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AVALIAÇÃO DE CDC
1. Com base Lei 8.078/90: Art. 6º São direitos básicos do consumidor, analise a questão abaixo:
Determinados contratos de prestação de serviços que trazem subjacente uma relação de consumo
protegida pelo Código de Defesa do Consumidor são apontados pela doutrina como de natureza
relacional, na medida em que traduzem um vínculo continuado, que se protrai no tempo, com
potenciais mudanças do cenário econômico e mercadológico original. Uma importante inovação
trazida pelo Código de Defesa do Consumidor, especialmente vocacionada para aplicação em
contratos dessa natureza, consiste na:
a) Aplicação automática da redução constante de preços em função da presunção de economias de
escala.
b) Previsão de manutenção do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, assim caracterizado pela
taxa de retorno incialmente avençada
c) Revisão de cláusulas contratuais em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente
onerosas.
d) Modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais, sendo assim
presumidas aquelas que estabelecem reajustes automáticos por índices inflacionários.
e) Obrigatoriedade de apropriação, de forma automática no preço contratado, de ganhos de
produtividade e de inovação tecnológica.
2. Podem ser considerados direitos básicos do consumidor, em conformidade com a lei, EXCETO
a) direito à educação para o consumo adequado.
d) A facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu
favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for
ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências.
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3. O princípio da boa-fé objetiva descrito no art. 4º, III, é visto não só como defesa do vulnerável,
mas também atua como critério auxiliar na viabilização dos ditames constitucionais sobre a ordem
econômica. CARVALHO, Diógenes Faria de. Do princípio da boa-fé objetiva nos contratos de
consumo. Goiânia: Ed. da PUCGO, 2011, p.91
Entre os princípios que orientam o Código de Defesa do Consumidor, está a boa-fé objetiva, que:
a) Cria deveres na da celebração do contrato, como os deveres de informar corretamente, ou realizar
uma oferta clara, sem equívocos.
b) Protege a segurança que o consumidor depositou na segurança do produto ou objeto colocado no
mercado e por ele adquirido.
c) Restringe sua aplicação aos contratos de consumo.
d) Implementa equilíbrio nas relações de consumo, tendo em vista a presunção absoluta de
hipossuficiência do consumidor.
e) Garante a igualdade formal-material aos sujeitos da relação jurídica de consumo.
5 À luz da visão intervencionista a que o texto acima alude e considerando a jurisprudência dos
tribunais brasileiros, avalie as afirmações a seguir.
I. Quando o consumidor for réu, a competência pode ser declinada, de ofício, para o seu domicílio.
II. O Código de Defesa do Consumidor é aplicável a contratos firmados antes da vigência desse
dispositivo legal.
III. O Ministério Público tem legitimidade para propor ação em defesa de interesses individuais
homogêneos.
V. Um juiz pode conhecer de ofício, a abusividade de cláusulas contratuais em relação de consumo de
que tenha conhecimento.
IV. O simples descumprimento de um contrato dá ensejo à indenização por dano moral.
É correto apenas o que se afirma em
A. I e IV
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B. III e IV
C. I e III.
D. II e IV
E. II e V
6. Uma revendedora de veículos ingressa com ação indenizatória por danos materiais derivados de
defeito em suas linhas telefônicas, tornando inócuo o investimento em anúncios publicitários, dada a
impossibilidade de atender ligações de potenciais clientes. Fundamenta suas alegações no Código de
Defesa do Consumidor. Em contestação, a empresa de telefonia sustenta que a contratação do serviço
de telefonia não caracteriza relação de consumo tutelável pelo CDC, pois o referido serviço compõe a
cadeia produtiva da empresa, sendo essencial à consecução do seu negócio. A partir do caso
apresentado, com base nas teorias das relações de consumo, examine as alegações da ré, esclarecendo
se devem ser acolhidas. Justifique sua resposta.
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7. Camila teve a perna amputada por Marcelo, médico cirurgião concursado do Hospital Municipal
Público Mais Saúde. Muito abalada, ajuizou ação contra Marcelo e contra o Hospital Mais Saúde. Em
contestação, Marcelo sustentou ter realizado o procedimento para salvar a vida de Camila, que estava
acometida de grave infecção.
a) A luz da 8078/90 há uma relação consumerista? Justifique.
b)Havendo relação consumerista o Hospital Mais Saúde sustentou não ter responsabilidade pela
conduta de seus empregados. Comprovado o dano, o Hospital Municipal Mais Saúde será
responsabilizado pelo ato de Marcelo?
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“Quanto à inversão do ônus da prova, cabe ressaltar duas questões. Primeiramente, que é
inquestionável a relação de consumo existente entre o agravante e o agravado, figurando,
assim, o agravado como parte hipossuficiente na relação consumerista, sendo possível,
portanto, que lhe seja deferida a inversão do ônus da prova, art. 6°, VIII, do CDC. Por outro
lado, tem-se que, em feitos desta natureza, apesar da inversão do ônus da prova ser regra
de julgamento ou para julgamento, não devendo ser deferida neste momento processual
[recebimento da petição inicial], mas na sentença, tal norma não se dirige às partes, mas,
tão somente, ao Julgador, que como destinatário das provas, pode determinar a instrução
processual segundo as necessidades de seu livre convencimento motivado.