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QUEM FAZ

INSPIRE-SE COM 11 HISTÓRIAS DE PESSOAS QUE LEVAM A


APRENDIZAGEM CRIATIVA PARA DIFERENTES REGIÕES DO PAÍS
Mais do que tecnologias ou espaços, a aprendizagem criativa acontece por meio de
pessoas. Nessa publicação, você conhece 11 histórias de educadores que estão
desenvolvendo projetos transformadores em diferentes regiões do país.

Com estímulo ao protagonismo e práticas criativas, eles levam novas formas de


aprender para a sala de aula, promovem a inclusão e transformam processos de
formação de professores.

Os relatos apresentados aqui fazem parte de um compilado de histórias publicadas


no Instagram do Porvir, que entrevistou todos os fellows do Desafio Aprendizagem
Criativa Brasil 2019, organizado pela Rede Brasileira de Aprendizagem Criativa, com
o apoio da Fundação Lemann e do MIT Media Lab.

BOA LEITURA!
ÍNDICE
ALBERTO DÉBORA DENISE SORAYA LACERDA
HENRIQUE DIAS GAROFALO
FERREIRA
CUNHA

4 12 20

CARLA PRISCILA KELEN SILVEIRA THIAGO FERREIRA


ANTUNES DOS BERNARDI DA SILVA
SANTOS

6 14 22

CARLOS SANDRELIZA TIAGO THOMPSEN


ALBERTO PEREIRA MOTA PRIMO
MENDES
DE LIMA

8 16 24

DANIELA LYRA SILVIA


FERNANDA
GONÇALVES
SERRA

10 18
ALBERTO HENRIQUE "Eu sou professor de história e tenho uma trajetória
de 27 anos de trabalho na rede municipal de
FERREIRA CUNHA educação. Já passei por várias funções: professor,
coordenador pedagógico e diretor da mesma
escola onde estudei durante toda a minha
adolescência. Entrei em 1975 como aluno, voltei
em 1995 como professor e assumi a direção em
2001.

Depois disso, saí para trabalhar na regional de


ensino em um processo de acompanhamento
pedagógico das escolas da região. Em 2014,
comecei a trabalhar na secretaria de educação na
formação de professores com foco em tecnologia e
inovação. A gente tinha cursos e atividades na área
de produção de fotografia e vídeo, blogs e revistas
digitais. A ideia era sempre pensar na metodologia,
Belo Horizonte (MG) não bastava só incorporar uma tecnologia nova.
Apesar de trabalhar na mesma perspectiva, a
Projeto: Aprender fazendo gente ainda não tinha contato com a ideia
Programação e Robótica organizada do que era aprendizagem criativa.

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Em 2017, comecei a contar com o apoio de uma equipe de quatro pessoas para
pensar na ideia de uso pedagógico das tecnologias dentro da rede municipal de
educação. Em parceria com a Empresa de Informática e Informação do Município de
Belo Horizonte-Prodabel, começamos trabalhar com a linguagem de
programação.Muitas pessoas passaram a se interessar cada vez mais pela ideia da
programação e da robótica pedagógica.

Agora estamos ampliando essa proposta para trabalhar com uma linguagem de
programação mais avançada. Abrimos várias frentes de trabalho, mas a nossa
proposta central é oferecer a possibilidade de promover a aprendizagem criativa por
meio de uma formação aberta à participação de educadores, estudantes e
comunidade."

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seu
projeto de
aprendizagem
criativa

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CARLA PRISCILA “Sou professora do ensino médio e a minha
formação é em artes visuais. Sempre tive uma
ANTUNES DOS ligação muito forte com essa área. As pessoas
SANTOS costumam desenhar quando são crianças, mas
param de fazer isso com o passar dos anos. Eu
decidi continuar.

Minha relação com educação é curiosa. No início,


dizia que professora era a última coisa que eu
gostaria de ser. Tinha pena dos professores, mas
curiosamente fui parar na licenciatura de artes
visuais. Na primeira semana eu me encantei com a
profissão, com o que era educação e com o que
isso poderia significar para mim.

A primeira experiência que eu tive na área foi com


um programa chamado Ensino Médio Inovador,
Macapá (AP) que trabalha atividades interdisciplinares. Tive a
oportunidade de dar aulas de audiovisual, e o meu
Projeto: Minha Escola trabalho tinha como base a educomunicação. 
Criativa

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Foi uma experiência incrível porque pudemos produzir muitas coisas. Eu acredito
muito na produção audiovisual dentro do contexto educativo. Essa linguagem
artística tem espaço para uma diversidade infinita.

Quando eu engravidei e sai de licença maternidade, vivi um processo existencial


bem profundo. Ao voltar, em agosto de 2018, fui convidada para trabalhar na
gerência de educação das escolas de tempo integral do Amapá, onde também
acabei me encontrando bastante.

Nesse processo, quando entrei na secretaria, fiquei sabendo sobre o Desafio


Aprendizagem Criativa Brasil. Então eu pensei: por que não? Vi a oportunidade de
aprofundar a experiência que já tinha. Hoje, estamos desenvolvendo momentos
formativos por meio de práticas criativas. A ideia é justamente provocar os
professores a pensar diferente, com um olhar diferenciado para o fazer educativo.”

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CARLOS ALBERTO “A educomunicação entrou na minha vida antes
mesmo de eu saber o que era educomunicação.
MENDES DE LIMA Eu era um comunicador nato antes de ser
professor. Minha intenção era seguir na área. Fiz
vestibular duas vezes. Primeiro, passei para outro
curso. Depois passei em jornalismo, só que perdi o
dia da vaga e cai em letras. No final das contas, eu
acabei gostando.

Quando saí da universidade e fui trabalhar em uma


escola estadual, comecei a desenvolver programas
de rádio nas aulas de literatura. Logo depois eu fui
aprovado no concurso da Prefeitura de São Paulo e
encontrei o projeto Educom.rádio, da USP
(Universidade de São Paulo).

No início de 2005, fazia projetos com grupos de


São Paulo (SP) alunos durante os intervalos. Em uma reunião de
pauta, eles disseram que estavam fazendo
Projeto: Imprensa Jovem - comunicação para os colegas no intervalo, mas
Agências de Notícias perceberam que a EJA (Educação de Jovens e
na Escola Adultos) também poderia se interessar por um
programa para ser ouvido antes da escola.

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Ainda não havia um nome certo, mas ali já estava se consolidando a ideia do
Imprensa Jovem, que tem a missão de buscar e contar histórias para o território
onde a escola está inserida por meio da produção jornalística multimídia. O nome
nasceu durante um Congresso Municipal de Educação. Um aluno me falou: Prô, tá
parecendo um negócio chamado Imprensa Jovem. Aí eu achei aquilo sonoro. Era
uma ideia boa com uma palavra sonora.

Durante todo esse tempo, reunimos muitas histórias, mas teve um momento que foi
extremamente significativo: a grande roda de conversa no Cine Olido, em São Paulo,
em que chamamos professores, supervisores e diretores de escola para ouvir o que
os estudantes tinham a falar sobre educação. Essa iniciativa inspirou a consulta
pública de 2017, quando ouvimos mais de 43 mil estudantes sobre sua experiência
escolar. Hoje, a aprendizagem criativa é um objetivo para nós porque nos dá a real
noção de como é possível fazer tanta coisa com os estudantes.”

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DANIELA LYRA “Eu sou professora desde os 21 anos de idade.
Sempre trabalhei em espaços que são espelhados
no modelo educacional dos Estados Unidos.
Mesmo em contextos mais desafiadores, sempre
acreditei que o aluno precisa produzir conteúdos.
Ele não vai consumir mídia ou jogar, ele vai criar.

Com essa missão, também trabalhei com


formação e treinamento de professores. Em 2015,
passei por uma grande virada. Assumi a liderança
da implementação de um makerspace na
biblioteca pública da Casa Thomas Jefferson, em
Brasília. O espaço é uma porta aberta para
qualquer pessoa que estuda ou não na escola.
Temos uma série de treinamentos para explicar o
funcionamento das máquinas e como essas
tecnologias podem ser utilizadas para fazer a
Brasília (DF) diferença em comunidades.

Projeto: Façamos nós No início foi muito difícil porque o movimento


Mesmos maker ainda não era muito consolidado no Brasil.
Tivemos que buscar referências para entender,
como um menino ou menina de 12 anos poderiam
participar desse movimento.

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Começamos a aprimorar a formação de professores e foi aí que eu descobri a
aprendizagem criativa. Eu tenho um sonho de que a educação seja mais próxima
dos desejos e necessidades dos estudantes.

O que mais me encanta na aprendizagem criativa é a vida e a paixão que ela traz
para a sala de aula. Ao invés dos olhinhos apagados copiando da lousa, eu consigo
ver os olhinhos dos estudantes brilhando. A mesma coisa acontece com o professor,
que redescobre o prazer em ensinar.”

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DÉBORA DENISE “Eu quis ser professora desde criança. Do
fundamental 2 eu fui para o curso de formação de
DIAS GAROFALO professores, o antigo magistério. Ali tive a certeza
de que realmente queria seguir essa carreira.

Durante essa trajetória, também trabalhei em


indústria por alguns anos. Foi quando eu descobri
a minha paixão por tecnologia e entendi que ela
precisava estar dentro da escola, já que a minha
formação é na área de humanas, em letras e
pedagogia.

Em 2015, surgiu a oportunidade de trabalhar como


professora de tecnologia. Eu me identifiquei
justamente por acreditar que era uma ferramenta
propulsora da aprendizagem. Eu enxerguei ali a
oportunidade de transformar a vida de muitas
São Paulo (SP) crianças e jovens.

Projeto: Robótica com A ideia de começar a desenvolver um trabalho de


Sucata, promovendo a robótica com sucata surgiu da própria realidade de
Sustentabilidade meninos e meninas da comunidade Alba, em São
Paulo.

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Eles contavam que em dias de chuva não poderiam ir para a escola por causa da
quantidade de lixo e também por causa do risco de doenças, como dengue e
leptospirose.

Como professora de tecnologia, não adiantava tentar falar de programação e


robótica sem resolver esse problema, que para eles era mais emergencial. Então veio
o insight de trabalhar robótica com aquilo que tínhamos nas mãos: o lixo.

O que mais me motiva com esse trabalho é a possibilidade de transformar vidas. Eu


não tinha consciência do quanto isso estava impactando a realidade de meninos e
meninas.Esse trabalho que nasceu em uma escola pública, agora está se
transformando em uma política pública que vai atingir dois milhões de estudantes
da rede estadual de São Paulo.”

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criativa

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KELEN SILVEIRA "Eu fiz ensino médio técnico de informática em
Pelotas (RS). Depois que eu terminei, segui
BERNARDI trabalhando com a área de desenvolvimento de
software e mudei para Porto Alegre para começar
o curso de Sistemas de Informação na PUCRS.
Nesse período, fui selecionada para participar de
um projeto de sistemas para a avaliação de
tecnologias na educação.

Durante o tempo em que trabalhei analisando


ferramentas, comecei a perceber que o Brasil
investia muito em tecnologias para educação, mas
isso tinha pouco impacto na ponta. Percebia que
existia uma preocupação em trazer tecnologias
para as escolas, mas pouco era falado sobre a
necessidade de atualizar as metodologias.

Pelotas (RS) Na época em que eu trabalhei com escolas


públicas no interior de São Paulo, vi que algumas
Projeto: Clubes de delas tinham lousa digital guardada na caixa há
Computação Criativa - mais de dez anos. Elas tinham o equipamento,
Cultura, Arte, Tecnologia e mas os educadores nunca tinham sido encorajados
Inovação a usar.

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Isso só constatou a minha teoria de que havia investimento em tecnologia, mas não
havia formação de professores. Motivada por essa percepção, comecei a trabalhar
com o desenvolvimento de novas práticas e metodologias. Depois de interromper
minha graduação em Sistemas de Informação para trabalhar com alguns projetos,
voltei para Pelotas para cursar geoprocessamento na UFPel.

Hoje eu estou em um grupo de pesquisa que trabalha com dados escolares e


também participo do projeto Clubes de Computação Criativa, que está levando arte,
cultura e inovação com tecnologias de baixo custo para escolas públicas da região.

O que mais me inspira em tudo isso é ver professores interessados em aprender


coisas novas e entender como a tecnologia funciona, mesmo que seja preciso fazer
isso fora do seu horário de trabalho. Eles estão ali porque enxergam grande valor em
levar algo diferente para a sala de aula e acreditam que é possível melhorar a
qualidade da educação."

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SANDRELIZA "Antes diziam que quem era pobre tinha que fazer
magistério, então eu acabei seguindo esse
PEREIRA MOTA caminho orientada pela minha família. Quando eu
terminei, trabalhei durante um bom tempo em
uma escola particular como professora
alfabetizadora.

Em 2005, passei em um concurso da prefeitura de


São Luís (MA) e fui efetivada. Na rede municipal,
comecei a trabalhar em classes da educação
especial e em turmas da EJA (Educação de Jovens
e Adultos). Eu acabei tendo contato com diferentes
etapas e modalidades de ensino, só não fui para o
ensino fundamental e médio.

Dentro da minha atuação na educação especial,


trabalho especificamente na área de altas
São Luís (MA) habilidades e superdotação. Estou desenvolvendo
um trabalho no núcleo de enriquecimento para
Projeto: Makerspace estudantes com essas características.
Itinerante: inspirar, criar,
recriar, inovar e
compartilhar

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O meu papel é potencializar esses talentos. É um trabalho apaixonante, em que eu
pude me encontrar. Eu trabalho para tirar a invisibilidade desses alunos na sala de
aula.

Isso é um desafio muito grande porque existem muitos mitos em relação ao grupo
de altas habilidades e superdotação. A percepção de que esses alunos não precisam
de ajuda acaba dificultando muito o processo de identificação das crianças e
adolescentes.

O meu grande desafio é ajudar professores a identificar alunos do grupo de altas


habilidades e superdotação para que eles possam potencializar esses talentos."

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projeto de
aprendizagem
criativa

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SILVIA FERNANDA "Eu sou pedagoga formada desde 2004. Entrei na
área porque sempre gostei de trabalhar com
GONÇALVES SERRA crianças por já ter participado de várias
experiências na comunidade. 

Na pedagogia, acabei me identificando muito com


a área da educação especial. Desde 2005, eu
trabalhava com crianças com deficiência
intelectual.

Mais recentemente, passei ter uma jornada em


que atuo como professora de história e geografia
pela manhã e, à tarde, a leciono para com crianças
com características de altas habilidades e
superdotação. Percebi que para atender esse
grupo era importante levar em conta o interesse
dos estudantes. Então surgiu a necessidade de
São Luís (MA) começar um grupo de tecnologia criativa. 

Projeto: Makerspace
Itinerante: inspirar, criar,
recriar, inovar e
compartilhar

18
O que me mais me motiva é a satisfação que eu sinto quando conseguimos fazer
uma atividade diferenciada para as crianças. Estamos sempre buscando formas de
melhorar nossa prática pedagógica e sair do livro didático. Ver os estudantes
motivados dá uma satisfação maior."

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SORAYA LACERDA "Eu sou bibliotecária e tenho pós-graduação em
análise de sistemas. Sempre vi a biblioteca como
um ambiente dinâmico e significativo capaz de
contribuir com o aprendizado.

Acabei seguindo para a área de educação por


causa do makerspace na biblioteca pública da
Casa Thomas Jefferson, em Brasília (DF). Na época,
eu fui convidada para dar início a esse projeto que
pretendia ressignificar o espaço para que ele
pudesse se transformar em complexo de
aprendizagem.

Com esse contato, eu acabei me apaixonando pela


área. Mesmo não sendo professora de formação,
como bibliotecária vi nesse projeto a possibilidade
de desempenhar um papel de educadora.
Brasília (DF)

Projeto: Façamos nós


Mesmos

20
O que mais me motiva no meu trabalho é acreditar que eu realmente posso
contribuir para um movimento de mudança na educação.

Estamos vivendo um momento em que a educação precisa se reinventar, e o que


nós fazemos tem valor e significado. Acreditamos que podemos contribuir com essa
mudança

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THIAGO FERREIRA “Eu tive o meu primeiro contato com a
computação antes mesmo de pensar em um curso
DA SILVA superior. Quando comecei a trabalhar em algumas
escolas de informática de Belo Horizonte (MG),
gostei muito da área de programação,
desenvolvimento de programas e análise de
sistemas. Com isso, fui atrás de especialização na
área.

Seguir para o ensino superior me ajudou demais a


entender que a computação é uma forma de
conectar pessoas. A internet, por exemplo, não
serve apenas para ligar computadores ou coisas.
Ela interliga pensamentos e pessoas.

Trabalhando na Empresa de Informática e


Informação do Município de Belo Horizonte
Belo Horizonte (MG) (Prodabel), tive a oportunidade de me aproximar
da secretaria de educação por conta dos
Projeto: Aprender fazendo laboratórios de informática.
Programação e Robótica

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Nesse período, enquanto dava formação técnica para algumas instituições, comecei
a desenvolver um projeto para trabalhar pensamento computacional em uma escola
municipal da região.A experiência deu tão certo que passou a se expandir para a
rede.

Durante esse tempo, pude perceber o quanto é mágico trabalhar com educação.
Quando você começa uma atividade em uma escola, consegue ver o encantamento
do estudante. E isso mexe com a gente. Tanto é que agora eu estou pensando em
fazer uma licenciatura.”

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TIAGO THOMPSEN “Meu irmão mais velho me apresentou os primeiros
computadores ainda na década de 1980, quando
PRIMO ele trabalhava com isso no curso de engenharia. Eu
era pequeno, tinha uns 8 anos, mas já estava
começando a pensar como poderia usar o
computador para produzir coisas e solucionar
problemas.

Quando chegou a época de escolher um curso


superior, eu não queria fazer computação. Minha
ideia era cursar design gráfico, porque achava que
poderia usar conceitos computacionais para levar
conteúdos de uma forma melhor para as pessoas.
Mas acabou que eu não passei, mas consegui uma
vaga na segunda opção, que era computação.

Comecei o curso e percebi que a computação se


Pelotas (RS) tornou completamente uma área meio. Eu tinha
liberdade para trabalhar na área que eu bem
Projeto: Clubes de entendesse. A computação é uma linguagem que
Computação Criativa - te permite mapear conceitos e ensinar a máquina
Cultura, Arte, Tecnologia e a fazer coisas que podem ajudar a sociedade.
Inovação

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Nesse período, passeia fazer parte de um grupo de pesquisa que trabalhava
justamente com tecnologias para personalização do ensino. Essa era a chance que
esperava para me aprofundar ainda mais na área que busca compreender como
trabalhar com algoritmos para promover uma melhor experiência de aprendizado.

Na época do projeto um computador por aluno, tive a oportunidade de trabalhar


em muitas escolas e vi a computação assumir diversos caminhos. Vi também que
não é preciso ter um computador para trabalhar conceitos computacionais. Pensar
em um problema e estruturar projetos é algo latente ao ser humano.E como você
atua na sociedade para gerar impacto? A computação sempre te obriga a pensar
dessa forma porque você desenvolve e cria coisas para pessoas. Eu acho importante
estar sempre atento a isso para não trabalhar com a computação apenas como uma
ferramenta fim, mas como um meio para resolver um problema real.”

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