratado e a
possibilidade do mesmo ser revisitado por considerável período, pode-se afirmar que este
é um instrumento motivador para os alunos nas aulas de matemática, pois permite e
promove a reflexão, o diálogo, a criticidade e a interpretação do tema proposto.
Palavras-chave: Matemática. PIBID. Mural.

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INTERAÇÕES ENTRE PROFESSOR E ESTUDANTE: PROCESSO DE


REVISÃO E REESCRITA TEXTUAL
Ana Paula Costa Furman
Nayara Emidio de Lima
Adriana Beloti
Este trabalho, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) e integrado ao subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações
necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, trata das
interações entre professor e estudante no processo de revisão e reescrita textual. Nosso
objetivo é apresentar os diferentes tipos de correção - resolutiva, indicativa, classificatória
e textual-interativa - que podem ser contemplados no trabalho de revisão da professora,
assim como compreender a relação entre as correções realizadas e as operações
linguístico-discursivas – de substituir, suprimir, adicionar, deslocar ou ignorar - que
podem ser desempenhadas pelos estudantes no processo de revisão e reescrita. O escopo
teórico-metodológico sustenta-se na concepção de escrita como trabalho, de Fiad e
Mayrink-Sabinson (1991), nas discussões dos processos de revisão e reescrita, de
Menegassi (1998) e Jesus (2004), nos tipos de correção que o professor pode adotar,
conforme estudo de Ruiz (2010) e, por fim, nas reflexões quanto às operações linguístico-
discursivas, de acordo com trabalho de Moterani (2012). Para este trabalho, analisamos
as produções textuais escritas realizadas por treze acadêmicos participantes do
subprojeto, com o recorte da primeira e segunda versões do processo de revisão e reescrita
dessas primeiras produções textuais escritas de 2015 do gênero discursivo Resposta
Interpretativo-Argumentativa, cujo processo pautou-se na concepção de escrita como
trabalho, observando como são estabelecidas as interações entre a professora, em seu
turno de correção, e os acadêmicos, quando recebem a palavra novamente para darem
continuidade ao processo de produção textual, desenvolvendo as etapas de revisão e
reescrita dos textos, a fim de responder às diferentes revisões efetuadas pela professora
coordenadora. Dessa forma, pudemos constatar que o desenvolvimento de determinado
tipo de operação linguístico-discursiva pelos acadêmicos no processo de revisão e
reescrita, ainda que os mesmos não tenham ciência dessas operações, está diretamente
relacionado ao tipo de correção realizada pela professora.
Palavras-chave: Revisão e reescrita. Operações linguístico-discursivas. Interações.

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INTERDISCIPLINARIDADE AO ALFABETIZAR LETRANDO


Helen Parnes Miranda
Taizi Nascimento da Silva
Maria Cláudia Correia Reis
Soraya Pereira Cordeiro
Karoline Wolff da Silva Arruda
Cleonice Vieira
Carolina Vanelli
Geórgea Maria Pereira Mota
Este trabalho tem como objetivo relatar as experiências que estão em desenvolvimento no âmbito
do 2º ano do Ensino Fundamental da Escola Básica Municipal Clotilde Ramos Chaves, situada
no município de Camboriú no Estado de Santa Catarina, com vinte e seis crianças junto das
bolsistas e a professora supervisora do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID) do Instituto Federal Catarinense - Campus Camboriú. Dentro de uma perspectiva que
entende que o conhecimento é construído de forma interdisciplinar, ante sua própria natureza
multifacetada, compreende-se que alfabetizar letrando é um processo de ensino aprendizagem
que dialoga com as diversas áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências,
História, Geografia e Arte. Soares (2011), Gatti (2012) Leite (2008) e Franchi (2012) nos trazem
o conceito de alfabetizar letrando ressaltando a importância da conciliação entre a apropriação do
sistema gráfico da escrita e o envolvimento das subjetividades do contexto histórico-social das
crianças também com fundamentação no Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa
(PNAIC) e as Diretrizes Curriculares Nacionais de Educação Básica. As experiências vividas
pelas bolsistas em sala de aula nos permitem compreender a relevância da mediação no processo
de alfabetização como uma ação pedagógica determinante para a aprendizagem das crianças. Os
recursos metodológicos utilizados são, entre outros: jogos, músicas, contação de histórias, leituras
de livros semanalmente que são socializados posteriormente com os colegas. A partir dos temas
das próprias leituras feitas pelas crianças, a professora levanta questionamentos, instigando à
problematização acerca dos assuntos abordados bem como da própria estruturação da escrita (dos
gêneros e tipos textuais). Esta abordagem e transição fluida entre os conteúdos objetiva
estabelecer uma relação interdisciplinar das temáticas abordadas a fim de promover a construção
dos saberes de forma integral, transcendendo a linearidade de seus enquadramentos disciplinares.
Por fim, importa destacar que as práticas de alfabetização e letramento desenvolvidas pela
professora com o envolvimento das bolsistas do PIBID vem possibilitando a compreensão de que
a alfabetização não só consiste em um processo contínuo, mas que cada criança, ao seu tempo,
vem se apropriando da leitura e da escrita numa perspectiva interdisciplinar.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Alfabetização e letramento. Prática docente

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INTERDISCIPLINARIDADE E A PRÁTICA DA CONSCIÊNCIA


AMBIENTAL

Luis Guilherme Amaro da Silva¹


Laura Mantelatto²
Joyce Derciane Teixeira³
Os problemas ambientais são cada vez mais discutidos e difundidos nos meios de
comunicação e mídias sociais, frente a isso perguntamos: qual o entendimento que os
alunos têm sobre o tema? Qual a importância que eles atribuem para a educação
ambiental? Partindo dessas perguntas e de observações em sala de aula escrevemos o
presente artigo, tentando fixar o foco para o entendimento prático dos alunos sobre o tema
abordado. Atualmente, com a crescente preocupação e necessidade de mudança de
consciência nos temas relacionados ao meio ambiente, resolvemos trazer essas questões
para o ambiente da sala de aula, por meio da educação ambiental, na visão interdisciplinar,
trabalhando este contexto nas visões da Geografia, Ciências Biológicas e Música. O
objetivo foi trabalhar com as turmas dos 9°anos e 1E trazendo a perspectiva de inserção
dos problemas ambientais no dia-a-dia dos alunos o que gerou discussões sobre o tema,
com o intuito de fazê-los refletir. Como metodologia optou-se por aulas expositivas,
apresentação de imagens e debates em sala observando a opinião dos alunos sobre o tema,
além de utilizar de diversas linguagens mais acessíveis para mostrar que a realidade dos
problemas ambientais não estão longe como parece e que não afeta apenas países
emergentes ou sub emergentes, mas a todos, para isso, utilizamos músicas de cantores
clássicos e atuais, desenho, os recursos foram dividido e separados de acordo como nível
exigido para o bom andamento de cada sala, sem perder o objetivo de implementar uma
visão do todo e dos problemas que temos e que teremos que enfrentar. Dessa forma, o
que se observou foi que ainda há a preocupação com o outro, pois “se o outro não faz,
por que eu tenho que fazer?”. Se fizermos uma reflexão, tal pensamento faz sentido em
um ambiente em que cidadania e ética quase não são abordados. Nesse cenário, verificou-
se que o debate sobre o tema meio ambiente ainda é problema, e precisa da nossa atenção,
preocupação e de ideias inovadoras, principalmente, para que essa nova geração,
comprometa-se a cuidar melhor do lugar onde vive. Percebeu-se, nos alunos, uma
dificuldade de expressarem o que fazem para melhorar seu o espaço de vivências, além
de não terem práticas que possam representar seus conhecimentos em educação
ambiental. O intuito foi tentar despertar no aluno que alguns conteúdos trabalhados nas
mais diferentes disciplinas contribuem para o debate sobre meio ambiente, e que o
descaso histórico com o espaço de vivência, fez com que problemas sérios pudessem
atingir a todos, como é o caso da ilha de calor, chuvas ácidas, ou ainda informações
pertinentes sobre temas como poluição do ar, água e solo bem como poluição visual e
sonora, tentando sensibilizá-los para suas responsabilidades com o meio e com o lugar
onde vivem, e o mais importante, sua responsabilidade como cidadão.
Palavras-chaves: Educação ambiental. Problemas ambientais. Cidadania.

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I PIBID/SUL – I ENCONTRO DAS LICENCIATURAS REGIÃO SUL – I ENLICSUL


SANTOS, Andressa Regina
dos;
ANTUNES, Bruna Luiza;
SIMÃO, João Guilherme;
GROBE, Rodrigo
O objetivo deste artigo é promover reflexão acerca da importância do ensino de filosofia,
destacando a amplitude do contexto dos Direitos Humanos no Ensino Médio. É cógnito
que, o desafio do ensino para a contemporaneidade e justamente o pensar uma educação,
focada na aquisição de competências, em que o indivíduo deverá ser capaz de aplicar ao
longo de toda sua vida, esse contexto, aliado a contingência do cumprimento de uma
formação humanitária, em que o indivíduo tenha capacidade de formar sua identidade,
com senso de responsabilidade social, com amplo entendimento do valor de si mesmo,
do outro e todas as formas de vida natural. Recorremos a filosofia de Edgar Morin, e
questionamos: Qual é a contribuição que a filosofia promove ao novo paradigma
sistêmico no século XXI? Edgar Morin nos aponta para a emergência de inserirmos a
multidisciplinaridade e pensamento sistêmico em nossas ações humanas, sejam elas
sociais, culturais e educacionais, para isso, o mais razoável é o enfrentamento do
problema a luz dos Direitos humanos? Por meio de pesquisas bibliográficas, direcionadas
a esta reflexão, a exemplo de Edgar Morin, e Joelson de Oliveira1, notamos a emergência
da aplicabilidade da noção dos Direitos humanos em nossa sociedade, beneficiando-se do
caráter interdisciplinar da filosofia. Após esta pesquisa concluímos que a pesquisa em
Direitos humanos e de inestimável valor social, sua abrangência deve ser posta em pauta
dentro da sala de aula, assim como a emergência de sua consolidação, diante aos desafios
contemporâneos. Para Morin, nossas organizações encontram se fragmentadas e
consequentemente descontextualizadas a partir da multidisciplinaridade. Podemos tornar
a educação mais significativa e efetiva, apoiado na construção do saber baseado nos
Direitos humanos.
Palavras-chave: Direitos Humanos. Interdisciplinaridade. Filosofia.

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INTERDISCIPLINARIDADE E FORMAÇÃO DOCENTE: DESFIOS E


PERSPECTIVAS
SILVEIRA, Josiane Silveira;
SPIRONELLO, Rosangela
O presente resumo foi desenvolvido na perspectiva de relatar a experiência vivida e
percebida, através do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID)
da Universidade Federal de Pelotas, como bolsista do curso de Licenciatura em
Geografia. Atuo no projeto interdisciplinar na Escola Estadual Areal, situada no bairro
Areal, município de Pelotas. Desse modo, este artigo tem como objetivo, evidenciar a
importância de atuar no ambiente escolar conhecendo a nova proposta de ensino médio
politécnico e também promover uma reflexão no que diz respeito à relevância do trabalho
interdisciplinar na formação docente. Na perspectiva de fundamentar o conhecimento
teórico sobre a implantação da proposta de Ensino Médio Politécnico (EMP),
desenvolveram-se leituras fundamentadas em, Saviani (2007), Fundamentos Ontológicos
e Históricos da Educação; Saviani (1989), Concepção de Politecnia; Rodrigues (1993),
Educação Politécnica; Fazenda (1979), Integração e interdisciplinaridade no ensino
brasileiro: efetividade ou ideologia? Vasconcellos (2000) nos conduz a refletir sobre
diagnóstico no contexto escolar. Ancoradas nas literaturas mencionadas, estas foram
compartilhadas e discutidas em grupo, na intenção de compreender a dinâmica de
funcionamento do EMP. No segundo semestre de 2014, realizou-se a aplicação do
diagnóstico para conhecer os discentes do segundo ano, turmas definidas para serem
desenvolvidas as intervenções pedagógicas no ano de 2015. Em seguida, fez-se a análise
dos dados coletados do diagnóstico para construir a proposta pedagógica, com intenção
de subsidiar pesquisas realizadas no componente curricular, Seminário Integrado (SI). No
que concerne ao diagnóstico realizado percebeu-se, inquietações como: timidez,
ansiedade e necessidade de compreender o funcionamento das dinâmicas voltadas á
prática da pesquisa, tendo como suporte, tecnologias de informação. Diante disso,
construiu-se a proposta de intervenção chamada de “Subsídios à produção do
conhecimento no Seminário Integrado”. Foram projetadas intervenções que corroboraram
com a proposta de trabalho do EMP, em específico o SI. As práticas se estruturaram em
forma de oficinas, sendo: “Ferramentas de Pesquisa”. “Noções básicas do uso do teclado
e do editor de texto Word”. “Associação Brasileira de Normas Técnicas” e “Noções
básicas de edição de slides Power Point”. Estas oficinas resultaram enquanto produto,
uma apostila, a qual foi disponibilizada pra uso de docentes e escolares. A oficina em que
atuo, intitula-se, “Ferramentas de Pesquisa”, ou seja, como trabalhar a prática da pesquisa
no ambiente virtual. Como forma de concretização de minha experiência, relato que o
desenvolvimento de atividades em grupo, possibilita articulação e integração de saberes,
impactando de forma positiva na formação docente. Sinalizo a oportunidade de atuar
numa nova perspectiva de EMP, implantado no Rio Grande do sul. Cabe ressaltar o
caráter interdisciplinar na formação docente, conduzindo-nos a percepção e reflexão
crítica, do fazer docente em uma sociedade global.
Palavras-chave: Pibid. Pesquisa. Ensino Médio Politécnico. Seminário Integrado.

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INTERDISCIPLINARIDADE E O APRENDER TECNOLÓGICO


Amanda Riedel
Adriana Magedanz
Giovana Schramm Cenzi
Letícia Siebenborn
Nara Regina Scheibler
Adriana Magedanz
Este trabalho relata a primeira prática interdisciplinar, desenvolvida no ano de 2015, pelos
bolsistas do subprojeto Interdisciplinar Ensino Médio (IEM), do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência do Centro Universitário Univates – PIBID/ Univates. A atividade, que
ocorreu entre os meses de junho e julho do corrente ano, envolveu duas turmas de segundo ano
do Ensino Médio Politécnico de uma escola pública estadual, situada no município de
Lajeado/RS. O objetivo da proposta, intitulada “Mundo da Tecnologia na Aprendizagem
Interdisciplinar”, foi proporcionar aos discentes da escola parceira uma prática educativa
alicerçada na interdisciplinaridade, a partir de vivências, práticas e teóricas, com a tecnologia na
sua forma mais ampla. O projeto foi organizado e desenvolvido por quatro bolsistas do subprojeto
citado inicialmente, dois deles intercambistas oriundos de Universidades da Colômbia, que
participaram com seu conhecimento e experiências na área da tecnologia, foco de estudo da dupla
no seu país de origem. A metodologia empregada para a realização do projeto foi muito variada,
iniciando com procedimentos expositivos perpassando por momentos teóricos e culminando com
sessões práticas. Como tarefa inicial foi realizado um questionário para saber os conhecimentos
prévios dos alunos acerca da temática em questão, também foi apresentado um
vídeo/documentário sobre jovens inventores, intencionando aguçar a criatividade e o interesse
dos estudantes. Os encontros que seguiram foram compostos de uma exposição dos colegas
colombianos, que socializaram as práticas tecnológicas desenvolvidas em escolas de seu país.
Também na sequência, foi apresentada aos alunos uma sacola que continha objetos de sucatas, tal
material deveria servir de suporte para a construção de um artefato, que mais tarde faria parte de
uma exposição organizada no ambiente escolar. Dentro do cronograma proposto, a próxima tarefa
consistia em estimular uma discussão a partir de um texto com a história da tecnologia existente
nos meios de comunicação e, buscando ilustrar os estudos efetuados, levar os alunos para uma
visita à TV e rádio UNIVATES, exemplos concretos dos diferentes tipos de tecnologia. Para
finalização do projeto, os pibidianos desenvolveram e ofertaram aos discentes da turma uma
oficina de Movie Maker e também realizaram apresentações de telejornais a partir de gravações
projetadas em telão. Neste, que foi o último dia com ações do projeto, os alunos da escola parceira
responderam a uma avaliação referente ao contexto global da proposta “Mundo da Tecnologia na
Aprendizagem Interdisciplinar”. Depois de encerradas todas intervenções e efetuada a análise dos
materiais resultantes do processo, os bolsistas se mostraram satisfeitos, por terem concluído com
êxito um projeto interdisciplinar. A participação dos alunos descritos na parte introdutória desta
escrita, sem dúvida, contribuiu para o sucesso das tarefas, pois os educandos se mostraram
engajados e entusiasmados com as atividades. Tal percepção ficou explícita nos relatos descritos
no questionário final, onde a maioria dos envolvidos demonstrou ter compreendido ser possível
construir saberes tecnológicos a partir de dinâmicas interdisciplinares.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Tecnologias. PIBID.

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A FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES A PARTIR DA PESQUISA E DO


EIXO INTEGRADOR

Sandra Jaqueline Salvador dos Santos


Considerando a necessidade de ressignificar a formação de professores, para dar
conta das demandas atuais da educação, o Curso de Pedagogia do Centro
Universitário Metodista IPA, aproximou os licenciandos do campo educacional,
desde o primeiro semestre de sua inserção no curso, até a conclusão do mesmo,
para além dos Estágios Curriculares. Para isso, iniciou-se em 2014/2, um projeto
que prevê utilizar os espaços escolares e não-escolares como campo de pesquisa,
pois segundo Demo (2009, p.7) "é preciso saber valorizar o sentido pedagógico da
pesquisa, [...] como modo de constituir a autonomia, de saber pensar para poder
mudar". A inserção dos licenciandos nos espaços de educação tem por objetivo
provocar interações com a diversidade de relações que lá acontecem, propiciando
mudanças de concepção e ressignicando as teorias estudadas no curso. Estar
inserido em campo, realizando a coleta de dados acentua questionamentos e
problematizações, incentiva a autonomia na construção de soluções e alternativas
para o fazer docente, e atribui "sentido a formação de um profissional que não
apenas maneja conhecimento, mas sobretudo sabe o que fazer com ele [...]" (DEMO
2009). Os dados coletados atendem as especificidades de cada disciplina, mas
principalmente relacionam-se com o eixo temático que integra um determinado
grupo de disciplinas, alocadas nas sete etapas semestrais do curso. O projeto piloto
assume um caráter integrador, consequentemente interdisciplinar, buscando
ultrapassar um currículo fragmentado e uma formação docente insuficiente para as
demandas da atualidade, pois se queremos formar professores para ações
interdisciplinares, é preciso que isso faça parte do processo de formação não
apenas nas abordagens teóricas (AUDY, 2007). Para além de coletar e analisar
dados, o projeto prevê que eles possam ser socializados e discutidos com todos os
acadêmicos e professores do curso. As produções acadêmicas originadas das
pesquisas, e da análise interdisciplinar dos dados coletados, são apresentadas em
três noites de Seminário, ao final do semestre. O Seminário Integrador, tem função
formadora, onde busca-se desenvolver durante a formação inicial habilidades e
competências previstas no Projeto Pedagógico do Curso e também nas Diretrizes
Curriculares para Formação de Professores; entre elas, a capacidade de
comunicação oral, síntese, análise crítica, capacidade de escuta e reflexão, mas

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principalmente de aprender com o outro e valorizar caminhos já percorridos, como


uma possibilidade de ponto de partida. Comprometido com a formação de
professores que acolham o desafio de qualificar a educação e de provocar
transformações sociais, o Curso de Pedagogia do IPA chama para si a
responsabilidade que lhe cabe e transforma metodológicamente seu curso,
transformando sua maneira de fazer educação na licenciatura, e em três semestres
dessa experiência já reúne resultados significativos, que desafiam os acadêmicos
com um modelo de educação que não viveram na educação básica, e desafia
também os professores do curso, pois precisam reconstruir-se dentro dessa nova
proposta.
Palavras Chave: Docência. Inovações. Pesquisa. Interdisciplinaridade

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INTERDISCIPLINARIDADE, QUEBRA DE PARADIGMAS E AÇÃO


DOCENTE
Vitória Ferreira Jahn
Patrícia F. Paula-Shinobu
Juliana Benassi Marinho
Durante o desenvolvimento da ciência a divisão dos estudos em disciplinas seguiu como um
avanço natural diante as mais diversas áreas de conhecimento aparentemente não intercruzáveis
como forma de se buscar mais o conhecer dos fenômenos e do ambiente a sua volta e dentro de
si, iniciando a busca do micro partindo do macro. Na segunda metade do séc. XX, a
compartimentalização do estudo em disciplinas se vê questionável, surgindo em contrapartida a
interdisciplinaridade. A proposta apresentada então, vem em contra curso onde a partir do estudo
das disciplinas é possível encontrar pontos em comum entre as diferentes áreas e fazer com que
o conhecimento seja construído mais naturalmente. Entretanto muitas são as dificuldades a serem
superadas até que se chegue a uma abordagem interdisciplinar, pois cada disciplina possui seus
métodos e objetivos, sendo necessário a transferência entre disciplinas, exigindo uma substancial
mudança da postura do professor, de seus hábitos bem como dos estudantes, pesquisadores e,
posteriormente para uma mudança em âmbito social. Dessa forma, objetivou-se trabalhar com
textos, temas e meios que mostrem as possibilidades da interdisciplinaridade entre os cursos de
Ciências Biológicas, Geografia, Música e Pedagogia, e assim formar professores que sejam
capazes de intervir em sala de aula interdisciplinarmente, a partir de sua própria formação
disciplinar. O método utilizado foi a leitura e o debate de textos que tratavam da
interdisciplinaridade, sua origem, obstáculos e meios, além de aulas desenvolvidas e ministradas
no ano letivo de 2014, em turmas do ensino fundamental II, desenvolvendo temas que levassem
a pensar interdisciplinarmente, como concretização das teorias debatidas. Acreditamos que para
que aja uma abordagem interdisciplinar bem-sucedida, primeiramente deve-se desmistificar e
discutir não somente as teorias interdisciplinares, bem como também os métodos e conteúdos
entre as disciplinas durante a formação de professores, mostrando assim, como diferentes
disciplinas podem trabalhar em conjunto. Foi dessa maneira, que se debateu a quebra de alguns
paradigmas, como a visão una e não múltipla das áreas, construindo uma visão ampla dos temas
debatidos como paisagem, por exemplo. Além disso, foi necessário mostrar o quanto a prática
interdisciplinar durante a formação docente inicial e continuada constrói uma visão diferente dos
professores sobre os conteúdos levando-os a se desviarem dos métodos de ensino clássico para
um ensino mais lúdico e atual em sala de aula, englobando essa visão múltipla. É possível alcançar
o interdisciplinar partindo simplesmente da realidade dos estudantes que hoje se mostram cada
vez mais informatizados, e as aulas no ensino fundamental comprovou isso. A
interdisciplinaridade é o caminho para que seja apresentado ao estudante um vasto horizonte,
formando cidadãos críticos, curiosos e participativos.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Formação de professores. Formação inicial.

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INTERDISCIPLINARIDADE: O ESTADO DA ARTE EM PERIÓDICOS DA


REGIÃO SUL
Marceli Behm Goulart
André Guilherme Buss Lemes
Edivânia Ruvinski Barreto
Weliton Janelso de Lima
Luzybel Turski Bida
Denize da Rocha
Cassiano William Farias
Chrystoffer Lennon Moro Concke
Há décadas o conceito de interdisciplinaridade se destaca na literatura educacional, em
diversos países. No Brasil, esse conceito está presente em documentos educacionais desde os
anos 70, quando sua utilização estava inicialmente articulada à noção de integração. Trata-se
de um conceito fundamental no discurso da educação contemporânea e documentos centrais
da política curricular brasileira atual para a Educação Básica. Apesar da ampla bibliografia
sobre o tema, é possível perceber a falta de consenso quanto ao conceito de
interdisciplinaridade. Além disso, é possível afirmar, de modo amplo, que na bibliografia
existente, há carência de indicações objetivas e sistematizadas quanto às formas de
implementação da interdisciplinaridade no contexto escolar. Esta pesquisa exploratória, de
caráter quanti e qualitativo, compreende dois objetivos: 1) conhecer a presença de subprojetos
interdisciplinares do PIBID no Brasil; 2) conhecer a produção científica sobre o tema na
região sul. Em relação ao primeiro objetivo, fez-se um levantamento nos relatórios de
pagamento de bolsa disponibilizado pela CAPES, referentes ao último edital (Edital CAPES
nº 61/2013), a fim de conhecer os números do PIBID, chega-se aos seguintes resultados:
foram selecionadas 284 instituições de todo o Brasil, das quais 104 tiveram subprojetos
interdisciplinares aprovados, totalizando 167 subprojetos, ou seja, há instituições que abrigam
mais de um projeto interdisciplinar em diferentes campi. É interessante ressaltar que entre
estes subprojetos interdisciplinares incluem-se: 4 projetos diversidade (tem como objetivo o
aperfeiçoamento da formação inicial de professores para o exercício da docência nas escolas
indígenas e do campo - incluídas as escolas quilombolas, extrativistas e ribeirinhas), 3
projetos desenvolvidos em polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e outro projeto em
um polo de uma instituição. Na região sul do Brasil são desenvolvidos 30 projetos
interdisciplinares assim distribuídos: 12 projetos no Rio Grande do Sul; 9 projetos
interdisciplinares no estado de Santa Catarina; e 9 projetos interdisciplinares no Paraná. Para
conhecer a produção científica da área foram selecionados periódicos da área de educação.
Segundo Fórum de Editores de Periódicos em Educação da Região Sul, atualmente a região
sul do Brasil conta com 40 periódicos da área de Educação, sendo que os cinco periódicos
mais antigos, a respectiva instituição responsável e o ano de início das publicações são:
Educação (UFMS -1971), Educação e Realidade (UFRGS – 1976), Educar em Revista (UFPR
– 1977), Roteiro (UNOESC – 1977) e Revista Educação (PUC/PR - 1978). Para este trabalho
que está em andamento, foram selecionados os três mais antigos, sendo que a categoria de
seleção dos artigos para este levantamento é a presença dos termos: “interdisciplinar(idade)”,
“multidisciplinar(idade)”, “pluridisciplinar(idade)”,
“transdisciplinar(idade)”,“disciplinar(idade)” e/ou “currículo integrado” nos títulos dos
artigos.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Publicações. Estado da arte.

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INTERDISCIPLINARIEDADE NO PIBID: DIFICULDADES E DILEMAS


Giulia Salaberry Leite
Ariane Dias Puccinelli
Felipe Fernando Guimarães da Sila
Giulia Specht Bitencourt
Patrícia Ribeiro
Luiz Fernando Camargo Veronez
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, executado pelo Ministério da
Educação e pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, tem como um
dos seus objetivos inserir os bolsistas na escola de educação básica de forma que possam vivenciar
práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar (CAPES, 2013). KLEIMAN e MORAES
(1999, p. 24) afirmam que o professor se sente inseguro de dar conta de trabalhar com a
interdisciplinaridade. “Ele não consegue pensar interdisciplinarmente porque toda a sua
aprendizagem realizou-se dentro de um currículo compartimentado”. Este estudo tem como
foco a elaboração e execução do projeto interdisciplinar em uma escola pública da rede municipal
de ensino de Pelotas/RS. Esse projeto tem como tema geral questões relativas a Pluralidade
Cultural. Os objetivos do estudo são: compreender o conceito e verificar a concepção dos
membros atuantes no programa sobre o que é interdisciplinaridade; investigar se trabalham de
forma interdisciplinar fora do programa e se a formação deu/dá suporte para o trabalho
interdisciplinar; analisar se a escola trabalha de forma interdisciplinar e avaliar se o PIBID está
contribuindo para o trabalho interdisciplinar. O interesse em realizar este trabalho deve-se às
dificuldades encontradas na operacionalização de práticas pedagógicas interdisciplinares.
Trata-se, de um estudo descritivo, utilizando, como instrumento de pesquisa, um
questionário aplicado com os membros do PIBID que atuam na escola, contendo perguntas
abertas, abordando o conhecimento dos informantes sobre interdisciplinaridade, dificuldades em
elaborar o projeto Interdisciplinar previsto pelo PIBID e colocar em prática atividades com essa
abordagem. Para a análise e interpretação dos dados utilizamos a “análise de conteúdo”
propostos por BARDIN (2004) e discutidos por GOMES (2009), que apresenta quatro
procedimentos para a análise e interpretação dos dados em pesquisas qualitativas: categorização,
descrição, inferência e interpretação. Conclui-se que a noção sobre interdisciplinaridade dos
informantes é muito divergente e superficial, tendo-se em conta a bibliografia consultada. Em
relação à formação acadêmica, é possível concluir que ela carece de preparo para o trabalho
interdisciplinar. As análises mostraram que só no Programa os estudantes têm oportunidade de
trabalhar com colegas de outras áreas. O PIBID oportuniza esse trabalho de grande valia nessa
proposta inovadora da educação, possibilitando experiências nessa nova perspectiva. No processo
de realização do projeto, as barreiras encontradas referem-se ao desafio de o bolsista deixar de
direcionar o olhar apenas para sua área. Enfim, podemos notar que o trabalho interdisciplinar é
um grande desafio e, para que possa avançar de forma satisfatória, é necessário um
comprometimento de todos, visto que é uma tarefa bastante complexa. Para a quebra das barreiras
encontrada é necessário mais estudo para uma fundamentação teórica clara e consistente do saber
interdisciplinar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. PIBID. Escola. Desafio. Formação

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INTERPRETAÇÃO DE IMAGENS: A IMPORTÂNCIA DE DESENHOS


ESQUEMÁTICOS NO ENSINO MÉDIO
Juliana Benassi Marinho1
Vitória Ferreira Jahn2
Daniela Cristina Lopes Rejan3
Vera Lúcia Bahl de Oliveira4
O desenho é um modo que as crianças podem expressar o que sentem e pensam sobre si
mesmas e o mundo onde estão inseridas. A criança logo no início de seu desenvolvimento
aprecia ter um lápis à sua disposição para rascunhar linhas e desenhos. No ensino infantil
é estimulada a produzir desenhos, uma grande forma de associar o mundo em que vive.
Concomitante com os desenhos, na escola a criança já é inserida na grafia, forma pela
qual passará sua vida escolar aprendendo, se comunicando, produzindo atividades. A
supressão do desenho em detrimento da grafia gera, muitas vezes, um conflito cognitivo
na criança. Essa situação também é vivenciada no Ensino Fundamental, onde o aluno
passa a interpretar textos em livros e memorizar nomes. Na educação infantil a criança é
incentivada a produzir desenhos para representar pessoas e objetos. Uma forma viável do
aluno compreender a biologia – principalmente em relação às características morfológicas
dos seres vivos e seus ciclos de vida – é na forma de desenhos e esquemas apresentados
tanto pelo professor como em imagens do livro didático. O que se têm observado nos
estudantes do ensino médio é uma completa desconexão com a imagem apresentada e o
conteúdo escrito. Portanto o objetivo deste trabalho é analisar se o aluno que está hoje no
Ensino Médio é capaz de associar o conteúdo ministrado em sala com esquematizações e
desenhos sobre o assunto. Para isso foi realizada uma atividade onde os alunos
interpretavam um texto do quadro e transcreviam em um desenho esquemático. Os
resultados obtidos neste trabalho poderão levar a uma maior compreensão da necessidade
do aluno quanto a signos que podem servir como ferramenta para melhor entendimento
do conteúdo. Professores devem ficar atentos em suas metodologias, observar mais a
turma, levando em conta suas necessidades de aprendizado e sua dinâmica. Cada turma é
diferente e apresenta diferentes necessidades de estratégias para aprender certos
conteúdos.
Palavras-chave: Biologia. Desenho esquemático. Educação.

1
Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES, juhbenassi@hotmail.com
2
Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES,vitoriajahn@hotmail.com
3
Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES,danielarejan@gmail.com
4
Profª Drª, Universidade Estadual de Londrina, oliveirv@uel.br

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INTERVENÇÃO DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO ENSINO FUNDAMENTAL: UM RELATO DE


EXPERIÊNCIA
Sheila Coelho dos Santos
Camila Aparecida Vasconcelos da Silva
Keith Sato Urbinati
A promoção de saúde no ambiente escolar é fortemente recomendada por órgãos internacionais.
No entanto a inserção de atividades de educação nutricional nem sempre são desenvolvidas no
ambiente escolar. Assim, nosso objetivo foi relatar a experiência de um programa de intervenção
de educação nutricional no Ensino Fundamental. Durante cinco semanas acompanhamos duas
turmas do 6º ano. Participaram do processo 50 crianças / adolescentes e foram realizadas quatro
intervenções ao longo do processo. Utilizamos a metodologia pedagógica de Habermas (1990),
com a utilização de sete momentos: (1) dialogal, (2) significativa, (3) problematizadora, (4)
transversal, (5) lúdica, (6) construção própria, (7) construção da cidadania. Realizamos uma aula
expositiva dialogada com a conceituação de pirâmide alimentar. Cada aluno discutiu sobre os
alimentos que mais gostavam e quais as quantidades de carboidrato, proteína e gordura,
permitindo o domínio consensual de comportamentos que mutuamente se orientam em uma
coordenação de ações, e não apenas em transmissão de informações Problematizamos a qualidade
de cada alimento e o número de porções ideais para um consumo alimentar consciente. Os
estudantes discutiram sobre a quantidade ideal de água que deveriam ingerir, levando à reflexão
sobre as causas, os mecanismos e as soluções das questões nutricionais. No segundo momento,
grupos de estudantes recriaram a pirâmide alimentar, fluindo em caráter transversal com as
demais matérias do currículo. Utilizamos o lúdico no terceiro momento, e realizamos um jogo e
caça ao tesouro em dias diferenciados, contextualizando como uma ferramenta motivadora e
mediadora da compreensão do estudante. O momento lúdico permitiu uma construção própria do
conhecimento no contexto real de padrões nutricionais expliquem aqui as atividades. Com a
intervenção, desenvolvemos um senso crítico no estudante sobre os aspectos nutricionais,
desenvolvendo a construção da cidadania. Concluímos que uma intervenção nutricional gera
adaptações comportamentais nos estudantes, podendo ocasionar a promoção de saúde no
ambiente escolar.
Palavras-chave: Educação nutricional. Ambiente escolar. Promoção de saúde

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INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS SOB O OLHAR DAS ATIVIDADES DE


AVENTURA NA ESCOLA
Romulo Luiz da Graça1
As atividades atuais, voltadas ao mundo tecnológico, promovem profundas alterações
nos sistemas naturais, além de um distanciamento maior deste ambiente. Não
podemos pensar apenas que a educação só aconteça na formalidade, pois toda a
modalidade de influência pode promover mudanças na forma de agir diante de
situações de ver o mundo. O objetivo desta oficina é proporcionar aos participantes
vivencia em atividades não convencionais no âmbito educacional. Durante nosso
planejamento para aulas de atividades de aventura na escola, essa percepção do
ambiente, permite mudar nosso olhar convencional das quadras para todos os locais
que possibilitem movimentos com risco controlado. Assim, um muro pode ser uma
parede de escalada, uma escada pode ser um obstáculo para se transpor, um
compensado de madeira é uma rampa, uma coluna é um acesso para um rapel ou uma
tirolesa, uma madeira é uma prancha e uma piscina é um mar. Atrelado a vertente
educacional, os PCN’s destaca a cultura corporal do movimento, explicitando a
intenção de trabalhar com práticas como jogos, as lutas, as atividades rítmicas e
dança, os esportes e as ginásticas como produções culturais versando ensino e
aprendizagem Desta forma devemos englobar as dimensões de conceitos, atitudes e
procedimentos A organização da pedagogia da aventura visa facilitar as análises e
avaliações de um processo de desenvolvimento do indivíduo com o movimento,
consigo e com o grupo, portanto, a oficina propõe atividades práticas com bússola
pautadas em três momentos: experimentação; resolução de problemas e organização,
que certamente podem englobar diversas áreas de conhecimento como Educação
Física, Geografia, História, Matemática entre outras. Espera-se que os participantes
se deparem com um determinado tema gerador que irá experimentar e vasculhar todas
as opções possíveis de realização com os recursos próprios de movimentação, e ainda,
que experimentem diferentes maneiras de movimentar-se para resolver situações e
possibilidades. Destacamos que o potencial educativo dessas atividades de aventura
junto à natureza parece ser muito extenso, principalmente porque facilita situações
educativas em experiências pouco habituais para os participantes, possuindo um forte
caráter motivador, carregadas de emoção, de significado e de intenção.
Palavras-chave: Atividades de aventura. Interdisciplinaridade. Bússola.

1
Mestre em Educação, Coordenador de área do PIBID/UNISUL, romulo.luiz@unisul.br

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INTOLERÂNCIA: DESAFIO PEDAGÓGICO À SOCIOLOGIA


Jéssica Thoaldo da Cruz
Edna Luzia Cavalari Barbosa

O trabalho mostra como o programa PIBID, desenvolvido no Colégio Estadual Professor


Paulo Freire, no município de Pontal do Paraná/PR, foi recebido e se desenvolve. Situado
no litoral do Paraná, numa cidade relativamente nova e pequena, este é o primeiro ano
em que o colégio e o programa trocam experiências. Neste trabalho, enfatizaremos um
tema polêmico e de extrema necessidade, a intolerância religiosa, como eixo para debates,
oficinas e intervenções. As Ciências Sociais tem como propósito desnaturalizar a
realidade, trabalhando por uma visão crítica da mesma. Assim, temos por objetivo
analisar e problematizar os discursos e argumentos em prol ou contrários ao
desenvolvimento do tema, a partir dos relatos dos alunos e professores da instituição. Em
meio a um ambiente hostil, onde a discriminação cresce desenfreadamente, faz-se
necessário debater, no âmbito escolar, a gravidade de atos discriminatórios e o intuito real
que fomenta sua reprodução em nossa sociedade. Através de algumas reuniões, os
supervisores apresentaram o colégio e sua realidade, expondo que seria interessante
destacar como eixo o tema intolerância religiosa. Metodologicamente procedemos da
seguinte forma: analise e problematização de dados com o intuito de explicar fatores que
contribuem para a reprodução de determinados discursos/práticas. Dessa forma, os
instrumentos utilizados para a realização do artigo tem como base a coleta de dados
através de entrevistas, levantamento bibliográfico e a utilização das atividades realizadas
pelos próprios alunos para uma compreensão e análise mais apurada. Com o
desenvolvimento do projeto ainda em andamento, possuímos por enquanto apenas um
resultado parcial obtido através de aplicações de questionários, intervenções em sala de
aula, oficinas de debate, entre outros meios utilizados com a finalidade de analisar e
problematizar o posicionamento dos discentes. A experiência contribui para compreender
diversos momentos no ensino de Sociologia: a formação docente e a prática pedagógica
na Educação Básica para o desenvolvimento de enfrentamento ao problema, elaborando
planos de trabalho para as aulas, palestras e oficinas sempre na abordagem do tema
Religião.

Palavras-chave: Diversidade. Intolerância. Religião.

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INVESTIGAÇÃO DAS CONTRIBUIÇÕES DO PIBID NAS


CONCEPÇÕES DOS BOLSISTAS LICENCIANDOS EM CIÊNCIAS
BIOLÓGICAS DA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA SOBRE
A PROFISSÃO DOCENTE
Erick Parize 1
Fernanda Mendes Ferreira2
A formação inicial de professores é um tema muito importante devido a necessidade de
preparar pedagogicamente e cientificamente os futuros docentes para colocar em prática
o processo de ensino-aprendizagem dentro da sala de aula. Muitos programas para o
incentivo docente vêm surgindo e um tem recebido grande notoriedade dentro desse
cenário, o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), que tem
como objetivos principais incentivar a formação de docentes em nível superior para
atuarem na educação básica, contribuir para a valorização do magistério, elevar a
qualidade da formação inicial de professores nos cursos de licenciaturas promovendo a
integração entre a educação superior e a educação básica, inserir os licenciados no
cotidiano escolar e contribuir para a articulação entre a teoria e a pratica necessárias para
à formação dos docentes elevando a qualidade das ações acadêmicas nos cursos de
licenciatura. O objetivo desse trabalho é investigar se esses objetivos estão sendo
atingidos a partir da concepção dos alunos bolsistas do curso Licenciatura em ciências
biológicas, da Universidade Estadual de Ponta Grossa e assim traçar também o perfil
desse acadêmico, tanto pessoal quanto profissional, qual era seu interesse ao cursar
licenciatura, suas opiniões sobre o curso e carreira, qual o lado positivo e negativo sobre
a influência do PIBID na vida profissional durante a sua formação, o que o projeto PIBID
proporciona que a graduação é deficiente, etc. Optou-se pelo instrumento de coleta de
dados na forma de questionários semiestruturados, em forma de perguntas quali-
quantitativas, realizados com os bolsistas da instituição do curso de licenciatura em
ciências biológicas. Os principais resultados obtidos fornecem algumas evidencias sobre
o perfil dos bolsistas e consequentemente do licenciado em biologia e as mudanças
proporcionadas pela participação no PIBID. Entre outras considerações este estudo
aponta a necessidade do programa PIBID na formação inicial de professores por, muitas
vezes, motivar e proporcionar o contato inicial com a carreira docente.
Palavras chave: Formação Inicial de Professores de Biologia. PIBID. Ensino de ciências.

1
Autor: Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. E-mail:
erickparize@gmail.com
2
Co-autor: Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa.

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INVESTIGAÇÃO MATEMÁTICA EM UM CURSO DE FORMAÇÃO DE


FUTUROS PROFESSORES: A CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS IMAGENS
DE FUNÇÕES TRIGONOMÉTRICAS
KLEINA, Daniela;
LEÂO, Alex Sandro Gomes
O presente trabalho apresenta resultados parciais de uma pesquisa em andamento, desenvolvida
com estudantes ingressantes no curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal
Farroupilha-Campus São Borja-RS, cujo objetivo é buscar compreender melhor quais as
dificuldades que estes alunos ingressantes trazem sobre conceitos de trigonometria. Em paralelo,
fornece a eles subsídios para uma melhor compreensão de tais conceitos em especial Funções
Trigonométricas. O apelo pela criação de um Projeto de Ensino sobre o tema partiu dos próprios
estudantes, ao perceberem enormes dificuldades nas aulas de Fundamentos de Matemática
Elementar II, foi assim que nos debruçamos na realização de estudos para a construção de uma
sequência didática, para isso fez-se uso de um software matemático o Geogebra que possui um
grande apelo visual, permitindo a construção e visualização destas funções em especial. Focados
na teoria de Tall e Vinner (1981), buscando a construção de Conceitos Imagens e Conceitos
Definição, acreditamos que noções matemáticas não são apenas utilizadas de acordo com suas
definições formais, mas também através de suas representações mentais que podem variar de
pessoa pra pessoa. Neste sentido que segundo Villarreal (2005) as tecnologias assumem um
importante papel nos processos de investigação e argumentação matemática, e qualificam a
visualização, aspecto esse determinante na aprendizagem de matemática, abarcando, inclusive
processos de formação de professores. Acreditamos que com este apelo visual os alunos consigam
a partir da construção de novos conceitos Imagens consolidar e reconstruir novos Conceitos
Definição. Até o presente momento somos capazes de constatar alguns resultados preliminares
como a fragilidade dos conceitos trazidos pelos alunos em relação a Trigonometria, construções
básicas da trigonométricas como as razões trigonométricas, a dificuldade em ler e interpretar
gráficos, ficam evidentes neste processo, a dificuldade em manipular o software por parte de
alguns alunos também é um fator que nos tem chamado atenção. No entanto o uso do software
Geogebra e as construções feitas com uso de recursos didáticos se mostraram de grande valor na
construção de “novos” conceitos Imagens e na reorganização de conceitos Definições já pré-
estabelecidos.

Palavras-chave: Formação de professores. Informática na Educação Matemática. Conceito


imagem. Conceito definição.

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INVESTIGAÇÃO SOBRE AÇÕES INTERDISCIPLINARES COM ÊNFASE EM


CTS NAS ESCOLAS DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE

Autor: Gustavo Cortazzi Garcia


Kessler
Coautores: Júlia Razzolini
Ramires; Matheus Penafiel;
Matheus Fronza Rigo; William
Dutra Stradolini; Viviane Magnan
Savela; Dandara Cemin Cagliari;
Gisele Dalva Secco.
Diante da crescente demanda pela construção de currículos interdisciplinares no contexto
da escola básica brasileira, iniciativas de pesquisa e ação didáticas focadas na elaboração
de propostas originais são necessárias. O presente trabalho tem por objetivo geral a
realização dessas pesquisas e ações e, como objetivo específico, a preparação de
processos de ensino e aprendizagem interdisciplinares fundamentados no que se tem por
vezes chamado de abordagem, por vezes de movimento, CTS (Ciência – Tecnologia –
Sociedade). Uma vez que se trata de uma empreitada complexa, os métodos empregados
no trabalho são múltiplos: pesquisa bibliográfica buscando suporte teórico; pesquisa
qualitativo-quantitativa (entrevistas e questionários), afim de verificar a existência de
práticas dessa natureza nas escolas de ensino médio da região metropolitana de Porto
Alegre e, por fim, a elaboração e a execução de práticas didáticas baseadas nas etapas
precedentes, com a finalidade de testar a adequação da pesquisa ao universo escolar. Com
a intenção de promover maior participação social nas decisões sobre o desenvolvimento
da ciência e da tecnologia, alguns pesquisadores na área da educação sugerem um
currículo com ênfase em CTS, que consiste no ensino baseado nas inter-relações entre
ciência, tecnologia e sociedade e procura desenvolver nos estudantes uma sensibilidade
crítica a respeito dos rumos do progresso da ciência e tecnologia, reconhecendo seus
aspectos éticos, históricos, políticos, socioeconômicos. Como elementos específicos da
proposta de ação didática (que pode incluir ações de formação de professores), partiremos
dos resultados da segunda fase metodológica acima descrita para elaborar ações que
articulem conteúdos e habilidades típicos das Ciências naturais códigos e suas
tecnologias, com conhecimentos das demais áreas do currículo escolar, a saber,
Linguagens, códigos e suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias e Ciências
humanas e suas tecnologias. Um dos possíveis desdobramentos da abordagem CTS em
nosso trabalho diz respeito à inclusão de tópicos de história e filosofia da ciência nas
aprendizagens das ciências naturais, o que permitirá, por sua vez, a abertura de

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possibilidades interdisciplinares com as demais áreas. Como um exemplo deste tipo de


abertura, podemos citar uma ação didática realizada pela equipe do PIBID Interdisciplinar
UFRGS Campus do Vale no Colégio de Aplicação da UFRGS, que é responsável por
uma disciplina eletiva, cujo objetivo é utilizar as histórias em quadrinhos como eixo para
desenvolver atividades interdisciplinares. Neste contexto, foi elaborada uma atividade
que procurou estabelecer conexões entre os heróis em quadrinhos e o contexto histórico,
destacando os avanços científicos e tecnológicos da época na qual as personagens foram
criadas (meados do século XX). A razão do desenvolvimento desta aula centra-se na
importância da contextualização das histórias em quadrinhos, que proporciona ao aluno
a possibilidade de estabelecer relações sociais, históricas, científicas e tecnológicas com
as histórias de entretenimento tão populares entre os alunos. Os resultados parciais a
serem apresentados na comunicação são: um apanhado dos principais referenciais
teóricos estudados; a confecção dos questionários e roteiros de entrevista com os
professores de ensino médio; alguns resultados da aplicação parcial dos mesmos em
escolas da região metropolitana de Porto Alegre.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Ciência. Tecnologia. Sociedade

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INVESTIGANDO OS CONCEITOS FÍSICOS NA CONSTRUÇÃO E


FUNCIONAMENTO DE PIPAS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA NO
ENSINO FUNDAMENTAL
Fabiana Maria Plinta
Juliana Campos Faria
Giovani Rocha Lopes
Sueli do Rocio Nascimento Costa
Caroline Dorada Pereira Portela
Este trabalho tem por objetivo apresentar e avaliar uma atividade piloto desenvolvida na Escola
Municipal Professor Joaquim Tramujas Filho, durante o primeiro semestre de 2015, pelos
estudantes do curso de Licenciatura em Física do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus
Paranaguá, vinculados ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). A
atividade abordou o tema “A Pipa: Brincando e aprendendo com a Física” e teve como objetivo
abordar de uma maneira lúdica e dinâmica os conceitos físicos envolvidos no ato de soltar uma
pipa, bem como a conscientização da maneira e local corretos para a prática dessa brincadeira. A
atividade foi realizada em duas etapas, cada uma com quatro horas de duração e contando com o
revezamento dos bolsistas para sua realização. Inicialmente foi apresentado um vídeo de um
desenho infantil retirado da obra literária do escritor Monteiro Lobato e disponível na Internet,
intitulado “A Pipa da Emília” para despertar o interesse e motivar os alunos para o tema que seria
discutido no decorrer da atividade. Posteriormente, foi apresentado o contexto histórico em que a
pipa está inserida, através de uma apresentação de slides. Durante a apresentação os alunos foram
questionados sobre: “O porquê a pipa sobe?”, “Por que a pipa consegue permanecer no ar?”, “Por
que quando o fio se rompe a pipa continua subindo?”. A partir desses e de outros questionamentos
foram introduzidos os conceitos físicos envolvidos no funcionamento da pipa como resistência
do ar, movimento do ar, pressão, pressão atmosférica, forças de ação e reação, peso e empuxo,
respondendo assim as perguntas e relacionando esses conceitos aos conteúdos de ciências
previstos nos documentos que norteiam o Ensino Fundamental. Ao final da primeira etapa,
também através de slides, foi apresentado um tutorial que serviu de base para a realização da
oficina de construção das pipas. A segunda etapa da atividade foi a realização de uma gincana no
pátio da escola para avaliar o desempenho das pipas confeccionadas pelos estudantes, bem como
observar na prática os conceitos e instruções abordados na primeira parte da atividade. A última
parte da atividade foi a escolha da pipa vencedora, por parte da equipe do projeto, para representar
a turma em uma gincana envolvendo todas as turmas da escola, a ser realizada ao final do ano
letivo. No momento da divulgação do resultado, foram retomados os conceitos físicos envolvidos
no funcionamento da pipa e que foram utilizados como critérios para a escolha da pipa vencedora.
Constatou-se através de uma sistematização das suas experiências por meio de desenhos e relatos
escritos a contribuição desta atividade na consolidação de conceitos científicos presentes no
currículo do Ensino Fundamental bem como no cotidiano dos alunos. Também se observou que
os alunos tiveram muito interesse e todos participaram das atividades propostas.
Palavras-chave: Ensino Fundamental. Pipas. Conceitos físicos. Movimento do ar. Pressão
atmosférica.

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JOGO DE ORIENTAÇÃO GEOGRÁFICA COMO METODOLOGIA DE ENSINO NO


PIBID GEOGRAFIA DA UFSM

Airton Rosa Lucion Guites1


Paloma da Silva Savian2
Dinara de Vargas3
Gilda Maria Cabral Benaduce4
A orientação no espaço é uma das atividades mais remotas da humanidade, desde a observação
de astros como o Sol, da Lua e das estrelas; até as mais modernas técnicas de instrumentos como
a bússola e o GPS. Sendo assim, o subprojeto PIBID Geografia da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM) elaborou um jogo didático sobre orientação geográfica para o 6º ano do Ensino
Fundamental na Escola Dom Antônio Reis, localizado em Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil.
O PIBID Geografia da UFSM trabalha com a utilização de recursos didáticos para expor os
conteúdos de forma a suprir as deficiências do ensino tradicional e tornar os alunos atuantes no
processo de aprendizagem. O recurso didático teve por objetivo geral compreender os conceitos
básicos de orientação; e objetivos específicos fixar os conceitos por meio do recurso e desenvolver
o senso cognitivo para orientar-se no espaço através da rosa-dos-ventos. Organizou-se a turma
em grupos e entregou um tabuleiro feito com caixas de ovos, uma tampa de garrafa, uma rosa-
dos-ventos em EVA e sete cartelas. O tabuleiro continha “casas” dispostas de A à Z e de 1 a 6. A
rosa-dos-ventos servia para orientar os alunos durante o jogo. A tampa de garrafa foi usada para
se orientar no tabuleiro durante as etapas do jogo. As cartelas continham as etapas que o aluno
deveria seguir para chegar em determinada “casa”. Desta forma, obtemos resultados positivos,
pois todos os alunos sentiram-se motivados a participar e aprenderam a orientar-se. Houve
cooperação mútua entre os componentes dos grupos, que se tornaram agentes ativos do
conhecimento. Portanto, conclui-se que o jogo didático é de extrema relevância para a educação,
incluindo a Geografia, a fim de fixar os conhecimentos que abrangem esta ciência.
Palavras-chave: Geografia. Ensino. Recurso didático.

1
Universidade Federal de Santa Maria, Geografia Licenciatura Plena, airtonlucion@bol.com.br.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Geografia Licenciatura Plena, paloma.savian@hotmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Geografia Licenciatura Plena, dinaradevargas@hotmail.com.
4
Doutora, Universidade Federal de Santa Maria, g.benaduce@gmail.com.

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JOGOS (RPG) E ENSINO DE LÍNGUAS: MOTIVAÇÃO E APRENDIZAGEM


Bruna Moser Quadros
Natália Elisa Lorensetti Pastore
Yasmine Luize Groh.
Rosely Perez Xavier
Hamilton de Godoy Wielewicki
Muitos educadores defendem a ideia de que atividades lúdicas facilitam o processo da
aprendizagem. Além disso, é de senso comum que tarefas que se conectem aos interesses dos
alunos possuem uma maior probabilidade de promover seu engajamento e ampliam, por extensão,
as oportunidades de aprendizagem. Considerando estas questões relacionadas à motivação e ao
estímulo à aprendizagem, o grupo de PIBID - Inglês da UFSC optou por desenvolver jogos que
unissem literatura fantástica - de alta popularidade entre adolescentes e jovens, precisamente um
dos públicos focais do grupo PIBID – a tarefas de aprendizagem da língua inglesa. O objeto
educacional tratado neste trabalho é um dos jogos propostos, que será apresentado com o intuito
de gerar discussão sobre o uso de materiais lúdicos na prática pedagógica em salas de aulas de
língua estrangeira. Indiretamente também se almeja promover melhoramentos à proposta
pedagógica subjacente ao jogo. A criação deste Role Play Game (RPG) iniciou durante o
primeiro semestre letivo de 2015 e segue em desenvolvimento e aprimoramento. A mecânica do
jogo pressupõe o uso intensivo de língua inglesa, necessária à compreensão das orientações que
definirão a movimentação dos jogadores (players) no tabuleiro e seu eventual desempenho na
tarefa. Embora o jogo tenha como base um mapa, dependem diretamente do usa da língua
estrangeira os direcionamentos, ações e suas consequências e, dessa forma, impactam seu
desfecho e resultado, uma vez que a movimentação depende em larga medida do jogo de dados
(que agrega probabilística ao roteiro linguístico) e dos encaminhamentos fornecidos pelos
pergaminhos, regras e cartas do jogo que tem em sua essência a proposta de desenvolvimento de
linguagem que é, em última análise, o objetivo de ensino de inglês. Durante o jogo, é preciso que
os alunos usem seus conhecimentos de língua e também conhecimentos gerais tais como
coordenadas geográficas, pensamento lógico, resolução de problemas e estratégias, o que permite
supor ou esperar que se possa envolver ativamente outras disciplinas da base curricular. Com isso
acreditamos que seja possível acessibilizar aos educandos melhores condições para a construção
de conhecimento que lhes sejam relevantes e significativos. Por fim, pretende-se reiterar através
deste jogo a concepção de que é possível um aprendizado de forma interativa e multidisciplinar
através de dispositivos pedagógicos que sejam informativos e, ao mesmo tempo, lúdicos.
Palavras-chave: Educação. Motivação. Atividades lúdicas.

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JOGOS COMO METODOLOGIA PARA ENSINO E APRENDIZAGEM DA


MATEMÁTICA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA
Meyrison Leandro Lima Soares

meyrisonleandro@bol.com.br

Isabelle Alves Trobia

isatrobia@gmail.com

Luiz Otavio Mendes Rodrigues

mendesluizotavio@r7.com

José Trobia

jtrobia@gmail.com

O grande avanço tecnológico faz com que os professores tenham dificuldade em ter
atenção dos alunos, ganhar a atenção dos discentes torna-se uma tarefa cada vez mais
difícil. A partir do contexto atual, busca-se uma maneira diferenciada de atrair a atenção
dos alunos para a matemática. Os jogos como metodologia para ensino e aprendizagem
de matemática, atualmente, vêm ganhando espaço dentro das escolas, numa tentativa de
trazer o lúdico para dentro da sala de aula. Nessa perspectiva, é que a utilização de jogos
no ensino de matemática vem com a pretensão de resgatar a motivação para aprender e
conhecer mais sobre essa disciplina eliminando sua aura de “bicho-papão”. Os jogos na
sala de aula fazem com que os alunos tenham grande interesse em aprender. Em se
tratando de aulas de matemática, o uso de jogos implica numa mudança significativa nos
processos de ensino e aprendizagem que permitem alterar o modelo tradicional de ensino.
O objetivo com essa prática pedagógica é fazer com que os alunos aprendam matemática
de forma diferenciada, visando oferecer um ambiente diferenciado, com materiais que
proporcione momentos de diversão, alegria e conhecimento aprendendo assim os
conteúdos matemáticos de forma prazerosa e agradável. Nessa perspectiva, é que a
utilização dos jogos no ensino de matemática vem com a pretensão de resgatar a vontade
de aprender dos alunos em relação aos conteúdos matemáticos. O projeto de extensão
brincando com a Matemática, vinculado ao programa Núcleo Integrado de Educação
Matemática – NIEM propõe jogos matemáticos às crianças de diferentes faixas etárias.
Tem por foco principal apoiar crianças com dificuldades no aprendizado da matemática.
Entre várias atividades desenvolvidas e aplicadas relata-se uma experiência realizada
juntamente com o Programa Institucional de Bolsa à Iniciação à Docência (PIBID).
Ofertou-se para o grupo que atua no PIBID de matemática nos anos finais do ensino
fundamental da Universidade Estadual de Ponta Grossa, um minicurso sobre jogos e sua
importância no contexto atual. O minicurso foi realizado no Laboratório de Ensino
Matemática da Universidade, onde desenvolveu-se atividades relacionadas a jogos
matemáticos, trabalhou-se a história dos jogos e questões relacionadas ao ensino e
aprendizagem da matemática através de jogos matemáticos. Participou desse minicurso
um total de 15 participantes (12 alunos do grupo PIBID e 2 professoras supervisoras 1
coordenadora do grupo). Durante o minicurso os integrantes do grupo escolheram jogos
matemáticos para aplicar nas escolas em que atuam. Ao final do minicurso os alunos do
PIBID avaliaram o trabalho realizado e chegaram à conclusão que o ensino de

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matemática, através de jogos, motiva os alunos e desenvolve nos habilidades e


aprendizado.
Palavras Chave: PIBID. Jogos. Extensão.

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JOGOS E BRINCADEIRAS TRADICIONAIS/POPULARES NAS AULAS DE


EDUCAÇÃO FÍSICA
Camila Andretta de Melo,
Gilson Litka,
Murilo César da Silva,
Alison Lopes Dias,
Allison Martinelli,
Thayana Ribeiro da Cruz,
Maria Regina Ferreira da Costa,
Rogerio Goulart da Silva
Este trabalho analisa a experiência com jogos e brincadeiras tradicionais/populares realizada com
as turmas de 5º ano, na Escola Municipal e Centro de Educação Integral Pedro Dallabona situada
na cidade de Curitiba – PR com a inserção do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a
Docência (PIBID) – Educação Física Capes/UFPR em 2015. A partir da observação do contexto
institucional os conteúdos definidos nas reuniões de planejamento, com a professora supervisora
e bolsistas, para oficina denominada Movimento foram fundamentados em três aspectos a) na
importância do resgate de jogos e brincadeiras tradicionais/populares (corda e elástico, pião,
bolinha de gude, amarelinha) no cotidiano de alunos/as; b) reflexões sobre as relações de
gênero/sexualidade e participação ativa das meninas nas aulas de Educação Física; c) afinidade
dos bolsistas e professora supervisora com o conteúdo. O objetivo, a cada aula, é proporcionar
vivência de jogos e brincadeiras tradicionais/populares, promovendo espaço de expressão de
meninos e meninas, desconstruindo estereótipos de gêneros. O trabalho com os jogos/brincadeiras
envolvem o conceito de cultura no que se refere as questões de poder, identidade e relações
sociais. Trabalhar com as relações de gênero/sexualidade implica compreender como são
produzidas, pelas culturas e sociedades, as diferenças nas relações entre homens e mulheres. Para
Connell (1995) no gênero a prática social se dirige aos corpos e é no campo social que se
constroem e se reproduzem as relações desiguais entre os sujeitos. Nas observações e analises
percebemos que os estereótipos de gênero emergiram porque alguns meninos se negaram a
participar da brincadeira de elástico, amarelinha e corda afirmando que eram atividades
femininas. No entanto, após assistir o filme Jump In e a participação dos bolsistas nas atividades,
os alunos se motivaram a vivenciá-las. Já as meninas se envolveram nos diferentes jogos e
brincadeiras, e ambos os sexos as ressignificaram através da experiência e do diálogo. Fortalecer
a participação das meninas tem o propósito de romper o arbitrário cultural de que ser menina é
sinônimo de fragilidade, e inferioridade do feminino em relação ao masculino. Nesse processo é
importante compreender que as restrições corporais femininas e masculina refletem na construção
cultural dos corpos e nossa ação como professores/as visa envolver ambos os sexos nos jogos e
brincadeiras para que aprendam com o seu sexo e com o outro, de modo que compreendam que
os jogos e brincadeiras não tem sexo. Direcionamos o trabalho pedagógico a socialização de uns
com os outros com base no respeito ao corpo do outro, reconhecimento da diferença e da
diversidade, na construção de um saber ser, saber brincar e saber jogar, em parceria. O trabalho
realizado na oficina tem repercutido no recreio uma vez que meninos e meninas brincam de
amarelinha, corda, pião, elástico, bolinha de gude, etc.

Palavras-chave: Jogos tradicionais/populares. Estereótipos de gênero; Educação Física Escolar.

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JOGOS E CIÊNCIA: PENSAR/CONHECER ALTERNATIVO

Autores: Ana Paula Farias Waltrick,

Ayrton Izaias de Oliveira,

Fernando Fortunato Jeronimo,

Miguel Machnicki Rege dos Reis,

Robertta Moryel Pellanda,

Stephanie Caroline Schubert.

Na tentativa de estabelecer estratégias de ensino que envolvam o estudante no processo


de ensino-aprendizagem e que permitam compreensões de maneira mais efetiva acerca
do conhecimento, no subprojeto Biologia 2 do PIBID/UFPR foram produzidos jogos
didáticos cooperativos e criadas práticas para o desenvolvimento do pensamento
científico. Ambas as propostas têm sido aplicadas em colégios estaduais, em Curitiba/PR.
Os jogos didáticos e cooperativos foram produzidos de acordo com temas abordados no
Ensino Médio e, neste caso, relacionados a ecologia. Já o projeto relativo ao pensamento
científico no contra turno aconteceu como um projeto piloto em um colégio e está em fase
de experimentação e aproximação dos estudantes em outro. Entre os objetivos priorizou-
se: a aplicação dos jogos didáticos junto dos estudantes, promover a compreensão do
pensamento e do método científico, além de desenvolver a competência docente nos
bolsistas PIBID. Foram criados dois jogos didáticos cooperativos, ambos com abordagem
em tópicos de ecologia. O primeiro, Liquenópolis, é um jogo de tabuleiro e foi inspirado
em jogos de detetive, cujo objetivo é desvendar mistérios relacionados a problemas
ecológicos (descobrir quem ou o que está causando o problema ecológico na cidade de
Liquenópolis), e os personagens cooperam para que assim os mistérios possam ser
solucionados. O segundo, Caça-Líquen$, é um jogo de cartas, com o objetivo de
desenvolver a capacidade de relacionar, sob o ponto de vista ecológico determinados seres
vivos com os ambientes em que são encontrados. Esse jogo, além de desenvolver a
cooperatividade, compila características de competitividade. A metodologia científica foi
pouco explorada pelo grupo até o momento. Uma gincana foi elaborada para os alunos
do ensino médio, com o intuito de convidá-los a participar do projeto de ciência no contra
turno. Ela foi realizada no parque São Lourenço, em Curitiba/PR, com um total de 30
estudantes participantes, sendo os resultados extremamente satisfatórios. A gincana teve
como tema principal a ecologia do parque e o objetivo principal era desvendar
determinadas pistas, que se relacionam com a flora e a fauna locais e as ações antrópicas
no ambiente. Toda a metodologia empregada esteve pautada na aprendizagem
significativa crítica, desenvolvida por David Ausubel e discutida por Marco Antonio
Moreira, em que o cotidiano do aluno e suas peculiaridades são considerados. Além disso,
o princípio do professor como educador permite o aprofundamento de questões éticas e
de cidadania ao longo do projeto, tanto junto dos estudantes, quanto entre os bolsistas e

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demais professores envolvidos, garantindo uma formação e aprimoramento docente sob


o ponto de vista crítico.

Palavras-chave: Jogos educativos. Metodologia científica. Estratégias de ensino.


Educação básica.

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JOGOS ESCOLARES INTERNOS COMO MEIO DE INTERAÇÃO DOS


INTEGRANTES DA ESCOLA
KIENBAUN, Edson Junior;
GOTZ, Deoclézio;
NAU, Gustavo Henrique;
ZANETTI, Nadiny ;
MORALES, Pedro Jorge Cortês;
KUTZNER, Tiago
Os jogos intercalasses são planejados e promovidos no meio escolar de acordo com as
particularidades de cada escola, caracteriza-se por ser um período onde os alunos deixam
suas salas para se envolverem em diferentes manifestações esportivas. Esta situação teve
como objetivosoestímulo à prática e à apreciação de diversas atividades e esportes, a
construção de valores sociais e a interação entre alunos, professores e pibidianos. Foram
organizados de maneira conjunta através da matéria de Educação Física, entretanto, todo
o corpo docente foi mobilizado e cada professor teve uma função na realização do evento.
Aconteceram e acontecerão em dois momentos distintos, primeiramente no mês de julho
com as modalidades individuais e posteriormente, ainda por vir, (novembro) as coletivas.
As turmas selecionadas são dos anos finais do Ensino Fundamental da Escola Municipal
Plácido Xavier Vieira do município de Joinville-SC. As equipes são compostas por alunos
da mesma sala e a montagem dos times fica sob sua responsabilidade. Os sextos anos
competem entre si, já sétimos, oitavos e nonos uns com os outros de maneira aleatória.
As modalidades contempladas inicialmente foram Tênis de campo e mesa, Slackline,
Atletismo (corrida individual e revezamento, arremesso de peso e salto em distância).
Para a segunda etapa estão previstos: Futsal, vôlei, basquete e handebol. A participação
de professores, alunos e pibidianos foi ampla e contribuiu na integração do grupo escolar,
na difusão e apreciação da prática de diversos esportes e ainda reforçou o senso de
coletividade e interdependência dos educandos, uma vez que, por mais que as
modalidades tivessem um campeão, somente com grande determinação de toda turma ela
poderia subir ao lugar mais alto do pódio do quadro geral, bem por isso é que foi comum
presenciar cenas de competidores de outras modalidades transformando-se em torcedores
entusiastas dos seus colegas de classe. A expectativa para a segunda etapa é de que se
reforcem os objetivos já citados tendo em vista a adesão e o sucesso da primeira
experiência.
Palavras-chave: Jogos escolares. Ensino Fundamental. Educação Física.

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JOGOS MATEMATICOS NA EDUCAÇÃO INFANTO JUVENIL


Evelyn Oliveira dos Santos
Carla Marizelia Neri
RESUMO
A ideia da realização deste projeto – “Jogos Matemáticos na Educação Infanto Juvenil”,
surgiu na busca de novas alternativas para promover o conhecimento matemático de um modo
mais interessante, através de competições, jogos, testes e brincadeiras. O público alvo são 20
alunos do Ensino fundamental, com os quais estamos trabalhando e desenvolvendo o projeto
no período de aproximadamente três meses numa Escola de Lages/SC, acompanhados de um
professor responsável. A aplicação de atividades diferenciadas em sala de aula surge como
uma oportunidade de socializar os alunos, buscando a cooperação mútua, participação de
todos na busca incessante de elucidar o problema proposto pelo professor. A ideia principal é
não deixar o estudante participar da atividade de qualquer jeito e sim traçar objetivos a serem
cumpridos, metas a alcançar, regras gerais que deverão ser cumpridas. A utilização de
atividades lúdicas e de materiais concretos na Matemática é totalmente relacionada ao
desenvolvimento cognitivo da criança. Há de se refletir que alguns conteúdos específicos da
Matemática não possuem relação com a ideia de serem aplicados utilizando jogos, mas de
certa forma promovem um senso crítico, investigador, que ajuda na compreensão e
entendimento de determinados tópicos relacionados ao ensino da Matemática. O projeto ainda
está em desenvolvimento e análise, mas, até o momento os resultados foram compensadores.
Houve uma avaliação positiva em vários sentidos: aquisição de conhecimento, interação entre
os alunos, promovendo melhor aproveitamento de aprendizado coletivo. Temos como
objetivo geral deste projeto trabalhar os conteúdos de forma diferenciada de maneira que
desperte o interesse do aluno promovendo um contato mais próximo com a Matemática.
Mostrar métodos atrativos e mais envolventes de aprender os conteúdos. A proposta de
atividades diferenciadas em sala de aula é muito importante para o desenvolvimento social,
pois existem alunos que se “fecham”, tem vergonha de perguntar sobre determinados
conteúdos, de expressar dúvidas. A Matemática se torna um problema para eles, e nosso
objetivo é transformar o “bicho papão” (que é a Matemática), no mais fiel amigo. Diante das
dificuldades observadas pela professora, esperamos poder ajudar de forma significativa no
aprendizado das crianças, desenvolver a capacidade de raciocinar e colocar em prática essa
sua capacidade de resolver situações-problemas, caracterizando objetos e buscando uma linha
de resolução baseada em elucidações próprias.
Palavras chave: Jogos. Raciocínio. Aprendizagem.

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JOGOS PEDAGÓGICOS E A INCLUSÃO DA CRIANÇA TEA.


Simone Zientarski
Ana Paula de Oliveira
Patrícia Marques
Valquíria Zirr
Heloisa Helena Appel Mazo
Diante do número crescente de autistas nas escolas, do desconhecimento por parte dos
professores sobre o transtorno e da resistência de alguns pais/ professores em acreditar no
potencial dessas crianças, faz-se necessário o aprofundamento dos estudos sobre o tema,
uma vez que esses educandos farão parte da nossa vida profissional e, principalmente,
merecem receber um olhar mais sensível, acolhedor de quem é responsável por tornar o
mundo melhor para essas pessoas cuja vida limitou suas possibilidades. Assim, mais do
que aceitá-los é importante que se busque alternativas, para que se sintam pertencentes a
esse mundo e, em especial ao universo escolar, espaço potencialmente responsável pela
inserção da criança no meio social. Nessa direção, o presente estudo aborda a importância
dos jogos na inclusão do aluno autista, na escola regular, assim como busca compreender
se há resultados efetivos do uso desse material. Para isso, realizou-se uma pesquisa
bibliográfica com: Piaget (2000), Vygotsky, (1984) Baptista e Bosa (2002) e Kanner
(1943) e Moyles (2013). Com o referido estudo pode-se perceber que o desafio de incluir
o TEA na escola regular tem sido mote de debates em diferentes fóruns educacionais.
Especialistas são consoantes em afirmar que a inclusão se efetive na escola, é
imprescindível que os envolvidos no processo educacional percebam que um bom
trabalho pedagógico perpassa pelo conhecimento da referida patologia, e a aproximação
com a literatura permitirá que o educador compreenda que, para o desenvolvimento do
educando com TEA, é necessário percebê-lo como um sujeito de possibilidade. Ao
finalizar o estudo pode-se afirmar que há eficácia no uso dos jogos pedagógicos na prática
do professor em sala de aula, dada a sua importância na desenvoltura do aluno autista e,
principalmente, por ser uma ferramenta para desenvolver o processo de sociabilização.
Através dos jogos é possível estimular novas aprendizagens, auxiliando para que a
patologia estabilize. Vale ressaltar que os jogos devem ser adaptados à realidade dos
autistas, fato que não impede que sejam utilizados por qualquer educando. Também ficou
evidenciado que a inclusão do TEA, pode ocorrer, uma vez que o aluno autista não é
incapaz, mas tem um jeito diferente de estar no mundo e se relacionar com ele.
Palavras-chave: Autismo. Inclusão. Jogos Pedagógicos.

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JOGOS PEDAGÓGICOS PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL


Ana Maria Bianchini
Andreza Ribeiro
Ariane Luckmann Bohneberger
Douglas Coelho Manfroi
Eduardo Ronconi Cordeiro
Fabiola de Assis Chaves
Franciele maia Silva
Gabrielle Kuspther
A Educação Ambiental deve ser desenvolvida de forma integrada, continuada e permanente em
todas as modalidades de ensino, todavia muitos docentes ainda apresentam dificuldades na sua
promoção, ficando, na maioria das escolas, a cargo do professor de Ciências e Biologia. Os jogos
pedagógicos são recomendados para as atividades de Educação Ambiental, haja vista que ela deve
ser desenvolvida em um modelo aberto, onde os sujeitos envolvidos interagem, de modo que o
professor assume o papel de mediador do conhecimento e os estudantes sentem-se parte do
processo. O presente trabalho teve o objetivo de propor diferentes formas e métodos para
desenvolver a Educação Ambiental com crianças e adolescentes, por meio de atividades lúdicas,
que podem ser aplicadas em qualquer disciplina, de maneira que a aprendizagem não se torne
apenas aquisição de conhecimento, mas também, algo que promova a descontração. As atividades
foram desenvolvidas pelos acadêmicos do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, bolsistas
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. O trabalho consiste na
construção de atividades de ensino e aprendizagem por meio de jogos e brincadeiras, com objetivo
competitivo, adaptados a fim de que os alunos, para obter êxito em realizá-los, invistam em suas
capacidades mentais. Para a construção dos jogos foram utilizados, preferencialmente, materiais
alternativos, como caixas de leite, garrafas pet, livros e revistas descartadas. Dentre os jogos
construídos estão trilha ecológica, mapa dos biomas, amarelinha, jogo da memória, quiz, boliche,
dominó gigante e palavras cruzadas. Os jogos foram aplicados em escolas públicas da rede
Estadual de Ensino, bem como em capacitações de professores da rede pública. Quando aplicados,
os jogos promoveram justamente o esperado, sendo observado nos alunos um esforço e maior
interesse para com o tema, na medida em que exige mais de si mesmo, para garantir desempenho
durante as práticas, facilitando a aprendizagem dos conhecimentos.

Palavras-chave: Educação ambiental. Jogos pedagógicos. Aprendizagem.

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JOGOS PRÉ-DESPORTIVOS E HABILIDADES MOTORAS NA EDUCAÇÃO


FÍSICA
Daniela Petter
Daniel Schwarz
Valquiria Rumpel Kich
Alessandra Brod
O ensino dos esportes é fundamental e deve ser através da aprendizagem de movimentos
e formas diferentes. Instigando a descoberta e o prazer de executar as habilidades motoras,
buscando a consciência de suas capacidades e limites corporais (PICCOLO, 1999).
Segundo Gallahue e Ozmun (2005) existem diversas formas de categorizar as habilidades
motoras. Tradicionalmente essas habilidades são consideradas unidimensionais, pois é
considerada apenas uma visão da habilidade motora em um vasto tópico. O
Pibid/Univates através do subprojeto Educação Física 2, atua em um Colégio Estadual no
município de Lajeado – RS. Foram feitas observações no início do primeiro semestre de
2015, com o objetivo de diagnosticar quais os tipos de atividades deviam ser
privilegiadas, durante as aulas de Educação Física. Foi percebida a necessidade de
trabalhar com os alunos jogos pré-desportivos e habilidades motoras. Em seguida foi
colocado como objetivo o desenvolvimento de atividades que contemplem as habilidades
motoras especificas estimulando a cooperação e integração dentro dos jogos pré-
desportivos. O presente trabalho foi realizado com a turma do 5º ano do Ensino
Fundamental e foi trabalhado jogos pré-desportivos e habilidades motoras com
procedimentos que desenvolvam cooperação e integração entre os alunos. A metodologia
utilizada foi parcial, quando se desenvolve as habilidades especificas até chegar ao jogo.
A forma de condução foi diretiva, explicava-se a execução dos exercícios, após era feito
uma demonstração do fundamento dos esportes. Durante o semestre, foram ministradas
sete aulas para 26 alunos, foram desenvolvidas atividades recreativas, circuitos com os
fundamentos do voleibol, futsal, handebol e basquetebol, sendo duas aulas específicas
para dois esportes, o basquetebol e o futsal. Com o decorrer das aulas, conseguimos
perceber uma grande melhora no desempenho das atividades propostas. Os alunos
demonstraram um acréscimo nas habilidades motoras em relação aos fundamentos
esportivos que foram trabalhados, principalmente, em relação ao basquetebol. Também
salientamos a evolução em relação à cooperação e à integração entre os colegas,
evidenciando a importância dos professores de Educação Física nos anos iniciais. Para
nós, bolsistas, as aulas ministradas agregaram bastante em nossa experiência docente,
conhecimento da área escolar.
Palavras-chave: Anos iniciais. Fundamentos. Esportes. Habilidades.

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Jogos recicláveis como metodologia para o ensino da língua inglesa

NUNES, Giulia Diandra


Patrocinio Nunes

Jogos são ótimas didáticas para professores que pretendem acrescentar em suas
aulas algumas metodologias diferenciadas, porém sempre em conjunto aos seus trabalhos
já realizados. Os jogos funcionarão como uma forma de internalizar a compreensão do
conteúdo trabalhado em sala de aula ou apenas revisá-lo, de maneira alguma deve ser
substituída as práticas tradicionais, esses recursos são considerados como aliados, o
objetivo é melhorar a qualidade de instrução, visto que temos carência de tempo,
principalmente quando tratamos do estudo de uma língua nova, o inglês possui variações
que não encontramos no português, onde as crianças se deparam com muita dificuldade,
mas aprendem brincando. É de suma importância desde cedo empenhar-se na
conscientização do meio ambiente, por isso serão confeccionados materiais recicláveis, o
que poderia ser lixo será usado em prol da educação, essa prática em especial é excelente
para escolas públicas onde a infraestrutura do meio é precária e faltam instrumentos para
ajudar a tarefa do educador. A escolha desses objetos proporciona ao educando um
ambiente manual, longe das mídias e tecnologias que com mau uso podem atrapalhar o
aprendizado. Necessitamos apenas de um pouco de liberdade e muita criatividade para a
nossa criação, o educando poderá ajudar nos afazeres, cada ideia é bem-vinda. Com a
internet podemos ainda compartilhar nossas experiências com outros professores e quem
sabe alunos, nosso projeto pode colaborar também e incentivar outros, podendo assim
crescer em conhecimento o que tornará tanto o ato de educar como de aprender mais
prazeroso. Serão treinadas as quatro habilidades do inglês, ouvir, falar, ler e escrever, o
que favorece os três estilos de aprendizagem, visual, auditivo e o tático, em forma de
vocabulários e gramática, muitas atividades ajudarão também no aprendizado da língua
portuguesa. O mesmo material pode ser usado para vários jogos, não será um jogo e sim
vários nele.

Palavras-chave: Inglês, Jogos. Reciclagem.

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JORNAL MESTRANDO: OS DESAFIOS PARA IMPLANTAÇÃO DE UM


INFORMATIVO ESCOLAR NA ATUALIDADE

Bruna Fachinetto
Eduardo Sacilotto
Katúcia Juliana de Souza
O presente trabalho objetiva relatar os desafios enfrentados para implementação de um
periódico escolar, denominado Jornal Mestrando, na Escola Estadual de Ensino Médio
Mestre Santa Bárbara, em Bento Gonçalves/RS. A ação é desenvolvida desde 2014 pelo
Subprojeto de Letras da Universidade de Caxias do Sul, Campus Universitário da Região
dos Vinhedos, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. O projeto do
jornal foi fundamentado na concepção teórico-metodológica de Célestin Freinet, para o
qual um jornal escolar transcende a pedagogia aplicada na escola atingindo um nível de
educação preparatório à vida. Contribuíram, também, as opiniões sobre educação de
Edgar Morin, principalmente o conhecimento pertinente e antropoética, que
influenciaram na formulação das diretrizes e na concepção filosófica do periódico. Assim,
a atuação dos bolsistas na escola visou o desenvolvimento de estratégias inovadoras para
que fossem atendidas necessidades especificas dos alunos de Ensino Médio relacionadas
à leitura e à redação de textos, instigando-os à pesquisa e à construção do conhecimento.
A metodologia de trabalho teve como características principais a autonomia dos
redatores, a dinamicidade do apoio pedagógico e a utilização de aplicativos e redes sociais
em prol da educação. Foram publicadas de forma impressa três edições e, de forma
virtual, além das três edições, trinta e sete atualizações com textos no blogue, que conta
com uma versão especial para smartphone, um aplicativo disponível gratuitamente no
Google Play, a loja de aplicativos para Android. Esses recursos, diretamente relacionados
aos nativos digitais, não estavam sendo devidamente explorados na supracitada
Instituição de Ensino, gerando uma deficiência na formação integral do corpo discente.
A perpetuação do período na escola, portanto, é um desafio a ser diariamente superado,
uma vez que ele depende de recursos tecnológicos, que apesar de não serem dominados
pela maioria dos educadores da escola, são utilizados cotidianamente pelos seus alunos,
produtores e difusores de conteúdo desde a infância.
Palavras-chave: Periódico escolar. PIBID-Letras. Jornal Mestrando

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JORNAL NA ESCOLA: FORTALECER O PERTENCIMENTO E A


COLETIVIDADE DA COMUNIDADE ESCOLAR
Mariana Teixeira da Silva1
Fernanda do Amaral Burket2
Ariane Dias Puccinelli 3
Maria de Fátima Moreira4
Carmen Anita Hoffmann5
O jornal é um meio de comunicação impresso usado pela civilização humana há mais de
2.000 anos, para divulgar informações. Não se sabe ao certo sua data de origem, mas os
historiadores atribuem esta invenção ao lendário imperador romano Júlio César. Ao que
tudo indica, o imperador utilizava o jornal para poder informar suas conquistas militares,
assim informava o povo da expansão do império, além de fazer sua propaganda pessoal.
Foi chamado de Acta Diurna, o primeiro jornal de que se tem notícia no mundo. Ao longo
de sua história, portanto, o jornal não tinha papel educativo nenhum, sua função era
apenas a de transmissão de informações. Aospouco, o jornal, mais como uma estratégia
aderiu um carácter mais educativo, de forma a colocar as crianças em contato com o meio
e, estimular a formação de leitores cada vez mais leais, no futuro. A criação do jornal foi
advinda do resultado de um diagnóstico escolar realizado pelos alunos do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), na escola Ginásio do Areal, em
2014, que observou um ambiente escolar que tem como principal característica a
grandiosidade, tanto no que se refere ao espaço físico, quanto ao número de alunos e
professores, daí a dificuldade do sentimento de pertencimento e coletividade nas relações
pré-estabelecidas desta comunidade escolar. O jornal oportunizará então a comunidade
um vínculo de aproximação com a escola, de forma que serão responsáveis junto aos
alunos do PIBID pela criação, edição, apresentação de ideias, edição de matérias, atuando
como agentes ativos no processo de construção do mesmo. Serão trabalhadas no jornal
atividades como a motivação da criação do nome e do logo, que será feita através de
concurso cultural para os alunos da escola. Os vencedores receberão medalhas pela ação
executada e um mural do areal, de forma a contemplar os pontos positivos do ambiente
escolar. Cada turma terá seu próprio mural onde colocarão desenhos, poesias, poemas,
frases que representem algo deque gostam na escola. As criações podem ser feitas
individualmente, em grupos ou até ser criado por toda a turma, de forma coletiva. Os
murais serão divulgados, um a cada edição, na contracapa da Gazeta do Areal, como
forma de divulgar o trabalho dos estudantes e a Escola Areal. Como resultados do projeto
foram estabelecidas parcerias com empresas gráficas para elaboração do jornal, para
proporcionar impressão e disponibilização, pelo menos, uma vez por mês de exemplares
para toda comunidade escolar e ainda a criação e manutenção do jornal online. O
planejamento destas atividades é uma sugestão para o projeto, uma vez que, trabalhando
amparados pela coletividade, consideramos a importância da liberdade de expressão, do
diálogo, da reflexão, a fim de proporcionar práticas que levem a satisfação e o interesse
no ato do processo de construção do jornal desta comunidade escolar.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Escola. Coletividade.

1Universidade Federal de Pelotas, Educação Física (Licenciatura), CAPES,mariana_silva_12@yahoo.com.br.


2Universidade Federal de Pelotas, Geografia, CAPES,fe_aburkert11@hotmail.com.
3Universidade Federal de Pelotas, Educação Física (Licenciatura), arianepuccinelli@hotmail.com
4Universidade Federal de Pelotas, Artes Visuais, fafa2004_4@hotmail.com.
5Universidade Federal de Pelotas Dança, carminhalese@yahoo.com.br.

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LANÇAMENTO E ARREMESSO NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR:


APROFUNDAMENTO CONCEITUAL NO PIBID
MATOS, Arthur
MILIOLI, Bruno
ALMEIDA, Jhenifer
MOTTA, Mainara
SILVANO, Sirléia
ARNS, Anelise
O presente trabalho é parte do plano de atividades do PIBID/UNESC – Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade do Extremo Sul
Catarinense, organizado institucionalmente no subprojeto de Educação Física. As
atividades desenvolvidas fizeram-nos refletir em relação à problemática da terminologia
dos conceitos arremesso e lançamento. Desse modo nos perguntamos: Qual a diferença
entre lançamento e arremesso? Nosso objetivo é compreender o conceito científico dos
fundamentos lançamento e arremesso, vislumbrando reconhecer suas aproximações e
distanciamentos no âmbito do trato com o conhecimento nas aulas de Educação Física.
Acreditamos que a função social da escola encontra-se no desenvolvimento das funções
psíquicas dos alunos a partir do desenvolvimento do pensamento teórico, justificando
nossa preocupação enquanto subprojeto, pelo aprofundamento conceitual dos
fundamentos supracitados. A partir de encontros quinzenais na Universidade e na
presença semanal nas escolas, pudemos desenvolver um estudo que conseguiu dialogar o
uso da terminologia arremesso e lançamento nas aulas de Educação Física no PIBID.
Deste modo, para estudo e reflexão utilizamos os seguintes autores: Nozaki (1996),
Gonzalez (2006) e dicionário online Léxico. Tal análise permitiu maior reflexão acerca
dos conceitos lançamento e arremesso. Assim, pudemos vislumbrar as seguintes
conceituações − Nozaki (1996) visa aproximações teóricas para aplicar a biomecânica à
cultura corporal nas aulas de Educação Física, pois há, no lançamento e no arremesso,
princípios biomecânicos que os diferenciam, tais como: tipos de velocidade, força e
precisão, além dos padrões motores. O autor aponta que estes fundamentos são
executados pelos membros superiores através do movimento angular e linear. O
lançamento é dito linear, pois existe uma distância percorrida, proporcionando maior
aceleração e uma distância final. Já o arremesso é angular devido a sua execução em
menor raio, a diminuição da resistência para um ganho de força e uma maior precisão em
uma única direção. Gonzalez (2006) fornece elementos para compreendermos melhor os
conceitos de lançamento e arremesso ao classificar os esportes sem interação com
adversário. O autor expõe que as modalidades são ordenadas pelos esportes de marca,
estéticos e de precisão. Já de acordo com o dicionário Léxico, arremessar corresponde o
ato de lançar ou atirar para longe e lançamento significa projeção no espaço. A partir dos
resultados, consideramos que os professores de Educação Física tem dificuldade de
ampliar/potencializar no âmbito da efetividade prática escolar − o conhecimento dos
fundamentos lançamento e arremesso, pois a literatura carece de estudos na consolidação
de conceitos científicos refentes aos fundamentos apresentados no intuito de compreendê-
los e aplicá-los de maneira mais eficiente no planejamento escolar. Tais estudos
perpassam de maneira significativa a formação docente e a Educação Física escolar.
Palavras-chave: Lançamento. Arremesso. Educação Física.

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Na busca de projetos a Internet vem sendo a fonte preferida dos estudantes. Entretanto,
algumas vezes ocorre que o principal conteúdo envolvido no experimento selecionado
não seja contemplado no currículo do Ensino Médio, necessitando a adaptação da
atividade. Este é o caso do “Movimento Harmônico Amortecido”, modelo teórico capaz
de realmente descrever o comportamento inesperado da chamada “lata viva” (ou lata
teimosa) que, quando posta a rolar sobre uma superfície plana e horizontal, vai
diminuindo sua velocidade até parar, mas, surpreendentemente, volta a se mover,
com velocidade crescente, em sentido contrário ao movimento anterior. O
equipamento consiste em uma lata com tampa, que é atravessada por um elástico, fixado
internamente entre a base e a tampa da lata, no centro do qual (oculto dentro da lata)
existe um “peso” que, permanecendo dependurado no elástico, faz este ser torcido e
tensionado cada vez mais enquanto a lata rola sobre a superfície, até a lata parar; o
posterior relaxamento do elástico faz a lata rolar no sentido contrário. Infelizmente,
apenas este efeito “mágico” costuma ser mostrado na Internet e simploriamente
explicado como “transformação da energia cinética da lata em energia potencial do
elástico” e vice-versa, sem abordar vários outros conceitos importantes envolvidos.
Para melhor explorar o experimento, nós licenciados, desenvolvemos um protótipo da
“lata” que deixasse visível o mecanismo de reversão do movimento. Adicionalmente,
observou-se que o novo equipamento, realiza mais movimentos de vai-e-vem do que
a lata, o que permite a realização de medidas, pelo menos qualitativas, das amplitudes
dos movimentos. Como resultado das discussões, chegou-se a uma seguinte sequência
didática que pretende: (i) motivar os estudantes para as discussões apresentando o
fenômeno (“lata viva” tradicional); (ii) utilizar o novo equipamento para a visualização
e corroboração da hipótese de transformação da energia cinética em energia potencial
elástica e vice-versa, além de observar a redução da amplitude do movimento a cada
ciclo; (iii) determinar experimentalmente os intervalos de tempo de cada movimento
de vai-e-vem e construir um gráfico das amplitudes do movimento em função do
tempo de movimento; assinalar que, se as amplitudes são cada vez menores, não existe
conservação da energia mecânica; (iv) mostrar que, pensando somente no
comportamento da amplitude do movimento enquanto o tempo passa, é possível definir
que, se, no nosso caso, a amplitude do movimento puder ser descrita por uma função
exponencial decrescente do tempo transcorrido, é possível definir um intervalo de
tempo, relacionado ao amortecimento do movimento; aplicar isso aos dados
experimentais para verificar o decaimento exponencial da amplitude em função do
tempo; (v) apontar que teremos o movimento descrito por uma função oscilatória de
amplitude exponencialmente decrescente. Avaliamos o potencial da atividade proposta
em permitir a abordagem de vários aspectos de um movimento real, bem como a
introdução e exemplificação do uso prático de funções matemáticas, usualmente
apresentadas de forma absolutamente abstratas aos estudantes. Para complementar este
trabalho, espera-se utilizar a sequência didática proposta com alunos do Ensino Médio
agora no reinício das aulas (pós greve), de uma escola parceira do PIBID.
Palavras-chave: Lata-viva. Movimento. Energia mecânica.

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LATA VIVA EM SEU ÍNTIMO


Viviane Magnan Savela
Gustavo Cortazzi Garcia Kessler
Maria Teresinha Xavier Silva
Vinicius Yuri dos Santos
RESUMO
Na busca de projetos a Internet vem sendo a fonte preferida dos estudantes. Entretanto,
algumas vezes ocorre que o principal conteúdo envolvido no experimento selecionado não
seja contemplado no currículo do Ensino Médio, necessitando a adaptação da atividade.
Este é o caso do “Movimento Harmônico Amortecido”, modelo teórico capaz de realmente
descrever o comportamento inesperado da chamada “lata viva” (ou lata teimosa) que,
quando posta a rolar sobre uma superfície plana e horizontal, vai diminuindo sua
velocidade até parar, mas, surpreendentemente, volta a se mover, com velocidade
crescente, em sentido contrário ao movimento anterior. O equipamento consiste em uma
lata com tampa, que é atravessada por um elástico, fixado internamente entre a base e a
tampa da lata, no centro do qual (oculto dentro da lata) existe um “peso” que,
permanecendo dependurado no elástico, faz este ser torcido e tensionado cada vez mais
enquanto a lata rola sobre a superfície, até a lata parar; o posterior relaxamento do elástico
faz a lata rolar no sentido contrário. Infelizmente, apenas este efeito “mágico” costuma ser
mostrado na Internet e simploriamente explicado como “transformação da energia cinética
da lata em energia potencial do elástico” e vice-versa, sem abordar vários outros conceitos
importantes envolvidos. Para melhor explorar o experimento, nós licenciandos,
desenvolvemos um protótipo da “lata” que deixasse visível o mecanismo de reversão do
movimento. Adicionalmente, observou-se que o novo equipamento, realiza mais
movimentos de vai-e-vem do que a lata, o que permite a realização de medidas, pelo
menos qualitativas, das amplitudes dos movimentos. Como resultado das discussões, chegou-
se a uma sequência didática que pretende: motivar os estudantes para as discussões
apresentando o fenômeno (“lata viva” tradicional); utilizar o novo equipamento para a
visualização e corroboração da hipótese de transformação da energia cinética em energia
potencial elástica e vice-versa, além de observar a redução da amplitude do movimento a
cada ciclo; determinar experimentalmente os intervalos de tempo de cada movimento de
vai-e-vem e construir um gráfico das amplitudes do movimento em função do tempo de
movimento; assinalar que, se as amplitudes são cada vez menores, não existe conservação da
energia mecânica; mostrar que, pensando somente no comportamento da amplitude do
movimento enquanto o tempo passa, é possível definir que, se, no nosso caso, a amplitude
do movimento puder ser descrita por uma função exponencial decrescente do tempo
transcorrido, é possível definir um intervalo de tempo, relacionado ao amortecimento do
movimento; aplicar isso aos dados experimentais para verificar o decaimento exponencial da
amplitude em função do tempo; apontar que teremos o movimento descrito por uma função
oscilatória de amplitude exponencialmente decrescente. Avaliamos o potencial da atividade
proposta em permitir a abordagem de vários aspectos de um movimento real, bem como a
introdução e exemplificação do uso prático de funções matemáticas, usualmente apresentadas
de forma absolutamente abstratas aos estudantes. Para complementar este trabalho, espera-se
utilizar a sequência didática proposta com alunos do Ensino Médio de uma escola parceira
do PIBID.

Palavras-chave: Movimento harmônico amortecido. Energia. Lata viva.

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LEITURA & ARTE


Cristiele Borges
Roger Henrique Pozza
Suzinara Strassburger Marques
Susana Silva de Souza
A literatura pode manifestar-se por diferentes formas, sendo que, é através da percepção
visual, auditiva, e demais sentidos que se solidifica uma ponte possível à compreensão do
educando para com a densidade poética presente em seu ambiente. Partindo desse
pressuposto, o Pibid Letras – Português, do Centro Universitário UNIVATES, procura
instigar e estimular a curiosidade, a sensibilidade e o espírito de equipe dos alunos de
duas turmas de sétimos anos do Ensino Fundamental de uma escola municipal da cidade
de Lajeado, região do Vale do Taquari/RS. Visando esse propósito, o grupo do referente
subprojeto elaborou uma proposta pedagógica, com o objetivo de ajudar a desenvolver
nos alunos habilidades como concentração, dicção, oratória e desinibição, além de
capacidades da linguagem relativas ao campo da língua portuguesa, como leitura e
produção de textos da esfera literária, gêneros multimodais e recursos linguísticos na
construção de sentidos. A metodologia utilizada baseia-se na aplicação de jogos teatrais
como Cabo de guerra sem corda, Futebol imaginário, Espelho corporal e dramatizações
a partir de palavras e músicas; e também na produção escrita a partir de imagens e smiles
do whatsapp, A realização dessa proposta organizada é uma alternativa para o trabalho
do multiletramento em sala de aula, pois com o uso de novas práticas – nesse caso jogos
teatrais resultantes do trabalho de interpretação e de ressignificação do texto – a leitura e
a produção de textos tornam-se mais significativos, uma vez que o educando tem a
oportunidade de construir o conhecimento, utilizando-se de ferramentas que fazem parte
de suas práticas sociais. Com tais experiências, pode-se constar o quanto os alunos se
sentem motivados a produzir e a desenvolver sua expressividade oral e sua criatividade.
As considerações finais indicam que a proposta está modificando as atitudes dos discentes
frente à concepção de leitura e de escrita. Outrossim, percebe-se a melhora consciente
quanto ao trabalho em equipe e à cooperação entre os colegas em sala de aula.
Palavras-chave: Jogos teatrais. Leitura. Produção escrita.

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LEITURA DE IMAGENS
Uma proposta interdisciplinar do IFPR – Colombo
Priscila Célia Giacomassi,
Camilla Carpanezzi La Pastina,
Alysson Ramos Artuso, Ariane
Saldanha de Oliveira,
Eduard Henry Lui, João Paulo
Partala, Vagner Zamboni Berto 1
Trabalhar um determinado tema e, a partir dele, desenvolver habilidades de
forma interdisciplinar enriquece significativamente o processo ensino-
aprendizagem. No entanto, exige uma postura mais aberta e dinâmica por parte
dos alunos e dos professores, uma vez que as principais dificuldades desse tipo
de abordagem dizem respeito a congregar profissionais de diferentes áreas e
disciplinas em torno de um objetivo e proposta comum. A leitura, interpretação e
análise crítica de imagens é uma ótima estratégia para promover um trabalho
interdisciplinar já que textos não verbais são eficientes ferramentas didáticas em
qualquer disciplina. Analisar imagens, bem como realizar práticas dialógicas a
partir delas, é um instrumento muito eficiente na superação de dificuldades de
leitura e interpretação textual. Alunos que não tenham tanta facilidade em ler e
interpretar textos verbais podem se beneficiar muito ao perceber, através de
práticas diversas como as sugeridas neste projeto, que a leitura engloba bem
mais que decodificar palavras. Tudo ao nosso redor pode ser lido, interpretado e
analisado criticamente, inclusive imagens. Em termos práticos, a proposta neste
projeto foi reunir, no 2º semestre de 2015, um grupo de professores do Instituto
Federal do Paraná do Campus Colombo que visualizasse e viabilizasse um
projeto comum em que o trabalho com imagens fosse o elemento central. As
disciplinas envolvidas foram Artes, Português, Espanhol, História, Geografia,
Biologia e Física. Cada professor ficou responsável por selecionar imagens
significativas ligadas por um eixo temático. A professora de Artes, por exemplo,
decidiu trabalhar a representação da figura humana através dos tempos; em
Espanhol o professor estudou as obras vanguardistas de pintores espanhóis; a
questão da identidade nacional nas telas foi trabalhada em História e Português;
o professor de Física propôs um desafio imagético; em Biologia os alunos foram
apresentados à ilustração científica e Geografia trabalhou com a visão de mundo
de acordo com as diferentes representações cartográficas. A partir desta
seleção, cada professor organizou seus encaminhamentos e identificou
possibilidades de diálogo com outras disciplinas. Nestes momentos específicos,
mais de um professor/disciplina ficou responsável pelo encaminhamento dos
encontros. As áreas diretamente contempladas no projeto foram, portanto,
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Naturais e suas Tecnologias
e Ciências Humanas e suas tecnologias. No entanto, todos os professores foram
sempre convidados e incentivados a contribuir, quando o assunto discutido lhes
fosse de interesse e pertinência. Foi um projeto enriquecedor que, ao ser
compartilhado, pode servir de referência na questão da interdisciplinaridade a
outros profissionais da educação.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Projeto. Leitura. Imagem. Interpretação.

1
Professores do Instituto Federal do Paraná – Campus Colombo.

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LEITURA E CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: RELATO DE EXPERIÊNCIAS NO


PIBID DIVERSIDADE
Valdemir Antonio de Oliveira
Marcia de Souza
Elisandra Pedroso
Luiz Fernando de Lima
Cristiane Norberto
Sirlene Jagniri Neris
Percebemos que a realidade vem afastando cada vez mais nossos alunos do hábito de ler.
Computadores, videogames, TV e a falta de interesse ou incentivo tem sido os principais
responsáveis por esse distanciamento. Pensando nestas questões, os bolsistas do PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) juntamente com o coordenador
e supervisor do PIBID e direção da EEIB Cacique Vanhkre sentiram a necessidade de
desenvolver um projeto de leitura na escola. Um dos objetivos é proporcionar aos alunos
momentos de leitura em sala de aula de maneira lúdica, ouvir os ensinamentos e histórias
dos sábios de nossa aldeia, assim despertando nos educandos o gosto pela leitura, o amor
pelo livro e a importância de adquirir o habito de ler. O aluno kaingang deve perceber que
a leitura é um importante instrumento para alcançar seus objetivos e sonhos, pois uma
pessoa sem leitura é uma pessoa pela metade. O ato de contar histórias já vem de muitos
anos e até hoje é usado na aldeia. Os ancestrais Kaingang ensinavam através da oralidade
ao redor das grandes fogueiras ou em rodas de conversas e hoje busca-se reavivar esses
costumes, que com o passar dos tempos foram se perdendo. O projeto será desenvolvido
por tempo indeterminado e algumas ações já foram realizadas. Foi desenvolvido um
espaço para fazer o cantinho da leitura e ali são contadas as histórias para as crianças,
entretanto ainda há muito a ser feito. Neste espaço os alunos produzirão textos de vários
gêneros literários, cartazes, frases, poemas, a cada mês serão trabalhados temas e
atividades diferentes, dentre elas: a caixa do correio, a bolsa de leitura kamé e kanhru
que apresentará várias informações sobre a cultura indígena. O principal foco do projeto
são as histórias e a língua kaingang, no decorrer das ações serão envolvidos os cantos,
pois o canto é um dos métodos para despertar nas crianças o gosto e o interesse em
aprender a língua nativa. Além disso, trabalharemos com a coleção de livros de Monteiro
Lobato, em especial o livro “Emília no País da Gramática” que será trabalhado de forma
lúdica. Assim esperamos que o projeto, “Revitalizando o Hábito de Ler e Ouvir”,
apresente bons resultados e que os livros não fiquem apenas em uma prateleira no fundo
da biblioteca, mas que possam passar de mão em mão entreos alunos, despertando neles
a imaginação o encantamento pela leitura.
Palavras–chave: Leitura. Língua. Histórias kaingang.

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LEITURA E ESCRITA EM ESPANHOL ATRAVÉS DO GÊNERO PROPAGANDA


Bárbara Batista1
Daise Angélica do Prado2
Considerando que o texto é produto da interação entre sujeitos envolvidos num dado processo
sociocomunicativo, que caminhos a leitura e a escrita percorrem nas aulas de língua estrangeira?
Como desenvolver no aluno a percepção dos discursos subjacentes nos diversos gêneros textuais,
sejam orais ou escritos? Com essas inquietações, as bolsistas do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de Londrina, na disciplina de Língua
Espanhola, buscaram, fundamentadas nos estudos sobre gêneros textuais orais e escritos e por
meio da sequência didática proposta Dolz e Schneuwly (2004), verificar a aprendizagem de leitura
e escrita de três turmas de 1º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Célia Moraes de Oliveira,
em Londrina, Paraná, utilizando o gênero propaganda. Com o objetivo de promover a percepção
da intencionalidade discursiva no gênero mencionado, a proposta, ao final, pretendeu, além da
superação das dificuldades de leitura, a produção escrita do gênero. As bolsistas aplicaram a
proposta com o tema poluição do ar por estar em consonância com a unidade didática que estava
sendo estudada pelos grupos. A experiência permitiu constatar que, em relação à leitura, os alunos
têm muita dificuldade para compreender o discurso alheio, bem como posiciona-se diante desses
discursos. Nas atividades de escrita, observou-se além da desmotivação em escrever em outro
idioma, que somente com o apoio da professora supervisora e das bolsistas seria possível a
conclusão das atividades. Diante do exposto, a leitura e a escrita precisam abandonar o caráter
pragmático nas aulas de língua estrangeira para que a superação das dificuldades ocorra, bem
como, para que as habilidades linguísticas se desenvolvam. Por fim, a competência comunicativa
requer dos interlocutores uma posição mais ativa, seja em situações de uso oral ou escrito da
língua alvo, por isso mesmo, programas, como o PIBID, são de relevância inquestionável para a
formação docente e discente, tornando a aprendizagem dentro e fora da escola uma realidade mais
concreta.
Palavras-chave: Espanhol como língua estrangeira. Sequência didática. Escrita. Leitura. PIBID.

1
UEL, Letras- Espanhol, barbarabatista95@yahoo.com
2
SEED / PR, profdaise2009@gmail.com

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO: HABILIDADES EXIGIDAS NA PROVA


BRASIL – UMA EXPERIÊNCIA NO PIBID
Clea Aparecida Emorgenes Moraes,
Daniele Aparecida Bueno de Lima¹.
O presente trabalho objetiva apresentar uma experiência realizada pelo Projeto PIBID-
Linguística, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, campus Pato Branco, em uma escola
pública do sudoeste do Paraná. A ação beneficiará alunos de duas turmas do 9º ano, do Ensino
Fundamental II, na faixa etária de 11 a 13 anos. A escola juntamente com, alguns bolsistas do
PIBID, refletiu sobre o desempenho insatisfatório obtido pela mesma na última avaliação da
Prova Brasil 2013, por esse motivo, equipe pedagógica, supervisores, orientadores e pibidianos
planejaram desenvolver o projeto de Leitura e Interpretação com foco nas matrizes de referência
da Prova Brasil. O projeto busca desenvolver nos discentes suas capacidades de leitura e
compreensão de textos em diferentes gêneros. A fim de entender melhor e atuar no contexto
citado, fez-se necessário compreender e analisar os textos produzidos, bem como os simulados
aplicados, identificando assim, as principais dificuldades dos alunos em relação à leitura e
compreensão de textos. Após cada diagnóstico são aplicadas atividades com a intenção de auxiliar
os alunos em suas fragilidades e acompanhar e registrar suas evoluções. Para embasamento
teórico dessa proposta usaremos autores como: Koch (2009), Marcuschi (2008), Antunes (2009)
e Bakhtin (2003) bem como alguns documentos embasadores de avaliações do ensino como Saeb
e Prova Brasil, segundo eles o trabalho com leitura e interpretação deve ser visto como uma
atividade interativa altamente complexa de produção de sentidos que exige do leitor um vasto
conjunto de saberes que o faz construir sentidos com o texto. Sendo assim, o trabalho com leitura
e interpretação deve levar o aluno a ampliar seus horizontes e perceber-se como sujeito ativo do
processo ensino/aprendizagem. Em resumo, o propósito desse projeto é responder como a
intervenção desenvolvida pelo PIBID Linguística, voltado ao desenvolvimento das habilidades
de leitura e interpretação, baseado nas matrizes de referência da Prova Brasil, poderá contribuir
para um melhor desempenho dos alunos no referido teste.
Palavras-chave: Leitura, Compreensão, Prova Brasil.

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LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL: DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA


ATRAVÉS DA LEITURA DA ILHA DO TESOURO
Ana Laura de Brum Kury da Silva*1

Rebeca Lessmann2

Renata Praça de Souza Telles3

O projeto PIBID Formação de Leitores: Integrando Biblioteca e Sala de Aula,


desenvolvido sob a orientação da Profa. Renata Telles na Universidade Federal do Paraná
(UFPR), vem desde o início de 2015 trabalhando, no Colégio Estadual Leôncio Correia,
com literatura no ensino médio e em três turmas de oitavo ano, sendo uma delas de
aceleração. O trabalho realizado nas duas turmas regulares de oitavo ano tem como
objetivo principal despertar o interesse e o prazer dos alunos pela leitura de textos
literários e, ao mesmo tempo, desenvolver suas capacidades de compreensão,
interpretação e produção textual e oral (como leitura em voz alta e debates). Para tanto,
escolhemos como primeira leitura um clássico de Robert Lewis Stevenson, A Ilha do
Tesouro, de 250 páginas. Partindo do princípio de que a maioria dos alunos não estaria
acostumada a ler livros com esta extensão, tomamos, como um desafio quase pessoal, a
tarefa árdua de fazer-lhes se interessar pela leitura integral de um romance do século XIX.
As diferentes abordagens para a leitura do livro – leitura dramatizada feita em sala por
nós bolsistas; leitura em sala feita pelos alunos e leitura em casa – foram algumas das
estratégias utilizadas para que os objetivos já citados pudessem ser alcançados. Neste
trabalho pretendemos mostrar, a partir de uma atividade escrita feita ainda no início desta
experiência, como a leitura literária pode interferir na produção estrutural e criativa do
texto dos alunos implicando diretamente no aprimoramento da expressão escrita. A partir
das atividades de produção escrita foi possível perceber como diferentes aspectos
presentes no livro lido, por exemplo, vocabulário, características dos personagens,
diálogos, foram compreendidos e absorvidos. Da mesma forma, que elementos
destacados na leitura em voz alta, como entonação e pausas de pontuação, influenciaram
a escrita dos alunos. Consideramos que nosso trabalho em sala de aula com a literatura e
a produção escrita revela que professores com uma boa formação conseguem ultrapassar
barreiras e formar leitores competentes.
Palavras-chave: Letramento literário. Leitura em sala de aula. Produção textual.

1
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, anabrumk@gmail.com
2
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, rebecalessmann2@gmail.com
3
Doutora, Universidade Federal do Paraná, CAPES, renatatelles@hotmail.com

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LEITURA NO SEU MELHOR ESTILO


Fabiana Marinei Krasinski Paludo
Mariana Hable
Sueli Terezinha de Oliveira
O subprojeto de Letras, da Universidade do Contestado (UnC), campus Mafra, do Pibid, foi
desenvolvido através de uma das oficinas denominadas “Leitura no seu melhor estilo”, na
qual havia a participação de noventa educandos, distribuídos em grupos de onze
componentes, que eram trocados a cada seis encontros. Os alunos cursavam o primeiro ano do
Ensino Médio Inovador, na Escola de Educação Básica “Barão de Antonina” de Mafra, Santa
Catarina. O objetivo é ontribuir para a inovação das práticas pedagógicas, a partir de
propostas diferenciadas no desenvolvimento de atividades lúdicas que enfocassem a leitura,
escrita e oralidade por meio das TICs (Tecnologia de Informação e Comunicação). Em cada
encontro trabalhou-se um gênero textual. No primeiro, depois da declamação pelas
acadêmicas da poesia “Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz”, os alunos,
individualmente, elaboraram poesias concretas. No segundo, após o áudio da crônica
“Pelada”, de Armando Nogueira e de um jogo da memória com expressões de futebol,
produziram uma crônica coletiva. No terceiro, com a apresentação de um quebra cabeça foi
desenvolvida uma atividade de socialização e dramatização de contos dos Irmãos Grimm. No
quarto encontro, os alunos ouviram alguns exemplos de paródias e na sequência tiveram a
oportunidade de pesquisar, no laboratório de informática, músicas para as produções de suas
próprias paródias. No quinto encontro, os alunos trouxeram materiais recicláveis e foram
incentivados a criarem um “ser fantástico” para narrarem a história da personagem aos demais
colegas. Para finalizar, foram desenvolvidas dinâmicas para ampliar a oralidade e as
habilidades individuais e coletivas dos discentes. As acadêmicas puderam constatar a
importância e resultados dessa prática pedagógica, pois segundo relatos dos professores
regentes, houve um acentuado progresso nas habilidades orais e escritas dos alunos
participantes, após o desenvolvimento das atividades. Além disso, puderam participar da
realidade escolar da instituição, interagindo com os docentes, a direção e demais funcionários.
Vale ressaltar que esse trabalho contribui de forma significativa para a formação docente das
acadêmicas - bolsistas, já que a cada oficina aplicada elas sentem-se mais seguras e
experientes.
Palavras-chave: Leitura. Escrita. Oralidade. TICs.

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LEITURAS LITERÁRIAS EM UMA TURMA DE ACELERAÇÃO:


FORMAÇÃO DE LEITORES
Anderson Chcrobut1*
Mariana Buchmann2*
Renata Praça de Souza Telles
A formação de leitores plenos, competentes e críticos é um dos grandes dificuldades da
escola contemporânea, como demonstram os indicadores oficiais (IDEB, INAF, PISA).
O projeto PIBID Formação de leitores: integrando biblioteca e sala de aula,
desenvolvido na Universidade Federal do Paraná sob a orientação da Professora Renata
Telles, trabalha com textos literários em sala de aula, buscando ultrapassar barreiras e
supostas dificuldades, para despertar o interesse e o prazer pela leitura. Para alcançar tal
objetivo, fundamentamos nosso planejamento em leituras teóricas e metodológicas e
elaboramos planos adequados à realidade de diferentes turmas. Um dos nossos maiores
desafios durante o ano de 2015 foi o de desenvolver um projeto de leitura para uma turma
de aceleração, que reúne alunos com defasagem idade/série, com baixa autoestima e
desacreditados pela escola. Tendo em vista os interesses (skate, rap, etc.), e o desinteresse
pela leitura, revelados pelos alunos em uma pesquisa inicial, desenvolvemos planos de
aula e atividades de leitura que partem de textos curtos em linguagem objetiva e direta
(jornais, blogs), ligados à realidade cotidiana e ao conhecimento prévio dos alunos, para,
em um segundo momento, ampliar os horizontes e levá-los à leitura de textos literários
com linguagem mais complexa (contos e poemas). Neste trabalho, pretendemos
apresentar uma das unidades temáticas desenvolvidas pelo projeto, na qual partimos de
uma notícia sobre um encontro de grafiteiros em Curitiba e outra sobre a Bienal do Grafite
em São Paulo e chegamos à leitura de poemas de Paulo Leminski, Augusto de Campos,
Chacal e Manuel Bandeira. As atividades envolveram leitura e discussão de textos de
gêneros diversos, imagens, debates, produção escrita, desenho e a produção de um mural.
Consideramos que o engajamento surpreendente e a extrema participação desses alunos,
na leitura e na argumentação, revelaram o sucesso de um planejamento cuidadoso.
Consideramos ainda que o interesse e o prazer pela leitura demonstrado pelos alunos, até
então classificados como leitores incompetentes e desinteressados, comprova que a
aposta na formação dos futuros professores pode ser a chave para a reversão dos índices
alarmantes de leitura no país.
Palavras-chave: Formação de leitores. Letramento literário. Turma de aceleração.

1
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, aeu.chc@gmail.com
2
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, buchmann.mariana@gmail.com

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LENDO E ESCREVENDO EM CONTEXTOS DE INTERAÇÃO


Douglas Ceccagno
Silvia Bortolini de Mesquita
RESUMO
Preocupados as dificuldades de leitura dos alunos de Ensino Médio da Escola Estadual Mestre
Santa Bárbara, de Bento Gonçalves/RS, os graduandos bolsistas do subprojeto de Letras do
PIBID UCS-CARVI, através de pesquisa teórica sobre o aperfeiçoamento de habilidades de
leitura e escrita dos estudantes e de prática acompanhada da reflexão, passaram a se
desenvolver como formadores de leitores, função que deverão desempenhar em sua futura
atuação docente. O objetivo deste artigo foi analisar as estratégias de atuação desses
graduandos para criar contextos de interação social dos alunos por meio de práticas que
pressupõem atividades de leitura e escrita, as quais consistiram na redação e produção do
jornal da escola e na montagem de peças teatrais com base em textos literários. O texto
identifica os momentos mais relevantes do desenvolvimento dos graduandos como
formadores de leitores e analisa as estratégias desenvolvidas para tornar os alunos
participantes de ações sociais mediadas pela palavra escrita, com base nas ideias de Irandé
Antunes, Maria da Glória Bordini e Vera Teixeira de Aguiar acerca da formação de leitores,
de Célestin Freinet no que concerne ao texto livre e de Paulo Coimbra Guedes, Clecio Bunzen
e Márcia Mendonça sobre o ensino da Língua Portuguesa. As práticas, assim como a reflexão
aqui realizada, foram principalmente inspiradas na ideia de Bordini e Aguiar sobre a
participação do leitor como construtor do processo de leitura com base na escolha de
significados a serem atribuídos a um texto dentro de um conjunto limitado que o mesmo
oferece. Além disso, as autoras defendem a necessidade de utilizar a leitura, não como um fim
em si, mas como um meio para que o leitor atue em sociedade. Desse modo, a prática teatral e
a participação na elaboração de um jornal são atividades que exigem dos estudantes a
apropriação de meios de leitura e de expressão para interagir, seja por meio da voz e do corpo,
seja publicando seu texto em um periódico, de maneira que essas atividades se tornaram
aplicações da noção de prática de letramento situada, elaborada por Bunzen e Mendonça.
Assim, os alunos do Ensino Médio assumiram também papéis diferentes nos processos de
leitura e escrita, como escritores e leitores, atores e plateia, o que resultou em estudantes mais
sociáveis e que tornaram a leitura e a escrita partes importantes de sua interação. Por sua vez,
os graduandos bolsistas do PIBID tiveram a oportunidade de combinar pesquisa e ensino e de
se desenvolver como formadores de leitores a partir da provocação aos alunos para uma
atuação em sociedade mediada pela leitura e pela escrita.
Palavras-chave: PIBID. Formação do leitor. Jornal escolar. Teatro. Educação.

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LETRAMENTO DIGITAL NA ESCOLA: GINCANA TECNOLOGICA E


INVESTIGATIVA NA EDUCAÇÃO FÍSICA
KIENBAUN JUNIOR Edson;
GOTZ, Deoclezio;
NAU, Gustavo Henrique;
KESCHLATTER BERNARDINI, Moni;
ZANETTI, Nadiny;
MORALES, Pedro Jorge Cortês;
SANTOS, Taiane Ferreira dos;
KUTZNER, Tiago.
As velozes e constantes evoluções da tecnologia atingem cada vez maior parcela da
população e o seu uso transforma hábitos corriqueiros e complexos. As formas de
pensar e aprender também sofrem alterações, portanto o ensino que proíba ou renegue a
tecnologia não cabe nas demandas da atualidade. Este estudo tem como objetivo
empregar os equipamentos digitais que estão presentes no cotidiano dos alunos, como
facilitadores pedagógicos. Tendo em vista que o letramento digital é a habilidade de
construir sentido a partir de textos que mesclam palavras, elementos pictóricos e
sonoros e também localizar, filtrar e avaliar criticamente informações disponibilizadas
eletronicamente, a Gincana Tecnológica e Investigativa de Educação Física (GTIEF),
utilizará de celulares, notebooks, lousa digital, e tabletes para realização de atividades
práticas que ocorrerão de maneira lúdica e interativa. Os alunos receberão pistas
codificadas em QR Codes, que remeterão a variados desafios relacionadas ao esporte,
atividade física, corpo humano e socialização. Também serão expostos a atividades de
instrumentalização e investigação nos computadores e demais recursos tecnológicos da
instituição a qual visitarão, pertinentes aos assuntos já citados. A proposta se concentra
no campus da Universidade da Região de Joinville – UNIVILLE, devido a riqueza da
estrutura que em muito contribuirá na formação dos alunos. Será desenvolvida com
escolares dos Anos Finais do Ensino Fundamental de uma escola do município de
Joinville/SC. Ao final, os alunos responderão um questionário sobre a sua participação,
apreciação e considerações sobre as experiências vivenciadas, os dados obtidos serão
analisados e apresentados no texto. Com o uso dos recursos tecnológicos na execução
das tarefas, espera-se que a curiosidade, a motivação, o envolvimento e
consequentemente o aprendizado sejam significativos a todos os envolvidos. Ainda
terão fomentado o raciocínio, a autonomia, o trabalho colaborativo por se envolverem
ativamente para chegarem a resolução das situações-problemas.
Palavras-chave: Letramento digital. Tecnologia. Gincana. Educação Física.

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RESGATANDO A GEOMETRIA COM TURMAS DE SEXTO ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVÉS DE ABORDAGENS PRÁTICAS
Larissa Nogueira Müller (FURB)
Elvis Paulo França (FURB)
Scheila Alberto (FURB)
Carla Coman França (EBM
ALBERTO STEIN)
Aroraima Mª Baggio Prado (EBM
ALBERTO STEIN)
Rita Buzzi Rausch (FURB)
O presente resumo versa sobre atividades realizadas na Escola Estadual de Ensino Médio
Tricentenário, localizada na cidade de São Borja/RS e atendida por bolsistas do Programa
de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid do Instituto Federal Farroupilha –Campus São
Borja/RS. Os trabalhos, desenvolvidos com turmas do sexto ano do Ensino Fundamental,
tiveram seu foco na Geometria e foram idealizados após a percepção de que os alunos,
independentemente da série/ano, tem pouco conhecimento sobre conceitos básicos do
assunto. O ensino da Geometria, conforme observado no decorrer das atividades do Pibid
e ratificado pela fala dos demais professores de Matemática, dão conta de que o conteúdo
é pouco explorado, principalmente por ficar no final da grade curricular da disciplina.
Ainda nesse sentido, não há a articulação da Geometria com outros temas da Matemática,
o que desencadearia seu estudo no decorrer do ano letivo e não de uma única vez. Assim,
na primeira prática, as posições relativas entre retas de um mesmo plano foram
visualizadas através da construção de mapas do entorno da escola e da residência dos
alunos, posterior à apresentação dos conceitos. Utilizou-se, ainda, a ferramenta online
“Google Maps” para facilitar a identificação de algumas ruas desconhecidas e a
visualização do trajeto feito de casa até a escola. Finalizada essa etapa, cada estudante, a
partir de seu próprio mapa, relacionou ruas paralelas, perpendiculares e concorrentes, bem
como descreveu o trajeto realizado para chegar à escola. As principais dificuldades
surgiram ao representar de forma planificada o ambiente e localizar-se nele. Já na
segunda, abordou-se o estudo de algumas figuras geométricas básicas, como quadrados,
paralelogramos e triângulos através da construção do Tangram (espécie de quebra-cabeça
chinês, formado por sete peças). Através de dobraduras e recortes em uma folha branca,
os alunos foram conduzidos a formar as sete peças e, no decorrer deste momento, foram
ressaltadas as características de cada figura obtida. Após, as mesmas foram utilizadas na
criação de figuras, as quais foram expostas na Escola. Desta forma, refletindo sobre as
atividades, percebeu-se o envolvimento, esmero e interesse dos discentes, através dos
mapas e gravuras montadas com o Tangram, o que se apresenta a favor da prática docente
em Geometria. Observou-se, ainda, a compreensão dos conceitos abordados, o que
evidencia a relevância da metodologia utilizada com turmas de sexto ano do Ensino
Fundamental, podendo reduzir dificuldades neste campo da Matemática ao longo da vida
escolar.
Palavras–chave: Pibid. Geometria. Ensino Fundamental.

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LETRAMENTO LITERÁRIO: O PAPEL DO PROFESSOR E DO ALUNO NA


LEITURA EM SALA DE AULA
Sabrina Aparecida Amorim Anhaia* 1

Fernanda Zimmermann*2

Renata Praça de Souza Telles3

O trabalho com leitura no ensino fundamental privilegia a diversidade de gêneros textuais,


compreendendo a literatura entre eles. Acreditamos na importância do contato com os
mais diferentes textos, mas também defendemos uma especificidade do literário. Na
maior parte das vezes, quando se dedica à leitura de textos literários no ensino
fundamental, a escola parte do pressuposto de que textos longos e uma linguagem não
contemporânea são de difícil leitura e não despertam o interesse dos alunos, optando,
quase sempre, por trabalhar com textos curtos e adaptações. O nosso objetivo é apresentar
o trabalho com literatura desenvolvido pelo subprojeto PIBID - Português 3, Formação
de Leitores: Integrando Biblioteca e Sala de Aula, da Universidade Federal do Paraná
(UFPR), sob a orientação da Professora Doutora Renata Telles, em duas turmas de oitava
série na Escola Estadual Leôncio Corrêa. O nosso desafio, como futuros professores, foi
o de romper essa barreira e demonstrar a possibilidade de despertar o interesse, o prazer
e a curiosidade pela leitura integral de um romance, contribuindo assim para a formação
de leitores competentes e críticos. A nossa metodologia partiu de um diagnóstico inicial
sobre hábitos de leitura e interesses da turma, uma vez que um trabalho voltado ao
letramento literário não depende apenas do conhecimento do professor sobre a matéria.
A partir das informações recebidas desenvolvemos o planejamento para a leitura da
versão integral das 250 páginas de A ilha do tesouro, de Robert Louis Stevenson, romance
de aventuras publicado no final do século XIX. Cada aluno recebeu um exemplar do livro,
oportunidade rara na escola, e elaboramos atividades de motivação e exploração de
conhecimento prévio, diferentes estratégias de leitura, estabelecimento de relações
intertextuais, debates, produção textual, jogos. Nossas considerações finais retomam os
pressupostos de nosso trabalho com leitura de textos literários na escola para, a partir do
relato da experiência bem sucedida e da apresentação de seus resultados, comprovar que
é possível formar o que chamamos de comunidade de leitores, rompendo o desinteresse
do aluno pela leitura e ultrapassando as ditas dificuldades de trabalhar textos literários
integrais na escola.
Palavras-chave: Letramento literário. Ensino de literatura. Formação de professores.

Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, sabrinanhaia@gmail.com


2

Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, zimmermann.fer@gmail.com

Doutora, Universidade Federal do Paraná, CAPES, renatatelles@hotmail.com

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LETRANDO INTERDISCIPLINARMENTE: DA NARRATIVA


AO RESUMO DE ALICE NO PAÍS DAS MARAVILHAS
NARDELLI, Tamires Andréia
BONA, Caroline
VILVERT, Maria Eloiza
FISTAROL, Caique Fernando da Silva
CAETANO, Marta Helena Cúrio de
O subprojeto Interdisciplinar Linguagens do PIBID - Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência- da Universidade Regional de Blumenau - FURB- desenvolve práticas
pedagógicas, através de projetos de letramento com alunos da Educação Básica. O presente
trabalho visa socializar a experiência de bolsistas em um 4° ano do Ensino Fundamental, da
Escola Básica Municipal Annemarie Techentin, situada em Blumenau (SC). O projeto de
letramento foi desenvolvido com o intuito de incentivar a leitura, despertar o gosto pela
Língua Inglesa, bem como aumentar o letramento dos educandos. Os alunos envolvidos são
iniciantes no processo formal de aprendizagem de Língua Estrangeira e se faz necessário
encontrar um eixo que os motive a descobrir o novo. O projeto, assim, iniciou com um
diagnóstico que procurou descobrir os hábitos e interesses dos estudantes em relação à leitura.
Por meio desse instrumento, identificou-se uma grande aceitação dos contos e histórias
clássicas da Literatura. A história Alice no País das Maravilhas, com suas inúmeras
possibilidades de trabalho com linguagens, foi a base para a primeira sequência didática do
projeto neste ano. Primeiramente, foi apresentado o vocabulário de palavras-chave da história
que contava com vários personagens, animais e objetos para preparar os alunos para a
contação. A partir do novo vocabulário, as bolsistas realizaram atividades e jogos que
ajudaram na fixação e promoveram o uso da oralidade em sala de aula. Posteriormente, foi
realizada a contação da história mesclada nas Línguas Portuguesa e Inglesa com o auxílio de
vários recursos para melhor assimilação das estruturas da Língua Estrangeira. A sequência
didática teve como objetivo ensinar o gênero textual resumo e, com isso, permitiu a
aprendizagem de estruturas gramaticais como conjunções e pronomes. Antes de escrever um
resumo com palavras em Inglês, foram trabalhadas, com o auxílio da professora regente do
4° ano nas aulas de Língua Portuguesa, as estruturas necessárias. Durante as aulas, procurou-
se trabalhar com as TDICs a fim de facilitar a aprendizagem e envolver os alunos em práticas
que vão dos letramentos aos multiletramentos. Com isso, o produto final também foi resultado
dessas práticas. Os alunos criaram videocasts com a gravação oral dos resumos finais. Para a
produção dos videocasts também foi necessário o trabalho interdisciplinar com a professora
de Artes que preparou os alunos para a confecção dos desenhos. O próximo passo do projeto
é criar um blog para postar os videocasts, para que assim, os alunos possam assistir produções
dos colegas e dialogar sobre a história contribuindo para a aprendizagem do grupo. Com este
trabalho, considera-se que um projeto de letramento que proporciona diferentes linguagens e
é aliado aos interesses em leitura dos estudantes é capaz de aumentar a competência
comunicativa, bem como a capacidade de lidar com diversos textos nas várias esferas sociais.
Com base nos teóricos Kleiman, no que diz respeito aos projetos de letramento; Rojo, no que
corresponde aos multiletramentos; Williams e Burden em relação ao ensino da língua inglesa,
são exploradas neste trabalho questões relevantes para uma proposta de trabalho
interdisciplinar.
Palavras-chave: Linguagens. Multiletramentos. Língua Inglesa.

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LETRAR NA EDUCAÇÃO INFANTIL: UMA REFLEXÃO SOBRE A AÇÃO


PEDAGÓGICA

Jocelaine Schmitt Hendges1


Heloísa Appel Mazo

A Educação Infantil é uma importante fase na vida de qualquer cidadão. Ali ocorre o
primeiro contato da criança com um meio social mais amplo, uma vez que passa a
conviver com uma infinita diversidade de pessoas. Além de desenvolver o
autoconhecimento e promover o brincar, é na Educação Infantil que se dá o início do
processo de alfabetização e letramento, elementos essenciais na vida em sociedade.
Porém, a alfabetização e o letramento, principalmente nesta fase, não são sinônimos de
aprender o alfabeto para na sequência aprender a ler e escrever, e sim a uma função muito
mais significativa e necessária: compreender a função social da escrita. Contudo, ainda
existem compreensões equivocadas ao tratar da alfabetização e do letramento na
Educação Infantil. Para alguns educadores é o espaço que deve trabalhar o ensino do
alfabeto, destacar letras, evidenciar palavras. Logo, outro grupo de educadores tem uma
posição diferente defendendo que nesse período o educador deve abordar diferentes
portadores de texto, a fim de a criança compreender o papel da escrita no meio social. A
diversidade de posicionamentos tem desestabilizado alguns educadores, fato que
contribui para que práticas pedagógicas ocorram desvinculadas do universo letrado.
Diante disso, realizou-se o estudo o qual tem como objetivo esclarecer o que vem a ser
alfabetização e letramento, de que forma estes devem ser abordados na Educação Infantil,
bem como conhecer o posicionamento de professores atuantes na área diante do tema.
Para tanto, realizaram-se estudos sobre as ideias de autores como Kleiman (1995, 1999,
2008), Leite, Soares (2012), Vaz e Momm (orgs.) (2012) e Teberosky (2003), os quais
trazem diferentes enfoques diante do assunto, e posteriormente realizou-se uma pesquisa
de cunho qualitativo, tendo como instrumento uma entrevista semiestruturada. Com o
referido instrumento foram ouvidas cinco educadoras de escolas Municipais de Educação
Infantil de São Paulo das Missões – RS. Ao finalizar o estudo, pode-se perceber que os
autores estudados defendem, em alguns momentos, diferentes pontos de vista, abordando
formas distintas de ver e trabalhar a alfabetização e o letramento na Educação Infantil. O
mesmo acontece dentro destas escolas, quando os professores possuem argumentos
muitas vezes contraditórios e distantes do real objetivo desta etapa da Educação Básica.

Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Educação Infantil.

1 Acadêmica do 4º semestre do Curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai


e das Missões/ Uri, Campus de Santo Ângelo-RS. E-mail jocelainehendges@hotmail.com

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LETRAS, SUSTENTABILIDADE E ARTE: PROVOCANDO EXPERIÊNCIAS

Helena Jungblut 1
Nicole Petry Rieger 2
Ângela Cogo Fronckowiak3
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/UNISC aproxima
os acadêmicos da realidade das escolas, oferecendo possibilidade de atuação em oficinas,
intervenções e monitorias, com turmas de ensino fundamental e médio. O subprojeto
Letras/Português Unisc estuda textos teóricos com o intuito de que eles subsidiem nossas
ações na escola. Entre um dos eixos norteadores estudados pelo grupo está o conceito de
experiência proposto por Jorge Larrosa Bondía (2002) que a encara como “o que nos
passa, o que nos acontece, o que nos toca”. O presente trabalho tem o intuito de refletir
sobre as possíveis relações entre a experiência de Larrosa e a sala de aula, estabelecidas
em atividades que foram e estão sendo desenvolvidas por bolsistas do Subprojeto PIBID
UNISC Letras Português no corrente ano de 2015. As oficinas apresentadas neste trabalho
focalizaram estabelecer uma relação entre o universo das Letras e a preservação da
natureza, tentando proporcionar, ao mesmo tempo, que a experiência acontecesse dentro
da sala de aula. Diferentes caminhos foram traçados pelas bolsistas na tentativa de unir o
campo das Letras e a sustentabilidade, entre os quais nos deteremos aos seguintes para
reflexão: a leitura da carta do Cacique Seattle, dirigida ao presidente norte-americano
Franklin Pierce, em 1854, um documento histórico considerado uma grande declaração
de amor à natureza; as relações estabelecidas entre pinturas e a sustentabilidade a partir
de Monet, Rugendas e Debret; a narrativa criada pelos alunos a partir de uma atividade
de comparação entre o Brasil atual e aquele descrito por Pero Vaz de Caminha; ao
resultado do encontro da natureza e da poesia infantil de Lalau, presente no livro “O que
levar para uma ilha deserta”. Nosso intuito com tais atividades era de despertar o aluno à
experiência, a entregar-se ao sentimento que se esvai do texto, da narrativa, da pintura e
da poesia, deixando que estes o toquem e atravessem-no. Portanto, as oficinas aqui
apresentadas caminharam no sentido de tentar possibilitar ao aluno a experiência através
do conteúdo e não apenas repassá-lo por uma metodologia tradicional, permitindo, assim,
que o conteúdo o toque e transpasse por ele, não de maneira rasa e direta, mas de forma
afetiva. Se para Larrosa (2002) a experiência não é o que acontece, mas o que nos
acontece, o autor afirma que duas pessoas, ainda que enfrentem um mesmo
acontecimento, não fazem a mesma experiência, esta é única, singular e impossível de ser
repetida. Proporcionar a experiência em sala de aula é, em nossa visão, um dos maiores
feitos que a docência pode oferecer.
Palavras-chave: Experiência. Letras. Sustentabilidade. Natureza. Pintura. Narrativa.
Texto. Poesia. Relação.

1
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, Letras, le.jungblut@gmail.com
2
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, Letras, nicolerieger12@gmail.com
3
Doutora em Letras, UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, acf@unisc.br

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LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICOYASUKE: O SAMURAI NEGRO


Luiz Henrique Silva Moreira
Kelly Cristina Benjamin Vianna
Há relatos que, por volta do início do século 16, os contato dos japoneses com o ocidente
se intensificou, aproximando a relação com os negros que eram levados ao Japão por
missionários Jesuítas portugueses. Entre esses negros, há relato de um homem que foi
capaz de se tornar um Samurai, esse é Yasuke, negro que por motivos ainda não
confirmados que geram inúmeras especulações, foi doado ao senhor feudal Oda
Nobunaga. O jesuíta italiano Alessandro Valignano esteve em Tokyo, por volta de 1581,
e levou consigo seu servo, um rapaz que chamou a atenção de todos, devido ao seu enorme
porte físico e a cor escura. O senhor feudal Oda Nobunaga demonstrou interesse em
conhecer o tal rapaz, pois sempre recebia com muito prazer os jesuítas, embora a
conversão ao cristianismo não estava em seus planos, ele gostava de estabelecer contato
com as sociedades para além do arquipélago japonês. Nobunaga ficou fascinado e
duvidoso, nunca havia visto um homem tão negro e temendo que os jesuítas o estivessem
enganando, o senhor feudal ordenou que tirassem as roupas do servo de pele escura e o
lavassem, no entanto, quanto mais o lavavam, mais negra e brilhante sua pele parecia
ficar. O nome verdadeiro e a origem do servo ainda hoje é desconhecida, ele foi batizado
no Japão, como Yasuke (弥助). Especulações em alguns relatos acreditam que o jovem
poderia ser de Moçambique e que seu nome original fosse Yusufe, outros relatos afirmam
que ele era originário do Congo. Yasuke se tornou quase um membro da família de
Nobunaga que tinha grande estima e consideração por ele e o sentimento de lealdade era
uma forma de reciprocidade que Yasuke encontrou. Alguns registros dizem que o africano
se tornou proeminente da comitiva real, com o dever de levar sua lança pessoal e vestir
uma armadura, privilégio esse que só era concedido aos nascidos em famílias de samurais.
Em 1582, Nobunaga morre ao ser traído por um de seus generais, Akechi Mitsuhide.
Mitsuhide se rebela e ataca juntamente com 300 homens o templo onde estava Nobunaga.
Nobunaga passou a noite protegido por uma pequena guarnição, não se sabe ao certo se
Yasuke a compunha. O que se sabe é que ao amanhecer as chamas haviam consumido o
templo e o corpo de Nobunaga. Yasuke lutou até o fim mesmo após a morte de seu senhor,
lutara para proteger Oda Nobutada, o filho de Nobunaga, mesmo assim o inevitável
aconteceu e a derrota fora evidente. Esse relato se trata apenas de um resumo e do começo
sobre uma pesquisa árdua, pois as poucas informações encontradas são apenas trechos,
citações e retalhos. Com essa pesquisa surge a proposta de tratar, de uma maneira
diferenciada das demais, o contato dos negros com o restante do mundo, mostrando que
nem todos os povos tiveram aversão ou tentaram subjugá-los de imediato.
Palavras-chave: Yasuke. Samurai Negro. Oda Nobunaga. Japão

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Língua Francesa e Língua Portuguesa aliadas na sala de aula


Ana Paula Ferreira Urban
Anabelli Ortiz de Almeida
Jhennifer Nogueira dos Santos
Juliana Ristow Weisz
Luana da Costa Freitas
Este texto tem como finalidade apresentar os trabalhos desenvolvidos no Colégio
Estadual Professora Linda Salamuni Bacila na periferia da cidade de Ponta Grossa-PR.
As atividades foram desenvolvidas no subprojeto Língua Francesa e Língua Portuguesa
integradas na sala de aula coordenado pelas professoras Andrea Correa Paraiso Muller e
Rita de Cássia da Silva Bergamasco Just dentro do projeto PIBID (Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência), da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG).Nosso subprojeto justifica-se pelo fato de a “Língua Estrangeira apresentar-se
como espaço para ampliar com outras formas de conhecer, com outros procedimentos
interpretativos de construção da realidade” (DCE-LEM, 2008, p. 53), isto é, a Língua
estrangeira neste contexto será uma ferramenta que enriquecerá o aprendizado do
discente. O trabalho foi realizado nas turmas dos nonos anos. Inicialmente trabalhou-se
com os alunos um trecho do romance: Em busca do tempo perdido de Marcel Proust, em
que um bolinho chamado Madeleine faz o sujeito encontrar memórias relacionadas aos
momentos que ele viveu no seu passado. Após a análise, discussão e contextualização do
texto lido, trabalhamos o gênero receita com os alunos. Aproveitando este tema,
decidimos desenvolver uma atividade que aliasse o conteúdo que fora trabalhado a um
novo conhecimento. Para este novo projeto, optamos por trabalhar a receita do bolinho
madeleine em português e em francês. Neste primeiro momento, levamos as duas receitas
aos alunos e realizamos uma comparação entre elas. Quais palavras eram semelhantes e
apresentavam o mesmo sentindo, a colocação dos tempos e modos verbais, quais as
diferenças e proximidades entre eles, uma vez que, a língua francesa influenciou inúmeras
palavras do nosso vocabulário e também acreditamos que essa relação entre as línguas
seja necessária para que os discentes percebessem que a nossa língua não é homogênea e
apresenta elementos trazidos de outros idiomas. O próximo passo seria o registro da
confecção da receita dentro da sala de aula. Para isso, levamos os ingredientes necessários
e comunicamos os alunos que eles seriam responsáveis pela produção da madeleine e nós
supervisionaríamos a produção. Essa fase foiessencial já que nesse momento pudemos
unir a teoria estudada na sala à pratica realizada dentro do ambiente escolar.
Palavras chave: Alunos. Ensino. Língua Estrangeira.

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LÍNGUA PORTUGUESA COMO PROPOSTA DE EQUIDADE SOCIAL


Mariléia Lourenço – PUCPR
Giovana Dorox – PUCPR
O presente trabalho é resultado do projeto de pesquisa realizado por duas bolsistas, de
uma equipe de cinco, durante o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência\Subprojeto Pedagogia da PUC-PR, foi desenvolvida com alunos do 4º e 5º ano
do ciclo II do ensino fundamental, em uma Escola Municipal de Curitiba. Teve por
objetivo analisar o domínio da língua portuguesa, linguagem escrita, oral e leitura como
condição básica de equidade social, em uma perspectiva interdisciplinar. A metodologia
é de cunho qualitativo, foram utilizados os tipos de pesquisa exploratória e explicativa,
visto que o primeiro tipo de pesquisa visa conhecer os fatos e fenômenos da realidade
escolar, e o segundo, prioriza explicar os fatores determinantes da dificuldade na
aprendizagem, alfabetização e letramento e o benefício do projeto desenvolvido. Foi
sistematizado por meio de um planejamento que contemplou objetivos, conteúdos e
critérios de avaliação baseados nas Diretrizes Curriculares que norteiam o ensino no
Município de Curitiba e os Parâmetros Curriculares da Educação Nacional. A partir da
vivência in loco, evidenciou-se a necessidade de investir em estratégias que
potencializassem o entendimento da língua portuguesa, visto a problemática no processo
de alfabetização diagnosticada. A interdisciplinaridade foi utilizada como estratégia
pedagógica, diante da complexidade e interação dos conteúdos. Assim, as aulas foram
planejadas de maneira que as matérias de língua portuguesa e geografia se
complementassem. No 4º ano, constatou-se problemas sérios quanto à alfabetização, em
uma turma de 37 alunos, 6 desses não possuem a habilidade mínima, de leitura e escrita.
A realidade da turma do 5º ano possui outra face, apesar de ser no mesmo contexto, todos
foram capazes de apresentar habilidades de leitura e escrita, porém, apresentaram alguma
dificuldade no processo de leitura e interpretação. Visto isso, compreendeu-se a
necessidade de trabalhar a língua portuguesa, como condição básica de acesso autônomo
ao mundo letrado, proporcionando circunstancia de ensejo, elevando a capacidade de agir
e discernir aspectos da vida cotidiana e acadêmica. As atividades desenvolvidas
abordaram as tecnologias de comunicação, correio e correspondência, com ênfase na
produção textual, o projeto desenvolvido teve como tema: o carteiro chegou. Os alunos
produziram cartas direcionadas aos colegas da classe. Foi um momento de relação entre
a teoria/estrutura do gênero textual carta, à prática de confecção textual, proporcionando
a interação do grupo, aprendizagem sobre tecnologia de comunicação, consumo
consciente, valorização do ser humano, a importância da escrita formal e informal e em
quais contextos utilizá-las. Em outro momento, foi retomado o assunto foco Direitos
Humanos, com ênfase nos princípios dos direitos das crianças, explorando-os de maneira
que os alunos construíssem o conhecimento formando sua percepção a respeito dos seus
direitos. Por fim, verificou-se que os alunos têm dificuldade para produzir textos por
omitirem letras e ainda, não fazem leitura do que escrevem o que torna os textos
desconexos na maioria das vezes. É necessário, portanto, um trabalho minucioso e
individual para sanar a defasagem a fim de que os alunos saiam deste ciclo com o domínio
da habilidade e competência linguística, proporcionando condições básicas de equidade
social.
Palavras-Chave: Gênero textual Carta. Língua portuguesa. Interdisciplinaridade.

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LINGUAGEM ORAL E ESCRITA NO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO:


DESAFIOS E CONQUISTAS
Antonio Lucivan Colpani Junior
Gisele Fernanda Tiburski Bido
Leticia Vassoler
Janaina Damasco Umbelino
O presente artigo aborda o tema: “Linguagem oral e escrita no processo de alfabetização”,
a partir da compreensão de que a linguagem oral é a comunicação por intermédio da fala,
e a linguagem escrita, adjunto à leitura, constitui-se como ferramenta para organização
do pensamento. Com o objetivo de levantar hipóteses de como a criança aprende a ler,
escrever e se expressar, o artigo pretende apresentar e analisar alguns dos
encaminhamentos dados pelo professor alfabetizador das series iniciais (pré-escola, 1º, 2º
e 3º anos) para conseguir trabalhar, de forma satisfatória e eficaz, o processo de
alfabetização e letramento, indissociavelmente. A escrita deste texto é resultado do
trabalho realizado com crianças que apresentam dificuldades no processo de
aprendizagem, como uma das atividades realizadas pelo Projeto de Bolsas de Iniciação a
Docência (PIBID) na Escola Municipal Recanto Feliz, em parceria com a Universidade
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE, Francisco Beltrão. Partimos do pressuposto
que a alfabetização é dominar o código escrito e conhecer os símbolos e significados do
mesmo em sua cultura. Segundo Magda Soares (2001), alfabetizar é ensinar o indivíduo
a ler e escrever. A autora afirma, também, que o letramento é o estado ou condição que
adquire um grupo social, ou um indivíduo, como consequência de ter-se apropriado da
escrita e das práticas sociais e letrado é indivíduo que lê, interpreta e escreve, ou seja, que
interage socialmente por meio do uso da escrita. Mediante essa discussão entende-se que
nem todo sujeito letrado é necessariamente alfabetizado ou vice-versa. Por isso, a autora
defende que o professor alfabetizador precisa alfabetizar e letrar simultaneamente, pois
são processos diferentes, porém interdependentes na aquisição da linguagem oral e
escrita. Também é significativo refletir sobre os desafios nesse processo, já que
historicamente a criança e o professor eram os únicos culpados quando não se efetivava
satisfatoriamente o processo de ensino e de aprendizagem preestabelecidos. Numa
perspectiva crítica, outras interferências deram novo sentido ao trabalho pedagógico,
como a cultura já apropriada do docente e discente, a concepção escolar de alfabetização
e letramento, os pressupostos filosóficos defendidos pela escola, a formação continuada
do professor, os discursos sobre a importância da interação social de grupos e as
condições econômicas, sociais e culturais vivenciadas pela comunidade escolar. Nesse
sentido, a partir da compreensão do sujeito como ser histórico e cultural no processo
educativo, uma nova abordagem da escrita e da oralidade se configura em propostas
didáticas e metodológicas dinâmicas, que se modificam em sala de aula, e são promovidas
pela ampliação dos estudos e práticas que valorizam o desenvolvimento cultural da
criança.
Palavras-chave: Letramento. Alfabetização. Linguagem oral e escrita

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LITERATURA INFANTIL NOS ANOS INICIAIS


JESUS, Bruna Caroline de;
SPERANDIO, Greice Marien;
ANSELMO, Ivone ;
GODOI, Maristela Ramos;
CÓRDOVA, Vera Lucia;
ROSSI, Mara Shirley
Esta pesquisa trata da Literatura Infantil nos Anos Iniciais e o quanto está difícil formar
novos leitores. Entende-se que é imprescindível instigar o hábito da leitura no mundo
infantil, através de ações e projetos que estimulem o prazer de ler. Segundo Dutra (2011,
apud GONÇALVES), ler é uma das competências mais importantes a serem trabalhadas
com os estudantes, principalmente após recentes pesquisas que apontam ser esta uma das
principais deficiências nas escolas brasileiras. Diante desta problemática, analisar-se-á a
falta de interesse dos estudantes dos Anos Iniciais, com relação aos livros nos seguintes
aspectos: Como a escola trabalha a leitura? Por que algumas crianças possuem resistência
à leitura? O que as crianças preferem ler no cotidiano, fora do ambiente escolar? A leitura
tem o objetivo de aprimorar habilidades na escrita e no vocabulário; promover a
capacidade de interpretação e raciocínio, possibilitando melhor entendimento sobre o
mundo em que os estudantes estão inseridos. O professor é um importante orientador
nesse processo, pois cabe a ele juntamente com a família instituir métodos que facilitem
a internalização sobre a importância da leitura. Desta forma, o objetivo geral desta
pesquisa foi investigar os hábitos de leitura dos estudantes dos Anos Iniciais. Já os
específicos foram: verificar quais as estratégias utilizadas pela escola/professores para
despertar o interesse pela leitura; investigar como é o acesso à biblioteca; mapear as obras
que são lidas pelos estudantes. Metodologicamente esta pesquisa foi organizada da
seguinte forma: quanto a finalidade é básica; quanto ao objetivo é exploratória; em relação
o problema é pesquisa de levantamento de dados; quanto à natureza a pesquisa é quanti-
qualitativa (MARCONI & LAKATOS, 2013). A pesquisa de campo foi realizada através
de observação direta e da coleta de dados para compreender os mais diferentes aspectos
de uma determinada realidade. Os sujeitos desta pesquisa foram 39 estudantes e 2
professores do 2º Ano do Ensino Fundamental de duas escolas públicas (uma estadual e
uma municipal) de Lages/SC. O instrumento de coleta de dados foi um questionário com
perguntas abertas e fechadas. Apresentam-se os seguintes resultados parciais: A escola
trabalha a leitura através da contação de histórias, de visitas à sala de informática e à
biblioteca. Observou-se que as maiorias das crianças são resistentes à leitura. Os tipos de
leitura que as crianças realizam fora do ambiente escolar são: livros de histórias infantis,
revistas em quadrinhos e jornais. Conclui-se também que as crianças não possuem o
hábito de ler assiduamente. As estratégias utilizadas pelos professores para despertar o
interesse das crianças pela leitura são: a biblioteca na sala de aula, a contação de histórias.
O acesso à biblioteca é agendado e os alunos podem ir uma vez por semana emprestar
livros. As principais obras lidas pelos alunos são sobre: Carros, Chapeuzinho Vermelho,
Branca de Neve, Três Porquinhos, Rapunzel, Chiquititas, Mônica, Barbie entre outras.
Palavras-chave: Literatura infantil. Hábitos de leitura. Importância da leitura.

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LUDICIDADE DE UMA INCÓGNITA

Juliana Carla Silva


Universidade Estadual de Ponta Grossa
julianacarlasilva@hotmail.com.br
Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br

Considerando a importância de estratégias didáticas para despertar a atenção do aluno em


uma aula de matemática, até o momento que este aluno demonstre querer saber mais, foi
que lançamos mão de uma forma lúdica de ensinar, por acreditar que gere melhores
resultados na aprendizagem dos alunos do Ensino Fundamental. Foi pensando assim, que
os acadêmicos participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), realizaram um projeto junto
aos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Prof. Becker e Silva no
município de Ponta Grossa – PR. Optou-se em usar jogos matemáticos para detectar as
possíveis dificuldades dos alunos com relação aos conteúdos matemáticos, podendo
assim, focar no déficit da aprendizagem do aluno. O principal objetivo foi proporcionar
aos alunos melhor compreensão do assunto estudado, através de uma forma lúdica, pois,
para a maioria dos alunos, um assunto novo nem sempre é aceito rapidamente. Para
utilizar os jogos, primeiramente, deve-se saber da necessidade da incorporação do lúdico
no âmbito de ensino, também deve haver uma iniciativa do docente, força de vontade,
habilidade, criatividade além de um bom domínio de turma, e também de saber a
importância da ludicidade no ensino e aprendizagem do aluno. Foram selecionados três
jogos que traziam melhor entendimento do assunto. Antes de aplicados, foram feitas
algumas aulas ministradas pela professora regente, sobre equações do 1º grau, trazendo
exemplos do cotidiano, e utilizando o livro didático para a realização de alguns exercícios.
Mesmo assim, observou-se que os alunos não haviam se apropriado do conteúdo exposto,
como por exemplo as operações inversas. Com isso, conseguimos entender o foco da
dificuldade. Foram então definidos os jogos que seriam trabalhados: o baralho das
equações, trançando as soluções e ligando os X. Com a aplicação dos jogos, foi possível
observar o crescimento de interesse e motivação dos alunos sobre o assunto estudado.
Com a ludicidade foi possível incorporar uma ligação mais estreita entre aluno e
professor, aluno e aluno. Tornou-se mais fácil a relação entre os envolvidos, alcançando
juntos um melhor resultado de ensino e aprendizado. Com uma abordagem menos teórica
os alunos ficam mais à vontade para exporem as suas dúvidas, e assim, derruba-se aquela
parede entre o aluno e o professor obtendo uma forma mais dinâmica e prazerosa de
aprender e ensinar.
Palavras-chave: Jogos. Matemática. Pibid.

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LUDICIDADE E JOGOS GIGANTES: POSSIBILIDADES DE INTERVENÇÃO


POR MEIO DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA
RIGHI, Jacqueline Salete Baptista;
BARETTA, Elisabeth Baretta;
FLAMEA, Andresa Gabriela;
BURLIN, Iara Daiany de Sousa Pereira;
ESPÍNDOLA, Irineu Renan;
CAMARGO, Maurício Flores de;
GODOY, Ronaldo Leite de.
A Educação Física, enquanto área do conhecimento, deve ser vista no âmbito escolar de
maneira ampla, procurando garantir situações que favoreçam a inovação, pois estes
momentos é que colocarão as aulas numa perspectiva transformadora, que
transcende o simples repasse de conteúdo, mas a prática desta área do conhecimento
como um dos mecanismos que possam possibilitar o desenvolvimento do aluno de
maneira global. O Pibid (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), é
um programa que tem por finalidade fomentar a iniciação à docência, e por meio dele, os
bolsistas vivenciam a apropriação e a reflexão sobre metodologias, instrumentos, saberes
e peculiaridades do trabalho docente. O grupo de bolsistas são acadêmicos que estão
inseridos no Centro Educacional Roberto Trompowsky, CERT, onde desenvolvem
projetos para aplicação de novos jogos e brincadeiras para as aulas de Educação Física.
Desta forma, os jogos gigantes surgem como possibilidade de integração e troca de
conhecimentos capazes de unir o global, o novo e o tradicional, em favor da criação e do
desenvolvimento motor dos alunos. O objetivo foi diversificar os jogos tradicionais já
conhecidos pelos alunos, implementando-os no formato gigante, favorecendo o fator
motivador para a prática. As atividades e jogos consistem em resgatar o lúdico como
exercício da vontade do pensar, do sentir e do fazer, que está distante das crianças por
conta do contexto tecnológico que vivemos. Foi realizada uma visita técnica no mês de
maio no campus da Unoesc de Chapecó, e os bolsistas (10) e professores supervisores
(05) do Pibid, bem como alunos (55) de escolas participantes do Pibid tiveram a
oportunidade de participar de atividades práticas com diversas opções e modelos de jogos
gigantes. A partir desta experiência, foi possível confeccionar brinquedos e jogos gigantes
de forma adaptada para implementação nas aulas de Educação Física e nos projetos
desenvolvidos nas escolas. Os materiais utilizados para a confecção dos jogos foram
todos descartáveis. Esta vivência envolveu especialmente, os alunos do ensino
fundamental I (131) do período vespertino do CERT. A confecção dos jogos foi realizada
ao longo das aulas de Educação Física e sua prática executada tanto nas aulas quanto no
horário do recreio escolar. Observa-se que os alunos demonstraram interesse em conhecer
os jogos, pois apesar de já terem jogado alguns e conhecerem suas regras, seu aspecto
gigante chamou a atenção e despertou a curiosidade e a vontade de jogar. Acredita-se que
a ação docente perpassa pelo compartilhamento de saberes, de reconhecer fragilidades,
estabelecer um compromisso com a sociedade, desenvolver potencialidades, enfrentar
limitações, superar desafios de saber que não se sabe tudo, mas que juntos, podemos
almejar longínquos horizontes, e o Pibid contribui em muito neste processo.
Palavras-chave:Educação Física. Jogos Gigantes. Metodologias de Ensino.

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LUTAS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM OLHAR PEDAGÓGICO


PARA ESSA CULTURA CORPORAL DE MOVIMENTO
SIMON,Bianca Flores;
LUNKES, Luciana;
HAMESTER, Hildegard Sausen
Na tentativa de inserir novas culturas corporais de movimento nas aulas de Educação Física, as
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), juntamente com a
professora supervisora da escola, decidiram trabalhar a cultura corporal da luta como um conteúdo
a ser explorado nas aulas. O presente trabalho tem por objetivo relatar o processo e os efeitos da
inserção da cultura corporal da luta nas aulas de Educação Física. Participaram deste estudo
alunos das séries finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio. Os registros foram realizados
por meio dos diários de campo, filmagens, atas e reflexões das reuniões semanais do PIBID na
escola. Com o objetivo de proporcionar um conhecimento geral sobre a cultura corporal da luta,
inicialmente as bolsistas realizaram uma apresentação aos alunos, em PowerPoint, sobre a história
das lutas; as diversas modalidades; os movimentos de luta e de combate; os equipamentos e as
vestimentas utilizadas em cada modalidade. Posteriormente, aprofundou-se o conteúdo sobre o
boxe, devido interesse dos alunos pelo esporte. As bolsistas pesquisaram e estudaram o boxe, a
fim de apresentar aos alunos, através do PowerPoint, golpes e técnicas mais utilizadas.
Valorizaram os conhecimentos prévios dos alunos, onde dois dividiram sua experiência no boxe
com os demais colegas, pois praticavam o esporte. Durante as aulas práticas, auxiliaram as
bolsistas, planejando e ensinando algumas técnicas aos colegase aplicaram atividades recreativas
com cordas, envolvendo o treinamento do boxe, bem como, disponibilizaram suas luvas para
qualificar a experiência. Em outro momento, ocorreu a participação de um colega bolsista do
PIBID de outra escola, que pratica o esporte, e realizou diversas atividades com jogos de oposição
e a prática dos principais golpes do boxe. Como complemento das lutas, trabalhou-se também
com a esgrima. Os alunos aprenderam as principais regras e confeccionaram suas espadas com
jornais. A fim de incluir um aluno com deficiência física, usuário de cadeira de rodas, foi trazida
para a escola outra cadeira de rodas, e eles conheceram as regras e praticaram a esgrima adaptada.
A proposta foi significativa, pois além dos conhecimentos adquiridos em relação ao conteúdo, a
prática resgatou alunos que não participavam das aulas da discplina. Inicialmente houve
reclamações de alguns alunos, principalmente das meninas, que questionavam a luta como
conteúdo da disciplina e poucos demonstravam interesse em participar das aulas. Com o passar
do tempo, o interesse aumentou e tornaram-se participativos. As reclamações reivindicando o
futebol diminuiram sensivelmente e, à medida que os alunos entenderam que a luta é um esporte
que todos podem praticar, a participação nas atividades propostas foi efetiva. Após a realização
de algumas aulas práticas, as meninas se sentiram mais à vontade para participar, e acabaram com
o pré-conceito que tinham sobre as luta, pensavam que somente meninos poderiam praticá-la. A
proposta mostra, que a luta na escola pode ir além de ser apenas praticada em academias, e pode
ser tratada como conteúdo da Educação Física, quando há um olhar pedagógico para essa cultura
corporal de movimento.
Palavras-chave: Educação Física. Luta. Proposta Pedagógica.

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LUTAS: UMA DAS POSSÍVEIS ABORDAGENS DA EDUCAÇÃO FISICA


ESCOLAR
Cláiton Rodrigo Nunes
Camila Angelo da Costa
Cátia Jaqueline Corrêa Rosa
Everson Jaques Vargas
Luciana Lunkes
Tobias Gernhardt de Souza
O presente trabalho trata do relato de experiências com atividades propostas por cinco alunos
bolsistas PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) de Educação Física da
Unisinos/RS que tematiza a aproximação da cultura corporal de lutas através da prática dos Jogos
de Oposição com alunos de Ensino Fundamental e Médio de uma escola estadual localizada no
município de Novo Hamburgo/RS. A proposta pedagógica dos Jogos de Oposição foi
desenvolvida durante os meses de abril a novembro do ano de 2014. Ao analisar o contexto escolar
foi possível perceber que nem todos alunos participavam das atividades propostas nas aulas, e, ao
serem questionados, alegavam não gostar do que estava sendo ofertado. Com isso, surgiu o anseio
em diversificar os conteúdos da Educação Física Escolar, visando contemplar as propostas dos
“Parâmetros Curriculares Nacionais/ Educação Física” (BRASIL, 2000), proporcionando
experiências novas, que pudessem motivar esses alunos a participarem das atividades. Após
reflexões e pesquisas sobre a realidade encontrada, foi apresentada a proposta de intervenção,
tendo como objetivo principal a adesão dos alunos às aulas de Educação Física, através dos jogos
de oposição. As intervenções foram realizadas em forma de oficinas, onde foi possível perceber
maior adesão dos alunos nas atividades e, nas falas deles foi detectado o desejo de mais aulas
dirigidas com a temática das lutas. O registro das aulas e falas dos alunos foi feito através de fotos,
vídeos e relatos nos diários de campo dos bolsistas do PIBID. Com esse retorno, foi possível
organizar a culminância das atividades com uma macro-aula de Boxe e Capoeira, aproximando
os conhecimentos adquiridos nos jogos de oposição com as modalidades de luta apresentadas.
Como resultado, obteve-se maior adesão dos alunos nas aulas de Educação Física, uma maior
motivação destes para realização das atividades propostas e, inclusive, o anseio de que outras
aulas dessa forma fossem realizadas. Como considerações finais, esta experiência pedagógica
evidencia os desafios do papel do professor e reforça que, ao proporcionar as mais diversas
vivências/experiências possíveis para o seu aluno, o professor amplia, também, as suas próprias
aprendizagens e se torna um professor diferente do que era antes.

Palavras-chave: Experiências pedagógicas. Lutas. PIBID. Educação Física.

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MACHADO DE ASSIS EM TRÊS TEMPOS: UM CLÁSSICO PARA TODOS!


NEITZEL, Adair de A;
PAREJA, Cleide J M;
TEIXEIRA, Josiane;
MORAIS, Rafael M de;
KONIESKI,Rosiane
O presente artigo visa relatar as intervenções realizadas pelas bolsistas do PIBID (Programa de
Incentivo de Bolsas de Iniciação à Docência) no subprojeto Letras/Leitura na Educação Básica
da Rede de Ensino de Itajaí. O Projeto intitulado Encontro com os clássicos - Machado de Assis
em três tempos, um clássico para todos foi realizado em 2015 na Escola Básica João Paulo II,
Ensino Fundamental I, 6º ano; no Centro Educacional Pedro Rizzi, Educação de Jovens e Adultos
e na Escola de Ensino Médio Professor Henrique da Silva Fontes, Segundas séries noturnas,
Ensino Médio. Dentre os principais objetivos, destacam-se: compreender quem foi Machado de
Assis, em que época viveu e a importância de suas obras para a Literatura Brasileira; desenvolver
competências de leitura literária nos alunos de modo a adotar uma postura crítica e de fruição no
contato com a literatura; compreender a literatura como uma possibilidade de entendimento sobre
a sua própria realidade; contribuir para a formação de leitores literários; ler e compreender contos
de Machado de Assis, refletir sobre a presença da literatura canônica no espaço escolar,
diversificar o repertório bibliográfico dos estudantes e correlacionar as diferentes temáticas
abordadas na fortuna literária machadiana. Como suporte teórico para a leitura fruitiva foram
utilizados os autores BARTHES, (1996), PETIT, (2009) e ECO (2013) e para a mediação de
leitura com a metodologia de sequência didática optou-se pelo letramento literário de COSSON
(2009). O universo de abrangência do projeto somou diretamente 55 estudantes do Ensino
Fundamental I, 46 estudantes da Educação de Jovens e Adultos e 60 estudantes do Ensino Médio,
perfazendo um total de 161 estudantes, além das 15 bolsistas do Curso de Letras, 03 professores
supervisores e 01 coordenador de área. Dentre os resultados alcançados, destacam-se: a leitura
dos textos machadianos por estudantes de diferentes idades; a elaboração, pelas licenciandas
bolsistas, de estratégias de leitura que dialogam com diversas linguagens artísticas audiovisuais,
a música e a performance cênica; a elaboração de sequências didáticas que requerem a preparação
de uma aula de leitura; compreensão, por parte das licenciandas bolsistas, acerca da mediação
adequada do objeto literário, a o livro; produção de artigos e comunicações orais em eventos da
Universidade acerca do projeto realizado. As ações desenvolvidas pelas bolsistas, além de
qualificar sua formação docente e ampliar concepções acerca de sua responsabilidade com o
processo de formação de leitores, comprovaram também que com estratégias de mediação
adequadas, com o domínio da obra a ser lida, os estudantes conseguem fruir e encantar-se com o
texto independente da época em que foi escrito, pois um clássico sempre é atual.

Palavras-chave: Mediação de leitura. Leitura de obras clássicas. Formação de leitores.

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MAIS GENTE NA CONVERSA


LOURENÇO, Evandro de Oliveira
NECKEL, Cássia
MUZZO, Fabiano Cézar
SOUZA, Janaina Alves de
SANTOS, Karina da Silva
MULLER, Isa de Fatima Sardá
Na cidade de Palmas atualmente são atendidos pelo Sistema Único de Saúde, 52
indivíduos portadores de HIV, um número alarmante para uma cidade de
aproximadamente 40.000 habitantes. A equipe realizou um trabalho de conscientização
no Colégio Estadual Alto da Glória. O trabalho abrangeu vários aspectos da sexualidade:
aspectos anatômicos dos órgãos genitais masculino e feminino; gravidez na adolescência;
doenças sexualmente transmissíveis; métodos contraceptivos e abuso sexual. Além do
uso correto do preservativo, estudos indicam a importância de uma abordagem educativa
de prevenção visto que as doenças sexualmente transmissíveis são consideradas
problemas na Saúde Pública em todo mundo. O estudo abrange as doenças mais comuns
no município, segundo os dados obtidos por entrevista na UBS: HIV/AIDS, clamídia e
gonorreia, HPV, Herpes e Sífilis. O trabalho teve como objetivo promover a educação
sexual, através de palestras com apresentação de slides e modelos didáticos, abrangendo
estrutura do sistema reprodutor feminino e masculino, as doenças sexualmente
transmissíveis, métodos contraceptivos, gravidez na adolescência e também sobre a
importância das denúncias em caso de abuso sexual, nas séries de 6º a 9º ano. A condução
das palestras se deu com diálogo e proximidade com o cotidiano dos alunos, de modo que
tivessem segurança de clarear dúvidas e expor opiniões, logo, a equipe pode ter um
feedback da realidade da educação sexual na escola.
Palavras-chave: Sexualidade. Educação. Gravidez na adolescência. Prevenção.

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MAQUETE DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA (CISTERNA) COM OFICINA DE


FILTRAGEM PARA CONSUMO DOMÉSTICO

VENÂNCIO NETO, Sebastião


ANDRADE, Patrícia Aparecida de
RANKEL, Vanessa
FORTES, Fabiane
A água, suas propriedades e importância, são temas bastante discutidos nas escolas. Com
as drásticas alterações sofridas pelo planeta, a questão sobre conservação da água se
destaca fortemente. Sem água não há vida e uma quantidade insuficiente deste bem,
transforma a sobrevivência em um grande problema. No Brasil, segundo a conjuntura dos
recursos hídricos, divulgado pela Agência Nacional das Águas, em 2011, estima-se que
do total de água captada, 47% são destinados à irrigação; 8% aos animais; 26% ao
abastecimento urbano; 2% ao abastecimento rural e 17% às indústrias. Considerando-se
a grande importância de levar tal conhecimento aos alunos, foi elaborada uma oficina de
conservação da água, na qual foi desenvolvido um modelo de cisterna e de filtro.
Primeiramente, os alunos foram conduzidos a uma empresa de papel próxima à escola,
onde conheceram a área de tratamento de água e participaram de uma palestra para
elucidar melhor o processo, em seguida foi apresentada uma maquete de modelo de
cisterna, para captação de água da chuva confeccionada pelos bolsistas, demonstrando
como os discentes poderiam fazer a captação em suas respectivas casas. Finalmente foi
confeccionado um filtro, para que resíduos da água captada pudessem ser removidos e
permitisse sua utilização para fins domésticos, enfatizando que esta água apenas estaria
própria para consumo humano se houvesse processos específicos de tratamento para este
fim, como processo de cloração. De uma maneira geral, os discentes corresponderam às
expectativas, demonstraram interesse e uma alta participação em sala, levaram, para suas
respectivas casas, os filtros de água e se comprometeram a utilizá-los. No mundo em que
vivemos é de suma importância que o conhecimento sobre questões ecológicas e
preservação cheguem aos alunos de forma prática e dinâmica, sendo essencial que os
alunos não só pensem, mas apliquem rapidamente o que lhes foi ensinado, e desta forma
se tornem disseminadores do conhecimento adquirido.
Palavras-chave: Preservação. Conservação. Sustentabilidade. Tratamento de água.

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MARATONA UNISC DE COMPUTAÇÃO: INCENTIVO AO PENSAMENTO


COMPUTACIONAL
Bruna Thais Silva Queiroz
Joselaine Frantz
Marcia Elena Jochims Kniphoff da Cruz
Viviane Muller Lawisch Alves
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID – oferece fomento
financeiro, através da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
CAPES para cursos de Licenciatura. A Universidade de Santa Cruz do Sul – UNISC
participa do PIBID desde 2010. O Subprojeto de Informática - SI mantém bolsistas,
estudantes do curso de Licenciatura em Computação em diversas escolas. Informática e
Computação são termos que, aparentemente, tem o mesmo significado, contudo são
diferentes. A Informática envolve a utilização de softwares básicos como navegadores,
editores de texto e aplicativos multimídia, o aluno continua no papel de usuário, enquanto
a Computação prevê a resolução de desafios e problemas em um patamar cognitivo,
afetivo e social de ordem superior que influencia em todas as atividades humanas. O
Pensamento Computacional envolve lógica e técnicas de Computação para a resolução
de problemas. Nesse sentido o SI está promovendo a I Maratona UNISC de Computação
– MUC. Esse evento tem o objetivo de proporcionar novos desafios a estudantes de
escolas de Educação Básica e de organizações educativas. Também de incentivar o
interesse pela área da Computação, introduzindo o pensamento lógico, através da
resolução de problemas e de técnicas de programação de computadores; identificar e
premiar talentos na área da Computação e incentivá-los a seguir carreira. Os estudantes
das escolas participarão em duas modalidades que compreendem o Nível 1 (6º e 7ºs Anos)
e Nível 2 (8º e 9ºs Anos), contando ambas as modalidades com dois desafios. O primeiro
desafio será composto por resolução de atividade “circuito de questões” aos moldes da
Olimpíada Brasileira de Informática e Olimpíada Brasileira de Robótica. O segundo por
atividade em laboratório de informática intitulada “Desafio de programação”, utilizando
a linguagem Scratch, com tarefas apropriadas para cada modalidade. Será realizada uma
cerimônia para premiação dos vencedores que receberão medalhas, troféus e participação
gratuita em curso de Robótica e Programação. Foram organizadas oficinas de treinamento
em programação Scratch para professores e estudantes das escolas. Resultados parciais
contam com a inscrição de oito escolas, até o momento. Uma atmosfera positiva e de
grande expectativa está formada em torno da MUC. Os estudantes das escolas estão
motivados para participar e muito interessados na programação com Scratch e os
estudantes da Licenciatura em Computação, bolsistas PIBID aprendendo com a
articulação pesquisa – ensino – extensão.
Palavras-chave: PIBID. Pensamento computacional. Licenciatura em Computação.

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Matemática Dedutiva

DEDUÇÃO DA SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DOS POLÍGONOS


Edcléber Carvalho (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana
edcleberc@hotmail.com
Fábio Luis Baccarin (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana
fabio.baccarin@unespar.eud.br
Letícia Celeste (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana
leticiaceleste@hotmail.com
Leonardo Trubano (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana
leoturb@hotmail.com
Telma Gravena (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana
telmagravena.12@hotmail.com
Este trabalho tem como objetivo apresentar o resultado da atividade: Dedução da Soma dos Ângulos
Internos dos Polígonos, desenvolvida pelos bolsistas do subprojeto de Matemática do Pibid, da
Universidade Estadual do Paraná campus de Apucarana. A oficina foi trabalhada, com duração de
duas hora/aula, em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Padre José Canale,
situado na cidade de Apucarana. O objetivo, além da compressão, e construção, de uma demonstração
matemática, partindo de argumentações lógicas, apresentando suas cadeias dedutivas, e justificando
certo fato, foi também que os alunos desfizessem o paradigma da matemática ser dada comopronta e
impossível de ser edificada. Iniciamos esta oficina resolvendo, junto aos alunos, um problema sobre
lógica. O problema propõe, através das informações dadas, sobre determinado crime, a dedução do
criminoso. Depois de resolvido e discutido o problema, dialogamos com os alunos para entenderem
a lógica de um pensamento dedutivo, na qual foi muito importante para deduzirmos a fórmula da
soma dos ângulos internos de um polígono. Em seguida, entregamos um triângulo, confeccionado no
sulfite, para que os alunos recortassem as partes indicadas (pontas do triângulo) e as colocassem lado
a lado, observando assim qual ângulo formaria com a junção dessas partes. Ao compreenderem, nesta
união, um ângulo raso, conclui-se a soma dos ângulos internos para todo, e qualquer, triângulo: 180º.
Em seguida construíram uma tabela (contendo quatro colunas: polígono, número de lados do
polígono, número de triângulos e soma dos ângulos internos do polígono), e com o auxílio dos
acadêmicos, os alunos preencheram a tabela para os seguintes polígonos: triângulo, quadrado,
pentágono, hexágono. Ao preencherem a tabela, os alunos percebem a regularidade ocorrida na soma
dos ângulos, a partir da divisão dos polígonos em um número máximo de triângulos, partindo de um
único vértice, e através deste raciocínio deduzimos a fórmula dos ângulos internos de um polígono.
A presente oficina proporcionou grande interesse aos alunos envolvidos. Eles ficaram admirados ao
ver como é possível fazer uma dedução na matemática, assim como nas ocorrências diárias. Torna-
se, cada vez mais, necessário um elo entre a matemática, ensinada em sala de aula, e o cotidiano.
Palavras-chave: Matemática. Dedução. Ângulos internos de um Polígono.

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MATEMÁTICA E INFORMÁTICA, ROTEIROS DE APRENDIZAGEM


GREIN, Jaqueline
SEMMER, Simone
Inovar no ensino de Matemática tem sido um dos propósitos do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), realizado em uma Escola de Educação Básica
do município de Mafra, Santa Catarina. Por isso, optou-se em desenvolver material
didático pertinente à aplicação de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) tanto
no Ensino fundamental quanto no Ensino Médio. Escolheu-se o software Geogebra, por
ser de fácil acesso e livre, podendo ser usado na escola. Por meio de pesquisas e escrita
de material, chegou-se a roteiros de aprendizagem, que aos poucos foram sendo
compostos e organizados diante dos conteúdos de cada turma. Aplicar roteiros de
aprendizagem, aprofundando conhecimentos matemáticos, usando o software Geogebra,
para alunos do Ensino Médio. Conhecer o software Geogebra e suas ferramentas.
Verificar as aplicações do Geogebra em conteúdos matemáticos. Desenvolver roteiros de
aprendizagem, específicos para o uso do Geogebra, em aulas de matemática.Observou-
se o ambiente escolar, sua estrutura física, materiais disponíveis e organização
pedagógica. Realizou-se pesquisa bibliográfica sobre possíveis usos do Geogebra em
conteúdos matemáticos, por meio de artigos e experiências didáticas. Estudaram-se as
ferramentas do Geogebra e suas aplicações, bem como, as interações possíveis entre os
conteúdos e conceitos algébricos e geométricos. Desenvolveram-se planos de aula,
diretamente ligados aos roteiros de aprendizagem. Cada roteiro de aprendizagem foi
realizado seguindo duas características principais. A primeira correspondeu ao uso
específico do software, com a apresentação e as aplicações das suas ferramentas. A
segunda referiu-se ao conteúdo matemático envolvido. Nos roteiros de aprendizagem
considerou-se como principais ferramentas a utilizar, os objetos geométricos na janela da
geometria, ou plano cartesiano: ponto, reta, segmento de reta, semirreta e polígono. E,
suas integrações com a visualização tais como os componentes da janela da álgebra e as
mudanças de cores, textura e estilo dos objetos. Especificamente no estudo de funções se
privilegiou pares ordenados, confecção de gráficos lineares e parábolas, visualizando
zeros das funções, raízes, declividade, concavidade e vértices. Ao compor esses roteiros,
as questões foram formuladas em ordem crescente de dificuldade e utilização das
ferramentas disponíveis. Também se privilegiou no texto, diversas atividades para cada
inserção de objeto geométrico, seja pela janela de entrada, seja pela representação gráfica.
Dessa forma, cada aluno pode resolver as questões no seu tempo, com o seu próprio ritmo
e quando sentiu dificuldade, foi atendido individualmente na sua dúvida pontual, não
precisando esperar que o colega chegasse à mesma questão ou, ficando sem o tempo
suficiente para resolver o problema. Assim, em relação à metodologia, as aulas se
tornaram mais práticas e, o professor, se tornou um orientador de estudo. E ao aluno,
disponibilizou-se a possibilidade de ser condutor do seu próprio conhecimento e adquirir
autonomia no estudo de Matemática.
Palavras-chave: PIBID. Educação matemática. Roteiros de aprendizagem.

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MATEMÁTICA E INTERDISCIPLINARIDADE: UM ESTUDO DE CASO


SOBRE OS MATERIAIS DIDÁTICOS
Dijalmary Matos Prates Chas
Letícia Do Rocio Oliveira
Carlos Eduardo Fernandes dos
Santos
Anderson Eduardo de Oliveira
Alessandro Andre de Sousa
Yuri Cesar Hilgenstiler
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais de Matemática (1998), uma das
finalidades do ensino da Matemática, no Ensino Fundamental, é levar o aluno a
estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre esses temas
e conhecimentos de outras áreas curriculares. Propõe ainda, que o trabalho desenvolvido
deve levar o aluno a valorizar a Matemática como um instrumento para compreender o
mundo à sua volta e entendê-la como área do conhecimento que estimula o interesse, a
curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para resolver
problemas (BRASIL, 1998). Deste modo, uma das grandes dificuldades presentes no
contexto escolar refere-se ao ensino e à aprendizagem da Matemática relacionando seus
conteúdos conceituais às suas aplicações, visando à integração da Matemática às outras
ciências e disciplinas curriculares. A interdisciplinaridade é uma das ferramentas para
minimizar a fragmentação comum ao processo de ensino aprendizagem, principalmente
no ensino fundamental. Neste artigo, buscou-se analisar quatro livros didáticos do Ensino
Fundamental, adotados no Colégio Estadual Polivalente de Curitiba, a fim de demonstrar
se e como os livros associam à Matemática em outras disciplinas, e de que maneira tal
interdisciplinaridade pode ser desenvolvida no ambiente escolar. Em outras palavras,
neste artigo analisa-se quatro livros didáticos de disciplinas do Ensino Fundamental –
História, Geografia, Português e Ciências –, a fim de verificar se tais materiais expõem
conceitos matemáticos que permitiriam o ensino interdisciplinar. O objetivo geral é
demonstrar como outras áreas utilizam conteúdos matemáticos e que é possível aprender
Matemática por meio de outras áreas, rompendo com os limites das disciplinas. Com
relação às técnicas de investigação, foram analisados os conteúdos matemáticos presentes
nos livros didáticos previamente selecionados e a realização de entrevistas individuais
semiestruturadas com os professores que utilizam tais materiais, por meio do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), realizado em parceria com a
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR). Depois da análise dos livros
didáticos e conversas com os professores, entende-se que devemos criar a oportunidade
de relacionar as disciplinas, tendo em vista que os materiais didáticos, ao menos os aqui
analisados, utilizam-se de diferentes conceitos e conteúdos matemáticos. É, portanto,
necessário um trabalho em conjunto dos docentes de modo que os conteúdos sejam
aproveitados para a construção das aulas que relacionem os conteúdos da Matemática
com outras disciplinas, de modo a promover um ensino interativo e reflexivo. Portanto,
conclui-se que os livros didáticos permitem a associação de conteúdos matemáticos às
outras disciplinas e que é necessário o desenvolvimento de um trabalho coletivo com o
corpo docente para estimular o interesse, a curiosidade e a capacidade de resolução de
problemas nos alunos.
Palavras-chave: Matemática. Interdisciplinaridade. Livro didático. Ensino

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MATEMÁTICA E MEIO AMBIENTE: UMA PARCERIA QUE DÁ FRUTOS

Bruna Rocha Zinelli1


Clarissa Bortolin Soares2
Fernanda Hart Garcia3
Gabriela Gamarra Lemos4
Juliana Diniz Lima5
Laureane Paz Souto dos Santos6
Olino Roger Kuffener Dias7
A preservação do meio ambiente é uma preocupação constante hoje em dia, devido à grande
quantidade de lixo produzido no planeta, a poluição causada pelas fábricas e os agrotóxicos
utilizados na produção dos alimentos, para que se desenvolvam maiores e mais bonitos. A partir
desta preocupação, surge a necessidade de conscientizar os alunos sobre o que acontece no mundo
a respeito do tema, assim criou-se o presente projeto que une a matemática e o meio ambiente,
tendo como principais objetivos conscientizar os alunos a respeito da preservação do meio
ambiente, com atividades práticas, para que aprendam o que pode ser feito por cada um para que
se tornem um hábito diário preservá-lo e mostrar a matemática que existem em nossa volta, como
ela é versátil e se aplica em várias áreas além da sala de aula. A introdução do projeto se deu por
meio de uma fala informal realizada por um técnico do IRGA (Instituto Riograndense do Arroz)
da região de São Borja, onde foi esclarecido o processo de plantio, a utilização da água e as
melhores formas de se obter um bom resultado na colheita de grãos. A fala propôs um debate
sobre o que os alunos conhecem sobre o tema, o que pensam a respeito do processo e o que isso
acarreta para o meio ambiente. No segundo momento, os alunos após aprenderem os conceitos e
modos de aplicação do cálculo de área do quadrado e do retângulo, realizaram o plantio de uma
horta contendo alface, cebolinha, cenoura, couve, repolho e rúcula. Os alunos receberam canteiros
com medidas pré-determinadas, onde a partir de uma tabela com os espaçamentos entre linhas e
as plantas, tiveram que calcular a área do seu canteiro, bem como quantas plantas de cada hortaliça
poderiam ser plantas no espaço que possuem. Após o plantio, os alunos mantiveram o
acompanhamento de suas plantas por meio de medição do crescimento, fazendo comparações de
crescimento e também regando suas mudas para que essas se desenvolvam. As próximas etapas
do projeto preveem o aprendizado do cálculo de área nas figuras circulares, no qual serão
realizados a reutilização de pneus para o embelezamento da escola, na forma de floreiras, onde
da mesma forma terão que compreender a forma do plantio e quantas plantas poderão ser plantas
no espaçamento dos pneus. Portanto, o presente projeto traz aos alunos a realidade do nosso
planeta e a necessidade de preservá-lo, para o bem estar e a saúde de pessoas e animais,
demostrando na prática algumas ações que proporcionam pensar a respeito e implementá-las em
casa, possibilitando também mostrar a eles que a matemática tem utilização para além da sala de
aula, e que outras áreas do conhecimento necessitam utilizá-la para se concretizar.
Palavras-chave: Geometria. Área. Horta. Planeta.

1
*Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, bruna.zinelli@hotmail.com.
2
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, clarissabortolinsoares@yahoo.com.br.
3
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, Fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br.
4
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, gabrielalemos2002@hotmail.com.
5
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, ju_diniz.991@hotmail.com.
6
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, laureanesouto@gmail.com.
7
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, orogerkd@hotmail.com.

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MATEMÁTICA E TRADIÇÃO GAÚCHA NA ESCOLA DO CAMPO


Carine Cambri Moreira*1
Iane Ferreira Alves2
Adriana Medeiros Welter3
Welington dos Santos Ruis*4
Daniela Kleina5
Rosangela Peixoto Ceretta6
Fernanda Hart Garcia7
Eixo Temático: As práticas e as aprendizagens interdisciplinares
O presente trabalho descreve a gincana realizada na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Franco Baglioni, localizada no interior do município de São Borja/RS. Esta
atividade envolveu a equipe do PIBID-Matemática, teve duração de quatro dias, no turno
da manhã, durante a Semana Farroupilha e contou com a participação de todos os alunos
da escola. Realizamos a integração entre Matemática e Tradições Gaúchas, pois a data
para realização da gincana era propícia e também por questões de localização da Escola,
sendo que os alunos em sua maioria provenientes do meio rural estão envolvidos com
lidas campeiras e trabalho agrícola, sendo relevante a importância atribuída à Semana
Farroupilha entre os sujeitos da comunidade escolar. As provas e brincadeiras tradicionais
foram contempladas com atividades matemáticas com os objetivos de: relacionar a
disciplina com o dia-a-dia das crianças através de provas campeiras e tradicionais com
atividades lúdicas, contas, expressões e enigmas matemáticos; estimular o raciocínio
através de brincadeiras que proporcionassem a aprendizagem e incentivassem o interesse
pela Matemática por meio da contextualização. Durante toda a semana, a escola que
contém 65 alunos, todos da zona rural, ficou envolvida na gincana, com apoio do diretor
e de todos os professores, que auxiliaram os alunos nas provas e também participaram
juntamente com familiares das crianças, visando integrar a comunidade no trabalho
pedagógico. Dentre as atividades, está a declamação de poesias, o vocabulário gaúcho, a
vaca parada, o Hino Rio-grandense, as danças e as lendas gaúchas, tarefas estas que visam
preservar as raízes culturais do Estado. Envolvendo a matemática, as tarefas: o boliche
cego, jogo dos sete erros, palavras cruzadas matemáticas, tangram gigante, numerobol,
entre outras, apresentaram problemas com resoluções de questões básicas como:
potenciação, operações com números inteiros, equações de primeiro e segundo grau,
questões lógicas e geometria. Na perspectiva de envolver outras disciplinas, as atividades
englobavam também conhecimentos gerais (História, Geografia, Ciências, Língua
Portuguesa) e o preparo físico e as habilidades esportivas que são desenvolvidos pela
Educação Física. Na sexta-feira, realizamos um circuito onde as crianças se divertiram

1
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 6º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: carinecambri@hotmail.com
2
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 6º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: ianeferreiraalves@hotmail.com
3
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 8º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: drykawelter@ibest.com.br
4
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licenciando do 4º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: tomruis300@gmail.com
5
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 2º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: daniela.kleina@gmail.com
6
Escola Estadual de Ensino Fundamental Franco Baglioni - Supervisora do PIBID-Matemática. Email:
ropeixoto13@gmail.com
7
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Professora do Curso de Licenciatura em Matemática
e Coordenadora do PIBID-Matemática. Email: fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br

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bastante, envolvendo muitos alunos em desafios físicos, de coordenação motora,


divertidos e alegres, mas sempre com a matemática entre as tarefas. Após a conclusão da
Semana Farroupilha, com entretenimento, diversão, conhecimento e trabalho em equipe,
constatamos que a matemática pode sim ser relacionada e incorporada ao cotidiano das
crianças, já que faz parte do dia a dia de toda sociedade. Desta forma, as brincadeiras e
atividades tradicionais como parte da pluralidade cultural devem fazer parte dos trabalhos
escolares, mantendo viva a autenticidade da cultura regional, a valorização de todos e da
singularidade de cada um.
Palavras-chave: Matemática lúdica. Identidade cultural.

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MATEMÁTICA INCLUSIVA
Leonardo Guarnieri (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de
Apucarana,
leoturb@hotmail.com.
Edcléber Carvalho (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana,
edcleberc@hotmail.com.
Telma Gravena (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana,
telmagravena.12@hotmail.com.
Alunos no geral já possuem um pré-conceito de que a matemática é uma das disciplinas
mais difíceis do currículo escolar, alunos com necessidades especiais de comunicação
sofrem ainda mais pela falta de preparação dos profissionais da educação. O Projeto surge
nos primeiros contatos como bolsistas do subprojeto da Universidade Estadual do Paraná,
campus de Apucarana, com as turmas do ensino médio do colégio estadual Padre José
Canale, onde estuda a Valerie. Valerie sofre de glaucoma (grupo de doenças oculares que
provocam danos irreparáveis no nervo que carrega as informações visuais recebidas pelo
olho até o cérebro) que já diminuiu significativamente sua capacidade de enxergar. O
objetivo do trabalho é tornar a aplicação de conceitos matemáticos através de oficinas
flexíveis que trabalhem com a acessibilidade, para que alunos com limitações visuais
como as de Valerie possam participar e aprender assim como aqueles que não têm essas
limitações. Para isso o foco será em atividades que exijam principalmente habilidades
táteis (trabalhando com alto-relevo) e auditivas (trabalhando com os sons e a matemática
presente na música), criando alternativas criativas que atenda às necessidades dos
aprendizes por meio do contato físico entre os alunos e os objetos em estudo além de
utilizar também ferramentas já existentes e consagradas dentro da matemática inclusiva a
fim de proporcionar a interação entre os alunos e facilitar a entrada desse grupo no
universo matemático. Dentro das adversidades encontradas na sala de aula os professores
podem se deparar com a necessidade de ensinar matemática a pessoas com certas
limitações, físicas ou mentais, pois também estão contidas no ambiente acadêmico. Cabe
a nós como futuros docentes estarmos cientes da existência desse problema específico e
nos prepararmos para podermos acompanhar a tendência global de adaptação, ajudando
a construir uma cultura educacional que reconhece e respeita cada aluno em sua
individualidade tendo ou não limitações sensoriais.
Palavras-chave: Acessibilidade. Inclusão. Matemática.

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MEDIR, PADRONIZAR E CONHECER O METRO: UMA UNIDADE


DIDÁTICA SOBRE MEDIDAS DE COMPRIMENTO NOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL
Luana Giuliani Losekann;
Ana Luiza Golin;
Rochele Ribas de Oliveira;
Andréia Tomazetti Leal;
Simone Pozebon;
Anemari Roesler Luersen Vieira Lopes
Esse trabalho volta-se para atividades de ensino desenvolvidas por um grupo que
participa do subprojeto “Educação Matemática do 1º ao 6º ano” do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência na Universidade Federal de Santa Maria
– UFSM e possui seu foco voltado a relatar uma unidade didática sobre medidas de
comprimento. Esse subprojeto é interdisciplinar, sendo composto por acadêmicas dos
cursos de Licenciatura em Pedagogia, Matemática e Educação Especial da UFSM e
conta com o apoio do Grupo de Estudos e Pesquisas em Educação Matemática –
GEPEMat. Neste espaço, os integrantes estudam, organizam e desenvolvem atividades
de ensino na perspectiva da Atividade Orientadora de Ensino – AOE (MOURA, 1996,
2001). Nesse contexto, o principal objetivo deste artigo consiste em apresentar algumas
ações desenvolvidas acerca de medidas de comprimento, pautadas na Teoria Histórico-
Cultural – THC e na Teoria da Atividade (LEONTIEV,1978). A partir desse referencial
teórico, acreditamos que o homem é um ser social que se desenvolve a partir do
trabalho, de modo que a interação e as trocas de experiências com o outro permitem a
cada indivíduo constituído nesse processo completar-se para se tornar homem e atingir
o seu potencial a partir de atividades. A unidade didática aqui relatada foi desenvolvida
em uma escola pública da rede estadual de Santa Maria com uma turma de 2º ano do
Ensino Fundamental, em parceria com a professora regente. A partir de um movimento
de estudos e planejamentos iniciais baseados na constituição histórica do conceito de
medida de comprimento, desenvolvemos a Unidade Didática em três momentos. No
primeiro apresentamos uma história virtual, que envolvia um problema desencadeador
relacionado a necessidade humana de medir, onde foi construído um canteiro que foi
medido com unidades e instrumentos distintos. A partir das conclusões da turma de que
as partes do corpo não eram mais suficientes para realizar medições, em um segundo
momento, propomos outra história virtual que evidenciasse a necessidade histórica de
padronizar as medidas. Para dar continuidade a esta perspectiva, no terceiro momento
apresentamos uma história sobre o metro onde cada criança confeccionou com uma tira
de papel pardo o seu metro com o auxílio de uma régua. Também medimos a altura das
crianças e construímos um gráfico para melhor compreensão, bem como para finalizar,
realizamos dois jogos referentes a unidade didática. Ao desenvolvermos esta Unidade
Didática, percebemos que a turma apresentou algumas dificuldades, porém no decorrer
das ações, elas foram sendo sanadas possibilitando aprendizagens sobre medidas de
comprimento. Concluímos destacando a importância de ações que aliem a prática com a
teoria na formação de futuros professores, em especial ao integrar um projeto de
iniciação à docência.

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MEDIUM AEVUM
Igor Ferreira Komar
Andréia Christ
Aloísio Schuarth Menezes
Filipe Ribeiro Coelho
Leonardo Lucas Silva da Silva
Gilberto Carneiro
O presente projeto, de caráter lúdico pedagógico, compreende a construção e aplicação
de um jogo de tabuleiro com a temática medieval europeia ocidental, voltado para alunos
do 1º ano do Ensino Médio, batizado de Medium Aevum. Considerando a estrutura do
jogo, o projeto tem como objetivos: atestar a aplicabilidade dos jogos de tabuleiro como
um instrumento educacional; relacionar os componentes e movimentos do jogo à
estrutura da sociedade feudal; promover a imersão dos discentes na temática do período
histórico selecionado para o projeto; e proporcionar aos estudantes atividades
pedagógicas mais atrativas. A elaboração e confecção do jogo Medium Aevum acontece
em diversas etapas, podemos destacar: a pesquisa bibliográfica, tanto sobre jogos não
digitais, como sobre o período citado, e a elaboração de um conjunto de regras ainda em
estado de pré-aprovação. Os componentes do jogo foram, primariamente, desenvolvidos
no meio virtual com o apoio de software, para ser então montados fisicamente através da
impressão e do trabalho manual dos bolsistas de iniciação à docência. Os elementos
constitutivos do período medieval abordados no jogo compreendem: as relações feudo-
vassálicas; o belicismo medieval; as relações servis; a influência da Igreja Católica;
doenças e escassez de recursos; a fragmentação política e territorial; a estrutura
econômica feudal. Além disso, o jogo contempla a desconstrução de mitos e de
paradigmas do senso comum, demonstrando, por exemplo, a diversidade e riqueza
cultural e tecnológica presente no período medieval. O projeto encontra-se em fase de
testes, sendo estes realizados pelos bolsistas de iniciação à docência e por alunos
voluntários em contra turno nas dependências escolares, aproximando-se de seu formato
final, para então ser aplicado em sala de aula, notando que, nos testes já realizados é
observado o interesse dos alunos voluntários pelo jogo. Também é necessário frisar que,
além do conhecimento histórico adquirido pelos alunos, o jogo possibilita ainda o
desenvolvimento de outras aprendizagens significativas para a construção do sujeito,
como a capacidade de planejamento, estratégia, administração, raciocínio lógico e
espírito esportivo.
Palavras-chave: Educação. Feudalismo. Jogos de tabuleiro. Lúdico.

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MÉTODOS DIFERENCIADOS PARA RESOLUÇÃO DE SITUAÇÕES-


PROBLEMA COM UMA TURMA DE PROEJA
Larissa Gall Dreifke
Aline Godinho
Débora da Silva Neves
Magda Neves da Silva
Michele Francine de Oliveira
Elisângela Fouchy Schons
RESUMO
O presente trabalho relata uma atividade desenvolvida pelas acadêmicas do curso de
Licenciatura em Matemática, bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação a Docência), do Instituto Federal Farroupilha, Campus Júlio de Castilhos. A
atividade foi desenvolvida em uma a turma de 1º ano de ensino médio do PROEJA
(Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na
Modalidade de Educação de Jovens e Adultos) do curso Técnico em Comércio da mesma
instituição. Tendo como objetivo confrontar duas formas de resolução de situações-
problema distintas. Para isso a atividade foram elaboradas 5 situações-problema e a
atividade dividida em dois momentos. O primeiro momento foi realizado em sala de aula,
individualmente e dispondo apenas de lápis e papel. No momento posterior, os educandos
foram convidados a utilizar o LIFE (Laboratório Interdisciplinar de Formação de
Educadores) e foram divididos em grupos de 5 alunos, aos quais foram oferecidos modelos
manipuláveis das mesmas questões trabalhadas na primeira parte da atividade.
Participaram da ação proposta, integralmente, 17 alunos. Ao final, foi solicitado que os
educandos avaliassem, por meio de produção escrita, os dois momentos da experiência,
relatando as dificuldades encontradas na compreensão e resolução das situações-problema.
A partir da análise dos resultados das duas etapas e dos relatos dos alunos foi possível
inferir que o nível de dificuldade foi maior quando eles dispunham apenas do material
impresso, pois não conseguiram desenvolver a atividade apenas com o visual, enquanto
que com os materiais didáticos manipuláveis, somados a dinâmica do trabalho em grupo e
o ambiente do laboratório interdisciplinar, com variados recursos os estudantes sentiram-se
entusiasmados, sendo estes fatores determinantes para a resolução dos problemas. Como
retratado por alguns alunos, quando se tem algo palpável, manipulável é mais fácil de
visualizar o que é proposto e assim resolver as situações-problema, pois muitos possuem
grandes dificuldades com algo abstrato, onde visualizam e tentam manipular mentalmente.
Com os resultados apresentados e relatados foi possível observar a importância da
utilização de diferentes métodos na resolução de problemas e no processo de aprendizagem
de uma turma de jovens e adultos.
Palavras-chave: PROEJA. PIBID. Material Didático Manipulável. Situações-problema.

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MEMORIA E TRANSFORMAÇÃO DO COLÉGIO ESTADUAL PADRE


CHAGAS.
Gabriel Plaviak da Silva-
UNICENTRO
Bruna de Moura-UNICENTRO
João Gabriel Barbosa de
Oliveira-UNICENTRO
Emerson Souza Gomes-
UNICENTRO
Marquiana Freitas Vilas Boas
GomesUNICENTRO
O presente trabalho objetiva abordar as contribuições que o projeto do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência, PIBID/ Geografia da Universidade
Estadual do Centro Oeste- UNICENTRO, campus CEDETEG, Guarapuava-PR,
implementado no Colégio Estadual Padre Chagas Ensino Médio. O projeto tem como
objetivo proporcionar experiências interdisciplinares com outras áreas do conhecimento.
Para isso, estabeleceu-se junto aos professores da escola um projeto voltado para
construção da Memória da própria escola. Este tema está vinculado à comemoração dos
25 anos de existência da escola. Para isso, estão sendo realizadas várias atividades:
Oficina 1 – Importância da pesquisa histórica. Nesta, por meio de discussões sobre o tema
buscou-se orientar os alunos sobre pesquisa na qual se buscou discutir: O quê, por quê e
como realizar a pesquisa; Oficina 2 –Planejamento da Pesquisa. Nesta procurou-se dividir
os temas a ser pesquisados, bem como separá-los em grupos. A partir dos quais, definiram
os locais de coleta de informações e documentos sobre o histórico do colégio. Nesta ação
também se socializou um documentário do histórico da escola; Oficina 3 – Visita ao
Museu Municipal, com vistas a conhecer a exposição uma outra escola do mesmo
município. Esta ação teve como objetivo mostrar aos alunos os possíveis resultados da
pesquisa em andamento; Oficina 4- Sistematização dos dados coletados pelas equipes e
preparação de entrevistas com pessoas vinculadas com a Escola e que participaram de
vários processos, seja a fundação como as mudanças ao longo do tempo. Oficina 5-
Sistematização de dados e produção do documentário. Por meio destas ações, espera-se
que o projeto crie à necessidade de se manter viva a memória da escola e, ao mesmo
tempo, verifica-se como a transformação dos equipamentos urbanos (no caso, a escola)
interfere na cultura e na dinâmica da sociedade local. Por meio disso, objetiva-se
discussão sobre o espaço geográfico e as interrelações do passado ao presente, e como ao
modificar este espaço, o homem e/ou o grupo social transforma-se a si mesmo por meio
deste.
Palavras-Chave: Oficina. Escola. Pibid.

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MEMÓRIAS POÉTICAS DO VALE DO IGUAÇU: A DISSEMINAÇÃO DA


LITERATURA POR MEIO DE OFICINAS POÉTICAS E CARTONERAS

Ana Karina Buogo1


Orientador: Caio Ricardo Bona Moreira2
O projeto Memórias Poéticas do Vale do Iguaçu, que integra o PIBID de Letras/Português da
UNESPAR (Campus de União da Vitória), intenta mapear investigar e disseminar a produção
literária de escritores da cidade de União da Vitória – PR. Seu objetivo principal é contribuir para
a formação de professores, estreitando laços entre a comunidade acadêmica e escolas públicas.
Ao valorizar o ensino da literatura em sala de aula por meio do trabalho com escritores locais,
bem como a divulgação de suas obras, os bolsistas acabam por mergulhar no universo poético
união-vitoriense, tornando-se mediadores culturais. Tal aspecto é potencializado pela introdução
da poesia local nas escolas parceiras por meio de oficinas poéticas que promovem a iniciação à
docência. O presente relato almeja apresentar uma das formas de mediação utilizada no projeto,
as cartoneras, inspiradas na editora de livros artesanais Eloisa Cartonera, situada na Argentina,
que produz seus exemplares, confecionados com capas de papelão pintadas à mão. O projeto
Memórias Poéticas criou, então, a coleção Therezinha Cartonera, nome inspirado na poeta
Therezinha Thiel Moreira, de União da Vitória. Os livros são produzidos também em papelão,
com as capas pintadas e confeccionadas pelos próprios bolsistas e distribuídas em intervenções
poéticas feitas pela cidade. Therezinha Cartonera intenta devolver potência à literatura de ilustres
desconhecidos escritores regionais. A primeira edição, lançada em 2013, foi intitulada Poesia, e
apresentava poemas dos poetas união-vitorienses. A segunda, lançada em 2014, ficou conhecida
como Em contos, e reuniu um total de cinco contos regionais, um deles escrito por uma bolsista
do próprio projeto. A mais recente edição, lançada em 2015, Em cantos, está voltada diretamente
para a literatura infantil, apresentando poemas para crianças escritos pela poeta Sandra Konnel.
Para realizar o trabalho em sala de aula, partimos da leitura de obras de poetas locais e de teóricos
da literatura como Daniel Pennac, Fernando Paixão, Octavio Paz, Michêle Petit, Tzvetan
Todorov, Lena Lois, Luzia de Maria, entre outros.
Palavras-chave: Literatura regional. Poesia. Cartoneras.

1
Universidade Estadual do Paraná, Campus De União da Vitória, Letras/Português-Inglês,
kabuogo@gmail.com.
2
Doutor Caio Ricardo Bona, Universidade Estadual do Paraná- Campus de União da Vitória,
caiorbmoreira@hotmail.com.

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MEMÓRIAS POÉTICAS DO VALE DO IGUAÇU:


UM ELO ENTRE A POESIA E A SALA DE AULA
O Memórias Poéticas do Vale do Iguaçu, subprojeto do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade Estadual do Paraná (Campus de União da Vitória)
intenta valorizar e disseminar a obra de escritores que vivem na região. Os bolsistas, juntamente
com as escolas parceiras, tornam-se mediadores culturais nesse processo de inserção dos
estudantes e da sociedade em geral no universo poético união vitoriense. O presente relato tem
por objetivo explanar sobre a experiência obtida a partir da aplicação das oficinas e intervenções
poéticas realizadas nas escolas e pontos estratégicos da cidade de União da Vitória e região,
procurando formas mais lúdicas de se trabalhar a literatura e a poesia regional dentro da sala de
aula e no ambiente urbano. Para tanto, são desenvolvidas técnicas e metodologias que visam ao
aperfeiçoamento da prática tanto dos bolsistas em processo de formação quanto dos docentes
supervisores já inseridos nas instituições de ensino, aliando assim a sede de aprender com a
experiência de anos de prática em sala de aula. Frente aos desafios em mediar conhecimentos para
os alunos, considera-se que a utilização da ludicidade é de suma importância. Dessa forma, é
bastante relevante destacar como ocorreu esse processo durante as aplicações de oficinas poéticas
para alunos de diferentes faixas-etárias. Uma das estratégias utilizadas pelos componentes do
projeto para estreitar os laços entre a poesia regional, a sala de aula e a comunidade em geral é a
confecção de cartoneras, livros artesanais inspirados na cooperativa portenha Eloísa Cartonera,
ideia que almeja divulgar a obra de poetas regionais com material de baixo custo, capas feitas em
papelão e pintadas manualmente pelos próprios bolsistas e alunos das escolas parceiras. Para que
este trabalho possa ser concretizado, algumas leituras têm papel fundamental, como Daniel
Pennac, Michele Petit, Octávio Paz, Fernando Paixão, Luzia de Maria entre outros.

Palavras-chave: Poesia. Cartonera. Literatura regional.

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METODOLOGIA ATIVA COMO ESTRATÉGIA NO ENSINO DE CIÊNCIAS


ALBUQUERQUE, Nilceia da Luz;
OLIVEIRA, Simone Vassem de;
OLIVEIRA, Vanessa Denes
A metodologia ativa é um importante mecanismo para o ensino-aprendizagem, pois
possibilita novas abordagens estimula o interesse e a autonomia do educando, facilita a
compreensão dos conhecimentos abordados através da sua interação com a prática,
permitindo uma troca mais direta de saberes. Com esse intuito pretende-se verificar o
impacto da aplicação de metodologias ativas no ensino de Ciências. Entende-se que há
uma dificuldade em se aplicar metodologias ativas na sua prática cotidiana, pois os
docentes de ciências obtiveram, na sua maioria, uma formação tradicional necessitando
romper uma série de paradigmas que possibilitem reconstruir a sua compreensão do
processo pedagógico. A metodologia aplicada é a descritiva, utiliza como instrumento de
coleta questionários específico aos docentes de escolas públicas estaduais. Tem-se
constatado uma dificuldade de se compreender a metodologia ativa como alternativa de
intervenção que estimule a pro-atividade dos alunos através da problematização e
contextualização do conhecimento científico. A partir dessa coleta de informações tem-
se levantado as dificuldades enfrentadas por profissionais da área de ciências na execução
desta metodologia diferenciada bem como de seus benefícios. O estudo está direcionado
à atuação do docente em sala de aula, pois, este é o agente mediador do conhecimento
que tem a obrigação de oferecer subsídios aos educandos de forma eficiente para que
busquem, construam e reconstruam o conhecimento científico. Atividades diferenciadas
aplicadas ao ensino auxiliam o educador a despertar o interesse do educando tornando-o
capaz de aplicar os conhecimentos de forma prática, contextualizando-o. Dessa forma não
se engessa a atividade docente ao uso do livro didático. Portanto tem-se o intuito de
quebrar paradigmas, promover mudanças quanto ao método aplicado ao ensino de
Ciências através de metodologias ativas, pois este é um importante instrumento
educacional que se utilizada de forma objetiva e correta se torna um forte aliado quanto
ao sucesso do desenvolvimento da autonomia e da construção e reconstrução dos saberes
pelo educando e também pelo educador.
Palavras-chave: Metodologia Ativa, Ensino-Aprendizagem em Ciências. Atuação
docente.

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METODOLOGIA DE PROJETOS: POSSIBILIDADES PARA O ENSINO DE


HISTÓRIA
WEBER, Simone Elisa
BUSOLLI, Jonathan
VOLKMER, Márcia Solange
O presente relato é o resultado de atividades desenvolvidas pelos bolsistas de iniciação à
docência do subprojeto História, vinculados ao Centro Universitário Univates e à Escola
Estadual de Ensino Fundamental Otília Corrêa de Lima, ambos localizados em
Lajeado/RS, durante o ano de 2015.Tem como objetivo principal, apresentar diferentes
estratégias de ensino aplicadas em turmas dos anos finais do Ensino Fundamental,
visando a uma maior interação dos alunos com os conteúdos propostos e trabalhados pela
professora titular em sala de aula. Durante todo o ano de 2015, os bolsistas buscaram criar
e aplicar atividades e metodologias diferentes com estes alunos, habituados com aulas
tradicionais, que costumeiramente se resumem à explicação oral do conteúdo, leitura e
produção textual, seguido pela realização de exercícios escritos relacionados à temática.
A principal metodologia utilizada foi a de projetos, visando a melhor organização das
atividades e dos conteúdos a serem trabalhados. O Projeto Xadrez foi desenvolvido nas
turmas de 6º, 7º, 8º e 9º anos da referida escola, durante todo o ano. O xadrez fora pensado
como ferramenta que pode oferecer meios para compreender a dinâmica societária do
medievo, pois o jogo é considerado um processo educacional eficiente para a obtenção
de conhecimentos, contribuindo para o ensino de História de maneira diacrônica. Ao
mesmo tempo, contribui para a inserção do aluno na temática trabalhada e quebra o
paradigma do ensino de História apontado anteriormente. O projeto sobre a Grécia
Antiga, por sua vez, foi desenvolvido com a turma de 6º ano, tendo como objetivo
principal identificar a presença e a influência da mitologia e dos aspectos socioculturais
gregos na atualidade. Buscou-se atingir este objetivo através de variadas atividades, como
a análise de texto fílmico, a realização de atividades de pesquisa, observação e análise de
histórias em quadrinhos relacionadas a questões pertinentes à temática como a
democracia ateniense, dentre outras. A utilização destes métodos para o uso em sala de
aula se fez respaldada em estudos teórico-metodológicos, bem como em nossas práticas
docentes, permitindo assim o maior envolvimento dos alunos nas atividades realizadas,
bem como a melhor organização dos planos de trabalho, estabelecendo etapas e objetivos
claros.
Palavras-chave: História. Metodologia de Projetos. Xadrez. Grécia Antiga.

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MINISTRANDO AULAS INCLUSIVAS SOB A ÓTICA DOS ALUNOS SURDOS


DEITOS, Teresinha Pellicioli
RIBEIRO, Ângela
CARDOSO, Josiane
A inclusão social de pessoas com deficiência, sejam elas sensoriais ou cognitivas é uma
realidade crescente nas escolas da rede estadual, municipal ou particular de ensino. Para
que a inclusão, especificamente estudada para este artigo, de crianças com surdez
aconteça de forma efetiva, a escola deve estar apta a recebê-las e permitir que sua
aprendizagem e a participação se efetivem respeitando à sua língua materna, a Língua
Brasileira de Sinais- LIBRAS. A turma em que foi realizada a experiência real de
inclusão, foi o 4º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, com 16 alunos, 10
meninas e 6 meninos, com idades entre 9 e 12 anos, que frequentam o ensino regular da
EEB Mater Dolorum no município de Capinzal – SC. Foram desenvolvidas atividades de
comunicação, criação de áudio visual, produção textual e produção artística. As
estratégias utilizadas visaram levar os alunos a se observarem nas relações sociais e nas
diferentes formas de aprender. Durante dois bimestres a professora do ensino regular, que
também atua como bolsista supervisora, e a acadêmica bolsista do PIBID, perceberam
maior comprometimento dos educandos em aprender LIBRAS e efetivar uma
comunicação mais eficaz com a aluna surda inclusa na sala de aula. Respeitada em sua
limitação auditiva, a aluna percebeu-se parte integrante do ambiente escolar onde é
considerada e pode manifestar-se sobre as atividades desenvolvidas promovendo a
autonomia da comunicação com seus pares, com as professoras ocorrendo evolução
criativa e melhoria nas relações com os demais. Consideramos que para que se efetive a
ação da inclusão e obter maior êxito em sua vida adulta, faz-se necessário a continuidade
de estímulos durante a trajetória escolar da aluna surda, e é de suma importância o
envolvimento dos colegas e da família para garantir melhores conquistas escolares.
Palavras- chave: Sala de aula. Inclusão. LIBRAS. Surdos.

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MODELAGEM MATEMÁTICA: OBTENÇÃO DE FUNÇÕES EM VIRTUDE


DA FERVURA DO LEITE
Guimara Bulegon
Maiara Ghiggi
Viviane Polachini
Raquel Marchetto
Este artigo pretende analisar e discutir a relação entre tempo e temperatura da fervura do
leite utilizando funções matemáticas. Os dados coletados e analisados foram provenientes
do leite produzido em uma propriedade na cidade de Carlos Barbosa, que está entre as
maiores bacias leiteiras do estado, nela se encontram grandes produtores de leite e seus
derivados, sendo reconhecida nacionalmente por suas especialidades. Há vinte e seis anos
mantem o maior festival gastronômico da serra gaúcha, o Festiqueijo. Por estudarmos em
uma instituição que oferece o curso de Técnico em Agropecuária, pensamos em
desenvolver a Matemática em um assunto tão comum a realidade desses estudantes.
Somos instigados em nossa graduação a interagir com o dia a dia dos nossos alunos e
levar suas experiências para a sala de aula, muitos são os estudos que exploram esse
método de ensino, tendo como assunto atual a modelagem matemática. A Modelagem
matemática surge para suprir a necessidade dos alunos em compreender fenômenos
cotidianos de forma mais simples apropriando-se de experiências para a construção do
conhecimento de fato. Este método de ensino e aprendizagem, relatando uma situação
problema já conhecida pelo aluno, desafia tanto estudantes quanto professores, pois são
levados para a escola problemas do cotidiano, para serem solucionados em sala de aula,
levanta assim questionamentos que conduzem o aluno à reflexão, para resolvê-los. Os
dados utilizados para compor os gráficos foram obtidos a partir da observação da prática
da fervura do leite. Com o experimento, foi possível coletar dados e analisar os resultados
obtidos construindo gráficos de modo que conciliassem a quantidade de leite, tempo e
temperatura e comprovassem a variação que havia em cada recipiente. Com a modelagem
matemática foi possível fazer uma ponte da vida cotidiana com o conhecimento
construído em sala de aula cativando a atenção do aluno que, desse modo, demonstra
interesse pelo trabalho desenvolvido.
Palavras-chave: Função. Fervura. Leite. Modelagem matemática.

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MODELAGEM MATEMÁTICA: UMA ALTERNATIVA PARA O ENSINO DE


MATEMÁTICA FINANCEIRA
Fernanda Pinto Lenz
Karen Regina Michelon
Lilian Fátima Ancerowicz
Rodrigo Jusué Maslowski
Simone Ribeiro de Oliveira
Taís Portela Arenhart
Rosangela Ferreira Prestes
Este trabalho apresenta uma das atividades desenvolvidas por acadêmicos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões (URI), Campus Santo Ângelo, do subprojeto de Matemática. A
atividade de que aqui se trata foi levada a cabo no GT PIBID Matemática 2015, um grupo de
trabalho constituído por nove acadêmicos do curso de licenciatura em Matemática e bolsistas do
projeto, de diferentes semestres, coordenado pelas professoras Rosangela Ferreira Prestes e Eliani
Retzlaff, cujas reuniões foram realizadas nas terças-feiras à tarde, no campus universitário citado,
durante o primeiro semestre do ano de 2015. O grupo surgiu da necessidade de investigação dos
bolsistas para aperfeiçoar seus conhecimentos e despertar nos educandos o interesse pelas aulas
de Matemática, suposto que estas são consideradas desinteressantes por muitos. O objetivo
principal do GT era compartilhar informações e conhecimentos sobre as diferentes teorias para o
ensino da Matemática, bem como analisar criticamente o ensino tradicional, debatendo temas e
aspectos que norteiam a relação entre a matemática e o mundo vivido dos educandos. A partir dos
estudos de textos, imagens e vídeos sobre a nova perspectiva do ensino, que tem como base os
cenários de investigação, a modelagem matemática e a resolução de problemas na sala de aula,
os acadêmicos realizaram debates, questionamentos, apresentações e construíram mapas
conceituais. E, com base nos conhecimentos adquiridos durante o semestre, os acadêmicos
planejaram diversas atividades através de uma situação-problema do cotidiano dos alunos, entre
elas, a que é exposta no presente trabalho. O plano desta atividade prevê investigar e auxiliar os
alunos do 3º ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Onofre Pires a compreenderem os cálculos
de Matemática Financeira através da investigação do interesse por um curso de graduação,
apresentando os cursos oferecidos na nossa universidade e utilizando o excel para demonstrações
de cálculos financeiros com valores reais. Proporcionando ao aluno um conhecimento critico
financeiro em relação a custo real e ao longo prazo. Dos estudos realizados pelos membros do GT
PIBID Matemática 2015 pode-se inferir que a importância de os docentes buscarem formação
contínua, ao longo da sua carreira, pois a educação tradicional mesmo falha, ainda parece estar
vigente na maioria das escolas brasileiras.

Palavras-chave: Matemática. Modelagem. Ensino. Educação. Métodos.

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MODELO DIDÁTICO COMO PRINCIPAL FERRAMENTA NO ENSINO DE


CIÊNCIAS NAS SÉRIES INICIAIS
ROSA, Jonathan da
SOUZA, Josiane Gomes de
VERBANEK,Thais; GUÉRIOS, Caroline Gabriele;
FORTES, Fabiane
A água é um elemento essencial para a sobrevivência dos seres vivos, conhecer o seu
ciclo é de suma importância para compreender os fenômenos naturais que ocorrem no
planeta, bem como a sua importância para o meio ambiente. Os modelos didáticos são
ferramentas que auxiliam na melhor exemplificação e fixação do conteúdo. O objetivo da
atividade foi demonstrar aos alunos como ocorrem as etapas do ciclo da água através de
um modelo didático. Foi confeccionado um modelo didático apresentando as diferentes
fases durante o ciclo da água, utilizando feltro de várias cores, cola quente, tesoura,
algodão, canetas coloridas, suporte de madeira e barbante. A atividade foi realizada na
escola municipal Vitória Fernandes em União da Vitória – Paraná, com os alunos do 3° e
4° ano do Ensino Fundamental I. Em sala de aula, os bolsistas realizaram um breve
questionamento para saber os conhecimentos prévios dos alunos em relação à poluição
da água, preservação e suas etapas. Em seguida foi aplicada outra atividade prática com
o auxílio do modelo abordando as mudanças do estado físico da água e sua precipitação,
aliado a um modelo didático para uma melhor explicação e demonstração do conteúdo.
Após a explicação foi realizado um experimento para visualização das mudanças do
estado físico da água, utilizando um recipiente transparente, água quente, prato e gelo.
Para finalizar a atividade os alunos ilustraram as etapas do ciclo da água e elaboraram um
texto. Espera-se que com a introdução dos conhecimentos sobre o tema e utilizando um
modelo didático, a aprendizagem se torne mais fácil e atrativa, pois entendemos que
trabalhar todo o ciclo da água requer mais atividades de aprofundamento para fixação do
conteúdo, já que a água está em nosso cotidiano e apresenta-se de diversas formas. Assim,
buscou-se mostrar aos alunos a importância da água em suas vidas, como também seu
ciclo e suas diferentes maneiras de utilização. Concluindo aulas práticas acompanhadas
de modelos didáticos podem resultar em uma aula dinâmica, atrativa e compreensível
para os alunos.
Palavras-chave: Água. Aprendizagem. Atrativo.

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MODELO DIDÁTICO INTERATIVO: ALTERNATIVA ACESSÍVEL PARA O


ENSINO DE BIOLOGIA

FERREIRA, Enilson da Silva;


STREIT, Aline Mantelli;
SILVEIRA, Dieison Prestes da;
VIANNA, Gabriel Silva;
HARTMANN, Verônica
Ananda; BASSAN, Josiana
Scherer
Há diversas formas de mediar o conhecimento. Elaborar uma aula diferenciada é uma
oportunidade para despertar a curiosidade dos alunos e assim facilitar o aprendizado de
alguns conteúdos. Foi desenvolvido pelos bolsistas do Pibid (Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência) de Biologia do Instituto Federal Farroupilha – Campus
Júlio de Castilhos, que atuam na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Júlio Prates de
Castilhos, um modelo didático interativo. Este, tem como objetivo auxiliar no ensino-
aprendizagem do conteúdo de núcleo celular. Conteúdos que são ministrados de forma
essencialmente teórica acabam, muitas vezes, fazendo com que os alunos dispersem-se
em sala de aula, o que torna o aprendizado não significativo. Para confeccionar o
dispositivo didático, foram utilizados os seguintes materiais: Uma circunferência de
isopor que elucidava o envoltório do núcleo, papel celofane que representava o
nucleoplasma, canudos que exemplificavam os poros nucleares, barbante que ilustrava as
cromatinas e EVA e cartolina que serviram como base para confeccionar o retículo
endoplasmático granuloso. Além do dispositivo didático, foram construídos alguns
materiais de apoio para a aplicação do mesmo: Uma roleta e seis envelopes coloridos
contendo perguntas sobre o conteúdo. A roleta era composta por números de um a seis,
respectivos às partes demarcadas do núcleo e pelas mesmas cores dos envelopes. Através
do uso da roleta o grupo poderia optar pelo número selecionado ou pela cor selecionada.
Antes da aplicação do material didático, foi dada uma breve introdução dos componentes
presentes no núcleo. A turma foi dividida em três grupos, sendo que a cada acerto do
grupo, este receberia um ponto, caso repassasse a vez para o outro grupo e este acertasse,
receberia meio ponto. Devido aos materiais utilizados serem de baixo custo, o uso deste
material alternativo torna-se acessível a qualquer professor. Através desta ferramenta os
alunos puderam visualizar de uma forma concreta uma parte da biologia que até então só
poderia ser observada em imagens de microscopia eletrônica. Cabe salientar ainda, que a
metodologia de aplicação escolhida pelos bolsistas proporcionou uma aula baseada na
interação e na troca de saberes.

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Palavras-chave: Aprendizagem. Dispositivo didático. Núcleo celular.

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MODERNISMO BRASILEIRO: POSSIBILIDADES DE LEITURAS


INTERDISCIPLINARES SOB O OLHAR DOS/AS BOLSITAS DO PIBID
Gislene dos Santos Sala
Ricardo Luiz de Bittencourt
Este texto foi construído a partir de uma das experiências que foram vivenciadas pelos
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto
Interdisciplinar, na Escola Municipal José Rosso de Criciúma. O PIBID é um programa
de iniciação à Docência que, dentre seus objetivos, propõe a inserção dos acadêmicos no
contexto das escolas. Com esta prática é possível que eles conheçam e aprendam com a
realidade escolar, realizando o contraponto entre a teoria, apresentada pelos cursos de
licenciatura, com a prática pedagógica, sob a supervisão de um professor da escola,
visando à qualificação docente. A intervenção foi realizada em uma turma do nono ano
do ensino fundamental, sob a supervisão da professora titular da disciplina de Artes. O
tema foi escolhido a partir do planejamento da professora que abordava, no momento, o
Modernismo Brasileiro. Sendo assim, a estrutura deste trabalho é composta com reflexões
sobre o movimento da Arte Moderna no Brasil, a importância da contextualização na
leitura e metodologia realizada nas aulas. A atividade foi proposta a partir de uma
abordagem interdisciplinar e desenvolveu-se em torno da obra Baleia do escritor
Graciliano Ramos, que se insere no movimento modernista. A contextualização da leitura
possibilitou realizar conexões com outros componentes curriculares, além da disciplina
de Artes, e principalmente com a realidade na qual se inserem os alunos, sendo este item
fundamental para que o conhecimento torne-se significativo. Pois, como bem contribui
Freire (1990) ao lermos palavras realizamos uma contínua releitura do mundo, e foi este
o resultado da intervenção, onde os alunos colocaram-se na situação apresentada pelo
texto, bem como trouxeram um novo olhar para a realidade onde se inserem. Por fim,
consideramos o resultado desta intervenção positivo, pois além da possibilidade de
contribuir para a construção de um conhecimento significativo para essa turma,
proporcionou aos bolsistas do PIBID a oportunidade de vivenciar situações reais da
prática docente mostrando a importância desse programa para formação de futuros
professores.
Palavras-chave: Formação de professores. Modernismo. Interdisciplinaridade. Práticas
de leitura.

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MONITORIAS PREPARATÓRIAS PARA O ENEM: TRABALHANDO A


LÓGICA, INTERPRETAÇAO E CONCEITOS DA MATEMÁTICA.
*Ana Paula Del Aghenese1
Filipe Sarmento Barreto2
Lutiele Machado Godois 3
*Max Ivan Da Silva4
Pablo Camargo Flores5
Adriana Andrade Bastos6
Fernanda Hart Garcia7
Eixo Temático: A docência na escola e a formação de professores.

Este trabalho apresenta uma atividade desenvolvida com alunos do 3º ano de Ensino
Médio da Escola Tricentenário por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
à Docência (PIBID), tendo como responsáveis os bolsistas acadêmicos do curso de
Licenciatura em Matemática – campus São Borja juntamente com a professora
supervisora PIBID da escola. A atividade proposta aos alunos tinha por finalidade auxiliá-
los no estudo da lógica, interpretação de dados e conceitos matemáticos, visando prepará-
los para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano. A ideia dessas
aulas partiu da necessidade dos próprios educandos, que solicitaram este auxílio aos
acadêmicos. Isso evidencia o envolvimento do grupo com o meio escolar e os benefícios
que este traz aos alunos atendidos. A metodologia desta a atividade consiste em
desenvolver encontros semanais com os alunos em turno paralelo ao de suas aulas
regulares, onde os bolsistas selecionam previamente questões das provas do ENEM dos
anos anteriores para serem discutidas, analisadas, interpretadas e resolvidas com os
estudantes participantes. No decorrer das aulas, é realizada a retomada de alguns
conceitos envolvidos nas questões da prova que não são entendidos pelos educandos,
buscando aplicá-los em questões mais simples, para que possam ser compreendidos, para
então, trabalhá-los na interpretação das próprias questões do ENEM. Durante a realização
das questões ficou evidente as dificuldades dos estudantes na disciplina, já que os
exercícios se caracterizam pela necessidade de interpretação e raciocínio lógico, e que
segundo o relato deles, ainda é pouco trabalhado questões com essas características em
sala de aula. Assim, acredita-se que esta atividade desenvolvida pelo grupo PIBID na
escola traz benefícios aos estudantes e também aos bolsistas do programa, já que contribui
para a formação dos acadêmicos. Também esperasse uma elevação do índice da escola
na prova e o desenvolvimento do conhecimento matemático dos estudantes.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. ENEM.

1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: anapauladelaghenese@hotmail.com.
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: filipe123@bol.com.br.
3
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: lutigodois@gmail.com.
4
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: max.matematica@yahoo.com.br.
5
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: pablocff@hotmail.com.
6
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, Licenciatura em Matemática, e-
mail: adribastos29@hotmail.com
7
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br

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MONTAGEM DE MATERIAS DIDÁTICOS SOBRE VÍRUS: COMO ATUAM OS


ESTUDANTES NESSA ATIVIDADE

Luiz Eduardo Grossi1*

Os vírus são organismos extremamente pequenos, somente visualizáveis com auxílio de


microscópico. São muito simples, formados basicamente por uma cápsula proteica e pelo material
genético que pode ser DNA ou RNA. São parasitas intracelulares obrigatórios podendo infectar
um único tipo celular ou vários tipos, isso determinado pelas proteínas periféricas denominadas
proteínas virais. O ensino sobre vírus consta nas Diretrizes Curriculares Nacionais tanto no ensino
fundamental quanto no ensino médio, por se tratarem de organismos que são um caso de saúde
pública causando doenças em inúmeros outros animais além do ser humano. A forma dos vírus
varia bastante, estando por sua vez relacionada ao tio celular hospedeiro. Justamente por não
serem visíveis e por apresentarem morfologias diferentes, os estudantes mostram dificuldades em
enxergar as características e relaciona-las aos hábitos desses seres. Para facilitar essas aulas e
melhorar o processo de ensino aprendizagem dos alunos é necessária a utilização de novas
estratégias, sendo uma delas o uso de materiais didáticos. Os materiais didáticos são de grande
importância, pois contribuem para a assimilação dos conteúdos pelos estudantes fornecendo um
ambiente de expressão e criação. O contato com o material didático é fundamental, sendo que
dessa forma o interesse vai ser estimulado, proporcionando discussões, exposição de ideias e uma
maior interação social. Percebendo a realidade dos estudantes, fizemos com que os estudantes
trabalhando em grupos e montassem modelos didáticos dos vírus mais comuns (gripe, HIV,
mosaico do tabaco e bacteriófago) utilizando materiais diversos. Nossos objetivos com essa
atividade foram que os alunos pudessem interagir mais entre si e com os objetos, montassem
materiais para serem deixados na escola e utilizados em aulas posteriores e demonstração do
recurso montado pelos grupos para o restante da turma. Obtiveram-se como resultados modelos
muito criativos que não eram esperados para uma turma de 7º ano. Ouve grande participação por
parte dos estudantes que se envolveram ativamente na escolha dos utensílios e no preparo dos
materiais. Além disso, com os recursos produzidos e demonstrados para todos, os estudantes
conseguiram enxergar de uma maneira simples e divertida o que não pode ser visto sem auxílio
de aparelhos, conseguindo fazer as relações entre eles e melhorando a aprendizagem.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Recurso didático. Vírus. Participação dos estudantes

1
Universidade Estadual de Maringá, Ciências Biológicas, edu.g.r@hotmail.com.

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MONTEIRO LOBATO NO MATERNAL: AMPLIANDO A VISÃO DSE


MUNDO PARA ALÉM DA TV
Edmara Gazaniga
Roberta Pimenta Vieira de Carvalho
Marilene Jacobsen Pinheiro
Rudinéia Schuller Pereira
As crianças, ao entrarem na Educação Infantil devem ter oportunidade de vivenciar experiências
diversas em uma ação educativa que assegure os direitos à infância com qualidade, através de
práticas pedagógicas que tenham como eixos norteadores as interações e a brincadeira, para que
possam construir sua identidade pessoal e coletiva; brincar, imaginar, fantasiar, desejar, aprender,
observar, experimentar, narrar, questionar e construir sentidos sobre a natureza e a sociedade,
produzindo cultura. É desafio ao grupo do PIBID Educação Infantil ampliar competências para a
docência e a promoção de experiências que permitam às crianças vivenciar a infância com
qualidade. Planejar e promover experiências artísticas, sensoriais, estéticas e culturais como
estratégias para desviar o interesse excessivo de crianças do grupo do Maternal 2 (2-3 anos) pela
televisão e ampliar suas possibilidades de exercício da socialização, da criatividade, da
espontaneidade, da expressividade e da cognição, através de vivências lúdicas e estéticas e que
estimulassem os uso dos sentidos. Após a identificação de exagerado interesse pela tv em relação
às atividades do grupo, junto com as licenciandas do PIBID Pedagogia Educação Infantil do CEI
Darlan Dotto Wiershinski de Itajaí, SC (2015/I), foram estabelecidas um conjunto de ações para
despertar, inicialmente, o interesse da turma para os livros a partir da obra de Monteiro Lobato.
A sequência didática foi se estruturando na continuidade, para ampliação das possibilidades
educativas com o uso da literatura e de outras linguagens e formas de expressão, tais como a
música, a construção artesanal e as vivências corporais. Experiências culturais de visita à
biblioteca e contação de histórias também integraram o planejamento. Foram ainda planejadas e
desenvolvidas ações de integração família-escola com a construção de um boneco que passava
fins de semana com as famílias das crianças da turma. O boneco Henrique levava livros para as
casas das crianças, e a cada visita às famílias, ganhava um complemento para “ter vida”. Ao final
do período de desenvolvimento da sequência didática, pode-se observar que as ações planejadas
e desenvolvidas pelas licenciandas em conjunto com sua supervisora, puderam ampliar o
repertório pedagógico e a visibilidade de como organizar ações para assegurar e resgataram a
infância das crianças do grupo potencializando suas capacidades e competências e estimulando-
as a irem além da alienação e condicionamento impostos pelas mídias.

Palavras-chave: Educação Infantil. Maternal. Vivências lúdicas e estéticas. Experiências


culturais. Vivências literárias.

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MOSTRA DAS PROFISSÕES: PROPORCIONADO AO ALUNO DO ENSINO


MÉDIO UMA VISÃO DA FÍSICA PRESENTE NAS DIFERENTES
PROFISSÕES
Dariane Andrade Valle Giane
Tais Cruz Guedes
Josuelen Martins Toso
Dino Werson Vieira
Mario Cesar Dutra Lago
Taniamara Vizzotto Chaves
Atualmente, muitas áreas profissionais trazem em sua formação inicial conhecimentos
relacionados à Física. Dentre elas podemos citar as Engenharias, a Saúde, a Educação Física entre
outras. Ao mesmo tempo em que é reconhecida como necessária para a formação das diferentes
áreas de conhecimento, a Física é muitas vezes mal entendida, mal interpretada e rechaçada seja
no Ensino Superior nas áreas de formação profissional seja no Ensino Médio, etapa final da
Educação Básica, justamente por não fazer sentido aos alunos. Ou seja, muitas vezes ela é
trabalhada de forma descontextualizada, sem que sejam demonstradas possibilidades de
aplicações primando pelo formalismo matemático sem a compreensão conceitual necessária.
Nesta perspectiva, por meio do PIBID Subprojeto de Física do IF Farroupilha, foi organizada uma
atividade denominada “Mostra das Profissões” que teve como objetivo explorar curiosidades,
informações, conceitos e aplicações relacionadas à Física presentes nas diferentes profissões e
discutir a importância desta para o desenvolvimento das diferentes ciências e áreas do
conhecimento. A Mostra foi realizada no ano de 2014, com alunos das três séries do Ensino Médio
das duas escolas parceiras do subprojeto vinculadas ao PIBID. A atividade teve duração de duas
horas aula em cada uma das escolas. A Mostra foi organizada da seguinte forma: apresentação de
curiosidades físicas e problemas em geral na perspectiva de instigar a curiosidade dos alunos;
relatos pelos acadêmicos bolsistas e professores do curso de Licenciatura em Física do IF
Farroupilha sobre os motivos que os levaram a escolher o Curso de Licenciatura em Física,
destacando a importância para o mercado de trabalho, bem como as oportunidades de qualificação
profissionais encontradas a partir do curso; exposição de aspectos da formação acadêmica na área
e as oportunidades de estudo e trabalho proporcionadas pela área de Física; exposição sobre
curiosidades e aplicações relacionadas à disciplina presente em algumas profissões e finalmente
apresentação de um vídeo sobre a trajetória do PIBID Física do IF Farroupilha a partir do ano de
2013. A avaliação das atividades desenvolvidas nas escolas foi realizada mediante o
preenchimento de uma ficha pelos supervisores do PIBID presentes na atividade e pelos
acadêmicos bolsistas de iniciação a docência que desenvolveram a atividade. Na ficha, puderam
destacar as suas impressões acerca da atividade realizada bem como da participação, interesse e
interatividade dos alunos do Ensino Médio mediante a proposta desenvolvida. De acordo com as
observações e relatos dos participantes a atividade desenvolvida mostrou-se positiva pois
proporcionou maior interesse dos alunos pela disciplina de Física nas atividades desenvolvidas
pelo PIBID posteriormente a Mostra das Profissões; os alunos mostraram-se satisfeitos, pois
afirmaram ter maior clareza na perspectiva de escolha da futura profissão e especialmente pela
oportunidade de conhecer o mundo de atuação da Física. Neste contexto, a atividade desenvolvida
evidenciou a importância da Física como área do conhecimento podendo ser trabalhada na
perspectiva de auxiliar nas escolhas dos alunos quanto às futuras profissões, pois o Ensino Médio
regular carece de espaços e discussões relacionadas à escolha da carreira e a profissionalização
dos sujeitos.
Palavras-chave: Física. Profissões. PIBID. Ensino Médio.

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MOTIVAÇÃO: DESAFIOS ENCONTRADOS NAS AULAS DE EDUCAÇÃO


FÍSICA
O PIBID, programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, tem como finalidade inserir
o acadêmico ao contexto escolar com o intuito de aperfeiçoar e colaborar na sua formação como
futuros docentes, baseando-se na abordagem crítico emancipatória. Neste trabalho será
apresentado um exemplo de uma intervenção pedagógica onde abordamos o tema motivação para
a prática das atividades no PIBID – Educação Física da UFSM, Santa Maria (RS) na Escola
Municipal de Ensino Fundamental Tenente João Pedro Menna Barreto, através de minicursos.
Verificando que alguns alunos sentiam-se desmotivados e desconfortáveis pela falta de vivência
com as atividades relacionadas ao futsal, buscamos colocar em prática estratégias de ensino-
aprendizagem que fossem criativas, desafiadoras e envolventes. Segundo a literatura da área os
problemas causados pela desmotivação poderão ser variados e não possuem uma receita mágica
para fazer as aulas ser o foco de atenção das crianças. Porém, o professor, com sensibilidade e
energia, talvez possa enfrentar o desafio. A estratégia adotada nesta intervenção pedagógica
seguiu algumas etapas. Inicialmente, começávamos sempre com um aquecimento em forma de
Jogos lúdicos que apresentavam relação indireta com a modalidade escolhida, no caso o futsal,
com o objetivo de proporcionar uma vivência desse esporte coletivo, evidenciando a motivação,
através da aquisição de valores como o respeito, a cooperação e a socialização. Percebendo uma
melhora significativa na interação e socialização que por sua vez levou ao aumento da motivação
entre os alunos, resolvemos adotar essa metodologia no decorrer das práticas pedagógicas nas
aulas de educação física. Dando continuidade nas propostas de ensino, iniciamos o voleibol, com
atividades lúdicas e de forma fragmentada até chegarmos ao momento do jogo, seguindo a mesma
metodologia utilizada na prática do futsal. Para o decorrer das aulas, temos como objetivo
trabalhar as Atividades Físicas de Aventura na Natureza (AFAN), permitindo aos alunos vivenciar
atividades que fogem do senso comum e do âmbito escolar, atividades motivadoras, pois
aproximam mais os alunos da natureza evitando que ele a destrua, pois tendo conhecimento sobre
os benefícios que os recursos naturais fazem para sua vida, o aluno evitará jogar lixo em qualquer
lugar, poluir o ar, a água, fazer queimadas e destruir plantações. As aulas tiveram melhor
andamento nos aspectos: entendimento sobre as modalidades; relativo aumento em sua motivação
dentro das aulas; convivência aluno/aluno e professor/aluno; melhora na sociabilidade e
cooperação entre alunos. Observamos ainda a necessidade de aprofundar a parte técnica e tática,
mas que no decorrer das aulas buscaremos enfatizar esses determinados conhecimentos.
Acreditamos que até o fim do semestre, se não todos, a grande maioria dos nossos objetivos serão
alcançados.
Palavras-chave: PIBID. Motivação. Educação Física. Esportes.

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MOVIMENTOS, TRANSFORMAÇÕES, POSSIBILIDADES:INTERAÇÕES E


APRENDIZAGENS ENTRE PIBIDIANOS, ESCOLA E COMUNIDADE EM
PELOTAS/RS
Alzira Argou Marques
Elessandra Moraes Magalhães
Elisama Priebe Klug
Lilia Pereira Meiatto
Patrícia Guterres Borges
Mirela Ribeiro Meira
Esse artigo relata experiências interdisciplinares realizadas durante o ano de 2015 por bolsistas
do PIBID Anos Iniciais, Subprojetos Pedagogia, Dança, Educação Física e Matemática, todos
alunos das respectivas licenciaturas da Universidade Federal de Pelotas, UFPel. O PIBID
organiza-se em um eixo de formação específica em cada área e outro de caráter interdisciplinar,
em seis escolas municipais de Ensino Fundamental da rede pública municipal de Pelotas, RS. O
PIBID subprojeto Pedagogia conta com 03 coordenadores, 45 bolsistas e 11 supervisores das
escolas envolvidas. As ações aqui relatadas pertencem a um projeto interdisciplinar realizado na
Escola Municipal de Ensino Fundamental Núcleo Habitacional Getúlio Vargas, localizada na
periferia da cidade, de baixo IDEB. Lá atuam bolsistas da área de Matemática (02), Educação
Física (04), Pedagogia (09) e Dança (02), além de duas supervisoras e um coordenador de área.
Primeiramente realizou-se um levantamento diagnóstico em 2014, que subsidiou um Projeto
Interdisciplinar denominado “Movimentos, Transformações e Possibilidades na Escola”. Para sua
realização, tomou-se os temas elencados como problemáticos ou carentes de intervenção, como:
o lixo em frente da escola; o local pouco seguro nas imediações; a baixa frequência dos
pais/familiares na escola; a necessidade de revisão, inovação ou incremento dos processos
pedagógicos ; o desrespeito e violência nas relações interpessoais. Tais indicadores foram
agrupados em torno dos eixos: Revitalizando Espaços, Revitalizando Relações e Direitos
Humanos e Revitalizando Saberes, cada qual desdobrado em ações visando o desenvolvimento
ético-estético, pedagógico, artístico e político. Esse relato partiu do grupo encarregado de
problematizar o descarte do lixo, sua reciclagem e reproposição estética e os cuidados com o meio
ambiente e a saúde. Aqui são expostas algumas dessas ações- organizadas por afinidades
temáticas e realizadas de forma coletiva e solidária- e suas contribuições para a formação dos
envolvidos. Operacionalizadas a partir dos dados da investigação diagnóstica, dialogam com a
comunidade escolar em reuniões e eventos, e vão da mobilização comunitária - através da criação
de grupos de discussão, intervenção ou artísticos- a discussões e aprofundamento de temas através
de leituras, documentários, artigos etc., além de intervenções em sala de aula, oficinas diversas,
apoio à aprendizagem, atividades artísticas com alunos, pais, avós, professores, funcionários etc.
Após sua realização, as ações serão avaliadas em seminários e reuniões, Espera-se que o trabalho
realizado durante as atividades desvele o quanto é importante a participação de todos em nossas
aprendizagens, nas dos alunos/ professores e comunidade, além da compreensão de que a inserção
na escola influi positivamente, qualificando não só nossa formação de futuros professores, mas a
escola e a comunidade como um todo. Atualmente, estamos organizando um projeto de
revitalização dos espaços internos e externos e de intervenções objetivando a qualificação das
práticas de sala de aula. Nosso desejo é organizar um local de lazer em frente à escola, construindo
uma praça, reaproveitando tudo o que for possível do local, plantando árvores de frutas e flores,
para mostrar que a natureza é muito mais bela que o lixo, e que o trabalho coletivo é potente.
Palavras-chave: Formação de Professores. Iniciação à docência. Interdisciplinaridade.
Qualificação da formação

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MUDANÇAS OCORRIDAS COM A IMPLANTAÇÃO DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA: VISÃO DOS


ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR JOÃO RICARDO VON BORELL DUVERNAY
Aline Melnyk
Edilson de Oliveira
Érica Fernanda de Paula
Orientador: Prof. Dr. Constantino Ribeiro de Oliveira Junior
O subprojeto de Educação Física do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID), da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), iniciou suas
atividades em 2011, no Colégio Estadual General Osório. Em 2014, mais três colégios
estaduais passaram a contar com o subprojeto, entre eles o Colégio Estadual Professor
João Ricardo Von Borell duVernay (Colégio Borell), o qual é o foco do presente estudo.
Para a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), órgão
de fomento do programa, o PIBID surgiu como uma iniciativa para o aperfeiçoamento e
a valorização da formação de professores para a educação básica, o que nos levou a
experiência de vivenciar o ambiente escolar. Nessa experiência um dos questionamentos
foi: as intervenções por meio do PIBID estão conseguindo gerar mudanças no ambiente
escolar (Colégio Borell)? Procurando responder tal inquietação, tivemos como objetivo
identificar a opinião dos alunos sobre as mudanças ocorridas nas aulas de Educação
Física, do Colégio Borell, após a implementação do subprojeto Educação Física. Para
tanto, optamos em realizar uma pesquisa exploratória, tentando romper com visões
deterministas, focando no que se chama de fase de ruptura, dos preconceitos existentes
quando da abordagem da realidade ou da revisão de literatura exploratória. A técnica de
coleta de informações escolhida foi a aplicação de um questionário aos alunos do Colégio
para saber: como eram as aulas de Educação Física antes da atuação do subprojeto no
colégio; como são atualmente; como os alunos declaram a função do PIBID em relação a
esses dois momentos. A pesquisa foi realizada com alunos matriculados no ano letivo de
2015, cursando o terceiro ano do ensino médio, os quais estão pelo segundo ano tendo
aula com os integrantes do projeto, e cuja faixa etária é de 16 a 18 anos em média. Para
analisar o resultado dos questionários, optamos por utilizar a metodologia do Discurso do
Sujeito Coletivo (DSC), proposta por Lefevre e Lefevre (2000). O que nos possibilitou
identificar que os alunos declaram alterações para as aulas atuais, se comparadas com as
anteriores, principalmente no que se refere ao planejamento e distribuição dos conteúdos,
além de ficar evidente que os mesmos apoiam a continuidade do projeto no colégio.
Conclui-se que, por meio das declarações dos alunos, a vivência das aulas de Educação
Física tem sido diferente e mais envolvente após a presença dos “pibidianos”, e que eles
tem participado mais conseguindo assim mais adesão dos alunos às atividades no Colégio
Borell.
Palavras chave: PIBID. Educação Física. Ambiente Escolar.

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Música - Uma Ferramenta Atrativa e Motivadora para o Ensino


de Química
MACHADO, Fernando
Roberto;
MELLO, Flávia de Mello,
ANGNES, Sandra Inês
Adams.
A educação como um processo de transformação do aluno, deveria leva-lo à
reflexão sobre seu ambiente e a intervir na realidade do mesmo, porém sabe-se
que a realidade escolar infelizmente ainda não se encontra dentro desta
expectativa. Neste contexto buscam-se alternativas diferenciadas que possam
atingir os alunos englobando o ensino de química com o cotidiano do mesmo.
Logo, utilizar temas e/ou atividades de interesse dos alunos pode ser uma
alternativa divertida e atrativa, levando em consideração que a química muitas
vezes é recebida como uma disciplina de difícil compreensão pelos educandos.
A abordagem de conteúdos atrativos contribui para o ensino e favorece a
contextualização, dando maiores significados aos conhecimentos e conceitos
desta ciência, propiciando ao aluno um interesse pelo objeto em estudo sem a
obrigação de assimilar algo contra sua própria vontade. O objetivo principal desta
proposta foi transformar a química em um ensino mais prazeroso, mostrando aos
alunos que existem relações entre esta ciência e a vida cotidiana. Este trabalho
foi desenvolvido com educandos do ensino médio do Colégio Estadual Padre
Ponciano e do Ensino Técnico do Instituto Federal do Paraná de Palmas/PR.
Realizou-se levantamento sobre temas de maior interesse dos estudantes, neste
sentido, foi oportunizado a estes expor suas ideias perante aos colegas,
ressaltando as descobertas adquiridas em pesquisas que realizaram. A maioria
dos alunos mostrou especial interesse pela música utilizada como ferramenta no
ensino de química, dentro desta expectativa os alunos do PIBID e estagiários do
Curso de Licenciatura em Química realizaram palestras, valendo-se da
criatividade, usando figurino que demarcaram momentos históricos da música,
associando as diversas sensações e reações químicas que ocorrem no
organismo do individuo ao ouvir diferentes gêneros musicais. Posteriormente,
promoveu-se o estudo do elemento químico silício, utilizado como dispositivo de
armazenamento de músicas e a ação dos neurotransmissores, sua importância
e como eles agem quando estimulados. Neste momento os educandos relataram
o tipo de músicas que gostam de ouvir quando se está feliz, triste ou apaixonado,
os alunos de iniciação a docência (PIBID), estagiários e o professor da disciplina
puderam correlacionar estas preferências com a liberação de
neurotransmissores, sua estrutura química, tipo de ligações e função química.
Dentre os neurotransmissores, propôs-se o estudo da: Dopamina - composto
orgânico de função mista álcool e amina, apresenta fórmula molecular C8H11NO2,
age como estimulante e está relacionada ao controle dos movimentos, sensação
de prazer, movimento, memória, alegria entre outros; Serotonina – Monoamina,
possui fórmula molecular C10H12N2O, a falta de serotonina pode resultar em
carência de emoção racional, sentimentos de irritabilidade e menos valia, crises
de choro, alterações do sono e uma série de outros problemas emocionais;
Feniletilamina – uma monoamina com fórmula molecular C8H11N, conhecida
como “Hormônio da paixão”. Ao final solicitou-se que os estudantes relatassem
o entendimento do tema em estudo e o quanto aulas atrativas e motivadoras
contribuem para sua formação. O desenvolvimento de atividades que interessam

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ao educando promovem benefícios no processo da aprendizagem, pois motivam


a participação, disciplina, organização e principalmente o trabalho em grupo.
Palavras-chave: Música. Ensino de Química. Aprendizagem.

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NA METODOLOGIA DAS REUNIÕES DO PIBID: ESTÍMULOS À FORMAÇÃO


DOCENTE
Fabiane Cristine
Waechter
Diego Santana
de Freitas
O presente trabalho abordará a importância e as contribuições do trabalho em equipe no
subprojeto Letras/Língua Portuguesa do PIBID. A convivência é uma grande habilidade,
que cada vez mais se torna um diferencial no currículo de quem a experimenta. Já na
educação básica, somos desafiados a trabalhar em grupo com o intuito de nos depararmos
com outras crenças, ideias e culturas. No meio acadêmico, como pibidianos, o trabalho
em equipe vivenciado, contribui para a formação da identidade do docente que, no futuro,
instigará também seus estudantes para a atividade conjunta. As nossas reuniões semanais
do PIBID têm uma metodologia de trabalho em equipe. Inicialmente, a ata da reunião
anterior é lida e possíveis correções são feitas em conjunto, de forma que, as alterações
possam ser feitas mediante argumentos. Na sequência, a orientadora, através de uma
dinâmica, nos instiga a compartilhar as experiências vivenciadas na semana nas escolas
de atuação. Cabe destacar, que nós, temos nosso diário de bordo, que semanalmente
fazemos um registro reflexivo e o compartilhamento é feito a partir desta reflexão. Este é
o momento em que é necessário ouvir e em uma equipe com tão distintas experiências,
esta nem sempre é a tarefa mais simples, porém este é um aprendizado necessário para
futuros professores/futuros líderes. Esse instante também proporciona o aparecimento das
características de um líder, que são explicitamente vistas e também apreendidas pelos
estudantes. O próximo passo é proposto pela mediadora, que apresenta uma dinâmica que
pode ser usada nas aulas de Língua Portuguesa, para que nós, pibidianos, a vivenciemos
e possamos ampliar nosso rol de estratégias metodológicas a serem usadas. As dinâmicas
variam de trabalhos com textos até jogos com temas gramaticais. Percebemos a
importância do exemplo que o grupo tem diante de si, pela forma de atuar, pela forma de
planejar e pela forma de gerenciar o tempo que temos disponível. A coordenadora, com
sua experiência, nos faz ver que muito do que parece impossível pode ser impecavelmente
adaptado conforme o contexto. Nota-se assim, a relevância de o professor assumir-se
como um líder positivo, no qual a sua equipe encontra apoio e suporte necessário. Enfim,
as informações e as experiências que são compartilhadas contribuem, constantemente,
para a nossa atuação em sala de
aula, pois a partir do momento em que temos uma ideia e ouvimos outra, passamos a ter
duas; a partir do exemplo que temos de líder em tal situação, construímos nosso modo de
lidar em diferentes situações e de enfrentar problemas. Os diálogos possibilitam olhar a
trajetória percorrida, o quanto se aprendeu durante o percurso, primeiramente da própria
caminhada e conseguintemente os avanços do grupo todo. Assim é construído o princípio
de uma equipe: cada individualidade tem a acrescentar no propósito maior, que é a
educação. Em síntese, toda experiência proporcionada pelo PIBID contribui de forma
significativa para a formação da identidade docente.
Palavras-chave: Equipe. Diálogo. Experiências. Metodologia.

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Na trilha da literatura
Andréa Cesco e Juliana C.
Faggion Bergmann
(coordenadoras PIBID
Espanhol/UFSC)
André Luiz de Faria (bolsista ID
PIBID Espanhol/UFSC)
Ana Carolina Machado Cabrera
(bolsista ID PIBID
Espanhol/UFSC)
Dentre as atividades do Subprojeto Espanhol do PIBID/UFSC, foram aplicados na escola
parceira EEM Jacó Anderle, de Florianópolis, dois projetos de intervenção desenvolvidos
por nós bolsistas em conjunto com as professoras orientadoras e a professora supervisora
da escola. Após 6 meses de observação em uma turma do 1º ano e outra do 2º ano do
ensino médio, pudemos realizar algumas atividades, nas quais proporcionamos, através
da ludicidade e da literatura, o ensino de espanhol como LE. A proposta principal do
projeto foi trabalhar a oralidade, a escrita e a compreensão da língua espanhola através de
uma forma diferente de aprendizado, promovendo assim uma inter-relação entre os
alunos. No primeiro projeto, através de um jogo interativo de dados e cartas contendo
frases em espanhol, exploramos o tema e o contexto de uma “casa”. Já no segundo, a
literatura foi o nosso foco, e, assim, incentivamos a prática da escrita em espanhol e da
criatividade dos alunos na reescrita de um novo final para o conto “El Soldado Mutilado”,
de Gabriel García Márquez. Foram desenvolvidos, então, em ambos os projetos,
estratégias de ensino-aprendizagem da língua proposta, as quais permitiram que este
processo fosse realizado de maneira contextualizada, real e prazerosa. Obtivemos
resultados bastante positivos, pois após pesquisarmos alguns teóricos, decidimos seguir
as linhas de pensamento interacionistas de Vygotsky e Piaget, teorias estas que se
encaixaram perfeitamente em nossos projetos, provando que uma ideia, mais as pesquisas
teóricas, aliadas à vontade de ensinar, podem fazer a diferença na aquisição/aprendizagem
de um conhecimento, neste caso à língua espanhola. Pudemos levar aos alunos, também,
por meio da atividade literária, um conto de García Márquez, um dos maiores autores da
literatura hispânica. Conseguimos transmitir aos alunos, de maneira bastante satisfatória,
conhecimentos de língua e cultura acerca do mundo hispano-falante e sua importância na
literatura.
Palavras-chave: Língua Espanhola. Interacionismo. Literatura

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NARRATIVAS AUTOBIOGRÁFICAS E O SEU PAPEL NA CONSTRUÇÃO


AUTORAL
Porfiro de Lima Beira
O presente resumo tem por objetivo discutir a potência do gênero biografia para a escrita
autoral, ou seja, desejávamos evidenciar, por meio da pesquisa em sala de aula, o papel
catalizador desse gênero para promoção de autoria nos textos dos aprendizes. A
experiência foi vivenciada em uma turma de 7º ano EF, em escola estadual, localizada no
município de Paranaguá/Pr, no âmbito do PIBID, subprojeto Linguagerando:
experiências com leitura e escrita, do curso de Letras – Português da Universidade
Estadual do Paraná – UNESPAR - campus de Paranaguá. No ano letivo de 2015,
desenvolvemos uma Sequência Didática (Schneuwly; Dolz, 2004) tendo o gênero
biografia como fio condutor. Nessa sequência, iniciamos com a apresentação da situação
comunicativa, tematizando sobre o papel social do gênero, além de suas características
mais recorrentes. Como próxima atividade, apresentamos aos alunos o propósito
comunicativo de nosso projeto, a saber, a produção de uma exposição de biografias de
personagens da escola com o intuito de construirmos uma identidade da escola por meio
de sua comunidade. Na sequência, solicitamos a produção de um texto biográfico sobre
si mesmos para que possam ter a vivência de produção antes de realizar a biografia de
outra pessoa. Atualmente, estamos na fase de produção desses primeiros textos e nosso
objetivo é o de, a partir desse conjunto de textos, observar se haverá, progressivamente,
uma maior construção autoral. Nossa hipótese é a de que, ao longo do processo, os
aprendizes terão maior domínio da produção escrita, pois a biografia é um gênero que
trabalha com história vida de pessoas e, dessa forma, acreditamos que auxilie na
construção da identidade autoral desses indivíduos. Nossa análise e dados será feita a
partir da comparação entre os textos iniciais e finais produzidos pelos alunos com o intuito
de percebermos se houve uma maior apropriação do dizer por parte dos aprendizes,
servindo-nos como instrumento de avaliação, inclusive, de nossas proposições em sala de
aula, bem como do próprio procedimento da sequência didática de gêneros textuais.
Palavras-chave: PIBID. Biografia. Escrita autoral.

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NEGRO OU PRETO? VOCÊ SABE ONDE ESCONDE SEU PRECONCEITO?


#PENSAR: UM DIÁLOGO SOBRE AS DIFERENÇAS
O presente trabalho/projeto intitulado de #PENSAR faz parte do subprojeto de História, vinculado
ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade de Santa
Cruz do Sul – UNISC, realizado no ano de 2014. O eixo-temático do projeto é norteado pela
História da Cultura Afro-Brasileira e Indígena. #PENSAR tem como objetivo estimular nos
alunos uma reflexão crítica sobre noções de cidadania e diferença, contribuindo para as discussões
e práticas antirracistas, sobre sexualidade e xenofobia no ambiente escolar. O trabalho está
constituído em intervenções nas escolas, através de oficinas temáticas, onde atendemos os alunos
do Ensino Fundamental e Médio, no turno oposto das aulas. Com base em temáticas relacionadas
à História e Cultura Afro-Brasileira, as oficinas levaram os alunos a identificar e compreender
como os estereótipos e os preconceitos são constituídos socialmente. O projeto tem como objetivo
contribuir com a elaboração de metodologias e materiais didáticos adequados para esses fins, que
servirão de suporte para qualificar a discussão no ambiente escolar. Foram utilizadas diversas
estratégias pedagógicas, entre elas atividades lúdicas que estimularam a criatividade dos alunos
como motivação para as análises e reflexões dos assuntos abordados. Tais atividades resultaram
uma melhor apropriação do conhecimento e contribuíram para que passassem a se perceber como
sujeitos históricos, implicados na construção dos valores e preconceitos sociais. De todas as
atividades realizadas, vamos destacar: a elaboração de Fanzines (tipo de imprensa alternativa e
amadora) para promover e desenvolver o conteúdo histórico da Cultura Afro-brasileira; cine-
debates; a elaboração e análises de Histórias em Quadrinhos, poesias, contos, fábulas, crônicas,
reportagens de jornais; além do trabalho integrado com as redes sociais, em especial, o Facebook,
com fóruns de discussão sobre os assuntos abordados pelo projeto, e a criação de grupos para a
disponibilização de materiais virtuais para os discentes; também se criou um vínculo com a
biblioteca da escola, incentivando os alunos a ler e, assim, estimular as leituras direcionadas aos
assuntos abordados nas oficinas. O projeto teve aceitação dentro da comunidade escolar e os
alunos que participaram das atividades propostas, realizaram-nas com interesse e entusiasmo o
que resultou em uma boa repercussão do projeto, dentro da escola. Concluímos que o projeto
#Pensar ajudou a repensar dentro da escola os preconceitos como Homofobia, Xenofobia e
Racismo e, o uso de estratégias lúdicas ajudou no entendimento e motivação dos alunos a debater
e dialogar com assuntos tão complexos e difíceis de serem abordados em sala de aula. Percebeu-
se uma mudança de comportamento dos alunos após a realização das oficinas, onde o respeito em
relação à opinião e o direito do colega foram significativos. Assim, apropriando-se do lúdico e da
criatividade nas atividades nos mostrou que “ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as
possibilidades para a sua própria produção” ou a sua construção, pois o projeto nos abriu um leque
de possibilidades no horizonte que contribuíram na construção de um sujeito histórico consciente
e que se identifica como tal.
Palavras-chave: PIBID. Ensino de História. Preconceito. Racismo. Diálogo

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NEW PROJECTS FOR LIFE: “THE ENVIRONMENT IS OUR HOUSE”


MARTINS, Aline Antero
FERREIRA, Aparecida de Jesus
BOMFIN, Bianca Siuta
SILVA, Cesar Henrique de Oliveira
GONÇALVES, Edilene de Fatima Pistune
PIZANI, Isabella
RIBEIRO, Janaina Silveira
KRUL, Rodrigo Diógenes
Nos últimos anos, os grandes impactos gerados pela ação humana no meio ambiente
colocaram a ecologia no topo da agenda social. A responsabilidade pela formação de uma
consciência ambiental transcende os limites dos formadores de opinião; a ecologia é dever
de todo cidadão. O projeto ”The Environment is our House” foi aplicado na Escola
Estadual Medalha Milagrosa, em Ponta Grossa/PR. O subprojeto de inglês, do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) está inserido na instituição desde
2014. O projeto foi desenvolvido com turmas de 9° ano, do Ensino Fundamental e contou
com a participação dos pibidianos. O trabalho teve como objetivo prático o envolvimento
dos alunos com a leitura de textos sobre questões ambientais, através do
sociointeracionismo, e buscou alternativas para sanar ou minimizar problemas
ambientais, focando na falta de água e consequentemente, de energia. Os alunos
trabalharam em grupo buscando alternativas significativas que pudessem ser feitas em
conjunto, como por exemplo, a economia da água e energia em conjuntos habitacionais,
para a melhoria na qualidade de vida e bem-estar para todos. Foram desenvolvidas
histórias em quadrinhos sobre o tema e para a finalização da atividade, foi sugerido um
concurso de maquetes, em que os alunos materializaram suas propostas. A pesquisa do
gênero história em quadrinhos busca uma opção alternativa de trabalho em que a língua
inglesa está aplicada de forma efetiva; optou-se assim por trabalhar com problemas
relacionados à falta de água e energia elétrica, buscando a interação do homem ao meio
ambiente, a fim de colaborar com a harmonização entre preservação, sustentabilidade e
na formação de cidadãos conscientes. Para a realização deste trabalho, foi utilizado como
referencial teórico MARCHUSCHI (2003) que trata de como levar as questões relativas
aos gêneros textuais e suas práticas escolares, buscando que os alunos interajam,
refletindo acerca de temas relevantes e que discutam à cidadania. Com o desenvolvimento
dos trabalhos, os alunos puderam refletir sobre ações, objetivando a melhoria da
qualidade de vida das pessoas com a preservação ambiental, como prevê ANTUNES
(2004).
Palavras-chave: Meio Ambiente. Língua Inglesa. Gênero. História em Quadrinhos.
Sociointeracionismo.

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Manoel Antônio da Silva Jacques Junior


Luis Eurico Kerber
Dada a importância do aspecto motor para o desenvolvimento global da criança inter-relacionado
intrinsicamente às áreas cognitiva e afetiva, a relevância do desenvolvimento motor não deve ser
considerada secundária, sendo de suma importância a avaliação da capacidade motora dos
escolares, além da avaliação da aptidão física, através de testes de resistência, força, velocidade
já utilizados nas escolas. Buscamos na escola E.M.E.F. Boa Saúde onde atua o PIBID, em Novo
Hamburgo/RS, traçar o perfil motor dos estudantes de dois grupos e compará-los. O grupo 1 é
formado por 11 crianças, 09 meninos e 02 meninas, com idades entre 07 e 09 anos e idade média
de 7,5 anos, todos com queixas sobre o rendimento escolar, indicados por suas respectivas
professoras para participarem das aulas do PIBID. O grupo 2 é formado por 11 crianças, 06
meninos e 5 meninas, até o momento foram realizados os testes com apenas 9 crianças, sendo 05
meninos e 04 meninas, todos com rendimento escolar satisfatório, também indicados pelas suas
respectivas professoras, embora não participem regularmente das aulas do PIBID. Ambos os
grupos foram selecionados nas mesmas turmas e turnos, buscando assim o mesmo critério dos
professores com relação ao desempenho dos alunos. Para fazer tal aferição, utilizamos o protocolo
de testes da Escala Motora de Desenvolvimento-EDM de Francisco Rosa Neto, que avalia as
seguintes áreas do desenvolvimento. Motricidade Fina - IM1, Coordenação Global - IM2,
Equilíbrio - IM3, Esquema Corporal e rapidez - IM4, Organização Espacial - IM5, e Organização
Temporal - IM6. A partir dos resultados obtidos nessas seis dimensões avaliadas, verificou-se a
Idade Motora Geral (IMG), produto da divisão do somatório dos pontos obtidos nas seis
dimensões anteriormente avaliadas pelo número de dimensões avaliadas, seis. O grupo 1 foi
classificado como Normal Alto no equilíbrio-IM3 (123), Normal Médio nos testes de motricidade
fina-IM1(93), motricidade global-IM2 (90) e organização espacial-IM4 (102), Inferior no
esquema corporal-IM5 (72) e Muito Inferior na organização temporal-IM6 (66), obtendo uma
idade motora geral-IMG (91), classificado como Normal Médio. O grupo 2, foi classificado como
Superior no equilíbrio-IM3 (126), Normal Alto no esquema corporal-IM4 (112), Normal Médio
em motricidade fina-IM1 (97) e motricidade global-IM2 (108) e Normal Baixo nos testes de
organização espacial-IM5 (84) e organização temporal-IM6 (81), a idade motora geral-IMG do
Grupo 2 (101) o classifica como Normal Médio.

Palavras-chave: Desenvolvimento motor. Escolares. PIBID.

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NÍVEL DE ATIVIDADE FÍSICA E ESTADO NUTRICIONAL DE ESCOLARES DE


12 À 14 ANOS, PARTICIPANTES DO PROJETO PIBID
DAMO, Maria L.
BALBINOT, Aline
OSÓRIO, Bruna
BAGGIO, Camila M
LAZZARI, Larissa H
RESUMO
A prática regular de atividades físicas pode proporcionar benefícios físicos e mentais, tanto
imediatos quanto futuros em crianças e adolescentes. Por outro lado, a inatividade física pode
ser um fator crucial no acúmulo excessivo de gordura corporal. O objetivo deste estudo foi
verificar a relação entre o nível de atividade física e o estado nutricional de escolares do
Ensino Fundamental, participantes do projeto PIBID, matriculados regularmente em uma
escola da Rede Estadual de Xanxerê/SC. O estudo caracterizou-se como descritivo, de campo,
do tipo correlacional, de natureza quantitativa. A amostra foi composta por 56 escolares do
Ensino Fundamental de 12 à 14 anos, sendo 29 do gênero masculino e 27 do feminino. Os
instrumentos utilizados foram o IMC,para identificar o estado nutricional, e o Questionário
Internacional de Atividade Física (IPAQ), para determinar o nível de Atividade Física dos
adolescentes. Para a análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva (média, desvio
padrão e distribuição de frequência), teste T de Student e Correlação de Pearson. Os
resultados mostraram um elevado número de escolares com taxas de sobrepeso (28,6%) e um
considerável número de escolares com obesidade (7,1%) e baixo peso (5,4%). Em relação ao
nível de Atividade Física, pode-se perceber que a maior parte dos alunos encontram-se como
ativos fisicamente (76%), sendo que o gênero masculino (71%) se sobressai em relação ao
gênero feminino (67%). No que se refere à correlação entre o estado nutricional e o nível de
atividade física foi constatado uma correlação negativa fraca (r=-0,034). Assim sendo,
concluiu-se que mesmo a maioria dos alunos sendo considerado fisicamente ativo, um número
substancial destes alunos apresenta um estado nutricional acima do normal, o que representa
uma fraca relação entre ambas as variáveis, pois a atividade física é apenas um dos fatores
interligados ao controle do estado nutricional. Sugere-se que outros estudos sejam realizados
com estas temáticas visando a detecção de outros fatores que podem estar associados ao
sobrepeso e a obesidade de adolescentes.
Palavras-chave: Estado nutricional. Nível de atividade física. Adolescentes.

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NÍVEL DE FLEXIBILIDADE
KLAUS, Elaine Cristina Antunes
RADAVELLI, Claudia,
DAVE, Giovana
DIAS, Gustavo dos Santos
SCHUTZ, Julieli Rodigheri

Para as mais diversas atividades, precisamos de diversas valências físicas, entre elas
destacamos a flexibilidade, que se caracteriza como capacidade de realizar movimentos
em certas articulações com apropriada amplitude de movimento. A flexibilidade contribui
decisivamente em diversos aspectos da motricidade humana, desde seus gestos cotidianos
e até mesmo na busca do aperfeiçoamento da execução de movimentos desportivos. O
objetivo deste estudo foi avaliar o nível de flexibilidade dos educandos, na faixa etária de
seis á onze anos (com algumas exceções, educandos de doze e treze anos), regularmente
matriculados e frequentando as Séries Iniciais, nas turmas de 1º ao 5º ano. A pesquisa
caracterizou-se como descritiva de natureza quantitativa. Participaram do estudo 206
escolares, sendo 98 do gênero masculino e 108 do gênero feminino. Para coleta de dados
foi utilizado o teste de sentar e alcançar no Banco de Wells conforme os procedimentos
descritos no Proesp (2012). Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva
(frequência relativa) para verificar a distribuição dos escolares dentro das classificações
propostas pelo Proesp (zona de risco e zona saudável). Os resultados mostraram que a
grande maioria dos escolares (90,9%) está com níveis de flexibilidade abaixo do
recomendável, sendo que no gênero feminino 98,14% dos participantes estão em zona de
risco, enquanto somente 1,86% encontram-se dentro da zona saudável. Já no gênero
masculino, 83,67% estão em zona de risco, enquanto 16,33% estão na zona saudável.
Desta forma, conclui-se que os níveis de flexibilidade dos escolares das séries iniciais do
ensino fundamental da escola analisada estão em estado muito grave, pois a maioria
esmagadora encontra-se dentro da zona de risco. Isso ocorre devido, principalmente aos
avanços tecnológicos, que vem acentuadamente concorrendo com as atividades físicas,
brincadeiras, esportes. Salienta-se que são necessárias ações que propiciem a melhora
desses índices dentro da escola, dando uma atenção maior dentro das aulas de Educação
Física e incentivar a prática de exercícios de flexibilidade também fora da escola.

Palavras-chave: Flexibilidade. Séries iniciais. Escolares.

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NÓS CUIDAMOS, A NATUREZA AGRADECE


Ana Paula Ferreira da Silva
Antônio Tomé Silveira
Denise de Andrade Martins Alves
Margarete Kobarg Damázio
Mateus Henrique Miguel
Mateus Nunes Mattos
Thalia Eluar do Nascimento
Welerson Silva de Andrade
A vida moderna trouxe como consequência para o homem a constante destruição do meio
ambiente, provocada por ele mesmo. Desta forma é importante que a escola aborde o tema,
para que os alunos aprendam a cuidar dos recursos naturais, promovendo o desenvolvimento
sustentável para tentar amenizar tal destruição. É necessário fazer com que o aluno perceba
que cada um é responsável pela conservação do planeta e, através de atos simples garantir um
mundo melhor. Assim, com o objetivo de despertar o desejo de preservar e cuidar da natureza,
contribuir na formação de atitudes sustentáveis e construção da consciência ecológica, os
bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, realizaram a
atividade “Nós Cuidamos, a Natureza Agradece” que faz parte do Projeto “A Natureza Perto
de Mim”, no ano letivo de 2015. Pretende-se, ainda, estimular mudança de práticas de atitudes
e formação de novos hábitos, favorecer a reflexão sobre o cuidado com os recursos naturais
e o meio ambiente, orientar quanto a possibilidade de reutilização dos materiais e oportunizar
a prática de atividades junto à natureza. Inicialmente foi feito o planejamento das atividades
interdisciplinares, através de ações práticas e lúdicas, com 27 alunos do 4.º ano 01. Como
ponto de partida para o desenvolvimento da atividade, os bolsistas organizaram uma saída de
campo com visitação a propriedades particulares, próximas ao centro da cidade, com
caminhada, instalação de lixeiras construídas com material reaproveitado, plantio de mudas
de árvores frutíferas e observação do solo, vegetação e peixes. Na sala de aula, fez-se a
produção de um texto coletivo, utilizando a “Caixa Literária” que continha objetos, palavras
e gravuras relacionadas ao tema “Natureza”. Posteriormente, os alunos ilustraram a história
produzida e confeccionaram um livro coletivo. Também fez-se o estudo dos peixes, com aula
expositiva, apresentação de slide e observação de tilápias em um aquário. Do livro didático
da turma, foi feita uma experiência demonstrando as causas e os efeitos da erosão com
utilização de terra, água, bandeja, regador, secador de cabelo e luvas. Confeccionou-se o
“Tapete Ecológico – Jogo do Meio Ambiente”, tabuleiro adaptado ao tamanho dos alunos,
contendo tarefas relacionadas ao tema, enfatizando as questões trabalhadas nas atividades
anteriores. Foram utilizados TNT, vidro, latas de conserva e refrigerante, papelão, bichos de
pelúcia, garrafa plástica, mangueira, papéis diversos. Ao final da atividade, observou-se o
interesse e a participação efetiva dos envolvidos na realização da atividade. Os alunos
demonstraram entusiasmo em estar junto à natureza e, também, curiosidade e admiração pelos
objetos que foram transformados, através do reaproveitamento dos materiais. Percebeu-se,
ainda, o comprometimento dos bolsistas na elaboração e no desenvolvimento das práticas
pedagógicas. Constatou-se que é possível incutir nos alunos o desejo de cuidar da natureza,
através de mudança de atitudes e formação de novos hábitos para preservar o ambiente em
que vivem.
Palavras-chave: Preservação. Natureza. Sustentabilidade.

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NOSSO PLANETA NOSSA CASA: SUSTENTABILIDADE EM SALA DE AULA


Bruna Socolovski Siqueira
Evandro Antônio Correa
Lediana dos Santos
Karin Vaniessa Andriola
Entendemos que, para manter o aluno na escola, precisamos conhecê-lo, torná-lo alguém
importante no espaço escolar. Este trabalho trata do projeto desenvolvido no Colégio Estadual
Dom Carlos com os alunos dos 7º anos “A”, “B” e “C”, no período vespertino, introduzido em
março, com término previsto em dezembro de 2015. O projeto tem por objetivos disseminar a
filosofia e as práticas da sustentabilidade; bem como conscientizar os alunos sobre a importância
da preservação do Planeta Terra, com sugestões para minimizar o impacto de nossas ações sobre
o meio ambiente, formando assim, verdadeiros multiplicadores da cultura do uso sustentável dos
recursos naturais. As atividades são elencadas com os seguintes conteúdos de Língua Portuguesa:
leitura e produção textual de gêneros informativos, dissertativos e narrativos, observando
semântica, concordância, pontuação e ortografia. Iniciamos o projeto com a parte teórica usando
a cartilha “Nosso planeta, nossa casa”, material doado pelo SESI – Palmas/PR, explanando e
discutindo de forma reflexiva o assunto proposto no material. A partir de então as reflexões
tornaram-se práticas: os alunos adquiriram atitudes individuais e em grupos, reutilizando
materiais como PETs e pneus. A atividade focou o cultivo de flores e hortaliças no pátio do
colégio estendendo-se para sua casa, bairro e município. Os materiais utilizados nas aulas práticas
como tintas e pallets foram doados. Quanto aos demais materiais, os grupos de alunos foram
incumbidos de trazê-los para o colégio, para assim se desenvolver a prática, com exceção da terra
que foi doada pela direção do colégio. Uma vez que houve introdução do projeto com a parte
teórica, alguns alunos já demonstram atitudes diferentes de quando o projeto deu início. Pode-se
destacar a preocupação com a higiene da sala de aula criando lixeiras individuais, a plantação de
arbustos nas árvores, horta individual utilizando PETs e cartazes com frases de impacto sobre o
tema. Pretende-se no decorrer do projeto atingir um número maior de alunos com o intuito de
sensibilizar suas atitudes além da sala de aula levando conhecimento e prática para a sociedade.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Leitura. Aprendizagem prática.

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NOVAS OPORTUNIDADES NO AMBIENTE ESCOLAR ATRAVÉS DO CLUBINHO DA MATEMÁTICA

Emilly Gonzales Jolandek*1

Gabriele dos Reis2

Henrique Treml3

Shirley Aparecida Moraes4

Rita de Cássia Amaral Vieira5

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores.

Resumo: Neste trabalho relata-se o projeto, entitulado Clubinho da Matemática, realizado no


Colégio Estadual 31 de Março, articulado com a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),
por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Trata-se de
encontros em contra tuno dos alunos, que duram em torno de uma hora e trinta minutos, onde
são desenvolvidas atividades matemáticas. Este projeto tem como objetivos, aplicar uma
metodologia diferenciada, facilitar à aprendizagem, romper obstáculos em relação a alguns
conceitos matemáticos, encontrar novos talentos e proporcionar um apreço e gosto pelo
conhecimento matemático. Todos os alunos do Ensino Fundamental e Médio do colégio são
convidados a participar dos encontros realizados em dois dias da semana, todas as terças-feiras
à tarde e quartas-feiras pela manhã. A metodologia utilizada foi baseada em jogos e resolução
de problemas. A cada encontro foi dado aos alunos uma ampla iniciativa para a criação e
abstração do pensamento matemático, deixando-os livres para buscarem seus próprios
conceitos sobre o material distribuído. Para que houvesse esse livre arbítrio, utilizou-se jogos
como: problemas de contagem, jogo da memória, jogos com palitos, oficinas, torre de Hanói
entre outros. Foi possível perceber que os jogos é um revigorante que atrai os alunos, logo
muitas atividades desse nível foram sugeridas e desenvolvidas como caráter lúdico educacional,
mas sempre observando o rendimento do conteúdo matemático pertencente em cada jogo.
Desde o inicio, as atividades desenvolvidas tem mobilizado um grupo de pessoas que acreditam
neste trabalho e principalmente na socialização da Educação Matemática. O esforço realizado
por todos os envolvidos, fez com que os resultados alcançados fossem positivos. Porém, esse
esforço ultrapassou os limites do PIBID e atingiu toda a comunidade escolar que entendeu e
aceitou esse trabalho consagrando os horários de aplicação do projeto, tornando os encontros
saudáveis, alegres e dinâmicos. Constata-se que os alunos têm a oportunidade não somente de
aprender, mas de interagir, tornar solidários e superar as possíveis dificuldades, superando os
objetivos propostos inicialmente. Esses alunos certamente levarão para suas vidas uma
experiência que vai além de um quadro de giz, um lápis e um caderno, mas também experiências

1
*Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Capes,
emillyjolandek@gmail.com.
2
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Capes,
gaabi.reeis@hotmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Capes,
henriquetreml13@hotmailcom.
4
Professora Supervisora, Colégio Estadual 31 de Março, shirleyaparecidamoraes@yahoo.com.
5
Professora Orientadora Mestra, Universidade Estadual de Ponta Grossa, rcamaral@hotmail.com.

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de interação entre o grupo, relações com o próximo e com ele mesmo. Na descoberta de novos
talentos, o colégio teve duas medalhas nas Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas (OBMEP) e muitas menções honrosas. Constatou-se ainda o envolvimento dos alunos,
que a cada semana foram se tornado um grupo, mas coeso e mais preparado. Os acadêmicos
do curso de licenciatura em Matemática, participantes deste projeto, obtiveram alguns avanços
na prática docente que não seriam possibilitados apenas em sala de aula ou em período de
estágio obrigatório, pois houve uma interação abrangente e positiva com o espaço escolar e
principalmente com os alunos do colégio.

Palavras-chave: Clubinho da Matemática. Educação Matemática. Aprendizagem.

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NOVOS HORIZONTES A CERCA DA GEOMETRIA: UMA PRÁTICA


DESENVOLVIDA PELO PROGRAMA PIBID SUBPROJETO DE
MATEMÁTICA COM ALUNOS DO CURSO NORMAL
Cézar Rodrigo da Silva;
Daniela Jéssica Veroneze;
Nelize Fracaro ;
Patrícia Sandri;
Raquel Anger Bulling;
Simone Fátima Zanoello;
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, subprojeto de
Matemática da URI Erechim, iniciou seu trabalho na escola parceira no ano de 2010 e
desde então, atuou nos Anos Finais do Ensino Fundamental (2010-2013), Ensino Médio
Regular (2012-2013) e Curso Normal (2012-2015). Neste período, foi possível verificar
que o ensino de geometria sempre fora pouco explorado em todos os níveis educacionais
proporcionados pela escola. Nessa perspectiva, decidiu-se criar e desenvolver um projeto,
o qual foi realizado com alunos do 1º ao 3º ano do Curso Normal, uma vez que, este nível
de ensino e profissionalização habilita à atuação docente à Educação Infantil e Anos
Iniciais do Ensino Fundamental, o que pode vir a torna-los, responsáveis por introduzirem
as primeiras noções de geometria na escolarização básica. O projeto tinha como objetivo:
fomentar conhecimentos significativos acerca da geometria, sanando lacunas destes
conteúdos por meio de vivencias pluralizadas e contextualizadas. Para o desenvolvimento
da proposta, fez-se necessário um estudo aprofundado, por parte dos acadêmicos
bolsistas, sobre o ensino da geometria na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino
Fundamental, tendo em vista que, o Curso de Licenciatura em Matemática ofertado pela
Universidade, profissionaliza para atuação nos Anos Finais do Ensino Fundamental e
Ensino Médio. Após o estudo, planejaram-se oficinas, intentando que estas pudessem
servir de base às futuras práticas dos normalistas. Com vistas nisso, desenvolveu-se três
modalidades de oficinas. A primeira oficina tinha como tema a geometria espacial,
levando em consideração que, as primeiras percepções das crianças acontecem em um
mundo tridimensional. Utilizou-se como recursos para esta, materiais recicláveis, os quais
fazem parte do cotidiano dos alunos, esta oficina aconteceu na escola parceira, durante as
aulas de Didática da Matemática. A segunda oficina constitui-se de atividades
relacionadas à geometria plana, proporcionando noções de ponto, diferentes retas e
figuras planas, utilizando-se de recursos como: materiais concretos, de desenho
geométrico e jogos. Esta se procedeu no Laboratório de Ensino e Pesquisa de Educação
Matemática – LEPEM, da Universidade, tendo como propósito, mostrar aos alunos um
espaço diferenciado para as aprendizagens matemáticas e os recursos presentes neste. Por
fim, a terceira oficina, oportunizou vivencias a partir do uso do software GeoGebra,
revisando e aprofundando conceitos da geometria plana. Como o Laboratório de
Informática da escola parceira encontrava-se em manutenção, a oficina foi aplicada no
Laboratório de Informática da instituição. O manuseio do software proporcionou aos
alunos contato com as tecnologias, a verbalização dos conceitos e o aprofundamento de
conhecimento. Ao findar as oficinas, por meio de perguntas feitas aos alunos, verificou-
se que apenas 20% destes, haviam tido contato e aprendizagens significativas com relação
à Geometria. Sendo assim, entenderam-se as dificuldades apresentadas por eles no
transcorrer das oficinas, vindo a confirmar a relevância do desenvolvimento do projeto.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. Ensino de Geometria.

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NÚMEROS DECIMAIS: IMPORTÂNCIA NO COTIDIANO


SILVA, Daiane Bezerra da
ANDRADE, Jailson Aparecido de
GIMENES, Claudia Regina Batistela
GRACIA, Tânia Marli Rocha
LIMA, Daniel de
O francês Viète (1540 - 1603) desenvolveu um método para escrever frações usando
números com vírgula, os chamados números decimais, que se tornou um dos conceitos
matemáticos mais presentes no cotidiano das pessoas. Esse conteúdo foi tomado como
tema de uma oficina desenvolvida com alunos do sétimo ano de uma escola pública, com
o objetivo de fortalecer sua compreensão a respeito dos conceitos básicos relacionados
aos números decimais, e conceituar regras de operações fundamentais. Os números
decimais representam quantidades que não são inteiras em que, após o algarismo das
unidades, usa-se uma vírgula, indicando que o algarismo a seguir pertence à ordem das
décimas, ou casas decimais. Todos os números decimais finitos e os infinitos periódicos
podem ser escritos na forma de fração, como por exemplo, o número decimal 0,5 que
5 1
equivale à fração 10, que por sua vez é equivalente à fração 2 . Essas e outras questões
relacionadas aos decimais costumam causar confusão na maioria dos alunos, que
encontram obstáculos para lidar com eles. Desse modo, organizamos um conjunto de
aulas em que os alunos pudessem lidar com os decimais em atividades relacionadas à vida
prática, especialmente as que envolvem medidas e o sistema monetário, levando para a
sala atividades lúdicas e práticas que estimulassem o raciocínio lógico dos participantes.
De início tínhamos a intenção de conceituar o conteúdo e ensinar aos alunos a somar,
subtrair, dividir e multiplicar os decimais, e conseguimos alcançar nossos objetivos;
porém o trabalho permitiu ir além e envolver o conteúdo de educação financeira
juntamente com o tema. Em uma das atividades, simulamos um “mercadinho” onde os
alunos realizavam compras fictícias, que envolviam diversas operações com os números
decimais. Essa atividade foi o auge do nosso trabalho, pois além das operações
matemáticas, foi possível discutir com os alunos a respeito do custo de vida dos
brasileiros, e abordar a questão “Precisamos só de comida?”. O tema gerou muita
discussão e reflexões sobre a importância de conhecer questões financeiras e aprender a
lidar com o dinheiro de forma responsável. Os alunos conseguiram compreender que além
de comida, precisamos de “bebida, diversão e arte”, saúde, educação, e muito mais.
Fizemos simulações com valores reais, e eles se surpreenderam ao se deparar com o custo
de vida nos dias atuais. Ao longo dos encontros pudemos mostrar a contribuição e
utilização dos números decimais em nosso cotidiano, e enfatizar aspectos de educação
financeira, a valorização e uso responsável dos recursos financeiros. No aprendizado da
docência, adquirimos uma experiência valiosa para nossa formação, que nos permitiu
refletir e perceber que as aulas de matemática não se restringem ao conteúdo específico,
e que é possível desenvolver aulas mais dinâmicas e práticas, em que os conceitos são
tratados a partir de diversos pontos de vista. Assim, temos mais possibilidades de sanar
as dúvidas de um número bem maior de alunos, por que a matemática é assim, há várias
formas de ensiná-la e com certeza uma delas alcançará o entendimento de todos.
Palavras-chave: Números decimais. Educação financeira. Sistema Monetário. Medidas.

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NÚMEROS PRIMOS E O CRIVO DE ERATÓSTENES


André da Silva Alves1
Camila Dorneles da Rosa2
Débora da Silva de Lara3
Jéssica Marilda Gomes Mendes4
Mariély Rodrigues Anger5
Silviana Izabel Freire Severo6
Jussara Aparecida da Fonseca7
Mauricio Ramos Luts8
Este trabalho visa relatar uma atividade desenvolvida pelo Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência - PIBID do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal
Farroupilha – Campus Alegrete que tem por título “Trabalhando com Números Primos”. A
atividade em questão foi desenvolvida com alunos do 6° e 7° anos do Ensino Fundamental da
Escola Estadual de Educação Básica Dr. Lauro Dornelles em Alegrete/RS. A escolha de
trabalharmos esta oficina foi pelo fato da desvalorização deste tema e também para quebrar o
receio do Ensino Básico de que os números primos são de grande complexidade. Por estes
motivos muitas vezes os alunos não obtém o conhecimento desta teoria e, em consequência, não
reconhecem a sua importância e suas conexões com diversos campos da matemática. Portanto
numa tentativa de sanar esta dificuldade na aprendizagem dos alunos participantes do programa,
pensou-se em produzir atividades de caráter diferenciado para abordar os números primos. A
atividade desenvolvida na oficina foi dividida em três partes para facilitar o entendimento do
aluno, assim em um primeiro momento relatamos a história dos números primos, no segundo,
levamos um método utilizado antigamente para encontrar Números Primos chamado Crivo de
Eratóstenes, e com isso definimos os Números Primos, ao final destes dois momentos de
reconhecimento da teoria, designamos uma última atividade onde cada aluno respondeu algumas
questões referentes ao conteúdo trabalhado. Durante essa atividade os alunos puderam
desenvolver o conhecimento que já possuíam e adquirir outros a partir do conteúdo trabalhado na
oficina. Diante das questões propostas os alunos tiveram dificuldades na resolução, porém com o
andamento iam fazendo perguntas e compreendendo melhor o que estavam a realizar, ao final foi
feita uma correção pedindo para que os alunos respondessem de que maneira haviam resolvido
para que pudéssemos ver se estava correto. Os alunos puderam perceber que não se tratava de um
tema muito complicado, e sim que eles tinham muito pouco contato com esse conteúdo, alguns
alunos conseguiram falar algumas características desses números antes que nós falássemos a
definição, pudemos perceber que este conteúdo foi pouco trabalhado com os alunos dessas duas
turmas que participaram da oficina. Esta experiência, enfim, nos proporcionou perceber de
maneira mais efetiva a realidade escolar da escola pública, mais precisamente no Ensino Básico,
e refletir sobre as práticas utilizadas para o ensino de matemática neste mesmo meio.
Compreendemos assim que retomar conteúdos pouco evidenciados em sala de aula, neste caso,
números primos, ajudou e motivou os alunos a aprender e melhorar o processo de ensino e
aprendizagem nas aulas de matemática. Sendo assim o projeto ajuda para que consequentemente
os níveis de qualidade das escolas públicas tenham uma melhora.
Palavras-chave: Números Primos. Ensino e aprendizagem. Educação Básica. PIBID.

1Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, andre.alves184@hotmail.com.


2Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, camiladornelesdarosa@gmail.com.
3Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, dd.lara@hotmail.com.
4Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, jessica_gomes_mendes@hotmail.com.
5Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, marielyanger@hotmail.com.
6Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, silviana.fsevero@gmail.com.
7Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, jussara.fonseca@iffarroupilha.edu.br
8Instituto Federal Farroupilha, Lic. em Matemática, CAPES/PIBID, mauricio.lutz@iffarroupilha.edu.br

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O “MERCADINHO” COMO ESTRATÉGIA DE ALFABETIZAÇÃO


MATEMÁTICA
OLIVEIRA, Carina Machado;
BRITO, Laudete de; KLEIN,
Carin
Este trabalho tem como objetivo relatar uma sequência didática intitulada “mercadinho”
que foi desenvolvida no âmbito do Pibid, Subprojeto Pedagogia, com ênfase na
alfabetização e letramento, em uma escola municipal de São Leopoldo/RS. O trabalho
foi planejado a partir de um diagnóstico elaborado pela bolsista Pibid e a professora
regente da turma, onde percebeu-se a necessidade dos/as estudantes em construir alguns
conceitos relativos ao processo de alfabetização matemática, em uma turma do 3º ano
da educação básica. As atividades buscaram oportunizar situações de aprendizagem
sobre alguns conceitos matemáticos, tais como: sistema monetário, (de)composição,
sobrecontagem, comparação, memorização e antecipação de cálculos, adição com
transporte, subtração com trocas, unidades de medida e de massa e resolução de
problemas. As atividades desenvolvidas foram: exploração de produtos e preços, a partir
da utilização de embalagens; sistema de compra e venda com a utilização de cédulas
sem valor; lista de compras de catálogos com os itens do “mercadinho”; atividades de
ditado investigando os níveis da escrita alfabética de um mesmo campo semântico;
(re)escrita de palavras; construção de jogos de memória e quebra-cabeças; elaboração e
resolução de situações matemáticas. A intenção inicial era explorar apenas as atividades
relativas ao sistema monetário brasileiro, porém, ao longo do trabalho foram surgindo
novos desafios levando-nos a ampliar as aprendizagens em torno dos conceitos de
equivalência e sobrecontagem. Além disso, constatamos a necessidade de explorarmos
os conceitos de adição com transporte e subtração com troca, unidades de medida e de
massa a partir da atividade “Mercadinho”. Durante a realização das atividades que
ocorreram em parceria com a professora regente, observou-se tanto a importância do
trabalho para a formação docente, como para os demais envolvidos. Isso se expressa na
fala da professora da turma: “considerei muito importante, pois tinha a impressão que
seria mais fácil por fazer parte do cotidiano deles, porém, percebi que eles não sabiam
manusear o dinheiro concretamente, muito menos fazer os registros, além disso, esta
atividade favoreceu a elaboração de novos conceitos”, bem como na fala do estudante
de 9 anos: “gostei muito das atividades, porque elas me ajudaram a pensar, agora estou
conseguindo fazer as continhas de mais e de menos, antes eu não conseguia.” Para dar

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continuidade ao trabalho pretendemos realizar o estudo das unidades de massa e de


medida, utilizando produtos de uso doméstico e uma balança, a fim de realizarmos as
atividades de pesagem, com os devidos registros. Ainda será feito uma visita ao mercado
próximo à escola, para a compra das frutas apresentadas na história “A cesta de Dona
Maricota” a fim de realizarmos uma salada de frutas com os/as estudantes.
Palavras-chave: Pibid. Sequência didática. Alfabetização matemática.

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O ADMINISTRADOR: UM JOGO PARA ESTUDAR NÚMEROS INTEIROS

Éverton Kafer Pereira

Luiz Ricardo Bertoldi de Oliveira

Marisa Silva de Freitas

Rayza Oliveira Echeverria

Sara Letícia Schlusen Selzlein

Este objeto de aprendizagem foi planejado e desenvolvido por bolsistas participantes do


Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, do subprojeto de
Matemática da Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, São Leopoldo, no
Rio Grande do Sul. A proposta pedagógica tinha como objetivos potencializar as
aprendizagens e concepções a respeito do conhecimento matemático, problematizando
situações presentes no cotidiano dos alunos. Dessa forma, pode colaborar com a prática
docente da professora supervisora. Assim sendo, foi proposto a uma turma de 7º ano, no
segundo semestre de 2014, de uma escola da rede pública estadual, da mesma cidade, um
jogo denominado O Administrador. O tema central do jogo é o conteúdo de Números
Inteiros, essencialmente o subconjunto dos números negativos que surgiu da necessidade
das pessoas em medir temperaturas, realizar trocas, contar dinheiro, entre outras. O
dinheiro como moeda de troca por objetos ou serviços prestados, foi o recurso utilizado
para o desenvolvimento do jogo. A partir de jogos como Banco Imobiliário e Jogo da
Vida, os bolsistas desenvolveram esse objeto pedagógico, por meio de uma trilha. Os
alunos recebiam uma quantia inicial de “dinheiro” para percorrerem a trilha, em que se
deparavam com situações como: Chegou a conta de luz, pague R$75,00; Se quiser plano
de saúde, pague R$ 500,00; Sua profissão é Engenheiro, seu salário é de R$1500,00;
Encanamento furou, pague R$150,00. Em algumas destas situações, o jogador tem a
opção de realizá-la ou não, pois tem autonomia para administrar suas despesas ou
investimentos. No fim da trilha há uma pergunta ao jogador: “Qual o seu saldo? ”. Caso
sua resposta seja de saldo positivo, o jogador é contemplado com a seguinte expressão:
“Você é um bom administrador! ”. Caso o saldo seja negativo, a frase é “Foi à falência”.
O controle de despesas e obrigações imprescindíveis presentes no cotidiano é uma tarefa
que exige conhecimentos matemáticos, além da influência do seu contexto sociocultural.
Diante disso, por meio do jogo, os alunos têm a possibilidade de identificar a importância
de estudar Matemática. Na perspectiva de iniciação à docência, percebemos a necessidade
da realização de uma atividade problematizadora para ampliar a reflexão pela análise das
decisões tomadas ao longo do jogo. Consideramos a abordagem enriquecedora, pois
conseguimos mobilizar os alunos acerca de um conteúdo e contribuir com o nosso
repertório de futuros professores.

Palavras-chave: Matemática. Números Inteiros. Experiência docente. Jogo.

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O AGIR DO PROFESSOR DE FILOSOFIA EM FACE À DIVERSIDADE


GROBE, Rodrigo
O presente artigo propõe uma análise sobre o agir do professor de filosofia em face à
diversidade. Certamente o espírito questionador se faz presente ao licenciando em
filosofia quando defrontado a uma reflexão no que tange a importância de sua prospectiva
docência antes de colocá-la em prática. Diante de uma amplitude de diversidades de
elevada relevância, tais como: a complexidade que envolve o ensino de filosofia para
jovens; heterogeneidade de realidades da escola; os múltiplos enfoques que se pode ter
com esse ensino; bem como a diversidade de compreendê-lo, exige do licenciando em
filosofia um pensar filosófico acurado. A filosofia está presente antes da aula começar.
As questões que pairam nebulosamente na esfera reflexiva do aspirante a docente de
filosofia: Como ensinar? O que ensinar? Para que ensinar? Serão sanadas ao encontrar
resposta a uma única indagação: Como transmitir conteúdos tradicionais da filosofia aos
jovens de maneira que não se torne uma avalanche de conceitos desconcatenados com a
realidade contemporânea de suas vivências? Inventar. Partindo de uma visão heraclitiana,
a concepção da formulação de um manual, na qual se pressupõem métodos assertivos
norteadores de amparo ao docente no ministrar de suas aulas é inconcebível, pois o
professor se faz no agir. Um constante vir à ser. Desta perspectiva pré-socrática, a título
de exemplificação, a imagem de um vulcão expelindo lava é usada analogamente para
associar o agir do professor ao magma. Na medida em que entra em contato com a
exterioridade, ou seja, com o contexto de realidade de vivência e interação com os
estudantes, molda a si mesmo se adéqua às discrepâncias e preponderâncias apresentadas
no relevo em que se propaga, sem perder a carga de energia transformadora oriunda de
um núcleo central de reflexão filosófica. Portanto, concluir que este moldar e adequar
sem perder a reflexão filosófica é necessário, porém só se concretiza com um pensar
criativo. Criar, inventar, associar, contextualizar e provocar são verbos intrinsecamente
ligados ao agir do docente.
Palavras-Chave: Professor de filosofia. Diversidade. Criativo. Inventar.

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O ALGEPLAN COMO UM RECURSO DIDÁTICO PARA ENSINAR E


APRENDER EXPRESSÕES ALGÉBRICAS DE COEFICIENTES INTEIROS
FRANKE, Daniel Licínio
CARNELOSSO, Elen Mancy
NIEMEYER, Jiane
KIEFER, Juliana Gabriele
IORA, Maisa
MARIANI, Rita de Cássia Pistói
FERREIRA, Inês Farias
O Subprojeto Matemática do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), é constituído por vinte e um
bolsistas de iniciação à docência (BID), quatro professores supervisores que atuam na
disciplina de Matemática nos anos finais do Ensino Fundamental e/ou no Ensino Médio e
duas coordenadoras de área. No ano de 2015, os BID foram organizados em grupos, e
passaram a desenvolver e analisar atividades didáticas apoiadas em recursos didáticos. Deste
modo, no presente artigo serão relatas as experiências vivenciadas pelo Subprojeto PIBID-
Matemática/UFSM ao compor e desenvolver atividades didáticas organizadas a partir dos
princípios da investigação Matemática e com o apoio do Algeplan. Esse recurso didático pode
ser empregado para ensinar conteúdos algébricos da Matemática escolar utilizando-se de
conceitos de geometria, pois relaciona a área das figuras planas a expressões algébricas com
grau menor ou igual a dois. Para tanto, o recurso é constituído por quadrados e retângulos
com lados de medidas x, y ou 1. Além disso, as peças são compostas de duas cores, a azul
representando os termos positivos e a verde os termos negativos das expressões. Por meio da
composição de atividades didáticas que exploraram as operações de adição, subtração e
multiplicação de polinômios foi possível fatorar e determinar as raízes de equações do 2º grau
sem mobilizar a fórmula de Bháskara, tanto em turmas do Ensino Fundamental quanto do
Ensino Médio. Sendo que a dinamização dessas atividades ocorreu após o reconhecimento
das particularidades e necessidades dos alunos em cada nível escolar, nas quatro escolas
públicas de Santa Maria/RS que são parceiras nesse projeto. Durante a dinamização das
atividades, os educandos trabalharam em duplas, sendo orientados pelos BID, bem como pelo
professor supervisor. Por meio da análise dessas ações conclui-se que os alunos construíram
e atribuíram significado para os conteúdos da Matemática escolar que exploram as dimensões
de equacional e estrutural da álgebra. Além disso, assumiram um papel mais ativo,
demonstrando interesse em aprender, pois estabeleceram, refutaram ou corroboraram
conjecturas, além de requerem outras questões para serem realizadas com o Algeplan. Sob o
ponto de vista dos BID as intervenções em sala de aula com material didático possibilitaram
realizar um trabalho associando a teoria com a prática, o que trouxe uma experiência na sua
formação. Desse modo o desenvolvimento das atividades contribuiu para a formação como
futuros docentes, aprimorando capacidades vinculadas ao conhecimento didático e
pedagógico do conteúdo matemático, uma vez que trouxe um olhar ao ensino e a
aprendizagem de conceitos algébricos por meio de campo geométrico. Constatou-se, também
que a partir da utilização de atividades dinâmicas em sala de aula com o Algeplan foi possível
aos alunos resgatarem habilidades matemáticas, trabalharem conceitos e formarem
inferências, de um modo significativo e com maior interação entre os alunos e os BID.
Palavras-chave: PIBID. Recurso Didático. Algeplan. Polinômio.

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O AMOR EM DIFERENTES ÉPOCAS: RELATO DE EXPERIÊNCIA


PIBIDIANA
Eduardo Garlet
Este trabalho objetiva relatar a realização de uma oficina desenvolvida com alunos de 2ª e 3ª anos
do Ensino Médio, da Escola Estadual de Educação Básica Sepé Tiaraju, de Frederico
Westphalen/RS. Primeiramente, os alunos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), Subprojeto Letras, diagnosticaram que esses alunos da Educação
Básica estavam preocupados com o ENEM, de 2015. Após a constatação, evidenciou-se que a
fragilidade estava relacionada ao entendimento das questões relacionadas à Literatura. Assim,
escolheu-se, conjuntamente, pibidianos e estudantes, o tema “O amor em diferentes épocas” para
desenvolvimento de um estudo acerca da escola literária Romantismo brasileiro. A base da oficina
foi centrada na análise de poemas românticos como: “I-Juca-Pirama”, de Gonçalves Dias (1851);
“Canção do Exílio”, de Gonçalves Dias (1957); “Lembrança de Morrer”, de Álvares de Azevedo
(1851); e “O Navio Negreiro”, de Castro Alves (1869). A oficina foi desenvolvida com o objetivo
de analisar cada poema, relacionando os contextos histórico e social da época com a atualidade.
A metodologia utilizada foi a de leitura e análise de aspectos linguísticos, literários e estruturais
dos poemas citados, além de apresentar outros gêneros textuais para cotejo de informações. Com
o desenvolvimento dessa oficina, percebeu-se interesse nos alunos da Educação Básica quanto
aos aspectos relacionados à temática e à sua atemporalidade. A importância da relação entre os
poemas e outros gêneros proporcionou uma formação crítica de leitores, uma vez que estudantes
de Ensino Médio puderam relacionar estilos, estruturas, temáticas e linguagens, para melhorarem
seu desempenho na prova do ENEM. Aos pibidianos ficou a sapiência de que a contextualização
da temática, do conteúdo e/ou do texto é imprescindível para o entendimento da cultura literária
do Brasil, para seu aprimoramento acadêmico e para a consolidação de sua iniciação à docência.
Palavras-chave: ENEM. Literatura. Ensino. Docência.

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O ATLETISMO JOGADO COMO PROPOSTA DE INTERVENÇÃO DIDÁTICO –


PEDAGÓGICA NO PIBID ANOS FINAIS
FAGUNDES, Felipe V.;
GARCIA, William T;
GOULART, Andrey. L;
KIRCHHOF, Christiane,
F.V.; SANTOS, Maico R.S.;
S
OARES, Michel P.
O presente estudo trata de apresentar à proposta didático-pedagógica “atletismo jogado”
desenvolvida, entre os meses de março e setembro de 2015, no PIBID EDUCAÇÃO
FÍSICA subprojeto Anos Finais do Ensino Fundamental, na Escola Estadual de Ensino
Médio Santa Marta, uma das escolas parceiras do projeto, localizada no bairro Nova Santa
Marta, região oeste de Santa Maria - RS. A escolha do tema justificou-se à medida que o
atletismo trabalha aspectos cognitivos, afetivos, motor, melhorando movimentos
básicos, como correr, pular, saltar, lançar, arremessar e caminhar. Esses movimentos são
importantes no nosso cotidiano, quando ensinados e aprendidos podem contribuir na
construção da cultura esportiva das crianças e adolescentes. O trabalho desenvolvido pelo
programa teve como objetivo proporcionar a vivência do atletismo na formação dos
alunos. O trabalho foi orientado enfatizando as capacidades de: cooperação, crítica,
diálogo e interação social. O trabalho em questão foi orientado pela abordagem Crítico
Emancipatória, idealizada por Elenor Kunz em 1991. Inicialmente foi realizada uma
fundamentação teórica com temas que discorressem sobre a formação de professores,
práticas pedagógicas e Educação Física escolar. Com estudos e discussões realizadas, o
programa optou por desenvolver o projeto “atletismo jogado”, modalidade bastante
difundida em Portugal e Espanha. A proposta de intervenção teve previa autorização da
equipe pedagógica da escola e dos pais dos alunos. As aulas foram desenvolvidas junto
as turmas de 6º, 7º, 8º e 9º anos, perfazendo um total de 80 alunos entre 11 e 16 anos de
idade. As aulas foram realizadas duas vezes por semana, com duração de 50 minutos cada.
Constatou-se que o grupo de professores através de planejamentos semanais e
observações da realidade conseguiu superar as adversidades como a carência de materiais
e estrutura adequada para a realização das atividades. As ferramentas educacionais foram
elaboradas através dos materiais recicláveis trazidos pelos alunos, onde foram
transformados em jogos didáticos e implementos atléticos com o envolvimento de todos
os participantes do PIBID. Os alunos conseguiram perceber uma ampliação na
compreensão do que é Educação Física e verificou-se também uma melhora na aptidão
física dos alunos na realização das demais atividades propostas durante as aulas. Com
relação às atitudes, percebemos uma mudança significativa, valores que até então
pareciam esquecidos, como participação, solidariedade e cooperação, podem ser
percebidas nas relações estabelecidas pelos alunos. Essa modalidade se mostrou acessível
e adequada, sendo desenvolvida na Escola Estadual de Ensino Médio Santa Marta, de
forma que sua essência se destaca por trabalhar com a construção de materiais atléticos
alternativos, jogos pré-desportivos, jogos e brincadeiras, que muitas vezes já faziam parte
do dia a dia dos alunos, mas que a partir daquele momento foram relacionadas ao
atletismo jogado.
Palavras-chave: Educação física. PIBID. Atletismo jogado.

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O BAIRRO NO COTIDIANO DA GEOGRAFIA: O USO DO MAPA


COLABORATIVO COMO PROPOSTA DE PRÁTICA AFIRMATIVA E
INTEGRADORA NA ESCOLA NOSSA SENHORA DOS NAVEGANTES
PELOTAS/RS
José Luiz Lourenço Ribeiro¹
Ana Paula Melo da Siva²
Higor Peglow Carvalho³
Caroline Tapia Bueno4
Liz Cristiane Dias5
O Projeto Disciplinar faz parte de uma gama de atividades, organizadas pelo Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), a ser desenvolvido na Escola
Nossa Senhora dos Navegantes, localizada na rua Zumbi dos Palmares, no bairro
Navegantes II Pelotas - RS, que conta com cerca de 400 alunos do Ensino Fundamental
e encontra-se em uma área periférica, amplamente estereotipada e marginalizada pela
população pelotense. Através do Projeto Disciplinar, pretende-se propiciar ações
afirmativas que auxiliem na valorização do lugar vivido, percebido e concebido pelos
educandos.As ações desenvolvidas para ta, terão como principal finalidade, a
problematização da relação de pertencimento dos alunos ao lugar em que vivem e, com
isso, o surgimento de um novo olhar positivo sobre o bairro. No projeto serão trabalhados
a música e a cartografia, como instrumentos na elaboração do mapa colaborativo do lugar
habitado pelos estudantes. Com isso, além da representação da comunidade com bases
cartográficas, o projeto propõe a redescoberta do bairro onde tal população está inserida
e a valorização desse espaço de vivência pelos próprios alunos. Para dar forma ao projeto,
nos apropriamos de metodologias qualitativas participantes, em que os alunos, moradores
próximos à escola e professores titulares respondiam questionários referentes à disciplina
de geografia. Além dessa pesquisa, o deslocamento dos bolsistas se deu com bicicletas,
para que a realidade do bairro fosse observada pelos mesmos. Ao fim, essas informações
colhidas, deram origem ao diagnóstico disciplinar da geografia na escola, e através deste,
surgiram demandas para a elaboração do projeto, como a utilização de mapas, músicas e
as abordagens de problemáticas associadas ao bairro e a posição social dos alunos.
Acredita-se que o principal resultado a ser atingido é a contribuição que os conhecimentos
geográficos aplicados neste projeto podem propiciar na ressignificação do bairro para os
alunos, e, com isso, promover uma desconstrução de estereótipos existentes entre os
moradores e o meio onde vivem.
Palavras-chave: Valorização. Lugar. Música. Cartografia.

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O BRINCAR NOS ANOS INICIAIS: UM RESGATE POSSÍVEL


Francieli Cristina Segóvia
Clair Alma Machado
Janaína Pinheiro
Kézia Pollyana Ferreira Passos
Telma Calheiros Nichele
As acadêmicas do Curso de Licenciatura em Pedagogia do Instituto Federal Catarinense
– campus Camboriú – participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) no ano de 2015, foram solicitadas a elaborar um projeto de pesquisa a
respeito do resgate de brincadeiras culturalmente esquecidas pelas crianças e adultos, tão
importantes para o processo de desenvolvimento da aprendizagem, no Grupo Escolar
Municipal Marlene Pereira Zuchi, do município de Camboriú, Santa Catarina. O presente
projeto de pesquisa denominado “O Brincar nos anos Iniciais: Um resgate possível” tem
o intuito de contribuir para a discussão da imersão do brincar nas instituições de ensino
dedicadas também aos anos iniciais, bem como unir a responsabilidade da equipe gestora
da unidade escolar concedente a esse processo de desenvolvimento da alfabetização e
letramento. O presente projeto visa, então, oportunizar às crianças de diversas faixas
etárias que frequentam o GEM Marlene Pereira Zuchi a conhecer e reconhecer diversas
brincadeiras a serem resgatadas pelas bolsistas do PIBID – Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – e, a partir das brincadeiras socializadas, construir e
reconstruir suas próprias brincadeiras, influenciando diretamente em seu processo de
desenvolvimento da aprendizagem, bem como em sua formação como cidadão ativo e
participativo em sociedade. Foi utilizada uma metodologia que privilegia a participação
ativa dos estudantes deste grupo escolar onde, em um intervalo de 15 dias, após o
intervalo dos estudantes (10h30min.) era organizado um espaço para desenvolver as
atividades que promovem o resgate das cantigas de roda e brincadeiras esquecidas.
Convidamos duas turmas a cada 15 minutos (2º ao 5º ano) para a efetiva participação nas
atividades propostas. Esse projeto trata-se de uma pesquisa que ainda está em processo
de desenvolvimento. A partir dos encontros estabelecidos com as turmas convidadas é
perceptível a efetiva participação dos estudantes nas atividades propostas, além de ser
facilmente constatado de que se trata de um momento de trocas de experiências e
avivamento da infância, muitas vezes, retraídas dos estudantes e professores da rede de
ensino estudada. Para além disso essa atividade possibilita interação interpessoal,
socialização de conhecimento e troca de experiência entre os educandos/professores,
educandos/bolsistas, bolsistas/professores, professores/professores.
Palavras-chave: Resgate. Brincadeira. Interação social. Interdisciplinaridade. PIBID.

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O CANIBAL E O CORDIAL: PROPOSTAS DE ENTENDIMENTO DO PENSAR


BRASILEIRO EM SÉRGIO BUARQUE DE HOLLANDA E EM OSWALD DE
ANDRADE
Alexandre Brito Pinheiro
O trabalho que se segue versa sobre a possibilidade de um pensamento original brasileiro, partindo
das análises realizadas por Sergio Buarque de Hollanda no livro “Raízes do Brasil” e por Oswald
de Andrade na sua tese “Crise da Filosofia Messiânica”. Além destas, outros autores procuraram
estabelecer relações do conhecimento com a sociedade, como é o caso da obra de Roberto Gomes.
Ao longo do texto, algumas “devorações” de valiosos estrangeiros também aparecerão, para dar
suporte epistemológico para a busca de uma razão ainda inexplorada ou, se explorada, explorada
sem seus pormenores. Embora o pensamento brasileiro seja a temática principal, as dinâmicas de
colonização, fator importante no processo de assassínio das epistemologias nativas, será também
alvo de reflexão. O trabalho de se pensar o indivíduo pensante no Brasil atual, não se faz apenas
com saberes filosóficos, é preciso ir além, e por conta disso precisamos ser interdisciplinares.
Trabalhos de cunho histórico, geográfico e antropológico podem nos ajudar a situar o brasileiro,
procurando entender então, quais são os problemas que são cabíveis e necessários em uma
perspectiva de pensamento brasileiro e como pode ser organizar um “pensar em brasileiro”. No
homem canibal, que veremos mais à diante, o ritual está presente como peça chave no convívio
social, no homem cordial, há uma certa aversão ao ritual, mesmo o da civilidade, que para este se
torna apenas aparente nas relações necessárias dentro do “viver” em sociedade. No que trata da
razão, este homem cordial, que tem sido a figura não só dos cidadãos comuns como dos
intelectuais, apenas assimila e copia teorias, faz transplantes de teses belas, mas inaplicáveis em
nossa realidade. O homem canibal se assim podemos dizer, é um tipo de alegoria criada por
Oswald de Andrade para caracterizar uma possibilidade de pensamento inovadora e original que
consiste na devoração e na deglutição do pensamento estrangeiro, por meio da antropofagia.

Palavras-chave: Filosofia. Antropofagia. Pensamento. Brasileiro. Interdisciplinaridade.

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O CARTEIRO CHEGOU: TECNOLOGIA DE COMUNICAÇÃO E


INFORMAÇÃO

Giovana Cristiane Dorox - PUCPR

A pesquisa presente, realizada por uma bolsista, no Programa Institucional de Bolsa de


Iniciação à Docência\Subprojeto Pedagogia, vinculado na Instituição de Ensino Superior
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, foi desenvolvida nos 4º e 5º anos do ciclo II
do ensino fundamental de uma Escola Municipal de Curitiba. Teve por objetivo analisar
o domínio da língua portuguesa, linguagem escrita, oral e leitura como condição básica
de equidade social, em uma perspectiva interdisciplinar para analisar criticamente as
características da sociedade atual que mais impactam as relações humanas. Dentre os
autores pesquisados, apresentamos os mais relevantes: Fazenda (2008); Gadotti (2004);
Kenski (2007) Morin (2001); Tescarolo (2014), bem como as DCM da rede de Curitiba
(2006). Como metodologia foi utilizada a fenomenologia para conhecimento da realidade
escolar, integrada à hermenêutica como técnica de interpretação e diagnóstico da carência
no processo de aquisição de conhecimento. A interdisciplinaridade se desenvolveu com
as áreas de conhecimento de língua portuguesa e geografia, propondo atividades que
envolveram produção textual com ênfase nos meios de comunicação. A partir das
observações e vivência no contexto escolar pesquisado, foi proposto um projeto sobre
produção textual, pois o nível de alfabetização e letramento das turmas do 4º e 5º ano,
revelou-se baixo. Essa pesquisa abordou o relato de experiência com ênfase nas
tecnologias de comunicação e informação, essa foi desenvolvida junto ao projeto
denominado “o carteiro chegou”. Nessa perspectiva, utilizou-se uma abordagem sobre as
tecnologias de comunicação e informação, bem como suas finalidades, aspectos positivos
e negativos, consumo consciente e a complexidade das relações. Feito isso, os temas que
versam sobre o respeito as diferenças étnicas e culturais, subsidiaram a construção da
consciência crítica e emancipatória. Enfatizando ainda, que cada ação possui uma reação,
podendo atingir diferentes proporções em um movimento cíclico. Nesse sentido a
importância em relacionar a complexidade das relações, que trata diretamente das
interações entre pessoas e pensamentos. Tais práticas visaram afirmar a importância das
relações humanas, em detrimento aos valores materiais. Compreendeu-se também a
relevância da discussão e a apresentação da carta, como um breve contexto histórico, para
haver relação significativa entre os conceitos e contextos, bem como, os motivos desse
meio de comunicação não ser considerado “novo” e pouco conhecido entre as crianças.
Realizado todo esse momento de conscientização, foi proposto que cada criança
escolhesse um colega e produzisse uma carta enviando-a. Essas atividades possibilitaram
analisar como os alunos dominam a língua portuguesa, se expressam escrita e oralmente,
lendo com fluência e ritmo, refletindo sobre a condição básica de equidade social, por
meio de práticas pedagógicas interdisciplinares necessárias na complexidade das
características da sociedade atual que mais impactam as relações humanas. Portanto, se
faz formar um professor na prática didática, desenvolvendo um olhar sensível diante dos
problemas sociais, ecológicos, éticos e morais, que desvinculam as pessoas. Aspectos

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elementares que devem estar presentes na formação da criança, visando proporcionar


equidade social e respeito ao gênero humano.

Palavras-Chave: Interdisciplinaridade. Meios de Comunicação e Informação. Gênero


Humano.

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O CHEERLEADER NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR


Celso Hotz1
Adair Perdomo Falcao2
Jéssica Paula Guimarães Maia3
Rauany Esperantim4*
O presente relato trata de descrever as experiências de intervenções práticas com o conteúdo
introdutório de ginástica, em seguida o Cheerleader, com assuntos como alongamentos,
aquecimento, ginástica artística, ginástica geral na área de Educação Física, no Colégio Estadual
João Bettega na cidade de Curitiba, estado do Paraná. A experiência foi realizada pelas
acadêmicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) participantes do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). A proposta do trabalho foi fundamentada
no conteúdo de Cheerleader, expondo culturas novas, sendo elas como objetivo a vivência por
parte dos alunos dentro do conteúdo pouco explorado na rede pública de ensino do Brasil, pois é
uma modalidade recente, praticada e originada nos Estados Unidos e, atualmente, trazida para o
nosso país. A intervenção ocorreu nos meses de junho e julho, totalizando oito semanas. Nas
segundas-feiras eram realizados os planejamentos das aulas para a semana e para o trimestre,
durante o processo de planejamento eram realizadas reuniões sobre o que poderia ou não mudar
ao decorrer das aulas. Utilizamos a metodologia pedagógica de sete momentos: (1) dialogal, (2)
significativa, (3) problematizadora, (4) transversal, (5) lúdica, (6) construção própria, (7)
construção da cidadania. Nas segundas-feiras era feito feedbacks de como melhorar a metodologia
das aulas, para explorarmos ainda mais o desempenho dos alunos. Realizamos uma aula
expositiva, dialogada com a conceituação do cheerleaders, em seguida a aplicação das aulas
práticas com os alunos, todas as sextas-feiras. Desde o início até ao término desse conteúdo, foi
bem esclarecido aos alunos o que seria trabalhado com os mesmos, os métodos e principalmente
o trabalho em grupo durante as aulas, porém houve resistência, principalmente dos meninos. De
início, conforme foram adquirindo mais conhecimento sobre o Cheerleader o preponderante
houve a construção do respeito na classe, inclusive a resistência dos meninos perante o conteúdo
melhorou consideravelmente, com isso conseguimos obter resultados positivos até o fechamento
do conteúdo.
Palavras-chave: Cheerleader. Ginástica. Educação Física. Escola. Esporte.

1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Francisco Beltrão, PR, professor do curso de Licenciatura em
Informática, celsohotz@utfpr.edu.br
2
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, adairfalcao@hotmail.com.br
3
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, jessicapaulagmaia@hotmail.com
4
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, raulesperandim@gmail.com

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O CONCEITO DE GÊNERO TEXTUAL E SUA RELAÇÃO COM


SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS PARA O ENSINO DE LÍNGUAS
Jacqueline Costa Sanches Vignoli
Beatriz Avila Vasconcelos
O conceito de gênero textual, retomado da antiga retórica pelo filósofo da linguagem russo
Bakhtin nas primeiras décadas do século XX, teve no Brasil uma enorme recepção a partir dos
anos 80, inspirando inúmeras pesquisas nas áreas dos estudos linguísticos, bem como a prática do
ensino de língua materna e estrangeira em nossas escolas, tornando-se inclusive um conceito-
chave dos nossos parâmetros curriculares de Língua Portuguesa, tanto em nível estadual quanto
nacional. Fundamental para a relevância deste conceito no campo do ensino de língua foi a
proposta dos didáticos Dolz e Schneuwly (2004) para o trabalho com o que ficou conhecido por
Sequências Didáticas, metodologia erigida a partir da concepção interacionista de linguagem, tal
como proposta por Bakhtin, e de seu conceito-chave de gênero textual. A despeito desta enorme
aceitação e circulação do conceito, o que se pode perceber é que a ideia de gênero textual - e, em
consequência, o próprio trabalho com as Sequências Didáticas - tem sido compreendido muito
superficialmente por muitos professores, tornando-se um conceito anti-produtivo, coisa que se
pode depreender da análise do uso equivocado e confuso que muitos professores fazem da
metodologia das Sequências Didáticas. Compreender, portanto, mais claramente o conceito de
gênero textual - com vistas a torná-lo um conceito positivamente operativo no ensino de língua
materna - torna-se uma necessidade premente a todo professor de língua materna. A presente
oficina é proposta justamente com a finalidade de contribuir para este esclarecimento do conceito
de gênero textual, ajudando os professores a dirimirem mal entendidos que os impedem de fazer
o melhor uso deste conceito, com vistas a poder realmente realizar em sala de aula aquilo que os
parâmetros curriculares nos apontam como direção metodológica. Para tanto, primeiramente
serão discutidos excertos da obra de Bakhtin que tematizem mais diretamente a noção de gênero
textual, para, em seguida, passarmos à análise de Sequências Didáticas propostas por professores
da Educação Básica, com vistas a identificarmos alguns mal-entendidos acerca deste conceito.
Palavras-chave: Interacionismo bakhtiniano. Gêneros textuais. Sequência didática.

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O CONTEÚDO DA CAPOEIRA DESENVOLVIDO NA PERSPECTIVA


CRÍTICO-SUPERADORA
Leandro Smouter1
leandrosmouter@hotmail.com
Emerson Luís Velozo2
emersonvelozo@yahoo.com.br

Este estudo visa ampliar as experiências pedagógicas que estão sendo desenvolvidas no
Programa de Iniciação à Docência (PIBID), em Educação Física, no Colégio Estadual
São Vicente de Paulo, situado na cidade de Irati-PR. As lutas no contexto escolar,
contribuem para a formação dos alunos, pois se constituem como um movimento humano
que possui sentido histórico e cultural na sociedade em que vivemos. Bracht (1992),
dialoga que, o movimento humano, tema da educação física não é qualquer e nem todo
movimento, mas aqueles determinados por significados e pelo contexto histórico-cultural
do sujeito. É neste sentido que o projeto se propõem a abordar o conteúdo de capoeira,
pois esta prática carrega significados históricos produzidos pela humanidade. As
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (DCE’s, 2008), no que
tange os conteúdos da disciplina de Educação Física apresenta a luta como um de seus
conteúdos estruturantes, e no contexto destes, a capoeira. Estas diretrizes foram
elaboradas dentro de uma perspectiva de Educação Física crítico-superadora, abordagem
que de acordo com o livro Metodologia do ensino da Educação Física, proposto por um
Coletivo de Autores no ano de (1992), tem como pressuposto resgatar o que o aluno já
sabe sobre o conteúdo, ou seja, o conhecimento já produzido pela humanidade, para então
propor um conhecimento além do que já se tem, buscando levar o aluno a estabelecer
nexos com a realidade, assim possibilitando o seu próprio senso crítico das realidades
sociais por ele vistas ou presenciadas. Snyders (1976) em seu livro intitulado “escola
classe e luta de classes” elaborado em uma perspectiva de ensino progressista, coloca que
o professor deve identificar o conhecimento a priori do aluno antes de propor o conteúdo,
uma ideia fundamental para que o aluno possa expressar previamente seu repertório
histórico-cultural sobre o conteúdo abordado em aula, para que então o professor possa
contribuir ampliando este conhecimento. O objetivo do projeto de capoeira é verificar
como se desenvolve o processo ensino-aprendizagem do conteúdo de capoeira no
contexto escolar dentro da perspectiva de ensino crítico-superadora. O projeto vem sendo
desenvolvido com uma turma de 7º ano do ensino fundamental II, na qual foi realizada
uma avaliação diagnóstica por meio de questões disparadoras, objetivando identificar o
conhecimento a priori dos alunos sobre a capoeira, e elaboração de uma proposta de
intervenção de 8 aulas, todas estruturadas de acordo com a perspectiva crítico-superadora,
levando em conta os ciclos de escolarização proposto pela abordagem.
Palavras-chave: Intervenção. Escola. Educação Física. Capoeira.

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O CUIDADO AFETUOSO NO ENSINAR


IABEL, Leila de A. C.
O/a leitor/a está convidado/a a conhecer a pesquisa realizada no Instituto Federal de
Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul – Campus Sertão, escola que ainda
conserva o regime de residência, conhecido antigamente como internato. O trabalho
consiste na troca de e-mails chamados pedagógicos, entre os/as educadores/as ensinantes
dessa instituição de ensino, identificando como eles/as gestam, o cuidado nas relações e
vivências docentes e de que forma o cuidado afetuoso se apresenta nos relatos sobre como
ensinam. Pretende-se reconhecer o cuidado afetuoso nas relações de ensinantes e
aprendentes no curso de ensino médio integrado do IFRS – Campus Sertão utilizando o
email pedagógico como um instrumento de pesquisa; identificar nos relatos dos emails
pedagógicos, ações que referenciem o cuidado afetuoso e promover uma reflexão sobre
as ações, contidas nos e-mails pedagógicos que referenciam o cuidado afetuoso, propondo
sua efetivação como prática docente. O método de pesquisa é o qualitativo através da
análise de conteúdo (MORAES, 2003) utilizando o e-mail pedagógico como instrumento
de coleta de dados para a realização da investigação. Verificou-se que, nas relações de
ensinar, fazem-se necessários o exercício do cuidado afetuoso, a prática do sentir-se bem,
do bem-estar. Ao promover o cuidado afetuoso, educadores/as ensinantes são exemplo e
modelo, quebrando um paradigma de que a afetividade é contrária à competência, ao
profissionalismo ou à cientificidade. Na convivência diária, que compreende mais de oito
horas, passam professores, professoras, funcionários e funcionárias, dirigentes da escola,
colegas de aula, colegas de apartamento, colegas de atividade extraclasse, colegas de
ideias afins, colegas de comportamentos, cujos interesses são compartilhados. Colegas
cujos comportamentos são opostos, e os interesses diversos. Inserida à temática proposta
para este trabalho, buscar-se-á a identificação das relações de cuidado afetuoso e a
reflexão acerca da possibilidade de este constituir-se em uma das condições para que
aconteça a aprendizagem. Quando nos descuidamos da afetividade, não disseminamos
bons sentimentos e não contagiamos quem nos cerca. Entendo que, nas relações de
docência, se oferecermos afeto, receberemos afeto, se doarmos atenção, teremos atenção,
mas é um exercício lento e paciencioso, pois requer quebrar comportamentos há muito já
estabelecidos, plastificados. Se forçar, quebra, precisa ser trabalhado aos poucos. Pois
muitos/as estão habituados/a, sob a lógica da disciplina e do autoritarismo, a oferecer
gritos, punição, enfrentamento. Sendo assim receberemos tudo de volta. Daí também
alguns dos motivos para as dificuldades vivenciadas nos ambientes escolares.
Palavras-chave: Cuidado afetuoso. E-mail pedagógico. Afetividade no ensino. Ensino
Médio técnico integrado.

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O CURRÍCULO ESCOLAR EM CIÊNCIAS SOCIAIS E HISTÓRIA: UMA


ANÁLISE COMPARADA
PEDRAZA, Jhon Danilo Bojaca
RAMIREZ, Lady Katherine Limas
VOLKMER, Márcia Solange
A partir da experiência do intercâmbio acadêmico, realizado em duas instituições
universitárias – Universidade Pedagógica Nacional e Centro Universitário Univates -
pretende-se realizar uma análise comparativa sobre o currículo formal na área de Ciências
Sociais, da Colômbia, e sua homônima no Brasil, História e Geografia. Considerando os
aspectos culturais e os problemas sociais de cada país, a partir das intervenções realizadas
em instituições escolares de Bogotá e de Lajeado (no âmbito das atividades do subprojeto
História do Pibid Univates) estudam-se os parâmetros nacionais curriculares propostos
pelo MEC e no contexto Colombiano os delineamentos curriculares do MEN.
Contrastando a partir das intervenções realizadas em dois contextos escolares distintos,
estuda-se a forma como os currículos são executados. Na contemporaneidade, a educação
faz parte dos eixos fundamentais traçados nas políticas públicas de cada país, inserida em
debates cotidianos, midiáticos e acadêmicos. Nesse sentido, torna-se fundamental a
discussão a partir das práticas e discursos veiculados no contexto escolar. A metodologia
utilizada no desenvolvimento para a pesquisa é uma análise dos documentos legais que
orientam os currículos em ambos os países, em contraste com as experiências dentro das
salas de aula (no período de vinculação com o projeto de iniciação à docência – PIBID –
no Brasil, e com as práticas e os estágios realizados em Bogotá) em escolas públicas e
privadas. A pesquisa procura identificar as diferenças do ensino nos dois países, na área
das Ciências Sociais ou História e Geografia, além de evidenciar aspectos positivos e
negativos dos sistemas educativos com a intenção de fortalecer o processo de ensino e
aprendizagem nesta área. Como considerações e resultados pode-se destacar a diferença
na abordagem das disciplinas que compõem as Ciências Sociais e Humanas: na
Colômbia, com a Lei Geral de Educação de 1994, instituiu-se no currículo a união da
História, da Geografia e disciplinas afins em uma única disciplina, intitulada Ciências
Sociais, com uma autonomia relativa através dos projetos educativos específicos de cada
instituição. No Brasil, o currículo estruturado a partir de parâmetros nacionais, apresenta
as disciplinas de forma separada. Os dois contextos analisados apresentam, portanto, uma
dicotomia em relação ao estudo do objeto das ciências humanas, desde o holístico à
fragmentação.
Palavras-chave: Currículo.PIBID. Escolarização. Brasil. Colômbia.

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O CURTA-METRAGEM COMO INSTRUMENTO DE ENSINO DOS


DIREITOS HUMANOS NAS AULAS DE LÍNGUA PORTUGUESA
LOPES, Pamela Katherlyn ;
NANEMAN, Sandra M.A.
O tema transversal dos Direitos Humanos nas aulas de Língua Portuguesa abrange vários
aspectos, não só a vivência escolar, mas também a vivência do indivíduo em sociedade.
Logo, considerando que o tema escolhido é muito relevante na aprendizagem dos jovens
e na sua formação social, a proposta visa entusiasmar os alunos a conhecerem seus
deveres e direitos, para se tornarem cidadãos atuantes na sociedade, bem como recria
práticas pedagógicas renovadas, a fim de atender a demanda da sociedade atual,
recorrendo ao curta-metragem, gênero com capacidade de crítica social, mediante
sequências didáticas, marcas multimodais e produção audiovisual. Objetivo: O estudo
foi realizado pela acadêmica Pamela Katherlyn Lopes, do curso de Letras da Pontifícia
Universidade Católica do Paraná, sob a supervisão da Professora Sandra Mara Assolari
Nanemann - SEED-PR, sob coordenação da Profa. Dra. Cristina Yukie Miyaki –
PUC_PR. Este projeto faz parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência – PIBID, da disciplina de Língua Portuguesa. Pretende-se relatar parte da
experiência pedagógica realizada no Colégio Estadual Luiza Ross Ensino Médio e
Fundamental, situado no bairro Boqueirão, na cidade de Curitiba – PR, bem como
contribuir com os docentes de diversas áreas do conhecimento no ensino de temas tão
atuais e relevantes em sala de aula e na sociedade. Método: Busca-se descrever a
metodologia aplicada no projeto, o desfecho das atividades realizadas em sala de aula,
assim como os curtas-metragens produzidos pelos alunos. Foram exibidos os seguintes
curtas-metragens: “Cuerdas” (2013), “A História dos Direitos Humanos” (2011),“O
preconceito cega” (2013) e “Parcialmente nublado” (2009). A construção deste trabalho
tem como base pressupostos teóricos delineados por Moletta (2009), Almeida (2005),
Dionísio (2006), Bakhtin(1992), Diretrizes Curriculares do Estado do PR - Língua
Portuguesa (2008) e as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental
(1998). Compreende-se que, mediante a produção audiovisual, as tecnologias de
informação e comunicação, que fazem do cotidiano do aluno, possibilitam difundir e
refletir sobre os direitos fundamentais da pessoa. Vale ressaltar que, a construção de
exercícios relacionados à multimodalidade promove a percepção dos diferentes contextos
em que a Língua Portuguesa está inserida.

Palavras-chave: Curta-metragem. Ensino. Direitos Humanos.

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O DESAFIO DA FORMAÇÃO DE CIDADÃOS CRÍTICOS NA


CONTEMPORANEIDADE: PROJETO PIBID/UNESPAR/UV/INGLÊS
Valéria de Fátima Carvalho Vaz Boni
A presente apresentação tem como objetivo relatar o desenvolvimento do Projeto
PIBID/UNESPAR, Campus de União da Vitória, intitulado: “Gêneros Textuais
como Prática de linguagem em Língua Inglesa”, o qual tem sido aplicado no
contexto instrucional público desde 2012 até o presente momento. Participam do
Projeto três escolas do município de União da Vitória, P.R. A metodologia deste
trabalho é elaborada pela coordenadora da Universidade, contando com a
participação de três professoras supervisoras das escolas receptoras, bem como
catorze acadêmicos bolsistas do Curso de Letras-Português/Inglês. Nossa intenção é
divulgar nossa experiência com alunos e professores de línguas estrangeiras em pré-
serviço, serviço, ou formadores de professores. O presente experimento dá-se à luz
do interacionismo sóciodiscursivo, na perspectiva de Bronckart (1999), visto que
compartilhamos a ideia de que a participação social é condicionada pelo domínio
da(s) língua(s). E que nós como professores de línguas estrangeiras devemos formar
cidadãos comprometidos com as demandas sociais do ensino contemporâneo. Posto
assim, pautamo-nos nas bases subjacentes aos gêneros textuais como “frames” para
a ação social, (BAZERMAN, 2006), criandosituações que permitam aos alunos
apropriar-se dos gêneros propostos, reconhecendo-os como tal e, vinculando-os a
sua práxis pedagógica. Objetivamos, além disso, estudar e aplicar as contribuições
do Interacionismo Sócio-Discursivo (BAKHTIN, 2003) nas transposições didáticas
de gêneros textuais em língua inglesa, através de sequências didáticas, como
propostas por Schneuwly e Dolz (2004). Busca-se o desenvolvimento dos
pressupostos do letramento crítico questionando-se suas implicações pedagógicas,
disponibilizando-se insumos para elaboração de materiais didáticos inovadores a fim
de otimizar o ensino de língua inglesa dentro do contexto educacional público. Vale
ressaltar que os resultados alcançados têm obtido sucesso principalmente através da
interação entre os alunos das diferentes escolas, bem como com a divulgação de todas
as fases do projeto em andamento, bem como os resultados através do blog.
Palavras-chave: PIBID. Formação de professores. Língua Inglesa.

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O DESAFIO DO SER PROFESSOR E A PSICOLOGIA COMO ESTRATÉGIA


NO ENSINO APRENDIZAGEM
Marcos Pereira da Silva
Diante de todas as transformações que a sociedade passa, o avanço acelerado das
tecnologias da informação, econômicas e culturais, frenesi de inovações que repercutem
em todas as áreas, inclusive no campo da educação, lega ao professor a responsabilidade
de melhor conduzir seus educandos em meio a estas rápidas mudanças. E, para poder
cumprir este papel social com plenitude, o professor precisa estar em constante
aprimoramento e buscar por conta própria conhecimentos extras, além dos de suas
especialidades para poder dar conta formar bem seus alunos. Cabe ainda a este
profissional, além da tarefa de explicar os conteúdos das matrizes curriculares de cada
etapa escolar, a incumbência da transmissão dos princípios morais, dos valores e dos
comportamentos sociais de respeito e educação, para seus alunos que são deixados de
lado no seio familiar. Ofício que deveria ser realizado pelos pais com seus filhos, e não
são feitos pela falta de tempo, resultado de longas jornadas de trabalho a que os pais se
submetem para manterem suas famílias. A presente análise tem por propósito expor as
considerações da literatura sobre as habilidades que um professor deve dominar, para
poder ter boas estratégias no processo de ensino/aprendizagem, promover uma aula de
qualidade, saber reconhecer as limitações e aptidões de cada aluno, estimular seus saberes
e, nesse sentido, conduzir cada indivíduo na trajetória do seu desenvolvimento pessoal, e
para este fim valendo-se especialmente das técnicas da Psicologia como ferramentas que
facilitem esta missão. O método adotado nesse ensaio foi à revisão de obras que tratam
do tema ensino/aprendizagem e a seu bom uso na formação de um cidadão pelo ambiente
escolar, obras que fundamentam as ideias apontadas nesse trabalho. Quanto mais
cidadãos bem formados uma sociedade possuir, maior possibilidade de liberdade e de
transformações se pode esperar. Os professores, porém, tem que encontrar em si seu valor,
entender o poder que possuem e buscar sempre novas estratégias que os capacitem a
conduzir com sabedoria suas aulas, sendo o estudo de suas limitações e a de seus alunos
essencial. Para esta tarefa o professor pode encontrar na psicologia um aliado que o ajude
nesse processo do ensino aprendizagem escolar.
Palavras-chave: Escola. Professor. Estratégia. Psicologia.

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O DESENHO COMO FERRAMENTA DIDÁTICA NO ENSINO DA


GEOGRAFIA
DEOCLECIO, Nathalia Beatriz
MALYSZ, Sandra Terezinha
A geografia não se limita apenas à descrição de aspectos gerais de observação da natureza
e da população dos diversos lugares do planeta Terra, nem somente à leitura de mapas
topográficos. A ciência geográfica busca compreender com profundidade o espaço
geográfico, seus processos históricos e sociais. E para que, no ensino de geografia, os
educandos se apropriem do conhecimento, é importante que o docente utilize diferentes
metodologias e linguagens, entre as quais destacamos o desenho. Para mediar o
conhecimento geográfico, o professor pode trabalhar os conteúdos com os alunos
estimulando, além da audição, a visão e a memória visual. Neste sentido, o desenho se
torna uma linguagem importante, pois estimula a memória visual e ajuda o discente na
abstração e construção dos conceitos de ensino sobre o conteúdo estudado e, a aula não
fica maçante. Com esta pesquisa, objetivamos, portanto, apresentar diferentes formas da
utilização do desenho para mediar o ensino-aprendizagem dos conteúdos escolares, mais
especificamente de Geografia na educação básica. Utilizamos para o desenvolvimento do
trabalho, a pesquisa bibliográfica de caráter qualitativo. Apresentamos assim, algumas
considerações de autores sobre a temática do desenho em sala de aula e exemplos de
aplicações didáticas da linguagem do desenho no ensino dos conteúdos geográficos, entre
outros. Verificamos que existem muitas possibilidades de utilizar o desenho no ensino,
entre elas, o croqui, o mapa mental, a charge, a história em quadrinhos, pois o desenho
pode ser trabalhado com outras linguagens, como por exemplo, para representações da
compreensão do conteúdo presente em documentários, filmes, textos de literatura e outros
textos, aulas expositivas pelo professor; percepções da aula de campo; interpretação de
fato vivido ou dramatizado; desenho a partir da fotografia, entre outras. Esperamos
contribuir com os professores na diversificação de metodologias e recursos didáticos, para
que as aulas fiquem mais dinâmicas e o ensino mais significativo.
Palavras-chave: Desenho. Metodologia. Linguagens da Geografia.

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DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PELO PIBID


COMO APOIO À SALA DE AULA
Peterson Dirksen
Vinicius Andre Guckert Marquez
Kauan Dalfovo Marquez
Otávio Bocheco
O Programa de Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), promovido pela CAPES
(Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior), é desenvolvido pelos
acadêmicos bolsistas do curso de Física – Licenciatura, do Instituto Federal Catarinense (IFC) –
Campus Rio do Sul, dentro de três escola de Educação Básica que contam com Ensino Médio,
entre elas o próprio IFC. Dentre os objetivos do PIBID, estão alguns que visam desenvolver
atividades extraclasse como oficinas com os estudantes, favorecer a iniciação à docência entre
outros que visam promover uma melhor qualidade do ensino e aprimorar a formação dos futuros
professores, por isso foi proposto em reunião a realização de uma atividade intitulada de Lata
adestrada, baseada no vídeo com o mesmo nome encontrado no blog Manual do Mundo. A
oficina foi desenvolvida pelos bolsistas que atuam dentro do IFC com o auxílio da professora
supervisora, do coordenador e também de um acadêmico bolsista do PIBID dentro do seu estágio
do curso, que antes da aplicação trabalhou em uma primeira aula, sobre o que é energia, tipos de
energia e conservação. Para a construção dos modelos os estudantes tiveram acesso através de
seus smartphones do vídeo base, no início e durante a realização da oficina. Inicialmente foram
construídos os modelos fechados da lata, em duplas e com o auxílio de um bolsista, a confecção
do modelo aberto, fazendo uso de CDs e canos PVC. Os estudantes foram deixados à vontade
para brincar com seus projetos, mas também foram instigados pelos bolsistas a pensar sobre como
funcionava. O objetivo principal foi fazer os estudantes refletirem sobre a conservação e as
transformações da energia, para que, quando voltassem a aula teórica sobre o assunto com o
estagiário, pudessem ter ferramentas suficientes para abstrair e construir modelos mentais. Para
evidenciar se o objetivo foi atingido houve a aplicação de uma pesquisa argumentativa, logo no
início da aula, quatro dias após a realização da oficina, contendo as seguintes questões: 1.Explique
com suas palavras o movimento de ida e volta da lata. / 2.Qual é a função do elástico nesse
experimento? / 3.Explique por que se empurrada bruscamente a lata não retorna. / 4.Quais
grandezas físicas envolvidas no experimento? Como e onde se manifestam? / 5.Em sua opinião,
porque o chumbinho deve estar centralizado? Através deste simples questionário foi possível
analisar as concepções espontâneas ainda presentes em alguns estudantes, mas outros tantos
relacionaram a energia ao fenômeno de ida e volta da lata adestrada.
Palavras-chave: PIBID. Oficinas. Energia.

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O DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES QUE


INCENTIVEM A PRESERVAÇÃO AMBIENTAL - EXPERIÊNCIA
VINCULADA AO PIBID
Fernanda Marin Padilha1*
Tanise Marian Gaike2
Catiane Mazzoco Paniz3
Os problemas ambientais estão cada vez mais presentes em nossa sociedade. Escassez de água
devido à poluição, destruição de florestas, contaminação do solo por agrotóxicos, etc. são
exemplos do que estamos presenciando. Nesse sentido, a escola tem um papel importante na
sensibilização e na formação de cidadãos críticos e responsáveis, que possam pensar algumas
possibilidades para melhoria e prevenção destes problemas. Para isso, é necessário possibilitar a
construção de conhecimentos de forma integrada e contextualizada, pois as questões relacionadas
ao meio ambiente devem ser vistas como um conjunto de elementos que estão interligados entre
si e que necessitam de várias áreas do conhecimento para sua compreensão. No entanto, na escola,
geralmente o meio ambiente vem sendo trabalhado de forma fragmentada e sob responsabilidade
apenas das disciplinas da área das ciências naturais. Muitos defendem até que a educação
ambiental deve ser estruturada em forma de disciplina o que, em nossa opinião pode fragmentar
ainda mais os conhecimentos dificultando sua integração e contextualização. Neste contexto,
torna-se necessário a formulação de uma proposta de ensino que busque trabalhar todas essas
questões de modo a garantir a sensibilização dos indivíduos quanto a esse assunto. Pensando
nisso, foi realizada no âmbito do PIBID Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha-
Campus São Vicente do Sul, uma atividade/oficina com a temática Ecologia. A atividade foi
realizada numa escola de Ensino Fundamental parceira do PIBID, no intuito de possibilitar a
reflexão e a construção de conhecimentos pelos alunos, sobre aspectos relacionados a Ecologia.
A partir de uma contextualização inicial foram discutidos vários aspectos acerca do tema, seguido
de uma roda de conversa para proporcionar a discussão e a apresentação das ideias dos alunos
sobre o tema. Para finalizar, foi realizado um jogo: “trilha ecológica” para que os alunos
demonstrassem seus conhecimentos, bem como revessem suas dúvidas sobre o que foi trabalhado.
A atividade/oficina proporcionou um momento de troca de ideias, discussões e reflexões sobre a
realidade dos alunos em relação aos problemas ambientais da sua comunidade, bem como
possibilitou o diálogo e a construção de novas aprendizagens.

Palavras-chave: Sensibilização. Educação Ambiental. Pibid.

1* Bolsista do Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, Licenciatura em Ciências Biológicas, e-
mail: fernandamarinfe@gmail.com
2
Bolsista do Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, Licenciatura em Ciências Biológicas, e-mail:
tata.gaike2@gmail.com
3
Professora coordenadora de área do Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, e-mail:
catiane.paniz@iffarroupilha.edu.br

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O DESPERTAR DO CONHECIMENTO A PARTIR DE PRÁTICAS


INTERDISCIPLINARES: PIBID - PEDAGOGIA E MATEMÁTICA
Aline Cristina Trevisan
Ettiène Cordeiro Guérios
Isabella Cordeiro Bruz
Ivanir Luiza Coser
Jéssica Tomiko Araújo Mitsuuchi
Polyanna Mondadori Santos
Roberta Regina Chaves Veloso
A experiência aqui relatada pertence ao Subprojeto Interdisciplinar - Pedagogia e Matemática do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da UFPR. A interdisciplinaridade
do subprojeto se dá como metodologia estruturante no desenvolvimento das atividades pelos
pibidianos dos cursos de Pedagogia e Matemática, acompanhando turmas dos Anos Iniciais e Finais
do Ensino Fundamental. As graduandas de ambos os cursos desenvolveram duas propostas
metodológicas com alunos do 4º ano da Escola Municipal São Luiz, em Curitiba, realizando-as em
conjunto com a professora supervisora. As propostas tiveram como objetivo comum estabelecer um
diálogo interdisciplinar entre a Matemática e outras áreas de conhecimento, com ênfase na Literatura,
propiciando aos alunos o desenvolvimento da concentração, compreensão e interpretação de
informações. Oportunizaram-se, em ambas as propostas, que os alunos analisassem aplicações da
matemática no cotidiano, construindo uma relação com conceitos como padrão, simetria e frações.
Teve-se como embasamento teórico Smole (2010), Afonso (2011) e Souza (2008), no que diz respeito
à interdisciplinaridade durante o ensino-aprendizagem de Matemática. As abordagens giraram entorno
de livros de Literatura, como “Poemas Problemas”, de Renata Bueno (2012) e “Os Problemas da
Família Gorgonzola”, de Eva Furnari (2001) e consistiram em leituras e análises coletivas; dobraduras,
recorte e colagem; manipulação de materiais e fantoches; além da produção de personagens e
histórias. Ressalta-se que esta dinamicidade desperta o interesse, instiga e fomenta os alunos no
processo de ensino-aprendizagem em Matemática, contemplando também o melhor desenvolvimento
na leitura atenta, compreensiva e prazerosa. Os resultados foram perceptivelmente positivos, uma vez
que, durante a escuta ativa dos alunos, observou-se uma aprendizagem significativa nas disciplinas
englobadas. Do mesmo modo, constatou-se o grande interesse pelas atividades durante todo processo,
assim como o envolvimento e participação dos alunos, que demonstraram propriedade nos
conhecimentos e conceitos apresentados. Todas as atividades foram apresentadas pelos alunos da
turma, pelas pibidianas e pela professora supervisora, durante a Feira do Conhecimento da instituição,
onde pais e responsáveis acompanham o desenvolvimento e os projetos pelos quais as crianças estão
inseridas.
Palavras-chave: PIBID Interdisciplinar. Literatura e Matemática. Anos Iniciais.

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O DIÁLOGO COMO MÉTODO NA EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS


Celso Kraemer
Mariana Francine Fronza
Marcelo Labes
A escola produziu uma distância entre estudantes e docentes no cotidiano da sala de aula.
Dificuldade de diálogo, professores acreditando que ensinam, mas que os alunos não
estudam. As relações são mediadas pela hierarquia institucional, situação na qual não
conversam com franqueza, o interesse na humanidade do outro se fragiliza e não se
conhecem realmente. Disso decorre frequente rotulação de melhores e piores turmas da
escola. O objetivo desse trabalho é refletir acerca de uma experiência educacional
vivenciada em uma Escola de Ensino Fundamental de Blumenau. A Coordenação
Pedagógica da escola, na qual atuamos com PIBID Interdisciplinar de Educação em
Direitos Humanos da FURB, nos convidou para atuar em duas turmas de sétimos anos,
com o rótulo de piores turmas da escola, a fim de melhorar a relação professor x aluno
nessas turmas, com enfoque nos Direitos Humanos. Desafio aceito, definimos o método
de atuação: o diálogo direto e franco com os estudantes (Paulo Freire). Desde o início
priorizou-se escutar interessadamente os estudantes, a fim de conhecer sua realidade
escolar, familiar, social etc., podendo proporcionar a nós e a eles uma visão geral de quem
são enquanto seres humanos. Isso é fundamental para compreender e respeitar o “outro”,
para além de sua identidade de aluno em sala de aula, possibilitando dialogar com ele
enquanto pessoa humana, com suas dificuldades e alegrias. Na atitude dialógica, entende-
se que a postura do professor austero, impositivo, pouco acrescenta para a emancipação
ética, política e intelectual do estudante. Já no primeiro contato estabeleceu-se um acordo
entre estudantes e bolsistas ID, com cláusula única: o respeito mútuo seria a base da
relação. Os encontros se deram semanalmente, com uma hora-aula semanal, a partir do
mês de agosto de 2015. Com base no diálogo desenvolvemos estratégias para conhecer
suas realidades, suas vidas. O diálogo também foi mediado por textos escritos por eles,
material audiovisual (filme, slides) e textos de apoio e pesquisa. Isso possibilitou
fortalecer os vínculos na relação e aprofundar o conhecimento de suas realidades. No
projeto de Educação em Direitos Humanos não legitimamos ou naturalizamos o
estereótipo de melhor ou pior turma, como se fosse uma qualidade exclusiva dos alunos.
Entrando nas salas dos sétimos anos, não encontramos turmas que causassem desespero
ou medo aos bolsistas. Mudando a atitude convencional na escola, priorizando o diálogo,
permitimos aos estudantes falar de suas realidades, de suas infelicidades e de seus
próprios desafios. Eles se sentiram respeitados em sua dignidade humana. A relação que
daí surgiu, de confiança e respeito mútuos, permite ver como as barreiras entre docentes
e estudantes podem ser transpostas, desde que as partes se permitam fazê-lo. Esse trabalho
do PIBID/Direitos Humanos é apresentado, com a participação dos estudantes, aos
professores e equipe gestora e pedagógica da escola, mostrando as possibilidades que o
diálogo oferece para Educação.
Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos. Dialogicidade. Relacionamento
professor x aluno.

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O DIÁLOGO ENTRE AS ETAPAS DE ESCOLARIZAÇÃO E DOS


CONTEÚDOS DE ENSINO: UM DESAFIO FORMATIVO
Franciesco Brutti Paulon
Maria Eliza da Rosa Gama
Miriam Becker Coronel
O presente texto tem como objetivo relatar a experiência que obtive, durante o ano de 2015, no
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência com a turma do 3º ano do Ensino
Fundamental. A minha história dentro do projeto teve início no mês de agosto do ano de 2014,
quando tive a oportunidade de observar aulas tanto de outros bolsistas como de professores, além
disto, pude perceber como é a realidade da Escola Municipal de Ensino Fundamental Nossa
Senhora do Perpétuo Socorro. Este processo de observação não foi tão simples como me pareceu
inicialmente, percebi que a escola representava um desafio, ou seja, minhas representações
iniciais começavam a se mostrar por vezes equivocadas, pois comecei a descobrir as veredas de
um território quase que totalmente desconhecido. Foi de grande impacto perceber o nível de
vulnerabilidade social das crianças atendidas, da forma como os pais se envolviam na vida escolar
dos alunos, da estrutura, condições de trabalho dos professores e das práticas pedagógicas nela
desenvolvidas. Quase tudo estava em dissonância com minhas expectativas iniciais e com as
impressões construídas ao longo do Curso. Em setembro de 2014, foram as minhas primeiras
aulas, uma experiência empolgante poder finalmente atuar diretamente com alunos. Já tinha tido
algumas oportunidades de dar aula, mas sempre eram isoladas e não necessitavam uma
continuidade do conteúdo. Já em 2015 assumi os segundos e terceiros anos, e este foram os que
mais apresentaram desafios para mim. O terceiro ano em especial fez com que eu buscasse na
literatura e nas reuniões entre bolsistas, supervisoras e coordenadora o complemento para as
vivências da escola, pois lá eu podia tirar minhas dúvidas com pessoas mais experientes e
assimilar novos métodos de ensino. Procurei me basear em Zabala (1998) e refletir que é preciso
pensar no sujeito como um todo, buscando realizar as atividades em todos os âmbitos do ensino:
procedimental, atitudinal e conceitual, os quais até então não eram explorados da forma correta.

Palavras-chave: PIBID. E.M.E.F. Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Experiência. Formação.

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O ENCANTAMENTO DOS ALUNOS DA EJA COM O UNIVERSO


MACHADIANO
Josiane Teixeira
Deise Bressan
Karine Maestri
Maristela Chaves
Natalia Mendes
Eliane Schimidt
Cleide J M Pareja
O presente artigo tem como objetivo socializar o resultado do projeto de leitura: Formação de
leitores realizado no ano de 2015, na Escola Municipal "Centro Educacional Pedro Rizzi", de
Itajaí, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) Letras. O projeto
intitulado Machado de Assis: um clássico para todos foi realizado em uma turma da Educação de
Jovens e Adultos ( EJA) tendo como metodologia a leitura fruitiva BARTHES, (1996), PETIT,
(2009) e ECO (2013) com um total de 46 alunos, 01 professor supervisor, 1 coordenador de área
e 05 bolsistas. Para aproximação com a leitura optou-se pela técnica de estratégias de leitura de
COSSON (2009). Teve como objetivo formar leitores de literatura clássica. Os resultados
alcançados foram: leitura compartilhada, análise e compreensão de contos de Machado de Assis;
Produção de uma linha do tempo do século XIX; Gravação do Conto de Escola, pelas pibidianas,
em arquivo de áudio; Produção de um roteiro de entrevistas sobre as Memórias de Escola;
Produção de um banco de imagens do século XIX; Roda de leitura compartilhada dos contos;
Produção de roteiros para a gravação dos curtas-metragens; Produção de figurinos e cenários para
os curtas-metragens; Gravação e edição dos curtas-metragens; Leitura dramática de duas obras
de literatura infanto-juvenil; Promoção de duas acolhidas literárias para toda a escola; Produção
de um roteiro de um casamento caipira de Capitu e Bentinho para o Arraial Literário: Curta
Machado de Assis; Produção de uma coreografia para a quadrilha de Machado de Assis;
Participação em duas vivências estéticas ( teatro e cinema) e Promoção do I Festival de curtas:
curta Machado de Assis com a gente! Pode-se com este trabalho constatar que não há barreiras
para leitura literária quando as estratégias de aproximação da obra com o leitor são bem
elaboradas e com preocupações estético-sociais fazendo com que todos se apropriem da obra e
construam sentidos na leitura.
Palavras-chave: PIBID. Formação de leitores. Letramento literário. Oficinas literárias.
Machado de Assis.

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O ENCANTAMENTO MUSICAL NA SALA DE AULA: DE QUE MANEIRA PENSAR


A MÚSICA COMO DISCIPLINA ESCOLAR?

Ana Paula Peters1


Desde a aprovação da Lei nº 11.769, em 18 de agosto de 2008, que dispõe sobre a obrigatoriedade
do ensino de Música na Educação Básica, a grande questão que se tem colocado para os cursos
de Licenciatura em Música e para os professores de Arte na Educação Básica é “De que maneira
pensar a música como disciplina escolar?” Para começar a responder esta inquietação, é preciso
ter como objetivo trilhar caminhos em que a educação musical que, muitas vezes, aparece apenas
em atividades extracurriculares ou interdisciplinares, deve visar o desenvolvimento e
conhecimento musical, a partir de experiências e vivências estéticas e sonoras. A resposta também
se torna cada vez mais possível, ao se analisar o impacto e a relevância do PIBID na UNESPAR,
campus Curitiba I, EMBAP, e nas escolas de Educação Básica parceiras, a partir da reflexão dos
portfólios elaborados pelos alunos do curso de Licenciatura em Música e supervisores bolsistas,
durante o ano de 2014, e da organização do livro “Reflexões e Experiências para a Educação em
Música e Artes Visuais”, seleção de alguns artigos sobre produção de material didático, estudo
de obras de referência da área e participação em eventos científicos. Assim, procurando romper
com as barreiras entre teoria e prática, obrigação e satisfação, reprodução e produção de
conhecimento a resposta é encontrada no dia a dia escolar e universitário, com a elaboração e
desenvolvimento de propostas de ensino musical a partir da realidade e contexto escolar em que
se está atuando; na organização de situações de aprendizagem musical que tenham sentido para
os alunos; na administração dos recursos que a escola dispõe para a realização do ensino de
música; no relacionamento afetivo com os alunos e no contínuo processo de formação
profissional. Afinal, é imprescindível resgatar o encantamento da sala de aula e do magistério,
como aparece nos depoimentos dos alunos que também refletiram sobre a música como disciplina
escolar, comentaram sobre suas experiências no PIBID, e como o programa possibilita entrelaçar
a docência na escola, com a formação que recebem no curso de Licenciatura em Música e no
PIBID. Trata-se ainda de uma possibilidade de aprimoramento e de trocas de experiências para
os professores da Educação Básica das escolas parceiras, trazendo a certeza de que todos estão
no caminho para a construção da profissão de professor, tanto para os alunos como para os
professores que já estão nas escolas. As atividades, o grupo de estudos, a produção de material
didático e de oficinas possibilitam a aquisição de conhecimentos nas áreas de música e educação
e o acompanhamento contínuo das atividades desenvolvidas nas suas práticas musicais,
possibilitando o aprimoramento das atividades que já vêm sendo exercidas e a concretização de
novos projetos, conquistando a valorização do ensino musical no contexto escolar.
Palavras-chave: PIBID. Educação musical. Docência. Contexto escolar. Contexto universitário.

1
UNESPAR, campus Curitiba I - EMBAP, coordenadora do subprojeto de Música do PIBID,
Licenciatura em Música, CAPES, anapaula.peters@gmail.com

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O ENFOQUE INTERDISCIPLINAR EM PRODUÇÕES CIENTÍFICAS DA REGIÃO


SUL
Marceli Behm Goulart1
André Guilherme Buss Lemes2
*Edivânia Ruvinski Barreto 3
Grazielli Nabosny4
Adriele Jéssica Pauka5
Luiz Eduardo de Matos6
Chrystoffer Lennon Moro Concke 7
Há décadas o conceito de interdisciplinaridade vem se destacando na literatura educacional, em
diversos países. No Brasil, esse conceito tem estado presente em documentos educacionais
desde os anos 70, quando sua utilização estava inicialmente articulada à noção de integração
(FAZENDA, 1979). Trata-se de um conceito fundamental no discurso da educação
contemporânea e documentos centrais da política curricular brasileira atual para a Educação
Básica (MEC, 1997; MEC, 2013). Apesar da ampla bibliografia sobre o tema, é possível
perceber a falta de consenso quanto ao conceito de interdisciplinaridade (POMBO, 1993;
SANTOMÉ, 1998; FAZENDA, 2011). Além disso, é possível afirmar, de modo amplo, que na
bibliografia existente, há carência de indicações objetivas e sistematizadas quanto às formas de
implementação da interdisciplinaridade no contexto escolar. Esta pesquisa exploratória, de
caráter quanti e qualitativo, compreende dois objetivos: 1) conhecer a presença de subprojetos
interdisciplinares do PIBID no Brasil; 2) conhecer a produção científica sobre o tema na região
sul. Em relação ao primeiro objetivo, fez-se um levantamento nos relatórios de pagamento de
bolsa disponibilizado pela CAPES, referentes ao último edital (Edital CAPES nº 61/2013), a
fim de conhecer os números do PIBID, chegando-se aos seguintes resultados: foram
selecionadas 284 instituições de todo o Brasil, das quais 104 tiveram subprojetos
interdisciplinares aprovados, totalizando 167 subprojetos, ou seja, há instituições que abrigam
mais de um projeto interdisciplinar em diferentes campi. É interessante ressaltar que entre estes
subprojetos interdisciplinares incluem-se: 4 projetos diversidade (tem como objetivo o
aperfeiçoamento da formação inicial de professores para o exercício da docência nas escolas
indígenas e do campo - incluídas as escolas quilombolas, extrativistas e ribeirinhas), 3 projetos
desenvolvidos em polos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e outro projeto em um polo
de uma instituição. Na região sul do Brasil são desenvolvidos 30 projetos interdisciplinares
assim distribuídos: 12 projetos no Rio Grande do Sul; 9 projetos interdisciplinares no estado de
Santa Catarina; e 9 projetos interdisciplinares no Paraná. Para conhecer a produção científica
sobre o tema interdisciplinaridade foram analisados os trabalhos das 10 edições do evento,
compreendidos entre os anos de 1998 e 2014, disponíveis no portal da Anped Sul. Para este
trabalho que está em andamento, foi considerado como categoria de seleção dos artigos, a
presença dos termos “interdisciplinar(idade)”, “multidisciplinar(idade)”,
“pluridisciplinar(idade)”, “transdisciplinar(idade)”, “disciplinar(idade)” e/ou “currículo
integrado” nos títulos dos artigos.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Evento. Estado da arte.

1
Doutora em Educação, UEPG, marcelibg@gmail.com.
2
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, andrelemes1994@hotmail.com.
3
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, divania_ruvinski@hotmail.com.
4
UEPG, Licenciatura em Geografia, CAPES, grazinabosny@outlook.com.
5
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, dry_jessica@hotmail.com.
6
UEPG, Licenciatura em Matemática, dudumattos17@gmail.com.
7
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, chrystofferm@gmail.com.

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Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3

O ENSINO DA ARTE LATINO-AMERICANA NO CONTEXTO DO PIBID


Jacks Ricardo Selistre
Maria Helena Wagner Rossi
O presente artigo pretende abordar o ensino da Arte latino-americana na escola básica, se
se insere no contexto do PIBID. A partir de observações no cotidiano escolar consegue-
se perceber a ausência de reconhecimento da identidade latino-americana e,
principalmente, odesconhecimento da cultura dos países vizinhos em contraposição com
a forte influência cultural dos países do hemisfério norte-ocidental. O isolamento e a falta
de reconhecimento da arte latino-americana partem como propulsores para o
desenvolvimento do presente artigo. Ao analisar as condições a que estrangeiros
submetem a arte latino-americana, podemos perceber que ela fica separada da arte
europeia e estadunidense. A falta de reconhecimento pode vir acompanhada da falta de
conhecimento do que é produzido aqui, dessa maneira, ao abordar a arte latino-americana
com estudantes de nível básico, amplia-se sua visão para o produzido não só no Brasil,
mas também pelospaíses vizinhos, cria-se condições para que essa arte esteja próxima de
nossas crianças. Busca-se salientar a importância do reconhecimento das raízes, das
similaridades e das diferenças que possuímos com países latinos e também com as
potências do hemisfério norte. Pretende-se trabalhar a arte latino-americana como um
conteúdo que deveria estar presente desde os anos iniciais, visando assim a solidificação
de uma identidade que condiga com o continente e, principalmente, torne visível aos
alunos a produção artística que acontece em seu próprio continente. Visto que a arte
latino-americana não é, de fato, um conteúdo trabalhado como deveria ser, justamente
por isso e por mais uma soma de fatores, a arte latino-americana acaba segregada daquela
que é considerada a arte universal e recebe menoresespaços em museus, feiras e galerias.
Muitas vezes, quando se encontra presente étachada por um viés exótico sob a ótica dos
estrangeiros, seja por questões de merodesconhecimento ou até mesmo por um
preconceito atrelado à origem latina, salienta-se assim, a origem da obra às suas
qualidades estéticas e conceituais. Dessamaneira busca-se fazer com que o aluno tenha
capacidade de reconhecer a qualidade da produção artística da América Latina e
questionar sobre as influências advindas dohemisfério norte. Para tanto, fez-se a
apresentação dialógica de obras de arte latino-americanas por meio dedata show e
impressões, aconteceram também questionamentos sobre o contexto dos paíseslatino-
americanos, pois sentiu-se a necessidade de estabelecer traços da arte dos povos e
questionar: será esse um contexto muito díspar do nosso? Após a contextualização dos
artistas e movimentos realizaremos discussões, a fim de analisar a realidade latino-
americana e perceber de que maneira ela se reflete nas obras de arte.
Palavras-chave: Arte latino-americana. Arte-educação. Identidade. Pertencimento.

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O ENSINO DA LINGUA INGLESA TRAVÉS DO SITE EDUCATIVO:


DUOLINGO

Franciele Soares Martins

Esse artigo tem como tema o ensino da Língua Inglesa através do site Duolingo. Acredita-
se que com o auxílio de tecnologias como o letramento digital que oferece sites educativos
o estudante encontrará maiores estímulos no aprendizado da Língua Estrangeira. As
atividades realizadas com alunos da educação básica da rede municipal de ensino do
município de Lages buscaram proporcionar aos estudantes uma maneira diferenciada e
eficaz de aprendizado. E ao mesmo temo ampliar o vocabulário pessoal no idioma
estudado, bem como, conhecer a estrutura gramatical e saber utilizar de maneira correta
nas mais diversas situações do cotidiano. Também é possível explorar as quatro
habilidades essenciais no aprendizado de um idioma: leitura, escrita, oralidade e audição.
Diante disso, o tema foi escolhido por ser um diferencial, inclusive na minha formação
acadêmica, pois auxilia na aquisição do vocabulário, as lições estudadas reforçam a
compreensão dos temas abordados em sala de aula, as vantagens de praticar o Duolingo
são notórias e quem o pratica terá com certeza um melhor desempenho. Se o site já é
eficaz e relevante para acadêmicos do curso de Letras, será ainda mais importante para
estudantes da educação básica que estão tendo, por vezes, seu primeiro contato com o
inglês. Os resultados obtidos foram os melhores possíveis, uma vez que os alunos não só
demonstram total interesse, mas também tiveram êxito na aquisição de vocabulário; no
uso e na análise da estrutura gramatical, bem como evolução significativa nas quatro
habilidades. Além disso, foi perceptível o entusiasmo ao avançar as lições e pontuar
obtendo uma boa posição no ranking o que estimula uma competição saudável e educativa
com os demais colegas. Enfim, o ensino do inglês tornou-se agradável e eficaz.

Palavras-Chave: Aprendizado, Tecnologia, Diferencial.

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O ENSINO DA LÍNGUA INGLESA PARA CRIANÇAS ATRAVÉS DO PROJETO


URIKIDS: A UNIVERSIDADE SERVINDO A COMUNIDADE

Talita François Wahlbrinck


Objetiva-se, ao longo deste trabalho, apresentar o projeto que tem por nome URIKIDS
como uma possibilidade de ensino de Língua Inglesa em nível regional e como ele tem
sido desenvolvido. O projeto em questão recebe crianças de 4 a 10 anos de idade e,
atualmente, compreende quatro turmas, que são classificadas de acordo com idade e nível
de escolaridade dos educandos. A iniciativa é oportunizar, à comunidade local, através da
Universidade, que é comunitária, uma possibilidade de curso de língua estrangeira
moderna – o Inglês especificamente, para crianças que tem pouco, ou nenhum
conhecimento prévio neste idioma. Considera-se, para tal, que a rede pública do
município somente oferece a disciplina de Língua Inglesa a partir do 6º ano do ciclo do
Ensino Fundamental. As aulas do projeto são desenvolvidas nas dependências da
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, mais especificamente
junto ao curso de Letras, e ocorrem semanalmente, compreendendo uma hora de aula
semanal para cada nível. A metodologia utilizada no transcorrer das aulas procura apoio
na concepção dialógica e de abordagem comunicativa. Espera-se, assim, alcançar um
aprendizado através do qual os alunos tenham contato com o novo idioma de forma lúdica
e não amarrada ao ensino de estruturas gramaticais. O fato de eu desenvolver o trabalho
já há quase dois anos possibilita-me afirmar que os resultados obtidos são de alunos que
se reconhecem pertencentes a um mundo multicultural, no qual o uso de outro idioma que
não sua língua materna – o Português – é assimilado como algo natural. Percebe-se que a
aprendizagem se dá de forma prazerosa, considerando-se a participação das crianças no
desenvolvimento da aula, pois que se faz uso de recursos como canções, contações e
dramatizações de histórias e brincadeiras de roda, buscando relacionar o conteúdo
apresentado com a sua realidade cotidiana e em consonância com sua faixa etária.
Palavras-chave: URIKIDS. Ensino de Língua Inglesa. Crianças.

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O ENSINO DA BIOLOGIA ATRAVÉS DE AULAS EM LABORATÓRIO DE


MICROSCOPIA CELULAR
Carolina Lopes Ribeiro
Rogério Nunes Barbosa
Elzira Maria Bagatin Munhoz
Esta comunicação refere-se ao relato da organização e aplicação de um projeto de docência,
realizado pela equipe de bolsistas e professora supervisora do Projeto de Biologia no Pibid da
Univille, com turmas dos primeiros e segundos anos do Ensino Médio, de uma das escolas
parceiras. O projeto de docência teve como objetivo oportunizar aos estudantes a realização de
aulas práticas no laboratório de microscopia da universidade, (BARROS, 2012), para a
visualização de estruturas celulares e histológicas. A ideia da atividade foi proposta pela equipe
de acadêmicos bolsistas, após diagnóstico da instituição escolar embora os estudantes
manifestassem grande interesse por atividades práticas e experimentais que ilustrassem os
conteúdos de biologia, a unidade escolar não dispunha de espaço laboratorial para atender a esta
demanda pedagógica. A atividade foi organizada mediante projeto de docência específico,
elaborado pela equipe de bolsistas, entendendo a experimentação como relevante componente
do aprendizado em biologia (KRASILCHIK, 2008; MARANDINO et al, 2005, MARANDINO
et al, 2009). Para que pudesse ser aplicado, contou com a articulação da equipe, através da
professora coordenadora do Projeto Pibid de Biologia, junto ao setor de visitação da
universidade, que ficou encarregado de receber e encaminhar os estudantes ao laboratório de
microscopia. Na mesma oportunidade, os estudantes participaram de visitações a diversos
espaços da extensão universitária, como alternativa à organização dos estudantes no espaço do
laboratório de microscopia, incluindo a visitação à exposição de Material Zoológico e a
participação em oficinas de papel reciclado. O deslocamento dos estudantes até a universidade
foi custeado pelo Programa Pibid/Univille/Capes, e organizado pela equipe de bolsistas e por
professores da instituição de ensino médio, que acompanharam os estudantes em todas as
atividades. Foram atendidos cerca de 200 estudantes, num conjunto de oito aulas práticas
realizadas no laboratório de microscopia da Univille. Durante as aulas, os estudantes,
organizados em duplas para cada microscópio, foram atendidos pela equipe de acadêmicos
bolsistas, na visualização ao microscópio óptico de estruturas histológicas em lâminas
preparadas do acervo da Univille. Os estudantes também foram estimulados a, individualmente
prepararem lâminas para visualização da microbiota bucal (esfregaço de bochecha). Todos
realizaram as práticas e responderam a questões pertinentes à citologia e histologia, em fichas
de roteiro de aula prática, organizadas e entregues pelos acadêmicos bolsistas e por eles
avaliados. A análise dos roteiros respondidos pelos estudantes apontou 65% de acertos para a
identificação das estruturas celulares, e 62% de acertos para a diferenciação das células
(Procarióticas e Eucarióticas), resultados compatíveis com as impressões dos acadêmicos
bolsistas a respeito das dificuldades dos estudantes ao longo da prática. Percebeu-se que os
estudantes demonstraram muito interesse pelo manuseio do microscópio óptico e conseguiram
fazer relação da prática com os conteúdos já trabalhados na escola. Por outro lado, tiveram
dificuldades na diferenciação de conceitos próprios da caracterização celular e na identificação
das estruturas celulares. As dúvidas manifestas e percebidas durante a atividade foram sanadas
pelos acadêmicos ao longo das aulas práticas, e alguns conteúdos foram retomados pela
professora supervisora em suas aulas regulares com as turmas. Palavras-chave: Pibid.
Microscopia. Biologia. Ensino Médio.

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O ENSINO DE CIÊNCIAS COMO FORMADOR DE UMA CULTURA SUSTENTÁVEL


Karine Inês Schmidt,
Junaia Aparecida Santos da Cruz,
Tania Bernhard,
Alexandre Rieger
Em nosso cotidiano é possível perceber uma urgente necessidade de transformações, uma vez que
vivemos em uma cultura de risco na qual a natureza é vista como objeto de exploração para o
consumo. Trata-se de uma crise ambiental com graves efeitos colaterais. Tais preocupações criam
condições de validação e reconhecimento da importância da educação ambiental, para além de
seu universo específico, e utilizada como ferramenta para promover a formação e transformação
humana, no que diz respeito ao reaproveitamento de recursos para a preservação da natureza. De
acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais em Ciências Naturais (BRASIL, 1998), os
temas transversais destacam a necessidade de dar sentido prático às teorias e aos conceitos
científicos trabalhados na escola e favorecer a análise de problemas atuais como Meio Ambiente
e Saúde. Com o objetivo de discutir os significados da educação ambiental e de desenvolvimento
sustentável bem como proporcionar uma nova orientação para a prática discente, enfatizando
situações de aprendizagens ativas, experiências colaborativas e dirigidas para resolução de
problemas ambientais a nível local, regional e até mesmo global, foram realizadas oficinas de
Ciências com alunos de 5° e 6° ano de Ensino Fundamental entre o primeiro e terceiro trimestre
de 2015. Valendo-se de estratégias lúdicas e experimentais, foram abordadas e discutidas
temáticas ambientais, tais como, separação correta do lixo, alimentação saudável e orgânica,
malefícios causados pelos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente, água, sua importância para a
vida na terra, consumo consciente, principais poluentes e forma de controle dos mesmos. A
abordagem dos temas ocorreu de maneira prática, com ampla participação dos alunos na escolha
das problemáticas, conforme as prioridades percebidas pelos mesmos. Dentre as diversas ações
elaboradas, efetuou-se a confecção de lixeiras seletivas, criação de horta escolar gerando
discussão dos assuntos referentes a alimentação saudável e uso de agrotóxicos. Também foram
aplicadas dinâmicas e trabalhos abordando a importância da água para o nosso planeta. Em
continuidade, estes alunos foram convidados a aplicar esse mesmo perfil de atividade aos
estudantes das séries iniciais, propondo dessa maneira incentivá-los e comprometê-los com a
responsabilidade em sensibilizar os demais através do conhecimento construído por eles no
decorrer das oficinas. Através das atividades desenvolvidas, foi possível oportunizar aos alunos
práticas e dinâmicas que serviram tanto para construção de um maior conhecimento sobre a
questão ambiental, como para a (re)elaboração de princípios, ética e consciência crítica frente às
questões socioambientais por eles levantadas. Uma transformação já perceptível nestes alunos foi
em relação a postura crítica que desenvolveram e sua preocupação em sensibilizar e contribuir
com a sociedade em que estão inseridos, estabelecendo isso através da promoção de práticas de
educação ambiental para disseminar a ideia de uma cultura sustentável. Enquanto bolsistas PIBID,
conquistamos, ganhamos, desenvolvemos o sentimento de pertencimento a comunidade escolar
através da conscientização de jovens estudantes, auxiliando-os na aprendizagem de forma
significativa, mas principalmente, considerando o quanto a presente experiência influenciou e
continuará influenciando na formação como futuros docentes.
Palavras-chave: PIBID. Educação ambiental. Oficinas de Ciências. Sustentabilidade.

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O ENSINO DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA POR MEIO DA


EXPRESSÃO GRÁFICA NO ENSINO FUNDAMENTAL: AS FASES DA
LUA
Andressa Haskel Neves
Carolina de Araújo Venet
Matheus Meira Miranda Albino
Sabrina Aparecida Teixeira
Heliza Colaço Góes
Rosiana Vaz Pinto do Nascimento
João Ângelo P. Tosin
Este trabalho foi desenvolvido no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID) de Física, do Instituto Federal do Paraná, campus Paranaguá, em
parceria com a Escola Municipal Joaquim Tramujas onde será apresentada uma proposta
de prática docente organizada em duas etapas, utilizando a Expressão Gráfica para o
ensino-aprendizagem das fases da Lua, no 3ª ano do Ensino Fundamental a fim de
complementar o conteúdo já iniciado em sala de aula pela professora regente. É evidente
que os estudantes apresentam cada vez mais resistência aos métodos tradicionais de
ensino, para isso, foram propostas atividades de sala de aula com recursos que façam parte
do cotidiano dos alunos, podendo auxiliar na abordagem do conteúdo e trazendo para o
educador metodologias diferenciadas no ensino de Ciências por meio da Expressão
Gráfica. Para esta prática foram utilizados recursos como história em quadrinhos,
desenhos e modelos. A primeira etapa consistiu na utilização de histórias, para situar os
estudantes sobre o tema a ser trabalhado e assim iniciando explicações de forma lúdica
sobre as fases da Lua. A segunda etapa se deu por meio da elaboração de um modelo
construído pelos alunos com caixa de papelão, lanterna e bolinha de isopor com a
finalidade de complementar as histórias em quadrinhos sobre as fases da Lua. Além de
trabalhar conceitos de Ciências buscou-se enfatizar as comparações dos materiais
utilizados para a construção do modelo com os sólidos geométricos já estudados pela
turma. Esta proposta de ensino apresentada despertou o interesse do educador por uma
metodologia diferenciada, tornando as aulas de Ciências mais participativas, além do
estudante interagir durante todo o processo de ensino-aprendizagem compreendendo
melhor o conteúdo. Pode-se perceber também, que a proposta apresentada, atendeu as
necessidades dos alunos, pois tiveram maior facilidade para entender o conceito, sendo
assim, pode-se notar a importância de trabalhar temas de aulas de formas diferentes e
interativas, para que o aluno possa obter uma aprendizagem significativa.

Palavras-chave: Expressão gráfica. Ensino Fundamental. Fases da Lua.

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O ENSINO DE CIÊNCIAS E SUAS METODOLOGIAS


Jéferson Pohlmann1
Cristiane Fensterseifer Brodbeck2
O processo de ensino e aprendizagem em Ciências e Biologia vêm enfrentando grandes
dificuldades, nas escolas públicas de Educação Básica. Parte desses problemas pode estar
associada às metodologias de ensino desenvolvidas nas aulas. Assim sendo, neste artigo
buscamos contribuir para a discussão das práticas pedagógicas, especificamente na
disciplina de Ciências, nos anos finais, do ensino fundamental. Apresentamos uma
pesquisa de cunho qualitativo, delineada por um estudo descritivo e explicativo, onde
realizamos a investigação das aulas de Ciências, em uma escola, no município de São
Leopoldo, no Rio Grande do Sul. A coleta de dados foi realizada, através de observações
sistemáticas das aulas de dois professores de Ciências, em quatro turmas, duas de sextos
anos e duas de sétimos anos, por um bolsista do Pibid Biologia, licenciando de Ciências
Biológicas. As observações foram efetivadas no período de março a novembro de 2014,
registradas em um diário de campo. Os resultados obtidos, entre outros, foram: aulas
predominantemente teórico-expositivas, apoiadas em um ensino mais tradicional, com
poucos recursos (livro didático, quadro e giz), em que o professor é mais ativo, enquanto
o aluno é mais passivo. A base das aulas estava assentada sobre a reprodução e a repetição
de conhecimentos e, dessa forma, contribuindo pouco para a (re)construção de
conhecimentos e para o desenvolvimento intelectual do aluno. A forma de exposição dos
conteúdos ocasionava a falta de interesse e desmotivação dos discentes, também ocorrida
pela falta de recursos e mudanças na metodologia das aulas. A ação dos bolsistas do Pibid
de Biologia, na escola, tem contribuído para a melhoria das aulas, porém muitos
planejamentos não são desenvolvidos devido à falta de recursos pedagógicos, como por
exemplo, a deficiência de microscópios impossibilita uma aula prática de citologia.
Diante do exposto, propomos mais investimentos em recursos e laboratórios (Ciências e
Informática) e na formação continuada dos professores para que vivenciem práticas
diferenciadas, utilizando os recursos e os laboratórios disponíveis. E, nesse sentido,
possibilite a “inovação” do processo de ensino e aprendizagem em Ciências, envolvendo
mais os alunos e tornando-os mais protagonistas nesse processo, no lugar de meros
expectadores.
Palavras-chave: Pibid. Biologia. Ciências. Metodologias. Inovação.

1Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, jepohlmann@gmail.com
2Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, cris.eds@terra.com.br

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O ensino de Espanhol como LE: literatura, o espaço da imaginação


CESCO, Andréa;
BERGMANN, Juliana C. ;
BUSTOS, Jade;
OLIVEIRA, Ravi Sagae de.
Este trabalho apresenta uma atividade aplicada dentro do projeto do PIBID-Espanhol, na
EEB Jacó Anderle, em Florianópolis, com alunos do 1º ano do ensino médio, e teve o
intuito de aproximar os alunos à literatura do mundo hispânico numa abordagem lúdica.
A atividade foi pensada por nós bolsistas, sob a orientação das coordenadoras do projeto.
Abordamos, através de um texto literário, a fala, a leitura, a interpretação e a
compreensão, as habilidades essenciais que os estudantes precisam dominar no processo
de aquisição de uma nova língua e, de certo modo, buscamos cultivar o seu senso crítico.
Para isso, criamos um jogo - elaborando um tabuleiro, com cartas que continham trechos
do texto literário e definições de palavras - que tinha como objetivo destacar as
características principais do conto “La hija del guardagujas”, de Vicente Huidobro,
abordando e difundindo a cultura hispânica, conforme estava previsto nas atividades
curriculares da professora supervisora. Através do jogo foram abordadas informações
sobre o autor e o contexto em que a obra foi escrita, o espaço em que ocorre o conto, os
personagens, as metáforas, o vocabulário do texto, entre outros elementos da narração.
Além disso, procurou-se estimular a imaginação e a produção oral dos alunos. Estes foram
divididos em grupos de quatro e, a medida que o jogo avançava, eles embarcavam na
história do conto, no percurso literário das entrelinhas. Logramos integrar os alunos,
envolvendo-os, para terem um momento de leitura aliado a um ambiente descontraído,
onde o espanhol foi o instrumento utilizado para a comunicação entre culturas. Neste
exercício percebemos que a literatura divulga a cultura. Para Collie e Slater (2002) o texto
literário permite um entendimento em um contexto ampliado. Acreditamos que as
atividades lúdicas auxiliam o desenvolvimento dos alunos em várias dimensões da
personalidade: afetiva, motora e cognitiva (Teixeira, 1995). Assim, observou-se, nesse
processo, que a aquisição do espanhol como língua estrangeira deve estar relacionada
com o contexto e o interesse dos alunos, pois, durante a atividade, eles participaram, se
divertiram, interagiram, sentiram e refletiram em espanhol.
Palavras chave: Ensino de Espanhol como LE, Jogos didáticos, Literatura.

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O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA POR VIA DAS SEQUÊNCIAS


DIDÁTICAS: UMA PROPOSTA DE TRABALHO COM O GÊNERO
BIOGRAFIA
Janine Beatriz Raimundo (PIBID, CAPES), Letras, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá,
ninee-bea@hotmail.com
Vanessa da Silva Manoel Gavioli (PIBID,CAPES), Letras, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá,
vsmgavioli@gmail.com
Beatriz Avila Vasconcelos (PIBID,CAPES), Letras, UNESPAR, Câmpus de Paranaguá,
beatriz.vasconcelos@unespar.edu.br
Com base nas orientações e estudos feitos no subprojeto PIBID de Letras-Português da
UNESPAR – Campus de Paranaguá pudemos realizar a montagem de uma SD sobre o
o gênero discursivo “Biografia” a ser aplicado em uma turma de 6º ano do Ensino
Fundamental. Nossa sequência foi montada a partir do procedimento didático proposto
por Dolz e Schneuwly (2004) para o ensino de gêneros textuais que contempla as
seguintes fases de organização do trabalho com os alunos: apresentação da situação
inicial, primeira produção escrita, módulos e produção final. Inicialmente foi realizado
um diagnóstico prévio de cada estudante para detectarmos as dificuldades mais
recorrentes da turma, que serão trabalhadas ao longo do projeto. A opção pela biografia
deu-se, especialmente, por considerarmos esse gênero como um catalizador na aquisição
de autoria por parte dos alunos, uma vez que, ao falar de si e dos outros, acreditamos que
os aprendizes passem a ter maior autonomia no processo de criação do texto. A aplicação
desta práxis pedagógica visa tornar a SD um instrumento mediador da prática escrita ao
mesmo tempo em concebe a língua como produto histórico e coletivo, partindo do
pressuposto de que “é impossível não se comunicar verbalmente por algum gênero, assim
como é impossível não se comunicar verbalmente por algum texto” (MARCHUSCHI,
2008). Ao final do projeto será feita uma exposição de toda a produção dos estudantes ao
longo do processo. Esperamos assim contribuir para um duplo objetivo: de um lado, para
que os alunos sejam capazes de fazer uso da oralidade e da escrita a fim de realizar seus
projetos de sentido e de se construir no mundo por via da linguagem; de outro lado, para
ao mesmo tempo nos capacitar enquanto professores de língua portuguesa que pautam o
trabalho em sala de aula por uma concepção de língua como forma de interação que
permeia o cotidiano e que articula nossas relações sociais.
Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa. Interacionismo. Gênero textual.
Biografia

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O ENSINO DE POLÍGONOS COM AUXÍLIO DO SOFTWARE GEOGEBRA NO


ENSINO FUNDAMENTAL
Fernanda Jaqueline Demétrio
Simone Semmer
Ao ensinar Geometria no Ensino Fundamental, podem-se usar distintas metodologias. O
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) indica o uso de
Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) como recurso metodológico à
Educação Básica. Na aplicação do subprojeto do PIBID, Ensino de Matemática, a
estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental, numa Escola de Educação Básica de Mafra,
Santa Catarina, usou-se TIC no ensino de Geometria por meio do software de Geometria
Dinâmica Geogebra. A escolha desse software livre foi determinante para explorar
construções geométricas e ferramentas, pois, nele é possível aliar álgebra e geometria
numa mesma representação. E, porque conceitos geométricos constituem parte muito
importante na construção do conhecimento matemático, objetivou-se que os alunos
envolvidos explorassem o máximo possível, as ferramentas do software, aplicando-as em
problemas geométricos. Focou-se tambémemconhecer as ferramentas do software
Geogebra para a construção de polígonos, por meio de suas propriedades. Nomear
polígonos perante a sua classificação, traçar diagonais em polígonos no Geogebra e
calcular perímetro e área de polígonos também foram objetivados. Ao todo foram usadas
doze aulas, divididas igualmente entre duas turmas de 9º ano do Ensino Fundamental.
Iniciou-se com aula dialogada e questionamentos sobre os polígonos como: “Polígonos,
o que são?” Enfatizou-se a classificação e nomenclatura, bem como algumas
propriedades. Na sequência, as atividades foram realizadas auxiliadas pelo software. Foi
preciso explicar detalhadamente a inserção de objetos matemáticos, o uso das janelas e
dos campos. Isso motivou os alunos a descobrirem ferramentas do sistema, tais como a
inserção de textos, mudança de cores, transparências e criação e medição de objetos
geométricos. Nas aulas seguintes, em sala de aula, foram calculados perímetros e áreas
de polígonos. Nesse caso, representações algébricas foram acrescentadas ao trabalho com
as variáveis representadas nos polígonos. Os valores encontrados puderam ser
visualizados e validados, na representação dos polígonos no Geogebra. Sistematizaram-
se outras propriedades dos polígonos no Geogebra, como medidas de lados e ângulos,
diferenciação de ângulos internos e externos e, a soma de ângulos internos de polígonos.
Também foram realizadas atividades impressas, trabalhando em duplas e em grupos. Em
pedaços de madeira, seguindo orientações dadas, representaram polígonos regulares,
usando transferidor, régua, pregos e martelos. Desenharam polígonos regulares na
madeira, revestindo-os com barbante colorido, traçando as diagonais, expondo-os mais
tarde na escola. E, ao final, transcreveram as atividades e descreveram o aprendizado e as
dificuldades envolvidas. Assim, por meio do relato dos alunos se pode mensurar o
aprendizado e sua postura perante à metodologia adotada, assim como o trabalho
diretamente ligado ao uso do software. Foi observada ainda a interação entre os alunos ao
usar as ferramentas e a sequência didática. Na socialização dos resultados em diálogos,
no final da aplicação, foi unânime a aceitação do Geogebra como recurso didático, um
diferencial, em função do comportamento dos alunos, que não gerou indisciplina nem,
desperdiçou tempo, mantendo-os concentrados, muito embora tenham ocorridos erros em
nomenclaturas e cálculos. Os objetivos propostos foram atingidos, tornando o estudo de
Matemática atrativo e interessante.
Palavras-chave: Matemática. PIBID. Polígonos. Geometria. Recursos tecnológicos.

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O ENSINO DO HANDEBOL ATRAVÉS DA METODOLOGIA DOS ESPORTES


COLETIVOS (MEC)
PRETTO, Mateus de Souza
BARON, Renan
MENSCH, Leandro
DEON, Viviana da Rosa
A iniciação às Modalidades Esportivas Coletivas (MEC), tem passado por uma
transformação nas últimas décadas, deixando a abordagem tecnicista de lado e
valorizando metodologias que tenham o jogo como a principal ferramenta pedagógica
para o ensino dos esportes coletivos (LEONARDO; SCAGLIA; REVERDITO, 2009).
Seguindo essa ideia, Bayer (1994) propõe um modelo pendular de ensino dos esportes
coletivos, onde o processo de aprendizagem se dá partindo dos princípios operacionais
que são comuns a todos os esportes coletivos, e terminam nos gestos técnicos específicos
de cada modalidade. A disciplina de Metodologia dos Esportes Coletivos IV - Handebol
do curso de Educação Física de uma Universidade da Região das Missões é baseado na
MEC, a fim de buscar um método mais dinâmico de ensino e que proporcione aos
acadêmicos o entendimento de que um esporte coletivo, baseado no desenvolvimento da
tática, pode levar os alunos a resolverem problemas com mais facilidade durante o jogo.
Nesse sentido este estudo teve por objetivo verificar qual a visão dos acadêmicos do curso
de Educação Física de uma Universidade das Missões em relação à metodologia dos
esportes coletivos (MEC) utilizada nas aulas de Handebol da graduação do curso de
Educação Física. O estudo caracterizou-se como descritivo exploratório de cunho
qualitativo. O instrumento utilizado foi um questionário com perguntas abertas. As
questões foram respondidas de forma individual e com acompanhamento dos
pesquisadores a fim de sanar dúvidas quando necessário. Para análise dos dados utilizou-
se a método de categorização, onde se encontrou as seguintes categorias: 1) Vivências
com handebol anterior ao período da graduação: constatou-se que grande parte dos alunos
não haviam tido contato com a modalidade esportiva coletiva Handebol antes de
ingressarem na faculdade, sendo que os que haviam vivenciado, não encontraram relação
com a forma que aprenderam a jogar e a metodologia utilizada. Acredita-se que isso se
deve a maneira com que o handebol foi apresentado no período escolar, pois a grande
maioria dos alunos vivenciaram a metodologia tecnicista, diferente da utilizada pela
professora na faculdade. 2) A metodologia utilizada nas aulas de graduação: em relação
à visão dos alunos sobre a metodologia utilizada, os comentários mais frequentes foram
que a utilização do método escolhido, tornou o aprendizado mais fácil, outros apontaram
que houve uma progressão adequada para a aprendizagem do jogo. A grande maioria dos
acadêmicos relatou que a metodologia utilizada facilitou o aprendizado, além da
facilidade de relacionar a teoria com a prática, proporcionando reflexão na ação.
Palavras-chave: Metodologia de ensino. Jogos coletivos. Handebol.

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O ENSINO DOS PRINCÍPIOS DA ÓPTICA GEOMÉTRICA ATRAVÉS DO


CÁLCULO DO DIÂMETRO SOLAR
Jéssica Mayara Eidam
Rúbio Sebastião Fogaça
Jeremias Borges da Silva
As pesquisas em educação mostram que o ensino contextualizado é um fator facilitador
do processo de ensino aprendizagem. As teorias construtivistas preconizam que a
aprendizagem é mais eficiente se é levado em conta o conhecimento prévio dos alunos e
se eles podem interagir com o objeto e o ambiente de aprendizagem. Este trabalho
contextualiza a aprendizagem de princípios da óptica geométrica usando o conceito da
câmara escura para calcular o diâmetro do sol. Esta atividade educacional foi elaborada
dentro do subprojeto PIBID/FÍSICA da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG),
e aplicada para alunos de um colégio público da cidade de Ponta Grossa. A atividade foi
planejada para ser executada em três aulas, com os alunos agrupados em equipes, para a
construção da luneta de projeção, captação de dados e cálculos e, finalmente, a discussão
de conceitos como formação de imagens, câmara escura, eclipses e os trabalhos de Ibn
Al Haytham. Primeiramente, as equipes fizeram a construção da luneta de projeção
usando materiais de baixo custo e fácil acesso (papel cartão, papel alumínio, papel
milimetrado, alfinete, fita adesiva e tesoura). Em um segundo momento, foram ao pátio
da escola, seguindo as orientações sobre os procedimentos de coleta de dados. Tendo a
posse dos dados a s equipes passaram a calcular o diâmetro solar por meio da relação de
semelhança de triângulos. Usando os resultados obtidos por cada equipe construindo uma
tabela que permitiu ensinar os alunos a calcular o valor médio do diâmetro solar que foi
comparado com o valor atualmente aceito para o diâmetro do sol (D⊙=1.392.684 km), e
assim calcularam o erro experimental. Na última aula foram discutidos os princípios de
propagação da luz, da formação de imagens na câmara escura, como ocorrem os eclipses,
e algumas aplicações. Foi apresentado a contribuição da civilização Islâmica para o
entendimento da óptica geométrica e para o método científico. Esta atividade
proporcionou, além do estimulo ao trabalho em equipe, dar noções filosóficas do método
científico e de como a Ciência se desenvolveu sob o enfoque da civilização Islâmica,
discutindo com os alunos, a contribuição de Ibn Al-Haytham para o desenvolvimento dos
princípios da ótica geométrica, câmara escura e o pensamento científico. Foi possível de
maneira prática mostrar que podemos obter de maneira indireta, utilizando o
conhecimento da ciência, dados importantes que não podem ser obtidos diretamente.
Palavras-chave: Luz. Luneta de projeção. Experimento. Diâmetro do sol.

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O ESPANHOL NO ENSINO MÉDIO, ATRAVÉS DE JULIO CORTÁZAR:


EXPERIÊNCIAS NO PIBID
CESCO, AndréA;
BERGMANN, Juliana C.
Faggion;
SETUBAL, Fernanda Goya;
OLIVEIRA, Mônica Priori de.
Através da parceria do PIBID com a Escola de Educação Básica Aderbal Ramos da Silva,
sob supervisão da professora Eliana Paz e das coordenadoras Juliana Cristina Faggion
Bergmann e Andréa Cesco, desenvolvemos durante um bimestre a atividade que foi
aplicada ao 1° ano do Ensino Médio, na qual utilizamos micro contos do escritor argentino
Julio Cortázar, previsto no conteúdo programático. A proposta teve como objetivo
explorar o conteúdo já introduzido pela professora, sobre literatura hispano-americana, e
com isso aprimorar a produção oral, a criatividade dos alunos e possibilitar uma atividade
lúdica com resultado coletivo, além de proporcionar as bolsistas do projeto uma reflexão
sobre práticas e teorias discutidas nas reuniões, com as coordenadoras do PIBID, e a
experiência de se posicionarem como professoras frente aos alunos. O projeto teve como
base os contos "Instrucciones para llorar" e "Instrucciones para subir una escalera", de
Julio Cortázar. A partir deles, os alunos deveriam construir, em conjunto e oralmente, o
conto "Instrucciones para acostarse", sugerido pelas bolsistas, as quais redigiram as falas
dos adolescentes, com a finalidade de que eles pudessem posteriormente visualizar a
produção do grupo. A atividade desenvolvida, que contou com a participação dos alunos,
apesar da timidez, assim como teve como resultado a possibilidade de explorar a
criatividade individual dos adolescentes, o contato com a língua e a literatura estrangeiras,
além da experiência positiva de intervenção prática das bolsistas do PIBID, para a sua
formação como futuras professoras.
O projeto do PIBID ajuda a estimular o interesse dos acadêmicos de graduação pelos
estudos da docência, e possibilita a prática do que é estudado durante o curso de formação,
aprimorando e construindo professores mais capazes de desenvolver trabalhos
interessantes para a as escolas publicas em suas situações atuais, formando assim,
docentes mais aptos para que, depois de formados, entre preparados para o mercado de
trabalho.
Palavras-chave: Literatura. Produção oral. Micro-conto.

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O ESTÁGIO DE GESTÃO DA EDUCAÇÃO NÃO-FORMAL NO MOVIMENTO DOS


TRABALHADORES RURAIS SEM TERRA: A EXPERIÊNCIA DO ACAMPAMENTO
HERDEIROS DA LUTA DE PORECATU

Adriana Medeiros Farias1

O estágio curricular em gestão da educação não-formal é disciplina obrigatória do curso de


Pedagogia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), ofertada no quinto ano aos estudantes.
O artigo proposto sistematiza a experiência de supervisão de estágio realizada no acampamento
Herdeiros da Luta de Porecatu, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O
objetivo da sistematização é compreender o papel do estágio na formação inicial dos estudantes
integrantes das três turmas, do quinto ano, do curso de Pedagogia que desenvolveram a prática de
estágio no MST, com o objetivo de estudar as práticas de gestão de educação não-formal no
espaço do Movimento Social e, especialmente, no Movimento Social e Popular do campo. A
ausência das discussões e práticas educativas acerca da Educação no Campo ao longo da formação
do Pedagogo é contributiva para que o estágio se constitua no espaço singular para as
aprendizagens a respeito das práticas educativas no e do campo. A síntese avaliativa, resultante
da conclusão da disciplina de estágio, é fonte de registro para a análise pretendida. Um
levantamento inicial dos registros indicam que o acampamento tem um papel relevante na
formação do Pedagogo, na desconstrução das significações midiáticas a respeito do MST, na
aproximação e vivência das práticas formativas do acampamento, bem como da sua organicidade.
Os estudantes ampliam a ideia do campo de atuação profissional do Pedagogo, ao mesmo tempo
em que se aproximam da proposta político pedagógica que circunscreve a especificidade da
Educação do Campo. Ao mesmo tempo que se apropriam dos conhecimentos acerca da estrutura
da escola itinerante. Os resultados desta experiência têm indicado a necessidade de ampliação no
curso de Pedagogia da UEL, de estudo a respeito da Educação do Campo e da proposta formativa
do MST, no que tange aos aspectos formais e não formais. Os estudantes apontam para a
relevância do estágio na formação política e pedagógica do pedagogo.
Palavras-chave: Estágio. MST. Gestão. Educação não-sormal.

1
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto
Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina,
coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br

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O ESTUDO DA TABELA PERIÓDICA E SEUS ELEMENTOS DE MANEIRA


DINÂMICA, CONTEXTUALIZADA E INCLUSIVA

Anna Maria Deobald


Fabiana Lasta Beck Pires
Fernanda De Moura
Malheiros
Magna Tatiane Pomina
Em uma atividade realizada na turma de 3º ano do Ensino Médio Integrado Técnico em
Manutenção e Suporte em Informática (TMSI) do Instituto Federal Farroupilha - Campus
Panambi, os bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID)
tiveram a oportunidade de colaborar e proporcionar aos estudantes uma aula dinâmica,
interativa e contextualizada. O objetivo foi estimular a construção do conhecimento
acerca da Tabela Periódica e seus elementos, relembrando alguns conceitos, a fim de
tornar os estudantes ativos nesse processo. Além disso, buscou-se desenvolver uma
atividade que contemplasse toda turma, já que a inclusão não está em apenas adaptar
conteúdos ao aluno com deficiência visual, mas também em proporcionar a interação
deste com os demais colegas. A inclusão ocorre na inserção do aluno com necessidades
educacionais específicas nas atividades propostas para toda turma, não unicamente para
ele. Essa prática se ancora nos pressupostos de Vygotsky, ao defende que a aprendizagem
se dá na interação entre os sujeitos. Segundo o autor, “todas as funções superiores
originam-se das relações reais entre indivíduos humanos” (VYGOTSKY 1998). A
atividade foi desenvolvida em três momentos. Inicialmente, com a problematização na
forma de diálogo, numa “tempestade de ideias” correspondente ao assunto trabalhado, no
qual todos os alunos participaram ativamente, comentando e questionando sobre o tema,
enquanto suas ideias eram descritas no quadro. Após, foi apresentado um vídeo “Tudo se
transforma: Tabela Periódica” relembrando brevemente todos os conceitos trabalhados
dentro deste conteúdo. O segundo momento foi a realização da dinâmica “Montando e
desmontando a Tabela Periódica”, que consiste em um jogo composto por 118 caixinhas
representando os elementos, com seus símbolos e nomes tanto em tinta quanto em Braile,
contendo areia em seu interior simulando a massa atômica proporcional a cada elemento
e, também, uma grande tabela periódica, alocada ao centro da sala de aula. A turma foi
dividida em quatro grupos, aos quais foi distribuído um número igual de elementos. Cada
grupo, pressionado pelo tempo cronometrado, havia de colocar seus elementos na grande
tabela periódica. Após toda tabela montada, foi lido para cada grupo, dicas
contextualizadas ao cotidiano dos alunos, correspondentes a um elemento que deveriam
descobrir e tirar da tabela periódica. Partindo do pressuposto dos objetivos dessa
atividade, pode-se avaliar com êxito, uma vez que foi visível a participação e
comprometimento de toda a turma com condições de inclusão ao aluno com deficiência
visual, pelo recurso didático-pedagógico adaptado em Braile que possibilitou a interação
de todos os estudantes. Além disso, foi notável que muitos conceitos já haviam sido
esquecidos a respeito da organização da Tabela Periódica, mas que ao longo da atividade,
conversando, questionando-os e tirando suas dúvidas pode-se alcançar a consolidação
desses conhecimentos.

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Palavras chave: Tabela Periódica. Inclusão. Contextualização.

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O ESTUDO DE CASO COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA


Geruza Aparecida de Castro Lima¹
*Pâmela Schmidt Sulimann²
*Viviane Vieira Arruda da Silva³
Este artigo apresenta o estudo de caso de um aluno que possui dificuldades de
aprendizagem e não demonstra interesse pelo universo escolar. O referido aluno foi
encaminhado para a sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE), pelos
motivos citados anteriormente e também, segundo laudo médico, por ser portador de
retardo mental leve. Esse caso foi acompanhado pelas acadêmicas bolsistas do PIBID
Pedagogia/Uri/Santo Ângelo/RS na Escola-Campo do PIBID, onde participavam dos
atendimentos na sala de AEE: reuniões com a mãe do aluno, professores da escola, e
psicopedagoga que o atende semanalmente. É necessário salientar a importância da sala
de AEE no atendimento de alunos que apresentam algum tipo de necessidade especial,
pois ela objetiva auxiliar no processo de inclusão dos alunos no ensino regular,
oferecendo atividades que potencializem os conhecimentos dos alunos que a frequentam.
E destaca-se pelo atendimento complementar e suplementar e não mais substitutivo, isto
é, o aluno convive com a turma na qual está matriculado na escola e no turno inverso
recebe orientações especializadas. O Atendimento Educacional Especializado auxilia os
professores no processo de ensino e aprendizagem e também de inclusão, que hoje faz
parte da realidade de todas as escolas, e as atividades realizadas diferenciam-se das que
acorrem na sala de aula regular, pois elas objetivam aprimorar e desenvolver as
potencialidades e habilidades dos alunos que são atendidos. Vale ressaltar ainda, que
depois de todo o processo de acompanhamento nos atendimentos do aluno, foi possível
perceber que o estudo de caso é uma ferramenta importante no processo de inclusão. Com
o propósito de contribuir e melhorar problemas referentes ao caso em estudo, buscou-se
ainda detalhar as necessidades do aluno que residem na evolução do desenvolvimento
cognitivo e outras questões como motricidade fina, ampla e falta de interesse nas
atividades escolares o que por sua vez precisam evoluir para graus menores que os atuais.
Entendemos ainda que o êxito deste trabalho reside na ideia de que seja vivenciar práticas
e atitudes inclusivas pela escola através do atendimento educacional especializado.

Palavras-chave: Estudo de caso. Inclusão. AEE.

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O EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO COMO NORTEADOR DOS


CONTEÚDOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
GABRIELA ROCHA DA SILVA1
ALESSANDRO ARNOLD
HALAMA1
JOAQUIM FRANCISCO DIAS
SETIM1
PAULO RICARDO PORTELLA
DA SILVA1
BÁRBARA STREMEL
RIBEIRO 2

JANETE DUBIASKI-SILVA3
O presente trabalho é um relato de experiência a partir das observações feitas pelos
alunos do PIBID-PUCPR da disciplina de Ciências Biológicas em 2014, a respeito ao
projeto para a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como norteador
do currículo de Biologia em um colégio da rede pública situado na periferia da cidade de
Curitiba. Percebe-se que diferentes estados da federação abordam de forma distinta os
programas de ensino de Biologia, sendo assim, fica evidente um desequilíbrio na
capacidade da prova de avaliar os estudantes de diferentes regiões do país. Nos últimos
anos o ENEM vem tomando maior destaque em âmbito nacional e os conteúdos nele
exigidos incorporam os princípios das diretrizes curriculares básicas do ensino. Deste
modo, o objetivo da pesquisa foi verificar se os conteúdos apresentados em sala de aula
estariam de acordo com os propostos pelo ENEM. Os dados para a realização do trabalho
foram obtidos através de questionários, debates e pesquisas com 25 alunos do terceiro
ano do ensino médio acerca dos conteúdos avaliados pelo ENEM, além do levantamento
de dados adquiridos a partir da análise do exame entre os anos de 1998 a 2013. Conforme
o resultado dos questionários é possível verificar que os alunos consideram Anatomia,
Fisiologia, Citologia e Ecologia como temas mais importantes para o aprendizado,
porém com a análise do ENEM nota-se que os temas mais requisitados são Ecologia,
Saúde-Bem Estar e Genética. Assim, é visível uma discrepância em relação ao
conhecimento dos alunos e a aplicabilidade da prova. Também, nota-se uma falta de
interdisciplinaridade entre os conteúdos de Ciências Biológicas regidos em sala de aula e
que os mesmos são superficiais quanto ao que é requerido pelo Exame. Por fim, entende-
se que a prova Nacional busca a implantação da interdisciplinaridade e a formação da
contextualização dos temas abordados por essa ciência. Portanto, adotar o ENEM como
norteador dos conteúdos torna-se favorável, considerando-se que a nota obtida nele é
fundamental para o ingresso a Universidades pela maioria destes estudantes.

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Palavras-chave: ENEM. Metodologia. Biologia. Interdisciplinaridade.

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O FACEBOOK ENQUANTO INSTRUMENTO EDUCACIONAL NO PIBID/FURB ED.


FÍSICA
REITER, Daiana
BAHR, Daniel
HOSTINS, Henrique
POLEZA, Lucas Ebert
MAY, Marlon Felipe
LIZ, Vera Lúcia Bucco de
Este trabalho tem a intenção de mostrar como as redes sociais podem ser um suporte pedagógico
importante para registro de conteúdos no processo de ensino aprendizagem. Para Kenski (2003),
a evolução tecnológica não se restringe aos novos usos de equipamentos e/ou produtos, mas aos
comportamentos dos indivíduos que interferem/repercutem nas sociedades, intermediados, ou
não, pelos equipamentos. O aluno busca constantemente novos desafios. Na sociedade atual, as
formas de se relacionar e trocar informações estão modificando rápida e significativamente e neste
contexto, o professor precisa ressignificar suas ações, utilizando as redes sociais para estabelecer
relações pedagógicas em forma de produção de novos conhecimentos, para que deem sentido
humano a ele e possam contribuir com a quebra de paradigmas na escola, focando na
comunicação, nas possibilidades de acesso, nas produções científicas e nos problemas da
atualidade como as das mudanças de comportamento. Relataremos aqui, uma experiência em que
o Facebook tem se mostrado um instrumento de registro para o processo de ensino e
aprendizagem, planejado pelos bolsistas de Iniciação à Docência do subprojeto PIBID/FURB
Educação Física e pelos os alunos do 5º ano da EBM Prof. Fernando Ostermann. As aulas
pautadas nas concepções abertas, priorizam a co-decisão e a autonomia do educando e o objetivo
é refletir sobre as ações realizadas, divulgando, compartilhando, interagindo e debatendo o
compartilhamento de vídeos, textos, ideias, fatos, imagens, etc., dos conteúdos e conhecimentos
das aulas de educação física com a comunidade escolar. A turma optou em fazer o registro das
aulas no Facebook, a partir de um questionamento: como podemos registrar os conteúdos
adquiridos neste semestre? O grupo decidiu que semanalmente, através de sorteio, dois deles
postam conteúdos pré-determinados ou não, de acordo com o planejamento. Iniciamos esta
experiência com o tema: ginástica e suas divisões. O grupo optou pela discussão das ações no
Face periodicamente, utilizando a sala informatizada, interagindo, fazendo comentários, críticas
e autocríticas construtivas dando sugestões que ampliem os conhecimentos do forma colaborativa.
Essas contribuições são refletidas pelo grupo em diferentes momentos e espaços das aulas, por
exemplo, em rodas de conversa. No face postam fotos, conteúdos, reflexões, mapas de
observação, planejamento, vídeos e debates que permeiam as aulas, interagindo com elementos
externos, como: curtidas, debates e trocas de experiências. Além dos benefícios ligados ao
processo de ensino-aprendizagem, à medida que os conteúdos estão sendo compartilhados, vamos
percebendo o envolvimento dos professores, pais e comunidade. Não oferecer condições aos
alunos que possibilitem construírem o seu saber e transformar seus espaços sócios culturais
inviabiliza uma transformação educacional pautada na construção de conhecimentos e fortalecida
nas relações sociais. O educador não pode ignorar a evolução tecnológica, diante das mudanças
no perfil dos alunos, exigindo cada vez mais um ensino dinâmico e motivador.
Palavras-chave: Facebook. Aula de Educação Física. Tecnologias. Concepções abertas.

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O filme O Rei Leão como proposta de ensino


Autores: Claudia Rosana Souza; Dorisvelton Rosa, Ida Schmidt Laidmer; Joel Francisco
Echenique; Júlia Bazanella; Juliana Grasiele Massmann
Há muitas dificuldades com o ensino da Língua Inglesa para as crianças na atualidade. O
principal problema é que as atividades não são suficientemente motivadoras e não atraem
a atenção dos alunos, o que seria relevante para o processo de aprendizagem e para o
desenvolvimento das capacidades de interação social. Portanto, nosso trabalho na Escola
Estadual de Ensino Fundamental Irmã Branca, em Lajedo, Rio Grande do Sul, baseia-se
na abordagem dos conteúdos programáticos do ano de 2015 para sexto ano de ensino
fundamental, tendo como referência os Parâmetros Curriculares Nacionais e a abordagem
comunicativa. Os objetivos deste projeto consistem em motivar os estudantes para
aprender a Língua Inglesa e possibilitar o conhecimento dos conteúdos do currículo
obrigatório. Com o tema motivador do filme O Rei Leão, procura-se reforçar valores
como a família, os amigos, a honestidade e o trabalho em conjunto, bem como o estudo
da fauna peculiar da região em que está inserida a escola e de outros lugares que se
diferenciam por terem outro clima. Aspectos como a alimentação são abordados, uma vez
que esta é uma forma de valorizar o ambiente e a saúde do corpo. Neste sentido, o projeto
vinculado ao filme O Rei Leão (1994) aborda e contempla de forma singular e lúdica a
relação que se estabelece entre animais e ambiente, análoga à relação entre o homem, o
ambiente e os animais, como forma que resgatar o respeito e a valorização do outro. O
projeto teve como ponto de partida a reprodução do filme que gerou uma série de
discussões pertinentes e um aproveitamento do contexto e da realidade escolar e social
dos alunos. Explorou-se o vocabulário “family members”, aproveitando a estrutura
familiar tanto do filme, quanto dos alunos, relatada pelos discentes em frases estruturadas
no Simple Present. Pretende-se, ainda, com base no filme, relacionar os animais e as cores
e demais informações que contemplem o Plano de Estudos da escola. Espera-se que até o
fim do projeto os alunos tenham sido incentivados a aprender a língua inglesa, de modo
que este seja o primeiro passo de muitos na aprendizagem significativa da língua, e que,
também, ocorra a conscientização em relação à preservação da fauna.

Palavras-chave: Motivação. Contexto. Abordagem comunicativa. Aprendizagem


significativa.

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O GÊNERO BIOGRAFIA COMO EXPERIÊNCIA NA SEQUÊNCIA DIDÁTICA


O presente trabalho tem por objetivo fazer uma análise de algumas biografias produzidas por
acadêmicos do curso de Letras – Português, bolsistas do subprojeto Linguagerando: experiências
de leitura e de escrita, inserido no PIBID da Universidade Estadual do Paraná – Unespar campus
de Paranaguá, durante o ano letivo de 2015. Os textos alvo de análise foram produzidos a partir
do procedimento da Sequência Didatica (Dolz; Schneuwly, 2004) com o intuito de permitir aos
acadêmicos a experiência de vivência do procedimento, como alunos, antes de replicarem a
proposta nas salas de aula atendidas pelo subprojeto. A Sequência Didática é definida por um
conjunto de atividades articuladas em torno de um gênero textual, sendo constituída de diversas
etapas, sendo elas: apresentação da situação, produção inicial, módulos e produção final.
Apoiados no conceito de Transposição didática relativa ao ensino de línguas, entendemos que
haja uma diferença entre o que se deseja ensinar (apresentado pela Sequência Didática) e o que
realmente foi aprendido pelos alunos, sendo que a percepção do que realmente foi ensinado em
uma Sequência Didática só pode ser explicitado a partir da comparação entre os textos produzidos
durante o processo. Assim, através dessa pesquisa, pretendemos avaliar a eficácia do
procedimento por meio da análise contrastiva entre as biografias produzidas em sua primeira
versão e em sua versão final. Utilizaremos também alguns depoimentos dos bolsistas envolvidos
no processo para termos acesso à avaliação dos acadêmicos a partir da experiência vivenciada.
Desse modo, acreditamos que a pesquisa seja relevante por dois motivos especialmente: o
primeiro, pelo fato de avaliarmos a Sequência Didática como procedimento que permite, ou não,
aos alunos um maior domínio da expressão escrita de um determinado gênero. Já o segundo está
relacionado à formação inicial de professores de Língua Portuguesa, ou seja, desejamos refletir
sobre a experiência no contexto de formação de futuros professores que precisam ter mais
intimidade com atividades de escrita para que possam ensinar a escrever.
Palavras-chave: PIBID. Sequência didática. Formação docente inicial.

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O GÊNERO TEXTUAL (AUTO) BIOGRAFIA COMO FORMA DE


INTERAÇÃO E DE CONSTRUÇÃO DE SI NO MUNDO
MACHADO, Daniele Paula Santana
VASCONCELOS, Beatriz Avila
O presente trabalho é fruto de minha participação como bolsista no subprojeto PIBID de
Letras-Português, realizado na escola estadual Dr. Roque Vernalha, no município de
Paranaguá, onde atuo em uma turma de 6º ano. O trabalho, desenvolvido nesta turma, é
focado em práticas de leitura e escrita em torno do gênero biografia e organizado
metodologicamente, via Sequência Didática (SD), procedimento proposto pelos teóricos
Dolz e Schneuwly (2004), em quatro etapas: apresentação da situação, primeira
produção, módulos e produção final. O objetivo da escolha do gênero biografia é permitir
aos alunos compreenderem que todos têm uma história de vida que é digna de ser contada,
inclusive eles próprios, e que o fato de construirmos essa história através das narrativas
de vida significa a própria construção dos sujeitos biografados. Portanto o trabalho é
inicialmente focado na produção de textos autobiográficos dos próprios alunos, partindo
do pressuposto de que a escrita de si pode garantir um maior engajamento pessoal do
aluno no ato de escrever. Desejamos buscar uma maneira de incitar as lembranças,
sensações e emoções, resgatadas através das biografias, permitindo que os alunos possam
reconhecer na escrita uma ferramenta para sua autoconstrução, enquanto pessoas com
história. Em uma segunda etapa, os alunos irão se dedicar a escrever biografias de pessoas
da comunidade escolar (professores, colegas, pessoas do administrativo, merendeiras,
etc.), visando a uma exposição final destas biografias. O objetivo é permitir que eles
desvendem, com sua escrita, a história e a identidade de sua escola a partir da história e
identidade das pessoas que a compõem. Com tudo isso, queremos nos contrapor à ideia,
geralmente sedimentada entre os alunos, de que a escrita é um mero exercício "escolar",
fazendo-os experenciar uma escrita que seja, não um instrumento de mera avaliação, mas
um instrumento de interação real e de construção de seu próprio mundo.
Palavras-chave: Produção textual. Gênero textual. Biografia.

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Muitos dos conceitos de Física, debatidos nas salas de aula, são apresentados de forma
abstrata e pouco estimulante. Isto leva os estudantes a acreditar que tudo aquilo nada tem
a ver com suas vidas, mas a análise da possibilidade da própria existência de vida em um
planeta depende do entendimento de propriedades ópticas da luz do Sol. O Sol,
historicamente, é o astro mais idolatrado pela humanidade e é a nossa principal fonte de
luz e de vida. O ano de 2015 foi proclamado como o “Ano Internacional da Luz e das
Tecnologias baseadas em Luz” em homenagem ao 1000º aniversário de surgimento do
notável tratado sobre óptica, escrito pelo grande cientista árabe Al Hazen, que é
considerado o pai da óptica moderna, da oftalmologia, da física experimental e da
metodologia científica. Foi ele quem estabeleceu as propriedades fundamentais da
propagação da luz – a propagação em linha reta e a não alteração desta trajetória por outro
raio de luz – que são utilizadas na parte experimental desta atividade. Assim, damos
também uma contextualização histórica à atividade, que se propõe a discutir, ao final,
alguns aspectos da vida na Terra e da possibilidade de existência de vida em outros
planetas. A vida, como conhecida por nós, precisa de condições específicas, o que nos
remete ao conceito de Zona de Habitabilidade que, entre vários fatores, depende da
distância do planeta à estrela. O experimento consiste na observação da Lei do Inverso
do Quadrado, utilizando uma fonte luminosa para iluminar objetos, a fim de produzir
sombras de tamanhos variados sobre anteparos colocados a diferentes distâncias da fonte.
Como aplicação destes resultados, investigamos o comportamento da intensidade de uma
de fonte luz com relação à distância, permitindo, por exemplo, fazer uma estimativa
percentual da intensidade solar que chega aos diversos planetas do Sistema Solar e
entender porque as estações do ano na Terra são consequência da inclinação do seu eixo,
pois isso tem influência na distribuição de energia sobre a superfície terrestre. Finalmente,
podemos concluir ainda que o percentual de incidência luminosa nos planetas do Sistema
Solar influencia na denominada Zona de Habitabilidade. Esta atividade encontra-se ainda
em desenvolvimento e foi realizada apenas uma vez, com uma turma de Magistério de
uma escola pública, por bolsistas do Subprojeto Física do PIBID/UFRGS, despertando
bastante interesse nos alunos. A atividade experimental foi apresentada de forma
demonstrativa pelos bolsistas, mas uma versão a ser executada por grupos de alunos, com
a obtenção de dados numéricos para a construção e interpretação de gráficos, encontra-se
em desenvolvimento. Pretende-se que esta seja a primeira de uma série de atividades
envolvendo Astronomia, assunto que tradicionalmente desperta grande interesse dos
estudantes.
Palavras-chave: Luz. Astronomia. Proporcionalidade.

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O IMPACTO DAS METODOLOGIAS ATIVAS SOBRE SEXUALIDADE NO


PROCESSO DE ENSINAGEM DOS ANOS FINAIS DO ENSINO
FUNDAMENTAL NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO BÁSICA GENERAL JOSÉ
PINTO SOMBRA NO MUNICÍPIO DE LAGES- SC
NUNES, Adriana Aparecida Corona
DOEGE, Ariana Santos da Luz
MARCIÓ, Camila Vianna
MACEDO, Jaqueline
VIEIRA, Leda Regina Córdova
BASTOS, Nilceia Farias de Souza
ATAÍDE, Rita de Cássia Nunes
OLIVEIRA Simone Vassem de
O presente artigo traz os impactos de uma abordagem diferenciada no ensino da sexualidade para
alunos de oitavos e nonos anos da Escola de Educação Básica General José Pinto Sombra, no
município de Lages- SC. A escola exerce um importante papel na educação sexual durante a
adolescência. A sexualidade é um aspecto natural do ser humano, sendo despertado comumente
na adolescência, entretanto tendo em vista estímulos externos como contexto social, cultural,
mídia, e também, internos como biológicos que conduzem os estudantes ao florescimento precoce
da sexualidade, há necessidade constante de orientação e a escola juntamente com a disciplina de
Ciências/Biologia deve ser atuante nesse processo. Diante desta realidade, percebe-se a
necessidade de abordar este tema possibilitando o avanço do conhecimento do senso comum para
o científico, também construir uma base que favoreça a reflexão, o conhecimento e a
conscientização dos valores e das atitudes ao se confrontar com esta nova fase da vida. O objetivo
deste trabalho foi oportunizar aos alunos dos anos finais do Ensino Fundamental a apropriação
do conhecimento sobre a ação dos hormônios sexuais, e a influência sobre as transformações que
ocorrem no corpo durante a adolescência, métodos contraceptivos, doenças sexualmente
transmissíveis (DSTs) e gravidez, através de metodologias ativas de aprendizagem. Para tanto, a
proposta metodológica utilizada foi inicialmente a de identificar os conhecimentos básicos dos
alunos, sobre a morfologia e fisiologia do sistema genital feminino e masculino, sobre métodos
contraceptivos e sobre doenças de transmissão sexual (DSTs). A coleta de dados foi realizada a
partir de questionários. Partindo então, deste diagnóstico foi possível estabelecer as estratégias
para o desenvolvimento das atividades e a confecção dos materiais, realizada por acadêmicos do
Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, bolsistas do
PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência). Foi desenvolvido com os
estudantes oficinas, jogos e debates sobre sexualidade. Como resultado desta experiência, pode-
se perceber que o uso de metodologias ativas neste conteúdo gerou uma descontração capaz de
desmistificar as aulas sobre o corpo humano, sistemas genitais e reprodução, tendo em vista que
os alunos se sentem constrangidos quando é abordado este assunto ou demonstram
desconhecimento inclusive quanto a sua identificação corporal necessitando constantemente de
informações imprescindíveis para o bom desenvolvimento social, intelectual, corporal e sexual
do adolescente.

Palavras- chave: Adolescentes. Sexualidade. Metodologias ativas. PIBID

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O IMPACTO DE DOCUMENTOS ORIENTADORES DO ENSINO NA


FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES DE LÍNGUA PORTUGUESA DO
PIBID/UFRGS
MARTINS,
Alexandre Ferreira;
MENDEL, Kaiane.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) e os Referenciais Curriculares do Rio
Grande do Sul (RCs) para a área de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias constituem-
se como os principais documentos orientadores do planejamento didático e das práticas
docentes empreendidas por meio dos Projetos Pedagógicos organizados pelos alunos-
bolsistas do subprojeto Língua Portuguesa do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
Ancorados na perspectiva dialógica da linguagem, os princípios orientadores do ensino
de Língua Portuguesa, tanto a nível estadual quanto a nacional, apontam para o texto
como unidade e para o gênero do discurso como objeto de ensino e de aprendizagem.
Tendo isso em vista, este trabalho tem como objetivos explicitar, por meio da análise de
projetos anteriormente implementados por bolsistas do referido subprojeto, de que modo
os referidos documentos estão presentes tanto em relatos de práticas quanto em descrições
dos projetos presentes em publicações institucionais (STURM & NAUJORKS, 2011;
STURM et al., 2013) e refletir sobre o diálogo entre teoria e prática docente no âmbito
do subprojeto do PIBID Língua Portuguesa. Para tanto, procurou-se compreender o
deslocamento epistemológico das ideias do Círculo de Bakhtin – nomeadamente das
noções de gênero do discurso, dialogismo e interação verbal – para o ensino de línguas.
A análise incidiu sob três variáveis: a) concepção de língua e de linguagem explicitada
ou inferida; b) práticas de leitura; c) práticas de produção de textos (orais ou escritos). Os
resultados permitem que se compreendam os efeitos de um documento orientador na
formação inicial de professores de língua portuguesa, buscando demonstrar e apreciar
criticamente a conformidade ou não dos projetos aplicados aos documentos-base do
subprojeto. A contribuição do estudo diz respeito a uma reflexão sobre as possíveis
reorientações nos planejamentos didáticos, a fim de melhorarem e explorarem os recursos
teórico-metodológicos disponibilizados pelos documentos oficiais para o ensino de
português como língua materna.
Palavras-chave: Língua portuguesa. Documentos orientadores. Projeto pedagógico.
Formação inicial de professores.

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O JOGO COMO MÉTODO DE ENSINO: O TRABALHO LÚDICO NO PIBID


PEDAGOGIA - UFSM
Fernanda Issler Franzen1
Isabel Saidelles Teixeira2
Marina Engler3
Rosane Carneiro Sarturi4
O trabalho proposto apresenta uma análise das experiências vivenciadas por estudantes do Curso
de Licenciatura em Pedagogia, que participam como bolsistas do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado ao subprojeto de Pedagogia, anos iniciais, da
Universidade Federal de Santa Maria, proposta base que propicia espaços diferenciados, para
aquisições fundamentais no desenvolvimento do sujeito, estes com a utilização de métodos de
ensino-aprendizagem permeados com a ludicidade. O objetivo desse trabalho é de analisar a
relevância dos jogos, como ferramenta de ensino-aprendizagem que para construções de maneira
que possibilitem a ampliação do desenvolvimento de crianças com dificuldade na aprendizagem.
A elaboração e produção de jogos lúdicos, são muito significativos no projeto, fazem parte dos
encontros da Sala Multi, no qual expressa um grande valor para os educandos. Assim como,
instigam o incentivo de ações positivas, que podem auxiliar no engrandecimento da
aprendizagem, embasado em atividades lúdicas. O desenvolvimento dos jogos se remete aos
eixos: lecto-escrita, espaço-geográfico e lógico-matemático. A metodologia do estudo tem
enfoque qualitativo e do tipo participante, a pesquisa se constitui nas experiências dos sujeitos
que estão envolvidos no processo de ensino-aprendizagem desenvolvidas no projeto. Estudos de
Fernando Becker (2001) estão contribuindo para a pesquisa de organização do conhecimento da
criança, Paulo Freire (2011, 2000) e Piaget (1946), com suas teorias auxilia no entendimento da
formação da mente da criança. Esses estudiosos contribuem para o embasamento teórico dessa
pesquisa. Conclui-se que, pelas vivências na escola que o projeto atua, pode-se perceber que os
jogos podem diferenciar e modificar a construção do pensamento e raciocínio dos sujeitos que
presenciam a sala multi, pois, com a percepção de jogos, as crianças se envolvem, abrangendo
atitudes que aprenderão para as posições a tomar perante a vida escolar. O jogo interfere nas
aprendizagens para o nosso cotidiano, contribuindo para a criança interagir, participar e construir
o conhecimento de si próprio.

Palavras-chave: PIBID. Ludicidade. Processo de ensino aprendizagem.

1
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. E-mail: fe.franzen95@gmail.com
2
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. E-mail: isabelsaidelles@gmail.com.
3
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM. E-mail: marina_engler@hotmail.com
4
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul , pós-doutorado em Políticas Públicas na
Universidade de Valência - Faculdade de Filosofia e Ciência da Educação como bolsista CAPES/Fundação Carolina. Professora no
Programa e Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional e no Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro de
Educação da UFSM. E-mail: rcsarturi@gmail.com

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O JOGO DE RPG COMO RECURSO PARA ENSINAR E APRENDER


MATEMÁTICA
Lucas Fernando Ribeiro dos Santos
Igor Rodrigues Fernandez
Silas Venâncio da Luz
Tânia Marli Rocha Garcia
A participação no programa PIBID, na área de Matemática, é uma oportunidade que
permite aos futuros professores pensar e realizar atividades didáticas diferentes das
práticas tradicionais observadas nas aulas regulares. No início de 2015, fomos
desafiados a elaborar uma oficina de ensino para tratar o conteúdo de Números
Decimais, em que os alunos estivessem envolvidos em um jogo de RPG
(Role Playing Game). Assim, organizamos um projeto, que foi desenvolvido em turmas
de 6º, e 7º Anos do Ensino Fundamental, em uma escola da rede pública, em atividades
extraclasses, num total de seis encontros de quatro horas cada. Nesse trabalho, as
primeiras aulas eram iniciadas com o esclarecimento do conteúdo e depois elaborada
uma lista de atividades para a avaliação da aprendizagem dos mesmos. Na sequência, a
organização dos alunos em grupos, sendo uma forma eficiente de atender e esclarecer a
todos, apresentar um jogo adaptado de RPG, denominado Aventura
Decimal, que consiste num universo paralelo onde os alunos se envolvem em uma
aventura cercada de desafios matemáticos. O objetivo desse trabalho foi envolver os
alunos em atividades lúdicas, em que fosse necessária a mobilização de conhecimentos
matemáticos, a respeito dos números decimais. A absorção do conteúdo aprendido
mostrava, a partir dos desafios impostos no jogo, argumentos do porque apresentarem
daquela forma. Através do jogo os alunos trabalham em equipes tomando decisões para
a evolução e andamento da história, a partir de desafios ou situações propostas a eles
durante o percurso. Assim foram constituídos grupos para o RPG, sendo que cada
decisão tomada dentro do jogo ocorre a partir do consenso do grupo.
Nas atividades realizadas nessas turmas, observamos que os alunos se interessaram pelo
jogo, especialmente quando se deparavam com desafios em que precisavam agir
estrategicamente, de acordo com as circunstâncias. Percebemos que essas atividades
estimularam a curiosidade dos alunos, o que motivou novas aprendizagens, por meio de
experiências que os fez pensar, discutir e comunicar suas ideias, pois o jogo é uma
atividade lúdica que envolve o desejo e o interesse do jogador. Ser trabalhado o
raciocínio lógico do aluno, a imaginação e o aprendizado do trabalho em grupo. Os
alunos não tiveram dificuldades em compreender o conteúdo e o seu uso em atividades
cotidianas. Todavia ainda proporcionou pontos frágeis como a falta de compreensão por
parte de alguns alunos do que estava acontecendo na história e certo desenvolvimento
do jogo. Acreditando que deve ser feito uma estruturação melhor da história e seus
desafios, para que possa abranger todos os alunos e despertar a curiosidade ainda maior
a partir de cada encontro. A experiência nesse projeto mostrou que para aprender
Matemática é preciso que os alunos participem ativamente das ações em sala de aula, o
que exige muito trabalho e conhecimento por parte do professor.
Palavras-Chave: Números decimais. Jogos matemáticos. Role Playing Game.

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O JOGO DE TACO NA ESCOLA: FORMAÇÃO E APRENDIZAGEM EM


TODAS IDADES.
Elaine Evaldt Machado
Bruna Silva da Rosa
Cláudia Jaqueline Michel
Ednaldo Pereira Filho
Graziela Steglich Fagundes
Victor Flores
Esta experiência está mergulhada no desafio cotidiano de construir de maneira coletiva e
interativa algumas marcas da cultura escolar, para além dos rigores estruturais dos planos
curriculares e faz emergir outros patrimônios da humanidade silenciados. É muito comum na
Educação Física Escolar os programas curriculares serem preenchidos, exclusivamente, com os
esportes coletivos terrestres deixando à margem as lutas, as danças, os jogos e as ginásticas. Na
Escola Estadual Emilio Sander os bolsistas do PIBID da Educação Física capitaneados por sua
supervisora aplicaram um survey aos alunos do 3º ano e também da EJA (Educação de Jovens e
Adultos) interpelando sobre os interesses deles em praticarem as cinco culturas corporais. Na
cultura corporal Jogo foi escolhido em primeiro lugar o Jogo de Taco, foi desencadeado um
planejamento participativo com toda a equipe do PIBID, com a proposta de resgatar, promover e
difundir o jogo de taco na comunidade escolar e no convívio familiar. Metodologicamente, esta
experiência foi desenvolvida em múltiplas dimensões: a aprendizagem, a vivência, a competição,
a decisão democrática e o concurso. Para garantir as condições objetivas do trabalho foram
utilizados materiais recicláveis tais como, latões e/ou garrafas pet. Os tacos foram confeccionados
pelos alunos com a ajuda dos familiares de forma criativa e original para, se quisessem, participar
do concurso do taco mais original, e as bolinhas foram disponibilizadas pela escola e
PIBID/UNISINOS assim como doação de um Clube de Tênis da Cidade de São Leopoldo. A
culminância do torneio gerou uma sequência de envolvimentos e responsabilidades mútuas, pois
foram feitas as inscrições das duplas que participariam do torneio, enquanto as inscrições estavam
abertas eram oferecidas oficinas as turmas com estruturação teórica/prática das regras básicas e
fundamentos técnicos e táticos do jogo do taco. Estas oficinas foram desenvolvidas durante as
aulas de Educação Física e serviram também, como incentivo para a participação dos alunos no
torneio. As duplas foram separadas por faixa etária e as regras do jogo foram definidas em
Congresso Técnico, onde vários alunos expuseram a riqueza da diversidade de um jogo de taco e
acordaram, coletivamente, por uma de suas possibilidades. O torneio de taco ocorreu com ampla
participação da comunidade escolar e seus familiares representados pelos filhos, sobrinhos, netos,
afilhados, amigos, etc. Os principais resultados ficaram expressos nos depoimentos de pais e
alunos que foram gravados e disponibilizados – com autorizações – nas redes sociais do PIBID
como manifesta o Sr. Juliano “Que maravilha! Antes de sair de casa disse para a minha esposa:
“vou lá trabalhar na escola porque quando chamam a gente na escola é para trabalhar, daí cheguei
aqui e me deparei com estas atividades maravilhosas, joguei taco e voltei a ser criança, mas o
melhor é que foi com os meus filhos, quanto tempo eu não fazia isso! Obrigada professora!”

Palavras-chave: Educação Física Escolar. Jogo de taco. Culturas corporais.

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O LETRAMENTO DIGITAL COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA PARA O


DESENVOLVIMENTO DA APTIDÃO CARDIORRESPIRATÓRIA
Gustavo Henrique Nau
Pedro Jorge Cortez Morales
Este estudo tem por objetivo identificar a melhoria da aptidão cardiorrespiratória, considerada o
componente que melhor descreve a capacidade dos sistemas cardiovascular e respiratório de
fornecer oxigênio durante uma atividade física continua e os benefícios desta aptidão ao
praticante, usando como ferramenta pedagógica para este feito o letramento digital que, segundo
Carmo (2003), é a habilidade de construir sentido a partir de textos que mesclam palavras,
elementos pictóricos e sonoros e também localizar, filtrar e avaliar criticamente informações
disponibilizadas eletronicamente. A pesquisa é do tipo, bibliográfica, quantitativa e qualitativa.
Participaram do estudo 41 escolares de ambos os sexos, matriculados no 6º ano do Ensino
Fundamental da escola Dep. Lauro Carneiro de Loyola, Joinville SC. Para o estudo foram
utilizados planos de aula com exercícios de alongamento e corrida com aumento gradativo a cada
mês e com frequência de duas a três vezes na semana, aulas ministradas em mídia digital, câmera
digital para fotografar e filmar as aulas e fichas de avaliação. O pré e pós-teste foram
desenvolvidos de acordo com o protocolo de klissouras (modificado por Matsudo) que consiste
em avaliar o indivíduo através de um teste simples que avalia o tempo que o indivíduo leva para
percorrer a distância de 1000 metros. Os escolares foram avaliados e reavaliados no período de
cinco meses. Os resultados mostraram a diferença entre o pré e o pós-teste, após o período de
aplicação, alguns obtiveram uma evolução e outros uma involução. Através da análise estatística
conforme o teste t de student, a intervenção obteve melhoras significativas, pois (p < 0,05) foi
maior que 0,05. Conclui-se que a intervenção foi satisfatória conforme o objetivo do estudo e
apesar de estar analisando uma capacidade específica como forma de estudo, o desenvolvimento
do aluno dentro da aula deve ser realizado como um todo.
Palavras-chave: Letramento digital. Educação física e saúde. Aptidão cardiorrespiratória.

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O LÚDICO NA MATEMÁTICA
Angela de Liz
Cassiane Martins
Fabiano Martins
Janete de Fátima Petris Ilha
Juliane Esperandio
Marileia Wolff Tubs
RESUMO
Esta é uma pesquisa sobre Metodologia de Ensino com utilização de recursos pedagógicos
e reflete sobre o ensino e aprendizagem dos conteúdos matemáticos. Teve por objetivo
conhecer e entender as dificuldades enfrentadas pelos alunos bem como sua satisfação e
gosto pela disciplina, buscando saber se a metodologia empregada pelo professor satisfaz a
curiosidade do aluno, instigando-o a buscar mais, e se recursos lúdicos são eficazes como
instrumento de ensino com foco na tabuada e nas operações fundamentais da Matemática:
adição, subtração, multiplicação e divisão. Para a aprendizagem algumas vezes é necessário
a utilização de materiais concretos e quando nos referimos ao lúdico como instrumento
facilitador, não significa apenas jogos e brincadeiras sem um propósito, apenas como
passatempo, o lúdico neste contexto, entra como auxiliador, pois muitas vezes nos
deparamos com a insuficiência ou mesmo a falta de materiais capazes de auxiliar na
execução do planejamento feito pelo professor. Por este motivo o presente trabalho
analisou a prática escolar e a aprendizagem. O interesse pelo tema ocorreu pelos fatos
apresentados em relação à falta de interesse dos alunos pela Matemática e pelas
dificuldades apresentadas em relação ao entendimento dos conteúdos bem como a
finalidade dos mesmos, ou seja, porque os alunos não acham atrativos e interessantes os
conteúdos expostos pelo professor e que fazem parte da Ementa da disciplina. A pesquisa
está fundamentada em alguns autores como Grando (1995), D’Ambrosio (1996), Freire
(1998), Piaget (1973), Ponte (1994). Estes autores trazem discussões sobre a importância
em saber ensinar. A abordagem metodológica utilizada nesta pesquisa foi quantitativa e
qualitativa, pois trazem números que caracterizam as dificuldades encontradas e mostram
também a realidade encontrada em sala de aula. O local de aplicação da pesquisa foi uma
Escola Estadual de Educação Básica, onde os sujeitos foram alunos do 7º Ano do Ensino
Fundamental da rede pública Estadual de Lages. Diante do desafio de fazer aulas atrativas
com significados reais aos alunos e partindo da ideia de que cada aluno pensa e aprende de
forma diferente, foi constatado que o lúdico é um facilitador, auxiliando no trabalho
pedagógico no espaço escolar, com o objetivo de minimizar o desinteresse que vem
prejudicando o conhecimento.

Palavras-chave: Ensino-Aprendizagem. Matemática. Lúdico. Ensino Fundamental.

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O LUGAR DE MEMÓRIA ESCOLAR: ORGANIZAÇÃO DO ACERVO DO


COLÉGIO PRESIDENTE CASTELO BRANCO
GREGORY, Josemir José
VEDOY, Diego
VOLKMER, Márcia Solange
Os bolsistas do subprojeto História do PIBID/Univates, durante o ano de 2015,
organizaram o Espaço de Memória da Escola Estadual Presidente Castelo Branco,
localizada no município de Lajeado/RS. O objetivo do espaço é organizar o acervo
documental, iconográfico e fotográfico da instituição que, neste ano, completa seus
cinquenta anos e utilizar o ambiente como um local informal de aprendizagem. O local
denominado pelo grupo de “Espaço de Memória” está alocado em uma sala ampla junto
à biblioteca, abrigando diferentes fontes, como fotografias, troféus, fitas cassetes,
dispositivos negativos, gravadores, computadores, mimeógrafos, máquinas de escrever e
diferentes documentos. Além de organizar o acervo e distintas exposições temporárias,
pretende-se disponibilizar o acervo para pesquisa. A documentação foi higienizada e
catalogada, tomados todos os cuidados necessários para que se mantenha organizada e
conservada. No caso das fotografias, cada uma foi colocada em uma folha de ofício
branca, dobrada ao meio, para o encaixe da imagem, com o código de classificação do
lado inferior da folha. Este processo faz com que o contato com a fotografia não seja
direto. As fotografias foram classificadas em categorias que indicam eventos,
solenidades, espaço físico e comunidade escolar. Assim como as fotografias, todos os
outros objetos receberam um código de classificação, armazenando todas as informações
de cada objeto em um banco de dados digital, este processo foi realizado para o
levantamento do acervo, bem como para o controle dos materiais que estão disponíveis.
Os códigos foram etiquetados junto a cada objeto do acervo e disponibilizados em uma
planilha com os dados referentes aos objetos catalogados, para facilitar o acesso ao
acervo. Além do acervo estar disponível para pesquisa, organizou-se uma exposição
temporária, junto ao saguão da escola, com a temática em homenagem ao Cinquentenário
da escola. Constatamos que a forma como foi organizado o espaço, tende a contribuir e
facilitar a pesquisa. Trata-se de um local aberto às visitações da comunidade, bem como
um espaço de aprendizagem para professores e alunos da instituição.
Palavras-chave: Espaço informal. Memória. Pesquisa.

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O MITO DA DEMOCRACIA RACIAL BRASILEIRA E O FUTEBOL


RIBEIRO, Fabrício Locatelli
MARTIS, Rodrigo Perla
O presente resumo procura apresentar o contexto do futebol na sociedade brasileira, a fim
de questionar o mito criado a respeito da democracia racial no Futebol. Segundo esse
pensamento não existe distinções culturais no Brasil, de maneira que o futebol estabelece
uma democratização social e racial entre os brasileiros. Sobre o tema respectivo, o futebol
e identidade brasileira. De maneira que possa explanar um pouco da construção histórica
efetivada através do futebol. Este resumo tem por propósito apresentar aspectos do futebol
no início do século XX, no Brasil, através de sua conjuntura social. Por meio do
subprojeto PIBID-HISTÓRIA, cuja temática é Educação e Direitos Humanos - surgiu à
ideia de desenvolver uma oficina com alunos do ensino fundamental da escola municipal
Francisco Xavier Kunst, sobre o tema, o futebol e identidade brasileira. Elucidar aspectos
do futebol no início do século XX, no Brasil, através de sua conjuntura social, de maneira
que possa explanar um pouco das questões sociais e econômicas da sociedade brasileira,
trinta anos depois da Proclamação da República, utilizando-se do futebol para apresentar
está construção histórica e o processo de identidade cultural brasileira. Abordar tais
fatores em sala de aula, através do Programa Institucional de Bolsistas de Iniciação á
Docência (PIBID). Apresentar as questões de exclusão social e racial do período,
principalmente no surgimento da ‘’Liga da Canela Preta’’ (criado no Rio Grande do Sul
em 1910 por afrodescendentes segregados pela ‘’Liga Oficial’’ que buscaram uma forma
de sociabilização, criando assim uma liga específica) e, posteriormente. a quebra de
barreiras sociais e a introdução do homem negro nos grandes clubes do país. Então se
eternizou o mito democrático racial do futebol brasileiro, esse pode ser descaracterizado
junto a manifestações racistas e em determinados casos decorrentes em diversos períodos
dentre o século XX e XXI. As oficinas realizadas na EMEF Francisco Xavier Kunst foram
desenvolvidas através de aulas expositivas que contaram com uso de materiais de apoio
como: vídeos, power point e textos explicativos. O vídeo ‘’ O negro no futebol brasileiro’’
do Canal TV USP, nos possibilita uma fonte midiática que serve para fomentar a
discussão, pois a matéria expõe sujeitos que trazem a discussão do racismo dentro da
sociedade brasileira, utilizando o futebol como meio cultural que legitima práticas
discriminatórias no Brasil. Foi possível atestar o envolvimento dos alunos de forma
participativa e obtivemos envolvimento na produção de materiais proposta pelas
atividades desta oficina de História. Estas práticas em sala de aula possibilitaram gerir
esse material teórico idealizado, através de pesquisas bibliográficas. Que temos por
finalidade aprimorar as nossas experiências em sala de aula e desta forma contextualizar
a teoria com a prática diante do espaço escolar e assim desenvolver novas metodologias
e materiais diversificados e que possam atingir o educando de maneira que este possa se
sentir pertencente ao ensino de História.
Palavras-chave: Futebol. Identidade. Discriminação social e racial.

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O MÓBILE TANGRAM: NOVA PROPOSTA NO ENSINO DA GEOMETRIA


Alana Denise Santos
Andressa Gularte Ribas
Jamile da Silva Dias
Lorens Estevan Buriol Siguenas
Este artigo apresenta um relato de experiência obtido através da utilização de jogos
matemáticos como estratégia de ensino, realizada com alunos do sexto, sétimo e oitavo
ano do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Escola
Estadual de Ensino Médio Joaquim Nabuco, no Município de Tupanciretã-RS. A
utilização do móbile Tangram como estratégia de ensino em sala de aula é um recurso
pedagógico que tem apresentado bons resultados, pois através dele os alunos interagem
de forma lúdica na montagem dos quebra-cabeças e também conhecem três tipos de
Tangram, (clássico, oval e coração) que apresentam figuras geométricas. Durante o
decorrer da proposta, foram observadas as estratégias de ensino adotadas anteriormente
pelo professor, e contextualização dos conteúdos com a prática dos educandos, no
desenvolvimento da atividade. O objetivo desta atividade era promover algo diferenciado,
que contribuísse tanto com o docente, quanto aos alunos a obter um melhor resultado no
processo de ensino e aprendizagem, raciocínio lógico, trabalho em equipe, coordenação
motora. A atividade desenvolvida foi a construção de mobile Tangram, que é constituído
de três tipos de Tangrans; o clássico que é um quebra-cabeça formado de sete peças sendo
elas cinco triângulos, um quadrado e um paralelogramo, Oval também conhecido por ovo
mágico, é formado por nove peças sendo elas dois triângulos isósceles curvos, dois
triângulos retângulos curvos, dois triângulos retângulos grandes , um triângulo retângulo
pequeno e dois trapézios curvos e o Coração que é um quebra-cabeça que possui nove
peças sendo elas cinco setores circulares, um quadrado, um trapézio retangular, um
paralelogramo e um triângulo retângulo, onde foi aplicado nas turmas por nós bolsistas e
com a supervisão da coordenadora. O uso de jogos em sala de aula estimula o processo
de aprendizagem, abordando os conteúdos de matemática sob o enfoque de atividades
lúdicas diferenciadas, afetando o ensino de forma construtiva e desafiadora, em
contrapartida tornando as aulas mais atrativas e ainda apresentando uma mudança na
atitude do professor em relação a transmissão de conhecimento. Além de trabalhar com a
compreensão dos conceitos básicos, trabalhou-se também o desenvolvimento e a
capacidade de comunicação, o raciocínio e o respeito aos colegas no decorrer da
atividade. Na análise produzida pelos relatos dos alunos após cada atividade, pode-se
constatar que a grande maioria apreciou muito a atividade diferenciada, também
observamos que os alunos participaram ativamente da mesma, além disso, a utilização de
diferentes materiais didáticos pode ser muito positiva no ensino e aprendizagem dos
discentes, desde que essas atividades sejam bem elaboradas e orientadas, fazendo com
que o aluno reconheça que estudar matemática pode ser além de necessário uma atividade
agradável e desafiadora. Assim, nós futuros profissionais da educação, tivemos a
oportunidade realizar a aplicação desta atividade, interagindo constantemente com os
alunos durante a construção e ampliando nosso conhecimento através da experiência.
Palavras-chave: Tangram. Ensino. Jogos matemáticos. Figuras geométricas

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O OLHAR DO PIBID SOBRE A LEITURA E A ESCRITA NO LIVRO


DIDÁTICO
Juliane Oliveira
Karen Xavier Scarpin
Adriana Beloti
Esta comunicação tem como temática a análise do eixo de leitura enquanto sustentação
para atividades que encaminham o trabalho para a produção textual escrita e está
vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID,
integrando o subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias
no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Nosso objetivo é analisar
a concepção de leitura que permeia o Livro Didático (LD) e como esse trabalho fornece
sustentação à atividade de escrita proposta no LD Português Linguagens (CEREJA;
MAGALHÃES, 2012), utilizado no sexto ano do Ensino Fundamental, de uma escola
parceira do PIBID.Utilizamos como escopo teórico-metodológico, especialmente, os
trabalhos de Orlandi (1999), com a concepção discursiva de leitura; de Fiad e Mayrink-
Sabinson (1991), com a concepção de escrita como trabalho, tomando ambos os conceitos
na relação com a perspectiva dialógica de linguagem, em um processo de interação; além
das reflexões de Geraldi (2004), quanto ao processo de ensino e aprendizagem de Língua
Portuguesa e das DCE (PARANÁ, 2008), que corroboram o embasamento dessas
vertentes e orientam, de forma oficial, o trabalho pedagógico na educação básica. Para a
realização deste estudo, em um primeiro momento, examinamos a unidade um do LD
tomando como parâmetro o escopo teórico-metodológico e, na sequência, selecionamos
as atividades que estão adequadas ao nosso aporte para, então, propormos um trabalho de
leitura que orienta a produção escrita e reflete de maneira adequada as propostas
estudadas. Assim, como resultado, esperamos que a materialização desse processo de
análise e produção de atividades de leitura orientadas à produção escrita possa ser
efetivada nas práticas das professoras em formação docente inicial do curso de Letras
participantes do PIBID, bem como desenvolver um olhar crítico em relação ao material
didático sabendo como utilizá-lo no processo de ensino e aprendizagem na sala de aula.
Palavras-chave: Formação docente inicial. Leitura. Escrita. Ensino e aprendizagem.

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O PAPEL DA ESCOLA: SUA FUNÇÃO POLÍTICA E SOCIAL NA


CONSTRUÇÃO DA CIDADANIA
Letícia Silveira Romig
Evandro Antonio Correa
Adriana Cristina Kozelski
A discussão sobre cidadania voltada na perspectiva da educação leva a uma reflexão sobre a
função da escola, enquanto espaço de formação dos cidadãos. Se o papel da escola é de
transformação social e também dos sujeitos, cabe investigar em que medida se dá esta proposta.
O educador desempenha um papel político na escola e para isso necessita ter conhecimento e
posicionamento diante de determinados assuntos, principalmente, no que se refere ao papel da
escola na sociedade e formação dos sujeitos. Assim o trabalho tem como objetivo refletir sobre o
papel da escola, sua função política e social na construção da cidadania, considerando a
participação do indivíduo através seus direitos e deveres políticos, civis e sociais, durante todo o
processo de desenvolvimento da educação. A escola, no processo de construção da cidadania,
deve levar o educando a refletir sobre a sua realidade e da sua comunidade, suscitando o debate e
discutindo tais problemas, estimulando nos estudantes à consciência crítica, a participação, a
responsabilidade e a sua função enquanto cidadão, assim levar o educando a entender e
questionar, diante das diversas questões sociais. São muitas atribuições dadas à escola, porém não
podemos esperar que ela fosse o único meio de transformação da sociedade. A escola apresenta-
se como um caminho possível em busca da cidadania, à medida que é crítica e transfere essa
criticidade aos sujeitos que completam os níveis de escolaridade oferecidos na rede pública. O
cidadão consciente respeita os espaços e as pessoas. A educação para a ética prepara o ser humano,
para o equilíbrio de aceitar que não devem prevalecer as vontades individuais; a cidadania, afinal,
não é um direito solitário – é a arte da convivência social. O que se pode concluir que as discussões
colocaram a importância crítica em função do tema o papel da escola, sua função política e social
na construção da cidadania, a partir das análises, pode-se ressaltar que a educação evoluiu e todas
as discussões, precisam ser bem-vindas, através de um objetivo de colocar um fim no silêncio de
que tudo parece estar tranquilo e que no futuro todos assumam a responsabilidade na construção
da história da nossa educação brasileira, pelo qual os educadores desenvolver uma tarefa difícil,
de formar um cidadão nos dias atuais.

Palavras-chave: Escola. Educação. Cidadania.

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O PAPEL DA FORMAÇÃO INICIAL DOS PROFESSORES NA PRÁTICA


PEDAGÓGICA COM SUJEITOS DE EJA

Simone Zientarski1

Heloisa Appel Mazo2

Resumo: O presente artigo faz uma reflexão sobre a importância dos cursos de
licenciatura realizar uma aproximação ao cotidiano escolar dos educandos,
principalmente na Educação de Jovens e adultos, modalidade de ensino que os sujeitos
ainda são estigmatizados como desinteressados, pouco competentes e irresponsáveis, ou
seja, são tratados como causadores do analfabetismo e não como vitimas da estrutura
perversa e desumana da sociedade capitalista. Sensibilizar o educando em formação é
imprescindível, pois esses cidadãos necessitam de um educador a sensível, competente e
que tenha responsabilidade social para com os excluídos socialmente. Nessa direção, se
traz um relato de uma vivência realizada na disciplina de Educação de Jovens e Adultos,
do Curso de Pedagogia da URI, campus de Santo Ângelo, a qual foi realizada
intencionando levar os acadêmicos a conhecer quem são os sujeitos de EJA , seu contexto
e qual a prática educativa necessária para atendê-los em suas especificidades. Para isso,
foram feitas visitas a campo em duas escolas da rede pública de Santo Ângelo /RS, local
que foram realizadas entrevistas com os alunos, especificamente das classes de
alfabetização, nas quais foi relatado os motivos que os impediram de frequentar a escola
em idade regular, assim como as razões que os levaram a voltar aos bancos escolares. Ao
ouvi-los, percebe-se o quão incômodo é não saber ler e escrever na atualidade, alguns
citam o desejo de querer realizar a Carteira de Habilitação, outros, narram o
contentamento em poder escrever o próprio nome depois de frequentar a escola. Enquanto
acadêmica em formação e futura profissional apta a atuar na área, algumas inquietações
sobre a prática pedagógica surgem no decorrer dessas aprendizagens com a classe de EJA.
Percebe-se o quanto é importante a base teórica na profissão, mas fica também evidente
que o conhecimento efetivo dos sujeitos e das suas histórias são elementos importantes
para a formação de um educador sensível a essa problemática social que , por vezes ,
pensa inexistir. Diante disso, reitera-se a pertinência do contato com o chão da escola,

1
Acadêmica do 2º semestre do curso de Pedagogia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões- URI, bolsista PIBID.
2
Professora do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões- URI, coordenadora local do PIBID.

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realidade que muitos acadêmicos conhecem apenas nos estágios, e com mais
profundidade, como professor efetivo, fato que deixa deficiente a formação de muitos
professores, que se surpreendem ao adentrar sala de aula frene a tantas peculiaridades até
então desconhecidas. Dessa forma, acredita-se que, se a formação inicial não aposta
suficientemente na prática, então cabe o empenho individual do acadêmico licenciando
procurar se formar a partir de suas pesquisas, buscas e vivências, uma vez que o professor
forma a si mesmo e se constrói também a partir de experiências próprias, tudo em
benefício dos alunos que tem suas especificidades.

Palavras-chave: EJA. Prática Pedagógica. Formação Inicial.

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O PAPEL DA TECNOLOGIA E DA SOCIALIZAÇÃO NAS AULAS DE


LÍNGUA INGLESA

Marilei Alves Lemos


Evelise Rosa Faraco de Oliveira

Sou estagiária do PIBID no EMEB Nossa Senhora da Penha, Escola Municipal do Ensino
Básico, escolhi escrever esse artigo com o tema tecnologia na Língua Inglesa, porque
percebi que os jovens e adolescentes não tem muita facilidade para acompanhar esse
avanço tecnológico, mas alguns dizem não gostar de estudar inglês. Não seria necessário
associar mais tecnologia ao estudo da Língua Inglesa? Pois temos tantos recursos
disponíveis. Os alunos iriam se interessar mais pelo estudo, pois estaríamos ensinando
“na sua linguagem”. A tecnologia está cada vez mais presente em nossos dias, em
diversos lugares e diversas classes sociais e vem transformando a educação em todo o
mundo. Esse desenvolvimento ganha destaque devido a velocidade e conforto oferecido
aos seus usuários. Mostrar ao aluno que o ensino da língua estrangeira não e somente
mais uma disciplina na grade escolar, mas também uma prática social que pode ser
inserido no seu currículo, abrindo portas para sua carreira profissional. Mas para isso o
professor precisa estabelecer laços entre escola e aluno. Apesar de todos esses recursos,
o acesso ainda se torna difícil para uma grande maioria, uns por falta de equipamentos,
outros por falta de confiança ou informação necessária. Focalizar o ensino não somente
com gramática, mas também com atos de fala em situações comunicativas e diferentes
propósitos, e permitir que os alunos experimentem aplicar as funções trabalhadas para
que possam aos poucos se tornarem livres para participar, argumentar e explorar a língua
inglêsa, só assim ele terá prazer em estudar o idioma. O professor que é o mediador do
conhecimento, também precisa estar muito atento na evolução, ser criativo e preparar
aulas dinâmicas usando recursos tecnológicos autênticos. A escola também tem seu papel
importante nesta mudança, apoiando o professor e incentivando a provocar essa mudança.
E o desafio é: Como socializar esses recursos em nossas escolas com um bom
aproveitamento.

Palavras-chave: Tecnologia. Educação. Língua Inglesa.

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O PAPEL DO PEDAGOGO ESCOLAR: CONTRIBUIÇÕES PARA A


FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFESSORES
Jackson Everton Scatolin1
Juliana da Veiga2
Temos como referência que o papel do pedagogo é articular o trabalho pedagógico na escola, ou
seja, fazer a mediação dos processos pedagógicos contribuindo com os professores e alunos no
processo ensino-aprendizagem com base em uma concepção de educação emancipatória. O
sistema de ensino estadual do Paraná prevê a contratação, via concurso público, para o cargo de
Professor-Pedagogo cujas atividades envolvem os diversos campos de atuação, tais como:
coordenar e elaborar o Projeto Político-Pedagógico, o plano de ação da escola, o regimento
escolar e os planos de trabalho docente; atuar junto à direção, aos professores e à comunidade na
organização do trabalho pedagógico, participar do conselho escolar e também promover a
formação continuada dos professores a partir das principais problemáticas evidenciadas no
ambiente escolar, proporcionando aos educadores bases pedagógicas para discutir o que acontece
no seu cotidiano. Diante a abrangência de atividades requisitadas por esse profissional nos
reportamos a uma questão central: Qual a possibilidade do professor-pedagogo contribuir para a
formação continuada dos professores no contexto escolar? Tal questão foi gerada a partir das
observações decorrentes da disciplina de Prática de Ensino e Pesquisa sob a forma de Estágio
Supervisionado. Assim, o objetivo desse trabalho é discutir o papel do pedagogo em relação a
formação continuada dos professores. Desse modo, adota como procedimento metodológico a
pesquisa bibliográfica articulada às observações da organização do trabalho pedagógico de uma
Escola Pública de Ensino Fundamental e Médio. A partir das observações e entrevista, relativas
à rotina do pedagogo na escola, identificamos algumas de suas principais funções. Uma delas é
promover a formação continuada e qualificada dos profissionais docentes, visando uma melhoria
na qualidade do ensino e na aprendizagem dos alunos. Quando indagados sobre a função do
pedagogo, declararam que é articular o trabalho pedagógico da escola, auxiliar professores e
orientar pais e alunos em relação à aprendizagem, mas, quando questionados sobre as atividades
que desempenham, afirmam que vai desde organizar o trabalho pedagógico até a mediação de
problemas familiares, casos de indisciplina e situações de evasão escolar. Todos esses problemas
poderiam ser discutidos em momentos de formação, mas isso esbarra na falta de tempo, pois, os
curtos momentos que o professor-pedagogo tem com os docentes servem para transmitir recados
alheios à docência e a formação. Franco (2008, p.128) define que: “o papel do Pedagogo é
instaurar, incentivar, produzir constantemente um processo reflexivo, [...] abrangendo todo o
coletivo da escola”. Portanto, cabe ao pedagogo criar mecanismos para que a formação dos
professores possa se concretizar no interior das instituições. Como futuros pedagogos podemos
destacar a necessidade de uma sólida formação teórica articulada à pesquisa sobre o fenômeno
educativo para contribuir com a formação qualificada dos professores. Assim, para que adquiram
uma leitura crítica acerca da sociedade, é necessário formar pedagogos em instituições que
defendem princípios de uma sociedade igualitária buscando melhorias para as realidades difíceis
que encontramos cotidianamente, articulando a formação continuada a partir das dificuldades
encontradas pelos docentes.
Palavras-chave: Trabalho pedagógico. Pedagogo. Escola. Formação de professores.

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O PEDAGOGO COMO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA: A CONSTRUÇÃO


DA CARREIRA UNIDOCENTE
Gisele Nascimento da Silva*1
Neusa Salete de Quadros*
Maria Eliza Rosa Gama2
APOIO: PIBID - CAPES
Este relato descreve parte de minha participação como bolsista no Projeto Interdisciplinar
de Educação Física e Pedagogia no PIBID da UFSM. Desde maio de 2015, desenvolvo
atividades de ensino da educação física com turmas de quarto e primeiro ano do ensino
fundamental, em uma escola pública da cidade de Santa Maria. Essa iniciativa veio por
intermédio da coordenadora do subprojeto, com o intuito de aprimorar o trabalho das
pedagogas com educação física escolar. No início encontrei algumas dificuldades, pois
planejar e executar aulas de educação física não faziam parte do meu cotidiano como
bolsista e de forma geral no curso. Busquei ajuda em livros e sites, bem como, solicitei
ajuda dos colegas de PIBID que são acadêmicos deste curso para começar com a
condução do meu trabalho. Essa vivência trouxe para minhas reflexões vários outros
questionamentos, entre eles saber porque razão o curso de Licenciatura em Pedagogia não
nos dá esse suporte para essa disciplina? Se estamos nos formando para atuar como
unidocentes, nos anos iniciais, porque o curso centra a formação para alguns componentes
curriculares e deixa outros a margem em seu currículo? Diante dessas questões e do
desafio colocado, para os planejamentos, realizei um estudo das aprendizagens básicas
do ano de ensino que eu iria trabalhar, assim como fiz um arquivo com atividades para
serem desenvolvidas em sala de aula. Nos primeiros contatos, sentia-me um pouco
repreendida, com medo da nova realidade como professora, mas com o exercício da
docência, hoje encaro de maneira tranquila e natural o fato de trabalhar a educação física
escolar. Ser bolsista do PIBID é receber um aporte prático que a graduação não dá conta
de preencher. O conhecimento da realidade e do ambiente escolar tornam-se mais fortes
quando se vive a situação. Frequentar a escola e estar frente a frente com o aluno, são
elementos indispensáveis na formação de qualquer professor, pois são essas experiências
que vão resultar no profissional que seremos um dia. Ser bolsista PIBID me permitiu
viver situações diferentes como professora. Inicialmente, desenvolvi trabalhos em sala de
aula, enfatizando principalmente os conteúdos de Português e Matemática, pois assim
estava configurado o subprojeto. Atualmente, trabalho com educação física. Os alunos
são os mesmos, mas a maneira de ser professor deve ser diferenciada. Penso que na
educação física, é papel do professor, além de mediar e conduzir as atividades, estar junto
com os alunos na experimentação das aulas, é participar junto e estar sempre próximo de
todos. Atuar no PIBID é uma forma de expandir conhecimentos. É uma maneira de levar
para as escolas uma nova maneira de ver a prática escolar. Eu, enquanto pibidiana, busco
levar aos meus alunos atividades diversificadas e que, de alguma maneira, levem algum
aprendizado que possa ser carregado pela vida inteira. Acredito que ser professor hoje é
isso, poder levar aos alunos conhecimentos significativos na vida de cada um. Com a
participação do PIBID, sinto-me mais preparada para atuar como pedagoga, como
professora unidocente na escola.
Palavras-chave: PIBID. Unidocência. Desafios da prática docente.

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O PIBID ARTES VISUAIS/UFPEL E AS REPERCUSSÕES NA FORMAÇÃO


DOCENTE INICIAL
Maristani Polidori Zamperetti * 1
Através desse artigo busco fazer um relato de uma pesquisa em andamento que reflete sobre a
importância das atividades do Subprojeto Artes Visuais do Pibid/UFPel (Projeto Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência) na formação de futuros professores de Artes Visuais, na
Universidade Federal de Pelotas. A partir de textos – relatórios, avaliações e autoavaliações
realizadas no primeiro semestre de 2015 – busco indícios qualitativos da inserção do PIBID nas
escolas, colaborando na formação docente dos acadêmicos. Percebo, pelos dados apresentados,
que o Projeto tem sido acolhido de forma positiva pelas seis escolas estaduais atendidas, gerando
boa receptividade do contexto escolar em relação aos acadêmicos do Curso de Artes Visuais –
Licenciatura e gerando aprendizagens no que tange às suas inserções na realidade escolar. No
tocante ao projeto da nossa área, os pibidianos destacaram a importância da docência na escola
ser orientada pelo conhecimento da área de estudo, pela afetividade e em ações norteadas por
sentimento de solidariedade, respeito mútuo, cooperação, tolerância à diversidade, diálogo e
companheirismo. Outra ideia surgida nas discussões em grupo foi tentar aproximar os projetos do
PIBID com a realidade do aluno, reforçando o trânsito com os diversos repertórios na escola – o
conhecimento formal e o informal. Desta maneira, o Ensino de Arte pode colaborar na elaboração
de novas ideias sobre os fatos do cotidiano, que não sejam encaradas como verdades absolutas,
mas sim, sendo vistas como mutáveis e provisórias. “O Pibid é um excelente território de
experimentações”, frase escrita pela bolsista Amanda, revelando um pouco do que os acadêmicos
sentem e percebem na relação do projeto com o cotidiano das escolas. Outro ponto que foi
ressaltado nas avaliações foi a importância do início dos projetos interdisciplinares nas escolas,
fazendo com que os bolsistas das Artes Visuais tivessem que estabelecer relações e conexões com
outras áreas de conhecimento. No entender de Cibele, a percepção da importância da sua “[...]
participação nos eventos oferecidos pela faculdade, [os quais] foram muito produtivos e me
abriram um grande leque de referências para minha formação, foi um ponto positivo a ser
destacado”. Outros bolsistas relatam ainda que sentiram valorizados ao perceber a importância de
seu trabalho na escola, destacando um certo empoderamento na sua relação com o conhecimento,
por meio de atuações concretas nas atividades escolares, deixando de lado o papel de “aluno
universitário” para ser um “professor-mediador”. Por meio da implementação de ações
educacionais na escola, a prática investigativa tem sido estimulada no grupo e é possível observar
uma aproximação maior dos bolsistas com a escrita acadêmica e a necessidade de registros de
suas práticas. Desta forma, a pesquisa chega à sala de aula e o acadêmico promove a integração
das diversas áreas do conhecimento em uma perspectiva interdisciplinar. Assim, a colaboração
do PIBID – Artes Visuais para a parceria Escola-Universidade se mostra na conjugação dos
diferentes contextos, proporcionando reverberações nos dois campos de atuação para os
universitários e seus professores-coordenadores, como também para os professores-supervisores
e seus alunos.
Palavras-chave: Artes Visuais. Formação docente. Licenciaturas. Pibid. UFPel.

1
Professora do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Federal de Pelotas,
Coordenadora do Subprojeto Pibid – Artes Visuais, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Educação (PPGE/FaE/UFPel), maristaniz@hotmail.com

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O PIBID CONHECENDO A ESCOLA: QUALIDADES, NECESSIDADES


E TRANSFORMAÇÕES PEDAGÓGICAS ATRAVÉS DE UM PROJETO
INTERDISCIPLINAR
Camila Corrêa Pierzckalski
Mirela Ribeiro Meira
O seguinte artigo tem por objetivo explicitar e quem sabe até emocionar os leitores. O trabalho
trata-se do relato sobre desejos de mudança, sobre a vontade de proporcionar uma educação lúdica
e criativa a partir do incentivo do uso da imaginação, das artes, especialmente na área da
Literatura. Com este trabalho, relata-se as experiências no PIBID (Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência) Anos Iniciais, Subprojeto Pedagogia, da Universidade Federal
de Pelotas, Pelotas RS, em uma das seis escolas municipais da rede pública onde o mesmo
acontece, a Escola Municipal Núcleo Habitacional Getúlio Vargas. Concomitante ao projeto
disciplinar da Pedagogia, desde março de 2014, um grupo interdisciplinar atua na escola,
com bolsistas das licenciaturas de: Pedagogia, 02; Matemática, 04; Educação Física, 02 e Dança,
02, além de 02 supervisores, professores da escola e 01 coordenador da Pedagogia. Este inteirou-
se da realidade escolar através de um diagnóstico preliminar que permitiu conhecer não apenas
as pessoas e as dependências da escola, mas a essência da mesma, suas qualidades, necessidades
e inovações pedagógicas, com vistas à elaboração de um projeto interdisciplinar de intervenção
para o ano de 2015, projeto esse que almeja reverter as fragilidades apontadas. O grupo foi
dividido em 04 subgrupos conforme os resultados do diagnóstico, agrupado em: Lixo, Direitos
Humanos, Família e Práticas Pedagógicas. Iniciou-se o “projeto de ação” interdisciplinar após
escritas diversas, revisões, aprovações e apresentação à comunidade escolar. Uma das primeiras
atividades interdisciplinares previstas pelo mesmo agrupou os bolsistas em oficinas diversas,
tendo como tema a valorização da cultura do Rio Grande do Sul. Na semana do dia vinte (20)
deste mês realizou-se uma espécie de “aulão” expositivo da cultura “gaúcha” aos alunos e
professores. Logo após, eles visitaram uma exposição de trajes típicos do estado, as “pilchas”,
masculinas e femininas, de diferentes épocas. Em seguida, registraram suas impressões através
do desenho para, logo após, terem a oportunidade de ver e aprender como fazer o “chimarrão”, e
o saborearam em “roda”, como no costume “gaudério” (típico do estado). A avaliação do trabalho
se deu através de registros imagéticos das próprias crianças (desenhos espontâneos e alguns
escritos), depoimentos e fotografias. Ainda as crianças tiveram a oportunidade de aprender a fazer
um prato típico da culinária gaúcha, as “rodas de carreta”, espécies de massas fritas modeladas
pelos participantes. Através de atividades como estas aqui narradas, pretende-se, trabalhando lado
a lado com a comunidade escolar, melhorar não apenas o rendimento escolar, mas sim
proporcionar “conhecimento de mundo” fora dos moldes “escolásticos tradicionais”, qualificando
as práticas pedagógicas na escola e as dos futuros docentes.

Palavras-chave: Formação de professores. Iniciação à docência. Interdisciplinaridade. Cultura


gaúcha.

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O PIBID E PRÁTICAS ACADÊMICAS: A PERSPECTIVA DOS BOLSISTAS


DA EDUCAÇÃO FÍSICA NAS SÉRIES INICIAIS

Lucélia Regina Barbosa da Silva


Maiara Scheila Freitas Santos
Pedro De Carvalhos Santos
Vanessa de Lima Nunes
FLORES (2010) ressalta a importância de os formadores de professores criarem e
manterem parcerias entre escolas e universidades, a fim de construírem comunidades de
aprendizagem, reconhecendo as potencialidades de cada instituição na (re)construção do
conhecimento profissional e a docência compartilhada entre o estudante e o professor
supervisor, pode favorecer a formação continuada deste e a busca por alternativas
metodológicas a problemas enfrentados no cotidiano escolar. O objetivo deste trabalho é
o de verificar se efetivamente o PIBID contribui para a formação acadêmica dos bolsistas
e voluntários participantes do programa. Trata-se de um estudo realizado no âmbito do
subprojeto do curso de Licenciatura em Educação Física da Escola Superior de Educação
Física (ESEF), da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Tendo em vista a
classificação das pesquisas elaboradas por GIL (2002), este estudo caracteriza-se por ser
descritivo, em que a coleta de dados se dará por meio de entrevista. Outrossim, do ponto
de vista de seus procedimentos, trata-se de uma pesquisa com delineamento de estudo de
caso. O instrumento elaborado para a coleta dos dados foi um roteiro de entrevistas,
contando com oito questões abertas. Dos 23 bolsistas e cinco voluntários do PIBID Séries
Iniciais (ESEF/UFPel), todos os bolsistas e dois voluntários responderam. Para a análise
e interpretação dos dados utilizamos procedimentos da “análise de conteúdo” propostos
por BARDIN (2004) e discutidos por GOMES (2009). GOMES (2009, p.42). O PIBID
participa de “um grande movimento nas políticas públicas com vistas a suprir a defasagem
de formação e de valorização do trabalho docente” (SCHEIBE, 2010, p. 996). Segundo a
maioria dos entrevistados, destacaram-se 3 principais contribuições positivas que
refletem em suas práticas acadêmicas no curso de licenciatura: (1) aproximação da
realidade escolar; (2) prática pedagógica e: (3) iniciação científica. Através dos resultados
obtidos, constatou-se que as contribuições do PIBID refletem nas práticas acadêmicas do
curso de Licenciatura em Educação Física. Os entrevistados citaram mais facilidade nas
disciplinas pedagógicas, na elaboração de planejamentos e aulas, também destacam que
se sentem mais seguros para os estágios supervisionados e para a produção de trabalhos

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científicos, possibilitando um aperfeiçoamento no âmbito da pesquisa cientifica. Diversos


autores em seus estudos chegaram aos mesmos resultados deste trabalho e salientam a
contribuição durante a formação acadêmica do futuro docente. (INDALÉCIO ET AL,
2015; SILVA, 2012; WELTER, WELTER, NORA, 2014. Conclui-se que o PIBID pode
contribuir no avanço das dificuldades encontradas ao longo do curso de graduação e já
apontam contribuições no desenvolvimento individual e acadêmico durante a
participação no projeto, os ganhos já aparecem no percurso e não só depois de participar
do projeto.
Palavras-chave: Educação. Formação. PIBID

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O PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA


Nome do autor. Felipe Casonato Lourenço*1

Felipe Guilherme de Souza*2

Gisele Franco de Lima Santos3

Thiago Pelegrini4

O objetivo deste estudo é apresentar o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência


(PIBID) do Curso de Educação Física – Licenciatura da Universidade Estadual de Londrina/Pr,
apontando suas características e ações desenvolvidas. A Educação Física no âmbito educacional tem
sido amplamente discutida em diferentes aspectos pelos estudiosos da área. Muito tem se pensado no
papel formador da disciplina e como sua especificidade pode contribuir para a formação da cidadania.
Entendemos que educar é um ato político e que o estudante e o professor são os sujeitos responsáveis
pela construção do processo de formação. Sendo assim, a prática docente não se resume em delimitar
conteúdos e métodos, mas também, compreender o papel da educação, da escola, do processo de
ensino e aprendizagem e assumir um compromisso social com a educação. Por isso, consideramos
essencial instituir processos formativos que levem ao desenvolvimento de uma consciência e
intervenção críticas. Nessa perspectiva, com a implantação do subprojeto tivemos a oportunidade de
desenvolver ações que ampliam as experiências com a profissão docente e contribuir para a reflexão
sobre o papel do professor de Educação Física na educação dos estudantes, em diferentes níveis e
modalidades de ensino. A possibilidade de vivenciar o cotidiano da profissão e a realidade escolar,
por meio do programa, foi iniciada no ano de 2013 e está em pleno funcionamento. No grupo
envolvido no trabalho contamos com 10 supervisores bolsistas, 59 estudantes bolsistas, 3
coordenadores da subárea e 4 docentes do curso que colaboram com o Programa de Iniciação à
Docência. Com relação a proposta de intervenção estabelecemos como carga horária para os bolsistas
cumprirem 10 horas por semana, sendo 8 horas na escola e 2 horas em grupos de estudos vinculados
à formação de professores de Educação Física e coordenados pelos docentes envolvidos no
subprojeto. Atualmente, atendemos 5 escolas municipais e 5 escolas estaduais. Para o ano de 2016
pretendemos readequar este número ampliando o projeto para 2 escolas de Educação Especial.
Diferentes atividades são desenvolvidas, de acordo com a realidade de cada escola e assim, temos a
oportunidade de realizar ações didáticas pedagógicas diferenciadas e de refletir sobre a profissão
docente, o cotidiano escolar e a realidade educacional do nosso país.
Palavras-chave: PIBID. Educação Física. Docência

1
Universidade Estadual de Londrina, Educação Física - Licenciatura, bolsista do subprojeto PIBID/CAPES,
fecalo10@hotmail.com
2
Universidade Estadual de Londrina, Educação Física - Licenciatura, bolsista do subprojeto
PIBID/CAPES, felipe.educauel@gmail.com
3
Docente do curso de Educação Física – Licenciatura / Coordenador do Subprojeto PIBID/CAPES da Educação
Física, Universidade Estadual de Londrina, giseleedf@hotmail.com
4
Docente do curso de Educação Física – Licenciatura / Coordenador do Subprojeto PIBID/CAPES da Educação
Física, Universidade Estadual de Londrina, prof.thiago.uel@gmail.com

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O PIBID ENQUANTO AGENTE DE QUALIFICAÇÃO DE PROFESSORES


SUPERVISORES NA ESCOLA BÁSICA PÚBLICA
Patrícia Cácia Vieira*1
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o papel do PIBID enquanto agente de
aperfeiçoamento para a melhoria da educação na escola básica e a importância do papel do
professor supervisor junto a este programa. O mesmo desempenha a relação Universidade/Escola
quando os supervisores assumem papel de co-formadores de licenciandos, agindo como
protagonistas no processo da formação inicial, proporcionando uma ligação direta entre a teoria
aprendida na universidade e a prática vivenciada na escola. O PIBID propicia ao professor
supervisor a oportunidade de aperfeiçoamento na sua formação enquanto professor da escola
básica, na medida em que tira o profissional da "zona de conforto" e o instiga a procurar novos
desafios que venham a somar à sua formação, resultando diretamente na sua prática. Os eventos
oportunizados pelo PIBID (Encontros regionais e nacionais de licenciaturas, Seminários,
Congressos, etc.) fazem com que os sujeitos envolvidos, no caso, o professor supervisor, busquem
transpor suas limitações e ampliar seus horizontes acadêmicos. Em contato com abordagens
metodológicas diversificadas e discutidas em reuniões e planejamentos com o grupo (supervisor
e acadêmicos), proporcionam ao professor supervisor a possibilidade de uma constante auto
avaliação resultando numa ressignificação da sua prática docente. A referida pesquisa dará por
meio de estudo documental e teórico relatando enquanto professora-supervisora no ano de 2013,
as experiências vividas, junto ao Colégio Monsenhor Eduardo, de Palmas/PR. Entre os principais
resultados desse processo, destacam-se o crescimento e a exigência pedagógica do profissional
em questão; a capacidade de autorreflexão frente aos resultados ou obstáculos encontrados; a
busca pela melhoria na qualidade de ensino, tendo como base novas propostas de contribuições
didático-pedagógicas na busca por metodologias que apresentem resultados na formação crítico-
social do educando; estímulo e responsabilidade na formação continuada; troca de experiências e
vivências pedagógicas. Através do envolvimento no Programa, até o momento, percebe-se uma
visão ampliada do que é o ensinar e a importância que o constante aprimoramento do professor
supervisor, proporcionado pelo PIBID, tem na (trans)formação do profissional professor da escola
básica.

Palavras-chave: PIBID. Professor supervisor. Escola pública. Formação Continuada. Relato de


experiência.

1 Universidade Tecnológica Federal do Paraná -UTFPR, Especialização em Letras E-mail: patriciacacia@hotmail.com

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O PIBID MATEMÁTICA DA UNESPAR CAMPUS APUCARANA: UM


RELATO DE EXPERIÊNCIA
Fábio Luis Baccarin, Unespar
– Campus de Apucarana,

fabio.baccarin@unespar.eud.b
r.
Letícia Barcaro Celeste
Omodei, Unespar – Campus
de Apucarana,
leticiaceleste@hotmail.com
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato da experiência dos autores como
coordenadores de área, pelo terceiro ano consecutivo, do subprojeto de Matemática do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) na Universidade
Estadual do Paraná (Unespar), campus Apucarana. O subprojeto conta, atualmente, com
vinte e quatro bolsistas de Iniciação à Docência, um professor em cada uma das quatro
escolas públicas parceiras do programa, designados supervisores, e dois coordenadores
de área, docentes da Unespar. As escolas foram selecionadas de modo que apresentassem
um diferencial com relação a: nota no Ideb, posição geográfica, presença do Ensino
Médio Inovador e do Ensino em Tempo Integral, com o intuito de que os acadêmicos
tenham contato com diferentes realidades da Educação Básica. Estas escolas recebem,
semanalmente, dois grupos de três alunos que permanecem ali, preferencialmente e por,
no máximo, um ano letivo. No primeiro contato com as escolas, os acadêmicos bolsistas
são orientados a conhecer documentos como: Projeto Pedagógico da escola, Proposta
Curricular da disciplina de Matemática, Plano de Trabalho Docente, livros de chamada,
além das Diretrizes Curriculares do Estado da Paraná para a disciplina de Matemática.
Durante sua permanência na escola, os acadêmicos são orientados a participar das
reuniões pedagógicas, conselhos de classe e demais atividades cotidiana na vida do
professor. Após este primeiro contato, têm início as oficinas matemáticas como
ferramenta de ensino. Os acadêmicos propõem um tema que desejam trabalhar, e, em
seguida, são provocados a sugerir uma metodologia adequada e motivadora para o ensino
deste tema. Na aplicação das oficinas, os bolsistas têm contato com os alunos e podem
conhecer um pouco da realidade da sala de aula e de como é ensinar a matemática em
outros ambientes escolares, como a quadra de esportes, o pátio, o campo de futebol, pois
também é objetivo deste subprojeto utilizar os diferentes espaços de aprendizado. Os
grupos desenvolvem oficinas nas aulas de matemática ou de outra disciplina, previamente
autorizadas pelo professor regente, ou mesmo no contra turno. Segundo Libâneo (2011),
desde o ingresso dos alunos no curso, é preciso integrar os conteúdos das disciplinas em
situações da prática. Nesse sentido, os resultados alcançados são motivadores, conforme
relato de um acadêmico bolsista, do 2º ano do curso de Licenciatura, segundo o qual o
Pibid vem contribuindo para sua formação inicial, proporcionando a oportunidade de
vivenciar a realidade escolar. Na visão de uma de nossas supervisoras, o programa tem
proporcionado reflexões importantes para a melhoria do processo de ensino-
aprendizagem de matemática na prática de sala de aula.
Palavras-chave: Pibid. Matemática. Educação Básica. Formação Docente.

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O PIBID NA ESCOLA: SINTONIZANDO OS SABERES ATRAVÉS DA


COMUNICAÇÃO E DA COLETIVIDADE
Andréia Cristina de Souza Lang1
Daniele Galvão Mathias2
Janine LopesOtt3
Josiane Silva Rita4
Luziane Farias Nunes5
Vinícius Ângelo6
Zilda Mara Ferraz Mendes7
Carmen Anita Hoffmann8
Este texto apresenta a proposta de intervenção do grupo interdisciplinar do PIBID/UFPel na
Escola Areal, que é a de implantação de uma rádio. Para tanto buscou-se aporte teórico em
Freire (2004; 2014); Lima (2006). A rádio foi o primeiro meio de comunicação a ser
desenvolvido e ainda é um meio de comunicação muito usado na realidade brasileira
abrangendo todas as classes sociais. Em algumas cidades mais distantes, menos
desenvolvidas e de difícil acesso pode ser o principal meio de comunicação à outras cidades
e regiões. Um meio de comunicação que conseguiu se ressignificar e se atualizar com o passar
do tempo mantendo seu espaço no mercado midiático, sendo uma metodologia diferenciada
para a educação que está necessitando de inovações para manter os alunos envolvidos com o
contexto escolar. A criação do projeto da rádio foi uma ação que partiu do resultado das
observações interdisciplinares feitas pelos participantes do PIBID na escola Areal, em 2014,
que constatou a necessidade de um maior envolvimento dos alunos com o contexto escolar e
a socialização entre eles estreitando a deficiência no processo de comunicação entre escola e
aluno para melhorar o processo ensino-aprendizagem na escola proporcionando a
coletividade e autonomia dos alunos. A rádio proporcionará aos alunos construírem um
vínculo de pertencimento a escola, pois eles também serão responsáveis pelo seu
funcionamento junto com os pibidianos encarregados pelo projeto, tanto na participação
efetiva da transmissão quando na sugestão da programação. Como o tema do PIBID na escola
é a coletividade, o propósito da rádio é contribuir para uma maior expressão por parte dos
alunos e maior interação e comunicação com a comunidade escolar, promovendo a
valorização da identidade cultural do sujeito. Foram sugeridas pelos pibidianos atividades
para serem realizadas dentro da rádio: pensamentos do dia, rádio-correio, um show de
talentos, e uma rádio novela de forma a incentivá-los a trabalharem em grupos e a aprenderem
a se expressar publicamente, os aproximando da rádio, tornando-os ativos para que percebam
que esse espaço é deles. Uma preocupação que o grupo teve é de fazer com que os alunos
estejam envolvidos nessa ação, visando que a radio fique permanente na escola, independente
do grupo de pibidianos que nela esteja atuando. Já foi definido o local de funcionamento da
rádio na escola, disponibilizados materiais para a instalação e indicado os que ainda são
necessários. Dessa maneira, após muito trabalho e proposições, esta ação está prestes a se
consolidar.
Palavras-chave: PIBID. Coletividade. Comunicação. Rádio.

1Universidade Federal de Pelotas, Música, CAPES, andreia_lang2901@hotmail.com.


2Universidade Federal de Pelotas, Matemática, CAPES,danimathias9@hotmail.com.
3Universidade Federal de Pelotas, Dança, CAPES, janinelopesodoist@hotmail.com.
4Universidade Federal de Pelotas, Matemática, CAPES,josi_rita @yahoo.com.br
5Universidade Federal de Pelotas, Geografia, CAPES, luziane_nunes@hotmail.com.
6Universidade Federal de Pelotas, Educação Fisíca, CAPES, viniciussamaniego@gmail.com
7Pós-graduação em Educação, Universidade Católica de Pelotas, zmarafm@hotmail.com.
8Professora Dra Curso de Dança, Universidade Federal de Pelotas, carminhalese@yahoo.com.br

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O PIBID NO AUXILIO DA REARTICULAÇÃO DO GRÊMIO ESTUDANTIL


NO COLÉGIO PAULO FREIRE EM PONTAL DO PARANÁ/PR
SANTOS, Maycon Aurélio Costa dos
SILVA, Carla Moreira da
SANTOS, Priscila Cristina dos
ROCHA, Isabelly Cristina Marinho
AMARANTES, Sandra Regina Gavasso
PEREIRA, Cândida Helena Alves
HALISKI, Antônio Marcio
RESUMO
Os movimentos estudantis exerceram ao longo dos anos, papel de protagonismo nas
mudanças políticas e sociais do Brasil, este é um tema de grande importância para a
Sociologia, pois pode ser trabalhado sob diversos enfoques, seja pelo viés da participação
política, dos movimentos sociais, da história política e econômica do país, entre outros. Neste
sentido o Grêmio Estudantil se apresenta um importante agente dentro do ensino de
Sociologia e do próprio movimento estudantil, pois além de ser a base de toda a construção
política, representa um canal entre os alunos e a comunidade escolar. Por perceber esta
importância, o PIBID Ciências Sociais junto de seus professores supervisores realiza no ano
de 2015 o trabalho de rearticulação do Grêmio Estudantil de um Colégio do Paraná/PR. O
objetivo do presente trabalho foi o de apresentar o passo a passo desta rearticulação sob o
enfoque da Sociologia. A rearticulação ocorreu em três principais etapas, a primeira se
caracterizou enquanto um estudo por parte do grupo do PIBID sobre o tema movimento
estudantil, a segunda se caracterizou por uma inserção efetiva na escola com a promoção de
rodas de conversas sobre o tema resultando no processo eleitoral e a terceira etapa de
acompanhamento e suporte das atividades da gestão eleita Ação Jovem. A primeira etapa, de
estudo, foi a mais demorada em virtude da greve dos professores estaduais do Paraná que
resultou na paralisação das aulas. Neste sentido o grupo se utilizou do momento de crise da
educação pública para se dedicar a estudos sobre o papel dos estudantes nas conquistas e
modificações ocorridas no estado e no Brasil. Com o retorno das aulas houve o processo de
aproximação da escola e dos estudantes com visitas as salas de aula e convites e promoções
para rodas de conversa, após este processo os estudantes do PIBID junto a Comissão Eleitoral
do colégio promoveram a eleição para a nova gestão do Grêmio Estudantil. Pela maioria dos
votos a chapa Ação Jovem foi eleita e deu-se início a terceira etapa e também a mais
complexa do trabalho, que é o acompanhamento e auxílio nas ações da nova gestão. Vale
ressaltar que este é um trabalho contínuo que se desenvolve em duas linhas complementares,
a de acompanhamento, organização e articulação da chapa eleita e uma segunda que envolve
o relacionamento e execução de projetos entre Grêmio e comunidade escolar. Neste sentido,
tendo em vista o caráter processual e contínuo do trabalho junto ao Grêmio o que pode-se
retirar desta experiência são algumas impressões tidas durante as atividades, onde percebeu-se
a necessidade de representatividade e de voz ativa na gestão e nos projetos da escola. Já por
parte de alguns professores há grande descrença pela capacidade e dedicação dos estudantes
em desenvolver um trabalho sério, isto por vezes gera embates e disputas de poder dentro da
escola, tornando o trabalho delicado e complexo, no entanto todo este processo tem
ocasionado o começo de uma transformação na forma de organização política de toda
comunidade escolar.
Palavras-chave: Movimento estudantil. PIBIB. Novas perspectivas.

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O PIBID UFSM E O DESAFIO DA INTERDISCIPLINARIDADE: O OLHAR


DA EDUCAÇÃO ESPECIAL

Natali Esteve Torres1


Josefa Lídia Costa Pereira2
O Programa Institucional de Iniciação a Docência denominado Pibid, tem como base
legal a Lei nº 9.394/1996, a Lei nº 12.796/2013 e o Decreto nº 7.219/2010. A
Universidade Federal de Santa Maria conta com 19 subprojetos e, atua com o
subprojeto de Educação Especial desde o ano de 2013. Dentre os objetivos instituídos,
destaca-se o IV no que se refere a interdisciplinaridade o projeto tem por finalidade
“inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação,
proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências
metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar
que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem;” (Portaria 096 de 18 de julho de 2013). Refletindo a respeito de tal
objetivo, deparamo-nos com algumas palavras que merecem devida atenção: práticas
inovadoras, caráter interdisciplinar e superação de problemas. Ao ingressar no
Programa, o acadêmico tem a oportunidade de vivenciar o cotidiano das escolas,
atuando em sua área de formação. De acordo com o previsto a “prática inovadora e
interdisciplinar” deveria ocorrer ao longo da experiência enquanto bolsista de cada
subprojeto, porém, para tornar-se efetivamente concreta essa prática é necessário
romper algumas barreiras que ultrapassam o programa em si. Este estudo tem como
principal objetivo apresentar essas barreiras e traçar possíveis formas de superá-las para
que o Pibid traga uma contribuição ainda maior durante a graduação e permita a
formação de professores capazes de trabalhar interdisciplinarmente. Este estudo é
permeado através do olhar de uma acadêmica de Educação Especial, área essa que
necessita da interdisciplinaridade para que a inclusão ocorra de maneira efetiva e
possibilite a aprendizagem do público alvo de nossa atuação. Para apontar tais barreiras
serão utilizadas as falas de acadêmicos de diferentes subprojetos no que se refere à
interdisciplinaridade e sua utilização dentro do Programa, assim como possíveis
soluções para a implementação efetiva através dos subprojetos. As dificuldades
apontadas pelos acadêmicos, assim como as sugestões serão organizadas em categorias
e analisadas a fim de que seja possível trazer um relato que possibilite todas as partes
envolvidas no projeto refletirem sobre tais questões e possam verdadeiramente
proporcionar uma prática inovadora e interdisciplinar dentro das escolas em que estão
inseridas.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Educação Especial. Práticas pedagógicas.

1
Natali Esteve Torres – Acadêmica do 9° semestre do Curso de Licenciatura em Educação Especial
Noturno da Universidade Federal de Santa Maria. natali_esteve@hotmail.com

2
Josefa Lídia Costa Pereira – Professora Orientadora e Supervisora Institucional do Pibid Educação
Especial. Jlcpereira@gmail.com

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O PIBID- - EDUCAÇÃO FÍSICA NA PERCEPÇÃO DOS ESTUDANTES DA ESCOLA


Joana Graeff Ferreira de Deus 1
Aline Cristina Bender Buchs 2
Dyonatan Antonio Pedroso3
Elizandra Oneidi Alves 4
Carla Cristina Gentilini 5
Abel José Karasek6
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues7
O trabalho apresenta resultados de pesquisa realizada a parir das atividades implementadas pelos
bolsistas do subprojeto PIBID Educação Física da Universidade Comunitária da Região de
Chapecó, Unochapecó, em escola da rede pública catarinense, na cidade de Chapecó, SC. Da
inserção na escola surge no grupo o desejo de conhecer a concepção dos escolares em relação às
atividades realizadas, com identificação das potencialidades e fragilidades. Neste sentido, a
importância desta pesquisa está em identificar subsídios para a qualificação do processo em
andamento e assim, melhorar a formação acadêmica e a própria Educação Física no âmbito do
currículo escolar. Objetivou verificar o impacto do PIBID Educação Física na percepção dos
estudantes da escola de inserção e identificar as potencialidades e fragilidades em relação às ações
desenvolvidas pelos pibidianos. O estudo caracteriza-se como de natureza descritiva, com
abordagem qualitativa. A coleta de dados ocorreu através de um questionário aplicado aos
estudantes, o qual continha três questões: “que bom que” (descrição do que foi
bom/potencialidades em relação as nossas intervenções/projetos); “que pena que” (descrição de
nossas fragilidades em relação às intervenções/projetos) e “que bom se” (descrição de sugestões
à qualificação das intervenções/projetos). Os estudantes foram organizados em grupos de cinco
pessoas no tempo de aula do componente curricular Educação Física, sendo que receberam
orientações iniciais de como se organizar para a composição e registro das respostas, de forma
autônoma. A pesquisa foi realizada apenas com as turmas nas quais os bolsistas atuaram ao longo
de 2015 e ainda atuam: uma turma do 1º ano do Ensino Fundamental, uma turma do 8° ano e duas
do 9° ano, num total de aproximadamente 100 estudantes cujos dados foram analisados
qualitativamente. Os resultados serão apresentados a partir das categorias presentes no
questionário utilizado. Na categoria “que bom que” os estudantes enfatizaram os novos
aprendizados como os fundamentos de alguns esportes e não só o jogo espontâneo; a proposição
de novas atividades e estratégias de aprendizagem de forma sistematizada; novos conteúdos como
o badminton. Na categoria “que pena que” citam o pouco tempo de execução dos projetos; a
ausência da competitividade nas aulas dos pibidianos e os estudantes do 1º ano do Ensino
Fundamental citaram a falta do futsal, fato ausente nas demais turmas. Na categoria “que bom
se”, indicam a possibilidade de competir, o retorno de esportes como futebol, voleibol e handebol
ao mesmo tempo que solicitam a oferta de esportes, brincadeiras e jogos diferenciados; mais aulas
práticas e a participação de todos nas aulas. Os resultados evidenciam o interesse por novas
aprendizagens por parte dos escolares ao mesmo tempo que enfatizam uma cultura de aulas de
Educação Física centrada nos esportes, especialmente, o futsal. Isso deve servir de alerta, pois,
embora prática hegemônica, não pode ser o centro nem o único esporte a ser experimentado pelos
estudantes desde o início da Educação Básica. O PIBID torna-se um laboratório para a formação
de professores, pois, possibilita estudos mais aprofundados e vivências práticas a partir da
realidade, que é a escola.
Palavras-chave: Educação Física. Pibid. Escola.

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O PIBID/QUÍMICA E AS OFICINAS PARA ALUNOS DO 4º E 5º ANO DO ENSINO


FUNDAMENTAL
Jane Herber
Wolmar Alípio Severo Filho
Ana Lúcia Becker Rohlfes
Nádia de Monte Baccar
José Cláudio Del Pino
O resumo apresenta resultados parciais de uma pesquisa que realizada no subprojeto Química do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, lançado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – Capes em 2007. O subprojeto/Química
investigado é desenvolvido em uma universidade comunitária do Rio Grande do Sul (RS) e conta
com doze escolas públicas parceiras, municipais e estaduais. Dentre as metas do referido
Programa destaca-se: qualificar a formação de professores e a docência na educação básica;
integrar estudantes da licenciatura, professores das escolas de educação básica e professores da
instituição de ensino superior. Nesse trabalho apresento as atividades realizadas por um grupo de
bolsistas que atua numa escola estadual e atende estudantes do 4º e do 5º ano no turno oposto ao
de aula com oficinas de ciências. O objetivo dos bolsistas, licenciandos em Química, é de
proporcionar aos estudantes, atividades de ciências a fim de contribuir com a alfabetização
científica. No primeiro contato com a escola parceira a supervisora do PIBID aproxima os
bolsistas das professoras titulares das turmas para que possam tomar conhecimento dos conteúdos
de ciências que são desenvolvidos. Em um segundo momento as bolsistas convidam os estudantes
para participar das oficinas que ocorrem semanalmente no turno oposto ao turno de aula. Na
universidade os bolsistas planejam as oficinas sob a orientação do coordenador de área. No ano
de 2014, o foco das oficinas foi de instigar os alunos a pesquisarem sobre os seus porquês, para
tanto no primeiro encontro os estudantes do 4º e 5º anos, transformaram as suas dúvidas em
perguntas, como por exemplo: Por que o leite derrama quando ferve e a água não? Por que o sabão
produz espuma? Por que a água não pega fogo? Foram selecionadas 30 perguntas e destas foram
escolhidas as 15 melhores exploradas pelos estudantes para posterior apresentação. Depois
pesquisaram as respostas dos seus porquês e apresentaram em uma mostra pedagógica na escola,
a qual foi organizada pelas bolsistas. Um dos resultados das atividades desenvolvidas é o livro
dos “99 porquês” que está na diagramação. Em 2015 novas perguntas estão sendo investigadas e
serão apresentadas na segunda mostra que acontecerá no mês de outubro com direito a anais. Na
escola se escutam relatos da equipe diretiva sobre a importância das atividades desenvolvidas
pelas bolsistas, pois os pais dos estudantes incentivam seus filhos a participarem das oficinas.
Dizem que as oficinas além de ampliarem os conhecimentos, desenvolvem o gosto pela ciência.
As professoras da turma percebem uma melhora no desempenho dos estudantes envolvidos.
Acredita-se que para as bolsistas a atividade desenvolvida permitiu que desenvolvessem
habilidades e competências específicas da docência. O Programa possibilita aos licenciandos um
contato com a realidade das escolas e com a docência antes dos estágios supervisionados fazendo
com que possam refletir sobre a ação durante a prática, investigando a sua prática. Destaca-se
ainda que o Programa permite que os licenciandos invistam na participação de seminários com a
escrita e apresentação de trabalhos, e nesse caso a organização de um livro.
Palavras-chave: PIBID. Docência. Bolsistas. Oficinas.

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O PIBID: DAS INTERVENÇÕES DE FUTSAL AO ALTO RENDIMENTO


ESPORTIVO ESCOLAR DURANTE O JERGS

OLIVEIRA JÚNIOR, Vanderlei


Ramos de;

PIRES, Keila Aparecida ;


HARTMAN, Christiane ;
ZAMBONATTO, Flávio;
GEVINSKI, Bruna Rigon ;
PICOLI, Moises;

TAXEIRA, Alex Antonio;


PERTUZZATTI, Naiane
A intervenção dos estudantes de Educação Física (EF) participante do programa de bolsas
de iniciação a docência (PIBID), por intermédio do treinamento desportivo (futsal) de
rendimento, na Escola Estadual Normal José Bonifácio da cidade de Erechim, RS. Os
bolsistas do Pibid receberam o convite para estar auxiliando o treinamento de duas
equipes de futsal masculino nos naipes infantil (2001 e 2002) e juvenil (2000 à 1998) dos
Jogos Escolares do Rio Grande do Sul (JERGS). O JERGS tem por finalidade estimular
a prática esportiva nas escolas públicas da rede federal, estadual e municipal de ensino, e
mobilizar a comunidade escolar. E sua execução visa fomentar nos estudantes da rede
pública escolar a prática do esporte educacional, reforçando sua cidadania, direcionando-
os à construção de um mundo melhor, livre de quaisquer tipos de discriminação, através
da compreensão mútua, fraternidade, solidariedade e cultura da paz, dando continuidade
ao processo pedagógico vivenciado nas escolas. Os objetivos da intervenção, foram
contribuir no desenvolvimento dos estudantes na formação integra do cidadão partindo
da tríade que rege a Educação Física (motricidade, cognitivo e afetivo), Implementar os
valores olímpicos através do esporte, Aprimorar os aspectos técnicos, táticos e físicos do
jogo de futsal a fim de rendimento competitivo. Os Pibidianos desenvolveram os treinos
no horário inverso das aulas dos estudantes, tendo a disposição a quadra e o ginásio da
escola. Iniciamos os treinamentos com 20 alunos, duas vezes por semana durante três
meses que antecederam a competição, realizou-se trabalhos com a intenção de aprimorar
a parte técnica, tática com jogadas e conhecimentos específicos das regras do Futsal.
Porém utilizou-se a metodologia de ensino dos jogos desportivos coletivos,
desenvolvendo no estudante o individual, coletivo por meio de jogos condicionados e o
jogo formal. No futsal os aspectos físicos táticos e técnicos são trabalhados de forma
integrada. Sendo os componentes técnicos os gestos próprios do jogo, como passar,
receber, chutar, driblar e conduzir a bola. Componentes táticos são as estratégias do jogo
utilizando os aspectos técnicos sendo para atacar ou defender, determinando funções e
posicionamentos dos jogadores durante o jogo. O componente físico são as qualidades
físicas envolvidas na realização de cada jogo. Os objetivos foram alcançados no decorrer
dos treinos e jogos, pois os estudantes atletas se mostraram dedicados, empenhado em
buscar melhores resultados, no qual tiveram uma melhora nos aspectos de jogo e
coletividade, mostrando espirito de equipe e respeito ao adversário (Valores Olímpicos).
Contudo foi conquistando o segundo lugar no naipe juvenil masculino da fase municipal
do JERGS. Esta conquista por sua vez serviu de motivação a continuar com o trabalho,
almejando novos desafios dentro da modalidade futsal e outros desportos.
Palavras-chave: PIBID. JERGS. Escola, Futsal.

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O PLANEJAMENTO DA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR: EXPERIÊNCIAS NO


PIBID
Joice Peruzzo1
Vanuza Iohann2
Mateus P. Grasel3
Marizete Lemes da Silva Matiello4
Lilian Beatriz Schwinn Rodrigues5
O ato de planejar é essencial para que as intencionalidades políticas e pedagógicas do processo
de ensinar e aprender sejam alcançadas. Nesta perspectiva, surge o interesse pelo tema por
estudantes de Educação Física – Licenciatura, da Universidade Comunitária da Região de
Chapecó – Unochapecó, em processo de formação por intermédio do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). A inserção no âmbito do Ensino Médio Inovador (EMI),
permitiu o contato e conhecimento da cultura de planejamento vigente na escola e a importância
do planejar para a implementação das atividades do PIBID e para a qualificação da formação dos
futuros docentes. Com o objetivo de apresentar a cultura de planejamento da Educação Física no
EMI e sua importância para a formação docente por intermédio do PIBID, A experiência em pauta
ocorre com turmas do EMI desde março de 2014. A escola de inserção realiza o planejamento
interdisciplinar, com discussões sobre possíveis temas a serem trabalhados por todos os
componentes curriculares da Área de Linguagens, com seleção e sistematização de conteúdos que
se interliguem. Nesta contexto, o planejamento dos pibidianos ocorre uma vez por semana na
Unochapecó, em encontros presenciais sob orientação da coordenação institucional do PIBID –
Educação Física e em parceria com a professora supervisora da escola. Durante os encontros
presenciais ocorrem estudos e pesquisas dos temas a serem abordados nas aulas, objetivando um
processo mais interativo com os estudantes, a partir da elaboração de projetos de intervenção,
com aulas teóricas e práticas. O processo de planejamento e implementação das ações educativas
tem como aporte teórico a concepção histórico-cultural, conforme preconizado pela Proposta
Curricular do Estado de Santa Catarina e adotado pela escola. Além disso, as aulas de Educação
Física tem como base a Abordagem Crítico Superadora. Com a cultura do planejar presente na
escola e no grupo do Pibid – Educação Física é possível adquirir experiência. Uma das
constatações advindas da experiência é de que o planejamento permite sistematizar,
contextualizar e dar continuidade e sequência aos conteúdos. Com a realização do planejamento
também foi possível organizar e estipular metas e critérios educativos de forma coletiva, a fim de
alcançar os objetivos almejados. Também foi perceptível o fato de que, quando há planejamento
a partir da realidade dos estudantes, de seu interesse e curiosidade, ocorre uma maior participação
dos mesmos nas aulas, com discussões e auxílio na ampliação do tema em debate, além de
demonstrarem um maior interesse em desenvolver as atividades propostas. Com as reflexões
realizadas perante o exercício do planejamento, é possível afirmar que o mesmo deve ser tratado
como prioridade pelos docentes, como um modo de organização prévia ou o modo de orientar o
caminho que será trilhado, visando sempre à concretização dos objetivos propostos, previamente.
Concluímos que o planejamento não deve ser um ato isolado, que ocorre esporadicamente, um
bom planejamento deve ser sempre processual, integrado e passível de mudanças. Sugere-se que
o planejamento ocorra com uma participação mais intensa dos escolares, colocando-os em
situação de protagonistas.
Palavras - chave: Planejamento escolar. PIBID. Educação Física.

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O PLANEJAMENTO: INSTRUMENTO PARA DEMOCRATIZAR O


PROCESSO DE APRENDIZAGEM OU PARA DEMOCRATIZAR O ESPAÇO
ESCOLAR?
Raqueli1
Revisitando a história percebe-se que a educação no Brasil por longa data, esteve atrelada
às demandas da classe dominante, realidade que começa a tomar novos contornos com a
promulgação da Constituição Federal de 1988, que em seu Art.206 garante acesso à escola
para todos, e a gratuidade do ensino público, a pluralidade de ideias e a Gestão
Democrática do ensino público. Em que pese à constituição de 1988 tenha garantido o
direito a educação de maneira expressa a democratização do ensino ficou circunscrito a
gratuidade. Nessa direção, o presente estudo de cunho bibliográfico tem como objetivo
refletir sobre a influência da Gestão escolar ou da Administração escolar nos Planos e
projetos, uma vez se ter presente que o planejamento pode promover a inclusão ou a
exclusão das classes populares da escola de qualidade. Ao finalizar o estudo pode-se
compreender que efetivação dos direitos garantidos na carta magna tornar-se-á uma
realidade quando os profissionais da educação perceberem que planejar é necessário para
se alcançar um objetivo e metas a longo e curto prazo. Com um bom planejamento o
discente possui maior segurança para administrar sua aula e maior domínio sobre o
conteúdo mediado. Ainda, planejar é um ato político que envolve o compromisso do
professor na formação dos discentes e com a sociedade na qual esses discentes atuarão.
Sendo assim, não existe neutralidade na educação, o docente precisa tomar sua posição
frente ao ato de educar. Ressalta-se que a escola, para muitos discentes é a única
oportunidade de crescimento pessoal e qualidade para melhorar a condição de vida.
Palavras-chave: Planejamento. Gestão escolar. Democracia.

1
Acadêmica do 6º semestre de Pedagogia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões – uri – Campus Santo Ângelo.

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O PORTFÓLIO DIGITAL COMO RECURSO DA AVALIAÇÃO


PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO INFANTIL.
Elisa Teixeira
Kétarine de Matos Gomes
Jenifer Alana Tank
Jordelina Beatriz Anacleto Voos
A evolução digital está mais presente a cada dia no contexto educacional, tanto entre o
corpo docente quanto entre os discentes, apresentando-se como uma ferramenta
fundamental no processo de ensino e de aprendizagem. Neste sentido, faz se necessário
que os professores estejam preparados para reestruturar sua prática pedagógica levando
em consideração a cultura digital. A questão que se coloca é a seguinte: como os
professores devem proceder, diante da realidade tecnológica para fazer os registros
avaliativos do processo de desenvolvimento e aprendizagem das crianças? Neste
sentido,o portfólio digital, uma coletânea de dados e atividades relativas ao desempenho
das crianças, como modalidade de registro, é uma ferramenta altamente eficaz, pois
proporciona uma reflexão crítica do conhecimento constituído, das estratégias utilizadas,
e da disposição de quem o elabora em continuar aprendendo, sendo assim uma forma de
avaliação dinâmica que mostra o desenvolvimento e mudanças durante o período de
construção. Na Educação Infantil os portfolios representam ligações estabelecidas entre
ações e crenças, pensamento e ação. É um meio de reflexão que possibilita a construção
de sentido, torna o processo de aprendizagem transparente e visível, revela perspectivas
e antecipa direções futuras. Sua utilização é cada vez mais frequente, sendo fundamental
explorar o conceito, o objetivo e a função de forma mais específica nas práticas avaliativas
da educação infantil no intuito de favorecer também a comunicabilidade dos resultados
entre os envolvidos e interessados. A avaliação é um instrumento para se obter dados
sobre o processo de aprendizagem de cada criança, de modo que se possa reorientar a
prática pedagógica, propondo situações que resultem em novas aprendizagens. Por esse
motivo, a avaliação ocorre de forma sistemática e contínua, ao longo de todo o processo
de aprendizagem, e as situações avaliativas são contextualizadas para que se possa
observar a evolução da criança. Tendo como objetivo, utilizar o portfólio digital como
recurso pedagógico de registro e avaliação do ensino e da aprendizagem na educação
infantil, que os pibidianos desenvolveram, junto aos professores, ações de
conscientização e incentivo à utilização dos recursos digitais na elaboração dos portfólios
na educação infantil, explorando as possibilidades de digitalização de atividades e a
utilização de mídias na apresentação dos resultados, como DVD’S, CD-ROM e drivers.
Palavras-chave: Avaliação. Portfólio digital. Recursos digitais

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O POTENCIAL DA TRILHA DOS SENTIDOS COMO UMA FERRAMENTA


PARA A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Francieli Delazeri
Thiago Bastiani
Kauane M. Bordin
Marciela B. Batistela
José Junior dos Santos
Karen L. M. C. da Silva
Nádia Kroth
Fabricia Zem
Desenvolver estratégias para a conservação do meio ambiente tem se tornado cada vez
mais desafiador e importante frente à destruição dos ecossistemas naturais. Neste sentido,
é necessário buscar formas de sensibilizar a população para a reflexão quanto às suas
ações diárias e a relação destas com o ambiente. A educação ambiental é uma dimensão
da educação que visa à construção de valores, conhecimentos e atitudes para a
conservação do ambiente. Entre as ações possíveis que os educadores ambientais podem
realizar nas escolas, visando mudar as atitudes dos estudantes para a conservação
ambiental, está a Trilha dos Sentidos. Esta atividade busca despertar a reflexão do público
atendido no sentido de relacionar o “Eu – Meio Ambiente”, “Eu – O Outro” e “Eu –
Comigo Mesmo” de forma vivencial.Conhecer o potencial da trilha dos sentidos como
uma ferramenta na formação de professores e educadores ambientais.A atividade foi
realizada no segundo semestre de 2015, com estudantes do 5º ano do Ensino Fundamental
ao 3º ano do Ensino Médio, com duas escolas estaduais localizadas em Chapecó (SC)
participantes do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) e
também com a colaboração de dez bolsistas do Pibid, professores de ciências e biologia
e direção das escolas. A trilha foi realizada em ambiente fechado, de forma individual e
com acompanhamento de um pibidiano. Os materiais que compunham a trilha eram
objetos de diferentes formas, texturas e cheiros, além da presença de sons representando
o ambiente natural. Durante a trilha os estudantes ficaram descalços e com os olhos
vendados, no intuito de despertar os sentidos do olfato, tato e audição. Ao final da
atividade os estudantes foram convidados a fazer um relato pessoal sobre os sentimentos
despertados pela atividade. Participaram da trilha um total de 448 estudantes que
passaram a ser sujeitos ativos no processo de aprendizagem, despertando a importância
do uso dos sentidos de forma consciente e perceptiva em relação ao ambiente natural. A
maioria dos participantes aprovou a atividade. A ação permitiu aos pibidianos
desenvolver coordenação de turma e trabalho coletivo e juntamente com os estudantes
promover a vivência da ciência em espaços informais possibilitando o contato com
elementos da natureza. Atividades desta magnitude são relevantes para a formação de
professores, pois apresentam situações das quais serão encontradas no campo de trabalho.
Em relação ao potencial educativo desta atividade, é uma ação fácil de ser realizada e que
reflete em resultados positivos, visto que o público mostrou-se sensibilizado. Desta
forma, sugere-se a realização da trilha dos sentidos com este objetivo.
Palavras-chave: Sensibilização. Ensino de Ciências e Biologia. Educação Ambiental.

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O PRECONCEITO TRABALHADO EM SALA DE AULA, UMA


INTRODUÇÃO A TEMÁTICA AFRICANA7
Rafael Moura Hoffmann*1

Kelly Cristina Benjamim Viana2

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores.

A escolha dessa temática como primeira abordagem na sala de aula, deu-se pela
percepção da necessidade de refletir e esclarecer aos alunos que existem diferentes formas
de manifestações culturais e identitárias, mesmo no ambiente escolar. Sendo assim, as
aulas subsequentes do subprojeto História da África e da cultura afro-brasileira para além
das leis rumo à cidadania do PIBID da UNESPAR, câmpus União da Vitória, estariam
estarão ligadas à elementos desconhecidos, diferentes e que, por vezes, poderiam ser
interpretados como “exóticos” ou “estranhos”, tanto por não ser algo próximo à sua
realidade ou por ser o primeiro contato com os mesmo. Nesta acepção, faz-se necessário
que eles estejam orientados acerca das diferenças culturais que se fazem presentes em
cada grupo étnico, região e temporalidade, permitindo perceber que não existe uma
cultura universal, e sim várias, e todas elas caracterizam, agregam, transformam e criam
formas particulares de manifestações e representações. Neste sentido, promover a
reflexão das diferentes formas de preconceito, possibilita perceber que não é algo apenas
de caráter étnico, todavia, do que podemos considerar como marca ou origem, onde se
estabelecem conceitos, critérios, críticas e posturas sem o mínimo conhecimento sobre o
assunto. Ainda que o preconceito não esteja ligado somente à cor, pode-se considerar que,
no ambiente escolar os alunos utilizam do mesmo para ofender-se e distinguir-se,
justificando, novamente o sentido de se trabalhar este tema já na primeira apresentação.
O trabalho da temática em sala de aula permite demonstrar para os alunos a maneira
estereotipada com que as mídias apresentam e contribuem na construção de preconceitos,
assim, são expostas algumas charges, imagens e propagandas que circulam sem qualquer
questionamento ou reflexão intelectual. Utilizamos dessas representações para
descontruir e desmistificar essas ideias, que não passam da ignorância e da pequenez
intelectual. Vale ressaltar que, somente com a informação adequada teremos a
oportunidade de conhecer, respeitar e não dar continuidade a preconceito, pois através do
saber crítico e histórico pensaremos e atuaremos na realidade.
Palavras-chave: Preconceito. África. Estereótipos.

1
UNESPAR, Câmpus União da Vitória, história, PIBID, CAPES, rafael.mh@live.com.
2
Doutora, UNESPAR, Câmpus União da Vitória, crysvianna@hotmail.com.

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O PROCESSO DE COMPOSTAGEM UTILIZADO COMO RECURSO


SUSTENTÁVEL NO CULTIVO DE PLANTAS MEDICINAIS NO COLÉGIO
ESTADUAL SEBASTIÃO PARANÁ, PALMAS/PR
Marcos Henrique Carneiro Alves
Alauana Carolina Brunetti
Josiane Kempka Maria Jocelem Fonseca Pegoraro
Mariana Priscila Vedovatto
Verginia Mello Perin Andriola
Débora Mergen Lima Reis
O desenvolvimento social e econômico da sociedade e as mudanças nos hábitos e
costumes por ela adotados, passaram a provocar o consumo de muitos produtos, o que,
por sua vez, gera um acúmulo cada vez maior de resíduos. Destes resíduos, maisde 50%
élixoorgânico. Esta matéria orgânica, quando não tratada, ou sua disposição final feita de
forma inadequada, é uma das causas da poluição do solo, dos corpos hídricos e da
atmosfera. A compostagem é um processo controlado por proliferação microbiana de
oxidação e oxigenação de matéria orgânica. Nela são utilizados restos de produtos tanto
de origem animal como vegetal e se trata de uma prática sustentável, onde resíduos que
seriam jogados no lixo e teriam um destino impróprio, são utilizados no cultivo de plantas.
O presente trabalho teve como objetivo principal, apresentar aos alunos e à comunidade
escolar o conceito de compostagem como forma de tratamento do lixo orgânico,
incentivando-os a reciclarem os resíduos produzidos em suas próprias casas, colaborando
desta maneira, na formação de cidadãos conscientes em relação à proteção do meio
ambiente, além de utilizar o composto obtido como fonte de adubação para a horta de
plantas medicinais e produtos orgânicos existente na escola. As atividades foram
desenvolvidas pelos acadêmicos do curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do
Paraná, bolsistas do Programa de Iniciação à Docência - PIBID e a professora supervisora
do programa, com os alunos de duas turmas do 8º ano do Colégio Sebastião Paraná, no
município de Palmas - Pr. Inicialmente foi dada uma palestra às turmas, onde foi
explicado a importância de reciclar materiais orgânicos e como é construída uma
composteira, incentivando-os a utilizarem o método em suas próprias casas. A ideia
inicial do trabalho era elaborar o composto com os resíduos orgânicos do colégio,
resultantes da preparação da merenda escolar. Como não houve colaboração dos
profissionais que trabalham no refeitório da escola na coleta destes resíduos, decidiu-se
preparar uma apresentação sobre compostagem para eles, para estimulá-los a fazer a
separação do resíduos. Após ser realizada esta atividade com os referidos profissionais,
observou-se que ainda não havia colaboração, o que levou a utilizarmos outra estratégia
para coleta de material. Foi solicitado então aos alunos e pessoas da comunidade que
colaborassem nesta etapa do trabalho. Essa alternativa já vem apresentando resultados,
pois vários colaboradores estão trazendo os resíduos até a escola, permitindo o início das
atividades propostas. Oprodutofinal da composteira
seráutilizadonaadubaçãodahortadeplantasmedicinais que a escola mantém. Alémdisso,
osalunosserãoestimuladosadisseminaremaideiadecompostagemeseparaçãodelixoorgânic
o,paraquehajaoincentivodousodestapráticasustentávelpelasfamílias.
Palavras-chave: Compostagem. Composteira. Resíduos orgânicos. Meio ambiente.
PIBID.

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O PROCESSO DE ESCRITA NO PIBID: A FORMAÇÃO DO SUJEITO


PRODUTOR DE TEXTOS
Tiago Guimarães dos Santos*1
Adriana Beloti2
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

Esta comunicação oral trata da constituição da escrita na formação docente inicial dos
professores de Língua Portuguesa. Assim, a partir das atividades realizadas junto ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Língua
Portuguesa Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de
ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, voltamos nossos olhares para as produções
textuais realizadas pelos participantes do Programa, a fim de analisar a formação do
sujeito produtor de textos e os possíveis reflexos de tal formação nas atuações do
professor de Língua Portuguesa. Este trabalho sustenta-se na perspectiva dialógica de
linguagem, apoiada nas teorias propostas pelo Círculo de Bakhtin, e na concepção de
escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABYNSON, 1991), concebendo a escrita
como um processo em que planejamos, escrevemos, revisamos e reescrevemos nossos
textos. Definimos como objeto de estudo: as produções textuais escritas e realizadas
pelos participantes do subprojeto, analisando como respondem aos encaminhamentos
realizados pela coordenadora e, assim, compreendemos como a escrita do professor em
formação inicial desenvolve-se e constitui-se ao longo dos trabalhos realizados.
Tomamos as diferentes versões das produções textuais, considerando os apontamentos
realizados no momento da revisão da coordenadora e as revisões e reescritas dos
produtores analisando as mudanças que aconteceram durante o processo de produção.
Observamos que o professor em formação inicial mostra, ao longo do processo,
desenvolvimento significativo em suas produções textuais escritas, articulando melhor
sua linguagem, cumprindo com as finalidades da proposta e concebendo o texto não como
um produto pronto e acabado, mas como um processo constante de escrita, revisão e
reescrita. Isso revela a importância de um trabalho que desenvolva as capacidades
linguístico-discursivas dos professores em formação inicial, para que tenham condições
de realizar um trabalho em sala de aula que desenvolva as habilidades de escrita de seus
alunos, pois é a partir do domínio desses conteúdos que o professor tem condições de
realizar um trabalho de produção textual relevante em sala de aula.
Palavras-chave: Escrita como Trabalho. PIBID. Formação Inicial.

1
Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, Letras, PIBID-CAPES,
tiago.hauagge@gmail.com.
2
Mestre, Universidade Estadual do Paraná /Campus de Campo Mourão, PIBID-CAPES,
dribeloti@gmail.com.

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O PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO


DOCÊNCIA-PIBID PROPORCIONA UM NOVO OLHAR PARA
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Patrícia aparecida Pedroso1
Regina Oneda Mello2
O presente estudo aborda as contribuições do programa na formação docente dos
licenciandos que integram os subprojetos desenvolvidos pela Unoesc, a partir das
vivências no trabalho O PIBID é um programa desenvolvido pela Capes,em parceria com
as IES, que concede bolsas a alunos dos Cursos de Licenciatura visando ao
aperfeiçoamento e à valorização de formação de professores para a educação básica. Os
bolsistas são inseridos nas escolas básicas públicas com o objetivo de oportunizar o
desenvolvimento de competências profissionais docentes.: O estudo descritivo, de caráter
qualitativo foi desenvolvido a partir das respostas inseridas nos Relatórios Finais dos
subprojetos, ano 2014. Foram envolvidos cinqüenta e oito professores supervisores e
dezesseis Coordenadores de Área. O PIBID proporciona melhoria na formação
acadêmica, tendo em vista a interação dos alunos nas atividades, ampliando sua visão e
concepção de docência, possibilitando o incentivo a atividades práticas educacionais e o
contato direto da bolsista com os educandos. Os licenciandos participantes do projeto têm
a possibilidade de construírem-se como docentes com mais competência pedagógica,
porque alicerçada nas experiências concretas de processos de ensino e de aprendizagem,
nos diferentes cotidianos da educação básica. Constroem-se produtores de conhecimento
na elaboração de portfólios, relatórios, pesquisas, reuniões, trabalhos coletivos, nos
processos de formação, no exercício prático do planejado e na análise dos processos
implicados nos atos de educação. O programa possibilita, estabelecer relações teoria-
prática escolar e oportunidade de ação-reflexão-ação. Os professores das Licenciaturas
que orientam os estágios supervisionados obrigatórios do curso e os trabalhos de
conclusão apontam os alunos que participam do PIBID como diferenciados, pois se
revelam mais interessados, receptivos a novas idéias e motivados a pensar em uma
educação inovadora, inclusiva, coletiva e cooperativa. São diferentes situações que o
bolsista passa a vivenciar com o PIBID que colocam o bolsista em contato com a escola,
rotina, grupos docentes e discentes, equipe gestora e pais. O acadêmico participa de
reuniões de planejamento sob orientação de um profissional da área e vai vivenciando e
entendendo porque é necessário planejar as ações educacionais. Tem a oportunidade de
pesquisar e buscar novas metodologias para atender aos alunos com maiores dificuldades,
levando-as a entender a diversidade existente no contexto de uma sala de aula. Aprende
a como se comportar e como resolver os problemas diários. Além disso, há a interação
dos saberes da escola e os da universidade, contribuindo para a qualidade da educação
básica;a troca de experiência e socialização dos resultados; o incentivo pela escolha da
profissão de professor; a oportunidade de experiência e pesquisa; o repasse de
informações referentes às oficinas realizadas; a socialização de resultados em seminários,
trabalhos cooperativos e multidisciplinares. Outro fator fundamental é quanto à
aproximação da Unoesc com a Escola. Assim, a Unoesc e os cursos de Licenciatura
conseguem visualizar problemas cotidianos da Educação Básica, possibilitando a
motivação para a criação de novas propostas de intervenção nestes espaços.
Palavras-chave:PIBID.Formação docente. Vivências pedagógicas.

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O PROJETO DIÁRIO DO PERSONAGEM COMO INSTRUMENTO DE


CONSOLIDAÇÃO DA ALFABETIZAÇÃO.

Michele Fernanda Bock

O trabalho apresenta através do âmbito do PIBID, a construção de um projeto pedagógico


de Alfabetização e Letramento, que teve como metodologia a criação e confecção de um
Livro em uma turma de 3° ano do ensino fundamental. O objetivo principal, desse projeto,
foi consolidar a alfabetização através do diálogo e da escrita enfatizando temas relevantes
dentro do contexto das crianças envolvidas. A partir das propostas construídas,
conjuntamente, com os estudantes, se deu a criação, dia a dia, das páginas do livro. Esse
material por abordar assuntos variados e de cunho interdisciplinar, como os alunos se
veem e se descrevem, trabalhando assim aspectos da identidade, a criação de um
personagem principal para que pudessem contar experiências sem se expor em primeira
pessoa, abordagem de temas como as mudanças climáticas, suas causas e efeitos e como
podemos contribuir para amenizar os danos que nós mesmos causamos ao meio em que
estamos inseridos, discutir e conhecer um pouco sobre a diversidade cultural de nosso
país, através da pesquisa de características de cada estado brasileiro, as lembranças que
tinham sobre objetos que , e outros elementos significativos que eles iam trazendo
acabaram por encaminhar o formato do livro em um Diário, onde as crianças escreviam
a cada encontro uma parte da história dos personagens, criados por elas e, que envolviam
assuntos desenvolvidos durante as aulas. O projeto “Diário do Personagem” surgiu a
partir da observação das necessidades da turma que precisava desenvolver a escrita,
melhorar a ortografia, contemplar assuntos que ampliassem o repertório cultural dos
mesmos e assim consolidar a alfabetização. A relevância deste trabalho se constituiu em
oportunizar aos estudantes uma experiência de criação e expressão para além das
atividades padronizadas de alfabetização. Essas atividades que formaram o Diário
oportunizaram o envolvimento dos estudantes nos variados aspectos da cultura escrita, de
maneira a despertar cada vez mais interesse pela leitura, escrita e produção de novos
conhecimentos.

Palavras chave: Alfabetização. Diálogo. Produção de conhecimento.

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O PROJETO PIBID E A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO : HISTÓRIA DAS


INSTITUIÇÕES
Desiré Luciane Dominschek1
Ligia Lobo de Assis 2
Este texto apresenta o projeto Pibid Uninter – Pedagogia. Que está vinculado ao Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid, junto a Capes – Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior. Participam do projeto os alunos que estão
cursando o curso de pedagogia. A organização da pesquisa está subdividida em grupos de
trabalho: Contexto histórico, Documentação escolar e observação. Está pesquisa está
diretamente vinculada ao GT História das Insttiuições escolares. Assim, a presente pesquisa
tem por objetivo investigar o contexto histórico do Colégio Instituto de Educação do Paraná
“Professor Erasmo Pilotto”, em Curitiba, com foco no objeto de estudo que é o curso de
formação de docentes (magistério) em nível médio. O problema se dá pela preocupação com a
qualidade da formação de docentes em nível médio. A importância da pesquisa esta na
perspectiva do grupo de trabalho em contexto histórico compreender a história da instituição, e
principalmente, inserir os alunos bolsistas na pesquisa histórica. Este grupo de trabalho
aproxima a discussão sobre o tempo histórico, sobre as fontes sobre os documentos históricos e
sua importância na construção da práxis educativa das instituições. A pesquisa envolve o
levantamento bibliográfico e a pesquisa documental, tem por base referenciais teóricos que
auxiliam na compreensão do que é instituição escolar e o que são documentos/momentos.
Portanto, a pesquisa tem que consta em andamento tem como base teórico metodológica os
seguintes autores: Sanfelice ,Gamboa, Soares; Facci, Gatti, Severino, Le Goff, Saviani. Nossa
analise sobre a instituição escolar tem uma abordagem a partir de fontes primárias que retratem
o contexto histórico da escola, sendo elas: documentos oficiais, atas, fotografias. A pesquisa de
campo também conta com entrevistas semi – estruturadas com profissionais que atuam e
atuaram na escola, sendo: Diretores, pedagogos, professores e funcionários. Como resultados
parciais indicamos que esta pesquisa que consta em andamento, fortalece o conhecimento dos
bolsistas pibidianos sobre uma instituição que é centenária na formação de professores em
nível médio, e também amplia o debate e discussão sobre o fazer histórico e os caminhos da
história da educação na formação docente, caminho este que carece de novos pesquisadores.
Formar novos pesquisadores na abordagem da história da educação é um dos objetivos
primordiais do projeto PIBID pedagogia, pois compreendemos que o universo docente
necessita de uma base mais profunda, entendemos que o espaço da sala de aula é muito
importante para a formação do professor, mas o GT contexto histórico aproxima o movimento
da pesquisa histórica do espaço docente em sala de aula.
Palavras Chave: PIBID. História da Educação. Instituto de educação do Paraná.

1
Doutoranda em Educação – Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de
Campinas – Unicamp,Professora do Centro Universitário Internacional Uninter, Capes PIBID,
desire.d@uninter.com
2
Mestranda em Educação – Centro Universitário Internacional- Uninter, Professora do Centro
Universitário Uninter ,Capes PIBID, ligia.a@uninter.com

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O QUESTIONÁRIO DIAGNÓSTICO E SUAS POSSÍVEIS CONTRIBUIÇÕES


PARAO PIBID/UFSM – SUBPROJETO LETRAS ESPANHOL
Marcos Vinicius Xavier Ruviaro /
UFSM
markinhos_ruviaro@hotmail.com
Co- Autora: Mayara Da Silva
Machado
mayaradasilvamachado@gmail.com
Orientadora: Profª Drª Ivani Cristina
Silva Fernandes
icrisfer@gmail.com
O PIBID é um projeto que tem como finalidade aperfeiçoar e valorizar a formação dos
professores da Educação Básica, assim como colaborar para a articulação entre teoria e
prática necessária ao desenvolvimento dos docentes, elevando a qualidade das ações
acadêmicas nos cursos de Licenciatura. Partindo dessa premissa, o presente trabalho
objetiva discutir as contribuições da aplicação do questionário diagnóstico para o trabalho
do subprojeto PIBID Letras-Espanhol da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM /
RS) para uma avaliação prévia do conhecimento linguístico, referente ao espanhol, dos
alunos de Ensino Básico, visto que tal questionário se configura como uma das formas de
coleta de dados, de diversas naturezas, em um período anterior à inserção do referido
subprojeto em uma escola de Ensino Fundamental da rede estadual gaúcha. O PIBID
Letras Espanhol encontra-se alicerçado sobre dois eixos teóricos: a Linguística da
Enunciação, com base nos estudos de Flores e Teixeira (2005) e a Linguística Textual
com base nos estudos de Marcuschi (2005). Dois conceitos são fundamentais para o
desenvolvimento das ações do referido subprojeto em sala de aula: o conceito de “instante
decisivo”, sob a ótica do fotógrafo francês Cartier Bresson e o conceito de “microconto”.
A teoria metodológica que orienta esta atividade é a da pesquisa-ação. Kemmis e
McTaggart (1988) define a pesquisa-ação como uma forma de pesquisa baseada em uma
autorreflexão coletiva empreendida pelos participantes de um grupo social. Esse tipo de
intervenção pretende melhorar a racionalidade e a justiça de suas próprias práticas sociais
e educacionais, como também o entendimento das situações, nas quais estas referidas
práticas acontecem. Em outras palavras, a abordagem metodológica neste contexto é
colaborativa. A relevância deste estudo se apresenta na identificação dos aspectos
positivos e negativos durante a aplicação de tal ferramenta metodológica durante o
período das intervenções, indicando parâmetros para criação de novas formas de
abordagem em atividades futuras em um contexto determinado do ensino de espanhol nas
escolas do Ensino Básico.
Palavras-chave: Questionário. Diagnóstico. Pesquisa-ação. PIBID.

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O RESGATE DAS DANÇAS FOLCLÓRICAS BRASILEIRAS POR MEIO DO


LETRAMENTO DIGITAL

KIENBAUN, Edson Junior


GOTZ, Deoclézio
NAU, Gustavo Henrique
BERNARDINI, Monike Schlatter
ZANETTI, Nadiny
MORALES, Pedro Jorge Cortês
SANTOS, Taiane Ferreira dos; KUTZNER, Tiago
Este estudo tem por objetivo geral resgatar as danças da cultura brasileira para serem
compartilhadas e praticadas por escolares de uma escola participante do PIBID – Programa
Institucional de bolsa de Iniciação à Docência. As danças apresentadas nesse trabalho,
representam a cultura exposta sob manifestações de movimento corporal, que remetem a
pensamentos relacionados às festas populares, conhecidas mundialmente como festas juninas, que
ocorrem em todo o Brasil no período do mês de junho, e se estendem até o mês de julho em
algumas regiões. Em um primeiro momento, utilizando a mídia como instrumento de pesquisa,
na busca por informações relacionadas às danças folclóricas brasileiras, quais os ritmos, como se
apresentavam em seus passos e figurinos, e após essa pesquisa, cada turma apresentando um ritmo
que fosse do gosto de todos, foram escolhidos os ritmos musicais: country, forró, sertanejo, e
frevo. Em um segundo momento, os alunos, ainda utilizando tecnologia, através do uso da
internet, buscaram músicas de acordo com o estilo escolhido pela turma, para compartilhar com
os colegas, a fim de conhecerem um pouco mais o ritmo e decidirem a música que irão trabalhar.
Utilizando um programa de computador, os alunos realizaram a junção das músicas que resultaria
em uma música mixada para a apresentação final: o festival de danças. As danças que, além de
fortes instrumentos de lazer, são importantes componentes da cultura humana, e, além disso, é
uma atividade física que é muito praticada no mundo todo e pode ser realizada em qualquer
espaço. Dentre os benefícios aos praticantes da dança, podemos citar melhora nas questões de
ritmo, coordenação motora e espaço temporal, criatividade, socialização, dentre vários outros
motivos que fizeram a dança ser escolhida como foco central desse artigo. Neste projeto,
participaram seis turmas, dentre elas, oitavos e nonos anos, matriculados regularmente na Escola
Municipal Deputado Lauro Carneiro de Loyola, situada na região sul da cidade de Joinville-SC.
Cada turma teve liberdade para escolher, em comum acordo qual estilo musical iriam trabalhar,
tendo como principal intuito e grande percentual do tempo total à música folclórica. Para que o
trabalho tivesse um toque de modernidade, foi autorizado que, uma pequena parcela dessa
apresentação, tivesse algum outro estilo musical, nacional ou internacional. Todo o procedimento
do trabalho foi extremamente produtivo, os alunos apresentaram grande motivação perante as
atividades propostas, trazendo resultados positivos e significativos no aprendizado escolar.
Palavras-chave: Educação Física. Danças folclóricas, Letramento digital.

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O SENTIDO DAS EXPERIÊNCIAS DO BRINCAR NA EDUCAÇÃO


INFANTIL- A PERSPECTIVA DAS PEDAGOGAS
Huberdam Pedro
Maria Cecília Camargo Günther
O presente estudo tem como objetivo analisar e compreender o sentido/significado
atribuídos pelas acadêmicas do curso de Pedagogia do Centro de Educação CE/UFSM às
experiências corporais presentes no brincar nas rotinas escolares. Este trabalho tem em
vista, entender a experiência do brincar, através da ideia que se faz do brincar segundo as
colaboradoras. Como podemos observar no curso de Educação Física e Desportos CEFD/
UFSM poucas são as disciplinas que tratam da infância, e entendendo que a ela também
faz parte de nosso processo formativo como seres humanos, estabelecemos a partir daqui
um diálogo com o curso de Pedagogia procurando compreender como a infância foi
experienciada pelas acadêmicas do referido curso. Juntamente com o PIBID destinado a
Educação Infantil (EI), pretendemos buscar mais informações para que se possa avançar
ainda mais no sentido de melhorias para a Educação Infantil, embora saibamos que o
direito à Educação Infantil, seja um conquista recente para as políticas públicas, não
devemos nos esquecer que um longo caminho ainda deve ser percorrido para assegurar
tal direito. A pesquisa está se desenvolvendo na forma de estudo de caso descritivo, com
o uso de narrativas biográficas, através de questionários e entrevistas de narrativas orais
gravadas em áudio com as acadêmicas colaboradoras. Este estudo tem a intenção de
atribuir um sentido que possibilite uma superação da concepção que se faz do brincar
como uma via de conhecimento que não propicia aprendizagens significativas as crianças.
Dessa maneira acreditamos que pelo brincar as crianças também produzem
conhecimento, indo mais além pensamos que o brincar deva ser tratado como um direito
de toda criança, e também seja assunto de fundamental relevância nos cursos de formação
de professores. Como muitas vezes estes profissionais são questionados e até mesmo
discriminados profissionalmente, sem ter o devido reconhecimento de sua profissão,
também é preciso considerarmos espaços que possibilitem maior compreensão da
infância, o que de fato já vem ocorrendo com programas como o PIBID, destinado ao
atendimento da educação infantil CEFD/UFSM.
Palavras-chave: Brincar. Experiências. Formação de professores.

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O SISTEMA DE CICLOS: UMA ANÁLISE DE SUAS CONSEQUÊNCIAS NOS


ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL
Andressa dos Santos Goffi Bin
Eliane Samoel Anhaia
Rosana Camargo Nascimento Giongo
Janaina Damasco Umbelino
O presente estudo tem por objetivo, discutir a criação dos ciclos nos anos iniciais do
Ensino Fundamental. Essa temática surge de nossa vivência no contexto escolar, por meio
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID, Subprojeto do
curso de Pedagogia da UNIOESTE, campus de Francisco Beltrão. Nossas atividades
desenvolvem-se no terceiro ano do primeiro ciclo do Ensino Fundamental, quando se
efetiva o processo de alfabetização. A partir desta experiência, observamos que a grande
problemática encontrada é a falta de um programa para atender às necessidades das
crianças que apresentam alguma dificuldade de apropriação da linguagem escrita no 1º
ano, pois são tomadas decisões para acompanhamento somente no 3º ou 4º ano. Também
a falta de atendimento fonoaudiológico e psicológico, que pode ocorrer apenas no final
do ciclo. Essa problemática, quando não atendida por meio de políticas públicas, pode
provocar severas dificuldades de aprendizagem, resultando em repetidas retenções ao
longo da vida escolar da criança. Nesse sentido, questionamos: quais os benefícios e
malefícios do sistema de ciclos escolares? O objetivo principal deste relato é abordar a
organização do ensino fundamental em ciclos, implementados a partir do século XX, com
a finalidade de eliminar os altos índices de reprovação e evasão escolar, chamado pelos
estudiosos de “fracasso escolar”. Esse “fracasso” tem sua origem em diversos fatores que
vão desde a qualidade do ensino, a organização familiar, fatores sócio econômicos, entre
outros, que podem resultar em dificuldades no desenvolvimento da criança e na
apropriação da linguagem escrita. Para compreender essa questão, buscamos fundamentar
nosso estudo nos autores Barreto e Mitrulis (1999), Alavarce (2008) e Fernandes (s/d).
Com base nas observações e na fundamentação teórica, compreendemos que a
organização escolar pelo sistema de ciclos foi instituída para amenizar o fracasso escolar,
estando no interior da escola com o propósito de encontrar uma solução para o alto índice
de reprovação apresentado no sistema educacional brasileiro, dessa forma, entendemos a
necessidade de realizar maiores estudos sobre essa organização do ensino, principalmente
no que se refere a sua influência no processo de aprendizagem e de ensino.
Palavras-chave: Ciclos. Alfabetização. Fracasso escolar. Aprendizado. Evasão escolar.

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SLACKLINE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Nelson Princival Junior


Debora Gomes
Margareth de Fátima Piazzetta
Antunes
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é um programa do
Ministério da Educação voltado para atividade relacionada à formação docente dos cursos
de licenciaturas. O subprojeto Educação Física da Universidade Estadual do Centro-Oeste
conta com doze acadêmicos bolsistas, que estão inseridos no cotidiano dos Colégios
Estaduais São Vicente de Paulo e Antônio Xavier da Silveira, além de quatro
coordenadores (professores da universidade) e dois supervisores (professores do colégio).
Embora consideradas as diversas possibilidades de desenvolver diferentes conteúdos no
campo da Educação Física, na maioria das vezes os professores acabam se limitando aos
esportes tradicionais, talvez pelo fato da infraestrutura oferecida pela escola ser
justamente voltada para essas práticas corporais. Neste sentido, este projeto busca uma
forma de intervir pedagogicamente, diversificando as vivências da Educação Física por
meio do Slackline, que é um esporte de equilíbrio, que o praticante caminha sobre uma
fita elástica esticada entre dois pontos fixos. As intervenções pedagógicas são norteadas
pela abordagem crítico-superadora, por meio da práxis (teoria e prática) com o intuito de
favorecer o processo de ensino-aprendizagem, ou seja, partindo do que os alunos já
conhecem e vivenciam em relação às atividades de se equilibrar em espaços e objetos
diferentes, ascendendo para o processo de sistematização do conhecimento em torno da
história, características, formas e possibilidades de organização e participação no
Slackline, permitir que o aluno retorne ao seu cotidiano com o conhecimento científico
apropriado. Propõem-se um conjunto de oito aulas com momentos distintos, são eles: por
meio de diversas fitas estendidas; abordando o histórico, as regras, as modalidades e os
benefícios de sua prática; circuito com diversos jogos que estimulem a vivências em
relação ao tempo de reação e ao equilíbrio, relacionando com o Slackline; organização e
execução de um evento visando o Ensino Fundamental. O objetivo destas aulas é
promover uma vivência diversificada da atividade possibilitando que os alunos se
socializem, ampliem seus conhecimentos sobre as práticas corporais, bem como,
compreendam os sentidos e significados que norteiam essa atividade. Após o
desenvolvimento de três das oito aulas, percebe-se a aceitação e o interesse dos alunos
pelo conteúdo proposto. Até o momento foi abordado o histórico do esporte, as
modalidades, os benefícios e algumas dicas para ter maior êxito durante a prática de
Slackline. Verifica-se também que os alunos se mostraram bastante interessados pela
modalidade do Trickline, a qual foi apresentada por meio de vídeo e consiste em
realizações de manobras de salto em que exigem bastante equilíbrio por parte do
praticante. Espera-se descobrir por meio desta intervenção pedagógica, uma maneira de
ensinar o esporte Slackline de forma que todos tenham participação efetiva no processo
de ensino-aprendizagem e, consequentemente, não haja exclusão por parte dos alunos,
bem como, os mesmos se apropriem desta atividade como mais uma oportunidade de
vivência para além dos muros da escola.

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Palavras-chave: PIBID. Educação física escolar. Slackline.

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O SUBPROJETO DE TEATRO EM DIÁLOGO COM AS


RELAÇÕES ÉTNICORRACIAS
Silvia Lemes
Guaraci da Silva Lopes Martins
Este trabalho trata de um relato de experiência articulado entre o Programa Institucional
de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, Campus de Curitiba II e um colégio estadual.
Em especial, a ação docente analisada trata sobre o contexto das relações etnorraciais
marcadas pela opressão cultural geradora de desigualdades e silenciamentos, realidade
presente também na escola pública. No contexto educacional nacional recente, assim
como no bojo da Rede Estadual de Ensino do Paraná, a legislação etnorracial empreende
esforços na implementação de temas, conteúdos e currículos atuantes na expectativa dos
movimentos sociais e da democratização real da educação. Há poucos relatos, porém,
com enfoque no trabalho comprometido com a valorização da cultura negra na sociedade
atual. Dessa forma, justifica-se a realização e a permanência deste estudo, na medida em
que pretende ser mais uma ferramenta de reflexão, debate e ação educativa étnico racial
tendo como fonte principal a produção teatral. Os conteúdos próprios do teatro viabilizam
a discussão sobre a temática, cabendo destacar que a vivência cênica propicia o exercício
da alteridade, a partir do reconhecimento e reflexão da ação do outro e de sua própria, e
como consequência, transformações profundas e duradouras em nossa realidade singular
– uma escola de periferia. Neste sentido, esta área da arte é um terreno fértil para
transformações sociais, de desestabilização de preconceitos, enraizados em nossa
sociedade, que em nada contribuem para o estabelecimento efetivo dos princípios
democráticos. O objetivo desse trabalho é ampliar a valorização da identidade negra
existente na sociedade e mais especificamente na escola pública. Também, evidenciar a
importância do PIBID em trabalhos pedagógicos comprometidos com processos de
mudanças sociais. Destaco a necessidade de ações voltadas para o reconhecimento e a
identificação do aluno com a cultura herdada dos ancestrais escravizados. Cultura que faz
parte integrante do contexto cultural onde o povo brasileiro está inserido. A metodologia
aplicada segue as Orientações das Diretrizes Curriculares Estaduais/Arte, propostas pela
Secretaria de Estado da Educação do Paraná, que busca contemplar os três momentos no
processo de ensino e aprendizagem. São eles: teorizar, sentir e perceber. A encenação
teatral baseada em um determinado texto dramático a ser apresentada pelos próprios
alunos na semana da consciência negra, também faz parte do recurso metodológico a ser
utilizado nesta proposta. É importante ressaltar, que o colégio parceiromantém um
consistente trabalho com a temática sobre as relações étnico raciais com vistas à
valorização do sujeito de identidade negra e a democratização no espaço escolar.
Palavras-chave: Identidade afrodescendente. Ensino do teatro. Pibid na escola.

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O TANGRAM COMO METODOLOGIA DE ENSINO NA CONSTRUÇÃO DE


CONCEITOS MATEMÁTICOS
Adriano Eusébio dos Santos1- IFC
Daniela Roxo Pereira2 - IFC
Elizete Maria Possamai Ribeiro3 - IFC
Liliane Nicola4 - IFC
Lucilene Alexandre Pereira Arâmbula5 - IFC
Malu Alexandre Gomes6 - IFC
Rafael dos Reis Paulo7- IFC
Valdirene da Rosa Rocho8 - IFC
Contemporaneamente as políticas públicas apontam para a necessidade de contextualizar
os conteúdos básicos da Matemática oportunizando ao aluno estabelecer a relação entre
seu contexto e os conceitos formais. Este artigo é resultado de um conjunto de atividades
planejadas e executadas na forma de uma oficina, ministrada pelos bolsistas do PIBID,
aos professores atuantes nos anos iniciais do Ensino Fundamental do município de
Sombrio/SC. Buscou-se explorar diversos conceitos matemáticos, tendo o jogo Tangram
como material lúdico o que enfatiza conceitos de geometria plana e a sua aplicabilidade
no dia a dia. Estudar as formas geométricas e suas características é importante para que o
aluno observe as semelhanças e diferenças entre as várias formas encontradas na natureza
e nas construções em geral. A escolha do tema permitiu-nos apresentar a seguinte
problemática “A utilização do jogo Tangram nas aulas de Matemática desperta no aluno
o desenvolvimento do raciocínio lógico?” Para responder esta problemática, elencou-se
os seguintes objetivos: apresentar uma maneira de deixar as aulas de Matemática mais
atraentes; desenvolver o raciocínio lógico geométrico, as habilidades e a criatividade,
bem como despertar o interesse do aluno estimulando-o e incentivando-o na construção
do conhecimento, ou seja, utilizar técnicas que estimulem o aprendizado. Muito embora
a atividade de formação fosse aplicada a professores, foram explorados os conceitos
referentes às formas geométricas planas, além de identificar as ideias relacionadas às

1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: adrianoeusebiosantos@gmail.com.
2
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: drpereira6@gmail.com.
3
Doutora em Engenharia Mecânica pela UFRGS. Professora do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Coordenadora de área do projeto PIBID. E-mail: elizete@ifc-sombrio.edu.br.
4
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: nicolaliliane@gmail.com.
5
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: lucilenepereirasjs@gmail.com.
6
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: maluagomes.2014@gmail.com.
7
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: drp.rafael@gmail.com.
8
Mestra em Matemática Aplicada pela UFRGS. Professora do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Professora supervisora do projeto PIBID. E-mail: valdirene.rocho@ifc-
sombrio.edu.br.

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operações básicas, o reconhecimento das diversas formas geométricas e relacioná-las


entre si por meio de medidas e proporção existentes entre elas; identificar os principais
tipos de figuras geométricas planas e espaciais; classificar as figuras geométricas;
relacionar as razões e proporções, bem como resolver operações básicas com números
racionais manipulando as peças do jogo; definir os conceitos de perímetro e área. Destaca-
se que este pode ser utilizado para introduzir diferentes conteúdos, seja de modo
interdisciplinar como nas disciplinas de artes e história, tendo inúmeras possibilidades
exploratórias. Entre os resultados esperados atentamos para o fato de que a atividade
lúdica auxilia na compreensão dos conceitos básicos de Matemática, pois de acordo com
relatos dos participantes o aluno só aprende fazendo, ou seja, quanto mais praticar, maior
será a sua habilidade e o jogo é uma boa alternativa para estimular o aprendizado.
Palavras-chaves: Figuras Geométricas planas. Jogo Tangram. Conceitos básicos de
matemática.

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O TRABALHO COM JOGOS, BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NAS


TURMAS DOS SUBPROJETOS DE PEDAGOGIA E
INTERDISCIPLINARIDADE DO PIBID/UNIDAVI
Ana Paula Leão Batista1
Andréa Patrícia Probst Isotton2
Fernanda Souza3
Caroline Aparecida Pereira Francisco4
Daniela Aparecida Ramos Baehr Caetano5
Jéssica Reblin Kloth6
Nayane Ribocon Xavier7
Éden Luciana Boing Imhof8
Na UNIDAVI, os cursos de Pedagogia, Artes Visuais e Educação Especial participam
ativamente do Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado ao Ministério
da Educação (MEC), desde o ano de 2012, e buscam oportunizar aos acadêmicos uma formação
específica, visando garantir uma atuação como profissional comprometido com o ser humano
em seu contexto social, político e econômico, possibilitam assim o acesso ao conhecimento, aos
meios e metodologias atuais. A Escola Estadual Cecília Ax, em Presidente Getúlio-SC, e a
Escola de Educação Básica Paulo Zimmermann, em Rio do Sul/SC, acolhem e apoiam os
projetos e as atividades realizadas por dez acadêmicos dos cursos de Pedagogia e Artes Visuais,
relacionadas à alfabetização, ao letramento e a interdisciplinaridade. Na perspectiva de
minimizar as dificuldades de alguns alunos e suas defasagens de aprendizagem, o Subprojeto
Pedagogia e Interdisciplinar vem planejando e concretizando ações didáticos pedagógicas para
auxiliá-los, utilizando o lúdico na alfabetização como uma ferramenta capaz de criar movimento,
dinamismo a esse complexo processo, o que exige estudo, pesquisa e planejamento constante
por parte dos acadêmicos. O objetivo desta comunicação é compartilhar algumas experiências
realizadas até o momento com os materiais confeccionados pelos acadêmicos ou junto aos
alunos, e a eficácia dos resultados na alfabetização das turmas atendidas pelos projetos. Alguns
dos materiais serão apresentados e demonstrados durante o seminário e outros, em slides.
Algumas considerações importantes devem ser destacadas: os jogos com letras, bingos,
memória, dominó, jogos de alfabeto de materiais e tamanhos diferentes, letras móveis para
montagem de palavras, podem ser recursos que auxiliam a compreensão sobre o sistema
alfabético, sons e grafia das letras. Outros jogos e brinquedos devem ser elaborados conforme a
necessidade de estímulos e para potencializar a exploração do conhecimento sobre a leitura e a
escrita. Além disso, é necessário compreender aspectos distintos: como os alunos aprendem a ler
e a escrever e quais jogos, brinquedos e brincadeiras são adequadas aos diferentes níveis de
elaboração conceitual sobre a leitura e escrita em que se encontra um aluno.
Palavras-chave: Alfabetização. Lúdico. Aprendizagem.

1
UNIDAVI, Coordenadora Institucional, PIBID/UNIDAVI/CAPES, ana@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
3
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
4
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, carolzinha@unidavi.edu.br
5
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, danielabaehr@Hotmail.com
6
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, jessicareblinkloth@gmail.com
7
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, nayanericobomxavier@gmail.com
8
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, eden@unidavi.edu.br

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O TRABALHO COM O BULLYNG NO ENSINO ESCOLAR PARALELO A


LÍNGUA INGLESA

VAZ, Fernando Henrique Santoro;


Este estudo apresenta uma análise do tema bullying e suas implicações no currículo das
escolas estaduais do estado do Paraná, bem como expõe a vivência de um acadêmico do
Curso de Graduação em Letras Português-Inglês, como bolsista do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) por meio da realização de um
projeto, cujo objetivo foi discutir o respeito dentro e fora de sala de aula e estimular a
reflexão crítica dos alunos sobre a necessidade de prezar pela boa convivência e melhor
aceitação com o próximo por meio da ampliação do conhecimento do assunto com a
utilização da língua inglesa e aspectos culturais a ela relacionados. O objetivo principal
do trabalho é a reflexão acerca da experiência de inserção da diversidade no espaço
escolar, especificamente durante as aulas de Língua Inglesa. Como objetivos específicos
do estudo, destacam-se: instruir os estudantes a respeito de temas relacionados a direitos
humanos e diversidade, relacionando-os com os discursos políticos nacionais e
internacionais acerca desses temas, contextualizando-os sobre a realidade do mundo
atual, a fim de passar um conhecimento extra, além do previsto no conteúdo escolar;
estimular a autorreflexão por parte dos professores que estão em formação, para que
pensem criticamente sobre sua prática obtendo subsídios teórico-metodológicos por meio
do conhecimento das políticas educacionais relativas ao trabalho com respeito e melhor
convivência com o próximo no contexto brasileiro e suas implicações no currículo das
escolas do estado do Paraná, com o objetivo de analisar de que maneira elas são
transpostas para o contexto escolar.
O objeto de estudo escolhido para análise deste artigo foi extraído de sites, livros e artigos
de cunho científico com embasamento na área educacional, além do embasamento
principalmente na Declaração Universal dos Direitos Humanos, explorando
especificamente a diversidade e a inclusão.
Palavras chave: Bullying, respeito. Inclusão. Diversidade. PIBID. Educação. Direitos
Humanos.

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O UNIVERSO DAS FORMAS E CORES DO COTIDIANO DO PIBID


PEDAGOGIA EDUCAÇÃO INFANTIL: ARTES VISUAIS NA PRÉ-ESCOLA
Rudnéia Schuller1
Roberta Pimenta Vieira de Carvalho2
Edmara Gazaniga3
Marilene Jacobsen Pinheiro 4

O PIBID Pedagogia Educação Infantil se desenvolve a partir dos eixos definidos pelo
Projeto Institucional: a competência comunicativa e a formação estética. A criança desde
pequena é estimulada e está em contínuo processo de desenvolvimento; demonstra
curiosidade pelo mundo das linguagens artísticas em nossa sociedade. Esta fase do
desenvolvimento humano é muito importante e as educadoras devem perceber a
influência que estas linguagens exercem no desenvolvimento da atividade criadora da
criança, assim como a importância de ofertar-lhes vivências e atividades de sensibilização
do seu olhar pela observação, pelo toque, pela percepção do espaço onde está inserida e
como ele é composto. Sensibilizar as licenciandas para reconhecer as diferentes
linguagens da arte existentes no contexto social e propiciar a visualização e a exploração
de vários objetos que compõem o universo das formas e cores do cotidiano infantil,
permitindo às crianças, vivências e experiências estéticas através de cores e formas do
ambiente, com um grupo de Pré-escola (crianças de 05 e 06 anos), do Centro de Educação
Infantil Ana da Silva Fontes da cidade de Itajaí-SC, em 2015. Foram programadas e
aplicadas pelas licenciandas e supervisora, atividades de artes visuais junto às crianças,
para ativar o seu imaginário e a exploração do espaço da instituição, para a compreensão
das futuras professoras de que é possível trabalhar a linguagem das artes visuais na sala
e nos espaços externos da unidade. Foram utilizados diferentes materiais e elaboradas
sequencias didáticas abrangendo a arte rupestre, que terminou na montagem de uma
“caverna”;a arte da escultura, que despertou sensações nunca vivenciadas no grupo ao
elaborar construções e experimentar o material e a arte do mosaico, que oportunizou a
descoberta da beleza de uma imagem construída pelo manuseio de materiais diversos.
Todas as três atividades tiveram como incentivo inicial a apreciação visual de imagens
pelas licenciandas e crianças, que propiciaram a observação, experiência, sensibilização
estética e a fruição. Esse movimento buscou proporcionar às licenciandas a compreensão
da docência como um processo dinâmico e onde o centro do processo é a criança;
compreender que através da arte, existe a integração entre os aspectos sensíveis,
intuitivos, estéticos, lúdicos e cognitivos da personalidade; que a promoção de interação
e comunicação com o mundo são possibilidades de educar e estimular a sensibilidade;
que olhar para a arte desde a infância estimula a atividade criadora; que as vivências
lúdicas e estéticas contribuem e ampliam a aprendizagem, a partir do diálogo, da
experimentação, da solidariedade, do respeito mútuo e da valorização da arte como
produção cultural.
Palavras-chave: Educação Infantil. Arte. Vivências estéticas e lúdicas. Experiências
sensíveis.

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O USO DA MODELAGEM MATEMÁTICA ASSOCIADA À UMA


CONCIÊNCIA CRITÍCA: PESQUISA DE PREÇOS RELACIONANDO O
VALOR IDEAL DO SALÁRIO MINÍMO AO ATUAL
Fernando Parahyba
Natali Medeiros Dias
Rosangela Ferreira Prestes
Este trabalho tem por objetivo relatar uma prática docente realizada por bolsista do PIBID da
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI), em sua escola – campo,
a Escola Estadual Pedro II, no município de Santo Ângelo, Rio Grande do Sul. Durante o ano,
buscando melhorar a ação docente e capacitar os bolsistas em sua atividade, teve início as
atividades do Grupo de Trabalho (GT PIBID) dentro do subprojeto de Matemática, nele foram
feitas análises de textos e artigos, culminando em debates e argumentação. Com o objetivo de
encerrar o período de buscas dentro do grupo, foi proposto que se criasse uma sequência didática
por cada bolsista, seguindo algum dos eixos temáticos estudados, para esse trabalho escolheu-se
a modelagem matemática, defendida por (Barbosa, 2001). O tema da atividade realizada surgiu
numa busca de bolsista e supervisora. Na conversa com os alunos do segundo ano, foi possível
perceber um caminho a ser explorado para se trabalhar matrizes, conteúdo que estava sendo
abordado pela professora supervisora, com o seguinte questionamento, “Quanto deveria ser o
valor do atual salário mínimo considerando, conforme o Departamento Intersindical de Estatística
e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), que Custo Médio Familiar de Alimentação corresponde
a 35,71% das despesas de uma família de baixa renda? ”. Os alunos foram divididos em grupos,
para que realizassem uma pesquisa de preços nos dez principais mercados da cidade, e com a
câmera de seus telefones celulares capturassem fotos dos produtos para fim de registros, para
possíveis dúvidas quanto aos preços. Quando a atividade de ir até os estabelecimentos comerciais
foi proposta, procurou-se destacar que a seriedade com que eles desempenhassem a pesquisa,
acarretaria numa maior confiabilidade da pesquisa. Ainda buscou-se salientar que tentassem tirar
a maior quantidade possível de fotos dos produtos solicitados, de diferentes marcas, bem como
observar a quantidade contida em cada uma das embalagens. Quando os alunos retornaram com
os dados foram adotados quatro passos: o primeiro, catalogar os dados e observar as variedades
de opções em cada mercado, nesse momento foi possível conversar com os alunos instigando-os
a observarem, como os produtos podem variar de preço, qualidade e volume dentro de um mesmo
supermercado. O segundo momento, foi levar os preços à sua forma unitária, para que os alunos
pudessem definir qual dos produtos seria a melhor escolha. O terceiro momento, foi reservado
para que os alunos montassem as tabelas manualmente e, posteriormente, com ajuda do Software
Excel fazendo assim as operações matriciais. O último momento foi o de relato final de cada
grupo perante o problema inicial. Durante o processo de concepção da sequência didática foi
possível perceber diversas formas de melhorar o processo de ensinar, sendo seu desenvolvimento
de muito enriquecimento para bolsista e professora, destaca-se como pontos positivos da prática
o poder mostrar aos alunos uma forma complementar do uso, não apenas das tecnologias e da
matemática, mas também uma melhor visão do ponto de vista critico, com fim de mostrar aos
alunos uma visão mais ampliada do mundo real.

Palavras-chave: Salário Mínimo ideal. Modelagem matemática. Pesquisa de preços.


Escola/Universidade.

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O uso de cartas como instrumento avaliativo no ensino CTS


Wellington Soares de Lima
Bárbara Grace Tobaldini de Lima
Lourdes Aparecida Della Justina
O desenvolvimento de módulos didáticos é uma das atividades executadas pelos bolsistas
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência no Subprojeto de Biologia
da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE). Esses são discutidos
coletivamente e pautados na perspectiva de ensino CTS (Ciência-Tecnologia-Sociedade),
na qual as atividades possuem como norte o caráter social vinculado ao processo
científico e tecnológico. Na elaboração do módulo, a partir de uma problemática social
ou de um fato presente no cotidiano dos alunos, são abordados conceitos científicos e
suas relações com as tecnologias de forma contextualizada. Pensando dessa forma, em
um ensino mais social por meio do CTS, se discutiu no decorrer do módulo uma
reestruturação que ocorrerá em ruas da área central da cidade de Cascavel/PR. Essa
reforma implica, dentre outros aspectos, a retirada e substituição de parte das árvores
presentes nesse local. Foram realizadas diversas estratégias didáticas envolvendo:
discussões, debates, estudo do meio, entre outras. Como instrumento avaliativo final os
alunos deveriam elaborar cartas destinadas ao prefeito, onde esses se posicionariam como
favoráveis ou não a essa reforma, elencando os motivos de tal posicionamento e se
possível dar sugestões de aperfeiçoamento. Com o intuito de desenvolver um olhar crítico
por parte dos alunos para questões sociais, e que os mesmos consigam estabelecer suas
opiniões, mas não de maneira incontestável, pode-se perceber positivamente que a
maioria desses não obteve um posicionamento compatível com uma visão de verdade
absoluta, mas concepções que possam se complementar e ser maleáveis, pois
sistematizaram aspectos positivos e negativos sobre a reforma, inclusive sugerindo ideias
que melhorassem tal projeto. Compreendeu-se com a análise das cartas, que os alunos
entenderam a importância do desenvolvimento da cidade associado ao desenvolvimento
de tecnologias, porém esse desenvolvimento deveria ocorrer de maneira sustentável e
paralela com o ambiente, respeitando todo e qualquer organismo vivo afetado por ações
de tais mudanças.
Palavras-chave: Avaliação. Cartas. CTS. Retirada de árvores

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O USO DE CONTOS EM SALA DE AULA COMO FERRAMENTA INSTIGADORA


PARA A LEITURA E ESCRITA

Midiã Valério Maia1


Renato dos Santos
Como se sabe, a falta de interesse pela leitura e escrita demonstra preocupantes índices negativos
entre alunos do ensino básico. Muitos alunos perdem o interesse pela leitura e consequentemente
pela escrita, no momento que ingressam no último ciclo do ensino fundamental. É aí que surge
um dos grandes desafios para o professor, em especial para o de língua portuguesa, a saber, o de
resgatar este interesse pela leitura. Se for verdade que a leitura enquanto acesso ao conhecimento
universal, é condição de possibilidade para o desenvolvimento do bom senso e,
concomitantemente, instiga o estudante a transpor suas ideias por meio da escrita, é verdade
também que o aluno nessas condições terá a capacidade de analisar o seu próprio contexto social,
tornando-se assim um agente político, no sentido de não ser tão somente cidadão passivo frente
as demandas de sua comunidade, mas sim de transformá-la. Ora, mais o que tudo isso tem a ver
com gênero textual, mais exatamente com o conto? Segundo Bakhtin (2003), às atividades sociais
está relacionada diretamente com os gêneros discursivos, logo, os gêneros discursivos
estabelecem práticas sociais promovendo interação por meio das habilidades linguísticas dos
sujeitos. Desse modo, sendo o conto um gênero textual breve, porém carregado de ambiguidades,
permite despertar a curiosidade do estudante, fazendo com que ele busque mais informações
acerca do que leu. Com base nessa questão, este trabalho tem o objetivo de mostrar como a criação
de atividades em sala de aula com contos podem propiciar o envolvimento e o desenvolvimento
do interesse pela leitura e escrita. A fim de experienciar essa possibilidade de trabalho, foram
realizadas atividades em uma turma de 9º ano do ensino fundamental em uma escola pública, de
modo que a proposta de trabalho seguiu a metodologia de seleção de textos e reflexão sobre os
mesmos, contemplando práticas de leitura, escrita e oralidade. Por fim, como resultado das
atividades, foi constatado que existe dificuldade vocabular e de compreensão dos conteúdos de
textos, por outro lado, houve encanto por grande parte dos alunos na leitura dos contos e na
promoção de atividades, como: criação de histórias em quadrinhos, recriação das histórias e
debate de assuntos sociais, todos encadeados pelos contos. Vale salientar que apenas algumas
atividades pontuais não garantem a formação do leitor/escritor, pois o trabalho com leitura e a
escrita apresenta resultados de médio e longo prazo.
Palavras-chave: Ensino Básico. Conto. Leitura. Escrita.

1
Acadêmica do curso de licenciatura em Letras – Português / Inglês, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR –
Câmpus Pato Branco. Email: midiavmaia@gmail.com.

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O USO DE GEOTECNOLOGIAS E FERRAMENTAS AUDIO-VISUAIS NO


ENSINO DA PERCEPÇÃO DO ESPAÇO GEOGRÁFICO INTERNACIONAL
PIMENTA, C.C., ²TAMBORLINI, M.A.
Vivemos em um mundo globalizado técnico-científico-informacional, onde o ensino tradicional
e a aprendizagem já não conseguem abordar todos as diferentes formas de organização da nossa
realidade, aonde muito desses conceitos e seus métodos de ensino visam abordar um espaço
limitado, normalmente restrito as suas regionalizações nacionais com conceitos superficiais e
estagnados. Por este motivo um modelo tecnológico, no caso as mídias audiovisuais e
geotecnologias surgem como uma ferramenta de suporte didático para professores que ministram
aulas de geografia tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio na rede pública e
privada, para contribuir e facilitar o aprendizado dos educandos. Este projeto visa analisar novas
maneiras de abordaras percepções da paisagem e do espaço geográfico de outros países e suas
metodologias de ensino da geografia na escola. A questão do ensino e dos métodos utilizados por
professores em salas de aula sobre esse tema, muitas vezes acabam por apresentar um
conhecimento superficial, simplista e pouco realista daquele espaço, sobretudo quanto a análise
dos livros didáticos e as metodologias para essa abordagem. Neste contexto os produtos derivados
das geotecnologias e mídias audiovisuais oferecem grande contribuição, pois permitem a geração
de novas informações, bem como facilita a compreensão do cidadão no atual contexto da
sociedade globalizada e tecnológica. O objetivo deste projeto é trazer uma discussão quanto as
percepções da paisagem e do espaço geográfico internacional e suas metodologias de ensino na
escola, tal como abordar novas metodologias de ensino da geografia e suas ferramentas.
Apresentar e problematizar as diversas realidades que diferentes espaços proporcionam,
trabalhando o campo audiovisual, possibilitando aos alunos trabalharem criativamente com
diferentes símbolos, ideias, imagens e representações, assim como auxiliar os alunos a criar
opiniões e reflexões críticas relacionando aos espaços em que vivem com outras regiões. Para
melhor construção do conhecimento dos fenômenos geográficos, a metodologia desse projeto
consistira em aulas realizadas em laboratórios de informática, aulas expositivas, apresentação de
trabalhos, com duração prevista de 6 aulas (teórica, práticas e debates), utilizando softwares como
Google Earth, Google Street View e outras mídias áudio visuais como documentários, músicas e
filmes para a melhor visualização dos fenômenos da transformação do espaço, alavancando as
principais questões quanto a urbanização; o transporte, o crescimento da mancha urbana,
planejamento urbano e cultura, diferentes formas de organização e paisagem, desigualdade social,
conturbação, entre outros. Este projeto de pesquisa foi realizado como uma proposta para
metodologias de ensino alternativas que abordam o assunto da discussão do espaço e da paisagem
em outros países, assim como seus temas relevantes como a organização social, urbanização e
ocupação, todos agentes transformadores do espaço. A utilização de novas tecnologias
audiovisuais para o ensino, permite a análise da realidade a partir de uma visão sinóptica, que
amplia a capacidade de ler a representação do espaço.
Palavras-chave: Espaço-geográfico internacional. Novas metodologias. Geotecnologias.

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O USO DE JOGOS NO CAMPO MULTIPLICATIVO


Leticia Klein Parnoff
Luana Leal Alves
Antonio Mauricio Medeiros Alves
Este trabalho apresenta um relato de experiência sobre atividades no campo multiplicativo,
desenvolvidas em escolas da rede municipal da cidade de Pelotas no âmbito do subprojeto
“Matemática nos Anos Iniciais” do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, que
tem entre seus objetivos o desenvolvimento de materiais didáticos manipuláveis que desenvolvam
habilidades básicas para o ensino de matemática. A escolha de trabalhar com jogos no campo
multiplicativo se deu considerando que o aprendizado bem sucedido da tabuada pressupõe sua
memorização, porém essa memorização deve ser resultado de situações significativas
relacionadas ao universo da criança e de seus saberes, pois a simples “decoreba” não tem qualquer
significado para o aluno. Assim, por meio de jogos presentes no cotidiano do aluno como pega
varetas, banco imobiliário, jogos com cartas, e dominó, este último relacionado com a Tábua de
Pitágoras, adaptados ao campo multiplicativo, procuramos proporcionar aos alunos uma maneira
diferente de visualizar a multiplicação, com a possibilidade de manipular dados e ver a aplicação
do conteúdo em outros momentos que não sejam apenas os exercícios rotineiros presentes na sala
de aula. Os jogos fazem a atividade ter um outro significado para os alunos, pois é um momento
diferente, um momento sem caderno. As atividades desenvolvidas, em linhas gerais, são descritas
a seguir. O pega-varetas, foi jogado da forma tradicional, mas foi construída um tabela
descrevendo a quantidade de varetas tiradas pelo aluno e o valor de cada uma delas (dependendo
da cor). Pela multiplicação o aluno calculava o resultado final de pontos. O banco imobiliário foi
adaptado sendo construídos tabuleiros baseados na cidade de Pelotas. Da mesma forma que no
original, ao longo da atividade eram feitas transações monetárias, porém sempre usando o campo
multiplicativo. O jogo com cartas consistia basicamente em descobrir a sua carta olhando somente
para a carta do colega e sabendo o produto entre ambas as cartas. Foi adaptado de um jogo
disponível online o jogo da multiplicação com dominós e Tábua de Pitágoras que tinha como
objetivo marcar três casas vizinhas na Tábua (na horizontal, vertical ou diagonal) a partir dos
resultados obtidos pelo produto dos dominós, utilizando propriedades básicas da multiplicação
tais como elemento neutro, comutatividade. Percebemos que, com tais atividades, foi possível
oferecer uma “situação significativa” para os alunos, tendo como objetivo potencializar o
raciocínio lógico, estimular a construção do conhecimento sobre multiplicação, envolvendo-os
com uma atividade prazerosa, considerando que, por meio do jogo, a criança pode aprender mais
e melhor a matemática, desenvolvendo sua inteligência e melhorando o pensamento crítico.
Palavras-chave: Campo multiplicativo. Jogos. Ensino de Matemática. Anos Iniciais.

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O USO DE LABORATÓRIO COM LINUX 5.0 NA FORMAÇÃO DE


PROFESSORES NA ESCOLA
Celso Hotz1
Antonio Valdeci de Almeida2
Carlos Nei Boschi Junior 3
Jorge Jose Kleinubing4
Neste trabalho, apresentamos alguns resultados parciais das ações desenvolvidas pelo
grupo de bolsistas do PIBID do curso de Licenciatura em Informática, da Universidade
Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), campus Francisco Beltrão, PR. O grupo de três
discentes têm atuado no incentivo ao uso do laboratório de informática e capacitação de
professores de uma escola de Ensino Fundamental e Médio do município de Francisco
Beltrão, Paraná, quanto ao uso da plataforma de software livre Linux versão 5.0. Os
objetivos do projeto do PIBID com os bolsistas consiste em motivar e demonstrar o uso
do Linux 5.0 no laboratório da escola, colocando suas potencialidades e possibilidades
educativas, por meio de aplicativos que já estão instalados no sistema, tais como domínio
público, banco internacional de objetos educacionais, portal do professor do MEC, portão
do educador Dia a Dia Educação, do governo do estado do PR, da TV Escola, dentre
vários outros. O trabalho dos bolsistas consiste em estar uma vez por semana na escola
escolhida para o trabalho, dúvidas, sugestões de uso e tutoriais são elaboradas pelos
bolsistas para auxiliar e capacitar os professores envolvidos no projeto que, normalmente,
são aqueles que estão em hora atividade, no preparo de suas aulas. São atendidos, portanto
professores de várias disciplinas e áreas, no intuito de motivá-los ao uso e à dinamizar
suas ações educativas em sala de aula. Até o presente momento, os bolsistas e professores
envolvidos no projeto estão muito otimistas com as ações e atividades desenvolvidas a
partir da utilização do Linux 5.0 no laboratório da escola. O sistema educacional tem se
mostrado acessível e promissor em relação à sua aplicabilidade como ferramenta didático
e pedagógica, podendo ser utilizado para melhorar a atenção e aprendizagem dos alunos.
O laboratório utilizado possui em torno de 30 computadores, sendo que em torno de 20
possui o sistema Linux 5.0 instalado e rodando nas máquinas. Um dos principais
obstáculos verificados pelo grupo de alunos bolsistas, tem sido a resistência por parte de
alguns professores que utilizam outros sistemas, como o Windows, e que pela falta de
hábito com o uso do Linux, acabam encontrando algumas dificuldades em se acostumar
com este software livre, que possui muitas funcionalidades didáticas. Os tutoriais
desenvolvidos pelos bolsistas e as atividades práticas no laboratório tem colocado
possibilidades muito positivas em relação ao Linux educacional, e sua aplicabilidade na
informática na educação.
Palavras-chave: Formação continuada de professores. Linux 5.0. Informática na
educação.

1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Francisco Beltrão, PR, professor do curso de Licenciatura em
Informática, celsohotz@utfpr.edu.br
2
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, antoniorosani@hotmail.com.br
3
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, carlosqix@gmail.com
4
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, kleinubing@alunos.utfpr.edu.br

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O USO DE MATERIAIS MANIPULÁVEIS POR MEIO DA EXPRESSÃO GRÁFICA


NO ENSINO DA ELETROSTÁTICA

Murilo de Oliveira1
Lilian Mello2
Vitor Gregório3
Heliza Góes Colaço4
Sabe-se da defasagem do ensino em relação à aprendizagem em sala de aula e das diversas
propostas e mudanças de metodologia. Diversos trabalhos enfatizam a necessidade de inovações
no ensino de Física, mas o que ainda se presencia é a metodologia tradicional, ou seja, o uso de
quadro e giz. Hoje, o uso do tradicionalismo é recorrente em sala de aula, tornando a aula maçante,
acarretando o desinteresse do aluno em aprender e desmotivando-o a frequentar as aulas. O uso
de experimentos em sala de aula, além de proporcionar uma aula dinâmica, relaciona o conteúdo
ensinado em sala de aula com a vivência do aluno que, segundo autores, é fundamental na
aprendizagem. O presente trabalho apresenta resultados de uma proposta de prática docente
aplicada no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de Física, do
Instituto Federal do Paraná, campus Paranaguá, em parceria com o Colégio Estadual Porto Seguro
com estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. A proposta foi elaborada em utilizar por meio
da Expressão Gráfica o uso de materiais manipuláveis, com a finalidade de demonstrar o princípio
da Eletrostática e explanar os tipos de eletrização, como de contato, atrito e indução. A construção
dos experimentos pêndulo eletrostático e o de repulsão elétrica foram realizados com o auxílio de
materiais de baixo custo como o cano de PVC, lã, papel de seda, fio de nylon, canudinhos de
refrigerante e papel alumínio. O objetivo dessa aplicação buscou relacionar a teoria com o
cotidiano do aluno, viabilizando o interesse pela disciplina e ocasionando um melhor rendimento
na sua aprendizagem. Para tanto, é fundamental que o professor esteja aberto para o novo, ou seja,
deixar de utilizar apenas o quadro e giz e complementar suas aulas com algo concreto, que dê
significado aos conceitos ensinados em sala e buscando complementar a teoria.
Palavras-chave: Expressão gráfica. Materiais manipuláveis. Eletrização. Eletrostática.

1
Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,
murilo.duel@gmail.com.
2
Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,
li.pereira.m@gmail.com
3
Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,
vitorgps1@hotmail.com
4
Mestra em Educação em Ciências e em Matemática, Instituto Federal do Paraná,
heliza.goes@ifpr.edu.br

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O USO DE MÍDIAS DIGITAIS NO ENSINO


Bruna Prestes
Jeans Sousa Liz
Herica Mattoso
RESUMO
Esta pesquisa buscou identificar quais são as mídias digitais que se encontram atualmente
disponíveis em escolas públicas (Estaduais e Municipais) e privadas da cidade de Lages/SC.
Objetivou-se também levantar as circunstâncias, sejam elas positivas ou negativas, que envolvem o
uso destas mídias. A pesquisa foi aplicada a três grupos separadamente sendo eles: Diretores,
professores de Matemática e alunos do Ensino Fundamental e Médio. Os dados foram coletados
através do emprego de um questionário especifico a cada grupo. Este método foi idealizado com a
intenção de confrontar as respostas obtidas de perguntas comuns aos três grupos, assim como
levantar algumas outras informações distintas de cada um deles. De forma geral constatou-se que
todas as escolas participantes da pesquisa possuem ferramentas digitais para uso de professores e
alunos. Ficou em destaque a utilização de equipamentos que estão há mais tempo no mercado,
como a televisão e o projetor multimídia (Datashow) e o uso de mídias mais atuais, como o quadro
digital, presente somente nas escolas municipais pesquisadas. Observou-se também a existência de
alguns problemas para aplicação destas ferramentas, como: a dificuldade em se agendar um
equipamento ou laboratório devido à antecedência exigida para isso, a quantidade adequada destes
equipamentos nas escolas, a dificuldade técnica em trabalhar com eles (principalmente aqueles que
são mais recentes), a dificuldade de se encontrar uma aplicação pedagógica para mídias comuns aos
alunos, como o celular. Os Diretores, professores e alunos reconheceram a importância da utilização
destes equipamentos. Dentre os benefícios apontados têm-se: o aumento do interesse dos alunos nas
aulas propostas, a facilidade na compreensão do assunto, a maior fixação dos conteúdos
trabalhados, a aproximação do cotidiano a matéria de estudo, a demonstração da aplicação prática.
Contudo, a pesquisa buscou trazer indicadores que mostrassem a atual situação do uso de
tecnologias digitais nas escolas de Educação Básica de Lages/SC.
Palavras-chave: Mídias digitais. Matemática. Equipamentos. Aulas.

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O USO DE MOSAICO NO ENSINO DE GEOMETRIA: uma experiência do


PIBID
Walderez Wambier
walwambier@gmail.com
Marisete do Rocio Kopis
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
jojocam@terra.com.br
Comumente observarmos desinteresse dos alunos do Ensino Fundamental em relação aos
conteúdos matemáticos estudados. Pode-se atribuir esta constatação às dificuldades, da
maioria dos alunos, quando se deparam com situações que necessitam de conhecimentos
e cálculos geométricos. Para reverter esta situação, Ochietall (1992), considera “[...]
imprescindível que ele tenha a oportunidade de fazer explorações, representações,
construções, discussões, que ele possa investigar descobrir, descrever e perceber
propriedades”. Este trabalho traz o relato de uma vivência, envolvendo o uso de mosaicos
para trabalhar a geometria no Ensino Fundamental. Foi aplicado para três turmas de 7º
anos de um Colégio Estadual situado no município de Ponta Grossa–PR. Desenvolvido
por acadêmicos do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência – PIBID, o
qual possibilita uma vivência abrangente no âmbito escolar, permitiu que o acadêmico,
neste caso da Licenciatura em Matemática vivenciasse a postura de um pesquisador no
espaço escolar. O presente estudo teve como objetivo despertar no educando a
importância do conhecimento das formas geométricas, bem como, suas aplicações em
nosso meio. Deu-se início ao trabalho pedindo uma pesquisa aos alunos envolvidos, para
que identificassem exemplos de mosaicos encontrados na natureza e no cotidiano.
Posteriormente, para realizar algumas propostas de construções de mosaicos, fez-se
necessário o uso de régua, compasso e transferidor; com a finalidade de desenhar figuras
geométricas planas regulares, bem como estudar: ângulo, simetria, perímetro,
composição e decomposição de figuras para a elaboração dos mosaicos, fazendo o uso do
triângulo, quadrado e hexágono. Os resultados proporcionaram um significativo
envolvimento dos alunos, os quais puderam relacionar a geometria com o cotidiano,
tornando a aprendizagem mais eficiente e significativa, além de se mostrarem
interessados durante o desenvolvimento das atividades e também se pode despertar a
criatividade e o senso estético dos alunos. Concluímos que a vivência geométrica na
escola é uma experiência importante se fundamentada em atividades construtivas, indo
além de assimilação de conceitos isolados. Através deste estudo, os pibidianos tiveram a
oportunidade de trabalhar de maneira reflexiva sobre sua ação e sobre o problema
encontrado no ambiente escolar.
Palavras-chave: Mosaicos. Geometria. Figuras Planas. PIBID.

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Ana Paula Julian Perin


Eduardo da Veiga Dieguez
Rafael Wild
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná (UTFPR) Campus Francisco Beltrão, conta atualmente, dentre outros, com o
subprojeto “O uso de TICs Educativas na Formação de Professores da rede estadual”. Através da
articulação desse projeto, foi possível interagir no ambiente escolar e proporcionar aos
acadêmicos envolvidos a experiência em sala de aula, com temas cada vez mais relevantes aos
educadores das redes públicas de ensino. Esse trabalho interdisciplinar possibilitou a discussão e
reflexão sobre o ensino do uso de TICs para produção de texto, material multimídia de edição
gráfica, slides, recursos de armazenamento em nuvem e desenvolvimento colaborativo, entre
outros recursos importantes para educadores. O trabalho foi realizado em duas turmas, das quais
uma era composta por sete educadores e a outra por funcionários da escola. As aulas foram
realizadas nas dependências do laboratório do Colégio Estadual João Paulo II - Ensino
Fundamental e Médio, que conta com 15 (quinze) máquinas em funcionamento com Sistema
Operacional Linux Educacional 5.0. A configuração das máquinas é um hardware CPU Dual Core
1.5Ghz, 1GB RAM - HD 250GB - Teclado -Mouse. Para a primeira turma formada pelos
educadores, as ferramentas utilizadas foram: ferramentas de escritório do LibreOffice,
ferramentas OnLine da Google, GoogleDocs, GoogleDrive, FormsGoogle, Blogger, além da
ferramenta de edição de imagem Gimp. Aqui, cabe ressaltar que foram priorizadas as ferramentas
de iniciativa livre, todas disponíveis no ambiente de trabalho Linux. O curso teve uma duração
total de 12hs, com duração diária de duas horas. Na ocasião das aulas, foi realizado uma instrução
em paralelo das ferramentas do LibreOffice com as do GoogleDoc; cada vez que mostramos o
uso do writer, por exemplo, mostramos o uso do editor de texto online da Google, o que fez com
que os discentes ficassem interessados na forma de produzir em colaboração online. Outro ponto
interessante do curso aconteceu, quando implementamos o backup de arquivos em nuvem,
utilizando as ferramentas do Gdrive. O backup de arquivos, criação de arquivos de texto e pastas
e o compartilhamento, foram assuntos que geraram discussões relacionadas ao seu uso, o não
conhecimento de uso dessa ferramenta, sua importância, sua contribuição quanto ao trabalho
colaborativo e compartilhado, a possibilidade de discussão enquanto redige-se textos online e de
depois fazer download do arquivo. Associamos o uso do LibreOffice Impress com a ferramenta
de edição de imagem GIMP. O objetivo de trabalhar as duas ferramentas em conjunto foi o de
gerar o tratamento de imagens, contribuindo para a melhoria da qualidade das imagens a serem
usadas nos slides. É importante relatar que, no decorrer do curso, houve debate sobre o uso de
tecnologias livres e a questão do uso software livre, quanto a ética e economia, uma vez que há a
realidade do uso do Linux Educacional na escola. Ao concluir este projeto, aprendemos que
precisamos sempre aprimorar nossas metodologias e conteúdos a um público diversificado, e a
tecnologia nos proporciona isso se buscarmos entender a realidade da sociedade que nos cerca
devido as condições das instituições.
Palavras-chave: Educação. Informática. PIBID. TICs.

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O USO DO GÊNERO “GAMES” NA SALA DE AULA DE LÍNGUA INGLESA –


COMUNICAÇÃO ORAL
MORAES, Emily Gélio de
DOUVEI, Gislene Santiago Merli
KRACHINSKI, Nivaldo Junior
BARRETO, Ana Paula Trevisani
O presente trabalho está inserido no subprojeto de Letras/Inglês da UNESPAR campus
de Apucarana. O subprojeto se propõe a desenvolver trabalhos com gêneros textuais e
diferentes formas de contextualizar a linguagem (FIORIN, 2006; SZUNDY, 2003) na sala
de aula de inglês. Nosso trabalho, em particular, optou por pesquisar o gênero
“Jogos”/”brincadeiras” infante juvenis, no caso, Spelling game. Teve o principal objetivo
de avaliar e melhorar a pronúncia e o vocabulário durante as intervenções de língua
inglesa a alunos de oitavo ano do Colégio Estadual Nilo Cairo de Apucarana, no ano de
2015. Optamos por este jogo por ser essencial no ensino aos alunos que estão ingressando
na aprendizagem da língua inglesa, visto que permite um trabalho de maneira simples já
que a pronúncia da língua inglesa é muito divergente da escrita. Os principais objetivos
das intervenções aplicadas foram: I- incentivar o conhecimento da língua inglesa através
do jogo soletrando, ato que direciona o aluno, de maneira divertida, a memorização da
pronuncia do alfabeto, incentivando assim, o aluno a desenvolver a pratica em
construções de palavras, melhorando juntamente o seu vocabulário e sua pronuncia; e II-
ensinar a língua estrangeira através de uma abordagem mais dinâmica, tornando o
aprendizado na sala de aula um ambiente prazeroso e interativo com os alunos. Resultados
do trabalho apontam para indícios de um progresso significativo de aprendizagem por
meio da prática de jogos didáticos, considerando a grande participação dos alunos e
esforço em sala de aula. E, nós presenciamos este desempenho da sala em nossas
intervenções, pois, embora alguns alunos mostrassem dificuldades no começo do jogo
com a diferente pronuncia do alfabeto em inglês, houve com a atividade proposta, uma
melhora notável da pronuncia através da prática exercida e do empenho da sala que se
mostrou colaborativa e participativa. Nossas intervenções no Pibid enquanto futuros
professores vêm contribuindo de forma positiva para a construção de nossa própria
experiência e cuidados sobre o trabalho em sala de aula e uma visão mais ampla de
conhecimento da língua inglesa como língua estrangeira moderna em instituições
públicas.
Palavras-chave: Jogo Soletrando. Comunicação oral. Pronúncia. Língua Inglesa.

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O USO DO PAPEL RECICLADO COMO ALTERNATIVA PARA O


REAPROVEITAMENTO DO LIXO
Bianchin, JOYCE NUNES;
Scharf, GABRIELLE;
Chierighini, ALINE;
Lamin, PAOLA.
A Química é um instrumento pelo qual a Educação Ambiental pode ser vista como um processo
de permanente aprendizagem que valoriza as diferentes formas de conhecimento e forma cidadãos
com consciência local e mundial. Nesse contexto, a proposta deste trabalho é de utilizar a
reciclagem como tema motivador para a abordagem de alguns conteúdos químicos, tendo em vista
que o tema gerador, na escola é a sustentabilidade. Na contextualização do assunto escolhido
procurou-se realizar uma abordagem interdisciplinar e social, onde os alunos podem discutir sobre
os fatores causadores do problema do lixo produzido e alternativas de reciclagem interligando ao
ensino da Química. Sendo assim, as atividades propostas nesta oficina possibilitam ensinar
conceitos químicos de uma forma contextualizada com o tema lixo, fornecendo conhecimentos
relevantes sobre o assunto, procurando assim fazer relação com o cotidiano dos alunos,
possibilitando a eles criarem uma ideia crítica com embasamento cientifico sobre esse grave
problema social. A oficina é realizada em 3 etapas: 1- levantamento de um debate sobre a questão
do lixo, tanto em nível local quanto mundial. Discutir as consequências que o lixo descartado
pode trazer para a população, que podem ser maléficas, quando o gerenciamento é mal planejado,
ou benéficas, quando se tem um gerenciamento do lixo adequado e uma formação de
reaproveitamento em nível de educação ambiental. Relatar a composição do papel branco
fabricado industrialmente comparando com a composição química do papel reciclado fabricado a
partir de papel usado. 2- Fabricação, junto com os alunos, do papel reciclado, providenciando que
se dividam em grupos, sendo cada grupo responsável em preparar seu papel. 3- Depois do produto
formado levantam-se questões relacionadas com a responsabilidade que cada aluno, como
cidadão, tem para com a sociedade, alertando-os sobre a necessidade de se ter um programa de
“Coleta Seletiva” nas escolas e nas residências dos alunos para que haja um reaproveitamento de
parte dos resíduos gerados. Mostrar na íntegra a possibilidade da reutilização de materiais que
aparentemente seriam descartados nos lixões o que ocasionariam mais poluição do solo, do ar e
dos rios.
Palavras-chave: Oficina de reciclagem de papel. Resíduos. Poluição. Meio ambiente.

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AS PRÁTICAS E AS APRENDIZAGENS INTERDISCIPLINARES:


OBJETO DE APRENDIZAGEM DIGITAL A PARTIR DE INTERVENÇÕES
ARTÍSTICAS E FILOSÓFICAS NA EJA
Patricia da Rosa
Michelle Mafra
Mayara Wollinger
Priscila Vieira
Jussara Galiotto de Souza
Fernanda Estela Rocha
RESUMO
Através das atividades desenvolvidas na Educação de Jovens e adultos, dentro das atividades
do projeto PIBID e suas formações, observou-se a carência de atividades voltadas à formação
estética do ser, percebendo-se um grande índice de evasão, e em muitas vezes, causada pela
intolerância de professores, discriminação, preconceito e medo de fracasso escolar. Nesse
sentido, optou-se por trabalhar durante o segundo semestre de 2015 com intervenções
artísticas e filosóficas com alunos e professores da instituição, visando a reflexão e a
exploração da Arte como arte, e não como uma atividade com fim numérico (nota), como é
feito em sala de aula. As intervenções resultam num objeto de aprendizagem digital, com
todas as atividades realizadas durante o semestre. Tal objeto de aprendizagem ficará
disponibilizado no laboratório de informática da escola, salvo em todos os computadores, e
poderá ser utilizado pelos professores, e, quem sabe, servir como modelo para que criem
outros e utilizem com suas turmas. O objetivo geral foi desenvolver atividades de provocação
artística e filosófica dentro do espaço escolar da Educação de Jovens e Adultos, visando
desenvolvimento do senso crítico e reflexivo em alunos e profissionais da educação. Os
objetivos específicos foram: organizar momentos de provocação artística e filosófica dentro
da escola, fazendo com que os alunos tenham contato e possam refletir sobre a Arte,
questionando e refletindo; criar um objeto de aprendizagem digital a partir das provocações
proporcionadas na escola, com a avaliação dos alunos acerca do objeto criado; manter o
objeto de aprendizagem no laboratório de informática, disponível para professores e alunos. A
metodologia utilizada será a interação de alunos e momentos artísticos, sejam Artes Plásticas,
Dança, Música, Teatro, Cinema e a partir daí propor a reflexão acerca da apreciação realizada.
Após as intervenções será criado um objeto de aprendizagem digital, disponibilizado em todos
os computadores do laboratório de informática e avaliado pelos alunos após interagirem com
o aplicativo. O processo de provocações para a criação do objeto de aprendizagem digital
serviu para a reflexão das futuras acadêmicas, que desenvolvem atividades na EJA, sobre a
sua formação estética, pois ao escolher as atividades artísticas e culturais, percebeu-se que
muitas delas nunca haviam apreciado uma obra de Arte, ido ao Teatro ou se dado conta dos
diversos gêneros, ritmos e instrumentos que a música possui.

Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Formação estética. Objeto de aprendizagem


digital.

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OBJETOS EDUCACIONAIS: CONSTRUINDO TECNOLOGIA COM


SUCATAS
Amanda Riedel
Adriana Magedanz
Giovana Schramm Cenzi
Letícia Siebenborn
Nara Regina Scheibler
Adriana Magedanz
Este trabalho relata o desenvolvimento de objetos educacionais, construídos por alunos a partir
de uma prática interdisciplinar, transcorrida entre os meses de junho e julho de 2015, e elaborada
pelos bolsistas do subprojeto Interdisciplinar Ensino Médio – IEM, do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência do Centro Universitário UNIVATES – PIBID/Univates. A
atividade foi realizada com duas turmas de segundo ano do Ensino Médio Politécnico, de uma
escola situada no município de Lajeado/RS. O objetivo principal na construção do objeto
educacional, que integrou as ações difundidas pelo projeto denominado “Mundo da Tecnologia
na Aprendizagem Interdisciplinar”, era fazer com que os estudantes criassem, com materiais
sucateados, como: potes de plástico de todos os tamanhos, cola, fita adesiva, fios de tecido ou de
cobre, folhas de EVA, dentre outros, um artefato que serviria para solucionar algum problema
existente no mundo ou que, pelo menos, a criação tivesse alguma finalidade tecnológica. A
proposta, visando a fabricação do artefato, foi organizada e desenvolvida por quatro bolsistas do
subprojeto citado inicialmente, dois deles intercambistas, oriundos de Universidades da
Colômbia, que participaram com seus conhecimentos e experiências na área da tecnologia, foco
de estudo da dupla no seu país de origem. A metodologia empregada para a realização do objeto
foi variada. Inicialmente apresentou-se um vídeo/documentário sobre jovens inventores, para
aguçar a criatividade e o interesse dos alunos na construção do objeto. Após, os discentes
receberam, sempre em grupos de quatro integrantes, uma sacola plástica com materiais,
mencionados anteriormente, para então iniciarem o planejamento, a elaboração e a construção do
objeto educacional. O grupo teve também a tarefa de descrever o projeto idealizado em uma folha,
que serviria como uma espécie de catálogo para confrontos futuros. Posteriormente, solicitou-se
o desenho do artefato em uma lâmina para ser projetada aos colegas, incluindo algumas
informações, como: objetivo da criação, finalidade do objeto e materiais utilizados para a
construção. Percorridas todas as fases, o auge da proposta certamente se deu no momento em que
todos os grupos apresentaram o resultado do intenso e árduo trabalho, participando de uma
pequena exposição dentro do ambiente escolar, onde todos puderam conferir as produções alheias.
Neste dia, os alunos responderam a uma avaliação referente ao projeto desenvolvido e
prestigiaram todos os objetos educacionais construídos, juntamente com o catálogo e o desenho
projetado. Ao término, os bolsistas se mostraram satisfeitos, tanto por terem concluído com êxito
um projeto interdisciplinar, quanto por perceberem a contribuição da proposta no
desenvolvimento da criatividade dos estudantes, quando estes são desafiados a construírem um
artefato inovador a partir de sucatas. A participação maciça dos alunos, que se mostravam
engajados e entusiasmados com as atividades durante toda jornada, sem dúvida, contribuiu para
obtenção de sucesso no resultado. Tal percepção ficou explícita nos relatos descritos no
questionário final, onde a maioria dos envolvidos aprovou as estratégias pedagógicas ofertadas
pelos pibidianos.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Tecnologias. PIBID.

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OBRAS LITERÁRIAS COM TEMÁTICAS DE DEBATE INCLUSIVO: UMA


ALTERNATIVA NA PROBLEMATIZAÇÃO DE QUESTÕES
SOCIOCULTURAIS DENTRO DA SALA DE AULA.
Fernanda Teixeira Correa
Joanna Munhoz Sevaio
Nosso país, de dimensões continentais, possui uma vasta gama de pluralidade que é,
inúmeras vezes, tida como ferramenta de apartamento social e discriminação. E a escola,
por ser um lugar plural e reunidor dessas diferentes realidades, acaba sendo o local
propagador desses ideais. Almejando a conscientização dos estudantes, na sua fase de
construção sociocultural mais fervorosa, pudemos abordar tais pluralidades através da
literatura. E, de maneira acessível, tranquila e de autoconhecimento, trabalhamos a
desconstrução de alguns paradigmas sociais; tais como o racismo, o preconceito
linguístico, o classismo, a noção tradicional de família, etc. Fomentando a leitura crítica,
feita pelo aluno dentro e fora da sala de aula, tornando a leitura um hábito de socialização
e troca de experiências. Tivemos por objetivo analisar uma alternativa na abordagem de
temáticas inclusivas e de debate social, para formação do sujeito-leitor-critico, e assim, a
formação do cidadão crítico. Indicar que, através da problematização da leitura e
compartilhamento dela dentro de um pequeno grupo, o conhecimento de mundo e
condutas sociais podem ser refletidas e através desta troca de experiências, a criação de
um circuito de leituras onde os leitores debatam, e, mesmo sem perceber, façam a reflexão
acerca de temas tão caros e necessários dentro dos muros da escola. Nossa sociedade,
como um todo, precisa ser repensada; assim como as sociedades que nos antecederam
também precisaram ser. Para tanto, a literatura foi fundamental, e ainda é. Através da
literatura, criamos um universo em que as problematizações são mais suaves e não
pessoais; o que leva a uma aceitação maior dos fatos que negamos, mesmo
inconscientemente. Logo, atingir um público infanto-juvenil através da literatura é, além
de um mecanismo estimulador de leitura e de formação de leitores, um mecanismo de
reflexão social que não podemos ignorar e nem abrir mão. Pensando nisso, utilizamos
deste mecanismo para assim atingir nossos objetivos gerais e específicos: a fomentação
da leitura, o estimulo a sujeitos leitores e a construção de sujeitos-críticos, tendo como
ferramentas livros até então alternativos aos comumente levados para dentro da sala de
aula e também títulos desconhecidos pelos alunos.
Palavras-chave: Literatura. Inclusão. Sala de Aula. Sociologia.

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OBSERVANDO PROCESSOS DE ALFABETIZAÇÃO: Experiência de Formação Docente
Inicial pelo PIBID - Subprojeto Pedagogia

ANDRADE, Vanessa Cristina1


GODOI, Maristela Ramos 2
MUNIZ, Lucia Regiane Paes de Oliveira 3
MUNIZ, Marcia 4
OLIVEIRA, Angélica Moreira 5
RAFAELI, Adriana Aparecida de Andrade6
SARTOR, Ana Ruthe Ribeiro de Bona7
LORENZINI, Vanir Peixer8
Resumo: O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da UNIPLAC, Lages/SC, tem
proporcionado experiências formativas muito significativas às bolsistas do subprojeto Pedagogia, cumprindo
seu objetivo que é de fomentar a formação docente. Este relato apresenta reflexões consideradas valiosas
para serem compartilhadas junto ao contexto educacional, esperando contribuir com as discussões sobre a
educação escolar. Estas reflexões são resultantes de vivências nas séries iniciais do Ensino Fundamental, em
salas com crianças em processo inicial de alfabetização que estão no que se considera o primeiro ciclo, mas
também se tomou a decisão de estar em salas do segundo ciclo, com crianças que não se apropriaram da
leitura e escrita ainda, porque se constituiria numa oportunidade de conhecer de perto esta que é uma
realidade bastante frequente em nossas escolas. A metodologia utilizada foi a Observação Participante que
permitiu para as bolsistas o desenvolvimento da observação crítica, frente aos confrontos experienciais
vivenciados, e da participação efetiva no trabalho docente, partilhando pelo contato direto com as crianças o
dinâmico processo de ensinar e aprender. A escuta atenta e afetiva de cada criança tem ensinado a esse grupo
que os sujeitos aprendentes merecem e por isto deve ser garantido o papel protagonista na aprendizagem
escolar, especialmente nas formas de expressão, no caso aqui tratado, o domínio da língua escrita. A
proximidade com os atos de aprender e ensinar proporcionou elementos de discussão num coletivo que se
denominou rodas de conversas entre os bolsistas, coordenadora, professoras e estudantes. À guisa de
conclusões tem-se que é necessário respeitar a diversidade do modo de aprender e que o questionamento
frente a estas situações devem alimentar a formação docente. E é neste contexto que permanecem as bolsistas
do Subprojeto de Pedagogia do PIBID da UNIPLAC, Lages/SC com questões diárias a alimentarem o
desenvolvimento da formação docente.

Palavras-chave: PIBID. Pedagogia. Formação Docente. Alfabetização.

1
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
2
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
3
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
4
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
5
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
6
Bolsista Supervisora do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
7
Bolsista Supervisora do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
8
Bolsista Coordenadora do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.

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OESTE CATARINENSE: CONTEXTOS HISTÓRICOS A PARTIR DAS OBRAS


DE LENICE WEIS
Maria de Souza 1
Janaina Schvambach 2
O presente relato de experiência parte da oficina, “Oeste catarinense: contextos históricos
a partir das obras de Lenice Weis” que está sendo desenvolvida na E. E. B. Profª Valesca
Parizotto, em Chapecó/SC com 4º ano do Ensino Fundamental através do PIBID – Artes
Visuais/Unochapecó. Desta forma acredita-se na importância de abordar a história
cabocla e colonizadora dentro das suas diversidades culturais. Para enfatizar isso, basear-
se-á na pesquisa dos seguintes autores: Telmo Marcon (2003) e Alceu Werlang (2002).
As principais abordagens se fazem a partir da criação de suínos, pois a produção de Lenice
relaciona brincadeiras de infância que aconteciam nos dias de abate de porco, onde sentia-
se maravilhada com as possibilidades de criar brinquedos com os órgãos internos do
animal. Hoje, reconstrói este cotidiano através de intervenções fazendo uso de órgãos de
porcos (rins, rabos, intestinos) adquiridos nos frigoríficos da região, transformando em
um jardim de órgãos, como em sua última intervenção “Cidade das Rosas”(2010), que
permite refletir sobre a cultura Oeste partindo das expressões artísticas de Lenice na
plasticidade que o material oferece em uma cidade onde ele faz girar e economia. O
objetivo é desenvolver prática pedagógica baseada em estudos nos trabalhos de Lenice
Weis, relacionando à cultura do Oeste de Santa Catarina, buscando conhecer e
compreender o trabalho da artista, e através dele refletir sobre a história da região e da
atualidade. As práticas já realizadas, e as futuras ações norteiam-se pela Abordagem
Triangular de Barbosa (2002). Iniciou-se com explanação sobre o histórico da região e
vida e obra de Lenice. Após foi proporcionado às crianças um jogo da memória com
imagens de obras da artista. Deu-se início à pintura em painel, onde em grupos, a turma
fará pinturas que retratem a cultura cabocla e colonizadora. Até o momento os estudantes
desenvolveram a técnica de pintura “stencil” e finalizaram os esboços. Para a finalização
da atividade será proposto o desenho e pintura do restante do painel com colagem de tripa
seca, objetivando a relação entre o trabalho da artista e a história da região. Compreendeu-
se até momento a relevância em abordar um artista local, pois a leitura de imagem
provocou a curiosidade e reflexão sobre o assunto. Barbosa (2002) nos enfatiza a
importância formar indivíduos conhecedores, fruidores, decodificadores da obra de arte.
Palavras chave: Oeste catarinense. Lenice Weis. Arte.

1
Graduando em Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. E-
mail:marialuzia@unochapeco.edu.br.
2
Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, coordenadora do curso de especialização em Ensino da arte:
perspectivas contemporâneas e coordenadora do PIBID Artes Visuais/UNOCHAPECÓ. Possui Licenciatura Plena em Artes, com
habilitação em Desenho e Computação Gráfica e mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural, ambas pela Universidade Federal
de Pelotas/ UFPel.E-mail: artejanaina@unochapeco.edu.br.

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OFICINA “LITERATURA E TEATRO NA ESCOLA”: PIBID-UCS LETRAS


Ismael Sebben
Patrícia Silvestrin
Sabendo sobre a inserção da Arte como disciplina obrigatória na escola a partir da Lei de
Diretrizes e Bases (LDB) nº 9394, de 1996, que busca promover o desenvolvimento cultural dos
alunos, e analisadas as sugestões contidas nos (PCN) Parâmetros Curriculares Nacionais, de
1998, especificamente nos trechos que dizem respeito aos objetivos gerais da prática teatral na
escola, assim como seus benefícios, tais como: teatro como comunicação e produção coletiva;
teatro como apreciação; e teatro como produto histórico e cultural, pensou-se na criação da
oficina “Literatura e Teatro na escola”. Determinante também foi termos ciência de que muitos
educadores esforçam-se, mesmo contra limitações estruturais, para fazer do ensino do teatro no
âmbito escolar um meio para que o aluno desenvolva habilidades do corpo e da voz, utilizando-
as como ferramentas para a expressão artística, e o senso crítico e estético, tudo em prol do
conhecimento e da inserção sociocultural dos alunos. Interessa-nos refletir sobre a socialização
possibilitada pelas artes cênicas no espaço escolar, junto ao ensino do português e da literatura.
A partir disso, o minicurso configura-se em uma aula que privilegia a fusão entre o teatro, a
literatura e o estudo da língua portuguesa. Para isso são utilizados jogos teatrais, ensino de
técnicas vocais e corporais, improvisação teatral a partir de textos literários, exercícios que
visam à criação do espaço cênico, criação de cenas e produção textual.
Dá-se destaque à relevância da leitura e da interpretação de textos teatrais, servindo estes de
material de apoio para que o aluno possa, posteriormente, discorrer de forma mais crítica e
consciente, por exemplo em uma produção textual, já que a leitura traz conhecimentos diversos;
ou seja, acredita-se que o teatro, como arte, subsidie e proporcione não somente a desinibição
vocal ou corporal, mas também a escrita. Defende-se a ideia, também, de que a técnica vocal e
corporal pode auxiliar na apresentação de trabalhos, fazendo com que os estudantes ganhem
visibilidade a partir de uma postura e de uma pronúncia mais adequadas e de um repertório
gestual mais rico. Para a confecção da oficina, ocupamo-nos das ideias de teóricos e praticantes
do teatro, tais como Constantin Stanislavski e Olga Reverbel, sendo esta pioneira nos estudos e
práticas das relações entre teatro e educação no Brasil. Conclui-se que práticas de ensino
diferenciadas e que privilegiam a interdisciplinaridade são de grande valia para o aprendizado
do aluno e que o Teatro, pode ser utilizado em prol do conhecimento e da inserção sociocultural
dos discentes.
PALAVRAS-CHAVE: PIBID; Letras; teatro; literatura; educação.

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OFICINA DE ÁREA PIBID LITERATURA UFPEL: A OBRIGATORIEDADE DA


LEITURA CÂNONE NO AMBIENTE ESCOLAR SENDO CONTRAPOSTA PELO
QUE É LEITURA COTIDIANA, DE COMPARTILHAMENTO NO SEU CICLO
SOCIAL E FAMILIAR DO ALUNO
Fernanda Teixeira Correa1*2
Eduardo Marks de Marques²
Em 2014, quando iniciamos as reuniões disciplinares do Projeto PIBID, nós, pibidianos do Curso
de Licenciatura em Letras da UFPel, começamos a analisar profundamente os documentos básicos
da educação brasileira, para planejarmos nossas ações de área. Os documentos que regulamentam
a educação brasileira, principalmente os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), delineiam o
propósito de formar cidadãos questionadores, críticos e confiantes, que reconheçam diferentes
linguagens e inteligências. Analisando pelo viés disciplinar da literatura, contido no documento
da grande área de Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias, a leitura é o grande gatilho de
emancipação deste sujeito crítico. Através da literatura, as problematizações palpáveis ao nosso
sistema social e reflexão acerca delas torna-se viável. Construir esta viabilidade é papel do
professor de literatura, enquanto agente de mudança social. Esta teoria não condiz com a
realidade. Muitas vezes, por exemplo, os alunos são silenciados pela falta de espaços para livre
expressão da leitura. Quando se manifestam espontaneamente, demonstrando interesse por
determinada obra, as práticas tradicionais de ensino de literatura tendem a estimular que o
professor ignore essa leitura em detrimento da leitura de obras canônicas. Problematizando estas
questões, resolvemos prezar, nas ações de área, pela valorização daquilo que o aluno quer ler,
dando-lhes a liberdade de escolha das leituras trabalhadas e estimulando uma leitura profunda dos
textos. Temos como objetivo construir o habito da leitura profunda e critica através da
desconstrução do que é literário, deixando de lado o menosprezo por obras não canônicas, de
grande circulação entre os jovens, e leitura comum à maioria, e através dessas leituras, adentrar
com profundidade nas temáticas trazidas por elas, lidando intertextualmente com as obras
consideradas canônicas na literatura mundial. O grupo optou por fazer todas as oficinas de forma
semelhante. Foram recolhidas com os alunos e supervisores de área listas com obras sugeridas
por eles. Estas listas foram analisadas pelo grupo de pibidianos e supervisores, e levadas
novamente aos alunos, que elegeram as obras a serem trabalhadas. Estas obras são trabalhadas de
maneiras diferentes, utilizando metodologias de estimulo à leitura. As ferramentas metodológicas
que estão sendo utilizadas são de escrita criativa acerca da obra, instigando-lhes a escrever
alteração de final; alteração de ambientação da história, alteração das características dos
personagens e a alteração dos próprios personagens, bem como qualquer outra forma criativa
sugerida pelos alunos; além também da oficina sobre escrita acadêmica e sobre a escrita criativa,
em âmbito geral. A desconsideração das obras lidas pelos alunos abafa justamente os talentos
naturais, traz insegurança na transformação dessa leitura, gerando aversão à literatura e medo à
expressão livre e autêntica de si mesmo. Portanto, uma pedagogia sensível às questões do que se
mostra ao aluno, perpassa por todo processo de ensino-aprendizagem, sendo uma constante no
trabalho em sala de aula, como indicado pelos nossos supervisores, que vivem a realidade escolar
dia-a-dia e nos auxiliam nessa construção de projeto.
Palavras-chave: Literatura. Leitura. Estímulo. Canônico.

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OFICINA DE ASTRONOMIA PARA PROFESSORES DA REDE MUNICIPAL


Alisson Mallmann de Oliveira
[01alisson01@gmail.com]
Kellen Melo Pinheiro
[kellenmelopinheiro@gmail.com
]
Thiago Borges Pinto
[thiagopinto90@gmail.com]
Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia do Rio
Grande do Sul – Campus Bento
A Astronomia é uma ciência muito antiga, estando presente nos diversos períodos de
desenvolvimento da sociedade e paralelo a estes estudos, surgiram crenças e mitos, que
contados através de gerações, sobrevivem até hoje no imaginário popular. No Brasil o seu
ensino passou por várias fases e hoje em dia se encontra diluída nos conteúdos de Ciências
e Física. Pesquisas (Langhi 2004) mostram que os professores dos anos iniciais do Ensino
Fundamental possuem grandes dificuldades em trabalhar tópicos em Astronomia com
seus alunos, o que se deve, muitas vezes, ao fato de serem formados em outras áreas do
conhecimento em cursos que não contemplam as questões básicas desta ciência. Este
artigo relata como se deu uma oficina de Astronomia para professores da rede municipal
de ensino de Bento Gonçalves, com o objetivo de possibilitar aos docentes uma
atualização quanto aos pontos chaves desta ciência que é ensinada nos anos iniciais do
Ensino Fundamental, além de auxiliar os professores para
Trabalharem com novas tecnologias e softwares que facilitem a assimilação de seus
conceitos pelos alunos. Tal oficina se fez necessária após o estudo das dificuldades
encontradas no ensino desta Ciência em trabalhos acadêmicos pelo grupo do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID - Física) do Instituto Federal de
Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) Campus Bento Gonçalves.
Para sua elaboração foi utilizado o Software Prezi como forma de dinamizar a
apresentação de temas recorrentes no ensino da Astronomia e que são de difícil
assimilação, seja por razão de concepções alternativas ou então por possuírem conceitos
muito abstratos. A temática do encontro levou em consideração o foco principal do
interesse dos alunos nos conteúdos e também as dúvidas mais frequentes das questões em
relação à Astronomia, entre elas: “Às marés e ondas não são causadas pela lua?”; “Planeta
anão é considerando planeta?”; “E como explicar quando uma mulher ganha bebê bem
na troca de lua?”, “Que influência ela tem nisso?”. Os resultados obtidos apontaram
dificuldades com temas mais complexos e conceitos baseados em crenças e mitos. Assim
como evidenciado pelas docentes, os tópicos em Astronomia trabalhados no Ensino
Fundamental, despertam grande interesse e curiosidade por parte dos alunos, sendo de
vital importância a formação continuada dos professores quanto a este assunto. A busca
por novos meios de apresentação dos conteúdos, que sejam mais interessantes e próximos
da realidade dos alunos, é essencial para uma abordagem efetiva e sólida da temática. A
oficina despertou discussões e confrontou certos conceitos alternativos que as próprias
professoras traziam de sua vida fora da sua formação acadêmica. Além disso, a oficina
estabeleceu o contato com docentes em atuação no ensino básico, facilitando a troca de
experiências com os bolsistas do PIBID. Devido a favorável recepção por parte das
professoras, foi gerada a oportunidade de mais encontros, que envolvam outros temas
instigantes na física, utilizando para tanto, experimentos e softwares que relacionem a
teoria com a prática, buscando sempre um maior interesse dos alunos no estudo das
ciências.

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Palavras-chave: Astronomia. Ensino Fundamental. Oficina.

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OFICINA DE CRIAÇÃO DE ZINES EM INGLÊS: DESPERTANDO O SENSO


DE ARTE ALTERNATIVA EM ALUNOS DE ESCOLA PÚBLICA
Autoras:Ana Paula Dias Torres Ocampos,
Isabel Ribeiro,
Mariana Paiva dos Santos
O projeto se iniciou para seguir a orientação geral do PIBID Inglês UFPR – Projeto 2015,
que visava o foco nas diversas possibilidades de arte – contemporânea, clássica e, no caso
a ser explicitado, alternativa. Fanzine, mais conhecido como zine, é uma publicação
independente de cunho criativo e/ou ideológico usado para divulgar poesias, ilustrações,
textos e imagens com conteúdos não comuns à grande mídia.A oficina será realizada com
uma turma do terceiro ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Algacyr Munhoz
Maeder, situado no bairro Alto, em Curitiba, Paraná. Pretende-se em conjunto despertar
o senso crítico dos alunos em questão, expondo visões alternativas de arte para além do
senso comum (arte está em museu; “é coisa de rico”; não pode ser feita em casa).Fazendo
uso de materiais cedidos pelo PIBID, como lápis, canetas de ponta fina, folhas sulfite e
papel vegetal, os alunos irão criar suas próprias publicações – em inglês – de zines. Esse
ambiente de criação tem uma especificidade: acontecerá todo em língua inglesa. Para
tanto, serão usados cartazes confeccionados pelos próprios alunos com frases úteis (ex:
Can you lend me your ruler?/Você pode me emprestar sua régua?; Sorry I’m
late/Desculpe meu atraso; etc) além de cartazes com vocábulos e imagens.Utilizando o
referencial teórico de Brown (2007) acerca do ensino de adolescentes, decidimos
trabalhar com os alunos divididos em pequenos grupos a fim de que seja mais fácil se
arriscar e cometer erros. Esse tipo de formação, assim como reafirma os pontos fortes
individuais, desencoraja a competição aumenta a confiança e autoestima dos adolescentes
(Brown, 2007) que, por si só, já passam por tantas mudanças físicas e emocionais nessa
transição entre infância e idade adulta.A fim de que o projeto alcance o objetivo desejado,
apesar do pouco tempo disposto, além das reuniões semanais, contamos com deveres de
casa para, paralelamente, desenvolver o léxico e ajudar a absorver a estrutura da língua e
utilizá-la para fins específicos. Ao final da aplicação dessa oficina, previsto para a última
semana de novembro, apresentaremos as dificuldades e os sucessos obtidos ao longo do
segundo semestre de 2015. Esperamos poder nos deparar com alunos que desmistificaram
o conceito de língua como algo que existe somente num contexto de matéria escolar; e
que eles possam perceber a linguagem como uma ferramenta para o futuro, assim como
a consciência sobre arte de rua e outros tipos de composições alternativas.
Palavras-chave: Linguística aplicada. Ensino de língua inglesa. Interdisciplinaridade.
Arte alternativa.Oficina criativa.

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OFICINA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL/PIBID HISTÓRIA: LOCAIS DE


MEMÓRIAS E SILÊNCIOS: OS AFRO-DESCENDENTES NA CIDADE DE PELOTAS
Flávia Alsino Sanes
Roberta Bajadares Larré
Ana Inez Klein
Esta oficina foi desenvolvida dentro do PIBID História - UFPel, no Grupo de Estudos de
Educação Patrimonial e História Local (subgrupo Negros) como proposta de atividade para ser
aplicada nas escolas atendidas pelo Programa. Partindo da necessidade de desenvolver ações
educativas que destaquem a história local através da história dos grupos excluídos, no caso os
afrodescendentes. Para o embasamento teórico metodológico deste projeto utilizamo-nos de
autores das áreas de História Local, Ensino de História, Educação Patrimonial, História e
Memória, dentre outros. Objetivamos com esta oficina, relembrar a história de alguns dos lugares
que guardam a memória da presença afrodescendente em Pelotas e que foram relegados ao
esquecimento ou silenciados. Inicialmente foi efetuada pesquisa relativa às produções acadêmicas
dentro da própria Universidade acerca da temática, e constatou-se um déficit neste âmbito, e
buscando preencher esta lacuna, foi realizada uma revisão bibliográfica. Posteriormente efetuou-
se a definição de alguns locais para compor a ação educativa. A oficina será destinada à aplicação
nas séries finais do Ensino Fundamental, com duração de uma manhã e composta por uma
dinâmica para apresentação dos locais; saída de campo e finalização com uma palestra de um
integrante do movimento Negro de Pelotas, que corroborará a temática, além de destacar outros
pontos e características que não foram contemplados durante a visitação. A atividade culminará
na construção de um painel com as impressões destacadas pelos participantes. Esta atividade
educativa se propõe a ser uma opção para o ensino da história local, já que apresenta uma outra
forma de conhecer a formação social de Pelotas, percebendo-a não apenas com o olhar elitista
que tem se perpetuado na grande maioria das abordagens, e ainda pretendendo valorizar a
importância deste grupo social que ainda permanece à margem da composição desta sociedade.
Palavras-chave: Educação Patrimonial. Afrodescendentes. História local.

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OFICINA DE ELETRICIDADE
MARCELO, Fabiana de Souza ;
MARTINS, Jorge Inácio;
BIEGER,Jorge Luís.
Esta oficina de física tem como objetivo abordar alguns conceitos de eletricidade através
do uso de experimentos simples, que podem ser utilizados em sala para melhor
desenvolvimento das aulas de física e, facilitar o entendimento dos conteúdos envolvidos.
Especificamente: diferenciar por meio de experimentos as características de materiais
isolantes e materiais condutores de eletricidade; observar as características de uma
associação série de resistores por meio de experimentos; verificar as características de
uma associação paralela de resistores por meio de experimentos; analisar o
comportamento da corrente elétrica, tensão elétrica, potência elétrica e resistência elétrica
em circuitos elétricos compostos de lâmpadas, em série e em paralelo. A oficina é
composta por três experimentos. O primeiro experimento é sobre materiais condutores e
isolantes de eletricidade, que consiste em diferenciar na prática estes materiais utilizando-
se de um circuito eletrônico muito simples e de alguns materiais para análise. O segundo
experimento aborda os conceitos de associação de resistores, mostrando e comparando as
possíveis ligações entre os mesmos, que são em circuitos série, paralelo e misto, e também
analisando o comportamento da resistência equivalente em cada tipo de circuito. O
terceiro experimento demonstra as características de associações série e paralelo de
lâmpadas, e neste caso, necessita do uso de corrente alternada como fonte de alimentação.
Inicialmente as atividades práticas a serem desenvolvidas passam por uma abordagem
teórica do conteúdo, para que os alunos possam entender o que está ocorrendo na prática,
bem como os cuidados que devem ser tomados ao manusear estes materiais, já que
envolvem o uso de energia elétrica. Os alunos devem estar conscientes dos riscos que esta
pode trazer quando manuseada de forma incorreta. Após a abordagem teórica os
experimentos são realizados pelos alunos, e estes podem verificar o que se estudou
anteriormente, comprovando aquilo que tinham visto na teoria e no desenvolvimento de
cálculos. As aulas práticas de eletricidade na forma de oficinas representam uma
estratégia que também pode auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado,
construindo com seus alunos uma nova visão sobre o assunto em pauta.
Palavras Chave: Teoria. Experimentação de Eletricidade.

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OFICINA DE ESCRITA NUMA TURMA DE PRIMEIRO ANO: AÇÕES DO


PIBID/PEDAGOGIA

SILVA, Caroline Alves da;


MARQUES, Rosângela da Rosa Novack;
CAVA, Patrícia Pereira
O presente trabalho tem por objetivo relatar a experiência de uma oficina de escrita com
crianças de seis a oito anos, numa turma de primeiro ano, de uma Escola da rede municipal
de Pelotas/RS. Primeiramente a oficina foi elaborada por bolsistas, supervisores e
coordenadoras de área da Pedagogia do PIBID/UFPEL, sendo desenvolvida entre nós
bolsistas em reuniões semanais de área. Após esse processo, adaptamos as oficinas para
os anos iniciais do currículo, devendo ser realizadas nas escolas que fazem parte do grupo
PIBID. Escrever o próprio nome é um dos objetivos do eixo de análise linguística, uma
das três dimensões do eixo de produção de textos escritos. A oficina de escrita tem a
importância de trabalhar a identidade da criança, através da escrita do nome. Os objetivos
da oficina foram: desenvolver a escrita do próprio nome; reconhecer o seu nome através
da leitura de crachás; identificar os nomes dos colegas. Durante a oficina, a construção
dos nomes através dos crachás foi facilitador para nós bolsistas como identificação das
crianças. Observamos esse momento como meio para a identificação da identidade deles,
o nome deles escrito por eles e o nome da escola onde estudam registrado em seus crachás.
Num segundo momento da oficina, vivenciamos as aprendizagens entre os alunos na
construção do nome como forma de arte. Os alunos neste processo registram o seu nome
com vários materiais como lantejoulas, purpurinas, algodão, barbantes, têmperas, etc.
Assim em um cartaz os diferentes nomes ficaram expostos em sala de aula. Como registro
final as crianças expuseram o que acharam da oficina, de forma escrita no quadro da sala
de aula. A realização da oficina com uma turma de primeiro ano, em uma escola de ensino
fundamental, nos proporcionou uma ação direta com a escola, observamos a interação das
crianças conosco, como também as possibilidades que encontramos de realizar diversas
atividades que auxiliam os alunos a compreenderem o processo da escrita. Cabe ressaltar
as diferentes leituras teóricas que realizamos ao longo do semestre para a construção das
oficinas como facilitadoras do processo de planejamento e desenvolvimento de ações nas
escolas.
Palavras-chave: Escrita. Leitura. Identidade.

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OFICINA DE PLANTAS MEDICINAIS – COLÉGIO ESTADUAL 25 DE JULHO


DALSOTTO, Ananda Luiza
MARTINS, Andressa Sales
SILVA, Cézar Arthur H. da
ANJOS, Dulcídia Nallem dos
DALAROSA, Gabriel
BERNARDO, Geise
LIBARDI, Mariana Cavalli
Consideram-se plantas medicinais aquelas que possuem substâncias terapêuticas, ou que
façam a síntese de produtos químicos e farmacêuticos, auxiliando no tratamento de
patologias ou melhorando as condições de saúde das pessoas. Fazer uso destas plantas é
provavelmente tão antigo quanto à existência do homem. No Brasil, o conhecimento das
propriedades de plantas medicinais é uma das maiores riquezas da cultura indígena, uma
sabedoria tradicional que passa de pais para filhos, mas que vem esmaecendo ao longo
das gerações em função do amplo consumo de remédios pela sociedade. Além do uso
natural das plantas, sabe-se que mais de 25% dos medicamentos são de origem vegetal,
pois estas plantas sempre foram utilizadas como objeto de pesquisa para a compreensão
de seus princípios ativos, responsáveis pela sua ação farmacológica ou terapêutica. Tendo
em vista a importância das plantas medicinais para a saúde e para a compreensão de parte
da história dos povos indígenas, os bolsistas do subprojeto PIBID-BIOLOGIA, do projeto
PIBID-UNISINOS realizaram atividades que abordam este assunto com os alunos do 5°
ano do Colégio Estadual 25 de Julho, Novo Hamburgo, RS. As atividades foram
realizadas durante a aula, sendo que o primeiro contato da turma com o projeto foi através
de um questionário com cinco perguntas, que os alunos levaram para casa para que os
responsáveis pudessem responder. Este instrumento teve como intuito perceber qual o
contato dos alunos com as plantas, antes do início das atividades. No encontro seguinte
recolhemos os questionários e em seguida foi realizada uma apresentação em Power
Point, para que pudéssemos discutir o assunto. Um folder informativo sobre algumas
plantas medicinais foi fornecido aos alunos. A partir de garrafas pet, cada aluno
confeccionou um vasinho, utilizado no cultivo de alguma planta medicinal. Para finalizar
esta atividade, técnicas de estaqueamento foram ensinadas e, posteriormente, executadas
pelos alunos utilizando o manjericão como modelo. A partir do questionário e da
abordagem feita em sala de aula, percebemos que 100% dos alunos já haviam tido algum
tipo de contato com plantas medicinais e que, rotineiramente, elas são utilizadas em suas
casas. A realização de atividade prática no pátio e o envolvimento da turma com o
canteiro de plantas medicinais que o PIBID-BIOLOGIA implementou na escola,
promoveu um contato dos alunos com a natureza, assim como o envolvimento com
técnicas de plantio.
Palavras-chave: Plantas medicinais. Saúde. C.E. 25 de Julho.

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OFICINA DE QUÍMICA NA UNIVERSIDADE: DESPERTANDO O INTERESSE


DOS ALUNOS E INTEGRANDO UNIVERSIDADE-ESCOLA
EMILIANO, Hualace Vinicius1* (IC); NOGUEIRA, Maria I. Morasco2(FM); SOUZA,
Luciana de Boer Pinheiro1(PQ).

O presente trabalho abordará os resultados obtidos através da construção e aplicação


de uma oficina de Química, realizada com alunos de Ensino Médio, e discutirá a sua
importância para a melhoria da qualidade de Ensino. As oficinas de Química podem ser
planejadas utilizando a experimentação, elas permitem a criação de um ambiente
propício para o diálogo entre o professor e os alunos e entre os próprios alunos. Essas
oficinas são importantes no processo de ensino-aprendizagem, pois os alunos
manifestam suas ideias, suas dificuldades conceituais e seus entendimentos
(MARCONDES, 2008). A oficina de Química foi realizada pelos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), executada com 120 alunos de
quatro Colégios Estaduais da cidade de Ponta Grossa, no estado do Paraná. Teve como
objetivo despertar o interesse em química de alunos do Ensino Médio (EM) e um maior
contato dos alunos com a experimentação junto aos bolsistas, que serão futuros
professores de Química. As oficinas foram realizadas na Universidade Estadual de
Ponta Grossa, criando uma integração dos alunos com a Universidade, na forma de
uma atividade extracurricular. A oficina contou com experimentos expositivos e
interativos, relacionados aos assuntos abordados pelos professores (Experimentos:
Amoeba, Oxidação da glicerina pelo permanganato de potássio, Pasta de dente de
elefante, Desidratação do açúcar, Espelho de prata, Sódio em água, Jardim de Silicatos,
Fluorescências). Após a realização da oficina, aplicou-se um questionário aos alunos,
buscando compreender a opinião e interesse dos mesmos em relação à oficina. O
questionário continha sete questões objetivas (abertas e fechadas), acerca das
impressões dos alunos frente à oficina realizada. As questões foram as seguintes:

Já teve outras oportunidades de participar de atividades promovidas pela UEPG?


Você tem familiar nessa instituição? Quantos são?
Gostaria de participar de outras atividades na UEPG?
Qual foi seu momento favorito nessa tarde?
Qual experimento você gostou mais?
Você tem vontade de conhecer outras dependências da universidade? Quais?
Ajude-nos a aperfeiçoar as atividades. Deixe sua sugestão.

As respostas dos questionários foram analisadas através da técnica de análise de


conteúdo. A análise dos questionários mostrou que 70% de alunos, antes da oficina,
não haviam tido contato com o espaço da universidade, todos eles demonstraram
interesse em retornar para mais ações na Universidade. Os alunos também
responderam no questionário que gostaram da oficina, pois em suas escolas eles não
possuem muitas aulas experimentais, devido à falta de recurso nos laboratórios. Os
questionários também mostraram que a oficina contribuiu por motivar (Marcondes,
2008)mais o aluno na disciplina de Química, despertando o seu interesse pelas
atividades experimentais. A oficina trabalhou de forma mais descontraída os conteúdos,
aumentando a curiosidade dos participantes.

PALAVRAS CHAVE – atividade extracurricular, oficina de química, experimentação.

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OFICINA DE SEXUALIDADE : MITOS E VERDADES QUEBRANDO TABUS


SANTOS, Marcelo Augusto L
ALTERMANN, Isadora
BORNE, Bruna
GUTERRES, Letícia Ayres
MULLER, Grasiela Chies
RUPPENTHAL, Bruna Gabrielli
SCARPATTO, Giulian Henz
Apesar de o tema sexualidade ser um assunto amplo e complexo, ainda é pouco trabalhado
dentro das escolas e nas famílias. Devido ao amadurecimento precoce dos adolescentes
que sofrem influências consideráveis da sociedade e da mídia, as dúvidas pertinentes à
sexualidade são cada vez mais constantes. As mudanças, percepções e descobertas, sobre
o corpo e a mente, são um estágio fundamental na vida de qualquer jovem e devem ser
trabalhadas nos diversos contextos, a favor do seu amadurecimento, desenvolvimento e,
principalmente, no que diz respeito à construção de sua própria sexualidade, priorizando
uma ampla compreensão sobre sua saúde e qualidade de vida. Além disso, o debate sobre
esse tema, de forma dinâmica e descontraída, contribui para a quebra dos inúmeros tabus
impostos pela sociedade, além de proporcionar uma maior compreensão de como todas
essas transformações são significativas na vida de cada indivíduo. A realização de uma
oficina de sexualidade sobre mitos e verdades, desenvolvida pelos alunos bolsistas do
PIBID Biologia do Centro Estadual de Educação Profissional Visconde de São Leopoldo,
localizado no município de São Leopoldo/RS, envolvendo a totalidade de alunos do
Ensino Médio da escola teve o intuito de "quebrar o gelo" sobre o tema sexualidade e os
diversos tabus; também oportunizou debates e reflexões sobre questões pertinentes como:
DST's, métodos contraceptivos, identidade de gênero entre outras. A metodologia
utilizada foi a aplicação de um questionário prévio aos alunos, com a finalidade de
detalhar as percepções desses sobre o tema, através da problematização dos diferentes
tipos de tabus. Na sequência realizou-se uma dinâmica de sorteio e leitura de perguntas
de verdade ou mito, elaboradas previamente pelos bolsistas do PIBID Biologia, nelas
foram abordados diferentes temas e tabus relacionados à sexualidade. Cada aluno, ao
retirar uma questão de uma caixa, questionava os demais se a pergunta sorteada era mito
ou verdade. Ao final desse momento, eles puderam levantar outras questões sobre tabus
ou dúvidas pessoais, registrando-as em papel e depositando em outra caixa, identificada
com o número da turma, pois, posteriormente, serão trabalhadas e esclarecidas. Este
projeto ressalta a necessidade de abordar frequentemente este tema, no âmbito escolar,
possibilitando o avanço do conhecimento de senso comum para o científico e, a partir
disso, construir uma base que possibilite reflexão, conhecimento e conscientização sobre
os valores e atitudes, ao se confrontar com esta nova fase de suas vidas e com as futuras
descobertas. O presente projeto encontra-se em andamento e seus resultados serão ainda
conferidos e oportunizados em outros momentos no trabalho de sala de aula com esses
alunos, para que se possa responder todas as questões.
Palavras-chave: Sexualidade. Educação Sexual. PIBID. Biologia.

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OFICINA ÉTNICA: REPRESENTATIVIDADE E ESTÁTICA NEGRA.


Ana Paula Melo da Silva
Camila Gotuzzo
Caroline Bueno
Danielle Bueno
Enilson Rodrigues
José Luiz Lourenço Ribeiro
Marcelo Konzen
Ana Inez Klein
Através das observações e etapas do diagnóstico do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência, observou-se um número significativo de alunos negros na escola Nossa
Senhora dos Navegantes, no município de Pelotas/RS. Além da falta de reconhecimento da
importância da cultura negra na construção social e cultural do país, o aluno negro se depara,
principalmente na mídia, com uma abordagem preconceituosa de sua cultura, a
desvalorização da contribuição na formação da identidade brasileira, a hipersexualização e
objetificação da mulher negra e o preconceito relacionado à cor da pele. Através dessas
constatações, fortaleceu-se a ideia de uma oficina que abordasse a questão étnica na escola.
Visto que nem sempre, apesar da existência de lei que garanta, a educação possibilita que o
aluno negro se encontre em relação a sua cultura e história. A oficina étnica foi elaborada
com a proposta de abordar a estética, através de turbantes, e a representatividade com o Varal
de Personalidades Negras. Como objetivo geral busca-sepropiciar ações afirmativas que
auxiliem na valorização e reconhecimento da cultura negra. E como objetivos
específicospromover a aplicação da Lei 10.639/03; problematizar e apresentar condições para
a ruptura dos estereótipos em relação as temáticas negras; enaltecer e construir a visão
positiva da cultura e estética negra e oportunizar a representatividade e o reconhecimento. A
oficina de turbantes foi pensada para que alunos, principalmente negros, tivessem contato
mais próximo e se identificassem, de forma gradativa, com sua cultura. Durante a oficina são
ensinadas amarrações e, através de um diálogo, exposta a importância do turbante na
composição da cultura e estética negra, da sua representação na religião, cultura e na
autoafirmação. O uso do turbante por pessoas negras ultrapassa a questão estética e passa a
ser um ato político, de reafirmação da identidade negra. O cabelo crespo inúmeras vezes é
visto com inferioridade, assim como o padrão estético negro. Essa prática é muito observada
no âmbito escolar, que se mostra inóspito para as discussões raciais, e é nele que a oficina
visa melhorias. Para a constituição do Varal de Personalidades Negras, são utilizadas imagens
de personalidades que contribuíram para a história e para o reconhecimento da identidade
negra, citando sua influência, contribuição e exaltando as grandes figuras negras que foram à
luta reivindicar seus direitos de serem indivíduos livres, buscando condições de igualdade e
a erradicação de atitudes racistas. São oferecidas folhas A4, giz, canetas e lápis para que os
participantes possam representar uma personalidade negra que tem relevância na sua vida ou
na construção da identidade pessoal. Os alunos demonstram interesse e são bastante
participativos durante a realização das oficinas. Isso é comprovado pela postura adotada pelos
mesmos e pelos resultados obtidos a partir das fichas de avaliação entregues no ato das
atividades. Estes resultados ressaltam a importância do ensino da cultura Afro-Brasileira nas
escolas, sendo esta temática apontada nos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), bem
como na Lei Federal 10.639/2003 que torna obrigatório o ensino sobre a história e cultura
afro-brasileira nas escolas do Brasil.
Palavras-chave: Lei 10.639/03. Valorização. Estética. Representatividade.

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OFICINA INTERDISCIPLINAR “EU CURTO JOGAR SEM VIOLÊNCIA”:


UM ESPAÇO DE INTERVENÇÃO E SOCIALIZAÇÃO.
Camila Normey de Mello
Maximiano Monteiro Lemos
Leon Flores Cibeira
Vincius de Moraes Calderipe
Wagner Sias Ratunde
Gisele Severo Gonçalves
Mariana Teixeira da Silva
Ariane Dias Puccinelli
O PIBID foi instituído pelo Governo Federal, através da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao Ministério da Educação (MEC). A
Universidade Federal de Pelotas (UFPel) aderiu ao PIBID já no primeiro edital lançado pela
CAPES no ano de 2007. O curso de Graduação em Educação Física da UFPEL aderiu ao PIBID,
no edital lançado pela CAPES em 2014, e elaborou o seu projeto institucional em conjunto com
os demais cursos de licenciaturas dessa universidade para serem desenvolvidos nos próximos
quatro anos (2014-2017). Entre os objetivos gerais do PIBID-UFPEL estão: desenvolver
atividades que auxiliem na formação inicial dos acadêmicos juntamente com a formação
continuada dos professores da Educação Básica; inserir os graduandos no cotidiano de escolas da
rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de participação em experiências e
práticas docentes de caráter interdisciplinar. A interdisciplinaridade deve ser vista como o elo que
possibilita o estabelecimento de inúmeras relações das disciplinas com a realidade, tornando-se
um processo recíproco de aprendizagens múltiplas e intermináveis, tendo como proposta
promover uma nova forma de trabalhar o conhecimento, na qual haja interação entre sujeitos-
sociedade-conhecimentos na relação professor-aluno, professor-professor e aluno-aluno, de
maneira que o ambiente escolar seja dinâmico e vivo e os conteúdos e/ou temas geradores sejam
problematizados e vislumbrados juntamente com as outras disciplinas (AZEVEDO, M. A. R.;
ANDRADE, M. F. R, p.259, 2007). A interdisciplinaridade não excluiu as disciplinas, muito pelo
contrário, preserva sua individualidade, porém integra as disciplinas a partir da compreensão de
diversas causas ou fatores que intervêm acerca da realidade, bem como trabalha com as
linguagens necessárias para a constituição do conhecimento (BRASIL, 2002). Neste espaço
apresentamos a oficina interdisciplinar, que foi denominada “Eu Curto Jogar sem Violência”, e
que teve como objetivo resgatar e enfatizar, através da prática do esporte, valores como
solidariedade, lealdade, justiça e responsabilidade, inserindo-se dessa forma todas as disciplinas
colaboradoras neste projeto. Todos os bolsistas, independentemente de suas áreas, formaram
grupos interdisciplinares com as disciplinas de: Geografia, Letras e Educação Física, juntamente
com os supervisores da Escola. O primeiro grupo trouxe um filme para a discussão do aspecto
violência; o segundo grupo foi responsável pela criação do logotipo “Eu Curto Jogar sem
Violência”, o qual deu o nome a esta oficina; e o terceiro grupo organizou toda a divulgação e
estratégias que envolvem toda a realização do evento. A oficina teve duração de três dias, com
uma grande participação e aceitação dos alunos. Houve um número considerável de alunos,
aproximadamente duzentos, e estes foram divididos nas equipes de futebol feminino, e
masculino. Houve ainda a participação dos funcionários da escola, equipe gestora, desde a direção
até professores. Ainda cabe destacar o envolvimento do Coordenador, Bolsistas e Professoras
Supervisoras do PIBID. Destacamos que os alunos das séries finais do Ensino Fundamental
estavam motivados, trazendo familiares para a Escola. Destacamos ainda que não houveram
incidentes de violência durante os Jogos e todos receberam medalhas como incentivo a ideia de
jogar sem violência, levando em conta os aspectos de solidariedade e boa convivência.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Violência. Jogo.

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OFICINA INTERDISCIPLINAR – UM RELATO DE ATIVIDADES LÚDICAS


UNINDO AS DISCIPLINAS DE MÚSICA E LITERATURA
Karoline Maria Alves Moreira
Tamila Dayna Pavan
Ana Paula Peters
Uma das estratégias da área de ensino-aprendizagem tem sido a convergência de duas ou mais
disciplinas vinculadas às expressões artísticas, como o uso de elementos da música e da literatura
ou das artes visuais. AJZENBERG apud LUCAS (2015) salienta que “música e literatura têm em
comum o atributo e a generosidade de fazer com que o próprio ouvinte e o próprio leitor
construam em suas mentes o universo induzido a eles pela mestria dos escritores e dos
compositores.” As atividades desta oficina baseiam-se em um plano de aula, já aplicado pelas
bolsistas em duas turmas do Ensino Fundamental dos Colégios Estaduais João Paulo I e João
Turin, ambos localizados na cidade de Curitiba/PR e contemplados pelo PIBID (Programa
institucional de bolsa de iniciação à docência). A oficina traz uma proposta interdisciplinar entre
as disciplinas de Música e Literatura e destina-se a professores e futuros professores com interesse
em mesclar a literatura com jogos musicais, sem a necessidade destes professores de possuir
conhecimento prévio musical. Segundo Piaget (1972), “a interdisciplinaridade seria uma forma
de se chegar à transdisciplinaridade, etapa que não ficaria na interação e reciprocidade entre as
ciências, mas que alcançaria um estágio onde não haveria mais fronteiras entre as disciplinas”,
diante disso é necessário que os professores não apenas tentem romper as fronteiras entre as
disciplinas, mas também que incentivem os alunos a construir relações entre os diferentes
conteúdos presentes nas diversas disciplinas do currículo escolar. O objetivo da nossa oficina é
apresentar aos participantes várias possibilidades lúdicas que possam ser praticadas dentro da sala
de aula. As atividades propostas valorizam poetas paranaenses como Paulo Leminski e Helena
Kolody, e com pequenos trechos de poemas destes escritores, será trabalhado o ritmo através da
percussão corporal e palavras. O professor irá perceber que mesmo com poucos recursos
materiais, é possível aplicar essas atividades, pois os alunos podem usar o próprio corpo como
instrumento percussivo. Através da oficina os participantes poderão discutir a relação entre ritmo
e palavra e o quanto a atividade proposta pode estimular a criatividade e a interação entre os
alunos.

Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Música. Literatura. Ensino.

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OFICINA MUSICAL: O PIBID E AS TRIBOS DA ESCOLA ESTADUAL DR.


ANTÔNIO LEIVAS LEITE
MENDES, Agnês Pereira
CARDOSO, Aluizio Machado
VIEIRA, Gabriel Soares
TREICHA, Marília Dias
GUTERRES, Samantha de Souza
MATTOSO, Veridiana de
PEREIRA, Flávio Medeiros
O grupo do projeto interdisciplinar do programa PIBID utilizou como tema para o
desenvolvimento da oficina “Tribos Musicais” a acessibilidade à informação,
conhecimento científico, cultura e lazer através do uso da música como ferramenta
pedagógica para o desenvolvimento da leitura, escrita e oralidade, diagnosticadas a partir
das observações de alguns professores quanto à dificuldade dos alunos de Ensino Médio
Politécnico e no seminário integrado da escola Doutor Antônio Leivas Leite. A primeira
oficina foi realizada na sala de vídeos da escola com os alunos de Ensino Médio, e os
procedimentos didáticos adotados dividiram-se em quatro etapas. Objetivou-se romper
com a visão etnocêntrica, valorizar e respeitar as diferenças e alimentar o espírito de
coletividade, além de ampliar os horizontes culturais e musicais dos alunos. Apresentou-
se a proposta da oficina “Tribos Musicais” para os alunos do Ensino Médio que se
agruparam de acordo com o estilo musical, sendo eles rap, reggae, eletrônica, pagode e
funk. Identificaram e criaram elementos que representasse seu estilo utilizando giz de cera
e transpassaram para a lixa, com o auxílio do ferro elétrico e um tecido de algodão onde
criaram a marca da sua tribo e organizaram um espaço que caracterizasse a “tribo”
escolhida. No final foi feita uma roda de conversa onde cada aluno pode expressar suas
opiniões no intuito de identificar pontos positivos e negativos da oficina. Dentro dos
parâmetros pré-estabelecidos, o resultado foi positivo, houve a identificação dos estilos
por parte dos alunos, algumas barreiras foram rompidas de forma a promover interação
entre eles com os demais integrantes da oficina que promoveu uma troca de
conhecimento e uma forma alternativa de trabalhar com as diferentes tribos musicais que
convivem nesse espaço escolar. A oficina apresentou grande aceitação por parte dos
alunos, que demonstraram animação e envolvimento durante a prática. Sugere-se que com
a mesma metodologia estudos similares sejam realizados em outras instituições, com
outros níveis de ensino, outros estilos e outras tribos.
Palavras-chave: Música. Tribos. Acessibilidade. Ensino Médio.

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OFICINA PARA COMPREENSÃO DAS CORES DO CÉU


Danilo Flügel Lucas
Pâmela Sofia Krzsynski
Heloisa Carmen Zanlorensi
Rúbio Sebastião Fogaça
Jeremias Borges da Silva
Esta oficina foi realizada no Colégio Estadual Polivalente, localizado na zona urbana de Ponta
Grossa Paraná, com a finalidade de ensinar conceitos da óptica num contexto vinculado à
realidade dos alunos, utilizando um experimento que simule o azul do céu e o vermelho do pôr-
do-sol. A oficina teve como objetivo compreender a formação das cores no céu a partir de
conceitos da luz como onda e do espalhamento de Rayleigh. O conteúdo foi problematizado por
meio da indagação: por que o céu é azul durante o dia, ficando avermelhado no pôr do sol? Alguns
alunos participaram dessa discussão inicial e deram opiniões, conforme a realidade em que vivem.
Em seguida foram apresentados os conceitos básicos da mecânica ondulatória, tais como
comprimento e frequência de uma onda. Em seguida foi discutido o conceito de luz como onda
eletromagnética, e como suas consequências e aplicações estão presentes em nosso cotidiano.
Então foi ressaltado o conceito de energia de uma onda eletromagnética e os comprimentos de
onda característicos da cor vermelha e violeta. Após a explicação da relação do espalhamento de
Rayleight, que é depende do comprimento de onda os alunos realizaram um experimento em que
era disposto leite desnatado com água em um pequeno aquário. Ao se iluminar este com luz branca
por cima do mesmo, os alunos observaram que o aquário ficava com um tom azulado, e ao se
iluminar com esta mesma luz na lateral do aquário pela horizontal, foi perceptível a mudança da
cor azulada no início para uma cor avermelhada no final. Associando o leite desnatado difundido
na água com as partículas muito pequenas dispersas na atmosfera, foi possível relacionar este fato
com o que ocorre com luz do Sol ao percorrer a atmosfera durante o dia e durante o poente. As
ondas de luz de comprimentos de onda (luz vermelha) passam sem serem afetadas, enquanto que
as de comprimentos de onda mais curtos (luz azul) colidem e espalham-se por todo o céu, criando
a luz azul no céu (dispersão de Rayleigh). Durante o nascer e o pôr do Sol, a luz solar passa por
uma maior quantidade de atmosfera, assim todos os comprimentos de onda (cores) se dispersam
na atmosfera, exceto o mais comprido (luz vermelha) que chega à superfície terrestre. Após a
experiência os alunos compreenderam visualmente o conceito do espalhamento de Rayleight,
finalizando então com a verificação do cálculo proporcional da intensidade com o comprimento
de onda para confirmar os que eles haviam observado. Com esta oficina foi possível uma boa
relação dos alunos do PIBID-FÍSICA UEPG com a realidade escolar, desenvolvendo e
enriquecendo a sua formação com a aplicação de uma oficina baseada na contextualização e
problematização de conteúdos para uma melhor compreensão e assimilação da Física por parte
dos alunos do Ensino Médio.
Palavras-chave: Ensino. Contextualização. Espalhamento. Física moderna.

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OFICINA PARA COMPREENSÃO DE ESPELHOS PLANOS A PARTIR


DACONFECÇÃO DE UM HOLOGRAMA POR REFLEXÃO
Pâmela Sofia Krzsynski1
Danilo Flügel Lucas2
Rúbio Sebastião Fogaça3
Jeremias Borges da Silva4
Esta oficina foi realizada num colégio estadual da rede pública, localizada na zona urbana da
cidade de Ponta Grossa – PR, com a finalidade de ensinar conceitos da óptica usando como
contextualização um experimento de formação de imagens na forma de holograma produzido
pelos alunos do PIBID – FÍSICA da UEPG. Esta oficina teve como objetivo compreender os
fenômenos de reflexão de espelhos e semi-espelhos planos a partir da construção de experimento,
usando smartfones, que projeta imagens na forma de hologramas. O conteúdo foi problematizado
por meio das indagações: como funcionam os teleprompteres, muito utilizados em gravações de
vídeo? Por que as ambulâncias e dos carros de bombeiros possuem o nome invertido na frente?
Ao ser criado um problema dentro de um contexto, os alunos ficaram curiosos para saber os
motivos e as explicações dos fatos. Em seguida, foi realizada a demonstração da formação de
imagens na forma de holograma usando o equipamento produzido pelos PIBID – Física – UEPG.
O equipamento usa um monitor de 14 polegadas acoplado a um computador, as imagens são
formadas em uma pirâmide invertida de acrílico que serve de semi-espelho. A demonstração
proporcionou grande interesse direcionando a discussão e a curiosidade de saber como funcionava
a formação das imagens. Após a observação os alunos foram desafiados a construírem em um
equipamento semelhante usando seus telefones celulares. Usando materiais fornecidos pelos
pibidianos rapidamente os grupos formados construíram seus equipamentos de projeção de
hologramas. Em seguida, iniciou a discussão sobre a formação das imagens e as características
de espelhos e semi-espelhos. Foram trabalhados os conceitos de reflexão, formação de imagem
real e virtual em espelhos planos. Esta atividade desenvolvida seguindo os preceitos construtivista
proporcionou uma participação intensa dos alunos por suas características visualmente atraentes
e pela facilidade e rapidez de se obter os resultados iguais ao demonstrado, e por ser possível levar
para casa mostrar aos pais e aos amigos. Esta oficina proporcionou uma melhor compreensão das
ações e motivação dos alunos da escola em relação à atitude de aprender e usar o conhecimento.
Aos bolsistas PIBID coube a compreensão da tênue linha, proporcionado por um experimento
lúdico, que separa a brincadeira e a aprendizagem de conceitos científicos. Essa interação com a
realidade escolar é fundamental para a formação dos bolsistas que buscam o desenvolvimento de
oficinas baseadas na contextualização e problematização de conteúdos para uma melhor
compreensão e assimilação da Física por parte dos alunos do Ensino Médio. Com base na oficina
foi possível perceber que muitos alunos ficaram satisfeitos, pois houve interação entre aluno-
professor e professor-aluno no desenvolvimento da pratica pedagógica, e pôde se perceber que
alguns alunos comentaram que a teoria fica melhor compreendida quando imersa em uma prática
presente no cotidiano.
Palavras-chave: Ensino. Contextualização. Ótica. Espelhos.

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OFICINA SOBRE FÓSSEIS


Amadeus Wyn Santos Jugno,
Alviani Terezinha Kunzler Cardoso,
Diogo Ricardo Roesner,
Luciana Ingrid Farias,
Natani dos Santos Coser,
Wanessa Schmidt.

Os fósseis são peças importantíssimas no estudo da Biologia. Com eles conseguimos saber como
ocorreu a evolução das espécies, podemos também comparar grupos de seres vivos em diferentes
continentes para compreender como as espécies divergiram. A fossilização é um processo
importante para o entendimento de quais espécies formavam o cenário em uma determinada era
geológica, por exemplo. Como usamos as eras geológicas para a compreensão da linha do tempo
da terra, podemos usá-las para a compreensão da linha do tempo de um determinado grupo de
animais. O uso da técnica de datação é essencial para se obter a época em que o fóssil se formou.
Para isso são usados isótopos radioativos, e com o conhecimento do tempo de meia vida de cada
isótopo é que se indica a idade do fóssil. Há também diferentes tipos de fósseis, que se diferenciam
na sua formação. Conhecemos fósseis formados por molde, contramolde, impressão,
mineralização e mumificação. Por todos esses motivos, a oficina abordará uma temática que
desperta bastante a curiosidade dos alunos. Desta forma, a prática vai além dos conteúdos
abordados pelas disciplinas de Biologia e Ciências e também inclui conteúdos englobados pelas
disciplinas de Química e Geografia. A oficina tem como objetivo passar uma prática didática, aos
futuros professores, que irá possibilitar aos seus alunos a compreensão de como ocorre a formação
dos fósseis e quais são os tipos diferentes de fossilização que existem. A metodologia da oficina
envolve uma apresentação de slides com a introdução do conteúdo básico para a compreensão da
prática. Será usada uma caixa de areia com representações dos tipos diferentes de fósseis, e onde
será feita a escavação. Também será disponíbilizado um caderno com pistas sobre os tipos de
fósseis. A prática é muito interessante para as diferentes áreas, pois o conteúdo abordado não é
de exclusividade de nenhuma disciplina. A prática visa englobar o tema fossilização da forma
mais abrangente e completa possível.

Palavras-chave: Fósseis. Escavação. Interdisciplinaridade.

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OFICINA TEMÁTICA QUÍMICA DOS LÍQUIDOS, UMA PROPOSTA


DIDÁTICA CONTRIBUINTE PARA EDUCAÇÃO QUÍMICA NO ENSINO
MÉDIO
MACHADO, Bruno
Rafael; MARTINS,
Jéssica Guerreiro;
TONIN, Lilian Tatiani
Dusman.
Documentos como Parâmetros Curriculares Nacionais, descrevem o ensino de Química
como algo que deve desenvolver nos alunos a capacidade de compreender e interpretar o
mundo, intervindo no mesmo através do conhecimento químico. Porém, isso é possível
quando a Química é apresentada como construção histórica e esteja relacionada ao
desenvolvimento tecnológico e as implicações sociais. Dentre as propostas metodológicas
que se enquadram neste propósito de ensino destaca-se as oficinas temáticas, tal que, a
elaboração e aplicação da mesma propiciam a união de vários recursos didáticos em torno
de uma situação real, gerando uma prática de ensino baseada numa diversidade de
metodologias. Nesta metodologia os conhecimentos teóricos e práticos estão em um
mesmo processo de ensino, onde o aluno é um sujeito ativo no seu processo de
aprendizagem, possibilitando a contextualização do conhecimento. Sendo assim, o
objetivo deste trabalho é de contextualizar e ampliar os conhecimentos químicos dos
alunos participantes, através de uma oficina temática referente aos líquidos,
possibilitando desenvolver o senso crítico, reflexivo, tornando o aluno um ser ativo na
busca do conhecimento. Esta oficina contou com a participação de 28 alunos do Colégio
Estadual Nilo Cairo de Apucarana/PR com duração de 3 horas. A oficina intitulada
“Química dos Líquidos” consistiu em uma composição de três experimentos relacionados
a assuntos ligados diretamente ou indiretamente aos líquidos, sendo nomeados: Violeta
que desaparece, Carta Misteriosa e Torre de Líquidos. No primeiro e segundo
experimento respectivamente (Violeta que desaparece e Carta Misteriosa) buscamos
retratar a respeito das reações químicas envolvendo os líquidos, com intuito de que os
alunos compreendam e assimilem estas reações com situações similares do seu dia-a-dia.
No terceiro experimento (Torre de Líquidos), abordamos o tema densidade, utilizando
líquidos presente comumente no cotidiano dos alunos, permitindo que os mesmos
observem e comparem diferentes densidades. A respeito da oficina, os alunos se passam
por um personagem fictício (João) que está realizando um passeio pela química dos
líquidos. Este passeio consiste em três etapas, nos quais em cada etapa os alunos,
divididos em grupos, reproduzem o experimento contido no roteiro. Após cada
experimento explicou-se a teoria envolvida. Os alunos responderam à questões contidas
no roteiro relacionado às práticas desenvolvidas. Ao final da oficina, os alunos
responderam um questionário avaliando qualitativamente a oficina de forma geral. Desta
forma, a aplicação da oficina temática despertou por parte dos alunos um grande interesse
pela Química, pois além de ser uma metodologia diferente em comparação a metodologia
tradicional, vigente nas aulas de Química, possibilitou que observassem e
compreendessem situações relacionadas ao cotidiano, possibilitando atribuir um olhar
científico ao dia-a-dia. Assim, a união entre o conhecimento químico e o cotidiano
permite que os alunos tenham um ensino de química contextualizado, tornando-se seres
críticos, participativos e reflexivos mediante a sociedade.
Palavras-chave: Oficina Temática. Ensino de Química. Contextualização.

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OFICINA TEMÁTICA: A PERÍCIA CRIMINAL COMO FACILITADORA DA


APRENDIZAGEM EM QUÍMICA.
Morilo Aquino Delevati
Ana Lúcia Zuconi Bedin
Vanessa Lopes da Silva
Alcione Viero de Bastos
Ana Paula Rodrigues Brum
Leandro Marcon Frigo
A elaboração de dinâmicas de ensino diferenciadas pode contribuir de maneira ativa na
aprendizagem dos educandos, desde que estejam direcionadas e vinculadas ao contexto social em
que este está inserido. Com base na reflexão acerca das metodologias de ensino atualmente
desenvolvidas no âmbito educacional, percebe-se uma necessidade de o educador desenvolver
novas formas de mediar o conhecimento, de criar novas possibilidades e apropriar-se de temas
que melhor elucidem a área da Química, de tal forma que os educandos possam compreender a
presença da disciplina em suas atividades cotidianas. Assim, os bolsistas do Subprojeto
“Ressignificando as Práticas Educativas na Formação de Professores de Química”, do Instituto
Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul dentro do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID, fomentado pela CAPES, edificam um trabalho direcionado aos
educandos do terceiro ano do Ensino Médio das escolas vinculadas ao projeto, que baseia-se em
desenvolver em sala de aula a temática “Perícia Criminal” com enfoque na ação da Química e de
outras áreas na resolução dos problemas sociais solucionados pela ciência forense, usufruindo de
uma temática presente no contexto real do educando como forma prazerosa e eficaz de mediar a
construção do conhecimento cientifico. A perícia criminal pode demonstrar, através das técnicas
para elucidação de crimes, o envolvimento da Química em tal, oferecendo-se como ferramenta
para facilitar seu ensino e aprendizagem. A oficina foi elaborada de acordo com os três Momentos
Pedagógicos propostos por Delizoicov e Angotti (1994): o primeiro, deu-se na forma de
Seminário de apresentação geral da Ciência/Química Forense; o segundo momento, em
andamento, é caracterizado como a organização do conhecimento gerado pelo tema, onde os
educandos, em laboratório, poderão preparar um kit básico com os reagentes e equipamentos
comumente utilizados pelos peritos criminais, também se abordará, simultaneamente, os
conteúdos científicos pertinentes ao tema. O último momento, dar-se-á como uma atividade
prática, onde os educandos serão desafiados a analisar uma cena de crime previamente organizada
pelos acadêmicos do PIBID, colocando em prática os conhecimentos adquiridos durante o
trabalho. A oficina proposta permite demonstrar a presença da disciplina aqui discutida no
cotidiano de cada educando e consegue elucidar, através da temática “Perícia Criminal”, os
conceitos discutidos em sala de aula, de uma forma dinâmica que foge da tradicional “decoreba"
de conteúdo. Quando se usa a abordagem temática em sala de aula, o ensino torna-se mais atrativo
e dinâmico além do aprendizado ocorrer de forma mais espontânea. Pode-se completar que, a
oficina construída no PIBID é uma aliada também na formação inicial de quem a elabora e faz a
diferença no seu perfil investigativo e no dos educandos do Ensino Médio que, posteriormente,
poderão, de maneira autônoma, criticar, avaliar e refletir a respeito da sociedade e dos fatos
cotidianos onde se inserem, habilidades essenciais que devem ser desenvolvidas por toda
comunidade escolar.
Palavras-chave: Ciência Forense. Docência. PIBID Química.

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OFICINAS DE GEOMETRIA NO ENSINO FUNDAMENTAL: ARTICULANDO


A TEORIA COM A PRÁTICA
Bruna Rocha Zinelli
Clarissa Bortolin Soares
Gabriela Gamarra Lemos
Fernanda Hart Garcia
Juliana Diniz
Laureane Paz Souto dos Santos
Olino Roger Kuffener Dias
O presente trabalho pretende relatar a importância do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência) nas escolas onde atua através das atividades lúdicas desenvolvidas pelos
bolsistas que contribuem significativamente no aprendizado dos alunos. A escolha do tema central
da referida prática se deu de acordo com as dificuldades encontradas nas turmas atendidas durante
a realização das atividades realizadas no âmbito do programa, assim, o grupo PIBID da EMEF
Vicente Goulart focou seus planejamentos para o ensino da geometria nas séries finais do Ensino
Fundamental. Para alcançar esses objetivos, foram aplicadas atividades por meio de materiais
manipuláveis, metodologias alternativas, construção de figuras e o desenvolvimento de cálculos
a partir de medições de objetos encontrados nas dependências da escola, estimulando assim, o
aluno a construir hipóteses e argumentos, através de dinâmicas desenvolvidas em grupo, fazendo
com que de uma maneira empolgante tenha uma maior facilidade de aprender os conteúdos,
instigando o educando a pensar, explorar e descobrir as coisas no ambiente em que vive. Todas
as práticas descritas anteriormente foram trabalhadas em forma de Oficinas de Geometria, onde
se trabalhou desde conceitos básicos como ponto, reta e plano, até questões de níveis mais
avançadas que exigem maior raciocínio lógico. O projeto tem o intuito de seguir até o final do
ano, ocorrendo semanalmente nas turmas. Portanto, buscamos utilizar metodologias diferenciadas
para trabalhar os conceitos geométricos, fazendo com que as atividades sejam bem aceitas pelos
alunos e os conteúdos compreendidos. Uma das atividades que rendeu bons resultados foi a das
figuras sólidas, onde foi possível a visualização de suas formas, seus respectivos nomes, números
de arestas e lados, em seguida houve a montagem das figuras a partir de suas planificações. Para
trabalhar o perímetro, os alunos se dividiram em grupos. Para esta atividade utilizamos fitas
métricas, sendo que grande parte dos discentes desconhecia o instrumento, neste momento foram
realizadas medições de figuras encontradas no pátio da escola partindo do conceito de perímetro.
Outro recurso utilizado foi o Material Dourado, onde os alunos tinham que fazer a contagem das
peças, a medição delas e assim calcular a área da respectiva peça. Logo após foi distribuído palitos
e massa de modelar o qual sabendo o tamanho da área eles teriam que calcular o perímetro e assim
fazer a construção da figura. Dando continuidade, os bolsistas lançaram um desafio aos alunos, a
construção de uma horta, onde tiveram que calcular perímetro, área e distância, utilizando a
modelagem matemática. Por fim, participar do PIBID e mais especificadamente o planejamento
das oficinas de geometria está sendo uma experiência única e muito importante para os futuros
professores, pois é possível compreender a importância da geometria no ensino da Matemática
nas séries finais do Ensino Fundamental. Através de recursos e materiais alternativos é
oportunizado ao aluno através de uma diversidade de atividades um maior interesse de aprender
e compreensão das atividades e conteúdos aplicados em sala de aula.

Palavras-chave: Geometria. PIBID. Matemática.

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OFICINAS DE LÍNGUA PORTUGUESA COMO L2: EXPERIÊNCIAS COM ALUNOS


SURDOS

Ivan Jeferson Kappaun


Reinalado Valdez Rodrigues Oliveira
Helena Jungblut
Daiane Kipper
Neoli Paulina da Silva Gabe
Patrícia Pinho Storch
Este trabalho objetiva problematizar as experiências nas oficinas de Língua Portuguesa como L2,
com alunos surdos na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do Rosário – educandário
referência em educação de surdos – localizado no Vale do Rio Pardo, no estado do Rio Grande
do Sul. Para a realização desse trabalho, apoiamo-nos nos Estudos Surdos, embasados em Skliar
(2010), Quadros (2003) e Karnopp (2012). O atendimento dos alunos surdos do 1º ao 9º ano do
Ensino Fundamental (EF) se dá em classes especiais de alunos surdos, com professores, em sua
maioria, bilíngues. E dos alunos surdos do Ensino Médio (EM) se dá por meio da inclusão em
classes de ouvintes do EM, com presença de uma professora intérprete de Língua
Portuguesa/Língua Brasileira de Sinais (Libras). A partir de 2012, a escola foi contemplada com
o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), por intermédio da
Universidade de Santa Cruz do Sul (Unisc), com os objetivos de promover ações pedagógicas
destinadas ao público surdo, qualificar o processo de construção de conhecimento, propor trocas
entre alunos surdos e ouvintes e desenvolver nos bolsistas a consciência da importância de
interação e inclusão dos alunos surdos. Inicialmente, as atividades desenvolvidas na escola através
do Pibid não previam a participação dos alunos surdos, que ficavam excluídos nesse processo.
Com o passar do tempo e com a importância que o PIBID assumiu na escola, os surdos começaram
a participar das atividades promovidas. A primeira dificuldade encontrada para a efetivação desse
trabalho foi a falta de intérpretes para assessorar os alunos surdos nas oficinas do PIBID.
Solucionar tal problema foi o imperativo para a participação efetiva dos surdos nas atividades
disponibilizadas pelo crescente número de bolsistas pibidianos na escola. Uma vez superado tal
impasse foi possível ofertar a oficina de Língua Portuguesa - uma oportunidade importante para
o aluno surdo - auxiliando-o nas especificidades linguísticas e na comunicação. Os alunos surdos
participantes das oficinas se mostram assíduos e consideram as oficinas como parte integrante de
seus compromissos escolares. Durante a realização das atividades, o enfoque foi dado para a
ampliação do vocabulário, aliado a importância dos aspectos visuais e da utilização da língua
portuguesa como segunda língua (L2), visto que a primeira é Libras. O interesse pela escrita
aumentou, sendo evidenciado nas relações sociais, enquanto instrumento de comunicação,
registro de ideias e informações, dentro e fora da sala de aula. Considerando que a formação
docente é o objetivo maior do programa, as contribuições aos bolsistas que atuaram diretamente
com os alunos surdos foram imensas, pois permitiram aos mesmos vivenciarem experiências
pedagógicas singulares, que proporcionaram uma desconstrução de verdades preestabelecidas e
um desacomodar do professor. Pode-se apontar também a prática em Libras que, - uma vez
conhecida por meio de disciplina do curso de formação - encontrou nas oficinas uma oportunidade
de aprimorar o seu conhecimento da Libras.
Palavras-chave: PIBID. Surdos. Formação docente. Interdisciplinariedade. Língua
Portuguesa/Libras.

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OFICINAS PEDAGOGICAS E PRÁTICAS DE ENSINO DE DIREITOS


HUMANOS
Arthur Eduardo Frisoli
Edysandra Layna de Alencar Silveira
Guilherme Tozini Palagano
Glaudemir Elmar Presser Junior
Neila Chieregati Barceloni
Kátia Winter
O artigo visa apresentar o projeto de ensino de Direitos Humanos por meio de oficinas
pedagógicas e demonstrar seus resultados práticos. Tem-se como objetivo central a
formação de indivíduos conscientes de seus diretos como cidadãos e dotados de
autonomia. O uso dos seguintes autores: Candau (2007), Araújo e Aquino (2001),
Behrens (1999), Puig (1998), entre outros, mostrou-se de vital importância para a
fundamentação das práticas pedagógicas desenvolvidas. As oficinas foram desenvolvidas
a partir do uso de alguns conceitos pedagógicos, tais como: A pedagogia da negociação
e do contrato, debate e reflexão. Para utilização desses conceitos de uma forma
supervisionada, foram elaboradas diversas oficinas sempre com a divisão das turmas em
grupo visando a um melhor aproveitamento do desenvolver das atividades por parte dos
discentes, através desta divisão e pelo fato da disponibilidade de seis docentes, as
atividades ocorreram com mais aproximação entre os discentes e docentes. A execução
do projeto se realizou em um colégio estadual em Curitiba, Paraná, no ano de 2015, e
envolveu os discentes do sexto ano do Ensino Fundamental, devido à faixa etária e a
complexidade do assunto, optamos por trabalhar em cada oficina temas específicos
relacionados aos Diretos Humanos. Em decorrência da limitação de tempo por aula seria
inviável o trabalho do tema como um todo e com a profundidade que tal tema exige, desse
modo desenvolvemos os seguintes recortes temáticos: Direito à participação, Dignidade,
Respeito, Fraternidade, Preconceito e Violência, de modo a trabalhar também algumas
violações de Direitos Humanos. Aplicamos um questionário para obtenção de resultados
quanto ao conhecimento dos alunos sobre o tema Direitos Humanos. O trabalho em
questão possibilitou a realização de diálogos entre acadêmicos e o cotidiano dos
estudantes. Após a aplicação das atividades, os resultados evidenciaram que aulas mais
dinâmicas permitem a maior participação dos discentes e com isso melhor compreensão
dos conteúdos e ressalta a importância dos direitos humanos para mudanças sociais.
Palavras-chave: Educação. Direitos Humanos. Oficinais pedagógicas.

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Olhando pelo binóculo literário: PIBID instigando leituras dinâmicas


Autor: Kymhy Hendges
Mattjie Amaral
Coautor: Marisa Heinzmann
Janaíne Limberger
O seguinte resumo discorrerá sobre algumas atividades desenvolvidas por pibidianas do
subgrupo Letras Língua Portuguesa do ISEI (Instituto Superior de Educação Ivoti) através
do projeto Olhando pelo binóculo literário. Nesse trabalho, alunos de uma escola
estadual são incentivados para a leitura de obras previamente selecionadas para cada
turma, estimulados a se identificar com as personagens e instigados para o exercício do
olhar de diferentes perspectivas para que seja possível colocar-se no lugar do outro para
(re)descobrir-se no cenário humano e literário. Olhando pelo binóculo literário tem como
justificativa encontrar caminhos para despertar nos alunos o desejo de saborear as
palavras e ir muito além de uma simples leitura de textos e livros. Esse projeto surgiu a
partir da percepção de que, através da leitura de livros, podem ser oferecidas chaves aos
adolescentes para que eles vislumbrem e abram as portas de acesso aos sonhos de um
futuro mais digno e compensador. Além disso, como grupo de língua portuguesa, as
professoras pibidianas realizam atividades de gramática e interpretação textual, de forma
contextualizada a partir da obra selecionada. Assim, proporcionam-se aulas mais
dinâmicas e centradas para a compreensão e empatia dos alunos. Os livros utilizados em
sala de aula foram adquiridos através do empenho da equipe diretiva da escola em
conjunto com as pibidianas, que buscaram patrocínio na comunidade local. Dessa forma,
surgiu a oportunidade de cada aluno ter o seu próprio livro, que poderá ser levado para
casa no final do ano, após o encerramento do projeto. Os livros selecionados foram Vovó
Vigarista, A Bolsa Amarela, O Príncipe Gato e a Droga do Amor. Durante as aulas, as
estudantes do PIBID, usam diversas técnicas, com enfoque na leitura detalhada para
estimular a participação dos alunos. Além disso, os trabalhos que são realizados em sala
de aula são aprofundados e embasados na obra, criando assim um ambiente rico para as
ideias dos alunos. Proporciona-se reflexões acerca das suas vidas e do que esperam para
o futuro, sendo esse o maior enfoque das professoras. Toma-se o cuidado de utilizar
diferentes estratégias metodológicas no que diz respeito à leitura do livro, feita em
conjunto, à interpretação e às produções escritas. Para este ano de 2015, o PIBID Letras
Língua Portuguesa quer trazer as suas experiências nessa nova "modalidade" de aula e
relatar como podemos encantar cada dia nossos alunos através da leitura e como as aulas

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dirigidas podem ajudá-los a refletir sobre suas vidas e pensar no futuro que almejam e no
que estão fazendo no presente para atingir estas metas. Além disso, o projeto Olhando
pelo Binóculo Literário tem também como o foco trabalhar a língua portuguesa e a leitura,
construindo essas habilidades em conjunto com os alunos e melhorando-os para o futuro.
Em síntese, é constante o convite para os alunos olharem pelo binóculo literário para que
vejam novos caminhos para a realização dos seus sonhos, binóculo esse que alimenta
também o sonho das futuras professoras.
Palavras-chave: Leitura. Incentivo. Aprendizado. Relações.

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OPORTUNIDADE DE VIVÊNCIAS NO CONTEXTO ESCOLAR: A EXPERIÊNCIA


DO PIBID
Aline Klimeck Fragoso
Jayne de Oliveira Schlosser
Marina Ramos de Carvalho do Nascimento
Graziela Escandiel de Lima
A docência se materializa na prática, nas vivências, ações e concepções presentes no dia-a-dia da
escola, sendo que se fundamenta com o apoio das teorias construídas a respeito de todos os
aspectos que permeiam o contexto escolar. No curso de Pedagogia da Universidade Federal de
Santa Maria, a prática docente e o contato direto com o contexto escolar, como professor de uma
turma só é proporcionado ao final do curso, no período do estágio curricular, fazendo com que se
criem percepções e entendimentos superficiais relacionados à prática docente. O objetivo deste
relato é refletir sobre a importância do PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência para a formação docente, especificamente no contexto da Educação Infantil. Como
acadêmicas do curso de Pedagogia da Universidade Federal de Santa Maria nos sentimos
privilegiadas por termos a oportunidade de participar do PIBID Pedagogia-Educação Infantil
desta mesma instituição, sendo que este proporciona aos participantes um contato direto com a
escola de Educação Infantil, tendo a oportunidade de participar de todos os momentos da rotina e
vivenciar a prática docente através de observações das ações das professoras regentes das turmas
e também da organização e implementação de atividades pedagógicas pensadas a partir da
realidade da turma e do contexto da escola. O PIBID Pedagogia-Educação Infantil se organiza de
tal maneira que os acadêmicos participantes podem vivenciar a prática docente dentro das escolas
e também participar de reuniões de estudo na Universidade. Atualmente o grupo está inserido em
três escolas da rede municipal de ensino de Santa Maria – RS, contando com quatro bolsistas
inseridos em cada escola, orientados por uma Professora Supervisora e uma Coordenadora de
Área. As inserções no contexto escolar ocorrem nas segundas, quartas e quintas-feiras, as reuniões
de estudo na Universidade ocorrem na terça-feira, e a sexta-feira fica organizada de maneira que
em uma semana os bolsistas realizem encontros com a supervisora para tratar de assuntos
relacionados ao andamento das atividades na escola. Na outra sexta-feira os encontros acontecem
na Universidade, para confecção de materiais pedagógicos e para tratar de assuntos gerais em
relação ao grupo. Esta organização ocorre no período da manhã. Com a oportunidade de participar
do projeto podemos perceber aspectos da docência que vão se materializando nas práticas,
refletindo sobre os mesmos, discutindo com o grupo e pensando em possíveis ações que poderão
ser executadas neste contexto. Podemos também fazer links entre as teorias que estudamos no
curso de Pedagogia com a prática em sala de aula, fazendo aproximações e questionamentos a
respeito de ambas. Além disso, temos a oportunidade de conhecer e vivenciar diferentes culturas
em diferentes contextos, aprendendo a respeitar e a lidar com as particularidades de cada criança.
Tudo isso contribui com a constituição de nosso perfil docente e também nos faz pensar em meios
de qualificar ainda mais o trabalho que é desenvolvido com as crianças, bem como as nossas
próprias práticas enquanto bolsistas no projeto.
Palavras-chave: Prática docente. Experiência no PIBID.

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ORGANIZAÇÃO DO LABORATÓRIO DE ENSINO DE MATEMÁTICA NO


COLÉGIO PEDRO II
Fernando Pedro Borcowski do Amaral
Arthur Flores Copatti
Rosangela Ferreira Prestes
Natali Medeiros Dias
Eliani Retzlaff
Juliane Chagas da Luz
Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus
Santo Ângelo
Este trabalho apresenta um relato e reflexão das atividades realizadas pelos acadêmicos e
bolsistas PIBID, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões
Campus Santo Ângelo no Colégio Pedro II. A atividade compreende a organização do
Laboratório de Ensino de Matemática (LEM) na referida escola, na qual, enfatizaremos a
sua organização, e a construção de materiais didáticos selecionados de acordo com a
necessidade e sugestão dos professores de matemática dessa escola. Considerando a
importância deste ambiente para o ensino da matemática, realizamos uma pesquisa em
autores como Lorenzato (2010) e Rêgo (2010), buscando demonstrar a sua utilidade, junto
com os objetivos esperados com sua construção, sendo este um ambiente que pode
proporcionar e auxiliar os alunos na construção do conhecimento, tanto individual como
coletivo. E aos professores sendo possível utilizarem esse espaço para desenvolver
diferentes atividades em busca de tornar o ensino e a aprendizagem mais dinâmica,
instigante e desafiadora, bem como expandir sua criatividade e dinamizar o seu trabalho.
Mas para que isso se torne concreto, faz-se necessário que a escola tenha um laboratório
para o ensino da matemática. O Colégio Pedro II já possuía materiais para o
desenvolvimento de trabalhos práticos na disciplina de matemática, sendo alguns
construídos pelos alunos bolsistas do PIBID desde agosto de 2012, e também materiais
disponibilizados pela Secretaria de Educação do Governo Estadual, como: livros
didáticos; Livros paradidáticos; Livros sobre temas matemáticos; Jogos; Sólidos
geométricos e Materiais didáticos produzidos pelos alunos e professores; Instrumentos de
medida; Computadores; Materiais necessários à produção de materiais didáticos. Mas a
escola não possuía um lugar onde estes materiais pudessem ser organizados, partindo
desta necessidade observada pelos professores e direção, nós bolsistas planejamos e
estruturamos o LEM em uma sala com os materiais organizados, e ficando disponível aos
professores e alunos. No Laboratório de Informática foi realizado um levantamento dos
softwares educativos voltados a área da matemática, os bolsistas selecionaram alguns
deles para os seguintes estudos: o Geogebra para o estudo da Geometria Analítica,
Trigonometria e Funções; o Wingeon, para o estudo da Geometria Espacial, o
Graphmatica, para o ensino de funções; o Excel, para o ensino de Matrizes e Matemática
Financeira. Construíram-se sequências didáticas, produzidas com o uso dos softwares nos
diferentes conteúdos matemáticos, foram disponibilizadas para os professores da escola.
Como resultados, identificamos que os laboratórios podem contribuir para a
interpretação, entendimento e significação dos conteúdos matemáticos, uma vez que, os
materiais nele disponíveis permitem uma representação, levando os alunos a construírem
conhecimento.
Palavras-chave: LEM. Materiais didáticos. Educação matemática. Significação dos conteúdos.

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ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS PEDAGÓGICOS


DE ENSINO
Marcelo Chaves da Rosa – marcelochavesdarosa@hotmail.com
Maria Eliza da Rosa Gama – melizagama@yahoo.com.br
Miriam Becker Coronel – miriam_gabriel@best.com.br
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Apoio CAPES – BID/PIBID
Subprojeto Interdisciplinar: Organização do Trabalho Pedagógico da Educação Física
e da Pedagogia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) é um recurso
importante para o aprimoramento das habilidades e competências do acadêmico como
futuro profissional atuante em uma instituição de educação básica. Deste modo, com as
vivências e experiências que compõem o cotidiano de um graduando de um curso de
licenciatura obtemos um conhecimento da realidade que nos ajuda a compreender como
será a carreira de professor. Neste sentido, percebemos um consenso entre os acadêmicos
e professores da educação básica de que vivencia-se nos contextos formais de ensino
grandes dificuldades para promover a motivação dos alunos para que se envolvam
autonomamente e deliberadamente nos processos de ensino e de aprendizagem. Logo, o
objetivo deste trabalho é fazer uma reflexão, por meio de um relato de experiência, sobre
as dificuldades para a organização e desenvolvimento dos processos de ensino de forma
que incidam sobre a participação dos alunos nas atividades didáticas. As aprendizagens
escolares remontam um conjunto muito maior do que as aprendizagens motoras e
cognitivas, é preciso pensar no sujeito como um todo (ZABALA, 1998) e criar situações
para também o desenvolvimento afetivo dos alunos. No planejamento da aula considero
que o aluno deve desenvolver as habilidades motoras e as capacidades cognitivas e sócio
e afetivas, por exemplo, quando desenvolvi atividades de iniciação aos esportes coletivos
com uma turma de quinto ano, com o tema fundamentos básicos do handebol, ensinei de
forma parcial para que entendessem o movimento correto (habilidades motoras) e depois
de forma global, ou seja, o jogo em si que dispõe do uso dos esquemas táticos de jogo
que possuem grande potencial para o ensino de competências relacionadas ao respeito
mútuo, socialização, colaboração, cooperação, etc (capacidades cognitivas e sócio e
afetivos). Para isso é necessário identificar as características individuais e coletivas dos
alunos para que se possa adaptar a aula a todos, levando em consideração os saberes, as
culturas e a personalidade de cada aluno. Desta forma, o professor mobilizará saberes
didático-pedagógicos que resultem na elaboração de um conjunto de ações com potencial
para envolver os alunos com relação ao andamento da aula. Para Garrido (1990), a
motivação é um processo psicológico, uma força que tem origem no interior do sujeito e
que o impulsiona a uma ação.
Palavras-chave: PIBID. Dificuldades. Reflexão. Motivação.

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ORIENTAÇÃO EDUCACIONAL NA ESCOLA: NECESSIDADE OU


POSSIBILIDADE?
Nome dos autores: Maickelly Backes de Castro1
Caroline Pereira Aires2
Nome do orientador: Ma. Heloísa Appel Mazo
Repensar a missão da escola faz-se necessário para que o processo educativo possa
responder às demandas e exigências que se apresentam na atualidade, sempre no intuito
de formar um indivíduo capaz de refletir e agir para a transformação da sociedade, assim
entendemos que a escola pode constituir-se em um espaço social e político que luta por
uma sociedade mais justa, mais democrática, mais humana. Nessa direção, para que a
instituição escolar realize uma ação educativa de qualidade deve estar alicerçada nos
pressupostos do trabalho colaborativo entre todos os elementos que fazem parte desse
processo. Inúmeros são os setores que contribuem para a efetivação desse processo,
apesar de alguns educadores elegerem determinados como mais prioritários e outros,
como o setor de orientação educacional, como importantes, mas não fundamentais, pois
à ação por ele realizada pode ser feita no contexto da sala de aula pelo professor. Frente
a essa constatação, na condição de acadêmica do segundo semestre do curso de
Pedagogia, realizou-se um estudo sobre a orientação educacional, objetivando refletir
sobre ao trabalho do Orientador Educacional, a importância da sua presença na escola de
educação básica e as suas funções no cotidiano escolar dos alunos. A metodologia
utilizada para a realização do trabalho foi à pesquisa de cunho qualitativo, na qual
inicialmente se fez uma revisão bibliográfica e, posteriormente uma entrevista
semiestruturada junto ao setor de Orientação educacional da Escola Estadual Técnica
Guaramano, situada na cidade de Guarani das Missões no Rio Grande do Sul. Ao concluir
o estudo pode-se verificar que o trabalho realizado pelo setor de orientação educacional
modificou-se com o tempo, mas não se modificou a essência da Orientação, que é ajudar
o outro. Esse outro não é um indivíduo qualquer, mas uma pessoa, um ser humano real,
concreto, histórico que se move na teia de relações que o sujeito e o pedagogo orientador
educacional estão contextualizados, ou seja, a orientação educacional colabora com o
individual, sem deixar de olhar para o individual inserido no coletivo, no político e no
social. Alicerçado a essa nova diretriz a escola pode constituir-se em espaço social e
político que luta por uma sociedade mais justa, mais democrática, mais humana, a partir
da influência positiva do profissional orientador educacional.
Palavras-chave: Escola. Setores. Orientação Educacional.

1
Acadêmica do 2° semestre do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões – URI Campus de Santo Ângelo e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID.
2
Acadêmica do 2° semestre do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões – URI Campus de Santo Ângelo.

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OS BADALOS DA HISTÓRIA
Autora: Márcia Fernanda Heck
Coautores: Ane Carine Meurer
Daniela Camila Froehlich
Sandi Mumbach
Vera Lucia Aniola Ferrari
RESUMO: Os bolsistas do PIBID Interdisciplinar Educação do Campo têm atuado desde
o ano de 2012 na Escola Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande. Fazem parte
do projeto bolsistas das licenciaturas em História, Geografia, Pedagogia, Educação
Especial, Matemática, Letras Português, Artes e Dança da Universidade Federal de Santa
Maria. O grupo tem trabalhado os principais conceitos da educação do campo de forma
interdisciplinar, e desde o início de sua atuação preocupou-se em conhecer a realidade da
comunidade escolar e trabalhar em conjunto com professores, funcionários, alunos e pais.
Neste trabalho pretendemos expor a atividade “Os badalos da História”, realizada no ano
de 2014 na escola. Tendo percebido a influência e a importância da Igreja Católica e do
soar dos sinos, buscamos conhecer e valorizar essa expressão cultural junto à comunidade
escolar, com a participação de todos os educandos. Destacamos a relevância em recuperar
a história dos sinos devido a sua importância quanto à expressão cultural para a
comunidade, visto que este objeto possui uma significativa simbologia para o lugar. A
partir de relatos orais e da necessidade de disseminar o conhecimento da cultura popular
local foram realizadas entrevistas com o zelador e detentor do conhecimento histórico e
social da prática popular de comunicação através dos badalos dos sinos. A partir de seus
relatos foi produzido um vídeo em conjunto com alunos e pibidianos, procurando registrar
e divulgar esta prática. Os sinos são considerados uma forma de comunicação, a qual
serve para anunciar datas tristes e festivas. Seus toques característicos marcam missas,
procissões e sepultamentos e outros acontecimentos marcantes no distrito. A sequência
de badalos conhecida por toda a comunidade determina a informação que se pretende
passar. Desta forma podemos concluir que os sinos fazem parte da cultura e da história
desta região. Possibilitar que os educandos conheçam e preservem essa prática consiste
em um esforço em manter vivas tradições que são passadas a várias gerações e que
servem para regular a vida dos habitantes do lugar.

PALAVRAS-CHAVE: Cultura, expressão cultural, comunicação.

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OS DESAFIOS DA CULTURA KAINGANG NA EDUCAÇÃO ESCOLAR


INDÍGENA
Cintia Marcia da Silva Guisso
Carina Inácio
Cristiane Norberto
Sirlene Neris
Odair Victor dos Santos
RESUMO
No contexto atual, a sociedade tem o desafio de mudar sua postura, seus conceitos
políticos e sociais, para garantir as minorias o direito a igualdade e a diferença. O
objetivo foi mostrar que a cultura se concretiza através da aprendizagem no dia a dia.
Ao longo do tempo os velhos foram ensinando e continuam repassando o que sabem
sobre o povo Kaingang; um processo que é concedido com uma única ação, ou seja, de
valorização. Dessa forma podemos mediar a relação de ensino e aprendizagem,
oferecendo as nossas crianças mecanismos que auxiliem a prática educativa escolar.
Somos um povo que vem há décadas sendo massacrado e desprezado pela cultura
Ocidental, ou seja, até hoje continua a luta para conquistar o direito à terra, à vida e ao
bem estar de nossa comunidade. A imposição da cultura dominante tem desencadeado
resistências radicais e extremas; a concepção do mundo é estabelecida através da
educação, com modelos educativos não indígenas, oferecidas pelo próprio Estado que
não atende as demandas da realidade escolar indígena. Para obter um processo digno é
necessário que as ideologias ligadas à educação possam ser analisadas criticamente, mas
de uma maneira permanente. Existe a interculturalidade que é uma qualidade da
afirmação do ser humano como ser histórico, que se manifesta nos espaços e etapas das
diferentes culturas. As culturas sempre são processos em fronteiras. Na perspectiva
inovadora, essa fronteira é uma experiência básica de estar em contínua transformação.
Não é uma fronteira que demarca o território, que traça o limite entre o próprio e o
alheio deixando, assim, o alheio do outro lado da fronteira. Com uma proposta prática
de reorganizar o mundo globalizado fazendo valer, contra as forças da cultura
dominante e niveladora da globalização atual, que possa reconhecer que no mundo
existem povos com pluralidade, na diversidade cultural e no futuro da humanidade.
Portanto, seguir pelo rumo da solidariedade entre mundos reais que se respeitem, isto é,
de uma humanidade solidária que convive em muitos mundos culturais. Concluímos
que a relação positiva entre educação e diversidade cultural é fundamental para as
mudanças de políticas, de ações, posturas e ideias equivocadas que degeneram as
sociedades. A educação tem o dever de educar e reeducar a sociedade para o convívio
com a diferença entre as sociedades indígenas e a sociedade ocidental.
Palavras-chave: Cultura. Educação. Transformação.

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OS DESENHOS ANIMADOS COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA NA


EDUCAÇÃO INFANTIL
Beatriz Jaqueline Roscosz
Gisele Brandalero Camargo
O presente texto tem por objetivo relatar as contribuições e situações vivenciadas no ano
de 2015, no PIBID Pedagogia da Universidade Estadual de Ponta Grossa, assimilando e
constatando as inúmeras experiências e contribuições desse projeto para a formação
acadêmica. Nesse ano desenvolvemos uma pesquisa-ação em uma turma de infantil IV
de uma escola da rede pública de Ponta Grossa com aproximadamente vinte alunos de
faixa etária de 3 a 4 anos de idade. Na pesquisa buscamos oportunizar experiências
midiáticas na escola e refletir sobre as influências que as mídias acarretam no contexto
da Educação Infantil, mais precisamente como os desenhos animados tem adentrado o
cotidiano dos alunos e refletido em sala de aula. Ao desenvolver as atividades buscamos
selecionar desenhos animados que auxiliassem no conteúdo a ser trabalhado, que
estimulassem a criatividade das crianças e que as colocassem ativamente participantes do
contexto. Direcionamos nosso estudo anotando diariamente as reflexões de nossas
observações e intervenções no diário de campo, entendendo este como um processo
fundamental para uma práxis reflexiva e articuladora. Compreendemos que ao partir da
vivencia da criança, ou algo que ela tem conhecimento, nesse caso os desenhos animados,
instigamos a produzir e relacionar conhecimentos, ampliando e aprimorando suas
habilidades. Consideramos a importância da valorização do imaginário infantil e vamos
de encontro com os objetivos das Diretrizes Curriculares da Educação Infantil, quando
pressupõem que se deve possibilitar o acesso e o discernimento das novas tecnologias,
como meio para produção e aquisição de conhecimento. Também alinhamos nossa
pesquisa com o pensamento de Chaves (1985) quando sugere que “ [...] quanto mais rico
for o meio vivido pela criança (estimulação e recursos), maior será o seu
desenvolvimento, cabendo à escola, principalmente das classes populares, fornecer esses
recursos, como sendo a única oportunidade da criança ter contato com essa tecnologia de
uma maneira sistemática”. Assim sendo, acreditamos que diante das influências
midiáticas presentes, é de extrema importância trabalhar este aspecto desde a Educação
Infantil, na tentativa de formar alunos sujeitos participantes e ativos, na tentativa de
desenvolver atos políticos e críticos.

Palavras-chave: PIBID Pedagogia. Educação Infantil. Desenhos animados. Mídia-


Educação.

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OS EFEITOS DO PIBID NOS FUTUROS PROFESSORES DO IFRS – CAMPUS


CAXIAS DO SUL
Camila Gasparin Magnaguagno
Kelen Berra de Mello
O Programa de Iniciação à Docência (PIBID) é uma iniciativa financiada pela CAPES com o
intuito de aperfeiçoar a capacitação, bem como aumentar a valorização da formação dos
professores. No IFRS - Campus Caxias do Sul, o programa se desenvolve em uma escola estadual
da rede pública, com a participação de aproximadamente 35 alunos de 1ª a 3ª série do Ensino
Médio, divididos em três dias da semana, nos quais também se dividem os nove bolsistas
participantes. As aplicações de matemática são feitas em três frentes: softwares, jogos e
preparação para a Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). Neste
trabalho é feita uma pesquisa de campo com dez bolsistas e ex-bolsistas, através de um
questionário para verificar se quem participa e/ou participou do programa se sente mais preparado
para realizar as tarefas de disciplinas como prática e estágio, bem como a exercer a docência em
Matemática como profissão. Algumas questões foram sobre as atividades que os entrevistados já
fizeram, bem como as aprendizagens, dificuldades, e efeitos do programa. Durante a experiência,
enquanto bolsistas no Campus Caxias do Sul, os licenciandos tiveram a oportunidade de criar
materiais pedagógicos e aulas de maneira não tradicional (não apenas usando quadro e giz, apesar
de saber da eficiência dos mesmos), atraindo os alunos, o que gera conhecimento de possíveis
situações presentes no cotidiano escolar. Através das respostas do questionário pode-se perceber
que a maioria dos licenciandos consideraram que a experiência de ser bolsista do PIBID foi de
grande valia, e utilizaram, durante a sua formação profissional, toda a bagagem aprendida durante
o tempo do programa, que envolve desde a escolha de questões pertinentes aos conteúdos com as
quais trabalham, como elaboração de plano de aula e criação de materiais concretos. Através da
pesquisa, foi perceptível que o projeto contribuiu com os objetivos do programa de melhorar a
qualidade da formação inicial de licenciandos, inserindo-os no cotidiano escolar da rede pública
e gerando experiências metodológicas. Percebe-se também que, além da teoria, agora os
licenciandos sairão da graduação com uma bagagem prática significativa.
Palavras-chave: Matemática. Ensino Médio. Aplicações.

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OS EGRESSOS DO PROGRAMA INSTITUCIONAL DE INICIAÇÃO À


DOCÊNCIA – PIBID E A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO NO PROGRAMA
NA SUA PRÁTICA EM SALA DE AULA
Wanda Terezinha Pacheco dos Santos1
O PIBID instituído pela Portaria n.72 de 09 de abril de 2010 tem por finalidade apoiar a
iniciação à docência de estudantes de licenciatura plena das instituições de educação
superior federais, estaduais, municipais e comunitárias sem fins lucrativos, visando
aprimorar a formação de educadores, valorizar o magistério e contribuir para a qualidade
da educação básica. Muitos acadêmicos, através do subprojeto do PIBID/Geografia do
Campus de Irati – PR, já passaram pelo Programa e alguns deles estão atuando como
professores de Geografia nas escolas da rede pública de Irati e região. Nosso interesse foi
verificar a contribuição que o PIBID trouxe na sua prática como professor na escola.
Assim, contatamos com os ex-pibidianos encaminhando via e-mail, um questionário com
seis perguntas abertas. Questões essas que investigavam a razão de ter escolhido o Pibid; a
contribuição das atividades do Pibid em seu curso de graduação; a promoção do Pibid na
valorização do curso de formação de professores; a contribuição do (a) professor (a)
supervisor(a) da escola; atividades que o Pibid proporcionou domínio de conhecimento e a
ampliação da sua visão; contribuição do Pibid na sua atuação enquanto professor(a) e
sugestões para o Programa. Fica evidente nas respostas dos entrevistados a importância
que o Programa teve em sua formação inicial e enquanto professoras iniciantes na escola
de ensino básico. O Pibid pode trazer sua contribuição nesse sentido, pois coloca os
licenciandos diante dos desafios encontrados no dia a dia da escola, lugar que irão
construir sua identidade enquanto professor a partir de situações concretas. Programas de
formação, como o Pibid que promove a inserção do acadêmico na escola desde os
primeiros anos de sua formação, possibilitando segurança e confiança no âmbito da sua
futura atuação docente, têm muito a contribuir com os cursos de licenciatura. A inclusão de
estratégias de apoio, acompanhamento e capacitação podem ajudar a reduzir o peso das
tarefas diárias do professor, bem como fazer com que os iniciantes se conscientizem do
quanto é importante envolverem-se em processos de autoformação e de participação em
projetos formativos, buscando seu desenvolvimento profissional.
Palavras-chave: Pibid. Egressos. Sala de aula.

1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE, GEOGRAFIA, wanda.pachecosantos@gmail.com

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OS ERROS COMETIDOS POR ALUNOS EM MATEMÁTICA: UMA ANÁLISE


UTILIZANDO AVALIAÇÕES DIAGNÓSTICAS OBJETIVAS E ABERTAS

Alexandra de Oliveira Abdala Cousin1


Gabriela de Assis Morotti2
Naiara Caroline Aparecido dos Santos3
A participação no subprojeto Pibid/Matemática nos proporcionou reflexões sobre as
dificuldades dos alunos na aprendizagem em Matemática. Objetivamos sempre a
melhoria na qualidade do ensino dessa disciplina nas escolas parceiras em que atuamos,
sejam por meio de monitorias, acompanhamento de professores em sala de aula e/ou
atendimento no grupo de resolução de problemas. Com o intuito de conhecer mais
especificamente os alunos das escolas parceiras, aplicamos, no inicio de cada ano letivo,
uma avaliação diagnóstica, juntamente com um questionário socioeconômico, em todas
as turmas. Após a aplicação dessas avaliações, as mesmas são enviadas ao Departamento
de Estatística, que temos parceria no projeto, para serem feitas a análise dos dados. Por
outro lado, por meio de observações iniciais e, depois pela correção dos gabaritos,
constatamos um número significativo de erros cometidos pelos alunos nessas avaliações
diagnósticas. Para exemplificar, podemos citar uma questão, aplicada aos 7 os anos, que
envolvia os conceitos de área e perímetro de quadrilátero. Verificamos que 94% dos
alunos erraram a questão. Isso nos surpreendeu, já que essa era uma questão considerada
de nível médio, cujos conteúdos deveriam ter sido compreendidos em anos anteriores.
Desta forma, buscamos fundamentações teóricas cujo tema central foi a “análise de
erros”. A partir disso nosso trabalho se ampliou e, elaboramos uma Avaliação Diagnóstica
Aberta (ADA) e aplicamos em todas as turmas de um determinado ano específico de uma
das escolas parceiras, a fim de analisarmos, classificarmos e compararmos os erros
cometidos pelos alunos, segundo a teoria de Análise de Erros, nas duas avaliações
realizadas. As principais referências dessa teoria afirmam que na análise das respostas
dos alunos, o importante não é o acerto ou o erro em si – que são pontuados em uma prova
de avaliação da aprendizagem -, mas as formas de se apropriar de um determinado
conhecimento, que emergem na produção escrita e que podem evidenciar dificuldades de
aprendizagem. Assim, os erros levantados nas avaliações serviram de “motivadores” para
buscarmos a inserção de novas atividades no projeto que permitissem uma melhoria no
desempenho dos alunos na Matemática, além de permitir reflexões da prática pedagógica
dos professores nessa disciplina. A literatura sobre a análise de erros cometida pelos
alunos produzida em Educação Matemática tem apontado trabalhos importantes, tanto
em nível da Educação Básica quanto do Ensino Superior, porém não encontramos
trabalhos que abordassem comparações de avaliações objetivas e abertas para uma mesma
amostra, e é este o objetivo e o diferencial nessa pesquisa. As avaliações diagnósticas
objetivas aplicadas no início do período letivo foram usadas para efeitos comparativos
com a ADA que foi aplicada para as mesmas turmas. Desta forma, as categorias de
análises foram classificadas por meio da ADA, as quais foram verificadas se se

1
Professora Doutora do Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Maringá,
Coordenadora do PIBID/Matemática, aoacousin@gmail.com
2
Acadêmica do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, gabriela.morotti@hotmail.com
3
Acadêmica do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, naicaroline2@gmail.com

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configuram nas avaliações diagnósticas objetivas. Isto posto, acreditamos que estudar o
erro na Matemática não nos parece uma ideia anormal, e percebemos que a literatura tem
tido um aumento significativo de trabalhos dessa natureza em Educação Matemática,
podendo desta forma contribuir para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem
na Matemática.
Palavras-chave: Análise de erros. Pibid. Matemática. Avaliação diagnóstica.

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OS GÊNEROS TEXTUAIS E AS AFRICANIDADES NO ENSINO DE LÍNGUA


PORTUGUESA: REFLEXÕES TEÓRICAS
Edineia Cristiane Volaniuk
Ione da Silva Jovino
Este trabalho tem como objetivo discutir questões teóricas relacionadas aos gêneros
textuais e às africanidades no ensino de língua portuguesa, com base nos estudos e
discussões realizadas no grupo do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência, projeto de Português/Espanhol da Universidade Estadual de Ponta Grossa
(UEPG). O estudo está em andamento e, para a sua realização utilizamos como referencial
teórico, a concepção de gêneros textuais de Marcuschi (2008), o qual salienta que gênero
textual é o texto, tanto oral quanto escrito materializado em situações comunicativas
recorrentes, ou seja, encontráveis em qualquer ocasião de comunicação do nosso
cotidiano. Marcuschi (2008) aponta que as investigações em relação aos gêneros são
executadas desde Platão (tradição poética) e Aristóteles (tradição retórica), porém
centralizavam-se na literatura. Com o passar do tempo a área da linguística passou a
auxiliar para aumentar os debates sobre esse tema. É relevante destacar que Marcuschi
(2007) defende que utilizar os gêneros textuais nas aulas de língua materna é uma grande
oportunidade para se trabalhar com a língua em seus usos legítimos. Nos baseamos
também nas propostas das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das
Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana
(BRASIL, 2004), instituídas pelo Parecer CNE/CP 3/2004. Essas diretrizes evidenciam
que foi a partir da promulgação da Lei 10.639/2003 que tornou-se obrigatória à inclusão
do ensino de história e cultura afro-brasileira e africana nos currículos da educação básica.
De acordo com o Parecer CNE/CP 3/2004 ao incorporar o ensino da história da cultura
afro-brasileira e africana nos currículos, procura-se valorizar a história, a cultura do povo
negro, a sua identidade, seus direitos e contribuir para a eliminação de qualquer forma de
racismo. Pensando no racismo é importante ressaltar que para van Dijk (2012) na
atualidade o racismo vem se reproduzindo principalmente por meio do discurso. Para
ampliar mais a discussão será usado textos de teóricos como, Cavalleiro (2005); Silva
(2005); Santos (2005); Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL, 1998); Orientações
Curriculares do Ensino Médio (BRASIL, 2006), Diretrizes Curriculares Estaduais da
Educação Básica/ Língua Portuguesa (PARANÁ, 2008). A partir do estudo dos textos
pretende-se expor os resultados parciais, a definição do conceito de gênero textual e sua
importância no ensino, bem como discorrer sobre as africanidades e sua relação com a
educação, demonstrar a função que o discurso exerce nas questões raciais e apontar
direcionamentos teóricos para o trabalho com as africanidades e com os gêneros textuais
nas aulas de português.
Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa. Africanidades. Gêneros textuais.

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OS ILUMINADOS
Vinicius Yuri dos Santos
Viviane Magnan Savela
Gustavo Cortazzi Garcia Kessler
Maria Teresinha Xavier Silva
RESUMO
Muitos dos conceitos de Física, debatidos nas salas de aula, são apresentados de forma
abstrata e pouco estimulante. Isto leva os estudantes a acreditar que tudo aquilo nada tem a
ver com suas vidas, mas a análise da possibilidade da própria existência de vida em um
planeta depende do entendimento de propriedades ópticas da luz do Sol. O Sol, historicamente,
é o astro mais idolatrado pela humanidade e é a nossa principal fonte de luz e de vida. O ano
de 2015 foi proclamado como o “Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas em
Luz” em homenagem ao 1000º aniversário de surgimento do notável tratado sobre óptica,
escrito pelo grande cientista árabe Al Hazen, que é considerado o pai da óptica moderna, da
Oftalmologia, da Física experimental e da Metodologia Científica. Foi ele quem estabeleceu
as propriedades fundamentais da propagação da luz – a propagação em linha reta e a não
alteração desta trajetória por outro raio de luz – que são utilizadas na parte experimental desta
atividade. Assim, damos também uma contextualização histórica à atividade, que se propõe a
discutir, ao final, alguns aspectos da vida na Terra e da possibilidade de existência de vida em
outros planetas. A vida, como conhecida por nós, precisa de condições específicas, o que nos
remete ao conceito de Zona de Habitabilidade que, entre vários fatores, depende da distância
do planeta à estrela. O experimento consiste na observação da Lei do Inverso do Quadrado,
utilizando uma fonte luminosa para iluminar objetos, a fim de produzir sombras de tamanhos
variados sobre anteparos colocados a diferentes distâncias da fonte. Como aplicação destes
resultados, investigamos o comportamento da intensidade de uma de fonte luz com relação à
distância, permitindo, por exemplo, fazer uma estimativa percentual da intensidade solar que
chega aos diversos planetas do Sistema Solar e entender porque as estações do ano na Terra
são consequência da inclinação do seu eixo, pois isso tem influência na distribuição de
energia sobre a superfície terrestre. Finalmente, podemos concluir ainda que o percentual de
incidência luminosa nos planetas do Sistema Solar influencia na denominada Zona de
Habitabilidade. Esta atividade encontra-se ainda em desenvolvimento e foi realizada apenas
uma vez, com uma turma de Magistério de uma escola pública, por bolsistas do Subprojeto
Física do PIBID/UFRGS, despertando bastante interesse nos alunos. A atividade experimental
foi apresentada de forma demonstrativa pelos bolsistas, mas uma versão a ser executada por
grupos de alunos, com a obtenção de dados numéricos para a construção e interpretação de
gráficos, encontra-se em desenvolvimento. Pretende-se que esta seja a primeira de uma série
de atividades envolvendo Astronomia, assunto que tradicionalmente desperta grande interesse
dos estudantes.
Palavras-chave: Luz. Astronomia. Proporcionalidade.

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OS INTERCÂMBIOS DA AIESEC

Gustavo De Oliveira Waltrick


Evelise Rosa Faraco de Oliveira
O acadêmico, tem por sonho fazer um intercâmbio, e no processo de pesquisa pelas agências
promotoras, acabou encontrando a AIESEC. Isto lhe pareceu uma ideia inovadora, que seria
perfeita para suprir seus planos de carreira, mas também uma ideia que poderá mudar o
contexto de muitos jovens acadêmicos. Este artigo aborda o seguinte tema: Os Intercâmbios
da AIESEC. É uma proposta de inclusão de jovens universitários ao âmbito intercambista pela
AIESEC, conhecida como a maior organização gerida por jovens, no mundo. Porém, é
diferente dos intercâmbios convencionais, que levam os jovens para lugares muito visitados
com Estados Unidos, Austrália, Canadá e Orlando, para fazer cursos de inglês. Os jovens
universitários que optam por intercâmbios da AIESEC podem participar de dois projetos que
a organização disponibiliza: o cidadão global, em que os jovens são direcionados a fazer
serviços sociais, vinculados com ONGS e instituições de caridade, projetos que visam formar
agentes de mudanças em temas globais relacionados a sustentabilidade, responsabilidade
social, direitos humanos, multiculturalismo e o projeto Talentos Globais, em que o jovem
trabalhará na área em que está cursando no ensino superior. Eles serão inclusos em situações
que envolva empreendedorismo social; também Consequentemente desenvolve nos jovens as
habilidades e o potencial de liderança através do aprendizado proativo, experiências
voluntárias e intercâmbios. Os educadores de língua inglesa, terão o privilégio de obter
conhecimento sobre outros tipos de cultura, que é crucial para quem ensinará aos alunos sobre
cultura. Afinal, não há como ensinar cultura, sem conhece-la. Os principais destinos da
AIESEC são nas regiões de América Latina, África, Ásia e Leste Europeu. O grande
problema, é que na serra catarinense não há nenhum comitê ou sede da AIESEC, para que os
jovens possam usufruir dos projetos desta plataforma e desenvolver tal desempenho em sua
carreira profissional. Precisa-se de um comitê da AIESEC no município de Lages, para que os
estudantes da UNIPLAC, Curso de Letras, possam ter acesso a esta plataforma. O percentual
de profissionais cada vez mais capacitados seria ampliado, e as diferenças não só culturais
seriam melhor entendidas e respeitadas.
Palavras – chave: intercâmbios, AIESEC, trabalhos sociais, universitários, ONGS

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OS JOGOS COMO FERRAMENTA DE APOIO NO ENSINO DA TABUADA


NOS ANOS INICIAIS
Jaqueline de Souza Liberalesso
Neusa Salete de Quadros
Maria Eliza Rosa Gama
Este trabalho relata uma experiência vivenciada com bolsista do PIBID (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), no ano de 2015, em uma escola da região
periférica da cidade de Santa Maria/RS. A escola em questão possui espaços amplos e
diversos recursos didáticos, a fim de melhorar o processo de ensino-aprendizagem, o que
distanciava-se da realidade vivenciada em meu período escolar. Assim, um dos principais
enfrentamentos foi o choque de realidade totalmente longínquo das minhas experiências.
A partir do conhecimento da realidade dos alunos dessa escola, tracei como meta a ser
alcançada, aproximação dos conteúdos com base ao cotidiano deles, fazendo-os terem
interesse pelo que era proposto nas aulas. Dessa forma, meu trabalho tem por objetivo
salientar as contribuições do PIBID na escola atuante, mostrando de que maneira o jogo
vem facilitando a aprendizagem no ensino da tabuada com uma turma de 5º ano, com
alunos incluídos. Os planejamentos das aulas recebem a orientação da professora regente
da turma, e alguns jogos foram confeccionados pelos próprios alunos. A ideia de utilizar
jogos no ensino da tabuada surgiu durante as experiências vivenciadas na turma.
Realizadas as observações de algumas aulas, foi possível notar que as dificuldades iam
além dos conteúdos estudados no ano, aparecendo também os conteúdos trabalhados em
anos anteriores. Planejei as atividades e desenvolvi com a turma, tendo realizado uma
conversa prévia de como seriam organizadas as aulas e qual era a proposta desse trabalho
com jogos. Notei que a construção de jogos despertou interesse da turma, bem como a
realização das atividades e um interesse maior relativo à matemática, pois, o uso de jogos
didáticos tem bastante ascendência no processo de ensino-aprendizagem, eles aprendem
de uma forma mais lúdica. Os alunos consideraram o jogo uma maneia de sair da rotina
“chata” do ensino da matemática, percebendo a aula como interativa e recreativa, sem
esquecer o conteúdo trabalhado. Enfim, participar do PIBID, tem sido uma atividade
muito enriquecedora, pois desafia a auxiliar e ser professor dentro de uma sala aula no
processo de ensino aprendizagem, sempre incentiva a buscar meios para contribuir de
maneira positiva no ensino dos conteúdos, junto com a professora regente.
Palavras-chave: Jogos. Ensino-aprendizagem. Matemática. Ludicidade.

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OS JOGOS COOPERATIVOS COMO MEIO DE EDUCAR AS RELAÇÕES DE


GÊNERO E SEXUALIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
Bruno David Rodrigues Neca
Jessica Medeiros Haas
Juliana Lourenço Martins
Patrícia de Fatima Giembra
Maria Regina Ferreira da Costa
O presente estudo teve como objetivo analisar como jogos cooperativos podem auxiliar na
educação das relações de gênero e sexualidade na formação cidadã. Este estudo foi elaborado com
base nas observações das aulas de Educação Física do Ensino Fundamental na Escola Estadual
Ernani Vidal, na atuação no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência na cidade
de Curitiba - PR. Entende-se por gênero como um “[...] elemento constitutivo das relações sociais
baseado nas diferenças percebidas entre os sexos” (SCOTT, 1995, p.86) ou ainda de acordo com
Guedes (1995) “[...] o agrupamento de características femininas para a mulher e masculinas para
o homem”. Cabe salientar que a escola é um espaço pautado pelas relações de gênero (AUAD,
2005). Desta forma, nas aulas de Educação Física proporcionamos práticas para desenvolver o
toque, o respeito e o reconhecimento da diversidade e diferença, visando o fortalecimento do
vínculo, respeito, comunicação e segurança. Este caminho metodológico foi facilitado pela
relação do professor supervisor com alunos e alunas da escola, baseado nas experiências com as
boas práticas do docente que atua na instituição há 4 anos enfocando a formação de meninos e
meninas de modo equitativo. A metodologia inclui diversidade de práticas corporais aos alunos/as
e compromisso com a formação através do diálogo, o que proporcionou participação ativa de
ambos os sexos. De acordo com os relatórios das aulas observamos um ambiente menos favorável
à separação de gênero e ao preconceito em relação à sexualidade, já que o propósito das atividades
era atingir um objetivo comum. Não houve relatos de separação de gênero, cenas de desrespeito
ou preconceito, mas sim um ambiente pautado na colaboração e respeito às diferenças e ao corpo.
Em contrapartida, aulas nas quais os conteúdos tinham como objetivo a competição, observamos
um grupo dominante, em geral masculino, com espírito de liderança e com habilidades motoras
mais complexas, que dominava a única quadra poliesportiva para executar jogos como futebol ou
basquete; enquanto um grupo dominado, em geral composto por meninas, tinha que se apropriar
dos espaços em volta da quadra para praticar atividades como vôlei, ou preferia não executar
atividades com o grupo dominante por estar muito agressiva. Nosso trabalho enquanto bolsista e
pesquisador é analisar como e quando estas relações de gênero acontecem durante as aulas de
Educação Física e com base nestes aspectos potencializar discussões para educar para a formação
de um cidadão autônomo, crítico no reconhecimento da diferença e diversidade de gênero e
sexualidade. Nossos estudos concluem que é essencial o olhar do professor/a para os alunos e
alunas e suas relações, bem como a intervenção do/a docente e a discussão acerca do tema com
os alunos/as para que se tornem sujeitos de sua própria prática. Atento para que atitudes
discriminatórias não sejam silenciadas, ou ainda, quando mencionadas, tratadas como normais
(GOELLNER, 2008).

Palavras-chave: Jogos cooperativos. Gênero e sexualidade. Educação Física.

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OS MOVIMENTOS TERRESTRES EM SALA DE AULA


RODRIGUES, Vinicius
Bernardini;
CASTROGIOVANNI, Antonio
Carlos.
.
O presente trabalho relata uma experiência de prática pedagógica, que aqui chamaremos
de oficina, elaborada pelos bolsistas do Programa de Bolsa de Iniciação a Docência –
PIBID, orientados pelo Profº Dr. Antonio Carlos Castrogiovanni inserido no projeto da
Geografia – UFRGS. Aplicamos a oficina na Escola Estadual Padre Balduíno Rambo, em
Porto Alegre, Rio Grande Do Sul. O grupo de bolsistas planeja e aplica oficinas
pedagógicas semanalmente na escola, com o propósito de obter experiência de práticas
ensino. Acreditamos que através de atividades lúdicas e dinâmicas, é possível contribuir
no processo de ensino-aprendizagem dos alunos, assim, as oficinas têm objetivo de
materializar o conteúdo visto em aula de uma forma mais proveitosa para ambos os
sujeitos. Realizamos a oficina sobre movimentos terrestres com alunos de ensino
fundamental, com o objetivo de construir com os educandos os conceitos de Movimentos
da Terra a fim de fazer relações com características climáticas globais através de uma
contextualização com fatos próximos do cotidiano dos alunos com uma dinâmica em que
simulamos alguns movimentos e fenômenos. iniciamos a oficina questionando os alunos
sobre os Movimentos Terrestres, a fim de que eles demonstrassem o que já conheciam
sobre o tema, e dessa forma, começar a atividade. Após, explicando as dinâmicas que
seriam feitas, nos dirigimos até uma área da mais ampla da escola. Então, selecionamos
vinte e quatro alunos através das cores das roupas para que representem o planeta Terra.
Organizamos os educandos em círculo, segurando um barbante que cruzava o círculo de
um lado a outro. Outro voluntário (aluno) ficou no centro do círculo segurando um cabo
de vassoura que representava o eixo terrestre, inclinando-o. Assim, executamos o
movimento de rotação da Terra, trabalhando suas características enquanto os alunos
giravam. Embora o Sol seja bem maior que a Terra, para fins didáticos selecionamos
alguns alunos com roupas mais claras para representarem o Sol. Utilizando uma lanterna
que iluminava metade da Terra, ocasionando o dia e a noite no outro círculo.
Palavras-chave: Oficina. Alunos. Movimentos da terra

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OS PRIMEIROS ENCONTROS COM A ESCOLA E À DOCÊNCIA NA


FORMAÇÃO INICIAL: O QUE CONTAM OS ACADÊMICOS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA DO PIBID/CAPES-UFPR?

RICETTI, Amanda Batista


KUGLER, André Guths
TOZO, Bruna Ferreira
NAGAO, Hadiji Yukari
CAMARGO, Michaela
SCHNEIDE, Tâmisa
SALTURE, Thiago
MORO, Vera Luiza
Esta pesquisa foi construída com um grupo de acadêmicos de Licenciatura em Educação
Física, da Universidade Federal do Paraná, participantes do Projeto: “Experiências
Sociocorporais e Educação Física Escolar: a docência que se constrói na escola”,
vinculado ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da
Universidade Federal do Paraná (UFPR) e teve como objetivo identificar, analisar e
discutir o que estes acadêmicos registram, em seus relatórios, sobre as relações vividas
na aproximação com a instituição educativa e seus sujeitos. Adotamos para este trabalho
a metodologia de análise documental tendo como objeto os relatórios construídos pelos
acadêmicos durante o primeiro semestre de realização deste projeto. Documentos estes
que revelam os caminhos de aproximação de sujeitos que, na formação inicial, estão
vivenciando a possibilidade de conhecer a realidade de uma instituição educativa e as
relações docentes construídas neste espaço. O estudo dos relatórios buscou responder a
seguinte problemática: no encontro com o contexto educativo quais aspectos se tornam
mais significativos e recebem destaque no registro dos acadêmicos participantes de um
projeto de iniciação à docência? Esta indagação se justifica na medida em que, baseados
nos estudos de Terra (2000), compreendemos que a formação docente tem seu início antes
mesmo do sujeito ingressar em um curso de formação superior e em se tratando da
Licenciatura em Educação Física as experiências sociocorporais (FIGUEIREDO, 2008)
se tornam filtros que podem influenciar tanto a escolha pelo curso, como influenciam nas
seleções de disciplinas e saberes presentes durante a formação inicial dos futuros
professores. Desta maneira, a própria concepção de escola e os filtros construídos nas
experiências sociocorporais prévias à universidade podem, de alguma maneira, direcionar
o olhar dos acadêmicos para determinadas circunstâncias na aproximação com uma
instituição educativa. Para dar conta da problemática e do objetivo recorremos a Teoria
da Relação do Saber de Charlot (2000) e conseguimos identificar que dentre os pontos a
serem observados e registrados os acadêmicos deram destaque a relação construída com
as crianças e com a supervisora do projeto. No que diz respeito à relação com as crianças,
a análise nos permitiu compreender que os acadêmicos ficaram sensibilizados pelas
expressões de afeto infantil, bem como as características de cada turma e faixa etária. No
que se refere a relação com a supervisora do projeto, os dados revelaram que diante uma
relação de respeito os acadêmicos sentiram-se importantes ao serem tratados como
professores. Diante essas constatações, é possível dizer que o encontro com a escola está
sendo construído de maneira harmoniosa, tranquila e, principalmente, formativa.
Palavras-chave: Educação Física. Escola. Formação Inicial.

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OS REFLEXOS DO PIBID NO PROCESSO FORMATIVO DOCENTE


Andriele dos Santos Zwetsch
Universidade Federal de Santa Maria
andr_y@hotmail.com
Patrícia dos Santos Zwetsch
Universidade Federal de Santa Maria
pathyzwetsch@gmail.com
Este trabalho apresenta reflexões sobre a repercussão do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), no
processo formativo dos acadêmicos que participam deste programa e dos egressos do
Curso de Pedagogia, da UFSM, que participaram do PIBID, como bolsistas. Deste modo,
possui- se a intenção de identificar e analisar os reflexos do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência, no processo formativo dos bolsistas e egressos do Curso
de Pedagogia, que desenvolveram atividades enquanto participantes deste programa. A
metodologia utilizada para desenvolver esta pesquisa pautou- se em uma pesquisa
documental e bibliográfica, com uma abordagem qualitativa. A coleta de dados realizou-
se por meio de questionários, com bolsistas do subprojeto Interdisciplinar de Educação
Matemática do 1° ao 6° ano do Ensino Fundamental, e com egressas do subprojeto da
área da Pedagogia. Para fundamentar esta pesquisa, utilizou-se como referencial teórico
os seguintes autores: Paulo Freire (2009) e António Nóvoa (2014), que auxiliaram nas
reflexões sobre formação de professores. Dóris Bolzan (2009) que contribui na
compreensão sobre o que é um professor reflexivo. Tania Fortuna (2014), que auxilia
nos estudos sobre o brincar na escola. Moura (1996) que serve como base teórica-
metodológica do subprojeto Interdisciplinar de Educação Matemática. Também,
utilizaram-se outros autores e algumas políticas públicas que orientam a construção deste
estudo. Com esta pesquisa, notamos que o PIBID proporciona para os bolsistas um
contato direto com o contexto escolar, possibilitando assim, um processo formativo muito
mais significativo, crítico e reflexivo sobre a prática. Auxiliando na compreensão e no
aprofundamento das teorias estudadas nos cursos de graduação de licenciatura, ou seja,
realizando uma articulação reflexiva entre teoria e prática. Enfim, a partir da experiência
vivenciada no PIBID foi possível atribuir um significado para o que esta sendo estudado
nos cursos de graduação, tornando este mais significativo e importante para a atuação de
futuros profissionais.
Palavras- chave: PIBID. Formação Docente. Ação Pedagógica

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OS SALTIMBANCOS: UMA APRENDIZAGEM LÚDICA ATRAVÉS DO


GÊNERO TEATRO

Ananda Konzen Jardim1


Ângela Cogo Fronckowiak2
Conforme exposto nesse resumo, pretendemos construir um relato de nossas experiências
como bolsistas do PIBID – UNISC, no subprojeto Letras/Português. Nossa atuação
ocorreu na Escola Municipal de Ensino Fundamental Santuário, na cidade de Santa Cruz
do Sul – RS, com os alunos de 5° e 6° anos. Durante o primeiro semestre, escolhemos a
peça teatral Os Saltimbancos de Chico Buarque, como tema norteador das atividades que
realizávamos nas oficinas de quinta-feira à tarde. A escolha justificou-se por sua
dimensão teatral, uma vez que o texto envolve a ludicidade do faz-de-conta, com diálogos
e músicas, entre o sonoro e o visual, cumprindo assim o objetivo de manter alunos
interessados. Baseando-nos no livro Ler e Dizer, o autor Elie Bajard nos mostra que estes
múltiplos códigos são responsáveis não só pela compreensão, mas também pelo
envolvimento do leitor com a história do personagem. Assim, o corpo presente na
encenação institui a linguagem em suas mais diferentes formas, despertando a imaginação
do espectador/leitor. Levando isso em conta, partimos para a prática e apresentamos
primeiramente o vídeo da peça aos alunos. Em seguida, a turma registrou, com palavras
e desenhos, suas primeiras impressões em cartaz. Já na oficina seguinte, discutimos em
grupo a história do livro, trazendo à tona valores como a amizade, a união e a esperança
de um futuro melhor. Após reflexão, os alunos responderam algumas questões
interpretativas acerca d’Os Saltimbancos e escreveram um texto, dessa vez registrando o
sonho deles de uma cidade ideal. Feito isso, nas próximas oficinas foram confeccionadas
maquetes em grupos, projetando essa mesma cidade sonhada em papel. Para tanto, o
material utilizado para a confecção foram tintas, papeis coloridos, materiais reciclados e
massinha de modelar. Quando prontas, as maquetes foram inclusive expostas na mostra
de trabalhos da escola para apreciação da comunidade escolar. Como retorno,
presenciamos o empenho e o interesse dos alunos em continuar participando das nossas
oficinas. Dessa forma, através do PIBID, tivemos a oportunidade de apresentar um dos
gêneros pouco trabalhados em sala de aula – o teatro –, bem como a chance de
proporcionar aos alunos a aprendizagem por outros meios que, não apenas pela leitura e
escrita.
Palavras-chave: Os Saltimbancos. Teatro. PIBID Português.

1
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, Letras, anandajardim@mx2.unisc.br.
2
Doutora em Letras, UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, acf@unisc.br.

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OS SUBSÍDIOS DO PIBID DURANTE A FORMAÇÃO INICIAL DOCENTE:


ALGUMAS REFLEXÕES DE BOLSISTAS FORMANDOS
Lutiele Machado Godois1*
Eliane Aimi Rigon2
Ana Paula Uflacker Toja3
Adriana Medeiros Welter4
Filipe Sarmento Barreto5*
João Noel dos Santos Júnior6
Fernanda Hart Garcia7
Resumo: O referido trabalho pretende relatar as contribuições do PIBID (Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência) na formação inicial docente na visão dos
acadêmicos do 8º semestre do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal
Farroupilha – Campus São Borja. O objetivo geral é refletir sobre os subsídios
proporcionados através da participação dos licenciandos nas práticas desenvolvidas no
âmbito do programa. Atualmente o projeto comtempla quatro escolas, três na zona urbana
e uma escola na zona rural do munícipio de São Borja e conta com vinte bolsistas, sendo
seis em fase de conclusão de curso. Desta forma, busca-se neste trabalho descrever os
aprendizados e conhecimentos adquiridos como pidianos e como o projeto auxiliou
durante a realização dos estágios supervisionados. O PIBID na formação de futuros
professores contribui em muitos aspectos, pois ao se inserirem no projeto os bolsistas
passam a vivenciar a rotina de uma escola podendo aliar teoria e prática. Nesse processo
acontecem importantes aprendizagens: como se comportar em sala de aula, como elaborar
aulas diferenciadas utilizando recursos como: jogos, materiais manipuláveis, dinâmicas,
softwares, entre outros. Também é possível verificar as principais dificuldades de
aprendizagem apresentadas pelos alunos e como realizar um trabalho em equipe. Essa
bagagem faz toda a diferença ao iniciar o estágio uma vez que inúmeras metodologias
foram testadas durante as atividades planejadas no projeto, estando os bolsistas cientes
das possibilidades de acertos e erros que podem acontecer no decorrer do processo. Outro
aspecto a ressaltar é o fato dos futuros professores já estarem familiarizados com o
ambiente escolar, ficando mais seguros na prática dos estágios. Assim, com este trabalho
procura-se fazer uma análise reflexiva sobre as metodologias aplicadas no percurso do
PIBID dos acadêmicos. Primeiramente, o que diz respeito aos saberes construídos e suas
reações no planejamento e aplicação das atividades diferenciadas, e por último suas
percepções sobre o papel do professor como mediador do processo educativo e não como
um mero transferidor de conhecimentos.
Palavras-chave: PIBID. Formação. Subsídios.

1
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
lutigodois@gmail.com.
2
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
elianea_rigon@hotmail.com.
3
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
anapaulatoja@hotmail.com.
4
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
drykawelter@ibest.com.br.
5
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
filipe.barreto93@gmail.com.
6
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
joao_noel@hotmail.com.
7
Mestre em Modelagem Matemática, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja,
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br

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OS VÍDEOS COMO FERRAMENTA DE ENSINO-APRENDIZAGEM NA


MATEMÁTICA
Daniela Jéssica Veroneze;
Cézar Rodrigo da Silva;
Nelize Fracaro;
Patrícia Sandri;
Raquel Anger Bulling;
Simone Fátima Zanoello
Ao longo dos anos de 2010-2015 em que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
à Docência - PIBID, subprojeto de Matemática da URI Erechim, atuou e desenvolveu
trabalhos na escola parceira, vislumbrou realizar, sempre que possível, práticas,
atividades e projetos que facilitassem e motivassem o processo de ensino e aprendizagem
de Matemática. Um dos relevantes projetos desenvolvidos no ano de 2014, foi aplicado à
alunos do 1º ao 3º ano do Curso Normal, curso este, que habilita para atuação profissional
como professor na Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental. O projeto
teve como objetivos: criar vídeos didáticos, os quais levassem os alunos a fazer relações
entre a teoria aprendida durante as aulas e a prática que a ela compõe; aprender a partir
da pesquisa, tornando-os responsáveis por suas aprendizagens; motivar o ensino da
matemática; incentivar o uso de diferentes recursos computacionais-midiáticos; e
apresentar uma nova metodologia de trabalho, que poderia ser utilizada em suas futuras
práticas. Para o desenvolvimento e o alcance dos objetivos, permeou-se por sete etapas,
sendo elas: apresentação e discussão da proposta com os alunos do Curso Normal;
definição dos conceitos utilizados para a criação dos vídeos; elaboração e orientação dos
roteiros; filmagem; edição dos vídeos; apresentação; e premiação. O projeto foi acolhido
pela escola de forma satisfatória. A definição dos temas foram relacionados aos
conteúdos trabalhados durante as aulas de Matemática, sendo que no primeiro ano, os
vídeos voltaram-se para conteúdos de funções de primeiro e segundo grau; no segundo
ano, apresentaram conceitos e a história da trigonometria; e, no terceiro ano, produziram-
se vídeos didáticos sobre geometria plana e espacial. Após a delimitação dos temas a
serem trabalhados, os alunos foram desafiados a pesquisar e a elaborar roteiros para
posteriores filmagens. Os bolsista orientaram a pesquisa e elaboração os roteiros que
exigiram dos alunos mais do que significativas aprendizagens a cerca dos conteúdos,
suscitando também destes, a criatividade e a transcendência do aprendido, à prática e a
um novo contexto. Desse modo, as filmagens foram realizadas pelos alunos, sem a
supervisão de professores e acadêmicos bolsistas, uma vez que esta poderia inibi-los, e
também por terem sido executadas em diferentes cidades da região, pelo fato que estes
alunos, em sua maioria, habitarem cidades próxima ao município em que a escola parceira
se insere. Posterior às filmagens, em sala de aula, com o auxílio dos acadêmicos bolsistas,
editaram-se os vídeos, para que por fim, fossem apresentados às demais turmas e a
professores da escola e da Universidade. Estes professores foram incumbidos de
avaliarem a criatividade, o conhecimento teórico-prático e a estética dos vídeos, bem
como premiarem a turma com as melhores produções. Durante o desenvolvimento do
projeto, percebeu-se a motivação dos alunos em aprenderem por meio da pesquisa, da
criação de vídeos, da utilização dos recursos midiáticos e da relação que puderam fazer
entre a teoria e a prática, demonstrando a importância do desenvolvimento deste projeto.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. Vídeos didáticos.

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PARA SER ALGUÉM NA VIDA É PRECISO ESTUDAR:


“Nosso planeta, nossa casa - Sustentabilidade”
Bruna Socolovski Siqueira (Câmpus/Palmas PIBID)
Evandro Correia (Câmpus/Palmas PIBID)
Lediana dos Santos (Câmpus/Palmas PIBID)
Profa.. Laura Beatriz Spanivello (Or.)
(Ledianasantos1@hotmail.com)
Este trabalho trata do projeto desenvolvido no Colégio Estadual Dom Carlos com os
alunos dos 7º anos “A”, “B” e “C” no período vespertino, introduzido em março, com
termino previsto em dezembro de 2015. O projeto tem por objetivos disseminar a
filosofia e as práticas da sustentabilidade; bem como conscientizar os alunos sobre a
importância da preservação do Planeta Terra, com sugestões para minimizar o impacto
de nossas ações sobre o meio ambiente, formando assim, verdadeiros multiplicadores da
cultura do uso sustentável dos recursos naturais. As atividades são elencadas com os
seguintes conteúdos de Língua Portuguesa: leitura e produção textual de gêneros
informativos, dissertativos e narrativos, observando semântica, concordância, pontuação
e ortografia. Iniciamos o projeto com a parte teórica usando a cartilha “Nosso planeta,
nossa casa”, material doado pelo SESI – Palmas/PR, explanando e discutindo de forma
reflexiva o assunto proposto no material. A partir de então as reflexões tornaram-se
práticas: os alunos adquiriram atitudes individuais e em grupos, reutilizando materiais
como PETs e pneus. A atividade focou o cultivo de flores e hortaliças no pátio do colégio
estendendo-se para sua casa, bairro e município. Os materiais utilizados nas aulas práticas
como tintas e pallets foram doados. Já os demais materiais os grupos de alunos foram
responsabilizados em trazê-los para o colégio para que assim se desenvolver a prática,
com exceção à terra que foi doada pela direção do colégio. Uma vez que houve introdução
do projeto com a parte teórica, alguns alunos já demonstram atitudes diferentes de quando
o projeto deu inicio. Pode-se destacar a preocupação com a higiene da sala de aula criando
lixeiras individuais, a plantação de arbustos nas árvores, horta individual utilizando PETs
e cartazes com frases de impacto sobre o tema. Pretende-se no decorrer do projeto atingir
um número maior de alunos com o intuito de sensibilizar suas atitudes além da sala de
aula levando conhecimento e prática para a sociedade.
Palavras chave: Sustentabilidade. Leitura e Aprendizagem Prática.

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PARTICIPAÇÃO DOS PIBIDIANOS EM GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA


NA CONSTITUIÇÃO DO CONSELHO ESCOLAR DO
CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL ANTON MAX ARTUR SPRANGER E
ESPAÇO OLGA KARSTEN
COLETTI, Laurete Maria Ebel
GUTZ, Arlete Rojani Moreira
RESUMO
Este trabalho tem por objetivo apresentar a participação dos pibidianos do Subprojeto
Interdisciplinar Gestão Escolar Democrática, da Universidade Regional de Blumenau-FURB,
no processo de constituição do Conselho Escolar no Centro de Educação Infantil Anton Max
Artur Spranger que integra também o Espaço Olga Karsten, ambos pertencentes à rede
municipal de ensino de Blumenau. A criação dos Conselhos escolares na rede municipal de
ensino de Blumenau tem por base as orientações nacionais que deflagraram a aprovação de lei
que institui o Conselho Escolar nas unidades educacionais de sua rede municipal de ensino.
De acordo com a Lei Complementar nº 961, de 15 de dezembro de 2014, foi lançado o edital
nº 07/2015 o qual estabelece normas e procedimentos para a constituição dos Conselhos
Escolares nas unidades educacionais da rede municipal de ensino de Blumenau. Conforme
prevê o referido edital, o CEI Anton Max Artur Spranger e Espaço Olga Karsten iniciaram a
implantação do Conselho Escolar, acompanhado de perto pelos pibidianos que participaram
das reuniões da Comissão Eleitoral, trabalharam na definição, organização e atividades de
divulgação do processo junto à toda comunidade escolar, atuando inclusive como mesários no
dia das eleições. O Centro de Educação Infantil Anton Max Artur Spranger e Espaço Olga
Karsten atingiram o objetivo da eleição do Conselho Escolar, totalizando 257 votos na
categoria de pais e responsáveis, 03 votos na categoria operacional e técnico administrativo e
32 votos de professores. A participação da comunidade escolar do CEI Anton Max Artur
Spranger e do Espaço Olga Karsten foram positivas e decisivas no processo eleitoral. Para os
pibidianos, a participação em todo processo, desde seus aspectos administrativos até os
aspectos políticos de constituição do conselho escolar, proporcionou vivenciar na prática
como se organiza e estrutura um processo eleitoral em unidade escolar. A importância da
efetiva participação da direção, dos gestores e dos membros da comunidade escolar, bem
como as ações de mobilização da participação, acompanhadas e vivenciadas pelos pibidianos
durante a implementação do Conselho Escolar contribui na formação destes como
promissores gestores.

Palavras-chave: Conselho. Experiência. Participação.

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Patrimônio Cultural Urbano de Guarapuava-PR


Jaqueline Niendicker de Lima
Josilda Silva
Kelly Regina Story
Emerson de Souza Gomes
Marquiana de Freitas Vilas Boa
Gomes
O presente trabalho traz o relato de oficinas pedagógicas realizadas no âmbito do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID de Geografia da
Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO. Tendo em vista a importância
da valorização do patrimônio cultural, construiu-se um projeto para levar à alunos do
ensino médio do Colégio Estadual Padre Chagas na cidade de Guarapuava-PR, o
conhecimento sobre os bens culturais patrimoniados e patrimoniáveis da cidade. A
preservação e reconhecimento dos patrimônios culturais garante que a história de um
povo seja preservada e conhecida pelas presentes gerações assim como pelas futuras. Para
a realização do projeto, elaboraram -se várias oficinas didático-pedagógicas objetivando-
se instrumentalizar os alunos para que eles possam entender a importância do patrimônio
cultural, visto que este possui valores histórico, cultural, social e ambiental para a
sociedade. Desta maneira, objetivou-se ainda realizar uma pesquisa para levantamento de
bens materiais e imateriais potencialmente patrimoniáveis na cidade. A primeira etapa
consistiu em um levantamento bibliográfico, no qual foram buscados autores e obras que
discutem a questão patrimonial, bem como a valorização dos bens e as leis criadas para
sua proteção. A seguir foram realizadas oficinas que pudessem levar o conhecimento do
tema aos alunos, entre eles conceitos sobre patrimônio cultural; quais os órgãos
responsáveis pela sua preservação, bem como o conhecimento do processo que leva para
que determinado bem seja reconhecido e tombado como patrimônio. A partir de então, os
alunos puderam identificar e levantar um rol de bens que poderiam ser considerados
patrimônio cultural na cidade. O projeto segue com outras etapas que estão em
andamento: 1. Categorização do bens patrimoniáveis em: monumentos, instituições
religiosas, paisagísticos e edificados. 2. Posteriormente os alunos, dividido em grupos por
categoria de patrimônio irão pesquisar sobre os mesmos a fim de levantar dados que
justifiquem a sua patrimonialização, bem como realizar registros fotográficos e da
posição geográfica por meio de GPS. 4. Organização das informações e fotografias
obtidas para a elaboração de um catálogo e um mapa dos bens pesquisados na cidade. 5.
Publicar e disseminar o catálogo por meio impresso e virtual para a sociedade de
Guarapuava, bem como aos órgãos municipal, estadual e federal responsáveis pela
preservação dos patrimônios. Por meio do desenvolvimento das oficinas os alunos
obtiveram um embasamento teórico sobre o patrimônio, e ainda puderam participar de
um trabalho de pesquisa, contribuindo de maneira substancial para sua formação cidadã,
e ainda contribuir para que a sociedade conheça seu patrimônio cultural.
Palavras-chave: Patrimônio cultural. Preservação. Pesquisa. Cidadania.

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PATRIMÔNIO EDIFICADO NO DISTRITO DA PALMEIRINHA E ENTORNO:


AÇÕES EDUCATIVAS PARA 0 SEU RECONHECIMENTO E PRESERVAÇÃO.
SANTOS, Cleiton Welter;
BAIL ,Lucas;
FARIA, Ana Paula;
HAURESKO , Cecilia.
Esse resumo tem como objetivo apresentar os resultados obtidos com as ações que estão
sendo desenvolvidas pelos acadêmicos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência- PIBID do Curso de Geografia da Universidade Estadual do Centro-
Oeste – UNICENTRO em Guarapuava – PR. As ações envolveram os alunos do 7º ano
do Colégio Estadual do Campo da Palmeirinha, situado no distrito da Palmeirinha em
Guarapuava- PR. O tema orientador das ações é “ patrimônios edificados”. Entende-se
por patrimônios edificados as construções que tem como objetivo abrigar funções que
assegurem a manutenção de atividades para a sobrevivência e desenvolvimento humano
e que contam através das suas formas, conteúdo, cores e funções a vida e a organização
socioeconômica, cultural e religiosa da população de um determinado lugar. Num
primeiro momento, os alunos foram reunidos para que juntos com os pibidianos pudessem
discutir os principais conceitos que fundamentam este trabalho como: patrimônio
edificado, identidade, lugar e a importância de preservá-los. Num segundo momento, foi
desenvolvido um Jogo educativo “ A trilha” que possibilitasse a assimilação da teoria
apresentada. Na sequencia será realizado um trabalho de campo para que os alunos ao
caminharem pelo distrito e seu entorno, possam observar as edificações que (de)marcam
o território do Distrito da Palmeirinhas e imediações, suas funções e significados para a
população local. Durante a realização do trabalho de campo, os alunos farão o registro
fotográfico das edificações que consideram importantes para posterior analise e avaliação
das ações feitas em campo. A fixação do tema apresentado aos alunos será feita através
do jogo educativo chamado de trilha do patrimônio edificado já mencionado e que foi
produzido pelo grupo do PIBID. Tudo isso tem como objetivo auxiliar os alunos na
realização do levantamento patrimonial dos edifícios do distrito e nas comunidades rurais
do entorno. Por fim, após realizadas as atividades já nominadas será organizada no
Colégio, uma exposição fotográfica onde estarão sendo apresentadas fotografias tiradas
pelos alunos envolvidos nas ações do Programa no Colégio. A exposição tem como
objetivo mostrar via o levantamento feito pelos alunos, através de fotografias e inventário,
dos valores atribuídos pela população local à bens e lugares, entendendo o patrimônio
edificado como um conjunto de bens, de natureza material que guarda referências à
identidade, às ações e à memória dos diferentes grupos sociais que residiram e residem
no lugar. As oficinas realizadas abordam o patrimônio como um elemento fundamental e
de grande importância para a promoção do bem-estar social, a participação e a cidadania.
Palavras-chave: Patrimônio edificado. Oficina. Levantamento de dados.

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PEDAGOGIA E IMAGINÁRIO: APONTAMENTOS CONCEITUAIS A PARTIR


DO PIBID
Márcio Issler1
Ariane de Abreu
Lemos 2
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

Esse trabalho é fruto das investigações realizadas por meio do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Propomos apresentar um relato baseado na
contribuição dos estudos sobre Imaginário, para a educação na contemporaneidade. A
perspectiva adotada é sustentada pelo víeis dos estudos antropológicos, onde aliado a
razão, outros elementos atuam sobre nossa ação, ou seja, tentar entender por meio do
relato de experiência, que ao definirmos a contemporaneidade como sendo pós-
modernidade, não se trata de pensar em algo utópico e distante de nossa realidade. Pelo
contrário, é por meio da análise da realidade que se atém para o fato da educação estar
passando por um momento difícil, em que seu objetivo de ensinar o conhecimento
científico e sistematizado tornando o aluno uma pessoa crítica, não vem sendo alcançado.
Por meio dessa mesma realidade chega-se a conclusão de que os métodos utilizados há
tempos não são mais os ideais. Olhando então para os relatos de experiência, bem como
para a sala de aula percebemos essas questões, onde dentro de um mesmo espaço várias
realidades se encontram, possuindo para cada um o próprio significado, o próprio sentido
que o aluno atribui a sua realidade. Assim entendemos que a escola do século XXI deve
ser cada vez mais um espaço aberto e de maneira inevitável, ser vinculada a cultura. A
vida precisa estar centrada em uma dimensão que integre as relações da escola. Se não
houver um vínculo com aquilo que se está aprendendo, então não há educação, formação
ou mesmo aprendizagem. Portanto entendemos a perspectiva do imaginário como uma
possibilidade teórico-metodológica, que nos da possibilidade de visualizarmos um novo
horizonte, de superação do que chamamos de tradicional, avançando rumo os processos
de humanização que colaboram no processo de aprendizado. Nesse sentido nos permite
caminharmos por novos conhecimentos, construído no diálogo dos que são envolvidos na
educação. Por meio do imaginário é possível entender que as construções simbólicas bem
como as subjetivas são construídas na cultura que define e orienta a vida das pessoas.
Palavras-chave: Contemporaneidade. Pós-modernidade. Relato de experiência.

1
Universidade Estadual do Oeste do Paraná- campus- cascavel. Graduando em Pedagogia. Bolsista do
PIBID/CAPES. E-mail: marcioissler@hotmail.com
2
Universidade Estadual do Oeste do Paraná- campus- cascavel. Graduanda em Pedagogia. Bolsista do
PIBID/CAPES. E-mail: arianeabreulemos@hotmail.com

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PEDAGOGIA LIBERTÁRIA: EMANCIPAÇÃO E AUTONOMIA NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM.
FONSECA, Rafaela Cardoso da:
GOSSLER, Victor de Beija;
AMORIM, Yuri;
URI;
SCHWARZ, Vera Lúcia dos Santos
O presente trabalho é o resultado de reflexão a partir de pesquisa de campo realizada por bolsistas,
da área das Ciências Sociais, do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID
UFPEL. Partindo do modelo educacional existente desde a década de 1970, a Escola Básica da
Ponte ou Escola da Ponte em Portugal, vem promovendo uma série de reflexões, análises e
experimentos de uma, não tão nova, metodologia pedagógica, integrando ao movimento chamado
“Movimento da Escola Moderna” (MEM), que tem como referência as ideias pedagógicas do
francês FREINET (1975) e do brasileiro FREIRE (1996), ambos defendem o princípio de uma
escola democrática, para todos, em que o sujeito protagonista no processo ensino-aprendizagem
seja o educando. A proposta do trabalho denominado de “Escola libertária: um olhar crítico ao
modelo tradicional” busca, através de reflexões da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (1996), de revisão bibliográfica sobre o tema e, de pesquisa realizada na primeira escola
libertária no RS, na cidade de Eldorado do Sul, discutir, refletir e interpretar os desafios à
implementação de novos modelos de estrutura e funcionamento de instituições de ensino. Os
artigos presentes na lei problematizam a autonomia da comunidade geral nesse processo de
ruptura com o sistema tradicional. Objetiva proporcionar reflexão, discussão e debate acerca do
modelo educacional vigente na maior parte das escolas do país, compreendendo que a
transformação é feita de dentro para fora e que é possível uma mudança no sistema educacional.
Através da ponderação de alguns termos observados na vivência, prática e experiência que o
programa PIBID nos possibilita presenciar, com ações diretas nas Escolas, a insatisfação,
comodidade, insegurança, descaso para com a educação, vindo de cima para baixo ou diretamente
pelo núcleo docente, que por sua vez, não recebe estímulo e incentivo no plano de carreira, fez
com que um grupo de estudantes e bolsistas das diversas áreas da licenciatura, se articulasse para
ampliar e aprofundar a discussão sobre o método tradicional. Para a realização do trabalho
recorremos à pesquisa de campo, como método que possibilita proceder à observação de fatos e
fenômenos a partir da realidade objeto de estudo, e pesquisa de revisão bibliográfica sobre a
temática. Dessa forma, a interação entre as leituras realizadas e os dados levantados em campo
levou a construção das reflexões presentes nesse trabalho. O Brasil ainda tem uma escola do
século XIX, com professores do século XX e educandos do século XXI. O currículo educacional
desmotiva os jovens e os professores não recebem/receberam formação adequada para trabalhar
diante das mudanças ocorridas na sociedade. E por acreditar nessa transformação e estarmos
inseridos no meio educacional, nossos estudos e pesquisas hoje tem esse caráter de emancipação
e autonomia, reflexo da influência herdada nos estudos sobre Educação libertária.
Palavras - chave: Educação. Pedagogia Libertária. Modelo tradicional

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PENSAR EM IMAGENS. UMA PROPOSTA DE ENSINO DE FILOSOFIA

Manuel Moreira da Silva1


Trata-se de uma tentativa de sistematização das experiências de ensino desenvolvidas no
âmbito do subprojeto Filosofia, do Programa PIBID. Assumidas como “experiências
pensantes”, tais experiências possuem como elemento unificador, logo sistematizador, a
concepção de um “pensar em imagens”. Esse, embora típico da época atual, operante, por
exemplo, nos quadros teórico, prático e poético das imagens geradas, recolhidas e
transmitidas pelos mais diversos meios de comunicação de massa (Vattimo), pode ser
igualmente encontrado em Aristóteles, que o tematiza cientificamente, bem como nos
mitos, na maneira de pensar de jovens e adolescentes de todas as épocas etc. Em vista
disso, as experiências de ensino do PIBID Filosofia mostram-se, pois, enquanto
experiências pensantes no sentido de um pensar em imagens, como forma adequada de
iniciação ao pensar filosófico na época atual, mais exatamente, da prática de ensino de
filosofia com jovens e adolescentes, no Ensino Médio. Trata-se do primeiro esboço de
uma estratégia e de uma metodologia inovadoras para o ensino de filosofia, baseadas,
neste momento, em algumas formas – de certo modo já tradicionais – de ensinar
conteúdos conceituais de diversas áreas do currículo escolar brasileiro e mundial. Tal
estratégia e tal metodologia podem ser exemplificadas a partir do cinema, do RPG, da
linguagem em geral e da de sinais em especial etc., de modo a recuperar o elemento
criativo, lúdico e prazeroso do ensino e do aprendizado de filosofia, elemento esse de
certo modo perdido com o divórcio entre imagem e pensamento (aqui o conceito abstrato)
praticado pela modernidade. Um divórcio cujas consequências imediatas foram: (1) a
substituição do pensar concreto (intuitivo) antigo e medieval pelo pensar abstrato
(representativo) moderno e contemporâneo (até aproximadamente a segunda metade do
século XX); (2) o advento de um pensar hipotético passível de confirmação unicamente
pela experiência dita empírica ou devidamente sob controle. Essa na qual a imagem é
recuperada, mas apenas a título de uma subserviência ao conceito abstrato e, em vista
deste, com a finalidade – ou antes, enquanto meio – da efetivação ou da confirmação
empírica do conceito mesmo; isso quando a imagem não é meramente relegada às assim
chamadas faculdades inferiores ou também à Arte, as quais, não obstante, entre os
modernos, também terminaram por reduzi-la à representação. Na medida em que a
imagem se liberara desta, mediante a crítica do conceito abstrato por Hegel,
Schopenhauer, Nietzsche e Heidegger entre outros, uma nova relação entre a imagem e o
pensar se desenvolve nos dias atuais; portanto, também uma nova maneira de pensar. Essa
de algum modo já presente nos jovens e adolescentes, urge, pois, verifica-la e sistematizá-
la.
Palavras-chave: Aristóteles. Vattimo. Pensar. Imagem. Mass Media.

1
Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO/PR), Campus Guarapuava/PR,
Filosofia, CAPES, immanuelmoreyra@gmail.com. Coordenador de Área.

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PEOPLE WHO MAKE A DIFFERENCE – UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID-


UFPR NAS AULAS DE INGLÊS
Letícia Pilger da Silva
Mateus Massaro Soares
Este trabalho apresenta os objetivos, os referenciais teóricos, os procedimentos, os
resultados e as autoavaliações das atividades do projeto “People who make a difference”,
desenvolvido no segundo semestre de 2014 por bolsistas do PIBID – Inglês UFPR e
aplicado em três turmas de oitavo ano do Colégio Estadual Pilar Maturana, na cidade de
Curitiba-PR. As atividades desenvolvidas se fundamentaram teoricamente nos
documentos oficiais (DCEs, PPP da escola e PCNs); no letramento crítico (JORDÃO,
2011; 2013); em alguns pressupostos do ensino comunicativo da língua (NUNAN, 1991;
MCKAY, 2003), na compreensão do inglês como língua internacional (McKAY, 2003,
SHARIFIAN, 2012); na concepção de avaliação como reflexão da prática (BRASIL,
1997) e na crença de que todo docente é também discente (FREIRE, 1979). O projeto foi
realizado em oito oficinas sobre o tema “voluntariado”, trabalhado através da língua
inglesa e suas práticas de uso (DCE, 2008): compreensão auditiva, compreensão escrita,
produção oral e produção escrita. Como resultado final da exploração e discussão do tema
e da realização de uma atividade voluntária no Lar de Idosos Recanto do Tarumã, onde
os alunos puderam aplicar os conhecimentos construídos ao longo do projeto, e escrever
conjuntamente um livro bilíngue – português e inglês – de pequenas anedotas de vida
escrito e ilustrado pelos alunos. Além disso, no final de todas as atividades, a
autoavaliação proposta solicitava que os alunos, além de analisarem seus próprios
desempenhos durante o decorrer de toda a proposta, analisassem também a proposta como
um todo, expressando suas opiniões a respeito desta. Cabe ainda dizer que as análises
obtidas impactaram os próprios alunos, fazendo-os refletir criticamente sobre seus
desempenhos, além de terem surpreendido os bolsistas, que puderam ter acesso a
perspectivas inovadoras acerca de seu próprio trabalho. Dessa maneira, tal proposta se
configurou em uma experiência enriquecedora não só em termos acadêmicos e de prática
de língua, mas também na formação humana dos alunos e bolsistas.
Palavras-chave: PIBID.Inglês. Voluntariado. Autoavaliações

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PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DO MAGISTÉRIO QUANTO A POSSIBILIDADE DE


REALIZAR ATIVIDADES INTERDISCIPLINARES UTILIZANDO A
TECNOLOGIA COM JOGOS PEDAGÓGICOS DO VIRTUAL PARA O REAL
Olsimara Recalcatti
Rafael Kochemborger
CharlineReginatto
Jerri de Martini
Jéssica Julian
Jéssica Wermeier
Patrícia Gonçalves
Anelise Lunge
Ivana Lima Martins Schneider
RESUMO
O uso de tecnologia está presente na sociedade. Curtir, compartilhar qualquer assunto é uma
realidade que no século passado não existia como atrativo, e que vem aumentando a
preocupação de pais e professores com relação à velocidade de propagação de seu uso.
Quando se abandona o conhecimento histórico, uma ciência, uma comunidade social, o
homem, ou qualquer outro âmbito, ficam privados de uma dimensão essencial na ordem do
tempo: o entrelaçamento entre presente e passado em uma unidade lógica. É importante que
os educadores, e futuros educadores, conheçam este cenário e saibam utilizar tais recursos a
favor da educação, pois cada vez mais as escolas se apropriam da tecnologia para realizar
projetos pedagógicos inovadores que facilitem o processo de ensino e aprendizagem, já que o
aluno não aprende apenas com o professor. O Pibid pretende possibilitar a manutenção,
incentivo e capacitação à educação, discutindo as práticas docentes, afim de contribuir com a
formação de professores (e alunos em formação/Magistério) que atuem em instituições
educativas. A importância de trabalhar com as TIC’s no ambiente escolar resulta da
necessidade de orientar a utilização adequada e o acesso a todos os alunos, os quais muitas
vezes não têm o contato com os meios tecnológicos fora do ambiente escolar, restringindo-se
apenas às atividades desenvolvidas pelo professor em sala de aula. No campus de Concórdia,
o Pibid foi implantado no Curso de Educação Física. A primeira intervenção foi “Adaptação
de Jogos Virtuais para Jogos Reais”, possibilitando o desenvolvimento de habilidades motoras
básicas e de fundamentos psicomotores para educandos. Um levantamento foi realizado para
que, a partir da realidade e vivência do aluno, fosse selecionado um jogo, compartilhado com
o grupo, construído e adaptado para o real. Utilizou-se a sala de computadores para jogá-lo,
adaptando regras, integrando o corpo. A proposta de virtual para real foi bem recebida por
todos. O objetivo desta etapa da proposta do Pibid foi desenvolver atividades formativas e
didático-pedagógicas em uma Escola Básica de Magistério, registrar a percepção dos alunos
do Magistério quanto a possibilidade de realizar atividades interdisciplinares utilizando a
tecnologia com jogos pedagógicos do virtual para o real. Utilizou-se como técnica de coleta a
observação a partir de um roteiro pré-estabelecido. A população do estudo corresponde a
alunos de uma Escola de Educação Básica, que freqüentaram o Ensino Médio (Magistério)
em 2015. Para esta pesquisa as etapas foram: levar a turma do Magistério para a sala de TI;
aprender a jogar o FECHA CAIXA (em vários níveis) virtual; construir a caixa; executar o
jogo real integrando o corpo; coletar opiniões dos alunos, por observação. Concluímos que a
experiência foi positiva, pois de acordo com o relato dos alunos do Magistério, contribuímos
com a ampliação do conhecimento, visto que a disciplina do Estágio estava próxima, e estes
alunos não imaginavam como iriam aplicar uma forma diferenciada de jogos associando
tecnologia. A proposta do jogo fecha caixa no projeto “Real para o virtual” deu-lhes várias
possibilidades.
Palavras-chave: Jogos virtuais. Tecnologia. Interdisciplinaridade.

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PERCEPÇÕES DOS “PIBIDIANOS” SOBRE A CONSTITUIÇÃO DA ESCOLA:


ENTRE O LEGAL E O POSSIVEL
Leonardo Wottrich Bonmann
Maria Cristina Pansera de Araújo
O Programa de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes) tem por finalidade fomentar a iniciação à docência,
contribuindo para o aperfeiçoamento da formação de docentes e melhoria da educação básica
pública brasileira. O projeto PIBID UNIJUI propõe ações centradas, no desenvolvimento
profissional do professor em formação inicial e continuada, diretamente nas escolas, articulando
a produção de currículo escolar autoral e autônomo, com ênfase em experiências interdisciplinares
no Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Os dados do IDEB, da Prova e da Provinha Brasil,
SAEB e ENEM foram utilizados para selecionar as escolas parceiras do projeto. O contato dos
bolsistas PIBID (Licenciandos, Supervisores e Coordenadores) com as escolas participantes para
conhece-las quanto as suas demandas, potencialidades, fragilidades e expectativas relacionadas
ao currículo produzido, foi iniciada pela leitura dos documentos oficiais LDB, Diretrizes
Curriculares Nacionais da Educação Básica; Pacto pela alfabetização e do Ensino Médio e dos
documentos da Escola (Regimento, PPC...). O programa proporciona ao licenciando a experiência
de vivenciar a Escola Real e Possível com todos os desafios, problemas e potencialidades, que
instigam novas ações docentes. A leitura e sistematização destes documentos propiciou aos
licenciandos bolsistas PIBID o reconhecimento da escola entre estes dois extremos: a legislação
e o real. Além da sistematização da leitura, seminários de compartilhamento destas constatações
produziram novos sentidos com a discussão das potencialidades e fragilidades convergentes e as
especificidades de cada comunidade escolar. Este conhecimento provocou a organização dos
estudos e da elaboração compartilhada com os docentes da escola parceira de intervenções em
sala de aula, a partir de temáticas especificas em diálogos interdisciplinares. A cada momento, os
Pibidianos perceberam a dinâmica instituída desde a legislação até a concretude encontrada. Hoje,
são instigados pela elaboração da Base Curricular Nacional Comum a uma nova reflexão sobre a
escola e a organização do currículo. Os acadêmicos ao participarem do PIBID podem conhecer
mais cedo a escola, bem antes do estágio supervisionado da graduação, vivenciando o espaço, o
tempo e a interação com os professores e alunos, implementando os diálogos e o desenvolvimento
dos saberes docentes. Apesar da crise da educação no Brasil, a docência constitui novos espaços
de conhecimento da escola como exemplo de liberdade social para seus alunos e comunidade.
Garante, assim, a formação de cidadãos pensantes, com capacidade de raciocínio, conscientes de
seus direitos e deveres, formadores de opinião própria na sociedade. Dessa forma, conhecemos a
escola legal, encontramos a escola real e possível de ser construída, percebendo a importância de
confrontar estas duas marcas no exercício profissional.

Palavras-chave: Pibid. Escola. Vivência. Formação Inicial e continuada. Currículo.

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PERFIL NUTRICIONAL DOS PARTICIPANTES DO PIBID DA ESCOLA


SUPERIOR DE EDUCAÇÃO FÍSICA UFPEL
Ariane Dias Puccinelli
Vinicius Guadalupe Barcelos Oliveira
Mariana Teixeira da Silva
Gisele Severo Gonçalves
Camila Normey de Mello
Maximiano Monteiro Lemos
Nicole Gomes Gonzales
Mariangêla da Rosa Afonso
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID), através da
Coordenadoria de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (CAPES), vinculada ao
Ministério da Educação (MEC), foi instituído pelo Governo Federal para valorizar o
exercício do magistério e aperfeiçoar a formação dos alunos dos graduandos em cursos de
licenciatura, tendo em vista a elevação da qualidade da educação básica. É de
conhecimento que com a entrada na universidade, muitos estudantes adquirem uma série
de funções, novas relações sociais e principalmente a aquisição de novos comportamentos.
Pesquisas já reportaram que ao ingressar na universidade há um aumento do nível de
estresse, alteração dos hábitos alimentares e redução da atividade física, o que reflete no
incremento do sobrepeso neste segmento populacional. O objetivo do estudo foi verificar o
nível de atividade física e o perfil nutricional dos estudantes de Educação Física,
ingressantes no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), no
período de 2015/2. Este estudo caracteriza-se por ter um delineamento do tipo transversal e
de caráter observacional. Participaram do estudo estudantes do curso de Educação Física
Licenciatura e participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência
(PIBID). Através de um questionário auto aplicado, foi verificado questões sobre hábitos
de fumo, ingestão de bebidas alcoólicas e hábitos de alimentação. Ao analisar os dados, foi
identificado que de 59 participantes, a maioria eram do sexo feminino. Em relação ao
fumo, foi identificado que 94% dos pibidianos não possuem este hábito. Em contrário, a
ingestão de bebidas alcoólicas apresentou alto índice, onde 95% dos estudantes já
consumiram, e 66% ainda consomem esporadicamente. Alto índice de consumo de
alimentos gordurosos e doces foi identificado onde aproximadamente 80% dos estudantes
consomem até 3 dias por semana. Através desta pesquisa consideramos que os
participantes do programa PIBID não possuem hábitos de vida saudável, mas este quadro
ainda pode ser revertido, para uma melhor qualidade de vida.
Palavras-chave: Hábito saudável. Qualidade de vida. Saúde.

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PERSPECTIVAS DO PIBIDIANO/FORMANDO NO MERCADO DE


TRABALHO GAÚCHO
ANA FLORES BOTEGA
VAGER DARLANE FORTES
ROSADO
Este trabalho discute a análise dos resultados de uma pesquisa realizada com os bolsistas
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência do curso de Licenciatura em
Química, do Instituto Federal Farroupilha, Campus Alegrete, inclui os alunos que já
saíram do programa – concluíram em 2013 e 2014 – e os que continuam no programa e
se formam no final de 2015. Objetiva discutir as perspectivas de trabalho dos futuros e
atuais profissionais do magistério gaúcho, procurando identificar a visão dos
bolsistas/formandos do que é ser professor e suas perspectivas em relação às políticas de
governo propostas atualmente. Considerando que os profissionais da educação do estado
do Rio Grande do Sul vivenciam inúmeros desafios como: dificuldade nas condições de
trabalho, parcelamento de salários, jornada de trabalho elevada com poucas horas
atividade, não valorização dos profissionais da educação, não incentivo à qualificação já
que não se cumpre o Plano de Carreira e piso salarial mais baixo do Brasil. A pesquisa
foi realizada durante o mês de agosto do ano de 2015, com dois bolsistas do programa,
alunos do oitavo semestre do curso de Licenciatura em Química, quatro bolsistas do ano
de 2013 e dois bolsistas de 2014. Os resultados apontam a mesma fala entre os futuros
docentes, embora sendo sabedores dos desafios impostos à profissão pelos representantes
políticos, pretendem atuar na área da educação. Os futuros professores pretendem investir
em cursos de capacitação e formação na área da Educação, mostram-se interessados na
carreira docente, mas não na rede estadual de ensino, e sim nas redes: particular ou federal
como o destacado na fala dos entrevistados. Estas escolhas estão ligadas ás condições
impostas aos professores do magistério gaúcho estadual e as ofertas de continuidade e
melhor remuneração nas escolas particulares e na rede de ensino federal. Nesse sentido,
evidencia-se uma incógnita entre o programa financiado pela Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – (CAPES) na motivação e no despertar
docente ainda dentro de um curso de licenciatura e as políticas direcionadas aos
professores da rede estadual. Os bolsistas/formandos mostram-se atraídos pela carreira
docente, porém sem perspectivas de trabalho na área do magistério gaúcho. A pesquisa
aponta resultados significativos que acabam por traçar o perfil dos bolsistas/concluintes
do curso de graduação os quais atuam em um programa que proporcione e contribua para
o trabalho docente.
Palavras-chave: Ser professor. Oportunidade de emprego. Magistério gaúcho.

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PESQUISA EM VALORES HUMANOS Nos ANOS INICIAIS DO ENSINO


FUNDAMENTAL: A IMPORTÂNCIA DA VALORIZAÇÃO DOS ASPECTOS
HUMANOS.
DUTRA, Bruna Lindemann
A escrita do presente artigo surgiu a partir das experiências vividas pelos acadêmicos da
Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e também membros do Programa Institucional de
Bolsistas de Iniciação à Docência de diferentes áreas das licenciaturas, que formam um grupo
interdisciplinar de bolsistas, através de um trabalho de pesquisa diagnóstica, para a inserção dos
estudantes na realidade de uma escola municipal da cidade de Pelotas-RS, e junto ao corpo
docente buscar alternativas, de modo a agir como contribuintes para a escola, auxiliando através
de ações pedagógicas. Foram realizadas entrevistas em que foi possível verificar diferentes
apontamentos na fala dos alunos e de professores durante a pesquisa, dentre alguns deles, destaco
a recorrente preocupação com aspectos ligados aos valores humanos, a falta respeito mútuo que
mais apareceu durante as conversas; o bom relacionamento entre aluno-professor, a falta no
entendimento de regras básicas sobre normas de convivência, também o sentimento de
pertencimento e identidade dos discentes. De acordo com esses apontamentos feitos pelo corpo
docente, essas atitudes influenciam diretamente no rendimento escolar, apresentando uma turma
de 3º ano do Ensino Fundamental com forte índice de reprovação e com a maioria dos aspectos
anteriormente citados. Partindo do contato com os discentes, através de observações cuidadosas
e diálogos, pude buscar formas de intervenções pedagógicas em diversos referenciais
bibliográficos tanto para a construção do projeto interdisciplinar quanto para a elaboração deste
artigo. Ao elaborar esta escrita tenho intenção propor aos futuros docentes um olhar atento para
sobre seus alunos para consigam elaborar seus planejamentos em conjunto com os valores
humanos, para assim provocar os discentes, e de certa forma inquietá-los e desacomodá-los, para
que assim seja possível causar certo conflito interno ao serem provocados. Sabendo das
necessidades que nossa sociedade possui para um bom convívio, enfrentamos atualmente a falta
de uma melhor orientação neste aspecto, creio na importância de um trabalho em conjunto com a
família e a escola para que indivíduos se ajustem no meio social de forma adequada e assim sendo
uteis para a vida em sociedade.
Palavras-chave: Valores. Escola. Cultura. Sociedade

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PESQUISA(AÇÃO) E FOTOGRAFIA: UMA VISÃO DO PIBID - SUBPROJETO


LETRAS / ESPANHOL
Catherine Paula Rech (UFSM)
A pesquisa em sala de aula trabalha a partir das adversidades práticas enfrentadas por
professores e alunos e pode ser vista como uma atividade de construção de conhecimento
de modo a superar a lacuna entre a teoria e a prática. Nesse sentido, o presente trabalho
objetiva promover uma reflexão sobre a metodologia da pesquisa(ação) tendo como base
as ações realizadas pelo Subprojeto Letras / Espanhol da Universidade Federal de Santa
Maria (UFSM). O referido projeto proporciona ao graduando em licenciatura a inserção
na realidade escolar e a busca de uma melhor qualidade da aprendizagem dos alunos e da
valorização do exercício docente. Dessa forma, a partir dos pressupostos teórico-
metodológicos da Linguística da Enunciação e da Linguística Textual, norteados pelos
estudos de Flores e Teixeira (2005) e de Marcuschi (2005), e com o propósito de trabalhar
a materialidade da língua espanhola em sala de aula a partir de vários pontos de vista, o
PIBID Letras / Espanhol une dois conceitos das áreas da Fotografia e da Literatura:
“Instante Decisivo” e “Microconto”. Tal atividade pretende integrar o trabalho com a
língua estrangeira à forma de (re)criar a realidade e de (re)pensar os modos como o
individuo interage com o mundo e com o outro. Nessa perspectiva, caracterizada pela
ação participativa, dado que é um processo coletivo, a pesquisa(ação) propõe a articulação
radical entre a produção de conhecimento e a ação educativa, uma vez que tal ação é,
simultaneamente, fonte de conhecimento e meio de impulso para a renovação desse
conhecimento. Nesse contexto, a imagem possibilita a discussão, suscita reflexões e
constrói sentidos, emoldurados na produção dos microcontos. A relevância deste enfoque
se dá no sentido de que a pesquisa(ação) surge como uma proposta metodológica na
tentativa continuada, ordenada e empírica de reflexão sobre a prática docente, revelando-
se como um instrumento eficiente para o desenvolvimento profissional e organizacional
de professores dentro do contexto escolar. Em outras palavras, a pesquisa(ação) prioriza
o desenvolvimento de professores para que se possa aprimorar o ensino em virtude do
aprendizado do aluno, destacando sua participação e reflexão sobre o cotidiano como
forma de influenciar o seu mundo e construir-se constantemente, tendo em vista, também,
a transformação da realidade.
Palavras - chave: Pesquisa(ação). Fotografia. PIBID.

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PIBID - ATIVIDADES LÚDICO EXPRESSIVAS NO ENSINO FUNDAMENTAL


E MÉDIO UFRGS e Uso de Tecnologias
Prof Dr Clezio Gonçalves

ALINE HAHN WEBER

DIEGO FONTOURA LIMA

FREDERICO HUBNER

GABRIEL PERALTA PINTO

JULIA GIUSTI

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NATALIA SILVEIRA SCHROEDER

PRISCILLA RONCATTO

RAFAEL MARTINELLI

O PIBID ED FISICA DA UFRGS acontece a três anos com escolas de baixo Ideb e seu
objetivo é construir e aplicar uma proposta de atividades e vivências lúdicas e expressivas
junto a estudantes do ensino fundamental e médio de Escolas Públicas da grande Porto
Alegre com baixo IDEB. Busca desenvolver metodologias de vivências lúdicas utilizando
dispositivos móveis tecnológicos (Equipamentos de registro digital – celulares e tablets).
Seu público alvo são estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas de
Porto Alegre; acadêmicos do Curso de Educação Física e Professores das escolas que o
projeto atua. O projeto atua no formato de oficinas semanais e intervenções pontuais em
aulas de educação física intercalando as vivências desenvolvidas pelos participantes com
produções em vídeo das respectivas atividades. O presente projeto é uma aplicação efetiva
de atividades que se constituem em potencializadoras das capacidades cognitivas e
afetivas de estudantes em Escolas públicas de ensino fundamental e médio de Porto
Alegre e organiza-se a partir dos seguintes princípios: 1) Aprendizagem é fenômeno
complexo; 2) Tecnologia afeta a subjetividade 3) Lúdico e humor inteligente são forma
de consciência crítica; 4) Docência é um ato de compartilhamento; 5) Afeto e emoção na
escola... Deixar de prestar atenção na aula e prestar atenção no/a aluno/a. As vivências
são desenvolvidas em consonância com os atuais estudos da neurociência e Ciências
Cognitivas, considerando-se o uso das tecnologias interativas como fomentadoras de
potencias de aprendizagem e formação humana. As atividades lúdicas têm sido preteridas
no universo escolar. É convicção que as vertentes de ação neste campo de experiências
através de vivências integradas através de ações interdisciplinares com outras áreas do
currículo escolar, são fomentadores de competências e valores desejáveis nos PPPs
institucionais para a formação de um sujeito cidadão integral. Mobiliza parcela
significativa dos alunos e acadêmicos tendo por base o uso de tecnologias digitais. As
estratégias de construção das atividades e das vivências encontram-se em consonância
com as atuais pesquisas nas Ciências Cognitivas desenvolvidas numa perspectiva
interdisciplinar de diferentes conhecimentos.
Palavras-chave: Lazer. Tecnologia. Aprendizagem. Neurociência.

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PIBID – REFLEXÕES E REALIDADES


Rita de Cássia Reis de Souza
Nos últimos anos o debate em torno da formação de professores tem aumentado
consideravelmente. As discussões tem origem na crescente demanda de profissionais
formados sem conhecimento de como realmente funciona o espaço escolar. O “choque
de realidade” apresentado no exercício da docência por vezes assusta. O novo decente
chega cheio de ideais entrando em choque com a teoria e a prática. O PIBID neste
contexto proporciona uma reflexão e conscientização sobre o verdadeiro papel do
professor, pois oportuniza ao acadêmico vivenciar este espaço, aproximando este da
escola, do aluno, permitindo desta forma uma maior aproximação entre escola e
universidade. O presente artigo tem como objetivo geral explorar o espaço escolar,
trazendo reflexões sobre as contribuições do PIBID para a formação docente e mostrando
as realidades encontradas neste e como objetivos específicos superar problemas
identificados nos processos de ensino aprendizagem, interagindo e vivenciando o
ambiente escolar em um todo, diferenciando assim as relações entre teoria e prática. A
metodologia utilizada foi a pesquisa bibliográfica associada a reflexões de ordem pessoal
originadas da participação de alunos e das experiências de participação como professora
supervisora do projeto PIBID na escola citada. Em nossas considerações finais temos
como problema inicial encontrado, não somente na Escola Leopoldina, mas em outras
também, a falta de conhecimento quanto às verdadeiras funções dos bolsistas, que são
seguidamente confundidos com estagiários pela comunidade escolar, causando certos
atritos iniciais, mesmo sendo os bolsistas recebidos de forma acolhedora, também
apresenta para os bolsistas uma nova realidade sobre seu futuro campo de atuação, com
alguns relatos de que no início foi um pouco assustador, segundo fala de uma bolsista.
Outra destacou que ficava nervosa, quando suas atividades não ficavam como tinha
planejado e julgou muito interessante, outra enfatiza a importância do programa, pois
segundo sua fala tem três estágios, mas considerou esse sua vivencia no PIBID como o
que fez a diferença para adquirir a experiência para exercer suas funções de professora no
futuro. A escola ainda encontra-se distante do universo universitário e o PIBID surge
neste contexto como um elo de ligação da escola pública com a universidade. A inserção
do graduando de Ensino Superior no espaço escolar não traz somente benefícios a este,
mas também ao aluno que adentra um universo de novas práticas pedagógicas, de novos
e modernos conhecimentos. Ao professor que com toda sua “bagagem” de conhecimentos
consegue orientar o iniciante e aprender também. O PIBID consegue dar novos
significados a parceria entre escola e universidade contribuindo para a formação dos
bolsistas que a partir desta experiência conseguem entender melhor o universo escolar. A
universidade por sua vez se coloca em colaboração e valorização com a escola básica,
contribuindo para a valorização de saberes e reconhecimento dos profissionais que dela
fazem parte, colocando-se em diálogo com o cotidiano escolar.
Palavras-chave: Experiência. Espaço escolar. Reflexões.

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PIBID – SUBPROJETO HISTÓRIA NA UFRGS


Caroline Pacievitch
Esta comunicação apresenta resultados parciais das atividades e reflexões desenvolvidas
pelo conjunto de bolsistas e voluntários do Subprojeto História do Pibid, da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul. Trata-se de um projeto que se desenvolve desde 2014, em
quatro escolas públicas (três estaduais e uma federal) de Porto Alegre/RS. O projeto foi
proposto de forma interdepartamental, sendo uma iniciativa conjunta da Área de Ensino
de História (Faculdade de Educação) e da Área de Teoria e Metodologia da História
(Instituto de Filosofia e Ciências Humanas). Atuam na coordenação de área do subprojeto
dois professores universitários, um de cada área. O projeto conta com um professor
supervisor em cada escola e outros docentes voluntários. O foco principal do subprojeto
é a Iniciação à Docência, que se desenvolve a partir de cinco movimentos de trabalho: 1)
observações de aulas; 2) propostas de atividades: planejamento coletivo; 3) docência
compartilhada com outros bolsistas ou não; 4) avaliação coletiva das propostas; 5)
reflexão teórico-metodológica. Além disso, cada escola também desenvolve oficinas de
temas especiais, normalmente ministradas no contra turno. Já foram realizadas oficinas
sobre utilização de fontes documentais, sobre gênero, sobre música e história, entre
outras. O Pibid também apoiou a participação de mais de 10 equipes na Olimpíada
Nacional de História (2015) e está desenvolvendo (ou mantendo) memoriais escolares em
cada uma das quatro escolas. Atividades de formação contínua (palestras, oficinas, rodas
de conversa) são oferecidas em conjunto com o Laboratório de Ensino de História e
Educação (Lhiste – Faced), o Mestrado Profissional em História (ProfHist – UFRGS) e o
Programa de Educação Patrimonial do Arquivo Público do Rio Grande do Sul, além de
parcerias com outros subprojetos do Pibid. Todas as atividades passam por um processo
de reflexão posterior, sendo que algumas resultam em produções científicas dos bolsistas,
quase sempre partilhadas com supervisores e coordenadores. O principal desafio deste
subprojeto é a construção de novos laços entre as especificidades do ensino de história e
as reflexões propostas pela teoria e metodologia da história. Nas reuniões de trabalho e
estudo de toda a equipe, tal problemática é tematizada e debatida, com o objetivo de
melhor compreender o que fazemos quando ensinamos história em espaços escolares e
que saberes mobilizamos, de forma a tornar nossas práticas coerentes com nossas
perspectivas teóricas e políticas.
Palavras-chave: Formação de professores de História. Ensino de História. Pibid.

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PIBID – DIVERSIDADE: PRÁTICAS E APRENDIZAGEM


ARAUJO, Géssica;
GONÇALVES, Cleidimara;
KAILER, Daniela;
SILVA, Julio César da;
MENDES Marcos Roberto;
DOMINGUES, Rozilda Aparecida;
VANZELLER Wanderson Gonçalves;
ALGERI Sandra Helena Zys
No inicio do ano de 2015, os acadêmicos da Universidade Federal da Fronteira Sul –
campus Laranjeiras do Sul (UFFS) deram continuidade às atividades do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência para a Diversidade (PIBID
DIVERSIDADE). O Programa tem como objetivo o aperfeiçoamento da formação inicial
de professores para o exercício da docência nas escolas indígenas e do campo. As
atividades se concentraram no Colégio Estadual do Campo Joaquim Nasário Ribeiro
(CECJNR) e juntamente com a professora supervisora, os bolsistas foram inseridos em
sala de aula, para o reconhecimento das turmas a serem trabalhadas. A disciplina
ministrada pela professora supervisora é a Matemática, e os alunos apresentaram certas
dificuldades. Nosso objetivo é a interação com os alunos em sala de aula por meio de
atividades práticas para seu melhor desempenho. A partir das dificuldades apresentadas
pelos alunos, procuramos utilizar práticas lúdicas, para uma melhor compreensão dos
conteúdos. Também realizamos oficinas, aplicadas no sétimo e oitavo ano, de acordo com
os temas que cada turma estuda. Sendo que a cada oficina ministrada nós, bolsistas,
auxiliamos na sua realização, de maneira que todos interajam, para a realização das
atividades propostas. Dessa forma o auxílio dos bolsistas se direciona ao grupo como um
todo. Também realizamos atividades de temas transversais, algumas dessas atividades são
restritas apenas à turma e, outras são para toda a comunidade escolar. Com o término das
atividades propostas, a supervisora apontou uma pequena melhora na compreensão e
absorção dos temas, devido às grandes dificuldades encontradas nas turmas. Com relação
às palestras (apresentadas nas oficinas) os temas abordados sempre são de grande valia,
pois contribuem para o aprendizado e para a formação de opinião dos alunos. Portanto
nota-se o quanto são importantes os programas de iniciação à docência, pois permitem a
observação da realidade e as dificuldades apresentadas por cada turma em diferentes
escolas, prepara-nos, enquanto futuros professores, para atuar com diferentes realidades,
sendo possível desta maneira propor atividades diferenciadas para que dificuldades
possam ser superadas.
Palavras-chave: Oficina. Temas. Professora. Alunos

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PIBID – O PATRIMôNIO HISTÓRICO E CULTURAL DE SÃO BORJA: EM


BUSCA DE NOVOS SIGNIFICADOS E SIMBOLOGIAS
PIRES, Lilian Simone Souza
SANTOS, Lia Machado dos
ACOSTA, Lucas Giovan Gomes
FERREIRA, Rietiele
BALBUENO, Andreia
VASQUES, José Luciano Gattiboni
PANIÁGUA, Edson Romário Monteiro
O presente trabalho objetiva descrever o projeto “Patrimônio Histórico Cultural de São
Borja: Em busca de novos significados e simbologias” que está sendo desenvolvido no
Instituto Estadual Padre Francisco Garcia; com alunos do 8º Ano do Ensino Fundamental
Integral. O projeto é parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência –
PIBID – que visa estabelecer uma ponte entre escola e universidade. O PIBID aplica-se
na Universidade Federal do Pampa – Unipampa - campus São Borja desde 2014, o
subprojeto de História neste ano 2015, tem como tema central a Educação Patrimonial. O
projeto em andamento na escola vislumbra construir um inventário por meio de pesquisa
participante com levantamento e coleta de dados pelos alunos e bolsistas usufruindo de
todas as fontes históricas possíveis, internet, livros, revistas entrevistas com familiares e
comunidade escolar, bem como visitas as estruturas da universidade, museus, sítios
arqueológicos e manifestações culturais. O grupo de 28 alunos e cinco bolsistas dividiu-
se em subgrupos para o desenvolvimento das pesquisas que sefundamentam na
classificação das categorias patrimoniais definidas pelo IPHAN – Instituto do Patrimônio
Artístico e Cultural Nacional. Nesta dinâmica buscam identificar as referências culturais
presentes nas celebrações, conjuntos arquitetônicos, objetos, saberes, lugares e formas de
expressão da cidade. Essas categorias estão presentes no município de São Borja de
diferentes formas e constituem o patrimônio histórico material e imaterial, porém na sua
maioria não possuem o reconhecimento legal dos órgãos responsáveis que garanta a sua
manutenção e preservação. Utilizando-se da abordagem quantitativa em pesquisas de
campo e documentais, criam-se situações de aprendizagem sobre o processo histórico
cultural, seus produtos e manifestações na atualidade. Consideramos os breves resultados
alcançados ainda no início do terceiro trimestre do calendário escolar, como positivos,
pois é de extrema importância o despertar desses jovens cuja faixa etária fica entre 13 a
15 anos, para o interesse em questões históricas, pois o entendimento atribui significados
culturais as ações cotidianas, dando sentido às suas relações pessoais e interações com o
mundo que os rodeia. O Projeto “Patrimônio Histórico Cultural de São Borja: Em busca
de novos significados e simbologias” vem promovendo o reconhecimento histórico e por
consequência a disseminação valorativa dos bens patrimoniais e sua preservação
atingindo a comunidade escolar com os alunos da educação básica diretamente
envolvidos. Conta ainda com a colaboração de diferentes profissionais: professores e
funcionários da escola, graduados, técnicos e bolsistas da Universidade como também
alcança o âmbito familiar através dos relatos experiências proporcionadas pelo Pibid tanto
dos alunos quantos dos membros da família.
Palavras-chave: São Borja. Patrimônio Histórico e Cultural. Ensino Fundamental
Integral.

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PIBID COMO FERRAMENTA PARA FORMAÇÃO CONTINUADA DE


PROFESSORES
Ester Vellar Krause
estervellar@gmail.com
O exercício da docência está muito além da formação em nível superior, pois parece ser
um processo de agregação de um conjunto de elementos exteriores ao sujeito e suas
histórias. A profissão de professor é desafiante, visto que as aulas nunca são totalmente
iguais; lidar com o outro é um elemento motivador da docência, o professor quando aceita
o diferente é predisposto à mudança, embora nem todos sejam capazes. Nesse sentido, a
educação tem importância fundamental para a vida humana e deve ser discutida por todos
os profissionais e cidadãos preocupados, de fato, com o avanço da sociedade. O PIBID
visa proporcionar ao acadêmico o contato com a escola básica, para que ele, a partir de
suas experiências, possa construir sua identidade profissional e aprofundar os estudos a
respeito da prática dos professores de profissão que atuam como supervisores desse
projeto. Esse conhecimento se dá a partir da compreensão de que essa prática é fruto dos
saberes produzidos por outros indivíduos, mas principalmente, dos saberes produzidos e
mobilizados pelos próprios professores enquanto sujeitos sociais. O processo de
constituição do profissional professor não se restringe ao presente. Isso significa aceitar
que as fontes de aquisição dos saberes dos professores se referem igualmente às
experiências do presente e as do passado e que conhecimentos adquiridos no contexto da
sua vida pessoal e familiar, assim como em toda a sua trajetória escolar, também são
decisivos na constituição de sua identidade profissional, justificando, portanto, a
característica temporal dos saberes dos professores. O convívio com os colegas é muito
importante, porque podem ajudar o professor novato com conselhos, motivação e relatos
das próprias experiências. Diante disto objetiva-se levar os acadêmicos para o convívio
escolar, para uma troca de experiências entre o visto na academia e o andamento no
cotidiano escolar. Para tanto este trabalho visa mostrar o trabalho de interação dos
envolvidos em eventos e demonstrar os andamentos dos processos educacionais para a
CAPES. Segue uma metodologia baseada na pesquisa ação e espera-se verificar a efetiva
contribuição para o desenvolvimento de novas perspectivas na educação continuada,
baseado na interação de sujeitos em formação e sujeitos em atuação.
Palavras-chave: PIBID. Formação de professores. Educação para professores.

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PIBID DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS/UNESPAR/CAMPUS PARANAVAÍ:


UM EXEMPLO DE SUCESSO NO COLEGIO ESTADUAL SILVIO VIDAL - ENSINO
FUNDAMENTAL E MÉDIO, PR.
GARCIA, Sueli
Mendes;
OLIVEIRA, João
Arthur dos Santos;
PIRES, Marilene
Mieko Yamamoto;
NAGASHIMA,
Lucila Akiko;
ZANATTA,
Shalimar Calegari.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, da Universidade Estadual do
Paraná (UNESPAR), Campus de Paranavaí, tem no Curso de Ciências Biológicas o
subprojeto “Articulação entre teoria e prática para a formação de professores de
Ciências/Biologia” e é desenvolvido com os alunos do Ensino Fundamental e Médio em
quatro colégios de Paranavaí- Pr. Os bolsistas de iniciação à docência ministram suas
aulas priorizando as atividades práticas e experimentais selecionadas seguindo os
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN, 1998) e a matriz curricular do estado do Paraná
(2012). Neste sentido, o objetivo deste trabalho apresentar a experiência de intervenção
realizada pelo programa PIBID subárea de Ciências Biológicas, UNESPAR/campus
Paranavaí, nos anos de 2012 a 2015, no Colégio Estadual Silvio Vidal - Ensino
Fundamental e Médio. Os dados foram obtidos através da análise dos relatórios, portfólios
e trabalhos apresentados em eventos científicos. Encontramos que durante esses 04
(quatro) anos, participaram 59 (cinquenta e nove) alunos do Ensino Fundamental, 628
(seiscentos e vinte e oito) alunos do Ensino Médio, 24 (vinte e quatro) acadêmicos
bolsistas, 3 (três) coordenadoras e 1 (uma) supervisora. Foram realizadas reuniões
semanais de planejamento. As intervenções ocorreram nas turmas de 6º ao 9º ano do
Ensino Fundamental e de 1ª a 3ª Série do Ensino Médio. No ano de 2012, os conteúdos
foram ministrados em forma de oficina em sala de aula. A partir do ano de 2013, os
conteúdos foram ministrados no laboratório de Ciências do colégio em sistema de rodízio
onde os alunos de cada sala são divididos em dois grupos (laboratório e sala de aula). A
direção da escola sempre participou do programa, incentivando e proporcionando
condições para que tanto os alunos como os acadêmicos pudessem ter maximizado suas
potencialidades. Concluímos que esta forma de intervenção garante ao acadêmico uma
vivência no cotidiano escolar contribuindo assim para sua formação e futura atuação
docente.
Palavras-chave: Parâmetros curriculares. Cotidiano escolar. PIBID.

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PIBID DE INGLÊS IFPR/PALMAS: LABORATÓRIO AUDIOVISUAL DE ESTUDOS


DO DISCURSO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

PORTELA, Debora;
CONCEIÇÃO, Kátia Cilene S.S.
Este trabalho é parte do projeto de criação de um documentário para registro audiovisual das
atividades propostas pelo Subprojeto PIBID de Inglês do Instituto Federal do Paraná, Campus
Palmas. A proposta destaca as ações dos dez bolsistas do projeto tanto nas atividades de
orientação e planejamento, quanto na atuação nas escolas onde o subprojeto de inglês foi aplicado.
Para a realização do trabalho na escola, foram gravadas entrevistas em vídeo com alguns dos
representantes de cada setor das escolas onde o PIBID atua como, por exemplo, diretora,
secretários, professores de língua inglesa, estudantes, coordenadores pedagógicos, merendeiras e
responsáveis pelos serviços gerais. O conteúdo das entrevistas compôs-se por questões relativas
ao ambiente escolar e as atribuições destes profissionais dentro da escola. Por meio destes
registros visuais e das transcrições orais das entrevistas, os bolsistas foram orientados no trabalho
de análise dos discursos que permeiam os entendimentos sobre educação dos diferentes grupos
representados. Dentre as várias possibilidades a serem analisadas à luz da teoria bakhtiniana de
análise do discurso, este trabalho tem como foco investigar as percepções que o professor de
Língua Inglesa tem sobre sua prática pedagógica, suas concepções sobre método, metodologia e
abordagem em sala de aula, veiculadas em seu discurso. O objetivo consiste em refletir sobre os
encontros e desencontros causados por estes diferentes discursos e como eles relacionam-se
diretamente com o aluno em sua aprendizagem em sala de aula. Os resultados destas reflexões
têm sido fundamentais para tomadas de decisões no planejamento de intervenções em sala de aula
pelos bolsistas do PIBID de inglês do IFPR-Palmas.
Palavras-chave: Documentário. PIBID de Inglês/CAPES. Prática pedagógica. Análise do
discurso.

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PIBID DE LICENCIATURA EM ARTES VISUAIS: EXPERIÊNCIAS NA


INTERVENÇÃO E NA RELAÇÃO DA OBRA” GUERNICA” E O DIA 29 DE
ABRIL DE 2015
Danilo Miguel Panonceli
Este trabalho tem por objetivo apresentar experiências vivenciadas na intervenção dos
Bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) do curso
de Licenciatura em Artes Visuais da Universidade Estadual de Ponta Grossa-PR, junto ao
Colégio Estadual Medalha Milagrosa, Relativo ao conteúdo do Cubismo. Dada a teoria
pela professora supervisora Andreia Wolinski, os bolsistas que atuam na escola fizeram
a atividade prática. Como as observações são feitas em duplas, a intervenção ocorreu nas
salas que observam, e cada dupla planejou e organizou a atividade referente ao tema. O
Cubismo segundo Proença (2000) originou-se nas obras de Cézanne, para quem as formas
da natureza deveriam ser representadas na pintura como se fossem esferas, cilindros e
cones. Este movimento teve duas tendências, o cubismo sintético, também chamado de
colagem, vários elementos eram colados na tela, para transmitir sensações táteis ao
expectador. E o cubismo analítico que tinha como principal objetivo a representação de
todos os lados de um objeto, chegando quase na abstração (PROENÇA) Vários artistas
importantes fizeram parte deste movimento, entre eles Cezanne, Braque, e Pablo Picasso,
o que mais se destacou com a obra Guernica, A proposta da atividade prática foi inspirada
na obra Guernica de Pablo Picasso, a qual retrata o terror da Guerra Civil espanhola,
quando aviões alemães bombardearam a cidade de Guernica, em 26 de abril de 1937.
Saliente-se que a obra apresenta diversos elementos que estudados em sala de aula.
Primeiramente a composição em relação ao Cubismo, buscando a geometrização e
descaracterização das formas. Segundo, os elementos significativos como: olho com uma
lâmpada, que denota o olhar de Deus para com o acontecimento, o touro simboliza as
touradas espanholas, o cavalo que remete aos soldados atacando a multidão sem
racionalidade e sentimento, entre outros.Partindo da explicação dos elementos
compositivos da obra, cada grupo fez uma releitura representando o “massacre do dia 29
de abril”, assim nomeado pela imprensa. Onde os professores e servidores estaduais do
Paraná que protestavam pacificamente por melhores condições de trabalho e fator
previdenciário, foram atacados pelos militares de tal forma que remete à representação da
obra de Picasso. A pintura foi feita em papel tamanho A3, com tinta nanquime
monocromático. Podemos concluir ao ver as pinturas dos alunos, a assimilação do
conteúdo Cubismo, assim como, a presença de senso crítico e criativo nas releituras. Para
o Bolsista do PIBID, as intervenções fazem parte do crescimento e fortificação da
formação docente, já que possibilita a interação da universidade com o contexto escolar.
Neste caso, a atividade propiciou conhecer a visão dos alunos perante a realidade do
professor, além de detectar a sua própria realidade.

Palavras-chave: Ensino. Experiências. Artes Visuais.

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PIBID DIVERSIDADE E A FORMAÇÃO DOCENTE NUMA ESCOLA


INDÍGENA
Adair Pacifico
Cleberson Cristiano Lemes da Silva
Clarice Mendes
Jessica de Oliveira
Priscila Neris
Silmara dos Santos
Silvia Maria Alves de Almeida
Valdir Belino
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência para a Diversidade - PIBID
Diversidade, financiado e supervisionado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de
Nível Superior (Capes), fundação do Ministério da Educação (MEC), foi aprovado em 2013 na
Universidade Comunitária da Região de Chapecó - Unochapecó e iniciou sua proposta em 2014,
em duas escolas indígenas que ficam localizadas no Oeste de Santa Catarina. O relato dessa
experiência refere-se ao trabalho dos estudantes pibidianos em uma escola localizada na Terra
Indígena Xapecó, em Ipuaçu (SC). A proposta buscou inicialmente conhecer e analisar os
documentos que tratam das escolas indígenas e formação do professor indígena; reconhecer o
contexto da escola e da comunidade, a proposta pedagógica trabalhada, suas metas, objetivos,
ações e a especificidade da cultura no currículo escolar; participar das atividades desenvolvidas
em sala de aula e contribuir nas orientações didáticas, metodológicas e de organização do
currículo indígena. Para o reconhecimento da realidade da escola nos utilizamos de observação
participante, de entrevistas com professores, leitura do Projeto Político Pedagógico. Partimos
também para elaboração de materiais didáticos, jogos educativos que incentivam a escrita, a
ortografia e a interpretação de textos. Cada estudante pibidiano acompanha uma turma,
contribuindo com o processo ensino e aprendizagem em sala de aula e fora de sala. Para registro
fazemos uso de diário de campo, seguido de relatório. O programa que possibilita desenvolver a
prática de sala de aula é muito importante, tivemos a oportunidade de conhecer a escola, os alunos
e a comunidade com mais propriedade em relação a nossa cultura. Conhecemos também as
dificuldades que os professores enfrentam no dia a dia com as turmas, o que se pode fazer para
melhorar e que recursos podemos utilizar para as atividades. Durante o projeto fizemos vários
materiais didáticos, que são utilizados em sala de aula com os alunos, foi pensado na comunidade
e na aprendizagem dos alunos. A experiência em estar em sala de aula a primeira vez é assustador,
pensamos, será que vamos dar conta? mas com o passar dos dias acabamos nos envolvendo e nos
entregando cada vez mais ao ver os resultados. As crianças acabaram se sentindo a vontade,
confiando em nosso trabalho ao ponto de perguntar: "Quando você vem de novo professora?" E
o mais importante, ser chamado de professor, sem estar presente o tempo todo com eles, é muito
bom e gratificante. Estar nesse projeto possibilitou uma visão muito ampla tanto na escola como
também da nossa comunidade. Está sendo uma experiência significativa e inovadora participar
do PIBID Diversidade, porque nós ficamos muito próximos dos alunos e estes acabam nos
acolhendo como professores deles também e trabalhar e conhecer melhor nossa comunidade
indígena é uma experiência que ajudará o nosso povo para que eles não possam perder a nossa
cultura, costumes e o mais importante a nossa língua.
Palavras-chave: PIBID Diversidade. Formação docente. Cultura indígena

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PIBID DIVERSIDADE: "ALEGRIA NO OLHAR"


Adriane da Veiga
Jessica Aparecida Rodrigues
Neusa de Fátima Rodrigues
Silvia Maria Alves de Almeida
Janete da Veiga
O PIBID Diversidade se propõe a realizar uma proposta que vise ressignificar os processos de
ensino e aprendizagem na escola, por meio dos estudanets que fazem parte do PIBID, a atividade
denominada "Alegria no olhar" - "Jag nẽ ve kỹ Jag mré mỹ sẽr", foi uma das ações que aconteceu
no mês de julho de 2015, na Escola Fenno Terra Indígena Toldo Chimbangue, com crianças dos
anos iniciais, estudantes pibidianas e professores da escola. A escolha pelo nome da atividade se
deu devido a alegria que as crianças demonstraram, quando souberam que passariam uma noite
na escola com amigos e colegas. A atividade aconteceu na escola no período noturno. As crianças
participaram de várias situações de aprendizagem e vivências, numa noite que denominamos
como a noite do "soninho". A proposta buscou promover espaços de interação entre as crianças e
sua cultura, ressignificando brinquedos e brincadeiras indígenas; possibilitar às crianças
momentos lúdicos e de construção de autonomia e vivenciar experiências e saberes sem a
presença de familiares, no acompanhamento de professores e estudantes do PIBID. A atividade
foi planejada por estudantes, coordenadores do PIBID, professores e coordenação pedagógica da
escola. Inicialmente organizamos a recepção das crianças, as atividades, o cardápio, a produção
de brinquedos e brincadeiras, a seleção do filme e a hora de dormir. Após foram enviados os
convites, para que os pais dessem autorização, também houve uma visita as famílias para expor a
proposta. As famílias levaram as crianças para a escola, algumas delas ficaram um pouco
preocupadas, pois era a primeira vez longe dos filhos, algumas crianças não participaram da
atividade, porque muitas famílias sentiram-se inseguras em deixar as crianças a noite toda na
escola. Para as crianças que participaram era tudo novo, elas ficaram muito felizes, porque nunca
tinha participado de um evento como esse, em que elas puderem ouvir histórias, assistir filmes,
ficar com seus amigos e fazer amizades, produzir brinquedos e brincar. A ausência dos pais para
as crianças foi muito tranquilo, elas não solicitaram para ir para casa. A participação de todos os
professores e pibidianas foi importante para a efetivação da proposta, todos gostaram e apoiaram
a ideia do evento. A noite as crianças brincaram, interagiram, vivenciaram momentos
significativos com o grupo e com questões da nossa cultura. Para nós foi uma experiência muito
importante, pois contribuiu na formação de nossa profissão, possibilitando a construção de
habilidades e capacidades que são necessárias a docência.
Palavras-chave: Criança. Cultura indígena. Alegria no olhar.

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PIBID DIVERSIDADE: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA NA ESCOLA


INDÍGENA DE EDUCAÇÃO BÁSICA CACIQUE VANHKRE
Daniele Simoneti
Jaison Ferreira
Elielson Belino
Arilson de Oliveira Belem
Odair Victor dos Santos
Joel de Oliveira
Suzana Neres
Andreia Francisco
O presente resumo objetiva relatar uma experiência desenvolvida e vivenciada por estudantes
indígenas do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Comunitária da
Região de Chapecó – UNOCHAPECÓ, participantes do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – Pibid Diversidade, junto à EIEB Cacique Vanhkre, na Terra Indígena
Xapecó, município de Ipuaçu, SC. Buscando atender ao objetivo do Programa de
aperfeiçoamento da formação inicial de professores indígenas para o exercício da docência
desenvolveu-se atividades que tinham como base o estudo dos Temas Transversais presentes
no Referencial Curricular Nacional para as Escolas Indígenas - RCNE/Indígena (Brasil,
1998), aliando com a discussão sobre as Tecnologias da Informação e Comunicação – TICs.
No primeiro momento, a proposta metodológica constituiu na leitura, debate e a
sistematização dos temas transversais (terra e conservação da biodiversidade; auto-
sustentação; direitos, lutas e movimentos; ética indígena; pluralidade cultural; saúde e
educação) posteriormente socializadas em seminários. No segundo momento da atividade foi
exibido o documentário Ilha das Flores (1989) de Jorge Furtado. A escolha do documentário
se deu pela aproximação das temáticas presentes no documentário com os seis eixos que
compõem os temas transversais. Num terceiro momento, foi oportunizado aos
estudantes/bolsistas, corpo docente e técnicos da Escola uma oficina de capacitação sobre o
uso das tecnologias utilizando o programa movie maker e seus recursos (edição, inserção de
imagens e fotografias, trilha sonora, entre outros). A atividade aconteceu na própria escola,
com duração de quatro horas e foi desenvolvida por um docente da UNOCHAPECÓ. Outra
atividade ofertada aos estudantes/bolsistas foi uma oficina sobre fotografia, com um
profissional capacitado da instituição, contando com oito horas de duração. Na sequência, os
estudantes/bolsistas produziram seus próprios documentários abordando os temas
transversais através de diferentes abordagens: o uso das ervas medicinais na comunidade, as
questões relativas à água (riachos, fontes, mata ciliar), artesanato indígena, festas típicas e
aspectos culturais. O passo seguinte foi de articular junto à Escola uma atividade a ser
desenvolvida pelos estudantes/bolsistas com os estudantes indígenas da unidade escolar.
Assim, a partir do tema ‘Biodiversidade na terra indígena’ organizaram-se atividades com os
estudantes do ensino médio. Foram apresentados o documentário ‘Ilha das Flores’ e os
documentários produzidos por eles a partir das oficinas e também slides sobre os temas
transversais, dialogando sempre com a turma. Após esta etapa, os estudantes foram divididos
em pequenos grupos e passaram a registrar a biodiversidade na área indígena através de
diferentes meios: fotografia, poesia, desenhos e produções textuais. Todas as atividades foram
desenvolvidas com orientação dos estudantes/bolsistas e o encerramento das ações se deu
com uma mostra dos trabalhos desenvolvidos pelos estudantes da escola e a exibição de um
documentário elaborado pelos estudantes/bolsistas relatando a atividade. A atividade
oportunizou aos estudantes o contato com a docência e desenvolveu a autonomia,
responsabilidade e comprometimento. Possibilitou novas aprendizagens a partir das oficinas.

Palavras-chave: Sequência didática. Educação Intercultural Indígena. Formação de


professores.

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PIBID DIVERSIDADE: UMA PERSPECTIVA INTERDISCIPLINAR NA CASA


FAMILIAR RURAL
Denise Fatima de Souza da Silva
Denize Almeida da Silva
Denyse de Souza
Fernanda de Souza Muller
Juliana Recheta
Lenir Salette Zanotto
Ricardo Key Yamazaki
Volnei Polidoro
O Curso de Graduação Interdisciplinar em Educação do Campo, Licenciatura, oferece
formação nas Ciências Naturais e Matemática e Ciências Agrárias. Deste modo vinculou-
se ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência para a Diversidade –
PIBID Diversidade, tendo como intuito o aprimoramento da formação inicial de docentes
nas escolas indígenas e do campo nestas áreas do conhecimento. O projeto conta com o
apoio financeiro da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior
(Capes), abrangendo cerca de 60 bolsistas, distribuídos em 6 escolas. Apesar de
contemplar subprojetos diferentes, as atividades desenvolvidas são planejadas em
conjunto, e estas são diferenciadas com relação ao espaço e realidade de cada escola assim
como a comunidade em que a mesma situa-se. Na Casa Familiar Rural – CFR – do
município de Rio Bonito do Iguaçu está contemplado o subprojeto de Biologia e esta
possui um Plano de Formação onde estão programados os temas (assuntos) de estudo
integrando as disciplinas da Educação Técnica e Educação Geral, temas estes sugeridos
pelos pais, através da pesquisa participativa. Também possui algumas características
especificas, tendo como base a Pedagogia da Alternância, que emprega uma metodologia
baseada no conhecimento que o aluno traz consigo e as suas maiores necessidades e
anseios relacionados ao campo e a sua trajetória de vida. Em uma pequena área da CFR
foi construído um relógio biológico do corpo humano, projeto elaborado pela professora
de biologia. O relógio biológico trata-se de um local em que são cultivadas plantas
medicinais utilizadas em tratamentos homeopáticos, sendo que as mesmas estão divididas
em compartimentos correspondentes a determinado órgão do corpo humano. Diante disso
o estudo traz como objetivo a realização de uma pesquisa bibliográfica que visa avaliar a
viabilidade da utilização, desse espaço fitoterápico como material interdisciplinar
pedagógico. Evidenciou-se que por meio das plantas medicinais é possível trabalhar com,
diferenciação celular (vegetal e animal), elementos minerais do solo, componentes
químicos e biológicos, processos extrativos de plantas medicinais tais como, difusão,
diluição, fatores cinéticos de reação (temperatura, tempo de aquecimento, superfície de
contato, natureza do reagente), potencial hídrico, pressão de vapor, pressão osmótica,
geometria (gráficos, circunferência, simetria e rotação da mandala) entre outros. Com
base na pesquisa realizada, artigos mostraram que é possível desenvolver vários conceitos
interdisciplinares a partir do tema “Plantas Medicinais” de forma integrada, utilizando-se
de atividades práticas que auxiliem para uma melhor compreensão dos conteúdos
abordados pelos professores e a importância destes conteúdos não serem fragmentados.
Palavras-chave: Relógio biológico. Plantas medicinais. Integração. Áreas do
conhecimento.

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PIBID E EJA: COMPARTILHANDO SABERES


PERUZO, Chaiana de Oliveira
LUZ, Alessandro César
GOMES, PatricK
CONCEIÇÃO, Kátia Cilene Silva Santos
Este trabalho visa apresentar e relatar as experiências de ensino de Língua Inglesa dos bolsistas
do subprojeto PIBID/Inglês - Campus Palmas-PR, a partir do trabalho com oficinas culturais,
organizadas pelos bolsistas, orientadas pela coordenadora e acompanhadas pela professora
supervisora do projeto. As oficinas de língua inglesa foram trabalhadas com alunos do ensino
regular e de Jovens e Adultos- EJA. O objetivo desta apresentação, todavia, consiste em socializar
como as atividades propostas tornaram-se significativas, principalmente para os alunos do EJA,
por serem alunos que pararam de estudar por um longo período e que talvez não tenham tido
oportunidades de contato com o idioma. Por esta característica deste público, são muitas as
conclusões sobre seus níveis de motivação e efetiva aprendizagem de uma língua estrangeira.
Segundo o pesquisador norte-americano, David Ausubel,” quanto mais sabemos, mais
aprendemos”, e essa foi exatamente a conclusão à qual chegamos com estes alunos com relação
às oficinas de língua inglesa, pois seu conhecimento de mundo possibilitou um cabedal de
relações essenciais para o aprendizado. Quanto mais conhecimentos demonstravam, mais saberes
eram compartilhados e assimilados, uma vez que os alunos mostraram-se motivados em estudar
a língua inglesa, mesmo que o foco da oficina não tenha sido no uso do idioma e sim em aspectos
culturais. O desenvolvimento das oficinas consistia em cinco encontros com ênfase em diferentes
aspectos de países da língua inglesa. As oficinas tinham as seguintes etapas: apresentação de cinco
países com falantes de língua inglesa; apresentação dos aspectos históricos e culturais de cada
país, com foco nos diferentes contextos de uso do idioma: língua materna, segunda língua e/ou
língua oficial; apresentação de curiosidades e das bandeiras dos países; confecção de bandeiras;
apresentação de aspectos da culinária de cada país. Todas as etapas trabalhadas foram
relacionadas com a cultura nacional brasileira, visando identificar as semelhanças e diferenças
com os países estudados. Assim, percebemos que a troca de saberes foi mútua e construtiva para
ambos, alunos e bolsistas, pois a abordagem interativa proposta nas oficinas permitiu romper com
estereótipos no que tange à aprendizagem desse grupo. Deste modo, o presente trabalho
descreverá com mais detalhes as atividades realizadas, os desafios encontrados pelos alunos para
desenvolverem as atividades e como, nós, bolsistas, obtivemos êxito ao preparamos e realizarmos
as oficinas, para que de maneira significativa os alunos correspondessem, além das nossas
expectativas.

Palavras-chave – Oficinas de Inglês. Formação docente. PIBID/Capes.

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PIBID E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: A FORMAÇÃO INICIAL COMO


SUBSÍDIO À FUTURA ATUAÇÃO.
Carine Dalsasso
Keli Cristina Calisto
Raquel da Silva Brochier
Tais Regina Freo
Luci Mary Duso Pacheco
Vildes Mulinari Gregolon
Este trabalho originou-se das leituras e discussões agregadas às práticas desenvolvidas pelo
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID). O estudo realizado tem
como objetivo proporcionar a compreensão de que o professor somente efetiva sua prática
docente, na medida em que amplia a consciência sobre a própria prática educativa, sendo
assim aponta-se de que valorizar o trabalho docente significa dotar os professores de
perspectivas que os ajudem a compreender os processos históricos, sociais, culturais, nos
quais exerce sua função. Neste sentido compreendemos que o PIBID vem a somar com a
formação inicial e contínua dos futuros professores, auxiliando na construção teórica e
prática. Sendo assim utilizou-se o método qualitativo e descritivo para o estudo do tema,
favorecendo o aprofundamento teórico do assunto abordado, assim relatando uma prática
realizada do PIBID. Interligando a teoria e a prática, compreendendo que o PIBID reforça
este essencial como uma contribuição, pensando nisso, o mesmo vem a desenvolver
atividades que contribuem para a formação docente assim realizamos práticas com alunos do
Curso Normal do Instituto Estadual de Educação 22 de maio. Diante disso desenvolvemos
uma gincana de fechamento das atividades do Curso, foi de suma importância o trabalho
desenvolvido pelas acadêmicas bolsistas, sendo que integrou os alunos participantes, a
metodologia utilizada para a gincana foi uso de atividades práticas de cunho pedagógico, com
reflexões havendo um diálogo e integração com os alunos envolvidos realizadas com grande
sucesso integrando-os, bem como possibilitando a ligação com a práxis, os assuntos
abordados eram compreendidos e assimilados com a prática pedagógica, fazendo com que a
aprendizagem fosse dinamizada entre o grupo, possibilitando o fortalecimento da pesquisa e
uma relação com a formação continuada, sempre atualizando-se , aperfeiçoando-se para poder
mudar quando é necessário. A construção da profissionalidade docente, por ser um espaço em
aberto, envolve uma gama de processos de ação e reflexão, trocas e interações os quais dão
forma ao compartilhamento de aprendizagens significativas ao constituir-se professor.
Imbricados nesta perspectiva, os objetivos do PIBID ao proporcionar a seus bolsistas uma
melhor e mais qualificada formação tende a auxiliar para a melhor qualidade profissional de
futuros professores.
Palavras chave: Formação Profissional, PIBID, Relação Teoria e Prática, Formação Inicial.

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PIBID EM AÇÃO: O ESTUDO DE CONCEITOS DAS CIÊNCIAS A PARTIR DOS


ALIMENTOS E SEUS RÓTULOS
Graciane Marchezan do Nascimento Lopes1
*Fabiane de Fátima Severo Santana2
*Andressa Farina Cogo Guglielmi3
Mariana Mafra Pinto4
Patricia Alves Fagundes5
Para ter uma vida saudável é fundamental manter uma alimentação equilibrada. Para tanto,
devemos buscar conhecimentos sobre os nutrientes e outras substâncias que compõem os
alimentos que costumamos consumir, assim como as ações destes no organismo. Uma
possibilidade é analisar a tabela nutricional que os alimentos industrializados possuem em seus
rótulos, esta traz informações sobre a constituição dos alimentos e sua fabricação. Por possuir
termos comuns em Ciências e ser algo presente no cotidiano dos alunos, a tabela pode ser usada
nas aulas como um recurso didático. Ao analisar estas tabelas nutricionais, pode-se perceber que
na constituição dos alimentos encontramos muitos produtos químicos que são adicionados a fim
de realçar o sabor e a cor do alimento e aumentar o seu prazo de validade. Ao comprarmos estes
alimentos, muitas vezes, não nos importamos em saber sobre sua constituição e fabricação. Os
pibidianos ao trabalharem e analisarem os alimentos e seus rótulos nas aulas de Ciências
possibilitaram aos alunos a oportunidade de refletirem sobre a qualidade dos alimentos que
consomem. Esta proposta de aula foi desenvolvida com alunos da oitava séries de uma escola
municipal na cidade de Alegrete. Onde os alunos pesquisaram e analisaram as tabelas nutricionais
dos alimentos, envolvendo-os com conceitos desenvolvidos em Ciências. As atividades propostas
envolveram, em um primeiro momento, uma pesquisa em que os estudantes responderam um
questionário sobre rótulos e alimentos. Assim, foi possível averiguar sobre o conhecimento do
tema pelos alunos, suas escolhas e preferências nutricionais. Este primeiro momento, possibilitou
a elaboração das próximas atividades. No decorrer das aulas houve a formação de grupos de
estudo. Cada grupo ficou responsável por coletar diferentes embalagens de produtos alimentares.
Na aula, os grupos selecionaram algumas embalagens, a fim de compararem sua composição.
Houve estudo da tabela nutricional. Os estudantes pesquisaram sobre a composição de alguns dos
alimentos selecionados. Após, cada grupo, relatou para a turma sobre a composição dos rótulos
escolhidos e sua pesquisa. Em algumas destas pesquisas, foi encontrado na composição do
alimento o nutriente amido. O que motivou a realização de uma experiência para identificação do
amido em alguns alimentos na aula seguinte. De acordo com os alimentos e as informações
nutricionais pesquisadas pelos grupos, foi organizada uma nova pesquisa onde cada grupo
selecionou alguns conceitos de Ciências para abordarem, relacionando-os com os rótulos de
alimentos e informações nutricionais. O projeto culminou em uma mostra de trabalhos na escola,
onde cada grupo preparou e construiu sua apresentação. O tema do projeto foi compartilhado com
outros alunos da escola, possibilitando um maior conhecimento sobre tabela nutricional, rótulos
e a constituição de alguns alimentos industrializados como refrigerantes, sucos em pó, pães e
biscoitos recheados. Assim, estimulou-se a leitura das embalagens dos alimentos. A realização do
projeto proporcionou uma apropriação do tema abordado e o compartilhamento deste com outros
alunos da escola. Alunos e pibidianos aprenderam com o projeto.
Palavras-chave: Rótulos de alimentos. Tabela nutricional. Alimentos.

1
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, gramarchezanlopes@hotmail.com
2
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, fabiane.stana@hotmail.com
3
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, andressaguglielmi@ymail.com
4
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, marianamafrapinto@outlook.com
5
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, patyfagunds@gmail.com

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PIBID FILOSOFIA UNIOESTE EM AÇÃO: Relato de experiência da


participação pibidiana no evento municipal ARTE NA PRAÇA na cidade de
Toledo/PR
CANDIDO. Cristiane Roberta Xavier
O presente trabalho tem o intuito de relatar a experiência vivenciada pelos acadêmicos
pertencentes ao PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo a Docência)
Filosofia da Unioeste, campus Toledo, vivenciada nos anos de 2014 e 2015 nas atividades
extracurriculares realizadas pela Secretaria de Cultura do município de Toledo,
intituladas de ARTE NA PRAÇA (em edições específicas). O ARTE NA PRAÇA é um
evento idealizado desde o final de 2013 no intuito de atrair as comunidades mais carentes
do município de Toledo ao âmbito da cultura e da diversidade que a mesma encerra.
Observa-se que conceitos amplamente destacados são trabalhados neste evento, como a
cidadania, cultura diversificada, respeito mútuo e educação. Para tanto, as atividades
realizadas abrangem as variadas áreas temáticas que englobam desde o esporte, artes
cênicas, apresentações culturais, musicais até as oficinas empreendedoras e intelectuais
(nas quais é de fundamental importância ressaltar a participação dos oficineiros do Pibid
Filosofia da Unioeste). Os acadêmicos(as) do PIBID Filosofia atuam em instituições
educacionais de ensino público do município, a saber, vem à tona o desenvolvimento das
atividades nos seguintes colégios: Colégio Estadual Senador Attílio Fontana e Colégio
Estadual Ayrton Senna da Silva (ambos da cidade de Toledo/PR). Este relato abrangerá
o trabalho realizado pelo PIBID Filosofia na 4ª e 5ª edição do ARTE NA PRAÇA,
vinculados, respectivamente, ao trabalho no Colégio Estadual Senador Attílio Fontana e
realizada no ginásio de esportes do colégio supracitado (23/08/2014); e da equipe que
atuou no Colégio Ayrton Senna da Silva e cuja atividade fora realizada na Praça João
Ramos, no Jardim São Francisco (21/03/2015). Em ambas as atividades, os bolsistas de
iniciação à docência em filosofia, trabalharam apresentando, de forma mediadora, alguns
pensadores mais comumente tratados no decorrer do curso, apontando, assim, modos de
como se pode traduzi-los no meio social em que estavam no momento presente. As
atividades relacionadas tiveram caráter dinâmico em que se destacou a apresentação
contextualizada dos pensadores em questão: Descartes (na 4ª edição do evento) e Platão,
Sartre, Merleau-Ponty, Heidegger (na 5ª edição). Nota-se que na 4ª edição do ARTE NA
PRAÇA houve a preocupação por parte dos pibidianos de apresentar a dualidade
defendida pelo método cartesiano. Já na 5ª edição do ARTE NA PRAÇA, optou-se
trabalhar com pensadores que abrangem mais o existencialismo por um viés

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fenomenológico, tendo em vista a necessidade de se “romper” com padrões estéticos


estereotipados entre os adolescentes, em que valores primordiais como o respeito perante
a alteridade é necessária e se faz imprescindível para o bom convívio em sociedade. É
fundamental ressaltar que as metodologias adotadas pelos pibidianos oficineiros que
atuaram nestas duas edições do ARTE NA PRAÇA, foram supervisionadas pelos
professores (que também compõem o Programa) de cada instituição de ensino já
mencionadas. Doravante, os detalhes pormenorizados de todas as atividades de tal evento
realizadas pelos oficineiros pibidianos serão descritas no relato que será apresentado de
forma oral no decorrer deste encontro.
Palavras-chave: PIBID. Filosofia. Arte na praça. Cidadania. Educação.

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PIBID GEOGRAFIA UFPEL: TERRITÓRIOS DO SABER DOCENTE


Bianca Sousa Barbosa
Gabriela Klering Dias
Liz Cristiane Dias
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) é um programa financiado
pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que atua com
jovens em formação e com professores da educação básica, trabalhando em parceria com escolas
públicas busca a valorização da educação e o aperfeiçoamento do profissional docente. Este
projeto tem como objetivo analisar como o PIBID na área de Geografia vem sendo estruturado,
organizado e desenvolvido no contexto brasileiro, a fim de avaliar as territorialidades criadas por
esses grupos e sua repercussão na formação do docente em Geografia. Para se alcançar os
objetivos propostos, avalia-se a base de registro desses grupos no site da CAPES, realizado o
acompanhamento dos registros de atividades dos PIBIDs em ambientes virtuais, analisadas as
publicações dos PIBIDs Geografia realizadas nos últimos anos no evento Nacional do PIBID e
entrevistada a comunidade acadêmica e escolar abrangida nas atividades, especificamente o
PIBID Geografia Ufpel, bem como acompanhados alguns egressos do programa para analisar a
auto-regulação de suas aprendizagens. Acredita-se que essa trajetória de pesquisa nos auxiliará a
estabelecer territorialidades específicas das práxis de cada grupo do PIBID Geografia distribuído
no Brasil. O plano de trabalho do PIBID Geografia/UFPel na construção da identidade docente
busca atender não só a proposta pedagógica do Curso de Licenciatura em Geografia, como
também o Projeto Institucional do PIBID UFPel, que compreende ações de formação,
disciplinares e interdisciplinares. Além do objetivo geral do Projeto Institucional PIBID/UFPel,
o objetivo central é de possibilitar ao licenciando em Geografia o aprofundamento e a ampliação
do conhecimento na sua área de atuação. Assim como fortalecer o conhecimento dos acadêmicos
em relação à teoria e a prática pedagógica através da interação com professores e colegas e a
convivência no cotidiano escolar. As diretrizes que orientam esse trabalho são os Parâmetros
Curriculares Nacionais de Geografia, os temas transversais, o Projeto Pedagógico do Curso de
Licenciatura em Geografia/UFPel, referenciais sobre a formação do professor, o currículo e o
ensino de Geografia.

Palavras-chave: PIBID. Geografia/UFPEL. Territorialidades

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PIBID GEOGRAFIA/UFPEL: A IMPORTÂNCIA DO PROGRAMA PARA


FORMAÇÃO DOCENTE NO ENSINO SUPERIOR.
Juliandersson Victoria
Alexandre, Liz Cristiane Dias
juliandersonvictoria@gmail.co
m; Liz.dias@yahoo.com.br
Universidade Federal de
Pelotas; Universidade Federal
de Pelotas
O seguinte relato aborda as experiências construídas via o Programa Institucional de
Bolsas de iniciação a docência (Pibid) do curso de licenciatura em Geografia da
Universidade Federal de Pelotas, que por sua vez dispõe de várias atividades
interdisciplinares realizadas em conjunto com outras licenciaturas da UFPel. Esses
projetos de aproximação nas escolas estaduais do município, e disciplinares com o grupo
Pibid Geografia da UFPel, dizem respeito a estudos referentes a educação, oficinas com
temáticas do curso de geografia, seminários realizados pelo Pibid, participação em
eventos e atividades de área dentro das escolas. Como metodologia deste trabalho foi
utilizada a narrativas das vivências deste processo em conjunto com o grupo Pibid
Geografia/UFPel, pois através da narração de etapas importantes na minha formação e
pontos importantes do projeto justifico a importância da divulgação deste relato. As
narrativas tem como objetivo evidenciar toda a importância do Pibid na formação de
professores, agregando a formação experiências com as escolas, professores e troca de
conhecimentos com as demais licenciaturas participantes. Neste processo vale destacar
os projetos interdisciplinares em conjunto com a demais licenciaturas da UFPel e
disciplinares na confecção de oficinas que trazem conceitos trabalhados na geografia em
conjunto com a demanda social observada nas escolas. O Pibid Geografia/UFPel tem
apresentado o resultado de suas atividades em diversos eventos científicos da
universidade em eventos em geral relacionados a área de geografia em outras
universidades do Estado e fora dele, e apresentação das oficinas itinerantes para os
professores da rede pública de ensino do município de Pelotas/RS. Estes momentos de
apresentação estão sendo de grande satisfação e aprendizagem, pois cada evento tem suas
particularidades e traz elementos críticos construtivos para que eu continue nos projetos,
aperfeiçoando cada vez mais meu desempenho relacionados a graduação e ao Pibid. Fica
claro que a experiência vivenciada no Pibid em paralelo com a graduação de uma
licenciatura constrói uma “carga” de experiências que ajudam na formação do
profissional da educação, preparando-o para atuação docente.

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Palavra-chave: Pibid. Geografia. Ufpel. Interdisciplinar. Educação.

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PIBID INTERDISCIPLINAR: REFLEXÕES SOBRE A ARTE DA DOCÊNCIA.


BAZONI, Jean Pierre;
CARLOS, Leonice
Leite; GIMENEZ,
Leticia Medeiros.
A interdisciplinaridade rompe com as práticas tradicionais, permitindo a interação, o
compartilhamento e o diálogo entre as disciplinas, buscando um caminho de ruptura com
a educação tradicional, a qual fragmenta os pensamentos. A interdisciplinaridade parte de
uma liberdade científica alicerçada com as áreas afins, inovando, criando, possibilitando
que o sujeito desenvolva a capacidade criativa de transformar a realidade histórica. Os
saberes interdisciplinares agregaram na formação do discente interação dos
conhecimentos, proporcionando uma visão abrangente, além da sua especificidade, pois
provoca o discente a rever suas práticas e a redescobrir seus talentos, devido à interação
dos conteúdos que se inter-relaciona. Nesse sentido, iniciou-se um novo projeto na
Universidade Estadual de Londrina, referente ao Programa de Instituição de Bolsa de
Iniciação à Docência, o PIBID Interdisciplinar, trabalhando com as áreas humanas e
biológicas, com as disciplinas de Geografia, Pedagogia, Artes, Música e Biologia, com a
contribuição de cada área afim. Cada disciplina precisa ser analisada não apenas no lugar
que ocupa na grade, mas nos saberes que a compõem, criando um elo dinâmico entre eles.
Neste sentido, desenvolvemos o projeto no Colégio Estadual Professor Paulo Freire em
Londrina, voltado à prática docente entre a Pedagogia e Geografia. Procuramos fazer
uma conexão entre as duas áreas afins, onde inter-relacionamos os conhecimentos
específicos, planejando, trocando ideais e promovendo integração a partir da
compreensão das múltiplas causas e fatores que intervém sobre a realidade de ambas as
disciplinas, movimentando entre o ensino superior e com o segundo ano noturno do
ensino médio. O projeto foi desenvolvido por meio de reuniões, discussões e pesquisas
para trabalhar o tema Atualidades, particularizando em Migração, usando todas as
linguagens necessárias para a constituição de seu conhecimento, além de artigos sobre o
tema. Acreditamos que o projeto representou um imenso ganho para a formação do
professor supervisor, para o aprendizado dos alunos na escola e para a qualidade da nossa
formação inicial. Ao aliar a teoria e a prática entre a universidade e a escola,
acrescentando ações integradas do ensino de pesquisa e extensão, prepara-se para os
desafios e impactos na formação docente e continuada na atualidade. Com o tema
migração cada aluno, através da leitura de diversos artigos e a interpretação de texto, pode
dar sua opinião ao que vem ocorrendo com os imigrantes no Brasil, ao final a proposta
culminou na elaboração de frases que representassem o olhar de cada aluno sobre o tema,
essas frases foram distribuídas pelo colégio e em espaços públicos, no intuito de acabar
ou minimizar os problemas de xenofobia onde quer que ela esteja presente.
PALAVRAS CHAVES: Interdisciplinaridade. Formação Docente. Atualidades.
Migrações. Interação.

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PIBID LETRAS PORTUGUÊS REAVIVANDO ESPAÇOS E LEITURA


Ana Carolina de Souza Nazaro
Andressa Regiane Gesser
Larissa Patricia Theiss
Luana Ewald
O PIBID - Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – é um programa a
nível nacional que oferece bolsas para acadêmicos dos cursos de licenciatura, professores
supervisores e coordenadores de área. Em Blumenau, SC, o programa integra a
Universidade Regional de Blumenau e escolas municipais, agindo com diferentes
subprojetos e áreas, inclusive o de Letras – Português. Dentro desse cenário, o objetivo
deste relato é socializar o projeto de letramento e incentivo à leitura, realizado com as
turmas do 6º e 9º ano do Ensino Fundamental II na Escola de Educação Básica Lothar
Krieck. Para tanto, reunimos dados de um questionário aplicado no início do projeto, a
fim de se conhecer os alunos e suas práticas de leitura, além das produções realizadas
pelos alunos e os diários reflexivos escritos a cada encontro com as turmas pelas três
bolsistas de Iniciação à Docência autoras deste relato. Foi diagnosticado, por meio do
questionário, que a comunidade carecia de contato com a leitura. Uma proposta de
produção inicial de uma narrativa também foi aplicada aos alunos e as bolsistas
constataram que estes tinham dificuldades no esquema narrativo, nos aspectos
gramaticais e estilísticos como ortografia, coesão, coerência e adequação ao gênero. A
partir do que revelam o diagnóstico e a produção inicial, desenvolveu-se o projeto visando
ampliar a competência linguística comunicativa (TRAVAGLIA, 2011) da turma por meio
de trabalhos realizados com narrativas de contos de terror e da obra literária “A culpa é
das estrelas” do autor John Green para: (i) proporcionar o contato real com a literatura;
(ii) criar situações em que os alunos ampliem os conhecimentos gramaticais e estilísticos:
coesão e coerência, variação linguística, ortografia, concordância, regência, colocação
pronominal, pronomes e verbos, através dos gêneros literários, e ampliação das
habilidades no que diz respeito à escrita de narrativas; (iii) explorar as especificidades da
escrita de contos de terror. Com o 6º ano em específico, buscou-se a conscientização e
inspiração na obra de John Green para a escrita de um musical, levando em consideração
questões sociais como a inclusão. Já com o 9º ano, a sequência didática se baseou na
apresentação de personagens marcantes nos contos de terror, bem como sua origem,
autores, releituras, entre outros. Como produto final do projeto, planejou-se reavivar o
espaço da biblioteca, onde os alunos do 9º ano apresentariam uma história de cada
personagem reescrita para o público infantil, em uma noite de Halloween. Para essa noite
cultural, também se planejou a apresentação do musical pelo 6º ano, bem como a mostra
de um caderno de palavras, o qual representaria a ampliação da ortografia das palavras da
produção inicial, assim como algumas palavras do livro em análise. As produções e
engajamento dos alunos no projeto sugerem que a realidade inicial vinculada à carência
de leitura literária transformou-se, permitindo que os alunos passassem a desenvolver
critérios estéticos para apreciação de obras literárias. Embora o projeto não tenha sido
finalizado, agregou conhecimento na prática docente das bolsistas que puderam agir como
incentivadoras à leitura no cotidiano escolar.

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Palavras-chave: PIBID. Letras- Português. Letramentos. Biblioteca. Incentivo à leitura.

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PIBID LETRAS/CAMPO MOURÃO: IMPACTOS NO TRIPÉ ENSINO,


PESQUISA E EXTENSÃO
Adriana Beloti1

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

Este trabalho discute a relação entre ensino, pesquisa e extensão no subprojeto PIBID de
Língua Portuguesa da Unespar/Campo Mourão. Nosso objetivo é analisar como esses três
eixos, de forma articulada, impactam no desenvolvimento das atividades e contribuem
para a formação inicial e continuada de professores, tendo como objeto específico de
análise a prática discursiva de escrita no processo de ensino e aprendizagem. Para tanto,
tomamos como aporte teórico a perspectiva enunciativo-discursiva e a concepção
dialógica de linguagem, dos trabalhos do Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2003;
BAKHTIN/VOLOCHINOV, 2006); o conceito de linguagem como processo de
interação, quando pensada nas práticas discursivas no processo de ensino e aprendizagem;
a concepção de escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABINSON, 1991); as
reflexões sobre revisão e reescrita, a partir de estudos de Menegassi (1998) e Ruiz (2010).
A Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1996) fundamenta a metodologia da pesquisa,
bem como as proposições da pesquisa-ação (THIOLLENT, 2005; TRIPP, 2005), devido
às reflexões teóricas e encaminhamentos metodológicos e práticos quanto à escrita junto
aos participantes. Diante dos registros coletados nas diversas ações do subprojeto, por
exemplo, nos grupos de estudos, nas práticas de escrita, revisão e reescrita e no
desenvolvimento de atividades para implementação nas escolas, observamos como o eixo
do ensino materializa-se no trabalho com a escrita, nos grupos de estudo e nas práticas de
produção textual; de que forma a pesquisa é desenvolvida, por meio dos trabalhos que
possibilitam a reflexão de cunho teórico-metodológico; em quais aspectos as atividades
nas escolas participantes do Programa constituem o eixo da extensão. Assim, tomamos
como critério de análise a estreita relação entre os eixos desse tripé e seus impactos na
formação do acadêmico, docente em formação inicial, e do professor supervisor, que
configura a formação continuada do PIBID, ao compreender como esses sujeitos
desenvolvem suas práticas atreladas ao ensino, à pesquisa e à extensão. Os resultados
apontam que, a partir desse tripé, as ações do subprojeto de Língua Portuguesa do
PIBID/Campo Mourão têm impactado no processo de formação inicial e continuada, cuja
demonstração dá-se pelas atividades desenvolvidas, considerando-se os principais
aspectos que se concretizam na prática de sala de aula.
Palavras-chaves: Ensino. Pesquisa. Extensão. PIBID.

1
Universidade Estadual do Paraná – Unespar – Campo Mourão, Letras, CAPES, dribeloti@gmail.com.

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PIBID MATEMÁTICA: UMA OPORTUNIDADE DE CRESCIMENTO


PROFISSIONAL
RODRIGUÊS, Michele Eugênia de Oliveira;
SANTOS, Elizandra Izidro dos;
SIGUENAS, Lorens Estevan Buriol
Este trabalho trata-se da experiência que o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID) proporcionou até agora em nosso curso, suas contribuições e o que mudou em
nossa visão sobre a docência. Iniciamos no PIBID, no primeiro semestre de 2014, quando
estávamos ingressando no terceiro semestre do curso. Não havíamos tido a experiência de estágio
e nenhum contato com a docência ainda, por isso não tínhamos ideia do que era ser professor na
prática, sabíamos apenas o que observávamos em nossos professores do Ensino Médio, e o que
os professores da graduação haviam relatado sobre as experiências que já haviam vivenciado.
Alguns dos objetivos do programa são: “elevar a qualidade da formação inicial de professores nos
cursos de licenciatura, promovendo a integração entre Educação Superior e Educação Básica;
inserir os licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes
oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas
docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem. Na profissão de professor todos imaginam ser
fácil e por isso fazem muitas críticas baseados no que observam sem ter ideia de tudo o que
professor passa para planejar uma simples uma aula e depois aplicá-la conforme o que planejou,
mas quando se está em frente a uma turma de alunos, no lugar do professor, é que começamos a
repensar sobre tudo aquilo que achávamos e ai é que mudamos totalmente nossa visão sobre o ser
professor. No PIBID tivemos a oportunidade de trabalhar principalmente com metodologias
diferenciadas como, por exemplo, a metodologia de jogos matemáticos quando pudemos observar
que há um maior interesse dos alunos em relação à Matemática que é tão temida. Quando
entramos no PIBID sem experiência alguma, tivemos a oportunidade de vivenciar um pouco da
rotina de uma sala de aula, como se portar em frente aos alunos, os desafios que surgem em sala
de aula e que ainda podem surgir, pois tivemos a oportunidade de ver que cada aluno tem suas
qualidades, e cada dia é um desafio diferente, por isso devemos sempre estar preparadas para o
imprevisível. Aprendemos também que uma aula bem planejada é importante, mas também
devemos nos preparar para mudar o plano e adaptá-lo, conforme as necessidades da turma. Hoje
estamos no sexto semestre do curso e passando pela experiência do Estágio Curricular
Supervisionado II, com toda a certeza estamos muito mais preparadas do que estaríamos, se não
tivéssemos vivenciado a experiência do PIBID, pois o programa propiciou muitas experiências
que foram e são muito válidas.
Palavras-chave: PIBID. Professor. Experiências.

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PIBID MÚSICA - E. E. B MATER DOLORUM –


ACUIDADE/EDUCAÇÃOMUSICAL POR MEIO DA PRÁTICA DE
BOOMWHACKERS
SANTO, Erickson Rodrigues do Espírito
Este artigo apresenta uma experiência real da utilização da educação musical, por meio
das ações do PIBID-Música/Unoesc-Capinzal, tendo como base a pesquisa bibliográfica
e o saber que trouxe ao meio escolar. Tal ponderação foi possível a partir da prática
vivenciada junto aos alunos do 5º ano, da E. E. B Mater Dolorum, da cidade de Capinzal-
SC, resultando no projeto “Acuidade/Educação Musical por meio da prática de
Boomwhackers”. Este projeto surgiu da necessidade de oferecer às crianças, uma
atividade que fosse além do currículo escolar, a partir de uma reflexão e análise do
universo escolar e dos caminhos que a educação musical por meio da percepção musical
abarcasse através da proposta pedagógica do PIBID, enquanto apoio à iniciação à
docência. O desenvolvimento da percepção auditiva é considerado como de fundamental
importância para o desempenho do aluno musicista, pois no meio musical, mais
especificamente da relação entre percepção e sentido auditivo, a audição é o principal
veículo utilizado para interagir e entender o ambiente sonoro. Nesse sentido o uso dos
boomwhackers para prática da acuidade musical vai ao encontro dos anseios da
comunidade escolar. O que são boomwhackers? São tubos coloridos de plástico, com
diferentes comprimentos e cores, esse sistema cromático é simples e permite identificar
com rapidez cada nota musical. Cada tubo corresponde uma nota musical, podendo ser
tocados individualmente ou em conjunto. Usam um sistema de notação musical através
das cores, a cada tubo afinado numa determinada nota corresponde uma cor, sendo a nota
A/Lá (Violeta), B/Si (Rosa), C/Dó (Vermelho), D/Ré ( Laranja), E/Mi (Amarelo), F/Fá
(Verde Claro) e G/ Sol (Verde Escuro).Como tocamos os boomwhackers? A produção
sonora dos boomwhackers ocorrem quando batemos um tubo no chão, no corpo ou em
qualquer outra superfície. Para produção musical tocam-se um tubo de cada vez,
encadeando uma nota após a outra formando a música proposta. Portanto, demonstra-se
aqui caminhos e possibilidades para a atuação do professor em sala de aula, usando os
boomwhackers e a acuidade musical da prática pedagógica musical com apoio do PIBID.
Palavras chave: Acuidade Musical. Boomwhackers. Iniciação musical.

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PIBID MÚSICA: LIMITES E POSSIBILIDADES NO CENÁRIO


EDUCACIONAL
Aline Dallazem
Este trabalho refere-se ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID), desenvolvido por bolsistas vinculados ao curso de Licenciatura em Música da
UNIPLAC, realizado em escolas municipais e estaduais, no período de julho de 2013 a
julho de 2015. O PIBID conta com o financiamento da Coordenação de Aperfeiçoamento
de Pessoal de Nível Superior (CAPES).O principal objetivo é desenvolver o processo de
intervenção na realidade educacional e oportunizar o conhecimento em educação musical
de forma lúdica e significativa. As intervenções são realizadas semanalmente em
diferentes períodos, sendo que os bolsistas foram distribuídos em duplas de trabalho. Para
alcançar os objetivos deste projeto, recorremos às seguintes estratégias pedagógicas:
apreciação musical, execução de peças por meio de canto, percussão corporal e alternativa
e composição. No projeto encontramos inúmeras possibilidades, mas também alguns
desafios. A área de Música ainda precisa se estabelecer no contexto escolar, sendo que
não existe no currículo a disciplina de Música, e sim de Artes, e na maioria das escolas,
as práticas musicais ocorrem de forma isolada, em projetos extracurriculares. No entanto,
o conteúdo música pode ser trabalhado dentro desta disciplina, e assim inserimos o
projeto PIBID Música na disciplina Artes em todas as escolas vinculadas. A cidade de
Lages passou a inserir a formação em Licenciatura em Música, nos editais de seleção para
professor de Artes, recentemente, assim são poucos os professores licenciados na área
que atuam nas escolas. Desta forma, as escolas que recebem o projeto não dispõem deste
profissional, e sim do licenciado em Artes Visuais. O desafio maior é articular as
atividades musicais com as plásticas, sendo que os supervisores das escolas não dominam
o conteúdo em música. E neste sentido, o papel da Coordenação de Área passa a ser
intensamente pedagógico, na construção de planos de aula, de pesquisa e construção de
materiais. O problema maior reside no fato de que os supervisores que estão diariamente
com os bolsistas, não conseguem contribuir efetivamente com o conhecimento para sua
formação específica, limitando-se à formação pedagógica, que é igualmente importante,
o que provoca certo distanciamento. Mesmo diante deste cenário, foi perceptível a
importância da vivência musical para as crianças e adolescentes, pois este contato
facilitou o processo de memorização, socialização e aprendizagem dos demais conteúdos
escolares e o aprendizado de elementos da música, como timbre, altura, intensidade,
percepção auditiva e percussão corporal, de uma forma lúdica. A intervenção oportunizou
aos alunos envolvidos, o acesso à educação musical considerando a sua realidade,
inserindo a música no ambiente escolar, desenvolvendo a percepção musical, a
criatividade, o senso crítico, a participação e a liberdade de expressão. Oportunizaram-se
condições de aprendizagem apropriadas para o processo de socialização e do trabalho em
grupo. Os principais autores que nortearam o trabalho foram Brito (2003), Loureiro
(2003), Penna (2013) e documentos legais norteadores da atividade no país e no estado
de Santa Catarina.
Palavras-chave: PIBID. Docência. Educação musical. Limites e possibilidades.

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PIBID Música: REPENSANDO A PRÁTICA DOCENTE A PARTIR DE


IMPRESSÕES DE ALUNOS DO 9º ANO
O presente trabalho tem como objetivo analisar as impressões de alunos de 9º ano do Ensino
Fundamental a respeito de aulas ministradas sobre o gênero musical Samba, desenvolvidas pelo
subprojeto de Música do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID de
uma universidade Estadual do Paraná. O texto reflete sobre a educação musical escolar e suas
possibilidades a partir da intervenção realizada, dando ênfase a comentários feitos pelos alunos
sobre as aulas ministradas. Os dados foram coletados por meio de textos produzidos pelos alunos
após o atendimento às aulas, nos quais expuseram suas opiniões sobre o que aprenderam, aspectos
positivos e negativos e o que poderia ter sido melhor. As aulas foram realizadas em duas turmas
de 9º ano e divididas em dois momentos: o primeiro para apresentar a história do gênero, suas
vertentes e proporcionar aos alunos a experiência de apreciação musical de algumas das principais
canções. Na segunda parte os alunos tiveram a oportunidade de uma prática musical, onde
aprenderam e executaram o ritmo do Samba, utilizando instrumentos de percussão típicos do
gênero. A partir das informações reveladas o presente trabalho discute os principais elementos
levantados pelos alunos. É abordada a importância de estar seguro e preparado para transmitir o
conteúdo programado, de forma que os alunos possam sentir o mesmo, aspecto que tem relação
direta com o planejamento da aula de Música. No trabalho realizado, o planejamento foi
desenvolvido previamente nas reuniões semanais do subprojeto. Para tanto, foi empregado um
modelo que continha os seguintes elementos: Objetivos; Conteúdos; Duração; Desenvolvimento;
Recursos; Avaliação e Referências. Também é discutida a metodologia empregada e sua avaliação
por parte dos alunos. A apreciação e prática musical mostraram-se fortes aliados da educação
musical nesse ponto. A diversidade de gosto musical na sala de aula é outro assunto apresentado.
A análise dos dados mostra que o feedback dos alunos das escolas é um importante recurso de
auto avaliação dos bolsistas, o qual possibilita repensar a prática docente, o que manter e o que
mudar. Dessa forma podemos saber dos alunos qual a melhor forma de aprendizado, aproximando
o objetivo do professor em suas aulas dos objetivos dos alunos, sem perder de vista os objetivos
da educação musical escolar.

Palavras-chave: PIBID. Música. Alunos. Prática docente.

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PIBID NA ESCOLA: O PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM DE


MATEMÁTICA POR MEIO DE MATERIAIS MANIPULAVEIS
Daniele Galvão Mathias1
Josiane Silva Rita2
Mariana da Silva Basílio3
Este texto apresenta a proposta de intervenção de parte do grupo disciplinar do PIBID/
Matemática UFPel, na Escola Areal. As oficinas aqui relatadas ocorrem desde 2012, em
diferentes turmas e modalidades e foram elaboradas, conforme as dificuldades dos
alunos.Nossos objetivos foram:contribuir com as aulas dos professores sugerindo
atividades que poderiam despertar a intuição matemática, criar oportunidades onde os
alunos encontrassem respostas, realizando experiências, descobrindo propriedades,
estabelecendo relações entre essas propriedades, chegando a determinados conceitos
através da construção de hipóteses, incentivar o trabalho em grupo, de modo que os alunos
podiam desenvolver habilidades de comunicação, formalização de críticas, havendo a
troca de ideias, de impressões e conclusões, alem de levar os professores a analisar,
experimentar e criticar todas as atividades propostas.Vejamos algumas das oficinas:
APLICAÇÕES DA MATEMÁTICA FINANCEIRA ATRAVÉS DE RECURSOS
TECNÓLOGICOS NA EJA,Para sua realização utilizamos como recurso encartes de
lojas do comércio local, com o objetivo de fazer a ligação entre a matemática escolar e o
cotidiano do aluno.Supomos uma família fictícia e os alunos tiveram que fazer
planejamento mensal a partir de uma renda fixada, em um segundo momento essa renda
era acrescida para que pudessem tentar fazer o financiamento de uma casa através do
simulador da Caixa Econômica Federal, CONSTRUINDO COM A MATEMÁTICAem
meio a oficina anterior os alunos da EJA nos questionaram a respeito de já terem um
terreno ou um imóvel a ser reformado então como fariam para economizar e realizar este
empreendimento. Foi então que surgiu a oficina Construindo com a Matemática, dividida
em cinco etapas, mas a sua essência versou em, por meio da modelagem Matemática,
construir uma casa, nessa oficina os alunos planejaram todo o procedimento desde a
planta. A MATEMÁTICA DAS DOBRADURAS atendia ao pedido da professora titular
da turma, elaborou-se uma oficina de geometria, que trabalhou os conceitos básicos que
os alunos de Ensino Médio Politécnico não recordavam, o diferencial desta oficina é que
foi trabalhada simultaneamente com aluno do quinto ano do nível fundamental, e o
segundo ano do Ensino Médio Politécnico, basicamente trabalhos conceitos de aresta,
bissetriz dentre outros por meio de origamis. Após a aplicação de cada oficina sempre
tivemos a preocupação de fazer uma reflexão sobre ela, considerando o que os professores
titulares nos passavam, o motivo dessas dentre outras oficinas ainda estarem ocorrendo
dessa maneira e serem aplicadas ano a ano em turmas diferentes é que, segundo os
professores, as oficinas contribuíram em alguns pontos específicos, o que os levou a
incorporar em seus trabalhos uma dinâmica diferente, no sentido de transformar a
matemática em uma ferramenta útil e desafiadora, ao invés de uma barreira intransponível
Palavras-chave: PIBID. Aprendizagens. Inovações.

1
Universidade Federal de Pelotas, Matemática, CAPES, danimathias9@hotmail.com.
2
Universidade Federal de Pelotas, Matemática, CAPES,josi_rita@yahoo.com.br
3
Universidade Federal de Pelotas, Matemática CAPES, mariana_silva_basilio@hotmail.com.

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PIBID NA ESCOLA: JÁ NÃO ME SINTO SÓ


ANSBACH, Kátia Andreia Finatto
Neste artigo relato as experiências vivenciadas nos anos de 2014 e 2015, no Colégio
Estadual Ieda Baggio Mayer, em Cascavel, Paraná, como professora supervisora do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, junto aos alunos
bolsistas e aos professores orientadores da Universidade Estadual do Oeste do Paraná,
UNIOESTE. Destaco a importância desse projeto na minha vida docente e também as
contribuições relevantes que bolsistas e professores realizaram ao longo do período que
se fizeram presente na escola. Na escola de Educação Básica pública, nós, professores,
temos a tendência de nos sentirmos sozinhos, abandonados, isolados do mundo, como se
o que acontece dentro da sala da aula não interessasse a ninguém. Esse momento ficamos
imaginando como seria se tivéssemos ajuda, auxílio de profissionais que realmente se
importam com a qualidade da educação. Ficamos imaginando isso, pois muitas vezes
queremos desenvolver alguma atividade, mas nos falta ajuda, pessoas para atender a tudo
o que é necessário. Quando surgiu a oportunidade de ter o PIBID no Colégio Estadual
Ieda Baggio Mayer, foi como se o ânimo voltasse a surgir e o desejo de contribuir para a
iniciação à docência desse um novo sentido ao meu trabalho escolar. Fiz vários planos,
levantei os problemas da escola, as necessidades dos alunos e as dos professores e, de
certa forma, achei que todos os nossos problemas estivessem resolvidos. No decorrer do
processo, conhecendo o programa e os bolsistas, bem como, os professores da
Universidade, fomos adaptando as propostas a cada nova situação. Posso dizer que o
PIBID Matemática trouxe benefícios mútuos ao Colégio, que aceitou participar do
programa, e aos bolsistas, professores em formação. No Colégio os ganhos ocorreram
particularmente com as atividades propostas, que foram o acompanhamento de alunos em
contra turno, a monitoria, além da organização e preparação de alunos que participariam
da Olimpíada Brasileira de matemática das Escolas Públicas, a OBMEP. Também houve
benefícios aos bolsistas, que ganharam e ainda ganham experiência de como é o dia a dia
da escola no nível da Educação Básica. O projeto foi, então, bem-sucedido no colégio, e
teve boa aceitação tanto por parte dos demais professores de Matemática como pelos
bolsistas. Os bolsistas sempre estavam bem preparados e orientados pelos professores da
Universidade e pelos coordenadores do PIBID. Como destaquei no início deste resumo,
já não me sinto mais sozinha, sei que tenho parceiros que estão dispostos a ajudar e fazer
o possível para melhorar a qualidade do ensino e da aprendizagem de nossos alunos e da
formação acadêmica de nossos futuros professores/colegas. Percebi também o quanto
essa interação pode ser fecunda, tanto para minha contínua formação profissional, quanto
para a dos bolsistas de iniciação à docência, em sua formação inicial.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. Formação de professores.

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PIBID NA FORMAÇÃO INICIAL DE PROFESSORES: POTENCIALIDADES E


FRAGILIDADE
Nome do autor: Maria Ivete Basniak1

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

Propomos uma discussão das potencialidades e fragilidades do Programa Institucional de


Bolsas de Iniciação a Docência a partir das respostas a questionário aplicado a alunos de
um curso de Licenciatura em Matemática e ex-alunos do curso que foram bolsistas do
PIBID. O questionário aplicado aos alunos do curso iniciou com a pergunta: "Você
gostaria de participar do PIBID de Matemática?" E apresentava três possibilidades de
respostas: "a) Já Participo. b) Sim, gostaria de participar. c) Não gostaria de participar."
Cada resposta direcionava para novas questões a fim de identificar como os alunos do
curso entendem o programa e suas contribuições para a sua formação e também se havia
alunos que não participavam e gostariam de participar. As respostas dos alunos que não
participavam permitem concluir que muitos embora tenham declarado que desejariam
participar do subprojeto não participam devido o valor da bolsa ser insuficiente para se
manterem na universidade, sendo obrigados a trabalharem. Outros por morarem em outra
cidade, pois o custo de deslocamento acaba sendo muito alto, e como o programa não
fornece auxílio ao transporte dos alunos se torna inviável financeiramente. Reconhecem
e destacam a importância no PIBID na formação. Entre as principais contribuições
apontadas evidencia-se a possibilidade de conhecer diferentes realidades e também
adquirir mais experiência, sendo uma forma de vivenciar a teoria de sala de aula
subsidiada por professores do ensino superior e professores com experiência na Educação
Básica, além de ser um incentivo à formação de professores qualificados para atuarem na
Educação Básica. Também destacam que lhes proporcionou produções de artigos e
trabalhos. Portanto, o PIBID tem se destacado por ser um programa que possibilita
desenvolver projetos e conhecer melhor o universo da sala de aula possibilitando: o
desenvolvimento profissional docente, a valorização profissional docente, o
desenvolvimento da reflexividade docente, a qualificação do ensino, o desenvolvimento
de novas alternativas de ensino e o trabalho colaborativo.
Palavras-chave: Formação docente. Experiência Docente. Qualidade no ensino e
formação.

1
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, basniak2000@yahoo.com.br.

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PIBID PEDAGOGIA UFSM: O SUBPROJETO EM FAVOR DA QUALIFICAÇÃO DA


FORMAÇÃO DOCENTE

Isabel Saidelles Teixeira1


Fernanda Issler Franzen2
Marina Engler3
Rosane Carneiro Sarturi4

O presente trabalho apresenta uma análise das propostas pedagógicas dos estudantes de graduação
em Pedagogia, que participam como bolsistas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID) da Universidade Federal de Santa Maria, nos subprojetos do PIBID Pedagogia,
Educação Infantil e Anos iniciais. O objetivo é discutir sobre propostas pedagógicas, nas
diferentes etapas da educação básica: educação infantil e anos iniciais, mostrando como no
subprojeto do PIBID Pedagogia se articulam, desenvolvendo suas atividades na escola, assim
como as contribuições relacionadas a aprendizagem dos educandos. A metodologia que embasa
o trabalho é a pesquisa qualitativa, a coleta de dados surgiu da observação participante, está por
meio da inserção de bolsistas na escola. Para a fundamentação teórica foram utilizados os
seguintes autores: Fernando Becker (2001), Paulo Freire (2011, 2000) e Piaget (1946), além de
autores da Educação Infantil como Kramer (2003), Ostetto (2000). O PIBID Pedagogia Anos
Iniciais tem como metodologia de ensino a ludicidade, realizadas na sala multisseriada e
multidisciplinar ou em ateliês, com duas horas aula, no intuito de superação do ensino tradicional.
Já o PIBID Pedagogia Educação Infantil propõe o acompanhamento das bolsistas na escola,
compreendo a rotina da mesma, pensando e desenvolvendo propostas de articulação da teoria-
prática para introduzir atividades que propiciam aprendizagem através do brincar. Os dois
subprojetos são diferenciados entre si, o modo de coordenação e organização das práticas
escolares e o propósito de atividades desempenhadas na permanência do projeto na escola, mas
se igualam em questões como a capacidade de construção do desenvolvimento da prática docente,
contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem das crianças, onde adquirem experiências
que qualifiquem a formação, além de ter a finalidade de propiciar momentos de aprendizagem
efetiva, de forma dinâmica e lúdica.

Palavras-chave: PIBID. Subprojeto. Educação Infantil. Anos iniciai

1
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Email: isabelsaidelles@gmail.com
2
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. E-mail: fe.franzen95@gmail.com
3
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM. E-mail: marina_engler@hotmail.com
4
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul , pós-doutorado em Políticas Públicas na
Universidade de Valência - Faculdade de Filosofia e Ciência da Educação como bolsista CAPES/Fundação Carolina. Professora no
Programa e Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional e no Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro
de Educação da UFSM. Email: rcsarturi@gmail.com

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PIBID QUÍMICA JUNTAMENTE COM A EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM UM


PROCESSO DE SEPARAÇÃO DE MISTURAS E TRATAMENTO DA ÁGUA

LIMA, Liandra Carvalho de

O presente projeto foi realizado durante o ano letivo de 2015, com uma turma de 9º ano
de Ensino Fundamental da Escola Antônio Saint Pastous de Freitas na cidade de
Alegrete/RS. Trabalho este realizado pela acadêmica do Instituto Federal Farroupilha -
Campus Alegrete, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID). A necessidade de despertar o interesse e a busca do conhecimento nos
educandos, fez com que procurasse diversificar as aulas de química. Buscando sempre
uma metodologia que estivesse ao alcance de ser realizada na escola. A experimentação
ocupou um lugar privilegiado na proposição de uma metodologia científica, que se
pautava pela racionalização de procedimentos, tendo assimilado formas de pensamento
características, como a indução e a dedução. O questionário aplicado no momento inicial
teve por objetivo verificar o conhecimento dos alunos sobre o tema abordado,
“Tratamento da Água”, que posteriormente foi comparado com outro questionário e um
relatório final no desfecho do tema. As práticas realizadas em sala de aula,
exemplificando os diferentes tipos de separações de misturas como a filtração,
decantação, evaporação, peneiração e catação utilizando recipientes e materiais de
cozinha especialmente para relacionar o cotidiano dos educandos com a ciência, e
principalmente para propor uma estratégia que busque uma melhor aceitação e
participação dos alunos em uma disciplina não tão bem quista pela complexidade dos
conteúdos. Por parte dos alunos, esses experimentos ajudaram a entender as
características e importância dos processos de separação de misturas que são aplicadas no
tratamento da água essas características foram reforçadas com conhecimentos teóricos
abordados em sala de aula.Se tratando de água, a educação ambiental foi outro tema
proposto nas aulas com o objetivo de incentivar os alunos e interessa-los por um assunto
tão pertinente e muitas vezes inexplorado. Utilizando os recursos de áudio visual de uma
forma didática, o tema foi proposto introduzindo a aula sobre a água e as diferentes formas
de trata-la. A visita na estação de tratamento da água foi com o intuito de induzir os
alunos, desafiá-los a obterem uma educação ambiental adequada referente à água, e
associar a química com as práticas vivenciadas no dia a dia que muitas vezes passam
despercebidas. É Perceptível que se torna dificultoso o ensino de ciências em escolas
públicas com tantas adversidades referentes á laboratórios de química adequados,
vidrarias e reagentes, enfim todos os materiais necessários para obter-se uma aula prática
experimental, porém é de conhecimento de todos os professores de química tanto da rede
pública de ensino quanto da rede privada, que as práticas experimentais são de extrema
importância na construção do conhecimento e na aprendizagem significativa dos alunos.
Com base nos questionamentos feitos antes e depois do projeto ser aplicado, conclui-se
que a participação, o interesse e principalmente o rendimento escolar dos alunos teve um
aumento satisfatório em função da participação do Pibid na escola.
Palavras chave: Tratamento da água. Educação Ambiental. Experimentação.

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PIBID QUÍMICA: ANÁLISE REFLEXIVA E COMPARATIVA DO ENSINO DE


CIÊNCIAS EM ESCOLAS CONTEMPLADAS E ESCOLAS NÃO
CONTEMPLADAS COM O PIBID.

BOTEGA, Ana Paula Flores;


ROSADO; Vagner Fortes.

A disciplina de química é vista como uma das vilãs dos alunos do Ensino Médio, a qual
não desperta interesse por eles, mesmo sendo vastos os conteúdos e estarem relacionados
diretamente com a vivência destes alunos. O presente trabalho foi feito para analisarmos
e discutirmos até que ponto o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência
aproxima o aluno da química, das ciências naturais e exatas de maneira prazerosa para
nossos alunos. Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa em forma de
questionários nas séries de 9º ano do Ensino Fundamental e 1º, 2º e 3º ano do Ensino
Médio em seis escolas públicas, onde três delas não foram contempladas com o PIBID-
Química e três escolas que já fazem um trabalho de mais de dois anos e meio com os
alunos. Os trabalhos estão voltados para a contextualização do ensino de ciências com
ênfase em química. As atividades realizadas fundamentam-se em: práticas experimentais,
construção de jogos lúdicos voltados aos conteúdos e temas abordados em cada ano do
fundamental e médio, gincanas de química, participações e apresentações de projetos,
planejamentos de minicursos entre outras atividades. Realizando uma análise das
atividades desempenhadas para os alunos das escolas contempladas com o PIBID como
práticas de iniciação a docência mostra uma empolgação clara e visível voltados ao ensino
desta disciplina. Através da pesquisa pode-se constatar entre os alunos das escolas não
contempladas que o desinteresse pelo ensino de química é marcante, já nas escolas onde
se desenvolve trabalhos diversificados, evidenciando-se a importância de se aliar a prática
á teoria e mostra-se também a diferença que estes bolsistas realizam nestas escolas como
iniciação de sua formação. Esta pesquisa identifica que os bolsistas do PIBID fazem a
diferença, e é de grande relevância na formação contínua e diferenciada que o programa
contempla, e nossa educação começam então a mostrar-se de forma mais inteligente
porque se pratica a contextualização. A visão dos futuros profissionais da área é outra,
eles conseguem entender que os discentes precisam de integração uns com os outros
buscando o prazer de se envolver com temas do seu dia a dia o que é necessário para sua
formação, e terem uma educação de qualidade e futuros docentes qualificados.
Palavras-chave: Práticas experimentais. Temas do cotidiano. Formação docente.

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PIBID QUÍMICA: INTEGRANDO OS PROFESSORES DE ESCOLAS


PÚBLICAS ÀS DIVERSAS METODOLOGIAS PARA AUXILIAR O ENSINO
DE QUÍMICA ATRAVÉS DE UMA CARTILHA DIGITAL.

LIMA, Liandra Carvalho de;


LAMPERT, Luana de Almeida;
FERREIRA, Lucimara Machado;
FIGUEIREDO, Paulo Vitor
Cardoso;
PEREIRA ,Hércules Abie;
PEDROSO, Liane Rodrigues;
BOTEGA, Ana Paula
O presente trabalho apresenta os resultados de um projeto desenvolvido ao longo do ano
na escola municipal Antônio Saint Pastous de Freitas, na cidade de Alegrete/RS trabalho
este realizado pelos acadêmicos do Instituto Federal Farroupilha - Campus Alegrete,
bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O
seguinte projeto tem como objetivo geral dar suporte aos professores da rede pública de
Ensino Fundamental através de uma cartilha digital, contendo especificamente os
conteúdos de química do 9º ano, para que os professores explorem das diferentes formas
de despertar a curiosidade e criar possibilidades para a construção do conhecimento,
contribuindo com o trabalho dos professores. A experimentação, a problematização e os
jogos lúdicos foram as principais metodologias utilizadas. Como a escola não possui
laboratório de química, trouxemos o laboratório para a sala de aula com o objetivo de
associar o cotidiano dos alunos e introduzir a ciência no seu dia a dia com os conteúdos
de ácido e base, substâncias e misturas e separação de misturas. Fazer com que a
brincadeira, a ludicidade e a alegria contribuíssem na aprendizagem significativa dos
alunos. A trilha no erlenmeyer, um jogo de perguntas e respostas criado pelos bolsistas
consiste em abordar os conteúdos: modelo atômico, tabela periódica, elementos químicos
e íons. A brincadeira no ensino de química torna essa disciplina um pouco mais humana
e ainda assim exata mais significativa buscando uma melhor aceitação e participação por
parte dos alunos. Criamos a corrida atômica, uma gincana constituída de atividades
lúdicas como: cruzadas, caça-palavras, jogos de perguntas e respostas, outras apenas
recreativas como as corridas em bambolês e cones e a busca por materiais constituídos de
elementos químicos pré-determinados que estivessem no pátio da escola. Estes jogos
também foram aplicados respectivamente na feira de ciências da escola estadual Freitas
Valle e na 36º Feira do Livro da cidade de Alegrete/RS. Ao término do projeto na escola
Antônio Saint Pastous de Freitas foi constatado com a professora coordenadora uma
evolução significativa dos alunos participantes do projeto em relação a aspectos
qualitativos e quantitativos, ou seja, as notas dos participantes em avaliações na sala de
aula mostraram- se satisfatórias alcançando um aumento de 30%, este desempenho se
justificou quando observou- se que a assiduidade dos participantes do projeto se manteve
em níveis satisfatórios e constantes. Portanto, conclui-se que o ensino de química se
mostra mais eficaz quando trabalhado abordando assuntos do cotidiano, utilizando jogos
lúdicos e atividades interativas da química, com o foco na avaliação significativa e
centralizada na aprendizagem dos participantes e dos bolsistas de iniciação a docência,

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em uma busca pela utopia do conhecimento aplicado como um todo, se mostrando


presente e importante para os alunos.
Palavra-chave: cartilha digital. Modelo atômico. Tabela periódica.

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PIBID SUBPROJETO INTERDISCIPLINAR CONTRIBUINDO NA


CAPACITAÇÃO DE FUTUROS PROFESSORES DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PARA A REALIDADE ESCOLAR
Daniel Carvalho Saraiva
Maria Eliza Rosa Gama
A formação inicial é o alicerce para a construção da identidade profissional dos acadêmicos de
Educação Física, todavia também pode ser vista como uma problemática para os futuros
professores, devido a múltiplas carências que pode apresentar. Para isto, a inserção precoce em
uma escola é um passo marcante e de extrema responsabilidade para o docente em formação na
tentativa de preencher algumas lacunas curriculares deixadas pela formação inicial. Diante disso,
este texto trata de um relato de experiência de um acadêmico do curso de Licenciatura em
Educação Física, inserido no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID)
Subprojeto Interdisciplinar “Organização do Trabalho Pedagógico da Educação Física e da
Pedagogia nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental”. Assim sendo, este escrito tem por objetivo
refletir acerca das distintas realidades encontradas pelo acadêmico durante sua atuação no
Subprojeto, observando a formação inicial e a relação teórico/prática da academia, e em
contrapartida o PIBID nas diferentes realidades encontradas nas escolas da rede pública do
município de Santa Maria/RS. Por meio da inserção precoce à docência, pode-se perceber que a
realidade escolar é distinta dos livros, os alunos são um mistério a parte, a teoria e a prática
parecem bem distantes, as incertezas tomam conta e a instrumentalização é a solução para o
problema. Em virtude de todos esses acontecimentos o PIBID surge na qualidade de co-formador,
contribuindo para aproximar os docentes precoces a realidade escolar dando-lhes oportunidade
de experimentarem a futura profissão. Em relação às realidades comentadas acima, considero
relevante destacar alguns pontos sobre as realidades escolares distintas que vivenciei no
Subprojeto. Assim, começamos atuando, no PIBID, em uma escola de periferia com grande
espaço físico, alunos de classe baixa e dificuldades de aprendizagem. Pude perceber que
atividades recreativas em forma de circuitos motores e mini jogos poderiam contribuir na inserção
social e na aprendizagem motora, bem como no desenvolvimento cognitivo dos alunos, incluindo
organização nas atividades e superação na execução dos movimentos. A segunda realidade
vivenciada, foi em uma escola central da mesma cidade, com estrutura física de boa qualidade e
alunos de classe média. Contudo, o diagnóstico inicial feito nesta escola indicou dificuldades
motoras proeminentes nos alunos para a faixa etária. A princípio, o trabalho foi desenvolvido da
mesma forma que ocorreu na outra escola, porém os resultados foram diferentes, principalmente
pelo fato dos alunos desta realidade não terem aulas com circuitos motores e mini jogos, o que
acarretava em muitas dificuldades de entendimento das atividades e seus objetivos, trazendo
inúmeras limitações para conseguir um resultado satisfatório. As diferentes realidades que
encontramos no ambiente escolar contribuem para a instrumentalização do docente precoce e
mostram a fragilidade da nossa formação inicial, que constitui profissionais para uma realidade
escolar fictícia e singular. Em contrapartida a isso, o PIBID é uma alternativa para
instrumentalizar os conhecimentos necessários para melhorar a aprendizagem dos alunos que
encontramos nas escolas públicas de educação e, desse modo também, contribuir para a formação
da identidade docente.

Palavras-chave: PIBID. Realidade escolar. Formação.

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PIBID SUBPROJETO LINGUAGERANDO,


BIOGRAFIA, BIGRAFADO, BIOGRAFANDO,
VIVENCIANDO DESCOBERTAS.
Ivanize de Fatima Pereira Soares (CAPES - PIBID), Letras - Português, Unespar –
Câmpus de Paranaguá, ivanize_soares@hotmail.com
Beatriz Ávila Vasconcelos (CAPES - PIBID), Coordenadora, Letras, Unespar – Câmpus
de Paranaguá, beatriz.vasconcelos@unespar.edu.br
O presente trabalho tem por finalidade relatar as atividades desenvolvidas pelos bolsistas
no subprojeto Linguagerando – Letras/Português do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID, oferecido pela Universidade Estadual do Paraná –
UNESPAR – Câmpus Paranaguá. O projeto está sendo realizado no Colégio Estadual
“Dr. Roque Vernalha”, em três turmas do 6º ano do ano de 2015, um trabalho em conjunto
com a professora de Língua Portuguesa, Rejane Stival Pedroni, supervisora do subprojeto.
Metodologicamente, optamos pelo procedimento da Sequência Didática, cujas etapas são:
apresentação da situação, produção inicial, módulos, produção final e o processo da
circulação das produções escritas. Durante o desenvolvimento das aulas, foi apresentada
inicialmente uma biografia curta de alguma personalidade midiática, de conhecimento
dos alunos a fim de que os alunos iniciassem seu processo de contato com exemplares do
gênero a partir de seu próprio universo de referências. Após este momento inicial, foi
solicitado aos alunos que fizessem uma pesquisa sobre a história de vida de alguns de
seus ídolos, a fim de que, a partir dos textos trazidos por eles, pudéssemos discutir as
características formais do gênero e outras questões pertinentes, como por exemplo, qual
a função social de uma biografia, quais os tipos de pessoas que normalmente são
biografadas, se haveria interesse de cada aluno em ler ou escrever a história de sua própria
vida. Em uma etapa posterior no momento que foi solicitado para os alunos escreverem
sobre suas histórias de vida, houve uma pequena negação por parte de alguns, mas através
da conversa, do diálogo, aceitaram escrever. A insegurança, porém, em se verem como
entes biografados era evidente, era preciso desconstruir a ideia de que apenas as
personalidades “famosas” teriam uma vida a ser narrada e que a própria vida deles tinha
muita coisa de interessante a ser contada também. A primeira produção escrita dos alunos
serviu-nos para diagnosticar, inicialmente, o que está inadequado na escrita dos alunos, o
que falta amadurecer, para em seguida, realizarmos atividades para melhoria dos textos.
Em uma segunda parte desta SD, os alunos deverão se dedicar a escrever biografias de
alguma pessoa da escola (funcionário, colega, professor, ex-aluno), visando a exibir estas
biografias em uma exposição para toda a comunidade escolar. A ideia é fazer com que os
alunos e toda a comunidade escolar se vejam reconhecidos como parte desta coletividade,
de cuja história eles mesmos fazem parte. Por fim, temos observado atualmente um
grande interesse por parte dos alunos e uma excelente interação entre alunos e bolsistas,
pois se percebe a ansiedade dos alunos em começar a contar suas histórias e a dos seus
biografados. Assim, temos a certeza de que estamos desenvolvendo uma prática
significativa de produção textual.
Palavras-chave: Ensino de Língua Portuguesa. Sequência Didática. Biografia

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PIBID, UM VETOR SIGNIFICATIVO, NA FORMAÇÃO DOCENTE

Emelle Ribeiro de Souza 1

Orientadora: Profª Msc. Maria Cristina Monteiro 2

Este relato tem por objetivo evidenciar a relevância do trabalho de preparação à docência,
desenvolvida pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID),
oferecido na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, bem como refletir e avaliar o
seu processo de construção, sua aplicabilidade e a influência que exerce na formação do
acadêmico como futuro docente que adere esse programa. Nas análises aqui apresentadas
buscou-se estabelecer uma relação entre a fundamentação teórico-metodológica ensinada
nas aulas da graduação, os estudos praticados no projeto de PIBID-Português e
contribuição que esses dois vetores implementam na prática que será desenvolvida,
posteriormente, nas escolas. Essas incursões pela avaliação da prática docente tem por
objetivo contribuírem para uma reflexão crítica a respeito de uma formação docente que
se quer competente, entendendo-se, portanto, a formação em seu sentido pleno, ou seja,
como algo processual, que tem como intuito a sistematização de saberes e conhecimentos,
para que assim se forme um profissional com visão do processo educacional como um
todo sem deixar de considerar as especificidades de sua área de atuação. É trazer para sua
prática uma perspectiva de escola inovadora. Este trabalho buscou respaldo teórico em
TARDIF (2012); BEHRENS (2012); ZAINKO, (2012), ANTUNES (2003; 2009). São
autores que congregam em seus textos uma visão de ensino, pautada pela educação em
direitos humanos, e que entendem não apenas ser na voz da sociedade dita letrada, mas
também na de alunos em formação que a referida visão de ensino assume uma atitude
significativa e real, pois é no espaço escolar, entre diferentes interfaces culturais, que a
tarefa de ensino-aprendizagem se mostra desafiante. O projeto de Língua Portuguesa,
desenvolvido no PIBID-PUCPR em escolas de públicas de Educação Básica, mostra-se
elemento significativo nesse processo, pois entendendo a linguagem em sua dimensão
interacional inscreve-se numa visão de escolarização na qual cada participante tem vez e
voz. Essa é a maior contribuição desta proposta.
Palavras-chave: Formação docente. PIBID. Profissional de visão.

1Acadêmica do Curso de Letras Português-Inglês/Participante do PIBID Português – PUCPR.


2 Professora do Curso de Letras/Coordenadora do PIBID Português – PUCPR.

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PIBID - A IMPORTÂNCIA DA LUDICIDADE NO PROCESSO DE


APRENDIZAGEM DA ALFABETIZAÇÃO E DO LETRAMENTO
Cora Silene Pradie Alves
RESUMO
Neste relato pretendemos descrever parte de nossas experiências como bolsistas do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de
Pedagogia, da Universidade da Região da Campanha (URCAMP) na cidade de
Bagé/RS. As atividades são desenvolvidas numa Escola Municipal de Ensino
Fundamental, situada no bairro Stand, uma comunidade carente de nossa cidade. Esta
escola foi escolhida para participar do projeto por ter IDEB baixo. O subprojeto tem por
finalidade promover um espaço de interlocução entre a universidade e a escola de
Educação Básica, com foco nos Anos Iniciais, trabalhando a alfabetização e o
letramento de forma lúdica. Os alunos atendidos apresentam dificuldades significativas
com relação à leitura e à escrita. As atividades são voltadas para a alfabetização e o
letramento, utilizando brincadeiras e jogos pedagógicos diversos, planejados e
confeccionados a partir das dificuldades apresentadas pelos alunos atendidos. As
atividades começaram em janeiro de 2015 e durante os dois primeiros meses, foram
realizadas leituras e estudos sobre alfabetização, letramento e a importância dos jogos
neste processo, direcionados por nossa Orientadora. Estes estudos objetivavam novos
conhecimentos e melhor preparação para o desenvolvimento das atividades a serem
realizadas na escola. Nossa inserção na escola ocorreu em março de 2015. O primeiro
trabalho foi desenvolver atividades que visassem o reconhecimento, por parte das
bolsistas, das dificuldades presentes nos alunos atendidos, realizado por meio de testes
de leitura e escrita, instrumento baseado na teoria da psicogênese, que foram elaborados
pelas bolsistas com a orientação das Supervisoras e da Orientadora. Os testes foram
realizados durante os meses de março e abril, com todos os alunos das turmas 21 e 31,
do 2º e 3º ano da escola. A partir dos resultados obtidos foram selecionados alunos com
maiores dificuldade para participar do PIBID. Considerando as práticas já realizadas na
escola pelo PIBID, foram desenvolvidos planejamentos de atividades lúdicas, com a
utilização de brincadeiras e jogos pedagógicos diversos, atividades concretas, onde os
alunos pudessem manipular montar as palavras, reconhecer as letras, ajudando assim a
superar as dificuldades apresentadas no diagnóstico inicial, com o objetivo de aprimorar
a linguagem oral e a escrita das crianças, o raciocínio e a cooperação. Durante o
desenvolvimento das atividades percebemos a construção do ensino-aprendizagem de
cada aluno, constatamos o quanto é necessário à utilização de atividades lúdicas para o
desenvolvimento no período inicial da alfabetização. De fato, através da inserção do
PIBID na escola com atividades lúdicas e a realização de vários planos adequados as
dificuldades dos alunos e ao contexto em que estão inseridos, junto a pequenos grupos
de alunos onde apresentavam dificuldades de aprendizagem, percebem-se mudanças
significativas na qualidade do ensino e na melhora da aprendizagem dos educandos.
Palavras chave: Alfabetização. Jogos. Ludicidade.

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PIBID-HISTÓRIA: UMA EXPERIÊNCIA COM RADIONOVELAS E RELATOS


FICTÍCIOS
RENGEL, Beatriz
MICKUCZ, Pedro
A indústria cultural possui a característica de evidenciar – mesmo sem o intuito de fazê-
lo – aspectos da sociedade na qual ela se insere. Por exemplo, a imprensa escrita, na
primeira metade do século XX, representava um importante meio de disseminação de
informações para a sociedade da época. Contudo, com o advento do rádio e,
consequentemente, com as novelas radiofônicas, outras formas de comunicação e, não
menos importante, passaram a transmitir tais aspectos. As novelas radiofônicas, permitem
o diálogo constante entre o presente e o passado, e a articulação de conteúdos históricos
com uma narrativa até então desconhecida pelas novas gerações. Desta forma, utilizando
das novelas radiofônicas como ferramenta de ensino de História, interdisciplinarmente na
dinâmica da sala de aula, é possível abordar temas como 2ª Guerra Mundial e Era Vargas
que estão inseridos nos programas de ensino das séries finais da rede municipal de
Joinville. As narrativas ficcionais tornam-se possível, quando a interdisciplinaridade
permite a ampliação de estudos, e figuras linguísticas são incorporadas em narrativas
historiográficas. Com base nisso, o presente trabalho aborda atividades realizadas pelo
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência - PIBID, na Escola Municipal
Prof. João Bernardino da Silveira Junior, com alunos do 9º ano de Ensino Fundamental.
Buscou-se apresentar diferentes formas de produzir e compor narrativas históricas;
conhecer conceitos de sonoplastia e radionovelas; estimular o desenvolvimento corporal
e oral dos alunos diante de colegas, gravadores e câmeras; produzir material digitalizado
com as narrativas orais ficcionais com temática voltadas a 2ª Guerra Mundial e a Era
Vargas. Títulos como: A Caçada, Fugitivos, A história da família Hansel, Os exilados,
Paloma, Um amor platônico e Verlorenen Tranen abordam temas relacionados ao
nazismo e ao nacionalismo brasileiro. Os resultados foram obtidos na oficina organizada
pela graduanda em História pela Univille, Beatriz Rengel. O material produzido foi
divulgado numa exposição intitulada "PIBID-JB: Abordagens multimidiáticas da II
Guerra Mundial e Era Vargas".
Palavras-chave: Pibid História. Radionovela. Nazismo.

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PIBID/FURB – CONCEPÇÃO DE AULAS ABERTAS ÀS EXPERIÊNCIAS NA


EDUCAÇÃO FÍSICA: OBSERVANDO A DOCÊNCIA NA ESCOLA
Ana Cláudia Oliveria Hopf
Patrícia Neto Fontes
O Subprojeto PIBID de Educação Física da Universidade Regional de Blumenau (FURB) está
planejado de modo que os grupos de bolsistas (05 bolsistas de Iniciação à Docência - ID e 01
bolsista supervisor) se encontrem duas vezes por semana nas suas respectivas escolas de Educação
Básica para atuação nas atividades de docência em Educação Física e, uma vez por semana, na
universidade para planejamento . Nas atividades de docência, os bolsistas planejam o ensino da
Educação Física, visando à construção da prática com referência em ações/experiências e em
reflexões/teorias. Com suporte da concepção de aulas abertas às experiências (HILDEBRANDT,
1986, 2009; GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPe-UFSM, 1991), os bolsistas
vivenciam um processo contínuo de ação-reflexão-nova ação no cotidiano da prática pedagógica
na Educação Básica, para que se compreendam como construtores desta e não como meros
executores. Para favorecer uma prática pensante e reflexiva foi elaborado um mapa de observação
com base no referencial teórico utilizado pelo subprojeto, que subsidia as discussões no grupo
focal realizado ao final das aulas. Este trabalho tem como objetivo apresentar um “MAPA DE
OBSERVAÇÃO” como objeto educacional que vem contribuindo com a formação docente de
licenciandos em Educação Física. O mapa de observação tem como foco a concepção de aulas
abertas, que são orientadas no aluno, no processo, na problematização e na comunicação. A aula
aberta é aquela em que o professor admite que os educandos são pessoas que sabem atuar juntas,
que devem entender-se conjuntamente quanto ao sentido das suas ações, ou seja, os alunos podem
apresentar suas opiniões e realizar suas experiências, que resultam de suas histórias individuais
da vida cotidiana. O mapa é utilizado pelos bolsistas ID nas aulas ministradas nas escolas duas
vezes por semana, que se revezam ministrando e observando as aulas, servindo como base para
análise e discussão das aulas, com foco na reflexão e planejamento para novas ações. A utilização
do mapa vem se mostrando eficiente somente quando os bolsistas se apropriam dos referenciais
teóricos, o que torna a prática pensante e reflexiva. Porém este tem sido o desafio maior do
subprojeto, pois os bolsistas muitas vezes não se apropriam teoricamente dos referenciais,
baseando-se somente na prática dos bolsistas mais antigos no subprojeto, o que torna a utilização
do mapa uma prática superficial e sem consistência teórica.
Palavras-chave: Educação Física. Concepção de aulas abertas. Experiências. Mapa de
observação. Formação docente.

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PIBID/IF FARROUPILHA – JC: Metodologias alternativas no processo de ensino-


aprendizagem da matemática
Alien Godinho

Débora da Silva Neves

Elsangela Fouchy Schons

Larissa Gall Dreifke

Magda Neves da Silva

Michele Francine de Oliveira

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) tem como desígnio


proporcionar aos licenciandos a inserção no meio docente, promovendo-lhes momentos
de criação e aplicação de metodologias diferenciadas de ensino, visando elevar a
qualidade da formação inicial desses acadêmicos e contribuir com o processo de ensino
e aprendizagem, neste caso de matemática, nas escolas de educação básica beneficiadas
com o programa. Além disso, estimula os educandos a expandir suas habilidades de
observação e compreensão. Promovendo assim, o entendimento necessário sobre a
realidade que o cerca, para que possam aplicar os conhecimentos explorados em prol da
sua comunidade. As atividades realizadas pelo grupo PIBID/IF Farroupilha, campus Júlio
de Castilhos, são desenvolvidas com os educandos dos primeiros anos do Ensino Médio
Técnico Profissional, em turno inverso ao da aula. O programa busca desenvolver
metodologias diferenciadas que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem da
matemática, aliando a teoria advinda da sala de aula com atividades práticas que
fomentem o interesse, a criatividade e a curiosidade crítica. Dentre as atividades
empreendidas no período de um semestre, destacam-se: mostras, oficinas, jogos didáticos
e de exploração do raciocínio lógico. Essas práticas guardam a pretensão de
complementar o conhecimento dos discentes participantes, proporcionando momentos de
compartilhamento de experiências, de reflexões sobre o que é estudado e fixação dos
conteúdos abordados em sala de aula. Estas ações concretizam-se com a supervisão e
auxilio de uma docente, através da elaboração de planos de execução, fundamentação
teórica e análise de metodologias diversificadas. Ao longo da realização dos encontros
percebeu-se a importância de articular a teoria com a prática para promover tanto o ensino
como a aprendizagem. A utilização de material concreto é outro fator de grande
relevância, pois propicia a visualização das atividades propostas, ajudando na assimilação

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dos conceitos trabalhados e na resolução das tarefas apresentadas. Em síntese, o projeto


agrega significado tanto à formação docente, como à instrução de nível médio, permitindo
o uso de métodos com caráter inovador e interdisciplinar que atuam como facilitadores
na adesão de conhecimento.
Palavras-chave: Metodologias. Atividades diferenciadas. Matemática.

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PIBID/QUÍMICA E O DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS DE ENSINO EM


ESCOLAS DA REDE ESTADUAL DA CIDADE DE PELOTAS
AZEVEDO, Aurélia Valesca Soares de
AUGÉ, Valesca Mariza Barros
FERREIRA, Guilherme Cavalcanti Pinto
YAMASAKI, Alzira
PASTORIZA, Bruno dos Santos
SANGIOGO, Fábio André
FERREIRA, Maira

O PIBID tem atuação no Ensino Médio e Ensino Fundamental de escolas públicas estaduais
de Pelotas. Os bolsistas, supervisores e coordenadores do subprojeto da Química atuam com
ações disciplinares e interdisciplinares nas escolas envolvidas no projeto institucional. No
subprojeto da Química, o grupo planejou atividades baseadas nos três eixos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (representação e comunicação; investigação e compreensão; e
contextualização sociocultural) para os projetos de ensino que estão em desenvolvimento nas
escolas (BRASIL, 2000), que foram a “Adulteração dos alimentos: o caso do leite” e
“Petróleo”. Este trabalho tem por objetivo apresentar aspectos que tratam do planejamento
do projeto de ensino e a sua implementação em quatro escolas estaduais de Pelotas. Na sua
elaboração, o tema associado ao “leite” foi escolhido após a divulgação na mídia de várias
notícias envolvendo adulteração e contaminação de alimentos. Diante desses fatos,
compreendeu-se que o assunto, por ser relevante e atual, tem potencial para facilitar o ensino
e a aprendizagem de Química. O projeto é composto por três atividades e a primeira delas
visa apresentar e discutir as informações contidas no vídeo “História da comercialização e
industrialização do leite ao longo do tempo”. Na segunda atividade trabalha-se com leitura e
interpretação de rótulos contidos em embalagens de leite; e na terceira atividade, realiza-se a
discussão sobre sua adulteração, através de um experimento de laboratório que simula a
adição de peróxido de hidrogênio. Quanto ao tema Petróleo, escolhido pelo fato de existir
muitas notícias que são veiculadas na mídia e que envolvem a Petrobrás e mudanças na
composição da gasolina, as atividades foram planejadas através do tema que envolveu a
mudança do teor de álcool na gasolina. A primeira atividade contempla um esquema ilustrado
que aborda desde a origem do petróleo até as indústrias petroquímicas. Já a segunda atividade
envolve um estudo sobre o experimento intitulado “teor de álcool na gasolina”. Para a terceira
atividade foi realizado um experimento intitulado “Encolhendo o isopor”, que teve como
objetivo explicar a obtenção dos polímeros sintéticos a partir da nafta obtida no refino do
petróleo e do uso de um vídeo contendo explicações sobre o processo de industrialização do
plástico. Segundo observações registradas pelos bolsistas que desenvolveram os projetos e as
respostas dos estudantes do Ensino Médio em instrumento aplicado após a realização das
atividades nos dois projetos de ensino, a temática abordada em cada projeto indicou ser atual
e de interesse dos estudantes, promoveu diversos questionamentos, e eles também relataram
ter compreendido a relação entre os conceitos de química com o que acontece no dia a dia.
Entendemos que se torna produtivo ensinar um conteúdo utilizando aulas práticas articuladas
a uma temática contextualizada como a “Adulteração dos Alimentos: o caso do leite” e o
“Petróleo”, pois proporciona maior interação entre os conhecimentos do cotidiano e os
conhecimentos da disciplina de Química, contribuindo assim, para a aprendizagem dos
estudantes.

Palavras-chave: Ensino. Química. Cotidiano. Leite. Petróleo.

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PIBID/UFPEL: A CONSTRUÇÃO DOS PROJETOS INTERDISCIPLINARES


NOS ANOS INICIAIS
Cátia Simone Ribeiro Barcellos
Vanessa Caldeira Leite
O presente trabalho trata da dinâmica e da complexidade da construção dos projetos
interdisciplinares desenvolvidos nas escolas municipais, com foco nos Anos Iniciais do
Ensino Fundamental da Educação Básica, realizados pelo Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL). O
PIBID-UFPEL é composto por 16 cursos de licenciatura, divididos em três níveis: anos
iniciais e finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, nos quais se agregam mais de
400 acadêmicos/as bolsistas, aproximadamente 80 supervisores/as de escolas e 34
coordenadores das áreas envolvidas. No eixo dos Anos Iniciais participam as licenciaturas
de Pedagogia, Música, Dança, Educação Física e Matemática, com 7 coordenadores/as
de área, 120 alunos/as dos cursos e 18 supervisoras. A organização pedagógica do projeto
do PIBID na UFPEL compõe-se por atividades disciplinares e interdisciplinares. As
disciplinares acontecem através de encontros semanais para estudo e planejamento com
a participação de coordenadores/as, discentes e supervisores/as com formação na mesma
área do conhecimento. Estas ações específicas de cada área são desenvolvidas nas escolas
parceiras, com a presença das/os supervisores/as, dos/as alunos/as bolsistas, alunos/as e
demais professores da área presentes nas escolas. Já as ações interdisciplinares acontecem
sob a orientação de um coordenador de área, semanalmente, reunidos nas escolas, com a
presença dos supervisores/as e alunos/as de ID de diferentes áreas do conhecimento. Para
este estudo foram realizadas visitas in loco em todas as escolas municipais onde o
programa está inserido, com o eixo dos Anos Iniciais. Durante as visitas foram coletados
dados de contexto das escolas, observações sobre o processo de elaboração do projeto e
avaliações sobre o trabalho já realizado, relatadas pelo grupo interdisciplinar formado em
cada escola. A construção dos projetos interdisciplinares tem como principal fonte de
dados os diagnósticos feitos nas escolas com base em observações, entrevistas e estudos:
observaram-se espaços como recreio, sala de professores, entrada e saída de alunos/as e
refeitório, entrevistou-se as equipes diretivas, os/as professores/as, os/as alunos/as, os/as
funcionários/as e em alguns casos os/as responsáveis pelas crianças, adolescentes e
jovens. Estudaram documentos relativos às escolas como os regimentos, os projetos
pedagógicos, os PCN, a LDB, entre outros temas como interdisciplinaridade e assuntos
voltados as temáticas dos projetos, como por exemplo, diversidade, gênero e infância.
Muitas foram as diferenças e similaridades, dificuldades e facilidades ao longo desse
processo. Constatamos que o trabalho coletivo, sob a lógica da interdisciplinaridade, tem
causado grande impacto na formação inicial e continuada dos/as supervisores/as,
principalmente em relação ao olhar sobre a docência nas Escolas e nas Universidades.
Palavras-chave: PIBID. Educação. Docência. Interdisciplinaridade.

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PIBID/UFPEL: PROJETO INTERDISCIPLINAR “SEMINÁRIO INTEGRADO”


EM UMA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO DE PELOTAS
William Nunes
Julio Marinho Ferreira
Fábio André Sangiogo
O PIBID/UFPEL tem atuação no Ensino Médio e Ensino Fundamental de escolas
públicas estaduais de Pelotas. Os bolsistas e coordenadores do subprojeto Química atuam
com ações que envolvem características disciplinares e interdisciplinares nas escolas
envolvidas no projeto institucional. Neste trabalho, apresenta-se um dos projetos
interdisciplinares do PIBID/UFPEL que tem o envolvimento de graduandos e de
professores de diferentes áreas do conhecimento da escola e da Universidade. O projeto
busca a realização de ações interdisciplinares no contexto do componente curricular de
Seminário Integrado da Escola Estadual de Ensino Médio Santa Rita, isso com vistas a
abranger demandas oriundas do Ensino Médio Politécnico, dos professores e dos
estudantes da escola. O projeto interdisciplinar “Seminário Integrado” tem objetivo de:
acompanhar aulas das turmas de 1º, 2º e 3º ano do Seminário Integrado da escola;
contribuir com orientações de escrita, de desenvolvimento e de socialização dos Projetos
elaborados pelos alunos da escola; desenvolver oficinas que contribuam com o estudo dos
Temas dos projetos; propiciar momentos de interação entre bolsistas, professores e
estudantes da escola; elaborar e desenvolver materiais didáticos para contribuir com o
componente curricular de Seminário Integrado; e contribuir para a formação dos
professores e dos estudantes da escola. Entre as atividades planejadas no projeto, pode-se
citar: Oficina de produção textual; Oficina de Word; Oficina sobre diferentes métodos de
pesquisa; Oficina de oralidade e expressão corporal; CineClube; Oficina de Citação,
Referenciação e Ética; Gincana; Oficina de Power Point; Oficina sobre a elaboração de
Projetos Interdisciplinares aos professores da escola; Produção de uma cartilha para os
estudantes do Ensino Médio; e Mostra de trabalhos produzidos pelos estudantes da escola.
As atividades são planejadas e desenvolvidas pelos bolsistas e professores envolvidos
com o componente de Seminário Integrado. Todas as atividades desenvolvidas contam
com ficha de avaliação. Os resultados das primeiras oficinas obtiveram em uma avaliação
positiva, em que a maioria dos estudantes indicam as atividades como “excelentes” e
“muito boas”. Os estudantes têm demonstrado uma boa receptividade, contando com
participação e envolvimento em atividades que contribuem nos projetos de pesquisa
planejados e desenvolvidos pelos estudantes da escola e sob a orientação dos professores
de Seminário Integrado.
Palavras-chave: Ensino Médio Politécnico. Seminário Integrado. Interdisciplinaridade.

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PIBID/UNISC NO ATENDIMENTO DE ALUNOS SURDOS: UMA


REFLEXÃO COMPARATIVA SOBRE O COMPORTAMENTO DOS ALUNOS
ANTES E DEPOIS DAS OFICINAS DE ATIVIDADE FÍSICA
Ana Paula Sehn
Sonimar de Souza
Vanessa Ramos de Souza
Ivan Kappaun
Miria Suzana Burgos
A experiência obtida através do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência
– PIBID, por intermédio da Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC, possibilita-nos
o contato com alunos surdos, na Escola Estadual de Ensino Médio Nossa Senhora do
Rosário. Com isso, aprimoramos nosso conhecimento na área de Educação Física. O
objetivo do trabalho é comparar as diferenças no desenvolvimento e comportamento dos
alunos surdos, antes e depois das oficinas de atividade física e recreativa, com relação a
socialização, coordenação e atenção. Ao longo do ano de 2015, foi realizado um
diagnóstico com as professoras regentes das turmas de alunos surdos dos anos iniciais da
escola. O levantamento de dados, permitiu elaborar um quadro da situação atual em que
fosse possível analisar como se dava o desenvolvimento e comportamento dos alunos
antes das oficinas de atividade física e recreativas, bem como no decorrer das atividades
do projeto. Durante as aulas, sempre com a presença de uma professora intérprete de
língua de sinais, foi utilizado o método de ensino de demonstração. Foram apresentadas
inúmeras atividades, para desenvolver uma melhora em fatores como: socialização,
coordenação e atenção. Foram propostas diversas atividades, tais como: ‘dança da
cadeira’, ‘vivo morto’, ‘mestre mandou’, ‘descobrir o que mudou’ e ‘sequência de
movimentos’. Na preparação para o desenvolvimento de brincadeiras educativas e jogos
lúdicos, os equipamentos sonoros foram adaptados para modelos visuais, facilitando
assim a participação dos alunos. Ao final do trabalho, constatou-se que houve uma
mudança comportamental notadamente relevante, pois, antes dos alunos frequentarem a
oficina de atividade física e recreativa, eles eram agitados, com dificuldade na
socialização, coordenação e atenção nas aulas. Com a realização da oficina, os mesmos
apresentaram uma melhora facilmente mensurável em aspectos como: socialização e
coordenação motora. Conclui-se assim, que, os alunos melhoraram seu desenvolvimento
e comportamento com os colegas, possibilitando a integração e aceitação entre todas as
turmas. Desta forma, mostrou-se extremamente válida a iniciativa de trabalhar com
alunos surdos, proposta pelo subprojeto de Educação Física na Escola Nossa Senhora do
Rosário.
Palavras-chave: Educação Física. Comportamento. Surdo. Recreação.

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PIBID/UNIVATES: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR


SANTOS, Aline Flores dos
MAGEDANZ, Adriana
O presente trabalho aborda um relato de experiência vivenciado no subprojeto Interdisciplinar
Ensino Médio – IEM, que faz parte do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
do Centro Universitário UNIVATES – PIBID/Univates, financiado pela CAPES (Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e que tem como parceira uma escola pública
estadual situada no município de Lajeado/RS. A abordagem retrata a vivência de pibidianos
participantes de um subprojeto, que iniciou em março de 2014, composto por bolsistas oriundos
de vários cursos de licenciatura da instituição. O IEM conta, atualmente, com 11 bolsistas de
iniciação à docência, são licenciandos de Ciências Exatas, Educação Física, História,
Letras/Inglês e Pedagogia. Também fazem parte da equipe duas supervisoras e uma coordenadora
de área. A natureza diversificada destes bolsistas proporciona uma rica integração de saberes, que
acarreta no desenvolvimento de ações pedagógicas mais dinâmicas e pautadas na
interdisciplinaridade. Com certeza, este é o cerne da questão, o maior desafio, ainda pouco
discutido no campo educacional: compreender o conceito interdisciplinar e como trabalhar essa
perspectiva em sala de aula. Talvez a grande inquietação dos integrantes do subprojeto era saber
se realmente os alunos da escola parceira iriam gostar da nova forma de trabalho no contexto de
sala de aula. Para melhorar a compreensão do tema supracitado, a metodologia utilizada foi,
basicamente, leitura de vários artigos que relatavam acerca de concepções interdisciplinares,
discussões pibidianas sobre o assunto e diferentes levantamentos teóricos. Após intensiva rotina
de estudos, colocar em prática projetos interdisciplinares, que abordassem metodologias
diferenciadas e dinâmicas, que instigassem os alunos na busca pelo novo, pelo desconhecido,
tornou-se meta dos bolsistas do IEM. E, neste sentido, algumas experiências podem ser elencadas,
como: “Água: fonte de conhecimento interdisciplinar”, onde se abordou o consumo excessivo de
água, e “Érico e Da Vinci: uma parceria interdisciplinar”, este projeto foi planejado e realizado a
partir da exposição intitulada “As máquinas de Da Vinci”, que ocorreu no Centro Cultural da
própria universidade. Para finalizar, é possível perceber que o trabalho interdisciplinar veio
apenas para contribuir e aprimorar o conhecimento dos educandos, não foi visto como algo
desmotivador, ao contrário, foi uma nova opção bem vinda em sala de aula, sendo perceptível um
maior comprometimento dos alunos a cada encontro realizado. O resultado positivo acabou
motivando os envolvidos no processo, em especial, os integrantes do IEM, que decidiram cada
vez mais propor novos projetos, com temas e abordagens diferenciadas e do próprio interesse dos
aprendizes.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. PIBID. Iniciação à docência. Práticas pedagógicas.

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PIBID: A IMPORTÂNCIA DA HORA DO CONTO

OLIVEIRA, Fernanda de;


MATTIONI, Marina;
ROSSATO, Sabrina;
VERGUTZ, Nairana Becker;
NÜSKE, Mauro Alberto;
CHITOLINA, Renati Fronza;
WEBER, Vera Beatriz Pinto Zimmermann.
Contar histórias é uma das formas de preparar os discentes para a busca de melhores
condições de vida, como também de fazer com que se tornem cidadãos atuantes na
sociedade, sendo conscientes, críticos e justos. Sob esta ótica, a oficina “Hora do conto”
foi implantada e vem sendo realizada por PIBIDIANAS em uma Escola Pública,
localizada no município de Três de Maio/RS, envolvendo alunos das turmas de 1° a 4°
série. A oficina possui a abordagem qualitativa, que possibilita a qualidade da pesquisa
sem dados numéricos, já o procedimento é o de pesquisa- ação que busca através da
pesquisa de campo compreender assim como observar a realidade de descobertas e novos
dados na dimensão do tema abordado. A oficina acorre semanalmente, sempre uma
PIBIDIANA escolhe uma história de acordo com os conteúdos abordados pela professora
regente da turma, e à conta de forma lúdica fazendo uso de técnicas diferenciadas,
utilizando os espaços da escola, como a sala do PIBID, sala do vídeo, biblioteca,
refeitório, ginásio, pátio, entre outros espaços. O objetivo é de proporcionar aos discentes
momentos de ludicidade, prazer e aprendizagens, buscando incentivá-los a serem leitores
e pensantes a partir da transmissão de histórias, bem como, desenvolver e incentivar o
gosto pela leitura, utilizando métodos diferençados, trabalhando vivências enriquecedoras
para um aprendizado significativo dos mesmos. Com a implantação da oficina, notaram-
se mudanças expressivas sobre a aprendizagem dos discentes, em que os próprios
principiaram da leitura de livros como um momento divertido, e não mais como uma
obrigação, o que nos trouxe resultados positivos sobre a importância do estímulo à leitura,
e sobre a formação de futuros leitores. Mostrando que participar com interesse de
ambientes de letramento, e reconhecendo neles seu compromisso com as práticas sociais
de leitura e escrita, é possível incentivar alunos a terem gosto pela leitura e amor pelos
livros, pois, a leitura é o que rege todos os outros ensinamentos além de possibilitar fazer
a leitura do mundo. Contudo, a escola tem um papel formador para aprendizagem,
atuando como agente de formação cultural e social do aluno. Possível assim ver na leitura
um papel importantíssimo neste processo, podendo ser utilizada de forma positiva na ação
de aprendizagem dos discentes, provocando-os a envolver-se com o universo da magia e

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ludicidade, sendo uma ferramenta para aprendizagem significativa e expressiva para


apropriação de conhecimentos.
Palavras-chave: Incentivo à leitura. Hábito de ler. Aprendizagem lúdica.

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PIBID: APROXIMANDO-SE DA SÍNDROME DE WILLIANS- BEAUREN (SWB)

Pâmela Vanessa Ferreira⃰ 1


Josele Nedopetalski ⃰ 2
Miriam Adalgisa Bedim Godoy3
Ana Flavia Hansel4
Este artigo faz parte de um estudo relacionado ao Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
docência (PIBID), programa este que possibilita a inserção de acadêmicos de licenciaturas no
âmbito escolar. O estudo tem por objetivo caracterizar a Síndrome de Williams-Beuren (SWB,)
desta forma, buscou-se compreender a síndrome em suas particularidades e singularidades. Além
disso, averiguaram-se as possibilidades de trabalhos pedagógicos que pudessem colaborar para a
inclusão da pessoa com SWB dentro e fora da sala de aula. Ademais, a pesquisa fez referência à
formação do professor para trabalhar com essas pessoas. O percurso metodológico do estudo foi
por meio de levantamento bibliográfico e pesquisa de campo. A fundamentação teórica consistiu
na leitura de livros específicos da área, teses, dissertações e artigos. Os dados empíricos foram
extraídos por meio de observação de um educando com a SWB, matriculado em uma escola
pública municipal, da região centro-sul do estado do Paraná. Uma das características principais
da pessoa com a síndrome em tela é a sensibilidade aguçada, assim como, a necessidade de
conversar, a habilidade mnemônica, principalmente, a memória auditiva, com repercussão na
música. No aspecto pedagógico verificamos que, as atividades com jogos educativos são
importantes recursos à díade ensino e aprendizagem. Destacamos que todos, indistintamente, têm
direito a uma educação significativa, promotora de uma cidadania efetiva. No decorrer do estudo
foi possível perceber a importância da formação docente especializada para o atendimento do
sujeito com síndrome de Williams, bem como, o serviço educacional especializado, ou seja, as
salas de recursos multifuncionais. Estas salas propiciam um atendimento individualizado,
utilizando-se de recursos didático-pedagógicos apropriados à necessidade dos escolares, tornando
a aprendizagem mais eficaz. Concluímos que a utilização de diversos materiais e recursos
educativos colabora no desenvolvimento e aprendizagem tanto do aluno com necessidades
especiais quanto do educando que não apresenta deficiência. Uma escola inclusiva pressupõe a
cooperação mútua, a diversidade de experiências, a valorização das diferenças, sob o aporte do
respeito como o alicerce à cidadania e à humanização.
Palavras-chave: Síndrome de Williams. Características. Sinais clínicos. Inclusão.

1 UNICENTRO/Irati - PR, acadêmica de Pedagogia, CAPES, e-mail: pampam_zynha@hotmail.com


2 UNICENTRO/Irati - PR, acadêmica de Pedagogia, CAPES, e-mail: joselenedopetalski@hotmail.com
3 UNICENTRO/Irati - PR, professora do curso de Pedagogia, CAPES, e-mail: miriamadalgisa@terra.com.br
4 Professora Doutora, UNICENTRO/Irati - PR, e-mai: anaflaviahansel@gmail.com

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PIBID: CONSTRUINDO UMA CÉLULA EUCARIÓTICA USANDO O


QUADRO NEGRO COMO CITOPLASMA
SILVEIRA, Dieison Prestes da;
BASSAN. Josiana Schere.
Atividades que despertam a atenção e a curiosidade dos alunos pode ser uma alternativa
para promover a mediação dos saberes, pois conteúdos que são abordados de forma
essencialmente teórica acabam dificultando na aprendizagem significativa. O uso de
jogos, maquetes, dinâmicas e aulas práticas podem contribuir no desenvolvimento
cognitivo e pedagógico dos alunos, já que estes despertam a imaginação e auxiliam no
processo de aprendizagem. Os bolsistas do Projeto Pibid (Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência) de Biologia do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de
Castilhos que atuam na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Júlio Prates de Castilhos
confeccionaram em EVA as organelas de uma célula eucariótica para contribuir no ensino
e na aprendizagem dos alunos, portanto este trabalho tem por objetivo demonstrar a
importância do uso lúdico em sala de aula e sua relação direta com o conhecimento. A
intenção desta atividade era promover a compreensão das funções, composições e
estruturas das células eucarióticas. O uso do microscópio óptico seria uma ferramenta
útil, nesse contexto, porém há dois microscópios em funcionamento e são vinte e oito
alunos que participam do Pibid. Provavelmente haveria alunos dispersos. As organelas
foram confeccionadas pelos pibidianos no Campus do Instituto Federal Farroupilha,
usando EVA. Na escola esta atividade serviu de apoio ao conteúdo teórico abordado pela
professora de Biologia. As organelas foram coladas no quadro negro, fazendo com que
os alunos do primeiro ano do ensino médio que participam do Pibid, imaginassem que o
quadro era o citoplasma de uma célula eucariótica com suas organelas, dentre elas: as
mitocôndrias, os ribossomos, os lisossomos, etc. Após a colagem das organelas, os
bolsistas do Pibid questionavam os alunos, como por exemplo, quais são as organelas que
são responsáveis pela produção de proteínas? O quadro negro seria qual parte da célula?
Durante e após os questionamentos, a atividade demonstrou-se satisfatória e as hipóteses
dos bolsistas de que o lúdico auxilia na aprendizagem foi corroborada. Ocorreu à
participação dos alunos de forma interativa e estes, sem perceber, trocavam saberes e
aprendiam o conteúdo. Para os pibidianos atividades interativas favorecem o despertar da
criticidade e da sabedoria dos alunos.
Palavras-chave: Aprendizagem Organelas. Lúdica.

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PIBID: ENTRE A FORMAÇÃO, O ENSINO DA ORALIDADE E A AÇÃO.


Autoras: Maria Aparecida de Oliveira1
Miriam Andrade da Rocha2
Orientadora: Célia Regina Capellini Petreche3
Atualmente, várias pesquisas têm apontado para o fato de que não conhecer uma língua
estrangeira pode trazer prejuízos não apenas profissionais, como também para sociedade
brasileira como um todo, levando o país a ficar em desvantagem quando comparado a
outros países onde há mais falantes de línguas estrangeiras. Essas diferenças aparecem
especialmente no âmbito da ciência, tecnologia e da cultura. Partindo do reconhecimento
dessa necessidade, em pesquisas relacionadas ao ensino de língua inglesa, no Programa
da Rede Cultura Inglês com música, nos pressupostos teórico-metodológicos do
interacionismo sociodiscursivo, especialmente nos estudos de Bronckart
(1999/2006/2009) e Dolz, Noverraz e Schneuwly (2004) para a elaboração de sequencias
didáticas baseadas em gêneros textuais, o projeto do PIBID Inglês, da Universidade
Estadual do Norte do Paraná (UENP) - Campus Cornélio Procópio, em parceria com as
escolas de Ensino Fundamental e Médio, Colégio Estadual Zulmira Marchesi da Silva,
Colégio Estadual Andre Seugling e Colégio Estadual Castro Alves, objetiva trabalhar a
oralidade nas aulas de língua inglesa de forma lúdica e contextualizada, buscando a
melhoria dos alunos nesta área tão deficitária em nossas escolas públicas. A primeira fase
do Projeto teve seu início em março de 2014 e terminou em dezembro do mesmo ano.
Em 2015, retomamos nossas ações analisando coletivamente as atividades do ano anterior
em relação aos objetivos iniciais e aos resultados alcançados, fazendo apontamentos,
adaptações e modificações necessárias para a elaboração de novos materiais didáticos. A
próxima fase do projeto centra-se na intervenção pedagógica, onde, por meio de
atividades com objetivos educacionais e instrumentais, os pibidianos terão oportunidade
de aplicar e avaliar suas ações pedagógicas para a transposição didática nas escolas
parceiras. Para este trabalho, portanto, apresentaremos um panorama geral das etapas do
projeto e os resultados alcançados até o momento em relação ao desenvolvimento docente
colaborativo proporcionado pela interação entre universidade e escola pública no projeto
e em nosso contexto de atuação.
Palavras-chave: Ensino de inglês. Oralidade. Motivação.

1
Professora Supervisora do Colégio Estadual Zulmira Marchesi da Silva, littlecidy@gmail.com.
2
Professora Supervisora do Colégio Estadual Andre Seugling, miriamrocha765@gmail.com.
3
Professora Me., Coordenadora do Subprojeto de Língua Inglesa – PIBID, UENP,
celiaregina@uenp.edu.br.

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PIBID: EXPERIÊNCIAS E VIVÊNCIAS NA FORMAÇÃO DOCENTE EM


ARTES VISUAIS
Nelson Silva Junior
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), tem contribuído de
forma ímpar, para que acadêmicos de diferentes licenciaturas, vivenciem as
especificidades de suas áreas de formação, num grande laboratório de experiências
docentes, representado pelas escolas que abrigam os subprojetos. Este artigo tem como
objetivo principal, relatar e analisar algumas dessas experiências, vivenciadas por
acadêmicos do curso de Licenciatura em Artes Visuais, da Universidade Estadual de
Ponta Grossa, Paraná. O PIBID tem, não apenas contribuído para a formação dos novos
docentes, mas também possibilitado à própria instituição formadora, uma leitura sobre o
profissional que ela tem formado, pois os professores supervisores das escolas, em sua
maioria, são ex alunos do curso de Licenciatura em Artes Visuais. Assim, o programa
tem um papel fundamental na redefinição do projeto político pedagógico do curso, num
processo constante de avaliação de bolsistas acadêmicos e egressos. A partir de dinâmicas
que envolvem relatos, depoimentos, vivências, avaliações, os acadêmicos bolsistas do
PIBID, têm avançado em sua formação inicial, de maneira consistente. Ao vivenciar e
confrontar as realidades acadêmica e escolar, o bolsista, se torna um agente emancipador
em sua própria prática. Os encontros entre coordenação e bolsistas, forneceram um
importante material para essa pesquisa, que, buscou nos relatos e observações, um suporte
teórico consistente, sobre o professor de Artes Visuais e sua prática; sobre o olhar
instigador do bolsista observador e também sobre o espaço da escola e seu papel na
formação de alunos e professores. Desde sua implantação o PIBID tem se mostrado um
eficiente espaço para a reflexão sobre o ser professor, em especial de Artes Visuais, no
contexto regional, suas possibilidades, suas limitações e suas perspectivas. As
experiências vividas no projeto já fazem parte de uma memória curricular acadêmica, que
têm o importante papel de confrontar a teoria e a prática, o ideal e o real, o planejado e o
improvisado, propiciando ao bolsista do PIBID, uma formação inicial plena de
experiências e vivencias da docência.
Palavras-chave: PIBID. Artes Visuais. Formação docente. Prática pedagógica.

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PIBID: GINCANA LÚDICA NA APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA DOS


ESTUDANTES
CORREA, Diuliane Viana;
ROJAHN, Daniela;
OLIVEIRA, Fernanda de;
MATTIONI, Marina;
ROSSATO, Sabrina.
NÜSKE, Mauro Alberto;
CHITOLINA, Renati Fronza;
WEBER, Vera Beatriz Pinto Zimmermann.
O presente trabalho discute a importância do lúdico no processo de ensino e
aprendizagem, nele é abordado à maneira como as crianças aprendem com brincadeiras e
jogos. Este tem por objetivo proporcionar mensalmente momentos lúdicos para
desenvolver o cognitivo e o emocional dos estudantes. Esses momentos estão sendo
proporcionados através das gincanas mensais realizadas na escola E.E.E.Fund. Prof.ª
Glória Veronese- CIEP, Três de Maio - RS, por bolsistas do PIBID, com atividades
diversas como a corrida do ovo, sugar feijão, tiro ao alvo com cálculos, corrida do saco,
corrida de obstáculos entre outras. A ludicidade cria hábitos, valores e desempenha um
papel fundamental no desenvolvimento das crianças, lhes sendo possível com as
atividades realizadas no decorrer destes seis meses aprender a colaborar, compartilhar,
interpretar textos e imagens, melhorar a coordenação motora, o trabalho em grupo, o
desenvolvimento afetivo e cognitivo, assim como respeitar as limitações do outro,
tornando viável e eficiente a construção da autonomia, criatividade, responsabilidade e
cooperação entre eles. Os jogos e as brincadeiras ajudam o ser humano a se
desenvolver nos seguintes fatores biológicos, psicológicos e social, presentes em todas as
fases da nossa vida, melhorando a produção do conhecimento. O jogo é uma possibilidade
que o professor e o aluno tem para conhecer-se melhor, além de melhorar o
comportamento da criança, pois, ela necessita seguir regras e ter a noção do que é certo e
errado para aquele momento, qual a estratégia necessária, também desenvolve o
raciocínio lógico e faz com que as crianças interajam mais com os colegas e
professores. Os estudantes precisam brincar para dominar suas angústias e medos,
exprimir sua agressividade natural de modo socialmente aceita, promover a criatividade,
aumentar suas experiências, aprender que é permitido errar, que pode tentar novamente
sem críticas. O lúdico como ferramenta pedagógica prioriza a produção interdisciplinar
dos conhecimentos, em que as crianças precisam inventar, descobrir, experimentar,
adquirir habilidades, desenvolver a criatividade, a autonomia, a autoconfiança, expandir
o desenvolvimento das linguagens, pensamento e atenção para se ter um resultado
qualitativo e significativo, aprendem as regras de diversas formas sem ser imposta, mas
compreendida. Considera-se que a ludicidade bem como os jogos e as brincadeiras são
de extrema importância na formação do ser humano independentes da sua idade. Durante
o espaço tempo da realização das gincanas percebeu-se evolução dos estudantes na
aprendizagem e no convívio social. É importante ressaltar que o estudo não está
concluído, o projeto se estende até o final do ano letivo.
Palavras-chave: Ludicidade. Gincana. Jogos. Aprendizagens.

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PIBID: MÚLTIPLAS EXPERIÊNCIAS E APRENDIZAGENS


Patrícia Esther Fendrich Magri
Paula Larissa Ferreira Santos
Vinicius Augusto Barbosa Sebastião
No início do ano de 2015, a proposta de trabalho no Pibid, incluiu coleta de dados
referentes à altura, peso, velocidade, flexibilidade, impulsão vertical, impulsão horizontal
e força dos alunos de 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental da escola municipal Profº
Avelino Marcante.Os testes aplicados foram retirados do site do PROESP-BR. Para este
estudo utilizamos os meios digitais para pesquisar, coletar, armazenar e comparar as
informações do início do ano com as finais para análise do índice de massa corporal
(IMC) e evolução das medidas corporais dos alunos.A aplicação do projeto utiliza duas
aulas no início do ano e duas aulas no final do ano para a coleta de dados de cada turma.
Os dados obtidos foram coletados com auxílio de balança, fita métrica, medicine ball,
água para marcação na parede, trena, computador para a organização dos resultados, teste
do PROESP, ambientes variados para as aulas e execução dos testes. Os aplicativos
utilizados para o desenvolvimento do projeto nos trouxeram outras perspectivas de
planejamento de aula, que facilitarão nosso desempenho na elaboração de atividades
durante os estágios curriculares. Objetivamos analisar o índice de massa corporal (IMC)e
a evolução das medidas corporais dos alunos do 6º ao 9º ano. Os alunos do 6º ao 9º ano
realizaram duas sequências de testes físicos, uma em março e a outra será em novembro.
Neste período de nove meses estão sendo propostas diversas atividades, as quais visam
propiciar aos alunos o máximo de experiência em variados esportes, jogos, danças, lutas
e brincadeiras.Os dados iniciais foram coletados com êxito e participação efetiva dos
alunos o que facilitou esse processo, porém houve transferências de alguns para outras
escolas tanto quanto foram recebidos novos alunos que não participarão do resultado
final por insuficiência de dados. Em uma primeira análise dos dados não foi constatado
uma quantidade significativa de alunos com sobrepeso. Serão selecionados alunos dentro
do peso ideal com altura semelhante aos com sobrepeso para análise e comparação que
serão apresentadas nos resultados finais. A vivência proporcionada pelo PIBID, permite
uma visão ampla do ambiente escolar em que estaremos inseridos, após a formação
acadêmica favorecendo experiências com professores e alunos que só seriam possíveis
no último ano de graduação.
Palavras–chave: Sobrepeso. Alunos. Escola. PIBID.

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Pibid: no encontro dos olhares e das palavras, a constituição da identidade docente


Marguit Carmem
Goldmeyer

RESUMO:
Enfatizaremos o espaço do diálogo como oportunidade para os pibidianos exercitarem
diferentes olhares sobre a sua prática: com os alunos na escola, com colegas do Pibid e
também para seu próprio "retrovisor" que mostra as experiências escolares particulares
de cada estudante. Trocas que instigam os protagonistas a se perguntarem continuamente:
Quem sou eu? Qual imagem de professor pretendo ver no meu espelho? O espaço do
diálogo que criamos e experimentamos, durante os nossos encontros semanais dos
pibidianos, na nossa instituição, são marcados por quatro momentos: diálogo em roda;
vivência de dinâmicas e atividades diversificadas que auxiliam nas futuras aulas dos
estudantes e no aprimoramento do olhar de pesquisador dos mesmos; a roda dos sabores
e saberes que é o momento do lanche coletivo e o momento do planejamento das
atividades dos estudantes. O exercício contínuo da reflexão sobre o que se está sendo
feito, como e porque, com ênfase na pergunta: o que aprendemos com isso, permeia as
quatro fases. É um movimento constante de promoção de diálogo interno e com outros,
de análise do caminho percorrido e de onde desejamos chegar, enfatizando a necessidade
e a beleza do caminhar coletivo. Vivemos, na nossa roda, o diálogo como forma de
problematizar, de questionar fatos, de levantar dúvidas e de averiguar circunstâncias.
Trata-se do conhecimento tecido a partir de pessoas que indagam, que refletem, que
pesquisam, que querem saber e que perguntam. Esse diálogo é construído na
intersubjetividade, mediado pela realidade do mundo e exige tempo, atenção e
comprometimento de todos. O respeito pela palavra do outro, sempre é enfatizado. A
escuta sensível pressupõe também colocar-se no lugar do outro, tentar sentir o que o outro
sente e ser solidário na busca por soluções. O Pibid oferece muitas oportunidades para
nossos jovens professores, conscientes da sua responsabilidade com a educação, sentindo-
se comprometidos e vinculados com os alunos, façam a diferença nas escolas em que
atuam, buscando a inovação, atentando à aprendizagem significativa, encorajando a
autonomia dos alunos, estimulando a criatividade e a solidariedade, sobretudo, agindo
com amor e sensiblidade. Assim, daqui a alguns anos, os pibidianos olharão com
segurança para seu espelho e dirão: "Eu sou um (a) professor(a) que faz a diferença na
vida das crianças e dos jovens porque estou ao lado deles e comprometido com a
educação, reflito sempre sobre minhas aulas e tenho como meu alimento, o amor!"
Palavras-chave:
Encontro de olhares. Diálogo. Reflexão. Docência. Constituir-se.

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PIBID: O desafio de trabalhar no Ensino Médio


PELLENZ, Nadine
Daniela; SILVA, Vânia
Barbosa da.
O presente trabalho trará um panorama das atividades realizadas junto à Escola Estadual
de Educação Básica Mathias Schütz, da cidade de Ivoti- RS, no que diz respeito à atuação
de bolsistas do PIBID- sub-grupo Letras- Língua Portuguesa com uma turma do segundo
ano do Ensino Médio. As atividades ocorrem semanalmente e são mediadas por uma
dupla de pibidianas. O objetivo principal de nosso trabalho visa à orientação dos
estudantes na produção de projetos de pesquisa, dando ênfase à fundamentação teórica,
metodologia de coleta de dados, capacidade de articulação de informações e produção
escrita. As atividades desenvolvidas auxiliam-nos na construção de seus projetos, dentro
do componente curricular Seminário integrado. A metodologia empregada e aborda um
leque de opções que vão desde leitura e interpretação de textos com tipos e gêneros
variados, pesquisa em laboratório de informática sobre os respectivos temas, até
apresentação de dinâmicas diversas. Os meios utilizados também variam: músicas, textos,
filme, vídeos e apresentações de slides. No decorrer das aulas, percebemos uma mudança
gradual dos alunos em relação à postura inicial, no que diz respeito à construção das ideias
e a participação mais crítica, nos debates em sala de aula. Nota-se, que acreditam na
importância do trabalho desenvolvido como um suporte para seu desenvolvimento
enquanto seres pensantes. A cada aula, estimulamos o pensamento crítico e a capacidade
argumentativa, que são importantes não só no desenvolvimento de seus projetos de
pesquisa, como também enquanto cidadãos que entendem seus direitos e deveres. Ao
longo de nossa caminhada, entendemos que o trabalho desenvolvido nem sempre surte o
efeito desejado, e isso é perfeitamente compreensível, pois lidamos com pessoas em uma
fase encantadora de suas vidas, quando a reorganização hormonal, o despertar de
sentimentos, a construção da identidade e expectativas para a vida adulta, por vezes,
interferem no desenvolvimento das atividades e na motivação dos educandos para
realizarem as tarefas. Muito mais do que auxiliar na produção de um projeto de pesquisa,
esperamos que os alunos vislumbrem um futuro pessoal, acadêmico e profissional onde
busquem o conhecimento constante, apropriando-se dele e que possamos nos orgulhar de
ter feito parte da trajetória construída com base em princípios como determinação,
honestidade e boa educação. Cabe também destacar, a importância desta ação pedagógica
como elemento enriquecedor de nossa trajetória, estudantes pibidianas e futuras docentes.
Palavras-chave: Produção. Leitura. Mudança. Futuro. Trajetória.

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PIBID: O PAPEL DA EXPRESSAO CORPORAL NA ESCOLA


RODRIGUES, Andrieli Tais Hahn
WEBER, Vera Beatriz Pinto Zimmermann
O presente trabalho tem por objetivo articular a ligação entre a teoria da expressão
corporal e a dicção, conhecimento produzido no curso de Pedagogia da SETREM, e as
práticas desenvolvidas no projeto PIBID, na Escola Estadual de Ensino Fundamental São
Francisco em Três de Maio/RS, o qual disponibiliza bolsas de estudo, tendo como intuito
a iniciação à docência. A teoria possibilitou a compreensão da evolução e importância
dos jogos dramáticos e do teatro, nas escolas, com o embasamento teórico de Reverbel
(1979, 1989), Leenhardt (1973), Santos (2002), Desgranges (2006). Evidenciando que os
jogos dramáticos, a expressão e o teatro, auxiliam os estudantes em seu desenvolvimento
emocional, social, cognitivo e intelectual. Tais propostas, oportunizaram significativas
reflexões teóricas e atividades práticas, contribuindo em trabalhos no projeto “Expressão
Corporal na Escola”, realizado em uma escola estadual com alunos de primeiro ao quinto
ano do Ensino Fundamental. Cientes de que os estudantes são oriundos de uma realidade
desfavorável economicamente, buscou-se trabalhar expressão/ludicidade, a partir de
histórias infantis (livros, histórias de varal, fantoches, entre outros), que permitiram o
reconhecimento de afinidades com os personagens e, posteriormente, nos jogos, também
possibilitaram expressar aflições, desejos, medos, imitando os personagens, criando
ambientes/situações das histórias e elaborar desafios que cada aluno deveria resolver, sem
ter receio de errar, ou de julgamentos dos colegas, fato que acarreta no desenvolvimento
pessoal e coletivo. O problema de pesquisa, inicialmente, está em como compreender a
expressão corporal na escola: suas possibilidades e seus desafios, com o intuito de auxiliar
os educandos em seu desenvolvimento integral (falar em público, empregar linguagem
correta, usar a expressão corporal em seu dia-a-dia). Após algumas semanas, pode-se
perceber que a inibição e o medo de errar não era, mais motivo de preocupação entre os
estudantes, pois, o que se evidenciou nas atividades foi a diversão, o aprendizado e o
desenvolvimento do grupo, tornando assim a expressão corporal um momento prazeroso,
dinâmico, e significativo para os professores e para os alunos, alcançando a interação
entre todos e o desenvolvimento coletivo e individual, aprendizagem que auxiliará a
resolução de problemas em seu cotidiano.
Palavras-chave: Expressão corporal. Escola. Aluno.

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PIBID: PRESSUPOSTOS DE FORTALECIMENTO DO CURSO DE


PEDAGOGIA
*Ana Paula Noro Grabowski1
Luci Mary Duso Pacheco2
Eixo Temático: As práticas e as aprendizagens interdisciplinares
Resumo
O trabalho “PIBID: pressupostos de fortalecimento do Curso de Pedagogia” é um estudo
realizado sobre o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, sua
preconização, desenvolvimento, lei de criação e amparo, concomitante a sua aplicação e
abrangência na Universidade influenciando à formação inicial docente, as experiências
do contexto educacional e os possíveis aspectos de fortalecimento do Curso de Pedagogia.
Propõe breve abordagem referente ao PIBID: para que foi criado, qual sua abrangência,
como funciona sua estrutura organizacional, metodológica e teórica, para após trazer à
estes estudos à compreensão da construção da formação inicial docente, a relação deste
Programa com a formação dos acadêmicos e por conseguinte o entendimento do PIBID
como fortalecimento do curso de Pedagogia - licenciatura. Pode-se compreender o PIBID
como sendo uma política pública educacional que foi criada no ano de 2007 pelo governo
federal a fim de valorizar a carreira docente, incentivar o magistério propondo uma
formação que alie teoria e prática em contato com o cotidiano educacional ao qual o
jovem acadêmico futuramente irá atuar. O Programa trabalha com três dimensões: a
primeira é a organização institucional, cuja formação é composta pelo orientador
(universidade), a segunda pelos supervisores (professores de um contexto educacional de
atuação – escola pública) e a terceira é formada pelos acadêmicos de licenciatura que
atuarão junto à universidade e a escola pública destinada. Os acadêmicos que ingressam
no curso de Pedagogia tem contato com as disciplinas práticas a partir do 4º semestre,
quando bolsistas do PIBID podem estar em constante contato com a realidade educacional
exercendo práticas e estudos que mais tarde servirão de base, padrão para situações do
cotidiano educacional para as quais precisa-se uma decisão rápida e coerente. Neste
sentido a formação inicial junto ao Programa é imbricada de teoria e prática,
oportunizando o acadêmico a vivência do que estuda e a oportunidade de resolver
situações do contexto escolar. Da mesma forma, tais aprendizagens repercutem na
dinâmica do Curso de formação inicial, no caso em estudo, o Curso de Pedagogia, pois
são essas aprendizagens que fortalecem o perfil do acadêmico pedagogo, o qual sai
melhor preparado em teoria e aplicação, também, manifesta mudanças nas aprendizagens
de sala de aula pois seus estudos e experiências refletem na maneira como abstrai o que
é desenvolvido nas aulas da universidade, influenciando não somente os professores em
construir aulas mais dinâmicas, como também seus colegas, incentivando-os à ter uma
formação mais sólida e de qualidade através de leituras ou práticas pedagógicas
articuladas ao curso. Desta forma ao realizar a investigação bibliográfica e documental
sobre o PIBID no Curso de Pedagogia foi possível perceber que a formação inicial é um
processo de construção contínua que envolve um conjunto de fatores aos quais a
aprendizagem do acadêmico está atrelada e que, em grande parte, o PIBID atua no
fortalecimento do Curso de Pedagogia pela sua organização teórico metodológica,

1
URI – Campus de Frederico Westphalen, Mestrado em Educação. anapaulanoro.g@gmail.com
2
Doutora em Educação pela UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos – São Leopoldo.
Docente do PPGEDU – Programa de Pós Graduação em Educação – Mestrado em Educação da URI –
Campus de Frederico Westphalen. luci@uri.edu.br

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influenciado não só na dinâmica das aulas da universidade, mas na forma com que os
alunos e professores compreendem agem na aprendizagem e resolução de problemas.
Palavras-chave: PIBID. Formação inicial. Fortalecimento. Pedagogia.

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PIBID: SER E MANTER-SE PROFESSOR:


“PARA SER ALGUÉM NA VIDA É PRECISO ESTUDAR”
SPANIVELLO, Laura Beatriz da Silva
REITER, Suzete Verginia de Souza
Este estudo além de desmistificar crenças tem incentivado a necessidade da formação continuada com
os profissionais envolvidos, já que Woods (1996) propõe o uso do termo BAK (beliefs, assumptions and
knowledge) para reduzir a distinção entre crença e conhecimento. Para este autor é difícil separar o que
uma pessoa sabe daquilo que ela acredita saber (crença). Assim, pensamos esta proposta como situação
inicial para diagnosticar próximas etapas do projeto, bem como reforçar junto aos professores
supervisores do PIBId a formação continuada. Observamos que entre os mitos identificados durante o
levantamento bibliográfico consta o da aprendizagem e da permanência na escola. Por isso para 2015
focamos a pesquisa nas causas da evasão escolar, pois, segundo Stecanela (2009, p. 20) “para ser alguém
na vida é preciso estudar” e entendemos que para manter o aluno na escola precisamos conhecê-lo,
torná-lo alguém importante no espaço escolar. Este trabalho objetiva registrar ações em prol do desafio
de manter o aluno na escola. Associamos oficinas desenvolvidas por bolsistas e supervisores do PIBID-
Português na busca de elevar a autoestima de alunos do ensino fundamental e médio, bem como
estimular a qualificação dos supervisores. A satisfação dos alunos em comprometer-se em desenvolver
tarefas, frequentar as aulas e melhorar seu aprendizado são os resultados imediatos constatados. É visível
também que apenas o estágio regular previsto nos PPCs do Curso de Letras não basta para formar um
professor, tornando o PIBID um programa essencial. Estudos teóricos, levantamento bibliográfico,
pesquisa de campo com questionários para entrevistas e observações in loco foram os norteadores
iniciais desse projeto. Em longo prazo esperamos melhora no índice do Ideb e de aprovação. As
reflexões realizadas estão embasadas em STECANELA (2009); ALVES CANÁRIO (2004); MARTINS
(2003); DUBET (2003) E PERRENOUD (1995).
Palavras-chave: PIBID. Formação continuada. Língua Portuguesa. – Literatura.

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PIBID: UM RE-CONHECIMENTO ATRAVÉS DA EDUCAÇÃO E


SUSTENTABILIDADE
Evandro Ribeiro1
Roberto Carlos Bianchi2
Atualmente vivemos em uma sociedade que busca, uma melhor forma de ser sustentável
sem deixar de lado as regalias que ao longo do tempo conseguiu graças à globalização, à
modernidade e ao capitalismo. Sabemos que o meio em que vivemos acarreta problemas
de saúde, sociais, ambientais e econômicos. Busca-se um conceito para o ser sustentável,
porém, na maioria dos casos, a sociedade possui uma visão muito distorcida do conceito
da palavra sustentabilidade, aplicando-a praticamente em qualquer lugar, como rótulos,
slogans e propagandas. Nessa busca por uma diferente forma de pensar e agir nesse meio
em que o indivíduo busca sua sobrevivência, além da crise socioambiental estamos face
de uma crise de saberes, relacionada à acumulação de externalidades (LEFF, 2010).
Assim, a complexidade ambiental ultrapassa esses limites comuns e necessita de uma
hibridização dos saberes, levando em consideração as questões sociais ambientais,
econômicas e culturais. Nosso objetivo neste trabalho é apresentar um re-conhecimento,
ou seja, sintetizar um pensamento de consumo para buscar solucionar os problemas
socioambientais. Como bolsistas e futuros professores, auxiliar-nos-á na construção de
uma postura sustentável, alto consciente de nosso próprio consumo. Pois querendo ou não
vivemos em um regime capitalista e, desta forma, o trabalho com a educação x
sustentabilidade através do PIBID: Subprojeto Português, se caracteriza como algo de
suma importância principalmente para nós futuros professores, pois se enquadrará como
uma educação ambiental voltada para a reflexão acerca da sustentabilidade. Pretendemos
também trazer à tona, como a própria proposta do PIBID, que é uma iniciativa para a
formação docente inicial para aperfeiçoamento e valorização dos professores. Trabalhar
com esta ideia, ou seja, trabalhar com o desenvolvimento sustentável das atuais gerações,
os nossos alunos da escola pública, que serão muito mais impermeáveis e reticentes para
com relação a esta complexidade do atual ambiente e também quanto à adoção das
práticas aqui discutidas, pois o nosso maior desafio será o de estimular mudanças de
atitudes e comportamento na sociedade a partir dos alunos. Concluo, que existem sim
ações que são importantes e necessárias, para um melhor ambiente sustentável, porém
apenas uma mudança significativa na educação e no modo de pensar em relação ao
consumismo farão um mundo melhor e mais sustentável.
Palavras-chave: PIBID. Educação. Sustentabilidade. Re – conhecimento.

1
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, Capes, pimpão-evandro@hotmail.com.
2
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, Capes, roberto.bianchi@ifpr.edu.br

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PIBID: uma experiência na Universidade Estadual do Oeste do Paraná


Tânia Maria Rechia Schroeder1
Dulcyene Maria Ribeiro2
Andréa Cristina Martelli3
Lourdes Aparecida Della Justina4
O objetivo desse trabalho é o de apresentar um relato de experiência da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) com o Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID), a partir do Edital nº 02/2009, destacando-se os aspectos
quantitativos e qualitativos. Em relação aos aspectos quantitativos apresentamos o
crescimento do PIBID/Unioeste referente ao número de bolsistas, de licenciaturas de
diferentes áreas do conhecimento e ao total de ex-bolsistas que ingressaram em programas
de pós-graduação stricto sensu. Os aspectos qualitativos foram identificados por
intermédio de eventos locais e acompanhamentos pedagógicos. Os eventos locais,
realizados anualmente, tiveram como objetivo integrar os subprojetos e socializar as
experiências, bem como expor materiais didáticos. Os acompanhamentos pedagógicos,
realizados pela equipe institucional, periodicamente, em cada campus da Unioeste,
objetivaram identificar as ações executadas e as dificuldades encontradas pelos bolsistas.
Ao final da experiência acumulada pelos participantes, nesses cinco anos, constatou-se
que o PIBID tem potencialidades para o aprimoramento da formação inicial de
professores, pois insere o aluno na escola desde o início da sua graduação, possibilitando
oportunidades para aprendizados sobre o ofício da profissão com professores experientes,
tanto da Universidade, quanto da Educação Básica. Esta inserção vem oportunizando, aos
acadêmicos das licenciaturas, a compreensão da docência frente às múltiplas situações da
educação básica, desde a administração escolar até gestão da sala de aula, numa
perspectiva integral, em que as teorias são tensionadas e ressignificadas com base em uma
prática crítica e reflexiva. Por fim assinala-se, nesse relato de experiência, a importância
de políticas públicas para a valorização da carreira docente e a melhoria das condições de
trabalho dos professores da educação básica como condição sine qua non para o êxito do
PIBID, tanto no estado do Paraná como nos demais estados do Brasil. André (2015)
afirma que as pesquisas sobre a docência no Brasil vêm demonstrando um preocupante
número de desinteresse pela carreira e desistências da profissão, não somente por não ser
atrativa em termos financeiros, mas devido à precariedade das condições de trabalho.
Palavras-chave: PIBID. Licenciatura. Formação inicial. Condições de trabalho. Carreira
docente.

1
Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Pedagogia, doutora
em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
2
Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Matemática doutora
em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).
3
Professora Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Pedagogia, doutora em
Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
4
Professora Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Ciências Biológicas,
doutora em Educação para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Bauru).

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PIBID-INGLÊS: LITERATURA E CULTURA NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA:


INTEGRANDO SABERES
Mirian Gonçalves Dias
Ericéli Levandoski Pereira
Renata Ferreira
Sabrina Knolseisen Ribas
Kátia Cilene Silva Santos Conceição
O objetivo deste trabalho é apresentar as atividades que fazem parte do subprojeto PIBID de inglês
do campus Palmas realizadas no Colégio Estadual Alto da Glória, onde o projeto está inserido.
Por meio de oficinas, desenvolvidas junto aos alunos do Colégio Alto da Glória, os bolsistas,
orientados pela coordenadora e acompanhados pela supervisora do subprojeto PIBID de Inglês,
propõem ensinar, de maneira personalizada e dinâmica, informações diversas sobre alguns países
do mundo que falam Inglês, especificamente Estados Unidos, Austrália, Índia, Canadá, África do
Sul e Inglaterra. O trabalho com as oficinas visa proporcionar o conhecimento sobre a
visualização e localização geográfica dos continentes e capitais dos países que possuem a língua
inglesa como seu primeiro idioma ou como sua língua oficial, bandeiras de diversos países do
mundo, nacionalidades, culturas e curiosidades dessas respectivas nações, provocando o interesse
do aluno pela busca de novas informações sobre diferentes países, integrando o ensino da língua
inglesa com aspectos culturais tanto dos países apresentados, quanto do Brasil, por meio do
elemento comparativo. Para o desenvolvimento das oficinas os bolsistas, juntamente com sua
coordenadora e supervisora, reuniram-se para o planejamento de quatro aulas, dispostas de
maneira que pudessem vislumbrar o trabalho com o conhecimento prévio do aluno, apresentação
e prática do conteúdo e um feedback para encerramento de cada aula. Além de proporcionar o
conhecimento da localização geográfica, das bandeiras de diversos países do mundo e
nacionalidades dessas atinentes nações, os alunos aprenderam os conteúdos sobre “country” e
“nationalities”, sempre integrados aos culturais. Para lograr êxito nesse propósito foram usadas
atividades pedagógicas como jogos diversos, mídias (como vídeos e slides), e confecção de mini-
bandeiras – o que também ofereceu atividades em grupo e associações entre aspectos culturais da
língua inglesa e da língua materna. Os resultados obtidos com as oficinas foram além das
expectativas, pois propiciaram a visualização da cultura dos países e sua relação com a língua
inglesa, estimulando o interesse do aluno pelo idioma. As atividades proporcionaram, ainda, para
os educandos, o primeiro contato com a cultura inglesa e diferentes aspectos de cada país
estudado, como por exemplo, alimentação, vestuário, tradições, entre outros, ultrapassando a
barreira do aprendizado da gramática isolada, focando, portanto, no desenvolvimento do
conhecimento interdisciplinar: linguístico, social, econômico, histórico e cultural. Para os
bolsistas, esta foi uma oportunidade para o desenvolvimento do conhecimento do trabalho
docente, à medida que se agregaram a pesquisa, planejamento e o ensino, elementos
indissociáveis no trabalho pedagógico, correspondendo às propostas do programa PIBID-Capes.
Palavras-chave: PIBID. Oficinas de inglês. Formação docente. Interdisciplinaridade.

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PINTURA MURAL COMO AÇÃO TRANSFORMADORA DO ESPAÇO


ESCOLAR
Eduardo Luis Santilli Jr. (UEL).
Esse trabalho é resultado de algumas reflexões suscitadas a partir uma oficina de pintura
mural e intervenção artística com estudantes do ensino médio do Colégio de Aplicação
da Universidade Estadual de Londrina (UEL), por meio do subprojeto de educação não
formal do PIBID do departamento de Artes Visuais. A proposta realizada na escola foi
baseada no trabalho Before I die, da artista taiwanesa-americana Candy Chang, e o
objetivo foi, de forma investigativa e criativa, trabalhar questões como espaço, lugar e
identidade, com os estudantes e com quem mais passasse pelo local. A experiência
mostrou que escrever na parede do colégio pode ser um ato transformador, a partir do
momento em que um espaço indiferenciado passa a ser um lugar significativo (TUAN,
1930). Assim como o humano pré-histórico quando marca com suas mãos nas paredes
das cavernas, os incas, maias e astecas fazendo relevos em suas construções, e os
grafiteiros, pichadores, e artistas de rua em geral marcam a cidade, faziam as pessoas que
passavam por ali. Em ações como esta, os estudantes vão construindo uma ligação mais
íntima com o espaço público da escola. Se em casa, que é o lugar onde eles podem
descansar, estar em relação com seus familiares e receber visitas que lhes agradam, no
muro do colégio descreviam seus desejos para o seu entorno, tornando aquele espaço de
verdade; de intimidade. Este lugar construído não seria mais de “qualquer um”, passava
agora a ser um lugar “seu”. O PIBID tem se mostrado para mim um projeto criador de
uma atmosfera investigativa e geradora de reflexões sobre a formação de professores.
Este local de construção nos permite elaborar redes de relações e conhecimentos em
equipe, gerando novas discussões e percepções sobre metodologias de ensino e espaços
educativos (escolas) em que nos encontramos. Autores como Tuan, Larrosa e Mirian
Celeste Martins são alguns dos autores que fundamentam esse trabalho, e com os quais
estabelecemos um diálogo a respeito da arte e seu ensino.
Palavras-chave: Ensino de artes visuais. Espaço e lugar. Formação de professores.
Pintura mural

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PLANEJAMENTO E PRÁTICA PEDAGÓGICA NO ENSINO DE QUÍMICA:


UTILIZAÇÃO DA ÁGUA COMO RECURSO DIDÁTICO A E TEMA
GERADOR DE REFLEXÕES ÉTICAS SOBRE O MEIO AMBIENTE
Lauri Alves Junior1*
Leandro Kingeski Pacheco2
Este artigo apresenta uma síntese das atividades de planejamento e prática pedagógica no Ensino
de Química, realizadas durante a disciplina de Estágio Supervisionado Obrigatório no primeiro
semestre de 2015, do curso de licenciatura em Química. Na etapa de aplicação do projeto de
intervenção pedagógica sobre o tema: utilização da água como recurso didático no Ensino de
Química e tema gerador de reflexões éticas sobre o meio ambiente. O projeto foi realizado no
Instituto Federal Catarinense (IFC) - Campus Araquari, com estudantes do curso Técnico em
Química integrado ao Ensino Médio. As atividades foram planejadas em conjunto com o
professor da disciplina de química e o professor orientador do projeto, com o objetivo geral de
promover reflexões éticas sobre o meio ambiente por meio da utilização da água como recurso
didático em aulas de químicos, e com os objetivos específicos de; compreender os processos
físicos químicos envolvidos no tratamento de água, tratar a água em laboratório, analisar de água
por métodos alternativos de determinação de pH e cloro, comparar os resultados dos laudos
expedidos mensalmente por empresas de abastecimento com os resultados de amostras coletadas
pelos estudantes, discutir os problemas de saúde ocasionados pela falta de saneamento básico e
contaminação da água e estimular a reflexão ética sobre o uso racional da água, a conservação
dos mananciais, a preservação do meio ambiente e da vida etc.. Pensando nesses objetivos foram
planejadas cinco aulas, nestas aulas utilizou-se da metodologia de aulas expositivas e dialogadas
e aulas experimentais. A água com recurso didático, no ensino de química se mostrou
possibilidade viável, os estudantes tiveram a oportunidade de conhecer, através da prática, os
processos químicos e físicos envolvidos no tratamento e consumo da água, outra possibilidade
utilizada foi o da água tema gerador de reflexões éticas sobre o meio ambiente, sendo este o maior
desafio do trabalho, estudantes realizaram reflexões sobre a temática, apresentando suas
principais concepções durante a sua fala, na elaboração de texto e cartazes, havendo assim um
momento de reflexão ética sobre a sua relação com a água e com o meio ambiente.

Palavras-chave: Ética. Ensino de Química. Meio ambiente.

1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Araquari, Licenciatura em Química,
laurialves21@gmail.com.
2 Mestre em Filosofia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Araquari,
leandro.pacheco@ifc-araquari.edu.br

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PLANEJAMENTO, FORMAÇÃO E QUALIDADE NA EDUCAÇÃO: QUE


RELAÇÕES SÃO POSSÍVEIS?
Vinicyus da Silva de Melo (PIBID Inglês – UFSC)
Ana Flávia Boeing Marcelino (PIBID Inglês – UFSC)
Júlia Yumi Franz (PIBID Inglês – UFSC)
Luana Garbin (PIBID Inglês – UFSC)
Hamilton de Godoy Wielewicki (Coordenador PIBID Inglês – UFSC)
O planejamento sempre foi uma dimensão muito valorizada nos discursos sobre a prática
docente. Frequentemente, no entanto, também tem se falado que o planejamento que se
aprende nos cursos de formação por vezes conflita ou se mostra insuficiente para dar
conta dos desafios reais das escolas de educação básica, tipificando uma espécie de
disjunção entre teoria e prática e entre educação básica e educação superior. Tanto do
ponto de vista organizacional, quanto formal, planos de ensino que contenham ementa,
objetivos e um calendário minimamente estruturado de atividades, muito utilizados nos
programas de formação de professores, também poderiam ser referências conceituais e
operacionais interessantes, especialmente se usados como uma ferramenta de apoio ao
exercício da docência para os professores de educação básica. Entretanto, o que
frequentemente se observa em contextos da educação básica, seja pelas condições efetivas
de trabalho e toda sorte de incertezas é a falta de planejamento básico recorrente em salas
de aula, fazendo com que as experiências de ensino e de aprendizagem pareçam derivar
mais do acaso do que de decisões deliberadas sobre o que possa constituir um plano de
estudos articulado e que faça sentido para professores e estudantes. Portanto, partindo de
um estudo situado contextual e criticamente a partir da atuação do grupo do PIBID-Inglês
da UFSC em uma escola de educação básica e de revisão bibliográfica, este trabalho tem
como propósito discutir de que maneira o planejamento e o exercício da docência podem
se relacionar de modo dialógico. Discutiremos a visão sobre o planejamento a partir de
como sua presença - ou ausência - pode impactar as percepções, atitudes, motivações e
mesmo os resultados da ação educativa. De igual modo, delinearemos algumas
inquietações no que diz respeito à formação de professores particularmente no que
concerne ao planejamento de curso e de aula como elemento estruturante das concepções
sobre ensinar e aprender, bem como do comprometimento de docentes e discentes com
uma educação de qualidade.
Palavras-chave: Planejamento. Ensino. Formação docente.

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PLANEJANDO UNIDADES DIDÁTICAS PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA


ESCOLAR NOS ANOS INICIAIS
Adriana Flávia Neu
Andrei Minuzzi Folgiarini
Maria Eliza Rosa Gama
Marcelo Chaves da Rosa
A interdisciplinaridade vem ganhando espaço frente às graduações de licenciaturas, ter
possibilidades de encontros que visam argumentações e trocas de experiências entre estas
áreas resulta em um acúmulo de vivências únicas, potencializando uma possível mudança
ou até mesmo a reflexão da prática docente de muitos professores e licenciandos. Visando
esta troca de experiências, o PIBID Interdisciplinar: Educação Física e Pedagogia da
UFSM possibilita esta oficina tendo como objetivo promover um espaço interdisciplinar
de discussão e produção de conhecimentos sobre os processos de ensino e seus
planejamentos, tomando como foco de discussão e reflexão os conteúdos da Educação
Física Escolar (EFE). Para isso, apresentaremos uma metodologia para a elaboração de
planejamentos de unidades didáticas visando o ensino da EFE nos anos iniciais (AI)
organizados a partir da seleção e identificação das possíveis aprendizagens conceituais,
procedimentais e atitudinais esperadas no grande bloco de conteúdos sobre os
conhecimentos sobre o corpo. O público são alunos de graduação de diferentes
licenciaturas, professores de Educação Física e alunos do curso de licenciatura Educação
Física. A oficina será dividida em cinco momentos: 1º Momento: Apresentação e
identificação dos participantes com duração de quinze minutos; 2º Momento:
Apresentação sobre inúmeras imagens e vídeos de práticas sociais cotidianas para suscitar
a reflexão sobre os conhecimentos sobre o corpo que qualificariam ou facilitariam a
atuação das pessoas para esta etapa será disponibilizado o tempo de trinta minutos; 3º
Momento: identificação de inúmeros temas e assuntos que deveriam ser foco do ensino
escolar como forma de promoção de aprendizagens relacionadas às práticas sociais
apresentadas nas imagens e nos vídeos. Trinta minutos; 4º Momento: Elaboração de uma
situação de ensino, com base na escolha de um dos conteúdos identificados, seguindo
proposta de planejamento de um quadro, para esta elaboração o tempo será de uma hora.
5º Momento: Apresentação e discussão dos planos elaborados, para isso o tempo estimado
será de uma hora. Objetivamos portanto a troca de experiências e conhecimentos entre os
participantes da oficina, a fim de ocasionar reflexões acerca do processo de organização
de conteúdos da EFE nos AI.
Palavras Chave: Pibid. Interdisciplinaridade. Planejamento curricular. Educação Física.

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PLANTÃO DE DÚVIDAS NO ENSINO DE MATEMÁTICA


LENZ, Fernanda Pinto
MICHELON, Karen Regina
ANCEROWICZ, Lilian Fátima
MASLOWSKI, Rodrigo Jusué
OLIVEIRA, Simone Ribeiro de
ARENHART, Taís Portela
RETZLAFF, Eliani
PRESTES, Rosangela Ferreira
Este trabalho apresenta uma das atividades desenvolvidas pelos acadêmicos bolsistas do
PIBID, da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI -
Campus de Santo Ângelo, do subprojeto da Matemática, com alunos do Ensino Médio em
um Colégio Estadual.A atividade denominada “Plantão de Dúvidas” é uma das ações
propostas no plano de trabalho do referido subprojeto, que tem como objetivo, atender os
alunos do Ensino Médio da escola para complementar as aulas de Matemática, oferecendo
suporte de acordo com as necessidades que surgem no espaço da sala de aula. O Plantão de
Dúvidas surgiu da necessidade de tentar corrigir lacunas de aprendizagem Matemática e
auxiliar os alunos a progredir no decorrer do período letivo, sendo este um pedido da
Direção escolar. Visando contribuir e proporcionar uma interação dos acadêmicos bolsistas
do PIBID do curso de Licenciatura em Matemática com esta comunidade escolar, a partir
da análise desses resultados os alunos com baixo desempenho matemático da referida
escola foram convidados a participar das aulas de reforço. O Plantão de Dúvidas foi
oferecido no turno inverso, em tardes distintas para cada turma. Os acadêmicos bolsistas
foram divididos em duplas e orientados pela professora Supervisora da escola na
elaboração de um material de apoio para essas aulas. Os acadêmicos aperfeiçoaram seus
conhecimentos matemáticos em relação aos conteúdos dos três Anos do Ensino Médio,
resolveram exercícios, construíram quando possíveis materiais didáticos para facilitar a
compreensão, selecionaram questões para desenvolverem durante o plantão e estas foram
digitadas e entregues impressas aos alunos, para melhor aproveitamento do tempo na
solução dos mesmos. Este material elaborado se encontra disponível para uso no
laboratório de Matemática da escola. Os resultados encontrados da metodologia utilizada
nos fazem perceber que é possível propiciar aos alunos o desenvolvimento de habilidades
básicas de Matemática assim como verbalizar, ler e interpretar. A Direção expressou apoio
para a continuação dessa atividade para o ano de 2015, em reunião com os pais dos alunos,
ressaltou a importância do projeto e pediu a cooperação e comprometimento dos mesmos
na motivação e assiduidade dos alunos.

Palavras-chave: Matemática. Aprendizagem. Proposta.

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PLURALIDADE CULTURAL NO PIBID – ARTES VISUAIS: VIVÊNCIAS


CULTURAIS AFRO-BRASILEIRAS EM PELOTAS, RS

Ericsson Amorim Araujo* 1


Humberto Levy de Souza 2
Uidis Roger da Silva Evangelista 3
Maristani Polidori Zamperetti 4
O presente texto busca apresentar uma proposta de ensino e pesquisa que está sendo desenvolvida
no âmbito do PIBID – Artes Visuais da Universidade Federal de Pelotas, nos anos de 2014 a 2015.
Essa pesquisa teve início a partir do estudo dos Parâmetros Curriculares Nacionais (BRASIL,
1997) e Temas Transversais sugeridos pela coordenação do projeto institucional do PIBID – Artes
Visuais. Nas reuniões iniciais discutimos sobre as possibilidades da transformação social que a
educação pela arte poderia proporcionar aos alunos, e as formas viáveis de trabalhar os temas
vistos nos PCN na sala de aula na Educação Básica – Ensino Fundamental, eixo de atuação do
PIBID – Artes Visuais. Os temas Sustentabilidade e Pluralidade Cultural foram geradores de
importantes reflexões nos encontros do grupo. O objetivo do projeto é trabalhar as Artes Visuais
como ferramenta de mediação em realidades – Universidade e comunidade escolar – propondo
formas de desconstruir preconceitos enraizados no indivíduo, presentes na Educação Básica e em
todas as outras esferas sociais. O projeto também surgiu através do contato com as Leis Nº
10.639/2003, que trata da inclusão do estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos
negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, e Nº
11.645/2008, que ressalta também a importância do estudo dos povos indígenas brasileiros,
tornando obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena nos estabelecimentos
de ensinos fundamentais e médios. Este conhecimento se deu através das reuniões do grupo
interdisciplinar D.E.A – Design, Escola e Arte (Centro de Artes/UFPel) e do estudo do “Kit A
Cor da Cultura” da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. Foi discutido, nessas
reuniões, o papel da pessoa negra na formação da cidade de Pelotas e no Brasil, além do despertar
da visão para os reflexos da diáspora africana na situação atual do sujeito negro. A exclusão da
pessoa negra no processo educativo é evidenciada pela história da educação brasileira. Pesquisas
quantitativas e qualitativas evidenciam o processo de discriminação racial que se consolida desde
épocas escravocratas e se faz presente em atitudes enraizadas e naturalizadas nas práticas sociais
(HASENBALG, 1979). Vive-se hoje no país um importante momento histórico, onde os
programas de incentivo à educação do governo federal permitem que jovens de baixa renda
tenham acesso à universidade pública. O acesso ao conhecimento acadêmico junto às
oportunidades de ação que esses jovens obtém tem sido ferramenta para a abordagem de temas
que antes não tinham tanto destaque na Universidade. A escola na contemporaneidade tem um
papel fundamental a desempenhar nesse processo, onde é possível problematizar e desconstruir
essas opressões. Desta forma, pretendemos verificar como a cultura afro-brasileira está sendo
tratada e trabalhada dentro das escolas pelos professores. Para tanto, propomos vivências através
da prática com oficinas e experiências que discutam arte e cultura afro-brasileira na educação,
realizando máscaras com materiais alternativos, contação de histórias da mitologia africana,
modelagem de barro e culinária com influência africana.
Palavras-chave: Artes Visuais. Cultura afro-brasileira. Pluralidade Cultural. Resistência.

1
Acadêmico do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes, UFPel, ericsson.amorim@yahoo.com.br
2
Acadêmico do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes, UFPel, levyarqui@gmail.com
3
Acadêmico do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes, UFPel, uidis.roger@yahoo.com.br
4
Professora orientadora, Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Federal de Pelotas, Coordenadora do Subprojeto Pibid – Artes
Visuais, maristaniz@hotmail.com

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PODCAST: UM SUPORTE PARA VOZES SILENCIADAS


Nicole de Medeiros Barcelos1
O presente trabalho é resultado de um projeto fomentado pelo Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID), realizado com estudantes do terceiro ano do Ensino Médio de uma
escola da rede pública estadual de Santa Catarina. Diante da latente necessidade da integração das
práticas de leitura e escrita em meio a uma sociedade fortemente engajada na esfera digital para
fazê-lo, e visando à proposta com que trabalha o programa na instituição de origem – o letramento
digital –, o projeto propunha a promoção da prática de atividades de linguagem no ambiente
discursivo midiático digital por meio do veículo podcast, com vistas à apropriação dos gêneros
discursivos (orais e escritos) envolvidos nesse processo – em paralelo àquilo trabalhado nos
conteúdos da disciplina de Língua Portuguesa e Literatura Brasileira. Em meio a esse percurso,
buscou-se articular a discussão e reflexão sobre o texto escrito e oral presente no podcast, haja
vista questões como interlocução, público-alvo, direitos autorais (copyright) e responsabilidade
de produção de conteúdo para a internet e, assim, oportunizar a aproximação entre aprendiz,
escola e plataforma digital, tendo a última enquanto ferramenta midiática interventora, em que o
estudante não só figuraria como sujeito passivo de tal intervenção, mas também ativo nela. Para
tal, uma espécie de oficina foi realizada com os estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. Em
um primeiro momento, os alunos foram instigados a identificar o gênero em questão sem terem
sido apresentados a ele e, posteriormente, a ele foram introduzidos, bem como os ambientes em
que esse circula e os elementos verbais e não-verbais que o compõe, sendo tal introdução feita
através do próprio gênero e de tais espaços, permeada pela discussão. Após essa fase do que
poderia ser dita a “familiarização” com o gênero, os aprendizes percorreram todo o “passo a
passo” que compõe a produção de um episódio de podcast, em seus elementos escritos e orais,
culminando na etapa final: a efetiva criação de um programa enquadrado nesse gênero. Diante da
produção desses sujeitos foi possível perceber, de maneira geral, a ampla compreensão do gênero,
em contraste ao quase unânime estranhamento existente entre os estudantes no momento anterior
à realização do projeto, de modo que se percebe que foi possível a construção de certo domínio
sobre um veículo midiático digital que permite com que as vozes desses estudantes, muitas vezes
apagadas, sejam ouvidas.
Palavras-chave: Letramento digital. Gêneros do discurso. Podcast.

1
Acadêmica do 2º ano de Letras – Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa pela Universidade
da Região de Joinville - UNIVILLE. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
- PIBID.

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POESIA CANTADA: O TEXTO QUE VIRA MELODIA


Cristiele Borges
Marcela Fischer
Susana Silva de Souza
Com o objetivo de propiciar e enriquecer, ainda mais, a cultura dos alunos dos 7°s anos
da escola parceira, o PIBID Letras – Português decidiu elaborar um intervalo dirigido
nomeado “Poesia cantada”, a partir de poesias que viraram canções. Esse trabalho baseou-
se no encontro Poesia cantada: a rima que vira melodia, tema de um dos encontros do
evento Poesia e (Velha) Infância, do Projeto de Extensão Formação Pedagógica e
Pensamento Nômade, do Centro Universitário Univates. Esse encontro foi ministrado
pela professora Ms. Rosiene Souza Haetinger e serviu como formação docente aos
bolsistas. Partindo dessa ideia, as poesias Ciranda da bailarina, de Chico Buarque e Edu
Lobo; Oito anos, de Paula Toller e Dunga; Traduzir-se, de Ferreira Gullar; Tente
entender, de Sandra Peres e Paulo Tatit; SKA, de Herbert Viana; Saiba, de Arnaldo
Antunes; O relógio, de Vinícius de Moraes e A casa, também de Vinícius de Moraes,
foram transformadas em grandes, coloridos e atrativos cartazes, que tiveram como
finalidade chamar a atenção da escola e envolvê-la com os textos musicados. Como o
PIBID atua na escola somente com as duas turmas supramencionadas, a coordenação já
havia sugerido que fosse realizada alguma atividade durante os intervalos, para que os
alunos do turno inverso e a comunidade escolar também pudessem participar e conhecer
melhor o Programa. Os painéis foram expostos próximos à quadra da escola e durante o
intervalo escolar, as poesias foram reproduzidas musicalmente para os interessados,
sendo que os alunos puderam visualizar os cartazes, cantar juntamente com o áudio das
músicas, questionar sobre as obras e autores e deleitar-se com a exposição. Esse foi
apenas o primeiro intervalo dirigido promovido pelos bolsistas do PIBID e promoveu a
aproximação entre os graduandos, a comunidade escolar e os alunos, que sentiram-se
motivados inclusive a escrever poemas e expô-los na escola. Com essa atividade, os
bolsistas do subprojeto de Letras-Português acreditam ter acrescentado ainda mais à
cultura dos alunos, bem como aproximá-los da Literatura e instigá-los para as futuras
atividades culturais planejadas pelo grupo.
Palavras-chave: Pibid. Intervalo dirigido. Poesia cantada.

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POESIA MARGINAL: ENSINO DESMISTIFICADO ENTRE


FRUIÇÃO LITERÁRIA E SOCIEDADE
Aline Santos Pereira1 - PUCPR
O ensino da Literatura abrange interpretações não somente literárias, mas também sociais;
é por meio da relação autor-obra-leitor que se consolidam vozes críticas sobre diversos
aspectos, em especial aqueles que permeiam situações dignas de serem estudadas por
gerações. Dessa maneira, ao reconhecer e interpretar o universo literário, o leitor toma
para si conhecimentos de esferas híbridas, sendo o teor artístico, presente em determinada
obra, interligado a críticas e movimentos contextualizados, logo, considerando um dos
olhares sobre a Literatura, ela pode ser admitida, não somente, mas também, como
instrumento de deleite e formação social. Este relato de experiência objetiva registrar as
atividades, bem como avaliar os resultados obtidos no desenvolvimento da proposta
intitulada “Identidade linguística e cultural: literatura e tecnologia como instrumentos de
formação social”, que faz parte do Projeto Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID, da disciplina de Língua Portuguesa, da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná (PUCPR), curso de Letras – Português/ Português e Inglês, desenvolvida no
Colégio Estadual Professora Luiza Ross, Curitiba - PR. Busca-se ressaltar, além da
metodologia aplicada no projeto, o desenvolvimento efetivo da proposta em sala de aula;
interpretações construídas pelos alunos envolvidos nas atividades a respeito da Literatura
Marginal, em especial Poesia Marginal; a postura e aprendizado dos acadêmicos; assim
como a importância do produto final estabelecido. A construção deste trabalho tem como
base estudiosos como Antunes (2003), Jouve (2002), Perissé (2005), Pereira (1981),
Eagleton (2006) e Compagnon (1999). A partir do projeto desenvolvido foi possível
perceber o quanto os alunos participantes do projeto referenciado se mostraram ativos no
desenvolvimento da proposta; uma vez que a concepção do gênero poemas apresentada
pelas turmas se limitava a apenas estruturas canônicas. É possível afirmar que a Literatura
Marginal carrega grande vínculo entre a fruição literária e sociedade; ao apresentar-se em
um viés contrário dos cânones, ela se estabelece como produção diferente apresentando
características estruturais próprias, assim como teor crítico marcante. Trabalhar autores
marginais é, portanto, oportunizar o encontro dos alunos com vozes diferentes,
desmistificando preconceitos e otimizando novas interpretações.
Palavras-chave: Literatura Marginal. Ensino. Formação social.

1
Acadêmica do 6º período do curso de Letras – Português/Inglês, da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná (PUCPR), bolsista do Programa de Iniciação a Docência – PIBID/CNPq. E-mail:
alines.pm@hotmail.com

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POESIA: PRELÚDIO DA ARTE E EMANCIPAÇAO DO CORPO NA


EDUCAÇÃO FISICA ESCOLAR
VARGAS, Everson Jaques
ROSA, Cátia Jaqueline Corrêa
NUNES, Cláiton Rodrigo
COSTA, Camila Angelo da
LUNKES, Luciana
SOUZA, Tobias Gernhardt de
O estudo apresentado trata de uma perspectiva criada através da investigação do instrumento
fornecido pelo PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência), chamado Diário
de campo, que visou avaliar o percentual de discentes que não praticavam as atividades propostas
pelo professor de Educação Física, e as causas da não realização da aula, trazendo a poesia como
dispositivo circunstancial, que viabiliza o acesso do docente aos movimentos do pensamento dos
alunos que não praticavam a aula dirigida nas turmas de ensino médio e fundamental séries finais.
O seu objetivo principal é operar com a poesia como forma de desconstrução das barreiras
existentes entre docente e discente, potencializando os movimentos estéticos, éticos e físicos que
os alunos produzem nas arquibancadas do ginásio. No corpo teórico, utilizamo-nos do conceito
de devir de Gilles Deleuze e Félix Guattari e a noção de transcedentalidade de Friedrich
Nietzsche, como vetor principal para organizar as nossas transformações de identidades como
saberes e práticas que oportunizam uma mutação constante do vir a ser docente e discente. Os
vetores de investigação da pesquisa são de cunho qualitativo, do tipo descritivo com análise
documental. Compuseram as intervenções, sete bolsistas do PIBID – Educação Física, da
Unisinos, nove turmas de Ensino Médio, uma de Fundamental séries finais de uma escola pública
estadual do Rio Grande do Sul. Avaliamos poesias e reflexões produzidas entre os meses de março
e agosto de 2015, pensadas pela proposta metodológica da investigação, que tem por base a
observação e criação poética escrita feita pelos discentes que não praticam as aulas; poesias essas
que foram direcionadas ao PIBID – Educação Física. Os resultados da investigação foram
elaborados a partir do vetor da transcendência da prática esportiva normativa, a partir disso foram
vinculadas duas categorias de análise: o devir-docente e o devir-discente. Como considerações
finais, a investigação nos mostra os desafios que advem do vir a ser docente e discente, deixando
explicito os engendramentos que a transcedentalidade da prática esportiva nos possibilita para
atingir o aluno de forma mais efetiva. Então, um docente que está aberto para a transformação da
pratica, terá a oportunidade de conhecer o aluno, utilizando a poesia de uma forma pedagógica e
fazendo das suas aulas um campo de narrativas e produções corporais de movimentos criativos,
diferente do que vinha sendo.

Palavras-chave: Poesia. Movimento. PIBID. Educação Física. - Unisinos.

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POLÍMEROS - UMA ALTERNATIVA PARA CONTEXTUALIZAR O ENSINO


DE QUÍMICA

SOUZA, Ana Maria de;


PIMENTA, Samuel Fernandes;
FRAGOSO, Cleci Terezinha;
ANGNES, Sandra Inês Adams.
Estamos diariamente convivendo com os polímeros, uma vez que nosso próprio DNA é
um polímero natural encontrado no nosso organismo, mas os polímeros que se destacam
e são bem conhecidos, são os sintéticos. Há uma grande presença de polímeros sintéticos
na nossa sociedade, a partir da metade do século XX, os polímeros tiveram grande avanço
na indústria química, superando a produção até mesmo de fertilizantes. Alguns dos
polímeros foram descobertos intencionalmente e outros acidentalmente, os mesmos são
aplicados na fabricação de uma variedade de coisas, podendo-se dizer que não vivemos
mais sem eles. Com o grande avanço na tecnologia, a quantidade de materiais formados
por polímeros (plásticos) aumentou significativamente, bem como o consumo dos
mesmos, nota-se então uma preocupação com a sustentabilidade do ambiente onde
estamos inseridos. Quando o tema polímeros é abordado no ensino médio acaba sendo
exposto somente a classificação e definição de termos, sem envolver o aluno com
questões práticas do cotidiano, muitas vezes nem é desenvolvido uma conscientização
ambiental sobre o assunto o que nem sempre torna a aprendizagem significativa. O
objetivo deste trabalho é desenvolver uma metodologia alternativa com alunos do terceiro
ano do ensino médio e dividir o mesmo em três partes; a) parte 1 – propor uma abordagem
contextualizada, dialogada sobre polímeros sintéticos para que os alunos possam unir o
conhecimento cientifico com o conhecimento do seu cotidiano, buscando incentivar
alunos a ter uma visão mais ampla quando o assunto trata-se polímeros, conhecendo os
conceitos, reações de obtenção, classificação, aplicações e relações com o meio ambiente,
para que assim sintam-se mais íntimos com o conteúdo trabalhado; b) parte 2 – pretende-
se desenvolver uma atividade prática onde os discentes produzam um polímero (uréia-
formol) e em seguida realizem uma análise de dados referente á prática realizada; c) parte
3 – dividir a turma em grupos, onde cada grupo trabalhe com os respectivos polímeros:
polietileno; polipropileno; isoprenos; poliestireno; poli (cloreto de vinila) ou PVC; poli
(acetato de vinila); poliuretano; polifenol; poliésteres, poliamidas. Pretende-se que os
educandos desenvolvam oficinas, tragam objetos que são produzidos com os polímeros
em estudo e produz uma abordagem voltada a questão sustentável e expliquem para os
espectadores a importância do descarte adequado desses materiais. Estudos anteriores

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demostram que abordagens que envolvem questões relacionadas com o cotidiano dos
discentes tornam á aprendizagem mais significativa e contribui para um melhor diálogo
e troca de experiências entre alunos e professores promovendo assim o ensino de química.
Palavras-chave: Polímeros sintéticos. Sustentabilidade. Aprendizagem significativa.
Ensino de química.

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POR QUE ENSINAR LITERATURA NOS ANOS INICIAIS?

Taís Fernanda Moraes*1


Dalviane Cristina Carvalho Mailkut2
Cibele Introvini 3
Este trabalho foi desenvolvido com o tema literatura numa turma de quarto ano do Ensino
Fundamental, em uma escola municipal. De acordo com observações das aulas e estudos
sobre o tema literatura, podemos perceber que há deficiência do ensino do mesmo
principalmente nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Autores como Cosson (2006) e
Geraldi (2003) assinalam sobre a importância de se trabalhar de forma diferenciada
daquela identificada atualmente, pois a maneira que o ensino acontece influencia muito
na formação de leitores. Existe uma crença de que não se tem a necessidade de ensinar
literatura nas escolas, pois bastaria apenas uma simples leitura de obras para responder
um questionário sobre as histórias. Em nosso trabalho no PIBID, partimos do pressuposto
de que ler um texto não é a mesma coisa que apenas decodificá-lo, uma vez que a leitura
parte da decodificação e implica na apreensão dos diferentes sentido de um texto. Para
tanto, é necessário que o professor realize diferentes encaminhamentos sobre leitura para
que o estudante possa se apropriar dos elementos que estão ou não na superfície do texto.
O objetivo delineado em nosso projeto é proporcionar um ambiente adequado para
trabalhar a literatura, com a seleção acertada das obras e acompanhamento das leituras,
para a formação de alunos leitores, desenvolvendo sua criticidade no ato da leitura.
Buscamos compreender melhor este problema, assim como propor algumas alternativas
para se trabalhar a literatura em sala de aula, tendo como fundamento as teorias de Geraldi
(2003), Possenti (2003) e Cosson (2006), à luz da Pedagogia Histórico Crítica.
Considerando que nem sempre o resultado de um projeto de leitura possa ser observado
a curto prazo (COSSON, 2006), e que o nosso projeto está em andamento, pudemos
considerar como resultados parciais que os estudantes tem apresentado maior interesse
em ler e, em suas produções escritas, tem apresentado maior adequação à norma
ortográfica, bem como produzem textos curtos com coerência.
Palavras-chave: Literatura. Leitura. Formação de Leitores.

1
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Pedagogia, CAPES, thais_pm1@hotmail.com.
2
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Pedagogia, CAPES, dalvi_cris@hotmail.com.
3
Mestre, Orientadora, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, prof.cibele.introvini@gmail.com

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POR UMA ADEQUADA ESCOLARIZAÇÃO DA BIBLIOTECA


Fátima da Costa Silva
Fernando Müller Krebs
Helena Jungblut
Joice Josiane da Silva Machado
Ângela Cogo Fronckowiak
O presente artigo busca compartilhar nossas principais reflexões, enquanto bolsistas do
PIBID/UNISC envolvidos com a gestão escolar, sobre a relação entre a biblioteca e o incentivo à
leitura no âmbito da Educação Básica. Apoiados nas experiências de nossa atuação ao longo do
ano de 2014, e com base nos estudos de Magda Soares sobre a escolarização da literatura infantil
e juvenil, analisamos questões vinculadas às atividades de leitura e à organização das bibliotecas
em duas escolas da rede pública estadual, no município de Santa cruz do Sul. Para isso, focamos
nosso trabalho em aspectos relativos a três eixos: a escolarização da biblioteca; a questão do
acúmulo de livros didáticos; e como uma biblioteca escolar pode ser imaginada e constituída. O
descaso com a biblioteca e o importante papel que ela representa na vida da comunidade
educacional é algo muito preocupante. Além das graves deficiências relacionadas à estrutura
física (quantidade e qualidade do acervo disponibilizado, espaços oferecidos, mobiliário,
luminosidade, ventilação, manutenção, etc.), há também a carência de profissionais contratados
para a atuação na biblioteca (não possuem formação específica e, na maioria das vezes, trabalham
sozinhos, acumulando todas as funções necessárias para que a biblioteca se mantenha
minimamente organizada). A principal consequência dessa situação é que a biblioteca escolar
acaba impossibilitada de desempenhar o que talvez seja seu primordial papel: a constituição de
um local voltado para o acontecimento do lúdico, do encontro dos alunos com os universos da
leitura e da imaginação, através de suas experiências particulares com as variadas formas de
linguagem. Ao nos depararmos com as reais condições das bibliotecas, constatamos a
inviabilidade de qualquer projeto de leitura sem que antes houvesse profundas mudanças quanto
à organização do espaço (o principal problema encontrado foi o abarrotamento de livros nas
estantes e corredores e, sobretudo, a enorme quantidade de livros didáticos ocupando as
prateleiras – fatores que prejudicavam muito a visualização e o manuseio das demais obras). A
biblioteca escolar precisa ser um espaço acolhedor, no qual o acesso aos livros seja facilitado e a
aproximação e o envolvimento do leitor com diferentes linguagens e manifestações artísticas
sejam estimulados. Um lugar em que a organização e a disponibilização de materiais
diversificados – livros de literatura, obras de não-ficção, periódicos, gibis, mapas, novas
tecnologias, etc. – contribuam para que o incentivo à leitura e a consequente formação de alunos
e professores leitores possam, de fato, acontecer. Um ambiente que funcione como complemento
para a educação formal e que seja capaz de proporcionar a seus frequentadores a ampliação de
conhecimentos e de visão de mundo. Enfim, um local em que inúmeras descobertas e experiências
de imaginação ocorram com naturalidade. O relato reflexivo que apresentamos neste trabalho nos
permitiu rever conceitos primordiais sobre o que significa biblioteca, incentivo à leitura e práticas
pedagógicas, assim como a organização do espaço e a falta de orientação acerca do livro didático.

Palavras-chave: Biblioteca escolar. Escolarização da leitura. Letramento. Letramento literário.


Formação de professores.

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POSSIBILIDADES E DESAFIOS NO TRABALHO INTERDISCIPLINAR DO PIBID


Roselane Zordan Costella1
Andrea Hofstaetter2
Ingrid Nancy Sturm3
Luciane Uberti4
A crise no ensino escolar se manifesta de muitas maneiras e sua origem pode ser justificada pela
complexidade das atuais demandas no campo educacional. Dentre essas demandas encontramos
a perspectiva do trabalho interdisciplinar, necessário para a formação de professores do Ensino
Básico, visando superar a fragmentação curricular das licenciaturas proporcionada por nossa forte
tradição disciplinar. O PIBID tem se comprometido com propostas e atividades que buscam atuar
numa perspectiva interdisciplinar, ou seja, que permitam estabelecer relações produtivas entre as
áreas atendidas pelos seus 19 subprojetos. Com isso, visamos atuar na formação de professores
para o Ensino Básico, destacando a necessidade de integração de saberes. Nosso objetivo neste
trabalho é apresentar uma análise do desenvolvimento de atividades interdisciplinares, realizadas
no ano de 2015, seguida de uma reflexão sobre a necessidade e a urgência de entendermos como
construir conhecimentos interdisciplinares. Um dos objetivos do projeto atual é: inserir os
licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública, proporcionando oportunidades de criação e
participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes, de caráter inovador
e interdisciplinar, que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-
aprendizagem e trabalhadas na pesquisa, nas diferentes áreas de conhecimento. Destaca-se a
intenção, em relação ao trabalho interdisciplinar, de interferir em processos de aprendizagem,
entendendo-se que esta forma de atuação ajudará estudantes da educação básica a superarem
dificuldades na construção e articulação de conhecimentos. Compreende-se que no trabalho
interdisciplinar será possível ao aprendiz articular saberes e conceitos, buscar a resolução de
problemas que atravessam diversas áreas e compreender mais amplamente questões que
perpassam a vida cotidiana e são abordadas pelos conteúdos disciplinares de diferentes modos.
Contamos, em nosso projeto, que abarca o período de 2014 a 2017, com dois subprojetos
interdisciplinares: um deles com a colaboração entre professores e estudantes das áreas de
Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Letras e outro, com a colaboração entre professores e
estudantes da Pedagogia e da Licenciatura em Artes Visuais. Nesses subprojetos o trabalho pauta-
se pela ideia de que existem determinados conceitos que “transitam” por todas as disciplinas
escolares e de que existem problemas que surgem no contexto de diversas disciplinas, mas que
nenhuma consegue abordar integralmente somente a partir de seu campo de estudos. Além dos
dois subprojetos interdisciplinares mencionados, formamos grupos de trabalho, na integração
entre diferentes subprojetos, que elaboraram e estão buscando formas de executar nas escolas em
que atuam, quatro grandes projetos criados com o fim de estimular a interdisciplinaridade. Estes
quatro projetos têm como tema: Alteridade, ética e estética (Artes Visuais, Teatro, Música e
Dança); Territórios negros (Filosofia, Sociologia, Pedagogia, Matemática e Interdisciplinar-
Sede); Sustentabilidade (Letras-Português, Letras-Espanhol, Letras-Francês, Interdisciplinar
Vale e Química) e Projeto Navegando pelo Arroio Dilúvio (Educação Física, Geografia, História,
Biologia e Física). Por fim, para refletir e fundamentar nossas ações, criamos um grupo de estudos
que aborda o tema da interdisciplinaridade a partir da contribuição de diferentes autores e também
pela análise de orientações que regem o sistema de ensino nacional e sua avaliação.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Processos de aprendizagem. Projetos.

1
Coordenadora Institucional do PIBID-UFRGS. E-mail: ro.paulo@terra.com.br.
2
Coordenadora de Gestão de Processos Educacionais do PIBID-UFRGS. E-mail: andreaho@terra.com.br.
3
Coordenadora de Gestão de Processos Educacionais do PIBID-UFRGS. E-mail: sturm_i@yahoo.com.br
4
Coordenadora de Gestão de Processos Educacionais do PIBID-UFRGS. E-mail: luciane.uberti@gmail.com

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PRÁTICA DE CONSIENTIZAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA


Bolsistas:
Giovanna do Amaral C. L - PUCPR
Alessandro Antonelli - PUCPR
Alfredo Rodrigues Milliante - PUCPR
Mirian S. de Almeida - PUCPR
Raysa Zella S. – PUCPR
Vanessa P. Rodrigues - PUCPR
Esse artigo é baseado no relato de experiências de 6 alunos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID) do subprojeto de Pedagogia da
Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR), onde a temática está fundamentada
nos Direitos Humanos a Diversidade e a Igualdade. Dentro dessa abordagem, e a partir
da necessidade de preservação do patrimônio escolar, o objeto de estudo escolhido foram
os Direitos Humanos correlacionados à Educação Ambiental. Acreditamos que este tema
é pertinente e de suma importância a ser trabalhado nas escolas, visto que o meio ambiente
está cada vez mais prejudicado pelas ações dos seres humanos. Aplicar em uma situação
real as informações apresentadas em aula sobre o Meio Ambiente, Reciclagem e Direitos
Humanos em uma produção de texto, onde todos serão compilados em um Livro de
Prática de Conscientização Ambiental com a finalidade de oferecer a outros alunos um
material como objeto de estudos, além da revitalização do jardim como um incentivo ao
cuidado com o meio ambiente. O relato de experiência orientou-se na abordagem
qualitativa, abrangendo estudo bibliográfico, análise documental, observação
participativa, entrevistas com equipe administrativa pedagógica e docente, mobilização
de alunos e comunidade para revitalização de um espaço da escola, além da produção de
um Livro de Prática de Conscientização Ambiental com os alunos. As experiências
realizaram-se em turmas de 4º e 5º anos do ensino fundamental em uma escola da rede
municipal de Curitiba/PR. A revitalização do jardim da escola contou com a participação
dos alunos, dos pibidanos, dos professores e da comunidade. Foi realizada uma campanha
para coletar o material necessário (garrafas pet) para a renovação do espaço escolar. Os
estudantes aprenderam na prática como contribuir com o zelo e manutenção do ambiente
em que vivem. Na produção dos textos para o Livro de Prática de Conscientização
Ambiental a experiência vivenciada pelos alunos foi relatada o objetivo geral, contudo,
está em processo de conclusão, visto que o Livro ainda está em produção.
Palavras-Chave: Direitos Humanos. Educação Ambiental. Produção de Texto.

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PRÁTICA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA: O GÊNERO CONTO SOB UMA


PERSPECTIVA REGIONALISTA
Andressa Ribeiro*
Daniela de Oliveira*
Luana Magalhães Siqueira*
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID - visa a aproximar os
acadêmicos de licenciatura da realidade escolar desde sua formação, para que posteriormente, ao
exercer a profissão docente, estejam cientes e constituídos de uma base do que é ser um professor
nesta contemporaneidade, além de proporcionar aos jovens bolsistas a experiência de dar aulas a
turmas de ensino médio das escolas polos em que o PIBID está inserido, e ainda, aprimora o
currículo dos jovens com esse diferencial que a bolsa possibilita a sua formação. Com esse
objetivo, o Programa proporciona aos bolsistas contato direto com os alunos para que haja essa
familiarização. Para isso, os pibidianos desenvolvem projetos e atividades sob coordenação das
supervisoras. Com o intuito de promover a leitura na sala de aula, dada sua importância para a
formação de cidadãos críticos e ativos na sociedade em que vivem, foi selecionado para aplicação
de uma dessas práticas feitas pelos bolsistas o gênero literário conto, tendo em vista a sua
importância como texto de maior índice de leitura devido as suas características e narrativa curta.
O objetivo da aula era analisar os conhecimentos prévios que os alunos possuem acerca do gênero,
explanar e ensinar o que é um conto e quais são suas características, para na sequência, propor a
leitura orientada de um conto, seguido de atividades e de uma produção textual. O plano de aula
foi relacionado com a temática regionalista do Rio Grande do Sul, a fim de aproximar os alunos
do gênero de forma diferenciada, para isso, os contos trabalhados foram escolhidos do livro
Contos Gauchescos do autor Simões Lopes Neto. Para trabalhar os conteúdos propostos foi
utilizado materiais bibliográficos impressos e eletrônicos, além da elaboração autônoma das
atividades feitas pelos pibidianos com ajuda das supervisoras. Constatou-se com a prática, que
poucos alunos tinham conhecimento acerca das características do gênero literário abordado e da
temática proposta, no entanto, ocorreu a aprendizagem do que é conto, e ainda, gerou-se grande
interesse por parte dos alunos sobre a cultura regionalista presente nos contos escolhidos. As
atividades propostas foram concluídas com êxito, e o objetivo dos bolsistas enquanto sua prática
de iniciação à docência foi alcançada.

Palavras-chave: Bolsistas. Leitura. Gênero Literário. Regionalismo. Docência.

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PRÁTICA DOCENTE E FORMAÇÃO DE LEITORES: ATUAÇÃO PIBIDIANA


EM ESCOLAS DE FREDERICO WESTPHALEN
Adriane Ester Hoffmann
Gabriela Abentroth Seidel
Graciéla Poncio de Souza
Luana Poliana da Silva
Maira Cristina Franzmann Pereira
Marcelo Santos da Rosa
Rafaela da Silva Pinto
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar a prática pibidiana em escolas do Ensino
Médio através de atividades que visam, especialmente, a formação leitora. Evidencia-se também
a relevância do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid), do Departamento
de Letras da Universidade Regional Integrada (URI) - campus de Frederico Westphalen, na
formação docente dos bolsistas envolvidos com o Subprojeto de Letras. O grupo que relata as
atividades inseriu-se em duas escolas-campo de Frederico Westphalen – RS, Sepé Tiaraju e José
Cañellas, no ano de 2015 e têm desenvolvido oficinas e atividades nas entidades. O foco na
formação leitora oportuniza o trabalho por meio de diversas oficinas, sendo que uma delas teve
como foco o gênero literário conto. Essa oficina permitiu o uso de mídias e problematizou
temáticas específicas da realidade social dos brasileiros com a leitura de narrativas curtas que as
introduzem como tópicos de discussão, disseminação e produção reflexiva, artística e teórica.
Nesse sentido, a prática pibidiana que é desenvolvida nas escolas oportuniza a experimentação
docente através de oficinas, atividades e propostas diferenciadas que contemplam as necessidades
tanto dos acadêmicos inseridos no Programa, quanto dos alunos das escolas básicas e das próprias
instituições. Isso ocorre porque os acadêmicos que se inserem no Programa apresentam
conhecimentos específicos de sua formação na Graduação e ampliam-nas com o auxílio de
referenciais teóricos da área estudados no PIBID para aplicação na prática. Alguns dos autores
privilegiados são Soares (2007), Rios (2010) e Guedes (2006). Com isso, as escolas privilegiadas
com a participação no Programa são oportunizadas ao diferencial que o PIBID oferece por meio
de acadêmicos que se capacitam, ao tempo que experienciam a docência. Assim, o PIBID amplia
seus objetivos e contribui tanto na formação dos pibidianos quanto nos impactos que alcançam
professores envolvidos, Universidade e, sobretudo, as escolas-campo. Além disso, os bolsistas do
Subprojeto de Letras, ao objetivarem a formação leitora, contribuem com a o fortalecimento do
fomento à leitura no país.

Palavras-chave: PIBID. Prática docente. Formação de leitores.

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Educação Ambiental e Gestão Participativa no Distrito De Santo Antônio De


Lisboa
RANCK, Elisabeth;
ARRUDA, Rodrigo
Este trabalho congrega as experiências de Educação Ambiental com a sociedade civil
do projeto extensão em andamento “Educação Ambiental e Gestão Participativa no
Distrito de Santo Antônio De Lisboa”. O projeto almeja o empoderamento comunitário
em busca de resolução prática de problemas ambientais do cotidiano, atuando junto às
escolas, educadores e comunidade. O Distrito de Santo Antõnio de Lisboa, localizado na
Ilha do município de Florianópolis no Estado de Santa Catarina, possui um rico
patrimônio cultural e histórico, além de áreas legalmente protegidas. A gestão
participativa em unidades de conservação e áreas protegidas é uma demanda
da comunidade local que possui o direito e o dever de usufruir os mecanismos de gestão
participativa dos recursos naturais. Dentro dessa perspectiva, optou-se neste trabalho
analisar o projeto quanto ferramenta de ensino comunitário visando o funcionamento dos
mecanismos de gestão participativa do ambiente e do território. Como objetivos
específicos, o trabalho trás reflexões a cerca dos resultados efetivos das abordagens de
Educação Ambiental Crítica com a Comunidade para a resolução prática de problemas
ambientais locais. As Atividades de educação ambiental estão sendo realizadas nas
Escolas E.D Marcolino José de Lima e E.B.M Dr. Paulo Fontes, objetivando explorar o
potencial pedagógico das áreas protegidas da região. Também esta sendo elaborado e
realizado atividades com a sociedade civil organizada (associações de Moradores do
Sambaqui e Sto. Antônio de Lisboa, associação de pescadores, maricultores a outros
atores sociais locais), pretendendo a capacitação da comunidade local para processos de
gestão participativas. A democracia participativa é uma ferramenta para atuação civil em
espaços públicos de composição plural entre o Estado e a sociedade civil, através de
conselhos gestores. Este projeto tem mostrado a necessidade e demanda por projetos de
Educação Ambiental na região, um campo amplo de atuação de educadores na construção
de ações reflexiva e propositiva para exercer a gestão do território através de uma
cidadania ativa.
Palavras-chave: Educação ambiental crítica. Sociedade civil. Gestão participativa.

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PRÁTICAS DE LEITURA
Andriza Cunha de Jesus
Amilda Machado de Souza
Este estudo apresenta algumas reflexões elaboradas a partir da prática docente, vivida na
condição de bolsista, no subprojeto de Pedagogia do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência/PIBID baseada em boas práticas de leitura. Para Ferreiro (2011), a
professora pode criar estratégias para enriquecer as atividades de leitura, como comentar
previamente o assunto do qual trata o texto, fazer com que as crianças levantem hipóteses
sobre o tema a partir do título, oferecer informações que situem a leitura, criar certo
suspense, quando for o caso, lembrar-se de outros textos conhecidos a partir do texto lido,
favorecer a conversa entre os alunos para que possam compartilhar o efeito que a leitura
produz e trocar opiniões entre eles. Com o objetivo de analisar como práticas de leitura
auxiliam no processo de alfabetização foram realizadas práticas pedagógicas, envolvendo
diferentes estratégias de leitura, no contexto de uma turma de primeiro ano do Ensino
Fundamental de uma escola pública de um município do Litoral Norte do Rio Grande do
Sul. As estratégias de leitura e escrita foram planejadas tendo em vista proporcionar aos
alunos o acesso a diversos tipos de textos sendo eles lidos pela professora ou decifrado
pelo aluno. Segundo Jolibert (1994, p.31) situações de leitura devem acontecer em todos
os momentos da aula, pois o aluno não lê apenas para aprender a ler, lê “por interesse
imediato”. Para compor a análise deste estudo foram considerados registros de um
portfólio referente à prática docente, caracterizadas como boas práticas de leitura, durante
cinco dias letivos. Esta prática seguiu as seguintes etapas: contação de história, leitura e
escrita de palavras da história, registro com desenhos, jogo da memória com palavras e
imagens, escrita espontânea de palavras, construção de uma linha do tempo, escrita de
frases, atividade envolvendo quantidades. Entre os resultados desta análise, até o
momento, destacam-se avanços em relação à leitura e a escrita dos alunos. Na escrita é
possível perceber nitidamente os avanços no sentido que os alunos não cometem mais os
erros que apareciam antes, eles já conseguem elaborar pequenas frases, realizam leitura
individual, embora os diferentes níveis de hipóteses de leitura e escrita. Os jogos foram
ferramentas essenciais no processo de desenvolvimento da leitura e escrita, além de
proporcionar o desenvolvimento de trabalhos coletivos que valorizaram o
compartilhamento, a interação, a cooperação e, nesse sentido auxiliaram na solução dos
conflitos produzidos pela ação do jogar. Considerando a prática vivida percebe-se a
importância que as práticas de leitura têm na alfabetização do aluno, pois ao ler os alunos
vivenciaram novas experiências, perguntaram , questionaram, descobriram o mundo das
palavras.
Palavras-chave: Alfabetização. Escrita. Leitura. Práticas.

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PRÁTICAS EXPERIMENTAIS E APRENDIZAGENS SIGNIFICATIVAS DE


CIÊNCIAS NOS ANOS INICIAIS.
FIGUEIREDO, Sidineia Caetano de Figueiredo
SANTOS, Nilva de Oliveira Brito
Tendo como objeto de estudo a formação docente e os recursos-didáticos na área de
Ciências, o pré-projeto fundamenta-se a importância do educador da Educação Básica
Ensino Fundamental e anos iniciais, visando à melhoria das práticas pedagógicas
conduzindo a uma postura de pesquisador e mediador de práticas experimentais de forma
interdisciplinar, estruturando o contexto teórico e expositivo, possibilitando aos
educandos nesta fase de aprendizagem serem sujeitos ativos e conscientes fazendo uso
do pensamento lógico, criatividade e capacidade analítica. As transformações pelas quais
a sociedade tem passado, nas últimas décadas, vêm determinando mudanças estruturais
profundas e cujos efeitos se manifestam em todos os campos da vida humana, seja nas
áreas política, econômica, social, cultural ou ambiental. O acelerado avanço das
mudanças científicas e tecnológicas, a geração de novos padrões de produção e
organização do trabalho e a constante internacionalização das economias são algumas das
dimensões que têm afetado de forma inconteste a nova configuração social da atualidade.
Assim, a capacidade de aprender, de desenvolver novos padrões de interpretação e de
ação, depende da diversidade e da natureza do conhecimento. Vive-se, hoje, um tempo
histórico que se caracteriza como sociedade do conhecimento, dado o papel central que o
conhecimento detém na estrutura social e, consequentemente, traduzido na área de
Educação. Para esta prática pedagógica, os planejamentos estratégicos, alicerçados em
sequencias didáticas, constituem uma ferramenta primordial conduzindo-o à ação-
reflexão-ação na perspectiva da aprendizagem significativa do educando e educador.
Sendo assim, serão apresentadas afirmações de teóricos diversos a respeito dos conceitos
de ciências, formação docente e práticas pedagógicas, caracterizando as práticas
experimentais. As considerações finais do referido estudo apontam para se investir na
capacitação dos profissionais envolvidos favorecendo uma postura reflexiva e
investigativa ampliando a percepção cientifica e colaborando para a construção da
autonomia de pensamento e ações que desenvolva competências que permitam ao
educando compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, utilizando
conhecimentos de natureza científica e tecnológica.
Palavras-chave: Práticas experimentais. Anos iniciais. Ensino de Ciências. Formação
docente.

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PRÁTICAS INCLUSIVAS NOS ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL


Carine Nayara Severiano de Almeida
João Felipe Cirino Lopes
Helber Santana Cerqueira
Luciana dos Santos
Raquel Brito Piedade Szpak
Rafael Lechacovski
Tayla Desiree
Eromi Hummel
O processo de inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais proporciona
uma nova reorganização no contexto educacional, principalmente, no que se refere ao
planejamento de práticas pedagógicas inclusivas. Este trabalho tem como objetivo
apresentar o planejamento e desenvolvimento de propostas pedagógicas diferenciadas
para alunos inclusos matriculados nas séries iniciais do Ensino Fundamental. A
metodologia adotada foi a abordagem colaborativa, tendo como participantes da pesquisa
os supervisores, professores, os bolsistas graduandos de pedagogia e alunos do terceiro e
quinto anos de uma escola municipal de Apucarana. Para a realização das propostas,
inicialmente, analisou-se os casos dos alunos de inclusão, por meio das avaliações
diagnósticas, verificando suas dificuldades, habilidades e possíveis potencialidades. A
partir desse levantamento, foi selecionadoconteúdo de Língua Portuguesa e de
Matemática, o que possibilitou a elaboração de intervenções metodológicas em leitura,
interpretação e produção textual, bem como, raciocínio – lógico matemático e a resolução
de situações – problemas envolvendo as quatro operações básicas, todos de acordo com
os conteúdos estruturantes estabelecidos pelos parâmetros curriculares nacionais (PCN).
Durante algumas das atividades os alunos realizaram a interpretação e confecção de
convites e bilhetes para os seus colegas; decifraram códigos secretos, que levavam à
construção de frases, ambas as atividades foram realizadas com o auxílio de materiais
diferenciados, como cartazes explicativos, vídeos e imagens. Quanto à Matemática, foram
trabalhadas situações problemas e o jogo chamado “stop – matemático”, utilizando-se de
cartelas confeccionadas em E.V.A e, como principal recurso de apoio, o material dourado.
As atividades propostas, no entanto, conduziram para o efetivo desenvolvimento de
habilidades de compreensão, interpretação e elaboração de estratégias. Em suma, por
meio das intervenções, foi possível observar a eficácia da utilização de métodos
diferenciados para trabalhar especificamente com as deficiências dos alunos abordados
pelo projeto: Procedimentos e Estratégias Pedagógicas Inclusivas no Contexto de uma
Sala de Aula do Ensino Regular, o que possibilitou que tais propostas pudessem
potencializar a interação de todos nas atividades, proporcionando uma inclusão efetiva
dos indivíduos no processo de aprendizagem, agindo de forma positiva no contexto
escolar e estimulando-os a participarem do processo de aquisição do conhecimento.
Palavras-chave: Abordagem colaborativa. Intervenções pedagógicas. Práticas inclusivas

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA A REFLEXÃO SOBRE O CONSUMO


DE ENERGIA ELÉTRICA
Rafael Aparecido Gonçalves Xavier
Rebecca Borrozzino Souza
Nathan Felipe da Silva Caldana
Para chegar às residências a energia elétrica demanda um longo percurso. Nas paisagens
urbanas observa-se esse trajeto pelos fios condutores, contudo a fonte energética
encontra-se distante dos olhos da população. É crescente o consumo desse elemento,
indispensável à vida moderna, o que assume importância capital no Ensino Básico. Para
se criar valores que gerem consumo sustentável e responsável nas presentes e próximas
gerações de cidadãos, o objetivo é propor uma reflexão sobre o consumo de energia
elétrica por meio da compreensão do processo de produção e consumo, bem como os
riscos e perigos do uso inadequado, sua necessidade no cotidiano e os impactos gerados
no ambiente. A metodologia se deu por meio da aplicação de uma oficina pedagógica
realizada no Colégio Estadual Maestro Andrea Nuzzi, para alunos do 9º ano, em parceria
com o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do curso de
Geografia da Universidade Estadual de Londrina (UEL). A oficina foi dividida em quatro
partes: 1 - exposição de conteúdos com o auxílio de um álbum seriado ilustrado para
mostrar informações importantes sobre a energia elétrica, suas implicações pelo uso
inadequado e os riscos e perigos presentes no cotidiano; 2 - apreciação do vídeo produzido
pela COPEL “A casa dos des ligados”, contendo de forma prática a problematização do
tema; 3 - aplicação do jogo de tabuleiro com reflexões sobre a demanda de energia e
questões ambientais, para que, de forma lúdica, possa-se melhor compreender aquilo que
foi debatido até esta etapa; 4 – sinalização ambiental, por meio da distribuição de adesivos
sobre conscientização do consumo de energia a serem colados próximos a interruptores e
tomadas no colégio. Como resultados, espera-se que os alunos compreendam a
importância de se disseminar o conhecimento aprendido, para que a energia elétrica seja
consumida com consciência, evitando riscos e preservando o ambiente.
Palavras-chave: Energia elétrica. Sociedade moderna. Formação de professores.

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PRÁTICAS PEDAGÓGICAS: A ESCULTURA NA ARTE CONTEMPORÂNEA


Janaina Schvambach
Diana Leticia Chiodelli
Regiane Angélica Eberts
O relato aqui apresenta a oficina realizada em turmas de segundo ano do Ensino Médio, no
segundo semestre de 2014, em escola de Educação Básica, através do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID. As ações construíram-se semanalmente, a partir dos
pressupostos teóricos de Ana Mae Barbosa (2010) para a arte-educação possibilitando a
construção de diálogo entre o estudante e a arte contemporânea. A oficina ocorreu de maneira a
construir diálogos entre o cotidiano e a produção artística, na percepção da escultura enquanto
linguagem contemporânea, propondo autonomia dos estudantes na produção artística, a partir do
estudo realizado, nos espaços da escola. A oficina objetivou a compreensão da escultura dentro
dos períodos artísticos da história, construindo paralelos com a arte contemporânea e analisando
os artistas que conduzem em suas pesquisas acerca do meio ambiente. Assim, compreendendo o
cenário regional da arte, vivenciando os espaços expositivos e artistas locais, construindo
alternativas para o fazer artístico na escola. Embasada em Krauss (1984), Lailach (2007) e Dondis
(1997) a oficina, tendo duração de um bimestre, apresentou-se em nove etapas: construção do
caderno de artista enquanto suporte para as anotações e pesquisa individual; atividades práticas
visando proporcionar conhecimento acerca da percepção das composições visuais; introdução à
escultura em seus aspectos históricos, desenvolvendo o olhar e a criticidade dos estudantes acerca
dos temas levantados; apresentação e discussão sobre a escultura e o meio ambiente a partir de
movimentos artísticos como a Land art; apresentação do artista erradicado na cidade, Paulo de
Siqueira, e sua produção artística na linguagem da escultura; visita aos espaços expositivo da
cidade; visita ao Memorial Paulo de Siqueira onde apresenta obras e biografia do artista; discussão
em sala acerca da produção artística do artista; apresentações de grupos sobre artistas
contemporâneos que discutem o campo ampliado da escultura e o meio ambiente; intervenção de
esculturas nos espaços da escola. A oficina possibilitou a compreensão da linguagem da escultura
através dos períodos históricos, propiciando aprendizado acerca da produção artística da região e
de artistas locais. Tornando assim a vivência em arte mais próxima da sala de aula, construindo
espaço para tornar os estudantes proponentes dentro da arte contemporânea na construção de
intervenções artísticas nos espaços da escola.
Palavras-chave: Escultura. Arte contemporânea. Ensino da arte.

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PRÁXIS PEDAGÓGICA CÊNICA: O FIGURINO E A ENCENAÇÃO NO


AMBIENTE ESCOLAR
MGAGNIN, Ana Cristina Pedroso
A presente proposta pedagógica surge, devido a necessidade de ampliação de práxis no ambiente
escolar com elementos cênicos, seguindo as normativas do projeto PIBID em teatro, que busca
iniciar futuros docentes com propostas inovadoras, realizado no colégio Estadual Alto da Glória,
localizado no município de Palmas- Paraná. Para melhor desenvolvimento da práxis pedagógica,
dividimos em três momentos de suma importância: a observação troca de experiência entre os
envolvidos e a proposta em questão propriamente dita. No primeiro momento aconteceu
observação, já no segundo momento verificou-se a práxis pedagógica com a supervisora do
programa. Assim, surgindo a proposta de encenação aplicada aos alunos de Ensino Fundamental
Anos Finais, com enfoque no figurino. Para teorização metodológica uma abordagem no ensino
de Arte nas escolas públicas de acordo com as Diretrizes do Ensino de Arte do estado do Paraná,
(DCEs). O projeto usou de pesquisa bibliográfica e pesquisa-ação. Tendo como objetivo principal
a prática cênica com enfoque no signo figurino, demonstrando a sua evolução, das décadas bem
remotas aos dias atuais, usufruindo da criatividade e trabalho em equipe. A argumentação da
execução propriamente dita era como base nos figurinos, nas décadas de 1910 à 1950 sem muita
tecnologia, e como é a produção de figurinos agora na era tecnológica. Para melhor compreensão
do aprendiz dividimos também em três etapas distintas: contexto histórico do figurino, nas
décadas em questão, e a encenação das mesmas através de multimídia e conversação. Na segunda
etapa com práticas cênicas, cada grupo era responsável por um período pré-definido, com
performances curtas. Já a terceira e última etapa, era a representação cênica propriamente dita
para o grande grupo, com todos os elementos cênicos e conhecimentos adquiridos durante o
processo criativo. Após a execução da proposta, percebe-se a importância de novas práxis
pedagógicas no ambiente escolar, onde os aprendizes necessitam conhecimento e extravasar a
criatividade artística.

Palavras-chave: Figurino. Tecnologia. Encenação. Criatividade.

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PRE-OLYMPIC GAMES: UMA ABORDAGEM ESPORTIVA E


COMUNICATIVA NO ENSINO E APRENDIZAGEM DE LÍNGUA INGLESA.

Autores: Claudia Rosana Souza; Dorisvelton Rosa; Ida Schmidt Laidmer; Joel
Francisco Echenique; Júlia Bazanella; Juliana Grasiele Massmann

Este trabalho tem como objetivo apresentar as ações pedagógicas aplicadas pelos
bolsistas do Subprojeto Letras-Inglês do Pibid/Univates na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Irmã Branca, em Lajeado, Rio Grande do Sul, em relação ao projeto que foi
desenvolvido no primeiro semestre de 2015 intitulado Pre-Olympic Games. O projeto
teve como objetivo principal a temática dos Jogos Olímpicos Rio/2016 no processo de
ensino-aprendizagem de Língua Inglesa, incentivando os alunos a pesquisarem sobre o
tema em sites oficiais do Comitê Olímpico Internacional, além de incentivá-los à prática
de esportes. Tendo como base uma perspectiva multidisciplinar, outras disciplinas do
currículo do Ensino Básico foram contempladas durante a realização das atividades,
especificamente a História, Educação Física e Ciências. Seguindo os planos de estudo da
disciplina, o suporte teórico-metodológico utilizado foi a Communicative Approach, a
abordagem comunicativa da Língua Inglesa, tendo como pressupostos teóricos as
investigações sobre aquisição de língua estrangeira de Diane Larsen-Freeman. Conforme
a autora, essa perspectiva tem como principal objetivo a exploração e o exercício da
competência comunicativa, a oralidade, em situações reais de interação. Os bolsistas
atuaram na turma de 8º ano do Ensino Fundamental, realizando atividades de pesquisa no
laboratório de informática, situações comunicativas em aula, produção de material
didático, reconhecimento de aspectos linguísticos, prática de atividades esportivas, tais
como Badminton e Basquete, tendo como base a temática dos Jogos Olímpicos que se
realizarão no Brasil no próximo ano. O projeto capacita os alunos numa atitude reflexiva
e informativa a respeito das questões sócio-políticas e ambientais inerentes à realização
de uma Olimpíada, fazendo com que aprendam sobre as modalidades esportivas
olímpicas, tenham a chance de aprender e de praticar modalidades novas, bem como a
instrumentalização linguística em situações comunicativas em Língua Inglesa.

Palavras-chave: Ensino de Língua Inglesa. Jogos Olímpicos. Pesquisa. Abordagem


Comunicativa.

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PRESERVAÇÃO E CONSERVAÇÃO AMBIENTAL


SANTOS, Daniely Bini dos;
SILVA,Yuri Kataoka;
KATAOKA,Adriana Massaê;
TRINCAUS, Pedro Donisete.
O PIBID interdisciplinar em meio ambiente é composto por quatro áreas de ensino:
Biologia, Geografia, História e Letras. No colégio Estadual do Campo da Palmeirinha,
um grupo composto por dois alunos de cada área preparou uma oficina sobre a
importância da preservação e conservação ambiental dessa região. A oficina está dividida
em quatro partes, onde cada disciplina irá aplicar diferentes atividades. A região da
Palmeirinha é uma área de campo que possui grande área de floresta ombrófila mista, a
qual abriga diversas espécies que atuam no equilíbrio do ecossistema, além de espécies
ameaçadas de extinção. Por esse motivo os pibidianos da biologia prepararam uma
atividade que envolve a questão da fauna e flora dessa região, evidenciando a importância
da preservação e conservação e as consequências das ações antrópicas nesse ambiente. A
construção da oficina e das atividades foram realizadas através de reuniões do grupo
interdisciplinar, leitura de textos, discussões que abordam esse tema e levantamento da
fauna e flora dessa região. As atividades foram divididas em dois momentos: parte teórica
e atividade prática. A parte teórica é composta por um levantamento prévio do
conhecimento dos alunos sobre a fauna e flora da região, e posteriormente uma
comparação deste com o levantamento anteriormente obtido, também será realizada uma
discussão sobre a importância da preservação desse ecossistema e a dimensão das
consequências das ações antrópicas nesse ambiente. A atividade prática será desenvolvida
com jogos lúdicos, em que as consequências antrópicas serão evidenciadas. Um dos jogos
preparados é em tabuleiro com espécies da fauna e flora da região e questões ambientais
inseridas na forma de cartas com perguntas, essas serão retiradas a cada rodada por um
aluno diferente, que fará as perguntas aos demais participantes. As peças irão se
movimentar no tabuleiro em consequência de respostas corretas. Essa didática reflete as
consequências causadas em uma região onde não existe a conservação e preservação
ambiental.
Palavras-chave: Fauna. Flora. Ações antrópicas. Meio ambiente.

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PREVALENCIA DE FATORES DE RISCO RELACIONADOS A SAUDE


(DCNT) EM ESCOLARES
Luiz Alberto Correa Fraga
Marli Coscodai Souza
Simone Zancheta
Percebe-se que ao longo dos anos, a vida das pessoas passa por mudanças consideradas
significativas em relação ao estilo de vida. No passado, as pessoas executavam seus
trabalhos em atividades que demandavam esforço físico, na contemporaneidade e com a
disponibilidade de uso de tecnologias, estes recursos geram conforto e facilidades ao
cotidiano do homem moderno. Considera-se que esta comodidade contribui muito para o
aumento do sedentarismo, que em conjunto com os demais fatores trouxeram o avanço
das doenças crônicas não transmissíveis, sendo considerada a obesidade uma delas. As
doenças crônicas não transmissíveis sofrem um aumento significativo e se compõem hoje
em problema de saúde pública. Esse estudo tem como objetivo identificar a contribuição
da Educação Física escolar na prevenção e controle dos fatores de risco relacionados à
saúde em escolares de ambos os sexo, na faixa etária dos 15 aos 16 anos de idade de uma
escola da rede pública estadual da cidade de Lages(SC), e os objetivos específicos
procuram identificar os níveis de força muscular, quantificar os níveis de flexibilidade
geral e identificar os níveis de sedentarismo nos escolares. A pesquisa constitui-se em um
estudo do tipo exploratório descritivo com amostras do tipo aleatória simples, sendo
sujeitos do estudo os escolares de ambos os sexos de uma escola da rede pública estadual
de ensino na cidade de Lages(SC), na faixa etária dos 15 aos 16 anos de idade. Foram
considerados como instrumentos de coleta de dados a observação sistemática realizada
na escola com os estudantes selecionados, mediante autorização prévia dos pais ou seus
responsáveis. Utilizou-se o Banco de Wells a fim de aferir o nível de flexibilidade dos
escolares, e questionário com perguntas fechadas. Esses instrumentos constituíram o
arrolamento de sondagem de níveis de atividade física, delimitando assim o objeto de
estudo cuja prevalência dar-se-á sobre os níveis de força, de flexibilidade geral e ao
sedentarismo desses escolares. Dessa forma, considerando que os dados desse estudo
encontram-se, em fase de análise no momento da postagem desse resumo, pode-se
antecipar que esse estudo revela que os escolares não priorizam atividades físicas que
beneficiam o gasto energético resultando na diminuição do sobrepeso e sedentarismo dos
mesmos.
Palavras-chave: Doenças crônicas não transmissíveis. Educação Física escolar.
Sedentarismo.

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PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES DA OFICINA DE PLANEJAMENTO DE


UNIDADES DIDÁTICAS PARA A EDUCAÇÃO FÍSICA NOS ANOS INICIAIS

Adriana Flávia Neu1*


Maria Eliza Rosa Gama2
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

A graduação de licenciaturas é um espaço de aprendizagem cuja formação se torna


enriquecedora na medida em que troca de experiências acontece. Como forma de criar
um espaço de integração entre os diferentes subprojetos a UFSM promoveu o VII
Seminário Institucional do PIBID. Neste Seminário, além de mesas redondas e palestras,
foram previstas oficinas ministradas pelos próprios bolsistas. Assim, este texto objetiva
relatar a vivência de uma acadêmica em formação inicial na condição de ministrante da
oficina “Planejando Unidades Didáticas para a Educação Física nos Anos Iniciais” que
foi elaborada, pelos bolsistas do Subprojeto Interdisciplinar “Organização do Trabalho
Pedagógico da Educação Física e da Pedagogia nos Anos Iniciais (AI) do Ensino
Fundamental”. Ministrar uma oficina já soa um tanto quanto desafiador para acadêmicos
em formação inicial devido à inexperiência dos mesmos frente a essa tarefa. Imagine
então, conduzir uma temática bastante discutida durante a formação docente: o quê e
quando ensinar? A partir de estudos de Fernando González (2012) para a Educação Física
(EF) nos anos iniciais do ensino fundamental, elaboramos a oficina em questão. Uma das
dificuldades enfrentadas foi tratar dos conteúdos de ensino, por consequência, também
do currículo para os AI, tendo em vista a precária inserção da EF nesta etapa de
escolarização e, o esvaziamento do Currículo do Curso quanto aos saberes docentes nesta
etapa. Tratar de currículo não é um desafio apenas da Educação Física Escolar (EFE), é
também de todos os outros componentes curriculares, contudo em nossa área o desafio é
maior, tendo em vista: a crise curricular que estamos vivenciando com o predomínio de
alguns esportes de rendimentos como único conjunto de conteúdos nos programas das
escolas, a disseminação de uma cultura de que a EF é refém da vontade dos alunos e que
cabe a eles definir o que "jogar", a incipiente produção acerca do tema, que acaba por não
ofertar referências e parâmetros para a superação desta realidade. A oficina objetivou
promover um espaço interdisciplinar de discussão e produção de conhecimentos sobre os
processos de ensino e seus planejamentos, tomando como foco de discussão e reflexão
dos conteúdos da EFE. O público foi constituído por acadêmicos da EF, Educação
Especial e professoras supervisoras. As atividades tinham como expectativa que os
participantes conseguissem elaborar sequências didáticas relacionando as características
dos alunos, os objetivos de ensino, os conteúdos e suas tipologias. Identificamos que as
dúvidas mais frequentes eram relativas a composição do currículo e a organização dos
conteúdos de ensino para essa etapa, de forma mais específica podemos apontar que os
participantes não sabiam quais conteúdos deveriam abordar nos AI, principalmente, em
cada ano de ensino. Tiveram dificuldades em compreender o que eram os conteúdos
atitudinais, os conceituais e procedimentais foram compreendidos com mais facilidade.

1
Universidade Federal de Santa Maria, Educação Física, CAPES - PIBID,
adriananeu09@gmail.com.
2
Doutora em Educação, Universidade Federal de Santa Maria, melizagama@yaho.com.br.

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Apesar das dificuldades iniciais, a oficina obteve êxito, com esclarecimentos sobre o
planejamento de unidades didáticas. Como avaliação final os participantes destacaram a
importância do quadro na organização do planejamento e a possibilidade de uso em outras
disciplinas.

Palavras-chave: Unidade Didática. Educação Física. Anos Iniciais.

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PROBLEMATIZAÇÕES E DIRECIONAMENTOS: UMA REFLEXÃO FRENTE


AS RELAÇÕES FILOGENÉTICAS, HISTÓRIA E FILOSOFIA DA CIÊNCIA.
Ana Lucia Olivo Rosas
Moreira
Alexandre Luiz Polizel
Andre Luis de Oliveira
Naomi Neri Santana
Roseli Ana Venturini
A organização dos seres vivos consiste em um dos campos conceituais das Ciências
Biológicas que perpassa entre os aspectos moleculares, ecológicos e morfológicos.
Entretanto, os discursos que constroem e sustentam os sistemas de classificação atuais
foram construídos histórica e culturalmente. Quando tais sistemas são dialogados no
campo educacional, parte das histórias e filosofias se perdem, dando uma visão
reducionista da ciência. Os mesmo ocorre ao tratar de aspectos evolutivos e questões
ecológicas, visto a falta de tempo ou não para a abordagem desse assunto. Sob tal óptica
o presente trabalho foi desenvolvido no contexto do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência-Pibid-Biologia-UEM, com o objetivo de relacionar filogênia,
história e filosofia da ciência. Para isso a atividade foi aplicada ao sétimo ano, de modo
que as/os estudantes foram organizadas/os em grupos de 2-5 pessoas, sendo
disponibilizadas a estes três réplicas de insetos, de distintas ordens randomicamente. Foi
solicitado as/aos estudantes que indicassem nomenclaturas científicas e populares aos
espécimes. A aula foi estruturada sob quatro problemáticas: como poderíamos organizar
os seres vivos? Seria possível organizá-los pela sua morfologia? Será que a morfologia
estaria relacionada com seus modos de vida? Conseguiríamos estabelecer parentesco
destes indivíduos? As organizações iniciais, pautadas nas resoluções para primeira
pergunta, indicaram aspectos relacionados aos ambientes que estes indivíduos viviam e
sua mobilidade. Tal momento proporcionou uma abordagem histórica e filosófica
relacionado a um sistema Aristotélico. Quando direcionados para forma, os
posicionamentos circulavam entre números de pernas, segmentos no abdômen, tamanho
e as proporções do corpo, forma dos olhos e antenas, presença, ausência e especialização
de estruturas, como asas e aparelhos bucais. Neste montante foi possível estabelecer um
resgate referente a abordagem de sistema Linneano. Foi bem estabelecido para todas/os
a relação de aspectos morfológicos com seus modos de vida, tais como: a) presença de
asas e ocupação de diferentes habitats; b) apêndices especializados para natação e a
utilização destes meios; c) apêndices relacionados a predição como no louva-deus; e d)
carapaça e resistência a predação. Tal problemática possibilitou a discussão sobre a
organização dos seres vivos e diversidade frente aos aspectos ecológicos e funcionais,
sendo este um terceiro momento de classificação. Por fim, quando indagados sobre a
relação de parentesco entre os espécimes, surgiram os sinais de dúvidas, sendo necessária
a construção de um cladograma juntamente com os estudantes e constantes
exemplificações, momento que requereu maior preparo dos docentes. Entretanto, foi
essencial para a compreensão da filosofia evolutiva impresso nos sistemas atuais. As/os
estudantes participaram ativamente, sendo que as discussões surgiram entre o(s) grupo(s)
de maneira organizada. Tal dinâmica demonstrou ser um instrumental simples, de baixo
custo e permitiu delinear um desenho histórico e filosófico da construção dos sistemas de
classificação. Foi evidente também que a interação entre os grupos demonstrou que a
ciência atual é construída de maneira coletiva e cultural, entre levantamento de hipóteses
e críticas, bem como as lacunas nas teorias que são abertas e preenchidas continuamente.

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Palavras-chave: História e Filosofia da ciência. Organização dos seres vivos. Relações


filogenéticas.

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PROCEDIMENTOS E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS NO


CONTEXTO DE UMA SALA DE AULA DO ENSINO REGULAR
Carine Nayara Severiano de Almeida
João Felipe Cirino Lopes
Helber Santana Cerqueira
Luciana dos Santos
Raquel Brito Piedade Szpak
Rafael Lechacovski
Tayla Desiree
Eromi Hummel Hummel
A inclusão dos alunos com deficiências, transtornos globais de desenvolvimento e altas
habilidades nas escolas do ensino regular, requer uma reorganização do sistema educacional.
Segundo Carvalho (2004), a presença de um aluno com NEE (Necessidades Educacionais
Especiais) em classe comum não garante que ele esteja realmente incluso, é necessário
analisar, se ele está aprendendo e participando de todas as atividades escolares e não apenas
presente fisicamente. Para propiciar espaços inclusivos é necessária a interação entre os
setores políticos, administrativo, organizacional, educacional e o pedagógico. No âmbito
organizacional, a rede de suportes deve promover o atendimento às necessidades de formação
de pessoal, os serviços da escola, comunidade ou região e o planejamento e avaliação das
diretrizes políticas. No âmbito educacional ações para a avaliação, planejamento, intervenção
e acompanhamento. Já no âmbito pedagógico, a escola deve implantar classes inclusivas
heterogêneas, com centralização dos apoios, tais como equipamentos, recursos materiais e
humanos. Ao planejar um currículo escolar, para os alunos público-alvo da educação especial,
deve-se partir de uma avaliação diagnóstica do contexto escolar, identificando suas
limitações, porém, sobretudo suas potencialidades físicas, cognitivas e comportamentais. O
projeto “Procedimentos e estratégias pedagógicas inclusivas no contexto de uma sala de aula
do ensino regular” vem desde o ano de 2014, contribuindo com a prática do professor no
contexto escolar durante o planejamento e adequação de atividades pedagógicas que
potencializem condições favoráveis de aprendizagem dos alunos. Adotou-se à pesquisa
colaborativa, por se tratar de uma metodologia voltada para a resolução de problemas sociais,
principalmente aqueles vivenciados na escola, sendo que a interação entre pesquisador e
professores pode contribuir para propagar “atitudes que motivam a coprodução de
conhecimentos voltados para a mudança da cultura da escola e para o desenvolvimento
profissional dos professores” (IBIAPINA, 2008, p. 23). O projeto tem sido desenvolvido em
duas escolas da rede municipal de educação da cidade de Apucarana, estado do Paraná.
Participam deste projeto: dois supervisores, quatorzes bolsistas graduandos do curso de
Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná – Campus Apucarana. São atendidos no
projeto 10 alunos, diagnosticados com deficiência intelectual, transtorno global de
desenvolvimento e deficiência física. Os procedimentos e estratégias pedagógicas adotados
em sala de aula, seguem as etapas: a) levantamento de alunos com diagnósticos, avaliados
pela equipe psicopedagógica da rede municipal,; b) estudos dos casos de deficiências com
base na literatura científica; c) análise das dificuldades e potencialidades que os alunos
possuem; d) seleção de conteúdo a ser trabalhados, e) planejamento das atividades inclusivas
e preparação de materiais pedagógicos adequados as necessidades dos alunos; f) intervenção
com a aplicação da proposta pedagógica; e) avaliação dos resultados. Evidencia-se pelos
resultados apresentados até o presente momento, que este projeto tem colaborado para
reflexão sobre a ação dos professores quanto ao planejamento de atividades que envolvam os
alunos com NEE. Sobretudo, aos alunos do curso de pedagogia que vivenciam no contexto
escolar, as dificuldades e possibilidades de promover um ambiente educacional inclusivo,
contribuindo assim para sua própria formação docente.
Palavras-chaves: Educação Inclusiva. Práticas pedagógicas. Formação docente.

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PROCESSO DE CONSTRUÇÃO DE MAQUETE DO RELEVO


DO MUNICÍPIO DE CAMPO MOURÃO- PR
MARCHEZONI, Izabela Rosa
PAZINATO, Elisa Melo
RAMOS, Aline Pirolo
MALYSZ, Sandra Terezinha
COLAVITE, Ana Paula
O presente resumo visa apresentar as atividades relacionadas ao processo de criação de maquete
do relevo, desenvolvidas pelos bolsistas do PIBID, subprojeto do curso de Geografia da
UNESPAR – Universidade Estadual do Paraná – Campus de Campo Mourão. O objetivo do
resumo é apresentar o processo de construção da maquete, representando o relevo do município
de Campo Mourão, discutindo as técnicas cartográficas empregadas, bem como a importância da
linguagem cartográfica no ensino de Geografia e seu uso correlacionado à análise integrada da
paisagem. A maquete cartográfica extrapola a representação do espaço no plano (assim como nos
mapas, cartas e plantas), uma vez que constitui um produto cartográfico tridimensional, muito
mais próximo da realidade geográfica, facilitando sua compreensão. Foram construídas quatro
maquetes pelo grupo de bolsistas (acadêmicos e professores), destinadas às escolas de ensino
básico e à Universidade. A maquete tornou-se um estimulo aos acadêmicos e professores
envolvidos em sua construção, na aprendizagem, leitura, interpretação e análise do espaço
geográfico. A partir de uma carta base (contendo as curvas de nível e a hidrografia) e papel vegetal
foram feitos os moldes no isopor para a colagem e montagem das maquetes. Posteriormente foi
dado o acabamento com massa corrida e realizada a pintura com as cores da hipsometria e
copiados elementos complementares (rios, rodovias, limite da área urbana). Para finalizar as
maquetes e facilitar seu manuseio, elas foram coladas em uma estrutura de madeira com as
delimitações das cidades vizinhas, indicação de escala, legenda, coordenadas, e demais elementos
básicos em um produto cartográfico. Com a maquete finalizada ficou evidente o alto potencial
deste recurso didático no processo de ensino aprendizagem de Geografia, possibilitando a
compreensão do espaço em que estamos inseridos. Nas maquetes construídas podemos verificar
o relevo, a hidrografia, as principais rodovias e a área urbana, possibilitando pensar na
organização do ser humano sobre a superfície terrestre. Em uma segunda etapa do processo de
construção do conhecimento sobre o relevo, a partir da maquete, foi realizada uma aula de campo,
com percurso definido a partir de pontos identificados e selecionados na maquete, para
reconhecimento e comparação da representação com o espaço real. No trabalho de campo foi
possível verificar os elementos da paisagem e sua interação com o relevo, como a vegetação, a
hidrografia, o uso da terra e as ações antrópicas. Destacamos ainda que a maquete, além de
representar o espaço geográfico permite ao aluno à percepção do abstrato no concreto, podendo
promover inclusão social de pessoas portadoras de deficiência visual, pela utilização do tato no
processo de aprendizagem. As dificuldades de percepção do relevo, a partir das curvas de nível
da carta topográfica, podem ser sanadas com este material, pois a maquete revela detalhes do
espaço representado, tendo uma melhor percepção do conteúdo cartográfico, geralmente
representado por cartas topográficas e mapas. Este recurso didático será um aliado do professor,
pois esperamos que seja despertado no aluno o interesse pela aula de geografia, além de uma
reflexão mais crítica sobre o espaço geográfico no qual estão inseridos.
Palavras-chave: Maquete. Espaço geográfico. Paisagem. Material didático. Campo Mourão.

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PROCESSOS DE FORMAÇÃO DOCENTE NO PIBID


Luiza Gastmann da Silva¹
Celeide Haudt Casarin²
Yasmin Meireles Duarte³
Patrícia Quintana de Moura4
Roberta Pinto Insaurriaga5
Luiz Fernando Camargo Veronez6
O presente artigo trata-se de uma análise dos processos formativos decorrentes da
implantação do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) em uma
escola de Ensino Fundamental da rede pública de ensino do município de Pelotas, no
estado do Rio Grande do Sul. As ações, as elaborações e as execuções do projeto
interdisciplinar, previstas no subprojeto do PIBID do curso de Licenciatura em Educação
Física são os processos formativos que analisamos no artigo. Um ponto a se destacar
nesse projeto é a união de quatro cursos diferentes da Universidade Federal de Pelotas
(UFPel), que estão incluídos no programa de iniciação a docência, para formar um projeto
interdisciplinar. A articulação metodológica e de conteúdos dos quatro cursos (Dança,
Pedagogia, Educação Física e Matemática), caracterizou a proposta interdisciplinar do
projeto. As ações previstas pelo projeto, em especial, as oficinas desenvolveram-se
atingindo os objetivos satisfatoriamente até o presente momento. O objetivo deste
trabalho é o de analisar os processos formativos implicados nas ações executadas pelos
bolsistas de iniciação à docência em uma escola da rede pública municipal de Pelotas-
RS. A metodologia utilizada neste artigo caracteriza-se como estudo de caso (GIL, 2008).
Foram analisados alguns documentos e avaliações realizadas e descritas em diário de
campo após sua aplicação. Analisou-se quatro atividades interdisciplinares que
envolveram os cursos de Educação Física, Matemática, Dança e Pedagogia. Então,
devemos salientar a importância das oportunidades que o PIBID oferece aos bolsistas
para que, com isso, possamos consolidar nossa formação como professores. A experiência
de construir um projeto interdisciplinar que vem sendo aplicado na escola, conhecer as
características particulares da escola e do local onde está inserida contribui muito para o
desenvolvimento das atividades programadas e, com isso, quebramos a barreira que
ainda existe entre a escola e a universidade, além de dar um suporte grande para os alunos
da escola.
Palavras-chave: Formação docente. Processos pedagógicos. Interdisciplinaridade.

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PRODUÇÃO DE PERSONAGENS COM MASSA DE MODELAR NA EDUCAÇÃO


INFANTIL: UNINDO DIVERSÃO E APRENDIZADO

Raphael Henrique Coelho


Esse trabalho é decorrente de uma oficina de produção de personagens com massa de modelar,
realizada por acadêmicos do terceiro ano do curso de Licenciatura em Artes Visuais da
Universidade Estadual de Ponta Grossa que participam do programa PIBID na Escola Municipal
Humberto Cordeiro em Ponta Grossa. A partir do registro escrito dos dados coletados durante a
oficina, pretende-se compartilhar os resultados da atividade desenvolvida com alunos do quarto
e quinto ano da educação básica e com isso, mostrar a importância das atividades práticas no
desenvolvimento da criatividade e da autonomia do aluno. É importante para a aplicação de uma
atividade prática em sala de aula, que o conhecimento trabalhado seja ensinado de modo que o
aluno possa participar utilizando seu conhecimento prévio. A utilização da massa de modelar
como material e proposta de atividade escolar é um método que atrai a atenção do aluno de
educação infantil, pois é visto por eles como algo divertido, criando então uma experiência lúdica
e unindo o aprendizado à diversão de modo que o processo de ensino aprendizagem ocorra de
maneira natural, não forçando a vontade de aprender do aluno. O trabalho tem como objetivo
compartilhar no meio acadêmico a experiência de uma atividade de caráter lúdico com a utilização
de massa de modelar no Ensino Infantil, mostrando a importância de pensar o processo de ensino-
aprendizagem voltado ao contexto do aluno, buscando dessa forma tornar natural e interessante
para o aluno, esse processo que é, muitas vezes, visto pelos educandos como uma atividade
penosa. A oficina de produção de personagens com massa de modelar foi desenvolvida em turmas
do quarto e quinto ano da educação básica, tendo duração de uma hora e trinta minutos em cada
turma. A atividade iniciou com a apresentação de um personagem de animação voltada ao público
infantil que tem como material de produção a massa de modelar com a intenção de ensinar aos
alunos a reproduzirem o personagem. Em seguida, os acadêmicos que ministraram a oficina
ensinaram, por etapas, como produzir o personagem utilizando massa de modelar. Após a
conclusão do personagem pelos alunos, foi sugerido que os educandos criassem características
próprias para esse personagem utilizando massa de modelar, dessa forma, os alunos puderam
exercitar sua capacidade criativa e de autonomia, desenvolvendo formas e características de
autoria pessoal, para o personagem em questão. Conclui-se então, a partir da observação dos
dados coletados referentes ao desenvolvimento de uma atividade prática de caráter lúdico na
educação infantil, que é importante pensar o ensino de forma que desperte o interesse do aluno
pelo aprendizado, fazendo o conhecimento chegar até o aluno por meio do contato com o seu
âmbito, pois auxiliando o aluno para que ele possa conhecer e mudar seu contexto, a educação
poderá se apresentar de maneira transformadora.
Palavras-chave: Educação. Lúdico. Oficina

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PRODUÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE MATERIAIS COMPLEMENTARES


NO PROCESSO DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DO PROFESSOR
DE LÍNGUA INGLESA: DESAFIO POSSÍVEL?
MIQUELANTE, Marileuza Ascencio
TEODOR, Adriana
LUDWIG, Eduardo Bertoli
Cientes de que o material didático é um instrumento tanto a serviço do professor quanto
do estudante e de que, muitas vezes, a imagem do professor é retratada como a de um
mero executor do que é pensado, produzido e decidido pelos autores dos livros didáticos
(LD), este trabalho visa a compreender e analisar a relevância da produção e
implementação de atividades complementares ao LD, para o processo de formação inicial
e continuada de um grupo de participantes do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID. Para gerar os dados, aplicamos um questionário com cinco
(5) questões abertas (LAKATOS; MARCONI, 1985) aos treze (13) bolsistas –
acadêmicos e supervisoras - integrantes do Subprojeto de Língua Inglesa, com vistas a
obter informações sobre as experiências vivenciadas por cada um dos participantes da
pesquisa, durante a produção e implementação de atividades complementares. Os
questionários foram estudados considerando duas categorias de análise do conteúdo
temático: a) os segmentos que introduzem, apresentam ou iniciam um tema – segmentos
de orientação temática (SOT); b) os segmentos que desenvolvem o tema apresentado –
segmento de tratamento temático (STT), conforme proposto por Bronckart (2008) e Bulea
(2010). Pautamos nosso estudo nos fundamentos teórico-metodológicos do ensino de
línguas com base em gêneros (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004; CRISTOVÃO, 2005, 2008,
2011, 2013; NASCIMENTO, 2009; STUTZ; CRISTOVÃO, 2011) e da formação docente
(CRISTOVÃO; MACHADO, 2011; DENARDI, 2013; MICCOLI, 2013). No tocante aos
acadêmicos bolsistas, os resultados sinalizam que a produção e a implementação das
atividades complementares possibilitam maior interação entre os participantes,
oportunizam a troca com pares mais experientes, no caso, a troca com as professoras
supervisoras e com a coordenadora do subprojeto. Além disso, contribuem tanto para o
desenvolvimento da língua inglesa durante o período da graduação quanto para o
desenvolvimento das capacidades de linguagem. Com relação às supervisoras, os dados
revelam que tal proposta tem contribuído para escolhas didáticas conscientes, as quais
parecem viabilizar um processo de ensino e aprendizagem em que os estudantes da
Educação Básica possam ser mais ativos, críticos e capazes de compreender e utilizar o
discurso como prática social. Além disso, os resultados evidenciam, apesar de algumas
limitações, ser viável a efetivação da proposta de produção e implementação de atividades
complementares pelo fato de propiciar a análise do LD por diferentes vieses, a avaliação
da necessidade de adequar o LD aos diferentes contextos, a tentativa de colocar em prática
a proposta de ensino com base em gêneros prevista pelas Diretrizes Curriculares da
Educação Básica, tendo como foco o trabalho com a linguagem como prática social,
conforme orienta o documento.
Palavras-chave: Língua Inglesa. Formação Inicial e Continuada. Atividades
Complementares.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: PRODUÇÃO TEXTUAL EM OFICINAS


DIRECIONADAS AOS ALUNOS DO ENSINO MÉDIO
Marcelo Ávila Marques Kuhn
Este relato de experiência tem por objetivo demonstrar a efetividade das atividades desenvolvidas
em oficinas de produção textual ministradas por um bolsista pibidiano na escola de Escola
Estadual de Educação Básica Sepé Tiaraju, em conformidade à proposta do PIBID no que tange
iniciação à docência e disseminação cultural na comunidade. Tais oficinas visam a aperfeiçoar a
escrita dos alunos do Ensino Médio, preparando-os para a redação do Enem e vestibulares,
levando em consideração também sua futura inserção no mercado de trabalho através do uso
adequado da Língua Portuguesa, de profunda interpretação e coesão de raciocínio, não
descartando possíveis inclinações dos alunos para a criação de textos literários e sua consequente
formação artística. O método de trabalho aplicado nas oficinas embasa-se no acompanhamento
do progresso de cada aluno de acordo com seus objetivos e particularidades, sendo que toda
produção foi revisada pelo professor juntamente com seu autor, pois, desse modo, além de mostrar
aos alunos os erros e os acertos cometidos, pode-se neles articular com mais proximidade e
abrangência o jeito correto de escrever. Posto isso, nesse primeiro semestre de oficinas foram
enfatizadas interpretação textual, habilidades argumentativas e variados estilos de escrita, em que
se pôde observar que os alunos sentiram-se desafiados e tentados a superar o nível de
argumentação e escrita que apresentavam inicialmente. Além de que, considerando as
necessidades e os erros mais comuns dos alunos, no decorrer de encontros passados, miniaulas
sobre gramática e demais contextos relacionados à escrita foram ministradas no começo de cada
oficina, unindo teoria ao método prático. O projeto das oficinas de produção textual, viabilizado
pelo PIBID, sustém como foco o intento de tornar os alunos aptos a redigir textos criativos, de
conteúdo relevante e argumentos bem embasados, os quais não destoem dos padrões de estilo
textual e da norma culta.
Palavras-chave: PIBID. Produção textual. Ensino Médio. Língua Portuguesa

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PRODUZIR PARA APRENDER HISTÓRIA COM O PRESENTE:


GÊNERO, EDUCAÇÃO E IGUALDADE.
Nathália Pereira Cabral1
Michele Gonçalves Cardoso2
João Henrique Zanelatto3
Os bolsistas do subprojeto História do PIBID da Universidade do Extremo Sul
Catarinense/UNESC são divididos em grupos e atuam E.M.E.F. Hercílio Amante com o
trabalho aqui relatado. Entre as atividades propostas pelo subprojeto foi realizada uma
oficina de conservação e higienização de documentos em parceria com o CEDOC –
UNESC (Centro de Documentação e Memória), trazendo em pauta a importância da
preservação de documentos, quando foram apresentados os materiais necessários para os
cuidados com o acervo, além de demonstrar o processo para a salvaguarda adequada. A
atividade foi desenvolvida em sala de aula garantindo a aprendizagem dos alunos através
da prática. A coleta dos dados e a análise da documentação escolar será utilizada para a
produção de um audiovisual. A antecedência na coleta das fontes é de grande importância
para dar início ao desenvolvimento dos roteiros para o audiovisual que terá como temática
histórias e memórias instituição escolar. O CEDOC irá disponibilizar os materiais
necessários para a produção das filmagens e edições. Um dos audiovisuais produzidos
terá enfoque nas relações de gênero na escola Hercílio Amante durante as décadas de
1960, 70 e 80. Foram realizadas entrevistas com ex-alunas e alunos da escola para retratar
a realidade da época e, principalmente, o depoimento das mulheres, para relatar o papel
delas na sala de aula e na escola, além de como se sentiam perante algumas situações do
cotidiano escolar. A produção do audiovisual será desenvolvida especificamente com os
alunos do 9o ano e com a professora titular Iara Odila Nunes, visa a problematizar a
utilização do mesmo como material didático. Também procura-se elucidar seus aspectos
peculiares como um documento histórico, já que muitos filmes mesmo tratando de
temáticas do âmbito historiográfico acabam pecando nas suas produções, cometendo
anacronismos e tantas outras incoerências. Além de conscientizar e problematizar sobre
o uso do audiovisual como um material didático, busca-se também apresentar novos
recursos e meios de ensino aos professores da escola, entendendo que professor e alunos
precisam estar em constante troca de aprendizagem, garantindo aulas mais atrativas e
menos monótonas, despertando assim o interesse de seus educandos.
Palavras-chave: Audiovisual. Gênero. Salvaguarda. Educação. Documentação.

1
Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, História, Capes, nana_p_c@hotmail.com
2
Mestre, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, michelegc@unesc.net
3
Doutor, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, jhz@unesc.net

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PROESDE LICENCIATURA: REFLEXÕES INICIAIS SOBRE O PROGRAMA


DE EDUCAÇÃO SUPERIOR PARA O DESENVOLVIMENTO
REGIONAL/LICENCIATURA, NA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA
CATARINA- UNISUL
Maria Sirlene Pereira Schlickmann
Conceição Aparecida Kindermann
O PROESDE Licenciatura é um Programa de Educação Superior para o Desenvolvimento
Regional/Licenciatura. Consiste em um conjunto de atividades de Ensino, de Pesquisa e
de Extensão, voltado à formação dos profissionais da Educação em formação, nos cursos
de licenciatura de Instituições de Ensino Superior, conveniadas com o UNIEDU, em
Santa Catarina. Um dos principias focos do programa é desenvolver nos licenciandos a
capacidade de intervir e contribuir com a melhoria da qualidade da Educação Básica, por
meio da Organização Curricular. Esse programa ocorre de forma articulada entre a
formação acadêmica desenvolvida nos cursos de licenciatura/nas Universidades,
associada a atividades desenvolvidas nas unidades escolares (UEs) públicas de Educação
Básica. Essa formação visa à qualificação dos estudantes das licenciaturas, para atuarem
na Educação Básica, fundamentados na Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina
(PCSC). Sabe-se da importância não só do conhecimento que o profissional da área deve
ter sobre a proposta curricular que norteia toda a sua prática, como também, ainda no
curso de formação em nível superior, os acadêmicos. É com base nessa premissa que o
governo do estado de Santa Catarina subsidia esse projeto. Essa comunicação tem por
objetivo fazer um relato inicial da experiência desenvolvida no Projeto de Extensão
Organização Curricular da Educação Básica, desenvolvido no PROESDE/Licenciatura
da Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL. Tais reflexões estão ancoradas nos
pressupostos teórico-metodológicos da PCSC/2014. Assim, para que o programe se
efetivasse, foi desenvolvida a sala de aula virtual (espaços de aprendizagem), por meio
da plataforma moodle, e também encontros presenciais. Nesta plataforma, há várias
ferramentas para que o processo de ensino-aprendizagem aconteça. Existem várias
ferramentas como: a) midiateca, há vários tipos de mídia, web aulas, vídeo conferências,
links, documentos legais, palestras, textos etc., inclusive postagem de atividades
avaliativas; b) meu perfil em que podem ser inseridos dados pessoais de cada um; c)
fórum; d) chat; entre outras ferramentas. Desta forma, toda essa estrutura desenvolvida,
para esse curso, só vem a contribuir para que realmente os formados, ao chegarem a uma
instituição de ensino de Educação Básica, possam atuar de forma significativa.
Palavras-chave: Formação de professores. Organização Curricular. Educação Básica.
Proesde Licenciatura.

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PROFESSORES DE ESCOLA ESTADUAL DA EDUCACAO BÁSICA E O


NÍVEL DE SATISFAÇÃO COM A PROFISSÃO
GALVÃO, Adriana Aparecida;
KASPCHAK; Ludinei Alves da
Cruz;
ROSAS, Celbo Antônio Ramos
da Fonseca.
Esta pesquisa teve como objetivo fazer uma análise relacionada ao nível de satisfação
com a profissão de professores de Escola Estadual da Educação Básica. O interesse por
essa temática surgiu durante vivências e conversas relacionadas às dificuldades
encontradas pelos docentes atualmente, em alguns momentos onde os professores
realizavam hora atividades. O objetivo desse trabalho foi analisar o nível de satisfação
com a profissão de professores que lecionam no Colégio Estadual José Elias da Rocha,
dentre estes, mais de noventa por cento atuam também em outras escolas estaduais na
cidade de Ponta Grossa - PR e fazer um levantamento dos principais motivos que levam
a satisfação ou insatisfação com a docência. As informações foram coletadas por meio de
observações e aplicação de um questionário composto por questões semiabertas.
Participaram da pesquisa quatorze docentes, sendo dez professoras e quatro professores,
todos com tempo de atuação que variam de cinco a trinta e sete anos. A maioria desses
professores atua em mais de uma instituição, trabalham com as diferentes disciplinas
presentes nas escolas de educação básica lecionando tanto no ensino fundamental quanto
no ensino médio. Após a análise e discussão dos resultados obtidos, concluiu-se que a
maioria dos professores gosta da profissão e que apesar dos desafios do dia a dia, existem
momentos gratificantes relacionados ao desenvolvimento e aprendizagem dos alunos,
também porque tem prazer em ensinar através das aulas. Por outro lado, observa se que
houve uma média considerável de docentes insatisfeitos em relação a profissão. Segundo
eles, se pudessem voltar no tempo escolheriam outra área para atuar onde tivessem
melhores remunerações, devido à grande desvalorização da profissão atual tanto nos
aspectos políticos e socioeconômicos quanto no descaso dos governantes que não
disponibilizam recursos suficientes para serem investidos na melhoria da educação em
geral. Esses descasos se manifestam nas condições precárias de trabalho, baixos salários,
estruturas físicas e materiais das escolas públicas.
Palavras-chave: Nível de Satisfação. Profissão. Professores. Colégio Estadual.

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PROGRAMA ETNOMATEMÁTICA COMO ALTERNATIVA PEDAGÓGICA


Michele Francine de Oliveira
A Matemática se encontra envolta por uma atmosfera mítica e é demonizada e rotulada,
de forma equívoca e desagradável, causando a displicência tanto no ensino como na
aprendizagem da disciplina. Nesse contexto, a presente produção pretende instigar os
docentes e licenciandos da área da Matemática a explorarem uma alternativa pedagógica,
ampla e transformadora, que contribua para um movimento construtivista no processo de
ensino-aprendizagem. Essa investigação acerca do Programa Etnomatemática recorre à
revisão bibliográfica de variadas correntes que abordam o ensino da disciplina. A
metodologia tradicional, ainda em voga, que utiliza basicamente o quadro-negro e o livro
didático eleva, desnecessariamente, o nível de abstração do conteúdo, causa nos
educandos desinteresse e insegurança em relação à Matemática. Assim, o processo de
ensino-aprendizagem tornou-se sistematizado e compartimentado, criando duas
situações: o professor cumprindo a obrigação do calendário escolar e impondo conteúdos;
e o aluno, passivamente, buscando garantir um desempenho quantitativo satisfatório nas
avaliações. Tratada dessa forma, a Matemática perde o vínculo com a realidade e com
seus elementos culturais e históricos, tornando-se enfadonha. Mas, na contra-mão desse
modelo educacional existe uma vanguarda de pesquisadores preocupados com o
aprendizado concreto, que se baseiam em teorias construtivistas e investigam novas
formas de ensino, que não sejam produto de meras repetições e fórmulas fragmentadas.
A década de 1970 foi crucial para o fortalecimento desse movimento progressista de
ensino da matemática e, dentre as novas tendências, surgiu o Programa Etnomatemática.
Essa, segundo o pesquisador Ubiratan D’Ambrosio – um dos pioneiros nessa pesquisa e
referência internacional no assunto-, se constitui em um conjunto de conhecimentos
matemáticos atrelados, com caráter particular e específico, a uma cultura ou grupo social.
É um campo tão amplo que compreende desde a trajetória do raciocínio lógico dos
primórdios da humanidade até as atuais coleções de instrumentos de resolução de
problemas que uma dada profissão requer. Apesar desse conceito não possuir uma
definição concreta, é possível caracterizar elementos do Programa Etnomatemática
quando encontra-se, numa cultura, ferramentas de cálculo e algoritmos desenvolvidos
para um determinado fim. Ainda, pode-se citar o exemplo dos conhecimentos
matemáticos exigidos para profissões como as de agricultor, comerciante, auxiliar de
construção civil, dentre várias outras. O desafio é trazer esse conceito para o ambiente
escolar, promovendo a contextualização do ensino de matemática e atribuindo significado
ao aprendizado, sempre considerando o educando como protagonista do processo. Antes
de tudo, é preciso que os educadores apropriem-se do Programa Etnomatemática de forma
a conhecer e investigar o seu significado e suas possíveis contribuições para a prática
docente. Além disso, deve-se ter em mente que educadores nunca podem considerar-se
completamente formados, mas em contínua formação, pois as demandas educacionais da
modernidade são superadas rapidamente por outras que exigem conhecimentos e
experiências não contempladas na formação inicial dos docentes. A Etnomatemática é
uma opção a ser considerada, pois aproxima a matemática da realidade dos educandos e
a torna significativa e atraente.
Palavras-chave: Etnomatemática. Ensino-aprendizagem. Matemática.

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PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSAS DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA-


ASPECTOS MARCANTES PARA A FORMAÇÃO
FREITAS, João Aleixo Moura de
ROSA, Rosana Steinhaus da
DEON, Viviana da Rosa
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID é uma iniciativa para o
aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a Educação Básica. O programa
concede bolsas a alunos de licenciatura participantes de projetos de iniciação à docência
desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES) em parceria com escolas de educação
básica da rede pública de ensino. Os projetos devem promover a inserção dos estudantes no
contexto das escolas públicas, desde o início da sua formação acadêmica, para que desenvolvam
atividades didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor
da escola denominado supervisor. As ações do PIBID proporcionam o desenvolvimento da
docência auxiliando na formação inicial dos acadêmicos, pois eles vivenciam o ambiente escolar
de forma intensa. Nesse sentido o presente estudo busca identificar quais foram os aspectos
marcantes na formação inicial dos bolsistas de iniciação à docência de um subprojeto de Educação
Física – Ensino Médio. Caracteriza-se como descritivo exploratório de cunho qualitativo. O
instrumento utilizado foi um questionário com perguntas abertas a quinze bolsistas de iniciação a
docência que estavam fazendo parte do programa no mínimo seis meses. A análise dos dados foi
através de categorias. Observou-se que os bolsistas demostraram muita satisfação com o
programa, pois ele auxiliou no desenvolvimento pessoal e profissional. O bolsista A relata que a
inserção, no PIBID, foi de grande importância, pois proporcionou a sua socialização no ambiente
escolar e o desenvolvimento da competência da “comunicação” e “desenvoltura”. Outra questão
relevante é a questão da identidade profissional, com a inserção do acadêmico na escola, o mesmo
sente-se “professor” dando sentido a escolha profissional. A bolsista B relata que o programa fez
ela crescer e se tornar uma pessoa mais organizada tanto profissionalmente quanto na vida
pessoal. Ainda observa que através do PIBID teve certeza da profissão que escolheu. Constata-se
que o programa é de extrema importância para os acadêmicos que irão exercer a docência, pois
proporciona a identificação dos bolsistas com a área de atuação bem como os insere em atividades
docentes no início da formação.
Palavras-chave: Formação inicial. PIBID. Evolução.

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PROGRAMA PROTETOR AMBIENTAL: O REGISTRO FOTOGRÁFICO


COMO PRATICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL.
SILVANI, Agnes K. E. Silvani;
BERGONZI, Luciano;
INNOCENTE, Simão Innocente;
ROSA, Luciane da;
BASTIANI, Thiago;DA SILVA,
Karen C. M. da.
A Educação Ambiental (EA) tem como base a formação de um ser humano ético,
solidário que valoriza todas as formas de vida do planeta, respeitando os ciclos vitais.
Suas ações devem estimular a solidariedade, a igualdade e o respeito a todos os seres
vivos, a EA é apontada como portadora de processos individuais e coletivos que
contribuem com a redefinição do ser humano como ser da natureza, sem que este perca o
senso de identidade e pertencimento a uma espécie. A Constituição Federal (CRFB) de
1988, trouxe um avanço significativo a proteção ao meio ambiente, disciplinando o
assunto no artigo 225, assim, o interesse público na proteção ambiental é inegável, posto
que a CRFB passou a exigir um novo pensar e agir na proteção ambiental. Levando em
consideração a CRFB, a Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina (PMA) desenvolve
o programa Protetor Ambiental (PROA) com adolescentes da rede pública e privada de
ensino. O programa é desenvolvido no decorrer de um ano, com carga horária de 180 ha,
onde são desenvolvidas atividades teóricas e práticas de preservação e defesa do meio
ambiente, sempre envolvendo temáticas cotidianas e pertinentes a realidade local e
regional. O principal objetivo é tornar estes adolescentes multiplicadores das vivencias
ambientais. Despertar a percepção ambiental com atividade pratica através de registro
fotográfico sobre a biodiversidade da Unidade de Conservação. Método: Nas atividades
do PROA no ano de 2015, estagiários do curso de Ciências Biológicas da Universidade
Comunitária da Região de Chapecó (UNOCHAPECÓ), desenvolveram uma atividade
prática através de registro fotográfico dos elementos naturais encontrados na Unidade de
Conservação (UC). A atividade prática foi realizada na Floresta Nacional de Chapecó
(FLONA), Gleba Guatambu. A UC foi escolhida para realização da atividade, por ser um
local que abriga vários exemplares da flora e fauna regional. A prática foi realizada com
50 adolescentes participantes do programa, com a finalidade de despertar um novo olhar
sobre o ambiente visitado. Cada protetor recebeu uma máquina fotográfica para realizar
o registro dos elementos observados evidenciando o que mais lhe significou como insetos,
pegadas de animais, elementos da flora, relações ecológicas e o ambiente da UC como
um todo. Através da prática desenvolvida observou-se o maior envolvimento e interesse
dos adolescentes sobre a função de cada elemento encontrado e o deslumbramento ao se
deparar com informações novas. A curiosidade foi o ponto inicial para elaboração da
atividade prática despertando uma nova postura em relação ao meio ambiente. Com os
registros será produzida uma mostra fotográfica que circulará nas escolas do município
de Chapecó onde cada autor poderá descrever sua obra e relatar o sentimento em relação
à Unidade de Conservação e ao meio ambiente.
Palavra chave: Educação Ambiental. Registro fotográfico. Protetor Ambiental.

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PROGRAMA UNIVERSIDADE ESCOLA PARA FORMAÇÃO DOCENTE:


APROXIMANDO A UNIVERSIDADE DA ESCOLA
Daniele Simoneti
Daiane Christ Antloga
O Programa Universidade Escola para a Formação Docente tem sua origem no ano de
2004, e implementação como programa em 2005. Surgiu da necessidade de uma maior
aproximação entre os estabelecimentos de ensino que recebem os estagiários dos cursos
de licenciatura e a Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. E
tem como foco principal promover uma aproximação mais efetiva junto aos seus
parceiros na realização dos estágios dos cursos de licenciatura da instituição. Dentre os
objetivos do Programa destaca-se: estabelecer a parceriaentre Unochapecó e
estabelecimentos de ensino, visando ao processo de formação docente; contribuir com a
melhoria da qualidade de ensino das licenciaturas e das escolas de Educação Básica;
contribuir com o processo de profissionalização dos docentes das escolas parceiras;
fortalecer o intercâmbio entre docentes da Unochapecó e dos estabelecimentos parceiros;
e facilitar a gestão e a supervisão dos estágios dos cursos de licenciatura. O Programa
envolve a participação de estabelecimentos de ensino públicos e privados, situados na
área de abrangência dos municípios de Chapecó, Palmitos, Maravilha, Xanxerê,
Quilombo e Seara, em Santa Catarina, bem como na região do Alto Uruguai do Rio
Grande do Sul, nos municípios de Nonoai, Erval Grande, Planalto e Trindade do Sul. Para
a efetivação do trabalho o programa conta com o envolvimento dos professores
orientadores de estágio, de professores articuladores da universidade e professores
articuladores das escolas parceiras do Programa. Os professores articuladores da
universidade são responsáveis pela realização de visitas às escolas, cursos de capacitação
aos docentes destas instituições e orientação aos estudantes-estagiários. Aos professores
articuladores das escolas cabe a recepção dos estagiários no espaço escolar, apresentação
da escola e do projeto pedagógico e acompanhamento das atividades de estágio. As
escolas que acolhem os estagiários recebem como contrapartida cursos de capacitação
compostos por palestras, oficinas por áreas, minicursos e seminários de socialização.
Além disso, docentes da Unochapecó e das escolas parceiras e estagiários dos cursos de
licenciatura participam de um grupo de estudos ‘Educação em Debate’ que visa promover
reflexões teóricas e troca de conhecimento acerca da profissão docente, oportunizando o
contato com as distintas áreas do saber. Evidenciamos que o Programa tem organizado
de forma sistemática os estágios dos cursos de licenciatura na Unochapecó, bem como,
proporcionado uma aproximação mais intensa da universidade com os campos de estágio,
contribuindo com a melhoria do processo de ensino das instituições envolvidas e com a
formação docente.
Palavras-chave: Estágio. Formação docente. Universidade. Escola.

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PROJETO “FUTSAL DA ESCOLA” NA ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO


MÉDIO DR. WALTER JOBIM
Mayara da Silva Lachmann
Raiara Valau Keller
Raul da Silva D’Avila
Angela Maria Puntel
João Francisco Magno Ribas
O futsal (e o futebol) segundo Kawashima (2008) é o esporte mais popular do Brasil por isso, não
se pode deixar de destacar sua relevância para a cultura corporal e trabalhar essa modalidade na
escola, sendo que sua prática tem influência na aprendizagem sociocultural e motora dos alunos.
A partir disso estamos desenvolvendo um projeto na Escola Estadual de Ensino Médio Dr. Walter
Jobim, no bairro Itararé, na cidade de Santa Maria, Estado Rio Grande do Sul, com os anos finais
do Ensino Fundamental visando o aprofundamento do futsal, e tem possui como objetivo geral
proporcionar o aprofundamento da Educação Física através da apropriação do conhecimento da
cultura corporal, instrumentalizando os alunos de forma autônoma, criativa e crítica. Ainda, como
objetivos específicos estão: motivar os alunos para a prática e a valorização da educação física
escolar através dessa modalidade; tornar os alunos mais críticos e autônomos em relação a
sociedade; promover a integração e coletividade entre os alunos; oportunizar o desenvolvimento
dos alunos. Para isso, o grupo PIBID Educação Física Anos Finais vem realizando minicursos
denominados “futsal da escola”, o qual vem contemplando os alunos do sexto, sétimo, oitavo e
nono ano, com a oferta de vinte e cinco vagas onde os alunos se inscrevem conforme seu interesse.
O projeto está sendo desenvolvido, na quinta-feira, no turno inverso das aulas dos alunos com
duração de uma hora e quinze minutos. Além disso, realizamos encaminhamentos metodológicos
diferenciados para adaptar o esporte à realidade escolar, a fim de não causar a exclusão dos alunos
e tentar torna-los mais cooperativos. Por fim, o grupo espera obter como resultado alunos mais
motivados para a prática da educação física escolar, assim como reconhecer a importância da
mesma, valorizando e compreendendo a cultura corporal. Ainda, busca qualificar a convivência
e a integração dos alunos para uma melhor sociabilização dentro e fora do ambiente escolar, além
de que com os jogos de futsal os alunos sejam capazes de aprimorar as habilidades, criatividade,
resolução de problema e tomadas de decisões dentro do jogo.
Palavras-chave: Educação Física. Futsal. PIBID. Projeto. Séries finais.

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PROJETO ÁGORA FILOSÓFICA


)
Autores: Gian Mafalda de Carvalho1
Josiane Aparecida Gonçalves2
Luciane Luisa Lindenmeyer3
Rafael Felipe Fontes4
Victor Manoel Fernandes5
Orientadores: Ana Beatriz da Silva6
Clóvis Vitor Gedrat7
O projeto Ágora Filosófica, na escola [citado no trabalho identificado], tem como principal
objetivo, não apenas a tentativa de proporcionar a similitude arquitetônica da Ágora antiga, mas,
sim, resgatar seu sentido simbólico e conceitual de espaço destinado ao debate filosófico, além
de auxiliar em uma das temáticas que está desafiando as escolas no sistema de ensino público
estadual [citado no trabalho identificado], que é a exigência do trabalho interdisciplinar na
modalidade de ensino politécnico. Com base nesses aspectos, propomos viabilizar um local
agradável e diferenciado que possibilite a interação dos alunos em ambiente incomum, altamente
pedagógico pela imersão em um contexto lúdico que remete à Grécia antiga e pelo contato com a
natureza. Um dos seus efeitos pedagógicos é a constante articulação teórica sobre a importância
da criação desse espaço diferenciado para oferecer aos estudantes – e construir juntamente a eles
– estímulos de ideias, questionamentos, reflexões e debates, ou seja, o diálogo. A filosofia como
ponte para a interdisciplinaridade. Pensar o espaço estético de incentivo à criação, abstração e arte
na escola como o esforço de prática e teoria. A Ágora era, na época clássica, o lugar público onde
se tomavam as decisões políticas; mas também servia de centro administrativo, religioso e
comercial da cidade. Hoje, o termo mais próximo ao nosso contexto é “Assembleia”, ou seja, um
local apropriado para troca de ideias, discussões, debates políticos e a busca pelo conhecimento.
A nossa Ágora está sendo montada, com a ajuda da comunidade escolar, em uma área de cerca
de 36 metros² do quintal da escola. O local para o assento dos estudantes é feito de tronco de
árvores (doação particular) posicionados em círculo, e com um pequeno quadrante no centro, para
que quem tome a palavra ou faça uma apresentação possa ter um local de destaque. No entorno
da Ágora, no muro da escola, serão pintados desenhos, feitos pelos próprios estudantes, que
representem ou complementem uma frase filosófica escolhida por eles dentre as pré-selecionada
pelos bolsistas do PIBID. As principais motivações a este projeto foram as reflexões pedagógicas
de Sônia Campaner, em seu trabalho intitulado Filosofia ensinar e aprender (2013), de Edgar
Morin, Os sete saberes necessários à educação do futuro (2000) e de Friedrich Nietzsche, O
nascimento da tragédia grega (1999). Atualmente, o projeto, na sua parte estética, encontra-se
em processo de montagem, enquanto que o espaço, em si, já está sendo utilizado pelas diversas
disciplinas escolares demonstrando a funcionalidade do projeto criado pelo PIBID [citado no
trabalho identificado].
Palavras-chave: Ágora. Diálogo. Estética. Interdisciplinaridade. Pedagógico.

1
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, gmdc_97@hotmail.com
2
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, josi_cx@hotmail.com
3
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, lucianelindenmeyer@gmail.com
4
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, rffontes07@windowslive.com
5
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, victormmanoel@gmail.com
6
Graduação em Filosofia, E. E. E. M. POLISINOS (RS), anabeatrizdasilva13@yahoo.com.br
7
Mestre em Filosofia, UNISINOS, cgedrat@unisinos.br

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PROJETO ARTE CIENTÍFICA NO COLÉGIO ALBERTO REBELLO


VALENTE
Bernardo Ozorio Iurk
boyurk@hotmail.com /UEPG
O “Projeto Arte Científica” nasceu a partir da combinação entre as propostas de trabalhar
com arte e o ensino ambiental durante as intervenções do PIBID – BIOLOGIA, no
Colégio Alberto Rebello Valente, localizado no bairro DR da cidade de Ponta Grossa.
Realizado no colégio com todos os alunos do período vespertino, o cronograma do projeto
contou com uma palestra sobre " A arte e a ciência caminhando juntas", uma palestra
sobre os animais dos campos gerais, seguido pela criação de obras de arte pelos alunos.
Teve como objetivo informar os alunos sobre a diversidade da fauna local e estimular sua
criatividade. Na palestra sobre arte os alunos puderam conhecer o estilo dos trabalhos de
Salvador Dali, Leonardo da Vinci, Romero Britto e Tarsila do Amaral. Os animais
utilizados para representar a fauna pontagrossense foram a Gralha Azul, o Tatuí (Aegla
castro), o Lobo Guará, o Quati, a Urutu e a Capivara. Foram ministradas as localizações
e habitats destes animais em nossa região como o Alagados, Buraco do Padre, Parque
Nacional de Vila Velha. Munidos destes conhecimentos, os alunos puderam criar suas
obras de arte retratando os animais nos estilos dos artistas. Os trabalhos dos alunos deram
origem a uma exposição de arte no colégio, e a um concurso cultural elegendo as melhores
obras. Para compor a banca avaliadora do concurso, estiveram presentes acadêmicos do
PIBID, e acadêmicos e professores da UEPG. As obras de arte produzidas pelos alunos
foram imortalizadas em forma de caneca personalizada e distribuídas aos autores; quem
não participou também ganhou um exemplar, com o logotipo do projeto. No final do
evento, os professores da UEPG puderam trocar experiências com a comunidade escolar
durante uma confraternização. A experiência foi de grande valor para todos os envolvidos
no processo, sendo comentada pelos alunos com frequência no colégio. Os resultados do
projeto foram divulgados nas redes sociais.
Palavras-chave: Arte científica. Ensino ambiental. Produção artística.
Multidisciplinariedade.

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RELATO DE EXPERIENCIA- PIBID 2015

PROJETO EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO

DIONIZIO, Jheimilly Ane Fogaça;


SILVA, Ana Isabelle Trindade
Araújo da;
BAVARESCO, Maria de Lourdes
Ferro.
O projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência), realizado
na Escola Municipal Marumbi – Curitiba PR, teve como foco a produção, a leitura e a
interpretação de textos, recorrendo a um tema transversal, que possibilitou o trabalho com
diversas disciplinas, envolvendo os Direitos Humanos no exercício da cidadania.
Mediante conversas informais com integrantes da comunidade escolar, percebeu-se a
necessidade de trabalhar com a Educação para o Trânsito, pois, a escola está situada em
um local de alta periculosidade, se fazendo necessário assim, a realização de um trabalho
efetivo junto a esta comunidade com relação aos cuidados a serem tomados no trânsito.
Assim, o projeto foi desenvolvido com o objetivo de sensibilizar os alunos com relação a
segurança no trânsito, visando promover a análise, o debate e a reflexão sobre o tema.
Enfatizando os alunos como disseminadores das informações adquiridas no âmbito
escolar, tornando-os agentes transformadores do espaço em que vivem, podendo
influenciar na adoção de comportamentos adequados no trânsito, a fim de, prevenir
possíveis acidentes no entorno da escola e em sua comunidade. Sem dúvida, um trânsito
seguro é um direito de todos, pois, promove o respeito e a valorização da vida. Nesse
sentido, promoveu-se uma roda de conversa sobre as ações dos pedestres e dos
passageiros nos veículos, com o auxílio de um vídeo informativo. Logo após, foi proposto
a produção e a divulgação de um panfleto informativo referente à segurança e os cuidados
a serem tomados no trânsito. No desenvolvimento do panfleto, foi priorizada a
socialização de conhecimentos relacionados ao tema e a criatividade dos discentes na
confecção do material em questão, que mais tarde seria divulgado para a comunidade
escolar. Por fim, a Educação para o Trânsito é algo de sumo importância a ser trabalhado
nas escolas, uma vez que é da base que se constrói uma sociedade transformadora. E por
meio deste projeto, notou-se o comprometimento das crianças com relação ao tema.

Palavras-chave: Educação. Trânsito. Segurança.

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Projeto Espaço Escolar Criativo: experiências e vivencias da parceria entre o PIBID


Geografia UFPel, com os alunos e professores da Escola Areal em Pelotas – RS
Autor: Daniele Prates
Macedo
O presente trabalho surge no contexto do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
a Docência enquanto projeto disciplinar planejado e desenvolvido pelos pibidianos do
curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal de Pelotas – UFPel, em
parceria com supervisores, professores e alunos da Escola Estadual de Ensino Médio
Areal, localizada em bairro de mesmo nome na cidade de Pelotas - RS. A proposta do
projeto a ser compartilhado aqui, surge das reflexões realizadas a partir do diagnóstico
junto as turmas de 2º ano do Ensino Médio Politécnico. Na qual o apontamento mais
marcante é a visão dos mesmos acerca do processo de ensino aprendizagem, que segundo
eles é responsabilidade somente do professor. A partir deste dado e de outros relatados
como à monotonia das aulas é que se estruturou o projeto Espaço Escolar Criativo, no
intuito de trabalhar os conteúdos geográficos através de oficinas com uma abordagem
mais criativa e dinâmica. Estas oficinas aliadas aos conhecimentos já trabalhados em sala
de aula e os de vivência dos alunos devem servir de embasamento para que os mesmos
organizem propostas e experiências com temas geográficos para exporem para a escola
na Feira do Conhecimento Geográfico. A ideia é que ao organizarem tais propostas
possam se colocar no lugar do professor enquanto planejador de propostas e mediador do
conhecimento científico, vendo o quão difícil é transpor este conteúdo para a realidade.
Para tanto, o presente artigo estará organizado da seguinte forma: Introdução;
Diagnóstico, expondo como ocorreu o processo de diagnóstico e a análise dos resultados
obtidos; O projeto “Espaço Escolar Criativo”, explicando sua relação com o diagnóstico,
estruturação, objetivos e justificativa; Metodologia, com os procedimentos
metodológicos adotados para a elaboração deste artigo; Resultados parciais, contendo a
análise das atividades que já foram desenvolvidas; e Considerações finais. Seguindo esta
organização o artigo tem como objetivo compartilhar e analisar o processo de construção
e aplicação do projeto disciplinar “Espaço Escolar Criativo”, a ser realizado junto aos
alunos do 2ºano do Ensino Médio Politécnico – EMP da Escola Areal. Quanto aos
métodos utilizados partimos de uma abordagem qualitativa, sendo os procedimentos que
embasam este artigo o diagnóstico e análise dos resultados do mesmo, revisão
bibliográfica e a observação participante ao longo de todo o processo de elaboração e
desenvolvimento do projeto. Por fim, através deste artigo é possível fazer uma análise e
compartilhar as experiências dos pibidianos do curso de licenciatura em Geografia da
UFPel e dos professores e alunos da escola Areal, sendo mais uma oportunidade de
comparar o planejamento do projeto e seus objetivos com os resultados que foram obtidos
até então, sendo possível verificar a importância das atividades desenvolvidas,
adequações necessárias e quem sabe contribuir com outros projetos que podem estar se
apropriando dos conhecimentos aqui abordados.
Palavras-chave: Experiência. Espaço escolar. Criativo.

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PROJETO HISTORIADORES DO FUTURO (PHF): A HISTÓRIA MORA AO LADO!


Igor Vitorino da Silva
Izael Rodrigues Cação Junior
O presente trabalho é um relato de experiência que visa mostrar as atividades e ações em
desenvolvimento do projeto Historiadores do Futuro, entre o período dos meses de abril
e julho de 2015. O PHF é um espaço de aprendizagem, pesquisa-ação e
compartilhamento de saberes que promove o gosto pelo saber histórico, estimula a prática
de leitura, incentiva o exercício da escrita, investiga a história do bairro Vila Amélia em
Pinhais-PR e problematiza o trabalho do historiador e do memorialista. A importância
acadêmica e social do PHF reside na difusão da prática pesquisa da histórica, na promoção
da troca de conhecimentos e experiências de vida e na valorização do local em que
vivemos. O PHF segue a seguinte metodologia de funcionamento: realizamos reuniões
semanais (segundas-feiras, 16h) de planejamento, discussões e monitoramento das
atividades programadas. Promovemos debates, palestras, pesquisas de campos e visitas
técnicas. Além disso, envolve os membros do PHF no fazer do historiador/memorialista
realizando: apresentações oral de textos teórico-metodológicos, atividades práticas da
pesquisa de história (fichamento de texto, relatórios de atividades, transcrição de
depoimento orais, crítica interna e externa de fontes históricas escritas e não-escritas,
levantamento de bibliografia e historiografia) e a produção de mini-biografias dos nomes
das ruas do bairro Vila Amélia (Ação História na Rua). Dentre os impactos socioculturais
e políticos do PHF destacam-se: Interação comunidade/escola, apropriação significativa
e contextualizada do saber histórico, expansão de experiências culturais e a integração
das comunidades escolares. As ações que marcaram a memória dos membros do PHF
foram: viagem técnica monitorada à cidade da Lapa-PR, palestras sobre as histórias de
pinhais com historiador Anderson Gustavo Hoch Martins , a organização espacial de
Curitiba com a professora Juliana Dalbosco, deriva história pelas ruas do bairro Vila
Amélia, a oficina de criatividade do poeta Rafão Mirinda, o show-entrevista com seu
Pedrinho da Viola (com mais 50 de carreira musical), histo-lanches partilhados e
biografias dos presidentes que nomeiam as ruas do bairro Vila Amélia. Por fim,
concluímos que interrogando o lugar em que vivem, os membros do PHF podem construir
relações e conexões com outros lugares, tornando-o mais significativo e prenhe de
história, descolando-os de uma ideia de história nacional, universal ou geral que faz da
história local mero reflexo de daquela, acessória e irrelevante. Não se trata de abandonar
as escalas (local, regional, nacional ou mundial), mas de pensá-las de modo mais
articulado, contextual e dinâmico. Na realidade, o primordial é fugir do mito da História
(saber, conhecimento ou memória) única, fazendo com que os estudantes percebam a
história como pluralidade e diferença, cujos sentidos e significados estão travessados por
relações de forças, por relações de poder.
Palavras-chave: Saber histórico. Memória. Pesquisa-ação.

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PROJETO HORTA COMO FATOR DE MOTIVAÇÃO NAS AULAS DE CIÊNCIAS DA


NATUREZA

Jéssica Silveira Schroeder*1


Natália Pagot Xavier*2
Bruno Cunha Barbosa3
Kátia Valença Correia Leandro da Silva4
Sérgio Luiz de Carvalho Leite5
O presente estudo envolve a inserção de oficinas do “Projeto horta - PIBID” nas aulas de Ciências
da Natureza na escola estadual de Ensino Fundamental Padre Balduíno Rambo em Porto Alegre.
O ensino através de oficinas possibilita uma forma lúdica e instigante de aprender, podendo
desenvolver a motivação intrínseca, que ocorre quando a aula em si estimula e impulsiona o
indivíduo a continuar uma tarefa porque ela é inerentemente, agradável e prazerosa. As atividades
do projeto proporcionam um maior contato com a horta da escola e uma maneira diferente de
aprender nas aulas de Ciências, trabalhando conceitos básicos e manutenção da horta e
conscientização ambiental, ressaltando a importância dos micro-organismos e resíduos orgânicos.
Bem como, diminuir a lacuna entre teoria e prática e aproximar o conteúdo da realidade do aluno.
O objetivo principal é verificar se as oficinas podem contribuir para a aprendizagem através do
despertar do interesse e da motivação. Para isso, foram feitas oficinas neste ano, com uma turma
de 5° ano, composta por 15 alunos. Nestas atividades os educandos foram levados à horta para
conhecer toda sua estrutura e trabalharam o desenvolvimento da planta a partir da semente, em
diferentes solos, construindo uma sementeira e um diário de anotações do crescimento. Também
plantaram sementes e mudas de plantas de acordo com a estação na própria horta. Com a
observação da germinação das sementes e mudas na horta e sementeira, começou-se a introduzir
nas oficinas a importância de um solo nutritivo com a criação de uma composteira na horta e
cuidados com o descarte de resíduos e reciclagem. Em sequência foram realizadas atividades para
uma percepção melhor de quem são os microrganismos responsáveis pela decomposição da
matéria orgânica na horta, conhecimento da cadeia alimentar e ecossistema. Os alunos visitaram
o Grupo Viveiros Comunitários localizado na UFRGS para uma vivência de educação ambiental
e conhecimento de diferentes plantas e cultivos, proporcionando também um contato com a
atmosfera de uma universidade federal. Na continuação deste trabalho, serão propostas mais
atividades, entre elas, um questionário para os educandos que participaram das oficinas descritas
acima, a fim de verificar a opinião dos mesmos sobre a metodologia de ensino aplicada, como e
se esta levou a motivação desses alunos em aprender e tomar posição perante a importância de
cuidar do meio em que vivem. Com o desgaste do modelo tradicional de ensino, durante o século
XX, novas estratégias de ensino surgem, como reação, em uma série de tentativas de atribuir ao
aluno um papel mais ativo e responsável por seu aprendizado. Sabe-se que o aluno motivado
procura novos conhecimentos e oportunidades, revela envolvimento com o processo de
aprendizagem, participa das tarefas com entusiasmo e mostra disposição para novos desafios. É
justamente essa busca, através de aulas diferenciadas, que fará com que nossos alunos se tornem
mais motivados e autônomos em suas aprendizagens, disseminando seus conhecimentos e a
conscientização de cuidados com o meio ambiente.
Palavras-chave: Ciências. Ensino. Oficinas. Horta. Motivação.

1
Universidade Federal do Ri Grande do Sul, Ciências Biológicas , jessica.schroeder@hotmail.com
2
Universidade Federal do Ri Grande do Sul, Ciências Biológicas , nataliapagot@gmail.com
3
Universidade Federal do Ri Grande do Sul, Ciências Biológicas , bruno.barbosa@ufrgs.br
4
Mestre em Ecologia , Universidade Federal do Ri Grande do Sul, sergio.carvalho@ufrgs.br
5
Doutora em Ciências, Universidade Federal do Ri Grande do Sul, katia.silva@ufrgs.br

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PROJETO INTERDISCIPLINAR DA ESCOLA FÉLIX DA CUNHA:


O AMBIENTE ESCOLAR E SUAS RELAÇÕES
Nicole Schneider
Sulena Cerbaro
Fabiane Tejada da Silveira
O presente trabalho apresenta o projeto que vem sendo realizado pelos bolsistas do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade
Federal de Pelotas (UFPel), no Colégio Estadual Félix da Cunha. A proposta visa à
interdisciplinaridade, buscando romper com a fragmentação das disciplinas escolares,
proporcionando que as áreas do conhecimento se complementem e beneficiem as trocas
entre elas. Para Paulo Freire apud Thiesen (2008), “a interdisciplinaridade é o processo
metodológico de construção do conhecimento pelo sujeito com base e em relação com o
contexto, com a realidade, com sua cultura.i” Após um período de debates teóricos sobre
interdisciplinaridade realizados com o grupo de bolsistas estudantes, coordenadores e
supervisores do PIBID/UFPel na escola Félix da Cunha, acompanhados pelos dados
trazidos pelo Diagnóstico da Escola em 2014, desenvolveu-se o projeto interdisciplinar
que tem como tema gerador: o ambiente escolar e suas relações. O conceito de ambiente
entende-se, não pelo espaço físico, mas como os alunos relacionam e se identificam ou
não com o lugar em que estudam. E o conceito relações engloba as relações entre si dos
sujeitos da escola, e destes com a instituição escolar e o governo. O projeto é dividido em
equipes e concentra-se em sub-projetos relacionados com o tema gerador. Os seguintes
sub-temas foram considerados: 1. Adolescência e Identidade; 2. Um saber autônomo e
colaborativo; 3. Identificação aluno e sala de aula; 4. Musicalizando o Meio; 5. A
Interação entre a comunidade, escola e cultura; 6. Conflitos no Ambiente Escolar. As
oficinas temáticas estão em processo de execução na escola, desde junho de 2015, e
entrando aos poucos na etapa de avaliações. O cronograma de atividades é firmado a cada
semana a partir do calendário do Seminário Integrado, espaço pedagógico onde é
desenvolvido nosso projeto, e pretende-se executar as oficinas até o final do ano letivo.
Após cada oficina, os bolsistas preencherão um formulário elaborado para ajudar a avaliar
a atividade e a reação dos alunos participantes, além de contribuições, alterações e outras
modificações que as experiências vividas podem acarretar. A proposta deste semestre
com o desenvolvimento das atividades e depois um momento de avaliação tem como
fundamento a qualificação das oficinas incorporando as sugestões dos alunos
participantes. Consideramos que novas relações precisam ser construídas e novos
ambientes criados a partir da nossa inserção com o PIBID, visando à contribuição do
programa com a construção da identidade escolar.
Palavras-chave: PIBID. Projeto Interdisciplinar. Pelotas.

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PROJETO INTERDISCIPLINAR: PRÁTICA E REFLEXÃO SOBRE O


ESPAÇO DE CONSTRUÇÃO DE IDENTIDADES E BRINCADEIRAS NA
ESCOLA
Ana Paula Peil Ludwig
Carolina Leal Andrade
Djovana Mielke Nornberg
Patrícia Corrêa da Silva
Quênia Coimbra da Silva Carrilho
Samanta de Souza Guterres
Veridiana de Freitas Mattoso
Patrícia Pereira Cava
O trabalho aborda a construção de um projeto interdisciplinar, inserido no programa de
iniciação à docência PIBID-UFPEL. O projeto foi elaborado pela coordenadora,
supervisoras e bolsistas do PIBID - anos iniciais, numa Escola da rede municipal de
Pelotas/RS. Através de uma investigação realizada na escola, no ano de 2014, por meio
de entrevistas, observações, análise de dados e registros, foi possível ter uma
compreensão melhor da realidade escolar. Os dados coletados no diagnóstico revelaram
temas em comum, como o brincar e as diferentes identidades que circulam na escola. A
partir da análise dos dados ficou decidido que o tema do projeto seria brincadeiras e
identidades, que se desdobram em eixos: das brincadeiras – tempos, espaços e repertórios;
das identidades – infâncias, etnias e gêneros. O objetivo do projeto é ampliar a
possibilidade de aprendizagem das crianças ao refletir sobre aspectos relacionados às suas
identidades e aos seus repertórios de brincadeiras em tempos e espaços diversos e
qualificar a formação dos bolsistas PIBID. Por essa razão, o tema do projeto pretende-se
aberto ao discutir brincadeiras e identidades como constituidores dos sujeitos que
circulam na escola, desafiando a pensar como tais temas articulam-se com ações que, de
fato, ajudem as crianças em seus processos de conhecimento e de educação. A proposta
é desenvolver oficinas, ao longo do último semestre de 2015, e desenvolver duas ações
por mês com as turmas de pré e primeiros anos e com as turmas de quartos anos. Os temas
desenvolvidos serão: corpo e movimento - ações de expressão corporal (brincadeiras que
envolvam atividades de equilíbrio, noções de espaço, lateralidade, entre outras
possibilidades, e experimentação de diferentes estilos de dança e ritmos musicais),
brincadeiras e jogos - ações com jogos matemáticos e jogos pedagógicos que auxiliem o
desenvolvimento do raciocínio lógico das crianças. Ainda ações com jogos e brincadeiras
lúdicas nas quais as crianças possam experimentar repertórios de brincadeiras em tempos
e espaços diversos; arte e cultura - ações estéticas (valorização do cabelo crespo;
construção de bonecas negras, entre outras) produção de textos, vídeos e imagens sobre
a escola;ações de leitura e dramatizações de histórias literárias e/ou produzidas pelas
crianças trabalhando questões de gênero, por exemplo. Esperamos assim que este projeto
ajude a desenvolver uma atitude interdisciplinar e aprendizagens significativas a todos
nele envolvidos, pois a escola é um lugar de vida onde sujeitos estão se constituindo e
todos os repertórios culturais devem ser contemplados.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Escola básica. Iniciação à docência.

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PROJETO JUSTIÇA RESTAURATIVA: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA


José Edenilson Montani
Alexsandro Junior Machado
Constantino Ribeiro de Oliveira Junior
Através de iniciativa da coordenação geral do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID), no subprojeto de Educação Física, em parceria com a Justiça Restaurativa,
iniciamos o projeto “Na medida que eu penso...No círculo penso e repenso” que visa buscar uma
forma de prevenção de atitudes consideradas erradas ou ilegais, por exemplo: tráfico, corrupção,
mau comportamento, etc. Incentivando o trabalho honesto, a luta, a perseverança e os estudos,
contextualizando determinadas situações do dia a dia, proporcionando assim uma reflexão por
parte dos alunos. Esse trabalho tem como objetivo fazer um relato de experiência vivida no projeto
da justiça restaurativa, desenvolvido no Colégio Estadual Professor João Ricardo Von Boreell Du
Vernay, localizado na cidade de Ponta Grossa-PR, com a turma do 6º ano E, do ensino
fundamental. O projeto ainda está em desenvolvimento, dessa forma os resultados obtidos ainda
são parciais. As atividades são realizadas semanalmente, durante a aula de Educação Física que
ganham, durante o projeto um caráter lúdico, e em alguns momentos algo mais prático, para reter
o interesse dos alunos. Já foram desenvolvidas três atividades. Inicialmente foi realizado um
trabalho de aproximação e apresentação dos alunos, na sequência começamos a direcionar em
relação ao foco do trabalho, sendo realizado então um quebra cabeça contendo duas figuras: O
mapa Mundi e um casal de crianças, que teve como objetivo comparar as dificuldades de montar
o quebra-cabeça com as dificuldades encontradas na vida. Posteriormente, realizamos uma
atividade envolvendo um jogo criado pelos acadêmicos do PIBID, chamado “Teias da Vida/Webs
of Life”, com o objetivo de simular algumas possíveis situações da vida real onde, se o aluno
optar por um caminho “errado”, certamente ele terá mais dificuldades e riscos em sua vida.
Através das atividades desenvolvidas até aqui, muitos alunos já começam a expor suas ideias e
percepções em relação às mesmas. Os encontros realizados semanalmente com atividades
diferenciadas em relação aos objetivos a serem buscados, já mostram uma melhora no
comportamento em sala de aula e o respeito com o professor. Nesse sentido, o projeto continua
com seu andamento, visando alcançar seus objetivos de tentar contribuir para a formação de um
aluno capaz de refletir seu comportamento fora e dentro da escola.

Palavras-chave: PIBID. Educação Física, Relato de experiência, Justiça restaurativa.

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PROJETO MÃO AMIGA CAPES/PIBID DO CURSO DE PEDAGOGIA


UNESPAR/UV: O PONTO DE VISTA DE UMA BOLSISTA ACADÊMICA E A
TRANSIÇÃO PARA BOLSISTA SUPERVISORA
WOLF, Aline Nataly
Este estudo se fundamenta em relato de experiência, vivenciado no Projeto Mão Amiga
financiado pela CAPES/PIBID e oferecido pelo Curso de Pedagogia da Unespar/Campus de
União da Vitória. Tem por finalidade agenciar a ampliação de sentidos e significados da prática
docente como ex-bolsista acadêmica e atualmente como professora bolsista supervisora,
pontuando a ampliação de sentidos e significados da prática docente sob o ponto de vista da
transição bolsista acadêmica / bolsista supervisora, ou seja, a mudança de foco de formação da
docência inicial para a formação docente continuada no interior do presente projeto. Objetiva
elaborar reflexões sobre a transição, salientando que as pesquisas, orientações, socializações de
experiências que ocorreram no âmbito do projeto durante todo o processo de aprendizagem da
docência inicial, contribuíram de forma significativa na atuação enquanto bolsista supervisora.
Como procedimento metodológico, o estudo fez uso de pesquisa bibliográfica e de pesquisa de
campo, onde foram entrevistadas professoras supervisoras do Projeto Mão Amiga, que também
atuaram como bolsistas acadêmicas e fizeram relatos de suas experiências, durante todo o
processo de atuação. Após a análise dos relatórios, evidenciou-se as contribuições em que
descreveram sobre a importância do desenvolvimento de projetos de iniciação à docência, dando
ênfase na formação continuada (no papel das supervisoras), os quais contribuem amplamente para
a prática pedagógica. Embora a pesquisa encontre-se em fase inicial, de forma geral os relatos
parciais apontam contribuições na área da profissionalidade docente que abrange: experiência
com gestão de pessoas, contato com a pesquisa e publicações científicas, autonomia de
orientações na área das relações humanas no trabalho docente e planejamento. Desta forma
destaca-se a importância da reflexão na prática pedagógica, entendendo que é por meio do
processo reflexivo e da formação continuada que o professor é capaz de construir sua identidade
profissional docente.
Palavras-chave: Atuação no PIBID. Iniciação à docência. Formação Continuada.

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PROJETO MÃO AMIGA DO CURSO DE PEDAGOGIA DA UNESPAR/UV:


CONTRIBUTOS PARA A FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL E CONTINUADA
DOMBROWSKI, Adriane Elisa
Uma formação de qualidade é indispensável aos futuros profissionais da educação. As
ações formativas, desenvolvidas pelo Projeto Mão Amiga CAPES/PIBID, possibilitam
inovações na formação inicial e continuada. A inserção dos acadêmicos bolsistas nas
escolas da Educação Básica promovem o contato dos professores com a Universidade
possibilitando ações inovadoras no ensino, na pesquisa e nas aprendizagens da docência
inicial e continuada. O Projeto Mão Amiga faz parte do Programa Institucional de Bolsa
de Iniciação à Docência (CAPES/PIBID) do curso de Pedagogia da UNESPAR, campus
de União da Vitória, em parceria com a Rede Municipal de Ensino, tem como principal
objetivo o trabalho com alunos dos Anos Iniciais da Educação Básica que apresentam
dificuldades de aprendizagem utilizando como metodologia o lúdico. As dificuldades
trabalhadas geralmente envolvem a escrita, a leitura e a matemática. O trabalho com a
autoestima e a socialização também recebem destaque para que o processo de
aprendizagem aconteça. Aprender é um processo complexo e intervenções adequadas
fazem a diferença para que as crianças superem suas dificuldades de aprendizagem ou
aprendam a conviver com suas limitações, desenvolvendo autoconfiança e percebendo
que são capazes de aprender. O objetivo deste estudo é o de apresentar as principais
contribuições do Projeto Mão Amiga CAPES/PIBID para o desenvolvimento profissional
docente dos acadêmicos bolsistas e professores que dele participam. Utilizou-se como
metodologia a pesquisa bibliográfica e a pesquisa colaborativa apoiada nas vivências do
Projeto Mão Amiga realizado na Escola Municipal Professor José Moura, em União da
Vitória – Paraná. Como principais contribuições, para os acadêmicos bolsistas, evidencia-
se a articulação entre teoria e prática, a experienciação da futura profissão, a melhora
qualitativa nas discussões referentes à educação e às práticas pedagógicas, a diminuição
da evasão nos cursos de licenciatura, a formação do professor pesquisador; e, para os
professores já atuantes, a participação na co-formação destes estudantes, a formação em
serviço através de leituras, de participação em eventos científicos, a socialização de
experiências e o diálogo com outros professores.
Palavras-chave: Formação inicial. Formação continuada. Projeto Mão Amiga.

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PROJETO MENINO MALUQUINHO – ESCREVENDO MINHA HISTÓRIA


UMA PRÁTICA INTERDISCIPLINAR DO PIBID/FURB SUBPROJETO
EDUCAÇÃO FÍSICA
Vivianne Roberta Schulze
Patrícia Fabiana Pereira
Elisiana Cecília Wehmuth
Patricia Neto Fontes
A escola vem através dos tempos, sendo um espaço de aprender conceitos e desenvolver
capacidades cognitivas, entretanto acreditamos que seu papel seja fazer com que os alunos possam
se apropriar de conceitos e desenvolver capacidades cognitivas para compreender e interagir no
mundo que o cerca. Os bolsistas do PIBID/FURB Subprojeto Educação Física, vivenciaram uma
prática interdisciplinar fundamentada no Projeto de Trabalho (HERNANDEZ, 1998) e na
Concepção de Aulas Abertas (GRUPO DE TRABALHO PEDAGÓGICO UFPE-UFSM, 1991),
visando possibilitar aos alunos uma aprendizagem contextualizada e significativa. O objetivo
deste trabalho é apresentar esta prática interdisciplinar. Participaram deste projeto bolsistas de
iniciação à docência do PIBID/FURB, bolsista supervisora, professora regente e 26 alunos do 2º
ano da Escola de Educação Básica Ervino Venturi do município de Gaspar – SC. Ao propormos
várias atividades para identificarmos um foco de interesse dos alunos, percebemos que adoravam
usar a imaginação, desta forma, elaboramos um projeto tendo como referência a obra do Menino
Maluquinho (ZIRALDO, 1980). Cada aluno recebeu o livro do Menino Maluquinho e a partir
dele, abordamos questões quanto às relações sociais do aluno (“como sou”), na família, na escola,
na sociedade, através da vivência de práticas corporais. Os bolsistas acadêmicos juntamente com
as professoras regentes problematizaram sobre as possibilidades e dificuldades corporais de cada
aluno e as relatadas pelo autor. A partir disto cada aluno elaborou o seu próprio livro (escrita e
imagem) mencionando sua realidade, como por exemplo, sou rápido, elétrico, inteligente, entre
outras características. Os conceitos relativos a Matemática, Português e Educação Física foram
juntamente desenvolvidos, pois os alunos precisavam destes conteúdos para resolverem
determinadas tarefas, que eram os desafios e charadas do amigo maluquinho. Nossas discussões
e planejamento acerca do projeto ocorriam uma vez por semana na universidade e em reuniões na
escola. As aulas do projeto ocorreram duas vezes por semana numa turma cujas características
eram a dispersão e inquietação exacerbadas. Os resultados observados com esta prática foram a
melhoria do interesse dos alunos nas tarefas realizadas e maior participação dos alunos nas
discussões e questionamentos propostos em aulas. De acordo com o depoimento da professora
regente e coordenadora pedagógica da escola foi observado uma melhoria na aprendizagem dos
alunos.

Palavras-chave: Projeto de trabalho. Concepção de aulas abertas. Literatura.


Interdisciplinaridade.

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PROJETO NOVOS OLHARES SOBRE A ESCRAVIDÃO


Prof. Rodrigo Lemos Simões
Bianca Ferreira dos Santos
Rosangela Ribeiro de Oliveira
Gabriela Portela Moreira
Paula de Carvalho Dias
Rosangela Jung
O projeto Novos Olhares Sobre a Escravidão é resultado de um trabalho desenvolvido
pelas estudantes do PIBID/Licenciatura em História do Centro Universitário La Salle –
Unilasalle, na Escola Estadual de Ensino Médio Professora Margot Terezinha Noal
Giacomazzi, no município de Canoas-RS. Foi utilizado, no trabalho junto aos estudantes,
uma “caixa pedagógica” elaborada pela equipe do Arquivo Público do Estado do Rio
Grande do Sul (APERS), resultado de um projeto chamado AfricaNoArquivo, e
distribuída em escolas da Rede Pública Estadual de Ensino. O projeto transcorreu durante
dois meses com os alunos dos segundos e terceiros anos do ensino Médio. Foi dividida
em duas etapas, a primeira a partir de exposições orais e leituras sobre o tráfico humano
e a chegada das populações africanas no Brasil, assim como o processo de escravidão no
qual estas pessoas foram submetidas até a segunda metade do século XIX em nosso país.
Junto a isso, discutiu-se a respeito da resistência negra a escravidão, o trabalho e os
elementos culturais que ajudaram na formação da cultura nacional. Na segunda etapa do
projeto os estudantes entraram em contato com o jogo pedagógico de tabuleiro composto
por transcrições e reproduções de documentos relativos à escravidão no Rio Grande do
Sul. O resultado desse projeto foi muito positivo uma vez que os estudantes puderam
entrar em contato com documentos históricos tais como testamentos, cartas de alforria,
contratos de compra e venda entre outros. Além disso, foi possível que compreendessem
melhor a respeito dos africanos trazidos para o Brasil, seu trabalho, sua cultura e as suas
lutas pela liberdade. Com a utilização do material pedagógico fornecido pelo Arquivo, os
estudantes puderam desenvolver novas aprendizagens indo além do que
convencionalmente lhes é oferecido em termos de materiais didáticos, utilizando o livro
de história muito mais como um complemento para as fontes trabalhadas. Também foi
constatado que, quando um determinado tema é desenvolvido de forma mais dinâmica e
divertida em sala de aula, todos aqueles que se envolvem no processo demonstram mais
interesse em conhecer o que lhes está sendo apresentando. Soma-se a isso o fato de que a
participação ativa no processo de aprendizagem faz com que se demonstre entre os
jovens, outro tipo envolvimento tanto no que diz respeito à questão do interesse individual
bem como no que se refere à participação e troca de conhecimentos nos pequenos e no
grande grupo. Tal fato pode ser observado através do elevado nível das discussões e
questionamentos feitos por eles ao longo do trabalho, além de terem sido estabelecidos
vínculos deste tema com outros assuntos relativos à cultura e a história da população
negra e dos seus descendentes no Brasil. Soma-se a isso o fato de que ensinar e aprender
através da ludicidade propicia que se crie entre os participantes dos jogos uma série de
demonstrações de companheirismo e solidariedade, aprendendo de forma significativa,
criando laços de convívio e respeito pelos colegas.
Palavras-chave: Ensino de história. Escravidão. Documentos.- Lúdico.

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PROJETO PIBID – PORTUGUÊS: PARA SER ALGUÉM NA VIDA É PRECISO


ESTUDAR. O QUÊ E COMO?
Fernando Ribas Camargo
Anelise Helena Bergenthal
Bruna dos Santos
Jenifer Jessica Moretto Schadeke
Silvane Lopes
Luciana Andrade Schneider dos Santos
O presente projeto do PIBID – Português intitulado “Para Ser Alguém na Vida É Preciso
Estudar. O Quê e Como? – Subprojeto Contação de Histórias: Causos & Causos” teve como
objetivo analisar, discutir, refletir e colocar em prática atividades de incentivo à leitura, produção
textual, dramatizações e ilustrações com alunos do 7º ano do Colégio Estadual Sebastião Paraná
– Palmas – PR por meio das atividades do PIBID - Português, mostrando diversas estratégias
através da obra “Causos do Coração de Minha Terra”, da autora Lucy Bortolini Nazaro. Outro
objetivo foi enfatizar a linguagem cultural e o valor da cultura regional, uma vez que a autora do
livro é residente na cidade de Palmas, e foi possível aproximá-la de seus leitores. Tendo como
base o livro supramencionado, foi realizada uma coletânea de causos e lendas com as histórias
trazidas em sala pelos alunos, tendo sido essas contadas pelos pais ou familiares dos mesmos. A
oralidade foi trabalhada através de dramatizações e contações de histórias feitas pelos alunos. O
ser humano, como ser pensante, tem habilidade e capacidade de expor suas ideias e experiências
já vivenciadas. A contação de histórias é uma forma de expor essas experiências. No final, pôde-
se perceber que os alunos progrediram na produção textual, após uma série de correções e
reestruturações dos textos desenvolvidas pelos bolsistas e professora, na oralidade, através dos
ensaios das dramatizações, bem como na relação interpessoal, com a necessidade que se teve em
trabalharem em equipe durante os ensaios, havendo também uma quebra de paradigma pela
desmistificação da distância entre leitor e escritor, mostrando que este é uma pessoa acessível e
próxima daquele, modificando a ideia que muitos têm do escritor como “um ser de outro mundo”.
Assim, o encerramento do projeto se deu com um café literário na ilustre presença da escritora
Lucy Bortolini Nazaro, que contou a realidade na qual seus contos foram escritos.

Palavras-chave: Leitura. Contos. Escritor. Leitor.

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PROJETO PIBID COMO POSSIBILIDADE DE INTEGRAÇÃO NA COMUNIDADE


ESCOLAR
Indira Zuhaira Richter Pohl1
O projeto PIBID – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, permite aos
estudantes de licenciatura trabalhar não somente com os estudantes em sala de aula, mas com toda
a comunidade escolar. Pensando na importância que o conjunto escolar representa para o bom
andamento de uma instituição, nosso grupo de bolsistas PIBID, da disciplina de Artes Visuais, da
Universidade Federal de Santa Maria, passou a trabalhar suas propostas com grupos de
funcionários de duas escolas contempladas pelo projeto. Estes funcionários fazem parte de um
segmento escolar, que, por muitas vezes, não tem visibilidade e importância reconhecidas dentro
do próprio espaço de trabalho. Estes funcionários compõem a equipe de limpeza, e com
frequência, se sentiam às margens da escola, como seres invisíveis. Pensando em trazer
visibilidade a estes funcionários, que tem papel fundamental dentro do espaço escolar, nosso
grupo objetivou trabalhar com as questões do ‘’ Eu’’ na escola, visando integrar este grupo de
funcionários ao espaço escolar. Objetivamos a integração destes funcionários dentro do todo que
compõem, como equipe fundamental para a escola, assim como a equipe de docentes, de direção,
de secretários, o objetivo foi valorizar os funcionários da limpeza para que eles percebessem o
quão grande era a sua participação dentro desse todo, que compõe a comunidade escolar. Nossos
métodos se basearam no diálogo, como uma primeira abordagem. Na primeira escola,
apresentamos a proposta através de algumas questões, que falavam um pouco sobre como este
grupo se sentia dentro da escola. O que traziam de si, para a escola, e o que levavam da escola
para suas vidas? O trabalho realizado partiu desses questionamentos. As repostas, foram
transformadas em trabalhos plásticos, que passaram pelas linguagens da colagem, do estêncil,
desenho e pintura, resultando, destes vários processos, uma pintura mural dentro da escola. Para
que estes trabalhos plásticos fossem realizados, foram apresentadas imagens diversas: da história
da arte, contextualizando-as, dando ênfase aos trabalhos em muralismo; da publicidade, sendo
disparadores para pensar o meio social; e de trabalhos de arte contemporânea com o objetivo de
diversificar ao máximo as possibilidades de expressão, buscando encontrar nestas imagens, signos
que se encontrassem nos entremeios dessas vivências na escola. Na segunda escola, a temática
abordada foi a mesma, por consideramos pertinente questionar o que traziam de si para a escola,
e o que levavam da escola para suas vidas. A metodologia utilizada foi semelhante, sempre
baseada no diálogo e na apresentação de imagens da História da Arte, publicidade, e Arte
Contemporânea. Porém, nesta segunda escola, os encontros não trouxeram trabalhos plásticos
com continuidade que resultasse em um trabalho final, como foi o mural, na primeira escola, mas
sim, trabalhamos com uma linguagem e finalização a cada encontro. Foram realizados trabalhos
de colagem, pintura, fotografia e edição de imagens. Os encontros proporcionaram integração e
autoestima aos funcionários da limpeza, de modo que no primeiro trabalho, o mural foi pintado
em uma parede dentro da escola, e na segunda, houve uma exposição dos trabalhos plásticos
realizados pelos funcionários.
Palavras-chave: PIBID. Comunidade Escolar. Funcionários. Artes Visuais.

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PROJETO TREZE HORAS: UMA PROPOSTA PARA O ENSINO MÉDIO


INTEGRADO AO ENSINO TÉCNICO
Vanessa Lopes da Silva
Ana Lúcia Zuconi Bedin
Morilo Aquino Delevati
Ana Paula Rodrigues Brum
Alcione Viero de Bastos
Leandro Marcon Frigo
A partir do problema dicotômico vivenciado pelo Ensino Médio integrado ao Ensino
Técnico, que se caracteriza pela dificuldade de conexão entre os conhecimentos, a
proposta titulada como “Projeto Treze Horas”, foi concebida. As atividades consistem em
um ciclo de atos didáticos com temas e metodologias livres, realizadas no Instituto
Federal Farroupilha, Campus São Vicente do Sul inicialmente nas quartas-feiras, às 13
horas, por acadêmicos/bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência) abrangendo discentes de todas as séries dos cursos técnicos integrados, onde,
no mesmo ambiente, esses estudantes experimentam a troca de conhecimentos
simultaneamente. O subprojeto “Ressignificando às Práticas Educativas na Formação de
Professores de Química” do PIBID por meio do curso de Licenciatura em Química da
Instituição tem como um dos objetivos principais propor novas formas de mediar os
processos de ensino/aprendizagem nos níveis de Ensino Fundamental e Médio, na
modalidade regular e de educação profissional técnica de nível médio. O planejamento
das aulas dá-se a partir de um diálogo entre os acadêmicos/bolsistas e coordenador de
Área do Pibid Química, sendo que a primeira aula foi ministrada por todos e teve como
tema gerador a “Química das Drogas”, enfatizando o conteúdo de Funções Orgânicas. A
dinâmica de ensino é sempre de acordo com os momentos pedagógicos propostos por
Delizoicov e Angotti (1994): problematização inicial, organização do conhecimento e
aplicação do conhecimento. Na sala de aula, esses estudantes trocam saberes de uma
forma contextualizada e dinâmica, obtêm assim uma melhor concepção de conceitos
relacionados a temas atuais e diversos. Convém ressaltar que o mesmo não é obrigatório
e nem direcionado para os que têm rendimento considerado satisfatório e os que têm
dificuldade, mas sim para os que realmente buscam conhecimento. Espera-se interesse
dos educandos, inclusive daqueles que geralmente não participam, pois o que é
considerado “bom” as pessoas ficam sabendo e querem.
Palavras-chave: Ensino Integrado. Pibid Química. Aprendizagem significativa.

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PROJETO VERBETES: UTILIZAÇÃO DE ASPECTOS LINGUÍSTICOS


COMO AUXILIADOR DO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM
Fabrício Mateus Flores
Jéssica Lambrecht
Júlia Regina dos Santos Cunha
Carla Monteiro4 Vanessa Vingert
Vladimir Fernando Schnee Krueger
O Projeto Verbetes foi concebido a partir da percepção de que o aluno, em muitos momentos,
apresenta dificuldades em determinadas áreas do conhecimento, justamente em função da
linguagem técnica utilizada, o que, por consequência, diminui o interesse pelo assunto. Com isso,
foi desenvolvido trabalho interdisciplinar entre os professores de Língua Portuguesa e Ciências,
para que aspectos da língua inerentes à fisiologia e à anatomia humanas, que fazem parte da grade
curricular do 8º ano do Ensino Fundamental, foram estudados. O planejamento iniciou conforme
os princípios de Docência Compartilhada trabalhados por Dal'Igna (2013), que prescrevem aos
professores o trabalho coletivo como forma de torná-lo efetivo. Primeiramente, a proposta foi
apresentada aos alunos e, em seguida, estes iniciaram o processo de leitura do livro didático de
Ciências de 8º ano (GEWANDSZNAJDER, 2012), com o qual a professora da disciplina instruiu
a buscarem palavras que sejam mais significantes ao entendimento do assunto. Após a conclusão
da primeira etapa, o trabalho passou a ser desenvolvido no laboratório de informática, local em
que a turma, dividida em duplas por sistemas do corpo humano, começou a tarefa de pesquisa,
depois de ter sido orientada sobre métodos de busca no Google e fontes confiáveis. Aptos, os
estudantes, em modelo previamente formatado, reuniram em seus verbetes informações coletadas
de dicionários diversos e da internet divididas nas seções entrada, definição/conceito, origem,
uso em outros campos semânticos e imagens. O dicionário, que tem um total de 110 palavras,
divididas em treze sistemas do corpo humano, ganhou duas versões: impressa e digital, que na
sequência do trabalho foi articulado entre professores e alunos por meio de redes sociais.
Apresentado às diferentes turmas da escola para que o modelo de Docência Compartilhada possa
sugerir outros empreendimentos semelhantes, como facilitadores do processo ensino-
aprendizagem. Constata-se que o trabalho interdisciplinar agregado à ideia de Docência
Compartilhada torna mais eficiente a construção da teia do conhecimento, pois o domínio da
linguagem interfere diretamente em qualquer área. Aos olhos dos alunos, as redes sociais foram
vistas de outro ângulo; não mais como da maneira usual de entretenimento, e, sim, como uma
ferramenta de trabalho coletivo. O trabalho, do modo como foi realizado, promoveu um cenário
em que a colaboração foi estabelecida entre alunos, com isso, estavam incluídos aqueles que
apresentavam dificuldades desde os aspectos da aula de Ciências à informática e, em
contrapartida, possibilitou que os alunos que já não se contentavam com o trabalho convencional
ajudassem os outros, por consequência, houve equilíbrio entre os discentes.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Letramento digital. Docência compartilhada.

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PROJETOS DE ENSINO: PRAXIS PEDAGOGICA NA EDUCAÇÃO BÁSICA


DESENVOLVIDA PELOS LICENCIANDOS DO CURSO DE GEOGRAFIA DA
UNESPAR, CAMPUS DE CAMPO MOURÃO
Sandra Terezinha Malysz
Rosimeire Cristina Gussão Letenski
Lucas Salmeron
Uma das formas do professor organizar o trabalho docente e o ensino aprendizagem na Educação
Básica é através de projetos interdisciplinares ou multidisciplinares. Neste contexto, discutimos
aqui a elaboração de projetos de ensino, no processo de formação docente no curso de Lcenciatura
em Geografia, da Unespar, Campus de Campo Mourão. A metodologia do trabalho pauta-se na
organização de projetos de pesquisa e ensino, em uma perspectiva histórico-crítica (PARANÁ,
2002; GASPARINI, 2006). Esta opção pedagógica, que muitas vezes vai além da sala de aula,
permite ao licenciando estagiário e aos bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência (PIBID), a experiência de professor-pesquisador: aprofundando se teoricamente no
conteúdo de ensino e na metodologia para que ocorra o ensino-aprendizagem e; aplicando na
prática, no exercício da docência o que aprendeu na teoria e na vivência na escola e com as
observações e participação nas aulas de Geografia no Ensino Fundamental e Médio. A proposta
do projeto de ensino para a organização da prática pedagógica junto aos alunos da Educação
Básica, desenvolvida por licenciandos do curso de Geografia da Unespar, Campus de Campo
Mourão, contempla os elementos de um projeto de pesquisa, acrescentando a proposta de ensino
que depois será analisada e avaliada pelo acadêmico, caracterizando-se também como uma
pesquisa participativa de cunho qualitativo. Na elaboração do projeto de ensino são considerados
os seguintes elementos: temática, título, conteúdos serem desenvolvidos, público alvo,
licenciandos responsáveis, número de aulas contemplado, problematização, justificativa,
objetivos, diferentes dimensões do conteúdo a serem abordadas, fundamentação teórica,
metodologia da pesquisa e de aplicação prática no ensino, proposta de avaliação, cronograma de
desenvolvimento do projeto e de aplicação na escola e referências. Em média os projetos são
desenvolvidos por um período de um mês contemplando até dez horas aulas. Os licenciandos
atuam em duplas, o que permite o trabalho em equipe, o auxílio de um ao outro na atividade
docente. Em uma primeira análise, verificamos que a organização do trabalho pedagógico em
forma de projeto, tem possibilitado maior confiança na prática docente dos licenciandos com os
alunos do Ensino Básico, um olhar interdisciplinar para o conteúdo e, metodologias
diversificadas, motivando os envolvidos para a aprendizagem. Entre esta diversificação
metodológica destacam-se: aula de campo, oficinas pedagógicas, jogos, a utilização das novas
tecnologias, entre outras. Vale ressaltar que a organização de projetos de ensino não dispensa o
planejamento das aulas e, permite um olhar diferenciado do professor para o ensino-
aprendizagem, facilitando a problematização do conteúdo, a articulação local-global, a
contextualização do conteúdo científico com a vivência do aluno. Quando se trata de licenciandos
do PIBID, o projeto pode ser desenvolvido em mais turmas, com maior envolvimento do professor
regente e maior tempo para discussão, reflexão sobre a prática e retorno a prática. Realizamos
mais estudos para ampliar o debate sobre os impactos do trabalho com os projetos de ensino nas
escolas estaduais do município onde os licenciados já atuam.
Palavras-chave: Estágio Supervisionado. Ensino de geografia. Projetos de ensino. Formação
docente. PIBID.

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Projetos de Intervenção, através do PIBID, no ensino


da língua adicional/estrangeira
Andréa Cesco e Juliana C. Faggion Bergmann

(coordenadoras PIBID Espanhol/UFSC)

Gabriela Marçal Nunes (bolsista ID PIBID Espanhol/UFSC)

Bianca dos Santos Bezerra (bolsista ID PIBID Espanhol/UFSC)

Sabe-se que o PIBID tem por objetivo a inserção de alunos de licenciatura no contexto da
escola pública, a fim de formar futuros professores reflexivos, já que a prática se forma
em virtude das dificuldades encontradas em um contexto autêntico de sala de aula. O ato
de “aprender a fazer fazendo” possibilita ao graduando pensar e refletir sobre o
desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos, que são elaborados em conjunto
com colegas e orientadores, e sua aplicação em sala de aula, preparando os futuros
professores para inúmeras e diferentes situações em sala de aula. (DAGOSTINI;
GARCIA, 2014). O PIBID Espanhol da Universidade Federal de Santa Catarina, em
conjunto com a professora supervisora do EEB Aderbal Ramos da Silva, vem
desenvolvendo neste ano “projetos de intervenção”, que tem como objetivo a produção
de atividades e materiais didáticos, a fim de promover e ajudar no ensino da língua
estrangeira. Os projetos desenvolvidos, que ao total são três, foram todos baseados no
conteúdo programático da professora supervisora, e com uma temática específica
discutida e eleita, nas reuniões semanais dos pibidianos, com as professoras orientadoras.
O primeiro projeto, piloto, manteve a temática livre, o segundo explorou a literatura
hispânica, e o terceiro, e último, teve como tema as tecnologias. Os projetos de
intervenção objetivaram não só a aplicação de atividades pelos pibidianos, no tempo de
20 minutos, em uma aula da professora supervisora, como também a reflexão, promovida
durante as reuniões semanais e no diário de bordo dos graduandos. As atividades visam
a aquisição da língua estrangeira/adicional, o espanhol, não só através de textos escritos,
mas também com outros recursos, como é o caso das tecnologias. Os projetos de
intervenção tiveram uma importante função na formação desses futuros professores, pois
desta forma houve a possibilidade de teoria e prática caminharem juntas, a fim de
promover um melhor desenvolvimento e gerar reflexões mais fundamentadas.
Palavras-chave: PIBID. Projeto de Intervenção. Ensino de LE

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PROPAGANDA CIDADÃ NA ESCOLA: PRÁTICA DE LEITURA E ESCRITA


Camille Chiquetti
Tatiana Fonseca Duarte
RESUMO
O projeto Propaganda cidadã na escola: prática de leitura e escrita foi realizado através do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, da Universidade Tecnológica Federal
do Paraná, Campus Curitiba e visou o trabalho com propagandas no Sexto Ano do Ensino
Fundamental de um Colégio Estadual situado no Centro de Curitiba/Paraná, em
aproximadamente doze aulas, sendo uma a cada segunda-feira. Seu principal objetivo foi a busca
pela compreensão, por parte dos estudantes, do discurso presente em diferentes modelos de
propaganda, instigando sua interpretação crítica, pretendendo realizar a produção de diferentes
propagandas cidadãs relacionadas à realidade dessa escola e sua comunidade, fazendo com que
os alunos formem, a partir disto, uma opinião mais crítica. Tendo em vista as Diretrizes
Curriculares Estaduais do Paraná (DCEs-Pr 2008) de Língua Portuguesa, nosso trabalho optou
pelo uso da perspectiva Bakhtiniana sobre enunciados e signos ideológicos. Os alunos foram
apresentados ao gênero por meio da modelização deste, sempre observando os diferentes
modelos de discursos presentes na propaganda, além de constatar os elementos linguísticos e
imagéticos utilizados. Foram trabalhadas também propagandas audiovisuais, sendo elas
implícitas e explícitas, a fim de aguçar e atentar a percepção dos alunos para o reconhecimento
destas. Todo esse processo se utilizando de propagandas impressas e audiovisuais objetivou a
comparação das mesmas com as propagandas ditas cidadãs, principalmente as que circulam na
cidade de Curitiba e Região, para uma maior proximidade com os estudantes. Foram feitas
atividades de análise linguística referentes à primeira produção dos alunos, na qual eles deveriam
trabalhar com a temática de problemas presentes na escola e na comunidade em que vivem e
estudam. As produções obtiveram resultados positivos, tanto por parte dos alunos, que se
empenharam e procuraram informações sobre o assunto, quanto para a escola e comunidade em
si, provocando elogios de outros professores e funcionários, pois ficaram expostas no Colégio
Tiradentes. Os temas abordados foram a poluição, o bullying, o abuso sexual, e a conscientização
do uso da água.

PALAVRAS-CHAVE: PIBID. Bakhtin. Propaganda Cidadã. Discurso.

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PROPOSTA DE ENSINO DA LÍNGUA INGLESA


Mariana Bonato Waltrick
Evelise Rosa Faraco de Oliveira
Resumo: É um artigo científico composto de uma proposta de mudança nas
circunstâncias em que se desenvolve o ensino da língua inglesa na escola EMEB Nossa
Senhora da Penha. A pesquisa mostra que a principal necessidade do aluno está
relacionada à metodologia adotada pelo professor que não prioriza as habilidades mais
necessárias, sendo desde o próprio interesse do aluno até materiais específicos para o
aprendizado de uma segunda língua, já que a escola não pode dar suporte para a efetivação
de todas. O ensino da Língua Inglesa para Séries Finais do ensino fundamental aborda,
também, questões sobre ética, de forma a auxiliar as relações sociais e culturais no
desenvolvimento intelectual da criança, levando em consideração que o Inglês pode
contribuir na formação do aluno das Séries Inicias, no que diz respeito à sua cidadania e
às diferenças individuais de cada ser humano. Este trabalho procura ainda revelar o que
há de melhor no Ensino da Língua Inglesa para Séries Iniciais no Ensino Fundamental,
oferecendo ótimas possibilidades de comunicação na língua alvo. No que se refere aos
objetivos do ensino da LE, é importante que primeiro se delimite uma visão de linguagem
mais ampla, vinculada aos contextos socioculturais aos quais se relaciona e que se
considerem os conhecimentos prévios e a “bagagem” cultural que cada aluno possui para
que se possa relacionar o que se aprende ao que já se sabe. Portanto, a partir da
consideração do “velho” e da aceitação do “novo”, a educação em LE pauta-se em uma
incorporação do que se aprende ao que já se é sabido, gerando uma reformulação, que se
torna mais fácil quando feita dessa maneira, porque não tenta desconstruir o que já foi
propagado. Quanto à prática de ensino propriamente dita, é de suma importância que o
professor conheça teorias linguísticas atuais que sustentam a utilização da gramática
como um instrumento essencial, mas não como o único meio de ensinar uma língua.

Palavras - chave: Educação básica, ensino de Língua Inglesa, rede pública municipal

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PROTAGONISMO INFANTIL DENTRO DO ENSINO DE LÍNGUAS


ESTRANGEIRAS
Regiane Soranzo
Ranieri Emanuele Mastroberardino
Universidade Federal do Paraná
Mostraremos nesta apresentação algumas atividades – e seus respectivos resultados – que
elaboramos ao ensinar italiano para alunos de 9 e 10 anos no projeto Licenciar (UFPR).
As aulas são dadas no contra turno do 5º ano do ensino fundamental da EM Durival Britto
e Silva, localizada em Curitiba-Pr, e procuram focalizar as diferenças culturais,
geográficas e históricas entre o Brasil e a Itália. As atividades que preparamos tentam
promover o protagonismo infantil, isto é, buscam reconhecer a criança como pilar central
do processo de ensino e aprendizagem, instigando-a a resolver qualquer tipo de problema
colocado em sala de aula e, assim, capacitando-a a gerenciar sua própria aprendizagem.
A consequência desse tipo de abordagem é uma participação efetiva do aluno, aliada a
construção de uma nova maneira de pensar e enxergar o mundo (RABELLO, 2009). Com
tal intuito, utilizamos as sugestões dos próprios estudantes para apresentar o conteúdo.
Por exemplo, para tratar do tema Páscoa, fomos incentivados pelos mesmos a adaptar
jogos do contexto italiano para o contexto brasileiro, e assim, foi possível contrastar
culturalmente os dois países. Outro tema que possibilitou o protagonismo infantil foi a
Tarantella, dança típica italiana que será apresentada aos pais dos alunos no final do
semestre; a organização da coreografia foi executada por eles com êxito e sem a
intervenção dos professores. Entretanto, houve momentos, em que o protagonismo não
pôde ser realizado, gerando situações peculiares: em uma atividade para identificação dos
monumentos históricos que se localizam no Brasil, no mundo e na Itália, percebemos que
o grau de familiaridade dos discentes com o conteúdo era restrito a desenhos animados,
o que acarretou no insucesso da tarefa. Em outra situação, na qual trabalhamos o conceito
de Família, propusemos uma árvore genealógica, como o objetivo de mostrar o
vocabulário referente a ela e, posteriormente, saber um pouco da família de cada criança.
Percebemos, porém, um constrangimento dos alunos ao falar sobre o assunto, pois é um
tema delicado, abstrato e indefinível. Em função dos resultados até aqui obtidos,
observamos que as situações que exigem ações imediatas por parte dos estudantes,
incentivam não somente a tomada de decisões, como também, promovem uma
participação mais efetiva destes durante as atividades, tornando-os, assim, protagonistas
da sua própria aprendizagem. Mas, vimos que quando os alunos são questionados sobre

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temas amplos ou pessoais, os mesmos sentem dificuldades em realizar as atividades


propostas. Concluímos então, que nessas situações mais delicadas, podemos aproveitar
melhor o conhecimento prévio dos discentes, evitando partir de pressupostos ou de
estereótipos e, assim, promover mais efetivamente o protagonismo infantil.
Palavras chave: Ensino de L.E.; Protagonismo Infantil; Língua Italiana.

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PROTAGONISMOS DOS PIBIDIANOS DA LICENCIATURA EM


MATEMÁTICA EM TURMAS DOS ANOS INICIAIS: UMA RELAÇÃO DE
DUPLO SENTIDO
Antonio Mauricio Medeiros Alves
Diversas pesquisas têm indicado as dificuldades no ensino e aprendizagem de
Matemática nos anos iniciais do Ensino Fundamental, decorrentes, em grande parte, da
formação matemática inicial dos professores generalistas, que atuam na educação das
crianças. Egressos dos cursos de Pedagogia, esses professores normalmente tem em sua
formação entre duas e três disciplinas voltadas ao ensino de Matemática. A formação do
professor que ensina Matemática nos anos iniciais tem sido foco de diferentes debates
em que o perfil desse professor divide opiniões: por um lado o pedagogo não tem
formação matemática adequada, por outro, o licenciado em Matemática não tem
formação pedagógica adequada. Procurando contribuir nesse debate foram propostos no
subprojeto Matemática Ensino Fundamental, submetido ao edital PIBID 2013, dois eixos
temáticos voltados à essa questão: práticas didáticas de Matemática com materiais
manipuláveis e práticas de Matemática nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Esse
subprojeto prevê a participação de alunos do Curso de Licenciatura em Matemática –
cujo objetivo é o preparo de docentes para atuar nos anos finais do Ensino Fundamental
e Ensino Médio – em atividades voltadas ao ensino de Matemática para os anos iniciais
do Ensino Fundamental e, em particular, do Ciclo de Alfabetização. Nessa perspectiva o
subprojeto tem como tema norteador a Matemática como um campo de investigação,
englobando ações de fundamentação e planejamento de atividades matemáticas, análise
de materiais didáticos e propostas curriculares e desenvolvimento de estratégias
interdisciplinares de ensino. Entre os objetivos do subprojeto podemos citar:
instrumentação dos bolsistas para planejamento de atividades didáticas experimentais
para exploração de materiais de laboratório de Matemática; desenvolvimento de
materiais didáticos manipuláveis que desenvolvam as habilidades básicas para o estudo
de Matemática nos anos iniciais, tais como seriação, classificação, correspondência,
equivalência, conservação do número; organização de oficinas com os professores das
escolas; exploração das relações entre literatura infantil e ensino de Matemática visando
o desenvolvimento de habilidades tanto da área da Matemática (Alfabetização
Matemática e práticas de Numeramento) quanto da área da linguagem (Letramento) em
uma perspectiva interdisciplinar. Dessa forma, por meio da inserção dos acadêmicos do
Curso de Licenciatura em Matemática no debate a respeito da atuação matemática dos
professores dos anos iniciais do ensino fundamental estabelecemos nas práticas dos
pibidianos e as escolas de atuação uma relação de duplo sentido: ao mesmo tempo em
que se possibilita o protagonismo desses acadêmicos nos anos iniciais se contribui com
a formação continuada dos professores generalistas que atuam nesse nível de ensino.
Como resultados parciais já se pode observar o envolvimento dos acadêmicos com a
temática e a disponibilidade dos professores titulares das turmas atendidas para novas
aprendizagens colaborativas entre eles e os pibidianos.
Palavras-chave: Matemática. Anos iniciais. PIBID. Formação de professores.

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QUAL É A SUA COR?


BEDIN, Larissa Hammerschmidt
PERONI, Alexandre de Lima
ANDRIOLA, VerginiaPerin
Os primeiros homens que viviam no continente africano eram recobertos por pelos em
todo o corpo e possuíam uma grande quantidade de melanina como forma de proteção,
por ser uma região muito quente e com níveis elevados de raios ultravioletas. Com o
passar dos anos, os homens começaram a ficar mais ativos, consequentemente, houve um
aumento na produção de suor para manter a temperatura, resultando na diminuição de
pelos no corpo e aumentando a quantidade de melanina na pele para proteger do sol; dessa
forma, surgiu o homem negro. Essa população começou a se deslocar para outros
continentes onde a temperatura era mais baixa, portanto as células da pele diminuíram a
produção de melanina para permitir maior absorção dos raios solares. Com a diminuição
da transcrição de genes responsáveis pela produção de melanina, foram surgindo
descendentes com menor pigmentação, surgindo então o homem branco. O cruzamento
desses indivíduos deu origens às demais etnias existentes. No decorrer do ano letivo
observou-se, no Colégio Estadual Quilombola, no município de Palmas/Pr, que boa parte
dos alunos negros apresentavam dificuldade de aceitação em relação ao seu fenótipo cor
da pele. Devido à essa situação problemática, os professores de Matemática e Ciências
propuseram-se a trabalhar de forma interdisciplinar o tema “Qual é a sua cor?”. O mesmo
foi desenvolvido nas turmas do 9º ano do Ensino Fundamental, com o objetivo de
positivar o negro e suas características, além de compreender as diferenças na
pigmentação da pele em função da deposição de melanina, sua importância na proteção
natural contra os raios ultravioletas e a sua influência na classificação da cor da pele. Essa
atividade possibilitou abordar conteúdos de Ciências tais como: células, DNA, RNA,
evolução e genética; em Matemática foram abordados tópicos como: porcentagem, razão,
proporção, regra de três simples e composta, coleta de dados, construção de tabelas,
gráficos, textos informativos sobre a melanina, a miscigenação no Brasil e no mundo e as
formas de preconceitos existentes. Inicialmente foi realizado um sorteio entre os alunos
e cada grupo ficou responsável por apresentar em uma turma do Colégio, os conceitos
que aprenderam sobre as atividades propostas. Seguida da apresentação, os alunos
realizaram uma pesquisa no Colégio com a seguinte pergunta: “Qual é a sua cor?”. Os
dados foram coletados e organizados em tabelas. Cada resposta teve sua porcentagem
estabelecida, e o resultado final foi demonstrado na forma de gráficos de barras e setores.
A atividade facilitou a assimilação dos conteúdos trabalhados, estimulando o trabalho em
equipe e enriquecendo os conhecimentos Matemáticos e de Ciências de uma forma mais
dinâmica, colaborando para a formação de alunos críticos e ativos e não apenas meros
expectadores que decoram fórmulas prontas e conceitos frios, além de incentivá-los a
projetar-se de maneira positiva na sociedade e na vida escolar, deixando para trás o
complexo de inferioridade, pois a escola é a principal promotora de cidadania, de direitos,
deveres e principalmente de inclusão.
Palavras-chave: Miscigenação. Melanina. Ambiente escolar.

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QUALIDADE DA ÁGUA NAS NASCENTES DO RIO FAXINAL DOS ELIAS:


RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID – INTERDISCIPLINAR EM
EDUCAÇÃO AMBIENTAL

OSTEMACH; Ynaê Martins;


ANTÔNIO, Juliana Mara;
MACHADO, Elias; R
EMPEL, Ademir L;
GOMES, Marquiana de Freitas
Vilas Boas
O presente trabalho relata a experiência do pibid em ações de educação ambiental no
Colégio Estadual do Campo Maria de Jesus Pacheco Guimarães, com o tema qualidade
da água e mapeamento das nascentes do faxinal dos Elias. A escola está localizada no
Distrito do Guará, no município de Guarapuava-Pr, e possui a especificidade de ser uma
escola do campo. As ações foram definidas em conjunto com os professores da escola,
integrados também no Programa da Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal do
Ensino Superior (CAPES), no projeto Novos Talentos. Para tanto, as ações envolvem
vinte alunos do ensino médio, em atividades de contra turno. As ações do Pibid
Interdisciplinar têm como tema o Meio Ambiente, particularmente a Educação
Ambiental, e envolve as áreas da Geografia, Biologia, Letras e História. O presente
trabalho apresenta relato de algumas das ações desenvolvidas. As atividades enfocam a
temática da água, que é dentre os recursos naturais, o mais abundante no ecossistema, de
suma importância na vida humana e no ambiente. Segundo Tundisi (1999), adulterações
na distribuição, quantidade e qualidade dos recursos hídricos podem ameaçar diretamente
a sobrevivência dos seres vivos e da espécie humana no planeta, sendo o progresso
econômico e social das nações fundamentados na acessibilidade da agua de boa qualidade
e também na sua proteção e conservação. No Brasil, apesar da água ser considerada um
recurso abundante, processos de distribuição desigual da rede hídrica associada a
degradação da sua qualidade e redução da sua quantidade tem a tornado um bem restrito
e que merece atenção. Diante disso, o objetivo das ações de educação ambiental visam
refletir e discutir os aspectos socioambientais, biológicos, éticos, culturais, políticos e
econômicos relacionados com o tema. Através de leituras e discussões em grupo estão
sendo realizadas oficinas participativas com alunos da educação básica, por meio de
palestras, mapeamentos, trabalho de campo e produção de materiais sobre as diferentes
dimensões imbricadas ao uso e qualidade da água (bioindicadores, análise químico e
físico) e escassez. Para isso, tem se como recorte de estudo uma bacia hidrográfica
próxima a escola, na qual se tornou um laboratório de estudos. Desta forma, estão sendo
realizadas várias ações de pesquisa integrando os alunos, sistematização e debate sobre o
contexto ambiental da referida bacia e, por meio disso, o desenvolvimento de vários
conteúdos, conceitos, valores e atitudes para com as águas. Todas ações são orientadas
pelos professores da Universidade e da Escola. As oficinas acontecem uma vez por
semana, por meio de um cronograma de ações, cujos resultados resultarão no diagnóstico
ambiental da Bacia Hidrográfica em Estudo, bem como a produção de materiais
pedagógicos para a Educação Ambiental. Com essa atividade poderemos contextualizar
os problemas socioambientais relacionados aos recursos hídricos e problematizar com os

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dados da região. Neste texto, serão apresentados a importância da educação ambiental


para a preservação e qualidade das águas, a metodologia desenvolvida junto com os
alunos, bem como os resultados das atividades enquanto aprendizado dos alunos de
conceitos, valores e atitudes inerentes ao tema.

Palavras Chave: Crise Hídrica, Interdisciplinaridade. Meio Ambiente.

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QUANDO A EDUCAÇÃO E O PATRIMÔNIO CULTURAL SE ENCONTRAM:


UMA CARTOGRAFIA NO INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO OLAVO
BILAC EM SANTA MARIA – RS
Airton Ziegler 1

Clara Helena Quoos Flores 2

Dustin Camargo3

José Galdino Barreto Soares4

Luis Fernando Moraes Nascimento5

Luciano Fischborn6

*Patrícia Fabiane Nanthal Machado7

Thalles Ricardo de Melo Silva8

O trabalho é parte da cartografia desenvolvida pelos alunos do curso de Ciências Sociais,


licenciatura, com o objetivo central de mapear o Instituto Estadual de Educação Olavo
Bilac, buscando conhecer o ambiente interno e externo, evidenciando as interações
pessoais, bem como as diferentes linguagens, fluxos e itinerários que dão vida à escola.
A partir da observação participante, diários de campo foram elaborados pelos estudantes
após suas inserções na escola (VÍCTORA, 2000). As observações foram realizadas em
diferentes dias e turnos, de forma a acompanhar os distintos momentos da vida escolar,
tais como: a chegada e saída dos alunos na escola, hábitos, horários, itinerários, o
intervalo e as interações que este pressupõe, bem como as aulas em si, além de algumas
atividades extraclasses, como oficinas e apresentações artísticas (CLIFFORD, 1997). A
organização da escola enquanto instituição também foi fonte para a elaboração desta
cartografia, através das normatividades estabelecidas pelo seu Projeto Político
Pedagógico. Este trabalho, de modo significativo, desenvolveu um olhar sobre os
indivíduos e suas relações interpessoais que caracterizam esta escola centenária, que
buscou, por vezes, captar a escola através de seu patrimônio material. (FONSECA,
1994). O Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac foi o primeiro Instituto de Educação
criado no interior do estado do Rio Grande do Sul e é uma das escolas mais antigas de
Santa Maria, sendo criado em 20 de setembro de 1901. Em 2006 foi tombado como
Patrimônio Histórico e Cultural do município de Santa Maria. Possui um Acervo
Histórico, membro do Sistema Municipal de Museus de Santa Maria – RS do Sistema
Estadual de Museus e do Instituto Brasileiro de Museus. Percebemos um envolvimento
e um sentimento de pertencimento de muitos funcionários e alunos, atuais e egressos,
entre os quais se vê a construção de uma representação do que é “ser bilaquiano” como
elemento diacrítico de uma identidade escolar. Há um apreço especial àquela construção
arquitetônica e como espaço de formação educacional da cidade e região. As diferentes
gerações que passaram pelo Bilac nos contaram sobre as transformações, tanto da
1
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, azieglerx@yahoo.com.br.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, claraquoos@gmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, dustincamargo@gmail.com.
4
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, galdino_barreto@yahoo.com.br
5
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, luissociologia@gmail.com.
6
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, lfischborn@gmail.com.
7
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Bacharelado e Sociologia Licenciatura, Professora Supervisora, Governo
do Estado RS, PIBID – CAPES, patyfnm@gmail.com.
8
Universidade Federal de Santa Maria, Ciências Sociais Licenciatura, PIBID – CAPES, thallesmelo13@gmail.com.

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formação dos professores quanto no desenvolvimento da educação no estado. A


realização da cartografia no Bilac foi abrangente e contribuiu de forma fundamental
enquanto estudantes de um curso de licenciatura. O grupo pôde conhecer a realidade
escolar que os espera enquanto futuros professores. O envolvimento dos bolsistas foi
significativo, houve participação em sala de aula, em palestras e reuniões de
planejamento, momentos que ajudaram a combinar questões teóricas das Ciências Sociais
com a prática docente, mas principalmente destacou a importância do patrimônio cultural
que o Bilac representa para a comunidade escolar.
Palavras-chave: Educação. Cartografia. Docência. Patrimônio Cultural.

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QUEM CONTA OS PEQUENOS ENCANTA: UMA EXPERIÊNCIA DO PIBID


DE ARTES VISUAIS NA EDUCAÇÃO INFANTIL
DAMIN, Danieli Mezari ;
FIGUEIREDO, Catarina
Siqueira;
SANTOS, Marcos Antonio
dos.
Uma boa história constitui-se em um “convite” ao universo da imaginação, da oralidade
e do simbolismo, no qual o ser humano se estabelece como um ser de linguagem e de
cultura. Na Educação Infantil são notórias as contribuições das histórias no processo de
desenvolvimento cognitivo e afetivo, pessoal e social, e, por que não, artístico, estético e
cultural das crianças. A presente experiência é uma prática pedagógica do Ensino da Arte
com os bolsistas do Pibid UNESC, Subprojeto de Artes Visuais na Educação Infantil do
Bairro da Juventude, instituição de ensino do município de Criciúma. O objetivo desta
pesquisa se estabelece no papel do professor de Artes em possibilitar/mediar vivências
significativas para o desenvolvimento das crianças no processo ensino-aprendizagem.
Destacando as contribuições do Pibid na formação dos futuros professores de Artes e
também no que se refere a constante busca por formação/aprimoramento profissional dos
professores atuantes nas unidades escolares. Fundamentam a presente pesquisa autores
como Ostetto (2000), Fantin e Girardello (2008), Martins (1998), Pillotto (2001), Ferraz
e Fusari (2010), Nóvoa (1995) e Freire (2002). Os registros e as reflexões no percurso de
uma experiência planejada e desenvolvida no coletivo, professor supervisor e acadêmicos
do Pibid, propiciou vivências permeadas pela ludicidade, as brincadeiras, a ampliação de
repertório artístico/cultural das crianças em um constante exercício de expressão e
criação. A contação de histórias constituiu o “convite inicial” para esta experiência das
crianças do grupo VI B com a arte, a cultura brasileira e as múltiplas linguagens artísticas
nas aulas de Arte na Educação Infantil do Bairro da Juventude. Representando as salas de
aula que clamam pela presença múltipla e diversificada das linguagens da arte,
trans/formando sujeitos em seres mais sensíveis, humanizados, criativos,
conhecedores/produtores de arte e de cultura. Vislumbramos a possibilidade da aula de
Artes trans/formar-se em momentos de aprendizagens significativas, nas ações pensadas,
planejadas e mediadas, o primordial papel docente.
Palavras-chave: Ludicidade. Ensino de Artes. Pibid. Educação Infantil.

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QUESTIONANDO A EXPERIÊNCIA DOCENTE E A FORMAÇÃO DE


PROFESSORES
ARAÚJO, Otávio Segal de;
BRESOLIN, Keberson
A pesquisa feita pelo aluno Otávio Segal de Araújo, discente da Filosofia, na
Universidade Federal de Pelotas, e bolsista no Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência questiona a formação de professores: o norte-americano, Matthew
Lipman em seu livro Filosofia vai à escola, no capítulo 12, “Preparando os professores
para ensinar a pensar”, traz uma crítica ao método de ensino aplicado e elenca alguns
passos para o processo de formação do professor, tornando-o capaz de dar aulas em uma
‘comunidade de investigação’ – tendo como objetivo transformar crianças para que
possam pensar na matéria e sobre a matéria. Em outro exemplo teórico, elencou-se
questionamentos da primeira parte do livro O Ensino da Filosofia no limiar da
Contemporaneidade- qual o caminho traçado para o ‘fazer’ e o ‘questionar’. Essa
pergunta parece ser um passo importante no processo de aprendizagem do professor e dos
alunos de filosofia. Como foi o processo de questionamento da experiência docente por
Rodrigo Pelloso Gelamo. Ele mostra como questionou: “o que faz o filósofo quando uma
de suas tarefas no contexto presente é ser professor de Filosofia?” (GELAMO, Rodrigo
2009). Aqui, cria-se um paralelo entre metodologia e proposta. Partiu-se de uma série de
análises das Políticas Públicas feitas em reuniões da bolsa ou nos estágios no curso e
contato com diversos textos teóricos, diversos pensadores da área da educação. Também,
através da bolsa, uma proximidade muito grande com as escolas de ensino público - I. E.
E. Assis Brasil, Escola Dr. Augusto Simões Lopes, Colégio Estadual Dom João Braga,
Escola Estadual de 1º Santa Rita – e com os estágios no Colégio Municipal Pelotense. A
proposta do trabalho surge quando o país enfrenta problemas na educação, principalmente
na Educação Básica e necessita, evidentemente, de um questionamento sobre a carreira
docente, - em todas as suas esferas docência, futuros docentes e formadores de professores
– um estudo, uma crítica e, se possível, uma proposta para reformulações dos currículos
e/ou formação dos professores, novos métodos de se traduzir esse currículo (processo de
ensino-aprendizagem) e, se possível, propor um novo âmbito escolar. É considerada uma
verdade, pelo Plano de Desenvolvimento da Educação, escrito pelo MEC no governo do
ex-presidente Lula, que um diálogo, caracterizado pela melhoria da formação do
professor, entre as instituições de ensino, é responsável pelo desenvolvimento do país e
do cidadão. Aliado às experiências pode-se perceber no contato entre professores e alunos
a melhoria da qualidade de vida e do entendimento perante a realidade.
Palavras - chave: Formação. Professor. Docente. Pátria Educadora.

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REAÇÕES QUÍMICAS: INTEGRANDO ATIVIDADES DEMONSTRATIVAS E


TEORIA

PROENÇA, Amanda Oliveira;


CASAROTO, Antonio João Neto;
BELTRAME, Ariane Carolina Ferreira;
DELAMUTA, Beatriz Haas;
MORAES, Monike Pegoraro de;
MACHADO, Thalyta Aires Mesquita;
STEVANATO, Alessandra;
FERREIRA, Fábio Cézar;
PRATI, Regina Celia Javaron
Professores em formação inicial e continuada têm apontado como necessidades formativas a
proposição de recursos didáticos que visem facilitar o processo de ensino e aprendizagem,
atrelando teoria e prática (SARMIERI e FUSTINA, 2004 apud JUSTINA e FERLA, 2006).
Reconhecendo a resistência e a dificuldade dos alunos em aprender os conceitos químicos, o
objetivo do trabalho foi correlacionar a importância da experimentação no ensino da química e a
eficiência da mesma na compreensão do conteúdo trabalhado em sala de aula. Dessa maneira os
alunos do PIBID, juntamente com a docente do colégio, propuseram uma atividade experimental
demonstrativa de reações químicas, anteriormente trabalhadas em sala de aula: adição (queima
do magnésio), decomposição (peróxido de hidrogênio), dupla troca (reação do permanganato de
potássio com glicerina), oxirredução (árvore de cobre e prata) e simples troca (reação do magnésio
com o ácido clorídrico). Após a aula demonstrativa, propôs-se aos alunos de forma individual a
confecção de um breve relatório contendo uma introdução; materiais e métodos; discussão sobre
os fenômenos observados e uma conclusão sobre a relevância da atividade prática. As respostas
foram agrupadas de acordo com as seguintes categorias: (C1) Melhor entendimento de como
ocorrem às reações; (C2) Química mais divertida; (C3) Aumento do interesse nas aulas de
Química; (C4) Relação com o cotidiano; (C5) Aprender a teoria e a prática concomitantemente.
Com base na análise dos 38 relatórios, observou-se que a maioria dos alunos mostrou uma melhor
compreensão do conteúdo abordado (34,21%). Todas essas ideias vão ao encontro com o
pensamento de SILVA, et al. (2014) ao retratar que a atividade experimental proporciona muitos
benefícios para os alunos, pois possibilita uma ampliação no campo de conhecimento e
possivelmente contribui para derrubar o pensamento de que aprender química é algo monótono e
cansativo, pois com as atividades práticas e dinâmicas, o conhecimento flui de maneira prazerosa.
Desta forma, os dados analisados inferem uma correlação direta entre a teoria e a atividade
experimental.
Palavras-chave: Experimentação. PIBID. Reações.

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OFICINA DE RECICLAGEM – PORTA RETRATO DE PAPELÃO E FILTRO


DE CAFÉ USADO
WEBER, Jesliane Ferreira;
ORTH, Carina;
LIMA, Cassiano Vicente de;
CAMPOS, Celine de;
GURSKI, Clóvis Roberto;
FORTES Fabiane
O artesanato e reciclagem de materiais como papelão, filtro de café usado, cola e jornal,
além de um meio de descontração, lazer e ocupação também pode servir de apoio ao
ensino dos processos, métodos e noções de reciclagem, tais quais fundamentais para a
construção de um indivíduo mais consciente e prático, contribuinte para uma geração que
reduza a poluição e degradação dos materiais do planeta Terra. A reciclagem também
pode ter utilização profissional, dando novas utilidades a materiais antes descartados.
Para uma atividade que aborde reciclagem, optou-se pela confecção de porta retratos
utilizando materiais reciclados, sendo esses materiais, papelão de caixas variadas, jornais
velhos e filtros de café que já foram utilizados e tais materiais que serviram de base para
a confecção dos porta-retratos, sendo que o custo é praticamente nulo. Foi realizada a
abordagem do tema reciclagem aos alunos para a utilização dos materiais reciclados na
sala de aula. Sendo esses, cola, filtros de café utilizados já cortados, folhas de jornais e
pedaços de papelão de caixas cortados nos formatos utilizados na confecção dos porta-
retratos. Os alunos foram orientados no processo e, posteriormente, colocaram fotos no
porta retrato, que foram entregues aos pais. A abordagem sobre a sustentabilidade a partir
de uma oficina de reciclagem, utilizandopapelão, filtro de café usado, jornal e cola faz
com que o lixo reciclável seja transformado em luxo, obtendo como resultado a criação
de um belíssimo porta-retrato, mostrando que é possível reutilizar, criar reciclar e reduzir
este material que é desnecessariamente descartado na natureza, muitas vezes de forma
incorreta. Com a confecção deste trabalho manual unimos a arte, a perspectiva didática-
pedagógica e a conscientização para novas práticas no dia a dia. Pretende-se despertar a
reflexão acerca do nosso modo de agir em relação à natureza e ao meio ambiente, e de
suas consequências para o indivíduo e para a coletividade, tanto em uma perspectiva local
quanto em uma perspectiva planetária, preocupando-se inteiramente com o meio
ambiente.
Palavras-chave: Porta retrato. Filtro de café. Papelão. Cola. Foto.

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RECICLAGEM: TAMBÉM SE APRENDE BRINCANDO


Tatiana Foltz
Adriana Boese Pedroso
Cristiano Santos
Zenilda Carneiro
Débora Mergen Lima Reis
Verginia Mello Perin Andriola
Rosangela Maria Stahlschmidt
Vivemos em um planeta repleto de riquezas naturais e com belíssimas paisagens, o nosso
planeta possui o bem mais preciso para preservar a vida, a água potável. No entanto, a
atividade antrópica sobre o planeta vem trazendo graves e sérias consequências sobre os
recursos ambientais. Passamos atualmente por dificuldades para produção de energia,
preservação das reservas de água e principalmente para a destinação dos resíduos sólidos
e líquidos, produzidos em enorme quantidade por uma sociedade altamente consumista.
Diante deste quadro o reaproveitamento e a reciclagem são atitudes que podem salvar o
planeta. Muitos materiais demoram anos para decomporem-se e ainda prejudicam o solo,
a água e o ar. Desta forma, os resíduos precisam ser eliminados de maneira correta,
inclusive na escola, para torna-la um espaço sustentável, contribuindo com a melhoria da
relação ensino-aprendizagem e para o desenvolvimento de processos educativos
permanentes e continuados, sendo capaz de sensibilizar o educando e a coletividade para
a construção de conhecimentos e valores ambientalmente sustentáveis. Assim, os
acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do Paraná – Câmpus
Palmas, participantes do Programa de Iniciação à Docência – PIBID, elaboraram um
projeto com os alunos do 6° e 7º anos do Colégio Estadual Sebastião Paraná - Ensino
Fundamental e Médio, no município de Palmas - Paraná, sob a orientação da professora
Rosangela Maria Stahlschmidt, com o objetivo de aproximar os educandos de conteúdos
que abordam a sustentabilidade e facilitar a compreensão de como fazer um bom uso dos
recursos que temos para tornar nosso planeta mais sustentável. Para obter resultados mais
efetivos em sala de aula, foram realizadas atividades pedagógicas e atividades lúdicas,
com o intuito de tornar as aulas mais prazerosas e divertidas, dessa forma, vindo a
despertar o interesse dos alunos pelo assunto proposto, sendo utilizado teatro e gincana.
As atividades da gincana ocorreram entre os dias 21 de julho e 09 de setembro de 2015.
As atividades desenvolvidas pelos 6° e 7° anos foram as seguintes: coleta de papel;
produção de dois cartazes de material reciclável; paródia; charadas; pesquisa sobre o tema
trabalhado; confecção de duas roupas recicláveis; caça ao tesouro e a elaboração de um
teatro, que tinha como tema a conscientização em relação ao acúmulo de lixo em nosso
meio ambiente, demonstrando que não existe apenas um responsável pela preservação e
cuidado do nosso planeta, mas que todos têm um papel fundamental. Durante o período
em que ocorreu a gincana, foram confeccionadas as roupas e máscaras dos personagens
e realizados vários ensaios com os alunos. Com a proposta do teatro, foi obtido um ótimo
resultado, com muito empenho e dedicação dos alunos foi realizada uma apresentação
excelente do Teatro. “Quem jogou o lixo que estava aqui?”, como encerramento da
gincana realizada.
Palavras-chave: Teatro, gincana, sustentabilidade e reciclagem.

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RECICLAGEM: UMA ATITUDE PARA O FUTURO


PERONI, Alexandre De Lima
KEMPKA, Josiane
REIS, Débora R. Mergen Lima
ANDRIOLA, Verginia Mello Perin
BERTI, Francis Mara Dalla Corte
Com o aumento desenfreado da população, o grande uso de materiais industrializados e
a característica extremamente consumista da sociedade atual não podemos mais descartar
os resíduos como anteriormente, sem maiores preocupações com o meio ambiente. O
grande acúmulo de lixo acaba gerando a contaminação do solo, da água e do ar,
prejudicando a saúde dos seres e a qualidade do meio ambiente. Por esta razão, o sistema
educacional vem propondo aos professores que realizem projetos com os alunos e a
sociedade para a conscientização a respeito da preservação da natureza e da reutilização,
reaproveitamento e reciclagem do lixo. Neste aspecto iniciou-se a preparação e
planejamento de trabalhos com os alunos do Projeto Mais Educação do Colégio Estadual
Alto da Glória – Palmas/Pr. Os trabalhos iniciaram com atividades relacionadas à
conscientização dos alunos, confecção de cartazes, preservação do meio ambiente, coleta
do lixo, plantio e cultivo de flores e a construção de uma estufa ecológica feita de bambu
e garrafas PET. Com enfoque na reciclagem, na reutilização e no reaproveitamento de
materiais que anteriormente iriam para o lixo, houve a necessidade de se criar um projeto,
que abrangesse todos os aspectos e envolvesse toda a comunidade. Juntamente com os
alunos do programa foi realizada uma campanha de incentivo ao colégio e aos
estabelecimentos de comércio, promovendo a coleta de garrafas Pets, para a construção
da estufa, o bambu foi adquirido com moradores da região. A metragem da estufa é de
4m de comprimento por 3m de largura e altura de 1,5m. A construção da estufa foi feita
em conjunto entre os bolsistas do PIBID do curso de Ciências Biológicas e os alunos,
professores, voluntários do colégio e da comunidade e vem inovar acrescentando ao
ambiente escolar, uma vez que complementa as atividades multidisciplinares, ensina os
alunos, desde o plantio e a manutenção da horta, até a implementação de uma alimentação
saudável na merenda escolar, pois o governo não disponibiliza verduras e hortaliças. Para
o cultivo das hortaliças, foi utilizado um método de preparo e adubação do solo através
da decomposição de material orgânico (húmus) livre de agrotóxicos, produzido por
composteira. O material utilizado no processo é recolhido e armazenado pelo próprio
colégio. No decorrer do projeto foi possível perceber que houve um grande envolvimento
tanto dos alunos, quanto dos pais e da comunidade escolar, que aderiram às práticas
saudáveis mudando os hábitos alimentares, além de conscientizá-los sobre a importância
da reutilização de materiais inorgânicos e orgânicos.
Palavras-chave: Conscientização. Reutilização. Meio Ambiente. Saúde.

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RECICLAGEM: UMA QUESTÃO AMBIENTAL


PEDROSO, Adriana Boese
DUARTE, Ana Mara
SANTOS, Cristiano
REIS, Débora Mergen Lima
ANDRIOLA, Verginia Mello Perin
FOLTZ, Tatiana
CARNEIRO, Zenilda
STAHLSCHIMIDT, Rosangela Maria
O meio ambiente tem sido palco de grandes preocupações da sociedade, o que resulta da
evolução das indústrias, aumentando a produção de resíduos gerados pela população. Nas
cidades o uso de produtos industrializados contribui significativamente para o acúmulo
de lixo. O consumo exagerado acarreta no acúmulo de resíduos, que ao longo do tempo
modificam a paisagem e compromete os ecossistemas naturais. O lixo produzido pela
sociedade possui local adequado para armazenamento, entretanto, as pessoas por falta de
informação e conscientização sobre o método correto de descarte, jogam em local
inadequado como rios e terrenos baldios favorecendo o desenvolvimento de insetos e
animais que podem transmitir doenças. Um método eficaz para mudar esse quadro, é com
a educação ambiental nas escolas. Uma vez que, é necessário despertar desde cedo a
conscientização e a importância da preservação do meio ambiente. Com base nessas
informações, os acadêmicos do Curso de Ciências Biológicas do Instituto Federal do
Paraná – Câmpus Palmas, participantes do Programa de Iniciação à Docência – PIBID,
elaboraram um projeto com os alunos do 6°e 7º anos do Colégio Estadual Sebastião
Paraná - Ensino Fundamental e Médio, no município de Palmas - Paraná, no sentido de
orientá-los em relação à forma adequada de se descartar resíduos, estimulando-os a tomar
consciência sobre a importância da separação dos resíduos sólidos e o destino correto e,
através de uma gincana e teatro, incentivá-los sobre a importância da Coleta Seletiva. Em
um primeiro momento realizou-se uma revisão bibliográfica acerca do assunto.
Posteriormente foi elaborado o regulamento da gincana. As atividades da gincana
ocorreram entre os dias 21 de julho e 09 de setembro de 2015. As atividades
desenvolvidas pelos 6° e 7° anos foram as seguintes: coleta de papel; produção de dois
cartazes de material reciclável; paródia; charadas; pesquisa sobre o tema trabalhado;
confecção de duas roupas recicláveis; caça ao tesouro e a elaboração de um teatro com a
turma do 6° E. Todas as atividades realizadas somavam pontos, até a terceira colocação,
menos o teatro, já que foi apresentado por apenas uma turma. Dia 9 de setembro,
aconteceu o encerramento, ocasião em que os alunos desfilaram com as roupas recicláveis
confeccionadas por eles, em seguida, ocorreu a apresentação do teatro com a turma do 6°
E, seguido da somatória dos pontos alcançados nas atividades desenvolvidas, com os
seguintes resultados: 4° lugar: 7°F com a (20 pontos); 3° lugar: 6°F (75 pontos); 2° lugar:
7°E (110 pontos) e 1° lugar: 6°E (115 pontos). Os três primeiros lugares foram
contemplados com um passeio e um lanche especial na escola. Considera-se que o projeto
teve seu objetivo alcançado, uma vez que as turmas envolvidas com o projeto realizaram
as atividades propostas com muito entusiasmo, demonstrando terem se apropriado de
forma significativa de todas as questões que foram abordadas, despertaram sua atenção
para possíveis ações que podem contribuir para um mundo mais sustentável.
Palavras-chave: Gincana. Sustentabilidade. Reciclagem.

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RECREIO DIRIGIDO EM UMA ESCOLA PÚBLICA DE LAJEADO/RS


Geisibel Farias da Costa
Daniela Petter
Valquiria Rumpel Kich
Alessandra Brod
O presente estudo apresenta a proposta de atividades desenvolvidas no semestre A de 2015, pelo
subprojeto de Educação Física da Univates, onde foram realizadas atividades em uma escola
pública no município de Lajeado – RS. O objetivo estabelecido visava compreender o recreio
escolar e desenvolver atividades que estimulassem as relações interpessoais, o conhecimento
corporal, ampliação do repertório motor e a interação dos bolsistas com os alunos dos Anos
Iniciais ao Ensino Médio. O recreio escolar é um momento que todo estudante desfruta durante a
vida escolar, da Educação Básica à Pós-graduação (NEUENFELDT,2003). Ferreira (1999)
aponta que a recreação é “Período para se recrear, como, especialmente, nas escolas, o intervalo
entre as aulas”. Estes conceitos permitem compreender o recreio escolar como um momento de
recreação. Para Gaelzer (1979), no recreio convencional, os alunos lideram e escolhem as
atividades, porém essa liberdade nem sempre é usufruída da forma mais adequada. Tal fato foi
observado na escola. O recreio na escola é comum como todas as outras instituições, cada criança
senta e brinca com o que tem, ou até mesmo com os seus colegas. Então a partir das observações
feitas, foram organizadas atividades lúdicas, auxiliando para que a escola estimule a convivência
de forma ética e moral. Baseado nas observações o planejamento contou com jogos e brincadeiras
que promovessem a recreação de forma lúdica e interacionista. A partir disso foram ofertadas pelo
menos duas atividades, sendo caçador, que era com material, e outra sem material para brincar,
como o “pega-pega”, deixando que os alunos optassem de qual participariam, eram combinadas
as regras antes de iniciar. Além destas brincadeiras, foram feitas com os alunos outras atividades
e brincadeiras como o alerta, basquetebol, futebol, voleibol e slackline. Quando iniciava o recreio,
os alunos se dirigiam até nós, pibidianos, para ver quais atividades seriam ministradas e decidiam
se queriam ou não realizá-las. Depois de praticar as atividades durante o semestre, conseguimos
perceber que, os alunos, nestes momentos, mostraram-se mais envolvidos, cooperativos e
interessados com a aproximação entre eles. Concluímos que a participação nas atividades
auxiliaram os alunos a uma melhora em relações em suas atitudes, como por exemplo, o respeito
ao momento de regressar para a sala de aula, interação com outros alunos que não eram seus
colegas, assim como com os professores e funcionários.

Palavras-chave: Recreio dirigido. Relações interpessoais. Educação para o lazer.

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RECUPERAÇÃO DE MATA CILIAR EM TRECHOS SEM VEGETAÇÃO DO


RIO CALDEIRAS, BACIA DO RIO IGUAÇU, NA CIDADE DE PALMAS –
PARANÁ
Matheus Sendeski Lara
Marcos Henrique Carneiro Alves
Mariana Priscila Vedovatto
Alauana Carolina Brunetti
Ana Mara Duarte Luiz
Maria Jocelen Fonseca Pegoraro
Verginia Mello Perin Andriola
Debora Raquel Mergen Lima Reis
A preservação dos recursos hídricos, da fauna e da flora é de suma importância para a
biodiversidade, pois a falta de cuidados com estes lugares pode acarretar a extinção de
espécies antes mesmo de serem descritas, sejam elas animais, vegetais, fungos ou
unicelulares. Existe ainda uma carência significativa de estudos relacionados à
conservação de habitats límnicos. Mata ciliar são trechos de vegetação nativa, localizadas
ao redor de afluentes, para evitar a erosão do solo, leva este nome, devido à sua função
que se assemelha aos cílios nos olhos, ou seja, à proteção. Além disso, a mata ciliar
também aumenta a absorção de água no local; trabalhos de Barton e Davies (1993)
afirmam que a zona de interação entre a vegetação, o solo e o curso d’água protegido
pode também diminuir significativamente a concentração de herbicidas na água tratados
com tais produtos. O presente projeto busca evidenciar para a população em geral, a
importância da preservação das matas ciliares que permeiam as margens do rio Caldeiras,
no município de Palmas, Paraná e será desenvolvido pelos acadêmicos do curso de
Ciências Biológicas do Instituto Federal do Paraná - Campus Palmas, bolsistas do Pibid,
pelos alunos do oitavo ano noColégio Estadual Sebastião Paraná e pela professora
supervisora do programa. Inicialmente será realizado um estudo sobre a área a ser
recuperada, visando estabelecer a diferença entre um trecho arborizado e um com carência
de vegetação. Então, será definida a quantidade de mudas de espécies nativas da região
que serão necessárias para a recuperação de tal trecho, para então selecionarmos a região
a ser recuperada. Após a análise de todo o curso d’água buscar-se-á parcerias com os
órgãos municipais. Posteriormente será elaborada uma apresentação sobre os benefícios
que a mata ciliar traz para o meio ambiente, para os alunos do Colégio Estadual Sebastião
Paraná e na sequência, para todos da comunidade palmense que tenha interesse em
participar do projeto. Além das palestras ministradas, os alunos do Colégio, participantes
da atividade, farão a divulgação do “projeto Mata Ciliar” através de visitas às casas da
comunidade, a fim de apresentar o tema e evidenciar a importância da preservação da
mata ciliar. A etapa seguinte será o plantio das mudas, nos locais em que há necessidade
de recuperação da mata ciliar. O projeto será iniciado em outubro de 2015, e pretende-se
mantê-lo continuamente, enquanto houver a necessidade de recuperar os trechos
degradados, mantendo-os conservados, aumentando assim, a qualidade tanto do solo
quanto da hidrografia da cidade, consequentemente, melhorando a qualidade de vida da
população local.
Palavras-chave: Preservação. Biodiversidade. Conservação. Conscientização.

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RECURSOS AVALIATIVOS NA APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA


Lauro dos Santos Rodrigues Junior
Leandro da Costa
Marcos Alex Nicolaiko Córdova
Mariléia Wolff Tubs
Thiago Ebert
Thiarles Souza Alves
Viviane Maria Luz de Chaves Nicolaiko Córdova
RESUMO
Os resultados são de um projeto de pesquisa da disciplina de Pesquisa e Prática
Pedagógica do Curso de Matemática, que tem foco os recursos avaliativos, adotadas em
sala de aula em duas escolas de Educação Básica do município de Lages/SC, sendo uma
municipal e outra estadual. O tema da pesquisa foi os Recursos Avaliativos na
Aprendizagem da Matemática. Estatísticas mostram que as avaliações de Matemática
definem resultados negativos da aprendizagem dos alunos. Quando uma avaliação é
bem aplicada, serve de instrumento para o professor interpretar o desenvolvimento
matemático de cada aluno, podendo dar continuidade aos conteúdos ou reelaborando
estratégias para sanar dúvidas e dificuldades apresentadas na avaliação de conteúdos
trabalhados. Mas, as aulas e as avaliações matemáticas ainda seguem modelos
tradicionais, onde se utilizam somente testes ou provas escritas. Com a evolução da
informação e do conhecimento, cabe aos profissionais da área recorrer a novos recursos
para o ensino, mas principalmente para avaliar o conhecimento matemático do aluno e
assim promover interesse e melhores resultados na aprendizagem. Com a indagação,
porque ao invés de desenvolver atividades que avaliem e valorizem as atitudes, as
habilidades e os conhecimentos dos alunos, a maioria dos professores ainda prefere a
prova escrita para avaliar? A pesquisa justifica que diante da realidade encontrada no
contexto escolar, mais especificamente no campo avaliativo, se observa resultados
negativos em relação à aprendizagem da Matemática, sabendo que a maioria dos
professores prefere utilizar métodos convencionais de avaliar, tendo em vista que na
realidade escolar existem diversos níveis de aprendizagem, com isso novas formas de
avaliar os conceitos matemáticos é no atual contexto social uma das preocupações dos
docentes. Sendo a avaliação um processo contínuo e natural onde os alunos
desenvolvem atividades que avaliam suas habilidades, atitudes e conhecimentos,
buscou-se identificar os tipos de avaliação que são recorrentes nas escolas pesquisadas,
suas metodologias e, as alternativas diferentes da prova escrita. Como técnicas para
coleta de dados foi elaborado um roteiro de observação quanto aos recursos avaliativos
e uma entrevista semiestruturada para professores e alunos. Com os dados coletados foi
feita a tabulação dos mesmos e a análise quantitativa e qualitativa. Os resultados
analisados de modo geral mostram que, quanto aos professores nos métodos utilizados,
tanto para desenvolver suas aulas como para avaliar seus alunos, na maioria das
questões da pesquisa são semelhantes, ambos utilizam-se de provas escritas, avaliam
comportamento e interesse dos alunos, curiosidades, frequência e criatividade. Os dados
mostram ainda uma grande dificuldade dos alunos de como desenvolver seus
conhecimentos matemáticos, assim como há falta de estudos. Em relação as propostas
diferenciadas de avaliação, a maioria dos alunos participaram, mas ainda existe
resistência por parte do professor, talvez pela acomodação de fazer avaliações
tradicionais.
Palavras-chave: Avaliação. Conhecimentos. Habilidades. Atitudes.

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RECURSOS DIGITAIS COMO FACILITADOR DA COMPREENSÃO DE


CONCEITOS ALGÉBRICOS
John Lenon Ribeiro*1

Valquíria da Silva Aleixo2

Bianca Cristina Motyl3

Alice Emily Antunes da Rosa4

Igor Senenko5

Guilherme Vinícius Favoretto6

Maristel do Nacimento7

Rita de Cássia Amaral Vieira8

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

A compreensão dos conceitos matemáticos se efetiva quando os alunos conseguem


entender o significado do conhecimento trabalhado em sala de aula. O trabalho com
Geometria Analítica, se não for desenvolvido intercalado com a representação do
conceito geométrico, torna-se mecânico e simples aplicação de fórmula, perdendo seu
significado e desmotivando os alunos a aprender. Neste sentido ao abordamos o conceito
de Posições Relativas de duas Retas no Plano, além da análise algébrica, também foi
desenvolvido paralelamente a verificação do conceito geométrico utilizando o software
GeoGebra no laboratório de informática do colégio, onde a conexão de equação reduzida,
geral, coeficiente angular, linear, retas paralelas, paralelas coincidentes, concorrentes e
perpendiculares, pode ser verificada de modo mais claro observado no software. A opção
por este software se deve por ele reunir recursos de Geometria e Álgebra, permitido a
verificação simultânea das diferentes representações do objeto de estudo. Desenvolvido
pelos acadêmicos participantes do PIBID/Matemática da UEPG nas cinco turmas do 3º
ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Regente Feijó no período do mês de Julho.
Para a realização do trabalho cada turma foi dividida em dois grupos, pois, capacidade do

1
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, johnlr3@hotmail.coml.
2
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, val.aleixo01@gmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, biah.motyl@yahoo.com.br.
4
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática,
aliceemily_rosa@hotmail.com.
5
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, igorwchs@gmail.coml.
6
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática,
guiga_favoretto@hotmail.com.
7
Mestre, Secretaria de Estado de Educação, nasci202@hotmail.com.
8
Mestre, Universidade Estadual de Ponta Grossa, rcamaral@hotmail.com.

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Laboratório de Informática é para 20 alunos, não podendo atender a todos, visto que em
média são compostas por 34 alunos, assim durante as aulas de Matemática enquanto um
grupo ficava na sala de aula com a professora regente da turma realizando os cálculos
algébricos o outro grupo realizava o mesmo trabalho no software GeoGebra, verificando
através da análise visual a veracidade dos cálculos algébricos realizados em sala e o
entusiasmo em estar aprendendo de uma forma diferente, pois muitos alunos nunca tinha
utilizado o laboratório. Com a realização desta atividade ficou evidente que a
aprendizagem dos conceitos matemáticos quando permite ao aluno procedimentos de
investigação e exploração tornam-se significativos levando a compreensão do conceito.
Palavras-chave: Geometria. Álgebra. GeoGebra.

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REDESCOBRINDO A MATEMÁTICA ESQUECIDA NO TEMPO

Marisete do Rocio Kopis


Colégio Estadual Professor Becker
e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta
Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Walderez Wambier
Universidade Estadual de Ponta
Grossa
walwambier@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta
Grossa
jojocam@terra.com
Ao iniciar um ano letivo, já na primeira semana de aula, comumente os professores fazem
algumas atividades diversificadas como um teste de sondagem para detectar quais os
conhecimentos que seus alunos agregaram das séries anteriores e quais conteúdos básicos
são necessários retomar. É muito comum encontramos alunos com defasagem de
conteúdos trabalhados em séries anteriores, conteúdos estes, pré-requisitos para que se
tenha um bom andamento das aulas. Estes alunos com déficit de aprendizagem não
costumam interagir com os colegas e menos ainda com o professor durante a aula, pois
pela falta de compreensão do conteúdo ministrado sentem-se intimidados pelos que já
dominam o assunto. Partindo desta análise os acadêmicos do Programa Institucional de
Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de Matemática do Ensino Fundamental,
juntamente com a professora regente, atuantes há um ano e meio com o projeto no Colégio
Estadual Prof. Becker e Silva desenvolveram no ano de 2014, um projeto que visava
resgatar todo esse conteúdo básico que aos poucos foram sendo esmagados pelo acúmulo
de novos conteúdos, por haver a necessidade de o professor cumprir todo o programa
exigido para o corrente ano letivo. O projeto visava oferecer a esses discentes uma
oportunidade de suprir essa defasagem, proporcionando aos mesmos uma nova
oportunidade de aprendizagem. O trabalho foi desenvolvido com 90 alunos do 8° ano do
ensino fundamental do referido colégio que está localizado no município de Ponta Grossa
– Pr. Ficou reservada uma aula semanal, das cinco existentes na grade curricular, para a
execução do projeto que aconteceu paralelo ao conteúdo curricular correspondente ao ano
letivo. O projeto iniciou-se na operação de adição simples e com reagrupamento,
subtrações simples e com reserva, multiplicações de números inteiro e decimais chegando
até a divisão, que foi o ponto crucial do projeto pela tamanha dificuldade que os alunos
apresentavam para realizar as operações. Ainda trabalhamos com a potenciação,
radiciação, frações, expressões numéricas, mínimo múltiplo comum, equações do
primeiro grau, regra de três, entre outros assuntos abordados, originando um caderno de
registros com todas as atividades pertencentes a este projeto. Ao chegar no final do ano
letivo pudemos observar que os alunos haviam apresentado uma melhora surpreendente
permitindo assim um melhor desenvolvimento do seu aprendizado, permitindo que
avaliássemos nosso trabalho como produtivo e eficaz. Sabemos que nunca se atinge cem
por cento de uma turma. Encontramos alunos que mesmo apesar da boa vontade em
aprender e de todo nosso esforço não atingiu um aproveitamento satisfatório, pois cada

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estudante caminha a seu tempo. Devido ao sucesso do trabalho no ano de 2014,


estendemos este trabalho para o ano letivo de 2015 com 90 alunos do 7º ano do mesmo
colégio, seguindo o propósito de melhorar o déficit de aprendizagem, regatando este
conteúdo que ficou perdido e até mesmo esquecido pelos discentes em sua trajetória
estudantil buscando assim melhorar se desempenho escolar e resgatar a motivação dos
alunos envolvidos causando-lhes prazer em assistir as aulas de matemática.
Palavras-chave: Dificuldades. Aprendizagem Significativa. Ensino e Aprendizagem da
Matemática. Matemática Elementar. PIBID.

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A REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EM JULGAMENTO: UMA EXPERIÊNCIA


DO PIBID DE SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO

Rodrigo Fernandes1
Sandra Regina Gavasso Amarantes2

Maria Lúcia Büher Machado3


A construção da representação do menor na sociedade brasileira, vinculado às práticas
disciplinares e às demarcações de classe social, na sociedade brasileira, é integrante do processo
histórico. Para delimitarmos um recorte específico, podemos localizar tais normativas desde o
início da República, vinculado ao projeto de modernização e ideais de civilidade (Elias) presentes
em determinados projetos societários estabelecidos desde o final do século XIX. A discussão
sobre a relação entre juventude e violência permanece atual e as propostas de redução da
maioridade penal demonstram a preocupação com esta questão. Os debates acerca deste tema
tendem a ser polarizados entre aqueles que defendem a redução da maioridade penal e aqueles
que a ela se posicionam contrários, sendo permeados por questões políticas e sociais (Corte
Real e Conceição, 2013). O presente trabalho relata uma experiência pedagógica desenvolvida
no subprojeto do PIBID de Sociologia, com estudantes do Ensino Médio em uma Escola do litoral
paranaense. A experiência partiu da temática levantada em sala de aula entre as/os estudantes e
a docente de Sociologia, supervisora do subprojeto, a partir da qual foi proposto um júri simulado,
analisando situações reais experenciadas pelos estudantes na comunidade onde vivem. Os
bolsistas PIBID atuaram de forma a direcionar, ordenar e sistematizar as propostas dos
estudantes relacionando-as com as principais argumentações dos setores conservadores e liberais
da sociedade brasileira e seus posicionamentos quanto à redução da maioridade penal. Na
segunda etapa , durante a realização do júri simulado, os estudantes manifestaram os diversos
posicionamentos e argumentos frente a dois casos de violência envolvendo adolescentes do bairro
onde a Escola está localizada, utilizando como recurso testemunhas estudantes que
acompanharam o caso, além das matérias divulgadas na mídia local. Na terceira, parte da
intervenção, verificou-se na produção textual dos estudantes a incorporação da discussão e a
sensibilidade às diversas questões envolvidas. O debate e a desnaturalização destas questões no
Ensino Médio é pertinente por envolver questões atuais do contexto político e social brasileiro
que se relacionam com a juventude, problematizando a violência, as minorias sociais, o papel
do Estado nas sociedades democráticas especialmente no que se refere à garantia de
direitos subjetivos, o papel da escola e sua relação com a juventude, além de permitir a
interdisciplinaridade entre as áreas das ciências sociais na prática pedagógica.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia. Redução da maioridade penal. PIBID

1
Instituto Federal do Paraná, acadêmico de Ciências Sociais, Bolsista PIBID IFPR/Sociologia (CAPES),
rodrigo.fernandes@ifpr.edu.br.
2
Instituto Federal do Paraná, acadêmico de Ciências Sociais, Bolsista PIBID IFPR/Sociologia (CAPES),
mel_escolari@hotmail.com
3
Instituto Federal do Paraná, Docente do Campus Paranaguá, Doutora em Educação, lucia.buher@ifpr.edu.br.

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REESTRUTURAÇÃO DO LABORATÓRIO DE QUÍMICA PELOS


ALUNOS DO PIBID PARA MELHORIA DAS ATIVIDADES EXPERIMENTAIS
EM UMA ESCOLA PÚBLICA DO PARANÁ

LUZ, Leslie Tauany Schneider da;


MELLO, Flavia de;
COSTA, Tatiane Fernandes da;
FRAGOSO, Cleci Terezinha;
ANGNES, Sandra Inês Adams.
O processo ensino-aprendizagem vem mostrando que, na maioria das vezes, o uso da
experimentação não é contemplado no ensino de Química na Educação Básica. Isto pode
estar relacionado geralmente com a falta de estrutura escolar e também pelo modo como
se faz a organização de práticas pedagógicas. Visando estas problemáticas, este trabalho
teve como principal objetivo alcançar melhorias no Ensino de Química, através
daproposta de práticas experimentais, utilizando materiais de baixo custoe a
reestruturaçãodo laboratório de química para realização de atividades experimentais. O
trabalho foi desenvolvido no Colégio Estadual Sebastião Paraná no município de Palmas-
PR, o qual contava com laboratório de ciências (Biologia, Química e Física)com poucos
recursos e infraestrutura precária, dificultando o acesso e utilização do espaço pelos
professores destas áreas para o desenvolvimento de aulas prática-experimentais. Em um
primeiro momento os alunos do Programa de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID)
trabalharam na organização de diferentes espaços para realização das aulas práticas: A)
Laboratório de Biologia -em uma sala ociosa,armazenou-se o modelo anatômico humano,
torso, esqueleto, coração, cérebro, pulmão, sistema digestóriobem como a elaboração e
fixaçãode cartazes e painéis com informações sobre fotossíntese, corpo humano, seres
vivos, saúde, genética e sistema nervoso. B) Laboratório de Ciências–Neste laboratório
separou-se os materiais de Física(multímetro, aquecedor elétrico, barômetro, termômetro)
dos materiais de Química (vidrarias, medidor de pH, manta aquecedora, suporte universal
dentre outros). Em um segundo momento, após a análise dos reagentes e materiais
contidos no laboratório, desenvolveu-se práticas experimentais para alunos do primeiro
ano do Ensino Médio, abordando conteúdos como: ligações e reações químicas, funções
inorgânicas, substâncias, misturas e gases. Utilizaram-se materiais simples, de fácil
aquisição e que podem ser encontrados nas dependências do colégio. O laboratório já se
encontra em uso pelos três professores das disciplinas citadas acima, a separação das áreas
de conhecimento auxiliou e facilitou na preparação e aplicação das aulas experimentais.
Neste trabalho foi possível a percepção das melhorias no ensino, uma vez que,utilizar o
laboratório para realização de aulas experimentais promoveu ao aluno, vivenciar
situações do cotidiano e de cunho científico, contribuindo com sua formação, além de
estimular o gosto pela ciência. Ainda, pode-se observar que a dificuldade dos alunos em
compreender conteúdos de química, pode ser superada/minimizada através da utilização
de aulas práticas, que auxiliam na compreensão dos temas abordados e suas aplicações,
já que proporcionam uma relação entre a teoria e a prática. Ao desenvolver atividades
experimentais em laboratórioo professor estará contribuindo com o processo de
aprendizagem do aluno, uma vez que este consegue observar a relevância do conteúdo

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estudado atribuindo sentido a este, incentivando-o a uma aprendizagem significativa e,


portanto, duradoura.

Palavras Chave: Laboratório. Organização. Aulas Experimentais. Ensino-


Aprendizagem.

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REFLETINDO SOBRE A DOCÊNCIA COLABORATIVA A PARTIR DE AÇÕES


INTERDISCIPLINARES DO PROJETO "LIXO, GALOCHAS E IDENTIDADES NAS
RUAS DE SATOLEP"
Carlos Willian Schnavanz Salagado
Fernando Nora do Rosário
Giliane de Oliveira
Gilnei Farias Souza
Diogo Franco Rios
O presente trabalho tem como objetivo apresentar algumas reflexões elaboradas a partir do
desenvolvimento do Projeto interdisciplinar do PIBID-UFPel, Lixo, Galochas e Identidades nas
Ruas de Satolep. O Projeto é executado em uma escola estadual situada na cidade de Pelotas/RS,
junto às turmas de 3º ano do Ensino Médio Politécnico, no período do Seminário Integrado, cuja
proposta para este ano é a de desenvolver nos alunos a habilidade de resolver problemas. Uma
primeira ação desenvolvida no Projeto foi a realização de um levantamento para estabelecer os
problemas e suas possíveis soluções. O problema apontado foi o frequente alagamento nas ruas
da cidade e suas consequências para o cotidiano da comunidade. Salientamos que no decorrer das
atividades do Projeto, o tempo todo, foi destacada a necessidade do efetivo exercício de práticas
colaborativas – a docência colaborativa proporciona uma alternativa às práticas pedagógicas
verticalizadas, onde o professor planeja, executa e avalia de forma unilateral – para a formação
dos bolsistas de iniciação à docência e na formação continuada dos professores supervisores que
atuam na educação básica. A docência colaborativa, pensamos, também pode vir a estimular os
debates a respeito da reorganização dos currículos dos cursos de licenciatura, para fomentar uma
verdadeira horizontalização da prática pedagógica na escola básica. Ao mesmo tempo a docência
colaborativa exerce um papel metodológico na consecução do Projeto. A partir da colaboração
entre professores supervisores, licenciandos e alunos do Ensino Médio, praticada no projeto
mencionado, possibilita pensar a construção do conhecimento de modo compartilhado,
valorizando os diferentes saberes e interesses que chegam às instituições escolares, bem como as
múltiplas perspectivas dos sujeitos participantes, demarcando o lugar social a que pertencem e as
funções que desempenham no processo pedagógico – porém, não de forma hierarquizada.
Verificamos, com tal experiência, que a possibilidade de obter avanços no desenvolvimento de
ações só é possível com a aproximação, comprometimento e colaboração de cada componente do
grupo.

Palavras-chave: Docência colaborativa. Práticas pedagógicas. Ensino Médio Politécnico

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REFLEXÃO E PROPOSTA DE PRODUÇÃO TEXTUAL NAS ESCOLAS

Isabel Linhares da Silva


Nathália Gaijutis Gouveia
Paula Freitas

O projeto “português 1”, vinculado ao programa PIBID-UFPR, começou suas atividades em


2009, mas teve seus objetivos reformulados no início deste ano, quando a nova coordenação
propôs o trabalho em torno da produção de texto nas escolas.
A proposta, que partiu da leitura de textos sobre o ensino e a prática de produção textual, previa
a elaboração de oficinas de produção textual a serem implementadas com alunos do 1º ano do
Ensino Médio do Colégio Estadual do Paraná. Tais oficinas teriam como objetivo afastar-se de
uma perspectiva meramente normativa e estimular os alunos a escreverem e (auto)corrigirem
textos com sentido, destinatário, contexto. Após a leitura e o debate da teoria, os bolsistas ID
começaram a elaborar as oficinas com temática e objetivos distintos. Foram três: a primeira partiu
da análise e reflexão a respeito das poesias escritas pelos próprios alunos para chegar a elaboração
de textos descritivos, narrativos e argumentativos sobre as poesias. A segunda oficina buscou
trabalhar a identificação e produção de “ironia” em textos jornalísticos, orais e escritos. A terceira
e última oficina teve como objetivo identificar as diferentes figuras de linguagem em textos de
grande circulação para, então, chegar à produção de textos com o uso das figuras trabalhadas em
sala. A implementação dessas oficinas possibilitou o trabalho com diferentes gêneros textuais,
além da produção de textos das mais diferentes naturezas por parte dos alunos. Para os bolsistas
ID as oficinas se configuraram como um momento de formação e a correção contínua dos textos
dos alunos, possibilitando a discussão sobre as diferentes formas de corrigir uma produção textual.
Conclui-se que o processo de formação de professores preocupados com a prática de produção
textual é longo e que estamos apenas no início. Muitas outras etapas devem ser cumpridas para
que o projeto alcance resultados satisfatórios.
Palavras-chave: Produção. Texto. Ensino. Oficinas

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REFLEXIVIDADE DOCENTE: NARRATIVAS DE PIBIDIANOS DE


PEDAGOGIA EM ANÁLISE
Rita de Cássia Mafra Reinert - FURB
Rita Buzzi Rausch - FURB
Nesta pesquisa investigamos o processo de reflexividade docente desenvolvido por
bolsistas no PIBID de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau - FURB. O
subprojeto do PIBID desse curso visa integrar saberes e fazeres docentes entre Educação
Básica e Universidade, especialmente no que se referem à alfabetização e ao letramento
de crianças. Tem como objetivo estabelecer um movimento de ação-reflexão-ação
envolvendo licenciandos, supervisores e coordenação, priorizando o pensamento crítico
e a autorreflexão dos envolvidos. Neste contexto investigamos: qual o processo de
reflexividade desenvolvido pelos bolsistas no PIBID de Pedagogia? O objetivo geral da
pesquisa foi compreender o processo de reflexividade docente desenvolvido pelas
bolsistas de Pedagogia no PIBID. Como suporte teórico sustentamo-nos especialmente
nas ideias de Dewey (2007); Schön (1983, 1987), Alarcão (2001, 2004), Sá-Chaves
(2000, 2002) e Nóvoa (1992). Tais autores defendem a necessidade de se pensar em uma
formação reflexiva de professores, fomentando sua experiência em refletir, conduzindo a
uma reanálise das crenças pedagógicas que alicerçam as decisões cotidianas do ofício
docente. De cunho qualitativo, os participantes da pesquisa foram 23 licenciandos e dois
supervisores que participaram do Programa nos anos de 2012 a 2014. Os dados foram
gerados por meio dos registros feitos pelos participantes em seus portfólios e memoriais
de formação. Nesses registros buscamos encontrar indicadores dos cinco níveis de lógica
reflexiva caracterizados por Sá-Chaves (2002): técnico, prático, crítico, metacrítico e
metapráxico. Os dados evidenciaram que em, sua maioria, os bolsistas se utilizaram dos
níveis técnico, prático e crítico ao registrarem sua experiência no PIBID. Esses níveis se
fizeram presentes ao descreverem as ações desenvolvidas e justificarem suas ações à luz
de seus conhecimentos e valores, bem como da teoria que sustenta a proposta do
Programa. Encontramos também alguns indícios do nível metacrítico em suas reflexões
reconhecendo-se como co-partícipes do processo, considerando-se responsáveis pelo
sucesso ou insucesso dos acontecimentos. Entretanto, destacamos que não encontramos
indícios do nível metapráxico nos registros dos participantes, nível esse que além da
autocritica, exige ações que transformem a realidade. Como resultado, percebemos que
os níveis mais complexos de refletir aconteceram principalmente diante da relação teoria
e prática estabelecida, por meio de um processo contínuo e crítico que induzia a uma
reanálise constante e a necessidade de uma nova ação. Os resultados mostram a
contribuição do PIBID ao processo de desenvolvimento da reflexividade dos professores,
incentivando sua manutenção e ampliação nos cursos de licenciatura, bem como a criação
de novas propostas que valorizem a formação reflexiva de professores em nosso país.
Palavras-chave: Formação inicial de professores. Níveis de lógica reflexiva. Pedagogia.
PIBID. Reflexividade docente;

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REFLEXÕES ACERCA DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO


PROJETO PIBID MATEMÁTICA NA ESCOLA E.E.E.M TRICENTENÁRIO
Pablo Camargo Flores1*
Ana Paula Del Aghenese2*
Filipe Sarmento Barreto3
Lutiele Machado Godois4
Max Ivan Da Silva5
Adriana Andrade Bastos6
Fernanda Hart Garcia7
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

Este relato refere-se a alguns trabalhos realizados pelos alunos participantes do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Licenciatura em
Matemática do Instituto Federal Farroupilha campus São Borja, junto a alunos do ensino
fundamental e médio da Escola Estadual de Ensino Médio Tricentenário durante o
decorrer no primeiro semestre de 2015. Entre as atividades desenvolvidas, consta-se a
elaboração de uma apostila sobre frações para os alunos do 7° ano do ensino fundamental,
Oficina sobre a matemática inserida na óptica, envolvendo os alunos do ensino médio,
oficinas de geometria e Sétima edição da Gincana de Matemática da Escola Estadual de
Ensino Médio Tricentenário (TRIMÁTICA), estas que envolviam alunos do 6° ano do
ensino fundamental até o 3° ano do ensino médio politécnico da escola. Tais atividades
tinham por objetivo realizar um trabalho complementar ao ensino tradicional em sala de
aula, proporcionando aos alunos participantes atividades diferenciadas, onde os alunos
pudessem visualizar a matemática de uma forma mais divertida e compreensível para
obter uma aprendizagem significativa. As metodologias utilizadas nestas atividades estão
assim distribuídas: a apostila sobre frações utilizou as representações geométricas das
frações em seus conceitos e operações, e suas atividades foram focadas em situações
problemas. Vale destacar que houve intervenções do grupo PIBID em horário paralelo ao
turno normal dos alunos; para dar início à oficina sobre óptica, foi realizado um estudo
sobre o funcionamento do olho humano, buscando relacionar ao seu funcionamento,
conceitos de física e matemática, dentre eles destacamos; a semelhança de triângulos. Na
sequência foi proposta a construção de uma câmera fotográfica, onde os alunos vivenciar
na prática a aplicação desses conceitos. Para as oficinas de geometria realizou-se uma
pesquisa prévia com os alunos, buscando avaliar seus conhecimentos sobre os conceitos
geométricos, garantindo assim, que o grupo pudesse adaptar as atividades e os recursos
metodológicos utilizados durante as oficinas, contribuindo assim, para um melhor
aproveitamento por parte dos estudantes. Após a coleta dos resultados, observou-se a

1
Acadêmico do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES, e-mail: pablocff@hotmail.com
2
Acadêmica do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: anapauladelaghenese@hotmail.com
3
Acadêmico do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: filipe123@bol.com.br
4
Acadêmica do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: lutigodois@gmail.com
5
Acadêmico do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: max.matematica@yahoo.com.br
6
Professora da Escola Estadual de Ensino Médio Tricentenário, Supervisora Pibid, CAPES e-mail:
adribastos29@hotmail.com
7
Mestre em Modelagem Matemática, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja; e-mail:
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br

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necessidade de trabalhar os conceitos básicos com todas as turmas, iniciando com os


conceitos de ponto, reta e plano. Para essa atividade o grupo utilizou o Geoplano como
ferramenta didática, o que facilitou muito o entendimento dos alunos. Após, demos
continuidade em conteúdos mais aprofundados. A Gincana Trimática em sua sétima
edição, teve caráter interdisciplinar, aliando os conceitos matemáticos com as outras áreas
do conhecimento. Durante as atividades foram realizadas tarefas lúdicas e de raciocínio
lógico, que permearam as diferentes as áreas do conhecimento, contribuindo para que os
discentes percebessem o uso dos conhecimentos matemáticos fora do contexto escolar.
Com a realização dessas atividades observamos resultados positivos e repercussões,
levando a uma redescoberta de possibilidades e novas abordagens de ensino. Observamos
a mudança de postura por parte dos alunos, os quais passaram a enxergar a disciplina com
outro olhar, melhorando o desempenho nas aulas. Destacamos também a experiência de
interagir com alunos nas mais diversas fases de desenvolvimento, o que promove uma
melhor compreensão de suas dificuldades e a oportunidade de realizar ações e reflexões
docentes.
Palavras-chave: PIBID matemática. Metodologias diferenciadas. Prática docente.

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REFLEXÕES SOBRE A IMPORTÂNCIA DO PIBID PARA A FORMAÇÃO


INICIAL DE PROFESSORES DE FÍSICA
Taniamara Vizzotto Chaves 1- IFC
O PIBID Subgrupo de Física iniciou suas atividades no Instituto Federal Farroupilha, em
setembro de 2012. Na ocasião eram ofertadas dez vagas para bolsistas de iniciação à
docência o que se mantém até hoje. Devido aos altos índices de repetência, retenção e
evasão no Curso de Licenciatura em Física a rotatividade de bolsistas no PIBID é
relativamente grande e o período de permanência de alunos no programa é relativamente
pequeno. Ainda assim, alguns alunos bolsistas que ingressaram no PIBID nos primeiros
semestres do curso se mantém vinculados ao programa por mais de dois anos. A atuação
como coordenadora junto ao PIBID Subgrupo de Física e como professora do Curso nas
disciplinas relacionadas ao ensino da matéria fez com que tivéssemos algumas percepções
relacionadas a posturas dos acadêmicos do curso que se inseriram no PIBID, desde o
início da formação e que permanecem no grupo por pelos menos dois anos durante a sua
formação inicial. As posturas diferenciadas referem-se à forma como a docência vem
sendo encarada e tratada por estes acadêmicos no processo de formação refletindo no
processo de aprendizagem das disciplinas do curso em questão. Com base nestas
percepções, bem como na problemática relacionada aos altos índices de retenção e evasão
no Curso nos propusemos a investigar qual o papel do PIBID na formação inicial dos
Acadêmicos do Curso de Licenciatura em Física, do Instituto Federal Farroupilha, no que
se refere à preparação para o exercício da docência. Para tanto, utilizamos como fontes
de informação, pesquisa e análise, os espaços das reuniões e atividades coletivas do
subgrupo PIBID que compreendem estudos de aprofundamento teórico, planejamento,
discussão e reflexão sobre o exercício da docência desenvolvida nas escolas parceiras do
projeto. Fazem parte destes espaços os licenciandos em Física, Bolsistas de Iniciação a
Docência, os Professores Supervisores das Escolas e a Coordenadora do Subprojeto.
Também foram analisados planos de aula e atividades desenvolvidas e implementadas
pelos bolsistas nas escolas. Analisamos as posturas dos acadêmicos durante os encontros
coletivos bem como as atividades construídas por eles, durante o período de participação
no projeto. A partir das observações e análises evidenciamos que os alunos que participam
do PIBID desde o início de sua formação no Curso em questão apresentam uma postura
de professores reflexivos em relação a construção e ao exercício da prática pedagógica.
Apresentam maior facilidade em desenvolver um trabalho coletivo e colaborativo.
Evidenciamos que os saberes relacionados as Ciências da Educação, ao Ensino da Matéria
e a Experiência apresentam para estes alunos importância equitativa em relação aos
saberes relacionados a matéria de ensino (física) o que não percebemos em outros
acadêmicos. Entendemos que a participação no PIBID desde o início da formação
acadêmica proporciona aos acadêmicos o reconhecimento dos saberes relacionados a
docência como fundamentais para a preparação e o exercício da docência promovendo
uma formação mais sólida que articula a teoria e a prática e proporciona maior valorização
da atividade docente por parte dos acadêmicos.

1
Acadêmico do Curso de Ciência e Tecnologia do Instituto Federal de Educação – Campus São Borja, RS.
Bolsista do Projeto PIBID. E-mail:taniamara.chaves@iffarroupilha.edu.br.

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Palavras-chave: PIBID. Ensino de Física. Formação inicial de professores. Saberes


docentes

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REFLEXÕES SOBRE INTERDISCIPLINARIDADE A PARTIR DO PROJETO


"LIXO, GALOCHAS E IDENTIDADES NAS RUAS DE SATOLEP"
Aline Rodrigues Dobke
Quezia Galarça de Oliveira
Ana Luiza Ferreira Cunha
Luciane Bichet Luz
Carmen Rosane Dias Bülow
Diogo Franco Rios
O presente trabalho tem por finalidade apresentar algumas reflexões sobre a experiência
vivenciada na produção e na execução do Projeto interdisciplinar do PIBID-UFPel, em
uma escola estadual situada na cidade de Pelotas/RS. O Projeto está sendo desenvolvido
junto às turmas de 3º ano do Ensino Médio Politécnico, durante o tempo previsto para a
realização do Seminário Integrado, que tem como proposta desenvolver a habilidade de
resolver problemas ao final do processo. A partir das vivências dos alunos emergiu um
“problema-proposta” de trabalho referente aos recorrentes alagamentos na cidade de
Pelotas. Elaboramos, então, o projeto “Lixo, Galochas e Identidades nas Ruas de
Satolep”, que agrega pibidianos das Ciências Sociais, da Filosofia, da Física e da
Matemática, que tiveram que se articular, em termos de seus conhecimentos
interdisciplinares, para abordar de forma profunda o tema proposto pelos alunos. A
realização do Projeto demandou que fosse entendida a importância de estudos
bibliográficos a respeito da interdisciplinaridade e de aspectos geográficos, históricos e
culturais da cidade de Pelotas, bem como uma pesquisa sobre o sistema pluvial
administrado pelo órgão responsável pelo saneamento da cidade. Tais estudos embasaram
as primeiras ações que foram implementadas. Em seguida, realizamos saídas de campo
para a investigação das áreas críticas de alagamentos, que são percebidas pelos alunos e
por toda comunidade, com o objetivo de sensibilizá-los a respeito do problema que eles
pretendem resolver. A partir disso, foram realizadas oficinas de instrumentalização tais
como fotografia e diário de campo, e ainda será realizada uma atividade interdisciplinar
com o intuito de demonstrar, através de mapas, fotos e vídeos, tudo que foi investigado
até o presente momento, sistematizando o conhecimento produzido. Consideramos que
este projeto interdisciplinar contribui para uma melhor compreensão da realidade local e,
ao mesmo tempo, o exercício da cidadania, por parte dos alunos sobre o problema
pesquisado, ajuda-os a entender que também fazem parte do problema e a perceber o
contexto social em que vivem. Também consideramos que a prática interdisciplinar
contribui para formação inicial e continuada dos docentes participantes do projeto, pois,
ao nos depararmos com o tema sugerido, tivemos o desafio de nos desvincular de nossas
disciplinas e percebemos que nossa formação é insuficiente para trabalhar com problemas
de tamanha complexidade. Portanto a interdisciplinaridade nos proporciona a ampliação
de conhecimentos, de forma a nos tornar profissionais reflexivos, capacitados para
discutir a complexidade da sociedade e romper com os muros epistemológicos das
disciplinas. Salientamos que um dos aspectos centrais deste Projeto é destacar a
necessidade de uma abordagem efetivamente interdisciplinar dada a característica do
problema proposto pelos alunos.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Ensino Médio Politécnico. Resolução de
problemas. Alagamentos.

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REFLEXÕES SOBRE O CONTEXTO DOS DIREITOS HUMANOS E A


REALIDADE ESCOLAR DE UMA ESCOLA DA PERIFERIA DE CURITIBA:
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Larissa Amaro da Rocha - PUCPR
Daiane Ferraz Vieira - PUCPR
Maicon Pereira Araújo - PUCPR
Janete Dubiaski-Silva - PUCPR
O presente trabalho descreve atividades realizadas em um colégio público do estado do
Paraná, numa região de classe média baixa na cidade de Curitiba, através do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID do subprojeto de Licenciatura em
Ciências Biológicas da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Teve como objetivo
relatar a realidade da escola e a vivência em nossa formação inicial, no contexto escolar,
na situação de acadêmicos e futuros professores, bem como compartilhar as experiências
desenvolvidas no âmbito da educação em Direitos Humanos. Através das experiências do
grupo demonstrou-se a importância do contato entre as realidades da educação superior e
do ensino básico, a vivência de diferentes contextos sociais, e a interação com professores
e alunos. Também foi relevante a troca de experiências entre colegas com variados graus
de vivência acadêmica e diferentes percepções sobre a educação e a prática na sala de
aula como professores em formação, evitando o despreparo para esse tipo de realidade
quando formos docentes formados. Também destacamos a busca por uma docência que
visa a articular os processos de ensino-aprendizagem com a realidade do aluno, aliando a
teoria à prática, através de metodologias que possibilitem ao aluno vivenciar o que está
aprendendo. Com o projeto de Direitos Humanos procurou-se a formação de um cidadão
crítico e protagonista da sociedade em que está inserido, esclarecendo seus direitos e a
importância do respeito aos direitos dos outros. Durante as atividades, desenvolvidas com
duas turmas do 8º ano do Ensino Fundamental, utilizou-se num primeiro momento um
pré-questionário para se compreender a percepção dos estudantes sobre seus direitos. As
questões relacionadas com a dinâmica da escola foram muito mais citadas pelos discentes
que os problemas em relação à saúde pública e a renda familiar, por exemplo. Após essa
primeira dinâmica foi apresentado o filme intitulado “A história dos Direitos Humanos”
(YOUTH FOR HUMAN RIGHTS, 2008), legendado. Na sequência os direitos
relacionados na Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização
Das Nações Unidas (ONU) foram expostos em forma de cartaz e discutidos um a um. Os
alunos foram, então, agrupados em trios e, com auxílio de cartões de cores diferentes
relacionaram os direitos considerados respeitados, parcialmente respeitados e não
respeitados em seu cotidiano. Após análise dos dados constatou-se que as questões
relacionadas à segurança pública (por exemplo: “sem tortura”, “julgamento” e “detenção
injusta”) agora passaram a serem percebidas como direitos não respeitados, enquanto que
direitos relacionados à saúde e à educação passaram a ter, aparentemente, menor peso em
suas percepções. Aparentemente, a dinâmica trabalhada em sala levou a uma maior
percepção desses discentes, em relação às questões relacionadas à violência. De fato, o
bairro em que a escola está localizada é considerado um dos mais violentos de Curitiba.
Palavras-chave: Direitos Humanos. Respeito. Saúde. Segurança. Sem tortura

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REFLEXÕES SOBRE O CURSO DE LIBRAS: DIALOGANDO SABERES!


Cleusa Inês Ziesmann
Andreia Rotta
Sonize Lepke
Jeize de Fátima Batista
Serli Genz Bölter
Juliana Bieger
Este artigo é resultado de atividades realizadas no curso de extensão em Libras, ofertado
para discentes da Universidade Federal da Fronteira Sul e para professores do município
de Cerro Largo, teve como objetivo principal possibilitar a aprendizagem da Língua de
Sinais e discussões sobre a inclusão de surdos nas escolas de ensino regular. O projeto
tem a pretensão de refletir e atuar para que ocorra a difusão da língua, da identidade e da
cultura dos sujeitos surdos, contribuindo com o processo de inclusão, reconhecimento e
respeito à sua cultura. Para tanto, a Política Nacional de Educação na perspectiva da
Educação Inclusiva vem discutir a temática da inclusão necessária e urgente nos espaços
acadêmicos e da sociedade. A Declaração de Salamanca expõe uma preocupação com a
formação de docentes para a educação inclusiva e faz um apelo direcionado aos
governantes para “assegurar que num contexto de mudança sistemática, os programas de
formação do professorado, tanto inicial como contínua, estejam voltados para atender às
necessidades educacionais nas escolas” (1994, p. 11). No que se refere à educação de
surdos, a implantação da Lei 10.436 de 2002 reconhece a Língua Brasileira de Sinais
como uma língua oficial de comunicação e expressão, assegurando através do Decreto
5.626 de dezembro de 2005, a difusão e inclusão da disciplina de Libras como parte do
currículo na formação dos professores (nível médio e superior) e nos cursos de
fonoaudiologia, assegurando uma visão cultural em relação ao sujeito surdo e superando
a visão clínica da surdez. Neste projeto, propomos um cronograma de atividades práticas,
com um diálogo sobre o que vem a ser essa Língua de Sinais, legibilidade, função e
importância em um contexto de aprendizagem, trazendo sinais dos vocábulos em Libras.
Com a realização deste estudo na UFFS, buscamos alcançar o objetivo de ampliar a
discussão sobre a educação inclusiva, trazendo discussões com acadêmicos e docentes do
município, sobre as Ações Pedagógicas para alunos surdos, incluídos nas escolas de
ensino regular. Conforme previsto no projeto de extensão, foram realizadas atividades
práticas para o uso da língua, diálogos, palestras e socialização de todas as atividades
desenvolvidas no II Seminário de Educação Inclusiva, organizado em com o parceria do
NAP – Núcleo de Apoio Pedagógico do campus de Cerro Largo, com a presença da
comunidade acadêmica, surdos, intérpretes de Libras e docentes das escolas da região.
Nesse sentido, avaliamos que os resultados alcançados contribuem para a promoção da
acessibilidade, no sentido de participar no processo de eliminação das barreiras de
comunicação, eixo norteador para uma sociedade inclusiva e ainda, na discussão sobre
como a Inclusão pode ser um processo de crescimento para os sujeitos envolvidos,
assegurando a efetiva acessibilidade em todos os espaços escolares, acadêmicos e na
sociedade.
Palavras-chave: Educação de Surdos. Libras.Formação docente. Educação Inclusiva.

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REFLEXÕES SOBRE O PIBID E O COTIDIANO ESCOLAR: UMA


EXPERIÊNCIA RELEVANTE NA ESCOLA

SILVA, Adejane Pires da;


MAZZONETTO, Angela Maria Paloschi
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, subsidiado pela
CAPES, tem como objetivo desenvolver no discente dos cursos de Licenciatura uma
formação mais consciente e articulada às experiências profissionais. Na relação entre a
formação docente com as vivências educacionais pela atuação na escola, os bolsistas
PIBID ampliam seus conhecimentos articulando a teoria com a prática, a partir de
situações educativas concretas. Com a oportunidade de um contato direto com os dilemas
e desafios do ensino, o bolsista tem condições de fazer uma reflexão crítica sobre o
processo ensino/aprendizagem visando estabelecer uma integração entre ele,
universidade e escola para em conjunto pensar em propostas que potencializam
efetivamente o conhecimento. O projeto PIBID tornou-se um diferencial na escola, pois
proporcionou uma renovação didática e metodológica, por isso analisa-se o PIBID como
política pública fundamental para solidificação do processo de construção da docência
destacando contribuições que o PIBID oferece a formação dos professores e a educação
dos jovens. O foco deste artigo é refletir sobre a importância do trabalho desenvolvido
pelos acadêmicos do curso de Letras da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões, como bolsistas do Programa PIBID da Escola Estadual de Educação
Básica Sepé Tiaraju com os alunos do Ensino Médio vespertino. Neste programa, são
trabalhadas atividades referentes ao projeto norteador “Práticas de Leitura e escrita” que
tem por objetivo principal desenvolver práticas de leitura e escrita na escola,
proporcionando aprendizagens significativas aos acadêmicos e aos alunos da escola
campo, visto que esta exerce um papel privilegiado na constituição do leitor. A proposta
é trazer para a sala de aula os mais variados gêneros textuais para que os alunos tenham
um repertório vasto, desmistificando, assim, a leitura e escrita como ações árduas, mas
sim algo que contribua para a formação crítica do discente. O referido trabalho dialoga
com os conteúdos e metodologia utilizada no Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM,
enfatizando a leitura e interpretação de textos escritos e não escritos. Para a
fundamentação do trabalho foram usados os aportes teóricos de Freire, Lajolo e
Vasconcelos.
Palavras-chave: PIBID. Cotidiano escolar. Práticas de leitura. Práticas de escrita.

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O FAZER PEDAGÓGICO E A FORMAÇÃO DOCENTE


REFORÇO ESCOLAR: NOS CAMINHOS DA ALFABETIZAÇÃO
Cleide de Souza Torquato
Maryane Alves Ramos
Samuel Brígido dos Santos
Ritchelen Camilo Martins
Viviane Borges Goulart Costa
Este trabalho objetiva atender as reivindicações de professores e pais de estudantes dos 2º e 3º
anos das séries iniciais, que ainda não reconhecem letras e palavras. Tais crianças por diversos
fatores como falta de acompanhamento familiar, questões de saúde, desconhecem até mesmo o
alfabeto e, por isto, tem o aprendizado comprometido. Diante deste contexto, existe uma
preocupação da escola no que se refere à alfabetização na idade certa. Surgiu então, o Reforço
Escolar, realizado desta forma, um atendimento mais individualizado, estimulando o
desenvolvimento cognitivo e psicológico, para que o estudante avance, conforme o esperado para
a idade. Em parceria com o Programa de Iniciação à Docência - PIBID/ Unisul, criamos o Reforço
Escolar, com ênfase na alfabetização, utilizando metodologias e recursos mais lúdicos, materiais
didáticos diversificados e intensificação de tutorias. Realizou-se primeiramente, uma reunião com
os professores titulares das turmas envolvidas e os integrantes do programa PIBID (Supervisores
e IDs). Nesta reunião foram apresentados os nomes dos alunos e as dificuldades de aprendizagem
apresentadas por eles. No segundo momento, reuniram-se supervisores e bolsistas para traçar o
planejamento, as ações e o cronograma de atendimento. As aulas de reforço escolar aplicadas
pelos IDs do curso de Pedagogia e de Letras acontecem no contra turno utilizando recursos como
a sala informatizada, jogos de alfabetização, contação de histórias, acompanhamento de tarefas
escolares, leituras, livros didáticos e outros. Diante das dificuldades apresentadas pelos estudantes
no Processo de Alfabetização, os resultados dos trabalhos desenvolvidos pelos bolsistas apontam
que houve um significativo progresso na apropriação da leitura e da escrita por esses alunos,
resultando no melhor acompanhamento das aulas no ensino regular. A interação entre IDs e os
professores regentes aprimoram o trabalho e intensifica o processo de ensino e aprendizagem,
fortalecendo assim, a continuidade do reforço aplicado.

Palavras-chave: Reforço escolar. Aprendizagem. Alfabetização.

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REGIÃO DE ABRANGÊNCIA DO IFRS CAMPUS SERTÃO –


OPORTUNIDADE DE PROFISSÃO
CAMARGO, Cleuza Maria;
SIQUEIRA, Dutra de ;
POGORELSKI, Aldinei;
PERONDI, Alencar José;
MANTO, Alexandra;
RICHETTI, Aline;
EDLINGER, Aline Rodrigues;
TESSARO, Diego;
MANTO, Pablo;
IABEL,
CASTILLO, Leila de Almeida.
O presente trabalho consiste na divulgação de oportunidades em relação às profissões
ofertadas na região de abrangência do IFRS (Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia do Rio Grande do Sul) campus Sertão. Em 2013 o instituto realizou uma
pesquisa para verificar quais os cursos técnicos e de graduação mais procurados na região,
pode-se fazer uma ligação com as ideias de Paulo Freire quando defendia a elaboração
dos temas geradores, através do diálogo, dizendo que a investigação da temática é a
investigação do próprio pensar do povo. Investigação que não pode ser feita sem o povo,
como sujeito de seu pensar. Se não fosse assim, ela estaria reduzida a esquemas rígidos,
ao fazer do povo objeto passivo de sua ação investigadora (FREIRE, 1982). Essa pesquisa
resultou numa lista de dezenove cursos e, a partir disso, foi criado um projeto para a
divulgação dos mesmos, através de visitas em escolas de ensino fundamental e médio e
eventos de divulgação no próprio campus. Foi realizada uma nova pesquisa incluindo os
demais cursos oferecidos por nossa instituição. Essa atividade foi oportunizada através
do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) que motiva os
alunos de graduação a inserir-se na docência enquanto ainda estudantes. Este trabalho
justifica-se pela grande procura de informações, pois a cada ano tem novos alunos
terminando o ensino regular e procurando um rumo na vida profissional ou acadêmica.
Tendo como objetivo oferecer informações à comunidade jovem num raio de 200 km ao
entorno da nossa instituição e prestar informações sobre os cursos oferecidos pelo nosso
campus, realizamos pesquisa no site da instituição para verificar informações, tais como:
o que é o curso, área de atuação, mercado de trabalho, tempo de duração e forma de
ingresso, para depois montar banners que servirão de material de apoio nas futuras
exposições. Nessa fase de decisões torna-se difícil escolher entre tantos caminhos a
seguir, lançamos mão do pensamento de Paulo Freire por uma educação com amorosidade
e liberdade, entendendo que a educação tem o papel de libertar, deixar a pessoa se tornar
o que quer ser, para que deixe de ser um ser inconcluso e incompleto (FREIRE, 1996).
Palavras-chave: Graduações. Cursos técnicos. Profissões.

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REINO FUNGI: UMA CONSTRUÇÃO SIGNIFICATIVA DE


CONHECIMENTO

Léia Ribeiro dos Santos


Natália Dallavechia de Col
Arlene Callai
Wilson Sampaio de Azevedo Filho

O meio ambiente e sua preservação são temas que atualmente ganharam grande enfoque
mundial. Tão importante quanto o cuidado com o meio ambiente, o ensino de biologia
proporciona ao aluno um olhar crítico sobre a vida e tudo que a ela se relaciona. Para que
a tarefa de ensinar torne-se significativa, é necessário que haja planejamento
fundamentado, pesquisa e curiosidade. Além disso, é fundamental que se introduza em
sala de aula, diferentes formas de proporcionar ao aluno um contato mais direto com o
conteúdo, como é o caso das atividades práticas. Cabe ao professor competente conduzir
essa aprendizagem significativa, possibilitando o aprimoramento do estudo, resgatando o
conteúdo teórico e relacionando-o com a realidade. Sendo assim, os conteúdos tornam-se
aplicáveis em situações cotidianas, promovendo ao aluno um efetivo aprendizado. A
atividade proposta foi uma abordagem teórico-prática sobre o Reino Fungi. A mesma foi
elaborada pelo grupo de bolsistas do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à
Docência do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Caxias do
Sul (PIBID/UCS/Caxias do Sul) financiado pela CAPES, e aplicada no Colégio Estadual
Imigrante no mês de agosto de 2015. A atividade foi realizada com seis turmas do 2º ano
do Ensino Médio Politécnico, totalizando cerca de 175 alunos, do turno da manhã. O
objetivo da proposta pedagógica foi proporcionar aos alunos a capacidade de conhecer as
características gerais dos fungos, identificar seus principais representantes e compreender
a importância dos fungos para o ambiente além da sua utilização nos ramos farmacêutico
e alimentício. Primeiramente, a professora subcoordenadora solicitou aos seus alunos que
realizassem um resumo em seus cadernos sobre as principais características dos fungos
(reprodução, importância e outros) segundo o livro didático utilizado na escola. Este
resumo foi confeccionado para que os discentes contribuíssem com os seus
conhecimentos prévios para a execução da atividade. As bolsistas atuaram em duplas,
iniciando uma explicação com itens-chave como: definição, habitats, principais
representantes, características gerais, alimentação, associações, importância ecológica e
curiosidades. Posteriormente, os alunos foram separados em quatro grupos e receberam
uma bandeja de plástico e uma lupa. Dentro das bandejas haviam representantes dos
principais filos do Reino Fungi. A atividade prática consistia em envolver e avaliar os
alunos na identificação e caracterização dos filos. Os discentes deveriam desenhar um
representante de cada grupo e classificar o fungo conforme o grupo taxonômico (filo).
Somente um táxon não estava representado no material fornecido. Assim, na segunda
questão da atividade os alunos deveriam descrever qual era. Foi possível constatar através
da avaliação dos desenhos e respostas que a atividade se mostrou positiva e significativa
atingindo o objetivo de aprendizagem do conteúdo. Dessa forma, essa atividade prática
instigou a curiosidade dos alunos, que puderam visualizar e manipular diferentes
representantes do Reino Fungi, assim como possibilitou desenvolver um “olhar
observador” com relação a esse importante grupo de organismos facilmente
encontradosem nosso meio.

Palavras-chave: Reino Fungi. Atividade Prática. Aprendizagem Significativa

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RELAÇÕES DE GÊNERO E A DOCÊNCIA MASCULINA


Gilso Pereira da Silva
Márcio Issler
A proposta deste estudo é apresentar uma análise das vivências dos acadêmicos do Curso
de Graduação em Pedagogia, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná, enquanto
bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O
objetivo é tematizar e refletir sobre as relações de gênero e docência masculina,
principalmente, no que se refere ao âmbito da educação no Ensino Fundamental,
entendendo as categorias gênero e masculinidade como construções sociais e históricas.
Também procuramos compreender a docência masculina no espaço escolar marcado pela
presença do feminino, discutindo essas identidades. A partir desses apontamentos
pretendemos apresentar brevemente os estudos de gênero no Brasil, entendendo que o
estudo de gênero perpassa a prática pedagógica, e está na própria constituição do ser
professor e professora como pessoa do sexo feminino ou masculino, tendo presente que
a concepção de docência enquanto profissão feminina, no que tange às ações no Ensino
Fundamental, durante muito tempo foi considerado como vocação, vindo a se constituir
em um processo denominado de feminização do magistério. Também será apresentado
um relato de exercício da docência enquanto bolsista do PIBID no Ensino Fundamental,
por meio de um relato de experiência, problematizando sua prática, na tentativa de
desnaturalizar a ideia de uma masculinidade em que os homens só podem ser fortes,
corajosos, para compreendermos que os homens também podem ser afetuosos,
cuidadosos e sensíveis. Os estudos de Bourdieu (1999); Vianna (2002); Ferreira &
Carvalho (2006); Izquierdo (1994); Picinato (2007) e Scott (1990), entre outros,
contribuíram para a reflexão teórica desta pesquisa. A participação no PIBID propiciou
uma maior visibilidade no que diz respeito à ampliação de discussões entorno do
masculino na escola ao longo dos anos. Assim, é possível visualizarmos que o ensino
sofre grandes mudanças, com isso, criar condições de perceber o papel dos homens nas
séries iniciais do Ensino Fundamental, como sujeitos participantes de um ambiente que
nos apresenta características socialmente femininas, mas com equidade de gênero. É
valido ressaltar que tanto homens quanto as mulheres constroem e reforçam
masculinidades e feminilidades no interior de sua profissão, contribuindo assim
significativamente na formação profissional e pessoal do bolsista.
Palavras-chave: Relações de gênero. Sala de aula. Ensino Fundamental.
Masculinidade.

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RELAÇÕES ENTRE TEORIA E PRÁTICA PARA UM MELHOR


APRENDIZADO EM SALA DE AULA
Adaiane Stefanes
Alcielle Bairos Passos
Daiana Ferreira de Lima
Evânia Gobbi
Karine do Nascimento
Tatiana Aparecida Moretti
Adriana Degrandis
Ricardo Key Yamazaki
É fundamental para a formação de um bom professor do campo conhecer as
especificidades dos seus alunos, considerando o conhecimento empírico, e relacionando-
o com o conteúdo cientifico. Para que ocorra um melhor aprendizado, pode apoiar-se em
aulas práticas e não somente em aulas teórico-expositivas utilizando o campo como
espaço de estudo. Através do Projeto Institucional de Bolsas a Iniciação à Docência –
DIVERSIDADE, as bolsistas estabelecem contato direto com o campo e podem
correlacionar os conteúdos com a realidade do aluno. Esse trabalho tem por intuito relatar
a experiência do PIBID-Diversidade instituída pelo Ministério da Educação e gerenciada
pela CAPES, realizada pelas acadêmicas do curso Interdisciplinar em Educação do
Campo - Licenciatura, da Universidade Federal da Fronteira Sul – Campus Laranjeiras
do Sul, no Colégio Estadual do Campo Joany Guilherme de Lima, localizado na
Comunidade Passo Liso, no interior do município de Laranjeiras do Sul/PR, na turma do
7º ano, na disciplina de Ciências durante o ano de 2015. A primeira atividade realizada
foi um experimento de fermentação que pode ser correlacionado com o Reino Fungi e a
fabricação de produtos alimentícios. No momento em que a professora trabalhava sobre
o Reino Plantae, foi realizada uma saída a campo, para que os alunos classificassem as
diferentes plantas encontradas no ambiente. Dando sequência nas atividades práticas, foi
realizada uma feira em sala de aula, em comemoração ao dia do feirante e por se ter entre
os alunos, filhos de feirantes que foram os sujeitos contribuintes dos produtos. Foram
organizadas duas bancas, com preços variados, para que os alunos realizassem os cálculos
e verificassem qual seria a mais vantajosa, desse modo correlacionou-se a ciência com a
matemática. Dando sequência ao estudo do Reino Plantae, foi organizada uma visita dos
alunos à UFFS, para que pudessem visualizar com o auxílio do microscópio a estrutura
das células das plantas. Assim, constatamos que a realização das atividades práticas em
conjunto com aulas teórico-expositivas torna o ensino mais prazeroso e desperta maior
interesse do estudante pelo estudo.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Conteúdos. Experiência. Alunos.

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RELAÇÕES ETNICO- RACIAIS: DA LEI À PRÁTICA ESCOLAR


Débora de Farias Fidelis
Angélica Roxinsky de Carvalho
Camila Pereira Maia
Rafael Ginane Bezerra
O presente trabalho, realizado pelo PIBID/Sociologia UFPR, busca facilitar as práticas
pedagógicas, em sala de aula, relevantes à institucionalização da obrigatoriedade do
Ensino de História e Cultura Africana e Afrobrasileira, com base na Lei 10.639/03,
reformulada em 2008 com a Lei 11.645, cujo objetivo visa ao reconhecimento das
demandas da comunidade afro-brasileira, no sentido de promover a valorização da
diversidade, visando à equidade racial. A partir de observações participantes em salas,
nas turmas de segundo ano nas aulas de Sociologia, no Colégio Estadual Pedro Macedo -
Curitiba-PR no ano letivo de 2013, identificamos diferentes perfis das turmas em que
aplicamos diferentes recortes temáticos acerca da educação para relações étnico-raciais.
Os temas trabalhados, respeitados os perfis de cada turma, foram 1) Estigma, padrões de
beleza e relações étnico-raciais; 2) Racismo à brasileira apresentado pelo viés do humor.
Sobre os eixos temáticos: Na proposta 1) demonstramos que os padrões estéticos de
beleza mudam ao longo do tempo e do espaço, diferenciando se de acordo com a época e
as diferentes culturas. Buscamos desnaturalizar as representações e atribuições destinadas
ao corpo e, principalmente ao cabelo negro, bem como os estereótipos que o cercam.
Enfim o objetivo principal foi promover um questionamento dos padrões estéticos
vigentes bem como dos estereótipos que envolvem as relações étnico-raciais no Brasil,
mostrando que existem outras alternativas que dão significado ao mundo e as vivencias
de cada um. A proposta 2) Expomos o que seria classificado como uma situação risível
em um determinado contexto histórico social, analisando com os alunos os diversos tipos
de piadas temáticas salientado a diferença de piadas com desfecho engraçado que tem a
finalidade de inferiorizar grupos étnicos, enfatizando que o contador da piada e as
mensagens transmitidas assumem posição perante determinada situação, de maneira a
quebrar o discurso de neutralidade. Explicamos conceitos chaves para o entendimento do
racismo no Brasil: preconceito; discriminação e racismo, perpassando historicamente a
origem de piadas “de negros”. Finalizamos com explicações sobre o “Mito da Democracia
Racial”. O trabalho atingiu objetivo inicial de materializar a Lei 10.639/03 em que
visamos recuperar dentro do contexto escolar vivências e práticas culturais suprimidas ao
longo da história em prol de um discurso hegemônico que estigmatizou a população
negra. Por meio de participação da comunidade escolar percebemos o avanço do debate
em torno da temática planejada, resultando na produção de cartazes – fanzine- e redações
que objetivavam a promoção das relações étnico-raciais.
Palavras-chave: Educação. Racismo. Estigma. Democracia racial.

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Relações étnico-raciais no ensino de sociologia: uma experiência do PIBID


Licenciatura em Ciências Sociais da UFSM
Jossana Morais de Moraes; Amanda da Silva Corrêa 1
RESUMO
O subprojeto PIBID Licenciatura em Ciências Sociais “Diversidade e Cidadania:
diálogos entre universidade e escola” da Universidade Federal de Santa Maria centra sua
atenção na elaboração de novas metodologias e dinâmicas para a prática de ensino em
três eixos: raça-etnia, trabalho e sexualidade e gênero. A constituição plural e as
diferenças nas relações étnico-raciais, de gênero e sexualidade e no mundo do trabalho,
bem como o campo de direitos em expansão na sociedade brasileira, constituem-se como
elementos para serem tratados nas aulas de sociologia no ensino médio no âmbito das
diversidades culturais visando possibilitar aos jovens estudantes refletir e incorporar a
cidadania no cotidiano. Este trabalho tem como objetivo relatar a Oficina Pedagógica
“Relações Étnico-Raciais” elaborada pelo subprojeto PIBID Ciências Sociais UFSM e
desenvolvida em uma das três escolas participantes, no segundo semestre de 2014. O
processo de elaboração e desenvolvimento da oficina pedagógica pode ser descrito em
três momentos: momento de formação, à luz dos conceitos e teorias dos estudos étnico-
raciais trabalhados nos encontros entre bolsistas, supervisores e coordenadores do PIBID
Ciências Sociais; momento de planejamento, quando pensamos a metodologia oficina
pedagógica como recurso que possibilita a articulação entre teoria e prática na
transposição didática dos saberes científicos em saberes disciplinares, a partir do “tripé
sentir-pensar-agir” (PAVIANI; FONTANA, 2007); e momento de vivência, quando
construímos com os alunos o tempo-espaço de ação e reflexão a respeito das relações
étnico-raciais partindo de algumas manifestações de preconceito que podem estar
naturalizadas nos discursos. A oficina teve como objetivo identificar diferentes
manifestações de preconceito presentes no cotidiano de nossa sociedade para instigar a
reflexão e o debate sobre preconceito, discriminação e racismo, e então, percebendo as
naturalizações preconceituosas presentes nas relações interpessoais e articulando com
conhecimentos produzidos sobre esta realidade, refletir sobre a necessidade de combate
ao racismo e promoção de igualdade, produzindo materiais com essa finalidade. A oficina
resultou em um vídeo onde os alunos mostraram suas produções e foi sistematizada como
uma proposta de material didático para ser divulgada.
Palavras-chave: PIBID Ciências Sociais UFSM. Oficina pedagógica. Relações étnico-
raciais. Preconceito.

1
Graduandas em Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Federal de Santa Maria e bolsista de
iniciação à docência do subprojeto PIBID Licenciatura em Ciências Sociais da UFSM.

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RELATO DA EXPERIÊNCIA DO PROJETO INTERDISCIPLINAR NA ESCOLA DE


EDUCAÇÃO BÁSICA PAULO ZIMMERMANN, DO PIBID/UNIDAVI, SOB O
OLHAR DO ACADÊMICO

Ana Paula Leão Batista1


Andréa Patrícia Probst Isotton2
Éden Luciana Böing Imhof 3
Fernanda Souza4
Larissa Hemkemaier5
Luciana Simas Liebsch6
Nayane Ribocon Xavier7
O Programa Institucional de Iniciação à Docência (PIBID) vinculado ao Ministério da Educação
(MEC) funciona na UNIDAVI desde o ano de 2012. No ano de 2014, foi formada uma nova
equipe com cinco acadêmicos dos cursos de Pedagogia, História, Artes Visuais, no Subprojeto
Interdisciplinar. Inicialmente, as atividades estavam focadas mais na inserção dos alunos da 9º
ano do Ensino Fundamental II, da escola de Educação Paulo Zimmermann em Rio do Sul – SC,
ao meio histórico, social e cultural do município e da região. No decorrer das práticas e através
de diálogos com a comunidade gestora da escola, evidenciou-se um quadro de muitas
dificuldades relacionadas à alfabetização. Objetivando minimizar as dificuldades e defasagens
relativas tanto à aquisição e uso social da leitura e escrita, no ano de 2015, a equipe passou a
contar com cinco acadêmicos dos cursos de Pedagogia e Artes Visuais, mas dando atenção
especial à alfabetização numa perspectiva da interdisciplinaridade. O Subprojeto Interdisciplinar
planeja e materializa em suas práticas, ações didáticas para auxiliar os alunos do, 4º, 5º, 6º e 7º
ano no processo de alfabetização em língua portuguesa, matemática, geografia, história, artes,
utilizando a interdisciplinaridade como um instrumento capaz de instigar a curiosidade e
compreensão dos conteúdos escolares, o que exige dos bolsistas uma constante interação entre
as disciplinas e provoca uma necessidade de estudo e pesquisa constante por parte dos
acadêmicos. O objetivo desta comunicação é relatar as experiências vivenciadas em sala de aula
sob o olhar das acadêmicas, através da reflexão e percepção de suas atuações enquanto
professoras e dos resultados obtidos na interação entre as disciplinas e os alunos de diferentes
séries e idades. Os resultados e materiais apresentados durante o seminário farão uso de slides.
Deve-se ter em mente, que nenhuma disciplina é mais importante que a outra e sim, uma é
sustentada pela outra, para que possa haver uma elaboração mental que é necessária para os
alunos poderem assimilar, compreender e apreender os conceitos escolares, que podem e devem
fazer partes de um contexto social-histórico, por isso a importância de saber para saber também
como usar.
Palavras-chave: Interdisciplinar. Alfabetização. Aprendizagem.

1
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, ana@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
3
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, eden@unidavi.edu.br
4
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
5
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, larissahemkemaier@unidavi.edu.br
6
UNIDAVI, Subprojeto Artes Visuais, PIBID/UNIDAVI/CAPES, nayanericobomxavier@gmail.com
7
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, lucianaliebsch@gmail.com

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RELATO DAS OFICINAS DE PREPARAÇÃO PARA A OLIMPÍADA


BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA
Hellen Moraes Carriel
Liniker Nascimento
Kelly Vanessa F. D. da Silva
Caroline Dorada Pereira Portela
A Olímpiada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) é um evento organizado
anualmente pela Sociedade Astronômica Brasileira (SAB) em parceria com a Agência
Espacial Brasileira (AEB) com finalidade de promover a divulgação científica desta área
entre estudantes e professores da Educação Básica. Nesse sentido, os licenciandos em Física
do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus Paranaguá, vinculados ao Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), desenvolveram atividades com
alunos do Ensino Médio do Colégio Estadual Porto Seguro, no município de Paranaguá,
Paraná, abordando temas presentes na grade curricular de Física para o Ensino Médio,
também disponíveis no regulamento da OBA. Neste trabalho apresentamos um relato das
atividades realizadas, cujo objetivo consistiu em desenvolver oficinas temáticas para a
preparação dos alunos para participarem da XVIII Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica (OBA). Em reuniões semanais realizadas pela equipe do projeto, os bolsistas
foram divididos em equipes, as quais sob orientação dos professores envolvidos, planejaram
e desenvolveram cinco oficinas abordando temas sugeridos no regulamento da OBAe
divulgados no site oficial do evento como: Escala de tamanhos e distâncias no Sistema Solar;
Movimentos da Terra e da Lua ao redor do Sol e suas consequências; Leis de Kepler e Lei da
Gravitação Universal; Origem e evolução das estrelas; e Tópicos de Astronáutica. As oficinas
foram desenvolvidas no contra turno escolar, durante o primeiro semestre de 2015, com
duração de aproximadamente quatro horas cada, nas dependências do IFPR Paranaguá e com
a presença de vinte alunos do Colégio Porto Seguro, que foram selecionados pelos professores
de Física, supervisores do PIBID na instituição de ensino, seguindo os critérios de interesse
de participar da OBA, bom desempenho e comportamento em sala de aula. O número limitado
de participantes se deu pelo fato de adequação ao espaço em que as oficinas foram realizadas
e disponibilidade de material experimental para o desenvolvimento das atividades. As
propostas de oficinas foram planejadas utilizando diferentes recursos didáticos, tais como:
atividades experimentais, vídeos ou simulações virtuais. Ao término de cada oficina, os
estudantes responderam questões adaptadas de provas anteriores da olimpíada para
proporcionar um contato mais próximo da realidade das questões a que seriam submetidos.
Foi possível perceber que a utilização de recursos didáticos variados, proporcionando uma
abordagem diferenciada do contexto tradicional de sala de aula, possibilita uma maior
interação dos estudantes envolvidos, despertando o interesse pelos conceitos de Física e
Astronomia apresentados, provendo a divulgação científica destas áreas entre estudantes e
professores da educação básica. Destaca-se também que o desenvolvimento das oficinas
permitiu a inserção dos licenciandos na prática docente tanto no momento do planejamento
quanto na execução das atividades propostas, contribuindo assim na formação docente dos
bolsistas.
Palavras-chave: Ensino de Física. Ensino de Astronomia. Olimpíada Brasileira de Astronomia e
Astronáutica. Oficinas didáticas.

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RELATO DE ALGUMAS EXPERIÊNCIAS VIVENCIADAS NO PIBID


PORTUGUÊS NO MUNICIPIO DE DIAMANTINA
Taislane Vieira
Marli Mourão Queirós
Valéria Maria Pena Ferreira
Este trabalho diz respeito a algumas experiências vivenciada no Projeto de Iniciação à Docência
– PIBID, subprojeto Letras-Português, coordenado pela professora Dr.ª Valéria Maria Pena
Ferreira e Dr. Pedro Perini Frizzera da Mota Santos e desenvolvido pela Universidade Federal
dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri- UFVJM. São objetivos do referido subprojeto: contribuir
com a melhoria da qualidade do ensino de Português em Diamantina- MG através da qualificação
e aprimoramento dos professores de Português que estão atuando na referida escola, bem como
de futuros professores de Português egressos do curso de licenciatura em Letras Português da
UFVJM, fazer o diagnóstico e acompanhamento da evolução textual de alunos do Ensino
Fundamental II e o incentivo à formação de leitores, bem como estimular o interesse dos alunos
pela disciplina de Português. Na tentativa de alcançar esses objetivos, foram apontadas algumas
ações que deveriam ser realizadas antes da inserção dos bolsistas na sala de aula, e também após
a atuação dos bolsistas. Assim sendo, iniciou-se uma preparação dos bolsistas a fim de incentivá-
los no gosto pela leitura literária, bem como conhecer e aprimorar a escrita dos bolsistas inseridos
no projeto, para posteriormente trabalharem na formação de leitores e acompanhamento da escrita
dos alunos da referida escola. Essa preparação consistiu, inicialmente, na leitura e discussão de
bibliografia sobre a leitura e produção de textos na escola e a partir dessas discussões teóricas os
bolsistas deveriam realizar a elaboração de produção textual, após essas ações iniciamos nossa
atuação na referida escola. A primeira ação realizada no ambiente escolar foi o reconhecimento
dos espaço físico da escola, dos funcionários e dos alunos. Após esse reconhecimento iniciamos
um trabalho voltado para a leitura, focando gêneros textuais literários - poesia, contos, fábulas –
e não literários – textos de divulgação científica (Ciência Hoje) e jornalísticos. Os resultados das
atividades realizadas ainda são parciais, contudo, percebe-se que houve uma aproximação tanto
dos bolsistas como dos alunos da escola com os diversos gêneros literários.

Palavras-chave: Formação de leitor. Evolução textual. Qualidade do ensino.

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RELATO DE ATIVIDADE ENVOLVENDO JOGO DIDÁTICO NO ENSINO DE


QUÍMICA ORGÂNICA
SCHENEMANN Gisiele
ZAHREBELNEI, Felipe
FREIBERGER, Marcelli Thainá
OLIVEIRA, José Rafael C
OLIVEIRA Melina Taciele
SANTOS, André Luiz
MOCELIM, Taciane F.C
SOUZA, Luciana de Boer Pinheiro
Os jogos didáticos são uma ferramenta valiosa para o processo de ensino-aprendizagem, pois
estimulam o interesse dos alunos e desenvolvem capacidades e competências. Após uma
sequência de aulas sobre nomenclatura de funções orgânicas oxigenadas, aplicou-se um jogo para
atrair a atenção dos alunos e para avaliar a aprendizagem dos conceitos. A atividade foi
desenvolvida em uma turma de terceiro ano do Ensino Médio de uma escola pública de Ponta
Grossa-PR. O jogo da Batalha Oxigenada é composto de slides contendo animações com a
nomenclatura de compostos orgânicos, estrutura e função. Em alguns slides colocou-se
primeiramente a nomenclatura, em outros a estrutura. O aluno responde qual a função orgânica
que pertence o composto e a nomenclatura ou a estrutura, dependendo do que era solicitado. Para
tornar o jogo competitivo, foram inseridas imagens em que a equipe ganhava pontos, perdia ou
passava a vez. Em cada rodada, um integrante de cada equipe escolheu um número de slide e
registrou sua resposta no quadro individualmente. Em um segundo momento, poderia solicitar a
ajuda do grupo, caso tivesse alguma dúvida. A cada resposta certa, a equipe ganhava pontos. Esta
atividade permitiu que a professora avaliasse individualmente o aprendizado dos alunos e a
cooperação da equipe. O envolvimento dos alunos permitiu que atingissem os objetivos do jogo,
pois era necessário o cumprimento das regras para o andamento, e parte do processo deu-se pelo
conhecimento do conteúdo. Ao apresentar estruturas orgânicas e nomes de compostos, os alunos
identificaram as funções orgânicas presentes e observaram a utilização no dia a dia,
contextualizando o ensino de Química. A sala de aula é um espaço onde alunos adquirem os
conhecimentos necessários para a tomada de decisões e soluções de problemas durante suas vidas.
Muitas vezes se faz necessário o trabalho em equipe, portanto, atividades como essa preparam
alunos para o desenvolvimento de trabalhos em grupo e articulação da comunicação.
Palavras-chave: Jogos didáticos. Química orgânica. Ensino de Química.

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RELATO DE ENSAIOS DE CHAMA COM MATERIAIS ALTERNATIVOS EM SALA


DE AULA

Eliane Aparecida dos Santos


Alexsandra Kraushaar
Patrícia Souza
Raquel Endler Simioni
Luciana de Boer Pinheiro de Souza
Adrilaine Inêz Levandoski
Bianca Caroline Nabosny
Maria Isabel Morasco
Este trabalho descreve uma experiência realizada na intervenção em sala de aula pelos bolsistas
do subprojeto de química do projeto PIBID-UEPG (Universidade Estadual de Ponta Grossa) na
aplicação de ensaios de chama com materiais alternativos e sais usados em laboratório. O objetivo
era comparar a metodologia empregada tradicionalmente no teste de chama e o teste feito com
materiais alternativos presentes no cotidiano de alunos dos 1º ano de ensino médio de um colégio
da rede pública de ensino de Ponta Grossa-PR. Segundo Izquierdo e cols. (1999), a
experimentação na escola pode ter diversas funções como a de ilustrar um princípio, desenvolver
atividades práticas, testar hipóteses ou como investigação. Assim sendo, o uso de experimento no
ensino de química é de suma importância no processo de aprendizagem em conjunto com as aulas
teóricas, possibilitando o aluno compreender de forma significativa o conteúdo já trabalhado. O
teste de chama realizado abordou conteúdos relacionados ao modelo atômico de Bohr e
distribuição eletrônica, trabalhados anteriormente em sala de aula, empregando o uso de casca de
banana e damasco seco como fonte de íons K+, casca de ovo rico em íon Ca+2, para a identificação
do íon Cu+2 utilizou-se adubo e para Na+ o sal de cozinha. Como o laboratório do colégio estava
em reforma, a atividade foi realizada dentro da sala de aula. Inicialmente distribuiu-se aos alunos
o roteiro da aula experimental contendo uma breve introdução, uma tabela contendo o nome das
amostras e as respectivas cores a serem observadas. O roteiro abordava uma descrição do
procedimento e uma relação de questões a serem respondidas ao final da atividade. Durante a
execução do experimento, observou-se o entusiasmo dos alunos e os olhares admirados com a
coloração da luz emitida na combustão dos sais e dos materiais alternativos, estabelecendo aos
alunos estimulo ao aprendizado de química.
Palavras-chave: Ensino. Química. Experimentação

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RELATO DE EXPERIÊNCIA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA ATRAVÉS DA


EDUCAÇÃO AMBIENTAL : COMPREENDENDO A NOSSA RELAÇÃO COM
A NATUREZA
COROLO, E.C
SOUZA, A.E
TEIXEIRA, C.F
Visando à preparação dos futuros professores para o trabalho com a educação ambiental, o projeto
PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência) desenvolveu A temática
ambiental na escola: uma proposta interdisciplinar com alunos da oitava série da Escola
Municipal Herley Mehl (Curitiba/PR), nos anos de 2014 e 2015. O projeto de cunho
interdisciplinar contou com acadêmicos das licenciaturas de Geografia, Artes, Química e
Pedagogia, além da professora supervisora do campo da Biologia. Inicialmente foi realizado um
diagnóstico socioambiental da escola, para proposição de atividades de educação ambiental
afinadas às características e interesses da escola e dos participantes do Projeto. A partir do enfoque
globalizador e da interdisciplinaridade para a apreensão da complexidade que caracteriza o objeto
da educação ambiental, o Projeto estabeleceu atividades distintas para subsidiar a formação do
conhecimento ambiental. Esta comunicação apresenta uma etapa do projeto em que foi utilizada
a metodologia do estudo do meio como estratégia de educação ambiental, para a formação do
conceito de meio ambiente. Considerou-se o espaço vivido dos alunos – a escola e o bairro - como
campo de observação e pesquisa. Partindo de uma compreensão fenomenológica, foram
destacados os pontos de vista dos alunos sobre os temas e espaços vividos, estabelecendo uma
relação dialógica, uma aproximação do educando ao ambiente, considerando as relações materiais
e simbólicas, sociais, culturais e pessoais que se estabelecem com a natureza. Através de
questionários de percepção do meio, expedições de reconhecimento articuladas com encontros
para discussão sobre o observado nas expedições, foi possível construir com os alunos o conceito
de meio ambiente em que a natureza se articula à sociedade em sua dimensão socioeconômica e
cultural. Neste processo, a subjetividade dos alunos propiciou a aproximação e o reconhecimento
da experiência real e direta com o meio ambiente. Essa prática possibilitou uma visão além de
simples estereótipos conservacionistas da temática ambiental, analisando a relação do homem
com a natureza através da percepção, dos sentidos e dos diálogos. Os alunos demonstraram
interesse durante as atividades, pois se reconheciam dentro da pesquisa em questão, notando que
essa experiência e o contato deles com o meio faz parte da compreensão do meio ambiente. As
práticas permitiram também que os executores do projeto observassem o espaço na dimensão
concreta e também na dimensão e no entendimento que os habitantes têm do meio ambiente da
escola e do bairro.
Palavras-chave: PIBID. Interdisciplinaridade. Educação ambiental. Percepção ambiental.

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A CONSTRUIÇÃO DE CONHECIMENTO ATRÁVES DO JOGO


MATEMÁTICO.

RODRIGUES, Patrícia;
MEURER, Ane Carine;
FERRARI, VerA ;

ZIEGLER, Ana Justina.

O PIBID Interdisciplinar de Educação do Campo, trabalha com a utilização de


práticas que tenham uma real interdisciplinaridade do cotidiano dos educandos do campo,
neste trabalho relatamos experiências da construção de conhecimento matemático através
de jogos, foram desenvolvidas na Escola Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande
distrito de Santa Maria/ RS. O propósito é refletir o uso de jogos como recurso de ensino-
aprendizagem na sala de aula, conciliando com outras disciplina e ajudando os educandos
a terem uma leitura dos elementos matemáticos, que permeiam o lugar onde vivem ,
tentando assim deixar a matemática e geografia mais dinâmica e lúdica . Na construção
dos jogos tentamos buscar uma perspectiva interdisciplinar e histórica dos conteúdos
abordados, sempre levando em consideração a idade, ano e principalmente a experiência
sócio-cultural dos alunos, pois se tratam de sujeitos do campo que possuem uma
linguagem e significados diferenciados com os conteúdos matemáticos e o meio que estão
inseridos. As atividades foram realizadas durante os meses de maio a julho de 2015 com
os alunos do 1º ao 5º ano da Escola Estadual de Ensino Fundamenta Arroio Grande. Sendo
planejado e desenvolvido, junto aos alunos, quatro jogos com material manipuláveis tais
como: Boliche de Garrafas PET, Material Dourado, Ábaco e Trilha de Operações
matemática. Todos os jogos foram realizados em grupos logo após apresentamos o
material inerente ao conteúdo abordado. Essa ferramenta pedagógica produziu excelentes
resultados, pois possibilitou o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático,
resolução de problemas, motivação e participação. Na elaboração e execução destas
atividades percebemos a importância de jogos lúdicos para a aprendizagem dos conceitos
matemáticos, pois para vencer nos jogos os educandos tiveram que traçar estratégias e a
partir disso desenvolver o conteúdo matemático e também foi momento de criar um
ambiente favorável e desafiador, que estimulou o diálogo entre educandos, educadores e
Pibidianos.
Palavras-chave: Práticas Pedagógicas; Jogos Matemáticos; Interdisciplinaridade ;
Educação do Campo.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PIBID EDUCAÇÃO FÍSICA NA


ESCOLA MUNICIPAL DE ENSINO FUNDAMENTAL TENENTE JOÃO
PEDRO MENNA BARRETO
Angélica Cristina Kern
Camila da Trindade Guterres
O presente texto é um relato de experiência realizado pelos bolsistas do PIBID -Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência- Educação Física da UFSM (Universidade
Federal de Santa Maria) na Escola Municipal de Ensino Fundamental Tenente João Pedro
Menna Barreto localizada na cidade de Santa Maria, Rio Grande do Sul com as turmas
de 6° a 9°. As atividades iniciaram em fevereiro de 2015 e tiveram como principal
objetivo integrar os alunos e proporcionar a vivência e conhecimento de jogos com
características de cooperação. Após conhecermos a realidade dos alunos e da escola
através de observações, realizamos o planejamento (estudo e preparação) e, por
conseguinte, intervenções pedagógicas. A base teórica da proposta é de autoria de Elenor
Kunz denominada Crítico-Emancipatória que busca, na perspectiva do se movimentar, o
desenvolvimento das competências: social, objetiva e comunicativa. Esta teoria
pedagógica ressalta também a importância da transformação didático-pedagógica do
esporte na escola que visa a ruptura da lógica esportivista. Partindo desse embasamento
teórico realizamos um projeto de jogos de cooperação e integração e o esporte com regras
adaptadas para a escola, pois nas observações feitas diagnosticamos uma grande
competitividade entre os alunos no momento das aulas. Algumas das dinâmicas com
características de cooperação realizadas foram o Nó Humano, Pega-Pega do Abraço e o
Desafio do Barbante. Os esportes adaptados para o contexto escolar foram: o Volençol,
Vôlei com Peteca, Rede Humana e Futebol dos Dez Toques, objetivando a interação e
cooperação entre todos os alunos participantes do projeto, sem causar a exclusão de
alguns. Essas atividades se constituíram no ponto de partida das intervenções. No decorrer
das atividades os alunos passaram a discutir e decidir sobre os rumos da proposta. No
início das intervenções percebemos uma grande resistência dos alunos em participar das
dinâmicas de cooperação, pois muitas delas exigiam que os alunos tivessem contato físico
(dar a mão, por exemplo) e isso já ocasionava um problema no momento da prática.
Conforme o andamento do projeto e das realizações dos minicursos, percebemos que os
alunos se tornaram mais receptivos e afetivos uns com os outros, pois, a cada encontro
juntamente com a prática das atividades, contextualizamos e debatíamos as questões de
gênero, diversidade e respeito entre o grupo. Essa prática pedagógica tem apresentado
resultados satisfatórios, pois os alunos participam e debatem mais sobre esses conceitos
e isso reflete nos âmbitos de competência (social, objetiva e comunicativa) proposto por
Kunz. Pretende-se dar continuidade aos seguintes momentos realizados neste projeto:
pesquisar, observar, preparar, planejar, executar, avaliar, relatar e tornar a discutir esta
proposta junto à literatura da área.
Palavras-chave: Educação Física. Ensino Fundamental. PIBID. Crítico Emancipatória.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA DO PLANO DE AULA SOBRE


"INDUMENTÁRIAS DA ÁFRICA" APLICADO NA ESCOLA MUNICIPAL
DUQUE DE CAXIAS
Anna Aline Moraes
Kelly Cristina Benjamim Viana
O plano de aula sobre indumentárias africanas foi aplicado com o objetivo de apresentar
aos alunos o significado desse aspecto da cultura e sua importância para a sociedade
africana, visando ensinar a necessidade de conhecer e respeitar a diversidade cultural.
Para alcançar esse objetivo foram utilizadas diversas imagens de modo que os alunos
pudessem ver e entender o significado da maneira que os povos se vestiam ou se vestem
na África.O ápice da explicação foi sobre as carrancas e o contra-egun, que são muito
utilizados por vários povos e religiões africanas. Foi descrita a maneira de se fazer as
máscaras, o cuidado e o preparo que os povos da África tem para confeccioná-las, pois
elas são consideradas um importante amuleto. Sendo assim sua confecção não poderia ser
de qualquer maneira, é necessário todo um ritual, a pessoa que vai criar essa carranca vai
à floresta e realiza um ritual com sua própria máscara para poder criar outras, o
interessante é que não tem um modelo certo para criação das carrancas e quem cria pode
deixar sua imaginação livre e inovar nos adornos que. As carrancas também podem ser
grandes ou bem pequenas, e quando pequenas servem de pingente, são usadas como uma
forma de proteção. pois os africanos acreditam que as carrancas afastam os maus
espíritos.Em seguida foi explicada a utilização do contra egun que também tem como
objetivo proteção, os "eguns" são espíritos que vagam na terra, e o contra egun é utilizado
para manter esses espíritos afastados daqueles que o usam, a confecção do contra-egun é
bem complexa, e para ela ser legítima é preciso realizar vários rituais e orações no
momento da criação e durante a sua utilização não se pode beber, fazer sexo ou fazer algo
que possa distanciar a pessoa de seu orixá. Esse adereço é utilizado na parte superior do
braço, quando usado em outros locais do corpo recebe outro nome e tem outras
funções.Como atividade realizamos a confecção de carrancas, com jornal cola e bexiga,
os retalhos de jornais foram colados na metade das bexigas dando consistência quando
secaram, depois cortamos onde ficariam os olhos, e os alunos pintaram suas carrancas de
acordo com as cores que gostavam, buscando expressar sua personalidade nas máscaras.
Depois da atividade das carrancas foi feita uma representação de contra egun, com papel,
tinta e sementes para enfeitar, para que as crianças pudessem ter a ideia de como é o
contra egun, assim como na confecção das máscaras foi aconselhado aos alunos que
colocassem as cores e adornos que mais gostavam.Com esse plano de aula, foi possível
perceber que o entendimento dos alunos é maior quando eles têm contato com o que está
sendo apresentado a eles, pois a aula torna-se dinâmica e não maçante e repetitiva.
Quando interrogados sobre o significado das carrancas ou do contra egun os alunos
conseguem relacionar os dois objetos à cultura e a tradição religiosa africana.

Palavras-chave: Indumentária. Carrancas. Contra egun.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR: PIBID LETRAS E


EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Adriane Ester Hoffmann
Daniela Barboza
RESUMO
O artigo busca mostrar o relato de uma atividade realizada pelos bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) – Subprojeto do Curso de
Letras, URI, Frederico Westphalen/RS, desenvolvida numa Escola Estadual de
Educação Básica, no mês de setembro de 2015. O Programa tem como foco estabelecer
conexões entre os conhecimentos construídos na Universidade e os saberes das práticas
pedagógicas, estabelecendo vínculos entre a sala de aula, a prática docente e a utilização
de técnicas diversificadas em sala de aula. A ação é intitulada “Um poema em cada
árvore”, que acontece em parceria com o Curso de Letras da URI e o Instituto PSIA de
Minas Gerais. O objetivo é aliar a prática leitora, utilizando as árvores como suporte de
leitura. Dessa forma, além da leitura, o ambiente proporciona ao aluno estar em contato
com o meio ambiente, pois assim como as árvores se desenvolvem no decorrer da vida,
o aluno também estará crescendo e se tornando um leitor crítico e reflexivo. A
metodologia apresentada expõe a descrição da oficina realizada pelos professores e
bolsistas pibidianos com alunos do Ensino Médio, contemplados pelo Programa. Após,
como culminância da ação, os bolsistas pibidianos, acompanhados das Supervisoras da
Escola-polo, visitaram entidades como o Lar dos idosos, Lar dos Deficientes Físicos,
Unidade Básica de Saúde e Escolas Públicas. Declamaram poemas, que foram
pendurados em árvores, nos locais visitados. A partir da atividade, percebeu-se que os
alunos identificaram a proposta do trabalho com o gênero Poesia, assim como ficaram
entusiasmados em exporem seus próprios textos em árvores locais para que o público
em geral pudesse ler e contemplar suas poesias. Assim, reforça-se o compromisso do
Programa PIBID de incentivar acadêmicos a desenvolverem experiências variadas para
aprimorarem sua docência.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Poesia. Árvore. PIBID.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO


PIBID: A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS DIDÁTICOS DIFERENCIADOS NO
ENSINO DE CIÊNCIAS E BIOLOGIA
Marcelo Hideki Tamada
Márcia Helena Mendonça
O programa PIBID tem como principal objetivo incentivar a formação de docentes de nível
superior aptos a trabalhar no Ensino Fundamental e Médio. Nesse desiderato, encoraja a inserção
dos licenciandos no contexto escolar, propiciando a convergência entre a formação universitária
e as necessidades da educação básica. O subprojeto PIBID/UFPR Biologia 3 respeita o mesmo
viés, buscando trazer para a sala de aula práticas docentes inovadoras. Os objetivos do presente
trabalho são relatar as experiências dos bolsistas PIBID/UFPR subprojeto biologia 3, através de
práticas docentes diferenciadas, exploração de ambientes extraescolares e aproximação da
linguagem científica ao cotidiano escolar, através do aprendizado significativo e com foco na
formação docente. Para tanto, a metodologia empregada incluiu: reuniões semanais de caráter
reflexivo, de encaminhamento dos trabalhos e troca de experiências, contando com a presença
dos bolsistas, supervisores e coordenadora; análise e discussão de textos e materiais didáticos e
científicos; desenvolvimento e utilização de modelos didáticos experimentais e virtuais;
construção de materiais audiovisuais e de um blog educativo; preparo e redação de unidades
didáticas; elaboração de atividades de fixação e avaliação; aplicação de aulas teóricas;
revitalização dos laboratórios escolares; desenvolvimento de aulas práticas com caráter
experimental e exploração dos temas biológicos do micro ao macro, ou seja, desde a utilização
da microscopia até as peças biológicas conservadas e animais taxidermizados; realização de
oficinas pedagógicas e de visitas monitoradas a museus de ciências. Durante o período de um ano
e meio os bolsistas ID trabalharam em três escolas da rede estadual de ensino, no município de
Curitiba, abrangendo turmas do 6º ano do Ensino Fundamental ao 2º ano do Ensino Médio,
compreendendo mais de 500 alunos atendidos. As diversas atividades didáticas desenvolvidas
permitiram aos bolsistas ampla aproximação à realidade escolar e seus elementos básicos,
enaltecendo o convívio com alunos e professores regentes e possibilitando momentos de reflexão
sobre a própria prática docente. A utilização de diversas abordagens didáticas despertou interesse
e permitiu uma apropriação mais efetiva pelos alunos dos diversos conteúdos de Ciências e
Biologia ministrados. A diversificação de ambientes também foi amplamente explorada,
estimulando-se a utilização de laboratórios e salas multimídia, saídas para o ambiente externo das
próprias escolas, tais como pátios e jardins, bem como ambientes externos ao espaço escolar como
a Universidade e museus de anatomia e ciências naturais, com grande aproveitamento e
entusiasmo dos alunos. Todos esses múltiplos recursos, que privilegiaram a interatividade e a
construção do conhecimento, permitiram uma maior aproximação dos alunos da linguagem
científica, às luzes da aprendizagem significativa, fomentando o amor à ciência e ao saber. O
resultado mais expressivo, no entanto, foi o grande crescimento, humano e profissional,
experienciado pelos bolsistas PIBID, que não só enriqueceram sua vivência no espaço escolar,
estreitando os laços com a comunidade e promovendo a interatividade no fazer docente em sala
de aula e laboratórios, como fortaleceram suas vocações e aprimoraram sua formação como
futuros professores. Mas, antes e acima de tudo, reconheceram o valor do docente e sua
inestimável contribuição para uma educação crítica, emancipatória e cidadã.

Palavras-chave: Formação de professores. Interatividade no ensino de Ciências e Biologia.


Recursos didáticos. PIBID.

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OFICINA DIDATICA: SEXUALIDADE E DISCURSO EM MICHEL


FOUCAULT.
PINHEIRO JÚNIOR, Jackison
Roberto dos Santos;
BATISTA, Lucas Henrique
Nunes;
MARTINS, Patricia Joca;
SCUSSIATO, Lucas Paiva
Esta oficina teve como intuito principal trabalhar o que Foucault chama de hipótese
repressiva que se inicia a partir do séc. XVII e que seria o marco de uma época de
repressão próprio das sociedades chamadas burguesas, sendo que no início do período as
práticas sexuais não procuravam segredo, podia se dizer tudo sem se importar com as
palavras proferidas. No entanto, nesse século ocorre uma mudança drástica quanto ao que
se fala sobre o sexo. A sexualidade é então rodeada por valores morais, sendo confinada
ao lar, restringindo-se ao quarto dos pais. Uma regra de silêncio foi imposta, não mais se
podia falar sobre sexo de forma transgressora. Reinou a censura. O sexo então passa a ser
algo utilitário e desagradável. O que não era regulado para reprodução foi expulso, negado
e reduzido ao silêncio. Isso fez com que as práticas sexuais ilegítimas tomassem outro
lugar dentro da sociedade burguesa, isso de certo modo segundo Foucault coincidiu com
a chegada do capitalismo: ela faria parte da ordem burguesa. Se o sexo era reprimido com
tanto rigor, é por ser incompatível com uma colocação no trabalho. Porém sendo o sexo
reprimido, ou seja, fadado a proibição o simples fato de falar dele e de sua repressão
possui como que um ar de transgressão deliberada, e é nesse ponto que se irá discutir,
assim como quem emprega essa linguagem se coloca até certo ponto fora do alcance do
poder; antecipa por menos que seja, a liberdade futura. Sabendo-se que Foucault tem
como intuito seguir o fio que, em nossas sociedades, durante tantos séculos, ligou o sexo
e a procura da verdade. Pretende-se então discutir com as/os alunas/os a forma que esses
discursos foram implantados e com que intuitos foram implantados, passando a analisar
os discursos e sua relação com as instituições de poder (da Igreja, do Estado, escola e
família, contextualizando também o parecer da medicina e psiquiatria) e o papel do
indivíduo perante a essa fomentação discursiva que ocorria na época. Isso foi o a partir
da obra de Michel Foucault - Historia da Sexualidade I: Vontade de Saber
Palavras-chave: Discurso. Sexualidade. Poder

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RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE O USO DE UMA ANIMAÇÃO


JAPONESA NA REFLEXÃO SOBRE TEMAS INTERDISCIPLINARES NO
ENSINO MÉDIO
Caroline Good1
Daniele Renata Joay1
Jaquelline Ferreira Da Rosa1
Joaquim Francisco Dias Setin1
Matheus Alves De Paula 1
Janete Dubiaski-Silva2
A prática docente atual, limitada e de caráter mecanicista, tem proporcionado sucessivos
fracassos no processo de educação e aprendizagem. Dessa forma, é dever do educador
recorrer a metodologias alternativas que, com maior eficácia, alcancem resultados mais
satisfatórios. Ainda no contexto da educação, bioética, direitos humanos e diversidade,
por apresentarem caráter inter, multi e transdisciplinar, exigem uma abordagem não
tradicional. Assim, esse trabalho se justifica pela necessidade de se desenvolver
metodologias motivadoras para o aprendizado associadas ao cotidiano dos alunos. O
objetivo desse relato é analisar a potencialidade pedagógica de veículos informais de
mídia na educação formal em relação a conteúdos pertinentes à bioética, direitos humanos
e diversidade de bolsistas do PIBID de Ciências Biológicas da PUCPR. Partindo-se da
apreciação interativa e dinâmica de um desenho animado japonês (animê) procurou-se
fomentar a busca e construção do senso crítico dos estudantes, de forma que seja possível
ao discente apreciar um produto de entretenimento sem negligenciar suas potencialidades
em conteúdos relevantes sob o ponto de vista científico e cotidiano. O animê utilizado foi
o Full Metal Alchemist Brotherhood, que permite a discussão de diversos temas que
apresentam caráter interdisciplinar e transversal, contemplados nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o ensino médio na abordagem da prática docente. O projeto
está sendo realizado com estudantes voluntários no contra turno de uma escola pública,
duas vezes por mês, no período vespertino, com a exibição dos episódios distribuídos de
forma que cada temática central fique dividida em encontros diferentes, apresentando três
episódios em cada encontro. Perguntas norteadoras são realizadas no início de cada
encontro e os episódios do animê são então exibidos, acompanhados de questionamentos
éticos, históricos, filosóficos e discussões sobre os temas: bioética, política e religião. Ao
final das discussões são apresentadas novamente as questões norteadoras que são
registradas por anotações e gravações para posteriores análises, com intuito de se verificar
a possível mudança de percepção dos estudantes sobre os assuntos abordados. Após a
aplicação dessa primeira etapa, os estudantes afirmaram que existe a possibilidade da

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utilização de mídias informais para a discussão dos mais diversos temas, e apontaram a
empatia como fator de identificação com a realidade apresentada, tornando possível a
apropriação e compartilhamento de novas ideias. A utilização de animês mostrou-se,
nessa etapa do projeto como ferramenta pedagógica promissora na geração de debates
críticos e apropriação de vários conceitos no ensino básico.
Palavras Chave: Prática docente. Direitos Humanos. Diversidade. Bioética.

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RELATO DE EXPERIENCIA- SUPERANDO CONFLITOS ENTRE TEORIA E


PRÁTICA
Suelen Prestes Coutinho1 - PUCPR
Elaine da Silva Butture2 - PUCPR
Célia Souto Sebastião da Silva3 - PUCPR
Maria de Lourdes Ferro Bavaresco4 - SME-PR
Área Temática: A docência na escola e na formação de professores
O presente trabalho tem por objetivo relatar e analisar as práticas docentes vivenciadas
pelas integrantes do PIBID/PUCPR na Escola Municipal Marumbi. Resultado da
integração entre teoria, prática e pesquisa, a estrutura desse trabalho consiste na descrição
e reflexão de atividades desenvolvidas em sala de aula, durante o exercício da docência
das pibidianas, bem como os planejamentos organizados, durante a atuação em classe. As
atividades planejadas em questão têm como eixo norteador os direitos humanos e foram
aplicadas dentro do projeto de leitura e interpretação de texto, que já vinha sendo
desenvolvido pela escola. Neste processo de experiências buscamos refletir e articular
teoria e prática, promovendo a integração entre Educação Superior e a Educação Básica.
Assim, por meio de observações e uma análise mais aprofundada, percebeu-se que os
estudantes apresentaram dificuldades decorrentes da interpretação de textos e não de
raciocínio lógico-matemático em si, devido ao déficit existente na aprendizagem de
leitura e escrita. Desse modo, partindo do princípio de que, numa Educação Básica de
qualidade, a alfabetização é peça fundamental e um direito de todo cidadão, iniciou-se o
projeto voltado para o uso adequado da leitura e da escrita de uma forma reflexiva,
respeitando o nível de desenvolvimento de cada estudante. As estratégias de ensino, bem
como os planejamentos, foram se diversificando à medida que os estudantes se
apropriavam do conhecimento. Esta experiência proporcionou às pibidianas um olhar
mais atento e reflexivo às respostas dos alunos, tornando-as mais flexíveis no momento
de planejar, percebendo a importância de uma orientação precisa, quando o assunto é
Alfabetização. Em síntese, descobrimos possibilidades de aprender com as diversas
práticas observadas, sem criticar a postura ou metodologia de professores ou da escola, o
que ocorre comumente no meio acadêmico, pelo contrário, descobrimos que a dicotomia
entre teoria e prática não existe, pois, juntas permeiam todo o processo pedagógico,
tornando o ensino passível de mudanças e de possibilidades que pode influenciar toda
uma geração.
Palavras-chave: Planejamento. Ensino. Possibilidades.

1
Graduanda em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Pesquisadora pelo
PIBIC – Alfabetização e Letramento. E-mail: suelencoutinho1990@gmail.com
2
Graduanda em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). E-mail:
lainebutture@gmail.com
3
. Graduanda em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). E-mail:
celia_soutos@yahoo.com.br
4
Professora da Rede Municipal de Curitiba, formada em Magistério Superior com Mídias Interativas,
Pedagogia, Pós graduação em Educação Infantil e em Educação Especial. E-mail:
bavaresco66@yahoo.com.br

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DE ABORDAR A ADOLESCÊNCIA


NA EDUCAÇÃO BÁSICA

Fernanda Marques da Silva¹


Elenise da Silva Pereira²
Eliane da Silva Silveira³
A chegada da adolescência significa a chegada da liberdade, esse era o pensamento mais frequente
entre os jovens das décadas de 80 e 90, mas no século XXI, a tão esperada adolescência vem
carregada de responsabilidades e compromissos, a busca de um lugar na sociedade, a aceitação,
o ingresso no mercado de trabalho. Vivemos em uma sociedade cada vez mais individualista e
em um mundo com cada vez mais cobranças, assim os adolescentes se sentem perdidos, pois estão
passando por um período de transformações e conflitos. Mediante isso, os bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, do curso de Ciências Biológicas
(PIBID/ULBRA), desenvolveram uma atividade denominada “descobrindo a adolescência”, que
foi realizada na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito Edgar Fontoura (Canoas/RS).
A atividade tem como objetivo principal promover a discussão em sala de aula sobre a
adolescência, para que os jovens possam expor suas opiniões, falar sobre as dificuldades que estão
passando, e se a chegada da tão esperada adolescência, era realmente aquilo que pensavam. A
atividade foi realizada em duas aulas, com os alunos do 8° ano, na primeira aula foi exibido aos
alunos o filme “As melhores coisas do mundo”, que retrata a vida de um adolescente de 15 anos
que se encontra em uma fase de descobrimentos, dúvidas e transformações. Na segunda aula, foi
realizada uma roda de conversa onde foi debatido se ser jovem hoje em dia era difícil e se eles
gostariam de voltar a serem crianças, após o debate, cada aluno teve que desenhar o objeto que
mais lhe marcou na infância, e em seguida desenharam o objeto que caracteriza a adolescência.
Finalizados os desenhos os estudantes responderam um questionário sobre o filme. Na roda da
conversa, todos estavam tímidos, conforme as professoras iam falando sobre o filme, os alunos
foram se soltando e compartilhando suas ideias. Foi questionado se gostariam de voltar a serem
crianças, 87,5% dos alunos disseram que sim, pois na infância tinham mais liberdade e viviam
sem a pressão dos pais. Analisando o questionário, foi visto que os jovens compreendem as
responsabilidades e dificuldades que o período da adolescência pode trazer. 25% dos alunos,
confessaram que não se identificaram com o personagem do filme, por terem estilos de vida
diferentes. 75% dos alunos relataram que, raramente conversam com os pais sobre as mudanças
decorrentes da puberdade, o motivo da falta de comunicação seria a vergonha. É perceptível que
o tema “adolescência” deve ser retratado com os alunos, de uma maneira delicada e objetiva, para
que estes percam a timidez e possam conversar sobre o assunto.
Palavras-chave: Adolescência. Dificuldades. Educação.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: A IMPORTÂNCIA DO PIBID NO PROCESSO


DE APRENDIZAGEM E RECONSTRUÇÃO DE CONSIDERAÇÕES DOS
GRADUANDOS DE LICENCIATURAS

Daiany Fillieiro Gonçalves (UFSM)


Email: daiany.fillieiro@hotmail.com
Maria Eliza Rosa Gama (UFSM)
Email: melizagama@yahoo.com.br
Apoio: CAPES-BID/PIBID
Inicialmente, surgem muitas dúvidas e angústias nos alunos que estão nos cursos de
licenciaturas e ainda não obtiveram alguma experiência frente ao aluno. Primordialmente,
este relato, tem a intenção de destacar a importância do PIBID na formação destes alunos
com docência precoce, além disso, relatar algumas experiências adquiridas nas escolas,
que fui designada para realizar o meu trabalho como bolsista. Nosso objetivo é explanar
uma mudança de postura e percepção sobre o papel do pedagogo no exercício da
unidocência e a assunção do ensino de todos os componentes disciplinares, entre eles a
Educação Física (EF) para os anos iniciais. Vivemos na realidade escolar uma tradição e
o consenso de que a Educação Física Escolar não “pertence” às responsabilidades do
professor unidocente. Existe, uma visível resistência dos professores pedagogos de
promoverem o ensino dos conteúdos relativos à essa disciplina e na maioria das escolas
do município e região, ainda não é garantido aos alunos dos anos iniciais aulas de
educação física. Isso tem sido frequentemente questionado pelos professores que atuam
nos anos finais, pois é visível a falta de uma maturidade motora relacionada aos conteúdos
da educação física nos anos iniciais. Em nosso Projeto Interdisciplinar a situação não era
diferente. O grupo de bolsistas é constituído por alunos do Curso de Licenciatura em
Pedagogia e Licenciatura em EF e perpetuando esta tradição, até o final do primeiro
semestre de 2015, os alunos da EF faziam inserção na docência ministrando deste
componente e os alunos da Pedagogia atuavam ministrando aulas português e matemática
e até mesmo em turmas de “reforço” para alunos com dificuldades de aprendizagem.
Porém, houve uma troca na coordenação do subprojeto e com ela mudanças aconteceram.
Uma delas foi a caracterização do subprojeto como um espaço de formação para o Ensino
da Educação Física. Essas mudanças tiveram um impacto em minha formação, pois tive
que vivenciar o processo de transição de uma atividade voltada para o ensino de português
e matemática, para elaborar e realizar aulas de educação física. Passei a perceber de forma
mais clara meu papel na assunção da unidocência, pois esses componentes devem ser
pensados de forma articulada na formação dos alunos, mas por uma cultura equivocada
acabam se desvinculando durante a formação inicial e no exercício profissional da
docência. Com esta experiência passei a perceber o quanto a formação inicial não tem
garantido conhecimentos e experiências necessários para o pleno exercício da
unidocência. O Subprojeto Interdisciplinar tem contribuído para desmistificar esse
pensamento equivocado do pedagogo, tornando-o reflexivo quanto as suas obrigações e
contribuições na formação plena do aluno, e também amenizando os anseios dos
acadêmicos, dando-lhes mais aprendizagem e segurança para exercerem seu futuro
trabalho, garantindo uma reconsideração do graduando quanto ao seu papel docente.

Palavras chave: Docência. Pedagogia. Educação Física.

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RELATO DE EXPÊRIENCIA: CONTRIBUIÇÕES DO PROGRAMA PIBID


PARA FORMAÇÃO DISCENTE SOB A ATUAÇÃO NO COLÉGIO ESTADUAL
GENERAL OSÓRIO
MATIAS, Caroline Aparecida;
ANTUNES, Alfredo Cesar

O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência (PIBID) é uma iniciativa para


o aperfeiçoamento e a valorização da formação de professores para a educação básica. O
programa contempla bolsas aos acadêmicos de licenciatura participantes de projetos de
iniciação à docência, desenvolvidos por Instituições de Educação Superior (IES),
juntamente com escolas de educação básica da rede pública de ensino (CAPES). Os
projetos e subprojetos promovem a adição dos estudantes no contexto das escolas
públicas desde o início, ou ao longo da sua formação acadêmica, para que desenvolvam
atividades didático-pedagógicas sob orientação de um coordenador de área e de um
professor supervisor da escola. O presente relato tem como objetivo explanar experiências
como pibidiana de Educação Física da Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG,
vivenciadas por dois anos subsequentes no Colégio Estadual General Osório – Ensino
Fundamental e Médio (CEGO), situado na cidade de Ponta Grossa/ Paraná, bem como,
relatar as contribuições deste programa para minha formação acadêmica e na atuação
docente futura. Conhecer a realidade da escola no contexto geral, enriquecer os
parâmetros conceituais pré-estabelecidos, de modo que os mesmos pudessem ser
sobrepostos em prática, foram algumas das variadas intervenções propiciadas pelo PIBID
nesse período de atuação como bolsista. Nestas circunstâncias, diversas incumbências e
conhecimentos de forma geral são agregados à minha formação, o que acarreta na
hipótese de que participar de um programa como esse, não só contribui para a valorização
do magistério, objetivo este específico do programa, contudo, oportuniza um trabalho
gratificante, na construção e criação de novos saberes e práticas ao longo da formação
discente. Por sua vez, teriam a impossibilidade de ser adquiridas, ou ainda, se fossem,
existiriam num momento esporádico e passageiro apenas no estágio obrigatório, onde só
neste período preparatório, o acadêmico se habilita a exercer sua profissão futura, e pelo
tempo singularmente curto, nem sempre se apropria dessa conexão com a realidade
escolar e com as experiências que a mesma pode contribuir. Portanto, cabe destacar a
excelente iniciativa proposta por este Programa Institucional, o qual tem seus objetivos
bem condicionados e sustentados, e desse modo, consegue atingir todos os propósitos
estabelecidos.
Palavras-chave: Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência. Formação
Acadêmica. Aquisição de Experiências. Realidade Escolar. Valorização da Formação
Docente.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: ESTRATÉGIAS DO ENSINO DE FÍSICA


PARA FEIRA DE CIÊNCIAS
Elenise da Silva Pereira
Fernanda Marques da Silva
Eliane Fraga da Silveira
Promover a aprendizagem científica é possibilitar uma mudança no pensar do aluno e, em relação
ao conhecimento científico e suas etapas, é proporcionar ao aluno uma conduta de conhecer mais
ativa e questionadora. Além disso, a educação em ciência e tecnologia na Educação Básica
pressupõe a contextualização e a interdisciplinaridade. Diante da proposta de familiarizar o
estudante com a pesquisa, destacando a curiosidade e a descoberta, as bolsistas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência, acadêmicas do Curso de Ciências Biológicas
(PIBID/ULBRA), desenvolveram como estratégia, uma abordagem diferenciada do ensino de
Física, onde os alunos produziram e apresentaram práticas às teorias desenvolvidas em aula e,
posteriormente, serão apresentadas na Feira de Ciências da escola. O estudo visa através de aulas
práticas, utilização de estratégias e metodologias diferenciadas, contribuir para melhorar o
aprendizado e estimular o pensamento científico. O trabalho foi realizado com 25 alunos do 9º
ano, na Escola Municipal de Ensino Fundamental Prefeito Edgar Fontoura, Canoas, RS. Nas aulas
iniciais, uma introdução à disciplina de Física foi realizada dialogicamente juntamente com os
conteúdos que seriam abordados no trimestre. A turma foi separada em grupos (cinco grupos com
cinco alunos) e, através de sorteio, cada grupo ficou responsável de pesquisar e produzir uma
prática sobre um tema (Movimento, Aceleração, Força, Atração Gravitacional e Energia) em aula,
na biblioteca e em casa. No andamento das aulas, após a explicação teórica do professor, o grupo
correspondente ao assunto apresentou a sua prática complementando a teoriaXprática. Isso foi
feito com todos os grupos, após cada conteúdo exposto. Com isso, incentivou-se a investigação e
formulação de hipóteses dos alunos. Essa forma de ensino passou a ser dinâmica e estimulante.
As atividades tiveram duração de 20 horas/aula, e proporcionaram práticas de ensino–
aprendizagem que estimularam a flexibilidade entre o saber, o fazer e o ver. As práticas também
puderam contribuir para uma intensa troca de experiências entre os alunos, que mostraram
interesse em levar estes conhecimentos a toda comunidade escolar. Os trabalhos prontos serão
levados à Feira de Ciências da escola, possibilitando uma ampliação do conhecimento dos
participantes, permitindo a divulgação dos resultados das pesquisas como forma de aprendizado.
Sendo que a Feira do Conhecimento seja caracterizada como de suma importância para que temas
ligados à ciência estejam ao alcance de todos, externando o aprendizado adquirido em sala de aula
e em suas pesquisas.

Palavras-chave: Ensino de Física. Feira de Ciências. Estratégias de ensino.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: O USO DE EXPERIMENTOS NAS AÇÕES DO


PIBID-FÍSICA
Adriana Marin
Jéssica Jeremias
Larissa Esser
Roberto Kammers
Resumo: Este trabalho trata-se de um relato de experiência de uma ação do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) desenvolvida pelo subprojeto
Física-Licenciatura do Instituto Federal Catarinense – Campus Rio do Sul. A atividade foi
realizada na Escola de Educação básica Professor Henrique da Silva Fontes e aplicada com
uma turma de primeiro ano do ensino médio. A atividade consistiu na construção de um
foguete de propulsão química, cuja finalidade é oferecer fundamentos para futuros cálculos
de altura e velocidade inicial no decorrer do conteúdo de cinemática estudado em sala de
aula. A turma foi dividida em sete grupos de quatro alunos e duas aulas foram necessárias
para que os foguetes fossem construídos e finalizados. Os integrantes do grupo deveriam
lançar o foguete, medir a altura atingida com o carretel de linha, assim com medir o tempo
de voo. Posteriormente, através de cálculos usando a velocidade final e o tempo de subida,
seria possível determinar a velocidade inicial, calcular a altura atingida pelo foguete e fazer
a comparação com o valor obtido no carretel de linha. Podemos observar que os dados
obtidos para a altura atingida são muito próximos aos dados obtidos pelo carretel de linha, o
que indica uma boa medida feita pelos alunos, embora tenham sido utilizados equipamentos
de baixo custo no experimento. Após os cálculos retomamos aos questionamentos iniciais:
1) Em que ponto do movimento vertical a velocidade do corpo chega a zero e ele para e
depois começa seu movimento novamente? 2) Qual o tempo de decida e subida de um
corpo? Esses tempos tem alguma relação entre si? 3) Como podemos explicar nossa
resposta levando-se em conta a aceleração gravitacional? 4) Como podemos calcular a
velocidade de saída do corpo? E a velocidade de chegada ao solo novamente? 5) A altura
atingida pelo corpo tem alguma relação com a velocidade de saída do mesmo? Em relação
à primeira questão proposta, os alunos ficaram divididos entre antes de iniciar o movimento
e quando atingia a altura máxima. Na segunda pergunta salientamos que o tempo de subida
e de descida é o mesmo, os alunos demostraram certa resistência para entender, mas quando
relacionamos a pergunta ao experimento, os alunos entenderam com mais facilidade. Na
discussão da terceira pergunta, argumentamos que o tempo de subida e descida eram os
mesmos devido ao fato de que a aceleração do foguete é a mesma em todo o lançamento,
tanto na subida, quanto na descida. Na quarta pergunta explicamos que em módulo a
velocidade é a mesma, então basta termos a altura máxima e o tempo de subida ou de
descida para encontrarmos essas velocidades. Já em relação à última pergunta os alunos por
si próprios, concluíram que quanto maior a velocidade, Comunicação Oral

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maior a altura atingida pelo foguete. Ao termino desta atividade experimental, podemos
concluir que os alunos se mostram muito mais interessados em aprender física quando as
atividades, muitas vezes maçantes, de sala de aula são parcialmente substituídas por
demonstrações experimentais e perguntas investigativas relacionadas com o cotidiano.
Palavras-chave: PIBID. Prática Docente. Experimentos.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: RESTAURAÇÃO E PRINCÍPIOS DA


CONSTRUÇÃO CIVIL COMO FERRAMENTA DE ENSINO NAS AULAS DE
QUÍMICA EM ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO EM SÃO FRANCISCO DO
SUL/SC
Lauri Alves Junior
Ketelem Fabiane Zerger
Mara Lucia Garcia
Alex Rodrigues
Barbara Henn Waenga
Karine Arendt
Este trabalho tem por objetivo relatar as percepções e experiências de cinco acadêmicos de
licenciatura em Química em das atividades de restauração e construção civil como ferramenta de
ensino em aulas de química. As atividades de intervenção foram realizadas em escola da rede
estadual de ensino do município de São Francisco do Sul/SC, com alunos do segundo ano do
Ensino Médio, durante as atividades realizadas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência (PIBID), que busca promover a inserção dos estudantes de licenciatura no contexto
das escolas públicas desde o início da sua formação acadêmica para que desenvolvam atividades
didático-pedagógicas sob orientação de um docente da licenciatura e de um professor da escola.
Inicialmente, foram realizadas atividades de pesquisa durante o processo de construção das
atividades aplicadas com os estudantes, onde foram realizadas visitas ao centro histórico da cidade
e ao Instituto do Patrimônio Histórico e Cultural (IPHAN) para coleta de dados que auxiliassem
na compreensão dos processos químicos envolvidas nos materiais usados nas construções antigas
da cidade. Após, foram planejadas atividades de intervenção em sala de aula buscando resgatar
as experiências referentes à restauração e construção civil com os estudantes. Em seguida, os
estudantes foram questionados oralmente sobre suas experiências com o processo de restauração
e construção civil pelo qual a escola estava passando no momento da intervenção. As discussões
anteriores foram importantes para a definição das intervenções de ensino que seriam feitas em
sala de aula. Foram realizadas as atividades de intervenção em sala, utilizando-se de experimentos
com materiais utilizados na construção civil e na restauração, buscando contextualizar a prática
da atividade experimental em sala e seu uso no cotidiano. Para uma melhor percepção dos
experimentos realizados foram elaborados questionários buscando relacionar conceitos do senso
comum com conceitos de química, buscando ainda o diálogo com os estudantes tirando dúvidas
e ouvindo suas percepções sobre as atividades realizadas. Na conclusão das atividades foram
aplicados questionários para resgatar qual foi à contribuição da atividade para estes estudantes,
essa metodologia mostrou-se eficiente em aproximar os estudantes dos processos químicos
envolvidos e fazê-los refletir sobre a importância da química em seu cotidiano.

Palavras-chave: Restauração. Construção civil. Ensino de Química.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: SUBPROJETO PIBID/PUC-PR EM EDUCAÇÃO


FÍSICA
Guilherme
Setim1
Felipe Kuerten
Moro Costa2
Paulo Henrique
Soriani3
Simone
Klaumann
Lima4
Victor Luiz de
França
Fernandes5
Nelson Moreira
do Carmo6
Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

O presente relato apresenta a experiência de um grupo de acadêmicos e um professor


supervisor do subprojeto PIBID/PUCPR em Educação Física, desenvolvido no Colégio
Estadual Luiza Ross em Curitiba-PR, realizado durante o período de Abril a Setembro de
2015. Trabalhou-se com turmas de 6º ano do ensino fundamental, com alunos na faixa
etária de 10 a 12 anos. O objetivo foi desenvolver um trabalho coletivo para uma a boa
ação docente na educação básica, realizando-o com uma perspectiva educacional mais
inovadora, visando aumentar a qualidade da formação profissional de futuros professores,
além da preocupação com a prática docente. Para iniciar a intervenção do projeto
realizamos uma pesquisa do cotidiano escolar, primeiramente com um diagnóstico geral
do colégio e dos espaços relacionados com a Educação Física, seguindo com observações
das aulas, entrevista da formação e função dos membros da comunidade escolar,
revisando os planejamentos e metodologias adotadas pelos profissionais, até as
intervenções nas aulas propriamente ditas. As aulas foram propostas com base na
compreensão e na vivência das práticas corporais, apresentando seus conceitos, contexto
histórico, princípios e cultura, além da vivência motora relacionando com o conhecimento
transmitido anteriormente. Os conteúdos aplicados foram: Avaliação motora seguindo o
Protocolo PROESP-BR; Alongamento; Queimada; Ginástica Formativa; Futebol
Americano; Jogos de Oposição e o Handebol. Durante todo processo os acadêmicos
foram estimulados a refletir e analisar em grupo todos os aspectos relacionados a didática
e o processo de ensino-aprendizagem. Além das aulas, foram propostos eventos como a
visita ao Parque da Ciência Newton Freire Maia, o Projeto extracurricular de xadrez e
experiência acadêmica com a modalidade Remo. O projeto contribui principalmente com
a nossa experiência profissional, compreendendo o cotidiano escolar, o processo de

1
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
guilherme1.setim@hotmail.com
2
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
kuerten_felipe@hotmail.com
3
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
paulo.soriani@yahoo.com.br
4
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
simone.klaumann@outlook.com
5
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
victor.lff_@hotmail.com
6
Professor de Educação Física da Educação Básica, nelsondukarmo@bol.com.br

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planejamento, a didática das aulas e a prática docente. Na formação profissional abriu


possibilidade para a aplicação do conhecimento adquirido na universidade, ampliando o
conhecimento dos acadêmicos sobre papel do professor na escola.
Palavras-chave: Relato de experiência. Educação Física. PIBID.

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RELATO DE EXPERIÊNCIA: TRABALHANDO COM IMAGENS NAS AULAS


DE SOCIOLOGIA
GARCIA, Ramiro Gabriel;
SILVA, Virgínia Lourençon da.
Existem várias formas de trabalhar conteúdos de sociologia no ensino médio, como, por
exemplo, o uso de imagens. Acreditamos que o uso delas pode ser uma ferramenta
interdisciplinar poderosa não apenas para ilustrar os conteúdos da Sociologia, mas para
estimular o senso crítico dos alunos ao causar estranhamento e desnaturalização. Não
obstante, entendemos que o incentivo à “leitura” de representações pode ajudar o aluno
na absorção destas mensagens de forma rápida e objetiva, inclusive no caso de testes
seletivos que utilizam gráficos, charges e propagandas em suas questões, uma vez que
estamos rodeados por imagens. Partindo destes pressupostos, construímos uma oficina
para o IV ENESEB (Encontro Nacional sobre o Ensino de Sociologia na Educação
Básica) ocorrido em São Leopolodo-RS, em 2015, e que servirá como base para este
relato de experiência. Assim, a oficina apresentada permitiu que os participantes
entendessem um pouco a respeito da construção de imagens, conhecessem ao menos um
exemplo da utilização desta ferramenta em aulas de sociologia e compreendessem o seu
uso como base pedagógica. Pensando nestas questões, a oficina foi dividida em três
momentos. Primeiro, realizou-se uma breve explanação a respeito dos aspectos técnicos
da construção de uma imagem, em especial à fotografia. Em seguida, foram apresentadas
algumas imagens e fotógrafos que contribuíram para pensar uma aula de sociologia,
juntamente com um exemplo prático da utilização de imagens como ferramenta
metodológica. Por fim, no momento prático da oficina, propusemos que os participantes
se divisem em grupos para que pudéssemos trabalhar com imagens previamente
distribuídas. Tínhamos como objetivo a interpretação das imagens por parte dos
participantes, assim como problematizar diferentes abordagens para uma aula, levando
em consideração as orientações previstas nos documentos oficiais, como PCN+. Com
efeito, a oficina destinou-se tanto a professores da rede de ensino em geral, quanto a
alunos de graduação que pretendessem trabalhar com educação. A metodologia que foi
proposta servia como um auxílio metodológico para aulas em geral, mesmo que o foco
fosse dado aos conteúdos trabalhados pela disciplina de Sociologia. Concluímos que os
objetivos foram alcançados, uma vez que houve uma grande participação o que tornou a
oficina dinâmica.
Palavras-chave: Sociologia, Ensino, Imagens

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RELATO DE EXPERIÊNCIAS – PIBID LÍNGUA PORTUGUESA:


TRABALHANDO COM AFRICANIDADES E GÊNEROS TEXTUAIS.
O presente trabalho pretende relatar a experiência como professora supervisora do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) de Língua Portuguesa/Espanhol da
Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e como as intervenções do projeto estão sendo
desenvolvidas na escola pública. A professora supervisora atua em turmas do 6º ano de um colégio
da rede estadual de Ponta Grossa/ PR, desde março de 2015 até o presente momento. Na
perspectiva da Lei 10.639/2003, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura africana e
afro-brasileira, o Parecer CNE/CP 3/2004 que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educação das Relações Ético-Raciais e para a Ensino de História e Cultura Afro-brasileiras e
Africanas e as Diretrizes Curriculares do Paraná (2008). O projeto deste PIBID contempla como
referencial teórico a temática Africanidades (Silva, 2005), para quem a expressão refere-se às
raízes da cultura brasileira que têm origem africana e na teoria dos gêneros textuais (Marcuschi,
2008) o qual defende que o “os gêneros textuais são os textos que encontramos em nossa vida
diária [...] são formas textuais escritas ou orais bastante estáveis, histórica e socialmente situadas”
e na prática como os textos devem fazer parte da nossa vida diária, não é possível mais aceitar
textos que tenham a observação Adaptados para fins didáticos. Neste contexto, busca-se relatar
as atividades desenvolvidas como professora supervisora juntamente com os bolsistas do PIBID
e coordenação do projeto; as experiências trazidas pelos alunos, que têm auxiliado os educandos
na construção do conhecimento, e ainda, impressões de como vêm sendo conduzidas as
intervenções dos alunos do PIBID no ambiente escolar. Os resultados deste projeto têm
evidenciado que é fundamental a contribuição do projeto PIBID na vida profissional dos
professores, que é possível oportunizar práticas diferenciadas em relação ao tema Africanidades
através de gêneros textuais, contribuindo para reflexões a respeito das questões étnico-raciais no
contexto da escola atual.

Palavras-chave: PIBID. Africanidades. Gêneros textuais.

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RELATO DE EXPERIÊNCIAS: ENSINO DE SOCIOLOGIA ATRAVÉS DE


JOGOS EDUCATIVOS
SOUZA, Mirian Gomes de;
PORFIRIO,Vanessa;
SILVA, Silene Pereira da;
SANTOS, Jéssica;
SANTOS, Joel Silva dos;
NASCIMENTO, Bianca;
COUTINHO, Ana Claudia;
ROSSO, Kelem Ghellere .
Este trabalho consiste num relato das atividades idealizadas para intervenção do PIBID
de Ciências Sociais, do Instituto Federal do Paraná, Campus Paranaguá, no Colégio
Estadual Alberto Gomes Veiga - Ensino Médio e Profissional, direcionado aos alunos do
terceiro ano. A proposta da intervenção é a aplicação de uma oficina ao final do segundo
bimestre, abordando os temas estudados durante todo o processo de ensino médio da
disciplina de sociologia, com o objetivo de fixar conceitos e temáticas trabalhadas em
sala de aula. Num primeiro momento, será exposto o processo inicial de discussões que
culminou na proposta de elaboração do jogo “Perfil Sociológico”. Num segundo
momento, o processo de confecção desempenhado pelos bolsistas que seguiu as seguintes
etapas: produção de um tabuleiro de papelão e E.V.A, e das fichas de conteúdo. O jogo
se baseia num percurso, onde o ganhador será o que chegar primeiro no final do jogo,
acertando as perguntas com o auxílio das fichas contendo informações sobre os conteúdos
estruturantes. O jogo tem o intuito de recuperar os conhecimentos e exercitar a capacidade
de dedução dos alunos de forma lúdica e a partir de recurso próximo ao cotidiano dos
jovens. Os bolsistas serão os mediadores do jogo. Assim, suscita-se nos alunos a
compreensão dos conteúdos sociológicos, a fim de instrumentalizar os conceitos, partindo
de uma perspectiva prática, viabilizando um processo facilitador de discussão e apreensão
dos temas trabalhados. Ao final das atividades desenvolvidas, espera-se que o objetivo
principal do trabalho seja atingido, qual seja o de ampliar o senso crítico e a visão de
mundo desses alunos, formando cidadãos mais conscientes de seus direitos e deveres,
pilares de uma sociedade melhor. Portanto, com este trabalho, analisar-se-ão os resultados
que serão obtidos da aplicação da oficina numa via de mão dupla, tanto na perspectiva
dos alunos no sentido de obtenção de conhecimento, quanto no processo de
aprimoramento dos bolsistas, caracterizando o papel principal do projeto em sua gênese.
Palavras-chave: Pibid. Ensino de sociologia. Jogos educativos.

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RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO DE PROPORÇÃO


Edilaine Meurer Bruning1
Maiara Aline Junkerfuerbom2
Jean Sebastian Toillier3
O Subprojeto Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID)
do qual fazemos parte, proporciona diversos momentos em que podemos coligar as teorias
estudadas no curso de licenciatura com a prática docente, oportunidades estas que enriquecem a
nossa formação. Em um destes momentos desenvolvemos uma atividade com o objetivo de
retomar o conceito de proporcionalidade, realizada com os alunos de um projeto de contraturno
em uma escola da rede pública da cidade de Cascavel (PR), com alunos de 7º e 8º anos. A
atividade consistia em um quebra-cabeça, que formava um quadrado. Os alunos recortaram e
mediram todas as peças do quebra-cabeça. Com fins de encaminhamento, reproduzimos a figura
inicial no quadro, para que eles não perdessem a imagem do todo. Os alunos deveriam aumentar
todas as peças da figura, mas, no final, ela deveria continuar formando um quadrado. Para isso
era necessário aumentar todas as medidas das peças proporcionalmente. No entanto os alunos não
efetuavam os cálculos desse modo e aumentavam, em todas as peças, a mesma medida. Mesmo
realizando a atividade várias vezes e não obtendo êxito, eles continuavam a tentar. Nesse contexto,
houve dificuldades de medição e de representação em forma de desenho. Conforme os alunos
foram realizando a atividade questionavam sobre a possibilidade da situação não apresentar
solução. No geral, consideramos que eles gostaram da atividade por ser algo diferente do que
estão acostumados a fazer na escola. Esta atividade trabalhou de modo inicial, com os obstáculos
epistemológicos dos alunos. Afirmamos isso, uma vez que eles acreditavam que todos os lados
deveriam ser aumentados na mesma medida, porém deveriam ser aumentados na mesma
proporção. Esse é um obstáculo característico do trabalho com a noção de proporcionalidade.
Frente à dificuldade encontrada pelos alunos, para resolverem tal situação, eles sentiram a
necessidade de uma nova ferramenta. Nesse momento os alunos socializaram as tentativas de
resoluções e as soluções encontradas. As soluções não foram iguais e, a partir desta diversidade,
retomamos o conteúdo de proporção, auxiliando assim na compreensão e resolução da atividade.
Experiências como estas firmam a certeza da nossa escolha pela docência, cada vez mais
reconhecemos e defendemos a necessidade da utilização das novas teorias educacionais, as quais
podem tornar o ensino mais eficaz.

Palavras-chave: Proporcionalidade. Obstáculos epistemológicos. Formação de professores.

1 Unioeste, Matemática, CAPES, edilainebruning@hotmail.com


2
Unioeste, Matemática, CAPES, maia_junker@hotmail.com
3
Mestre, Unioeste, jeant3000@hotmail.com

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INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA NO PIBID:


O RELATÓRIO CIENTÍFICO COMO INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO
SILVA, Ana Paula Soares Marioto da
ARAÚJO, Roberta Negrão de
O presente artigo tem como objetivo apresentar o Projeto de Intervenção desenvolvido na
3ª série do Curso Formação de Docentes, nível médio, integrado à educação profissional,
na disciplina de Prática de Formação. Durante todo o ano letivo de 2015, a referida turma
teve o acompanhamento da bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência (PIBID), estudante de graduação, do curso de Pedagogia de uma universidade
pública do norte do Estado do Paraná. A pibidiana, no decorrer do ano letivo, contou com
assessoramento da supervisora (docente da rede pública que oferta a educação básica) e
da coordenadora (docente do ensino superior). Na 3ª série do citado curso, os (as)
estudantes realizaram observações nos primeiros anos iniciais do Ensino fundamental (1º,
2º e 3º anos) e posterior docência, considerando a temática da Prática de Formação. A
avaliação final desta disciplina, nesta série, constitui na elaboração do Relatório
Científico. Considerando a dificuldade dos estudantes, a supervisora solicitou que a
intervenção atendesse tal problemática. Assim, foi desenvolvida uma proposta de
intervenção que trabalhou com a estrutura textual científica – utilizando a fundamentação
teórica que subsidia as disciplinas do curso, tendo como pressuposto o trabalho como
princípio educativo e o direito da criança à educação de qualidade social – bem como a
importância do registro pedagógico. A intervenção contribuiu, não só para a formação
dos estudantes do ensino médio, mas também da pibidiana, em seu processo de tornar-se
professora. A elaboração do Relatório Científico constitui-se como importante etapa no
processo de formação, haja vista que registra, de forma fundamentada, a prática
pedagógica do (a) estudante do ensino médio (Curso Formação Docente). Tal
procedimento, como experiência inicial de produção, contribui também para a futura
elaboração de artigos científicos. A produção do Relatório Científico está em consonância
com uma estrutura organizacional que não deixa fatos importantes despercebidos. A
linguagem deve ser clara, concisa e coerente. As informações registradas têm cunho
científico, superando o senso comum, ou seja, a simples descrição dos fatos acontecidos.
Destarte, a intervenção consistiu na explicitação da estrutura do relatório, bem como na
contribuição da organização do registro e também na escrita, de acordo com a norma culta
da língua portuguesa.
Palavras-Chave: PIBID. Intervenção Pedagógica. Prática de Formação. Relatório
Científico.

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RELATOS DE RESULTADOS NA PERSPECTIVA DOS DOCENTES DAS


ESCOLAS PARTICIPANTES DO PIBID

Andréa Patrícia Probst Isotton1


Ana Paula Leão Batista2
Chirles Veridiana Rath3
Fernanda Souza4
*Marceli Errath Westphal5
*Roselaine Lídia Schmidt6
O processo de formação dos acadêmicos das licenciaturas, do Centro Universitário para o
Desenvolvimento do Alto Vale do Itajaí (UNIDAVI), é qualificado por meio do Programa
Institucional de Iniciação à Docência (PIBID). Desde o ano de 2012, os acadêmicos do curso de
Pedagogia participam deste programa, atuando na Escola Estadual Cecília Ax, no município de
Presidente Getúlio-SC. No ano de 2014, foram formados mais dois grupos, Educação Especial
(Ituporanga-SC) e Interdisciplinar (Rio do Sul-SC), que engloba as licenciaturas de História,
Geografia e Artes Visuais. Na escola, os subprojetos são formados, além dos acadêmicos, por
uma professora da área e a coordenadora pedagógica, mas necessitam, também, da participação
da direção, professores, pais e alunos, pois, se mostram colaboradores fundamentais para que
haja o funcionamento das atividades. O Subprojeto de Pedagogia trabalha as dificuldades
relacionadas à alfabetização e ao letramento utilizando o lúdico como uma ferramenta
motivacional, diferenciada e com alunos entre o 2º ao 5º ano do Ensino Fundamental I, divididos
em dois grupos (matutino e vespertino). O objetivo neste momento, é verificar resultados
concretos, em sala de aula, junto aos docentes das séries iniciais da Escola Cecília Ax que
acompanham o programa desde sua implementação, e cujos alunos tenham participado entre os
anos de 2012 e 2015, e sua evolução nas atividades de leitura e escrita de uma maneira geral. O
Subprojeto de Educação Especial foi acolhido no Centro Educacional Bom Pastor, com o
objetivo de compreender o processo de integração e/ou inclusão do segundo professor no
ambiente escolar. Como principais observações do subprojeto de Educação Especial,
destacamos: as licenciandas sentiram-se muito angustiadas no processo de observação inicial,
pois, desejavam partir logo para as atividades práticas; resultados concretos na área da inclusão
escolar nem sempre são imediatos; vínculos afetivos foram criados entre os acadêmicos e os
alunos escolares. Estes vínculos influenciaram de forma positiva o processo de aprendizagem de
todos os envolvidos; o índice de faltas e/ou evasão do programa é inexistente, o que denota a
satisfação dos alunos, bolsistas e familiares com o programa. Os relatos apresentados visam
identificar a necessidade de mudanças ou permanências das ações planejadas pela equipe do
PIBID e possíveis adequações dessas ações, sejam de caráter pedagógico ou metodológico.
Palavras-chave: Alfabetização. Letramento. Inclusão Escolar.

1
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, ana@unidavi.edu.br
3
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, chirlizinha@hotmail.com
4
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
5
Centro Educacional Bom Pastor, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, errath@brturbo.com.br
6
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, roselaineschmidt@yahoo.com.br

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RELATOS DE UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA SOBRE A TEMÁTICA


HIDROSTÁTICA DESENVOLVIDA NO ENSINO MÉDIO NA PERSPECTIVA
DE TRABALHO EXPERIMENTAL
Alana Pereira Gimenez
Ana Tiele Batista Gimenez
Bianca Peixoto Gottfried
Bruno de Borowski
Bruno Weber Rodrigues
Leandro Barbosa
Dino Werson Vieira
Taniamara Vizzotto Chaves
O trabalho experimental, na área de Ensino de Ciências se constitui como uma atividade didática
que envolve os alunos em experiências de aprendizagem planejadas, que permitem a interação
com materiais para observar e compreender os fenômenos científicos. Ele pode permitir de forma
construtiva e significativa estimular o interesse e o prazer de investigar; treinar destrezas
laboratoriais; enfatizar a aprendizagem do conhecimento científico dentre outras características.
Sendo assim, entendemos que para o ensino da física na Educação Básica pode se tornar uma
importante ferramenta didática permitindo ao professor uma perspectiva de trabalho inovador,
motivador e estimulante. Neste trabalho relatamos uma experiência didática desenvolvida na
disciplina de Física com o objetivo de promover uma aprendizagem mais significativa por meio
do trabalho experimental como ferramenta de ensino e aprendizagem para o conteúdo de
Hidrostática. A atividade foi planejada e desenvolvida no âmbito do PIBID Subgrupo de Física.
O planejamento foi elaborado coletivamente no grupo de bolsistas em conjunto com o professor
supervisor que tiveram como meta planejar e implementar uma intervenção didático-pedagógica
que permitisse a revisão dos conteúdos relacionados a temática hidrostática, a saber: densidade,
pressão, vasos comunicantes, Princípios de Pascal, de Stevin e de Arquimedes já trabalhados
anteriormente pelo professor em sala de aula. O planejamento contemplou a discussão dos
conceitos por meio do trabalho experimental desenvolvido com materiais alternativos de baixo
custo que foram demonstrados para os alunos em sala de aula complementados com a resolução
de situações problema com base nas observações e medidas feitas a partir do trabalho
experimental realizado. A implementação do planejamento ocorreu em duas turmas de segundas
séries do Ensino Médio de uma das escolas parceiras do projeto. A avaliação das atividades
desenvolvidas na escola foi realizada mediante o preenchimento de uma ficha pelo supervisor do
PIBID presente na atividade e pelos acadêmicos bolsistas de iniciação à docência que
desenvolveram as atividades, onde foram destacadas as impressões acerca das atividades
realizadas bem como da participação, interesse e interatividade dos alunos do Ensino Médio
mediante a proposta desenvolvida. De acordo com as observações e relatos dos bolsistas e do
supervisor a abordagem realizada com base na resolução de problemas a partir do Trabalho
Experimental proporcionou o envolvimento e a motivação por parte dos alunos visto que os
mesmos puderam manipular os experimentos construídos pelo grupo e vivenciar atividades que
mostraram a física de forma prática aplicada a problemas reais. Para os bolsistas a atividade
constituiu-se como um espaço para o desenvolvimento do planejamento de forma coletiva onde
ficou evidente o aprendizado sobre como desenvolver aulas experimentais, desde a elaboração do
planejamento até a sua implementação em sala de aula, considerando aspectos específicos
relacionados ao uso deste recurso didático como alternativa para o ensino de física na Educação
Básica.
Palavras-chave: Trabalho experimental. Ensino de Física. Hidrostática. PIBID.

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RELATOS DE UMA PRÁTICA DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL: OFICINA “A


ÁGUA CONTA UMA HISTÓRIA”
SANES, Flávia Alsino
LARRÉ, Roberta Bajadares
KLEIN, Ana Inez
Este o relato de experiência versa sobre a prática da oficina de Educação Patrimonial: “A água
conta uma história” que buscou “apresentar” à uma turma de alunos do ensino fundamental,
através de uma proposta lúdica, a história local teve como objeto a “Água” e evidenciou as
mudanças ocorridas na distribuição de água no município de Pelotas/RS. OBJETIVOS: Esta
proposta de atividade vem ao encontro da necessidade de trabalhar através do Ensino de História
e da Educação Patrimonial a História local, busca com isto ampliar as visões sobre a História da
cidade abordando a “água” como elemento norteador da atividade, bem como a intenção de
despertar nos alunos uma relação de pertencimento à História local, além de estreitar os vínculos
que relacionam a Universidade e a comunidade. O público escolhido foi à turma de 6º ano da E.
M. Carlos Laquintinie, localizada na zona portuária de Pelotas. A escolha da escola para a
aplicação da oficina levou em conta sua proximidade com o meio fluvial. Após contato com a
direção e uma professora da turma, passamos a observar os alunos, em seguida iniciamos à
aplicação da oficina que consistiu de: apresentação da temática relativa à História da distribuição
de água de Pelotas com a dinâmica do “baú de memórias”, onde os alunos tiveram o auxílio de
fotos para contextualizar a história da cidade; no segundo momento os alunos foram convidados
a fazer um desenho que relataram os conhecimentos que foram obtidos durante a atividade; a ação
final foi construir uma exposição com as fotos e os desenhos e simbolicamente os alunos
receberam uma “carteirinha” de Agente do patrimônio. Por fim, julgamos válida a experiência
considerando que cumprimos os objetivos propostos pelo projeto. Percebemos ao final das
atividades, o orgulho dos alunos em contar aos professores, funcionários e colegas de escola a
história que haviam passado a conhecer, e a exposição que haviam construído. Para além disso,
pudemos aprofundar nosso conhecimento acadêmico devido as pesquisas e discussões efetuadas
e através do contato com os alunos.
Palavras-chave: Educação Patrimonial, História Local, Ensino de História.

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RELEITURA DE TEXTOS LITERÁRIOS EM CURTA METRAGEM

Lutrícia H. Machado Monti


Sianny Susa G. Ferraz
O projeto “Releitura de textos literários em curta metragem”, encontra-se inserido nas
atividades desenvolvidas dentro do projeto – PIBID – Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência, sendo que toda as atividades voltadas ao projeto
serão desenvolvidas em duas turmas de 1ª série do Ensino Médio de uma escola da rede
pública. Partiu-se do pressuposto de que trabalhar o letramento digital vai muito além do
conhecimento técnico, até porque trata-se de uma atividade que abrange vários viés, o
possibilita, na sala de aula, diferentes caminhos e diferentes possibilidades de atividades,
pois o letramento digital oportuniza que o aluno desenvolva a oralidade, a leitura, a
interpretação e a escrita. Para tanto, será trabalhado o gênero curta metragem, um filme
de pouca duração, busca-se assim estabelecer um ambiente propício à interação, de modo
que ela aconteça entre os alunos e a linguagem audiovisual. Como plano principal, as
atividades a serem desenvolvidas privilegiam a trajetória literária, que nesse caso, dará
ênfase aos gêneros épico e dramático. Para propiciar este enveredar-se pelos caminhos da
literatura, primeiro há que se entender como se dá a construção dos diferentes gêneros
literários. Assim optou-se por estabelecer um percurso que atenda aos interesses do
professor, dos alunos e de ambos – os leitores. Isto posto, fez-se a opção por apresentar
textos que não só carreguem em si, mas que enfatizem as principais características dos
diferentes gêneros literários escolhidos. Isto é, privilegiou-se, neste projeto, apresentar e
representar os gêneros literários mencionados de diferentes formas, entre elas o curta-
metragem, pois ele permite um entrelaçar da interpretação dos curtas com a literatura.
Como resultado espera-se que após a leitura do texto e (re)conhecimento do gênero, os
alunos produzam seu curta-metragem, focando a literatura inerente ao período e gênero
estudado.
Palavras-chave: Gêneros literários. Curta metragem. Letramento digital.

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VIATRROVSKI, Matheus de Souza;


SILVEIRA; SCWAHRZ Vera Lúcia dos Santos
O texto busca argumentar a favor de uma alternativa antagônica ao modelo tradicional de ensino,
pautado por ideias construtivistas e acreditando em uma pedagogia que vise a autonomia do
educando, apresentaremos então uma oficina que realizada através do PIBID das Ciências Sociais,
na escola Dr Leivas Leitte, situada no bairro Cohab 2 na cidade de Pelotas, onde aliamos teoria e
prática como forma de melhor elucidar os conceitos de “Modo de Produção” “Fordismo” e
“Alienação”, que vinham sendo trabalhados com a turma do segundo ano do Ensino Médio.
Acreditamos que algumas premissas se fazem necessárias para pensar a educação, -- ainda mais
quando esta se dá através do PIBID que é, em sua natureza, um programa atuante em escolas de
periferia em, muitas delas acredita-se que crianças em melhores condições socioeconômicas e
familiares terão mais facilmente um bom desempenho escolar, e as crianças com menor êxito são
aquelas oriundas de famílias pobres, que são também as mais difíceis de educar através de
métodos tradicionais. Pretendemos, neste trabalho, criticar a educação tradicional assim como a
educação mercadológica, acreditando que ambas pouco contribuem para a formação de um sujeito
crítico. Esperamos ser capazes de mostrar que a atuação do professor frente a sua turma é
fundamental neste processo de formação de alunos críticos. Partimos do pressuposto que
educadores não devem ignorar o aluno enquanto sujeito de sua própria formação escolar e
crescimento intelectual, tendo isto em vista pontuamos que práticas que envolvem os educandos
em sua realização tem significativo poder quando o assunto é aprendizado, como vemos nas obras
de FREIRE o construtivismo pressupõe que o conhecimento é construído ativamente pelo aluno
via interação com os objetos. Tendo em vista as necessidades de maior interação com os objetos
e aliar teoria e prática, buscamos preencher qualquer lacuna remanescente das aulas teorias de
sociologia que os estudantes vinham recebendo, então tratamos de colocar em prática uma oficina
que batizamos de “Fábrica-PIBID – Você é a peça fundamental desse jogo”. Nesta oficina os
alunos deveriam atuar como se fossem empregados em uma fábrica produtora de jogos de xadrez
que funcionava ao melhor estilo Fordista. Para isto foi preparada uma sala ampla onde simulou-
se uma esteira, que dividida em 5 setores deveria ser ocupada pelos alunos/empregados, ao longo
desta linha de montagem deveriam produzir kits para jogar xadrez, feitos a base de tampinhas de
garrafas PET, dentro das concepções de organização e produção fordista. Ao encarnarem o papel
dos trabalhadores, os alunos passaram a compreender através de um outro ângulo os conceitos
que vinham estudando, o de modo de produção, alienação e fordismo, estando também de acordo
com a perspectiva freireana da interação com os objetos. Sabendo disso concluímos sobre a
necessidade de diferentes abordagens, tanto explicativas quanto avaliativas, devemos buscar
tornar o conteúdo mais tangível, tornar mais concreto o abstrato.

Palavras-chave: Construtivismo. Fordismo. Modo de produção. Alienação.

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REPENSANDO A RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA ATRAVÉS DAS


EXPERIÊNCIAS NO PIBID PEDAGOGIA/ANOS INICIAIS
Marina Engler1
Rosane Carneiro Sarturi2
Andréa de Souza Lima3
Isabel Saidelles Teixeira4
Fernanda Issler Franzen5
Universidade Federal de Santa Maria
O presente trabalho aborda as experiências vivenciadas no Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), no subprojeto da área de Pedagogia/Anos Iniciais,
relacionadas com a teoria estudada tanto no curso de Pedagogia quanto no próprio
subprojeto, relação essa que possibilita a construção docente de futuros pedagogos, já em
sua formação. A relação teoria e prática é algo que causa divergências, tanto na literatura
quanto nos discursos. Há aqueles que dizem ser a prática mais importante, pois ela é a
realidade, afirmam que a teoria só pode falar e não comprovar. Há também os que se
apoiam apenas na teoria, dizendo ser este o trabalho de especialistas e que a prática não
é necessária. Ambos os discursos se configuram extremistas, pois teoria e prática são
complementares. Além disso, se pensa normalmente que elas devem se aproximar uma
da outra ao máximo, tentando ser iguais. Mas, constata-se a importância dessa relação ser
de tensão, desequilíbrio, de contradição, em que uma deve tentar se afastar da outra, é a
relação dialética entre elas, chamada de práxis, um pensar-agir refletido, em busca de
transformação. O objetivo do trabalho é relatar uma experiência de busca pela
compreensão da relação entre a teoria e a prática, considerando as vivências, em especial
no subprojeto da área da Pedagogia/Anos Iniciais da UFSM, no Programa de Bolsas de
Iniciação à Docência (PIBID). O trabalho é fundamentado nos autores: Becker (2014),
Charlot (2006), Gamboa (2010), Freire (2013) e Magalhães (2013). A metodologia relata

1 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Bolsista do Pibid


(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Pedagogia/Anos Iniciais. E-mail:
marina_engler@hotmail.com.
2 Trabalho orientado por Rosane Carneiro Sarturi: doutora em Educação. Professora Associada

I da Universidade Federal de Santa Maria, coordenadora do subprojeto da área da


Pedagogia/anos iniciais. E-mail: rcsarturi@gmail.com
3 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Bolsista do Pibid

(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Pedagogia/Anos Iniciais. E-mail:


andrealimadesouzaufsm@gmail.com
4 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Bolsista do Pibid

(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Pedagogia/Anos Iniciais. E-mail:


isabelsaidelles@gmail.com
5 Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria/RS. Bolsista do Pibid

(Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) Pedagogia/Anos Iniciais. E-mail:


fe.franzen95@gmail.com

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a evolução de entendimento do conceito, até chegar ao conhecimento da relação de tensão


e afastamento entre teoria e prática, isso tomando como referência a experiência no
PIBID. Essa experiência se dá através de inserções semanais em uma escola estadual, que
trabalha com crianças com dificuldades de aprendizagem, em uma Sala Multisseriada e
Multidisciplinar. Realizam-se com o grupo de trabalho, demais bolsistas, diariamente, um
relatório e uma reflexão teórica sobre o que é experienciado, na busca por um ponto que
tenha chamado à atenção, promovendo a reflexão acerca do mesmo, com o objetivo de
compreender o fenômeno para transformá-lo. Dessa forma, a construção de conhecimento
acerca dessa relação dialética (prática e teoria) ocorreu, principalmente, a partir do
relatório diário e com ela a reflexão, que tem a finalidade de refletir a respeito de um
aspecto relevante do dia e tentar melhorá-lo. Conclui-se, que a relação teoria e prática é
dialética, portanto, e deve perpassar os estudos e reflexões dos professores, inclusive os
que estão em formação, pois está relacionada com a formação pela e para a pesquisa, do
professor crítico e reflexivo.
Palavras-chave: Teoria. Prática. Pibid.

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REPENSANDO MÚSICA
Kleyton Gonçalves Luz Nunes
Rodrigo César Stanck
José Francisco Cardoso
O trabalho desenvolvido pelos acadêmicos do curso de licenciatura em Música, por
ocasião do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), é resultado
de uma prática desenvolvida na Escola de Educação Básica Maria Quitéria, na cidade de
Lages/S.C , durante o primeiro semestre de 2015, nas aulas de Artes do 9º ano do Ensino
Fundamental e 1º ano do Ensino Médio. O PIBID conta com o apoio e financiamento da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tendo como
objetivopropiciar aos licenciados a prática da docência, qualificando sua formação. O
título trabalhado é “Repensando Música” e teve como tema “Paisagem Sonora”. O
principal objetivo é abordar conceitos musicais de forma crítica e analítica visualizando
a paisagem sonora. Através de questionamentos que foram levados aos alunos, resultaram
diálogos críticos os quais intermediávamos. Utilizamos como referencial teórico os
seguintes autores: Schafer (1991) Moraes (1983), Henrique (2002), Penna(2008).
Iniciamos o trabalho com observações nas duas turmas, e concluímos que se tratava de
dois grupos distintos, com gostos musicais bastante variados, enquanto um era adepto ao
rock, música eletrônica e sertaneja, o outro se identificava como o funk, rap e pagode. O
grande desafio era alinhar a discussão para que ocorresse de forma crítica. Dividimos o
trabalho em quatro partes, a primeira parte tinha o objetivo de conceituar música; na
segunda, expusemos as diversas funções da música dentro da sociedade; a terceira parte
constituiu-se em identificar a paisagem sonora que nos rodeia percebendo, inclusive, a
poluição sonora; e por fim, na quarta propiciamos a apreciação de diversos estilos
musicais brasileiros bem como a análise crítica. Ao final de cada intervenção ou dinâmica
realizamos uma pequena discussão do que foi trabalhado, podendo assim perceber se
houve entendimento do assunto abordado. No decorrer das intervenções todos os alunos
das duas turmas se tornaram participantes das discussões, expondo suas opiniões e ideias,
sem o receio, que geralmente é encontrado nas turmas de adolescentes. O projeto ainda
está em andamento, porém já podemos concluir que houve significativa interiorização e
entendimento sobre o tema proposto. Não pretendemos interferir no gosto musical dos
alunos, mas esperamos que eles percebam música de uma forma diferente, com um olhar
crítico, e já constatamos que isto está acontecendo, o que legitima nosso trabalho.
Palavras-chave:PIBID. Docência. Educação Musical. Gosto musical. Paisagem Sonora.

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REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DOS ALUNOS DO COLÉGIO ESTADUAL


GENERAL OSÓRIO SOBRE FUTEBOL FEMININO
Marcela Caroline Pereira
Email:
marcela.91pereira@gmail.com
Alfredo Cesar Antunes
Email: alfredo.cesar@hotmail.com
O futebol legitimou-se como um fenômeno de significância cultural e um elemento
imprescindível de construção e de expressão da identidade nacional. Segundo alguns
estudos de Da Mata (1982), esta modalidade faz-se presente no cotidiano de milhares de
habitantes em todo o Brasil, mesmo daqueles que não gostam e/ou não o praticam, por
intermédio de um sistema de criação e interpretação de símbolos e práticas associadas,
que de modo algum está desarticulada a outros aspectos sócio-culturais. Esta disposição
pode ser claramente observada empiricamente durante a realização de uma Copa do
Mundo, pois a estrutura das cidades foram modificadas. As pessoas engendram o verde
e amarelo, decoram suas casas e comércios, comemoram e torcem pela seleção brasileira
de futebol. Sendo assim, pode-se visualizar que o futebol transpassa as linhas do campo.
No entanto, ao observar estas características, percebemos que a Copa do Mundo de
futebol feminino, ocorrido neste ano (2015), não desencadeou nos alunos do Colégio
Estadual General Osório (CEGO), situado no Município de Ponta Grossa/PR, tomadas de
posição, nem mesmo próximas ao mundial Masculino (2014). A partir desse contexto o
objetivo deste estudo é identificar os elementos de representação social dos alunos do 2º
e 3º anos do Ensino Médio do CEGO, acerca do Futebol Feminino. Moscovici (1981)
salienta que representações sociais são um conjunto de conceitos e instruções que se
originam no cotidiano através de relações interpessoais. Para atingir este objetivo,
empregamos a técnica conhecida como Evocações utilizada nas pesquisas sobre
representações sociais. Esta foi realizada por meio de uma tarefa de associação livre ao
tema Futebol feminino, aplicado a 101 alunos de ambos os sexos, os quais receberam a
seguinte instrução: “Escreva as cinco primeiras palavras e expressões que surgem em sua
cabeça quando pensa em Futebol Feminino”. Para a análise dos resultados utilizou-se o
procedimento baseado na frequência de evocações, observando através da mesma a
aparição das palavras evocadas com maior constância, as quais se pressupõe constituem
a representação social acerca da temática. Nos resultados foram consideradas as palavras
que pelo menos 5% dos alunos mencionaram. Com relação aos meninos as palavras com
maior frequência foram: Preconceito (16), Mulher (12), Marta (11), Jogo Lento (7),
Fifa16 (6), Mulheres bonitas/gostosas (6) e força e determinação (6). Em concerne as
meninas, as palavras mais mencionadas estão: Preconceito (28), Força (20),
Agressividade (13), Mulher (12), Marta (9), Machismo (8), Legal (8), Determinação (7),
Falta de qualidade (7), Chato (7), Talento (6), Habilidade (5). Vale destacar que estes
resultados são incipientes, sendo assim será dado continuidade neste estudo aplicando
outras técnicas em busca de descortinar as representações sociais desses alunos. De
acordo com este estudo, pode-se observar a palavra “Preconceito” com maior frequência
na associação das representações sociais desses alunos a cerca do futebol feminino.
Infere-se que a mesma esta sendo ancorada pelas palavras mulheres bonitas/gostosas,
machismo, falta de qualidade, Agressividade e Jogo lento. Além disso, pode-se constatar
que nenhum discente mencionou e/ou associou o elemento Copa do Mundo, evento que
estava ocorrendo neste ano de 2015, com o futebol feminino.
PALAVRAS CHAVE: Representações. Futebol. Feminino.

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RESGATANDO A GEOMETRIA COM TURMAS DE SEXTO ANO DO


ENSINO FUNDAMENTAL ATRAVÉS DE ABORDAGENS PRÁTICAS
Filipe Sarmento Barreto(1),
Ana Paula Del Aghenese(2),
Lutiele Machado Godois(3),
Max Ivan da Silva(4),
Pablo Camargo Flores(5),
Adriana Andrade Bastos(6),
Fernanda Hart Garcia(7

O presente resumo versa sobre atividades realizadas na Escola Estadual de Ensino Médio
Tricentenário, localizada na cidade de São Borja/RS e atendida por bolsistas do Programa
de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São
Borja/RS. Os trabalhos, desenvolvidos com turmas do sexto ano do Ensino Fundamental,
tiveram seu foco na Geometria e foram idealizados após a percepção de que os alunos,
independentemente da série/ano, tem pouco conhecimento sobre conceitos básicos do
assunto. O ensino da Geometria, conforme observado no decorrer das atividades do Pibid
e ratificado pela fala dos demais professores de Matemática, dão conta de que o conteúdo
é pouco explorado, principalmente por ficar no final da grade curricular da disciplina.
Ainda nesse sentido, não há a articulação da Geometria com outros temas da Matemática,
o que desencadearia seu estudo no decorrer do ano letivo – e não de uma única vez. Assim,
na primeira prática, as posições relativas entre retas de um mesmo plano foram
visualizadas através da construção de mapas do entorno da escola e da residência dos
alunos, posterior à apresentação dos conceitos. Utilizou-se, ainda, a ferramenta online
“Google Maps” para facilitar a identificação de algumas ruas desconhecidas e a
visualização do trajeto feito de casa até a escola. Finalizada essa etapa, cada estudante, a
partir de seu próprio mapa, relacionou ruas paralelas, perpendiculares e concorrentes, bem
como descreveu o trajeto realizado para chegar à escola. As principais dificuldades
surgiram ao representar de forma planificada o ambiente e localizar-se nele. Já na
segunda, abordou-se o estudo de algumas figuras geométricas básicas, como quadrados,
paralelogramos e triângulos através da construção do Tangram (espécie de quebra-cabeça
chinês, formado por sete peças). Através de dobraduras e recortes em uma folha branca,
os alunos foram conduzidos a formar as sete peças e, no decorrer deste momento, foram
ressaltadas as características de cada figura obtida. Após, as mesmas foram utilizadas na
criação de figuras, as quais foram expostas na Escola. Desta forma, refletindo sobre as
atividades, percebeu-se o envolvimento, esmero e interesse dos discentes, através dos
mapas e gravuras montadas com o Tangram, o que se apresenta a favor da prática docente
em Geometria. Observou-se, ainda, a compreensão dos conceitos abordados, o que
evidencia a relevância da metodologia utilizada com turmas de sexto ano do Ensino
Fundamental, podendo reduzir dificuldades neste campo da Matemática ao longo da vida
escolar.
Palavras-chave: Pibid. Geometria. Ensino Fundamental.

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RESSIGNIFICANDO EXPERIÊNCIA POR INTERMÉDIO DAS NOÇÕES DE


“INSTANTE DECISIVO” E DE “MICROCONTO”
Autora: Gisélia Pereira Morin
mgiselia@yahoo.com.br
Orientadora: Prof. ª Dr.ª Ivani Cristina Silva Fernandes
icrisifer@gmail.com
Coautora: Prof.ª Gilmara João
gilmarajo@gmail.com
O presente trabalho apresenta uma discussão acerca da ressignificação de experiências
vividas pelos estudantes de espanhol como língua estrangeira (ELE), tendo como pano de
fundo a proposta de trabalho realizada pelo PIBID Subprojeto Letras / Espanhol, da
Universidade Federal de Santa Maria, no primeiro semestre de 2015, com alunos do
Ensino Médio do Colégio Coronel Pilar. Pretende-se apresentar como a articulação entre
o conceito fotográfico sobre “instante decisivo” e o conceito advindo da Literatura sobre
“microconto” influenciam na percepção sobre as experiências e os conhecimentos prévios
de cada estudante, no sentido de ressignificá-los e, assim, tornar o ensino-aprendizagem
de língua espanhola expressivo, tanto para estudantes quanto para professores e
licenciandos. Em relação aos educandos, tal ressignificação auxilia no processo de
construção de um pensamento crítico e criativo, de maneira que os estudantes se sintam
motivados a descobrir e a revalorizar momentos únicos do cotidiano. Quanto aos
professores e licenciandos, a valorização das experiências estimula que se elaborem as
aulas mais criteriosas, de modo que os alunos do Ensino Médio se sintam interessados
pelas atividades. Com o trabalho conjunto entre as noções de “microconto” e “instante
decisivo”, os estudantes, de maneira consciente e criativa, produzem seus textos, como
também, se expressam, por meio da língua materna e da língua estrangeira. Desse modo,
esses estudantes podem exercitar as noções de alteridade, diversidade e heterogeneidade
na materialidade em língua estrangeira. Apresentamos como linhas teóricas a Linguística
Textual, a Linguística da Enunciação e a Pragmática. Também recorremos como linhas
metodológicas às noções de pesquisa-ação e da pesquisa bibliográfica e os aportes
teóricos da linha pedagógica com os estudos dos Parâmetros Curriculares Nacionais e das
Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Para finalizar, o presente trabalho
pretende contribuir para a revalorização da “bagagem” que os estudantes possuem para
tornar o aprendizado significativo, despertando no educando motivação e interesse por
esse processo de se redescobrir, por meio da reflexão e da escrita, como um ser atuante
na sua própria formação. Portanto, o trabalho de capturar um movimento e representá-lo
por meio da noção de “instante decisivo” e de se marcar na escrita em língua espanhola

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permite a recriação da realidade e a ressignificação de experiências, tornando os alunos


conscientes das diferentes formas de ser, estar, interagir e se representar discursivamente
no mundo.
Palavras-chave: Ressignificação. Instante decisivo. Microconto.

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RESOLUÇÃO DE CONFLITOS ESCOLARES: A JUSTIÇA RESTAURATIVA E


SUA POSSIBILIDADE DE DIMINUIÇÃO DO ÍNDICE DE VIOLÊNCIA

Elston Américo Junior

A presente pesquisa faz parte de um projeto de Iniciação Científica sobre o tema da Justiça
Restaurativa e sua aplicação em comunidades violentas, como intuito de ser uma
alternativa positiva para a diminuição da mesma. Dado isto, o presente trabalho visa a
contribuição da abordagem restaurativa em âmbito escolar, geralmente utilizando
métodos de punição sobre os alunos e uma grande hierarquização nas resoluções dos
conflitos. Visto que geralmente estas práticas punitivas agravam ainda mais a violência e
não repara os danos causados pelo incidente, foram suscitadas questões acerca da
aplicabilidade da Justiça Restaurativa no interior das instituições de ensino e se o seu
emprego realmente proporciona a reparação e a restauração dos indivíduos envolvidos
nas infrações. Os objetivos do estudo permeiam as temáticas da resolução de conflitos no
interior das escolas, procurando demonstrar os pontos negativos das atuais práticas de
resolução das divergências estudantis e de que forma a Justiça Restaurativa possibilitaria
formas mais adequadas para tais situações, resultando numa harmonia social no interior
da instituição de ensino. Optou-se por metodologia qualitativa na análise de dados obtidos
através de pesquisas sobre as práticas restaurativas, dados oficiais estatísticos acerca da
violência escolar e dados levantados nas escolas da cidade de Curitiba. A fundamentação
teórica baseia-se preferencialmente em autores como Scuro Neto, Ivonete Granjeiro e
Howard Zehr, estes acerca da Justiça Restaurativa, Hans Jonas sobre a ética em pesquisas,
Habermas ante a democracia da linguagem dentro das resoluções de conflitos, Giorgio
Agamben a respeito de comunidades exclusas e violações de seus respectivos direitos e
Michel Foucault sobre os dispositivos de poder sobre os seres.. Fora perceptível que a
Justiça Restaurativa apresenta grandes possibilidades para a resolução de conflitos, tendo
em sua essência a compreensão do fenômeno da violência, abrindo para debate o infrator,
a vítima e demais envolvidos, visando à restauração de todos. Puderam-se observar seus
resultados positivos em locais como a Nova Zelândia, Colômbia, Canadá e nas escolas
do Estado de São Paulo. Desta forma, fora parcialmente concluso que as violências em
instituições escolares estão repletas de uma grande complexidade e a punição apresenta-
se como uma forma muito sucinta na resolução dos conflitos. Tais divergências internas
estão abarcadas na convivência social dos indivíduos, muitas vezes violados socialmente,
acarretando relações violentas. A justiça restaurativa, por procurar compreender os
históricos dos indivíduos envolvidos e abrir a palavra para a revelação de suas respectivas
angústias torna a resolução de conflitos mais efetiva, tornando a instituição escolar mais
agradável e podendo estabelecer com mais abrangência seu principal objetivo, a
aprendizagem de seus estudantes.

Palavras-chave: Justiça Restaurativa. Direitos Humanos. Resolução de conflitos.


Violência.

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“BOM DIA TODAS AS CORES” DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS


Karoline Paes Mendes*1

Kimberly Menegaz da Silva Felacio*2

Queren Jemima Correa Batista*3

Renan Konig Leal*4

Alcionara Nunes Guimarães de Lima*5

DIVERSIDADE E DIREITOS HUMANOS

A escola, por ser um espaço social, está aberta à diversidade e pode abordá-la de uma
forma lúdica, oportunizando ao estudante lidar com as emoções e refletir sobre suas ações.
Através do “faz de conta”, é possível propor um projeto que tenha como foco o respeito
ao próximo e a interação social e seus valores, direcionando os estudantes a compreender
e conviver com as diferenças. O livro BOM DIA TODAS AS CORES, de Ruth Rocha, foi
a obra escolhida para tratar dessa questão com os estudantes. A autora acolhe as diferentes
opiniões com delicadeza, simplicidade, linguagem suave, sutileza, fatores que encantam
os estudantes e permite reflexões sobre questões como afetividade, diferenças individuais,
respeito e tantos outros. Trabalhar com a diversidade consiste em contemplar as
dimensões éticas, estética, político, espiritual, socioambiental e profissional, numa
perspectiva da formação integral. O texto: “Diversidade como princípio
formativo/Proposta Curricular SC/2014”; centra-se no pressuposto de que a educação
para todos deve ser garantida por meio da efetivação política contra formas associadas de
exclusão. Segundo o Art.20 das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Básica, [... o respeito aos educandos e a seus tempos mentais, socioemocionais, culturais
e identitários é um princípio orientador de toda a ação educativa, sendo responsabilidade
dos sistemas a criação de condições...]. Sendo assim, é fundamental atender as
especificidades que constituem a diversidade dos indivíduos acolhidos na educação
básica, permitindo o envolvimento, compreensão e respeito às diferenças no meio. O
projeto foi realizado na Escola de Educação Básica, com os alunos do 1º ao 5º ano e
envolveu os profissionais da escola e alunos OS bolsistas do PIBID. Tendo como objeto
norteador o livro “Bom dia todas as cores”, de Ruth Rocha, foram aplicadas várias
atividades, tais como: leitura do livro; criação de personagens com palitoches; confecção
de mural; teatro; contação de história; diálogos com as crianças; explicação sobre a vida

1
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Educação Física, Pibid,
karolpaesmendes@gmail.com.
2
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Biologia, Pibid, kimberlyfelacio@hotmail.com.
3
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Letras-Português, Pibid,
queren_m@yahoo.com.br.
4
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Biologia, Pibid, renankonigleal91@gmail.com.
5
Especialização Orientação Educacional- UNISUL, E.E.Básica Visconde de Mauá,
jonaju.jr@hotmail.com.

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do personagem principal do livro; brincadeira cantada. Observamos que os estudantes


demonstraram afetividade pelos bolsistas de iniciação à docência (IDs), interagiram,
auxiliaram e participaram de todas as atividades propostas. Os IDs interagiram com os
professores, o que possibilitou uma rica troca de experiências. A contribuição dos
professores foi essencial para o desenvolvimento do projeto e para que a aprendizagem
acontecesse de forma interdisciplinar. Todos, sem exceção, se beneficiaram dessa forma
lúdica de aprendizado. Foi possível confirmar a importância do trabalho interdisciplinar
e, com o envolvimento de todos os participantes, comprovar a relevância do projeto para
o aprendizado dos acadêmicos do PIBID que, com essa oportunidade puderam vivenciar
experiências concretas que somente o ambiente escolar proporciona.

PALAVRAS-CHAVE: Crianças. Diferenças. Respeito

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RESSIGNIFICAÇÃO DA PRÁTICA ATRAVÉS DO PIBID NA FORMAÇÃO


CONTINUADA
Neusa Salete de Quadros – ns.quadros@bol.com.br
Maria Eliza Rosa Gama – melizagama@yahoo.com.br
Universidade Federal de Santa Maria – UFSM
Apoio CAPES – BPS PIBID
Subprojeto Interdisciplinar Organização do trabalho pedagógico da Educação Física e
da Pedagogia nos anos iniciais do ensino fundamental.

O PIBID, Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, Subprojeto


Interdisciplinar “Organização do trabalho pedagógico da Educação Física e da Pedagogia
nos anos iniciais do ensino fundamental”, tem como função a inserção dos estudantes de
graduação no contexto das escolas públicas, desde o início da sua formação acadêmica,
para que desenvolvam atividades didático-pedagógicas, sob orientação de um docente da
licenciatura e de um professor da escola, procurando assim ampliar as possibilidades
formativas nos cursos de licenciatura, assim como também criar um espaço de
qualificação e formação contínua dos professores em efetivo exercício docente.
Atualmente existe uma sinalização nas produções da área de Educação Física Escolar,
apontando que a práxis docente deve estar alicerçada em constante formação, buscando a
interação de conhecimentos vivenciados na prática, com indagações, reflexões e estudo,
em um processo de complementação. Diante disso, este trabalho tem por objetivo destacar
a importância do PIBID na formação continuada. É um relato de experiência a partir da
vivência de uma professora supervisora atuante em uma escola estadual participante do
PIBID, situada na periferia do município de Santa Maria – RS. Participar do PIBID
possibilita ao professor voltar ao ambiente universitário para continuar sua formação e
ampliar seu desenvolvimento profissional. Este processo leva o docente a fundamentar
melhor seus argumentos teóricos e a sua prática, fortalecendo sua auto-estima. Representa
muito em termos de formação continuada, pois proporciona vivências diferenciadas e
com grande relevância no contexto da prática pedagógica. Participar do grupo de estudos
com professoras supervisoras de outras escolas apresenta possibilidades para uma troca
de experiências que estimula o crescimento e aprendizado. O grupo de estudos, os eventos
participados, a possibilidade de produção científica fortalece e incentiva o profissional
levando-o a ressignificar suas ações pedagógicas a partir da reflexão e auto avaliação,
repercutindo positivamente em sua prática. Conclui-se portanto que a escola seja o lócus
privilegiado da formação continuada dos professores, quando estes têm oportunidade de
estarem inseridos no PIBID.
Palavras-chave: Ressignificação. Reflexão. Formação.

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REPRESENTAR É PRECISO
Stéfani da Silva Korb
Lídia Inês Allebrandt
O propósito é relatar, tematizar e analisar a experiência de adaptação e representação da
obra acadêmica “Escrever é preciso- o princípio da pesquisa”, do educador Mario Osorio
Marques, usando a linguagem teatral. A leitura do texto nasceu de demanda do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul, subprojeto de Pedagogia como forma de refletir acerca do
tema da pesquisa, princípio que orienta nossa prática pedagógica. Para tanto, foi
necessário construir o espetáculo (criação do texto, metodologia, cenário e figurino),
realizar os ensaios e fazer as apresentações, evidenciando o processo criativo e as
alternativas encontradas para sua realização. Em relação ao fazer teatral, fundamentam
este trabalho os autores Augusto Boal, Grotowski e Nelson Rodrigues. O texto traz um
recorte das ideias de Mário e faz a costura entre seu pensar e a arte da escrita: seu
processo, seus interlocutores, a criatividade, constituição do tema, resistências ao
escrever. Esta experiência resultou em aprendizagens quanto à construção do espetáculo,
bem como refletir acerca de aspectos teóricos presentes na obra de Marques que defende
a escrita em diálogo com os leitores ativos e forma de pensar enquanto se escreve. Nesse
processo aprendemos que nem sempre as respostas que procuramos correspondem às
perguntas que temos e ter perguntas é mais importante do que procurar respostas, que
toda escrita possui uma intencionalidade, e escrever e representar o escrito é adentrar em
um mundo cheio de aventuras esperando serem percorridas. Aprendemos, igualmente que
apesar de não existirem caminhos é sempre necessário começar, que viver é navegar por
águas desconhecidas, por muitos mundos possíveis da imaginação, onde há grandes
experiências esperando para serem vividas e que de nada nos adianta se não ousarmos
desbravá-las. Dada a aceitação do público, a esquete foi reapresentada em outros quatro
eventos acadêmicos, gerando novas leituras, problematizações em processo de diálogo
entre estudantes, professores e atores, permeado como nos ensina Marques pelo
imaginário de cada um.
Palavras-chave: Esquete. Representação. Escrita. Interação.

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RETALHOS DE UMA HISTÓRIA


Marcela Fischer
Marinele Fernandes Cordeiro
Suzinara Strassburger Marques
Susana Silva de Souza
Os pibidianos do Subprojeto Letras/Português, em suas atividades neste semestre,
trabalharam com a Contação de Histórias baseada na narrativa do livro “O Sofá
Estampado”, de Lygia Bojunga, para os alunos dos 7ºs anos de uma escola municipal do
município de Lajeado/RS. O objetivo dessa atividade foi promover o interesse pela leitura
e apresentar aos alunos os elementos da narrativa (personagens, espaço, tempo, enredo).
Como procedimento metodológico, adotou-se a estratégia de contar a história por
capítulos, sendo que em cada encontro os bolsistas contavam uma parte, em locais
diferenciados da Escola, como por exemplo na escada, no pátio, nos bancos, na sala, e na
biblioteca, fazendo com que os discentes tivessem a oportunidade de explorar diversos
ambientes escolares e permitindo que a imaginação aflorasse diante da história que estava
sendo exposta. Para tornar esse momento mais prazeroso e motivador, os bolsistas
utilizaram diversas fantasias, tais como, de palhaço, de vampiro (capa e máscara), de
cowboy (chapéu e suspensório). A leitura desse livro proporcionou um momento diferente
aos alunos, pois além de ocuparem ambientes diferentes do contexto da sala de aula, eles
confeccionaram uma colcha de retalhos, customizando os pedaços de tecido com a sua
criatividade, podendo utilizar vários materiais, como canetinhas, algodão, canetão, cola
quente, lantejoulas, cola brilho, tinta colorida, tinta de tecido, tecidos, missangas, etc. Em
debate final com os alunos, verificou-se que a leitura do livro era como uma colcha de
retalhos, pois a história prosseguia e voltava no tempo, fazendo com que eles
interligassem todos os acontecimentos. Por esse motivo, foi confeccionada a colcha de
retalhos, para concretizar a ideia de que uma história está ligada a outra. Os pedaços
decorados pelos alunos foram costurados um ao outro e preenchidos com feltro. Ao
término das atividades propostas, a colcha foi deixada na biblioteca, para que todos os
alunos da Escola possam relaxar sobre ela e realizar suas leituras. Os alunos
demonstraram maior interesse em relação à biblioteca, visto que a colcha incentivou a
frequência dos alunos a este local, motivando-os e fazendo-os participar ativamente das
rodas de leitura.
Palavras-chave: Contação de histórias. Leitura. Colcha de retalhos.

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REVITALIZAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE ESPAÇOES ALEGRES E


DUSTENTÁVEIS EM UM CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL: HORTAS,
COMPUSTEIRAS E JARDINS: UMA FORMA DE DESENVOLVER O
CONHECIMENTO COM CONSCIENCIA
Daniela Pereira
Laurete Maria Ebel Coletti
Os espaços físicos de um Centro de Educação Infantil-CEI devem refletir uma concepção
de educação e cuidado respeitoso das necessidades de desenvolvimento das crianças em
todos os seus aspectos. Portanto, precisam promover o conhecimento e a alegria das
crianças. Não somente delas, também de todas as pessoas que os integram. Atentando a
isto, percebeu-se que os espaços físicos do Centro de Educação Infantil Anton Max Artur
Spranger de Blumenau, não supriam tais demandas, e que, consequentemente, precisava
de mudanças. Deste modo, o objetivo do trabalho é revitalizar e construir espaços no CEI,
que sejam capazes de oportunizar o desenvolvimento respeitoso das crianças em seus
aspectos físico, afetivo, cognitivo e criativo. Neste sentido, gestores e professores do CEI,
bem como pibidianos do subprojeto Gestão Democrática Escolar, atuam coletivamente
nesta tarefa. Para tanto, foram organizados grupos os quais a partir de fotos de cada espaço
do CEI, identificaram fragilidades e propuseram alternativas para cada um dos espaços.
Na continuidade, cada grupo ficou responsável por revitalizar e construir distintos
espaços. O prazo determinado para conclusão desta etapa é final do ano de 2015. O
trabalho a ser realizado envolve a construção de hortas, composteiras e jardins entre
outros. Na fase atual de desenvolvimento do projeto professores e crianças das turmas de
creche 2 e 3 atuam no plantio e cuidados com a horta promovendo a aproximação das
crianças com os alimentos produzidos, construindo assim, coletivamente, conhecimentos
sobre o que plantar, como plantar e para que servem os alimentos cultivados, visto que
muitas crianças desconhecem os alimentos que proporcionam uma vida mais saudável e
dificilmente entram em contato com a terra. Para a confecção da composteiras planeja-
se organizar para professores e funcionários do CEI, curso em parceria com o SESC de
Blumenau, sobre confecção e manejo de composteiras, para que posteriormente estes
desenvolvam atividades com as crianças. A construção dos espaços atualmente em
processo de desenvolvimento remete à sustentabilidade e consciência ambiental.
Palavras-chave: Espaço. Revitalização. Conhecimento

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ROMEU E JULIETA EM MEIO DIGITAL


Felipe João Dutra
Tamara Ferreira dos Santos
Trata-se de projeto em desenvolvimento por meio do PIBID – Programa de Incentivo à
Docência, tendo por objetivo a promoção do letramento digital como forma de inserção
social. O projeto consiste em atividades envolvendo a leitura e análise do texto clássico
Romeu e Julieta em tablets distribuídos na rede municipal de ensino e aplicado em uma
turma de trinta e dois alunos, do nono ano do Ensino Fundamental. Sob supervisão da
professora de Língua Portuguesa, o projeto objetiva, além da promoção do letramento
digital, o debate de temas referentes aos direitos humanos que permeiam a obra
shakespeareana, como as disputas entre grupos rivais que acabam ferindo direitos
referentes à vida, à integridade física e às pressões sociais que ferem a igualdade e as
liberdades individuais. É importante ter em vista que, atualmente, graças aos avanços
tecnológicos, o acesso à informação dá-se de modo amplo e extremamente rápido,
exigindo de seus usuários uma ampla competência para buscar, selecionar e assimilar
diversos conteúdos. Além disso, o mesmo desenvolvimento tecnológico que acarreta
mudanças constantes em aparelhos e gadgets e amplia a velocidade da informação,
influencia o modo como a leitura e a escrita são realizados. Surge para escola, portanto,
o desafio de proporcionar aos alunos o desenvolvimento de referidas habilidades,
principalmente no que tange à seleção adequada de conteúdos, por meio do que se
convencionou chamar de “letramento digital”. Importante frisar ainda que textos clássicos
como o “Romeu e Julieta” de Shakespeare, são importantes ferramentas para provocar
nos alunos uma reflexão sobre o que é inerente e permanente na condição humana, além
do debate, sempre atual, sobre a natureza dos direitos humanos, servindo como um
antídoto à sensação de fluídez e vazio causada pelos constantes descartes que os avanços
tecnológicos acarretam.
Palavras-chave: Letramento digital. Direitos Humanos. Literatura clássica

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ROTEIROS DE ESTUDO ENVOLVENDO LEITURA E ESCRITA


EM MATEMÁTICA
Welington Maicon Rizzi
Lenize Rodrigues da Conceição
Com intuito de ampliar e diversificar os significados e aplicações dos conteúdos
matemáticos em estudo desenvolvemos algumas atividades que, no subprojeto de
Matemática do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID da
Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS, denominamos de roteiros de estudo
em leitura e escrita em Matemática. Tais roteiros que exploram textos informativos são
elaborados com o propósito de discutir com os alunos algum tema de seu interesse,
buscando ampliar seu repertório social e cultural, bem como, aplicar e reconhecer os
conceitos matemáticos no tema em discussão. As propostas aqui relatadas foram
desenvolvidas com alunos do sexto e sétimo ano do Ensino Fundamental, de uma escola
da rede pública estadual localizada no município de São Leopoldo, Rio Grande do Sul.
Para o sexto ano, foi proposto um estudo que explorava a história do calendário,
problematizando o tema de frações. No sétimo ano, foi realizado um roteiro de estudos
sobre o fuso horário com o propósito de ampliar os significados das operações, adição e
subtração, no conjunto dos números inteiros. A dinâmica do trabalho com roteiros de
estudos inicia a partir de um diálogo informal com os alunos, com a intenção de investigar
seus conhecimentos prévios sobre o tema. Depois disso, realizamos a leitura do texto,
destacando os principais aspectos. Para finalizar, propomos questões que retomam as
informações do texto, relacionando-as com os conteúdos matemáticos. Por meio dessa
dinâmica, auxiliamos os alunos na interpretação do texto e os instigamos a discutir sobre
o assunto abordado. Através das atividades e das interferências realizadas, durante as
mesmas, conseguimos discutir o tema de cada texto transportando-o para a realidade de
cada aluno. Consideramos que atividades que exigem dos alunos um pensamento crítico
ou reflexivo sobre determinados assuntos, contribuem tanto para sua aprendizagem
escolar como para sua vivência em sociedade. Diante disso, destacamos os roteiros de
estudo como um possível instrumento de ensino e aprendizagem que contribui para a
compreensão e atribuição de significados para os conhecimentos matemáticos.

Palavras chave: PIBID. Matemática. Leitura e escrita.

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RPG E PEQUENO PRÍNCIPE: UMA EXPERIÊNCIA INTERDISCIPLINAR


Maria Eugênia Lemes de Freitas
Veronika Rostock
Gabriel Chacharski
Edilaine Severino
Thiago Marques
Priscila Kniss
Rogério Caetano de Almeida
Neste artigo será apresentada uma análise sobre o funcionamento e os efeitos de um trabalho
interdisciplinar na escola pública. Esse trabalho foi realizado por meio do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), programa regido pela CAPES que visa, por meio
desta política pública, valorizar a docência. Esse programa tem como intuito iniciar estudantes de
licenciatura em escolas públicas, em específico neste projeto, através de intervenções
interdisciplinares. Para que o trabalho seja verdadeiramente interdisciplinar, os projetos adotaram
como eixo principal “Tecnologia”, e a partir disso cada projeto foca em uma especificidade do
eixo para desenvolver o pensamento crítico do aluno no exercício simultâneo dos conteúdos de
mais várias disciplinas. O projeto relatado neste artigo tem como eixo condutor a obra literária
“O Pequeno Príncipe” do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry. A partir da
interdisciplinaridade, tendo a tecnologia como tema que unifica as quatro áreas, trabalhamos com
a construção de um RPG, ou seja, um jogo de interpretação de papéis, do livro "O Pequeno
Príncipe", tendo o objetivo de desenvolver questões relacionadas à interpretação do texto,
associando-os a uma compreensão de aspectos lógicos. A estratégia é fazer com que o aluno, a
partir do conhecimento do enredo e de questões de raciocínio lógico desenvolvidas pelos alunos
de matemática e física, escolhesse seu percurso narrativo, enquanto personagem do jogo e
intérprete do livro. Os bolsistas ofereceram oficinas pedagógicas em grupos com pelo menos um
estudante de cada curso envolvido: Física, Matemática, Letras Português e Inglês. Os resultados
e respostas dos alunos foram positivos, pois o projeto mostra aos alunos uma nova perspectiva de
como pode ser um trabalho interdisciplinar e quais as melhorias que esse tipo de projeto pode
trazer para o processo ensino/aprendizagem.

Palavras-chave: PIBID. Interdisciplinaridade. RPG. Pequeno Príncipe.

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RPG INDÍGENA: O ENCONTRO DA INTERDICIPLINARIDADE NA ESCOLA


Débora de Farias Fidelis
Kelly Serpa Esteves
Julia Laurentino Dos Santos
Orientadora: Simone Meucci
Diferindo da concepção anterior do Ensino Médio apenas como uma formação pré-
universitária e/ou profissionalizante, atualmente entende-se tal fase de ensino enquanto
uma etapa formativa da Educação Básica, regulamentada pela Lei de Diretrizes e Bases
da Educação Nacional de 1996. Portanto, vê-se o Ensino Médio como uma fase onde o
aluno deve ser qualificado para a vida, dessa forma deve preparar o aluno para o
prosseguimento dos seus conhecimentos ou para o mundo do trabalho. Para tanto, é
necessária uma mudança nos paradigmas estruturantes da Educação Básica que privilegie
uma modificação tanto nas estruturas físicas, quanto na organização curricular das escolas
brasileiras. A elaboração de um trabalho interdisciplinar que aborde o conteúdo das
diferentes disciplinas especificas de modo inédito e dinâmico pode auxiliar essa
transformação da educação básica, pois reforça a ideia da formação de um novo sujeito
habilitado a compreender as relações em seu entorno, capaz de desenvolver ações
transformadoras do social (DCNEM, 2012, p.152). Diante dessa premissa pretendeu-se
por meio de oficinas ministradas no Colégio Estadual Paulo Leminski, em Curitiba/PR,
trabalhar a interdisciplinaridade jogo de RPG –do inglês Role Playing Game que pode ser
traduzido como ‘Jogo de Interpretação de Papéis’- intitulado “Jaguareté: O Encontro”
produzido pelo Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/UFPR) alcançar os conceitos
estruturadores das competências especificas de sociologia, como os conceitos de cultura
e alteridade, bem como outros mais abrangentes que perpassam outras disciplinas como
os conceitos de cidadania e trabalho. Conhecimentos das disciplinas de geografia,
história, filosofia, língua portuguesa, educação física e matemática foram comtemplados
pelo jogo que tem como cenário a chegada dos europeus em terras tupiniquins no século
XVI. O jogo permitiu, desse modo, a compreensão antropológica da filosofia dos povos
da época na medida em que o jogo se desenvolveu mobilizando a cosmologia indígena, e
o entendimento do choque cultural representado pelo encontro de duas culturas
radicalmente distintas: a indígena e europeia. As aulas de sociologia que tiveram por
objetivo discutir os conceitos antropológicos específicos de identidade cultural, cultura e
ideologia e valores culturais brasileiros, assim também como a lei 11.645/08 que
estabelece a obrigatoriedade do ensino na educação básica de cultura indígena e afro-
brasileira deram o subsídio para a contextualização e relevância desse jogo dentro da
escola.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Sociologia. Cultura. Alteridade.

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SABERES DOCENTES NECESSÁRIOS PARA RECONFIGURAÇÃO DE


SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
Lidia Stutz
Luciane Baretta
Priscila A. da Fonseca Lanferdini
Débora de Rocco
Diante das condições educacionais brasileiras ainda pouco favoráveis e da complexidade do
trabalho do professor, programas de formação docente em prol do fortalecimento das práticas de
ensino e aprendizagem vêm sendo implementados no cenário educacional brasileiro, entre eles
insere-se o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Partindo desse
contexto, nesta comunicação objetivamos apresentar uma análise do processo de reconfiguração
de sequências didáticas (SD) (SCHNEUWLY; DOLZ, 2004) elaboradas por pibidianos, bem
como dos saberes docentes subjacentes à proposta de planificação do material em tela. O contexto
de pesquisa envolve o Subprojeto PIBID/Letras-Inglês de uma universidade estadual localizada
no centro-sul do Paraná, desenvolvido em parceria com duas escolas públicas de Ensino
Fundamental e Médio. Participam do subprojeto um grupo de doze alunos-bolsistas do 1º ao 4º
ano do curso de Letras-Inglês, uma professora coordenadora, duas professoras supervisoras e uma
professora colaboradora. A geração dos dados contemplou cinco SD elaboradas pelos
participantes do subprojeto nos anos de 2013 e 2014 e reconfiguradas no ano de 2015, e
questionários respondidos pelos alunos-professores sobre o processo de planificação do material.
As atividades desenvolvidas no âmbito do subprojeto fundamentam-se no construto teórico-
metodológico do interacionismo sociodiscursivo (ISD) (BRONCKART, 2008, 2006, 1999;
SCHNEUWLY; DOLZ, 2004; MACHADO; BRONKART, 2009; CRISTOVÃO, 2008, 2007),
para o qual as interações sociais e a linguagem são a base para novas aprendizagens e
desenvolvimento. A perspectiva de trabalho pautou-se no conceito de gêneros textuais como
megainstrumento (SCHNEUWLY, 2004), cuja dupla função mobiliza: (i) o ensino por meio de
gêneros para possibilitar a ampliação das capacidades de linguagem dos alunos da escola e; (ii) o
fornecimento de condições aos alunos-professores para apropriação desse megainstrumento a fim
de gerar movimentos de transposição didática, que por sua vez, facultam a transformação de um
rol de saberes da práxis do docente de línguas. Os resultados parciais das análises apontam que
as reconfigurações das SD emanam de diferentes saberes envolvidos na transposição didática
como: saberes contextuais (capacidade de compreender o perfil da escola e dos alunos, e
capacidade de transpor as prescrições dos documentos oficiais de ensino); saberes sobre o
conteúdo (capacidade de transpor as dimensões ensináveis do modelo didático); os saberes sobre
a planificação (capacidade de análise, seleção de recursos e construção de material didático);
saberes sobre a prática (capacidade de reflexão sobre a experiência em sala de aula); e os saberes
sobre a avaliação (capacidade de avaliar o conhecimento e as dificuldades dos alunos).
Entendemos que os saberes docentes mobilizados no processo de reconfiguração das SD são
fundamentais para construir proposta que articulem de forma significativa teoria e prática.

Palavras-chave: Sequência didática. Gêneros textuais. Formação docente no PIBID. Língua


Inglesa.

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SALA DE AULA COMO LABORATÓRIO DE ENSINO


Meyrison Leandro Lima Soares
Universidade Estadual de Ponta Grossa
meyrisonleandro@bol.com.br
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br
Com o grande avanço das tecnologias, prender a atenção dos alunos em sala de aula se
torna difícil para o professor, isso também ocorre porque para alguns alunos, as aulas de
matemática vêm se tornando maçante e cansativa. Com essa observação tomamos a sala
de aula como um laboratório de ensino não apenas para os alunos, mas também para os
professores, porque o aluno aprende quando o professor consegue desenvolver com
clareza os conhecimentos junto com os seus, portanto é necessário que o professor se
envolva com o universo de sua sala de aula, acreditando que a realidade não é pronta, mas
que se constitui a partir de uma construção entre os seres humanos, neste caso
aluno/professor. A partir dessa reflexão os acadêmicos participantes do Programa
Institucional de Bolsa à Iniciação à Docência buscaram formas de atrair mais a atenção
dos alunos nas aulas de matemática, a partir da introdução de jogos matemáticos que
façam o discente desenvolver seu raciocínio e possa evoluir e não o jogar apenas por
jogar. Com esta proposta os alunos não desenvolveram apenas o aprendizado
matemático, mas também houve a socialização entre os alunos, pois os jogos fazem com
que os alunos mantenham diálogos entre si no decorrer da atividade cumprindo assim o
objetivo desse trabalho que era fazer com que a sala de aula fosse um lugar onde houvesse
troca de informações e conhecimentos entre os envolvidos. São estes momentos de
interação entre os alunos e do professor com a turma que a sala de aula se torna um
laboratório de ensino, pois o professor consegue observar se os discentes estão atingindo
os objetivos propostos pelos jogos e se a didática empregada pelo professor está sendo
eficiente no ensino aprendizagem. Para que isso ocorra de forma sagaz o professor
depende de um bom planejamento, pois em sala de aula precisa suprir as dúvidas e
questionamentos do aluno que vão além do conteúdo apresentado no momento pelo
regente da turma. Com essas práticas, a sala de aula tende a se tornar um ambiente mais
atraente para o aluno, fazendo com que ele tenha interesse em aprender e muitas vezes
melhorando o relacionamento entre o professor e o aluno, favorecendo a aceitação das
atividades diferenciadas, fazendo com que o aluno deixe de ver a sala de aula como um
lugar de presença obrigatória e passe a ver como um ambiente confortável e prazeroso.
Quando há essa satisfação do aluno em estar na escola, o aprendizado ocorre de maneira
suave e eficaz estimulando assim também o professor a buscar cada vez mais seu
aperfeiçoamento, recorrendo a novas metodologias de trabalho fazendo assim o
diferencial para os alunos.

Palavras-chave: Laboratório de ensino. Ensino aprendizagem. PIBID.

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SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL E O ATENDIMENTO


EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE): PERSPECTIVAS E
POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Sonize Lepke
Cleusa Inês Ziesmann
Juliana Bieger
Este artigo aborda experiências do curso de extensão denominado “Sala de Recursos
Multifuncional: perspectivas e possibilidades na educação inclusiva”, realizado a partir
do Edital 518/2013 da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS). O projeto teve como
objetivo principal fomentar discussões sobre a educação inclusiva com as professoras da
rede estadual, de abrangência da 15º Coordenadoria Regional de Ensino (CRE), que
atuam na sala de recursos multifuncional ( são salas organizadas e equipadas que ofertam
o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com deficiência da Educação
Básica) de diversas escolas da rede. Entre os objetivos, estavam previstas discussões
sobre: a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva;
decretos que orientam a organização da Sala de Recursos e a atuação do professor do
Atendimento Educacional Especializado (AEE); o ensinar e o aprender; a representação
construída pela escola e professores em relação ao aluno com deficiência, bem como
momentos de reflexão sobre as ações desenvolvidas pelos participantes. Os encontros
ocorreram ao longo do ano de 2014, na instituição promotora, com a presença de diversos
docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul como palestrantes/ministrantes das
oficinas, bem como profissionais de outras instituições que discutissem a temática e
pudessem contribuir. Em cada encontro, as participantes eram desafiadas a refletir sobre
a realidade da escola e suas ações enquanto professoras que atuam na sala de recursos
multifuncional e no final do curso, foram convidados a escrever sobre sua prática,
angústias e desafios. Também, ao longo dos encontros, registravam suas impressões e
necessidades e entregavam a organização do curso. Ao fim das atividades programadas,
foi possível sintetizar algumas informações sobre a formação inicial destes professores,
tempo de atuação, problemas, bem como a avaliação do curso. As avaliações apontaram
alguns aspectos importantes, como: a iniciativa da UFFS contribui com a discussão da
temática, por ser um espaço/tempo de reflexão dos professores sobre sua prática e, ao
mesmo tempo, apontam a necessidade de manter cursos de extensão desta natureza.
Evidenciou também a fragilidade da formação inicial e continuada destas profissionais,
quanto as tecnologias assistivas, especificidades de determinadas deficiências e o registro
escrito das suas ações no formato de relato ou artigo.
Palavras-chave: Alunos com deficiência. Sala de recursos. Professores

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PIBID PROJETO SCRATCH


Marcos Roberto Guimarães,
Darlan de Barba,
Jackson Junior Iaczinski.
Profissionais do meio tecnológico sabem que entender a tecnologia superficialmente,
desvalorizando a apropriação de suas práticas e premissas, é um equívoco, pois existem diversos
outros fatores envolvidos. Por trás de jogos e computadores existem interfaces muito mais
complexas, que exigem estudo e habilidade. Sabendo que jogos são de grande interesse de
crianças e adolescentes, pode-se despertar a curiosidade e interesse dos mesmos para a realidade
do funcionamento e programação. Para muitos que apenas utilizam jogos computacionais, é uma
grande novidade descobrir que para formar um movimento são necessárias várias imagens em
sequência. Diante de tais ideias, o PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência) tornou-se uma oportunidade de levar para crianças e jovens em idade escolar novos
conceitos da lógica e programação. A ferramenta escolhida para esta proposta é o Scratch (um
software livre que permite a criação de jogos e animações), é uma ferramenta tecnológica de fácil
entendimento, é possível aplicar a lógica e a programação até então desconhecidas pelos alunos,
de forma simples. Para essa aplicação, foram realizados estudos, buscando qual seria o melhor
formato e conteúdo, para um melhor desenvolvimento de aula. Por ser a primeira experiência em
sala de aula tornou-se um desafio pessoal e profissional. Trabalhar com as crianças requer uma
postura mais didática, para que se possa obter a atenção das mesmas, então se buscou a
demonstração da ferramenta Scratch na prática. .Buscando o formato mais simples possível e de
fácil entendimento sendo aula expositiva e prática, mostrando passo a passo dos objetivos
propostos com os projetos, onde dividimos os projetos em graus de dificuldade, em fácil, médio
e difícil, o conteúdo foi baseado em exemplos voltado para desenvolvimentos de jogos, por
exemplo o pong de nível fácil, carro de corrida de nível médio, e o Pac Man de nível difícil, para
alunos do Ensino Médio onde atuamos. Por ser uma ferramenta de linguagem de fácil
interpretação, as crianças prestavam bem a atenção a como funcionava a ferramenta, e mostravam
bastante interesse na pratica de desenvolver atividades com imagens, atores que são os
personagens onde será aplicado toda a programação, palcos que seria plano de fundo do autor.
Seu interesse estava em elas saberem que podiam programar que seria capaz de fazer os
movimentos, e ao dar uma lógica a sua criação, descobrir sua capacidade de sua interpretação.
Palavras-chave: Scratch. Tecnológica. Lógica; Programação. Alunos.

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SEQUÊNCIA DIÁTICA EM OS TRÊS PORQUINHOS


VIEIRA, Amanda;
FISTARO, Caique Fernando da Silva
Foi desenvolvida na EBM Annemarie Techentin pela pibidiana Amanda Vieira, a
sequência didática a partir da história Os Três Porquinhos, construída em conjunto com
o parceiro Matheus, de acordo com a idade dos alunos, sexto ano, e trabalhado atividades
a partir do que eles já sabiam e ainda iriam aprender. O objetivo foi extrair o máximo de
conhecimento da história e fazer os alunos aprenderem estruturas gramaticais e aumentar
seu vocabulário de maneira prazerosa. As aulas se deram por apresentação de conteúdo,
após a leitura em conjunto e tradução simultânea com os alunos da história dos Três
Porquinhos. Partimos de algo visível e grande como tipos de moradia e afunilando para
tópicos como: cômodos da casa e mobília, juntamente com o vocabulário. Apresentamos
novamente o verbo to be nas formas afirmativas e negativas e foram desenvolvidas
atividades para fixar o novo vocabulário. Relembramos alguns assuntos como substantivo
e adjetivo para ajudar na produção futura de um texto descritivo sobre a casa deles.
Inicialmente apresentamos a proposta de trabalho e realizamos com eles uma escrita
dirigida, para terem uma base da onde partir, quando produzissem seu próprio texto. Após
essa aula, levamos mais alguns complementos como o assunto ‘artigos’ para ajudar na
produção. A sequência didática está em andamento, os alunos, agora, fazem alguns
exercícios para melhor fixar o verbo to be na forma negativa e o uso dos artigos ‘a’ e ‘an’
nas frases. Assim como colocar uma frase em ordem, pois lhes foi ensinado que adjetivos
em inglês não vão para o plural e a estrutura das frases em inglês é diferente. Depois de
uma revisão geral do conteúdo será proposto que a produção de um texto original,
descrevendo sua própria casa, utilizando os conteúdos estudados para tal. Esse será o
módulo final da sequência didática, posteriormente será solicitado que produzam uma
maquete, junto com o professor de artes, de algum cômodo da casa e explorarem a mobília
e o vocabulário em inglês.
Palavras-chave: Sequência didática. Ensino. Língua Inglesa.

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SELFIE: EXPOSIÇÃO OU REGISTRO?


Ana Carolina Freitag¹
Cintia A. B Santos. ²
Paulo R. R. Silvério³
Nesta apresentação, relatamos uma das regências desenvolvidas pelo Projeto Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, subprojeto Espanhol, da UFPR. Aplicou-se
a regência, no decorrer do ano de 2014, em turmas de alunos do ensino médio do Colégio
Estadual Rio Branco. Este colégio localiza-se no bairro Batel, município de Curitiba.
Com o objetivo de suscitar o interesse pela língua espanhola, optamos por trabalhar com
a selfie, visto que esse é um elemento presente na realidade cotidiana dos alunos. Esta
regência teve uma abordagem norteada em princípios traçados pelos Parâmetros
Curriculares Nacionais (1998). Sendo assim, a aula iniciou-se com uma atividade de pré-
leitura a fim de traçar um panorama acerca dos conhecimentos prévios dos discentes sobre
o tema. Como insumo, os alunos assistiram a um vídeo de um canal do Youtube, que
satirizava o uso excessivo das selfies. Como segundo fundamento, passamos ao momento
da leitura: os alunos se depararam com a organização textual de um texto informativo,
que versava sobre os diferentes tipos de selfies e imagens relacionadas. E, por fim,
realizamos a pós-leitura, com o intuito de aproximar o conteúdo à realidade do educando.
Para que a atividade lograsse êxito, os bolsistas mediaram um debate, e em seguida os
alunos comentaram uma selfie do PIBID – Espanhol do Facebook. Nessa aula, deparamo-
nos com uma situação inusitada: a quebra de paradigmas arraigados sobre a beleza.
Partindo do pressuposto bakhtiniano, de que nenhum discurso é imune de ideologias,
percebemos que nós, enquanto futuros professores condicionamos o debate da aula às
nossas próprias ideologias. A partir disso, sobrevieram-nos as seguintes indagações: qual
deve ser a postura do professor diante dessa temática e como conduzir de maneira mais
satisfatória a sua discussão em sala de aula? Resultados obtidos com esse trabalho
repercutiram e ressoaram não apenas nos alunos, mas também nos docentes bolsistas, que
perceberam a necessidade de se rever constantemente como professores em formação.
Desse modo, o projeto e as atividades desenvolvidas contribuem para a melhoria do
ensino de língua estrangeira no contexto de ensino público ao qual está vinculado, além
de aprimorar a formação acadêmica e profissional dos bolsistas envolvidos.
Palavras-chave: PIBID. Sala de aula. Língua espanhola.

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SEMINÁRIO INTEGRADOR PIBID/OBSERVATÓRIO UNIVATES:


AVANÇOS APRESENTADOS NAS RODAS DE FORMAÇÃO
Cristiane Antonia Hauschild
Ieda Maria Giongo
Jane Herber
No ano de 2015 o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid e o
Observatório de Educação (Obeduc) do Centro Universitário UNIVATES, ambos filiados
a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) promoveram o
II e o III Seminário Integrador. O objetivo dos referidos seminários é de propiciar espaços
de reflexão interdisciplinares e socialização de experiências desenvolvidas no âmbito dos
Programas, integrar diferentes subprojetos, construir possibilidades de trabalho
interdisciplinar, avaliar os desdobramentos das práticas docentes desenvolvidas, bem
como elaborar um documento síntese apontando avanços, obstáculos e propostas de
continuidade. Para participar do II Seminário Integrador os bolsistas dos dois
Programas, submetem resumos organizados em grupos que se configuram em Rodas de
Formação. Sendo uma das finalidades que cada participante leia os trabalhos da sua roda
de formação (sua sala) antes do evento. A dinâmica é realizada em cinco rodadas, sendo
discutidos os seguintes itens: apresentação, avanços, obstáculos, propostas de
continuidade, e para finalizar, é elaborada uma síntese. Em particular, nesse trabalho se
tem o objetivo de evidenciar os avanços na docência apontados pelos participantes, que
podem ser assim descritos: a) as atividades desenvolvidas tornam os alunos o centro dos
processos educativos; b) a docência colaborativa permite o estreitamento da relação
professor/aluno e o crescimento pessoal e profissional dos docentes envolvidos, c) é
importante pesquisar o contexto escolar para o planejamento diário das atividades; d) a
reflexão da própria prática com os pares potencializa os processos de ensino e de
aprendizagem; e) é necessário criatividade docente para a explorar diferentes formas de
ensinar e de aprender, e f) as atividades desenvolvidas pelos participantes tem cada vez
mais feito uso das tecnologias da informação e da comunicação. Já no III Seminário
Integrador optou-se pela dinâmica de oficinas com o objetivo de instrumentalizar os
bolsistas de iniciação à docência, com as mais variadas atividades. As oficinas tiveram
como ministrantes professores coordenadores dos subprojetos bem como supervisores
das escolas parceiras. Temas como frações, jogos corporativos, a importância do brincar
e a organização dos espaços, práticas de Física e Química para o 9º ano, jogos em
matemática, planejamento interdisciplinar, ensino e aprendizagem em espaços não
formais, entre outras. As oficinas foram ofertadas em dois momentos permitindo que os
bolsistas pudessem optar por duas delas. A partir da análise dos relatos dos participantes,
pode-se concluir que tanto o Pibid como o Obeduc vêm atingindo seus objetivos no que
diz respeito à formação inicial e continuada de professores, além de qualificar os
processos de ensinar e aprender.
Palavras-chave: Pibid, Observatório da Educação, formação docente, seminário.

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SEQUÊNCIA DIDÁTICA PARA O ESTUDO DE TRIGONOMETRIA COM O


AUXÍLIO DO SOFTWARE GEOGEBRA

Fernando Pedro Borcowski do Amaral

Arthur Flores Copatti

Rosangela Ferreira Prestes

Natali Medeiros Dias

Eliani Retzlaff

O presente trabalho relata a atividade realizada por dois acadêmicos do Curso de


Licenciatura em Matemática, também integrantes do PIBID, da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões, durante o desenvolvimento do Estágio
Curricular em Ensino de Matemática I. Esta disciplina tem como propósito que os
acadêmicos construam uma proposta para o ensino da matemática, na forma de uma
oficina, fazendo uso de diferentes recursos tecnológicos. Os objetivos desta disciplina se
aproximam dos objetivos estabelecidos no plano de trabalho deste subprojeto, por este
motivo, buscamos integrar esta proposta de estágio, com as atividades a serem realizadas
com o público atendido. O conteúdo desenvolvido nesta oficina foi a Trigonometria,
envolvendo o estudo das relações trigonométricas do triângulo retângulo e as funções
seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante no círculo trigonométrico. O
público alvo do desenvolvimento das atividades foi a turma do 2º ano do Ensino Médio
do Colégio Estadual Pedro II da cidade de Santo Ângelo, composta de 25 alunos. Para o
desenvolvimento desta proposta de ensino utilizamos o Laboratório de Informática da
escola, e o software Geogebra, por se tratar de um software livre, de fácil manuseio e que
possibilita a construção, análise e observação das propriedades trigonométricas,
facilitando a aprendizagem do aluno. O uso deste software possibilitou aos alunos a
construção dos triângulos, realizar as medições de seus lados e ângulos, e a construção
do círculo trigonométrico observando suas propriedades. O caderno também foi utilizado
como auxílio no desenvolvimento das atividades, bem como, para registro de
observações, e para resoluções das questões propostas. Na construção dos gráficos das
funções trigonométricas, foi utilizado ainda o papel quadriculado, pois acreditamos que
também é importante o trabalho do aluno com o material concreto, embora o foco da
atividade fosse o uso das tecnologias. O estágio foi realizado num total de 14 horas de
prática de estágio, realizadas 10 h pelo turno da manhã e 4 pelo turno da tarde. Durante o
desenvolvimento das aulas foi possível observar certo envolvimento dos alunos,
entusiasmo em realizar as atividades, mas ao longo do desenvolvimento das atividades e
com o surgimento das dificuldades, os alunos foram desanimando. Então concluímos que
se faz necessário repensarmos a proposta desenvolvida, a qual teve como foco o conteúdo
sem aproximação de um contexto real. Desta forma considera-se que foi positiva a
realização deste estágio, e que o objetivo de incorporar recursos tecnológicos no ensino
da Matemática, pode contribuir no processo de aprendizagem do aluno, e em especial

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conosco por termos esta oportunidade e desafio em vivenciar esta experiência nesta etapa
de formação.

Palavras-chave: Ensino da Matemática. Recursos tecnológicos. Software Geogebra.


Trigonometria.

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SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS NO DESENVOLVIMENTO DA ESCRITA


ATRAVÉS DE GÊNEROS TEXTUAIS
PRADO, Daise Angélica do
CLAUDINO, Marcia R. Soares W
VELOSO, Valdirene Zorzo
O trabalho com variados gêneros textuais deve atentar para o caráter social dos textos produzidos
pelos sujeitos. O ato de escrever, no contexto escolar, necessita cumprir uma finalidade
comunicativa concreta e não constituir uma atividade passiva, de obrigatoriedade. Com essa
finalidade, o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade
Estadual de Londrina, na disciplina de Língua Espanhola, busca a exploração sociocultural dos
diferentes gêneros orais e escritos, presentes no cotidiano dos alunos, bem trabalhar com
motivação e novas tecnologias. Nosso foco, ao desenvolver as atividades de escrita através da
Sequência Didática apresentada por SCHNEUWLY & DOLZ (2004) é buscar que o aluno
perceba as construções discursivas do gênero trabalhado e tenha ferramentas necessárias para
participar dessa interação, seja como locutor ou locutário. Diante do exposto, escolhemos os
gêneros “Diário pessoal” e “Cartão Postal” e elaboramos atividades para que os alunos pudessem
desenvolver capacidades linguísticas, discursivas e textuais através desses gêneros pouco
explorados por eles e, no decorrer do processo, foi possível aprofundar os conhecimentos dos
estudantes; para isso elaboramos o conjunto de atividades de forma diferente das apresentadas
pelo livro didático. Esses alunos fazem parte de dois grupos diferenciados da rede Estadual de
Educação, um grupo pertence ao primeiro ano do curso de Espanhol do Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas (CELEM) e o outro é formado por três turmas de Ensino Médio, da cidade
de Londrina, Paraná. Tendo em vista os aspectos mencionados, acreditamos que, para que se
construa um processo de aprendizagem de espanhol mais equilibrado, o professor precisa ficar
atento às dificuldades do grupo, avaliar e propor atividades que auxiliem seus alunos a transpor
essas dificuldades. A escrita, na sala de aula, precisa ser motivadora e propor atividades que
considerem o processo, não apenas o resultado. Evidentemente, programas e projetos voltados
para a escola pública, como o PIBID, são de extrema importância para a formação dos futuros
professores, sobretudo, para enriquecer a prática pedagógica nas escolas públicas. Objetivamos,
nessa apresentação, relatar atividades desenvolvidas com a aplicação de sequências didáticas,
trocar experiências entre os colegas professores e discutir sobre as possibilidades de aplicação
dos gêneros textuais.

Palavras-chave: Espanhol como língua estrangeira. Gênero textual. Sequência didática.


Produção escrita. PIBID.

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SHERLOCK HOLMES EM SALA DE AULA


RAFAEL, Bruno
KOPCZYNSKI, Kelen
TREVISANI, Ana Paula
Este trabalho está inserido no subprojeto do PIBID de Letras/Inglês da
UNESPARCampus de Apucarana. O principal objetivo do subprojeto é trabalhar com
gêneros textuais e diferentes formas de contextualizar a linguagem na sala de aula de LI.
Na teoria, estudamos conceitos como o de gêneros (BAKHTIN, 1979; FIORIN 2006) e
estudos sobre o interacionismo social (VYGOTSKY, 1998; PONTECORVO, 2005) e
aplicações do gênero jogos em sala de aula (SZUNDY, 2003; SZUNDY, 2009). Em nosso
trabalho, optamos por trabalhar o tema Sherlock Holmes e o jogo detetive. Tivemos a
orientação de desenvolver o trabalho em duas etapas: Desenvolver pesquisa sobre o tema
e o jogo escolhido, sobretudo em relação ao contexto sociocultural do jogo detetive e do
personagem da ficção. E em outro momento, com base nesta pesquisa, selecionamos e
desenvolvemos materiais, definimos conteúdos e elaboramos planos de aulas. Na
primeira intervenção, os alunos tiveram a oportunidade de estudar sobre esse grande ícone
da literatura mundial, já na segunda se divertiram fixando conteúdos como preposições e
materiais escolares em inglês, os quais foram utilizados por nós para construir um cenário
de mistérios a seremdesvendados. Enquanto futuro professor, esta experiência propiciou
um crescimento, além da parte teórica de pesquisas e todos os meios desenvolvidos para
propiciar uma boa aula, também na prática, pois, por meio de feedbacks, obtivemos dados
sobre como reger a sala de forma mais eficiente, evitando assim, problemas de controle
de turma e desatenção dos alunos etc. No decorrer do projeto, fomos recebendo
embasamento de como contornar essas situações, para alcançar melhores resultados. Sem
dúvida, o PIBID vem sendo de grande importância para nós, futuros professores.
Palavras-chave: Contextualização linguagem. Sherlock Holmes, Jogo.

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SIMETRIA, A MATEMÁTICA PERFEITA


Arnoldo de Mattos
Sandy Aparecida Pereira
A simetria é definida como a relação exata no que se refere ao tamanho, à forma e à posição das
partes que compõem um todo. Ela atinge desde princípios artísticos e/ou estéticos até concepções
matemáticas, pois apresenta muitos significados na linguagem coloquial, como, por exemplo,
equilíbrio, harmonia, analogia, paridade, repetição, perfeição, igualdade entre partes de um
objeto. As pessoas cultivam o que é belo. O padrão de beleza das figuras humanas, das formas,
das ilustrações, dos objetos, dos móveis, dos azulejos e das construções estão associados à
simetria, um dos conceitos geométricos, que estuda a relação de paridade, tanto em relação às
medições, quanto a estética das partes que compõem o todo. Contrariando o que muitos acreditam,
a simetria vai além dos aspectos artísticos e/ou arquitetônicos, compreende também os aspectos
matemáticos, que se valem de análises e fórmulas. Partindo desse princípio o conceito escolhido
para se atuar no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência Matemática foi
“Simetria”, tema ideal para se atuar com projetos educacionais, direcionados a aquisição de
conhecimentos teóricos juntamente com a realização de atividades práticas, como a produção de
mosaicos. Sabe-se da importância de um bom planejamento para se iniciar qualquer projeto em
sala de aula, pois aulas dinâmicas, motivadoras e com conteúdo devem fazer parte da didática de
todo educador. Esse projeto agregou à minha formação uma experiência extremamente
enriquecedora, pois reconheci o quão fundamental é realizar aulas planejadas e direcionadas ao
público que leciona. Acompanhei todas as etapas do processo e fico imensamente realizada
quando o trabalho se concretiza e percebemos que fizemos o nosso melhor. Realização plena
obtive quando estive no último encontro na Escola Nilton Kucker e os alunos comentaram que
gostaram de minha prática. Isso me deixou muito feliz e confiante no trabalho que venho fazendo.
Sei da importância de nossos esforços em alcançarmos as metas com sucesso, por isso concluo
que conhecimento e dedicação são fundamentais para a iniciação à docência, como o PIBID.
Tanto para a prática diária, como professores atuantes em sala, bem como acadêmicos na escola
da VIDA.
Palavras-chave: Simetria. Geometria. Docência.

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SITUAÇÃO PROFISSIONAL DOS PIBIDIANOS EGRESSOS E A AVALIAÇÃO


DOS PRIMEIROS QUATRO ANOS DO PIBID PEDAGOGIA
Jessica Storch Luft1

Cléria Maria
Wendling
Este texto apresenta e discute alguns resultados da pesquisa realizada para o trabalho de
final de curso cujo objeto de pesquisa é o subprojeto do curso de Pedagogia vinculado ao
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE campus Cascavel-PR, com recorte temporal
entre 2010 há 2014 considerando que compete o período da primeira educação do
programa. A pesquisa pretende apresentar as características do programa no período e as
impressões dos seus participantes egressos investigando os seguintes pontos: a
contribuição do PIBID para a formação para a docência; a produção de conhecimento
educacional socializado em eventos; relevância do projeto para a escolha profissional; a
abrangência dos estudos realizados; as ações de formação compartilhada entre escola e
universidade; as possibilidades de inovação e transformação da prática escolar. A
metodologia utilizada para discutir esses elementos foi a análise dos documentos, tais
como leis e decretos nacionais e os arquivos do subprojeto do curso de Pedagogia e a
aplicação de questionários contendo questões objetivas e descritivas aos 30 bolsistas
participantes do subprojeto durante o período analisado. Os resultados preliminares
apontam que as atividades realizadas eram orientadas metodologicamente pela espiral
lewiniana, composta por ciclos de planejamento, ação, observação da ação e reflexão e
replanejamento das atividades educativas desenvolvidas nos anos iniciais do ensino
fundamental. Além disso, todos os questionários coletados até o momento apontam para
a relevância do projeto na formação inicial desses professores com especial destaque para
as experiências no ensino possibilitadas durante o programa. A abordagem investigativa
utilizada neste trabalho é a qualitativa, conforme os pressupostos teóricos de André
(1995). Consideramos a pesquisa sobre a relevância do PIBID junto aos egressos do
programa de extrema importância, pois permite a avaliação do programa em professores
que já atuam profissionalmente na área e cujo escrutínio já se deu na escola.
Palavras Chave: PIBID. Bolsistas egressos. Formação inicial de professores.

1
Acadêmica do curso de Pedagogia, UNIOESTE, bolsista PIBID, gstorchluft@gmail.com.

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SLACKLINE: UMA PROPOSTA DIFERENCIADA PARA AS AULAS


DE EDUCAÇÃO FÍSICA
PIRES, Keila Aparecida;
GEVINSKI, Bruna Rigon;
TEIXEIRA, Alex Antonio;
ELZINGA Dirlei;
ZAMBONATO, Flávio;
PERTUZZATTI, Naiane;
DUARTE, Olmiro Ernesto Duarte
OLIVEIRA JÚNIOR, Vanderlei
Ramos de.
A busca por aulas diferenciadas nos trouxe a realidade de um esporte, pouco conhecido
dentro do âmbito escolar, o Slackline. Esse esporte surgiu por meio de escaladores para
seu lazer. Na prática o corpo vai se adaptando a fita e as diferentes sensações, onde seu
andar deve se tornar um repertório gestual refinado. Tornando-se dessa maneira um aliado
para melhorar o equilíbrio, coordenação e o controle psicológico sobre diversas
adversidades que por vez atormentam o ser humano, dentre elas o medo. Cada pessoa
possui características individuais de postura que podem ser influenciadas por alguns
fatores como: anomalias congênitas e/ou adquiridas, má postura, obesidade, má
alimentação, atividades físicas sem orientação e/ou inadequadas, distúrbios respiratórios,
desequilíbrio muscular, frouxidão ligamentar, tipo de ambiente em que se vive, além de
doenças psicossomáticas. Uma boa postura ajusta nosso sistema musculoesquelético
distribuindo e equilibrando todo o esforço de nossas atividades diárias favorecendo a
menor sobrecarga em cada segmento corporal. Os Objetivos foram, proporcionar aos
alunos um novo contado e olhar sobre um esporte pouco conhecido dos mesmos. A
novidade é o slackline, uma fita que esticada entre árvores e postes permite locomover-
se sobre ela em equilíbrio. O caminho metodológico é o da pesquisa de caráter qualitativo,
exploratório e experimental. Foi realizada a coleta de referências bibliográficas
pertinentes ao tema, que foram lidas e fichadas para análise e discussões dos resultados
obtidos. Todo processo de desenvolvimento passa por níveis de amadurecimento,
experiências, elaborações e reflexões. É necessário ajustar os estímulos às expectativas e
níveis de conhecimento aos interesses dos alunos, dinamizando as vias de comunicação
para despertar uma aprendizagem adequada. O slackline por sua característica de
exercício físico e concentração mental conduz a essas relações de aprendizagem. As aulas
práticas foram aplicadas por acadêmicos bolsistas do Pibid (Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação a Docência) em cerca de 315 alunos de Escola Pública da cidade de
Erechim. As atividades de Slackline, esse um esporte de características radicais,
desenvolvidas nas aulas de Educação Física, demonstraram visivelmente, a exigência de
concentração mental, mesclando com diferentes sentimentos, proporcionando a condução
de diferentes relações de aprendizagem

Palavras-chave: Slickline. Diferentes sensações. Equilíbrio

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SOB AS NOTAS DO ENSINO: RELATOS SOBRE A ATUAÇÃO DO PIBID DE


MÚSICA DA FURB NO ENSINO MÉDIO INTEGRADO
Mário Schmidt Neto1

Tiago Pereira2

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores

Ao longo do primeiro semestre do ano de 2015 o Pibid – Programa Institucional de Bolsas


de Iniciação à Docência promoveu a inserção dos alunos do curso de Licenciatura em
Música da FURB – Universidade Regional de Blumenau, na prática docente. Esta se deu
através da atuação dos licenciandos na Escola de Ensino Técnico Profissionalizante
Integrado ao Ensino Médio, IFC Campus Blumenau. As práticas docentes foram
orientadas por uma professora da graduação e supervisionadas por professores atuantes
na escola. Dá-se ênfase neste artigo às atividades dos licenciandos em projetos de
extensão, bem como na sala de aula dentro da disciplina de Artes. Na extensão, os
bolsistas ID’s atuam no projeto denominado “Raízes do Rock”, que consiste em formar
um conjunto musical voltado para a execução de repertório de música popular visando a
articulação entre a performance prática e a história do gênero rock. Inseridos na disciplina
de Artes, os bolsistas ID’s desenvolvem um trabalho de musicalização baseado nos
métodos ativos de Educação Musical, com ênfase à escuta, jogos lúdicos e manuseio de
instrumentos musicais. Busca-se obter um olhar mais criterioso sobre a atuação dos
licenciandos integrantes do Pibid, observando o atual cenário da educação musical
brasileira, levando em conta as abrangentes formas de intervenções que estes podem
realizar dentro do ambiente escolar, uma vez que a música ainda não é uma disciplina
exclusiva no âmbito da Educação Básica. Pode-se observar que a inserção do projeto
Pibid no IFC possibilitou aos alunos do Ensino Médio o pensamento crítico em relação à
música enquanto área do conhecimento, além de aproximar o espaço escola do espaço
universidade. Tendo em vista os resultados já obtidos através desta inserção, buscamos
elucidar questões referentes ao ensino musical, apresentando a música não apenas como
uma ferramenta utilizada para o auxílio de outras disciplinas ou para celebrar datas
comemorativas, mas como área de conhecimento que está diretamente relacionada com a
formação do ser humano.
Palavras-chave: Educação Musical na extensão. PIBID. Formação de professores.

1
FURB, Licenciatura em Música, PIBID/CAPES/FURB, miojo_mario@yahoo.com.br
2
FURB, Licenciatura em Música, PIBID/CAPES/FURB, tpereira,pg@gmail.com

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SOCIOLOGIA DO TERROR: UMA ANÁLISE ACERCA DO USO DE RECURSOS


CINEMATOGRÁFICOS NO ENSINO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Guilherme de Oliveira Soares


Vitóra Zilles Fedrizzi
Marcos Machado Duarte
O presente trabalho propõe uma análise das possibilidades de experiência pedagógica com uso de
recursos cinematográficos. O projeto intitulado “Sociologia do Terror” foi desenvolvido pelo
subprojeto de Ciências Sociais do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da
UFRGS, com o objetivo de desenvolver a Imaginação Sociológica (MILLS), com alunos da E. E.
E. M. Padre Réus. A partir disso, busca-se teorizar através do cinema, enquanto uma ferramenta
pedagógica na educação formal. Ressaltando o caráter lúdico do cinema, aponta-se a utilização
de dois filmes do gênero de terror como possibilidade de reforçar conteúdos previamente
trabalhados na sala de aula. Os filmes foram exibidos no contraturno das aulas, fazendo com que
apenas os mais interessados comparecessem, embora o número de alunos tenha sido grande. Neste
contexto, duas temáticas foram trabalhadas em dois momentos distintos; a temática da cultura e
dos processos de socialização foram contempladas com a discussão proposta pelo cine-debate. A
análise sobre esta atividade busca evidenciar - a partir da experiência realizada pelo PIBID - que,
não apenas, mas principalmente no momento de assistir um filme, o aluno está submetido ao
contexto das histórias, saberes e subjetividades relacionados aos personagens dos filmes. Sendo
assim, a compreensão de relações sociais através do exercício da alteridade se potencializa, no
sentido de forçar um distanciamento da própria realidade para mergulhar em outras realidades
(ficcionais ou não) apresentadas pelos personagens dos filmes. A necessidade de abstração para
compreensão de determinadas teorias se juntou com o concreto vivenciado através de sentimentos
como medo, amor, compaixão, agonia, raiva, tensão, dentre outros, os quais normalmente surgem
durante sessões de cinema. Nesse sentido, busca-se analizar o cinema enquanto prática de ensino
que proporciona grande sensibilidade nos discentes-espectadores, o que faz com que os debates
após a exibição dos filmes e a discussão norteada pelos conteúdos sociológicos sejam dotados de
sentido. Dessa forma, é possível traçar paralelos entre as histórias trazidas nos filmes e as
explicações sociológicas para a compreensão dos comportamentos sociais, como os processos de
socialização (BERGER; LUCKMANN), e também realizar o exercício de alteridade com
diferentes paradigmas (DESCOLA) vistos anteriormente em sala de aula. As experiências
realizadas no contexto da E.E.E.M. Padre Réus explicitam o cinema como importante ferramenta
pedagógica na complexa relação ensino/aprendizagem.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia. Cinema. Alteridade.

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Sociologia e leitura coletiva: a literatura na educação básica.

Sabrina Cesár Freitas

Virgínia Lourençom da Silva

Este projeto se configura de modo “piloto” com o objetivo principal de notar os alcances
e limites entre o Ensino de Sociologia e Textos Literários. Almejando desenvolver o
conceito de Socialização proposto pelo sociólogo Émile Durkheim, este trabalho teve
como pressuposto a leitura conjunta, em sala de aula, do conto ‘Entre Irmãos’ de José
Veiga. O conto em si enfatiza o encontro de dois irmãos e o desconforto que esta situação
gera. Não se sabe o motivo que suscita este momento e nem o que se passa para além da
sala que estão. A escrita em primeira pessoa permite que o leitor compartilhe as emoções
que permeiam a relação que se estabelece ali, assim como certo arraste do tempo,
demonstrando a aflição sentida pelo filho mais velho. Outro fator importante do conto –
ressaltado por um dos irmãos e que pode servir como um dos pontos importantes para a
discussão do processo de socialização – é a diferença de idade (dezessete anos) entre eles.
A leitura realizou-se de forma integral e em forma de convite. Logo, os alunos foram
convidados, juntos à nós, a realizar a leitura no ambiente escolar, tal como proposto pelo
linguista Daniel Pennac no livro ‘Como um Romance’. A partir deste convite e da leitura
seguinte, sustentamos que a leitura coletiva induz os alunos a ultrapassarem o ponto de
vista individual para discutir o conteúdo curricular da sociologia. Baseando-se nisso,
almejávamos três objetivos: 1) Criar um ambiente, um contexto de interação em comum
com os alunos. Não como apenas uma ilustração futura, mas como um ponto de partida
que todos alunos possuem; 2) Conhecer a realidade, de um modo um pouco mais pessoal,
e a vivência dos alunos; 3) e por último, através desta realidade moldar os conteúdos a
ser trabalhado em sala de aula. Operacionalmente, realizamos as seguintes etapas: a) a
leitura conjunta do conto; posteriormente, a partir das intepretações e discussões do texto
literário, alcance do tema da aula, a saber, socialização; b) alusão da temática partindo de
um trecho da narrativa; c) breve atividade de sistematização de conteúdo com os
discentes. Tais procedimentos nos conduziram a alguns resultados: a aproximação de uma
teoria sociológica a um mundo vivenciado por duas personagens de um conto, mas que
podem estar em uma realidade muito próxima da nossa. Além desse ponto, com a
problematização da obra José Veiga, conseguimos também uma maior aproximação dos
alunos em si, porque é através da participação durante a atividade que opiniões, gostos,
descontentamentos, por exemplo, são evocados.

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Palavras-chave: Ensino de sociologia. Leitura coletiva. Socialização.

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SOLO: UM ENFOQUE SISTÊMICO


PERONI ,Alexandre De Lima
OLIVEIRA, Leidiane
BEVILAQUA, Frantiele S.
BUENO, Ilda S.
RAMOS, Vanessa
REIS, Débora R. Mergen Lima
ANDRIOLA, Verginia Mello Perin
BERTI, Francis Mara Dalla Corte
Um número cada vez maior de professores Busca desenvolver o ensino de Ciências com
um enfoque sistêmico, em que os conteúdos são contextualizados e o processo de ensino
aprendizagem se faz com íntima relação entre teoriaeprática, visando à formação de
cidadãos críticos e conscientes. Essaperspectivaéprimordial, umavezqueoalunomais
ativo, questiona, reflete e busca respostas, tornando-se responsável pela construção de
conhecimentos. Considerando que o conteúdo do Solo encontra-
senoplanejamentoescolar, mas que seu estudo não pode ser feito em separado das
questões econômicas, sociais e ambientais que o permeiam os bolsistas do PIBID de
Ciências Biológicas, realizaram um projeto com os alunos do Colégio Alto da Glória de
Palmas, sobre o Solo, os impactos da ação antrópica e a importância da sua preservação.
Inicialmente, partindo de conhecimentos prévios expostos pelos educandos, foram
trabalhados aspectos conceituais sobre os diferentes tipos de solo, suas características e a
relação destas com a exploração deste recurso natural para atividades econômicas
distintas. Os alunos foram levados a campo, para observar as formas de utilização dos
variados tipos de solo e realizar a sua coleta. Na escola, foram feitos experimentos
práticos, quando foram plantadas mudas de alface, em garrafas pet, de forma longitudinal,
num solo fértil e algumas garrafas foram deixadas apenas com terra. Após quinze dias, as
raízes de alface cresceram e se fixaram na terra, cada grupo de alunos munido de uma
garrafa com plantas e uma com terra, observou as características do solo e em seguida
derramou sobre a terra de ambas as garrafas, 50 ml de água para observar qual iria reter
mais água. Foram montados também funis contendo as diferentes composições de solo
coletadas, para que os alunos pudessem visualizar a filtração nos diferentes tipos de solo.
Estes experimentos permitiram constatar a importância da vegetação para evitar a erosão
e manter a fertilidade do solo, e ensejaram a abordagem da questão do desmatamento e
sua relação com os processos de erosão e desabamentos. Quanto à fertilidade do solo os
alunos construíram minhocários, reaproveitando aquários antigos, e fizeram a preparação
do solo com adubos orgânicos para o cultivo de hortaliças a serem utilizadas na merenda
escolar. Dentro do contexto da ação antrópica sobre o solo, abordamos a utilização de
agrotóxicos, pesticidas e herbicidas, o aspecto da destinação incorreta dos resíduos
sólidos e a consequente contaminação do solo. Após discussões sobre separação de lixo,
reciclagem e a existência de muitos lixões a céu aberto, que permitem a contaminação do
solo com chorume, os alunos foram levados ao Aterro Sanitário de Palmas/PR, para que
observassem o seu funcionamento e as tubulações para coleta de chorume e gás metano,
de forma a evitar a contaminação. Com o projeto foi possível tornar o conteúdo mais
interessante e atrativo, promovendo o envolvimento, a autonomia, o senso crítico e a
conscientização dos educandos de forma a possibilitar a construção significativa de
conhecimentos e a formação de indivíduos preocupados com a coletividade e o meio.
Palavras-chave: Conscientização. Fertilidade, Contaminação. Tipos de solo.

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CRIANÇAS, ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS E PROFESSORES NO


MESMO BARCO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM
LIMA, Karine Mortari de
STEINER, Gisele Faísca
SERRÃO, Maria Isabel Batista
O que ora apresentamos é parte integrante das ações realizadas em uma escola pública catarinense
e vinculadas ao subprojeto do Curso Pedagogia do Programa Iinstitucional de Bolsas de Iniciação
à Docência - PIBID de uma universidade pública de Santa Catarina. Essa escola atende crianças
filhas de trabalhadores que vivem em comunidades com baixo poder aquisitivo. Objetivo desse
trabalho é apresentar reflexões sobre aspectos de práticas vivenciadas no cotidiano de sala de aula
pela mediação da professora e da bolsista. Atuamos em uma turma do segundo ano dos anos
iniciais do Ensino Fundamental sob a orientação da professora supervisora e da coordenadora do
Programa. Durante as aulas realizadas buscamos a articulação entre os conhecimentos
relacionados aos diferentes componentes curriculares, com ênfase nas características e
especificidades de aprendizagem das crianças desse nível de escolarização. Considerar que elas
são capazes de aprender e aprendem pela imaginação, pela brincadeira e pelas atividades de
estudo leva à organização do ensino as que mobilizam. Criar situações de ensino sob essas bases
proporciona para as crianças que se sintam motivadas para ler e escrever. Percebemos que a cada
dia que passa a criança e os demais envolvidos na atividade pedagógica aprendem e se
desenvolvem ao se engajarem no que é proposto coletivamente. No que se refere à aprendizagem
do ensino constatamos que estar na escola com orientação e supervisão de professores possibilita
criar situações em que se torna evidente que não há prática sem teoria e tampouco teoria sem
referencial na prática. Por fim, dentre outros aspectos, enfatizamos que ensinar requer
planejamento coletivo, conhecimento sobre a realidade educacional, sobre a trajetória de vida de
todos os envolvidos nesse processo e sobre o que mobiliza os sujeitos a aprender. Assim,
afirmamos que a relação entre a universidade e a escola pública é uma necessidade na formação
de professores.
Palavras-chave: Pedagogia. Imaginação. Leitura. Escrita. Ensino. Aprendizagem.

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SOMA DOS ÂNGULOS INTERNOS DE UM TRIÂNGULO: UMA PROPOSTA


UTILIZANDO O SOFTWARE GEOGEBRA
Adriano Rodrigo Joly
Isaias Guilherme de Souza Boruch
Celine Maria Paulek
Pretende-se com este trabalho apresentar um objeto educacional cujo objetivo é levar o
aluno a identificar que geometricamente a soma dos ângulos internos de um triângulo é
constante e igual a 180°. Este material foi criado por dois bolsistas do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), e é um dos resultados de meses
de trabalho em um subprojeto na área de matemática. Os integrantes do subprojeto
dividiram-se em três grupos de trabalho, com três temas diferentes: Números e Álgebra,
Matemática Financeira e Geometria. Este material foi desenvolvido no âmbito do
subgrupo de Geometria, para a sua construção o software GeoGebra foi utilizado e, para
sua utilização, considera-se necessário que os alunos já possuam conhecimentos sobre
ângulos, posições relativas entre retas e retas paralelas cortadas por transversais. No
objeto construído, inicialmente é possível perceber que há representado um triângulo ABC
e seus ângulos internos destacados com cores diferentes entre si, mas sem apresentar as
medidas dos ângulos. Também é possível encontrar na parte superior direita um botão
rotulado de “Iniciar”. Ao clicar nesse botão, surgirão quatro retas: r, s, u e v, sendo r e s
são paralelas entre si, u e v concorrentes entre si e também concorrentes em relação às
retas r e s. Os segmentos que determinam ABC estão sobre as retas u, v e r. Para que o
aluno identifique que a soma dos ângulos internos de um triângulo é 180°, é possível
“arrastar os ângulos internos do triângulo” levando-os para um único vértice onde
formarão um ângulo raso. Para isso, deve-se clicar no vértice A e arrastá-lo até que fique
sobre o vértice C, processo que deve ser repetido com o vértice B. No momento em que
o ângulo que inicialmente possuía vértice em A é deslocado até o ponto C, cria-se um
ponto P, que servirá como objeto auxiliar para a movimentação do ângulo que
inicialmente possui vértice em C. Para movimentar o ângulo do vértice C, deve-se
observar que existe um X na semirreta 𝑆𝐴𝐶 . É necessário, então, que se clique sobre o X
e o arraste, de modo que ele fique sobre o ponto P. Com isso, cria-se um ângulo raso na
parte superior ao triângulo, algo que pode ser observado levando em consideração que a
reta s servirá como base para tal afirmação. Ao final, é possível movimentar os pontos A,
B e C, criando assim um novo triângulo diferente do inicial. Repetindo o processo, é
possível observar que a soma dos ângulos internos é constante, alcançando assim os
objetivos propostos. Como foram criadas retas paralelas cortadas por transversais, através
da relação de congruência de ângulos correspondentes é possível provar que a soma dos
ângulos internos será sempre 180º.
Palavras-chave: PIBID. GeoGebra. Geometria. Soma dos ângulos internos de um
triângulo.

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STOP MOTION: UTILIZANDO A TECNOLOGIA PARA O ESTUDO E PRODUÇÃO


CINEMATOGRÁFICA.

Ana Carolina Silva Souza

A relevância da disciplina de Artes no desenvolvimento pessoal, social e intelectual dos discentes


vem sendo pautada e discutida por profissionais da educação, cada dia mais, ultrapassando os
muros da pesquisa e chegando ao ambiente escolar. A partir dessas discussões, desponta a
proposta pedagógica introduzida ao projeto PIBID – Teatro 2015, realizada no Colégio Estadual
Alto da Glória no interior do Paraná, que objetiva o ensino do cinema, temática abordada pelas
artes, de uma forma mais didática a fim de potencializar a criatividade pessoal e distender o
trabalho em grupo. Incluindo esse ramo da arte no ambiente escolar, temos um grande potencial
educativo, pois na história e nas formas de produção do cinema temos, bastante presente, o uso
do stop motion; assim adentramos no teórico, no histórico e no atual, o fazer, através das
fotografias, prática tecnológica que está muito presente na vida dos jovens, inclusive na escola, e
que pode ser utilizada para melhorar seus potenciais de aprendizado. Para o desenvolvimento do
projeto utilizamos o ensino-pesquisa através da metodologia de pesquisas bibliográficas tendo
como base teórica, as Diretrizes e Bases Curriculares (2008), pesquisadores da história do cinema
e BOAL (1991) com o Teatro do Oprimido. O projeto tem como objetivo desenvolver nos alunos
do 8º ano, conhecimento prévio sobre cinema: sua história, seu desenvolvimento, como a
tecnologia, presente constantemente em nossas vidas, surgiu e afetou a produção cinematográfica,
além de proporcionar uma visualidade artística para o uso da fotografia, estimulando assim o
interesse pelo assunto e o aprendizado diferenciado. Utilizando dos três momentos pedagógicos,
os alunos terão, inicialmente um contato com o contexto histórico e evolutivo do cinema, sempre
destacando práticas cinematográficas antigas e como desenvolveram-se com o surgimento da
tecnologia; em seguida, em grupos, criarão breves contos sobre o cotidiano, a partir de suas
realidades, e pensarão em cenas para que possam ser registradas e transformadas em fotos,
surgindo assim, a produção final que será o vídeo, o stop motion. A partir do cinema, curtas, os
discentes podem criar inúmeros contos, inventar incontáveis personagens que irão encenar fatos
que muitas vezes podem ser reais em suas vidas, ou em suas realidades, levando-os a pensar em
soluções, que transmitam para os espectadores, uma sensação de imaginário, irreal, mas que
muitas vezes são seus próprios problemas, seus escapes para a transformação de suas realidades
e da realidade que os rodeia, ocorrendo então, o aprendizado transformador, seu desenvolvimento
pessoal e social através da produção artística.
Palavras-chave: Stop motion. Tecnologia. Escola. Cinema. Vídeos.

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SUBPROJETO PIBID EM EDUCAÇÃO FÍSICA: EXPERIÊNCIAS COM O ENSINO


DA GINÁSTICA
Camila Aparecida Vasconcelos da Silva - PUCPR1
Sheila Coelho dos Santos - PUCPR2
O presente relato trata de descrever as experiências de intervenções práticas, na área de Educação
Física no Colégio Estadual Alfredo Parodi, na cidade de Curitiba, estado do Paraná, realizadas
por alunos participantes do projeto PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a
Docência), com a finalidade de incentivar a formação de docentes em nível superior para a
Educação Básica, incluindo a prática com a teoria, e colaborar para a valorização do magistério.
O relato fundamenta-se no processo de investigação por meio de questionários realizados pelo
próprio programa e intervenção prática dos alunos bolsistas. Foram realizados o conteúdo de
Ginástica e suas variações: ginástica geral, ginástica artística, ginástica rítmica e por fim ginástica
circense, com ensinamentos teóricos e práticos e, até mesmo, a confecção de alguns materiais dos
acadêmicos, trata-se de um conteúdo que está presenta no cronograma da escola, porém pouco
explorado, na grande maioria das escolas estaduais. As atividades foram realidades no segundo
semestre de 2014, com aulas práticas todas às quintas-feiras. Utilizamos a metodologia
pedagógica de sete momentos: (1) dialogal, (2) significativa, (3) problematizadora, (4)
transversal, (5) lúdica, (6) construção própria, (7) construção da cidadania. Nas segundas-feiras
era feito feedbacks de como melhorar a metodologia das aulas, para explorarmos ainda mais o
desempenho dos alunos. Realizamos uma aula expositiva, dialogada com a conceituação da
ginástica em seguida a aplicação das aulas práticas com os alunos, às quintas-feiras. Do início até
ao fim do conteúdo, foi bem esclarecido aos alunos o que seria trabalhado, os métodos e
principalmente o trabalho em grupo, durante as aulas, inicialmente, houve resistência, mas
durante o decorrer das aulas todos os alunos cooperaram de maneira satisfatória e relacionaram
às aulas ao seu conhecimento, através da mídia e de seus pais quando crianças.
Palavras-chave: Ginástica. Educação Física. Escola. Esporte.

1
Acadêmica do 8º período do curso de Licenciatura em Educação Física, Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUCPR), E-mail: vasconceloscamila@live.com.
2
Acadêmica do 8º período do curso de Licenciatura em Educação Física, Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUCPR), E-mail: sheeilasantos@live.com.

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SUBSÍDIOS À PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO NO SEMINÁRIO


INTEGRADO
LENZ, Maria Elisabete
SILVA, Marismar Chaves da
SPIRONELLO, Rosangela
O Pibid interdisciplinar atua na Escola Estadual de Ensino Médio Areal, em Pelotas, no
Rio Grande do Sul, com o Ensino Médio Politécnico, desde o ano de 2014. A escola,
depois de inúmeras discussões e reflexões adotou o entendimento de politecnia como
sendo uma proposta que supere os estudos puramente teóricos e descontextualizados para
a produção do conhecimento em que as teorias dos diversos saberes produzidos na escola
possam encontrar eco nos contextos reais vividos pelos discentes. “A real preocupação,
conforme Saviani (2007), que está ‘em jogo’ tem como intuito à formação de homens
totais em detrimento da formação de homens parciais, esvaziados e alienados, que no
âmbito da escola quer seja pela terminologia “unitária, omnilateral ou politécnica”
(FRIGOTTO, 1993, p.41) tenha como horizonte de luta uma escola “unitária, universal,
pública e laica” a todos (FRIGOTTO, 1988, p, 455). É com este ideal que se concebe o
componente curricular “Seminário Integrado (S.I)” e o Pibid inseriu-se nesse contexto
para, juntamente com os professores, coordenadores e supervisores da instituição,
encontrar formas de planejar ações que visassem a atender as demandas ou necessidades
dos estudantes do S.I. Para tanto, buscou-se conhecer a escola e os alunos que nela se
inserem, a partir da realização de um diagnóstico. Este diagnóstico interdisciplinar foi
realizado em 2014 com as turmas do 2º ano do Ensino Médio Politécnico, e a partir dele
se observou a necessidade de intervir na superação das seguintes dificuldades:
desenvolver autonomia no pensar, no falar e no expressar suas ideias, bem como
aprimorar a competência de leitura, interpretação, comparação e análise; capacitar o
educando a buscar, selecionar, organizar, escrever e divulgar dados de pesquisa,
aprimorar o uso de ferramentas que sirvam de suporte para a produção do conhecimento.
Para tanto, o PIBID passou a objetivar uma proposta com a intenção de propor reflexão e
produção de materiais de apoio ao desenvolvimento do Seminário Integrado nas turmas
de 3º ano em 2015, fornecendo subsídios na organização e construção de metodologias
de pesquisas e de apresentação e divulgação de seus resultados; realizando oficinas de
formação continuada para os docentes do S.I. da Escola Areal e demais professores
interessados; compondo oficinas e materiais para auxílio das apresentações artísticas dos
discentes. Metodologicamente, a proposta foi amparada inicialmente numa revisão de
literatura sobre politecnia, interdisciplinaridade, identidade no espaço escolar,
diagnóstico escolar, oficinas pedagógicas e manuais técnicos sobre pesquisa, uso de
ferramentas tecnológicas, técnicas teatrais. Para o diagnóstico, houve a elaboração e
aplicação de questionário para os alunos; planejamento e elaboração das ações e oficinas
de intervenção. Como a proposta encontra-se em desenvolvimento, os resultados são
parciais, mas mostra-se de grande valia para professores e alunos da instituição, que
relatam a satisfação de terem em mãos o primeiro material pedagógico elaborado para dar
suporte ao Seminário Integrado tornando o processo mais seguro e estruturado.
Palavras-chave: Politecnia. Seminário integrado. Diagnóstico. Intervenção.

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SUCOS NATURAIS: A QUÍMICA NUTRICIONAL


Bolsistas:
Ana Paula Flores Botega
Marina Carolina Magalhães Batista Pereira
Paulo Sérgio Pereira Bagestero
Com as novas tecnologias e modernidades, o tempo torna-se curto E impossibilita uma
alimentação saudável. Segundo o Ministério da Saúde o excesso de peso e a obesidade
aumentaram nos últimos seis anos no Brasil. De acordo com o estudo, a proporção de
pessoas acima do peso no Brasil avançou de 42,7%, em 2006, para 48,5%, em 2011. No
mesmo período, o percentual de obesos subiu de 11,4% para 15,8%. Em 2015, o excesso
de peso atinge 52,5%. A alimentação é um fator primordial para que haja o favorecimento
do fenômeno de ensino – aprendizagem. No dia a dia, porém, a população dá preferência
aos alimentos industrializados e não aos saudáveis. Isto posto, será introduzido o tema de
reeducação alimentar na escola, aprofundando o estudo de sucos naturais em seus
aspectos químicos e propriedades nutricionais dos sucos e frutas selecionados. Além
disso, evidencia-se a necessidade deste conhecimento nutricional também ser utilizado
para/pela família. A metodologia compreendeu um questionário inicial para mensurar o
conhecimento dos alunos sobre sucos naturais, seguido de palestra com os temas: Ácido
cítrico, vitaminas, antocianinas e ácido ascórbico, aplica - se o filme Interestelar que relata
a falta de alimentos no planeta terra futuramente. No segundo dia de aplicação do projeto,
houve a palestra: Sucos detox e as funções dos sucos. Foi realizado ainda o minicurso de
preparação e degustação de sucos, e a aplicação do questionário para verificar a
aprendizagem obtida com o projeto. Cartilhas de instruções de como fazer os sucos
naturais em casa, foram distribuídas aos alunos, para auxiliar a continuidade do projeto.
Foi observado a necessidade de instrução alimentar entre os jovens. Além da família, a
escola também tem um importante papel nessa orientação. Utilizando/aplicando projetos
com os educandos, possibilita-se a contextualização e a interdisciplinaridade, resultando
em um processo de ensino – aprendizagem que torna-se muito mais favorável. É
necessário a contextualização, isso resulta, em alunos que conseguem visualizar a
química do cotidiano, aprendendo com mais qualidade e facilidade.
Palavras – chave: Sucos naturais. Reeducação alimentar. Química nutricional.

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SUDOKU: USANDO O LÚDICO PARA DEFINIR O CONCEITO


Rodrigo Domingos de Oliveira
Larissa Gall Dreifke
Marcelo Rodrigues
Aline Godinho
Elisangela Fouchy Schons
RESUMO
O presente trabalho foi realizado pelos acadêmicos do curso de Licenciatura em
Matemática do Instituto Federal Farroupilha - Campus Júlio de Castilhos no terceiro
semestre do curso, como Prática Profissional Integrada (PPI), envolvendo as disciplinas de
Metodologia do Ensino de Matemática I, Álgebra Linear I e Tecnologias da Informação e
Comunicação (TIC). Visando a interdisciplinaridade e uma melhor aprendizagem, essa
prática (PPI) foi adotada pela Instituição e vem contemplando todos os semestres do curso,
para que assim os futuros profissionais da educação possam fazer uso da mesma no
exercício de suas atribuições como docentes. Tendo como objetivo introduzir conceitos
matemáticos subjacentes ao jogo, trabalhar os conceitos de soma e subtração de matrizes
utilizando do lúdico para o aprimoramento do raciocínio lógico e que este foi aplicado em
uma turma do segundo ano do Curso Técnico em Informática integrado ao Ensino Médio
da mesma Instituição, partindo da proposta de elaborar um trabalho que contemplassem as
três disciplinas envolvidas no PPI e que, a interação entre elas fosse um instrumento no
processo de construção de uma aprendizagem significativa. Com a metodologia definida,
ou seja, a resolução de problemas, e o conteúdo, que seria matrizes, decidiu-se usar um
jogo como estratégia de ensino, após pesquisas, escolheu-se o Sudoku por ser análogo a
uma matriz quadrada. A atividade foi dividida em duas etapas, na primeira foi entregue,
aos alunos, um tabuleiro igual ao do Sudoku com apenas 3 matrizes, duas preenchidas com
números e a terceira matriz resultante eles deveriam completar, a partir da soma ou
subtração das matrizes apresentadas e usando dos mesmos critérios do jogo original. Após
a conclusão desta primeira etapa da atividade, os alunos deveriam, como segunda etapa,
reproduzir as mesmas matrizes no computador usando o programa Excel, e refazer as
operações para que assim não restassem dúvidas quanto ao resultado encontrado
anteriormente. O resultado alcançado na realização da atividade foi muito além do
esperado, a aceitação e o reconhecimento dos alunos foi importante na motivação dos
futuros docentes, esta troca os incentivou na busca de estratégias que venham a contribuir
com a aprendizagem dos alunos, e através desta experiência vivenciada pode-se perceber
que a interação entre os indivíduos envolvidos contribuiu consideravelmente para o
sucesso da atividade. Neste contexto julga-se necessária esta prática realizada no decorrer
da formação de profissionais que atuarão na área da educação, pois possibilita enfrentar
desafios reais.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Jogos Matemáticos. Conceitos Matriciais.

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SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE: O ENSINO ATRAVÉS DE ATIVIDADES


LÚDICAS
Renan Raimundo Torma
Jussara Alves Pinheiro Sommer
Para estabelecer um trabalho pedagógico eficaz sobre o tema ambiente e os seus desdobramentos
como sustentabilidade e impactos ambientais, é importante realizar atividades didáticas
diferenciadas. Os jogos (recursos instrumentais) bem como atividades lúdicas (recursos
procedimentais) atuam nos campos cognitivo, afetivo, psicomotor e atitudinal, tornando-se
importantes no processo de “aprender a pensar” e a pensar sobre o espaço em que se vive. O jogo
denominado “De onde vem e para onde vai” foi desenvolvido para trabalhar a temática ambiental,
enfoca o uso dos recursos naturais na geração de produtos industrializados, a utilização destes
produtos pela sociedade, a geração e o descarte de resíduos. É um jogo do tipo estratégico
composto por fichas ilustradas e questões, um mapa-painel do continente americano, ficha de
respostas e bandeirinhas ilustradas. A atividade é realizada por duas equipes, que jogam
alternadamente, com uma dinâmica interna, onde cada equipe resolve as questões propostas nas
cartelas, preenche uma ficha de respostas e localiza em um mapa as áreas produtoras de recursos
naturais e de consumo. O jogo foi aplicado em turmas finais do ensino fundamental na escola
Municipal Guajuviras- Canoas. O trabalho em grupo, tal como a disputa interna das equipes,
foram grandes aliadas para o sucesso do jogo. A motivação resultou na mobilização e participação
efetiva dos alunos na “brincadeira”. A temática ambiental pode ser interessante e motivadora no
processo de ensino quando há uma ligação com a vida e a realidade do aluno. As reflexões
propostas no jogo mostram a (in)sustentabilidade em que a sociedade está inserida, motivada pelo
consumo exacerbado. O jogo é uma atividade desafiadora, instigante, portanto, “desperta” o
aluno. O lúdico é um instrumento de aprendizagem, onde se ensina sem cobranças e onde se
aprende sem receios de errar. Através do jogo pode-se promover uma reflexão crítica dos alunos
sobre problemas ambientais causados pelo nosso modo de vida, baseada no consumo.
Palavras-chave: Jogos didáticos. Meio ambiente. Atividade .

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SUZANA ALBINO FRANÇA: UMA ESCOLA DE LEITORES


Giovanna De Cassia Cardoso da Silva Carneiro
Sandra Nara Costa
Juliano Padilha
Carlo Eduardo Canani
Muitos estudantes, assim como a grande maioria dos brasileiros, não possuem o hábito
da leitura, o que acarreta prejuízos na aprendizagem de todas as áreas do conhecimento.
O fato é que, se não formarmos alunos leitores, são grandes as chances de não possuirmos
adultos que leem, posteriormente. Diante dessa realidade, emerge a discussão sobre a
necessidade de desenvolver estratégias de leitura diferenciadas que semeiem o hábito de
ler entre os jovens em idade escolar. Sendo assim, o projeto “Suzana Albino França: uma
escola de leitores”, que vem sendo desenvolvido ao longo deste ano, deseja despertar nos
alunos da E.M.E.B. Suzana Albino França o hábito da leitura, por meio de estratégias
diversas e atividades diferenciadas, buscando a efetiva formação de leitores. Além disso,
também estão entre os objetivos levar os estudantes a conhecer e ler os diferentes gêneros
textuais, estimular a criação de posturas críticas a partir das leituras realizadas e
conscientizar toda a comunidade escolar para a importância da leitura. A metodologia
utilizada no projeto consiste, basicamente, no desenvolvimento de atividades e materiais
que possibilitem a realização dos objetivos aqui traçados. Dentre elas estão: a criação do
“carrinho da leitura” e da “maleta da leitura”, contação de histórias entre as turmas,
realização do campeonato de leitura, concurso de declamação de poesias, parada e
pedágio da leitura, entre muitas outras. O público contemplado pelas diversas ações do
projeto é composto diretamente pelos alunos de todas as séries da escola, principalmente
do 6º ao 9º ano do ensino fundamental, e indiretamente por seus familiares, além dos
professores e funcionários, compreendendo assim toda a comunidade escolar. Por meio
da leitura, a criança desenvolve a criatividade, a imaginação e adquire cultura,
conhecimentos e valores. A leitura frequente ajuda a criar familiaridade com o mundo da
escrita. A proximidade com o mundo da escrita, por sua vez, facilita a alfabetização e
ajuda em todas as disciplinas, já que o principal suporte para o aprendizado na escola é o
livro didático. Ler também é importante porque ajuda a fixar a grafia correta das
palavras. Tudo isso ajuda a confirmar a relevância das atividades previstas no projeto.

Palavras-chave: Leitura. Formação de leitores. Gêneros textuais.

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TÁBUA DE PITÁGORAS: UMA ATIVIDADE LÚDICA PARA O ENSINO DA


TABUADA
Luana Leal Alves
Letícia Klein Parnoff
Antonio Mauricio Medeiros Alves
O presente trabalho apresenta um relato de experiência que foi desenvolvido no âmbito
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) que conta com o
apoio e financiamento da CAPES. Nossas atividades são realizadas no subprojeto
“Matemática nos Anos Iniciais” que tem entre seus objetivos o desenvolvimento de
materiais didáticos manipuláveis que promovam o desenvolvimento de habilidades
básicas para aprendizagem de Matemática, visando o incentivo ao uso de materiais
concretos e jogos. Relatamos aqui uma reflexão sobre a experiência do uso da Tábua de
Pitágoras como possibilidade para o ensino da tabuada nos anos iniciais do Ensino
Fundamental, desenvolvida em uma escola da rede pública da cidade de Pelotas.
Acreditando despertar o interesse e o gosto pela Matemática na escola, optamos pela
criação de jogos que pudessem criar possibilidades diversas de aprendizagem, podendo
ser confeccionados com materiais de baixo custo. Através do jogo multiplicação com
dominó, utilizando a Tábua de Pitágoras, construímos um jogo que trabalhasse a
multiplicação, acreditando que tal material pudesse contribuir para o aprendizado
significativo dos alunos, de forma lúdica. Assim, empregando um método simples para
despertar a aprendizagem dos fatos básicos da multiplicação, esperamos que eles
pudessem fixar e entender o uso da tabuada, pois os jogos fazem parte da realidade
infantil, eles possibilitam que as crianças experimentem situações, além de criarem suas
estratégias, no qual desenvolvem o conhecimento. Utilizando estas ideias, esperamos
proporcionar aos alunos a criação de estratégias de aprendizagem através do jogo, além
do estimulo do raciocínio lógico e das trocas de experiências em sala de aula. Com isso,
entendemos o valor de se trabalhar com diferentes recursos nos anos iniciais, pois
acreditamos que, por meio do material concreto, se promove uma melhor fixação do
conteúdo. Com essa atividade pudemos observar como resultado os alunos tornando-se
capazes de utilizar o raciocínio lógico e desenvolverem uma aprendizagem significativa,
facilitando o seu aprendizado.
Palavras-chave: Multiplicação. Tábua de Pitágoras. Aprendizagem. Pibid. Educação.

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TALLER SOBRE SEXUALIDAD EN LA ADOLESCENCIA: LA PREVENCIÓN


DEL EMBARAZO Y DE LAS EFERMIDADES DE TRANSMISIÓN SEXUAL
MALAVASI, Silvana;
SUBA, Isabella de Aguiar
A oficina intitulada “Taller sobre sexualidad en la adolescência: la prevención del embarazo y de
las enfermidades de transmisión sexual” foi aplicada no Colégio Padre José de Anchieta, na
cidade de Apucarana, aos alunos do terceiro ano do Ensino Médio, no período matutino; mediante
a orientação da professora Silvana Malavasi do subprojeto PIBID de Letras/Espanhol UNESPAR
– Campus de Apucarana, e da supervisão da professora Amábile Piacentini Drogui. Esta oficina
teve como objetivo discutir a gravidez na adolescência, que em algumas famílias acabaram tendo
essa experiência de ter uma gravidez inesperada, as diversas doenças sexualmente transmissíveis
por falta do uso de preservativo, como evitá-las e seus tratamentos. Centrada no desenvolvimento
de capacidades de linguagem para agir por meio da compreensão e produção escrita, a oficina fez
uso dos gêneros: anúncio publicitário institucional, depoimento de adolescentes, informes
científicos e, como foco principal, o fórum virtual. Esses gêneros foram trabalhados durante dez
aulas, tendo sempre como tema a gravidez e as doenças sexualmente transmissíveis. Para
desenvolvimento das capacidades linguístico discursivas, trabalhou-se: o léxico das doenças
verbos no condicional, operadores argumentativos, pronomes indefinidos, abreviações próprias
de interações virtuais e organização do discurso em um fórum virtual. A atividade final foi a
participação em fóruns virtuais sobre sexualidade, por meio da qual os alunos puderam interagir
com jovens de diferentes lugares do mundo, que ou já tiveram essa experiência de uma gravidez
podendo ler e opinar sobre o assunto. Observamos que os alunos demonstraram muita importância
por essa oficina por se tratar de um tema de interesse dos alunos, pois são todos jovens e alguns
já estão iniciando a sua vida sexual. A professora supervisora se mostrou bastante satisfeita com
a oficina ministrada, desse modo, os resultados foram favoráveis tanto para os alunos do Ensino
Médio, quanto para as pibidianas, que puderam ter maior contato com a realidade escolar.
Palavras-chave: PIBID. Espanhol. Sexualidade na adolescência.

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Tamanho do Universo
Michelle Iashmine Mauhs
Associar conceitos teóricos de Física com a realidade cotidiana é algo que muitas vezes
se mostra um desafio na escola de ensino básico. Os cálculos e as teorias parecem muito
distantes e incompreensíveis para os alunos em ambiente cujos recursos se apresentam
cada vez mais limitados. Foram considerados os inúmeros fatores culturais, econômicos
e políticos dos últimos anos. Por isso, os professores e outros profissionais da educação
precisam se esmerar para chamar a atenção dos jovens que atualmente estão tão presos à
tecnologia. Como chamar a atenção da nova geração para o tradicional? As ideias podem
variar em um largo espectro de opções, utilizando até mesmo os métodos mais simples e
desconhecidos da maioria. Por isso, para desenvolver melhor os conceitos como distância,
tempo e massa, decidi utilizar conceitos básicos de astronomia e astrofísica para mostrar
as relações presentes entre a teoria mais fundamental aprendida pelas turmas de primeiro
ano do Colégio José Cândido de Godói e a realidade presente e disponível ao
conhecimento de todos. Os alunos demonstraram previamente interesse pelos assuntos
relacionados a astronomia, então elaborei uma apresentação relacionando os conceitos
mencionados acima a algumas grandezas astronômicas: distância com Unidades
Astronômicas (U.A.) e Anos-Luz (al); tempo com os movimentos de rotação e translação
do planeta Terra (horas, dias, meses, estações do ano, anos, etc) e explicando o brilho das
estrelas (“a luz do passado”); gravidade e seus efeitos sobre corpos com massa, órbitas,
velocidade tangencial e como ocorre a queda de corpos celestes menores na Terra,
utilizando como ferramenta de auxílio uma simulação de gravidade com um sistema
contendo variadas opções de “objetos” de combinação (entre elas: o Sol, a Terra, a Lua e
um satélite artificial); e expliquei como ocorreria a viagem a outros corpos celestes, tanto
do sistema solar quanto externos, como outros planetas ou outras estrelas e galáxias.
Finalizei a apresentação falando sobre o Ano Internacional da Luz, sendo este 2015. O
professor responsável e os alunos demonstraram grande interesse e empolgação com o
conteúdo apresentado e participaram ativamente da aula, contribuindo com muitas
perguntas e comentários, tentando relacionar por si próprios, ideias externas
“descobertas” em seu cotidiano (através de filmes, livros, notícias, internet, etc).
Palavras-chave: Astronomia. Astrofísica. Grandezas. Gravidade. Tempo. Distância.
Corpos celestes. Massa. Física. Cotidiano.

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TANGRAM NO GEOGEBRA
Crislaine Carlin
Tcharles José Petters
Simone Semmer
Na compreensão de propriedades de figuras geométricas, verificaram-se dificuldades dos
estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental na aplicação do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) em uma Escola de Educação Básica de Mafra, Santa Catarina.
Para supri-las procurou-se sistematizar conceitos relacionados a triângulos e quadriláteros,
usando o software de Geometria Dinâmica Geogebra e o Tangram, um quebra-cabeça de sete
peças geométricas. Compreender propriedades de quadriláteros e triângulos foi o objetivo geral.
Pode-se também: identificar triângulos e quadriláteros e suas propriedades em Tangram;
relacionar características de triângulos e quadriláteros, por meio de software de Geometria
Dinâmica Geogebra. Assim, realizou-se a composição do Tangram, em malha quadriculada,
registrando-o também na tela do computador e, interagindo com as figuras geométricas
envolvidas: triângulos e quadriláteros. Com essa metodologia, pode-se abranger a geometria das
figuras juntamente com grandezas e medidas envolvidas e, operações numéricas provenientes.
Usou-se um roteiro de atividades, direcionadas ao trabalho individual de cada aluno, que, as fez
no seu tempo e desenvoltura, não ficando atrelado ao trabalho conjunto de aulas expositivas e
resolução de exercícios. Os conteúdos abordados envolveram medidas de lados e ângulos,
diagonal, ponto médio de segmentos, cálculo de perímetro e área. Ao todo foram usadas dez aulas,
divididas igualmente entre o espaço da sala de aula e a sala de informática. Durante o processo,
material e arquivos realizados foram analisados, bem como, observações foram registradas em
diário de bordo. Na composição, enfatizou-se a nomenclatura correta, estabelecendo semelhanças
e diferenças entre figuras planas envolvidas e sua relação com o cotidiano. Em seguida, os alunos
representaram o Tangram com auxílio do roteiro de atividades e do software Geogebra. Depois,
destacou-se a diagonal e o ponto médio dos segmentos de reta da figura do Tangram e, as medidas
dos ângulos envolvidos tanto no papel, quanto no computador. Para esclarecer a classificação de
triângulos foram representados na malha quadriculada e no Geogebra, os triângulos: isósceles,
escalenos e retângulos. E, novamente, sua nomenclatura usual, diferenciando ângulos e medidas
de lados dos polígonos. Calcularam-se seus perímetros e áreas, com fórmulas simplificadas e por
meio da interação com o software. E, por fim, consolidou-se a composição do Tangram,
dialogando com os alunos sobre as figuras e suas propriedades, verificando-as e diferenciando-as
por meio da visualização e da validação de suas medidas. Verificou-se que, diante de dificuldades
de compreensão de conceitos matemáticos, um simples quebra cabeça pode ser um aliado no
ensino, quando aplicado intencionalmente, relacionando as formas do quebra cabeça com
conceitos e propriedades geométricas. E, que a tecnologia auxilia a verificação de dificuldades
pontuais e, validação desses conceitos, de forma dinâmica e criativa. Verificou-se ampliação de
conhecimento e de interesse dos alunos em participar das aulas de Matemática e atenuação de
dificuldades e dúvidas.
Palavras-chave: Geometria. Geogebra. Tangram. PIBID. Ensino Fundamental

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TEATRO: UMA NOVA PRÁTICA NAS ESCOLAS


Andressa Gavasso Amarantes - UFPR1
Área Temática: As Práticas Docentes na Diversidade.
O projeto PIBID vem com a oportunidade de dar aos alunos da licenciatura uma
experiência na docência além do estágio antes da formação. Com essa proposta, o curso
de Licenciatura em Artes iniciou em abril de 2014 o projeto em quatro cidades diferentes
do litoral do Paraná (Matinhos, Guaratuba, Pontal do Paraná e Paranaguá), com o
objetivo de transmitir aos alunos o interesse no teatro e as suas práticas. O planeamento
começou com os 14 bolsistas tendo treinamento com o coordenador sobre atuação, jogos
teatrais e de improviso com a base teórica necessária para aplicação nas escolas e uma
breve experiência de docência na Cia Mirim de teatro da UFPR, onde, alternando com o
as pesquisas os futuros docentes puderam dar aulas de teatro usando a metodologia
aprendida até então. Em janeiro de 2015 se iniciou os trabalhos nas escolas municipais e
estaduais do Litoral, cada grupo com uma faixa etária diferente, porém com o mesmo
foco, que é passar aos alunos uma ‘nova’ visão do que realmente é o teatro e que essa
linguagem não existe apenas nas datas comemorativas do ano. O grupo que ficou
responsável pela turma em Pontal do Paraná, no Colégio Estadual Sully da Rosa
Vilarinho, teve um grande interesse pelos alunos no início. Foram abertas 25 vagas e o
número de procura se elevou de 35. Com três bolsistas, mais o professor supervisor do
colégio as atividades se iniciaram com 35 crianças de 13 a 16 anos. Nos primeiros dias
foram passados desde a história do teatro a praticas corporais, para que eles entendessem
logo de começo que a pratica teatral não é apenas a leitura e interpretação de um texto, e
sim, que se trata de uma cultura que vem de gerações e que precisa de um corpo bem
trabalhado para a performance dos personagens. Perante o pré-conceito que as escolas
passam do teatro para os alunos e a realidade apresentada no projeto, no decorrer do
tempo, de 35 o projeto passou a contar com 13 alunos, que iniciaram a partir de então o
trabalho de adaptação de uma peça e no momento estão realizando os ensaios para que
até o final do ano ela seja apresentada para a comunidade e para as outras escolas que
participam do projeto e assim, fazer com que todos possam presenciar o resultado final
do projeto PIBID.
Palavras-chave: Teatro. Escola. Práticas teatrais.

1
Acadêmica do quinto período do curso de Licenciatura em Artes da Universidade Federal do Paraná-
Setor Litoral e bolsista no projeto PIBID desde abril de 2014. E-mail: dede-gavasso@hotmail.com

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TECENDO REDES: AÇÕES INTEGRADAS DE PREVENÇÃO AO USO DE


DROGAS
BERNARDI, Aline Batista;
RODRIGUES, Mariana;
ROSSI, Mara Shirley;
TESSARO, Ana Paula;
TUBS, Mariléia Aparecida Wolff;
ZAGO, Maris Regina Aparecida Rossi;
WOLFF, Sidnei Católico da Cunha;
RESUMO
As ações das Universidades e Instituições de Ensino Superior Comunitárias têm ampliado o
diálogo com órgãos governamentais e setores organizados da sociedade, através do
desenvolvimento de programas que diminuam a vulnerabilidade, a intolerância, a violência, o
analfabetismo, a fome, a deterioração do meio ambiente, as doenças entre outros agravos
sociais, que, por intermédio de uma perspectiva concreta, multi, inter e transdisciplinar,
contribuam para a solução de problemas e questões da atualidade, pautando-se em duas
perspectivas: a formação pessoal e a transformação social. Sendo assim, a Universidade do
Planalto Catarinense - Uniplac, através dos cursos de Educação Física, Psicologia, Pedagogia
e Serviço Social, identificaram a demanda de crianças e adolescentes que precocemente
iniciam o uso de álcool e outras drogas, e desenvolveram um projeto de extensão que iniciou
em março de 2014 junto à comunidade da área de abrangência do CRAS II do município de
Lages/SC, que se situa no Bairro Centenário, e compreende o atendimento dos seguintes
bairros: Santa Helena, Santa Clara, Santa Catarina, Triângulo, Santo Antônio, São Luiz,
Centenário, Morro Grande, Vila Nova, Araucária e Santa Cruz de Malta. Este projeto busca
desenvolver ações de prevenção ao uso de drogas e promoção da saúde de adolescentes com
faixa etária entre 12 a 14 anos, uma vez que vivenciam a puberdade e as descobertas
decorrentes desta etapa. Os adolescentes, ao mesmo tempo em que experimentam mudanças
biológicas, cognitivas, emocionais e sociais, vivenciam questões importantes sobre seu
comportamento, devido as possibilidades de experimentar situações que envolvam riscos para
sua saúde, como por exemplo, o tabagismo, o consumo de álcool e de outras drogas, a
alimentação inadequada e o sedentarismo, os quais tem, com frequência, início na
adolescência. Deste modo, o projeto Tecendo Redes ocorre em parceria com uma Escola
Pública Estadual e demais políticas públicas na área de abrangência do território da escola,
como CRAS, CREAS e Unidades Básicas da Saúde. Este projeto é desenvolvido através de
Oficinas Interdisciplinares que ocorrem quinzenalmente com as turmas do 6º ano da escola,
voltadas para o empoderamento dos alunos, a reflexão sobre projetos de vida e de escolhas
mais saudáveis. As oficinas são construídas na perspectiva de oficinas estéticas de Vygotsky e
da educação popular de Paulo Freire. Os temas trabalhados são levantados no início do ano,
através de um diagnóstico situacional com os alunos, famílias e profissionais da escola e da
rede para definição do cronograma. Este projeto almeja a inserção de atividades
problematizadoras e de cunho multi e interdisciplinar com os adolescentes do 6º ano para
minimizar possíveis situações de vulnerabilidades vivenciadas pelos mesmos. Trabalhar
preventivamente minimiza as consequências prejudiciais do uso de drogas na adolescência e a
escola pode favorecer a prática de reflexão sobre os projetos de vida, tornando-se um espaço
de participação, realização, conscientização e criação, visando a construção de pessoas
reflexivas. Ainda, por ser um trabalho em parceria com outros setores públicos de
atendimento, garante continuidade do projeto pelos profissionais da rede de atendimento a
criança e adolescente.
Palavras-Chave: Adolescentes. Prevenção Primária. Interdisciplinaridade.

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TECNOLOGIA E MATEMÁTICA: ENSINO DE MATEMÁTICA USANDO O


SOFTWARE GEOGEBRA

Wilian Geovani Borba


Simone Semmer
Geralmente a Matemática é vista com uma disciplina complicada, monótona, e de difícil
compreensão, no entanto, no laboratório de informática com o uso do software
GeoGebra, uma função, uma expressão ou um sólido geométrico realizadas com lápis e
papel, ganham uma visualização diferenciada e pode despertar a atenção e o interesse dos
alunos, oferecendo novas oportunidades de entendimento. O GeoGebra é um software de
geometria dinâmica, que pode ser uma ferramenta para o professor, principalmente, para
o de Ensino Médio. Pois disponibiliza uma melhor visualização de problemas, tornando
sua resolução mais compreensível. A tecnologia existente na escola poderá atrapalhar
aqueles que não souberem utilizá-la, pois, frequentemente se visualizam alunos que
utilizam Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) com maior destreza que alguns
professores. Logo, se faz necessário divulgar metodologias de ensino voltadas às TIC,
pesquisadas no seu uso didático, e que favoreçam ao professor a utilização de tecnologias
disponíveis na escola. No meio acadêmico, se verifica a diferença de posicionamento
didático, usando ou não, TIC no cotidiano. E, visando a formação de professores, a
Universidade indica os caminhos e o acadêmico invade o campo da tecnologia e inova a
possibilidade de aplicação do conteúdo por meio de softwares e promovendo sua
utilização pelo futuro professor. Para tanto, buscou-se em pesquisa acadêmica,
desenvolver técnicas de uso do software Geogebra, aplicados a conteúdos matemáticos
do Ensino Médio tais como a leitura de equações, e à sua interpretação gráfica, validando
resultados. Pesquisar formas de utilizar ferramentas tecnológicas como o GeoGebra no
ensino de Matemática no Ensino Médio.Verificou-se funcionalidades do uso do
softwareGeoGebra, bem como, facilidades e problemáticas. E, utilizando-se de
problemas contidos em livros didáticos em que, geralmente são realizadas apenas
resoluções superficiais, foram resolvidos no GeoGebra de forma dinâmica.
Transformando assim, a leitura algébrica desses problemas, em interpretação gráfica.
Para tanto, escolheu-se problemas de Geometria Espacial, do 2º ano do Ensino Médio,
voltados aos cálculos de áreas e volumes de poliedros, aplicando graficamente a
compreensão das fórmulas comumente utilizadas em sala de aula. Assim, foi possível
compor oficinas de aprendizagem de Matemática, usando o Geogebra. Verificou-se a
facilidade de utilização do software, em que seus comandos se apresentam na mesma
configuração do raciocínio lógico espacial, utilizando igual percepção lógica do uso de
fórmulas. Observou-se a adequação de problemas algébricos ao visual gráfico. Verificou-
se a eficácia do uso do software como auxílio gráfico ao problema algébrico, em que foi
possível validar os resultados, ou seja, tirar a prova real. Além de, prender a atenção do
estudante ao conteúdo e deixar a aula de Matemática mais atraente e menos enfadonha,
pois, facilita a compreensão do problema. Pretende-se na ampliação do estudo, divulgar
a possibilidade de com as ferramentas disponíveis na escola, se possam gerar aulas mais
dinâmicas e interativas, promovendo o elo entre a Universidade e a Escola Básica, entre
a formação e a docência.
Palavras-chave: Ensino de Matemática. Tecnologias de Informação e Comunicação.
Geogebra.

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TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS E FORMAÇÃO DOCENTE: DESAFIOS


Simone Rocha
Katia Cristina Schuhmann Zilio.
O Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade do
Contestado iniciou o projeto em 2014, tendo como proposta a formação pedagógica e
tecnologia no curso de Pedagogia, campus Curitibanos, “Repensando o uso das TICs:
uma proposta interdisciplinar”. O objetivo da proposta inicial de formação de acadêmicos
do curso de Pedagogia tinha como foco a indicação e discussão de leituras que
possibilitassem maior identificação com o tema de trabalho. Foram realizados para este
fim, seminários, discussão em chat, produção de material multimídia e produção de
artigos e resumos sobre autores de referência nas discussões sobre tecnologias
educacionais. Após a formação inicial, as acadêmicas elaboraram um projeto de trabalho
para o segundo semestre de 2014, atuando efetivamente em turmas de 5º ano com
atividades que evidenciassem a pesquisa, leitura e produção de texto por meio das
Tecnologias de informação e comunicação. A perspectiva de realização das atividades
nas escolas públicas foi positiva, visto que as alunas bolsistas analisaram planejamento
de aula, proposta curricular e tiveram a oportunidade da experiência da prática docente,
fator de grande relevância para a formação das acadêmicas. Para tanto, para fins deste
trabalho, a metodologia aplicada diz respeito à pesquisa ação com análise qualitativa dos
dados coletados durante o processo de formação. Neste sentido, reconhecemos a
fragilidade da educação na formação do profissional da área e a necessidade de articular
os aportes que justificam as teorias de ensino e aprendizagem com a prática escolar. Em
se tratando da utilização de recursos tecnológicos, é necessário desmistificar o uso dos
recursos ao processo de ensino e aprendizagem. Para que isso seja possível, a formação
de professores deve dar conta das discussões que emergem nas atuais pesquisas sobre o
assunto, compreendendo aspectos que dialogam em âmbito das políticas públicas,
aprendizagem colaborativa e tecnologias educacionais. Os relatos obtidos a partir da
experiência docente nas escolas incluídas no projeto, levam a avaliar também a forma
como os recursos disponíveis nas unidades escolares estão sendo utilizados. Muitos
ambientes digitais sequer estão instalados, e os recursos disponíveis nem sempre são
utilizados de forma a promover aprendizagem. As acadêmicas perceberam que apenas o
investimento no setor por ordem de equipar laboratórios de informática, muitas vezes,
não atendem as necessidades de alunos e professores. A carência de manutenção dos
equipamentos, de formação continuada ou capacitação para a utilização das TICs, são
problemas emergentes. Sua resolução se faz urgente para a promoção de ensino e
aprendizagem eficiente. As dificuldades para desenvolver atividades que relacionassem
a tecnologia com o ensino aprendizagem dos alunos matriculados na educação básica
coincidiram com dificuldades também das acadêmicas bolsistas.
Palavras-chave: Formação. Tecnologia. Escola.

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TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS: DESMISTIFICANDO O LINUX


EDUCACIONAL
David Machado1
Helena Ribeiro2
Renata Zanella3
Mariusa Warpechowski4
Este trabalho descreve a pesquisa realizada na Escola Estadual Ildefonso Simões Lopes,
localizada no município de Osório - RS, através do projeto PIBID do curso de Licenciatura em
Informática da Faculdade Cenecista de Osório. A presente pesquisa iniciou no segundo semestre
de 2015, e teve como motivação a resistência dos professores em trabalhar com o Linux
Educacional. O objetivo é atrair os professores de forma que passem a usar o computador e
consequentemente o Linux Educacional em suas aulas, contribuindo para a aprendizagem dos
alunos. A metodologia da pesquisa se constitui em detectar o perfil tecnológico e o interesse dos
professores em usar a tecnologia, ofertar oficinas de acordo com a demanda dos professores,
verificar se houve diferença no uso de tecnologias nas aulas e seu impacto na aprendizagem dos
alunos. Até o momento foi realizado um levantamento de dados, através de questionário, para
descobrir a realidade do uso de tecnologia por parte dos professores. Os resultados mostram que,
de uma forma geral os professores possuem conhecimento em informática, mas pouco
conhecimento sobre Linux Educacional, são a favor do uso de tecnologias nas aulas, não utilizam
o laboratório de informática, e nunca usaram um programa/software educacional. Porém eles têm
interesse em saber mais sobre recursos educacionais que podem ser utilizados em aula. Foi
realizada uma apresentação sobre o Linux Educacional para os professores, os quais puderam
interagir com o sistema operacional, utilizando netbooks, e tirar suas dúvidas quanto à utilização
do sistema. Como resultados parciais, pode-se ressaltar a falta de conhecimento sobre o Linux
Educacional e sobre a potencialidade educacional dos recursos tecnológicos, e também o interesse
dos professores em conhecer mais sobre tecnologia para utilizar nas aulas. Importante destacar
que através do trabalho, os bolsistas estão realizando estudos e pesquisas sobre o Linux
educacional, aplicativos, programas, ferramentas e objetos de aprendizagem para posteriormente
aplicarem em aula de aula, juntamente com os professores das turmas, como tecnologias que
podem auxiliar o processo de ensino e aprendizagem. Assim, pode-se dizer que o projeto está
sendo de grande importância, beneficiando a escola, professores, alunos e aos bolsistas. Através
deste trabalho, os bolsistas estão adquirindo experiência como docentes, oportunizando um
aprendizado coletivo, utilizando a tecnologia como um meio para este aprendizado.
Palavras-chave: Tecnologias. Linux. Educacional.

1
Graduando do curso de Licenciatura em Informática. – FACOS. Email: david.machado.mv@hotmail.com
2
Graduanda do curso de Licenciatura em Informática - FACOS. Email: helena-ribeiro01@hotmail.com
3
Professora do curso de Licenciatura em Informática - FACOS. Email: rezanella@gmail.com
4
Professora do curso de Licenciatura em Informática - FACOS. Email: mariusaw@gmail.com

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TEMPOS MODERNOS - A REVOLUÇÃO INDUSTIRAL E SUAS
CONSEQUÊNCIAS
Thomas Anderson Klauck1
Fabricio Alcindo Kuhn2
Dr Rodrigo Perla Martins3
Por volta do século XVIII, uma transformação no modo de produção mundial modificaria a
vida humana em todos os aspectos: A Revolução Industrial. Dentro da proposta do PIBID
(Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) História de trabalhar com Direitos
Humanos e temas transversais, foi sugerida pelos alunos do 9° ano da E.M.E.F. Presidente
Prudente de Moraes, uma oficina sobre a atual degradação ambiental do planeta, advinda do
uso de seus recursos naturais a partir do emergente consumismo mundial resultante da
revolução. Apresentar a metodologia, desenvolvimento e os resultados de uma oficina do
Pibid História, onde alunos do 9° ano puderam refletir respeito da Revolução Industrial, sobre
as ações humanas e sua relação com a degradação ambiental da Terra. Para tanto, os bolsistas
utilizaram-se de recursos audiovisuais e aulas expositivas apresentadas em três aulas (6
períodos). Os vídeos complementares apresentados foram escolhidos por se relacionarem com
o tema apresentado, são eles: A Animação “Man” (Consumismo; degradação ambiental).O
curta “Ilha das Flores” (Desigualdade social; capitalismo).O filme “Tempos Modernos”
(Fordismo, alienação).Linha de produção de tablets na China (Tecnologias).Ao final foi
realizada uma atividade prática, onde os alunos simularam esteiras de trabalho no estilo
Fordista. Os recursos audiovisuais permitiram um olhar mais atento a respeito das
transformações promovidas pelo homem ao explorar recursos naturais do planeta. O filme de
Chaplin, datado de 1936, ainda oferece aos alunos o olhar de uma época em que o sistema
econômico capitalista lançava suas bases para consolidar-se. Permitindo comentários e
reflexões sobre os direitos dos trabalhadores, trabalho infantil e o conceito de alienação.
Entendendo como essas mudanças afetam a vida de todos hoje, com suas vantagens e
injustiças. A atividade prática ao final mostrou-se um ótimo complemento às aulas, pois os
alunos puderam simular o funcionamento de uma “fabrica”, se colocando no papel de um
trabalhador. Fizemos uma avaliação no final da terceira oficina com três perguntas,
questionando o que aprenderam nas oficinas, o resultado foi positivo. Tendo em vista esses
registros podemos concluir que atingimos o esperado com essas atividades.
Palavras-chave: Revolução Industrial. Consumismo. Degradação Ambiental.

1
Acadêmico de Licenciatura em História da Universidade Feevale (RS); bolsista do Subprojeto PIBID/História
Feevale: E-mail: thomasithi@hotmail.com
2
Acadêmico de Licenciatura em História da Universidade Feevale (RS); bolsista do Subprojeto PIBID/História
Feevale: Email: fabricio_kuhn@feevale.br
3
Orientador: Professor Dr. Do Curso de Licenciatura em História, Universidade Feevale. E-mail:
rodrigomartins@feevale.br
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TENDA LITERÁRIA: ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO PARA LER E OUVIR


HISTÓRIAS NO PIBID DA EDUCAÇÃO INFANTIL
Silvia Azevedo
O mundo mágico das histórias leva a criança a imaginar, criar, sonhar. Toda criança se
envolve em momento como este. Prestar atenção aos sinais que as crianças emitem, os
olhares fixos nas figuras dos livros e nas expressões encantadas pelas palavras lidas, são
fundamentais para que o professor de Educação Infantil acompanhe a aprendizagem das
crianças pequenas e identifique novos caminhos para o seu planejamento. Por esse motivo
proporcionar momentos de leitura e encantamento por meio de atividades lúdicas que
incentivem as crianças a apreciarem uma boa história, manusear diferentes livros e iniciar
no mundo da leitura, foram objetivos traçados por nosso grupo do Programa de Bolsa de
Iniciação à Docência – PIBID. Histórias são contadas diariamente para crianças, mas elas
também querem contar as suas, ler, imaginar, criar e manusear os livros. Por tanto,
oportunizar uma nova experiência às crianças de quatros anos de idade, foi a estratégia
planejada por este grupo. Depois de observar atentamente o interesse das crianças pelos
livros, montamos a Tenda Literária no gramado do parque do CEI, junto á natureza,
onde todas as turmas do CEI puderam participar. Ali, as crianças puderam apreciar vários
livros, de diferentes autores, cores, tamanhos, texturas e temas. A Tenda foi construída com
panos coloridos amarrados nas árvores do parque, propondo um espaço acolhedor, com
tapetes, almofadas e livros para crianças e adultos deleitassem na literatura. Uma tarde de
encantamento para as crianças e para nós educadores participantes deste processo relevante
para o crescimento profissional de professor e também das IDs, bem como às crianças que
por meio desta experiência desenvolveram a criatividade, imaginação, ampliação de
vocabulário, compartilhamento de obras literárias. Para as bolsistas do PIBID foi também
uma tarde de encantamento e grandes aprendizagens, em que se envolveram em todo o
processo, montando a tenda, oferecendo os livros e se disponibilizando para realizar
leituras à criança que tivesse interesse em ouvir. As crianças participaram de todo o
processo e expressavam no olhar seu encantamento. O objetivo foi alcançado: despertar na
criança o interesse pela leitura de forma lúdica para desenvolver a imaginação e a
criatividade.
Palavras-chave: Criança. Espaço. Literatura. Formação de professores

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TESTE DE CHAMAS: ABORDANDO MODELOS ATÔMICOS E


QUANTIZAÇÃO DE ENERGIA.
BONIFÁCIO, Evandro
OLIVEIRA, Ariel Colaço de Oliveira
ACETI, Wanderson Ribeiro
SILVA, Angélica Cristina Rivelini
O estudo dos Modelos Atômicos pode se tornar uma dificuldade para os alunos, pois estes
convivem em um cotidiano macroscópico e estudar os conceitos microscópicos, por
vezes, se torna abstrato. Sendo esse um tema de difícil contextualização, exigindo do
aluno a memorização dos conceitos sem uma compreensão do contexto e nem uma
correlação com outros tópicos da química. Como proposta para uma atividade prática que
apresente relação com conteúdo estudado em sala, sugere-se o “Teste de Chama”. Sendo
esse um dos experimentos que permitem reduzir essa dicotomia teoria/prática, trata-se de
um experimento simples e de fácil abordagem para o Ensino Médio. Os objetivos desse
trabalho foram os de introduzir os alunos no ambiente de laboratório, adotar a
contextualização na prática pedagógica, utilizar recursos simples do cotidiano dos alunos
e aproveitar práticas experimentais com baixo custo e eficiência no ensino. O trabalho foi
desenvolvido com o apoio do PIBID em uma junção entre os coordenadores, supervisores
e bolsistas. O projeto foi aplicado para cinquenta e dois alunos de duas turmas do primeiro
ano do Ensino Médio, do Colégio Agrícola Estadual Manoel Ribas, no município de
Apucarana – PR. Os alunos estudaram previamente os conceitos de Modelo Atômico,
elétrons, camadas eletrônicas e distribuição de Linus Pauling, contudo esta gama de
conteúdo ainda se mantinha abstrato. Nesse contexto o projeto foi pensado, para que os
conteúdos fossem abordados em uma aula laboratorial, a partir de pesquisas com o apoio
dos coordenadores e do supervisor, optamos por contextualizar e aplicar o “Teste de
Chama”. O experimento apresenta algumas vantagens, devido à simplicidade de
preparação e fácil observação dos resultados, utilizou-se sais com cátions de boa
visualização como: cobre, sódio, potássio, cálcio, magnésio e alguns clips de papel para
levar o sal a chama. Inicialmente demonstramos aos alunos a maneira correta de se
manusear o material de forma segura e posteriormente os mesmos executaram o
experimento. Ficou perceptível que as cores produzidas chamaram muito a atenção e
provocaram a curiosidade, fazendo com que eles se interessassem e dedicassem mais pela
prática e conteúdo. Realizou-se uma contextualização Histórica, utilizando o
conhecimento prévio dos alunos, através de uma conversa, onde eles eram indagados e as
respostas iam direcionando ao conceito desejado. Durante o experimento foi aplicado um
questionário com seis perguntas, respondido e entregue ao fim da aula. Feita a análise
ficou visível o maior entendimento dos conceitos de modelo atômico, níveis de energia,
camadas eletrônicas, e quantização de energia. A atividade atingiu seu objetivo ao
proporcionar uma análise dos conceitos com a participação dos próprios alunos.
Palavras-chave: Teste de chamas. Modelo Atômico. PIBID.

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TEXTOS, LETRAS, TRAÇADOS E SENTIDOS: A PROPOSTA DO


ALFABETIZAR LETRANDO COMO PRÁTICA DO PIBID/PEDAGOGIA
Luiza Mayara da Silva
Luiza Corrêa Cunha
Cristina Ortiga Ferreira
Atualmente, defende-se um trabalho pedagógico nos anos iniciais que envolva tanto o
alfabetizar quanto o letrar. Embora à primeira vista pareçam termos sinônimos, tem-se no
alfabetizar o aprendizado de técnicas, para a compreensão da linguagem em seus
conteúdos ortográficos e gramaticais e sua relação com os sons da linguagem falada,
enquanto no Letrar estão associadas habilidades necessárias para as práticas sociais de
leitura e escrita. Sendo nossa sociedade grafocêntrica, ou seja, centrada na escrita, não
basta a prática escolar simplesmente alfabetizar, ela precisa permitir decodificações em
jornais, revistas, livros, letras de músicas, quadrinhos e quaisquer outras fontes que
permitam uma reflexão sobre o que foi lido. Desde o lançamento dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (PCN), tem-se a indicação que o ensino da linguagem deve
abordar três aspectos fundamentais: leitura, interpretação e escrita, sendo assim a
alfabetização e o letramento devem caminhar lado a lado durante o processo de
aprendizagem. Este é o desafio que se apresenta aos professores e acadêmicos de
Pedagogia em formação. O presente relato discute o alfabetizar letrando, a partir de
atividades propostas pelas acadêmicas Bolsistas do PIBID/Pedagogia da Univille, ao
longo do ano de 2015, com crianças do 2º ano do Ensino Fundamental na Escola
Municipal João Costa, localizado no bairro Jarivatuba, na cidade de Joinville – SC. No
projeto elaborado estavam elencados diferentes gêneros, alguns pouco conhecidos e
trabalhados com essas crianças. Partindo de uma inserção lúdica, um Jogo da Memória
sobre a temática frutas permitiu “trabalhar com palavras”, refletir sobre elas, montá-las e
desmontá-las. A receita acompanhou a elaboração de uma salada de frutas e seu posterior
registro em um texto coletivo com auxílio de desenhos. A progressão com os diferentes
gêneros, distribuídos ao longo ano letivo, oportunizou a leitura e produção de listas,
músicas, quadrinhos, notícias, propagandas, regras de jogos, cartas, e-mails, cartões
postais, convites, relatos, outras receitas, contos..., destacando a possibilidade de
organização e sistematização do trabalho por meio dos eixos e capacidades linguísticas.
Às acadêmicas ficou claro a importância de atuarem como agentes facilitadores ao
incentivar e guiar as crianças ao longo de suas descobertas e construções de hipóteses.
Mesmo tratando-se de um segundo ano, muitas crianças nesta turma apresentavam pouca
compreensão sobre o processo de leitura e escrita, desta forma, paralelo ao trabalho com
o grande grupo, atendimentos individualizados foram realizados, materiais foram
produzidos para cada criança frente as suas necessidades. A reflexão sobre as palavras,
observando, por exemplo, que há umas maiores que outras, que algumas rimam, que
determinadas palavras tem “pedaços” iniciais semelhantes, que aqueles “pedaços”
semelhantes se escrevem muitas vezes com as mesmas letras, sons idêntico com grafias
diferentes, o traçado das letras... a leitura e escrita de pequenos textos que foram
ampliando em número de linhas e complexidade de ideias. Ao final de um ano letivo
pode-se afirmar que tais práticas auxiliaram as crianças a refletirem enquanto aprendiam,
a descobrirem os prazeres e ganhos que se pode experimentar no domínio da leitura e da
escrita.
Palavras-chave: Alfabetização. Letramento; Pibid.

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TRABALHANDO A INCLUSÃO E A DIVERSIDADE NO ÂMBITO ESCOLAR,


PROPORCIONANDO O RESPEITO ÀS DIFERENÇAS, NUMA PERSPECTIVA DE
VALORIZAÇÃO DAS PARALIMPÍADAS.

Alexsandro Junior Machado


Alfredo Naconezi Junior
Leticia Mika
Tatiane Alves
Eduardo Antônio de Oliveira
Wendell Linhares
Professor Supervisor: Paulo
Cesar.
Orientador: Prof. Dr. Alfredo
Cesar Antunes;
Constantino Ribeiro de
Oliveira Junior

Por iniciativa da coordenação geral do PIBID, no subprojeto de Educação física, numa


proposta da “Cultura de paz como articulador de valores”, surge a criação de um projeto
que trabalha as questões de respeito, diminuindo as formas de discriminação à pessoas
com deficiências. Tendo em vista que as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do
Paraná na disciplina de Educação Física estabelece como elementos articuladores a
Cultura Corporal e Diversidade para melhorar as relações sociais e o respeito às
diferenças dentro e fora do âmbito escolar. Assim, favorecendo a inclusão social, nas
aulas de Educação Física, do Colégio Estadual Padre Arnaldo Jansen, no município de
Ponta Grossa-PR através do Projeto denominado: “Sentindo na Pele”, o qual
proporcionou caracterizações e experimentações adaptadas, às deficiências físicas. A
atividade teve por objetivo a busca de uma postura interativa na prática das atividades
físicas de respeito ao próximo, propondo aos alunos a solução de problemas
característicos de pessoas com deficiência física. Encaminhado para o Princípio da
Alteridade (Daólio) no qual os alunos atuam como protagonistas das atividades
adaptadas, trabalhando numa perspectiva da não-exclusão e da diversidade de (Betti).
Partindo dos pressupostos sobre inclusão e diversidade, ou seja, colocando-os no lugar
do próximo poderão compreender melhor e aceitar as diferenças, diminuindo as formas
de preconceito e acrescentando valores à personalidade dos alunos. O “Sentindo na Pele”
teve início com a pesquisa e confecção de cartazes numa turma do 7º Ano. Cada cartaz
continha a definição, causa e imagens representativas realizadas pelos alunos sobre as
deficiências físicas, divididas em: motora, auditiva e visual. Posteriormente, os Pibidianos
apresentaram atividades que caracterizavam cada uma das deficiências, realizando assim
a parte prática, que depois foram aplicadas pelos alunos para as demais turmas e
funcionários da escola. Como desfecho foi aplicado um questionário com uma questão
aberta e seis questões fechadas para avaliarmos a percepção e conhecimento dos alunos
em relação ao tema. Onde a maioria tem algum conhecimento sobre os eventos adaptados,
mas ainda não tem muito interesse em acompanhá-los, o que pode estar ligado ao fato de

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que poucos alunos conhecem alguém do seu município que tenha algum tipo de
deficiência e pratique algum esporte, isso nos faz pensar que para que haja uma
valorização dos jogos paraolímpicos, devemos incentivar ainda mais. Já através da
questão descritiva eles demonstraram aquilo que entenderam e puderam sentir de como é
ter uma deficiência, onde a grande maioria das respostas falava que sentiram dificuldade
em fazer as oficinas, pois não sabiam o quanto é difícil ter algum tipo de deficiência,
persistindo na necessidade de respeito que deve-se ter com essas pessoas, o que foi algo
benéfico em relação a nossos objetivos.

Palavras-Chave: Inclusão. Deficiências Físicas. Paralimpíadas. Visão dos Alunos.

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TRABALHANDO AFETIVIDADE X SEXUALIDADE NO ENSINO DE


CIÊNCIAS COMO TEMA MEDIADOR DA APRENDIZAGEM
CAETANO, Renata O;
NARDES, Weslley R;
RUSH, Isabel P;
SOARES, Briseidy M.
O presente trabalho foi desenvolvido por bolsistas do PIBID Biologia, no Colégio
Estadual Pedro II na cidade de Santo Ângelo/RS, com duas turmas de 8º ano, contando
com aproximadamente 60 alunos do Ensino Fundamental. No primeiro contato com as
turmas observamos a dificuldade dos alunos em debater a respeito da sexualidade, assim
como percebemos que apresentavam dificuldades em se relacionarem em grupos,
inclusive, não respeitavam as opiniões diferentes dos colegas. Para iniciarmos o trabalho
das atividades relacionadas à sexualidade proporcionamos atividades dinâmicas
relacionadas a afetividade, para que dessa forma os alunos conseguissem interagir com o
grupo. As atividades realizadas sobre a afetividade foram: confio no meu par, técnica do
espelho, você valoriza as suas opções sexuais? entre outras (Coleção Dia a Dia do
Professor v. 1; 2; e 3: editora Fapi, 2002 - adaptados). Após a tentativa de integrarmos a
turma mediando atividades voltadas à afetividade, iniciamos as abordagens relacionadas
ao quesito sexualidade através de dinâmicas lúdicas, tais como: brincando de verdade ou
consequência, com perguntas relacionadas a mitos e verdades sobre a sexualidade;
trabalhando em grupo os métodos contraceptivos; gravidez na adolescência; DST’s e
razões pelas quais devemos ou não ter relações sexuais (Coleção Dia a Dia do Professor
v. 1; 2; e 3: editora Fapi, 2002 - adaptados). Ao termino das atividades, os alunos
mostraram-se mais atentos, curiosos e, consequentemente, com maior afinidade e
segurança para tratar do assunto, ou seja, com mais maturidade. As atividades visavam a
aprendizagem do aluno que era o protagonista de sua própria aprendizagem. Os alunos
relacionaram a teoria com o cotidiano vivenciado por eles através da abordagem das fases
da adolescência e das mudanças físicas, mentais e corporais que ocorremno processo do
desenvolvimento da maturidade sexual. Esses conhecimentos adquiridos a respeito da
sexualidade pode auxiliar uma futura tomada de decisões a respeito da sua vida sexual
ativa dos estudantes.
Palavras-chave: Afetividade. Sexualidade. Atividades lúdicas. PIBID Biologia.

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TRABALHANDO COM A ORALIDADE AFRICANA EM SALA DE AULA


Nadine Nogara*1
Kelly C. B. Viana2

Eixo Temático: as práticas docentes na diversidade

No continente africano, ao contrário das nossas tradições ocidentais, a oralidade tem sua
maior importância (muito maior que a escrita). Uma vez que a história da África tem sido
contada e passada entre os africanos ao longo das gerações, se tornando predominante no
continente, constituindo a forma mais eficaz de perpetuar a tradição e os costumes para
tais grupos étnicos. Nesta tradição oral os chamados “griô” (os contadores de história
africanos) tem papel fundamental, a palavra tem um poder significativo – até mesmo
divino, e o compromisso com a verdade e com os ancestrais. Os griôs são presentes até
hoje em muitos lugares da África ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné, e Senegal, e
estão presentes entre os povos Mandê. Sendo grande parte da sociedade africana baseada
no diálogo entre os indivíduos e na comunicação entre comunidades ou grupos étnicos,
assim também, sendo os griôs agentes ativos e naturais nessas conversações. A atuação
destes griôs é primordial para que esses contos sejam passados a frente na sociedade
moderna, não deixando que tais ensinamentos se percam com o passar dos anos e esqueça
sua história, esquecendo-se de suas raízes. Muitos dos contos africanos ficaram como
heranças da oralidade, preservação e transmissão dos conhecimentos passados a partir
dos próprios contos, dos costumes, e das questões éticas e estéticas coletivas. Trabalhar
com a oralidade sobre o continente africano em sala de aula com alunos do Jardim ao 5º
ano do Ensino Fundamental desperta certa curiosidade e até mesmo um preconceito em
torno do mesmo entre os alunos, notamos também que nesse caso é importante destacar
que para cada grupo cultural da África a oralidade é de fundamental importância para que
assim eles possam defender seus costumes e aquilo em que acreditam, assim como nós
utilizamos da escrita os africanos se utilizam da oralidade. Passando para as gerações
futuras as histórias e tradições de um grupo. Tal abordagem visa possibilitar aos alunos
(a)s uma melhor compreensão desta cultura africana pelo viés oral, portanto, a
compreensão de que a oralidade africana tem várias funções dentro da sociedade.
Apresentando também o papel e a importância dos griôs. Entendemos que de certo modo
a oralidade em sala emprega a religião e a cultura, abrangendo não somente uma forma
de contar histórias, mas de guardar as memórias de um povo.
Palavras-chave: Relato de Experiência. Oralidade. Continente Africano.

1
Unespar – Campos de União da Vitória, email: nadinenogara@gmail.com
2
Orientadora. Unespar – Campus de União da Vitória, email: crysvianna@hotmail.com

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TRABALHANDO COM GEOMETRIA ESPACIAL


Aline de Fátima Cagorni*1

Murilo Brum Alison*2

Lueinne Christinne Cipriano dos Santos3

Elisângela de Campos (orientadora) 4

Eixo Temático: As práticas e as aprendizagens interdisciplinares.

O subprojeto PIBID Matemática 1 da UFPR tem como objetivos: inserir alunos da


graduação na realidade e cotidiano da escola, mostrando à dinâmica, dificuldades e
desafios da escola. Para isso, nós bolsistas desenvolvemos atividades, como sequências
didáticas, oficinas e minicursos. Para a realização das atividades com Geometria Espacial,
nós graduandos nos reunimos para discutir como seria a abordagem do conteúdo e como
seria trabalhado esse assunto. Inicialmente, cada um contou como foi à experiência de
aprendizado, no Ensino Médio, em busca de alguma atividade diferenciada, também
foram analisados vários livros didáticos, para ver como cada autor sistematizava e
abordava o tema. A partir disso, construímos uma sequência didática para ser aplicada
em duas turmas do 2°ano do Ensino Médio. Nosso principal objetivo era introduzir
noções básicas de Geometria Espacial. A princípio não conhecíamos as turmas e não
sabíamos quais eram as noções que os discentes tinham de figuras geométricas, áreas e
classificação de uma figura plana. Resolvemos começar com conceito de área,
trabalhando com papel quadriculado. A maioria dos alunos conseguiu compreender o
conceito e a partir deste ponto começamos uma revisão de como se obter a área de
diferentes polígonos. Com o conceito fixado realizamos também com os alunos uma
atividade chamada Polígono na Tábua, onde nosso principal objetivo foi de que eles
identificassem os elementos, classificássemos polígonos quanto ao número de lados, e
reconhecessem suas diagonais. Como já tínhamos preparado todo o conteúdo necessário
para a compreensão de Geometria Espacial começamos a trabalhar então o conceito de
volume. Levamos até eles sólidos e começamos a mostrar que o volume é a quantidade
de espaço ocupado por um corpo. Com auxílio de alguns sólidos os alunos puderam
constatar que o volume de um sólido depende da área de sua base e de sua altura, também
mostramos a eles como é possível obter fórmulas de volumes de alguns poliedros. Feito
isso elaboramos uma atividade de aplicação que envolvia Geometria Espacial chamada
“a mesma medida da lata”. Nessa atividade, os alunos deveriam verificar se a lata de leite
condensado possui a mesma capacidade de armazenamento que a caixa (como garante o
fabricante no rótulo do produto). A partir das dimensões, que constavam nas embalagens,
os alunos, em grupos, deveriam fazer os cálculos e tirarem suas conclusões, comparando
uma embalagem com a outra. No final da atividade, os alunos perceberam que, realmente,
as duas embalagens possuíam o mesmo volume. No final do trabalho, cada bolsista
relatou como fora a experiência, e percebeu-se que atividades diferenciadas prendem com
mais facilidade a atenção dos alunos, facilitando o aprendizado destes.

1
Universidade Federal do Paraná, licenciatura em Matemática, alinefatima44@hotmail.com.
2
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Matemática, murilo43@hotmail.coml.
3
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Matemática, lu_christinne@yahoo.com.br.
4
Professora Doutora,Universidade Federal do Paraná, eliscamposmat@gmail.com.

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Palavras-chave: Geometria Espacial. Resolução de Problemas. Docência.

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Trabalho de Campo de Geografia Metodologia de Inclusão.

Beatriz Camilo Penha

Ester Paula Leite Vacario


O presente texto busca discutir a relevância do trabalho de campo na disciplina de
Geografia e demais disciplinas, pois, entendemos que o mesmo é imprescindível na
construção de um saber mais abrangente e holístico, visto que o campo traz uma visão
complementar indispensável ao discente, já que, se faz necessário a integração entre
prática e teoria (conhecimento científico sistematizado), orientado com parâmetros muito
bem estruturados, sendo assim, no caso específico do trabalho de campo o docente pode
fazer uso dessa metodologia levando os/as alunos/as a observarem o conhecido, o que
está próximo, ou mais distante, partindo do cotidiano (concreto) com objetivo de atingir
um conhecimento mais apurado, ou seja, o abstrato, nesta perspectiva, Tomita (1999)
aponta que o professor de Geografia trabalha no sentido de chamar atenção do aluno para
sua realidade mais próxima, podemos entender que o discente mostrará maior interesse
em descobrir e entender o seu lugar. Cavalcanti (1998), afirma que o lugar é um espaço
familiar ao sujeito, que é vivido, experimentado e experenciado. Todos/as alunos/as
devem ser considerados/as ao se pensar em um trabalho de campo, já que entendemos
que somente é possível uma verdadeira inclusão se os portadores de necessidades
educacionais especiais (NEE) forem incluídos na programação das atividades oferecidas
pelos institutos de educação ao qual pertence, dessa forma, destacamos o discurso de
Vitaliano, (2007, pág. 400), em que a mesma afirma: “A inclusão dos estudantes com
necessidades educacionais especiais (NEE), nos diversos níveis de ensino, depende de
inúmeros fatores, especialmente, da capacidade de seus professores de promover sua
aprendizagem e participação”, sendo assim, o professor deve entender que muitos serão
os obstáculos a ser vencidos. Considerando este contexto, esse trabalho objetiva discutir
e relatar a execução de um trabalho de campo inclusivo na disciplina de Geografia,
realizado no Projeto PIBID, no Colégio Margarida de Barros Lisboa, na cidade de
Londrina/PR. Para a elaboração do referido texto utilizamos alguns procedimentos
metodológicos como: leituras e interpretação de textos de diversos autores, como Lana S.
Cavalcanti (1998), Luzia M. S. Tomita (1999), Célia Regina Vitaliano (2007), entre
outros, faremos ainda um relato do trabalho de campo inclusivo, exposição e discussão
de algumas imagens do mesmo. Dessa forma esperamos que a discussão contribua de
forma positiva no entendimento da importância do trabalho de campo enquanto uma
metodologia capaz de incluir os alunos com NEE nas atividades de educação geográfica
fora de sala de aula.
Palavras-chave: Trabalho de campo. Educação geográfica. Inclusão.

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TRABALHOS DESENVOLVIDOS NO PIBID DE


GEOGRAFIA/UNIOESTE/MCR E SUA RELEVÂNCIA PARA FORMAÇÃO
INICIAL DOCENTE
WOITOWICZ, Eliete
SCHLOSSER, Marli Terezinha Szumilo
A presente análise expõe discussões acerca dos trabalhos e pesquisas científicas
desenvolvidas pelo Subprojeto intitulado “O ensino da Geografia: da teoria à prática”,
do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE), campus de Marechal Cândido Rondon
(MCR). Verificou-se a relação entre o que é apresentado nos eventos técnico-científicos
com os objetivos do Programa, no intuito de avaliar em que medida os trabalhos
apresentados em eventos estão contribuindo com a formação inicial docente no âmbito
do PIBID de Geografia. Busca-se responder quais são as características dos trabalhos e
pesquisas que emergem do Subprojeto, além dos focos temáticos privilegiados. Alguns
apontamentos foram feitos em relação às diferenças entre relato de experiência e pesquisa
científica, visto que a maioria dos trabalhos divulgados se enquadra na primeira categoria.
Os trabalhos e pesquisas analisados foram publicados durante os anos de 2011 (julho) a
2014 (dezembro), contemplando o início das atividades do Subprojeto até o primeiro ano
da segunda gestão (2014-2018). Para tanto, analisou-se os Relatórios Semestrais e Anuais
do Subprojeto referentes ao período supracitado, perfazendo um total de três anos e meio
de desenvolvimento das atividades de docência em parceria com as escolas e a
Universidade. Constatou-se que, durante os anos de 2011 a 2014, 61 (sessenta e um)
trabalhos foram produzidos e publicados pelo PIBID de Geografia. Estas produções
fortalecem a troca de experiências entre docentes e discentes, ampliando os horizontes de
reflexão e trabalho, atribuindo à formação do magistério (inicial e/ou continuada) maior
qualidade. Espera-se que a realidade exposta possa levar os leitores envolvidos com o
Programa a repensarem sua prática, considerando a possibilidade de criar um mecanismo
institucional para avaliar a pertinência das pesquisas científicas e dos trabalhos
produzidos. Este sistema pode contribuir para o desenvolvimento de temáticas
diferenciadas e articuladas com a proposta do PIBID. Ressalta-se que este estudo não tem
a pretensão de ser prescritivo, mas sim, consultivo, procedimento que enriquece a prática
docente.
Palavras-chave: PIBID de Geografia. Trabalhos e pesquisas científicas. Formação
inicial docente.

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TRADIÇÕES AFRICANAS FAZENDO A CABEÇA: A CONSCIÊNCIA


ESTÉTICA NO “ENSINO DE HISTÓRIA DA CULTURA
AFRODESCENDENTE” NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Franciele Silva Souza
Eulália Maria A de Moraes
Para promover a valorização da diversidade do povo brasileiro e quebrar o paradigma do olhar
eurocêntrico estabelecido no Brasil, desde a ocupação, em março de 2003, a lei Federal 10.639/03
tornou obrigatório o ensino de História e Cultura Africana e Afro-Brasileira nas escolas de Ensino
Fundamental e Médio. Na América Portuguesa a ocupação colonizadora fez chegar os primeiros
africanos no século XVI e a partir daí constrói-se uma sociedade cuja cultura brasileira é herdeira
de elementos do continente africano. A História da África e da africanidade no Brasil nos revelam
uma cultura de elementos étnicos imerso em um mundo de cores, sons, sabores, movimentos e
ritmos. Diante das “africanidades” não se deveria compor um currículo na educação brasileira
que diz respeito à nossa construção de sociedade? A Despeito das Leis mencionadas como inserir
no educando conteúdos referentes à história da África? Como afirmou o antropólogo Kabengele
Munanga, na obra “Superando racismo nas Escolas” (2005) é primordial que tenhamos uma
atitude corajosa de confessarmos que nossa sociedade é preconceituosa e racista; que muitos de
nós “não receberam na educação e na formação de cidadãos, professores e educadores o
necessário preparo para lidar com o desafio que a problemática da convivência com a diversidade
e as manifestações de discriminação dela resulta”. Sabemos que o Brasil se caracteriza pela fusão
de várias etnias e culturas e que a grande extensão territorial e as especificidades regionais
geográficas em algum momento apresentam condições plurais de visões sobre o preconceito.
Condições culturais que muitas vezes gera atritos e conflitos em casa, na rua, no trabalho e na
escola (Kabengele, 20015). Nesse sentido, o PIBID do curso de História da Unespar – Campus
de Paranavaí propôs como metodologia didática pedagógica do Ensino de História da África, para
a Educação Básica, a “Oficina de Turbantes”. Um recorte da alegoria contida na etnia africana
ressaltando um elemento respeitável. Objetivando desconstruir preconceitos, propomos uma troca
de experiências, resgate da autoestima e reflexões sobre os chamados “turbantes gelês” que na
África possui funções sociais, religiosas e no Ocidente está cada vez mais presentes nos desfiles
de moda da alta costura. A chamada “Coroa de Pano”, um signo da majestade negra. Apoiados
em texto de historiadores e estudos do antropólogo Peter Fry as aulas foram estruturada a partir
de fontes documentais que revelam a composição indumentária de africanos em seu cotidiano,
bem como de reis e rainhas hierarquicamente construídos em seu local de origem. A musicalidade,
as imagens e depoimentos em documentários ou filmes permitiram uma ampliação – por meio de
atividades e debates – da percepção do alunado da Educação Básica em relação aos fundamentos
de conceitos simples como: tradição, cultura e multietnicidade em uma sociedade formada por
elementos da cultura africana.

Palavras-chave: Coroas & turbantes. Ensino de história africana. Cultura. Multietnicidade.

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TRANS(FORMANDO) A ATIVIDADE DE ENSINO DE INGLÊS NAS ESCOLAS


PÚBLICAS: PROPOSTAS SOCIOCULTURAIS PARA O ENSINO
FIGUEIRA, Paola Rodrigues
KADRI, Michele Salles El
TIBA, Natalia Kimie
LACQUA, Agatha Demarque de
KAWAY, Patrick Ishizaki
FERREIRA, Felipe Trevisan
ADATI, Felipe Souza
CANDIDO, Luiz Raphael Coppi
O ensino de línguas em escola pública tem sido alvo de questionamentos quanto a sua eficácia
(LIMA, 2011). Buscando intervir nesta prática e inserir os licenciados na escola, o PIBID de
Letras Inglês (UEL) tem o intuito de inovar no ensino de inglês por meio de práticas significativas
no contexto social. Portanto, o objetivo deste trabalho é apresentar as atividades desenvolvidas
em um contexto de colégio estadual público da cidade de Londrina e os resultados preliminares
da proposta em andamento do Pibid de Letras-inglês da UEL. Nosso trabalho está embasada em
abordagens sócio culturais, onde professor e aluno estabelecem uma relação de parceria no
processo de ensino e aprendizagem, ambos colaborando para contrução de conhecimento
(VYGOTSKY, 1998; LANTOLF, 2008). Deste modo, apresentaremos propostas de ensino de
línguas que se apropriam metodologicamente do uso de plataformas de jogos digitais, cinema em
sala de aula, aulas de conversação, Semana de Imersão de LE e participação da semana cultural
da escola pública (criação de jogos, oficina de música, torta na cara, entre outros.). Mais
especificamente, focamos nas atividades de desenvolvimento, testagem e execução de jogos
interativos e videogames para o ensino-aprendizagem de inglês bem como nas atividades
didáticas com base em jogos desenvolvidos pelos bolsistas. Nossa intenção inicial foi aliar o
ensino de língua inglesa com propostas de uso de vídeo games e posicionar os alunos da educação
básica como produtores de seus próprios jogos. Foi na tentativa de superação de problemas
identificados no processo de ensino-aprendizagem que a proposta de se utilizar games na escola
pública surgiu. Os resultados, ainda preliminares, indicam que a proposição de intervenções onde
a interação entre aluno e professor é questão central adquirem o status de prática significativa
pelos alunos. A experiência também nos permitiu reconhecer que a) a plataforma apresenta
potencialidades e limitações no que seu refere a seu uso para o ensino de língua inglesa; b) poucos
professores dominam videogames e c) alunos da escola pública avaliam o aprendizado por meio
de games como sendo motivador.
Palavras-chave: Inovação. Ensino de Inglês em contexto público. Vídeo-games.

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TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO E A APRENDIZAGEM DA


MATEMÁTICA
Íria Bonfim Gaviolli
Letícia Barcaro Celeste Omodei
Fábio Luis Baccarin
Thamara Vier Vieira
Larissa Garcia Salles
De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN (BRASIL, 1997) é
importante que os alunos estejam preparados para entender e lidar com informações
dispostas em forma de gráficos e tabelas veiculadas, principalmente, pelos meios de
comunicação. Por sua vez, as Diretrizes Curriculares Estaduais – DCE (PARANÁ, 2008)
defendem uma abordagem investigativa dos trabalhos que envolvem estatística,
sugerindo que os alunos sejam orientados desde a coleta e organização de dados até a sua
representação gráfica. Pensando nisto, essa atividade foi desenvolvida de modo que os
alunos, ao longo de todo o processo, fossem capazes de formar seus próprios, conceitos
e formalizações acerca do mote tratado. A atividade está sendo desenvolvida com três
turma de 9° Ano, e será organizada em quatro ou mais etapas, se for necessário. Na
primeira etapa, os alunos, organizados em equipes, recortarão todos os tipos de gráficos
que encontrarem em revistas e jornais, para posteriormente separá-los e classificá-los. Na
segunda etapa, os alunos aprenderão como construir um gráfico, elencar os elementos
principais e, principalmente, transformar as grandezas presentes na tabela em
informações gráficas. Na terceira etapa, os alunos serão os construtores do próprio
gráfico; para isso eles farão pesquisa na escola com os alunos, professores e demais
funcionários buscando informações como peso, altura, nacionalidade, time de futebol
preferido, preferências musicais, e também com outros temas sugeridos pelos próprios
alunos. Depois dos dados serem coletados, serão organizados e tabulados, para então
serem representados graficamente. Na quarta etapa, acontecerá a exposição destes
gráficos para toda a escola, por meio de cartolinas. Pensamos que este pode ser um
momento de grande descontração, tanto para os participantes do projeto, pois eles
apresentarão aos demais alunos as informações coletadas, como para os entrevistados que
poderão ver as suas preferências e gostos comparados com demais opiniões. A quinta e
última etapa consistirá em uma prova escrita com questões da Prova Brasil e Olimpíadas
de Matemática, de modo que os alunos possam, então, reproduzir no papel o que
aprenderam na prática. Acreditamos que um trabalho deste tipo contribui para a formação
de um cidadão crítico, principalmente, por estar envolvido não só com o resultado final
de um processo, mas sim com todo desenvolvimento e elaboração deste.
Palavras-chave: Tratamento da informação. Investigação. Aprendizagem da
Matemática.

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TRILHA DOS GEOSABERES: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE FORMA


PRÁTICA E LÚDICA
Coordenadora de área: Alcimara Aparecida Föetsch (CAPES - PIBID), Geografia,
UNESPAR – Campus de União da Vitória, alcimaraf@yahoo.com.br
Bolsista acadêmico: Jhony Maicon Wilkos (CAPES - PIBID), Geografia, Unespar – Campus de
União da Vitória, jhonywk@hotmail.com
Ao observar as necessidades teórico-metodológicas dos educadores (e futuros
educadores) nos deparamos com a temática da Educação Ambiental, enquanto prática
educativa integrada, contínua e permanente devendo ser ministrada em todos os níveis e
modalidades do ensino formal e não formal. Por não ser uma disciplina específica dos
currículos, a Educação Ambiental, por vezes, acaba por não receber a devida atenção em
se tratando de conteúdos ministrados e/ou formação continuada dos profissionais, embora
seja um componente essencial da Educação Nacional, descrito na Lei Nº 9.795 de 27 de
abril de 1999. Assim sendo, enquanto instituição educativa, temos o dever de promover
a Educação Ambiental de maneira integrada aos programas educacionais desenvolvidos,
como, neste caso, o PIBID. Desta necessidade, surgiu a proposta da “Trilha dos Saberes”
que consiste em uma atividade prática em forma de nove pontos temáticos que vão desde
o surgimento do universo até questões contemporâneas da sociedade brasileira. Foi
produzida a partir do Subprojeto PIBID, intitulado: “Geografia na prática: entre a sala de
aula e as grafias da Sociedade e da Terra”, desenvolvido na UNESPAR – Campus de
União da Vitória/PR. Os nove pontos delineados combinam uma reflexão teórica
produzida com base nos autores clássicos e contemporâneos da Geografia com uma
atividade prática e lúdica. Em cada um dos nove pontos, as temáticas são discutidas e
apresentadas de forma a chamar a atenção do educando através de atividades atrativas.
Neste contexto, esta oficina tem por objetivo expor a proposta da Trilha dos Saberes,
explicando sua elaboração e a elaboração de cada ponto, contribuindo com a discussão
acerca da Educação Ambiental de forma lúdica, reforçando a necessidade de se
identificar, problematizar, discutir e agir com responsabilidade frente às questões
socioambientais.
Palavras-chave: Educação Ambienta. Trilha. Saberes. Prática. Lúdico.

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TRILHA PEDAGÓGICA INTERDISCIPLINAR: UMA POSSIBILIDADE


LÚDICA NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM
BERNARDES, Daniela ;
GONÇALVES, Anderson L.S.;
LEDUR, Diandra B.;
RIBEIRO, Indaiara S.;
BRISCHKE, Raquel;
MEURER, Ane Carine;
SILVA, Adriana A. R..
O presente trabalho vem com o propósito de inserir um ensino interdisciplinar com
estudantes do 1°, 2° e 5° ano em uma Escola Municipal localizada no distrito de Palma,
município de Santa Maria, apoiado pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a
Docência - PIBID, do subprojeto Interdisciplinar Educação do Campo da Universidade
Federal de Santa Maria. A proposta de ensino tem como objetivo analisar e proporcionar
aos estudantes momentos significativos de aprendizagem, através da ludicidade e das
vivências do campo, assim como incentivar a prática do trabalho grupal, enfatizando a
importância das relações interpessoais. A atividade consiste em um jogo de trilha
interdisciplinar, construído em papel pardo com aproximadamente 6 metros, contendo
números de 1 a 40 nos quais há perguntas sobre os conteúdos trabalhados em sala da aula
e a relação destes com o campo. Para dar inicio ao jogo a turma se divide em pequenos
grupos, cada grupo escolhe um representante para percorrer a trilha. Esta criança lança
um dado e logo após caminha o número de casas referente ao número que consta no dado.
O representante do grupo retira uma das perguntas que está naquela casa. Para respondê-
la o grupo deve se reunir, a fim de debater a resposta certa. A cada acerto o educando
avança uma casa, se errar permanece na mesma. O jogo se encerra quando um grupo
completa todo o percurso. A partir da realização desta trilha, percebemos que, atividades
como esta são fundamentais para a aprendizagem, pois proporcionam experiências
diferenciadas, que possibilitam a construção de novos conhecimentos, gerados a partir
das vivências destes estudantes, assim como de suas necessidades. Nessa prática, a
interação entre os colegas é um fator imprescindível para a realização do jogo, uma vez
que há a necessidade de conversar com o grupo para resolver as questões. Observamos
também que além dos estudantes demonstrarem o que aprendem em aula, podem sanar
suas dúvidas sobre diversos temas e conteúdos. A trilha interdisciplinar é um recurso que
facilita o envolvimento da criança com os conteúdos, assim como com os colegas,
contribuindo ludicamente para o seu processo ensino-aprendizagem.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Educação do Campo. Ensino-aprendizagem.

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PROJETO: TROCANDO VARAIS


Angela Aparecida Souza Fagundes Machado
Daisi Pereira Ribeiro
Jessica Daise Moraes
Juraci Vieira Guimarães de Oliveira
Filipe Melo Martins
Renata Arruda Ossami
Cordenadores: Mariléia Aparecida Wolff Tubs (Pedagogia)
Mara Shirley Rossi (Educação Fisíca)
Ariane Luckmann (Ciências Biológicas)
O objetivo do projeto é romper o círculo de violência e impedir que os problemas sociais
se transformem em questões penais, por meio de um trabalho socioeducativo que
possibilite aos adolescentes infratores uma mudança de paradigma de valores. O Curso
de Ciências Biológicas, Educação Física e Pedagogia da UNIPLAC, Lages/SC, em
parceria com outros cursos de licenciatura da instituição, desenvolvem a aproximação do
adolescente com a literatura, a arte, o meio ambiente e o esporte, como forma de promover
a sua integração com a sociedade e ao mesmo tempo, reconhecer o papel da educação na
sua formação. Pelo trabalho e estudo o projeto visa despertar no adolescente a
responsabilidade e cidadania com dignidade, além de reforçar laços familiares quando
inexistentes ou frágeis e, avaliar a conduta infracional, com vistas à mudança do estilo de
vida e à integração no convívio social. O projeto ainda visa oferecer ao jovem
atendimento com debates e discussões, elaborando outra leitura de sua convivência em
sociedade para que se sinta engajado, através de experiências agradáveis e de caráter
formativo no trabalho que por ventura pretenda realizar. A contextualização do
adolescente se faz necessário para a atuação metodológica em práticas nas oficinas que
são realizadas, as quais devem contemplar os temas: Responsabilidade no trabalho e no
estudo; Projeto de Vida, construção da própria identidade; Exercício da cidadania com
dignidade; Auto avaliação da conduta infracional, com vistas à mudança do estilo de vida
do participante e o despertar por algo que ainda não teve a oportunidade de vivenciar.
Para o desenvolvimento das oficinas, a equipe engajada no projeto elabora propostas de
trabalho adequado a cada necessidade. Assim as oficinas acontecem uma vez por semana
para os adolescentes. O projeto conta com a participação de adolescentes em restrição de
liberdade e considerados pela leitura de mundo, infratores, que estão no município de
Lages/SC.
Palavras-chave: Educação. Projeto de vida. Responsabilidade. Socioeducativo.

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TÚNEL DO PRECONCEITO: UMA EXPERIÊNCIA DIDÁTICA


*José Galdino Barreto
Soares 1
Airton Ziegler 2
Clara Helena Quoos
Flores 3
Dustin Camargo 4
Luis Fernando Moraes
Nascimento 5
Luciano Fischborn 6
Patrícia Fabiane Nanthal
Machado 7
Thalles Ricardo de Melo
Silva 8
A oficina “Túnel do Preconceito: uma experiência didática” foi realizada no mês de
novembro de 2014 com os alunos do Ensino Médio noturno, do projeto de Educação de
Jovens e Adultos (EJA), no Instituto Estadual de Educação Olavo Bilac, na cidade de
Santa Maria-RS. A proposta dessa oficina foi desenvolver a reflexão sobre a questão
racial, essa atividade buscou, de forma lúdica, desconstruir o preconceito racial ou étnico
e promover uma compreensão sobre a igualdade racial. Por meio de um túnel construído
com tecido TNT contendo cartazes com fotos, frases e reportagens sobre preconceito
racial e um painel com as leis de políticas afirmativas, buscou-se provocar uma reflexão
nos alunos sobre o quadro histórico de desigualdades étnico-raciais que persistem em
nosso país até os dias de hoje. A oficina trouxe para o debate os temas raça e etnia,
entendendo que sejam esses os temas transversais para um estudo comparativo da posição
do negro ao longo da história. Este trabalho buscou saldar débitos referentes à ausência
de debates sobre essas temáticas, principalmente sobre o racismo, que compreendermos
ser uma triste realidade que está enraizada em uma grande parcela dos processos de
interação entre indivíduos, construindo um tecido social deformado que coloca o negro
numa posição inferior na rede de relações humanas. O desenvolvimento da oficina “Túnel
do Preconceito: uma experiência didática” propiciou aos discentes a confrontação com
seus próprios preconceitos, provocando o questionando do aluno a respeito do que ele
pensa sobre preconceito diante de seu próprio reflexo no espelho colocado no final do
túnel, promovendo um momento de autoanálise sobre raça/etnia. O Túnel do Preconceito
pretendeu provocar a discussão e reflexão sobre os pequenos atos do cotidiano que
acabam por reafirmar posturas preconceituosas. No desenvolvimento dessa atividade, as
ações afirmativas foram apresentadas como formas de combate ao preconceito e busca
pela igualdade. A oficina foi finalizada com a solicitação para que os participantes
demonstrassem as suas sugestões a fim de mensurar os resultados deste projeto. Para
realização dessa pesquisa etnográfica, foram utilizados como suporte teórico, as obras de
Giralda Seyferth, Lilia Moritz Schwarcz; Oracy Nogueira, Ruth Benedict, Franz Boas,
entre outros.
Palavras-chave: Preconceito racial. Relações étnico-raciais. Ações afirmativas

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UM DIÁLOGO COM EX-BOLSISTAS DO PIBID URCAMP


Lize Helena Cappellari
Ângela Susana Jagmin Carretta
A Universidade da Região da Campanha - URCAMP aderiu ao Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), no edital da CAPES do ano de 2012. A
instituição possui estrutura multicampi configurando-se em Campus Universitário
sediados nos municípios de Bagé - Campus Sede, Alegrete, Caçapava do Sul, São Gabriel,
Dom Pedrito e Santana do Livramento, possuindo subprojetos do PIBID em todos
campus. Atualmente contamos com 117 bolsistas de Iniciação à Docência, 23 Professores
Supervisores, 11 Coordenadores de Área, um coordenador de Área de Gestão de
Processos Educacionais e um Coordenador Institucional, contabilizando 153 bolsistas.
Com o objetivo de traçar um perfil do bolsista de iniciação à docência egresso do PIBID
da URCAMP, utilizou-se a metodologia descritiva, com levantamento de dados, através
de questionário online. Foram entrevistados 21 bolsistas egressos do PIBID URCAMP,
com idade entre 20 a 41 anos (média 27 anos), sendo 75% do sexo feminino e 25% do
sexo masculino. Os ex-bolsistas foram questionados quanto ao motivo da saída do
projeto, e 70% afirmou que saiu porque concluiu seu curso de graduação, 15% por
incompatibilidade de horários e 10% por motivos pessoais. Quando questionados sobre o
que os motivou a participar do projeto do PIBID, 75% respondeu que foi a oportunidade
de adquirir experiência como docente e 10% citou que foram motivados pelo auxílio
financeiro da Capes. Quanto as atividades realizadas após a saída do PIBID, 35% dos
entrevistados, informou que ingressou em um curso de Especialização e 20% dedicou-se
a outras atividades profissionais. Todos os entrevistados afirmaram que a participação no
PIBID auxiliou na sua formação docente e 95% deles afirmou que o PIBID ampliou sua
visão sobre a atividade docente. O diálogo com ex-bolsistas é de extrema importância,
pois tem oportunizado a reflexão em torno da proposta do Projeto e o compromisso com
a formação docente de qualidade.
Palavras-chave: Alunos egressos, Pibid, docência.

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UM ESTUDO SOBRE O IMPACTO DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE


Michele Mendes
Cassiana Baptista Metri
Fabrícia de Souza Predes
Josiane Aparecida Gomes Figueiredo
De modo geral, as atividades desenvolvidas pelo programa PIBID nas escolas estaduais
proporcionam maior percepção da realidade escolar, favorecendo uma visão crítica sobre vários
aspectos para a formação docente. A vivência do licenciando com a rotina escolar, a compreensão
da estrutura política e organizacional, o enfrentamento de prazos e métodos avaliativos, as
condições estruturais, muitas vezes precárias e, principalmente, os aspectos socioeconômicos que
estão diretamente ligados às dificuldades de ensino aprendizagem. Estes questionamentos e
reflexões, proporcionaram grande relevância para que os acadêmicos tenham um conhecimento
crítico que sugere uma superação do método tradicional no processo educacional. O projeto teve
envolvimento dos bolsistas Pibid – Biologia do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da
UNESPAR Campus Paranaguá, e foi desenvolvido nas turmas de Ensino Fundamental II do
Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto, localizado na região portuária do município de
Paranaguá. A comunidade na qual a escola está inserida sofre expressiva vulnerabilidade
socioeconômica, proporcionando diversos problemas para a escola, entre eles, a evasão escolar,
a prostituição infantil e o envolvimento de alunos com o mundo das drogas. Estes índices
acabaram movimentando bolsistas Pibid - Biologia na busca por emergentes metodologias de
ensino, tanto no espaço formal e não formal. As temáticas das atividades foram desenvolvidas a
partir dos costumes e da cultura dos alunos, proporcionando maior autonomia do estudante, que
a exemplo da educação, é algo que deve ser desenvolvido pelo próprio sujeito. Entre as atividades
realizadas, estão pesquisas da qualidade do ar e possíveis doenças vinculados à temática;
investigação de casos de dengue na comunidade e a feira de ciências que culminou em
movimentar todo a comunidade escolar. Na feira os alunos expuseram os próprios trabalhos e
apresentaram toda a teoria aprendida através da prática. Notamos que os maiores resultados dessas
exposições, se tratando dos alunos, foram à dedicação, empolgação e maturidade para disseminar
os conteúdos aprendidos através de atividades de interação com o público. A participação dos
bolsistas Pibid Biologia foi considerado uma excelente oportunidade para os futuros professores
exercitarem sua criatividade, adquirindo postura acadêmica e científica, e também possibilitar
discussões acerca da formação de professores.

Palavras-chave: Ensino de Ciências. Região portuária. Paranaguá.

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UM NOVO OLHAR, UMA NOVA ESCOLA: SALAS AMBIENTES UMA


REFLEXÃO DO PROGRAMA DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA.
VEIGA, Ivana Beatriz Feller da
O período de 0 a 5 anos é repleto de momentos importantes para a criança na construção
de uma identidade pessoal, no desenvolvimento das primeiras amizades, no faz de conta,
na aproximação da cultura com as artes e no contato com a leitura e a escrita. O ambiente
da unidade escolar, quando pensado para melhor atender as crianças pequenas, contribui
significantemente para seu desenvolvimento. Cabe ao professor organizar espaços e
rotinas interessantes, acolhedoras e desafiadoras, bem como atividades que instiguem o
desenvolvimento de seu autoconhecimento e autoestima e que ampliem sua cultura. Se a
unidade escolar considera a criança como alguém curioso e ativo, deve ter um ambiente
onde tempos, espaços, materiais e interações impliquem diferentes experiências de
aprendizagens e garantam tanto a continuidade daquilo que a criança já sabe e aprecia,
quanto à criação de novos conhecimentos e interesses. Com esta base e após muitas
leituras, deu-se início ao projeto que implantou no C.E.I. as salas ambientes, com a
parceria do PIBID - Programa de Bolsa de Iniciação à Docência . Foi criado um espaço
planejado onde a crianças são o centro de tudo que as rodeia e que se transformam em
possibilidades de aprendizagem e brincadeiras. As crianças vivenciaram, sentiram e se
apropriaram dos espaços e de uma rotina pensada para melhor atendê-las. Foi possível
perceber o melhor desempenho, quando qualificou-se o tempo de permanência na unidade
escolar, no aprendizado e nas brincadeiras que se deram de forma significativa, do
desenvolvimento integral, cognitivo, afetivo, motor e social. Pode-se constatar a
importância do planejamento, para melhor organização no uso das salas ambiente e
também do espaço externo, com a participação mais efetiva das crianças no planejar,
também se percebeu o quanto a unidade escolar ganhou em qualidade a partir do momento
que se considerou a criança pequena como protagonista das situações de aprendizagem,
em especial os seus interesses e necessidades. Pode-se afirmar, portanto, que a
organização dos ambientes internos e externos funciona, quando a equipe de instituição
educacional se propõe a rever e qualificar suas práticas pedagógicas e se compromete em
ter a criança pequena como protagonista. E a parceria com o PIBID aconteceu em cada
espaço transformado, a convivência em ambientes ricos, afetivos e desafiadores, tendo
como base espaços e rotinas, organizados e pensadas a serviço da criança.
Palavras-chave: Organização do espaço escolar. Rotina acolhedora. Ambiente
planejado. Salas ambiente.

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UM OLHAR DO PIBIDIANO ACERCA DO AMBIENTE ESCOLAR


SILVA, Lisiane Ebeling da;
CONCEIÇÃO, Caroline Passos da;
FANKA, Diulia Helena Vieira;
SINOTT Edilene Cunha;
VERONEZ, Luiz Fernando Camargo
Este trabalho analisa o contexto das aulas de Educação Física em uma escola pública da rede
municipal de ensino da cidade de Pelotas-RS. Trata-se de um estudo realizado no âmbito das
“monitorias” dos bolsistas do Programa de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID -, subprojeto
do curso de Licenciatura em Educação Física. A monitoria é uma ação prevista neste subprojeto
e constitui-se fundamentalmente pelo acompanhamento às aulas de Educação Física ministradas
na escola pelo professor desse componente curricular. Em acordo com o professor, o bolsista pode
ainda participar do planejamento das atividades e ministrar aulas ou parte delas durante o semestre
escolar, desde que acompanhados integralmente pelo professor da turma. Objetiva realizar uma
análise das observações realizadas por bolsistas do PIBID-ESEF-UFPel acerca do ambiente
escolar nas aulas de Educação Física em uma escola de ensino fundamental pertencente a rede
pública municipal de Pelotas-RS. Do ponto de vista de seus objetivos, trata-se de um estudo
descritivo. Assim neste estudo por meio de análises e relatórios descrever-se-á a realidade
cotidiana das aulas de Educação Física do segundo ano, turma A2A, constituída por doze alunos
com faixa etária entre 07 e 08 anos da EMEF Dom Francisco de Campos Barreto. Do ponto de
vista de seus procedimentos, trata-se de uma pesquisa com delineamento de estudo de caso. O
instrumento elaborado para a coleta de dados contempla as seguintes observações: a) Conteúdo
trabalhado; b) Comportamento/aceitação dos alunos; c) Recursos utilizados; d) Dificuldades
observadas. As observações acerca das aulas de Educação Física traduziram-se em momentos de
aprendizagens onde os atores desse processo ora são alunos, ora professores e vice-versa. Assim,
a construção do conhecimento é permeada por trocas de saberes. Durante as aulas de Educação
Física observadas, foram percebidos alguns valores sendo abordados, tais como: solidariedade,
companheirismo, inclusão. A inclusão como princípio das aulas de Educação Física garante que
a mesma seja para todos os alunos. Para DAOLIO (1996), está Educação Física Plural parte do
pressuposto que os alunos são diferentes e a aula deve alcançar a todos, recusando o binômio
igualdade/desigualdade para compará-los. Verificou-se que as aulas ocorrem de forma mista. A
professora não apresenta dificuldades em lidar com as atividades propostas na busca pela
equanimidade entre ambos os sexos, pois o objetivo não é somente a aptidão física dos alunos,
nem a busca de um melhor rendimento esportivo, mas, também respeito e aceitação às diferenças.
Tendo em vista que as aulas de Educação Física vão muito além do movimento corporal,
verificou-se a possibilidade de superação de limitações e o desenvolvimento de aspectos não
somente físicos como mentais e emocionais. Sobretudo, é de extrema importância salientar que
por trás de cada aluno existe um ser humano com as suas potencialidades e necessidades.

Palavras-chave: Educação Física. Troca de saberes. Valores. Inclusão.

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UM OLHAR HISTÓRICO-GEOGRÁFICO SOBRE A AMÉRICA


CASTOLDI, Ana Paula
WESTENHOFEN, Élin Regina
RIEDI, Jéssica
GREGORY, Júlia Leite
JOHANN, Marina
SANTOS, Paulo Renato dos
VOLKMER, Márcia Solange
O trabalho pretende apresentar algumas práticas realizadas na Escola Municipal de
Ensino Fundamental João Beda Körbes, no município de Arroio do Meio. As situações
de aprendizagem foram orientadas por bolsistas do Programa Institucional de Iniciação à
Docência (Pibid), do Subprojeto História, especificamente, na turma de 8º ano, no período
de março a maio de 2015, em dias alternados. As práticas foram realizadas nas aulas de
Geografia, buscando dialogar com a área de História. Dessa forma, a sequência de
práticas objetivou refletir os espaços geográficos relacionando-os com o processo
histórico e social do espaço em questão, ou seja, compreender o processo de colonização
da América enfatizando as diferenças entre as regiões Sul e Norte, assim como conhecer
e refletir sobre a organização desses espaços atualmente. A metodologia utilizada
caracterizou-se por aulas expositivas dialogadas através do uso de mapas, elaboração de
material, busca online, apresentação oral através de filmagens e auto avaliação.
Inicialmente ocorreu a exposição oral do conteúdo por parte dos bolsistas, utilizando-se
de mapas e esquemas escritos, em que foram discutidas as diferentes características
coloniais da América. Em seguida, a turma dividiu-se em dois grupos, sendo que cada
aluno confeccionou um flyer sobre a colonização da América do Norte ou da América do
Sul, que, ao final, foi apresentado ao grande grupo. A partir de abril, os alunos passaram
a buscar informações a respeito de países da América Latina no Laboratório de
Informática, com auxílio dos bolsistas, para posteriormente expô-las em forma de
reportagem informativa. Essa etapa foi realizada em dois momentos, organizados em trios
os alunos montaram as reportagens e foram filmados. Com o auxílio dos bolsistas, eles
puderam selecionar as informações mais importantes e organizá-las em forma de
noticiário. Para finalizar, os bolsistas juntamente com a professora supervisora
apresentaram as reportagens aos alunos e a cada reportagem ocorria uma reflexão e
discussão. Também ocorreu a auto avaliação dos alunos com relação ao trabalho
realizado, através de exposição oral e escrita. Os resultados alcançados mostraram que os
alunos compreenderam a relação entre os processos históricos e a conjunção geográfica,
bem como demonstraram responsabilidade para com as práticas, principalmente, com
relação ao momento de autoavaliação do trabalho realizado.
Palavras-chave: Ensino de História. América. Geografia. Metodologias de Ensino.

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UM OLHAR SENSÍVEL PARA AS HETEROGENEIDADES


PRESENTES NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL
Carolina Fontana da Silva - UFSM
Camila Lazzari - UFSM
Graziela Escandiel de Lima - UFSM
Julia Duarte de Souza - UFSM
Tayane Garcia Pereira - UFSM
O presente trabalho surgiu a partir de uma experiência como Bolsista (BID), pelo
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência, em uma Escola Municipal de
Educação Infantil no município de Santa Maria/RS. Nessa experiência uma criança da
turma de Pré-escola B, com cinco anos de idade, afirmou, em uma refeição especial que
a escola ofertou, que ela não poderia degustar outra porção de queijo por ser negra,
enquanto sua colega, com descendência alemã, poderia fazê-lo, parecendo sugerir a
supremacia de uma etnia sobre a outra. A partir da fala do poeta e dramaturgo romano
Terêncio: “(...) sou homem (mulher) e nada do que é humano me é estranho” buscamos,
como objetivo, propor a sensibilização dos alunos sobre a heterogeneidade que forma a
nossa cultura, assim como forma a sala de aula, através de um planejamento e de uma
prática voltada para esse assunto. A proposta feita pela BID, que estava atuando na turma
da criança em questão, a partir de uma contação de história, com o livro “Os problemas
de Junior”, de Maria Rita Py Dutra, problematizou o tema em uma conversa informal com
a turma, após o diálogo foi notória a necessidade de retomar e aprofundar a temática, visto
que muitas crianças ainda apresentam algumas falas preconceituosas, construídas
culturalmente e reproduzidas de forma automática. Isso também aconteceu quando uma
das crianças afirmou não brincar com determinada boneca por não ter sua “cor” de pele,
o que fomentou, ainda mais, as discussões acerca do assunto entre eles mesmos. As
crianças, por indicações do contexto cultural em que vivem e por falta de espaço para
apreender e vivenciar a cultura de forma mais ampliada, passam por um processo de
aculturação, levando, portanto, ao monoculturalismo, como cita Algarve (2004, p. 12),
em sua dissertação de mestrado, “(...) sendo o Brasil um país multicultural e pluriétnico,
torna-se preocupante a educação monocultural que vem sendo destinada a todos os alunos
brasileiros”. Com a realização da prática, embora a demanda que o tema prevê não tenha
sido saturada, as dúvidas e pré-conceitos percebidos, por meio de um olhar sensível, nos
impulsionaram a pesquisar e propor atividades a fim de fazer a diferença e sugerir novos
olhares acerca das questões étnicas e culturais, como Nelson Mandela fala “(...) a
educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo”, portanto,
através da nossa inserção na Escola de Educação Infantil por meio do PIBID, tivemos a
oportunidade de propor, mesmo que em uma escala pequena, o (re)pensar e o
(re)significar as heterogeneidades e os conceitos pré-estabelecidos e culturalmente
apreendidos.
Palavras-chave: heterogeneidade; PIBID; cultura; educação.

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UM PLANO DE TRABALHO PARA O ESTUDO DO TRIÂNGULO


RETÂNGULO E DO TEOREMA DE PITÁGORAS
DIAS, Natali Medeiros
PRESTES, Rosangela Ferreira
Este artigo sintetiza o Trabalho de Conclusão de Curso desenvolvido no Curso de
Especialização em Matemática, Mídias Digitais e Didática: Tripé para a Formação do
Professor de Matemática da UFRGS, que teve por objetivo analisar uma proposta didática
para o ensino do Teorema de Pitágoras com o uso de Tecnologia Digital. A proposta de
ensino foi desenvolvida por meio de um plano de trabalho aplicado em uma turma do 9º
Ano do Colégio Estadual Pedro II, em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Foi utilizado
o software Geogebra como recurso didático para explorar o triângulo retângulo e o
Teorema de Pitágoras. As referidas atividades deram-se no período de 14 de julho a 17
de julho de 2015. Dentre os objetivos do trabalho elencados para a aprendizagem dos
alunos destacamos: medir com auxílio de transferidores os diferentes ângulos internos
nos triângulos, identificar ângulos retos em triângulos, reproduzir e compreender
geometricamente uma das construções do Teorema de Pitágoras a partir da relação
estabelecida entre as áreas dos quadrados formados pelos lados do triângulo retângulo,
além de retomar as definições de segmento de reta, retas perpendiculares, ângulos,
polígonos regulares, e área de figuras planas. Valente (2008) ressalta que a escola deveria
incorporar cada vez mais a utilização das tecnologias digitais, para que seus estudantes
pudessem aprender a ler, escrever e se expressar através desses novos instrumentos. Com
o intuito de explorar as potencialidades das mídias na informática foi criada um plano de
ensino para o estudo do Triângulo Retângulo e do Teorema de Pitágoras. Na primeira
atividade, foi entregue à turma uma folha de xerox contendo um mosaico de triângulos.
A tarefa consistia em identificar os ângulos e pintar o triângulo quando se tratava de um
triângulo retângulo. A segunda atividade foi realizada no Laboratório de Informática,
onde um triângulo retângulo foi reproduzido no Geogebra a partir das suas propriedades
(um ângulo reto) e a construção do Teorema de Pitágoras relacionando as áreas de figuras
semelhantes construídas sobre os lados de um triângulo retângulo. Concluímos que, de
acordo com a análise realizada no questionário respondido pelos alunos detalhada no
artigo completo, os objetivos elencados neste trabalho foram atingidos, pois os alunos
compreenderam que o triângulo, com um ângulo reto interno, é um triângulo retângulo
independentemente do seu posicionamento e que, neste polígono, é aplicado o Teorema
de Pitágoras. A identificação da hipotenusa e dos catetos no triângulo retângulo também
ficou entendida, conforme foi mostrado nas atividades desenvolvidas. Constatamos assim
que os programas computacionais de Geometria Dinâmica são fortes aliados ao ensino da
Geometria, e o software Geogebra, voltado para o estudo da Matemática, proporciona aos
estudantes fazerem as manipulações necessárias para responder seus próprios
questionamentos e tornarem-se autores do conhecimento.
Palavras-chave: Mídias Digitais. Triângulo retângulo. Teorema de Pitágoras

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UM PROGRAMA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E AS


CONTRIBUIÇÕES DO PIBID PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Giovana Patrícia Speck Toebe*
Carmem Elisa Henn Brandl**
O PIBID do Curso de Educação Física da Unioeste desenvolve relações colaborativas
entre Escolas Públicas do Ensino Básico e a Universidade, entendendo-as como
importantes para a formação dos licenciandos e para os professores das Escolas. Tem
como objetivo principal fortalecer a formação dos acadêmicos do curso de Educação
Física, especialmente para atuação nos anos iniciais do Ensino Fundamental e
proporcionar a formação continuada dos professores da rede. São realizados
semanalmente grupos de estudo, focando especialmente a análise e compreensão das
Diretrizes Curriculares Nacionais, Estaduais e Regionais; o estudo do desenvolvimento
físico e motor dos alunos de 05 a 12 anos; a Pedagogia da Cooperação; os conteúdos da
Educação Física, entre outros temas. Este ano também estão sendo desenvolvidas
pesquisas nas Escolas para avaliar peso, estatura e o desenvolvimento de habilidades
motoras das crianças. Este texto objetiva demonstrar os resultados parciais obtidos no
estudo sobre o estágio do desenvolvimento motor de meninos e meninas de duas escolas
públicas de um município do Estado do Paraná participantes do PIBID/Educação
Física/UNIOESTE. A partir dos resultados iniciais (pré-teste) está sendo desenvolvida
uma proposta de Educação Física para os anos iniciais do Ensino Fundamental, com duas
aulas semanais, além de um projeto de atividades motoras no contra turno dos alunos.
Justifica-se esta pesquisa-ação em função das dificuldades motoras apresentadas pelos
alunos no processo de aprendizagem de novas habilidades. A amostra foi constituída por
191 escolares, sendo 97 meninas e 94 meninos na faixa etária de 6 a 10 anos. O
instrumento de coleta e o parâmetro para análise dos dados estão pautados na proposta
desenvolvimentista. Foram avaliadas dez habilidades fundamentais, sendo duas de
equilíbrio, quatro locomotoras e quatro manipulativas. Estas foram classificadas em
estágio inicial (I), elementar (E) e maduro (M). Os resultados demonstraram que:
Equilíbrio sobre a trave: I (10,48%); E (62,30%); M (27,22%). Caminhada sobre a trave
I (7,32%); E (80,11%); M (12,57%). Rolamento I (31,93%); E (56,03%); M (12,04%).
Saltar I (49,22%); E (36,13%); M (14,65%). Pulo Horizontal I (11,52%); E (78,54%); M
(9,94%). Saltitar I (45,02%); E (52,36%); M(2,62%). Quicar I (27,22%); E (71,20%); M
(1,58%); Arremessar I (35,08%); E (38,74%); M (26,18%). Receber I (18,32%); E
(62,83%); M (18,85%). Chutar I (46,60%); E (32,99%); M (20,41%). Tendo em vista que
os principais autores da área preconizam que aos 07 anos as crianças deveriam estar no

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estágio maduro, conclui-se que a maioria dos sujeitos avaliados encontra-se abaixo dos
índices estabelecidos para a faixa etária. Diversos fatores influenciam o desenvolvimento
motor das crianças, no entanto, acredita-se que um programa sistematizado e direcionado
para este fim poderá trazer grande contribuição para o desenvolvimento dos alunos. Está
previsto a realização de uma nova avaliação (pós-teste) no final do ano letivo para
comparar os resultados. Acredita-se que a oportunidade de articular teoria e prática de
forma contextualizada, significativa e reflexiva, possibilita uma formação inicial e
continuada mais completa.
Palavras-chave: Educação Física Escolar. Formação de Professores. Habilidades
Motoras.

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UM REFORÇO PARA A ESPERANÇA


NUNES, Andressa Almeida
WALTRICK, Andréia Maria
CORREA, Carmen Lucia
VENÇÃO, Fabiane Trípoli
RESUMO
Iniciadas as atividades dos acadêmicos, integrados ao PIBID, na escola Mutirão, Bairro
Habitação, em Lages, verificou-se que os alunos do 6º ao 9º Ano do Ensino Fundamental,
apresentavam inúmeras dificuldades do processo de ensino/aprendizagem. Com o objetivo
de atenuar essa realidade, os pibidianos elaboraram um projeto de aulas de reforço, focados
em dirimir e encontrar as razões que dificultam a absorção do conteúdo e a sua utilização
nas atividades não só escolares, mas no cotidiano. Assim foi elaborado um cronograma de
reforço, para no máximo 4 alunos, sempre focadas no ensino de qualidade e não só
complementando o conteúdo visto em sala de aula mas também auxiliando na assimilação
de conteúdos anteriores e necessários à criação de condições capazes de facilitar o
processo de ensino/aprendizagem. Além disso, as aulas de reforço objetivam: auxiliar na
superação das dificuldades e dúvidas relativas ao conteúdo trabalhado; diagnosticar a
origem da dificuldade com objetivo de atuar em sua superação e auxiliar cada aluno em
particular, por isso o número reduzido e a possibilidade de atendimento individual. Isto
posto fica evidente que o projeto de aula de reforço se organiza como um grande aliado
para diminuir e, até mesmo erradicar as dificuldades de assimilação. Focando não só no
momento presente, mas recuperando, muitas vezes, a história escolar do aluno para
entender a origem e trabalhar a partir do fator que dificulta um bom rendimento escolar.
Assim ministradas pelos estagiários do PIBID privilegiam a complementação do que é
trabalhado em sala de aula, dentro do previsto na grade curricular, mas, ao lado disso,
procura atuar de uma forma mais descontraída de modo que as aulas sejam agradáveis e
que se gere um espaço de cumplicidade entre professor/estagiário e aprendiz, para tanto
são sempre utilizadas metodologias diferenciadas das normalmente empregadas em sala de
aula pois, não se pode perder de vista que o aluno alvo deste projeto é um aluno com
dificuldades de assimilação do conteúdo dado em sala de aula consequentemente com
dificuldade de atenção. E muitas vezes, tudo isso não tem sua origem só neste momento, as
dificuldades vieram se construindo e acumulando em todo o processo escolar, desta forma
o projeto atinge a assimilação do conteúdo e a redução dos obstáculos construídos ao longo
da sua experiência de aprendiz.
Palavras-chave: Dificuldades. Aprendizagem. Aulas de reforço. Ensino de qualidade.

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UMA ABORDAGEM DO MOVIMENTO UNIFORME ATRAVÉS DE


ATIVIDADE EXPERIMENTAL
Ilana Paula da Silva1
Edilaine Cardoso Mendes2
Antonio Pereira de Camargo Junior3
Bruna Giovana de Miranda Costa4
Caroline Dorada Pereira Portela5
Este trabalho tem por objetivo apresentar o relato de atividades sobre Movimento
Retilíneo Uniforme (MRU) com alunos do primeiro ano do Ensino Médio e do nono ano
do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Porto Seguro, do município de Paranaguá,
Paraná. As atividades em questão foram planejadas e desenvolvidas pelos bolsistas do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), discentes do Curso
Licenciatura em Física do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Campus Paranaguá. O
principal recurso didático dessas atividades foi um equipamento experimental construído
pelos próprios bolsistas, utilizando materiais de baixo custo e fácil manipulação: como
tubos de PVC; arruelas; hastes cilíndricas. O experimento foi construído para possibilitar
a medição de grandezas físicas envolvidas no MRU como o tempo e as distâncias
percorridas pela descida arruela na haste, permitindo uma abordagem prática dos
conceitos físicos envolvidos neste movimento.As atividades ocorreram no laboratório de
ciências do colégio, com duração de duas horas aula e com acompanhamento das
supervisoras do projeto, durante as aulas das respectivas turmas. As atividades
desenvolvidas foram divididas em três etapas. A primeira parte da intervenção foi a
revisão dos conceitos físicos do MRU, sendo que para os alunos do nono ano foi utilizado
simulador virtual de movimento e para o primeiro ano, a revisão teórica consistiu em uma
demonstração de equações e características do movimento apresentadas na lousa do
laboratório. Na segunda etapa, os bolsistas apresentaram o experimento aos alunos e
fizeram a demonstração do seu funcionamento. Na última etapa, os alunos foram
divididos em equipes e cada uma recebeu um experimento e um roteiro para coletar e
analisar os dados obtidos, finalizando a atividade com o desenvolvimento de exercícios
propostos para cada turma. Notou-se que foram apresentadas algumas dificuldades por
parte dos alunos, como por exemplo, na construção de gráficos no caso da turma do nono
ano e na resolução dos exercícios que necessitavam o uso da ferramenta matemática para
as duas turmas. Entretanto, com o auxílio dos bolsistas e das supervisoras ao longo da
intervenção, as atividades propostas foram concluídas e apesar das dificuldades
encontradas, os alunos se mostraram motivados com uma atividade experimental, pois foi
constante a participação e o interesse em sanar as dúvidas decorrentes do processo de
aprendizado.
Palavras-chave: Física. PIBID. Movimento uniforme. Atividade experimental.

1Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,ilanapaula26@gmail.com.


2Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,edi952009@hotmail.com.
3Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,antonio.junior1305@gmail.com.
4Instituto Federal do Paraná– Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,bruh_2293@hotmail.com.
5Mestre em Educação, Licenciatura em Física, Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá,caroline.portela@ifpr.edu.br.

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UMA ANÁLISE DO COLÉGIO ESTADUAL MANOEL RIBAS DE SANTA


MARIA /RS POR MEIO DE UMA CARTOGRAFIA
SOUZA, Lucas José de
IORA, Maisa
GUIMARÃES, Tainara da Silva
VENDRUSCOLO, Viviane
MARIANI, Rita de Cássia Pistóia
FERREIRA, Inês Farias
O PIBID/UFSM busca promover articulações entre teoria e prática necessárias à
formação de docentes na área de Matemática, de acordo com as cinco ações gerais: a
organização inicial; a cartografia; o planejamento, a inserção na escola e a promoção de
eventos. Nesse sentido o subprojeto PIBID-Matemática/UFSM é composto de vinte e um
bolsistas de iniciação à docência (BID), quatro professores supervisores e duas
coordenadoras de área, atuando em quatro escolas de Ensino Básico da rede pública,
através da inserção na cultura escolar, desenvolvendo atividades didáticas apoiadas em
recursos manipuláveis e digitais, organizadas a partir da análise cartográfica de cada
escola participante do subprojeto. A análise cartográfica é um dos meios que auxiliam na
caracterização escolar, conhecendo pontos de vista; informações sociais; bem como
saberes matemáticos dos alunos, motivações e dificuldades. Para o estudo da realidade
das escolas foram compostos dois instrumentos diagnósticos, um para o ensino médio e
outro para o ensino fundamental, contendo quatro categorias: caracterização
sociodemográfica; caracterização escolar; interesses socioculturais e relação com a
Matemática. Diante disso, o objetivo deste trabalho é descrever o desenvolvimento e a
análise da cartografia realizada no Colégio Estadual Manoel Ribas. A aplicação do
instrumento ocorreu por duplas ou trios de BID que posteriormente categorizaram os
dados, de forma quantitativa e qualitativa, e armazenaram os instrumentos. A análise das
tabulações foi realizada, num primeiro momento considerando os dados de cada turma e
cada ano escolar de maneira individual, e posteriormente, compilados de forma geral,
apresentando características da comunidade escolar. Por meio do desenvolvimento e
análise do instrumento no Colégio Estadual Manoel Ribas com 32,7% dos 1324 alunos
matriculados no ano letivo de 2014, pode-se concluir que: 76% dos alunos não trabalham
e 66% afirmam ter tempo livre em turno inverso à aula, assim se tem a possibilidade de
participarem de atividades no turno oposto, ou também realizar estas à distância online,
visto que 91% possuem computador em casa e 94% tem acesso à Internet em algum local,
também 60% destes já participaram da Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas (OBMEP) possibilitando a elaboração de alguma atividade, relatada acima
envolver tópicos, referentes a esta. Em relação à Matemática, os dados apontam que 61%
dos alunos nunca reprovaram, e quando solicitado que relatassem seu nível de dificuldade
38% afirmaram ter um nível mediano, porém quando questionados sobre aspectos
referentes a conteúdos elementares da disciplina escolar Matemática apenas 35%
responderam corretamente, o que pode ser justificado pelo fato de 43% indicarem que
não estudam a ou estudam somente na véspera de provas, ainda, condizendo com este,
36% dos que reprovaram, afirmam que a reprovação se deu por falta de estudo ou
dificuldades de entendimento do conteúdo.
Palavras-chave: PIBID. Cartografia. Ensino Básico. Matemática.

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UMA ANÁLISE METODOLÓGICA: O USO DE DEMONSTRAÇÕES NO


CONTEÚDO DE ADIÇÃO DE ARCOS, FACILITA A APRENDIZAGEM?
João Antonio Francisconi
Lubanco Thomé1
O presente artigo está sendo realizado como parte do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID) da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR).
E está sendo desenvolvido no Colégio Estadual Santa Cândida, com duas turmas do 3º
ano do Técnico em Administração Integrado ao Ensino Médio. Temos como objetivo
analisar se é possível, através de uma nova metodologia de ensino, facilitar a compreensão
dos conteúdos matemáticos. Pois, é rotineiro ouvir depoimentos de estudantes do ensino
básico, em que relatam a dificuldade de compreensão dos conteúdos, ou, até mesmo, não
gostam da disciplina. Isso acaba refletindo futuramente, por exemplo, no ensino superior,
quando os mesmos decidem seguir caminho nas ciências exatas, e deparam-se com a
dificuldade na compreensão e resolução das atividades, o que gera um grande índice de
reprovação. Com isso, esse projeto propõe analisar qual o rendimento, de uma amostra
de estudantes, quando o professor utiliza a técnica de demonstração no conteúdo de
adição de arcos. Até o presente momento, aplicamos um questionário com dados
referentes a dificuldade de aprendizagem, e colocamos em prática a primeira etapa
proposta pelo projeto, que consistiu em apresentar o conceito de adição de arcos,
utilizando exemplos e exercícios para a construção dos conceitos, o que possibilita aos
estudantes a compreensão do tema proposto. A segunda etapa, que será realizada em
seguida, consistira em apresentar, desta vez através de demonstração, novamente o
conceito de adição de arcos. E em seguida relembraremos os conceitos do Teorema de
Pitágoras e da Distância entre Dois Pontos, sendo eles também demonstrados. Este
projeto tem como objetivo final, além de analisar o impacto do uso da demonstração,
possibilitar que os estudantes percebam que há outros modos de aprendizagem e reflitam
a respeito do melhor modo, sendo: através de uma aula expositiva com uso de formulário
ou, a partir de uma aula expositiva dialogada, em que o professor, através de
demonstrações, constrói o conceito matemático junto aos estudantes. Por fim,
entregaremos novamente o questionário, para que seja possível analisar se houve
compreensão do conteúdo, através da demonstração, e assim possa ser realizada uma
análise estatística a respeito dos dados coletados.
Palavras-chave: Matemática. Análise Metodológica. Demonstrações; Adição de Arcos.

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PIBID: UMA ATIVIDADE SOBRE A COMPOSIÇÃO DO LEITE E SUA SEPARAÇÃO


POR ALUNOS DE UMA ESCOLA DE ENSINO BÁSICO
DORNELES, Rafael Garcia
Este resumo tem por objetivo relatar uma experiência de trabalho, desenvolvido pelo Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). A prática proposta foi realizada por
alunos de uma escola de Ensino Básico, portanto trabalharam-se os conceitos e as informações de
maneira que os alunos dessa série pudessem compreender. O objetivo geral da aula prática, era
levar os alunos a utilizar conhecimentos, já adquiridos, e os testasse, nesse caso, na investigação
de alguns componentes presentes no leite, bem como adquirisse novos conhecimentos com a
realização da prática. A caseína, é a principal proteína presente no leite. Encontra-se no leite fresco
na forma de sal de cálcio coloidal, sendo formada de micelas que, junto com os glóbulos de
gordura em suspensão, dão a cor branca característica do leite. Albumina e a globulina são
proteínas de cor branca, presentes no leite em menor quantidade que a caseína. A fase lipídica, a
gordura do leite, é uma mistura complexa de triacilgliceróis e contém, ainda, outros constituintes.
Os sais do leite são fosfatos, cloretos e citratos de potássio, sódio, cálcio e magnésio. Para a
extração dos componetes do leite foram usados os seguntes metodos: I – A 100 mL de leite
aquecido (50 °C a 60 °C) contido no copo, adicione vinagre gota a gota e agite com bastão de
vidro até observar coagulação. II – Após a adição do vinagre ao leite, “coe” a mistura em um
béquer ou copo, usando funil e um pedaço de gaze ou papel de filtro. III – Espalhe o conteúdo da
gaze nela mesma e deixe descansando. IV - Aqueça o líquido (obtido no item II) em um béquer,
por alguns minutos e observe. V - Filtre novamente o conteúdo do béquer em outro usando papel
e, em seguida, aqueça-o até a secura. A cada metodo realizado eram feitos os seguintes
questionamentos: I - O que você observou depois da adição de vinagre ao leite? (Quando se
adiciona ácido ao leite em determinada temperatura, forma-se um aglomerado branco, devido à
presença de uma proteína chamada caseína, que antes da adição de ácido tem suas partículas
afastadas); II - O que você separou na gaze? (Caseína é uma proteína do leite e um dos principais
componentes); III e IV - O que observou? (Albumina, também presente na clara do ovo, e a
globulina são proteínas de cor branca, presentes no leite em menor quantidade que a caseína).
Utilizando materiais baratos e comuns, foi possível realizar uma aula diferente e motivadora, que
envolveu vários conceitos, comprovou algumas informações já conhecidas por eles, sobre o leite
e despertou-os para outras que desconheciam.
Palavras-chave: Leite. Proteína. Caseína.

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UMA AVENTURA EM PARANAGUÁ- UM JOGO SOBRE HISTÓRIAS E


LENDAS DA CIDADE.
OLIVEIRA, Leonardo Henrique Mendes de;
CAVANNA, Federico Alvez
Com o desenvolvimento e a interação cada vez mais crescente da informática na
sociedade atual, considerada uma sociedade pós-moderna de Cibercultura, usando de
referência Pierre Lévy. A interação com outras mídias mais recentes, sempre é um desafio
da escola pública e também um desafio de qualquer instância da docência, no Ensino da
História é um viés em grande fase de exploração e por consequência expansão. Por isso,
este projeto tem como objetivo desenvolver um pensamento ligado a contribuir na
interação do ensino da História, utilizando como referencial teórico a Didática da História
apresentada por Cerri e Rüsen, com a utilização de um projeto sobre um jogo eletrônico,
nos moldes de um adventure, nele o aluno ou jogador tem como objetivo avançar no
enredo através de puzzles (labirinto, enigmas) e interações com personagens não jogáveis.
Este projeto contempla a história, monumentos e patrimônios históricos materiais além
de lendas da cidade de Paranaguá, situada no litoral do Paraná, considerada a cidade mais
antiga do estado, fator que eleva a relevância de se observar o seu patrimônio histórico
cultural. O aluno no papel do protagonista do jogo atravessará desafios onde o ensino-
aprendizagem ocorrerá de maneira dinâmica, com o intuito de despertar a consciência
histórica e significância histórica, citada também pro Rüsen, em relação ao meio em que
vive, pois, os cenários virtuais do adventure são representações semelhantes às
localidades atuais da cidade onde ele vive e carrega uma idéia prévia. Havendo assim uma
interação com a cultura local e história local e suas complexidades, assim o aluno se
perceberá como um agente histórico, capaz de pensar a sua realidade de uma forma que
priorize perceber a história e analisar as culturas locais de forma racional. Despertando
assim a relação da consciência histórica do aluno na sua realidade e quais são as
significâncias históricas, similar aos estudos que Fronza utilizou em Histórias em
quadrinhos, que ele atribui a esta realidade. A pesquisa está em desenvolvimento tendo
apenas uma oficina aplicada em estudantes de um colégio da rede estadual de educação
do Paraná.
Palavras-chave: Didática da História. Cultura. Jogos eletrônicos. Consciência histórica.

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UMA CRIANÇA COM SEU OLHAR: EDUCAÇÃO FÍSICA SEGUNDO


ESTUDANTES NOS SEUS ANOS INICIAIS
Gabriela Zucki Bagatini
Marcele Sachete Dorneles
Bruno Minuzzi Lanes
Míria J. de Souza
Elizara Carolina Marin
Este estudo investiga a compreensão de estudantes dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental
sobre o componente curricular Educação Física. Com a inserção dos bolsistas no Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) no contexto dos Anos Iniciais surgiu a
necessidade dessa compreensão, visto que é necessário para todo professor ter uma base dos
conhecimentos ou informações que os estudantes já possuem sobre a cultura corporal, para daí
sim dar início a um planejamento organizado que atenda realmente as necessidades dos alunos.
A atuação como bolsista de Iniciação à Docência foi desenvolvida no Subprojeto Educação Física,
com os Anos Iniciais, se deu em uma escola Estadual localizada em Santa Maria, Rio Grande do
Sul. O material em análise derivou do trabalho desenvolvido na atuação pedagógica com os
estudantes dos anos iniciais de 1º à 5º ano, totalizando 110 alunos, que se dispuseram a descrever
sobre a Educação Física Escolar. A proposição era de que, por meio de desenho ou da escrita, os
alunos respondessem a seguinte questão: “Para você, o que é Educação Física Escolar?”.
Utilizamos como possibilidade para a resposta também o desenho, pois conforme Piaget (1973,
apud Pereira,1988, p.2) trata-se de uma das manifestações semióticas, ou seja, uma das formas
através das quais a função de atribuição de significação se expressa e se constrói. Huizing (1971,
p.33) defende que “o jogo é uma atividade ou ocupação voluntária, exercida dentro de certos e
determinados limites de tempo e espaço, segundo regras livremente consentidas, mas
absolutamente obrigatórias, dotado de um fim em si mesmo, acompanhado de um sentimento de
tensão e alegria e de uma consciência de ser diferente da vida cotidiana”. Acreditamos o jogo
como conteúdo do componente curricular Educação Física Escolar, principalmente nos Anos
Iniciais, atrai os alunos, envolve-os e possibilita interagir. Freire e Scaglia (2003, apud Rangel e
Darido, 2005, p.157), ressaltam que o jogo é uma categoria maior, uma metáfora da vida, uma
simulação lúdica da realidade, que se manifesta, se concretiza, quando as pessoas praticam
esportes, quando lutam, quando fazem ginástica, ou quando as crianças brincam". Identificamos
por meio dos registros escritos e dos desenhos que a concepção dos alunos sobre a Educação
Física Escolar, baseia-se fundamentalmente no conteúdo esporte, em especial, no que se refere
aos 5º, 4º e 3º anos. O 2º ano destacou o pular corda, brincadeiras diversas e jogos tradicionais,
além do esporte futebol. O 1º ano, além do esporte, deu ênfase ao brincar de boneca (meninas) e
de carrinho (meninos). Este dado é importante, pois destaca que, antes mesmo de acederem ao
componente curricular Educação Física, já relacionam como sinônimo de esporte. A observação
preliminar das respostas elaboradas pelos alunos dos anos iniciais permitem identificar tanto a
influência expressiva dos meios de comunicação em relação à compreensão das crianças
envolvidas no Projeto sobre a Educação Física. Nesse sentido, destacamos a relevância de abarcar
as mais diferentes experiências de movimento nos Anos Iniciais, a fim de ampliar a concepção
dos alunos sobre a cultura corporal.
Palavras-chave: Educação Física. Conteúdo. Anos Iniciais.

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UMA EXPERIÊNCIA COM O ENSINO DE LOGARITMO


Edilaine Meurer Bruning1*
Maiara Aline Junkerfuerbom2*
Jean Sebastian Toillier3
Este é um relato de uma das experiências que a participação no Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado ao curso de Licenciatura em Matemática da Unioeste
campus Cascavel, nos oportunizou. Desenvolvemos atividades com alunos do Ensino Médio para
a introdução do conteúdo de logaritmos, com base na teoria dialética ferramenta-objeto. Esta
teoria foi desenvolvida por Régine Douady, analisando a forma como os problemas matemáticos
eram resolvidos. Nesta teoria os conceitos transitam entre ferramenta e objeto. As ferramentas
são os conceitos já institucionalizados pelos alunos e as situações didáticas que são propostas pelo
professor. A partir da resolução de tais situações, é possível propiciar o desenvolvimento de novos
conceitos, o que a autora considera como novo objeto. Nesta teoria os alunos aprendem por
necessidades próprias e não por imposições. Ao professor cabe o papel de criar situações que
gerem nos alunos esta necessidade em aprender. Com aspectos relacionados à teoria, a proposta
didática por nós elaborada ficou composta por duas amplas atividades. A primeira atividade foi
um experimento realizado com cartas distintas de baralho, cujo objetivo era que os alunos
generalizassem tal situação, tendo como produto final uma inequação, em que, para resolvê-la,
era necessário o conceito de logaritmo, com isto a segunda atividade continha um quadro que os
alunos completaram usando os conhecimentos de potenciação, o que auxiliou na construção deste
novo objeto para então resolverem a inequação. Observamos o envolvimento dos alunos durante
as atividades, uns colaborando com os outros, de forma que compreendessem o que estava sendo
realizado. Com isso entendemos que precisamos dar oportunidade dos alunos construírem seu
conhecimento, levando-os a vivenciarem situações que eles sintam a necessidade de pensar sobre
tais conteúdos e compreendam a relação entre esses conteúdos e a sua aplicação na sociedade.
Além disso, esta experiência nos proporcionou momentos de aprendizagem e reafirmou a nossa
escolha pela profissão de ser professor, pois tivemos a oportunidade de unirmos a teoria e a prática
e percebermos que novas metodologias fazem a diferença no processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Logaritmo. Dialética ferramenta-objeto. Ensino e aprendizagem.

1
Unioeste, Matemática, CAPES, edilainebruning@hotmail.com
2
Unioeste, Matemática, CAPES, maia_junker@hotmail.com
3
Mestre, Unioeste, jeant3000@hotmail.com

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UMA EXPERIÊNCIA DE INTERAÇÃO COM A COMUNIDADE ESCOLAR


ATRAVÉS DO GRAFFITI

CARVALHO, Higor Peglow de;


GROSSER, Ana Paula;
FÔLHA, Iver Calçada;
VERONEZ, Luise Frantz;
TURCHI, Rafael;
KLEIN, Ana Inez .
O presente trabalho foi desenvolvido na Escola Estadual de Ensino fundamental Nossa
Senhora dos Navegantes, que conta com aproximadamente 400 alunos e está situada na
rua Zumbi dos Palmares no bairro Navegantes II, em Pelotas-RS. A escola está vinculada
ao Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), subordinado a
Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível superior (CAPES), do governo
federal. A escola se localiza em um bairro na periferia de cidade de Pelotas e busca
atender as necessidades educativas de sua comunidade. Trata-se de uma comunidade com
elevada vulnerabilidade social, pouca infraestrutura e grande índice de violência. No
entanto, uma das características mais importantes é que se trata de uma escola de
comunidade, e que existe uma relação claramente estabelecida entre o aluno e a escola.
Para que fosse possível realizar o início do projeto piloto, que tem como temática
principal: o Preconceito, e subtemas: gênero, etnia, mídia e periferia, fez-se necessário
realizar um diagnóstico de aspectos socioeconômicos, culturais e históricos da escola. O
diagnóstico foi executado envolvendo membros do PIBID/UFPel da escola e da
comunidade escolar. De acordo com as características obtidas, elaboramos a proposta de
ministrar uma oficina de Graffiti e aplicar a técnica de Stencil, com o propósito de
promover a interação entre os professores, bolsistas, pais ou responsáveis e os educandos.
O desenvolvimento previa três etapas: A primeira foi organizar os materiais necessários
e preparar painéis para execução das etapas seguintes. Posteriormente, os alunos, sob
orientação dos ministrantes da oficina, realizaram exercício de contorno e recorte das
imagens escolhidas para a atividade; e num terceiro momento, fomos até os painéis para
aplicarmos tinta spray sobre os desenhos e preencher um espaço destinado para assinatura
das crianças participantes. A iniciativa tem a intenção de atender o objetivo principal do
projeto, que é pensar atividades coerentes com os resultados obtidos no diagnóstico e com
a realidade da escola, bem como, os objetivos específicos do PIBID. Os resultados
parciais foram à realização de todas as etapas da oficina com êxito, mesmo que com
algumas limitações, e a interação da comunidade escolar ao decorrer do desenvolvimento
prático da proposta. A avaliação feita pelo grupo e pela orientadora do projeto foi de que
a prática realizada atendeu, mesmo que parcialmente, as expectativas do projeto.
Palavras-chave: Interação. Comunidade Escolar. Graffiti. Periferia. PIBID.

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UMA EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA COM O ENSINO ROTACIONAL


Nome do autor: Isaias Guilherme de Souza Boruch1*

Ariel Marczaki2

Maria Ivete Basniak3

Eixo Temático: A docência na escola e na formação de professores;

A intensão deste trabalho é expor as contribuições e resultados obtidos em seis meses de


aplicação de atividades, no Colégio Estadual Bernardina Scheleder, com oitavo e nono
ano do Ensino Fundamental, utilizando o modelo rotacional. Tal alternativa de ensino
passou a ser utilizada no ano letivo de 2015, partindo do princípio que o subprojeto deve
inovar no ensino da matemática, introduzindo recursos tecnológicos e incentivando o
trabalho em grupo, tanto entre os bolsistas, quantos entre os alunos. As atividades com
estações abordaram seis conteúdos definidos junto com a supervisora: o primeiro e o
segundo foram relacionados a revisões de conteúdo (expressões numéricas e potências);
o terceiro e o quarto introdução de conteúdo (equação do segundo grau e produtos
notáveis) e o quinto e o sexto foram de atividades relacionadas a lógica. Os quatro
licenciandos bolsistas que atuavam no colégio eram responsáveis por desenvolver as
tarefas que seriam realizadas em cada estação utilizando jogos, atividades com
computadores, tablets, material manipulável, etc., a fim de proporcionar ao aluno o
contato com o conteúdo de diversas maneiras. Ao início de cada aplicação, pedia-se que
se formassem grupos com quatro ou cinco alunos, sendo que cada grupo era responsável
pela realização de uma tarefa em quinze minutos, ao fim do tempo rotacionavam
(mudavam de tarefa). Durante a aplicação dos dois primeiros conjuntos de estações,
observaram-se algumas dificuldades, como por exemplo, a de que um aluno era
responsável pela realização das atividades, enquanto os outros pouco contribuíam, devido
a conversas paralelas e por ser primeiro contato com atividades deste gênero. Desse modo,
os licenciandos bolsistas alertavam aos grupos que era necessário que a atividade fosse
desenvolvida em conjunto, de modo que cada aluno contribuísse para o desenvolvimento
da mesma. Assim, os alunos perceberem que apenas um aluno não conseguia desenvolver
toda a tarefa e passaram a se envolver nas mesmas construindo um maior
comprometimento com a resolução das tarefas. Além disso, também foi possível observar
que as tarefas que envolviam tecnologias digitais, principalmente tablets, despertavam
um interesse maior por parte dos alunos, já que tal recurso tecnológico era uma novidade
para os alunos, tanto que eles pediam para trabalhar primeiro com o tablet. Outro ponto
importante a se destacar foi a dificuldade dos licenciandos bolsistas em adequar as
primeiras tarefas a esse modelo de aula, criando tarefas simples, claras e objetivas, mas
que alcançassem o objetivo proposto, ou seja, colocar-se no lugar dos alunos resolvendo
as tarefas. Para superar tal dificuldade, dentro do subprojeto, alguns encontros foram
destinados a aplicação dessas tarefas, a fim de enumerar sugestões para melhorá-las bem
como o trabalho em sala de aula, ação esta que contribuiu de forma positiva à aplicação
das mesmas no ambiente escolar.
Palavras-chave: Ensino Rotacional. Matemática. Ensino.

1
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, isaias_boruch@hotmail.com.
2
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, arielmarczaki@gmail.com.
3
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, basniak2000@yahoo.com.br.

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UMA EXPERIÊNCIA SOBRE A INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM


DEFICIÊNCIA NO ENSINO REGULAR
Juliana Bieger*
Cleusa Inês Ziesmann*
Ana Beatriz Ferreira Dias
Andreia Rotta
Este artigo propõe-se a fazer uma análise dos desafios de oferecer uma educação especial
dentro da atual política de educação inclusiva. Para tanto, apresentamos breve histórico
sobre a inclusão escolar de crianças com deficiências a partir de artigos selecionados pela
disciplina de Leitura e Produção Textual II, em seguida apontamos algumas mudanças
necessárias no ambiente escolar para crianças com deficiências e sobre a atividade
formativa dos professores para atuarem na área, para em um terceiro momento, tecer
algumas contribuições de estratégias e sugestões, que o professor possa desenvolver em
sala de aula e favorecer a aprendizagem de todos os seus alunos. A metodologia utilizada
para a pesquisa foi baseada em um estudo de caso em uma escola do município de Cerro
Largo, envolvendo crianças com deficiência, atendidas em uma sala multifuncional e
professores que atuam em escolas de ensino regular do município. Os argumentos para
responder nossos questionamentos foram produzidos a partir do diálogo estabelecido com
professores e estudantes da escola envolvida nesse processo investigativo, na análise e
reflexão sobre nossa própria atuação profissional e embasada por teóricos como Vygotsky
(1993, 1998, 2003), Stainback & Stainback (1999), Carvalho (2008, 2014), Hall (2006) e
Mittler (2003), que estudam a constituição dos sujeitos a partir das relações e interações
que eles estabelecem em diferentes ambientes. Como resultados dessa investigação
podemos apontar a grande dificuldade dos professores em conseguir incluir efetivamente
estudantes com deficiências nas salas de aula do ensino regular, existindo uma
necessidade muito grande em garantir que esses sujeitos sejam realmente inclusos nas
escolas, necessitando assim, de atividades que possam propiciar efetivamente a sua
aprendizagem. Dessa forma, acreditamos que é de suma importância que haja, em todas
as instituições de ensino, uma reorganização na proposta para o atendimento de crianças
com deficiência, a fim de podermos respeitar e efetivar a proposta contida na Política de
Educação na Perspectiva de Educação Inclusiva (2008), de modo que respeite e saiba
trabalhar com as diferenças culturais e linguísticas existentes.
Palavras-chave: Educação Inclusiva. Aprendizagem. Formação docente.

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UMA EXPERIÊNCIA SOBRE EQUAÇÃO DE PRIMEIRO GRAU


UTILIZANDO MATERIAL CONCRETO E JOGOS

Fernanda Rogéria Noronha dos Santos*1


Sabrina Arsego Miotto2
Kellen Berra de Mello3
O PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência) é um programa que
busca antecipar o contato do estudante da licenciatura com o ambiente de sala de aula. A
partir de 2014, o IFRS – Campus Caxias do Sul desenvolve atividades matemáticas em
uma escola estadual de Ensino Médio do município de Caxias do Sul, por meio deste
Programa. Os licenciandos, bolsistas do PIBID, são responsáveis pelas elaborações e
execução de atividades didáticas não tradicionais (quadro e giz), podendo abordar os
diversos recursos didáticos existentes, como materiais concretos, softwares, jogos, entre
outros. Atualmente, o PIBID abrange todas as turmas da escola, onde os alunos são
divididos em três turmas e convidados semanalmente a virem no turno contrário às aulas
para participarem das atividades realizadas no projeto. Os encontros duram em média 3
horas. Este trabalho visa relatar a experiência de uma sequência didática realizada pelos
bolsistas desse programa referente a uma atividade sobre o objeto matemático Equação
do 1º grau com duas incógnitas. Esse estudo teve como objetivo relembrar conceitos
matemáticos de equação (raiz de uma equação do 1º grau, resolução de sistema de
equação do 1º grau com duas incógnitas, entre outros) através da utilização de uma aula
expositiva e de dois materiais concretos confeccionados pelos próprios bolsistas: o jogo
da balança e o jogo de memória. Para a primeira atividade, os alunos deveriam igualar
ambos os lados de uma balança usando bloquinhos de madeiras e em seguida montar uma
equação que representasse a situação descrita e em seguida calcular o valor aproximado
de cada peça e para a segunda atividade, realizou-se um jogo de memória envolvendo o
conteúdo de equação do 1º grau com uma incógnita. A partir da aplicação, observou-se
que a atividade proporcionou uma maior interação entre os bolsistas e alunos, bem como
oportunizou discussões que resultaram na compreensão do conteúdo abordado. Esta
abordagem proporcionou aos licenciandos em Matemática vivenciar o funcionamento da
escola, além da reflexão quanto à postura de futuro professor, no confronto com a
realidade educacional e a importância de seu papel como educador.
Palavras-chave: Equação. Material concreto. PIBID.

1
Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Caxias do Sul, curso Licenciatura em
Matemática , fernanda.santos@caxias.ifrs.edu.br.
2
Professora Mestre em Matemática Aplicada, colaborador, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Rio
Grande do Sul - Campus Caxias do Sul, sabrina.miotto@caxias.ifrs.edu.br.
3
Doutora em Engenharia mecânica, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus
Caxias do Sul, kelen.mello@caxias.ifrs.edu.br.

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UMA PRÁTICA VOLTADA A VALORIZAÇÃO DAS MULHERES NA


ESCOLA ARROIO GRANDE /RS
ZIEGLER, Ana Justina;
MEURER, Ane Carine; SILVA,
FERRARI Vera; RODRIGUES
Patrícia
O PIBID Interdisciplinar de Educação do Campo, juntamente com a comunidade escolar
visa trabalhar com indivíduos do espaço rural, seus valores dentro e fora da escola. Em
reunião realizada com equipe diretiva, professores, funcionários e a comunidade escolar
da Escola Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande surgiu a ideia de realizar no
mês de maio um dia diferenciado para as mulheres do campo. O propósito é refletir sobre
a dupla jornada de trabalho da mulher, resgatar a autoestima e conscientizar sobre os
direitos femininos. Justifica-se a escolha da temática de valorização da mulher por
compreender que a figura feminina é fundamental no espaço rural, no qual a escola se
insere. Entende-se também que a figura feminina não recebe a devida valorização, por
isso foi pensado um dia em que a reflexão e a discussão dos direitos da mulher possa
agregar lazer, conhecimento e informação a ela. Os objetivos são proporcionar momentos
de valorização das mulheres do campo, aproximando-as da comunidade escolar e de
profissionais ligados às diferentes áreas do conhecimento, visando informar e construir
conhecimento sobre seus direitos e deveres enquanto cidadãs. Proporcionar um espaço de
discussão sobre os direitos das mulheres através da presença de um advogado para
informar e sanar as dúvidas, e a presença de uma nutricionista. Iniciou esta ação no
primeiro semestre de 2015 onde foram desenvolvidas no dia 9 de maio pelo turno da
manhã, foi proposto um projeto chamado momento mulher, onde aconteceram oficinas e
palestras, envolvendo profissionais da área da saúde, direito e estética. Proposto pelo
grupo do PIBID da Educação do Campo em uma reunião com a comunidade escolar, a
necessidade de fazer ações voltadas a valorização da mulher do campo. Elaboramos um
projeto e organizamos como seria essa nossa primeira ação com a comunidade de Arroio
Grande. Houve no primeiro momento palestras de âmbito jurídico, violência doméstica
orientação nutricional, no segundo momento foram oferecido oficinas de cabeleireiro,
maquiagem e unhas decoradas para elevar a autoestima das mulheres. Através desta ação
percebemos que, existe uma grande pouca informação no campo para as mulheres, um
fator que consideramos é a questão cultural que ainda é muito forte na comunidade. Ver
o sorriso no rosto das mulheres por se sentirem guerreiras e bonitas naquela manhã nos
fez refletir que uma atitude pode motivar e modificar a vida das mesmas. Dessa forma,
pretendemos continuar propondo atividades voltadas para a valorização das mulheres do
campo, que possibilite sua liberdade individual de expressão e significado de sua
existência no campo.
Palavras-chave: Mulher. Educação do campo .Valores.

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UMA PROPOSTA COM A UTILIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS


INVESTIGATIVOS DE BAIXO CUSTO NO ESTUDO DO COMPORTAMENTO
DOS GASES
Michelle Cristina Venera
Karine Karsten
Fernanda Neja Alves de Lima
Ivam Gonçalves da Silva
Devido à grande dificuldade de compreensão dos conceitos físicos enfrentada pelos
estudantes do segundo ano do Ensino Médio, envolvendo o comportamento dos gases e
sua relação com o cotidiano, foram realizadas duas intervenções nas aulas de Física,
utilizando o modelo investigativo na aplicação de experimentos, com o objetivo de
facilitar a relação entre Pressão, Temperatura e Volume. Estes experimentos foram feitos
com materiais recicláveis e de baixo custo, como balões, seringas, latas de alumínio e
garrafas pet. Na primeira intervenção as turmas foram divididas em três grupos, onde
cada um era orientado por uma bolsista do PIBID, responsável pela construção de um
experimento com a supervisão do professor de Física da escola. Nessa aula, foram feitas
perguntas, a fim de nortear a realização do experimento e o levantamento de hipóteses
pelos estudantes, esses grupos ficaram responsáveis por apresentar ao restante da turma
o experimento que haviam realizado e seus resultados. Para finalizar o professor de Física
apresentou um experimento, em que submergiu uma das extremidades de uma lâmpada
fluorescente em um balde com água, quando ele abriu essa extremidade a água subiu e
encheu a lâmpada, devido à diferença de pressão. Na segunda intervenção o primeiro
grupo demonstrou como encher um balão utilizando diferentes garrafas pet e água quente,
e justificou porque o tamanho da garrafa alterava o resultado; o segundo grupo utilizou
um copo, no qual, colocou fogo, tampou com um balão contendo água, e explicou porque
este era empurrado para dentro do copo, também comparou o efeito com um balão cheio
de ar; o terceiro grupo esquentou uma lata de alumínio e a resfriou rapidamente
demonstrando a variação de volume da lata, também apresentou como mudar o tamanho
de um balão com ar, dentro de uma seringa, através da alteração na pressão interna. Essas
intervenções ocorreram com duas turmas do segundo ano do Ensino Médio e foram
realizadas em duas aulas, nesses momentos os alunos apresentaram um grande avanço
conceitual, que pode ser percebido ao longo das discussões e na apresentação final.
Palavras-chave: Experimentos investigativos. Física. Comportamento dos gases

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UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA ATRAVÉS DA


ALFABETIZAÇÃO CIENTÍFICA

Jéssica Borges de Oliveira1*

Caroline Franco Carbulon2

Angélica Cristina Rivelini3

No intuito realizar uma atividade que se caracterize pelos conceitos da alfabetização


científica, propusemos nas tarefas do Programa de Iniciação à Docência (PIBID), a
elaboração de uma aula prática experimental com o tema “Pilha de Limão”, como uma
ferramenta de auxílio ao aluno na correlação da disciplina de química aos acontecimentos
do seu cotidiano. O experimento mostra didaticamente como funciona uma pilha
convencional e os conceitos Químicos envolvidos em seu funcionamento. Para a
confecção utilizou-se como matéria prima uma fruta, no caso o limão e também objetos
do dia a dia como a moeda de cinco centavos, o clip de papel, abordando assim conceitos
de oxirredução explicados pela eletroquímica. Este trabalho foi elaborado para alunos do
segundo ano do Ensino Médio e o conteúdo escolhido encontra-se na ementa escolar.
Sendo a alfabetização científica um dos principais objetivos a serem alcançados,
utilizamos para sua definição os conceitos do filósofo Gérard Fourez (1994) o qual a
descreve como um processo, e considera também que para que um aluno seja alfabetizado
cientificamente e tecnologicamente há algumas habilidades que devem ser tomadas como
partida, por exemplo, este indivíduo a partir desta alfabetização será capaz de integrar
valores, e saberá tomar decisões responsáveis em seu cotidiano, compreenderá as
aplicações das tecnologias e as decisões implicadas nestas utilizações, extrairá da
formação científica uma visão de mundo mais rica e interessante Contudo, o objetivo é
formar um cidadão consciente do meio no qual vive. E para compor a metodologia desta
proposta foi utilizado o mapa conceitual proposto por Ausubel (2000) que atua como uma
ferramenta mediadora do processo de aprendizagem significativa do conhecimento, e é
considerado como uma estruturação hierárquica dos conceitos sendo fundamentado na
sua teoria de aprendizagem significativa. Acredita-se que com a realização do

1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana, Licenciatura em Química,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES/PIBID ,
jessicao@alunos.utfpr.edu.br.
2
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana, Licenciatura em Química,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior - CAPES/PIBID,
carolinefcarbuloni@hotmail.com.
3
Mestra, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana,
arivelini@utfpr.edu.br.

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experimento e a aplicação do mapa conceitual consiga-se alcançar as metas que são:


desenvolver nos estudantes a aprendizagem significativa, não memorizada e não
mecanizada, e estimular também parte do processo da alfabetização científica, ajudando-
os a ampliarem suas perspectivas sobre disciplina. O intuito é trazer para os estudantes
maneiras que facilitem a compreensão do conteúdo estudado que, algumas vezes, pode
parecer abstrato e irreal, se comparando com fatos corriqueiros, que poderão ser
enriquecidos através dos conhecimentos científicos ensinados ao longo das aulas.

Palavras-chave: Aprendizagem Significativa. Alfabetização Científica. Mapa


Conceitual. Reações de oxirredução.

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UMA PROPOSTA DIDÁTICA PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA ENVOLVENDO


RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS E O MATERIAL DIDÁTICO CONCRETO
TREML, Henrique
JOLANDEK, Emilly Gonzales
REIS, Gabriele dos
MORAES, Shirley Aparecida
VIEIRA, Rita de Cássia Amaral
Este resumo apresenta uma experiência docente vivenciada pelos bolsistas que participam do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), vinculado à Universidade
Estadual de Ponta Grossa (UEPG), no Colégio 31 de Março, onde desenvolvem atividades que
visam a auxiliar no desenvolvimento de conceitos matemáticos, empregando diferentes
metodologias. Uma das propostas foi a aplicação do material didático concreto a alunos do Ensino
Fundamental e Médio, utilizando canudinhos coloridos, quando os problemas partem do princípio
de ter uma quantidade de canudos numa determinada disposição. O objetivo do jogo é chegar
numa nova disposição pré-definida retirando ou movendo os canudos, formando novas figuras
geométricas. O objetivo do uso deste material didático concreto é auxiliar em estratégias para a
resolução de situações problemas, aperfeiçoar o raciocínio-lógico-dedutivo, exercitar a agilidade
mental, despertar o interesse na matemática e ampliar habilidades, utilizando conceitos já
conhecidos, tais como: noções de áreas, progressões e contagem. Os alunos recebem
primeiramente 16 canudos coloridos, devendo organizá-los para formar uma figura geométrica
solicitada. Inicialmente interpretam a disposição dos canudos de forma a criar estratégias para
conseguir encontrar a solução, sempre levando em conta as condições expostas no início do
problema. Após a elaboração das estratégias, movendo os canudos, chegaram a uma nova
disposição. Através da solução alcançada, eles compararam a solução solicitada e a encontrada
de modo a analisar se ela é válida ou não. Durante a execução da atividade os alunos começaram
uma disputa contando um ponto para qual dos gêneros solucionava primeiro o problema proposto,
criando uma maior motivação na realização. Ao término da atividade, os alunos envolvidos
ficaram contentes pela participação que tiveram decorrente do conhecimento obtido de forma
prática através da resolução de problemas. Percebemos que a prática pedagógica a partir da
utilização do material didático concreto possibilita mudanças significativas para o processo
ensino-aprendizagem, despertando nos alunos a curiosidade, fazendo-os criar hipóteses,
interagirem entre si e torna-se um atrativo a mais na abordagem do conteúdo em sala de aula. Para
nossa formação é um incentivo e uma experiência gratificante, pois tivemos a oportunidade de
aplicar atividades diferenciadas, aperfeiçoando o ensino através da utilização do material
concreto.
Palavras-chave: Resolução de problemas. Ensino da Matemática. Material didático concreto

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UMA PROPOSTA INVESTIGATIVA NO ENSINO DE FÍSICA COM A


UTILIZAÇÃO DE EXPERIMENTOS EM UM FORNO MICRO-ONDAS.
KARSTEN, Karine
DOBROWOLSKI, Dilcléia
Esse trabalho apresenta uma proposta do ensino de Física, utilizando o modelo de uma
aula construtivista investigativa, com a exploração de experimentos em um forno de
micro-ondas. O projeto foi aplicado com uma turma do terceiro ano do Ensino Médio de
uma escola estadual, e a sua estrutura está sustentada e orientada pelas seguintes questões:
relação de alguns conceitos físicos com a tecnologia presente no cotidiano; exploração de
conhecimento e dos recursos que os alunos devem possuir ao desvendar o funcionamento
de aparelhos; aprendizagem significativa ao fazer utilidade dos saberes sobre: ondas
eletromagnéticas, comportamentos das moléculas, conservação e transformação de
energia, física moderna e contemporânea ao abordar esses assuntos específicos. A
metodologia utilizada se resume na seguinte ordem: aplicação de uma sondagem de
conhecimentos prévios; aplicação de experimentos problema; escrita das primeiras
hipóteses por parte dos estudantes; explanação e esclarecimento sobre o forno micro-
ondas; debate sobre as hipóteses levantadas pelos estudantes e reescritas das mesmas.
Após termos averiguado os conhecimentos prévios dos alunos, com uma semana de
antecedência, iniciamos a aula com a demonstração dos seguintes experimentos:
primeiro, CD que se auto desenha (colocávamos um CD no forno micro-ondas e
acionávamos o mesmo durante 10 segundos, ao final ele emitia luz e ficava com um
aspecto de rachado). Segundo, esponja com espuma dançante (colocávamos uma esponja
úmida com água e detergente no forno micro-ondas durante 60 segundo, durante esse
processo a espoja criava ondas visíveis de sabão). Terceiro, lâmpadas que se acendem
sem estarem conectadas a um fio de energia elétrica (colocávamos duas lâmpadas no
forno micro-ondas e acionávamos durante 10 segundos, ao final elas acendiam). Quarto,
marshmallow que não derrete por igual (mapeamos o formo micro-ondas com
marshmallow e ligamos o aparelho durante um minuto, ao final havia um derretimento
desigual do alimento); quinto, balão explosivo (enchemos dois balões com substâncias
diferentes: um com água e outro com ar e na sequência os submetemos a diferentes formas
de aquecimento – no forno micro-ondas sobre a ação de ondas eletromagnéticas, e no
fogo produzido por uma vela. Ao final o balão que estourou primeiro foi no fogo, o de ar,
e no forno micro-ondas, o de água) . Durante a demonstração de cada experimento foi
realizada uma seção de perguntas aos estudantes que giravam em tordo do porquê dos
acontecimentos visualizados, promovendo assim um pequeno debate sobre o ocorrido.
Os alunos elaboraram para cada fenômeno uma hipóteses onde tentavam explicar o que
acontecia, de forma descritiva. Na sequência houve uma explicação dialogada sobre o
funcionamento do forno micro-ondas sem explicar os experimentos realizados
anteriormente e, ao término, montamos um quadro com as hipóteses dos alunos para
questionar, se suas respostas eram adequadas com o que haviam aprendido. Após os
questionamentos e debates os alunos deveriam reescrever suas hipóteses. A forma de
avaliação foi constituída pela participação nas aulas e a evolução conceitual da primeira
até a última hipótese criada. A maioria dos alunos apresentou um avanço conceitual em
suas escritas e falas.
Palavras-chave: Ensino de Física. Aprendizagem. Hipóteses. Experimentos. Forno
micro-ondas.

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UMA REFLEXÃO SOBRE A CONTRIBUIÇÃO DO PIBID NA FORMAÇÃO


DISCENTE
Anna Maria Deobald
Daniela Alvez Oriques
Érico Bitencourt Carvalho
Fabiana Lasta Beck Pires
Marta Steinhorst Canabarro
Petronio Silva Zinn
O referido trabalho tem o intuito de apresentar uma reflexão crítica decorrente da
investigação realizada com alunos das escolas vinculadas ao Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia Farroupilha – Campus Panambi. Esta pesquisa tem como principal objetivo
investigar se o processo vivenciado no PIBID auxilia os alunos na compreensão dos
assuntos abordados em sala de aula e na formação global destes. De acordo com Rossi
(2013), o cotidiano da escola pública possui algumas características comuns incluindo,
dificuldades recorrentes como salas de aulas com pouca infraestrutura diferenciada e
vasta quantidade de estudantes, na maioria, desinteressados. Visando a importância desse
trabalho procurou-se, a partir de resultados de questionários aplicados, analisar quais são
as principais contribuições do PIBID pela ótica dos alunos que participam das atividades.
Para a análise dos dados dos questionários, elencaremos categorias de análise por meio
da Análise Textual Discursiva (ATD), pois essa metodologia possibilita novas
compreensões para a situação investigada. Conforme Aires e Tobaldini (2013) nesta
abordagem estão envolvidas três etapas no processo de análise: a desconstrução dos textos
do corpo de pesquisa para a unitarização; o estabelecimento de relações entre as unidades
de significado por meio da categorização e a produção dos metatextos, objetivando uma
nova compreensão sobre o tema investigado. A pesquisa contempla apenas os alunos que
participaram das atividades realizadas durante o ano de 2015 nas escolas do município
conveniadas ao programa PIBID, como a aplicação de jogos lúdicos, apresentação de
teatro, preparação de aulas visando o ENEM, experimentações e projetos realizados nas
escolas envolvidas. Evidencia-se ainda, neste resumo o valor do programa PIBID como
forma de aperfeiçoar a formação dos futuros professores de Química, bem como refletir
sobre sua atuação, como professor. Além das possibilidades que este oferece para
concretizar no cotidiano da sala de aula o processo de aprendizagem. O questionário
desenvolvido para investigar a opinião dos discentes foi respondido pelos alunos das
turmas de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e de 1° aos 3º anos do Ensino Médio de
três escolas. No presente, as respostas dos questionários estão sendo analisadas, a fim de
elencarmos as categorias de análise que guiarão a escrita do artigo completo. Palavras-
chave: investigação, PIBID, alunos.
Palavras-chave: Formação docente. Jogos lúdicos.

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UMA REFLEXÃO SOBRE A DISCURSIVIDADE DO ARTIGO Nº 58 DA LEI DE


DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9394/96.

ZARDO, Diane da Silva;


FLORES, Giovanna Benedetto
O presente estudo propõe uma reflexão sobre a discursividade da atual LDB - Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) nº 9394/96, em seu Artigo nº 58,
através do qual a Educação Especial recebe considerações. Ou seja, a atual LDB entende
a Educação Especial como "a modalidade de educação escolar, oferecida
preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos portadores de
necessidades especiais”. Este trabalho tem como objetivo desenvolver um estudo à luz
dos aportes teóricos da Análise do Discurso (AD) de vertente francesa, a qual constrói
sua teoria e os dispositivos analíticos através da Linguística, pelo Materialismo Histórico
e Psicanálise. Esta teoria considera os processos e as condições de produção da
linguagem, ou seja, analisa a relação estabelecida pela língua com os sujeitos que falam
e as situações em que produzem seus dizeres. A AD parte da ideia de que a materialidade
específica da ideologia é o discurso e a materialidade de discurso é a língua. Para Orlandi
(2005): “não há discurso sem sujeito e não há sujeito sem ideologia, ou seja, o indivíduo
é interpelado em sujeito pela ideologia e é assim que a língua faz sentido”. Portanto,
consideramos o enunciado acima como materialidade textual pois, a partir da perspectiva
discursiva de Gallo (2011, p.411), que entende que a língua é tomada não só enquanto
materialidade linguística, mas também do social, do histórico e do ideológico. Assim,
buscamos compreender historicamente os processos constitutivos das referências
encontradas em Leis de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira que antecederam a
atual, por considerar estas outras materialidades como construídas a partir das concepções
e determinações que reproduziam a sociedade tal como se apresentava econômica e
socialmente e que, acima de tudo, produziam sentidos. Com o intuito de realizar uma
análise das unidades dos referidos textos, pensamos estes como fatos, como um objeto
linguístico-histórico (que apresenta historicidade), que possui uma materialidade
simbólica própria e significativa, com uma espessura semântica, que apresenta
discursividade. Portanto, nossa proposta é compreender os efeitos de sentido do
enunciado acima, determinado pela lei, apontando as contradições.

Palavras-chave: Discursividade. Análise do Discurso. Materialidade textual.

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UMA RELAÇÃO ENTRE A FILOSOFIA DE ANTÔNIO GRAMSCI E AS


DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA DO PARANÁ

ALAN MARX FRANCISCO


ANY C. DE ALMEIDA
ANTÔNIP SANCHES
DANIELA FERNANDES DA SILVA
FERNANDA SCHEEL
ROGERIO TOLEDO DO PRADO

O filósofo Antônio Gramsci em várias de suas cartas, contidas no livro Cadernos do Cárcere,
analisa o papel da escola e nos apresenta como alternativa uma concepção emancipatória da
educação, para o filósofo a educação deve ser uma práxis social que visa à construção do sujeito
autônomo e crítico que tem consciência das contradições históricas objetivas. Gramsci utilizando
de um viés marxista, compreende que a forma pela qual a produção material de uma sociedade
ocorre, é fator determinante que estabelece o seu modo de organização político e social, ou seja,
a base material ou econômica funda a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta
na "superestrutura"- as instituições políticas (Estado) jurídicas (as leis) e ideológicas (as artes, a
religião e a moral – nesse sentido a escola está contida na superestrutura. Desta forma, a escola
para Gramsci, enquanto responsável pela elevação cultural das massas, tem objetivos claramente
políticos, a escola efetiva seu papel ao retirar os indivíduos das grades do senso comum e transpô-
los ao chamado bom senso. Sendo que o filósofo estabelece como senso comum uma visão de
mundo ocasional e separada, entendida como uma herança cultural desagregada e banalizada. Por
outro lado o bom senso se apresenta como uma visão de mundo unitária, coerente e homogênea
formada de maneira crítica e consciente fundamentada na filosofia da práxis social proposta por
Marx. Para Gramsci essa “escola liberadora” com claro intuito político, é reforçada pelo princípio
de igualdade. É nesse sentido de educação emancipatória que ocorre a congruência entre a diretriz
curricular do ensino básico do estado do Paraná e a filosofia de Gramsci. Afinal em ambos
observamos a legitimação da educação e reafirmação da práxis. Desta forma, torna-se
fundamental aprofundar nossa análise sobre pensamento de Gramsci para compreensão das
diretrizes curriculares, sendo aqui apresentado apenas um pequeno esboço, contudo a relevância
da questão esta na contribuição sadia desta pesquisa para formação docente e na construção de
uma escola pública pensada como promotora de uma edificação cidadã dos indivíduos, uma
educação que capacita o aluno a compreender criticamente e atuar autonomamente no mundo.
Palavras-chave: Antônio Gramsci, Formação docente. Práxis social.

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UMA VISÃO MULTILATERAL SOBRE PIBID - EDUCAÇÃO FÍSICA -


ENSINO MÉDIO - URI-SANTO ÂNGELO

ROSA, Rosana Steinhaus da


KONZEN, Ana Paula
FERREIRA, Andiara
MACHADO, Rogério Machado
DIAS, Rita Braga
ALMEIDA, Tatiane Fernanda de
DEON, Viviana da Rosa
A pesquisa tem por objetivo verificar os diferentes olhares em relação ao PIBID/Educação
Física Ensino Médio/URI – Santo Ângelo, realizada em três escolas estaduais deste município.
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) tem por finalidade
fomentar, contribuir e construir um espaço de ação/reflexão na formação inicial de docentes em
nível superior, ofertada através de bolsa de incentivo ao estudante de licenciatura na tentativa de
inseri-lo paulatinamente no cotidiano da escola, estreitando as relações entre a Universidade e a
realidade escolar, contribuindo para a melhoria da qualidade da educação pública, além de
auxiliar os futuros educadores através de experiências práticas, desenvolvendo atividades
didático-pedagógicas sob orientação de um professor supervisor da escola. Este estudo trata-se
de uma pesquisa descritiva exploratória de cunho qualitativo. Para a coleta das informações foi
realizado um questionário com perguntas abertas, aplicado primeiramente às equipes diretivas
das escolas. Posteriormente aos professores supervisores do PIBID, e por fim aos bolsistas de
iniciação à docência. A partir da reflexão do objetivo do estudo, observou-se que os sujeitos que
estão vinculados ao PIBID – Educação Física - URI – Ensino Médio, tem uma visão positiva em
relação ao projeto. Nesse sentido, podemos então dizer que para os Bolsistas de Iniciação à
Docência, esse projeto auxiliou na formação inicial docente, pois os mesmos atuaram
diretamente com a escola e com os alunos por meio de suas intervenções nos mais diversos
conteúdos trabalhados. Com relação aos professores supervisores, pode-se dizer que todos
envolvidos na pesquisa fizeram uma referência positiva em relação à implantação do PIBID na
escola e sua participação nas aulas de Educação Física, pois levaram novas vivências aos
alunos, estimulando os mesmos à prática de novas modalidades, bem como o entendimento da
Educação Física como componente curricular. A equipe diretiva também se manifestou de
forma positiva com relação à atuação dos bolsistas na escola, proporcionando novos
conhecimentos aos alunos e desenvolvendo novas experiências, enriquecendo ainda mais as
aulas. É necessário então que o professor tenha como base as competências profissionais
primordiais para uma boa prática. É preciso ancorar a prática reflexiva sobre uma base de
competências profissionais. Desse modo, faz com que a docência deixe de ser uma mera
atividade instrumental, diferenciando- se da concepção do modelo da racionalidade técnica,
onde o professor era visto como um mero aplicador de teorias e técnicas científicas, deixando de
lado o verdadeiro sentido da escola de formar cidadãos reflexivos. Concluímos que a
experiência profissional, durante a formação inicial, é de grande importância para uma futura
carreira profissional, pois além de preparar o acadêmico para a docência e desenvolver suas
habilidades e competências, possibilita ambientação com a realidade escolar a qual atuará
futuramente. Palavras-chave: PIBID. Formação. Educação Física.

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Uso de Tecnologia na Aprendizagem do Estudo do Seno, Cosseno e Tangente


Juliane chagas da luz
julianechagasdaluz@yahoo.com.br
Clara Maciel
maciel.clara@outlook.com
Jhonatan Ferreira
Jhonatanferreira91@gmail.com
Professora Supervisora Natali Medeiros Dias
natalimdias@hotmail.com
Eliani Retzlaf
elianir@santoangelo.uri.br
Rosangela Ferreira Prestes
ro.fprestes@yahoo.com.br
O trabalho em questão apresenta atividades de experiência desenvolvidas por bolsistas do
Projeto Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, da Universidade
Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI Campus Santo Ângelo referente
ao subprojeto de Matemática, e a mesma foi desenvolvida em duas turmas de segundo
ano do Ensino Médio, na escola campo Colégio Estadual Pedro II, que teve como objetivo
o estudo do Círculo Trigonométrico e análise do Seno, Cosseno e Tangente com a
aplicação do software Geogebra. A análise de dados foi realizada por meio dos registros
dos alunos, onde estes deveriam responder questões pertinentes ao tema analisando
através da construção do Círculo Trigonométrico no Geogebra as mudanças que ocorriam
ao mover os ângulos. Após a realização da atividade foi feito um comparativo entre as
turmas, na qual aliaram sala de aula e Laboratório de Informática. A atividade foi feita da
seguinte forma: uma turma estudou as relações do Seno, Cosseno e Tangente em sala de
aula e após este estudo foram encaminhados para o Laboratório de Informática para
complemento com o Geogebra. A outra turma usou a tecnologia para a abordagem do
conteúdo. Com isto, concluímos que a turma que fez a atividade em duas etapas teve uma
participação mais efetiva e compreendeu melhor o conteúdo proposto. Já a turma que
desenvolveu a atividade somente no Laboratório de Informática também com o auxílio
do software Geogebra, no estudo do Seno, Cosseno e Tangente, teve mais dificuldade em
compreender o que estava sendo proposto para a atividade. Podemos identificar através
desta experiência que somente o uso de tecnologias não é suficiente para abordarmos uma
aprendizagem significativa para os alunos. Em virtude disso os objetivos elencados neste
trabalho foram atingidos parcialmente, conforme é mostrado no trabalho completo e
também há aqueles que não conseguiram atingir as expectativas esperadas pelos bolsistas
e professora regente. Para nós, bolsistas, podemos afirmar que a atividade foi de
importância relevante para a nossa prática docente, e, quando futuros professores,
saberemos formas e ferramentas que podem auxiliar na aprendizagem de nossos alunos.
Palavras-chave: Tecnologia Digital. Trigonometria. Aprendizagem.

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UTILIZAÇÃO DE LEGO, ARDUINO, RASPBERRY PI E DRONES NO ENSINO DE


ADLESCENTES: UM ESTUDO DE CASO EM UMA ESCOLA ESTADUAL DO
SUDOESTE DO PARANÁ.
QUINTAS, Andreza Celia Domingos;
OLIVEIRA, Wellton Costa de
O projeto em Francisco Beltrão na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná)
desempenha suas atividades em quatro escolas. São seis alunos em cada escola totalizando 24
alunos bolsistas, entre elas a Escola Estadual Leo Flach, onde são ministradas aulas de robótica
com Lego, Arduino, Raspberry pi e programação com Drones. O objetivo deste trabalho é mostrar
como a atividade é desenvolvida e um pouco da realidade da escola, juntamente com a
metodologia abordada nesses assuntos citados. A escola apresenta diversos problemas sociais, em
2014, com o auxílio do senso escolar pode-se observar em números o índice de evasão e
reprovação, entre as séries do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio, foram:
432 aprovados, 95 reprovados e 60 abandonaram os estudos. Segundo a pedagoga da escola isso
acontece devido à desestruturação familiar, pois geralmente as mães são novas, não tem condições
de cuidar dos filhos, então quem sustenta são os avós também sem condições, isso faz com que
os jovens abandonem os estudos. O desinteresse por parte dos alunos também é grande, sem o
incentivo dos familiares não veem nos estudos um meio de crescimento e melhoria. A necessidade
do adolescente em ajudar no orçamento familiar o "obriga" a abandonar os estudos para trabalhar,
com o desemprego, pela ansiedade devido ao consumo capitalista (obter roupas, tênis e celulares
de última geração...) alguns acabam seguindo para o crime e/ou drogas. Diante desses problemas,
o grupo de Licenciatura em Informática optou por esta escola com o objetivo de levar até esses
jovens a oportunidade de ter contato com a tecnologia, despertar um olhar crítico da realidade e
proporcionar experiências novas com as tecnologias. Lego, foi exposto as diversas formas de criar
robôs com pecinhas tão pequenas e alguns motores, explicamos a programação básica, assim com
raciocínio lógico e um pouco de criatividade desenvolveram diversos robôs, se divertiram e
aprenderam. Arduino, ensinamos a programação em linguagem C, como fazer semáforos entre
outras programações utilizando leds, sensor ultrassônico para medir a distância, servo motor para
utilizar como braço de um robô, levamos sempre aplicações para cada aula. Com o projeto ainda
em andamento já podemos observar melhorias nos alunos participantes, pois muitos que eram
indisciplinados, hoje já melhoram 70%, houve uma elevação das notas, aumentou o interesse
sobre o futuro (busca de uma graduação), nota-se que esses meninos (as) já percebem nos estudos
um futuro melhor, estão cada vez mais autônomos e críticos, buscam meios para solucionar os
problemas, sejam na vida escolar, familiar ou social. E, consequentemente, cada aluno transmite
para seus colegas contagiando com essa vontade e determinação de melhorar cada vez mais. O
projeto é muito importante, pois contribui com o aprendizado e adquirimos muita experiência em
sala de aula, tais como transmitir conhecimento ao próximo e aprender com os alunos, reconhecer
as dificuldades que cada aluno tem e encontrar formas diferentes para ajudá-los, diante desses
pequenos resultados nos sentimos satisfeitos e felizes por saber que estamos contribuindo para
uma sociedade melhor.
Palavras-chave: Formação Inicial. Oportunidade. Tecnologia. Evasão escolar.

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UTILIZAÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO COMO AUXÍLIO EM AULA


PRÁTICA SOBRE ANFÍBIOS ANUROS
Luiz Eduardo Grossi1
Os anfíbios são um grupo de animais somente encontrados em água doce e em ambiente
terrestre. Como o próprio nome já diz, grande parcela de seus representantes possuem a
fase larval aquática com respiração branquial e fase adulta terrestre com respiração
pulmonar. O ensino de anfíbios consta nas Diretrizes Curriculares Nacionais tanto no
ensino fundamental como no ensino médio por esses se tratarem de organismos presentes
constantemente no nosso meio e por terem grande importância ecológica participando das
teias alimentares. Diversos estudos mostram que os estudantes apresentam muitas
dificuldades na aprendizagem, principalmente no campo das Ciências Biológicas, por este
apresentar nomenclaturas e conceitos complexos e desconhecidos pela maioria. Nesse
contexto, percebe-se que os estudantes apresentam impedimentos para visualizar e
compreender as características morfológicas externas não somente desse grupo de
animais como de outros e muitas vezes esse problema não pode ser solucionado, já que
as escolas não apresentam laboratórios com materiais biológicos. Percebendo os
obstáculos dos estudantes e presenciando a falta de recursos, nosso objetivo foi elaborar
um material didático pedagógico, procurando tornar visualizáveis as principais
características morfológicas externas que os anuros apresentam. Os materiais didáticos
são de extrema importância para o processo de ensino aprendizagem, facilitando a
assimilação do conteúdo pelo estudante e estimulando sua criatividade. Além disso,
exercitam as habilidades, motivam, avaliam e proporcionam discussões e exposições de
ideias. Este material consiste na réplica de uma perereca moldada inteiramente com
argila, colorida com tinta de forma a torna-la mais atrativa, onde os estudantes puderam
se envolver sem receio, visualizando e manuseando. O recurso foi utilizado durante a aula
prática de uma sequência didática para uma turma 7º ano e mostrou-se satisfatório, já que
os estudantes se revelaram interessados, participando ativamente da atividade,
interagindo e discutindo com os colegas de classe, o que possibilitou que ocorresse o
processo de ensino e aprendizagem dos mesmos.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Recurso didático. Anfíbios anuros

1
Universidade Estadual de Maringá, Ciências Biológicas, edu.g.r@hotmail.com.

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UTILIZAÇÃO DE TICs COMO FERRAMENTA DE APRENDIZADO NAS


PRÁTICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA DE EDUCAÇÃO
BÁSICA SANTO ANTÔNIO, MAFRA/SC

Povaluk, Maristela;

Cardozo, Cristiano;

Portela, Eliane; 1

Schnoveber, Adnéia T. W..

A educação ambiental se constrói numa forma ampla de educação, e tem como finalidade
envolver todos os cidadãos, através de um processo didático-pedagógico participativo que
procura transferir ao educando uma consciência crítica sobre os problemas ambientais,
pois todos têm direito a um ambiente saudável, bem como o dever de preservá-lo.
Entretanto a preocupação com uma educação voltada as questões ambientais é muito
recente, o homem está percebendo as consequências que estão ocorrendo no meio em que
vive e as grandes catástrofes pela falta de conscientização. A educação ambiental começa
dentro das escolas, e deve estar presente dentro de todos os níveis educacionais, com o
objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os professores podem desenvolver
projetos ambientais e trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a
preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais e as tecnologias. Os
bolsistas do PIBID colocaram em prática os conhecimentos sobre a preservação
ambiental com conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais com ênfase a
educação ambiental e a utilização de TICs, na Escola de Educação Básica Santo Antônio,
Mafra/SC. Os acadêmicos bolsistas trabalham de forma lúdicas em várias miniaulas e a
cada encontro transferem aos alunos medidas que possam amenizar os grandes problemas
ambientais. O projeto está sendo desenvolvido desde o final do 1º semestre de 2014 e
engloba os alunos da tarde do ensino fundamental II da E.E.B. Santo Antônio. Foi
desenvolvido atividades como reincorporar na escola a horta. Foi realizada pesquisas com
os alunos do 8º ano e logo após a pesquisa os alunos junto com os bolsistas foram fazer o
plantio das plantas pesquisadas em garrafas PETs corretamente adubada e preparada para
receberem os vegetais e essas garrafas foram colocadas rentes ao muro a fim de formar
uma horta vertical ecológica, aproveitando materiais reciclados. A ideia chamou a
atenção de alunos e professores e algumas plantas se adaptaram ao novo ambiente,

1 Orientadora e Diretora da Escola de Educação Básica Santo Antônio.

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algumas devem ser trocadas. Um dos assuntos abordados também foi o descaso que
ocorre em uma Ilha no Oceano Pacífico, onde filhotes de Albatrozes morrem por ingerir
lixo jogado pelo homem na natureza, esse lixo viaja por quilômetros no oceano e os pais
(Albatrozes adultos) confundem esse lixo com alimentos, pegando e levando até seus
filhotes para se alimentarem, levando assim seus filhotes a morte, o fotógrafo responsável
pelo vídeo que percorreu a ilha em busca de provas (fotos) encontrou no estômago dessas
aves, tampas de garrafas, isqueiros e vários tipos de lixos pequenos. A proposta era
sensibilizar os alunos sobre o impacto do lixo produzido pelos seres humanos na vida dos
Albatrozes e trazer outros exemplos que observamos nos diversos veículos de
comunicações que muitas vezes não damos importância. Trabalhar educação ambiental
não é fácil e exige muito empenho e dedicação para conscientizar uma população que a
maioria está conectada a tecnologia. Implementar projetos sobre educação ambiental e
tecnologia forma um elo que chama a atenção dos educando de tal forma que contribui
muito para o aprendizado sobre essa temática tão discutida na atualidade.
Palavras chave: educação ambiental, ambiente, educação

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UTILIZAÇÃO DO ECODESIGN COMO PROMOÇÃO DO CONHECIMENTO


NO ÂMBITO ESCOLAR

Tailine Balbinot
Leidinéia Ferri
Jéssica Bronzatti
Thaís Cibele André
Lígia Maria Antunes Portela
Ana Carolina Reis da Silva
Rafaela Martinelli da Costa
Claudia Felin Cerutti Kuhnen
Nos dias atuais, um dos grandes problemas enfrentados pela sociedade é a dificuldade de destinar
o lixo corretamente, situação agravada pelo consumo desenfreado. A coleta seletiva e o método
3’Rs, reduzir, reutilizar e reciclar, são algumas das alternativas que estão entre as principais
soluções para esse problema. A intensificação da produção industrial gera uma questão ambiental
que cria novas necessidades que já não satisfazem as necessidades humanas, mas apenas
conduzem a modos de vida da sociedade descartável. Neste modelo social se produz cada vez
mais mercadorias, que duram cada vez menos, fator que contribui para o acúmulo de lixo. Em
virtude da crescente preocupação mundial em relação à crise ambiental e ao consumismo da
atualidade, organizações públicas e privadas, biólogos, ambientalistas e designers começam a se
habituar com o conceito de desenvolvimento sustentável e de ecodesenvolvimento e a executar
projetos que abordam o ecodesign e promovem a sustentabilidade. Essas abordagens refletem
sobre as nossas atitudes e orientam o pensamento humano em relação à problemática ocasionada
pelo lixo, derivada do descarte de produtos em desuso e dos resíduos gerados pelas indústrias. O
ecodesign tem como objetivo a confecção de produtos que sejam mais sustentáveis para o meio
ambiente, ou seja, visa a diminuir os impactos ambientais negativos, não somente na fase de sua
elaboração, mas também na sua utilização e na gestão de resíduos. Baseado nestes pressupostos,
o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) Câmpus de Frederico Westphalen, inserido no
ambiente escolar realizou com os alunos da Escola Estadual Cardeal Roncalli, uma oficina
pedagógica como tema principal a “Coleta seletiva e Reciclagem”, que proporcionou
conhecimento com informações prévias para uma futura mobilização a respeito da política dos 3
Rs. A partir do exposto, os alunos foram desafiados a elaborar materiais de comunicação visual e
oral, através da construção de cartazes e slides. Como retorno, o grupo de bolsistas reutilizou
pallets, pneus, barricas, caixas de frutas, jornais e madeiras, para a construção de móveis por meio
do ecodesign, proporcionando assim, um ambiente de lazer, convivência e estudos na
Universidade. Como resultado parcial, pôde-se observar que o espaço de interação teve grande
aceitação por parte dos alunos e reconhecimento pelos outros cursos da instituição, pois, o projeto
foi ampliado em outros três cursos da Instituição Baseado neste feedback, será elaborado
juntamente com os alunos da escola, um mesmo ambiente de convivência. Cabe salientar, que a
aplicação das atividades são ferramentas significativas na construção da responsabilidade
socioambiental, sendo a educação o caminho mais favorável para que essa mudança ocorra, ela
é a base da vida de qualquer ser humano, é capaz de formar um cidadão consciente, ativo e
participativo na sociedade.
Palavras-chave: Reutilização. Sustentabilidade. Ecodesign. PIBID. Convivência.

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UTILIZANDO O GEOPLANO PARA A CONSTRUÇÃO DE CONCEITOS DE


ÁREA E PERÍMETRO
Ana Paula Uflacker Toja (1),
Adriana Clara Pezzini de
Oliveira(2), Eliane Aimi Rigon (3),
João Noel Santos (4), Priscila M.
Ribas (5) , Fernanda Hart Garcia (6)
(1)
Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF Farroupilha.
* E-mail: anapaulatoja@hotmail.com
(2)
Supervisora do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF Farroupilha na
E. E. Apparício Silva Rillo. * E-mail: adriana_pezzini@yahoo.com.br
(3)
Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF Farroupilha. * E-
mail: elianea_rigon@hotmail.com
(4)
Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF Farroupilha. * E-
mail: joao_noel@hotmail.com
(5)
Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF Farroupilha. * E-
mail: priscilaribas11@gmail.com
(6)
Professora Coordenadora Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) do IF
Farroupilha - matemática – Campus São Borja. * E-mail: fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br
Buscando auxiliar na compreensão do conceito de área e perímetro, foi elaborada uma
atividade, envolvendo um material manipulativo, a fim de amenizar as dificuldades
apresentadas pelos educandos e capaz de proporcionar um ambiente de investigação que
leve a construção de conceitos relacionados à área e perímetro de figuras planas através
do Geoplano que é um material didático-pedagógico muito rico. A atividade foi
desenvolvida pelos alunos bolsistas do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência), do curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal
Farroupilha - Campus São Borja, atuantes na Escola Estadual Apparício Silva Rillo,
juntamente com a professora supervisora da instituição escolar. O trabalho desenvolvido
envolveu as turmas do 8º e 9º ano do ensino fundamental. O objetivo da referida prática
é desenvolver nos alunos a capacidade de elaborar estratégias, ou buscar em seus
conhecimentos já adquiridos um caminho para levá-los a reconhecer a relação existente
entre as fórmulas teóricas apresentadas nas aulas e como isso se dá na realidade.
Inicialmente, houve a apresentação do Geoplano e a explicação de como utilizá-lo. Após
explanação dos bolsistas, realizou-se a primeira atividade que solicitava aos alunos a
construção de diversas figuras semelhantes, porém de diferentes tamanhos. O próximo
passo era calcular a soma do comprimento dos lados de cada figura. Através desse
exercício buscou-se proporcionar ao aluno a compreensão do conceito de perímetro. Na
atividade seguinte os alunos deveriam construir um retângulo, contar quantos
quadradinhos se formou dentro do retângulo e anotar em uma tabela; o próximo passo era
traçar uma de suas diagonais, dividindo a figura em duas partes iguais e contar quantos
quadradinhos tem em cada parte e realizar novamente as anotações. A reação dos alunos
ao reproduzir a figura no Geoplano, chamou a atenção dos bolsistas. Isso porque os
discentes descobriram, durante a manipulação do material, que construindo o retângulo e
traçando uma de suas diagonais era possível visualizar que o triângulo retângulo era a
metade do retângulo no qual estava inscrito. Muitos demonstraram surpresa ao identificar
desta forma à relação da fórmula existente para cálculo da área com a figura. Enfim,
através desta atividade foi possível refletir sobre vários aspectos da pratica pedagógica
necessárias ao bom trabalho docente, como por exemplo, as dificuldades apresentadas
pelos alunos no entendimento dos enunciados, a capacidade dos mesmos de desenvolver
estratégias para alcançar um objetivo, dificuldade de argumentação e a necessidade da
contribuição do docente como mediador do processo ensino - aprendizagem.
Palavras-chave: Matemática. Geoplano. Estratégias. Construção.

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VAI TER ESTÁGIO NO BERÇÁRIO? RELATOS DE EXPERIÊNCIA DO


ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCAÇÃO INFANTIL
Aline Fátima Lazarotto
Este trabalho busca tecer relatos da experiência, vivenciada no curso de Pedagogia, com
o componente curricular Estágio Supervisionado em Educação Infantil, através das
práticas pedagógicas realizadas pelas estudantes em uma turma do berçário. Pensar em
uma pedagogia na contemporaneidade significa ressignificar esta profissão a partir de
uma prática que considere a criança e a infância. Neste contexto faz-se emergente uma
formação voltada ao trabalho pedagógico com bebês, pois o cenário da pedagogia
configura-se, na atualidade, enquanto espaço privilegiado para a formação humana em
seu princípio, deste modo este ensaio dentro de seus limites, busca apresentar as
possibilidades e os desafios que surgiram no estágio de docência na turma do berçário.
Socializar com a comunidade acadêmica as experiências do Estágio Supervisionado em
Educação Infantil em uma turma do berçário. No componente curricular Estágio
Supervisionado II e III do curso de Pedagogia, que prevê a partir do seu Regulamento a
inserção do estudante com o campo de atuação profissional é realizado num primeiro
momento observação e monitoria em uma Instituição de Educação Infantil, realizando o
contato com crianças de quatro meses a cinco anos e onze meses de idade. Desenvolve-
se nesta etapa o primeiro diagnóstico que será referência para prática da docência no
segundo momento. A partir de estudo e diagnóstico da realidade o estudante articulado
com as instituições de Educação Infantil, organiza projetos de aprendizagem a partir de
eixos norteadores da prática pedagógica que são escolhidos pelo próprio estudante e darão
suporte teórico-metodológico para docência nesta especificidade. As experiências vividas
pelos estudantes no estágio na turma do berçário caracterizam e legitimam a importância
de uma prática pedagógica comprometida com as crianças e, principalmente, evidenciam
a emergência da qualidade na formação pedagógica que possa romper com um contexto
educativo adultocêntrico, respeitando o tempo do bebê e considerando suas
especificidades, enquanto criança, sujeito histórico e social. Além disto, adentar neste
espaço pressupõe (re)pensar o professor enquanto sujeito responsável pela formação
humana.
Palavras-chave: Educação Infantil. Estágio. Berçário.

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VAMOS JOGAR STOK?


Janaina Borgonha
Kahina T. Hostin
Hugo M. Grubert1
Clarice E. Gayo
Stok é um jogo que foi desenvolvido por bolsistas do subprojeto de História –
PIBID/FURB, na Escola de Educação Básica Frei Policarpo, Gaspar/SC, para turmas de
8° e 9° ano do Ensino Fundamental. O jogo, de perguntas e respostas de múltipla escolha,
tem por objetivo despertar o interesse dos estudantes do ensino básico pelo estudo da
temática indígena. A palavra Stok vem do tupi e é o nome de um jogo nativo. A função
do jogo é ser um material pedagógico lúdico para estimular os conhecimentos sobre as
especificidades culturais, sociais, políticas e religiosas das três principais etnias do sul do
Brasil – Kaigang, La Klãnõ /Xokleng e Guarani. Para jogar são necessários três grupos –
sendo que cada um representa uma das etnias citadas; cada grupo recebe quinze peças nas
cores de cada etnia (vermelho para Kaigang, amarelo para La Klãnõ /Xokleng e verde
para Guarani) que serão distribuídas no tabuleiro para marcar a pontuação. As questões
de múltipla escolha são indicadas a partir do rolar dos dados e dividem-se em quatro
categorias: relação com os colonizadores, questões gerais sobre populações indígenas
brasileiras, perguntas sobre as etnias que compões o jogo e as questões bônus (sorteadas
a cada três rodadas). A cada resposta correta o grupo tem direito a dispor no tabuleiro
uma peça, exceto nas questões sobre colonização, quanto os grupos devem se unir para
responder; se errada a resposta todos os grupos perdem uma peça, se correta, nenhum
grupo recebe ponto. Nas questões bônus – que não possuem múltipla escolha - o grupo
que primeiro tocar o chocalho que se encontra sobre o tabuleiro, tem direito a responder
e caso acerte, recebe três peças para posicionar. A cada pergunta realizada, o grupo tem
o tempo de um minuto, marcado por uma ampulheta, para responder. A função do
tabuleiro é propiciar aos jogadores conhecer/visualizar no mapa os territórios onde viviam
tradicionalmente essas três principais etnias do sul do Brasil e sua diferença com as atuais
demarcações político-geográficas. Ao final de nove rodadas encerra-se o jogo e o grupo
que melhor posicionou suas peças em relação ao território original da etnia que estão a
representar, recebe um ponto extra. Ganha o jogo o grupo que obtiver mais peças no
tabuleiro. Após a aplicação do jogo, com ambas as turmas – de 8° e 9° ano -, a proposta
mostrou-se bem sucedida, recebendo uma receptividade positiva dos estudantes. Servindo
como, além de um momento de interação e descontração com os alunos, um meio de
perceber de formas diferenciadas as dificuldades e facilidades dos estudantes em relação
ao tema previamente abordado.
Palavras-chave: Stok. Jogo. Indígenas. Ensino. PIBID.

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VERBO, NARRATIVA, ENUNCIAÇÃO E ENSINO: A ORGANIZAÇÃO


ESTRUTURAL DA NARRATIVA COMO EFEITO DE SENTIDO DA
ARTICULAÇÃO VERBAL
AUTOR: Rafael Severo Schiites.
E-MAIL:
rafael.severo.schiites82@gmail.c
om
Nos dias atuais, sabemos que os fenômenos da língua(gem), de um modo geral, já não
são observados e/ou descritos como objetos de estudo homogêneos e fragmentados, sem
considerar suas relações com um todo enunciativo-discursivo. Partindo deste aspecto, é
pertinente que os acadêmicos de Licenciatura em Letras, tanto estrangeira como materna,
desenvolvam um olhar aguçado para incentivar que os alunos de Ensino Básico
construam o conhecimento em prol de reconhecer a multiplicidade de sentidos presente
tanto nas materialidades linguísticas diversas quanto nos conflitos que permeiam a
realidade no sentido moriniano. Deste modo, o PIBID/UFSM, Subprojeto Letras /
Espanhol, busca fazer com que os acadêmicos, desde o início de sua formação docente,
atentem para a importância do ensino de língua em sala de aula por meio de textos, que
abarcam tanto a linguagem verbal como a linguagem não-verbal. Tendo em vista estas
premissas, o objetivo deste trabalho é analisar como o locutor articula as macroposições
da estrutura narrativa no (micro)conto El rayo que calió dos veces en el mismo sitio, de
Augusto Monterroso. Em outras palavras, acreditamos que este locutor organiza uma
sequência narrativa por meio da eleição das formas verbais no Pretérito Imperfecto del
indicativo, combinados com outros mecanismos linguísticos. A partir disso, discutiremos
as possíveis contribuições de procedimentos analíticos similares no processo didático
sobre o sistema verbal, nas categorias tempo, modo e aspecto, em classes de Espanhol
Língua Estrangeira (doravante E.L.E). O referencial teórico consta das seguintes áreas:
Lingüística da Enunciação, mais especificamente das noções formuladas por Benveniste
e da Linguística Textual, com ênfase nos estudos de Marcuschi e na teoria das sequencias
textuais, de Adam. Denomina-se Linguística da Enunciação o ramo da Linguística que
se dedica ao estudo dos fenômenos enunciativos e das marcas discursivas do sujeito no
enunciado, e considera a enunciação como um momento único e irrepetível. Por sua vez,
Linguística Textual é o campo da Linguística, que discute os processos relacionados ao
conceito de texto sob várias perspectivas, que vão além do estudo formal. Nossa
metodologia se baseia na pesquisa (ação), que propõe articular a produção de
conhecimento científico sobre a realidade escolar e a ação educativa, para refletir sobre
os problemas da comunidade escolar, e na revisão bibliográfica, que visa a busca de dados
em bibliografias especializadas para a produção de conhecimento. Em síntese,
acreditamos que este trabalho é relevante no contexto de ensino e aprendizagem de E.L.E,
uma vez que pode contribuir para um aprofundamento na produção escrita em língua
espanhola dos estudantes de Ensino Básico no referido gênero literário durante as
atividades do PIBID/UFSM, Subprojeto Letras / Espanhol, no ano de 2015.
Palavras-chave: Verbo. Linguistica da Enunciação. Linguistica Textual. Microconto.
PIBID Letras / Espanhol.

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Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3

VIVÊNCIA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM ÊNFASE


AOS IMPACTOS CAUSADOS NO SOLO E ÁGUA PELO LIXO

PINHEIRO, Carla
Anibele;
SCHUERSOVSKI,
Tatiane;
POVALUK, Maristela
Esta vivência pedagógica teve por finalidade implementar o subprojeto do PIBID
intitulado Educação Ambiental e tecnologia no curso de licenciatura: Ciências
Biológicas, em conformidade com as Diretrizes curriculares Nacionais por meio da
utilização de TICs. O plano de ação proposto para a amostragem, inserida na educação
básica da E.E.B. Santo Antônio, de Mafra-SC, foi os problemas ambientais que mais
afetam a região nos dias atuais, buscando pois encontrar suas causas e possíveis soluções,
utilizando as TIC´s no processo pedagógico. A partir do PIBID, foi dada ênfase a
educação ambiental buscando tornar a escola mais sustentável, a proposta inicial do
projeto foi sensibilizar os alunos sobre o impacto do lixo produzido pelos seres humanos
fazendo uma analogia com animais que vivem e ilhas próximas ao oceano pacifico e que
sofrem diretamente esse impacto devido ao lixo jogado no mar, através de vídeos foi
possível mostrar como os animais encaram a situação do lixo que os seres humanos
produzem, nessa mesma perspectiva buscou-se mostrar a importância do solo sobre
diferentes aspectos e como este é agredido pelo excesso do lixo depositado
incorretamente. Os alunos realizaram pesquisas relacionadas ao solo, importância,
poluição, fertilidade e os diferentes tipos de solo que pode ser encontrado em cada região
do Brasil. Foi realizado também atividades com ênfase na poluição da água e como a falta
da água e desperdício deve ser levado a sério por todos. Contudo é necessário
planejamento e organização para obter êxito nas atividades desenvolvidas no PIBID, que
por sua vez, possibilitaram aos bolsistas uma experiência relevante para sua formação ao
serem inseridos nas escolas públicas, conhecendo a realidades das salas de aulas,
participando de experiências metodológicas, tecnológicas e práticas, buscando superar as
dificuldades do ensino. Assim, o PIBID enriquece o conhecimento dos futuros docentes
capacitando-os para serem bons profissionais do ensino de ciências e biologia,
conciliando a teoria com a prática.
Palavras-chave: Solo. Lixo. Água. Educação ambiental.

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VIVÊNCIA PEDAGÓGICA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COM


ÊNFASE AOS IMPACTOS SOCIO – AMBIENTAIS DO LIXO NO ENSINO
REGULAR
KLISIEVICZ,Jessica;
OLIVEIRA, Karina dos Santos;
POVALUK, Maristela.
Esta vivência pedagógica teve por finalidade implementar o subprojeto do PIBID
intitulado Educação Ambiental no curso de Licenciatura: Ciências Biológicas, em
conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais por meio da utilização de TICs.
O plano de ação foi proposto para os alunos da educação básica, do Colégio Barão de
Antonina, de Mafra SC, teve como enfoque o crescimento urbano e econômico associado
ao aumento do consumo e ao impacto socioambiental causado pela produção do lixo e as
consequências destes para o Planeta. Após assistirem vídeos, os alunos expuseram suas
concepções sobre a produção do lixo, principais destinações e o consumo capitalista,
assim sendo, foi possível desenvolver a capacidade crítica e auto-avaliar suas ações.
Utilizando um programa digital, estes calcularam a quantidade de gás carbônico emitido
por cada um e pela sua família durante o mês e ao ano, também pesquisaram as maiores
produções de lixo per capita no mundo e associaram ao nível de desenvolvimento
econômico e social e à capacidade de consumo. Utilizando uma ficha de observação, os
alunos percorreram os setores da instituição de ensino, fazendo um mapeamento da
mesma, identificando os resíduos produzidos em cada setor, posteriormente, os resultados
obtidos foram analisados e discutidos, com base nestes, foi proposto sugestões para o
descarte correto de cada resíduo gerado em cada setor da escola. As dinâmicas propostas
objetivaram demonstrar a importância do trabalho em equipe e a sustentabilidade. A
prática pedagógica de Educação Ambiental no ensino inovador propiciou com que os
alunos do Ensino Médio, constatassem que a atual visão de desenvolvimento econômico
leva à exaustão dos recursos e à produção de lixo. Contudo é necessário planejamento e
organização para obter êxito nas atividades desenvolvidas no PIBID, que por sua vez,
possibilita aos bolsistas uma experiência relevante para sua formação ao serem inseridos
nas escolas públicas, conhecendo a realidades das salas de aulas, participando de
experiências metodológicas, tecnológicas e práticas, buscando superar as dificuldades do
ensino. Assim, o PIBID enriquece o conhecimento dos futuros docentes capacitando-os
para serem bons profissionais do ensino.
Palavras-chave: Meio ambiente. Lixo. Educação Ambiental.

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VIVENCIANDO A ESTATÍSTICA E SUAS DIFERENTES APLICAÇÕES


Cercal, J. J.
Maraski, C. H.
Mattos, A.
Poerner, P. M. de B.
A estatística é evidenciada como uma ferramenta de extrema importância durante o levantamento
de dados e a tomada de decisões. O projeto foi desenvolvido no primeiro semestre do ano de 2015,
pelos bolsistas do PIBID do curso de Matemática da Universidade do Vale do Itajaí, na Escola de
Educação Básica Deputado Nilton Kucker, localizada em Itajaí, Santa Catarina. O projeto enfocou
a estatística e suas diferentes aplicações em sala de aula, possibilitando o aprimoramento do
conteúdo, envolvendo a escola com pesquisas criadas pelos alunos e exposição e criação de
gráficos a partir dos dados coletados. O objetivo deste trabalho foi apresentar a estatística nas
formas quantitativas e qualitativas para a compreensão do processo de pesquisa e tabulação de
dados, possibilitando a compreensão dos conceitos estatísticos. Para a realização do trabalho, foi
utilizada a metodologia de pesquisa, onde os alunos envolvidos elaboraram um questionário
respondido pelos alunos de outras turmas, promovendo assim uma interação social e educativa.
Após a coleta de dados, os alunos foram instruídos à tabulação dos dados e confecção de gráficos
manuais. Buscando a utilização das TICs, recorremos à construção de tabelas, gráficos e cálculos
estatísticos no editor de planilhas fornecido pela escola nos computadores da sala de informática.
Em seguida, utilizando os mesmos dados coletados e gráficos criados, os alunos foram separados
em grupos para que nesse momento criassem os mesmos gráficos no espaço utilizando formas
geométricas, incentivando à criatividade e imaginação dos alunos. Esta proposta final permitiu a
combinação da estatística e da geometria de maneira que os alunos puderam utilizar ambos e
expor a possibilidade da conexão de diferentes conteúdos, confirmando o aprendizado gradativo
que é a matemática. O interesse e a participação dos alunos foram notórios no momento da criação
dos questionários e na busca pelas respostas com os alunos de outras turmas. O sucesso desta
primeira atividade gerou alunos um melhor aproveitamento no decorrer do projeto e
desenvolvimento de cada etapa consequente. A realização do projeto possibilitou o
aprimoramento na compreensão dos conceitos estatísticos, facilidade na realização de cálculos e
interpretação de dados, melhoria na concentração durante as instruções dos bolsistas e um melhor
aproveitamento das aulas regulares com o professor de matemática. O encerramento deu-se a
partir de uma pesquisa onde os bolsistas buscaram a opinião dos alunos sobre o projeto e a
intervenção do PIBID. Após a coleta de dados verificamos a excelência na receptividade com o
programa e o projeto, os próprios alunos perceberam os benefícios que o PIBID pode gerar em
longo prazo e compreender a importância da intervenção para a sua formação como aluno e
cidadão.
Palavras-chave: Estatística. Propostas inovadoras. Tabelas e gráficos.

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VIVENCIANDO A ESTATISTICA E SUAS DIFERENTES APLICACOES


Cristian Henrique Maraski
Paulo Marcos de Brito Poerner
A estatística é evidenciada como uma ferramenta de extrema importância durante o
levantamento de dados e a tomada de decisões. O projeto foi desenvolvido no primeiro
semestre do ano de 2015, pelos bolsistas do PIBID do curso de Matemática da
Universidade do Vale do Itajaí, na Escola de Educação Básica Deputado Nilton Kucker,
localizada em Itajaí, Santa Catarina. O projeto teve o enfoque na estatística e nas suas
diferentes aplicações em sala de aula possibilitando o aprimoramento do conteúdo,
envolvendo a escola com pesquisas criadas pelos alunos e exposição e criação de gráficos
a partir dos dados coletados. O objetivo deste trabalho foi apresentar a estatística nas
formas quantitativas e qualitativas para a compreensão do processo de pesquisa e
tabulação de dados, possibilitando a compreensão dos conceitos estatísticos. Para a
realização do trabalho, foi utilizada a metodologia de pesquisa, onde os alunos envolvidos
elaboraram um questionário que foi respondido pelos alunos de outras turmas,
promovendo assim uma interação social e educativa. Após a coleta de dados, os alunos
foram instruídos à tabulação dos dados e confecção de gráficos manuais. Buscando a
utilização das TICs, recorremos à construção de tabelas, gráficos e cálculos estatísticos
no editor de planilhas fornecido pela escola nos computadores da sala de informática. Em
seguida, utilizando os mesmos dados coletados e gráficos criados, os alunos foram
separados em grupos para que criassem os mesmos gráficos no espaço utilizando formas
geométricas, incentivando a sua criatividade e imaginação. Esta proposta final permitiu
a combinação da estatística e da geometria de maneira que os alunos puderam utilizar
ambos os conhecimentos, expondo a possibilidade da conexão de diferentes conteúdos
desta disciplina, confirmando o aprendizado gradativo que é a matemática. O interesse e
a participação dos alunos foram notórios no momento da criação dos questionários e na
busca pelas respostas com os alunos de outras turmas. O sucesso desta primeira atividade
gerou nos neles um melhor aproveitamento no decorrer do projeto e desenvolvimento de
cada etapa consequente. A realização do projeto possibilitou o aprimoramento na
compreensão dos conceitos estatísticos, facilidade na realização de cálculos e
interpretação de dados, melhoria na concentração durante as instruções dos bolsistas e um
melhor aproveitamento das aulas regulares com o professor de matemática. O
encerramento do projeto deu-se a partir de uma pesquisa onde os bolsistas buscaram a
opinião dos alunos sobre o projeto e a intervenção do PIBID. Após a coleta de dados
verificamos a excelência na receptividade dos alunos com o programa e o projeto, os
próprios alunos perceberam os benefícios que o PIBID pode gerar em longo prazo e
compreender a importância da intervenção para a sua formação como aluno e cidadão.
Palavras Chave: Estatística. Propostas inovadoras. Tabelas. Gráficos.

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VIVÊNCIAS DO LETRAMENTO DIGITAL: A CONTRIBUIÇÃO DAS


CANTIGAS DE RODA NO DESENVOLVIMENTO DA LEITURA E ESCRITA
Carolina Melchert; Geisa do Nascimento
Jessica dos Santos Müller
A presente comunicação oral tem como objetivo apresentar a contribuição das Cantigas de Roda
no desenvolvimento da leitura e escrita, bem como a vivência da utilização de recursos digitais
no processo de aprendizagem de crianças do primeiro ano das Séries Iniciais da Escola Municipal
Valentim João da Rocha, no Município de Joinville. Fundamentadas em leituras e reflexões
teóricas sobre o assunto em questão, observamos e pesquisamos, na condição de bolsistas do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID, utilizando a pesquisa
bibliográfica para ampliar nossa visão acerca do assunto, investigando qual a importância das
cantigas de roda no processo de alfabetização. Teve-se como ação principal a observação
participante, cujas informações coletadas receberam um tratamento qualitativo à luz da
compreensão das bolsistas, na qual pesquisadoras e sujeitos da pesquisa encontraram-se
dialeticamente inseridos. Buscou-se respaldo teórico em Andrade (2010), Borges (2015), Farias
(2013), Kleiman (2007), Marconi (2010), entre outros, bem como em documentos oficiais, como
os Parâmetros Curriculares Nacionais (1997). Sabemos que para ler e escrever, é necessário
construir significados e produzir sentidos. A prática pedagógica também necessita ser dialógica e
articulada com ações que procurem resgatar a cultura popular de um povo, contribuindo de forma
significativa mediante suas especificidades no processo de alfabetização. Assim, verificou-se a
importância de utilizar as cantigas de roda como ferramenta no processo de aprendizagem,
visando o desenvolvimento pleno da criança em fase de alfabetização, pode-se comprovar essas
afirmações através das práticas vivenciadas em sala de aula. Nesta perspectiva, por meio desta
pesquisa, constatou-se que ao fazer uso das cantigas de roda como ferramenta no processo de
aprendizagem o professor esta possibilitando à criança a construção da sua identidade, bem como
o seu desenvolvimento pleno e integral, permitindo que o conhecimento seja construído de forma
lúdica e prazerosa. Pode-se verificar que não é necessário separar o brincar do educar, mas
promover momentos significativos, em que a criança possa aprender brincando.

Palavras-chave: Cantigas de roda. Alfabetização. Letramento digital.

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VIVENCIAS E SABERES COMPARTILHADOS; A SALA DE AULA DE


ESTÁGIO E LABORATÓRIO DE ENSINO COMO UMA COMUNIDADE DE
APRENDIZAGEM INTERDISCIPLINAR
Cristina Kroeff Schmitz Gibk
(UNISINOS/RS)
Cristiane Maria Schnack
(UNISINOS/RS)
Vários são os dilemas vivenciados em disciplinas com foco em formação docente
em curso de licenciatura, como pode ser observado no número especial da Revista Raído
(2014). Esses dilemas se relacionam com letramento acadêmico, autoria na docência,
postura investigativa e profissional e conhecimento do objeto de ensino, dentre outros.
Nesse cenário de busca de perguntas mais do que de respostas temos nos questionado
sobre a configuração tanto sobre o planejamento quando sobre a concretização das aulas
de Estágio Supervisionado de Inglês e de Laboratório de Ensino de Inglês na
Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Há dois semestres vimos desenvolvendo uma
proposta de ensino (e de estratégias de ensino) que constitua a sala de aula destas
disciplinas como uma comunidade de aprendizagem (ROGOFF, 1994), em que os alunos
se responsabilizem comunitariamente pelo desenvolvimento dos conhecimentos e
competências necessárias para a realização do estágio de docência. Ao longo de um
período determinado, as duas disciplinas constituem-se como uma só, e se reúnem com
objetivos em comum, embora com especificidades vinculadas às disciplinas originais.
Organizam-se em grupos formados por alunos de ambas as disciplinas, que se encontram
em diferentes estágios de conhecimento da prática/atividade em questão (LAVE e
WENGER, 1991) e que se auxiliam mutuamente na realização de tarefas recebidas por
suas professoras de disciplina. O entendimento de que a aprendizagem é vivenciada na
transformação da participação (ROGOFF, 1994; LAVE E WENGER, 1991), e de que
responsabilidade e autonomia balizam essa aprendizagem (ROGOFF, 1994) é fomentada
e atualizada a cada novo encontro. Nesta apresentação, compartilhamos uma
sistematização 1) das ações tomadas ao longo do caminho, 2) das principais contribuições
que essa sala de aula compartilhada tem proporcionado aos alunos e 3) dos desafios
encontrados no caminho. Objetivamos, assim, contribuir para a discussão sobre a natureza
da sala de aula de Estágio Supervisionado e das implicações que diferentes configurações
e possibilidades de compartilhamento trazem à prática docente vivenciada pelos alunos.
Palavras-chave: Comunidade de aprendizagem. Comunidade de prática. Formação
docente

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VIVÊNCIAS EM INTERCÂMBIO NO EXTERIOR E SUA INFLUÊNCIA NO


PIBID
Renata Fernandes Herdina
Marta Maggi Guerizoli
O intercâmbio acadêmico, proporcionado pelas universidades, é uma alternativa de
experiência no exterior que visa aperfeiçoar o estudante, tanto no meio estudantil, quanto
profissional. A vivência no exterior envolve o conhecimento de um novo idioma, a partir
da integração com a comunidade, criação de laços com uma cultura diferente, alteração
do estilo de vida de acordo com as possibilidades. As situações diversas vividas no
intercâmbio propiciam um engrandecimento pessoal e profissional para os estudantes. O
Centro Universitário UNIVATES é caracterizado por receber alunos intercambistas
dentro do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. Já participaram do
programa alunos de Licenciatura da Colômbia e Argentina, contribuindo assim para a sua
formação profissional e trazendo as experiências e características do país de origem. O
objetivo deste trabalho é relatar uma experiência de intercâmbio que ocorreu em Bogotá
- Colômbia na primeira metade do ano de 2015, e juntamente com o relato, uma reflexão
de como o intercâmbio possibilitou melhoras na formação docente da estudante, dentro
do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). O intercâmbio com
destino a Universidad Pedagogica Nacional (UPN), localizada em Bogotá - Colômbia
ocorreu de fevereiro à julho de 2015 e envolveu uma estudante de Ciências Biológicas -
licenciatura do Centro Universitário UNIVATES que participou anteriormente do PIBID,
durante um ano e meio. A estudante integrou-se a três disciplinas vinculadas ao curso de
Biologia, sendo elas Evolución, Adaptación e Ambiente y Cultura, a última de grande
importância, pois em sala de aula se trabalhou sobre os índios com a teoria,
conhecimentos prévios e após foi vivenciada em saídas de campo a realidade local. Além
da participação nas disciplinas, teve a oportunidade de conhecer o Amazonas a partir de
saídas de campo, realizar práticas biológicas e colocar em prática os conteúdos
trabalhados em sala de aula. A estudante relata que após o retorno, a aplicação de
conteúdos em sala de aula se tornou mais fácil, sendo que antes a principal dificuldade
era explicar de forma esclarecedora o assunto abordado aos alunos. Também relata que a
partir do conhecimento de diferentes etnias foi possível modificar o modo de lecionar
para crianças com maiores dificuldades. A partir das dificuldades, enfrentadas no exterior,
foi possível obter um crescimento pessoal em relação a educação, pois houve
modificações de pensamentos e de atitudes. A estudante relata também que é necessário
para a formação do profissional educador o conhecimento e a convivência com pessoas
de diferentes culturas e etnias. A convivência com diferentes realidades possibilitou a
comparação em relação a estrutura das universidades e seus meios de aplicação das
disciplinas. Os professores da instituição pública de Bogotá (UPN) possuem, na sua
maioria, uma pós-graduação limitada ao mestrado, enquanto a formação dos professores
da instituição privada (UNIVATES) constitui-se em sua maioria com doutorado.
Palavras-chave: Educação. Intercâmbio. Profissional. Experiências.

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VIVÊNCIAS ESTÉTICAS E LÚDICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: A


FORMAÇÃO DOCENTE PARA UM PROJETO SENSÍVEL, CRIATIVO E
CRIADOR
Roberta Pimenta Vieira de Carvalho
Marilene Jacobsen Pinheiro
Edmara Gazaniga
Rudinéia Schuller
É fundamental expandir as possibilidades de qualificação das ações educativas e a proposta de
educação continuada para revitalização das potencialidades docentes daqueles que atuam no
contexto na Educação Infantil, ancoradas nas políticas públicas e educacionais brasileiras, na
legislação educacional nacional e/ou municipal e nas necessidades organizacionais das
instituições de ensino que recebem as crianças. O objetivo do trabalho foi ampliar a formação
estética das licenciandas e das docentes envolvidas no PIBID Pedagogia Educação
Infantil/UNIVALI. Objetivou ainda, avolumar as competências docentes do grupo para atuação
com crianças da Educação Infantil e o desenvolvimento das suas capacidades expressivas e a
compreensão da importância da utilização das linguagens diversas, da utilização de signos
convencionais, sonoros, gráficos/visuais ou gestuais no processo ensino-aprendizagem. A
proposta para o desenvolvimento da formação estética docente pautou-se no estudo de obras
relativas à infância, de obras de arte e manifestações artísticas, nas múltiplas linguagens e na
educação do sensível; na oferta de oficinas pedagógicas; saídas de campo, participação em
eventos culturais e artísticos; na elaboração de sequências didáticas; no desenvolvimento de
atividades junto às crianças e no registro do processo pelo grupo do PIBID Pedagogia Educação
Infantil/UNIVALI, durante o ano de 2015. Foram envolvidas na formação docente a
coordenadora de área, as supervisoras e as bolsistas de iniciação à docência do Subprojeto
Pedagogia Educação Infantil do PIBID UNIVALI - Itajaí, SC. As formações com o grupo
repercutiram na ampliação da compreensão da docência na Educação Infantil, expressas no
planejamento das ações com as crianças. Passeios, visitas culturais, vivências expressivas,
literárias e artísticas, atividades de pesquisa, aulas em espaços extraclasse e extraescolares foram
ações incluídas no planejamento e desenvolvidas pelas licenciandas e suas supervisoras com as
crianças durante todo o ano letivo de 2015. Considerando as especificidades do desenvolvimento
da criança que frequenta a Educação Infantil e das propostas para a sua educação, constata-se
através dos resultados das ações de formação estética ofertada às bolsistas participantes do
Subprojeto Pedagogia Educação Infantil do PIBID UNIVALI, que a educação estética se
apresenta como pilar estruturante da proposta para o desenvolvimento e qualificação de ações
diferenciadas e sensíveis na atuação com crianças da Educação Infantil, impactando na qualidade
de seu desenvolvimento bio-psico-social.

Palavras-chave: Educação Infantil. Formação Docente. Formação estética. Desenvolvimento


infantil.

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