Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
glicanos e glicoconjugados
2.(Bio)Sensores eletroquímicos
2
Glicanos e glicoconjugados
3
Glicanos e glicoconjugados
Glicanos são polimeros à base
de carboidratos, também
conhecidos como
polissacarídeos.
4
Fontes: DOI 10.1002/med.21420;
DOI 10.1111/ppl.12705.
Glicanos e glicoconjugados
Os glicanos, quando ligados a
outras biomoléculas (proteínas,
lipídios), originam os
glicoconjugados.
5
Fonte: DOI 10.1002/med.21420
Glicanos e glicoconjugados
Funções dos glicanos (estrutural
e modulatória):
• Estrutura e proteção física.
• Solubilidade de macromoléculas
em água.
• Expulsão física de patógenos.
• Organização da matriz
extracelular.
• Modulação da função e da
organização espacial de
receptores transmembrana. 6
Fonte: Essentials of Glycobiology, Second edition
Glicanos e glicoconjugados
O conhecimento gerado nos
estudos com glicanos pode
beneficiar diretamente os
portadores de condições
clínicas associadas à estas
moléculas.
Ex.: defeito congênito da
glicosilação tipo Ib (fosfomanose
isomerase) → suplementação
com manose
7
Fonte: Essentials of Glycobiology, Second edition
Sensores eletroquímicos
8
(Bio)Sensores eletroquímicos
Elemento de
biorreconhe- Transdutor elétrico
cimento Material Amplificador de sinal
eletródico 9
Elementos de trandução
Materiais mais comumente utilizados como elementos de
transdução:
Metais: Au e Pt.
Cerâmicas: ITO, polisilício, TiO2.
Polímeros: polianilina, polipirrol.
Materiais compósitos: AuNPs, grafeno, CNTs, poliamina,
quitosana.
10
Elementos de biorreconhecimento
Materiais mais comumente utilizados como elementos de
biorreconhecimento:
Biocatalíticos Biocomplexação
Enzimas Anticorpos
Células inteiras Peptídeos
Tecidos Fagos
Lectinas
11
Biossensores eletroquímicos à base
de lectinas
12
Princípio do reconhecimento
de glicanos por lectinas
Os sítios de reconhecimento de
carboidratos nas lectinas
geralmente são fendas na
superfície da proteína.
Implica em afinidades de
baixa a média intensidade
para a maioria das lectinas.
13
Lectina de Agaricus bisporus complexada com N-acetil-glicosamina
(rosa) e N-acetyl-galactosamine (lilás). Código PDB: 1Y2X.
Princípios do reconhecimento
de glicanos por lectinas
Tipos de interações que ajudam
a estabilizar o complexo:
• Ligações de hidrogênio
• Interações hidrofóbicas (van
der Waals), em geral com
aminoácidos aromáticos
• Empilhamento π com
aminoácidos aromáticos.
Leucoaglutinina de Maackia amurensis complexada com sialil-
lactose (NeuAca2-3Galb1-4Glc) exibindo ligações de hodrogênio,
contatos em ponte com moléculas de água, contatos hidrofóbicos
com cadeias laterais aromáticas, e ponte salina. Código PDB: 14
1DBN. Fonte: DOI 10.1039/c2cs35435g.
Princípios do reconhecimento
de glicanos por lectinas
Tipos de interações que ajudam
a estabilizar o complexo:
• Coordenação com Ca2+
• Interações iônicas (raras,
específicas para alguns
monossacarídeos).
16
Aplicações de biossensores
eletroquímicos à base de lectinas
https://doi.org/10.1016/j.colsurfb.2021.112148
17
Arquiteturas dos biossensores
18
Biossensor para glicose
Lectina:
Concanavalin A conjugada
com uma peroxidase
Faixa de detecção:
2,0 ×10–6- 4,1 ×10-4 mol L–1
Limite de detecção:
0,31 μmol L–1
19
Biossensor para ácido siálico
Lectina:
Aglutinina de Sambucus
nigra
Faixa de detecção:
1,0 × 10–17 – 1,0 × 10–12 mol L–1
Limite de detecção:
< 1 × 10–17 mol L–1
20
Biossensor para E. coli
Lectina:
Lectina de gérmen de trigo
Faixa de detecção:
1,0 × 102 to 1.0 × 105 células / mL
Limite de detecção:
75 células / mL–1
21