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4. Conclusão............................................................................................................................ 8
Apêndices .............................................................................................................................. 10
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Pontuaçã Nota Su
o do bto
tal
máxima Tutor
Capa 0.5
Estrutura Aspectos Índice 0.5
Organizacionais
Introdução 0.5
Discussão 0.5
Conclusão 0.5
Bibliografia 0.5
Contextualização (indicação clara 1.0
do problema)
Introdução Descrição dos objectivos 1.0
Metodologias adequadas ao objeto 2.0
do trabalho
Articulação e domínio do discurso 2.0
acadêmico (Expressão, escrita
Analise e cuidada, coerência /coesãotextual)
Conteúdo discussão
Revisão Bibliográfica Nacional e 2.0
Internacionais relevantes na área
de estudo.
Exploração de dados 2.0
Discussão Contributos teóricos práticos 2.0
Ensinar Biologia é uma tarefa complexa, exige que professor e aluno lidem com uma série de
palavras diferentes, com pronúncias difíceis e escrita que diverge da linguagem comumente
usada pela população. Além disso, o currículo da Biologia para o ensino médio coloca ao
professor o desafio de trabalhar com uma enorme variedade de conceitos, com conhecimentos
sobre toda uma diversidade de seres vivos, processos e mecanismos que, a princípio, se
apresentam distantes do que a observação cotidiana consegue captar. Na outra ponta desse
dialético processo de ensino-aprendizagem, o aluno apresenta conhecimentos prévios
adquiridos em sua experiência de vida, carregando também algumas resistências diante dos
novos conhecimentos da escola. Assim, ao professor, é colocado o desafio de lidar com os
diferentes conteúdos da Biologia, sem negligenciar as experiências dos alunos.
1.2.Objectivos.
1.3.Metodologia
O trabalho foi realizado de forma individual com recurso a consultas bibliográficas, também
foram explorados artigos científicos baixados na Internet (https://scholar.google.com/) como
forma de dar suporte teórico dos assuntos discutidos neste trabalho, deste modo esses autores
consultados que abordam sobre os Princípios Didáticos no Ensino de Biologia são destacados
na bibliografia página reservada para o efeito.
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2. Revisão da Literatura
1.1 Conceito de Biologia
A biologia é o estudo dos seres vivos (do grego βιος - bios = vida e λογος - logos = estudo).
Debruça-se sobre as características e o comportamento dos organismos, a origem de espécies e
indivíduos, e a forma como estes interagem uns com os outros e com o seu ambiente. A biologia
abrange um espectro amplo de áreas acadêmicas frequentemente consideradas disciplinas
independentes, mas que, no seu conjunto, estudam a vida nas mais variadas escalas. A vida é
estudada à escala atômica e molecular pela biologia molecular, pela bioquímica e pela genética
molecular, ao nível da célula pela biologia celular e à escala multicelular pela fisiologia, pela
anatomia e pela histologia (Schnetzler, 2000).
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3. Princípios Didáticos e a sua Configuração no Ensino de Biologia
3.1 Ensino de Biologia
O ensino de Biologia, como o das demais áreas do conhecimento, precisa proporcionar
condições para que o aluno desenvolva a aquisição da consciência crítica e possa atuar como
cidadão de seu tempo, cujo cenário é marcado pelo avanço da biotecnologia pondo à luz
questões polêmicas que requerem debate por toda a sociedade. Dessa forma, o planeamento da
disciplina deve pautar-se pela orientação de instrumentalizar os alunos para a compreensão de
temas atuais relacionados à disciplina e, como consequência, para uma postura reflexiva em
relação aos mesmos.
Ao falar em assuntos de ciências e de biologia, nos dias de hoje, muitas informações são dadas
sem que o aluno consiga processá-las, interpretá-las ou argumentar a respeito. Os vários
conceitos abordados e a diversidade de definições levam a um certo desinteresse a respeito dos
temas. Exatamente por não estar acostumado a buscar, a pensar, a interpretar questões e dar
significado, o aluno aceita essas informações sem questioná-las e mesmo que tais
conhecimentos o beneficiem, não consegue utilizá-los. Esse comportamento traduz o modelo
de ensino da escola tradicional, em que o conhecimento é passado ao aluno como informação
sem se preocupar se houve ou não aprendizagem (Demo, 2002).
Segundo Demo (2002), a capacidade de se confrontar com qualquer tema é uma construção:
“Condensa-se na habilidade de sabendo reconstruir conhecimento, enfrentar qualquer desafio
de conhecimento, porque sabe pensar, aprende a aprender, maneja criativamente lógica,
raciocínio, argumentação, dedução e indução, teoria e prática”. Essa capacidade de se
confrontar com qualquer tema pertinente, no dizer de Demo (2002) é “[...] uma instrumentação
essencial da competência humana”. Facilitar a aprendizagem, transformando os conceitos
científicos em ações que propiciem o entendimento desses conceitos, respeitando o nível de
desenvolvimento mental dos educandos, levando-os à ordenação e à lógica tem possibilitado a
compreensão e a intervenção em um mundo que evolui rapidamente (Lima, 1984).
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Desde a célula aos complexos sistemas corporais, à hereditariedade, à evolução dos seres vivos
no planeta, à ecologia, como interação entre o ambiente físico, e o ambiente vivo. Os
procedimentos adotados pela escola, o currículo que ela elaborou, o professor como mediador
no processo da aprendizagem desses conteúdos, quando estão integrados, são primordiais para
que os alunos realizem essas aprendizagens (Perrenoud, 2000).
Para Miras (2003), “Uma aprendizagem é tanto mais significativa quanto mais relações com
sentido o aluno for capaz de estabelecer entre o que já conhece, seus conhecimentos prévios e
o novo conteúdo que lhe é apresentado como objeto de aprendizagem”. O processo ensino-
aprendizagem, ao considerar os conhecimentos prévios trazidos pelos alunos, dá condições ao
professor de elaborar estratégias no desenvolvimento do seu planeamento que efetivem o
verdadeiro aprender.
Apesar de todos os benefícios que as aulas práticas proporcionam, o professor deve selecionar
criteriosamente o que será abordado e como será abordado. Dando o máximo de autonomia
possível para os seus alunos, estimulando ao máximo a independência do aluno, e a capacidade
de conseguir interpretar os fatos através de observações e pesquisas próprias. A área de ensino
das Ciências Biológicas, é uma das que mais ganha com esse tipo de prática, e que pode-se
dizer que é até a que mais depende dela para uma melhor compreensão do aluno. De acordo
com essas colocações, Aguayo, salienta o seguinte:
Raro é o estudo elementar que não ganha com excursões. São, entretanto, as ciências naturais
as que tiram mais proveito desse meio de instrução. A excursão põe o aluno em contato direto
com o mundo natural, exercita os sentidos, provoca a atividade do pensamento, contribui para
o desenvolvimento da vida em comunidade, estreita as relações de estima entre o professor e
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alunos e oferece oportunidade para o trabalho físico e o prazer espiritual. Apesar dessas
vantagens, não são poucos os reparos dirigidos às excursões escolares. As mais importantes
dessas objeções são: as excursões tomam muito tempo; sacrificam horas destinadas a algumas
disciplinas; privam o professor de suas horas livres; exigem dele conhecimento minucioso da
localidade e dependem do estado favorável ou desfavorável do tempo. Não te, esses argumentos
o valor que lhes atribuem os que os formulam. A perda de tempo que representa uma excursão
é recompensada pelos benefícios; boa organização escolar e a globalização do ensino evitam
facilmente o sacrifício de umas disciplinas em proveito de outras; entre os deveres do professor
acha-se o de realizar mensalmente uma excursão escolar e estudar cuidadosamente a Heimat;
e, finalmente, o adiamento de uma excursão pela ameaça do mau tempo não constitui argumento
sério contra a excursão (Aguayo, 1966, p.175-176).
Princípio do caráter sucessivo - de acordo com esse princípio, a escola tradicional conserva a
ligação dos conhecimentos cotidianos que a criança recebe antes de ingressar na escola com os
conhecimentos das séries iniciais. E, nas séries conseguintes também não se diferencia de
maneira clara as particularidades e as especificidades dos conhecimentos agora adquiridos em
relação aos conhecimentos adquiridos nas séries iniciais. Essa sucessão dos conhecimentos leva
a aproximação entre os conceitos científicos e cotidianos, entre a atitude propriamente científica
e a cotidiana diante das coisas, correspondendo plenamente com os objetivos finais da escola
tradicional (Davídov, 1987).
O desenvolvimento dos conceitos científicos começa, ao longo da idade escolar, pelo trabalho
com o próprio conceito, pela definição verbal e operações que pressupõe até operações não
cotidianas (Vigotski, 2000).
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exercem influência sobre este. Ou seja, o ensino deve levar consigo o desenvolvimento e criar
nos alunos as condições e premissas do desenvolvimento psíquico que ainda faltam. O ensino
constitui a forma internamente indispensável e geral do desenvolvimento intelectual.
De acordo com Vigotski (2000) quando a criança aprende um conceito científico, ela o define
e aplica em diferentes operações lógicas e descobre a sua relação com outros conceitos. Quanto
mais cedo a criança assimilar o aspecto geral, mais facilidade terá para compreender as
manifestações particulares e sua importância no terreno das aplicações (Davydov, 1982).
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correspondência com os objetivos e finalidades da educação e sociedade, compreendendo,
também, a orientação e organização da atividade do aluno no seu processo de aprendizagem.
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4. Conclusão
O ensino de Ciências e de Biologia é imprescindível para a formação cidadã, sua atual
importância é extrema, e tende a crescer ainda mais com o passar do tempo e com a evolução
da ciência e da sociedade. Os princípios didático aqui elencados enquanto possibilidade
metodológica do ensino de biologia é um constructo referencial que pode ser utilizado para
organização da prática docente. No entanto, a sua aplicabilidade à realidade pode tornar-se
eficiente, em especial, por possibilitar que os participantes conheçam a modalidade de uma
forma generalista, ou seja, para além da dimensão comumente conhecida como procedimental.
A didática como recurso didático-pedagógico estruturante da sala de aula, ainda enfrenta um
grande desafio em pleno século XXI ao se constituí enquanto suporte adequado à aprendizagem.
A sociedade exige da educação a produção de conhecimento em espaços alargados de
aprendizagem participativa, envolvente e igualitária.
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5. Referências Bibliográficas
Aguayo, A. M. (1966). Didática da escola nova. São Paulo: Nacional.
Althaus, M. T., & Zanon, D. P. (2009). Didática: questões de ensino. Ponta Grossa: Ed.
UEPG/NUTEAD.
Perrenoud, P. (2000). Dez novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed.
Possobom, C. C., Okada, F. K., & Diniz, R. E. (2002). Atividades práticas de laboratório no
ensino de biologia e de ciências: relato de uma experiência.
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Apêndices
PLANO DE AULA No 07
1. Aspectos gerais
2. Quadro de Objectivo
Objectivos específicos:
a) Objectivos no Nível Cognitivo b) Objectivos no Nível c) Objectivos no Nível Afectivo (Âmbito das Convicções e Atitudes)
(Âmbito dos Conhecimentos) Psicomotor (Âmbito das
Capacidade e Habilidades) Os alunos devem estar convictos de que:
Os alunos devem possuir
conhecimentos sobre: Os alunos devem ser capazes de:
- Mitose é um processo de divisão celular, contínuo, onde uma célula dá
- Definição;
- Definir Mitose; origem a duas outras células. A mitose acontece na maioria das células de
nosso corpo.
- Descrever as fases da mitose;
- As Fases da Mito são: Prófase, Anáfase, Metáfase e Telófase.
- A prófase é a fase mais longa da mitose. Nela se verificam alterações no núcleo e no
- Fases da Mitose; citoplasma celular
- Na metáfase os cromossomos presos ao fuso pelo centrómero, - encontram-se no plano
- Relaciona as fases da mitose equatorial da célula formando a chamada placa metafísica ou equatorial.
- A anáfase inicia-se no momento em que o centrómero de cada cromossomo duplicado
divide-se longitudinalmente, separando as cromatídeos-irmãs.
- Telófase é a última fase da mitose. Nela ocorre praticamente o inverso do que ocorreu na
prófase e início da pro metáfase.
3. Plano de lição/Quadro das realizações didácticas
Observação
Tema: Divisão Celular: Mitose (Conceito, Fases da Mitose)
QM1
Motivacao: Conflito cognitivo
Que ideia aparece quando se diz divisão celular ? Ou mesmo em matemática o que é divisão? QM2
Oque entendem por divisão celular?
Fases da Mitose
As Fases da Mito são: Prófase, Metáfase, Anáfase e Telófase
Prófase
QM3
O desaparecimento do nucléolo está relacionado ao fato de cessar a síntese de ARN nos cromossomos. Sendo o nucléolo um
local de intensa síntese de RNA-r, com a condensação dos cromossomos essa síntese cessa e o nucléolo desaparece.
Modificação do citoplasma – no citoplasma verifica-se a duplicação dos centríolos. Após duplicarem-se, estes migram em
direcção aos polos da célula.
Após chegarem aos polos são envolvidos por fibras que constituem o áster. Entre os centríolos que se afastam, aparecem
as fibras do fuso mitótico.
Metáfase
Na metáfase os cromossomos presos ao fuso pelo centrómero, encontram-se no
plano equatorial da célula formando a chamada placa metafísica ou equatorial. Nessa fase da divisão celular, os cromossomos
permanecem parados por um longo tempo. Enquanto isso, no citoplasma, verifica-se intensa movimentação de partículas e
organelos, que se dirigem equitativamente para polos opostos da célula.
Anáfase
QM4
Telófase
Telófase é a última fase da mitose. Nela ocorre praticamente o inverso do que ocorreu na prófase e início da pro metáfase.
A carioteca se reorganiza, os cromossomos se descondensam, o cinetócoro e as fibras cimetocóricas desaparecem e o nucléolo
se reorganiza (com a descondensação dos cromossomos inicia-se a síntese de RNA e consequentemente o núcleo reaparece).
Os dois núcleos adquirem ao final da telófase o mesmo aspecto de um núcleo interfásico.
Exercício:
1. O que entendes por Mitose
2. Quais são as fases da Mitose? Descreva-as.
TPC QM5
1. Faça a distinção das deferentes fases da mitose
2. O que ocorre na mitose?
ANEXO
Interpretação das abreviaturas