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VITÓRIA
2021
CONTEXTO HISTÓRICO
De acordo com Engels (2006), "família" em sua origem vem do latim do termo
“famulus”, que significa escravo doméstico, família era o conjunto de escravos
pertencentes ao mesmo homem. A princípio entre os romanos não era aplicada a
sua esposa e muito menos aos seus filhos, mas somente aos seus escravos.
A "família tradicional” foi nomeada nos tempos passados por um estilo familiar
completamente patriarcal, com aquele estilo de família que era considerado aceito
em uma determinada comunidade, sendo ela a então sociedade burguesa, cuja
família era composta sempre por homem (pai), uma mulher (mulher) e seus filhos,
este era o único tipo familiar aceito na sociedade e, que tudo que viria a ser diferente
deste modelo não seria considerado como uma família, esta que tinha um pai como
figura maioral dentro de sua casa, sendo o provedor da casa aqueles que colocava o
sustento e com isso era chefe da família, aquele que tinha o poder sobre todos
aquele grupo de morava dentro de sua casa, a mãe que era completamente
submissa ao seu marido, que o seu papel como uma mulher casada era de ser mãe
e cuidar de seus filhos e ser a responsável pela casa, ou seja, tendo a figura
masculino sempre como o centro de tudo em meio daquela sociedade elitizada,
burguesa, patriarcal e capitalista.
FAMÍLIA NA CONTEMPORANEIDADE
No Brasil, com as mulheres ganhando seus espaços e direitos com muita luta,
através dos movimentos feministas e LGBT+, as novas formas de viver e
consequentemente novos conceitos para se pensar família vieram, acompanhados
de conquistas, como o poder do voto, a sua emancipação foi deixando de ser vista
apenas como uma cuidadora do lar e provedora de filhos e que ainda de forma
pequena, ela passou a ser responsável pelas suas próprias escolhas.
Família que atualmente tem um significado muito afetivo, antigamente tinha como
princípio o patriarcado, um sistema machista e opressor, que advém de uma
centralização da “família tradicional”, composta por um homem e uma mulher (pai e
mãe) e seus filhos. Por muitos anos essa formação foi idealizada, onde o homem
era detentor de poder, conhecido como “chefe da casa e/ou família” – sendo o
responsável por manter financeiramente o lar. E a mulher, além de ser um objeto
sexual e reprodutora, era responsável pela casa, com todo o trabalho doméstico e
com os cuidados com o(s) filho(s).
A partir da Constituição Federal de 1988 (BRASIL, 1988), a família não se dá
apenas pelo casamento, inovando na instituição da união estável, na relação
igualitária entre homens e mulheres na sociedade conjugal e na perspectiva de
atuação de políticas sociais para o bem-estar familiar. E pensando no contexto das
legislações, há de se considerar a importância da CF-88, pois foi a partir de sua
promulgação que a Assistência Social passou a ser reconhecida como política
pública social, formando o tripé da Seguridade Social (Saúde, Previdência Social e
Assistência Social) com a finalidade de garantir direito de cidadania e igualdade de
condições de vida a todos os brasileiros.
REFERENCIAS