A abordagem cognitivista enfatiza os processos individuais de aprendizagem e como o conhecimento é construído através da interação com o ambiente. Jean Piaget foi um proponente importante que definiu estágios de desenvolvimento cognitivo. O conhecimento é visto como uma construção contínua de estruturas mentais mais complexas através da assimilação e acomodação de novas experiências. A escola deve promover a investigação individual e criação de condições para que os alunos progridam por estágios de desen
A abordagem cognitivista enfatiza os processos individuais de aprendizagem e como o conhecimento é construído através da interação com o ambiente. Jean Piaget foi um proponente importante que definiu estágios de desenvolvimento cognitivo. O conhecimento é visto como uma construção contínua de estruturas mentais mais complexas através da assimilação e acomodação de novas experiências. A escola deve promover a investigação individual e criação de condições para que os alunos progridam por estágios de desen
A abordagem cognitivista enfatiza os processos individuais de aprendizagem e como o conhecimento é construído através da interação com o ambiente. Jean Piaget foi um proponente importante que definiu estágios de desenvolvimento cognitivo. O conhecimento é visto como uma construção contínua de estruturas mentais mais complexas através da assimilação e acomodação de novas experiências. A escola deve promover a investigação individual e criação de condições para que os alunos progridam por estágios de desen
A abordagem que pretende definir como se aprende de um ponto de vista cognitivista, de
partida, rejeita a concepção de que o saber está fora do aluno e deve ser injetado, enfatizando a investigação dos processos individuais de organização e processamento de informações ou da tomada de decisão em articulação com as emoções. Jean Piaget surge como representante por excelência desta visão pronunciadamente interacionista. O indivíduo e o ambiente são fatores igualmente importantes na obtenção de conhecimento, com Piaget definindo fases de desenvolvimento que indicam níveis cognitivos distintos e sucessivos. Cada fase envolve a assimilação e a acomodação das experiências de interação que permitirão a elaboração de estruturas cognitivas cada vez mais complexas e, depois de certo nível, um salto qualitativo para uma nova fase. Este desenvolvimento ontológico reflete o processo racional humano em menor escala com o objetivo de atingir a inteligência que é, ainda, considerada interdependente da afetividade. Não há um modelo ideal de sociedade a ser atingido, embora o desenvolvimento dos fatos sociais deva seguir o caminho do desenvolvimento de forma semelhante ao traçado pelos indivíduos, na busca gradual da autonomia e da democracia. O conhecimento, uma construção contínua, diz respeito a formação de novas estruturas e sua modelagem tem como foco a definição das etapas deste processo que envolverá o indivíduo cognoscente e os objetos que possibilitam esta elaboração do saber. Não se fala em termos particulares: o interesse é em um sujeito epistêmico e sua aquisição de conhecimento, dado em termos de repetição de tarefas ou de compreensão das ligações, que seria o verdadeiro conhecimento. Este, por sua vez, pressupõe abstração, que pode ser empírica – baseada em objetos – ou reflexiva, envolvendo uma reorganização mental consequente às próprias atividades do sujeito. Como esta concepção envolve um aprimoramento de conhecimentos anteriores, não há um início real, mas um processo criativo contínuo aplicado a estruturas motoras, verbais ou mentais. Uma das características da abordagem é a admissão de fontes inatas e ambientais do desenvolvimento e da aprendizagem, com concepção do paralelismo entre os processos de formação e a composição do conhecimento. O desequilíbrio, para Piaget, é essencial à educação, pois possibilita criação e aprimoramento progressivo de estruturas cognitivas. Educar envolve as dimensões intelectual e moral, ou seja, não se trata de apresentar modelos a serem seguidos, e sim promover a autonomia intelectual e a socialização do aluno. Enquanto ambiente de aprendizagem, a escola deve promover a investigação individual, inicialmente baseada nas ações materiais e movendo-se no sentido da verificação intelectual e refinamento de ideias, ambas motivadas intrinsecamente, e deve, também, incentivar o desenvolvimento social e cultural. Não deve, no entanto, direcionar especificamente as ações, embora a forma que o aluno aprende seja específica do estágio de desenvolvimento em que esteja. A postura do professor envolve criação de condições apropriadas de aprendizagem e cooperação, primando por meios inventivos e variados, que promovem o desequilíbrio desejado, mas sem oferecer respostas padronizadas, uma vez que a interação é o centro da abordagem. O processo avaliativo consistirá, então, em verificar o desenvolvimento das estruturas desenvolvidas pelo aluno, as operações que realiza ou as relações deduzidas. As metas, de forma ideal, serão definidas individualmente e com critérios amplos e multidisciplinares, evitando a padronização e a generalização.