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➢ Os músculos são tecidos especializados na produção de força e movimento devido a uma incrível
capacidade de converter a energia química das ligações ATP-fosfato em trabalho mecânico.
➢O músculo é formado por tipos de fibras diferentes, caracterizadas por adaptações metabólicas
específicas que incluem a via metabólica utilizada para produção de ATP e os o tipo de nutriente utilizado
para produção de ATP
Como o ATP é usado para a contração muscular?
energia
energia da disponível para
oxidação trabalho celular
dos e para síntese
alimentos química
fosfato
inorgânico (Pi)
Estágio 2: Acetil-CoA entra no ciclo do ácido cítrico onde é totalmente oxidado a CO2. Os
elétrons liberados pela oxidação são captados pelos carreadores de elétrons (NADH e FADH2)
Estágio 3: os elétrons carreados por NADH e FADH2 convergem para uma cadeia de
transportadores de elétrons mitocondrial – a cadeia respiratória. Este fluxo de elétrons pela
cadeia respiratória impulsiona a produção de ATP.
Metabolismo energético da fibra muscular → metabolismo aeróbio
gasto energético no
“estado estável”
gasto energético
basal
(0,25LO2/min)
Metabolismo energético da fibra muscular
gasto energético no
“estado estável”
gasto energético
basal
(0,25LO2/min)
➢ Déficit de O2 – o período durante o qual o nível de consumo de oxigênio fica abaixo daquele necessário para fornecer todo o ATP
exigido para determinado exercício (atraso no consumo de O2)
➢ Se o consumo de O2 não aumenta instantaneamente para o valor de estado estável, como é fornecido ATP suficiente para manter o
exercício?
Metabolismo energético da fibra muscular
➢O fato do consumo de O2 não aumentar instantaneamente para um valor de estado estável significa que fontes de
energia anaeróbicas contribuem para a produção geral de ATP no início do exercício.
➢As células musculares esqueléticas podem produzir ATP por meio de vias metabólicas diferentes
Anaeróbicos:
1-Sistema da fosfocreatina
2-Glicólise anaeróbica
Aeróbico:
PCr
ATP
➢ Durante os primeiros segundos de uma atividade muscular intensa, o ATP se mantém a um nível relativamente
constante, enquanto as concentrações de PCr declinam a medida que esse último composto se degrada rapidamente
para ressintetizar o ATP gasto.
Metabolismo anaeróbico da fibra muscular
Glicólise anaeróbia
Lactato
PCr
ATP
➢Esforços de intensidade elevada com duração entre 30s a 1 min (corrida de 400m ou nado de 100m livres)
utilizam a glicólise anaeróbia – caracterizada por grande produção e acúmulo de lactato.
Metabolismo anaeróbico da fibra muscular – Glicólise anaeróbia
➢ Enquanto em condições aeróbias a glicose é completamente oxidada no ciclo do ácido cítrico, na glicólise anaeróbia a glicose é
parcialmente oxidada a piruvato.
➢ O piruvato é então convertido a lactato, para regenerar o NAD+ necessário para continuar a glicólise
Glicólise anaeróbia
•As reservas musculares de glicogênio fornecem uma fonte direta de carboidratos para o metabolismo energético muscular
Glicogênio Glicose
(do músculo) sanguínea
glicose
ADP+Pi
Glicólise
ATP
Piruvato Lactato
Metabolismo Aeróbico – um sistema de longo prazo
➢ Depois de aproximadamente 2 a 3 minutos de atividade física o corpo já é capaz de suprir O2 suficiente aos músculos em atividade
e ocorre um aumento da obtenção de energia pelo metabolismo aeróbico
Sist. Fosfocreatina
Glicólise anaeróbia
Metabolismo aeróbico
➢ Produz ATP em ritmo mais lento, mas pode continuar o fornecimento de energia por muitas horas, contanto que o suprimento de
combustível esteja presente
➢ O sistema aeróbico além de glicogênio muscular e glicose sanguínea, utiliza os ácidos graxos
Metabolismo anaeróbico da fibra muscular
➢ A efetividade do dois sistemas anaeróbios nos primeiro minutos de exercício mantém os níveis de ATP praticamente inalterados. Mas
conforme o consumo de O2 em estado estável é alcançado, as necessidades de ATP serão atendidas pelo metabolismo aeróbico →
exercício moderado
gasto energético no
“estado estável”
gasto energético
basal
(0,25LO2/min)
Metabolismo Aeróbico – um sistema de longo prazo
↓
Ácidos graxos
Ácidos graxos
Mobilização dos
Ácidos Graxos
Fontes de energia durante a contração -
• Glicose
– Estocada no músculo e no fígado na forma de glicogênio
• Ácidos graxos
– Derivados dos triglicerídeos (TGs) obtidos da alimentação ou estocados no tecido adiposo e no músculo
esquelético
➢ Diferentes combustíveis são utilizados para produção de ATP durante períodos de atividade intensa e durante
atividade leve ou repouso.
Fontes de energia durante a contração
➢ Na maioria das condições de exercício, a contribuição das proteínas para o suprimento de ATP não
ultrapassa 5 a 10%
➢ Exceções: inanição, condições com privação de carboidratos, atividades de resistência (endurance)
prolongadas
Sistemas energéticos para produção de ATP
Anaeróbico
Sistema da Glicólise anaeróbica ou anaeróbico láctico → glicose
➢ Fibras musculares de uma mesma unidade motora são todas do mesmo tipo e
ficam dispersas no músculo
Tipos de fibras musculares
➢Existem isoformas de miosina ATPase, que diferem quanto a atividade (velocidade com que quebram o ATP). As fibras musculares que
contém isoformas de alta atividade, degradam rapidamente o ATP e isso resulta em uma alta velocidade de encurtamento muscular
Tipos de fibras musculares
➢As fibras possuem diferentes formas da mesma proteína, denominadas isoformas
Tipos de fibras musculares
→As fibras musculares possuem diferentes formas da mesma proteína (isoformas) - que
possuem, consequentemente, diferenças na sua atividade
➢ As fibras do tipo II são mais suscetíveis a esses danos em comparação com as fibras do tipo I em humanos
➢ As fibras do tipo II têm discos Z mais estreitos que refletem menos pontos de ancoragem para os filamentos
➢ As fibras do tipo II também expressam isoformas menores de nebulina que desempenham papéis importantes na montagem dos
sarcômeros
➢ As fibras do tipo II expressam isoformas de titIna de menor peso molecular e menos elásticas
São classificadas de acordo com suas características contráteis e metabólicas:
OXIDATIVAS OU GLICOLÍTICAS OU
VERMELHAS: BRANCAS:
mitocôndrias mitocôndrias
suprimento sanguíneo suprimento sanguíneo
[mioglobina] [mioglobina]
fosforilação oxidativa glicólise
Tipos de fibras musculares → características funcionais e
metabólicas