1. O julgamento deve se limitar ao pedido da petição inicial, evitando decisões fora do que foi solicitado.
2. Em caso de imóvel indivisível, um condômino pode exigir a divisão, mas deve ser observado o direito de preferência dos outros na compra.
3. Quando há avaliação judicial do imóvel e um condômino é autorizado a adquiri-lo, o condomínio é extinto.
1. O julgamento deve se limitar ao pedido da petição inicial, evitando decisões fora do que foi solicitado.
2. Em caso de imóvel indivisível, um condômino pode exigir a divisão, mas deve ser observado o direito de preferência dos outros na compra.
3. Quando há avaliação judicial do imóvel e um condômino é autorizado a adquiri-lo, o condomínio é extinto.
1. O julgamento deve se limitar ao pedido da petição inicial, evitando decisões fora do que foi solicitado.
2. Em caso de imóvel indivisível, um condômino pode exigir a divisão, mas deve ser observado o direito de preferência dos outros na compra.
3. Quando há avaliação judicial do imóvel e um condômino é autorizado a adquiri-lo, o condomínio é extinto.
CONFIGURAÇÃO - AÇÃO DE EXTINÇÃO DE CONDOMÍNIO - BENS IMÓVEIS INDIVISÍVEIS - AVALIAÇÃO JUDICIAL - DIREITO DE ADJUDICAÇÃO CONCEDIDO AOS RÉUS PELA AUTORA - EXERCÍCIO DO DIREITO - HASTA PÚBLICA DESNECESSÁRIA. 1 - Em harmonia com as garantias constitucionais do contraditório e ampla defesa, o princípio da congruência, previsto nos arts. 141 e 492 do CPC, impede o julgamento fora (decisão extra petita), além (decisão ultra petita) ou aquém (decisão citra petita) do pedido deduzido na petição inicial. 2 - O art. 1.320 do Código Civil assegura ao condômino o direito de exigir a divisão da coisa comum, observando-se a norma do art. 1.322 do mesmo Código, quando se tratar de coisa indivisível. 3 - Avaliados os imóveis por perito judicial e concedido aos réus, pela autora, o direito de adjudicação, exercido este, tem-se por extinto o condomínio.
(TJ-MG - AC: 10145140136063001 Juiz de Fora, Relator:
Claret de Moraes, Data de Julgamento: 27/06/2017, Câmaras Cíveis / 10ª CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 07/07/2017)
AGRAVO DE INSTRUMENTO - TUTELA PROVISÓRIA DE
URGÊNCIA - INDEFERIMENTO - AÇÃO DE EXTINÇÃO DE CONDOMÍNIO - PRETENSÃO AUTORAL DE AUTORIZAÇÃO PARA A ALIENAÇÃO DO BEM - NECESSIDADE DE OBSERVAÇÃO DO DIREITO DE PREFERÊNCIA DA RÉ - IMPRESCINDÍVEL A AVALIAÇÃO JUDICIAL DO IMÓVEL PARA FIXAÇÃO DO JUSTO PREÇO ANTES DE EFETIVAR A ALIENAÇÃO - AUSÊNCIA DOS REQUISITOS ELENCADOS NO ARTIGO 300 DO CPC - MANUTENÇÃO DA DECISÃO IMPUGNADA. O artigo 300 do Código de Processo Civil estabeleceu como requisitos para a concessão da tutela provisória de urgência de natureza satisfativa a probabilidade do direito e o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo. Pretensão autoral de autorização para a alienação do bem em sede de tutela antecipada. Necessidade de observação do direito de preferência da ré, sendo imprescindível a avaliação judicial do imóvel para fixação do justo preço antes de efetivar a alienação. Ante a ausência dos requisitos autorizadores elencados no artigo 300 do Código de Processo Civil, a manutenção da decisão impugnada é medida que se impõe. Negado provimento ao recurso.
EDSON AGUIAR DE VASCONCELOS, Data de Julgamento: 09/02/2021, DÉCIMA SÉTIMA CÂMARA CÍVEL, Data de Publicação: 18/02/2021)
Apelações cíveis em conexas ações de divisão e extinção de
condomínio. Bem imóvel adquirido pelas partes, que são irmãos, por sucessão hereditária, cada qual ocupando um lote do mesmo. Impossibilidade de convivência harmoniosa entre as partes. Sentença que julga improcedente o pleito divisório formulado pela irmã e julga procedente o pleito extintivo de condomínio formulado pelo irmão, determinando a alienação judicial do bem, garantido o direito de preferência previsto no art. 1.322 do Código Civil, com a partilha do produto arrecadado no percentual de 50% para cada condômino. Inconformismo da parte sucumbente, que apela em ambos os feitos requerendo a produção de prova pericial para avaliação do bem de modo a descobrir o real valor de mercado e possibilitar uma oferta para aquisição do quinhão de seu irmão. 1. O art. 1.113 do Código de Processo Civil, ao tratar do leilão judicial, determina sua realização apenas para os casos expressos em lei. Por outro lado, o Código Civil, em seu art. 1.322, não exige que a venda do bem comum, na extinção do condomínio, se dê pela via judicial. 2. É muito pouco comum, como nos demonstra a experiência, que a alienação de bens imóveis em leilão se faça por valor igual ou superior à avaliação. À toda evidência, a alienação judicial do bem seria danosa não só à apelante, que objetiva manter a posse do imóvel onde reside, mas para o próprio apelado, a quem interessa, como a qualquer dono, lograr na alienação de sua propriedade o máximo preço possível. 3. Ressalte-se que, nos autos da ação de divisão, o ora apelado demonstrou não se opor à divisão do bem, seja através da proposta de acordo oferecida, onde sua irmã ficaria com o lote maior, seja através da venda particular do imóvel, justamente com o fito de evitar prejuízos com eventual alienação judicial do bem. 4. Assim, a melhor solução para o caso concreto é a determinação da prova pericial requerida pela apelante para que seja possível um acordo entre as partes e, caso infrutífera a tentativa conciliatória, a solução se daria através da venda extrajudicial do imóvel, observado o valor da avaliação judicial como preço mínimo de alienação. 5. Provimento de ambos os recursos.