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O método da discussão crítica não estabelece coisa alguma. […] O mais que consegue fazer– e
que realmente faz – é chegar ao veredicto de que uma determinada teoria [científica] parece
ser a melhor que está disponível […], parece resolver grande parte do problema que pretende
resolver e sobreviveu a testes rigorosos.
Como é que Popper justifica que o método da discussão crítica não estabeleça coisa alguma?
Na sua resposta,
E será que todas as proposições falsificáveis são científicas? Justifique a sua resposta, tendo em conta a
perspetiva de Popper.
3. Leia o texto.
[Para uns,] a comunidade científica avança com base em argumentação sólida sustentada por indícios
empíricos sólidos. De acordo com eles, o estilo de raciocínio promovido pela ciência, modelado pelo
método científico, é o estilo que melhor contribui para o conhecimento. [...] [Outros, porém,] comparam
[...] a substituição de uma teoria científica dominante numa área de investigação a uma conversão
religiosa. A comunidade científica não é um agente racional coletivo que, de uma maneira objetiva, pesa
razões a favor e contra teorias concorrentes.
L. Bortolotti, Introdução à Filosofia da Ciência, Lisboa, Gradiva, 2008, pp. 210-211 (adaptado)
2. Explique o que, de acordo com Popper, é requerido para que uma teoria seja aceite pelos
cientistas.
2. Leia o texto.
As repetidas observações e experiências funcionam como testes das nossas conjeturas ou hipóteses, isto
é, como tentativas de refutação.
Tese.
Proponho-me substituir esta fórmula baconiana por outra. A ciência […] começa por problemas,
9. Considere os seguintes enunciados relativos à posição de Karl Popper acerca da natureza das teorias
científicas.
Texto F
Aquilo em que nós acreditamos (bem ou mal) não é que a teoria de Newton ou a de Einstein sejam
verdadeiras, mas sim boas aproximações à verdade, [...] podendo ser superadas por outras melhores.
Justifique a resposta, fundamentando a sua posição em, pelo menos, duas razões.
Texto E
[…] Se dos dados da observação vulgar se conclui que «todos os corpos caem», a generalização indutiva
consistiu somente em considerar permanente uma relação ocasionalmente conhecida, o que levou,
consequentemente, a procurar a justificação causal dessa permanência e a falar de gravidade. Quando,
no mesmo domínio, se concluiu da experiência, por exemplo, que «todos os corpos caem no vácuo com
igual velocidade», e se determinou a velocidade da queda livre, a indução generalizou um dado
experimental, elevando-o à categoria de relação constante.
Vieira de Almeida, «A Crise Socrática», in Obra Filosófica II, Lisboa, Fundação Calouste Gulbenkian,1987
3.1. Identifique as duas vantagens da indução a partir dos «dados da observação vulgar» a que o texto
faz referência.
Na sua resposta, deve abordar, pela ordem que entender, os seguintes aspetos: