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Anais Pibidsul PDF
Anais Pibidsul PDF
Tema:
Impacto na formação docente inicial e continuada.
07 a 09 de dezembro de 2015 em Lages, SC.
Disponível em <http://www.even3.com.br/anais/pibidsul>
ISBN: 978-85-5722-000-3
(IN)VISIBILIDADE
A partir de dados obtidos através de diagnóstico no colégio Dom João Braga, observou-
se a necessidade de uma abordagem sobre a invisibilidade. Assim, no segundo semestre
de 2014, o grupo de bolsistas do PIBID realizou a primeira atividade com os estudantes
da Escola. Esta atividade resumia-se em bolsistas integrados no meio escolar
disfarçadamente. Logo após essa atividade, o grupo lançou o projeto que busca
desenvolver nos alunos o senso crítico através de atividades que envolvam debates e
discussões. Para isso, realizará quatro subprojetos dentro da área da invisibilidade, sendo
eles: social, saúde, ecológico e tecnológico. Instigar o interesse e a reflexão sobre assuntos
despercebidos no cotidiano, relacionados aos problemas sociais, ecológicos, de saúde e
tecnológicos, que se tornam invisíveis aos olhos ou de fato, desenvolvendo o senso
crítico. Foram elaboradas atividades de forma que os alunos possam ter o maior
aproveitamento possível durante o desenvolvimento do projeto. Os subprojetos serão
aplicados ao longo de quatro manhãs distintas, dividindo o número total de alunos dos
2ºs anos em quatro turmas que irão ser revezadas de forma que, ao final da aplicação do
projeto, todos tenham participado das quatro subáreas. O subprojeto - Invisibilidade
Social- propõe atividades que irão pôr os alunos em contato com questões sociais do seu
cotidiano, utilizando de rodas de conversas, atividades dinâmicas onde os alunos
classificaram a condição social de pessoas a partir de estereótipos e palestras. A
Invisibilidade na Saúde será proposta uma discussão sobre a temática saúde e atividades
relacionadas a alimentação e ao corpo humano, tais como: identificação e classificação
de corpos saudáveis/não saudáveis a partir de determinados alimentos, classificação
nutricional de alimentos consumidos pelos alunos, análise da água de lagos, córregos e
valetas do meio de convívio dos mesmos e análise de bactérias com a finalidade de
demonstrar a existência de micróbios e como eles contaminam o meio de cultura. A
Invisibilidade Ecológica aborda os problemas ambientais no cotidiano dos alunos, o
subprojeto aplicará atividades para incentivar os alunos a enriquecer os cuidados com o
meio ambiente escolar, tais como revitalização do ambiente escolar com a implantação
de uma horta, reutilização do óleo de cozinha da escola para fabricação de sabão, além de
discussões sobre o assunto e palestras de conscientização. A Invisibilidade Tecnológica,
tema escolhido para tratar a tecnologia envolve as Produções Cinematográficas, tema
recorrente no cotidiano dos alunos e de pouco conhecimento sobre o mesmo. Com base
nisso serão propostas as atividades de criação de um estúdio de Chroma Key, criação de
efeitos especiais a partir de programas de computador, a elaboração de um super-herói
com "superpoderes" utilizando as tecnologias atuais e redublagem de cenas de filmes e
séries. Ao final da quarta semana de aplicação dos quatro subprojetos será realizado um
seminário, reunindo “pibidianos” (professores e alunos), professores do seminário
integrado e alunos da escola para discussão e avaliação do projeto desenvolvido.
Palavras-chave: Invisibilidade. Social. Saúde. Ecologia. Tecnologia. Sub-projetos.
Atividades. PIBID. Integração. Cotidiano.
1
Graduando em História pela Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná/UNICENTRO e
bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. Endereço
eletrônico:<jeferson2014ramos@gmail.com>.
O presente trabalho foi realizado em parceria com a escola Nossa Senhora dos Navegantes
e o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) buscando
incentivar os licenciandos da Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) e os discentes da
rede pública Estadual de Ensino Fundamental da cidade de Pelotas (RS) a participarem
mais ativamente do seu processo educativo permitindo dessa forma aos graduandos,
através das vivências da realidade escolar, qualificar sua formação profissional. No
PIBID da UFPEL participam 16 cursos de licenciaturas atuando de formas
interdisciplinar e disciplinar nas Escolas. O programa proporciona um intercâmbio entre
a Universidade e a Escola antecipando e intensificando a articulação que antes era feita
principalmente com os estágios finais. Essa troca entre as Instituições de Ensino Superior
e as Escolas é enriquecedora para os futuros professores permitindo uma maior
compreensão da escola, possibilitando o entendimento da organização, do funcionamento
dos seus processos, sua cultura e gestão. Portanto, a ideia de que a escola é um ambiente
de acolhimento dos alunos das universidades ou um local de exercício profissional, está
cada vez mais fazendo sentido, pois, a escola está passando a ser vista como um núcleo
central do processo de formação docente. A partir do diagnóstico elaborado sobre a escola
no segundo semestre de 2014 foram enumerados vários temas para serem abordados
como: Preconceito, Periferia, Mídia e Gênero. O último tema foi escolhido pelo grupo,
pois, apesar dos avanços pelos quais passamos nas últimas décadas as relações entre os
sexos ainda se mantém assimétrica e isso pode ser percebido na escola. O grupo
responsável pela atividade interdisciplinar foi composto por discentes dos cursos de
Letras, Artes, Geografia, Matemática, Biologia e Educação Física, docentes
coordenadores da UFPEL e supervisores da Escola. O objetivo do trabalho foi a interação
com a comunidade escolar através da aplicação de uma oficina apresentando reflexões
sobre o tema gênero. Esta experiência teve duração de quatro horas e foi inserida nas
atividades executadas no Sábado Solidário como contribuição as ações desenvolvidas no
evento (23/05/2015). A oficina foi dividida em três momentos: 1) A exibição de um
episódio do desenho “As meninas superpoderosas”; 2) Os alunos foram dispostos em
círculo sendo realizadas perguntas como, por exemplo, “qual a cor adequada para as
meninas?”, “quais brinquedos são indicados para meninos? ”. As respostas foram listadas
no quadro e, por fim, 3) foram debatidos os momentos anteriores. Participaram da oficina
25 alunos (18 meninas e 7 meninos) com idade entre 6 e 12 anos. Na conclusão da
atividade foram feitas diversas reflexões, entre elas: se meninos e meninas não podiam
realizar, fazer ou ter comportamentos, ou vestir o que o outro sexo vestia. Houve uma
conclusão consensual por parte dos participantes que meninos e meninas podiam fazer
tudo, menos uma coisa, somente elas podiam dar à luz a outro ser, mas, para que isso
ocorresse é necessária a participação de um menino. Também ocorreu a percepção de que
a escola deve tomar cuidado para não reproduzir os modelos sexistas da sociedade.
Palavras-chave: Oficina. Gênero. Ensino Fundamental. PIBID. Interdisciplinar
29 DE ABRIL – O MASSACRE
Sandra Caroline do Amaral 1*
Sandra Maria Barbosa2*
Ana Paula Aparecida Lopes3*
Ligia Lobo de Assis4
Esta pesquisa relata alguns dos marcantes momentos do Movimento de Greve dos Professores do
Estado do Paraná, especialmente o evento que ficou conhecido como o Massacre da Praça Nossa
Senhora da Salete, ocorrido em 29 de abril de 2015, na cidade de Curitiba – Paraná. Os professores
estaduais, cuja trajetória já havia sido marcada por um episódio de violência em 30 de agosto de
1988, quando foram atacados pela cavalaria da Policia Militar do Paraná, foram novamente
surpreendidos pelo uso abusivo da força para coibir manifestações que reivindicavam pela
manutenção e ampliação de seus direitos, bem como condições de trabalho e remuneração. A
polícia, a mando do governo, atacou os professores e manifestantes, com tiros de borracha,
bombas, spray de pimenta e duas horas ininterruptas de gás lacrimogêneo. Foram mais de
trezentos feridos, e um cenário horrível para não ser esquecido. Este evento foi alvo de notícias
em diversos veículos de comunicação, como jornais, redes de televisão, redes sociais, não só no
contexto local, como também em âmbito nacional e até mesmo internacional. Como fonte de
pesquisa foram utilizadas notícias publicadas nestes diversos veículos de informação, bem como
foram realizadas entrevistas semiestruturadas com professores que atual no Curso de Formação
de Docentes em Nível Médio, Modalidade Normal, em uma das escolas públicas estaduais onde
atuam Bolsistas de Iniciação à Docência do Subprojeto de Pedagogia do Programa Institucional
de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior – CAPES. Segundo o questionário, os professores alegaram que a APP
Sindicato deu suporto, quando preciso, e lideraram o movimento com objetividade e clareza.
Concluíram que é necessária a valorização da categoria por parte do estado, e extremante
importante e emergente o investimento real e prioritário na educação do país. Desta análise,
conclui-se que os atos repressivos à uma categoria profissional de grande importância social tem-
se revelado uma prática recorrente de determinados grupos políticos do estado, que não
reconhecem a legitimidade da organização dos trabalhadores e, principalmente, não tem a
Educação como prioridade efetiva em seus programas de governo. Considera-se também que,
diante de tamanha violência, as repercussões sociais destes fatos possam e devem impactar na
formação de opinião sobre os dirigentes políticos por eles responsáveis.
Palavras-chave: Greve. Professores. Educação.
1
Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional e bolsista de Iniciação à Docência – PIBID/ CAPES. E-mail:
s_eu_c@hotmail.com
2
Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional e bolsista de Iniciação à Docência – PIBID/ CAPES. E-mail:
sandrarenato10@hotmail.com
3
Graduanda do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional e bolsista de Iniciação à Docência – PIBID/ CAPES. E-mail:
ana.291091@hotmail.com
4
Mestranda em Educação e Novas Tecnologias pelo UNINTER, Especialista em Pedagogia Escolar pela FACINTER, Professora do curso de
Pedagogia e Coordenadora de Área do Subprojeto de Pedagogia UNINTER. E-mail: ligia.a@uninter.com.
29 DE ABRIL: O MASSACRE
Leila Cristina Sambati
Lucas da Silva Salmeron
Nueli de Souza
Me. Sandra Terezinha Malysz
A luta por uma educação de qualidade é histórica no Brasil e inclui a valorização dos trabalhadores
em educação: professores e funcionários. Por meio desse trabalho, pretende-se contribuir para
uma melhor compreensão da luta dos trabalhadores em educação, no estado do Paraná,
principalmente enfatizando o dia do fatídico 29 de abril. Essa data era mais um momento de
exercício da cidadania, uma manifestação pacífica, uma luta para não perder direitos,
historicamente adquiridos. A concentração dos trabalhadores ocorreu em frente à Assembleia
Legislativa do Paraná (ALEP), na capital Curitiba, contra a aprovação do Projeto de Lei - PL
252/2015. Para o desenvolvimento desse trabalho realizou-se pesquisa qualitativa, pautada em
experiência vivenciada; fotos e vídeos divulgados pelos educadores, estudantes, imprensa,
sindicato da categoria da educação; pesquisa documental; relatos de vítimas, entre outros. A
manifestação dos trabalhadores contou com o apoio da sociedade paranaense e de várias partes
do Brasil, já que era uma reinvindicação legítima. Na data, após assembleia da categoria da
educação, cerca de 20 mil pessoas, entre alunos, apoiadores, educadores e outros servidores
públicos, marcharam da Praça 19 de Dezembro até o Centro Cívico, em frente à ALEP para
protestarem contra a votação do PL 252/2015. Esse Projeto de Lei alteraria o fundo previdenciário
dos servidores públicos e comprometeria aposentadorias futuras, pois outros servidores que não
haviam contribuído, migrariam para esse fundo, havendo então um saque mensal de valor
significativo por parte do governo a fim de sanar contas e, segundo o governador, equilibrar as
contas do Estado. A Assembleia Legislativa foi cercada com mais de 1500 policiais fortemente
armados, além de um efetivo dentro da instituição munidos com armas, cães e outros sobrevoando
o ambiente em helicópteros. Ao iniciar a sessão, por volta das 14h40, os manifestantes foram
impedidos de acompanhar a votação e quando estes solicitaram a liberação para entrar, começou
o “massacre”: de um lado centenas de policiais bateram com cassetetes nos manifestantes,
atiraram balas de borracha, lançaram bombas de gás lacrimogênio, spray de pimenta e jatos
d’água. Do outro lado, manifestantes desarmados, impedidos de entrar na ALEP e acompanhar a
sessão. Os ataques aos pacíficos manifestantes eram desumanos e vinham do chão, de helicópteros
e dos prédios. O que se via e ouvia no meio da fumaça das bombas era muito choro, gritos e
desespero. Os feridos tombavam por terra, o cenário assemelhava-se a uma guerra, violação
explícita dos direitos humanos sob o comando do poder executivo, um ataque ao exercício da
democracia. A Advocacia Geral da União já havia se posicionado contrária a esse projeto, a
sociedade apelava para o bom senso de deputados, governo e senadores, mas mesmo com sangue
derramando o projeto foi aprovado pelos deputados estaduais aliados ao governo. O saldo deste
massacre foi desesperador para os trabalhadores: centenas de feridos fisicamente e milhares de
feridos psicologicamente, na defesa de direitos previdenciários e da educação de qualidade. Já o
governo, conseguiu atingir os seus objetivos, mesmo que para isso tivesse que vivenciar, como
telespectador, uma das maiores tragédias da história paranaense.
Palavras-chave: Educação no Paraná. Funcionários públicos. Estado opressor. Massacre.
Professores.
1
Mestranda em Letras na Universidade de Santa Cruz do Sul, bolsista FAPERGS.
2
Mestranda em Letras na Universidade de Santa Cruz do Sul, bolsista PROSUP/CAPES.
3
Professora Doutora e Coordenadora do subprojeto Letras/Português do PIBID Unisc.
1
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: luana_fussinger@hotmail.com
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: natanafussinger@hotmail.com
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: letciazanella@yahoo.com.br
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail: jessicka.avila@hotmail.com
5
Acadêmica do Curso de Pedagogia. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
– PIBID. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico
Westphalen-Rs. E-mail:faby_vicente1997@hotmail.com
6
Doutora em Educação. Professora do Curso de Pedagogia. Coordenadora de Área e Orientadora do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen-RS. E-mail: luci@uri.edu.br.
7
Mestre em Educação. Professora do Curso de Pedagogia. Coordenadora de Área e Orientadora do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Universidade Regional Integrada do
Alto Uruguai e das Missões – Campus de Frederico Westphalen-RS. E-mail: vildes@uri.edu.br.
RODRIGUES, Patrícia;
MEURER, Ane Carine;
FERRARI, Vera ;
1
Universidade Federal de Santa Maria, Educação Física Licenciatura, CAPES,
benetticb@yahoo.com.br.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Educação Física Licenciatura, CAPES,
camioliveira2012@gmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Pedagogia, CAPES, dessa_men@yahoo.com.br.
4
Doutora, Universidade Federal de Santa Maria, mceciliacg6@hotmail.com.
1
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Professor Supervisor
(PIBID/MEC/CAPES), e-mail: carlosrschneider@yahoo.com.br
2
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Bolsista Iniciação à
Docência (PIBID/MEC/CAPES), e-mail: kakawilluwert@gmail.com
3
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Professora
Coordenadora de Área do Subprojeto PIBID (CAPES/MEC) “Filosofia na Escola”, e-mail:
giselleschnorr@gmail.
1
Professora coordenadora do Estágio Supervisionado em Filosofia e coordenadora do PIBID Filosofia da
UNIOESTE.
1
Unespar Campus de Campo Mourão, Geografia, CAPES, lucas_salmeron@hotmail.com.br.
2
Unespar Campus de Campo Mourão, Geografia, CAPES, jonathansousantos@hotmail.com.
3
Unespar Campus de Campo Mourão, Geografia, CAPES, sandramalysz@hotmail.com.
1
Licencianda do Curso de Ciências Sociais do Instituto Federal do Paraná, Campus Paranaguá.
natinha18martins@hotmail.com
2
Docente do Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá. Doutora em Educação. Orientadora deste trabalho.
lucia.buher@ifpr.edu.br
1
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, irismar@uninter.com.
2
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, marcio@uninter.com.
3
Doutoranda em Educação – Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de
campinas – Unicamp,Professora do Centro Universitário Internacional Uninter, Capes PIBID,
desire.d@uninter.com
Andrew Moura*
Patric de Oliveira Peres*
A reflexão aqui apresentada considera alguns aspectos do perfil dos estudantes da escola de
atuação do PIBID-UCS Filosofia e as especificidades do projeto desenvolvido para, daí,
apresentar o referencial conceitual e os alcances formativos de uma das atividades desenvolvidas
no ano de 2015. Na base dessa reflexão, está uma concepção de formação que articula os aspectos
éticos à estética a partir da concepção dos impulsos apolíneo e dionisíaco apresentadas pelo
filósofo Nietzsche. Não é raro percebermos, no ambiente escolar, um perfil de estudantes que tem
a sua autonomia e seu gosto particular e que, de certa forma, está naquele ambiente sem sentir
prazer e conforto nele. Sua formação na instituição escolar é dada por um viés, muitas vezes,
moralista e tecnicista, de modo que se chega até mesmo a causar algum desconforto a esses
estudantes quando lhes é proposta alguma atividade que seja diferente ou contrária ao já
tradicional. O PIBID-UCS Filosofia, a partir de oficinas e projetos, aborda a filosofia por uma
metodologia que se articula às aulas, mas também amplia os horizontes reflexivos e de ação e
possibilita que a aprendizagem do estudante seja mais significativa. No ano de 2015, as atividades
do PIBID-UCS Filosofia articularam uma demanda interna da Escola sobre a solidariedade
(solicitação feita ao PIBID) e o tema da Olimpíada de Filosofia do RS (“O cuidado com o outro:
que diferença isso faz para as nossas existências?”). Após o desenvolvimento dessas atividades e
com o embasamento na teoria da formação ético-estética, pensada a partir de Nietzsche, segue-se
esta reflexão agora com a análise das atividades do ano de 2015 do PIBID-UCS, em relação ao
trabalho solidário proposto pelo PIBID-UCS Filosofia e realizado junto aos alunos da Escola
Estadual São Caetano de Caxias do Sul. Para o desenvolvimento das atividades os estudantes
foram convidados, após uma abordagem teórica sobre algumas questões em que trabalharam a
diferença entre solidariedade e caridade, a escolherem algum projeto solidário que atenderia
demandas identificadas na comunidade. Dentre os vários projetos que se formaram (11 no total)
pode-se perceber ainda a falta de autonomia de alguns alunos, em especial quando o agir dá-se
muito mais pelo apelo imediato. Pensa-se, aqui, que o que mais os sensibiliza seja a iniciativa de
alguns alunos que percebem em aspectos estéticos algo que alivia a dor alheia. As teorias
nietzschianas de impulso apolíneo, impulso dionisíaco, vontade de potência, moral, niilismo são
a base para uma análise de uma possível formação ético-estética do aluno, que muitas vezes tem
dificuldade de se compreender como um sujeito que apenas tem de “ser normalizado” dentro de
um espaço. Assim, ao abordar outro viés de formação ética, mostra-se um caminho que abarca o
aluno que não quer se ver mandado. Ao longo do artigo a reflexão seguirá apresentando os
conceitos mencionados e analisando seu alcance em relação às ações desenvolvidas junto aos
estudantes no ambiente escolar.
Palavras-chave: PIBID-UCS Filosofia. Solidariedade. Nietzsche. Formação ético-estética.
Pretende-se com este estudo, ainda em andamento, abordar a habilidade escrita nas aulas
de língua espanhola de alunos de uma escola pública da região de Ponta Grossa, interior
do Paraná. Esta abordagem se desenvolve através do projeto PIBID, na subárea de
Espanhol da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Tal projeto tem como um
dos seus eixos de fundamentação teórica o trabalho com os gêneros textuais
(MARCUSCHI, 2008; BAKHTIN, 2003 e DCE-PR, 2008) e atua desde 2011 na escola
pública que é o foco deste estudo. Segundo as DCE-PR (2008, p. 58), “O trabalho com a
Língua Estrangeira Moderna fundamenta-se na diversidade de gêneros textuais e busca
alargar a compreensão dos diversos usos da linguagem (...)”. A produção deste artigo se
deu através da motivação do projeto para que cada bolsista desenvolva, no decorrer do
seu percurso no projeto, um artigo, este artigo deve estar embasado em um dos eixos de
pesquisa pré-determinados pelo projeto, e a temática aqui escolhida se encaixa no eixo
que trata sobre o ensino de gêneros textuais nas aulas de espanhol/português: teoria e
prática. Ainda para a escolha da temática abordada, foi levado em consideração o baixo
número de bibliografia que aborda o tema e também porque, através das observações
feitas em sala de aula, verificamos dificuldades nas turmas observadas. O objetivo geral
do estudo aqui apresentado é estudar como está a habilidade da escrita dos alunos na
língua espanhola, língua estrangeira, no contexto de uma escola pública de ensino médio
no interior do Paraná; tal objetivo está divido em três objetivos específicos que são:
discutir teorias sobre o ensino/aprendizagem da escrita no ensino de língua espanhola;
definir o que é a habilidade escrita para o ensino da língua espanhola/estrangeira; avaliar
a habilidade da escrita em alunos do ensino médio no contexto de um projeto PIBID, com
base nas teorias discutidas. A metodologia se deu primeiramente pela apresentação da
proposta a ser pesquisada para o grupo PIBID. Através da apresentação os bolsistas, a
professora coordenadora e as professoras supervisoras puderam discutir sobre o tema e
fazer sugestões. A segunda etapa do desenvolvimento se deu pela busca bibliográfica e
ficou decidido que, para a realização final do artigo, seria feito um levantamento
bibliográfico sobre o tema pesquisado, uma vez que pesquisas relacionadas ao tema são
escassas. Para finalizar, serão realizadas análises das produções realizadas por alunos das
escolas em que o PIBID atua. Com essas análises, será definido como os alunos estão
desenvolvendo a habilidade escrita e como o projeto vem atuando com relação a esta
temática.
Palavras- chave: Gêneros textuais. Ensino de Língua Espanhola. PIBID. Habilidades
escritas.
Janice Rother1
Simone Beatriz Soffiatti2
Jair André Turcatto3
A escolha desse tema trata de resgatar e obter as personalidades e vivências das crianças, para um
ambiente qualificado tanto no espaço escolar como familiar que, quando executada e praticada
com antecedência, estimula os fundamentos de uma vida ética. Sabemos que a estrutura familiar
se modificou com a inserção da mulher no mercado de trabalho em busca de uma qualidade de
vida ou mesmo da sobrevivência, que de certa forma está forçando os pais a abdicar sua
convivência familiar e se sobrecarregar de trabalho, deixando de dar a atenção necessária aos
filhos. Desta forma, as dificuldades que são de ordem econômica, familiar e social comprometem
no comportamento das crianças que são refletidos no espaço escolar. Com o propósito de ressaltar
a importância do desenvolvimento dos valores da humanidade, da cooperação, integração e
comunicação foram realizadas durante as aulas de natação com os alunos que permanecem no
espaço externo da piscina na Escola de Ensino Fundamental Porto Novo - Escola Pública Integral,
localizada em Itapiranga – SC, a dinâmica “Caneta na Garrafa” com os alunos da turma 21 e 22
ambos do segundo ano com faixa etária de 7 a 8 anos de idade. A turma 21 integra uma estudante
com Síndrome de Down, que é respeitada e bem acolhida pelos colegas, onde respeitam as
diferenças e praticam a inclusão, sempre buscando auxiliar nas limitações dos colegas, para que
todos alcancem junto o resultado das novas experiências que lhes são propostas. Este desafio
proporcionou estimular entre os educandos o trabalho em equipe, a tolerância, o respeito e,
consequentemente, a gestão das diferenças devido a alguns alunos apresentarem um pouco de
dificuldade no relacionamento com a turma, inclusive nos trabalhos em equipe onde querem
sempre estar à frente dos outros. Às vezes, ocorrem conflitos associados à estudante com
Síndrome de Down, que são refletidos e dialogados com a turma, reafirmando a boa convivência
entre os colegas, fornecendo mais aprendizagem e conhecimentos tanto para os estudantes como
para o professor que está intermediando a situação. Por fim, é de fundamental importância
desenvolver o exercício de atividades cooperativistas e a socialização com pessoas portadores de
deficiência em que o resultado se aperfeiçoará após muita convivência. Todavia estamos cientes
de que este projeto apanhará bons frutos, melhorará o convívio próximo e contínuo dos estudantes
na escola, na família e na sociedade, favorecendo as crianças a ser mais felizes e a compreender
que a verdadeira vitória não depende necessariamente da derrota dos outros, potencializando
assim a solidariedade nos educandos.
Palavras chaves: Cooperação, Valores da humanidade, Convivência.
1
Acadêmica do Curso de Pedagogia e Bolsista do Programa de Iniciação à Docência - Pibid
2
Acadêmica do Curso de Pedagogia e Bolsista do Programa de Iniciação à Docência - Pibid
3
Docente do Curso de Pedagogia e Coordenador Institucional do Programa de Iniciação à Docência -
Pibid
1
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID, CAPES) alves.me@hotmail.com;
2
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID, CAPES) nayara_bernardes@live.com;
3
Orientadora: UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID, CAPES) gi_onuki@gmail.com.
1
Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, 5º semestre da FACOS. E-mail:
neidascs@hotmail.com
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas, 9º semestre da FACOS. E-mail:
leaneamaral8@gmail.com
3
Ms. Professora da graduação de Ciências Biológicas FACOS e Vice Coordenadora do Subprojeto
PIBID da Biologia. E-mail: itaufer@gmail.com
escola, bem como do coordenador do subprojeto para que o bolsista não fique sem a
devida orientação e amparo diante dos desafios diários enfrentados na rotina das escolas.
Palavra chaves: PIBID. Licenciatura. Bacharelado.
APOIO: CAPES/PIBID
O presente estudo tem como objetivo realizar uma retrospectiva da minha atuação no
PIBID e também se intenciona discorrer sobre os resultados que alcançamos com este
programa, bem como os efeitos causados com esta inserção no cotidiano da comunidade
escolar e na minha vida como uma futura profissional. Por meio do PIBID acabamos por
realizar reflexões sobre a identidade do professor de Educação Física/Pedagogo nos
processos formais da educação. Nossa prática pedagógica se realizou por meio de um
diagnostico da escola, o qual visou retratar a realidade e suas particularidades; Estudos
regulares para compreender a realidade escolar a prática pedagógica e os processos de
formação de professores. Assim foram feitas observações nas turmas que seriam
trabalhadas, e o desenvolvimento planejamento para aulas foi pensado sempre em trazer
novos conhecimentos para a realidade dos alunos. O principal objetivo da Educação
Física Escolar é a cultura corporal do movimento, podendo esta ser trabalhada de
diferentes maneiras utilizando jogos lúdicos, brincadeiras, danças, ginástica, esportes, etc.
Porém, na escola muitas vezes devemos nos adaptar ao espaço e ao material disponível
pela mesma, explorando a criatividade para conseguir desenvolver o melhor trabalho com
os alunos. Deste modo, após as observações realizadas na escola, foram desenvolvidas
atividades para se trabalhar com as habilidades motoras básicas que seria o mais indicado
para os anos iniciais. Portanto, foi utilizada nas aulas a abordagem Desenvolvimentista,
privilegiando a aprendizagem do movimento, onde os conteúdos devem ser
desenvolvidos segundo uma ordem de habilidades básicas e específicas. Deste modo
busquei ordenação das sequências de aprendizagem (do mais simples para o mais
complexo) desenvolvendo um trabalho de qualidade durante as aulas. Posso dizer que
nesse tempo de atuação, fiquei muito contente com o que encontrei, creio que desenvolvi
muito mais como pessoa, pois foi somente nesse projeto que consegui aproximar os
conteúdos teóricos com a prática. Considero muito positivo minha atuação já que tenho
conseguido alcançar todos meus objetivos como futura professora, porém como
acadêmica do curso de Educação Física/Licenciatura me sinto um pouco enganada, pois
acredito que existe uma distância muito grande da teoria a qual nos é repassada na
graduação para a prática que encontramos na escola, isso nos causa grandes desafios no
dia a dia, mas é claro que como acadêmica tenho que buscar e correr atrás do que não
estou satisfeito, procurando aproximar o “real do ideal”. A atuação na escola permitiu
perceber as fragilidades da formação inicial e de seu quase que total distanciamento da
realidade profissional, mas acredito que com a continuidade do trabalho no PIBID, eu
possa progredir e melhorar cada vez mais. Quero também ajudar a escola, tentando
minimizar da melhor maneira possível os problemas que nela existem contando com o
apoio dos meus colegas, supervisora, direção da escola, e orientador.
Palavras-Chave: Formação Inicial. Educação Física. Docência
1
Acadêmico da 6ª fase do Curso de História da Universidade do Contestado, Campus Mafra - Santa Catarina. 2015.
1
IF Farroupilha, Coordenadora de área PIBID Matemática do Campus São Borja,
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br.
2
E.E.E.M. Tricentenário, Professora Supervisora PIBID, adribastos29@hotmail.com.
3
E.E.E.M. Apparício Silva Rillo, Professora Supervisora PIBID, adriana_pezzini@yahoo.com.br.
4
E.M.E.F. Vicente Goulart, Professora Supervisora PIBID, ju_diniz.991@hotmail.com.
5
E.E.E.F. Franco Baglioni, Professora Supervisora PIBID, ropeixoto13@gmail.com.
Rubiane Casteli
Juliana Diel De Arruda
Demian Gottinari
Helena Miritz
Tamires Motta
Este trabalho verificou a cultura lúdica e de lazer em um bairro localizado na periferia da
cidade de Pelotas - RS. Isso porque apesar desse bairro ser rico em cultura e história, as
crianças, atualmente, pouco conhecem, consequência das mudanças da vivência lúdica
que vem sofrendo modificações de geração para geração. A metodologia utilizada foi a
História Oral por meio de entrevistas e a inserção de brincadeiras antigas no cotidiano das
crianças, que apesar de esquecidas por muitas pessoas, trabalham a motricidade,
valorizam e usam a rua e espaços vazios como de aprendizagem e inclusão social. Os
relatos obtidos de moradores da época, apresentam um panorama da diminuição do uso
dos espaços vazios, destinados à recreação e lazer das crianças e moradores. Estes relatos
apontam para o crescente aumento da ocupação de espaços antes utilizados pela
população e agora ocupados por empresas situadas neste local, definindo a utilização dos
mesmos quando confronta-se o passado e o presente. Além dos espaços abertos, parte da
cultura de lazer da região também expressava-se pela elite da sociedade nos clubes
náuticos, sendo atualmente ainda destinados a uma minoria abastada, por isso, pouco
acessíveis à população em geral. É possível perceber que as duas realidades do presente
e do passado são comuns à origem do espaço: posição geográfica (proximidade do Canal
São Gonçalo). Assim infere-se que o conhecimento da cultura lúdica e a bem recebida
inserção de brincadeiras antigas, contribuem, tanto para os alunos que conhecem e
identificam-se com a cultura do seu local, como também para os pais dessas crianças que
veem nelas o resgate de uma realidade até então esquecida, quanto para os pibidianos,
realizando essa conexão entre o passado e a realidade atual dos alunos, que serve de base
para desenvolver práticas pedagógicas no âmbito do PIBID que resgate essa cultura.
Palavras-chave: Cultura lúdica. Espaços vazios. Brincadeiras. Resgate.
WIELECOSSELES, Natacha
ARAUJO, Lísia Gonçalves
O presente estudo deu-se a partir do tema da Interculturalidade no Contexto Escolar entre Jogos,
Brinquedos e Brincadeiras Afro-Brasileiras e Africanas, nas aulas de Educação Física na E.B.M.
Professor Donato Alípio de Campos, localizada no Município de Biguaçu. O desenvolvimento do
tema é baseado no Subprojeto Brincriar do Programa Básico de Iniciação a Docência (PIBID).
Esta pesquisa é de abordagem qualitativa e de base fenomenológica. Tivemos como objetivo
compreender a interculturalidade e identidade cultural a partir dos jogos e brincadeiras das
culturas Afro-brasileira e africana. As atividades do PIBID tiveram início com o planejamento do
semestre que tinha como objetivos de aprendizagem, vivenciar as variedades de Jogos,
Brinquedos e Brincadeiras que compõem as Culturas Afro- Brasileiras, identificar qual a
concepção de África que as Crianças possuem e dialogar, expressando com as diferentes
linguagens suas percepções através da construção de instrumentos musicais ligados a capoeira,
prática originada pelos escravos, e assim criando um ritmo e expressando – o juntamente com o
movimento. Tais objetivos foram alcançados através de estratégias que foram oportunizadas de
forma que valorizasse as diferenças culturais, mas que também se configure de modo original no
nosso contexto escolar e social com toda a sua especificidade, seus sentidos e significados e que
possam ser discutidos e vivenciados através das múltiplas linguagens de um sujeito plural.
Acreditamos que para uma qualificação do tema em questão do subprojeto BRINCRIAR, a
contextualização da história ao tema escolhido, é de suma importância para as possíveis vivencias,
a captação de escravos nas diversas regiões da África no passado colonial brasileiro, o traslado
através de tumbeiros destinados principalmente aos portos de Recife e da Bahia. As mortes de
negros que ocorriam em mar alto pelas péssimas condições do transporte, não se passam
despercebido em nossa história. Atualmente estamos passando por mais um momento delicado
com imigrantes, se em tempo remotos a fuga de imigrantes ao Brasil, tinha em seu traslado a
morte como fiel acompanhante e o açoite e escravização quando assim o chegavam. Podemos
dizer hoje que estamos crescendo como ser humano, as relações com imigrante é de civilidade.
Posto isso, analisamos a importância do Programa em nossa formação acadêmica, percebemos
que através dos planejamentos e supervisões, aprendemos como ser professor, pensando e
repensando a prática a cada semana, modificando estratégias para atender os objetivos de
aprendizagem, e assim relacionando a teoria com a prática. Portanto temos a certeza que quando
nós formarmos sairemos da universidade muito mais confiantes e preparadas para o mercado de
trabalho devido a vivencias como estas do PIBID.
Palavra-Chave: Interculturaliedade. Brincadeiras. Afro – brasileiras. Educação Física Escolar
Jaine de Lima
Sabe se que a pratica de campo sempre foi de grande importância para a Geografia, desde
tempos antigos em que os viajantes observavam e exploravam a terra registrando os
conhecimentos adquiridos em seus diários de bordo, mais tarde passa a ser sintetizada por
esses viajantes. Nos últimos anos, essa modalidade didática vem ganhando destaque no
ambiente escolar e também na Universidade, pois a pratica de campo é uma metodologia
que auxilia na construção dos conhecimentos científicos e relaciona esses conhecimentos
com o meio ambiente. Pensando nisso, foi planejada pelo professor de geografia e pelos
participantes do PIBID de Geografia, uma saída de campo para Caverna Olhos d’ Água
com os 2° Anos do ensino médio do Colégio Estadual Professor Meneleu de Almeida
Torres. A Caverna Olhos d’ Água está localizada no distrito de Abapã (Castro) que fica
a aproximadamente 48 km de Ponta Grossa, é a cavidade mais visitada de toda a região
de Castro, possui cerca de 1.600 mil anos de idade e 500 metros de desenvolvimento
linear. O percurso todo até o local da Caverna foi de muito conhecimento, pois foram
feitas paradas em pontos específicos como o aterro sanitário de Ponta Grossa, mais
adiante aconteceu uma nova parada para a explicação da vegetação no percurso, por fim
chegando a caverna, o principal objetivo foi demonstrar o impacto ambiental sofrido com
visitações descontroladas, notando pichações nas paredes, a quebra de espeleotemas e
também resíduos sólidos deixados no local, e assim tentar conscientizar os alunos que a
caverna está ali muito antes da nossa geração, e que traz memórias de vidas passadas de
uma cultura que não conhecemos, é um patrimônio geológico e merece ser respeitada e
conservada. Nesse trabalho notou-se a importância da postura do professor em uma saída
de campo na disciplina de Geografia, sabendo explicar e sanar as dúvidas e curiosidades
dos alunos, ter domínio de conteúdo e grande conhecimento em relação ao ambiente
visitado, saber fazer a relação entre a geografia aprendida na sala de aula com a realidade
vivida, demonstrar aos alunos que a ciência não é um padrão de disciplinaridade, mas a
ciência vislumbra a possibilidade de um diálogo interdisciplinar, que aproxima os saberes
Palavras-chave:
1 Universidade Estadual de Londrina, Graduanda do curso de Geografia, Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, carolmferri@hotmail.com.
2
Universidade Estadual de Londrina, Graduanda do curso de Música, Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, brunapaes25@yahoo.com.br.
3
Universidade Estadual de Londrina, Graduando do curso de Geografia, Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, moacirnegao@gmail.com.
quanto para os alunos, que se divertiram, aproveitaram e aprenderam muito com nossas
aulas. O avanço apresentado por todos foi notável, o aumento de interesse nas aulas de
Língua Portuguesa, melhora no desempenho do coletivo, maior desenvoltura ao falar em
público, aumento da criatividade. Quanto a nós bolsistas, podemos dizer que certamente
melhoramos muito como profissionais e como seres humanos, mais confiantes, melhores
profissionais, mais envolvidos com o cotidiano escolar.
Palavras chave: Aulas. Prática. Aprendizado.
1
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Letras – Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), rossi@univali.br.
2
Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI), Letras – Língua Portuguesa e Respectivas Literaturas, Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), cibele.frahm@edu.univali.br.
3
Mestre em Educação, Especialista em Leitura e Produção Textual, Universidade do Vale do Itajaí (UNIVALI),
mckpontes@univali.br.
1
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, ollemasile@hotmail.com
2
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, izah_marchezoni@hotmail.com
3
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, apcolavite@hotmail.com
4
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Geografia, PIBID/CAPES, sandramalysz@hotmail.com (Orientadora).
(renatichitolina@setrem.com.br)
4Professora do Curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, SETREM,
(veraweber@setrem.com.br)
5 Coordenador institucional do PIBID, SETREM, (mauronuske@setrem.com.br)
Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Walderez Wambier
Universidade Estadual de Ponta Grossa
walwambier@gmail.com
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br
Entendendo de que é possível abordar os conteúdos matemáticos de forma significativa e
prazerosa na sala de aula, o grupo do PIBID/Matemática/E. F. da Universidade Estadual
de Ponta Grossa desenvolveram um projeto envolvendo os jogos nas aulas de
Matemática, atingindo noventa alunos distribuídos em três turmas de 7° ano do Colégio
Estaduais Professor Becker e Silva, no município de Ponta Grossa- PR. Foram propostos
três jogos para o ensino das operações com números inteiros, organizados pela professora
supervisora e pelo grupo de acadêmicos do PIBID. Inicialmente foi feita a introdução a
teoria dos números inteiros com exemplos presentes no cotidiano dos discentes e alguns
exercícios sugeridos do livro didático. Observou-se grande dificuldade dos educandos em
compreender o conteúdo proposto. Então SE definiu os jogos que melhor condizia com
as necessidades e dificuldades de retomada do conteúdo apresentada pelos alunos. Foram
aplicados três jogos abordando os números inteiros, sendo eles “Subindo e
Escorregando”, “Baralho de adição no conjunto Z” e Expressões de números inteiros. Os
jogos aplicados mostraram-se eficazes para a abordagem dos conteúdos a que se
propunham, gerando motivação e interesse por parte dos educandos. O comportamento
dos mesmos durante a aplicação dos jogos demonstrou o quanto é necessário que o
professor regente da turma tenha bom domínio da classe, quando resolve implantar
atividades lúdicas em suas aulas, além de criatividade, planejamento e organização. A
maneira de ensinar através de jogos mostra aos discentes que a matemática pode ser
aprendida de maneira prazerosa e desafiadora, concebendo que os conhecimentos
adquiridos podem ser aplicados no ambiente escolar e na sua vida em sociedade. Após a
execução do projeto notou-se um maior rendimento nas aulas de matemática por parte
dos educandos e uma melhora significativa na relação deles entre si, com o grupo do
PIBID e com o professor. Assim, conclui-se, que o projeto proporcionou aos alunos uma
visão mais clara do conteúdo de números inteiros, uma vez que grande parte das dúvidas
foram sanadas durante a aplicação do mesmo.
Maristel do Nascimento1
Rita de Cassia Amaral Vieira2
Alice Emily Antunes da Rosa 3
Valquíria da Silva Aleixo4
Igor Henrique Senenko5
John Lenon Ribeiro6
Guilherme Vinicius Favoreto7
Nossa proposta é apresentar por meio de um objeto educacional, uma prática desenvolvida em
um colégio da rede pública estadual da cidade de Ponta Grossa, Paraná. Como professora
supervisora do programa PIBID/Matemática da Universidade Estadual de Ponta Grossa, em um
momento de discussão com os acadêmicos, fiz a proposta da realização de uma Mostra de
Matemática em que os visitantes participassem ativamente, assim surgiu a ideia da construção de
uma tenda interativa, exemplo relatado no Encontro de Educação Matemática em 2013 em Ouro
Preto. Construída em comemoração ao Dia Nacional da Matemática, 6 de maio, a tenda “A Magia
da Matemática” teve como principal objetivo aproximar a matemática das pessoas, romper com
o paradigma que a matemática é difícil e poucos aprendem. Montada em um lugar público, pátio
da escola ou em uma praça, a nossa foi inicialmente realizada na quadra da escola, nela os
visitantes, alunos do colégio, podem manusear, construir, explorar e interagir com objetos
matemáticos, despertando o interesse e estimulando a criatividade. Comandando a tenda um
mágico e sua partner, acadêmicos do PIBID, convidam o público a participar dos jogos
interativos, com tabuleiros gigantes no qual o participante é uma peça do jogo, representações de
problemas históricos, (problema dos 35 camelos de Malba Tahan), twister geométrico, quebras
cabeças, planos e espaciais, tetraminós, pentaminós, tangrans, desafios com espelhos, e com
palitos de fósforos, cubos e quadrados mágicos, dobraduras, origami e ilusões de ótica. Junto à
tenda realizamos oficinas de construção e ornamentação de mandalas, fractais, e filtro dos sonhos.
O objetivo do trabalho foi apresentar alternativas para despertar o interesse, buscando o
envolvimento do aluno, sua participação ativa no processo de ensino aprendizagem, explorando
manipulando, refletindo e argumentando o objeto de ensino. Neste sentido, esperamos que os
participantes do evento possam desfrutar aprender, trocar ideias sobre a aplicação desta prática
na escola.
Palavras-chave: Tenda interativa. Matemática. Conhecimento.
1
SEED/Pr, Licenciatura em Matemática, mnasci202@ hotmail.com.
2
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, rcamaral@hotmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, aliceemily@hotmail.com.
4
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, val.aleixo01@gmail.com.
5
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, igorwchs@gmail.com.
6
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Johnlr3@hotmail.com.
7
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, guiga_favoretto@hotmail.com.
1
Acadêmica da 8ª fase do curso de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID/FURB) no subprojeto Pedagogia – Educação Infantil.
2
Acadêmico da 8ª fase do curso de Pedagogia da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID/FURB) no subprojeto Interdisciplinar – Tecnologias Digitais.
3
Professora do Departamento de Educação da Universidade Regional de Blumenau (FURB), coordenadora do Curso de Pedagogia da FURB e
coordenadora de área do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência (PIBID/FURB) no subprojeto Pedagogia – Educação Infantil.
1
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, beberhardt69@gmail.com
2
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, felipeknowles@gmail.com
3
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, society_2019@hotmail.com
4
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, leonardovalenza@gmail.com
5
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, Orientador, orlando.ferretti@ufsc.br
6
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, renatabruckmann@hotmail.com
7
Universidade Federal de Santa Catarina, Pibid de Geografia, CAPES, taisaugusta@gmail.com
1
Escola Técnica Estadual Professora Sylvia Mello, Supervisor- PIBID, lelatiti@yahoo.com.br
2
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, noemyvasconcellosperes@gmail.com
3
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, sandrianevduartes@gmail.com
4
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, tatytais18@hotmaill.com
5
Universidade Federal de Pelotas, Química Licenciatura, vanessaschellin@hotmaill.com
6
Universidade Federal de Pelotas, Coordenador PIBID - DM/IB, minellolf@hotmail.com
Evandro Capitanio4
1
Graduanda do 4º ano do curso de Geografia licenciatura da Universidade Estadual do Centro Oeste
– Campus - CEDETEG/ Guarapuava/PR. E-mail: fernanda.0309@hotmail.com
2
Profª. Ms. do Departamento de Geografia da Universidade Estadual do Centro Oeste – Campus-
CEDETEG/Guarapuava/PR. E-mail: elainesurmacz@gmail.com
1
Graduando em Licenciatura Química da Pontifícia universidade Católica do Paraná, bolsista do
subprojeto de Química do PIBID 2014.
2
Mestre em bioquímica e Coordenador no subprojeto de química do PIBID da Pontifícia Universidade
Católica do Paraná
valores/notas, os mesmos preferiam copiar do livro com medo do erro, apontando neste
montante a violência simbólica que deslegitima o discurso destes/as visto o não carimbo
da cientificidade. Análise dos dados sugerem a problematização como um instrumental
para a participação de forma organizada pelos estudantes, bem como a constante
negociação de discursos. Foi evidente o relacionar de fungos pautando-se em uma visão
higienista, quanto a ocorrência e utilitária quando tratava-se de necessidade de estudo.
Palavras-chave: Fungos. Problematização. Discursos. Ensino de ciência. Pibid.
O presente artigo relata a experiência em sala de aula das bolsistas do Programa de Iniciação à
Docência (PIBID) da CAPES, como espaço formativo para o desenvolvimento das atividades
práticas de ensino - aprendizagem. Explana-se, neste trabalho, sobre uma aula expositiva bem
sucedida com os alunos do primeiro ano do Ensino Médio Técnico Profissionalizante do Colégio
Estadual Santa Cândida, Curitiba/Paraná. Nessa aula, buscou-se uma integração docente –
discente, por meio de uma dinâmica de socialização. Por meio da dinâmica, o objetivo da
atividade era que os alunos compreendessem a importância da socialização e das relações
interpessoais no interior dos grupos e das instituições sociais. Nessa prática, consideramos
especialmente o aspecto da recente adesão da Sociologia nos currículos escolares, e da evidente
desvalorização perante outras disciplinas, visto que a disciplina de Sociologia é somente
trabalhada no Ensino Médio, e precisa se consolidar em outros níveis escolares, de acordo com a
Lei Federal n. 11.634/2008 prevista na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). A disciplina de
Sociologia possibilita a abordagem das novas problemáticas sociais que professor e aluno
enfrentam no seu cotidiano. Com o ensino da disciplina, temos a oportunidade de incorporar a
realidade social no interior da sala de aula, por meio de exposições dinâmicas, de linguagem
prática com estratégias que permitem uma maior participação e criatividade dos estudantes. Ao
concluirmos a dinâmica, observamos que os alunos compreenderam a importância da
socialização, e a importância das relações interpessoais no interior dos grupos e das instituições
sociais. O ensino da Sociologia nas escolas é de extrema importância para o desenvolvimento do
senso crítico e de um “pensar sociológico”. Nós bolsistas como discente-docente, visualizamos a
necessidade de elaborar uma aula interativa, participativa por parte dos alunos, utilizando novas
técnicas de ensino, como dinâmicas, jogos, gincanas, etc. Utilizamos como metodologia a
observação participante, por se tratar de uma atividade proposta pelas próprias bolsistas para os
estudantes da escola Santa Cândida do primeiro ano. Na fundamentação teórica foram utilizados
entre outros autores: Jessé Souza (2011), Paulo Freire (2009), Arnold Van Gennep (2011) que
abordam a importância das relações sociais, a importância da transferência de conhecimento e da
relação docente-discente.
Palavras-chave: PIBID. Ensino Médio. Socialização. Docência
Evandro Ribeiro1
Sânderson Reginaldo de Mello2
O presente estudo versa sobre as reflexões comparativas estéticas sobre a pictografia e a
literatura a partir das teorias humanísticas da arte e os processos dialógicos os quais
envolvem a perspectiva homológica na interação entre os gêneros artísticos na
textualidade literária, presentes na Lírica de Gregório de Matos e Guerra. Desse modo, a
poética interartes pode ser definida como o mecanismo combinatório entre distintos
processos retóricos, refletidos no ato de leitura. Partindo do estudo da obra poética
atribuída ao poeta baiano Gregório de Matos, vulgarmente denominado como “O Boca
do Inferno”, por trazer em suas obras críticas sociais, poesia erótica, bem como muita
crítica às elites baianas e ao clero, procuramos estabelecer uma fronteira entre as teorias
estéticas presente nos séculos XVI e XVII com a lírica da qual envolve as diferentes
representações artísticas gregoriana. Nesse sentido, através do estudo dedutivo e teórico
pretendemos refletir sobre as correspondências entre as questões interartes: Literatura e
Pintura. Pois pode-se observar em seus sonetos uma tendência da comparação entre as
artes a partir dos conceitos de mimese e paragone. Considerando Gregório de Matos um
herdeiro das questões homotópicas interartes, pode-se afirmar que o escritor brasileiro era
um poeta – pintor: Em suas obras é possível visualizarmos nitidamente a enargeia, ou
seja: A capacidade que as imagens verbais conseguem visualmente representar as cenas,
as coisas e os seres de que se fala. Em linhas gerais, a obra satírica gregoriana contém
uma alta relação sobre a pintura, e a ação desenvolvida no romance por trazer à tona a
problemática do âmbito da Teoria Humanística da Pintura. Assim, visamos verificar
como a Teoria Humanística da Arte no âmbito das comparações interartisticas (paragone),
estabelecem relações e influências na lírica de Gregório de Matos, isto é, nos sonetos, a
fim de compreender a natureza da produção artística do autor diante dos objetos, meios e
formas de representação.
Palavras-chave: Paragone. Mimes. Enargeia. Gregório de Matos.
1
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, Capes, pimpão-evandro@hotmail.com.
2
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, sanderson.mello@ifpr.edu.br
O atual ensino de Química vem sendo considerado maçante por se tratar de assuntos que
nem sempre são possíveis de se visualizar. Por este motivo, uma nova técnica está sendo
aplicada, denominada Técnica de Aprendizado Cooperativo Jigsaw, que promove um
melhor aprendizado, aumentando a motivação do aluno e possibilitando que uma
quantidade maior de conteúdo seja compreendida e fixada pelos alunos através dessa
atividade lúdica. O Método Jigsaw proposto neste projeto teve como objetivo relacionar
o cotidiano do aluno ao conteúdo de Termoquímica, através de um jogo de cartas com
perguntas e respostas. Ao relacionar imagens do dia a dia ao conteúdo, pode-se obter uma
maior compreensão do mesmo, promovendo maior fixação do conteúdo de maneira lúdica
e ao mesmo tempo didática, demonstrando-o de uma maneira prática. O projeto foi
aplicado em duas turmas do 2º ano do ensino médio e norteou-se através de um primeiro
questionário, composto de 4 questões, respondido pelos alunos em sala de aula. A turma
A, composta de 25 alunos, teve 68% de acerto na questão 1, 96% na questão 2, 24% na
questão 3 e 44% na questão 4. Nessa turma nenhum aluno errou todas as questões. Já a
turma B, composta de 33 alunos, teve 57,5% de acerto na questão 1, 78,8% na questão 2,
12,1% na questão 3 e 3% na questão 4. Nessa turma, 4 alunos erraram todas as questões.
Em seguida, uma aula teórica foi realizada abordando o tema. Aulas práticas que
relacionavam o tema ao cotidiano também foram realizadas para uma maior
exemplificação do assunto. A dinâmica do jogo aplicado apresentou-se de maneira
diferente entre as turmas; uma das turmas mostrou-se mais participativa, interagindo
durante o jogo e gerando debates interessantes e, a outra turma seguiu uma dinâmica sem
muitas discussões Com o término do projeto, aplicou-se um segundo questionário, ainda
em análise, com o objetivo de avaliar a metodologia aplicada e coletar dados para se
discutir os resultados. Os resultados estão em aperfeiçoamento e espera-se que os alunos
tenham fixado melhor o conteúdo e, também, que esse projeto tenha despertado neles
maior interesse na disciplina de Química.
Palavras-chave: Jigsaw. Termoquímica. Dinâmica. Jogo
1
Acadêmica do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE, Cascavel - eloiva16@hotmail.com
2
Acadêmica do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual do Oeste do Paraná –
UNIOESTE, Cascavel - ludesouza95@hotmail.com
O presente trabalho visa relatar uma atividade de ensino realizada na Escola Estadual Coronel
Afonso Emílio Massot, com quatro coletivos de terceiros anos do Ensino Médio. A ideia de
realizar uma oficina com essa temática surgiu nas discussões semanais do grupo PIBID - UFRGS
sub-projeto História, levando em conta situações recorrentes na escola que, atingiam, em especial,
alunas mulheres do Ensino Médio. Nesse sentido, foi organizado um grupo de quatro bolsistas do
PIBID para planejar e aplicar atividades que auxiliassem na reflexão a respeito das questões de
gênero e sexualidade em diversos âmbitos, familiar, escolar, do trabalho, entre outros.
Inicialmente o grupo de pibidianos elaborou um planejamento inicial, no intuito de aproximar os
coletivos da temática e de sondar como essa temática era percebida pelos jovens. Reunimo-nos
com a professora Natália Pietra Mendez do departamento de História, que pesquisa História das
Mulheres, buscando embasamento teórico e organizar tópicos que julgávamos importantes dentro
da temática. A partir dessa atividade inicial, buscamos planejar os demais encontros sempre
levando em conta aquilo que surgia como demanda em sala de aula. A oficina foi construída
semanalmente, adicionando e retirando tópicos que julgávamos importantes no seguimento das
abordagens, levando em conta tanto aquilo que nos era demandado, como elementos que surgiam
nas discussões em sala de aula. Por fim, no decorrer das abordagens os alunos solicitaram uma
atividade de fechamento da oficina. Nesse sentido, nas reuniões de planejamento alinhavamos a
possibilidade de realizar uma exposição com as produções dos alunos durante o período em que
ocorreu a oficina. Dessa forma, a escola disponibilizou uma parte de uma sala para montarmos a
exposição, no intuito de apresentar tanto para os coletivos de terceiros anos, como para os demais
coletivos da escola. A exposição possibilitou a materialização em forma de cartazes, zines, vídeos,
folheto, entre outros elementos, de uma série de atividades e ainda, expressa a construção de
conceitos e a problematização de questões referentes a gênero e sexualidade trabalhados com os
coletivos de terceiros anos. Após a realização da oficina decidimos teorizar sobre o que havíamos
feito. A partir dessa prática analisaremos os impactos do nosso trabalho nos coletivos
participantes da oficina realizada, e assim trabalharemos em cima da importância de se abordar
gênero dentro da sala de aula do ensino básico.
Palavras-chave: PIBID. Gênero. Ensino. Mulheres. História
Abra a Felicidade
Daniel Donato Piasecki
Há todo momento somos bombardeados pela publicidade, estimulando-nos a cada
instante a consumir, não cessando de nos dizer o que devemos vestir, comer, dirigir, entre
outras ações que nos reduzem a meros consumidores. Todo esse trabalho de
convencimento que a publicidade exerce sobre nós, vincula-se a necessidade do sistema
de ter seus produtos em circulação constante, pois caso isso não se efetive, crise é o que
ocorre. Produtos estes que são fabricados com a sua obsolescência programada,
contribuindo para o processo de circulação de mercadorias. Para a aquisição desses bens
que nos são determinados como “necessários”, acabamos nos sujeitando a um trabalho,
que toma configurações atuais desumanas, pois já não é tido como um processo
necessário para a existência humana como afirmam alguns autores, mas como meio de
enriquecimento para consumir bens que acreditamos que podem nos trazer a felicidade.
Ciente disso, a proposta aqui apresentada é interdisciplinar, unindo Filosofia e Sociologia,
frente a temática da felicidade, do consumo e do trabalho. Essa proposta de trabalho se
efetivou através da análise de propagandas que circulam nos meios de comunicação,
buscando identificar com os alunos qual é o ideal de felicidade que os comerciais
trabalham. Além disso, essa abordagem de estudo com os alunos propôs uma reflexão
sobre o que é a felicidade, a partir de alguns pensadores que tratam sobre o tema, além de
uma conceituação do termo trabalho e da sua importância para a manutenção da existência
humana e, por fim, uma análise do filme “Clube da Luta”, que faz uma crítica a sociedade
do consumo, do trabalho, dentro da configuração do sistema capitalista. Essa proposta foi
desenvolvida com uma turma de segundo ano do ensino médio, no Colégio Visconde de
Guarapuava e não visa dar uma receita de como abordar as temáticas aqui tratadas, mas
de contribuir para a criação de possibilidades de abordagens, que podem ser alteradas,
aprimoradas por outros professores.
Palavras-chave: Consumo. Felicidade. Trabalho.
Dirceu Scaldelai
Maria Ivete Basniak
Celine Maria Paulek
Natali Angela Felipe
Acreditamos que a interação com softwares dinâmicos de Matemática, como é
caracterizado o GeoGebra, pode favorecer uma aprendizagem mais ativa aos alunos e
mudanças na metodologia utilizada pelo professor em sala de aula. Pois entendemos que
o trabalho com tecnologias deve possibilitar novas formas de aprendizagem e,
consequentemente, mudanças e avanços no ensino da Matemática. Assim, o objeto de
aprendizagem foi pensado a partir das dificuldades observadas em compreender
monômios e polinômios, buscando superar essas dificuldades associando álgebra e
geometria, ou mais especificamente polinômios à área de retângulos. O objeto adição de
polinômios possibilita movimentar catorze controles deslizantes, sendo dois para o
tamanho de x e y e doze para alterar os coeficientes de dois polinômios: p(x,y) e r(x,y).
Conforme movimentamos esses controles, alteram-se a representação algébrica e
geométrica desses polinômios. Tem-se a opção de operar com os opostos desses
polinômios, selecionando as caixas -p(x,y) e/ou -r(x,y), o que altera as representações
algébricas e geométricas no objeto. A operação é realizada geometricamente pela
manipulação e contagem dos retângulos que representam x², xy, y², x, y e 1 unidade de
área. As tonalidades escuras representam os monômios positivos e as tonalidades claras
representam os monômios negativos. É possível arrastar e sobrepor retângulos que
quando se encaixam perfeitamente e são de mesma cor, mas de diferentes tonalidades,
"desaparecem". Assim, após todos os retângulos de mesma cor e tonalidade diferente
serem sobrepostos, basta contar os retângulos que sobraram e completar os campos de
entrada da Solução. Se o valor completado ficar verde, está correto, se ficar vermelho,
deve-se rever o valor completado. É importante discutir com os alunos que não há áreas
negativas, o que temos no objeto é uma figura com mesmas medidas em que a tonalidade
mais clara indica uma área a ser retirada, representando monômios negativos.
Palavras-chave: Objeto educacional. Adição de polinômios. Áreas.
1
Universidade de Brasília, Licenciatura em Ciências Naturais, pryalves65@hotmail.com
2
Universidade de Brasília, Licenciatura em Ciências Naturais, samuk.loubach@hotmail.com
3
Universidade de Brasília, Licenciatura em Ciências Naturais, p.alcantara@gmail.com
4
Mestre em Ensino de Física, Universidade de Brasília, franco@unb.com.br
1
Acadêmica do 3º ano do Curso de Pedagogia na UNIOESTE – Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Ex-Bolsista do PIBID –
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – 2015 – E-mail: caarol.ana@hotmail.com Fone: (44)98644532
2
Mestre em Educação pela UNIOESTE. Supervisora do PIBID/UNIOESTE 2015. Professora da rede pública municipal de ensino de
Cascavel – PR. E-mail: getaniazoi@hotmail.com. Fone: (45) 9801-4630.
1
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, drielliback@gmail.com
3
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
4
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, hor.luiza@gmail.com
5
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, jessicareblinkloth@gmail.com
6
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, pri_mendes-1989@hotmail.com
7
Centro Educacional Bom Pastor, Subprojeto de Educação Especial, errath@brturbo.com.br
8
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, myche-souza@hotmail.com
1 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de
Castilhos: E-mail: danusanascimento@hotmail.com
2 Acadêmico do Curso de Licenciatura em Ciências Biológicas do Instituto Federal Farroupilha – Campus Júlio de
Castilhos. E-mail: dieisonprestes@gmail.com
registrou a média da escola em 3,9, o que segundo dados, demonstram crescimento com
relação ao ano de 2009. Estima-se que se a escola mantiver o ritmo de avanço, é possível
que em 2021 seja alcançada a média de 5,4, chegando próxima à média referência do país
para um aprendizado adequado, que hoje é 6,0. Atualmente o PIBID está atuando na
escola tem desenvolvido projetos que vão além dos muros da escola. São projetos e
intervenções simples, mas com o objetivo transformar e melhorar a realidade da escola,
da comunidade e através deste ajudar a elevar os índices de desenvolvimento de educação
básica, além de estimular os alunos a buscar conhecimento e realizar um trabalho de
integração das diferentes disciplinas através das atividades interdisciplinares que estão
dentro das áreas da Matemática, Pedagogia, Música, Dança e Educação Física. Com os
dados obtidos até o momento é possível vislumbrar os desafios que estão colocados para
o PIBID, destaca-se entre estes desafios a contribuição do PIBID para o alcance das metas
do IDEB nos próximos quatro anos.
Palavras-chave: Pibid. IDEB. Escola Pública.
1 Acadêmica, Universidade Federal de Santa Maria, acadêmica do Curso de licenciatura em Educação Especial, noturno, PROLICEN/UFSM,
lkdvc@hotmail.com.
2 Doutora, Universidade Federal de São Carlos, Professora Colaboradora, boueri.iasmin@gmail.com.
3 Doutora, Universidade Federal de Santa Maria, Professora Colaboradora, elianacpm@hotmail.com.
4 Doutora, Universidade Federal de Santa Maria,Professora Orientadora, sabrinafcastro@gmail.com.
1
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID , janine_nr@yahoo.com.br.
2
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID , bruna.manes@hotmail.com
3
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID , munizdebora@hotmail.com
4
Universidade do Vale do Itajaí, Pedagogia, PIBID, nanyrvarela@gmail.com
5
Rede Municipal de Educação Biguaçu, Professora, sonia-dosantos@hotmail.com
6
Mestre, Universidade do Vale do Itajaí, rosane.godoy@univali.br
Jéssica de Meira*1
Priscila Kutisque de Oliveira*2
Adriana Medeiros Farias3
Este trabalho identifica e analisa as contribuições teórico metodológicas do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) para a formação do pedagogo. O
subprojeto realizado no curso de Pedagogia, da Universidade Estadual de Londrina (UEL), na
modalidade da Educação de Jovens e Adultos é desenvolvido em duas escolas municipais, que
ofertam os anos iniciais do ensino fundamental e em um Centro Estadual de Educação Básica
para Jovens e Adultos (CEEBJA), que atende a demanda de educandos dos anos finais do ensino
fundamental e do ensino médio. Nas ações do PIBID, há o interesse em proporcionar aos
estudantes experiências que permitam a compreensão dos fenômenos educativos presentes na
prática social da educação. Deste modo torna-se relevante enfatizar as temáticas que permeiam o
campo da Educação de Jovens e Adultos, sendo assim entre os temas debatidos pelos os
graduandos esta as contribuições do PIBID para a formação dos estudantes do curso de Pedagogia
no campo da Educação de Jovens e Adultos. Neste sentido o presente trabalho objetiva relatar tais
experiências, sejam elas práticas ou teóricas, e a partir da análise dos apontamentos descritos nos
portfólios destacar as contribuições do programa, no subprojeto Pedagogia/EJA, ao que se refere
à formação dos estudantes que atuam com modalidade da EJA. A metodologia utilizada apresenta
caráter qualitativo e a análise sugere que as experiências das práticas educativas desenvolvidas
tanto no CEEBJA, quanto nas Escolas Municipais Irene Aparecida da Silva e Zumbi dos Palmares
podem contribuir com a formação inicial dos pedagogos, uma vez que, levam os graduandos a
pensarem acerca do seu papel enquanto educador, ou seja, o sujeito que deverá organizar e realizar
as ações educativas tendo como alicerce a fundamentação teórica. Deste modo cabe enfatizar a
que o educador poderá compreender a sua ação como um ato político que perpassa a educação
básica e que sua prática docente é relevante para a conquista do direito á Educação de Jovens e
Adultos.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Pedagogia. PIBID.
1
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: jessicameiraa@hotmail.com Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso
de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência do subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-
mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
2
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
3
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto Pedagogia/EJA do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa
em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br
Roberto do Vale1
Amanda Correia dos Santos2
Déborah Helenise Lemes de Paula3
Ao longo dos últimos anos e sobretudo no ano de 2015, a professora coordenadora do
projeto PIBID/CAPES tem percebido que os acadêmicos ingressantes no curso de
Licenciatura em Educação Física, da Universidade Federal do Paraná, trazem em sua
bagagem de vida diferentes experiências sociocorporais (FIGUEIREDO, 2008) que se
remetem às práticas de lutas, esportes e dança. Na carta de intenção que os acadêmicos
enviaram para o processo de seleção do PIBID/CAPES 2015, do referido projeto, essa
questão ficou ainda mais evidente, sendo possível perceber que em sua maioria os
bolsistas escolheram o curso de Educação Física influenciados por suas experiências
sociocorporais. Assim, o desafio que se colocou na formação docente dos pibidianos foi:
de que forma essas experiências poderiam ser traduzidas para o contexto educativo
quando falamos de crianças pequenas? Partindo dessa problemática, o presente relato de
experiência busca refletir acerca das experiências sociocorporais de pibidianos do curso
de Educação Física da Universidade Federal do Paraná e a integração deste conhecimento
à prática docente. O caminho que temos percorrido no diálogo entre as experiências
sociocorporais e a prática docente emergiu de uma observação que fizemos em uma das
aulas de Educação Física para turmas de 1º ano de uma escola pública do município de
Curitiba. Nessa aula, identificamos que alguns meninos e meninas estavam brincando de
super-heróis, pensando no protagonismo das crianças em nossas práticas e levando em
consideração aquilo que elas indicam enquanto necessidade de aprendizagem, bem como
o universo lúdico que as envolvem, estabelecemos que nossas práticas educativas
relacionadas à cultura corporal de movimento ocorreriam a partir do disparador super-
heróis. Assim, definimos algumas práticas corporais que poderiam ser contempladas a
partir deste elemento, a saber: escalada, lançamento de disco, lançamento de martelo,
bumerangue, corrida, tiro com arco, lutas e parkour. Identificamos nesse processo que
algumas dessas práticas referiam-se às experiências sociocorporais dos pibidianos, deste
modo o desafio foi transformar esse conhecimento, adquirido em experiências sociais
anteriores à formação acadêmica, em conhecimento didatizado (FORQUIN, 1992) para
as crianças pequenas, apoiados pelo variado repertório de cultura e experiências corporais
individuais.
Palavras-chave: Experiências sociocorporais. Didatização. Prática docente
1
UFPR, PIBID/CAPES
2
UFPR, PIDIB/CAPES
3
Mestre em Educação, Prefeitura Municipal de Curitiba, PIDIB/CAPES, deborah.helenise@gmail.com
AS POSSIBILIDADES DO CONHECER
Sidinei Marcos Moraes
A presente comunicação relata a elaboração de uma nova estratégia pedagógica no que
tange o ensino de filosofia no ensino médio. Contrapondo disciplinas como a
matemática e o português, os alunos dão menos ênfase para a filosofia, talvez seja
porque julguem que esta seja menos importante e atrativa. Partindo desse ponto, este
trabalho consiste em modificar a metodologia em relação às aulas de Teoria do
Conhecimento, deixando desse modo de lado o método tradicional onde o professor é o
centro da atenção e o livro o manual sagrado de aprendizagem dentro de sala. Nosso. O
objetivo foi fazer com que os alunos despertassem o interesse pela filosofia, partindo de
uma metodologia que para eles seria inovadora, proporcionando a eles autonomia na sua
aprendizagem. O trabalho constitui de uma apresentação das atividades realizadas nos
anos de 2014 no Colégio Visconde de Guarapuava pelos próprios alunos em sala de
aula em uma escola na região de Guarapuava. As turmas são divididas em três grupos
com médio de 13 alunos por grupo, cada grupo ficaria com um tema referente à Teoria
do Conhecimento; Racionalismo em Descartes e Empirismo, dividido em John Locke e
Daved Hume. Cada grupo recebe um texto referente à sua linha de pesquisa e uma
repetitiva explicação do texto. A partir disso cada grupo teria de estudar o texto e
desenvolver uma metodologia diferente para apresentar para aos outros dois grupos a
sua linha de estudos. Os alunos possuem liberdade para estudar e desenvolver seu
material em qualquer lugar dentro do ambiente escolar achou-se interessante que os
alunos não ficassem somente em sala de aula. Cada grupo pode optar pelas formas de
apresentação que mais os agrade, sendo estes; teatro, experimentos, vídeos, etc.,
tornando assim uma espécie de competição saudável entre os grupos para saber qual
teria a melhor explicação e metodologia para explicar aos demais seus estudos. Ao
termino do prazo de preparação todos os alunos apresentaram seus trabalhos. Este
experimento em relação à estratégia pedagógica é, portanto uma alternativa didática à
maneira tradicional de ensinar filosofia, que proporciona ao aluno autonomia e incentiva
sua criatividade, deixando as aulas de filosofia interessante e ao mesmo tempo atrativa e
descontraída, um novo caminho ou possibilidade de ensinar filosofia.
Palavras- chave: Educação. Filosofia. Teoria do Conhecimento.
1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Francisco Beltrão, PR, professor do curso de Licenciatura em
Informática, celsohotz@utfpr.edu.br
2
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, adairfalcao@hotmail.com.br
3
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, jessicapaulagmaia@hotmail.com
4
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, raulesperandim@gmail.com
ATITUDE SUSTENTÁVEL
Autores: Elisa Teixeira;
Kétarine de Matos Gomes;
Jenifer Alana Tank.
Orientação: Jordelina Beatriz Anacleto Voos
Diante do atual cenário econômico, social e ambiental, quando começamos a sentir os efeitos da
ação antrópica sobre o planeta, como a escassez da água, a dificuldade de reger a quantidade
exorbitante de resíduos gerados, os problemas na produção de energia, os impactos da emissão
de gases de efeito estufa, etc. Cada vez mais se faz necessária a interiorização por todos os
indivíduos dos conceitos e atitudes inerentes ao Desenvolvimento Sustentável, ou seja, é preciso
que assumam a tarefa de atender as necessidades do presente, sem comprometer a possibilidade
de as gerações futuras atenderem às próprias necessidades. Assim, os bolsistas PIBID de Ciências
Biológicas, planejaram e executaram um projeto no Colégio Estadual Dom Carlos sobre
Sustentabilidade e Desenvolvimento Sustentável. Primeiramente os conceitos e ações
relacionados ao tema foram discutidos em sala de aula e, então foi aplicado um questionário com
vinte perguntas objetivas, para averiguar o conhecimento prévio dos alunos e suas atitudes em
relação ao assunto. No segundo momento, foram trabalhados textos, cuja interpretação e
discussão promoveu a reflexão dos alunos sobre o tema. Então os bolsistas ministraram palestras,
para transmitir informações relevantes, de forma a sensibilizar os alunos sobre a importância de
suas atitudes, despertar neles a curiosidade e a vontade de expor ideias e buscar soluções
sustentáveis. No terceiro momento, cada bolsista ficou responsável pela realização de um
conjunto de atividades, envolvendo a confecção de objetos com materiais recicláveis, com uma
turma do Ensino Médio. Com o objetivo de estimular a percepção dos alunos não só sobre a
importância da reciclagem, mas também sobre a facilidade de reaproveitar materiais de forma a
contribuir com o meio ambiente, foram produzidos vasos de flores com pneus e botas de borracha
e uma horta vertical com garrafas Pet. Num quarto momento, as turmas foram divididas em
pequenos grupos, com os quais, cada bolsista desenvolveu uma atividade lúdica como, por
exemplo: O Jogo Ecológico de Caça ao Tesouro, no qual os alunos foram levados ao pátio do
colégio e à medida que acertavam questões sobre o tema ganhavam pistas, para encontrar o
tesouro, vencendo a equipe que o encontrasse primeiro; E o Jogo da Separação do Lixo, para fixar
conhecimentos relativos à destinação correta de cada tipo de resíduo. Neste, os alunos
confeccionaram lixeiras com copos descartáveis pintados nas cores verde, vermelho, marrom e
azul. Recortaram então figuras de alimentos e embalagens e a equipe vencedora foi aquela que
destinou o maior número de figuras à sua respectiva lixeira. Em todas as atividades realizadas
foram avaliadas a participação, criticidade e desempenho dos alunos e foi possível perceber que
estes realmente construíram referenciais importantes sobre Sustentabilidade e introjetaram
atitudes que beneficiam a coletividade. Desta forma, o desenvolvimento do projeto alcançou seus
objetivos ao promover a contextualização dos conteúdos num processo de ensino aprendizagem,
que partiu da realidade dos indivíduos e, durante o processo de construção de conhecimentos
possibilitou a ampliação de diversas habilidades e contribuiu para a formação de cidadãos
autônomos, conscientes e preocupados com a coletividade e o meio.
Palavras-chave: Pibid. Sustentabilidade. Reciclagem. Conscientização
bkkuhnen@ucs.br
Ketrin Muterle2
ketrin.muterle@gmail.com
Angélica Ferrari3
profe.angelica.bio@gmail.com
wsafilho@ucs.br
A luz natural é muito importante para a sobrevivência de todos os seres vivos. Para as
plantas a luminosidade é um dos compostos necessários para que seja realizada a
fotossíntese. As plantas também respondem a estímulos direcionais de luz realizando o
fototropismo (movimento dos seres vivos em reação a estímulos luminosos). A proposta
pedagógica teve como objetivos compreender como ocorre o crescimento da planta em
direção ao estímulo luminoso e descrever o desenvolvimento do experimento. A atividade
foi elaborada por bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(Pibid) do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Caxias do
Sul (Pibid/UCS/Caxias do Sul), e aplicada na Escola Estadual de Ensino Médio Irmão
Guerini. A atividade foi desenvolvida, com quatro turmas do 1º ano do Ensino Médio,
totalizando 120 alunos do turno da manhã. A prática consistiu na construção individual
de um labirinto dentro de uma caixa de papelão na posição vertical, contendo divisórias,
e em cada compartimento apenas um espaço delimitado para a passagem da luz. Na parte
inferior da caixa foram plantadas 10 sementes de feijão em um pote plástico e os alunos
levaram suas caixas para casa, onde foi realizado o acompanhamento diário do
experimento, através do crescimento dos feijões, fazendo anotações pertinentes e
fotografando cada etapa. Foi verificado o desenvolvimento da planta em direção à luz,
passando pelo labirinto, evidenciando assim, o fenômeno do fototropismo. Antes do
Silvana Cervo3
A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a vida adulta, marcada por
inúmeras mudanças físicas, fisiológicas, emocionais e psicológicas; também neste
período as necessidades nutricionais são aumentadas. Dessa forma, se não houver um
aporte nutricional e exercícios físicos adequados, poderão ocorrer déficit de peso e
estatura, carências nutricionais e obesidade. O aumento da prevalência dos casos de
excesso de peso está diretamente relacionado ao estilo de vida, particularmente, à redução
do nível de atividades físicas e as práticas alimentares inadequadas. Contudo, de acordo
com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PENSE), realizada pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2012, os adolescentes têm poucos hábitos
alimentares saudáveis e a maioria é insuficientemente ativa fisicamente. Considerando,
então, tais informações, este projeto objetiva contribuir, no âmbito escolar, para mudar
essa realidade realizando intervenções que promovam hábitos saudáveis e sensibilizando
os alunos acerca das questões: “alimentação, exercício físico e sustentabilidade”. Os
temas abordados estão inseridos nos conteúdos da disciplina de Ciências e de Educação
Física e serão trabalhados de forma interdisciplinar. O projeto, executado pelos
subprojetos de Educação Física e Ciências Biológicas do programa PIBID/UNISUL, nas
turmas dos 8ºs anos da Escola de Educação Básica Professor José Rodrigues Lopes, em
Garopaba, foi dividido em três etapas: Educação Alimentar, Educação Física e
Sustentabilidade. Na primeira, ocorreram atividades práticas com a pirâmide dos
alimentos, destacando-se a relevância da alimentação saudável; na segunda,
promoveremos atividades físicas que gerem a prática de habilidades motoras por meio de
exercícios de curta duração; e na terceira, ocorrerá um debate a cerca da problemática
ambiental em nível local/global, produzirão e montarão um jogo de xadrez gigante a partir
de materiais reutilizáveis. Ao longo das intervenções já aplicadas, observamos que os
alunos se interessaram pelas propostas, pois vários questionamentos surgiram a respeito
de como adquirir tais hábitos e o que fazer para tornarem-se saudáveis. Esperamos que o
projeto resulte em mudanças nas atitudes cotidianas dos educadores, bolsistas e
educandos participantes.
Palavras-chave: Educação Alimentar. Atividade Física. Sustentabilidade.
Interdisciplinaridade.
1
Universidade do Sul de Santa Catarina, Educação Física, Bolsista do PIBID,
nicki-obywan_k.a@hotmail.com
2
Universidade do Sul de Santa Catarina, Ciências Biológicas, Bolsista do PIBID,
lidigrb26@hotmail.com
3
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras “Imaculada Conceição” agregada à UFSM, História,
Supervisora do PIBID, silvanagaropaba@hotmail.com
cotidiano em relação aos seus hábitos alimentares e em relação às suas práticas de atividades
físicas em horário extraclasse.
Palavras-chaves: Obesidade. Sobrepeso. IMC. Alimentação. Saúde.
Este texto apresenta o projeto Pibid Uninter – Pedagogia que está vinculado ao Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid, junto a Capes – Coordenação de
Aperfeiçoamento de Pessoal em Nível Superior. Participam do projeto os alunos do curso de
Pedagogia. A organização da pesquisa está subdividida em grupos de trabalho: História das
instituições escolares. Documentação escolar e Prática docente. Está pesquisa está diretamente
vinculada ao GT contexto histórico. Assim, a presente pesquisa tem por objetivo apresentar a
biografia da professora Maria de Lourdes F. Bacanof, diretora de uma escola pública que oferta
ainda cursos de formação de docentes (magistério) em nível médio. Neste sentido iremos pensar
os desafios teórico-metodológicos que envolvem a escrita biográfica; Refletir sobre as fronteiras
e interseções que envolvem e envolveram a Biografia e a História; Discutir as diferentes acepções
sobre o indivíduo na escrita biográfica; Problematizar as relações entre Biografia e Ética nos dias
atuais; A pesquisa tem o interesse principal em resgatar o papel da ação individual nos processos
históricos como forma de questionar o determinismo econômico; Rompimento com a concepção
etapista do processo histórico e melhor articulação com fenômenos culturais e políticos. Interesses
em estabelecer uma relação dialética entre indivíduo e sociedade. Contar a história de uma vida é
dar vida a esta história” e isto envolve uma série de contradições e desafios. Um destes desafios
é justamente fazer escolhas sobre o que deve ser lembrado ou o que deve ser esquecido. Isso
pressupõe uma intervenção que diz respeito à mensagem que queremos passar ao público leitor
sobre o nosso biografado (ARFUCH, 2010); Ninguém é o mesmo entre o narrado e o vivido já
que o narrado mobiliza a memória que, por sua natureza, é fragmentária. A perspectiva de nossa
pesquisa sobre os intelectuais que se encontram nas instituições escolares busca olhar para a
história, e também para a memória buscando não apenas a representação da verdade do passado,
mas seus vestígios externos (testemunhos, documentos, objetos) e, portanto, a comparação entre
a lembrança e o original é impossível. A história não tem acesso ao passado senão indiretamente.
Por essa razão, as imagens desenhadas pelo historiador são forçosamente fragmentadas e
inacabadas, portanto a dúvida é insuperável (LORIGA, 2009, p. 11-37).
1
Aluna do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER, Bolsista PIBID UNINTER – Capes, Estagiária do Projeto de
Capacitação e Assessoramento Pedagógico da Escola Superior de Educação da UNINTER. E-mail: jaqueline.o@uninter.com
2
Aluna do Curso de Pedagogia do Centro Universitário Internacional UNINTER, Bolsista PIBID UNINTER – Capes, E-mail:
daniela.s@uninter.com
3
Doutoranda em Educação – Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de campinas – Unicamp,Professora do Centro
Universitário Internacional Uninter, Capes PIBID, desire.d@uninter.com
1
Supervisor do Subprojeto na Escola Estadual Cilon Rosa.
2
Bolsistas Iniciandos a docência do curso de Licenciatura em Ciências Sociais da Universidade Federal
de Santa Maria.
1
Graduando do 2º período do curso de Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná. Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência pela CAPES e PUCPR,
estudante voluntário no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica pela mesma instituição.
Email: hiroshi.okada93@gmail.com
2
Graduanda do 2º período do curso de Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná. Email: jeni_2011@live.com
3
Graduando do 4º período do curso de Licenciatura em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do
Paraná. Email: brunohenrique93@outlook.com.br
Este trabalho em fase conclusiva é o resultado de uma pesquisa, realizada com bolsistas
pibidianos do Subprojeto de Geografia, no Colégio Estadual Adélia Rossi Arnaldi-EFM,
na cidade de Paranavaí-PR. Os temas elaborados pelos bolsistas para aplicação de aulas
didáticas foram levantados mediante a realidade da vida urbana, suas mazelas, seus
problemas, suas causas e consequências para o meio ambiente, ocasionando uma reflexão
dos alunos: Que é cidade? Quando e como foi que começou a existir? Que processos
promovem? Quais as funções que desempenha? Que finalidades preenchem? Como
conciliar cidade e meio ambiente? Em busca desses esclarecimentos observou-se que o
planejamento urbano no século vinte teve como base a mesma percepção negativa,
herdada do século anterior. Ebenezer Howard. em livreto que publicou em 1898
demonstra as primeiras preocupações de conciliação entre cidade e o meio ambiente.
Cinquenta anos depois o americano Lewis Mumford, um importante crítico de
arquitetura, afirmou que Howard havia “lançado os fundamentos de um novo ciclo da
civilização urbana”. Observando que o tema a ser estudado partiu de uma realidade não
muito distante que são as dificuldades encontradas na vivência das cidades, é necessário
lançar novos alicerces para a vida urbana, cumpre-nos compreender a natureza histórica
da cidade e distinguir, entre as suas funções originais, aquelas que dela emergiram e
aquelas que podem ser ainda invocadas. O descaso com a separação e reciclagem do lixo,
a preservação dos mananciais de água potável, o saneamento básico e o crescente
aumento da população nas cidades, levam a refletir, e buscar soluções imediatas para
garantir a vida urbana em um futuro próximo. É fato que não possuímos a velocidade
necessária em nosso próprio consciente, para empreender um salto suficientemente
ousado em direção ao futuro, pois grande parte de nossos atuais planos com algumas
exceções constituem apenas medidas paliativas para um problema de escala global.
Torna-se de caráter urgente o estudo das cidades. Após as reflexões o próximo passo é
mostrar aos alunos do Ensino Fundamental, a importância do estudo urbano,
demonstrando que a cidade é um “organismo vivo que pulsa que possui vida” onde todos
fazem parte deste organismo, requerendo assim, uma conscientização constante para
melhor qualidade de vida. Através de análises de textos e pesquisas direcionadas na
realização desse trabalho espera-se despertar uma conscientização ambiental adequada
mostrando que é possível a vivencia urbana sem agredir a natureza.
1 Acadêmica do Curso de Artes Visuais - Licenciatura, Bolsista do Pibid – Artes Visuais, gilcibeler@gmail.com
2
Professora orientadora, Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Federal de Pelotas, Coordenadora do
Subprojeto Pibid – Artes Visuais, maristaniz@hotmail.com
1
Acadêmica do Curso de Artes Visuais - Licenciatura, Bolsista do Pibid – Artes Visuais, silvia _rcn@yahoo.com.br
2
Acadêmica do Curso de Artes Visuais - Licenciatura, Bolsista do Pibid – Artes Visuais, marablodorn@ig.com.br
1
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID,
CAPES) nayara_bernardes@live.com;
2
UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA, (PIBID,
CAPES) alves.me@hotmail.com
3
Orientadora: UNESPAR Campi II de Curitiba – Faculdade de Artes do Paraná – FAP , DANÇA,
(PIBID, CAPES) gi_onuki@gmail.com.
em que ao invés de números a tabela era composta por nove cores diferentes, denominado
como “Sudoku colorido”, o qual apresentou um resultado positivo, superando as
expectativas propostas, certamente pela forma física de apresentar o mesmo. Com a
introdução dessas maneiras diferenciadas de aplicação do Sudoku foi possível perceber
ao longo das atividades um grande aumento de interesse e rendimento na resolução dos
desafios propostas aos alunos, e apesar da última proposta não envolver algarismos
numéricos ficou entendida por partes dos alunos que a matemática esta presente na sua
resolução. Salientamos também a excelente proposta de trabalho diversificando a forma
de ensinar o pensar matemático.
COMPARTILHANDO EXPERIÊNCIA
GOMES, Claudiane Andrade;
GAMA, Maria Eliza Rosa
O presente resumo apresenta o relato de experiência do subprojeto Interdisciplinar de
Educação Física e Pedagogia - Programa de Institucional de Iniciação a Docência (PIBID)
nos anos iniciais do ensino fundamental. O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação
à Docência (PIBID) é um subprojeto que oferece bolsas para discentes de cursos de
licenciaturas, para que estes tenham experiências pedagógicas em escolas públicas do
ensino básico, contribuindo, assim, na sua formação e na melhoria da qualidade de ensino
dessas escolas. Que tem como objetivo adquirir conhecimento de como melhorar a
qualidade do movimento, conhecendo as informações essenciais das habilidades motoras
básicas e suas combinações, para aplicá-las na organização espacial e temporal dos
diferentes jogos. Essa experiência serve como conscientização e crescimento do
conhecimento de nós bolsistas relacionado as práticas e vivências do ambiente escolar,
que possibilita diminuir o choque de realidade que ocorre geralmente no final da
graduação e início das atividades profissionais, portanto é uma oportunidade que o projeto
PIBID oferece para os acadêmicos, possibilitando uma interação maior do aprendiz com
a realidade da educação básica, assim os acadêmicos tem a oportunidade de se aproximar
das crianças e vivenciar as realidade de cada um e do ambiente escolar. A minha
intervenção se iniciou em março de 2015, em uma escola Estadual periférica localizada
em Santa Maria RS com uma turma de 2º ano e 4º ano. Minha primeira atividade consistiu
como observações em sala de aula com o objetivo de diagnosticar o ensino da disciplina
e pra ter noção do que trabalhar com eles. Acredito que alcancei meus objetivos nas
atividades propostas. Sou acadêmica do curso de Pedagogia Licenciatura Plena e estou
vivenciando uma troca muito importante, um conhecimento e uma experiência que vai
ser muito bem aproveitada, algo que será muito útil pra mim quando estiver atuando na
minha profissão. Assim como ensinei, aprendi muito com eles, acredito que não tenha
passado por nenhum aspecto negativo em relação a escola e com os alunos.
Luciana Ferreira
Gicelli Petrini da Silva Brunkhorst
Heide Cristina Matias
Jonathan Werf Weiss
Lucas Dalcin, Talissa Natana da Maia
Priscila Zinco de Oliveira
Angélica Tavares de Souza
O objetivo deste artigo é publicizar o projeto PIBID: “Compreendendo a cultura do litoral do Paraná,
por meio das diferentes linguagens: Artes Visuais, Música e Literatura”, que teve início em maio de
2015, na UFPR, Setor Litoral, cidade de Matinhos, Paraná. Nossas atividades acontecem, hoje, no
Complexo Educacional Escola Municipal Francisco dos Santos Jr, é coordenado pela professora
Doutora Luciana Ferreira, está sob supervisão da professora Gicelli Petrinni e conta com a ajuda de
14 bolsistas do Curso de Licenciatura em Artes. Este projeto se justifica num momento em que apesar
de todas as tentativas realizadas, especialmente na última década, de efetivamente melhorar a
educação pública brasileira, percebe-se que ainda existem complexas lacunas a serem preenchidas.
Neste cenário argumenta-se fortemente sobre a importância de disciplinas como Artes e Educação
Física na geração de estudantes/cidadãos mais conscientes, livres, reflexivos e de atitude. Por outro
lado, argumenta-se também sobre a capacitação sistemática dos profissionais da área da educação.
Neste sentido, percebendo a carência de cursos, especializações e encontros na área da Arte para o
público do litoral do Paraná (especialmente para estudantes de cursos de artes e profissionais da área
do ensino), e também para os estudantes, em período contraturno ao das escolas, justifica-se este
projeto que tem como propósito ser um espaço para a experimentação, produção, fruição, reflexão e
difusão das diferentes expressões artísticas, neste caso especificamente a Artes e a Literatura
(linguagens verbais e não verbais) que são produzidas sobre e na região do Litoral do Paraná.
Entendemos que a apreensão de todas as linguagens (verbais ou não-verbais) sejam de vital
importância para o processo de ensino-aprendizagem e que, estabelecer diálogos profícuos entre estas
diferentes formas de expressão, promove uma intensificação nas respostas cognitivas dos estudantes.
Para obtenção de respostas positivas neste PIBID, ele encontra-se vinculado a Câmara do Curso de
Licenciatura em Artes, da UFPR, Setor Litoral, e também ao Programa de Extensão “O Mundo
Mágico da Leitura, da UFPR, PROEC 108/12. Estas parcerias são essenciais para que possamos
trabalhar de maneira aprofundada com as linguagens verbais e não verbais concomitantemente.
Acreditamos que as linguagens são sistemas simbólicos e que quanto mais nos apropriarmos,
entendermos, organizarmos e reflertimos sobre elas, mais possibilidades teremos de conhecer a nós
mesmos e ao mundo em que vivemos. Os objetivos propostos por este projeto são: capacitar os
participantes do projeto no estudo sobre a construção do conhecimento humano e sobre os métodos
e metodologias do ensino-aprendizagem da Arte; Aprofundar e divulgar o conhecimento da cultura
produzida e vivida no litoral do Paraná e; Transmitir estes conhecimento a partir de processos
criativos que estejam calcados nas linguagens artísticas e na interdisciplinaridade que possa ser
realizada a partir delas. Este PIBID parte de duas premissas básicas: a da arte como área do
conhecimento, com epistemologia e características próprias e; de que parte da interação da criança
com a área da arte se dê a partir das experiências do conhecer, do fazer e do fruir.
Palavras-chave: PIBID. Arte. Conhecimento. Interdisciplinaridade.
Adriana Beloti3
Tendo como foco o processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, este estudo
apresenta um recorte do subprojeto Leitura, escrita e análise linguística: articulações
necessárias no processo de ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, da
Unespar/Campus de Campo Mourão, vinculado ao Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação à Docência (PIBID). Visamos refletir sobre alguns fatores relevantes
correlacionados à escolha teórico-metodológica do professor para o trabalho com a
língua(gem) em sala de aula, perpassando, por exemplo, pelas concepções de texto e
sujeito e, além disso, objetivamos discutir a influência de tais fatores em relação ao
trabalho com a produção textual escrita. Para tanto, partimos da concepção dialógica de
linguagem, enunciada pelo Círculo de Bakhtin; das discussões de Geraldi (1984) e
Antunes (2003), quanto ao trabalho pedagógico de Língua Portuguesa; da perspectiva
discursiva de leitura, proposta por Orlandi (1999), e da concepção de escrita como
trabalho, apresentada por Fiad e Mayrink-Sabinson (1991), tendo em vista o
encaminhamento do planejamento do professor de Língua Portuguesa, abrangendo,
assim, aspectos que vão desde a postura teórico-metodológica em relação à linguagem,
leitura e escrita, até o momento de produção das atividades para o trabalho em sala de
aula. Para tanto, traçamos o seguinte percurso de estudo: 1) refletimos em plano teórico
e metodológico sobre as concepções de linguagem, por meio de alguns conceitos
importantes: estudante e professor como sujeitos e (co)produtores de textos, por exemplo;
2) discutimos sobre a concepção de escrita e suas etapas, com foco no planejamento do
professor no processo de escrita; 3) apresentamos uma proposta de atividades,
especificamente, para o trabalho com a produção textual escrita. Como resultados,
esperamos contribuir para que os professores de Língua Portuguesa, em formação inicial
ou continuada, compreendam a relevância e a influência de considerarmos a linguagem
como processo de interação, desde a dimensão teórica para chegarmos à prática
pedagógica, com olhar especial, portanto, às implicações dessa postura ao
encaminhamento metodológico do professor com relação ao eixo da escrita.
Palavras-chave: Ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa. Planejamento do
professor. Produção textual escrita.
1
Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, Letras, CAPES – PIBID,
karla.olivlopes@gmail.com.
2
Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, Letras, CAPES - PIBID,
jessicaps.2904@gmail.com.
3
Doutoranda, Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, CAPES –
PIBID, dribeloti@gmail.com.
2
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – francinefernandesaraujo@hotmail.com
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – anapaula.vieira.rs@hotmail.com
3
4
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL)
5
Universidade Federal de Pelotas (UFPEL) – riosdf@hotmail
1
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
kuerten_felipe@hotmail.com
2
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
guilherme1.setim@hotmail.com
3
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
paulo.soriani@yahoo.com.br
4
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
simone.klaumann@outlook.com
5
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
victor.lff_@hotmail.com
6
Professor de Educação Física da Educação Básica, nelsondukarmo@bol.com.br
Física na educação básica, que parta de fontes confiáveis, e valorize esse conhecimento
no ambiente escolar.
Palavras-chave: Material didático. Educação Física. PIBID.
Josué de Souza
1
Bolsista PIBID e aluna do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Estadual de Maringá.
2
Professora do Departamento de Matemática e do Programa de Pós-graduação em Educação para a
Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá.
3
Coordenador PIBID e professor do Departamento de Matemática e do Programa de Pós-graduação em
Educação para a Ciência e a Matemática da Universidade Estadual de Maringá.
1 UNESC, graduada em geografia licenciatura (2015), ex-bolsista do PIBID no subprojeto de Geografia (2014/2015),
professora da rede de ensino estadual, mara.cini@hotmail.com.
1
Acadêmico do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Santo
Ângelo. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. E-mail: tiagomattosuri@outlook.com
2
Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Santo
Ângelo. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência/PIBID. E-mail: jessicaftpd@gmail.com
3
Acadêmica do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões- URI- Campus de Santo
Ângelo. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, PIBID. E-mail: nandinha.souza95@gmail.com
4
Pós graduada em Interdisciplinaridade pela Faculdade Integrada de Palmas (FACIPAL) e graduada em Letras: Português e
Literatura pela Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões – URI – Campus de Santo Ângelo. E-mail:
marilainebrevi@gmail.com
E-mail: leandrosmouter@hotmail.com
LAZZAROTTO, Chaiane
Lima;
COSTA, Tatiane Fernandes da;
MELLO, Flávia de;
ANGNES, Sandra Inês Adams;
DALANHOL, Evelize
Aparecida de França.
O ensino de química deve possibilitar ao aluno a compreensão tanto de processos
químicos em si, quanto da construção de um conhecimento científico em estreita relação
com as aplicações tecnológicas e suas implicações ambientais, sociais e econômicas. A
Educação Química está diretamente relacionada a este aspecto, no sentido de contribuir
para o desenvolvimento de competências e habilidades através de conteúdos que possam
ser contextualizados e discutidos em sala de aula, contribuindo de forma significativa ao
processo de aprendizagem dos alunos. Este trabalho foi desenvolvido pelos alunos do
PIBID em uma escola estadual de Palmas-PR, com o objetivo de aplicar um projeto
contextualizado no ensino de química. Avaliou-se realidade da escola e dos alunos através
da aplicação de um questionário. A escola atende 154 alunos de ensino médio (85 meninas
e 69 meninos), as salas de aula são cedidas pela igreja local, não possuem espaço amplo
e arejado, nem espaço físico para laboratório de química. A maioria dos alunos pertence
à zona urbana, das 85 meninas, 12 são maiores de dezoito anos, 42% possuem filhos e
trabalham para ajudar nas despesas familiares e 73 são menores de dezoito anos, destas,
4% possuem filhos e 22% trabalham para ajudar nas despesas da família. Cerca de 10%
das meninas já experimentaram e 2% são usuárias de droga. Dos 69 meninos, 16 são
maiores de idade, 90% afirmam trabalhar e ajudar nas despesas da família, 6% têm filhos.
Os 53 meninos menores de dezoito anos declararam não ter filhos, 53% trabalham e
ajudam nas despesas familiares; 22% dos meninos afirmam já terem experimentado e 2%
são usuários de drogas. As famílias são constituídas em média por quatro pessoas e a
renda varia de um a cinco salários mínimos. Perspectivas de futuro? Todos descrevem
que querem fazer Graduação ou um curso profissionalizante. Com relação à disciplina de
química, relatam não ter muito interesse, considerando-a complexa por tratar muitos
cálculos matemáticos. Muitas vezes o ensino da rede pública é caracterizado por alunos
desmotivados, reflexo das dificuldades socioeconômicas de suas famílias, que impede
que esses estudantes possam se dedicar integralmente aos estudos, como a grande maioria
dos estudantes do ensino privado. Desta forma, mais uma vez a desigualdade social impõe
seus limites sobre os indivíduos de classe social mais baixa, que precisam trabalhar para
se sustentar e sustentar suas famílias, mas que, por outro lado, precisam do estudo para
conseguir trabalhar. Dentre os assuntos que despertam a maior curiosidade para estudo,
surgiu o tema cosméticos. Assim, desenvolveu-se um projeto levando informações sobre
formulações de diferentes produtos de beleza, leitura de rótulos, componentes presentes
nas formulações e seus efeitos. As contribuições dos alunos PIBID com atividades para a
contextualização do ensino de química com temas de estudo de interesse do educando,
provou que criar condições favoráveis e agradáveis para o ensino da disciplina,
aproveitando a vivência, fatos do dia-a-dia, estimula a motivação destes, fazendo com
que participem da aula, favorecendo o diálogo e a reconstrução dos conhecimentos
químicos, refazendo a leitura de seu mundo.
Palavras-Chave: Cosméticos. Ensino de Química. Contextualização. PIBID.
FACULDADE GUAIRACÁ
1
Universidade da Região da Campanha, Pedagogia, angelacarretta@gmail.com
2
Universidade da Região da Campanha, Ciências Biológicas, lizehelena@gmail.com
O que ora apresentamos é parte integrante das ações realizadas em uma escola pública
catarinense e vinculadas ao subprojeto do Curso Pedagogia do Programa Iinstitucional
de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID de uma universidade pública de Santa
Catarina. Essa escola atende crianças filhas de trabalhadores que vivem em
comunidades com baixo poder aquisitivo. Objetivo desse trabalho é apresentar reflexões
sobre aspectos de práticas vivenciadas no cotidiano de sala de aula pela mediação da
professora e da bolsista. Atuamos em uma turma do segundo ano dos anos iniciais do
ensino fundamental sob a orientação da professora supervisora e da coordenadora do
Programa. Durante as aulas realizadas buscamos a articulação entre os conhecimentos
relacionados aos diferentes componentes curriculares, com ênfase nas características e
especificidades de aprendizagem das crianças desse nível de escolarização. Considerar
que elas são capazes de aprender e aprendem pela imaginação, pela brincadeira e pelas
atividades de estudo leva à organização do ensino as que mobilizam. Criar situações de
ensino sob essas bases proporciona para as crianças que se sintam motivadas para ler e
escrever. Percebemos que a cada dia que passa a criança e os demais envolvidos na
atividade pedagógica aprendem e se desenvolvem ao se engajarem no que é proposto
coletivamente. No que se refere à aprendizagem do ensino constatamos que estar na
escola com orientação e supervisão de professores possibilita criar situações em que se
torna evidente que não há prática sem teoria e tampouco teoria sem referencial na
prática. Por fim, dentre outros aspectos, enfatizamos que ensinar requer planejamento
coletivo, conhecimento sobre a realidade educacional, sobre a trajetória de vida de todos
os envolvidos nesse processo e sobre o que mobiliza os sujeitos a aprender. Assim,
afirmamos que a relação entre a universidade e a escola pública é uma necessidade na
formação de professores.
A abordagem Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS) propõe, entre outros aspectos, que
as atividades de ensino articulem conteúdos científicos, tecnológicos e sociais. O
PIBID/BIOLOGIA da Universidade Estadual do Oeste do Paraná trabalha com essa
abordagem, a partir da qual são realizadas, entre outras atividades, a elaboração e
aplicação de módulos didáticos nas escolas de educação básica. O presente trabalho faz
parte deste contexto e objetiva apresentar uma proposta didática para o ensino de ciências,
do ensino fundamental. Os conteúdos trabalhados foram contextualizados a partir de um
problema social, vivenciado e observado no contexto dos alunos, a Crise Hídrica. Esta
problemática tem sido foco de discussões da ONU (Organização das Nações Unidas)
e outras entidades, a fim de promover estudos e planejamentos que viabilizem a utilização
dos recursos hídricos disponíveis. Os casos de escassez de água ou recesso/alternância de
distribuição são relatados com frequência na mídia, possibilitando que o aluno tenha
algum conhecimento das questões que tangenciam o tema abordado. Contudo, muitas
vezes, as informações da mídia não permitem uma conscientização com relação ao
desenvolvimento de atitudes que repercutem em seu ambiente, portanto, cabe uma
discussão mais aprofundada na escola para a formação de cidadãos educados
cientificamente para a tomada de decisões que afetam a todos. O módulo inicia com uma
problematização por meio da exposição de um vídeo construído pelas autoras, com
notícias e imagens referentes ao tema para a reflexão dos alunos. Após a apresentação da
temática, propõe-se um debate sobre os aspectos sociais, históricos e culturais que
agravaram a presente crise. Nesse momento, os alunos são estimulados a refletir sobre o
uso da água nas ações do cotidiano e nas tecnologias envolvidas na produção de bens de
consumo, que utilizam a água como recurso energético e/ou matéria-prima. A
importância da água para a vida e as suas propriedades é apontada no diálogo com a
finalidade de apresentá-la como um bem com repercussões econômicas e sociais. Na
sequência, de forma expositiva e dialogada, trabalham-se as especificidades físico-
químicas da água como: tensão superficial, densidade, polaridade, pontes de hidrogênio
e composição química. O conhecimento sobre as tecnologias utilizadas com o intuito de
enfrentar a atual insuficiência hídrica é trabalhado mediante a proposição de uma pesquisa
em grupo pelos alunos. Ainda em relação às tecnologias, são apresentadas
alternativas para redução de consumo e desperdício de água, tratamento, dessalinização,
entre outras ideias que podem surgir ao longo do trabalho. A avaliação é realizada em
diferentes momentos: na observação das discussões, nas apresentações das pesquisas
desenvolvidas e na confecção de modelos didáticos ao final do módulo. Espera-se que o
módulo auxilie na construção de uma consciência crítica questionadora acerca da
utilização dos recursos hídricos de forma responsável.
Palavras-chave: Ensino de Ciências. Crise Hídrica. Ciência. Tecnologia. .Sociedade;
CUBISMO E GEOMETRIA
Meyrison Leandro Lima Soares
Universidade Estadual de Ponta Grossa
meyrisonleandro@bol.com.br
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br
O presente trabalho foi desenvolvido pelos acadêmicos participantes do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Estadual de
Ponta Grossa (UEPG) junto aos alunos do 7º ano do Ensino Fundamental do Colégio
Estadual Prof. Becker e Silva no município de Ponta Grossa – PR. Teve por objetivo
identificar a presença do pensamento matemático em diferentes áreas do conhecimento
ao estabelecer relações entre Geometria Euclidiana e o Movimento Cubista (séc. XX) e
identificar diferentes formas geométricas. Foi apresentado e discutido com os alunos
sobre o referido movimento, através da apreciação de obras de artistas que representam o
movimento Cubista, aproximando-o do estudo da Geometria. Isso despertou a curiosidade
dos alunos em relação à qual seria o objetivo do projeto ao se falar em assuntos de áreas
diferentes e com pontos em comum. Foi proposto aos alunos que identificassem nas obras
observadas, as figuras geométricas presentes, distinguindo figuras espaciais de planas,
para poder elaborar no quadro de giz uma tabela explicativa para melhor compreensão
das formas observadas. Os alunos foram então incentivados a criar desenhos de cunho
cubista, assim podendo colocar em prática os conhecimentos adquiridos e
confeccionando figuras geométricas, para compor o desenho com características cubistas.
Os alunos utilizaram papel sulfite colorido em um primeiro momento, em seguida
reproduziram as mesmas formas geométricas em papel laminado como em uma forma
definitiva de seu trabalho. A aceitação dos alunos envolvidos foi além das expectativas,
observando-se a capacidade de observação e criação destes. Os trabalhos realizados pelos
alunos foram colocados em exposição para os demais colegas do colégio. Os alunos
puderam, a partir da implementação deste projeto, desenvolver um olhar mais atento
sobre o meio em que vivem, estabelecendo uma relação consciente entre o mundo real e
o mundo abstrato, percebendo que esses “dois mundos” conseguem ter algo em comum,
fazendo com que essa semelhança possibilite aprender algo novo em ambos os mundos.
O estudo da geometria faz com que o aluno desenvolva o raciocínio lógico e faça melhor
distinção entre as diferentes formas encontradas na natureza.
Palavras-chaves: Cubismo. Geometria. PIBID
Silvana Sewald1
Rozimara da Silva1
Adrieli Berkembrock1
Janaina Luginieski11
Caroline M. Cortelini Conceição
O objetivo do presente trabalho é apresentar algumas reflexões sobre a concepção de infância e
do desenvolvimento da criança de zero a três anos, e a importância do conhecimento desses
fatores pelos professores que atuam na Educação Infantil, para o processo de ensino e
aprendizagem, bem como a importância do meio social e o papel do processo educativo para o
desenvolvimento e formação do ser humano. O trabalho resulta de observações de uma turma de
maternal II de um Centro Municipal de Educação Infantil do Município de Francisco Beltrão -
PR, a partir do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID. Neste texto
apresentaremos relatos das experiências vivenciadas pelas pibidianas durante as observações,
estabelecendo relação com os estudos teóricos realizados sobre a psicologia Histórico Cultural,
bem como, estudos do campo das culturas infantil. Ressaltamos a contribuição desse
conhecimento sobre as crianças para a nossa formação. Nesse sentido, a partir da observação das
crianças, pode-se destacar a diversidade cultural que a constitui fazendo da infância e da cultura
de cada criança a chamada “Cultura de Infância”. Assim, cada criança é vista a partir de seu viés
criativo, comunicativo e expressivo, assumindo sua personalidade e desenvolvendo-se como um
sujeito social no contexto institucional e social em que vive, levando em consideração que este
contexto social é fator condicionante da infância que a criança irá construir. O professor, como
peça fundamental no processo de educação, deve saber enxergar essas diferentes infâncias,
inserir-se nesse mundo, enxergar cada criança em sua individualidade, suas produções e
reproduções, perceber o coletivo que se forma a partir dessas particularidades. Defendemos que
o desenvolvimento intelectual e social das crianças vai além da rotina baseada no cuidar,
envolvendo também ações pedagógicas planejadas e executadas, levando em consideração a etapa
do desenvolvimento e as particularidades de cada criança. Nesse sentido, o processo deve ser
sempre progressivo, em consonância com o desenvolvimento da criança, cada vez mais complexo,
tendo em vista explorar as suas máximas possibilidades de desenvolvimento.
Palavras-chave: Iniciação à docência. Infância. Educação Infantil.
1
Acadêmicas do Curso de Pedagogia da Universidade do Oeste do Paraná – UNIOESTE. Bolsistas de
Iniciação à Docência PIBID, Subprojeto Pedagogia, campus de Francisco Beltrão. E-mail:
1
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em matemática, murilo43@hotmail.com.
2
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Matemática, alinefatima44@hotmail.com.
3
Professora Doutora, Universidade Federal do Paraná, eliscamposmat@gmail.com.
1
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, camila.costaa@yahoo.com.br
2
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, catia.cr@gmail.com
3
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, claiton-rodrigo@hotmail.com
4
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, everson.jaques@hotmail.com
5
Mestre, UNISINOS, lunkes@unisinos.br
6
UNISINOS, Educação Física, PIBID/CAPES, tobias_gsouza@hotmail.com
DIABO(S) NO MEDIEVO:
CONCEPÇÕES ACERCA DO IMAGINÁRIO MEDIEVAL NAS AULAS DO
PIBID/FURB
1
Graduanda do 6° semestre do curso de História da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do PIBID.
2
Graduando do 4° semestre do curso de História da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do PIBID.
3
Graduanda do 4° semestre do curso de História da Universidade Regional de Blumenau e bolsista do PIBID.
4
Professora da rede pública de ensino. Supervisora do PIBID de História na E.B.M. Frei Policarpo, Gaspar/SC.
localizada a escola na qual trabalhamos, ao passo que aprenderemos com todo esse
processo, enriquecedor e gratificante.
Resumo: Este trabalho foi realizado na Escola Estadual 25 de Julho, em Novo Hamburgo,
pelo PIBID/FÍSICA/UNISINOS. Ele surgiu do pedido de um dos professores de física da
instituição: uma oficina de curta duração que contemplasse o conteúdo de dinâmica dos
fluidos de forma teórica, dando ênfase às suas aplicações práticas. Este anseio do
professor deriva do fato de que muitos tópicos de física não conseguem ser aprofundados
ou nem mesmo chegam a ser abordados no ensino médio, considerando a falta de tempo
disponível para a disciplina. Portanto, foi sugerida uma oficina com duração de um
período (50 minutos) que contemplasse a aplicação prática do conteúdo de dinâmica dos
fluidos e possibilitasse que os estudantes identificassem os fenômenos relacionados ao
mesmo no seu cotidiano. Este trabalho é a descrição das atividades realizadas. O
desenvolvimento matemático não foi realizado nesta oficina, sendo abordado
posteriormente pelo professor regente e, portanto, não consta no presente trabalho. As
atividades foram escolhidas levando-se em consideração o conceito de aprendizagem
significativa de David Ausubel. Os objetivos foram conceituar fluido e suas propriedades
(viscosidade e tipo de escoamento), abordar a equação da continuidade e o princípio de
Bernoulli e demonstrar os efeitos práticos destes últimos. Para que os objetivos propostos
fossem atendidos e a aprendizagem significativa alcançada por parte dos estudantes, a
oficina foi construída de forma dinâmica, enfatizando a máxima participação dos
discentes e tendo como ponto de partida a relação entre os conceitos científicos e os
fenômenos cotidianos. Para tal, utilizaram-se recursos visuais (como imagens e
apresentação em PowerPoint), a simulação computacional, gratuita e disponível no site
PHET Simulations, Fluid pressure and Row e quatro experimentos de baixo custo e fácil
construção (tubo de Venturi, esferas de isopor suspensas, folhas de papel, mangueira e
uma fonte de vento). É válido informar que a simulação mencionada pode ser obtida em
português e não precisa de internet para funcionar após o download no computador.
Durante a atividade, os discentes mostraram-se participativos e interessados, realizando
perguntas e respondendo às provocações propostas. O professor regente trouxe uma
avaliação positiva quanto à escolha das atividades, organização do material e adequação
ao tempo disponível.
1
Faculdade Guairacá - FAG, Ciências Biológicas, sararegina.12@hotmail.com
2
Profa. Dra. Universidade Estadual de Ponta Grossa-UEPG, bettina_heerdt@yahoo.com.br
1
Supervisora do PIBID e professora do Colégio Estadual Dom João Braga. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID/UFPEL, Programa mantido pela CAPES. Email: martaoogg@yahoo.com.br
2
Supervisora do PIBID e professora do Instituto de Educação Assis Brasil. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID/UFPEL, Programa mantido pela CAPES. Email: aninhalferreira@yahoo.com.br
3
Bolsista do PIBID e aluno da graduação em Matemática, da Universidade Federal de Pelotas-RS. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID, Programa mantido pela CAPES. Email: jeffersonrsilveira@gmail.com
4
Aluno da graduação em Matemática, da Universidade Federal de Pelotas-RS. Bolsistas do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência –
PIBID, Programa mantido pela CAPES. Email: ramondoidaosilveira@gmail.com
5
Coordenador do PIBID e professor do curso de Matemática – Universidade Federal de Pelotas-RS - Bolsista do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID). Email: riosdf@hotmail.com
1
UNESPAR – campus de Curitiba II, Dança, CAPES - PIBID, alineril@hotmail.com.
2
Mestre em Comunicação e Linguagens e Especialista em Arte-Educação. Professora do curso de Bacharelado e Licenciatura em
Danca da Unespar e coordenadora de área do subprojeto de Dança do Pibid, UNESPAR – campus de Curitiba II,
gionuki@gmail.com.
1
Acadêmica do 2º ano do curso de História da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE.
Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – Pibid História, coordenado pela
Prof. Dra. Aparecida Darc de Souza. E-mail: alebastos-@hotmail.com.
1
Pedagoga. Mestre e Doutoranda em Educação pela Universidade de Passo Fundo, com Estágio Científico
Avançado no âmbito de Doutoramento pela UMINHO (Braga – Portugal). Professora do Departamento de
Ciências Humanas – URI Campus de Erechim. E-mail: francielemarques@uri.com.br
2
Pedagoga. Mestre em Educação pela UNISINOS. . Professora do Departamento de Ciências Humanas –
URI Campus de Erechim. Coordenadora do Curso de Pedagogia e coordenadora CAPES/PIBID – Curso
de Pedagogia. E-mail: smdenise@uri.com.br
3
Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI – Campus de Erechim. Bolsista CAPES/PIBID. E-mail:
miriamlonder@hotmail.com
4
Acadêmica do Curso de Pedagogia da URI – Campus de Erechim. Bolsista CAPES/PIBID. E-mail:
franci.st.08@live.com
1
Acadêmica do 2º ano do curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Acadêmico-
bolsista do Programa Institucional de Iniciação à docência (PIBID – História). E-mail:<isabele.fogaca@hotmail.com
.
2
Acadêmico do 4º ano do curso de Licenciatura em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) e Acadêmico-
bolsista do Programa Institucional de Iniciação à docência (PIBID – História). E-mail:isaiasholowate@gmail.com.
1
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), silvia.matturro@hotmail.com.
2
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, AECI (Leitora), almusm@gmail.com
3
Escola Estadual de Ensino Médio CAIC Madezatti, Professora de Espanhol, cristina.pacheco13@yahoo.com.br
4
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),alberi.figueredo@gmail.com
5
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),beatrisp@hotmail.com
6
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),caroliineroos@gmail.com
7
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), jadgarciar@gmail.com
8
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), jrs190207@gmail.com
9
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID),
luana.froehlich@hotmail.com
10
Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS, Letras Português Espanhol, CAPES (PIBID), myrysoliveira@gmail.com
1
Trabalho desenvolvido em decorrência do Estágio Supervisionado em Educação Infantil II do curso de
Pedagogia do Centro Universitário UNIVATES, orientado pela Professora Me. Cláudia Inês Horn.
1
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, val.aleixo01@gmail.com.
2
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, igorwchs@gmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, aliceemily_rosa@hotmail.com.
4
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, guiga_favoretto@hotmail.com.
5
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, johnlr3@hotmail.com.
6
Mestre, Secretaria de Estado de Educação, nasci202@hotmail.com.
7
Mestre, Universidade Estadual de Ponta Grossa, rcamaral@hotmail.com.
ENERGIA NUCLEAR
FACCIN,Sirlene;
REIS, Débora R. Mergen Lima;
ANDRIOLA, Verginia Mello Perin,
ZOPELARO, Ivo
Cada vez mais se busca no ensino das ciências desenvolver atividades que integrem teoria
e prática, que permitam uma melhor compreensão de conteúdos que seriam de difícil
assimilação, se fossem trabalhados somente com os materiais usuais de sala de aula como
quadro-negro, giz e livro didático. Assim, dentro do planejamento escolar do Ensino
Fundamental do Colégio Estadual Sebastião Paraná, no município de Palmas, realizamos
um projeto para abordar os diferentes tipos e fontes de energia, utilizando variados
recursos didático pedagógicos num enfoque de construção significativa de
conhecimentos. Inicialmente realizamos apresentações sobre as fontes de energia
utilizadas no país, para a geração da energia elétrica como a eólica, hidrelétrica,
termoelétrica, solar e nuclear e elaboramos material didático para os alunos na forma de
apostila contendo conceitos importantes sobre energia e informações sobre as fontes, os
processos de geração e distribuição da energia elétrica. Na sequência dividimos os alunos
em grupos de cinco indivíduos, e cada grupo desenvolveu atividades relacionadas à uma
fonte energética. Após estudos bibliográficos e discussões no grupo de alunos que
acompanhamos, foram estabelecidos conceitos e conhecimentos importantes a respeito
da energia nuclear, que é produzida no Brasil nas usinas Angra 1 e 2, por meio de uma
reação denominada fissão de urânio. No interior de reatores nucleares, o núcleo atômico
do urânio se subdivide em duas ou mais partículas após um bombardeamento de nêutrons,
liberando uma enorme quantidade de calor, que aquece a água produzindo vapor, o qual
é convertido por um turbogerador e um alternador em energia elétrica. A partir destas
noções o grupo de alunos foi auxiliado na confecção de um modelo tridimensional, que
simula o funcionamento de uma usina nuclear e o abastecimento de uma cidade com a
energia gerada nesta usina, com o intuito de aumentar a interatividade, enriquecer o
aprendizado e estimular a consolidação de conteúdos pelos alunos. Neste momento foram
trabalhadas também as questões ambientais, sociais e financeiras relacionadas à energia
nuclear, pois embora a fissão de urânio não gere gases de efeito estufa (GEE),
aproximadamente 4% do total dos produtos da fissão nuclear são elementos altamente
radioativos como plutônio e césio, que precisam ser confinados em depósito próprio, onde
não possa haver interferência humana externa e ambiental, pois podem ocorrer
vazamentos e acidentes nucleares, que provocam alterações genéticas profundas nos
organismos vivos e danos incalculáveis ao meio ambiente. Após estudos e construção da
maquete, os alunos elaboraram material audiovisual para subsidiar a sua apresentação em
um seminário realizado na escola. Com o desenvolvimento do projeto foi possível
perceber que a construção do modelo tridimensional permitiu a reformulação de ideias
preconcebidas dos estudantes a respeito de energia e estimulou enormemente o processo
de aprendizagem deste conteúdo, pois os alunos puderam representar de forma autônoma
e concreta aquilo que aprenderam. Além dos conteúdos de aprendizagem o projeto
promoveu a conscientização dos alunos sobre as diferentes fontes de energia, formas de
economizá-la, bem como, sua relação com a qualidade de vida e do meio ambiente.
A escola pode ser considerada um espaço adequado para se trabalhar a relação homem-
ambiente-sociedade, para a formação de cidadãos críticos e reflexivos.
Desenvolveu-se uma sequência de aulas sobre fontes energéticas em uma turma de
segundo ano do ensino médio, de uma escola da rede pública da cidade de Ponta Grossa-
PR. O tema trabalhado em sala foi energia, sociedade e ambiente, onde foram discutidas
as fontes de energias e o consumo mundial. A partir disso, trabalhou-se com os alunos
sobre: o que é petróleo, seus derivados, sua extração e a sua utilização como energia
renovável (vantagens e desvantagens). Em contrapartida trabalhou-se a utilização do
etanol, explicando aos estudantes a sua composição e a sua utilização como combustível.
Objetiva-se analisar a reflexão dos estudantes, sobre as ações que a humanidade pode
tomar para diminuir a escassez de fontes energéticas e a poluição ambiental. Para dar
início à aula, os estudantes foram questionados sobre “qual a relação entre energia,
sociedade e ambiente?”. Com o auxílio de apresentação multimídia apresentou-se
algumas imagens referentes o consumo de energia e um gráfico com dados de valores em
porcentagens de algumas fontes enérgicas. Como 80% da energia utilizada no mundo é
de combustíveis fósseis, e dentro deste valor 34,4% é utilizado o petróleo, aprofundou-se
as discussões sobre o mesmo, utilizando um vídeo e explicações sobre o assunto.
Identificando as vantagens e desvantagens do uso do petróleo como combustível;
perguntou-se aos estudantes o que os mesmos fariam se não tivemos mais a gasolina para
abastecer. Relataram os alunos que ainda havia a possibilidade de utilizarmos outros
combustíveis, como por exemplo, o etanol. A partir disso, discutiu-se com os estudantes
sobre o combustível etanol. Para finalizar o tema “energia, sociedade e ambiente”, na aula
seguinte realizou-se um experimento demonstrativo sobre os efeitos da chuva ácida, com
intuito de trabalhar a questão de gases poluentes. Como reflexão das discussões os
estudantes, responderam algumas questões em sala. Na análise das questões reflexivas da
aula, onde era problema sobre combustíveis fosseis e não fósseis, especificamente, a
gasolina e etanol, e os estudantes precisavam responder qual destes combustíveis seria a
melhor escolha no momento de abastecer, considerando suas vantagens e desvantagens,
71% dos estudantes optaram em utilizar o etanol, explicando que além do álcool ser mais
barato, ele não é tão prejudicial ao meio ambiente. E os 29% que indicaram a gasolina,
mesmo expondo saberem que é mais poluente, justificaram que a escolheriam por ter um
melhor desempenho do carro. E pensando sobre o consumo mundial de energia, de
combustíveis fósseis, perguntou-se aos estudantes qual seria a ação da humanidade para
a substituição destes combustíveis. A ideia proposta pelos estudantes seria nada mais do
que toda população mundial usasse apenas energias renováveis. Um dos estudantes
explica: “Poderíamos utilizar apenas energia renováveis, e até mesmo se a sociedade
utilizasse menos o carro, e não comprasse coisas desnecessárias”. Verificou-se que os
alunos conseguiram refletirem sobre o tema proposto no início da aula. Entende-se que
atividade foi voltada para uma prática de conscientização.
Palavras-chave: Energia. Sociedade. Ambiente. Combustíveis fósseis. Combustíveis não
fósseis.
1
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, je-brites@hotmail.com.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, fatima_oliveira144@hotmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, cesarrobaina7@hotmail.com.
4
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (diurno), PIBID, taissesoares@gmail.com.
5
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (diurno), PIBID, carycarinhosa2011@live.com.
6
Professora Supervisora, PIBID/UFSM, taninhazevedo@yahoo.com.br.
7
Professora colaboradora, Universidade Federal de Santa Maria, profclaucia@gmail.com.
8
Doutor, Universidade Federal de Santa Maria, sabrinafcastro@gmail.com.
1
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, fatima_oliveira144@hotmail.com.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID, je-brites@hotmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PROLICEN, maradenizi@yahoo.com.br.
4
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), FIEX/CE, danyramosm@hotmail.com.
5
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (noturno), PIBID,sabrinastefanellogarlet@hotmail.com.
6
Universidade Federal de Santa Maria, Curso de Licenciatura em Educação Especial (diurno), emile_amorim@yahoo.com.br.
7
Doutoranda, Universidade Federal de Santa Maria, profclaucia@gmail.com.
8
Doutor, Universidade Federal de Santa Maria, sabrinafcastro@gmail.com.
1
Universidade Estadual de Londrina, graduando em Ciências Biológicas, UEL. PIBID Ciências
Biológicas/MEC CAPES. abocaleti@outlook.com
2
Professor Supervisor. Colégio Estadual Célia Moraes, SEED PR. PIBID Ciências Biológicas/MEC
CAPES. guisilveira@hotmail.com
3
Professora Adjunta do Departamento de Biologia Geral, UEL. Doutora em Ensino de Ciências e
Educação Matemática. Orientadora PIBID Ciências Biológicas/MEC CAPES. taniaklein@uel.br
1
Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, História, Capes, luanajdemelo@gmail.com
2
Mestre, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, michelegc@unesc.net
3
Doutor,Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, jhz@unesc.net
1
UNESC, OBEDUC/CAPES, naiarabss@hotmail.com.
2
UNESC, OBEDUC/CAPES, talitaduarte_sc@hotmail.com.
3
Doutora em Linguística, UNESC, abc@unesc.net.
Desde 2013, o projeto “como cientistas sociais se tornam professores” tem se voltado
para a transposição didática dos acadêmicos do curso de licenciatura em ciências sociais,
da Universidade Federal de Santa Maria, no Estado do Rio Grande do Sul. Um dos
projetos é a produção de um livro didático redigido pelos discentes de licenciatura em
ciências sociais, onde o mesmo é baseado no eixo estrutural da COPERVES, sendo que
essas diretrizes eram voltadas para o vestibular e ao processo seletivo. Tendo em vista
que a UFSM aderiu 80% de seu sistema de ingresso ao SISU, podemos levantar a seguinte
questão: será que as diretrizes, em que o livro didático foi baseado, também são adequadas
para a prova do ENEM? Pretendeu-se verificar se os capítulos redigidos pelos alunos
estão de acordo com a interdisciplinaridade e as competências requeridas na prova do
ENEM. Em uma sociedade complexa, compreende-se que o ensino fragmentado não
emancipa o aluno, sendo então necessário um ensino interdisciplinar que leve o mesmo a
ter reflexividade e o domínio do método, proporcionando assim sua emancipação. Sendo
também esse ensino democrático, que respeite os direitos humanos e que saiba trabalhar
com as diferenças emergidas de uma sociedade globalizada. Depois de realizar uma
análise de conteúdo do livro didático, que ainda está em produção, e a análise do PNLD
(programa nacional do livro didático, que norteia o ensino para o ENEM), fizemos assim
uma comparação dos dados levantados, a fim de observar se as diretrizes do governo
coincidem com aquilo que foi produzido. Foi observado que os capítulos redigidos
atentam para um ensino democrático que ensina a complementar as diferenças e não
excluí-las, que torna o aluno mais reflexivo. Também há o diálogo com as áreas das
ciências humanas e suas tecnologias. Constamos, ao findar a análise, a falta de um guia
do professor, podendo ele ser útil para nortear a interdisciplinaridade na sala de aula.
Palavras Chaves: Livro Didático. ENEM. Vestibular. SISU. Interdisciplinaridade.
1
Universidade Federal de Santa Maria, licenciatura em ciências sociais, thallesmelo13@gmail.com.
1
Acadêmica do curso de Letras da UNESPAR – Campus de Paranavaí. Email:
tay.anepereira@hotmail.com
2
Mestre, UNESPAR – Campus de Paranavaí. Email: carlosilva9@oi.com.br
ENVELHECIMENTO HUMANO:
PROPOSTAS DE INTERVENÇÃO DOCENTE
Paula Évile Cardoso
Luciana Vargas Jardim
Jocimara Maciel Correia
Aline Domingues de Oliveira
Bruno Flávio Lontra Fagundes
Fábio André Hahn
O Estatuto do Idoso, lei 10.741 de 2003, no artigo 22°, dispõe que, nos diferentes níveis
da educação, deverão ser trabalhados o processo de envelhecimento humano, o respeito
e a valorização do idoso. Em 2015, o Programa Institucional de Iniciação à Docência
(PIBID), na subárea de História - que discute o “Ensino de História: práticas,
metodologias e espaços de formação”, desenvolvido na Universidade Estadual do Paraná
– campus Campo Mourão - se propôs a trabalhar a temática do Envelhecimento Humano.
Para isso, houve leituras e discussões preparatórias sobre o tema com os acadêmicos
bolsistas e foram pensadas atividades educacionais com diferentes metodologias para
serem aplicadas em colégios da rede estadual de ensino. A presente comunicação tem por
intenção relatar alguns aspectos das experiências das intervenções educacionais
executadas em colégios de regiões periféricas de Campo Mourão – PR, como no Colégio
Estadual Darcy José Costa e Colégio Estadual Osvaldo Cruz. Em um colégio, as
intervenções aplicadas foram em duas turmas do Ensino Médio, os questionários que as
turmas responderam tiveram a intenção de perceber a visão que seus alunos têm sobre o
idoso. Nas intervenções seguintes, houve discussões por meio de charges, gráficos, vídeos
que traziam diversas formas de como os idosos são observados em sociedade. Aos alunos
foi propostoum roteiro organizado de entrevista e a produção de uma fotografia, na
intenção de perceberem as dificuldades e prazeres da terceira idade. No outro colégio, em
uma turma do sétimo ano do Ensino Fundamental, foram realizadas atividades como: a
aplicação do questionário, a aula expositiva situando os alunos sobre diferentes
representações dos idosos ao longo da história, a sala temática e considerações finais do
olhar dos alunos acerca dos idosos.As atividades desenvolvidas com os alunos mostram
algumas possibilidades de abordagens a serem trabalhadas, contribuindo para que
docentes e futuros docentes pensem novas práticas a serem desenvolvidas com os alunos
escolares no que se refere ao envelhecimento humano. Esse o principal motivo dessa
comunicação.
Palavras-chave: Envelhecimento humano. Iniciação à docência. Ensino e História.
jogadores. Para finalizar esta etapa será realizado o trabalho de campo para que os alunos
possam dialogar com base na fundamentação teórica e a realidade local. Neste campo os
alunos serão orientados à registrar as ferramentas agrícolas que mais lhe chamarem
atenção através de fotos e a construção do inventário que será feita em grupos formados
por três alunos cada. Para finalizar, será realizado um evento de socialização dos
resultados no referido colégio e/ou na universidade.
RESUMO
A Educação não formal como espaço de formação docente é foco deste relato de atividade no
PIBID – subprojeto de Pedagogia. A Educação não formal é toda atividade educacional,
sistematizada, mas que acontece fora da escola e que é direcionada a determinados grupos
sociais (LA BELLE, 1982). Também se percebeu que os programas de Educação não formal
não tem compromisso de progressão e nem tem uma sequência curricular a ser cumprida.
Também pode ter diferentes durações, podendo ou não, conceder certificados (GADOTTI,
2005). Segundo Gohn (2006) esta forma de educação permite o convívio com as diferenças
dos demais, com diferentes culturas, desenvolvendo o respeito mútuo e o reconhecimento do
outro, que sempre provoca um “estranhamento”. Defende ainda que possibilita a “construção
da identidade coletiva de um grupo” promovendo a comunhão de “regras éticas relativas às
condutas aceitáveis socialmente”. Ainda segundo esta mesma autora educação não formal tem
como objetivos a educação para a cidadania, para a justiça social, para os direitos humanos,
sociais, políticos, culturais, para a liberdade, para a igualdade, para a democracia, contra
discriminação, exercício da cultura, e para a manifestação das diferenças culturais. O objetivo
deste relato é apresentar reflexões a partir da observação participante em uma instituição que
oferece atividades de Educação não formal. Foi possível durante um semestre acompanhar a
rotina de crianças e adolescentes, interagindo com atividades lúdicas, alimentação e higiene
oral. As crianças e adolescentes no período em que frequentam a instituição participam de
algumas oficinas, como Dança e Música, além de atividades, como reciclagem de resíduos
sólidos e jardinagem. Além disso, participam de alguns projetos voltados à conscientização e
ao cuidado com o Meio Ambiente. A dificuldade encontrada foi envolver todos os estudantes
na mesma atividade devido à diferença de idade da turma que variava de seis a doze anos.
Aliado a isso havia um grande descontentamento do grupo, pois as acadêmicas não
conseguiam relacionar a teoria vivenciada na Universidade com a realidade encontrada na
instituição. A experiência vivenciada pelo grupo de acadêmicas em uma associação de apoio a
crianças e adolescentes, em período oposto ao escolar, causou estranhamento pelo fato de
observar a forma diferenciada daquela que estavam acostumadas, ou seja, atividades
direcionadas, conduzidas tal como na escola. Surgiram a partir daí, questionamentos com
relação a esse tipo de educação e uma visão equivocada sobre prática daquela instituição. Em
rodas de conversa, onde o tema foi discutido, sentiu-se a necessidade de pesquisar a respeito
dos conceitos de Educação formal e não-formal. Esse período trouxe muito conhecimento,
pois através desta vivência foi possível compreender as diferentes formas de educação e os
objetivos específicos de cada instituição, formais e não formais. Compreendeu-se que projetos
no campo da educação não formal promovem aprendizagem, mesmo que de uma forma
diferenciada da escola.
1
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, elaineevaldt@yahoo.com.br
2
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, alison.esteio@gmail.com
3
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, bruno.heinen@hotmail.com
4
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, claudiamichelsl@bol.com.br
5
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, grazisteglich@gmail.com
6
Unisinos, Educação Física, PIBID/CAPES, patricia.morr@hotmail
7
Mestre, Unisinos, mandarino@unisinos.br
1
Camila Pacheco Carvalho- Graduada do Curso de Educação Física- licenciatura; Universidade do Vale
do Rio dos Sinos- UNISINOS. kamilacarvalho_@hotmail.com
2
Veridiana Cardoso Dill-- Graduanda do Curso de Educação Física- licenciatura; Universidade do Vale do
Rio dos Sinos- UNISINOS. veridiana.dill@hotmail.com
Hiroshi Okadaina
NARDES, Weslley
R; CAETANO,
Renata O.
PERSICH, Gracieli
D. O; SOARES,
Briseidy M.
O presente trabalho foi desenvolvido por bolsistas do PIBID Biologia no Colégio
Estadual Pedro II com uma turma de 18 alunos do 1º ano do Ensino Médio Politécnico,
na cidade de Santo Ângelo/RS. O intuito foi desenvolver uma oficina com atividades
voltadas ao estudo da diversidade da fauna e da flora no ambiente escolar. A área em que
a escola está inserida apresenta uma extensa área de vegetação, constituída de árvores
nativas e frutíferas, assim como uma fauna diversificada. Os alunos estavam realizando
um estudo desse local e foram surpreendidos com o encontro de um animal marsupial em
uma toca localizada em uma árvore Tipuana tipu, sendo este um Gambá-de-orelha-
branca, também conhecido como Gambá-de-orelha-pelada (Didelphis albiventris).
Partindo deste encontro, despertou um interesse nos alunos e muitos questionamentos
foram surgindo em relação aos aspectos biológicos e morfológicos do gambá. Baseado
na motivação e interesse dos alunos voltamos as atividades propostas para o estudo do
animal utilizando como pressuposto os Três Momentos Pedagógicos. Os Três Momentos
Pedagógicos são uma ótima ferramenta de ensino quando se necessita desenvolver um
trabalho rápido e significativo, ou seja, um adendo dentro da proposta inicial de trabalho
que seria o estudo sobre a diversidade da fauna e flora do ambiente escolar, para que,
desta forma os alunos tornem-se aptos a construir aprendizagens significativas, sentindo-
se envolvidos nas atividades extracurriculares. Esta oficina teve uma grande contribuição
para a aprendizagem em Biologia, pois sanou as dúvidas dos alunos relacionadas ao
animal, assim como também se rompeu paradigmas de conhecimentos de senso comum
que foram sendo trazidos no decorrer das atividades nos Três Momentos Pedagógicos. O
trabalho instrumentalizou os alunos para que atuassem em seu meio, fazendo com que
estes se envolvessem como parte de um grupo no processo de ensino aprendizagem,
expondo suas concepções prévias e levantando hipóteses, assim como também ouvindo
as diferentes opiniões. Relacionado ao animal encontrado no ambiente foram estudados
aspectos como família, alimentação, reprodução, anatomia, fisiologia entre outros. As
atividades também proporcionaram aos alunos uma mediação para a construção de
conhecimentos, sendo contextualizado o que eles sabiam, assim como também tiveram a
oportunidade de ouvir os conceitos científicos trazidos pelos mediadores, desta forma,
reajustando o seu conhecimento a respeito do assunto.
Palavras chave: Três Momentos Pedagógicos, Gambá-de-orelha-branca, Ensino de
Biologia.
Jéssica de Meira*1
Carlos Roberto de Oliveira2
Adriana Medeiros Farias3
O presente trabalho é uma pesquisa em andamento, com tema “A evasão na Educação de Jovens
e Adultos”, o estudo originou-se da inquietação da maioria dos educadores que trabalha na
Educação de Jovens e Adultos (EJA), e em especial, o educador e supervisor da Escola Municipal
Zumbi dos Palmares, onde há ações do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID). A escola está localizada no Jardim União da Vitoria, na região Sul de Londrina.
Observa-se que a maior parte da demanda atendida é composta por educandos residentes no
referido bairro ou vindos de bairros tais como: Jardim Campos Elísios, Santa Joana, Nova
Esperança, Cristal e Franciscato, e que são educandos com um histórico de perdas, de exclusão
de direitos sociais e de violências. Os estudantes são adolescentes, jovens, adultos e idosos vindos
de famílias de altíssima vulnerabilidade social, que por muitas gerações presenciaram a
negligência do Estado em relação aos seus direitos. A oferta da Educação de Jovens e Adultos na
Fase I do Ensino Fundamental, nessa unidade de ensino, iniciou-se no ano de 1997, com 04 turmas
de aproximadamente 30 educandos. Atualmente, a escola possui 01 turma com no máximo 20
estudantes matriculados. Deste modo por meio deste trabalho, buscaremos desenvolver a análise
inicial quanto à diminuição da frequência às aulas e a evasão, dos educandos da EJA, ao longo do
ano letivo. O estudo tem relevância social justificada na permanência da demanda de pessoas sem
escolarização que representa 4,5% da população de Londrina, conforme dados do Censo de 2010.
Para tanto, a metodologia utilizada apresenta caráter qualiquantitativa, sendo realizado o estudo
teórico, bem como, o levantamento, análise e comparação de dados oficiais e dados coletados
junto à Secretaria Municipal de Educação de Londrina e da Escola Municipal Zumbi dos
Palmares. Os resultados indicarão a movimentação dos estudantes na Educação de Jovens e
Adultos, no que tange à frequência e a evasão na escola e a influência do PIBID neste processo.
Palavras-chave: Educação de Jovens e Adultos. Evasão. PIBID.
1
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência do subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: jessicameiraa@hotmail.com Universidade Estadual
de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência do subprojeto
Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
2
Supervisor do subprojeto Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID, docente da rede
municipal de educação de Londrina, e-mail: carloprofessor@sercomtel.com.br
3
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto
Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina,
coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br
*Rodrigo Fernandes1
Patrícia Martins2
Maria Lúcia Büher Machado3
As especificidades do universo escolar em seu contexto e em seu entorno são elementos que muito
têm a dizer acerca da atmosfera vivenciada pelo público de uma escola. Características culturais,
sociais e políticas do bairro e da cidade em que uma escola se insere circundam e permeiam
relações e práticas que em seu interior se estabelecem, bem como o sentido de presenças e
ausências de determinados elementos no espaço escolar. Tendo isto em vista, o presente trabalho
se propõe a discutir e problematizar o sentido e os limites da realização de etnografias urbanas
em uma compreensão contextualizada do universo escolar como subsídio para a atuação crítica
dos bolsistas PIBID do curso de Ciências Sociais no Ensino Médio das escolas públicas. No ano
de 2014 foram realizados trabalhos de campo e observações participantes na Ilha dos Valares, em
Paranaguá, no Paraná, a fim de identificar e compreender territórios e práticas políticas, saberes,
espaços e práticas culturais e espaços e relações sociais das comunidades situcionalizadas na
referida ilha, através de categorias como gênero, juventude, etnia, trabalho, classes sociais e
periferias. De posse destas observações e reflexões, a atuação dos bolsistas partiu da
problematização das relações entre estas questões e o universo escolar, orientando suas atividades
e intervenções no Colégio Estadual Cidália Rebello Gomes, situado na Ilha dos Valadares, a partir
das possibilidades e limitações desta relação. As observações apontaram para a localização
periférica da escola em uma região onde o espaço urbano e o espaço rural se mesclam, onde os
saberes escolares urbanocêntricos têm negado ou invisibilizado os saberes e práticas culturais e
sociais das comunidades tradicionais. Uma juventude que se sente periferizada e com poucas
perspectivas, se insere cedo no mercado do trabalho e quase não desfruta de possibilidades mais
amplas de estudo, entretenimento e lazer. Estas e outras especificidades têm mostrado como
escola não se encontra desligada do restante da sociedade e como o macrocosmo do social tende
a se reproduzir no microcosmo escolar. Estas e outras observações, fundamentadas em autores
como Silva, Certeau, Louro, Bourdieu e Velho pautaram a preparação da ação didática dos
bolsistas de Ciências Sociais, buscando, a partir da categoria de empoderamento (Gohn),
fortalecer a apropriação de saberes sociais dos estudantes da Educação Básica envolvidos nas
atividades.
Palavras-chave: Ensino de Sociologia. PIBID. Etnografias urbanas
1
Instituto Federal do Paraná, Graduando em Ciências Sociais, PIBID (CAPES), rodrigo.fernandes@ifpr.edu.br.
2
Instituto Federal do Paraná, Doutoranda em Antropologia (UFSC), PIBID (CAPES), patricia.martins@ifpr.edu.br.
3
Instituto Federal do Paraná, Doutorada em Educação (UNICAMP), PIBID (CAPES), lucia.buher@ifpr.edu.br.
1
Graduanda em Letras Português/ Inglês da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) e estagiária do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID).. Email: flavinhasoares_viana@hotmail.com.
1
Mestre em Saúde Coletiva. Coordenadora do PIBID, Subprojeto Educação Física, UNOESC campus de
Joaçaba. E-mail: elisabeth.baretta@unoesc.edu.br
2
Mestre em Cineantropometria e Desempenho Humano. Professor Supervisor na Escola Municipal São
Francisco, participante do PIBID - Educação Física, UNOESC campus de Joaçaba. E-mail:
leoberto.grigollo@unoesc.edu.br
3
Professores de Educação Física, Supervisores nas escolas participantes do PIBID - Educação Física,
UNOESC campus de Joaçaba
Francisco (410 crianças de 10 a 15a) e Por uma Escola melhor, EEB Oscar Rodrigues da
Nova (110 crianças de 06 a 15a). O PIBID possibilita a oportunidade de reflexão para a
equipe pedagógica da escola, principalmente para o professor envolvido como supervisor.
Para os acadêmicos, estar em contato direto com os alunos possibilita vivenciar a prática
de atuar em sala de aula. Acompanhar o planejamento das aulas, os relatos dos progressos
e fragilidades nas ações desempenhadas em cada turma, a autoavaliação e reflexão sobre
as atividades, são ações importantes e imprescindíveis à ação docente. É necessário saber
onde se quer chegar para traçar as estratégias de intervenção. O PIBID apresenta-se como
uma boa oportunidade que reforça o contato mais regular com o campo de trabalho futuro,
contribuindo de forma significativa na sua formação. A proposta de utilizar materiais
alternativos e aplicar conteúdos e atividades além das modalidades esportivas
tradicionais, tem proporcionado aos bolsistas oportunidades de aprender e ensinar
práticas e metodologias inovadoras a partir dos problemas e desafios existentes no
contexto das aulas de Educação Física na educação básica.
Palavras-Chave: Educação Física. Criança. Formação de professores.
EXPERIÊNCIAS ESCOLARES
WOJCIEHOWSKI, Gabriel Barcellos
Este resumo do artigo traz como referência o meu relato de experiência adquirida pelo
Pibid no Colégio Perpétuo Socorro. Comecei a trabalhar no fim de setembro, foi quando
tudo começou e onde pude aprender a me portar diante do aluno, diante também de alguns
problemas e preocupações durante o período de estágio. No Colégio Perpétuo Socorro
onde fui aluno também tive a oportunidade de começar minha carreira profissional com
as primeiras turmas, houve um certo nervosismo no início e falta de prática ao falar com
os alunos,algo que com o tempo foi superado.Procurando sempre aprender e passar um
pouco do conhecimento desenvolvido nas reuniões. durante minha passagem pelo
programa Pibid Interdisciplinar tive que elaborar exercícios e atividades
recreativas,lúdicasde desenvolvimento físico e motor,jogosesportivos.Todas estas
atividades desenvolvidas foram criadas a partir de métodos aprendidos durante o curso e
reuniões pedagógicas,fazendo com que o aluno tenha os demais conhecimentos e senso
crítico. Objetivava-se obter a participação mais efetiva dos alunos nas aulas, o respeito
com os colegas e também professores,melhoria da condição física,conhecimento de novos
jogos e trabalhar coletivamente.Aprendi durante estes meses de Pibid Interdisciplinar a
trabalhar com outras matérias,principalmente com alunas de Pedagogia que fizeram
trabalhos na escola e diversas brincadeiras e jogos diferentes.A proposta desse projeto é
aprender com outras disciplinas a poder fazer coisas novas e divertidas nas aulas de
Educação Física. Portanto com todas estas novas experiências e oportunidades, busco
cada vez mais poder melhorar tanto pessoalmente quanto profissionalmente. O Pibid
proporciona um grande aprendizado tanto para o presente quanto para o futuro e isso nos
dá uma vivência da profissão muito melhor do que apenas dentro de uma sala de aula.
Palavras-chave: Pibid. Perpétuo Socorro. Experiência. Atividades. Estágio.
Os cursos superiores da área de computação costumam ter altos índices de evasão. Nestes
cursos, algumas disciplinas apresentam reprovação elevada, como por exemplo, as
relacionadas à programação de computadores. Considera-se que a reprovação nestas
disciplinas pode ser uma das causas da evasão, torna-se necessário introduzir novos
métodos e novas ferramentas de ensino para diminuir este problema. Um dos recursos
que tem sido utilizado é a gamificação, que consiste na utilização de elementos presentes
nos jogos em atividades cotidianas. Dentre estes elementos podem ser citados: limite de
recursos, emoção, progressão, relacionamentos, desafios, recompensas, estado de vitória,
dentre outros. O objetivo deste trabalho foi desenvolver uma ferramenta que proporcione
um ambiente para apoiar a aplicação da gamificação na disciplina de programação. Diante
disto, foi desenvolvida uma ferramenta de software que gerencia um banco de questões e
permite a aplicação de atividades gamificadas para as disciplinas de programação. Por
meio da ferramenta é possível ao professor lançar atividades que, uma vez realizadas,
retornam para correção. Com isto, é gerado um ranking baseado em quantidade de
respostas corretas submetidas e no tempo em que estas respostas foram enviadas. A
ferramenta foi testada em duas disciplinas de programação e avaliada positivamente por
alunos e professores. Embora os estudos tenham sido conduzidos no âmbito do ensino
superior, não há impedimentos para que se utilize a estratégia no ensino fundamental e
médio. Durante as atividades do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
(PIBID) no projeto de Licenciatura em Computação da Universidade Estadual do Norte
do Paraná, testou-se empregar a gamificação com resultados positivos. Os autores do
artigo introduziram elementos rudimentares de gamificação e, com isso, conseguiram
motivar os alunos a participarem das atividades propostas. Naturalmente, um cuidado
especial deve ser tomado, pois ao mesmo tempo que o “ganhador” sente-se motivado, o
“perdedor” pode se sentir derrotado. Neste sentido, o “não ganhador” deve ser
incentivado a melhorar as suas habilidades para alcançar uma melhor pontuação na
próxima “competição”.
Palavras-chave: Programação. Gamificação. Estratégias de Ensino.
1
Graduanda do curso de Letras da UNESPAR – Campus de Paranavaí. Email: brucl@hotmail.com;
1
Mestrando em Educação. Uniplac/Lages. Licenciado em Filosofia. Professor da Rede Estadual de Santa
Catarina.
2
Doutora em Educação. Licenciada em Filosofia, Docente do PPGE Uniplac.
os alunos obtém uma aprendizagem mais significativa e nós docentes aprendemos com
eles.
Somos aprendizes, não importa se crianças, pais, mães, filhos, filhas, alunos, alunas, professores
ou professoras. Somos inacabados e nos construímos a todo o momento. No cenário atual de
avanço tecnológico vivenciamos uma sociedade em constante evolução e no contexto educacional
brasileiro, esta evolução também impõe que as escolas, principalmente, os educadores,
aproveitem as inovações para despertar o interesse do aluno e assim facilitar o processo de ensino
e de aprendizagem. Para que isso se efetive na prática, é necessário que os educadores estejam
em constante formação para apropriarem-se de novos conhecimentos, de novas estratégias de
ensino ou de novos olhares sobre suas práticas já consolidadas. É sabido que o professor do século
XXI, deve estar preparado para um novo aprendiz que deve ser mais autônomo e ativo na
construção do saber. Assim, o educador não deve ser um mero consumidor de ideias e receitas
prontas e por isso deve estar em constante formação. Neste sentido, o Instituto Federal Farroupilha
– Campus Júlio de Castilhos, através dos professores do Curso de Licenciatura em Ciências
Biológicas realizou um curso de formação continuada para professores de Ciências e Biologia
da rede pública da região, no primeiro semestre de 2015, com o objetivo de integrar esta
instituição às escolas da rede pública através da atividade de extensão e também propiciar um
espaço para compartilhamento de experiências, reflexão sobre a prática docente e aprendizado
mútuo. O curso desenvolveu-se através de oficinas sobre o que significa ser professor, o uso e
prática no laboratório de Biologia, jogos didáticos e educação ambiental. Como resultado
imediato este curso proporcionou aprendizado significativo aos participantes acerca de novos
conhecimentos e momentos de reflexão sobre o fazer pedagógico. Também foi importante para
esta instituição conhecer as potencialidades e dificuldades dos professores de Ciências e Biologia
da região e assim (re)pensar a formação inicial e continuada deste público.
Palavras-chave: Educação. Formação continuada. Oficinas.
1
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Pedagogia, josy.86@hotmail.com
2
Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, Pedagogia, rlb@unesc.net.
1
Bolsista PIBID – Graduanda de Pedagogia pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná – UNIOESTE
campus Cascavel – suzanatbmartins@gmail.com
2
Coordenadora do PIBID Pedagogia e docente do Curso de Pedagogia da UNIOESTE campus de
Cascavel.
Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3
1
UTFPR, estudante de graduação em Licenciatura em Letras Português/Inglês, bolsista PIBID/CAPES,
karla.andreapl@gmail.com.
2
Mestrado em Letras, UTFPR, bety.pazello@gmail.com.
Janaina Pontes
Universidade Estadual de Ponta Grossa
janaina_jiz_@hotmail.com
Nataly Barbosa de Castilho
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
natalybc22@hotmail.com
Marisete do Rocio Kopis
Colégio Estadual Prof. Becker e Silva
kopis.marisete@gmail.com
Joseli Almeida Camargo
Universidade Estadual de Ponta Grossa- UEPG
jojocam@terra.com.br
A fragilidade no ensino e aprendizagem de frações vem sendo evidenciada, cada vez mais,
por meio das dificuldades que os alunos têm apresentado quando necessitam do referido
conteúdo no cotidiano. A intenção deste projeto se deu a partir da constatação desta
situação apresentada pelos estudantes do Ensino Fundamental, quando se trata do assunto
frações. Observando isso o grupo do PIBID/Matemática - Ensino Fundamental da
Universidade Estadual de Ponta Grossa, propôs uma Oficina de Frações para 90 alunos
divididos em três turmas de 7° ano do Colégio Estadual Professor Becker e Silva no
município de Ponta Grossa – Paraná. Procurou-se expor o conteúdo sobre frações de
forma clara e mais simples possível. Caracterizando as frações, definindo-a e indicando
seus elementos, mostrando aos discentes que no cotidiano deles existem várias situações
nas quais se empregam as frações. Como principais objetivos destacam-se: resgatar os
conceitos básicos de frações, analisar as principais dificuldades na solução de operações
com frações, desenvolver e aplicar os cálculos envolvendo mínimo múltiplo comum.
Definiu-se então uma atividade lúdica que melhor suprisse as dificuldades e necessidades
dos discentes. Iniciamos o trabalho com o jogo Dominó de Frações para que através de
uma forma lúdica os alunos fossem recapitulando o assunto. Foram então propostas aos
discentes atividades diversificadas, trabalhando com o elemento surpresa, pois assim os
alunos ficavam motivados a resolver a atividade proposta para ver qual seria o próximo
passo que dariam. As atividades foram mescladas entre vídeos, imagens de frações e jogos
adaptados ao assunto. A Oficina mostrou-se eficaz para a abordagem do conteúdo de
frações, mostrando motivação e interesse por parte dos discentes. O comportamento dos
mesmos era de empolgação e curiosidade para buscar novos exemplos do uso de frações.
Pudemos observar que trabalhando desta forma o conteúdo, os discentes aguçaram a
percepção de situações claras do dia-a-dia onde estão presentes as frações, assim
facilitando o ensino e aprendizagem, trazendo a valorização do conhecimento
matemático, além de uma melhor compreensão e assimilação do conteúdo. A estruturação
do conhecimento pelo discente leva a desenvolver o raciocínio e o pensamento crítico, os
quais auxiliam a resolução de problemas que estão presentes em várias disciplinas,
contribuindo assim na formação de cidadãos conscientes.
Nos processos mais recentes de ensino de línguas, sejam elas, materna ou estrangeira,
parte-se do conceito de que a linguagem, como forma de interação, não se veicula
somente através de palavras isoladas ou códigos, mas sim através de textos que se moldam
aos seus interlocutores e aos fatores que o permeiam. Este artigo tem como objetivo
analisar os processos e os resultados de uma sequência didática aplicada nas aulas de
Língua Inglesa em duas turmas de 7º anos de uma escola de educação básica situada em
Blumenau-SC, por meio do subprojeto Interdisciplinar - Linguagens do Pibid-Furb. Dessa
forma, sendo que a linguagem não se constitui puramente da gramatica normativa, a
sequência didática analisada trabalhou a língua estrangeira de forma contextualizada ao
gênero textual histórias em quadrinhos. Ademais, o gênero textual escolhido motiva os
educandos à leitura, assim como possibilita que eles internalizem os conceitos gramaticais
e os vocábulos na língua-alvo. Baseando-se no diagnóstico inicial da sequência didática,
viu-se a necessidade de trabalhar características do gênero, conceitos de narrativa e de
storyboard para planejar a história, visando fornecer recursos aos educandos para a
confecção de um produto final mais premeditado no que concernem as características do
gênero textual. Num dos módulos da sequência didática, os educandos aprenderam as
características do gênero por meio da análise das histórias em quadrinhos: os tipos de
balões de diálogo, o valor semântico das imagens, as onomatopeias, a quadrinização, etc.
Com isso, objetivou-se construir uma competência linguística, trabalhando o conceito
gramatical simple present por meio das histórias em quadrinhos. Nas aulas com conteúdos
gramaticais fez-se o uso de exercícios que envolviam textos de tirinhas e no momento da
escrita do texto os discentes usaram o tradutor automático com a mediação dos
Pibidianos. A sequência didática obteve bons resultados quanto ao incentivo à leitura e
quanto à interpretação de textos não verbais, porém, durante o andamento do processo de
aprendizagem surgiram alguns problemas que os bolsistas não conseguiram prever, como
quando vários educandos confundiram as características dos gêneros storyboard e
narrativa escrita. Por isso, a análise qualitativa desse trabalho, torna-se relevante à medida
que, como professores em formação, os bolsistas devem entender o porquê dos resultados
que obtiveram, tanto os positivos quanto negativos, para que, nas palavras de Nóvoa
(1995), reflitam acerca da prática docente e tornem-se professores reflexivos.
Palavras-chave: Pibid. Histórias em quadrinhos. Linguagens
1
Fundação Universidade Regional de Blumenau, Letras, Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, professorlucasv@gmail.com.
2
Fundação Universidade Regional de Blumenau, Letras, Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência, hanna-flavia@hotmail.com.
3
Instituição, curso, agência de fomento (se houver), e-mail.
4
Titulação Orientador, instituição, e-mail
1
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência do
subprojeto Pedagogia/EJA – Educação de Jovens e Adultos, e-mail: priscilakutisqueoliveira@gmail.com
2
Supervisora do subprojeto Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência – PIBID, gestora do Centro Estadual de
Educação Básica para Jovens e Adultos (CEEBJA) Herbert de Souza, graduada em Pedagogia, pós-graduada em Supervisão e Orientação, Metodologia
do Ensino Superior e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: vilma.foganholi@yahoo.com.br
3
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa de Iniciação à Docência do subprojeto Pedagogia/EJA –
Educação de Jovens e Adultos, e-mail: jleg.145@gmail.com
4
Universidade Estadual de Londrina, graduanda do curso de Pedagogia, bolsista do Programa de Iniciação à Docência do subprojeto Pedagogia/EJA –
Educação de Jovens e Adultos, e-mail: tailaangelicasilva@gmail.com
5
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto Pedagogia/EJA do
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa
em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br
Cultura.
HISTÓRIA DA MATEMÁTICA
IDENTIDADE E CIDADANIA -
1
FURB, Pedagogia, PIBID, cleidesopelsa@yahoo.com.br
2
FURB, Pedagogia, PIBID, anninha.sc.bl@gmail.com
3
FURB, Pedagogia, PIBID, kbraatz26@gmail.com
Lages/SC - UNIPLAC - 07 a 09 de dezembro de 2015
Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3
A Lei 9.795 de 27 de abril de 1999 define Educação Ambiental como um processo pelo
qual o indivíduo e a coletividade constroem conhecimento e competências voltadas à
conservação do meio ambiente. A Educação ambiental busca novas atitudes tanto
individuais como coletivas, adquirindo conhecimento para administrar e melhorar as
relações entre a sociedade humana e o ambiente, de modo integrado e sustentável; A
educação Ambiental deve sensibilizar o aluno a buscar valores que conduzam a uma
convivência harmoniosa com o ambiente, auxiliando-o a analisar criticamente os
princípios que tem levado à destruição dos recursos naturais e de várias espécies. Tendo
a clareza que a natureza não é fonte inesgotável de recursos, suas reservas são finitas e
devem ser utilizadas de maneira racional, evitando o desperdício e considerando a
reciclagem como processo vital, a Constituição Federal (CRFB), de 1988, trouxe um
avanço significativo à proteção ao meio ambiente, disciplinando o assunto no artigo 225,
assim, o interesse público na proteção ambiental é inegável, posto que a CRFB passou a
exigir um novo pensar e agir na proteção ambiental. Nessa mesma vertente a Política
Nacional de Resíduos Sólidos, Lei 12.305/10, tem como um de seus instrumentos a
educação ambiental que pode ser desenvolvida através de ações e programas que
promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.
Levando em consideração a CRFB e PNRS a Polícia Militar Ambiental de Chapecó
desenvolve na Aldeia Toldo Chimbangue, no município de Chapecó/SC, o programa
Protetor Ambiental Indígena (PROAI), com alunos da Escola Indígena de Ensino
Fundamental Fen’nó. O programa tem uma carga horária de 120 horas, onde são
desenvolvidas atividades teóricas e práticas de preservação e defesa do meio ambiente,
sempre envolvendo temáticas cotidianas e pertinentes a realidade local e regional. Um
dos temas trabalhados é a gestão de resíduos, tendo como objetivo identificar as condições
de gestão dos resíduos sólidos pelos alunos participantes do PROAI.Para abordagem do
tema estagiários do curso de Engenharia Ambiental, da Universidade Federal Fronteira
Sul (UFFS), desenvolveram atividade sobre resíduos sólidos, buscando apresentar para
os protetores ambientais indígenas alternativas para diminuir a quantidade de lixo e
destino. A atividade foi realizada com 35 adolescentes, participantes do programa, com a
finalidade de despertar uma nova atitude sobre os resíduos gerados em seus grupos
familiar. Cada protetor respondeu um questionário contendo 10 questões relacionadas à
utilização e descarte dos resíduos sólidos. A partir do questionário realizou-se diagnóstico
das condições e necessidades das abordagens sobre o tema. Através da atividade
desenvolvida observou-se a falta de destinação correta dos materiais, além da falta de
equipamentos públicos para facilitar o destino correto, principalmente, dos materiais
secos.
1
Professora Doutora do Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Maringá,
Coordenadora do PIBID/Matemática, aoacousin@gmail.com
2
Acadêmica do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, naicaroline2@gmail.com
3
Acadêmico do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, rrichter.mat@gmail.com
observar ainda que nos últimos vinte anos, nós tivemos um considerável número de
pesquisas envolvendo a avaliação educacional no Brasil, em face da criação de sistemas
de avaliação em larga escala. Muitos desses estudos utilizaram dos dados disponibilizados
pelos órgãos oficiais, e não há como negar que políticas públicas voltadas à melhoria dos
sistemas de avaliação tem sido implementadas em todo território nacional. Acreditamos,
portanto que, cotejar essas pesquisas, em projetos institucionais, como o caso do Pibid,
se tornam relevantes para implantarmos ações dentro dos subprojetos que busquem o
aprimoramento dos mesmos e, consequentemente, a melhoria da escola pública brasileira.
Palavras-chave: Escola eficaz. Pibid matemática. Característica escolar.
NETO, Heitor R.
NUNES, Thyara F. A.
ANJOS, Adreicielli Y. dos
PIRES, Raissa C.
CAMARGO, Tainá de L
STEVANATO.Alessandra
FERREIRA,Fábio C.
POLI, Celita T.
O presente trabalho caracteriza-se da pesquisa feita pelos licenciandos em Química da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Londrina, utilizando relatos de
vivências dos bolsistas do Programa Institucional de Bolsa de Incentivo à Docência
(PIBID) no Colégio Estadual Benjamin Constant, também localizado na cidade de
Londrina/PR. O programa tem sido uma aposta do governo federal para promover e
fortalecer os cursos de licenciaturas, incentivando ao magistério. O objetivo da pesquisa,
de caráter qualitativo, é a reflexão acerca dos impactos da inserção dos bolsistas do PIBID
no âmbito escolar, levando em conta a formação inicial dos docentes. Estas observações
partiram das seguintes leituras: Carvalho e Gil-Pérez, 2000; Freire, 1996; Krasilchik,
1987, que consideram as contribuições do projeto durante todo o processo de formação
docente, possibilitando que o bolsista reflita sobre suas futuras práticas como professores,
sempre incentivando as potencialidades desenvolvidas pelos discentes. Esta análise foi
realizada utilizando as entrevistas para seleção dos licenciandos, cujos participantes
foram bolsistas do PIBID, sempre buscando construir parâmetros e relatos de suas
atuações no projeto. Estes responderam a um questionário subjetivo e auto avaliativo,
descrevendo a significância do PIBID, desde a educação básica até sua influência na vida
acadêmica. Com base nos depoimentos dos licenciandos, na grande maioria dos cursos
de licenciatura, o graduando somente tem contato com a prática no final do curso, ou seja,
no momento em que lhe é ofertada a disciplina de estágio, onde ocorre a união dos saberes
teórico-prático, sendo este um fator desmotivador dos licenciandos, acarretando na
evasão dos cursos. De modo geral, os cursos de Licenciatura apresentam falhas, porém
os novos recursos criados pelo governo tentam suprir e incentivar os desafios que
docência possui. A proximidade do futuro professor com a realidade permite a reflexão,
problematização, estratégias pedagógicas e fundamentações nas atividades docentes.
Sendo assim, é possível inferir que os futuros professores sentem-se melhor preparados
para os desafios da sala de aula, já que o PIBID contribui para a formação inicial do
profissional, uma vez o que o programa prepara os licenciandos para desenvolver,
vivenciar e participar das práticas educacionais, além de incentivar à participação em
eventos científicos, promovendo a reflexão e a discussão sobre a relevância da profissão
professor.
Palavras-chave: Impactos do PIBID. Formação Inicial. Formação Docente.
escolas públicas este último beneficia também os alunos dessas instituições, que passam
a ter aulas extras onde podem tirar suas dúvidas e reforçar o que viu em sala.
Palavras-chave: Licenciatura. Capacitação. PIBID. Impactos na educação.
Sandy C. Martins 1
Mirela Mosela 1
Tania Aparecida da Silva Klein2
O objetivo principal deste trabalho é relatar a implementação de atividades sobre biologia celular
na escola. Para tal, foi elaborado um pré-teste como forma de avaliação do conhecimento prévio
dos alunos, com questões especificas sobre o tema de biologia celular. Aplicou-se em turmas do
primeiro ano do Ensino Médio de uma escola pública, da região central do município de Londrina,
PR. O pré-teste foi composto por seis questões, esperava-se que o aluno associasse palavras com
o termo célula, atribuísse às organelas suas determinadas funções, estimasse a quantidade de
células dos diferentes organismos citados na questão, relacionasse o tamanho de alguns
componentes biológicos, como por exemplo, cromossomos, núcleo e entre outros e
correlacionasse o estado físico do alimento, no caso o alface, com o processo de osmose. Os
resultados obtidos demonstraram dificuldade dos estudantes em relacionar a temática com o
cotidiano, bem como dificuldades na definição ou entendimento científico dos termos
relacionados à célula. As atividades propostas foram implementadas em seis encontros semanais,
no contra turno das aulas e com inscrição aberta para 30 alunos. Foi proposto que os alunos, em
grupos, desenhassem o corpo humano em papel Kraft, a fim de mostrarem suas percepções quanto
a disposição dos órgãos no corpo humano. No segundo, recorremos aos desenhos construídos,
fazendo analogias dos órgãos com as organelas celulares, comparando suas funções na tentativa
de facilitar a compreensão, além de mostrar algumas lâminas permanentes, para facilitar a
visualização das organelas. O terceiro encontro girou em torno de uma atividade lúdica, “balão
das organelas”, com a finalidade de revisarmos o conteúdo de maneira divertida. A fim de
envolver ainda mais os alunos foi proposta a elaboração de um modelo tridimensional de célula
animal ou vegetal no quarto encontro. Os modelos confeccionados foram apresentados pelos
grupos e discutidos. Os dois últimos consistiram, respectivamente, em uma visita ao Museu de
Anatomia da UEL, a qual serviu como uma conexão entre o conteúdo teórico e prático, visando
mostrar a disposição dos órgãos de forma real dentro do corpo humano, e a aplicação do pós-teste
com o objetivo de avaliar o desempenho dos alunos após participarem de um conjunto de
atividades embasadas numa metodologia de ensino diferentes das abordadas em sala de aula. Os
resultados finais sugerem um envolvimento dos estudantes participantes na Oficina com o tema
proposto, pois durante as atividades, várias questões foram exploradas sempre no intuito de
aproximação entre o conhecimento científico e cotidiano.
Palavras-chave: Biologia celular. Ensino. Concepções.
1
Universidade Estadual de Londrina, graduando em Ciências Biológicas, UEL. PIBID Ciências Biológicas/MEC CAPES.
sandycm@livel.com
2
Professora Adjunta do Departamento de Biologia Geral, UEL. Doutora em Ensino de Ciências e Educação Matemática.
Orientadora PIBID Ciências Biológicas/MEC CAPES. taniaklein@uel.br
Professora coordenadora de área do PIibid do Instituto Federal Farroupilha- câmpus São Vicente do Sul
Professora coordenadora do Laboratório Interdisciplinar de Formação de Educadores- Life do Instituto Federal Farroupilha- câmpus
São Vicente do Sul.
APOIO: CAPES/PIBID
Autores
Raul Ribeiro Jungles de Lima1
Rodrigo Pedroso da Silva2
José de Camargo Junior3.
Daniel Schwanka Gbur4
Matheus Mirando Barboza5
Modalidade: Comunicação Oral
Como citado por Paulo Freire, o papel da instituição de ensino é “formar o cidadão,
construir conhecimentos, atitudes e valores que tornem o estudante solidário, crítico,
ético e participativo”. Para o desenvolvimento desse cidadão, assumimos, como princípio
básico, a autonomia do mesmo em relação ao contexto social que o envolve. O incentivo
a esta autonomia deve ser ofertado ao estudante clara e frequentemente, e a escola deve
assumir esta responsabilidade. E, ainda a frente da instituição, encontra-se o professor
como conector entre o saber técnico-científico e o desenvolvimento do pensamento
crítico utilizando de contextualizações socioculturais. O objetivo do trabalho é propor um
método alternativo para estimular ao educando a autonomia no desenvolvimento de seu
aprendizado. Junto a isto, um mapeamento do que os estudantes do Ensino Médio pensam
sobre a Química, qual o nível de aceitação e conhecimento dos estudantes em relação ao
o que ela representa. Como consequência de todo o desenvolvimento do projeto,
assimilação por parte do educando de assuntos voltados a Química e Física Quântica. A
metodologia pode ser divida em seis passos que se darão em quatro encontros detalhados
a seguir. O 1º passo intitulado Adaptação, desenvolve-se junto ao primeiro encontro e
consiste na escolha da(s) turma(s) a ser(em) trabalhada(s) e o primeiro contato com o
alunado para apresentação. Explanação sobre o tema Química Quântica, com o foco
1
Graduando em Licenciatura em Química pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.
Bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência/PUCPR (PIBID/PUCPR).
rauljungles@gmail.com;
2 Bacharel e Licenciado em Química pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR).
1
Universidade do Estado do Paraná, Campus de União da Vitória, Curso de Filosofia, Professora
Coordenadora de Área (PIBID/MEC/CAPES), e-mail: giselleschnorr@gmail.com
1
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, irismar@uninter.com.
2
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, daniela.s@uninter.com.
3
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, jaqueline@uninter.com.
4
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, Eduardo@uninter.com.
5
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, Kátia@uninter.com.
6
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, juliane@uninter.com.
7
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, luciana@uninter.com.
8
Centro Universitário Internacional - Uninter, Pedagogia, Capes PIBID, desire.d@uninter.com.
1
UNIOESTE, Licenciatura em Matemática, diessicaquinot@gmail.com.
2
Colégio Estadual Pacaembu Cascavel/PR, Professor da Rede Estadual, jo_santi@hotmail.com.
3
UNIOESTE, Licenciatura em Matemática, julianaanjelika12@hotmail.com.
4
UNIOESTE, Licenciatura em Matemática, luiz_peregrino@hotmail.com.
1
UNIOESTE- Campus de Cascavel. Graduanda do curso de Pedagogia, bolsista PIBID desde 2014. Email:
silvane.nazario@hotmail.com.
2
UNIOESTE- Campus de Cascavel. Graduando do curso de Pedagogia, bolsista PIBID desde 2015. Email: rike_99@hotmail.com.
3
Mestre em Educação pela UNIOESTE. Supervisora do PIBID/UNIOESTE 2015. Professora da rede pública municipal de ensino de
Cascavel – PR. E-mail: getaniazoi@hotmail.com.Fone: (45) 9801-4630.
1
Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES, juhbenassi@hotmail.com
2
Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES,vitoriajahn@hotmail.com
3
Universidade Estadual de Londrina, Ciências Biológicas, CAPES,danielarejan@gmail.com
4
Profª Drª, Universidade Estadual de Londrina, oliveirv@uel.br
1
Mestre em Educação, Coordenador de área do PIBID/UNISUL, romulo.luiz@unisul.br
1
Autor: Acadêmico do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa. E-mail:
erickparize@gmail.com
2
Co-autor: Acadêmica do curso de Ciências Biológicas da Universidade Estadual de Ponta Grossa.
1
Universidade Federal de Santa Maria, Geografia Licenciatura Plena, airtonlucion@bol.com.br.
2
Universidade Federal de Santa Maria, Geografia Licenciatura Plena, paloma.savian@hotmail.com.
3
Universidade Federal de Santa Maria, Geografia Licenciatura Plena, dinaradevargas@hotmail.com.
4
Doutora, Universidade Federal de Santa Maria, g.benaduce@gmail.com.
meyrisonleandro@bol.com.br
isatrobia@gmail.com
mendesluizotavio@r7.com
José Trobia
jtrobia@gmail.com
O grande avanço tecnológico faz com que os professores tenham dificuldade em ter
atenção dos alunos, ganhar a atenção dos discentes torna-se uma tarefa cada vez mais
difícil. A partir do contexto atual, busca-se uma maneira diferenciada de atrair a atenção
dos alunos para a matemática. Os jogos como metodologia para ensino e aprendizagem
de matemática, atualmente, vêm ganhando espaço dentro das escolas, numa tentativa de
trazer o lúdico para dentro da sala de aula. Nessa perspectiva, é que a utilização de jogos
no ensino de matemática vem com a pretensão de resgatar a motivação para aprender e
conhecer mais sobre essa disciplina eliminando sua aura de “bicho-papão”. Os jogos na
sala de aula fazem com que os alunos tenham grande interesse em aprender. Em se
tratando de aulas de matemática, o uso de jogos implica numa mudança significativa nos
processos de ensino e aprendizagem que permitem alterar o modelo tradicional de ensino.
O objetivo com essa prática pedagógica é fazer com que os alunos aprendam matemática
de forma diferenciada, visando oferecer um ambiente diferenciado, com materiais que
proporcione momentos de diversão, alegria e conhecimento aprendendo assim os
conteúdos matemáticos de forma prazerosa e agradável. Nessa perspectiva, é que a
utilização dos jogos no ensino de matemática vem com a pretensão de resgatar a vontade
de aprender dos alunos em relação aos conteúdos matemáticos. O projeto de extensão
brincando com a Matemática, vinculado ao programa Núcleo Integrado de Educação
Matemática – NIEM propõe jogos matemáticos às crianças de diferentes faixas etárias.
Tem por foco principal apoiar crianças com dificuldades no aprendizado da matemática.
Entre várias atividades desenvolvidas e aplicadas relata-se uma experiência realizada
juntamente com o Programa Institucional de Bolsa à Iniciação à Docência (PIBID).
Ofertou-se para o grupo que atua no PIBID de matemática nos anos finais do ensino
fundamental da Universidade Estadual de Ponta Grossa, um minicurso sobre jogos e sua
importância no contexto atual. O minicurso foi realizado no Laboratório de Ensino
Matemática da Universidade, onde desenvolveu-se atividades relacionadas a jogos
matemáticos, trabalhou-se a história dos jogos e questões relacionadas ao ensino e
aprendizagem da matemática através de jogos matemáticos. Participou desse minicurso
um total de 15 participantes (12 alunos do grupo PIBID e 2 professoras supervisoras 1
coordenadora do grupo). Durante o minicurso os integrantes do grupo escolheram jogos
matemáticos para aplicar nas escolas em que atuam. Ao final do minicurso os alunos do
PIBID avaliaram o trabalho realizado e chegaram à conclusão que o ensino de
Jogos são ótimas didáticas para professores que pretendem acrescentar em suas
aulas algumas metodologias diferenciadas, porém sempre em conjunto aos seus trabalhos
já realizados. Os jogos funcionarão como uma forma de internalizar a compreensão do
conteúdo trabalhado em sala de aula ou apenas revisá-lo, de maneira alguma deve ser
substituída as práticas tradicionais, esses recursos são considerados como aliados, o
objetivo é melhorar a qualidade de instrução, visto que temos carência de tempo,
principalmente quando tratamos do estudo de uma língua nova, o inglês possui variações
que não encontramos no português, onde as crianças se deparam com muita dificuldade,
mas aprendem brincando. É de suma importância desde cedo empenhar-se na
conscientização do meio ambiente, por isso serão confeccionados materiais recicláveis, o
que poderia ser lixo será usado em prol da educação, essa prática em especial é excelente
para escolas públicas onde a infraestrutura do meio é precária e faltam instrumentos para
ajudar a tarefa do educador. A escolha desses objetos proporciona ao educando um
ambiente manual, longe das mídias e tecnologias que com mau uso podem atrapalhar o
aprendizado. Necessitamos apenas de um pouco de liberdade e muita criatividade para a
nossa criação, o educando poderá ajudar nos afazeres, cada ideia é bem-vinda. Com a
internet podemos ainda compartilhar nossas experiências com outros professores e quem
sabe alunos, nosso projeto pode colaborar também e incentivar outros, podendo assim
crescer em conhecimento o que tornará tanto o ato de educar como de aprender mais
prazeroso. Serão treinadas as quatro habilidades do inglês, ouvir, falar, ler e escrever, o
que favorece os três estilos de aprendizagem, visual, auditivo e o tático, em forma de
vocabulários e gramática, muitas atividades ajudarão também no aprendizado da língua
portuguesa. O mesmo material pode ser usado para vários jogos, não será um jogo e sim
vários nele.
Bruna Fachinetto
Eduardo Sacilotto
Katúcia Juliana de Souza
O presente trabalho objetiva relatar os desafios enfrentados para implementação de um
periódico escolar, denominado Jornal Mestrando, na Escola Estadual de Ensino Médio
Mestre Santa Bárbara, em Bento Gonçalves/RS. A ação é desenvolvida desde 2014 pelo
Subprojeto de Letras da Universidade de Caxias do Sul, Campus Universitário da Região
dos Vinhedos, do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência. O projeto do
jornal foi fundamentado na concepção teórico-metodológica de Célestin Freinet, para o
qual um jornal escolar transcende a pedagogia aplicada na escola atingindo um nível de
educação preparatório à vida. Contribuíram, também, as opiniões sobre educação de
Edgar Morin, principalmente o conhecimento pertinente e antropoética, que
influenciaram na formulação das diretrizes e na concepção filosófica do periódico. Assim,
a atuação dos bolsistas na escola visou o desenvolvimento de estratégias inovadoras para
que fossem atendidas necessidades especificas dos alunos de Ensino Médio relacionadas
à leitura e à redação de textos, instigando-os à pesquisa e à construção do conhecimento.
A metodologia de trabalho teve como características principais a autonomia dos
redatores, a dinamicidade do apoio pedagógico e a utilização de aplicativos e redes sociais
em prol da educação. Foram publicadas de forma impressa três edições e, de forma
virtual, além das três edições, trinta e sete atualizações com textos no blogue, que conta
com uma versão especial para smartphone, um aplicativo disponível gratuitamente no
Google Play, a loja de aplicativos para Android. Esses recursos, diretamente relacionados
aos nativos digitais, não estavam sendo devidamente explorados na supracitada
Instituição de Ensino, gerando uma deficiência na formação integral do corpo discente.
A perpetuação do período na escola, portanto, é um desafio a ser diariamente superado,
uma vez que ele depende de recursos tecnológicos, que apesar de não serem dominados
pela maioria dos educadores da escola, são utilizados cotidianamente pelos seus alunos,
produtores e difusores de conteúdo desde a infância.
Palavras-chave: Periódico escolar. PIBID-Letras. Jornal Mestrando
Na busca de projetos a Internet vem sendo a fonte preferida dos estudantes. Entretanto,
algumas vezes ocorre que o principal conteúdo envolvido no experimento selecionado
não seja contemplado no currículo do Ensino Médio, necessitando a adaptação da
atividade. Este é o caso do “Movimento Harmônico Amortecido”, modelo teórico capaz
de realmente descrever o comportamento inesperado da chamada “lata viva” (ou lata
teimosa) que, quando posta a rolar sobre uma superfície plana e horizontal, vai
diminuindo sua velocidade até parar, mas, surpreendentemente, volta a se mover,
com velocidade crescente, em sentido contrário ao movimento anterior. O
equipamento consiste em uma lata com tampa, que é atravessada por um elástico, fixado
internamente entre a base e a tampa da lata, no centro do qual (oculto dentro da lata)
existe um “peso” que, permanecendo dependurado no elástico, faz este ser torcido e
tensionado cada vez mais enquanto a lata rola sobre a superfície, até a lata parar; o
posterior relaxamento do elástico faz a lata rolar no sentido contrário. Infelizmente,
apenas este efeito “mágico” costuma ser mostrado na Internet e simploriamente
explicado como “transformação da energia cinética da lata em energia potencial do
elástico” e vice-versa, sem abordar vários outros conceitos importantes envolvidos.
Para melhor explorar o experimento, nós licenciados, desenvolvemos um protótipo da
“lata” que deixasse visível o mecanismo de reversão do movimento. Adicionalmente,
observou-se que o novo equipamento, realiza mais movimentos de vai-e-vem do que
a lata, o que permite a realização de medidas, pelo menos qualitativas, das amplitudes
dos movimentos. Como resultado das discussões, chegou-se a uma seguinte sequência
didática que pretende: (i) motivar os estudantes para as discussões apresentando o
fenômeno (“lata viva” tradicional); (ii) utilizar o novo equipamento para a visualização
e corroboração da hipótese de transformação da energia cinética em energia potencial
elástica e vice-versa, além de observar a redução da amplitude do movimento a cada
ciclo; (iii) determinar experimentalmente os intervalos de tempo de cada movimento
de vai-e-vem e construir um gráfico das amplitudes do movimento em função do
tempo de movimento; assinalar que, se as amplitudes são cada vez menores, não existe
conservação da energia mecânica; (iv) mostrar que, pensando somente no
comportamento da amplitude do movimento enquanto o tempo passa, é possível definir
que, se, no nosso caso, a amplitude do movimento puder ser descrita por uma função
exponencial decrescente do tempo transcorrido, é possível definir um intervalo de
tempo, relacionado ao amortecimento do movimento; aplicar isso aos dados
experimentais para verificar o decaimento exponencial da amplitude em função do
tempo; (v) apontar que teremos o movimento descrito por uma função oscilatória de
amplitude exponencialmente decrescente. Avaliamos o potencial da atividade proposta
em permitir a abordagem de vários aspectos de um movimento real, bem como a
introdução e exemplificação do uso prático de funções matemáticas, usualmente
apresentadas de forma absolutamente abstratas aos estudantes. Para complementar este
trabalho, espera-se utilizar a sequência didática proposta com alunos do Ensino Médio
agora no reinício das aulas (pós greve), de uma escola parceira do PIBID.
Palavras-chave: Lata-viva. Movimento. Energia mecânica.
LEITURA DE IMAGENS
Uma proposta interdisciplinar do IFPR – Colombo
Priscila Célia Giacomassi,
Camilla Carpanezzi La Pastina,
Alysson Ramos Artuso, Ariane
Saldanha de Oliveira,
Eduard Henry Lui, João Paulo
Partala, Vagner Zamboni Berto 1
Trabalhar um determinado tema e, a partir dele, desenvolver habilidades de
forma interdisciplinar enriquece significativamente o processo ensino-
aprendizagem. No entanto, exige uma postura mais aberta e dinâmica por parte
dos alunos e dos professores, uma vez que as principais dificuldades desse tipo
de abordagem dizem respeito a congregar profissionais de diferentes áreas e
disciplinas em torno de um objetivo e proposta comum. A leitura, interpretação e
análise crítica de imagens é uma ótima estratégia para promover um trabalho
interdisciplinar já que textos não verbais são eficientes ferramentas didáticas em
qualquer disciplina. Analisar imagens, bem como realizar práticas dialógicas a
partir delas, é um instrumento muito eficiente na superação de dificuldades de
leitura e interpretação textual. Alunos que não tenham tanta facilidade em ler e
interpretar textos verbais podem se beneficiar muito ao perceber, através de
práticas diversas como as sugeridas neste projeto, que a leitura engloba bem
mais que decodificar palavras. Tudo ao nosso redor pode ser lido, interpretado e
analisado criticamente, inclusive imagens. Em termos práticos, a proposta neste
projeto foi reunir, no 2º semestre de 2015, um grupo de professores do Instituto
Federal do Paraná do Campus Colombo que visualizasse e viabilizasse um
projeto comum em que o trabalho com imagens fosse o elemento central. As
disciplinas envolvidas foram Artes, Português, Espanhol, História, Geografia,
Biologia e Física. Cada professor ficou responsável por selecionar imagens
significativas ligadas por um eixo temático. A professora de Artes, por exemplo,
decidiu trabalhar a representação da figura humana através dos tempos; em
Espanhol o professor estudou as obras vanguardistas de pintores espanhóis; a
questão da identidade nacional nas telas foi trabalhada em História e Português;
o professor de Física propôs um desafio imagético; em Biologia os alunos foram
apresentados à ilustração científica e Geografia trabalhou com a visão de mundo
de acordo com as diferentes representações cartográficas. A partir desta
seleção, cada professor organizou seus encaminhamentos e identificou
possibilidades de diálogo com outras disciplinas. Nestes momentos específicos,
mais de um professor/disciplina ficou responsável pelo encaminhamento dos
encontros. As áreas diretamente contempladas no projeto foram, portanto,
Linguagens, Códigos e suas Tecnologias; Ciências Naturais e suas Tecnologias
e Ciências Humanas e suas tecnologias. No entanto, todos os professores foram
sempre convidados e incentivados a contribuir, quando o assunto discutido lhes
fosse de interesse e pertinência. Foi um projeto enriquecedor que, ao ser
compartilhado, pode servir de referência na questão da interdisciplinaridade a
outros profissionais da educação.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade. Projeto. Leitura. Imagem. Interpretação.
1
Professores do Instituto Federal do Paraná – Campus Colombo.
1
UEL, Letras- Espanhol, barbarabatista95@yahoo.com
2
SEED / PR, profdaise2009@gmail.com
Rebeca Lessmann2
1
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, anabrumk@gmail.com
2
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, rebecalessmann2@gmail.com
3
Doutora, Universidade Federal do Paraná, CAPES, renatatelles@hotmail.com
1
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, aeu.chc@gmail.com
2
Universidade Federal do Paraná, Letras, CAPES, buchmann.mariana@gmail.com
Fernanda Zimmermann*2
A Educação Infantil é uma importante fase na vida de qualquer cidadão. Ali ocorre o
primeiro contato da criança com um meio social mais amplo, uma vez que passa a
conviver com uma infinita diversidade de pessoas. Além de desenvolver o
autoconhecimento e promover o brincar, é na Educação Infantil que se dá o início do
processo de alfabetização e letramento, elementos essenciais na vida em sociedade.
Porém, a alfabetização e o letramento, principalmente nesta fase, não são sinônimos de
aprender o alfabeto para na sequência aprender a ler e escrever, e sim a uma função muito
mais significativa e necessária: compreender a função social da escrita. Contudo, ainda
existem compreensões equivocadas ao tratar da alfabetização e do letramento na
Educação Infantil. Para alguns educadores é o espaço que deve trabalhar o ensino do
alfabeto, destacar letras, evidenciar palavras. Logo, outro grupo de educadores tem uma
posição diferente defendendo que nesse período o educador deve abordar diferentes
portadores de texto, a fim de a criança compreender o papel da escrita no meio social. A
diversidade de posicionamentos tem desestabilizado alguns educadores, fato que
contribui para que práticas pedagógicas ocorram desvinculadas do universo letrado.
Diante disso, realizou-se o estudo o qual tem como objetivo esclarecer o que vem a ser
alfabetização e letramento, de que forma estes devem ser abordados na Educação Infantil,
bem como conhecer o posicionamento de professores atuantes na área diante do tema.
Para tanto, realizaram-se estudos sobre as ideias de autores como Kleiman (1995, 1999,
2008), Leite, Soares (2012), Vaz e Momm (orgs.) (2012) e Teberosky (2003), os quais
trazem diferentes enfoques diante do assunto, e posteriormente realizou-se uma pesquisa
de cunho qualitativo, tendo como instrumento uma entrevista semiestruturada. Com o
referido instrumento foram ouvidas cinco educadoras de escolas Municipais de Educação
Infantil de São Paulo das Missões – RS. Ao finalizar o estudo, pode-se perceber que os
autores estudados defendem, em alguns momentos, diferentes pontos de vista, abordando
formas distintas de ver e trabalhar a alfabetização e o letramento na Educação Infantil. O
mesmo acontece dentro destas escolas, quando os professores possuem argumentos
muitas vezes contraditórios e distantes do real objetivo desta etapa da Educação Básica.
Helena Jungblut 1
Nicole Petry Rieger 2
Ângela Cogo Fronckowiak3
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/UNISC aproxima
os acadêmicos da realidade das escolas, oferecendo possibilidade de atuação em oficinas,
intervenções e monitorias, com turmas de ensino fundamental e médio. O subprojeto
Letras/Português Unisc estuda textos teóricos com o intuito de que eles subsidiem nossas
ações na escola. Entre um dos eixos norteadores estudados pelo grupo está o conceito de
experiência proposto por Jorge Larrosa Bondía (2002) que a encara como “o que nos
passa, o que nos acontece, o que nos toca”. O presente trabalho tem o intuito de refletir
sobre as possíveis relações entre a experiência de Larrosa e a sala de aula, estabelecidas
em atividades que foram e estão sendo desenvolvidas por bolsistas do Subprojeto PIBID
UNISC Letras Português no corrente ano de 2015. As oficinas apresentadas neste trabalho
focalizaram estabelecer uma relação entre o universo das Letras e a preservação da
natureza, tentando proporcionar, ao mesmo tempo, que a experiência acontecesse dentro
da sala de aula. Diferentes caminhos foram traçados pelas bolsistas na tentativa de unir o
campo das Letras e a sustentabilidade, entre os quais nos deteremos aos seguintes para
reflexão: a leitura da carta do Cacique Seattle, dirigida ao presidente norte-americano
Franklin Pierce, em 1854, um documento histórico considerado uma grande declaração
de amor à natureza; as relações estabelecidas entre pinturas e a sustentabilidade a partir
de Monet, Rugendas e Debret; a narrativa criada pelos alunos a partir de uma atividade
de comparação entre o Brasil atual e aquele descrito por Pero Vaz de Caminha; ao
resultado do encontro da natureza e da poesia infantil de Lalau, presente no livro “O que
levar para uma ilha deserta”. Nosso intuito com tais atividades era de despertar o aluno à
experiência, a entregar-se ao sentimento que se esvai do texto, da narrativa, da pintura e
da poesia, deixando que estes o toquem e atravessem-no. Portanto, as oficinas aqui
apresentadas caminharam no sentido de tentar possibilitar ao aluno a experiência através
do conteúdo e não apenas repassá-lo por uma metodologia tradicional, permitindo, assim,
que o conteúdo o toque e transpasse por ele, não de maneira rasa e direta, mas de forma
afetiva. Se para Larrosa (2002) a experiência não é o que acontece, mas o que nos
acontece, o autor afirma que duas pessoas, ainda que enfrentem um mesmo
acontecimento, não fazem a mesma experiência, esta é única, singular e impossível de ser
repetida. Proporcionar a experiência em sala de aula é, em nossa visão, um dos maiores
feitos que a docência pode oferecer.
Palavras-chave: Experiência. Letras. Sustentabilidade. Natureza. Pintura. Narrativa.
Texto. Poesia. Relação.
1
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, Letras, le.jungblut@gmail.com
2
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, Letras, nicolerieger12@gmail.com
3
Doutora em Letras, UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, acf@unisc.br
Matemática Dedutiva
1
*Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, bruna.zinelli@hotmail.com.
2
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, clarissabortolinsoares@yahoo.com.br.
3
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, Fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br.
4
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, gabrielalemos2002@hotmail.com.
5
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, ju_diniz.991@hotmail.com.
6
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, laureanesouto@gmail.com.
7
Instituto Federal Farroupilha-IFF, Licenciatura em Matemática, orogerkd@hotmail.com.
1
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 6º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: carinecambri@hotmail.com
2
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 6º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: ianeferreiraalves@hotmail.com
3
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 8º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: drykawelter@ibest.com.br
4
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licenciando do 4º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: tomruis300@gmail.com
5
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Licencianda do 2º semestre do Curso de Licenciatura
em Matemática e bolsista do PIBID-Matemática. Email: daniela.kleina@gmail.com
6
Escola Estadual de Ensino Fundamental Franco Baglioni - Supervisora do PIBID-Matemática. Email:
ropeixoto13@gmail.com
7
Instituto Federal Farroupilha- Campus São Borja - Professora do Curso de Licenciatura em Matemática
e Coordenadora do PIBID-Matemática. Email: fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br
MATEMÁTICA INCLUSIVA
Leonardo Guarnieri (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de
Apucarana,
leoturb@hotmail.com.
Edcléber Carvalho (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana,
edcleberc@hotmail.com.
Telma Gravena (CAPES - PIBID), Matemática, Unespar – Campus de Apucarana,
telmagravena.12@hotmail.com.
Alunos no geral já possuem um pré-conceito de que a matemática é uma das disciplinas
mais difíceis do currículo escolar, alunos com necessidades especiais de comunicação
sofrem ainda mais pela falta de preparação dos profissionais da educação. O Projeto surge
nos primeiros contatos como bolsistas do subprojeto da Universidade Estadual do Paraná,
campus de Apucarana, com as turmas do ensino médio do colégio estadual Padre José
Canale, onde estuda a Valerie. Valerie sofre de glaucoma (grupo de doenças oculares que
provocam danos irreparáveis no nervo que carrega as informações visuais recebidas pelo
olho até o cérebro) que já diminuiu significativamente sua capacidade de enxergar. O
objetivo do trabalho é tornar a aplicação de conceitos matemáticos através de oficinas
flexíveis que trabalhem com a acessibilidade, para que alunos com limitações visuais
como as de Valerie possam participar e aprender assim como aqueles que não têm essas
limitações. Para isso o foco será em atividades que exijam principalmente habilidades
táteis (trabalhando com alto-relevo) e auditivas (trabalhando com os sons e a matemática
presente na música), criando alternativas criativas que atenda às necessidades dos
aprendizes por meio do contato físico entre os alunos e os objetos em estudo além de
utilizar também ferramentas já existentes e consagradas dentro da matemática inclusiva a
fim de proporcionar a interação entre os alunos e facilitar a entrada desse grupo no
universo matemático. Dentro das adversidades encontradas na sala de aula os professores
podem se deparar com a necessidade de ensinar matemática a pessoas com certas
limitações, físicas ou mentais, pois também estão contidas no ambiente acadêmico. Cabe
a nós como futuros docentes estarmos cientes da existência desse problema específico e
nos prepararmos para podermos acompanhar a tendência global de adaptação, ajudando
a construir uma cultura educacional que reconhece e respeita cada aluno em sua
individualidade tendo ou não limitações sensoriais.
Palavras-chave: Acessibilidade. Inclusão. Matemática.
MEDIUM AEVUM
Igor Ferreira Komar
Andréia Christ
Aloísio Schuarth Menezes
Filipe Ribeiro Coelho
Leonardo Lucas Silva da Silva
Gilberto Carneiro
O presente projeto, de caráter lúdico pedagógico, compreende a construção e aplicação
de um jogo de tabuleiro com a temática medieval europeia ocidental, voltado para alunos
do 1º ano do Ensino Médio, batizado de Medium Aevum. Considerando a estrutura do
jogo, o projeto tem como objetivos: atestar a aplicabilidade dos jogos de tabuleiro como
um instrumento educacional; relacionar os componentes e movimentos do jogo à
estrutura da sociedade feudal; promover a imersão dos discentes na temática do período
histórico selecionado para o projeto; e proporcionar aos estudantes atividades
pedagógicas mais atrativas. A elaboração e confecção do jogo Medium Aevum acontece
em diversas etapas, podemos destacar: a pesquisa bibliográfica, tanto sobre jogos não
digitais, como sobre o período citado, e a elaboração de um conjunto de regras ainda em
estado de pré-aprovação. Os componentes do jogo foram, primariamente, desenvolvidos
no meio virtual com o apoio de software, para ser então montados fisicamente através da
impressão e do trabalho manual dos bolsistas de iniciação à docência. Os elementos
constitutivos do período medieval abordados no jogo compreendem: as relações feudo-
vassálicas; o belicismo medieval; as relações servis; a influência da Igreja Católica;
doenças e escassez de recursos; a fragmentação política e territorial; a estrutura
econômica feudal. Além disso, o jogo contempla a desconstrução de mitos e de
paradigmas do senso comum, demonstrando, por exemplo, a diversidade e riqueza
cultural e tecnológica presente no período medieval. O projeto encontra-se em fase de
testes, sendo estes realizados pelos bolsistas de iniciação à docência e por alunos
voluntários em contra turno nas dependências escolares, aproximando-se de seu formato
final, para então ser aplicado em sala de aula, notando que, nos testes já realizados é
observado o interesse dos alunos voluntários pelo jogo. Também é necessário frisar que,
além do conhecimento histórico adquirido pelos alunos, o jogo possibilita ainda o
desenvolvimento de outras aprendizagens significativas para a construção do sujeito,
como a capacidade de planejamento, estratégia, administração, raciocínio lógico e
espírito esportivo.
Palavras-chave: Educação. Feudalismo. Jogos de tabuleiro. Lúdico.
1
Universidade Estadual do Paraná, Campus De União da Vitória, Letras/Português-Inglês,
kabuogo@gmail.com.
2
Doutor Caio Ricardo Bona, Universidade Estadual do Paraná- Campus de União da Vitória,
caiorbmoreira@hotmail.com.
Este trabalho apresenta uma atividade desenvolvida com alunos do 3º ano de Ensino
Médio da Escola Tricentenário por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação
à Docência (PIBID), tendo como responsáveis os bolsistas acadêmicos do curso de
Licenciatura em Matemática – campus São Borja juntamente com a professora
supervisora PIBID da escola. A atividade proposta aos alunos tinha por finalidade auxiliá-
los no estudo da lógica, interpretação de dados e conceitos matemáticos, visando prepará-
los para a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) deste ano. A ideia dessas
aulas partiu da necessidade dos próprios educandos, que solicitaram este auxílio aos
acadêmicos. Isso evidencia o envolvimento do grupo com o meio escolar e os benefícios
que este traz aos alunos atendidos. A metodologia desta a atividade consiste em
desenvolver encontros semanais com os alunos em turno paralelo ao de suas aulas
regulares, onde os bolsistas selecionam previamente questões das provas do ENEM dos
anos anteriores para serem discutidas, analisadas, interpretadas e resolvidas com os
estudantes participantes. No decorrer das aulas, é realizada a retomada de alguns
conceitos envolvidos nas questões da prova que não são entendidos pelos educandos,
buscando aplicá-los em questões mais simples, para que possam ser compreendidos, para
então, trabalhá-los na interpretação das próprias questões do ENEM. Durante a realização
das questões ficou evidente as dificuldades dos estudantes na disciplina, já que os
exercícios se caracterizam pela necessidade de interpretação e raciocínio lógico, e que
segundo o relato deles, ainda é pouco trabalhado questões com essas características em
sala de aula. Assim, acredita-se que esta atividade desenvolvida pelo grupo PIBID na
escola traz benefícios aos estudantes e também aos bolsistas do programa, já que contribui
para a formação dos acadêmicos. Também esperasse uma elevação do índice da escola
na prova e o desenvolvimento do conhecimento matemático dos estudantes.
Palavras-chave: PIBID. Matemática. ENEM.
1
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: anapauladelaghenese@hotmail.com.
2
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: filipe123@bol.com.br.
3
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: lutigodois@gmail.com.
4
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: max.matematica@yahoo.com.br.
5
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: pablocff@hotmail.com.
6
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha, Licenciatura em Matemática, e-
mail: adribastos29@hotmail.com
7
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha - Campus São Borja,
Licenciatura em Matemática, e-mail: fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br
1
Universidade Estadual de Maringá, Ciências Biológicas, edu.g.r@hotmail.com.
Na trilha da literatura
Andréa Cesco e Juliana C.
Faggion Bergmann
(coordenadoras PIBID
Espanhol/UFSC)
André Luiz de Faria (bolsista ID
PIBID Espanhol/UFSC)
Ana Carolina Machado Cabrera
(bolsista ID PIBID
Espanhol/UFSC)
Dentre as atividades do Subprojeto Espanhol do PIBID/UFSC, foram aplicados na escola
parceira EEM Jacó Anderle, de Florianópolis, dois projetos de intervenção desenvolvidos
por nós bolsistas em conjunto com as professoras orientadoras e a professora supervisora
da escola. Após 6 meses de observação em uma turma do 1º ano e outra do 2º ano do
ensino médio, pudemos realizar algumas atividades, nas quais proporcionamos, através
da ludicidade e da literatura, o ensino de espanhol como LE. A proposta principal do
projeto foi trabalhar a oralidade, a escrita e a compreensão da língua espanhola através de
uma forma diferente de aprendizado, promovendo assim uma inter-relação entre os
alunos. No primeiro projeto, através de um jogo interativo de dados e cartas contendo
frases em espanhol, exploramos o tema e o contexto de uma “casa”. Já no segundo, a
literatura foi o nosso foco, e, assim, incentivamos a prática da escrita em espanhol e da
criatividade dos alunos na reescrita de um novo final para o conto “El Soldado Mutilado”,
de Gabriel García Márquez. Foram desenvolvidos, então, em ambos os projetos,
estratégias de ensino-aprendizagem da língua proposta, as quais permitiram que este
processo fosse realizado de maneira contextualizada, real e prazerosa. Obtivemos
resultados bastante positivos, pois após pesquisarmos alguns teóricos, decidimos seguir
as linhas de pensamento interacionistas de Vygotsky e Piaget, teorias estas que se
encaixaram perfeitamente em nossos projetos, provando que uma ideia, mais as pesquisas
teóricas, aliadas à vontade de ensinar, podem fazer a diferença na aquisição/aprendizagem
de um conhecimento, neste caso à língua espanhola. Pudemos levar aos alunos, também,
por meio da atividade literária, um conto de García Márquez, um dos maiores autores da
literatura hispânica. Conseguimos transmitir aos alunos, de maneira bastante satisfatória,
conhecimentos de língua e cultura acerca do mundo hispano-falante e sua importância na
literatura.
Palavras-chave: Língua Espanhola. Interacionismo. Literatura
NÍVEL DE FLEXIBILIDADE
KLAUS, Elaine Cristina Antunes
RADAVELLI, Claudia,
DAVE, Giovana
DIAS, Gustavo dos Santos
SCHUTZ, Julieli Rodigheri
Para as mais diversas atividades, precisamos de diversas valências físicas, entre elas
destacamos a flexibilidade, que se caracteriza como capacidade de realizar movimentos
em certas articulações com apropriada amplitude de movimento. A flexibilidade contribui
decisivamente em diversos aspectos da motricidade humana, desde seus gestos cotidianos
e até mesmo na busca do aperfeiçoamento da execução de movimentos desportivos. O
objetivo deste estudo foi avaliar o nível de flexibilidade dos educandos, na faixa etária de
seis á onze anos (com algumas exceções, educandos de doze e treze anos), regularmente
matriculados e frequentando as Séries Iniciais, nas turmas de 1º ao 5º ano. A pesquisa
caracterizou-se como descritiva de natureza quantitativa. Participaram do estudo 206
escolares, sendo 98 do gênero masculino e 108 do gênero feminino. Para coleta de dados
foi utilizado o teste de sentar e alcançar no Banco de Wells conforme os procedimentos
descritos no Proesp (2012). Para análise dos dados foi utilizada a estatística descritiva
(frequência relativa) para verificar a distribuição dos escolares dentro das classificações
propostas pelo Proesp (zona de risco e zona saudável). Os resultados mostraram que a
grande maioria dos escolares (90,9%) está com níveis de flexibilidade abaixo do
recomendável, sendo que no gênero feminino 98,14% dos participantes estão em zona de
risco, enquanto somente 1,86% encontram-se dentro da zona saudável. Já no gênero
masculino, 83,67% estão em zona de risco, enquanto 16,33% estão na zona saudável.
Desta forma, conclui-se que os níveis de flexibilidade dos escolares das séries iniciais do
ensino fundamental da escola analisada estão em estado muito grave, pois a maioria
esmagadora encontra-se dentro da zona de risco. Isso ocorre devido, principalmente aos
avanços tecnológicos, que vem acentuadamente concorrendo com as atividades físicas,
brincadeiras, esportes. Salienta-se que são necessárias ações que propiciem a melhora
desses índices dentro da escola, dando uma atenção maior dentro das aulas de Educação
Física e incentivar a prática de exercícios de flexibilidade também fora da escola.
Henrique Treml3
1
*Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Capes,
emillyjolandek@gmail.com.
2
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Capes,
gaabi.reeis@hotmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grossa, Licenciatura em Matemática, Capes,
henriquetreml13@hotmailcom.
4
Professora Supervisora, Colégio Estadual 31 de Março, shirleyaparecidamoraes@yahoo.com.
5
Professora Orientadora Mestra, Universidade Estadual de Ponta Grossa, rcamaral@hotmail.com.
de interação entre o grupo, relações com o próximo e com ele mesmo. Na descoberta de novos
talentos, o colégio teve duas medalhas nas Olimpíadas Brasileira de Matemática das Escolas
Públicas (OBMEP) e muitas menções honrosas. Constatou-se ainda o envolvimento dos alunos,
que a cada semana foram se tornado um grupo, mas coeso e mais preparado. Os acadêmicos
do curso de licenciatura em Matemática, participantes deste projeto, obtiveram alguns avanços
na prática docente que não seriam possibilitados apenas em sala de aula ou em período de
estágio obrigatório, pois houve uma interação abrangente e positiva com o espaço escolar e
principalmente com os alunos do colégio.
1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Francisco Beltrão, PR, professor do curso de Licenciatura em
Informática, celsohotz@utfpr.edu.br
2
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, adairfalcao@hotmail.com.br
3
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, jessicapaulagmaia@hotmail.com
4
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, raulesperandim@gmail.com
Este estudo visa ampliar as experiências pedagógicas que estão sendo desenvolvidas no
Programa de Iniciação à Docência (PIBID), em Educação Física, no Colégio Estadual
São Vicente de Paulo, situado na cidade de Irati-PR. As lutas no contexto escolar,
contribuem para a formação dos alunos, pois se constituem como um movimento humano
que possui sentido histórico e cultural na sociedade em que vivemos. Bracht (1992),
dialoga que, o movimento humano, tema da educação física não é qualquer e nem todo
movimento, mas aqueles determinados por significados e pelo contexto histórico-cultural
do sujeito. É neste sentido que o projeto se propõem a abordar o conteúdo de capoeira,
pois esta prática carrega significados históricos produzidos pela humanidade. As
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná (DCE’s, 2008), no que
tange os conteúdos da disciplina de Educação Física apresenta a luta como um de seus
conteúdos estruturantes, e no contexto destes, a capoeira. Estas diretrizes foram
elaboradas dentro de uma perspectiva de Educação Física crítico-superadora, abordagem
que de acordo com o livro Metodologia do ensino da Educação Física, proposto por um
Coletivo de Autores no ano de (1992), tem como pressuposto resgatar o que o aluno já
sabe sobre o conteúdo, ou seja, o conhecimento já produzido pela humanidade, para então
propor um conhecimento além do que já se tem, buscando levar o aluno a estabelecer
nexos com a realidade, assim possibilitando o seu próprio senso crítico das realidades
sociais por ele vistas ou presenciadas. Snyders (1976) em seu livro intitulado “escola
classe e luta de classes” elaborado em uma perspectiva de ensino progressista, coloca que
o professor deve identificar o conhecimento a priori do aluno antes de propor o conteúdo,
uma ideia fundamental para que o aluno possa expressar previamente seu repertório
histórico-cultural sobre o conteúdo abordado em aula, para que então o professor possa
contribuir ampliando este conhecimento. O objetivo do projeto de capoeira é verificar
como se desenvolve o processo ensino-aprendizagem do conteúdo de capoeira no
contexto escolar dentro da perspectiva de ensino crítico-superadora. O projeto vem sendo
desenvolvido com uma turma de 7º ano do ensino fundamental II, na qual foi realizada
uma avaliação diagnóstica por meio de questões disparadoras, objetivando identificar o
conhecimento a priori dos alunos sobre a capoeira, e elaboração de uma proposta de
intervenção de 8 aulas, todas estruturadas de acordo com a perspectiva crítico-superadora,
levando em conta os ciclos de escolarização proposto pela abordagem.
Palavras-chave: Intervenção. Escola. Educação Física. Capoeira.
1* Bolsista do Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, Licenciatura em Ciências Biológicas, e-
mail: fernandamarinfe@gmail.com
2
Bolsista do Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, Licenciatura em Ciências Biológicas, e-mail:
tata.gaike2@gmail.com
3
Professora coordenadora de área do Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São Vicente do Sul, e-mail:
catiane.paniz@iffarroupilha.edu.br
1
UNESPAR, campus Curitiba I - EMBAP, coordenadora do subprojeto de Música do PIBID,
Licenciatura em Música, CAPES, anapaula.peters@gmail.com
1
Doutora em Educação, UEPG, marcelibg@gmail.com.
2
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, andrelemes1994@hotmail.com.
3
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, divania_ruvinski@hotmail.com.
4
UEPG, Licenciatura em Geografia, CAPES, grazinabosny@outlook.com.
5
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, dry_jessica@hotmail.com.
6
UEPG, Licenciatura em Matemática, dudumattos17@gmail.com.
7
UEPG, Licenciatura em Matemática, CAPES, chrystofferm@gmail.com.
Esse artigo tem como tema o ensino da Língua Inglesa através do site Duolingo. Acredita-
se que com o auxílio de tecnologias como o letramento digital que oferece sites educativos
o estudante encontrará maiores estímulos no aprendizado da Língua Estrangeira. As
atividades realizadas com alunos da educação básica da rede municipal de ensino do
município de Lages buscaram proporcionar aos estudantes uma maneira diferenciada e
eficaz de aprendizado. E ao mesmo temo ampliar o vocabulário pessoal no idioma
estudado, bem como, conhecer a estrutura gramatical e saber utilizar de maneira correta
nas mais diversas situações do cotidiano. Também é possível explorar as quatro
habilidades essenciais no aprendizado de um idioma: leitura, escrita, oralidade e audição.
Diante disso, o tema foi escolhido por ser um diferencial, inclusive na minha formação
acadêmica, pois auxilia na aquisição do vocabulário, as lições estudadas reforçam a
compreensão dos temas abordados em sala de aula, as vantagens de praticar o Duolingo
são notórias e quem o pratica terá com certeza um melhor desempenho. Se o site já é
eficaz e relevante para acadêmicos do curso de Letras, será ainda mais importante para
estudantes da educação básica que estão tendo, por vezes, seu primeiro contato com o
inglês. Os resultados obtidos foram os melhores possíveis, uma vez que os alunos não só
demonstram total interesse, mas também tiveram êxito na aquisição de vocabulário; no
uso e na análise da estrutura gramatical, bem como evolução significativa nas quatro
habilidades. Além disso, foi perceptível o entusiasmo ao avançar as lições e pontuar
obtendo uma boa posição no ranking o que estimula uma competição saudável e educativa
com os demais colegas. Enfim, o ensino do inglês tornou-se agradável e eficaz.
1Graduado em Ciências Biológicas Licenciatura pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, jepohlmann@gmail.com
2Doutora em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos, cris.eds@terra.com.br
1
Doutora em Educação, docente do departamento de Educação da Universidade Estadual de Londrina, coordenadora do subprojeto
Pedagogia/EJA do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência - PIBID da Universidade Estadual de Londrina,
coordenadora do Grupo de Estudos e Pesquisa em Educação Popular e Educação de Jovens e Adultos, e-mail: adrianafarias@uel.br
JANETE DUBIASKI-SILVA3
O presente trabalho é um relato de experiência a partir das observações feitas pelos
alunos do PIBID-PUCPR da disciplina de Ciências Biológicas em 2014, a respeito ao
projeto para a utilização do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) como norteador
do currículo de Biologia em um colégio da rede pública situado na periferia da cidade de
Curitiba. Percebe-se que diferentes estados da federação abordam de forma distinta os
programas de ensino de Biologia, sendo assim, fica evidente um desequilíbrio na
capacidade da prova de avaliar os estudantes de diferentes regiões do país. Nos últimos
anos o ENEM vem tomando maior destaque em âmbito nacional e os conteúdos nele
exigidos incorporam os princípios das diretrizes curriculares básicas do ensino. Deste
modo, o objetivo da pesquisa foi verificar se os conteúdos apresentados em sala de aula
estariam de acordo com os propostos pelo ENEM. Os dados para a realização do trabalho
foram obtidos através de questionários, debates e pesquisas com 25 alunos do terceiro
ano do ensino médio acerca dos conteúdos avaliados pelo ENEM, além do levantamento
de dados adquiridos a partir da análise do exame entre os anos de 1998 a 2013. Conforme
o resultado dos questionários é possível verificar que os alunos consideram Anatomia,
Fisiologia, Citologia e Ecologia como temas mais importantes para o aprendizado,
porém com a análise do ENEM nota-se que os temas mais requisitados são Ecologia,
Saúde-Bem Estar e Genética. Assim, é visível uma discrepância em relação ao
conhecimento dos alunos e a aplicabilidade da prova. Também, nota-se uma falta de
interdisciplinaridade entre os conteúdos de Ciências Biológicas regidos em sala de aula e
que os mesmos são superficiais quanto ao que é requerido pelo Exame. Por fim, entende-
se que a prova Nacional busca a implantação da interdisciplinaridade e a formação da
contextualização dos temas abordados por essa ciência. Portanto, adotar o ENEM como
norteador dos conteúdos torna-se favorável, considerando-se que a nota obtida nele é
fundamental para o ingresso a Universidades pela maioria destes estudantes.
Muitos dos conceitos de Física, debatidos nas salas de aula, são apresentados de forma
abstrata e pouco estimulante. Isto leva os estudantes a acreditar que tudo aquilo nada tem
a ver com suas vidas, mas a análise da possibilidade da própria existência de vida em um
planeta depende do entendimento de propriedades ópticas da luz do Sol. O Sol,
historicamente, é o astro mais idolatrado pela humanidade e é a nossa principal fonte de
luz e de vida. O ano de 2015 foi proclamado como o “Ano Internacional da Luz e das
Tecnologias baseadas em Luz” em homenagem ao 1000º aniversário de surgimento do
notável tratado sobre óptica, escrito pelo grande cientista árabe Al Hazen, que é
considerado o pai da óptica moderna, da oftalmologia, da física experimental e da
metodologia científica. Foi ele quem estabeleceu as propriedades fundamentais da
propagação da luz – a propagação em linha reta e a não alteração desta trajetória por outro
raio de luz – que são utilizadas na parte experimental desta atividade. Assim, damos
também uma contextualização histórica à atividade, que se propõe a discutir, ao final,
alguns aspectos da vida na Terra e da possibilidade de existência de vida em outros
planetas. A vida, como conhecida por nós, precisa de condições específicas, o que nos
remete ao conceito de Zona de Habitabilidade que, entre vários fatores, depende da
distância do planeta à estrela. O experimento consiste na observação da Lei do Inverso
do Quadrado, utilizando uma fonte luminosa para iluminar objetos, a fim de produzir
sombras de tamanhos variados sobre anteparos colocados a diferentes distâncias da fonte.
Como aplicação destes resultados, investigamos o comportamento da intensidade de uma
de fonte luz com relação à distância, permitindo, por exemplo, fazer uma estimativa
percentual da intensidade solar que chega aos diversos planetas do Sistema Solar e
entender porque as estações do ano na Terra são consequência da inclinação do seu eixo,
pois isso tem influência na distribuição de energia sobre a superfície terrestre. Finalmente,
podemos concluir ainda que o percentual de incidência luminosa nos planetas do Sistema
Solar influencia na denominada Zona de Habitabilidade. Esta atividade encontra-se ainda
em desenvolvimento e foi realizada apenas uma vez, com uma turma de Magistério de
uma escola pública, por bolsistas do Subprojeto Física do PIBID/UFRGS, despertando
bastante interesse nos alunos. A atividade experimental foi apresentada de forma
demonstrativa pelos bolsistas, mas uma versão a ser executada por grupos de alunos, com
a obtenção de dados numéricos para a construção e interpretação de gráficos, encontra-se
em desenvolvimento. Pretende-se que esta seja a primeira de uma série de atividades
envolvendo Astronomia, assunto que tradicionalmente desperta grande interesse dos
estudantes.
Palavras-chave: Luz. Astronomia. Proporcionalidade.
1
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. E-mail: fe.franzen95@gmail.com
2
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. E-mail: isabelsaidelles@gmail.com.
3
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM. E-mail: marina_engler@hotmail.com
4
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul , pós-doutorado em Políticas Públicas na
Universidade de Valência - Faculdade de Filosofia e Ciência da Educação como bolsista CAPES/Fundação Carolina. Professora no
Programa e Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional e no Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro de
Educação da UFSM. E-mail: rcsarturi@gmail.com
O LÚDICO NA MATEMÁTICA
Angela de Liz
Cassiane Martins
Fabiano Martins
Janete de Fátima Petris Ilha
Juliane Esperandio
Marileia Wolff Tubs
RESUMO
Esta é uma pesquisa sobre Metodologia de Ensino com utilização de recursos pedagógicos
e reflete sobre o ensino e aprendizagem dos conteúdos matemáticos. Teve por objetivo
conhecer e entender as dificuldades enfrentadas pelos alunos bem como sua satisfação e
gosto pela disciplina, buscando saber se a metodologia empregada pelo professor satisfaz a
curiosidade do aluno, instigando-o a buscar mais, e se recursos lúdicos são eficazes como
instrumento de ensino com foco na tabuada e nas operações fundamentais da Matemática:
adição, subtração, multiplicação e divisão. Para a aprendizagem algumas vezes é necessário
a utilização de materiais concretos e quando nos referimos ao lúdico como instrumento
facilitador, não significa apenas jogos e brincadeiras sem um propósito, apenas como
passatempo, o lúdico neste contexto, entra como auxiliador, pois muitas vezes nos
deparamos com a insuficiência ou mesmo a falta de materiais capazes de auxiliar na
execução do planejamento feito pelo professor. Por este motivo o presente trabalho
analisou a prática escolar e a aprendizagem. O interesse pelo tema ocorreu pelos fatos
apresentados em relação à falta de interesse dos alunos pela Matemática e pelas
dificuldades apresentadas em relação ao entendimento dos conteúdos bem como a
finalidade dos mesmos, ou seja, porque os alunos não acham atrativos e interessantes os
conteúdos expostos pelo professor e que fazem parte da Ementa da disciplina. A pesquisa
está fundamentada em alguns autores como Grando (1995), D’Ambrosio (1996), Freire
(1998), Piaget (1973), Ponte (1994). Estes autores trazem discussões sobre a importância
em saber ensinar. A abordagem metodológica utilizada nesta pesquisa foi quantitativa e
qualitativa, pois trazem números que caracterizam as dificuldades encontradas e mostram
também a realidade encontrada em sala de aula. O local de aplicação da pesquisa foi uma
Escola Estadual de Educação Básica, onde os sujeitos foram alunos do 7º Ano do Ensino
Fundamental da rede pública Estadual de Lages. Diante do desafio de fazer aulas atrativas
com significados reais aos alunos e partindo da ideia de que cada aluno pensa e aprende de
forma diferente, foi constatado que o lúdico é um facilitador, auxiliando no trabalho
pedagógico no espaço escolar, com o objetivo de minimizar o desinteresse que vem
prejudicando o conhecimento.
Simone Zientarski1
Resumo: O presente artigo faz uma reflexão sobre a importância dos cursos de
licenciatura realizar uma aproximação ao cotidiano escolar dos educandos,
principalmente na Educação de Jovens e adultos, modalidade de ensino que os sujeitos
ainda são estigmatizados como desinteressados, pouco competentes e irresponsáveis, ou
seja, são tratados como causadores do analfabetismo e não como vitimas da estrutura
perversa e desumana da sociedade capitalista. Sensibilizar o educando em formação é
imprescindível, pois esses cidadãos necessitam de um educador a sensível, competente e
que tenha responsabilidade social para com os excluídos socialmente. Nessa direção, se
traz um relato de uma vivência realizada na disciplina de Educação de Jovens e Adultos,
do Curso de Pedagogia da URI, campus de Santo Ângelo, a qual foi realizada
intencionando levar os acadêmicos a conhecer quem são os sujeitos de EJA , seu contexto
e qual a prática educativa necessária para atendê-los em suas especificidades. Para isso,
foram feitas visitas a campo em duas escolas da rede pública de Santo Ângelo /RS, local
que foram realizadas entrevistas com os alunos, especificamente das classes de
alfabetização, nas quais foi relatado os motivos que os impediram de frequentar a escola
em idade regular, assim como as razões que os levaram a voltar aos bancos escolares. Ao
ouvi-los, percebe-se o quão incômodo é não saber ler e escrever na atualidade, alguns
citam o desejo de querer realizar a Carteira de Habilitação, outros, narram o
contentamento em poder escrever o próprio nome depois de frequentar a escola. Enquanto
acadêmica em formação e futura profissional apta a atuar na área, algumas inquietações
sobre a prática pedagógica surgem no decorrer dessas aprendizagens com a classe de EJA.
Percebe-se o quanto é importante a base teórica na profissão, mas fica também evidente
que o conhecimento efetivo dos sujeitos e das suas histórias são elementos importantes
para a formação de um educador sensível a essa problemática social que , por vezes ,
pensa inexistir. Diante disso, reitera-se a pertinência do contato com o chão da escola,
1
Acadêmica do 2º semestre do curso de Pedagogia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões- URI, bolsista PIBID.
2
Professora do Departamento de Ciências Humanas da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões- URI, coordenadora local do PIBID.
realidade que muitos acadêmicos conhecem apenas nos estágios, e com mais
profundidade, como professor efetivo, fato que deixa deficiente a formação de muitos
professores, que se surpreendem ao adentrar sala de aula frene a tantas peculiaridades até
então desconhecidas. Dessa forma, acredita-se que, se a formação inicial não aposta
suficientemente na prática, então cabe o empenho individual do acadêmico licenciando
procurar se formar a partir de suas pesquisas, buscas e vivências, uma vez que o professor
forma a si mesmo e se constrói também a partir de experiências próprias, tudo em
benefício dos alunos que tem suas especificidades.
Sou estagiária do PIBID no EMEB Nossa Senhora da Penha, Escola Municipal do Ensino
Básico, escolhi escrever esse artigo com o tema tecnologia na Língua Inglesa, porque
percebi que os jovens e adolescentes não tem muita facilidade para acompanhar esse
avanço tecnológico, mas alguns dizem não gostar de estudar inglês. Não seria necessário
associar mais tecnologia ao estudo da Língua Inglesa? Pois temos tantos recursos
disponíveis. Os alunos iriam se interessar mais pelo estudo, pois estaríamos ensinando
“na sua linguagem”. A tecnologia está cada vez mais presente em nossos dias, em
diversos lugares e diversas classes sociais e vem transformando a educação em todo o
mundo. Esse desenvolvimento ganha destaque devido a velocidade e conforto oferecido
aos seus usuários. Mostrar ao aluno que o ensino da língua estrangeira não e somente
mais uma disciplina na grade escolar, mas também uma prática social que pode ser
inserido no seu currículo, abrindo portas para sua carreira profissional. Mas para isso o
professor precisa estabelecer laços entre escola e aluno. Apesar de todos esses recursos,
o acesso ainda se torna difícil para uma grande maioria, uns por falta de equipamentos,
outros por falta de confiança ou informação necessária. Focalizar o ensino não somente
com gramática, mas também com atos de fala em situações comunicativas e diferentes
propósitos, e permitir que os alunos experimentem aplicar as funções trabalhadas para
que possam aos poucos se tornarem livres para participar, argumentar e explorar a língua
inglêsa, só assim ele terá prazer em estudar o idioma. O professor que é o mediador do
conhecimento, também precisa estar muito atento na evolução, ser criativo e preparar
aulas dinâmicas usando recursos tecnológicos autênticos. A escola também tem seu papel
importante nesta mudança, apoiando o professor e incentivando a provocar essa mudança.
E o desafio é: Como socializar esses recursos em nossas escolas com um bom
aproveitamento.
1
Professora do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Federal de Pelotas,
Coordenadora do Subprojeto Pibid – Artes Visuais, Docente do Programa de Pós-Graduação em
Educação (PPGE/FaE/UFPel), maristaniz@hotmail.com
Thiago Pelegrini4
1
Universidade Estadual de Londrina, Educação Física - Licenciatura, bolsista do subprojeto PIBID/CAPES,
fecalo10@hotmail.com
2
Universidade Estadual de Londrina, Educação Física - Licenciatura, bolsista do subprojeto
PIBID/CAPES, felipe.educauel@gmail.com
3
Docente do curso de Educação Física – Licenciatura / Coordenador do Subprojeto PIBID/CAPES da Educação
Física, Universidade Estadual de Londrina, giseleedf@hotmail.com
4
Docente do curso de Educação Física – Licenciatura / Coordenador do Subprojeto PIBID/CAPES da Educação
Física, Universidade Estadual de Londrina, prof.thiago.uel@gmail.com
fabio.baccarin@unespar.eud.b
r.
Letícia Barcaro Celeste
Omodei, Unespar – Campus
de Apucarana,
leticiaceleste@hotmail.com
Este trabalho tem como objetivo apresentar um relato da experiência dos autores como
coordenadores de área, pelo terceiro ano consecutivo, do subprojeto de Matemática do
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (Pibid) na Universidade
Estadual do Paraná (Unespar), campus Apucarana. O subprojeto conta, atualmente, com
vinte e quatro bolsistas de Iniciação à Docência, um professor em cada uma das quatro
escolas públicas parceiras do programa, designados supervisores, e dois coordenadores
de área, docentes da Unespar. As escolas foram selecionadas de modo que apresentassem
um diferencial com relação a: nota no Ideb, posição geográfica, presença do Ensino
Médio Inovador e do Ensino em Tempo Integral, com o intuito de que os acadêmicos
tenham contato com diferentes realidades da Educação Básica. Estas escolas recebem,
semanalmente, dois grupos de três alunos que permanecem ali, preferencialmente e por,
no máximo, um ano letivo. No primeiro contato com as escolas, os acadêmicos bolsistas
são orientados a conhecer documentos como: Projeto Pedagógico da escola, Proposta
Curricular da disciplina de Matemática, Plano de Trabalho Docente, livros de chamada,
além das Diretrizes Curriculares do Estado da Paraná para a disciplina de Matemática.
Durante sua permanência na escola, os acadêmicos são orientados a participar das
reuniões pedagógicas, conselhos de classe e demais atividades cotidiana na vida do
professor. Após este primeiro contato, têm início as oficinas matemáticas como
ferramenta de ensino. Os acadêmicos propõem um tema que desejam trabalhar, e, em
seguida, são provocados a sugerir uma metodologia adequada e motivadora para o ensino
deste tema. Na aplicação das oficinas, os bolsistas têm contato com os alunos e podem
conhecer um pouco da realidade da sala de aula e de como é ensinar a matemática em
outros ambientes escolares, como a quadra de esportes, o pátio, o campo de futebol, pois
também é objetivo deste subprojeto utilizar os diferentes espaços de aprendizado. Os
grupos desenvolvem oficinas nas aulas de matemática ou de outra disciplina, previamente
autorizadas pelo professor regente, ou mesmo no contra turno. Segundo Libâneo (2011),
desde o ingresso dos alunos no curso, é preciso integrar os conteúdos das disciplinas em
situações da prática. Nesse sentido, os resultados alcançados são motivadores, conforme
relato de um acadêmico bolsista, do 2º ano do curso de Licenciatura, segundo o qual o
Pibid vem contribuindo para sua formação inicial, proporcionando a oportunidade de
vivenciar a realidade escolar. Na visão de uma de nossas supervisoras, o programa tem
proporcionado reflexões importantes para a melhoria do processo de ensino-
aprendizagem de matemática na prática de sala de aula.
Palavras-chave: Pibid. Matemática. Educação Básica. Formação Docente.
1
Natali Esteve Torres – Acadêmica do 9° semestre do Curso de Licenciatura em Educação Especial
Noturno da Universidade Federal de Santa Maria. natali_esteve@hotmail.com
2
Josefa Lídia Costa Pereira – Professora Orientadora e Supervisora Institucional do Pibid Educação
Especial. Jlcpereira@gmail.com
1
Acadêmica do 6º semestre de Pedagogia da Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das
Missões – uri – Campus Santo Ângelo.
A escolha dessa temática como primeira abordagem na sala de aula, deu-se pela
percepção da necessidade de refletir e esclarecer aos alunos que existem diferentes formas
de manifestações culturais e identitárias, mesmo no ambiente escolar. Sendo assim, as
aulas subsequentes do subprojeto História da África e da cultura afro-brasileira para além
das leis rumo à cidadania do PIBID da UNESPAR, câmpus União da Vitória, estariam
estarão ligadas à elementos desconhecidos, diferentes e que, por vezes, poderiam ser
interpretados como “exóticos” ou “estranhos”, tanto por não ser algo próximo à sua
realidade ou por ser o primeiro contato com os mesmo. Nesta acepção, faz-se necessário
que eles estejam orientados acerca das diferenças culturais que se fazem presentes em
cada grupo étnico, região e temporalidade, permitindo perceber que não existe uma
cultura universal, e sim várias, e todas elas caracterizam, agregam, transformam e criam
formas particulares de manifestações e representações. Neste sentido, promover a
reflexão das diferentes formas de preconceito, possibilita perceber que não é algo apenas
de caráter étnico, todavia, do que podemos considerar como marca ou origem, onde se
estabelecem conceitos, critérios, críticas e posturas sem o mínimo conhecimento sobre o
assunto. Ainda que o preconceito não esteja ligado somente à cor, pode-se considerar que,
no ambiente escolar os alunos utilizam do mesmo para ofender-se e distinguir-se,
justificando, novamente o sentido de se trabalhar este tema já na primeira apresentação.
O trabalho da temática em sala de aula permite demonstrar para os alunos a maneira
estereotipada com que as mídias apresentam e contribuem na construção de preconceitos,
assim, são expostas algumas charges, imagens e propagandas que circulam sem qualquer
questionamento ou reflexão intelectual. Utilizamos dessas representações para
descontruir e desmistificar essas ideias, que não passam da ignorância e da pequenez
intelectual. Vale ressaltar que, somente com a informação adequada teremos a
oportunidade de conhecer, respeitar e não dar continuidade a preconceito, pois através do
saber crítico e histórico pensaremos e atuaremos na realidade.
Palavras-chave: Preconceito. África. Estereótipos.
1
UNESPAR, Câmpus União da Vitória, história, PIBID, CAPES, rafael.mh@live.com.
2
Doutora, UNESPAR, Câmpus União da Vitória, crysvianna@hotmail.com.
Esta comunicação oral trata da constituição da escrita na formação docente inicial dos
professores de Língua Portuguesa. Assim, a partir das atividades realizadas junto ao
Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), subprojeto de Língua
Portuguesa Leitura, escrita e análise linguística: articulações necessárias no processo de
ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa, voltamos nossos olhares para as produções
textuais realizadas pelos participantes do Programa, a fim de analisar a formação do
sujeito produtor de textos e os possíveis reflexos de tal formação nas atuações do
professor de Língua Portuguesa. Este trabalho sustenta-se na perspectiva dialógica de
linguagem, apoiada nas teorias propostas pelo Círculo de Bakhtin, e na concepção de
escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABYNSON, 1991), concebendo a escrita
como um processo em que planejamos, escrevemos, revisamos e reescrevemos nossos
textos. Definimos como objeto de estudo: as produções textuais escritas e realizadas
pelos participantes do subprojeto, analisando como respondem aos encaminhamentos
realizados pela coordenadora e, assim, compreendemos como a escrita do professor em
formação inicial desenvolve-se e constitui-se ao longo dos trabalhos realizados.
Tomamos as diferentes versões das produções textuais, considerando os apontamentos
realizados no momento da revisão da coordenadora e as revisões e reescritas dos
produtores analisando as mudanças que aconteceram durante o processo de produção.
Observamos que o professor em formação inicial mostra, ao longo do processo,
desenvolvimento significativo em suas produções textuais escritas, articulando melhor
sua linguagem, cumprindo com as finalidades da proposta e concebendo o texto não como
um produto pronto e acabado, mas como um processo constante de escrita, revisão e
reescrita. Isso revela a importância de um trabalho que desenvolva as capacidades
linguístico-discursivas dos professores em formação inicial, para que tenham condições
de realizar um trabalho em sala de aula que desenvolva as habilidades de escrita de seus
alunos, pois é a partir do domínio desses conteúdos que o professor tem condições de
realizar um trabalho de produção textual relevante em sala de aula.
Palavras-chave: Escrita como Trabalho. PIBID. Formação Inicial.
1
Universidade Estadual do Paraná/Campus de Campo Mourão, Letras, PIBID-CAPES,
tiago.hauagge@gmail.com.
2
Mestre, Universidade Estadual do Paraná /Campus de Campo Mourão, PIBID-CAPES,
dribeloti@gmail.com.
1
Doutoranda em Educação – Filosofia e História da Educação pela Universidade Estadual de
Campinas – Unicamp,Professora do Centro Universitário Internacional Uninter, Capes PIBID,
desire.d@uninter.com
2
Mestranda em Educação – Centro Universitário Internacional- Uninter, Professora do Centro
Universitário Uninter ,Capes PIBID, ligia.a@uninter.com
1
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: adrianoeusebiosantos@gmail.com.
2
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: drpereira6@gmail.com.
3
Doutora em Engenharia Mecânica pela UFRGS. Professora do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Coordenadora de área do projeto PIBID. E-mail: elizete@ifc-sombrio.edu.br.
4
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: nicolaliliane@gmail.com.
5
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: lucilenepereirasjs@gmail.com.
6
Acadêmica do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: maluagomes.2014@gmail.com.
7
Acadêmico do Curso de Licenciatura em Matemática do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Bolsista do Projeto PIBID. E-mail: drp.rafael@gmail.com.
8
Mestra em Matemática Aplicada pela UFRGS. Professora do Instituto Federal Catarinense – Campus
Avançado Sombrio (IFC). Professora supervisora do projeto PIBID. E-mail: valdirene.rocho@ifc-
sombrio.edu.br.
1
UNIDAVI, Coordenadora Institucional, PIBID/UNIDAVI/CAPES, ana@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
3
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
4
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, carolzinha@unidavi.edu.br
5
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, danielabaehr@Hotmail.com
6
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, jessicareblinkloth@gmail.com
7
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, nayanericobomxavier@gmail.com
8
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, eden@unidavi.edu.br
O PIBID Pedagogia Educação Infantil se desenvolve a partir dos eixos definidos pelo
Projeto Institucional: a competência comunicativa e a formação estética. A criança desde
pequena é estimulada e está em contínuo processo de desenvolvimento; demonstra
curiosidade pelo mundo das linguagens artísticas em nossa sociedade. Esta fase do
desenvolvimento humano é muito importante e as educadoras devem perceber a
influência que estas linguagens exercem no desenvolvimento da atividade criadora da
criança, assim como a importância de ofertar-lhes vivências e atividades de sensibilização
do seu olhar pela observação, pelo toque, pela percepção do espaço onde está inserida e
como ele é composto. Sensibilizar as licenciandas para reconhecer as diferentes
linguagens da arte existentes no contexto social e propiciar a visualização e a exploração
de vários objetos que compõem o universo das formas e cores do cotidiano infantil,
permitindo às crianças, vivências e experiências estéticas através de cores e formas do
ambiente, com um grupo de Pré-escola (crianças de 05 e 06 anos), do Centro de Educação
Infantil Ana da Silva Fontes da cidade de Itajaí-SC, em 2015. Foram programadas e
aplicadas pelas licenciandas e supervisora, atividades de artes visuais junto às crianças,
para ativar o seu imaginário e a exploração do espaço da instituição, para a compreensão
das futuras professoras de que é possível trabalhar a linguagem das artes visuais na sala
e nos espaços externos da unidade. Foram utilizados diferentes materiais e elaboradas
sequencias didáticas abrangendo a arte rupestre, que terminou na montagem de uma
“caverna”;a arte da escultura, que despertou sensações nunca vivenciadas no grupo ao
elaborar construções e experimentar o material e a arte do mosaico, que oportunizou a
descoberta da beleza de uma imagem construída pelo manuseio de materiais diversos.
Todas as três atividades tiveram como incentivo inicial a apreciação visual de imagens
pelas licenciandas e crianças, que propiciaram a observação, experiência, sensibilização
estética e a fruição. Esse movimento buscou proporcionar às licenciandas a compreensão
da docência como um processo dinâmico e onde o centro do processo é a criança;
compreender que através da arte, existe a integração entre os aspectos sensíveis,
intuitivos, estéticos, lúdicos e cognitivos da personalidade; que a promoção de interação
e comunicação com o mundo são possibilidades de educar e estimular a sensibilidade;
que olhar para a arte desde a infância estimula a atividade criadora; que as vivências
lúdicas e estéticas contribuem e ampliam a aprendizagem, a partir do diálogo, da
experimentação, da solidariedade, do respeito mútuo e da valorização da arte como
produção cultural.
Palavras-chave: Educação Infantil. Arte. Vivências estéticas e lúdicas. Experiências
sensíveis.
1
Acadêmica do curso de licenciatura em Letras – Português / Inglês, na Universidade Tecnológica Federal do Paraná – UTFPR –
Câmpus Pato Branco. Email: midiavmaia@gmail.com.
1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), câmpus de Francisco Beltrão, PR, professor do curso de Licenciatura em
Informática, celsohotz@utfpr.edu.br
2
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, antoniorosani@hotmail.com.br
3
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, carlosqix@gmail.com
4
UTFPR, discente do curso de Licenciatura em Informática, kleinubing@alunos.utfpr.edu.br
Murilo de Oliveira1
Lilian Mello2
Vitor Gregório3
Heliza Góes Colaço4
Sabe-se da defasagem do ensino em relação à aprendizagem em sala de aula e das diversas
propostas e mudanças de metodologia. Diversos trabalhos enfatizam a necessidade de inovações
no ensino de Física, mas o que ainda se presencia é a metodologia tradicional, ou seja, o uso de
quadro e giz. Hoje, o uso do tradicionalismo é recorrente em sala de aula, tornando a aula maçante,
acarretando o desinteresse do aluno em aprender e desmotivando-o a frequentar as aulas. O uso
de experimentos em sala de aula, além de proporcionar uma aula dinâmica, relaciona o conteúdo
ensinado em sala de aula com a vivência do aluno que, segundo autores, é fundamental na
aprendizagem. O presente trabalho apresenta resultados de uma proposta de prática docente
aplicada no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) de Física, do
Instituto Federal do Paraná, campus Paranaguá, em parceria com o Colégio Estadual Porto Seguro
com estudantes do terceiro ano do Ensino Médio. A proposta foi elaborada em utilizar por meio
da Expressão Gráfica o uso de materiais manipuláveis, com a finalidade de demonstrar o princípio
da Eletrostática e explanar os tipos de eletrização, como de contato, atrito e indução. A construção
dos experimentos pêndulo eletrostático e o de repulsão elétrica foram realizados com o auxílio de
materiais de baixo custo como o cano de PVC, lã, papel de seda, fio de nylon, canudinhos de
refrigerante e papel alumínio. O objetivo dessa aplicação buscou relacionar a teoria com o
cotidiano do aluno, viabilizando o interesse pela disciplina e ocasionando um melhor rendimento
na sua aprendizagem. Para tanto, é fundamental que o professor esteja aberto para o novo, ou seja,
deixar de utilizar apenas o quadro e giz e complementar suas aulas com algo concreto, que dê
significado aos conceitos ensinados em sala e buscando complementar a teoria.
Palavras-chave: Expressão gráfica. Materiais manipuláveis. Eletrização. Eletrostática.
1
Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,
murilo.duel@gmail.com.
2
Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,
li.pereira.m@gmail.com
3
Instituto Federal do Paraná – Campus Paranaguá, Licenciatura em Física, CAPES,
vitorgps1@hotmail.com
4
Mestra em Educação em Ciências e em Matemática, Instituto Federal do Paraná,
heliza.goes@ifpr.edu.br
1
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
2
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
3
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
4
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
5
Bolsista estudante do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
6
Bolsista Supervisora do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
7
Bolsista Supervisora do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
8
Bolsista Coordenadora do subprojeto de Pedagogia do PIBID da Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC.
1
Graduando em Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Comunitária da Região de Chapecó – Unochapecó. E-
mail:marialuzia@unochapeco.edu.br.
2
Professora da Universidade Comunitária da Região de Chapecó, coordenadora do curso de especialização em Ensino da arte:
perspectivas contemporâneas e coordenadora do PIBID Artes Visuais/UNOCHAPECÓ. Possui Licenciatura Plena em Artes, com
habilitação em Desenho e Computação Gráfica e mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural, ambas pela Universidade Federal
de Pelotas/ UFPel.E-mail: artejanaina@unochapeco.edu.br.
OFICINA DE ELETRICIDADE
MARCELO, Fabiana de Souza ;
MARTINS, Jorge Inácio;
BIEGER,Jorge Luís.
Esta oficina de física tem como objetivo abordar alguns conceitos de eletricidade através
do uso de experimentos simples, que podem ser utilizados em sala para melhor
desenvolvimento das aulas de física e, facilitar o entendimento dos conteúdos envolvidos.
Especificamente: diferenciar por meio de experimentos as características de materiais
isolantes e materiais condutores de eletricidade; observar as características de uma
associação série de resistores por meio de experimentos; verificar as características de
uma associação paralela de resistores por meio de experimentos; analisar o
comportamento da corrente elétrica, tensão elétrica, potência elétrica e resistência elétrica
em circuitos elétricos compostos de lâmpadas, em série e em paralelo. A oficina é
composta por três experimentos. O primeiro experimento é sobre materiais condutores e
isolantes de eletricidade, que consiste em diferenciar na prática estes materiais utilizando-
se de um circuito eletrônico muito simples e de alguns materiais para análise. O segundo
experimento aborda os conceitos de associação de resistores, mostrando e comparando as
possíveis ligações entre os mesmos, que são em circuitos série, paralelo e misto, e também
analisando o comportamento da resistência equivalente em cada tipo de circuito. O
terceiro experimento demonstra as características de associações série e paralelo de
lâmpadas, e neste caso, necessita do uso de corrente alternada como fonte de alimentação.
Inicialmente as atividades práticas a serem desenvolvidas passam por uma abordagem
teórica do conteúdo, para que os alunos possam entender o que está ocorrendo na prática,
bem como os cuidados que devem ser tomados ao manusear estes materiais, já que
envolvem o uso de energia elétrica. Os alunos devem estar conscientes dos riscos que esta
pode trazer quando manuseada de forma incorreta. Após a abordagem teórica os
experimentos são realizados pelos alunos, e estes podem verificar o que se estudou
anteriormente, comprovando aquilo que tinham visto na teoria e no desenvolvimento de
cálculos. As aulas práticas de eletricidade na forma de oficinas representam uma
estratégia que também pode auxiliar o professor a retomar um assunto já abordado,
construindo com seus alunos uma nova visão sobre o assunto em pauta.
Palavras Chave: Teoria. Experimentação de Eletricidade.
Os fósseis são peças importantíssimas no estudo da Biologia. Com eles conseguimos saber como
ocorreu a evolução das espécies, podemos também comparar grupos de seres vivos em diferentes
continentes para compreender como as espécies divergiram. A fossilização é um processo
importante para o entendimento de quais espécies formavam o cenário em uma determinada era
geológica, por exemplo. Como usamos as eras geológicas para a compreensão da linha do tempo
da terra, podemos usá-las para a compreensão da linha do tempo de um determinado grupo de
animais. O uso da técnica de datação é essencial para se obter a época em que o fóssil se formou.
Para isso são usados isótopos radioativos, e com o conhecimento do tempo de meia vida de cada
isótopo é que se indica a idade do fóssil. Há também diferentes tipos de fósseis, que se diferenciam
na sua formação. Conhecemos fósseis formados por molde, contramolde, impressão,
mineralização e mumificação. Por todos esses motivos, a oficina abordará uma temática que
desperta bastante a curiosidade dos alunos. Desta forma, a prática vai além dos conteúdos
abordados pelas disciplinas de Biologia e Ciências e também inclui conteúdos englobados pelas
disciplinas de Química e Geografia. A oficina tem como objetivo passar uma prática didática, aos
futuros professores, que irá possibilitar aos seus alunos a compreensão de como ocorre a formação
dos fósseis e quais são os tipos diferentes de fossilização que existem. A metodologia da oficina
envolve uma apresentação de slides com a introdução do conteúdo básico para a compreensão da
prática. Será usada uma caixa de areia com representações dos tipos diferentes de fósseis, e onde
será feita a escavação. Também será disponíbilizado um caderno com pistas sobre os tipos de
fósseis. A prática é muito interessante para as diferentes áreas, pois o conteúdo abordado não é
de exclusividade de nenhuma disciplina. A prática visa englobar o tema fossilização da forma
mais abrangente e completa possível.
dirigidas podem ajudá-los a refletir sobre suas vidas e pensar no futuro que almejam e no
que estão fazendo no presente para atingir estas metas. Além disso, o projeto Olhando
pelo Binóculo Literário tem também como o foco trabalhar a língua portuguesa e a leitura,
construindo essas habilidades em conjunto com os alunos e melhorando-os para o futuro.
Em síntese, é constante o convite para os alunos olharem pelo binóculo literário para que
vejam novos caminhos para a realização dos seus sonhos, binóculo esse que alimenta
também o sonho das futuras professoras.
Palavras-chave: Leitura. Incentivo. Aprendizado. Relações.
1
Acadêmica do 2° semestre do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões – URI Campus de Santo Ângelo e bolsista do Programa Institucional de Bolsas de
Iniciação à Docência – PIBID.
2
Acadêmica do 2° semestre do curso de Pedagogia na Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai
e das Missões – URI Campus de Santo Ângelo.
OS BADALOS DA HISTÓRIA
Autora: Márcia Fernanda Heck
Coautores: Ane Carine Meurer
Daniela Camila Froehlich
Sandi Mumbach
Vera Lucia Aniola Ferrari
RESUMO: Os bolsistas do PIBID Interdisciplinar Educação do Campo têm atuado desde
o ano de 2012 na Escola Estadual de Ensino Fundamental Arroio Grande. Fazem parte
do projeto bolsistas das licenciaturas em História, Geografia, Pedagogia, Educação
Especial, Matemática, Letras Português, Artes e Dança da Universidade Federal de Santa
Maria. O grupo tem trabalhado os principais conceitos da educação do campo de forma
interdisciplinar, e desde o início de sua atuação preocupou-se em conhecer a realidade da
comunidade escolar e trabalhar em conjunto com professores, funcionários, alunos e pais.
Neste trabalho pretendemos expor a atividade “Os badalos da História”, realizada no ano
de 2014 na escola. Tendo percebido a influência e a importância da Igreja Católica e do
soar dos sinos, buscamos conhecer e valorizar essa expressão cultural junto à comunidade
escolar, com a participação de todos os educandos. Destacamos a relevância em recuperar
a história dos sinos devido a sua importância quanto à expressão cultural para a
comunidade, visto que este objeto possui uma significativa simbologia para o lugar. A
partir de relatos orais e da necessidade de disseminar o conhecimento da cultura popular
local foram realizadas entrevistas com o zelador e detentor do conhecimento histórico e
social da prática popular de comunicação através dos badalos dos sinos. A partir de seus
relatos foi produzido um vídeo em conjunto com alunos e pibidianos, procurando registrar
e divulgar esta prática. Os sinos são considerados uma forma de comunicação, a qual
serve para anunciar datas tristes e festivas. Seus toques característicos marcam missas,
procissões e sepultamentos e outros acontecimentos marcantes no distrito. A sequência
de badalos conhecida por toda a comunidade determina a informação que se pretende
passar. Desta forma podemos concluir que os sinos fazem parte da cultura e da história
desta região. Possibilitar que os educandos conheçam e preservem essa prática consiste
em um esforço em manter vivas tradições que são passadas a várias gerações e que
servem para regular a vida dos habitantes do lugar.
1
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO OESTE, GEOGRAFIA, wanda.pachecosantos@gmail.com
1
Professora Doutora do Departamento de Matemática, Universidade Estadual de Maringá,
Coordenadora do PIBID/Matemática, aoacousin@gmail.com
2
Acadêmica do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, gabriela.morotti@hotmail.com
3
Acadêmica do Curso de Matemática, Universidade Estadual de Maringá, Bolsista de Iniciação
à Docência Pibid, naicaroline2@gmail.com
configuram nas avaliações diagnósticas objetivas. Isto posto, acreditamos que estudar o
erro na Matemática não nos parece uma ideia anormal, e percebemos que a literatura tem
tido um aumento significativo de trabalhos dessa natureza em Educação Matemática,
podendo desta forma contribuir para a melhoria dos processos de ensino e aprendizagem
na Matemática.
Palavras-chave: Análise de erros. Pibid. Matemática. Avaliação diagnóstica.
OS ILUMINADOS
Vinicius Yuri dos Santos
Viviane Magnan Savela
Gustavo Cortazzi Garcia Kessler
Maria Teresinha Xavier Silva
RESUMO
Muitos dos conceitos de Física, debatidos nas salas de aula, são apresentados de forma
abstrata e pouco estimulante. Isto leva os estudantes a acreditar que tudo aquilo nada tem a
ver com suas vidas, mas a análise da possibilidade da própria existência de vida em um
planeta depende do entendimento de propriedades ópticas da luz do Sol. O Sol, historicamente,
é o astro mais idolatrado pela humanidade e é a nossa principal fonte de luz e de vida. O ano
de 2015 foi proclamado como o “Ano Internacional da Luz e das Tecnologias baseadas em
Luz” em homenagem ao 1000º aniversário de surgimento do notável tratado sobre óptica,
escrito pelo grande cientista árabe Al Hazen, que é considerado o pai da óptica moderna, da
Oftalmologia, da Física experimental e da Metodologia Científica. Foi ele quem estabeleceu
as propriedades fundamentais da propagação da luz – a propagação em linha reta e a não
alteração desta trajetória por outro raio de luz – que são utilizadas na parte experimental desta
atividade. Assim, damos também uma contextualização histórica à atividade, que se propõe a
discutir, ao final, alguns aspectos da vida na Terra e da possibilidade de existência de vida em
outros planetas. A vida, como conhecida por nós, precisa de condições específicas, o que nos
remete ao conceito de Zona de Habitabilidade que, entre vários fatores, depende da distância
do planeta à estrela. O experimento consiste na observação da Lei do Inverso do Quadrado,
utilizando uma fonte luminosa para iluminar objetos, a fim de produzir sombras de tamanhos
variados sobre anteparos colocados a diferentes distâncias da fonte. Como aplicação destes
resultados, investigamos o comportamento da intensidade de uma de fonte luz com relação à
distância, permitindo, por exemplo, fazer uma estimativa percentual da intensidade solar que
chega aos diversos planetas do Sistema Solar e entender porque as estações do ano na Terra
são consequência da inclinação do seu eixo, pois isso tem influência na distribuição de
energia sobre a superfície terrestre. Finalmente, podemos concluir ainda que o percentual de
incidência luminosa nos planetas do Sistema Solar influencia na denominada Zona de
Habitabilidade. Esta atividade encontra-se ainda em desenvolvimento e foi realizada apenas
uma vez, com uma turma de Magistério de uma escola pública, por bolsistas do Subprojeto
Física do PIBID/UFRGS, despertando bastante interesse nos alunos. A atividade experimental
foi apresentada de forma demonstrativa pelos bolsistas, mas uma versão a ser executada por
grupos de alunos, com a obtenção de dados numéricos para a construção e interpretação de
gráficos, encontra-se em desenvolvimento. Pretende-se que esta seja a primeira de uma série
de atividades envolvendo Astronomia, assunto que tradicionalmente desperta grande interesse
dos estudantes.
Palavras-chave: Luz. Astronomia. Proporcionalidade.
OS INTERCÂMBIOS DA AIESEC
1
UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, Letras, anandajardim@mx2.unisc.br.
2
Doutora em Letras, UNISC – Universidade de Santa Cruz do Sul, acf@unisc.br.
1
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
lutigodois@gmail.com.
2
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
elianea_rigon@hotmail.com.
3
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
anapaulatoja@hotmail.com.
4
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
drykawelter@ibest.com.br.
5
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
filipe.barreto93@gmail.com.
6
Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja, Licenciatura em Matemática, CAPES,
joao_noel@hotmail.com.
7
Mestre em Modelagem Matemática, Instituto Federal Farroupilha – Campus São Borja,
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br
Esse trabalho é fruto das investigações realizadas por meio do Programa Institucional de
Bolsa de Iniciação à Docência – PIBID. Propomos apresentar um relato baseado na
contribuição dos estudos sobre Imaginário, para a educação na contemporaneidade. A
perspectiva adotada é sustentada pelo víeis dos estudos antropológicos, onde aliado a
razão, outros elementos atuam sobre nossa ação, ou seja, tentar entender por meio do
relato de experiência, que ao definirmos a contemporaneidade como sendo pós-
modernidade, não se trata de pensar em algo utópico e distante de nossa realidade. Pelo
contrário, é por meio da análise da realidade que se atém para o fato da educação estar
passando por um momento difícil, em que seu objetivo de ensinar o conhecimento
científico e sistematizado tornando o aluno uma pessoa crítica, não vem sendo alcançado.
Por meio dessa mesma realidade chega-se a conclusão de que os métodos utilizados há
tempos não são mais os ideais. Olhando então para os relatos de experiência, bem como
para a sala de aula percebemos essas questões, onde dentro de um mesmo espaço várias
realidades se encontram, possuindo para cada um o próprio significado, o próprio sentido
que o aluno atribui a sua realidade. Assim entendemos que a escola do século XXI deve
ser cada vez mais um espaço aberto e de maneira inevitável, ser vinculada a cultura. A
vida precisa estar centrada em uma dimensão que integre as relações da escola. Se não
houver um vínculo com aquilo que se está aprendendo, então não há educação, formação
ou mesmo aprendizagem. Portanto entendemos a perspectiva do imaginário como uma
possibilidade teórico-metodológica, que nos da possibilidade de visualizarmos um novo
horizonte, de superação do que chamamos de tradicional, avançando rumo os processos
de humanização que colaboram no processo de aprendizado. Nesse sentido nos permite
caminharmos por novos conhecimentos, construído no diálogo dos que são envolvidos na
educação. Por meio do imaginário é possível entender que as construções simbólicas bem
como as subjetivas são construídas na cultura que define e orienta a vida das pessoas.
Palavras-chave: Contemporaneidade. Pós-modernidade. Relato de experiência.
1
Universidade Estadual do Oeste do Paraná- campus- cascavel. Graduando em Pedagogia. Bolsista do
PIBID/CAPES. E-mail: marcioissler@hotmail.com
2
Universidade Estadual do Oeste do Paraná- campus- cascavel. Graduanda em Pedagogia. Bolsista do
PIBID/CAPES. E-mail: arianeabreulemos@hotmail.com
1
Universidade Estadual do Centro-Oeste do Paraná (UNICENTRO/PR), Campus Guarapuava/PR,
Filosofia, CAPES, immanuelmoreyra@gmail.com. Coordenador de Área.
FREDERICO HUBNER
JULIA GIUSTI
PRISCILLA RONCATTO
RAFAEL MARTINELLI
O PIBID ED FISICA DA UFRGS acontece a três anos com escolas de baixo Ideb e seu
objetivo é construir e aplicar uma proposta de atividades e vivências lúdicas e expressivas
junto a estudantes do ensino fundamental e médio de Escolas Públicas da grande Porto
Alegre com baixo IDEB. Busca desenvolver metodologias de vivências lúdicas utilizando
dispositivos móveis tecnológicos (Equipamentos de registro digital – celulares e tablets).
Seu público alvo são estudantes de ensino fundamental e médio de escolas públicas de
Porto Alegre; acadêmicos do Curso de Educação Física e Professores das escolas que o
projeto atua. O projeto atua no formato de oficinas semanais e intervenções pontuais em
aulas de educação física intercalando as vivências desenvolvidas pelos participantes com
produções em vídeo das respectivas atividades. O presente projeto é uma aplicação efetiva
de atividades que se constituem em potencializadoras das capacidades cognitivas e
afetivas de estudantes em Escolas públicas de ensino fundamental e médio de Porto
Alegre e organiza-se a partir dos seguintes princípios: 1) Aprendizagem é fenômeno
complexo; 2) Tecnologia afeta a subjetividade 3) Lúdico e humor inteligente são forma
de consciência crítica; 4) Docência é um ato de compartilhamento; 5) Afeto e emoção na
escola... Deixar de prestar atenção na aula e prestar atenção no/a aluno/a. As vivências
são desenvolvidas em consonância com os atuais estudos da neurociência e Ciências
Cognitivas, considerando-se o uso das tecnologias interativas como fomentadoras de
potencias de aprendizagem e formação humana. As atividades lúdicas têm sido preteridas
no universo escolar. É convicção que as vertentes de ação neste campo de experiências
através de vivências integradas através de ações interdisciplinares com outras áreas do
currículo escolar, são fomentadores de competências e valores desejáveis nos PPPs
institucionais para a formação de um sujeito cidadão integral. Mobiliza parcela
significativa dos alunos e acadêmicos tendo por base o uso de tecnologias digitais. As
estratégias de construção das atividades e das vivências encontram-se em consonância
com as atuais pesquisas nas Ciências Cognitivas desenvolvidas numa perspectiva
interdisciplinar de diferentes conhecimentos.
Palavras-chave: Lazer. Tecnologia. Aprendizagem. Neurociência.
PORTELA, Debora;
CONCEIÇÃO, Kátia Cilene S.S.
Este trabalho é parte do projeto de criação de um documentário para registro audiovisual das
atividades propostas pelo Subprojeto PIBID de Inglês do Instituto Federal do Paraná, Campus
Palmas. A proposta destaca as ações dos dez bolsistas do projeto tanto nas atividades de
orientação e planejamento, quanto na atuação nas escolas onde o subprojeto de inglês foi aplicado.
Para a realização do trabalho na escola, foram gravadas entrevistas em vídeo com alguns dos
representantes de cada setor das escolas onde o PIBID atua como, por exemplo, diretora,
secretários, professores de língua inglesa, estudantes, coordenadores pedagógicos, merendeiras e
responsáveis pelos serviços gerais. O conteúdo das entrevistas compôs-se por questões relativas
ao ambiente escolar e as atribuições destes profissionais dentro da escola. Por meio destes
registros visuais e das transcrições orais das entrevistas, os bolsistas foram orientados no trabalho
de análise dos discursos que permeiam os entendimentos sobre educação dos diferentes grupos
representados. Dentre as várias possibilidades a serem analisadas à luz da teoria bakhtiniana de
análise do discurso, este trabalho tem como foco investigar as percepções que o professor de
Língua Inglesa tem sobre sua prática pedagógica, suas concepções sobre método, metodologia e
abordagem em sala de aula, veiculadas em seu discurso. O objetivo consiste em refletir sobre os
encontros e desencontros causados por estes diferentes discursos e como eles relacionam-se
diretamente com o aluno em sua aprendizagem em sala de aula. Os resultados destas reflexões
têm sido fundamentais para tomadas de decisões no planejamento de intervenções em sala de aula
pelos bolsistas do PIBID de inglês do IFPR-Palmas.
Palavras-chave: Documentário. PIBID de Inglês/CAPES. Prática pedagógica. Análise do
discurso.
1
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, gramarchezanlopes@hotmail.com
2
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, fabiane.stana@hotmail.com
3
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, andressaguglielmi@ymail.com
4
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, marianamafrapinto@outlook.com
5
Universidade da Região da Campanha - Campus Alegrete, Ciências Biológicas, Capes, patyfagunds@gmail.com
Este trabalho discute a relação entre ensino, pesquisa e extensão no subprojeto PIBID de
Língua Portuguesa da Unespar/Campo Mourão. Nosso objetivo é analisar como esses três
eixos, de forma articulada, impactam no desenvolvimento das atividades e contribuem
para a formação inicial e continuada de professores, tendo como objeto específico de
análise a prática discursiva de escrita no processo de ensino e aprendizagem. Para tanto,
tomamos como aporte teórico a perspectiva enunciativo-discursiva e a concepção
dialógica de linguagem, dos trabalhos do Círculo de Bakhtin (BAKHTIN, 2003;
BAKHTIN/VOLOCHINOV, 2006); o conceito de linguagem como processo de
interação, quando pensada nas práticas discursivas no processo de ensino e aprendizagem;
a concepção de escrita como trabalho (FIAD; MAYRINK-SABINSON, 1991); as
reflexões sobre revisão e reescrita, a partir de estudos de Menegassi (1998) e Ruiz (2010).
A Linguística Aplicada (MOITA LOPES, 1996) fundamenta a metodologia da pesquisa,
bem como as proposições da pesquisa-ação (THIOLLENT, 2005; TRIPP, 2005), devido
às reflexões teóricas e encaminhamentos metodológicos e práticos quanto à escrita junto
aos participantes. Diante dos registros coletados nas diversas ações do subprojeto, por
exemplo, nos grupos de estudos, nas práticas de escrita, revisão e reescrita e no
desenvolvimento de atividades para implementação nas escolas, observamos como o eixo
do ensino materializa-se no trabalho com a escrita, nos grupos de estudo e nas práticas de
produção textual; de que forma a pesquisa é desenvolvida, por meio dos trabalhos que
possibilitam a reflexão de cunho teórico-metodológico; em quais aspectos as atividades
nas escolas participantes do Programa constituem o eixo da extensão. Assim, tomamos
como critério de análise a estreita relação entre os eixos desse tripé e seus impactos na
formação do acadêmico, docente em formação inicial, e do professor supervisor, que
configura a formação continuada do PIBID, ao compreender como esses sujeitos
desenvolvem suas práticas atreladas ao ensino, à pesquisa e à extensão. Os resultados
apontam que, a partir desse tripé, as ações do subprojeto de Língua Portuguesa do
PIBID/Campo Mourão têm impactado no processo de formação inicial e continuada, cuja
demonstração dá-se pelas atividades desenvolvidas, considerando-se os principais
aspectos que se concretizam na prática de sala de aula.
Palavras-chaves: Ensino. Pesquisa. Extensão. PIBID.
1
Universidade Estadual do Paraná – Unespar – Campo Mourão, Letras, CAPES, dribeloti@gmail.com.
1
Universidade Federal de Pelotas, Matemática, CAPES, danimathias9@hotmail.com.
2
Universidade Federal de Pelotas, Matemática, CAPES,josi_rita@yahoo.com.br
3
Universidade Federal de Pelotas, Matemática CAPES, mariana_silva_basilio@hotmail.com.
1
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, basniak2000@yahoo.com.br.
O presente trabalho apresenta uma análise das propostas pedagógicas dos estudantes de graduação
em Pedagogia, que participam como bolsistas no Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à
Docência (PIBID) da Universidade Federal de Santa Maria, nos subprojetos do PIBID Pedagogia,
Educação Infantil e Anos iniciais. O objetivo é discutir sobre propostas pedagógicas, nas
diferentes etapas da educação básica: educação infantil e anos iniciais, mostrando como no
subprojeto do PIBID Pedagogia se articulam, desenvolvendo suas atividades na escola, assim
como as contribuições relacionadas a aprendizagem dos educandos. A metodologia que embasa
o trabalho é a pesquisa qualitativa, a coleta de dados surgiu da observação participante, está por
meio da inserção de bolsistas na escola. Para a fundamentação teórica foram utilizados os
seguintes autores: Fernando Becker (2001), Paulo Freire (2011, 2000) e Piaget (1946), além de
autores da Educação Infantil como Kramer (2003), Ostetto (2000). O PIBID Pedagogia Anos
Iniciais tem como metodologia de ensino a ludicidade, realizadas na sala multisseriada e
multidisciplinar ou em ateliês, com duas horas aula, no intuito de superação do ensino tradicional.
Já o PIBID Pedagogia Educação Infantil propõe o acompanhamento das bolsistas na escola,
compreendo a rotina da mesma, pensando e desenvolvendo propostas de articulação da teoria-
prática para introduzir atividades que propiciam aprendizagem através do brincar. Os dois
subprojetos são diferenciados entre si, o modo de coordenação e organização das práticas
escolares e o propósito de atividades desempenhadas na permanência do projeto na escola, mas
se igualam em questões como a capacidade de construção do desenvolvimento da prática docente,
contribuindo para o processo de ensino-aprendizagem das crianças, onde adquirem experiências
que qualifiquem a formação, além de ter a finalidade de propiciar momentos de aprendizagem
efetiva, de forma dinâmica e lúdica.
1
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria – UFSM. Email: isabelsaidelles@gmail.com
2
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria - UFSM. E-mail: fe.franzen95@gmail.com
3
Graduanda em Pedagogia pela Universidade Federal de Santa Maria- UFSM. E-mail: marina_engler@hotmail.com
4
Doutora em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul , pós-doutorado em Políticas Públicas na
Universidade de Valência - Faculdade de Filosofia e Ciência da Educação como bolsista CAPES/Fundação Carolina. Professora no
Programa e Pós-graduação em Políticas Públicas e Gestão Educacional e no Programa de Pós-Graduação em Educação, do Centro
de Educação da UFSM. Email: rcsarturi@gmail.com
O presente projeto foi realizado durante o ano letivo de 2015, com uma turma de 9º ano
de Ensino Fundamental da Escola Antônio Saint Pastous de Freitas na cidade de
Alegrete/RS. Trabalho este realizado pela acadêmica do Instituto Federal Farroupilha -
Campus Alegrete, bolsista do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
(PIBID). A necessidade de despertar o interesse e a busca do conhecimento nos
educandos, fez com que procurasse diversificar as aulas de química. Buscando sempre
uma metodologia que estivesse ao alcance de ser realizada na escola. A experimentação
ocupou um lugar privilegiado na proposição de uma metodologia científica, que se
pautava pela racionalização de procedimentos, tendo assimilado formas de pensamento
características, como a indução e a dedução. O questionário aplicado no momento inicial
teve por objetivo verificar o conhecimento dos alunos sobre o tema abordado,
“Tratamento da Água”, que posteriormente foi comparado com outro questionário e um
relatório final no desfecho do tema. As práticas realizadas em sala de aula,
exemplificando os diferentes tipos de separações de misturas como a filtração,
decantação, evaporação, peneiração e catação utilizando recipientes e materiais de
cozinha especialmente para relacionar o cotidiano dos educandos com a ciência, e
principalmente para propor uma estratégia que busque uma melhor aceitação e
participação dos alunos em uma disciplina não tão bem quista pela complexidade dos
conteúdos. Por parte dos alunos, esses experimentos ajudaram a entender as
características e importância dos processos de separação de misturas que são aplicadas no
tratamento da água essas características foram reforçadas com conhecimentos teóricos
abordados em sala de aula.Se tratando de água, a educação ambiental foi outro tema
proposto nas aulas com o objetivo de incentivar os alunos e interessa-los por um assunto
tão pertinente e muitas vezes inexplorado. Utilizando os recursos de áudio visual de uma
forma didática, o tema foi proposto introduzindo a aula sobre a água e as diferentes formas
de trata-la. A visita na estação de tratamento da água foi com o intuito de induzir os
alunos, desafiá-los a obterem uma educação ambiental adequada referente à água, e
associar a química com as práticas vivenciadas no dia a dia que muitas vezes passam
despercebidas. É Perceptível que se torna dificultoso o ensino de ciências em escolas
públicas com tantas adversidades referentes á laboratórios de química adequados,
vidrarias e reagentes, enfim todos os materiais necessários para obter-se uma aula prática
experimental, porém é de conhecimento de todos os professores de química tanto da rede
pública de ensino quanto da rede privada, que as práticas experimentais são de extrema
importância na construção do conhecimento e na aprendizagem significativa dos alunos.
Com base nos questionamentos feitos antes e depois do projeto ser aplicado, conclui-se
que a participação, o interesse e principalmente o rendimento escolar dos alunos teve um
aumento satisfatório em função da participação do Pibid na escola.
Palavras chave: Tratamento da água. Educação Ambiental. Experimentação.
A disciplina de química é vista como uma das vilãs dos alunos do Ensino Médio, a qual
não desperta interesse por eles, mesmo sendo vastos os conteúdos e estarem relacionados
diretamente com a vivência destes alunos. O presente trabalho foi feito para analisarmos
e discutirmos até que ponto o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação a Docência
aproxima o aluno da química, das ciências naturais e exatas de maneira prazerosa para
nossos alunos. Este trabalho foi realizado por meio de uma pesquisa em forma de
questionários nas séries de 9º ano do Ensino Fundamental e 1º, 2º e 3º ano do Ensino
Médio em seis escolas públicas, onde três delas não foram contempladas com o PIBID-
Química e três escolas que já fazem um trabalho de mais de dois anos e meio com os
alunos. Os trabalhos estão voltados para a contextualização do ensino de ciências com
ênfase em química. As atividades realizadas fundamentam-se em: práticas experimentais,
construção de jogos lúdicos voltados aos conteúdos e temas abordados em cada ano do
fundamental e médio, gincanas de química, participações e apresentações de projetos,
planejamentos de minicursos entre outras atividades. Realizando uma análise das
atividades desempenhadas para os alunos das escolas contempladas com o PIBID como
práticas de iniciação a docência mostra uma empolgação clara e visível voltados ao ensino
desta disciplina. Através da pesquisa pode-se constatar entre os alunos das escolas não
contempladas que o desinteresse pelo ensino de química é marcante, já nas escolas onde
se desenvolve trabalhos diversificados, evidenciando-se a importância de se aliar a prática
á teoria e mostra-se também a diferença que estes bolsistas realizam nestas escolas como
iniciação de sua formação. Esta pesquisa identifica que os bolsistas do PIBID fazem a
diferença, e é de grande relevância na formação contínua e diferenciada que o programa
contempla, e nossa educação começam então a mostrar-se de forma mais inteligente
porque se pratica a contextualização. A visão dos futuros profissionais da área é outra,
eles conseguem entender que os discentes precisam de integração uns com os outros
buscando o prazer de se envolver com temas do seu dia a dia o que é necessário para sua
formação, e terem uma educação de qualidade e futuros docentes qualificados.
Palavras-chave: Práticas experimentais. Temas do cotidiano. Formação docente.
Este relato tem por objetivo evidenciar a relevância do trabalho de preparação à docência,
desenvolvida pelo Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à docência (PIBID),
oferecido na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, bem como refletir e avaliar o
seu processo de construção, sua aplicabilidade e a influência que exerce na formação do
acadêmico como futuro docente que adere esse programa. Nas análises aqui apresentadas
buscou-se estabelecer uma relação entre a fundamentação teórico-metodológica ensinada
nas aulas da graduação, os estudos praticados no projeto de PIBID-Português e
contribuição que esses dois vetores implementam na prática que será desenvolvida,
posteriormente, nas escolas. Essas incursões pela avaliação da prática docente tem por
objetivo contribuírem para uma reflexão crítica a respeito de uma formação docente que
se quer competente, entendendo-se, portanto, a formação em seu sentido pleno, ou seja,
como algo processual, que tem como intuito a sistematização de saberes e conhecimentos,
para que assim se forme um profissional com visão do processo educacional como um
todo sem deixar de considerar as especificidades de sua área de atuação. É trazer para sua
prática uma perspectiva de escola inovadora. Este trabalho buscou respaldo teórico em
TARDIF (2012); BEHRENS (2012); ZAINKO, (2012), ANTUNES (2003; 2009). São
autores que congregam em seus textos uma visão de ensino, pautada pela educação em
direitos humanos, e que entendem não apenas ser na voz da sociedade dita letrada, mas
também na de alunos em formação que a referida visão de ensino assume uma atitude
significativa e real, pois é no espaço escolar, entre diferentes interfaces culturais, que a
tarefa de ensino-aprendizagem se mostra desafiante. O projeto de Língua Portuguesa,
desenvolvido no PIBID-PUCPR em escolas de públicas de Educação Básica, mostra-se
elemento significativo nesse processo, pois entendendo a linguagem em sua dimensão
interacional inscreve-se numa visão de escolarização na qual cada participante tem vez e
voz. Essa é a maior contribuição desta proposta.
Palavras-chave: Formação docente. PIBID. Profissional de visão.
O PIBID tem atuação no Ensino Médio e Ensino Fundamental de escolas públicas estaduais
de Pelotas. Os bolsistas, supervisores e coordenadores do subprojeto da Química atuam com
ações disciplinares e interdisciplinares nas escolas envolvidas no projeto institucional. No
subprojeto da Química, o grupo planejou atividades baseadas nos três eixos dos Parâmetros
Curriculares Nacionais (representação e comunicação; investigação e compreensão; e
contextualização sociocultural) para os projetos de ensino que estão em desenvolvimento nas
escolas (BRASIL, 2000), que foram a “Adulteração dos alimentos: o caso do leite” e
“Petróleo”. Este trabalho tem por objetivo apresentar aspectos que tratam do planejamento
do projeto de ensino e a sua implementação em quatro escolas estaduais de Pelotas. Na sua
elaboração, o tema associado ao “leite” foi escolhido após a divulgação na mídia de várias
notícias envolvendo adulteração e contaminação de alimentos. Diante desses fatos,
compreendeu-se que o assunto, por ser relevante e atual, tem potencial para facilitar o ensino
e a aprendizagem de Química. O projeto é composto por três atividades e a primeira delas
visa apresentar e discutir as informações contidas no vídeo “História da comercialização e
industrialização do leite ao longo do tempo”. Na segunda atividade trabalha-se com leitura e
interpretação de rótulos contidos em embalagens de leite; e na terceira atividade, realiza-se a
discussão sobre sua adulteração, através de um experimento de laboratório que simula a
adição de peróxido de hidrogênio. Quanto ao tema Petróleo, escolhido pelo fato de existir
muitas notícias que são veiculadas na mídia e que envolvem a Petrobrás e mudanças na
composição da gasolina, as atividades foram planejadas através do tema que envolveu a
mudança do teor de álcool na gasolina. A primeira atividade contempla um esquema ilustrado
que aborda desde a origem do petróleo até as indústrias petroquímicas. Já a segunda atividade
envolve um estudo sobre o experimento intitulado “teor de álcool na gasolina”. Para a terceira
atividade foi realizado um experimento intitulado “Encolhendo o isopor”, que teve como
objetivo explicar a obtenção dos polímeros sintéticos a partir da nafta obtida no refino do
petróleo e do uso de um vídeo contendo explicações sobre o processo de industrialização do
plástico. Segundo observações registradas pelos bolsistas que desenvolveram os projetos e as
respostas dos estudantes do Ensino Médio em instrumento aplicado após a realização das
atividades nos dois projetos de ensino, a temática abordada em cada projeto indicou ser atual
e de interesse dos estudantes, promoveu diversos questionamentos, e eles também relataram
ter compreendido a relação entre os conceitos de química com o que acontece no dia a dia.
Entendemos que se torna produtivo ensinar um conteúdo utilizando aulas práticas articuladas
a uma temática contextualizada como a “Adulteração dos Alimentos: o caso do leite” e o
“Petróleo”, pois proporciona maior interação entre os conhecimentos do cotidiano e os
conhecimentos da disciplina de Química, contribuindo assim, para a aprendizagem dos
estudantes.
1
Professora Supervisora do Colégio Estadual Zulmira Marchesi da Silva, littlecidy@gmail.com.
2
Professora Supervisora do Colégio Estadual Andre Seugling, miriamrocha765@gmail.com.
3
Professora Me., Coordenadora do Subprojeto de Língua Inglesa – PIBID, UENP,
celiaregina@uenp.edu.br.
RESUMO:
Enfatizaremos o espaço do diálogo como oportunidade para os pibidianos exercitarem
diferentes olhares sobre a sua prática: com os alunos na escola, com colegas do Pibid e
também para seu próprio "retrovisor" que mostra as experiências escolares particulares
de cada estudante. Trocas que instigam os protagonistas a se perguntarem continuamente:
Quem sou eu? Qual imagem de professor pretendo ver no meu espelho? O espaço do
diálogo que criamos e experimentamos, durante os nossos encontros semanais dos
pibidianos, na nossa instituição, são marcados por quatro momentos: diálogo em roda;
vivência de dinâmicas e atividades diversificadas que auxiliam nas futuras aulas dos
estudantes e no aprimoramento do olhar de pesquisador dos mesmos; a roda dos sabores
e saberes que é o momento do lanche coletivo e o momento do planejamento das
atividades dos estudantes. O exercício contínuo da reflexão sobre o que se está sendo
feito, como e porque, com ênfase na pergunta: o que aprendemos com isso, permeia as
quatro fases. É um movimento constante de promoção de diálogo interno e com outros,
de análise do caminho percorrido e de onde desejamos chegar, enfatizando a necessidade
e a beleza do caminhar coletivo. Vivemos, na nossa roda, o diálogo como forma de
problematizar, de questionar fatos, de levantar dúvidas e de averiguar circunstâncias.
Trata-se do conhecimento tecido a partir de pessoas que indagam, que refletem, que
pesquisam, que querem saber e que perguntam. Esse diálogo é construído na
intersubjetividade, mediado pela realidade do mundo e exige tempo, atenção e
comprometimento de todos. O respeito pela palavra do outro, sempre é enfatizado. A
escuta sensível pressupõe também colocar-se no lugar do outro, tentar sentir o que o outro
sente e ser solidário na busca por soluções. O Pibid oferece muitas oportunidades para
nossos jovens professores, conscientes da sua responsabilidade com a educação, sentindo-
se comprometidos e vinculados com os alunos, façam a diferença nas escolas em que
atuam, buscando a inovação, atentando à aprendizagem significativa, encorajando a
autonomia dos alunos, estimulando a criatividade e a solidariedade, sobretudo, agindo
com amor e sensiblidade. Assim, daqui a alguns anos, os pibidianos olharão com
segurança para seu espelho e dirão: "Eu sou um (a) professor(a) que faz a diferença na
vida das crianças e dos jovens porque estou ao lado deles e comprometido com a
educação, reflito sempre sobre minhas aulas e tenho como meu alimento, o amor!"
Palavras-chave:
Encontro de olhares. Diálogo. Reflexão. Docência. Constituir-se.
1
URI – Campus de Frederico Westphalen, Mestrado em Educação. anapaulanoro.g@gmail.com
2
Doutora em Educação pela UNISINOS – Universidade do Vale do Rio dos Sinos – São Leopoldo.
Docente do PPGEDU – Programa de Pós Graduação em Educação – Mestrado em Educação da URI –
Campus de Frederico Westphalen. luci@uri.edu.br
influenciado não só na dinâmica das aulas da universidade, mas na forma com que os
alunos e professores compreendem agem na aprendizagem e resolução de problemas.
Palavras-chave: PIBID. Formação inicial. Fortalecimento. Pedagogia.
1
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, Capes, pimpão-evandro@hotmail.com.
2
Instituto Federal do Paraná, Letras: Português/ Inglês, Capes, roberto.bianchi@ifpr.edu.br
1
Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Pedagogia, doutora
em Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
2
Professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Matemática doutora
em Educação pela Universidade de São Paulo (USP).
3
Professora Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Pedagogia, doutora em
Educação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
4
Professora Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), licenciada em Ciências Biológicas,
doutora em Educação para a Ciência pela Universidade Estadual Paulista (Unesp/Bauru).
1 Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Araquari, Licenciatura em Química,
laurialves21@gmail.com.
2 Mestre em Filosofia, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense – Campus Araquari,
leandro.pacheco@ifc-araquari.edu.br
1
Acadêmico do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes, UFPel, ericsson.amorim@yahoo.com.br
2
Acadêmico do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes, UFPel, levyarqui@gmail.com
3
Acadêmico do Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Centro de Artes, UFPel, uidis.roger@yahoo.com.br
4
Professora orientadora, Curso de Artes Visuais – Licenciatura, Universidade Federal de Pelotas, Coordenadora do Subprojeto Pibid – Artes
Visuais, maristaniz@hotmail.com
1
Acadêmica do 2º ano de Letras – Habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa pela Universidade
da Região de Joinville - UNIVILLE. Bolsista no Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência
- PIBID.
1
Acadêmica do 6º período do curso de Letras – Português/Inglês, da Pontifícia Universidade Católica do
Paraná (PUCPR), bolsista do Programa de Iniciação a Docência – PIBID/CNPq. E-mail:
alines.pm@hotmail.com
demostram que abordagens que envolvem questões relacionadas com o cotidiano dos
discentes tornam á aprendizagem mais significativa e contribui para um melhor diálogo
e troca de experiências entre alunos e professores promovendo assim o ensino de química.
Palavras-chave: Polímeros sintéticos. Sustentabilidade. Aprendizagem significativa.
Ensino de química.
1
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Pedagogia, CAPES, thais_pm1@hotmail.com.
2
UNESPAR, Campus de Campo Mourão, Pedagogia, CAPES, dalvi_cris@hotmail.com.
3
Mestre, Orientadora, UNESPAR, Campus de Campo Mourão, prof.cibele.introvini@gmail.com
1
Coordenadora Institucional do PIBID-UFRGS. E-mail: ro.paulo@terra.com.br.
2
Coordenadora de Gestão de Processos Educacionais do PIBID-UFRGS. E-mail: andreaho@terra.com.br.
3
Coordenadora de Gestão de Processos Educacionais do PIBID-UFRGS. E-mail: sturm_i@yahoo.com.br
4
Coordenadora de Gestão de Processos Educacionais do PIBID-UFRGS. E-mail: luciane.uberti@gmail.com
PRÁTICAS DE LEITURA
Andriza Cunha de Jesus
Amilda Machado de Souza
Este estudo apresenta algumas reflexões elaboradas a partir da prática docente, vivida na
condição de bolsista, no subprojeto de Pedagogia do Programa Institucional de Bolsa de
Iniciação a Docência/PIBID baseada em boas práticas de leitura. Para Ferreiro (2011), a
professora pode criar estratégias para enriquecer as atividades de leitura, como comentar
previamente o assunto do qual trata o texto, fazer com que as crianças levantem hipóteses
sobre o tema a partir do título, oferecer informações que situem a leitura, criar certo
suspense, quando for o caso, lembrar-se de outros textos conhecidos a partir do texto lido,
favorecer a conversa entre os alunos para que possam compartilhar o efeito que a leitura
produz e trocar opiniões entre eles. Com o objetivo de analisar como práticas de leitura
auxiliam no processo de alfabetização foram realizadas práticas pedagógicas, envolvendo
diferentes estratégias de leitura, no contexto de uma turma de primeiro ano do Ensino
Fundamental de uma escola pública de um município do Litoral Norte do Rio Grande do
Sul. As estratégias de leitura e escrita foram planejadas tendo em vista proporcionar aos
alunos o acesso a diversos tipos de textos sendo eles lidos pela professora ou decifrado
pelo aluno. Segundo Jolibert (1994, p.31) situações de leitura devem acontecer em todos
os momentos da aula, pois o aluno não lê apenas para aprender a ler, lê “por interesse
imediato”. Para compor a análise deste estudo foram considerados registros de um
portfólio referente à prática docente, caracterizadas como boas práticas de leitura, durante
cinco dias letivos. Esta prática seguiu as seguintes etapas: contação de história, leitura e
escrita de palavras da história, registro com desenhos, jogo da memória com palavras e
imagens, escrita espontânea de palavras, construção de uma linha do tempo, escrita de
frases, atividade envolvendo quantidades. Entre os resultados desta análise, até o
momento, destacam-se avanços em relação à leitura e a escrita dos alunos. Na escrita é
possível perceber nitidamente os avanços no sentido que os alunos não cometem mais os
erros que apareciam antes, eles já conseguem elaborar pequenas frases, realizam leitura
individual, embora os diferentes níveis de hipóteses de leitura e escrita. Os jogos foram
ferramentas essenciais no processo de desenvolvimento da leitura e escrita, além de
proporcionar o desenvolvimento de trabalhos coletivos que valorizaram o
compartilhamento, a interação, a cooperação e, nesse sentido auxiliaram na solução dos
conflitos produzidos pela ação do jogar. Considerando a prática vivida percebe-se a
importância que as práticas de leitura têm na alfabetização do aluno, pois ao ler os alunos
vivenciaram novas experiências, perguntaram , questionaram, descobriram o mundo das
palavras.
Palavras-chave: Alfabetização. Escrita. Leitura. Práticas.
Autores: Claudia Rosana Souza; Dorisvelton Rosa; Ida Schmidt Laidmer; Joel
Francisco Echenique; Júlia Bazanella; Juliana Grasiele Massmann
Este trabalho tem como objetivo apresentar as ações pedagógicas aplicadas pelos
bolsistas do Subprojeto Letras-Inglês do Pibid/Univates na Escola Estadual de Ensino
Fundamental Irmã Branca, em Lajeado, Rio Grande do Sul, em relação ao projeto que foi
desenvolvido no primeiro semestre de 2015 intitulado Pre-Olympic Games. O projeto
teve como objetivo principal a temática dos Jogos Olímpicos Rio/2016 no processo de
ensino-aprendizagem de Língua Inglesa, incentivando os alunos a pesquisarem sobre o
tema em sites oficiais do Comitê Olímpico Internacional, além de incentivá-los à prática
de esportes. Tendo como base uma perspectiva multidisciplinar, outras disciplinas do
currículo do Ensino Básico foram contempladas durante a realização das atividades,
especificamente a História, Educação Física e Ciências. Seguindo os planos de estudo da
disciplina, o suporte teórico-metodológico utilizado foi a Communicative Approach, a
abordagem comunicativa da Língua Inglesa, tendo como pressupostos teóricos as
investigações sobre aquisição de língua estrangeira de Diane Larsen-Freeman. Conforme
a autora, essa perspectiva tem como principal objetivo a exploração e o exercício da
competência comunicativa, a oralidade, em situações reais de interação. Os bolsistas
atuaram na turma de 8º ano do Ensino Fundamental, realizando atividades de pesquisa no
laboratório de informática, situações comunicativas em aula, produção de material
didático, reconhecimento de aspectos linguísticos, prática de atividades esportivas, tais
como Badminton e Basquete, tendo como base a temática dos Jogos Olímpicos que se
realizarão no Brasil no próximo ano. O projeto capacita os alunos numa atitude reflexiva
e informativa a respeito das questões sócio-políticas e ambientais inerentes à realização
de uma Olimpíada, fazendo com que aprendam sobre as modalidades esportivas
olímpicas, tenham a chance de aprender e de praticar modalidades novas, bem como a
instrumentalização linguística em situações comunicativas em Língua Inglesa.
1
Universidade Federal de Santa Maria, Educação Física, CAPES - PIBID,
adriananeu09@gmail.com.
2
Doutora em Educação, Universidade Federal de Santa Maria, melizagama@yaho.com.br.
Apesar das dificuldades iniciais, a oficina obteve êxito, com esclarecimentos sobre o
planejamento de unidades didáticas. Como avaliação final os participantes destacaram a
importância do quadro na organização do planejamento e a possibilidade de uso em outras
disciplinas.
1
Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, História, Capes, nana_p_c@hotmail.com
2
Mestre, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, michelegc@unesc.net
3
Doutor, Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, Capes, jhz@unesc.net
1
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, gmdc_97@hotmail.com
2
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, josi_cx@hotmail.com
3
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, lucianelindenmeyer@gmail.com
4
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, rffontes07@windowslive.com
5
UNISINOS, Filosofia, PIBID-CAPES, victormmanoel@gmail.com
6
Graduação em Filosofia, E. E. E. M. POLISINOS (RS), anabeatrizdasilva13@yahoo.com.br
7
Mestre em Filosofia, UNISINOS, cgedrat@unisinos.br
1
Universidade Federal do Ri Grande do Sul, Ciências Biológicas , jessica.schroeder@hotmail.com
2
Universidade Federal do Ri Grande do Sul, Ciências Biológicas , nataliapagot@gmail.com
3
Universidade Federal do Ri Grande do Sul, Ciências Biológicas , bruno.barbosa@ufrgs.br
4
Mestre em Ecologia , Universidade Federal do Ri Grande do Sul, sergio.carvalho@ufrgs.br
5
Doutora em Ciências, Universidade Federal do Ri Grande do Sul, katia.silva@ufrgs.br
Sabe-se que o PIBID tem por objetivo a inserção de alunos de licenciatura no contexto da
escola pública, a fim de formar futuros professores reflexivos, já que a prática se forma
em virtude das dificuldades encontradas em um contexto autêntico de sala de aula. O ato
de “aprender a fazer fazendo” possibilita ao graduando pensar e refletir sobre o
desenvolvimento de materiais didático-pedagógicos, que são elaborados em conjunto
com colegas e orientadores, e sua aplicação em sala de aula, preparando os futuros
professores para inúmeras e diferentes situações em sala de aula. (DAGOSTINI;
GARCIA, 2014). O PIBID Espanhol da Universidade Federal de Santa Catarina, em
conjunto com a professora supervisora do EEB Aderbal Ramos da Silva, vem
desenvolvendo neste ano “projetos de intervenção”, que tem como objetivo a produção
de atividades e materiais didáticos, a fim de promover e ajudar no ensino da língua
estrangeira. Os projetos desenvolvidos, que ao total são três, foram todos baseados no
conteúdo programático da professora supervisora, e com uma temática específica
discutida e eleita, nas reuniões semanais dos pibidianos, com as professoras orientadoras.
O primeiro projeto, piloto, manteve a temática livre, o segundo explorou a literatura
hispânica, e o terceiro, e último, teve como tema as tecnologias. Os projetos de
intervenção objetivaram não só a aplicação de atividades pelos pibidianos, no tempo de
20 minutos, em uma aula da professora supervisora, como também a reflexão, promovida
durante as reuniões semanais e no diário de bordo dos graduandos. As atividades visam
a aquisição da língua estrangeira/adicional, o espanhol, não só através de textos escritos,
mas também com outros recursos, como é o caso das tecnologias. Os projetos de
intervenção tiveram uma importante função na formação desses futuros professores, pois
desta forma houve a possibilidade de teoria e prática caminharem juntas, a fim de
promover um melhor desenvolvimento e gerar reflexões mais fundamentadas.
Palavras-chave: PIBID. Projeto de Intervenção. Ensino de LE
Palavras - chave: Educação básica, ensino de Língua Inglesa, rede pública municipal
Dustin Camargo3
Luciano Fischborn6
Igor Senenko5
Maristel do Nacimento7
1
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, johnlr3@hotmail.coml.
2
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, val.aleixo01@gmail.com.
3
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, biah.motyl@yahoo.com.br.
4
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática,
aliceemily_rosa@hotmail.com.
5
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática, igorwchs@gmail.coml.
6
Universidade Estadual de Ponta Grosa, Licenciatura em Matemática,
guiga_favoretto@hotmail.com.
7
Mestre, Secretaria de Estado de Educação, nasci202@hotmail.com.
8
Mestre, Universidade Estadual de Ponta Grossa, rcamaral@hotmail.com.
Laboratório de Informática é para 20 alunos, não podendo atender a todos, visto que em
média são compostas por 34 alunos, assim durante as aulas de Matemática enquanto um
grupo ficava na sala de aula com a professora regente da turma realizando os cálculos
algébricos o outro grupo realizava o mesmo trabalho no software GeoGebra, verificando
através da análise visual a veracidade dos cálculos algébricos realizados em sala e o
entusiasmo em estar aprendendo de uma forma diferente, pois muitos alunos nunca tinha
utilizado o laboratório. Com a realização desta atividade ficou evidente que a
aprendizagem dos conceitos matemáticos quando permite ao aluno procedimentos de
investigação e exploração tornam-se significativos levando a compreensão do conceito.
Palavras-chave: Geometria. Álgebra. GeoGebra.
Rodrigo Fernandes1
Sandra Regina Gavasso Amarantes2
1
Instituto Federal do Paraná, acadêmico de Ciências Sociais, Bolsista PIBID IFPR/Sociologia (CAPES),
rodrigo.fernandes@ifpr.edu.br.
2
Instituto Federal do Paraná, acadêmico de Ciências Sociais, Bolsista PIBID IFPR/Sociologia (CAPES),
mel_escolari@hotmail.com
3
Instituto Federal do Paraná, Docente do Campus Paranaguá, Doutora em Educação, lucia.buher@ifpr.edu.br.
Este relato refere-se a alguns trabalhos realizados pelos alunos participantes do Programa
Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) do Curso de Licenciatura em
Matemática do Instituto Federal Farroupilha campus São Borja, junto a alunos do ensino
fundamental e médio da Escola Estadual de Ensino Médio Tricentenário durante o
decorrer no primeiro semestre de 2015. Entre as atividades desenvolvidas, consta-se a
elaboração de uma apostila sobre frações para os alunos do 7° ano do ensino fundamental,
Oficina sobre a matemática inserida na óptica, envolvendo os alunos do ensino médio,
oficinas de geometria e Sétima edição da Gincana de Matemática da Escola Estadual de
Ensino Médio Tricentenário (TRIMÁTICA), estas que envolviam alunos do 6° ano do
ensino fundamental até o 3° ano do ensino médio politécnico da escola. Tais atividades
tinham por objetivo realizar um trabalho complementar ao ensino tradicional em sala de
aula, proporcionando aos alunos participantes atividades diferenciadas, onde os alunos
pudessem visualizar a matemática de uma forma mais divertida e compreensível para
obter uma aprendizagem significativa. As metodologias utilizadas nestas atividades estão
assim distribuídas: a apostila sobre frações utilizou as representações geométricas das
frações em seus conceitos e operações, e suas atividades foram focadas em situações
problemas. Vale destacar que houve intervenções do grupo PIBID em horário paralelo ao
turno normal dos alunos; para dar início à oficina sobre óptica, foi realizado um estudo
sobre o funcionamento do olho humano, buscando relacionar ao seu funcionamento,
conceitos de física e matemática, dentre eles destacamos; a semelhança de triângulos. Na
sequência foi proposta a construção de uma câmera fotográfica, onde os alunos vivenciar
na prática a aplicação desses conceitos. Para as oficinas de geometria realizou-se uma
pesquisa prévia com os alunos, buscando avaliar seus conhecimentos sobre os conceitos
geométricos, garantindo assim, que o grupo pudesse adaptar as atividades e os recursos
metodológicos utilizados durante as oficinas, contribuindo assim, para um melhor
aproveitamento por parte dos estudantes. Após a coleta dos resultados, observou-se a
1
Acadêmico do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES, e-mail: pablocff@hotmail.com
2
Acadêmica do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: anapauladelaghenese@hotmail.com
3
Acadêmico do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: filipe123@bol.com.br
4
Acadêmica do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: lutigodois@gmail.com
5
Acadêmico do Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja, do curso de Licenciatura em
Matemática, CAPES; e-mail: max.matematica@yahoo.com.br
6
Professora da Escola Estadual de Ensino Médio Tricentenário, Supervisora Pibid, CAPES e-mail:
adribastos29@hotmail.com
7
Mestre em Modelagem Matemática, Instituto Federal Farroupilha - Campus São Borja; e-mail:
fernanda.hart@iffarroupilha.edu.br
1
Acadêmico do Curso de Ciência e Tecnologia do Instituto Federal de Educação – Campus São Borja, RS.
Bolsista do Projeto PIBID. E-mail:taniamara.chaves@iffarroupilha.edu.br.
O meio ambiente e sua preservação são temas que atualmente ganharam grande enfoque
mundial. Tão importante quanto o cuidado com o meio ambiente, o ensino de biologia
proporciona ao aluno um olhar crítico sobre a vida e tudo que a ela se relaciona. Para que
a tarefa de ensinar torne-se significativa, é necessário que haja planejamento
fundamentado, pesquisa e curiosidade. Além disso, é fundamental que se introduza em
sala de aula, diferentes formas de proporcionar ao aluno um contato mais direto com o
conteúdo, como é o caso das atividades práticas. Cabe ao professor competente conduzir
essa aprendizagem significativa, possibilitando o aprimoramento do estudo, resgatando o
conteúdo teórico e relacionando-o com a realidade. Sendo assim, os conteúdos tornam-se
aplicáveis em situações cotidianas, promovendo ao aluno um efetivo aprendizado. A
atividade proposta foi uma abordagem teórico-prática sobre o Reino Fungi. A mesma foi
elaborada pelo grupo de bolsistas do Programa Institucional de Bolsa a Iniciação à
Docência do curso de Licenciatura em Ciências Biológicas da Universidade de Caxias do
Sul (PIBID/UCS/Caxias do Sul) financiado pela CAPES, e aplicada no Colégio Estadual
Imigrante no mês de agosto de 2015. A atividade foi realizada com seis turmas do 2º ano
do Ensino Médio Politécnico, totalizando cerca de 175 alunos, do turno da manhã. O
objetivo da proposta pedagógica foi proporcionar aos alunos a capacidade de conhecer as
características gerais dos fungos, identificar seus principais representantes e compreender
a importância dos fungos para o ambiente além da sua utilização nos ramos farmacêutico
e alimentício. Primeiramente, a professora subcoordenadora solicitou aos seus alunos que
realizassem um resumo em seus cadernos sobre as principais características dos fungos
(reprodução, importância e outros) segundo o livro didático utilizado na escola. Este
resumo foi confeccionado para que os discentes contribuíssem com os seus
conhecimentos prévios para a execução da atividade. As bolsistas atuaram em duplas,
iniciando uma explicação com itens-chave como: definição, habitats, principais
representantes, características gerais, alimentação, associações, importância ecológica e
curiosidades. Posteriormente, os alunos foram separados em quatro grupos e receberam
uma bandeja de plástico e uma lupa. Dentro das bandejas haviam representantes dos
principais filos do Reino Fungi. A atividade prática consistia em envolver e avaliar os
alunos na identificação e caracterização dos filos. Os discentes deveriam desenhar um
representante de cada grupo e classificar o fungo conforme o grupo taxonômico (filo).
Somente um táxon não estava representado no material fornecido. Assim, na segunda
questão da atividade os alunos deveriam descrever qual era. Foi possível constatar através
da avaliação dos desenhos e respostas que a atividade se mostrou positiva e significativa
atingindo o objetivo de aprendizagem do conteúdo. Dessa forma, essa atividade prática
instigou a curiosidade dos alunos, que puderam visualizar e manipular diferentes
representantes do Reino Fungi, assim como possibilitou desenvolver um “olhar
observador” com relação a esse importante grupo de organismos facilmente
encontradosem nosso meio.
1
Graduandas em Licenciatura em Ciências Sociais na Universidade Federal de Santa Maria e bolsista de
iniciação à docência do subprojeto PIBID Licenciatura em Ciências Sociais da UFSM.
1
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, ana@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
3
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, eden@unidavi.edu.br
4
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
5
UNIDAVI, Subprojeto Interdisciplinar, PIBID/UNIDAVI/CAPES, larissahemkemaier@unidavi.edu.br
6
UNIDAVI, Subprojeto Artes Visuais, PIBID/UNIDAVI/CAPES, nayanericobomxavier@gmail.com
7
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, lucianaliebsch@gmail.com
RODRIGUES, Patrícia;
MEURER, Ane Carine;
FERRARI, VerA ;
utilização de mídias informais para a discussão dos mais diversos temas, e apontaram a
empatia como fator de identificação com a realidade apresentada, tornando possível a
apropriação e compartilhamento de novas ideias. A utilização de animês mostrou-se,
nessa etapa do projeto como ferramenta pedagógica promissora na geração de debates
críticos e apropriação de vários conceitos no ensino básico.
Palavras Chave: Prática docente. Direitos Humanos. Diversidade. Bioética.
1
Graduanda em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). Pesquisadora pelo
PIBIC – Alfabetização e Letramento. E-mail: suelencoutinho1990@gmail.com
2
Graduanda em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). E-mail:
lainebutture@gmail.com
3
. Graduanda em Pedagogia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR). E-mail:
celia_soutos@yahoo.com.br
4
Professora da Rede Municipal de Curitiba, formada em Magistério Superior com Mídias Interativas,
Pedagogia, Pós graduação em Educação Infantil e em Educação Especial. E-mail:
bavaresco66@yahoo.com.br
maior a altura atingida pelo foguete. Ao termino desta atividade experimental, podemos
concluir que os alunos se mostram muito mais interessados em aprender física quando as
atividades, muitas vezes maçantes, de sala de aula são parcialmente substituídas por
demonstrações experimentais e perguntas investigativas relacionadas com o cotidiano.
Palavras-chave: PIBID. Prática Docente. Experimentos.
1
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
guilherme1.setim@hotmail.com
2
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
kuerten_felipe@hotmail.com
3
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
paulo.soriani@yahoo.com.br
4
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
simone.klaumann@outlook.com
5
Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Licenciatura em Educação Física,
victor.lff_@hotmail.com
6
Professor de Educação Física da Educação Básica, nelsondukarmo@bol.com.br
1
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, isotton@unidavi.edu.br
2
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, ana@unidavi.edu.br
3
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, chirlizinha@hotmail.com
4
UNIDAVI, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, fernandasouza@unidavi.edu.br
5
Centro Educacional Bom Pastor, Subprojeto de Educação Especial, PIBID/UNIDAVI/CAPES, errath@brturbo.com.br
6
UNIDAVI, Subprojeto de Pedagogia, PIBID/UNIDAVI/CAPES, roselaineschmidt@yahoo.com.br
REPENSANDO MÚSICA
Kleyton Gonçalves Luz Nunes
Rodrigo César Stanck
José Francisco Cardoso
O trabalho desenvolvido pelos acadêmicos do curso de licenciatura em Música, por
ocasião do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), é resultado
de uma prática desenvolvida na Escola de Educação Básica Maria Quitéria, na cidade de
Lages/S.C , durante o primeiro semestre de 2015, nas aulas de Artes do 9º ano do Ensino
Fundamental e 1º ano do Ensino Médio. O PIBID conta com o apoio e financiamento da
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), tendo como
objetivopropiciar aos licenciados a prática da docência, qualificando sua formação. O
título trabalhado é “Repensando Música” e teve como tema “Paisagem Sonora”. O
principal objetivo é abordar conceitos musicais de forma crítica e analítica visualizando
a paisagem sonora. Através de questionamentos que foram levados aos alunos, resultaram
diálogos críticos os quais intermediávamos. Utilizamos como referencial teórico os
seguintes autores: Schafer (1991) Moraes (1983), Henrique (2002), Penna(2008).
Iniciamos o trabalho com observações nas duas turmas, e concluímos que se tratava de
dois grupos distintos, com gostos musicais bastante variados, enquanto um era adepto ao
rock, música eletrônica e sertaneja, o outro se identificava como o funk, rap e pagode. O
grande desafio era alinhar a discussão para que ocorresse de forma crítica. Dividimos o
trabalho em quatro partes, a primeira parte tinha o objetivo de conceituar música; na
segunda, expusemos as diversas funções da música dentro da sociedade; a terceira parte
constituiu-se em identificar a paisagem sonora que nos rodeia percebendo, inclusive, a
poluição sonora; e por fim, na quarta propiciamos a apreciação de diversos estilos
musicais brasileiros bem como a análise crítica. Ao final de cada intervenção ou dinâmica
realizamos uma pequena discussão do que foi trabalhado, podendo assim perceber se
houve entendimento do assunto abordado. No decorrer das intervenções todos os alunos
das duas turmas se tornaram participantes das discussões, expondo suas opiniões e ideias,
sem o receio, que geralmente é encontrado nas turmas de adolescentes. O projeto ainda
está em andamento, porém já podemos concluir que houve significativa interiorização e
entendimento sobre o tema proposto. Não pretendemos interferir no gosto musical dos
alunos, mas esperamos que eles percebam música de uma forma diferente, com um olhar
crítico, e já constatamos que isto está acontecendo, o que legitima nosso trabalho.
Palavras-chave:PIBID. Docência. Educação Musical. Gosto musical. Paisagem Sonora.
O presente resumo versa sobre atividades realizadas na Escola Estadual de Ensino Médio
Tricentenário, localizada na cidade de São Borja/RS e atendida por bolsistas do Programa
de Bolsa de Iniciação à Docência – Pibid do Instituto Federal Farroupilha – Campus São
Borja/RS. Os trabalhos, desenvolvidos com turmas do sexto ano do Ensino Fundamental,
tiveram seu foco na Geometria e foram idealizados após a percepção de que os alunos,
independentemente da série/ano, tem pouco conhecimento sobre conceitos básicos do
assunto. O ensino da Geometria, conforme observado no decorrer das atividades do Pibid
e ratificado pela fala dos demais professores de Matemática, dão conta de que o conteúdo
é pouco explorado, principalmente por ficar no final da grade curricular da disciplina.
Ainda nesse sentido, não há a articulação da Geometria com outros temas da Matemática,
o que desencadearia seu estudo no decorrer do ano letivo – e não de uma única vez. Assim,
na primeira prática, as posições relativas entre retas de um mesmo plano foram
visualizadas através da construção de mapas do entorno da escola e da residência dos
alunos, posterior à apresentação dos conceitos. Utilizou-se, ainda, a ferramenta online
“Google Maps” para facilitar a identificação de algumas ruas desconhecidas e a
visualização do trajeto feito de casa até a escola. Finalizada essa etapa, cada estudante, a
partir de seu próprio mapa, relacionou ruas paralelas, perpendiculares e concorrentes, bem
como descreveu o trajeto realizado para chegar à escola. As principais dificuldades
surgiram ao representar de forma planificada o ambiente e localizar-se nele. Já na
segunda, abordou-se o estudo de algumas figuras geométricas básicas, como quadrados,
paralelogramos e triângulos através da construção do Tangram (espécie de quebra-cabeça
chinês, formado por sete peças). Através de dobraduras e recortes em uma folha branca,
os alunos foram conduzidos a formar as sete peças e, no decorrer deste momento, foram
ressaltadas as características de cada figura obtida. Após, as mesmas foram utilizadas na
criação de figuras, as quais foram expostas na Escola. Desta forma, refletindo sobre as
atividades, percebeu-se o envolvimento, esmero e interesse dos discentes, através dos
mapas e gravuras montadas com o Tangram, o que se apresenta a favor da prática docente
em Geometria. Observou-se, ainda, a compreensão dos conceitos abordados, o que
evidencia a relevância da metodologia utilizada com turmas de sexto ano do Ensino
Fundamental, podendo reduzir dificuldades neste campo da Matemática ao longo da vida
escolar.
Palavras-chave: Pibid. Geometria. Ensino Fundamental.
A presente pesquisa faz parte de um projeto de Iniciação Científica sobre o tema da Justiça
Restaurativa e sua aplicação em comunidades violentas, como intuito de ser uma
alternativa positiva para a diminuição da mesma. Dado isto, o presente trabalho visa a
contribuição da abordagem restaurativa em âmbito escolar, geralmente utilizando
métodos de punição sobre os alunos e uma grande hierarquização nas resoluções dos
conflitos. Visto que geralmente estas práticas punitivas agravam ainda mais a violência e
não repara os danos causados pelo incidente, foram suscitadas questões acerca da
aplicabilidade da Justiça Restaurativa no interior das instituições de ensino e se o seu
emprego realmente proporciona a reparação e a restauração dos indivíduos envolvidos
nas infrações. Os objetivos do estudo permeiam as temáticas da resolução de conflitos no
interior das escolas, procurando demonstrar os pontos negativos das atuais práticas de
resolução das divergências estudantis e de que forma a Justiça Restaurativa possibilitaria
formas mais adequadas para tais situações, resultando numa harmonia social no interior
da instituição de ensino. Optou-se por metodologia qualitativa na análise de dados obtidos
através de pesquisas sobre as práticas restaurativas, dados oficiais estatísticos acerca da
violência escolar e dados levantados nas escolas da cidade de Curitiba. A fundamentação
teórica baseia-se preferencialmente em autores como Scuro Neto, Ivonete Granjeiro e
Howard Zehr, estes acerca da Justiça Restaurativa, Hans Jonas sobre a ética em pesquisas,
Habermas ante a democracia da linguagem dentro das resoluções de conflitos, Giorgio
Agamben a respeito de comunidades exclusas e violações de seus respectivos direitos e
Michel Foucault sobre os dispositivos de poder sobre os seres.. Fora perceptível que a
Justiça Restaurativa apresenta grandes possibilidades para a resolução de conflitos, tendo
em sua essência a compreensão do fenômeno da violência, abrindo para debate o infrator,
a vítima e demais envolvidos, visando à restauração de todos. Puderam-se observar seus
resultados positivos em locais como a Nova Zelândia, Colômbia, Canadá e nas escolas
do Estado de São Paulo. Desta forma, fora parcialmente concluso que as violências em
instituições escolares estão repletas de uma grande complexidade e a punição apresenta-
se como uma forma muito sucinta na resolução dos conflitos. Tais divergências internas
estão abarcadas na convivência social dos indivíduos, muitas vezes violados socialmente,
acarretando relações violentas. A justiça restaurativa, por procurar compreender os
históricos dos indivíduos envolvidos e abrir a palavra para a revelação de suas respectivas
angústias torna a resolução de conflitos mais efetiva, tornando a instituição escolar mais
agradável e podendo estabelecer com mais abrangência seu principal objetivo, a
aprendizagem de seus estudantes.
A escola, por ser um espaço social, está aberta à diversidade e pode abordá-la de uma
forma lúdica, oportunizando ao estudante lidar com as emoções e refletir sobre suas ações.
Através do “faz de conta”, é possível propor um projeto que tenha como foco o respeito
ao próximo e a interação social e seus valores, direcionando os estudantes a compreender
e conviver com as diferenças. O livro BOM DIA TODAS AS CORES, de Ruth Rocha, foi
a obra escolhida para tratar dessa questão com os estudantes. A autora acolhe as diferentes
opiniões com delicadeza, simplicidade, linguagem suave, sutileza, fatores que encantam
os estudantes e permite reflexões sobre questões como afetividade, diferenças individuais,
respeito e tantos outros. Trabalhar com a diversidade consiste em contemplar as
dimensões éticas, estética, político, espiritual, socioambiental e profissional, numa
perspectiva da formação integral. O texto: “Diversidade como princípio
formativo/Proposta Curricular SC/2014”; centra-se no pressuposto de que a educação
para todos deve ser garantida por meio da efetivação política contra formas associadas de
exclusão. Segundo o Art.20 das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação
Básica, [... o respeito aos educandos e a seus tempos mentais, socioemocionais, culturais
e identitários é um princípio orientador de toda a ação educativa, sendo responsabilidade
dos sistemas a criação de condições...]. Sendo assim, é fundamental atender as
especificidades que constituem a diversidade dos indivíduos acolhidos na educação
básica, permitindo o envolvimento, compreensão e respeito às diferenças no meio. O
projeto foi realizado na Escola de Educação Básica, com os alunos do 1º ao 5º ano e
envolveu os profissionais da escola e alunos OS bolsistas do PIBID. Tendo como objeto
norteador o livro “Bom dia todas as cores”, de Ruth Rocha, foram aplicadas várias
atividades, tais como: leitura do livro; criação de personagens com palitoches; confecção
de mural; teatro; contação de história; diálogos com as crianças; explicação sobre a vida
1
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Educação Física, Pibid,
karolpaesmendes@gmail.com.
2
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Biologia, Pibid, kimberlyfelacio@hotmail.com.
3
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Letras-Português, Pibid,
queren_m@yahoo.com.br.
4
Universidade do Sul de Santa Catarina - Unisul, Biologia, Pibid, renankonigleal91@gmail.com.
5
Especialização Orientação Educacional- UNISUL, E.E.Básica Visconde de Mauá,
jonaju.jr@hotmail.com.
REPRESENTAR É PRECISO
Stéfani da Silva Korb
Lídia Inês Allebrandt
O propósito é relatar, tematizar e analisar a experiência de adaptação e representação da
obra acadêmica “Escrever é preciso- o princípio da pesquisa”, do educador Mario Osorio
Marques, usando a linguagem teatral. A leitura do texto nasceu de demanda do Programa
Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência da Universidade Regional do Noroeste do
Estado do Rio Grande do Sul, subprojeto de Pedagogia como forma de refletir acerca do
tema da pesquisa, princípio que orienta nossa prática pedagógica. Para tanto, foi
necessário construir o espetáculo (criação do texto, metodologia, cenário e figurino),
realizar os ensaios e fazer as apresentações, evidenciando o processo criativo e as
alternativas encontradas para sua realização. Em relação ao fazer teatral, fundamentam
este trabalho os autores Augusto Boal, Grotowski e Nelson Rodrigues. O texto traz um
recorte das ideias de Mário e faz a costura entre seu pensar e a arte da escrita: seu
processo, seus interlocutores, a criatividade, constituição do tema, resistências ao
escrever. Esta experiência resultou em aprendizagens quanto à construção do espetáculo,
bem como refletir acerca de aspectos teóricos presentes na obra de Marques que defende
a escrita em diálogo com os leitores ativos e forma de pensar enquanto se escreve. Nesse
processo aprendemos que nem sempre as respostas que procuramos correspondem às
perguntas que temos e ter perguntas é mais importante do que procurar respostas, que
toda escrita possui uma intencionalidade, e escrever e representar o escrito é adentrar em
um mundo cheio de aventuras esperando serem percorridas. Aprendemos, igualmente que
apesar de não existirem caminhos é sempre necessário começar, que viver é navegar por
águas desconhecidas, por muitos mundos possíveis da imaginação, onde há grandes
experiências esperando para serem vividas e que de nada nos adianta se não ousarmos
desbravá-las. Dada a aceitação do público, a esquete foi reapresentada em outros quatro
eventos acadêmicos, gerando novas leituras, problematizações em processo de diálogo
entre estudantes, professores e atores, permeado como nos ensina Marques pelo
imaginário de cada um.
Palavras-chave: Esquete. Representação. Escrita. Interação.
Sonize Lepke
Cleusa Inês Ziesmann
Juliana Bieger
Este artigo aborda experiências do curso de extensão denominado “Sala de Recursos
Multifuncional: perspectivas e possibilidades na educação inclusiva”, realizado a partir
do Edital 518/2013 da Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS). O projeto teve como
objetivo principal fomentar discussões sobre a educação inclusiva com as professoras da
rede estadual, de abrangência da 15º Coordenadoria Regional de Ensino (CRE), que
atuam na sala de recursos multifuncional ( são salas organizadas e equipadas que ofertam
o Atendimento Educacional Especializado para os alunos com deficiência da Educação
Básica) de diversas escolas da rede. Entre os objetivos, estavam previstas discussões
sobre: a Política Nacional de Educação Especial, na perspectiva da educação inclusiva;
decretos que orientam a organização da Sala de Recursos e a atuação do professor do
Atendimento Educacional Especializado (AEE); o ensinar e o aprender; a representação
construída pela escola e professores em relação ao aluno com deficiência, bem como
momentos de reflexão sobre as ações desenvolvidas pelos participantes. Os encontros
ocorreram ao longo do ano de 2014, na instituição promotora, com a presença de diversos
docentes da Universidade Federal da Fronteira Sul como palestrantes/ministrantes das
oficinas, bem como profissionais de outras instituições que discutissem a temática e
pudessem contribuir. Em cada encontro, as participantes eram desafiadas a refletir sobre
a realidade da escola e suas ações enquanto professoras que atuam na sala de recursos
multifuncional e no final do curso, foram convidados a escrever sobre sua prática,
angústias e desafios. Também, ao longo dos encontros, registravam suas impressões e
necessidades e entregavam a organização do curso. Ao fim das atividades programadas,
foi possível sintetizar algumas informações sobre a formação inicial destes professores,
tempo de atuação, problemas, bem como a avaliação do curso. As avaliações apontaram
alguns aspectos importantes, como: a iniciativa da UFFS contribui com a discussão da
temática, por ser um espaço/tempo de reflexão dos professores sobre sua prática e, ao
mesmo tempo, apontam a necessidade de manter cursos de extensão desta natureza.
Evidenciou também a fragilidade da formação inicial e continuada destas profissionais,
quanto as tecnologias assistivas, especificidades de determinadas deficiências e o registro
escrito das suas ações no formato de relato ou artigo.
Palavras-chave: Alunos com deficiência. Sala de recursos. Professores
Eliani Retzlaff
conosco por termos esta oportunidade e desafio em vivenciar esta experiência nesta etapa
de formação.
Cléria Maria
Wendling
Este texto apresenta e discute alguns resultados da pesquisa realizada para o trabalho de
final de curso cujo objeto de pesquisa é o subprojeto do curso de Pedagogia vinculado ao
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade
Estadual do Oeste do Paraná - UNIOESTE campus Cascavel-PR, com recorte temporal
entre 2010 há 2014 considerando que compete o período da primeira educação do
programa. A pesquisa pretende apresentar as características do programa no período e as
impressões dos seus participantes egressos investigando os seguintes pontos: a
contribuição do PIBID para a formação para a docência; a produção de conhecimento
educacional socializado em eventos; relevância do projeto para a escolha profissional; a
abrangência dos estudos realizados; as ações de formação compartilhada entre escola e
universidade; as possibilidades de inovação e transformação da prática escolar. A
metodologia utilizada para discutir esses elementos foi a análise dos documentos, tais
como leis e decretos nacionais e os arquivos do subprojeto do curso de Pedagogia e a
aplicação de questionários contendo questões objetivas e descritivas aos 30 bolsistas
participantes do subprojeto durante o período analisado. Os resultados preliminares
apontam que as atividades realizadas eram orientadas metodologicamente pela espiral
lewiniana, composta por ciclos de planejamento, ação, observação da ação e reflexão e
replanejamento das atividades educativas desenvolvidas nos anos iniciais do ensino
fundamental. Além disso, todos os questionários coletados até o momento apontam para
a relevância do projeto na formação inicial desses professores com especial destaque para
as experiências no ensino possibilitadas durante o programa. A abordagem investigativa
utilizada neste trabalho é a qualitativa, conforme os pressupostos teóricos de André
(1995). Consideramos a pesquisa sobre a relevância do PIBID junto aos egressos do
programa de extrema importância, pois permite a avaliação do programa em professores
que já atuam profissionalmente na área e cujo escrutínio já se deu na escola.
Palavras Chave: PIBID. Bolsistas egressos. Formação inicial de professores.
1
Acadêmica do curso de Pedagogia, UNIOESTE, bolsista PIBID, gstorchluft@gmail.com.
Tiago Pereira2
1
FURB, Licenciatura em Música, PIBID/CAPES/FURB, miojo_mario@yahoo.com.br
2
FURB, Licenciatura em Música, PIBID/CAPES/FURB, tpereira,pg@gmail.com
Este projeto se configura de modo “piloto” com o objetivo principal de notar os alcances
e limites entre o Ensino de Sociologia e Textos Literários. Almejando desenvolver o
conceito de Socialização proposto pelo sociólogo Émile Durkheim, este trabalho teve
como pressuposto a leitura conjunta, em sala de aula, do conto ‘Entre Irmãos’ de José
Veiga. O conto em si enfatiza o encontro de dois irmãos e o desconforto que esta situação
gera. Não se sabe o motivo que suscita este momento e nem o que se passa para além da
sala que estão. A escrita em primeira pessoa permite que o leitor compartilhe as emoções
que permeiam a relação que se estabelece ali, assim como certo arraste do tempo,
demonstrando a aflição sentida pelo filho mais velho. Outro fator importante do conto –
ressaltado por um dos irmãos e que pode servir como um dos pontos importantes para a
discussão do processo de socialização – é a diferença de idade (dezessete anos) entre eles.
A leitura realizou-se de forma integral e em forma de convite. Logo, os alunos foram
convidados, juntos à nós, a realizar a leitura no ambiente escolar, tal como proposto pelo
linguista Daniel Pennac no livro ‘Como um Romance’. A partir deste convite e da leitura
seguinte, sustentamos que a leitura coletiva induz os alunos a ultrapassarem o ponto de
vista individual para discutir o conteúdo curricular da sociologia. Baseando-se nisso,
almejávamos três objetivos: 1) Criar um ambiente, um contexto de interação em comum
com os alunos. Não como apenas uma ilustração futura, mas como um ponto de partida
que todos alunos possuem; 2) Conhecer a realidade, de um modo um pouco mais pessoal,
e a vivência dos alunos; 3) e por último, através desta realidade moldar os conteúdos a
ser trabalhado em sala de aula. Operacionalmente, realizamos as seguintes etapas: a) a
leitura conjunta do conto; posteriormente, a partir das intepretações e discussões do texto
literário, alcance do tema da aula, a saber, socialização; b) alusão da temática partindo de
um trecho da narrativa; c) breve atividade de sistematização de conteúdo com os
discentes. Tais procedimentos nos conduziram a alguns resultados: a aproximação de uma
teoria sociológica a um mundo vivenciado por duas personagens de um conto, mas que
podem estar em uma realidade muito próxima da nossa. Além desse ponto, com a
problematização da obra José Veiga, conseguimos também uma maior aproximação dos
alunos em si, porque é através da participação durante a atividade que opiniões, gostos,
descontentamentos, por exemplo, são evocados.
1
Acadêmica do 8º período do curso de Licenciatura em Educação Física, Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUCPR), E-mail: vasconceloscamila@live.com.
2
Acadêmica do 8º período do curso de Licenciatura em Educação Física, Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUCPR), E-mail: sheeilasantos@live.com.
Tamanho do Universo
Michelle Iashmine Mauhs
Associar conceitos teóricos de Física com a realidade cotidiana é algo que muitas vezes
se mostra um desafio na escola de ensino básico. Os cálculos e as teorias parecem muito
distantes e incompreensíveis para os alunos em ambiente cujos recursos se apresentam
cada vez mais limitados. Foram considerados os inúmeros fatores culturais, econômicos
e políticos dos últimos anos. Por isso, os professores e outros profissionais da educação
precisam se esmerar para chamar a atenção dos jovens que atualmente estão tão presos à
tecnologia. Como chamar a atenção da nova geração para o tradicional? As ideias podem
variar em um largo espectro de opções, utilizando até mesmo os métodos mais simples e
desconhecidos da maioria. Por isso, para desenvolver melhor os conceitos como distância,
tempo e massa, decidi utilizar conceitos básicos de astronomia e astrofísica para mostrar
as relações presentes entre a teoria mais fundamental aprendida pelas turmas de primeiro
ano do Colégio José Cândido de Godói e a realidade presente e disponível ao
conhecimento de todos. Os alunos demonstraram previamente interesse pelos assuntos
relacionados a astronomia, então elaborei uma apresentação relacionando os conceitos
mencionados acima a algumas grandezas astronômicas: distância com Unidades
Astronômicas (U.A.) e Anos-Luz (al); tempo com os movimentos de rotação e translação
do planeta Terra (horas, dias, meses, estações do ano, anos, etc) e explicando o brilho das
estrelas (“a luz do passado”); gravidade e seus efeitos sobre corpos com massa, órbitas,
velocidade tangencial e como ocorre a queda de corpos celestes menores na Terra,
utilizando como ferramenta de auxílio uma simulação de gravidade com um sistema
contendo variadas opções de “objetos” de combinação (entre elas: o Sol, a Terra, a Lua e
um satélite artificial); e expliquei como ocorreria a viagem a outros corpos celestes, tanto
do sistema solar quanto externos, como outros planetas ou outras estrelas e galáxias.
Finalizei a apresentação falando sobre o Ano Internacional da Luz, sendo este 2015. O
professor responsável e os alunos demonstraram grande interesse e empolgação com o
conteúdo apresentado e participaram ativamente da aula, contribuindo com muitas
perguntas e comentários, tentando relacionar por si próprios, ideias externas
“descobertas” em seu cotidiano (através de filmes, livros, notícias, internet, etc).
Palavras-chave: Astronomia. Astrofísica. Grandezas. Gravidade. Tempo. Distância.
Corpos celestes. Massa. Física. Cotidiano.
TANGRAM NO GEOGEBRA
Crislaine Carlin
Tcharles José Petters
Simone Semmer
Na compreensão de propriedades de figuras geométricas, verificaram-se dificuldades dos
estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental na aplicação do Programa Institucional de Bolsas
de Iniciação à Docência (PIBID) em uma Escola de Educação Básica de Mafra, Santa Catarina.
Para supri-las procurou-se sistematizar conceitos relacionados a triângulos e quadriláteros,
usando o software de Geometria Dinâmica Geogebra e o Tangram, um quebra-cabeça de sete
peças geométricas. Compreender propriedades de quadriláteros e triângulos foi o objetivo geral.
Pode-se também: identificar triângulos e quadriláteros e suas propriedades em Tangram;
relacionar características de triângulos e quadriláteros, por meio de software de Geometria
Dinâmica Geogebra. Assim, realizou-se a composição do Tangram, em malha quadriculada,
registrando-o também na tela do computador e, interagindo com as figuras geométricas
envolvidas: triângulos e quadriláteros. Com essa metodologia, pode-se abranger a geometria das
figuras juntamente com grandezas e medidas envolvidas e, operações numéricas provenientes.
Usou-se um roteiro de atividades, direcionadas ao trabalho individual de cada aluno, que, as fez
no seu tempo e desenvoltura, não ficando atrelado ao trabalho conjunto de aulas expositivas e
resolução de exercícios. Os conteúdos abordados envolveram medidas de lados e ângulos,
diagonal, ponto médio de segmentos, cálculo de perímetro e área. Ao todo foram usadas dez aulas,
divididas igualmente entre o espaço da sala de aula e a sala de informática. Durante o processo,
material e arquivos realizados foram analisados, bem como, observações foram registradas em
diário de bordo. Na composição, enfatizou-se a nomenclatura correta, estabelecendo semelhanças
e diferenças entre figuras planas envolvidas e sua relação com o cotidiano. Em seguida, os alunos
representaram o Tangram com auxílio do roteiro de atividades e do software Geogebra. Depois,
destacou-se a diagonal e o ponto médio dos segmentos de reta da figura do Tangram e, as medidas
dos ângulos envolvidos tanto no papel, quanto no computador. Para esclarecer a classificação de
triângulos foram representados na malha quadriculada e no Geogebra, os triângulos: isósceles,
escalenos e retângulos. E, novamente, sua nomenclatura usual, diferenciando ângulos e medidas
de lados dos polígonos. Calcularam-se seus perímetros e áreas, com fórmulas simplificadas e por
meio da interação com o software. E, por fim, consolidou-se a composição do Tangram,
dialogando com os alunos sobre as figuras e suas propriedades, verificando-as e diferenciando-as
por meio da visualização e da validação de suas medidas. Verificou-se que, diante de dificuldades
de compreensão de conceitos matemáticos, um simples quebra cabeça pode ser um aliado no
ensino, quando aplicado intencionalmente, relacionando as formas do quebra cabeça com
conceitos e propriedades geométricas. E, que a tecnologia auxilia a verificação de dificuldades
pontuais e, validação desses conceitos, de forma dinâmica e criativa. Verificou-se ampliação de
conhecimento e de interesse dos alunos em participar das aulas de Matemática e atenuação de
dificuldades e dúvidas.
Palavras-chave: Geometria. Geogebra. Tangram. PIBID. Ensino Fundamental
1
Acadêmica do quinto período do curso de Licenciatura em Artes da Universidade Federal do Paraná-
Setor Litoral e bolsista no projeto PIBID desde abril de 2014. E-mail: dede-gavasso@hotmail.com
1
Graduando do curso de Licenciatura em Informática. – FACOS. Email: david.machado.mv@hotmail.com
2
Graduanda do curso de Licenciatura em Informática - FACOS. Email: helena-ribeiro01@hotmail.com
3
Professora do curso de Licenciatura em Informática - FACOS. Email: rezanella@gmail.com
4
Professora do curso de Licenciatura em Informática - FACOS. Email: mariusaw@gmail.com
1
Acadêmico de Licenciatura em História da Universidade Feevale (RS); bolsista do Subprojeto PIBID/História
Feevale: E-mail: thomasithi@hotmail.com
2
Acadêmico de Licenciatura em História da Universidade Feevale (RS); bolsista do Subprojeto PIBID/História
Feevale: Email: fabricio_kuhn@feevale.br
3
Orientador: Professor Dr. Do Curso de Licenciatura em História, Universidade Feevale. E-mail:
rodrigomartins@feevale.br
Anais do PIBIDSUL / PARFORSUL / ENLICSUL - ISBN:978-85-5722-000-3
que poucos alunos conhecem alguém do seu município que tenha algum tipo de
deficiência e pratique algum esporte, isso nos faz pensar que para que haja uma
valorização dos jogos paraolímpicos, devemos incentivar ainda mais. Já através da
questão descritiva eles demonstraram aquilo que entenderam e puderam sentir de como é
ter uma deficiência, onde a grande maioria das respostas falava que sentiram dificuldade
em fazer as oficinas, pois não sabiam o quanto é difícil ter algum tipo de deficiência,
persistindo na necessidade de respeito que deve-se ter com essas pessoas, o que foi algo
benéfico em relação a nossos objetivos.
No continente africano, ao contrário das nossas tradições ocidentais, a oralidade tem sua
maior importância (muito maior que a escrita). Uma vez que a história da África tem sido
contada e passada entre os africanos ao longo das gerações, se tornando predominante no
continente, constituindo a forma mais eficaz de perpetuar a tradição e os costumes para
tais grupos étnicos. Nesta tradição oral os chamados “griô” (os contadores de história
africanos) tem papel fundamental, a palavra tem um poder significativo – até mesmo
divino, e o compromisso com a verdade e com os ancestrais. Os griôs são presentes até
hoje em muitos lugares da África ocidental, incluindo Mali, Gâmbia, Guiné, e Senegal, e
estão presentes entre os povos Mandê. Sendo grande parte da sociedade africana baseada
no diálogo entre os indivíduos e na comunicação entre comunidades ou grupos étnicos,
assim também, sendo os griôs agentes ativos e naturais nessas conversações. A atuação
destes griôs é primordial para que esses contos sejam passados a frente na sociedade
moderna, não deixando que tais ensinamentos se percam com o passar dos anos e esqueça
sua história, esquecendo-se de suas raízes. Muitos dos contos africanos ficaram como
heranças da oralidade, preservação e transmissão dos conhecimentos passados a partir
dos próprios contos, dos costumes, e das questões éticas e estéticas coletivas. Trabalhar
com a oralidade sobre o continente africano em sala de aula com alunos do Jardim ao 5º
ano do Ensino Fundamental desperta certa curiosidade e até mesmo um preconceito em
torno do mesmo entre os alunos, notamos também que nesse caso é importante destacar
que para cada grupo cultural da África a oralidade é de fundamental importância para que
assim eles possam defender seus costumes e aquilo em que acreditam, assim como nós
utilizamos da escrita os africanos se utilizam da oralidade. Passando para as gerações
futuras as histórias e tradições de um grupo. Tal abordagem visa possibilitar aos alunos
(a)s uma melhor compreensão desta cultura africana pelo viés oral, portanto, a
compreensão de que a oralidade africana tem várias funções dentro da sociedade.
Apresentando também o papel e a importância dos griôs. Entendemos que de certo modo
a oralidade em sala emprega a religião e a cultura, abrangendo não somente uma forma
de contar histórias, mas de guardar as memórias de um povo.
Palavras-chave: Relato de Experiência. Oralidade. Continente Africano.
1
Unespar – Campos de União da Vitória, email: nadinenogara@gmail.com
2
Orientadora. Unespar – Campus de União da Vitória, email: crysvianna@hotmail.com
1
Universidade Federal do Paraná, licenciatura em Matemática, alinefatima44@hotmail.com.
2
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Matemática, murilo43@hotmail.coml.
3
Universidade Federal do Paraná, Licenciatura em Matemática, lu_christinne@yahoo.com.br.
4
Professora Doutora,Universidade Federal do Paraná, eliscamposmat@gmail.com.
estágio maduro, conclui-se que a maioria dos sujeitos avaliados encontra-se abaixo dos
índices estabelecidos para a faixa etária. Diversos fatores influenciam o desenvolvimento
motor das crianças, no entanto, acredita-se que um programa sistematizado e direcionado
para este fim poderá trazer grande contribuição para o desenvolvimento dos alunos. Está
previsto a realização de uma nova avaliação (pós-teste) no final do ano letivo para
comparar os resultados. Acredita-se que a oportunidade de articular teoria e prática de
forma contextualizada, significativa e reflexiva, possibilita uma formação inicial e
continuada mais completa.
Palavras-chave: Educação Física Escolar. Formação de Professores. Habilidades
Motoras.
1
Unioeste, Matemática, CAPES, edilainebruning@hotmail.com
2
Unioeste, Matemática, CAPES, maia_junker@hotmail.com
3
Mestre, Unioeste, jeant3000@hotmail.com
Ariel Marczaki2
1
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, isaias_boruch@hotmail.com.
2
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, arielmarczaki@gmail.com.
3
UNESPAR, Campus de União da Vitória, Matemática, CAPES, basniak2000@yahoo.com.br.
1
Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus Caxias do Sul, curso Licenciatura em
Matemática , fernanda.santos@caxias.ifrs.edu.br.
2
Professora Mestre em Matemática Aplicada, colaborador, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Rio
Grande do Sul - Campus Caxias do Sul, sabrina.miotto@caxias.ifrs.edu.br.
3
Doutora em Engenharia mecânica, Instituto Federal de Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Sul - Campus
Caxias do Sul, kelen.mello@caxias.ifrs.edu.br.
1
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana, Licenciatura em Química,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES/PIBID ,
jessicao@alunos.utfpr.edu.br.
2
Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana, Licenciatura em Química,
Coordenação de Aperfeiçoamento de Nível Superior - CAPES/PIBID,
carolinefcarbuloni@hotmail.com.
3
Mestra, Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Apucarana,
arivelini@utfpr.edu.br.
O filósofo Antônio Gramsci em várias de suas cartas, contidas no livro Cadernos do Cárcere,
analisa o papel da escola e nos apresenta como alternativa uma concepção emancipatória da
educação, para o filósofo a educação deve ser uma práxis social que visa à construção do sujeito
autônomo e crítico que tem consciência das contradições históricas objetivas. Gramsci utilizando
de um viés marxista, compreende que a forma pela qual a produção material de uma sociedade
ocorre, é fator determinante que estabelece o seu modo de organização político e social, ou seja,
a base material ou econômica funda a "infraestrutura" da sociedade, que exerce influência direta
na "superestrutura"- as instituições políticas (Estado) jurídicas (as leis) e ideológicas (as artes, a
religião e a moral – nesse sentido a escola está contida na superestrutura. Desta forma, a escola
para Gramsci, enquanto responsável pela elevação cultural das massas, tem objetivos claramente
políticos, a escola efetiva seu papel ao retirar os indivíduos das grades do senso comum e transpô-
los ao chamado bom senso. Sendo que o filósofo estabelece como senso comum uma visão de
mundo ocasional e separada, entendida como uma herança cultural desagregada e banalizada. Por
outro lado o bom senso se apresenta como uma visão de mundo unitária, coerente e homogênea
formada de maneira crítica e consciente fundamentada na filosofia da práxis social proposta por
Marx. Para Gramsci essa “escola liberadora” com claro intuito político, é reforçada pelo princípio
de igualdade. É nesse sentido de educação emancipatória que ocorre a congruência entre a diretriz
curricular do ensino básico do estado do Paraná e a filosofia de Gramsci. Afinal em ambos
observamos a legitimação da educação e reafirmação da práxis. Desta forma, torna-se
fundamental aprofundar nossa análise sobre pensamento de Gramsci para compreensão das
diretrizes curriculares, sendo aqui apresentado apenas um pequeno esboço, contudo a relevância
da questão esta na contribuição sadia desta pesquisa para formação docente e na construção de
uma escola pública pensada como promotora de uma edificação cidadã dos indivíduos, uma
educação que capacita o aluno a compreender criticamente e atuar autonomamente no mundo.
Palavras-chave: Antônio Gramsci, Formação docente. Práxis social.
1
Universidade Estadual de Maringá, Ciências Biológicas, edu.g.r@hotmail.com.
Povaluk, Maristela;
Cardozo, Cristiano;
Portela, Eliane; 1
A educação ambiental se constrói numa forma ampla de educação, e tem como finalidade
envolver todos os cidadãos, através de um processo didático-pedagógico participativo que
procura transferir ao educando uma consciência crítica sobre os problemas ambientais,
pois todos têm direito a um ambiente saudável, bem como o dever de preservá-lo.
Entretanto a preocupação com uma educação voltada as questões ambientais é muito
recente, o homem está percebendo as consequências que estão ocorrendo no meio em que
vive e as grandes catástrofes pela falta de conscientização. A educação ambiental começa
dentro das escolas, e deve estar presente dentro de todos os níveis educacionais, com o
objetivo de atingir todos os alunos em fase escolar. Os professores podem desenvolver
projetos ambientais e trabalhar com conceitos e conhecimentos voltados para a
preservação ambiental e uso sustentável dos recursos naturais e as tecnologias. Os
bolsistas do PIBID colocaram em prática os conhecimentos sobre a preservação
ambiental com conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais com ênfase a
educação ambiental e a utilização de TICs, na Escola de Educação Básica Santo Antônio,
Mafra/SC. Os acadêmicos bolsistas trabalham de forma lúdicas em várias miniaulas e a
cada encontro transferem aos alunos medidas que possam amenizar os grandes problemas
ambientais. O projeto está sendo desenvolvido desde o final do 1º semestre de 2014 e
engloba os alunos da tarde do ensino fundamental II da E.E.B. Santo Antônio. Foi
desenvolvido atividades como reincorporar na escola a horta. Foi realizada pesquisas com
os alunos do 8º ano e logo após a pesquisa os alunos junto com os bolsistas foram fazer o
plantio das plantas pesquisadas em garrafas PETs corretamente adubada e preparada para
receberem os vegetais e essas garrafas foram colocadas rentes ao muro a fim de formar
uma horta vertical ecológica, aproveitando materiais reciclados. A ideia chamou a
atenção de alunos e professores e algumas plantas se adaptaram ao novo ambiente,
algumas devem ser trocadas. Um dos assuntos abordados também foi o descaso que
ocorre em uma Ilha no Oceano Pacífico, onde filhotes de Albatrozes morrem por ingerir
lixo jogado pelo homem na natureza, esse lixo viaja por quilômetros no oceano e os pais
(Albatrozes adultos) confundem esse lixo com alimentos, pegando e levando até seus
filhotes para se alimentarem, levando assim seus filhotes a morte, o fotógrafo responsável
pelo vídeo que percorreu a ilha em busca de provas (fotos) encontrou no estômago dessas
aves, tampas de garrafas, isqueiros e vários tipos de lixos pequenos. A proposta era
sensibilizar os alunos sobre o impacto do lixo produzido pelos seres humanos na vida dos
Albatrozes e trazer outros exemplos que observamos nos diversos veículos de
comunicações que muitas vezes não damos importância. Trabalhar educação ambiental
não é fácil e exige muito empenho e dedicação para conscientizar uma população que a
maioria está conectada a tecnologia. Implementar projetos sobre educação ambiental e
tecnologia forma um elo que chama a atenção dos educando de tal forma que contribui
muito para o aprendizado sobre essa temática tão discutida na atualidade.
Palavras chave: educação ambiental, ambiente, educação
Tailine Balbinot
Leidinéia Ferri
Jéssica Bronzatti
Thaís Cibele André
Lígia Maria Antunes Portela
Ana Carolina Reis da Silva
Rafaela Martinelli da Costa
Claudia Felin Cerutti Kuhnen
Nos dias atuais, um dos grandes problemas enfrentados pela sociedade é a dificuldade de destinar
o lixo corretamente, situação agravada pelo consumo desenfreado. A coleta seletiva e o método
3’Rs, reduzir, reutilizar e reciclar, são algumas das alternativas que estão entre as principais
soluções para esse problema. A intensificação da produção industrial gera uma questão ambiental
que cria novas necessidades que já não satisfazem as necessidades humanas, mas apenas
conduzem a modos de vida da sociedade descartável. Neste modelo social se produz cada vez
mais mercadorias, que duram cada vez menos, fator que contribui para o acúmulo de lixo. Em
virtude da crescente preocupação mundial em relação à crise ambiental e ao consumismo da
atualidade, organizações públicas e privadas, biólogos, ambientalistas e designers começam a se
habituar com o conceito de desenvolvimento sustentável e de ecodesenvolvimento e a executar
projetos que abordam o ecodesign e promovem a sustentabilidade. Essas abordagens refletem
sobre as nossas atitudes e orientam o pensamento humano em relação à problemática ocasionada
pelo lixo, derivada do descarte de produtos em desuso e dos resíduos gerados pelas indústrias. O
ecodesign tem como objetivo a confecção de produtos que sejam mais sustentáveis para o meio
ambiente, ou seja, visa a diminuir os impactos ambientais negativos, não somente na fase de sua
elaboração, mas também na sua utilização e na gestão de resíduos. Baseado nestes pressupostos,
o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da Universidade Regional
Integrada do Alto Uruguai e das Missões (URI) Câmpus de Frederico Westphalen, inserido no
ambiente escolar realizou com os alunos da Escola Estadual Cardeal Roncalli, uma oficina
pedagógica como tema principal a “Coleta seletiva e Reciclagem”, que proporcionou
conhecimento com informações prévias para uma futura mobilização a respeito da política dos 3
Rs. A partir do exposto, os alunos foram desafiados a elaborar materiais de comunicação visual e
oral, através da construção de cartazes e slides. Como retorno, o grupo de bolsistas reutilizou
pallets, pneus, barricas, caixas de frutas, jornais e madeiras, para a construção de móveis por meio
do ecodesign, proporcionando assim, um ambiente de lazer, convivência e estudos na
Universidade. Como resultado parcial, pôde-se observar que o espaço de interação teve grande
aceitação por parte dos alunos e reconhecimento pelos outros cursos da instituição, pois, o projeto
foi ampliado em outros três cursos da Instituição Baseado neste feedback, será elaborado
juntamente com os alunos da escola, um mesmo ambiente de convivência. Cabe salientar, que a
aplicação das atividades são ferramentas significativas na construção da responsabilidade
socioambiental, sendo a educação o caminho mais favorável para que essa mudança ocorra, ela
é a base da vida de qualquer ser humano, é capaz de formar um cidadão consciente, ativo e
participativo na sociedade.
Palavras-chave: Reutilização. Sustentabilidade. Ecodesign. PIBID. Convivência.
PINHEIRO, Carla
Anibele;
SCHUERSOVSKI,
Tatiane;
POVALUK, Maristela
Esta vivência pedagógica teve por finalidade implementar o subprojeto do PIBID
intitulado Educação Ambiental e tecnologia no curso de licenciatura: Ciências
Biológicas, em conformidade com as Diretrizes curriculares Nacionais por meio da
utilização de TICs. O plano de ação proposto para a amostragem, inserida na educação
básica da E.E.B. Santo Antônio, de Mafra-SC, foi os problemas ambientais que mais
afetam a região nos dias atuais, buscando pois encontrar suas causas e possíveis soluções,
utilizando as TIC´s no processo pedagógico. A partir do PIBID, foi dada ênfase a
educação ambiental buscando tornar a escola mais sustentável, a proposta inicial do
projeto foi sensibilizar os alunos sobre o impacto do lixo produzido pelos seres humanos
fazendo uma analogia com animais que vivem e ilhas próximas ao oceano pacifico e que
sofrem diretamente esse impacto devido ao lixo jogado no mar, através de vídeos foi
possível mostrar como os animais encaram a situação do lixo que os seres humanos
produzem, nessa mesma perspectiva buscou-se mostrar a importância do solo sobre
diferentes aspectos e como este é agredido pelo excesso do lixo depositado
incorretamente. Os alunos realizaram pesquisas relacionadas ao solo, importância,
poluição, fertilidade e os diferentes tipos de solo que pode ser encontrado em cada região
do Brasil. Foi realizado também atividades com ênfase na poluição da água e como a falta
da água e desperdício deve ser levado a sério por todos. Contudo é necessário
planejamento e organização para obter êxito nas atividades desenvolvidas no PIBID, que
por sua vez, possibilitaram aos bolsistas uma experiência relevante para sua formação ao
serem inseridos nas escolas públicas, conhecendo a realidades das salas de aulas,
participando de experiências metodológicas, tecnológicas e práticas, buscando superar as
dificuldades do ensino. Assim, o PIBID enriquece o conhecimento dos futuros docentes
capacitando-os para serem bons profissionais do ensino de ciências e biologia,
conciliando a teoria com a prática.
Palavras-chave: Solo. Lixo. Água. Educação ambiental.