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EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) DR. JUIZ DE DIREITO DA ________


VARA DE FAMÍLIA DE ________ .

Processo nº: ________

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF sob nº


________ , ________ , residente e domiciliado na ________ ,
________ , ________ , na Cidade de ________ , ________ ,
________ , vem à presença de Vossa Excelência, por meio do
seu Advogado, infra assinado, ajuizar

________ , ________ , ________ , inscrito no CPF sob nº


________ , ________ , residente e domiciliado na ________ ,
________ , ________ , na Cidade de ________ , ________ ,
________ , e;

________ , ________ , ________ , nestes atos representado por


________ , ________ , ________ , portador da cédula de
identidade nº ________ , inscrito no CPF nº ________ , ambos
residentes e domiciliados na ________ , ________ , ________ ,
na Cidade de ________ , ________ , ________ , vem
respeitosamente, por meio do seu Advogado, infra assinado,
ajuizar

#3472032 Thu Dec 16 20:52:20 2021


RECURSO DE APELAÇÃO

em face da decisão que extinguiu a ação de Alimentos


Gravídicos ajuizada em face de ________ .

Requer, desde já o seu recebimento no efeito suspensivo, com a


imediata intimação do recorrido para, querendo, oferecer as
contrarrazões e, ato contínuo, sejam os autos, com as razões
anexas, remetidos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado de
________ para os fins aqui aduzidos.

Termos em que pede e aguarda deferimento.

________ , ________ .

________

RAZÕES RECURSAIS

Apelante: ________

Apelado: ________

Processo de origem nº ________ , ________ da Comarca de ________

#3472032 Thu Dec 16 20:52:20 2021


EGRÉGIO TRIBUNAL,

COLENDA CÂMARA.

Eméritos Desembargadores,

1.BREVE SÍNTESE E DA DECISÃO

Trata-se de Ação de Alimentos Gravídicos, convertidos em Alimentos


Provisórios ao menor.

No entanto, após trâmite regular, o processo foi extinto sob fundamento


de perda do objeto em face do nascimento da criança, na seguinte sentença:

________

Ocorre que referida decisão merece reparo, por manifestamente contrária


à lei.

DA TEMPESTIVIDADE

Nos termos dos Arts. 219 e 1.003, §5º do CPC, o prazo para interpor o
presente recurso é de 15 dias úteis, sendo excluindo o dia do começo e incluindo o dia
do vencimento nos termos do Art. 224 do CPC/15.

Dessa forma, considerando que a decisão fora publicada no Diário


Oficial na data de ________ , tem-se por tempestivo o presente recurso, devendo ser
acolhido.

Cabe destacar que houve feriado nacional no dia ________ , culminando


com a suspensão dos prazos, conforme certidão do Tribunal que junta em anexo.

#3472032 Thu Dec 16 20:52:20 2021


2.DO MÉRITO

Regulados pela Lei nº 11.804/08, os alimentos gravídicos - destinados à


gestante para cobertura das despesas no período compreendido entre a gravidez e o
parto - devem ser automaticamente convertidos em pensão alimentícia em favor do
recém-nascido, independentemente de pedido expresso ou de pronunciamento judicial,
conforme expressa previsão legal:

Art. 6º Convencido da existência de indícios da paternidade, o


juiz fixará alimentos gravídicos que perdurarão até o nascimento
da criança, sopesando as necessidades da parte autora e as
possibilidades da parte ré.

Parágrafo único.Após o nascimento com vida, os alimentos


gravídicos ficam convertidos em pensão alimentícia em favor do
menor até que uma das partes solicite a sua revisão.

Portanto, os alimentos gravídicos fixados, permanecem sendo devidos


e são AUTOMATICAMENTE CONVERTIDOS em favor do menor, na forma de
Alimentos provisórios, independente de solicitação da parte.

A conversão dos alimentos é válida até que haja eventual decisão em


sentido contrário em ação de revisão da pensão ou mesmo em processo em que se
discuta a própria paternidade.

Tal conversão automática não enseja violação à disposição normativa que


exige indícios mínimos de paternidade para a concessão de pensão alimentícia
provisória, uma vez que, nos termos do caput do artigo 6º da Lei 11.804/08, para a
concessão dos alimentos gravídicos já é exigida antes a comprovação desses mesmos
indícios da paternidade

Nesse sentido, doutrina especializada sobre o tema leciona:

"Indeferidos os alimentos provisórios, ou ocorrendo o


nascimento enquanto tramita a demanda, tal não leva à

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extinção do processo. A ação não perde o objeto, até porque a
própria lei determina a transformação do encargo a favor do
recém-nascido. Cabe ao juiz fixar os alimentos ao filho, em face
do fato modificativo ocorrido (CPC 493). Extinguir o processo e
impor ao filho que promova nova ação deslocaria o termo
inicial da obrigação alimentar, o que viria em prejuízo do
credor, pois os alimentos definitivos retroagem à data da
citação (LA 13 § 2.º). Cabe tão só mandar retificar a autuação."
(BERENICE DIAS, Maria. Manual de direito das famílias. 12
ed. Editora RT, 2017. versão ebook, 28.14)

Nesse sentido, confirmam os Tribunais esse mesmo entendimento:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE ALIMENTOS


GRAVÍDICOS. PLEITO DE FIXAÇÃO DE ALIMENTOS
GRAVÍDICOS PROVISÓRIOS. PREJUDICIALIDADE. I. (...).
II. A ação de alimentos gravídicos não se extingue ou perde
seu objeto com o nascimento da criança, pois os referidos
alimentos ficam convertidos em pensão alimentícia, sendo
que a medida, que se dá automaticamente, sem que, para
tanto, seja necessário pronunciamento judicial ou pedido
expresso da parte, nos termos do parágrafo único do artigo 6º
da Lei n. 11.804/2008, se dará no processo de origem, até
mesmo porque necessária nova análise do binômio alimentar
pelo juízo singular, evitando-se, assim, supressão de instância.
Recurso prejudicado. (TJ-RS - AI: 70080132681 RS, Relator:
José Antônio Daltoe Cezar, Data de Julgamento: 21/03/2019,
Oitava Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do
dia 22/03/2019, #93472032) #3472032

AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. PEDIDO


DE ALIMENTOS GRAVÍDICOS. ANÁLISE POSTERGADA
NA ORIGEM. SUPERVENIÊNCIA DO NASCIMENTO.
CONVERSÃO EM ALIMENTOS PROVISÓRIOS.
ARBITRAMENTO. OBRIGAÇÃO TAMBÉM DEVIDA E

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DIVIDIDA EM RELAÇÃO AO OUTRO FILHO MENOR DO
CASAL. NECESSIDADES PRESUMIDAS. JUÍZO DE
COGNIÇÃO SUMÁRIA. PARCIAL PROVIMENTO DO
RECURSO. (TJSC, Agravo de Instrumento n. 4016786-
18.2017.8.24.0000, de Braco do Norte, rel. Des. Maria do Rocio
Luz Santa Ritta, Terceira Câmara de Direito Civil, j. 24-07-
2018)

Portanto, manifestamente ilegal a decisão que extinguiu a ação, uma vez


que diante da automática conversão, o recém nascido passa a ser LEGÍTIMO A
EXECUTAR A SENTENÇA, uma vez que o nascimento ocasionará o fenômeno da
sucessão processual, de maneira que o nascituro (na figura da sua mãe) será sucedido
pelo recém-nascido.

Portanto, fica perfeitamente demonstrado o direito do Recorrente, razão


pela qual merece provimento o presente recurso.

DA JUSTIÇA GRATUITA

Ao entender, equivocadamente, que a renda declarada é incompatível


com benefício pretendido, pode-se concluir que o Respeitável magistrado criou novo
parâmetro à concessão do benefício.

Trata-se de decisão contrária a princípios constitucionais da isonomia e


da razoabilidade preconizados no artigo 5º, XXXIV da Constituição Federal, pelo qual
determina:

XXXIV - são a todos assegurados, independentemente do


pagamento de taxas:

a) o direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de


direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder;

Para tanto, em total observância ao Código de Processo Civil de 2015, o


autor juntou prova do direito ao benefício em manifesta boa fé.

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O Requerente atualmente trabalha como ________ , tendo sob sua
responsabilidade a manutenção de sua família, razão pela qual não poderia arcar com as
despesas processuais.

Para tal benefício o Requerente junta declaração de hipossuficiência e


comprovante de renda, os quais demonstram a inviabilidade de pagamento das custas
judicias sem comprometer sua subsistência, conforme clara redação do Código de
Processo Civil de 2015:

Art. 99. O pedido de gratuidade da justiça pode ser formulado na


petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de
terceiro no processo ou em recurso.

§ 1º - Se superveniente à primeira manifestação da parte na


instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples,
nos autos do próprio processo, e não suspenderá seu curso.

§ 2º O juiz somente poderá indeferir o pedido se houver nos


autos elementos que evidenciem a falta dos pressupostos legais
para a concessão de gratuidade, devendo, antes de indeferir o
pedido, determinar à parte a comprovação do preenchimento dos
referidos pressupostos.

§ 3º Presume-se verdadeira a alegação de insuficiência


deduzida exclusivamente por pessoa natural.

Assim, por simples petição, sem outras provas exigíveis por lei, faz jus o
Requerente ao benefício da gratuidade de justiça:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. JUSTIÇA GRATUITA.


INDEFERIMENTO DA GRATUIDADE PROCESSUAL.
AUSÊNCIA DE FUNDADAS RAZÕES PARA AFASTAR A
BENESSE. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO. CABIMENTO.
Presunção relativa que milita em prol da autora que alega
pobreza. Benefício que não pode ser recusado de plano sem

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fundadas razões. Ausência de indícios ou provas de que pode
a parte arcar com as custas e despesas sem prejuízo do
próprio sustento e o de sua família. Recurso provido. (TJ-SP
22234254820178260000 SP 2223425-48.2017.8.26.0000,
Relator: Gilberto Leme, Data de Julgamento: 17/01/2018, 35ª
Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 17/01/2018,
#63472032)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE DA


JUSTIÇA. CONCESSÃO. Presunção de veracidade da
alegação de insuficiência de recursos, deduzida por pessoa
natural, ante a inexistência de elementos que evidenciem a
falta dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade
da justiça. Recurso provido. (TJ-SP 22259076620178260000
SP 2225907-66.2017.8.26.0000, Relator: Roberto Mac Cracken,
22ª Câmara de Direito Privado, Data de Publicação: 07/12/2017)

A assistência de advogado particular não pode ser parâmetro ao


indeferimento do pedido:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. PEDIDO DE GRATUIDADE


DE JUSTIÇA. CONCESSÃO DO BENEFÍCIO.
HIPOSSUFICIÊNCIA. COMPROVAÇÃO DA
INCAPACIDADE FINANCEIRA. REQUISITOS
PRESENTES. 1. Incumbe ao Magistrado aferir os elementos do
caso concreto para conceder o benefício da gratuidade de justiça
aos cidadãos que dele efetivamente necessitem para acessar o
Poder Judiciário, observada a presunção relativa da declaração
de hipossuficiência. 2. Segundo o § 4º do art. 99 do CPC, não
há impedimento para a concessão do benefício de gratuidade
de Justiça o fato de as partes estarem sob a assistência de
advogado particular. 3. O pagamento inicial de valor relevante,
relativo ao contrato de compra e venda objeto da demanda, não
é, por si só, suficiente para comprovar que a parte possua
remuneração elevada ou situação financeira abastada. 4. No caso

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dos autos, extrai-se que há dados capazes de demonstrar que o
Agravante, não dispõe, no momento, de condições de arcar com
as despesas do processo sem desfalcar a sua própria
subsistência. 4. Recurso conhecido e provido. (TJ-DF
07139888520178070000 DF 0713988-85.2017.8.07.0000,
Relator: GISLENE PINHEIRO, 7ª Turma Cível, Data de
Publicação: Publicado no DJE : 29/01/2018, #73472032)

Assim, considerando a demonstração inequívoca da necessidade do


Requerente, tem-se por comprovada sua miserabilidade, fazendo jus ao benefício.

Cabe destacar que o a lei não exige atestada miserabilidade do


requerente, sendo suficiente a "insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e honorários advocatícios"(Art. 98, CPC/15), conforme destaca a doutrina:

"Não se exige miserabilidade, nem estado de necessidade, nem


tampouco se fala em renda familiar ou faturamento máximos. É
possível que uma pessoa natural, mesmo com bom renda
mensal, seja merecedora do benefício, e que também o seja
aquela sujeito que é proprietário de bens imóveis, mas não
dispõe de liquidez. A gratuidade judiciária é um dos
mecanismos de viabilização do acesso à justiça; não se pode
exigir que, para ter acesso à justiça, o sujeito tenha que
comprometer significativamente sua renda, ou tenha que se
desfazer de seus bens, liquidando-os para angariar recursos e
custear o processo." (DIDIER JR. Fredie. OLIVEIRA, Rafael
Alexandria de. Benefício da Justiça Gratuita. 6ª ed. Editora
JusPodivm, 2016. p. 60)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º, LXXIV da Constituição Federal
e pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a gratuidade de justiça ao requerente.

O Autor é ________ , com despesas superiores à receita, em especial


pela crise que assola o país desde 2015, conforme balanço do último exercício e
balancetes atualizados que junta em anexo.

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O Autor não dispõe de condições financeiras para arcar com as custas
processuais sem prejuízo da saúde financeira já abalada da empresa, conforme
declaração de hipossuficiência e cópia de inúmeros protestos que junta em anexo.

No presente caso a incapacidade financeira é latente, visto que a empresa


passa exatamente por processo de ________ , não sendo razoável exigir-lhe o
pagamento das custas, conforme destaca a doutrina:

"Na mesma direção apontou a Corte Especial do mesmo


Tribunal, julgando os Embargos de Divergência no Recurso
Especial 653.287/RS: "Se provar que não tem condições de
arcar com as despesas do processo, a pessoa jurídica,
independentemente de seu objeto social, pode obter o benefício
da justiça gratuita. Embargos de divergência conhecidos e
providos." Seguem-se incontáveis outros precedentes de mesmo
teor. Nesta senda, parece-me que as situações de crise
econômico-financeira que justificam a decretação da falência
ou o deferimento do processamento da recuperação judicial
amoldam-se confortavelmente à excepcionalidade que justifica
a concessão dos benefícios da gratuidade. (...) É no mínimo
paradoxal considerar o insolvente capaz de suportar os ônus do
processo; seria preciso não ser insolvente, por certo, para
poder suportá-los." (MAMEDE, Gladson. Direito empresarial
brasileiro. Falência e Recuperação de empresas. 9ª ed. Editora
Atlas, 2017. Versão Kindle, p. 1325)

A prova de sua miserabilidade é evidenciada por meio do balanço


patrimonial dos últimos exercícios, protestos e balancetes atualizados, que junta em
anexo.

A possibilidade da gratuidade de justiça já foi sumulado pelo STJ, nos


seguintes termos:

Súmula 481 -Faz jus ao benefício da justiça gratuita a pessoa


jurídica com ou sem fins lucrativos que demonstrar sua

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impossibilidade de arcar com os encargos processuais.
(Súmula 481, CORTE ESPECIAL, julgado em 28/06/2012, DJe
01/08/2012)

No mesmo sentido é o entendimento firmado em inúmeros precedentes:

AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE EXECUÇÃO.


GRATUIDADE. PESSOA JURÍDICA. A gratuidade
judiciária pode ser concedida às pessoas jurídicas. Caso em
que se mostra pertinente a concessão do benefício, diante do
contexto probatório existente. RECURSO PROVIDO. (TJRS,
Agravo de Instrumento 70074513037, Relator(a): Ana Maria
Nedel Scalzilli, Décima Sexta Câmara Cível, Julgado em:
22/02/2018, Publicado em: 01/03/2018, #43472032)

AGRAVO DE INSTRUMENTO. GRATUIDADE. PESSOA


JURÍDICA. DESTITUIÇÃO DE SÍNDICO. QUORUM.
MAIORIA ABSOLUTA DOS PRESENTES NA
ASSEMBLÉIA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. 1.
Dispõe o enunciado 481 da Súmula do STJ que faz jus ao
benefício da justiça gratuita, a pessoa jurídica com ou sem fins
lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os
encargos processuais. Ausente qualquer elemento que infirme
a hipossuficiência do agravante, o deferimento da
gratuidade de justiça é medida que se impõe. 2. Segundo
interpretação literal do artigo 1.349 do Código Civil, para a
destituição do síndico, é necessário o voto da maioria absoluta
dos condôminos presentes à assembleia convocada e não do
total dos co-proprietário. 3. RECURSO CONHECIDO E
PROVIDO. (TJDFT, Acórdão n.1080086,
07149328720178070000, Relator(a): LUÍS GUSTAVO B. DE
OLIVEIRA, 4ª Turma Cível, Julgado em: 07/03/2018,
Publicado em: 14/03/2018)

Ao disciplinar sobre o tema, grandes doutrinadores corroboram com este

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entendimento:

"Pessoa Jurídica e Assistência Judiciária Gratuita. A pessoa


jurídica que não puder fazer frente às despesas do processo
sem prejuízo de seu funcionamento também pode beneficiar-se
das isenções de que trata a gratuidade da justiça. "Faz jus ao
benefício da justiça gratuita a pessoa jurídica com ou sem fins
lucrativos que demonstrar sua impossibilidade de arcar com os
encargos processuais" (Súmula 481, STJ)." (MARINONI, Luiz
Guilherme. ARENHART, Sérgio Cruz. MITIDIERO, Daniel.
Novo Código de Processo Civil comentado. 3ª ed. Revista dos
Tribunais, 2017. Vers. ebook. Art. 98)

Por tais razões, com fulcro no artigo 5º LXXIV da Constituição Federal e


pelo artigo 98 do CPC, requer seja deferida a AJG ao Reclamado.

3.DOS PEDIDOS

Por estas razões REQUER:

1. O recebimento do presente recurso nos seus efeitos ativo e


suspensivo, nos termos do Art. 1.012 do CPC para fins de julgar
procedente o presente recurso, com a nulidade da decisão que
extinguiu o processo e seu imediato prosseguimento.

2. Seja deferido novo pedido de gratuidade de justiça, nos termos do


Art. 98 do CPC/15;

3. A intimação do Recorrido para se manifestar querendo, nos termos


do §1º, art. 1.010 do CPC;

4. Informa que deixou de efetuar o preparo por ser beneficiário da


justiça gratuita

5. A condenação do recorrido ao pagamento das despesas processuais e

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sucumbência.

Nestes termos, pede deferimento.

________ , ________ .

________

Anexos:

1. Comprovante de renda

2. Declaração de hipossuficiência

3. Prova do comprometimento da renda

4. Prova do faturamento e comprometimento da receita

5. Prova da inscrição no Simples - se for o caso

6. Prova da liquidação - se for o caso

7. Custas recursais - se não houver Gratuidade de Justiça

8. Procuração - Certificar a existência do instrumento no processo

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