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METODOLOGIA DO TRABALHO
CIENTÍFICO
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RESUMO DA UNIDADE
SUMÁRIO
RESUMO DA UNIDADE ............................................................................................ 2
SUMÁRIO .................................................................................................................. 3
APRESENTAÇÃO DO MÓDULO .............................................................................. 4
CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO AO CONHECIMENTO CIENTÍFICO ....................... 6
1.1 METODOLOGIA CIENTIFICA E CIÊNCIA .................................................... 6
1.2 OS MÉTODOS DA CIÊNCIA: CONCEITO E DEFINIÇÕES .......................... 9
1.3 PROCESSO CIENTÍFICO........................................................................... 15
1.4 LINGUAGEM E ARGUMENTAÇÃO CIENTÍFICA ....................................... 16
1.5 FERRAMENTAS TEÓRICAS ...................................................................... 17
1.6 DELINEAMENTOS DE UM ESTUDO CIENTIFICO: PROJETO DE
PESQUISA .............................................................................................................. 19
CAPÍTULO 1 – RECAPITULANDO ......................................................................... 24
CAPÍTULO 2 - PESQUISA CIENTÍFICA ............................................................... 29
2.1 PROCESSO DE ELABORAÇÃO DA PESQUISA CIENTÍFICA ................... 29
2.2 ETAPAS DA PESQUISA ............................................................................. 30
2.3 APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO ............................................................. 38
2.4 ÉTICA NA PESQUISA ................................................................................ 39
2.5 PRINCÍPIOS ÉTICOS COMUNS EM DISCIPLINAS CIENTÍFICAS: ........... 42
CAPÍTULO 2 – RECAPITULANDO ......................................................................... 44
CAPÍTULO 3 - ELABORAÇÃO ............................................................................. 49
3.1 ESTRUTURAS DO ARTIGO CIENTÍFICO .................................................. 49
3.2 LINGUAGEM DO ARTIGO .......................................................................... 52
3.3 FICHAMENTOS .......................................................................................... 55
3.4 RESUMO CIENTÍFICO ............................................................................... 58
3.5 RESENHA................................................................................................... 59
3.6 RELATÓRIOS DE PESQUISA .................................................................... 60
3.7 FICHA CATALOGRÁFICA .......................................................................... 61
CAPÍTULO 3 – RECAPITULANDO ......................................................................... 64
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 68
FECHANDO A UNIDADE ........................................................................................ 69
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 71
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APRESENTAÇÃO DO MÓDULO
Qual seria sua principal característica? Para Knechtel (2014), seria a leitura, a
pesquisa em fontes concretas que forneçam fundamentos analíticos para todo o tipo
de pesquisa, criando um universo de debate entre o pesquisador e outros autores.
Ou seja, a pesquisa bibliográfica é a base para qualquer tipo de pesquisa, com ela, o
pesquisador inicia seus primeiros conhecimentos sobre o tema e objeto de estudo.
Neste material veremos que a identificação bibliográfica é classificada em
fontes primárias e secundárias, sendo que será nessas fontes que o pesquisador irá
encontrar as informações necessárias para a sua pesquisa. Por fontes primárias,
entende-se a bibliografia básica sobre o assunto, que traz embasamento teórico. Já
as fontes secundárias se caracterizam por serem bibliografias complementares, que
servem de apoio para o assunto pesquisado.
6
Barros & Lehfeld (1986) afirmam que a metodologia não procura soluções, mas
escolhe as maneiras de encontrá-las, integrando os conhecimentos a respeito dos
métodos em vigor nas diferentes disciplinas científicas ou filosóficas. E com relação
à importância da disciplina metodologia científica, essa é baseada na apresentação
e exame de diretrizes aptas a instrumentar o universitário no que tange a estudar e
aprender.
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provável, a partir dos resultados obtidos por meio das observações e das
experiências. Francis Bacon foi o “sistematizador do Método Indutivo, pois a técnica
de raciocínio da indução já existia desde Sócrates e Platão”, conforme (Lakatos;
Marconi, 2000, p. 71).
Conforme Ferreira (1998), o método indutivo define suas regras e etapas a
partir de dois pressupostos que se sustentam na ideia da existência de um
determinismo nas leis observadas na natureza, são eles:
Determinadas causas produzem sempre os mesmos efeitos, sob as mesmas
circunstâncias e determinações;
A verdade observada em situações investigadas, torna-se verdade para toda
situação universal correspondente.
Raciocínio
A abordagem indutiva, também conhecida no raciocínio indutivo, começa com
as observações e as teorias são propostas no final do processo de pesquisa como
resultado das observações (Goddard, 2004). A pesquisa indutiva "envolve a busca
de padrões a partir da observação e o desenvolvimento de explicações - teorias -
para esses padrões através de séries de hipóteses" (Bernard, 2011). Nenhuma
teoria ou hipótese se aplicaria em estudos indutivos no início da pesquisa e o
pesquisador é livre em termos de alteração da direção do estudo após o início do
processo de pesquisa.
É importante enfatizar que a abordagem indutiva não implica desconsiderar
as teorias ao formular questões e objetivos de pesquisa. Essa abordagem visa gerar
significados a partir do conjunto de dados coletados, a fim de identificar padrões e
relacionamentos para construir uma teoria; no entanto, a abordagem indutiva não
impede o pesquisador de usar a teoria existente para formular a questão de
pesquisa a ser explorada (Saunders, 2012).
O raciocínio indutivo é baseado no aprendizado da experiência. Padrões,
semelhanças e regularidades na experiência (premissas) são observados para se
chegar a conclusões (ou gerar teoria). O raciocínio indutivo começa com
observações detalhadas do mundo, que avançam em direção a generalizações e
ideias mais abstratas (Neuman, 2003). Ao seguir uma abordagem indutiva,
começando com um tópico, um pesquisador tende a desenvolver generalizações
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Para o método dialético, não apenas tudo está em movimento, mas todas as
coisas se influenciam reciprocamente, e isso também vale para seus conceitos, ou
os reflexos dessas coisas em nossas mentes, que estão “conectadas e unidas”
(entre si). A metafísica procede por meio de antinomia, isto é, por termos absolutos
que se opõem. Esses termos opostos nunca podem se misturar ou tocar.
A lógica e a dialética nos ajudam a seguir um caminho que não é falso se, após
começarmos a formular certos resultados da observação do mundo real, queremos
poder enunciar outras propriedades além daquelas que acabamos de deduzir. Se
tais propriedades forem verificadas experimentalmente, poder-se-ia dizer que
nossas fórmulas e a maneira como as empregamos eram suficientemente precisas.
Método Fenomenológico
A disciplina da fenomenologia é definida por seu domínio de estudo, seus
métodos e seus principais resultados. A fenomenologia é uma produção teórica
deste mundo vívido, que se mostra a cada ser. No decorrer do texto, encontramos,
logo a seguir a seguinte frase: “A fenomenologia só é acessível a um método
fenomenológico” (Merleau-Ponty, 1971, pág. 6). Isso significa que a fenomenologia
tem um conjunto de ferramentas próprias, que só tem finalidade para essa
investigação.
A fenomenologia estuda a estrutura de vários tipos de experiência, variando de
percepção, pensamento, memória, imaginação, emoção, desejo e vontade à
consciência corporal, ação incorporada e atividade social, incluindo a atividade
linguística. A estrutura dessas formas de experiência envolve tipicamente o que
Husserl chamou de "intencionalidade", isto é, a direção da experiência em relação às
coisas no mundo, a propriedade da consciência de que é uma consciência de ou
sobre algo.
De acordo com a fenomenologia clássica husserliana, nossa experiência é
direcionada para - representa ou "pretende" - coisas somente através de conceitos,
pensamentos, ideias, imagens etc. específicos. Estes compõem o significado ou o
conteúdo de uma determinada experiência e são distintos das coisas.
O método fenomenológico não é, portanto, o método dedutivo da lógica, nem o
método empírico das ciências naturais; em vez disso, consiste em perceber a
presença de um objeto e elucidar seu significado por meio da intuição. Husserl
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Segundo Cervo & Bervian (2002), o tema de uma pesquisa é qualquer assunto
que necessite melhores definições, melhor precisão e clareza do que já existe sobre
o mesmo. O tema da pesquisa indica um assunto, que após a sua elaboração torna-
se determinado, específico, preciso, com seus limites muito bem definidos. Esta
elaboração baseia-se no conhecimento do campo de observação e suas respectivas
unidades de observação bem como de suas variáveis.
Para Gil (2002) a escolha do tema deve estar relacionada com o interesse do
estudante, sendo necessário que ele já tenha refletido sobre diferentes temas. A
primeira escolha deve ser feita com relação a um campo delimitado, dentro da
respectiva ciência de que trata o trabalho científico (Cervo e Bervian, 2002).
Segundo Fernandes (2002), a escolha do tema deve-se aos seguintes
aspectos: interesse da comunidade científica; deve ser relacionado com a atividade
profissional do pesquisador; viabilidade técnica e financeira.
O delineamento diz respeito ao planejamento da pesquisa em um sentido mais
amplo, abrangendo tanto a sua diagramação quanto a perspectiva de análise e a
respectiva interpretação dos dados que foram coletados. Em outras palavras, o
delineamento leva em consideração o contexto no qual são retirados os dados,
assim como os meios de controle das variáveis relacionadas ao caso.
Outro elemento que define o que é delineamento de pesquisa é que ele
corresponde a uma fase na qual o pesquisador começa a levar em conta a aplicação
de metodologias discretas, ou melhor dizendo, aquelas que propiciam os meios
técnicos para a investigação.
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fatos. A pesquisa experimental pode reunir muitos dados que podem ajudá-lo a
tomar melhores decisões.
A maioria das experiências tende a ficar entre a definição estrita e a ampla.
Uma regra prática é que as ciências físicas, como física, química e geologia, tendem
a definir experimentos mais estritamente do que as ciências sociais, como sociologia
e psicologia, que conduzem experimentos mais próximos da definição mais ampla.
O exemplo mais simples de uma pesquisa experimental é a realização de um
teste de laboratório. Enquanto a pesquisa estiver sendo conduzida sob condições
cientificamente aceitáveis - ela se qualifica como uma pesquisa experimental. Uma
verdadeira pesquisa experimental é considerada bem-sucedida apenas quando o
pesquisador confirma que uma alteração na variável dependente é exclusivamente
devida à manipulação da variável independente.
Experimentos são conduzidos para prever fenômenos. Normalmente, um
experimento é construído para poder explicar algum tipo de causa. A pesquisa
experimental é importante para a sociedade - ela nos ajuda a melhorar nossa vida
cotidiana. Após decidir o tópico de interesse, o pesquisador tenta a pesquisa. Isso
ajuda o pesquisador a se concentrar em uma área de pesquisa mais estreita para
poder estudá-la adequadamente. Definir o problema de pesquisa ajuda a formular
uma pesquisa, que é testada contra a nula.
Existem tipos de pesquisa que auxiliam o estudante na hora de executar essa
parte do trabalho acadêmico, sendo alguns deles:
Pesquisa com abordagem e apresentação de resultados quantitativos
Para Richardson (1999, p. 70) a abordagem quantitativa caracteriza-se pelo
emprego da quantificação tanto nas modalidades de coleta de informações, quanto
no tratamento delas por meio de técnicas estatísticas, desde as mais simples como
percentual, média, desvio-padrão, às mais complexas, como coeficientes de
correlação, análise de regressão, etc. A abordagem quantitativa é importante para
garantir a precisão dos resultados, evitando assim, distorções de análise e
interpretação, permitindo uma margem de segurança com relação a possíveis
interferências, buscando analisar o comportamento de uma população através da
amostra.
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De acordo com Godoy (1995b, p.21) existe três tipos de abordagem qualitativa:
• Pesquisa Documental. Acontece quando pesquisador analisa materiais,
documentos e artefatos, possibilitando ao pesquisador que guie sua
pesquisa considerando enfoques diferenciados. Documentos são fontes
ricas de informação registradas por um longo período de tempo.
• Estudo de Caso. Utilizado quando se quer um aprofundamento da
unidade de estudo, pois tem como objetivo o exame de um sujeito, uma
situação particular ou até mesmo um ambiente. Para mais detalhes de
como executar um estudo de caso.
• Etnografia. Tem sua origem nas ciências sociais. Seu principal foco é o
estudo da cultura ou comportamento de grupos de indivíduos. O
pesquisador vai até o local e faz uma série de observações: tendo contato
direto e participando de diferentes atividades.
As diferenças entre os dois grandes grupos de refere-se a lógica usada para
fazer inferências a partir dos dados coletados. As metodologias quantitativas usam
uma lógica muito próxima à lógica da matemática, enquanto as metodologias
qualitativas utilizam-se de uma lógica muito semelhante à lógica de classes.
Segundo esses autores, a pesquisa qualitativa envolve um processo dialético: coleta
de dados descritivos, análise e, posteriormente, generalizações.
Ainda, segundo os autores, os dados são tratados por um processo de análise
ou crítica que produz uma generalização baseada naquele tipo de raciocínio, que
permitiria penetrar no significado dos dados existentes. Os métodos quantitativos,
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por sua vez, assim como a maioria das pesquisas nas ciências naturais, usam o
processo inverso: estabelecem primeiro uma generalização, e depois a testam. Há
divergências, também, quanto à formulação de conceitos. Na abordagem
quantitativa inicia-se com uma hipótese, confirmada ou refutada com base em dados
ou evidência obtida por meios empíricos, e, aplicando aos dados o raciocínio
dedutivo, são, então, formulados aqueles. Na abordagem qualitativa, porém, é o
raciocínio indutivo que possibilita a sua formulação.
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CAPÍTULO 1 – RECAPITULANDO
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2010 Banca: FGV Órgão: FIOCRUZ Prova: Desenvolvimento de
Biofármacos Nível: Superior
A Metodologia Científica é o conjunto de etapas ordenadamente dispostas a
serem executadas na investigação de um fenômeno. A Metodologia Científica é
constituída pelas etapas de formulação do problema, formulação de hipóteses,
coleta dos dados, análise dos dados, conclusões e generalizações. Sobre a
elaboração de hipóteses, assinale a afirmativa incorreta.
(A) A hipótese é uma resposta em potencial para a pergunta deduzida pelo
pesquisador, a partir da revisão bibliográfica.
(B) Em estudos quantitativos, as hipóteses não podem ser testadas por meio
de testes estatísticos.
(C) Hipótese é uma aposta que o pesquisador faz sobre os resultados
prováveis de pesquisa.
(D) A formulação de hipóteses deriva necessariamente do problema em
questão.
(E) A hipótese se caracteriza por apresentar uma força explicativa provisória,
que será verificada no trabalho de campo.
Questão 2
Ano: 2015 Banca: COVEST-COPSET Órgão: UFPE Prova: Assistente Social
Nível: Superior
No âmbito das competências teórico-metodológicas, a pesquisa científica
contribui para o/a assistente social:
(A) entender seu papel profissional no contexto das relações com a instituição.
(B) compreender que somente uma intervenção vinculada à pós-modernidade
é mais adequada à realidade atual.
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(C) determinar quais as ações são mais adequadas para garantir igualdade de
oportunidades dos usuários.
(D) inferir que a totalidade social é caótica, e manter a ordem social depende
de uma intervenção vinculada aos interesses das classes fundantes.
(E) compreender seu papel profissional no contexto das relações sociais, numa
perspectiva de totalidade social.
Questão 3
Ano: 2010 Banca: FCC Órgão: DPE-SP Prova: Cientista Social Nível: Superior
A partir do arcabouço metodológico proposto por Émile Durkheim, no que se
refere às fases de uma investigação científica, a sequência correta é:
(A) Definir - Classificar - Explicar - Provar
(B) Classificar - Definir - Provar - Explicar
(C) Definir - Provar - Explicar - Classificar
(D) Explicar - Provar - Classificar - Definir
(E) Definir - Classificar - Provar – Explicar
Questão 4
Ano: 2015 Banca: IF-SP Órgão: IF-SP Prova: Pedagogia Nível: Superior
De acordo com Lakatos (Fundamentos de Metodologia Científica) todas as
ciências caracterizam-se pela utilização de métodos científicos; em contrapartida,
nem todos os ramos de estudo que empregam estes métodos são ciências. Dessas
afirmações podemos concluir que a utilização de métodos científicos não é da
alçada exclusiva da ciência, mas não há ciência sem o emprego de métodos
científicos. Assinale a alternativa que define corretamente o que é método científico,
de acordo com o autor acima citado.
(A) O método é a base para o desenvolvimento de uma pesquisa estritamente
científica com maior segurança e economia. É por meio da escolha e utilização de
métodos que o pesquisador alcança os objetivos e comprova de forma imutável e
infalível suas hipóteses.
(B) O método é o conjunto das atividades sistemáticas e racionais que, com
maior segurança e economia, permite alcançar o objetivo - conhecimentos válidos e
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Questão 5
Ano: 2017 Banca: IF-TO Órgão: IF-TO Prova: Engenharia Química Nível:
Superior. Na metodologia científica, encontram-se vários métodos científicos para
descreverem relações entre variáveis, predizerem acontecimentos, determinarem
causas e explicarem ou compreenderem o comportamento dos fenômenos
científicos. Quando um cientista ao tentar resolver um problema, apresenta algumas
hipóteses visando a formulação de uma teoria provisória, passa a testar as suas
hipóteses por meio de observação e experimentação para eliminar possíveis erros,
qual o método científico o cientista está utilizando?
(A) Método dedutivo.
(B) Método dialético.
(C) Método hipotético dedutivo.
(D) Método indutivo.
(E) Método monográfico
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TREINO INÉDITO
NA MÍDIA
SIMULADOR USADO NO CASO KAUÃ E JOAQUIM VAI AJUDAR PERÍCIA NA
VILA RUBIM
Em entrevista à Rádio CBN Vitória, o Comandante do 1º Batalhão do Corpo de
Bombeiros, tenente-coronel Scharlyston Paiva, adiantou que além de drones, a
corporação utiliza um simulador computacional para chegar ao ponto de origem do
incêndio. Este último equipamento já foi utilizado pela perícia para a elucidação do
crime que envolveu a morte dos irmãos Joaquim e Kauâ, filhos de pastores, em
Linhares, em 2018.
Com o equipamento, as declarações de testemunhas, informações sobre tamanho
da área, metragem, fotos e vídeos serão computadorizados em um sistema que gera
uma simulação.
Fonte: A Gazeta
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NA PRÁTICA
METODOLOGIA CIENTIFICA – 9 EXEMPLOS FÁCEIS DE POR EM PRATICA
Pode-se afirmar que, em virtude das várias formas de abordagem realizadas para
desenvolver pesquisas de TCC, foi possível classificá-las em nove tipos diferentes
de Metodologia Cientifica. Veja exemplos de metodologias prontas, onde cada uma
delas estão divididas em classes de acordo com suas metas:
Levantamento de opinião;
Levantamento sobre um fato após um acontecimento;
Experimento;
Estudo de campo;
Estudo de caso para identificar o porquê dos fenômenos;
Estudo de caso aplicando o método Cornell;
Estudo bibliográfico para identificar causas, importância ou forma de aplicação;
Estudo bibliográfico I;
Estudo bibliográfico II.
Fonte: Douglas Tybel
Data: 2016
Disponível em: https://guiadamonografia.com.br/metodologia-cientifica/
PARA SABER MAIS
Filme: Gênio indomável
Peça de teatro: Vida de professor
Acesse os links: https://www.youtube.com/watch?v=TTWrpBRXWUs
https://www.youtube.com/watch?v=NLMf3OKFJxg
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estatísticos válidos deve ser calculado e os dados devem ser obtidos em números e
métodos apropriados. O pesquisador deve observar e registrar continuamente todos
os dados obtidos.
A ética é um padrão usado para diferenciar comportamentos aceitáveis e
inaceitáveis. A adesão a padrões éticos na pesquisa científica é digna de nota por
muitas razões diferentes. Primeiro, esses padrões promovem os objetivos da
pesquisa, como conhecimento, verdade e prevenção de erros. Por exemplo,
proibições contra a fabricação, falsificação ou deturpação de dados de pesquisa
promovem a verdade e minimizam o erro. Além disso, os padrões éticos promovem
valores essenciais ao trabalho colaborativo, como confiança, responsabilidade,
respeito mútuo e justiça. Muitos padrões éticos na pesquisa, como diretrizes para
autoria, políticas de direitos autorais e patentes, políticas de compartilhamento de
dados e regras de confidencialidade na revisão por pares, foram projetados para
proteger os interesses de propriedade intelectual e incentivar a colaboração.
Muitos padrões éticos, como políticas sobre má conduta na pesquisa e
conflitos de interesse, são necessários para garantir que os pesquisadores possam
ser responsabilizados perante o público. Por último, mas não menos importante, os
padrões éticos da pesquisa promovem uma variedade de outros importantes valores
morais e sociais, como responsabilidade social, direitos humanos, bem-estar animal,
conformidade com a lei e saúde e segurança pública (Resnik, 2015). Concluindo,
para o bem da ciência e da humanidade, a pesquisa tem a inevitável
responsabilidade de transferir com precisão o conhecimento para as novas gerações
(Ruacan, 2005).
Você inicia o processo de pesquisa escolhendo um tópico amplo, selecionando
um fenômeno específico e, com a ajuda da literatura adequada, precisa justificar seu
trabalho. Em seguida, você formula o conhecimento adquirido na literatura de
pesquisa em seu próprio plano.
Criar um plano de pesquisa é uma etapa essencial desse processo, na qual
você precisa mencionar as orientações, os métodos, a coleta de dados e a análise
de dados em detalhes. Seu plano de pesquisa orientará o orientará e poderá até
transformar ou melhorar esse processo. Depois de coletar e analisar seus dados,
você precisa informar (escreva seu relatório de pesquisa) sobre os resultados.
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Etapa 2 - • A elaboração
Etapa 3 - • A problemática
Fonte: Elaborado pela autora (2019), adaptado de Quivy & Campenhoudt (1995).
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Cuidado:
Evite erros descuidados e negligência; examine cuidadosamente e criticamente
seu próprio trabalho e o trabalho de seus colegas. Mantenha bons registros das
atividades de pesquisa.
Abertura:
Compartilhe dados, resultados, ideias, ferramentas, recursos. Esteja aberto a
críticas e novas ideias.
Respeito à Propriedade Intelectual:
Honre patentes, direitos autorais e outras formas de propriedade
intelectual. Não use dados, métodos ou resultados não publicados sem
permissão. Dê crédito onde o crédito é devido. Nunca plagie.
Confidencialidade:
Proteger as comunicações confidenciais, como documentos ou subsídios
enviados para publicação, registros pessoais, segredos comerciais ou militares e
registros dos pacientes.
Publicação Responsável:
Publique para promover pesquisas e bolsas de estudos, não para promover
apenas sua própria carreira. Evite publicação desnecessária e duplicada.
Tutoria Responsável:
Ajude a educar, orientar e aconselhar os alunos. Promova seu bem-estar e
permita-lhes tomar suas próprias decisões.
Respeito pelos colegas:
Respeite seus colegas e trate-os de maneira justa.
Responsabilidade social:
Esforce-se para promover o bem social e prevenir ou mitigar danos sociais por
meio de pesquisa, educação pública e advocacia.
Não discriminação:
Evite a discriminação contra colegas ou estudantes com base em sexo, raça,
etnia ou outros fatores que não estejam relacionados a sua competência e
integridade científica.
Competência:
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CAPÍTULO 2 – RECAPITULANDO
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2014 Banca: FUNDEP (Gestão de Concursos) Órgão: IF-
SP Prova: FUNDEP - 2014 - IF-SP - Professor - Pedagogia Nível: Superior
A entrevista é um procedimento usado na investigação para a coleta de dados
ou para auxiliar no diagnóstico ou no tratamento de um problema. Numere
a COLUNA II de acordo com a COLUNA I fazendo a relação dos tipos de entrevistas
com as suas respectivas características.
COLUNA I
1. Padronizada ou estruturada.
2. Despadronizada ou não estruturada.
3. Painel.
COLUNA II
( ) As perguntas são abertas, no geral, podendo ser respondidas dentro de uma
conversação informal.
( ) Baseia-se na repetição de perguntas, de tempo em tempo, às mesmas
pessoas, para estudar a evolução das opiniões em períodos curtos.
( ) Ela se realiza seguindo um formulário elaborado e é feita, de preferência,
com pessoas selecionadas de acordo com um plano.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA.
(A) 1 3 2.
(B) 2 1 3.
(C) 2 3 1.
(D) 3 2 1.
Questão 2
Ano: 2017 Banca: UFMT Órgão: UFSBA Prova: Assuntos Educacionais Nível:
Superior
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1 - Abordagem qualitativa
2 - Abordagem quantitativa
(A) 2, 1, 1, 2
(B) 2, 2, 1, 1
(C) 1, 1, 2, 2
(D) 1, 2, 2, 1
Questão 3
Ano: 2015 Banca: COVEST-COPSET Órgão: UFPE Prova: Assistente Social
Nível: Superior
Uma pesquisa científica pode ser exploratória, descritiva ou explicativa. Quanto
à pesquisa explicativa, é correto afirmar que:
(A) busca apenas levantar informações sobre um determinado objeto,
delimitando um campo de trabalho, mapeando as condições e manifestação desse
objeto.
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Questão 4
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: CONAB Prova: Comunicação Social Nível:
Superior
Pesquisas científicas são realizadas tendo como base uma metodologia
quantitativa ou qualitativa. Uma pesquisa é quantitativa quando existe a
possibilidade de medidas quantificáveis de variáveis e inferências com base em
amostras aleatórias de uma população. Esse tipo de pesquisa usa medidas
numéricas para testar constructos científicos e hipóteses, ou busca padrões
numéricos relacionados a conceitos cotidianos (DIAS, 2000, p. 1). Uma das
principais técnicas de coleta de dados de uma pesquisa quantitativa é:
(A) grupo focal.
(B) entrevista individual.
(C) pesquisa etnográfica.
(D) estudo de caso.
Questão 5
Ano: 2014 Banca: IADES Órgão: CONAB Prova: Comunicação Social Nível:
Superior
Com relação aos métodos científicos de pesquisa, assinale a alternativa
correta.
(A) Quanto mais amplo o objeto de estudo, mais ampla a compreensão do
problema e, portanto, melhor a pesquisa.
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TREINO INÉDITO
Para a realização correta da pesquisa é preciso que seja obedecida uma
ordem específica para o atendimento dos seus objetivos. Nesse sentido, assinale a
alternativa que contém todas as etapas da pesquisa e sua ordem correta:
a) Esclareça o problema; Examine os resultados; Identificar o problema; Revisão
de literatura
b) Revisão de literatura; Identificar o problema; examine os resultados; coleta de
dados; esclareça o problema.
c) Identificar o problema; Revisão de literatura; Esclareça o problema; Examine os
resultados e tire conclusões; Coleta de dados; Analise das Informações; e as
conclusões.
d) Revisão de literatura; Identificar o problema; Coleta de dados; Examine os
resultados
e) Nenhuma das alternativas
NA MÍDIA
FIQUE ATENTO À ÉTICA AO USAR A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL
A ética provoca debates acirrados na sociedade desde os tempos do filósofo
Aristóteles. Como ela é definida a partir da moral humana, algo que, por sua vez,
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NA PRÁTICA
LEVANTAMENTO DE OPINIÃO
A partir do momento em que se quer descobrir a opinião que alguém tem a respeito
de determinado bem ou serviço, a melhor maneira de averiguar é perguntar para
alguém que já usufruiu deste. Sendo assim, logo vem à mente a ideia de fazer uma
pesquisa com esses indivíduos, a isso foi dado o nome de Levantamento de
Opinião.
Fonte: Douglas Tybel
Data: 2016
Disponível em: https://guiadamonografia.com.br/metodologia-cientifica/v
PARA SABER MAIS
Filme: Quebrando a banca
Peça de teatro: Ao mestre, com carinho
Acesse os links: https://www.youtube.com/watch?v=fVmmPZsmtbE
https://youtu.be/c4qhp34nUFw
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CAPÍTULO 3 - ELABORAÇÃO
2. Impressão do texto
3. Formatação do texto
4. Numeração
5. Títulos, subtítulos, divisões e parágrafos
• Estrutura do trabalho acadêmico
• Elementos Pré-textuais:
• Capa
• Folha de Rosto
• Dedicatória
• Agradecimento
• Folha de Dedicatória
• Epígrafe
• Resumo
• Lista de figuras
• Lista de tabelas
• Lista de abreviaturas e siglas
• Lista de símbolos
• Sumários
4. Elementos Textuais
Introdução
Desenvolvimento
Conclusão
5. Elementos pós-textuais
Referências
Apêndice
Anexos
É importante observar que, não obstante, as normas padronizadas da ABNT,
instituições de ensino, de pesquisa, editoras, órgãos de governo e agências
internacionais, por vezes, possuem suas próprias normas para apresentação de
trabalhos devendo, nesses casos, ser consideradas por quem se interesse em lhes
apresentar trabalhos escritos. Os elementos pré-textuais precisam ser considerados
51
em suas duas dimensões, uma que diz respeito à estética do trabalho e outra que se
refere à divisão estrutural das partes do mesmo trabalho.
Elementos textuais
Os elementos textuais são aqueles onde o autor pode desenvolver o tema
escolhido, é onde ele traz o fruto de suas pesquisas e sua ideia sobre o assunto em
questão. Cada um dos elementos textuais tem, pelo menos, um objetivo principal.
A introdução faz um apanhado geral do trabalho acadêmico e apresenta os
pontos mais importantes superficialmente.
No desenvolvimento, o autor precisa discorrer e mostrar domínio sobre o tema
escolhido, esclarecer os métodos utilizados e desenvolver o texto. A última parte, a
conclusão, é onde o autor deve mostrar o seu ponto de vista com relação a tudo que
foi estudado. Não é permitida a inclusão de dados, apenas a ideia concluída do
assunto trabalhado.
Os elementos textuais trazem a parte mais importante de todo o trabalho: o
conteúdo em si. É preciso que o texto esteja coeso e bem escrito para que os
avaliadores entendam o processo descrito no desenvolvimento e o ponto de vista do
autor apresentado na conclusão.
Elementos pós-textuais
Os elementos pós-textuais são aqueles que compõem a última parte de um
trabalho acadêmico. Eles vêm depois da identificação e do conteúdo escrito da
monografia, tese, dissertação ou qualquer outro tipo de trabalho. Os elementos pós-
textuais caracterizam o fim da apresentação e, normalmente, complementam o
conteúdo e o entendimento do trabalho. São importantíssimos para os avaliadores
terem acesso às fontes de estudo do autor e a aspectos complementares de coisas
que aparecem no decorrer do texto.
Alguns autores sugerem que você comece a escrever um artigo científico
pelos objetivos e pelas conclusões do trabalho, de acordo com a análise crítica dos
resultados encontrados. Desta forma, é possível ter uma visão clara da pergunta que
você gostaria de responder com a sua pesquisa (objetivos) e quais respostas você
encontrou (conclusões). As conclusões são o ponto forte do seu estudo e o guia
para a estruturação do texto. Com as conclusões em mente, será mais fácil
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Leitura Crítica:
Leitura crítica significa que o leitor aplica certos processos, modelos, perguntas
e teorias que resultam em maior clareza e compreensão. Há mais envolvimento,
tanto no esforço quanto no entendimento, em uma leitura crítica do que em um mero
"deslizar" do texto. Qual é a diferença? Se um leitor "derrapa" o texto, características
e informações superficiais são o mais longe possível. Uma leitura crítica chega à
"estrutura profunda" (se existe algo além do texto superficial!), Isto é, consistência
lógica, tom, organização e vários outros termos sonoros muito importantes. A leitura
crítica é um precursor importante da escrita crítica. Este guia de estudo explica por
que a leitura crítica é importante e fornece algumas ideias sobre como você pode se
tornar um leitor mais crítico.
Independentemente de quão objetivo, técnico ou científico seja o assunto, o (s)
autor (es) terá tomado muitas decisões durante o processo de pesquisa e redação, e
cada uma dessas decisões é um tópico potencial para exame e debate, e não para
aceitação cega. Você precisa estar preparado para entrar no debate acadêmico e
fazer sua própria avaliação de quanto está disposto a aceitar o que lê. Um ponto
de partida prático, portanto, é considerar qualquer coisa que você leia não como
fato, mas como o argumento do escritor. Tomando este ponto de partida, você
estará pronto para se envolver em leituras críticas.
O objetivo da leitura crítica não é encontrar falhas, mas avaliar a força da
evidência e do argumento. É tão útil concluir que um estudo, ou um artigo, apresenta
evidências muito fortes e um argumento bem fundamentado, assim como identificar
os estudos ou artigos que são fracos.
54
A leitura crítica é uma forma de análise da linguagem que não considera o texto
fornecido pelo valor nominal, mas envolve um exame mais aprofundado das
alegações apresentadas, bem como dos pontos de apoio e possíveis argumentos. A
capacidade de reinterpretar e reconstruir para maior clareza e legibilidade também é
um componente da leitura crítica.
A identificação de possíveis ambiguidades e falhas no raciocínio do autor, além
da capacidade de abordá-las de forma abrangente, são essenciais para esse
processo. A leitura crítica, assim como acadêmica, requer a ligação de pontos de
evidência a argumentos correspondentes (Ariel, 1973).
Pensar criticamente, no sentido acadêmico, envolve ter a mente aberta -
usando julgamento e disciplina para processar o que você está aprendendo, sem
deixar que seu viés ou opinião pessoal prejudique os argumentos. O pensamento
crítico envolve ser racional e consciente de seus próprios sentimentos sobre o
assunto - ser capaz de reorganizar seus pensamentos, conhecimento e
entendimento prévios para acomodar novas ideias ou pontos de vista.
Para ler criticamente, você precisará fazer algumas perguntas sobre o
texto. Uma área a considerar é a fonte. Perguntas para esta área podem ser feitas
antes de você ler o texto e são bastante simples. As respostas a essas perguntas
podem ajudá-lo a decidir se vale a pena ler o texto. Outra área a considerar é
a evidência que o escritor usa para apoiar seus argumentos.
Essas perguntas são mais difíceis e requerem uma leitura cuidadosa do texto e
consideração do significado. Ser capaz de responder a perguntas como essas
também melhorará sua capacidade como escritor. Uma área final a considerar são
as suposições e preconceitos que o escritor pode ter. Essas são as perguntas mais
difíceis e talvez você precise analisar o idioma que o escritor usa para respondê-las.
A leitura crítica e o pensamento crítico são, portanto, os próprios fundamentos
da verdadeira aprendizagem e do desenvolvimento pessoal.
Como leitor crítico, você deve refletir sobre:
• O que o texto diz: depois de ler criticamente uma peça, você poderá fazer
anotações, parafraseando - com suas próprias palavras - os pontos
principais.
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• O que o texto descreve: você deve ter certeza de que entendeu o texto
suficientemente para poder usar seus próprios exemplos e comparar e
contrastar com outros textos sobre o assunto em questão.
• Interpretação do texto: isso significa que você deve poder analisar
completamente o texto e indicar um significado para o texto como um
todo.
• Leitura crítica significa ser capaz de refletir sobre o que um texto diz, o
que descreve e o que significa, examinando o estilo e a estrutura da
redação, a linguagem usada e o conteúdo.
• O fundo da leitura
• Seu objetivo e conclusão geral (reivindicação)
• A evidência usada na leitura
• As conexões lógicas entre a alegação e a evidência
• O saldo da leitura
• Suas limitações
• Como se relaciona com outras fontes e pesquisas
• Se a leitura é baseada em pesquisa, como essa pesquisa foi conduzida
Em contextos acadêmicos, você não pode assumir que tudo o que lê é uma
simples representação dos fatos. Cada área de estudo tem muitas perspectivas
diferentes, e você precisará entender não apenas o que um escritor está dizendo,
mas como e por que ele está dizendo, a fim de julgar a credibilidade das
informações e dos argumentos. Isso envolve a leitura crítica.
Esta seção explica em detalhes o que é leitura crítica, compara leitura crítica
com leitura ativa e explica como ler criticamente considerando o autor e a fonte,
as evidências que o escritor usa e as suposições e preconceitos que o escritor
possa ter. Há também uma lista de verificação para ajudá-lo a verificar sua
compreensão desta seção.
3.3 FICHAMENTOS
3.5 RESENHA
Ficha catalográfica (ou Index card em inglês), é uma ficha que contém as
informações bibliográficas necessárias para identificar e localizar um livro ou outro
documento no acervo de uma biblioteca. Ela é de papel resistente, medindo 7,5 cm
de altura por 12,5 cm de largura - dimensões padronizadas internacionalmente,
apresenta um orifício no centro da margem inferior, por onde é presa na gaveta do
fichário quando arquivada. As margens são definidas de forma a facilitar a
identificação dos dados sendo: a primeira margem com início no 11º espaço; a
segunda no 13º espaço e a terceira iniciando no 15º espaço. Vejamos outros
modelos:
Figura 4: Modelo de ficha catalográfica
INDICAÇÕES BIBLIOGRÁFICAS
ERVIAN, A. L.; BERVIAN, P. A. Metodologia científica. 3ª. Ed. São Paulo: McGraw-
Hill, 1983.
AKATOS, E. M.; MARCONI, M.A. Fundamentos de metodologia científica. 3ª. Ed.
São Paulo: Atlas, 1994.
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CAPÍTULO 3 – RECAPITULANDO
QUESTÕES DE CONCURSOS
Questão 1
Ano: 2015 Banca: IBFC Órgão: SSA-HMDCC Prova: Analista Administrativo
Nível: Superior
Baseado na Norma ABNT NBR 6022 – Informação e documentação – Artigo
em publicação periódica científica impressa – Apresentação – é correto afirmar que
os elementos pré-textuais da estrutura de um artigo, são constituídos de:
(A) Título, subtítulo (se houver), nome do(s) autor(es), resumo na língua do
texto, palavras-chave na língua do texto.
(B) Introdução, desenvolvimento, conclusão.
(C) Conclusão, bibliografa, tabelas.
(D) Título, subtítulo (se houver) em língua estrangeira; resumo em língua
estrangeira; palavras-chave em língua estrangeira; nota(s) explicativas(s).
Questão 2
Ano: 2019 Banca: VUNESP Órgão: UNICAMP Prova: Bibliotecário Nível:
Superior
Pela normalização documentária brasileira para apresentação de artigo em
publicação periódica científica, é correto afirmar que
(A) legenda é uma lista em ordem alfabética de palavras ou expressões
técnicas de uso restrito ou de sentido obscuro, utilizadas no texto, acompanhadas
das respectivas definições.
(B) glossário é um texto explicativo redigido de forma clara, concisa e sem
ambiguidade, para descrever uma ilustração ou tabela.
(C) seção é a parte em que se divide o texto de um documento, que contém as
matérias consideradas afins em exposição ordenada conforme o assunto.
(D) resumo é o conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um
documento, que permite sua identificação individual.
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Questão 3
Ano: 2009 Banca: ESAF Órgão: ANA Prova: Biblioteconomia Nível: Superior
A definição de pesquisa bibliográfica vista como busca de informações, seleção
de documentos que se relacionam com o problema de pesquisa e o respectivo
fichamento das referências para que sejam posteriormente utilizadas é entendida no
seu conceito
(A) técnico.
(B) catalográfico.
(C) restrito.
(D) revisional.
(E) amplo.
Questão 4
Ano: 2019 Banca: IADES Órgão: AL-GO Prova: Revisor Ortográfico Nível:
Superior
Uma das principais características da resenha crítica é a (o)
(A) liberdade criativa.
(B) objetividade.
(C) restrição ao aspecto descritivo.
(D) informalidade.
(E) transcrição literal.
Questão 5
Ano: 2018 Banca: FCC Órgão: Câmara Legislativa do Distrito Federal Prova:
Bibliotecário Nível: Superior
São considerados elementos obrigatórios do relatório técnico/científico pela
NBR 10.719:
(A) o resumo em língua vernácula e o sumário.
(B) a folha de rosto e a lista de ilustrações.
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TREINO INÉDITO
Os elementos pré-textuais são aqueles que antecedem o texto principal e os
seus elementos. Dessa forma, assinale a única alternativa que não corresponde a
um elemento pré-textual.
a) Papel
b) Formatação do texto
c) Impressão do texto
d) Numeração
e) Desenvolvimento
NA MÍDIA
ESTRUTURA DE ARTIGO CIENTÍFICO: ENTENDA COMO DEVE SER
Todo estudante de graduação precisa conhecer a estrutura de artigo científico. Esse
formato de trabalho é utilizado, em congressos e revistas acadêmicas, como meio
para circular o conhecimento adquirido numa pesquisa. Tanto os resultados do TCC
quanto projetos realizados ao longo do curso podem render uma publicação.
Escrever artigos, mesmo que em coautoria com um professor orientador, também
ajuda o aluno a pontuar no currículo Lattes. Esses dados são avaliados durante as
seletivas para uma pós-graduação. Podem, inclusive, garantir uma bolsa de
mestrado. Portanto, vale a pena investir um tempo para elaborar um texto coerente,
informativo e com linguagem acessível. O tamanho padrão em eventos acadêmicos
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NA PRÁTICA
A ANTROPOLOGIA SOCIAL EM SUA PLENITUDE
A obra insere-se no campo da história e da antropologia social. A autora utiliza-se de
fontes secundárias colhidas por meio de livros, revistas e depoimentos. A
abordagem é descritiva e analítica. Aborda os aspectos históricos da condição
feminina no Brasil a partir do ano de 1500. A autora descreve em linhas gerais todo
s processo de lutas e conquistas da mulher. Não obstante, o desenvolvimento
contínuo de distintas formas de atuação assume importantes posições no
estabelecimento das direções preferenciais no sentido do progresso.
Fonte: SILVA, Maria Lima
Data: 1987
https://blog.fastformat.co/como-fazer-um-fichamento/
PARA SABER MAIS
Filme sobre o assunto: A seleção
Peça de teatro: o príncipe atrasado: manual do professor
Acesse os links: https://blog.fastformat.co/as-sete-etapas-da-pesquisa-cientifica/
http://www.ufrgs.br/deds/copy_of_imagens/Manual%20Artigo%20Cientifico.pdf
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
FECHANDO A UNIDADE
GABARITOS
CAPÍTULO 01
Questões de concursos
01 02 03 04 05
B E A B C
TREINO INÉDITO
Gabarito: B
Justificativa: A resposta correta é a letra b, tendo em vista que o método
indutivo é utilizado para a determinação das causas com base nos mesmos efeitos,
circunstâncias e determinações, assim como busca a verdade com base em
situações investigadas, sendo essa verdade aquela correspondente a situação
universal. Deste modo, as alternativas A, C, D e E, se tornam incorretas, pois não
tratam do método dedutivo.
CAPÍTULO 02
Questões de concursos
01 02 03 04 05
C D C D C
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TREINO INÉDITO
Gabarito: C
Justificativa: A alternativa correta é a letra c, sendo que essa é a ordem certa e
utilizada para a pesquisa científica para a obtenção dos tipos de conclusão,
pesquisas e experimentos. Logo, as alternativas A, B, D e E, se tornam falsas, pois
não trazem sobre a ordem correta da pesquisa.
CAPÍTULO 03
Questões de concursos
01 02 03 04 05
A C C B A
TREINO INÉDITO
Gabarito: E
Justificativa: A alternativa a ser assinalada é a letra e, já que o
desenvolvimento corresponde a um elemento textual. Deste modo, as alternativas A,
B, C e D se tornam incorretas, porque não correspondem ao elemento textual
correto.
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REFERÊNCIAS
ANDERY, Maria Amélia. Para compreender a ciência: uma perspectiva histórica.
7ª edição. Rio de Janeiro: Espaço e Tempo; São Paulo: EDUC, p. 436, 996.
Bunge, Mário. Epistemologia: curso de atualização. São Paulo, T.A. Queiroz. 1980.
p. 24.
CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia Científica. São Paulo:
Prentince Hall, 2002 - 5ª ed.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo: Atlas, 2002
– 4ª ed.
GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5. ed. São Paulo:
Atlas, 1999.
RESNIK DB. O que é ética em pesquisa e por que é importante? Instituto Natonal de
Ciências da Saúde Ambiental; 2015.
RUACAN S. Bilimsel araştırma ve yayınlarda etik ilkeler. Gazi Tıp Dergisi. 16:
147-149, 2005.