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Processo n. º 134000000000-0
CONTESTAÇÃO
Com base no art. 336 do novo NCPC, pelas seguintes razões e fundamentos fáticos a
seguir:
MM. Dr. Juiz, as alegações apresentadas pela autoria no pedido inicial ajuizado contra
a RM Empreendimentos Imobiliários por EVARISTO DE SOUSA, também
qualificado nestes autos, não retratam a realidade dos fatos sendo
completamente infundadas, conforme restará provada a verdade,
demonstrando a V. Exª, a MÁ FÉ do autor:
I – Do mérito
O imóvel, na verdade, fazia parte de uma área ainda maior: 400 hectares e foi
desmembrado desta, como afirma a averbação AV-5-56.097 da matrícula R-3-
51.067 que consta na página 25 do Livro de Registro Geral nº2 do 1º Cartório
de Ofício de Teresina. A RM EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIO comprou da
Sra. Ana Glésia Alves, cuja qualificação se encontra nos autos, toda a área
pela quantia de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais) em 25 de janeiro de
2010, conforme contrato de compra e venda e consolidou a transferência,
como prova o Registro de Imóvel com os dados supracitados e têm pago
todos os impostos incidentes sobre a referida propriedade desde sua
aquisição. A imobiliária transformou toda a área em um loteamento com 50
glebas com áreas que variam entre 5 e 15 hectares. Todas as glebas, ou
lotes, inclusive o imóvel que estão querendo nos usucapir, estão à venda no
sitio eletrônico da imobiliária. As cópias do contrato de compra e venda, do
Registro de Imóvel e dos comprovantes de pagamento de ITR estão todas
anexas nos autos.
Diferente do que diz o artigo do Código Civil citado acima, o imóvel em questão
é maior que 50 hectares e, segundo consta na ação de usucapião, Francisco
nem mesmo explora a terra com plantio de hortaliças e nem criação de
animais, ou seja, contrariando ainda mais o que exige o artigo, não tornou a
terra produtiva.
É que, como Evaristo alega, demonstrado na então ação de usucapião, seu pai,
Francisco, “adquiriu” o imóvel apenas em maio de 2019 por meio de contrato
verbal entre ele e um desconhecido, um ex-usufrutuário do imóvel cuja
identidade e antiga posse são discutíveis, visto que, respectivamente, não foi
revelado os dados do vendedor e desde 2010 a RM Empreendimento
Imobiliários tem a propriedade de toda a área e de outras adjacentes. Todavia,
a presente demanda foi distribuída no dia 10/06/2020, prazo muito inferior
àquele exigido como condição para a ação de usucapião (15/05/2024), não
preenchido, pois, o requisito legal para tanto.
II – Dos pedidos