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Imperatriz-MA
2022
Os direitos subjetivos são divididos em duas grandes categorias: A primeira
compreende aqueles direitos cuja finalidade é um bem de vida a ser alcançado por meio de
uma atuação, positiva ou negativa, de outro. A segunda categoria principal é a dos chamados
"direitos potenciais", e compreende aqueles poderes que a lei confere a certas pessoas
influência.
Tais atos, no entanto, são faculdades que não podem sequer ser classificadas como
legais, muito menos qualificadas como direitos. Tal poder é, portanto, uma mera faculdade, e
não um direito. De acordo com essa diretriz, a CHIOVENDA classificou as ações em três
grupos principais: condenatórias, constitutivas e declaratórias. Desde que o direito seja
exercido normalmente, ou não sofra qualquer obstáculo, por parte de outrem, não há ação que
possa ser exercida.
Desta forma, ficam fixados os prazos acima mencionados para o exercício desse
direito adquirido. A ação romana é o poder de exigir de outrem, extrajudicialmente, uma
prestação. O exemplo citado acima serve para ilustrar a afirmação da dívida exigível. Outro
termo que merece destaque é o de prescrição da ação, ou de decadência do direito a que
corresponde. A segurança jurídica é a função mais autônoma e suprema do processo. As
sentenças declaratórias não impõem benefícios, nem sujeições, nem alteram o mundo
jurídico.
Por fim, deve-se ressaltar que o fato de produzirem, quase sempre, efeitos ex tunc,
não impede que as ações estatais, e suas sentenças, sejam qualificadas como constitutivas, a
da decadência, a de libertá-lo da possibilidade de sofrer uma sujeição. Um legislador que
desejasse fazer uma escolha se depararia com um obstáculo intransponível: como as ações
declaratórias não se destinam à restauração, nem ao exercício de direitos, elas não podem ser
vinculadas nem à prescrição nem à decadência. usar essa expressão com o objetivo de
designar aquelas ações que não estão sujeitas, direta ou indiretamente, a qualquer termo
(prescrição ou decadência), ações' por outra que reconcilia a realidade com a lógica.
Para tanto, não vemos nada melhor do que a expressão 'ações perpétuas', que
submetemos, neste momento, à apreciação acadêmica. O propósito de fixar um prazo para o
seu exercício? E quais seriam as consequências do prazo sem a propositura da ação? Além
disso, se alguém quisesse estabelecer um prazo extintivo para as ações declaratórias, de que
natureza seria esse prazo? 'Imprescritível' significa 'não prescrever' ou 'não sujeitar a
prescrição' 'Ações imprescritíveis' não corresponde exatamente ao sentido em qual é usado.
'As exceções são, em princípio, imprescritíveis' é um conceito negativo, definido
pela exclusão. A demanda deve buscar não o esclarecimento de relações jurídicas
controversas concretas, mas a declaração de relações ainda incontestáveis. O legislador não
estabeleceria, em consequência da extinção da 'segurança jurídica', apenas a impossibilidade
de proclamá-la. Não se encontra nos autores o estabelecimento de uma doutrina, com
princípios legitimamente estabelecidos.
REFERÊNCIAS