O documento discute várias patologias do sistema reprodutor feminino, incluindo hipotrofia e hipoplasia do endométrio, cistos endometriais, prolapso uterino e endometrite. A endometrite persistente pós-cobertura ocorre quando a inflamação fisiológica após a monta ou inseminação artificial não é resolvida em 48 horas, podendo causar perda embrionária. Exames ginecológicos como ultrassonografia e citologia uterina podem identificar éguas suscet
O documento discute várias patologias do sistema reprodutor feminino, incluindo hipotrofia e hipoplasia do endométrio, cistos endometriais, prolapso uterino e endometrite. A endometrite persistente pós-cobertura ocorre quando a inflamação fisiológica após a monta ou inseminação artificial não é resolvida em 48 horas, podendo causar perda embrionária. Exames ginecológicos como ultrassonografia e citologia uterina podem identificar éguas suscet
O documento discute várias patologias do sistema reprodutor feminino, incluindo hipotrofia e hipoplasia do endométrio, cistos endometriais, prolapso uterino e endometrite. A endometrite persistente pós-cobertura ocorre quando a inflamação fisiológica após a monta ou inseminação artificial não é resolvida em 48 horas, podendo causar perda embrionária. Exames ginecológicos como ultrassonografia e citologia uterina podem identificar éguas suscet
Reprodutor Feminimo uma redução do endométrio e possivelmente de suas glândulas. O animal acaba tendo também uma redução de todo trato, e o ovário também é reduzido. ♡ A subnutrição severa e/ou doenças crônicas desencadeiam essa alteração, sendo uma consequência. Ou seja, um animal que volte a ter uma nutrição balanceada, o animal volta a sua normalidade. ♡ Reversível e adquirida. Função do útero: Estrutura que será responsável pela implantação, reconhecimento materno, desenvolvimento e crescimento do embrião e feto. Hipoplasia de endométrio É uma estrutura que produz secreções e glândulas ♡ Diminuição de números de células que endometriais. O útero é dividido em corpo do útero dão origem ao útero. O útero é e corno uterino direito e esquerdo, ele possui 3 hipodesenvolvido e algumas estruturas camadas sendo endométrio, miométrio e podem estar ausentes ou alteradas perimétrio. Ele promove contração, sendo importante para a também, como as glândulas expulsão do feto no parto. endometriais (produzem uma secreção Qualquer alteração pode afetar o processo, nutritiva para o embrião). Logo, pode ocasionando uma perda embrionária. desencadear problemas embrionários, e Barreiras físicas que impedem que o útero não em longo prazo, aborto. seja contaminado: cérvix, vulva e prega vestíbulo vaginal. ♡ É um problema congênito e irreversível, tem diagnóstico difícil com necropsia ou endoscopia. Aplasia Segmentar ♡ É rara, e quando ocorre são em ♡ É a falta de um segmento, sendo uma novilhas e animais já em abatedouros. alteração congênita, sendo uma falha no corpo ou corno uterino, fazendo que o animal nasça sem esse segmento. Cisto endometriais ♡ Pode ser total ou parcial. ♡ Apesar de ser comum em Fêmeas ♡ Uma alteração total causa mais velhas porque os cistos são infertilidade, já em parcial não. formados através de distúrbios ♡ É uma condição hereditária. hormonais e principalmente também por ♡ É uma condição rara, porém problemas de drenagem linfáticas, encontrada com mais evidência em sabemos que fêmeas mais velhas terão vacas e porcas. esse tipo de alteração, principalmente por desgaste no útero devido aos partos ♡ O útero fica exteriorizado na vulva. ao longo de sua vida, fazendo com que esses cistos sejam mais evidentes. ♡ Em animais grandes que ficam Porém, fêmeas mais jovens podem ter, expostos, pode ocasionar uma mas em fêmeas mais velhas é mais contaminação, edema, necrose, comum devido a essas alterações. isquemia. ♡ Esses cistos não comprometem a ♡ Fatores predisponentes: partos fertilidade. oriundos distócicos ou gemelares, por Porém, pode dificultar a implantação do ter uma contração excessiva, retenção embrião e reconhecimento materno, de placenta, infecção uterina, principalmente em éguas, pois o relaxamento excessivo de ligamentos embrião precisa migrar por todo útero pélvicos e hipocalcemia. para que haja a sinalização de que o ♡ Acomete todas as espécies, sendo embrião está presente no útero e não mais comum em ruminantes e raros em tenha a liberação de prostaglandina. equinos. Então, essa migração tem efeito ♡ O tratamento é de urgência para não anti-luteolítico, ou seja, ele evita a ter danos na reprodução e nem a perda luteólise. da fêmea. ♡ Pode variar em tamanho e quantidade. ♡ Não são malignos. ♡ O tratamento seria uma cauterização, queimando esses cistos em nível uterino. Porém, queimar esses cistos não seria tão eficaz, já que é um problema de drenagem linfática.
Prolapso Uterino ♡ O ligamento largo do útero ele une o
órgão à parede dorsal do abdômen e se divide em 3 porções: mesovário, mesossalpinge e mesométrio. Esse ligamento é geralmente responsável pelo acontecimento do prolapso nessas fêmeas que têm a predisposição a terem essa estrutura mais fragilizada. ♡ Prolapso é quando uma estrutura sai Mesovário - é a porção do ligamento do seu posicionamento de origem e fica largo do útero que sustenta o ovário. exposta, ou seja, é o deslocamento de Mesossalpinge - é a porção do órgão que estão anatômicas para o ligamento que sustenta a tuba uterina; exterior de cavidade que elas se localizam. Mesométrio - sustenta o útero na parede dorsal do abdômen. ♡ Pode ter endometrite por fungo, sendo a Candida responsável. Consequências: ruptura do útero, ♡ A mais comum é a endometrite edema, hemorragia, necrose e até óbito. persistente pós cobertura - é a Tratamento desse prolapso é um inflamação que ocorre depois da monta desafio, pois requer força, técnica e ou IA. Pois colocamos a pipeta no útero, rapidez. e ultrapassamos todas as barreiras físicas, sendo comum ter uma resposta Vídeo que ele passou para a turma passada inflamatória aguda fisiológica. sobre passo a passo: ♡ Uma vez que esse sêmen está no Necessário epidural, higienização e útero, o útero responde esse sêmen com posterior retorno reposicionamento do um aporte de neutrófilo de células de útero e fazer uma sutura de sustentação defesa que serão identificadas no útero da vulva para evitar que o útero 30 minutos após cobertura. prolapso novamente, após isso o ♡ Após 12 horas é normal ter um pico profissional aplica um antibiótico. de inflamação, e em 48 horas é resolvido esse processo inflamatório. Endometrite ♡ É o processo inflamatório do endométrio. ♡ As barreiras físicas impedem que tenham contaminação no útero, além dos mecanismos mecanismos que são as contrações miometriais do útero que ajudam a drenar o conteúdo uterino. ♡ Caso haja falha nos mecanismos de defesa, agentes bacterianos oportunistas podem surgir e causar uma Endometrite persistente pós cobertura - endometrite. são fêmeas que não conseguem debelar ♡ Animais mais velhos podem ter falha o processo inflamatório fisiológico nessas barreiras em função de partos a dentro do tempo hábil e acabam longo de sua vida, hormonais, aborto, persistindo o processo inflamatório por retenção de placentas, partos distocicos, mais de 48 horas pós cobertura, fazendo IA. com que muitas vezes a fêmea não ♡ As principais bactérias são: limpe o útero para a chegada do Escherichia coli e Streptococcus embrião, muitas vezes o embrião chega zooepidemicus e o útero está todo inflamado e sujo, não ♡ Principal inflamação em grandes animais. conseguindo se desenvolver e mais velhas e de baixa contratilidade ocasionando a perda embrionária. uterina.
Como diminuir a chance dessa
inflamação nessas fêmeas? IA ou uma única cobertura e de preferência antes da ovulação.
Esses exames complementares é feito
no estro, no cio para
O que fazer para saber se a égua é facilitar a identificação do problema.
suscetível ou resistente? Na citologia irá avaliar os neutrófilos,
Exames ginecológicos para avaliar. sendo importante para inflamação
Avaliando a vulva, cervix. aguda.
Exame ultrassonográfico, tendo fluido Feita através de pipeta e swab.
intra uterino após 48-96 horas pós
cobertura é indicativo de EPPC Éguas com 0 a 2 neutrófilos por campo
(endometrite persistente pós cobertura). de visão no microscópio possuem mais
de 60% de taxa de prenhez. Éguas com 2 a 5 neutrófilos por campo de visão no microscópio possuem ao redor de 36 a 40% de taxa de prenhez. Éguas com mais de 5 neutrófilos por campo de visão no microscópio possuem ao redor de 23% de taxa de prenhez. A localização do fluido uterino pode indicar o tipo de patologia. A presença Não existe um protocolo certo, e sim as de fluido imediatamente cranial à cérvix técnicas de manejo e um bom costuma ter relação com contrações veterinário! uterinas eficazes porém com falha da cérvix em permitir a limpeza. Acúmulo Em campo, há alguns veterinários que de fluidos nos cornos uterinos ou na introduzem coca cola no útero pelo pH bifurcação são característicos de éguas baixo e poder antibactericida. Utilizam querosene também. Porém, nada é cientificamente comprovado!
Possibilidades terapêuticas - lavado
uterino para remover os produtos inflamatórios, agentes ecbólicos que promovem contração uterina, como ocitocina, antibióticos sistêmicos e locais, antifúngicos. Se for em função da abertura excessiva da vulva, uma possibilidade é a vulvoplastia. Uso de ozonioterapia, PRP (plasma rico em plaquetas). PRP - Sempre coletar o sangue da própria égua em tubo vacutainer com citrato de sódio (15 tubos de 5ml), centrifugar por 10 minutos a uma força de 150G, aspirar o sobrenadante e infundir de 20 a 40 ml no útero da égua durante a indução de ovulação e 4 horas após a inseminação.