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Trabalho de NEE
Trabalho de NEE
Daniel Felix
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
2º GRUPO
Daniel Felix
Universidade Púnguè
Chimoio
2021
ÍNDICE
1.Introdução ................................................................................................................................ 3
1.1.1. Geral.......................................................................................................................... 3
3. Conclusão ............................................................................................................................... 9
4. Bibliografia ........................................................................................................................... 10
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1.Introdução
O presente trabalho visa nortear, discutir a prática da inclusão escolar no sistema de educação
para todos, iniciaremos demonstrando o processo histórico da educação especial onde os
indivíduos anormais (deficientes) eram tratados de forma segregativa e excludente.
Falaremos também sobre a evolução da educação inclusiva após a construção do documento
mundial da Declaração de Salamanca e como esse documento se estrutura para poder da uma
base sólida para o processo de inclusão escolar e uma educação igualitária a todos os
indivíduos da sociedade que se apresentem e se encontrem excluídos por situação de
deficiência, social ou financeira.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Descrever o historial das necessidades Educativas espaciais.
1.1.2. Específicos
Indicar os principais pontos da declaração de Salamanca;
Compreender as diferentes etapas da educação especial.
1.2. Metodologia
Conforme diz SILVA (1986), a metodologia é um conjunto de métodos, caminhos ou
estratégias usadas para alcançar um determinado objectivo. Para efeitos de concretização dos
objectivos do presente trabalho, recorreu-se a revisões bibliográficas nos manuais que
abordam assuntos vinculados ao que foi apresentado neste trabalho. Foram utilizados livros,
brochuras e artigos científicos em formato electrónico, e também em HTML. As obras
consultadas foram citadas no corpo do presente trabalho e apresentadas nas referências
bibliográficas.
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Dessa forma podemos perceber que nada se fazia para modificar essa situação em todo o
mundo.
No entanto esses interesses continuavam com uma ideologia de visão patológica do ser que
apresentava deficiência, o que fazia a sociedade agir com desprezo com relação a essas
pessoas.
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Em muitos países, até a década de 50, praticamente não se falava em Educação Especial. Foi a
partir de 1970, que a educação especial passou a ser discutida, tornando-se preocupação dos
governos com a criação de instituições públicas e privadas, órgãos normativos federais e
estaduais e de classes especiais.
Historicamente, a educação especial tem sido considerada como educação de pessoas com
deficiência, seja ela mental, auditiva, visual, motora, física múltipla ou decorrente de
distúrbios evasivos do desenvolvimento, além das pessoas superdotadas que também têm
integrado o alunado da educação especial.
Em um dos seus textos Mendes (2006) comenta que desde o século XVI a história da
educação, sendo feita. Pedagogos e profissionais da saúde já trabalhavam acreditando na
possibilidade de educar os indivíduos considerados incapazes e ineducáveis. Mas neste
momento histórico os cuidados eram de cunho meramente assistencialista e eram
desenvolvidos em asilos e manicómios. Quando se deu início ao pensar em uma educação
diferenciada o tratamento de doentes mentais eram feitos dentro de clínicas psiquiátricas e os
institutos tiravam e isolavam surdos e cegos de convívio com as outras pessoas fazendo assim
uma exclusão social desses indivíduos que não precisavam de um isolamento.
Dessa forma podemos destacar que segundo Jannuzzi (1992), a forma de atendimento
educacional especial para os deficientes era feito a partir de diferentes vertentes na educação
especial, eram elas: médico-pedagógico e psicopedagógico.
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Desta forma, uma escola que segue os princípios da inclusão deve ter por função a promoção
da convivência entre as pessoas consideradas normais e as que apresentam necessidades
educacionais especiais.
“As escolas devem acolher todas as crianças, independentemente de suas condições físicas,
intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas ou outras. Devem acolher crianças com
deficiência e crianças bem dotadas; crianças que vivem nas ruas e que trabalham; crianças de
populações distantes ou nómadas; crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais e
crianças de outros grupos ou zonas desfavorecidas ou marginalizadas (DECLARAÇÃO DE
SALAMANCA p. 17-18) ”
Desta forma podemos perceber que a Declaração de Salamanca iguala os direitos de todos os
indivíduos no que se refere à educação de qualidade.
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Segundo MRECH (1998), a escola inclusiva é um espaço no qual todos os alunos têm as
mesmas oportunidades de ser e estar de forma participativa, onde as oportunidades e acessos
educacionais e as características individuais sejam marcados pela igualdade entre as pessoas.
A escola é entendida como sendo de todos, independente de sua origem social, de um país de
origem ou étnica. Os alunos com necessidades especiais de aprendizagem recebem
atendimento individualizado, de modo que possam superar suas dificuldades.
A vivência escolar tem demonstrado que a inclusão pode ser favorecida quando observam as
seguintes providências: preparação e dedicação dos professores; apoio especializado para os
que necessitam; e a realização de adaptações curriculares e de acesso ao currículo, se
pertinentes (CARVALHO, 1999, p.52).
3. Conclusão
Ao encerrar esta pesquisa sobre a história de surgimento de educação especial notamos que a
educação inclusiva é um processo em desenvolvimento e depende de muita reflexão e acção
para chegar a práticas concretas eficientes da educação inclusiva que se pretende alcançar.
Através da pesquisa foi possível reconhecer que mesmo dentro de toda complexidade das
relações humanas, o papel da educação é inigualável e insubstituível. Para que este papel tão
importante da educação aconteça na prática é preciso qualidade, eficiência, competência,
diálogo.
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4. Bibliografia