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AVALIAÇÃ O DOS MÉ TODOS DE EXTRAÇÃ O – MACERAÇÃ O E PERCOLAÇÃ O

Percolação: É a extração exaustiva do princípio ativo. No processo, a droga vegetal moida é colocada em
recipiente cônico ou cilíndrico de vidro ou metal, através do qual é feito passar o líquido extrator, e assim
arrastando os componentes com o auxilio do líquido extrator. Neste processo há a possibilidade de repetir o
procedimento, renovnado o líquido extrator, afim de retirar uma grande quantidade de componentes no seu
percolato. (RENHE, 2008)

Maceração: é o nome dado a uma operação física que consiste em retirar ou extrair de um corpo,


certas substâncias que são consideradas princípios ativos. Esses princípios ativos podem ser posteriormente
utilizados com certas finalidades, químicas ou farmaceuticas. A maceração é normalmente feita, moendo
previamente o corpo ou substância a macerar, seguido-se a utilização de um solvente para extração do ou
dos princípios ativos.(NÁTHIA-NEVES; VARDANEGA; MEIRELES, 2019)

O método da percolação é um processo lento, consiste no gotejamento do solvente extrator pela


gravidade. Porém, estudos apontam que em relação ao método da maceração, o processo da percolação
consegue retirar uma maior quantidade de produtos do material utilizado, onde geralmente são partes de
plantas. Tornando o processo mais eficaz que a meceração estática e dinamica. (VASCONCELOS, E. A. F;
BARBOSA, R. M; MEDEIROS, M. G. F.; MOURA, 2005)

Nos dois processos, há a necessidade de redução no tamanho das particulas do material a ser
percolado ou macerado, tanto quanto o solvete utilizado para produção do extrato vegetal, influenciando
diretamente na quantidade dos componentes que desejamos retirar.

Certamente, segundo Renhe (2008) a padronização do processo de extração, devido a complexidade


das amostras do vegetal, estão relacionados diretamente com a qualidade e eficácia do processo sugerido e
analisado. A maceração estática é amplamente adotada em estudos e obtenção de principio ativos,
principalmente por sua dinamica ser rápida, de fácil acesso e baixo custo, podendo ser melhorado por fatores
físicos e/ou químicos, como aumento de temperatura, agitação mecânica, granulometria e controle de pH da
solução extratora.

Percolação: arrastamento do prinicpio ativo pela passagem continua do líquido extrator, processo
exaustivo pelo esgotamento da planta através do gotejamento lento do matérial, podendo o pergolador ser de
vidro ou metal.
AVALIAÇÃ O DOS MÉ TODOS DE EXTRAÇÃ O – MACERAÇÃ O E PERCOLAÇÃ O

SOLVENTES PARA EXTRAÇÃO

O conhecimento das propriedades do produto a ser extraído é essencial para obter um bom resultado
na extração, como polaridade, solubilidade e disponibilidade da ativo presente no material a ser submetido
ao método. O tipo de solvente empregado será de suma importancia para uma boa extração, uma vez que
conhecido o tipo de material e suas propriedades, e assim podermos direcionar a especificidade e
seletividade do processo.

GENIPINA
O O
CH3
H

O
H
HO OH
methyl 1-hydroxy-7-(hydroxymethyl)-
1,4a,5,7a-tetrahydrocyclopenta[c]pyran-4-carboxylate

É um composto orgânica encontrado no jenipapo, quimicamente pertecente à classe dos iridoides,


metabólitos secundários de natureza terpênica encontrado abundatemente no reino vegetal. A genipina vem
sendo estudada em varios tipos de aplicações, e por formar ligações cruzadas com proteínas, pode ser
utilizado como agente imobilizante de enzimas, e como regulador de dosagem medicamentosa, e vem sendo
estudado como corante alimentar, na determinação analítica de aminoácidos e detecção forense de
impressões digitais.
AVALIAÇÃ O DOS MÉ TODOS DE EXTRAÇÃ O – MACERAÇÃ O E PERCOLAÇÃ O

referenciss

NÁTHIA-NEVES, G.; VARDANEGA, R.; MEIRELES, M. A. A. Extraction of natural blue colorant from
Genipa americana L. using green technologies: Techno-economic evaluation. Food and Bioproducts
Processing, v. 114, p. 132–143, 2019.
RENHE, I. R. T. Extração e estabilidade do corante azul de Jenipapo (Genipa americana L .). Universidade
Federal de Viçosa, p. 62, 2008.
VASCONCELOS, E. A. F; BARBOSA, R. M; MEDEIROS, M. G. F.; MOURA, T. F. A. L. Influência do
Processo Extrativo , amanho da P artícula do Solvente e T Tamanho Partícula Material V egetal no T eor de
Sólidos Vegetal Teor T otais da Solução Extrativa da Schinus terebinthifolius Raddi . and P article Size of
Plant Material on Particle. Revista Fitos, v. 1, n. 1, p. 74–79, 2005.

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