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UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

INSTITUTO DE EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA

O Sistema Solar, a Terra, Sua Forma e Consequências dos seus Movimentos

Nome: Fátima António Mabote


Código: 708183370

Curso de Ensino de Geografia


Disciplina: Evolução ao Pensamento Geográfico
1º Ano – 2021
Docente: Dr. Bruno Mendiate
Quelimane, Maio de 2021Critérios de avaliação (disciplinas teóricas)
Classificação
Categorias Indicadores Padrões Subtotal
Pontuaçã Nota
o máxima do
tutor
Capa 0.5
 Índice 0.5
Aspectos  Introdução 0.5
Estrutura organizacionais  Discussão 0.5
 Conclusão 0.5
 Bibliografia 0.5
 Contextualização
(indicação clara do 1.0
problema)
Introdução  Descrição dos 1.0
objectivos
 Metodologia
adequada ao objecto 1.0
do trabalho
 Articulação e
domínio do discurso
académico 3.0
(expressão escrita
Conteúdo cuidada,
coerência/coesão
textual)
Análise e discussão  Revisão
bibliográfica 2.0
nacional e
internacionais
relevantes na área
de estudo
 Exploração dos
dados 2.0
Conclusão  Contributos teóricos
práticos 2.0
 Paginação, tipo e
Aspectos tamanho de letra,
gerais Formatação parágrafo, 1.0
espaçamento entre
linhas
Normas APA 6ª  Rigor e coerência
Referências edição em citações das 4.0
bibliográficas e bibliografia citações/referências
bibliográficas
Folha para recomendação de melhoria: A ser preenchida pelo tutor

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Índice

1. Introdução.....................................................................................................................................3

1.1. Objectivos..................................................................................................................................4

1.1.1. Geral........................................................................................................................................4

1.1.2. Específicos..............................................................................................................................4

1.2. Metodologia...............................................................................................................................4

2. A importância da planificação de aula..........................................................................................5

2.1. Conceito de plano......................................................................................................................5

2.2. Planificação de aula...................................................................................................................5

2.3. Tipos de Planificação.................................................................................................................6

2.4. Elementos do plano de aula.......................................................................................................7

2.5. Importância atribuída à planificação das aulas pelos professores.............................................7

2.6. Modelos e formas de classificar a Planificação.........................................................................9

2.6.1. O plano de aula....................................................................................................................9

3. Conclusão.....................................................................................................................................11

4. Bibliografia..................................................................................................................................12
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1. Introdução

O presente trabalho da cadeira de Didáctica de História, abordar-se-á sobre a Importância da


planificação de aula.

Portanto, parte-se do pressuposto que panejamento está presente em quase todas as nossas
acções, pois ele norteia a realização das actividades. Portanto, o mesmo é essencial em
diferentes sectores da vida social, tornando-se imprescindível também na actividade docente.

O panejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de


ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e
desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas
desestimulantes.

Planificar é um processo pré-activo que está orientado para a acção, em que se reflecte a
prática antes de se passar à concretização, onde, com base num programa curricular emanado
pela tutela, nomeadamente pelo Ministério da Educação, para cada disciplina, se traçam as
estratégias, recursos e actividades, de acordo com as características do nível de ensino, da
realidade de cada escola e das especificidades dos alunos. 

Portanto, o panejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua


metodologia conforme o objectivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado
para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.
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1.1. Objectivos

1.1.1. Geral

 Compreender o Sistema Solar, a Terra, Sua Forma e Consequências dos seus


Movimentos

1.1.2. Específicos

 Definir o universo;
 Identificar os principais elementos do sistema solar;
 Relacionar os fenómenos cósmicos com os que ocorrem á superfície da terra;
 Comprovar a forma da Terra;
 Caracterizar o movimento de rotação da Terra;
 Explicar as consequências do movimento da rotação da Terra.

1.2. Metodologia

Metodologicamente, a compilação do trabalho recorreu-se a consulta bibliográfica.


Parafraseando Pillet (1996 p.190) consulta bibliográfica é o método mais exaustivo que
consiste na análise de várias obras e o seu cruzamento de fontes para a concretização do tema
em estudo, a fim de ter uma defesa científica do seleccionado.
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2. O Sistema Solar, a Terra, Sua Forma e Consequências dos seus Movimentos

2.1. Conceito de Universo

2.2. Planificação de aula

O panejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de


ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e
desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas
desestimulantes.

De acordo com Libâneo (1996 p.52) “o panejamento escolar é uma tarefa docente que inclui
tanto a previsão das actividades didácticas em termos de organização e coordenação em face
dos objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de
ensino”.

Portanto, o panejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua


metodologia conforme o objectivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado
para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações.

Porém, apesar da grande importância do panejamento de aula, muitos professores optam por
aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois
muitas vezes as actividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim,
compatibilidade com o tempo disponível.

Este é um processo que exige do professor uma reflexão sobre a sua prática, o que pretende
com ela, quais os objectivos a atingir, consciente que a sua acção será determinante na
aprendizagem dos seus alunos.  

A planificação é um importante colaborador da prática pedagógica, contribuindo para o


sucesso do processo ensino-aprendizagem, uma vez que permite ao professor fazer uma
previsão do que poderá ser a sua aula, definindo o conjunto de objectivos, conteúdos,
experiências de aprendizagem, assim como a avaliação dessas experiências.  

2.3. Tipos de Planificação


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Ao iniciar um ano lectivo, é importante que o professor tenha uma perspectiva abrangente
sobre o processo ensino-aprendizagem a desenvolver ao longo do ano, tanto no que diz
respeito especificamente à sua disciplina como, de uma forma geral, à acção das várias
disciplinas consideradas como um todo na acção educativa.

Para isso, antes do início do ano lectivo, a primeira preocupação do docente deve consistir
em delimitar globalmente a acção a ser empreendida ao longo de todo o ano, ou seja, dever-
se-á elaborar a planificação a longo prazo. De seguida, é imprescindível elaborar planos a
médio prazo correspondentes a cada unidade de aprendizagem consideradas no plano a longo
prazo. Evidenciando a acção que se desenrola no contexto de cada grupo de alunos, é
necessário elaborar planos a curto prazo, como os planos de aula, de pequena amplitude, que
correspondem às práticas quotidianas em que se vão concretizando os diferentes conteúdos
dos planos a médio prazo.

É de ressaltar que o facto de se produzir um plano é tão importante como estar-se apto de o
colocar de lado, pois uma aula deve suceder naturalmente, recorrendo-se se for preciso à
“pedagogia da situação”, sendo a aula de carácter dinâmico e mutável, onde as inter-relações
humanas, a diversidade de interesses e características dos alunos não anseia ser uma
reprodução estática do que está planificado.

Para Libâneo (2005), o planeamento é o ponto de partida. Nele são expressas as acções a
serem realizadas em função da tomada de decisão a respeito dos objectivos que se pretende
alcançar. Resulta em um plano ou projecto para a instituição

O planeamento voltado para a área da educação apresenta variações, sendo que o mesmo pode
ser educacional, curricular ou de ensino.

No planeamento Educacional, a visão que se tem é mais ampla.

Segundo Coracy (1972), o planeamento é um processo contínuo que se preocupa com o para
onde ir e quais as maneiras adequadas para chegar lá, tendo em vista a situação presente e
possibilidades futuras, para que o desenvolvimento da educação atenda tanto às necessidades
do desenvolvimento da sociedade, quanto as do indivíduo.

Já o planeamento curricular visa, sobretudo, a ser funcional, promovendo não só


aprendizagem do conteúdo, mas também promovendo condições favoráveis a aplicação e
integração desses conhecimentos. Pode-se definir o planeamento curricular nas palavras de
Sarulbi (1971), como uma tarefa multidisciplinar que tem por objectivo a organização de um
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sistema de relações lógicas e psicológicas dentro de um ou vários campos do conhecimento,


de tal modo que favoreça ao máximo o processo ensino-aprendizagem.

O planeamento de ensino está pautado a nível mais específico dentro do contexto da escola


podendo ser compreendido como “previsão das situações do professor com a classe.” (Mattos,
p.14). Este tipo de planeamento varia muito de uma instituição para outra.

De acordo com Ostetto (2000), as formas de planeamento mais encontradas na Educação


Infantil são: planeamento baseado em “listagem de actividades”, por “datas comemorativas”,
baseado em “áreas de desenvolvimento”, baseado em “áreas de conhecimento”, por “temas”
ou por “projectos de trabalho”.

2.4. Elementos do plano de aula

Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão:

 Clareza e objectividade;
 Actualização do plano periodicamente;
 Conhecimento dos recursos disponíveis da escola;
 Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado;
 Articulação entre a teoria e a prática;
 Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de
ensino-aprendizagem;
 Sistematização das actividades com o tempo;
 Flexibilidade frente a situações imprevistas;
 Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes
entre outros;
 Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes.

Portanto, o bom panejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes,
mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, actividades dinâmicas, etc.)
contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam
estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.

2.5. Importância atribuída à planificação das aulas pelos professores

 Planificação da aula como instrumento orientador


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Planificar o processo educativo é planificar o indefinido, porque educação não é o processo,


cujos resultados podem ser totalmente pré - definidos, determinados ou pré-escolhidos, como
se fossem produtos decorrentes de uma acção puramente mecânica e impensável pois, cada
sala de aulas è uma realidade diferente com exigências especificas.

De acordo com ZABALZA (1994), estabelecer um plano significa, por um lado, traduzir uma
relação com o programa e portanto com o currículo e, por outro lado, com as condições e
características do contexto de aprendizagem. Nesta ordem de ideias, o professor afigura-se
como um sujeito estruturante, actuante e flexível no PEA bem como para o sucesso deste.

Ademais, CORTEÃO (1994 pag 131), afirma ainda, que


“a planificação docente assume uma grande importância de prática
profissional de todos aqueles que se esforçam na construção de uma
escola empenhada numa comunicação clara entre os elementos
implicados na acção educativa, uma escola mais lúcida, e mais
humana que procura actuar com base na realidade dos seus alunos,
uma escola mais eficiente no aproveitamento do tempo e do” espaço”
de que se dispõe para ajudar os seus alunos a” crescer”.

Com esta linha de raciocínio, pode-se dizer que a tarefa planificadora do professor não é nada
fácil, pois é ele quem selecciona, organiza e apresenta o conteúdo ao aluno. De acordo com o
plano geral que recebe da tutela e que atende interesses e necessidades gerais, ele tem que
definir o conteúdo do plano de ensino, e isso exige cada vez mais originalidade, criatividade e
imaginação por parte do professor.

Será que o êxito de um processo de ensino aprendizagem depende da planificação?

Giugni (1986,p.167) considera que, “a organização racional de uma actividade educativa,


como do resto de qualquer actividade, requer necessariamente uma planificação”.

Bento (2003) defende que, na planificação, são determinados e concretizados os objectivos


mais importantes da formação e educação da personalidade, são apresentadas as estruturas
coordenadoras de objectivos e matéria, são prescritas as linhas estratégicas para a organização
do processo pedagógico.

Segundo Januário (1992), o planeamento é “… um processo através do qual os professores


aplicam e põem em prática os programas escolares, cumprindo sempre a importante função de
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os desenvolver e adaptar às condições do cenário de ensino – características da população


escolar e do meio envolvente, do estabelecimento de ensino, e dos alunos das diferentes
turmas…”.

Ainda segundo Bento (2003, pp.15-16) “a planificação é o elo de ligação entre as pretensões,
imanentes ao sistema de ensino e aos programas das respectivas disciplinas, e a sua realização
prática. È uma actividade directamente situada e empenhada na realização do ensino que se
consuma na sequência: Elaboração do plano> realização do plano> controlo do plano>
Confirmação ou alteração do plano, etc. “.

De acordo com o pensamento destes autores podemos afirmar que a planificação é um


procedimento importante, e necessário, do trabalho pré-interactivo dos professores, para que o
complexo processo de ensino-aprendizagem se desenvolva com qualidade, harmonia, eficácia
e consiga os resultados desejados.

2.6. Modelos e formas de classificar a Planificação

Os vários modelos de planificação baseiam-se nos respectivos modelos de currículo,


tecnológico ou fechado e humanista ou aberto. O primeiro, defendido por Tyler é baseado nos
objectivos de aprendizagem, o segundo defendido por Stenhouse, dá prioridade às actividades
a desenvolver.

O modelo de planificação proposto por Tyler (1949) é estruturado nas quatro etapas que se
seguem:

 Seleccionar objectivos específicos;


 Seleccionar actividades de aprendizagem a partir de esses objectivos;
 Organizar as actividades com vista a uma aprendizagem óptima;
 Seleccionar os procedimentos de avaliação para comprovar em que medida se estão
alcançar os objectivos ates definidos.

Do seu lado Stenhouse (1987) defende que na planificação, é importante seguir uma série de
princípios de procedimento:

 Principio para a selecção do conteúdo, ou, o que se deve ensinar e aprender;


 Princípios para o desenvolvimento de uma estratégia de ensino e aprendizagem, ou
como e que se deve ensinar e aprender;
 Princípios de tomada de decisões sobre as sequências;
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 Princípios para orientar a tarefa de diagnóstico do aluno;


 Princípios para estudar e avaliar o progresso dos alunos.

2.6.1. O plano de aula

Chegando então a aula, o plano de aula faz parte da planificação a curto prazo. Como é que se
planeia uma aula, e como se realiza um plano de aula?

Para responder a esta pergunta podemos citar Bento, O. (2003, p.164) que afirma que sem se
elaborar e ter em atenção o plano anual, a unidade didáctica, sem fazer uma análise do ensino
anterior, não se pode planear e elaborar uma boa aula.

Em relação a estrutura da aula de educação física, Bento, O. (2003,p.152) afirma que “existem
numerosas propostas de esquema da aula, cada uma delas caracterizada por uma variedade de
constelações possíveis, mas sem que nenhuma possa afirmar a pretensão de validade
universal.”

3. Conclusão

Chegado a esse ponto conclui-se que o plano de aula é um instrumento orientador do


professor durante uma aula mas é também um documento aberto, portanto flexível, que pode
ser readaptado de acordo com o contexto e as circunstâncias. Este ajuda a organizar a
actividade docente e è um dos pilares para o sucesso do PEA. Portanto, cabe aos professores
planificarem as suas aulas e à direcção da escola promover mais esta pratica bem como o
devido controle durante a actividade de leccionação do professor.

Os professores reconhecem a importância da planificação para o sucesso do Processo de


Ensino e Aprendizagem pese embora haja alguns que não planifiquem as suas aulas
regularmente. No entanto, recomenda-se que a direcção da escola faça mais acções que
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estimulem os professores a planificarem as suas aulas garantindo sesta feita o sucesso do


ensino e aprendizagem.

4. Bibliografia

1. COARACY, Joana. (1972) O planeamento como processo. Revista Educação. 4o Ed.,


Brasília.
2. LIBÂneo, José́ Carlos; OLIVEIRA, José́ Ferreira de; TOSCHI, Mirza Seabra. (2005)
Educação escolar: políticas, estrutura e organização. 2. ed. São Paulo: Cortez.
3. MORETTO, Vasco Pedro. (2007) Planeamento: planejando a educação para o
4. OSTETTO, Luciana Esmeralda. Planeamento na educação infantil: mais que a
atividade, a criança em foco. In OSTETTO, L. E. (org.) (2000) Encontros e
Encantamentos na Educação Infantil: partilhando experiencias de estágios. Campinas,
São Paulo: Papirus.
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5. ALTET, M., (2000) Análise das práticas dos professores e das situações pedagógicas,
Porto editora, Porto.

6. ARENDS, R., (1995) Aprender a ensinar, Portugal, Editora McGraw-Hill.

7. CARVALHO, A.; DIOGO, F., (1999) Projecto educativo, Edições Afrontamento,


Porto.

8. CASANOVA, M., (2004) Evaluación e calidade de centros educativos, , editorial


LaMuralla. Madrid.

9. COARACY, Joana. (1972) O planejamento como processo. Revista Educação. 4ª Ed.,


Brasília.

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