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31/01/2022

PROTEÍNAS E AMINOÁCIDOS

Proteínas
 O que são?
 Moléculas grandes e complexas compostas por centenas a
milhares de aminoácidos
 Carnívoros são gliconeogênicos
 AAs como fonte de energia

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Funções das Proteínas

Estrutural
membranas celulares
tecidos musculares
tecidos de suporte (pele, pelos, unhas)
Sangue e proteínas plasmáticas
Enzimas
Hormônios
Anticorpos
Outras moléculas especializadas (elastina, colágeno, etc.)
Aulus Carciofi

Fonte: https://www.google.com/url?sa=i&url=https%3A%2F%2Fwww.slideshare.net%2FArunViswanathan3%2Fgluconeogenesis-the-pathway-and-
regulation&psig=AOvVaw0ikaalqc-r-1djlu40AXM8&ust=1622729944310000&source=images&cd=vfe&ved=0CAIQjRxqFwoTCMDcl6OS-fACFQAAAAAdAAAAABAQ

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Aminoácidos
Essenciais
arginina, histidina, isoleucina, leucina
NH3 O lisina, metionina, fenilalanina, treonina,
triptofano e valina
R C C
Não essenciais
H OH
carboxil Alanina, ac. aspático, citrulina, cistina,
ac. glutâmico, glinica, hidroxiprolina, prolina,
serina e tirosina.

Gatos Taurina

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Aminoacidos essenciais – Cães, Gatos e


Humanos

Principais questões da
nutrição protéica
➢ Deficiência
➢ Quantidade inadequada de AA essenciais na dieta
➢ Pode ser facilmente corrigida

➢ Desbalanço
➢ Deficiência de um ou mais aminoácidos

➢ Excesso
➢ Excesso de AA, levando a competições e intoxicações
➢ Excesso de proteína não ocorre em cães e gatos Aulus Carciofi

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Metabolismo protéico
Ingestão de proteínas (dieta)

hidrólise no trato digestório catabolismo


Corpo não tem (exopeptidases)
capacidade de estocar absorção de aa/pep da luz intestinal
AA. Via 1 ou 2 ocorre
(transp ativo na borda em escova do intest delgado)
no pós-prandial imediato
transporte pelo sistema sanguíneo
Falta de AA essenciais
anabolismo
2
dá suporte à sínteses de tecidos
1 Redução da síntese
energia proteínas corporais proteínas de corporais

uréia degradação catabolismo

Metabolismo protéico
Não há estoque de AA livre

Após a absorção
1) síntese tecidos
2) síntese de hormônios, enzimas, metabólitos
3) deaminação, transaminação e produção de energia

(balanço entre 1 e 3 = eficiência de utilização e retenção)

Aulus Carciofi

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Síntese proteica

Dependente do DNA

RNA mensageiro RNA transportador RNA ribossômico

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Metabolismo de aminoácidos
Deaminação
remoção do grupo amina, que entra no ciclo da uréia

Transaminação
transferência de um grupo amina de um aminoácido
para um ceto-ácido. Permite a síntese dos AA dispensáveis.

Ciclo da Uréia
NH3 + CO2 + ATP citrulina arginina

uréia

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Determinação do valor nutritivo


das proteínas

Proteína Bruta nitrogênio vezes 6,25 (é análise sem muito


significado nutricional)
Coeficiente de Digestibilidade
proporção efetivamente digerida e absorvida da proteína
ingerida: CD = ((Prot ing – Prot fezes)/ Prot ing) x 100

Valor Biológico
porcentagem da proteína absorvida disponível p/ funções
orgânicas: VB = ((Ni - ((Nfa - Nfe) + (Nua - Nue)) x 100
Ni - (Nfa - Nfe)
Aulus Carciofi

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Análise bromatológica
alimento (matéria original)
seco a 105°C Umidade
alimento (matéria seca)

Proteína bruta Extrato etéreo


(nitrogênio kjeldhal) (extração pelo éter)

Nitrogênio é resíduo livre de gordura


nutriente para (fervura em ácido e base)
plantas, não para
animais!! fibra bruta + cinzas
(mufla a 550 °C)
Cães: metionina e
triptofano
fibra bruta matéria mineral
Gatos Fenilalanina
e triptofano

Aulus Carciofi

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Determinação do valor nutritivo das


proteínas
Valor biológico para ratos de algumas proteínas (%)
crescimento manutenção
Claro de ovo 97 94
Músculo bovino 76 69
Farinha de carne 72-79
Caseína 69 51
Glúten de trigo 40 65

Na formulação comercial de alimentos se misturam


diferentes proteínas e aminoácidos sintéticos para elevar
o valor biológico da dieta Aulus Carciofi

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Necessidade de aminoácidos

A quantidade mínima que deve ser


absorvida pelo animal em Depende da matéria
determinado estado fisiológico prima e seu
processamento

depende da função variações decorrentes do


biológica que se quer indivíduo, raça, ambiente e
otimizar doenças

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Necessidade de proteína

Não há evidência da necessidade alimentar de

proteína per si, apenas de aminoácidos.

Aulus Carciofi

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Arginina
 Essencial para cães e gatos
 Importante componente do ciclo da uréia
 Gatos possuem baixa atividade da ornitina aminotransferase

 Deficiência em cães
 Vômito
 Ptialismo
 Tremores musculares
 Filhotes: catarata

 Deficiência em gatos
 Diarréia
 Perda de peso
 Inapetência
 Hiperamonemia

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Gatos

Necessidade

Fonte: Bol e Bunnik, 2015

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Histidina
 Precursor de compostos como histamina
 Altas concentrações na hemoglobina
 Participa da aceitação e doação de prótons na troca de oxigênio (pulmão e tecidos)

 Deficiência em cães
 Perda de peso
  concentração de albumina e hemoglobina
 Inapetência
 Letargia

 Deficiência em gatos
 Catarata
  hemoglobina

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Isoleucina
 Função conhecida: constituinte de proteínas

 Sinais clínicos apenas em cães e gatos em crescimento


 Cães
 Redução de ingestão de alimento
 Baixo ganho de peso

 Gatos
 Material crostoso avermelhado ao redor de olhos, nariz e boca
 Descamação de coxins
 Incoordenação

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Leucina
 Aminoácido de cadeia ramificada
 Função estrutural: constituinte de proteínas (efeito anabólico)
 Papel na regulação do catabolismo de outros BCAA
 Acima da recomendação: aumento no catabolismo de BCAA (controle)

 Sinais clínicos apenas em cães e gatos em crescimento


 Cães
 Redução de ingestão de alimento
 Baixo ganho de peso

 Gatos
 Perda de peso

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Lisina
 Função estrutural: constituinte de proteínas
 Importante para colágeno
 Precursor de carnitina (após metilação)
 Forma produtos da reação de Maillard
 Limitante em dietas com menor proteína e dietas à base de cereais
 Antagonismo com arginina – excesso causa sinais de deficiência de arginina
(êmese e hiperamonemia)

 Sinais clínicos apenas em cães e gatos em crescimento


 Cães
 Redução de ingestão de alimento
 Baixo ganho de peso

 Gatos
 Perda de peso

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Metionina
 1º aminoácido limitante em dietas para gatos, 1º ou 2º para cães
 Precursor de cisteína

 Deficiência em cães
 Cardiomiopatia dilatada secundária à deficiência de taurina
 Filhotes: perda de peso, inchaço e vermelhidão da pele, hiperqueratinização de
coxins (com ulceração)

 Deficiência em gatos
 Lesões periorais e em coxins
 Filhotes: Perda de peso, letargia e secreção ocular

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Cisteína/cistina

 Obtido a partir de metionina


 Aminoácido condicionalmente essencial
 Quantidade suprida com metionina ou metionina+cisteína/cistina
 Inverso NÃO é verdadeiro: cisteína não é convertida em metionina
 Cistina é um dímero da cisteína (obtido após oxidação)

 Componente estrutural de proteínas


 Constituinte importante de pelos e glutationa

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Fenilalanina/tirosina
 Gliconeogênicos
 Coloração de pelagem
 Tirosina é condicionalmente essencial
 Quantidade suprida com fenilalanina ou fenilalanina+tirosina

 Deficiência em cães
 Coloração marrom-avermelhada em pelagem preta
 Filhotes: Redução de ingestão de alimento e perda de peso

 Deficiência em gatos
 Incoordenção ao andar
 Ptialismo
 Vocalização e hiperatividade
 Filhotes: Perda de peso e coloração marrom-avermelhada em pelagem preta

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Treonina
 Glicogênico

 Sinais clínicos apenas em cães e gatos em crescimento


 Cães
 Redução de ingestão de alimento
 Perda de peso

 Gatos
 Perda de peso
 Redução de ingestão de alimento
 Tremores
 Ataxia e dificuldade de equilíbrio

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Triptofano
 Pode ser limitante em alimentos para cães e gatos
 Importante para a síntese de proteína
 Precursor de niacina (B3) em cães (ineficiente em gatos)
 Precursor de serotonina e melatonina
 Suplementação pode ter efeitos neurocomportamentais

 Sinais clínicos apenas em cães e gatos em crescimento


 Cães
 Redução de ingestão de alimento
 Baixo ganho de peso
 Gatos
 Redução de ingestão de alimento
 Baixo ganho de peso

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Valina
 Gliconeogênico
 Constituinte de proteínas

 Sinais clínicos apenas em cães e gatos em crescimento


 Cães
 Redução de ingestão de alimento
 Perda de peso

 Gatos
 Perda de peso

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Fontes de informação
Onde encontrar tabelas sobre necessidades de aminoácidos ??

http://www.fediaf.org/self-regulation/nutrition/

NRC 2006 AAFCO FEDIAF

American Association
of Feed Control
Officials

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Recomendações de aminoácidos e proteína para manutenção de


cães do NRC (2006), AAFCO (2016) e FEDIAF, (2018)

Cães adultos, em % da MS da dieta


NRC AFFCO AAFCO (NRC)* FEDIAF FEDIAF (NRC)*
Arginina 0,35 0,51 1,46 0,60 1,71
Histidina 0,19 0,19 1,00 0,27 1,42
Isoleucina 0,38 0,38 1,00 0,53 1,39
Metionina + Cistina 0,65 0,65 1,00 0,88 1,35
Leucina 0,68 0,68 1,00 0,95 1,40
Lisina 0,35 0,63 1,80 0,46 1,31
Fenilalanina + Tirosina 0,74 0,74 1,00 1,03 1,40
Treonina 0,43 0,48 1,12 0,60 1,40
Triptofano 0,14 0,16 1,14 0,20 1,43
Valina 0,49 0,49 1,00 0,68 1,39

Proteína bruta 10 18 1,80 21 2,10


Pool nitrogenado 5,6 13,1 2,42 14,8 2,28
AA essenciais 4,4 4,91 1,02 6,20 1,19
 digestib; menor necessidade EM cães domiciliados
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Fontes de proteína
AA Energia Minerais Dificuldade Palatabil. Problemas Digestib.
Extrusão potenciais
Proteína animal congelada “fresca”
• carne mecanicamente separada, sim sim não média sim processa/o elevada
órgãos (fígado, pulmão, rins, coração), composição
peixes e aves inteiros, …. salmonela
Farinhas de origem animal
sim sim sim alta sim cinza elevada variável
(cozidas, desengorduradas e secas)
oxidação
• farinha de vísceras de frango, farinha
de carne e ossos, farinha de peixe, …. salmonela

Proteínas animais “especiais”


sim sim não variável ? custo elevada
• ovo em pó, proteína de soro, plasma
sanguíneo, …

Proteínas vegetais
• farelo de soja, soja micronizada, sim sim não fácil não marketing boa
glúten de milho, glúten de trigo,
proteína de ervilha, ….

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O que considerar na hora de


adquirir a matéria prima?
Composição nutricional

Biodisponibilidade (digestibilidade)

Segurança alimentar

Palatabilidade

Comportamento no processo (moagem + extrusão)

Custo

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Fatores que afetam a inclusão de proteína

Composição de aminoácidos
Melhora no perfil de AA reduz necessidade de proteína
(o inverso é verdadeiro: pior perfil AA => maior necessidade inclusão)

Digestibilidade
Quanto melhor digestão e absorção, menor a necessidade

Densidade energética da dieta


Quanto maior a EM da ração maior a % de proteína que deve conter

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Fontes proteicas : segurança alimentar

Qualidade sanitária
salmonela, listeria, BSE, outros microrganismos,
materiais estranhos (penas, chifres, cascos, pelos, casca de
ovos, madeira, borracha, “embalagens plásticas”, etc.

Qualidade química
peróxidos, aldeídos, ácidos graxos livres e aminas biogênicas

Outras toxinas e compostos químicos nocivos

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Aminoácidos de interesse especial


Gatos
Triptofano
necessário em pequenas quantidades
maioria dos ingredientes é pobre em triptofano (exceção da
soja
necessário suplementar em dietas com proteína próximo ao
limite mínimo

Fenilalanina + tirosina
primeiro aa limitante em formulações práticas
necessário em muito elevada concentração

Metionina
elevada necessidade para felinos (fenilina, fosfolípides)
auxilia na redução do pH urinário
pode ser tóxica (máximo 1,5% dieta p/ gatos) Aulus Carciofi

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Aminoácidos de interesse especial


Cães
Triptofano
necessário em pequenas quantidades
maioria dos ingredientes é pobre em triptofano (exceção da
soja0
necessário suplementar em dietas com proteína próximo ao
limite mínimo

Metionina
primeiro aa limitante nas rações a base de
proteína vegetal + animal
auxilia na redução do pH urinário
participa da glutationa (sistema antioxidante orgânico)
Aulus Carciofi

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Aminoácidos cristalinos
• Produzidos por fermentação microbiana
• Permite o uso de menos proteína nas dietas
– São empregados para corrigir os desbalanços
• Digestão e absorção = proteínas intactas
• Gosto azedo (pode interferir palatabilidade)
• Isômeros D e L
– DL Metionina
– L LisinaHCl
– L Treonina
– L Triptofano

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Necessidade Protéica de Felinos


Gatos apresentam maior necessidade protéica para
manutenção e crescimento que os demais mamíferos.

São incapazes de regular o funcionamento das


transaminases e do ciclo da ornitina.

Constante perda de nitrogênio

Aulus Carciofi

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Perda urinária de nitrogênio mediante consumo


de dieta livre de proteína

mg N / kg0,75 / dia
Humano 62
Sagui 110
Rato 128
Porco 163
Cão 210
Gato 360

40

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Comparação da necessidade de AA de cães e


gatos (NRC, 2006)
(+ 200%)
Cães
20 Gatos (+ 250%)
% da ração

15

10
(+ 32%)
5

0
AA essenciais AA não essenciais AA totais

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Comparação da necessidade de AA de cães e


gatos (NRC, 2006)
3,5 Cães
Relação entre aminoácidos

3,0 Gatos
2,5
(lisina = 0)

2,0

1,5

1,0

0,5

0,0

-0,5

-1,0

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Necessidade Protéica de Felinos

neoglicogênese deaminação de aminoácidos


transformação de seu esqueleto
carbônico em glicose
(consequênte a alta ingestão protéica da dieta natural)

Alta necessidade é decorrente da alta demanda para


manutenção

Necessidade manutenção dobro dos cães


crescimento 50% cães
Aulus Carciofi

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Arginina
Mamíferos

Amônia Uréia

Ciclo da Ornitina

Glutarato
Prolina Ornitina - gato não
Arginina

Hiperamonemia em dieta livre de arginina


Aulus Carciofi

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Taurina
aminoácido b-sulfônico que não é incorporado a cadeia protéica.

conjugação de ácidos biliares


Funções funcionamento do miocárdio e retina
reprodução de gatas

Animais: cólico, taurocólico,


Ácidos Biliares desoxicólico, glicocólico

Gatos e cães: taurocólico

Aumento das necessidades Aulus Carciofi

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Taurina
Gato é incapaz de sintetizar taurina

Metionina Cistina Hipotaurina Taurina

via alternativa (competitiva) piruvato


Deficiência
▪ degeneração central da retina
▪ cardiomiopatia dilatada ( contratilidade do miocárdio)
▪ problemas reprodutivos
Aulus Carciofi

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Deficiência de proteína ou AA
Pouca proteína, falta de aa ou desequilíbrio entre aa

Diminuição da ingestão de alimentos


Retardo no crescimento
Perda de peso
Diminuição da síntese hormônios e enzimas
Perda de reservas protéicas e massa muscular
Imunossupressão
Diminuição da função dos órgãos
Hipoalbuminemia
Emaciação
Ascite

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Torque, American Pit Bull


10 meses.

Prescrição anterior - Legalon, Doxiciclina,


Aldactone, Furosemida e Sulfato ferroso

Dieta
Polenta com carne moída

Hemograma normal
Proteínas Totais = 3,66 (5,8-7,9)
Albumina = 1,71 (2,6-4,0)

Diagnóstico
Hipoproteinemia por desnutrição

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Fontes de proteína (secas)

Farinha Farinha Farinha Farinha de


de carne de visceras de penas carne e ossos

Farelo Farinha Farelo de glúten


de soja de peixe de milho 60% Aulus Carciofi

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Proteínas vegetais são alternativas


viáveis
Milho
60% PB

8% PB Farelo de glúten milho

Soja
45% PB

37% PB Farelo de soja

Processamento industrial eleva


a concentração de aminoácidos Aulus Carciofi

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Proteína de origem vegetal (aspectos gerais)

Fatores anti-nutricionais

inibidores da tripsina
lectinas
antígenos
estrógenos
ácido fítico
saponinas
lipoxidase
polissacárides não-amiláceos (estaquiose, rafinose, ...)
isoflavonas (genisteina e daidizeina – hipertireoidismo
gatos??) Aulus Carciofi

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Proteína de origem vegetal

Palatabilidade (baixa?)

Boa relação proteína:cinzas

Aulus Carciofi

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Proteínas de origem animal (aspectos gerais)


Contaminantes
penas, bicos, unhas, tecidos queratinizados, aminas
biogênicas

Variabilidade entre partidas e fornecedores


composição química e digestibilidade

Comprometimento da digestibilidade
pressão, tempo, temperatura
perdas iniciam-se em processamento acima de 130 C
lisina da FC para aves 85% biodisp 125 C
35% biodisp 150 C Aulus Carciofi

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Proteínas de origem animal

Boa palatabilidade

Elevada relação proteína:cinzas

Aulus Carciofi

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Farelo de Glúten de Milho 60%

Derivado da extração de amido e xarope de frutose do milho.


Concentrado proteico com elevada proteína (>60%), rico em
metionina e deficiente em lisina. Não apresenta bom sabor.
Apresente muito elevada digestibilidade. Empregado em
alimentos para gatos para adicionar proteína e reduzir a
concentração de minerais do alimento.

Digestibilidade
cães gatos
MS = 90% 87%
PB = 92% 90%
Aulus Carciofi

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Farelo de soja

Variabilidade de resultados entre experimentos

Produto da extração do óleo de soja. Tratado


termicamente para inativação de fatores antinutricionais.
Apresenta inclusão variável de casca de soja, podendo
levar a variação de qualidade. Apresenta de 44% até 50%
de proteína bruta.

Digestibilidade
cães gatos
MS = 74% 67%
PB = 84% 80%

Aulus Carciofi

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Farinha de vísceras de frango


Produto seco e parcialmente desengordurado, obtido pelo
cozimento de partes do frango não consumidas pelo homem
mas adequadas para consumo por cães e gatos. Pode ou não
incluir pés e cabeças. NÃO deve conter penas. Principal fonte
proteica para Petfood em todo o mundo. Apresenta
composição nutricional e qualidade BASTANTE VARIÁVEL,
devendo-se sempre auditar qualificar fornecedores.
Composição Digestib.
cães
MS = >92% 69%
PB = 55 a 65% 82%
EE = 12 a 16%
MM = 11 a 25%
Ca = 3 a 5%
P= 1,5 a 3% Aulus Carciofi

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Farinha de carne e ossos

Produzida em graxarias/fábricas de subprodutos e


frigoríficos a partir de ossos e tecidos animais, após a
desossa completa da carcaça de bovinos. Não deve conter
cascos, chifres, pelos, sangue e outras matérias estranhas
à sua composição. No Brasil apresenta excesso de Ca e P
o que limita sua inclusão na fórmula

PB – 35 a 60%
EE – 10 a 13%
MM – 22 a 42%

Digestibilidade variável
dependendo da qualidade
(78% a 84% da proteína)

Aulus Carciofi

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