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COACHING DE IDIOMAS

Coaching de Idiomas e Atendimento de Alunos


 
O Coaching de modo geral pode ser entendido como um processo estimulante e
criativo que tem por objetivo final inspirar as pessoas a maximizar seu potencial de
modo a fazer transformações na suas vidas e atingir resultados diferenciados. Ou
seja, ele está diretamente ligado a mudança. Existe um ponto A ( estado atual) e
um ponto B (estado desejado) e uma jornada entre estes dois pontos. A
manutenção desta jornada é um processo de reflexão e planejamento.
 
O curso da Wise Up voltado para adultos – coloca em questão esta transformação
e por isso acreditamos que uma dialogo entre a área de coordenação e Coaching
seja frutífera para que coordenadores possam ajudar os alunos na sua jornada de
aprendizagem. O Coaching de Idiomas está voltado para potencializar as
habilidades de pessoas que desejam se comunicar em outro idioma num curto
espaço de tempo.  
 
Aprender algo não significa somente memorizar o conteúdo. Exige também
mudança de comportamento, desenvolvimento de competências, crescimento
intelectual e aumento de potencial. O coordenador como observador atento do
processo de aprendizagem dos alunos é a figura ideal para fazer este
monitoramento com os alunos. Diversos estudos apontam que o publico adulto, na
maioria das vezes encontra dificuldades no processo de aprendizagem de um
segundo idioma porque:
 

 falta de gerenciamento de tempo para as tarefas adequadas


 falta de metodologia de aprendizagem que esteja alinhada ao seu estagio
cognitivo
 sensação de desconforto e ansiedade por ter que voltar a o papel de aluno
 falta de motivação pessoal para o aprendizado , evitando a visão da
aprendizagem como um mal necessário.

 
Todos os nossos alunos quando se matriculam no curso precisam reconstruir seus
hábitos e comportamentos para alcançar seus objetivos superando estes quatro
problemas mencionados acima. De certa maneira, é importante criar modelos de
pensamento e comportamento de deem suporte a este processo. Estes modelos
dialogam com o momento que nossos alunos estão no curso:
 
Estagio I: Incompetência Inconsciente
 
O aluno não sabe que não sabe e este desconhecimento o deixa em um momento
de inercia. E papel da escola acorda o aluno com seu estado atual e desejar a
mudança. Este momento acontece frequentemente no momento da entrevista com
a área comercial, ou seja, antes do contato com o coordenador da escola.
 
            Estagio 2: Incompetência Consciente
 
O individuo toma consciência de que há algo que ele não sabe e busca solução
deste problema. Este momento é pautado por um certo desconforto e ansiedade.
A consciência de uma incapacidade pode levar a curiosidade e dedicação como a
ansiedade e nervosismos. Cuidar deste momento é essencial para que o aluno
tenha um bom começo de aprendizagem.
 
Estágio 3: Competência Consciente
 
Neste estagio o aluno já sabe executar tarefas. No entanto, ele pensa para
executa-las. Ou seja, é sabe que sabe. Existem momentos de avanços e de
sucesso como também momentos de retrocesso e bloqueio. É um momento onde
lidar com o erro e acerto é fundamental para que se chegue no próximo estagio.
Novamente o papel do coordenador é essencial para que o aluno possa lidar com
este momento onde é capaz mas não completamente suficiente.
 
Estagio 4: Competência Inconsciente
 
Neste momento, o aluno nem sabe que sabe, em outras palavras o aluno já
internalizou a habilidade. É um estado de alta performance onde os avanços
exigem mais dedicação e esforço. Novamente é um momento onde o coordenador
deve dar ao aluno novos horizontes e mais desafios para que ele possa seguir
aprendendo.
 
Quando um coordenador senta para conversar com um aluno é importante
entender em que estagio ele se encontra. Na sequencia, é importante entender
qual o problema. Para identificar os problemas mais comuns o Coaching de
Idiomas mapeou as dificuldades mais comuns:
 
 

 construir uma identidade como falante da língua – quem sou eu no idioma


meta? O que eu quero alcançar? Por que?
 Identificar possíveis conflitos inconscientes que possam interferir na
aprendizagem – como eu vejo o papel do aluno? Como eu vejo o estudo?
Como eu vejo o professor e a escola?
 Desenvolver crenças que auxiliem a aprendizagem – o papel da aula, da
participação do erro, das avaliações
 Criar hábitos de estudo – como organizar meu tempo?
 Estabelecer plano de ações e metas – estabelecer objetivos de curto,
médio e longo prazo
 Escolher estratégias de aprendizagem – descobrir e investir na suas
estratégias de aprendizagem que são mais eficazes
 Focar nos pontos forte para alcançar o objetivo – saber utilizar seus pontos
fortes para maximizar resultados

 
A maioria dos atendimentos entre alunos e coordenadores tendem a
debater estes temas de diversas maneiras. Mas como ajuda-lo?
 
Primeiro é papel do coordenador fazer as perguntas reflexivas ou perguntas
oportunas e relevantes para que o aluno busque a solução para estes temas. O
atendimento de alunos com base no Coaching de Idiomas não diz ao aluno o que
ele deve fazer, ele evitar dar diretrizes e respostas. O papel do coordenador é
fazer perguntas que levem o aluno a tomar decisões e agir.
 

 Quando um aluno diz que nao tem tempo, o papel do coordenador é


questionar o agenda do aluno e seu sistema de priorização
 Quando um aluno diz que não sabe estudar, o papel do coordenador é
ajudar o aluno a entender como ele estuda e que outras maneiras ele pode
usar para fixar o conteúdo
 Quando um aluno diz que não gosta de errar, de fazer dever de casa, de
fazer avaliações, é papel do coordenador ajudar o aluno a atender o que é o
erro, o dever de casa e a avaliação. Ou seja, agir no plano das crenças.
 Quando um aluno diz que não quer repetir o modulo, é papel do
coordenador ajuda-lo a entender se esta é a melhor estratégia para alcançar
seu objetivo

 
Ou seja, é um papel de reflexão. Um papel de questionamento do mapa mental e
conduta dos alunos. Este trabalho de reflexão sobre aprender é quase um
processo paralelo ao processo de absorção de conteúdo. Este processo reflexivo
tem o poder potencializar a aprendizagem. Por outro lado, ausência deste
processo pode gerar problema de foco e resultado.
 
Por isso, dar suporte a aluno adulto em processo de aprendizado é dar suporte as
esferas físicas, cognitivas e emocionais que esta jornada colocou em movimento.
Um aluno que senta na frente de um coordenador para um atendimento precisa de
perguntas desafiadoras que o ajudem resolver os dilemas comuns a todo
processo de mudança.
 
Referência:
FEITORA, L. Coaching de Idiomas. Editora Leader, 2013.
 

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