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Berta Matias
Noémia Esperança
Sandra João
Deveres Profissionais
Universidade Rovuma
2022
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Berta Matias
Noémia Esperança
Sandra João
Deveres Profissionais
Universidade Rovuma
2022
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
1. Deveres Profissionais..............................................................................................................4
1.1. Dever...................................................................................................................................4
1.2. Profissionalismo...................................................................................................................4
3. Conclusão..............................................................................................................................15
4. Bibliografia...........................................................................................................................16
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Introdução
O presente trabalho visa falar sobre os deveres profissionais, que são todas as
capacidades necessárias ou exigíveis para o desempenho eficaz da profissão (S......Á, 2012, p.
167). As leis de cada profissão são elaboradas com o objectivo de proteger os profissionais,
a categoria como um todo e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos
aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do
profissional em ser eticamente correcto, aquele que, independente de receber elogios, faz a
coisa certa. Além disso, vai abordar sobre profissionalismo, deveres para com a
comunidade, deveres para com a entidade empregadora e para com o cliente, deveres
recíprocos dos profissionais e dever perante a ética. Em seguida vai falar sobre géneses e a
natureza íntima do dever e, nessa abordagem vai se fazer uma menção daquilo que é o
princípio de dever, ou seja, onde nasce o dever, posterior abordar a sensibilidade para com o
dever, compulsoridade do dever, educação e dever e finalmente espírito e dever.
Objectivo geral
Objectivo específico
A metodologia usada para elaboração deste trabalho foi com base de pesquisa e leitura
de algumas obras cuja encontram-se citadas e fixadas na referência bibliográfica. E Quanto a
estrutura apresenta: introdução, desenvolvimento, conclusão, e referências bibliográficas.
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1. Deveres Profissionais
1.1. Dever
Em Kant o dever é a necessidade de uma acção por respeito a lei. E uma acção por
dever elimina todas as inclinações (todo o objecto da vontade), e, portanto, só resta à
vontade obedecer à lei prática (baseada na máxima universal), pois trata-se de um princípio
que está ligado à vontade.
1.2. Profissionalismo
No que se refere aos deveres profissionais, estabelecem-se (4) quatro grandes categorias:
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Mas, na realidade, parece difícil utilizar este raciocínio em termos ambientais: nem
tudo se reduz aos custos económicos; muitos perigos não são inteiramente conhecidos; nem
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sempre quem suporta os custos tem os benefícios; e existem valores que transcendem a
análise económica à legislação ambiental reconhece-o inúmeras vezes. Por isso,
provavelmente, este tipo de análise não basta para decidir (Carapeto e Fonseca, 2012).
O profissional deve, por um lado, diligenciar para que o pessoal que com
ele trabalha disponha de condições de segurança no exercício da sua
actividade e, por outro, garantir que os utentes e o público em geral
usufruam dos produtos ou processos sob a sua responsabilidade em
condições de segurança. O que significa, na prática, abster-se de, por acção
ou omissão, produzir ou fornecer bens e serviços que tenham a
potencialidade de colocar em causa essa mesma segurança (Carapeto e
Fonseca, 2012).
Com efeito, o êxito de uma organização ou equipa depende tanto das competências
profissionais dos seus membros como da sua "competência social", ou seja, da sua
capacidade para operar com os outros. Por isso, é importante que o profissional não conte
apenas com o seu "saber", ou seja, com os conhecimentos que deve possuir para
desempenhar adequadamente a sua tarefa.
Como corolário deste dever, o bom profissional não deve, sem um motivo
atendível, abandonar os trabalhos ou cargos que lhe forem confiados.
Contudo, poderão fazê-lo em situação de conflito de interesses ou se a
independência profissional estiver em causa, quando o empregador incite à
prática de actos ilegais, injustos ou fraudulentos ou quando o cliente ignore
os seus pareceres. Ainda assim, nessas situações deverão dar um pré-aviso
num prazo razoável antes de deixar o trabalho (Carapeto e Fonseca, 2012).
O interesse público requer que o custo dos serviços seja justo e razoável, pelo que os
honorários fixados pelos profissionalizantes devem ser justos e relacionados com a natureza
dos serviços prestados (Carapeto e Fonseca, 2012).
Por outro lado, devem ser dignos e modestos na promoção do seu trabalho e do seu
mérito, não dando uma imagem exagerada da sua competência e evitando autopromover-se à
custa da honra e dignidade da profissão (Carapeto e Fonseca, 2012).
Isto significa que não devem pagar, directa ou indirectamente, qualquer quantia
(comissão, contribuição política, oferta) tendo em vista assegurar um determinado trabalho.
Também significa que devem negociar contratos para prestar os seus serviços profissionais
de forma justa e honesta, apenas com base na demonstração da competência e qualificação
necessárias para o tipo de serviço em causa - e que não devem falsificar nem permitir a
adulteração das suas qualificações profissionais ou académicas nem adulterar ou exagerar o
seu grau de responsabilidade num determinado projecto, tendo como objectivo aumentar as
suas qualificações e desempenho (Carapeto e Fonseca, 2012).
ii. Prestar aos colegas, desde que solicitada, toda a colaboração possível
Não devem, por exemplo, procurar suplantar os colegas para prestar um determinado
serviço, caso saibam que o contrato respectivo está concretizado ou prestes a concretizar-se
(Carapeto e Fonseca, 2012).
mas, mesmo nesse caso, o profissional deve avisar o colega antes de aceitar
o trabalho à este propósito) (Carapeto e Fonseca, 2012).
Para além de informar o colega antecessor, o profissional deve certificar-se que o seu
contrato está terminado e esclarecer previamente com o colega e com o futuro empregador a
situação contratual e as questões relacionadas com os direitos de autor (Carapeto e Fonseca,
2012).
Há uma lógica natural do dever que, partindo do nosso espírito, do nosso cérebro, nos
estimula a cumprir os modelos mentais e educacionais, estes que recebemos e aqueles os que
adquirimos por conveniência.
Parece inquestionável que exista, reconditamente, uma cobrança em nós mesmos que
nos impele ao correcto; a questão, observada sob este ângulo muito se aproxima do que Kant
denominou “Boa Vontade”, como indução ao sentimento de dever, como actuação de uma
sensibilidade ética (Rodrigues, 1999).
Se uma pessoa mantém sigilo sobre o que outra a ela revelou, segue tal
conduta quase por um instinto natural de vontade, mas, se não o faz, recebe
intimamente repreensões de sua consciência, sentindo certo peso que não
pode explicar, mas que pode perceber (a menos que seja mal-formado, e,
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A consciência do homem faz com que ele pense no errado e no certo, no ético e no
antiético, no justo e no injusto, e quem decide as acções é o próprio homem.
Quando praticamos algo que achamos normal tendemos a normalizar essas acções
como leis. Tem vezes que a lei contraria a ética e tem vezes que a ética contraria a lei, mas
se existir coincidência de princípios, a desobediência desses acarretara em violação.
A ética humana é um sentimento que nos modela para o dever pelas vias de uma
consciência ética. Aquele que não tem sensibilidade ética termina, quase sempre,
marginalizado, embora possa iludir e tirar proveitos dos outros, temporariamente.
Logo, a violação torna-se objecto de sanção ou punição, quer natura, quer do grupo
próximo, quer legal, quer profissional, quer social. Nenhum desses aspectos se confunde,
pois a natureza das obrigações são diferentes diante de também diferentes condições de
análise.
Para os que possuem formação educacional de qualidade, que são dotados de índole
boa, o cumprimento dos deveres éticos torna-se um efeito natural, egresso de estruturas
espiritual e mental sadias. Muitos são os estudiosos que recusam o conceito de dever moral
ou ético, como efeito da pressão social ou de imposição legal, por entenderem que o ser
humano pode possuí-lo como formação própria e recebida, independentemente do que possa
estabelecer um código, um decreto, um regulamento etc.
3. Conclusão
Após ter se feito o trabalho conclui-se que, deveres profissionais corresponde a todas
capacidades necessárias ou exigíveis para o desempenho eficaz da profissão. Falou também
do profissional que pode ser entendido como sendo aquele que é regularmente remunerado
pelo trabalho que executa ou actividade que exerce. Em seguida falou-se da géneses e a
natureza íntima do dever e, nessa abordagem foi se mais sintético dizendo que a lógica
natural do dever parte do nosso espírito, ou seja nasce do nosso espírito, do nosso cérebro, e
daí nos estimula a cumprir os modelos mentais e educacionais, estes que recebemos e
aqueles os que adquirimos por conveniência.
Fez-se uma sobre a sensibilidade para com o dever que, quando praticamos algo que
achamos normal tendemos a normalizar essas acções como leis e, a ética humana é um
sentimento que nos modela para o dever pelas vias de uma consciência ética. Sobre a
Compulsoridade do dever nos diz que, a conduta virtuosa torna-se também, uma obrigação
compulsória, por se consagrar nos costumes e consubstanciar em normas, regulamentos e
leis, isto porque representa algo que não se sujeita a opções, nem a alternativas, mas a um
necessário cumprimento e o não cumprimento do dever assume carácter de violação, ou seja,
de transgressão de obrigação da norma, mas, intimamente, é mais que isto, por representar
uma antipropriedade do espírito.
4. Bibliografia