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DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO
Nos termos do art. 334, § 5º, do CPC/15, o autor desde já manifesta seu
desinteresse na audiência de conciliação, uma vez que as tratativas
administrativas já foram desgastantes o suficiente, e a matéria dos autos dispensa
oitiva da parte autora e de testemunhas, sendo, aos olhos do código de defesa do
consumidor e código de processo civil, lide que se resolve através da análise da
prova documental, s.m.j.
DA RELAÇÃO DE CONSUMO
Apple, ora Ré, precisa entender que no Brasil existem leis e instituições sólidas
de Defesa do Consumidor. Tal entendimento, inclusive, foi utilizado pelo Governo
Federal para impedir que a Apple comercialize novos produtos sem o carregador
(anexo).
Neste passo, incide o art. 39, inciso V do CDC estabelece que é vedado ao
fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas, exigir do
consumidor vantagem manifestamente excessiva.
DA OBRIGAÇÃO DE FAZER
Desta forma, resta claro que se trata de produto impróprio ao uso, conforme
reza o art. 18, § 6º, III, Código de Defesa do Consumidor - CDC, podendo exigir
que o vício seja sanado de imediato por se tratar de produto essencial, com fulcro
no art. 18, § 1º, I c/c. art. 18, § 3º, ambos do Código de Defesa do Consumidor -
CDC.
Cabe ainda informar que a Autora não adquiriu um novo “Carregador Original
Apple USB-C de 20W”, pois se nega a compactuar com a prática de venda casada,
proibida pelo Código de Defesa do Consumidor (CDC) em seu artigo 39, inciso I,
uma vez que condiciona o fornecimento do celular ao fornecimento do
carregador para seu correto uso. Senão, vejamos:
DOS PEDIDOS