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Universidade Pungue
Extensão de Tete
2021
Cecília Jaime Chabissa
Chadreque Tique Zimbulane
Daniel Costaíne Jorge
Mortalha Danubio Quizito
Cuezeza
4º Grupo
Universidade
Pungue Extensão
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Índice
Introdução..........................................................................................................................4
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Introdução
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Capitulo I: TESTES PSICOLÓGICOS
O primeiro e mais geral sentido do termo teste listado nos dicionários é “exame,
observação ou avaliação crítica”. Seu sinônimo mais próximo é prova. A palavra crítica,
por sua vez, é definida como “relacionada a um ponto de virada ou conjuntura
especialmente importante” (Merriam-Webster’s collegiate dictionary, 1995). Não deve
nos surpreender, portanto, que quando o termo psicológico aparece após a palavra teste,
a expressão resultante adquira uma conotação um tanto ameaçadora. Os testes
psicológicos muitas vezes são utilizados para avaliar indivíduos em algum ponto crítico
ou circunstância significativa da vida. Ainda assim, aos olhos de muitas pessoas, os
testes parecem ser provações sobre as quais elas pouco sabem e das quais dependem
decisões importantes.
Em grande parte, este livro visa fornecer aos leitores informações suficientes a respeito
dos testes e da testagem psicológica para remover as conotações ameaçadoras e
proporcionar meios para que os que fazem uso dos testes psicológicos obtenham mais
conhecimento sobre seus usos específicos. 4.1 Testes Psicológicos Os testes
psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características
psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo,
em decorrência do que dispõe o 1° do art. 13 da lei no 4.119/62. (Resolução CFP
002/2003).
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organização normal dos comportamentos exigidos na execução de testes ou se suas
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perturbações em condições patológicas”. Assim, percebe-se que o teste dá ao
profissional a possibilidade de observar o comportamento de forma padronizada e julgar
se os comportamentos que observa durante a execução deste encontram-se, segundo o
próprio teste, dentro das condições observadas na população normal pesquisada durante
a sua fabricação.
A função do teste torna-se, dessa forma, medir as diferenças entre indivíduos ou entre as
reações do mesmo indivíduo em diferentes ocasiões. É importante ressaltar que os testes
psicológicos devem ser entendidos como instrumentos auxiliares nesta coleta de dados
que é a Avaliação Psicológica e que, juntamente com as demais informações
organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão do problema estudado, de forma
a facilitar a tomada de decisões.
Os testes psicológicos têm sido utilizados com as mais diferentes finalidades. Hoje, se
observa um crescimento na utilização de testes na área clínica como um recurso auxiliar
no autoconhecimento e como auxilio também na anamnese, nas observações, e como
um parâmetro para avaliar os resultados obtidos ao longo do tratamento.
Bateria de testes é conceituada por muitos autores como a reunião de inúmeros testes,
formando a bateria ou como Cunha (ANO, p. XX) conceitua “um conjunto de testes ou
de técnicas, que podem variar entre dois a cinco ou mais instrumentos, que são
incluídos no processo Psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam confirmar
ou infirmar as hipoteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliacao.
Razões porque a bateria de testes é usada ao invés de somente um teste ou uma técnica,
segundo Exner (1999): Considera-se que nenhum teste, isoladamente, pode
proporcionar uma avaliacao abrangente da pessos como um todo;
O emprego de uma série de testes envolve a tentativa de uma validação intertestes dos
dados obtidos, a partir de cada instrumento em particular, diminuindo, dessa maneira, a
margem de erro e fornecendo melhor fundamento para se chegar a inferências clínicas.
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É necessário incluir, entre os testes gráficos, diferentes conteúdos em relação ao tema
solicitado, começando pelos de temas mais ambíguos até chegar aos mais específicos. E
no planejamento de bateria de testes, é necessário pensar em testes que captem o maior
número possível de condutas verbais, gráficas e lúdicas, de maneira a possibilitar a
comparação de um mesmo tipo de conduta, provocada por diferentes estímulos ou
instrumentos, e diferentes tipos de conduta entre si. Isso é comprovado quando Ocampo
(1981) diz que numa bateria, devem ser incluídos, entre os testes projetivos, aqueles que
promovam condutas diferentes, por exemplo, a bateria projetiva deve incluir testes
gráficos, verbais e lúdicos, ou seja, a bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos
que permitam obter ao máximo a projeção de si mesmo.
Arzeno (1995) fala que na seleção da bateria de testes, devem-se introduzir outros
fatores a serem considerados nessa dada escolha:
O contexto espaçotemporal no qual se realiza, onde ela vai enfatizar a situação das
instituições onde o psicólogo dispõe de pouco tempo e material para a realização dessas
práticas.
2.1.1. Tipos de bateria de testes
Quanto às baterias de testes, Cunha (2003) diz que existem dois tipos:
- Baterias padronizadas para avaliações específicas;
- Baterias de testes não padronizadas, que são organizadas a partir de um plano de
avaliação.
- De acordo com Anastasi (2000), os testes psicológicos podem ser definidos como
medidas objetivas e padronizadas de uma amostra de comportamento que tem como
objetivo predizer ou diagnosticar a resposta comportamental do indivíduo em diferentes
situações a partir dos resultados obtidos na avaliação.
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- Podemos conceituar como padronizados testes que têm uniformidade de procedimento
tanto na aplicação quanto na pontuação do teste, ou seja, as condições de testagem têm
que ser as mesmas para todas as pessoas. Então, as baterias de testes padronizadas ou
específicas não resultam de uma seleção de instrumentos de acordo com as questões
levantadas num caso individual, a não ser quando se trata de bateria padronizada
especializada. A organização dessa bateria é feita com base em pesquisas, ou seja, ela é
padronizada, com objetivos explícitos e deve ser administrado na sua íntegra, o que não
impede o psicólogo de administrar outros testes, como acrescentar testes de
personalidade a essa bateria.A bateria não padronizada é a mais tradicional. No plano de
avaliação são determinadas as especificidades e o número de testes que são
programados sequencialmente, conforme:
Sua naturaza;
Tipo;
Propriedades psicometricas;
Tempo de administracao;
Grau de dificuldade;
Qualidade ansiogenica;
Caracteristica individual do paciente.
Embora a bateria não padronizada deva atender, então, a vários requisitos, ela é
organizada de acordo com critérios mais flexíveis do que a bateria padronizada, um
exemplo são os números de testes que eventualmente podem ser modificados para mais
ou para menos.
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Sua qualidade ansiogênica;
E as características específicas do paciente.
É muito importante discriminar a sequência em que serão aplicados os testes escolhidos,
sendo estabelecida em função de dois fatores: a natureza do teste e a do caso em
questão.Segundo Ocampo (1981) é importante observar a questão da mobilização ou
não da ansiedade na distribuição sequencial das técnicas, recomendando prioridade para
instrumentos não ansiogênicos; um exemplo é que se um paciente está iniciando uma
testagem e apresenta certo grau de ansiedade, sugere-se que as técnicas gráficas sejam
usadas nesse momento, pois vão concorrer para baixar o nível de ansiedade.
Outra questão importante é quanto à distribuição de técnicas, que devem ser distribuídas
adequadamente para que corroborem com os objetivos vigentes. Se estiverem previstas
técnicas projetivas e psicométricas, é conveniente alterná-las, iniciando e completando a
bateria com material pouco ou não ansiogênico.
Os testes para serem aplicados de forma adequada devem seguir certas regras, uma
delas é a administração do tempo, que também é muito importante. Devem-se
programar as sessões de testagem, o tempo de administração de cada instrumento e a
possibilidade ou não de o mesmo ser interrompido para ser concluído outro dia. (Obs.:
As técnicas projetivas, de um modo geral, não devem ser interrompidas com exceção do
TAT e do Rorschach (apenas o inquérito pode ser outro dia).
Os testes psicológicos costumam ser descritos como padronizados por dois motivos,
ambos contemplam a necessidade de objetividade no processo de testagem. O primeiro
está ligado à uniformidade de procedimentos em todos os aspectos importantes da
administração, avaliação e interpretação dos testes. Naturalmente, a hora e local em que
o teste é administrado, bem como as circunstâncias de sua administração e o
examinador que o administra, afetam os resultados. No entanto, o objetivo da
padronização dos procedimentos é tornar tão uniformes quanto possíveis todas as
variáveis que estão sob o controle do examinador, para que todos que se submetam ao
teste o façam da mesma forma.
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2.2.2 Elementos básicos da definição de testes psicológicos
O segundo sentido da padronização diz respeito ao uso de padrões para a avaliação dos
resultados. Estes padrões costumam ser normas derivadas de um grupo de indivíduos –
conhecidos como amostra normativa ou de padronização – no processo de
desenvolvimento do teste. O desempenho coletivo do grupo ou grupos de padronização,
tanto em termos de médias quanto de variabilidade, é tabulado e passa a ser o padrão
pelo
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qual o desempenho dos outros indivíduos que se submeterem ao teste depois de sua
padronização será medido.
Estritamente falando, o termo teste deveria ser usado apenas para aqueles
procedimentos nos quais as respostas do testando são avaliadas tendo por base sua
correção ou qualidade. Tais instrumentos sempre envolvem a avaliação de algum
aspecto do funcionamento cognitivo, conhecimento, habilidades ou capacidades de uma
pessoa. Por outro lado, instrumentos cujas respostas não são avaliadas como certas ou
erradas e cujos testandos não recebem escores de aprovação ou reprovação são
denominados inventários, questionários, levantamentos, listas de verificação, esquemas
ou técnicas projetivas, e geralmente são agrupados sob a rubrica de testes de
personalidade.
Estes são ferramentas delineadas para se obter informações a respeito das motivações,
preferências, atitudes, interesses, opiniões, constituição emocional e reações
características de uma pessoa a outras pessoas, situações ou estímulos. Tipicamente, são
compostos de perguntas de múltipla escolha ou verdadeiro-falso, exceto as técnicas
projetivas, que usam perguntas abertas. Também podem envolver escolhas forçadas
entre afirmações que representam alternativas contrastantes, ou a determinação do grau
em que o testando concorda ou discorda com várias afirmações.
Devido à importância singular dos testes para todos os profissionais que os utilizam e
para o público em geral desde meados dos anos de 1950, três importantes organizações
profissionais uniram forças para promulgar padrões que ofereçam uma base para a
avaliação de testes, práticas de testagem e efeitos de seu uso.
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2.2.5. Testagem padronizada no contexto educacional
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Capitulo III: Conclusão
Presente trabalho concluímos que Bateria de testes é conceituada por muitos autores
como a reunião de inúmeros testes, formando a bateria ou como Cunha (ANO, p. XX)
conceitua “um conjunto de testes ou de técnicas, que podem variar entre dois a cinco ou
mais instrumentos, que são incluídos no processo Psicodiagnóstico para fornecer
subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipoteses iniciais, atendendo o
objetivo da avaliacão.
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Capitulo IV: Referencia Bibliográfica
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