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UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA

INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE


DEPARTAMENTO DE FISIOTERAPIA
GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA

ANDRÉ MOUTEELA DE CAMPOS VIEIRA


CATARINA ARAÚJO

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO DE JARDINAGEM

SALVADOR
2021
André Moutella de Campos Vieira
Catarina Araújo

ANÁLISE ERGONÔMICA DO TRABALHO DE JARDINAGEM

Trabalho apresentado à disciplina de


Fundamentos de Ergonômia do curso
de Graduação em Fisioterapia da
Universidade Federal da Bahia como
parte dos requisitos para aprovação.

Orientação: Profª. Jorge Henrique


Saldanha

SALVADOR
2021

Introdução

O trabalho, atividade central na vida do homem, é extremamente valorizado no


contexto da sociedade capitalista, observa-se forte resistência social em reconhecer
que seu exercício pode resultar em sentimentos de satisfação, realização e prazer, mas
também pode ter como consequência mal-estar, doenças e acidentes. Essa resistência,
devido a interesses envolvidos, tem levado a sociedade a ocultar o adoecimento no
trabalho e culpabilizar o sujeito pela sua doença (CARDOSO, A. C.; MORGADO,
L., 2019).

Muitas transformações ocorreram nas últimas décadas no mundo do trabalho e


essas modificações repercutiram e repercutem na saúde dos indivíduos e do coletivo
de forma intensiva. Houve uma incorporação da microeletrônica, informática,
telemática e robóticas, que modificou a estrutura produtiva, sobretudo nos países
capitalistas mais avançados e também em países com desenvolvimento tardio, como é
o caso do Brasil (ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia, 2006).

Essas mudanças provocaram mudanças na organização, nas condições e nas


relações de trabalho. A intensificação laboral é traço característico da atual fase do
capitalismo e tem levado ao consumo desmedido das energias físicas e espirituais dos
trabalhadores (ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia, 2006).

Além disso, é gerado uma insegurança pelo medo do desemprego, fazendo com
que as pessoas se submetam a regimes de contrato de trabalho precários, percebendo
baixos salários e arriscando sua vida e saúde em ambientes insalubres, de alto risco.
(ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia, 2006).

Métodos

Para realização do trabalho, foi feita a analise de um jardineiro, que desenvolve


manutenção de jardins e áreas gramadas e se desenvolve em um condomínio de alto
padrão no interior do Estado de São Paulo. O contato inicial e a entrevista foram
realizados no dia 11/11/2021, o processo de observação do trabalho foi realizado do
dia 11/11 até o dia 24/11/2021. A função é ocupada há 5 anos é de jardineiro e a
contratação é terceirizada pela administradora do condomínio. Trabalha de 2º feira a
6º feira, das 08h às 18h com intervalo de 1h e 15 min para almoço. Uniforme de
cunho obrigatório, fornecido pela empresa, consiste em calça comprida com tirantes
amarelos, e camiseta, todos na cor cinza, máscara e mangote de cor preta.

O trabalho de manutenção do jardim envolve diferentes tarefas com exigências


também distintas. Ocupa-se desde regar diariamente as plantas e gramados até podar
mensalmente trepadeiras, arbustos e coqueiros. Existe a utilização de uma gama
variada de ferramentas e a aplicação de um saber ao mesmo tempo técnico e
empírico. Conhecer quais plantas podem ou não receber inseticida e adubo, quais os
tipos de adubo, qual inseticida é usado para cada praga. Como utilizar o maquinário
de poda, quando regar, como podar, quando adubar são alguns dos saberes
necessários à execução do trabalho.

O método aplicado no estudo foi o da Análise Ergonômica do Trabalho, com intuito


de aproximar a investigação ao trabalho real do sujeito, respeitando sua variabilidade.
A investigação foi feita de forma ascendente e o delineamento é flexível, respeitou-se
o ordenamento das seguintes fases: 1) Análise das demandas; 2) Coleta de informações
sobre a empresa e o trabalhador; 3) Escolha das situações de análise; 4) Análise do
processo técnico e da tarefa; 5) Observação globais e abertas da atividade 6)
Construção do relatório a partir das observações e impressões coletadas.

As duas primeiras etapas (análise das demandas e coleta de informações) foram


realizadas mediante entrevista com o trabalhador e vistoria dos locais e espaços
relacionados ao trabalho e as atividades desempenhadas. As situações de análise
escolhidas foram aquelas enfatizadas pelo trabalhador durante a entrevista e as
atividades selecionadas correspondem aquelas na qual o trabalhador emprega maior
tempo de sua jornada. A observação das atividades desempenhadas pelo trabalhador
foi realizada durante 10 dias letivos de maneira não consecutiva e aleatória, sendo que
nem sempre o trabalhador percebia estar sendo observado.

Resultados e Discussão
O trabalho de jardineiro envolve a execução de múltiplas tarefas com o objetivo de
manter organizada, limpa e ornamentada a área comum de gramados e jardins.
Identificamos as seguintes tarefas ao longo do período de observação:
Regar as áreas com plantas ornamentais (flores e trepadeiras): Esta é uma
atividade diária realizada em diferentes postos ao longo da semana. Alguns
postos permitem a realização da tarefa sob cobertura, em outros há exposição
solar. Consiste em: Buscar o carrinho do esguicho (caminhada de 300 - 1500
metros); Conectar o esguicho na torneira; Esticar o esguicho; Regar a região de
alcance; Enrolar o esguicho; Guardar o esguicho. Atividade realizada em pé,
observamos que o trabalhador varia bastante seu posicionamento sendo possível
apoiar um dos pés sobre uma mureta que circunda boa área do condomínio na
qual o trabalhador desenvolve suas tarefas.

Cortar o gramado: Atividade realizada periodicamente (média de 90 dias


de intervalo). A tarefa desenvolve-se em terreno plano porém de formato
irregular, sob a exposição solar. Consiste em: Aparar o gramado utilizando
cortador de grama (carrinho ou roçadeira costal); Rastelar a grama cortada e
ensacar o material vegetal; Carregar os sacos até a lixeira (800 - 1500
metros)com auxílio de lixeira com rodinhas; Limpar e guardar o material ( 300 -
1500 metros). Para desenvolver essa atividade conta com EPIs como: Camisa de
manga comprida (extra); protetor facial (face shield); máscara bivalvulada;
boné; óculos; perneira de couro.
Podar trepadeiras e arbustos: Atividade realizada a cada 90 dias com
intuito de controlar o crescimento e padronizar o formato das árvores e arbustos
de acordo com um senso estético. Consiste em cortar com tesoura de poda, serra
de poda, tesoura japonesa ou facão e/ ou retirar com as mãos galhos, folhas e
ervas daninhas (pragas) do solo, de arbustos ou trepadeiras. Atividade realizada
sob diversas posturas: Em pé; Agachado (cócoras); Ajoelhado; Sobre escada.
Atividade prolongada que exige a realização de posturas estereotipadas para sua
execução, as vezes passa um dia em apenas um setor, variando as posturas
mencionadas ao longo do dia. Atividade realizada sob a exposição solar.
Consiste em buscar o material de trabalho (luvas, tesoura de poda, sacos
para descarte e rastelo); Aparar os galhos com intuito de padronizar o arbusto ou
trepadeira conferindo-lhe um senso estético global/abrir e fechar sucessivas
vezes a tesoura de poda; Recolher as podas manualmente ou com rastelo e
ensacar o material; Transportar o sacos até a lixeira (800 - 1500 metros) com
auxílio de lixeira móvel; Limpar e guardar o material de trabalho (300 - 1500
metros). No caso de aparar locais altos soma-se aos objetos uma escada e o ato
de subir e equilibrar-se sobre a escada. Quando aparando coqueiros e arbustos
altos um outro trabalhador assiste na execução da tarefa, foi observado o uso de
capacete, mas não o do cinto de segurança para realização de podas em altitude,
a escada utilizada não tem fixação nem está ancorada firmemente a outras
estruturas.
Aplicar inseticidas: Tarefa realizada periodicamente com objetivo de
reduzir ou eliminar o nascimento de plantas e insetos indesejados que
prejudiquem ou interfiram no desenvolvimento do jardim e horta, consiste em:
Vestir os EPIs; Preparar o veneno (na bomba manual ou apenas buscar o
inseticida sólido); Aplicar em forma de varredura ou sobre áreas específicas (nas
proximidades de formigueiros, no caminho do caramujo; no pé de certas
plantas); limpar e guardar o material utilizado.

Organização das Atividades de Trabalho


O cotidiano de serviços foi relatado pelo trabalhador como segue: Pela
manhã e final da tarde impera a atividade de regar as plantas, horta, jardineiras e
gramado, durante o começo da tarde realiza-se a atividade e manutenção de
terra, vigilância sobre pragas, manutenção da horta, limpeza de jardineiras com
retirada de galhos e folhas secas. A cada três meses realiza-se a poda do jardim
como um todo de acordo com a seguinte organização. Inicia-se com a podas
altas, de arbustos e coqueiros, em seguida o trabalhador faz as podas baixas e
retira pragas do reunindo e isolando os montes com material vegetal. Esse
processo segue uma ordem de locais, iniciando no primeiro bloco (Ed. Monet),
passando pelo segundo (Ed. Renoir) e pela área comum de piscina e
churrasqueira e finaliza no terceiro bloco (Ed. Van Gogh)

Meios e Equipamentos:
O espaço de armazenar e guardar o material (depósito) se encontra no
primeiro subsolo, ao qual há acesso por escada e elevador. A maioria dos
materiais está alocado em prateleiras de metal com 4 estantes dispostas da altura
do chão até a altura do peito, sendo muitas vezes necessário abaixar para buscar
ou guardar os materiais. Um estreitamento na saída do depósito dificulta a
passagem com o material de serviço mais pesado ou volumoso.

Os equipamentos e objetos de trabalho identificados na sala foram:


- Pás e rastelos de pequeno e grande tamanho;
- Tesouras (de poda em dois tamanhos, japonesa e comun);
- Serrote (serra de poda)
- Facão
- Roçadeira costal
- Carrinho cortador de grama
- Inseticidas (diferentes tipos para gramado, para formigas e
caramujos)
- Aplicador de inseticida (tipo mochila)
- Lixeira para transporte dos materiais
- Sacolas plásticas.
Os Equipamentos de Proteção Individual encontrados foram:
- Máscara para aplicação de inseticida e corte de gramado
- Protetor facial
- Luvas longas de borracha
- Perneira de couro
- Óculos de proteção
- Capacete
- Camiseta UV longa
- Boné

O espaço de trabalho é muito variado, o condomínio é cercado por uma


jardineira com flores baixas, possui coqueiros e trepadeiras (ornamentais e
frutíferas), bem como áreas relativamente extensas de gramado, além de uma
pequena horta com 4 canteiros de cerca de 1500 cm de comprimento por 80 cm
de largura As jardineiras e a horta exigem com que o trabalhador posicione-se
próximo ao solo para executar as tarefas como retirar pragas, fazer e implantar
mudas, exigindo de posturas estereotipadas como a de cócoras e semi ajoelhado
(apenas 1 joelho tocando o solo). Os arbustos e coqueiros demandam um
trabalho do cíngulo do membro superior acima da ADM de 90º, o que pode
sobrecarregar a articulação glenohumeral e os tecidos moles da região do ombro.

Estratégias de Execução:
O trabalhador possui certa liberdade quanto às tarefas diárias, desde que
cumprido o objetivo geral do trabalho, portanto utiliza da observação para atuar
nos postos de maneira a minimizar a exposição solar, mas nem sempre consegue
fazê-lo durante todo o dia.

Sobre o Trabalhador:
C. A. F. tem 29 anos e começou a trabalhar aos 15, passando a exercer a
função de auxiliar de jardinagem desde os 17. É casado e têm dois filhos,
desloca-se até o trabalho em motocicleta 150 cilindradas e o percurso dura cerca
de 20 min. Além da carteira assinada pelo condomínio presta serviços como
autônomo para fábricas e outras empresas, sobretudo na área de jardinagem e
pintura. Possui ensino médio incompleto e demonstra interesse em retomar os
estudos, tendo interesse pela área de engenharia elétrica.
Relata já ter gostado mais de ocupar o trabalho de jardineiro, hoje em dia
a exposição solar aumentada o incomoda, sendo o principal motivo, em conjunto
com a baixa remuneração, de insatisfação relacionado ao ofício. Relata uma boa
convivência com os moradores e os outros trabalhadores, classificando o
ambiente de trabalho como respeitoso e agradável.
Quando questionado sobre dores musculoesqueléticas demorou de referi-
las, acusando ter tido nos últimos 12 meses raros episódios de dor nos punhos,
grau 2 na EVA, nos dias de poda e dor na região superior das costas,
especificamente no bordo medial e inferior da escápula direita (2 na EVA)
quando opera a roçadeira costal por tempos prolongados. Esse desconforto não o
impediu de realizar suas atividades diárias nem de laser, tampouco o fez
procurar assistência médica.

Discussão

A jardinagem no Brasil, tem crescido bastante, devido a necessidade do


Homem em modificar o ambiente onde vive, adaptando a natureza que o rodeia,
tornando sua convivência mais atraente, mais agradável e conveniente. Essa
atividade, geralmente, é realizada em apartamentos e condomínios, por profissionais
terceirizados (VERGARA et al.,2012).
Durante a execução da jardinagem, é possível análisar alguns movimentos
prejudiciais ao trabalhador como na poda de trepadeiras e arbustos, em que o
trabalhador fica agachado (cócoras); ajoelhado; sobre a escada. Uma pesquisa de caráter
exploratorio e descritivo, com trabalhadores de jardinagem e paisagismo de
universidades Brasileiras, demostrou que a população exposta a posição agachado,
apresentava dor, principalmente em região lombar, quadril e membros inferiores,
segundo o questionário Nórdico (MISKALO et al, 2017).
Foi possivel observar também que ao aparar os galhos com intuito de padronizar
o arbusto ou trepadeira conferindo-lhe um senso estético global/abrir e fechar sucessivas
vezes a tesoura de poda. Campos (2014) avaliou a percepção de desconforto em
atividade com tesouras de poda aplicando o protocolo de divisão da face palmar das
mãos e verificou diferentes níveis de percepção de desconforto entre os instrumentos
avaliados, sugerindo que os resultados podem estar correlacionados com a forma dos
cabos.
Ao aparar os coqueiros e arbustos mais altos, um outro trabalhador assiste na
execução da tarefa, foi observado o uso de capacete, mas não o do cinto de segurança
para realização de podas em altitude, a escada utilizada não tem fixação nem está
ancorada firmemente a outras estruturas. Uma revisão da literatura pontua que dentre os
principais fatores de riscos laborais relacionados a jardinagem, está a exposição a
acidentes. Seguradora Norte-americana reintera acidentes mais frequentes estavam
associados a pancadas/ golpes (15%), movimentação manual de cargas (12%), bem
como quedas ao mesmo nível e em altura ( SANTOS, 2016).
O trabalhador de jardinagem também está exposto a agentes biologicos, o solo
pode está contaminado de fungos, podendo acarretar adoecimento do trabalhador.
Santos (2016), da o exemplo de contato com sporothrix schenckii (causador da
esporotricose); geralmente o contágio ocorre por contato entre plantas ou solo infetado e
a pele não íntegra. Na maioria dos casos, a progressão é lenta e torna-se percetível
através do aparecimento de uma pápula, uma a três semanas depois, que pode
assemelhar-se a picada de inseto; as pápulas podem ulcerar posteriormente.
Apesar da jardinagem ser um trabalho que exige de posturar anomalas e
esteriotipadas, existe uma grande variabilidade de posturas que podem ser adaptadas ao
longo da execução das atividades, sendo um ponto positivo, pois apesar do trabalho
exigir bastante do copo, não é uma exigência estática, permite possibilidades de
movimentação

Recomendações
De forma geral as condições de trabalho para a jardinagem neste condomínio são
boas, os EPIs são fornecidos e são de qualidade, o ambiente de trabalho é amistoso e o
trabalhador possui autonomia e experiencia na área. As tarefas exigidas para que o
trabalho seja cumprido são forçosas e desgastantes para o corpo por demandar de
posturas estereotipadas e se desenvolver sob a exposição solar direta.
Os movimentos repetitivos rotacionais da cintura escapular, realizados na
utilização de roçadeira costal, são potencialmente lesivos, portanto, este trabalho deve
ser realizado de forma intermitente durante o dia para evitar a fadiga das estruturas
musculoesqueléticas. 
A atividade de podas com a tesoura de poda deve ser repensada pois o
trabalhador relata dor no dia dessa tarefa, estruturar outra forma ou organizar o trabalho
de forma a minimizar essa ocorrência.
Sobre os EPIs fornecidos constata-se a necessidade de um boné com cobertura
de nuca, pois o trabalhador se expõe em demasia à luz solar e utiliza boné comum. A
utilização da escada para poda apresenta risco moderado pois não esta fixada a nenhuma
estrutura firma e não existe a utilização de cinto de segurança.

Referências bibliográficas
1. MERHY, Emerson Elias et al. Trabalho em saúde. Material produzido para a
EPJV/FIOCRUZ, 2005.

2. CARDOSO, Ana Claudia; MORGADO, Luciana. Trabalho e saúde do


trabalhador no contexto atual: ensinamentos da Enquete Europeia sobre
Condições de Trabalho. Saúde e Sociedade, v. 28, p. 169-181, 2019.

3. ELIAS, Marisa Aparecida; NAVARRO, Vera Lúcia. A relação entre o trabalho,


a saúde e as condições de vida: negatividade e positividade no trabalho das
profissionais de enfermagem de um hospital escola. Revista Latino-Americana
de Enfermagem, v. 14, p. 517-525, 2006.

4. VERGARA, Lizandra Garcia Lupi et al. Análise Ergonômica da atividade de


Jardinagem e Paisagismo. Revista Eletrônica Produção em Foco. Joinville, v.
2, n. 1, p. 85-105, 2012.

5. MOCCELLIN, A.S.; BERNARDI, L.; AGUIAR, R. G.; ITO, E. I.; NOVAIS-


SHIMANO, S. G.; FONSECA, C. R. Avaliação ergonômica de um trabalhador
da área de jardinagem: relato de caso. CBB: USP Ribeirão Preto, 2007.

6. MISKALO, Anne et al. Análise ergonômica de trabalhadores de paisagismo e


jardinagem em universidades brasileiras. Análise, v. 38, n. 24, 2017.

7. Campos, L.F.A., 2014. Usabilidade, percepção estética e força de preensão


manual: influência do design ergonômico de instrumentos manuais – um estudo
com tesouras de poda. Tese de doutorado, Universidade Estadual Paulista,
Bauru.

8. SANTOS, Mónica; ALMEIDA, Armando. Principais riscos e fatores de risco


laborais dos jardineiros, eventuais doenças profissionais associadas e medidas de
proteção recomendadas. Revista Portuguesa de Saúde Ocupacional, v. 1,
2016.

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