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UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

DESAFIO PROFISSIONAL - CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO;


INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FÍSICA; JOGOS, BRINQUEDOS E
BRINCADEIRAS; CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS E SEMINÁRIO DA PRÁTICA -
FUNDAMENTOS DAEDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO: ESPORTE E JOGO

TUTORA EAD: PATRÍCIA NERI

CÉZAR AUGUSTO MARQUES DE SOUZA DIAS - RA: 1774811708


ELLEN FABIANE CORRÊA MEDEIROS - RA: 4000671277
EVANDRO NEVES PARAIZO - RA: 4107111153
LUCAS MATIAS CARDOSO - RA: 2625843072
LUCAS OLIVEIRA DUARTE - RA: 26241106180

MIRANDA-MS
MAIO/ 2017
ANHANGUERA - UNIDERP
CURSO: EDUCAÇÃO FÍSICA - LICENCIATURA

DESAFIO PROFISSIONAL - CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO HUMANO;


INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO FÍSICA; JOGOS, BRINQUEDOS E
BRINCADEIRAS; CIÊNCIAS MORFOFUNCIONAIS E SEMINÁRIO DA PRÁTICA -
FUNDAMENTOS DAEDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR.

EDUCAÇÃO EM MOVIMENTO: ESPORTE E JOGO

TUTORA EAD: PATRÍCIA NERI

CÉZAR AUGUSTO MARQUES DE SOUZA DIAS - RA: 1774811708


ELLEN FABIANE CORRÊA MEDEIROS - RA: 4000671277
EVANDRO NEVES PARAIZO - RA: 4107111153
LUCAS MATIAS CARDOSO - RA: 2625843072
LUCAS OLIVEIRA DUARTE - RA: 26241106180

Desafio Profissional de Crescimento e


Desenvolvimento humano; Introdução à
Educação Física; Jogos, Brinquedos e
Brincadeiras; Ciências Morfofuncionais e
Seminário da Prática - Fundamentos da
Educação Física Escolar apresentada ao
curso de Licenciatura em Educação Física da
UNIDERP/Anhanguera, Polo de Miranda
MS à 3ª Série.

MIRANDA-MS
MAIO/ 2017
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................................................4

2. DESENVOLVIMENTO.....................................................................................................................5

2.1 Passo 02...........................................................................................................................................5

2.2 Passo 03...........................................................................................................................................9

2.3 Passo 04.........................................................................................................................................10

2.4 Passo 05.........................................................................................................................................11

3. CONSIDERAÇÕES FINAIS...........................................................................................................12

4. REFERÊNCIAS...............................................................................................................................13
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1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho é resultado de uma pesquisa realizada pelo grupo, através de


buscas na internet, em livros, revistas e de tudo o que foi estudado nas disciplinas do 3°
semestre do curso de Educação Física. A educação física é uma das áreas do
conhecimento humano ligado ao estudo e atividades de aperfeiçoamento, manutenção ou
reabilitação da saúde do corpo e mente do ser humano.
O objetivo do presente trabalho é compreender o trabalho pedagógico a partir da
relação existente entre o jogo na educação física escolar e o esporte da escola enquanto
conteúdo e estratégia de ensino-aprendizagem e contribuir para que de fato haja esta
transformação do esporte na escola, discutindo algumas abordagens pedagógicas,
mostrando o que essas falam sobre o esporte e indicando as possibilidades de aplicação
dessa transformação. Será desenvolvido aqui a elaboração de um projeto de ação
pedagógica que contemple o esporte e o jogo e suas dimensões pedagógicas na educação
física escolar, abordando tanto os aspectos históricos quanto os motores e fisiológicos
presentes no processo de ensino.
Neste trabalho buscamos conhecer as concepções dos professores sobre o papel da
Educação Física no ambiente escolar e também sobre seu entendimento do potencial
pedagógico existente no jogo. O significado e a importância do jogo na vida humana tem
sido objeto de estudos de diferentes áreas de conhecimento. Também sabemos que desde
os tempos mais remotos o jogo é uma atividade típica do homem, por isso sempre fez
parte dos conteúdos da Educação Física Escolar e cada vez ganha mais espaço nestas
aulas, pois é uma atividade da qual as crianças sentem prazer em praticar. O jogo
simboliza as mais diversas vivências do nosso dia-a-dia, sendo então uma atividade livre
através da qual demonstramos nossa forma de lidar com o mundo, com o outro e com nós
mesmos.
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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 Passo 02
Esporte figura entre uma das mais fortes manifestações culturais e sociais da
humanidade, e isto lhe dá um status grandioso perante a sociedade, haja vista a atenção que
lhe é dada em noticiários, jornais, revistas e nas próprias conversações corriqueiras entre os
indivíduos. Também é conhecido e reconhecido como possuidor de um poder educacional,
tanto no meio escolar quanto não-escolar, uma vez que a ele é atribuída à capacidade de
socialização, de superação das desigualdades, do conhecimento e respeito às regras, do
fortalecimento da moral e da inclusão. No entanto é necessário avaliar com cautela se toda e
qualquer prática esportiva é educativa e serve aos propósitos citados acima, ou se há
diferenças entre o esporte praticado na escola e o esporte realizado fora dela. E, mais ainda, é
preciso analisar que tipo de esporte vem sendo trabalhado dentro das escolas, pois ao mesmo
passo que o esporte possibilita todos os aprendizados listados anteriormente, ele pode também
constituir-se em um fator de exclusão, de elevação do individualismo, da competitividade
exacerbada. Já fixadas no meio educacional, com foco principal nas aulas de Educação Física,
as concepções de esporte na escola e de esporte da escola possuem características diferentes e
até antagônicas em suas definições teóricas e nas aplicações práticas exercidas por cada uma.
Ao professor de Educação Física é preciso o conhecimento de cada uma delas, bem como
suas características e os procedimentos, para buscar realizar uma ligação com os objetivos
educacionais pretendidos por ele, a fim de decidir que prática de esporte proporcionará a seus
alunos. O desafio não é saber qual esporte é educacional ou não, haja visto que todos o são,
mas saber que tipo de educação é proposta pelo esporte que é ensinado ou o modo como ele é
praticado pela escola. (Santin, 2007).

Os métodos de ensino do esporte nas aulas de Educação Física dizem muito sobre a
concepção de ensino da qual cada professor se apropria e faz uso. Cabe aqui uma breve
abordagem acerca do esporte na escola e do esporte da escola nas aulas de educação física.

    Santin (2007) realiza gramaticalmente uma diferenciação para então abordar os
termos. No caso do esporte na escola, temos a contração de artigo com preposição em + a =
NA, logo podemos dizer que o esporte EM (+ a) escola é a reprodução do esporte como ele já
existe no ambiente escolar. Já na contração de + a = DA, encontramos um esporte de (+ a)
escola, ou seja, esporte DE escola, transformado, modificado, adaptado segundo as
necessidades e os objetivos educacionais que a Educação Física escolar pretende realizar,
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preocupada com a inclusão de todos nas atividades de forma conjunta, sem importar-se com
vitória ou derrota, mas dando valor maior ao processo educativo e adaptativo que ocorre
durante a prática.

    Ao utilizar o termo esporte na escola apropria-se de uma abordagem fragmentada do


esporte, na qual o professor se baseia em uma perspectiva muito próxima a um treinamento
para aplicar este conteúdo em suas aulas, partindo da aprendizagem e repetição exaustiva dos
gestos técnicos, na busca pelo aperfeiçoamento dos fundamentos da modalidade esportiva
para então alcançar o jogo competitivo visando que este possa ser o mais bem disputado
possível. Em suma significa ensinar os fundamentos das modalidades repetindo-os para que se
aprenda a jogar, pois se acredita que se devem ensinar as partes os fundamentos e gestos
técnicos para então conseguir alcançar o todo que seria jogar o esporte.

    Outra característica importante da concepção esporte na escola relaciona-se ao fato


de não se buscar alternativas diferentes para vivenciar uma modalidade esportiva, aplicando-
se sempre a prática do esporte como ele foi e é instituído na sociedade. Não se modificam
regras, forma de jogar, atribuições, nem números de jogadores, logo, podendo ser
caracterizado como uma prática pouco ou quase nada criativa, pois só se reproduz o que já
existe. Cabe ressaltar também que neste tipo de prática do esporte na educação física escolar,
geralmente há separação por sexo para realização das atividades, principalmente no momento
de jogar.

    Por ser uma reprodução quase fiel do treinamento esportivo o esporte na escola
acaba por promover a exclusão daqueles alunos menos habilidosos. Estes se sentem
desconfortáveis ao tentar e não conseguir executar as tarefas aplicadas pelo professor com a
mesma precisão de seus colegas, que se destacam e que geralmente são aqueles elogiados e
mais incentivados pelo professor, pois como relata Finck (2011) “o aluno, muitas vezes, é
visto pelo professor como um atleta em potencial, o qual cobra a execução correta dos
movimentos esportivos, eliminando o caráter lúdico, prazeroso e espontâneo dos movimentos
e desconsiderando a expressividade de cada aluno”. (p.85)

    Já o esporte da escola se constitui em uma atuação mais pedagógica do professor de


educação física que procurará alcançar a todos os educandos, mantendo seu interesse,
participação e satisfação com as tarefas propostas. Nesta perspectiva o educador irá modificar
o esporte como ferramenta de ensino, alterando regras, locais de prática e materiais. Buscará
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incentivar os alunos a refletirem sobre o esporte de forma que os mesmos sejam capazes de
criticar o modelo existente na sociedade e de reconstruí-lo para atendimento as suas
necessidades educativas e interesses do grupo. Ao utilizar esse modelo trabalha-se com a
coeducação, proporcionando as práticas conjuntas de ambos os sexos, não dando importância
exagerada ao gesto técnico perfeito, por acreditar que é a partir dos jogos (modificados, pré-
desportivos, etc.) que ocorrerá o aprendizado. Se aprende a jogar jogando, uma vez que ao
jogar também se pratica os fundamentos esportivos.

    Ao trabalhar com o esporte da escola o professor não deverá listar problemas como
falta de materiais ou de manutenção dos equipamentos para a Educação Física como fatores
que impossibilitarão sua atuação ou como desculpa para uma sua acomodação em uma prática
pouco criativa, pois todos estes desafios deverão ser enfrentados, já que toda mudança
acontece a partir de uma necessidade real, do que está posto, e a implementação da proposta
requer a superação desses obstáculos (Silva & Costa, s/d).

    Para Finck (2011) “[...] é importante e fundamental que o esporte seja tratado
pedagogicamente de forma mais abrangente nas suas outras dimensões, entre elas, a histórica,
a antropológica, a cultura, a social, entre outras”. (p. 87)

    O esporte da escola não prioriza, nem dá destaque ao melhor ou ao mais habilidoso.
Busca a participação de todos com avaliação ao desenvolvimento coletivo. “Na escola é
preciso resgatar os valores que privilegiam o coletivo sobre o individual, defendem o
compromisso da solidariedade e respeito humano, a compreensão de que jogo se faz “a dois”,
e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o adversário” (Castellani Filho et
al, 2009, p. 70).

Inicialmente destacamos que o jogo não é inato, mas sim uma aquisição social.
Esta é uma das proposições básicas que encontramos em vários, autores como, por exemplo
Kishimoto (2003, p.20). Uma vez social, o jogo obedece uma evolução histórica. O fenômeno
jogo tem sido alvo de investigações em diversas áreas do conhecimento: entre elas a
psicologia, as ciências exatas, a filosofia, na linguística, na história, na antropologia, na
educação e na educação física. São consenso entre pesquisadores e estudiosos as dificuldades
que cerceiam a compreensão deste fenômeno, desde sua origem etimológica até sua estreita
relação com o brinquedo e a brincadeira. Segundo Kishimoto (2003), “[...] o que oferece
dificuldades para a conceituação do jogo é o emprego de vários termos com sinônimos. Jogo,
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brinquedo e a brincadeira têm sido utilizados com o mesmo significado.” (KISHIMOTO,


2003, p.07).

Para Freire e Slaglia (2003) tanto os esportes quanto as brincadeiras podem ser
considerados manifestações maiores denominadas jogo.

“[...] o jogo é uma simulação lúdica da realidade, que se manifesta, que se concretiza
quando as pessoas fazem esporte, quando lutam, quando fazem ginástica, ou quando as
crianças brincam’’, (FREIRE & SCAGLIA, 2003, p. 33).

Wallon denomina quatro espécies de jogo, os funcionais, que representam os


movimentos motores simples, os de ficção, são responsáveis pelas brincadeiras de faz-de-
conta, de aquisição, em que a criança aprende vendo ou ouvindo, e os de construção, em que a
criança reúne, combina objetos entre si, modifica e até cria objetos. (KISHIMOTO, 2003).
Outro autor que buscou categorizar os jogos foi Vigotski (2000), o jogo de papeis, com regras
implícitas e o jogo de regras, com regras explícitas. Outra contribuição encontramos em
Froebel, o percursor dos jardins da infância, segundo o qual o jogo ganha forma sendo
entendido como objeto e ação de brincar, caracterizado pela liberdade e espontaneidade.
Assim Froebel enfatiza uma categoria chamada de jogo livre.    
O esporte enquanto conteúdo da Educação Física escolar possui um leque variado de
possibilidades pedagógicas que precisam ser exploradas pelos professores, a partir de uma
transformação didática do esporte, a partir de uma visão do esporte Da escola, possibilitando
ao aluno participar efetivamente do processo de construção do conhecimento a partir das
práticas corporais.
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2.2 Passo 03

Roteiro de aula

Curso Anos finais do Ensino Fundamental Período letivo: 2016


Ano/turma 6º A
Tema Educação em movimento: Esporte e Jogo
Disciplina Educação Física
Conhecimento que trata a educação física (Abordagens a prática do
Conteúdo
handebol suas variações quanto aos conhecimentos dos alunos).
 Estimular o conhecimento do jogo handebol, utilizando a criatividade
Objetivo das crianças;
 Explorar a criatividade e a experiência de cada aluno.
A aula transcorrera livremente, com apenas algumas intervenções do
professor quanto às dúvidas dos alunos. Chamando a atenção dos alunos
Metodologia para sequências de movimentos e demonstrações, problematizar o que
deverá ser feito na atividade, podendo o professor intervir após algumas
tentativas de explicação dos alunos.
 4 bolas de handebol;
Recursos
 1 quadra poliesportiva.
O processo ensino-aprendizagem será realizado desde o primeiro
momento da aula com perguntas que levaram o estimulo dos alunos a
Avaliação
realizarem o conteúdo no desenvolvido na mesma, o professor e os
alunos discutirão as variações encontradas por eles para um único jogo.
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2.3 Passo 04

A avaliação do perfil motor de crianças que apresentam dificuldades no aprendizado


escolar é extremamente importante para que sejam identificados os reais problemas de
aprendizagem do educando. É possível afirmar que a avaliação do desempenho motor da
criança é a primeira etapa no processo do planejamento de aulas de qualidade, que permitam
ao professor criar um programa de ensino que auxilie o aluno durante toda a trajetória escolar.
O atraso motor é descrito como algo concomitante a muitas desordens psicológicas ou
neurológicas. Entretanto, existem condições em que o atraso ou a dificuldade motora
manifesta-se de uma maneira isolada, isto é, sem estar acompanhada por nenhum diagnóstico
e ainda assim crianças apresentam dificuldades extremas para realizar tarefas como correr,
andar, receber, escrever, vestir-se, etc.

De acordo com as observações realizadas em dois alunos do 6º ano do Ensino


fundamental foi diagnosticado uma aluna com comprometimento motor e déficit de atenção a
aluna possui as seguintes dificuldades, não prestava atenção, não olhava para interlocutor,
falta de equilíbrio, Chute aleatório, sem fixar o olhar na bola, utiliza o corpo para apoio,
derruba objetos, não conseguia saltar e saltitar, realizava arremesso, mas sem posicionamento
do corpo. Foi observado um outro aluno com dislexia e transtornos de aprendizagem que
apresentou as seguintes dificuldades, desenvolvimento motor alterado, que envolvem as
habilidades de função motora global, equilíbrio, organização espacial e organização temporal.

    Realizar uma análise do desenvolvimento motor de uma criança por meio de seu
desempenho em habilidades motoras fundamentais pode ser uma das formas de se verificar se
ela está dentro do esperado para a sua faixa etária. Normalmente, as crianças têm seu tempo
ocupadas em atividades que lhe dão prazer. Porém, ao perceber que uma criança apresenta
alguma dificuldade motora, isto pode gerar certo conflito e fazer com que ela evite participar
de atividades motoras que surgem no dia a dia e no ambiente escolar.
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2.4 Passo 05

Por ser o handebol um esporte de intensa correria e contato físico, é muito


importante que os jogadores tenham uma excelente preparação física. O handebol não utiliza
raquetes, portanto a bola atravessa a quadra em velocidade mais lenta, fazendo com que haja
mais correria no jogo. Dessa forma, ele exige mais esforço do atleta. Portanto, uma
preparação cardiorrespiratória é essencial para que o jogador aguente disputar a partida inteira
sem perder o fôlego.
Estes são os músculos e as articulações do corpo humano que são mais exigidos aos
praticantes de Handebol.
Os músculos inferiores: quadríceps, glúteos, tibial anterior e a panturrilha são
exigidos o tempo todo em treinamentos e jogos de handebol, pois é devido a eles que ocorre
toda a movimentação das pernas, corridas rápidas e lentas, mudanças de direção, paradas
bruscas e coordenação motora (três passos, saltos, entre outros).
Já os músculos superiores: peitorais, deltoides, tríceps, rotadores de ombros,
flexores de punho são os músculos que irão realizar os arremessos, giros de braços, passes,
recepções. Como podemos perceber quase todas as articulações do corpo humano são
utilizadas pelos praticantes de Handebol, são elas: articulações de joelhos, quadril, tornozelos,
ombros, cotovelos e punhos.
Os músculos abdominais e vertebrais são necessários para a sustentação e equilíbrio
do corpo humano e por isso são importantíssimos não só para o Handebol quanto para
qualquer modalidade esportiva.
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3. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Acredita-se que para ensinar eficientemente é preciso acompanhar às crianças e


analisar suas necessidades e interesses. Dessa forma, entender a relação entre a idade da
criança com a fase e característica motora pelas quais passam, constitui-se para um melhor
acompanhamento do desenvolvimento motor. Assim, destacamos a importância do
conhecimento dos profissionais de Educação Física, no que tange a avaliação motora da
criança, como forma de melhor acompanhar seu desempenho e detectar possíveis problemas
de ordem motora, além de poder influenciar no processo de desenvolvimento que ocorre
desde a concepção.

Acredita-se que a forma de organização da prática e as intervenções realizadas pelo


professor (incentivo, estimulo e preocupação com a aprendizagem do movimento) são fatores
importantes para o processo de desenvolvimento motor do indivíduo, produzindo diferenças
significativas nos resultados. Acredita-se ainda que o tempo de prática e a oportunidade para a
mesma é essencial neste processo de desenvolvimento. Nas aulas de Educação Física Escolar,
observamos que o jogo se manifesta nas crianças de maneira espontânea e descontraída,
aliviando a tensão interior, bem como demonstrando expressão de contentamento. As crianças
agem sem medo e com educação no comportamento, assim o jogo favorece o
desenvolvimento físico, mental, emocional e social.

Nas palavras de Rodrigues (1993) o jogo constitui um veículo educacional muito


importante. É um fenômeno cultural e biológico; constitui atividade livre, alegre que encerra
um sentido, uma significação; favorece o desenvolvimento corporal; estimula a vida psíquica
e a inteligência; contribui para a adaptação ao grupo, preparando a criança para viver em
sociedade.

O jogo também assegura o espaço de prazer e aprendizagem, pois aprender com o


outro é mais rápido e mais efetivo porque é mais prazeroso. Por isso temos que ter o cuidado
para que em nossas aulas este seja mais voltado para o lúdico, pois se o jogo vira obrigação,
ou é usado como finalidade de instrução apenas e seguimento de regras, perde seu caráter de
espontaneidade e deixa de ser jogo.
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4. REFERÊNCIAS

 CALCIOLARI JUNIOR, Anísio. Desafio profissional de crescimento e


desenvolvimento humano; introdução à educação física; jogos, brinquedos
e brincadeiras; ciências morfofuncionais; seminário da prática –
fundamentos da educação física escolar. Valinhos: Anhanguera Educacional, p.
1-9, nov. 2016. Disponível em: <www.anhanguera.edu.br/cead>. Acesso em: 31
março. 2017.

 https://cfilmesonline.com/assistir-lances-inocentes-4353. Acesso em 15 maio. 2017.

 http://seer.ufrgs.br/Movimento/article/viewFile/2228/936. Acesso em 15 maio. 2017.

 http://www.scielo.br/pdf/pee/v13n2/v13n2a12.pdf. Acesso em 15 maio. 2017.

 https://www.google.com.br/search?
q=musculatura+trabalhada+na+modalidade+do+handebol&rlz=1C1CHZL_ptBRBR7
02BR702&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEw. Acesso em 15 maio.
2017.

 http://www.efdeportes.com/efd219/o-esporte-na-escola-e-da-escola.htm. Acesso em
15 maio. 2017.

 Santin, S. (2007). Esporte Educacional: esporte da escola e esporte na escola.


XXVI Simpósio Nacional de Educação Física: Pelotas – RS. Recuperado el 01 de
julho de 2015 de http://labomidia.ufsc.br/Santin/ef/24_santin.pdf. Acesso em 15 maio.
2017.

 Finck, S. C. M. (2011). A Educação Física e o esporte na escola: cotidiano, saberes e


formação (2ª ed.). Curitiba: Ibpex. Acesso em 15 maio. 2017.

 Silva, A. K. S. y Costa, M. R. F. (s.d.). Repensando o esporte na escola e da


escola. Portal Dia a dia Educação. Recuperado el 20 de julho de 2015 de
www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1758-8.pdf. Acesso em 15 maio.
2017.

 Castellani Filho, L. (2009). Metodologia do Ensino de Educação Física  (2ª ed.). São


Paulo: Cortez. Acesso em 15 maio. 2017.

 KISHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogo, Brinquedo, Brincadeira e a Educação. São


Paulo: Cortez, 1999. Acesso em 15 maio. 2017.

 FREIRE, João Batista, SCAGLIA, Alcides José. Educação como Prática Corporal.
São Paulo: Scipione, 2003. Acesso em 15 maio. 2017.

 RODRIGUES, M. Manual teórico e prático de Educação Física infantil. 6. ed. São


Paulo: Ícone, 1993. Acesso em 15 maio. 2017.
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