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Apresentação da disciplina:
avaliações e conteúdos (conceitos iniciais)
Do mythos ao logos
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
O que é “filosofia” ?
Pensamento = Filosofia ?
Programa da disciplina
E as avaliações ?
APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA :
Descoberta do Linear B
Pólis: cidade
Oikos: casa
Erística: rivalidade
Conceitos Gerais :
Homoiói: semelhantes
Isói: iguais
Metecos: estrangeiros
Ostrakon: urna
Conceitos Gerais :
Hybris: excesso
Areté: virtude
Cosmo
ordem; ordenação racional; ordem hierárquica; harmonia;
beleza; versus o Caos
Caráter Crítico
debates; discussões; dúvidas; divergências; reformulações;
versus dogmas
FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO
Prof. Guilherme Nery Atem
A Grécia Antiga
GRÉCIA ANTIGA ( VI a.C. – IV d.C. )
OS PRÉ-SOCRÁTICOS :
OS PRÉ-SOCRÁTICOS :
OS PRÉ-SOCRÁTICOS :
OS PRÉ-SOCRÁTICOS :
OS PRÉ-SOCRÁTICOS :
Aporia da divisibilidade :
“ Aquiles e a tartaruga ”
Aporia do movimento :
“ Flecha imóvel ”
GRÉCIA ANTIGA ( VI a.C. – IV d.C. )
OS PRÉ-SOCRÁTICOS :
Sofistas (V a.C.) :
Sofistas (V a.C.) :
Sofistas (V a.C.) :
Sofistas (V a.C.) :
Sofistas (V a.C.) :
A Grécia Antiga
Platão (+-428-347a.C.):
CONTEXTO
“Racionalismo e idealismo”
Obras:
Órganon; Física; De ânima; Investigação sobre os animais;
Metafísica; A Eudemo; Ética a Nicômaco; A Política; Arte
Retórica; Arte Poética
Aristóteles (384-322 a.C.):
POLÍTICA
A Grécia Antiga
Aristóteles (384-322 a.C.):
ESTÉTICA
A Retórica
RETÓRICA E PERSUASÃO
Semelhança:
Igualdade:
Identidade:
Lógica Formal
Princípio da Identidade ( “ é ” )
Princípio da Não-Contradição ( “ e ” )
Princípio do Terceiro Excluído ( “ ou ” )
Silogismos
PM → pm → C
RETÓRICA E PERSUASÃO
Silogismo :
As 4 verdades
Alétheia; Veritas; Emunah; Pragmática
Os 4 modos do Tempo
Aiôn; Kronos; Cronos; Kairós
Lógica Modal
Possível; Impossível; Necessário; Contingente
FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO
Prof. Guilherme Nery Atem
O Período Helênico
Ceticismo ; Epicurismo ; Estoicismo
Período Helênico (séc. VI a.C. – séc. VI d.C.) :
Decadência da Grécia
Ascensão de Roma
Decadência de Roma
Início da (Alta) Idade Média
Pirro de Élis (c.365 a.C. – c.270 a.C.) e Sexto Empírico (II d.C.)
Empirismo
Os atributos (verbos que indicam atos) não são seres, mas “modos
de ser” (transitórios): Tinologia (tì) → “algo”
CITELLI, Adilson. Linguagem e persuasão. São Paulo: Ática, 2004 (8ª ed.).
DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. 3. ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 1994.
PLATÃO. Crátilo. In: Diálogos (vol IX) – Teeteto e Crátilo. Pará: Universidade
Federal do Pará, 1973.
Potestas: executar.
Platonismo cristão
As palavras são sinais arbitrários das coisas, portanto não nos ensinam
nada sobre a realidade – é preciso haver algo prévio: a “luz interior”
O signo seria algo que serve para indicar outra coisa; assim, algo é um
signo não por seu valor intrínseco, e sim por sua função
IDADE MÉDIA (IV-XIV)
As 3 Ontologias :
EQUIVOCIDADE DO SER :
“O ser se diz de muitas maneiras, ou em muitos sentidos , mas SEM
medida em comum”
ANALOGIA DO SER :
“O ser se diz de muitas maneiras, ou em muitos sentidos, mas COM
medida em comum”
1- de Proporção (termos):
A–B–C–D
Há 1 única medida interior aos termos, do ideal ao real. O sentido do ser é
primeiro e dele derivam todos os outros. “Deus é bom, e portanto o
homem é bom”.
2- de Proporcionalidade (relações):
A – B assim como C – D
De tipo matemático, comparativo. “A bondade infinita está para Deus,
assim como a bondade finita está para o homem”.
IDADE MÉDIA (IV-XIV)
UNIVOCIDADE DO SER :
“O ser se diz de uma única maneira, ou em um único sentido, para tudo o
que é”
“Língua falada” (ou escrita, verbal) tem uma relação convencional com
a realidade; “Linguagem mental” (lógica do pensamento) tem uma
relação natural com a realidade (pathémata aristotélica)
Paradigma Pan-semiótico:
1) Modelo dos 4 sentidos (interpretações da Bíblia):
a) literal; b) alegórico; c) moral; d) anagógico (quanto aos mistérios do
mundo)
2) Modelo da assinatura das coisas: indicialidade/iconicidade entre
Deus e o mundo
Mikhail Bakhtin :
Paródias, degradações, profanações. Mundo extra-ordinário, ao revés. O
cômico, a ironia, o riso festivo. Rebaixamento do transcendente (a Lei) ao
imanente (agenciamentos múltiplos).
Mikhail Bakhtin :
Por que tal Estética (visual, musical, literária) seria, a priori, menor ou
pior do que a Estética oficial? Tal diferenciação, ou hierarquização, não
seria mais política do que propriamente estética?
Levar esta questão para os juízos de gosto, hoje: funk; MPB; Bossa
Nova; etc.
ATEM, Guilherme Nery. Por uma ontologia do consumo: entre a filosofia e a publicidade.
Comunicação, Mídia e Consumo (São Paulo. Impresso), v. 9, p. 209-225, 2012.
DELEUZE, Gilles. Anti Oedipe et Mille plateaux (14/01/1974): Analogie, equivocité, univocité. In:
Web Deleuze. Endereço:
http://www.webdeleuze.com/php/texte.php?cle=175&groupe=Anti+Oedipe+et+Mille+Plateaux&
langue=1 . Último acesso em 27/07/2012.
ECO, Umberto. Arte e beleza na estética medieval. Rio de Janeiro: Globo, 1989.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de linguagem: de Platão a Foucault. Rio de Janeiro: Zahar,
2010.
NEF, Frédéric. A linguagem: uma abordagem filosófica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 1995.
NÖTH, Winfried. Panorama da semiótica: de Platão a Peirce. São Paulo: Annablume, 1995.
PLATÃO. Crátilo. In: Diálogos (vol IX) – Teeteto e Crátilo. Pará: Universidade Federal do Pará, 1973.
WEEDWOOD, Bárbara. História concisa da Lingüística. São Paulo: Parábola, 2ª edição, 2003.
FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO
Prof. Guilherme Nery Atem
Modernidade
MODERNIDADE (XVII-XX)
Fatores filosóficos:
Racionalismo de René Descartes (1596-1650)
Método dedutivo
Privilégio das ideias sobre a experiência sensível
Racionalismo cartesiano:
Racionalismo cartesiano:
Racionalismo cartesiano:
Foi partindo desse ceticismo radical que Descartes iria atrás de algo
que pudesse ser imune às dúvidas dos céticos. Para isto, desenvolveu o
seu método: a dúvida.
A Reforma havia desautorizado a Igreja; a Revolução Científica havia
desautorizado a ciência antiga; o Humanismo renascentista havia
desautorizado a Deus (transcendência).
Se as autoridades tradicionais perderam sua credibilidade, só nos
restaria a interioridade: a própria razão humana, a racionalidade, a luz
natural. Aceita a noção de “inatismo das ideias”.
Descartes instaura a sua “dúvida metódica”:
1- a Ilusão dos sentidos;
2- o Sonho ou a vigília; e
3- o Gênio maligno.
MODERNIDADE (XVII-XX)
Racionalismo cartesiano:
Críticas:
Esse argumento seria “circular” (Leibniz; Russell)
Solipsismo
Dualismo corpo-mente
Como as ideias chegaram à mente? (inatismo?)
Modernidade
MODERNIDADE (XVII-XX)
Empirismo inglês:
Empirismo inglês:
Empirismo inglês:
Temas centrais:
Empirismo inglês:
Temas centrais:
Empirismo inglês:
David Hume:
Empirismo inglês:
David Hume:
Empirismo inglês:
Immanuel Kant :
Crítica do Juízo :
juízos estéticos; crítica do gosto → Teoria da Recepção
Síntese a priori: “todo triângulo tem 3 lados”.
Racionalismo. Independeria da experiência sensível. Apela para
o universal e necessário.
Modernidade
Bento de Espinosa (1632-1677) :
1) o ato pelo qual Deus produz tudo o que existe é o mesmo ato
pelo qual Deus se produz a si mesmo;
2) Deus é a causa das coisas e de si mesmo como causa imanente, e
não transcendente;
3) a produção divina não tem qualquer finalidade fora de si, ou seja,
a produção e o produto são uma coisa só.
Sintetiza racionalismo e empirismo (como Kant).
Bom/mau X Bem/Mal
Alegria:
Encontros que nos compõem e, assim, aumentam nossa potência
de agir. Se dá nos bons encontros. Ex.: eu e o vinho.
Tristeza:
Encontros que nos decompõem e, assim, diminuem nossa potência
de agir. Se dá nos maus encontros. Ex.: eu e a tia escrota.
Desejo:
Sinônimo de conatus. Potência constante, que se dá entre a afecção
e a ação. Permite evitar uma “reação mecanicista”.
Ao ser afetado, o sujeito é modificado. É o conatus (desejo de
autoconservação) que garante a coesão do corpo e da alma. É o
conatus que garante o esforço de um corpo em se manter coeso, ou
seja, apto a ser afetado de múltiplos modos (ver DELEUZE, 1968,
p.210).
X
A “vontade de potência”, de Nietzsche (séc.XIX).
Poder: aquilo que separa uma potência daquilo que ela pode.
Exemplo do cego.
“O que nos precipita num devir pode ser qualquer coisa, a mais
inesperada, a mais insignificante” (Deleuze).
DELEUZE, Gilles. Chapitre XIV: Qu’est-ce que peut um corps? In: Spinoza
et le problème de l’expression. Paris: Les Éditions de Minuit, 1968.
ESPINOSA, Bento de. Ética. Coleção Os Pensadores. São Paulo: Ed. Nova
Cultural, 1997.
Modernidade
Thomas Hobbes (1588-1679) :
Contexto histórico
A natureza humana
O estado de natureza
A Soberania
Thomas Hobbes (1588-1679) :
Contexto histórico
Tudor → Stuart
Contrato Social
Thomas Hobbes (1588-1679) :
O estado civil e político
Contrato Social :
Hobbes diz que, caso seja necessário (durante guerras externas, por
exemplo), o Estado soberano poderá dispor dos bens e
propriedades de seus súditos, a fim de repor seus cofres. Esta idéia
seria, mais tarde, refutada por John Locke: para ele, o Estado não
pode tomar de nenhum homem qualquer parte do que lhe
pertence, sem o seu consentimento.
Thomas Hobbes (1588-1679) :
Referências
ANGOULVENT, Anne-Laure. Hobbes e a moral política. Papirus Editora, 1996.
BERNHARDT, Jean. Hobbes. In: A filosofia do mundo novo - Séc. XVI e XVII, vol. 3
(Org.: François Châtelet). Zahar Editores, 1974.
LEBRUN, Gérard. O que é poder. Coleção Primeiros Passos. Brasiliense, 1983 (5ª
edição).
MOURA, Carlos Alberto de. Hobbes, Locke e a medida do Direito. In: O Poder.
Coleção Filosofia Política, vol. 6. L&PM, 1991.
RIBEIRO, Renato Janine. Hobbes, Jaime I e o Direito Inglês. In: O Poder. Coleção
Filosofia Política, vol. 6. L&PM, 1991.
STRAUSS, Leo. Le droit naturel moderne – a) Hobbes. In: Droit naturel et histoire.
Flammarion, 1986. Paris.
Do Moderno ao Contemporâneo
KARL MARX
HEGEL
“Todo o real é racional”
Família/sociedade → Estado
Dialética senhor/escravo → paz pela sujeição
Justifica/legitima o Estado
MARX
Critica/desmistifica o Estado
Estado → Capital
Critica o anti-historicismo de Hobbes
O homem tem a necessidade de produzir socialmente a sua
própria existência
História → Homem
KARL MARX
Metodologia : a totalidade
Bakhtin : ideologia → signo linguístico
SAUSSURE E OS ESTRUTURALISMOS
A Psicanálise de Lacan
SAUSSURE E OS ESTRUTURALISMOS
FREUD , LACAN E A PSICANÁLISE
A descoberta do inconsciente
Id , Ego e Superego
Características da estrutura:
Características da estrutura:
Dionisíaco X Apolíneo
O perspectivismo
O “ super-homem ”
Crepúsculo dos ídolos (1888): p. 22; 36b; 51; 70; 72; 108; 115;
118-119; 122; ...
FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO
Prof. Guilherme Nery Atem
A Escola de Frankfurt
A ESCOLA DE FRANKFURT : CONTEXTO
Walter Benjamin
Max Horkheimer
Theodor Adorno
Siegfried Kracauer
Erick Fromm
Herbert Marcuse
Jürgen Habermas
A ESCOLA DE FRANKFURT : BENJAMIN
AUTENTICIDADE FIDEDIGNIDADE
A ESCOLA DE FRANKFURT : HORKHEIMER E ADORNO
+
“ Teoria do agir comunicativo ” ( 1981 )
Questão:
Numa cultura fragmentária e anômica, como agir
coerentemente?
A resposta pós-moderna:
Representações e ações “coerentes” seriam ilusórias ou
repressivas
Sem acesso ao sentido, contento-me com a enxurrada de
sinais/significantes sem significados
A torrente audiovisual causa prazer por si só (Todd Gitlin):
Simmel; Kracauer; Benjamin; McLuhan
PÓS - MODERNO ( ? )
Pós-Moderno ou Hipermoderno ?
PÓS - MODERNO ( ? )
3- Pró-Alto/Pós-Modernismo (Lyotard) C
4- Anti-Alto/Pós-Modernismo (Tafuri) C
PÓS - MODERNO ( ? )
1- do Iluminismo
2- sociológico ou relacional
3- pós-moderno
PÓS - MODERNO ( ? )
Foucault
MICHEL FOUCAULT (1926-1984)
Primeira fase:
Segunda fase:
A ordem do discurso (1970);
Eu, Pierre Rivière, tendo degolado minha mãe, minha irmã, meu
irmão... (1973);
A verdade e as formas jurídicas (1973);
Vigiar e punir (1975);
Os anormais (1975);
Microfísica do poder (1979).
Terceira fase:
História da sexualidade (1976: a vontade de saber; 1984: o uso
dos prazeres; 1984: o cuidado de si).
MICHEL FOUCAULT (1926-1984)
As palavras e as coisas (1966)
Relação saber–poder.
O sujeito não é “o outro” do poder, mas um de seus primeiros
“efeitos”. O poder não destrói o sujeito, mas o fabrica. O sujeito
é, ao mesmo tempo, um “objeto do saber” e um “produto do
poder”. O poder não fala nem vê – ele faz falar e faz ver.
Em Foucault, o poder (potestas) se confunde com a potência
(potentia).
1- OS CORPOS DÓCEIS
3- PANOPTISMO
MICHEL FOUCAULT (1926-1984)
História da sexualidade: a vontade de saber (1976)
Características em comum:
rapidez; estrutura de vigilância; complementam-se (“1984”)
FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO
Prof. Guilherme Nery Atem
Gilles Deleuze
DELEUZE ( 1925 – 1995 )
Filosofia da Diferença :
Aristóteles e Hegel X Deleuze
Epistemologia da Comunicação :
teorias
Epistemologia da Comunicação : teorias
Epistemologia da Comunicação
Escola de Chicago
Teoria Estrutural-Funcionalista
Teoria da Recepção
Perspectiva Latinoamericana
Cibercultura
Epistemologia da Comunicação : teorias
Filosofia da Comunicação :
a Semiótica
Princípios gerais da Semiótica:
Pragmaticismo:
o sentido de algo está no entendimento do conjunto de seus efeitos
práticos.
Não sabemos o que afeta nossa mente, a cada instante, e nem como
o faz. Estamos o tempo todo “lendo” e interpretando signos (e sendo
afetados por eles).
Referências:
BENSE, Max. Pequena Estética. São Paulo: Perspectiva, 1971.
COELHO NETTO, J. Teixeira. Semiótica, informação e comunicação: diagrama
da teoria do signo. São Paulo: Perspectiva, 2001 (5ª ed.).
DEELY, John. Semiótica básica. São Paulo: Ática, 1990.
DELEDALLE, Gerard. Théorie et pratique du signe. Paris: Payot, 1979.
MORRIS, Charles. Fundamentos da teoria dos signos. São Paulo: EDUSP, 1976.
PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2000 (3ª ed.).
. Semiótica e filosofia. São Paulo: Cultrix, 1972.
PIGNATARI, Décio. Semiótica e literatura. São Paulo: Côrtes & Moraes, 1979 (2ª
ed.).
. Informação, linguagem, comunicação. São Paulo: Perspectiva, 1970
(4ª ed.).
CHARLES SANDERS PEIRCE E O REPRESENTÂMEN
Referências:
SANTAELLA, Lucia. O que é Semiótica. São Paulo: Brasiliense, 1983.
SANTAELLA, Lúcia. Semiótica aplicada. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2002.
. A assinatura das coisas: Peirce e a literatura. Rio de Janeiro: Imago,
1992.
. Comunicação e pesquisa. São Paulo: Hacker, 2001.
. A teoria geral dos signos: como as linguagens significam as coisas.
São Paulo: Pioneira, 2000.
. Estética: de Platão a Peirce. São Paulo: Experimento, 1994.
SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Comunicação e semiótica. São Paulo:
Hacker, 2004.
SHOOK, John R. Os pioneiros do pragmatismo americano. Rio de Janeiro:
DP&A, 2002.
FILOSOFIA E COMUNICAÇÃO
Prof. Guilherme Nery Atem
Filosofia da Comunicação :
Herbert Marshall McLuhan (1911-1980)
Filosofia da Comunicação : Marshall McLuhan
“ Remediação ” :
Processo que ocorre quando um meio passa a incorporar elementos
de outros meios, a fim de melhorar a si próprio, criando assim um
dinamismo entre diferentes instrumentos de comunicação. Quando
elementos característicos de uma mídia se articulam em outra
mídia.
Pelo uso cultural das tecnologias, o homem treinou seu cérebro para usar
e distribuir cognição por meio dessas tecnologias. Eis o que se chama de
“cognição distribuída”.
“Quando você move seu avatar em um jogo, por exemplo, ou usa o mouse
para mover o cursor na tela do seu PC ou manipula o toque na tela do seu
iPhone, você está adicionando padrões de toque transversais ao
acoplamento da visão e do som. (...) Nesse caminho nossa interatividade
de mídia fornece um tipo de intensificação ou reduplicação de relações
interpessoais afetivas” (p.96).
Richard Grusin : “ Premediação ” ( 2001 )
“A vida afetiva das mídias”
Críticas :
MARTINO, Luís Mauro Sá. Teoria das mídias digitais: linguagens, ambientes e redes.
Filosofia da Comunicação :
Teoria Alemã da Mídia
Filosofia da Comunicação : a Teoria Alemã da Mídia
BERNARDO, Gustavo; Anke Finger; Rainer Guldin. Vilém Flusser: uma introdução. São
Paulo: Annablume, 2008.
FLUSSER, Vilém. Comunicologia: reflexões sobre o futuro. São Paulo: Martins Fontes,
2014.
____ . O mundo codificado: por uma filosofia do design e da comunicação. São Paulo:
Cosac Naify, 2007.
____ . A filosofia da caixa preta: ensaios para uma filosofia da fotografia. São Paulo:
Hucitec, 1985.
Filosofia da Técnica
Filosofia da Técnica
Inteligência Artificial .
Filosofia da Técnica
3 - Dromológica (Virilio)
1 - Postura Prometêica
(moderna: a tecnologia como extensão e potencialização do corpo,
respeitando limites )
2 - Postura Fáustica
(pós-moderna: a tecnologia como uma ultrapassagem da condição
humana e seus limites )
Filosofia da Comunicação :
Algoritmos e Produção de
Subjetividades
ANTECEDENTES :
Década de 1910:
Andrei Markov (matemático russo) e sua “cadeia de símbolos” na
literatura. EX: “no caso”... (“de” X “elefante”).
Década de 1920:
Ralph Hartley (norte-americano) propõe a primeira medida precisa da
informação, associada à emissão de símbolos e ancestral do BIT (binary
digit).
Década de 1930:
Alan Turing e John von Neumann concebem, em 1936, uma “máquina
de calcular eletrônica”, capaz de calcular e tratar essa informação
quantificável.
ANTECEDENTES :
Década de 1940:
Norbert Wiener ministra cursos sobre cibernética (arte ou ciência do
controle de informações, nome que ele criou a partir do grego antigo
kubernetes, arte do governo, controle ou pilotagem de barcos).
Claude Shannon:
um dos criadores da Teoria Matemática da Comunicação, ou Teoria da
Informação - trabalhou para a Bell Systems, laboratório de pesquisas da
AT&T, com criptografia; assiste aos cursos de Wiener; publica a primeira
versão em 1948.
Warren Weaver:
se junta a Shannon e republica o estudo deste, em 1949, acrescido de
suas contribuições; coordenou uma pesquisa sobre as grandes
“máquinas de calcular eletrônicas”, durante a Segunda Guerra Mundial.
Década de 1950:
Idéia de acentramento: numa possível “guerra termodinâmica”, o inimigo
não deve poder destruir nem tomar o controle das informações nos
computadores norte-americanos.
Década de 1960:
Gordon Moore (fundador da Intel) e sua “Lei de Moore” (1964 - a cada 18
meses, dobra-se a capacidade de processamento dos computadores
fabricados).
Década de 1970:
Surge o Personal Computer (PC). Surgem os protocolos TCP/IP (Transfer
Control Protocol e Internet Protocol), para a troca de informações na rede
(e-mails).
Década de 1980:
A globalização, já em curso, traz a convergência de negócios, no ramo da
informação. Informação vale dinheiro. Surgem os provedores comerciais
na Internet. Em 1984, surge o conceito de ciberespaço (por William
Gibson, em “Neuromancer”). Em 1989, surge a World Wide Web (ou
WWW, por Tim Berners-Lee).
Década de 1990:
A Internet se torna civil e “popular”. Steven Johnson fala de uma “cultura
da interface”. Fala-se de “net-economia”, “e-commerce” e “cibercultura”
(nome que vem de “cibernética”, de Wiener).
Anos 2000:
Em 2004, surge a Web 2.0 (por Tim O’Reilly, da O’Reilly Media). As
tecnologias digitais (Internet; TV Digital) prometem nos livrar da tirania
dos horários e exige de nós uma postura ativa (TV X Internet).
Anos 2010:
a Web 3.0 (ou “Web inteligente”) promete ser semântica e mais
personalizada; baseada em Big Data e algoritmos.
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Em resumo :
Em termos de fluxo comunicacional: MCM (um-muitos) x NTIC (um-um;
muitos-muitos). Do centrado ao acentrado. Sociabilidade, esfera pública,
afetividades, subjetividades, arte, ciência, filosofia, linguagens, etc.
Big Data
Palavras-chave:
algoritmos; política; linguagem; cibercultura; subjetivação.
Quando fazer é dizer: algoritmos e sua
política de subjetivação
Guilherme Nery Atem
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# Subjetividade processual :
- Perspectiva empirista
- Subjetividade em formação
- Hábitos X devires
Quando fazer é dizer: algoritmos e sua
política de subjetivação
Guilherme Nery Atem
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# Big Data :
- Arquivamento, processamento e análise de conjuntos gigantescos
de dados.
- Dados Estruturados: armazenados em bancos de dados
relacionais tradicionais, organizados em tabelas.
- Dados Não-estruturados: podem seguir diversos padrões, de
forma heterogênea; mescla de dados oriundos de várias fontes,
como vídeos, textos, áudios, imagens, etc.
- Cumulativo e totalizante.
Quando fazer é dizer: algoritmos e sua
política de subjetivação
Guilherme Nery Atem
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# Big Data e Algoritmos :
https://catracalivre.com.br/c
olunas/dimenstein/google-
nao-entende-piada-e-faz-
ze-de-abreu-presidente-
do-brasil/
Big Data e Algoritmos
Matéria jornalística :
https://brasil.elpais.com/brasil/2017/09/19/ciencia/1505818015_
847097.html
Big Data e Algoritmos
Matéria jornalística :
https://brasil.elpais.com/brasil/2018/06/14/tecnologia/152897096
8_169921.html?%3Fid_externo_rsoc=FB_BR_CM
Glossário da Big Data Business :
http://www.bigdatabusiness.com.br/o-dicionario-do-big-data-3/
• Algoritmo
• Fórmula matemática ou estatística executada por um software para realizar
análises de dados. É uma sequência lógica, finita e definida de instruções que
devem ser seguidas para resolver um problema ou executar uma tarefa. Ele
geralmente consiste de vários cálculos.
• Análise de sentimento
• São técnicas e tecnologias utilizadas para identificar e extrair informações
sobre o sentimento (positivo, negativo ou neutro) de um indivíduo ou grupo
de indivíduos sobre determinado tema.
• Análise preditiva
• Análise preditiva é a utilização dos dados para prever tendências ou eventos
futuros. Ao coletar, organizar e analisar esses dados, torna-se
possível antecipar comportamentos do seu público-alvo, adequando as
estratégias de negócios.
Glossário
• Analytics
• É o conjunto que envolve a coleta de dados, seu processamento
e a análise para gerar insights, ajudando nas tomadas de
decisão data-driven, ou seja, baseadas em informações. No
geral, é uma forma de possuir e analisar dados.
• Cientista de dados
• Analista de dados, especialista em extrair insights de grandes
volumes de informação. Processa, analisa, percebe. O cientista
de dados pode ser matemático, estatístico, sociólogo, cientista
da computação ou até mesmo jornalista. Ele faz parte de uma
equipe multidisciplinar de visão ampla, que tem os olhos
voltados para os negócios e a estratégia.
Glossário
• Clusterização
• Clusterização é o agrupamento de um conjunto de objetos, de forma que os
objetos no mesmo grupo (chamado de cluster) sejam mais similares entre si
do que os objetos reunidos em outros grupos ou clusters.
• A clusterização é uma técnica muito utilizada tanto para mineração quanto
para análise de dados. Seu uso é comum em machine learning,
reconhecimento de padrões, análise de imagens, recuperação de informação
e compressão de dados.
Glossário
• Dados estruturados X dados não estruturados
• Esses termos referem-se à forma como um conjunto de dados
está armazenado, influenciando diretamente na complexidade
de extração de informações dali.
• Dados estruturados têm uma organização lógica (muitas vezes
em linhas e colunas) e favorecem bastante o trabalho de
inteligência. Contêm uma pequena parcela dos dados
disponíveis para extração via Big Data, mas por outro lado
tornam essa tarefa muito mais simples.
• Os dados não estruturados referem-se a informações sem
nenhuma estruturação lógica, como postagens e comentários
em redes sociais, vídeos e e-mails, por exemplo. A interpretação
desses dados é um grande desafio, pois trata-se de um volume
gigantesco de informações. Porém, justamente pelo alto
volume, o potencial para extração de insights comercialmente
relevantes é muito alto.
Glossário
• Data mining
• Data mining, ou mineração de dados, é o processo de descobrir informações
relevantes em grandes quantidades de dados armazenados, estruturados ou
disponíveis em qualquer outro tipo de “depósito”. É um passo essencial para
se adquirir conhecimento sobre a concorrência ou o seu próprio produto.
• Depois de uma mineração bem realizada, entra em cena o Analytics que já
falamos acima. A junção deles é decisiva para empreendedores que
desejam garimpar negócios.
• Escalabilidade
• Característica de um sistema, serviço ou processo de lidar com volumes
crescentes de trabalho, mantendo performances satisfatórias mesmo diante
de aumentos significativos de demanda.
• Um sistema escalável deve estar preparado para suportar aumentos de carga
significativos quando os recursos de hardware e software são requeridos.
Glossário
• Gamificação
• É a transformação em jogo de algo que, bem, normalmente não seria um
jogo. No final das contas, a gamificação é uma estratégia de interação entre
pessoas e empresas, com base no oferecimento de incentivos que
estimulem o engajamento do público com as marcas de maneira lúdica.
• Inteligência Artificial
• Inteligência Artificial (AI) é um subcampo da Ciência da Computação. Seu
objetivo é permitir o desenvolvimento de máquinas inteligentes, que
pensam, trabalham e reagem como seres humanos.
• Algumas das atividades relacionadas às máquinas e computadores “dotados”
de IA são reconhecimento de fala, aprendizado, planejamento e resolução de
problemas.
Glossário
• Internet das Coisas (IoT)
• É a capacidade de recolher, analisar e transmitir dados para as coisas,
aumentando a utilidade delas. E estamos falando de qualquer tipo de coisa,
desde carros que se autodirigem a geladeiras que fazem listas de compras de
supermercado.
• A internet das coisas também contribui, e muito, para o relacionamento das
empresas com os seus clientes.
• Metadata
• Termos em inglês para metadados. Basicamente, são campos de dados que
trazem informações sobre outros dados. Os metadados contêm informações
que explicam um determinado arquivo ou conjunto de arquivos, geralmente
de forma compreensível por sistemas informacionais.
Glossário
• Nuvem (cloud)
• São dados ou softwares rodando em servidores remotos que não tomam
espaço “físico” na sua máquina – seja ela um celular, notebook ou desktop,
por exemplo. As informações sãoarmazenadas em nuvem e se tornam
acessíveis pela internet, de qualquer lugar onde o dono dos dados esteja.