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VARIAÇÕES LINGUÍSTICAS
São os diferentes usos que se fazem da língua portuguesa e elas ocorrem pela influência de diferentes fatores. Veja alguns deles:
A situação comunicativa envolve o As diferenças geográficas contribuem para que Pessoas variadas usam o idioma de
momento ou a circunstância em que os usuários ocorram as variações da língua. Um falante de uma formas diferentes. Por isso, o uso da língua
estão fazendo uso da língua. Esse usuário (ou determinada região fala diferentemente de um falante de depende de:
enunciador) precisa considerar quem é o outra região.
destinatário ( ou interlocutor), isto é, a quem se Idade
dirige sua mensagem. Assim, essa situação Essas diferenças podem ser percebidas: Profissão
comunicativa envolve: Nível de escolaridade
na pronúncia (som) Condição social
a circunstância em que o usuário da no vocabulário Origem familiar, etc.
língua se encontra; na construção frasal
o interlocutor a quem o usuário da
língua se dirige, falando ou escrevendo;
a intenção do usuário: fazer rir,
emocionar, convencer, brincar, informar.
1. Linguagem formal: quando uma situação de comunicação exige do falante um maior grau de monitoramento do uso da língua.
Exemplos: em respostas de provas, numa redação que será avaliada pelo professor, numa entrevista de emprego, em palestras, etc.
2. Linguagem informal: quando uma situação comunicativa permite ao falante um menor grau de monitoramento da língua. Exemplos:
numa conversa entre amigos e familiares, em situações espontâneas, festas, etc.
3. Linguagem regional: quando o falante emprega em sua fala um vocabulário específico de sua região ou um sotaque que mostra sua
origem. As diferenças regionais podem ocorrer quanto ao vocabulário, ao sotaque e ao emprego de interjeições/ expressões. Exemplos:
uai sô; trem bão (mineiro)/ bah; guri (gaúcho)
Não existe uma forma melhor ou pior de utilizar a língua. O importante é adequar o uso da língua de acordo com nossas intenções, as
circunstâncias e o nosso interlocutor. As diferenças linguísticas devem ser respeitadas e não deve existir o preconceito contra os diferentes
falares existentes em nosso país, pois todos são válidos no processo de comunicação.
Referência bibliográfica
BORGATTO, Ana T. Projeto Teláris. Português 6. São Paulo: Editora Ática, 2015.