Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ria de Bioprocessos e
Biotecnologia
BIOQUÍMICA
I
Bioquímica I
A U L A P R Á T I C A V: V E R I F I C A Ç Ã O D A S O L U B I L I D A D E D E
MISTURAS LIPÍDICAS
Introdução
Os lipídios são essenciais para nosso sistema celular, do qual tem um papel fundamental na membrana
celular que é lipoproteica. Além disso, os lipídios são essenciais como fonte e reserva de energia, para
produção de hormônios, e entre outras funções.[1] São também essenciais para hormônios sexuais,
vitaminas lipossolúveis e as prostaglandinas. [2] Contudo, também são chamados de gorduras, do qual são
biomoléculas orgânicas compostas por hidrogênio, oxigênio, carbono e fósforo. [2]
Já os ácido graxos são formados por carbonos em cadeia ligados ao hidrogênio junto com um radical ácido,
no caso do ácido esteárico, é um ácido graxo saturado, sólido em temperatura ambiente. Normalmente as
gorduras apresentam ácidos graxos saturados em sua composição, já, os óleos, apresentam ácidos graxos
não-saturados. Essas diferenças são percebidas nos estados físicos desses compostos em temperatura
ambiente. Portanto, quanto mais elevada for a concentração de ácidos graxos saturados no lipídio, mais
sólido ele se apresentará.[3]
Objetivo
Este estudo tem como objetivo estudar e compreender a solubilidade do óleo de soja e do ácido esteárico em
diversos solventes orgânicos e inorgânicos.
Materiais
Ácido esteárico
Óleo de soja
Água
HCl 0,1 M
NaOH 0,1 M
Etanol 70%
Éter etílico
08 tubos de ensaio por grupo
Pipetas – 05 ml
Espátula
Métodos
1. Numerar os 08 tubos, sendo 04 tubos identificados para óleo de soja, e 04 tubos para ácido esteárico;
2. Nos 04 primeiros tubos, adicionar 03 gotas de óleo de soja, e adicionar nos demais tubos uma ponta de
espátula rasa de ácido esteárico e posicioná-los na estante para tubos;
Página 1
Bioquímica I
5. Após adicionar seus devidos solventes, agitar bem cada tubo e observar se houve ou não a solubilidade
entre seus compostos.
Resultados e discussão
Tabela 1 . Resultado dos experimentos realizados com óleo de soja e seus devidos solventes.
FIGURA 1 .RESULTADO APÓS MISTURA ENTRE ÓLEO DE SOJA E OS SOLVENTES, PORÉM, NA IMAGEM NÃO É POSSIVEL OBSERVAR A
INSOLUBILIDADE, POIS O ÓLEO PERMANCEU NA SUPERFICIE, SENDO INVIÁVEL OBSERVAR PELA LATERAL DOS TUBOS.
Página 2
Bioquímica I
FIGURA 2. RESULTADOS APÓS MISTURA DE ÁCIDO FIGURA 3. ÁCIDO ESTEÁRICO E O ÓLEO DE SOJA JUNTO
COM ESTEÁRICO COM SEUS SOLVENTES.
SOLVENTES PRONTOS PARA O EXPERIMENTO.
Como foi possível observar neste experimento, a insolubilidade do óleo de soja e do ácido esteárico são
predominante em quase todos os solventes, justificando que todos os lipídios são insolúveis. No primeiro caso, o
óleo de soja com a água destilada se manteve insolúveis pelo fator do óleo ser uma substância apolar e a água
uma substância polar, o óleo de manteve na superfície pela sua baixa densidade em comparação com a água
destilada. Em exceção do caso da mistura do óleo de soja com o solvente hidróxido de sódio que houve uma
dissolução parcial. Conforme nossos estudos, sabemos que o hidróxido de sódio é um composto apolar com alto
potencial em dissolver gorduras, portanto, justifica a dissolução parcial com óleo de soja, já que foi utilizado
uma concentração baixa de hidróxido de sódio. Já no caso do ácido esteárico, a insolubilidade junto com o
hidróxido de sódio ocorre pois o ácido esteárico por ser um composto de ácido graxo saturado de cadeia longa
com ligações simples se torna um composto sólido de caráter insolúvel. No caso da mistura do etanol com ácido
Página 3
Bioquímica I
esteárico, houve a precipitação do ácido esteárico, isso ocorreu pelo fato de ser mais denso do que o etanol. Na
mistura de ácido clorídrico tanto com o óleo de soja quanto com o ácido esteárico não ocorre a dissolução pela
diferença de polaridade, sendo uma substância polar. O etanol é um solvente polar, porém podendo ser de caráter
bipolar ( pode dissolver também compostos orgânicos em alguns casos ) , no experimento ele não dissolveu o
óleo e o ácido esteárico.
Referências bibliográficas
Página 4