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Disciplina: Introdução a Biofísica e Fisiologia

Área do conhecimento: Fisiologia Muscular – Parte III

Prof. Ms. Miguel Eduardo Guimarães Macedo


PLANO DE ENSINO

Curso: Medicina

Data: 1º Semestre de 2020 Período: 1º

Professor: Miguel Eduardo Guimarães Macedo

Conteúdo Programático Abordado nesta vídeo aula:

- Fisiologia Muscular – Parte III


✓ Discutir os demais princípios da fisiologia
muscular esquelética , e sua importância na
prática clínica
CONTRAÇÃO DA M
ESQUELÉTICA

✓Contração máxima dá-se quando ha o


máximo de superposição de filamentos de
actina e miosina
✓Quanto maior o número de pontes
cruzadas, maior a força de contração
CONTRAÇÃO DA M
ESQUELÉTICA

❑Existe um grau de estiramento


ótimo para que ocorra contração
muscular
❑Estiramento acima gera tensão de
repouso
❑Estiramento muito acima diminui
força de contração
Energia para Contração
Muscular
➢Quando um músculo contrai contra uma carga –
TRABALHO
➢MAIOR TRABALHO – MAIS ATP DEGRADADO
➢ATP
➢Fosfocreatina
➢Glicogênio
➢Ação oxidativa
Energia para Contração
Muscular
➢ATP:
✓Põe ação mecanismo sempre em frente
✓Cálcio para retículo sarcoplasmático
✓Bomba de Na/K
✓Contração de 1 a 2 seg.
✓Clivado para formar ADP
✓ADP refosforilado em novo ATP
✓Continuidade da contração
➢Fosfocreatina
➢Glicogênio
Energia para Contração
Muscular
➢ATP: clivado em ADP – refosforilado p/ novo ATP
➢Necessita energia para a refosforilação
➢Fosfocreatina:
▪Mantém ligação fosfato de alta energia
▪Fosfocreatina é clivada
▪Ligação de íon que reativa ADP
▪Reconstitui ATP
▪Quantidade de fosfocreatina tb muito
pequena : 05 x maior que a de ATP
▪5 a 8 seg de contração: energia combinada
do ATP + fosfocreatina
➢Glicogênio
Energia para Contração
Muscular
➢ATP:
➢Fosfocreatina:
➢Glicogênio: glicólise do glicogênio
oReativa fosfocreatina e ATP
oDegradado em Ac pirúvico e láctico
por glicólise, libera energia que
converte ADP em ATP, reconstitui
fosfocreatina
oGlicólise faz contração de 1 min
Energia para Contração
Muscular
❑Importância da Glicólise
1)Podem ocorrer mesmo na ausência de
oxigênio
2)Velocidade de formação de ATP é 2,5
vezes mais rápida
Energia para Contração
Muscular
❖Outra fonte de E: Metabolismo oxidativo,
responsável pela contração longa
❖Combinar oxigênio com produtos finais da
glicólise e outros nutrientes
❖Metabolismo de carboidratos, proteínas e
GORDURA
❖Atividade muscular máxima – Horas:
➢MAIORIA: GORDURA
➢2 – 4 Hs: ½ por metabolismo carboidratos
armazenada
❖Falta de oxigênio no músculo leva a
metabolismo anaeróbio = fadiga precoce
CONTRAÇÃO ISOMÉTRICA X
ISOTÔNICA

❑ Isométrica: não há
encurtamento durante
contração
❑ Isotônica: há encurtamento
com tensão mantida
CONTRAÇÃO EM DIFERENTES
MÚSCULOS
❖Mm dimensões muito distintas
❖Estapédio X Quadríceps
❖Duração da contração é
adaptada a sua função
❖Ocular X Gastrocnêmio X Cervical
FIBRAS RÁPIDAS X LENTAS

oCada músculo: rápidas /


lentas
oMm de reação rápida:
tibial anterior
oMm de reação lenta:
mas prolongada, M Sóleo
MECÂNICA DA CONTRAÇÃO

➢UNIDADE MOTORA: todas as fibras mm


inervadas por 01 só fibra nervosa
Mm pequenos que devem possuir reações
rápidas ou mais precisas, têm mais fibras
nervosas e menos fibras musculares
MECÂNICA DA CONTRAÇÃO

❑SOMAÇÃO: soma de abalos individuais


para aumentar Intensidade
1)Fibras múltiplas: unidades motoras que
se contraem juntas
2)Frequência: aumento de F
MECÂNICA DA CONTRAÇÃO

❑FIBRAS MÚLTIPLAS:
✓SNC ENVIA SINAIS FRACOS – contração
de unidades menores
✓Aumenta a força do sinal – unidades
motoras maiores
✓GRADAÇÃO DE FORÇA
MECÂNICA DA CONTRAÇÃO

❑SOMAÇÃO POR FREQUENCIA:


➢Contrações mm individuais sucessivas –
cada nova contração antes que a outra
termine – aumento da Força total de
contração com aumento de Fraquencia
➢TETANIZAÇÃO: Frequencia atinge nível
crítico - contrações sucessivas e rápidas –
se fundem – contração contínua ( Ca se
mantem no Sarcoplasma )
TÔNUS MUSCULAR

✓Mesmo em repouso há
TENSÃO
✓Ocorre baixa Frequencia
de estímulo
FADIGA MUSCULAR

➢Ocorre em contrações fortes e


prolongadas
➢Relacionada a depleção de Glicogênio
➢Dificuldade em manter Trabalho
➢Pode ocorrer tb diminuição de
condução nervosa
REMODELAÇÃO MUSCULAR

❑Ajuste para as funções requeridas:


➢Diâmetro
➢Comprimento
➢Força
➢Suprimento Vascular
➢As PP fibras musculares
HIPERTROFIA x ATROFIA
➢Hipertrofia: aumento da massa; aumento
do número de filamentos A/M; trabalho
contra carga
➢Atrofia: diminuição da massa; ocorre
degradação das ptn contráteis
❑DENERVAÇÃO – contratura
❑POLIOMIELITE: Unidades macromotoras –
reduz eficiência e finura
❑RIGOR MORTIS
❑MIASTENIA GRAVIS : auto-imune,
receptores de AC,
ESTRUTURA MUSCULAR

MECANISMOS CONTRÁTEIS

CONCEITOS

ALTERAÇÕES
BIBLIOGRAFIA
REFERÊNCIAS:
Básica:

AIRES, M. M. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.


GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 13. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2017. 3.
HENEINE, I. F. Biofísica básica. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

Complementar:

ALBERTS, B. (ED.). Biologia molecular da célula. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010.
ALBERTS, B. (ED.). Fundamentos da biologia celular: uma introdução à biologia
molecular da célula. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. 3.
BERNE, R. M. Fisiologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
CONSTANZO, L. Fisiologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
GANONG, W. F. Fisiologia médica. 24. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. Material
de apoio no portal (slides, livros e artigos científicos)
OBRIGADO !!!

miguel.macedo@suprema.edu.br

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