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PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU

GESTÃO ESCOLAR

Fundamentos Teóricos e

Práticas da Gestão Escolar


APRESENTAÇÃO

Prezado aluno (a),

Você está recebendo o Guia de Estudos do curso de Pós-Graduação Lato Sensu em


Gestão Escolar.
Um dos elementos mais importantes para desenvolver o nível de aprendizado em
uma instituição de ensino é a gestão escolar. Ela é responsável por estimular o ensino de
qualidade, oferecer uma visão ampla do desenvolvimento da escola e,
consequentemente, impulsionar seu desenvolvimento como um todo. Sendo assim, o gestor
deve dedicar-se com empenho a áreas de atuação que vão desde a gestão pedagógica
até a gestão dos resultados escolares, passando por itens como capacidade
administrativa, gestão financeira e até relações pessoais entre funcionários, pais e
estudantes.
Esses são alguns dos pilares que orientam a engrenagem de ensino da comunidade
escolar. E tudo isso deve ser levado em consideração por quem assume o comando da
escola. Garantir um aprendizado de nível excelente aos alunos, assim como gerir
adequadamente os recursos à disposição da escola são tarefas do gestor.
Cuidar da rotina de uma instituição de ensino também é tarefa de um bom gestor. A
gestão administrativa refere-se tanto à parte física da escola, como o edifício, os
equipamentos e materiais de ensino, quanto à parte institucional. Nesse caso, é necessário
conhecer bem a legislação escolar, as atividades específicas de cada funcionário e os
direitos e deveres de todos que se inserem na instituição.
Também insere-se neste pilar da gestão escolar itens como planejamento financeiro.
A gestão financeira tem uma importância extrema, pois ela é crucial para o crescimento e
amadurecimento da instituição. Uma gestão financeira bem feita permite que a escola
consiga controlar suas contas a pagar e a receber, possa administrar seus custos fixos e,
principalmente, possa controlar o número de alunos inadimplentes para tomar medidas
corretivas antes que o problema se agrave.
Grato,
Prof. Esp. Kellermann dos Santos
Introdução

A disciplina que estudaremos agora tem como principal objetivo informar


ao aluno e ensiná-lo a promover em seus estudos na disciplina Fundamentos
Teóricos e Práticas de Gestão Escolar. A Resolução do CNE que institui as
Diretrizes Curriculares
Nacionais para os cursos de graduação em pedagogia reacende o debate
em torno da natureza do conhecimento pedagógico, do curso de pedagogia,
dos cursos de licenciatura para a formação de professores e do exercício
profissional de professores e especialistas em educação. Este
artigo traz uma exposição crítica ao conteúdo do documento, indicando que
mantém antigas imprecisões conceituais com relação ao campo pedagógico
que não contribuem para a superação de problemas acumulados na
legislação sobre o assunto e, por isso, pouco avança na promoção da melhoria
qualitativa das escolas de educação básica do país.
As insuficiências dos pontos de vista teórico e prescritivo da Resolução
demandam um outro entendimento do conceito de pedagogia e, em
conseqüência, outra opção curricular para a formação profissional de
educadores, sejam eles professores ou especialistas em educação.
Este posicionamento torna explícita a integração das três dimensões da
pedagogia. Sua epistemologia, fundada na tradição teórica e nos saberes da
prática, funde-se com as condições históricas atuais, para fornecer os
elementos de elaboração da legislação, particularmente das Diretrizes
Curriculares Nacionais para os cursos de pedagogia. É esse caminho que
poderia abrir espaços políticos e institucionais para a retirada do pedagogo do
limbo profissional e identitário em que se encontra e de sua falsa e inconsistente
identificação como professora. Com efeito, o esfacelamento dos estudos no
âmbito da ciência pedagógica, com a conseqüente subsunção do
especialista no docente, e a improcedente identificação dos estudos
pedagógicos com uma licenciatura talvez sejam dois dos mais expressivos
equívocos teóricos e operacionais da legislação, herdados dos movimentos de
reformulação dos cursos de formação do educador, no que se refere à
formação do pedagogo.

Artigo

AUTONOMIA DA ESCOLA E DEMOCRATIZAÇÃO DE SUA GESTÃO: NOVAS


DEMANDAS PARA O GESTOR
Wittmann, Lauro Carlos

Link do artigo para leitura completa:

http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/view/2121/2090

WITTMANN, Lauro Carlos. Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, p. 88-96, fev./jun. 2000
Disponível em
<http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1094/995>
Acesso em: 06 out. 2015.
Resumo: A gestão escolar e, conseqüentemente, a atuação e formação do
seu gestor enfrentam grandes desafios e mudanças. O avanço e a relevância
social e política da teoria e da prática da administração da educação
emergem da superação da aplicação mecanicista e acrítica de teorias de
administração produzidas, a partir de e em função das empresas capitalistas
de produção. A crescente fidelidade à educação, na construção teórica e na
atuação prática da sua administração fundou sua crescente pertinência e
relevância.
Esta fidelidade vem exigindo mudanças profundas no pensamento e na
atuação das pessoas envolvidas com a administração da educação. A
autonomia da escola e a democratização de sua gestão demandam sua
(re)construção teórico-prática, o que se constitui uma reinvenção da
educação.
Esta reinvenção, em especial, da dimensão administrativa da educação,
funda-se: n na evolução sociohistórica da produção de bens materiais e da
base material das relações entre os povos, grupos e pessoas e na evolução
teórico-prática da educação.

Palavras-chave: Políticas Públicas, Educação Básica, Escola.

III – Referências
http://www.scielo.br/pdf/es/v27n96/a11v2796.pdf

http://emaberto.inep.gov.br/index.php/emaberto/article/viewFile/1094/995

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