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Exercício de liberação da coluna e ombros.

Pés paralelos, procure alinhar o quadril com o umbigo; braços ficam ao


lado do corpo, bem juntos a este, como se não quisesse passar uma
frestinha de luz e o dedo médio da mão, na linha da costura da calça. O
olhar à frente.

Agora suba os seus ombros em direção às orelhas, mas não desgrude os


braços da lateral do corpo. Veja como você faz, o que tensiona e se isso as
vezes, mais ou menos, é tão comum pra você ou para as pessoas com
tubo rígido, por exemplo; o objetivo é deixá-los bem próximos das
orelhas.

Feito esse movimento, mantenha-os. Agora, descola os braços do corpo e


veja se consegue subir mais. Balance seus braços de um lado para outro e
observe como você fica nessa posição. Observe a tensão nos ombros,
perceba como fica sua respiração. Perceba a pressão nas costelas baixas,
na lombar.

A razão de deixar o braço colado ao corpo é porque, muitas vezes a gente


sustenta o corpo pelo ombro e carregamos a vida entre o nariz e o
períneo, tendo a coluna e os ombros como pontos de sustentação. Além
disso, se a pessoa vive com muita responsabilidade, segurando e
suportando muitas coisas, ela faz isso através do trapézio, cervical e base
do crânio. É como se ela carregasse o “andor do santo” suportando esse
peso e armando a postura para ficar mais forte que o predador e não
“derrubar esse andor”.

Agora, comece a descer os ombros de forma bem, mais bem lenta como
se quisesse relar seus dedos no chão. Quanto mais você desce os braços,
mais a musculatura da cervical, da base do crânio, a região abaixo dos
mamilos, se alonga, se estende e o peito abre. O seu quadril se alinha com
o umbigo e o peso do corpo desce para os pés.

Agora acolha com suas digitais essa lateral da coxa. Provavelmente suas
mãos estão na altura do trocânter do fêmur, que é uma protuberância
desse osso da coxa, cuja função é ser um centro de convergência de forças

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e equilíbrio no corpo. Se você rodar os seus joelhos para dentro e para
fora, você perceberá essa parte óssea se movimentando.

Como é acolher com as digitais? É afundar as digitais dos seus dedos como
se você tivesse acolhendo a cabeça de uma criança. Leve os dedos em
direção ao centro das mãos, como se fosse fazer uma conchinha.

Lembre-se o olhar é sempre à frente e longe.

Isso gerará maior abertura do quadril, elevará seu peito, abrirá mais o
esterno – esse osso no meio dos seios e promoverá uma abertura
corporal, gerando uma autoria maior da pessoa.

O objetivo desse movimento é distribuir o peso, desconcentrando-o da


coluna e ombros e levando-o para os pés que é onde devemos carregá-lo.
Além disso, esse trabalho promove a abertura do quadril, abrindo e
alongando um musculo chamado iliopsoas, que é o músculo responsável
pelo nosso andar, dar o passo à frente! Se temos tensionamento neste
músculo, temos barriga, acúmulo de gordura, se há o conflito de proteção
do ninho; e essa barriga indica que a pessoa está empurrando a vida.

Qual a primeira coisa que devemos falar a ela? Que tire a palavra tanto faz
da vida. Que sempre escolha as coisas. O tanto faz é o indicativo de
dificuldade de escolha, de falta de personalidade e identidade, porque
para ela tanto faz. Isso impacta a supra renal, o que eleva o cortisol,
causando as dificuldades de dormir, os níveis elevados de tensionamento
muscular e também a retenção de água.

Para quem é esse exercício? Para as pessoas com dores cervicais, pessoas
com grande tensionamento nas articulações, podendo ter ou não dores
articulares, dores nos ombros, dores na coluna com ou sem hérnias.
Pessoas paradas na vida, numa noção territorial, “daqui não saio, daqui
ninguém me tira”, marcando um lugar, para ser respeitado e olhado ali.

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