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Anastácio Cosme
Hiate Olímpio
Januário Anakamula
Manuela Jacinta
Universidade Rovuma
Extensão de Montepuez
2022
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Anastácio Cosme
Hiate Olímpio
Januário Anakamula
Manuela Jacinta
Universidade Rovuma
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Extensão de Montepuez
2022
Índice
Introdução..............................................................................................................................5
Conclusão.............................................................................................................................20
Referências bibliográficas....................................................................................................21
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Introdução
O presente trabalho tem como tema: Os modelos de organização curricular, que segundo Taba
(1962), “representa um modo de identificar os elementos curriculares básicos e de estabelecer as
relações que entre eles se afirmam, indicando os princípios e formas que estruturam tais
elementos num todo curricular e postulando condições de realização prática”.
Objectivo geral
Objectivo específico
A metodologia usada para a produção deste trabalho, foi a consulta de obras ou manuais e
pesquisas na internet, que consistiram na leitura e que estão citadas ao longo do trabalho e
nas referências bibliográficas, e este encontra-se organizado obedecendo os aspectos pré-
textuais, textuais e os pós-textuais.
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Segundo Taba (1962), “Um modelo de organização curricular representa […] um modo de
identificar os elementos curriculares básicos e de estabelecer as relações que entre eles se
afirmam, indicando os princípios e formas que estruturam tais elementos num todo curricular
e postulando condições de realização prática” (cit. por Ribeiro, 1999: 79).
Com base nos vários modelos de organização curriculares destacados por diferentes autores,
neste presente trabalho, abordamos apenas sete (7) modelos nomeadamente:
Examinam-se, depois, outros modelos curriculares que rompem as barreiras das disciplinas,
tentando aproximar o currículo das funções ou problemas sociais e das
experiências/interesses dos educandos.
O tempo de ensino é dividido em blocos para cada disciplina, cuja gestão pelo professor e
utilização pelo aluno devem ser maximizadas, dentro dos limites disponibilizados.
Representa uma ruptura clara com o currículo estruturado por disciplinas quer se trate
de disciplinas isoladas, correlacionadas e fundidas ou de áreas disciplinares alargadas,
eliminando as divisões entre elas e aproximando-se dos problemas actuais e
relevantes, do ponto de vista sociocultural ou outro;
A ultrapassagem das barreiras disciplinares consegue-se mediante o recurso a estudos
interdisciplinares, núcleos temáticos ou «áreas-problema» que constituem
preocupações sociais ou pessoais, os quais funcionam como elementos integradores
de conteúdos ou conhecimentos (estudos ou temas amplos e unificadores, problemas
sociais ou comunitários a exigir análise e tratamento adequado);
Procuram-se ligações ou «pontes» entre várias áreas do saber, preenchem-se
«intervalos» entre elas e comparam-se perspectivas ou metodologias de análise
diferentes sobre um mesmo campo de estudo (BONFIM, A. 2000).
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Esclarece-se que este modelo estrutural se pode, em princípio, aplicar tanto a currículos
focados na transmissão/compreensão de conteúdos ou matérias como aos que se centram
mais na análise de, ou intervenção em, situações e problemas sociais, onde, aliás, encontra
um terreno de aplicação propício, como seguidamente se refere.
Um exemplo célere deste modelo foi proposto por Stratemeyer para a educação básica,
fundado na seguinte afirmação (STRATEMEYER et al., 1977:210) citado por (RIBEIRO,
2012): «Um currículo em que se relacionem o aluno e a sociedade é aquele em que as
preocupações quotidianas de crianças e jovens são vistas como elementos de situações
permanentes de vida com que todos os membros da sociedade têm de ser capazes de lidar».
Sublinhe-se, uma vez mais, que o modelo de organização curricular centrado em actividades,
funções e problemas sociais tem funcionado, sobretudo, como critério justificativo da
selecção de objectivos e conteúdos curriculares e como centro organizador de ensino em
várias áreas e unidades programáticas e não tanto como um modelo global, claramente
especificado na sua estrutura e desenvolvimento.
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Assinala-se, por fim, que esta estrutura curricular tem sido aplicada, sobretudo, ao nível da
educação pré-escolar e nos primeiros níveis de escolaridade, onde, aliás, conta com uma
longa tradição e um interesse sempre renovado. No entanto, em outros níveis do sistema
educativo, ela não deixa de ter viabilidade como forma de estudos e projectos individuais em
segmentos curriculares apropriados ou em «espaços» para actividades de complemento
curricular. Em modalidades de educação informal ou de auto-formação, sobretudo para
populações adultas, este modelo curricular, devidamente adaptado, encontra um largo campo
de aplicação e representa, aliás, uma forma eficaz de aprendizagem.
Ainda o Hirst (1975), sugere que todo o conhecimento se integra em domínios específicos e
afirma que a matemática, as ciências, as ciências humanas, a literatura, as artes, a religião e a
filosofia têm “formas de pensamento” distintas.
Segundo este autor, cabe ao professor planear objectivos de aprendizagem em conjunto com
actividades adequadas aos alunos. Por essa razão, o Modelo baseado em Objectivos é, muitas
vezes, associado a uma perspectiva técnica e instrumental da aprendizagem.
Eisner acrescenta ainda: “Penso que uma grande percentagem de professores (...) tende a
pensar em objectivos nestes termos”.
Conclusão
Visto que, é a partir dos princípios e valores assentes no currículo que se constroem e
definem competências tradutoras dos saberes mobilizáveis a adquirir pelos alunos e
impreterivelmente ligados com a realidade. A apresentação de competências gerais e
específicas e o seu desenvolvimento são promotores de uma aprendizagem significativa e
funcional, à qual se juntam as competências transversais. Estas desenvolvem um saber de
interacção entre as diferentes disciplinas, permitindo ao aluno a transferência de saberes em
contextos diversificados.
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Referências bibliográficas
Boud, D (1991): The challenge of problem based learning. London . Kogan Page
Eisner, E (1985): The art of educational evaluation London. The Falmer Press.