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DELEGADO DE POLÍCIA

2ª Rodada

Licenciado para Isaac Laurindo - 04404722370 - Protegido por Eduzz.com


Apresentação dos Professores

ALINE MEDEIROS PINHEIRO

Graduada pela Universidade Federal do Ceará. Pós-graduada em Direito


Constitucional Aplicado pela Faculdade Damásio de Jesus. Delegada de
Polícia Civil do Estado de Santa Cataria. Atualmente está realizando o
Curso de Formação de Delegados da Polícia Civil do Estado do Ceará.

E-mail: alinemedeirospinheiro@gmail.com

Instagram: @prof.alinemedeiros

EDUARDO FRANCO DEFAVERI

Graduado pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.


Pós-graduado em Ciências Penais pela Universidade Anhanguera.
Delegado de Polícia Civil do Estado de Santa Cataria.

E-mail: eduardodefaveri87@gmail.com

Instagram: @del.eduardodefaveri

FELIPE BLOS ORSI

Graduado pela Universidade Feevale. Pós-graduado em Ciências Penais


pela Universidade Cândido Mendes. Delegado de Polícia de Santa
Catarina. Aprovado para Delegado de Polícia no Paraná. Ex- agente de
Polícia Civil no Distrito Federal.

E-mail: fborsi@live.com

Instagram: @del.felipeorsi

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Questões

QUESTÃO 01.

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, cabendo a ele à defesa, da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

A partir disto responda, o Ministério Público pode requisitar diretamente


às instituições financeiras informações bancárias de ente da
administração pública? (20 pontos)

QUESTÃO 02.

No dia 07 de agosto de 2006, foi sancionada a lei 11.340/06,


popularmente conhecida por Lei Maria da Penha. O referido diploma é
considerado um dos mais avançados no mundo, no que diz respeito à
proteção e à defesa da mulher vítima de violência doméstica.

Em 2018, a lei 13.641/2018 inseriu o dispositivo previsto no art. 24-A,


tipificando a conduta de descumprir as medidas protetivas. Assim,
discorra sobre o crime de descumprimento de medida protetiva previsto
na Lei Maria da Penha. (20 pontos)

QUESTÃO 03.

A audiência de custódia visa levar ao conhecimento da autoridade


judicial, no prazo de 24 horas, as pessoas que foram presas em flagrante.
Durante a audiência, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da
legalidade, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão
ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de
outras medidas cautelares. O juiz poderá avaliar também eventuais
ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.

A previsão legal encontra-se, desde muito, em tratados internacionais


ratificados pelo Brasil. Com efeito, o art. 7º, 5, do Pacto de São Jose da
Costa Rica ou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos reza:

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"Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora,
à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer
funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de
ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua
liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu
comparecimento em juízo.

Sobre a audiência de custódia, a falta da audiência de custódia enseja


nulidade da prisão preventiva oriunda da conversão em flagrante pela
autoridade judicial? (20 pontos)

PEÇA PRÁTICA

Agentes de Polícia da 1ª Delegacia de Polícia de Vitória obtiveram


algumas informações acerca de um grupo que estaria cometendo
diversos furtos a caixa eletrônico nas cidades de Vitória, Guarapari e
Serra.

Após a coleta das informações preliminares, o Delegado de Polícia


instaurou inquérito policial, visando apurar a autoria e materialidade das
infrações penais.

A partir de então, juntou os boletins de ocorrência das agências que


foram arrombadas e tiveram quantias monetárias subtraídas pelo grupo.
Também foi possível obter imagens das câmeras de monitoramento, as
quais estavam em bom estado, devido à manutenção aparelho DVR.

Em uma das agências em que se deu o crime, um dos indivíduos que


estaria envolvido no caso deixou cair um papel com os seguintes dizeres:
“2ICABAFFE”. Logo após o levantamento das informações, os
investigadores conseguiram descobrir que os dizeres se referiam ao
seguinte número 993121665 da operadora TIM.

Foram ouvidos gerentes de bancos, seguranças privados, vizinhos, dentre


outras testemunhas que viram ou ouviram os indivíduos praticando o
furto.

Posteriormente, o Delegado de Polícia oficiou a respectiva operadora de


telefonia, situação na qual foi informado de que o proprietário do
telefone seria ANDRELINO JUAREZ FURTADO, indivíduo conhecido pela

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prática de crimes de furtos a caixas eletrônicos. A operadora ainda
afirmou que a linha telefônica estaria ativa e em pleno funcionamento.

Inclusive, um dos seguranças reconheceu ANDRELINO como sendo um


dos indivíduos que estaria numa das imagens, visto que apresentava uma
tatuagem no braço, muito semelhante àquele visualizada nas câmeras.

Reunidas as informações, o Delegado de Polícia não conseguiu mais


avançar nas investigações, pois teria informações de que ANDRELINO,
que integrava uma associação criminosa, estaria em local
desconhecido.

Diante dessa situação, você, Delegado de Polícia Civil do Estado de


Roraima, identifique qual(is) é (são) a(s) providência(s) de investigação
que devem ser tomadas para que o desfecho esperado seja alcançado
(até 60 linhas).

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Questões com gabarito

QUESTÃO 01.

O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função


jurisdicional do Estado, cabendo a ele à defesa, da ordem jurídica, do
regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.

A partir disto responda, o Ministério Público pode requisitar diretamente


às instituições financeiras informações bancárias de ente da
administração pública? (20 pontos)

Gabarito:

O STJ apreciou o tema (2 pontos)

No caso em questão, a Corte Cidadão entendeu que era lícita a


requisição pelo Ministério Público de informações bancárias de contas de
titularidade da Prefeitura Municipal, com o fim de proteger o patrimônio
público, não se podendo falar em quebra ilegal de sigilo bancário. (6
pontos)

O sigilo bancário constitui espécie do direito à intimidade/privacidade,


consagrado no art. 5º, X e XII, da CF/88, devendo, portanto, ser protegido.
No entanto, as contas bancárias dos entes públicos, em regra, não são
albergadas pelo direito à intimidade/privacidade e, em consequência,
não são protegidas pelo sigilo bancário. Isso porque, no que tange às
contas públicas, o que vigoram são os princípios da publicidade e da
moralidade (art. 37 da CF/88). (6 pontos)

Quando a Constituição fala em intimidade e vida privada, ela está se


referindo à pessoa humana, aos indivíduos que compõem a sociedade
e às pessoas jurídicas de direito privado. Tais conceitos (intimidade e vida
privada) são inaplicáveis aos entes públicos. (6 pontos)

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QUESTÃO 02.

No dia 07 de agosto de 2006, foi sancionada a lei 11.340/06,


popularmente conhecida por Lei Maria da Penha. O referido diploma é
considerado um dos mais avançados no mundo, no que diz respeito à
proteção e à defesa da mulher vítima de violência doméstica.

Em 2018, a lei 13.641/2018 inseriu o dispositivo previsto no art. 24-A,


tipificando a conduta de descumprir as medidas protetivas. Assim,
discorra sobre o crime de descumprimento de medida protetiva previsto
na Lei Maria da Penha. (20 pontos)

Gabarito:

Único tipo penal previsto na lei 11.340/06. (2 pontos)

O art. 24-A é um tipo especial de desobediência (art. 330 do CP). (2


pontos)

No caso de prisão em flagrante delito, apenas a autoridade judicial


poderá conceder fiança, por expressa previsão legal, de modo que
consiste em uma exceção à regra prevista no CPP, em que o delegado
de polícia pode arbitrar fiança em crimes cuja pena máxima não seja
superior a 4 anos. (6 pontos)

As medidas protetivas podem ter sido deferidas por juízo cível ou criminal,
e não somente criminal para fins de reconhecimento do crime de
descumprimento. (2 pontos)

O crime do art. 24-A pode se consumar mesmo que o sujeito ativo não
tenha agido com violência ou grave ameaça. Ex: o juiz determinou que

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João, acusado de violência doméstica, não se aproxime menos que
500m da ex-mulher. O autor do fato, arrependido, procura a vítima
chorando e com um buquê de rosas. Ele terá cometido o crime do art.
24-A. Se houver violência ou grave ameaça, o agente poderá responder
pelo delito do art. 24-A em concurso com outros delitos. Ex: se, o agente,
que estava proibido de se aproximar da ex-mulher, procura-a e a
ameaça de morte, ele responderá pelo delito do art. 24-A da Lei nº
11.340/2006 em concurso com o art. 147 do Código Penal. (4 pontos)

Antes da alteração legislativa, o STJ entendia que o descumprimento de


medida protetiva de urgência prevista na Lei Maria da Penha (art. 22 da
Lei 11.340/2006) não configurava infração penal, tendo em vista que
para o STJ não há crime de desobediência quando a pessoa desatende
a ordem e existe alguma lei prevendo uma sanção civil, administrativa ou
processual penal para esse descumprimento sem ressalvar que poderá
haver também a sanção criminal. (4 pontos)

QUESTÃO 03.

A audiência de custódia visa levar ao conhecimento da autoridade


judicial, no prazo de 24 horas, as pessoas que foram presas em flagrante.
Durante a audiência, o juiz analisará a prisão sob o aspecto da
legalidade, da necessidade e da adequação da continuidade da prisão
ou da eventual concessão de liberdade, com ou sem a imposição de
outras medidas cautelares. O juiz poderá avaliar também eventuais
ocorrências de tortura ou de maus-tratos, entre outras irregularidades.

A previsão legal encontra-se, desde muito, em tratados internacionais


ratificados pelo Brasil. Com efeito, o art. 7º, 5, do Pacto de São Jose da
Costa Rica ou a Convenção Americana sobre Direitos Humanos reza:
"Toda pessoa presa, detida ou retida deve ser conduzida, sem demora,
à presença de um juiz ou outra autoridade autorizada por lei a exercer
funções judiciais e tem o direito de ser julgada em prazo razoável ou de
ser posta em liberdade, sem prejuízo de que prossiga o processo. Sua
liberdade pode ser condicionada a garantias que assegurem o seu
comparecimento em juízo.

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Sobre a audiência de custódia, a falta da audiência de custódia enseja
nulidade da prisão preventiva oriunda da conversão em flagrante pela
autoridade judicial? (20 pontos)

Gabarito:

O tema já foi apreciado pelo STJ. Segundo o Tribunal da Cidadania, a


falta da audiência de custódia não enseja nulidade da prisão preventiva,
superada que foi a prisão em flagrante. (5 pontos)

A alegação de nulidade da prisão em flagrante em razão da não


realização de audiência de custódia no prazo legal fica superada com
a conversão do flagrante em prisão preventiva, tendo em vista que
constitui novo título a justificar a privação da liberdade. Neste caso, o
indivíduo não mais estará preso pelo flagrante, mas sim pela decisão que
decretou a preventiva. (5 pontos)

Com relação ao STF, não existe uma posição consolidada, porém existe
um julgado em sentido oposto ao do STJ afirmando que o vício deve sim
ser declarado mesmo já tendo sido decretada a prisão preventiva. (5
pontos)

Por força do Pacto dos Direitos Civis e Políticos, da Convenção


Interamericana de Direitos Humanos e como decorrência da cláusula do
devido processo legal, a realização de audiência de apresentação
(“audiência de custódia”) é de observância obrigatória. Esta audiência
não pode ser dispensada sob a justificativa de que o juiz já se convenceu
de que a prisão preventiva é necessária. A audiência de apresentação
constitui direito subjetivo do preso e, nessa medida, sua realização não
se submete ao livre convencimento do Juiz, sob pena de cerceamento
inconvencional. A conversão da prisão em flagrante em preventiva não
traduz, por si, a superação da flagrante irregularidade, na medida em
que se trata de vício que alcança a formação e legitimação do ato
constritivo. Desse modo, caso o juiz não tenha decretado a prisão

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preventiva, o Tribunal deverá reconhecer que houve ilegalidade e
determinar que o magistrado realize a audiência de custódia. (5 pontos)

PEÇA PRÁTICA

Agentes de Polícia da 1ª Delegacia de Polícia de Vitória obtiveram


algumas informações acerca de um grupo que estaria cometendo
diversos furtos a caixa eletrônico nas cidades de Vitória, Guarapari e
Serra.

Após a coleta das informações preliminares, o Delegado de Polícia


instaurou inquérito policial, visando apurar a autoria e materialidade das
infrações penais.

A partir de então, juntou os boletins de ocorrência das agências que


foram arrombadas e tiveram quantias monetárias subtraídas pelo grupo.
Também foi possível obter imagens das câmeras de monitoramento, as
quais estavam em bom estado, devido à manutenção aparelho DVR.

Em uma das agências em que se deu o crime, um dos indivíduos que


estaria envolvido no caso deixou cair um papel com os seguintes dizeres:
“2ICABAFFE”. Logo após o levantamento das informações, os
investigadores conseguiram descobrir que os dizeres se referiam ao
seguinte número 993121665 da operadora TIM.

Foram ouvidos gerentes de bancos, seguranças privados, vizinhos, dentre


outras testemunhas que viram ou ouviram os indivíduos praticando o
furto.

Posteriormente, o Delegado de Polícia oficiou a respectiva operadora de


telefonia, situação na qual foi informado de que o proprietário do
telefone seria ANDRELINO JUAREZ FURTADO, indivíduo conhecido pela
prática de crimes de furtos a caixas eletrônicos. A operadora ainda
afirmou que a linha telefônica estaria ativa e em pleno funcionamento.

Inclusive, um dos seguranças reconheceu ANDRELINO como sendo um


dos indivíduos que estaria numa das imagens, visto que apresentava uma
tatuagem no braço, muito semelhante àquele visualizada nas câmeras.

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Reunidas as informações, o Delegado de Polícia não conseguiu mais
avançar nas investigações, pois teria informações de que ANDRELINO,
que integrava uma associação criminosa, estaria em local
desconhecido.

Diante dessa situação, você, Delegado de Polícia Civil do Estado de


Roraima, identifique qual(is) é (são) a(s) providência(s) de investigação
que devem ser tomadas para que o desfecho esperado seja alcançado
(até 60 linhas).

Gabarito:

I. ENDEREÇAMENTO:

a) Excelentíssimo Juiz de Direito (1 ponto)

b) Vara Criminal da Comarca de Vitória-ES (1 ponto)

II. REPRESENTAÇÃO

a) Representação pela interceptação telefônica (4 pontos)

III. CAPITULAÇÃO LEGAL

a) art. 155, §4º, inc. I, do Código Penal (crime de furto qualificado pelo
rompimento de obstáculo à subtração da coisa). (2 pontos) )

b) art. 155, §4º, inc. IV, do Código Penal (crime de furto qualificado pelo
concurso de 2 ou mais pessoas). (2 pontos) )

c) art. 288, caput, do Código Penal (crime de associação criminosa). (2


pontos)

d) art. 5º, inciso XII, da Constituição Federal, em que apresenta o


fundamento constitucional da representação. (2 pontos) )

e) art. 2º, incisos I a III, da Lei 9.296/96, visto serem os requisitos legais para
enquadramento. (3 pontos)

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f) art. 3º, inc. I, da Lei 9.296/96, eis que traz a atribuição do Delegado de
Polícia para representar pela interceptação telefônica. (2 pontos)

IV. ARTICULAÇÃO DO RACIOCÍNIO LÓGICO E A CAPACIDADE DE


ARGUMENTAÇÃO

a) Em que pese possa haver fundamentos para a prisão preventiva, o


mais indicado não é prender o indivíduo que é o proprietário daquela
linha telefônica, uma vez que, caso seja preso, não terá qualquer
utilidade a interceptação telefônica. (3 pontos)

b) Utilizar o raciocínio policial para compreender que a medida que


enseja a interceptação telefônica é a única alternativa na hipótese. (3
pontos)

c) Representação pela interceptação telefônica e do acesso aos dados


telefônicos da linha telefônica nº 993121665, da operadora TIM, pelo
prazo de 15 (quinze) dias, a partir do início da operacionalização da
medida; (4 pontos)

d) Individualizar a conduta dos autores como sendo crime de furto


qualificado, nos moldes do art. 155, §4º, inc. I e IV, do CP, em concurso
material (art. 69 do CP), com o crime de associação criminosa (art. 288,
caput, do CP), visto que há elementos suficientes de que indivíduos
cometeram tais crimes nas regiões de Boavista, Alto Alegre e Santo
Antonio. (4 pontos)

V. DOMÍNIO DO CONHECIMENTO JURÍDICO E DA NORMA CULTA

a) Mencionar que a interceptação telefônica é medida de reserva de


jurisdição, nos moldes do art. 5º, inc. XII, da CF. (3 pontos)

b) Enquadrar a representação pela interceptação telefônica do número


993121665, conforme bilhete encontrado em que, posteriormente,
constatou-se que seria de propriedade de ANDRELINO JUAREZ FURTADO.
(5 pontos)

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c) Aduzir que o fumus comissi delicti (ou fumus boni iuris para outra
corrente) está representado pela prova da materialidade e indícios
suficientes de autoria em crime punido com reclusão:

 A materialidade poderá ser indicada através dos registros dos


boletins de ocorrências, imagens, bem como pelo próprio papel
com os dizeres: “2ICABAFFE”; (4 pontos)

 A autoria está provada pelas imagens e pelo reconhecimento de


ANDRELINO JUAREZ FURTADO pelo segurança; (4 pontos)

d) Indicar o nome e a qualificação de quem é o investigado, nos moldes


do art. 2º, parágrafo único, da Lei 9.296/96. (3 pontos)

e) Indicar que o periculum libertatis (ou periculum in mora, neste caso)


significa que a interceptação será cabível quando não houver outros
meios de obtenção de prova. No caso, por ser ela a última prova, e não
a primeira, é necessário o delegado demonstre que houve a tentativa de
obtenção de provas por outros meios não invasivos. E ao não conseguir
por outros meios, ela se tornou urgente e absolutamente necessária. (4
pontos)

f) Utilizar as terminologias adequadas (2 pontos)

g) Consistência de argumentos; (2 pontos)

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