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1- Nutrição
- Fornecimento de nutrientes.
- Tempo (idade)
- Genética
- Condições sanitárias
• Frações que compõem o alimento
→ MM (cinzas)
MS → MO → PB
→ EE
→ FB
Alimento
→ ENN
Água
• Água
- Nutriente essencial
- O mais barato
- 80% do peso corporal do leitão RN
- Funções:
– Regulação térmica
– Equilíbrio ácido básico
– Transporte de nutrientes e resíduos catabólicos
– Função Láctea
• Lipídeos
- Triacilgliceróis, fosfolipídeos e esteróides
- Fonte de energia (mais calóricos que os CHO’s)
- AG saturados e insaturados (AGE)
• Energia (calorias – combustível metabólico)
- Carboidratos, lipídeos e ptn
- Manutenção das funções vitais
- Produção de calor
- Produção (crescimento, gestação e lactação)
EB
Ef ← ↓
ED
Eu ← ↓
EM → IC (metab. dos nutrientes)
→ EL – Mantença
Crescimento
Gestação
Lactação
• Vitaminas e Minerais
- MINERAIS
- Macrominerais: Ca, P, Mg, Na, K, Cl, S
- Microminerais: Fe, Cu, Co, I, Mn, Zn, Se, Mo
2- Ingredientes Alimentares
Cana-de-açucar
- Caldo de cana (alto teor de ED – 707kcal/kg)
• Fornecer aos suínos a partir de 22kg de peso
vivo, após período de adaptação (evitar
distúrbios intestinais)
• Processar a cana em quantidades suficientes
para atender a demanda (6 – 8L/animal/dia –
rendimento 100kg de cana – 60L de caldo)
• Cana integral picada (moída ou triturada) ou em
toletes (cortada)
- Açúcar
• Carboidratos solúveis de lata digestibilidade
• Mais utiizado em rações de leitões
Soro de leite
• Subproduto líquido da produção de quiejo (4%
de lactose – 200kcal ED/kg). Recomenda-se a
pasteurização do subproduto para evitar riscos
de transmissão de doenças
• É necessário um período de adaptação (evitar
distúrbios digestivos e diarréias – aumento da
fermentação microbiana lactose)
• O soro de leite em pó é um produto
industrializado com 95% de MS e 12% de PB,
3.449kcal ED/kg
• Mais utilizado nas rações de leitões
Farelo de Arroz Integral (FAI) e Desengordurado
(FAD) (Oriza sativa)
Farelo de Trigo
Triguilho
• Produto resultante da classificação do trigo,
consistindo de grãos fragmentados e chocos com
pequena porcentagem de casca e impróprio para
consumo humano
• Composição: 13,61% PB, 6,55% FB, 3141 Kcal
ED/kg
Triticale
• Resultante do cruzamento entre centeio e trigo
• Composição: 12,23% PB, 2,61% FB, 3278Kcal ED/kg
• Cevada
• Subproduto da industria de cerveja
• Composição: 9,63% PB; 6,24% FB; 3242 Kcal ED/kg
Gordura e óleos
• Excelentes fontes de energia para suínos. Pode ser de
origem animal (frango, bovino e suíno) e vegetal (grãos
de oleaginosas)
• Vantagens:
– Aumenta a palatabilidade, reduze a pulverulência,
melhora CA, conserva a maquinaria da fábrica por
mais tempo, facilita a peletização, favorece uma
maior concentração de nutrientes da dieta.
– Reduz o incremento calórico
• Limitações:
– níveis altos podem provocar problemas físicos de
manuseio dos misturadores e comedouros.
– Facilidade de rancificação (antioxidantes devem ser
usados).
– Leitões novos apresentam capacidade limitada de
utilizar gorduras
Alimentos Protéicos
Lactação
- Maximizar a produção de leite, evitar perda de
peso excessiva (escore corporal e intervalo
desmama-cio), garantir uma taxa de ovulação
adequada
- Alimentação à vontade e várias vezes ao dia
- A capacidade de ingestão das fêmeas nesta fase
é limitada (principalmente nas primíparas) e a
demanda nutricional para a produção de leite é
alta.
- Para que a mobilização das reservas corporais
seja minima o consumo de ração deve ser
estimulado
- Estímulo por meio do aumento da capacidade
ingestiva (fornecimento de rações com alto teor
de fibra durante a gestação)
- Aumento da densidade energética da ração de
lactação (uso de óleo)
- O favorecimento do conforto ambiental também
estimula o consumo de ração
- Atenção especial deve ser dada em condições
de estresse calórico.
- Quantidade de ração: 6 a 7kg/animal/dia
- Tabelas de exigências nutricionais
Intervalo desmama-cio (dias) em função da % de
perda de peso durante a lactação e ordem de
parto
Crescimento e Terminação
- Objetivo: 100 kg de PV aos 150 dias de idade,
com consumo inferior a 230 kg de ração/animal
- A fase de crescimento corresponde à parte da
curva de crescimento na qual, ocorre maior
deposição de carne magra
- Níveis menores de PB, com inclusão de
aa sintéticos, rações diferenciadas por
sexo são algumas formas de otimizar a
deposição de carne magra.
- Recomenda-se ainda subdividir as rações
de crescimento e terminação em 4 ou
mais tipos de ração.
- Na prática é importante levar em conta a
inter-relação econômica entre o ganho de
peso diário, conversão alimentar, custo da
alimentação, bonificação pela qualidade
da carcaça.
• Sistemas de alimentação
- Alimentação a vontade ou ad libtum – o alimento
está à disposição dos animais o tempo todo. O
consumo vai depender do apetite,. Sistema
preferencial para as fases inicial e de crescimento.
- Alimentação controlada por tempo – os animais são
alimentados várias vezes ao dia em períodos de
tempo limitado.
- Restrição alimentar – pode ser quantitativa.
Restrição de nutrientes na ração ou da quantidade
de alimento a ser fornecida ao animal. A restrição é
mais recomendada para animais em terminação
(reduz a deposição de gordura é maior que para
deposição de tecdido magro 3,58Mcal de ED/kg de
tecido magro e 11,95Mcal de ED/kg de tecido
adiposo)
- É importante manter a uniformidade nos lotes
porque a competição pelo alimento torna-se mais
intensa.
- O genótipo é o principal determinante do momento
a partir do qual a deposição de gordura excede a
deposição de carne. O genótipo de baixo potencial
atinge o máximo ganho diário em carne em idade
mais precoce e com um pico menor que os
genótipos de alto potencial. O suíno melhorado
continua depositando carne magra por um período
maior com pico superior.
- É importante a alimentação separada (formulações
diferentes) conforme o genótipo utilizado (Tabelas
de Exigências Nutricionais). É importante ressaltar
que os genótipos superiores tendem a apresentar
um consumo menor (apetite menor) o que resulta
na necessidade de maior concentração de
nutrientes.
- O sexo também influencia o potencial de
crescimento, consumo voluntário, eficiência
alimentar e qualidade da carcaça. Recomenda a
alimentação em sexos separados. A separação
deve ser realizada na saída da creche.
- A capacidade de deposição de carne magra
quando sob influência da atividade hormonal
obedece a seguinte ordem decrescente:
machos inteiros, leitoas e machos castrados.
Isto significa que a restrição alimentar deve ser
maior para os machos castrados.
- Em geral suínos com menos de 55 kg de PV
não devem ser submetidos à restrição
alimentar. Cuidado com aplicação da restrição
alimentar em condições de altas temperaturas
(para cada °C acima de 21 o suíno consome de
60 a 100g a menos)
Tabela de consumo de ração nas fases de
crescimento e terminação conforme o peso
(Embrapa)
35 – 45 15 1,9
45 – 55 15 2,2
55 – 65 12 2,6
65 – 75 12 2,9
75 – 85 12 3,2
85 – 95 12 3,5