1. O documento discute o tema do pluralismo jurídico, abordando sua evolução histórica desde a modernidade até os dias atuais. Inicialmente, temos um projeto centralizado de direito, mas posteriormente verificamos diferentes formas de pluralismo jurídico em uma sociedade.
2. Além do direito estatal, existem outras normatividades sociais reconhecidas, transcendendo o direito positivo. Isso é evidenciado em sociedades pós-coloniais e na atual globalização. O pluralismo jurídico assume diferentes formas din
1. O documento discute o tema do pluralismo jurídico, abordando sua evolução histórica desde a modernidade até os dias atuais. Inicialmente, temos um projeto centralizado de direito, mas posteriormente verificamos diferentes formas de pluralismo jurídico em uma sociedade.
2. Além do direito estatal, existem outras normatividades sociais reconhecidas, transcendendo o direito positivo. Isso é evidenciado em sociedades pós-coloniais e na atual globalização. O pluralismo jurídico assume diferentes formas din
1. O documento discute o tema do pluralismo jurídico, abordando sua evolução histórica desde a modernidade até os dias atuais. Inicialmente, temos um projeto centralizado de direito, mas posteriormente verificamos diferentes formas de pluralismo jurídico em uma sociedade.
2. Além do direito estatal, existem outras normatividades sociais reconhecidas, transcendendo o direito positivo. Isso é evidenciado em sociedades pós-coloniais e na atual globalização. O pluralismo jurídico assume diferentes formas din
No vídeo baseado no livro : PLURALISMO JURÍDICO - FUNDAMENTOS DE UMA
NOVA CULTURA DO DIREITO(e com base em outros textos de apoio), o autor ANTONIO CARLOS WOLKMER chama atenção para a noção do chamado Pluralismo Jurídico. O autor não deixa de citar fatos históricos anteriores ao surgimento do conceito de Pluralismo Jurídico, fatos esses que ajudam a compreender a sistemática do termo em questão. De certa forma tambem ressalta a questao da transformação do sistema tomista para o pluralista. O video enseja um tom misto onde há parcelas de descrição e análise a fundo do conteúdo e usa de principalmente de observações de grandes estudiosos, que vão desde simples cientistas de ciencias fisicas até renomados cientistas sociais (dentre eles antropologos , filosofos e outros)que demonstram a longa jornada para elucidação dos fatos desde a Roma Antiga até os nossos dias . Em seu discurso , o autor se apoia nas raizes historicas que margeiam a colonização que segundo ele são a base dos direitos humanos , o que na nossa historia regular aconteceria séculos depois. Demonstra aqui, o principio do pluralismo que nos conhecemos atualmente. Antes disso temos a noção monista eurocentrica . Numa forma bastante elucidativa descreve com analise critica, as etapas do pluralismo , aqui se baseando na historia primeiramente. Começando pelo projeto centralizado, onde se evolui para transcendência do direito positivo onde se chega a uma coletânea de varios tipos de pluralismo jurídico. Desde o sistema feudal(corporativista ) , o autor relata que há por exemplo a evolução do teocentrismo para o antropocentrismo. Avançando no tempo observamos em suas palavras a questão do capitalismo atrelado à etica protestante onde cita Max Weber, onde nao mais teriamos o sistema tomista. Relata também que os direitos humanos ao contrario de que nos conhecemos como um conceito hodierno , teve na verdade inicio na epoca do Colonialismo do seculo XV. Segundo o professor Antonio Carlos, já existia o direito publico, não como o conhecemos atualmente, mas este satisfazia senão aos monarcas. A cultura jurídica vai se centralizando(direito positivo) onde se observa a vontade do indivíduo. A essa altura o Liberalismo aos poucos vai ganhando força. Também há o nascimento dos direitos costumeiros, vontade popular confirmada. Há aqui a noção de burocracia do judiciario ensejando a quebra de paradigmas da chamada sociedade feudal). Avançando um pouco mais no tempo visualizamos a sociedade capitalista (claro com seus vários ciclos). Notamos segundo o estudioso o direito monista oriundo da diretamente da sociedade. .
1.A temática do pluralismo jurídico envolve a cultura jurídica na modernidade.Aqui
temos um projeto centralizado. Num segundo momento verificamos o pluralismo jurídico. 2. Além do direito do Estado existem outras práticas reconhecidas como normatividades oriundas da sociedade.Isso se propõe ao transcendência do direito positivo.Ainda existem vários tipo de pluralismo jurídico.Exemplo da globalização,da economia.Aqui se vê nas sociedades pós coloniais.O pluralismo jurídico assume formas dinâmica. Há ainda a figura do novo constitucionalismo.Dentre eles há dois pilares: Bolívia e Equador.
Fontes:Livro PLURALISMO JURÍDICO - FUNDAMENTOS DE UMA Nova Cultura
Do Direito.Antonio Carlos Wolkmer. 3.Antes de chegarmos ao pluralismo jurídico moderna ,precisamos entender como se formou a cultura juridca na modernidade (ocidental principalmente européia).Antes da modernidade ocidental encontramos o sistema feudal.As instituições eram descentralizadas e os direito também consequentemente era descentralizado. Há aqui Pluralismo feudal e corporativista.Há quebra de paradigmas quando a ciência vem se desenvolvida por exemplo o modelo geocêntrico muda para héliocentrica ,na filosofia.Há uma mudança profunda de uma sociedade verticalista para a visão horizontal Ista.O que era teocentrico agora é antropocentrico.No direito há o surgimento do contrato social(origem da sociedade humana ,política).Como autores temos Hobbes. 4.O capitalismo vem surgindo atrelado a ética protestante(Max Weber) não mais tomista.Também não podemos esquecer que também desponta o Iluminismo A Modernidade (eurocêntrica) ocupa o novo continente e vem se tornando polissemica e deve se entende -la como algo atemporal, como avanço na racionalidade humana. Para alguns estudiosos começa a partir do século XV.Os direitos humanos começariam no novo mundo com a colonização. 5.Estamos presos na cultura romano germânica,no civil Law. Antes tinha direito público e se expressava para interesses dos monarcas(penal e tributário) muito centralizada . 6. A cultura jurídica vai se centralizando ,materialização do direito positivo.Agora tudo gira em torno da vontade do indivíduo.O liberalismo ganha força.A nova sociedade aceita agora a vontade popular. A partir da revolução francesa o novo contexto do novo direito público.No âmbito do direito pro ado há muitas obras também. 7.Os direitos costumeiros agora vão dando brecha para o direito . Ágora a vontade popular vai se confirmando.A tripartição de poderes. O liberalismo ganha força também.Ha a existência da burocracia do judiciário.Quebra o paradigma da sociedade feudal.A lei representante da vontade popular. Justiça cede lugar , previsibilidade a segurança e estabilidade.A violência que vem do Estado é legitimada.Sao criados funcionários na burocracia vinculada ao Estado. 8.A sociedade nova é capitalista (vários ciclos).O direito moderno (monista)não é produto dos códigos,dos juízes , é derivado de uma sociedade. Não dá pra explicar a modernidade somente com o capitalismo. 9. Além do fator econômico se construiu pela fator social(sociedade tipo burguesa. 10.Terceiro fator é visão do mundo(filosofia)onde surge o Liberalismo (John Locke)que sustenta o mundo juridico.O constitucionalismo nasce aqui com regras para o poder e satisfazer o direito de o cidadão. 11.Como um último elemento para análise da cultura jurídica está a estrutura do poder(não mais descentralizado, nas mãos do soberano, autocrático)agora vem o Estado nação,Estado nacional. 12.No século XIX com o surgimento do código napoleônico, surge o princípio da estatalidade ,o direito se confunde o com o Estado até a teoria pura do direito. 13.O segundo grande princípio é da unicidade ,apenas um direito e o direito positivo formal(escrito)e marcado pela racionalidade (norma jurídica neutra). Indo para século final XX onde há uma modernidade em crise. O conceito de crise vem como uma situação histórica que não responde as expectativas,o esgotamento de um sistema. Numa forma mais rebuscada e profunda podemos encarar a crise como algo profundas contradições estruturais de uma dada sociedade ,político,social e mesmo jurídico. 14. Há fatores da crise contemporânea que podemos destacar os novos processo de secularização, o esgotamento de doutrinas políticas messiânicas contemporânea (prometia o paraíso na terra) e que não aconteceu.Como exemplo deste último fator citamos o socialismo real(modelo político) no leste europeu. Também podemos somar como outro fator da crise contemporânea o modelo clássico do Estado Nacional, e o impacto da globalização , além de outros fatores como a violação da natureza(problemas da preservação ambiental) . 15.Essa crise chega ao acesso a justiça do direito, a inquietude de alternativas , o nascimento dos paradigmas . Começa com a ciência , desenvolvimento científico.O progresso científico não é cumulativo. Quando um paradigma não atende determinada necessidade há necessidade de buscar outro. Mudanças por exemplo a concepção de que a Terra não era centro do Universo.Essas mudanças era de difícil de se aceitar ,mas por exemplo Giordano Bruno acha que a verdade tinha que ser dito de qualquer jeito. 16.No âmbito do direito a visão de paradigmas começaria com a dogmática jurídica(cientificidade), mas ainda assim traz problemas ,os déficits,disfuncionalidades ,sistêmica com base no liberalismo, o problema não é romper com esse modelo é manter o modelo e romper o que estava defectivo. Há o caso da dogmática jurídica ter uma função social relevante na sociedade e também o fato de que não se tenha que reformar o paradigma jurídico mas teria que mudar, mas buscar o PLURALISMO.Há críticas no tocante a burocracia, há evolução de juizados ,antes era resolvidos pela associação dos moradores (favelas). O que seria o pluralismo ?Multiplicidade de grupos(várias fontes ,várias realidades,em várias áreas).Com o PLURALISMO há a descentralização,diversidade, tolerância.Sinônimos encerram por exemplo um PLURALISMO conservador , pluralismo libertário,anárquico. Há varias tipologias.No ocidente acha força na ciência política, sociedade de mercado.Por isso sofreu resistência por forças políticas (ideológicas de esquerda),porque espelhava algo de mercado,de competição. Com o tempo isso muda por exemplo na Itália e se conjetura inclusive nas esquerda políticas. No direito a tradição do direito é antiga por exemplo na Roma antiga existia direitos para os romanos e para os estrangeiros(possível teoria).Na idade média há a abertura das portas para o PLURALISMO. No final do século XIX e começo do século XX,há junto com positivismo, há uma reação anti formalista ,onde há relevância de investigações plurais (diferentes instituições e o PLURALISMO).Antes do meados do século XX . Os antropólogos desse meados criam entusiasmo, o PLURALISMO legal(lei nas sociedades(sem o conhecimento da escrita) se fortalece com os antropólogos. O PLURALISMO jurídico compreende as múltiplas manifestações normativas em dada sociedade com o reconhecimento ou não pelo Estado. Essas últimas podem estar em conflitos (ou não)e encerram as necessidades humanas.O PLURALISMO jurídico é contrário a concepção tida como doutrina ,contrário ao monismo centralizador(O centro é o Estado).Na tradição ocidental é de não reconhecer essas normatividade não oficiais,não trazem atributos juridicos. Os pluralistas entendem que a normatividade é muito ampla(sociais,jurídicas,morais e etc.)e pode ser estatal e provém TB pela sociedade . Quanto as espécies de PLURALISMO jurídico, quanto a origem estaria na Índia com o Common Law.Os processos de colonização no mundo no século XIX onde o direito estrangeiro da metrópole seria o determinante como o direito superior e o direito local continua existindo ou é incorporado pelo direito maior. Em países onde há o direito indígenas (EUA e mesmo na Austrália)a boa convivência entre os direitos dos indígenas e o da nação conquistadora).Também há o caso da antiga Rússia(entre os antigos estados e o direito dos trabalhadores) onde há o PLURALISMO. Quanto a tipologia jurídica podemos considerar dois tipos :societário e estatal. O formal(estatal )compreendem as formas jurídicas (especiais regulamentada pelo Estado ).Exemplo : justiça do esporte.Há também num segundo momento uma justiça Eclesiástica como o código canônico.Na Europa há o PLURALISMO formal por exemplo o direito comunitário . Quanto ao PLURALISMO juridico societário(informal) na América latina as diferentes formas de justiça comunitárias(rondas campesinas ,grupos militares,justiça indígena)no Brasil o direito da favela(Boaventura) e o direito dos coronéis na antiga República.Há outros tipos de pluralismo jurídico ,o conservador e contrahegemonico(progressivo). No caso do pluralismo jurídico conservador ,este encerra a chamada globalização, imposto pelo mundo globalizado ,pelas grandes corporações aos países em desenvolvimento.Há o conceito da pós-modernidade no tocante à cultura(retórica,linguagens). Agora no contra hegemônico (PLURALISMO) observa múltiplas experiências na América latina,na justiça comunitária(institucionalizado) no Brasil.Ha também nessa tipologia de PLURALISMO jurídico as chamadas rondas campesinas no Peru por exemplo. Há casos de justiças indígenas,que além do direito estatal também formas como comunitária,paramilitar , e outros. Num prisma histórico o PLURALISMO jurídico no Brasil por exemplo há experiência do quilombo no sudeste do Brasil,qual tipo de direito nessa comunidades,.No caso das pesquisas de Palmares há falta de dados e pesquisas no tocante ao direto nessas comunidades(há conjeturas).Outro caso na América,as reduções missioneiras ,comunidades no sul da Américas . Mais próximo de nós há a experiência de um movimento do novo constitucionalismo. O novo constitucionalismo (diferente do neoconstitucionalismo)não se prende as constituições europeias.Se espelham em constituições sul-americana.Há menção de cinco poderes, e se manifesta uma constituição ecológica e atribuir direitos para a natureza. Há a citação do Estado plurinacional,refundação do Estado ,a unidade na pluralidade (diversidade), juntamente com o igualitarismo nacional justiça estatal na mesma altura por exemplo da justiça indigena ,campesina.
Democracia, Direitos Fundamentais, Paradigmas: Justiça, Segurança e Liberdade : Democracia – história do constitucionalismo e formação do Estado – Estado de Direito Democrático – Estado Social – Direitos Fundamentais