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Cecília Jaime Chabissa

Chadreque Tique Zimbulane


Daniel Costaíne Jorge Mortalha
Danubio Quizito Cuezeza

Tema: Bateria de Testes Padronizados de Rendimentos.


4 Grupo

Universidade Pungue
Extensão de Tete
2021
Cecília Jaime Chabissa
Chadreque Tique Zimbulane
Daniel Costaíne Jorge
Mortalha Danubio Quizito
Cuezeza

Psicologia Social e das


Organizações 2º Ano
Pós-laboral

Tema: Bateria de Testes Padronizados de


Rendimentos.

4º Grupo

Trabalho da cadeira de Psicologia


da Personalidade 1 a ser entregue a
DocenteMestre de caracter
avaliativo.
Docente Mestre: Leonel Bene

Universidade
Pungue Extensão

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Índice
Introdução..........................................................................................................................4

Capitulo I: TESTES PSICOLÓGICOS.............................................................................5

Capitulo II: Testes Psicológicos........................................................................................5

2.1. Bateria de testes..........................................................................................................6

2.1.2 Números de testes.....................................................................................................8

2.2. Baterias de testes padronizados..................................................................................9

2.2.2 Elementos básicos da definição de testes psicológicos..........................................10

2.2.3 O segundo sentido da padronização diz respeito ao uso de padrões para a


avaliação dos resultados..................................................................................................10

2.2.4. Padroes de testagem..............................................................................................11

2.2.5. Testagem padronizada no contexto educacional....................................................12

2.2.6. Teste padronizados de realização academica.........................................................12

Capitulo III: Conclusão...................................................................................................13

Capitulo IV: Referencia Bibliográfica.............................................................................14

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Introdução

O presente trabalho surge tem como conceito de teste psicológico é um procedimento


sistemático para a obtenção de amostras de comportamento relevantes para o
funcionamento cognitivo ou afetivo e para a avaliação destas amostras de acordo com
certos padrões. Bateria de testes é conceituada por muitos autores como a reunião de
inúmeros testes, formando a bateria ou como Cunha (ANO, p. XX) conceitua “um
conjunto de testes ou de técnicas, que podem variar entre dois a cinco ou mais
instrumentos, que são incluídos no processo Psicodiagnóstico para fornecer subsídios
que permitam confirmar ou infirmar as hipoteses iniciais, atendendo o objetivo da
avaliação.

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Capitulo I: TESTES PSICOLÓGICOS

O primeiro e mais geral sentido do termo teste listado nos dicionários é “exame,
observação ou avaliação crítica”. Seu sinônimo mais próximo é prova. A palavra crítica,
por sua vez, é definida como “relacionada a um ponto de virada ou conjuntura
especialmente importante” (Merriam-Webster’s collegiate dictionary, 1995). Não deve
nos surpreender, portanto, que quando o termo psicológico aparece após a palavra teste,
a expressão resultante adquira uma conotação um tanto ameaçadora. Os testes
psicológicos muitas vezes são utilizados para avaliar indivíduos em algum ponto crítico
ou circunstância significativa da vida. Ainda assim, aos olhos de muitas pessoas, os
testes parecem ser provações sobre as quais elas pouco sabem e das quais dependem
decisões importantes.
Em grande parte, este livro visa fornecer aos leitores informações suficientes a respeito
dos testes e da testagem psicológica para remover as conotações ameaçadoras e
proporcionar meios para que os que fazem uso dos testes psicológicos obtenham mais
conhecimento sobre seus usos específicos. 4.1 Testes Psicológicos Os testes
psicológicos são instrumentos de avaliação ou mensuração de características
psicológicas, constituindo-se um método ou uma técnica de uso privativo do psicólogo,
em decorrência do que dispõe o 1° do art. 13 da lei no 4.119/62. (Resolução CFP
002/2003).

Capitulo II: Testes Psicológicos

O teste psicológico é um procedimento sistemático para a obtenção de amostras de


comportamento relevantes para o funcionamento cognitivo ou afetivo e para a avaliação
destas amostras de acordo com certos padrões.
Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos de observação e registro de
amostras de comportamentos e respostas de indivíduos com o objetivo de descrever
e/ou mensurar características e processos psicológicos, compreendidos tradicionalmente
nas áreas emoção/afeto, cognição/inteligência, motivação, personalidade,
psicomotricidade, atenção, memória, percepção, dentre outras, nas suas mais diversas
formas de expressão, segundo padrões definidos pela construção dos instrumentos.

Segundo Alchieri, Noronha e Primi (2003), os testes psicológicos são “instrumentos


objetivos e padronizados de investigação do comportamento, que informam sobre a

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organização normal dos comportamentos exigidos na execução de testes ou se suas

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perturbações em condições patológicas”. Assim, percebe-se que o teste dá ao
profissional a possibilidade de observar o comportamento de forma padronizada e julgar
se os comportamentos que observa durante a execução deste encontram-se, segundo o
próprio teste, dentro das condições observadas na população normal pesquisada durante
a sua fabricação.

A função do teste torna-se, dessa forma, medir as diferenças entre indivíduos ou entre as
reações do mesmo indivíduo em diferentes ocasiões. É importante ressaltar que os testes
psicológicos devem ser entendidos como instrumentos auxiliares nesta coleta de dados
que é a Avaliação Psicológica e que, juntamente com as demais informações
organizadas pelo psicólogo, auxiliam na compreensão do problema estudado, de forma
a facilitar a tomada de decisões.

Os testes psicológicos têm sido utilizados com as mais diferentes finalidades. Hoje, se
observa um crescimento na utilização de testes na área clínica como um recurso auxiliar
no autoconhecimento e como auxilio também na anamnese, nas observações, e como
um parâmetro para avaliar os resultados obtidos ao longo do tratamento.

2.1. Bateria de testes

Bateria de testes é conceituada por muitos autores como a reunião de inúmeros testes,
formando a bateria ou como Cunha (ANO, p. XX) conceitua “um conjunto de testes ou
de técnicas, que podem variar entre dois a cinco ou mais instrumentos, que são
incluídos no processo Psicodiagnóstico para fornecer subsídios que permitam confirmar
ou infirmar as hipoteses iniciais, atendendo o objetivo da avaliacao.

Razões porque a bateria de testes é usada ao invés de somente um teste ou uma técnica,
segundo Exner (1999): Considera-se que nenhum teste, isoladamente, pode
proporcionar uma avaliacao abrangente da pessos como um todo;

O emprego de uma série de testes envolve a tentativa de uma validação intertestes dos
dados obtidos, a partir de cada instrumento em particular, diminuindo, dessa maneira, a
margem de erro e fornecendo melhor fundamento para se chegar a inferências clínicas.

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É necessário incluir, entre os testes gráficos, diferentes conteúdos em relação ao tema
solicitado, começando pelos de temas mais ambíguos até chegar aos mais específicos. E
no planejamento de bateria de testes, é necessário pensar em testes que captem o maior
número possível de condutas verbais, gráficas e lúdicas, de maneira a possibilitar a
comparação de um mesmo tipo de conduta, provocada por diferentes estímulos ou
instrumentos, e diferentes tipos de conduta entre si. Isso é comprovado quando Ocampo
(1981) diz que numa bateria, devem ser incluídos, entre os testes projetivos, aqueles que
promovam condutas diferentes, por exemplo, a bateria projetiva deve incluir testes
gráficos, verbais e lúdicos, ou seja, a bateria de testes utilizada deve incluir instrumentos
que permitam obter ao máximo a projeção de si mesmo.
Arzeno (1995) fala que na seleção da bateria de testes, devem-se introduzir outros
fatores a serem considerados nessa dada escolha:

- Quem formula a solicitacao;

- Levar-se em conta a idade cronológica do consultante e o nível sociocultural;


- O momento em que está sendo pedida essa avaliação (ela menciona que em momentos
de crises vitais deve-se esperar para realizar o Psicodiagnóstico e encarar a situação
como um tratamento de crise, até recorrendo a estratégias medicamentosas);

O contexto espaçotemporal no qual se realiza, onde ela vai enfatizar a situação das
instituições onde o psicólogo dispõe de pouco tempo e material para a realização dessas
práticas.
2.1.1. Tipos de bateria de testes
Quanto às baterias de testes, Cunha (2003) diz que existem dois tipos:
- Baterias padronizadas para avaliações específicas;
- Baterias de testes não padronizadas, que são organizadas a partir de um plano de
avaliação.
- De acordo com Anastasi (2000), os testes psicológicos podem ser definidos como
medidas objetivas e padronizadas de uma amostra de comportamento que tem como
objetivo predizer ou diagnosticar a resposta comportamental do indivíduo em diferentes
situações a partir dos resultados obtidos na avaliação.

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- Podemos conceituar como padronizados testes que têm uniformidade de procedimento
tanto na aplicação quanto na pontuação do teste, ou seja, as condições de testagem têm
que ser as mesmas para todas as pessoas. Então, as baterias de testes padronizadas ou
específicas não resultam de uma seleção de instrumentos de acordo com as questões
levantadas num caso individual, a não ser quando se trata de bateria padronizada
especializada. A organização dessa bateria é feita com base em pesquisas, ou seja, ela é
padronizada, com objetivos explícitos e deve ser administrado na sua íntegra, o que não
impede o psicólogo de administrar outros testes, como acrescentar testes de
personalidade a essa bateria.A bateria não padronizada é a mais tradicional. No plano de
avaliação são determinadas as especificidades e o número de testes que são
programados sequencialmente, conforme:

2.1.2 Números de testes

 Sua naturaza;
 Tipo;
 Propriedades psicometricas;
 Tempo de administracao;
 Grau de dificuldade;
 Qualidade ansiogenica;
 Caracteristica individual do paciente.

Embora a bateria não padronizada deva atender, então, a vários requisitos, ela é
organizada de acordo com critérios mais flexíveis do que a bateria padronizada, um
exemplo são os números de testes que eventualmente podem ser modificados para mais
ou para menos.

Frequentemente a bateria de testes inclui testes psicométricos e técnicas projetivas,


devido à variedade de questões propostas inicialmente e adequadas aos objetivos do
Psicodiagnóstico. O que se faz nesse caso é considerar cuidadosamente a sequência e
distribuição relativa da bateria de testes, levando em conta:
 O tempo necessário para a administração;
 O grau de dificuldades das mesmas;

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 Sua qualidade ansiogênica;
 E as características específicas do paciente.
É muito importante discriminar a sequência em que serão aplicados os testes escolhidos,
sendo estabelecida em função de dois fatores: a natureza do teste e a do caso em
questão.Segundo Ocampo (1981) é importante observar a questão da mobilização ou
não da ansiedade na distribuição sequencial das técnicas, recomendando prioridade para
instrumentos não ansiogênicos; um exemplo é que se um paciente está iniciando uma
testagem e apresenta certo grau de ansiedade, sugere-se que as técnicas gráficas sejam
usadas nesse momento, pois vão concorrer para baixar o nível de ansiedade.
Outra questão importante é quanto à distribuição de técnicas, que devem ser distribuídas
adequadamente para que corroborem com os objetivos vigentes. Se estiverem previstas
técnicas projetivas e psicométricas, é conveniente alterná-las, iniciando e completando a
bateria com material pouco ou não ansiogênico.

Os testes para serem aplicados de forma adequada devem seguir certas regras, uma
delas é a administração do tempo, que também é muito importante. Devem-se
programar as sessões de testagem, o tempo de administração de cada instrumento e a
possibilidade ou não de o mesmo ser interrompido para ser concluído outro dia. (Obs.:
As técnicas projetivas, de um modo geral, não devem ser interrompidas com exceção do
TAT e do Rorschach (apenas o inquérito pode ser outro dia).

2.2. Baterias de testes padronizados

Os testes psicológicos costumam ser descritos como padronizados por dois motivos,
ambos contemplam a necessidade de objetividade no processo de testagem. O primeiro
está ligado à uniformidade de procedimentos em todos os aspectos importantes da
administração, avaliação e interpretação dos testes. Naturalmente, a hora e local em que
o teste é administrado, bem como as circunstâncias de sua administração e o
examinador que o administra, afetam os resultados. No entanto, o objetivo da
padronização dos procedimentos é tornar tão uniformes quanto possíveis todas as
variáveis que estão sob o controle do examinador, para que todos que se submetam ao
teste o façam da mesma forma.

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2.2.2 Elementos básicos da definição de testes psicológicos

 Os testes psicológicos são procedimentos sistemáticos.


 Os testes psicológicos são amostras de comportamento.
 Os comportamentos avaliados pelos testes são relevantes para o funcionamento
cognitivo, afetivo ou ambos.
 Os resultados dos testes são avaliados e recebem escores.
 Para se avaliar resultados de testes, é necessário ter padrões baseados em dados
empíricos. Para serem úteis, os testes devem ser objetivos e justos e passíveis de
demonstração.
 O uso de amostras de comportamento é eficiente porque o tempo disponível
geralmente é limitado.
 Os testes, ao contrário dos jogos mentais, existem por sua utilidade; eles são
ferramentas. Não deve haver dúvidas sobre quais são os resultados de um teste.
 Caracterizam-se por planejamento, uniformidade e meticulosidade.
 São pequenos subconjuntos de um todo muito maior.
 As amostras são selecionadas por sua significância psicológica empírica ou
prática.
 Para se avaliar resultados de testes, é necessário ter padrões baseados em dados
empíricos.
 Deve haver uma forma de aplicar um critério ou padrão de comparação comum
aos resultados.
 Os padrões usados para avaliar os resultados de um teste devem indicar o único
sentido dos mesmos.

2.2.3 O segundo sentido da padronização diz respeito ao uso de padrões para


a avaliação dos resultados

O segundo sentido da padronização diz respeito ao uso de padrões para a avaliação dos
resultados. Estes padrões costumam ser normas derivadas de um grupo de indivíduos –
conhecidos como amostra normativa ou de padronização – no processo de
desenvolvimento do teste. O desempenho coletivo do grupo ou grupos de padronização,
tanto em termos de médias quanto de variabilidade, é tabulado e passa a ser o padrão
pelo

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qual o desempenho dos outros indivíduos que se submeterem ao teste depois de sua
padronização será medido.

Estritamente falando, o termo teste deveria ser usado apenas para aqueles
procedimentos nos quais as respostas do testando são avaliadas tendo por base sua
correção ou qualidade. Tais instrumentos sempre envolvem a avaliação de algum
aspecto do funcionamento cognitivo, conhecimento, habilidades ou capacidades de uma
pessoa. Por outro lado, instrumentos cujas respostas não são avaliadas como certas ou
erradas e cujos testandos não recebem escores de aprovação ou reprovação são
denominados inventários, questionários, levantamentos, listas de verificação, esquemas
ou técnicas projetivas, e geralmente são agrupados sob a rubrica de testes de
personalidade.

Estes são ferramentas delineadas para se obter informações a respeito das motivações,
preferências, atitudes, interesses, opiniões, constituição emocional e reações
características de uma pessoa a outras pessoas, situações ou estímulos. Tipicamente, são
compostos de perguntas de múltipla escolha ou verdadeiro-falso, exceto as técnicas
projetivas, que usam perguntas abertas. Também podem envolver escolhas forçadas
entre afirmações que representam alternativas contrastantes, ou a determinação do grau
em que o testando concorda ou discorda com várias afirmações.

2.2.4. Padroes de testagem

Os Padrões de Testagem são a fonte mais importante de critérios para a avaliação de


testes, práticas de testagem e efeitos do uso de testes

Devido à importância singular dos testes para todos os profissionais que os utilizam e
para o público em geral desde meados dos anos de 1950, três importantes organizações
profissionais uniram forças para promulgar padrões que ofereçam uma base para a
avaliação de testes, práticas de testagem e efeitos de seu uso.

A versão mais recente são os Padrões de testagem educacional e psicológica (Standards


for Educacional and Psychological Testing), publicados em 1999 pela Associação
Americana de Pesquisa em Educação (AERA [American Educacional Research
Association]) e preparados conjuntamente pela AERA e pela Associação Americana de
Psicologia (APA [American Psychological Association]) e pelo Conselho Nacional de
Mensurações em Educação (NCME [National Council on Measurement in Education]).

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2.2.5. Testagem padronizada no contexto educacional

À medida que aumentava o número de pessoas desfrutando de oportunidades


educacionais em todos os níveis, o mesmo ocorreu com a necessidade de mensurações
justas, equânimes e uniformes com as quais avaliar os alunos nos estágios iniciais,
intermediários e finais do processo educacional. Os dois principais avanços na testagem
educacional padronizada no início do século XX são apresentados nos parágrafos a
seguir.

2.2.6. Teste padronizados de realização academica

Elaboradas inicialmente por E.L. Thorndike, estas mensurações vinham sendo


desenvolvidas desde a década de 1880, quando Joseph Rice começou a estudar a
eficiência do aprendizado nas escolas. A escala de caligrafia de Thorndike, publicada
em 1910, inaugurou uma nova modalidade de testagem ao criar uma série de espécimes
de caligrafia, variando de muito ruim a excelente, em relação às quais o desempenho
dos sujeitos podia ser comparado. Logo depois viriam testes padronizados com o
objetivo de avaliar habilidades de aritmética, leitura e ortografia, até que as mensurações
destes e outros aspectos se tornassem banais no ensino fundamental e médio.

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Capitulo III: Conclusão

Presente trabalho concluímos que Bateria de testes é conceituada por muitos autores
como a reunião de inúmeros testes, formando a bateria ou como Cunha (ANO, p. XX)
conceitua “um conjunto de testes ou de técnicas, que podem variar entre dois a cinco ou
mais instrumentos, que são incluídos no processo Psicodiagnóstico para fornecer
subsídios que permitam confirmar ou infirmar as hipoteses iniciais, atendendo o
objetivo da avaliacão.

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Capitulo IV: Referencia Bibliográfica

HUTZ, Claudio Simon; BANDEIRA, Denise Ruaschel; TRENTINI,


Clarissa. (Org.). Psicometria. Porto Alegre:Artmed 2015.

MENDES, Lorena Samara et al. Conceitos de testes psicológicos: conhecimento de


estudandes e profissionais. Psicológia Ciência e Profissão. Brasilia, v, 33,n,p.428-
445,2013.
MICHAELIS. Significado de Avaliar. 2021. Michaelis.uol.com.br.moderno
portugues,busca.acesso em: 10 abr.2021.

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