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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito do Juizado Especial Cível da Comarca de Barra Mansa

– RJ.

FLÁVIO MEDEIROS MENDONÇA, brasileiro, casado,


advogado, RG 10827722-9 IFP/RJ, CPF 069.375.397-89, residente e domiciliado na Rua José Maria da
Cruz, n. 120/apt. 204 – Centro – Barra Mansa – RJ – CEP 27.330-280, atuando em causa própria, vem, a
presença de Vossa Excelência, propor a presente

AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER


C/C DANOS MORAIS

em face da APPLE COMPUTER BRASIL LTDA, CNPJ nº 00623904/0001-73, com endereço à Rua
Leopoldo Couto Magalhães, 700/ Andar 7 e 8 Conj. 71, 72, 81 e 82, Itaim Bibi, São Paulo, CEP.04542-000,
pelos fatos e fundamentos que passa a expor:

DA TUTELA DE URGENCIA

Requer que este juízo conceda os efeitos da tutela


requerida, tendo em vista o prejuízo ocasionado e possibilidade deste se agravar ainda mais, frente a
necessidade premente de utilização do aparelho para grande parte, senão a totalidade, das atividades da
vida cotidiana, conforme prevê o código de defesa do consumidor.

O autor é advogado e utiliza seu celular como parte


essencial e primordial de sua atividade laborativa, desde o atendimento até a realização de audiências,
estando impossibilitado de realizar tais funções por culpa exclusiva do fornecedor, ora réu.

Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver


elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o
perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo.

No mérito delineamos o defeito ocasionado não só ao autor,


como diversos outros usuários do mesmo aparelho celular e suas atualizações, que causaram o defeito e a
inutilização do celular com a impossibilidade de realizar ligações e utilizar o áudio do aparelho
normalmente.

Assim, demonstrados os requisitos autorizadores da


antecipação da tutela, haja vista o relevante fundamento da demanda e perigo de dano irreversível para a
autora requer seja concedida inaudita altera parte, para DETERMINAR A TROCA DO APARELHO EM
QUESTÃO POR UM DO MESMO MODELO OU SUPERIOR, CONFORME DISPOSTO NO ART. 18, § 1º
DO CDC, sob pena de multa única de R$ 5.000,00 (Cinco Mil Reais), por ser medida da mais pura e
cristalina justiça.

DA ATUAÇÃO EM CAUSA PRÓPRIA

Informa que não juntou procuração tendo em vista se tratar


de atuação em causa própria, o que dispensa o instrumento do mandato, conforme previsão expressa
Código de Processo Civil.
De acordo com o parágrafo único do artigo 103 do CPC, o
advogado com habilitação regular no cadastro nacional dos advogados possui capacidade postulatória para
agir em causa própria, sendo desnecessária apresentação de procuração.

DA FALHA NO MICROFONE E ÁUDIO

O autor possui um aparelho de telefone celular modelo


IPHONE 7, notou que ao atualizar o sistema operacional IOS do seu aparelho, uma vez que o mesmo
estava indicando que a atualização deveria ser realizada, o áudio do aparelho parou de funcionar,
tornando impossível que a Autora ouvisse ligações realizadas pela mesma, ou por ela recebidas,
estabelecendo, assim, uma relação regulada pelo artigo 2º do CODECON.

Informa que ocorre o mesmo problema com os aplicativos


que efetuam ligações, como o WhatsApp, por exemplo, aplicativo esse muito utilizado nos dias de hoje. O
autor não pode efetuar ligações, receber ligações, enviar áudios ou receber áudios.

FRISE–SE QUE O REFERIDO DEFEITO ESTÁ


OCORRENDO COM INÚMEROS APARELHOS FABRICADOS PELA RÉ, QUE JÁ RECONHECEU A
FALHA.

O autor procurou um técnico que poderia analisar a


situação, e ao chegar na especializada foi detectando o problema só de identificar o aparelho como Iphone
7, qual seja, APARELHO COM PROBLEMA NO MICROFONE, INTERFERINDO EM CHAMADAS
CELULARES, APLICATIVOS TAMBEM SÃO AFETADOS POR ESTE PROBLEMA, informando sobre a
necessidade de troca do aparelho por outro no valor mínimo de R$ 3.000,00 (Três Mil Reais).

No entanto, conforme comprova com o aparelho à


disposição deste juízo, encontra-se em perfeito estado, afastando qualquer hipótese de má conservação do
mesmo, mau uso, ou de falta de cuidado ocasionando queda, apenas marcas de uso, que é naturalmente
esperado.

Outra prova que é indiscutível é a conversa abaixo que o


autor estava tendo com um cliente, quando o áudio simplesmente não é enviado, apresentando a falha
patete do microfone, em que diz não estar mais disponível o áudio, mesmo sendo transmissão ter sido
enviada as 10:54 e o relógio do celular estar marcando exatamente 10:54, verdadeiro absurdo, criando
problemas até mesmo no trabalho.

Insta salientar que a falha ocorrida no próprio sistema IOS


após a atualização do mesmo fez com que o autor perdesse todas as funções de áudio de seu aparelho.

Ainda existem diversos casos idênticos de outros


consumidores relatando o mesmo defeito, conforme documento anexos, restando claro e notório a
afirmação da autora de falha sistema IOS.

No momento em que o autor se encontrava conversando


com o técnico, ele informou que existem diversos outros consumidores relatando o mesmo defeito,
mas que não teria como resolver, senão enviando para a própria ré, o que inviabilizaria o conserto, se
realmente esse houvesse, restando claro e notório a afirmação da autora de falha sistema IOS.

Ressalta-se que é possível encontrar nas redes sociais


mais de 250 pessoas relatando o mesmo problema, bem como relatos presentes na mídia de tecnologia,
conforme comprovam documentos anexos.

Diante de tais fatos resta incontroverso o fato de que há a


incompatibilidade da versão do IOS com a função áudio, cabendo à Ré solucionar o problema, bem como
indenizar o Autor pelos danos morais causados a mesma, uma vez que tendo em vista os relatos
devidamente anexados trata-se de um problema que a empresa deveria ter solucionado por meio de Recall,
mas não o fez.

Torna-se inconcebível o fato de a própria empresa não


solucionar tais questões por meio de Recall cobrando aos clientes pela solução do problema.
Vale mencionar caso idêntico, o qual houve julgamento por
esse Tribunal:

Dispensado o relatório (art. 38, da Lei n.º 9.099/95), passo a


decidir. A parte autora narrou, em síntese, que possui, de
fabricação da parte ré, um iPhone 7; que, após ter atualizado
o seu iOS, o microfone de seu celular parou de funcionar;
que, mesmo tendo tentado o conserto, este não foi possível; e
que, conforme esclarecido em ACIJ de fl. 150, que, após o
deferimento a tutela de fl. 84, houve, pela ré, a substituição de
seu iPhone. Requereu, em sede de tutela de urgência, a
substituição do aparelho defeituoso (fl. 4); e, em sede de
tutela definitiva, a confirmação dos efeitos da tutela (item e, fl.
8), a troca do aparelho ou a restituição dos valores pagos,
totalizando R$ 3.899,00 (item c, fl. 8) e compensação pelos
danos morais, no valor de R$ 8.000,00 (item b, fl. 8). A parte ré
apresentou contestação nos termos dos autos, sustentando,
no mérito, que a sua garantia não cobre os defeitos advindos
de mau uso; e que, por isso, descabe-lhe a responsabilidade a
si imposta pela parte autora. Pugnou pela improcedência dos
pedidos. A lei 8.078/90 (Código de proteção e defesa do
consumidor) que regulamenta os artigos 5º, inc.XXXII e 170,
inc. V da CRFB, não deixa dúvidas sobre a presente relação
de consumo, uma vez que estão presentes seus requisitos
subjetivos (arts. 2º e 3º) e objetivos (§§ 1º e 2º do art.3º), razão
pela qual é o instrumento adequado para solução da questão.
Ante a verossimilhança das alegações autorais, inverto,
favoravelmente à parte autora, o ônus da prova, na forma do
art. 6º, inc. VIII, do CDC. É fato incontroverso que a parte
autora possui, da ré, um iPhone 7; e que, após a concessão
da tutela de fl. 84, houve a substituição do aparelho da autora,
conforme esclarecido em ACIJ de fl. 150, eis que a parte ré
não impugnou tais alegações. A autora comprovou, à fl. 12, a
nota fiscal de compra do seu iPhone 7, em dezembro de
2.016; às fls. 14-15, os relatórios da assistência técnica, com
data de março de 2.019; e, às fls. 15-79, artigos sobre os
defeitos do seu iPhone 7. A ré, por sua vez, não juntou
documentos, senão os de representação. Compulsando os
autos, verifico que, de fato, em dezembro de 2.016, a autora
adquiriu, de fabricação da ré, um iPhone 7 (fl. 12); e que,
mesmo que o defeito tenha ocorrido apenas em março de
2.019, não é o caso de ter havido a perda da garantia, pois
que, além de inexistirem marcas de mau uso (fls. 1415), o
vício ocorreu após a atualização de software, de modo que
deve ser entendido como vício oculto. Saliento que, conforme
os artigos de fls. 15-79 e as regras comuns de experiência, a
ré comercializa produtos de alta qualidade, sobremaneira pelo
preço de sua marca e de seu aparelho; assim sendo, mais do
que um aparelho, a ré vende, também, sonhos. E os sonhos
não podem ter durabilidade de menos de 3 anos. Ressalto que
a ré não comprovou, por meio de seus laudos, que o vício
contestado pela autora era decorrente de mau uso; na
verdade, os laudos de fls. 13-14 dizem o oposto, já que sequer
o sensor de líquido está ativo. Informo que, conforme
esclarecido em ACIJ de fl. 150, já houve o cumprimento da
tutela de fl. 84. Por isso, entendo que a ré, APPLE, não se
desincumbiu de comprovar qualquer fato impeditivo,
modificativo ou exclusivo do direito da parte autora, ônus que
lhe cabia, nos termos do artigo 373, II, do CPC/15. A
responsabilidade da ré é objetiva, na forma do artigo 14, do
CDC, só sendo afastada quando presentes causas que
excluem o nexo causal. Logo, resta configurada a falha na
prestação do serviço, devendo a ré responder objetivamente,
na forma do artigo 14, CDC. Por consectário lógico, confirmo
a tutela de fl. 84. Com relação ao pedido de restituição dos
valores pagos, entendo que, em atenção ao fato de ter havido
a concessão de tutela de fl. 84, o pedido perdeu o seu objeto.
E, no que tange ao pedido de compensação por danos
morais, entendo que há razão à parte autora, igualmente; isso
porque, na medida do narrado, restou comprovado, que,
mesmo após os 30 dias estabelecidos pelo art. 18 do CDC,
não houve o conserto do aparelho da parte autora, só tendo
havido a substituição após determinação judicial. Reputo
adequado, portanto, o valor de R$ 5.000,00, a fim de
compensar os danos morais sofridos, em atenção ao período
extenso em que a autora permaneceu sem o uso regular de
seu iPhone 7, bem absolutamente essencial. Ante o exposto,
JULGO PROCEDENTE EM PARTE OS PEDIDOS, nos termos
do artigo 487, I, do CPC, para condenar a ré, APPLE, a pagar a
pagar, à parte autora, quantia de R$ 5.000,00, a título de
compensação pelo dano moral, acrescida de juros desde a
citação e corrigidas desde a publicação da sentença.
CONFIRMO a tutela de fl. 84. E julgo extinto, na forma do art.
485, inc. VI, do nCPC, o pedido de restituição dos valores
pagos pelo celular. Sem custas ou honorários advocatícios,
na forma do art. 55 da Lei de nº. 9.099/95. Caso o devedor não
pague a quantia certa a que foi condenado em 15 (quinze)
dias contados do trânsito em julgado da sentença ou do
acórdão, será aplicada a multa de 10% prevista no artigo 523,
§1º do Código de Processo Civil de 2015, independente de
nova intimação, ainda que o valor acrescido, somado ao da
execução, ultrapasse o limite de alçada, conforme Enunciado
Jurídico n° 13.9.1 oriundo do Encontro de Juizados Especiais
Cíveis e Turmas Recursais, publicado através do Aviso nº
23/2008 com a redação alterada pelo AVISO CONJUNTO
TJ/COJES nº 15/2016 e AVISO CONJUNTO TJ/COJES nº
3/2017. Cientes as partes de que os prazos processuais em
sede de Juizados Especiais Cíveis serão contados em dias
ÚTEIS nos termos do art. 12-A da Lei de nº. 9.099/95, alterada
pela Lei de nº. 13.728/18. Proc 0026279-51.2019.8.19.0002.

De acordo com o Código de Defesa do Consumidor no seu


art. 12:

Art. 12 do CDC - O fabricante, o produtor, o construtor, nacional


ou estrangeiro, e o importador respondem, independentemente
da existência de culpa, pela reparação dos danos causados
aos consumidores por defeitos decorrentes de projeto,
fabricação, construção, montagem, fórmulas, manipulação,
apresentação ou acondicionamento de seus produtos, bem
como por informações insuficientes ou inadequadas sobre
sua utilização e riscos. Grifos nossos.

Dessa forma, resta claro o dever da ré em tomar as providencias


necessárias para resolver a situação pendendo com o consumidor, que esta afetando sobremaneira

DA REPARAÇÃO DOS DANOS MORAIS

Os danos causados ao autor superam o mero aborrecimento, esta


impossibilitado de trabalhar, ao menos seriamente restrito, tendo que se socorrer da ajuda de terceiros para simples
atendimento de seus clientes, precarizando sua atuação profissional e causando todo tipo de transtorno psíquico e
abalo emocional.

Ademais preconiza o art. 14 do CDC a responsabilidade


objetiva dos fornecedores por danos causados pela má prestação dos serviços, senão vejamos:

Art. 14. O fornecedor de serviços responde,


independentemente da existência de culpa, pela reparação
dos danos causados aos consumidores por defeitos relativos
à prestação dos serviços, bem como por informações
insuficientes ou inadequadas sobre sua fruição e riscos.

E ainda, o parágrafo 1º, I, do próprio art. 14, trata da


classificação de serviço defeituoso, diz:

O serviço é defeituoso quando não fornece a segurança que o


consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração
as circunstâncias relevantes, entre as quais:

I – o modo de seu fornecimento.


E finalmente dispõe o Art. 18 do CDC:

Os fornecedores de produtos de consumo duráveis ou não


duráveis respondem solidariamente pelos vícios de qualidade
ou quantidade que os tornem impróprios ou inadequados ao
consumo a que se destinam ou lhes diminuam o valor, assim
como por aqueles decorrentes da disparidade, com a
indicações constantes do recipiente, da embalagem,
rotulagem ou mensagem publicitária, respeitadas as
variações decorrentes de sua natureza, podendo o
consumidor exigir a substituição das partes viciadas.

§ 1° Não sendo o vício sanado no prazo máximo de trinta


dias, pode o consumidor exigir, alternativamente e à sua
escolha:

I - a substituição do produto por outro da mesma espécie, em


perfeitas condições de uso;

II - a restituição imediata da quantia paga, monetariamente


atualizada, sem prejuízo de eventuais perdas e danos;”

Deste modo, ante a flagrante falha na prestação do serviço


da ré e diante da impotência da autora em solucionar o problema, não resta outra saída senão a busca da
prestação da tutela jurisdicional a fim de ter assegurado o seu direito como consumidora que é de ordem
pública e interesse social.

Ademais, todo consumidor é vulnerável, porque está sujeito


ao poder de controle dos meios e dados da produção dos fornecedores, sendo que a própria
vulnerabilidade é assim, uma presunção iure et de iure, ou seja, todos os consumidores são vulneráveis,
pois estão sujeitos às práticas comerciais dos fornecedores, quais sejam, a oferta, publicidade e
fornecimento dos bens de consumo.

Logo, com base nos fatos narrados e na legislação vigente,


podemos constatar que a Ré cometeu ato ilícito e deve ser responsabilizada, pois este é o entendimento
que se revela a partir da análise dos institutos anteriormente elencados.

O Código de Defesa do Consumidor visa reparar


integralmente não apenas as repercussões materiais do dano, mas também as morais, como a angústia, o
sofrimento, o medo, a indignação, a revolta. Danos morais são lesões sofridas por pessoas físicas ou
jurídicas em certos aspectos de sua personalidade, caracterizados, no entanto, sempre por via nos reflexos
produzidos, por ação ou omissão de outrem.

É tudo aquilo que está fora da esfera material, patrimonial


do indivíduo. Deste modo, a Constituição Federal de 1988 garante o direito à indenização ao consumidor
atingido por transgressões praticadas.

Não é demais lembrar que a doutrina e jurisprudência


pátrias acolhem o denominado critério punitivo-pedagógico do dano moral, que visa inibir as práticas
abusivas e eivadas de má fé por parte dos fornecedores de produtos e serviços.

Assim, podemos constatar que a ré cometeu ato ilícito e


deve ser responsabilizada com base nos fatos narrados e na legislação vigente, pois este é o entendimento
que se revela a partir da análise dos institutos anteriormente elencados.

DOS PEDIDOS

Por todo exposto, requer:

1. Deferimento do pedido DE ANTECIPAÇÃO DOS EFEITOS DA TUTELA DE URGÊNCIA DETERMINAR


A TROCA DO APARELHO EM QUESTÃO POR UM DO MESMO MODELO OU SUPERIOR, conforme
disposto no art. 18, § 1º do CDC, sob pena de multa única de R$ 5.000,00 (CINCO MIL REAIS);
2. A CITAÇÃO da ré para comparecer à Audiência Conciliatória e, querendo, oferecer sua contestação,
sob pena de revelia e confissão ficta da matéria de fato e julgamento antecipado da lide;

3. Determinar que seja compelido a ré a REALIZAR A TROCA DO APARELHO sem qualquer ônus para o
autor, diante inúmeros relatos dos consumidores de idêntico defeito OU RESSARCIR O VALOR
COBRADO para eventual substituição, qual seja: R$ 3.000,00 (Três Mil Reais);

4. Seja julgado procedente o pedido, condenando a ré a REPARAR OS DANOS MORAIS experimentados,


no patamar máximo deste juizado;

5. A CONCESSÃO DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA, em conformidade com o inciso VIII do artigo 6º


da lei 8.078/90 (CPDC).

DAS PROVAS

Protesta-se pela produção de prova documental,


testemunhal, pericial e inspeção judicial e de todos os meios probantes em direito admitidos, desde que
moralmente legítimos e obtidos de forma lícita, e outros mais que forem necessários, desde já requeridos.

DO VALOR DA CAUSA

Dá-se a causa o valor de R$ 10.000,00 (Dez Mil Reais).

Termos em que,
pede e espera deferimento.

Barra Mansa, 01 de outubro de 2021.

FLÁVIO MEDEIROS MENDONÇA


- OAB/RJ 152.710 -

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