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IFPE - Instituto Federal de Pernambuco

Campus Ipojuca
Coordenação de Licenciatura em Química

Concepções docentes acerca da inclusão de estudantes com


deficiência em aulas de Química numa escola da rede
regular de Pernambuco

Estudante: Mário José de Santana


Orientador (a): Profa. Ma. Simone de Melo Oliveira

Ipojuca/2020

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ROTEIRO

JUSTIFICATIVA

PROBLEMÁTICA

OBJETIVO GERAL

DESENVOLVIMENTO

METODOLOGIA

RESULTADOS E ANÁLISES

CONCLUSÕES

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INTRODUÇÃO

Escolarização de
Pessoas com Pessoas cegas Pessoas surdas
deficiência no IBC - 1854 INES - 1857
Brasil

Pessoas com deficiência intelectual

Instituto
APAE
Pestalozzi
1954
1926

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Inclusão escolar como direito da pessoa com deficiência

(BRASIL, 1988)

Novas demandas educacionais

Professores com formação para a Educação Especial

Atuação docente no processo de inclusão de estudantes com


deficiência na sala regular

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PROBLEMA DE PESQUISA

Quais as concepções docentes acerca da inclusão de estudantes


com deficiência em aulas de Química numa escola da rede regular
de Pernambuco?

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OBJETIVO GERAL

Conhecer concepções docentes acerca da inclusão de estudantes


com deficiência em aulas de Química numa escola da rede regular
de Pernambuco

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DESENVOLVIMENTO

Fonte: Autoria própria em 11/2020

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INCLUSÃO ESCOLAR (MANTOAN, 2003)

Questiona o modelo
Escola Regular
educacional
Inclusiva
excludente

Nova concepção
de educação Escola Regular

Estudantes com deficiência


tem os mesmos direitos que os
demais
Fonte: Autoria própria em 11/2020

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Educação
infantil

Ensino Educação Especial Ensino


superior (BRASIL, 1996) fundamental

Ensino
médio

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Atendimento Educacional Especializado - AEE
(BRASIL, 2011)

Garantir a
Complementar a
Eliminação de transversalidade
formação do
barreiras da Educação
estudante
Especial

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3 METODOLOGIA

Descritivo Qualitativo Escola


(GIL, 2010) (MINAYO, 2001) Estadual

Observação 2 Professores 1 Professor


participante AEE de Química
(BECKER, 1999) (PA1, PA2) (PQ)

Análise de
Questionário
conteúdo
(GIL, 2010)
(BARDIN, 2011)

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RESULTADOS E ANÁLISES

Perfil do professor de Química Perfil do professor de AEE

Tem idade entre 30 e 39 anos Tem idade entre 25 a 30 anos

Licenciado em Química Graduados em Pedagogia

Leciona há 11 anos na rede estadual Especialização em Educação


Especial

1 ano na escola campo de estudo Atuam há mais de 2 anos no AEE

5 anos em salas com estudantes com


deficiência incluídos.
Fonte: Autoria própria em 11/2020

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Categorias de análise

Educação igualitária

PA2: “se concretiza quando a escola oferece condições para a


aprendizagem de todos os alunos de um modo geral”

Inclusão escolar como direito (BRASIL, 1988)

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Tipo e grau da deficiência

PA1: “Alguns deficientes não tem condições de frequentas as aulas


em salas regulares”

PA2: “Muitos deles só estão aqui para cumprir tabela”

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PARADOXO

Condicionam esse
Reconhecem o acesso
acesso ao tipo ou grau
as escolas regulares
da deficiência do
como um direito
estudante

(BRASIL, 1996; 2011).

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Planejamento e gestão

Planejamento

Gestão Professores

PA1: “A escola não tem estrutura para incluir”

(MANTOAN, 2003)

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Atendimento
Educacional
Especializado

Projeto político da
escola

Gestão
participativa

Garantir recursos e
tecnologias

(BRASIL, 2011)
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Ensino aprendizagem

PQ: “Os alunos portadores de deficiência [...] têm dificuldade na


compreensão da Química”

Dificuldade dos professores

PA1: “Tenho dificuldades em passar os assuntos de Química para


eles”

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Vincular uma dificuldade à deficiência do estudante
(MARTINS, 2004)

Trabalho docente colaborativo nas aulas de Química


(SANCHES; ARRUDA, 2014)

Cada estudante é único


(MANTOAN, 2003)

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O PQ se refere ao estudante como “portador da deficiência”

Os professores de AEE usam a expressão “o deficiente”

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CONCLUSÕES

❖ O conhecimento de concepções docentes acerca da inclusão de


estudantes com deficiência em aulas de Química numa escola da
rede regular em Pernambuco nos revelou que:
❖ Os participantes discursam em defesa de uma educação igualitária, mas
que isso depende do tipo ou grau da deficiência do estudante;

❖ Há necessidade de planejamento do processo de inclusão na escola


para diminuir as dificuldades do processo ensino aprendizagem
destes estudantes nas aulas de Química, bem como minimizar as
dificuldades dos professores em realizar a inclusão em suas aulas.

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❖ De um modo geral, verificamos que os docentes percebem os
principais problemas e desafios para realizar a inclusão nas aulas de
Química, entretanto, a pouca estrutura e suporte da Gestão escolar
inviabilizam uma maior reflexão sobre esta temática;

❖ Este estudo nos permitiu o conhecimento de alguns dos principais


desafios e demandas para incluir os estudantes com deficiência em
aulas de Química;

❖ Além da compreensão sobre como os docentes concebem e se


veem diante de tal processo.

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PERSPECTIVAS

❖ Propomos uma reflexão sobre a estrutura e implantação do


serviço de AEE na escola regular;

❖ Sugerimos como novos questionamentos: Como o serviço de AEE


é implantado e gerido nas escolas regulares? Como é realizado o
suporte aos professores de Química e aos professores do AEE
para incluir os estudantes com deficiência em suas aulas?

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REFERÊNCIAS

BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.Art. 206.


Brasília, DF: Presidência da República, [2016]. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituiçao.htm. Acesso em: 14 mar. 2019.

BRASIL. Lei Nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.
Brasília, DF: Presidência da República, 1996. Disponível em: http://abre.ai/aE7a. Acesso em: 14 mar. 2019.

BRASIL. Presidência da República. Decreto nº 7.611, de 17 de novembro de 2011. Dispõe sobre a


educação especial, o atendimento educacional especializado e dá outras providências. Brasília:
Presidência da República, 2011. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-
2014/2011/Decreto/D7611.htm. Acesso em: 15 mar. 2019.

BRASIL. MEC. Resolução n.4, de 2 de outubro de 2009. Institui diretrizes Operacionais para o
Atendimento Educacional Especializado na Educação Básica, modalidade da Educação Especial.
Disponível em: http://abre.ai/aE7c. Acesso em: 15 mar. 2019

GIL, A. C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6. ed. São Paulo: Atlas 2010.
MANTOAN, M. T. E. Inclusão escolar: o que é? por quê? como fazer? São Paulo: Moderna, 2003.

MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. 18. ed. Petrópolis: Vozes, 2001

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MARTINS, L. A. R. Algumas reflexões a respeito da formação docente para atuação com a diversidade. In:
ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUI, 3., 2004,
Teresina. Anais [...]. Teresina: UFPI, 2004. GT 02 – Formação de professores. Disponível em:
http://leg.ufpi.br/ppged/index/pagina/id/2006. Acesso em:14 mar. 2019.

SASSAKI, R. K. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. In: VIVARTA, Veet (coord.). Mídia e
deficiência. Brasília: Agência de Notícias dos Direitos da Infância: Fundação Banco do Brasil, 2003. p.
160-165. Disponível em: http://www.andi.org.br/sites/default/files/Midia_e_deficiencia.pdf. Acesso em: 10
mar. 2019.

SANCHES, P. A. S.; ARRUDA, A. L. M. M. Educação Especial: Inclusão que gera a exclusão. Revista
Eletrônica Saberes da Educação, São Roque, SP, v. 5, n. 1, 2014. Disponível em:
https://unisaoroque.edu.br/revista-eletronica/revista-sabares-da educacao/arquivos/2014-2/. Acesso em: 12
mar. 2019.

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