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Metabolismo

de
Proteínas

Profa. Edilamar Menezes Oliveira


Bioquímica da Atividade Motora
EEFE-USP
Macronutrientes e ressíntese de energia

Carboidratos Lipídios Proteínas

GLICÓLIS Colesterol
Fosfolipídio

Colesterol

E Éster de
colesterol

Triacilglicerol

Apolipoproteína

Β-Oxidação CK NH4+ CK

ATP ATP ATP


METABOLISMO DE AA

PROTEÍNAS DA DIETA

POOL DE AA
PROTEÍNAS TRANSAMINAÇÃO
ENDÓGENAS CIRCULANTES
TECIDUAIS
-CETOÁCIDOS
DESAMINAÇÃO

URÉIA NH4+ PIRUVATO


ÁC.ÚRICO -CETOGLUTARATO
SUCCINIL-COA
GLUTAMINA FUMARATO
OXALOACETATO
PURINAS, CREATININA,
PIRIMIDINAS, AMINAS

LIPÍDIOS CK GLICÍDIOS
Proteínas: Polímeros de AAs

20 diferentes tipos de aminoácidos capazes de


gerar 2,4x1018 proteínas distintas
Características Comuns aos AAs
Características Comuns aos AAs

COO-

H3N+ C H

R
Importância dos AAs

1. Formar proteínas ( + importante)

2. Formar hormônios (Tirosina: adrenalina, morfina)

3. Formar antibióticos (Valina: penicilina)

4. Aminas Biogênicas (Histidina: histamina)

5. Formar Pigmentos (Glicina: melanina)


TIPOS DE AMINOÁCIDOS

AMINOÁCIDOS ESSENCIAIS AMINOÁCIDOS NÃO ESSENCIAIS


são os que o nosso corpo não produz, mas são os que o nosso corpo produz, sintetizados
que pode ser obtido por meio da a partir de compostos já presentes no
alimentação. organismo
Quantidade Dietética Recomendada (QDR) de Proteínas

Food and Nutrition Board of the National Research Council/ National Academy of Science (www.2.nas.edu/iom)
- 10 a 15% das calorias totais consumidas são proteína .
- Ingestão diária de 0,75 g por quilo de peso corporal; uma média de 55g para homens e
45g para mulheres (70-100g de proteínas/dia em países desenvolvidos).
- 1 g de proteína fornece cerca de 4kcal.
- Recomendações de proteínas para atletas?.
- A concentração de aa na circulação varia de 4-8 mg%
Quantidade Dietética Recomendada (QDR) de Proteínas

Mintel (agência inglesa de inteligência de mercado, 2018):

- 27% dos britânicos compram produtos de nutrição esportiva, como barrinhas e shakes
de proteínas.
- 39% entre as pessoas que se exercitam mais de uma vez por semana.
- 63% dos consumidores não sabem dizer se a utilização desses produtos está fazendo
algum efeito.
Pessoas fisicamente ativas que praticam atividade física recreativa, por estética ou para
promoção da saúde não necessitam de nutrientes adicionais além dos obtidos por uma
alimentação equilibrada, a não ser em condições especiais sobre prescrição de profissionais
da área (Becker et al., RBNE, 2016).
FONTES DE PROTEÍNAS

PROTEÍNAS COMPLETAS PROTEÍNA INCOMPLETA

Contém todos os aa essenciais na quantidade e Carece de um ou mais dos aa essenciais


relação corretas para manter o equilíbrio
nitrogenado

Animal X Vegetal ?

Fontes animais representam alta ingestão de colesterol e


ácidos graxos em nações industrializadas
McArdle, 2008
Como ocorre a
síntese proteica?
RNAm

DNA
TRANSCRIÇÃO

5’ 3’ Transcrito primário

(5’)m7 Gppp AAAAA (3’) RNAm maduro


Cap Poliadenilação
NÚCLEO

CITOPLASMA TRADUÇÃO

(5’)m7 Gppp AAAAA (3’)

Ribossomos CADEIA POLIPEPTÍDICA


Formação de um complexo de iniciação

40 S

60 S

eIF-1, eIF-2, eIF3


Síntese de proteína
Micrografia eletrônica mostrando o acoplamento transcrição-tradução

Pontos escuros são ribossomos, arranjados em grupos sobre uma fita de mRNA.
Várias moléculas de mRNA foram transcritas de uma fita de DNA (linha diagonal do centro
para o canto superior direito da figura)
PROTEÍNAS (POLIPEPTÍDEO)

2 aa unidos produz um dipeptídeo


3 aa unidos produz um tripeptídeo
10 a 20 aa unidos produz oligopeptídeo
70 aa ou mais uma cadeia de polipeptídica (proteína).
Configuração Espacial das Proteínas

Linear α-hélice Globular 4 proteínas


Peptídica β-pregueada (Albumina) Globulares
(Ang II) (Colágeno) (Hemogloblina)

Pontos de Hidrogênio (forma espacial/tridimencional)


Síntese da Insulina
DESNATURAÇÃO DAS PROTEÍNAS

Temperatura
pH
Caracterização das Proteínas

Proteínas constituem o componente celular mais abundante


e são as moléculas mais diversificadas em forma e função.

Estruturais Dinâmicas

- Citoesqueleto - Enzimas

- Colágeno - Regulação gênica

- Actina e Miosina - Transporte de moléculas

Marzzoco e Torres, 2015


DINÂMICA DO “POOL” DE AA CIRCULANTES

AA AA PROTEÍNA

BALANÇO NITROGENADO: INGESTA = EXCREÇÃO

BN + : INGESTA > EXCREÇÃO - Fase de crescimento


- Fase de recuperação de doenças
debilitante

BN - : INGESTA < EXCREÇÃO - Senelidade (3a idade)


- Enfermidades debilitantes
EQUILÍBRIO DINÂMICO DAS PROTEÍNAS

- DESNATURAÇÃO : perda de forma e função

- MEIA VIDA: Hb = 2 meses


Eritrócitos = 120 dias

Colágeno, Neurônios, Tendões (não ocorre equilíbrio dinâmico


das proteínas no SNC)
E para atletas de alto rendimento?
Remoção do nitrogênio dos AA

Antes dos AA serem utilizados como fonte energética,


o N do grupo amino deve ser removido

2 mecanismos: - transaminação
- desaminação oxidativa

glutamato
transaminases desidrogenase
AA GLUTAMATO NH4+
N N
NAD
NADH
TRANSAMINASES MAIS ESTUDADAS: Análises Clínicas
TRANSAMINAÇÃO:

É um processo pelo qual praticamente todos os AA transferem seu


grupo amino para o -cetoglutarato que passa a glutamato

Transaminases mais estudadas:

-TGO: transaminase glutâmico-oxalacética ou


- ALT: alanina-aminotransferase

-TGP: transaminase glutâmico-pirúvica ou


- AST: aspartato-aminotransferase

São encontradas em altas concentrações no Fígado e Coração


Catalizam as seguintes reações :

1. ALANINA + -cetoglutarato <TGP> Piruvato + GLUTAMATO


N ALT N

2. ASPARTATO + -cetoglutarato <TGO > AOA + GLUTAMATO


N AST N
SUBSTRATOS PARA TRANSAMINAÇÃO

O glutamato é um
produto comum as
reações de
transaminação,
constituindo um
reservatório
temporário de grupos
amino, provenientes
de muitos aa.

Grupo amino removido por


reações específicas
Mazzorco & Torres, 2007.
DESAMINAÇÃO:

A glutamato desidrogenase libera os grupos -amino


transferidos pelas transaminases.

As reações de transaminação recolhem os grupos -amino


dos diferentes AA na forma de apenas um deles o
GLUTAMATO

glutamato desidrogenase
GLUTAMATO + NAD+ + H2O -CETOGLUTARATO + NH4+ + NADH

Desaminação ocorre na matriz mitocondrial e é


responsável pela liberação da maior parte da AMÔNIA
formada no tecido animal
Não são substratos para Transaminação:

- Lisina
- Treonina
- Prolina
- OH-prolina
REGULAÇÃO DA GLUTAMATO DESIDROGENASE

AA AA AA
mit
transaminação
Piruvato Pir AcetilCoA

AOA Citrato GLUTAMATO


H20
GDH
CK NH4+
-cetoglutarato inibe
Succinato

GTP succinilCoA GDH:


+ ADP
GDP
- GTP e NADH
GDH: glutamato desidrogenase
DESTINOS DA CADEIA CARBONADA DOS AA

10 AA são degradados liberando ACETILCOA


5 AA são convertidos em -CETOGLUTARATO
3 AA são convertidos SUCCINILCOA
2 AA são convertidos em OXALACETATO
2 AA são convertidos em FUMARATO

As cadeias carbonadas podem também originar:


- GLICOSE: AA glicogenéticos ou glicogênicos
- CORPOS CETÔNICOS: AA cetogenéticos ou cetogênicos
AGL: lipogênese

AA CK: oxidação

GLICOSE: neoglicogênese
aminoácidos puramente cetogénicos: leucina, lisina
aminoácidos cetogénicos e gluconeogénicos: isoleucina, fenilalanina, triptofano, tirosina
aminoácidos puramente gluconeogénicos: restantes 14 aminoácidos
DESTINOS DA CADEIA CARBONADA DOS AA

Cetogênicos

Glicogênicos
BCAA
(AA de Cadeia Ramificada)

BCAA são os AA essenciais


mais comuns nas proteínas.

Estes são metabolizados


principalmente no músculo
esquelético, embora tb
possam ser metabolizados
no fígado.

Corpos Cetônicos Glicose


BCAAT: branched chain aa aminotransferase
BCKAD: branched chain ketoacid dehydrogenase
ACDH: acyl CoA dehydrogenase
DESTINOS DA AMÔNIA

FORMAS DE TRANSPORTE DA AMÔNIA PARA O FÍGADO:


- Forma de GLUTAMINA
-Através do CICLO GLICOSE - ALANINA

Síntese da GLUTAMINA:
É a mais importante forma de transportar e
armazenar AMÔNIA dos tecidos periféricos para o fígado
É um composto neutro, não tóxico e que atravessa as
membranas celulares
- Síntese da GLUTAMINA:

O
C Pode produzir:
ATP
NH2
Mg+ TRIPTOFANO
GLUTAMATO + NH4+ (CH2)
HISTIDINA
HEXOSAMINAS
ADP + Pi CH - NH3+ PURINAS
CARBAMILFOSFATO
COO-

GLUTAMINA
- CICLO GLICOSE - ALANINA

MÚSCULO SANGUE FÍGADO

Proteína
URÉIA
GLICOSE GLICOSE GLICOSE
Ciclo da
Aas Uréia
Glicólise Gliconeo
NH3+
NH3+ gênese -cetoglu
tarato
Piruvato Piruvato Glutamato
Glutamato
1 1
-cetoglutarato ALANINA ALANINA ALANINA -cetoglutarato

1 Alanina transaminase
Gliconeogenese a partir dos AA

Glicose

• Processo fundamental para a


manutenção da glicemia
• Levar glicose principalmente para os
tecidos
• Permite manutenção do exercício,
mesmo com escassez de nutrientes
CICLO GLICOSE - ALANINA Glutamina
CICLO GLICOSE - ALANINA
CICLO DA URÉIA
EXCREÇÃO DO NITROGÊNIO EM EXCESSO

O principal caminho de excreção do nitrogênio, em


mamíferos é na forma de URÉIA. Sintetizada no fígado,
liberada no sangue e eliminada pelo rim

Equação global:

2 NH4+ + CO2 + 3ATP + 2 H20 URÉIA + 2ADP + AMP + Pi


O
||
C
NH3 NH3
CICLO DA URÉIA
CICLO DA URÉIA
Bicicleta de Krebs
Kornberg, Nature, 2000
Bicicleta de Krebs
HORMÔNIO QUE AUMENTA A SÍNTESE PROTEICA?
HIPÓFISE ANTERIOR
(adeno-hipófise)
HORMÔNIO DE CRESCIMENTO (GH)

• age em todo o organismo (crescimento tecidos)


• aumenta taxa de síntese protéica
• aumenta mobilização e uso de ácidos graxos
• inibe a utilização de carboidratos (inibe a ação
da insulina), auxiliando na manutenção da glicemia

EXERCÍCIO AGUDO: aumenta a [GH] em poucos minutos


(fator neural)
diminuí a [somatostatina] - inibidor da
ação do GH
HORMÔNIO DE CRECIMENTO

Baixa glicemia + Hipotálamo


Exercício
Estresse GHRH + - Somatostatina
Sono (GHIH)
Hipófise
Anterior
Horm. de Crescimento
HORMÔNIO DE CRECIMENTO

Baixa glicemia + Hipotálamo


Exercício
Estresse GHRH + - Somatostatina
Sono (GHIH)
Hipófise
Anterior
Horm. de Crescimento

Fígado Tecido
Adiposo

Músculo Esq.
HORMÔNIO DE CRECIMENTO

Baixa glicemia + Hipotálamo


Exercício
Estresse GHRH + - Somatostatina
Sono (GHIH)
Hipófise
Anterior
Horm. de Crescimento

Fígado Tecido
Somatomedinas (IGFs) Adiposo
Gliconeogênese
Músculo Esq.
Síntese protéica
Reparo tecidual
pós-exercício
Formação de cartilagem
Crescimento celular
Oxidação de AGL
HORMÔNIO DE CRECIMENTO

Baixa glicemia + Hipotálamo


Exercício
Estresse GHRH + - Somatostatina
Sono (GHIH)
Hipófise
Anterior
Horm. de Crescimento

Fígado Tecido
Somatomedinas (IGFs) Adiposo
Gliconeogênese
Músculo Esq. Uso de Glicose
Síntese protéica Lipólise
Reparo tecidual
pós-exercício
Formação de cartilagem
Crescimento celular Manutenção da
Oxidação de AGL glicemia
HORMÔNIO QUE AUMENTA A DEGRADAÇÃO PROTEICA
DURANTE O EXERCÍCIO?
Córtex Adrenal
CORTISOL

Exercício prolongado:

• cortisol não aumenta significativamente


desde o início

• age como antagonista da insulina


inibe o uso de glicose e potencializa
o uso de AGL
Cortisol: MANUTENÇÃO DA GLICEMIA
MOBILIZAÇÃO DE SUBSTRATOS
CORTISOL

Músculo Tec Adiposo Sangue Tecidos


TG
Proteínas

AGL AGL Oxidação


aminoácidos + de AGL
Glicerol

Gliconeogênese Bloqueio
Hepática da entrada
Aminoácidos
e glicerol
Glicose
Glicose
Glicose
Metabolismo de Proteínas

CORTISOL
CAPTAÇÃO
Glicose e AA

SÍNTESE
PROTÉICA

 PROTEÓLISE

Aminoácidos
(gliconeogênese)
FÍGADO
EXERCÍCIO FÍSICO PROLONGADO

PROMOVEM:

GLUCAGON - DECRÉSCIMO NA SÍNTESE


GLICOCORTICÓIDES - AUMENTO NA DEGRADAÇÃO

INDUÇÃO DE Liberação de AA
GLICONEOGÊNESE para o fígado

O sinal endócrino é considerado o mais potente regulador da degradação de proteínas


AAs e Exercício Físico

O metabolismo de AA no exercício físico está relacionado com


aumento das vias de síntese proteica nos exercício de força e
aumento do catabolismo em exercícios aeróbios prolongados.
Síntese proteica no Exercício

 Hipertrofia

 Aumento das vias de


síntese de proteínas

 Aumento da liberação de
hormônios anabólicos
Síntese proteica no Exercício
Tour de France
AA E O EXERCÍCIO FÍSICO
Necessidades nutricionais de atletas excede as QDR:

- Modalidade,

- Porte físico (composição corporal), 9.000


Kcal/d Cross-country

- Gênero.

1,6-1,8 g/kg/d treinamento de força


1,2-1,4 g/kg/d treinamento aeróbio

10.750 Kcal/d
966 km em
5 dias
AA E O EXERCÍCIO FÍSICO

Exigências de desempenho de uma ginasta olímpica e um jogador de defesa de futebol


americano

- Composição corporal alterada pela dieta e exercício.

- 1,6-1,8 g/kg/d treinamento de força


- 1,2-1,4 g/kg/d treinamento aeróbio
100kg e ingere 4.500 kcal com 15% de proteína
Fontes de Proteínas Durante o Exercício
- Papel das proteínas como substrato durante o exercício é pequena.

- O metabolismo de AA no exercício físico está relacionado com 2 mecanismos:


1- aumento das vias de síntese proteica nos exercício de força,
2- aumento do catabolismo em exercícios aeróbios prolongados.

Mougios, 2006.
Fontes de Proteínas Durante o Exercício

Tem sido mostrado que a SÍNTESE protéica está:

aumentada: diminuída:
- em resposta a insulina - no exercício
- hormônio do crescimento (GH) - ingesta reduzida de proteínas na dieta
- leucina (AACR) e outros aa. - por decréscimo no estado energético da
célula

Por outro lado, a DEGRADAÇÃO de proteínas está:

aumentada:
- em resposta a fadiga diminuída:
- exercício - por infusão de leucina
- cortisol - aumento de proteínas da dieta
Fontes de Proteínas Durante o Exercício
O sinal endócrino é considerado o mais
potente regulador da degradação de proteínas

GLUCAGON
CORTISOL

DECRÉSCIMO NA SÍNTESE
AUMENTO NA DEGRADAÇÃO

AA Circulantes

INDUÇÃO DE GLICONEOGÊNESE e CK
Cortisol no Exercício
Cortisol no exercício

CORTISOL

CAPTAÇÃO
Glicose

SÍNTESE
PROTÉICA

 PROTEÓLISE

Aminoácidos
(gliconeogênese)
FÍGADO
CICLO GLICOSE-ALANINA
O ciclo da glicose-alanina é um exemplo de
Depois 4 horas
cooperação de exercício
inter-tecidos. leve e
Durante o jejum
contínuo,
prolongado a produção
as proteínas musculareshepática de
são digeridas
produzindo aminoácidos. Parte do nitrogênio gerado
na glicose derivada
oxidação dos aminoácidosde alanina
é utilizada para
representa
converter 45%
o piruvato da liberação
em alanina, que por suatotal
vez é
exportada para o sangue e, posteriormente,
de capturada
glicosepelopelo fígado
fígado.

O fígado,
O ciclo por sua vez,
glicose-alanina
reconverte a alanina
produzque
em piruvato, 15% da
é utilizado
demanda
para energética
a síntese de glicose pela
via da gliconeogênese.
total do exercício
Gliconeogênese a partir dos AA

• Processo fundamental para a


manutenção da glicemia

• Levar carboidratos para os tecidos


que não metabolizam lipídeos

• Permite que o exercício progrida,


mesmo em escassez de
nutrientes
Precursores Gliconeogênicos no Exercício

300
250
(umol.min-1)

200
150
100
50
0
Rep Ex Rep Ex Rep Ex Rep Ex

Piruvato Lactato Glicerol Alanina

F3.6 Adaptado de Hargreaves, 1995


AA como substratos energéticos para o Exercício
Síntese proteica no Exercício
Resumindo ....
Exercício Físico

Metabolismo de AA

Síntese Degradação

Aumento da liberação de hormônios Aumento da liberação de corticoides


esteroides
Alta relação com a oferta de glicose
Aumento de vias de síntese proteica
Finalidade de gerar energia para
Resultado final é a hipertrofia os tecidos
O que falamos hoje

 Caracterização das proteínas


 Configuração espacial das proteínas
 Características comuns dos AA

 AA para obtenção de energia


 Transaminação e desaminação
 Ciclo da ureia

 AA e o exercício físico
 Anabolismo e catabolismo de AA
Vias Energéticas no Exercício

100% Glicólise anaeróbia curta duração

Glicólise aeróbia – longa duração


% de Capacidade dos Sistemas

AGL e AAs
Energéticos

Sistema ATP-CP - imediato

10 30 2 min 5 min
s s
Vias Energéticas no Exercício
ANAEROBIOSE AEROBIOSE
100%
Sistema ATP-CP -
imediato
Glicólise anaeróbia - curta
duração
AGL plasmáticos e do tec
adiposo
-----------------------------------AAs
% de Capacidade dos Sistemas

Glicogênio muscular e
hepático
Energéticos

Glicose plasmática

10 30 2 min 3 min 5 min


s s
DESAFIO-METABOLISMO ENERGÉTICO
Três tipos de compostos orgânicos - carboidratos, lipídios e proteínas- constituem, em massa, os
componentes mais importantes dos alimentos; por esta razão são chamados de macronutrientes.

Supondo que indivíduos recebessem em sua dieta APENAS carboidratos, OU lipídios, OU proteínas (sem
outras restrições dietéticas), quais deles sobreviveriam?
DESAFIO-METABOLISMO ENERGÉTICO
Deve-se observar que:
1. A maioria das reações é reversível, mas algumas são irreversíveis, a saber:
Piruvato Acetil-CoA
Acetil-CoA + Oxaloacetato Citrato + CoA
α-Cetoglutarato Succinato
lle, Leu, Lys, Phe Acetil-CoA

2. A degradação de carboidratos, lipídios e proteínas converge para um composto


comum, a acetil-CoA .
DESAFIO: Resposta
MACRONUTRIENTES PODE ORIGINAR

Proteínas Carboidratos, ácidos graxos


Carboidratos Ácidos graxos
Lipídios -

Os indivíduos que recebessem apenas


proteínas como macronutriente na dieta seriam os únicos a sobreviver.
AA como substratos energéticos para o Exercício
Substratos energéticos utilizados pelo músculo esquelético durante os períodos
de
anaerobiose e aerobiose do exercício físico
Sistemas de Obtenção de energia durante o exercício físico

GLICÓLISE ANAERÓBIA

100%

SISTEMAS AERÓBIOS
glicose e ácidos graxos

Sistema ATP-CP
imediato

10 30 5
2
seg seg min
min

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